LUZ ESPÍRITA
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CURE-SE E CURE PELOS Passes / Jacob Melo

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CURE-SE E CURE PELOS Passes / Jacob Melo - Página 4 Empty Re: CURE-SE E CURE PELOS Passes / Jacob Melo

Mensagem  Ave sem Ninho Qua Mar 14, 2018 8:20 pm

Com base na sua experiência, o passista pode garantir a cura do paciente?
Quem, em sã consciência, pode garantir algo que não está integralmente em seu poder?
A cura, como sabemos, depende de muitos factores, dos quais apenas uma parcela, relativamente restrita, está afeita ao passista.
Garantir a cura de alguém é atitude irresponsável, que pode gerar vários problemas e distúrbios, inclusive para o próprio passista.
O passista verdadeiramente experiente não se compromete com aquilo que sabe não deter.
Veja-se que até Jesus, em suas curas, apresentava importante condicionante:
"a tua fé te curou".

Quando um passista quer deixar de sê-lo, como proceder?
Se o passista está bem caracterizado como passista espiritual, ele não sofrerá sequelas decorrente da parada de usinagens fluídicas, todavia "perderá" grande parte dos benefícios decorrentes do constante perpassar de fluidos subtis e refazentes do Mundo Espiritual que dele se utilizava.
E, diga-se de passagem, isso em si é um prejuízo muito grande, pois não é fácil se abrir mão do convívio refazente de tão grande bênção.
Agora, se o passista é magnetizador, onde suas usinas estão cadenciadas (pela regularidade e periodicidade com que aplica o magnetismo) na elaboração de fluidos para exteriorização, surge o risco de congestão fluídica de sérias proporções se não se tomar alguma providência no sentido de aproveitar os fluidos usinados na espontaneidade do organismo ou de quebrar aquele condicionamento.
Como fazer, então?
Simples. Se o passista, por algum motivo, quer deixar de sê-lo, deve ir, sessão a sessão, diminuindo a quantidade de passes aplicados e a quantidade de fluidos doados.
Por exemplo: se ele aplica 10 passes por sessão, nas próximas irá diminuindo um ou dois por vez, até, num prazo de 30 a 60 dias, zerar as aplicações. Isso faz quebrar o condicionamento das usinagens.
Outra forma seria: deixar de ser passista e passar a receber passes dispersivos, no mínimo na mesma regularidade com que aplicava e, de preferência, nos mesmos dias e horários.
Isso porque as usinas trabalham dentro de certa cronicidade e se elas tiverem "extraído" os fluidos que naturalmente foram usinados, estarão se livrando das possibilidades de congestão.

Um passista com pouca ou baixa sensibilidade fluídica dificulta na transmissão do passe?
Será que ele pode doar fluidos magnéticos, assim mesmo?

A baixa sensibilidade do passista pode dificultar sua percepção no tacto-magnético, mas não invalidará nem inibirá sua doação.
Como o magnetismo atende directamente pela lei de afinidade fluídica, onde o campo, a molécula, o sector, a área, enfim, o que for estiver carente, atrairá os fluidos ou as providências para a própria recuperação, mesmo os menos sensíveis perceberão uma espécie de "direccionamento" fluídico a intuir-lhes ou atrair-lhes os pólos emissores.
Destaco com ênfase, entretanto, que os passistas menos sensíveis devem ser mais atentos ainda às necessidades do uso de dispersivos, especialmente nos finais dos passes, a fim de evitar os males decorrentes das fluidificações mais intensas.
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Mensagem  Ave sem Ninho Qua Mar 14, 2018 8:21 pm

Você poderia dar umas dicas gerais para os passistas?
Vamos lá.

Eis aqui 10 (dez) bem directas:
1. Boa vontade é o primeiro passo;
os outros estão na oração, na fé, na determinação naquilo que faz, na confiança nos Bons Espíritos, no equilíbrio interior, no estudo dos temas relacionados, no exercício constante no bem, na observação criteriosa, no amor e na ausência e realização de maus desejos.
Lembre, entretanto, ser indispensável você saber o porquê e o para quê quer ser passista.
2. Procure vibrar pelo paciente todo o bem que você gostaria de receber. Sem amor não há cura real.
3. Se você doa fluidos magnéticos humanos tem obrigação de conhecer as técnicas do magnetismo.
Operar sem conhecimento de causa é expor-se, e expor o paciente, a sérios riscos.
4. O passe dispersivo, como equilibrante e reordenador dos fluidos e centros vitais, é fundamental para uma boa absorção fluídica pelo paciente e a manutenção da harmonia fluídica do passista.
5. Na aplicação de passes espirituais o mais importante são seus estados mental e espiritual equilibrados.
Dispense técnicas e vibre muito amor, fé e oração.
6. Os Espíritos são fundamentais nos passes, mas você não deve ser uma simples marionete em suas mãos.
Aprimore-se através do amor e da instrução.
7. Para os Espíritos transmitirem e manipularem seus fluidos não precisa haver "incorporações".
Basta você incorporar a boa-vontade, o amor e conhecimento.
8. Fungados, sussurros e gesticulações exóticas e violentas normalmente demonstram ignorância sobre mediunidade e magnetismo.
Educação mediúnica, dentre outras coisas, exige educação.
9. Portanto doença contagiosa, fadiga fluídica, insuficiência cardíaca, tomando medicamentos controlados (tarja preta) e/ou vivendo problemas mentais e espirituais, evite aplicar passes.
Para ajudar nessas condições, ore pelos pacientes e cuide-se, inclusive como paciente de passes.
10. Tanto quanto o abuso alimentar, o estômago vazio também é prejudicial a uma boa emissão fluídica.
Tanto quanto os vícios (álcool, fumo, drogas, etc.), o abuso do sexo é incompatível com uma boa e eficiente doação fluídica.

O que você tem a dizer sobre exercícios físicos e ginásticas para os passistas?[/i]
Se a pergunta é se há exercícios específicos para passistas melhorarem seus potenciais magnéticos, a resposta é: não conheço.
Mas se o que se pretende saber é se exercícios físicos e ginásticas ajudam ou atrapalham ao passista, a resposta é:
ajudam muito mais do que imaginamos.
Falo de ginásticas e exercícios aeróbicos — de baixo impacto, onde se destacam a caminhada, a natação e a hidroginástica —, de musculação — de leve a moderada — e de alongamentos.
Todos sabemos que um corpo saudável e bem cuidado sempre guarda melhores condições de usinagens mais primorosas e melhor qualificadas.

5 Defino como semi-transe aquele estado em que a pessoa não se encontra em transe profundo, e sim um pouco aquém daquilo que está convencionado como transe superficial.
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Mensagem  Ave sem Ninho Qua Mar 14, 2018 8:21 pm

Cap. 18 - Necessidades do passista

Um passista precisa receber passes?
Com certeza.
Quando ele estiver desarmonizado, doente, sofrendo influências das quais não tem podido ausentar-se por si só ou quando algum factor o determinar, deverá recorrer ao passe, assim como um médico, ao adoecer, procura outro facultativo.

É necessário receber passes todas as vezes que for aplicar passes?
Não. O passe não deve ser simples obrigatoriedade, um ritual, nem usado para atendimento à nossa acomodação.
Se o passista, num determinado dia ou momento, não está se sentindo no melhor de suas condições, deve, antes de iniciar suas tarefas, fazer uma meditação, uma oração, uma boa leitura ou participar de uma evangelização.
Não surtindo o efeito esperado, pode pedir a ajuda de um outro companheiro passista.
O ideal, entretanto, é que o passista esteja sempre vigilante para não sair de uma sintonia elevada nem perder a harmonia e o equilíbrio requeridos.

E para os membros de uma reunião mediúnica, há a necessidade de passes para todos antes e depois da mesma?
Como regra geral, não.
Apesar de muitos justificarem tal procedimento alegando uma maior harmonia entre os participantes da reunião ou mesmo a eliminação de eventuais cargas fluídicas desarmónicas, a responsabilidade maior deve ser de cada membro.
Agora, se há um incómodo muito forte ou uma situação insustentável, melhor recorrer ao passe antes do início dos trabalhos.
Quanto aos passes no final da reunião, também deveriam ser prestados apenas àqueles que estejam descompensados em virtude dos trabalhos realizados.
É comum alguns Espíritos deixarem sensações desagradáveis nos médiuns pelos quais se fizeram presentes ou envolveram.
Em tais casos, recomenda-se muitos passes dispersivos e um pouco de água fluidificada.

Devemos tomar passes todas as vezes que vamos ao Centro Espírita?
De forma alguma.
Como já disse, o passe não é ritual nem obrigação; é um recurso do qual se faz uso quando se verifica sua necessidade, e essa necessidade se faz sentir quando se está em desarmonia — física, psíquica e/ou espiritual.

