ARTIGOS DIVERSOS I
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
Sempre que precisar, estarei aqui, sabe onde me encontrar, sempre ao seu lado, pode me alcançar com um átimo de pensamento.
Fortaleça-se, pois o Trabalho só tende a crescer, (assim) como tudo no Universo.
Lucius.
(1) Explicação nossa: “Similar aos “Exilados de Capela”, infelizmente, milhares de Irmãos estão sendo convidados a se retirar do Orbe Terreno, por não possuírem o “Padrão Vibratório” necessário, para serem “Promovidos” junto com a Humanidade Terrena, à condição de “Planetas de Regeneração”, como previu nosso querido Mestre Jesus, há mais de 2.000 anos:
“Muitos serão Chamados e Poucos serão Escolhidos”.
Os “Exilados” continuarão em outros “Orbes” da condição de “Provas e Expiação”, onde o “Mal” é muito Maior que o “Bem”.
(2) “Seres Humanos com à condição de “Planetas de Regeneração”, onde o “Bem”, já empatará com o “Mal”.
(3) “A Maior Caridade que podemos fazer, é a divulgação da Doutrina Espírita, o Consolador Prometido por Jesus, que esclarece, ilumina, ensina “De onde Viemos e para onde Vamos” e o que estamos fazendo aqui na Matéria.
(4) “Como diz Jesus: “Faça sua Parte que Farei a Minha”.
(5) "A alma dorme na pedra, sonha no vegetal, agita-se no animal e acorda no homem" e continua sua “Caminhada Evolutiva” rumo ao Pai Eterno”.
(6) “Pela “Psicografia”, forma utilizada por “Médiuns Escreventes”, verdadeiros “Carteiros do Além”, são Socorridos muitos Irmãos, mas pela “Psicofonia”, ou “Incorporação”, embora este termo não seja exacto, já que os Espíritos não entram no Corpo Físico dos Médiuns, forma utilizada pelos “Médiuns Falantes”, milhares de Irmãos, são Socorridos e encaminhados às Unidades Socorristas do Espaço”.
(7) Já estamos realizando “Gravação de Voz” dos nossos Irmãos do Espaço, especialmente de Mentores Espirituais, mas também de “Sofredores”, com excelentes “Depoimentos”, provando a “Continuidade da Vida” e que a “Morte” não existe.
Como às gravações são feitas em “MP3”, ainda não estamos postando no “Facebook”, por só aceitar arquivos de Áudio em “MP4”.
(8) “Grande parte dos Médiuns, para não falar a Maioria, são Espíritos extremamente endividados, perante às Leis Eternas e Imutáveis do Pai Eterno, pediram, antes mesmo de Reencarnar, para renascerem com esse maravilhoso “Dom”, a fim de, com o intercâmbio com nossos Irmãos Desencarnados, ajudando e servindo, ressarcirem de seus “Débitos” de Vidas Passadas”.
(9) “É um tipo de aprendizado o estudo pelos maravilhosos “Livros Espíritas”, outro, muito Maior, o do trabalho na “Mesa da Caridade”.
(10) “Milhares de Irmãos, especialmente “Médiuns Objectivos”, estão sofrendo em todo o mundo, a tal conhecida “Obsessão Espiritual”, por falta de conhecimento, motivado por Medo, Falta de Interesse, Seguidores de outros Credos e os que ainda não Despertaram para às Verdades Eternas.
Esses queridos Irmãos, se não receberem informações precisas da Continuidade da Vida, ficarão muito tempo na “Santa Ignorância”, à mercê das Falanges Maléficas, que actuam principalmente com Médiuns Invigilantes”.
(11) “Milhares de Irmãos que Reencarnaram com o maravilhoso “Dom da Mediunidade” e por “N” motivos, deixaram de utilizá-lo em favor dos Irmãos Sofredores, Encarnados e Desencarnados, estão hoje, pedindo desesperadamente, par Reencarnar, até em condições dolorosas, a fim de completar seu “Estágio Evolutivo”.
(12) “Se fosse “Fácil”, qualquer um faria, os Médiuns são os “Trabalhadores da Última Hora”, Bons espíritas, meus bem-amados, sois todos Obreiros da Última Hora.
Bem orgulhoso seria aquele que dissesse:
Comecei o trabalho ao alvorecer do dia e só o terminarei ao anoitecer.
Todos viestes quando fostes chamados, um pouco mais cedo, um pouco mais tarde, para a Encarnação cujos grilhões arrastais; mas há quantos séculos e séculos o Senhor vos chamava para a sua vinha, sem que quisésseis penetrar nela!
Eis-vos no momento de embolsar o salário; empregai bem a hora que vos resta e não esqueçais nunca que a vossa existência, por longa que vos pareça, mais não é do que um instante fugitivo na imensidade dos tempos que formam para vós a Eternidade”.
(13) “Nunca estamos sós, a rigor, são os Espíritos que influem sobre os nossos pensamentos e as nossas acções.
Nesse sentido a sua influência é maior do que supomos, porque muito freqüentemente são Eles que nos dirigem.
(14) “A Felicidade não é deste Mundo, disse Jesus.
Mesmo assim, trabalhando, ajudando, servindo e socorrendo nossos Irmãos de Romagem Terrena, poderemos gozar de uma Felicidade Relativa”.
§.§.§- Ave sem Ninho
Fortaleça-se, pois o Trabalho só tende a crescer, (assim) como tudo no Universo.
Lucius.
(1) Explicação nossa: “Similar aos “Exilados de Capela”, infelizmente, milhares de Irmãos estão sendo convidados a se retirar do Orbe Terreno, por não possuírem o “Padrão Vibratório” necessário, para serem “Promovidos” junto com a Humanidade Terrena, à condição de “Planetas de Regeneração”, como previu nosso querido Mestre Jesus, há mais de 2.000 anos:
“Muitos serão Chamados e Poucos serão Escolhidos”.
Os “Exilados” continuarão em outros “Orbes” da condição de “Provas e Expiação”, onde o “Mal” é muito Maior que o “Bem”.
(2) “Seres Humanos com à condição de “Planetas de Regeneração”, onde o “Bem”, já empatará com o “Mal”.
(3) “A Maior Caridade que podemos fazer, é a divulgação da Doutrina Espírita, o Consolador Prometido por Jesus, que esclarece, ilumina, ensina “De onde Viemos e para onde Vamos” e o que estamos fazendo aqui na Matéria.
(4) “Como diz Jesus: “Faça sua Parte que Farei a Minha”.
(5) "A alma dorme na pedra, sonha no vegetal, agita-se no animal e acorda no homem" e continua sua “Caminhada Evolutiva” rumo ao Pai Eterno”.
(6) “Pela “Psicografia”, forma utilizada por “Médiuns Escreventes”, verdadeiros “Carteiros do Além”, são Socorridos muitos Irmãos, mas pela “Psicofonia”, ou “Incorporação”, embora este termo não seja exacto, já que os Espíritos não entram no Corpo Físico dos Médiuns, forma utilizada pelos “Médiuns Falantes”, milhares de Irmãos, são Socorridos e encaminhados às Unidades Socorristas do Espaço”.
(7) Já estamos realizando “Gravação de Voz” dos nossos Irmãos do Espaço, especialmente de Mentores Espirituais, mas também de “Sofredores”, com excelentes “Depoimentos”, provando a “Continuidade da Vida” e que a “Morte” não existe.
Como às gravações são feitas em “MP3”, ainda não estamos postando no “Facebook”, por só aceitar arquivos de Áudio em “MP4”.
(8) “Grande parte dos Médiuns, para não falar a Maioria, são Espíritos extremamente endividados, perante às Leis Eternas e Imutáveis do Pai Eterno, pediram, antes mesmo de Reencarnar, para renascerem com esse maravilhoso “Dom”, a fim de, com o intercâmbio com nossos Irmãos Desencarnados, ajudando e servindo, ressarcirem de seus “Débitos” de Vidas Passadas”.
(9) “É um tipo de aprendizado o estudo pelos maravilhosos “Livros Espíritas”, outro, muito Maior, o do trabalho na “Mesa da Caridade”.
(10) “Milhares de Irmãos, especialmente “Médiuns Objectivos”, estão sofrendo em todo o mundo, a tal conhecida “Obsessão Espiritual”, por falta de conhecimento, motivado por Medo, Falta de Interesse, Seguidores de outros Credos e os que ainda não Despertaram para às Verdades Eternas.
Esses queridos Irmãos, se não receberem informações precisas da Continuidade da Vida, ficarão muito tempo na “Santa Ignorância”, à mercê das Falanges Maléficas, que actuam principalmente com Médiuns Invigilantes”.
(11) “Milhares de Irmãos que Reencarnaram com o maravilhoso “Dom da Mediunidade” e por “N” motivos, deixaram de utilizá-lo em favor dos Irmãos Sofredores, Encarnados e Desencarnados, estão hoje, pedindo desesperadamente, par Reencarnar, até em condições dolorosas, a fim de completar seu “Estágio Evolutivo”.
(12) “Se fosse “Fácil”, qualquer um faria, os Médiuns são os “Trabalhadores da Última Hora”, Bons espíritas, meus bem-amados, sois todos Obreiros da Última Hora.
Bem orgulhoso seria aquele que dissesse:
Comecei o trabalho ao alvorecer do dia e só o terminarei ao anoitecer.
Todos viestes quando fostes chamados, um pouco mais cedo, um pouco mais tarde, para a Encarnação cujos grilhões arrastais; mas há quantos séculos e séculos o Senhor vos chamava para a sua vinha, sem que quisésseis penetrar nela!
Eis-vos no momento de embolsar o salário; empregai bem a hora que vos resta e não esqueçais nunca que a vossa existência, por longa que vos pareça, mais não é do que um instante fugitivo na imensidade dos tempos que formam para vós a Eternidade”.
(13) “Nunca estamos sós, a rigor, são os Espíritos que influem sobre os nossos pensamentos e as nossas acções.
Nesse sentido a sua influência é maior do que supomos, porque muito freqüentemente são Eles que nos dirigem.
(14) “A Felicidade não é deste Mundo, disse Jesus.
Mesmo assim, trabalhando, ajudando, servindo e socorrendo nossos Irmãos de Romagem Terrena, poderemos gozar de uma Felicidade Relativa”.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126717
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Localização : Porto - Portugal
12 características das Pessoas Sensitivas
Ter sensibilidade enérgica, ou ser considerado um sensitivo é ter capacidades em conseguir perceber ou ser de certo modo afectado por factores energéticos.
Além da possibilidade de perceber essas mesmas sensações em outras pessoas, o modo que energicamente elas também são afectadas por factores, não necessariamente materiais.
Ser sensitivo está muito além de ser unicamente uma pessoa que possua sensibilidade a nível emocional, o conceito da palavra denota muito mais à sensibilidade voltada para a percepção do que à fragilidade.
Mas... que tal darmos os exemplos nítidos, onde podemos notar a sensibilidade e de certo modo a pré-disposição a uma mediunidade, mais aflorada em uma pessoa.
1. Conhecimento.
Pessoas consideradas sensitivas, sabem das coisas às vezes sem sequer ser comentado algo com elas.
É bastante comum os relatos de descrições perfeitas de situações, ocorridas mesmo à distância, que essas pessoas de mediunidade mais expandida, conseguirem palpitar à respeito.
2. Indisposição a momentos longos em locais públicos ou movimentados.
Devido à facilidade dessas pessoas em sentirem as energias alheias, e até mesmo serem afectadas por elas, os empatas evitam lugares movimentados como shoppings, estádios de futebol e qualquer grande aglomeração de pessoas.
3. Eles realmente sentem as suas emoções, tanto positivas, quanto negativas, e tomam elas para si.
Sensitivos carregam o fardo de se sentirem contagiados pelo estado de espírito transmitido pelas pessoas ao qual eles entram em contacto.
Se você se sente assim, a probabilidade de você ter pré-disposição para a mediunidade é bem alta.
4. Não assistem violência na TV nem em meios de comunicação.
Por conta dos motivos já citados anteriormente.
5. Eles sabem quando alguém está tentando ser desonesto com eles.
Bem, eles simplesmente sabem.
Mesmo as vezes optando por não querer crer em inverdades, no fundo eles sabem quando estão sendo feitos de bobo ou quando tentam passá-los para trás.
6. Geralmente tem pré-disposição a problemas estomacais.
São atribuídas à pessoas empatas ou sensitivas, uma série de problemas na região abdominal, pois é onde se localiza o chakra do plexo solar, e que é conhecido como a sede das emoções.
Destacam-se as gastrites e úlceras estomacais.
7. Possuem a personalidade voltada para algum vício.
Seja em álcool, ou em nicotina, em algumas drogas, e até mesmo em práticas sexuais constantes, as pessoas com a mediunidade mais elevada, são constantemente testadas com esse tipo de provações e nem sempre elas possuem êxito.
8. Criatividade acima da média.
São extremamente aptos para algumas coisas que envolvam a criação, tanto a arte, quanto a dança, escrita, desenho e até mesmo áreas de criação de organizações empresariais.
9. Geralmente amam e protegem a natureza.
Na maioria das vezes são aqueles que se envolvem com organizações de protecção aos bichinhos, ou mesmo alguma vez na vida, se envolvem com projectos filantrópicos
10. Necessidade da solidão.
Nem que seja por algumas horas durante um dia, semana, mês.
Tudo depende do estado vibracional que aquela pessoa se encontra.
Mas geralmente, pessoas com a sensibilidade à flor da pele, necessitam da solidão, na maioria das vezes, para chegarem a soluções de problemas emblemáticos.
11. Possuem sede de conhecimento.
Pode olhar que aquele coleguinha da sala, que mais pergunta a professora, é o que tem mais pré-disposição.
12. são adeptos da total liberdade e das viagens para lugares paradisíacos.
Como são pessoas aptas a captarem energias das coisas, optam por lugares que lhes transmitam a paz de espírito necessárias e que fomentem a sede por liberdade que elas possui.
§.§.§- Ave sem Ninho
Além da possibilidade de perceber essas mesmas sensações em outras pessoas, o modo que energicamente elas também são afectadas por factores, não necessariamente materiais.
Ser sensitivo está muito além de ser unicamente uma pessoa que possua sensibilidade a nível emocional, o conceito da palavra denota muito mais à sensibilidade voltada para a percepção do que à fragilidade.
Mas... que tal darmos os exemplos nítidos, onde podemos notar a sensibilidade e de certo modo a pré-disposição a uma mediunidade, mais aflorada em uma pessoa.
1. Conhecimento.
Pessoas consideradas sensitivas, sabem das coisas às vezes sem sequer ser comentado algo com elas.
É bastante comum os relatos de descrições perfeitas de situações, ocorridas mesmo à distância, que essas pessoas de mediunidade mais expandida, conseguirem palpitar à respeito.
2. Indisposição a momentos longos em locais públicos ou movimentados.
Devido à facilidade dessas pessoas em sentirem as energias alheias, e até mesmo serem afectadas por elas, os empatas evitam lugares movimentados como shoppings, estádios de futebol e qualquer grande aglomeração de pessoas.
3. Eles realmente sentem as suas emoções, tanto positivas, quanto negativas, e tomam elas para si.
Sensitivos carregam o fardo de se sentirem contagiados pelo estado de espírito transmitido pelas pessoas ao qual eles entram em contacto.
Se você se sente assim, a probabilidade de você ter pré-disposição para a mediunidade é bem alta.
4. Não assistem violência na TV nem em meios de comunicação.
Por conta dos motivos já citados anteriormente.
5. Eles sabem quando alguém está tentando ser desonesto com eles.
Bem, eles simplesmente sabem.
Mesmo as vezes optando por não querer crer em inverdades, no fundo eles sabem quando estão sendo feitos de bobo ou quando tentam passá-los para trás.
6. Geralmente tem pré-disposição a problemas estomacais.
São atribuídas à pessoas empatas ou sensitivas, uma série de problemas na região abdominal, pois é onde se localiza o chakra do plexo solar, e que é conhecido como a sede das emoções.
Destacam-se as gastrites e úlceras estomacais.
7. Possuem a personalidade voltada para algum vício.
Seja em álcool, ou em nicotina, em algumas drogas, e até mesmo em práticas sexuais constantes, as pessoas com a mediunidade mais elevada, são constantemente testadas com esse tipo de provações e nem sempre elas possuem êxito.
8. Criatividade acima da média.
São extremamente aptos para algumas coisas que envolvam a criação, tanto a arte, quanto a dança, escrita, desenho e até mesmo áreas de criação de organizações empresariais.
9. Geralmente amam e protegem a natureza.
Na maioria das vezes são aqueles que se envolvem com organizações de protecção aos bichinhos, ou mesmo alguma vez na vida, se envolvem com projectos filantrópicos
10. Necessidade da solidão.
Nem que seja por algumas horas durante um dia, semana, mês.
Tudo depende do estado vibracional que aquela pessoa se encontra.
Mas geralmente, pessoas com a sensibilidade à flor da pele, necessitam da solidão, na maioria das vezes, para chegarem a soluções de problemas emblemáticos.
11. Possuem sede de conhecimento.
Pode olhar que aquele coleguinha da sala, que mais pergunta a professora, é o que tem mais pré-disposição.
12. são adeptos da total liberdade e das viagens para lugares paradisíacos.
Como são pessoas aptas a captarem energias das coisas, optam por lugares que lhes transmitam a paz de espírito necessárias e que fomentem a sede por liberdade que elas possui.
§.§.§- Ave sem Ninho
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OS VÍCIOS NA VISÃO ESPÍRITA.
Vemos frequentemente nos meios de comunicação notícias de desencarnes causados por:
Acidentes automobilísticos envolvendo pessoas alcoolizadas.
Quadros clínicos ligados ao tabagismo;
Quadros clínicos ligados à alimentação exagerada ou prejudicial;
Homicídios impulsionados pelo uso de álcool e motivados pelo orgulho ferido, mau uso do poder e do dinheiro;
Overdose de tóxicos.
O desencarne de Amy Winehouse, toxicómana, alcoolista, eleita melhor cantora contemporânea no mundo, vencedora de 5 Grammys, nos chama a atenção tanto pela fama quanto pela velocidade que foi consumida pelos vícios.
Amy teve o que muitas pessoas considerariam fonte de grande felicidade:
fama, dinheiro (muito), status, bajulação...
No entanto, Amy tinha um vazio interior, uma dor interna que tudo o que listamos anteriormente não foi capaz de preencher.
Parece que o que era mais eficaz em aplacar sua dor e suas deficiências íntimas eram o álcool, o cigarro e os tóxicos.
Podemos constatar, então, que Amy tinha a alma doente, e que procurou nas substâncias químicas o remédio para sua cura.
A maior voz contemporânea errou no diagnóstico - e no remédio.
Muito embora os vícios da cantora fossem escancarados e resultaram em morte, existem em nós uma variada gama de vícios silenciosos em sua detecção, mas frequentes em nossas atitudes.
É principalmente sob esse aspecto que abordaremos esse tema.
VÍCIO: UMA DEFINIÇÃO
Do latim "vítius", significa defeito ou falha.
São hábitos negativos repetitivos, causadores de males ao próprio viciado e/ou a pessoas a ele ligadas.
