LUZ ESPÍRITA
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CURE-SE E CURE PELOS Passes / Jacob Melo

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CURE-SE E CURE PELOS Passes / Jacob Melo - Página 6 Empty Re: CURE-SE E CURE PELOS Passes / Jacob Melo

Mensagem  Ave sem Ninho Seg Mar 19, 2018 9:38 pm

• Como funcionam: os "pequenos circulares", por serem mais apropriados para atendimento magnético em regiões menores, normalmente são aplicados muito próximos do local, adquirindo, por isso mesmo, a característica de concentrador activante.
São concentradores porque estarão "dentro do próprio circuito de captação" do centro vital ou da região em tratamento, o que resulta na característica concentradora de fluidos.
As "aflorações psíquicas", abrangendo regiões maiores (mas, na medida do possível, atendendo e relacionando-se a um único centro vital por vez), também funcionam como concentradoras de fluidos, só que tanto podem ser aplicadas na estrutura dos activantes como dos calmantes;
todavia, os resultados activantes são sempre melhor pronunciados.
Saliento que as duas técnicas, "rotatórios" e "aflorações", levam uma vantagem sobre certas imposições, como concentradoras:
a prática tem demonstrado que quando realizamos concentrações fluídicas através de circulares, a incidência de "retorno" fluídico, que seria absorvido pelos pólos emissores (as mãos) do passista, é muito reduzida, o que resulta em maior conforto na sua realização e melhor absorção fluídica pelo paciente.
Um sugestão de ordem prática.
Como é comum, ao girarmos duas mãos de uma vez, cada uma girar num sentido contrário à da outra, quando o passista for realizar a afloração e pretender usar duas mãos, inicie usando apenas uma mão; gire-a observando o sentido horário e, em seguida, adicione a outra mão no mesmo sentido.

• Para que servem: para tratamentos que requeiram vivas concentrações fluídicas.
Pela forma como os fluidos são "despejados", literalmente dentro do sistema vorticoso dos centros vitais, a absorção destes é muito efectiva e seus resultados, por isso mesmo, são muito positivos.
Casos que estejam relacionados com os centros laríngeo, cardíaco, gástrico, esplénico e genésico são muito bem tratados com essas técnicas, bem como tumorações, cânceres, inflamações, problemas de pele e ossos.

• Em que são mais felizes: os "pequenos circulares" são muito felizes em pequenas feridas ou pequenas infecções, enquanto as aflorações são muito eficientes em questões gástricas de uma forma geral ou regiões maiores sob inflamações e/ou infecções.

Os sopros (ou insuflações)

Divididos em dois grupos, vamos analisá-los separadamente.
Uma ponderação geral, entretanto, precisa ser feita logo no início: não são todos os magnetizadores que possuem o chamado "sopro curador".
Têm pessoas que aparentemente são frágeis em suas resistências respiratórias e, apesar disso, possuem um vigoroso sopro magnético, enquanto outras, a exemplo da história do lobo e os três porquinhos, são detentoras de capacidades fenomenais nos seus sopros fisiológicos, mas que, fluidicamente, são extremamente fracos.
Ressalto ainda que pessoas com comprometimentos pulmonares ou complicações respiratórias severas não são indicadas para trabalhos que envolvam sopros magnéticos.

Isto posto, vamos agora aos sopros frios
• Como usar: enchem-se os pulmões completa e diafragmaticamente e solta-se o ar em direcção ao ponto que se pretende magnetizar (como se ali estivesse uma vela acesa e quiséssemos apagá-la com o sopro), até esgotar toda provisão de ar dos pulmões.
Finda a provisão, fecha-se a boca e respira-se com naturalidade umas duas ou três vezes e depois repete-se o processo.
A depender do que se pretende realizar com a insuflação fria (sopro frio), pode-se aplicá-la próximo ou distante do paciente, com maior ou menor vigor.
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Mar 19, 2018 9:38 pm

• Como funcionam: seu uso mais frequente é no sentido dispersivo calmante.
Para tal, o sopro é feito a uma relativa distância (em média, acima de 50 cm do paciente) e expelido o ar com vigor em direcção ao ponto ou centro que se deseja dispersar.
Mas pode-se concentrar calmantes fazendo esse mesmo tipo aplicação, só que de forma bastante lenta.
Também é possível concentrar activantes com o sopro frio, mas, para o caso de uma potente activação concentrada localizada, a recomendação básica é que se substitua o sopro frio pelo sopro quente, por ser este mais feliz e eficiente nesse terreno.
De outra forma, os sopros frios podem funcionar como activantes, tanto na dispersão como na concentração, quando realizados de forma longitudinal; significa dizer que devem ser aplicados "ao longo" de uma região, como se o sopro estivesse fazendo o papel das mãos.

• Para que servem: sobretudo para acalmar agitações e crises nervosas, debelar febres, tirar pacientes de transes hipnóticos, sonambúlicos, magnéticos e/ou mediúnicos e ordenar centros vitais em descompensação em relação a outros centros.

• Em que são mais felizes: no trato de epilepsias, febres, convulsões e dissipação de acúmulos fluídicos densos em centros vitais.

Agora, vamos aos sopros quentes
— Como usar: como ele será aplicado muito próximo do ponto que será magnetizado, inclusive, em muitos casos, haverá necessidade do toque com os lábios, de início recomenda-se que se isole o local a ser tratado com um pano, flanela, fralda ou coisa semelhante, tanto para evitar o contacto directo com a pele do paciente como para reter eventuais bacilos ou germes peculiares aos mecanismos do sistema respiratório/fonador (aí considerado nariz, boca, a garganta como um todo e o esófago).
Isto feito, com a boca distante do paciente, enche-se os pulmões completa e diafragmaticamente e solta-se o ar sobre o ponto determinado, lentamente (como se quiséssemos embaçar uma superfície metálica, por exemplo), até esgotar toda provisão de ar nos pulmões. Finda a provisão, fecha-se a boca, afastando-a do paciente e respira-se com naturalidade umas cinco ou seis vezes (ou o quanto for necessário para que a respiração do passista fique completamente normalizada), para só então se repetir o processo. Uma ressalva muito importante é que esta técnica é excessivamente desgastante, em termos fluídicos, para o passista, pelo que ele deve se abster de repeti-la muitas vezes, sob pena de rapidamente cair em fadiga fluídica.

• Como funcionam: como concentradores activantes de grande poder.

• Para que servem: para resolver severos problemas de inflamações e/ou infecções ou necessidades magnéticas e/ou mediúnicas de grandes concentrados fluídicos activantes.
Pelo seu grande poder concentrador de activantes, não é técnica recomendada para se usar sobre os centros vitais superiores e intermediário (coronário, frontal, laríngeo e cardíaco), salvo se o magnetizador tiver muita experiência e perfeito domínio de sua doação e direccionamento dos fluidos aí concentrados.

• Em quais são mais felizes: no tratamento de inflamações, furúnculos, infecções localizadas e tumores em geral e ainda, como resume Michaelus (em Magnetismo Espiritual, FEB), a partir dos magnetizadores clássicos:
"nos ingurgitamentos, nas obstruções, asfixias, dores de estômago, cólicas hepáticas ou nefríticas, enxaquecas, afecções glandulares, dores de ouvido, surdez, etc., tendo grande efeito sobre as articulações, sobre o alto da cabeça, o cerebelo, as têmporas, os olhos, as orelhas, o epigastro, o baço, o fígado, os rins, a coluna vertebral e o coração".
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Mar 19, 2018 9:38 pm

Os perpendiculares

• Como usar: técnicas mais voltadas para uso de longo curso (da cabeça aos pés ou, no mínimo, que envolva os sete centros vitais principais do paciente), os perpendiculares solicitam que o paciente e o passista estejam de pé, um formando um ângulo de 90° em relação ao outro, pois o passista irá passar as mãos, simultânea e concomitantemente, uma pela frente e outra por trás do paciente.
A passagem das mãos normalmente se dará de forma rápida e a uma distância pequena.
Quando as mãos tiverem percorrido todo o percurso previsto, o passista fechará as mesmas, afastando-as do corpo do paciente e só reabrindo-as quando tiver retornado ao ponto onde irá reiniciar nova passagem.

• Como funcionam: pela descrição acima, os perpendiculares serão dispersivos activantes gerais.
Seu poder de dispersão geral (de grande curso) é muito grande e, por isso mesmo, os magnetizadores clássicos os usavam com frequência, especialmente quando o paciente tinha dificuldade para se equilibrar ou retornar ao domínio de si mesmo após as longas secções de magnetismo a que era submetido.
Entretanto, os perpendiculares poderão ser usados como concentradores activantes (passando-se as mãos de forma lenta e próxima) e, nalguns casos, como concentradores ou dispersivos calmantes, gerais (de grande curso), só que nem sempre esse método é totalmente feliz com os calmantes por causa da necessidade de distância que as mãos deverão assumir em relação ao corpo do paciente.
Uma nota interessante é que os perpendiculares indicam haver uma importante referência nas costas dos pacientes.
Notemos que se passarmos as mãos só pela frente ou só por trás, na forma de "grande curso", os resultados serão praticamente idênticos, mas quando passamos uma mão pela frente e outra por trás, como os perpendiculares indicam, a potencialização dos dispersivos activantes crescem sobremaneira.
Quem sabe se a presença do umeral não seja a responsável por essa mudança.

• Para que servem: para ordenar os centros vitais, todos em relação a todos; para tratar a psi-sensibilidade;
para auxiliar em problemas motores e psíquicos; para aliviar depressões.

• Em quais são mais felizes: no alinhamento dos centros vitais e no equilíbrio geral do sistema nervoso e da corrente sanguínea.

