Momentos Espíritas III
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Um momento apenas
Costumamos andar sempre apressados.
A nossa desculpa é de que temos tarefas e mais tarefas nos aguardando.
Nesse corre-corre diário, por vezes, nos esquecemos de atender a deveres mínimos.
Como dar a correta informação da localização de uma rua, socorrer alguém que escorrega e cai na calçada.
Ou atender ao telefone com calma, ouvindo o que a pessoa deseja, mesmo que seja uma ligação equivocada.
Com atitudes semelhantes, vamos a pouco e pouco nos tornando criaturas distantes e indiferentes. Regidas e comandadas por compromissos sempre inadiáveis.
E é tão pouco que nos é pedido, um minuto, talvez dois.
Recordamos que o médium espírita Francisco Cândido Xavier trabalhava, nos dias da sua juventude, em uma fazenda modelo.
Certo dia, pela manhã, saiu de casa um pouco atrasado.
Ele ficara até a madrugada atendendo sofredores do mundo e se levantara alguns minutos além do horário habitual.
Caminhava apressado, pelas ruas quase desertas, àquela hora da manhã.
Passando frente a casa de uma velha senhora que morava sozinha, ela o viu e o chamou.
Chico acenou com a mão e falou rápido, sem deter o passo:
Agora não posso.
Na volta, no final do dia, falarei com a senhora.
No exacto momento, a mediunidade do jovem mineiro visualizou a figura serena do seu amigo espiritual que lhe falou:
Chico, não deixe de atender agora. É importante.
O médium parou, voltou sobre os próprios passos, abriu o portão e se dirigiu até a casa.
A senhora estava com um vidro de remédio nas mãos.
Precisava saber como deveria tomá-lo.
Com dificuldades de visão, não conseguia decifrar as indicações da bula, nem as da receita médica.
E a medicação lhe era necessária, com a possível brevidade.
Chico leu com cuidado e com paciência lhe explicou como deveria ser ministrado o medicamento.
Tornou a explicar porque ela não entendera da primeira vez.
Depois se despediu. Retornou à estrada, apurando o passo.
De longe, pôde ouvir a senhora agradecida, quase a gritar:
Vá com Deus, seu Chico. Vá com Deus.
Ele olhou para trás e percebeu que da boca da mulher saíam fluidos alvos que o alcançavam, envolvendo-o numa aura de harmonia.
Outra vez, o amigo espiritual lhe disse:
Chico, já imaginou se não tivesse parado?
A quantas bênçãos nos furtamos por não estacar o passo, na nossa correria diária.
Quantas oportunidades de praticar o bem, auxiliar alguém são perdidas. Por pura pressa.
Isso sem pensar que, se fôssemos nós no lugar do solicitante, do necessitado, gostaríamos imensamente de ser ajudados, orientados, amparados.
No momento. Não depois.
Porque depois pode ser tarde demais.
O bem que deixamos de fazer, podendo fazê-lo, é um grande mal.
O bem que praticamos gera o prazer do bem em si mesmo.
Façamos o bem em toda a parte com as mãos e o coração, orando e esclarecendo, a fim de que o trabalho da verdade fulgure em nossos braços como estrelas luminescentes em forma de mãos.
Momento Espírita, com transcrição de frases do item Bem, do livro Repositório de sabedoria, v. 1, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL.
§.§.§- Ave sem Ninho
A nossa desculpa é de que temos tarefas e mais tarefas nos aguardando.
Nesse corre-corre diário, por vezes, nos esquecemos de atender a deveres mínimos.
Como dar a correta informação da localização de uma rua, socorrer alguém que escorrega e cai na calçada.
Ou atender ao telefone com calma, ouvindo o que a pessoa deseja, mesmo que seja uma ligação equivocada.
Com atitudes semelhantes, vamos a pouco e pouco nos tornando criaturas distantes e indiferentes. Regidas e comandadas por compromissos sempre inadiáveis.
E é tão pouco que nos é pedido, um minuto, talvez dois.
Recordamos que o médium espírita Francisco Cândido Xavier trabalhava, nos dias da sua juventude, em uma fazenda modelo.
