ARTIGOS DIVERSOS IV
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Re: ARTIGOS DIVERSOS IV
4º) Diante da ofensa:
Realmente, o gosto da ofensa é bem amargo.
Entretanto, temos o poder de escolher em experimentar esse gosto ou não.
Ou seja: sentimos o gosto somente daquilo que experimentamos e se quisermos experimentar.
E o treinamento para o exercício do perdão também tem um gosto amargo, devido a nossa ignorância no tocante a esse benefício em favor da nossa felicidade.
À medida que esse treinamento evolui, o gosto amargo vai desaparecendo e surgindo a doçura dos bons sentimentos em relação ao outro que julgávamos ofensor.
* * *
Em todos esses casos acima relacionados e comentados concluímos que na vida, apesar dos momentos de amargura criados por nós seres humanos, somente há espaço para a ternura, que envolve os momentos felizes, de entendimento e de compreensão mútuos, no cuidado que cada um deve ter consigo mesmo e com o próximo, na manutenção da amizade e dos amores sinceros.
Buscar o melhor caminho para a tolerância, o entendimento e a compreensão dos momentos de crise, e resolvê-los com paciência, pode amargar que nem jiló, ou mais.
Todavia, é importante sabermos que, assim como o jiló, todo remédio amargo parece intragável.
Amarga, mas resolve!
Autor: Yé Gonçalves
§.§.§- Ave sem Ninho
Realmente, o gosto da ofensa é bem amargo.
Entretanto, temos o poder de escolher em experimentar esse gosto ou não.
Ou seja: sentimos o gosto somente daquilo que experimentamos e se quisermos experimentar.
E o treinamento para o exercício do perdão também tem um gosto amargo, devido a nossa ignorância no tocante a esse benefício em favor da nossa felicidade.
À medida que esse treinamento evolui, o gosto amargo vai desaparecendo e surgindo a doçura dos bons sentimentos em relação ao outro que julgávamos ofensor.
* * *
Em todos esses casos acima relacionados e comentados concluímos que na vida, apesar dos momentos de amargura criados por nós seres humanos, somente há espaço para a ternura, que envolve os momentos felizes, de entendimento e de compreensão mútuos, no cuidado que cada um deve ter consigo mesmo e com o próximo, na manutenção da amizade e dos amores sinceros.
Buscar o melhor caminho para a tolerância, o entendimento e a compreensão dos momentos de crise, e resolvê-los com paciência, pode amargar que nem jiló, ou mais.
Todavia, é importante sabermos que, assim como o jiló, todo remédio amargo parece intragável.
Amarga, mas resolve!
Autor: Yé Gonçalves
§.§.§- Ave sem Ninho
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Suicídio. Quando ...
Pessoas sofrem e sem fé no futuro podem chegar ao suicídio.
Uns são capazes de resistir a desgraças horríveis, outros se suicidam depois de aborrecimentos ligeiros.
Qual a causa desta diferença?
O Presidente Getúlio Vargas (1954), seu filho Maneco (1997) e seu neto Getulinho (2017) suicidaram-se com revólver.
Por outro lado, “leprosos” não chegaram ao vazio existencial. Imprimiram ritmo em suas vidas, de dar inveja aos “sadios”.
Leda Amaral era jovem e bonita quando a lepra a assaltou.
Ficou cega aos 17 anos.
Sua determinação era tanta que aprendeu a ler em braile com a língua. (1)
O que está por trás dessas pessoas que resistem diante de problemas tão difíceis?
QUANDO as examinamos, vamos perceber que elas possuem no seu interior uma religiosidade, uma espiritualidade que não encontramos desenvolvida nas pessoas de resistência menor.
Elas são capazes de ouvir Deus sussurrando aos seus ouvidos, dizendo que o amanhã será melhor.
Essas pessoas procuram ouvir Deus e conseguem escutá-Lo através de uma letra de música.
Deus nos envia artistas para estimular a esperança, em dias melhores.
Ouçam as palavras, indutoras de fé,(2) cantadas por um artista internacional.
Os compositores, ouvindo Deus, transmitiram Sua mensagem àquela menina.
“QUANDO você estiver sentindo-se cansada, desvalorizada.
QUANDO as lágrimas inundarem seus olhos eu as enxugarei.
QUANDO os tempos tempestuosos lhe maltratarem eu estarei com você, a seu lado.
QUANDO você não encontrar mais os amigos, Eu me inclinarei como uma ponte sobre as águas turbulentas.
QUANDO você estiver depressiva, solitária nas ruas e o anoitecer for difícil eu lhe confortarei.
QUANDO a escuridão se fizer eu lhe darei apoio, QUANDO a dor estiver por todos os lados eu assumirei a parte que lhe compete.
É isso mesmo, eu me colocarei como uma ponte sobre as águas turbulentas.
Navegue garota prateada, navegue o seu caminho.
Chegou a sua hora de brilhar.
Todos os seus sonhos estão a caminho.
Vejam como eles brilham.
Se precisar de um amigo eu me proponho a navegar junto com você.
Eu acalmarei seus pensamentos.
Diante do sofrimento extenuante, lembre-se que há sempre um amanhã, você pode esperar, não desista, há sempre uma chance de descobrir algo maravilhoso.
O que acabamos de registar acima foi inspiração de Deus que fez a mensagem percorrer o planeta através da voz privilegiada.
Podemos escutá-la antes de prosseguir a leitura. “Ouça Deus”. (2)
Você acredita que Deus possa falar através da poesia?
O poeta brasileiro sabia que Deus falava às “garotas prateadas” e assim nos deixou essa pérola.
Filha minha!
QUANDO, nas horas de íntimo desgosto, o desalento te invadir a alma e as lágrimas te aflorarem aos olhos, busca-me:
eu sou aquele que sabe sufocar-te o pranto e estancar-te as lágrimas;
Uns são capazes de resistir a desgraças horríveis, outros se suicidam depois de aborrecimentos ligeiros.
Qual a causa desta diferença?
O Presidente Getúlio Vargas (1954), seu filho Maneco (1997) e seu neto Getulinho (2017) suicidaram-se com revólver.
Por outro lado, “leprosos” não chegaram ao vazio existencial. Imprimiram ritmo em suas vidas, de dar inveja aos “sadios”.
Leda Amaral era jovem e bonita quando a lepra a assaltou.
Ficou cega aos 17 anos.
Sua determinação era tanta que aprendeu a ler em braile com a língua. (1)
O que está por trás dessas pessoas que resistem diante de problemas tão difíceis?
QUANDO as examinamos, vamos perceber que elas possuem no seu interior uma religiosidade, uma espiritualidade que não encontramos desenvolvida nas pessoas de resistência menor.
Elas são capazes de ouvir Deus sussurrando aos seus ouvidos, dizendo que o amanhã será melhor.
Essas pessoas procuram ouvir Deus e conseguem escutá-Lo através de uma letra de música.
Deus nos envia artistas para estimular a esperança, em dias melhores.
Ouçam as palavras, indutoras de fé,(2) cantadas por um artista internacional.
Os compositores, ouvindo Deus, transmitiram Sua mensagem àquela menina.
“QUANDO você estiver sentindo-se cansada, desvalorizada.
QUANDO as lágrimas inundarem seus olhos eu as enxugarei.
QUANDO os tempos tempestuosos lhe maltratarem eu estarei com você, a seu lado.
QUANDO você não encontrar mais os amigos, Eu me inclinarei como uma ponte sobre as águas turbulentas.
QUANDO você estiver depressiva, solitária nas ruas e o anoitecer for difícil eu lhe confortarei.
QUANDO a escuridão se fizer eu lhe darei apoio, QUANDO a dor estiver por todos os lados eu assumirei a parte que lhe compete.
É isso mesmo, eu me colocarei como uma ponte sobre as águas turbulentas.
Navegue garota prateada, navegue o seu caminho.
Chegou a sua hora de brilhar.
Todos os seus sonhos estão a caminho.
Vejam como eles brilham.
Se precisar de um amigo eu me proponho a navegar junto com você.
Eu acalmarei seus pensamentos.
Diante do sofrimento extenuante, lembre-se que há sempre um amanhã, você pode esperar, não desista, há sempre uma chance de descobrir algo maravilhoso.
O que acabamos de registar acima foi inspiração de Deus que fez a mensagem percorrer o planeta através da voz privilegiada.
Podemos escutá-la antes de prosseguir a leitura. “Ouça Deus”. (2)
Você acredita que Deus possa falar através da poesia?
O poeta brasileiro sabia que Deus falava às “garotas prateadas” e assim nos deixou essa pérola.
Filha minha!
QUANDO, nas horas de íntimo desgosto, o desalento te invadir a alma e as lágrimas te aflorarem aos olhos, busca-me:
eu sou aquele que sabe sufocar-te o pranto e estancar-te as lágrimas;
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Re: ARTIGOS DIVERSOS IV
QUANDO te julgares incompreendido dos que te circundam e vires que, em torno, a indiferença recrudesce, acerca-te de mim:
eu sou a LUZ, sob cujos raios se aclaram a pureza de tuas intenções e a nobreza de teus sentimentos;
QUANDO se te extinguir o ânimo para arrostares as vicissitudes da vida e te achares na iminência de desfalecer, chama-me:
eu sou a FORÇA capaz de remover-te as pedras dos caminhos e sobrepor-te às adversidades do mundo;
QUANDO, inclementes, te açoitarem os vendavais da sorte e já não souberes onde reclinar a cabeça, corre para junto de mim:
eu sou o REFÚGIO, em cujo seio encontrarás guarida para o teu corpo e tranquilidade para o teu espírito;
QUANDO te faltar a calma, nos momentos de maior aflição, e te considerares incapaz de conservar a serenidade de espírito, invoca-me:
eu sou a PACIÊNCIA, que te faz vencer os transes mais dolorosos e triunfar das situações mais difíceis;
QUANDO te debateres nos paroxismos da dor e tiveres a alma ulcerada pelos abrolhos dos caminhos, grita por mim:
eu sou o BÁLSAMO que te cicatriza as chagas e te minora os padecimentos;
QUANDO o mundo te iludir com suas promessas falazes e perceberes que já ninguém pode inspirar-te confiança, vem a mim:
eu sou a SINCERIDADE, que sabe corresponder à franqueza de tuas atitudes e à nobreza de teus ideais;
QUANDO a tristeza e a melancolia te povoarem o coração e tudo te causar aborrecimento, clama por mim:
eu sou a ALEGRIA,[/b] que te insufla um alento novo e te faz conhecer os encantos de teu mundo interior;
QUANDO, um a um, te fenecerem os ideais mais belos e te sentires no auge do desespero, apela para mim:
eu sou a ESPERANÇA, que te robustece a fé e te acalenta os sonhos;
QUANDO a impiedade recusar-se a relevar-te as faltas e experimentares a dureza do coração humano, procura-me:
eu sou o PERDÃO, que te levanta o ânimo e promove a reabilitação de teu espírito;
QUANDO duvidares de tudo, até de tuas próprias convicções, e o cepticismo te avassalar a alma, recorre a mim:
eu sou a CRENÇA, que te inunda de luz o entendimento e te habilita para a conquista da Felicidade;
QUANDO já não provares a sublimidade de uma afeição terna e sincera e te desiludires do sentimento de teu semelhante, aproxima-te de mim:
eu sou a RENÚNCIA, que te ensina a olvidar a ingratidão dos homens e a esquecer a incompreensão do mundo;
E QUANDO, enfim, quiseres saber quem sou, pergunta ao riacho que murmura e ao pássaro que canta, à flor que desabrocha e à estrela que cintila, ao moço que espera e ao velho que recorda.
Eu sou a dinâmica da vida, e a harmonia da Natureza: chamo-me AMOR, o remédio para todos os males que te atormentam o espírito.
Estende-me, pois, a tua mão, ó alma filha de minh’alma, que eu te conduzirei, numa sequência de êxtases e deslumbramentos, às serenas mansões do Infinito, sob a luz brilhante da Eternidade.
De Deus, o Pai, a mensagem mais poderosa veio através de Jesus. (4)
eu sou a LUZ, sob cujos raios se aclaram a pureza de tuas intenções e a nobreza de teus sentimentos;
QUANDO se te extinguir o ânimo para arrostares as vicissitudes da vida e te achares na iminência de desfalecer, chama-me:
eu sou a FORÇA capaz de remover-te as pedras dos caminhos e sobrepor-te às adversidades do mundo;
QUANDO, inclementes, te açoitarem os vendavais da sorte e já não souberes onde reclinar a cabeça, corre para junto de mim:
eu sou o REFÚGIO, em cujo seio encontrarás guarida para o teu corpo e tranquilidade para o teu espírito;
QUANDO te faltar a calma, nos momentos de maior aflição, e te considerares incapaz de conservar a serenidade de espírito, invoca-me:
eu sou a PACIÊNCIA, que te faz vencer os transes mais dolorosos e triunfar das situações mais difíceis;
QUANDO te debateres nos paroxismos da dor e tiveres a alma ulcerada pelos abrolhos dos caminhos, grita por mim:
eu sou o BÁLSAMO que te cicatriza as chagas e te minora os padecimentos;
QUANDO o mundo te iludir com suas promessas falazes e perceberes que já ninguém pode inspirar-te confiança, vem a mim:
eu sou a SINCERIDADE, que sabe corresponder à franqueza de tuas atitudes e à nobreza de teus ideais;
QUANDO a tristeza e a melancolia te povoarem o coração e tudo te causar aborrecimento, clama por mim:
eu sou a ALEGRIA,[/b] que te insufla um alento novo e te faz conhecer os encantos de teu mundo interior;
QUANDO, um a um, te fenecerem os ideais mais belos e te sentires no auge do desespero, apela para mim:
eu sou a ESPERANÇA, que te robustece a fé e te acalenta os sonhos;
QUANDO a impiedade recusar-se a relevar-te as faltas e experimentares a dureza do coração humano, procura-me:
eu sou o PERDÃO, que te levanta o ânimo e promove a reabilitação de teu espírito;
QUANDO duvidares de tudo, até de tuas próprias convicções, e o cepticismo te avassalar a alma, recorre a mim:
eu sou a CRENÇA, que te inunda de luz o entendimento e te habilita para a conquista da Felicidade;
QUANDO já não provares a sublimidade de uma afeição terna e sincera e te desiludires do sentimento de teu semelhante, aproxima-te de mim:
eu sou a RENÚNCIA, que te ensina a olvidar a ingratidão dos homens e a esquecer a incompreensão do mundo;
E QUANDO, enfim, quiseres saber quem sou, pergunta ao riacho que murmura e ao pássaro que canta, à flor que desabrocha e à estrela que cintila, ao moço que espera e ao velho que recorda.
Eu sou a dinâmica da vida, e a harmonia da Natureza: chamo-me AMOR, o remédio para todos os males que te atormentam o espírito.
Estende-me, pois, a tua mão, ó alma filha de minh’alma, que eu te conduzirei, numa sequência de êxtases e deslumbramentos, às serenas mansões do Infinito, sob a luz brilhante da Eternidade.
De Deus, o Pai, a mensagem mais poderosa veio através de Jesus. (4)
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Re: ARTIGOS DIVERSOS IV
O Cristo Consolador.
Vinde a mim, todos vós que estais aflitos e sobrecarregados, que Eu vos aliviarei.
Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei comigo que sou brando e humilde de coração e achareis repouso para vossas almas, pois é suave o meu jugo e leve o meu fardo. (Mateus, 11: 28- 30.)
Que possamos ouvir Deus, falando em nosso íntimo, “o melhor ainda está por vir”.
Não podemos deixar de vigiar e deixar que a doença da incredulidade nos contamine.
Nos dias cinzentos, entreguemo-nos em Tuas mãos e digamos ao Senhor:
confio que Tua solução será o melhor para mim.
Por isso, aceito.
Seja feita a Tua Vontade e não a minha.
Por me socorreres, agradeço-Te antecipadamente.
Mesmo diante de um sofrimento extenuante, há sempre uma chance de descobrir algo maravilhoso.
Se a incredulidade se soma ao nosso maior problema e nos recusamos a admitir a imortalidade da alma; se pensamos que a morte do corpo mata a vida, devemos aceitar o convite para assistir e reflectir com um vídeo do “Movimento de Amor ao Próximo”.
Nele, há testemunhos da realidade da imortalidade da alma.
Testemunhos dos que viram e creram, como São Tomé. (5)
Para alguns cientistas não existe vida depois da morte, no entanto eles não podem falar daquilo que não investigaram.
Não podem nos informar sobre tristezas ou alegrias, depois da morte do corpo.
Suas opiniões valem tanto quanto uma nota de três reais.
Viva a Vida!
Clique no link. Leia e escute.
1. Ecologia da Alma. https://blogdobrunotavares.wordpress.com/2017/10/02/ecologia-da-alm...
2. "Bridge Over Troubled Water"
https://www.youtube.com/watch?v=e20kFK4Mf0A
https://www.youtube.com/watch?v=ZQxMoel34Sc
3. Quando. Livro "O Primado do Espírito" cap. 2, pág. 16-18, 3°.edição ampliada 1965, Editora Síntese Ltda., Divinópolis - M.G., Brasil.
http://www.redeamigoespirita.com.br/video/quando-rubens-romanelli-v...
http://www.rubensromanelli.net/quand.html
4. O Evangelho Segundo o Espiritismo.
https://febnet.org.br/wp-content/themes/portalfeb-grid/obras/evange...
5. https://www.facebook.com/map.org.br/videos/1085319741657212/
§.§.§- Ave sem Ninho
Vinde a mim, todos vós que estais aflitos e sobrecarregados, que Eu vos aliviarei.
Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei comigo que sou brando e humilde de coração e achareis repouso para vossas almas, pois é suave o meu jugo e leve o meu fardo. (Mateus, 11: 28- 30.)
Que possamos ouvir Deus, falando em nosso íntimo, “o melhor ainda está por vir”.
Não podemos deixar de vigiar e deixar que a doença da incredulidade nos contamine.
Nos dias cinzentos, entreguemo-nos em Tuas mãos e digamos ao Senhor:
confio que Tua solução será o melhor para mim.
Por isso, aceito.
Seja feita a Tua Vontade e não a minha.
Por me socorreres, agradeço-Te antecipadamente.
Mesmo diante de um sofrimento extenuante, há sempre uma chance de descobrir algo maravilhoso.
Se a incredulidade se soma ao nosso maior problema e nos recusamos a admitir a imortalidade da alma; se pensamos que a morte do corpo mata a vida, devemos aceitar o convite para assistir e reflectir com um vídeo do “Movimento de Amor ao Próximo”.
Nele, há testemunhos da realidade da imortalidade da alma.
Testemunhos dos que viram e creram, como São Tomé. (5)
Para alguns cientistas não existe vida depois da morte, no entanto eles não podem falar daquilo que não investigaram.
Não podem nos informar sobre tristezas ou alegrias, depois da morte do corpo.
Suas opiniões valem tanto quanto uma nota de três reais.
Viva a Vida!
Clique no link. Leia e escute.
