LUZ ESPÍRITA
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CURE-SE E CURE PELOS Passes / Jacob Melo

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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Mar 09, 2018 8:59 pm

Cap. 5 - O perispírito
Em que parte está disposta a carga fluídica no ser humano?
Tanto na intimidade do ser, de suas células e moléculas, músculos e nervos, quanto na estrutura e tessitura do perispírito, notadamente nos centros vitais.

O que é o perispírito?
Trata-se, conforme propõe Allan Kardec em O Livro dos Espíritos, questão 104, de elemento "semi-material, isto é, de natureza intermédia entre o Espírito e o corpo.

É preciso que seja assim para que os dois se possam comunicar um com o outro.
Por meio desse laço é que o Espírito actua sobre a matéria e reciprocamente".
E em A Génese, cap. 14, item 23, acrescenta:
"O perispírito é o órgão sensitivo do Espírito, por meio do qual este percebe coisas espirituais que escapam aos sentidos corpóreos.
(...) O Espírito vê, ouve e sente, por todo o seu ser, tudo o que se encontra na esfera de irradiação do seu fluido perispirítico" (grifos originais).
No Novo Testamento encontramos Paulo (I Coríntios, 15; 44) a ele se referindo chamando-o de "corpo espiritual" enquanto doutrinas milenares têm nomes apropriados para defini-lo — o que faz ressaltar não só a ancestralidade como a importância do conceito.
A necessidade da existência do perispírito é inegável, já que para interligar, intercambiar e unir entidades com padrões tão díspares em suas frequências — no caso, o princípio inteligente (Espírito) e o corpo material — haveria a imperiosidade de um meio termo, no qual se encontrassem os extremos possíveis dessas frequências limites.
Para cumprir tal papel, dá para se imaginar a grandiosidade e a potência que estão guardadas nesse campo maravilhoso que é o perispírito.
Destaco pelo menos três importantes actuações do perispírito no ser humano.
A primeira diz respeito à ligação propriamente dita do Espírito à matéria.
A segunda fala da capacidade de modelar as estruturas de aparência, tanto do Espírito quanto do corpo;
quer dizer, quando dizemos que vemos um Espírito, na realidade estamos observando a feição apresentada por seu perispírito, e, por outro lado, quando se dá o fenómeno da morfogénese fisiológica, o perispírito do reencarnante, bem como o de sua progenitora, influencia directamente sobre os caracteres genéticos e hereditários do reencarnante, gerando as marcas e detalhes físicos que exteriorizará em vida.
A terceira actuação do perispírito toca ao intercâmbio de informações, sensações e registos entre Espírito e corpo e vice-versa.
Poderíamos ainda aditar a capacidade de arquivo que usualmente dizemos estar presa ao perispírito.
E óbvio que toda a persona, todo o ser está resumido na essência, que é o Espírito, mas o perispírito, por ser sua caixa de ressonância, é o arquivo vivo onde ele localiza suas informações actuais e pretéritas.
Como analogia, temos a figura do cérebro humano como a caixa de registo do Espírito enquanto encarnado, tanto que alterações cerebrais irão afectar directamente as potencialidades do ser em seu campo de manifestação.
Quando desencarna, todas as informações ou já estão ou são transferidas para a caixa de ressonância do Espírito, que é o perispírito.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Mar 09, 2018 8:59 pm

Seria lícito dizer que temos, então, vários corpos?
Não creio.
Na realidade, somos Espíritos.
Enquanto vamos atravessando nossa escala evolutiva, precisamos de um campo subtil — o perispírito —, através do qual podemos acessar a matéria e nos comunicar com outros seres nos mundos espirituais, e, quando encarnados, além daquele nos vestimos de um corpo físico.
Assim, se é para incorrermos nos erros que os limites da expressão precipita, temos dois corpos: um denso, bastante material, que é o físico;
o outro é mais subtil e expansivo, que é o perispírito.

O perispírito é um campo único e uniforme ou pode-se supô-lo multiforme?
Individualmente, cada criatura possui seu próprio perispírito, portanto, nesse ângulo, ele será sempre único, embora mutável — conforme O Livro dos Médiuns, cap. 4 da parte Ia , "o perispírito pode variar e mudar ao infinito".
Daí, obrigatoriamente ele deve ser multiforme é multifuncional.
O Espírito André Luiz destaca pelo menos duas partes muito importantes desse campo chamado perispírito.
Para ele, a zona de mais alta frequência do perispírito é o que chamo de "campo mental", onde estariam as raízes profundas da ligação Espírito-perispírito.
A de mais baixa frequência é o "campo vital", por meio da qual o Espírito une-se à matéria.
Entre um, o campo mental, e o outro, o campo vital, existe um outro imenso campo que ele se permitiu chamar de psicossoma ou perispírito (o que deve chamar a atenção dos que estudam o assunto, já que o termo perispírito é o mesmo, mas o conceito difere um pouco do que Kardec colocou, pois na Codificação Espírita o ser humano foi dividido em apenas três partes: espírito, perispírito e corpo;
entretanto, ressalte-se que o próprio Kardec sugeriu que estudássemos o perispírito, ampliássemos seu estudo e corrigíssemos o que porventura viesse solicitar tal providência).
Inclusive, todas as doutrinas e filosofias que estudam ou analisam os campos mais subtis que estão ligados ou impermeados nas estruturas dos seres concluem pela existência de campos semelhantes, com maiores variedades e atribuições.

Há ligação entre o que está sendo chamado de "campo vital" e o magnetismo?
Estreita ligação.
É exactamente nesse campo onde se processam, usinam e transferem as "energias" magnéticas, tanto de exteriorização quanto de captação.
Na verdade, nos campos vitais encontramos uma série de figuras das quais muito corriqueiramente ouvimos falar.
São elas:
a aura (ou "atmosfera fluídica"), o duplo etérico, o cordão prateado, os centros vitais e os fluidos magnéticos — dentre os quais se destaca o ectoplasma.

Sendo assim, o que é a aura (ou "atmosfera fluídica")?
Respeitando teorias existentes sobre o assunto, resumo dizendo que aura (ou "atmosfera fluídica") é um princípio subtil ou semi-material que tanto interfere nos fenómenos vitais como é destes reflexo;
é uma espécie de halo luminoso que circunda e interpenetra o ser, podendo ser visível por aqueles que têm a capacidade da vidência ou clarividência.
Este halo tanto é afectado por estados orgânicos como por acções e reflexões psíquicas e morais.
Sua multiplicidade de cores e suas formas e alterações, quando analisados e estudados, indicam os estados de saúde e emocionais das criaturas.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Mar 09, 2018 8:59 pm

E duplo etérico?
Embora para alguns seja o "retrato" fluídico do ser, para outros se trata de um corpo onde se entretecem as energias orgânicas e vitalistas do ser; enquanto outros o catalogam como campos que absorvem os fluidos e os retransmitem, para outros é apenas mais uma camada da aura.
Sou dos que acreditam que aí se encontram os pontos mais densos do campo vital de que vimos tratando, trazendo em si o retrato muito mais acentuado das energias e dos fluidos orgânicos que essencialmente dos espirituais.
Nesse duplo etérico são percebidas as camadas mais densas das estruturas dos centros vitais (centros de força, chakras).

Qual a diferença entre aura e campo magnético?
Na prática e no falar comum das criaturas, não há uma diferença muito significativa no que se objectiva com os termos, mas podemos dizer que aura é o conjunto de radiações periféricas, introjectando-se e exteriorizando-se na e das criaturas, normalmente observadas pelos videntes como reflexos das funções vitais e psíquicas do ser além dos limites do corpo físico.
Campo magnético (no sentido que o passe estuda) é toda a estrutura fluídica da pessoa, interna e externa ao corpo físico, demandando tanto a intimidade das células como as subtilezas do perispírito.
Enquanto a aura seria uma espécie de reflexo de um campo, o campo magnético seria a estrutura mesma desse campo.

O cordão de prata ou prateado seria o quê?
Também conhecido como cordão fluídico, trata-se de um "laço", uma "terminação" que, em última instância, nada mais é do que um feixe energético reunindo todas as estruturas de ligação e intercâmbio que prende o corpo espiritual (perispírito) ao corpo físico, com a característica de ser extremamente flexível e expansível, por isso mesmo servindo para manter o Espírito jungido ao corpo, ainda quando aquele se afasta deste nos desdobramentos ou desprendimentos temporários (nos casos de sonambulismo mediúnico e/ou hipnótico, bem como nas "viagens astrais" e nos sonhos).
Tanto é verdade que dito cordão serve para nos "identificar" no mundo espiritual como encarnados quando ali aportamos em "viagens e trabalhos espirituais".

É possível alguém ver o fluido magnético do passe?
Sem dúvida, pela vidência.
Inclusive, dependendo da densidade do fluido e de sua qualidade radiante, este pode chegar a ser visto até por quem não tem vidência.

O que é o ectoplasma?
Trata-se de uma variante do fluido vital que foi definido com esse nome por Charles R. Richet (1850-1935), o fundador da Metapsíquica, enquanto o Barão Karl von Reichenbach (1788-1869) chamava-o de força ódica ou od.
Por meio desse fluido verificaram-se os fenómenos de ectoplasmia, mais popularmente conhecidos como "materializações".
Sabemos que o ectoplasma é um fluido muito denso e material, originário de elementos orgânicos do ser humano, mas também pertencente, com as peculiaridades devidas, aos reinos animais, vegetais e mesmo minerais.
Sobre o ectoplasma humano podemos dizer que ele é, literalmente, vida.
Na transmissão do passe magnético há evidências de que o ectoplasma também participa do todo fluídico, só que, via de regra, em percentual pequeno.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Mar 09, 2018 9:00 pm

Cap. 6 - Os centros vitais
Como são e o que são os centros vitais?
Normalmente esses verdadeiros vórtices energéticos, são visualizados — pelos videntes e clarividentes — como campos em forma de redemoinhos.
Apesar dessa aparente limitação, suas estruturas de captação de fluidos indicam que não se limitam a essas feições.
Podem ser considerados como terminais ou poros perispiríticos, através dos quais o corpo respira os fluidos do mundo espiritual e por eles leva àqueles campos subtis as energias e informações do campo vital.
Podemos ainda definir os centros vitais como verdadeiros campos mento-electromagnéticos, comandados pela mente, mas também repercussivos das emanações orgânicas advindas dos plexos e zonas aos quais estão ligados ou associados.
No terreno do magnetismo, são os centros vitais dos magnetizadores os responsáveis pela usinagem de elementos orgânicos, transubstanciando-os em energias subtis e, nos pacientes, os captadores e transformadores dessas energias fluídicas em energias orgânicas.