Certo dia, pela manhã, saiu de casa um pouco atrasado.
Ele ficara até a madrugada atendendo sofredores do mundo e se levantara alguns minutos além do horário habitual.
Caminhava apressado, pelas ruas quase desertas, àquela hora da manhã.
Passando frente a casa de uma velha senhora que morava sozinha, ela o viu e o chamou.
Chico acenou com a mão e falou rápido, sem deter o passo:
Agora não posso.
Na volta, no final do dia, falarei com a senhora.
No exacto momento, a mediunidade do jovem mineiro visualizou a figura serena do seu amigo espiritual que lhe falou:
Chico, não deixe de atender agora. É importante.
O médium parou, voltou sobre os próprios passos, abriu o portão e se dirigiu até a casa.
A senhora estava com um vidro de remédio nas mãos.
Precisava saber como deveria tomá-lo.
Com dificuldades de visão, não conseguia decifrar as indicações da bula, nem as da receita médica.
E a medicação lhe era necessária, com a possível brevidade.
Chico leu com cuidado e com paciência lhe explicou como deveria ser ministrado o medicamento.
Tornou a explicar porque ela não entendera da primeira vez.
Depois se despediu. Retornou à estrada, apurando o passo.
De longe, pôde ouvir a senhora agradecida, quase a gritar:
Vá com Deus, seu Chico. Vá com Deus.
Ele olhou para trás e percebeu que da boca da mulher saíam fluidos alvos que o alcançavam, envolvendo-o numa aura de harmonia.
Outra vez, o amigo espiritual lhe disse:
Chico, já imaginou se não tivesse parado?
A quantas bênçãos nos furtamos por não estacar o passo, na nossa correria diária.
Quantas oportunidades de praticar o bem, auxiliar alguém são perdidas. Por pura pressa.
Isso sem pensar que, se fôssemos nós no lugar do solicitante, do necessitado, gostaríamos imensamente de ser ajudados, orientados, amparados.
No momento. Não depois.
Porque depois pode ser tarde demais.
O bem que deixamos de fazer, podendo fazê-lo, é um grande mal.
O bem que praticamos gera o prazer do bem em si mesmo.
Façamos o bem em toda a parte com as mãos e o coração, orando e esclarecendo, a fim de que o trabalho da verdade fulgure em nossos braços como estrelas luminescentes em forma de mãos.
Momento Espírita, com transcrição de frases do item Bem, do livro Repositório de sabedoria, v. 1, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
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Localização : Porto - Portugal
Árvores despedaçadas
A tormenta agressiva atravessou a árvore, despedaçando-a, e prosseguiu rugindo, em desalinho.
A árvore ferida, no entanto, segura de si através da seiva, respondeu ao golpe violento derramando óleo perfumado pelo corte, e em breve, reverdecida, se multiplicou em flores e frutos.
Era a resposta da paz da natureza ao rigor do desespero das forças desgovernadas...
Quantas vezes somos despedaçados pelas tempestades dos dias.
Elas chegam, muitas vezes, sem avisar.
Não temos tempo nem de observá-las em aproximação no horizonte.
Inundam nossas raízes, carregam as folhas mais frágeis e nos cortam, ferindo-nos profundamente.
Tormentas fazem parte desse mundo, assim como os dias de sol, alternando-se descompassadamente, tal como o clima interno no coração dos homens.
Porém, a natureza, que sempre nos traz ricas lições, apresenta-nos uma proposta dignificante.
A árvore que está segura de si, através de sua seiva, derrama perfume pelo local do corte, e se revigora em tempo breve.
A alma que está segura de si, segura de seus destinos futuros, segura do amparo do Pai e certa de que as tormentas são necessárias, apresenta em seu interior uma seiva poderosa, rica, que a alimenta em abundância.
Assim, sabe se recuperar sempre que preciso, mesmo que ofendida e maltratada.
E sua resposta às agressões do mundo é a outra face, a face da paz de espírito.
Não permitamos que as forças desgovernadas do planeta em guerra nos façam pequenos, através da infelicidade que nos causam.