1. Ecologia da Alma. https://blogdobrunotavares.wordpress.com/2017/10/02/ecologia-da-alm...
2. "Bridge Over Troubled Water"
https://www.youtube.com/watch?v=e20kFK4Mf0A
https://www.youtube.com/watch?v=ZQxMoel34Sc
3. Quando. Livro "O Primado do Espírito" cap. 2, pág. 16-18, 3°.edição ampliada 1965, Editora Síntese Ltda., Divinópolis - M.G., Brasil.
http://www.redeamigoespirita.com.br/video/quando-rubens-romanelli-v...
http://www.rubensromanelli.net/quand.html
4. O Evangelho Segundo o Espiritismo.
https://febnet.org.br/wp-content/themes/portalfeb-grid/obras/evange...
5. https://www.facebook.com/map.org.br/videos/1085319741657212/
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EIS PORQUE SOU ESPÍRITA...
O Espiritismo é o Conjunto de Princípios e Leis, revelados pelos Espíritos Superiores, contidos nas Obras de Allan Kardec que constituem a Codificação Espírita:
O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e A Génese.
O Espiritismo é uma Ciência que trata da natureza, origem e destino dos Espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal.
O Espiritismo realiza o que Jesus disse do Consolador prometido:
conhecimento das coisas, fazendo que o homem saiba donde vem, para onde vai e por que está na Terra; atrai para os verdadeiros princípios da lei de Deus e consola pela fé e pela esperança.
Os Espíritos Reencarnam tantas vezes quantas forem necessárias ao seu Aprimoramento.
O objectivo da Reencarnação é a Evolução.
A Mediunidade, que permite a Comunicação dos Espíritos com os homens, é uma Faculdade que muitas pessoas trazem consigo ao nascer, independentemente da religião ou da directriz doutrinária de vida que adoptem.
Mas atenção: prática Mediúnica Espírita só é aquela que é exercida com base nos princípios da Doutrina Espírita e dentro da Moral Cristã.
Portanto, em hipótese alguma o Médium poderá cobrar dinheiro, exigir ou aceitar qualquer forma de recompensa (presentes, dádivas, agrados, etc.) por suas atividades Mediúnicas.
Os Espíritos são os Seres Inteligentes da Criação.
Constituem o mundo dos Espíritos, que preexiste e sobrevive a tudo.
Os Espíritos são criados simples e ignorantes.
Evoluem, intelectual e moralmente, passando de uma ordem inferior para outra mais elevada, até a perfeição, onde gozam de inalterável felicidade.
Os Espíritos preservam sua individualidade, antes, durante e depois de cada encarnação.
Jesus é o guia e modelo para toda a Humanidade.
E a Doutrina que ensinou e exemplificou é a expressão mais pura da Lei de Deus.
A moral do Cristo, contida no Evangelho, é o roteiro para a evolução segura de todos os homens, e a sua prática é a solução para todos os problemas humanos e o objectivo a ser atingido pela Humanidade.
Além do mundo corporal, habitação dos Espíritos encarnados, que são os homens, existe o mundo espiritual, habitação dos Espíritos desencarnados.
Eles estudam, trabalham e desenvolvem diversas atividades no mundo espiritual.
O Espiritismo explica que Deus é a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas.
É eterno, imutável, imaterial, único, omnipotente, soberanamente justo e bom.
O Universo é criação de Deus. Abrange todos os seres racionais e irracionais, animados e inanimados, materiais e imateriais.
Todas as leis da Natureza são leis divinas, pois que Deus é o seu autor.
Abrangem tanto as leis físicas como as leis morais.
A Doutrina Espírita esclarece que no Universo há outros mundos habitados, com seres de diferentes graus de evolução: iguais, mais evoluídos e menos evoluídos que os homens.
Os Espíritos são as almas dos homens que já perderam o corpo físico.
A exemplo do que observamos na Humanidade encarnada, o conhecimento que eles têm é correspondente ao seu grau de adiantamento moral e intelectual.
A morte é uma passagem para a vida espiritual e não dá valores morais ou de inteligência a quem não os tem.
O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e A Génese.
O Espiritismo é uma Ciência que trata da natureza, origem e destino dos Espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal.
O Espiritismo realiza o que Jesus disse do Consolador prometido:
conhecimento das coisas, fazendo que o homem saiba donde vem, para onde vai e por que está na Terra; atrai para os verdadeiros princípios da lei de Deus e consola pela fé e pela esperança.
Os Espíritos Reencarnam tantas vezes quantas forem necessárias ao seu Aprimoramento.
O objectivo da Reencarnação é a Evolução.
A Mediunidade, que permite a Comunicação dos Espíritos com os homens, é uma Faculdade que muitas pessoas trazem consigo ao nascer, independentemente da religião ou da directriz doutrinária de vida que adoptem.
Mas atenção: prática Mediúnica Espírita só é aquela que é exercida com base nos princípios da Doutrina Espírita e dentro da Moral Cristã.
Portanto, em hipótese alguma o Médium poderá cobrar dinheiro, exigir ou aceitar qualquer forma de recompensa (presentes, dádivas, agrados, etc.) por suas atividades Mediúnicas.
Os Espíritos são os Seres Inteligentes da Criação.
Constituem o mundo dos Espíritos, que preexiste e sobrevive a tudo.
Os Espíritos são criados simples e ignorantes.
Evoluem, intelectual e moralmente, passando de uma ordem inferior para outra mais elevada, até a perfeição, onde gozam de inalterável felicidade.
Os Espíritos preservam sua individualidade, antes, durante e depois de cada encarnação.
Jesus é o guia e modelo para toda a Humanidade.
E a Doutrina que ensinou e exemplificou é a expressão mais pura da Lei de Deus.
A moral do Cristo, contida no Evangelho, é o roteiro para a evolução segura de todos os homens, e a sua prática é a solução para todos os problemas humanos e o objectivo a ser atingido pela Humanidade.
Além do mundo corporal, habitação dos Espíritos encarnados, que são os homens, existe o mundo espiritual, habitação dos Espíritos desencarnados.
Eles estudam, trabalham e desenvolvem diversas atividades no mundo espiritual.
O Espiritismo explica que Deus é a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas.
É eterno, imutável, imaterial, único, omnipotente, soberanamente justo e bom.
O Universo é criação de Deus. Abrange todos os seres racionais e irracionais, animados e inanimados, materiais e imateriais.
Todas as leis da Natureza são leis divinas, pois que Deus é o seu autor.
Abrangem tanto as leis físicas como as leis morais.
A Doutrina Espírita esclarece que no Universo há outros mundos habitados, com seres de diferentes graus de evolução: iguais, mais evoluídos e menos evoluídos que os homens.
Os Espíritos são as almas dos homens que já perderam o corpo físico.
A exemplo do que observamos na Humanidade encarnada, o conhecimento que eles têm é correspondente ao seu grau de adiantamento moral e intelectual.
A morte é uma passagem para a vida espiritual e não dá valores morais ou de inteligência a quem não os tem.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS IV
Os Espíritos evoluem sempre.
Em suas múltiplas existências corpóreas podem estacionar, mas nunca regridem.
A rapidez do seu progresso intelectual e moral depende dos esforços que façam para chegar à perfeição.
O Espiritismo é uma Doutrina que surgiu na França, em 1857.
O Candomblé (de origem africana) e a Umbanda (originária do Brasil) são doutrinas espiritualistas.
Os Espíritos pertencem a diferentes ordens, conforme o grau de perfeição que tenham alcançado:
Espíritos Puros, que atingiram a perfeição máxima; Bons Espíritos, nos quais o desejo do bem é o que predomina; Espíritos Imperfeitos, caracterizados pela ignorância, pelo desejo do mal e pelas paixões inferiores.
As relações dos Espíritos com os homens são constantes e sempre existiram.
Os bons Espíritos nos atraem para o bem, sustentam-nos nas provas da vida e nos ajudam a suportá-las com coragem e resignação.
Os imperfeitos nos induzem ao erro.
Causa e Efeito é uma lei criada por Deus e que dispõe que o homem tem o livre-arbítrio para agir, mas responde pelas consequências de suas acções.
O que fazemos de mal e de bem retornará para nós nessa mesma vida ou em existência posteriores.
A vida futura reserva aos homens penas e gozos compatíveis com o procedimento de respeito ou não à Lei de Deus.
A prece é um acto de adoração a Deus.
Está na lei natural e é o resultado de um sentimento inato no homem, assim como é inata a ideia da existência do Criador.
A prece torna melhor o homem.
Aquele que ora com fervor e confiança se faz mais forte contra as tentações do mal e Deus lhe envia bons Espíritos para assisti-lo.
É este um socorro que jamais se lhe recusa, quando pedido com sinceridade.
Toda a prática Espírita é Gratuita, como orienta o princípio moral do Evangelho:
“Dai de graça o que de graça recebestes”.
O Espiritismo revela conceitos novos e mais aprofundados a respeito de Deus, do Universo, dos Homens, dos Espíritos e das Leis que regem a vida.
Revela, ainda, o que somos, de onde viemos, para onde vamos, qual o objectivo da nossa existência e qual a razão da dor e do sofrimento.
A prática espírita é realizada com simplicidade, sem nenhum culto exterior, dentro do princípio cristão de que Deus deve ser adorado em espírito e verdade.
O Espiritismo não tem sacerdotes e não adopta e nem usa em suas reuniões e em suas práticas:
altares, imagens, andores, velas, procissões, sacramentos, concessões de indulgência, paramentos, bebidas alcoólicas ou alucinógenas, incenso, fumo, talismãs, amuletos, horóscopos, cartomancia, pirâmides, cristais ou quaisquer outros objectos, rituais ou formas de culto exterior.
O Espiritismo não impõe jamais os seus princípios.
Convida os interessados em conhecê-lo a submeterem os seus ensinos ao crivo da razão, antes de aceitá-los.
O Espiritismo respeita todas as religiões e doutrinas, valoriza todos os esforços para a prática do bem e trabalha pela confraternização e pela paz entre todos os povos e entre todos os homens, independentemente de sua raça, cor, nacionalidade, crença, nível cultural ou social.
Reconhece que “o verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza”.
§.§.§- Ave sem Ninho
Em suas múltiplas existências corpóreas podem estacionar, mas nunca regridem.
A rapidez do seu progresso intelectual e moral depende dos esforços que façam para chegar à perfeição.
O Espiritismo é uma Doutrina que surgiu na França, em 1857.
O Candomblé (de origem africana) e a Umbanda (originária do Brasil) são doutrinas espiritualistas.
Os Espíritos pertencem a diferentes ordens, conforme o grau de perfeição que tenham alcançado:
Espíritos Puros, que atingiram a perfeição máxima; Bons Espíritos, nos quais o desejo do bem é o que predomina; Espíritos Imperfeitos, caracterizados pela ignorância, pelo desejo do mal e pelas paixões inferiores.
As relações dos Espíritos com os homens são constantes e sempre existiram.
Os bons Espíritos nos atraem para o bem, sustentam-nos nas provas da vida e nos ajudam a suportá-las com coragem e resignação.
Os imperfeitos nos induzem ao erro.
Causa e Efeito é uma lei criada por Deus e que dispõe que o homem tem o livre-arbítrio para agir, mas responde pelas consequências de suas acções.
O que fazemos de mal e de bem retornará para nós nessa mesma vida ou em existência posteriores.
A vida futura reserva aos homens penas e gozos compatíveis com o procedimento de respeito ou não à Lei de Deus.
A prece é um acto de adoração a Deus.
Está na lei natural e é o resultado de um sentimento inato no homem, assim como é inata a ideia da existência do Criador.
A prece torna melhor o homem.
Aquele que ora com fervor e confiança se faz mais forte contra as tentações do mal e Deus lhe envia bons Espíritos para assisti-lo.
É este um socorro que jamais se lhe recusa, quando pedido com sinceridade.
Toda a prática Espírita é Gratuita, como orienta o princípio moral do Evangelho:
“Dai de graça o que de graça recebestes”.
O Espiritismo revela conceitos novos e mais aprofundados a respeito de Deus, do Universo, dos Homens, dos Espíritos e das Leis que regem a vida.
Revela, ainda, o que somos, de onde viemos, para onde vamos, qual o objectivo da nossa existência e qual a razão da dor e do sofrimento.
A prática espírita é realizada com simplicidade, sem nenhum culto exterior, dentro do princípio cristão de que Deus deve ser adorado em espírito e verdade.
O Espiritismo não tem sacerdotes e não adopta e nem usa em suas reuniões e em suas práticas:
altares, imagens, andores, velas, procissões, sacramentos, concessões de indulgência, paramentos, bebidas alcoólicas ou alucinógenas, incenso, fumo, talismãs, amuletos, horóscopos, cartomancia, pirâmides, cristais ou quaisquer outros objectos, rituais ou formas de culto exterior.
O Espiritismo não impõe jamais os seus princípios.
Convida os interessados em conhecê-lo a submeterem os seus ensinos ao crivo da razão, antes de aceitá-los.
O Espiritismo respeita todas as religiões e doutrinas, valoriza todos os esforços para a prática do bem e trabalha pela confraternização e pela paz entre todos os povos e entre todos os homens, independentemente de sua raça, cor, nacionalidade, crença, nível cultural ou social.
Reconhece que “o verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza”.
§.§.§- Ave sem Ninho
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NÃO ENCONTREI NO ESPIRITISMO UM CAMINHO DIFERENTE. ENCONTREI UM JEITO DIFERENTE DE CAMINHAR...
Eu Sou o Caminho, a Verdade e a Vida”, ninguém vem ao Pai senão por Mim.
Em uma conversa com seus Discípulos, Ele tinha explicado que em breve iria voltar para a casa do Pai e que os Discípulos já conheciam o caminho para onde ele ia.
Os Discípulos não entenderam que Ele estava falando sobre ir para o Céu, ou seja, para o Plano Espiritual e lhe perguntaram como poderiam saber o caminho.
Jesus lhes respondeu que Ele era o caminho.
Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida.
Sua luz imperecível brilha sobre os milénios terrestres, como o Verbo do princípio, penetrando o mundo, há quase vinte séculos.
Lutas sanguinárias, guerras de extermínio, calamidades sociais não lhe modificaram um til nas palavras que se actualizam, cada vez mais, com a evolução multiforme da Terra.
Tempestades de sangue e lágrimas nada mais fizeram que avivar-lhes a grandeza.
Entretanto, sempre tardios no aproveitamento das oportunidades preciosas, muitas vezes, no curso das existências renovadas, temos desprezado o Caminho, indiferentes ante os patrimónios da Verdade e da Vida.
O Senhor, contudo, nunca nos deixou desamparados.
Cada dia, reforma os títulos de tolerância para com as nossas dívidas; todavia, é de nosso próprio interesse levantar o padrão da vontade, estabelecer disciplinas para uso pessoal e reeducar a nós mesmos, ao contacto do Mestre Divino.
Ele é o Amigo Generoso, mas tantas vezes lhe olvidamos o conselho que somos susceptíveis de atingir obscuras zonas de adiamento indefinível de nossa iluminação interior para a vida eterna.
No propósito de valorizar o ensejo de serviço, organizamos este humilde trabalho interpretativo, sem qualquer pretensão a exegese.
Concatenamos apenas modesto conjunto de páginas soltas destinadas a meditações comuns.
Muitos amigos estranharão talvez a atitude, isolando versículos e conferindo-lhes cor independente do capítulo evangélico a que pertencem.
Em certas passagens, extraímos daí somente frases pequeninas, proporcionando-lhes fisionomia especial e, em determinadas circunstâncias, as nossas considerações desvaliosas parecem contrariar as disposições do capítulo em que se inspiram.
Assim procedemos, porém, ponderando que, num colar de pérolas, cada qual tem valor específico e que, no imenso conjunto de ensinamentos da Boa Nova, cada conceito do Cristo ou de seus colaboradores directos adapta-se a determinada situação do Espírito, nas estradas da vida.
O Evangelho não se reduz a breviário para o genuflexório.
É roteiro imprescindível para a legislação e administração, para o serviço e para a obediência.
O Cristo não estabelece linhas divisórias entre o templo e a oficina.
Toda a Terra é seu altar de oração e seu campo de trabalho, ao mesmo tempo.
Por louvá-lo nas igrejas e menoscabos nas ruas é que temos naufragado mil vezes, por nossa própria culpa.
Todos os lugares, portanto, podem ser consagrados ao serviço divino.
Muitos discípulos, nas várias escolas cristãs, entregaram-se a perquirições teológicas, transformando os ensinos do Senhor em relíquia morta dos altares de pedra; no entanto, espera o Cristo venhamos todos a converter-lhe o evangelho de Amor e Sabedoria em companheiro da prece, em livro escolar no aprendizado de cada dia, em fonte inspiradora de nossas mais humildes ações no trabalho comum e em código de boas maneiras no intercâmbio fraternal.
Embora esclareça nossos singelos objectivos, noto, antecipadamente, ampla perplexidade nesse ou naquele grupo de crentes.
Que fazer? Temos imensas distâncias a vencer no Caminho, para adquirir a Verdade e a Vida na significação integral.
Compreendemos o respeito devido ao Cristo, mas, pela própria exemplificação do Mestre, sabemos que o labor do aprendiz fiel constitui-se de adoração e trabalho, de oração e esforço próprio.
Quanto ao mais, consola-nos reconhecer que os Textos Sagrados são dádivas do Pai a todos os seus filhos e, por isso mesmo, aqui nos reportamos às palavras sábias de Simão Pedro:
“Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação.”
Algumas destas páginas, já publicadas na imprensa espiritista cristã, foram por nós revistas e simplificadas para maior clareza de interpretação — Nota de Emmanuel. – Francisco Cândido Xavier constitui tão somente um impositivo para os misteres da adoração.
§.§.§- Ave sem Ninho
Em uma conversa com seus Discípulos, Ele tinha explicado que em breve iria voltar para a casa do Pai e que os Discípulos já conheciam o caminho para onde ele ia.
Os Discípulos não entenderam que Ele estava falando sobre ir para o Céu, ou seja, para o Plano Espiritual e lhe perguntaram como poderiam saber o caminho.
Jesus lhes respondeu que Ele era o caminho.
Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida.
Sua luz imperecível brilha sobre os milénios terrestres, como o Verbo do princípio, penetrando o mundo, há quase vinte séculos.
Lutas sanguinárias, guerras de extermínio, calamidades sociais não lhe modificaram um til nas palavras que se actualizam, cada vez mais, com a evolução multiforme da Terra.
Tempestades de sangue e lágrimas nada mais fizeram que avivar-lhes a grandeza.
Entretanto, sempre tardios no aproveitamento das oportunidades preciosas, muitas vezes, no curso das existências renovadas, temos desprezado o Caminho, indiferentes ante os patrimónios da Verdade e da Vida.
O Senhor, contudo, nunca nos deixou desamparados.
Cada dia, reforma os títulos de tolerância para com as nossas dívidas; todavia, é de nosso próprio interesse levantar o padrão da vontade, estabelecer disciplinas para uso pessoal e reeducar a nós mesmos, ao contacto do Mestre Divino.
Ele é o Amigo Generoso, mas tantas vezes lhe olvidamos o conselho que somos susceptíveis de atingir obscuras zonas de adiamento indefinível de nossa iluminação interior para a vida eterna.
No propósito de valorizar o ensejo de serviço, organizamos este humilde trabalho interpretativo, sem qualquer pretensão a exegese.
Concatenamos apenas modesto conjunto de páginas soltas destinadas a meditações comuns.
Muitos amigos estranharão talvez a atitude, isolando versículos e conferindo-lhes cor independente do capítulo evangélico a que pertencem.