Então os centros vitais tanto podem ser captadores como expelidores de fluidos?
Não só podem, como são assim.

Poderia dar um exemplo de como isso funciona?
Se tomarmos o exemplo de um movimento circular uniforme e fizermos uma decomposição de forças, teremos que a força tangencial, que provoca o movimento circular de um objecto em relação a um ponto central fixo, decompõe-se em duas outras, de direcção igual e sentido oposto.
Uma tenderá a carrear o objecto em movimento para o centro do círculo (força centrípeta) e a outra para fora do círculo (força centrífuga).
Fazendo-se desse exemplo uma analogia com os vórtices dos centros vitais teremos que, como pacientes, fazemos valer nossas componentes centrípetas, que são as captadoras, enquanto os passistas estarão fazendo valer suas componentes centrífugas, que são as expelidoras.

Quantos são os centros vitais?
Se quisermos saber de todos, basta dizer que cada célula em si é um centro vital, mas, para efeito de estudo e de trabalho magnético, usualmente restringimos esse número ao limite dos principais, que varia de sete a oito.

Quais seriam, então, os centros principais':
Vamos aos sete mais consensuais:

CENTRO VITAL
1 - Coronário
2 - Frontal (ou cerebral)
3 - Laríngeo
4 - Cardíaco
5 - Gástrico
6 - Esplénico
7 - Genésico (ou básico)
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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Mar 09, 2018 9:00 pm

PLEXO OU ZONA CORRESPONDENTE
1 - Coronário
2 - Frontal (ou cerebral)
3 - Laríngeo
4 - Cardíaco
5 - Gástrico
6 - Esplénico
7 - Genésico (ou básico)

LOCALIZAÇÃO
1 - No alto da cabeça
2 - Na fronte (Lobo frontal)
3 - Sobre a garganta
4 - Sobre o coração
5 - Sobre o alto estômago
6 - Sobre o baço
7 - No baixo ventre

De certa forma, eles estão assim agrupados:
os superiores (coronário, frontal e laríngeo), que estão mais directamente associados às actividades psicológicas, mentais e espirituais do ser; o intermediário (cardíaco), verdadeiro filtro das sensações e emoções;
e os inferiores (gástrico, esplénico e genésico), mais relacionados com os processos físicos e químicos do organismo.

Porque quando você dividiu os centros vitais não fez referências só aos plexos e sim preferiu dizer "plexos" ou "zonas"?
Uma amiga, leitora e estudante atenta acerca da matéria, enviou-me considerações muito interessantes a respeito dos plexos.
Resumirei o assunto para todos nós.
O valoroso trabalhador, médico e estudioso espírita Ari Lex, em seu livro Do sistema nervoso à mediunidade (às páginas 18 e 19), com muita propriedade, adverte:
"Plexos são entrelaçamentos de nervos, formando uma verdadeira rede."
E acresce:
"O sistema nervoso autónomo (...) forma dois longos cordões, um à direita e outro à esquerda da coluna vertebral.
(...) Seus ramos dirigem-se às vísceras, vasos sanguíneos e glândulas.
Os ramos do simpático se entrelaçam no abdómen, atrás do estômago e do fígado, formando o plexo solar, ao qual os Espíritos se referem com frequência.
O plexo solar envia nervos à maior parte das vísceras do abdómen, formando doze plexos secundários.
Além do plexo solar, fazem parte do sistema nervoso autónomo os seguintes plexos:
cardíaco, carotídeo, lumbo-aórtico e hipogástrico.
É esquisito que encontremos, em certas obras espíritas, referências a plexos nervosos que não existem, como o plexo cerebral e o genésico..."
Em cima dessas ponderações e consultando obras pertinentes à área da Medicina Tradicional, bem como obras espíritas, nossa amiga fez as seguintes ponderações, com as quais concordo e divido com você que agora me lê:
"O Espírito André Luiz, recebendo orientação do Espírito Clarêncio, nos relata o seguinte:
..."Como não desconhecem, o nosso corpo de matéria rarefeita está intimamente regido por sete Centros de Força, que se conjugam nas ramificações dos Plexos que, vibrando em sintonia uns com os outros, ao influxo do poder directriz da mente, estabelecem, para nosso uso, um veículo de células eléctricas, que podemos definir como sendo um campo electromagnético, no qual o pensamento vibra em circuito fechado".
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Mar 10, 2018 9:16 pm

"Creio que aqui já podemos começar a entender o que ocorre."
A partir daqui ela transcreve interessante e ilustrativo trecho do livro "Grandes Temas da Medicina / O Sistema Nervoso — parte II":
"Distribuição dos nervos:
"O conhecimento do esquema das inervações do corpo facilita muito o diagnóstico de várias alterações físicas.
"O Sistema Nervoso Periférico compreende doze pares de nervos cranianos, trinta e três pares de nervos espinhais e, ainda, os nervos simpáticos.
"Os nervos espinhais, que nascem na medula, inervam o pescoço, o tronco e os membros.
No tórax, sua distribuição é bastante simples:
os nervos se dirigem para o interior dos tecidos, sensibilizando toda a área da caixa torácica.
Já no pescoço e nas regiões dorsal, sacral e coccígea, grupos de nervos se juntam, formando plexos.
Destes partem grandes nervos, que abrangem extensas áreas da pele e os músculos dos membros superiores e inferiores.
"O Plexo Cervical é formado, sobretudo, pelos ramos anteriores dos quatro primeiros nervos cervicais.
Dele provêm nervos destinados principalmente à pele e aos músculos do pescoço, e o nervo frémico, que se destina à inervação do diafragma.
"O Plexo Braquial é constituído essencialmente pelos ramos anteriores dos últimos nervos cervicais e do primeiro torácico.
Dele provêm os nervos que se destinam ao ombro e parte da parede torácica.
"Os nervos torácicos não formam plexos; seus ramos anteriores constituem os nervos intercostais e os nervos responsáveis por parte da inervação das paredes do abdómen.
"O Plexo Lombar é formado pelos ramos anteriores dos quatro primeiros nervos lombares.
Os ramos anteriores do último nervo lombar, dos nervos sacrais e dos nervos coccígeos formam o Plexo Sacrococcígeo."
Em seguida, ela conclui:
"Sendo assim, as ligações entre os Centros de Força e os Plexos se realizam em algum ponto, mas não se fixam nestes últimos, pois se ramificam para cima e para baixo em nosso corpo somático.
"Vibram em sintonia uns com os outros, ao influxo do poder directriz da mente..."
Se não for pedir muito aos espíritas e pesquisadores, gostaria muito de receber adendas acerca do assunto.

Podem me escrever para:
Jacob Melo
Fone/Fax: (84) 3 2 3 1 . 4 4 10
Ou para os e-mails:
j l m e l o @ i n t e r j a t o . c o m . b r
v i d a e s a b e r @ i n t e r j a t o . c o m . b r
Antecipadamente agradeço de coração.

Não seria o básico um centro vital diferente do genésico?
Situado sobre o cóccix, um pouco acima do ânus, o básico recebe de muitas escolas o "título" de oitavo centro (ou primeiro na contagem inversa), mas, na prática, podemos entendê-lo e estudá-lo como imiscuído e pertinente às funções gerais atribuídas e peculiares ao genésico.
Tal sugestão se interpõe pelo facto de através do genésico conseguirmos alcançar e realizar praticamente todas as funções a ele consignadas, sem qualquer prejuízo na consecução e com algumas vantagens de ordem prática (como, por exemplo, não precisar virar o paciente de costas ou o passista mudar de posição em relação a ele, já que o "acesso" ao centro dar-se-ia pela frente).
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Mar 10, 2018 9:16 pm

Qual a função de cada um desses centros?
Darei, resumidamente, o detalhamento tal como usado em meus dois livros anteriores:

O Passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática e Manual do Passista:
CORONÁRIO: "nele assenta a ligação com a mente, fulgurante sede da consciência.
Esse centro recebe em primeiro lugar os estímulos do espírito, comandando os demais, vibrando todavia com eles em justo regime de interdependência.
Considerando (...) os fenómenos do corpo físico, e satisfazendo aos impositivos da simplicidade (...), dele emanam as energias de sustentação do sistema nervoso e suas subdivisões, sendo o responsável pela alimentação das células do pensamento e o provedor de todas os recursos electromagnéticos indispensáveis à estabilidade orgânica.
É, por isso, o grande assimilador das energias solares e dos raios da Espiritualidade Superior, capazes de favorecer a sublimação da alma".
Além disso, "supervisiona os outros centros vitais que lhe obedecem ao impulso, procedente do Espírito;
temos aí o ponto de interacção entre as forças determinantes do espírito e as forças fisiopsicossomáticas organizadas".
Trata-se do centro de mais alta frequência.
É o centro da sabedoria; tem responsabilidade directa sobre as funções psicológicas, cerebrais e espirituais; cabe a ele a gerência do processo de interacção e intercâmbio entre os demais centros;
seu correspondente, em termos de glândulas, é a pineal (a quem está intimamente ligado, além de relacionar-se de forma muito estreita com as actividades do córtex cerebral e o funcionamento geral do sistema nervoso);
no campo mediúnico é o centro que propicia a sintonia, a aproximação e o contacto com os Espíritos (especialmente os superiores); no magnetismo, ele percebe e capta os fluidos espirituais ao tempo em que subtiliza os fluidos mais densos (anímicos) quando emitidos para o mundo espiritual;
(quando em acção costuma ser percebido através de uma suave e subtil refrigeração no alto da cabeça ou um rocio muito subtil);

