ARTIGOS DIVERSOS I
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A Potência do Amor
por Einstein
O texto abaixo é uma carta póstuma, onde Einstein falar sobre o AMOR, dedicando-a para sua filha, Lieserl.
O AMOR
“Quando propus a teoria da relatividade, muito poucos me entenderam, e o que lhe revelarei agora para que o transmita à humanidade, também se chocará contra a incompreensão e os preconceitos do mundo.
Peço-lhe mesmo assim, que o guarde o tempo todo que seja necessário, anos, décadas, até que a sociedade haja avançado o suficiente para acolher o que lhe explico a seguir.
Existe uma força extremamente poderosa para a qual a ciência não encontrou ainda uma explicação formal.
É uma força que inclui e governa todas as outras, e que está inclusa dentro de qualquer fenómeno que actua no universo e que ainda não foi identificada por nós.
Esta força universal é o Amor.
Quando os cientistas buscam uma teoria unificada do universo, esquecem da mais invisível e poderosa das forças.
O amor é luz, já que ilumina quem o dá e o recebe.
O amor é gravidade porque faz com que umas pessoas sejam atraídas por outras.
O amor é potencia, porque multiplica o melhor que temos e permite que a humanidade não se extinga no seu egoísmo cego.
O amor revela e desvela.
Por amor se vive e se morre.
Esta força explica tudo e dá sentido em maiúscula à vida.
Esta é a variável que temos evitado durante tempo demais, talvez porque o amor nos dá medo, já que é a única energia do universo que o ser humano não aprendeu a manobrar segundo seu bel prazer.
Para dar visibilidade ao amor, fiz uma simples substituição na minha mais célebre equação.
Se no lugar de E=mc² aceitamos que a energia necessária para sanar o mundo pode ser obtida através do amor multiplicado pela velocidade da luz ao quadrado, chegaremos à conclusão de que o amor é a força mais poderosa que existe, porque não tem limite.
Após o fracasso da humanidade no uso e controle das outras forças do universo que se voltaram contra nós, é urgente que nos alimentemos de outro tipo de energia.
Se quisermos que nossa espécie sobreviva, se nos propusermos encontrar um sentido à vida, se desejarmos salvar o mundo e que cada ser sinta que nele habita, o amor é a única e última resposta.
Talvez ainda não estejamos preparados para fabricar uma bomba de amor, um artefacto bastante potente para destruir todo o ódio, o egoísmo e a avareza que assolam o planeta.
Porém, cada individuo leva no seu Interior , um pequeno mas poderoso gerador de amor cuja energia espera ser liberada.
Quando aprendermos a dar e receber esta energia universal, querida Lieserl, comprovaremos que o amor tudo vence, tudo transcende e tudo pode, porque o amor é a quinta-essência da vida.
Lamento profundamente não ter sabido expressar o que abriga meu coração, que há batido silenciosamente por você toda minha vida.
Talvez seja tarde demais para pedir-lhe perdão, mas como o tempo é relativo, preciso dizer-lhe que a amo e que graças a você, cheguei à ultima resposta.
Seu pai,
Albert Einstein”
§.§.§- Ave sem Ninho
O texto abaixo é uma carta póstuma, onde Einstein falar sobre o AMOR, dedicando-a para sua filha, Lieserl.
O AMOR
“Quando propus a teoria da relatividade, muito poucos me entenderam, e o que lhe revelarei agora para que o transmita à humanidade, também se chocará contra a incompreensão e os preconceitos do mundo.
Peço-lhe mesmo assim, que o guarde o tempo todo que seja necessário, anos, décadas, até que a sociedade haja avançado o suficiente para acolher o que lhe explico a seguir.
Existe uma força extremamente poderosa para a qual a ciência não encontrou ainda uma explicação formal.
É uma força que inclui e governa todas as outras, e que está inclusa dentro de qualquer fenómeno que actua no universo e que ainda não foi identificada por nós.
Esta força universal é o Amor.
Quando os cientistas buscam uma teoria unificada do universo, esquecem da mais invisível e poderosa das forças.
O amor é luz, já que ilumina quem o dá e o recebe.
O amor é gravidade porque faz com que umas pessoas sejam atraídas por outras.
O amor é potencia, porque multiplica o melhor que temos e permite que a humanidade não se extinga no seu egoísmo cego.
O amor revela e desvela.
Por amor se vive e se morre.
Esta força explica tudo e dá sentido em maiúscula à vida.
Esta é a variável que temos evitado durante tempo demais, talvez porque o amor nos dá medo, já que é a única energia do universo que o ser humano não aprendeu a manobrar segundo seu bel prazer.
Para dar visibilidade ao amor, fiz uma simples substituição na minha mais célebre equação.
Se no lugar de E=mc² aceitamos que a energia necessária para sanar o mundo pode ser obtida através do amor multiplicado pela velocidade da luz ao quadrado, chegaremos à conclusão de que o amor é a força mais poderosa que existe, porque não tem limite.
Após o fracasso da humanidade no uso e controle das outras forças do universo que se voltaram contra nós, é urgente que nos alimentemos de outro tipo de energia.
Se quisermos que nossa espécie sobreviva, se nos propusermos encontrar um sentido à vida, se desejarmos salvar o mundo e que cada ser sinta que nele habita, o amor é a única e última resposta.
Talvez ainda não estejamos preparados para fabricar uma bomba de amor, um artefacto bastante potente para destruir todo o ódio, o egoísmo e a avareza que assolam o planeta.
Porém, cada individuo leva no seu Interior , um pequeno mas poderoso gerador de amor cuja energia espera ser liberada.
Quando aprendermos a dar e receber esta energia universal, querida Lieserl, comprovaremos que o amor tudo vence, tudo transcende e tudo pode, porque o amor é a quinta-essência da vida.
Lamento profundamente não ter sabido expressar o que abriga meu coração, que há batido silenciosamente por você toda minha vida.
Talvez seja tarde demais para pedir-lhe perdão, mas como o tempo é relativo, preciso dizer-lhe que a amo e que graças a você, cheguei à ultima resposta.
Seu pai,
Albert Einstein”
§.§.§- Ave sem Ninho
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As 12 Leis do Karma
1ª – A GRANDE LEI
Colhemos o que plantamos.
É a lei da causa e do efeito.
O que quer que façamos no universo nos volta.
2ª – LEI DA CRIAÇÃO
A vida não apenas acontece, ela requer nossa participação.
Estamos ligados ao Universo dentro e fora de nós mesmos.
Tudo que nos cerca nos dá indícios de nosso estado interior.
Temos que fazer em nós o que queremos em nossa Vida.
3ª – LEI DA HUMILDADE
O que nos recusamos a aceitar, continua a existir em nós.
O mundo espelha nossos traços.
4ª – LEI DO CRESCIMENTO
Onde formos, lá estaremos.
Para crescermos no espírito, somos nós que devemos mudar, não as outras pessoas, ou lugares ou as coisas em torno de nós.
5ª – LEI DA RESPONSABILIDADE
Sempre que algo está errado, existe algo errado em nós.
Nós espelhamos o que nos cerca e o que nos cerca se espelha em nós.
Devemos fazer um exame da responsabilidade do que ocorre em nossa vida.
6ª – A LEI DA CONEXÃO
Mesmo que algo pareça desconectado, é importante entender que no Universo tudo está conectado.
Cada etapa conduz a etapa seguinte e assim por diante.
Passado, presente e futuro, todos estão conectados
7ª – LEI DO FOCO
Não podemos pensar duas coisas ao mesmo tempo.
Quando nosso foco está em valores espirituais é impossível ter pensamentos baixos de mágoas ou de raiva.
8ª – LEI DA DOAÇÃO
Se acreditamos que algo é verdade, seremos chamados para demonstrar essa verdade.
É nesse momento que podemos colocar o que dizemos e aprendemos na prática.
9ª – A LEI DO AQUI E AGORA
Quando olhamos para trás para examinar o que passou, ficamos impedidos de olhar para o aqui e agora.
Pensamentos velhos, padrões antigos, sonhos velhos…tudo isso impede que tenhamos novos pensamentos, novos padrões e novos sonhos.
10ª – A LEI DA MUDANÇA
A história se repete até aprendermos as lições que necessitamos para mudar nosso trajecto.
11ª – LEI DA PACIÊNCIA E DA RECOMPENSA
Todas as recompensas requerem trabalho inicial.
Recompensas de valor duradouro requerem labuta paciente e persistente.
12ª – LEI DO SIGNIFICADO E DA INSPIRAÇÃO
O valor de algo é o resultado directo da energia e intenção colocada nela.
Cada contribuição pessoal é também uma contribuição ao todo.
A inspiração amorosa fornece uma contribuição ascendente e inspira o Todo.
§.§.§- Ave sem Ninho
Colhemos o que plantamos.
É a lei da causa e do efeito.
O que quer que façamos no universo nos volta.
2ª – LEI DA CRIAÇÃO
A vida não apenas acontece, ela requer nossa participação.
Estamos ligados ao Universo dentro e fora de nós mesmos.
Tudo que nos cerca nos dá indícios de nosso estado interior.
Temos que fazer em nós o que queremos em nossa Vida.
3ª – LEI DA HUMILDADE
O que nos recusamos a aceitar, continua a existir em nós.
O mundo espelha nossos traços.
4ª – LEI DO CRESCIMENTO
Onde formos, lá estaremos.
Para crescermos no espírito, somos nós que devemos mudar, não as outras pessoas, ou lugares ou as coisas em torno de nós.
5ª – LEI DA RESPONSABILIDADE
Sempre que algo está errado, existe algo errado em nós.
Nós espelhamos o que nos cerca e o que nos cerca se espelha em nós.
Devemos fazer um exame da responsabilidade do que ocorre em nossa vida.
6ª – A LEI DA CONEXÃO
Mesmo que algo pareça desconectado, é importante entender que no Universo tudo está conectado.
Cada etapa conduz a etapa seguinte e assim por diante.
Passado, presente e futuro, todos estão conectados
7ª – LEI DO FOCO
Não podemos pensar duas coisas ao mesmo tempo.
Quando nosso foco está em valores espirituais é impossível ter pensamentos baixos de mágoas ou de raiva.
8ª – LEI DA DOAÇÃO
Se acreditamos que algo é verdade, seremos chamados para demonstrar essa verdade.
É nesse momento que podemos colocar o que dizemos e aprendemos na prática.
9ª – A LEI DO AQUI E AGORA
Quando olhamos para trás para examinar o que passou, ficamos impedidos de olhar para o aqui e agora.
Pensamentos velhos, padrões antigos, sonhos velhos…tudo isso impede que tenhamos novos pensamentos, novos padrões e novos sonhos.
10ª – A LEI DA MUDANÇA
A história se repete até aprendermos as lições que necessitamos para mudar nosso trajecto.
11ª – LEI DA PACIÊNCIA E DA RECOMPENSA
Todas as recompensas requerem trabalho inicial.
Recompensas de valor duradouro requerem labuta paciente e persistente.
12ª – LEI DO SIGNIFICADO E DA INSPIRAÇÃO
O valor de algo é o resultado directo da energia e intenção colocada nela.
Cada contribuição pessoal é também uma contribuição ao todo.
A inspiração amorosa fornece uma contribuição ascendente e inspira o Todo.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Afinal, o que é a inveja?
A inveja é um sentimento intrigante.
Apesar de todos nós o experimentarmos, ninguém gosta de reconhecer quando o está sentindo.
Afinal, é um sentimento controverso: indica que algo positivo desperta algo negativo.
Vamos imaginar uma conversa entre pessoas que estão “jogando papo fora”.
Do nada, alguém começar a falar das coisas boas que estão lhe acontecendo.
Quantos rostos e mentes diferentes surgem naquele momento!
Poucos expressam interesse real e se regozijam com sinceridade.
A maioria irá sentir inveja, mesmo que não se dê conta...
Alguns expressam sua inveja com brincadeiras de “mau gosto”.
Outros, calados, costumam pensar:
“Como ele é exibido e gosta de contar vantagem!”.
Já aqueles que não conseguem conter o ardor da inveja a queimar o seu interior, passam a criticá-lo, com a intenção de depreciar abertamente a sua boa sorte.
Há ainda aqueles que passam a dar conselhos para ajudar aquela pessoa de sucesso a garantir o seu triunfo.
O clima pesa, pois não há mais empatia entre as pessoas.
Provavelmente, muda-se de assunto.
Pois a essa altura da conversa todos estão sofrendo:
quem contou sente-se só e arrependido.
Quem escutou, agora sente-se incomodado, inquieto e talvez nem saiba porquê.
A inveja é destrutiva, tanto para quem a sente quanto para quem a recebe.
Quem já não vivenciou um mal-entendido quando alguém resolveu dar boas notícias!
O senso comum concorda que é melhor se precaver:
“Inveja traz mau-olhado.
Quando estamos vivendo uma situação muito boa é melhor calar”.
Olho-gordo é um nome popular para a inveja.
Pois quando o invejado toma para si as projecções negativas do invejoso, acaba por concretizá-las.
O tema que evoca a inveja é sempre alguma coisa que poderia revelar o que está faltando na personalidade daquele que a sente.
É como se o invejoso falasse em voz alta algo que o invejado não gostaria que jamais viesse à tona.
Neste sentido, para não se deixar contaminar pelo veneno do invejoso, o invejado deve observar com honestidade sua reacção frente ao ataque do invejoso.
Se ele estiver livre das questões expostas pelo invejoso, sua clareza de intenção irá protegê-lo do possível ataque do “olho-gordo”.
Quando somos criticados por avaliações contaminadas pela inveja, podemos nos sentir injustiçados e vulneráveis frente ao ataque externo.
Neste momento, é bom lembrar que é praticamente impossível ser compreendido por todos, assim como é inviável agradar a gregos e troianos.
O importante é mantermos o foco em nossas metas para não nos contaminarmos pela inveja alheia, pois ela sempre estará presente, de uma forma ou de outra.
A inveja surge do sentimento de que somos incapazes de viver nossos próprios sonhos, de alcançar nossas metas e realizarmo-nos.
Por isso, o exemplo daqueles que realizaram algo nos faz lembrar aquilo que não fomos capazes de fazer.
No entanto, muitas vezes a sensação de incapacidade, a matriz da inveja, deve-se à escolha inadequada de metas, como desejar algo que não está ao nosso alcance.
Em geral, costumamos não valorizar as coisas que já realizamos e assim cultivamos a sensação de desvalia sem nos darmos conta de nosso próprio valor.
Neste sentido, a inveja consome o invejoso, porque o faz dar valor apenas ao que está além de seu alcance.
A inveja é um dos sentimentos mais difíceis de serem aceitos pelo ser humano, pois na maioria das vezes é inconsciente.
Apesar de todos nós o experimentarmos, ninguém gosta de reconhecer quando o está sentindo.
Afinal, é um sentimento controverso: indica que algo positivo desperta algo negativo.
Vamos imaginar uma conversa entre pessoas que estão “jogando papo fora”.
Do nada, alguém começar a falar das coisas boas que estão lhe acontecendo.
Quantos rostos e mentes diferentes surgem naquele momento!
Poucos expressam interesse real e se regozijam com sinceridade.
A maioria irá sentir inveja, mesmo que não se dê conta...
Alguns expressam sua inveja com brincadeiras de “mau gosto”.
Outros, calados, costumam pensar:
“Como ele é exibido e gosta de contar vantagem!”.
Já aqueles que não conseguem conter o ardor da inveja a queimar o seu interior, passam a criticá-lo, com a intenção de depreciar abertamente a sua boa sorte.
Há ainda aqueles que passam a dar conselhos para ajudar aquela pessoa de sucesso a garantir o seu triunfo.
O clima pesa, pois não há mais empatia entre as pessoas.
Provavelmente, muda-se de assunto.
Pois a essa altura da conversa todos estão sofrendo:
quem contou sente-se só e arrependido.
Quem escutou, agora sente-se incomodado, inquieto e talvez nem saiba porquê.
A inveja é destrutiva, tanto para quem a sente quanto para quem a recebe.
Quem já não vivenciou um mal-entendido quando alguém resolveu dar boas notícias!
O senso comum concorda que é melhor se precaver:
“Inveja traz mau-olhado.
Quando estamos vivendo uma situação muito boa é melhor calar”.
Olho-gordo é um nome popular para a inveja.
Pois quando o invejado toma para si as projecções negativas do invejoso, acaba por concretizá-las.
O tema que evoca a inveja é sempre alguma coisa que poderia revelar o que está faltando na personalidade daquele que a sente.
É como se o invejoso falasse em voz alta algo que o invejado não gostaria que jamais viesse à tona.
Neste sentido, para não se deixar contaminar pelo veneno do invejoso, o invejado deve observar com honestidade sua reacção frente ao ataque do invejoso.
Se ele estiver livre das questões expostas pelo invejoso, sua clareza de intenção irá protegê-lo do possível ataque do “olho-gordo”.
Quando somos criticados por avaliações contaminadas pela inveja, podemos nos sentir injustiçados e vulneráveis frente ao ataque externo.
Neste momento, é bom lembrar que é praticamente impossível ser compreendido por todos, assim como é inviável agradar a gregos e troianos.
O importante é mantermos o foco em nossas metas para não nos contaminarmos pela inveja alheia, pois ela sempre estará presente, de uma forma ou de outra.
A inveja surge do sentimento de que somos incapazes de viver nossos próprios sonhos, de alcançar nossas metas e realizarmo-nos.
Por isso, o exemplo daqueles que realizaram algo nos faz lembrar aquilo que não fomos capazes de fazer.
No entanto, muitas vezes a sensação de incapacidade, a matriz da inveja, deve-se à escolha inadequada de metas, como desejar algo que não está ao nosso alcance.
Em geral, costumamos não valorizar as coisas que já realizamos e assim cultivamos a sensação de desvalia sem nos darmos conta de nosso próprio valor.
Neste sentido, a inveja consome o invejoso, porque o faz dar valor apenas ao que está além de seu alcance.
A inveja é um dos sentimentos mais difíceis de serem aceitos pelo ser humano, pois na maioria das vezes é inconsciente.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
Isto ocorre porque ela se forma muito cedo em nossa vida.
A inveja surge nos primeiros meses de vida na relação com quem nos alimenta!
Quando queremos mais alimento e não temos, não toleramos a frustração, ficamos com raiva de quem tem o alimento.
Com inveja dele, queremos destruí-lo.
Como podemos constatar, a inveja é um sentimento primitivo, pouco elaborado.
Ela está baseada no sentimento de inferioridade, adquirido pela comparação que se faz com outra pessoa em algum aspecto específico.
Assim como escreve Elisa Cintra em Melanie Klein Estilo e Pensamento (Ed. Escuta):
“`Quem desdenha quer comprar´, diz o ditado:
a inveja é quase sempre detectável na vida quotidiana por esse trabalho de desvalorização do outro, o que também foi narrado pela fábula da raposa e das uvas.
Impossibilitada de ter acesso às uvas, a raposa começou a tecer considerações sobre a falta de valor dos frutos, o fato de estarem verdes...
A inveja dirigiu-se aos frutos, isto é, à criatividade da árvore, àquilo que ela pode oferecer e criar.
A ideia de `frutos´ permite que se lembre a inveja da obra do outro, de suas ideias, de seu trabalho e de sua capacidade de criar obras de arte ou científicas.
Entretanto, a inveja vai mais longe:
além de depreciar os frutos, ela tenta diminuir o prazer da própria situação de gratificação, como na expressão popular `não dar o braço a torcer´, admitir o poder do outro”.
As impressões registadas no psiquismo durante os primeiros meses de vida são de grande relevância para o desenvolvimento posterior.
Quando a criança não consegue sentir que é capaz de modificar seu ambiente (quem a alimenta), fica com um sentimento "eterno" de impotência:
um sentimento profundo de inadequação e insuficiência.
Esta é a base da inveja:
super-valorizar os outros (que podem, segundo a fantasia do invejoso, fazer tudo) e esvaziar a si mesmo (que é inferior porque não pode fazer nada).
Assim, nasce o desejo de esvaziar o outro para que tudo fique igual e ele não fique só.