Conjugação de técnicas (uso múltiplo de técnicas)

A maioria das técnicas acima vistas poderá ser combinada entre si.
O factor determinante desse uso dependerá directamente da habilidade e da experiência do magnetizador.
Por princípio, recomendo que nenhum neófito ou iniciante na "arte da cura pelas mãos" faça associação ou conjugação de técnicas, até que tenha experiência suficiente que indique um certo domínio entre as várias técnicas em particular.
Sem esse domínio mínimo, o passista estará pondo o tratamento em dúvida e os pacientes em riscos, e terá dificuldade de avaliar qual técnica está mais apropriada ou menos feliz nos tratamentos levados a efeito.
Neste item — e acredito que nem mesmo em todo um livro só a isto dedicado — não poderei detalhar os usos, um a um, das várias possibilidades de combinação das técnicas, pois não teria como realizar tal tarefa.
Assim, abordarei genericamente alguns exemplos mais comuns, os quais poderão servir de base para outras experiências e conclusões.
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Mar 19, 2018 9:39 pm

• Como usar: com conhecimento do que cada técnica realiza, quando empregada isoladamente, e não desprezar as variações observadas quando aplicadas em conjugação.
É muito importante isso: por vezes, a conjugação de técnicas altera significativamente as atribuições de técnicas aplicadas isoladamente, variando, inclusive, de passista para passista.
Daí toda necessidade de segurança previa, experiência e o sentido de observação e acuidade muito abertos.

• Como funcionam: darei dois exemplos.
O primeiro envolve imposição e longitudinais.
Quando alguém estiver muito desarmonizado em seus centros vitais — por exemplo, desarmonia provocada por demoradas descompensações localizadas ou por mudanças do clima fluídico muito rápidas e intensas —, podemos "forçar" o alinhamento fazendo uma imposição com uma mão próxima do coronário e com a outra realizando dispersivos activantes (próximo) longitudinais gerais sobre os demais centros vitais.
Com isso, pela imposição estaremos "introjectando" fluidos activantes no paciente e os longitudinais estarão "forçando" a passagem desses fluidos para todos os demais centros, como se estivesse fazendo uma rectifica ou um balanceamento geral no alinhamento dos centros.
Em todo caso, sempre há a possibilidade de sobrar algum concentrado no coronário, pelo que fica recomendado que assim que se parar de aplicar esta conjugação, faça-se dispersivos localizados sobre o coronário — usa-se, nesses casos, dispersar com transversais.
Os resultados são muito bons.
Pode-se fazer o mesmo com os calmantes, apesar da dificuldade surgida pelo distanciamento das mãos.
O segundo exemplo envolve os longitudinais com o sopro frio.
Há casos que requerem uma acção magnética geral mais efectiva em um menor tempo e nem sempre é recomendado o uso das imposições isoladamente ou os longitudinais muito lentos, pois pode haver desarmonias e consequências desagradáveis no paciente (por exemplo:
uma pessoa, além de trazer carências orgânicas e perispirituais, ainda se encontra envolvida numa aproximação espiritual sofredora; se se aplicar passes activantes muito demorados, pode ocorrer o acendramento da aproximação e, a partir daí, fica mais fácil ocorrer a psicofonia ou a vampirização fluídica).
Nesses casos, podemos conjugar longitudinais com sopros frios; com os primeiros, realizamos a parte dos activantes (mãos próximas do paciente) e, com os sopros, a parte dos calmantes (boca distante do paciente), a um só tempo.
E, logo após fazermos um máximo de duas passagens gerais concentradoras (lentos, da cabeça aos pés ou envolvendo os sete centros principais), intercalamos dispersivos gerais (dois ou mais), usando as mesmas técnicas em questão: longitudinais e sopros frios (aplicados rápidos).
Não significa dizer que todos os casos como o exemplificado sejam bem tratados dessa maneira, mas os que se prestam a este tipo de atendimento denotam a grande eficácia da conjugação.

• Para que servem: para ampliar o alcance das técnicas quando aplicadas isoladamente, assim como para se obter resultados mais expressivos em determinados atendimentos.
Também são muito requeridas para reduzir os tempos de tratamento geral.

• Em quais são mais felizes:
em todas oportunidades que forem usadas com sabedoria e segurança.
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Mar 19, 2018 9:39 pm

Certa vez, na televisão, apareceu uma série de curandeiros que usam uma técnica que você não mencionou em nenhum de seus livros.
É o seguinte: eles afastam a mão, param-na distante do ponto que vão actuar, como quem faz uma imposição, e repentinamente, com ela aberta, como se fosse dar uma tapa ou um soco naquela região do corpo do paciente, projecta-a violentamente, parando-a normalmente muito perto do corpo, sem tocá-lo.
E dizem que os resultados são muito efectivos. O que é isso?

Eis aí uma variação das técnicas apresentadas (das imposições).
Pode-se dizer que se trata de uma "imposição com movimento" (apesar de soar incoerente esta expressão).
Por esse mecanismo, magnetizadores experientes forçam as "camadas" fluídicas calmantes a penetrarem os organismos do paciente de forma mais intensa e praticamente anexadas às "camadas" activantes.
Esse impacto fluídico é muitas vezes sentido com certo desconforto pelo paciente, o qual pode registar sensações tipo:
"soco na barriga", "violento empurrão", "tapa nos ouvidos", "petardo nos olhos", etc. (essas sensações desaparecem rapidamente e não deixam registo de medo ou repulsa).
Entretanto, o magnetizador que consegue desenvolver essa técnica, torna-se possuidor de grande ferramenta, pois, apesar de concentradora, não costuma deixar no paciente as sequelas comuns às concentrações, ou seja, após essas aplicações, a necessidade de dispersivos diminui sobremaneira.

E quem não conhece as técnicas, como fica?
Sofre as consequências daí decorrentes.
O desconhecimento, em qualquer área do conhecimento humano, é pernicioso, pois exige do "prático" muito mais empenho e esforço do que seria necessário se houvesse o conhecimento da teoria.
Só que têm pessoas que não sabem nada de técnicas e realizam milagres muito maiores do que os que têm conhecimentos...
Têm pessoas que nascem com o dom da música.
Tornam-se autodidactas em seus instrumentos.
Realizam proezas.
Mas é comum encontrá-las, depois de certo tempo, aflitas, querendo ler uma partitura, correndo em busca de novas técnicas e teorias, pois a habilidade natural surge limitada na hora de alavancar resultados coerentes com requisitos que a própria música impõe.
Com as curas também nos deparamos com questões semelhantes... e de uma maneira mais comum do que imaginamos — só que, nesses casos, muitas vezes sob agravantes, que são decorrentes de mal-estares ou ineficiências não corrigidas.
De forma alguma estou dizendo que não seja possível realizarmos "milagres" sem termos conhecimento de como eles acontecem, tanto é que todos os que militamos na área das curas (e aqui o raciocínio envolve desde os curandeiros silvícolas até os mais respeitados homens da ciência médica do mundo) conhecemos ou já ouvimos falar de muitas e muitas criaturas que realizam coisas surpreendentes, classificadas como "impossíveis" ou de difícil probabilidade de ocorrência.
Entretanto, o raciocínio correcto, complementar à colocação proposta, é o seguinte:
o que não conseguiriam realizar essas criaturas maravilhosas se, além de suas habilidades naturais e disposições íntimas, fossem possuidoras de conhecimentos mais apropriados e profundos em sua arte?
Portanto, mesmo quem tenha o "dom" da cura em si mesmo só tem a ganhar com o estudo e a depuração de suas técnicas, de sua "arte".

Por suas explicações, ressalta um grande valor no emprego dos dispersivos. Por quê?
Exactamente por conta de seus largos benefícios.
São os dispersivos os passes que mais auxiliam ao passista, especialmente quando dúvidas e/ou inseguranças o invadem ou quando concentrados, congestões ou poucas (ou lentas) somatizações acontecem no paciente e torna-se necessário uma acção mais eficiente e menos traumática.
Como já vimos, os dispersivos não apenas "retiram" fluidos do paciente, mas igualmente os distribuem, relocam, filtram, refinam, condensam, compactam e um sem-número de acções e operações, que chego a acreditar ainda não termos percebido sequer os pórticos de seus potenciais.
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Mensagem  Ave sem Ninho Ter Mar 20, 2018 9:07 pm

Já registou Michaelus {Magnetismo Espiritual, FEB):
"A acção de dispersar, portanto, é a acção de equilíbrio e não, como insinua Lawrence, acção de desmagnetização".
Tanto que é comum a figura do paciente "carregado" 8, que apenas busca, pelos passes — dispersivos —, o "descarrego" de seu fardo.
Assim, os dispersivos devem ser muito melhor estudados, usados, treinados e empregados, em benefício tanto do paciente como do próprio passista, pois se o magnetismo opera em dupla via, à medida que fazemos o bem de forma bem-feita, ele será bom para os envolvidos na operação: passista e paciente.