A árvore continua crescendo após suportar a tormenta, e cresce mais forte, mais resistente.
Mantenhamos os galhos voltados para o alto, assim como faz a araucária, recebendo o auxílio do Criador sempre que necessário.
Mantenhamo-nos confiantes do nosso destino futuro: a felicidade.
E trabalhemos, incansavelmente, por alcançá-lo.
Se percebermos que as coisas fogem do nosso controle, lembremos que, na verdade, muitas coisas estão além de nossa compreensão actual.
Não podemos controlar tudo.
Aceitemos. Mas, não numa postura derrotista e paralisante.
Aceitemos compreendendo, aceitemos trabalhando, com fé e com a esperança de que tudo passa.
Quando alvejado pelas loucuras do globo em transição, respondamos com o perfume da compreensão, da calma, da paciência.
Se vivemos tempos de luta constante, é sinal de que uma grande mudança se aproxima.
Observemos, aprendamos, entendamos o que as adversidades querem dizer em altos brados ao nosso coração aprendiz.
O que faz uma árvore majestosa e forte não são os dias de sol que desfruta, mas sim os dias de vento e chuva que lhe desafiam a capacidade de se manter em pé.
Flores e frutos chegam quando menos se espera.
Ninguém sabe o tempo exacto da colheita, a não ser o grande Semeador, que é nosso Pai Maior.
Lembremo-nos de que Ele está no comando de tudo.
Momento Espírita, com transcrição do cap. Junho, item 27, do livro Poemas de paz, pelo Espírito Simbá, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL.
§.§.§- Ave sem Ninho
A árvore ferida, no entanto, segura de si através da seiva, respondeu ao golpe violento derramando óleo perfumado pelo corte, e em breve, reverdecida, se multiplicou em flores e frutos.
Era a resposta da paz da natureza ao rigor do desespero das forças desgovernadas...
Quantas vezes somos despedaçados pelas tempestades dos dias.
Elas chegam, muitas vezes, sem avisar.
Não temos tempo nem de observá-las em aproximação no horizonte.
Inundam nossas raízes, carregam as folhas mais frágeis e nos cortam, ferindo-nos profundamente.
Tormentas fazem parte desse mundo, assim como os dias de sol, alternando-se descompassadamente, tal como o clima interno no coração dos homens.
Porém, a natureza, que sempre nos traz ricas lições, apresenta-nos uma proposta dignificante.
A árvore que está segura de si, através de sua seiva, derrama perfume pelo local do corte, e se revigora em tempo breve.
A alma que está segura de si, segura de seus destinos futuros, segura do amparo do Pai e certa de que as tormentas são necessárias, apresenta em seu interior uma seiva poderosa, rica, que a alimenta em abundância.
Assim, sabe se recuperar sempre que preciso, mesmo que ofendida e maltratada.
E sua resposta às agressões do mundo é a outra face, a face da paz de espírito.
Não permitamos que as forças desgovernadas do planeta em guerra nos façam pequenos, através da infelicidade que nos causam.
A árvore continua crescendo após suportar a tormenta, e cresce mais forte, mais resistente.
Mantenhamos os galhos voltados para o alto, assim como faz a araucária, recebendo o auxílio do Criador sempre que necessário.
Mantenhamo-nos confiantes do nosso destino futuro: a felicidade.
E trabalhemos, incansavelmente, por alcançá-lo.
Se percebermos que as coisas fogem do nosso controle, lembremos que, na verdade, muitas coisas estão além de nossa compreensão actual.
Não podemos controlar tudo.
Aceitemos. Mas, não numa postura derrotista e paralisante.
Aceitemos compreendendo, aceitemos trabalhando, com fé e com a esperança de que tudo passa.
Quando alvejado pelas loucuras do globo em transição, respondamos com o perfume da compreensão, da calma, da paciência.
Se vivemos tempos de luta constante, é sinal de que uma grande mudança se aproxima.
Observemos, aprendamos, entendamos o que as adversidades querem dizer em altos brados ao nosso coração aprendiz.
O que faz uma árvore majestosa e forte não são os dias de sol que desfruta, mas sim os dias de vento e chuva que lhe desafiam a capacidade de se manter em pé.
