LUZ ESPÍRITA
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ARTIGOS DIVERSOS III

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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 40 Empty Os rejeitos e os efeitos brumosos

Mensagem  Ave sem Ninho Ter maio 21, 2019 7:04 pm

por Marcelo Teixeira

Aprendi com a Doutrina Espírita – e também com o ritmo da vida – que existe algo chamado lei de causa e efeito.
Até com os desenhos animados eu aprendi isso.
Lembro bem de um episódio da “Caverna do Dragão” em que o Mestre dos Magos diz aos protagonistas que tudo o que fazemos de bom ou ruim acaba voltando para nós, cedo ou tarde.
Também aprendi com o Espiritismo que existe um estado intermediário entre o corpo e o espírito.
Chama-se perispírito (o prefixo “peri” vem do latim e significa em torno).
O perispírito é uma espécie de indumentária do espírito e serve de ponte para comunicar ao corpo sensações que o Espírito sente.
Além disso, no perispírito ficam registadas todas as nossas acções.
Se eu prejudico ou beneficio a mim ou a outra pessoa, o perispírito regista.
Por isso, quando morremos, somos imediatamente defrontados com nós mesmos por meio do que está carimbado nesse subtil corpo espiritual.
Se nossa semeadura foi calcada no respeito, na ética e no bem comum (apesar de nossos altos e baixos), beleza!
Se, contudo, me pautei por mau-caractismo, arrogância, egoísmo, ganância, falta de respeito aos semelhantes etc., lá vou eu arcar com as consequências de tanta sujeira.
Falando em sujeira, dá para limpar o perispírito? Claro!
Para tanto, seria melhor sabonete, detergente ou um bom removedor? Nenhum deles.
Nesses casos, apela-se para a reencarnação.
O novo corpo que irá abrigar o espírito a partir da união entre óvulo e espermatozóide irá fazer o download dos arquivos do perispírito.
Vai baixar essas marcas todas.
As consequências são doenças, limitações, problemas psíquicos e congéneres.
E também potencialidades desenvolvidas, realizações materiais e espirituais, no caso de boas semeaduras.
Dessa forma, o perispírito vai se livrando das escaras por nós mesmos buscadas e também fazendo as virtudes virem cada vez mais à tona.
Estou dizendo isso tudo porque li no jornal “Folha de São Paulo” uma matéria que diz que a cidade de Brumadinho, recentemente vitimada pelo rompimento de uma barragem de rejeitos minerais, “pode ter surtos de dengue, febre amarela e outras doenças”, segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Dias antes, no programa “Encontro com Fátima Bernardes” (TV Globo), o jornalista e ambientalista André Trigueiro chamou atenção para o mesmo problema.
Além das doenças já citadas, decerto, segundo André, virão depressão, doenças cardiovasculares, problemas respiratórios devido aos moradores estarem respirando poeira tóxica...
Isso sem falar nos danos ambientais à fauna, flora e águas fluviais.
Tragédias como as de Brumadinho e Mariana (2015), ambas em Minas Gerais, não foram acidentes.
Foram crimes resultantes de descaso, lobbies financeiros e jurídicos, inépcia etc..
Portanto, há responsáveis que devem arcar com as consequências.
Geralmente, quando falamos em resgate de débitos contraídos em vidas passadas, tendemos a isolar o facto cometido.
Ou seja, se eu matei alguém com um tiro no coração, na próxima encarnação terei um problema cardíaco que irá aparecer lá pelos 50 anos, irá me incomodar por um bom tempo e me levará a óbito.
Com isso, ao regressar ao plano espiritual, o perispírito estará limpo.
Só que, analisando-se as consequências materiais do assassinato, depreende-se que a questão é mais complexa.
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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 40 Empty Re: ARTIGOS DIVERSOS III

Mensagem  Ave sem Ninho Ter maio 21, 2019 7:05 pm

Se um pai, mãe, cônjuge ou filho da pessoa que eu matei adoeceu, passou necessidade ou até mesmo morreu devido ao assassinato por mim cometido, isso também ficará registado no meu perispírito e requererá o concurso do tempo (talvez várias encarnações) para que a faxina perispiritual seja completa.
Fico, portanto, imaginando a situação espiritual dos advogados que vivem de jatinho para lá e para cá defendendo os interesses escusos das mineradoras; dos políticos que afrouxam a legislação; das autoridades que fazem vista grossa quando o assunto é fiscalizar e também dos donos das mineradoras, que passam por cima de quesitos básicos de segurança para auferir mais lucros.
E ponho-me a imaginar também na situação dos que desviam verba da saúde, educação e merenda escolar; dos que se locupletam em manter as pessoas ignorantes e mal informadas; dos que financiam o crime, o tráfico, a devastação ambiental e por aí vai. E como vai!
É por essas e outras que muitos seres humanos não saem do círculo vicioso das reencarnações dolorosas.

Bibliografia:
1- ESTARQUE, Marina – Brumadinho pode ter surto de dengue, febre amarela e outras doenças, diz Fiocruz. Disponível emhttps://goo.gl/KURjWv
2- Encontro com Fátima Bernardes, TV Globo, 31 de janeiro de 2019.

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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 40 Empty "O Evangelho segundo o Espiritismo” ou “O Espiritismo segundo o Evangelho”?

Mensagem  Ave sem Ninho Qua maio 22, 2019 8:01 pm

por Leonardo Marmo Moreira

A primeira edição da obra “O Evangelho segundo o Espiritismo” (ESE) foi publicada em 1864.
Quando foi publicado o ESE, a chamada “Codificação” já possuía “O Livro dos Espíritos” (OLE) e “O Livro dos Médiuns” (OLM) previamente publicados, além de outras obras como “O que é o Espiritismo” (OQE) e várias edições da “Revista Espírita”. Allan Kardec considerava OLE e OLM as duas obras fundamentais da Doutrina Espírita, e sugeria a sequência OQE, OLE, OLM para os neófitos que quisessem conhecer e estudar o Espiritismo.
Assim, quando o ESE foi lançado, os princípios básicos da Doutrina Espírita já estavam solidamente apresentados e discutidos.
Obviamente, essa sequência específica de publicações não ocorreu por acaso e poderíamos afirmar que ainda temos que reflectir sobre o seu significado.
É importante frisar que o OLE e OLM foram livros fundamentalmente revelados, ou seja, seu conteúdo de informações é de origem mediúnica, portanto do Mundo dos Espíritos, cabendo ao génio Allan Kardec o papel de interlocutor, questionador, organizador e sintetizador desse volume de informações extraordinárias.
O processo de elaboração do ESE é significativamente diferente, pois se trata de um livro que contempla muitas reflexões de Allan Kardec, o qual, orientado pelo aprendizado conseguido com o OLE e OLM, discute passagens do Evangelho, elaborando capítulos e enriquecendo-os com mensagens mediúnicas condizentes com o conteúdo do respectivo capítulo nas intituladas “Instruções dos Espíritos”.
Logo, Kardec interpreta o Evangelho com base nos princípios elucidados pela Falange do Espírito de Verdade nas obras OLE e OLM, complementando suas análises com textos inéditos focados principalmente em questões morais.
Apesar de nascer como ciência, através da investigação do fenómeno mediúnico, o conteúdo da Codificação apresenta elevada proposta e discussão moral, com profundas implicações em termos de religiosidade, desde a primeira edição de OLE publicada em 18 de abril de 1857.
Além disso, Jesus já aparece como modelo e guia da humanidade nessa primeira edição (questão 301 da primeira edição, que, posteriormente, aparecerá como questão 625 da segunda edição).
Portanto, sete anos antes da publicação do ESE e literalmente desde o início do Espiritismo.
O ESE não representa uma “ruptura” na construção doutrinária elaborada até sua publicação, mas consiste em um aprofundamento do seu aspecto moral já claramente identificado e discutido nas obras anteriores.
Nesse sentido, a necessidade dessa obra tem relação com a excelência do conteúdo moral do Evangelho.
Se Jesus é o ser mais perfeito que habitou a Terra, a sua moral deve ser a mais elevada para servir de guia para a espiritualização do homem e, portanto, uma profunda fonte de subsídios para o nosso amadurecimento espiritual.
Ademais, nossa busca por moralização sempre esteve predominantemente associada à religião, em comparação com a filosofia e com a Ciência (pelo menos, para a grande maioria das pessoas).
No entanto, essa busca por moral e compreensão espiritual da vida sempre foi acompanhada por práticas e crenças supersticiosas, dogmáticas, frequentemente associadas a tradições sem maiores reflexões racionais.
Uma vez consolidadas as bases doutrinárias, seria interessante aprofundar seu aspecto moral e concomitantemente aprofundar uma busca por uma religiosidade mais racional, com especial destaque para os textos evangélicos.
Esse trabalho faria com que o tema religioso pudesse ser iluminado por uma visão lúcida, sem tabus, dogmas e visões completamente dissociadas da racionalidade presente na filosofia e na ciência.
Na obra “O Céu e o Inferno” (CI), a realidade espiritual pós-morte e sua relação com a vida moral que “as almas dos homens que viveram no mundo” tiveram é desdobrada.
Em “A Génese” (GEN), vários ditos “milagres” de Jesus são analisados tendo por base a compreensão de uma série de aspectos previamente elucidados pela Doutrina, tais como perispírito, magnetismo, fenómenos mediúnicos, influência do nível moral na qualidade fluídica, lei de causa e efeito etc.
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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 40 Empty Re: ARTIGOS DIVERSOS III