E como conscientizar os frequentadores que se transformam em verdadeiros papa-passes?
Uma das maneiras de tratar o assunto é abordá-lo directamente, de forma pública e aberta.
Explicar nas reuniões espíritas o que é o passe, para que serve, como deve ser recebido e os inconvenientes da repetitividade por tomá-lo de forma desnecessária.
Que seja explicada a imperiosa necessidade de o paciente ser parte activa no processo de cura, diminuindo a ideia de que o passe, por si só, tudo resolverá e que ao paciente só cabe recebê-lo e pronto.
Outra coisa é que o paciente saiba que não será a repetitividade dos passes, pura e simples, que o fortalecerá ou o isentará dos males a que estará naturalmente exposto.
Nada de tratar desse assunto de forma simplista ou escusa, com medo de desagradar alguns.
Um outro aspecto geral e muito importante é o seguinte:
o público espírita precisa ser conscientizado de muitas coisas.
Como o exemplo fala mais alto do que muitos discursos, precisariam os dirigentes, expositores, oradores e trabalhadores em geral da Casa Espírita demonstrarem o eficiente uso do passe, inclusive estudando mais e "achando" menos, fazendo mais e falando menos.
E por aí...
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Mensagem  Ave sem Ninho Qua Mar 14, 2018 8:27 pm

Seria necessário o passista lavar as mãos antes ou após o passe?
Por motivo do passe em si, não.
Mas lavar as mãos antes dos passes é uma providencial medida de higiene, mormente quando chegamos para as actividades fluídicas vindos de locais ou situações que solicitaram o concurso das mãos, como dirigir, segurar em apoios ou corrimões, etc.
Isso, entretanto, não significa dizer que devamos dispor de pias ou aparatos para essas lavagens em nossas cabines de passes, o que poderia sugerir ritualização ou sabe-se lá o quê.
Quanto ao lavar as mãos após os passes, algumas pessoas e Casas adoptam tal princípio porque sentem uma espécie de impregnância magnética nas mãos quando terminam as actividades dos passes.
Na verdade, se a necessidade de lavar as mãos após o passe for por conta disso, o que de facto estará sendo necessário será o cuidado de aplicar dispersivos mais prolongados ou mais efectivos sobre os pacientes atendidos, pois essa sensação de impregnância magnética é característica de que houve trânsito e/ou manipulação de fluidos magnéticos e as técnicas não foram empregadas devidamente.
— Falaremos sobre os dispersivos com mais detalhes, oportunamente.

Precisa o passista orar antes e ao terminar as aplicações dos passes?
Se bem que não deva ser entendido como uma regra pura e simples, não há porque não fazê-lo.
É muito apropriado o uso da oração, de alma e coração, antes de iniciarmos as actividades — convidando os Espíritos para nos auxiliarem — e ao término das mesmas — quando agradecemos as bênçãos recebidas e distribuídas.
Se os passes forem realizados em equipe, que todos participantes estejam presentes também nesses momentos de prece.
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Mensagem  Ave sem Ninho Qua Mar 14, 2018 8:28 pm

Cap. 19 - O passista e a mediunidade

Existe algum critério que possa nos auxiliar no propósito de identificar a natureza de certos problemas, distinguindo aqueles que decorrem de um chamamento às actividades dos que resultam de nossa negligência?
Segundo os Bons Espíritos, a consciência é o melhor juiz, em todas as horas e situações.
As questões limítrofes sempre se apresentam de difícil distinção, pelo que o bom-senso deve servir como baliza, como farol.
Na verdade, quando temos disposição e aptidão para uma tarefa, devemos a ela nos entregar, para que a atrofia não venha a permitir que incómodos se estabeleçam e prejudiquem o plantio no terreno anteriormente demarcado para as grandes lavouras do bem.

Como o passista deve estar para a aplicação do passe?
O doador deve estar consciente de suas responsabilidades.
Para tanto, precisa conhecer para fazer bem feito.
Antecedendo a isso, a motivação fundamenta-se na boa vontade, na disposição interior não só de dar passes, mas de "doar-se dando o passe".
Depois, a mente deve estar o mais harmonizada possível e, no geral, deve manter um clima de paz, oração e atenção a tudo o que estiver fazendo.
Deve ainda ligar-se, mental e emocionalmente, aos bons Espíritos.
Afinal, ali estará agindo em nome do Bem.

Para ser passista exige-se mediunidade?
Não necessariamente.
Até porque o magnetismo humano é uma disposição anímica, isto é, da própria alma e, portanto, peculiar ao ser humano.
No melhor sentido da palavra, pode-se ser magnetizador sem que para tal se disponha de qualquer mediunidade — o que não significa dizer que o Mundo Espiritual esteja ausente.
Na realidade, o que não se dispensa ao passista é o respeito a si mesmo, o respeito para com o paciente e — para o espírita em particular — o respeito para com a Espiritualidade.
Só assim poderá dar-se conta de que tudo esteja em ordem.

E havendo mediunidade no passista, isso melhora ou atrapalha?
A mediunidade é qualificada sobretudo pelo uso que se lhe dá.
Boa mediunidade é a bem aplicada, a que produz nobres e harmónicos resultados;
mediunidade ruim é a utilizada de forma indevida ou equivocada.
Partindo deste princípio, o uso devido e correcto da mediunidade só tem a melhorar a prática do passe.

Significa dizer que o passista, actuando sob a regência directa de um Espírito, está mais apto a obter melhores resultados?
Não convém generalizar.
Primeiro porque os passes propriamente ditos podem dispensar a "regência directa" dos Espíritos; depois, há de se avaliar que Espírito e que propósitos traz em sua acção.
Por fim, mesmo sob a influência directa e determinante de um Espírito, não podemos esquecer que a responsabilidade pelo fenómeno é do médium, a quem cabe o conhecimento e a consciência do que vai produzido por seu intermédio.
Afinal, não somos meros robôs ou marionetes dos Espíritos.
Por outro lado, como já foi mencionado (citando Kardec em sua Revista Espírita de janeiro de 1864, p. 5), a presença dos bons Espíritos amplifica e refina as potencialidades do passista.
Além do mais, em toda Casa Espírita digna deste nome, a Espiritualidade está aí trabalhando com o passista.
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Mensagem  Ave sem Ninho Qui Mar 15, 2018 9:11 pm

É recomendável um médium psicofónico dar passe?
Não é bem esta a questão.
Um médium psicofónico (que "incorpora" um Espírito) pode ser passista, pode ser um muito bom passista e pode ser um passista ineficiente.
Uma coisa não guarda muita relação com a outra.
A questão mesmo é se devemos ou não operar psicofonicamente (incorporados) durante a aplicação do passe.
Pelo que vimos analisando, não é conveniente que o passista incorpore na hora do passe, a não ser em casos especiais, como, por exemplo, em algumas reuniões mediúnicas bem embasadas e com fins sérios.
Os inconvenientes oriundos da prática do passe com incorporação dizem muito respeito às possibilidades do passista "incorporar" um Espírito obsessor ou brincalhão, quando então o atendimento ficaria severamente comprometido.

Então, existem os passistas e os médiuns passistas?
Exacto. Os passistas em geral seriam aqueles que não dispõem de uma mediunidade ostensiva, mas que servem de "canal" para a Espiritualidade no trânsito dos fluidos espirituais para o meio terreno ou ainda seriam os magnetizadores propriamente ditos, os quais encontram em si mesmos as usinas geradoras dos fluidos.
Os médiuns passistas seriam aqueles que, possuidores de mediunidade, percebem, registam e actuam conjunta e sabidamente com os Espíritos.

Teria diferença então entre médiuns passistas e médiuns de cura?
Sem dúvida.
Os passistas, médiuns ou não, trabalham com fluidos fazendo-os circular a partir dos seus centros vitais (de força).
Os médiuns de cura — tal como hoje os entendemos — permitem que os Espíritos operadores actuem directamente tanto sobre seus perispíritos como sobre seus organismos.
São métodos diferentes.
Os passes, por estarem directamente ligados ao magnetismo, têm regras bem claras e definidas para nós, enquanto a actuação espiritual foge aos nossos padrões de controle e observação mais acurada, pelo que "ainda" não podemos perceber com total claridade os caminhos e mecanismos por eles usados para chegarem aos objectivos almejados.
Sem correr o risco de professar uma estranheza, posso afirmar que passista é uma coisa e médium de cura é outra; guardam relação, mas são diferentes.
Ao tempo de Kardec, médiuns de cura tanto eram aqueles hoje classificados como tal como os chamados passistas espirituais.
Convém, portanto, observar essa diferença quando recorrermos aos textos do codificador.
É o que, por exemplo, fica claro em suas colocações:
"Entre o magnetizador e o médium curador há, pois.
esta diferença capital, que o primeiro magnetiza com o seu próprio fluido, e o segundo com o fluido depurado dos Espíritos.
De onde se segue que estes últimos dão o seu concurso a quem querem e quando querem; que podem recusá-lo e, consequentemente, tirar a faculdade daquele que dela abusasse ou a desviasse de seu fim humanitário e caridoso, para dela fazer comércio.
Quando Jesus disse aos apóstolos: 'Ide!
Expulsai os demónios, curai os doentes', acrescentou:
'Dai de graça o que de graça recebestes'." (Revista Espírita, jan-1864, p. 5)
Cap. 20 - Restrições na aplicação
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Mensagem  Ave sem Ninho Qui Mar 15, 2018 9:12 pm

Cap. 20 - Restrições na aplicação

Existem restrições quanto ao se aplicar o passe?
Por exemplo, quem está doente pode ou não aplicar passes?

Dependendo da doença, é conveniente o passista evitar sua prática.
Especialmente em se tratando de doenças infecto-contagiosas, daquelas que deixam o passista extremamente combalido ou fragilizado, e das doenças ou desvios da psique.
Quem esteja acometido de alguma doença que o impossibilite de realizar tarefas que exijam esforço, também deve estar muito atento.
Insuficiências cardíacas, pulmonares e degenerativas do sistema nervoso, bem como estados depressivos, usualmente são desabonadores da aplicação.