Segundo o psicanalista Mário Quilici, a inveja dá-se em quatro fases especificas:
1- Primeiramente, o indivíduo olha um objecto, situação ou um traço de alguém que imediatamente admira.
Compreende a importância daquele traço para ele.
Ou seja, vê, admira e deseja.
2- No momento seguinte, faz uma comparação entre o que o outro tem e o que o indivíduo não tem.
Ele toma consciência de uma falta sua porque já discrimina.
Aqui o processo cognitivo é importante.
3- Aí se dá o terceiro momento da inveja, que é a percepção - e ao mesmo tempo a vergonha - de uma falta nele do que foi admirado (e valorizado) no outro.
Surge aí, também, a constatação de que aquilo que desejou, é impossível de ser obtido por ele.
4- Logo estamos na quarta e última fase:
A inveja é disparada pela percepção de uma falta no indivíduo.
Essa insuficiência faz com que ataque e consequentemente espolie o objecto invejado para fazer desaparecer a diferença que foi percebida.
Numa luta secreta e constante, aquele que se sente insuficiente tenta esconder sua vergonha de ser incapaz.
Assim, procurando evitar qualquer situação que o faça sentir mais humilhado, ele ataca antes de ser atacado.
Isto é, ele compete sozinho.
A inveja surge nos primeiros meses de vida na relação com quem nos alimenta!
Quando queremos mais alimento e não temos, não toleramos a frustração, ficamos com raiva de quem tem o alimento.
Com inveja dele, queremos destruí-lo.
Como podemos constatar, a inveja é um sentimento primitivo, pouco elaborado.
Ela está baseada no sentimento de inferioridade, adquirido pela comparação que se faz com outra pessoa em algum aspecto específico.
Assim como escreve Elisa Cintra em Melanie Klein Estilo e Pensamento (Ed. Escuta):
“`Quem desdenha quer comprar´, diz o ditado:
a inveja é quase sempre detectável na vida quotidiana por esse trabalho de desvalorização do outro, o que também foi narrado pela fábula da raposa e das uvas.
Impossibilitada de ter acesso às uvas, a raposa começou a tecer considerações sobre a falta de valor dos frutos, o fato de estarem verdes...
A inveja dirigiu-se aos frutos, isto é, à criatividade da árvore, àquilo que ela pode oferecer e criar.
A ideia de `frutos´ permite que se lembre a inveja da obra do outro, de suas ideias, de seu trabalho e de sua capacidade de criar obras de arte ou científicas.
Entretanto, a inveja vai mais longe:
além de depreciar os frutos, ela tenta diminuir o prazer da própria situação de gratificação, como na expressão popular `não dar o braço a torcer´, admitir o poder do outro”.
As impressões registadas no psiquismo durante os primeiros meses de vida são de grande relevância para o desenvolvimento posterior.
Quando a criança não consegue sentir que é capaz de modificar seu ambiente (quem a alimenta), fica com um sentimento "eterno" de impotência:
um sentimento profundo de inadequação e insuficiência.
Esta é a base da inveja:
super-valorizar os outros (que podem, segundo a fantasia do invejoso, fazer tudo) e esvaziar a si mesmo (que é inferior porque não pode fazer nada).
Assim, nasce o desejo de esvaziar o outro para que tudo fique igual e ele não fique só.
Segundo o psicanalista Mário Quilici, a inveja dá-se em quatro fases especificas:
1- Primeiramente, o indivíduo olha um objecto, situação ou um traço de alguém que imediatamente admira.
Compreende a importância daquele traço para ele.
Ou seja, vê, admira e deseja.
2- No momento seguinte, faz uma comparação entre o que o outro tem e o que o indivíduo não tem.
Ele toma consciência de uma falta sua porque já discrimina.
Aqui o processo cognitivo é importante.
3- Aí se dá o terceiro momento da inveja, que é a percepção - e ao mesmo tempo a vergonha - de uma falta nele do que foi admirado (e valorizado) no outro.
Surge aí, também, a constatação de que aquilo que desejou, é impossível de ser obtido por ele.
4- Logo estamos na quarta e última fase:
A inveja é disparada pela percepção de uma falta no indivíduo.
Essa insuficiência faz com que ataque e consequentemente espolie o objecto invejado para fazer desaparecer a diferença que foi percebida.
Numa luta secreta e constante, aquele que se sente insuficiente tenta esconder sua vergonha de ser incapaz.
Assim, procurando evitar qualquer situação que o faça sentir mais humilhado, ele ataca antes de ser atacado.
Isto é, ele compete sozinho.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
A competição é um hábito do invejoso, pois ele tem dificuldade de receber ajuda, fazer junto e cooperar.
O invejoso sente tem até mesmo dificuldade de receber presentes, pois ele teme qualquer situação que revele sua auto-imagem de carência e necessidade.
Por isso, quando os recebe, procura sempre retribuí-los logo.
Muitas vezes, a dificuldade de delegar tarefas também pode estar relacionada à inveja.
A inveja impossibilita o sentimento de gratidão.
Isso ocorre porque o invejoso é incapaz de sentir que o outro lhe dá algo de bom grado e sim, o faz por necessidade de humilhar o invejoso.
O Novo Dicionário Aurélio explica:
“Inveja é o desgosto ou pesar pelo bem ou pela felicidade de outrem.
Um desejo violento de possuir o bem alheio”.
Já o Dicionário de Psicologia Dorsch esclarece:
“A inveja pertence aos sentimentos intencionais.
É uma insatisfação, o aborrecimento com a alegria do outro”.
Portanto, aquilo que é invejável é encarado como algo de muito valor.
Se prestarmos atenção às qualidades do objecto, pessoa ou situação pela qual sentimos inveja, poderemos compreender melhor o que nos sentimos incapazes de conquistar.
Neste sentido, a inveja é um espelho que revela uma parte de quem somos, onde estamos e para onde queremos ir.
Saber para onde queremos ir é a condição básica para sair da imobilidade.
Por isso, se aprendermos a reconhecer os padrões emocionais que sustentam nossa inveja poderemos torná-la um método eficiente para diagnosticar nossas faltas.
Desta forma, poderemos transformar a inveja numa força inspiradora de conscientização, no lugar de um sentimento apenas desagradável.
Reconhecer para onde queremos ir é em um estímulo para tomarmos uma atitude proactiva diante de nossas dificuldades.
Talvez não possamos modificar nada ao nosso redor.
Mas se pararmos para aprender com nossos sentimentos negativos, poderemos mudar a nossa atitude mental e atrair o novo para nossa vida.
Thomas Moore faz um comentário interessante em seu livro Cuide de sua alma (Ed. Siciliano):
“Por um lado, a inveja é o desejo por alguma coisa, e por outro, é uma resistência ante o que o coração realmente quer.
Mas inveja, desejo e abnegação trabalham juntos para criar um senso característico de frustração e de obsessão.
Apesar de a inveja ter um ar masoquista - a pessoa invejosa acha que é uma vítima de má sorte - ela também envolve forte vontade na forma de resistência ao destino e ao carácter.
Quando invejosa, a pessoa torna cega a sua própria natureza.
[...] O verdadeiro problema da inveja não é a capacidade do indivíduo viver bem, é a sua capacidade de não viver bem”
§.§.§- Ave sem Ninho
O invejoso sente tem até mesmo dificuldade de receber presentes, pois ele teme qualquer situação que revele sua auto-imagem de carência e necessidade.
Por isso, quando os recebe, procura sempre retribuí-los logo.
Muitas vezes, a dificuldade de delegar tarefas também pode estar relacionada à inveja.
A inveja impossibilita o sentimento de gratidão.
Isso ocorre porque o invejoso é incapaz de sentir que o outro lhe dá algo de bom grado e sim, o faz por necessidade de humilhar o invejoso.
O Novo Dicionário Aurélio explica:
“Inveja é o desgosto ou pesar pelo bem ou pela felicidade de outrem.
Um desejo violento de possuir o bem alheio”.
Já o Dicionário de Psicologia Dorsch esclarece:
“A inveja pertence aos sentimentos intencionais.
É uma insatisfação, o aborrecimento com a alegria do outro”.
Portanto, aquilo que é invejável é encarado como algo de muito valor.
Se prestarmos atenção às qualidades do objecto, pessoa ou situação pela qual sentimos inveja, poderemos compreender melhor o que nos sentimos incapazes de conquistar.
Neste sentido, a inveja é um espelho que revela uma parte de quem somos, onde estamos e para onde queremos ir.
Saber para onde queremos ir é a condição básica para sair da imobilidade.
Por isso, se aprendermos a reconhecer os padrões emocionais que sustentam nossa inveja poderemos torná-la um método eficiente para diagnosticar nossas faltas.
Desta forma, poderemos transformar a inveja numa força inspiradora de conscientização, no lugar de um sentimento apenas desagradável.
Reconhecer para onde queremos ir é em um estímulo para tomarmos uma atitude proactiva diante de nossas dificuldades.
Talvez não possamos modificar nada ao nosso redor.
Mas se pararmos para aprender com nossos sentimentos negativos, poderemos mudar a nossa atitude mental e atrair o novo para nossa vida.
Thomas Moore faz um comentário interessante em seu livro Cuide de sua alma (Ed. Siciliano):
“Por um lado, a inveja é o desejo por alguma coisa, e por outro, é uma resistência ante o que o coração realmente quer.
Mas inveja, desejo e abnegação trabalham juntos para criar um senso característico de frustração e de obsessão.
Apesar de a inveja ter um ar masoquista - a pessoa invejosa acha que é uma vítima de má sorte - ela também envolve forte vontade na forma de resistência ao destino e ao carácter.
Quando invejosa, a pessoa torna cega a sua própria natureza.
[...] O verdadeiro problema da inveja não é a capacidade do indivíduo viver bem, é a sua capacidade de não viver bem”
§.§.§- Ave sem Ninho
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10 CONSELHOS QUE RECEBEMOS ANTES DE VIR PARA ESTE PLANETA
1. Você receberá um corpo.
Poderá amá-lo ou odiá-lo, mas ele será seu todo o tempo.
2. Você aprenderá lições.
Você está matriculado numa escola informal de tempo integral chamada Vida.
A cada dia, terá oportunidade de aprender lições.
Você poderá amá-las ou considerá-las idiotas e irrelevantes.
3. Não há erros, apenas lições.
O crescimento é um processo de ensaio e erro, de experimentação.
Os experimentos ‘mal sucedidos’ são parte do processo, assim como experimentos que, em última análise, funcionam.
4. Cada lição é repetida até ser aprendida.
Ela será apresentada a você sob várias formas.
Quando você a tiver aprendido, passará para a próxima.
5. Aprender lições é uma tarefa sem fim.
Não há nenhuma parte da vida que não contenha lições.
Se você está vivo, há lições a serem aprendidas e ensinadas.
6. ‘Lá’ só será melhor que ‘aqui’ quando o seu ‘lá’ se tornar um ‘aqui’.
Você simplesmente terá um outro ‘lá’ que novamente parecerá melhor que ‘aqui’.
7. Os outros são apenas espelhos de você.
Você não pode amar ou odiar alguma coisa em outra pessoa, a menos que ela reflicta algo que você ame ou deteste em você mesmo.
8. O que você faz da sua vida é problema seu.
Você tem todas as ferramentas e recursos de que precisa.
O que você faz com eles não é da conta de ninguém. A escolha é sua.
9. As respostas para as questões da vida estão dentro de você.
Você só precisa olhar, ouvir e confiar.
10. Você se esquecerá de tudo isso.. e ainda assim, você se lembrará.
§.§.§- Ave sem Ninho
Poderá amá-lo ou odiá-lo, mas ele será seu todo o tempo.
2. Você aprenderá lições.
Você está matriculado numa escola informal de tempo integral chamada Vida.
A cada dia, terá oportunidade de aprender lições.
Você poderá amá-las ou considerá-las idiotas e irrelevantes.
3. Não há erros, apenas lições.
O crescimento é um processo de ensaio e erro, de experimentação.
Os experimentos ‘mal sucedidos’ são parte do processo, assim como experimentos que, em última análise, funcionam.
4. Cada lição é repetida até ser aprendida.
Ela será apresentada a você sob várias formas.
Quando você a tiver aprendido, passará para a próxima.
5. Aprender lições é uma tarefa sem fim.
Não há nenhuma parte da vida que não contenha lições.
Se você está vivo, há lições a serem aprendidas e ensinadas.
6. ‘Lá’ só será melhor que ‘aqui’ quando o seu ‘lá’ se tornar um ‘aqui’.
Você simplesmente terá um outro ‘lá’ que novamente parecerá melhor que ‘aqui’.
7. Os outros são apenas espelhos de você.
Você não pode amar ou odiar alguma coisa em outra pessoa, a menos que ela reflicta algo que você ame ou deteste em você mesmo.
8. O que você faz da sua vida é problema seu.
Você tem todas as ferramentas e recursos de que precisa.
O que você faz com eles não é da conta de ninguém. A escolha é sua.
9. As respostas para as questões da vida estão dentro de você.
Você só precisa olhar, ouvir e confiar.
10. Você se esquecerá de tudo isso.. e ainda assim, você se lembrará.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Como os obsessores invadem a vida das pessoas incautas
O trecho que vamos transcrever é pequeno mas tem profundo significado.
Tendo vindo numa expedição socorristas procedente da Crosta Terrestre André Luiz surpreende-se ao notar a presença de tantos espíritos iluminados pernoitando numa casa humilde no bairro Flamengo no Rio de Janeiro.
Tranquilizou-se porém ao participar de uma sessão espírita com muitos cooperadores, entre os quais Isidoro (desencarnado) e sua viúva Isabel (encarnada, dona da singela habitação).
Após feitas as preces lido o Evangelho e conhecidas as mensagens, o instrutor da expedição visitante, indagado por André Luiz, e tendo em vista um grupo de espíritos errantes e sombrios que chegaram à porta da casa, - mas nela não conseguiram entrar, explicou a situação com palavras de real esclarecimento acerca das Leis Divinas que regem o estado próprio de cada espírito segundo suas obras e sua conduta na Terra após a passagem pelo túmulo.
São frases de elevada sabedoria principalmente para os sofredores e os que ainda não tem visão espiritual.
Leiamos pois com atenção.
“A essa altura do esclarecimento, notei que formas sóbrias, algumas monstruosas, se arrastavam na rua, à procura de abrigo conveniente.
Reparei, com espanto, que muitas tomavam a nossa direcção, para, depois de alguns passos, recuarem amedrontadas.
Provocavam assombro.
Muitas, pareciam verdadeiros animais perambulando na via pública.
Confesso que insopitável recebi me invadira o coração.
Calmo, como sempre, Aniceto nos tranquilizou:
- não temam – disse.
Sempre que ameaça tempestade, os seres vagabundos da sombra se movimentam procurando asilo.
São os ignorantes que vagueiam nas ruas, escravizados às sensações mais fortes dos sentidos físicos.
Encontram-se ainda colados às expressões mais baixas da experiência terrestre e os aguaceiros os incomodam tanto quanto ao homem comum, distante do lar.
Buscam, de preferência, as casas de diversão nocturna, onde a ociosidade encontra válvula nas dissipações.
Quando isto não se lhes torna acessível, penetram as residências abertas, considerando que, para eles, a matéria do plano ainda apresenta a mesma densidade característica.
E, demonstrando interesse em valorizar a lição do minuto, acrescentou:
- Observem como se inclinam para cá, fugindo, em seguida, espantados e inquietos.
Estamos colhendo mais um ensinamento sobre os efeitos da prece.
Nunca poderemos enumerar todos os benefícios da oração.
Toda vez que se ora num lar, prepara-se a melhoria do ambiente doméstico.
Cada prece do coração constitui emissão electromagnética de relativo poder.
Por isso mesmo, o culto familiar do Evangelho não é tão-só um curso de iluminação interior, mas também processo avançado de defesa exterior,pelas claridades espirituais que acendem em torno.
O homem que ora traz consigo inalienável couraça.
O lar que cultiva a prece transforma-se em fortaleza, compreenderam?
As entidades da sombra experimentam choques de vulto, em contacto com as vibrações luminosas deste santuário doméstico, e é por isso que se mantêm à distância, procurando outros rumos...
Daí a momentos, penetrávamos, de novo, no salão abençoado da modesta residência.
Como quem estivesse atravessando um país de surpresa, outro fato me despertava profunda admiração.
Isidoro e Isabel vieram a nos, de braços entrelaçados, irradiando ventura.
Aquela viúva pobre do bairro humilde vestia-se agora lindamente, não obstante a adorável singeleza de sua presença.
Sorria contente, ao lado do esposo, via-nos a todos, cumprimentava-nos, amável.
– Meus amigos – disse ela, serena-, meu marido e eu temos uma excursão instrutiva para esta noite.
Deixo-lhes as nossas crianças por algumas horas e, desde já lhes agradeço o cuidado e o carinho.
– Vá, minha filha! – respondeu uma senhora idosa – aproveite o repouso corporal.
Deixe os meninos connosco.
Vá tranquila!
O casal afastou-se com a expressão dum sublime noivado.
Nosso orientador inclinou-se para nós e falou:
- observam vocês como a felicidade divina se manifesta no sono dos justos?
Poucas almas encarnadas conheço com a ventura desta mulher admirável, que tem sabido aprender a ciência do sacrifício individual.”
§.§.§- Ave sem Ninho
Tendo vindo numa expedição socorristas procedente da Crosta Terrestre André Luiz surpreende-se ao notar a presença de tantos espíritos iluminados pernoitando numa casa humilde no bairro Flamengo no Rio de Janeiro.
Tranquilizou-se porém ao participar de uma sessão espírita com muitos cooperadores, entre os quais Isidoro (desencarnado) e sua viúva Isabel (encarnada, dona da singela habitação).
Após feitas as preces lido o Evangelho e conhecidas as mensagens, o instrutor da expedição visitante, indagado por André Luiz, e tendo em vista um grupo de espíritos errantes e sombrios que chegaram à porta da casa, - mas nela não conseguiram entrar, explicou a situação com palavras de real esclarecimento acerca das Leis Divinas que regem o estado próprio de cada espírito segundo suas obras e sua conduta na Terra após a passagem pelo túmulo.
São frases de elevada sabedoria principalmente para os sofredores e os que ainda não tem visão espiritual.
Leiamos pois com atenção.
“A essa altura do esclarecimento, notei que formas sóbrias, algumas monstruosas, se arrastavam na rua, à procura de abrigo conveniente.
Reparei, com espanto, que muitas tomavam a nossa direcção, para, depois de alguns passos, recuarem amedrontadas.
Provocavam assombro.
Muitas, pareciam verdadeiros animais perambulando na via pública.
Confesso que insopitável recebi me invadira o coração.
Calmo, como sempre, Aniceto nos tranquilizou:
- não temam – disse.
Sempre que ameaça tempestade, os seres vagabundos da sombra se movimentam procurando asilo.
São os ignorantes que vagueiam nas ruas, escravizados às sensações mais fortes dos sentidos físicos.
Encontram-se ainda colados às expressões mais baixas da experiência terrestre e os aguaceiros os incomodam tanto quanto ao homem comum, distante do lar.
Buscam, de preferência, as casas de diversão nocturna, onde a ociosidade encontra válvula nas dissipações.
Quando isto não se lhes torna acessível, penetram as residências abertas, considerando que, para eles, a matéria do plano ainda apresenta a mesma densidade característica.
E, demonstrando interesse em valorizar a lição do minuto, acrescentou:
- Observem como se inclinam para cá, fugindo, em seguida, espantados e inquietos.
Estamos colhendo mais um ensinamento sobre os efeitos da prece.
Nunca poderemos enumerar todos os benefícios da oração.
Toda vez que se ora num lar, prepara-se a melhoria do ambiente doméstico.
Cada prece do coração constitui emissão electromagnética de relativo poder.
Por isso mesmo, o culto familiar do Evangelho não é tão-só um curso de iluminação interior, mas também processo avançado de defesa exterior,pelas claridades espirituais que acendem em torno.
O homem que ora traz consigo inalienável couraça.
O lar que cultiva a prece transforma-se em fortaleza, compreenderam?
As entidades da sombra experimentam choques de vulto, em contacto com as vibrações luminosas deste santuário doméstico, e é por isso que se mantêm à distância, procurando outros rumos...