FRONTAL: "ordena as percepções de variada espécie, percepções essas que, na vestimenta carnal, constituem a visão, a audição, o tacto e a vasta rede de processos da inteligência que dizem respeito à Palavra, à Cultura, à Arte, ao Saber.
É nesse centro que possuímos o comando do núcleo endócrino, referente aos poderes psíquicos".
Ele está "governando o córtice encefálico na sustentação dos sentidos, marcando a actividade das glândulas endócrinas e administrando o sistema nervoso, em toda a sua organização, coordenação, actividade e mecanismo, desde os neurónios sensitivos até as células efetoras..."
Também de alta frequência, apesar de muito abaixo da frequência do coronário, é o centro da intuição; responde pelas funções da visão, da audição, do olfacto e ainda administra o sistema nervoso central; guarda relação com a glândula pituitária (e estreita relação com a pineal e a hipófise);
no campo mediúnico é o centro activado nos fenómenos de vidência, audiência e intuição, além de exercer função de exteriorização de fluidos ectoplásmicos para as materializações e para os efeitos físicos;
também responde pelo controle ou descontrole das gesticulações na incorporação;
no magnetismo, tem forte presença nos processos hipnóticos e nos processos de regressão de memória;
por ele, tanto se estabelece a relação de domínio como se quebra o vínculo exercido por outrem;
(quando em acção costuma ser percebido, por sua "pulsação", como se fosse um coração);
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Mar 10, 2018 9:16 pm

LARÍNGEO: "preside aos fenómenos vocais, inclusive às actividades do timo, da tiróide e das paratireóides (...) controlando notadamente a respiração e a fonação".
Ainda considerado como de alta frequência, exerce significativo papel de filtragem dos fluidos anímicos quando em direcção aos fluidos e campos espirituais;
é o centro da criatividade (e também conhecido como o centro da vontade);
regula a fonia, o sistema respiratório, o processo digestivo inicial, a pressão arterial e corresponde-se com as glândulas tiróide e paratiróide;
(por sua acção sobre a tiróide, administra o sistema esquelético e os processos de calcificação);
no campo mediúnico tem presença marcante nos fenómenos de psicofonia e de indução, sem falar na pujança de sua actividade exteriorizadora de ectoplasma;
no magnético, responde directamente pelas insuflações (sopros magnéticos) e interfere nos campos da indução magnética; (quando em acção é percebido como uma 'coceira" ou uma leve irritação na garganta ou nas cordas vocais);

CARDÍACO: "sustenta os serviços da emoção e do equilíbrio geral (...) dirigindo a emotividade e a circulação das forças de base".
Segundo Jorge Andréa, ele "responderia pelas energias em todo o aparelho circulatório, dando orientação aos fenómenos da zona de 'vitalização' ".
De frequência mediana, é de fundamental importância na administração dos campos emocionais; é o centro do sentimento;
relaciona-se com o sistema circulatório e com o sistema nervoso parassimpático (nervo vago) e corresponde-se com o timo (sobre cuja interferência a medicina convencional já começa a desenvolver estudos significativos na direcção de entender e resolver um sem-número de problemas de saúde anteriormente sem razão ou justificativa de ser e que, tudo indica, estão directamente relacionados com as ligações timo-cardíaco);
no campo mediúnico actua na assimilação dos campos emocionais dos comunicantes;
no magnético, usina fluidos subtis e dota os fluidos espirituais de "cola psíquica" (trataremos depois desse assunto); de forma reversa, represa, quando necessário, os fluidos que vêm no circuito "centros vitais inferiores para os superiores" de forma muito densa e volumosa;
nos processos de cura, actua como atenuador das vibrações dos fluidos mais densos (materiais) e como condensador em relação aos fluidos espirituais;
(tomando-se uma referência muito comum nos ensinos esotéricos, ao centro cardíaco está associado o elemento "ar", o que é muito a propósito, já que o ar é o elemento que medeia os níveis superiores dos inferiores, além de sua vitalidade intrínseca no seio do mundo);
outra constatação é que a capacidade de alguém fornecer fluidos vitais de qualidade está directamente relacionada com a qualidade desenvolvida pela "porção amorosa" desse centro, afinal, a doação de fluidos feliz há de sempre estar fundamentada no amor;
(quando em acção é comum ser percebida uma brusca mudança no o cardíaco — ressalte-se que na maioria das vezes essa mudança se dá apenas no nível dos centros vitais, ou seja, do perispírito, pois se o pulso orgânico for medido na hora será constatado que ele estará batendo em cadencia diferente da percebida no centro vital propriamente dito);

GÁSTRICO: "responsabiliza-se pela penetração de alimentos e fluidos em nossa organização (...) e pela digestão e absorção dos alimentos densos ou menos densos que, de qualquer modo, representam concentrados fluídicos penetrando-nos a organização".
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Mar 10, 2018 9:16 pm

De frequência baixa, normalmente é a mais activa usina de fluidos vitais para exteriorização;
é o centro vital por excelência;
também conhecido como solar ou centro de cura, é responsável pelos processos digestivos e grande parte do metabolismo, actuando vigorosamente sobre o estômago e órgãos envolvidos nos processos digestivos e regulando o sistema nervoso simpático;
encontra correspondência directa com as adrenais e o pâncreas; no mediúnico, fornece energias de atracção a Espíritos sofredores e de densa vibração;
no magnético, usina a maior quantidade de fluido vital que o organismo normalmente produz para a auto-manutenção, doação e exteriorização;
(tomando-se a referência dos ensinos esotéricos, a este centro está associado o elemento "fogo", o que corrobora, pela quantidade de energia que aí é processada, assimilada e/ou expelida);
(quando em acção é muito característica a sensação de giro no alto do estômago, ou algo tipo: uma pressão forte, uma sucção firme, uma pontada fina e penetrante, algo como se estivesse estufando o estômago ou contraindo-o até as costelas, tudo isso nas imediações do aparelho digestivo, especialmente no alto do estômago);

ESPLÉNICO: "regula a distribuição e a circulação adequada dos recursos vitais em todos os escaninhos do veículo de que nos servimos (...) determinando todas as actividades em que se exprime o sistema hemático, dentro das variações de meio e volume sanguíneo".
Também de baixa frequência, é igualmente grande usinador de fluidos vitais; é o centro do equilíbrio;
sua interferência se faz mais directa sobre as funções biliares, renais e de excreção;
refere-se muito directamente ao baço;
no terreno mediúnico, responde pelas actividades de doação fluídica a Espíritos muito fragilizados ou com graves descontinuidades perispirituais;
no magnético, usina muitos fluidos vitais para recomposição orgânica, especialmente quando referente à reconstituição de órgãos, ossos, etc.;
(na referência esotérica, ao centro esplénico está associado o elemento "água");
(quando em acção costuma ser percebido por pontadas no baço ou no fígado;
por vezes a pontada é tão forte que o magnetizador chega a envergar o corpo em direcção à fonte da dor, como quem quer encontrar uma posição acomodada);

GENÉSICO: "em que se localiza o santuário do sexo, como templo modelador de formas e estímulos (...) por isso mesmo guiando a modelagem de novas formas entre os homens ou o estabelecimento de estímulos criadores, com vistas ao trabalho, à associação e à realização entre as almas".
De baixíssima frequência, elabora densos campos fluídicos que, quando bem canalizados, podem propiciar vigorosos potenciais energéticos no campo do amor e da criatividade; é o centro procriador; exerce singular administração nos processos genéticos e de vida animal;
corresponde-se com as gónodas; no campo mediúnico também libera fluidos de vigorosa atracção magnética;
no magnético, é grande usinador de fluidos densos (esotericamente, a ele está associado o elemento "terra");
(quando em acção costuma acusar sensações de movimentação no genésico, acontecendo mesmo de alguns passistas terem a sensação de excitação sexual; outra forma são pontadas no genésico, essas geralmente deixando o desconforto de dores).
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Mar 10, 2018 9:17 pm

Na manutenção e no uso desses centros vitais existem alguns cuidados?
Conforme escrevi no Manual do Passista, importa considerar o que se segue:

NO CORONÁRIO — são prejudiciais: os excessos de preocupação, a estafa mental, sono insuficiente ou excessivo, a mente devotada a guardar ódios, mágoas e rancores, a autocompaixão, o desejo e a vibração do mal, o egoísmo, as ideias de vingança, a falta de mentalizações positivas, o negativismo...;
são providenciais: o equilíbrio das emoções, o repouso e o refazimento naturais, praticar e desejar o bem, a compaixão, o altruísmo, o sentimento de piedade, a oração frequente, o optimismo...

NO FRONTAL - são negativos: ter "olhos maus", importar-se e disseminar fofocas e mexericos, alimentar inveja e orgulho, descontroles físicos e emocionais, ser pessimista e/ou hipocondríaco, arquitectar planos maliciosos ou maldosos, leituras nocivas...;
são positivos: ver sempre positivamente, falar bem das coisas e/ou pessoas, abolir preconceitos, equilibrar as actividades físicas, acreditar-se bem e bom sem com isso envaidecer-se ou orgulhar-se, fazer boas leituras, divertir-se sadiamente evitando excessos...