Que tipo de evidência você poderia dar quanto à eficiência dos dispersivos?
São muitas. Começa exactamente pelo fato de os dispersivos "trabalharem" muito mais as próprias "cargas fluídicas" do paciente (em primeiro lugar) do que as concentradas, doadas pelo passista.
Com isso, o "esforço magnético" estará muito mais directamente relacionado com os benefícios mais directos e imediatos proporcionados pelos fluidos (com real aproveitamento dos potenciais fluídicos do próprio paciente) do que aqueles outros em que ainda serão necessários grandes transferências e concentrações fluídicas, representando isso, directamente, grandes usinagens fluídicas.
Ou seja, os dispersivos, em tese, "consomem" menos "energias" para resultar em benefícios mais profundos e imediatos.
Contudo, ressalto que os dispersivos não podem ser utilizados como técnicas únicas, até porque muitos pacientes não possuem reservas fluídicas "em stoque" que permitam sejam utilizadas e trabalhadas pelos dispersivos.
Para exemplificar, observemos as pessoas que saem das cabines de passes sem se sentir bem;
normalmente, retornam à cabine e, no retorno, quase sempre apenas recebem dispersivos e rapidamente se recompõem.
Ou então, quando, na qualidade de passistas, estamos sentindo nossas forças se esgotando enquanto aplicamos os passes em determinados pacientes, se intercalarmos o que estamos fazendo com os dispersivos quase que instantaneamente o esgotamento diminui ou estanca e uma revigoradora sensação passa a tomar conta de nós.
Mas há uma outra observação prática bastante pertinente.
Se analisarmos a aplicação de um longitudinal lento (concentrador), fácil concluirmos que, enquanto esforço físico, essa técnica seria menos "cansativa" do que um longitudinal rápido (dispersivo), até porque o dispersivo, pela rapidez, solicitará um maior dispêndio de "energia muscular" do que o concentrador.
Contudo, quando usamos as duas técnicas e comparamos o "cansaço" ao final, perceberemos que o lento foi muito mais exaustivo do que o rápido, o que contraria frontalmente o aspecto mecanicista da operação.
E esta observação tanto vale para as sensações musculares propriamente ditas como especialmente para os casos que envolvem as fadigas fluídicas.

Os Espíritos usam as técnicas do magnetismo?
Para não nos estendermos muito, basta uma lida na valorosa série Nosso Lar, do Espírito André Luiz, pela psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Em diversas oportunidades, os Espíritos nos dão conta de que os magnetizadores do mundo espiritual são criaturas que estudaram e estudam continuadamente o mundo dos fluidos e que, "à feição dos magnetizadores encarnados", operam com técnicas no mundo espiritual.
(Para os leitores mais interessados em conhecer a opinião dos Espíritos a respeito, leia a Revista Espírita de Kardec, especialmente dos anos de 1864 e 1865, quando ele publicou três mensagens atribuídas a Mesmer, além de outras abordagens feitas por ele na mesma revista em 1858/59 e 1860; leia ainda as obras de Manuel Philomeno de Miranda, pela psicografia de Divaldo Pereira Franco).
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Mensagem  Ave sem Ninho Ter Mar 20, 2018 9:07 pm

O amor vale mais do que as técnicas?
Não tenho dúvidas que sim.
E se não conseguimos realizar mais e melhor com o amor é porque nossa maior dificuldade é exactamente a realização desse amor.
Portanto, se depender do meu aval, recomendo a qualquer paciente que, se tiver de optar por um passista rico em técnicas e outro farto em amor, escolha o segundo.
Igual sugestão vale para os passistas: entre conhecer tudo de técnicas e amar, prefira amar (no melhor e mais vigoroso sentido do termo), salientando apenas que o amor que sabe e o conhecimento que ama é que é sabedoria — o ponto máximo a ser atingido por todo aquele que se propõe aos serviços do bem.
Como disse Sócrates:
"É o amor que orna a Natureza de seus ricos tapetes; ele se enfeita e fixa morada onde se lhes deparem flores e perfumes.
É ainda o amor que dá paz aos homens, calma ao mar, silêncio aos ventos e sono à dor!..."

Acrescentando, Emmanuel, o nobre mentor de Francisco C. Xavier, diz:
"Quando falta o amor, desce a noite sobre o dia da alma".
A ausência do amor é a grande geratriz do desânimo que muitas vezes toma conta até mesmo dos corações valorosos.
Portanto, corroborando com Pedro, o apóstolo, "o amor cobre a multidão dos pecados".

8 Particularmente, não gosto dos termos "carregado" e "descarrego", mas os estou utilizando para dar uma ideia mais directa ao leitor.
Na verdade, por "carregado" devemos entender a pessoa que está sob efeito de fluidos densos, perturbadores, sofrendo congestão fluídica ou mesmo violenta perseguição fluídico-espiritual.
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Mensagem  Ave sem Ninho Ter Mar 20, 2018 9:07 pm

Cap. 33 - Alguns exemplos práticos dos passes

Quando usar técnicas na Casa Espírita?
Quando o passista conhecê-las e a Casa permitir seu uso.
Vamos implantar em nossa Casa o atendimento de fluidoterapia, o qual será direccionado a pessoas portadoras de doenças físicas e/ou processos obsessivos, seleccionadas através do atendimento fraterno.
Porém, temos dificuldade de saber em que casos recomendar o uso de activantes e dos concentradores.

Podes nos ajudar com exemplos práticos?
A questão do uso de activantes ou calmantes, se concentradores ou dispersivos, vai depender caso a caso.
Não podemos, sem correr o risco de cometermos erros, dizer que tal opção é mais útil, embora a vivência nos leve a algumas observações que parecem ser mais universais do que outras.
Por exemplo, vejamos algumas aplicações no terreno das influências espirituais:
quando um Espírito está influenciando muito vigorosamente a uma pessoa, costuma-se fazer aplicação de técnicas dispersivas, com ênfase aos dispersivos calmantes (passes rápidos distantes).
Isso atenua a acção do Espírito sobre o paciente, levando-o ao afastamento — tanto que uma das técnicas mais usadas para este fim é o sopro frio.
Uma outra experiência nos diz que o aproximarmos a(s) mão(s), com certa rapidez, partindo-se de uma distância em torno de um metro, em direcção a certos centros vitais, o efeito magnético daí resultante é surpreendente;
o Espírito obsessor sente uma descarga muito forte, semelhante a um choque fluídico, e o paciente fica um pouco tonto.
Tanto que depois de tal técnica costuma-se usar dispersivos gerais para o restabelecimento geral do paciente.
Já os concentrados activantes (lentos e perto) são ricamente utilizados para se favorecer ao estabelecimento de melhores condições de ligação magnética entre o Espírito e o paciente.
Observemos agora algumas situações no campo das curas físicas e/ou perispirituais:
os concentrados activantes são muito felizes em tumores, inflamações, infecções e anemias.
Os concentrados calmantes revigoram o sistema nervoso e a consistência muscular.
Os dispersivos activantes harmonizam as "energias" gerais do paciente e os dispersivos calmantes levam-no ao relaxamento.
Para despertamento magnético, mediúnico ou sonambúlico, usamos a insuflação fria (a distância de cerca de um metro), empregada com relativo vigor.
Para crises de epilepsia, faz-se uso de calmantes gerais, através de longitudinais com as mãos, concomitantemente com insuflações frias gerais.
Para pessoas em tratamentos quimioterápicos, muitos dispersivos gerais tanto activantes como calmantes, com prevalência nos activantes.
Apesar de essas disposições serem bastante comuns, não é sempre que assim acontece.
O ideal é que cada passista treine, com a máxima atenção, o tacto-magnético para, por seu intermédio, ir adquirindo a confiança indispensável para a realização de bons trabalhos nessa área.

No caso de criança com mau-olhado ou quebranto, como agir?
Dispersivos nela; tanto calmantes como activantes!
Evite-se ao máximo qualquer tipo de concentração fluídica, pois a criança com quebranto já está congestionada fluidicamente.
O passista, tratando de crianças, deve ter em mente que não deverá se permitir, nessa ocasião, usinar fluidos muito densos, pois o organismo perispiritual e vitalista da criança não reage positivamente na absorção de cargas fluídicas muito densas, ainda mesmo quando delas está carente.
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Mensagem  Ave sem Ninho Ter Mar 20, 2018 9:07 pm

Outra coisa é que, bem se sabe, conjuntamente com as técnicas dispersivas, a oração e o chamamento dos Bons Espíritos são indispensáveis.
Certa vez, fui aplicar passes num senhor e, quando iniciei o tacto-magnético, senti que o mesmo estava com muita dor de cabeça, mais precisamente na região do frontal.
Então, fiz uma prece por ele e, quando iria começar o passe com uma série de dispersivos, tive a nítida impressão de ouvir certa pessoa, encarnada, que naquele momento estava numa outra cidade muito distante, mas que conhece bem o magnetismo, dizer assim: "Olhe, faça uma imposição localizada no coronário e um dispersivo geral com a outra mão".
Aproveitei a orientação e fiz conforme sugerido.
Resultado: deu tudo certo.

É possível ter acontecido assim mesmo?
Tanto é possível que aconteceu e deu certo.
Se bem que não haja garantia de que tenha sido mesmo a pessoa que estava distante que tenha vindo dizer o que fazer — como também nada impede de que possa ter ocorrido exactamente isso —, a intuição foi preciosa e coerente.
Sabemos que a conjugação de uma imposição no coronário e uma série de dispersivos, simultaneamente, com a outra mão por todos os outros centros vitais, provoca uma série de importantes reacções no paciente, dentre as quais se destacam:
realinhamento dos centros vitais, harmonização entre esses num prazo quase instantâneo, movimentação da psi-sensibilidade, regularização da corrente sanguínea, do sistema nervoso central, relaxamento muscular, alívio de tensões, o atenuar das emoções mais violentas, regularização do sistema respiratório e o alívio de crises de asmas e epilepsias.
Não é, portanto, de se admirar que o uso de tal técnica seja extremamente valioso.
Lembro apenas a conveniência de se fazer alguns dispersivos sobre o coronário ao final, podendo ainda serem seguidos por uma série de dispersivos gerais, agora sem qualquer imposição.
Uma pessoa está mentalizando outra para um tratamento de desobsessão.
De repente, começa a desgastar-se energeticamente — a região do plexo solar (centro gástrico) começa a tremer.
Passes são aplicados insistentemente.
Só se resolveu quando uma pessoa colocou, directamente, uma mão no plexo solar e outra no bulbo (centro umeral), imaginando que a mão fosse um potente feixe de luz.
Todo o processo desenrolou-se intuitivamente.