Essas restrições só acontecem em relação a doenças ou desequilíbrios psíquicos?
Não. Crianças e adolescentes devem evitar fazer o uso de suas energias vitais para exteriorização, principalmente se de forma regular e constante.
Pessoas muito idosas, notadamente se em esgotamento fluídico ou se estiverem querendo iniciar suas práticas já depois de idosos, não são indicadas para a prática, em especial do magnetismo humano.
O motivo, tanto para crianças como adolescentes e idosos, é porque a doação desses fluidos lhes farão falta;
para os primeiros, na própria organogénese, para os últimos, na manutenção do tónus vital.
Também fica seguramente desaconselhável para criaturas sob violentos envolvimentos espirituais (as obsediados), pessoas viciosas (quem fuma e bebe regularmente deve procurar superar os vícios ou abster-se de aplicá-los), pessoas maledicentes, indivíduos fazendo uso de medicamentos controlados (especialmente os de tarja preta e/ou que actuem no sistema nervoso central) ou com conduta alimentar imprópria (muito carnívora, muito gordurosa e/ou condimentada, em quantidades excessivas ou que provoquem dificuldades digestivas), pessoas em fadiga fluídica, quem esteja sob tratamento químio e/ou radioterápico, e também para quem se encontra em jejum.
Ainda existe restrição para mulheres grávidas, especialmente no caso dos passes magnéticos, e alguns cuidados em relação à menstruação, conforme veremos adiante (no capítulo "Perguntas diversas").

Quer dizer que um adolescente nunca deve aplicar passes?
E se for um caso de muita urgência?
E quanto a estudar o tema?

Como já disse, regularmente o dispêndio de fluido vital pelo adolescente não é conveniente, posto que poderá lhe fazer falta na própria economia psico-orgânica.
Embora esta seja uma regra geral, é claro que pode haver excepções.
Outrossim, o problema é problema mesmo quando se faz uso da exteriorização fluídica de forma regular e constante, o que exclui os casos de urgência.
Por outro lado, se o jovem tem segurança de que os fluidos que estão sendo empregados no passe por seu intermédio são essencialmente do mundo espiritual, com certeza não há maiores inconvenientes nesse exercício.
Convém lembrar, entretanto, que o conhecimento, os cuidados e as responsabilidades deverão sempre ser preservadas.
Quanto ao estudo da matéria, não só o jovem como o adulto, não apenas o passista, mas igualmente o paciente, devemos todos fazê-lo.
A instrução que os Espíritos nos recomendou inclui o estudo, especialmente no que diz respeito às leis dos fluidos, do perispírito e da mediunidade em geral.
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Mensagem  Ave sem Ninho Qui Mar 15, 2018 9:12 pm

Uma pessoa com dor de cabeça ou de ouvido, por exemplo, pode ministrar o passe?
Depende da intensidade e da causa da dor.
Afinal, quando estamos sob violentas dores ficamos, por isso mesmo, incapacitados para realizar uma infinidade de coisas.
Em todo caso, o ideal é tomar um passe antes e verificar se as condições melhoram.
Havendo uma melhora significativa, pode-se aplicar sim.
Afinal, muitas dores são "sugestões" ou influências de Espíritos pouco amigos, que nos querem afastados das tarefas do bem.
Outras vezes são acúmulos fluídicos, facilmente dispersáveis por passes.
Fale mais acerca da impossibilidade de o passista acometido de fadiga fluídica não poder aplicar passes.
Quando estamos em fadiga fluídica (veja este assunto no tópico Fadiga Fluídica) trazemos nossas usinas sob graves desarmonias, o que produzirá uma geração fluídica desarmónica, de baixíssima irradiação, além de ampliar a extensão da fadiga no seu portador.
Um passista em fadiga fluídica está, teoricamente, impossibilitado de fazer a conversão do fluidos físicos em fluidos magnéticos.
Insistir nesse esforço redundará numa maior descompensação do centro vital usinador que, por sua vez, retransmitirá aos demais centros a sua desarmonia, podendo vir a provocar "falência" naqueles.
O custo disso é muito elevado.
A propósito da fadiga, vejamos o que Allan Kardec conversou com os Espíritos em O Livro dos Médiuns, item 221, questão 3a:
"Pode o exercício da mediunidade ter, de si mesmo, inconveniente, do ponto de vista higiénico, abstracção, feita do abuso?"
— Resposta: "Há casos em que é prudente, necessária mesmo, a abstenção, ou, pelo menos, o exercício moderado, tudo dependendo do estado físico e moral do médium.
Aliás, em geral, o médium o sente e, desde que experimente fadiga, deve abster-se", (grifei)
Daí a recomendação de o fatigado fluidicamente afastar-se da prática da doação fluídica e, paralelamente, receber um tratamento por passes dispersivos e água fluidificada.

O passe espírita pressupõe a obrigatoriedade da alimentação vegetariana?
Não. Deve-se reconhecer, entretanto, que a alimentação animal é quase sempre muito densa e tóxica, gerando eventuais desarmonias ou dificuldades nos campos fluídicos e que, por isso mesmo, solicita reflexão e cuidado.
A alimentação animal reduz a qualidade radiante dos fluidos.

Qual a influência da alimentação no dia de se aplicar o passe?
Nesse dia o passista pode comer carne, por exemplo?

Existe uma diferença básica entre dever e poder.
Tratando genericamente a segunda questão formulada, a resposta é: pode, embora não deva!
Ocorre que a digestão se utiliza e/ou repercute também do centro vital gástrico quando está processando os alimentos ingeridos (vale lembrar que os centros vitais estão situados no perispírito, embora convirjam e interajam para e com o corpo orgânico).
Se a digestão vai dificultada por excessos alimentares, tanto quantitativos como qualitativos, elementos fluídicos densos serão transferidos para o centro vital gástrico, que é um dos maiores responsáveis pela "usinagem" de fluidos vitais de exteriorização (doação) magnética.
Assim "contaminado", o passe fica menos eficiente — por perder qualidades radiantes —, podendo chegar a fazer mal ao paciente.
Com segurança podemos dizer que os fluidos de um passista que tenha se alimentado muito ou inconvenientemente, são densos e turvos, com pouca irradiação.
Lembro, a propósito, que a qualidade radiante determina a qualidade do fluido;
quanto mais intensa for melhor caracterizará os fluidos veiculados pelo passe.
Alongando um pouco mais a resposta, lembro Allan Kardec, em O Livro dos Espíritos, questões 722 a 724, recebendo interessantes ponderações dos Espíritos Superiores.
"Permitido é ao homem alimentar-se de tudo o que lhe não prejudique a saúde."
"Dada a vossa constituição física, a carne alimenta a carne (...).
Ele, pois, tem que se alimentar conforme o reclame a sua organização."
"... Se praticar essa privação (a de abster-se o homem da alimentação animal, ou de outra qualquer, por expiação) em benefício dos outros" será meritório seu acto, pois, completam os Espíritos, "qualificamos de hipócritas os que apenas aparentemente se privam de alguma coisa."
"Esta última colocação traduz um outro enfoque por demais valioso: para aquele passista que se educa e, portanto, priva-se voluntariamente de alimentações inadequadas ante trabalhos fluídicos, em benefício do próximo, está sendo credor de maiores méritos, traduzidos na própria qualificação de seus fluidos.
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Mensagem  Ave sem Ninho Qui Mar 15, 2018 9:13 pm

E quanto ao passe em jejum?
Aplicar passes com o estômago vazio, também não é prática das mais recomendáveis.
Ocorre o seguinte: quando é iniciada a aplicação do passe, na maioria dos passistas magnéticos o centro vital gástrico entra em usinagem fluídica.
Por consequência, o aparelho digestivo, não sabendo "interpretar ou descodificar" o que ocorre naquele centro, "deduz" que tenha havido uma ingestão de alimentos.
Assim, o corpo inicia um processo orgânico de digestão, sem que nada de sólido tenha sido ingerido para ser digerido.
O aparelho digestivo passa, então, a produzir o suco gástrico — compostos químicos extremamente ácidos —, o qual, não encontrando nenhum alimento para "dissolver", pode favorecer a que se dêem desarmonias na qualidade dos fluidos usinados, sem falar nas implicações orgânicas directas em consequência dos acúmulos ácidos no aparelho digestivo que, ao longo do tempo, podem vir a gerar gastrites, úlceras e outros comprometimentos localizados.
Nisso tudo, conclui-se que as consequências da alimentação são bastante sensíveis nos passistas que doam fluidos magnéticos próprios —
com extensão sobre os médiuns em actividade, especialmente os que doam fluidos.
Outra questão é que há o inconveniente psicofisiológico decorrente do "roncar" do estômago, que impede um bom trabalho.
Eis porque a alimentação é uma questão importante de ser analisada.