NO LARÍNGEO - negativos: falar mal, dar maus conselhos, alimentar monoidéias, fechar-se sobre os próprios sentimentos, desdenhar, ridicularizar o próximo, vícios...;
positivos: falar bem, dar bons conselhos, alimentar-se de bons estudos e boas conversas, abrir-se a diálogos construtivos, extrair sempre o lado positivo das pessoas, ausência de vícios...

NO CARDÍACO — são perniciosos: emoções fortes, viciações que mexam com os sentimentos, preguiça, comodismo, rancor, mágoa, ódio, sentimento de vingança, violência, impaciência, irritabilidade...;
são saudáveis: a busca pelo autoconhecimento, domínio de si mesmo, ausência de vícios, actividades físicas e intelectuais compatíveis, amizade, compreensão, humildade, perdão, esquecimento do mal, tranquilidade, vibração de amor pelas criaturas, altruísmo...

NO GÁSTRICO — são ruins: a gula, o aguçamento do apetite por interesses subalternos, alimentos de difícil digestão, o jejum continuado, vícios, disfunção digestiva, descontrolar-se emocionalmente, hipocondria, elevados níveis de açúcares...;
são bons: educação alimentar, alimentação regular, natural e equilibrada, digestão normal, ausência de vícios...

NO ESPLÉNICO - são infelizes: pouca ingestão de líquidos, alimentação muito condimentada, exercícios físicos excessivos, mágoas não resolvidas, irritabilidade...;
são felizes: a ingestão de muita água, alimentação natural com um mínimo de condimentos, exercícios físicos regulares e dentro dos limites individuais, superação de mágoas, paciência, bondade...

NO GENÉSICO - são lamentáveis: abusos sexuais, uso de afrodisíacos, excitantes e estimulantes sexuais de toda ordem, fixação sexual, aborto, ideias criminosas, rumo, álcool, tóxicos...; são requeridos: controle e educação da sexualidade e suas funções e uso, ideias criativas, ausência de vícios...
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Mar 10, 2018 9:17 pm

E o oitavo centro de que você falou, qual seria?
Em meu entendimento pessoal, apesar de não haver muito consenso teórico a seu respeito, o oitavo centro principal — ou o primeiro na linha dos secundários — é o umeral.
Fica situado sobre a parte alta da espinha dorsal, na região compreendida entre a nuca e as omoplatas.
Exerce e/ou recebe preponderante força magnética sobre a acção espiritual, especialmente aquelas em que os comunicantes são Espíritos inferiores ou sofredores.
Em reuniões mediúnicas ou no tratamento de influências psíquicas ele não só é muito percebido quanto naturalmente utilizado.
Usando-se as técnicas convenientes, a aplicação de magnetismo sobre o umeral tem facilitado sobremaneira o trabalho de aproximação ou de afastamento de entidades espirituais.

Existem evidências desse centro umeral?
Primeiramente, destaco que há quem queira afirmar que o umeral nada mais é do que um reflexo ou o reverso do centro laríngeo.
Pode ser que seja, mas particularmente não creio muito nessa hipótese.
Isso porque se actuarmos, por qualquer técnica, sobre o laríngeo, e utilizarmos a mesma técnica sobre o umeral, os resultados serão ou diferentes ou apresentarão potenciais de repercussão diferenciados.
Se apenas houvesse uma repercussão diferenciada, poderíamos atribuir isso ao local ou ao sentido como o laríngeo responderia, mas na hora em que percebemos resultados diferentes dos observados se realizados directamente sobre o laríngeo, torna-se forte indicativo de se tratar de outro centro, com outras atribuições.
Acima dessas considerações e respondendo objectivamente à pergunta, existem evidências, sim.
Aquelas pessoas que trabalham como passistas em reuniões mediúnicas costumam registar um súbito "direccionamento" de suas mãos para a região do umeral, percebendo que aí se tornam mais eficazes suas acções.
Isto é muito significativo e pode ser considerado como evidência de sua existência.
Uma outra observação é que quando encontramos pessoas envolvidas em violentos processos obsessivos, normalmente elas fazem referência a um peso sobre a nuca, chegando a curvarem-se sobre si mesmas.
Nalguns credos de origem africana costuma-se falar da postura de "cavalo", que alguns médiuns ou obsediados assumem, com os Espíritos comunicantes accionando exactamente essa região para exercerem seus domínios ou relacionamentos fluídicos.
Afora isso, em termos fisiológicos sabemos que o aquecimento ou resfriamento dessa região sempre provoca reacções muito efectivas no organismo de quem a eles se submete.
Por exemplo, quando estamos muito cansados, costumamos tomar duches às costas ou colocar bolsas de gelo ou de água fria sobre a nuca, com uma reacção de refazimento quase instantânea.
Sem dúvida, o umeral está por trás disso.

Allan Kardec fala alguma coisa sobre ele?
Directamente não, mas convido você a raciocinar sobre este exemplo que ele colocou em O Livro dos Médiuns, item 240:
"Vai, às vezes, mais longe a subjugação corporal;
pode levar aos mais ridículos aptos.
Conhecemos um homem, que não era jovem, nem belo e que, sob o império de uma obsessão dessa natureza, se via constrangido, por uma força irresistível, a pôr-se de joelhos diante de uma moça a cujo respeito nenhuma pretensão nutria, e pedia-lhe em casamento.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Mar 10, 2018 9:17 pm

Outras vezes, sentia nas costas e nos jarretes (região posterior do joelho) uma pressão enérgica, que o forçava, não obstante a resistência que lhe opunha, a se ajoelhar e beijar o chão nos lugares públicos e em presença da multidão.
Esse homem passava por louco entre as pessoas de suas relações; estamos, porém, convencidos de que absolutamente não o era..." (grifei).
Agora pergunto: por que a pressão enérgica "nas costas", levando-o a "se ajoelhar e beijar o chão"?
Não corresponderia essa 'situação ridícula a uma acção bastante acentuada sobre o umeral? Creio que sim.

Você estaria sugerindo um estudo acerca desse centro umeral?
Sem dúvida.
Por escassear literatura a respeito, o princípio seria o da observação atenta do fenómeno daí extraindo as lições pertinentes.
Outro caminho — não excludente e sim complementar — seria o de se buscar informações junto aos Espíritos acerca de sua visão — ângulo espiritual.
Se eles se calaram até agora deve ter um motivo muito sério, mas não há crime algum em se perguntar, pesquisar e avaliar o que pode estar por ser desvendado.
Fale-nos de alguns centros vitais secundários.
Vejamos dois muito significativos: os que estão localizados nas mãos (tanto nas palmas quanto nas pontas dos dedos) e os que estão nos pés.
Os primeiros são excelentes doadores e exteriorizadores fluídicos, que tanto podem ser usados como expelidores ou direcionadores dos jactos fluídicos usinados pelo passista quanto, no paciente, costumam permitir a "liberação" de concentrados fluídicos.
Quando são aplicados dispersivos no paciente, é comum ser observado que grande movimentação fluídica "passa" pelas mãos dele.
Os outros estão localizados nos pés. Normalmente são pouco usados pelos passistas, mas no paciente toma feições semelhantes às indicadas para as mãos do mesmo, principalmente quando são tratados congestionados fluídicos nos chamados centros inferiores.

E o que viria a ser a "kundalini"?
Trata-se de uma energia considerada ígnea, extremamente forte e densa, capaz de produzir elevados potenciais fluídicos.
Mas sobre ela repousam dúvidas de variada ordem, discussões sobre sua origem e localização e, principalmente, muitas restrições no que atende à relação "custo/benefício".
Afora todas as dúvidas e polémicas, o que há de mais consensual a respeito da "kundalini" é que, para ser bem administrada e produzir equilibrada e objectivamente, quem queira desenvolver seus potenciais deve dispor de muito tempo de prática (anos e mais anos de exercícios) e recolhimento (com profundas práticas de meditação e isolamento, por longos e repetidos períodos), além de aliar uma notável conduta moral ao processo.
Isso porque são incontáveis as informações que dão conta dos riscos de seu uso, levando muitos de seus desenvolvedores a crises de loucura, obsessão e mesmo suicídio.
Por se tratar de energia muito densa e inquietante, há que se contar com muito domínio e equilíbrio para poder dominá-la, assim extraindo-lhe os frutos esperados.
Os orientais e esotéricos daquelas bandas, especialmente os apontados como grandes iniciados, demonstram, por suas experiências com o chamado "despertar da kundalini", ser necessário despender grande parte de suas vidas, em recolhimento profundo e meditação, para alcançarem resultados mais alvissareiros.
Face tudo isso, fica evidente que não será um curso de curta duração ou a leitura de alguns livros que nos predisporão ao domínio dessa energética, assim como não são simplórias técnicas de "pôr a mão aqui e acolá, seguindo-se do fazer tal ou qual movimento nessa e naquela região" que nos levarão à perfeita administração da "kundalini".
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Mar 10, 2018 9:17 pm

Cap. 7 - Acção dos e nos centros vitais
Os centros vitais funcionam deforma independente ou interdependente?
Totalmente interdependente.
Assim como os órgãos do corpo físico, eles compõem um conjunto harmonioso, onde um está sempre relacionado e inter-relacionado com os demais, apesar de suas funções básicas serem independentes.

Além dos centros vitais, fala-se muito dos "nádis".
O que vem a ser isso?