Flores e frutos chegam quando menos se espera.
Ninguém sabe o tempo exacto da colheita, a não ser o grande Semeador, que é nosso Pai Maior.
Lembremo-nos de que Ele está no comando de tudo.
Momento Espírita, com transcrição do cap. Junho, item 27, do livro Poemas de paz, pelo Espírito Simbá, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
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Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Todos pacientes do mesmo hospital
Pode-se instigar a guerra e mobilizar as forças da destruição; calar a música da alegria dos povos e aumentar a dor no carro da vida.
Nunca, porém, se poderão calar as vozes da esperança e as canções de paz da natureza, convidando os homens à vitória sobre as paixões.
A destruição causada pelo homem ainda ignorante assusta.
A cada vez que sabemos de atentados, assassínios, catástrofes, nosso coração parece querer calar.
Silenciamos, horrorizados, perante a guerra ainda permanente na Terra.
Como isso ainda é possível?
Como o ser humano é cruel!
Como foi capaz? – São expressões correntes.
Esquecemo-nos, entretanto, que as barbáries dos homens ainda revelam a condição de todos nós que aqui estamos.
Na maioria, não somos muito diferentes desses que hoje apedrejamos com nossas críticas mordazes.
Insistimos na visão reduzida de mocinhos e bandidos, de bons e maus quando, em verdade, essas forças lutam constantemente dentro de toda alma humana.
Pensando assim, veremos que o que nos horroriza, por vezes, é aquilo que muitos de nós temos medo de encontrar em nossa intimidade, ainda sombria e incompleta.
Podemos não cometer grandes crimes ou violências.
No entanto, quem de nós pode dizer do que será capaz quando for colocado à prova ou quando exposto à situação parecida com esses que condenamos vorazmente?
E nossas pequenas violências diárias?
Nossa agressividade nas palavras?
Nossa maledicência? Nossas discretas vinganças...
Sem falar no que o nosso pensamento desenha, e não teríamos coragem de confessar nem ao mais fiel amigo.
Somos todos pacientes do mesmo hospital, em busca da vitória sobre as paixões.
Alguns em estado mais grave, outros em situação estável e ainda outros quase recebendo alta.
Porém, não enxerguemos esse hospital como um lugar de doenças, triste e repulsivo.
Ele é um local de cura, de tratamento e, por isso, de esperança.
Os que estão para receber alta, ou curados, representam a imagem do futuro para aqueles ainda em estado deplorável.
Uma instituição hospitalar é um local de busca pela saúde, onde os instrumentos, equipamentos e todos que ali trabalham lutam pela melhoria dos pacientes.
É por isso que a Terra nos oferece esta moradia provisória com tantos recursos para o restabelecimento de nosso bem-estar.
Nesta casa de esperança, os enfermos estão sendo tratados e cuidados, isto é, estão recebendo a ajuda que tanto necessitam.
Obviamente que a cura não depende apenas dos profissionais.
Ela está associada, em primeiro lugar, aos pacientes.
Se não houver a auto-cura, toda interferência médica externa será inócua.
É assim que a esperança, essa força íntima que nos dá a certeza do restabelecimento, desempenha fundamental papel.
Ela possibilita que não desistamos de nós mesmos e nem dos outros.
Ela nos descortina objectivos no bem e clareza para alcançá-los.
Ter esperança não é aguardar de braços cruzados pela embarcação que nos levará para a outra margem do rio, com a alma na incerteza do virá ou não virá.
Ter esperança é atravessar o rio turbulento a nado, tendo a certeza de chegar à outra margem em breve, como muitos outros já chegaram.
Momento Espírita, com base no cap. Outubro, item 15, do livro Poemas de paz, pelo Espírito Simbá, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL.
§.§.§- Ave sem Ninho
Nunca, porém, se poderão calar as vozes da esperança e as canções de paz da natureza, convidando os homens à vitória sobre as paixões.
A destruição causada pelo homem ainda ignorante assusta.
A cada vez que sabemos de atentados, assassínios, catástrofes, nosso coração parece querer calar.