Em certas passagens, extraímos daí somente frases pequeninas, proporcionando-lhes fisionomia especial e, em determinadas circunstâncias, as nossas considerações desvaliosas parecem contrariar as disposições do capítulo em que se inspiram.
Assim procedemos, porém, ponderando que, num colar de pérolas, cada qual tem valor específico e que, no imenso conjunto de ensinamentos da Boa Nova, cada conceito do Cristo ou de seus colaboradores directos adapta-se a determinada situação do Espírito, nas estradas da vida.
O Evangelho não se reduz a breviário para o genuflexório.
É roteiro imprescindível para a legislação e administração, para o serviço e para a obediência.
O Cristo não estabelece linhas divisórias entre o templo e a oficina.
Toda a Terra é seu altar de oração e seu campo de trabalho, ao mesmo tempo.
Por louvá-lo nas igrejas e menoscabos nas ruas é que temos naufragado mil vezes, por nossa própria culpa.
Todos os lugares, portanto, podem ser consagrados ao serviço divino.
Muitos discípulos, nas várias escolas cristãs, entregaram-se a perquirições teológicas, transformando os ensinos do Senhor em relíquia morta dos altares de pedra; no entanto, espera o Cristo venhamos todos a converter-lhe o evangelho de Amor e Sabedoria em companheiro da prece, em livro escolar no aprendizado de cada dia, em fonte inspiradora de nossas mais humildes ações no trabalho comum e em código de boas maneiras no intercâmbio fraternal.
Embora esclareça nossos singelos objectivos, noto, antecipadamente, ampla perplexidade nesse ou naquele grupo de crentes.
Que fazer? Temos imensas distâncias a vencer no Caminho, para adquirir a Verdade e a Vida na significação integral.
Compreendemos o respeito devido ao Cristo, mas, pela própria exemplificação do Mestre, sabemos que o labor do aprendiz fiel constitui-se de adoração e trabalho, de oração e esforço próprio.
Quanto ao mais, consola-nos reconhecer que os Textos Sagrados são dádivas do Pai a todos os seus filhos e, por isso mesmo, aqui nos reportamos às palavras sábias de Simão Pedro:
“Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação.”
Algumas destas páginas, já publicadas na imprensa espiritista cristã, foram por nós revistas e simplificadas para maior clareza de interpretação — Nota de Emmanuel. – Francisco Cândido Xavier constitui tão somente um impositivo para os misteres da adoração.
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COMO FUNCIONA UMA REUNIÃO MEDIÚNICA
DA MESA DA CARIDADE REALMENTE A SERVIÇO DE DEUS.
Muitas pessoas já fizeram esta pergunta, pois é grande o número daqueles que confundem uma Reunião Mediúnica séria com simples manifestações de Espíritos.
Isso acontece devido a falta de informação verdadeira sobre o que é a Doutrina Espírita e o que se pratica dentro dos centros.
A maioria dos que condenam o contacto com os Espíritos o fazem acreditando que em Reuniões Mediúnicas há oferecimento de bebidas, cigarro e comida as entidades.
Ou que os Médiuns, pessoas que tem a sensibilidade de receber a influência espiritual, durante as sessões, ficam gritando, andando de um lado para o outro, ou ainda permitem que o Espírito comunicante faça o que bem entender com o corpo que lhe serve de instrumento de manifestação.
Não, nada disso acontece em Reuniões Mediúnicas que se realizam dentro de Centros Espíritas sérios, orientados correctamente pelos escritos deixados por Allan Kardec e os Espíritos Superiores.
Oferecer comida ou qualquer outro tipo de objecto material aos Espíritos não faz parte da Doutrina Espírita.
Já os Médiuns, quando incorporados, não saem andando ou se comportam de forma inadequada.
Nos Centros Espíritas bem orientados os Médiuns, durante a comunicação, permanecem sentados, sem fazerem nenhum tipo de algazarra.
Se o Espírito comunicante estiver agitado, o Médium bem preparado saberá controlá-lo e terá total domínio de suas atitudes, podendo afastar a influência quando quiser.
É importante entendermos que a manifestação das Entidades Espirituais, sejam boas ou mas, podem se dar em qualquer ambiente, religioso ou não.
Podemos vê-las nos cultos de igrejas evangélicas, no movimento carismático da igreja católica, nos terreiros, nos templos de várias seitas e também dentro dos Centros Espíritas.
A diferença primordial é que nos Centros estas comunicações só deverão ocorrer no ambiente íntimo da casa, na chamada Reunião Mediúnica.
Nela, só participarão pessoas que trabalhem no Centro, Médiuns Experientes ou em Desenvolvimento, orientados por um Dirigente, experiente o bastante para lidar com o mundo espiritual.
A Doutrina Espírita, através de seu codificador, Allan Kardec, com os ensinamentos dos bons Espíritos, tem um manual que mostra as belezas e os perigos da mediunidade, esclarecendo como nós, os encarnados, devemos manter contacto com o mundo espiritual.
É "O Livro dos Médiuns".
Nesta obra, que todo Médium da Casa Espírita tem como obrigação estudar e entender, ensina como, quando e de que forma os Espíritos podem ser atendidos, ouvidos ou esclarecidos.
Nas Reuniões Mediúnicas, os Espíritos comunicantes só se manifestam quando chamados ou no momento em que os médiuns permitirem que os mesmos se aproximem, de forma ordenada e inteligível.
Nada é feito sem o consentimento dos encarnados.
Caso contrário, haveria uma verdadeira balburdia, com várias entidades se comunicando e ninguém entendendo nada.
E isto de nada serviria, como já dizia o apostolo Paulo sobre o dom de falar em línguas incompreendidas.
Se alguém de fora visse isso, acharia loucos os que assim procedem (I Epistola aos Corintios, capitulo 14, itens 1 a 25).
Também nas Reuniões Mediúnicas há a leitura de trechos do Evangelho de Jesus, contidos no "Evangelho Segundo o Espiritismo", livro que contém os ensinos do Mestre, comentados pelos Espíritos Superiores.
Isso acontece para que o ambiente onde se realizará a reunião fique harmonizado, favorecendo a presença dos bons Espíritos e limitando a ação dos maus.
Allan Kardec orienta que para que haja uma Reunião Mediúnica proveitosa é necessário recolhimento, oração, fé e seriedade.
Que os participantes estejam todos voltados para um só pensamento:
o de ajudar entidades ignorantes e sofredoras e aprender com os Espíritos amigos.
Manifestações que ocorrem em qualquer lugar, com a presença de pessoas com interesses diferentes ou fúteis entre si, com certeza só atrairá entidades atrasadas, galhofeiras, que se divertem com a ignorância do homem sobre o mundo espiritual, podendo gerar graves obsessões.
Por isso, a Doutrina Espírita recomenda que só aqueles que estiverem devidamente preparados, com conhecimento do que é o mundo invisível, e principalmente buscando levar uma vida moral sadia, sem corrupções, adultérios, vícios como o cigarro e a bebida, poderão buscar o contacto com os Espíritos.
E ainda assim, somente dentro das Reuniões Mediúnicas, local apropriado para tal pratica.
Fora disso, não há sessão mediúnica, muito menos manifestações confiáveis e salutares.
Todo cuidado é pouco quando se lida com o invisível.
§.§.§- Ave sem Ninho
Muitas pessoas já fizeram esta pergunta, pois é grande o número daqueles que confundem uma Reunião Mediúnica séria com simples manifestações de Espíritos.
Isso acontece devido a falta de informação verdadeira sobre o que é a Doutrina Espírita e o que se pratica dentro dos centros.
A maioria dos que condenam o contacto com os Espíritos o fazem acreditando que em Reuniões Mediúnicas há oferecimento de bebidas, cigarro e comida as entidades.
Ou que os Médiuns, pessoas que tem a sensibilidade de receber a influência espiritual, durante as sessões, ficam gritando, andando de um lado para o outro, ou ainda permitem que o Espírito comunicante faça o que bem entender com o corpo que lhe serve de instrumento de manifestação.
Não, nada disso acontece em Reuniões Mediúnicas que se realizam dentro de Centros Espíritas sérios, orientados correctamente pelos escritos deixados por Allan Kardec e os Espíritos Superiores.
Oferecer comida ou qualquer outro tipo de objecto material aos Espíritos não faz parte da Doutrina Espírita.
Já os Médiuns, quando incorporados, não saem andando ou se comportam de forma inadequada.
Nos Centros Espíritas bem orientados os Médiuns, durante a comunicação, permanecem sentados, sem fazerem nenhum tipo de algazarra.
Se o Espírito comunicante estiver agitado, o Médium bem preparado saberá controlá-lo e terá total domínio de suas atitudes, podendo afastar a influência quando quiser.
É importante entendermos que a manifestação das Entidades Espirituais, sejam boas ou mas, podem se dar em qualquer ambiente, religioso ou não.
Podemos vê-las nos cultos de igrejas evangélicas, no movimento carismático da igreja católica, nos terreiros, nos templos de várias seitas e também dentro dos Centros Espíritas.
A diferença primordial é que nos Centros estas comunicações só deverão ocorrer no ambiente íntimo da casa, na chamada Reunião Mediúnica.
Nela, só participarão pessoas que trabalhem no Centro, Médiuns Experientes ou em Desenvolvimento, orientados por um Dirigente, experiente o bastante para lidar com o mundo espiritual.
A Doutrina Espírita, através de seu codificador, Allan Kardec, com os ensinamentos dos bons Espíritos, tem um manual que mostra as belezas e os perigos da mediunidade, esclarecendo como nós, os encarnados, devemos manter contacto com o mundo espiritual.
É "O Livro dos Médiuns".
Nesta obra, que todo Médium da Casa Espírita tem como obrigação estudar e entender, ensina como, quando e de que forma os Espíritos podem ser atendidos, ouvidos ou esclarecidos.
Nas Reuniões Mediúnicas, os Espíritos comunicantes só se manifestam quando chamados ou no momento em que os médiuns permitirem que os mesmos se aproximem, de forma ordenada e inteligível.
Nada é feito sem o consentimento dos encarnados.
Caso contrário, haveria uma verdadeira balburdia, com várias entidades se comunicando e ninguém entendendo nada.
E isto de nada serviria, como já dizia o apostolo Paulo sobre o dom de falar em línguas incompreendidas.
Se alguém de fora visse isso, acharia loucos os que assim procedem (I Epistola aos Corintios, capitulo 14, itens 1 a 25).
Também nas Reuniões Mediúnicas há a leitura de trechos do Evangelho de Jesus, contidos no "Evangelho Segundo o Espiritismo", livro que contém os ensinos do Mestre, comentados pelos Espíritos Superiores.
Isso acontece para que o ambiente onde se realizará a reunião fique harmonizado, favorecendo a presença dos bons Espíritos e limitando a ação dos maus.
Allan Kardec orienta que para que haja uma Reunião Mediúnica proveitosa é necessário recolhimento, oração, fé e seriedade.
Que os participantes estejam todos voltados para um só pensamento:
o de ajudar entidades ignorantes e sofredoras e aprender com os Espíritos amigos.
Manifestações que ocorrem em qualquer lugar, com a presença de pessoas com interesses diferentes ou fúteis entre si, com certeza só atrairá entidades atrasadas, galhofeiras, que se divertem com a ignorância do homem sobre o mundo espiritual, podendo gerar graves obsessões.
Por isso, a Doutrina Espírita recomenda que só aqueles que estiverem devidamente preparados, com conhecimento do que é o mundo invisível, e principalmente buscando levar uma vida moral sadia, sem corrupções, adultérios, vícios como o cigarro e a bebida, poderão buscar o contacto com os Espíritos.
E ainda assim, somente dentro das Reuniões Mediúnicas, local apropriado para tal pratica.
Fora disso, não há sessão mediúnica, muito menos manifestações confiáveis e salutares.
Todo cuidado é pouco quando se lida com o invisível.
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JOANNA DE ÂNGELIS
Um Exemplo de Mulher na Evolução dos Tempos
Uma das mulheres vem mantendo, de forma comovedora, sua fidelidade ao Cristo há mais de 2000 anos, desde o início da Era Cristã, quando ela, na personalidade de Joana, esposa de Cusa, intendente de Ântipas, acompanhava as pregações do Mestre às margens do lago de Cafarnaum.
Ela possuía a verdadeira fé, mas vivia atormentada com as amarguras domésticas, porque o seu companheiro de lutas não aceitava as claridades do Evangelho, o esposo não tolerava a doutrina do Mestre.
Atendida fraternalmente por Jesus, é aconselhada a “amá-lo ainda mais”, recomendando-lhe permanecer sempre fiel.
No ano de 68, “quando as perseguições ao Cristianismo iam intensas”, Joana de Cusa é submetida ao poste do martírio e, quando desafiada pelos verdugos a abjurar a sua fé, que lhe diziam:
- O teu Cristo soube apenas ensinar-te a morrer?
Ela, reunindo todas as suas forças, responde:
- Não apenas a morrer, mas também a vos amar!...
É neste momento decisivo que ela escuta a voz carinhosa e inesquecível:
Joanna, têm bom ânimo!...
Eu aqui estou...
Mais de 1500 anos depois vamos encontrá-la reencarnada no México, em San Miguel Nepantla.
Que perfil nos interessa nessa encarnação dessa fidelíssima servidora do Cristo?
Um escritor, poeta e crítico mexicano, Octavio Paz, escreveu um livro de 709 páginas para fazer uma espécie de ressurreição da vida e do mundo de Juana de Asbaje Y Ramírez de Santillana, nascida em 12 de novembro de 1651.
Foi uma mulher inteligente, que desde menina pedia à mãe para vesti-la de homem para ela poder ir a Universidade.
Era a necessidade do saber, do conhecimento, certamente preparando-se para as tarefas do futuro.
É nesse estágio reencarnatório que aprende, sozinha, o idioma português.
Aos 16 anos entra para a Ordem das Carmelitas Descalças, mas não suporta a vida ascética.
Aos 18 anos, então, tomou o véu de noviça no Convento de São Jerónimo, e adopta o nome de Sóror Inês de la Cruz.
Tinha enorme biblioteca - era conhecida como a monja da biblioteca.
Juana nasceu numa época de grande restrição à mulher.
Teve vários perseguidores, que não aceitavam a sua excepcionalidade: a de seu sexo e de sua superioridade intelectual.
Um deles foi o Arcebispo da Cidade do México, Aguiar y Seijas, cuja misoginia o levava a propagar que caso uma mulher entrasse em sua casa, mandaria trocar o piso.
O que marcou a reencarnação de Sóror Juana Inês de la Cruz foi sua constante preocupação pela situação da mulher, especialmente a mexicana, a qual era totalmente marginalizada, levando-a promover um movimento, tornando-se, então, a primeira feminista das Américas.
Foi poeta e musicista. Houve um instante de inquietação em sua vida , quando interrogou: onde está a felicidade?
Orando, e fazendo profunda reflexão, lembrou, talvez, que deveria proceder como o moço rico da parábola evangélica.
Precisava dar tudo o que tinha e dedicar-se aos pobres, à caridade.
E é o que faz a partir daí.
Em abril de 1695, grave epidemia varreu o México, ceifando inúmeras vidas, entre elas a de Sóror Juana Inês de la Cruz, aos 44 anos de idade, em 17.04.1695.
Sessenta e seis anos depois renasceria no Brasil, em 11.12.1761, e seria a personalidade Sóror Joanna Angélica de Jesus.
Uma das mulheres vem mantendo, de forma comovedora, sua fidelidade ao Cristo há mais de 2000 anos, desde o início da Era Cristã, quando ela, na personalidade de Joana, esposa de Cusa, intendente de Ântipas, acompanhava as pregações do Mestre às margens do lago de Cafarnaum.
Ela possuía a verdadeira fé, mas vivia atormentada com as amarguras domésticas, porque o seu companheiro de lutas não aceitava as claridades do Evangelho, o esposo não tolerava a doutrina do Mestre.
Atendida fraternalmente por Jesus, é aconselhada a “amá-lo ainda mais”, recomendando-lhe permanecer sempre fiel.
No ano de 68, “quando as perseguições ao Cristianismo iam intensas”, Joana de Cusa é submetida ao poste do martírio e, quando desafiada pelos verdugos a abjurar a sua fé, que lhe diziam:
- O teu Cristo soube apenas ensinar-te a morrer?
Ela, reunindo todas as suas forças, responde:
- Não apenas a morrer, mas também a vos amar!...
É neste momento decisivo que ela escuta a voz carinhosa e inesquecível:
Joanna, têm bom ânimo!...
Eu aqui estou...
Mais de 1500 anos depois vamos encontrá-la reencarnada no México, em San Miguel Nepantla.
Que perfil nos interessa nessa encarnação dessa fidelíssima servidora do Cristo?
Um escritor, poeta e crítico mexicano, Octavio Paz, escreveu um livro de 709 páginas para fazer uma espécie de ressurreição da vida e do mundo de Juana de Asbaje Y Ramírez de Santillana, nascida em 12 de novembro de 1651.
Foi uma mulher inteligente, que desde menina pedia à mãe para vesti-la de homem para ela poder ir a Universidade.
Era a necessidade do saber, do conhecimento, certamente preparando-se para as tarefas do futuro.
É nesse estágio reencarnatório que aprende, sozinha, o idioma português.
Aos 16 anos entra para a Ordem das Carmelitas Descalças, mas não suporta a vida ascética.
Aos 18 anos, então, tomou o véu de noviça no Convento de São Jerónimo, e adopta o nome de Sóror Inês de la Cruz.
Tinha enorme biblioteca - era conhecida como a monja da biblioteca.
Juana nasceu numa época de grande restrição à mulher.
Teve vários perseguidores, que não aceitavam a sua excepcionalidade: a de seu sexo e de sua superioridade intelectual.
Um deles foi o Arcebispo da Cidade do México, Aguiar y Seijas, cuja misoginia o levava a propagar que caso uma mulher entrasse em sua casa, mandaria trocar o piso.
O que marcou a reencarnação de Sóror Juana Inês de la Cruz foi sua constante preocupação pela situação da mulher, especialmente a mexicana, a qual era totalmente marginalizada, levando-a promover um movimento, tornando-se, então, a primeira feminista das Américas.
Foi poeta e musicista. Houve um instante de inquietação em sua vida , quando interrogou: onde está a felicidade?
Orando, e fazendo profunda reflexão, lembrou, talvez, que deveria proceder como o moço rico da parábola evangélica.
Precisava dar tudo o que tinha e dedicar-se aos pobres, à caridade.
E é o que faz a partir daí.
Em abril de 1695, grave epidemia varreu o México, ceifando inúmeras vidas, entre elas a de Sóror Juana Inês de la Cruz, aos 44 anos de idade, em 17.04.1695.
Sessenta e seis anos depois renasceria no Brasil, em 11.12.1761, e seria a personalidade Sóror Joanna Angélica de Jesus.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS IV
Seus registos terrestres não explicam a sua renúncia ao mundo e a opção pela clausura de um mosteiro da ordem contemplativa.
Só os registos das vidas passadas, desde 68 d.C., como Joana de Cusa, passando pela religiosa Juana Inés de la Cruz, podem explicar essa opção, pois aos 21 anos ingressou no Convento da Lapa, em Salvador, BA, fazendo profissão de irmã das religiosas reformadas de Nossa Senhora da Conceição da Lapa e, por incontáveis méritos, chegou a Abadessa em 1815.