Daí a momentos, penetrávamos, de novo, no salão abençoado da modesta residência.
Como quem estivesse atravessando um país de surpresa, outro fato me despertava profunda admiração.
Isidoro e Isabel vieram a nos, de braços entrelaçados, irradiando ventura.
Aquela viúva pobre do bairro humilde vestia-se agora lindamente, não obstante a adorável singeleza de sua presença.
Sorria contente, ao lado do esposo, via-nos a todos, cumprimentava-nos, amável.
– Meus amigos – disse ela, serena-, meu marido e eu temos uma excursão instrutiva para esta noite.
Deixo-lhes as nossas crianças por algumas horas e, desde já lhes agradeço o cuidado e o carinho.
– Vá, minha filha! – respondeu uma senhora idosa – aproveite o repouso corporal.
Deixe os meninos connosco.
Vá tranquila!
O casal afastou-se com a expressão dum sublime noivado.
Nosso orientador inclinou-se para nós e falou:
- observam vocês como a felicidade divina se manifesta no sono dos justos?
Poucas almas encarnadas conheço com a ventura desta mulher admirável, que tem sabido aprender a ciência do sacrifício individual.”
§.§.§- Ave sem Ninho
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Localização : Porto - Portugal
A Significativa Diferença entre Crer e ter Fé
"Se o espírito humano não está sintonizado com o espírito de Deus, ele não tem fé, embora talvez creia."
O notável professor, filósofo e humanista brasileiro, Huberto Rohden, em um de seus oportunos comentários inseridos no livro “A Mensagem Viva do Cristo”, obra que compreende a tradução feita por ele mesmo dos quatro evangelhos, directamente do grego do primeiro século, convida-nos a reflectir sobre a significativa distinção entre crer e ter fé.
Para ele, a não compreensão dessa questão tem deturpado a teologia e trazido enorme prejuízo à mensagem do Cristo ao longo desses 2000 anos.
Escreve ele:
“Desde os primeiros séculos do Cristianismo, quando o texto grego do Evangelho foi traduzido para o latim, principiou a funesta identificação de crer com ter fé.
A palavra grega para fé é pistis, cujo verbo é pisteuein.
Infelizmente, o substantivo latino fides, o correspondente a pistis, não tem verbo e assim, os tradutores latinos se viram obrigados a recorrer a um verbo de outro radical para exprimir o grego pisteuein, ter fé.
O verbo latino que substituiu o grego pisteuein é credere, que em português deu crer.
Nenhuma das cinco línguas neo latinas — português, espanhol, italiano, francês, rumeno possui verbo derivado do substantivo fides; fé; todas essas línguas são
obrigadas a recorrer a um verbo derivado de credere.
Ora, a palavra pistis ou fides significa originariamente harmonia, sintonia, consonância.
Ter fé é estabelecer ou ter sintonia, harmonia entre o espírito humano e o espírito divino.”
Se o espírito humano não está sintonizado com o espírito de Deus, ele não tem fé, embora talvez creia
Para o ilustre filósofo aí está um dos maiores problemas que em muito vem prejudicando a teologia e, para explicar a diferença de significado entre uma coisa e outra, estabelece Rohden o seguinte paralelo ilustrativo:
“Um receptor de rádio só recebe a onde electrónica emitida pela estação emissora, quando o receptor está sintonizado ou afinado perfeitamente com a frequência da emissora.
Se a emissora, por exemplo, emite uma onda de frequência 100, o meu receptor só reage a essa onda e recebe-a quando está sintonizado com a frequência 100.
Só neste caso, o meu receptor tem fé, fidelidade, harmonia; fideliza com a emissora”.
Dentro desse contexto, “se o espírito humano não está sintonizado com o espírito de Deus, ele não tem fé, embora talvez creia.
Esse homem pode, em teoria, aceitar que Deus existe e, apesar disso, não ter fé.
Ter fé é estar em sintonia com Deus, tanto pela consciência como também pela vivência, ao passo que um homem sem sintonia com Deus pela consciência e pela vivência, pela mística e pela ética, pode crer vagamente em Deus.
Crer é um acto de boa vontade; ter fé é uma atitude de consciência e de vivência”, argumenta o professor Rohden.
Salvação não é outra coisa senão a harmonia da consciência e da vivência com Deus
Para ele, a conhecida frase “quem crer será salvo, quem não crer será condenado”, é absurda e blasfema no sentido em que ela é geralmente usada pelos teólogos.
No entanto, “se lhe dermos o sentido verdadeiro ‘quem tiver fé será salvo' ela está certa, porque salvação não é outra coisa senão a harmonia da consciência e da vivência com Deus”.
Em sua opinião de sincero buscador, erudito e filósofo espiritualista “a substituição de ter fé por crer há quase 2000 anos, está desgraçando a eologia, deturpando profundamente a mensagem do Cristo”.
Adolfo Guimarães
Obra consultada:
"A Mensagem Viva do Cristo", Huberto Rohden, Alvorada, 4.ª edição
§.§.§- Ave sem Ninho
O notável professor, filósofo e humanista brasileiro, Huberto Rohden, em um de seus oportunos comentários inseridos no livro “A Mensagem Viva do Cristo”, obra que compreende a tradução feita por ele mesmo dos quatro evangelhos, directamente do grego do primeiro século, convida-nos a reflectir sobre a significativa distinção entre crer e ter fé.
Para ele, a não compreensão dessa questão tem deturpado a teologia e trazido enorme prejuízo à mensagem do Cristo ao longo desses 2000 anos.
Escreve ele:
“Desde os primeiros séculos do Cristianismo, quando o texto grego do Evangelho foi traduzido para o latim, principiou a funesta identificação de crer com ter fé.
A palavra grega para fé é pistis, cujo verbo é pisteuein.
Infelizmente, o substantivo latino fides, o correspondente a pistis, não tem verbo e assim, os tradutores latinos se viram obrigados a recorrer a um verbo de outro radical para exprimir o grego pisteuein, ter fé.
O verbo latino que substituiu o grego pisteuein é credere, que em português deu crer.
Nenhuma das cinco línguas neo latinas — português, espanhol, italiano, francês, rumeno possui verbo derivado do substantivo fides; fé; todas essas línguas são
obrigadas a recorrer a um verbo derivado de credere.
Ora, a palavra pistis ou fides significa originariamente harmonia, sintonia, consonância.
Ter fé é estabelecer ou ter sintonia, harmonia entre o espírito humano e o espírito divino.”
Se o espírito humano não está sintonizado com o espírito de Deus, ele não tem fé, embora talvez creia
Para o ilustre filósofo aí está um dos maiores problemas que em muito vem prejudicando a teologia e, para explicar a diferença de significado entre uma coisa e outra, estabelece Rohden o seguinte paralelo ilustrativo:
“Um receptor de rádio só recebe a onde electrónica emitida pela estação emissora, quando o receptor está sintonizado ou afinado perfeitamente com a frequência da emissora.
Se a emissora, por exemplo, emite uma onda de frequência 100, o meu receptor só reage a essa onda e recebe-a quando está sintonizado com a frequência 100.
Só neste caso, o meu receptor tem fé, fidelidade, harmonia; fideliza com a emissora”.
Dentro desse contexto, “se o espírito humano não está sintonizado com o espírito de Deus, ele não tem fé, embora talvez creia.
Esse homem pode, em teoria, aceitar que Deus existe e, apesar disso, não ter fé.
Ter fé é estar em sintonia com Deus, tanto pela consciência como também pela vivência, ao passo que um homem sem sintonia com Deus pela consciência e pela vivência, pela mística e pela ética, pode crer vagamente em Deus.
Crer é um acto de boa vontade; ter fé é uma atitude de consciência e de vivência”, argumenta o professor Rohden.
Salvação não é outra coisa senão a harmonia da consciência e da vivência com Deus
Para ele, a conhecida frase “quem crer será salvo, quem não crer será condenado”, é absurda e blasfema no sentido em que ela é geralmente usada pelos teólogos.
No entanto, “se lhe dermos o sentido verdadeiro ‘quem tiver fé será salvo' ela está certa, porque salvação não é outra coisa senão a harmonia da consciência e da vivência com Deus”.
Em sua opinião de sincero buscador, erudito e filósofo espiritualista “a substituição de ter fé por crer há quase 2000 anos, está desgraçando a eologia, deturpando profundamente a mensagem do Cristo”.
Adolfo Guimarães
Obra consultada:
"A Mensagem Viva do Cristo", Huberto Rohden, Alvorada, 4.ª edição
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Celibato e castidade
É possível seguir Jesus, evidentemente nos limites que o nosso estágio evolutivo actual permite, não sendo celibatário?
Perfeitamente, porque não?
Kardec, por exemplo, era casado.
E muito bem-casado com Amélie Boudet, o que não o impediu, mas, muito pelo contrário, o sustentou na luta pela codificação e divulgação da Doutrina Espírita, revivendo o Cristianismo na sua pureza doutrinária.
Portanto, ele seguiu Jesus sem ser celibatário.
Mudemos o enfoque.
É possível seguir Jesus não sendo casto, considerando, da mesma forma, os limites que nossa evolução actual nos enseja?
Não. Não é possível.
E não é possível porque castidade, ao contrário do que muitos pensam, não se refere simplesmente à ausência de relacionamento sexual, mas sim de uma pureza interior que vai muito além da abstinência de sexo.
Por essa pureza interior passa o bom emprego do sexo, onde um não transforma o outro no objecto de satisfação de seus instintos, mas onde uma pessoa se completa e completa a outra dentro de um clima de bem-querer onde só é possível ser feliz mergulhado na felicidade que emana do outro, e cujo autor somos cada um de nós.
Jesus, muito além de celibatário, era casto.
Sua pureza moral não pode ser seguida com uma simples ausência da actividade sexual que muitas vezes leva o indivíduo ao desequilíbrio emocional, a exemplo de uma gigantesca represa que, quanto mais é contida, mais corre o risco de se romper na pedofilia, no estupro e tantos outros crimes que o sexo reprimido e desequilibrado enseja.
Chico Xavier e Divaldo Franco, para tomarmos exemplos dentro da Doutrina Espírita, optaram pelo celibato, face aos inúmeros compromissos que trouxeram junto à família espiritual de nosso planeta.
Só que não ficaram apenas no celibato.
Viveu o primeiro e vive o segundo também a castidade que a evolução alcançada pelos dois permite.
Albert Schweitzer era casado e casto.
E exactamente por ser casto foi capaz de se entregar a tratar de leprosos no continente africano; a não pisar sobre uma simples flor silvestre por respeitar-lhe a existência e o direito à vida; a amar profundamente aos animais por entendê-los como criaturas de Deus e com o direito a viver, enquanto presenciamos motoristas insensíveis direccionando o veículo que dirigem, de forma irresponsável, para cima de uma pomba que busca o seu alimento numa via pública ou em direcção a um cachorro abandonado de rua pelo simples prazer de tirar uma vida!
Dia desses presenciei um motorista em alta velocidade na área urbana gritando com um cachorro que quase foi atropelado impiedosamente ao atravessar de um lado para o outro daquela via, como se o animal tivesse consciência de que atravessava uma rua.
Poderia muito bem ter feito o mesmo com uma criança ou com um idoso com dificuldades de locomoção.
Esse último não tem a castidade para seguir Jesus, por enquanto.
Martin Luther King Jr. era casado e casto para seguir Jesus a ponto de entregar a sua própria vida defendendo os direitos de nossos irmãos de cor de pele diferente da branca, como se esse tecido superficial que reveste nosso corpo não estivesse destinado à morte como todos os outros, mais dia, menos dia!
Ele teve a castidade suficiente para seguir Jesus.
É impossível falar sobre celibato ou castidade sem que o tema sexo nos venha à mente.
O que será que a Doutrina Espírita pode nos orientar a respeito?
Vejamos as lições de Emmanuel contida no livro O Consolador, questão 184:
Não devemos esquecer que o amor sexual deve ser entendido como o impulso da vida que conduz o homem às grandes realizações do amor divino, através da progressividade de sua espiritualização no devotamento e nos sacrifícios.
Haveis de observar que Deus não extermina as paixões dos homens, mas fá-las evoluir, convertendo-as pela dor em sagrados patrimónios da alma, competindo às criaturas dominar o coração, guiar os impulsos, orientar as tendências, na evolução sublime dos seus sentimentos.
Examinando-se, ainda, o elevado coeficiente de viciação do amor sexual, que os homens criaram para os seus destinos, somos obrigados a ponderar que, se muitos contraem débitos penosos, entre os excessos da fortuna, da inteligência e do poder, outros o fazem pelo sexo, abusando de um dos mais sagrados pontos de referência de sua vida.
Depreende-se, pois, que, ao invés da educação sexual pela satisfação dos instintos, é imprescindível que os homens eduquem sua alma para a compreensão sagrada do sexo.
Quando tivermos conseguido essa compreensão sagrada, o celibato será uma condição absolutamente dispensável em todo aquele que decidir seguir Jesus, pois que terá se iniciado no estado da castidade indispensável para segui-lo.
§.§.§- Ave sem Ninho
Perfeitamente, porque não?
Kardec, por exemplo, era casado.
E muito bem-casado com Amélie Boudet, o que não o impediu, mas, muito pelo contrário, o sustentou na luta pela codificação e divulgação da Doutrina Espírita, revivendo o Cristianismo na sua pureza doutrinária.
Portanto, ele seguiu Jesus sem ser celibatário.
Mudemos o enfoque.
É possível seguir Jesus não sendo casto, considerando, da mesma forma, os limites que nossa evolução actual nos enseja?
Não. Não é possível.
E não é possível porque castidade, ao contrário do que muitos pensam, não se refere simplesmente à ausência de relacionamento sexual, mas sim de uma pureza interior que vai muito além da abstinência de sexo.
Por essa pureza interior passa o bom emprego do sexo, onde um não transforma o outro no objecto de satisfação de seus instintos, mas onde uma pessoa se completa e completa a outra dentro de um clima de bem-querer onde só é possível ser feliz mergulhado na felicidade que emana do outro, e cujo autor somos cada um de nós.
Jesus, muito além de celibatário, era casto.
Sua pureza moral não pode ser seguida com uma simples ausência da actividade sexual que muitas vezes leva o indivíduo ao desequilíbrio emocional, a exemplo de uma gigantesca represa que, quanto mais é contida, mais corre o risco de se romper na pedofilia, no estupro e tantos outros crimes que o sexo reprimido e desequilibrado enseja.
Chico Xavier e Divaldo Franco, para tomarmos exemplos dentro da Doutrina Espírita, optaram pelo celibato, face aos inúmeros compromissos que trouxeram junto à família espiritual de nosso planeta.
Só que não ficaram apenas no celibato.
Viveu o primeiro e vive o segundo também a castidade que a evolução alcançada pelos dois permite.
Albert Schweitzer era casado e casto.
E exactamente por ser casto foi capaz de se entregar a tratar de leprosos no continente africano; a não pisar sobre uma simples flor silvestre por respeitar-lhe a existência e o direito à vida; a amar profundamente aos animais por entendê-los como criaturas de Deus e com o direito a viver, enquanto presenciamos motoristas insensíveis direccionando o veículo que dirigem, de forma irresponsável, para cima de uma pomba que busca o seu alimento numa via pública ou em direcção a um cachorro abandonado de rua pelo simples prazer de tirar uma vida!
Dia desses presenciei um motorista em alta velocidade na área urbana gritando com um cachorro que quase foi atropelado impiedosamente ao atravessar de um lado para o outro daquela via, como se o animal tivesse consciência de que atravessava uma rua.
Poderia muito bem ter feito o mesmo com uma criança ou com um idoso com dificuldades de locomoção.
Esse último não tem a castidade para seguir Jesus, por enquanto.
Martin Luther King Jr. era casado e casto para seguir Jesus a ponto de entregar a sua própria vida defendendo os direitos de nossos irmãos de cor de pele diferente da branca, como se esse tecido superficial que reveste nosso corpo não estivesse destinado à morte como todos os outros, mais dia, menos dia!
Ele teve a castidade suficiente para seguir Jesus.
É impossível falar sobre celibato ou castidade sem que o tema sexo nos venha à mente.
O que será que a Doutrina Espírita pode nos orientar a respeito?
Vejamos as lições de Emmanuel contida no livro O Consolador, questão 184:
Não devemos esquecer que o amor sexual deve ser entendido como o impulso da vida que conduz o homem às grandes realizações do amor divino, através da progressividade de sua espiritualização no devotamento e nos sacrifícios.
Haveis de observar que Deus não extermina as paixões dos homens, mas fá-las evoluir, convertendo-as pela dor em sagrados patrimónios da alma, competindo às criaturas dominar o coração, guiar os impulsos, orientar as tendências, na evolução sublime dos seus sentimentos.
Examinando-se, ainda, o elevado coeficiente de viciação do amor sexual, que os homens criaram para os seus destinos, somos obrigados a ponderar que, se muitos contraem débitos penosos, entre os excessos da fortuna, da inteligência e do poder, outros o fazem pelo sexo, abusando de um dos mais sagrados pontos de referência de sua vida.
Depreende-se, pois, que, ao invés da educação sexual pela satisfação dos instintos, é imprescindível que os homens eduquem sua alma para a compreensão sagrada do sexo.
Quando tivermos conseguido essa compreensão sagrada, o celibato será uma condição absolutamente dispensável em todo aquele que decidir seguir Jesus, pois que terá se iniciado no estado da castidade indispensável para segui-lo.
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Encontros espirituais
Léon Tolstoi, o escritor russo, teve oportunidade de, depois de sua morte, escrever através da mediunidade de Ivone do Amaral Pereira.
Em uma de suas obras assim psicografadas, ele narra que, quando ainda vivendo na Terra, tivera um amigo de nome Boris.
Eram muito afeiçoados e apreciavam ficar horas discutindo questões de filosofia.
Boris, contudo, morreu jovem, na flor dos vinte anos.
Tolstoi sentiu muito a morte do amigo.
E fosse porque muito pensasse nele ou porque, de alguma forma, desejasse ter dele notícias, lhe ocorria sonhar com ele repetidas vezes.
Via-o jovial e alegre.
Sempre a conversar sobre as questões do Evangelho.
Embora ao acordar não conseguisse recordar a totalidade do diálogo, lembrava de alguns trechos do sonho.
Contudo, as peripécias da vida, as preocupações que se foram somando, fizeram com que muitas tribulações cercassem Tolstoi.
Até ele não mais sonhar com o amigo.
Sessenta e dois anos se passaram.
Tolstoi também partiu para a verdadeira pátria e teve oportunidade de reencontrar Boris.
A primeira coisa que reparou é que ele, recém saído da carne para a Espiritualidade se apresentava como um homem velho, na casa dos oitenta, enquanto o amigo estava jovem, no verdor dos vinte anos.
Quanta saudade, falou-lhe Tolstoi.
Há quanto tempo não nos víamos.
Engano seu, disse Boris.
Sempre nos encontramos.
Você, somente pelas tantas dificuldades que o cercavam na carne, não conseguia guardar as lembranças.
Mas eu aqui estou para, especialmente, lhe agradecer pelas tantas preces que me endereçou.
Toda vez que pensava em mim com amor e saudade, um jacto de luz se desprendia do seu coração e do seu cérebro e vinha em minha direcção.
Era como uma irradiação de forças poderosas que me ajudava a caminhar para Deus.
Não importava onde eu me encontrasse, eu ouvia como que me chamarem, prestava atenção, e parecia reconhecer a sua voz.
Isto é, a sua vibração que parecia sua voz.
Ouvia o que me dizia, comovia-me e chorava de alegria.
Às vezes, junto com sua voz eu passava a enxergar a sua imagem reflectida no longo jacto luminoso que de você se desprendia, embora nem eu nem você saíssemos do local onde estivéssemos.
Foi assim que, ao longo desses anos, eu vi, ouvi, compreendi os seus pensamentos.
Tolstoi diz que sentiu muito reconforto com as informações do amigo.
E passou a meditar no alto valor da prece, realizada com desprendimento e amor.
Prece que tem o poder de alargar o círculo afectivo entre os homens e os Espíritos e também alimentar os elos afectivos entre eles.