Na concepção de Hammed, espírito de profundo conhecimento psicológico, que escreveu através do médium Francisco do Espírito Santo Neto os consagrados "Renovando Atitudes" e "As Dores da Alma", temos:
[b]“EM VERDADE,VICIADOS SÃO TODOS AQUELES QUE SE ENFRAQUECERAM DIANTE DA VIDA E SE REFUGIARAM NA DEPENDÊNCIA DE PESSOAS OU SUBSTÂNCIAS.”[b]
A ORIGEM DO VÍCIO
Continua Hammed: " O vício pode ser um "erro de cálculo"na procura de paz e serenidade, porque todos queremos ser felizes e ninguém, conscientemente,busca de propósito viver com desprazer, aflição e infelicidade.
Nossos hábitos preferidos se formaram e sedimentaram através dos tempos.
O que funcionou muito bem em situações importantes de nossa vida, mantendo nossa ansiedade controlada e sob domínio, provavelmente será reproduzido em outras situações.
Por exemplo: se na fase infantil descobrimos que, "quando chorávamos, logo em seguida mamávamos", essa atitude mental poderá ser perpetuada através de um habito inconsciente que julgamos irresistível.
A estratégia psíquica passa a ser: "quando tenho um problema, preciso comer algo para resolvê-lo".
O que a princípio foi uma descoberta compensadora e benéfica, mais tarde pode ser um mecanismo desnecessário, tornando-se um impulso neurótico e desagradável em nosso dia a dia.
(Aí estão a raiz de muitos casos de obesidade mórbida e bulímia.
Podemos citar também os adultos agressivos, os "coitadinhos", os pedinchões como pessoas repetidoras de estratégias infantis para alcançar sues objectivos).
Paralelamente, encontramos nos dependentes o vício alicerçado no "medo de viver".
O temor das provas e dos perigos naturais da caminhada terrena pode nos levar a uma suposta fuga psíquica.
Aliviam as carências, as ansiedades, os desajustes, as tensões psicológicas e reduzem os impulsos energéticos que produzem as insatisfações e o chamado "mal-estar interior".
Acidentes automobilísticos envolvendo pessoas alcoolizadas.
Quadros clínicos ligados ao tabagismo;
Quadros clínicos ligados à alimentação exagerada ou prejudicial;
Homicídios impulsionados pelo uso de álcool e motivados pelo orgulho ferido, mau uso do poder e do dinheiro;
Overdose de tóxicos.
O desencarne de Amy Winehouse, toxicómana, alcoolista, eleita melhor cantora contemporânea no mundo, vencedora de 5 Grammys, nos chama a atenção tanto pela fama quanto pela velocidade que foi consumida pelos vícios.
Amy teve o que muitas pessoas considerariam fonte de grande felicidade:
fama, dinheiro (muito), status, bajulação...
No entanto, Amy tinha um vazio interior, uma dor interna que tudo o que listamos anteriormente não foi capaz de preencher.
Parece que o que era mais eficaz em aplacar sua dor e suas deficiências íntimas eram o álcool, o cigarro e os tóxicos.
Podemos constatar, então, que Amy tinha a alma doente, e que procurou nas substâncias químicas o remédio para sua cura.
A maior voz contemporânea errou no diagnóstico - e no remédio.
Muito embora os vícios da cantora fossem escancarados e resultaram em morte, existem em nós uma variada gama de vícios silenciosos em sua detecção, mas frequentes em nossas atitudes.
É principalmente sob esse aspecto que abordaremos esse tema.
VÍCIO: UMA DEFINIÇÃO
Do latim "vítius", significa defeito ou falha.
São hábitos negativos repetitivos, causadores de males ao próprio viciado e/ou a pessoas a ele ligadas.
Na concepção de Hammed, espírito de profundo conhecimento psicológico, que escreveu através do médium Francisco do Espírito Santo Neto os consagrados "Renovando Atitudes" e "As Dores da Alma", temos:
[b]“EM VERDADE,VICIADOS SÃO TODOS AQUELES QUE SE ENFRAQUECERAM DIANTE DA VIDA E SE REFUGIARAM NA DEPENDÊNCIA DE PESSOAS OU SUBSTÂNCIAS.”[b]
A ORIGEM DO VÍCIO
Continua Hammed: " O vício pode ser um "erro de cálculo"na procura de paz e serenidade, porque todos queremos ser felizes e ninguém, conscientemente,busca de propósito viver com desprazer, aflição e infelicidade.
Nossos hábitos preferidos se formaram e sedimentaram através dos tempos.
O que funcionou muito bem em situações importantes de nossa vida, mantendo nossa ansiedade controlada e sob domínio, provavelmente será reproduzido em outras situações.
Por exemplo: se na fase infantil descobrimos que, "quando chorávamos, logo em seguida mamávamos", essa atitude mental poderá ser perpetuada através de um habito inconsciente que julgamos irresistível.
A estratégia psíquica passa a ser: "quando tenho um problema, preciso comer algo para resolvê-lo".
O que a princípio foi uma descoberta compensadora e benéfica, mais tarde pode ser um mecanismo desnecessário, tornando-se um impulso neurótico e desagradável em nosso dia a dia.
(Aí estão a raiz de muitos casos de obesidade mórbida e bulímia.
Podemos citar também os adultos agressivos, os "coitadinhos", os pedinchões como pessoas repetidoras de estratégias infantis para alcançar sues objectivos).
Paralelamente, encontramos nos dependentes o vício alicerçado no "medo de viver".
O temor das provas e dos perigos naturais da caminhada terrena pode nos levar a uma suposta fuga psíquica.
Aliviam as carências, as ansiedades, os desajustes, as tensões psicológicas e reduzem os impulsos energéticos que produzem as insatisfações e o chamado "mal-estar interior".
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
Os dependentes negam seu medo e se escondem à beira do caminho.
Interrompem a "procura existencial", dificultando, assim, o fluxo do desenvolvimento espiritual que acontece através da busca do novo.
Utilizam-se, sem perceber, do desânimo que serve de estratégia psicológica para fugirem à decisão de "arregaçarem as mangas" e enfrentar a parte que lhes cabe na vida.
Adiam sistematicamente seus compromissos, vivem de uma maneira no presente e dizem que vão viver de outra no futuro sem, no entanto, construir esse futuro."
O vício é como uma "bengala" adoptada por aqueles que se acham sem condições de continuarem sua caminhada pelas próprias forças.
Funciona como uma compensação para conviver com suas dores internas.
Porém, essa compensação, além de tornar inerte a solução do problema, acaba por aumentar a dor, quando as consequências inevitáveis da omissão batem à porta.
E, o que é pior, estancam o processo evolutivo-regenerador oferecido através da nova encarnação - pelo processo de fuga espectacular da sua realidade que adoptaram.
A VISÃO ESPIRITUAL DOS VÍCIOS:
O espiritismo nos revela que o vício atinge o corpo espiritual, que é a matriz do corpo físico.
Após o desencarne, advém a crise de abstinência como aconteceria no plano físico.
Os vícios morais naturalmente também acompanham o homem no além-túmulo.
Esclarece-nos o Mestre:
“Escutai e compreendei bem isto:
- Não é o que entra na boca que macula o homem; o que sai da boca do homem é que o macula.
- O que sai da boca procede do coração e é o que torna impuro o homem; - porquanto do coração é que partem os maus pensamentos, os assassínios, os adultérios, as fornicações, os latrocínios, os falsos-testemunhos, as blasfémias e as maledicências.
Essas são as coisas que tornam impuro o homem" (S. Mateus, cap. XV, vv. 1 a 20.).
Também observa:
O que é nascido da carne é carne e o que é nascido do Espírito é Espírito.
- Não te admires de que eu te haja dito ser preciso que nasças de novo.
(S. JOÃO, cap. III, vv. 1 a 12.)
Por estas duas passagens, vemos que não é o corpo que torna o homem vicioso, é o espírito que reencarna com suas tendências, manifestando-as no decorrer da existência, e permanecendo com elas no modo em que estavam quando desencarnou.
Antes de tudo, poderíamos dividir os vícios em físicos e morais:
VÍCIOS FÍSICOS: VÍCIOS MORAIS.
• Glutonia • Orgulho
• Tabagismo • Egoísmo
• Alcoolismo • Maledicência
• Toxicomania • Inveja
• Sexolatria • Vaidade
• Apego ao poder
• Ciúme
• Avareza
• Cupidez
• Rancor
• Vingança
• Agressividade
• Intolerância
• Impaciência
• Ociosidade
• Negligência
• ...
Interrompem a "procura existencial", dificultando, assim, o fluxo do desenvolvimento espiritual que acontece através da busca do novo.
Utilizam-se, sem perceber, do desânimo que serve de estratégia psicológica para fugirem à decisão de "arregaçarem as mangas" e enfrentar a parte que lhes cabe na vida.
Adiam sistematicamente seus compromissos, vivem de uma maneira no presente e dizem que vão viver de outra no futuro sem, no entanto, construir esse futuro."
O vício é como uma "bengala" adoptada por aqueles que se acham sem condições de continuarem sua caminhada pelas próprias forças.
Funciona como uma compensação para conviver com suas dores internas.
Porém, essa compensação, além de tornar inerte a solução do problema, acaba por aumentar a dor, quando as consequências inevitáveis da omissão batem à porta.
E, o que é pior, estancam o processo evolutivo-regenerador oferecido através da nova encarnação - pelo processo de fuga espectacular da sua realidade que adoptaram.
A VISÃO ESPIRITUAL DOS VÍCIOS:
O espiritismo nos revela que o vício atinge o corpo espiritual, que é a matriz do corpo físico.
Após o desencarne, advém a crise de abstinência como aconteceria no plano físico.
Os vícios morais naturalmente também acompanham o homem no além-túmulo.
Esclarece-nos o Mestre:
“Escutai e compreendei bem isto:
- Não é o que entra na boca que macula o homem; o que sai da boca do homem é que o macula.
- O que sai da boca procede do coração e é o que torna impuro o homem; - porquanto do coração é que partem os maus pensamentos, os assassínios, os adultérios, as fornicações, os latrocínios, os falsos-testemunhos, as blasfémias e as maledicências.
Essas são as coisas que tornam impuro o homem" (S. Mateus, cap. XV, vv. 1 a 20.).
Também observa:
O que é nascido da carne é carne e o que é nascido do Espírito é Espírito.
- Não te admires de que eu te haja dito ser preciso que nasças de novo.
(S. JOÃO, cap. III, vv. 1 a 12.)
Por estas duas passagens, vemos que não é o corpo que torna o homem vicioso, é o espírito que reencarna com suas tendências, manifestando-as no decorrer da existência, e permanecendo com elas no modo em que estavam quando desencarnou.
Antes de tudo, poderíamos dividir os vícios em físicos e morais:
VÍCIOS FÍSICOS: VÍCIOS MORAIS.
• Glutonia • Orgulho
• Tabagismo • Egoísmo
• Alcoolismo • Maledicência
• Toxicomania • Inveja
• Sexolatria • Vaidade
• Apego ao poder
• Ciúme
• Avareza
• Cupidez
• Rancor
• Vingança
• Agressividade
• Intolerância
• Impaciência
• Ociosidade
• Negligência
• ...
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
Espiritualmente falando, podemos ver o que nossa alma, destinada pelo Criador para felicidade e a perfeição, perde nos estados viciosos:
VÍCIO VIRTUDE
— É um desforço — É uma conquista
— Manifestação do primarismo — Manifestação de conquista espiritual
— Fonte de satisfação externa e finita — Fonte de satisfação interna e permanente
— Desagregam o perispírito — Geram equilíbrio, luz e leveza ao corpo espiritual
— Geradores de carmas negativos — Gerador de carmas positivos
— Sintonia com entidades viciosas / obsessoras — Mente inter-conectada ao Mais Alto
— Substitui Deus nos bons e maus momentos — Manifesta o sentimento da divindade existente no homem - FÉ
André Luiz passou pelo local aonde a alta densidade espiritual nos posiciona: o umbral.
Cada emoção ou sensação abaixo produz uma massa energética de baixa qualidade que fica impressa no perispírito, e parte dela é expurgada nos locais de sombras - os umbrais - onde, enquanto a criatura não altera os pensamentos e sentimentos, é continuamente convidada a uma revisão íntima pelas vias evolutivas do sofrimento.
O que fazer?
Todos temos vícios físicos ou espirituais.
Todos somos mais ou menos egoístas e orgulhosos, rancorosos, etc...
Esses sentimentos são os entraves para atingirmos o reino dos céus, interno e externo, prometidos por Jesus.
Parece que, quanto mais tentamos extirpar nossos defeitos, mais tenazes eles se tornam.
Como muitos deles tem origem no instinto básico de preservação da vida, parece que reagem para não desaparecerem, auto-preservando-se.
Deste modo, uma saída viável é focar nossos esforços em desenvolver dentro de nós virtudes, que são o contrário dos vícios.
A aquisição de uma virtude acaba por "dissolver" nossos hábitos negativos, sem que sintamos que eles esmaecem nesse processo.
Combater uma má tendência é difícil, pois nos concentramos nela, e focar nossa atenção em bons hábitos é a melhor maneira de deixar os vícios para trás.
Vejamos os bons hábitos:
Virtude: a antítese do vício
— Todos os hábitos que conduzem o homem ao bem;
— Atitudes positivas que geram bem a sí e ao próximo.
• Humildade
• Modéstia
• Sensatez
• Companheirismo / renúncia
• Beneficência
• Perdão
• Brandura
• Paciência
• Afabilidade / doçura
• Abnegação
• Responsabilidade
• Fé
• Sabedoria
• Compaixão
§.§.§- Ave sem Ninho
VÍCIO VIRTUDE
— É um desforço — É uma conquista
— Manifestação do primarismo — Manifestação de conquista espiritual
— Fonte de satisfação externa e finita — Fonte de satisfação interna e permanente
— Desagregam o perispírito — Geram equilíbrio, luz e leveza ao corpo espiritual
— Geradores de carmas negativos — Gerador de carmas positivos
— Sintonia com entidades viciosas / obsessoras — Mente inter-conectada ao Mais Alto
— Substitui Deus nos bons e maus momentos — Manifesta o sentimento da divindade existente no homem - FÉ
André Luiz passou pelo local aonde a alta densidade espiritual nos posiciona: o umbral.
Cada emoção ou sensação abaixo produz uma massa energética de baixa qualidade que fica impressa no perispírito, e parte dela é expurgada nos locais de sombras - os umbrais - onde, enquanto a criatura não altera os pensamentos e sentimentos, é continuamente convidada a uma revisão íntima pelas vias evolutivas do sofrimento.
O que fazer?
Todos temos vícios físicos ou espirituais.
Todos somos mais ou menos egoístas e orgulhosos, rancorosos, etc...
Esses sentimentos são os entraves para atingirmos o reino dos céus, interno e externo, prometidos por Jesus.
Parece que, quanto mais tentamos extirpar nossos defeitos, mais tenazes eles se tornam.
Como muitos deles tem origem no instinto básico de preservação da vida, parece que reagem para não desaparecerem, auto-preservando-se.
Deste modo, uma saída viável é focar nossos esforços em desenvolver dentro de nós virtudes, que são o contrário dos vícios.
A aquisição de uma virtude acaba por "dissolver" nossos hábitos negativos, sem que sintamos que eles esmaecem nesse processo.
Combater uma má tendência é difícil, pois nos concentramos nela, e focar nossa atenção em bons hábitos é a melhor maneira de deixar os vícios para trás.
Vejamos os bons hábitos:
Virtude: a antítese do vício
— Todos os hábitos que conduzem o homem ao bem;
— Atitudes positivas que geram bem a sí e ao próximo.
• Humildade
• Modéstia
• Sensatez
• Companheirismo / renúncia
• Beneficência
• Perdão
• Brandura
• Paciência
• Afabilidade / doçura
• Abnegação
• Responsabilidade
• Fé
• Sabedoria
• Compaixão
§.§.§- Ave sem Ninho
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"QUARESMA"
ÉPOCA MAIS DIFÍCIL AOS MÉDIUNS.... "VIGIAI E ORAI"....
Quarta-feira de Cinza, início da “Quaresma”, um dos períodos mais difíceis para os Médiuns e todos aqueles que sentem influências dos nossos Irmãos Desencarnados, em função da presença deles, para participar do Carnaval, especialmente os da “Zonas Umbralinas”, que praticamente abandonam o “Umbral”, para gozar a “Festa Mundana” e reviver o Tempo da Matéria.
Como eles tem enormes dificuldades para voltar e querem continuar no “Plano Físico”, aproveitam-se de “Médiuns Invigilantes”, para absorver “Fluídos” e praticamente ficar sem sofrimentos, num terrível processo de “Obsessão Espiritual”, esgotando nossos queridos Irmãos Encarnados, muitas vezes, levando-os a “Grande Desespero e Tristeza”.
Mais triste ainda, é a situação de muitos Irmãos já Socorridos, que abandonam às Unidades Socorristas do Espaço, atendendo, infelizmente, a “Baixa Frequência Vibratória” desses dias, “Emanação Deletéria” de Irmãos do Corpo Físico, que se entregam a todo tipo de gozo da carne.
Como não sabem voltar, as dificuldade desses Irmãos é muito grande, precisam dos “Fluídos” dos Médiuns, para não sofrer tanto e tentar uma forma de voltar aos “Postos de Socorro do Espaço”.
Como “AGIR”, para não ficar à mercê desses Irmãos Menos Esclarecidos do Umbral:
1) “VIGIAR”, para não cair nas mãos deles, mantendo Pensamentos Elevados, Superiores e Benéficos.
2) “ORAR”, para ficar ligados ao nossos Irmãos Superiores, Mentores, Guias Espirituais, Protectores e Espíritos Familiares que já se encontram em Elevação Espiritual.
É chegado o tempo da quaresma, período de quarenta dias que antecede a data mais importante para o cristianismo:
“A morte e a ressurreição de Cristo”.
Nesta época, os cristãos em sua maioria, são convidados à reflexão espiritual promovendo uma renovação sincera de atitudes.
Para os católicos, faz-se necessário a oração, a penitência e a caridade para o encontro com Deus, tempo de preparação para a Páscoa.
No período quaresmal é muito comum nos depararmos com pessoas cumprindo promessas, jejuando e fazendo penitências.
Os fiéis mais tradicionais se abstêm do consumo da carne vermelha, outros passam os quarenta dias sem cortar o cabelo e a barba, enfim, não raro são aqueles que realizam algum tipo de sacrifício neste período.
Segundo o dicionário da língua portuguesa, a palavra penitência faz referência a arrependimento, remorso de haver ofendido a Deus, ou uma pena que o confessor impõe ao confessado.
Já o sacrifício, tem o sentido de “fazer alguma coisa sagrada”, entretanto esse conceito é variável de acordo com as diferenças culturais.
De um modo geral, as penitências são caracterizadas por privações voluntárias que aproximam de alguma forma o homem a Deus, isentando-os de seus pecados.
Mas, quarenta dias seriam suficientes para redimir os homens de seus erros?
Até que ponto as penitências são válidas?