Em 20.02.1822 ela desencarna, trespassada por uma baioneta, enfrentando às portas do Convento, os soldados do Brigadeiro Madeira, nomeado por Portugal para pôr fim ao movimento de independência.
Seria a Heroína da Independência do Brasil.
No mundo espiritual, 40 anos após a sua desencarnação no Brasil, ei-la na França, ao lado de Allan Kardec, colaborando com a Codificação Espírita.
Imaginamos o número incalculável de Espíritos que se ofereceram para colaborar com o advento da Terceira Revelação!
E ela foi um dos escolhidos.
Em abril de 1864, ao lançar em Paris a terceira obra da Codificação Espírita, O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec insere duas mensagens desse Espírito, que se assina Um Espírito Amigo: um texto sobre 'A Paciência', no capítulo IX, item 7 e outro capítulo XVIII, item 15, Instrução dos Espíritos, intitulado 'Dar-se-á Àquele que Tem', ambos ditados em 1862 nas cidades francesas de Havre e Bordéus, respectivamente.
Continuando a sua trajetória iluminativa, em 1948 ela revela-se ao médium Divaldo Pereira Franco, assinando suas primeiras comunicações como Um Espírito Amigo e, mais tarde, em 1956, solicitada pelo médium a identificar-se, pede que seja chamada de Joanna de Ângelis, passando a desenvolver a sua grandiosa tarefa, conhecidíssima em todo o Brasil e no Exterior, agora verdadeira Heroína da Independência do Homem, para liberta-lo do materialismo.
Há, dentro de suas existências na Terra, um ponto que gostaria de realçar.
Quando em 1970 Divaldo Franco visitou o Monastério de Santa Clara, em Assis, na Itália, o Espírito Joanna de Ângelis, diante do corpo em conservação de Clara de Assis, desvela um outro ângulo de suas existências.
Esse momento, em nosso entendimento, revela sua reencarnação como Clara de Assis, no século XII, na cidade de Assis, na Itália.
Relatam seus biógrafos que durante a gestação, sua mãe tinha medo, era o primeiro filho.
Um dia correu à igreja .
Lá ouviu uma voz:
“não tenhas medo, com felicidade serás mãe de uma menina, e esta filha há de aclarar o mundo com o seu esplendor”.
Finalmente, no dia 16.07.1194, o castelo dos Condes de Favarone e Hortolona comemora o grande momento: o nascimento de sua primogénita.
A mãe insistiu em chamar-lhe de Clara, pois em seus ouvidos soava a promessa:
ela há de aclarar o mundo inteiro com o seu espelendor...
No ano de 1211, com 17 anos, ouviu um jovem de 29 anos pregar a Quaresma na Catedral de Assis e ficou arrebatada, não apenas com a eloquência da palavra , mas com o gesto da vida daquele jovem.
O jovem era Francisco de Assis (26.09.1182 – 04.10.1226), que desde o ano de 1206 havia criado um grande impacto em sua cidade natal.
Jovem rico, filho do grande comerciante Pedro Bernadone que, de repente, após retornar da guerra, no sul da Itália, passara a pregar o desapego às coisas materiais e o amor à mais absoluta pobreza.
Em 18.03.1212, Clara toma uma decisão:
abandonar a família e seguir Francisco, o que consegue.
Só os registos das vidas passadas, desde 68 d.C., como Joana de Cusa, passando pela religiosa Juana Inés de la Cruz, podem explicar essa opção, pois aos 21 anos ingressou no Convento da Lapa, em Salvador, BA, fazendo profissão de irmã das religiosas reformadas de Nossa Senhora da Conceição da Lapa e, por incontáveis méritos, chegou a Abadessa em 1815.
Em 20.02.1822 ela desencarna, trespassada por uma baioneta, enfrentando às portas do Convento, os soldados do Brigadeiro Madeira, nomeado por Portugal para pôr fim ao movimento de independência.
Seria a Heroína da Independência do Brasil.
No mundo espiritual, 40 anos após a sua desencarnação no Brasil, ei-la na França, ao lado de Allan Kardec, colaborando com a Codificação Espírita.
Imaginamos o número incalculável de Espíritos que se ofereceram para colaborar com o advento da Terceira Revelação!
E ela foi um dos escolhidos.
Em abril de 1864, ao lançar em Paris a terceira obra da Codificação Espírita, O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec insere duas mensagens desse Espírito, que se assina Um Espírito Amigo: um texto sobre 'A Paciência', no capítulo IX, item 7 e outro capítulo XVIII, item 15, Instrução dos Espíritos, intitulado 'Dar-se-á Àquele que Tem', ambos ditados em 1862 nas cidades francesas de Havre e Bordéus, respectivamente.
Continuando a sua trajetória iluminativa, em 1948 ela revela-se ao médium Divaldo Pereira Franco, assinando suas primeiras comunicações como Um Espírito Amigo e, mais tarde, em 1956, solicitada pelo médium a identificar-se, pede que seja chamada de Joanna de Ângelis, passando a desenvolver a sua grandiosa tarefa, conhecidíssima em todo o Brasil e no Exterior, agora verdadeira Heroína da Independência do Homem, para liberta-lo do materialismo.
Há, dentro de suas existências na Terra, um ponto que gostaria de realçar.
Quando em 1970 Divaldo Franco visitou o Monastério de Santa Clara, em Assis, na Itália, o Espírito Joanna de Ângelis, diante do corpo em conservação de Clara de Assis, desvela um outro ângulo de suas existências.
Esse momento, em nosso entendimento, revela sua reencarnação como Clara de Assis, no século XII, na cidade de Assis, na Itália.
Relatam seus biógrafos que durante a gestação, sua mãe tinha medo, era o primeiro filho.
Um dia correu à igreja .
Lá ouviu uma voz:
“não tenhas medo, com felicidade serás mãe de uma menina, e esta filha há de aclarar o mundo com o seu esplendor”.
Finalmente, no dia 16.07.1194, o castelo dos Condes de Favarone e Hortolona comemora o grande momento: o nascimento de sua primogénita.
A mãe insistiu em chamar-lhe de Clara, pois em seus ouvidos soava a promessa:
ela há de aclarar o mundo inteiro com o seu espelendor...
No ano de 1211, com 17 anos, ouviu um jovem de 29 anos pregar a Quaresma na Catedral de Assis e ficou arrebatada, não apenas com a eloquência da palavra , mas com o gesto da vida daquele jovem.
O jovem era Francisco de Assis (26.09.1182 – 04.10.1226), que desde o ano de 1206 havia criado um grande impacto em sua cidade natal.
Jovem rico, filho do grande comerciante Pedro Bernadone que, de repente, após retornar da guerra, no sul da Itália, passara a pregar o desapego às coisas materiais e o amor à mais absoluta pobreza.
Em 18.03.1212, Clara toma uma decisão:
abandonar a família e seguir Francisco, o que consegue.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS IV
Mais tarde ela se tornaria a primeira mulher franciscana e, com ela, nasceria a Segunda Ordem Franciscana, a das mulheres.
Em 15.08.1253, ela desencarna aos 59 anos, após uma vida de prodígios e dedicação aos pobres.
Identificamos dias interessantes e significativas conexões reencarnatórias entre Clara de Assis e Joanna Angélica de Jesus:
Em 1241, a Itália é invadida por Frederico II, com bandos armados à busca de riqueza e aventuras e chegaram à cidade de Assis.
Clara enfrenta a soldadesca com o Ostensório guardando o Santíssimo Sacramento em mão, na porta do Mosteiro, defendendo as irmãs de ideal e a cidade; em 20.02.1822 (581 anos depois) ela enfrentaria, com a imagem do Cristo Crucificado em mão, às portas de outro Mosteiro, o da Lapa, em Salvador, os soldados do brigadeiro Madeira de Melo, comandante das tropas portuguesas.
As tradições relatam comovedor momento, narrado por Divaldo Franco em suas palestras, envolvendo essas duas elevadas almas, a de Clara e a de Francisco: numa tarde de inverno, ambos voltavam de Espoleto para Assis.
A neve cobria o caminho, vestia as oliveiras...
É quando Francisco declara:
- "Irmã, devemos nos separar aqui."
– "E quando tornaremos a nos encontrar, irmão?"
Pergunta Clara.
– "Quando a primavera chegar com suas flores.", responde Francisco.
E separaram-se.
Francisco faz um sinal da cruz e desaparece como que diluído na neblina.
Clara ajoelha-se na brancura do caminho, enquanto, em Assis, os sinos repicavam.
E de repente... Uma carícia primaveril a envolveu.
Abriu os olhos. A neve sumira.
Por toda parte rosas. Rosas à beira dos caminhos.
Rosas nas oliveiras e ciprestes. Rosas na amplidão.
Por toda parte rosas.
Colheu-as às braçadas e correu ao encalço de Francisco, gritando:
- "Irmão, irmão, a primavera voltou.
Não nos separemos mais...".
A união entre Joanna de Ângelis e Jesus; dela com Francisco de Assis e com o médium Divaldo Franco, em séculos de vínculos fraternais e de labor em benefício da humanidade , é o exemplo máximo, a excelência da harmonia íntima, da mensagem da eterna amorosidade.
Certamente que, para lograrmos esse estado de harmonia que os atingiu, é preciso que semeemos rosas sem espinhos à beira dos caminhos, dos nossos caminhos redentores e com todos aqueles com quem nos encontrarmos e então, também nós, um dia, quando conseguirmos construir a primavera definitiva, na história de nossas vidas, nunca mais nos separemos de Deus e de suas Leis.
Adilton Pugliese
(Artigo retirado da Revista Presença Espírita de números 238- set/out de 2003 e 239 – nov/dez de 2003.)
§.§.§- Ave sem Ninho
Em 15.08.1253, ela desencarna aos 59 anos, após uma vida de prodígios e dedicação aos pobres.
Identificamos dias interessantes e significativas conexões reencarnatórias entre Clara de Assis e Joanna Angélica de Jesus:
Em 1241, a Itália é invadida por Frederico II, com bandos armados à busca de riqueza e aventuras e chegaram à cidade de Assis.
Clara enfrenta a soldadesca com o Ostensório guardando o Santíssimo Sacramento em mão, na porta do Mosteiro, defendendo as irmãs de ideal e a cidade; em 20.02.1822 (581 anos depois) ela enfrentaria, com a imagem do Cristo Crucificado em mão, às portas de outro Mosteiro, o da Lapa, em Salvador, os soldados do brigadeiro Madeira de Melo, comandante das tropas portuguesas.
As tradições relatam comovedor momento, narrado por Divaldo Franco em suas palestras, envolvendo essas duas elevadas almas, a de Clara e a de Francisco: numa tarde de inverno, ambos voltavam de Espoleto para Assis.
A neve cobria o caminho, vestia as oliveiras...
É quando Francisco declara:
- "Irmã, devemos nos separar aqui."
– "E quando tornaremos a nos encontrar, irmão?"
Pergunta Clara.
– "Quando a primavera chegar com suas flores.", responde Francisco.
E separaram-se.
Francisco faz um sinal da cruz e desaparece como que diluído na neblina.
Clara ajoelha-se na brancura do caminho, enquanto, em Assis, os sinos repicavam.
E de repente... Uma carícia primaveril a envolveu.
Abriu os olhos. A neve sumira.
Por toda parte rosas. Rosas à beira dos caminhos.
Rosas nas oliveiras e ciprestes. Rosas na amplidão.
Por toda parte rosas.
Colheu-as às braçadas e correu ao encalço de Francisco, gritando:
- "Irmão, irmão, a primavera voltou.
Não nos separemos mais...".
A união entre Joanna de Ângelis e Jesus; dela com Francisco de Assis e com o médium Divaldo Franco, em séculos de vínculos fraternais e de labor em benefício da humanidade , é o exemplo máximo, a excelência da harmonia íntima, da mensagem da eterna amorosidade.
Certamente que, para lograrmos esse estado de harmonia que os atingiu, é preciso que semeemos rosas sem espinhos à beira dos caminhos, dos nossos caminhos redentores e com todos aqueles com quem nos encontrarmos e então, também nós, um dia, quando conseguirmos construir a primavera definitiva, na história de nossas vidas, nunca mais nos separemos de Deus e de suas Leis.
Adilton Pugliese
(Artigo retirado da Revista Presença Espírita de números 238- set/out de 2003 e 239 – nov/dez de 2003.)
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Morte de Filho Único
Prezados irmãos, a Doutrina Espírita nos esclarece que, não raro, reencarnamos entre os mesmos familiares de outras vidas corpóreas.
A família é a primeira oportunidade da criança que nasce exercer a simpatia, a solidariedade, o respeito e o altruísmo para com o próximo.
Os pais são seus amigos mais íntimos, são as primeiras pessoas com as quais se estabelece um relacionamento.
Mãe e pai têm como incumbência desenvolver o espírito de seus filhos para que evoluam cada vez mais.
O Livro dos Espíritos explica que o amor materno é tanto um instinto quanto uma virtude (pelo seu carácter de devoção e abnegação).
Como, então, lidar com a morte de um filho?
E se este filho for único?
Entendemos que a perda de um ente querido causa enorme impacto na família.
No entanto, devemos lembrar que a verdadeira vida é a espiritual, pois a vida terrena serve apenas de aprendizado, sendo passageira.
Frequentemente ouvimos a frase “vaso ruim não quebra”, referindo-se inclusive a casos em que pessoas consideradas boas morrem antes do que pessoas más.
Esse entendimento está correto, pois aquele que faleceu já terminou sua tarefa, na atual reencarnação, neste mundo de provas e expiações.
Aqui, estamos em cativeiro.
Logo, é um mérito que ele tenha partido antes do que o mau, que ainda precisa aprender muitas lições preso, aqui na Terra.
Quando assimilarmos essa realidade, amenizamos o nosso sofrimento relacionado com a perda dos que nos são caros.
Além disso, devemos ter em mente que espíritos que se amam nunca se separam, pois a afeição verdadeira se sobrepõe à morte do corpo físico, perdurando por toda a eternidade.
Como sabemos, atraímos companhia daqueles que vibram como nós.
Não pensem que estão separados de seus parentes somente porque eles se foram antes de vocês.
Isto não é real, e aquele que crê na vida após a morte está tranquilo, pois sabe da verdade: jamais se distanciará de quem tanto estima.
Dito isso, quais são as formas de não sofrer demasiadamente pela falta da companhia do filho único que desencarnou?
Ora, Kardec já nos disse que “fora da caridade, não há salvação”.
Quando nos dedicamos a ajudar nossos semelhantes, sendo úteis, nosso coração se sente preenchido e nos distanciamos dos nossos problemas.
De nada adianta se isolar e curtir a vitimização.
O livro “A Hora do Adeus”, traz a reflexão de que muitas vezes doa-se os pertences do ente querido para os mais necessitados, e que isso não caracteriza caridade, pois a família apenas se desfaz do que lhe traz tristeza e que não lhe serve.
Além disso, o desencarnado pode sentir muita angústia ao ver seus itens pessoais serem descartados dessa forma.
O ideal é manter os pertences por alguns dias, pois a grande maioria de nós, ao falecer, não consegue se desapegar e não sentir saudades do que deixou na Terra.
Se os pais desejam ajudar esse filho querido que partiu e também ajudar a si próprios, devem fazer preces para toda a família, pedindo que os bons espíritos auxiliem o rebento querido no plano espiritual e que também possam lhes dar bons conselhos a fim de que não percam o ânimo de viver.
Os pais saudosos devem também dar de comer aos mais pobres, agasalhar nossos irmãos que sofrem com o frio das ruas, visitar os velhinhos que não têm família nos asilos…
E essa prática da caridade não deve durar apenas enquanto a tristeza da mãe e do pai existir.
A família é a primeira oportunidade da criança que nasce exercer a simpatia, a solidariedade, o respeito e o altruísmo para com o próximo.
Os pais são seus amigos mais íntimos, são as primeiras pessoas com as quais se estabelece um relacionamento.
Mãe e pai têm como incumbência desenvolver o espírito de seus filhos para que evoluam cada vez mais.
O Livro dos Espíritos explica que o amor materno é tanto um instinto quanto uma virtude (pelo seu carácter de devoção e abnegação).
Como, então, lidar com a morte de um filho?
E se este filho for único?
Entendemos que a perda de um ente querido causa enorme impacto na família.
No entanto, devemos lembrar que a verdadeira vida é a espiritual, pois a vida terrena serve apenas de aprendizado, sendo passageira.
Frequentemente ouvimos a frase “vaso ruim não quebra”, referindo-se inclusive a casos em que pessoas consideradas boas morrem antes do que pessoas más.
Esse entendimento está correto, pois aquele que faleceu já terminou sua tarefa, na atual reencarnação, neste mundo de provas e expiações.
Aqui, estamos em cativeiro.
Logo, é um mérito que ele tenha partido antes do que o mau, que ainda precisa aprender muitas lições preso, aqui na Terra.
Quando assimilarmos essa realidade, amenizamos o nosso sofrimento relacionado com a perda dos que nos são caros.
Além disso, devemos ter em mente que espíritos que se amam nunca se separam, pois a afeição verdadeira se sobrepõe à morte do corpo físico, perdurando por toda a eternidade.
Como sabemos, atraímos companhia daqueles que vibram como nós.
Não pensem que estão separados de seus parentes somente porque eles se foram antes de vocês.
Isto não é real, e aquele que crê na vida após a morte está tranquilo, pois sabe da verdade: jamais se distanciará de quem tanto estima.
Dito isso, quais são as formas de não sofrer demasiadamente pela falta da companhia do filho único que desencarnou?
Ora, Kardec já nos disse que “fora da caridade, não há salvação”.
Quando nos dedicamos a ajudar nossos semelhantes, sendo úteis, nosso coração se sente preenchido e nos distanciamos dos nossos problemas.
De nada adianta se isolar e curtir a vitimização.
O livro “A Hora do Adeus”, traz a reflexão de que muitas vezes doa-se os pertences do ente querido para os mais necessitados, e que isso não caracteriza caridade, pois a família apenas se desfaz do que lhe traz tristeza e que não lhe serve.
Além disso, o desencarnado pode sentir muita angústia ao ver seus itens pessoais serem descartados dessa forma.
O ideal é manter os pertences por alguns dias, pois a grande maioria de nós, ao falecer, não consegue se desapegar e não sentir saudades do que deixou na Terra.
Se os pais desejam ajudar esse filho querido que partiu e também ajudar a si próprios, devem fazer preces para toda a família, pedindo que os bons espíritos auxiliem o rebento querido no plano espiritual e que também possam lhes dar bons conselhos a fim de que não percam o ânimo de viver.
Os pais saudosos devem também dar de comer aos mais pobres, agasalhar nossos irmãos que sofrem com o frio das ruas, visitar os velhinhos que não têm família nos asilos…
E essa prática da caridade não deve durar apenas enquanto a tristeza da mãe e do pai existir.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS IV
Muitos são aqueles que abandonam a solidariedade quanto se sentem mais fortalecidos.
A caridade carece ser mantida ao longo do tempo, não tem de ser atividade passageira.
Ajudando uns aos outros, nunca sentiremos solidão.
Ademais, Deus como nosso Pai, nunca nos abandona. Jesus, nosso irmão e os amigos espirituais, incluindo nosso anjo da guarda, estão sempre dispostos a nos auxiliar, desde que tenhamos interesse em agir corretamente.