Diz, ele finalmente, que se os homens soubessem verdadeiramente o que é orar, se compreendessem o enorme poder da oração, do que é capaz o pensamento em prece, os homens não teriam tantas razões para chorarem os seus mortos, se desesperando ante os túmulos silenciosos!
Se você perdeu afectos, não os magoe com o seu desespero.
Ore intensamente.
Recorde os momentos de alegria, de felicidade juntos vividos.
Transmita a eles a sua saudade, como um ramalhete de flores de delicado perfume para que eles, onde estejam, como estejam, o recebam, como demonstração de que os que ficaram na Terra ainda e sempre os amam.
Neles pensam com carinho e doce saudade.
Reflicta!
Blog Espiritismo Na Rede, com base no cap. VI, do livro Ressurreição e vida, pelo Espírito Léon Tolstoi, psicografia de Yvonne do Amaral Pereira, ed. FEB.
§.§.§- Ave sem Ninho
Em uma de suas obras assim psicografadas, ele narra que, quando ainda vivendo na Terra, tivera um amigo de nome Boris.
Eram muito afeiçoados e apreciavam ficar horas discutindo questões de filosofia.
Boris, contudo, morreu jovem, na flor dos vinte anos.
Tolstoi sentiu muito a morte do amigo.
E fosse porque muito pensasse nele ou porque, de alguma forma, desejasse ter dele notícias, lhe ocorria sonhar com ele repetidas vezes.
Via-o jovial e alegre.
Sempre a conversar sobre as questões do Evangelho.
Embora ao acordar não conseguisse recordar a totalidade do diálogo, lembrava de alguns trechos do sonho.
Contudo, as peripécias da vida, as preocupações que se foram somando, fizeram com que muitas tribulações cercassem Tolstoi.
Até ele não mais sonhar com o amigo.
Sessenta e dois anos se passaram.
Tolstoi também partiu para a verdadeira pátria e teve oportunidade de reencontrar Boris.
A primeira coisa que reparou é que ele, recém saído da carne para a Espiritualidade se apresentava como um homem velho, na casa dos oitenta, enquanto o amigo estava jovem, no verdor dos vinte anos.
Quanta saudade, falou-lhe Tolstoi.
Há quanto tempo não nos víamos.
Engano seu, disse Boris.
Sempre nos encontramos.
Você, somente pelas tantas dificuldades que o cercavam na carne, não conseguia guardar as lembranças.
Mas eu aqui estou para, especialmente, lhe agradecer pelas tantas preces que me endereçou.
Toda vez que pensava em mim com amor e saudade, um jacto de luz se desprendia do seu coração e do seu cérebro e vinha em minha direcção.
Era como uma irradiação de forças poderosas que me ajudava a caminhar para Deus.
Não importava onde eu me encontrasse, eu ouvia como que me chamarem, prestava atenção, e parecia reconhecer a sua voz.
Isto é, a sua vibração que parecia sua voz.
Ouvia o que me dizia, comovia-me e chorava de alegria.
Às vezes, junto com sua voz eu passava a enxergar a sua imagem reflectida no longo jacto luminoso que de você se desprendia, embora nem eu nem você saíssemos do local onde estivéssemos.
Foi assim que, ao longo desses anos, eu vi, ouvi, compreendi os seus pensamentos.
Tolstoi diz que sentiu muito reconforto com as informações do amigo.
E passou a meditar no alto valor da prece, realizada com desprendimento e amor.
Prece que tem o poder de alargar o círculo afectivo entre os homens e os Espíritos e também alimentar os elos afectivos entre eles.
Diz, ele finalmente, que se os homens soubessem verdadeiramente o que é orar, se compreendessem o enorme poder da oração, do que é capaz o pensamento em prece, os homens não teriam tantas razões para chorarem os seus mortos, se desesperando ante os túmulos silenciosos!
Se você perdeu afectos, não os magoe com o seu desespero.
Ore intensamente.
Recorde os momentos de alegria, de felicidade juntos vividos.
Transmita a eles a sua saudade, como um ramalhete de flores de delicado perfume para que eles, onde estejam, como estejam, o recebam, como demonstração de que os que ficaram na Terra ainda e sempre os amam.
Neles pensam com carinho e doce saudade.
Reflicta!
Blog Espiritismo Na Rede, com base no cap. VI, do livro Ressurreição e vida, pelo Espírito Léon Tolstoi, psicografia de Yvonne do Amaral Pereira, ed. FEB.
§.§.§- Ave sem Ninho
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INJUSTIÇAS SOCIAIS
Diante do sofrimento das massas humanas, nos mais diferentes sistemas governamentais pelo mundo, destaca-se a injustiça social que responde pela miséria de diversas expressões que se expande terrivelmente...
As promessas antes das eleições nos governos democráticos fascinam as multidões, especialmente aquelas que são menos aquinhoadas pelo conhecimento, que se rebolcam nos guetos em que se encontram ou nas ruas apinhadas, mas logo passa o período das eleições e são arquivadas.
Homens e mulheres que se apresentavam com posturas confiáveis e com discurso lúcido, chegando ao poder permitem-se corromper pelos vícios existentes e esquecem-se do povo que os elegeu.
Invariavelmente preocupam-se com os programas dos partidos aos quais pertencem, com os grupos a que se vincularam e repartem entre eles as fatias saborosas do poder, preservando tudo aquilo quanto combatiam com vigor.
...E a miséria prossegue em liberdade ameaçando ou aniquilando as esperanças de melhores dias.
No Império Romano, por exemplo, a grande preocupação de alguns poderosos era distrair os desocupados, entenda-se:
os sem tecto, os sem trabalho, os sem direitos de cidadania com o panem et circenses, com o que os divertia, a fim de que esquecessem o abandono a que eram relegados, dando lugar a espectáculos de hediondez que ficaram célebres na memória da História...
Infelizmente, ainda hoje o expediente nefando é utilizado por alguns governos insensíveis que oferecem circo e nem sequer ofertam pão...
O clamor da miséria, no entanto, é muito poderoso, e foi esse estado que se responsabilizou pela Revolução Francesa de 1789 e inúmeras outras, culminando, na actualidade, com a denominada Primavera Árabe, que vem tentando retirar do poder verdadeiros sicários dos seus países.
As injustiças sociais não são resolvidas com migalhas, com soluções apressadas em decorrência do medo, quando passam de vítimas a ameaçadoras, mas através de leis nobres e bem aplicadas.
Blog Espiritismo Na Rede baseado no Texto da Coluna Quinzenal de Divaldo Franco - Jornal A Tarde/Salvador - 2ª feira 08/07/2013
§.§.§- Ave sem Ninho
As promessas antes das eleições nos governos democráticos fascinam as multidões, especialmente aquelas que são menos aquinhoadas pelo conhecimento, que se rebolcam nos guetos em que se encontram ou nas ruas apinhadas, mas logo passa o período das eleições e são arquivadas.
Homens e mulheres que se apresentavam com posturas confiáveis e com discurso lúcido, chegando ao poder permitem-se corromper pelos vícios existentes e esquecem-se do povo que os elegeu.
Invariavelmente preocupam-se com os programas dos partidos aos quais pertencem, com os grupos a que se vincularam e repartem entre eles as fatias saborosas do poder, preservando tudo aquilo quanto combatiam com vigor.
...E a miséria prossegue em liberdade ameaçando ou aniquilando as esperanças de melhores dias.
No Império Romano, por exemplo, a grande preocupação de alguns poderosos era distrair os desocupados, entenda-se:
os sem tecto, os sem trabalho, os sem direitos de cidadania com o panem et circenses, com o que os divertia, a fim de que esquecessem o abandono a que eram relegados, dando lugar a espectáculos de hediondez que ficaram célebres na memória da História...
Infelizmente, ainda hoje o expediente nefando é utilizado por alguns governos insensíveis que oferecem circo e nem sequer ofertam pão...
O clamor da miséria, no entanto, é muito poderoso, e foi esse estado que se responsabilizou pela Revolução Francesa de 1789 e inúmeras outras, culminando, na actualidade, com a denominada Primavera Árabe, que vem tentando retirar do poder verdadeiros sicários dos seus países.
As injustiças sociais não são resolvidas com migalhas, com soluções apressadas em decorrência do medo, quando passam de vítimas a ameaçadoras, mas através de leis nobres e bem aplicadas.
Blog Espiritismo Na Rede baseado no Texto da Coluna Quinzenal de Divaldo Franco - Jornal A Tarde/Salvador - 2ª feira 08/07/2013
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Moléstia mental explicada sob o ponto de vista espírita
A jovem britânica Sara Green tinha um amplo histórico de problemas de saúde mental desde os 11 anos de idade.
Ela gostava de escrever em seu diário, relatando as dificuldades que enfrentava no dia a dia.
Aos 17 anos de idade, foi internada numa clínica psiquiátrica na Inglaterra para tratamento, mas acabou suicidando-se por auto-mutilação, numa das unidades de tratamento especial.
Antes de ser internada, Sara foi vítima de bullying no colégio.
Em face disso, se auto-flagelava para tentar aliviar sua consternação.
Cria que os colegas não a aceitavam na escola, que a odiavam pelo que era, mas expunha que não se gostava também.
Green não conseguia entender como se deixou ser afectada nesse nível de anulação da auto-estima.
Enquanto esteve internada, as auto-mutilações se agravaram.
O caso de Sara não é único.
Serviços de saúde mental, seja no Reino Unido ou em outros países, têm demonstrado falhas ao lidar com crianças e adolescentes portadoras de distúrbios mentais.
Segundo a ONG Inquest, somente na Inglaterra, desde 2010 nove jovens morreram durante internações em clínicas de tratamento psiquiátrico.
Não trataremos as eventuais falhas da clínica inglesa.
Explanaremos rapidamente sobre os transtornos, as auto-mutilações ou auto-lesões.
Tais ocorrências são associadas a um distúrbio psicológico conhecido como Transtorno de Personalidade Borderline (TPB), classificada pelo psicanalista Adolph Stern como uma patologia entre a neurose e psicose que gera uma disfunção no metabolismo cerebral, desintegrando o ego e gerando um sentimento de perda desesperador.
A literatura específica anota que os sintomas (TPB) costumam surgir durante a adolescência, permanecendo por aproximadamente uma década na maioria dos casos.
As pessoas acometidas desse transtorno sentem uma necessidade enorme de auto-punição pelos insucessos e frustrações pessoais na vida quotidiana.
Os pesquisadores acreditam que pode ter origem genética também associada a fatores traumáticos durante a infância ou adolescência, como possíveis abusos sexuais, negligências, separações e orfandade.
A pessoa acometida do Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) sente alívio emocional cada vez que se machuca.
Entre os frequentes ferimentos associados estão:
esmurrar-se, chicotear-se, enforcar-se por alguns instantes, morder-se, apertar ou reabrir feridas, arrancar os cabelos, queimar-se, furar-se propositalmente com objectos pontiagudos, beliscar-se, ingerir agentes corrosivos e objectos, envenenar-se por overdose de remédios ou produtos químicos (sem intenção de suicídio), bater com a cabeça na parede, esmurrar superfícies duras.
O facto é que a ciência clássica não alcança elucidar suficientemente as razoáveis causas dos distúrbios psicológicos e mentais.
A psiquiatria se mantém aprisionada aos limites do cérebro, fonte que, como nós espíritas sabemos, não é a raiz essencial das patologias mentais, mas tão somente a exteriorização do efeito da enfermidade.
Gostem ou não, aceitem ou não, em verdade, o Espiritismo abalou as estruturas da ciência mecanicista vigente e trouxe uma insurreição no campo das ideias materialistas, inovando as considerações religiosas e científicas.
A ideia da existência de um ente extra-físico (Espírito) pôde elucidar a origem de muitos enigmas patológicos da psique.
Nesse sentido, o Espiritismo avança muito mais ao debater e analisar racionalmente a Lei da reencarnação, explicando a questão dos vínculos de causas actuais e passadas das doenças.
A Lei de causa e efeito amplia o debate e auxilia a compreender, por exemplo, que a vida presente é reflexo do que temos sido até hoje, incluindo aí as nossas experiências pretéritas (reencarnações anteriores).
Ela gostava de escrever em seu diário, relatando as dificuldades que enfrentava no dia a dia.
Aos 17 anos de idade, foi internada numa clínica psiquiátrica na Inglaterra para tratamento, mas acabou suicidando-se por auto-mutilação, numa das unidades de tratamento especial.
Antes de ser internada, Sara foi vítima de bullying no colégio.
Em face disso, se auto-flagelava para tentar aliviar sua consternação.
Cria que os colegas não a aceitavam na escola, que a odiavam pelo que era, mas expunha que não se gostava também.
Green não conseguia entender como se deixou ser afectada nesse nível de anulação da auto-estima.
Enquanto esteve internada, as auto-mutilações se agravaram.
O caso de Sara não é único.
Serviços de saúde mental, seja no Reino Unido ou em outros países, têm demonstrado falhas ao lidar com crianças e adolescentes portadoras de distúrbios mentais.
Segundo a ONG Inquest, somente na Inglaterra, desde 2010 nove jovens morreram durante internações em clínicas de tratamento psiquiátrico.
Não trataremos as eventuais falhas da clínica inglesa.
Explanaremos rapidamente sobre os transtornos, as auto-mutilações ou auto-lesões.
Tais ocorrências são associadas a um distúrbio psicológico conhecido como Transtorno de Personalidade Borderline (TPB), classificada pelo psicanalista Adolph Stern como uma patologia entre a neurose e psicose que gera uma disfunção no metabolismo cerebral, desintegrando o ego e gerando um sentimento de perda desesperador.
A literatura específica anota que os sintomas (TPB) costumam surgir durante a adolescência, permanecendo por aproximadamente uma década na maioria dos casos.
As pessoas acometidas desse transtorno sentem uma necessidade enorme de auto-punição pelos insucessos e frustrações pessoais na vida quotidiana.
Os pesquisadores acreditam que pode ter origem genética também associada a fatores traumáticos durante a infância ou adolescência, como possíveis abusos sexuais, negligências, separações e orfandade.
A pessoa acometida do Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) sente alívio emocional cada vez que se machuca.
Entre os frequentes ferimentos associados estão:
esmurrar-se, chicotear-se, enforcar-se por alguns instantes, morder-se, apertar ou reabrir feridas, arrancar os cabelos, queimar-se, furar-se propositalmente com objectos pontiagudos, beliscar-se, ingerir agentes corrosivos e objectos, envenenar-se por overdose de remédios ou produtos químicos (sem intenção de suicídio), bater com a cabeça na parede, esmurrar superfícies duras.
O facto é que a ciência clássica não alcança elucidar suficientemente as razoáveis causas dos distúrbios psicológicos e mentais.
A psiquiatria se mantém aprisionada aos limites do cérebro, fonte que, como nós espíritas sabemos, não é a raiz essencial das patologias mentais, mas tão somente a exteriorização do efeito da enfermidade.
Gostem ou não, aceitem ou não, em verdade, o Espiritismo abalou as estruturas da ciência mecanicista vigente e trouxe uma insurreição no campo das ideias materialistas, inovando as considerações religiosas e científicas.
A ideia da existência de um ente extra-físico (Espírito) pôde elucidar a origem de muitos enigmas patológicos da psique.
Nesse sentido, o Espiritismo avança muito mais ao debater e analisar racionalmente a Lei da reencarnação, explicando a questão dos vínculos de causas actuais e passadas das doenças.
A Lei de causa e efeito amplia o debate e auxilia a compreender, por exemplo, que a vida presente é reflexo do que temos sido até hoje, incluindo aí as nossas experiências pretéritas (reencarnações anteriores).
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
Os actuais quadros psico-patológicos devem ser analisados sob esse prisma (causa e efeito), como reflexo dos distúrbios morais de vidas anteriores, considerando sua manifestação de uma forma invariavelmente dramática, trazendo sofrimento tanto para o doente como para a família; daí concluir-se que realmente signifique repercussão de desvios éticos das existências pregressas.
A partir do momento da concessão da reencarnação com todas as fases, durante e após a concepção, o reencarnante imprime as suas necessidades e heranças genéticas nas moléculas de DNA do novo corpo físico, comprometendo ou até mesmo potencializando as funções dos neurotransmissores cerebrais.
As experiências de vidas anteriores do Espírito, portanto, são os legados trazidos e construídos por si mesmo, plasmando-se-lhe o fadário.
Se houver sincero desejo de redimir-se das faltas, o mecanismo da Lei de causa e efeito aplica-lhe o abrandamento correspondente aos ecos dos deslizes morais que lhe pesam na economia moral.
Isso equivale a assegurar que o gérmen da doença mental já estava registado no perispírito do reencarnante.
Da neurose mais simples, passando pela demência, histeria, ansiedade mórbida, esquizofrenia, a génese é sempre espiritual.
Destacando no debate que a doença mental é expiação ou prova também para os pais que podem ter sido coadjuvantes das culpas desses doentes.
Compreendemos que a cura integral dos quadros psico-patológicos é muito difícil porque consta do plano reencarnatório do Espírito, mas a dor, tanto do doente quanto da família, pode ser suavizada se houver em mente nos envolvidos no drama a certeza de que Deus não coloca fardos pesados em ombros frágeis.
Sob o ponto de vista espírita, a terapêutica no tratamento das tragédias psico-patológicas (obsessivas ou não) é essencialmente preventiva, pois o Espiritismo sugere a resignação ante as vicissitudes da vida que poderiam causar o acirramento ou a atenuação da doença.
O auto-conhecimento, a busca constante da reforma íntima e a transformação pessoal de cada envolvido constituem meios eficazes de manter a saúde psíquica de todos, já que qualquer um de nós pode ser doente em potencial.
Se atinarmos para a vida eterna, notaremos que sofremos hoje tão somente uma fase diminuta e transitória da existência.
Urge reconhecer, por isso mesmo, que a cruz que transportamos, embora possa parecer excessivamente pesada, pode ser perfeitamente carregada se mantivermos a força moral e a confiança na Providência Divina, e todo esforço será recompensado consoante estabelecem os Estatutos do Criador, em cujos códigos jamais haverá espaços para dispositivos injustos.
§.§.§- Ave sem Ninho
A partir do momento da concessão da reencarnação com todas as fases, durante e após a concepção, o reencarnante imprime as suas necessidades e heranças genéticas nas moléculas de DNA do novo corpo físico, comprometendo ou até mesmo potencializando as funções dos neurotransmissores cerebrais.
As experiências de vidas anteriores do Espírito, portanto, são os legados trazidos e construídos por si mesmo, plasmando-se-lhe o fadário.
Se houver sincero desejo de redimir-se das faltas, o mecanismo da Lei de causa e efeito aplica-lhe o abrandamento correspondente aos ecos dos deslizes morais que lhe pesam na economia moral.
Isso equivale a assegurar que o gérmen da doença mental já estava registado no perispírito do reencarnante.
Da neurose mais simples, passando pela demência, histeria, ansiedade mórbida, esquizofrenia, a génese é sempre espiritual.
Destacando no debate que a doença mental é expiação ou prova também para os pais que podem ter sido coadjuvantes das culpas desses doentes.
Compreendemos que a cura integral dos quadros psico-patológicos é muito difícil porque consta do plano reencarnatório do Espírito, mas a dor, tanto do doente quanto da família, pode ser suavizada se houver em mente nos envolvidos no drama a certeza de que Deus não coloca fardos pesados em ombros frágeis.
Sob o ponto de vista espírita, a terapêutica no tratamento das tragédias psico-patológicas (obsessivas ou não) é essencialmente preventiva, pois o Espiritismo sugere a resignação ante as vicissitudes da vida que poderiam causar o acirramento ou a atenuação da doença.
O auto-conhecimento, a busca constante da reforma íntima e a transformação pessoal de cada envolvido constituem meios eficazes de manter a saúde psíquica de todos, já que qualquer um de nós pode ser doente em potencial.
Se atinarmos para a vida eterna, notaremos que sofremos hoje tão somente uma fase diminuta e transitória da existência.
Urge reconhecer, por isso mesmo, que a cruz que transportamos, embora possa parecer excessivamente pesada, pode ser perfeitamente carregada se mantivermos a força moral e a confiança na Providência Divina, e todo esforço será recompensado consoante estabelecem os Estatutos do Criador, em cujos códigos jamais haverá espaços para dispositivos injustos.