Como explicar tecnicamente tal situação?
Analisemos por partes.
O facto de se mentalizar alguém, especialmente numa reunião de atendimento desobsessivo, pode provocar excessiva perda de fluidos vitais, daí ocorrendo uma certa fadiga fluídica (o que corrobora as respostas que já demos acerca das fadigas).
Uma das características de doação de fluidos magnéticos é a "usinagem" de fluidos pelo centro vital gástrico (alto do estômago, imediações do solar).
Com uma doação excessiva, descontrolada ou sem a devida reposição fluídica, inicia-se o processo de descompensação fluídica, causando sensações ruins no passista (ou médium).
A se continuar a prática dessa forma, as sensações vão-se somatizando, podendo chegar a graves comprometimentos orgânicos, de várias ordens.
Por outro lado, o tremor no gástrico sinaliza que o passista (ou médium) está elaborando ou usinando fluidos para exteriorização.
Quando não se tem o domínio da geração fluídica, nem o controle dessa doação, os centros vitais desarmonizam-se entre si e torna-se, então, necessária uma ajuda externa.
Normalmente, os passes dispersivos, ao longo de várias sessões, são suficientes para a rearmonização, mas há vezes em que é imperioso o "realinhamento" dos centro vitais.
Este realinhamento pode ser feito pelo menos de duas formas:
com passes dispersivos localizados (no gástrico) e totais (ao longo de todo o corpo);
ou fixando-se uma mão sobre o coronário (alto da cabeça) ou sobre o umeral (bulbo) e, com a outra, descer com dispersivos sobre os demais centros vitais.
Acontece que, pela questão proposta, parece ter havido uma imposição sobre o umeral e outra sobre o local (gástrico).
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Mensagem  Ave sem Ninho Ter Mar 20, 2018 9:08 pm

O que isso significa?
Significa que foi iniciado um realinhamento, só que com uma concentração de fluidos no local sensivelmente descompensado.
Mesmo tendo resultado positivo, é provável que o realinhamento final com os dispersivos dêem uma correcção mais definitiva.
Dizemos isso porque, além das sensações (que são boas sinalizadoras), têm ocorrências fluídicas que não deixam sinais tão evidentes.
Portanto, pode o mal-estar ter cessado, mas uma certa desarmonia persistir, mesmo quando não sentida.
Por fim, a questão da imaginação de um feixe de luz.
Na verdade, o que devemos imaginar é uma projecção de fluidos reconfortantes e revigoradores.
Alguns Espíritos se utilizam da imagem de um feixe de luz e alguns videntes a ela se referem por ser mais fácil de se imaginar e por ser este feixe a parte visível do fenómeno, mas o que de facto se dá é que fluidos são projectados e estes têm suas cores características.
Quiçá quando estivermos todos bem sintonizados, os Espíritos intuirão de uma forma mais objectiva e/ou captaremos melhor suas intuições.
Algumas vezes, percebemos que o paciente não traz problemas físicos ou orgânicos, mas problemas espirituais, por vezes com fortes desequilíbrios daí decorrentes.

É possível o passista tratar só o campo espiritual ou perispiritual do paciente?
Perfeitamente. De ordinário, a grande maioria dos casos de tratamentos por passes se dá na estrutura do perispírito, o qual somatizará os benefícios no corpo.
Agora, as questões de envolvimento espiritual também precisam ser analisadas à parte. Trata-se da chamada obsessão, que pode ser branda, recente, violenta ou muito antiga.
Há indicação do uso do magnetismo todas as vezes em que as influências espirituais são tamanhas que comecem a tirar ou suprimir do obsediado a força vital ou de vontade suficiente para vencer o problema.
A propósito, é recomendação do próprio Allan Kardec de que, em casos de subjugação — obsessão muito violenta, em que o obsediado fica com a aparência do que vulgarmente chamamos de possuído —, o obsediado, além de precisar do concurso de uma pessoa de elevada moral para poder dialogar e doutrinar o Espírito obsessor, precisa igualmente de um magnetizador — e aqui entenda-se por magnetizador aquela pessoa que tem capacidade de usinar, exteriorizar e manipular os fluidos magnéticos humanos —, para poder dar-lhe a força fluídica de que carece.
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Mensagem  Ave sem Ninho Ter Mar 20, 2018 9:08 pm

Cap. 34 - Acção dos passes em regiões ou situações localizadas

É possível durante o passe o passista trabalhar apenas a corrente sanguínea do paciente?
Pelo que já comentei, quando falei do uso concomitante da imposição sobre o coronário e os dispersivos sobre os demais centros vitais, fica evidente que sim.
Essa, inclusive, é a técnica ideal para tal desiderato.

Pessoas que vão ser submetidas a cirurgias médicas, deveriam fazer algum tipo de preparação magnética prévia?
Com certeza. Actuando o magnetismo não apenas nas estruturas fisiológicas do indivíduo, mas penetrando-o e interagindo desde o perispírito, através dos centros vitais, e repercutindo de forma muito directa e consistente na intimidade do ser, do espírito, uma espécie de tratamento prévio por passes será sempre de grande valia.
As evidências dão conta de que as hemorragias ficam mais contidas, as rejeições são diminuídas, as cicatrizações acontecem mais rapidamente, a quantidade de medicamentos e o tempo de restabelecimento são reduzidos e, muitas e muitas vezes, o mal "diminui de tamanho", muitas vezes contrariando as previsões médicas e até mesmo de instrumentos de medição e aferimento.
O passe (não apenas um, mas um verdadeiro tratamento) antes de cirurgias é uma bênção de que não deveríamos abrir mão.

Podemos acreditar que o mesmo seja válido para o pós-cirúrgico?
Exacto.

No caso específico de pessoas que estejam fazendo tratamentos com rádio e quimioterapia, há alguma indicação de passes?
Sabemos o quanto a rádio e a quimioterapia são devastadoras para uma verdadeira multidão de células sadias e, por conseguinte, para os campos vitais do paciente.
Isso sem contar o estado emocional no qual via de regra o paciente se encontra, pois é do conhecimento geral que o uso dessas terapias está directamente associado à presença de cânceres no seu organismo.
Embora no Brasil poucas Casas Espíritas se dediquem a esse tipo de trabalho, seria ideal que logo após uma rádio ou quimioterapia o paciente fosse submetido a um atendimento magnético, pois através deste os campos vitais do paciente seriam restabilizados e os efeitos danosos daquelas terapias seriam drasticamente reduzidos.
Isso porque é sabida e reconhecida a capacidade do magnetismo em revitalizar células, reestruturar os centros vitais e favorecer aos mecanismos endócrinos de defesa orgânica, além do inestimável valor sobre o aspecto psicológico que envolverá o paciente.
Nos Estados Unidos, conforme relata a respeitada Dra. Barbara Ann Brennan, já existem unidades de oncologia que usam, a pedido dos pacientes, tratamentos conjugados entre a medicina convencional e a chamada alternativa, onde as "imposições" são elementos de primeira grandeza no auxílio directo em favor dos resultados gerais.
Em consequência, já são inúmeras as comprovações que dão conta da substancial diferença entre os pacientes tratados por aquelas terapias adicionadas com as "imposições" e os que apenas fazem as primeiras.
Os resultados sobejamente indicam que os pacientes tratados por aquelas terapias conjugadas com as "imposições" recuperam-se mais rapidamente, ficam com menos sequelas e sentem menos desconfortos do que os outros que apenas usam os métodos convencionais.

*— Há de se notar que estou colocando "imposições" entre aspas, pois, na realidade, não se tratam de simples imposições, e sim de verdadeiras terapias, com movimentações e passes muito variados.
Na actualidade norte-americana, esses tratamentos são chamados de "healing", palavra que quer dizer "cura", mas que tem por raiz a palavra "whole", que significa "completo", o que pode sugerir que por healing se pretenda referir a um tratamento completo, holístico.
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Mensagem  Ave sem Ninho Ter Mar 20, 2018 9:08 pm

A pessoa que fizer um tratamento por passes, pode dispensar os cuidados médicos e os remédios?
Não! Os tratamentos fluídicos não dispensam os cuidados médicos, clínicos nem os medicamentos, salvo casos excepcionais, os quais, ainda aí, dependeriam do acompanhamento ou alguma intervenção de profissionais da área.
Ao contrário do que a pergunta pode ensejar, modernamente temos visto uma espécie de benéfica aproximação entre as terapias alternativas — a maioria associada a alguma escola religiosa ou mística — e as ciências académicas convencionais.
Dessa forma, o carácter de exclusividade começa a ruir de ambos os lados:
os médicos começam a indicar tratamentos complementares com terapias alternativas (dentre as quais o passe, a oração e a meditação têm relevantes destaques) e os terapeutas alternativos orientam e permutam experiências e conhecimentos com aqueles outros.

Como aplicar passes numa mulher gestante?
Com cuidado e muito amor. Se o passe for espiritual, deixe que o Mundo Espiritual realize todo o processo, seja o passista captando intuitivamente os procedimentos, seja apenas impondo as mãos no coronário e orando com muita fé.
Por prudente, mesmo nos passes espirituais, recomendo que ao final sejam feitos dispersivos gerais.
No caso dos passes magnéticos, evite-se toda e qualquer concentração magnética sobre o ventre, a fim de não afectar o bebé de maneira prejudicial.
Os dispersivos deverão ser realizados com muita competência e qualidade e, à medida das condições do passista, que seus fluidos sejam o mais refinados possíveis.
Havendo necessidade de atender ao feto, opte-se pelo método de fluidificação por transferência, ou seja, realize-se o tratamento na progenitora e esta transferirá ao feto as necessidades daquele.