Como vimos estudando, apesar dos centros possuírem atribuições próprias e relações directas com determinados órgãos, plexos, campos, zonas e glândulas, para que funcionem em harmonia eles precisam estar em constante e íntima interacção.
Os canais por onde circulam os campos energéticos gerados, recebidos, absorvidos, condensados ou expandidos pelos centros vitais são os chamados "nádis".
Muitas vezes os nádis entre determinados centros vitais estão congestionados ou obstruídos, resultando em dificuldades para a administração da harmonia do ser como um todo, o ser holístico.
Além das actividades fluídicas decorrentes de um bom comportamento orgânico (boa alimentação, bom relaxamento, boa carga de exercícios e bom metabolismo), os nádis dependem enormemente de acções psíquicas, como oração, meditação, boas vibrações e ideias felizes, tudo isso para não serem obstruídos ou congestionados.
Como se pode facilmente deduzir, comportamento moral equilibrado não é tarefa para conquista de um céu distante nem tão só espiritual;
é a busca e a permanência num céu real, aqui mesmo na Terra, aqui e agora.

Quando um centro vital recebe ou capta um campo energético ou fluídico, especialmente no caso dos passes, ele retém em si mesmo esse campo ou é transferido para o corpo físico?
Dependendo do fim a que esse campo fluídico se destine ou da afinidade magnética aí estabelecida, tanto pode ficar na estrutura do perispírito, como pode ser somatizado integral ou parcialmente.

Se ficar no perispírito, não corre o risco de haver um acúmulo excessivo e localizado de fluidos?
Sempre há essa possibilidade, principalmente quando lidamos com fluidos animalizados, humanos.
E quando tal ocorre, pode suceder-se uma congestão fluídica ou uma total desarmonia no funcionamento do(s) centro(s) vital(is).
Verificada essa hipótese, o paciente passará a sentir desconfortos e, a depender do tempo em que tal situação perdure, pode chegar a adoecer fisicamente.

A mente teria algum papel nisso tudo?
Com certeza.
Uma postura mental equilibrada é sempre importante ferramenta para se evitar transtornos fluídicos.
Além disso, essa postura apresenta o poder de funcionar como dispersivo ou atenuador desses campos fluídicos, assim contribuindo para a sua dissipação, distribuição ou mesmo transubstanciação.
Uma mente desorganizada ou extremamente materializada dificultará a subtilização dos fluidos e consequentemente deixará o paciente mais sujeito às congestões fluídicas.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Mar 10, 2018 9:18 pm

Voltando à captação em si, supondo que todos os fluidos absorvidos sejam necessários para o corpo orgânico do captador, a captação e a transferência de um meio (fluídico) para o outro (orgânico) se dá instantaneamente ou é preciso algum tempo de maturação?
Apesar de, ao longo do tempo, ter sido disseminado que essa transferência é instantânea, a simples observação atenta do fenómeno indica não ser essa a regra predominante.
Se os fluidos em operação forem extremamente subtis (como os fluidos espirituais), aí teremos um caso de transferência normalmente muito rápido, nalguns casos chegando à instantaneidade, todavia a maioria dos fluidos humanos são densos e, por isso mesmo, precisam de um certo tempo para a somatização integral (completa absorção pelo organismo do paciente).
Mesmo sem um aferimento físico preciso, podemos deduzir, a partir da observação e da experiência, que em média a velocidade de captação (pelo centro vital) é de cinco a dez vezes maior do que a de transferência entre ele e o corpo orgânico (somatização), ou seja:
o centro vital capta numa velocidade (rápida), mas a real absorção orgânica se dá noutro padrão (bem mais lento).
Isto, inclusive, é uma das explicações para o facto de tantos pacientes sentirem-se desconfortáveis logo após o passe e, demandado um intervalo que geralmente vai de meia hora a duas horas, eles naturalmente adquirirem ou retomarem suas sensações de bem estar.
Um médico homeopata de Campinas/SP afirma que a acção do medicamento homeopático é instantânea (à velocidade da luz), o que demora é a reacção do organismo.
Sua afirmação baseia-se em observações em pacientes em situações de emergência.
Há casos que a melhoria do paciente se faz a "olhos vistos" (a pulsação cardíaca muda assim que o remédio entra em contacto com a mucosa).
Em outros, a reacção pode demorar.
Isto dá margens a novas pesquisas e indagações, as quais deixo ao leitor o prazer de resolvê-las.

Já que há essa tão grande diferença entre a captação e a somatização dos fluidos, não fica aí exposto o paciente a eventuais complicações, como a congestão fluídica?
Sem dúvida.
E tão mais sério será o problema quanto mais directa e densamente actuarmos sobre os centros vitais.
Daí mais um grave motivo para se estudar com mais atenção e seriedade o magnetismo.
Por ele aprendemos que os passes dispersivos, conforme veremos mais adiante com detalhes, têm, entre suas várias funções, a peculiaridade de acelerar esse processo de transferência fluídica, potencializando os benefícios do passe e retirando do paciente grande parte dos riscos decorrentes desses acúmulos.

Significa dizer que passes muito demorados, com grandes exposições de concentrados fluídicos, são, em tese, perigosos?
Não diria isso. Prefiro dizer que as longas e, principalmente, as densas concentrações fluídicas, de origem humana, requisitarão prudência e competência em suas aplicações.
Os riscos maiores são facilmente resolvidos com a intercalação dos concentradores com os dispersivos, os quais terminarão por reduzir as aparentes necessidades de grandes concentrações fluídicas.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Mar 10, 2018 9:18 pm

Disso tudo, passa a ideia de que é muito importante o estudo dos centros vitais.
Não apenas o estudo como sua relação directa com os passes e as acções anímicas do ser.
O passista consciente de suas responsabilidades deve pelo menos entender o funcionamento básico dos centros vitais, inclusive para auxiliar aos Espíritos quando estes quiserem indicar certas regiões e tipos localizados de tratamento.
Depois, conhecendo como eles funcionam e se relacionam deixamos de tratar desse assunto como se fosse algo misterioso e impreciso;
ao contrário, dotamos nosso magnetismo de um maior e mais eficiente poder de solucionar problemas.

Por que os olhos de certos passistas transmitem segurança e conforto enquanto outros passam medo e dúvidas?
Primeiro, olhos são olhos. Independentemente do que fazem, tem pessoas com olhares extremamente agradáveis tanto como existe o contrário.
Mas é comum os passistas deixarem transitar pelo olhar o tipo (textura) de fluido que possuem e se houver um certo antagonismo entre esse fluido e o campo fluídico do paciente, o paciente acusará um certo incómodo ante seu olhar.
Isso se dará com maior ênfase ainda quando o magnetizador ou médium tiver seu centro frontal como um grande usinador fluídico.
Aproveitando o ensejo, quero deixar aqui uma proposta de reflexão sobre um registo feito por Mateus (cap. 4, vv. 22 e 23).'
"A candeia do corpo são os olhos;
de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo teu corpo terá luz; se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso.
Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes são tais trevas!"
Bem se percebe que aqui o evangelista quer falar dos olhos no sentido dos sentimentos profundos, mas não deixa de passar a mensagem de que nossos olhos (e principalmente nosso olhar) são bons reflectores de nosso mundo íntimo.

O que é 'usinar fluido"?
Tomamos a analogia para apresentar esse termo.
A exemplo de uma usina de açúcar, que extrai da cana todos os subprodutos que lhe são peculiares, o corpo humano é tal qual, extraindo de suas entranhas elementos densos e subtis de e para sua manutenção e/ou exteriorização.
Usinar fluido, portanto, é transformar elementos orgânicos em compostos fluídicos.
No caso do magnetizador e do médium passista, trata-se da capacidade de transformar seus potenciais vitais em bioenergia, fluidos, magnetismo, "energias de cura"...
Não é por menos que o passista e o médium não devem estar em jejum em suas tarefas nem com o estômago pesado (este assunto veremos adiante com mais detalhes) e uma alimentação diversificada tende a fornecer melhores elementos para uma boa usinagem.

Todo centro vital é uma "usina"?
Sim, e a depender do operador, cada centro terá especificidade e potencialidade própria.
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Mar 11, 2018 7:58 pm

Cap. 8 - Rearmonização dos centros vitais

Quando alguém tem seus centros vitais desarmonizados (desalinhados, desestruturados, desorganizados, etc.), há como rearmonizá-los?
Claro, mas não se trata de uma coisa mágica ou de acção isolada sobre um determinado centro.
Alguns pensam que para resolver questões dessa ordem basta o balbuciar de uma prece;
outros acreditam que a simples acção do magnetismo (passe) resolve;
alguns ainda crêem que um exercício de respiração ou uma meditação mais recolhida seria suficiente.
E por aí vai.
A experiência indica que, embora tudo isso seja válido e muito precioso, dificilmente será suficiente se não houver a disposição para a realização de mudanças interiores, conforme já mencionado anteriormente.
Por outro lado, em termos de magnetismo posso afirmar que existem técnicas que desempenham eficazmente a função de realinhamento, descongestionamento e rearmonização dos centros vitais.
Pelo menos no campo fluídico propriamente dito.
Só não quero dar a entender que o magnetismo, embora resolvendo a questão do "realinhamento dos centros vitais", dispense a participação activa do paciente.
E essa participação diz respeito directamente com as necessidades de mudanças interiores do paciente em direcção à saúde real.

Que tipo de técnica é essa que rearmoniza os centros vitais?
Ainda não chegamos nas técnicas — serão vistas mais adiante —, mas posso adiantar que uma das mais efectivas é a conjugação de imposições com dispersivos.
Faz-se imposição com uma mão no coronário e com a outra faz-se dispersivo geral (envolvendo os demais centros vitais).
Em seguida, dispersa-se sobre o coronário e depois, com as duas mãos, dispersa-se todos os centros.
Uma outra técnica é o uso dos perpendiculares tanto nas estruturas dos activantes como dos calmantes.
Veremos com mais detalhes no momento apropriado.

Depois de rearmonizado, o paciente pode ainda se sentir incomodado?
Pode sim. Acontece que, além da rearmonização magnética, propriamente dita, é necessário fazer o paciente "sentir-se" rearmonizado.
É necessário trabalhar a psi-sensibilidade (veja o capítulo 27, na página 255) do paciente também.
Caso o paciente não se sinta bem ou confortável após a rearmonização, psicologicamente ele tenderá a buscar a sensação que registava anteriormente, assim prejudicando sensivelmente os efeitos da acção magnética desenvolvida em seu favor.