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Se eu soubesse o que sei agora
Conta-se que o dono de um pequeno comércio, amigo do grande poeta Olavo Bilac, abordou-o na rua e lhe falou:
Sr. Bilac, estou precisando vender o meu sítio, que o senhor conhece tão bem.
Poderia redigir um anúncio para o jornal?
Olavo Bilac, muito solícito, apanhou um papel e escreveu:
Vende-se encantadora propriedade, onde cantam os pássaros ao amanhecer no extenso arvoredo, cortada por cristalinas e marejantes águas de um ribeirão.
A casa, banhada pelo sol nascente oferece a sombra tranquila das tardes, na varanda.
Meses depois, o poeta topa com o homem e pergunta-lhe se havia vendido o sítio.
Nem pensei mais nisso, disse o amigo.
Quando li o anúncio é que percebi a maravilha que tinha.
Às vezes, para que possamos reconhecer o valor dos tesouros que possuímos, é preciso que alguém nos abra os olhos.
E isso não acontece somente com relação aos bens materiais, mas também no campo afectivo.
Talvez motivados pela rotina ou pela acomodação, passamos a observar apenas as manias ou os pequenos defeitos daqueles que convivem connosco, esquecendo-nos das qualidades boas que eles possuem.
Não é raro alguém de fora nos surpreender com uma lista de virtudes dos nossos filhos, que passam despercebidas aos nossos olhos.
Ou, então, um colega que elogia nosso esposo ou esposa ressaltando qualidades que não estamos percebendo.
Esposas que criticam o marido porque ele não abre a porta do carro para ela, não puxa a cadeira para ela se sentar, esquece o aniversário de casamento, não lhe oferece flores no dia dos namorados...
Essas esposas não levam em conta que aquele mesmo homem é um pai carinhoso, dedicado, é trabalhador, honesto, e sempre que ela precisa, ele está por perto para ajudar.
Há maridos que desvalorizam suas esposas porque não estão em dia com a moda, porque os cabelos brancos não estão bem camuflados, porque não lhe dão atenção integral quando dela necessitam...
Esses esposos certamente não se dão conta do valor que essas mulheres têm.
Não percebem quantas noites elas são capazes de passar acordadas, vigiando o filho doente, e enfrentar dias inteiros de trabalho exaustivo, sem reclamar.
Não se dão conta de que essas mulheres, tantas vezes, fazem verdadeiros malabarismos financeiros para poupar o marido de saber que o dinheiro do mês foi curto.
Mães e pais que criticam os filhos porque não atendem a todos os seus caprichos, ou porque nem sempre fazem as coisas como lhes determinam, esquecidos de que esses garotos e garotas têm muito valor.
São jovens que prezam pela fidelidade, que respeitam opiniões contrárias, que valorizam a família, que se dedicam a causas nobres, jovens saudáveis e cidadãos de bem.
Assim, não façamos como o comerciante que queria vender seu sítio, e ao ler o anúncio redigido por alguém de fora, mudou de ideia.
Tenhamos, nós mesmos, olhos de ver, ouvidos de ouvir e sensibilidade para sentir as boas qualidades e as virtudes daqueles que nos seguem mais de perto.
Existem pessoas que nem sempre conseguem demonstrar seus verdadeiros sentimentos.
Talvez por medo de uma decepção ou por timidez, escondem-se atrás de uma couraça de protecção que as faz sentirem-se mais seguras.
E essa forma de isolar-se, muitas vezes pode aparecer disfarçada de agressividade ou de comportamento anti-social.
É por essa razão que precisamos desenvolver nossa capacidade de penetrar os sentimentos das pessoas, um pouco além das aparências.
§.§.§- Ave sem Ninho
Sr. Bilac, estou precisando vender o meu sítio, que o senhor conhece tão bem.
Poderia redigir um anúncio para o jornal?
Olavo Bilac, muito solícito, apanhou um papel e escreveu:
Vende-se encantadora propriedade, onde cantam os pássaros ao amanhecer no extenso arvoredo, cortada por cristalinas e marejantes águas de um ribeirão.
A casa, banhada pelo sol nascente oferece a sombra tranquila das tardes, na varanda.
Meses depois, o poeta topa com o homem e pergunta-lhe se havia vendido o sítio.
Nem pensei mais nisso, disse o amigo.
Quando li o anúncio é que percebi a maravilha que tinha.
Às vezes, para que possamos reconhecer o valor dos tesouros que possuímos, é preciso que alguém nos abra os olhos.
E isso não acontece somente com relação aos bens materiais, mas também no campo afectivo.
Talvez motivados pela rotina ou pela acomodação, passamos a observar apenas as manias ou os pequenos defeitos daqueles que convivem connosco, esquecendo-nos das qualidades boas que eles possuem.
Não é raro alguém de fora nos surpreender com uma lista de virtudes dos nossos filhos, que passam despercebidas aos nossos olhos.
Ou, então, um colega que elogia nosso esposo ou esposa ressaltando qualidades que não estamos percebendo.
Esposas que criticam o marido porque ele não abre a porta do carro para ela, não puxa a cadeira para ela se sentar, esquece o aniversário de casamento, não lhe oferece flores no dia dos namorados...
Essas esposas não levam em conta que aquele mesmo homem é um pai carinhoso, dedicado, é trabalhador, honesto, e sempre que ela precisa, ele está por perto para ajudar.
Há maridos que desvalorizam suas esposas porque não estão em dia com a moda, porque os cabelos brancos não estão bem camuflados, porque não lhe dão atenção integral quando dela necessitam...
Esses esposos certamente não se dão conta do valor que essas mulheres têm.
Não percebem quantas noites elas são capazes de passar acordadas, vigiando o filho doente, e enfrentar dias inteiros de trabalho exaustivo, sem reclamar.
Não se dão conta de que essas mulheres, tantas vezes, fazem verdadeiros malabarismos financeiros para poupar o marido de saber que o dinheiro do mês foi curto.
Mães e pais que criticam os filhos porque não atendem a todos os seus caprichos, ou porque nem sempre fazem as coisas como lhes determinam, esquecidos de que esses garotos e garotas têm muito valor.
São jovens que prezam pela fidelidade, que respeitam opiniões contrárias, que valorizam a família, que se dedicam a causas nobres, jovens saudáveis e cidadãos de bem.
Assim, não façamos como o comerciante que queria vender seu sítio, e ao ler o anúncio redigido por alguém de fora, mudou de ideia.
Tenhamos, nós mesmos, olhos de ver, ouvidos de ouvir e sensibilidade para sentir as boas qualidades e as virtudes daqueles que nos seguem mais de perto.
Existem pessoas que nem sempre conseguem demonstrar seus verdadeiros sentimentos.
Talvez por medo de uma decepção ou por timidez, escondem-se atrás de uma couraça de protecção que as faz sentirem-se mais seguras.
E essa forma de isolar-se, muitas vezes pode aparecer disfarçada de agressividade ou de comportamento anti-social.
É por essa razão que precisamos desenvolver nossa capacidade de penetrar os sentimentos das pessoas, um pouco além das aparências.
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Acessibilidade
Um desafio para os espíritas em 2016
Este é um tema de que venho falando de forma recorrente.
Tive a oportunidade de abordá-lo em outras ocasiões, porém, como considero o assunto muito importante, trago novamente para nossa reflexão.
Dias atrás, compareci para proferir palestra numa casa espírita em que o auditório se localiza na parte de cima da construção, haja vista que é um sobrado.
Muita dificuldade de algumas pessoas para chegarem ao salão.
Alguns idosos, outros portadores de necessidades especiais.
Senhoras e senhores obesos apresentaram muita fadiga após subirem as escadas.
A Casa Espírita em questão é organizada, seus dirigentes atenciosos e fraternos, mas há esse inconveniente da falta de acessibilidade.
Tenho visitado muitos centros espíritas e constatado que salas de estudos e auditório para palestras ficam, quase que sempre, na parte superior do prédio, o que torna senão impossível, muito difícil para algumas pessoas o acesso.
Dia desses um senhor comentou comigo, após a palestra:
Este Centro Espírita é excelente, todavia já não estou mais aguentando subir as escadas.
Adoro as palestras, mas não tenho comparecido com tanta frequência em virtude do acesso complicado.
Este é um desafio que não apenas as Casas Espíritas, mas que o Movimento Espírita deve encarar como urgente para o ano de 2016.
Uma interessante sugestão, e que já vi em algumas instituições, é a instalação de um telão na parte de baixo do salão a transmitir a palestra para aqueles que não conseguiram chegar ao piso superior.
Não resolve, mas ao menos minimiza o problema, trata-se de um paliativo enquanto não se providencia condições de acesso para todos.
Não resolve porque há no centro espírita muitas outras actividades e não somente as palestras e estudos, de modo a demandar uma constante movimentação em todos os pavilhões do prédio por parte de todos que se engajam nas actividades.
Portanto, o ideal é realmente promover o ir e vir da forma mais fácil possível para qualquer pessoa.
O Espiritismo, ensinou certa vez Chico Xavier, veio para o povo e com ele dialogar.
As palavras de Chico são claras:
para o povo, ou seja, para todos, indistintamente.
Logo, promover o acesso às dependências do centro espírita para todos é questão de caridade, em assim sendo, urgente.
Pensemos nisso.
§.§.§- Ave sem Ninho[/i]
Este é um tema de que venho falando de forma recorrente.
Tive a oportunidade de abordá-lo em outras ocasiões, porém, como considero o assunto muito importante, trago novamente para nossa reflexão.
Dias atrás, compareci para proferir palestra numa casa espírita em que o auditório se localiza na parte de cima da construção, haja vista que é um sobrado.
Muita dificuldade de algumas pessoas para chegarem ao salão.
Alguns idosos, outros portadores de necessidades especiais.
Senhoras e senhores obesos apresentaram muita fadiga após subirem as escadas.
A Casa Espírita em questão é organizada, seus dirigentes atenciosos e fraternos, mas há esse inconveniente da falta de acessibilidade.
Tenho visitado muitos centros espíritas e constatado que salas de estudos e auditório para palestras ficam, quase que sempre, na parte superior do prédio, o que torna senão impossível, muito difícil para algumas pessoas o acesso.
Dia desses um senhor comentou comigo, após a palestra:
Este Centro Espírita é excelente, todavia já não estou mais aguentando subir as escadas.
Adoro as palestras, mas não tenho comparecido com tanta frequência em virtude do acesso complicado.
Este é um desafio que não apenas as Casas Espíritas, mas que o Movimento Espírita deve encarar como urgente para o ano de 2016.
Uma interessante sugestão, e que já vi em algumas instituições, é a instalação de um telão na parte de baixo do salão a transmitir a palestra para aqueles que não conseguiram chegar ao piso superior.
Não resolve, mas ao menos minimiza o problema, trata-se de um paliativo enquanto não se providencia condições de acesso para todos.
Não resolve porque há no centro espírita muitas outras actividades e não somente as palestras e estudos, de modo a demandar uma constante movimentação em todos os pavilhões do prédio por parte de todos que se engajam nas actividades.
Portanto, o ideal é realmente promover o ir e vir da forma mais fácil possível para qualquer pessoa.
O Espiritismo, ensinou certa vez Chico Xavier, veio para o povo e com ele dialogar.
As palavras de Chico são claras:
para o povo, ou seja, para todos, indistintamente.
Logo, promover o acesso às dependências do centro espírita para todos é questão de caridade, em assim sendo, urgente.
Pensemos nisso.
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O perigo da idolatria espírita
Por enquanto pertencemos a uma época instável e compomos, no geral, uma sociedade instável.
Porém, ser moderno não é apenas estar vivendo actualmente (2016), mas também procurar compreender o que denuncia nosso Zeitgeist, ou seja, tentar discernir os ecos do plano invisível que guiam os padrões do existir no plano visível – e, portanto, os comportamentos sociais não são apenas “eventos externos”, eventos da esfera privado-público, mas também “internos” e como ocorrências ou factos da alma.
Por isso somos obrigados a tornar conscientes motivos e/ou convicções que no geral estão a orientar nossas vidas para que possamos viver “menos” às cegas, mais conscientes em relação a nós mesmos, nossos deveres, tarefas, compromissos e para que não sejamos escravos da biografia alheia.
É fato que as pessoas na Antiguidade tinham por hábito cultuar deuses.
Não sem razão, Jung perguntou para onde foram os deuses depois que deixaram o Olimpo, e ele mesmo adivinhou que tinham ido para o plexo solar.
Mais tarde, quando os homens descartaram as catedrais medievais – e o culto a reis e papas –, o mesmo Jung escreveu numa carta que eles, os ocidentais,despencaram no abismo do Si-mesmo.
Em consequência, embora a diversidade de facetas da experiência moderna, uma há que chama a atenção, porquanto hoje (como no passado) os homens estão a cultuar deuses, mas estes agora estão metamorfoseados de líderes políticos, actores, jogadores de futebol, celebridades em geral e, no contexto espírita, celebridades espíritas!
Sem alarde, sabemos, através de estudos e pesquisas sérias, que grande parte da população mundial sofre nos tempos de agora, em maior ou menor grau, da síndrome do culto à personalidade.
Além disso, os adolescentes, insinuam os estudos dedicados ao tema, são os mais susceptíveis ao transtorno.
Mas particularmente observo muitos adultos preocupados com o ídolo...
Compreendo o respeito que se tenha a pessoas pela admiração que elas nos provocam quando realizam (e/ou realizaram) acções (obras) que nos afectam ou cativam em profundidade por qualquer razão ou motivo sensato.
É humano e um belo tributo à pessoa, que terá seu nome inscrito na história de um povo, de uma comunidade, e, no nosso caso, nos registos espíritas...
Mas a meu ver isso basta.
A idolatria não dá certo.
Cada um de nós pode, de tempos em tempos, regredir através de um padrão que polariza uma pessoa (no caso uma personalidade pública), tornando-se prisioneiro da arte de idolatrar.
E o mínimo então que temos a fazer diante do risco das grandes forças regressivas dentro de nós, muito ligadas talvez ao antigo hábito de idolatrar ‘deuses ou bezerro de ouro’, é procurar retomar a consciência e se ater à prudente observação do poeta persa Rumi:
“cada homem veio ao mundo para realizar um trabalho particular e esse é o seu propósito”.
Quer dizer, mesmo “ele” [o ídolo] está fadado à realização de um trabalho particular e é um ser humano como qualquer outro.
Assim somos gratos a Francisco Cândido Xavier por sua fecunda mediunidade dedicada aos livros, por seus exemplos de consolo, caridade e humildade.
Igualmente, sem olvidar que, segundo o próprio Jung, a coisa mais desastrosa sobre o inconsciente é que ele é inconsciente, somos gratos aos livros que alargaram nosso entendimento sobre o mundo interior, rigorosamente escritos pelo competente Espírito Joanna de Ângelis, e através da mediunidade de Divaldo Franco, cuja obra de assistência e de divulgação do Espiritismo pelo mundo é vasta e por si mesma denuncia o belo “trabalho particular” desse homem, trabalhador de Jesus.
Mas condutas que, no meio espírita, extrapolem o justo reconhecimento aos trabalhadores espíritas, infelizmente fazem aliança com o equívoco da idolatria.
E creio que nenhum trabalhador espírita sério e mesmo Divaldo Franco mereçam ser alvos disso.
Com ênfase, muito menos Divaldo Franco (1) e no instante do seu crepúsculo...
Porém, ser moderno não é apenas estar vivendo actualmente (2016), mas também procurar compreender o que denuncia nosso Zeitgeist, ou seja, tentar discernir os ecos do plano invisível que guiam os padrões do existir no plano visível – e, portanto, os comportamentos sociais não são apenas “eventos externos”, eventos da esfera privado-público, mas também “internos” e como ocorrências ou factos da alma.
Por isso somos obrigados a tornar conscientes motivos e/ou convicções que no geral estão a orientar nossas vidas para que possamos viver “menos” às cegas, mais conscientes em relação a nós mesmos, nossos deveres, tarefas, compromissos e para que não sejamos escravos da biografia alheia.
É fato que as pessoas na Antiguidade tinham por hábito cultuar deuses.
Não sem razão, Jung perguntou para onde foram os deuses depois que deixaram o Olimpo, e ele mesmo adivinhou que tinham ido para o plexo solar.
Mais tarde, quando os homens descartaram as catedrais medievais – e o culto a reis e papas –, o mesmo Jung escreveu numa carta que eles, os ocidentais,despencaram no abismo do Si-mesmo.
Em consequência, embora a diversidade de facetas da experiência moderna, uma há que chama a atenção, porquanto hoje (como no passado) os homens estão a cultuar deuses, mas estes agora estão metamorfoseados de líderes políticos, actores, jogadores de futebol, celebridades em geral e, no contexto espírita, celebridades espíritas!
Sem alarde, sabemos, através de estudos e pesquisas sérias, que grande parte da população mundial sofre nos tempos de agora, em maior ou menor grau, da síndrome do culto à personalidade.
Além disso, os adolescentes, insinuam os estudos dedicados ao tema, são os mais susceptíveis ao transtorno.
Mas particularmente observo muitos adultos preocupados com o ídolo...
Compreendo o respeito que se tenha a pessoas pela admiração que elas nos provocam quando realizam (e/ou realizaram) acções (obras) que nos afectam ou cativam em profundidade por qualquer razão ou motivo sensato.
É humano e um belo tributo à pessoa, que terá seu nome inscrito na história de um povo, de uma comunidade, e, no nosso caso, nos registos espíritas...
Mas a meu ver isso basta.
A idolatria não dá certo.
Cada um de nós pode, de tempos em tempos, regredir através de um padrão que polariza uma pessoa (no caso uma personalidade pública), tornando-se prisioneiro da arte de idolatrar.
E o mínimo então que temos a fazer diante do risco das grandes forças regressivas dentro de nós, muito ligadas talvez ao antigo hábito de idolatrar ‘deuses ou bezerro de ouro’, é procurar retomar a consciência e se ater à prudente observação do poeta persa Rumi:
“cada homem veio ao mundo para realizar um trabalho particular e esse é o seu propósito”.
Quer dizer, mesmo “ele” [o ídolo] está fadado à realização de um trabalho particular e é um ser humano como qualquer outro.
Assim somos gratos a Francisco Cândido Xavier por sua fecunda mediunidade dedicada aos livros, por seus exemplos de consolo, caridade e humildade.
Igualmente, sem olvidar que, segundo o próprio Jung, a coisa mais desastrosa sobre o inconsciente é que ele é inconsciente, somos gratos aos livros que alargaram nosso entendimento sobre o mundo interior, rigorosamente escritos pelo competente Espírito Joanna de Ângelis, e através da mediunidade de Divaldo Franco, cuja obra de assistência e de divulgação do Espiritismo pelo mundo é vasta e por si mesma denuncia o belo “trabalho particular” desse homem, trabalhador de Jesus.
Mas condutas que, no meio espírita, extrapolem o justo reconhecimento aos trabalhadores espíritas, infelizmente fazem aliança com o equívoco da idolatria.
E creio que nenhum trabalhador espírita sério e mesmo Divaldo Franco mereçam ser alvos disso.
Com ênfase, muito menos Divaldo Franco (1) e no instante do seu crepúsculo...
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
Tenho certeza de que ele, se pudesse, apenas pediria para ser reconhecido como um trabalhador que de forma luminosa completou sua tarefa e que honra a Obra de Jesus.
Então, espíritas, por que dar vazão à síndrome do culto à personalidade e, em consequência, a esses excessos que observamos na mídia espírita, quando há registos de reportagens ou escritos de qualquer natureza carregados de expressões superlativas e/ou adulações?
A discrição e humildade são sempre sinais de maturidade espiritual e essenciais para um existir equilibrado.
Como aprendizes da desistência da necessidade egoica de identificação/comparação, isto é, a atitude de estar ligado àquele que não sou,mas do qual dependo para ser quem sou, o culto à personalidade é sempre algo que urge ser rectificado e evitado, principalmente no contexto espírita (e aqui me refiro especialmente aos responsáveis pela imprensa espírita), pois somos convocados a procurar nos precaver contra maneiras vicárias de viver.