Os passes em crianças podem ser concentradores?
Podem, mas devem ser muito refinados, subtilizados ao máximo, pois os centros vitais delas são muito pequenos e pouco capacitados para grandes absorções fluídicas.
Veja-se que a maioria das pessoas que aplicam passes em crianças sentem-se muito confortáveis após as aplicações.
Isso se dá exactamente pela "tonalidade" dos fluidos que são usinados para as crianças; por serem muito subtis, finos e rarefeitos, deixam no usinador a agradável sensação de paz e harmonia.
Em todo caso, insisto sempre:
mais do que em qualquer outro passe, os realizados em crianças solicitam dispersivos ao final.

E como atender a uma pessoa idosa extremamente debilitada, mas carente de muitos fluidos?
Primeiro, atentemos para que, via de regra, o idoso não tem condições do "processar" os fluidos como os mais jovens.
Depois, além da postura de muito amor, fé e boa vontade, o passista deve possuir boa reserva de fluidos magnéticos, pois essa necessidade de muitos fluidos por parte do paciente pode levar o passista à exaustão fluídica.
Assim, como medida preventiva, use poucos concentrados fluídicos seguidos e sempre intercale muitos dispersivos, a fim de evitar demoradas concentrações.
Assim, pode-se facilmente doar todo o necessário sem chegar à fadiga.
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Mensagem  Ave sem Ninho Ter Mar 20, 2018 9:08 pm

E quanto aos passes em roupas e vestimentas em geral?
Se bem que, magneticamente, exista uma lógica para que tal se dê, bem se vê não se tratar de uma prática doutrinariamente correcta.
A lógica está no fato de que o magnetismo pode ser aplicado em tudo, mas daí a se imaginar que uma roupa magnetizada irá substituir os esforços que uma pessoa tenha que desenvolver para sagrar-se recuperada ou "abençoada", vai uma larga distância.
É verdade que nossa roupa "guarda" uma imagem psicométrica (traduziria isso como "uma história fluídica de nossos padrões psiquico-fisiológicos") de nossas vibrações, tanto quanto, à semelhança de odores, que se impregnam em nossas pele e vestimenta, cargas fluídicas agregam-se a elas.
Mas muito mais poderoso e reconstituinte do que uma roupa magnetizada é um pensamento positivo, uma oração sentida, uma fé activa.
Se, em última instância, o paciente quer mesmo magnetizar alguma coisa, que traga a água.
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Mensagem  Ave sem Ninho Ter Mar 20, 2018 9:09 pm

Cap. 35 - Acção negativa dos fluidos

Um homem apareceu com uma inflamação muito forte numa perna e foi apontado erisipela.
O médico que o atendeu, após medicá-lo, recomendou que ele procurasse uma rezadeira, pois achava que havia alguma coisa a mais do que aquela doença.
Seguindo sua orientação, ouviu uma senhora, médium natural, que afirmou ter sido aquele problema contraído quando, inadvertidamente, ele pisou num 'despacho".
Depois de alguns passes, ele ficou completamente restabelecido. É isso possível?

Costumamos ouvir dizer que "despacho não pega em quem não deve".
Vale a pergunta:
"E quem, neste mundo de meu Deus, não deve alguma coisa, principalmente no campo moral?"
Não foi por menos que Jesus, em João, cap. VIII, v. 7, ponderou:
"Atire a primeira pedra aquele que estiver sem pecado".
É certo que todos contamos com inúmeros meios e mecanismos de protecção, tanto orgânicos como psíquicos e espirituais, além de as vibrações dos amigos, familiares e protectores espirituais, mas é igualmente certo que trazemos nossas fragilidades e descuidos muito à flor m homem apareceu com uma inflamação muito forte numa perna e foi apontado erisipela.
O médico que o da pele.
Por nossa estrutura perispiritual, estamos muito sujeitos às influencias fluídicas dos seres e ambientes que nos circundam.
O factor que propicia a atracção dessas influências é, em princípio, nossa posição mental, emocional e até mesmo orgânica.
A depender de nossa fragilidade moral e emocional, atrairemos verdadeiros petardos ou concentrados fluídicos, os quais poderão nos desnortear, abalando-nos sobremaneira.
Apesar de quase nunca nos considerarmos "merecedores" do ataque desses males, nossa constante invigilância nos expõe aos mesmos, sem que percebamos ou avaliemos sua origem.
De facto, os despachos são concentrados fluídicos de muito densa e nefasta vibração, cujas emanações não apenas são sentidas, como chegam a ser vistas e assimiladas.
Comparando, se pisarmos numa mina explosiva sem a vermos, ainda que não queiramos nos envolver naquele mal, sofreremos todas as dores e consequências da explosão.
Um despacho fluídico é, bem o sabemos, tão ou mais potencialmente explosivo que certas minas, daí podermos, em determinadas circunstâncias, absorver-lhes as cargas tóxicas e degradantes, contaminando-nos com seus eflúvios.
Embora nem todos estejamos sujeitos às mesmas assimilações fluídicas — há os mais e os menos propensos a isso —, as evidências não nos deixam negar a possibilidade.
O caso apresentado na proposta da questão é perfeitamente viável.
E os passes, conforme verificado, são extremamente eficazes nessas situações, desde que o passista saiba como trabalhar os fluidos e o paciente, por sua vez, deve repensar seu comportamento moral, pois só ele dota o homem de uma verdadeira couraça de defesa fluídica.
Como sugeriu Jesus, em Mateus, cap. 5, v. 44, "Amai aos vossos inimigos, e orai pelos que vos perseguem e caluniam", e em Mateus, cap. 26, v. 41, "Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca".
Ainda nesta questão, têm pessoas que pegam os despachos e não só os menosprezam como ainda fazem uso dos alimentos e objectos ali colectados, sem que nada de mal lhes aconteça.

O que dizer, então?
Primeiro, o não registar qualquer anomalia num primeiro momento não significa que ela não possa acontecer ou ter acontecido.
Depois, nem todo mundo absorve cargas fluídicas de maneira idêntica ou imediata.
Além disso, no mundo actual costumamos destacar nossas vantagens, omitindo as desvantagens ou os equívocos em que nos enredamos.
Assim, nada garante que quem faça uso dos pertences dos despachos não esteja se contaminando, de forma funesta, de sorte que nalgum momento não venha a se queixar de problemas ou doenças que mais não sejam do que as somatizações dessas cargas negativas concentradas.
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Mensagem  Ave sem Ninho Ter Mar 20, 2018 9:09 pm

Nessa hora, seja por não vincular o mal sucedido à absorção daqueles fluidos, seja para não desfazer a máscara de ridícula superioridade, costuma esquivar-se de qualquer ligação com uma realidade nem sempre fácil de se lidar.
Temos sabido de casos em que Espíritos obsessores aproveitam cargas fluídicas nocivas para inocularem-na no psiquismo dos seus desafectos, assim colimando seus objectivos mais rapidamente.
Uma outra hipótese a ser considerada é que, nalguns "despachos", certos alimentos são "desfluidificados", ou seja, já foram fluidicamente "absorvidos" pelas entidades espirituais peculiares ao meio, numa espécie de vampirização do alimento.
Em todo caso, o risco é sempre muito grande, pois Espíritos inferiores podem se sentir "roubados" em suas reservas e partirem para a perseguição.

E nos passes, pode um passe fazer mal?
Lamentavelmente, pode.
Vejamos alguns casos.
• Por incompatibilidade fluídica entre passista e paciente — o passista tem obrigação de saber resolver essa antipatia fluídica para evitar os transtornos daí decorrentes;
• Por contaminação fluídica — passistas que fazem uso de tóxicos em geral, inclusive tabaco, alimentam-se equivocadamente, tomam determinados medicamentos controlados ou ordinariamente vibram muito negativamente;
• Por desconhecimento de técnicas apropriadas — especialmente em passistas que possuem elevados potenciais magnéticos;
• Por longas exposições concentradoras de fluidos — também relacionadas com magnetizadores que inoculam, inadvertidamente, muitos fluidos concentrados sem a devida providência restabelecedora;
• Pelo uso de deposição magnética em sentido inverso do correcto — passes aplicados dos pés para a cabeça ou no sentido anti-horário;
• Por densidade fluídica — notadamente quando o passista possui fluidos muito densos e o paciente é muito sensível ou tem seus centros vitais muito reduzidos, como é o caso de crianças e pré-adolescentes;
• Por falta de confiança no que faz — principalmente quando o passista põe em dúvida a validade do passe que aplica e termina vibrando negativamente contra o paciente, quando neste sente algum tipo de repulsão fluídica.

Além de todos esses aspectos, um outro há de ser considerado: pela assimilação de fluidos muito densos e impróprios, o passista também pode vir a se contaminar com os fluidos do paciente.
Mais uma vez se interpõe a necessidade de conhecimento do mecanismo dos fluidos e de como trabalhá-los proveitosamente.

Existem pesquisas nessa área, ou seja, acerca de a possibilidade de um passe vir afazer mal?
Existe sim. Tanto que os americanos têm nomes para indicar a acção dos magnetizadores (healeres) em função do que foi e é observado em pesquisas feitas usando-se a kirliangrafia.
Como no início as pesquisas envolviam apenas a acção em plantas, eles passaram a chamar de green thumb (polegar verde) aquelas pessoas que são bem sucedidas ao lidarem com plantas;
o oposto seria o brown thumb (polegar marrom).
Tal diferenciação se deveu exactamente pela evidência de que uns conseguem transmitir fluidos "refazentes e/ou energizantes", enquanto os outros são "destrutivos".
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Mensagem  Ave sem Ninho Qua Mar 21, 2018 8:29 pm

No artigo "O efeito fantasma Kirlian e os passes", por K. W. Goldstein (pseudónimo do eminente Dr. Hernâni Guimarães Andrade), o assunto é muito bem colocado:
"Será que existem pessoas capazes de piorar o doente, em lugar de curá-lo?