Como deve ser, então, a alimentação do passista?
Moderada, equilibrada e educada.
Deve o passista consciente de suas responsabilidades e dos objectivos buscados, evitar alimentos "pesados", de difícil digestão, hiperácidos, muito gordurosos, muito condimentados e em quantidades exageradas.
Em termos práticos, o ideal é que pelo menos as duas últimas refeições antes dos trabalhos do passe sejam leves e reduzidas.
A última, então, deveria ser a mais criteriosa de todas, e poderia ser feita da seguinte maneira: elimine o quanto possa os alimentos densos (como carnes vermelhas, chocolates, molhos pardos, e t c ) , substituindo-os por frutas, verduras e legumes e muito líquido.
Em todo caso, ingira, em termos de volume, o que represente a metade do que usualmente ingere nessa refeição.
Depois, realize suas tarefas dos passes e, quando retornar, ingira a outra metade, de forma que não se sentirá "vazio" nem estará sobrecarregado ao ponto de dificultar a emissão de fluidos com boa irradiação e penetrabilidade.
Por outro lado, não estando o estômago sem alimentos, os inconvenientes provenientes do jejum também inexistirão.

É solicitada uma certa higiene por parte do passista?
Raciocinemos: uma pessoa descuidada com seu asseio, com sua higiene física, será uma pessoa cuidadosa com seu asseio moral?
Pode ser que sim, mas a resposta mais comum indica que alguém desleixado tem grande probabilidade de se descuidar desse outro aspecto também.
Afinal, até certo ponto nosso zelo pelo asseio corporal espelha muito de nosso mundo interior.
Depois, a falta de higiene pode intrometer-se nefastamente na usinagem fluídica, pelo facto da forte presença de miasmas e bactérias nocivas.
Por outro lado, a ausência da higiene tende a gerar odores desagradáveis, os quais perturbarão tanto quem doa como quem recebe o passe, por dificultar a concentração ou mesmo induzir a inquietações e repulsas.
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Mensagem  Ave sem Ninho Qui Mar 15, 2018 9:14 pm

Há quem recomende a retirada de objectos metálicos tanto dos passistas como dos pacientes, alegando que a presença destes objectos podem interferir no magnetismo do passe.
É certo isso?

De há muito está evidenciado que não tem fundamento tal proposta.
Os magnetismos (campos fluídicos propriamente ditos) humano, misto e espiritual não sofrem influências ou repercussões consideráveis devido ao magnetismo mineral de objectos, campos ou magnetos.
O magnetismo mineral, o decorrente de campos magnéticos criados por magnetos ou ainda os originados por acção das correntes eléctricas, influenciam as estruturas electrónicas, enquanto o magnetismo (dos fluidos) de que tratamos actua no que chamamos, por falta de um termo próprio, de campos psi, tanto dos elementos como das criaturas.
As repercussões desse magnetismo (o dos passes) nesses campos psi, em uma grande percentagem de vezes, se faz sentir através de alterações nas estruturas atómicas dos átomos em análise, o que pode gerar interpretação com direccionamento correcto, mas de sentido inverso, ou seja: as evidências constatam a acção do magnetismo, por observação das consequências, e não de onde e para onde se dirigiram as acções dos fluidos.
Apesar de parecer complexo, podemos entender o que se passa de forma muito simples.
Existem remédios que, em vez de atacarem o mal, fortalecem o paciente para, por moto-próprio, resolver suas doenças ou desarmonias.
Quando alguém pergunta o que ele tomou para ficar bom, naturalmente aponta o remédio.
Só que este não foi o responsável directo pela cura, senão o veículo que, possibilitou o "disparo" da acção restabelecedora.
Com regular frequência, é assim que ocorre com o magnetismo em relação às curas a que dá azo bem como às alterações moleculares e/ou celulares que são percebidas, medidas e registadas nos pacientes.
Ele actua nos campos psi que, por sua vez, repercutem nas células e/ou moléculas, alterando-lhes a "apresentação".
Só que tal mudança se deu por consequência da acção no campo psi e não da forma directa como usualmente se quer deduzir.
Em vista disso, deduzimos que os objectos não interferem no magnetismo.
Vale ponderar, entretanto, que o uso excessivo ou exibicionista de jóias e aparatos similares podem sugerir desvios de ideias ou quebra de concentração, seja por parte do paciente como do passista, pelo que devem ser usados com moderação e bom-senso.
Outra relação directa com o uso de objectos deve-se ao barulho que alguns deles fazem quando as mãos são movimentadas para a aplicação dos passes, desviando a atenção dos pacientes.
Há ainda o fato de alguns passistas provocarem compressões nos braços, apertando as pulseiras contra a parte mais "gorda" do braço, a fim de evitar o seu sacudir;
com isso, dificultam a circulação sanguínea nas extremidades emissoras (centros vitais secundários localizados nas palmas e nas pontas dos dedos), prejudicando sensivelmente a capacidade de irradiação fluídica direccionada.

Em muitas Casas Espíritas, há um verdadeiro policiamento quanto ao uso de certas roupas.
O que dizer disso?

Já comentei sobre o assunto, mas vale a pena retomá-lo.
O policiamento, como o próprio termo sugere, não deve ser preocupação da Casa Espírita.
A postura correcta é a do esclarecimento.
Deve a Casa informar, clara e publicamente, aos frequentadores em geral (e não apenas em casos e situações particulares ou de forma indevidamente dirigida), o porquê de certas roupas serem mais ou menos convenientes.
Quando o paciente sabe que o primeiro respeito que ele deve ter é para consigo mesmo, e que, buscando o passe, na realidade ele está indo ao encontro de Entidades (Espíritos) Superiores, já que ali na cabine de passes estão reunidos seres em nome de Jesus, ele saberá que deve vestir-se condigna e respeitosamente.
Alegar dificuldades sexuais, provocadas ou atiçadas por conta de roupas justas ou decotadas, é dizer que os passistas não têm preparo moral suficiente no desempenho de suas tarefas.
O que de facto deve-se deixar claro é o que é e o que não é conveniente.
Um biquíni, um short ou uma roupa leve e transparente são apropriados para praias, passeios e locais de lazer, e não para templos, onde nossa busca é outra.
Em vez de policiamento, favoreçamos ao público com o desenvolvimento da consciência, do respeito e da responsabilidade.
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Mensagem  Ave sem Ninho Qui Mar 15, 2018 9:14 pm

E o uso de roupas brancas ou padronizadas, é correcto?
Se o branco ou o fardamento fizesse o homem, não precisaríamos empreender tantos esforços para realizarmos nosso avanço nem nossa qualificação.
Contra a roupa branca, ou de qualquer outra cor, não há nada.
O problema é a mística que envolve o seu uso.
Muitos a usam por "recomendação espiritual" ou para "purificar os fluidos".
Conforme aprendemos com Kardec (O Livro dos Médiuns, item 267, itens 1Oº e 18º), não são Espíritos Superiores os que recomendam tais práticas:
"Os bons Espíritos nunca ordenam; não se impõem, aconselham (...).
Os maus são imperiosos; dão ordens, querem ser obedecidos (...).
Todo Espírito que impõe trai a sua inferioridade.
São exclusivistas e absolutos em suas opiniões;
pretendem ter o privilégio da verdade.
Exigem crença cega e jamais apelam para a razão, por saberem que a razão os desmascararia".
"Jamais os bons Espíritos aconselham senão o que seja perfeitamente racional.
Qualquer recomendação que se afaste da linha recta do bom-senso, ou das leis imutáveis da Natureza, denuncia um Espírito atrasado e, portanto, pouco merecedor de confiança." (grifos originais).
Por outro lado, como os fluidos são usinados nos centros vitais, não será a cor das roupas que interferirá na sua pureza ou irradiação.
Portanto...
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Mensagem  Ave sem Ninho Qui Mar 15, 2018 9:14 pm

Cap. 21 - O ambiente do passe

O que é cabine ou câmara de passes?
Geralmente é entendido como o local utilizado pela Casa Espírita para a tarefa do passe, mas existem Casas que dão esses nomes a determinadas salas ou ambientes (quase sempre privados e isolados) onde a pessoa entra, se recolhe, fica em oração e/ou meditação.
Ali, os Espíritos actuam sem a interferência de médiuns ou passistas, doando fluidos espirituais aos pacientes.
Nalgumas, há camas ou macas para o paciente se deitar e relaxar por um período de tempo relativamente longo (costuma ser em torno de meia hora ou mais).
A fim de deixar claro o entendimento que farei uso, tratarei por "cabine" de passes o recinto destinado às aplicações dos mesmos.

Mas, é isso uma prática doutrinariamente correcta?
Não se trata de recomendação doutrinária, mas pode apresentar muitos benefícios, já que a Espiritualidade utiliza tais ambientes para saturá-los de bons fluidos e também erigirem verdadeiras estruturas de atendimento, com máquinas e equipamentos espirituais voltados ao benefício dos necessitados que o buscam.
Sem dúvida que há o risco da ritualização ou do uso apenas para atender ao comodismo, mas não podemos negar que, intrinsecamente, essas "câmaras" podem representar excelentes oportunidades para o exercício da prece, da meditação, do recolhimento.

Existem cabines colectivas?
Tanto como individuais.
Nas colectivas, normalmente são aplicados passes espirituais e um ou vários passistas atendem a vários pacientes de uma vez.
Nas cabines individuais, há o favorecimento da possibilidade de um atendimento mais especializado, demorado e condizente com as necessidades de cada paciente.

Qual o melhor ambiente para se ministrar o passe?
Sem sombra de dúvidas, o melhor ambiente para se ministrar o passe é a cabine de passes da Casa Espírita, nos dias e horários previstos para os trabalhos do passe.
Isto porque ali o Mundo Espiritual monta toda uma estrutura "espiritual", verdadeiros laboratórios e clínicas espirituais, naturalmente invisíveis, porém muito "palpáveis", assim facilitando e melhorando os níveis e a qualidade dos atendimentos.