Portanto, a mãe e o pai que perdem o filho único não devem se sentir abandonados ou solitários.
Até mesmo o desencarnado, se tiver permissão, pode vir visitá-los de tempos em tempos.
O amor que quase todos nós conhecemos ainda é imperfeito, mais egoísta do que altruísta, exigindo mais do que doando.
Assim também ocorre com os pais, e é natural desejarem que o filho que se foi esteja perto em espírito, mas o amor legítimo é aquele que entende cada situação e que deseja de todo coração o melhor para o ser amado.
E o melhor é que ele siga sua evolução no plano espiritual, preparando-se para uma futura encarnação e, quem sabe, volte ao planeta dentro da mesma família.
Que a paz de Jesus esteja e permaneça convosco hoje e sempre!
Fernanda Machado
Referências:
KARDEC, A. O evangelho segundo o espiritismo. FEB, Rio de Janeiro. Edição em formato digital.
KARDEC, A. O Livro dos espíritos. FEB, Rio de Janeiro. Edição em formato digital.
MACHADO, I. P. Na hora do adeus, pelo espírito Luiz Sérgio. 2ª ed. Editora Recanto, 1997.
§.§.§- Ave sem Ninho
A caridade carece ser mantida ao longo do tempo, não tem de ser atividade passageira.
Ajudando uns aos outros, nunca sentiremos solidão.
Ademais, Deus como nosso Pai, nunca nos abandona. Jesus, nosso irmão e os amigos espirituais, incluindo nosso anjo da guarda, estão sempre dispostos a nos auxiliar, desde que tenhamos interesse em agir corretamente.
Portanto, a mãe e o pai que perdem o filho único não devem se sentir abandonados ou solitários.
Até mesmo o desencarnado, se tiver permissão, pode vir visitá-los de tempos em tempos.
O amor que quase todos nós conhecemos ainda é imperfeito, mais egoísta do que altruísta, exigindo mais do que doando.
Assim também ocorre com os pais, e é natural desejarem que o filho que se foi esteja perto em espírito, mas o amor legítimo é aquele que entende cada situação e que deseja de todo coração o melhor para o ser amado.
E o melhor é que ele siga sua evolução no plano espiritual, preparando-se para uma futura encarnação e, quem sabe, volte ao planeta dentro da mesma família.
Que a paz de Jesus esteja e permaneça convosco hoje e sempre!
Fernanda Machado
Referências:
KARDEC, A. O evangelho segundo o espiritismo. FEB, Rio de Janeiro. Edição em formato digital.
KARDEC, A. O Livro dos espíritos. FEB, Rio de Janeiro. Edição em formato digital.
MACHADO, I. P. Na hora do adeus, pelo espírito Luiz Sérgio. 2ª ed. Editora Recanto, 1997.
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Talismãs, amuletos, o que Kardec diz sobre a força desses objectos?
Kardec, em sua época era reconhecido pelos seus contemporâneos como autoridade no tocante aos temas das novas descobertas entre a relação dos mundos visível e invisível.
Tanto assim que, frequentemente, buscavam-no a fim de receber sua opinião relacionada aos inúmeros fenómenos além-matéria.
Foi assim quanto ao poder de objetos, talismãs e adereços.
Teriam eles, poder de descortinar o passado de alguém ou prever o futuro, ou, ainda, atrair os Espíritos?
Há, nesses objetos, algo que possa denominá-los, assim na forma vulgar, como objectos mágicos?
Dentre as muitas vezes que Kardec abordou o tema medalhas, símbolos e demais, um texto constante na Revista Espírita, novembro de 1858, com o título “Os talismãs – medalha cabalística” trata sobre tal assunto – vou resumi-la abaixo e, você leitor, fica convidado à consultar a Revista Espírita na Internet.
Uma senhora, médium sonâmbula, havia informado que determinada medalha tinha poderes especiais de atrair os Espíritos.
Pediram a opinião de Kardec a respeito.
Kardec, logo de início, já explica que os Espíritos são atraídos pelo pensamento e não pelo objecto em si.
Espíritos que se apegam a esses objectos são, ainda, inferiores mesmo que estejam agindo de forma honesta.
É que conservam, mais ou menos, as manias e ideias que tinham enquanto encarnados.
Portanto, nada fora do esquadro que repitam este modelo mental no mundo dos Espíritos.
Por outro lado, há também os Espíritos zombeteiros, ou no linguarar actual, gaiatos, que gostam de divertirem-se à custa da ingenuidade alheia.
O foco, portanto, é o pensamento e é esse que acaba por atrair os Espíritos.
Imagine que você deposita uma fé inabalável de que um copo qualquer pode atrair um bom Espírito.
E todos os dias você reserva um tempo para olhar no interior deste copo a fim de atrair os bons Espíritos para um contacto.
Você ora com fervor e sinceridade e os Espíritos comparecem, serenam teu coração, sugerem-te bons conselhos, ajudam-te a responder as mais intrincadas questões íntimas e por ai vai.
Você pode achar que o poder está no copo.
Contudo, a realidade é que a força está relacionada ao teu pensamento e sentimentos para que tragam os bons Espíritos em teu benefício.
O copo é apenas um amuleto e, caso seja descartado nenhuma alteração haverá se você prosseguir na busca dos bons Espíritos com sinceridade e fervor.
A ideia de Kardec é tornar o contacto com os Espíritos uma coisa mais espiritual do que material.
Se antes havia uma suposta “necessidade” do material para interagir com o espiritual, Kardec a retira e mostra que isto é desnecessário.
O contacto com os Espíritos é feito de coração para coração, de mente à mente.
Não é a matéria, ou seja, o objeto que atrai os Espíritos, mas o pensamento, o coração conectado e a vontade do indivíduo.
Há, todavia, uma observação a ser feita.
Os objectos podem ser magnetizados e, com isso, “adquirirem” algumas propriedades especiais, mas de forma passageira. Imagine alguém dotado de grande poder magnético, daqueles em que o olhar é penetrante e traz uma força indescritível.
Este indivíduo direcciona seu olhar a uma medalha, seu pensamento naquele objecto é firme e forte no intuito de magnetizá-lo.
Pois bem, é possível, sim, que alguém ao tocar este objeto, agora já impregnado com o fluido a ele direccionado, sinta sensação diferente, ou mesmo entre em transe por conta da “força” que contém, momentaneamente, o material.
Perceba, todavia, que o poder não está no objecto em si, mas na força do pensamento que a ele foi direccionada.
Kardec, como trabalhava com evocação, na Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, evocou São Luís e pediu que este manifestasse sua opinião relacionada ao assunto.
Parece-me que o benfeitor considerou o tema já amplamente debatido e questão encerrada, pois após algumas directrizes, bem semelhantes ao pensamento de Kardec, sugeriu que ele – Kardec – se ocupasse de coisas mais sérias.
Em todo caso, o tema em questão pode desdobrar-se e dar origem aos mais diversos questionamentos como, por exemplo, se há objectos com mais ou menos condições de absorver os fluidos magnéticos e ficarem mais ou menos tempo impregnados com estes.
Há muita coisa interessante a pesquisar. Que tal?
Wellington Balbo
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Tanto assim que, frequentemente, buscavam-no a fim de receber sua opinião relacionada aos inúmeros fenómenos além-matéria.
Foi assim quanto ao poder de objetos, talismãs e adereços.
Teriam eles, poder de descortinar o passado de alguém ou prever o futuro, ou, ainda, atrair os Espíritos?
Há, nesses objetos, algo que possa denominá-los, assim na forma vulgar, como objectos mágicos?
Dentre as muitas vezes que Kardec abordou o tema medalhas, símbolos e demais, um texto constante na Revista Espírita, novembro de 1858, com o título “Os talismãs – medalha cabalística” trata sobre tal assunto – vou resumi-la abaixo e, você leitor, fica convidado à consultar a Revista Espírita na Internet.
Uma senhora, médium sonâmbula, havia informado que determinada medalha tinha poderes especiais de atrair os Espíritos.
Pediram a opinião de Kardec a respeito.
Kardec, logo de início, já explica que os Espíritos são atraídos pelo pensamento e não pelo objecto em si.
Espíritos que se apegam a esses objectos são, ainda, inferiores mesmo que estejam agindo de forma honesta.
É que conservam, mais ou menos, as manias e ideias que tinham enquanto encarnados.
Portanto, nada fora do esquadro que repitam este modelo mental no mundo dos Espíritos.
Por outro lado, há também os Espíritos zombeteiros, ou no linguarar actual, gaiatos, que gostam de divertirem-se à custa da ingenuidade alheia.
O foco, portanto, é o pensamento e é esse que acaba por atrair os Espíritos.
Imagine que você deposita uma fé inabalável de que um copo qualquer pode atrair um bom Espírito.
E todos os dias você reserva um tempo para olhar no interior deste copo a fim de atrair os bons Espíritos para um contacto.
Você ora com fervor e sinceridade e os Espíritos comparecem, serenam teu coração, sugerem-te bons conselhos, ajudam-te a responder as mais intrincadas questões íntimas e por ai vai.
Você pode achar que o poder está no copo.
Contudo, a realidade é que a força está relacionada ao teu pensamento e sentimentos para que tragam os bons Espíritos em teu benefício.
O copo é apenas um amuleto e, caso seja descartado nenhuma alteração haverá se você prosseguir na busca dos bons Espíritos com sinceridade e fervor.
A ideia de Kardec é tornar o contacto com os Espíritos uma coisa mais espiritual do que material.
Se antes havia uma suposta “necessidade” do material para interagir com o espiritual, Kardec a retira e mostra que isto é desnecessário.
O contacto com os Espíritos é feito de coração para coração, de mente à mente.
Não é a matéria, ou seja, o objeto que atrai os Espíritos, mas o pensamento, o coração conectado e a vontade do indivíduo.
Há, todavia, uma observação a ser feita.
Os objectos podem ser magnetizados e, com isso, “adquirirem” algumas propriedades especiais, mas de forma passageira. Imagine alguém dotado de grande poder magnético, daqueles em que o olhar é penetrante e traz uma força indescritível.
Este indivíduo direcciona seu olhar a uma medalha, seu pensamento naquele objecto é firme e forte no intuito de magnetizá-lo.
Pois bem, é possível, sim, que alguém ao tocar este objeto, agora já impregnado com o fluido a ele direccionado, sinta sensação diferente, ou mesmo entre em transe por conta da “força” que contém, momentaneamente, o material.
Perceba, todavia, que o poder não está no objecto em si, mas na força do pensamento que a ele foi direccionada.
Kardec, como trabalhava com evocação, na Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, evocou São Luís e pediu que este manifestasse sua opinião relacionada ao assunto.
Parece-me que o benfeitor considerou o tema já amplamente debatido e questão encerrada, pois após algumas directrizes, bem semelhantes ao pensamento de Kardec, sugeriu que ele – Kardec – se ocupasse de coisas mais sérias.
Em todo caso, o tema em questão pode desdobrar-se e dar origem aos mais diversos questionamentos como, por exemplo, se há objectos com mais ou menos condições de absorver os fluidos magnéticos e ficarem mais ou menos tempo impregnados com estes.
Há muita coisa interessante a pesquisar. Que tal?
Wellington Balbo
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Depressão pós-parto
“Deus nos concede, a cada dia, uma pagina de vida nova no livro do tempo.
Aquilo que colocamos nelas corre por nossa conta”. ( Chico Xavier)
A vida para nós se inicia quando Deus nos criou como espíritos.
Já nascemos, vivemos e morremos milhares de vezes antes dessa vida.
O processo de reencarnação é organizado: antes da concepção biológica existe todo um planeamento, a partir do momento da fecundação o espírito inicia a sua ligação com o corpo físico em formação.
Somos seres inter-existentes, os espíritos retornam ao plano terreno, obedecendo um planeamento que se iniciou muito antes do próprio nascimento atendendo às necessidades de evolução dos envolvidos com a certeza que todas as circunstâncias que nos envolvem fazem parte do planeamento que aceitamos para o nosso progresso.
Tudo é planeado para que o convívio familiar seja uma experiência intensa, educativa e de muito aprendizado e amor.
Em muitos casos, trata-se de espíritos muito amigos, que já tem afinidade e que planeiam uma nova vivência para evoluírem e promoverem o bem.
Porém, existem casos que pais e filhos não chegam em um acordo para a vida em conjunto, essa coexistência existe para gerar afinidade e amor.
Como a evolução é o propósito precisam das dificuldades para poderem juntos superarem as diferenças e crescerem.
Depressão é uma combinação de sintomas em que prevalece a falta de ânimo, a descrença pela vida e um profunda sensação de abandono e solidão.
Do ponto de vista da medicina, depressão é a falta de neurotransmissores no cérebro causada por fatores biológicos, psicológicos e sociais e grandes alterações hormonais.
Normalmente pais e filhos reencarnam com o propósito de ajustes, espíritos que precisam se perdoarem e aprenderem a se amar.
A cada encarnação há um novo recomeço, um reencontro com aqueles que temos algo a prender e ensinar.
Nossos valores guiam nossas decisões que guiam o nosso destino, vida é relação e convívio.
Toda dificuldade vem para reorientar o nosso caminho existencial, afinal crescimento pessoal é um processo infinitamente repetitivo.
Algumas mulheres apresentam melancolia após o parto, uma tristeza profunda; se essa tristeza ultrapassar 20 dias, provavelmente a mãe está com depressão pós-parto , que é uma condição mais severa que as reacções normais de tristeza.
Pode haver alguma dificuldade anterior entre o espírito da mãe e do bebé e assim a mãe sentir essa energia contraditória, sentir medo e tristeza, repulsa pelo filho, ficar sem vontade de se cuidar e cuidar do bebé e o recém nascido acaba sentindo essa rejeição.
Muitas vezes esses dois espíritos já vivenciaram emoções desequilibradas.
O ser humano antes de tudo é um ser espiritual, traz gravado no seu inconsciente todas as lembranças das vidas passadas.
Essas lembranças vem em forma de sentimentos.
Depressão pós-parto não é fraqueza, preguiça, falha de carácter ou motivo de culpa.
A mulher está passando por um momento de emoções desequilibradas, sentimentos negativos e muitas alterações hormonais.
A doença é um sinal de alerta, é um desequilíbrio do corpo.
Não é uma causa mas a consequência por sermos indisciplinados mentalmente e emocionalmente.
O corpo humano funciona como uma esponja que suga o que vai no espírito.
O corpo físico expressa o que vai nos nossos pensamentos, atitudes, no nosso interior e coração.
A doença não é uma punição, é sim recurso de aprendizado.
Aquilo que colocamos nelas corre por nossa conta”. ( Chico Xavier)
A vida para nós se inicia quando Deus nos criou como espíritos.
Já nascemos, vivemos e morremos milhares de vezes antes dessa vida.
O processo de reencarnação é organizado: antes da concepção biológica existe todo um planeamento, a partir do momento da fecundação o espírito inicia a sua ligação com o corpo físico em formação.
Somos seres inter-existentes, os espíritos retornam ao plano terreno, obedecendo um planeamento que se iniciou muito antes do próprio nascimento atendendo às necessidades de evolução dos envolvidos com a certeza que todas as circunstâncias que nos envolvem fazem parte do planeamento que aceitamos para o nosso progresso.
Tudo é planeado para que o convívio familiar seja uma experiência intensa, educativa e de muito aprendizado e amor.
Em muitos casos, trata-se de espíritos muito amigos, que já tem afinidade e que planeiam uma nova vivência para evoluírem e promoverem o bem.
Porém, existem casos que pais e filhos não chegam em um acordo para a vida em conjunto, essa coexistência existe para gerar afinidade e amor.
Como a evolução é o propósito precisam das dificuldades para poderem juntos superarem as diferenças e crescerem.
Depressão é uma combinação de sintomas em que prevalece a falta de ânimo, a descrença pela vida e um profunda sensação de abandono e solidão.
Do ponto de vista da medicina, depressão é a falta de neurotransmissores no cérebro causada por fatores biológicos, psicológicos e sociais e grandes alterações hormonais.
Normalmente pais e filhos reencarnam com o propósito de ajustes, espíritos que precisam se perdoarem e aprenderem a se amar.
A cada encarnação há um novo recomeço, um reencontro com aqueles que temos algo a prender e ensinar.
Nossos valores guiam nossas decisões que guiam o nosso destino, vida é relação e convívio.
Toda dificuldade vem para reorientar o nosso caminho existencial, afinal crescimento pessoal é um processo infinitamente repetitivo.
Algumas mulheres apresentam melancolia após o parto, uma tristeza profunda; se essa tristeza ultrapassar 20 dias, provavelmente a mãe está com depressão pós-parto , que é uma condição mais severa que as reacções normais de tristeza.
Pode haver alguma dificuldade anterior entre o espírito da mãe e do bebé e assim a mãe sentir essa energia contraditória, sentir medo e tristeza, repulsa pelo filho, ficar sem vontade de se cuidar e cuidar do bebé e o recém nascido acaba sentindo essa rejeição.
Muitas vezes esses dois espíritos já vivenciaram emoções desequilibradas.
O ser humano antes de tudo é um ser espiritual, traz gravado no seu inconsciente todas as lembranças das vidas passadas.
Essas lembranças vem em forma de sentimentos.
Depressão pós-parto não é fraqueza, preguiça, falha de carácter ou motivo de culpa.
A mulher está passando por um momento de emoções desequilibradas, sentimentos negativos e muitas alterações hormonais.
A doença é um sinal de alerta, é um desequilíbrio do corpo.
Não é uma causa mas a consequência por sermos indisciplinados mentalmente e emocionalmente.
O corpo humano funciona como uma esponja que suga o que vai no espírito.
O corpo físico expressa o que vai nos nossos pensamentos, atitudes, no nosso interior e coração.
A doença não é uma punição, é sim recurso de aprendizado.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS IV
Certos acontecimentos e doenças são permitidas para estimular o espírito a cumprir com a sua jornada evolutiva.
A fase da maternidade gera interiormente uma revolução, há a necessidade de uma adaptação ao novo momento e a capacidade de vivenciar de forma positiva e equilibrada essa nova etapa.
Nenhuma doença ou diagnostico define a vida de uma pessoa.
A mãe precisa entender e esforça-se para estabelecer o equilíbrio, pois está passando pela prova de maternidade.
Com muita paciência, persistência, dedicação e amor mãe e bebé irão se adaptar a essa nova etapa existencial.
O ambiente familiar é capaz de transformar laços antipáticos em laços de amor e afinidade, reavendo compromissos assumidos e firmados em outras vidas.
A questão 891 de O Livro dos Espíritos esclarece:
Às vezes, é uma prova que o Espírito do filho escolheu, ou uma expiação, se aconteceu ter sido mau pai, ou mãe perversa, ou mau filho, noutra existência (392).
Em todos os casos, a mãe má não pode deixar de ser animada por um mau Espírito que procura criar embaraços ao filho, a fim de que sucumba na prova que buscou.
Mas, essa violação das leis da Natureza não ficará impune e o Espírito do filho será recompensado pelos obstáculos de que haja triunfado.”
A cura é a restauração biológica que reorienta o espírito , é como perder o caminho, a direcção e depois retornar para a rota.
A busca pelo equilíbrio faz com que cuidemos de todas as áreas de nossa vida com atenção e cuidado.