Mensagem  Ave sem Ninho Qua maio 22, 2019 8:06 pm

Interessantemente, Kardec levanta hipóteses sem fechar uma conclusão para algumas narrativas evangélicas, demonstrando o seu cuidado em relação ao problema da credibilidade de cada texto atribuído aos evangelistas.
Fica evidente que o Espiritismo não nasceu como uma reforma religiosa, mas nasceu como ciência que aborda a questão espiritual e, por conseguinte, de profundas implicações religiosas.
Inevitavelmente, essa nova visão sobre a questão espiritual da vida forneceu uma nova perspectiva para práticas religiosas contundentemente distintas de práticas de religiões tradicionais.
É possível pontuar que o estudo do evangelho em uma visão espírita, isto é, tendo uma compreensão prévia dos postulados espíritas, permite que o Evangelho seja entendido de forma mais criteriosa e com implicações práticas mais efectivas em nossa vida moral.
Logo, o Evangelho apresenta-se mais profundo e belo porque fica mais compreensível e aplicável, ao contrário do que muitos vivenciam, ou seja, acham que o Evangelho é belo justamente porque não o compreendem.
O estudo do Espiritismo naturalmente contempla o Evangelho, mas não se restringe a ele.
O Espiritismo não é um apêndice menor do Evangelho e nem se trata de uma espécie de subordinado hierarquicamente.
Algumas tendências nesse sentido não deveriam ser estimuladas, pois submetem e reduzem o estudo doutrinário aos limites dos registos obviamente precários e sintéticos dos textos bíblicos.
Essa tendência, uma vez implementada, levaria os estudantes de Espiritismo ao labirinto infindável das polémicas sobre falíveis textos humanos tidos como sagrados, o que, aliás, é enfatizado por Allan Kardec no início do ESE.
Allan Kardec, que estudou com uma profundidade extraordinária o Evangelho de Jesus, não demonstrou, que se saiba, uma preocupação em elaborar uma “tradução espírita” do Evangelho e muito menos uma hipervalorização de aspectos meramente textuais.
Kardec, em nenhuma passagem, sugere que estudemos todos os versículos, porque percebe que muitos deles são bastante duvidosos.
Para Kardec, a tradução de Saci tinha uma qualidade satisfatória.
Kardec valoriza, mas não hipervaloriza os textos evangélicos, tomando cuidado para não tomar uma passagem que poderia não ser real como fidedigna, vide o capítulo “Moral Estranha” do ESE.
O Espiritismo apresenta um amplo espectro de nuances temáticas que podem ser investigadas por estudiosos com diferentes predilecções e tendências em termos de iniciativa de investigação intelectual.
No entanto, transformar pesquisas acessórias elaboradas por aficionados de diferentes matizes em metodologia e/ou programas de estudos sistemáticos é um salto perigoso, pois tende a distorcer a compreensão da Doutrina Espírita como um todo.
O tríplice aspecto doutrinário representa um equilíbrio entre as diferentes formas de estudar, favorecendo a identificação de exageros e omissões em nossas estratégias de aprendizado doutrinário.
Um programa que proponha o estudo do Velho Testamento ou do Apocalipse, por exemplo, para confrades que não estudaram o OLE e OLM com profundidade, não parece ser a melhor táctica educativa, pelo menos para a grande maioria das pessoas, se nosso compromisso é com o aprendizado doutrinário.
A famosa estratégia conhecida como “Comece pelo começo” ainda parece bastante razoável.
Mesmo que o caminho percorrido não tenha seguido essa orientação (“Comece pelo começo”), não se deve perder de vista a noção do todo e dos objectivos a serem atingidos em termos de formação doutrinária, o que muitas vezes não parece ser considerado, levando-se em conta, inclusive, os temas de eventos espíritas, palestras e seminários de vários sectores de nosso movimento.
A renovação nas práticas religiosas proposta pelo Espiritismo não consiste em simplesmente eliminar as imagens, rituais e práticas típicas de ambientes religiosos, mas também envolve os temas a serem estudados e a maneira pela qual eles devem ser estudados, para que a cultura e a mentalidade espíritas avancem substancialmente.
Analisemos, por conseguinte, nossas vivências em nossa casa espírita e nossas actividades no movimento espírita de uma forma geral.

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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 40 Empty Hipocrisia gourmet: os riscos de uma seita chamada Espiritismo.

Mensagem  Ave sem Ninho Qui maio 23, 2019 6:44 pm

E ele, respondendo, disse-lhes:
Bem profetizou Isaías acerca de vós, hipócritas, como está escrito:
Este povo honra-me com os lábios, Mas o seu coração está longe de mim;

Marcos 7:6

Talvez o número de revelações espirituais seja grande no mundo porque, com mais frequência do que desejaria nossa motivação de praticar o bem, temos pervertido e conspurcado grandes ensinamentos semeados ao longo da história.
Embora não seja passível de uma afirmação categórica, praticamente todas as grandes religiões surgiram a partir da experiência de espíritos maduros que, intuindo as Leis Naturais, as traduziram de acordo com a cultura e o tempo para seus companheiros.
Assim, a primeira geração da religião costuma ser vigorosa, profética.
Após a rolagem do tempo, porém, o que antes fora vigor tende a se transformar em rigorismo e os profetas, que são missionários sem formação institucionalizada e cumprem sua função por uma espécie de impulso íntimo, são lentamente substituídos pelo sacerdotes: doutores no texto e da língua.
O Espiritismo não possui sacerdotes, pelo menos não em sua feição original.
Não temos - ou não deveríamos ter - palestrantes, médiuns, espíritos ou dirigentes de instituições, que apenas pela função que ocupam temporariamente são tomados como referências absolutas da verdade.
Para o Espiritismo conforme organizado por Allan Kardec há apenas duas fontes de aprendizado seguro para os iniciantes:
o estudo dos fundamentos da nova ciência e a observação dos factos espíritas, donde se poderia derivar princípios mais ou menos gerais capazes de sustentar a filosofia e a moral.
Deste modo seria ideal que o móvel para nossas acções se desse no campo da análise detida, da meditação profunda e da crítica fraterna, reconhecendo que a autoridade de um espírito ou de um espírita não é fruto de uma boa produção mediática, do número de livros que ele publicou ou pelo número de seguidores que fez ao longo da vida, essa autoridade advém, antes, da capacidade de efectivar transformação na visão de mundo de seus companheiros, reconhecendo-se sempre como mais um.
Nesta direcção o problema da hipocrisia é um ponto central.
Como disse uma vez Richard Simonetti, “os espíritas se odeiam fraternalmente” e esse ranço, que só é fruto do embaçamento mental e vaidoso de grupos e seus guias solapa, dia após dia, o que poderia ser uma unidade de princípios ampla no campo da prática espírita brasileira e mundial.
As divisões aumentam na medida em que não compreendemos a obra de Allan Kardec e, à guisa de auxílio, nos valemos de outros autores, por mais respeitáveis que sejam, para tentar edificar a fundação do Espiritismo em nós.
Com humildade e respeito é preciso dizer que se a casa onde habita sua prática espírita está construída sobre a obra de Léon Denis, Chico Xavier, Divaldo Franco, Yvonne do Amaral Pereira ou outros nomes importantes do nosso movimento, cedo ou tarde ela sofrerá fissuras porque fundação em Espiritismo se chama Allan Kardec.
Todos os que vêm depois dele compõem paredes, telhado, acabamentos, enfim, acabamentos à obra de nossa morada espiritual.
Acredito que o exemplo seja claro.
Mas o que isso tem em relação à hipocrisia?
Ora, na medida em que não estamos seguros da base podemos descobrir que boa parte dos comportamentos adoptados ante os nosso ídolos da caridade e da filantropia são belos, mas não possuem relação positiva com o Espiritismo.
Vejamos alguns exemplos:
Allan Kardec recusa, em o Livro dos Médiuns[1], várias mensagens atribuídas a espíritos renomados por não revelarem a elevação necessária, mesmo que bem redigidas.
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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 40 Empty Re: ARTIGOS DIVERSOS III

Mensagem  Ave sem Ninho Qui maio 23, 2019 6:44 pm

Quantas vezes nós, como movimento, pudemos fazer o mesmo com os espíritos que nos auxiliam sob a forma de “guias” seja na casa espírita ou nos congressos?
Simplesmente por ter sido dito/ psicografado por este ou aquele médium as mensagens são isentas de equívocos?
Além disso, como lidar com problemas a respeito da cobrança e direitos autorais por parte de palestrantes que, divulgando o Espiritismo, criam plataformas de streaming pagas?
Ou então, com a realização de eventos custosos, em hotéis, sob propagandas nada elevadas, alegando-se que o recurso dos eventos seria destinado à manutenção de obras assistenciais, os fins justificam os meios?
Isso para não citar a mistura não ingénua entre terapeutas/médiuns/profissionais liberais que se apresentam com currículos longuíssimos antes de sua fala.
O que impacta no entendimento de quem escuta e ensina sobre o evangelho se o expositor é engenheiro, mecânico, desempregado ou professor?
Amigos, isso nunca esteve relacionado com o Espiritismo, nestas circunstâncias todos os ídolos são frágeis, e o pior, mesmo assim, adoramos o glamour de estar perto “do médium”, “do guia”, “da elite”.
Na Revista Espírita, em dezembro de 1863, o Espírito Erasto nos apresenta uma bela página a respeito do que ele identifica como os principais conflitos no seio do Espiritismo.
É fácil perceber a actualidade do pensamento no que tange aos médiuns respeitáveis, porém humanos:
Hoje vossas falanges engrossam a olhos vistos e vossos partidários se contam aos milhões.
Ora, em razão do número de adeptos, deslizam sob falsas máscaras os falsos irmãos dos quais ultimamente vos falou vosso presidente temporal.
Não que eu venha recomendar-vos que não sejam abertas vossas fileiras senão às ovelhas sem mancha e as novilhas brancas; não, porque, mais que todos os outros, os pecadores têm direito de encontrar entre vós um refúgio contra suas próprias imperfeições.
Mas aqueles dos quais vos aconselho que desconfieis são esses hipócritas perigosos, aos quais, à primeira vista, se é tentado e conceder toda a confiança.
Com o auxílio de uma atitude rígida, sob o olho observador das massas, eles conservam esse ar sério e digno que leva a dizerem deles:
“Que criaturas respeitáveis!” ao passo que, sob essa respeitabilidade aparente, por vezes se dissimulam a perfídia e a imoralidade.
Eles são acessíveis, obsequiosos, cheios de amenidades; eles insinuam-se nos interiores; eles entram voluntariamente na vida privada; eles escutam atrás das portas e se fazem surdos para escutar melhor; eles pressentem as inimizades, atiçam-nas e as alimentam; eles vão aos campos opostos, indagando, interrogando sobre cada um.
O que faz este?
De que vive aquele?
Quem é fulano?
Conheceis sua família?
Depois os vereis ir surdamente desfilar na sombra as pequenas maledicências que conseguiram recolher, tendo o cuidado de envenená-las com untuosas calúnias.
“São rumores em que a gente não acredita”, dizem eles, mas acrescentam:
“Onde há fumaça há fogo, etc., etc.”
A esses tartufos da encarnação reuni os tartufos da erraticidade e vereis, meus caros amigos, quanto tenho razão de vos aconselhar a agir, de agora em diante, com extrema reserva e de vos guardardes de toda imprudência e de todo entusiasmo irreflectido.[2]
Se não podemos alinhar estes comportamentos com o fundamentos extremamente simples do Espiritismo, como ainda investir em uma espécie de “guiismo” tão descarnado da lógica e do bom senso?
A resposta não é racional, porque racionalmente isso não tem sentido.
Na mediocridade de nossa carência humana, o sonho é ser amigo do rei…
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Mensagem  Ave sem Ninho Qui maio 23, 2019 6:45 pm

Aí chegamos então a uma religião de estrelas, ansiosa por expandir o número de adeptos e muito atenta aos nichos mercadológicos em que se enquadra a fé.
Uma crença dissidente da ortodoxia, que se arvora em correcta, portanto, uma seita[3]!
Tomando emprestada uma ideia da psicanálise - tão cara aos movimentos psicologizantes do espiritismo pop - é quase como se entre posturas afectadas, eventos caritativos e poses para fotos acontecesse, eventualmente, actos falhos, nos quais representantes destas mentalidades estranhas resolvem falar em nome da filosofia espírita de questões ligadas a partidarismos sociais, poder, autoridade e moralismo.
Há um recalque presente, talvez o prazer de ser autoridade.
Um prazer narcísico, personalista.
Que bom que a morte sempre vem e destrói tudo isso.