Quando uma mulher aborta, desarranja seus centros vitais?
Sem dúvida. O mesmo se dá com todo aquele que comete aptos moralmente comprometedores.

Objectivamente, uma pessoa que já cometeu aborto(s) tem condições de aplicar passes?
A pergunta decorre do facto de André Luiz, no livro Evolução em dois mundos, colocar:
"O aborto provocado... revela-se seguido por choques traumáticos no corpo espiritual, tantas vezes quantas se repetir o delito de lesa-maternidade, mergulhando as mulheres em angústias indefiníveis...".
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Mar 11, 2018 7:59 pm

Inclusive, o irmão orientador da Equipe Espiritual afirma que o centro genésico fica totalmente desordenado.
É verdade. Os centros vitais de uma mãe que abortou, propositada e inconsequentemente, estarão severamente comprometidos, gerando desarmonias de longo alcance.
Não significa dizer, entretanto, que elas estejam definitivamente afastadas da possibilidade de ajudarem aos outros e até virem a diminuir as repercussões negativas do seu gesto através do derramar de bênçãos por seu intermédio.
Afinal, Deus não quer a condenação do pecador, mas a sua remissão.

Insisto na pergunta: isso não acarretaria danos quanto à emissão de fluidos no momento do passe?
A usinagem dos fluidos no centro genésico prejudicaria o paciente quando da emissão?

Sabemos que os Espíritos encarregados do Auxílio tudo provêm, porém aprendemos que não deveremos depositar todo trabalho, pelo menos a parte que nos compete, nas mãos dos Espíritos.
Como disse anteriormente, o aborto imoral é um acto desestruturador de muita repercussão, reflectindo-se na profundidade do ser, em todas as suas estruturas:
físicas, perispirituais e espirituais (importa dizer que, obviamente, os aspectos psíquico e emocional aí se encontram igualmente atingidos).
Sendo assim, uma pessoa que pratica ou praticou aborto tem comprometimentos a serem compensados, sob pena de padecer terríveis desarmonias, ainda mesmo quando não as registe em seus sentidos mais aflorados.
Na questão do passe, não podemos nem devemos generalizar de forma negativa.
Esse risco é danoso e, por isso mesmo, pode vir a prejudicar mais ainda uma pessoa que já traz, por seus delitos, traumas difíceis de serem trabalhados e suportados.
Entretanto, a medida do bom senso recomenda que essas criaturas primeiramente passem por tratamentos fluídico-magnéticos para recompensarem seus "campos fluídicos" e assim virem a conquistar melhores recursos para a prática do bem e do amor reparadores.
Se bem que haja algum "risco" do passista que abortou vir a emitir fluidos não muito harmónicos, se ele se propõe a resgatar seus próprios débitos através da prática do bem, já aí estará preludiando reparos para as desarmonias que provocou em si mesmo e no ente "expulso".
Mais do que nunca, a necessidade de uma postura moral equilibrada e decidida será requerida para que a produção dos fluidos não venha a ser onerada pelas vibrações desarmónicas ali (centro genésico principalmente) estabelecidas.
Para ilustrar a questão, narro o que me foi contado:
"Um senhor foi visitar Chico Xavier e lá tomou um passe com um homem hemiplégico2.
Acto contínuo, foi reclamar ao Chico:
"— Chico, como você permite?
Veio um hemiplégico me dar um passe!
"O Chico lhe respondeu:
"— Como você quer que ele sare?"

2 Hemiplegia é a paralisia de um dos lados do corpo.
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Mar 11, 2018 7:59 pm

Cap. 9- O passe

Defina o que seja passe.
De um modo geral, o passe é uma transfusão objectiva de fluidos de um ser para outro ou ainda a interferência intencional do campo fluídico de alguém sobre idêntico campo de outro alguém, tanto em termos físicos como espirituais.
Mas vamos esmiuçar um pouco mais esta definição.
Ao tempo de Jesus, as práticas envolvendo o magnetismo eram vulgarmente conhecidas por "imposições".
Não que Ele apenas fizesse o que hoje chamamos de "imposição de mãos"; na verdade, como vulgarmente dizemos, Ele "fazia e acontecia", esbanjando sabedoria (entendo por sabedoria a perfeita conjugação do saber com a força do amor) e talento.
Tanto é verdade que quem já tenha feito uma leitura, ainda que rápida, do Novo Testamento, deve ter observado quantos métodos de cura Ele utilizou na realização daquilo que ficou conhecido como "os milagres de Jesus".
Só para ilustrar, eis algumas rápidas citações:
• Em Marcos, cap. 5, vv 25 a 34, encontramos a instantânea recuperação da mulher há doze anos hemorroíssa que foi curada apenas tocando as vestes de Jesus.
• Novamente em Marcos, cap. 8, vv. 22 a 26, vamos encontrá-Lo curando um cego tanto pelo toque, como pela colocação de saliva com terra da rua sobre seus olhos.
• Em Mateus, cap. 9, vv. 1 a 8, Ele cura um paralítico apenas com a força da palavra.
• Já em Lucas, cap. 17, vv. 11 a 19, Ele cura dez leprosos de uma vez simplesmente passando por receita que eles fossem se apresentar ao sacerdote.
E muitas outras curas e "milagres" realizou, fazendo uso das mais variadas técnicas de transmissão fluídica, ou seja, transmitindo aos necessitados os fluidos ou as "energias" reparadoras que careciam para seus restabelecimentos.
De uma forma ou de outra, assim como Jesus, todos os que curam pelo magnetismo, em qualquer época da humanidade, sempre se utilizam ou utilizaram de mecanismos de transmissão, ejecção e/ou manipulação fluídica — só para ratificar, aqui entendemos por fluidos as emanações subtis do organismo humano (também chamados de fluidos anímicos, magnetismo animal, magnetismo humano; isso tudo realizado pelas estruturas do e no perispírito), do mundo espiritual ou da união dos dois mundos (físico e espiritual).
Agora, portanto, podemos ampliar a definição dizendo que o passe nada mais é do que a transmissão ou a manipulação de um fluido, de uma energética curadora, de quem a possui para quem a necessita.
E esse fluido tanto pode ser humano — magnetismo animal —, quanto espiritual — magnetismo espiritual — ou mesmo misto — que é uma mescla dos dois tipos anteriores (na verdade, o mais comum em nosso meio humano).

Como actua o passe?
De diversas maneiras e em diversas frentes.
Em tese, podemos dizer que o passe actua directamente sobre o corpo espiritual, através dos campos vitais, directamente sobre o corpo orgânico, propiciando interacções intermoleculares de refazimento e recomposição, e directamente sobre a mente, ensejando refrigérios psíquicos e/ou atenuando envolvimentos espirituais negativos. De uma forma ou de outra, ele actua como revitalizador, compondo ou repondo os campos fluídicos perdidos e ou descompensados;
dispersando (refinando, distribuindo, eliminando ou sintetizando, pelo menos) fluidos negativos contraídos, assimilados e/ou cultivados; e auxiliando na cura das enfermidade? de toda ordem, a partir do reequilíbrio geral.
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Mar 11, 2018 7:59 pm

Voltando à questão das imposições, quer dizer que o "fazer imposição porque Jesus fazia" não é tão simplório como se ouve dizer?
Jesus realizava verdadeiros prodígios, e não só por imposição de mãos, por vários motivos, dentre os quais destaco:
1 - Ele possuía fluidos extremamente penetrantes e vitalizantes;
2 - Ele detinha uma monumental força magnética e um potencial fluídico transcendente;
3 - Ele era o verbo daquilo que chamamos "vontade activa", pois estava fundamentada na vivência da auto doação;
e 4 - Ele SABIA como contar com a interveniência dos Céus, SABIA como, quando e onde interferir e SABIA, antecipadamente, os resultados que obteria, pois conhecia as Leis Naturais como ninguém — enquanto nós ainda estamos tacteando na busca de todo esse aprendizado.
Assim, quando queremos "fazer só porque Jesus fazia", sem nos esforçarmos por nos igualarmos a Ele a partir da interioridade, estamos nos propondo à imitação e não à realização — já que esta requer mudanças, renovação, esforço, perseverança, humildade, amor e estudo.

Teria Allan Kardec instituído o passe na Casa Espírita?
Allan Kardec não instituiu o passe nas Casas Espíritas.
Ao tempo dele, passe não definia uma técnica ou um conjunto delas; nada mais era do que referência ao "movimento de mãos" para se atingir o sonambulismo ou a aplicação do magnetismo (veja-se esta questão em O Livro dos Médiuns, item 176, 5ª:
Há pessoas que verdadeiramente possuem o dom de curar pelo simples contacto, sem o emprego dos passes magnéticos? — e a resposta — "Certamente; não tens disso múltiplos exemplos?").
Na Codificação, ele fez referência ao passe sim, como o fez a outros pontos que, vira-e-mexe, incomodam alguns dos que se sentem "defensores" da pureza doutrinária (observe-se que o termo defensores está aspeado).
Só para citar um exemplo, ele fala do duplo etérico (O Livro dos Médiuns, item 128, pergunta 4a ) e, nas colocações, deixa entrever o que entende acerca desse campo.
Fazendo um comentário ao largo, será justo consideremos, dentro do rigorismo proposto — que pede a explícita colocação de Kardec para que algo possa vir a ser considerado doutrinariamente correcto —, algumas conclusões que, acredito, ficariam no mínimo esquisitas se tomadas literalmente.
Por exemplo:
Kardec não instituiu a Evangelização do jovem e da criança, não implantou o Evangelho no lar, não estabeleceu reuniões de desobsessão, não criou as reuniões evangélico-doutrinárias públicas nem muitas outras práticas não só saudáveis, como indispensáveis dentro da estrutura da acção espírita tal qual a vivenciamos hoje.