Será que necessitamos de um período específico para reflectir nossas atitudes e dar início a uma transformação moral?
Busquemos a resposta em O Livro dos Espíritos, nas perguntas 720, 722, e 726 no Capítulo V – “Da Lei de Conservação”:
720. São meritórias aos olhos de Deus as privações voluntárias, com o objectivo de uma expiação igualmente voluntária?
“Fazei o bem aos vossos semelhantes e mais mérito tereis.”
a) Haverá privações voluntárias que sejam meritórias?
“Há: a privação dos gozos inúteis, porque desprende da matéria o homem e lhe eleva a alma.
Meritório é resistir à tentação que arrasta ao excesso ou ao gozo das coisas inúteis; é o homem tirar do que lhe é necessário para dar aos que carecem do bastante.
Se a privação não passar de simulacro, será uma irrisão.”
Quarta-feira de Cinza, início da “Quaresma”, um dos períodos mais difíceis para os Médiuns e todos aqueles que sentem influências dos nossos Irmãos Desencarnados, em função da presença deles, para participar do Carnaval, especialmente os da “Zonas Umbralinas”, que praticamente abandonam o “Umbral”, para gozar a “Festa Mundana” e reviver o Tempo da Matéria.
Como eles tem enormes dificuldades para voltar e querem continuar no “Plano Físico”, aproveitam-se de “Médiuns Invigilantes”, para absorver “Fluídos” e praticamente ficar sem sofrimentos, num terrível processo de “Obsessão Espiritual”, esgotando nossos queridos Irmãos Encarnados, muitas vezes, levando-os a “Grande Desespero e Tristeza”.
Mais triste ainda, é a situação de muitos Irmãos já Socorridos, que abandonam às Unidades Socorristas do Espaço, atendendo, infelizmente, a “Baixa Frequência Vibratória” desses dias, “Emanação Deletéria” de Irmãos do Corpo Físico, que se entregam a todo tipo de gozo da carne.
Como não sabem voltar, as dificuldade desses Irmãos é muito grande, precisam dos “Fluídos” dos Médiuns, para não sofrer tanto e tentar uma forma de voltar aos “Postos de Socorro do Espaço”.
Como “AGIR”, para não ficar à mercê desses Irmãos Menos Esclarecidos do Umbral:
1) “VIGIAR”, para não cair nas mãos deles, mantendo Pensamentos Elevados, Superiores e Benéficos.
2) “ORAR”, para ficar ligados ao nossos Irmãos Superiores, Mentores, Guias Espirituais, Protectores e Espíritos Familiares que já se encontram em Elevação Espiritual.
É chegado o tempo da quaresma, período de quarenta dias que antecede a data mais importante para o cristianismo:
“A morte e a ressurreição de Cristo”.
Nesta época, os cristãos em sua maioria, são convidados à reflexão espiritual promovendo uma renovação sincera de atitudes.
Para os católicos, faz-se necessário a oração, a penitência e a caridade para o encontro com Deus, tempo de preparação para a Páscoa.
No período quaresmal é muito comum nos depararmos com pessoas cumprindo promessas, jejuando e fazendo penitências.
Os fiéis mais tradicionais se abstêm do consumo da carne vermelha, outros passam os quarenta dias sem cortar o cabelo e a barba, enfim, não raro são aqueles que realizam algum tipo de sacrifício neste período.
Segundo o dicionário da língua portuguesa, a palavra penitência faz referência a arrependimento, remorso de haver ofendido a Deus, ou uma pena que o confessor impõe ao confessado.
Já o sacrifício, tem o sentido de “fazer alguma coisa sagrada”, entretanto esse conceito é variável de acordo com as diferenças culturais.
De um modo geral, as penitências são caracterizadas por privações voluntárias que aproximam de alguma forma o homem a Deus, isentando-os de seus pecados.
Mas, quarenta dias seriam suficientes para redimir os homens de seus erros?
Até que ponto as penitências são válidas?
Será que necessitamos de um período específico para reflectir nossas atitudes e dar início a uma transformação moral?
Busquemos a resposta em O Livro dos Espíritos, nas perguntas 720, 722, e 726 no Capítulo V – “Da Lei de Conservação”:
720. São meritórias aos olhos de Deus as privações voluntárias, com o objectivo de uma expiação igualmente voluntária?
“Fazei o bem aos vossos semelhantes e mais mérito tereis.”
a) Haverá privações voluntárias que sejam meritórias?
“Há: a privação dos gozos inúteis, porque desprende da matéria o homem e lhe eleva a alma.
Meritório é resistir à tentação que arrasta ao excesso ou ao gozo das coisas inúteis; é o homem tirar do que lhe é necessário para dar aos que carecem do bastante.
Se a privação não passar de simulacro, será uma irrisão.”
Última edição por Ave sem Ninho em Ter maio 09, 2017 7:21 pm, editado 1 vez(es)
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
722. Será racional a abstenção de certos alimentos, prescrita a diversos povos?
“Permitido é ao homem alimentar-se de tudo o que lhe não prejudique a saúde.
Alguns legisladores, porém, com um fim útil, entenderam de interditar o uso de certos alimentos e, para maior autoridade imprimirem às suas leis, apresentaram-nas como emanadas de Deus.”
726. Visto que os sofrimentos deste mundo nos elevam, se os suportarmos devidamente, dar-se-á que também nos elevam os que nós mesmos nos criamos?
“Os sofrimentos naturais são os únicos que elevam, porque vêm de Deus.
Os sofrimentos voluntários de nada servem, quando não concorrem para o bem de outrem.
Supões que se adiantam no caminho do progresso os que abreviam a vida, mediante rigores sobre-humanos, como o fazem os bonzos, os faquires e alguns fanáticos de muitas seitas?
Porque de preferência não trabalham pelo bem de seus semelhantes?
Vistam o indigente; consolem o que chora; trabalhem pelo que está enfermo; sofram privações para alívio dos infelizes e então suas vidas serão úteis e, portanto, agradáveis a Deus.
Sofrer alguém voluntariamente ,apenas por seu próprio bem, é egoísmo; sofrer pelos outros é caridade:
tais os preceitos do Cristo.”
Analisando as afirmativas contidas em “O Livro dos Espíritos”, observamos que a visão do Espiritismo com relação às penitências, difere de outras religiões.
Para a doutrina dos espíritos, as privações somente são válidas quando afastam o homem das futilidades materiais que nada acrescentam na evolução do espírito, entretanto, deve ser um exercício contínuo na busca pelo progresso moral, não limitando-se a quarenta dias a cada ano.
Terá maior mérito perante Deus, aquele que aplica sua penitência em benefício de outrem, ou seja, pratica a caridade que, aliás, para nós que ainda somos espíritos imperfeitos, ser caridoso é uma grande penitência.
Com relação a abstinência de certos alimentos, segundo o Espiritismo, nos é permitido consumir qualquer substância que não nos comprometa a saúde, em qualquer época do ano, isso se aplica ao consumo de carne.
Devemos considerar que nossa matéria densa carece de proteína para funcionar adequadamente, cuja principal fonte é a carne.
A proibição do consumo de carne vermelha na quaresma surgiu na Idade Antiga, consolidando-se na Idade Média, época em que os pobres não tinham recursos para introduzir a carne em suas refeições.
Desta forma a carne vermelha era consumida apenas pelos ricos nos banquetes, onde se tornou o símbolo da gula, um dos pecados capitais.
Para evitar conflitos com a nobreza, a Igreja orientava o consumo de carne à livre demanda, por sete dias, antes do período quaresmal; essa tradição ficou conhecida como “carnevale” (o prazer da carne), daí a origem do carnaval.
Após o “carnevale”, a população deveria abster-se da carne pelos quarenta dias que antecediam a Páscoa.
O peixe não entrou nesta lista, por isso tinha o consumo liberado.
Com o passar dos tempos, a carne foi introduzida no cardápio do dia a dia, perdendo a tradição dos banquetes.
E hoje, cada vez menos as pessoas praticam a abstinência de carne vermelha na quaresma, provando que esses hábitos são apenas tradições que nada tem haver com os ensinamentos do Cristo.
Diante dessas considerações, podemos afirmar que as privações voluntárias pouco contribuem para o progresso espiritual, uma vez que, o sofrimento provocado caracteriza imaturidade de nosso espírito, pois não produz nenhum efeito depurador para a alma, ao contrário do sofrimento natural.
Busquemos sim, uma reflexão profunda de nossas atitudes para auxiliar em nossa reforma íntima, pratiquemos a caridade em auxílio do próximo para sermos também auxiliados, mas lembremos, todo o tempo é tempo de plantar.
Referências:
“O Livro dos Espíritos” – Allan Kardec
§.§.§- Ave sem Ninho
“Permitido é ao homem alimentar-se de tudo o que lhe não prejudique a saúde.
Alguns legisladores, porém, com um fim útil, entenderam de interditar o uso de certos alimentos e, para maior autoridade imprimirem às suas leis, apresentaram-nas como emanadas de Deus.”
726. Visto que os sofrimentos deste mundo nos elevam, se os suportarmos devidamente, dar-se-á que também nos elevam os que nós mesmos nos criamos?
“Os sofrimentos naturais são os únicos que elevam, porque vêm de Deus.
Os sofrimentos voluntários de nada servem, quando não concorrem para o bem de outrem.
Supões que se adiantam no caminho do progresso os que abreviam a vida, mediante rigores sobre-humanos, como o fazem os bonzos, os faquires e alguns fanáticos de muitas seitas?
Porque de preferência não trabalham pelo bem de seus semelhantes?
Vistam o indigente; consolem o que chora; trabalhem pelo que está enfermo; sofram privações para alívio dos infelizes e então suas vidas serão úteis e, portanto, agradáveis a Deus.
Sofrer alguém voluntariamente ,apenas por seu próprio bem, é egoísmo; sofrer pelos outros é caridade:
tais os preceitos do Cristo.”
Analisando as afirmativas contidas em “O Livro dos Espíritos”, observamos que a visão do Espiritismo com relação às penitências, difere de outras religiões.
Para a doutrina dos espíritos, as privações somente são válidas quando afastam o homem das futilidades materiais que nada acrescentam na evolução do espírito, entretanto, deve ser um exercício contínuo na busca pelo progresso moral, não limitando-se a quarenta dias a cada ano.
Terá maior mérito perante Deus, aquele que aplica sua penitência em benefício de outrem, ou seja, pratica a caridade que, aliás, para nós que ainda somos espíritos imperfeitos, ser caridoso é uma grande penitência.
Com relação a abstinência de certos alimentos, segundo o Espiritismo, nos é permitido consumir qualquer substância que não nos comprometa a saúde, em qualquer época do ano, isso se aplica ao consumo de carne.
Devemos considerar que nossa matéria densa carece de proteína para funcionar adequadamente, cuja principal fonte é a carne.
A proibição do consumo de carne vermelha na quaresma surgiu na Idade Antiga, consolidando-se na Idade Média, época em que os pobres não tinham recursos para introduzir a carne em suas refeições.
Desta forma a carne vermelha era consumida apenas pelos ricos nos banquetes, onde se tornou o símbolo da gula, um dos pecados capitais.
Para evitar conflitos com a nobreza, a Igreja orientava o consumo de carne à livre demanda, por sete dias, antes do período quaresmal; essa tradição ficou conhecida como “carnevale” (o prazer da carne), daí a origem do carnaval.
Após o “carnevale”, a população deveria abster-se da carne pelos quarenta dias que antecediam a Páscoa.
O peixe não entrou nesta lista, por isso tinha o consumo liberado.
Com o passar dos tempos, a carne foi introduzida no cardápio do dia a dia, perdendo a tradição dos banquetes.
E hoje, cada vez menos as pessoas praticam a abstinência de carne vermelha na quaresma, provando que esses hábitos são apenas tradições que nada tem haver com os ensinamentos do Cristo.
Diante dessas considerações, podemos afirmar que as privações voluntárias pouco contribuem para o progresso espiritual, uma vez que, o sofrimento provocado caracteriza imaturidade de nosso espírito, pois não produz nenhum efeito depurador para a alma, ao contrário do sofrimento natural.
Busquemos sim, uma reflexão profunda de nossas atitudes para auxiliar em nossa reforma íntima, pratiquemos a caridade em auxílio do próximo para sermos também auxiliados, mas lembremos, todo o tempo é tempo de plantar.
Referências:
“O Livro dos Espíritos” – Allan Kardec
§.§.§- Ave sem Ninho
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“VÍCIOS”
A CARNE É FRACA OU ESPÍRITO QUE É FRACO?
Há tendências viciosas que são evidentemente próprias do Espírito, porque se apegam mais ao moral do que ao físico; outras, parecem antes dependentes do organismo, e, por esse motivo, menos responsáveis são julgados os que as possuem: consideram-se como tais as disposições à cólera, à preguiça, à sensualidade, etc.
Hoje, está plenamente reconhecido pelos filósofos espiritualistas que os órgãos cerebrais correspondentes a diversas aptidões devem o seu desenvolvimento à actividade do Espírito.
Assim, esse desenvolvimento é um efeito e não uma causa.
Um homem não é músico porque tenha a gosto da música, mas possui essa tendência porque o seu Espírito é musical.
Se a actividade do Espírito reage sobre o cérebro, deve também reagir sobre as outras partes do organismo.
O Espírito é, deste modo, o artista do próprio corpo, por ele talhado, por assim dizer, à feição das suas necessidades e à manifestação das suas tendências.
Desta forma a perfeição corporal das raças adiantadas deixa de ser produto de criações distintas para ser o resultado do trabalho espiritual, que aperfeiçoa o invólucro material à medida que as faculdades aumentam.
Por uma consequência natural deste princípio, as disposições morais do Espírito devem modificar as qualidades do sangue, dar-lhe maior ou menor actividade, provocar uma secreção mais ou menos abundante de bílis ou de quaisquer outros fluidos.
É assim, por exemplo, que ao glutão enche-se-lhe a boca de saliva diante dum prato apetitoso.
Certo é que a iguaria não pode excitar o órgão do paladar, uma vez que com ele não tem contacto; é, pois, o Espírito, cuja sensibilidade é despertada, que actua sobre aquele órgão pelo pensamento, enquanto que outra pessoa permanecerá indiferente à vista do mesmo acepipe.
É ainda por este motivo que a pessoa sensível facilmente verte lágrimas.
Não é, porém, a abundância destas que dá sensibilidade ao Espírito, mas precisamente a sensibilidade deste que provoca a secreção abundante das lágrimas.
Sob o império da sensibilidade, o organismo condiciona-se1 à disposição normal do Espírito, do mesmo modo por que se condiciona à disposição do Espírito glutão.
Seguindo esta ordem de ideias, compreende-se que um Espírito irascível deve encaminhar-se para estimular um temperamento bilioso, do que resulta não ser um homem colérico por bilioso, mas bilioso por colérico.
O mesmo se dá em relação a todas as outras disposições instintivas:
um Espírito indolente e fraco deixará o organismo em estado de atonia relativo ao seu carácter, ao passo que, activo e enérgico, dará ao sangue como aos nervos qualidades perfeitamente opostas.
A acção do Espírito sobre o físico é tão evidente que não raro vemos graves desordens orgânicas sobrevirem a violentas comoções morais.
A expressão vulgar: — A emoção transtornou-lhe o sangue — não é tão destituída de sentido quanto se poderia supor.
Ora, que poderia transtornar o sangue senão as disposições morais do Espírito?
Pode admitir-se por conseguinte, ao menos em parte, que o temperamento é determinado pela natureza do Espírito, que é causa e não efeito.
E nós dizemos em parte, porque há casos em que o físico influi evidentemente sobre o moral, tais como quando um estado mórbido ou anormal é determinado por causa externa, acidental, independente do Espírito, como sejam a temperatura, o clima, os defeitos físicos congênitos, uma doença passageira, etc.
O moral do Espírito pode, nesses casos, ser afectado em suas manifestações pelo estado patológico, sem que a sua natureza intrínseca seja modificada.
Escusar-se de seus erros por fraqueza da carne não passa de sofisma para escapar a responsabilidades.
Há tendências viciosas que são evidentemente próprias do Espírito, porque se apegam mais ao moral do que ao físico; outras, parecem antes dependentes do organismo, e, por esse motivo, menos responsáveis são julgados os que as possuem: consideram-se como tais as disposições à cólera, à preguiça, à sensualidade, etc.
Hoje, está plenamente reconhecido pelos filósofos espiritualistas que os órgãos cerebrais correspondentes a diversas aptidões devem o seu desenvolvimento à actividade do Espírito.
Assim, esse desenvolvimento é um efeito e não uma causa.
Um homem não é músico porque tenha a gosto da música, mas possui essa tendência porque o seu Espírito é musical.
Se a actividade do Espírito reage sobre o cérebro, deve também reagir sobre as outras partes do organismo.
O Espírito é, deste modo, o artista do próprio corpo, por ele talhado, por assim dizer, à feição das suas necessidades e à manifestação das suas tendências.
Desta forma a perfeição corporal das raças adiantadas deixa de ser produto de criações distintas para ser o resultado do trabalho espiritual, que aperfeiçoa o invólucro material à medida que as faculdades aumentam.
Por uma consequência natural deste princípio, as disposições morais do Espírito devem modificar as qualidades do sangue, dar-lhe maior ou menor actividade, provocar uma secreção mais ou menos abundante de bílis ou de quaisquer outros fluidos.
É assim, por exemplo, que ao glutão enche-se-lhe a boca de saliva diante dum prato apetitoso.
Certo é que a iguaria não pode excitar o órgão do paladar, uma vez que com ele não tem contacto; é, pois, o Espírito, cuja sensibilidade é despertada, que actua sobre aquele órgão pelo pensamento, enquanto que outra pessoa permanecerá indiferente à vista do mesmo acepipe.
É ainda por este motivo que a pessoa sensível facilmente verte lágrimas.
Não é, porém, a abundância destas que dá sensibilidade ao Espírito, mas precisamente a sensibilidade deste que provoca a secreção abundante das lágrimas.
Sob o império da sensibilidade, o organismo condiciona-se1 à disposição normal do Espírito, do mesmo modo por que se condiciona à disposição do Espírito glutão.
Seguindo esta ordem de ideias, compreende-se que um Espírito irascível deve encaminhar-se para estimular um temperamento bilioso, do que resulta não ser um homem colérico por bilioso, mas bilioso por colérico.
O mesmo se dá em relação a todas as outras disposições instintivas:
um Espírito indolente e fraco deixará o organismo em estado de atonia relativo ao seu carácter, ao passo que, activo e enérgico, dará ao sangue como aos nervos qualidades perfeitamente opostas.
A acção do Espírito sobre o físico é tão evidente que não raro vemos graves desordens orgânicas sobrevirem a violentas comoções morais.
A expressão vulgar: — A emoção transtornou-lhe o sangue — não é tão destituída de sentido quanto se poderia supor.
Ora, que poderia transtornar o sangue senão as disposições morais do Espírito?
Pode admitir-se por conseguinte, ao menos em parte, que o temperamento é determinado pela natureza do Espírito, que é causa e não efeito.