[1] O Livro dos Médiuns, cap. XXXI, Comunicações apócrifas.
[2] Revista Espírita, dezembro de 1863, Instruções dos espíritos, Os Conflitos.
[3] De acepção muitas vezes pejorativa, a seita é constituída de um grupo de indivíduos que professam uma doutrina diferente da doutrina considerada ortodoxa e majoritária.
É o caso por exemplo dos hereges em matéria de religião; porém, quando ela se institucionaliza e adquire amplidão, a seita acaba por constituir uma Igreja:
foi esse o destino, principalmente, das Igrejas protestantes.
Como mostra Durkheim, o adepto, antes de se vincular à própria doutrina, quer participar a princípio do "sistema de forças colectivas" representadas pela seita.
- DUROZOI, G. e ROUSSEL, A. Dicionário de Filosofia. Tradução de Marina Appenzeller. Campinas, SP: Papirus, 1993.

Vinícius Lara da Costa

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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 40 Empty Nem todo livro que se diz espírita é espírita

Mensagem  Ave sem Ninho Sex maio 24, 2019 7:36 pm

por Rogério Miguez

Como se tem debatido a questão das obras espíritas!
Artigos, palestras, exposições, livros, farto material e recursos humanos têm sido dispendidos para orientar e balizar, em alguns casos alertar os leitores sobre a literatura oferecida a todo o momento como sendo espírita.
A velocidade da publicação de livros ditos espíritas é impressionante.
Vários médiuns, após alguns poucos anos de trabalho mediúnico na psicografia, já se apresentam desejosos de tornar público o material contido nas mensagens por eles recebidas do Além, ou mesmo por eles mesmos concebidas.
Por outro lado, praticantes do Espiritismo frequentemente se apresentam para produzir literatura dita espírita oriunda da escassa experiência adquirida ao longo de alguns anos de envolvimento com a prática doutrinária, agravado pelo facto de não terem, em muitos casos, realmente entendido os princípios espíritas, facto este de grande risco para o caminhar do Espiritismo.
É um contingente enorme de candidatos aspirantes a escritores espíritas, ávidos de dividir os conhecimentos obtidos, frutos de seus relativos esforços no aprendizado da Doutrina dos Imortais.
Já o diga, por exemplo, o artigo de Geraldo Campetti Sobrinho1, quando informou sobre a existência de mais de dois mil títulos espíritas publicados no Brasil, ao final da década de 90, e mais, esta estimativa foi obtida em 1998, de lá para cá já se foram outros 20 anos.
Alguém poderia argumentar nada há com que se preocupar sobre esta montanha de livros, considerando a sociedade moderna tão desejosa pela aquisição de conhecimentos novos, deveria ser visto como excelente indicador da expansão do Espiritismo, infelizmente, este não é o caso.
Por onde anda a cifra sobre a quantidade de obras ditas espíritas editadas ao se alcançar quase o final da segunda década do século XXI?
Três, quatro, cinco mil títulos!
Desconhecemos totalmente a nova realidade do mercado literário espírita.
Este verdadeiro tsunami de livros, usando uma expressão bem actual, não seria benéfica ao movimento espírita?
De facto, poderia até ser, se todos estes livros tivessem realmente sido analisados sob o ponto de vista estritamente doutrinário, recebendo a chancela de que são realmente livros espíritas, lamentavelmente, temos a absoluta certeza de que boa parte não o foi, basta ler algumas obras lançadas no mercado para facilmente se convencer desta realidade.
Para resolver este dilema, facilmente, pois, decidir se uma obra é espírita ou não dá trabalho, pede critério, alegam alguns que em todo livro contemplando na contracapa a palavra Espiritismo, é, sem sombra de dúvida, literatura espírita!
Veja-se assim a que ponto chegamos.
Por comodismo, incompetência ou mesmo desconhecimento doutrinário, muitos dirigentes espíritas entendem que qualquer literatura trazendo em sua capa os dizeres:
Livro mediúnico, ditado pelo Espírito tal, seria comprovada garantia de que a obra é de boa qualidade, permitindo, desta forma, que tais literaturas sejam incorporadas às bibliotecas, livrarias ou mesmo colocadas à venda como livro usado, quando assim forem recebidos através de doações, visando angariar algum recurso financeiro.
É de “arrepiar os cabelos”, quem os tem, evidentemente.
Como é possível um dirigente dito espírita promover a divulgação de livros na casa espírita em que actua quando jamais leu a obra, desconhece quem é o médium, não sabe se existiu mesmo um Espírito ditando a obra, pois há inúmeros casos de animismo, e muito menos ouviu falar do autor encarnado, tampouco da Editora!?
É uma situação muito delicada esta da actualidade.
O mercado editorial já percebeu existir um grande filão a explorar, e algumas destas editoras, óbvio, não são todas, o fazem até a exaustão, aproveitando-se sem qualquer critério deste aparente inesgotável veio.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sex maio 24, 2019 7:37 pm

É uma mina de ouro!
O comércio dos livros é justificado pelo ingresso de numerário para custear as actividades e despesas das casas, mantendo igualmente seus possíveis trabalhos assistenciais.
Contudo, como distinguir a Verdadeira Doutrina da falsa doutrina?
Certamente não seria observando os Índices para Catálogo Sistemático, constando na contracapa dos livros, porquanto, o autor, junto com o seu editor, quando não são os mesmos, ali colocam o que desejam, e se o autor é um falso profeta desejando se misturar à Doutrina, é óbvio, informará ser o livro sobre Espiritismo.
Não, não pode ser este o critério, o bom senso, a razão, a sensatez assim em coro o dizem.
É preciso analisar, ler, esmiuçar as obras ditas espíritas de modo a se ganhar confiança de que o material lá contido representa o Espiritismo, e este trabalho deve ser realizado por espíritas conhecedores da Doutrina, não superficialmente, mas aprofundadamente.
Recordemos o pensamento de Joaquim Travassos2:
“O sistema de educação intelectual experimenta a supervisão constante de inspectores, fiscais e conselhos de ensino que verificam os mínimos incidentes do currículo escolar; entretanto, nas casas espíritas, em muitas ocasiões, se um companheiro de boa vontade assinala esse ou aquele senão, em favor da segurança da obra, muito dificilmente escapa de ser apontado à conta de elemento indesejável, corroído de obsessão...”
As agremiações espíritas assemelham-se aos educandários intelectuais, pois têm também como objectivo primordial educar, contudo, moralmente.
Então, como podemos entender que não se acolham recomendações e questionamentos sobre a literatura divulgada na casa espírita, feitos por companheiros mais atenciosos com a Doutrina?
Se a casa não possui trabalhadores experientes capazes de ajuizar se uma obra é verdadeiramente espírita ou não, opte-se pelo lado seguro, isto é, só utilize obras consagradas, aquelas representando genuinamente a base doutrinária, ou seja, todas as escritas por Allan Kardec e, para apoio, de outros autores que pela sua própria seriedade e exemplos de dedicação, ganharam a confiança do movimento espírita, sendo legítimos continuadores do Codificador, entre outros, a saber:
Léon Denis e Gabriel Delanne.
O primeiro na vertente filosófica da Doutrina, o segundo na parte científica.
Em relação aos autores pós-Kardec:
obras psicografadas por Zilda Gama, Yvonne Pereira, Chico Xavier, Divaldo Pereira Franco e Raul Teixeira.
Apenas estes cinco autores produziram várias centenas de confiáveis livros, podendo ser estudados por uma vida inteira, se o leitor assim o desejar.
Os dois últimos, particularmente, abordaram vários temas hodiernos, nos deixando seguros sobre as questões surgidas ao longo deste iniciante século.
Sugerindo este último quinteto, jamais poderá se inferir não existir outros autores de verdadeiros livros espíritas, sejam encarnados ou desencarnados, não, não se conclua desta forma, a lista de livros seguramente espíritas é considerável, entretanto, não seria factível citá-los todos aqui.
Estudando estes livros mencionados, principalmente os escritos por Kardec, poder-se-á no futuro avaliar qualquer outra obra dita espírita, decidindo se é ou não é uma legítima representante do acervo de livros doutrinários.
Na dúvida, não compre, se houver qualquer incerteza sobre a obra, indague, se informe antes de adquiri-la, pois assim o fazendo, se a obra for falsa, contribuiremos para a manutenção do tsunami literário pseudo-espírita assolando o movimento, em vagas cada vez maiores.
Por outro lado, prefira as obras originais, no lugar de apostilas e resumos das mesmas, leia as frases e pensamentos dos próprios autores, medite, reflicta, peça apoio ao seu guia espiritual, se esforce, nada vem ao acaso, tudo deve ser conquistado.
Erasto, discípulo dileto de Paulo de Tarso, entre outras sábias frases, registou no único tratado sobre mediunidade existente, O livro dos Médiuns3:
Melhor é repelir dez verdades do que admitir uma única falsidade, uma só teoria errónea, todavia, nos tempos actuais, diante deste momento, considerando a falta de critério na circulação de textos e publicações supostamente espíritas, podemos, com extremado respeito ao insigne pensador, adaptar seu pensamento reescrevendo-o:
Melhor é não divulgar dez verdades do que divulgar uma única falsidade, uma só teoria errónea.

Bons Estudos!

Referências:
1 Reformador. Literatura Espírita: Uma breve reflexão; nº 2.026. jan.1998.
2 VIEIRA, Waldo. Seareiros de volta. Autores diversos. cap. Estudo espírita.
3 KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns. Trad. Guillon Ribeiro. 62. Ed. Rio de Janeiro: FEB Editora, 1996. Cap. XX. It. 230.

Nota: Joaquim Travassos foi o primeiro tradutor para o português de obras fundamentais da Codificação nos anos de 1875 e 1876.