Silenciamos, horrorizados, perante a guerra ainda permanente na Terra.
Como isso ainda é possível?
Como o ser humano é cruel!
Como foi capaz? – São expressões correntes.
Esquecemo-nos, entretanto, que as barbáries dos homens ainda revelam a condição de todos nós que aqui estamos.
Na maioria, não somos muito diferentes desses que hoje apedrejamos com nossas críticas mordazes.
Insistimos na visão reduzida de mocinhos e bandidos, de bons e maus quando, em verdade, essas forças lutam constantemente dentro de toda alma humana.
Pensando assim, veremos que o que nos horroriza, por vezes, é aquilo que muitos de nós temos medo de encontrar em nossa intimidade, ainda sombria e incompleta.
Podemos não cometer grandes crimes ou violências.
No entanto, quem de nós pode dizer do que será capaz quando for colocado à prova ou quando exposto à situação parecida com esses que condenamos vorazmente?
E nossas pequenas violências diárias?
Nossa agressividade nas palavras?
Nossa maledicência? Nossas discretas vinganças...
Sem falar no que o nosso pensamento desenha, e não teríamos coragem de confessar nem ao mais fiel amigo.
Somos todos pacientes do mesmo hospital, em busca da vitória sobre as paixões.
Alguns em estado mais grave, outros em situação estável e ainda outros quase recebendo alta.
Porém, não enxerguemos esse hospital como um lugar de doenças, triste e repulsivo.
Ele é um local de cura, de tratamento e, por isso, de esperança.
Os que estão para receber alta, ou curados, representam a imagem do futuro para aqueles ainda em estado deplorável.
Uma instituição hospitalar é um local de busca pela saúde, onde os instrumentos, equipamentos e todos que ali trabalham lutam pela melhoria dos pacientes.
É por isso que a Terra nos oferece esta moradia provisória com tantos recursos para o restabelecimento de nosso bem-estar.
Nesta casa de esperança, os enfermos estão sendo tratados e cuidados, isto é, estão recebendo a ajuda que tanto necessitam.
Obviamente que a cura não depende apenas dos profissionais.
Ela está associada, em primeiro lugar, aos pacientes.
Se não houver a auto-cura, toda interferência médica externa será inócua.
É assim que a esperança, essa força íntima que nos dá a certeza do restabelecimento, desempenha fundamental papel.
Ela possibilita que não desistamos de nós mesmos e nem dos outros.
Ela nos descortina objectivos no bem e clareza para alcançá-los.
Ter esperança não é aguardar de braços cruzados pela embarcação que nos levará para a outra margem do rio, com a alma na incerteza do virá ou não virá.
Ter esperança é atravessar o rio turbulento a nado, tendo a certeza de chegar à outra margem em breve, como muitos outros já chegaram.
Momento Espírita, com base no cap. Outubro, item 15, do livro Poemas de paz, pelo Espírito Simbá, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL.
§.§.§- Ave sem Ninho
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O desafio do relacionamento
Segundo orientação do nobre Espírito Joanna de Ângelis, o desafio do relacionamento é um gigantesco convite ao amor, a fim de alcançar a plenitude existencial.
Realmente, os relacionamentos nos são um grande desafio.
A cada novo dia, mesmo com aqueles com quem há anos convivemos, sempre se mostram desafiadores.
Isso porque somos expostos a diversas e diferentes situações; porque vamos mudando com o tempo; porque a convivência vai sofrendo a influência dos anos.
Somente nos furtaremos a isso se optarmos por viver em solidão, em isolamento, se nos apartarmos do mundo.
No entanto, se os relacionamentos sociais nos constituem desafios, são, igualmente, um convite para o amor.
Como todo convite, pode ou não ser aceito.
Dessa forma, se os relacionamentos são inevitáveis em nossa vida em sociedade, aprendermos a amar através deles, é uma questão de opção.
Podemos conviver com alguém sem que isso, em essência, nos faça amá-lo.
Poderemos simplesmente ter um relacionamento de cortesia e tudo o mais que a boa educação estabeleça.