Quer dizer que fora das cabines de passes não se deve aplicar o passe?
Não é isso. Apenas destaco que ali as condições são mais favoráveis.
Posso extrapolar dizendo que, para certos atendimentos, a cabine é quase indispensável.
Como um atendimento médico: pode-se prestar socorro a qualquer pessoa em qualquer lugar, mas uma cirurgia haverá de requerer um ambiente e um instrumental próprio, a fim de que seja realizada com mais segurança e eficiência.

Os Espíritos auxiliam apenas nas cabines?
De forma alguma.
Mais uma vez insisto: ali existe um conjunto de condições que favorece para o sucesso do atendimento, mas o Mundo Espiritual está sempre nos ajudando e socorrendo, a despeito de nossa invigilância e de nosso despreparo.
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Mensagem  Ave sem Ninho Qui Mar 15, 2018 9:15 pm

Por que as salas de passes são escuras?
Nem todas salas de passes são escuras.
Várias Casas usam diminuir a luminosidade ou mesmo reduzi-la drasticamente.
Acontece que, quando os fenómenos de materialização (ectoplasmia) eram mais comuns, evidenciou-se que determinadas partículas do ectoplasma (fluido vital viscoso que se presta para os fenómenos de aparições tangíveis) eram sensíveis às radiações luminosas intensas, especialmente as provenientes da chamada luz branca.
Pela reacção fotossintética entre a luz e esses componentes fluídicos do ectoplasma, ocorria a "queima" daquelas partículas, em muito dificultando a realização do fenómeno.
A partir dessas evidências muito generalizou-se o assunto, a meu ver, de forma exagerada e equivocada.
Como prova, as próprias materializações realizadas sob a supervisão do Sir. William Crookes provaram ser possíveis suas ocorrências à luz do dia — se bem que em condições de afinidade muito especiais entre o médium e o Espírito.
Isto posto, e levando-se em conta que os fluidos vitais dos passes são singularmente diferentes dos ectoplásmicos destinados às materializações, podemos concluir que as cabines de passes não precisam ser escuras.
Recomenda o bom-senso e a razão que, no máximo, diminua-se a intensidade luminosa, até para favorecer um maior e melhor relaxamento por parte dos pacientes e passistas.
O escuro muito acentuado favorece a que o aumento de tensão em alguns pacientes seja inconvenientemente atiçado.
Como é sabido, é comum algumas pessoas entrarem nessas cabines envoltas em climas de tensão ou medo, por puro desconhecimento de causa, por reacções fluídicas ou ainda por simples medo de escuridão.
Portanto, a escuridão nas cabines tende a favorecer à expansão dessas reacções desagradáveis, prejudicando a concentração mental e assim ensejando bloqueios na absorção dos fluidos do passe.
Outra consideração a ser feita é a mesma que já fiz no item "O passista deve ficar de olhos abertos ou fechados?", a qual recomendo seja relida.
Concluindo, assim me posiciono: o ideal é que as cabines sejam razoavelmente claras, ao invés de razoavelmente escuras.

Como aplicar passes fora da Casa Espírita?
Quando Jesus despachou seus discípulos em Seu nome para saírem pelo mundo realizando tarefas, como espalhar a Boa-Nova, curar doentes e afastar espíritos (Marcos, cap. 6, vv. 7 a 9; Lucas, cap. 10, vv. 1 a 4), recomendou que eles fossem "dois em dois" — e não individualmente, como seria de se esperar, já que Ele contava apenas com 12 (doze) emissários directos para tarefas de tão largos alcances.
Com certeza, era intenção de Jesus que um ajudasse ao outro e dividissem as tarefas.
Nos trabalhos de assistência fluídica fora da Casa Espírita, o bom-senso recomenda que nos façamos acompanhar de pelo menos mais uma pessoa, pois enquanto uma aplica o passe, a outra vibra, emite fluidos, reza, controla o acesso ao ambiente, e assim por diante.
Muitas Casas Espíritas possuem equipes de passistas para atendimento aos lares dos pacientes e/ou hospitais, o que é o ideal.
Essas equipes devem trabalhar com muita disciplina e seriedade, buscando assegurar as melhores condições na realização das tarefas — horários preestabelecidos, orações prévias com todos os participantes dos grupos, definição e distribuição de tarefas e muita perseverança, dentre outras.
Isolado, o passista fica sujeito a muitos contratempos, podendo perder excelentes oportunidades de ajudar mais efectivamente.
Em todo caso, veja-se sempre a questão da conveniência.
Têm pacientes acomodados, têm pacientes descrentes, têm instituições, têm casas e pessoas que não aceitam a presença e a participação dos passistas espíritas, têm os eventuais despreparos dos passistas pegos de surpresa, e por aí segue.
Não percamos nosso serviço na área do bem por falta de conveniência.
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Mensagem  Ave sem Ninho Qui Mar 15, 2018 9:15 pm

Pode-se atender às necessidades de passes, por parte dos pacientes, em hospitais?
Desde que observadas as condições de conveniência e de propriedade, pode sim.
Entretanto, antes de nos arvorarmos nos propósitos de atender a qualquer convite ou hospitalizado, convenhamos se:
• O hospital permite?
• O paciente realmente deseja e concorda?
• Os parentes presentes, com decisão sobre o paciente, estão de acordo?
• Há passista(s) suficiente(s) e bem preparado(s) para a tarefa?
• Quando da aplicação, teremos condições mínimas para um bom atendimento?
Se tudo for positivo, ajamos tomando as providências naturais — fazendo uma leitura de uma mensagem ou texto de elevada moral, podendo seguir-se de breve comentário;
depois faz-se uma prece pedindo protecção e apoio aos Maiores da Espiritualidade, para então se fazer a aplicação dos passes e a fluidificação da água (se for o caso).
Terminado o passe, renovamos os agradecimentos a Deus através de uma prece.
Por prudência, evitemos comentários pessoais, bem como as manifestações mediúnicas.
E se ficar marcado um retorno, tomemos as anotações e os cuidados devidos para não faltarmos com o compromisso.

Pode-se aplicar passes no "Evangelho no Lar"?
Perfeitamente. Só não deveríamos fazer de nosso "Evangelho" uma extensão de uma cabine de passes nem um altar ao comodismo.
Quando for verificada a real necessidade do passe em familiares ou amigos presentes ao fraterno e elucidativo hábito do estudo do Evangelho no Lar, que seja o mesmo consignado, com o respeito e os cuidados que lhe são devidos.

Qualquer lugar, portanto, pode ser válido para a aplicação do passe?
Pode sim, mas devemos ter muito cuidado com essa generalização.
Do facto de se poder aplicar passes em qualquer lugar não quer dizer que qualquer lugar seja necessariamente apropriado ou o indicado em detrimento a outro.
Será sempre melhor aplicar um passe numa cabine de passes do que no meio da rua.
Mas pode acontecer de só termos condições de aplicar o passe naquela hora e naquele lugar...
Aí, não há do que duvidar... mãos à obra.
Permita-me dar um exemplo vivido há muitos anos.
Certa madrugada, já perto do amanhecer, recebo um telefonema de um amigo.
Aflito, ele me pedia para acompanhá-lo.
Perguntei-lhe onde estava e ele me disse que em poucos minutos chegaria a minha casa.
Pediu-me para vestir uma roupa apropriada, pois logo chegaria.
De fato, minutos depois ele parava em frente de casa, com um olhar avermelhado de quem não tinha dormido ainda e um odor de quem tinha fumado bastante e bebido alguns drinks a mais.
Entrei no carro e perguntei para onde iríamos.
Ele preferiu desconversar.
Qual não foi minha surpresa quando ele buzinou em frente ao grande portão de um famoso cabaré e o porteiro o abriu pressuroso.
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Mensagem  Ave sem Ninho Qui Mar 15, 2018 9:15 pm