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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 40 Empty Promiscuidade e Prostituição

Mensagem  Ave sem Ninho Sáb maio 25, 2019 6:57 pm

O sexo é inerente ao ser humano.
Primordialmente, sua função é biológica, ao que se dá o nome de sexo fisiológico, ou seja, aquele que “diz respeito ao aperfeiçoamento genético, à reprodução e às adaptações corporais necessárias ao desempenho das funções sexuais de machos e fêmeas de uma espécie” (PEREZ, 2015; p. 23).
Entretanto, diferentemente do sexo fisiológico, há o comportamento sexual entre os seres humanos, o que engloba as “emoções, sensibilidades, reacções inteligentes, comportamentos, etc.” (PEREZ, 2015; p. 23).
Pois bem, estabelecidos esses dois parâmetros para o sexo, um sendo plenamente instintivo e outro sendo comandado pelas mais variadas sensações e pensamentos humanos, há que se falar que o sexo é uma troca de energias poderosa, uma troca de fluidos vitais, hormónios e energia subtil.
Com o clímax do acto, há a formação de um vínculo energético entre os parceiros, criando uma memória energética celular comum, o que acaba por ligar, permanentemente, os parceiros (BASTOS, s.d.; n.p.).
Essa troca, essa criação de vínculos, quando ocorrida em um contexto de afinidade e confiança, faz com que o casal se alimente mutuamente das energias psíquicas um do outro, funcionando em um clima de reciprocidade.
Entretanto, há que se falar que hoje, vivemos na era da liberdade, e ser sexualmente livre faz parte dessa realidade, o que é uma busca por valores sensoriais.
E o que mais forte há em termos sensoriais do que o sexo?
Resta a pergunta, se o sexo é uma simbiose de energias e fluidos, o que agrega o sexo casual, com pessoas que muitas vezes mal se conhecem, pelo simples acto de busca pelo prazer?
Além do que foi citado acima, ao se unir sexualmente com uma pessoa, formam-se ligações com as companhias espirituais dessa pessoa, e como não há um conhecimento profundo, em muitos dos casos, não se sabe a que tipos de companhias se estará exposto (WILKON, 2015; n.p.).

Acerca dessa influência espiritual, encontra-se respaldo doutrinário no Livro dos Espíritos, conforme se seguem as explicações:
Questão 459 – Os Espíritos influem sobre os nossos pensamentos e as nossas acções?
Resposta: A esse respeito sua influencia é maior do que credes, porque, frequentemente, são eles que vos dirigem.

Questão 465 – Com que objectivo os Espíritos imperfeitos nos compelem ao mal?
Resposta: Para vos fazer sofrer como eles.

Questão 469 – Por que meios se pode neutralizar a influência dos maus Espíritos?
Resposta: Fazendo o bem e colocando toda a vossa confiança em Deus, repelis a influência dos Espíritos inferiores, e destruís o império que eles querem tomar sobre vós.
Evitai escutar as sugestões dos Espíritos que suscitam em vós maus pensamentos, sopram a discórdia entre vós e vos excitam todas as más paixões.
Desconfiai, sobretudo, daqueles que exaltam vosso orgulho porque vos tomam por vossa fraqueza.
Eis porque Jesus nos faz dizer na oração dominical:
“Senhor! Não nos deixeis sucumbir à tentação, mas livrai-nos do mal”.

Sendo assim, as companhias espirituais podem, conforme mencionado pelos próprios espíritos, nos influenciar de forma negativa, levando-nos a actos que não nos trarão nenhum bem.
Muitas vezes, essas companhias podem ser vampiros que buscam o sexo desregrado (PINHEIRO, s.d.; n.p.).
O autor mencionado segue dizendo que “Entre os vampiros que perseguem os encarnados terrenos, muitos são viciados ou enlouquecidos pelo sexo desregrado.
Buscam em motéis, onde se hospedam, ou em qualquer lugar onde o sexo é exercido sem as devidas reservas morais de seus praticantes, vítimas para delas extrair energias vitais, compartilhando com elas do acto, e a elas se acoplando, dividindo emoções e energias.
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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 40 Empty Re: ARTIGOS DIVERSOS III

Mensagem  Ave sem Ninho Sáb maio 25, 2019 6:58 pm

Por trás de uma compulsão sexual, há quase sempre um ou mais indutores, que não se satisfazem com uma aventura esporádica.
Querem repetência, variedade, degenerescência, dominação, humilhação, permanência no clímax do orgasmo, que acaba por enlouquecê-los.
Como muitos deles são hábeis hipnotizadores, conseguem dominar mentes frágeis com suas induções e fazê-las transgredir as leis naturais que devem orientar o exercício sexual saudável, no que se fragilizam e se tornam escravas de seus desejos”.
Nesse sentido, é necessário que cuidemos da qualidade de nossas trocas sexuais, já que quando pautadas no amor, essas trocas se tornam uma grande fonte de calmaria e bem-estar.
Actualmente muito se confunde liberdade com libertinagem, e o perigo dessa confusão foi demonstrado através do exemplo das companhias que pode-se atrair para si com a promiscuidade, o sexo sem responsabilidade, pelo puro prazer e que nos remete aos nossos mais primitivos instintos.
Sobre a prostituição, comummente exercida por mulheres, mas que hoje também conta com muitas homens, também trazem as suas consequências.
Não há aqui o intuito de elencar e muito menos julgar os motivos que levam essas pessoas a exercer tal ofício, restando ao artigo apenas a demonstração da repercussão espiritual de tais actos.
Eurípedes Kuhl diz que para essas pessoas, “desenganos, dissabores, doenças e solidão já serão vividos nessa vida”.
Em uma próxima encarnação, possivelmente serão portadores de “neuroses e anormalidades sexuais genéticas”.
Todo o exposto na fase introdutória deste artigo também se aplica aos casos de prostituição.
As companhias espirituais dos clientes também os acompanharão, agravando um contexto que já é complicado por si só, já que dificilmente consegue-se encontrar pessoas que enveredam pelos caminhos da prostituição porque gostam, sendo mais comum que ocorra como uma forma de ganhar dinheiro, por necessidade, na grande maioria dos casos.
O cerne de toda a temática reside no facto de que o sexo deve ser vivido com responsabilidade, sendo um ato sublime quando exercido dentro de parâmetros morais.
Traz inúmeros benefícios e é comum a todos os seres humanos.
O que se difere são as intenções, o contexto, a busca em si, seja pelo prazer puro ou pela troca dentro de uma relação de amor.
André Luiz deixa uma mensagem acerca do tema, que vale para finalizar este texto e deixar uma reflexão a ser realizada com cuidado e carinho, sendo esses, voltados a nós mesmos.
Cuidemos de nós e de nossas intenções e companhias.
Estamos aqui para evoluir, por isso, vigiai e orai diante de tudo o que pode trazer excessos, enganos e consequências perigosas.
“O instinto sexual não é apenas agente de reprodução, mas reconstituinte de forças espirituais, pela qual as criaturas encarnadas ou desencarnadas se alimentam mutuamente, na permuta de raios psíquico-magnéticos necessários ao seu progresso (...).
Espíritos desencarnados, a partir dos de evolução mediana, entendem que o sexo é categorizado por atributo como a inteligência, o sentimento, o raciocínio, entre outras faculdades (...).
Quanto mais se eleva a criatura mais se capacita de que o sexo demanda discernimento pelas responsabilidades que acarreta” (André Luiz).

Paz e equilíbrio a todos nós!

Rafaela Paes

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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 40 Empty NECESSIDADE DA REENCARNAÇÃO...

Mensagem  Ave sem Ninho Dom maio 26, 2019 7:46 pm

NASCER, MORRER, RENASCER, AINDA E PROGREDIR SEM CESSAR, TAL É A LEI
A ideia da Reencarnação é muito antiga, fazendo parte da tradição cultural e religiosa dos povos que constituem a humanidade terrestre.
Não foi inventada pelo Espiritismo e foi confirmada por Jesus, em seu diálogo com o fariseu Nicodemos:
“Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.” João,3:3).

No túmulo de Allan Kardec, em Paris, contem a inscrição que resume o pensamento espírita a respeito do assunto:
“Nascer, morrer, renascer, ainda e progredir sem cessar, tal é a lei (a citação consta também do livro O que é o Espiritismo).

Encarnar, para os que acatam esta doutrina, refere-se ao primeiro nascimento do Espírito em um corpo físico, ou em determinada Humanidade.
Reencarnar, diz respeito aos renascimentos sucessivos do Espírito, em um mesmo Planeta ou em outros.
Assim, Deus impõe aos homens a “encarnação com o fim de fazê-los chegar à perfeição. […]
Mas para alcançarem essa perfeição, têm de sofrer todas as vicissitudes da existência corporal […].”1
A encarnação tem ainda outra finalidade:
a de por o Espírito em condições de cumprir sua parte na obra da Criação.
Para executá-la é que, em cada mundo, ele toma um instrumento [corpo físico] em harmonia com a matéria essencial desse mundo, a fim de nele cumprir, daquele ponto de vista, as ordens de Deus.
É dessa forma que, contribuindo para obra geral, ele próprio se adianta. 1

A reencarnação é aceita como lei natural, que favorece a evolução do Espírito.
Em cada existência corpórea, o Espírito recebe oportunidades para reparar equívocos cometidos em existências anteriores e para desenvolver novos aprendizados.
Cada reencarnação é precedida de um planeamento, que permite ao reencarnante renascer no meio propício e junto a pessoas onde se faz necessário desenvolver aprendizados e os acertos espirituais.
A reencarnação expressa a justiça e a misericórdia divinas que, não condenando o infractor — tal como apregoa algumas interpretações religiosas — concede ao Espírito a oportunidade de corrigir erros, cometidos devido à própria ignorância de não saber medir as consequências das próprias acções, magoando ou prejudicado pessoas.
Nesses termos, a reencarnação é, por princípio, o reajuste da consciência culpada perante as leis sábias e amorosas que governam o Universo.
Ninguém dela está livre.
É processo superior de aquisição de felicidade a que está destinada todas as criaturas, por efeito de sua herança divina:
“A passagem dos Espíritos pela vida corporal é necessária para que eles possam cumprir, por meio de uma acção material, os desígnios cuja execução Deus lhes confia.”1
Os reajustes promovidos e viabilizados pela reencarnação assumem a forma de provas e de expiações, sempre de acordo com os erros cometidos e no âmbito da aquisição moral e intelectual de cada indivíduo.
As provas são obstáculos naturais, impulsionadores do progresso.
Já as expiações são provas mais difíceis, dolorosas, a que o Espírito se submete, decorrentes de um endividamento maior.
As reparações reencarnatórias ocorrem, então, segundo os ditames da lei de causa e efeito, mas a quitação da dívida pode ser feita pela dor (provações/expiações) ou pela prática do amor, segundo ensinamento do apóstolo Pedro:
“Tendo antes de tudo ardente amor uns para com os outros, porque o amor cobre uma multidão de pecados.” 1, Pedro, 4:8.

Referência
KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. O Livro dos Espíritos. Tradução de Evandro Noleto Bezerra. 2 ed. Rio de Janeiro: FEB, 2010, questão 132, p.147.

Mac Brenda .

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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 40 Empty MARIA SANTÍSSIMA MÃE DE JESUS

Mensagem  Ave sem Ninho Seg maio 27, 2019 7:38 pm

ESPÍRITO DA MAIS ALTA HIERARQUIA, MESMO NÃO SENDO RECONHECIDA POR MUITOS SEGMENTOS RELIGIOSOS CRISTÃOS, INFELIZMENTE....

Maria a Mãe de Jesus.
Hoje, é um Espírito que continua a trabalhar na Seara do Senhor, não mais como Mãe, mas como Irmã de Jesus e de todos nós, já que aprendemos que somos todos filhos de Deus, e aqui na Terra nós não “somos” mães, filhos, netos, etc., nós “estamos” por um breve tempo desempenhando tais papéis.
Temos grande admiração e respeito a este espírito que aceitou a missão de receber o maior espírito que o planeta Terra já recebeu:
“JESUS NOSSO IRMÃO MAIOR”!