Cada mulher tem seu próprio caminho, suas necessidades especificas, seus desafios e precisa ter a força necessária para modificar esse panorama, procurando restabelecer o equilíbrio entre o corpo, a mente e o espírito.
A vida na Terra ganha real significado quando atendemos à nossa programação reencarnatória, aceitando aquilo que nos propusemos antes de regressar.
Maternidade é oportunidade de crescer e aprender a amar.
A mulher pode e deve mudar essa condição criando para si novos caminhos.
Vamos caminhando buscando o nosso equilíbrio, cultivando pensamentos elevados e positivos e praticando o bem com muitas energias positivas.
Fernanda Oliveira
-Referências Bibliográficas:
1-O Livro dos Espíritos- Allan Kardec –Editora EME
2-Alves, Walter Oliveira. A Construção da Mente. Editora IDE.
3-Moysés ,Lucia. Deus Confia nos pais. Editora EME.
§.§.§- Ave sem Ninho
A fase da maternidade gera interiormente uma revolução, há a necessidade de uma adaptação ao novo momento e a capacidade de vivenciar de forma positiva e equilibrada essa nova etapa.
Nenhuma doença ou diagnostico define a vida de uma pessoa.
A mãe precisa entender e esforça-se para estabelecer o equilíbrio, pois está passando pela prova de maternidade.
Com muita paciência, persistência, dedicação e amor mãe e bebé irão se adaptar a essa nova etapa existencial.
O ambiente familiar é capaz de transformar laços antipáticos em laços de amor e afinidade, reavendo compromissos assumidos e firmados em outras vidas.
A questão 891 de O Livro dos Espíritos esclarece:
Às vezes, é uma prova que o Espírito do filho escolheu, ou uma expiação, se aconteceu ter sido mau pai, ou mãe perversa, ou mau filho, noutra existência (392).
Em todos os casos, a mãe má não pode deixar de ser animada por um mau Espírito que procura criar embaraços ao filho, a fim de que sucumba na prova que buscou.
Mas, essa violação das leis da Natureza não ficará impune e o Espírito do filho será recompensado pelos obstáculos de que haja triunfado.”
A cura é a restauração biológica que reorienta o espírito , é como perder o caminho, a direcção e depois retornar para a rota.
A busca pelo equilíbrio faz com que cuidemos de todas as áreas de nossa vida com atenção e cuidado.
Cada mulher tem seu próprio caminho, suas necessidades especificas, seus desafios e precisa ter a força necessária para modificar esse panorama, procurando restabelecer o equilíbrio entre o corpo, a mente e o espírito.
A vida na Terra ganha real significado quando atendemos à nossa programação reencarnatória, aceitando aquilo que nos propusemos antes de regressar.
Maternidade é oportunidade de crescer e aprender a amar.
A mulher pode e deve mudar essa condição criando para si novos caminhos.
Vamos caminhando buscando o nosso equilíbrio, cultivando pensamentos elevados e positivos e praticando o bem com muitas energias positivas.
Fernanda Oliveira
-Referências Bibliográficas:
1-O Livro dos Espíritos- Allan Kardec –Editora EME
2-Alves, Walter Oliveira. A Construção da Mente. Editora IDE.
3-Moysés ,Lucia. Deus Confia nos pais. Editora EME.
§.§.§- Ave sem Ninho
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O VÍCIO DO JOGO E A OBSESSÃO
Muitas pessoas jogam compulsivamente, arruinando carreira profissional, a vida familiar e até social.
Como compreender e auxiliar estes jogadores anónimos?
O que leva uma pessoa a viciar-se em jogos de loteria, corrida de cavalos, videopôquer, caça-níqueis, bicho, baralho ou bingo?
A abrir mão de seu trabalho, sua família, amigos, de seus estudos?
A perder o controle de si mesma e ficar cada vez mais dependente dos jogos?
A vender tudo o que tem e contrair dívidas, a ficar na amargura da sarjeta?
Estudos apontam que a pessoa que possui este tipo de distúrbio, quando chega ao fundo do poço, tenta o suicídio.
A revista Science publicou que a desordem comportamental mais semelhante à dependência das drogas é o vício do jogo.
Estudos mostraram que mais da metade dos jogadores apresentam sintomas de abstinência menos intensos, porém, muito semelhantes aos dos usuários de drogas:
distúrbios de sono, irritabilidade e sudorese que se acalmam diante da mesa do jogo.
Estima-se que de 1% a 4% da população brasileira joga compulsivamente.
Este percentual é tão alto devido a dois motivos: o primeiro é o indivíduo pensar que pode resolver todos os seus problemas financeiros por meio do jogo; segundo, é que no Brasil temos actualmente centenas de casas, bares e lanchonetes que, somados, teremos milhares de máquinas de video-pôquer e caça níqueis, isto sem contar os outros tipos de jogos citados no início deste artigo.
Sendo assim, o jogo se torna um negócio rentável onde, normalmente, os únicos que perdem e sofrem são os dependentes deste vício e seus familiares.
A categoria de jogadores pode ser dividida em três tipos: eventuais, que jogam na loteria esporadicamente ou quando o prémio está acumulado; sociais, que jogam de vez em quando com os amigos; e os patológicos, que jogam compulsivamente e deixam o jogo interferir na sua vida profissional e familiar.
O viciado em jogo, quando começa este hábito, imagina ganhar muito dinheiro, mas seus sonhos vão por água abaixo quando começa a perder.
Ele não aceita esta situação e insiste em continuar jogando.
Algumas pessoas perdem em um dia seu salário do mês; outras vezes, verdadeiras fortunas são destruídas em pouco tempo.
E quando a pessoa ganha, este dinheiro é revertido novamente para o jogo, tornando um ciclo vicioso e fatal.
Especialistas explicam que quando o jogador ganha um determinado valor significativo no jogo, o cérebro recebe uma descarga de dopamina, substância responsável por sensações de prazer e bem-estar.
Os homens são a maioria neste vício, mas um número significativo de mulheres é acometido por este distúrbio, que desenvolvem até quatro vezes mais rápido que os homens.
O número de mulheres que tentam o suicídio é também superior.
Interessado neste assunto, visitei um bar onde havia diversas máquinas de video-pôquer e caça-níqueis.
Pessoas colocavam moedas de R$ 0,25, apertavam o botão ou puxavam a alavanca e esperavam o resultado.
Na maioria das vezes era negativo.
Novas moedas eram colocadas, umas atrás das outras.
Olhos fixos na máquina a espera do resultado.
Um senhor, depois de colocar várias vezes algumas moedas, ganhou 80 moedas.
Voltou a jogar de novo tudo o que havia ganho.
Outro senhor chegou perto de mim e disse que, só naquele dia, havia perdido R$ 75,00 e que tudo aquilo era ilusão, mas que não conseguia se libertar daquele vício.
Minutos depois, lá estava ele novamente jogando.
Saí daquele bar com um mal estar em vê-los naquela jogatina; pareciam estar hipnotizados.
Como compreender e auxiliar estes jogadores anónimos?
O que leva uma pessoa a viciar-se em jogos de loteria, corrida de cavalos, videopôquer, caça-níqueis, bicho, baralho ou bingo?
A abrir mão de seu trabalho, sua família, amigos, de seus estudos?
A perder o controle de si mesma e ficar cada vez mais dependente dos jogos?
A vender tudo o que tem e contrair dívidas, a ficar na amargura da sarjeta?
Estudos apontam que a pessoa que possui este tipo de distúrbio, quando chega ao fundo do poço, tenta o suicídio.
A revista Science publicou que a desordem comportamental mais semelhante à dependência das drogas é o vício do jogo.
Estudos mostraram que mais da metade dos jogadores apresentam sintomas de abstinência menos intensos, porém, muito semelhantes aos dos usuários de drogas:
distúrbios de sono, irritabilidade e sudorese que se acalmam diante da mesa do jogo.
Estima-se que de 1% a 4% da população brasileira joga compulsivamente.
Este percentual é tão alto devido a dois motivos: o primeiro é o indivíduo pensar que pode resolver todos os seus problemas financeiros por meio do jogo; segundo, é que no Brasil temos actualmente centenas de casas, bares e lanchonetes que, somados, teremos milhares de máquinas de video-pôquer e caça níqueis, isto sem contar os outros tipos de jogos citados no início deste artigo.
Sendo assim, o jogo se torna um negócio rentável onde, normalmente, os únicos que perdem e sofrem são os dependentes deste vício e seus familiares.
A categoria de jogadores pode ser dividida em três tipos: eventuais, que jogam na loteria esporadicamente ou quando o prémio está acumulado; sociais, que jogam de vez em quando com os amigos; e os patológicos, que jogam compulsivamente e deixam o jogo interferir na sua vida profissional e familiar.
O viciado em jogo, quando começa este hábito, imagina ganhar muito dinheiro, mas seus sonhos vão por água abaixo quando começa a perder.
Ele não aceita esta situação e insiste em continuar jogando.
Algumas pessoas perdem em um dia seu salário do mês; outras vezes, verdadeiras fortunas são destruídas em pouco tempo.
E quando a pessoa ganha, este dinheiro é revertido novamente para o jogo, tornando um ciclo vicioso e fatal.
Especialistas explicam que quando o jogador ganha um determinado valor significativo no jogo, o cérebro recebe uma descarga de dopamina, substância responsável por sensações de prazer e bem-estar.
Os homens são a maioria neste vício, mas um número significativo de mulheres é acometido por este distúrbio, que desenvolvem até quatro vezes mais rápido que os homens.
O número de mulheres que tentam o suicídio é também superior.
Interessado neste assunto, visitei um bar onde havia diversas máquinas de video-pôquer e caça-níqueis.
Pessoas colocavam moedas de R$ 0,25, apertavam o botão ou puxavam a alavanca e esperavam o resultado.
Na maioria das vezes era negativo.
Novas moedas eram colocadas, umas atrás das outras.
Olhos fixos na máquina a espera do resultado.
Um senhor, depois de colocar várias vezes algumas moedas, ganhou 80 moedas.
Voltou a jogar de novo tudo o que havia ganho.
Outro senhor chegou perto de mim e disse que, só naquele dia, havia perdido R$ 75,00 e que tudo aquilo era ilusão, mas que não conseguia se libertar daquele vício.
Minutos depois, lá estava ele novamente jogando.
Saí daquele bar com um mal estar em vê-los naquela jogatina; pareciam estar hipnotizados.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS IV
Extraí do site dos jogadores anónimos uma pequena história.
Ela diz que tudo começou através de uma reunião entre dois homens, em janeiro de 1957.
Estes homens possuíam uma história repleta de confusão, encrencas, misérias, dívidas e uma obsessão para jogo.
Eles começaram a se reunir regularmente, e conforme passaram os meses, nenhum deles tornou a jogar.
Em consequência disto, formou-se uma publicidade favorável e a primeira reunião do grupo de Jogadores Anónimos aconteceu numa sexta-feira, 13 de setembro de 1957, em Los Angeles, Califórnia.
Desde essa data, a irmandade vem crescendo com firmeza e os grupos estão florescendo por todas as partes do mundo.
Jogadores Anónimos é uma irmandade de homens e mulheres que compartilham suas experiências, forças e esperanças, a fim de resolverem o seu problema comum e ajudarem outros a se recuperar da compulsão ao jogo.
Por mais que alguns considerem o vício do jogo um desequilíbrio ou uma doença, devemos analisar também o lado espiritual.
Já reencarnamos várias vezes; tivemos muitas vidas, fizemos grandes amigos, da mesma forma que prejudicamos outras pessoas, o que vem acarretar um número considerável de inimigos.
E são estes desafetos que passam a obsediar o antigo adversário.
Muitas vezes, não têm dificuldades em tal mister, pois o pensamento do encarnado entra em sintonia com os obsessores, facilitando o controle da mente.
Sendo assim, a "presa" se torna alvo de manipulação e o vício do jogo é um caminho para destruir materialmente e moralmente o indivíduo.
Auxílio espiritual
Sem a fé e sem a oração, o obsediado se deixa levar pelos males do jogo.
Precisa chegar ao fundo do poço para lembrar-se de Deus.
E é neste momento que alguém aparece na vida desta pessoa para encaminhá-la ao tratamento devido.
Só que, muitas vezes, até este momento chegar, a pessoa já perdeu amigos, filhos, esposa, emprego etc.
É como se tivesse chegado à beira do abismo, pronto para pular.
E muitos acabam pulando, ou seja, praticam o suicídio, pois pela falta de fé, não conseguem identificar os enviados de Deus que poderiam lhe ter auxiliado a encontrar o tratamento que tanto necessitavam para vencer aquelas adversidades espirituais.
No livro Fundamentos da Reforma Íntima, de Abel Glaser, pelo espírito Cairbar Schutel, podemos ler que "o ser humano que não exercita a auto-crítica deixa de fortalecer e cultivar sua fé nos postulados cristãos, terminando por agir camufladamente no tocante aos seus sentimentos.
Com isso, torna-se presa fácil dos inimigos do Bem.
Atrai e deixa-se levar pela obsessão.
Por outro lado, quem está sob esse processo nefasto, fraqueja nas condições efetivas de empreender a reforma íntima.
Com isso, surge o círculo vicioso da obsessão/ausência de reforma íntima".
Nos centros espíritas, o encarnado pode conseguir ajuda e tratamento através da desobsessão, palestras públicas, água fluidificada, leituras edificantes e o culto do evangelho no lar.
Mas a pessoa deve estar disposta a fazer uma reforma íntima e moral, mostrando aos seus obsessores que não são mais aqueles algozes do passado.
"Vista sob o prisma genérico, a reforma íntima é o propulsor indispensável para fazer todo o processo global da evolução do ser e impulsioná-lo à total purificação.
No ângulo específico, a reforma íntima constitui-se de actos isolados, no dia-a-dia do encarnado, levando-o a melhorar-se nas suas mais variadas atitudes, para depois, ampliando o contexto, alterar sua conduta, tornando-a cada vez mais próxima do comportamento ideal e cristão", escreve Abel Glaser.
Ela diz que tudo começou através de uma reunião entre dois homens, em janeiro de 1957.
Estes homens possuíam uma história repleta de confusão, encrencas, misérias, dívidas e uma obsessão para jogo.
Eles começaram a se reunir regularmente, e conforme passaram os meses, nenhum deles tornou a jogar.
Em consequência disto, formou-se uma publicidade favorável e a primeira reunião do grupo de Jogadores Anónimos aconteceu numa sexta-feira, 13 de setembro de 1957, em Los Angeles, Califórnia.
Desde essa data, a irmandade vem crescendo com firmeza e os grupos estão florescendo por todas as partes do mundo.
Jogadores Anónimos é uma irmandade de homens e mulheres que compartilham suas experiências, forças e esperanças, a fim de resolverem o seu problema comum e ajudarem outros a se recuperar da compulsão ao jogo.
Por mais que alguns considerem o vício do jogo um desequilíbrio ou uma doença, devemos analisar também o lado espiritual.
Já reencarnamos várias vezes; tivemos muitas vidas, fizemos grandes amigos, da mesma forma que prejudicamos outras pessoas, o que vem acarretar um número considerável de inimigos.
E são estes desafetos que passam a obsediar o antigo adversário.
Muitas vezes, não têm dificuldades em tal mister, pois o pensamento do encarnado entra em sintonia com os obsessores, facilitando o controle da mente.
Sendo assim, a "presa" se torna alvo de manipulação e o vício do jogo é um caminho para destruir materialmente e moralmente o indivíduo.
Auxílio espiritual
Sem a fé e sem a oração, o obsediado se deixa levar pelos males do jogo.
Precisa chegar ao fundo do poço para lembrar-se de Deus.
E é neste momento que alguém aparece na vida desta pessoa para encaminhá-la ao tratamento devido.
Só que, muitas vezes, até este momento chegar, a pessoa já perdeu amigos, filhos, esposa, emprego etc.
É como se tivesse chegado à beira do abismo, pronto para pular.
E muitos acabam pulando, ou seja, praticam o suicídio, pois pela falta de fé, não conseguem identificar os enviados de Deus que poderiam lhe ter auxiliado a encontrar o tratamento que tanto necessitavam para vencer aquelas adversidades espirituais.
No livro Fundamentos da Reforma Íntima, de Abel Glaser, pelo espírito Cairbar Schutel, podemos ler que "o ser humano que não exercita a auto-crítica deixa de fortalecer e cultivar sua fé nos postulados cristãos, terminando por agir camufladamente no tocante aos seus sentimentos.
Com isso, torna-se presa fácil dos inimigos do Bem.
Atrai e deixa-se levar pela obsessão.
Por outro lado, quem está sob esse processo nefasto, fraqueja nas condições efetivas de empreender a reforma íntima.
Com isso, surge o círculo vicioso da obsessão/ausência de reforma íntima".
Nos centros espíritas, o encarnado pode conseguir ajuda e tratamento através da desobsessão, palestras públicas, água fluidificada, leituras edificantes e o culto do evangelho no lar.
Mas a pessoa deve estar disposta a fazer uma reforma íntima e moral, mostrando aos seus obsessores que não são mais aqueles algozes do passado.
"Vista sob o prisma genérico, a reforma íntima é o propulsor indispensável para fazer todo o processo global da evolução do ser e impulsioná-lo à total purificação.
No ângulo específico, a reforma íntima constitui-se de actos isolados, no dia-a-dia do encarnado, levando-o a melhorar-se nas suas mais variadas atitudes, para depois, ampliando o contexto, alterar sua conduta, tornando-a cada vez mais próxima do comportamento ideal e cristão", escreve Abel Glaser.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS IV
Vale sempre lembrar que o encarnado deve tomar muito cuidado com seus atos e pensamentos.
Em Estudando a Mediunidade, Martins Peralva escreve que "pensar demais em si mesmo e nos próprios problemas, determina uma auto-obsessão.
O indivíduo passa a ser o ´obsessor de si mesmo´.
Não haverá um perseguidor: ele é, ao mesmo tempo, obsessor e obsidiado".
Ou seja, o imediatista, que quer resolver todos os seus problemas da noite para o dia e vê no jogo uma solução rápida, acaba caindo na teia das ilusões, pegando um atalho que vai levá-lo a um caminho distante, algumas vezes sem volta, outras vezes doloroso, ao retornar para a estrada principal da vida, que é a evolução do ser (na estrada da evolução não existem atalhos).
Este artigo tem a intenção de fazer com que aquelas pessoas que estão passando por este distúrbio venham a procurar ajuda.
Se você tem algum familiar, amigo ou conhecido que precisa de tratamento, auxilie enquanto é tempo.
A intenção não é prometer a cura através do espiritismo, até por que, como escrevemos anteriormente, ela depende de uma série de coisas.
Mas se você não é espírita e prefere fazer o tratamento de outra forma, indicamos o Comité Nacional de Serviço dos Jogadores Anónimos.
Eles estão desenvolvendo um trabalho maravilhoso no sentido de recuperar para o convívio social as pessoas que estão envolvidas com o jogo.
Eles podem ser considerados, também, enviados de Deus.
Não deixe escapar esta oportunidade!
Vença mais este obstáculo em sua vida!
Artigo publicado na Revista Cristã de Espiritismo, edição 36.
§.§.§- Ave sem Ninho
Em Estudando a Mediunidade, Martins Peralva escreve que "pensar demais em si mesmo e nos próprios problemas, determina uma auto-obsessão.
O indivíduo passa a ser o ´obsessor de si mesmo´.