E nós dizemos em parte, porque há casos em que o físico influi evidentemente sobre o moral, tais como quando um estado mórbido ou anormal é determinado por causa externa, acidental, independente do Espírito, como sejam a temperatura, o clima, os defeitos físicos congênitos, uma doença passageira, etc.
O moral do Espírito pode, nesses casos, ser afectado em suas manifestações pelo estado patológico, sem que a sua natureza intrínseca seja modificada.
Escusar-se de seus erros por fraqueza da carne não passa de sofisma para escapar a responsabilidades.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
A carne só é fraca porque o Espírito é fraco, o que inverte a questão deixando àquele a responsabilidade de todos os seus actos.
A carne, destituída de pensamento e vontade, não pode prevalecer jamais sobre o Espírito, que é o ser pensante e de vontade própria.
O Espírito é quem dá à carne as qualidades correspondentes ao seu instinto, tal como o artista que imprime à obra material o cunho do seu génio.
Libertado dos instintos da bestialidade, elabora um corpo que não é mais um tirano de sua aspiração, para espiritualidade do seu ser, e é quando o homem passa a comer para viver e não mais vive para comer.
A responsabilidade moral dos actos da vida fica, portanto, intacta; mas a razão nos diz que as consequências dessa responsabilidade devem ser proporcionais ao desenvolvimento intelectual do Espírito.
Assim, quanto mais esclarecido for este, menos desculpável se torna, uma vez que com a inteligência e o senso moral nascem as noções do bem e do mal, do justo e do injusto.
Esta lei explica o insucesso da Medicina em certos casos.
Desde que o temperamento é um efeito e não uma causa, todo o esforço para modificá-lo se nulifica ante as disposições morais do Espírito, opondo-lhe uma resistência inconsciente que neutraliza a acção terapêutica.
Por conseguinte, sobre a causa primordial é que se deve actuar.
Dai, se puderdes, coragem ao poltrão, e vereis para logo cessados os efeitos fisiológicos do medo.
Isto prova ainda uma vez a necessidade, para a arte de curar, de levar em conta a influência espiritual sobre os organismos.
§.§.§- Ave sem Ninho
A carne, destituída de pensamento e vontade, não pode prevalecer jamais sobre o Espírito, que é o ser pensante e de vontade própria.
O Espírito é quem dá à carne as qualidades correspondentes ao seu instinto, tal como o artista que imprime à obra material o cunho do seu génio.
Libertado dos instintos da bestialidade, elabora um corpo que não é mais um tirano de sua aspiração, para espiritualidade do seu ser, e é quando o homem passa a comer para viver e não mais vive para comer.
A responsabilidade moral dos actos da vida fica, portanto, intacta; mas a razão nos diz que as consequências dessa responsabilidade devem ser proporcionais ao desenvolvimento intelectual do Espírito.
Assim, quanto mais esclarecido for este, menos desculpável se torna, uma vez que com a inteligência e o senso moral nascem as noções do bem e do mal, do justo e do injusto.
Esta lei explica o insucesso da Medicina em certos casos.
Desde que o temperamento é um efeito e não uma causa, todo o esforço para modificá-lo se nulifica ante as disposições morais do Espírito, opondo-lhe uma resistência inconsciente que neutraliza a acção terapêutica.
Por conseguinte, sobre a causa primordial é que se deve actuar.
Dai, se puderdes, coragem ao poltrão, e vereis para logo cessados os efeitos fisiológicos do medo.
Isto prova ainda uma vez a necessidade, para a arte de curar, de levar em conta a influência espiritual sobre os organismos.
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A Revue Spirite de 1858 (Parte 3)
Allan Kardec
Damos prosseguimento ao estudo da Revue Spirite de 1858, mensário de divulgação espírita fundado e dirigido por Allan Kardec.
Este estudo é baseado na tradução para o idioma português efectuada por Júlio Abreu Filho e publicada pela EDICEL.
As respostas às questões propostas estão no final do texto sugerido para leitura.
Questões para debate
A. Que diz a Revue sobre o planeta Júpiter?
B. Que é que Mehemet-Ali, ex-paxá e considerado o verdadeiro criador do Egipto moderno, disse sobre Maomé?
C. É lento ou rápido o desprendimento da alma depois da morte do corpo?
D. Que diz São Luís a respeito do orgulho?
Texto para leitura
66. Aludindo à doutrina druídica, Kardec diz não ter dúvida sobre a antiguidade e a universalidade da doutrina dos Espíritos, cujos traços podem ser encontrados por toda a parte. (P. 99)
67. Para os druidas não existe o inferno.
A distribuição dos castigos efectua-se no círculo das migrações, pela ligação das almas em condições de existência mais ou menos infelizes, onde expiam suas faltas pelo sofrimento e se dispõem, pela reforma de seus vícios, a um futuro melhor. (P. 105)
68. Segundo o Druidismo, a alma eleva-se na escala das existências, com a condição de, pelo trabalho sobre si mesma, fortificar a própria personalidade. (P. 109)
69. Bernard Palissy, que foi célebre oleiro no século XVI, descreve o planeta Júpiter, onde se encontra actualmente reencarnado. (P. 113)
70. A temperatura em Júpiter é suave e temperada, a água é mais etérea e uma espécie de luz espiritual é que ilumina o planeta. (P. 114)
71. A conformação física de seus habitantes é igual à nossa, mas a base da alimentação é puramente vegetal. (PP. 114 e 115)
72. A existência física em Júpiter equivale, em média, a cinco séculos. (P. 115)
73. As principais ocupações dos homens de Júpiter são o encorajamento dos Espíritos que habitam os mundos inferiores, a fim de que perseverem no bom caminho.
Não havendo entre eles infortúnios a serem aliviados, vão procurá-los onde esses existem. (P. 115)
74. Os habitantes de Júpiter pertencem todos à segunda ordem:
todos são bons, mas uns são mais adiantados que outros na perfeição. (PP. 117 e 118)
75. Mehemet-Ali, paxá do Egipto em 1805, considerado o verdadeiro criador do Egito moderno, é evocado e dá informações curiosas, como seu pensamento sobre Jesus e Maomé:
"a religião cristã eleva a alma; a maometana apenas fala à matéria". (P. 120)
76. Maomé tinha uma missão divina, mas a desvirtuou:
"Qual o povo que foi regenerado por Maomé?
A religião cristã saiu pura das mãos de Deus; a maometana é obra de um homem". (P. 120)
77. Conta ele que os sacerdotes do antigo Egipto conheciam a doutrina espírita e recebiam manifestações.
Moisés foi iniciado por eles. (P. 121)
78. O antigo paxá diz lembrar-se de suas vidas anteriores, tendo vivido três vezes no Egipto:
como sacerdote, como mendigo e como príncipe. (P. 121)
79. Kardec, em outro artigo sobre o Sr. Home, narra o caso da aparição de três mãos, que apertam as mãos das pessoas e se dissolvem. (P. 123)
Damos prosseguimento ao estudo da Revue Spirite de 1858, mensário de divulgação espírita fundado e dirigido por Allan Kardec.
Este estudo é baseado na tradução para o idioma português efectuada por Júlio Abreu Filho e publicada pela EDICEL.
As respostas às questões propostas estão no final do texto sugerido para leitura.
Questões para debate
A. Que diz a Revue sobre o planeta Júpiter?
B. Que é que Mehemet-Ali, ex-paxá e considerado o verdadeiro criador do Egipto moderno, disse sobre Maomé?
C. É lento ou rápido o desprendimento da alma depois da morte do corpo?
D. Que diz São Luís a respeito do orgulho?
Texto para leitura
66. Aludindo à doutrina druídica, Kardec diz não ter dúvida sobre a antiguidade e a universalidade da doutrina dos Espíritos, cujos traços podem ser encontrados por toda a parte. (P. 99)
67. Para os druidas não existe o inferno.
A distribuição dos castigos efectua-se no círculo das migrações, pela ligação das almas em condições de existência mais ou menos infelizes, onde expiam suas faltas pelo sofrimento e se dispõem, pela reforma de seus vícios, a um futuro melhor. (P. 105)
68. Segundo o Druidismo, a alma eleva-se na escala das existências, com a condição de, pelo trabalho sobre si mesma, fortificar a própria personalidade. (P. 109)
69. Bernard Palissy, que foi célebre oleiro no século XVI, descreve o planeta Júpiter, onde se encontra actualmente reencarnado. (P. 113)
70. A temperatura em Júpiter é suave e temperada, a água é mais etérea e uma espécie de luz espiritual é que ilumina o planeta. (P. 114)
71. A conformação física de seus habitantes é igual à nossa, mas a base da alimentação é puramente vegetal. (PP. 114 e 115)
72. A existência física em Júpiter equivale, em média, a cinco séculos. (P. 115)
73. As principais ocupações dos homens de Júpiter são o encorajamento dos Espíritos que habitam os mundos inferiores, a fim de que perseverem no bom caminho.
Não havendo entre eles infortúnios a serem aliviados, vão procurá-los onde esses existem. (P. 115)
74. Os habitantes de Júpiter pertencem todos à segunda ordem:
todos são bons, mas uns são mais adiantados que outros na perfeição. (PP. 117 e 118)
75. Mehemet-Ali, paxá do Egipto em 1805, considerado o verdadeiro criador do Egito moderno, é evocado e dá informações curiosas, como seu pensamento sobre Jesus e Maomé:
"a religião cristã eleva a alma; a maometana apenas fala à matéria". (P. 120)
76. Maomé tinha uma missão divina, mas a desvirtuou:
"Qual o povo que foi regenerado por Maomé?
A religião cristã saiu pura das mãos de Deus; a maometana é obra de um homem". (P. 120)
77. Conta ele que os sacerdotes do antigo Egipto conheciam a doutrina espírita e recebiam manifestações.
Moisés foi iniciado por eles. (P. 121)
78. O antigo paxá diz lembrar-se de suas vidas anteriores, tendo vivido três vezes no Egipto:
como sacerdote, como mendigo e como príncipe. (P. 121)
79. Kardec, em outro artigo sobre o Sr. Home, narra o caso da aparição de três mãos, que apertam as mãos das pessoas e se dissolvem. (P. 123)
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
80. A mão que aparece também pode escrever.
Algumas vezes ela para no meio da mesa, toma um lápis e traça as letras num papel já preparado.
Na maioria das vezes, porém, ela leva o papel para debaixo da mesa e o devolve todo escrito.
Se a mão fica invisível, a escrita parece produzir-se por si mesma. (P. 124)
81. Kardec explica o fenómeno dos instrumentos de música que tocam, pela tangibilidade dos dedos da mão, que assim podem pressionar as teclas.
(N.R.: A explicação de Kardec é um equívoco corrigido logo depois.) (P. 124)
82. O Sr. Home é vítima de boatos e da maledicência.
Um diz que ele não partiu para a Itália, mas está preso em Mazas, sob o peso de graves acusações.
Kardec, de posse de várias cartas de Home, datadas de Pisa, Roma e Nápoles, desmente os boateiros. (P. 125)
83. A Revue mostra como os adversários do Espiritismo manipulam as notícias:
"A Gazette des Hôpitaux diz que estão internados no hospital de alienados de Zurique 25 pessoas que perderam a razão graças às mesas girantes e aos Espíritos batedores".
Kardec comenta o facto. (PP. 125 e 126)
84. A ideia que fazemos da natureza dos Espíritos torna à primeira vista incompreensíveis as manifestações físicas.
Pensa-se que o Espírito é a ausência completa da matéria.
Ora, isto é errado. (P. 127)
85. Há em nós duas espécies de matéria:
uma grosseira, que constitui o corpo exterior; a outra subtil e indestrutível: o perispírito. (P. 128)
86. Os laços que unem alma e corpo não se rompem de súbito pela morte.
A duração desse desprendimento varia conforme os indivíduos.
Em alguns, opera-se em três ou quatro dias, ao passo que noutros não se completa senão ao cabo de vários meses. (P. 129)
87. O envoltório semi-material do Espírito, ou perispírito, é suficientemente subtil para escapar à nossa vista em seu estado normal e essa subtileza lhe permite atravessar os corpos sólidos e as paredes. (P. 129)
88. Nota-se que a mão que aparece é parte de um ser completo, e a prova disso é que deixa impressões das partes invisíveis, como os dentes. (P. 130)
89. Em 1852, em Bergzabern, na Baviera renana, nas cercanias de Spira, ocorreram fenómenos de raps, que se prolongaram por muitos meses, na casa do alfaiate Pedro Sanger, registrados pelo jornal da cidade. (PP. 131 e 132)
90. Tudo indicava que a médium era a filha de Pedro Sanger, então uma menina de 12 anos de idade. (P. 132)
91. Para fazer cessar a suspeita, a menina foi levada para uma casa estranha.
Bastou chegar lá, ouviram-se as batidas e arranhaduras.
Ela foi conduzida então ao Dr. Bentner e desde então cessou o barulho em casa da família Sanger, passando a produzir-se na do Dr. Bentner. (P. 135)
92. São Luís escreve sobre o orgulho, que é, para ele, semelhante ao joio que afoga o bom grão.
"Quem se julga mais que seu irmão é insensato.
Sábio é o que trabalha por si mesmo, como o humilde em seu campo, sem se envaidecer de sua obra." (P. 137)
93. "Soberbo, humilha-te; porque a mão do Senhor curvará o teu orgulho até a poeira!
Tuas riquezas e tuas grandezas, vaidades do nada, escaparão de tuas mãos quando vier o grande dia.
Não levarás de tuas riquezas mais que as tábuas do esquife; e os títulos gravados na lápide funerária serão palavras vazias de sentido." (P. 138)
94. São Luís responde a quatro perguntas de Kardec a respeito da avareza.
As três primeiras deram origem às perguntas 899 a 901 d' O Livro dos Espíritos: são idênticas à do livro. (P. 138)
Algumas vezes ela para no meio da mesa, toma um lápis e traça as letras num papel já preparado.
Na maioria das vezes, porém, ela leva o papel para debaixo da mesa e o devolve todo escrito.
Se a mão fica invisível, a escrita parece produzir-se por si mesma. (P. 124)
81. Kardec explica o fenómeno dos instrumentos de música que tocam, pela tangibilidade dos dedos da mão, que assim podem pressionar as teclas.
(N.R.: A explicação de Kardec é um equívoco corrigido logo depois.) (P. 124)
82. O Sr. Home é vítima de boatos e da maledicência.
Um diz que ele não partiu para a Itália, mas está preso em Mazas, sob o peso de graves acusações.
Kardec, de posse de várias cartas de Home, datadas de Pisa, Roma e Nápoles, desmente os boateiros. (P. 125)
83. A Revue mostra como os adversários do Espiritismo manipulam as notícias:
"A Gazette des Hôpitaux diz que estão internados no hospital de alienados de Zurique 25 pessoas que perderam a razão graças às mesas girantes e aos Espíritos batedores".
Kardec comenta o facto. (PP. 125 e 126)
84. A ideia que fazemos da natureza dos Espíritos torna à primeira vista incompreensíveis as manifestações físicas.
Pensa-se que o Espírito é a ausência completa da matéria.
Ora, isto é errado. (P. 127)
85. Há em nós duas espécies de matéria:
uma grosseira, que constitui o corpo exterior; a outra subtil e indestrutível: o perispírito. (P. 128)
86. Os laços que unem alma e corpo não se rompem de súbito pela morte.
A duração desse desprendimento varia conforme os indivíduos.
Em alguns, opera-se em três ou quatro dias, ao passo que noutros não se completa senão ao cabo de vários meses. (P. 129)
87. O envoltório semi-material do Espírito, ou perispírito, é suficientemente subtil para escapar à nossa vista em seu estado normal e essa subtileza lhe permite atravessar os corpos sólidos e as paredes. (P. 129)
88. Nota-se que a mão que aparece é parte de um ser completo, e a prova disso é que deixa impressões das partes invisíveis, como os dentes. (P. 130)
89. Em 1852, em Bergzabern, na Baviera renana, nas cercanias de Spira, ocorreram fenómenos de raps, que se prolongaram por muitos meses, na casa do alfaiate Pedro Sanger, registrados pelo jornal da cidade. (PP. 131 e 132)
90. Tudo indicava que a médium era a filha de Pedro Sanger, então uma menina de 12 anos de idade. (P. 132)
91. Para fazer cessar a suspeita, a menina foi levada para uma casa estranha.
Bastou chegar lá, ouviram-se as batidas e arranhaduras.
Ela foi conduzida então ao Dr. Bentner e desde então cessou o barulho em casa da família Sanger, passando a produzir-se na do Dr. Bentner. (P. 135)
92. São Luís escreve sobre o orgulho, que é, para ele, semelhante ao joio que afoga o bom grão.
"Quem se julga mais que seu irmão é insensato.
Sábio é o que trabalha por si mesmo, como o humilde em seu campo, sem se envaidecer de sua obra." (P. 137)
93. "Soberbo, humilha-te; porque a mão do Senhor curvará o teu orgulho até a poeira!
Tuas riquezas e tuas grandezas, vaidades do nada, escaparão de tuas mãos quando vier o grande dia.
Não levarás de tuas riquezas mais que as tábuas do esquife; e os títulos gravados na lápide funerária serão palavras vazias de sentido." (P. 138)
94. São Luís responde a quatro perguntas de Kardec a respeito da avareza.
As três primeiras deram origem às perguntas 899 a 901 d' O Livro dos Espíritos: são idênticas à do livro. (P. 138)
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
Respostas às questões propostas
A. Que diz a Revue sobre o planeta Júpiter?
Atribuídas ao Espírito de Bernard Palissy, que foi na Terra célebre oleiro no século XVI, eis de forma sintética as revelações sobre Júpiter:
a) a temperatura ali é suave e temperada, a água é mais etérea e uma espécie de luz espiritual é que ilumina o planeta.
b) a conformação física de seus habitantes é igual à nossa, mas a base da alimentação é puramente vegetal.
c) a existência física no planeta equivale, em média, a cinco séculos.
d) as principais ocupações dos homens de Júpiter são o encorajamento dos Espíritos que habitam os mundos inferiores, a fim de que perseverem no bom caminho.
e) não há em Júpiter infortúnios a serem aliviados e seus habitantes pertencem à segunda ordem – todos são bons, mas uns são mais adiantados que outros na perfeição.
(Revue Spirite, pp. 114 a 118.)
B. Que é que Mehemet-Ali, ex-paxá e considerado o verdadeiro criador do Egipto moderno, disse sobre Maomé?
Segundo o ex-paxá do Egipto, Maomé teve uma missão divina, mas a desvirtuou.
Acrescentou em sua comunicação o grande governante egípcio:
"Qual o povo que foi regenerado por Maomé?
A religião cristã saiu pura das mãos de Deus; a maometana é obra de um homem".
(Revue Spirite, pp. 120 e 121.)
C. É lento ou rápido o desprendimento da alma depois da morte do corpo?
Os laços que unem alma e corpo não se rompem de súbito pela morte.
A duração desse desprendimento varia conforme os indivíduos.
Em alguns, opera-se em três ou quatro dias, ao passo que noutros não se completa senão ao cabo de vários meses.
(Revue Spirite, pág. 129.)