Foi Ele que pediu que fossemos "mansos como as pombas, mas prudentes como as serpentes".
Somos mansos como as pombas e nos esquecemos de ser prudente como a serpente. Tudo que os outros dizem, nós acreditamos.
Vejamos que na idade média, a religião tradicional dizia para o povo que o mundo ia acabar.
O povo saía entregando as fazendas, as cabras, as casas, para a religião dominante.
Mas, se o mundo ia acabar, porque a religião recebia?
Ninguém reflectia sobre isto?
Mostrando como somos tolos.
Temos que pensar no que está sendo apregoado, se faz sentido.
Na maioria das vezes, veremos que são coisas ridículas.
Os zombeteiros tiram proveito disso, enquanto nós nos conformamos dizemos que isso é das religiões.
As pessoas mais atentas dirão:
“Tá vendo, o que a religião faz com a cabeça dos outros?”
Mas não é a religião, são alguns religiosos encarnados ou desencarnados, ou pseudo religiosos, seria melhor dizer, que se valem do nome da crença, da atitude das pessoas, da imaturidade emocional dos indivíduos, e saem por ai pregando.
Certa vez, apareceu um indivíduo com um cobertor nas costas, fazendo profecia e dizendo que aquele cobertor havia sido mandado tecer por Maria de Nazaré para ele.
E as pessoas iam lá colocar a mão no tal cobertor e queriam levar um pedacinho.
Em pleno século 21, é um vexame.
Muita gente sofre enganos, é enganada, é iludida, furtada, roubada, porque não amadureceu emocionalmente, intelectualmente, não aprendeu a raciocinar.
Estes quesitos não podem ser imputados à Deus, à Jesus e nem à religião, mas sim, aos grupos sócios-económicos, político-económico, que adotam os nomes das religiões.
Bom senso e água fluidificada, não fazem mal a ninguém.
É a ingenuidade que faz com que as pessoas busquem este tipo de coisa.
Isso vai gerando a ignorância cada vez maior das pessoas.
Quando alguém ouve que apareceu Nossa Senhora na janela, o povo todo marcha para lá.
Encontraremos universitários ou não, é uma ignorância generalizada.
Usemos o raciocínio e perguntemos:
“Será que Nossa Senhora não tem mais o que fazer nos páramos celestiais?”
“Será que para ajudar a humanidade Ela precisa vir a São Paulo, Rio de Janeiro, etc.?”; “Por que Maria não apareceria para os povos africanos, japoneses ou da Etiópia?”
Por detrás desta psicologia da credulidade tem sempre alguém tirando vantagem.
Nós estamos desacostumados a pensar.
Nós estamos acostumados a acreditar.
Somos pouco criteriosos.
O Espiritismo está nos ajudando a pensar, questionar e não aceitar tudo que nos dizem.”
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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 40 Empty Re: ARTIGOS DIVERSOS III

Mensagem  Ave sem Ninho Seg maio 27, 2019 7:39 pm

O QUE É SANTO NA VISÃO ESPÍRITA?
André Luiz responde:
“É um atributo dirigido a determinadas pessoas que aparentemente atenderam, na Terra, à execução do próprio dever.”
Os santos são chamados pela Doutrina Espírita de socorristas, e estes trabalham e não querem outro pagamento a não ser adquirir vontade de serem bons e servos de Jesus.
Trabalham por toda parte, nos umbrais, nos postos de socorro e também ajudam os encarnados e muitas vezes, atendem os chamados de fé em nome das diversas entidades conhecidas na Terra (Maria, Jesus, Expedito, etc.).
Há grande concentração de socorristas em lugares de romaria onde muitos oram e fazem pedidos.
Estes abnegados trabalhadores atendem em nome de Nossa Senhora, dos diversos santos, de Jesus, etc.
Os bons acodem sempre.
Se os pedidos são mais complexos, são encaminhados a ministérios próprios e analisados pelos que lá trabalham.
Para serem atendidos, são levados em conta alguns critérios como:
“O que pede é bom para ele?”
As vezes, pede-se uma graça que seria um bem no momento, e causa de dor no futuro; pedem fim de sofrimentos, doenças e às vezes não se pode interromper o curso de seu resgate; também é levado em conta, se ao receber a graça, a pessoa melhora se voltando mais ao “Pai”.
Se aprovado, vão os socorristas e ajudam a pessoa, não importando a eles para quem foi feito o pedido, embora, há equipas que trabalham atendendo os pedido à Nossa Senhora, santos do lugar, etc...
Podemos também ser atendidos pelos próprios santos, que nada são que servos de Jesus.

O ESPÍRITA FAZ PROMESSA?
Não. Nós espíritas não barganhamos com Deus, Maria ou qualquer outro "santo".
Caminham quilómetros, carregam cruzes, velas, sobem ladeiras de joelhos, etc.
Nós espíritas questionamos:
"será que ela não ficaria mais contente se fizessem algo por alguém para retribuir o que "ela" fez?"
O sacrifício que Maria, Deus, Jesus e os benfeitores espirituais querem de nós é o da alma e não a do corpo físico.
É a reforma íntima onde nos despojamos dos sentimentos, atitudes e palavras inferiores.
Estes Espíritos de grande evolução que viveram e vivem connosco neste planeta devem ser exemplos para que sigamos seus ensinamentos na prática e não para virarem "santos(as)" para que, depois de sua desencarnação fiquemos pedindo, pedindo e pedindo.
Aliás, eles também fazem seus pedidos e nós não lhes damos ouvidos.
Perguntemos:
"Como estamos tratando nossos familiares, nossos colegas de escola ou trabalho?"
"Nós perdoamos ou revidamos as ofensas?"
"Respeitamos os mais velhos, os animais, as crianças, o próximo e a nós mesmos?"
Enquanto isso, muitos comercializam o nome de Maria e sua falsa imagem, pois ela era simples como o filho, não usaria coroa de ouro e não aceitaria estar vestida com roupa cuja franja é de ouro 14 K, as lantejoulas vieram da Checoslovaquia, o veludo é inglês e sua imagem é guardada em uma caixa de ouro.
Precisamos lembrar que Jesus repreendeu o comércio no templo religioso.
Este é o que o espírita pensa, sem querer impor ou ir contra quem pensa e age de maneira diferente.

OS ESPÍRITAS ACREDITAM EM MILAGRE?
As curas realizadas por Jesus, por exemplo, foram consideradas pelo povo como milagres, no sentido que a palavra tinha na época: o de coisa admirável, prodígio.
Actualmente, o Espiritismo esclarece que os fenómenos de curas se dão pela acção fluídica, transmissão de energias, intervenção no perispírito, e permite examinar e compreender as curas realizadas por médiuns (espíritas ou não); por pessoas dotadas de excelente magnetismo; ou directo pelos socorristas (santos) desencarnados.
Essa explicação não diminui nem invalida as curas admiráveis, feitas por Jesus; pelo contrário, leva-nos a reconhecer que Jesus tinha alto grau de sabedoria e acção, para poder acionar assim as leis divinas e produzir tais fenómenos.
Os factos como milagres nada mais são do que fenómenos; fenómenos que estão dentro das leis naturais; são efeitos cuja causa escapa à razão do homem comum.
Podem ocorrer sempre que se conjuguem os factores necessários para isso.

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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 40 Empty CHAMO-ME "AMOR"

Mensagem  Ave sem Ninho Ter maio 28, 2019 7:08 pm

O REMÉDIO PARA TODOS OS MALES QUE TE ATORMENTA O ESPÍRITO!

Quando o desalento te invadir a Alma e as lágrimas te aflorarem aos olhos, busca-Me:
Eu sou AQUELE que sabe sufocar-te o pranto e estancar-te as lágrimas;

Quando te julgares incompreendido pelos que te circundam, e vires que em torno a indiferença recrudesce acerca-te de Mim:
Eu Sou a LUZ, sob cujos raios se aclaram a pureza de tuas intenções e a nobreza de teus sentimentos;

Quando te extinguir o ânimo, as vicissitudes da vida, e te achares na iminência de desfalecer, chama-Me:
Eu Sou a FORÇA, capaz de remover-te as pedras dos caminhos e sobrepor-te às adversidades do mundo;

Quando, inclementes, te açoitarem os vendavais da sorte e já não souberes onde reclinar a cabeça, corre para junto de Mim:
Eu Sou o REFÚGIO, em cujo seio encontrarás guarida para o teu corpo e tranquilidade para o teu espírito;

Quando te faltar a calma, nos momentos de maior aflição, e te julgares incapaz de conservar a serenidade de espírito, invoca-Me:
Eu Sou a PACIÊNCIA, que te faz vencer os transes mais dolorosos e triunfar nas situações mais difíceis;

Quando te abateres nos paroxismos da dor e tiveres a alma ulcerada pelos abrolhos dos caminhos, grita por Mim:
Eu Sou o BÁLSAMO, que te cicatriza as chagas e te minora os padecimentos;

Quando o mundo te iludir com suas promessas falazes e perceberes que já ninguém pode inspirar-te confiança, vem a Mim:
Eu Sou a SINCERIDADE, que sabe corresponder à fraqueza de tuas atitudes e à excelcitude de teus ideais;

Quando a tristeza e a melancolia te povoarem o coração e tudo te causar aborrecimento, chama por Mim:
Eu Sou a ALEGRIA, que te insufla alento novo e te faz conhecer os encantos de teu mundo interior;

Quando, um a um, te fenecerem os ideais mais belos e te sentires no auge do desespero, apela para Mim:
Eu Sou a ESPERANÇA que te robustece a fé e acalenta os sonhos;

Quando a impiedade se recusar a relevar-te as faltas e experimentares a dureza do coração humano, procura-Me:
Eu Sou o PERDÃO, que te eleva o ânimo e promove a reabilitação de teu espírito;

Quando duvidares de tudo, até de tuas próprias convicções, e o cepticismo te avassalar a alma, recorre a Mim:
Eu Sou a CRENÇA, que te inunda de luz o entendimento e te reabilita para a conquista da felicidade;

Quando já não aprovares a sublimidade de uma afeição sincera e te desiludires do sentimento de teu semelhante, aproxima-te de Mim:
Eu Sou a RENÚNCIA, que te ensina a olvidar a ingratidão dos homens e a esquecer a incompreensão do mundo;

Quando, enfim, quiseres saber Quem “Sou”, pergunta ao Pássaro que canta, ao Riacho que murmura, à Flor que desabrocha, à Estrela que cintila, ao Moço que espera e ao Velho que recorda.
Chamo-me Amor, o Remédio para todos os males que te atormenta o Espírito!

EU SOU JESUS!

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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 40 Empty IMPORTÂNCIA DO PENSAMENTO ELEVADO, SUPERIOR

Mensagem  Ave sem Ninho Qua maio 29, 2019 10:02 pm

MAIS CONHECIDO COMO POSITIVO, PARA OS MÉDIUNS.