Não haverá um perseguidor: ele é, ao mesmo tempo, obsessor e obsidiado".
Ou seja, o imediatista, que quer resolver todos os seus problemas da noite para o dia e vê no jogo uma solução rápida, acaba caindo na teia das ilusões, pegando um atalho que vai levá-lo a um caminho distante, algumas vezes sem volta, outras vezes doloroso, ao retornar para a estrada principal da vida, que é a evolução do ser (na estrada da evolução não existem atalhos).
Este artigo tem a intenção de fazer com que aquelas pessoas que estão passando por este distúrbio venham a procurar ajuda.
Se você tem algum familiar, amigo ou conhecido que precisa de tratamento, auxilie enquanto é tempo.
A intenção não é prometer a cura através do espiritismo, até por que, como escrevemos anteriormente, ela depende de uma série de coisas.
Mas se você não é espírita e prefere fazer o tratamento de outra forma, indicamos o Comité Nacional de Serviço dos Jogadores Anónimos.
Eles estão desenvolvendo um trabalho maravilhoso no sentido de recuperar para o convívio social as pessoas que estão envolvidas com o jogo.
Eles podem ser considerados, também, enviados de Deus.
Não deixe escapar esta oportunidade!
Vença mais este obstáculo em sua vida!
Artigo publicado na Revista Cristã de Espiritismo, edição 36.
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Implicações da culpa
Jorge Hessen
Muitas crianças são induzidas a agir de forma sempre “correcta”, conforme o padrão do seu meio ambiente, dos valores éticos, das pressões existentes.
Quando a criança é obrigada a fazer as coisas dessa ou daquela maneira, todas as vezes que faz de forma diferente desenvolve a culpa.
A virtude do discernimento deve ser-lhe ensinada desde cedo pelos pais cônscios, por ser a virtude fundamental para que ela possa escolher com segurança aquilo que é certo de acordo com as leis divinas ínsitas na consciência.
Deve-se ensinar a criança a compreender as leis divinas; mostrá-la que errar é natural e faz parte do aprendizado, tanto quanto o erro deve ser reparado como condição natural para o desenvolvimento do senso moral.
Mas se a criança desenvolve e cultua culpa e se acostuma com isso, quando chega à fase adulta a culpa se intensifica e se soma às culpas do passado, situando a vida numa condição insuportável.
A culpa ocasiona comoções, desordens auto-punitivas e contribui para ausência de auto-estima.
Provoca compulsão auto-exterminadora, como decorrência dos movimentos de auto-julgamento, auto-condenação e auto-punição em que o culpado arruína a auto-estima, tornando impossível o auto acolhimento amoroso.
A auto-estima está conectada aos sentimentos básicos de auto-aceitação, auto-confiança, auto-valorização e auto-respeito, como anseios fundamentais para o equilíbrio do ser.
Fora disso, surgem várias dificuldades de ordem mental e emocional, reflectindo-se no corpo físico através do bombardeamento mental, comprometendo o organismo.
Sob a compulsão auto-exterminadora pode-se chegar ao suicídio, direto ou ao suicídio indireto.
Neste último caso, a pessoa martiriza o corpo através de emoções e pensamentos, entrando no estado de desinteresse pela vida, culminando em processos de depressões graves, ocasionando demais transtornos psíquicos e emocionais, como ansiedade generalizada, transtorno do pânico e desordem bipolar.
Na origem de toda doença sempre há componentes psíquicos ou espirituais.
As moléstias são heranças decorrentes da divina Lei de Causa e Efeito, e decorrentes desta ou de vidas antecedentes.
São escombros que fixaram nos genes os factores propiciadores para a instalação dos distúrbios patológicos.
Quando fazemos esforços pacientes, continuados e perseverantes, desenvolvendo virtudes em nossos corações, mantemos inactivadas as enfermidades genéticas.
Podemos ter uma predisposição genética para o câncer e nunca desenvolvermos processos cancerígenos; podemos ter uma pré-disposição depressiva e jamais desenvolvermos a depressão; podemos ter uma família inteira com problemas genéticos que dependendo do nosso comportamento manteremos neutralizadas as predisposições genéticas enfermas.
Somos imagem e semelhança do Criador; somos de essência divina e fomos criados para a felicidade e harmonia.
Quando procuramos desenvolver o equilíbrio existencial de forma responsável, não seremos alcançados pelas doenças genéticas, até porque não é a composição biológica que determina a saúde ou doença do espírito, mas é o espírito que comanda o corpo físico.
Sempre seremos amados pelo Criador, independentemente dos nossos erros.
Será que um pai ou uma mãe ama o filho só quando ele faz as coisas certas?
Na verdade os pais amam os seus filhos do mesmo jeito, independentemente das condições morais dos filhos.
Será que um ser humano é mais amoroso do que Deus?
Muitas crianças são induzidas a agir de forma sempre “correcta”, conforme o padrão do seu meio ambiente, dos valores éticos, das pressões existentes.
Quando a criança é obrigada a fazer as coisas dessa ou daquela maneira, todas as vezes que faz de forma diferente desenvolve a culpa.
A virtude do discernimento deve ser-lhe ensinada desde cedo pelos pais cônscios, por ser a virtude fundamental para que ela possa escolher com segurança aquilo que é certo de acordo com as leis divinas ínsitas na consciência.
Deve-se ensinar a criança a compreender as leis divinas; mostrá-la que errar é natural e faz parte do aprendizado, tanto quanto o erro deve ser reparado como condição natural para o desenvolvimento do senso moral.
Mas se a criança desenvolve e cultua culpa e se acostuma com isso, quando chega à fase adulta a culpa se intensifica e se soma às culpas do passado, situando a vida numa condição insuportável.
A culpa ocasiona comoções, desordens auto-punitivas e contribui para ausência de auto-estima.
Provoca compulsão auto-exterminadora, como decorrência dos movimentos de auto-julgamento, auto-condenação e auto-punição em que o culpado arruína a auto-estima, tornando impossível o auto acolhimento amoroso.
A auto-estima está conectada aos sentimentos básicos de auto-aceitação, auto-confiança, auto-valorização e auto-respeito, como anseios fundamentais para o equilíbrio do ser.
Fora disso, surgem várias dificuldades de ordem mental e emocional, reflectindo-se no corpo físico através do bombardeamento mental, comprometendo o organismo.
Sob a compulsão auto-exterminadora pode-se chegar ao suicídio, direto ou ao suicídio indireto.
Neste último caso, a pessoa martiriza o corpo através de emoções e pensamentos, entrando no estado de desinteresse pela vida, culminando em processos de depressões graves, ocasionando demais transtornos psíquicos e emocionais, como ansiedade generalizada, transtorno do pânico e desordem bipolar.
Na origem de toda doença sempre há componentes psíquicos ou espirituais.
As moléstias são heranças decorrentes da divina Lei de Causa e Efeito, e decorrentes desta ou de vidas antecedentes.
São escombros que fixaram nos genes os factores propiciadores para a instalação dos distúrbios patológicos.
Quando fazemos esforços pacientes, continuados e perseverantes, desenvolvendo virtudes em nossos corações, mantemos inactivadas as enfermidades genéticas.
Podemos ter uma predisposição genética para o câncer e nunca desenvolvermos processos cancerígenos; podemos ter uma pré-disposição depressiva e jamais desenvolvermos a depressão; podemos ter uma família inteira com problemas genéticos que dependendo do nosso comportamento manteremos neutralizadas as predisposições genéticas enfermas.
Somos imagem e semelhança do Criador; somos de essência divina e fomos criados para a felicidade e harmonia.
Quando procuramos desenvolver o equilíbrio existencial de forma responsável, não seremos alcançados pelas doenças genéticas, até porque não é a composição biológica que determina a saúde ou doença do espírito, mas é o espírito que comanda o corpo físico.
Sempre seremos amados pelo Criador, independentemente dos nossos erros.
Será que um pai ou uma mãe ama o filho só quando ele faz as coisas certas?
Na verdade os pais amam os seus filhos do mesmo jeito, independentemente das condições morais dos filhos.
Será que um ser humano é mais amoroso do que Deus?
Ave sem Ninho- Mensagens : 126697
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Re: ARTIGOS DIVERSOS IV
Em face disso, não há razões para sustentarmos a baldia culpa impondo-nos a “distimia” (conducta mal-humorada), perdendo o interesse pelas actividades diárias normais, sentindo-se sem esperança, tendo baixa produtividade, baixa autoestima e um sentimento geral de inadequação como precursor da depressão.
Há os que mantêm o mal humor quase ininterruptamente.
São aqueles que acordam mal-humorados, passam o dia mal-humorados e vão dormir mal-humorados, porque estão o tempo todo num processo de culpa em auto-julgamento, auto-condenação e auto-punição.
Para sair desse estado é imperioso desenvolver os sentimentos básicos da auto-estima, da auto-aceitação, da auto-confiança, da auto-valorização e do auto-respeito.
Várias são as consequências da culpa, a saber:
insegurança, isolacionismo, ausência de si mesmo (a) e dos outros.
A pessoa entra em estado de isolamento psíquico e amplia o sentimento de abandono existencial.
Não é possível alguém assim se sentir pertencente ao universo, e é exactamente o sentimento de pertencimento ao universo que gera em nós existencialismo e alegria de viver.
§.§.§- Ave sem Ninho
Há os que mantêm o mal humor quase ininterruptamente.
São aqueles que acordam mal-humorados, passam o dia mal-humorados e vão dormir mal-humorados, porque estão o tempo todo num processo de culpa em auto-julgamento, auto-condenação e auto-punição.
Para sair desse estado é imperioso desenvolver os sentimentos básicos da auto-estima, da auto-aceitação, da auto-confiança, da auto-valorização e do auto-respeito.
Várias são as consequências da culpa, a saber:
insegurança, isolacionismo, ausência de si mesmo (a) e dos outros.
A pessoa entra em estado de isolamento psíquico e amplia o sentimento de abandono existencial.
Não é possível alguém assim se sentir pertencente ao universo, e é exactamente o sentimento de pertencimento ao universo que gera em nós existencialismo e alegria de viver.
§.§.§- Ave sem Ninho
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O QUE É O CORDÃO DE PRATA?
Também conhecido por “Fio de Prata”, “Cordão Fluídico” ou “Cordão Astral”, o Cordão de Prata é um fio que liga o corpo físico ao corpo astral (espiritual).
Ele é um apêndice energético que transmite energia vital para o corpo físico durante a projeção astral (desdobramento).
Ele também conduz energias do corpo físico para o psicossoma (Alma), criando um circuito energético de ida e volta.
O Cordão de Prata é um laço semi-material que mantém a Alma ligada ao corpo humano com uma conexão inicial no psicossoma (Alma) e outra, logo depois, no soma (Corpo físico).
Como o próprio nome sugere, trata-se de uma espécie de "cordão" que liga o perispírito ao corpo físico.
É imprescindível à vida carnal, pois assegura a perfeita realização das funções biológicas vitais durante o período do sono natural, quando então o espírito se desprende do corpo físico para interagir no mundo espiritual, embora sempre seu corpo e seu perispírito estejam sempre ligados através do chamado cordão de prata.
Como é a aparência do Cordão de Prata?
O Cordão de Prata varia de pessoa a pessoa, ou seja, em espessura, diâmetros e ductos magnéticos, assim como em relação ao brilho, luminosidade, coloração prateada ou branco brilhante claro, pulsação, textura do cabo e raio de alcance de extensão quando a Alma se acha projectada.
Para se ter uma simplória ideia, ele pode parecer semelhante a uma fumacinha que sai de um cigarro, contudo, prateado
Qual a elasticidade do Cordão de Prata?
O que acontece quando ele se rompe?
À medida que a Alma se afasta das imediações do corpo físico, o cordão se torna cada vez mais fino e subtil.
O vigor e a elasticidade do cordão de prata são incalculáveis e por mais longe que o projetor estiver, o cordão de prata sempre o trará de volta ao corpo físico.
Ele possui uma espécie de automatismo subconsciente que funciona independentemente da vontade do projetor e atrai o psicossoma (Alma) de volta para o físico, quer ele queira voltar ou não.
Quando se rompe, ocorre o desencarne do Espírito.
O cordão de prata é pré-requisito essencial para a vida orgânica, posto que no momento da morte física ele se rompe.
Em alguns meios "espiritualistas" com pouco estudo, há uma discussão sobre os "perigos de rompimento" de tal cordão espontaneamente, durante o conhecido fenómeno das projecções para fora do corpo, como se algo no Universo pudesse acontecer "espontaneamente", ou seja, sem o consentimento e o conhecimento de Deus.
Esse temor não tem lógica, nem sentido algum, a não ser que seja "a hora exata" de o indivíduo desencarnar.
O cordão de prata não é feito de material suscetível a atritos ou a acontecimentos que possam vir a "rompê-lo" - esse tipo de pensamento não apenas contraria diametralmente a lógica, mas sobretudo vai inteiramente contra os ensinamentos estabelecidos pela codificação Kardequiana.
Fonte: Livro Missionários da Luz, de André Luiz, por Chico Xavier
§.§.§- Ave sem Ninho
Ele é um apêndice energético que transmite energia vital para o corpo físico durante a projeção astral (desdobramento).
Ele também conduz energias do corpo físico para o psicossoma (Alma), criando um circuito energético de ida e volta.
O Cordão de Prata é um laço semi-material que mantém a Alma ligada ao corpo humano com uma conexão inicial no psicossoma (Alma) e outra, logo depois, no soma (Corpo físico).
Como o próprio nome sugere, trata-se de uma espécie de "cordão" que liga o perispírito ao corpo físico.
É imprescindível à vida carnal, pois assegura a perfeita realização das funções biológicas vitais durante o período do sono natural, quando então o espírito se desprende do corpo físico para interagir no mundo espiritual, embora sempre seu corpo e seu perispírito estejam sempre ligados através do chamado cordão de prata.
Como é a aparência do Cordão de Prata?
O Cordão de Prata varia de pessoa a pessoa, ou seja, em espessura, diâmetros e ductos magnéticos, assim como em relação ao brilho, luminosidade, coloração prateada ou branco brilhante claro, pulsação, textura do cabo e raio de alcance de extensão quando a Alma se acha projectada.
Para se ter uma simplória ideia, ele pode parecer semelhante a uma fumacinha que sai de um cigarro, contudo, prateado
Qual a elasticidade do Cordão de Prata?
O que acontece quando ele se rompe?
À medida que a Alma se afasta das imediações do corpo físico, o cordão se torna cada vez mais fino e subtil.
O vigor e a elasticidade do cordão de prata são incalculáveis e por mais longe que o projetor estiver, o cordão de prata sempre o trará de volta ao corpo físico.
Ele possui uma espécie de automatismo subconsciente que funciona independentemente da vontade do projetor e atrai o psicossoma (Alma) de volta para o físico, quer ele queira voltar ou não.
Quando se rompe, ocorre o desencarne do Espírito.
O cordão de prata é pré-requisito essencial para a vida orgânica, posto que no momento da morte física ele se rompe.
Em alguns meios "espiritualistas" com pouco estudo, há uma discussão sobre os "perigos de rompimento" de tal cordão espontaneamente, durante o conhecido fenómeno das projecções para fora do corpo, como se algo no Universo pudesse acontecer "espontaneamente", ou seja, sem o consentimento e o conhecimento de Deus.
Esse temor não tem lógica, nem sentido algum, a não ser que seja "a hora exata" de o indivíduo desencarnar.
O cordão de prata não é feito de material suscetível a atritos ou a acontecimentos que possam vir a "rompê-lo" - esse tipo de pensamento não apenas contraria diametralmente a lógica, mas sobretudo vai inteiramente contra os ensinamentos estabelecidos pela codificação Kardequiana.
Fonte: Livro Missionários da Luz, de André Luiz, por Chico Xavier
§.§.§- Ave sem Ninho
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FILA PARA REENCARNAR É IMENSA
MUITO MAIOR DO QUE AS OPORTUNIDADES DISPONÍVEIS. MILHARES DE IRMÃOS NA ESPERA...
Fila para reencarnação é uma senhora fila.
Sobretudo hoje, quando os casais se recusam, insistentemente, a dar acolhida aos filhos ...
Quando o Espírito reclamão pede para Reencarnar, deve entrar na fila contendo aproximadamente uns 13 biliões de Espíritos na espera.
Ora, quem fica na fila é porque quer, porque acha que deve chegar ao seu objectivo.
Logo, quem está na fila da Reencarnação quer Reencarnar, tem consciência disso, como também na disputa de vaga por um corpo físico…
É PRECISO REENCARNAR...
O jeito é entrar na fila e esperar uma ocasião.
Mas nesta fila não se pode aos outros ultrapassar.
Nem ficar sem fazer nada enquanto vai esperar.
Fila para Reencarnar X Controle de natalidade.
Na década de 20, cada família tinham em média de 3 a 6 filhos, hoje se limita a um no máximo dois e se pudesse ter meio filho, teria-se, daí, a dificuldade que o Espírito tem para Reencarnar.
A estimativa é de que haja em torno de 30 biliões de espíritos na Terra, entre Encarnados e Desencarnados.
Há Espíritos que não Reencarnam há séculos, e precisam apressar-se se quiserem permanecer no planeta.
Os que não se adequarem às novas diretrizes serão deportados…
Actualmente a média de filho por casal está em torno de 1,5.
Ou seja, de 20 pessoas actualmente encarnadas reencarnarão 15 Espíritos.
Se você considerar apenas os seus antepassados recentes, até os avós dos seus pais, foram necessárias 14 pessoas para que você nascesse.
Os avós paternos e maternos do seu pai e os avós paternos e maternos da sua mãe, mais os pais do seu pai e os pais da sua mãe, mais seu pai e sua mãe.
Se os avós de seus pais (os seus bisavós) dependerem de você para nascer, são 8 espíritos disputando uma vaga e meia.
Viu como isso vai longe?
A ideia de ficar séculos desencarnado, esperando por uma próxima experiência na matéria tem algo de assustador.
Assustador talvez não seja o termo mais apropriado, mas não encontrei outra palavra que definisse o que seja viver tanto tempo longe da materialidade.
Isto significa que teremos que nos despojar da influência da matéria densa.
Um outro tipo de vida nos espera, com mais responsabilidades, com participação directa sobre os destinos daqueles que nos são caros e que ficaram para trás.
Ao longo de séculos e milénios, vamos formando afeições e vínculos de toda espécie com muitos espíritos.
Formamos grandes grupos, sobre os quais exercemos influência e pelos quais somos influenciados.
Uns progrediram mais, outros menos, alguns estacionaram há tempo.
Não conseguiremos usufruir de uma condição melhor sabendo que seres de quem gostamos estão afastados de nós por tempo indeterminado.
Também não deve ser agradável constatar que Espíritos com quem não simpatizamos estão numa situação muito difícil graças, em parte, aos erros que cometemos em relação a eles no passado.
Que vamos demorar para Reencarnar é praticamente certo.
Só não sei se é realmente questão de séculos.
Por mais que isso pareça apocalíptico, é hora de abandonarmos questões vãs, mágoas, recalques, ódio, sentimento de vingança, ambição desmedida, desejo exacerbado.
Tudo o que nos ligue à animalidade é sempre prejudicial, mas num período como o que vivemos não é só prejudicial, é decisivo.
Se de hoje para amanhã ficassem no mundo apenas uma de cada três pessoas, você acha que ficaria?