D. Que diz São Luís a respeito do orgulho?
O orgulho é, no dizer de São Luís, semelhante ao joio que afoga o bom grão.
Quem se julga mais que seu irmão é insensato.
Após ter dito isso, o instrutor espiritual advertiu:
"Soberbo, humilha-te; porque a mão do Senhor curvará o teu orgulho até a poeira!
Tuas riquezas e tuas grandezas, vaidades do nada, escaparão de tuas mãos quando vier o grande dia.
Não levarás de tuas riquezas mais que as tábuas do esquife; e os títulos gravados na lápide funerária serão palavras vazias de sentido."
(Revue Spirite, pp. 137 e 138.)
§.§.§- Ave sem Ninho
A. Que diz a Revue sobre o planeta Júpiter?
Atribuídas ao Espírito de Bernard Palissy, que foi na Terra célebre oleiro no século XVI, eis de forma sintética as revelações sobre Júpiter:
a) a temperatura ali é suave e temperada, a água é mais etérea e uma espécie de luz espiritual é que ilumina o planeta.
b) a conformação física de seus habitantes é igual à nossa, mas a base da alimentação é puramente vegetal.
c) a existência física no planeta equivale, em média, a cinco séculos.
d) as principais ocupações dos homens de Júpiter são o encorajamento dos Espíritos que habitam os mundos inferiores, a fim de que perseverem no bom caminho.
e) não há em Júpiter infortúnios a serem aliviados e seus habitantes pertencem à segunda ordem – todos são bons, mas uns são mais adiantados que outros na perfeição.
(Revue Spirite, pp. 114 a 118.)
B. Que é que Mehemet-Ali, ex-paxá e considerado o verdadeiro criador do Egipto moderno, disse sobre Maomé?
Segundo o ex-paxá do Egipto, Maomé teve uma missão divina, mas a desvirtuou.
Acrescentou em sua comunicação o grande governante egípcio:
"Qual o povo que foi regenerado por Maomé?
A religião cristã saiu pura das mãos de Deus; a maometana é obra de um homem".
(Revue Spirite, pp. 120 e 121.)
C. É lento ou rápido o desprendimento da alma depois da morte do corpo?
Os laços que unem alma e corpo não se rompem de súbito pela morte.
A duração desse desprendimento varia conforme os indivíduos.
Em alguns, opera-se em três ou quatro dias, ao passo que noutros não se completa senão ao cabo de vários meses.
(Revue Spirite, pág. 129.)
D. Que diz São Luís a respeito do orgulho?
O orgulho é, no dizer de São Luís, semelhante ao joio que afoga o bom grão.
Quem se julga mais que seu irmão é insensato.
Após ter dito isso, o instrutor espiritual advertiu:
"Soberbo, humilha-te; porque a mão do Senhor curvará o teu orgulho até a poeira!
Tuas riquezas e tuas grandezas, vaidades do nada, escaparão de tuas mãos quando vier o grande dia.
Não levarás de tuas riquezas mais que as tábuas do esquife; e os títulos gravados na lápide funerária serão palavras vazias de sentido."
(Revue Spirite, pp. 137 e 138.)
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Papai rico
Irmão X
Conheci Cantídio Pereira em pleno fastígio económico.
Duas fazendas na gleba fluminense e grande conjunto residencial em formosa praia do Rio.
Gostava de carros e viagens, diversões e aperitivos.
Era, em suma, cavalheiro elegante e bem-posto, relacionando anedotas finas em cada conversação.
Não abraçava o grande amigo, desde muito tempo, quando fui reencontrá-lo, justamente ali, em velha casa consagrada a problemas e assuntos de reencarnação.
Recolhi-o, de encontro ao peito, com a felicidade de quem surpreende um irmão em país diferente, e passamos a falar no mesmo idioma de carinho e recordação.
Ignorando-lhe a mudança, da Terra para a Vida Espiritual, era natural me espantasse, não apenas por revê-lo em pessoa, mas também ao verificar-lhe a aflitiva apresentação.
O antigo “gentleman”, que envergava costumes de puro linho inglês nos repastos do Leme, parecia desempenhar agora o papel de mendigo.
Veste rota, desajeitada.
Amargura, desencanto, tristeza...
Foi por isso, talvez, que as minhas primeiras indagações veladas respondeu sem rebuços:
– Não se admire, meu caro...
Não é a morte que opera tamanha transformação.
É a própria vida que continua...
– Mas você...
– Não faça perguntas – falou bem humorado –, explicarei...
E prosseguiu:
– Você provavelmente ainda não sabe que voltei da Terra, há dois anos.
Tempo bastante para renovar-me em todas as dimensões, apesar de ter vivido por lá mais de setenta.
Imagine que meus quatro filhos eram meus quatro amores.
Viúvo desde a mocidade, concentrei neles a própria vida.
João e Eduardo, Linda e Eunice resumiam meus sonhos.
Casados, continuaram a ser minha doce alegria.
Além disso, povoaram-me a velhice com quatro netos, que eram para mim claros jorros de sol.
Julguei que a morte não nos distanciasse uns dos outros; entretanto, meu amigo, tão logo cerrei os olhos, a paixão do dinheiro endoideceu minha gente.
Tudo começou, ao pé das orações que fizeram de boca, por intenção de minha felicidade, no sétimo dia depois da grande separação.
Conduzido por mãos amigas ao templo religioso em que se ajuntavam, observei, assombrado, que filhos e filhas, noras e genros se entreolhavam com inesperada desconfiança.
Em seguida às preces, Linda e Eunice começaram a rixar em nossa casa, pela posse de alguns pratos de porcelana chinesa, não pelo valor afectivo que assinalavam, mas pelo preço a serem vendidos na feira de antiguidades.
Chamados à cena, Eduardo e João, com as respectivas esposas, desceram a outras minúcias e, ali mesmo, no santuário doméstico, vi lembranças quebradas, vasos atirados pelas janelas, livros queimados e retratos destruídos, com a troca abundante de murros e palavrões.
O lar, dantes respeitado, fez-se palco de luta livre.
Chorei e implorei concórdia, mas ninguém me sentiu a presença.
Na noite desse mesmo dia, meus genros procuraram meus filhos, com pesadas reclamações.
Conheci Cantídio Pereira em pleno fastígio económico.
Duas fazendas na gleba fluminense e grande conjunto residencial em formosa praia do Rio.
Gostava de carros e viagens, diversões e aperitivos.
Era, em suma, cavalheiro elegante e bem-posto, relacionando anedotas finas em cada conversação.
Não abraçava o grande amigo, desde muito tempo, quando fui reencontrá-lo, justamente ali, em velha casa consagrada a problemas e assuntos de reencarnação.
Recolhi-o, de encontro ao peito, com a felicidade de quem surpreende um irmão em país diferente, e passamos a falar no mesmo idioma de carinho e recordação.
Ignorando-lhe a mudança, da Terra para a Vida Espiritual, era natural me espantasse, não apenas por revê-lo em pessoa, mas também ao verificar-lhe a aflitiva apresentação.
O antigo “gentleman”, que envergava costumes de puro linho inglês nos repastos do Leme, parecia desempenhar agora o papel de mendigo.
Veste rota, desajeitada.
Amargura, desencanto, tristeza...
Foi por isso, talvez, que as minhas primeiras indagações veladas respondeu sem rebuços:
– Não se admire, meu caro...
Não é a morte que opera tamanha transformação.
É a própria vida que continua...
– Mas você...
– Não faça perguntas – falou bem humorado –, explicarei...
E prosseguiu:
– Você provavelmente ainda não sabe que voltei da Terra, há dois anos.
Tempo bastante para renovar-me em todas as dimensões, apesar de ter vivido por lá mais de setenta.
Imagine que meus quatro filhos eram meus quatro amores.
Viúvo desde a mocidade, concentrei neles a própria vida.
João e Eduardo, Linda e Eunice resumiam meus sonhos.
Casados, continuaram a ser minha doce alegria.
Além disso, povoaram-me a velhice com quatro netos, que eram para mim claros jorros de sol.
Julguei que a morte não nos distanciasse uns dos outros; entretanto, meu amigo, tão logo cerrei os olhos, a paixão do dinheiro endoideceu minha gente.
Tudo começou, ao pé das orações que fizeram de boca, por intenção de minha felicidade, no sétimo dia depois da grande separação.
Conduzido por mãos amigas ao templo religioso em que se ajuntavam, observei, assombrado, que filhos e filhas, noras e genros se entreolhavam com inesperada desconfiança.
Em seguida às preces, Linda e Eunice começaram a rixar em nossa casa, pela posse de alguns pratos de porcelana chinesa, não pelo valor afectivo que assinalavam, mas pelo preço a serem vendidos na feira de antiguidades.
Chamados à cena, Eduardo e João, com as respectivas esposas, desceram a outras minúcias e, ali mesmo, no santuário doméstico, vi lembranças quebradas, vasos atirados pelas janelas, livros queimados e retratos destruídos, com a troca abundante de murros e palavrões.
O lar, dantes respeitado, fez-se palco de luta livre.
Chorei e implorei concórdia, mas ninguém me sentiu a presença.
Na noite desse mesmo dia, meus genros procuraram meus filhos, com pesadas reclamações.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
Afirmando-se injuriados, exigiam adiantamento sobre a herança.
Surpreendidos por ameaças, na solidão do extenso gabinete que me fora refúgio, meus rapazes assinaram cheques vultosos, tomados de ódio silencioso.
No dia imediato, um dos genros comprou carro de luxo, iniciando-se em bebedeiras, enquanto o outro dava curso à recalcada predilecção pelas corridas, adquirindo cavalos de grande fama.
Linda e Eunice reclamaram em vão.
Totalmente alterados pelo dinheiro fácil, ambos desgarraram para o vício.
Minhas filhas passaram a conhecer dificuldades que nunca viram.
Linda, mais sensível, adoeceu, e, porque mostrasse profundo desequilíbrio nervoso, foi recolhida a uma casa de alienados mentais.
Eunice enlouqueceu de outro modo...
Acompanhando o marido para fiscalizar-lhe as noitadas alegres, aderiu aos prazeres nocturnos, caiando em conflitos sentimentais de que somente se livrará Deus sabe quando...
João e Eduardo, a princípio unidos pelo interesse, acabaram desavindos...
Disputaram a posse das vacas, praguejando entre si...
Depois, divergiram quanto à escolha das terras, em seguida venderam-me as casas, devastando-me os bens, assumindo a posição de inimigos ferozes...
De bolsos recheados, esqueceram as obrigações de família e puseram-se, desorientados, no tropel da aventura...
As noras igualmente, acreditando mais no dinheiro que no trabalho, descambaram para mentiras douradas, apodrecendo em preguiça, e os meus pobres netos são hoje meninos infelizes...
Os dois menores estão viciados em gotas entorpecentes e os dois maiores em flagelo de lambreta...
De expressão desenxabida, Pereira ajuntou:
– Nunca recebi dos meus o favor de uma prece realmente sincera, nem o socorro de um só pensamento de gratidão...
No fundo, colhi o que semeei...
Acima da riqueza amoedada, deveria colocar o trabalho e a educação, a fraternidade e a beneficência...
Agora, é preciso voltar à Terra, começar tudo de novo e olvidar a minha tragédia de papai rico...
Nesse ínterim, o dirigente da instituição chamou por ele e pude ouvir o instrutor dizer-lhe, grave:
– Seu pedido de reencarnação, por enquanto, não tem fundamento...
Você tem créditos para repousar e preparar-se, por mais quarenta a cinquenta anos, junto de nós...
– Entretanto – falou Cantídio –, tenho pressa...
Aspiro a novo corpo de carne, a agir e a esquecer...
– Bem – aduziu o director –, para o momento, só dispomos de recurso difícil.
Só existe uma oportunidade, já, já...
O irmão poderá reencarnar na região do Rio de Janeiro, mas... não na beleza e na glória da grande cidade que tanto amamos, mas, sim, entre os filhos de um casal de idiotas, no antigo Morro dos Cabritos...
Cantídio, no entanto, longe de aborrecer-se, pôs as mãos postas em sinal de agradecimento e gritou, feliz:
– Obrigado! Obrigado!...
Renascer no Morro doa Cabritos, com pouca memória, é muita felicidade!...
E concluiu, transtornado de júbilo:
– Bendito seja Deus!
Do livro Luz no lar, obra mediúnica psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.
§.§.§- Ave sem Ninho
Surpreendidos por ameaças, na solidão do extenso gabinete que me fora refúgio, meus rapazes assinaram cheques vultosos, tomados de ódio silencioso.
No dia imediato, um dos genros comprou carro de luxo, iniciando-se em bebedeiras, enquanto o outro dava curso à recalcada predilecção pelas corridas, adquirindo cavalos de grande fama.
Linda e Eunice reclamaram em vão.
Totalmente alterados pelo dinheiro fácil, ambos desgarraram para o vício.
Minhas filhas passaram a conhecer dificuldades que nunca viram.
Linda, mais sensível, adoeceu, e, porque mostrasse profundo desequilíbrio nervoso, foi recolhida a uma casa de alienados mentais.
Eunice enlouqueceu de outro modo...
Acompanhando o marido para fiscalizar-lhe as noitadas alegres, aderiu aos prazeres nocturnos, caiando em conflitos sentimentais de que somente se livrará Deus sabe quando...
João e Eduardo, a princípio unidos pelo interesse, acabaram desavindos...
Disputaram a posse das vacas, praguejando entre si...
Depois, divergiram quanto à escolha das terras, em seguida venderam-me as casas, devastando-me os bens, assumindo a posição de inimigos ferozes...
De bolsos recheados, esqueceram as obrigações de família e puseram-se, desorientados, no tropel da aventura...
As noras igualmente, acreditando mais no dinheiro que no trabalho, descambaram para mentiras douradas, apodrecendo em preguiça, e os meus pobres netos são hoje meninos infelizes...
Os dois menores estão viciados em gotas entorpecentes e os dois maiores em flagelo de lambreta...
De expressão desenxabida, Pereira ajuntou:
– Nunca recebi dos meus o favor de uma prece realmente sincera, nem o socorro de um só pensamento de gratidão...
No fundo, colhi o que semeei...
Acima da riqueza amoedada, deveria colocar o trabalho e a educação, a fraternidade e a beneficência...
Agora, é preciso voltar à Terra, começar tudo de novo e olvidar a minha tragédia de papai rico...
Nesse ínterim, o dirigente da instituição chamou por ele e pude ouvir o instrutor dizer-lhe, grave:
– Seu pedido de reencarnação, por enquanto, não tem fundamento...
Você tem créditos para repousar e preparar-se, por mais quarenta a cinquenta anos, junto de nós...
– Entretanto – falou Cantídio –, tenho pressa...
Aspiro a novo corpo de carne, a agir e a esquecer...
– Bem – aduziu o director –, para o momento, só dispomos de recurso difícil.
Só existe uma oportunidade, já, já...
O irmão poderá reencarnar na região do Rio de Janeiro, mas... não na beleza e na glória da grande cidade que tanto amamos, mas, sim, entre os filhos de um casal de idiotas, no antigo Morro dos Cabritos...
Cantídio, no entanto, longe de aborrecer-se, pôs as mãos postas em sinal de agradecimento e gritou, feliz:
– Obrigado! Obrigado!...
Renascer no Morro doa Cabritos, com pouca memória, é muita felicidade!...
E concluiu, transtornado de júbilo:
– Bendito seja Deus!
Do livro Luz no lar, obra mediúnica psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Lilica e o desconhecido
Lilica, uma garotinha de sete anos, estava brincando na praça defronte de sua casa, quando viu um senhor acomodar-se num banco e ficar observando-a.
Logo, exausta de brincar de pular corda, ela parou e sentou-se num banco ali perto.
Estava muito cansada mesmo!
— Pular corda cansa bastante, não é? — perguntou sorrindo o senhor que a observava.
Ela virou-se para ele e respondeu:
— Cansa, mas é gostoso.
Você pula cordas?
— Não, nunca pulei cordas!
Meu negócio era corrida.
— Ah!... E é bom correr?
— É bom, mas também cansa muito... como a corda!
— E o que você faz agora, se não corre mais?
— Cuido dos meus negócios, o que também é cansativo.
— Ah!... Mas então por que não muda de serviço se cansa tanto?
O homem pensou um pouco e respondeu:
— Agora não dá mais.
Joguei tudo o que tinha nesse negócio e não posso abandoná-lo. Entende?
— Não. Por que não pode começar outro negócio?
— Porque ganho muito dinheiro com o que faço agora.
— Ah!... Se for por isso, não se preocupe.
Nada do que tem é seu realmente.
Meu pai me explicou que nada do que temos aqui é realmente nosso!
— Como assim?
Porque não é nosso? — ele indagou com expressão curiosa.
— Porque quando cada um de nós deixarmos esta vida, nada irá levar! — ela explicou.
O homem ficou pensativo durante alguns segundos, depois respirou profundamente:
— Você tem razão, garota.
Não levaremos nada do que ajuntarmos aqui nesta vida.
Então, para que lutar tanto, tentar ser bons?
Tudo isso para mim é uma incógnita!
— O que disse?
O que significa essa palavra... incó...
— Incógnita.
Significa aquilo que é desconhecido e que é impossível avaliar! Entendeu?
— Mais ou menos.
Porém, meu pai sempre diz que levaremos, sim, tudo o que fizermos de bom para nós e para os outros.
Então, não é impossível de avaliar, não é uma incógnita!
— Vocês são espíritas? — ele indagou.
— Sim. E meu papai diz que é a única religião que nos fala sobre o futuro explicando de onde viemos, para onde vamos e o que estamos fazendo aqui.
O homem fitou-a atentamente, depois murmurou:
— Garotinha, você é muito inteligente! Onde mora?
— Aqui pertinho. Do outro lado da rua.
— Ah!... E seu pai está em casa agora?
— Acho que sim.
Ele volta ao escritório mais ou menos nesse horário.
— Será que ele conversaria comigo, como você está fazendo?
— Claro! Venha comigo.
Vou levá-lo até nossa casa.
A menina atravessou a rua e entrou pelo portão.
Logo, exausta de brincar de pular corda, ela parou e sentou-se num banco ali perto.
Estava muito cansada mesmo!
— Pular corda cansa bastante, não é? — perguntou sorrindo o senhor que a observava.
Ela virou-se para ele e respondeu:
— Cansa, mas é gostoso.
Você pula cordas?
— Não, nunca pulei cordas!
Meu negócio era corrida.
— Ah!... E é bom correr?
— É bom, mas também cansa muito... como a corda!
— E o que você faz agora, se não corre mais?
— Cuido dos meus negócios, o que também é cansativo.
— Ah!... Mas então por que não muda de serviço se cansa tanto?
O homem pensou um pouco e respondeu:
— Agora não dá mais.
Joguei tudo o que tinha nesse negócio e não posso abandoná-lo. Entende?
— Não. Por que não pode começar outro negócio?
— Porque ganho muito dinheiro com o que faço agora.
— Ah!... Se for por isso, não se preocupe.
Nada do que tem é seu realmente.
Meu pai me explicou que nada do que temos aqui é realmente nosso!
— Como assim?
Porque não é nosso? — ele indagou com expressão curiosa.