Emmanel no prefácio do livro Sinal Verde de André Luiz nós dá uma brilhante explicação sobre o pensamento e suas relações:
“Não desconhecemos que todos respiramos num oceano de ondas mentais, com o impositivo de ajustá-las em benefício próprio.
Vasto mar de vibrações permutadas.
Emitimos forças e recebemo-las, o pensamento vige na base desse inevitável sistema de trocas”
Mercado é definido como sistema de circulação de bens e capital dentro de uma sociedade, ou seja, trata-se de um sistema de trocas.
Emmanuel explica que nós vivemos num intercâmbio de pensamentos entre todos os seres humanos encarnados e desencarnados cujo funcionamento é semelhante ao Mercado, no sentido de também ser um sistema de trocas.
O objectivo deste estudo é compreender sob a óptica espírita o pensamento e suas consequências e como funciona seu intercâmbio entre as pessoas.

"Espíritas, amai-vos! Este o primeiro ensino!
Instruí-vos, este o segundo![b] - (Evangelho Segundo o Espiritismo - cap. VI item 5 )

1 - [b]INTRODUÇÃO

Emmanel no prefácio do livro Sinal Verde de André Luiz nós dá uma brilhante explicação sobre o pensamento e suas relações:
“Não desconhecemos que todos respiramos num oceano de ondas mentais, com o impositivo de ajustá-las em benefício próprio.
Vasto mar de vibrações permutadas.
Emitimos forças e recebemo-las, o pensamento vige na base desse inevitável sistema de trocas”
Mercado é definido como sistema de circulação de bens e capital dentro de uma sociedade, ou seja, trata-se de um sistema de trocas.
Emmanuel explica que nós vivemos num intercâmbio de pensamentos entre todos os seres humanos encarnados e desencarnados cujo funcionamento é semelhante ao Mercado, no sentido de também ser um sistema de trocas.
O objectivo deste estudo é compreender sob a óptica espírita o pensamento e suas consequências e como funciona seu intercâmbio entre as pessoas.

2 - CONCEITO
Etimológicamento falando a palavra Pensamento vem do latim pensare significa pesar, isto é, medir, avaliar e comparar.
No sentido mais lato, pensamento é toda actividade psíquica; Numa acepção mais estreita, só o conjunto de todos os fenómenos cognitivos, e excluindo, portanto, os sentimentos e as volições;
Em estrito senso, pensamento é sinónimo de "intelecto", enquanto permite compreender — ou inteligir — a matéria do conhecimento e na medida em que realiza um grau de síntese mais elevado que a percepção, a memória e a imaginação.
O pensamento, neste sentido mais estrito, toma três formas: concepção, juízo e raciocínio, os quais são objecto de estudo, já da lógica, que considera a sua validez em relação ao objecto pensado, já da psicologia, que, prescindindo do valor crítico, investiga a sua natureza e leis de aparecimento.
(Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira).
Podemos dizer, também, que o pensamento é a sequência de representações e conceitos.
Não pertence ao tempo nem ao espaço.
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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 40 Empty Re: ARTIGOS DIVERSOS III

Mensagem  Ave sem Ninho Qua maio 29, 2019 10:03 pm

São generalizações que permanecem virtualizadas em nossa mente.
O acto de pensar, como acto, é sempre novo, ou seja, é a actualização temporal e espacial do conceito.
Exemplo: o círculo, como conceito, é sempre o mesmo.
Ao pensarmos uma, duas, três ... ene vezes sobre essa figura, cada uma delas será, para nós, sempre nova.
Este é o sentido da evolução criadora de Bergson.
Para ele, todo o momento é criativo, porque nunca o vivenciamos anteriormente.
Para o Espiritismo, é o elemento nobre, modelador das acções dos Espíritos, através de fluídos etéreos.
Allan Kardec, em A Génese, diz que o pensamento “é a grande oficina ou o laboratório da vida espiritual”.
“O pensamento e a vontade são para os Espíritos aquilo que a mão é para o homem”. (1977, cap. 14, it.14, p.282)

Para expandir o entendimento de forma dialéctica apresento três questões básicas para o entendimento do tema:
1 - Pensamento. O que é? Tem ele força? Qual
O pensamento é uma manifestação do espírito, que, para tanto, utiliza-se de seu livre-arbítrio.
Quando o emitimos, ele se materializa e ganha o espaço, por intermédio do fluido cósmico em que estamos mergulhados.
Uma vez exteriorizado por esse fluido, pode ser recepcionado por outro espírito, encarnado ou desencarnado.
Porém, os desencarnados têm maior facilidade de captá-lo, devido ao facto de sua capacidade perceptiva não se encontrar embaraçada pela matéria densa.
Alguns, contudo, têm essa faculdade desenvolvida o bastante para lhes permitir que, embora encarnados, tenham a percepção do pensamento de outrem.

2 - Campo mental é o mesmo que pensamento?
O campo mental ou corpo mental, como preferem alguns autores, tem a sua sede no espírito.
Segundo André Luiz, em outra de suas obras, o livro "Evolução em Dois Mundos", é "o envoltório subtil da mente", ainda não susceptível de ser definido.
Por ora, limitando-nos ao quanto nosso estágio evolutivo permite depreender, podemos dizer que é a parte do espírito que envolve a mente, mais subtil ainda do que o perispírito.
Segundo alguns autores, seria um quarto elemento de que se compõe o homem, ao lado dos três outros que os Espíritos informaram a Allan Kardec (espírito, perispírito e corpo físico).

3 - Mente. O que é?
Qual sua importância?
Por quê?
Em poucas palavras, podemos definir a mente como sendo a parte do espírito que o dirige.
É o elemento de maior importância para ele, chegando, mesmo, alguns, a confundi-la com o próprio espírito.
É a responsável pela produção do pensamento e pela formação do corpo espiritual (perispírito), que a espelha e que, por sua vez, vai servir de molde à formação do corpo físico.
Por tudo isso, podemos dizer que somos o resultado da nossa mente ou, até, que somos a mente.
A resposta dessas questões foi fruto da leitura dos ensinamentos de André Luiz nos livros Entre o Céu e a Terra e Evolução em Dois Mundos.
O próximo passo é entender passo a passo o teor do que até aqui foi exposto.

3 - GÉNESE DO PENSAMENTO
Quanto às etapas na génese do pensamento, há quem distinga cinco, a saber:
1.ª) estímulo — um problema que o desperta, podendo ser uma dúvida, incerteza, inquietação ou qualquer outra coisa;
2.ª) pesquisa — procura de documentação capaz de esclarecer o problema, através de uma actividade nervosa e psíquica que se desencadeia;
3.ª) hipótese — fase crucial e a mais importante do processo do pensamento, em que os dados obtidos são elaborados;
4.ª) solução — abandono da dúvida em vista da força dos elementos colhidos;
5.ª) crítica — fase final de análise do caminho seguido.
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Mensagem  Ave sem Ninho Qua maio 29, 2019 10:04 pm

Outros autores contentam-se em mencionar três momentos no processo do pensamento:
Este começa por uma intuição empírica, sensorial e psicológica (introspecção), que faz conhecer imediatamente um facto não compreendido e levanta problemas.
Depois seguem-se as operações pelas quais se procura resolver esses problemas, e que constituem o pensamento discursivo.
Por fim aparece a intuição racional, onde desemboca o trabalho do pensamento.
(Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura)

4 - PENSAMENTO E MATÉRIA MENTAL
Os Espíritos da equipe codificadora afirmam que uma das modificações mais importantes do fluido universal é o fluido vital.
Ele é o responsável pela força motriz que movimenta os corpos vivos.
Sem ele, a matéria é inerte.
Cada ser tem uma quantidade de fluido vital, de acordo com suas necessidades.
As variações dependem de uma série de factores.
Allan Kardec nos instrui sobre o assunto em O Livro dos Espíritos:
“A quantidade de fluido vital não é a mesma em todos os seres orgânicos:
varia segundo as espécies e não é constante no mesmo indivíduo, nem nos vários indivíduos de uma mesma espécie.
Há os que estão, por assim dizer, saturados de fluido vital, enquanto outros o possuem apenas em quantidade suficiente.
É por isso que uns são mais activos, mais enérgicos, e de certa maneira, de vida superabundante”.
“A quantidade de fluido vital se esgota.
Pode tornar-se incapaz de entreter a vida, se não for renovada pela absorção e assimilação de substâncias que o contêm”.
“O fluido vital se transmite de um indivíduo a outro.
Aquele que o tem em maior quantidade pode dá-lo ao que tem menos, e em certos casos fazer voltar uma vida prestes a extinguir-se”.
Pela mente os Espíritos absorvem o fluido cósmico, transmudando-o em um sub-produto, a matéria mental vibrátil, um fluido vivo e multiforme, estuante e inextancável, em processo vitalista semelhante à respiração, cujas vibrações são as impressas pela mente que a emitiu, cuja acção influencia, a partir de si mesma e sob a própria responsabilidade, a Criação.
Esse subproduto é o fluído vital.
A matéria mental tem natureza corpuscular, atómica e também resulta da associação de formas positivas e negativas.
Utiliza-se denominar tais princípios de “núcleos, prótons, nêutrons, posítrons, elétrons ou fótons mentais”, em vista da ausência de terminologia analógica para estruturação mais segura de nossos apontamentos. (Xavier, 1977, cap. 4)

5 - ASSOCIAÇÃO DE IDEIAS
O Espírito André Luiz diz:
"Emitindo uma ideia, passamos a reflectir as que se lhe assemelham, ideia essa que para logo se corporifica, com intensidade correspondente à nossa insistência em sustentá-la, mantendo-nos, assim, espontaneamente em comunicação com todos os que nos esposem o modo de sentir" (Xavier, 1977, p. 48).
Significa dizer: dado um estímulo, imediatamente colocamos o nosso pensamento em sintonia com o clima das respostas que o referido estímulo sugere.
Observe a leitura de um jornal: cada um de nós vai directo àquilo que mais lhe interessa.
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Mensagem  Ave sem Ninho Qua maio 29, 2019 10:05 pm

Se gostamos de futebol, abrimos as páginas desportivas; se nossa preferência é a saber sobre a vida pública de um país, consultamos as páginas de economia e política; se preferimos a arte, vasculhamos o caderno ilustrado.
Desse modo, as "nossas companhias", quer boas ou ruins, dependem essencialmente de nossa escolha.
Diante disso o ditado popular “diga-me com quem andas que eu te direi que és” pode ser adaptado para “diga-me quem és que eu te direi com quem andas” ou ainda “Diga-me como pensas que eu te direi com quem andas”.