Sabemos que Jesus é o modelo de todas as virtudes.
E quando em sua passagem se reconheceu Mestre (Professor), recusou o qualificativo de bom, afirmando que somente o Pai merecia esse adjectivo.
Uma clara prova de humildade e também uma atitude veementemente pedagógica contra o culto à personalidade.
Por fim, em julho deste ano, Papa Francisco pediu a remoção de uma estátua que o retrata, e que fora colocada nos jardins da Catedral Metropolitana de Buenos Aires.
Ele, segundo o jornal Clarín, pediu a um padre da capital argentina:
“tirem a minha estátua de Buenos Aires, sou contrário ao culto à personalidade”.
Assim como o Deus espírita não é um ídolo, “mas aquela realidade que, como dizia Descartes, está na consciência do homem como a marca do artista na sua obra” (Herculano Pires), tratemos pessoas e trabalhadores espíritas (2) como nossos irmãos (alguns mais experientes e, por isso, bem-sucedidos em suas tarefas e projectos), mas não como ídolos; afinal, o único modelo, e para todos nós, é Jesus, nosso Mestre e irmão mais velho, como bem esclareceu Francisco de Assis.
(1) E que fique claro o objectivo deste escrito:
o problema não é “Divaldo Franco”, trabalhador honesto e autor de uma obra dedicada à causa do Cristo bela e decente, mas sim os “divaldianos”.
Meus professores diziam sempre que o problema dificilmente reside no “autor da obra”, mas no geral o “factor de complicação” está nos seguidores (pensemos aqui em Marx e os marxistas; em Kant e os kantianos; em Lacan e os lacanianos etc.).
Com excepções, é claro, muitos seguidores correm o risco do fanatismo.
E isso diz respeito também a uma das facetas da idolatria, e que pode mascarar-se como ideologia etc.
(2) O culto à personalidade espírita é um desserviço à divulgação da Doutrina, especialmente com o advento da Internet e mesmo das redes sociais.
Poderíamos então evitar cultuar espíritas, estejam eles vivos ou mortos (vida além da vida).
Senão corremos o risco, principalmente no Brasil, de observamos um “Espiritismo” polarizado nas figuras de “Chico e Divaldo” e isso não é saudável, pois muitos outros contribuíram e contribuem para a difusão desta Doutrina luminosa.
E penso que nós temos o dever de analisar as coisas de maneira serena e compreensiva, mas é preciso dar nosso testemunho sempre.
E o Espiritismo, como uma Doutrina evolutiva, não pode por ingenuidade/imaturidade anuir com a idolatria.
Fiquemos, pois, com um só Modelo: Jesus.
§.§.§- Ave sem Ninho
Então, espíritas, por que dar vazão à síndrome do culto à personalidade e, em consequência, a esses excessos que observamos na mídia espírita, quando há registos de reportagens ou escritos de qualquer natureza carregados de expressões superlativas e/ou adulações?
A discrição e humildade são sempre sinais de maturidade espiritual e essenciais para um existir equilibrado.
Como aprendizes da desistência da necessidade egoica de identificação/comparação, isto é, a atitude de estar ligado àquele que não sou,mas do qual dependo para ser quem sou, o culto à personalidade é sempre algo que urge ser rectificado e evitado, principalmente no contexto espírita (e aqui me refiro especialmente aos responsáveis pela imprensa espírita), pois somos convocados a procurar nos precaver contra maneiras vicárias de viver.
Sabemos que Jesus é o modelo de todas as virtudes.
E quando em sua passagem se reconheceu Mestre (Professor), recusou o qualificativo de bom, afirmando que somente o Pai merecia esse adjectivo.
Uma clara prova de humildade e também uma atitude veementemente pedagógica contra o culto à personalidade.
Por fim, em julho deste ano, Papa Francisco pediu a remoção de uma estátua que o retrata, e que fora colocada nos jardins da Catedral Metropolitana de Buenos Aires.
Ele, segundo o jornal Clarín, pediu a um padre da capital argentina:
“tirem a minha estátua de Buenos Aires, sou contrário ao culto à personalidade”.
Assim como o Deus espírita não é um ídolo, “mas aquela realidade que, como dizia Descartes, está na consciência do homem como a marca do artista na sua obra” (Herculano Pires), tratemos pessoas e trabalhadores espíritas (2) como nossos irmãos (alguns mais experientes e, por isso, bem-sucedidos em suas tarefas e projectos), mas não como ídolos; afinal, o único modelo, e para todos nós, é Jesus, nosso Mestre e irmão mais velho, como bem esclareceu Francisco de Assis.
(1) E que fique claro o objectivo deste escrito:
o problema não é “Divaldo Franco”, trabalhador honesto e autor de uma obra dedicada à causa do Cristo bela e decente, mas sim os “divaldianos”.
Meus professores diziam sempre que o problema dificilmente reside no “autor da obra”, mas no geral o “factor de complicação” está nos seguidores (pensemos aqui em Marx e os marxistas; em Kant e os kantianos; em Lacan e os lacanianos etc.).
Com excepções, é claro, muitos seguidores correm o risco do fanatismo.
E isso diz respeito também a uma das facetas da idolatria, e que pode mascarar-se como ideologia etc.
(2) O culto à personalidade espírita é um desserviço à divulgação da Doutrina, especialmente com o advento da Internet e mesmo das redes sociais.
Poderíamos então evitar cultuar espíritas, estejam eles vivos ou mortos (vida além da vida).
Senão corremos o risco, principalmente no Brasil, de observamos um “Espiritismo” polarizado nas figuras de “Chico e Divaldo” e isso não é saudável, pois muitos outros contribuíram e contribuem para a difusão desta Doutrina luminosa.
E penso que nós temos o dever de analisar as coisas de maneira serena e compreensiva, mas é preciso dar nosso testemunho sempre.
E o Espiritismo, como uma Doutrina evolutiva, não pode por ingenuidade/imaturidade anuir com a idolatria.
Fiquemos, pois, com um só Modelo: Jesus.
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Reencarnação e Esquecimento
A reencarnação é um fato ou um mito como tantos outros?
Se é um facto natural, por quê não lembramos das nossas vidas anteriores?
Entre as tantas questões possíveis sobre o tema algumas perguntas nos parecem interessantes o suficiente para provocar algumas reflexões.
Interrompa esta leitura por alguns segundos se pergunte:
- Qual a minha lembrança mais antiga?
Quantos anos você tinha quando ocorreu o que você lembra de mais antigo em sua vida?
Depois de ler este breve artigo faça esta mesma pergunta aos seus conhecidos e note que a maioria das pessoas lembra de coisas que ocorreram quando elas tinham entre 3 e 5 anos de idade.
Com isto em mente podemos concluir que se não lembramos de nada que tenha ocorrido antes dos nossos 3 anos de idade, das duas uma:
ou não existíamos antes dos 3 anos de idade, ou há um processo natural relacionado à memória que precisa ser mais estudado para ser melhor compreendido.
Este exemplo, apesar de simples, deixa evidente que o facto de não lembrarmos de alguma coisa não significa que ela não ocorreu, pois afinal, há fotos e relatos de pessoas confiáveis que indicam que nós existíamos mesmo antes de nos darmos conta disso.
Com isso em mente, seria interessante que cada pessoa que procura respostas sobre a continuidade da vida, busque as evidências que possam responder estas importantes questões.
Inicialmente considere que, se você já esteve encarnado anteriormente, o esquecimento pode ser em muitos casos um grande benefício.
Quem já não sofreu alguma decepção que lhe causou dor intensa?
Imagine se não fosse possível esquecer?
Além disso, é evidente que se nós lembrássemos, os outros também lembrariam e a convivência poderia se tornar tão difícil quanto é entre povos em guerra.
Imagine ainda, como seria nossa vida, se lembrássemos de alguns momentos infelizes, causados por pessoas que hoje fazem parte do nosso circulo de amigos ou parentes?
Como seria possível viver e conviver com estas pessoas?
Isto sem falar que tudo indica que se estamos partilhando da vida na Terra é para que possamos aprender a amá-las.
Só isto já deveria ser o suficiente para justificar, não só a reencarnação como uma das alavancas do processo evolutivo humano como também a própria importância do esquecimento temporário.
Uma outra razão nos parece ser a questão do aprendizado.
É visível a dificuldade que todos temos para mudar nossos hábitos.
Se não voltássemos a ser crianças novamente, como alguém poderia nos ensinar os novos princípios e valores que irão sustentar nossos novos comportamentos?
É nesse ponto que entra uma nova e intrigante questão.
Com o esquecimento temporário, como é vamos evoluir se a cada nova vida esquecemos o aprendizado anterior?
A complexidade deste aspecto merece atenção especial, mas a própria memória que nos serve nesta vida parece indicar parte da resposta.
Observe que por mais que nos esforcemos não conseguimos lembrar quando começamos a falar e a andar, mas falamos e andamos.
Mal nos lembramos de quando começamos a escrever e a calcular, mas escrevemos e calculamos.
Será que não se dá o mesmo no processo reencarnatório?
Será que o esquecimento não tem uma espécie de selecção natural?
Se nosso esquecimento fosse completo, a própria lei de evolução perderia o sentido, pois teríamos que começar do zero a cada vez que reencarnássemos.
Assim sendo nos parece que o esquecimento não somente deve ser temporário, o que significa que poderemos recobrar algumas memórias anteriores sob certas condições, como também deve ser selectivo, pois devemos reter o aprendizado de alguns princípios e valores para que não tenhamos que reaprender tudo o que já conquistamos em nosso passado.
Quem sabe algumas crises existenciais que vemos em alguns jovens seja fruto do conflito entre os valores que o jovem trás consigo e os novos valores que os pais, a escola e os amigos ensinam.
Qualquer que seja a resposta que mais se aproxime da realidade, esta resposta nunca poderá ser simplista como gostaríamos que fosse, visto que tudo o que a ciência já descobriu e comprovou demonstra ser altamente complexo.
E por maior que seja a complexidade, esta não nos parece ser problema para entidade que mantém a estruturação inteligente do Universo e que chamamos Deus.
Se esta não for uma boa aproximação da realidade, quer nos parecer que a realidade poderá ser ainda mais complexa e perfeita.
Paulo Henrique Wedderhoff
§.§.§- Ave sem Ninho
Se é um facto natural, por quê não lembramos das nossas vidas anteriores?
Entre as tantas questões possíveis sobre o tema algumas perguntas nos parecem interessantes o suficiente para provocar algumas reflexões.
Interrompa esta leitura por alguns segundos se pergunte:
- Qual a minha lembrança mais antiga?
Quantos anos você tinha quando ocorreu o que você lembra de mais antigo em sua vida?
Depois de ler este breve artigo faça esta mesma pergunta aos seus conhecidos e note que a maioria das pessoas lembra de coisas que ocorreram quando elas tinham entre 3 e 5 anos de idade.
Com isto em mente podemos concluir que se não lembramos de nada que tenha ocorrido antes dos nossos 3 anos de idade, das duas uma:
ou não existíamos antes dos 3 anos de idade, ou há um processo natural relacionado à memória que precisa ser mais estudado para ser melhor compreendido.
Este exemplo, apesar de simples, deixa evidente que o facto de não lembrarmos de alguma coisa não significa que ela não ocorreu, pois afinal, há fotos e relatos de pessoas confiáveis que indicam que nós existíamos mesmo antes de nos darmos conta disso.
Com isso em mente, seria interessante que cada pessoa que procura respostas sobre a continuidade da vida, busque as evidências que possam responder estas importantes questões.
Inicialmente considere que, se você já esteve encarnado anteriormente, o esquecimento pode ser em muitos casos um grande benefício.
Quem já não sofreu alguma decepção que lhe causou dor intensa?
Imagine se não fosse possível esquecer?
Além disso, é evidente que se nós lembrássemos, os outros também lembrariam e a convivência poderia se tornar tão difícil quanto é entre povos em guerra.
Imagine ainda, como seria nossa vida, se lembrássemos de alguns momentos infelizes, causados por pessoas que hoje fazem parte do nosso circulo de amigos ou parentes?
Como seria possível viver e conviver com estas pessoas?
Isto sem falar que tudo indica que se estamos partilhando da vida na Terra é para que possamos aprender a amá-las.
Só isto já deveria ser o suficiente para justificar, não só a reencarnação como uma das alavancas do processo evolutivo humano como também a própria importância do esquecimento temporário.
Uma outra razão nos parece ser a questão do aprendizado.
É visível a dificuldade que todos temos para mudar nossos hábitos.
Se não voltássemos a ser crianças novamente, como alguém poderia nos ensinar os novos princípios e valores que irão sustentar nossos novos comportamentos?
É nesse ponto que entra uma nova e intrigante questão.
Com o esquecimento temporário, como é vamos evoluir se a cada nova vida esquecemos o aprendizado anterior?
A complexidade deste aspecto merece atenção especial, mas a própria memória que nos serve nesta vida parece indicar parte da resposta.
Observe que por mais que nos esforcemos não conseguimos lembrar quando começamos a falar e a andar, mas falamos e andamos.
Mal nos lembramos de quando começamos a escrever e a calcular, mas escrevemos e calculamos.
Será que não se dá o mesmo no processo reencarnatório?
Será que o esquecimento não tem uma espécie de selecção natural?
Se nosso esquecimento fosse completo, a própria lei de evolução perderia o sentido, pois teríamos que começar do zero a cada vez que reencarnássemos.
Assim sendo nos parece que o esquecimento não somente deve ser temporário, o que significa que poderemos recobrar algumas memórias anteriores sob certas condições, como também deve ser selectivo, pois devemos reter o aprendizado de alguns princípios e valores para que não tenhamos que reaprender tudo o que já conquistamos em nosso passado.
Quem sabe algumas crises existenciais que vemos em alguns jovens seja fruto do conflito entre os valores que o jovem trás consigo e os novos valores que os pais, a escola e os amigos ensinam.
Qualquer que seja a resposta que mais se aproxime da realidade, esta resposta nunca poderá ser simplista como gostaríamos que fosse, visto que tudo o que a ciência já descobriu e comprovou demonstra ser altamente complexo.
E por maior que seja a complexidade, esta não nos parece ser problema para entidade que mantém a estruturação inteligente do Universo e que chamamos Deus.
Se esta não for uma boa aproximação da realidade, quer nos parecer que a realidade poderá ser ainda mais complexa e perfeita.
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DROGAS E VÍCIOS OBSESSIVOS
Muitas são as entidades que se manifestam durante as reuniões mediúnicas ainda presas ao seu vício e ao desencarne prematuro, sejam os mesmos provocados pelo uso de drogas ou de vícios abusivos de bebidas alcoólicas, fumo, sexo, gula etc.
Muitos espíritos continuam perseguindo e vampirizando seres encarnados, viciosos e invigilantes, através da empatia entre eles.
O diálogo com estes espíritos é difícil porque eles sempre têm suas justificativas para odiarem e perseguirem viciados ou aqueles que foram seus desafectos no passado e estão de conformidade com a lei que diz:
“semelhante atrai semelhante”.
O tratamento espiritual do viciado está baseado no arrependimento e mudança de comportamento, tanto do espírito desencarnado como do encarnado.
Não adianta um espírito obsessor se afastar do obsediado se não houver modificação de seu comportamento.
Será sempre substituído por outro e assim sucessivamente...
Lembremos que todo vício deve ser acompanhado de um tratamento psicológico ou psiquiátrico e de uma evangelho-terapia, para que o reequilíbrio e a auto-estima sejam alcançados.
O diagnóstico, o tratamento médico ou alternativo (terapia ocupacional, acupunctura, homeopatia etc.) e o espiritual (diálogo, oração e o passe magnético/espiritual), devem caminhar juntos, um dando apoio ao outro.
Observamos também que o vício obsessivo e suas consequências físicas e morais, encontram na mediunidade uma porta aberta para a influência de entidades viciosas, e muitos irmãos chegam a casa espírita pensando que estão loucos, esquizofrénicos ou epilépticos; outros são espíritas que perderam o controle de sua mediunidade, estando obsediados ou fascinados, necessitando de um amparo especial para o seu reequilíbrio.
O tratamento espiritual do viciado está baseado no arrependimento e mudança de comportamento, tanto do espírito desencarnado como do encarnado
Conforme publicação da revista Época, um jovem de classe média alta foi preso como traficante pela policia federal num condomínio de luxo do Rio.
Seu pai, revoltado com a prisão, declarou para a imprensa que seu filho era um bom menino e consumidor de maconha com permissão médica, porque sofre de dislexia e fobia; no entanto ele foi visto num ponto do morro, não muito distante de sua casa, portando um fuzil e traficando cocaína. Este é um bom exemplo de um jovem que extrapolou o vício da bebida e das drogas toleradas, como a maconha, para o uso e tráfico pesado de drogas como o crack e cocaína.
Este jovem é fruto de uma sociedade consumidora, protegido por um pai alienado e conivente com o vício e a violência do filho.
Muitos jovens são frequentadores de boates e baladas da noite, cujos ambientes favorecem a presença de entidades viciosas, além de serem presas fáceis das drogas e vícios morais, podendo, assim, serem facilmente induzidos ao alcoolismo, à agressividade, à depressão, à morte prematura, através do suicídio, ao coma alcoólico, à overdose e ao crime para sustentarem seu vício.
O tratamento do viciado crónico deve ser conduzido, através de uma desintoxicação química e de um tratamento espiritual, às oficinas com diálogos fraternos para ambos os espíritos, encarnados e desencarnados.
Muitos jovens procuram o Centro Espírita desesperados e com uma vontade incontrolável de se suicidar, precisando de amparo e ajuda, porém, muitas vezes, falhamos nesta tarefa.
É necessário termos grupos preparados para amparar, tratar e encaminhar estes irmãos necessitados.
Segundo um trabalho sobre a “Intervenção religiosa na recuperação de dependentes de drogas”, às quais foram conduzidas 85 entrevistas com ex-usuários de drogas (evangélicos, católicos e espíritas), o que os manteve na abstinência de drogas foi mais do que a fé religiosa; foi o acolhimento e o apoio do grupo à reestruturação de suas vidas.
Outro interessante trabalho científico sobre “O adolescente e o uso de drogas”, informa que a adolescência é um momento especial da vida em que o jovem não aceita orientações de adultos e, naturalmente, se afasta da família aproximando-se de seu grupo de iguais.
Muitos espíritos continuam perseguindo e vampirizando seres encarnados, viciosos e invigilantes, através da empatia entre eles.
O diálogo com estes espíritos é difícil porque eles sempre têm suas justificativas para odiarem e perseguirem viciados ou aqueles que foram seus desafectos no passado e estão de conformidade com a lei que diz:
“semelhante atrai semelhante”.
O tratamento espiritual do viciado está baseado no arrependimento e mudança de comportamento, tanto do espírito desencarnado como do encarnado.
Não adianta um espírito obsessor se afastar do obsediado se não houver modificação de seu comportamento.
Será sempre substituído por outro e assim sucessivamente...
Lembremos que todo vício deve ser acompanhado de um tratamento psicológico ou psiquiátrico e de uma evangelho-terapia, para que o reequilíbrio e a auto-estima sejam alcançados.
O diagnóstico, o tratamento médico ou alternativo (terapia ocupacional, acupunctura, homeopatia etc.) e o espiritual (diálogo, oração e o passe magnético/espiritual), devem caminhar juntos, um dando apoio ao outro.
Observamos também que o vício obsessivo e suas consequências físicas e morais, encontram na mediunidade uma porta aberta para a influência de entidades viciosas, e muitos irmãos chegam a casa espírita pensando que estão loucos, esquizofrénicos ou epilépticos; outros são espíritas que perderam o controle de sua mediunidade, estando obsediados ou fascinados, necessitando de um amparo especial para o seu reequilíbrio.
O tratamento espiritual do viciado está baseado no arrependimento e mudança de comportamento, tanto do espírito desencarnado como do encarnado
Conforme publicação da revista Época, um jovem de classe média alta foi preso como traficante pela policia federal num condomínio de luxo do Rio.