— Porque quando cada um de nós deixarmos esta vida, nada irá levar! — ela explicou.
O homem ficou pensativo durante alguns segundos, depois respirou profundamente:
— Você tem razão, garota.
Não levaremos nada do que ajuntarmos aqui nesta vida.
Então, para que lutar tanto, tentar ser bons?
Tudo isso para mim é uma incógnita!
— O que disse?
O que significa essa palavra... incó...
— Incógnita.
Significa aquilo que é desconhecido e que é impossível avaliar! Entendeu?
— Mais ou menos.
Porém, meu pai sempre diz que levaremos, sim, tudo o que fizermos de bom para nós e para os outros.
Então, não é impossível de avaliar, não é uma incógnita!
— Vocês são espíritas? — ele indagou.
— Sim. E meu papai diz que é a única religião que nos fala sobre o futuro explicando de onde viemos, para onde vamos e o que estamos fazendo aqui.
O homem fitou-a atentamente, depois murmurou:
— Garotinha, você é muito inteligente! Onde mora?
— Aqui pertinho. Do outro lado da rua.
— Ah!... E seu pai está em casa agora?
— Acho que sim.
Ele volta ao escritório mais ou menos nesse horário.
— Será que ele conversaria comigo, como você está fazendo?
— Claro! Venha comigo.
Vou levá-lo até nossa casa.
A menina atravessou a rua e entrou pelo portão.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
Subiram alguns degraus e ela abriu a porta, chamando:
— Papai! Papai! Aqui tem um amigo meu que quer conversar com você!
A porta do escritório se abriu e o pai surgiu, espantado:
— O que houve, Lilica?!...
Porque essa gritaria?
— É que tem um amigo meu que quer conversar com você, papai.
O senhor fitou o pai de Lilica e desculpou-se, estendendo-lhe a mão:
— Senhor, meu nome é Alberto Rodrigues.
Conversei um pouco com sua filha na praça e ela falou-me de coisas que me intrigaram.
Seria possível conversamos um pouco?
Se não puder ser agora, posso vir em outro momento.
O pai de Lilica convidou-o para entrar no escritório e disse que não tinha problema de horário.
Poderiam conversar o tempo que fosse necessário.
— Sente-se, por gentileza.
Estou à sua disposição.
O visitante sorriu e explicou que a filha dele, Lilica, havia lhe falado de coisas que o deixaram perplexo, o que fez com que ela o trouxesse para conversar com o pai dela.
— A família é espírita, não é? — indagou Alberto.
O pai de Lilica confirmou e Alberto passou a fazer-lhe uma série de perguntas que o estavam incomodando.
Conversaram por algumas horas e, ao sair, Alberto viu Lilica na sala e lhe disse:
— Lilica, graças a você, agora eu também sou espírita!
MEIMEI
(Recebida por Célia X. de Camargo, em 14/11/2016.)
§.§.§- Ave sem Ninho
— Papai! Papai! Aqui tem um amigo meu que quer conversar com você!
A porta do escritório se abriu e o pai surgiu, espantado:
— O que houve, Lilica?!...
Porque essa gritaria?
— É que tem um amigo meu que quer conversar com você, papai.
O senhor fitou o pai de Lilica e desculpou-se, estendendo-lhe a mão:
— Senhor, meu nome é Alberto Rodrigues.
Conversei um pouco com sua filha na praça e ela falou-me de coisas que me intrigaram.
Seria possível conversamos um pouco?
Se não puder ser agora, posso vir em outro momento.
O pai de Lilica convidou-o para entrar no escritório e disse que não tinha problema de horário.
Poderiam conversar o tempo que fosse necessário.
— Sente-se, por gentileza.
Estou à sua disposição.
O visitante sorriu e explicou que a filha dele, Lilica, havia lhe falado de coisas que o deixaram perplexo, o que fez com que ela o trouxesse para conversar com o pai dela.
— A família é espírita, não é? — indagou Alberto.
O pai de Lilica confirmou e Alberto passou a fazer-lhe uma série de perguntas que o estavam incomodando.
Conversaram por algumas horas e, ao sair, Alberto viu Lilica na sala e lhe disse:
— Lilica, graças a você, agora eu também sou espírita!
MEIMEI
(Recebida por Célia X. de Camargo, em 14/11/2016.)
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Evolução moral
Ora se a corrupção é uma manifestação geral que se revela em todos os lugares e todas as épocas, a priori seria, por conseguinte, algo crónico e talvez impossível de ser extirpado.
Ainda que pese, todavia, o fato de que a sociedade tem evoluído por demais, sobretudo nas últimas décadas, preocupando-se portanto com a singularidade do bem do próximo, fica sempre a crença dos mais incautos de que a corrupção no Brasil não terá fim.
Ora, o fenómeno é global, em menor ou maior grau, mas é global.
E quanto mais leis de defesa dos correctos, e quanto mais direitos se concedem aos cidadãos, novas e engenhosas artimanhas corruptivas são engendradas.
Novos e mirabolantes ardis dos desonestos são forjados, fazendo parecer que a humanidade é um caso perdido.
O problema é que a Terra é um planeta de provas e expiações, isto significa que as pessoas que aqui se encontram não são santas, coisa nenhuma, e todas elas, salvo excepções quase singulares, "têm culpa no cartório".
A maioria absoluta das criaturas que aqui reencarnam são seres acometidos de grandes dívidas do passado, próximo ou distante.
Não sendo este um planeta celestial ou paradisíaco, é óbvio que as criaturas mais evoluídas moralmente, aquelas que conquistam por seus próprios méritos a condição auspiciosa de vivenciar uma existência menos sôfrega e angustiante, logo são retiradas deste orbe, e encaminhadas aos globos condizentes com seus novos patamares evolutivos.
É por isso que a corrupção, o desrespeito às instituições e todas as variações da maldade encontram terreno fértil em nosso planeta, pois aqui são colocadas sempre mais e mais criaturas empedernidas que, por sua condição, habitam este planeta na esperança de alcançar um melhor grau evolutivo e, portanto, uma nova e mais elevada esfera existencial.
Grande parte, a maioria certamente, tropeça e cai nesta árdua caminhada rumo ao aprimoramento moral, para o qual todos nós estamos designados.
Entretanto, vivemos uma época em que nunca se falou tanto sobre o bem.
Nunca se lutou tanto em defesa dos desamparados.
Nunca se viu a elaboração de tantas leis de direitos humanos e da biosfera.
Por conta disso, é fácil perceber que nosso globo caminha para uma iminente transformação.
Não tanto na questão geológica, também esperada, mas, sobretudo, na dimensão humanitária do amor e da racionalidade intrínseca de nosso povo.
Mais e mais criaturas marcadas com a efígie do mal buscam habitar este mundo na esperança, talvez a última, de galgar, singrando os mares do sofrimento calcado nas provações extremas, o direito de aqui permanecer num futuro próximo, muito próximo, em que este orbe alcançará, pelos méritos do seu povo, um degrau a mais na escala evolutiva do aprimoramento moral.
Enquanto isso, as entidades mais petrificadas e inebriadas na maldade, se agitam como uma fera acuada, pressentindo seus últimos momentos, neste que será, quando estiverem no exílio, o verdadeiro paraíso perdido.
Pressentem, pois, os últimos instantes neste planeta, quando então serão desterrados para globos muito menos evoluídos, onde as criaturas humanas ainda vivem o que aqui foi chamado de Idade da Pedra.
Então esses expatriados, lá num mundo longínquo, farão uso de sua capacidade evolutiva, que, por uma percepção subtil, lhes será familiar. Essa capacidade inconsciente será evidenciada em um diferencial muito mais científico e tecnológico do que moral.
Com essas características singulares, logo se mostrarão seres de superioridade incontestável, e assim conquistarão postos de liderança. Com tal projeção, serão líderes, e terão a grande oportunidade de praticarem a caridade, guiando seu próprio povo, ainda engatinhando na esfera da evolução, por caminhos menos tortuosos e ásperos.
Ainda que pese, todavia, o fato de que a sociedade tem evoluído por demais, sobretudo nas últimas décadas, preocupando-se portanto com a singularidade do bem do próximo, fica sempre a crença dos mais incautos de que a corrupção no Brasil não terá fim.
Ora, o fenómeno é global, em menor ou maior grau, mas é global.
E quanto mais leis de defesa dos correctos, e quanto mais direitos se concedem aos cidadãos, novas e engenhosas artimanhas corruptivas são engendradas.
Novos e mirabolantes ardis dos desonestos são forjados, fazendo parecer que a humanidade é um caso perdido.
O problema é que a Terra é um planeta de provas e expiações, isto significa que as pessoas que aqui se encontram não são santas, coisa nenhuma, e todas elas, salvo excepções quase singulares, "têm culpa no cartório".
A maioria absoluta das criaturas que aqui reencarnam são seres acometidos de grandes dívidas do passado, próximo ou distante.
Não sendo este um planeta celestial ou paradisíaco, é óbvio que as criaturas mais evoluídas moralmente, aquelas que conquistam por seus próprios méritos a condição auspiciosa de vivenciar uma existência menos sôfrega e angustiante, logo são retiradas deste orbe, e encaminhadas aos globos condizentes com seus novos patamares evolutivos.
É por isso que a corrupção, o desrespeito às instituições e todas as variações da maldade encontram terreno fértil em nosso planeta, pois aqui são colocadas sempre mais e mais criaturas empedernidas que, por sua condição, habitam este planeta na esperança de alcançar um melhor grau evolutivo e, portanto, uma nova e mais elevada esfera existencial.
Grande parte, a maioria certamente, tropeça e cai nesta árdua caminhada rumo ao aprimoramento moral, para o qual todos nós estamos designados.
Entretanto, vivemos uma época em que nunca se falou tanto sobre o bem.
Nunca se lutou tanto em defesa dos desamparados.
Nunca se viu a elaboração de tantas leis de direitos humanos e da biosfera.
Por conta disso, é fácil perceber que nosso globo caminha para uma iminente transformação.
Não tanto na questão geológica, também esperada, mas, sobretudo, na dimensão humanitária do amor e da racionalidade intrínseca de nosso povo.
Mais e mais criaturas marcadas com a efígie do mal buscam habitar este mundo na esperança, talvez a última, de galgar, singrando os mares do sofrimento calcado nas provações extremas, o direito de aqui permanecer num futuro próximo, muito próximo, em que este orbe alcançará, pelos méritos do seu povo, um degrau a mais na escala evolutiva do aprimoramento moral.
Enquanto isso, as entidades mais petrificadas e inebriadas na maldade, se agitam como uma fera acuada, pressentindo seus últimos momentos, neste que será, quando estiverem no exílio, o verdadeiro paraíso perdido.
Pressentem, pois, os últimos instantes neste planeta, quando então serão desterrados para globos muito menos evoluídos, onde as criaturas humanas ainda vivem o que aqui foi chamado de Idade da Pedra.
Então esses expatriados, lá num mundo longínquo, farão uso de sua capacidade evolutiva, que, por uma percepção subtil, lhes será familiar. Essa capacidade inconsciente será evidenciada em um diferencial muito mais científico e tecnológico do que moral.
Com essas características singulares, logo se mostrarão seres de superioridade incontestável, e assim conquistarão postos de liderança. Com tal projeção, serão líderes, e terão a grande oportunidade de praticarem a caridade, guiando seu próprio povo, ainda engatinhando na esfera da evolução, por caminhos menos tortuosos e ásperos.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
Por conseguinte, trilhas mais rectas, amenas e muito mais objectivas dentro dos ditames da justiça universal.
Não obstante tais possibilidades auspiciosas, muitos desses seres se transformarão, assim como se viu no passado terrestre, em opressores cruéis, vingativos e sanguinários.
Déspotas e usurpadores da liberdade alheia, e mesmo assim, ao impor tanto sofrimento às criaturas menos civilizadas e ainda investidas de sentimentos primitivos, beirando a animosidade, farão com que estes, pelo sofrimento continuo se purifiquem.
E nisto terão méritos, tanto os escravizados quanto os senhorios.
Senhorios estes que mesmo em posições de cúpula, sofrerão horrores num mundo inóspito e sem nenhum grau de evolução tecnológica.
E ainda que, ao causar o sofrimento alheio esteja possibilitando a transformação evolutiva de outrem, todos os seus actos serão considerados.
E tanto mais tempo permanecerão no exílio, quanto maiores forem as suas afrontas.
Por sua vez, os homens da Terra, quando observarem, ainda que com pesar, o banimento dos malefícios mais inescrupulosos e com ele uma legião gigantesca de seres enraizados na maldade, poderá então suspirar aliviados, pelo privilégio de vislumbrar o nascimento de uma nova era, de paz, amor e compreensão.
Feita essa purificação planetária, o remanescente da humanidade que permanecer sentirá náuseas e um pavor grandioso, tão somente por conjecturar o mal e, por conseguinte, a corrupção.
A partir de então, estará concluída, encerrada, extirpada definitivamente a era corruptiva do globo e, portanto, terá fim a corrupção também aqui no nosso amado Brasil.
§.§.§- Ave sem Ninho
Não obstante tais possibilidades auspiciosas, muitos desses seres se transformarão, assim como se viu no passado terrestre, em opressores cruéis, vingativos e sanguinários.
Déspotas e usurpadores da liberdade alheia, e mesmo assim, ao impor tanto sofrimento às criaturas menos civilizadas e ainda investidas de sentimentos primitivos, beirando a animosidade, farão com que estes, pelo sofrimento continuo se purifiquem.
E nisto terão méritos, tanto os escravizados quanto os senhorios.
Senhorios estes que mesmo em posições de cúpula, sofrerão horrores num mundo inóspito e sem nenhum grau de evolução tecnológica.
E ainda que, ao causar o sofrimento alheio esteja possibilitando a transformação evolutiva de outrem, todos os seus actos serão considerados.
E tanto mais tempo permanecerão no exílio, quanto maiores forem as suas afrontas.
Por sua vez, os homens da Terra, quando observarem, ainda que com pesar, o banimento dos malefícios mais inescrupulosos e com ele uma legião gigantesca de seres enraizados na maldade, poderá então suspirar aliviados, pelo privilégio de vislumbrar o nascimento de uma nova era, de paz, amor e compreensão.
Feita essa purificação planetária, o remanescente da humanidade que permanecer sentirá náuseas e um pavor grandioso, tão somente por conjecturar o mal e, por conseguinte, a corrupção.
A partir de então, estará concluída, encerrada, extirpada definitivamente a era corruptiva do globo e, portanto, terá fim a corrupção também aqui no nosso amado Brasil.
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Como Kardec recomendou
Como se sabe, Allan Kardec, na Codificação da Doutrina Espírita, procedeu com espírito investigativo, utilizando método científico de observação, comparação, para expor suas conclusões e os resultados com base na lógica, no bom senso, e na universalidade dos ensinos, isto é, na coerência e concordância das informações recebidas em diversos lugares, simultaneamente por médiuns desconhecidos entre si.
Isto garantiu a solidez das revelações e sempre expondo tudo à luz do raciocínio.
Esse sábio critério utilizado pelo Codificador, que igualmente afirmou que quando alguma informação contrariasse as conquistas da ciência, deveríamos abandonar esse ponto e ficar com a ciência, ao mesmo tempo, que deveremos incorporar ao conhecimento as mesmas conquistas científicas.
É insuperável, pois que a ciência, ao longo do tempo, somente tem confirmado o que a Doutrina Espírita contém em seus fundamentos.
Eis que o pesquisador Demerval Carinhanha Jr., de Campinas, integrante da ADE – Associação dos Divulgadores do Espiritismo e do portal www.radioespirita.org.br, fez como recomendou Kardec.
No belo livro Confrontando a Razão, assinado por Cairbar Schutel e actualmente esgotado na editora, na psicografia de Alaor Borges Jr., Carinhanha comentou capítulo por capítulo (são capítulos bem compactos no conhecido estilo daquele autor que, quando encarnado, publicou obras de alto nível doutrinário), analisando o conteúdo psicografado e formando uma obra de referência para estudo e pesquisa do Espiritismo.
Buscando na fonte da Codificação e da Revista Espírita, nos argumentos apresentados para comentar os capítulos psicografados, Demerval faz um autêntico curso de Espiritismo, em seu carácter doutrinário de buscar as causas de determinadas afirmações e sua coerência com a realidade do espírito imortal, nas considerações apresentadas pelo Espírito autor.
Ficou mesmo uma obra empolgante.
Toda a grandeza dos textos do Codificador, tanto na visão do Espírito autor, como na análise doutrinária de Carinhanha, formou uma obra de referência, pelas indicações, pelas pequenas transcrições que embasam os argumentos e comentários, como igualmente pela oportunidade de compreender ainda mais os fundamentos doutrinários e os critérios do Codificador.
Isso tudo sem falar, é lógico, na consistência do texto psicografado que forma o livro.
Esperamos que breve esteja novamente disponível.
§.§.§- Ave sem Ninho
Isto garantiu a solidez das revelações e sempre expondo tudo à luz do raciocínio.
Esse sábio critério utilizado pelo Codificador, que igualmente afirmou que quando alguma informação contrariasse as conquistas da ciência, deveríamos abandonar esse ponto e ficar com a ciência, ao mesmo tempo, que deveremos incorporar ao conhecimento as mesmas conquistas científicas.
É insuperável, pois que a ciência, ao longo do tempo, somente tem confirmado o que a Doutrina Espírita contém em seus fundamentos.
Eis que o pesquisador Demerval Carinhanha Jr., de Campinas, integrante da ADE – Associação dos Divulgadores do Espiritismo e do portal www.radioespirita.org.br, fez como recomendou Kardec.
No belo livro Confrontando a Razão, assinado por Cairbar Schutel e actualmente esgotado na editora, na psicografia de Alaor Borges Jr., Carinhanha comentou capítulo por capítulo (são capítulos bem compactos no conhecido estilo daquele autor que, quando encarnado, publicou obras de alto nível doutrinário), analisando o conteúdo psicografado e formando uma obra de referência para estudo e pesquisa do Espiritismo.
Buscando na fonte da Codificação e da Revista Espírita, nos argumentos apresentados para comentar os capítulos psicografados, Demerval faz um autêntico curso de Espiritismo, em seu carácter doutrinário de buscar as causas de determinadas afirmações e sua coerência com a realidade do espírito imortal, nas considerações apresentadas pelo Espírito autor.
Ficou mesmo uma obra empolgante.
Toda a grandeza dos textos do Codificador, tanto na visão do Espírito autor, como na análise doutrinária de Carinhanha, formou uma obra de referência, pelas indicações, pelas pequenas transcrições que embasam os argumentos e comentários, como igualmente pela oportunidade de compreender ainda mais os fundamentos doutrinários e os critérios do Codificador.
Isso tudo sem falar, é lógico, na consistência do texto psicografado que forma o livro.
Esperamos que breve esteja novamente disponível.
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O Espiritismo responde
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
ESPIRITISMO SÉCULO XXI
O leitor Sérgio Henrique Ribas de Oliveira, de Joinville (SC), em mensagem publicada na secção de Cartas desta mesma edição, pergunta-nos como é o clima no além-túmulo e se é possível desfrutarmos ali as benesses de um banho de sol.