6 - PENSAMENTO FORMA E FORMA PENSAMENTO
Com frequência, as transformações são o produto de um pensamento. diz Kardec:
“Basta ao espírito pensar numa coisa para que tal coisa se produza”.
Desta forma, tomando conhecimento de tal verdade, devemos fazer bom uso dos nossos pensamentos, pois eles são movimentados por energias cósmicas, fluidos etéreos, que, embora invisíveis aos nossos olhos, estão presentes onde as nossas forças físicas jamais chegariam.
Nosso pensamento é um raio que tanto pode conduzir luz edificante como energias deletérias ou destruidoras.

7 - FOTOGRAFIA DO PENSAMENTO
Sendo o Pensamento criador de imagens fluídicas, reflecte-se no Perispírito como num espelho, tomando corpo e, aí, fotografando-se.
Se um homem, por exemplo, tiver a ideia de matar alguém, embora seu corpo material se conserve impassível, seu corpo fluídico é accionado por essa ideia e a reproduz com todos os matizes.
Ele executa fluidicamente o gesto, o acto que o indivíduo premeditou.
Seu pensamento cria a imagem da vítima e a cena inteira se desenha, como num quadro, tal qual lhe está na mente.
É assim que os mais secretos movimentos da alma repercutem no invólucro fluídico.
É assim que uma alma pode ler na outra alma como num livro e ver o que não é perceptível aos olhos corporais. (Kardec, 1975, p. 115)
No livro Libertação, André Luiz narra que em determinada região umbralina as pessoas eram seleccionadas e julgadas por trabalhadores que utilizavam uma espécie de aparelho que captava as imagens fluídicas das pessoas de acordo com os delitos cometidos.
No plano espiritual não há como criar máscaras ou esquivar-se, somos reconhecidos pela nossa imagem fluídica irradiada pelo nosso períspirito.
Tal imagem é decorrente de nossos actos e pensamentos durante a experiência corpórea.

8 - PERTURBAÇÕES DO PENSAMENTO
Segundo a Psicologia, entende-se como o conjunto de alterações mais ou menos profundas da estrutura diferenciada e intencional do ato psíquico.
É assim possível descrever as anomalias da ide-acção (encadeamento das ideias), da atenção espontânea e voluntária, da eficiência intelectual etc.
Numa outra perspectiva, descreve-se, através das modalidades expressivas do discurso, uma aceleração aparente (fuga das ideias) ou um abrandamento (bradipsiquia) do pensamento, na mania e na melancolia.
Na esquizofrenia, o pensamento perturbado no seu funcionamento, exprime-se por meio de uma linguagem estranha, caótica, dissociada, por vezes interrompida. (Thines, 1984)
No próximo tópico veremos as perturbações do pensamento segundo o Espiritismo.

9 - FIXAÇÃO MENTAL (MONOIDEÍSMO)
Monoideísmo é estado patológico caracterizado pela tendência de uma pessoa retornar sempre em seu pensamento em sua palavra a um só tema.
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Mensagem  Ave sem Ninho Qua maio 29, 2019 10:05 pm

É a ideia fixa, ou o estado de consciência mórbida, que se caracteriza pela persistência de uma ideia, que nem o curso normal das ideias, nem a vontade conseguem dissipar.
Vingança, desespero, paixões e desânimo são algumas das causas da fixação mental.
Nosso cérebro funciona à semelhança de um dínamo.
Dado o primeiro estímulo, interno ou externo, o que passa a contar é a manutenção de nosso pensamento num mesmo teor de ideia.
Quanto mais tempo permanecermos num assunto, mais as imagens do tema se cristalizarão em nosso halo mental.
A fixação mental é uma questão de atitude assumida:
melhorando o teor energético de nosso pensamento, ampliaremos o nosso campo mental para o bem e estaremos nos libertando dos pensamentos malsãos.
Segue uma questão trazida ao lume por André Luiz:
O que é e qual a consequência da fixação mental?
Podemos entender como fixação mental o pensamento permanente do espírito em determinado sentido, no caso, um acto do passado.
Em geral, ocorre quando o espírito se fixa num acto que praticou contrário às leis naturais e em detrimento de outrem.
Quando o espírito se deixa levar por esse estado, abstrai-se de tudo o mais que acontece em sua existência, mantendo seu psiquismo fixado unicamente em torno desse facto.
É o resultado do julgamento realizado pelo verdadeiro e único juiz das nossas acções:
a nossa consciência.
Quando se encontra nessa situação, a presença da vítima é constante no pensamento do espírito, com o ato recriminado aparecendo com frequência em sua tela mental.
É inevitável a visita da dor reparadora.

10 - PENSAMENTO E VONTADE
O fenómeno da sugestão mental é oportuno.
Emitindo uma ideia, passamos a reflectir as que se lhe assemelham.
Nesse sentido, somos herdeiros dos reflexos de nossas experiências anteriores, porém, com a capacidade de alterar-lhe a direcção.
Accionando a alavanca da vontade, poderemos traçar novos rumos para a libertação de nosso espírito.
A vontade é o elemento do livre-arbítrio.
Devemos ter comando sobre o pensamento, pois não falhamos só com palavras e actos.
Pelo pensamento (sem barreira ou distância), o Espírito encarnado age sobre o semelhante, e o desencarnado, também, actua sobre nós, encarnados.
Melhorando o pensamento, melhoramos a vida nos dois planos — físico e espiritual.

11 - CONSEQUÊNCIAS DO PENSAMENTO
É muito comum ouvirmos as pessoas dizerem que “pensamento é vida” e sem saberem, estão falando uma grande verdade.
Sob a óptica espírita, o assunto se desdobra mostrando outras realidades. Inclusive, faz com que passemos a vigiar mais os nossos pensamentos e atitudes.
Os Espíritos nos mostram a íntima relação que há entre fluído e pensamento.
Em “A Génese” Kardec informa que:
“Sendo o fluido veículo do pensamento, este actua sobre os fluidos como o som sobre o ar; eles nos trazem o pensamento, como o ar nos traz o som” (cap. XIV, 15).
No parágrafo seguinte ele continua dizendo que “Há mais: criando imagens fluídicas, o pensamento reflecte no envoltório perispirítico, como num espelho;
Toma nele corpo e aí de certo modo se fotografa.”
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Mensagem  Ave sem Ninho Qua maio 29, 2019 10:06 pm

Kardec conclui o item afirmando que “Desse modo é que os mais secretos movimentos da alma repercutem no envoltório fluídico; que uma alma pode ler noutra alma como num livro e ver o que não é perceptível aos olhos do corpo”.
Diante disso, quando pensamos em algo criamos imagens fluídicas.
Afinal, “O pensamento do encarnado actua sobre os fluidos espirituais, como o dos desencarnados, e se transmite de Espírito a Espírito (...) e, conforme seja bom ou mau, saneia ou vicia os fluidos ambientais” (A Génese, cap. XIX, 18).
Para exemplificar essa força do pensamento é interessante nos reportamos à pesquisa feita na Inglaterra descrita no livro “Perispírito e suas Modelações” (cap. 28).
Com objectivo de comprovar ou não a força do pensamento, cientistas colocaram dóceis ratinhos da cidade próximos a ratos selvagens, mas sem possibilidade de contacto físico.
Os ratos selvagens tomavam atitudes de intimidação e enviam olhares agressivos e ameaçadores.
Os ratinhos urbanos acabaram morrendo, embora não tivessem sofrido um único arranhão.
A autópsia mostrou glândulas supra-renais dilatadas, sinal evidente de violenta pressão nervosa emocional.
O autor conclui que é possível a agressão através do olhar de ódio ou qualquer outro sentimento menos digno.
O homem pode manter o equilíbrio de sua saúde vital através da alimentação e da respiração de ar não poluído, entre outros factores, mas, acima disso, mantendo uma conduta mental sadia.
Nunca é demais reforçar que o pensamento exerce uma poderosa influência nos fluidos espirituais, modificando suas características básicas.
Os pensamentos bons impõem-lhes luminosidade e vibrações elevadas que causam conforto e sensação de bem estar às pessoas sob sua influência.
Os pensamentos maus provocam alterações vibratórias contrárias às citadas acima.
Os fluidos ficam escuros e sua acção provoca mal-estar físico e psíquico.
"Os maus pensamentos corrompem os fluidos espirituais, como os miasmas deletérios corrompem o ar respirável"
(Allan Kardec - A Génese, cap. XIV, item 16).
Pode-se concluir, assim, que em torno de uma pessoa, de uma família, de uma cidade, de uma nação ou planeta, existe uma atmosfera espiritual fluídica, que varia vibratoriamente, segundo a natureza moral dos Espíritos envolvidos.
À atmosfera fluídica associam-se seres desencarnados com tendências morais e vibratórias semelhantes.
Por esta razão, os Espíritos superiores recomendam que nossa conduta, nas relações com a vida, seja a mais elevada possível.
Uma criatura que vive entregue ao pessimismo e aos maus pensamentos tem em volta de si uma atmosfera espiritual escura, da qual aproximam-se espíritos doentios.
A angústia, a tristeza e a desesperança aparecem, formando um quadro físico-psíquico deprimente, mas que pode ser modificado sob a orientação dos ensinos morais de Jesus.
"A acção dos Espíritos sobre os fluidos espirituais tem consequências de importância directa e capital para os encarnados.
Desde o instante em que tais fluidos são o veículo do pensamento; que o pensamento lhes pode modificar as propriedades, é evidente que eles devem estar impregnados das qualidades boas ou más, dos pensamentos que os colocam em vibração, modificados pela pureza ou impureza dos sentimentos"
(Allan Kardec - A Génese, cap. XIV, item 16).
À medida que cresce através do conhecimento, o homem percebe que suas mazelas, tanto físicas quanto espirituais, são directamente proporcionais ao seu grau evolutivo e que ele pode mudar esse estado de coisas, modificando-se moralmente.
Aliando-se a boas companhias espirituais através de seus bons pensamentos, poderá estabelecer uma melhor atmosfera fluídica em torno de si e, conseqüentemente, do ambiente em que vive.
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Mensagem  Ave sem Ninho Qua maio 29, 2019 10:07 pm

Resumindo, todos somos responsáveis de alguma maneira pelo estado de dificuldades morais em que vive o Planeta actualmente e cabe a nós mesmos modificá-lo.
"Melhorando-se, a humanidade verá depurar-se a atmosfera fluídica em cujo meio vive, porque não lhe enviará senão bons fluidos, e estes oporão uma barreira à invasão dos maus.
Se um dia a Terra chegar a não ser povoada senão por homens que, entre si, praticam as leis divinas do amor e da caridade, ninguém duvida que não se encontrem em condições de higiene física e moral completamente outras que as hoje existentes" (Allan Kardec - Revista Espírita, Maio, 1867).
No nosso dia a dia, nem sempre nos lembramos disso tudo e sem o percebermos, criamos ao redor imagens daquilo que está em nossas mentes.
Tais criações mentais continuarão existindo enquanto as alimentarmos.
Permanecerão ao nosso redor e fatalmente atrairá Espíritos com o mesmo padrão vibratório.
Enfim, nós mesmos criamos o nosso céu ou o nosso inferno e cabe a nós desfazê-lo ou mantê-lo.