Seu pai, revoltado com a prisão, declarou para a imprensa que seu filho era um bom menino e consumidor de maconha com permissão médica, porque sofre de dislexia e fobia; no entanto ele foi visto num ponto do morro, não muito distante de sua casa, portando um fuzil e traficando cocaína. Este é um bom exemplo de um jovem que extrapolou o vício da bebida e das drogas toleradas, como a maconha, para o uso e tráfico pesado de drogas como o crack e cocaína.
Este jovem é fruto de uma sociedade consumidora, protegido por um pai alienado e conivente com o vício e a violência do filho.
Muitos jovens são frequentadores de boates e baladas da noite, cujos ambientes favorecem a presença de entidades viciosas, além de serem presas fáceis das drogas e vícios morais, podendo, assim, serem facilmente induzidos ao alcoolismo, à agressividade, à depressão, à morte prematura, através do suicídio, ao coma alcoólico, à overdose e ao crime para sustentarem seu vício.
O tratamento do viciado crónico deve ser conduzido, através de uma desintoxicação química e de um tratamento espiritual, às oficinas com diálogos fraternos para ambos os espíritos, encarnados e desencarnados.
Muitos jovens procuram o Centro Espírita desesperados e com uma vontade incontrolável de se suicidar, precisando de amparo e ajuda, porém, muitas vezes, falhamos nesta tarefa.
É necessário termos grupos preparados para amparar, tratar e encaminhar estes irmãos necessitados.
Segundo um trabalho sobre a “Intervenção religiosa na recuperação de dependentes de drogas”, às quais foram conduzidas 85 entrevistas com ex-usuários de drogas (evangélicos, católicos e espíritas), o que os manteve na abstinência de drogas foi mais do que a fé religiosa; foi o acolhimento e o apoio do grupo à reestruturação de suas vidas.
Outro interessante trabalho científico sobre “O adolescente e o uso de drogas”, informa que a adolescência é um momento especial da vida em que o jovem não aceita orientações de adultos e, naturalmente, se afasta da família aproximando-se de seu grupo de iguais.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
Se este grupo estiver usando drogas ele é pressionado para também usar.
Cerca de 80% dos jovens relacionados ao uso de drogas foram tratados em ambulatório, aplicando-se modelos variados, podendo ser feito com internação parcial (hospital-dia) ou integral, utilizando-se a psicanálise, terapia cognitivo-comportamental e outras técnicas associadas.
O trabalho é fundamentado no diagnóstico, classificação e tratamento, conforme a organização mundial de saúde (WHO, CID-10), referente ao capítulo sobre transtornos mentais e comportamento, decorrente do uso de substâncias psicoactivas (F10 a 19).
A pesquisa demonstrou que, qualquer que seja o modelo teórico, o tratamento para a clientela deve ser reaplicado, pois os resultados não são muito animadores.
A conclusão deste trabalho demonstrou que os adolescentes de risco apresentaram algumas características que podem auxiliar no trabalho preventivo para amenizar este problema, tais como: acompanhar as alterações de comportamento, adequar a legislação, melhorar a atitude da família junto ao viciado e ao uso precoce de drogas.
O tabaco mata 5 milhões, o álcool 2,5 milhões, e as drogas ilícitas matam 200 mil pessoas por ano
Concluindo, reafirmamos a necessidade do apoio a estes jovens, esclarecendo, recomendando o tratamento médico associado ao espiritual, como também sua reforma comportamental.
Entretanto, enfatizamos que é indispensável a ajuda da família e de grupos de apoio, religiosos ou leigos, como os AA (alcoólicos anónimos), NA (narcóticos anónimos) e o GAS (grupo de ajuda a sobriedade).
Gostaríamos também de alertar que o vício iniciado pelas drogas, ditas licitas/toleradas, como o álcool, fumo, solventes é o caminho para as ilícitas como a maconha e as mais pesadas, como cocaína, crack, heroína, LSD e Êcstase.
Muitos atingiram o fundo do poço através do uso de drogas mais baratas como crack, cola de sapateiro e álcool puro, muito comum entre crianças e mendigos de rua, e que provocam danos irreparáveis no organismo (debilidade, alucinações, taquicardia, cirrose hepática etc.).
O vício de bebidas alcoólicas, fumo, maconha (baseado) e o químico é muito comum entre adolescentes desestruturados, depressivos e psicopatas; é uma porta aberta para graves consequências morais e comprometimento cármico, assim como à violência, ao abuso sexual, à prostituição e à pedofilia.
O relatório Mundial de drogas da UNODC de 2008 mostra que aproximadamente 5% da população mundial é viciada ou usou drogas ilícitas nos últimos 12 meses, ou seja, 26 milhões de pessoas (entre 12 e 64 anos), destes, 5 milhões (0,6%) são dependentes químicos.
O tabaco mata 5 milhões, o álcool 2,5 milhões, e as drogas ilícitas matam 200 mil pessoas por ano.
Amigos e companheiros de jornada espírita:
vamos combater a legalização de drogas e vícios, e lutar contra a impunidade de traficantes e viciados inconsequentes (criminosos do trânsito, agressores etc.).
Vamos ajudar, amparando e esclarecendo os viciados arrependidos, diminuindo, assim, o sofrimento de nossos irmãos encarnados e desencarnados, através de uma luta incessante contra as aberrações viciosas e dependência química, tão comum entre jovens ainda indecisos, rebeldes e vacilantes na fé.
Henri B. F. Barreto
Fonte: Revista Internacional de Espiritismo (maio 2009)
§.§.§- Ave sem Ninho
Cerca de 80% dos jovens relacionados ao uso de drogas foram tratados em ambulatório, aplicando-se modelos variados, podendo ser feito com internação parcial (hospital-dia) ou integral, utilizando-se a psicanálise, terapia cognitivo-comportamental e outras técnicas associadas.
O trabalho é fundamentado no diagnóstico, classificação e tratamento, conforme a organização mundial de saúde (WHO, CID-10), referente ao capítulo sobre transtornos mentais e comportamento, decorrente do uso de substâncias psicoactivas (F10 a 19).
A pesquisa demonstrou que, qualquer que seja o modelo teórico, o tratamento para a clientela deve ser reaplicado, pois os resultados não são muito animadores.
A conclusão deste trabalho demonstrou que os adolescentes de risco apresentaram algumas características que podem auxiliar no trabalho preventivo para amenizar este problema, tais como: acompanhar as alterações de comportamento, adequar a legislação, melhorar a atitude da família junto ao viciado e ao uso precoce de drogas.
O tabaco mata 5 milhões, o álcool 2,5 milhões, e as drogas ilícitas matam 200 mil pessoas por ano
Concluindo, reafirmamos a necessidade do apoio a estes jovens, esclarecendo, recomendando o tratamento médico associado ao espiritual, como também sua reforma comportamental.
Entretanto, enfatizamos que é indispensável a ajuda da família e de grupos de apoio, religiosos ou leigos, como os AA (alcoólicos anónimos), NA (narcóticos anónimos) e o GAS (grupo de ajuda a sobriedade).
Gostaríamos também de alertar que o vício iniciado pelas drogas, ditas licitas/toleradas, como o álcool, fumo, solventes é o caminho para as ilícitas como a maconha e as mais pesadas, como cocaína, crack, heroína, LSD e Êcstase.
Muitos atingiram o fundo do poço através do uso de drogas mais baratas como crack, cola de sapateiro e álcool puro, muito comum entre crianças e mendigos de rua, e que provocam danos irreparáveis no organismo (debilidade, alucinações, taquicardia, cirrose hepática etc.).
O vício de bebidas alcoólicas, fumo, maconha (baseado) e o químico é muito comum entre adolescentes desestruturados, depressivos e psicopatas; é uma porta aberta para graves consequências morais e comprometimento cármico, assim como à violência, ao abuso sexual, à prostituição e à pedofilia.
O relatório Mundial de drogas da UNODC de 2008 mostra que aproximadamente 5% da população mundial é viciada ou usou drogas ilícitas nos últimos 12 meses, ou seja, 26 milhões de pessoas (entre 12 e 64 anos), destes, 5 milhões (0,6%) são dependentes químicos.
O tabaco mata 5 milhões, o álcool 2,5 milhões, e as drogas ilícitas matam 200 mil pessoas por ano.
Amigos e companheiros de jornada espírita:
vamos combater a legalização de drogas e vícios, e lutar contra a impunidade de traficantes e viciados inconsequentes (criminosos do trânsito, agressores etc.).
Vamos ajudar, amparando e esclarecendo os viciados arrependidos, diminuindo, assim, o sofrimento de nossos irmãos encarnados e desencarnados, através de uma luta incessante contra as aberrações viciosas e dependência química, tão comum entre jovens ainda indecisos, rebeldes e vacilantes na fé.
Henri B. F. Barreto
Fonte: Revista Internacional de Espiritismo (maio 2009)
§.§.§- Ave sem Ninho
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A dignidade da honestidade
Quando alguém nos pergunta se somos honestos, em princípio, ficamos indignados, só em pensar que alguém duvide de que o somos.
No entanto, é importante que reflictamos um pouco a respeito da honestidade.
Grande parte de nós nos dizemos honestos, mas será que verdadeiramente o somos?
Quando limpamos o jardim, por exemplo, nunca jogamos a sujeira no quintal do vizinho?
Saindo de um emprego, damos entrada no Seguro Desemprego.
Logo, estamos empregados novamente.
Comunicamos ao órgão competente que não necessitamos mais receber o seguro ou pedimos ao novo patrão que espere alguns meses para fazer o registo na carteira para que possamos receber em dobro?
Se estamos dirigindo um veículo e raspamos noutro que está estacionado, cujo dono não está por perto - qual é a nossa atitude?
Damos no pé ou deixamos um bilhete com o telefone para posterior contacto?
Enfrentamos com honestidade a longa fila dos bancos, teatros, repartições, etc. ou sempre ficamos procurando um conhecido ou um jeito qualquer de passar à frente dos que chegaram antes de nós?
Se vamos a um espectáculo qualquer, costumamos marcar os lugares com bolsas, carteiras ou outros objectos, para que nossos amigos, que cheguem em cima da hora, possam ocupar os melhores lugares, em detrimento dos que se esforçam e chegam cedo?
Se em épocas de eleições necessitamos pintar a casa, colocar vidros nas janelas, ou temos outra necessidade qualquer, procuramos um candidato para oferecer o nosso voto em troca de tais benefícios ou esperamos até que as possamos efectuar com nossos recursos?
Tendo urgência no despacho de um processo em determinado órgão, esperamos o trâmite natural ou tentamos dar um jeitinho de ludibriar os que não têm condições de dar o conhecido jeitinho?
Se trabalhamos no sector de compras de uma empresa, procuramos realmente os melhores preços e condições de pagamento, pensando exclusivamente no melhor para a nossa empresa, ou compramos onde nos ofereçam mais vantagens pessoais?
Ouvimos, várias vezes, o jargão popular afirmar que todo homem tem um preço.
No entanto, para a honestidade não há preço, não há barganha, não há corrupção, nem corruptores.
A dignidade de um ser humano honesto não tem preço, pois seu valor é inestimável.
Dessa forma, poderíamos alterar o jargão popular e dizer:
todo homem desonesto tem um preço, porque a dignidade jamais se corrompe.
Se ainda não conquistamos a virtude da honestidade como deve ser, lutemos por conquistá-la, a fim de podermos olhar no espelho e não nos envergonharmos da figura ali reflectida.
Olhar nos próprios olhos e nada ter que censurar.
Ser honesto é agir de conformidade com as Leis Divinas.
É não tentar ludibriar a própria consciência porque, mais cedo ou mais tarde, ela nos apresentará a conta dos nossos equívocos.
Se o honesto hoje ainda é uma raridade, podemos inverter esse quadro, engrossando as fileiras dos que são verdadeiramente honestos.
Agindo assim, de nada teremos que nos arrepender.
§.§.§- Ave sem Ninho
No entanto, é importante que reflictamos um pouco a respeito da honestidade.
Grande parte de nós nos dizemos honestos, mas será que verdadeiramente o somos?
Quando limpamos o jardim, por exemplo, nunca jogamos a sujeira no quintal do vizinho?
Saindo de um emprego, damos entrada no Seguro Desemprego.
Logo, estamos empregados novamente.
Comunicamos ao órgão competente que não necessitamos mais receber o seguro ou pedimos ao novo patrão que espere alguns meses para fazer o registo na carteira para que possamos receber em dobro?
Se estamos dirigindo um veículo e raspamos noutro que está estacionado, cujo dono não está por perto - qual é a nossa atitude?
Damos no pé ou deixamos um bilhete com o telefone para posterior contacto?
Enfrentamos com honestidade a longa fila dos bancos, teatros, repartições, etc. ou sempre ficamos procurando um conhecido ou um jeito qualquer de passar à frente dos que chegaram antes de nós?
Se vamos a um espectáculo qualquer, costumamos marcar os lugares com bolsas, carteiras ou outros objectos, para que nossos amigos, que cheguem em cima da hora, possam ocupar os melhores lugares, em detrimento dos que se esforçam e chegam cedo?
Se em épocas de eleições necessitamos pintar a casa, colocar vidros nas janelas, ou temos outra necessidade qualquer, procuramos um candidato para oferecer o nosso voto em troca de tais benefícios ou esperamos até que as possamos efectuar com nossos recursos?
Tendo urgência no despacho de um processo em determinado órgão, esperamos o trâmite natural ou tentamos dar um jeitinho de ludibriar os que não têm condições de dar o conhecido jeitinho?
Se trabalhamos no sector de compras de uma empresa, procuramos realmente os melhores preços e condições de pagamento, pensando exclusivamente no melhor para a nossa empresa, ou compramos onde nos ofereçam mais vantagens pessoais?
Ouvimos, várias vezes, o jargão popular afirmar que todo homem tem um preço.
No entanto, para a honestidade não há preço, não há barganha, não há corrupção, nem corruptores.
A dignidade de um ser humano honesto não tem preço, pois seu valor é inestimável.
Dessa forma, poderíamos alterar o jargão popular e dizer:
todo homem desonesto tem um preço, porque a dignidade jamais se corrompe.
Se ainda não conquistamos a virtude da honestidade como deve ser, lutemos por conquistá-la, a fim de podermos olhar no espelho e não nos envergonharmos da figura ali reflectida.
Olhar nos próprios olhos e nada ter que censurar.
Ser honesto é agir de conformidade com as Leis Divinas.
É não tentar ludibriar a própria consciência porque, mais cedo ou mais tarde, ela nos apresentará a conta dos nossos equívocos.
Se o honesto hoje ainda é uma raridade, podemos inverter esse quadro, engrossando as fileiras dos que são verdadeiramente honestos.
Agindo assim, de nada teremos que nos arrepender.
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Premonição
Se fizermos ligeira pesquisa sobre “premonição” encontraremos casos de pessoas que, por exemplo, sonharam com determinada situação e ela aconteceu, ou que, certa vez, quando o telefone tocou, tiveram a certeza de que era o fulano e, no final, era realmente o fulano.
A Doutrina Espírita considera esses casos como premonições?
Como podemos diferenciar coincidências quotidianas de premonições verdadeiras?
Premonição – Consultando o dicionário vê-se que premonição é uma sensação, um sentimento, uma espécie de advertência de algo que irá (ou está para) acontecer, sem vestígios que o justificassem ou mesmo o indicassem.
Sem esforço e sem prejuízo do significado, pode-se afirmar que presciência, precognição, presságio, pressentimento, em linhas gerais, representam a mesma coisa.
Já pelo enfoque do Espiritismo, premonição seria a faculdade psíquica — espécie de mediunidade — que todos temos, em maior ou menor grau, a qual possibilita o conhecimento antecipado de factos ou situações futuras.
A premonição ocorre em várias circunstâncias:
- pode representar um bom (ou mau) conselho de um Espírito desencarnado; obviamente, se bom, vem de um amigo; se mau, de inimigo, ou, às vezes, apenas de um zombador inconsequente, que se diverte com o medo ou euforia que provoca;
- antes de nascer, o indivíduo toma conhecimento do seu programa reencarnatório e aí, quando encarnado, conquanto brindado pela Bondade divina com o esquecimento do passado, à aproximação de facto marcante previsto naquele programa, visita-o ligeira impressão daquilo que está para acontecer;
- no sono, esse desdobramento proporciona emancipação parcial ao Espírito que, no plano espiritual, pode então se encontrar com Espíritos afins que lhe dão notícia de algo que está, de alguma forma, sendo engendrado em torno da sua existência, ou do seu círculo de parentesco ou amigos, ou no local em que reside e até mesmo relativamente ao plano terreno.
Temos como exemplo dessa última hipótese as visões dos profetas, de todos os povos e em todos os tempos;
- relato o instigante caso de “premonição colectiva”, isto é, muitas pessoas tiveram a mesma visão antecipada de um acontecimento marcante na história da navegação marítima...
Refiro-me, sim, ao navio “Titanic”.
Para ilustrar sonhos premonitórios, valho-me de um fragmento extraído do meu livro “Sonhos: viagens à alma”, (cap. 1 – Tipos de sonhos), editado em 2001, pela Butterfly Editora, SP/SP:
(...) - premonitórios: de propósito, deixamos para encerrar este capítulo o fascinante e antiquíssimo “sonho humano” de interpretar os sonhos premonitórios, tidos desde sempre à conta de sobrenaturais.
O encantamento de que se revestem os sonhos premonitórios induz-nos a uma atitude de máximo respeito com os pensadores antigos, modernos e contemporâneos, que se debruçaram e se debruçam na investigação de como é que eles, os sonhos, podem acontecer.
Uma coisa é certa: a todos aqueles pesquisadores, exclusive os que são espíritas, acometem ardentes perguntas irrespondidas, dando causa a redobradas reflexões, teses e hipóteses, sem que o consenso seja alcançado.
Só para exemplificar, vejamos alguns:
Sonhos sobre tragédias – Existem sonhos que são mesmo impressionantes:
noticiam tragédias com antecipação, com detalhes.
Titanic - Talvez o acontecimento trágico humano que mais predições teve foi o afundamento do navio “Titanic”, em 14.abril 1912, no qual morreram mais de mil e quinhentas pessoas:
- Um jornalista inglês, William Thomas Stead escreveu uma reportagem fictícia na década de 1880 sobre um grande navio de passageiros que afundara no meio do Oceano Atlântico.
A reportagem foi publicada no “Pall Mall Gazette”.
Em 1892, escreveu outro artigo citando uma imaginária colisão de um navio com um iceberg, no Atlântico.
Em 1910, fez uma palestra, sempre citando a necessidade dos construtores de navios equipá-los com botes salva-vidas suficientes, do contrário, haveria tragédias.
A Doutrina Espírita considera esses casos como premonições?
Como podemos diferenciar coincidências quotidianas de premonições verdadeiras?
Premonição – Consultando o dicionário vê-se que premonição é uma sensação, um sentimento, uma espécie de advertência de algo que irá (ou está para) acontecer, sem vestígios que o justificassem ou mesmo o indicassem.
Sem esforço e sem prejuízo do significado, pode-se afirmar que presciência, precognição, presságio, pressentimento, em linhas gerais, representam a mesma coisa.
Já pelo enfoque do Espiritismo, premonição seria a faculdade psíquica — espécie de mediunidade — que todos temos, em maior ou menor grau, a qual possibilita o conhecimento antecipado de factos ou situações futuras.
A premonição ocorre em várias circunstâncias:
- pode representar um bom (ou mau) conselho de um Espírito desencarnado; obviamente, se bom, vem de um amigo; se mau, de inimigo, ou, às vezes, apenas de um zombador inconsequente, que se diverte com o medo ou euforia que provoca;
- antes de nascer, o indivíduo toma conhecimento do seu programa reencarnatório e aí, quando encarnado, conquanto brindado pela Bondade divina com o esquecimento do passado, à aproximação de facto marcante previsto naquele programa, visita-o ligeira impressão daquilo que está para acontecer;
- no sono, esse desdobramento proporciona emancipação parcial ao Espírito que, no plano espiritual, pode então se encontrar com Espíritos afins que lhe dão notícia de algo que está, de alguma forma, sendo engendrado em torno da sua existência, ou do seu círculo de parentesco ou amigos, ou no local em que reside e até mesmo relativamente ao plano terreno.