Inicialmente, é preciso reconhecer que o assunto não é tratado nas obras fundamentais da doutrina espírita, mas somente, e de forma indirecta, em alguns textos e livros de natureza mediúnica, como podemos encontrar, por exemplo, no livro O mundo em que eu vivo, do Espírito de Silveira Sampaio, psicografado por Zíbia M. Gasparetto, e no conhecidíssimo Nosso Lar, de André Luiz, psicografado por Chico Xavier.
Em ambos há referência ao chamado repouso e às opções de lazer que existem nas chamadas cidades espirituais mais próximas da crosta terrestre.
Quanto às localidades em que vivem entidades desencarnadas mais evoluídas, nada ou muito pouco, pelo que sabemos, existe na literatura espírita.
Excursões ao Bosque das Águas, as harmonias do Campo da Música, as palestras ao ar livre, a notícia pertinente aos Campos de Repouso – eis referências que as pessoas que leram Nosso Lar conhecem perfeitamente.
Eis, na sequência, algumas informações extraídas da obra de André Luiz que nos parecem suficientes para dirimir a dúvida formulada pelo leitor:
Clarêncio, que se apoiava num cajado de substância luminosa, deteve-se à frente de grande porta encravada em altos muros, cobertos de trepadeiras floridas e graciosas.
Tacteando um ponto da muralha, fez-se longa abertura, através da qual penetramos, silenciosos.
Branda claridade inundava ali todas as coisas.
Ao longe, gracioso foco de luz dava a ideia de um pôr do sol em tardes primaveris.
À medida que avançávamos, conseguia identificar preciosas construções, situadas em extensos jardins. (Nosso Lar, cap. 3.)
Envolvendo os dois enfermeiros na vibração do meu reconhecimento, esforcei-me por lhes dirigir a palavra, conseguindo dizer por fim:
– Amigos, por quem sois, explicai-me em que novo mundo me encontro...
De que estrela me vem, agora, esta luz confortadora e brilhante?
Um deles afagou-me a fronte, como se fora conhecido pessoal de longo tempo e acentuou:
– Estamos nas esferas espirituais vizinhas da Terra, e o Sol que nos ilumina, neste momento, é o mesmo que nos vivificava o corpo físico.
Aqui, entretanto, nossa percepção visual é muito mais rica.
A estrela que o Senhor acendeu para os nossos trabalhos terrestres é mais preciosa e bela do que a supomos quando no círculo carnal.
Nosso Sol é a divina matriz da vida, e a claridade que irradia provém do Autor da Criação. (Nosso Lar, cap. 3.)
No dia imediato, após reparador e profundo repouso, experimentei a bênção radiosa do Sol amigo, qual suave mensagem ao coração.
Claridade reconfortante atravessava ampla janela, inundando o recinto de cariciosa luz.
Sentia-me outro. Energias novas tocavam-me o íntimo.
Tinha a impressão de sorver a alegria da vida, a longos haustos.
Na alma, apenas um ponto sombrio – a saudade do lar, o apego à família que ficara distante.
Numerosas interrogações pairavam-me na mente, mas tão grande era a sensação de alívio que eu sossegava o espírito, longe de qualquer interpelação. (Nosso Lar, cap. 4.)
ESPIRITISMO SÉCULO XXI
O leitor Sérgio Henrique Ribas de Oliveira, de Joinville (SC), em mensagem publicada na secção de Cartas desta mesma edição, pergunta-nos como é o clima no além-túmulo e se é possível desfrutarmos ali as benesses de um banho de sol.
Inicialmente, é preciso reconhecer que o assunto não é tratado nas obras fundamentais da doutrina espírita, mas somente, e de forma indirecta, em alguns textos e livros de natureza mediúnica, como podemos encontrar, por exemplo, no livro O mundo em que eu vivo, do Espírito de Silveira Sampaio, psicografado por Zíbia M. Gasparetto, e no conhecidíssimo Nosso Lar, de André Luiz, psicografado por Chico Xavier.
Em ambos há referência ao chamado repouso e às opções de lazer que existem nas chamadas cidades espirituais mais próximas da crosta terrestre.
Quanto às localidades em que vivem entidades desencarnadas mais evoluídas, nada ou muito pouco, pelo que sabemos, existe na literatura espírita.
Excursões ao Bosque das Águas, as harmonias do Campo da Música, as palestras ao ar livre, a notícia pertinente aos Campos de Repouso – eis referências que as pessoas que leram Nosso Lar conhecem perfeitamente.
Eis, na sequência, algumas informações extraídas da obra de André Luiz que nos parecem suficientes para dirimir a dúvida formulada pelo leitor:
Clarêncio, que se apoiava num cajado de substância luminosa, deteve-se à frente de grande porta encravada em altos muros, cobertos de trepadeiras floridas e graciosas.
Tacteando um ponto da muralha, fez-se longa abertura, através da qual penetramos, silenciosos.
Branda claridade inundava ali todas as coisas.
Ao longe, gracioso foco de luz dava a ideia de um pôr do sol em tardes primaveris.
À medida que avançávamos, conseguia identificar preciosas construções, situadas em extensos jardins. (Nosso Lar, cap. 3.)
Envolvendo os dois enfermeiros na vibração do meu reconhecimento, esforcei-me por lhes dirigir a palavra, conseguindo dizer por fim:
– Amigos, por quem sois, explicai-me em que novo mundo me encontro...
De que estrela me vem, agora, esta luz confortadora e brilhante?
Um deles afagou-me a fronte, como se fora conhecido pessoal de longo tempo e acentuou:
– Estamos nas esferas espirituais vizinhas da Terra, e o Sol que nos ilumina, neste momento, é o mesmo que nos vivificava o corpo físico.
Aqui, entretanto, nossa percepção visual é muito mais rica.
A estrela que o Senhor acendeu para os nossos trabalhos terrestres é mais preciosa e bela do que a supomos quando no círculo carnal.
Nosso Sol é a divina matriz da vida, e a claridade que irradia provém do Autor da Criação. (Nosso Lar, cap. 3.)
No dia imediato, após reparador e profundo repouso, experimentei a bênção radiosa do Sol amigo, qual suave mensagem ao coração.
Claridade reconfortante atravessava ampla janela, inundando o recinto de cariciosa luz.
Sentia-me outro. Energias novas tocavam-me o íntimo.
Tinha a impressão de sorver a alegria da vida, a longos haustos.
Na alma, apenas um ponto sombrio – a saudade do lar, o apego à família que ficara distante.
Numerosas interrogações pairavam-me na mente, mas tão grande era a sensação de alívio que eu sossegava o espírito, longe de qualquer interpelação. (Nosso Lar, cap. 4.)
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
Aqui, em verdade, a lei do descanso é rigorosamente observada, para que determinados servidores não fiquem mais sobrecarregados que outros; mas a lei do trabalho é também rigorosamente cumprida.
No que concerne ao repouso, a única excepção é o próprio Governador, que nunca aproveita o que lhe toca, nesse terreno.(Nosso Lar, cap. 11.)
Deslumbrou-me o panorama de belezas sublimes.
O bosque, em floração maravilhosa, embalsamava o vento fresco de inebriante perfume.
Tudo em prodígio de cores e luzes cariciosas.
Entre margens bordadas de grama viçosa, toda esmaltada de azulíneas flores, deslizava um rio de grandes proporções.
A corrente rolava tranquila, mas tão cristalina que parecia tonalizada em matiz celeste, em vista dos reflexos do firmamento.
Estradas largas cortavam a verdura da paisagem.
Plantadas a espaços regulares, árvores frondosas ofereciam sombra amiga, à maneira de pousos deliciosos, na claridade do Sol confortador.
Bancos de caprichosos formatos convidavam ao descanso.
Notando o meu deslumbramento, Lísias explicou:
– Estamos no Bosque das Águas.
Temos aqui uma das mais belas regiões de "Nosso Lar".
Trata-se de um dos locais predilectos para as excursões dos amantes, que aqui vêm tecer as mais lindas promessas de amor e fidelidade, para as experiências da Terra.(Nosso Lar, cap. 10.)
Nos círculos religiosos do planeta, ensinam que o Senhor criou as águas.
Ora, é lógico que todo serviço criado precisa de energias e braços para ser convenientemente mantido.
Nesta cidade espiritual, aprendemos a agradecer ao Pai e aos seus divinos colaboradores semelhante dádiva.
Conhecendo-a mais intimamente, sabemos que a água é veículo dos mais poderosos para os fluidos de qualquer natureza.
Aqui, ela é empregada sobretudo como alimento e remédio.
Há repartições no Ministério do Auxílio absolutamente consagradas à manipulação de água pura, com certos princípios susceptíveis de serem captados na luz do Sol e no magnetismo espiritual.
Na maioria das regiões da extensa colónia, o sistema de alimentação tem aí suas bases. (Nosso Lar, cap. 10 – explicações dadas por Lísias.)
Sorriu a senhora Laura, parecendo mais encorajada, e asseverou:
– Tenho solicitado o socorro espiritual de todos os companheiros, a fim de manter-me vigilante nas lições aqui recebidas.
Bem sei que a Terra está cheia da grandeza divina.
Basta recordar que o nosso Sol é o mesmo que alimenta os homens; no entanto, meu caro Ministro, tenho receio daquele olvido temporário em que nos precipitamos.
Sinto-me qual enferma que se curou de numerosas feridas...
Em verdade, as úlceras não mais me apoquentam, mas conservo as cicatrizes.
Bastaria um leve arranhão, para voltar a enfermidade. (Nosso Lar, cap. 47.)
Em face de tantas e tão expressivas informações, cremos que o próprio leitor tem em mãos a resposta à pergunta que nos foi apresentada.
§.§.§- Ave sem Ninho
No que concerne ao repouso, a única excepção é o próprio Governador, que nunca aproveita o que lhe toca, nesse terreno.(Nosso Lar, cap. 11.)
Deslumbrou-me o panorama de belezas sublimes.
O bosque, em floração maravilhosa, embalsamava o vento fresco de inebriante perfume.
Tudo em prodígio de cores e luzes cariciosas.
Entre margens bordadas de grama viçosa, toda esmaltada de azulíneas flores, deslizava um rio de grandes proporções.
A corrente rolava tranquila, mas tão cristalina que parecia tonalizada em matiz celeste, em vista dos reflexos do firmamento.
Estradas largas cortavam a verdura da paisagem.
Plantadas a espaços regulares, árvores frondosas ofereciam sombra amiga, à maneira de pousos deliciosos, na claridade do Sol confortador.
Bancos de caprichosos formatos convidavam ao descanso.
Notando o meu deslumbramento, Lísias explicou:
– Estamos no Bosque das Águas.
Temos aqui uma das mais belas regiões de "Nosso Lar".
Trata-se de um dos locais predilectos para as excursões dos amantes, que aqui vêm tecer as mais lindas promessas de amor e fidelidade, para as experiências da Terra.(Nosso Lar, cap. 10.)
Nos círculos religiosos do planeta, ensinam que o Senhor criou as águas.
Ora, é lógico que todo serviço criado precisa de energias e braços para ser convenientemente mantido.
Nesta cidade espiritual, aprendemos a agradecer ao Pai e aos seus divinos colaboradores semelhante dádiva.
Conhecendo-a mais intimamente, sabemos que a água é veículo dos mais poderosos para os fluidos de qualquer natureza.
Aqui, ela é empregada sobretudo como alimento e remédio.
Há repartições no Ministério do Auxílio absolutamente consagradas à manipulação de água pura, com certos princípios susceptíveis de serem captados na luz do Sol e no magnetismo espiritual.
Na maioria das regiões da extensa colónia, o sistema de alimentação tem aí suas bases. (Nosso Lar, cap. 10 – explicações dadas por Lísias.)
Sorriu a senhora Laura, parecendo mais encorajada, e asseverou:
– Tenho solicitado o socorro espiritual de todos os companheiros, a fim de manter-me vigilante nas lições aqui recebidas.
Bem sei que a Terra está cheia da grandeza divina.
Basta recordar que o nosso Sol é o mesmo que alimenta os homens; no entanto, meu caro Ministro, tenho receio daquele olvido temporário em que nos precipitamos.
Sinto-me qual enferma que se curou de numerosas feridas...
Em verdade, as úlceras não mais me apoquentam, mas conservo as cicatrizes.
Bastaria um leve arranhão, para voltar a enfermidade. (Nosso Lar, cap. 47.)
Em face de tantas e tão expressivas informações, cremos que o próprio leitor tem em mãos a resposta à pergunta que nos foi apresentada.
§.§.§- Ave sem Ninho
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O encanto do poeta
Noutro dia soube do comentário do Poeta, contando que parou de fazer poesia quando não conseguiu mais se encantar com o mundo.
Explicou que, para fazer poesia, deve-se guardar a capacidade de se maravilhar, de se encantar com algo a mais, sempre...
Esvaída esta capacidade, lá se vai a fonte de inspiração para a poesia.
De mim para mim mesma, concordei.
Em silêncio, meditando sobre o assunto nos dias posteriores, lembrei-me do tempo em que eu também despejava quilos de poesia, no período compreendido entre o meu curso universitário e pouco após a minha formatura.
Eram caderninhos, maiores e menores, que guardo ainda hoje no meu baú.
Mas, com o passar dos anos, de facto, algo se perdeu.
Ensaiei alguns trabalhos anónimos no território das crónicas, que me renderam várias páginas do autor em um Portal literário da web; e depois minhas iniciativas foram canalizadas, em comum acordo com a Espiritualidade assistente, para a literatura espírita propriamente dita, dividida entre a publicação de artigos e crónicas temáticas, e os romances mediúnicos.
Mas constatei em mim mesma a realidade da alusão do Poeta, ao longo dessas actividades.
Esvaíram-se meus poemas, como rarearam todos os meus demais escritos.
Existe um mérito no amadurecimento do trabalho literário a longo prazo, que aplica um filtro de qualidade natural – afinal, se encantar com qualquer coisa pode parecer tedioso a alguns.
Todavia, reside paradoxalmente, justo neste encanto das pequenas coisas, toda a razão pela qual lutamos por uma humanidade melhor.
Escrever poemas, livros ou crónicas não se dissocia da vida quotidiana.
O encantar-se com uma flor, com uma palavra, de um ângulo, com um cenário triste ou paradisíaco traduz do melhor de nossa condição humana e de Espíritos em evolução, cumprindo curto estágio de aprendizado neste mundo.
Todavia, vivemos em tempos em que a emotividade inerente a este encantamento, a esta capacidade de se comover, é lida por muitos, senão pela maioria, como fragilidade condenável, e como atributo menor, próprio dos fracos.
Como se verter lágrimas traduzisse defeito congénito de personalidade ou de carácter.
Como se sorrir com sinceridade ou alegria não pudesse guardar outra conotação diferente dos característicos inerentes somente aos simplórios; acto destituído de praticidade, num mundo sedimentado sobre uma infinidade de futilidades, de interesses pragmáticos e esquemas de poder, calcados, em sua maioria, nos anseios dos lucros materialistas.
Nunca observaram? Experimentem se solidarizar com sofredores de quaisquer matizes; surgirá logo um prático, alegando que maiores sofredores que aqueles há, mais próximos de nós mesmos, ou mais sofredores ainda, ou ainda, por último, merecedores do que estão sofrendo, “tendo feito alguma para merecer”.
Então, engolimos nossas lágrimas de comoção.
Qualquer iniciativa vacilante em favor do próximo, neste momento, e alimentada justo daquele impulso inicial de compaixão que se nutre da emotividade sadia, é decididamente abafada e tolhida.
Se não formos dotados de personalidades muito sólidas, sairemos da situação com a impressão estranha de que até mesmo seria um erro grave, o se demover para auxiliar ou se solidarizar, de um modo qualquer, com aqueles que, no começo, tocaram de maneira construtiva a nossa sensibilidade.
Noutros episódios, tente rir demais – o ditado antigo ainda surge, aqui e ali, partido de outro género de seres sérios que condenam a descontração muito saudável da alegria:
“muito riso, pouco siso (juízo)”.
Explicou que, para fazer poesia, deve-se guardar a capacidade de se maravilhar, de se encantar com algo a mais, sempre...
Esvaída esta capacidade, lá se vai a fonte de inspiração para a poesia.
De mim para mim mesma, concordei.
Em silêncio, meditando sobre o assunto nos dias posteriores, lembrei-me do tempo em que eu também despejava quilos de poesia, no período compreendido entre o meu curso universitário e pouco após a minha formatura.
Eram caderninhos, maiores e menores, que guardo ainda hoje no meu baú.
Mas, com o passar dos anos, de facto, algo se perdeu.
Ensaiei alguns trabalhos anónimos no território das crónicas, que me renderam várias páginas do autor em um Portal literário da web; e depois minhas iniciativas foram canalizadas, em comum acordo com a Espiritualidade assistente, para a literatura espírita propriamente dita, dividida entre a publicação de artigos e crónicas temáticas, e os romances mediúnicos.
Mas constatei em mim mesma a realidade da alusão do Poeta, ao longo dessas actividades.
Esvaíram-se meus poemas, como rarearam todos os meus demais escritos.
Existe um mérito no amadurecimento do trabalho literário a longo prazo, que aplica um filtro de qualidade natural – afinal, se encantar com qualquer coisa pode parecer tedioso a alguns.
Todavia, reside paradoxalmente, justo neste encanto das pequenas coisas, toda a razão pela qual lutamos por uma humanidade melhor.
Escrever poemas, livros ou crónicas não se dissocia da vida quotidiana.
O encantar-se com uma flor, com uma palavra, de um ângulo, com um cenário triste ou paradisíaco traduz do melhor de nossa condição humana e de Espíritos em evolução, cumprindo curto estágio de aprendizado neste mundo.
Todavia, vivemos em tempos em que a emotividade inerente a este encantamento, a esta capacidade de se comover, é lida por muitos, senão pela maioria, como fragilidade condenável, e como atributo menor, próprio dos fracos.
Como se verter lágrimas traduzisse defeito congénito de personalidade ou de carácter.
Como se sorrir com sinceridade ou alegria não pudesse guardar outra conotação diferente dos característicos inerentes somente aos simplórios; acto destituído de praticidade, num mundo sedimentado sobre uma infinidade de futilidades, de interesses pragmáticos e esquemas de poder, calcados, em sua maioria, nos anseios dos lucros materialistas.
Nunca observaram? Experimentem se solidarizar com sofredores de quaisquer matizes; surgirá logo um prático, alegando que maiores sofredores que aqueles há, mais próximos de nós mesmos, ou mais sofredores ainda, ou ainda, por último, merecedores do que estão sofrendo, “tendo feito alguma para merecer”.
Então, engolimos nossas lágrimas de comoção.
Qualquer iniciativa vacilante em favor do próximo, neste momento, e alimentada justo daquele impulso inicial de compaixão que se nutre da emotividade sadia, é decididamente abafada e tolhida.
Se não formos dotados de personalidades muito sólidas, sairemos da situação com a impressão estranha de que até mesmo seria um erro grave, o se demover para auxiliar ou se solidarizar, de um modo qualquer, com aqueles que, no começo, tocaram de maneira construtiva a nossa sensibilidade.