12. SÍNTESE
O pensamento é (1) nossa identificação, (2) é carreador de nossas emoções, (3) determina nosso estado de saúde e (4) determina nossas acções.
O pensamento é o principal atributo do espírito que é o princípio inteligente.
1) Pelos nossos pensamentos somos identificados no mundo espiritual.
Ex: quando estamos nervosos, labaredas vermelhas aparecem em nós, quando estamos com ódio ou mágoa, somos cobertos por uma luz negra ou acinzentada.
2) O pensamento leva as nossas emoções para o ambiente e para o alvo do mesmo.
3) Mantendo bons pensamentos evitamos diversos problemas de saúde e relacionamento (entre encarnados e desencarnados).
4) Devemos reflectir antes de agir.

O pensamento é muito importante em nossas vidas, pois somos consequência destes.

13. CONCLUSÃO
Vigilância e oração atenuam as vicissitudes da senda regenerativa.
Através delas, pomo-nos em sintonia connosco mesmos, tornando-nos cada dia mais auto-conscientes.
Percebendo claramente nossas reacções do quotidiano, criamos condições para nos avaliarmos e consequentemente substituirmos os automatismos negativos pelos positivos.
De acordo com o Espírito Lourdes Catherine (cap. 42) o momento ideal para impedir que um pensamento negativo se instale é quando ele surge.
Ela sugere que criemos um “saneador”.
O interessante é que esse saneador, ou melhor, “saneadores” estão constantemente junto connosco, mas nem sempre lançamos mão deles.
O primeiro chama-se permissão.
Quando nos permitimos criar situações aflitivas, de agressões e desequilíbrio nos envolvemos de tal forma com fluidos desarmónicos que “infectamos” nossa psicosfera espiritual.
Segundo a autora, “Muitas pessoas não comandam a própria força mental, tornando-se prisioneiro de si mesmo” (p.193).
Realmente, não é raro ficarmos nas fantasias desequilibrantes.
Ao invés disso, deveríamos voltar para as ideias de sucesso, força e paz.
Deveríamos acreditar no nosso potencial e aproveitar as oportunidades da vida para crescer.
E se por acaso nos arranharmos durante o percurso, é igualmente importante lembrar que as quedas são lições a serem aprendidas.
Cabe a nós nos colocarmos novamente de pé e seguirmos a jornada evolutiva.
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Mensagem  Ave sem Ninho Qua maio 29, 2019 10:07 pm

O segundo saneador é a oração.
Através da prece, melhoramos nosso padrão vibratório mesmo que momentaneamente.
Para tanto, ela precisa ser accionada pela vontade e vir do coração.
Se na luta do dia a dia não conseguirmos longo tempo para orar, façamos pequenos momentos de desprendimento.
Voltemos, por poucos minutos, nossa mente para o alto, entremos em estado de prece e mentalmente nos permitamos a “conversar” com o Pai.
Ele, com certeza, nos dará forças e a própria oração “limpará” nossos lixos mentais.
Importante é termos consciência de que nossa psicosfera será de luz ou de sombras na mesma proporção que investirmos no positivo ou no negativo.

Para encerrar este trabalho deixo uma Prece de André Luiz para nossa reflexão sobre nossos pensamentos:
PENSAMENTOS IMPRÓPRIOS Senhor e Mestre, vigia meus pensamentos!
Acomodado na certeza de que meus pensamentos são invioláveis aos meus semelhante, muitas vezes ponho-me a pensar o que não devo, não poupando definições e julgamentos que se revelados, me propiciariam duras recriminações, senão momentos até piores!...
Movimento-me pela vida observando e analisando pessoas e circunstâncias, e nem sempre é possível furtar-me de pensamentos cujo teor não é nem fraterno e nem misericordioso, levando-me a me recriminar intimamamente após emiti-los.
Bem sei que para conduzir à falta basta o pensamento, porém não me sinto perfeito o bastante para evitar que eu julgue conforme meu estado de humor, levando a diminuir e até a ridicularizar o meu próximo em minha imaginação e em meus comentários, vez ou outra...
Me guarda, Senhor, de perseverar em semelhante estado de alma, visto que só cabe a Deus o julgamento de coisas e pessoas, não me sendo permitido emitir conclusões senão aquelas que possam beneficiar e restabelecer, reconstruir e reerguer...
Sempre que eu me sentir inclinado a julgar mentalmente meus irmãos, diminuindo-os perante meu imenso orgulho, recorda-me de que, se eu já consigo visualizar com tamanha perfeição os erros e os fracassos alheios, este é o momento certo para que eu visualize e corrija os meus próprios erros e fracassos, com perfeição semelhante!
Assim seja!

O pensamento pode mudar sua vida, então vamos sempre pensar no belo,no amor ao próximo e acima de tudo pensar e confiar em Jesus!!!

BIBLIOGRAFIA:
BOZZANO, E. Pensamento e Vontade.
Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira. Lisboa/Rio de Janeiro, Editorial Enciclopédia, s.d. p.
LUIZ, A. Mecanismos da Mediunidade, cap. XIX.
KARDEC, A. Obras Póstumas, pág. 115. A Génese. Tradução Guillon Ribeiro, FEB, 33ª ed. Obras Póstumas. 15. ed., Rio de Janeiro, FEB, 1975.
NETO, Francisco do Espírito Santo; BATUÌRA, Espírito;
LOURDES CATHERINE, Espírito. Conviver e Melhorar, Editora Boa Nova, 1999.
PINHEIRO, Luiz Gonzaga. O Perispírito e Suas Modelações, EME Editora, 2000

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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 40 Empty A MODELAGEM DO FETO E A EVOLUÇÃO EMBRIONÁRIA.

Mensagem  Ave sem Ninho Qui maio 30, 2019 7:39 pm

Existem Equipes Especializadas nas várias etapas do regresso à vida, desde que se estabelece o projecto duma nova Reencarnação, acompanhando e orientando os vários intervenientes envolvidos na prova ou resgate de erros passados.
Outras há que seleccionam os corpos mais adequados, supervisionando, desde o início, a formação do feto; outras Equipas auxiliam ainda e trabalham no desenvolvimento do Embrião, acompanhando-o até ao nascimento.
Se o espírito é credor disso, outros Orientadores Espirituais, se encarregam de acompanhar de perto a criança, muito para além do primeiro minuto de vida.

“A Modelagem fetal e o desenvolvimento do Embrião obedecem a leis físicas naturais, qual ocorre na organização de formas em outros reinos da Natureza, mas, em todos esses fenómenos, os ascendentes de Cooperação Espiritual coexistem com as Leis, de acordo com os Planos de Evolução ou Resgate. O concurso da espiritualidade, portanto, em processos tais, é uma das tarefas mais comuns.

In "MISSIONÁRIOS DA LUZ", cap. XIII, Reencarnação, André Luiz, psicografia de Chico Xavier, p.113

CONCURSO DO ESPÍRITO NO PROCESSO
Conforme o grau de adiantamento do Espírito, assim ele participa na preparação da sua Reencarnação.
“Túlio, algo melhor ante as promessas de futura assistência por parte daquela a quem amava tanto, concordou em matricular-se voluntariamente no Instituto de Serviço para a Reencarnação (1), internando-se, de pronto, num dos Gabinetes de Restringimento, entregando-se aos aprestos necessários.”

(1) Organização do Plano Espiritual. — Nota do autor espiritual.
In “E A VIDA CONTINUA”, André Luiz, psicografia de Francisco Cândido Xavier, p.123

Mas, os Espíritos de Evolução Mediana (a maioria de nós, em nosso plano), também colaboram de Boa Vontade na execução dos vários passos do processo de regresso à vida.
Quando têm condições para isso, ajudam as Equipas da espiritualidade a moldar o seu próprio corpo, com mentalizações positivas.
André Luiz relata uma conversa com Segismundo e os Instrutores, em que aquele é incentivado a colaborar mentalmente para obter um corpo adequado às tarefas que o esperam na Terra:
“O orientador falou-lhe com afectuosa autoridade:
Restaure sua Fé, Regenere a Esperança.
Não deixe de cooperar com a sua confiança em nosso Labor para o seu próprio benefício.
Dê trabalho à sua imaginação criadora.
Mentalize os primórdios da condição fetal, formando em sua mente o modelo adequado.
Você encontrará na maternidade de Raquel os mais eficientes auxílios e receberá de nós outros a mais decidida colaboração; entretanto, lembre-se de que o seu trabalho individual será muito importante, no sector da adaptação e da recepção, para que triunfe na presente oportunidade.
Não perca tempo em expectativas ansiosas, cheias de dores e apreensões.
Levante o padrão de suas forças morais.
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Mensagem  Ave sem Ninho Qui maio 30, 2019 7:40 pm

In "MISSIONÁRIOS DA LUZ", cap. XIII, Reencarnação, André Luiz, psicografia de Chico Xavier, p.112
“Um dos Espíritos Construtores, que parecia o Chefe do Grupo em operações, abraçou-o, comovidamente, e falou:
Contamos com o seu concurso para a divisão da cromatina no útero materno.”, p.113
“Perguntar-se-á, razoavelmente, se existe uma técnica invariável no serviço Reencarnatório.
Seria o mesmo que indagar se a morte na Terra é única em seus processos para todas as criaturas.
Cada Entidade Reencarnante apresenta particularidades essenciais na recorporificação a que se entrega na esfera física, quanto cada pessoa expõe característicos diferentes quando se rende ao processo liberatório, não obstante o nascimento e a morte parecerem iguais.
Os Espíritos categoricamente superiores, quase sempre, em ligação subtil com a mente materna que lhes oferta guarida, podem plasmar por si mesmos e, não raro, com a colaboração de instrutores da Vida Maior, o corpo em que continuarão as futuras experiências, interferindo nas essências cromossómicas, com vistas às tarefas que lhes cabem desempenhar.
Os Espíritos categoricamente "Inferiores", na maioria das ocasiões, padecendo monoideísmo tiranizante entram em simbiose fluídica com as organizações femininas a que se agregam, experimentando o definhamento do corpo espiritual ou o fenómeno de “ovoidização", sendo inelutavelmente atraídos ao vaso uterino, em circunstâncias adequadas, para a Reencarnação que lhes toca, em moldes inteiramente dependentes da hereditariedade, como acontece à semente, que, após desligar-se do fruto seco, germina no solo, segundo os princípios organogênicos a que obedece, tão logo encontre o favor ambiencial.
Entre ambas as classes, porém, contamos com milhões de Espíritos medianos na evolução, portadores de créditos apreciáveis e dívidas numerosas, cuja reencarnação exige cautela de preparo e esmero de previsão.”

In “EVOLUÇÃO EM DOIS MUNDOS”, Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira, p. 147

Nota: Por sugestão de André Luiz, os médiuns Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira receberam separados, no ano de 1958, os textos intercalados deste livro, encontrando-se um em Pedro Leopoldo e o outro em Uberaba

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