Temos como exemplo dessa última hipótese as visões dos profetas, de todos os povos e em todos os tempos;
- relato o instigante caso de “premonição colectiva”, isto é, muitas pessoas tiveram a mesma visão antecipada de um acontecimento marcante na história da navegação marítima...
Refiro-me, sim, ao navio “Titanic”.
Para ilustrar sonhos premonitórios, valho-me de um fragmento extraído do meu livro “Sonhos: viagens à alma”, (cap. 1 – Tipos de sonhos), editado em 2001, pela Butterfly Editora, SP/SP:
(...) - premonitórios: de propósito, deixamos para encerrar este capítulo o fascinante e antiquíssimo “sonho humano” de interpretar os sonhos premonitórios, tidos desde sempre à conta de sobrenaturais.
O encantamento de que se revestem os sonhos premonitórios induz-nos a uma atitude de máximo respeito com os pensadores antigos, modernos e contemporâneos, que se debruçaram e se debruçam na investigação de como é que eles, os sonhos, podem acontecer.
Uma coisa é certa: a todos aqueles pesquisadores, exclusive os que são espíritas, acometem ardentes perguntas irrespondidas, dando causa a redobradas reflexões, teses e hipóteses, sem que o consenso seja alcançado.
Só para exemplificar, vejamos alguns:
Sonhos sobre tragédias – Existem sonhos que são mesmo impressionantes:
noticiam tragédias com antecipação, com detalhes.
Titanic - Talvez o acontecimento trágico humano que mais predições teve foi o afundamento do navio “Titanic”, em 14.abril 1912, no qual morreram mais de mil e quinhentas pessoas:
- Um jornalista inglês, William Thomas Stead escreveu uma reportagem fictícia na década de 1880 sobre um grande navio de passageiros que afundara no meio do Oceano Atlântico.
A reportagem foi publicada no “Pall Mall Gazette”.
Em 1892, escreveu outro artigo citando uma imaginária colisão de um navio com um iceberg, no Atlântico.
Em 1910, fez uma palestra, sempre citando a necessidade dos construtores de navios equipá-los com botes salva-vidas suficientes, do contrário, haveria tragédias.
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
Na palestra, citou que ele próprio se via morrendo afogado nas águas geladas, vítima de um naufrágio.
Stead, sabendo que a “Cia. White Star” estava construindo um transatlântico, que se chamaria “Titanic”, resolveu consultar vários videntes.
Um deles (W. de Kerlor) sonhou que Stead faria uma viagem aos EUA e o via junto a mais de mil pessoas, afogando-se e pedindo socorro.
Stead sequer pensava em viajar.
Mas acabou mesmo como náufrago do “Titanic”...
Em 26.abril.1912, isto é, doze dias após o naufrágio do “Titanic”, o Espírito Stead, pela mediunidade da Srª Coates, em Glanberg House, Escócia, comunicou-se.
Sabia-se já desencarnado.
Pedia preces pelos demais náufragos, aos quais ele próprio não podia ajudar, pois que ainda sentia dificuldades.
Citou que a maioria dos náufragos, desconhecendo a vida após a morte, sofria terríveis angústias, aturdidos ante a situação inesperada.
A seguir faz exortação evangélica, recomendando o não engrandecimento pelos bens terrenos.
Informou que, a seu pedido, os músicos de bordo tocaram “Perto de Ti, meu Deus, mais perto de Ti!”.
Narrou que tanta foi a emoção dos músicos executando aquele hino, que logo ouviram-se Espíritos cantando-o em voz melodiosa, espargindo, em profusão, eflúvios de luz suavíssima.
De facto, sobreviventes da tragédia do “Titanic” relataram que William T. Stead, ante a iminência da morte, nos terríveis momentos que precederam à morte inevitável, amparava e confortava seus companheiros de desdita. (Admirável!).
A mensagem mediúnica de Stead foi publicada no “American Register”, por iniciativa do Sr. James Coates, marido da médium;
- Morgan Robertson, autor nova-iorquino, em 1898, após ter entrado em transe, segundo declarou, escreveu e publicou um romance, a que deu o títuloFutilidade.
No livro, descrevia que um navio, numa noite gélida de abril, com velocidade imprudente devido às brumas, com três mil passageiros, chocava-se com iceberg.
Nome do navio: “Titan”...;
- Um negociante de Londres (J. Connon Midleton) sonhou, duas noites seguidas, que estava vendo os destroços do “Titanic” e os passageiros e tripulação nadando ao redor do navio.
Cancelou a viagem que havia programado naquele transatlântico...;
- Anos após a tragédia do “Titanic”, pesquisadores concluíram que eram autênticas, pelo menos, dezanove premonições, através de sonhos, transes, visões e vozes.
Premonição e formas-pensamento – A psicosfera terrena (atmosfera astral da Terra) está e é, toda ela, permeada e entre-cruzada de formas-pensamento, de Espíritos encarnados e desencarnados, e aí, algumas pessoas, uma ou outra vez, na vigília ou no sono, em uma ou outra sintonia, pode estar com seu canal psíquico (estado mental) receptivo e captar fragmentos do conteúdo de fatos ou situações futuras inevitáveis que já são do conhecimento de outros Espíritos — testemunhas ou os que engendram tais factos ou situações.
Quanto mais abertura mental, mais precisão na premonição (detalhes – quando, onde, com quem etc.).
Premonição e instinto – O instinto (sublime ferramenta de sobrevivência de todos os seres vivos) responde por grande número de pressentimentos; nesse caso, a forma absolutamente autónoma como o instinto opera torna totalmente imprevisível seu mecanismo, não sendo, pois, passível de ser “administrado” (processado, desenvolvido, aumentado).
Stead, sabendo que a “Cia. White Star” estava construindo um transatlântico, que se chamaria “Titanic”, resolveu consultar vários videntes.
Um deles (W. de Kerlor) sonhou que Stead faria uma viagem aos EUA e o via junto a mais de mil pessoas, afogando-se e pedindo socorro.
Stead sequer pensava em viajar.
Mas acabou mesmo como náufrago do “Titanic”...
Em 26.abril.1912, isto é, doze dias após o naufrágio do “Titanic”, o Espírito Stead, pela mediunidade da Srª Coates, em Glanberg House, Escócia, comunicou-se.
Sabia-se já desencarnado.
Pedia preces pelos demais náufragos, aos quais ele próprio não podia ajudar, pois que ainda sentia dificuldades.
Citou que a maioria dos náufragos, desconhecendo a vida após a morte, sofria terríveis angústias, aturdidos ante a situação inesperada.
A seguir faz exortação evangélica, recomendando o não engrandecimento pelos bens terrenos.
Informou que, a seu pedido, os músicos de bordo tocaram “Perto de Ti, meu Deus, mais perto de Ti!”.
Narrou que tanta foi a emoção dos músicos executando aquele hino, que logo ouviram-se Espíritos cantando-o em voz melodiosa, espargindo, em profusão, eflúvios de luz suavíssima.
De facto, sobreviventes da tragédia do “Titanic” relataram que William T. Stead, ante a iminência da morte, nos terríveis momentos que precederam à morte inevitável, amparava e confortava seus companheiros de desdita. (Admirável!).
A mensagem mediúnica de Stead foi publicada no “American Register”, por iniciativa do Sr. James Coates, marido da médium;
- Morgan Robertson, autor nova-iorquino, em 1898, após ter entrado em transe, segundo declarou, escreveu e publicou um romance, a que deu o títuloFutilidade.
No livro, descrevia que um navio, numa noite gélida de abril, com velocidade imprudente devido às brumas, com três mil passageiros, chocava-se com iceberg.
Nome do navio: “Titan”...;
- Um negociante de Londres (J. Connon Midleton) sonhou, duas noites seguidas, que estava vendo os destroços do “Titanic” e os passageiros e tripulação nadando ao redor do navio.
Cancelou a viagem que havia programado naquele transatlântico...;
- Anos após a tragédia do “Titanic”, pesquisadores concluíram que eram autênticas, pelo menos, dezanove premonições, através de sonhos, transes, visões e vozes.
Premonição e formas-pensamento – A psicosfera terrena (atmosfera astral da Terra) está e é, toda ela, permeada e entre-cruzada de formas-pensamento, de Espíritos encarnados e desencarnados, e aí, algumas pessoas, uma ou outra vez, na vigília ou no sono, em uma ou outra sintonia, pode estar com seu canal psíquico (estado mental) receptivo e captar fragmentos do conteúdo de fatos ou situações futuras inevitáveis que já são do conhecimento de outros Espíritos — testemunhas ou os que engendram tais factos ou situações.
Quanto mais abertura mental, mais precisão na premonição (detalhes – quando, onde, com quem etc.).
Premonição e instinto – O instinto (sublime ferramenta de sobrevivência de todos os seres vivos) responde por grande número de pressentimentos; nesse caso, a forma absolutamente autónoma como o instinto opera torna totalmente imprevisível seu mecanismo, não sendo, pois, passível de ser “administrado” (processado, desenvolvido, aumentado).
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
Premonição e intuição – Já a intuição, que tanto maior será em razão da elevação moral, também justifica e contempla o conhecimento de factos futuros, por situar o indivíduo em sintonia mais ou menos permanente com os Espíritos evoluídos responsáveis pela realização de tarefas neste planeta.
Se me permitem, imagino que a intuição é a depuração máxima do instinto: quanto mais depuração moral, ocorrerá aumento intuitivo e decréscimo instintivo; assim, quanto mais virtuoso for o Espírito, maior será sua intuição e, inversamente, menor seu instinto.
Premonição e “dupla vista” – A “dupla vista” (o indivíduo, na vigília, ver com os olhos da alma factos distantes ou futuros) pode também proporcionar pressentimentos.
Voltando a falar dos profetas, parece-me que foi pela dupla vista de vários profetas que temos registos históricos de vários perigos que foram afastados ou, ao menos, minimizados.
Como exemplo podemos citar a interpretação exacta de incontáveis sonhos bíblicos:
José – in Génesis 41:15-30, 47-49, 54; Gideão – in Juízes 6:11, 7:13-22; Nabucodonosor II – in Daniel 2:1-9, 29-45; e 4:10-17; José, pai de Jesus – in Mateus 1:20-21; 2:13; 2:20.
Quer-me parecer que a “dupla vista” é atributo de Espíritos evoluídos, sendo que Jesus é o exemplo máximo de Espíritos que a possuem, como, aliás, de todas as demais faculdades e dons morais.
Coincidências quotidianas – No exemplo citado (da pessoa “saber” antecipadamente quem está ao telefone que tilinta) nada objecta supor que isso acontece pelos mesmos insondáveis, conquanto frequentes, casos de telepatia (comunicação directa de duas mentes, sem intermediários).
Uma coisa, porém, parece governar tais ocorrências: que os dois Espíritos sejam afins e estejam sintonizados numa mesma faixa vibratória.
Pode-se dizer que uma pessoa que tem premonições é médium?
Qual é a definição de médium?
Não. Não pode.
Médium, em linhas gerais, é um indivíduo que possui a faculdade mediúnica orgânica que o possibilita ser intermediário do plano espiritual com o terreno, comunicando-se com Espíritos desencarnados.
Há casos, mais raros, de comunicação de Espíritos inter vivos, isto é, encarnados ambos:
o médium e o locutor, o qual, nesse caso, onde estiver estará desdobrado pelo sono (dormindo), ou, no mínimo, em lassidão.
Por oportuno, registo que “mediunidade” é faculdade orgânica, variável de existência terrena para existência terrena, e constitui bênção divina, verdadeira ferramenta evolutiva para ser usada a benefício do próximo, jamais como usufruto de quem a tem; já “dom” é conquista individual, património inalienável, que demonstra mérito aquisitivo, fruto de não poucas vitórias ante toda sorte de dificuldades ou adversidades próprias do roteiro evolutivo terreno.
Num e noutro caso, inexoravelmente prevalece o livre-arbítrio do detentor, episódico (da mediunidade) ou definitivo (do dom), para o uso que fizer disso... respondendo, porém, por tal opção, segundo a Lei de Acção e Reacção.
Como o Espiritismo explica que algumas pessoas tenham a faculdade de prever acontecimentos futuros e outras não?
A premonição (previsão de acontecimentos futuros) é faculdade que apresenta “n” graus.
As pessoas que a têm em alto nível se tornam marcantes.
Mas, via de regra, todos temos essa faculdade, por isso é que aparentemente há quem não a possua...
Se me permitem, imagino que a intuição é a depuração máxima do instinto: quanto mais depuração moral, ocorrerá aumento intuitivo e decréscimo instintivo; assim, quanto mais virtuoso for o Espírito, maior será sua intuição e, inversamente, menor seu instinto.
Premonição e “dupla vista” – A “dupla vista” (o indivíduo, na vigília, ver com os olhos da alma factos distantes ou futuros) pode também proporcionar pressentimentos.
Voltando a falar dos profetas, parece-me que foi pela dupla vista de vários profetas que temos registos históricos de vários perigos que foram afastados ou, ao menos, minimizados.
Como exemplo podemos citar a interpretação exacta de incontáveis sonhos bíblicos:
José – in Génesis 41:15-30, 47-49, 54; Gideão – in Juízes 6:11, 7:13-22; Nabucodonosor II – in Daniel 2:1-9, 29-45; e 4:10-17; José, pai de Jesus – in Mateus 1:20-21; 2:13; 2:20.
Quer-me parecer que a “dupla vista” é atributo de Espíritos evoluídos, sendo que Jesus é o exemplo máximo de Espíritos que a possuem, como, aliás, de todas as demais faculdades e dons morais.
Coincidências quotidianas – No exemplo citado (da pessoa “saber” antecipadamente quem está ao telefone que tilinta) nada objecta supor que isso acontece pelos mesmos insondáveis, conquanto frequentes, casos de telepatia (comunicação directa de duas mentes, sem intermediários).
Uma coisa, porém, parece governar tais ocorrências: que os dois Espíritos sejam afins e estejam sintonizados numa mesma faixa vibratória.
Pode-se dizer que uma pessoa que tem premonições é médium?
Qual é a definição de médium?
Não. Não pode.
Médium, em linhas gerais, é um indivíduo que possui a faculdade mediúnica orgânica que o possibilita ser intermediário do plano espiritual com o terreno, comunicando-se com Espíritos desencarnados.
Há casos, mais raros, de comunicação de Espíritos inter vivos, isto é, encarnados ambos:
o médium e o locutor, o qual, nesse caso, onde estiver estará desdobrado pelo sono (dormindo), ou, no mínimo, em lassidão.
Por oportuno, registo que “mediunidade” é faculdade orgânica, variável de existência terrena para existência terrena, e constitui bênção divina, verdadeira ferramenta evolutiva para ser usada a benefício do próximo, jamais como usufruto de quem a tem; já “dom” é conquista individual, património inalienável, que demonstra mérito aquisitivo, fruto de não poucas vitórias ante toda sorte de dificuldades ou adversidades próprias do roteiro evolutivo terreno.
Num e noutro caso, inexoravelmente prevalece o livre-arbítrio do detentor, episódico (da mediunidade) ou definitivo (do dom), para o uso que fizer disso... respondendo, porém, por tal opção, segundo a Lei de Acção e Reacção.
Como o Espiritismo explica que algumas pessoas tenham a faculdade de prever acontecimentos futuros e outras não?
A premonição (previsão de acontecimentos futuros) é faculdade que apresenta “n” graus.
As pessoas que a têm em alto nível se tornam marcantes.
Mas, via de regra, todos temos essa faculdade, por isso é que aparentemente há quem não a possua...
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Re: ARTIGOS DIVERSOS I
Pessoas que têm a faculdade da premonição também podem ter visões de Espíritos?
Uma coisa está necessariamente relacionada à outra?
Sim, para a primeira pergunta; não, para a segunda.
No Espiritismo, como uma pessoa que tem a faculdade da premonição ou da clarividência aprende a conviver com essa faculdade?
Essa pessoa será a responsável única pelo emprego que fizer dessa faculdade.
Explicam os Espíritos Superiores, relembrando Jesus, que deve ser dado de graça, tudo aquilo que de graça for recebido...
O melhor emprego, evidentemente, será pautado pelo bom senso:
muito tacto, para não desandar a contar tudo o que pressente, evitando causar desconforto ou inaugurar preocupação em quem quer que seja; divulgar só aquilo que promova o bem, colectivo ou individual, ou que resulte em atitudes de precaução, de prudência, de vigilância.
Como uma pessoa pode ter a certeza de que ela é médium?
Existem alguns sinais que indicam isso?
Obs.: Responderei essa pergunta, conquanto ela não se enquadre no estudo da premonição, até porque nada objecta que um médium eventualmente tenha alguma premonição, não necessariamente advinda de mediunidade.
Normalmente não se poderá e nem se deverá afirmar “a priori”, de imediato,que é médium aquele indivíduo que apresenta alguma anormalidade psíquica ou comportamental, ou que esteja sendo visitado por acontecimentos estranhos, inusitados, inexplicáveis.
Existem, sim, alguns sinais ou sintomas que podem, subjectivamente, serem indicativos — apenas indicativos — de eclosão da mediunidade.
Prudente, nesses casos, será aguardar a repetência ou continuidade dos sintomas e que esse indivíduo passe a frequentar um Centro Espírita, para ser orientado por espíritas estudiosos e prudentes, detentores de experiência mediúnica ou doutrinária, os quais analisarão o caso, sem emitir diagnósticos apressados, do tipo “é mediunidade a desenvolver!”.
Aí, com observação fraternal e contínua, o próprio tempo definirá se realmente se trata de mediunidade ou se a pessoa deve ser encaminhada à Medicina terrena — outra grande bênção neste planeta.
Só no primeiro caso, essa pessoa deverá ser matriculada em cursos de mediunidade, passar a assistir palestras doutrinárias, receber passes, engajar-se em alguma actividade filantrópica, para então, mais tarde, ser convidada a participar de grupo mediúnico.
EURÍPEDES KÜHL
§.§.§- Ave sem Ninho
Uma coisa está necessariamente relacionada à outra?
Sim, para a primeira pergunta; não, para a segunda.
No Espiritismo, como uma pessoa que tem a faculdade da premonição ou da clarividência aprende a conviver com essa faculdade?
Essa pessoa será a responsável única pelo emprego que fizer dessa faculdade.
Explicam os Espíritos Superiores, relembrando Jesus, que deve ser dado de graça, tudo aquilo que de graça for recebido...
O melhor emprego, evidentemente, será pautado pelo bom senso:
muito tacto, para não desandar a contar tudo o que pressente, evitando causar desconforto ou inaugurar preocupação em quem quer que seja; divulgar só aquilo que promova o bem, colectivo ou individual, ou que resulte em atitudes de precaução, de prudência, de vigilância.
Como uma pessoa pode ter a certeza de que ela é médium?
Existem alguns sinais que indicam isso?
Obs.: Responderei essa pergunta, conquanto ela não se enquadre no estudo da premonição, até porque nada objecta que um médium eventualmente tenha alguma premonição, não necessariamente advinda de mediunidade.
Normalmente não se poderá e nem se deverá afirmar “a priori”, de imediato,que é médium aquele indivíduo que apresenta alguma anormalidade psíquica ou comportamental, ou que esteja sendo visitado por acontecimentos estranhos, inusitados, inexplicáveis.
Existem, sim, alguns sinais ou sintomas que podem, subjectivamente, serem indicativos — apenas indicativos — de eclosão da mediunidade.
Prudente, nesses casos, será aguardar a repetência ou continuidade dos sintomas e que esse indivíduo passe a frequentar um Centro Espírita, para ser orientado por espíritas estudiosos e prudentes, detentores de experiência mediúnica ou doutrinária, os quais analisarão o caso, sem emitir diagnósticos apressados, do tipo “é mediunidade a desenvolver!”.
Aí, com observação fraternal e contínua, o próprio tempo definirá se realmente se trata de mediunidade ou se a pessoa deve ser encaminhada à Medicina terrena — outra grande bênção neste planeta.
Só no primeiro caso, essa pessoa deverá ser matriculada em cursos de mediunidade, passar a assistir palestras doutrinárias, receber passes, engajar-se em alguma actividade filantrópica, para então, mais tarde, ser convidada a participar de grupo mediúnico.
EURÍPEDES KÜHL
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