Este facto foi observado, também, no caso de um doente tratado por meio de passes, e relatado por Thelma Moss.
Um healer que se prestava aos estudos do seu grupo estava sendo testado juntamente com um paciente.
Como de costume, foram tiradas kirliangrafias dos dedos de ambos, antes e depois da aplicação dos passes.
Antes do tratamento, o dedo do paciente apresentava uma aura medianamente brilhante.
Após os passes, a referida aura dissipou-se, enquanto a do healer sofreu um aumento após o tratamento.
Aconteceu que o doente piorou tanto que, dois dias depois, teve de ir para o hospital.
Thelma Moss não afirma, em seu relato, que houvesse a certeza de uma correlação entre os passes e a piora, mas, pelos resultados:
— Acredito que as kirliangrafias mostraram que a energia pode transferir-se não só do passista para o paciente, como também do paciente para o passista"
(Moss, T. , The Probability of The Impossible, New York, New American Library, 1974, pp. 52/3).
Levadas essas experiências aos campos dos passes entre pessoas, percebeu-se que também acontece transferência fluídica do paciente para o passista.
Nalguns casos, essa transferência denuncia que no paciente havia acúmulos indébitos, ou seja, não condizentes com sua condição de harmonia, pelo que o passista as absorve e como que as sintetiza em padrões de "recarregamento".
Noutros casos, ficava evidente que teria havido uma espécie de "sucção fluídica", tendo o passista chegado a absorver cargas fluídicas do paciente, deixando aquele "empobrecido" fluidicamente.

Quando certas pessoas passam perto da gente e nos provocam arrepios ou sensações desagradáveis, quer dizer que elas estão "carregadas"?
A expressão "carregada" está impregnada de estigma ruim, pelo que seria conveniente evitá-la, ainda mesmo quando dela fazendo uso nos façamos entender.
Na maioria das vezes, o facto de nos sentirmos estranhos ante a presença — ou mesmo a lembrança — de alguém, é muito indicativo de que com ela temos estabelecido uma antipatia fluídica, que nada mais é do que estarmos vibrando em padrões fluídicos diferentes e discrepantes entre si.
Veja mais detalhes no capítulo que trata das simpatias, antipatias e empatias fluídicas.
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Mensagem  Ave sem Ninho Qua Mar 21, 2018 8:29 pm

Cap. 36 - A duração do passe

Quanto tempo deve durar a aplicação de um passe?
Não é de bom alvitre se determinar um tempo exacto para um passe.
Estando este ligado a factores variados e situações quase sempre diferenciadas caso a caso, um passe para cumprir sua real proposição deve contar com uma maior liberdade de acção, resguardado o dever de observação, pelo passista, às regras administrativas a que o mesmo esteja submetido.

Que factores variados e situações seriam esses?
Vejamos alguns casos.
A simpatia ou antipatia fluídica existente entre passista e paciente;
a capacidade de identidade (pelo passista) da mazela a ser tratada; a refratariedade ou a fé do paciente;
o melhor ou pior estado mental, psíquico e/ou fluídico do passista;
a cronicidade do mal no paciente;
o melhor ou menor efectivo tacto-magnético do passista; a boa vontade; etc.

Deveria ser dado a cada passista o tempo que ele quisesse para a realização do passe?
Não necessariamente.
Quando citei os casos administrativos é porque devemos reconhecer a realidade das Instituições que aplicam passes, bem como os casos de necessidade de atendimento a um número muito grande de pacientes.
Na verdade, cada Casa deveria prover meios ou mecanismos para também realizar os atendimentos mais específicos e demorados, deixando aqueles atendimentos mais rápidos — normalmente realizados pelo magnetismo espiritual — para os tratamentos colectivos.
O ruim é quando se busca uma padronização de forma a tratar os casos como iguais ou semelhantes, quando sabemos que os tratamentos magnéticos não são tão uniformes como querem alguns.

O tempo do passe espiritual é igual ao do magnético?
Usualmente, o passe espiritual é de pouca duração, acontecendo em torno de um minuto, raramente excedendo a um minuto e meio.
O magnético, ao contrário, varia muito, podendo dar-se em 1 (um) minuto (o que não é o normal), quanto até em muitos minutos.
A média dos passes magnéticos aplicados pelos espíritas está em torno de 5 (cinco) minutos cada.

E se num tratamento colectivo é localizada a necessidade de um atendimento mais especializado e demorado num determinado paciente, o que fazer?
O mais conveniente seria a Casa dispor de mecanismos de encaminhamento, a fim de não atrasar nem tumultuar o tratamento colectivo que está sendo realizado e, sobretudo, não deixar o paciente sem o atendimento devido.
Afinal, se nossa proposta é a de fazer o bem em nome do Amor, não será nada caridoso deixar o paciente sair sem o atendimento competente, pelo simples facto de ser determinado que o tempo de atendimento é de apenas "x" segundos por pessoa.
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Mensagem  Ave sem Ninho Qua Mar 21, 2018 8:29 pm

Algumas pessoas afirmam que Chico Xavier disse que o tempo de um passe é o tempo de um Pai-Nosso.
Tem fundamento tal proposta?

Vamos com calma.
Primeiro lembremos que muita coisa é dita por muita gente que, na busca de um aval para suas afirmativas ou conclusões, colocam-na na boca de pessoas de prestígio; no caso, Chico Xavier.
É do conhecimento geral que seu nome aparece em muitas histórias, as quais nem sempre guardam qualquer lógica ou bom-senso, num total desrespeito a quem tantos e tão maravilhosos exemplos de nobreza, equilíbrio e dignidade tem dado ao mundo inteiro.
Feita a ressalva, é até provável que o nosso Chico tenha dito isso, mas não no sentido vulgar e restrito que a colocação tomou.
De posse dessa afirmativa, algumas pessoas saem desenfreada e aceleradamente repetindo o Pai-Nosso, num verdadeiro campeonato de velocidade, apenas para com isso terminarem o mais rápido possível o passe.
Outras, sentem-no com profundidade, por isso mesmo demorando-se longos minutos na realização do mister.
Na verdade, acredito que Chico — se é que ele disse mesmo isso que estamos respondendo — tenha usado a imagem com no mínimo dois intentos:
o primeiro é de que o passista, no seu labor, tenha consciência do dever de estar em estado de oração;
o segundo diz respeito a evitar que passistas se demorem demasiadamente fazendo passes, assim protegendo-o de eventuais fadigas, bem como evitando que o paciente sofra as consequências de longas exposições ante os fluidos de pessoas que não conheçam as técnicas e os mecanismos mais eficazes de aplicação dos passes.
Ademais, o estado de oração ensejado tende a subtilizar os fluidos magnéticos em movimentação, se é que não favorece a que os fluidos espirituais sejam os primordiais nesses casos.
E para que não restasse dúvidas nem ninguém ficasse aplicando passes de olho no relógio ou no cronometro, com sua sabedoria ímpar teria Chico, então, indicado "a duração de um Pai-Nosso" — o qual não seria um "pai nosso" qualquer e sim um "PAI-NOSSO" de verdade.

Na outra vertente da questão, por quanto tempo perdura, no paciente, os efeitos da acção magnética?
A depender do padrão de absorção dos fluidos e de como eles sejam assimilados, pode demorar-se por vários dias ou apenas por poucos minutos.
Normalmente, uma fluidificação bem realizada e bem absorvida pode demorar-se por até uma semana.
Para tanto, cabe ao passista saber doar os fluidos com competência, induzindo uma espécie de "compactação fluídica", de sorte que esses compactados sejam descompactados à medida que o paciente vá requisitando sua absorção profunda.
No paciente surgirá um fenómeno que chamo de ruminação fluídica, onde o paciente, por seu mecanismo magnético natural, acciona a descompactação dos fluidos "arquivados" em seus centros vitais e, ao longo dos dias, vai se "alimentando" desses fluidos.
Eles são compactados para que, mesmo recebendo grandes quantidades de fluidos nos centros vitais, não venham a ocorrer congestões fluídicas.
Num outro lado da análise, os efeitos dos passes são pouco duradouros quando o paciente não os absorve com fé, quando a doação não é feita devidamente ou quando a carência é muito grande em relação à quantidade doada.
Por isso é que, normalmente, em casos de tratamentos por passes, está associada a ingestão diária de água fluidificada.
Por ela se faz a complementação fluídica evitando que o paciente sofra descontinuidade no tratamento.
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Mensagem  Ave sem Ninho Qua Mar 21, 2018 8:30 pm

Como compactar esses fluidos?
Com concentração de fluidos (técnicas concentradoras)
intercaladas por dispersivos localizados (repetidas vezes).
A depender da carência do paciente, maior ou menor quantidade de fluidos deve ser concentrada e dispersada repetidamente.

Nos passes em cabines colectivas, onde um passista atende a um certo (reduzido) número de pacientes, enquanto outros passistas atendem a outros pacientes, no intuito de assim prestar-se atendimento ao maior número possível de pessoas, qual seria o normal para a duração de cada passe?
Partindo-se do pressuposto de que ali aconteceria basicamente passe espiritual e que os casos detectados como passíveis de tratamentos mais especializados seriam encaminhados para outros atendimentos, o usual é que cada passe dure em média 1 (um) minuto. Isso, todavia, não deve ser tomado como regra fechada nem por padrão universal.
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Mensagem  Ave sem Ninho Qua Mar 21, 2018 8:30 pm

Cap. 37 - Quantos passes aplicar

Quantos passes um passista pode aplicar com segurança?
Varia muito. Se o passista apenas aplica passes espirituais (com fluidos do Mundo Espiritual), o limite será o limite de seu cansaço físico.
Significa dizer que, normalmente, pode-se chegar à casa das centenas de passes numa só sessão, sem maiores prejuízos para o passista.
Se o passe for magnético (com fluidos do próprio passista), até os limites superiores são relativamente restritos, sob pena de se chegar às fadigas fluídicas.
Para pessoas sem experiência com passes magnéticos, recomenda-se nunca se iniciar na prática extrapolando o número de 5 (cinco) por sessão, com um máximo de duas sessões por semana, em dias não consecutivos.
Para a média dos magnetizadores espíritas, normalmente tem-se como confortável a média de 15 (quinze) por sessão, (num máximo de três sessões por semana).
É certo que existem os chamados grandes magnetizadores, que detêm potenciais magnéticos fabulosos e um competente sistema de retro alimentação fluídico, mas estes não compõem a regra.
Para eles, os limites são muito amplos e quase sempre contam com a possibilidade de magnetizarem diariamente sem maiores prejuízos fluídicos e/ou orgânicos.