Ele só fez entrar, desligar o carro, pegar-me pela mão e dizer:
"Venha logo! Entremos!
Depois lhe explico tudo!"
O ambiente era denso, fedido a muito cigarro, alcoólicos e frituras e as poucas pessoas acordadas estavam literalmente dopadas.
Ainda assim, todos se apressaram em nos acompanhar até um quarto no primeiro andar.
Ali chegando, todos ficaram à porta e só eu e o meu amigo adentramos.
Numa cama mal-arrumada estava deitada uma jovem, quase despida, com uma venda nos olhos.
Eu, por minha vez, continuava sem entender nada daquilo.
Afinal, o que estávamos fazendo ali?
Antes de divagar querendo adivinhar qualquer coisa, a jovem deitada, entre soluços e tremores na voz, dizia:
"Meu amor, é você? Ele veio com você?
Será que vai dar certo?"
E ele rapidamente respondeu:
"Veio sim! É Jacob!
Pegue aqui na mão dele!"
Estendi minha mão e apertei com cortesia aquela mão trémula e gelada, dizendo-lhe que ali estava para o que precisasse.
Ela então perguntou se já poderíamos sair ou se o tratamento iria ser ali mesmo.
Eu, com meus botões, pensei:
"Ir para onde? Que tratamento?
O que de facto está acontecendo?"
Antes de responder ou mesmo obter qualquer resposta, meu amigo disse:
"Ele vai fazer um passe agora em você e depois ele ligará para o médico, não é Jacob?"
Confesso que fiquei meio sem fala.
Mas o bem não espera títulos académicos nem relógios de ouro para se fazer presente.
Assim, balbuciei um sim, a princípio vacilante, mas logo em seguida, cheio de confiança.
E fui dizendo: "Teremos aqui uma Bíblia ou algum livro de mensagens positivas para prepararmos nossos corações e mentes?"
Rapidamente apareceu uma Bíblia bastante surrada (o que me deixou feliz, pois dava mostras de muito uso).
Lemos alguns versículos de um dos evangelistas e depois fiz uma prece, pedindo ao meu amigo e à jovem que ficassem em prece o tempo todo.
No momento em que iniciava o passe, senti um envolvimento espiritual muito feliz e minhas usinas fluídicas logo entraram em processo de exteriorização fluídica.
Passes aplicados sobre o esplénico (para atender a descompensações no fígado) e sobre o frontal (para resolver necessidades nos olhos) foram realizados por demorados cinco minutos.
Ao final, nova prece de agradecimento.
Como o ambiente agora parecia estar mais tranquilo, perguntei, com voz suave mas de forma incisiva, o que tinha acontecido.
A jovem então explicou que ela e o meu amigo tinham passado a noite comemorando o amor e que, voltando de uma boate, sofreram um acidente de carro, no qual os estilhaços do pára-brisas tinham atingido seus olhos.
Disse que até a hora do passe a dor era muito intensa, mas após o passe só sentia uma espécie de arranhão nos olhos e a dor na barriga tinha passado também.
Meu amigo pediu para ela se vestir, que iríamos a um médico de olhos.
Saímos, eu e ele, do quarto e, do lado de fora, após explicar o que acontecera às pessoas que tinham ficado à porta, ele me contou em detalhes todo o ocorrido e pediu-me para conseguir que ela fosse atendida por um médico amigo meu, pois ele não tinha dinheiro para pagar a consulta e tinha vergonha de chegar numa clínica do governo com uma prostituta do seu lado.
Graças a Deus ela foi atendida e ficou totalmente recuperada em uma semana.
No exemplo, vemos que um passe pode ser aplicado em qualquer lugar, mas há de sempre depender de uma conjunção de factores que leve o bom-senso, as necessidades e a conveniência em consideração.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Mar 16, 2018 7:57 pm

Cap. 22 - Antipatia, simpatia e empatia fluídica

Existe antipatia fluídica?
Quando os campos fluídicos de duas pessoas vibram em frequências diferentes e discrepantes entre si, surge em frequências diferentes e discrepantes entre si, surge o que chamamos de "antipatia fluídica".
Essa antipatia não guarda relação com os sentimentos de bem ou malquerer que se tenha em relação à pessoa com a qual a registamos.
No passe, é comum nos depararmos com pacientes com os quais, ao buscarmos entrar em relação ou estabelecer a sintonia magnética, nos sentimos muito mal, percebendo uma sensação de desconforto muito grande.
Essa mesma sensação de desconforto também é frequentemente registada pelo paciente, especialmente se ele tiver uma boa sensibilidade magnética.
Muitos desses casos se deve exactamente à antipatia fluídica entre ambos, a qual pode ser resolvida, dentre outros meios, por técnicas de magnetismo (veremos adiante como usá-las).
Por elas conseguimos superar ou atenuar a antipatia fluídica;
contudo, para gerar condições favoráveis no sentido de se superar essa antipatia, a oração e o espírito de devoção do passista, aliados à fé e à oração do paciente, são de muita felicidade.

Quer dizer que também existe simpatia fluídica?
Existe. Por razão semelhante, quando estamos vibrando — passista e paciente — em frequências iguais ou dentro de padrões que se consorciam, surge a "simpatia fluídica", a qual também independe do grau de relacionamento e afinidade entre ambos.
Por sinal, é comum observarmos, no quotidiano, pessoas que se amam, se respeitam e se querem muito bem, mas que trazem em seus campos fluídicos fortes desencontros frequenciais (discrepâncias fluídicas), assim como registarmos o contrário, em que pessoas que se antipatizam, mas que são tão afinados fluidicamente que, quando momentaneamente distantes, chegam a sentir uma intensa falta um do outro.
Para o passista que tenha diante de si um paciente simpático fluidicamente, aí está uma oportunidade das mais agradáveis de realizar, com grande proveito, os benefícios da fluidoterapia.

Significa dizer que essa facilidade ou dificuldade de consórcio fluídico pode levar os pacientes a terem preferência por determinados passistas, em detrimento de outros?
Não é por outro motivo que muitos pacientes têm ojeriza a determinados passistas, enquanto outros têm verdadeira afinidade por aqueles mesmos.
Creio estar óbvio que aqui estou excluindo as questões decorrentes dos usos incorrectos do magnetismo, os quais, por deixarem sensações desagradáveis no paciente, tendem a dificultar o relacionamento fluídico entre ambos.

E o que vem a ser empatia fluídica?
Como indicam os dicionaristas, empatia é a "tendência para sentir o que sentiria outra pessoa caso se estivesse na situação experimentada por ela".
Em termos magnéticos, corresponde à transmissão das sensações entre os parceiros (passista e paciente), que tanto pode ser usada como referência para a busca da transformação das sensações desagradáveis em sensações harmoniosas como pode desembocar no que chamamos de tacto-magnético natural (veja este assunto mais adiante).
Tratar o paciente empaticamente significa cultivar e manter um padrão interior de muito equilíbrio e harmonia, impregnando o paciente com esse padrão.
A chave para tal sucesso é o amor doação, a oração sincera e o envolvimento pacificador entre ambos.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Mar 16, 2018 7:57 pm

Há casos de simpatia ou antipatia fluídica por força de problemas reencarnatórios ou mesmo pelo nível moral dos seres envolvidos?
Perfeitamente.
Criaturas com problemas ou grandes ligações pretéritas fatalmente encontrar-se-ão em faixas vibratórias consoantes a tais estados.
É mais do que justo dizermos que somos, de uma forma ou de outra, seres magnéticos.
Daí estarmos sujeitos às atracções e repulsões peculiares aos fluidos em que cada um vibra.
Mas como as camadas fluídicas das criaturas não dependem apenas do emocional nem só do físico, além das relações interpessoais outros valores são ponderados.
Allan Kardec {O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. 12, item 3), estudando o amor aos inimigos, coloca que:
"A diversidade na maneira de sentir, nessas duas circunstâncias diferentes, resulta mesmo de uma lei física: a da assimilação e da repulsão dos fluidos.
O pensamento malévolo determina uma corrente fluídica que impressiona penosamente.
O pensamento benévolo nos envolve num agradável eflúvio.
Daí a diferença das sensações que se experimenta à aproximação de um amigo ou de um inimigo".
Ressalto que nem tudo se deve apenas às duas variantes propostas na pergunta, pois, conforme já disse acima, sabemos de muitos e corriqueiros exemplos de pessoas aparentemente antagónicas entre si que são perfeitamente complementares em termos fluídicos, assim como o contrário, o que torna a simpatia e a antipatia fluídica fenómeno a ser observado e avaliado de forma mais relativa do que absoluta.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Mar 16, 2018 7:57 pm

Cap. 23 - As correntes magnéticas

Muito se fala sobre correntes magnéticas. O que seria isso?
Há quem restrinja o entendimento de correntes magnéticas ao fato de médiuns e/ou passistas darem-se as mãos, formando uma "cadeia", no fito de obterem um incremento no potencial mediúnico e/ou magnético.
Contudo, mais coerente é crermos que o conceito de "correntes magnéticas" seja o referente ao conjunto de fluidos e/ou "energias" de várias mentes e/ou usinas fluídicas, direccionadas a um mesmo objectivo.

Acontece que muitos afirmam que, quando damos as mãos em uma corrente magnética, "fechamos o circuito" e isso é muito poderoso. O que você diz?
De início, vemos na figura do "fechar circuito" um retrato de que se está usando de uma comparação como sendo uma identidade, o que desnatura a comparação.
Na verdade, os potenciais magnéticos humanos não se somam algébrica nem mecanicamente como se pretende, pois pessoas não são meros "fios condutores" nem acumuladores energéticos.
Não se aplica, portanto, a propalada lei da condutibilidade.
Actuando sob os efeitos da mente de uma colectividade, os campos fluídicos daí emanados, quando firmemente direccionados a um objectivo único, são potencializados, independente das mãos estarem dadas ou soltas.
Se há circuito a ser fechado é o da vontade firme de ajudar, unido na oração ungida de fé e amor — que fica mais fortalecido ainda quando o receptor, o paciente, igualmente se sintoniza nesse esforço.

Ê válido o uso de correntes magnéticas?
Dentro do conceito de ampliar a "oferta" de tónus fluídico, bem como de seu quantitativo, é válido sim;
mas, repito, não será o dar as mãos, intercalar os doadores dessa ou daquela maneira ou coisa que o valha que potencializará mais os benefícios buscados.

Mas não existe o factor psicológico por trás disso tudo, influenciando os resultados obtidos?
Além de o factor psicológico — que induz alguns participantes a agirem com mais segurança e desprendimento, assim como leva o paciente a se crer melhor assistido e protegido —, há também o facto de que havendo maior variedade de fluidos — já que cada doador tem seu tónus fluídico próprio — o paciente terá melhores condições de proceder uma assimilação fluídica mais consentânea com suas reais necessidades.
Isto porque, bem o sabemos, para determinados tratamentos há combinações fluídicas mais felizes do que outras.