Seria isso motivo suficiente para eliminarmos essas práticas ou simplesmente condená-las?
Minha resposta é não.
Mas, continuemos.
Creio que todos os que raciocinamos com coerência somos partidários de que nada é estático, tudo se move.
Em termos de literatura, os livros, de todas as ordens, apesar dos limites impostos pelas palavras impressas, também movimentam-se.
No caso particular das filosofias e religiões, sempre haverá a necessidade de contextualização para que assimilemos com mais propriedade o que está escrito, mormente quando o assunto já tem mais de uma centena de anos de anotado.
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Mar 11, 2018 8:00 pm

Tal não poderia deixar de ocorrer com a obra kardequiana.
Assim, precisamos saber que o termo "passes", tal como empregamos hoje, não tinha a mesma atribuição àquela época nem muito menos era o mesmo na Europa do século passado.
Kardec lidou o tempo todo com o Magnetismo mesmérico, tendo-o recomendado explicitamente no atendimento a pessoas sob subjugação (veja-se em O Livro dos Médiuns, item 251).
Ora, não tendo o passe (com a conceituação que temos hoje) a mesma atribuição de valores (do tempo de Kardec), lógico que ele não poderia dar a mesma referência, muito menos com a forma que aplicamos nos dias actuais.
A despeito de tudo, concluirei esta questão com as palavras de Allan Kardec (Revista Espírita, jan-1864, p. 5):
"Os médiuns curadores tendem a multiplicar-se, como anunciaram os Espíritos, isto em vista de propagar o Espiritismo, pela impressão que esta nova ordem de fenómenos não deixará de produzir nas massas, porque não há quem não ligue para a sua saúde, mesmo os incrédulos.
Assim, então, quando virem obter por meio do Espiritismo o que a ciência não pode dar, hão de convir que há uma força fora do nosso mundo.
Assim a ciência será conduzida a sair da via exclusivamente material, em que ficou até hoje; quando os magnetizadores anti-espiritualistas ou anti-espíritas virem que existe um magnetismo mais poderoso que o seu, serão forçados a remontar à verdadeira causa."

E o que Allan Kardec fala acerca das imposições?
A capacidade de curar pelas imposições não era privilégio só de Jesus, que o digam os estudos dos magnetizadores clássicos e das afirmativas do Codificador do Espiritismo, Allan Kardec (em O Livro dos Médiuns, item 189, médiuns curadores; em A Génese, cap. 14, itens 32 e 34; e cap. 15, item 11).
Este, bem o sabemos, foi magnetizador prático por mais de 35 anos, tendo por mestres grandes nomes do "magnetismo animal" da época.
Ele, com essa autoridade, ressalta:
"É muito comum a faculdade de curar pela influência fluídica e pode desenvolver-se por meio do exercício; mas, a de curar instantaneamente, pela imposição das mãos, essa é mais rara e o seu grau máximo se deve considerar excepcional"
(em A Génese, cap. 14, item Curas, 34).
Daí se querer inferir que fazer apenas imposição de mãos seja a prática ideal é, no mínimo, temerário, pois o assunto, como percebemos, comporta muita reflexão, experiência, observação e análise.

Uma oração em favor de alguém pode ser considerada como um passe?
Dentro da largueza que o termo "passe" comporta, uma oração dirigida a alguém tem o mesmo efeito de um passe, já que pela oração fazemos uma emissão de campos fluídicos próprios, os quais se unem aos fluidos
espirituais para atender e socorrer àqueles por quem oramos.
É óbvio que quão mais profunda e sentida seja a oração e quão maior seja o poder canalizador, usinador e exteriorizador de fluidos de quem está orando muito mais eficaz será o resultado do benefício, sem falar no que pode o amor, a empatia pelo paciente, a acção dos Espíritos, o desejo de curar e ser curado, e a fé depositada na oração.
Mesmer, como espírito, passou significativa mensagem que Allan Kardec aproveitou em sua Revista Espírita de janeiro de 1864, p. 5:
"A vontade tanto desenvolve o fluido animal como o espiritual, porque, todos sabeis agora, há vários géneros de magnetismo, em cujo número estão o magnetismo animal, e o magnetismo espiritual que, conforme a ocorrência, pode pedir apoio ao primeiro.
Um outro género de magnetismo, muito mais poderoso ainda, é a prece que uma alma pura e desinteressada dirige a Deus." (grifei)
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Mar 11, 2018 8:00 pm

O passe é uma prática religiosa?
Apesar de não ser uma prática eminentemente religiosa3, sua utilização, assim como de todos mecanismos de cura à disposição da humanidade, quando usados de forma correcta e equilibrada, deve ser feita de forma religiosa, harmónica, em fina sintonia com o que há de mais elevado no campo da ética e da moral.
Isso se justifica:
como os fluidos são subtilizações de "cargas energéticas" orgânicas ou mesmo somatizações de fluidos espirituais, o campo energético em que esses fluidos se movimentam é ou transforma-se em campo de refinada subtileza, pelo que a sintonia com padrões elevados de mentalização, nobreza de propósitos, orações, reflexões e concentrações no bem favorecem a que haja uma3 Religião é outra palavra com sentidos nem sempre convergentes.
Para muitos, religião é sacerdócio com a realização de rituais, paramentos e, até certo ponto, a imposição de uma fé cega.
Dentro dessa óptica, o Espiritismo não é religião.
Para os espíritas, religião é a essência da vivência moral, tendo por modelo e guia Jesus, conforme consta de O Livro dos Espíritos, em sua questão de número 625.
qualificação mais apropriada por uma melhor elaboração das "energias" em uso.

Só os religiosos podem desenvolvê-la?
Claro que não.
Apenas o comportamento do passista, como já disse, deve ser o mais equilibrado possível para que ele venha a fazer uso de "energias" o mais subtis e penetrantes possíveis.
Daí se solicitar que sua prática seja "realizada religiosamente, santamente".
E nada há de mais santo, religioso e natural no mundo do que o amor, o verdadeiro amor.
Em consequência, a rigor, a primeira e principal regra para que alguém seja um bom passista é que se exercite, o mais plena e constantemente possível, nos campos férteis do amor:
do amor doação, do amor entrega, do amor desinteresseiro.

Seria o passe uma prática espírita?
É notório que os espíritas, nos meios religiosos, são os maiores divulgadores do passe em nosso continente, mas de forma alguma são os detentores de direitos especiais — ressalvado o facto de que, em tese, são eles os que mais estudam e que mais se dedicam ao uso dessa prática como terapia humana e espiritual.
Outrossim, os passes podem ser estudados, desenvolvidos e aplicados por quaisquer pessoas, desde que tenham real interesse em seu uso e se disponham a seguir as recomendações naturais, conforme já comentamos na introdução e tal como ainda teremos oportunidade de pormenorizar em outras questões adiante.
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Mar 11, 2018 8:00 pm

Você não acha que o passe seja um ritual?
Não, não é um ritual.
É engraçado como temos facilidade para rotular as coisas.
E nós, os espíritas, parecemos gostar muito de rotular de ritual muitas coisas.
Veja um trecho de um email que recebi:
"O ritual de mãos circulando em volta do corpo do assistido é totalmente desnecessário, mas a imposição se justifica, quando o médium ou o passista tem recursos magnéticos mais acentuados, podendo colaborar de forma mais directa com a espiritualidade, pela descarga de forças radiantes pelas extremidades do corpo, o que é confirmado pela ciência (acúmulo de electricidade nas pontas de condutores, etc.).
Com relação ao passe a distância, verifica-se sua aplicação com êxito pelas vias da radiação e da prece, principalmente quando por meio de grupo de pessoas, coesas em seus propósitos de assistência espiritual aos enfermos e perturbados.
Resumindo:
um conceito novo que não esteja na Codificação, pode perfeitamente se enquadrar dentro dos princípios espiritistas, desde que não CONTRARIE o que ali se encontra.
De um modo geral, esta é a posição da maioria dos estudiosos do Espiritismo".
Iniciemos recolocando uma afirmação acima contida:
a ciência académica confirma acúmulo de electricidade nas extremidades de condutores.
Mas os "fluidos animais" são electricidade?
A ciência académica trata "destas coisas"?
Desde quando?
Analisemos agora a proposta ali contida.
Passar as mãos ao largo é, no caso, considerado ritual;
fazer imposições de mãos, não.
Já soa irónico. Agora, se as "descargas" (termo pouco apropriado, creio) se dão pelas extremidades, fico pensando nos manetas, nos que não têm braços.
Depois, se para o atendimento à distância as pessoas coesas em seus propósitos de assistência espiritual são felizes, será que o simples movimentar de mãos anularia o valor desses propósitos?
Convenhamos, movimentação de mãos nos passes passa longe de ser ritual, a não ser para aqueles que as movimentam sem saber como, por que e para que o fazem.
Estudando as razões dos movimentos, analisando as lógicas em que se baseiam e sobretudo observando as consequências das manipulações, perceberemos que tudo está íntima e intrinsecamente fixado nas Leis Naturais e, anotando e entendendo tudo isso, riscaremos a palavra ritual e em seu lugar colocaremos:
"uso correcto e coerente de técnicas" (que é o que, lamentavelmente, falta na maioria dos casos e lugares).

Para que é necessário o passe?
Para várias coisas:
restabelecimento da saúde física, psíquica, perispiritual e espiritual;
para renovação de nosso campo fluídico;
para reforço fluídico (energético);
para fazermos o bem através dele e para melhor permutarmos vibrações.