Noutros episódios, tente rir demais – o ditado antigo ainda surge, aqui e ali, partido de outro género de seres sérios que condenam a descontração muito saudável da alegria:
“muito riso, pouco siso (juízo)”.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
E lá vamos nós então engolindo o nosso riso à conta de um novo pecado.
Nada de emotividade! Devemos ser frios, sérios, maduros, calculistas e objectivos, e aparentemente, nenhuma dessas qualificações combinam com a espontaneidade dos sentimentos.
Como já relatei há algum tempo noutro artigo publicado, uma vez terminei por me aborrecer e ter que responder a um comentário ouvido neste sentido, de pessoa próxima, sem poder acreditar na própria capacidade auditiva:
“você ainda vai se dar mal com esta mania de se importar com os outros!”
Noutra vez, há muito tempo, quando ainda era mais jovem e, portanto, me encantava e ria bastante, sem imaginar sequer em pedir permissão para isso, também escutei outra pérola, em tom depreciativo, de pessoa do ambiente do trabalho de então – justo quando ria com vontade de uma piada divertida junto a uma amiga do meio profissional:
“essa aí fica rindo igual a uma hiena!”
E, ainda outra vez, numa visita de quotidiano às compras de supermercado, quando, em condições felizes de espírito, cantarolava baixinho uma música, ouvi, em tom irritadiço, de alguém que me acompanhava em péssimo estado de humor – só compreendi naquele momento:
“para de cantar!”
Vivemos em tempos em que, de maneira desvirtuada e contra todo o bom senso, a emotividade é tida em conta de fraqueza inútil.
O se encantar com as flores ou com o piar dos pássaros nas árvores; o se enlevar abertamente com um espectáculo clássico, ou chorar de modo incontido escutando alguma música que nos sensibilize o espírito.
Demonstrar amizade ou amor intensos e sinceros...
Certa vez, também ouvi, há muito tempo, o que, na ocasião, me chocou indisfarçavelmente:
“você demonstra demais os seus sentimentos!
Esconda um pouco!”
A emotividade, em nossa sociedade automatizada, smart, virtual, dinâmica, tornou-se defeito de carácter – quem diria!
Tudo o que mais dignificava os seres até há poucas décadas, hoje significa distintivo de personalidade pouco louvável.
Afinal, as sociedades e as empresas bem-sucedidas precisam de indivíduos produtivos – e convencionou-se que produtividade e progresso, em definitivo, não se compatibilizam com a milenar capacidade de se emocionar.
De abraçar, de rir junto, ou de se colocar no lugar do outro, para felicitar, ou chorar com ele, ou como ele; de respirar com as árvores e com a natureza, ao menos durante alguns poucos momentos, no decorrer dos anos - para sentir-lhes as necessidades sem atentar contra a sua integridade!
De se necessitar desta simbiose solar, com os céus azuis e com o ar puro, que nos permitem não sufocar por completo debaixo das luzes artificiais sob as quais gastamos a maior parte do nosso tempo sobre a face da Terra...
É, pois, sob esta atmosfera espiritual sufocante que o Poeta perde, aos poucos, a sua capacidade de se encantar.
Porque o encanto vem deste fluxo vital fresco, natural e divino, sempre inédito – e não de uma formatação árida da vida, confinada entre quatro paredes herméticas de regras que pretendem, em vão, deixar tudo sob um fictício controle.
Mas que, a bem da verdade, não traz, nem nunca trará, felicidade autêntica a ninguém.
§.§.§- Ave sem Ninho
Nada de emotividade! Devemos ser frios, sérios, maduros, calculistas e objectivos, e aparentemente, nenhuma dessas qualificações combinam com a espontaneidade dos sentimentos.
Como já relatei há algum tempo noutro artigo publicado, uma vez terminei por me aborrecer e ter que responder a um comentário ouvido neste sentido, de pessoa próxima, sem poder acreditar na própria capacidade auditiva:
“você ainda vai se dar mal com esta mania de se importar com os outros!”
Noutra vez, há muito tempo, quando ainda era mais jovem e, portanto, me encantava e ria bastante, sem imaginar sequer em pedir permissão para isso, também escutei outra pérola, em tom depreciativo, de pessoa do ambiente do trabalho de então – justo quando ria com vontade de uma piada divertida junto a uma amiga do meio profissional:
“essa aí fica rindo igual a uma hiena!”
E, ainda outra vez, numa visita de quotidiano às compras de supermercado, quando, em condições felizes de espírito, cantarolava baixinho uma música, ouvi, em tom irritadiço, de alguém que me acompanhava em péssimo estado de humor – só compreendi naquele momento:
“para de cantar!”
Vivemos em tempos em que, de maneira desvirtuada e contra todo o bom senso, a emotividade é tida em conta de fraqueza inútil.
O se encantar com as flores ou com o piar dos pássaros nas árvores; o se enlevar abertamente com um espectáculo clássico, ou chorar de modo incontido escutando alguma música que nos sensibilize o espírito.
Demonstrar amizade ou amor intensos e sinceros...
Certa vez, também ouvi, há muito tempo, o que, na ocasião, me chocou indisfarçavelmente:
“você demonstra demais os seus sentimentos!
Esconda um pouco!”
A emotividade, em nossa sociedade automatizada, smart, virtual, dinâmica, tornou-se defeito de carácter – quem diria!
Tudo o que mais dignificava os seres até há poucas décadas, hoje significa distintivo de personalidade pouco louvável.
Afinal, as sociedades e as empresas bem-sucedidas precisam de indivíduos produtivos – e convencionou-se que produtividade e progresso, em definitivo, não se compatibilizam com a milenar capacidade de se emocionar.
De abraçar, de rir junto, ou de se colocar no lugar do outro, para felicitar, ou chorar com ele, ou como ele; de respirar com as árvores e com a natureza, ao menos durante alguns poucos momentos, no decorrer dos anos - para sentir-lhes as necessidades sem atentar contra a sua integridade!
De se necessitar desta simbiose solar, com os céus azuis e com o ar puro, que nos permitem não sufocar por completo debaixo das luzes artificiais sob as quais gastamos a maior parte do nosso tempo sobre a face da Terra...
É, pois, sob esta atmosfera espiritual sufocante que o Poeta perde, aos poucos, a sua capacidade de se encantar.
Porque o encanto vem deste fluxo vital fresco, natural e divino, sempre inédito – e não de uma formatação árida da vida, confinada entre quatro paredes herméticas de regras que pretendem, em vão, deixar tudo sob um fictício controle.
Mas que, a bem da verdade, não traz, nem nunca trará, felicidade autêntica a ninguém.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Desafio: livros que educam almas
Soltar livros nos idiomas fora do Brasil é sempre um desafio dos maiores que enfrentamos em nossos países e, de um modo geral, no movimento espírita no exterior.
Amigo leitor, amiga leitora, está preparada para ler uma declaração de coração aberto?
Imprimir livro espírita, soltar a obra esperada, necessária para complemento de estudos nas Casas Espíritas é como se mexêssemos em vespeiro de marimbondos...
É isso mesmo...
Acertada a obra solicitada, acertado com o tradutor, segue-se todo o regulamento necessário, contratos etc.
O tradutor inicia o trabalho, e aí começam os acontecimentos que não estavam agendados...
O que se estimaria terminar em 6 meses, por conta dos “imprevistos” acidentes de percurso, passa a expectativa para ano e meio...
Nesse tempo, haja orações, haja vigilância, pois “os que estão descontentes com o trabalho” não dão trégua.
Há quase 3 anos acertamos uma obra a ser traduzida para publicação no Reino Unido.
Ficamos felicíssimos, pois em um ano o livro foi traduzido, por tradutor juramentado, profissional, que fez para a BUSS sem custo algum, pelo amor ao trabalho, e pela colaboração fraternal ao movimento espírita.
O livro em inglês serve muito a todos os países que têm o idioma inglês como segunda língua, como Dinamarca, Holanda, Suécia, e outros mais, como Austrália, New Zealand, Filipinas, Canadá etc.
Portanto, é muito “visado” mesmo.
Tivemos problemas com os revisores, até achar um que não mexesse na estrutura da obra, para a fidelidade ao original não ser perdida.
O ideal seria saírem livros espíritas directamente no idioma, como saem livros psicografados por médiuns dos Grupos Espíritas na Estónia, na Rússia, e provavelmente em muitos outros países de que nem temos conhecimento.
O Espírito sopra onde quer, ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que foi gerado do Espírito (João, 3: 8).
Traduzir é algo fantástico.
Traduzir no sentido que deve ser entendido é divino.
Nesta passagem acima do Evangelho de João, tanto na língua grega, como nos idiomas aramaico/hebraico, uma mesma palavra é usada para designar dois elementos diferentes, neste caso, espírito e vento.
Assim, vemos disparidades em traduções, porque o uso de palavras sem o conhecimento da nuance da língua pode dar sentido completamente errôneo ao assunto...
Recentemente aprendi que a palavra “secular” em inglês, quer dizer “oposto do sagrado” e não secular de séculos, referindo-se à coisa antiga, como é em português.
Portanto, traduzir obras nos diversos idiomas requer muito preparo e conhecimento das nuances da língua, como sempre bem lembra nosso amigo querido juiz de direito, Dr. Haroldo Dutra Dias.
Haja vista termos em mãos a mais preciosa tradução de O NOVO TESTAMENTO, editora FEB, traduzido directo dos originais gregos, respeitando as questões culturais, históricas e teológicas da época em que Jesus viveu entre nós.
Assim, damos aqui um voto de gratidão a todos os iluminados tradutores de obras espíritas que se disseminam para a humanidade...
Esses nossos irmãos valorosos, compenetrados, estão muito bem assistidos pelos bondosos Benfeitores de países, de grupos, junto ao tradutor engajado com a tarefa, na responsabilidade de fazer o melhor, sendo a ponte de luz entre nações dos dois planos da vida.
E assim, uma vez mais, reitero a minha gratidão aos trabalhadores espíritas de todas as terras de além-mar.
Elsa Rossi, escritora e palestrante espírita brasileira radicada em Londres, é membro da Comissão Executiva do Conselho Espírita Internacional (CEI).
§.§.§- Ave sem Ninho
Amigo leitor, amiga leitora, está preparada para ler uma declaração de coração aberto?
Imprimir livro espírita, soltar a obra esperada, necessária para complemento de estudos nas Casas Espíritas é como se mexêssemos em vespeiro de marimbondos...
É isso mesmo...
Acertada a obra solicitada, acertado com o tradutor, segue-se todo o regulamento necessário, contratos etc.
O tradutor inicia o trabalho, e aí começam os acontecimentos que não estavam agendados...
O que se estimaria terminar em 6 meses, por conta dos “imprevistos” acidentes de percurso, passa a expectativa para ano e meio...
Nesse tempo, haja orações, haja vigilância, pois “os que estão descontentes com o trabalho” não dão trégua.
Há quase 3 anos acertamos uma obra a ser traduzida para publicação no Reino Unido.
Ficamos felicíssimos, pois em um ano o livro foi traduzido, por tradutor juramentado, profissional, que fez para a BUSS sem custo algum, pelo amor ao trabalho, e pela colaboração fraternal ao movimento espírita.
O livro em inglês serve muito a todos os países que têm o idioma inglês como segunda língua, como Dinamarca, Holanda, Suécia, e outros mais, como Austrália, New Zealand, Filipinas, Canadá etc.
Portanto, é muito “visado” mesmo.
Tivemos problemas com os revisores, até achar um que não mexesse na estrutura da obra, para a fidelidade ao original não ser perdida.
O ideal seria saírem livros espíritas directamente no idioma, como saem livros psicografados por médiuns dos Grupos Espíritas na Estónia, na Rússia, e provavelmente em muitos outros países de que nem temos conhecimento.
O Espírito sopra onde quer, ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que foi gerado do Espírito (João, 3: 8).
Traduzir é algo fantástico.
Traduzir no sentido que deve ser entendido é divino.
Nesta passagem acima do Evangelho de João, tanto na língua grega, como nos idiomas aramaico/hebraico, uma mesma palavra é usada para designar dois elementos diferentes, neste caso, espírito e vento.
Assim, vemos disparidades em traduções, porque o uso de palavras sem o conhecimento da nuance da língua pode dar sentido completamente errôneo ao assunto...
Recentemente aprendi que a palavra “secular” em inglês, quer dizer “oposto do sagrado” e não secular de séculos, referindo-se à coisa antiga, como é em português.
Portanto, traduzir obras nos diversos idiomas requer muito preparo e conhecimento das nuances da língua, como sempre bem lembra nosso amigo querido juiz de direito, Dr. Haroldo Dutra Dias.
Haja vista termos em mãos a mais preciosa tradução de O NOVO TESTAMENTO, editora FEB, traduzido directo dos originais gregos, respeitando as questões culturais, históricas e teológicas da época em que Jesus viveu entre nós.
Assim, damos aqui um voto de gratidão a todos os iluminados tradutores de obras espíritas que se disseminam para a humanidade...
Esses nossos irmãos valorosos, compenetrados, estão muito bem assistidos pelos bondosos Benfeitores de países, de grupos, junto ao tradutor engajado com a tarefa, na responsabilidade de fazer o melhor, sendo a ponte de luz entre nações dos dois planos da vida.
E assim, uma vez mais, reitero a minha gratidão aos trabalhadores espíritas de todas as terras de além-mar.
Elsa Rossi, escritora e palestrante espírita brasileira radicada em Londres, é membro da Comissão Executiva do Conselho Espírita Internacional (CEI).
§.§.§- Ave sem Ninho
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“Não somos auto-suficientes; precisamos uns dos outros para crescer”
As emoções negativas e positivas na visão de um psiquiatra espírita Natural de Recife (PE), onde também reside, Leonardo Machado (foto) é de família espírita e vincula-se à Federação Espírita Pernambucana, nas actividades de atendente fraterno e palestrante.
Na área profissional, é médico psiquiatra e psicoterapeuta, preceptor da Residência de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), instituição em que é professor efectivo.
Leonardo concedeu-nos gentilmente a presente entrevista em que fala, entre outros assuntos, sobre o tema emoções negativas e positivas.
No campo das emoções, como administrá-las no quotidiano comum para focarmos nas positivas, visando à conquista da paz interior?
Um ponto essencial é perceber as emoções como aliadas em nosso processo de descoberta íntima e de iluminação interior.
Além disso, entender que não é possível e nem desejável interromper, como uma contenção ilimitada, as emoções que sentimos.
É preciso manejá-las.
Tanto as chamadas emoções positivas quanto as negativas estão postas em nós como funções alavancadoras de nosso amadurecimento psíquico-espiritual.
Como lidar com emoções que ainda nos perturbam?
Um dos pontos mais curiosos na dinâmica psíquica é que o primeiro passo para a modificação é a auto-aceitação.
Por incrível que pareça, aceitar-se realmente não é sinónimo de marasmo espiritual.
Ao contrário, sem auto-aceitação não é possível auto-descobrimento, uma vez que se cai em um mecanismo de defesa de negação; e sem auto-descobrimento não é viável a auto-iluminação.
Além disso, quando aceitamos e reconhecemos a realidade íntima já estamos nos modificando e nos liberando de ciclos viciosos mentais.
Deste modo, parece-me que um ponto primordial para lidar de forma mais saudável com emoções/memórias/pensamentos/sentimentos que nos perturbam é vê-los como o vento:
da mesma maneira que o vento vem, o vento passa e se vai; não é possível estocar o vento, tanto quanto não é possível barrar (ou brigar com) as emoções negativas sem gerar graves problemas íntimos.
Para conquista das emoções positivas, com vistas ao equilíbrio e à saúde, qual delas é mais fácil de buscar e manter?
Cada ser traz as suas características que podemos chamar de forças/virtudes/qualidades.
De acordo com as características psicológicas individuais pode-se focar mais facilmente em uma ou em outra.
Contudo, dois instrumentos que auxiliam o desenvolvimento das emoções positivas é o cultivo da gratidão (facilita o desenvolvimento de emoções positivas ligadas ao passado) e da apreciação (facilita o desenvolvimento das emoções positivas ligadas ao presente).
Considerando as bagagens espirituais trazidas para a presente existência, existe um meio prático de observação daquelas que já estão em nós?
Pode-se tentar a sugestão de Agostinho na questão 919 de O Livro dos Espíritos – analisar como foi o dia antes de dormir.
Costumo fazer uma variação dessa sugestão, juntando-a com outras variações de outras técnicas do Mindfulness.
Na área profissional, é médico psiquiatra e psicoterapeuta, preceptor da Residência de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), instituição em que é professor efectivo.
Leonardo concedeu-nos gentilmente a presente entrevista em que fala, entre outros assuntos, sobre o tema emoções negativas e positivas.
No campo das emoções, como administrá-las no quotidiano comum para focarmos nas positivas, visando à conquista da paz interior?
Um ponto essencial é perceber as emoções como aliadas em nosso processo de descoberta íntima e de iluminação interior.
Além disso, entender que não é possível e nem desejável interromper, como uma contenção ilimitada, as emoções que sentimos.
É preciso manejá-las.
Tanto as chamadas emoções positivas quanto as negativas estão postas em nós como funções alavancadoras de nosso amadurecimento psíquico-espiritual.
Como lidar com emoções que ainda nos perturbam?
Um dos pontos mais curiosos na dinâmica psíquica é que o primeiro passo para a modificação é a auto-aceitação.
Por incrível que pareça, aceitar-se realmente não é sinónimo de marasmo espiritual.
Ao contrário, sem auto-aceitação não é possível auto-descobrimento, uma vez que se cai em um mecanismo de defesa de negação; e sem auto-descobrimento não é viável a auto-iluminação.
Além disso, quando aceitamos e reconhecemos a realidade íntima já estamos nos modificando e nos liberando de ciclos viciosos mentais.
Deste modo, parece-me que um ponto primordial para lidar de forma mais saudável com emoções/memórias/pensamentos/sentimentos que nos perturbam é vê-los como o vento:
da mesma maneira que o vento vem, o vento passa e se vai; não é possível estocar o vento, tanto quanto não é possível barrar (ou brigar com) as emoções negativas sem gerar graves problemas íntimos.
Para conquista das emoções positivas, com vistas ao equilíbrio e à saúde, qual delas é mais fácil de buscar e manter?
Cada ser traz as suas características que podemos chamar de forças/virtudes/qualidades.
De acordo com as características psicológicas individuais pode-se focar mais facilmente em uma ou em outra.
Contudo, dois instrumentos que auxiliam o desenvolvimento das emoções positivas é o cultivo da gratidão (facilita o desenvolvimento de emoções positivas ligadas ao passado) e da apreciação (facilita o desenvolvimento das emoções positivas ligadas ao presente).
Considerando as bagagens espirituais trazidas para a presente existência, existe um meio prático de observação daquelas que já estão em nós?
Pode-se tentar a sugestão de Agostinho na questão 919 de O Livro dos Espíritos – analisar como foi o dia antes de dormir.
Costumo fazer uma variação dessa sugestão, juntando-a com outras variações de outras técnicas do Mindfulness.
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