O que Allan Kardec diz a respeito?
Vejamos suas palavras em três obras.

Em O Evangelho Segundo o Espiritismo (cap. 28, itens 4 e 5 ) :
"Onde quer que se encontrem duas ou três pessoas reunidas em meu nome, eu com elas estarei. (S. Mateus, cap. XVIII, v. 20.)
"Estarem reunidas, em nome de Jesus, duas, três ou mais pessoas, não quer dizer que basta se achem materialmente juntas.
É preciso que o estejam espiritualmente, em comunhão de intentos e de ideias, para o bem. Jesus, então, ou os Espíritos puros, que o representam, se encontrarão na assembleia.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Mar 16, 2018 7:58 pm

(...) Dizendo as palavras acima transcritas, quis Jesus revelar o efeito da união e da fraternidade.
O que o atrai não é o maior ou menor número de pessoas que se reúnam, pois, em vez de duas ou três, houvera ele podido dizer dez ou vinte, mas o sentimento de caridade que reciprocamente as anime.
Ora, para isso, basta que elas sejam duas.
Contudo, se essas duas pessoas oram cada uma por seu lado, embora dirigindo-se ambas a Jesus, não há entre elas comunhão de pensamentos, sobretudo se ali não estão sob o influxo de um sentimento de mútua benevolência.
Se se olham com prevenção, com ódio, inveja ou ciúme, as correntes fluídicas de seus pensamentos, longe de se conjugarem por um comum impulso de simpatia, repelem-se.
Nesse caso, não estarão reunidas em nome de Jesus, que, então, não passa de pretexto para a reunião, não o tendo esta por verdadeiro motivo." (grifos originais)

Em O Livro dos Médiuns (cap. 2, item 62):
" ( . . . ) Quando, numa reunião, se quer experimentar, devem todos, muito simplesmente, sentar-se ao derredor da mesa e colocar-lhe em cima, espalmadas, as mãos, sem pressão, nem esforço muscular.
A princípio, como se ignorassem as causas do fenómeno, recomendavam muitas precauções, que depois se verificou serem absolutamente inúteis.
Tal, por exemplo, a alternação dos sexos;
tal, também, o contacto entre os dedos mínimos das diferentes pessoas, de modo a formar uma cadeia ininterrupta.
Esta última precaução parecia necessária, quando se acreditava na acção de uma espécie de corrente eléctrica.
Depois, a experiência lhe demonstrou a inutilidade.
A única prescrição de rigor obrigatório é o recolhimento, absoluto silêncio e, sobretudo, a paciência, caso o efeito se faça esperar.
Pode acontecer que ele se produza em alguns minutos, como pode tardar meia hora ou uma hora. Isso depende da força mediúnica dos comparticipantes."

Em A Génese (cap. 15, item 11):
"Estas palavras: conhecendo em si mesmo a virtude que dele saíra, são significativas.
Exprimem o movimento fluídico que se operara de Jesus para a doente; ambos experimentaram a acção que acabara de produzir-se.
É de notar-se que o efeito não foi provocado por nenhum ato da vontade de Jesus;
não houve magnetização, nem imposição das mãos.
Bastou a irradiação fluídica normal para realizar a cura.
"Mas, por que essa irradiação se dirigiu para aquela mulher e não para outras pessoas, uma vez que Jesus não pensava nela e tinha a cercá-lo a multidão?
"É bem simples a razão. Considerado como matéria terapêutica, o fluido tem que atingir a matéria orgânica, a fim de repará-la;
pode então ser dirigido sobre o mal pela vontade do curador, ou atraído pelo desejo ardente, pela confiança, numa palavra: pela fé do doente.
Com relação à corrente fluídica, o primeiro age como uma bomba calcante e o segundo como uma bomba aspirante.
Algumas vezes, é necessária a simultaneidade das duas acções; doutras, basta uma só.
O segundo caso foi o que ocorreu na circunstância de que tratamos.
"Razão, pois, tinha Jesus para dizer: 'Tua fé te salvou'.
Compreende-se que a fé a que ele se referia não é uma virtude mística, qual a entendem, muitas pessoas, mas uma verdadeira força atractiva, de sorte que aquele que não a possui opõe à corrente fluídica uma força repulsiva, ou, pelo menos, uma força de inércia, que paralisa a acção.
Assim sendo, também, se compreende que, apresentando-se ao curador dois doentes da mesma enfermidade, possa um ser curado e outro não.
É este um dos mais importantes princípios da mediunidade curadora e que explica certas anomalias aparentes, apontando-lhes uma causa muito natural."
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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Mar 16, 2018 7:58 pm

Alguns alegam que as correntes são aplicadas por causa de o paciente estar sob violenta obsessão. É verdade?
Pode ser essa a justificativa para algumas práticas, mas não será necessariamente o número de pessoas numa corrente que resolverá o problema obsessivo, bem o sabemos.
Insisto em que pode haver virtude no uso de várias pessoas vibrando positivamente em favor de um mesmo paciente, mas não será o fato de se juntar passistas em torno dele que o "salvará" ou o "perderá", nem tampouco isso será uma garantia de aumento potencial da carga fluídica.
O normal será, por haver uma maior disponibilidade de variedade fluídica, ser mais fácil encontrar o fluido que melhor se combina com as necessidades e adaptabilidade do paciente.

Nesse caso, como funciona a corrente?
O passista, estando em relação magnética com o paciente e sentindo as necessidades do mesmo e, por outro lado, sintonizado com os demais companheiros presentes e participantes da actuação fluídica, estará habilitado não só a usinar seus potenciais como a captar, dos companheiros, os fluidos que melhor se combinarão com as necessidades do paciente.
Assim, ele será, a um só tempo, usinador e "atravessador" fluídico.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Mar 16, 2018 7:58 pm

Cap. 24 - Usinagem fluídica

O que devemos entender por "usinagem" fluídica?
Os centros vitais têm várias funções em nossas vidas, dentre as quais duas se destacam sobremaneira:
a de captar fluidos exteriores — do sol, do ar, do cosmos, dos outros seres e dos Espíritos —, internalizando-os em nossos campos fluídicos (perispiríticos) e orgânicos;
a outra seria o inverso dessa: a transformação de elementos e fluidos orgânicos em fluidos subtis, predispondo-os à exteriorização.
É exactamente esse processo de transformação fluídica para exteriorização que chamamos de "usinagem fluídica".

É sensível essa usinagem fluídica?
Na grande maioria dos casos, sim.
Mas como depende da sensibilidade do "usinador", pode ser que aconteça a usinagem e, mesmo assim, o usinador não a sinta;
seja por ela acontecer de forma branda, seja por ele não lhe dar a devida atenção.

E que sensação é essa?
Depende do centro vital que esteja usinando.

Vamos especificar as principais sensações em cada um dos centros:
No coronário: um certo calor (muito brando) ou redemoinho no alto da cabeça...

No frontal: uma coceira circulando no entre-olhos, uma sensação de lacrimação, leves pontadas na testa, dores de cabeça localizadas na fronte ou nos temporais...

No laríngeo: coceira na garganta, sensação de pigarro, como se algo fosse se desprender ou penetrar na garganta, vontade de tossir...

No cardíaco: palpitações, alterações no ritmo cardíaco, sensação de inchaço ou murchidão no coração, sudorese...

No gástrico: sensação forte de giro no alto do estômago, como se o mesmo fosse estufar ou encolher de vez, sensação de uma fina e pontiaguda adaga entrando no alto do estômago, vontade forte de arrotar, tremores internos como se uma turbina estivesse sendo accionada (normalmente, em especial nos três centros inferiores — gástrico, esplénico e genésico —, essa sensação de turbinamento é percebida muito forte, ao ponto de ser comum o registo de seu zumbido pelo ouvido interno), sensação de fome e/ou intensa saciedade...

No esplénico: pontadas sobre o baço ou sobre o fígado (apesar de este órgão estar no lado oposto ao baço, ele é administrado pelo esplénico, daí sua resposta quando este inicia sua usinagem), dor localizada sobre esses órgãos, dores incómodas sobre os rins, raras vezes foi relatado sensação de gosto de sangue na boca...

No genésico: redemoinho sobre a genitália, pontadas nos testículos (homens) ou nos ovários (mulheres), excitação genésica...
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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Mar 16, 2018 7:58 pm

Quer dizer que quando o passista sentir essas sensações, ao aplicar passes, significa que ele estará usinando fluidos?[i]
Não necessariamente, mas é um bom sinalizador.
Depois, essas sensações normalmente não acontecem de forma isolada, havendo uma tendência a que se observe uma conjugação ou uma variante das mesmas.

[i]Como se ter certeza de se tratar de uma usinagem fluídica?

Uma das maneiras de se testar se a sensação corresponde a uma usinagem fluídica, ou não, é entrar em relação magnética com o paciente (veremos adiante como se estabelecer essa relação);
se, estabelecida a relação, acontece a sensação e, ao suspender a relação, a sensação pára de imediato, fica caracterizado que se trata de usinagem fluídica.