O que você chama de sessão?
No caso, estou me referindo à prática num mesmo dia, normalmente num horário determinado.
Os números sugeridos são assim considerados:
para os passes espirituais, pode-se aplicá-los até diariamente, se possível e conveniente for (só que há de se estar atento para o caso de eventuais doações magnéticas por ocasião dos espirituais, o que poderia indicar redução e limitação às quantidades aplicadas); para os magnéticos, são considerados básicos para magnetizadores que aplicam passes numa média máxima de até 3 (três) sessões por semana (lembrando que muitos não conseguem operar em mais de duas sessões por semana, sob pena de se fatigarem fluidicamente).

E no caso dos médiuns que participam de reuniões mediúnicas, eles podem doar passes dentro desses mesmos números?
Depende. Se o médium, no desempenho de suas actividades mediúnicas, desprende muitos fluidos próprios, então precisará considerar uma reunião mediúnica como uma sessão de doação, a fim de evitar os riscos das fadigas fluídicas.
O autoconhecimento fluídico é muito importante, pois ele indicará se há disponibilidade para ampliar os horizontes de doação sem prejuízos outros.
Adquire-se esse conhecimento através do exercício atento, baseado no estudo teórico do magnetismo.

Pode-se aplicar passes em dias e horários aleatórios?
Pode, mas não é tão produtivo quanto os resultados obtidos quando se tem estabelecido dia, horário e local apropriado.
Além das razões de ordem espiritual e de preparação mais adequada do próprio passista, sabemos que nossas usinas magnéticas (centros vitais), com o tempo e a regularidade da prática, entram em sistema de cronicidade, tornando-se, por isso mesmo, mais aptas a gerarem mais e melhores fluidos em dias e horários habituais.
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Mensagem  Ave sem Ninho Qua Mar 21, 2018 8:30 pm

Cap. 38 - Diferenças de entendimento

Qual a diferença entre o passe dispersivo e o passe de câmara?
Apesar de alguns entenderem que o passe dispersivo seja aquele que serve para dispersar, afastar, jogar de lado os fluidos, na realidade sua função é muito mais ampla.
Os dispersivos servem para reordenar, rearmonizar, realinhar, reactivar, distribuir, modular, compactar, acelerar a somatização, transferir fluidos de um para outro centro, promover a reabsorção dos fluidos em excesso no paciente pelo passista, e muitas outras coisas, tudo em relação aos fluidos e ao funcionamento dos centros vitais.
São pelos dispersivos que resolvemos as congestões fluídicas, defendemos o paciente de possíveis erros ou excessos fluídicos e ainda ficam os passistas melhor protegidos quanto à possibilidade de retenção em seus perispíritos de eventuais "retornos fluídicos" desarmónicos.
Quanto à câmara de passe, entendo que seja o local onde se faz a aplicação dos passes.

E o que seria passe de limpeza?
O termo "limpeza" não é feliz. Ele faz pressupor uma "sujeira fluídica" a ser removida, o que não é consoante com a realidade fluídica.
De facto, o mais comum é se verificar, nos pacientes, congestões fluídicas, acúmulos de ectoplasma ou desarmonias no(s) centro(s) vital(is).
Esses casos se resolvem, via de regra, com passes dispersivos.
Logo, deduz-se que passes de limpeza, em regra, nada mais são do que passes dispersivos.

Passe de cabine e de câmara são a mesma coisa?
Essa questão de terminologia é larga e por vezes complexa.
Numa Casa, uma coisa significa uma postura, e noutra, significa outra completamente diferente.
Noutros casos, nomes diferentes significam a mesma coisa.
Assim, o mais importante é, em cada Casa e caso, saber o que se quer definir com as expressões em uso.
Tão genericamente como proposto na questão, não convém descer a detalhes, pois poderia dizer uma coisa válida para determinadas Casas e contraditória para outras.

Fluidoterapia, passe de cura e passe magnético são todos a mesma coisa?
Aqui aditarei algumas colocações mais gerais envolvendo as expressões apresentadas.
Fluidoterapia seria a terapia que se utiliza dos fluidos, modernamente por alguns também chamada de bioenergética9.
Dentro dela estaria o passe, o magnetismo, propriamente dito, as imposições, as irradiações e outras técnicas orientais e modernas de manipulação dos fluidos.
O passe de cura normalmente é referido àquele passe no qual se conta com a presença de Espíritos Médicos, os quais operam o magnetismo através dos médiuns passistas.
Outra variante é entender por passe de cura aquele que se destina a tratar de problemas orgânicos.
O passe magnético é aquele em que o magnetismo humano esteja bem qualificado.
Essas colocações são genéricas, pelo que reforço a ponderação feita na questão anterior.

Os passes aplicados por outras religiões, seitas e terapias alternativas são idênticos aos passes espíritas?
Em tese, todos fundamentam-se, de forma directa ou indirecta, no magnetismo, mas as considerações envolvidas e as técnicas empregadas variam enormemente, algumas chegando a contrariar muitas das regras daquela ciência, não sem causar danos ou expor a riscos seus praticantes e pacientes.

9 Esta expressão, bioenergética, é bom lembrar, tem uso próprio na Ciência académica.
Trata-se de ramo da Bioquímica que estuda as trocas energéticas no metabolismo celular, histológico ou do organismo.
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Mensagem  Ave sem Ninho Qua Mar 21, 2018 8:30 pm

Cap. 39 - Passe a distância — irradiação

Podemos aplicar passes em pessoas que se encontrem distantes, sem essas pessoas tomarem conhecimento?
Qual o efeito? Será tão eficaz quanto o dado directamente à pessoa?
Ou a força da nossa mente tudo pode?

O passe a distância (mais apropriadamente chamado de irradiação) é uma realidade e o seu efeito é muito positivo.
Se não bastassem as evidências e comprovações que temos aos montes em nossas casas e actividades de curas, são muitos os registos que pesquisadores ao redor do mundo têm comprovando a eficácia dessas irradiações.
Mas essas mesmas pesquisas sinalizam que, quando há um envolvimento directo entre o doador e o receptor, a potencialização dos benefícios é substancialmente aumentada.
Pode ocorrer de a pessoa a quem dirigimos nossos fluidos não saber e nem chegar a perceber nossas emissões, mas é comum o paciente, mesmo nesses casos, ter algum tipo de registo.
Entretanto, o ideal é quando o paciente tem consciência da irradiação e se prepara para recebê-la.
Quanto a ser mais ou menos eficaz que o aplicado directamente, varia de caso a caso.
Na maioria dos casos, pelo menos no terreno do magnetismo propriamente dito, o ideal é o passe aplicado directamente no paciente.
Complementando a resposta, prefiro dizer que "podemos tudo", seja pela força da mente, seja pela força do espírito que somos.
Numa palavra: pela força de vontade.
Só que poder, para se transformar em realização, precisa da conjugação de outro verbo:
"fazer" que, por sua vez, depende muito do verbo "conhecer".
É preciso que façamos para que o querer aconteça.
Nesse caso, o fazer é um conjunto de acções que passa pela vontade firme e determinada de realizar a emissão do benefício, uma concentração mental específica nesse sentido, uma emissão amorosa e equilibrada e, no caso espírita, fé na oração e na ajuda do Mundo Espiritual.
Sobre a força de vontade, Allan Kardec também se pronunciou (O Livro dos Médiuns, item 131):
"Tanto quanto do Espírito errante, a vontade é igualmente atributo do Espírito encarnado;
daí o poder do magnetizador, poder que se sabe estar na razão directa da força de vontade.
Podendo o Espírito encarnado actuar sobre a matéria elementar, pode do mesmo modo mudar-lhe as propriedades, dentro de certos limites.
Assim se explica a faculdade de cura pelo contacto e pela imposição das mãos, faculdade que algumas pessoas possuem em grau mais ou menos elevado".