É só olhar a multidão de CBDs (come, bebe e dorme) que enche o mundo.
Não precisa nem citar os malfeitores, os criminosos.
Nosso maior esforço será em relação ao nosso próximo.
Todos nós conhecemos pessoas que não são exatamente elevadas mas pelas quais temos algum sentimento que fará com que nos responsabilizemos por elas.
Não temos mais tempo para brincadeiras.
Não podemos mais nos dar ao luxo de nutrir magoazinhas ridículas.
Se realmente levarmos alguns séculos para reencarnar novamente, encontraremos este planeta mudado.
Serão outros valores, outros padrões de pensamento e comportamento para com o próximo.
§.§.§- Ave sem Ninho
Fila para reencarnação é uma senhora fila.
Sobretudo hoje, quando os casais se recusam, insistentemente, a dar acolhida aos filhos ...
Quando o Espírito reclamão pede para Reencarnar, deve entrar na fila contendo aproximadamente uns 13 biliões de Espíritos na espera.
Ora, quem fica na fila é porque quer, porque acha que deve chegar ao seu objectivo.
Logo, quem está na fila da Reencarnação quer Reencarnar, tem consciência disso, como também na disputa de vaga por um corpo físico…
É PRECISO REENCARNAR...
O jeito é entrar na fila e esperar uma ocasião.
Mas nesta fila não se pode aos outros ultrapassar.
Nem ficar sem fazer nada enquanto vai esperar.
Fila para Reencarnar X Controle de natalidade.
Na década de 20, cada família tinham em média de 3 a 6 filhos, hoje se limita a um no máximo dois e se pudesse ter meio filho, teria-se, daí, a dificuldade que o Espírito tem para Reencarnar.
A estimativa é de que haja em torno de 30 biliões de espíritos na Terra, entre Encarnados e Desencarnados.
Há Espíritos que não Reencarnam há séculos, e precisam apressar-se se quiserem permanecer no planeta.
Os que não se adequarem às novas diretrizes serão deportados…
Actualmente a média de filho por casal está em torno de 1,5.
Ou seja, de 20 pessoas actualmente encarnadas reencarnarão 15 Espíritos.
Se você considerar apenas os seus antepassados recentes, até os avós dos seus pais, foram necessárias 14 pessoas para que você nascesse.
Os avós paternos e maternos do seu pai e os avós paternos e maternos da sua mãe, mais os pais do seu pai e os pais da sua mãe, mais seu pai e sua mãe.
Se os avós de seus pais (os seus bisavós) dependerem de você para nascer, são 8 espíritos disputando uma vaga e meia.
Viu como isso vai longe?
A ideia de ficar séculos desencarnado, esperando por uma próxima experiência na matéria tem algo de assustador.
Assustador talvez não seja o termo mais apropriado, mas não encontrei outra palavra que definisse o que seja viver tanto tempo longe da materialidade.
Isto significa que teremos que nos despojar da influência da matéria densa.
Um outro tipo de vida nos espera, com mais responsabilidades, com participação directa sobre os destinos daqueles que nos são caros e que ficaram para trás.
Ao longo de séculos e milénios, vamos formando afeições e vínculos de toda espécie com muitos espíritos.
Formamos grandes grupos, sobre os quais exercemos influência e pelos quais somos influenciados.
Uns progrediram mais, outros menos, alguns estacionaram há tempo.
Não conseguiremos usufruir de uma condição melhor sabendo que seres de quem gostamos estão afastados de nós por tempo indeterminado.
Também não deve ser agradável constatar que Espíritos com quem não simpatizamos estão numa situação muito difícil graças, em parte, aos erros que cometemos em relação a eles no passado.
Que vamos demorar para Reencarnar é praticamente certo.
Só não sei se é realmente questão de séculos.
Por mais que isso pareça apocalíptico, é hora de abandonarmos questões vãs, mágoas, recalques, ódio, sentimento de vingança, ambição desmedida, desejo exacerbado.
Tudo o que nos ligue à animalidade é sempre prejudicial, mas num período como o que vivemos não é só prejudicial, é decisivo.
Se de hoje para amanhã ficassem no mundo apenas uma de cada três pessoas, você acha que ficaria?
É só olhar a multidão de CBDs (come, bebe e dorme) que enche o mundo.
Não precisa nem citar os malfeitores, os criminosos.
Nosso maior esforço será em relação ao nosso próximo.
Todos nós conhecemos pessoas que não são exatamente elevadas mas pelas quais temos algum sentimento que fará com que nos responsabilizemos por elas.
Não temos mais tempo para brincadeiras.
Não podemos mais nos dar ao luxo de nutrir magoazinhas ridículas.
Se realmente levarmos alguns séculos para reencarnar novamente, encontraremos este planeta mudado.
Serão outros valores, outros padrões de pensamento e comportamento para com o próximo.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Vidas Sucessivas - Reencarnação
A reencarnação não é de origem ocidental,foi emprestada das religiões orientais,principalmente hinduísta.
É o mesmo que “palingenesia”, pluralidade de existências, vidas sucessivas, transmigração da alma.
Notemos,primeiramente,pelo que respeita às religiões,que seiscentos milhões de asiáticos,bramanistas e budistas, partilham da nossa crença.
Dela partilharam também os egípcios,os gregos e os celtas, nossos antepassados.
Por conseguinte, ela faz parte da nossa verdadeira herança nacional.
Vimos que o Cristianismo primitivo dela esteve impregnado até ao século quarto.
Presentemente a encontramos mesmo no Islamismo, sob a forma de certas suratas do Alcorão.
Segue-se que a reencarnação é ou foi admitida em todas as religiões.
Só o Catolicismo e os outros ramos do moderno Cristianismo escapam à regra universal,desde que fizeram silêncio e mergulharam em trevas certas passagens da Escritura que afirmavam as vidas anteriores.
A Filosofia colheu dela as mais belas inspirações.
Pitágoras,que a ensinou, foi considerado um génio por toda a Antiguidade.
Platão recebeu o cognome de «divino», mesmo dos Pais da Igreja do Oriente.
A Escola de Alexandria, com a sua plêiade de escritores Filon, Plotino, etc. — lhe deveu suas obras mais brilhantes.
Kant, Spinoza a entreviram e, mais recentemente, a lista dos homens ilustres que a adotaram desde Victor Hugo até Mazzini, ocuparia uma página inteira.
Ainda neste momento ela reaparece nas teorias de Bergson, que parecem destinadas a revolucionar todo o pensamento contemporâneo.
Quanto à moral, essa só tem que beneficiar da doutrina das vidas sucessivas.
A convicção de ser ele próprio o artífice de seus destinos, de que tudo o que fizer, de mau ou de bom, recairá sobre a sua cabeça como sombras ou raios de luz, servirá ao homem de estímulo para a sua marcha ascendente e o obrigará a vigiar escrupulosamente seus actos.
Cada uma das nossas existências, boas ou más,sendo a consequência rigorosa das que a precederam e a preparação das que hão de seguir-se, nos males da vida veremos o corretivo necessário das nossas faltas passadas e hesitaremos em recair nelas.Esse corretivo será muito mais eficaz do que o temor dos suplícios do inferno, nos quais ninguém mais crê, nem mesmo os que deles falam com uma segurança mais fingida do que real.
O princípio das reencarnações tudo aclara.
Todos os problemas se resolvem.
A ordem e a justiça surgem no Universo.
A vida toma um caráter mais nobre, mais elevado.
Torna-se a conquista gradual, pelos nossos esforços amparados do Alto, de um futuro sempre melhor.
O homem sente engrandecer a sua fé, a sua confiança em Deus e, desta concepção larga, a vida social recebe profundas repercussões.
Ao inverso, não é uma ideia pobre e lamentável a que consiste em acreditar que Deus nos concede uma única vida para nos melhorarmos e progredir-mos?
Pois quê! Uma existência que não dura mais do que alguns anos, alguns meses e, para muitos, algumas horas apenas, que é de oitenta ou cem anos para outros, tão desarmónica conforme as condições e os meios em que nos achamos colocados, conforme as faculdades e recursos que nos são outorgados, pode constituir o eixo único sobre o qual repouse todo o conjunto dos nossos destinos imortais?
Fontes:
www.guia.heu.nom.br;
www.cacp.org.br;
Livro: "O Porque da Vida", por Leon Denis, Edição FEB.
§.§.§- Ave sem Ninho
É o mesmo que “palingenesia”, pluralidade de existências, vidas sucessivas, transmigração da alma.
Notemos,primeiramente,pelo que respeita às religiões,que seiscentos milhões de asiáticos,bramanistas e budistas, partilham da nossa crença.
Dela partilharam também os egípcios,os gregos e os celtas, nossos antepassados.
Por conseguinte, ela faz parte da nossa verdadeira herança nacional.
Vimos que o Cristianismo primitivo dela esteve impregnado até ao século quarto.
Presentemente a encontramos mesmo no Islamismo, sob a forma de certas suratas do Alcorão.
Segue-se que a reencarnação é ou foi admitida em todas as religiões.
Só o Catolicismo e os outros ramos do moderno Cristianismo escapam à regra universal,desde que fizeram silêncio e mergulharam em trevas certas passagens da Escritura que afirmavam as vidas anteriores.
A Filosofia colheu dela as mais belas inspirações.
Pitágoras,que a ensinou, foi considerado um génio por toda a Antiguidade.
Platão recebeu o cognome de «divino», mesmo dos Pais da Igreja do Oriente.
A Escola de Alexandria, com a sua plêiade de escritores Filon, Plotino, etc. — lhe deveu suas obras mais brilhantes.
Kant, Spinoza a entreviram e, mais recentemente, a lista dos homens ilustres que a adotaram desde Victor Hugo até Mazzini, ocuparia uma página inteira.
Ainda neste momento ela reaparece nas teorias de Bergson, que parecem destinadas a revolucionar todo o pensamento contemporâneo.
Quanto à moral, essa só tem que beneficiar da doutrina das vidas sucessivas.
A convicção de ser ele próprio o artífice de seus destinos, de que tudo o que fizer, de mau ou de bom, recairá sobre a sua cabeça como sombras ou raios de luz, servirá ao homem de estímulo para a sua marcha ascendente e o obrigará a vigiar escrupulosamente seus actos.
Cada uma das nossas existências, boas ou más,sendo a consequência rigorosa das que a precederam e a preparação das que hão de seguir-se, nos males da vida veremos o corretivo necessário das nossas faltas passadas e hesitaremos em recair nelas.Esse corretivo será muito mais eficaz do que o temor dos suplícios do inferno, nos quais ninguém mais crê, nem mesmo os que deles falam com uma segurança mais fingida do que real.
O princípio das reencarnações tudo aclara.
Todos os problemas se resolvem.
A ordem e a justiça surgem no Universo.
A vida toma um caráter mais nobre, mais elevado.
Torna-se a conquista gradual, pelos nossos esforços amparados do Alto, de um futuro sempre melhor.
O homem sente engrandecer a sua fé, a sua confiança em Deus e, desta concepção larga, a vida social recebe profundas repercussões.
Ao inverso, não é uma ideia pobre e lamentável a que consiste em acreditar que Deus nos concede uma única vida para nos melhorarmos e progredir-mos?
Pois quê! Uma existência que não dura mais do que alguns anos, alguns meses e, para muitos, algumas horas apenas, que é de oitenta ou cem anos para outros, tão desarmónica conforme as condições e os meios em que nos achamos colocados, conforme as faculdades e recursos que nos são outorgados, pode constituir o eixo único sobre o qual repouse todo o conjunto dos nossos destinos imortais?
Fontes:
www.guia.heu.nom.br;
www.cacp.org.br;
Livro: "O Porque da Vida", por Leon Denis, Edição FEB.
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OS ESPÍRITOS INFERIORES
por Léon Denis
O Espírito puro traz em si próprio sua luz e sua felicidade, que o seguem por toda parte e lhe Integram o ser.
Assim também o Espírito culpado consigo arrasta a própria noite, seu castigo, seu opróbrio.
Pelo facto de não serem materiais, não deixam de ser ardentes os sofrimentos das almas perversas.
O inferno é mais Que um lugar quimérico um produto de imaginação, um espantalho talvez necessário para conter os povos na Infância, porém que, neste sentido, nada tem de real.
É completamente outro o ensino dos Espíritos sobre os tormentos da vida futura; ai não figuram hipóteses.
Esses sofrimentos, com efeito, são-nos descritos por aqueles mesmos que os suportam, assim como outros vêm patentear-nos a sua ventura.
Nada é imposto por uma Vontade arbitrária; nenhuma sentença é pronunciada o Espírito sofre as consequências naturais de seus actos, que, recaindo sobre ele próprio, o glorifica ou acabrunham.
O ser padece na vida de além-túmulo não só pelo mal que fez, mas também por sua inação e fraqueza.
Enfim, essa vida é obra sua: tal qual ele a produziu.
O sofrimento é inerente ao estado de imperfeição, mas atenua-se com o progresso e desaparece quando o Espírito vence a matéria.
A punição do Espírito mau continua não só na vida espiritual, mas, ainda, nas encarnações sucessivas que o levam a mundos inferiores, onde a existência é precária e a dor reina soberanamente; mundos que podemos qualificar de infernos.
A Terra, em certos pontos de vista, deve entrar nessa categoria.
Ao redor desses orbes, galés rolando na imensidade, flutuam legiões sombrias de Espíritos Imperfeitos, esperando a hora da reencarnação.
Vimos quanto é penosa, prolongada, cheia de perturbação e angústia, a fase do desprendimento corporal para o Espírito entregue às más paixões.
A ilusão da vida terrena prossegue para ele durante anos. Incapaz de compreender o seu estado e de quebrar os laços que o tolhem, nunca elevando sua inteligência e seu sentimento além do círculo estreito de sua existência, continua a viver, como antes da morte, escravizado aos seus hábitos, às suas inclinações, indignando-se porque seus companheiros parecem não mais vê-lo nem ouvi-lo, errante, triste, sem rumo, sem esperança, nos lugares que lhe foram familiares.
São as almas penadas, cuja presença já de há muito se tem suspeitado em certas residências, e cuja realidade é demonstrada diariamente por muitas e ruidosas manifestações.
A situação do Espírito depois da morte é resultante das aspirações e gostos que ele desenvolveu em si.
Aquele que concentrou todas as suas alegrias, toda a sua ventura nas coisas deste mundo, nos bens terrestres, sofre cruelmente desde que disso se vê privado.
Cada paixão tem em si mesmo a sua punição.
O Espírito que não soube libertar-se dos apetites grosseiros e dos desejos brutais torna-se destes um joguete, um escravo.
Seu suplício é estar atormentado por eles sem os poder saciar.
Pungente é a desolação do avarento, que vê dispersar-se o ouro e os bens que amontoou.
A estes se apega apesar de tudo, entregue a uma terrível ansiedade, a transportes de indescritível furor.
Igualmente digna de piedade é a situação dos grandes orgulhosos, dos que abusaram da fortuna e de seus títulos, só pensando na glória e no bem estar, desprezando os pequenos, oprimindo os fracos.
Para eles não mais existem os cortesãos servis, a criadagem desvelada, os palácios, os costumes sumptuosos.
Privados de tudo o que lhes fazia a grandeza na Terra, a solidão e o abandono esperam-no no espaço.
Se as massas novamente os seguem é para lhes confundir o orgulho e acabrunhá-los de zombarias.
Mais tremenda ainda é a condição dos Espíritos cruéis e rapaces, dos criminosos de qualquer espécie que sejam, dos que fizeram correr sangue ou calcaram a justiça aos pés.
O Espírito puro traz em si próprio sua luz e sua felicidade, que o seguem por toda parte e lhe Integram o ser.
Assim também o Espírito culpado consigo arrasta a própria noite, seu castigo, seu opróbrio.
Pelo facto de não serem materiais, não deixam de ser ardentes os sofrimentos das almas perversas.
O inferno é mais Que um lugar quimérico um produto de imaginação, um espantalho talvez necessário para conter os povos na Infância, porém que, neste sentido, nada tem de real.
É completamente outro o ensino dos Espíritos sobre os tormentos da vida futura; ai não figuram hipóteses.
Esses sofrimentos, com efeito, são-nos descritos por aqueles mesmos que os suportam, assim como outros vêm patentear-nos a sua ventura.
Nada é imposto por uma Vontade arbitrária; nenhuma sentença é pronunciada o Espírito sofre as consequências naturais de seus actos, que, recaindo sobre ele próprio, o glorifica ou acabrunham.
O ser padece na vida de além-túmulo não só pelo mal que fez, mas também por sua inação e fraqueza.
Enfim, essa vida é obra sua: tal qual ele a produziu.
O sofrimento é inerente ao estado de imperfeição, mas atenua-se com o progresso e desaparece quando o Espírito vence a matéria.
A punição do Espírito mau continua não só na vida espiritual, mas, ainda, nas encarnações sucessivas que o levam a mundos inferiores, onde a existência é precária e a dor reina soberanamente; mundos que podemos qualificar de infernos.
A Terra, em certos pontos de vista, deve entrar nessa categoria.
Ao redor desses orbes, galés rolando na imensidade, flutuam legiões sombrias de Espíritos Imperfeitos, esperando a hora da reencarnação.
Vimos quanto é penosa, prolongada, cheia de perturbação e angústia, a fase do desprendimento corporal para o Espírito entregue às más paixões.
A ilusão da vida terrena prossegue para ele durante anos. Incapaz de compreender o seu estado e de quebrar os laços que o tolhem, nunca elevando sua inteligência e seu sentimento além do círculo estreito de sua existência, continua a viver, como antes da morte, escravizado aos seus hábitos, às suas inclinações, indignando-se porque seus companheiros parecem não mais vê-lo nem ouvi-lo, errante, triste, sem rumo, sem esperança, nos lugares que lhe foram familiares.
São as almas penadas, cuja presença já de há muito se tem suspeitado em certas residências, e cuja realidade é demonstrada diariamente por muitas e ruidosas manifestações.
A situação do Espírito depois da morte é resultante das aspirações e gostos que ele desenvolveu em si.
Aquele que concentrou todas as suas alegrias, toda a sua ventura nas coisas deste mundo, nos bens terrestres, sofre cruelmente desde que disso se vê privado.
Cada paixão tem em si mesmo a sua punição.
O Espírito que não soube libertar-se dos apetites grosseiros e dos desejos brutais torna-se destes um joguete, um escravo.
Seu suplício é estar atormentado por eles sem os poder saciar.
Pungente é a desolação do avarento, que vê dispersar-se o ouro e os bens que amontoou.
A estes se apega apesar de tudo, entregue a uma terrível ansiedade, a transportes de indescritível furor.
Igualmente digna de piedade é a situação dos grandes orgulhosos, dos que abusaram da fortuna e de seus títulos, só pensando na glória e no bem estar, desprezando os pequenos, oprimindo os fracos.
Para eles não mais existem os cortesãos servis, a criadagem desvelada, os palácios, os costumes sumptuosos.
Privados de tudo o que lhes fazia a grandeza na Terra, a solidão e o abandono esperam-no no espaço.
Se as massas novamente os seguem é para lhes confundir o orgulho e acabrunhá-los de zombarias.
Mais tremenda ainda é a condição dos Espíritos cruéis e rapaces, dos criminosos de qualquer espécie que sejam, dos que fizeram correr sangue ou calcaram a justiça aos pés.
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