Nada além disso. A gentileza, a delicadeza por uma simples questão de urbanidade serão exercidas.
Para amar a alguém, é necessário aceitar esse convite desafiador de nos propormos a enfrentar e a vencer os obstáculos que naturalmente todo relacionamento apresenta.
Há pessoas que vivem mal humoradas, que são implicantes com tudo e com todos.
A mínima contradição as faz perder o equilíbrio, e se exaltam.
Podem mesmo agredir, com palavras, com gestos.
Para com essas, nada melhor do que uma boa dose de paciência, de calma para nos ajudar no exercício de aprender a amá-las.
Existem outras que são arrogantes, até mesmo prepotentes perante todas as situações.
Sabem tudo, são sempre melhores, não aceitam ideias que não estejam de acordo com sua forma de pensar e agir.
Essas acabam nos exigindo humildade, compreensão e tolerância para bem conviver.
Há ainda aquelas que se apresentam pessimistas, derrotistas ou mesmo depressivas, em tudo o que fazem na vida.
Acabam nos exigindo o bom humor, o optimismo, a alegria e a gratidão como tónica de convívio.
A cada pessoa que encontramos em nosso caminho, um novo desafio.
Porém, se os que cruzam nossas vidas nos desafiam, também nos oferecem oportunidades de aprendizado.
O exercício das virtudes que a convivência com eles nos exige talvez não acontecesse, se não estivessem ao nosso lado.
E não importa se não conquistamos ainda as virtudes que nos são exigidas.
Iremos aprendendo enquanto trilhamos os mesmos caminhos.
O importante é perceber que cada um que se aproxima de nós apresenta o convite da vida para o bom relacionamento, para a convivência saudável.
Dessa forma, a cada virtude que conquistamos em nossa intimidade, vamos ampliando nossa capacidade de amar.
Porque o amor é feito de pequenas virtudes.
Como um mosaico multicolorido, vai desenhando dentro de nós a capacidade de nos amarmos e de amarmos ao nosso próximo.
Afinal, o amor, conforme nos ensinou Jesus, deve ser a meta maior da nossa existência.
Pensemos nisso.
Momento Espírita, com citação de frase do cap. Relacionamentos humanos, do livro O despertar do Espírito, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL.
§.§.§- Ave sem Ninho
Realmente, os relacionamentos nos são um grande desafio.
A cada novo dia, mesmo com aqueles com quem há anos convivemos, sempre se mostram desafiadores.
Isso porque somos expostos a diversas e diferentes situações; porque vamos mudando com o tempo; porque a convivência vai sofrendo a influência dos anos.
Somente nos furtaremos a isso se optarmos por viver em solidão, em isolamento, se nos apartarmos do mundo.
No entanto, se os relacionamentos sociais nos constituem desafios, são, igualmente, um convite para o amor.
Como todo convite, pode ou não ser aceito.
Dessa forma, se os relacionamentos são inevitáveis em nossa vida em sociedade, aprendermos a amar através deles, é uma questão de opção.
Podemos conviver com alguém sem que isso, em essência, nos faça amá-lo.
Poderemos simplesmente ter um relacionamento de cortesia e tudo o mais que a boa educação estabeleça.
Nada além disso. A gentileza, a delicadeza por uma simples questão de urbanidade serão exercidas.
Para amar a alguém, é necessário aceitar esse convite desafiador de nos propormos a enfrentar e a vencer os obstáculos que naturalmente todo relacionamento apresenta.
Há pessoas que vivem mal humoradas, que são implicantes com tudo e com todos.
A mínima contradição as faz perder o equilíbrio, e se exaltam.
Podem mesmo agredir, com palavras, com gestos.
Para com essas, nada melhor do que uma boa dose de paciência, de calma para nos ajudar no exercício de aprender a amá-las.
Existem outras que são arrogantes, até mesmo prepotentes perante todas as situações.
Sabem tudo, são sempre melhores, não aceitam ideias que não estejam de acordo com sua forma de pensar e agir.
Essas acabam nos exigindo humildade, compreensão e tolerância para bem conviver.