Pode o paciente, na hora de receber o passe, também usinar fluidos?
Pode, sim. Têm muitos pacientes que se sentem mal exactamente porque usinam fluidos e não os exteriorizam, assim contraindo o que seria catalogado como auto congestionamento fluídico.
É comum esse tipo de paciente funcionar como uma espécie de gerador externo a fortalecer o tónus fluídico do passista.
Esses pacientes, atentos aos seus potenciais fluídicos e estudando e se dedicando ao mister, poderiam vir a ser excelentes magnetizadores.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Mar 16, 2018 7:59 pm

Cap. 25 - Congestão fluídica

O que é congestão fluídica?
A concentração indevida de fluidos num centro vital é o que chamamos de congestão fluídica.
Como sabemos, quando nossos centros vitais estão em mau funcionamento, eles nos transmitem sensíveis desconfortos.
Esse mau funcionamento depende, entre outras coisas, de seu padrão de giro, ou seja, de estar ou não em harmonia com a natureza — cujo grau ideal deve ser de espiritualização e de desapego.
Além de as complicações geradas pelo próprio paciente, como mentalizações negativas, odientas, vingativas, rancorosas e semelhantes ou ainda pelo descuido com o próprio corpo, através de alimentação inadequada, ausência ou excesso de exercícios, repouso ineficiente, uso de drogas e outros hábitos nocivos à saúde, o paciente ainda pode absorver fluidos incompatíveis ou nocivos ao seu cosmo fluídico ou vir a gerá-los para exteriorização, mas, em não os exteriorizando, tê-los acumulados em suas estruturas vitais.
Como consequência disso tudo, esses fluidos densos podem se acumular de tal forma que "vedarão" ou que é congestão fluídica?
A concentração indevida de fluidos num centro vi" isolarão" o(s) centro(s) vital(is), roubando-lhe(s) a capacidade de administrar(em) o circuito orgânico e vital a que esteja(m) afectado(s).

Como resolver uma congestão fluídica?
O ideal é contar com o auxílio de um passista que saiba trabalhar técnicas dispersivas.
Normalmente, a dispersão desses fluidos congestionados gera alívio imediato no paciente e o passista, de certa forma, absorve para seu cosmo fluídico eventuais excessos que sejam compatíveis com suas características fluídicas.
O restante (se houver), retorna à fonte de onde proveio (o fluido cósmico).

Há relação entre congestão fluídica e acúmulo de ectoplasma?
Relação directa. Afinal, o ectoplasma é uma das variantes dos fluidos vitais, apesar de sua especificidade.
Existem pessoas que liberam ectoplasma de forma, por assim dizer, quase contínua, e boa parte desses fluidos fica impregnada em regiões do corpo (orgânico e/ou perispiritual), gerando desconfortos e até mesmo doenças, o que poderia ser classificado como congestão fluídica por ectoplasma.
A retirada dessas energias ectoplásmicas acumuladas também se dá por técnicas dispersivas.
O autor espírita Matthieu Tubino, de Campinas/SP, escreveu o livro Um 'Fluido Vital' Chamado Ectoplasma, pela Publicações Lachâtre, 1997, onde expõe o assunto com muita propriedade, inclusive descrevendo suas experiências práticas na área.
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Cap. 26 - Fadiga fluídica

É verdade que o passe "desgasta" fisicamente a pessoa?
Depende. Se o passista funciona apenas como "canal", favorecendo ao trânsito ou à simples transferência de fluidos espirituais, praticamente não sofre qualquer desgaste.
Entretanto, se faz doação de fluidos vitais próprios (magnetismo humano, bioenergia), usinando e exteriorizando esses fluidos, convém ter muito cuidado, pois há inúmeros e consistentes registos de pessoas que vêm a sofrer violentos constrangimentos físicos em decorrência da fadiga fluídica — antigamente também conhecida como "anervrosia" ou uma variante desta.
Em meus livros O Passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática e Manual do Passista tive oportunidade de tratar detalhadamente do assunto.
Recomendo, naqueles livros, a leitura do item e do capítulo referentes à Fadiga Fluídica.

Rapidamente, o que seria essa "fadiga fluídica"?
Quando exteriorizamos muitos fluidos vitais, quando "operamos" fluidos vitais de forma equivocada ou ineficiente, ou quando, desavisada e inocentemente, absorvemos fluidos ou campos fluídicos desarmónicos de outras pessoas e/ou entidades espirituais, sempre há a possibilidade de acontecer profundos desarranjos fluídicos em nosso campo vital, podendo, a partir destes, ocorrer repercussões de profundidade, deixando nossos centros vitais sem condições de se auto-regularem, daí advindo a falência parcial ou total dos mesmos. Essas ocorrências determinam, portanto, a fadiga dos centros vitais, a congestão fluídica dos mesmos ou ainda as duas coisas.
No caso específico das fadigas fluídicas, como consequências palpáveis, temos: ressacas profundas (mesmo quando nenhum desatino alimentar ou de desgaste físico foi perpetrado);
dores nas articulações; dores nos plexos;
inchaços nas juntas;
alterações fortes no sono e na digestão.
A prosseguir no aumento da fadiga fluídica, tudo isso culminará por nos incapacitar para actividades físicas, seja pela paralisação ou perda da força muscular, seja por causa das dores, ora localizadas, ora generalizadas, que nos atacam — bem se vê que essa última situação é o grau máximo que temos decorrentes de uma fadiga fluídica.
O mais grave das fadigas fluídicas é que elas, quando ocorrem e se somatizam, dão aspectos ou fazem-se anunciar como doenças ou problemas organo-fisiológicos, com sintomatologias muito indicativas, mas, quando pesquisados por exames clínicos, laboratoriais e médicos, nada de "anormal" é encontrado.
Está mais ou menos evidenciado que a usinagem pelo gástrico e pelo esplénico são as mais desgastantes, tanto que quando o centro gástrico está congestionado, ou seja, em relativa falência, é comum ocorrerem doenças que provocam a degeneração das glândulas supra-renais e, consequentemente, a fadiga e a fraqueza do passista.
Quando ele está por demais sobrecarregado de exteriorização fluídica, essa fadiga e essa fraqueza, de início puramente físicas, somatizam-se nas estruturas perispirituais, vindo a ocorrer uma mais profunda fadiga fluídica.

Que sintomas seriam esses?
Além dos inchaços e das imobilizações (parciais ou totais), é comum dores no peito semelhantes à angina, enxaquecas violentas e constantes, indisposição alimentar, insónia constante ou sono incontrolável sem refazimento, e até frigidez e impotência.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Mar 16, 2018 7:59 pm

E qual seria a solução para a fadiga fluídica?
O primeiro cuidado é o preventivo.
Evitemos, a todo custo, chegar a este estado.
Mas, havendo chegado lá, o tratamento com passes é o seguinte (lógico que variando a periodicidade e a quantidade, caso a caso, devendo os mais graves serem tratados diariamente e, nalguns mais extremados, em até duas vezes por dia):
muitos passes dispersivos, envolvendo tanto o(s) centro(s) em desarmonia(s) — com dispersivos localizados — como todos os principais centros vitais — com um único jacto fluídico.
Inicia-se pelos dispersivos gerais, depois parte-se para os dispersivos localizados e, por fim, retorna-se aos dispersivos gerais.
Repete-se tal prática profusa e repetidamente, evitando-se a doação (concentração) de fluidos, sejam eles calmantes ou activantes — isto porque os centros vitais dos portadores de fadiga fluídica normalmente encontram-se em violenta descompensação ou congestão fluídica e a aplicação de fluidos concentrados sobre eles pode vir a retardar o tratamento ou, o que é mais provável, agravar a situação e as sensações do paciente.
Além disso, o passista ou magnetizador deve fluidificar a água que o paciente deverá tomar, pelo menos quatro vezes por dia, sendo: uma pela manhã em jejum, ao levantar; outra durante o almoço;
outra ao jantar e uma outra antes de dormir (de preferência, sempre em oração).
Independente de quantos passes sejam tomados, a água deve ser ingerida todos os dias, até que o tratamento esteja concluído.
Normalmente, mesmo em casos mais graves de fadiga fluídica, num período que vai de um a três meses, o paciente estará completamente restabelecido.
Só mais uma ressalva: independente do horário que receba o tratamento, o paciente com fadiga fluídica deve ingerir água fluidificada tão logo termine a sessão — pois este é o mecanismo ideal para que os centros vitais e órgãos afectados pela fadiga fluídica se fortaleçam fluidicamente sem comprometerem-se com congestões, posto que a assimilação fluídica por ingestão de água fluidificada se dá por afinização, quer dizer, os campos em desarmonia absorvem os campos reequilibrantes de forma directa, sem passar pelos centros vitais.
Nessa absorção directa, o próprio campo carente (atractivo) do paciente deixa inócuos os elementos eventualmente incompatíveis (repulsivos) contidos na água, pelo que muito dificilmente a água fluidificada criará algum obstáculo à rearmonização dos centros vitais.

Para o tratamento da fadiga fluídica, qual seria a quantidade da água fluidificada a ser ingerida?
Normalmente é recomendado que seja no mínimo o equivalente a uma xícara de cafezinho (um copinho) por vez, num mínimo de quatro vezes por dia.
Querendo ingerir porções maiores de água, essa quantidade (um copinho) pode ser diluída, acrescentando-se mais água não fluidificada à quantidade estabelecida como "dose fluídica".
(Adiante falaremos mais sobre água fluidificada)
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