Que benefícios o passe pode fornecer a quem o busca?
Vários. Desde o simples bem-estar até a cura de graves problemas físicos, psíquicos e espirituais.
Tanto depende da qualidade do passe, da fé e do merecimento.
Por isso é que os passistas devem ser pessoas bem preparadas (teórica, física e moralmente) para poderem favorecer o melhor dos seus potenciais e aos pacientes cabe no mínimo vibrar em sintonia com aquilo que buscam.
Para tal, a oração, uma leitura altruísta, a reflexão, a meditação ou a participação em actividades que enobreçam as ideias e os ideais são de inestimável valor.
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Mar 11, 2018 8:01 pm

E que qualidade do passe é essa?
É que existem passes destinados a tratamentos físicos, espirituais e mistos.
Depois, os tipos de fluidos utilizados também determinam os alcances e as repercussões dos mesmos.
Assim, o bom passista deve possuir conhecimentos suficientes para distinguir que tipo de passe está veiculando para poder aplicar as técnicas recomendadas para cada caso.

Pode-se melhorar essa qualidade?
Claro. Allan Kardec, em Obras Póstumas, 1ª parte, cap. 6, item 52, sugere alguns cuidados que fazem aumentar o poder de expansão magnético dos passistas.
São eles: "a pureza dos sentimentos, o desinteresse, a benevolência, o desejo ardente de proporcionar alívio, a prece fervorosa e a confiança em Deus", e acrescenta:
"numa palavra: todas as qualidades morais".
Em alentado artigo na Revista Espírita (janeiro de 1864, p. 5), o espírito Mesmer faz oportunas considerações:
"A vontade muitas vezes foi mal compreendida.
Em geral o que magnetiza não pensa senão em desdobrar sua força fluídica, derramar seu próprio fluido sobre o paciente submetido aos seus cuidados, sem se ocupar se há ou não uma Providência interessada no caso tanto ou mais que ele.
Agindo só não pode obter senão o que a sua força, sozinha, pode produzir; ao passo que os médiuns curadores começam por elevar sua alma a Deus, e a reconhecer que, por si mesmos, nada podem.
Fazem, por isto mesmo, um ato de humildade, de abnegação.
Então, confessando-se fracos por si mesmos, em sua solicitude, Deus lhes envia poderosos socorros, que o primeiro não pode obter, por se julgar suficiente para o empreendimento.
Deus sempre recompensa o humilde sincero, elevando-o, ao passo que rebaixa o orgulhoso.
Esse socorro quem envia são os bons Espíritos que vêm penetrar o médium de seu fluido benéfico, que é transmitido ao doente.
Também é por isto que o magnetismo empregado pelos médiuns curadores é tão potente e produz essas curas qualificadas de miraculosas, e que são devidas simplesmente à natureza do fluido derramado sobre o médium.
Ao passo que o magnetizador ordinário se esgota, por vezes, em vão, a fazer passes, o médium curador infiltra um fluido regenerador pela simples imposição das mãos, graças ao concurso dos bons Espíritos.
Mas esse concurso só é concedido à fé sincera e à pureza de intenção".
Parece estar claro que por "médium curador" Mesmer está se referindo tanto ao médium curador propriamente dito como ao passista.
Seguindo na mesma revista (janeiro 1864, p. 11), há "Um caso de possessão.
Senhorita Júlia", em que há uma aplicação errada de fluidos magnéticos, exemplificando o artigo anterior de médiuns curadores.

E quanto à fé e ao merecimento, como isso se dá?
É muito bom reflectirmos sobre isso.
Se somos filhos de Deus, estamos todos sob a mesma Solicitude Divina;
portanto, todos temos merecimentos.
Mas nem todos alcançamos idênticos resultados, constatamos.
É verdade que cada criatura, cada corpo, cada ser tem seus atributos próprios, agindo, reagindo e interagindo de forma peculiar, mas nem por isso cada tratamento é literalmente individualizado.
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Mar 11, 2018 8:01 pm

São visíveis os padrões.
Contudo, algo parece quebrar as regras e as expectativas.
Deduzimos que além das diferenças pessoais existentes nas criaturas, existe um outro componente tem um peso especial: o merecimento.
Não sendo este uma "graça" ou uma benesse despropositada ou aleatória, certamente conjuga-se a atitudes e posicionamentos anteriores, onde o merecedor é o patrocinador de si mesmo.
Como dizemos vulgarmente, "merece quem faz por onde merecer".
Por outro lado, todos nos dizemos portadores de fé.
Resultaria dizer que o passe deveria agir indistintamente sobre todos nós... mas parece não agir.
Ocorre que fé é sentimento em acção, é favorecimento a que o buscado seja alcançado.
Exemplificando: o aluno que tem fé é o que estuda e, portanto, nele se estabelece a condição de merecimento para uma boa graduação.
Enquanto isso, aquele que apenas espera uma "mãozinha do céu" para passar de ano vai ter que se contentar com a repetência.

O que seria ter fé, então?
Começa por crer em si mesmo, nos próprios potenciais, e pô-los em acção.
exemplo dado por Jesus é por demais significativo:
"Jesus, porém, respondeu-lhes:
Em verdade vos digo que, se tiverdes fé e não duvidardes, não só fareis o que foi feito à figueira, mas até, se a este monte disserdes:
Ergue-te e lança-te no mar, isso será feito;
e tudo o que pedirdes na oração, crendo, recebereis.
(Mateus, cap. 21, vv. 21 e 22; Marcos, cap. 11, vv. 23 e 24)".
Dissequemos:
"se tiverdes fé e não duvidardes" indica que não basta possuí-la, é preciso perceber e acreditar que a possui e dar-lhe uso.
Depois, deduzimos das palavras de Jesus que fé verdadeira é aquela que trazemos dentro de nós mesmos e não aquela coisa abstracta e irracional, desconectada de nossas estruturas íntimas.
Temos aí o aval do Senhor para dizer que a fé é sentimento pessoal que pode e deve ser ampliado pelo exercício, como o aprendizado vem a partir de nossa decisão e disposição ao estudo.
A fé disposta na oração tem que ter vida própria, para então manifestar-se como realização, que seria o chamado merecimento.
Concluindo, tomemos outra citação de Jesus (em Marcos, cap. 4, v. 40):
"Então lhes perguntou:
Por que sois assim tímidos?
Ainda não tendes fé?"
Ou seja, a fé acaba nossa timidez ante os momentos e movimentos da vida, pois ela é acção, é a própria vida em movimento.

Mas a fé só cabe ao paciente?
De forma alguma.
Ao passista é indispensável para que ele movimento (manipule) com eficiência os campos e potenciais fluídicos e ao paciente para que este contribua na movimentação dos "montes" que o atrapalham em sua vida.
Um magnetizador ou um passista que não tenha fé não consegue movimentar positivamente seus potenciais magnéticos nem dotá-los da força curativa, peculiar aos seres determinados em realizar suas propostas no campo do bem.
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Mar 11, 2018 8:01 pm

Bastaria, então, ter fé e merecimento para que tudo aconteça?
Não é bem isso.
Analogicamente, a fé e o merecimento são como os interruptores que fazem circular a energia pelo circuito eléctrico, mas para que o efeito eléctrico se torne presente é necessário que toda uma rede esteja disposta correctamente além, é claro, da própria energia.
Nessa perspectiva, os fios, motores, lâmpadas e demais aparatos eléctricos são os fluidos e suas variantes que, a exemplo do circuito eléctrico, precisam contar com a sabedoria de quem os dispôs e os interligou, no caso o passista e os espíritos magnetizadores.
A energia é a bênção do amor em acção.

E o que dizer da boa vontade?
Não existe fé sem boa vontade; não existe amor sem disposição íntima da entrega;
não existe merecimento onde a boa vontade cedeu lugar ao comodismo.
A boa vontade é imperiosa para o sucesso do passe.
Com ela consubstanciamos a vontade propriamente dita, fortalecendo-a.
E a força de vontade é definitiva no magnetismo.
Vejamos o que Allan Kardec disse a respeito (O Livro dos Médiuns, 2ª parte, cap. 8, item 131):
"Tanto quanto do Espírito errante, a vontade é igualmente atributo do Espírito encarnado;
daí o poder do magnetizador, poder que se sabe estar na razão directa da força de vontade.
Podendo o Espírito encarnado actuar sobre a matéria elementar, pode do mesmo modo mudar-lhe as propriedades, dentro de certos limites", (grifei).
Só não devemos confundir isso tudo com a ilusão de que apenas a boa vontade tenha o poder de tudo realizar, dispensando, para isso, dos demais atributos.
Não, a boa vontade é um importantíssimo passo, um indispensável factor para demover a inércia e auxiliar na movimentação dos fluidos, desde a usinagem até seu direccionamento e refinamento, mas muito pouco fará se não contar com a força do amor e a destreza do conhecimento.

Têm pessoas que contam apenas com a boa vontade e nenhum conhecimento adquirido pelo estudo, entretanto realizam verdadeiras maravilhas.
Como se explica isso?

Pela premissa da pergunta confirmamos a relevância que tem a boa vontade — mesmo porque ela gera a fé activa e predispõe ao amor doação.
Depois, não haver adquirido conhecimento pelos estudos não significa não tê-lo adquirido.
A Natureza, conforme dito anteriormente, é a sábia mãe que a todos ensina sem regateios.
Os tidos como ignorantes muitas vezes são grandes sábios, pois a partir da observação das leis naturais erigem edifícios de sabedoria, ainda que a ingentes esforços e num clima de produtiva simplicidade.
Ressalve-se, entretanto, que o não estudo, na maioria dos casos, atrasa e diminui os alcances esperados dos benefícios, pelo que inferimos fazer falta o estudo e o conhecimento para muitas dessas pessoas.
Com o potencial fluídico, a boa vontade, a fé e o amor que possuem, se a eles juntassem o conhecimento, com certeza os "milagres" seriam mais abundantes e abrangentes.
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