Sendo o passe uma troca de energias, uma doação, a pessoa que está recebendo o passe a distância não deve estar ciente da doação?
Já respondemos na questão anterior que será sempre mais proveitoso o processo de cura quando o paciente tiver consciência e colaborar para a realização do fenómeno.
Afinal, uma ajuda, para ser efectiva, pressupõe o interesse do ajudado.
Para isso, é preciso que os curadores e as Casas que se empenham nesse mister instruam o público de forma clara e sem mistérios.
O bom é que o paciente também esteja procurando manter um bom estado de harmonia interior e de muita confiança, para assim ser favorecido com um melhor aproveitamento dos benefícios da fluidificação pelo passe.
Como este assunto comporta outras abordagens, deixarei com Allan Kardec a palavra, onde perceberemos a junção da prece e dos alcances das vibrações a distância (O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. Evangelho, cap. 27, item 10):
"O Espiritismo torna compreensível a acção da prece, explicando o modo de transmissão do pensamento, quer no caso em que o ser a quem oramos acuda ao nosso apelo, quer no em que apenas lhe chegue o nosso pensamento.
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Mensagem  Ave sem Ninho Qua Mar 21, 2018 8:31 pm

Para apreendermos o que ocorre em tal circunstância, precisamos conceber mergulhados no fluido universal, que ocupa o espaço, todos os seres, encarnados e desencarnados, tal qual nos achamos, neste mundo, dentro da atmosfera.
Esse fluido recebe da vontade uma impulsão; ele é o veículo do pensamento, como o ar o é do som, com a diferença de que as vibrações do ar são circunscritas, ao passo que as do fluido universal se estendem ao infinito.
Dirigido, pois, o pensamento para um ser qualquer, na Terra ou no espaço, de encarnado para desencarnado, ou vice-versa, uma corrente fluídica se estabelece entre um e outro, transmitindo de um ao outro o pensamento, como o ar transmite o som.
"A energia da corrente guarda proporção com a do pensamento e da vontade.
É assim que os Espíritos ouvem a prece que lhes é dirigida, qualquer que seja o lugar onde se encontrem; é assim que os Espíritos se comunicam entre si, que nos transmitem suas inspirações, que relações se estabelecem a distância entre encarnados.
"Essa explicação vai, sobretudo, com vistas aos que não compreendem a utilidade da prece puramente mística.
Não tem por fim materializar a prece, mas tornar-lhe inteligíveis os efeitos, mostrando que pode exercer acção directa e efectiva.
Nem por isso deixa essa acção de estar subordinada à vontade de Deus, juiz supremo em todas as coisas, único apto a torná-la eficaz."
Segundo encontramos em uma obra do Espírito André Luiz, toda a manifestação energética processa-se em nível mental, através de uma manipulação de energias (entenda-se por energia qualquer emanação frequencial na natureza, em qualquer plano).

Então, pergunto: em relação ao passe a distância, sendo este uma emanação dessa energia a distância, essa não tende a dissipar-se devido a distância percorrida?
Analisemos a questão sob dois enfoques.
Primeiro: numa linguagem bastante simplificada, podemos raciocinar assim; os fluidos emanados a distância com certeza possuem elementos subtis diferenciados ou ainda uma textura apropriada para "atravessar o percurso", diferente daqueles projectados directamente, a curta distância.
Por outro lado, a acção espiritual, na manipulação desses fluidos a distância, também deve ser diferenciada, com os Espíritos providenciando um "acondicionamento fluídico" compatível para o transporte.
Depois, a absorção desse fluido pelo paciente provavelmente será introjectada a partir do centro coronário e depois distribuído e somatizado, e não captado directamente pelos demais centros vitais.
Sendo assim, a distância não funciona como dissipador, o que, por sinal, é registado na prática.
Segundo: pelo que apreendemos da última citação de Allan Kardec, na questão anterior, o "meio" que "leva e traz" os fluidos, de um ponto a outro, é um "campo" por ele chamado de "fluido universal".
Como constatamos na prática que nessas emissões fluídicas não há dissipação energética pelo inverso do quadrado da distância, podemos deduzir que essa "energia", em tese, não é radiação electromagnética.
Na verdade, os fluidos subtis das emissões a distância não estão limitados aos padrões mecanicistas do eixo espaço-tempo.
Sendo eles, no dizer de André Luiz, Espírito, corpusculares, não estão directamente afectados pelas condições físico-químicas de nosso meio; a distância de nada ou quase nada importará no fenómeno.
Dentro do que permite este raciocínio, podemos supor que esses fluidos transitariam por um outro sistema ou meio não tridimensional, assim superando os obstáculos apresentados, ou ainda seriam "transportados" a velocidades elevadíssimas, próximas ou além da velocidade da luz.
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Mensagem  Ave sem Ninho Qua Mar 21, 2018 8:31 pm

As Casas Espíritas podem ter atendimentos fluidoterápicos somente baseados no passe a distância?
Perfeitamente, se bem que dificilmente haverá motivos para não realizá-los no "tête-à-tête" também.
Particularmente, conheço alguns trabalhos de atendimento a distância que têm demonstrado um nível de resposta positiva bastante elevado.
Só lamento que, via de regra, as instituições espíritas não costumem fazer bancos de dados dessas realizações, o que dificulta muito as tentativas de aprimoramento científico de nossas (de todos nós) pesquisas e levantamentos que, com certeza, seriam muito promissores se dispuséssemos de um universo mais abrangente de informações.

Por que as Casas Espíritas são refractárias a esses registos?
Alega-se muito que não devemos burocratizar as actividades, deixando que elas aconteçam dentro da maior simplicidade possível.
Só que manter registos confiáveis e actualizados não é burocratização, nem tampouco acaba com a simplicidade e naturalidade dos trabalhos.
Na verdade, o meio espírita brasileiro fala muito que, dentre seus aspectos fundamentais, um "serviu" para referendar o que os Espíritos disseram a Kardec; trata-se do científico.
Mas parece que o todo científico espírita deve estar limitado àquela fase, àquele período, pois o que mais se tem observado é que, quando alguém pretende realizar pesquisas em qualquer área espírita, logo é rechaçado.
Parece vigorar, de uma maneira muito intensa, o aspecto moral e religioso da Doutrina, em total detrimento do outro aspecto.
Na prática, ainda prevalece aquele maniqueísmo que determina a manutenção da briga sem-fim entre religião e ciência.
Assim, nem mesmo para aproveitar os resultados que quotidiana e naturalmente dispomos na grande maioria das Casas Espíritas, fica difícil assentarmos bases com base na experiência universal espírita.
Um outro motivo que nunca se aponta, mas que por certo alimenta muito essa dificuldade, é o excesso de comodismo.
Comodismo de médiuns, doutrinadores, dirigentes, passistas, auxiliares, enfim.
Sei que estou sendo duro nas colocações, mas ou acordamos para esta realidade e tratamos de melhorá-la ou viveremos à espera de os materialistas realizarem aquilo que competiria aos espiritualistas comprovarem de forma irrepreensível — que é o que tem sido a tónica desde que Kardec se foi para o mundo espiritual.
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Cap. 40 - O passe em pessoas inconscientes

E no caso de pessoas adormecidas, em coma ou sob efeito de drogas, o magnetismo do passe funcionará do mesmo modo?
Nem sempre. Pessoas em coma são tidas como inconscientes, mas as narrativas que muitas trazem quando retornam desse estado comprovam que suas "consciências" estavam vivas e activas o tempo todo. Isso não é de espantar, posto que a consciência está no espírito e não no corpo fisiológico — apesar deste aprisioná-la de certa forma.
Ora, se essas criaturas estão "ligadas", mesmo que inconscientes, elas podem ser convidadas a participar do tratamento e, estando mesmo interessadas em suas recuperações, elas acudirão ao convite.
O mesmo se dá com pessoas simplesmente adormecidas ou portadoras de deficiências cerebrais ou mentais.
Já a questão dos submetidos aos efeitos de drogas, das mais leves às mais demolidoras, a questão fica um pouco mais complicada, pois os componentes dos tóxicos contaminam tanto o organismo físico como o campo fluídico do paciente.
Além disso, os elementos químicos dos tóxicos normal no caso de pessoas adormecidas, em coma ou sob efeito de drogas, o magnetismo do passe funcionará do mesmo mente se demoram perniciosamente no campo orgânico e nas estruturas psi, notadamente na circulação sanguínea, no metabolismo e nas células como um todo.
Com isso, o efeito do magnetismo fica sensivelmente prejudicado, embora não anulado de todo.
Se bem que seja relativamente raro, têm pessoas portadoras de magnetismo de grande efeito sobre sistemas nervosos e circulatórios; essas, actuando com equilíbrio e sabedoria, quase sempre obtêm excelentes resultados mesmo em pacientes "dopados".
Acrescente-se ainda o magnetismo (inclusive espiritual) que alguns possuem ou canalizam que fortalecem a vontade do paciente no sentido de superar os vícios.

Poderia ser dada alguma sugestão de ordem prática?
Em termos práticos, podemos considerar o seguinte:
os melhores efeitos em pessoas "dopadas" são conseguidos quando fazemos uma série muito repetida de dispersivos e um pouco de fluidificação activante nos órgãos inicialmente mais afectados, via centros de força, ou seja: gástrico, esplénico e cardíaco.
A parte do coronário e do frontal deixamos para uma última etapa, até para não aumentar a sensação de mal-estar no paciente.
Os passes normalmente são feitos assim: dispersivos, gerais, depois localizados nesses três centros vitais, depois mais dispersivos gerais.
Por fim, detecta-se a necessidade do quantum de concentração fluídica nesses centros e, sempre intercalando com dispersivos locais, vai-se fazendo pequenas dosagens de concentração (pode ser por circulares, imposição ou pequenos longitudinais).
Por fim, volta-se a fazer bastante dispersivos gerais.
Só depois é que se poderia, ou melhor, dever-se-ia fazer uma análise no coronário.
Tudo isso indica um caminho a ser percorrido, e não necessariamente o único caminho.
Esse, na prática que tenho acompanhado, tem sido o mais comum e o que tem apresentado os melhores resultados.
Quanto às pessoas debilitadas, o procedimento é semelhante, só que os órgãos a serem examinados com mais atenção devem ter relação mais directa com a fraqueza localizada.
Um médium que possua bom tacto-magnético terá bastante condições de identificar esse(s) pontos).

E uma pessoa que não queira receber os benefícios de um passe, ainda assim pode ser ajudada através do magnetismo?
Essa pessoa pode ser ajudada pelo magnetismo, mas uma atitude repulsiva tende a gerar um campo fluídico de repulsão, dificultando sobremaneira a captação dos fluidos que lhe sejam dirigidos.
Se não podemos dizer que haverá um impedimento absoluto, todavia é certo que obstáculos e barreiras dificultarão o processo, impossibilitando que os benefícios sejam mais patentes e imediatos.


Última edição por Ave sem Ninho em Qui Mar 22, 2018 9:03 pm, editado 1 vez(es)
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