Há ainda aquelas que se apresentam pessimistas, derrotistas ou mesmo depressivas, em tudo o que fazem na vida.
Acabam nos exigindo o bom humor, o optimismo, a alegria e a gratidão como tónica de convívio.
A cada pessoa que encontramos em nosso caminho, um novo desafio.
Porém, se os que cruzam nossas vidas nos desafiam, também nos oferecem oportunidades de aprendizado.
O exercício das virtudes que a convivência com eles nos exige talvez não acontecesse, se não estivessem ao nosso lado.
E não importa se não conquistamos ainda as virtudes que nos são exigidas.
Iremos aprendendo enquanto trilhamos os mesmos caminhos.
O importante é perceber que cada um que se aproxima de nós apresenta o convite da vida para o bom relacionamento, para a convivência saudável.
Dessa forma, a cada virtude que conquistamos em nossa intimidade, vamos ampliando nossa capacidade de amar.
Porque o amor é feito de pequenas virtudes.
Como um mosaico multicolorido, vai desenhando dentro de nós a capacidade de nos amarmos e de amarmos ao nosso próximo.
Afinal, o amor, conforme nos ensinou Jesus, deve ser a meta maior da nossa existência.
Pensemos nisso.
Momento Espírita, com citação de frase do cap. Relacionamentos humanos, do livro O despertar do Espírito, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
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"FAZER O BEM SEM OLHAR A QUEM"
Aprendemos que a vida nos retorna o bem que fazemos como o espelho retorna nossa imagem.
Aprendemos ainda que fazer o bem é plantar flores nos caminhos pelos quais passamos e que um dia chegará o grande dia da ceifa, onde nossas cestas estarão repletas dos frutos de tudo o que plantamos.
O que talvez não tenhamos aprendido completamente é que se podemos escolher nossos amigos, não podemos escolher os alvos da nossa atenção.
Quem tem uma necessidade, tem uma necessidade aberta a todos e não somente aos que estão próximos dele.
Fazer o bem a alguém não é dar e considerar isso como uma dívida, mas distribuir e continuar seu caminho, sem olhar para trás para ver se o outro ficou agradecido.
Nosso coração se aquece quando recebemos de volta um olhar agradecido, mas quem nos agradece verdadeiramente é Deus.
Não faça algo por alguém que precisa de você simplesmente, mas por alguém que precisa.
Não podemos julgar as pessoas merecedoras ou não dos nossos favores.
Quando nosso coração é generoso, ele fecha os olhos e oferece-se, ele se abre para quem o magoou e para quem o amou e também para quem o olhou de maneira indiferente.
Quando Jesus nasceu, foi para todos e quando morreu o amor confundiu-se com perdão no Seu coração... quando ressuscitou abriu as portas do paraíso para quem caminhou ao lado dele, mas também para quem O chicoteou.
Fazer o bem sem olhar a quem e ver todas as pessoas de maneira igual, é dar um pedaço de pão, um agasalho, dar atenção e oferecer perdão.
Há pessoas que precisam de comida e de tecto, outras, têm mais do que podem gastar.
Mas não existe quem não precise de nada e não existe quem nada tem para oferecer.
Aqueles que possuem a luz de Cristo, a possuem e irão iluminando todos os caminhos por onde passarem.
Rede Amigo Espírita
§.§.§- Ave sem Ninho
Aprendemos ainda que fazer o bem é plantar flores nos caminhos pelos quais passamos e que um dia chegará o grande dia da ceifa, onde nossas cestas estarão repletas dos frutos de tudo o que plantamos.
O que talvez não tenhamos aprendido completamente é que se podemos escolher nossos amigos, não podemos escolher os alvos da nossa atenção.
Quem tem uma necessidade, tem uma necessidade aberta a todos e não somente aos que estão próximos dele.
Fazer o bem a alguém não é dar e considerar isso como uma dívida, mas distribuir e continuar seu caminho, sem olhar para trás para ver se o outro ficou agradecido.
Nosso coração se aquece quando recebemos de volta um olhar agradecido, mas quem nos agradece verdadeiramente é Deus.
Não faça algo por alguém que precisa de você simplesmente, mas por alguém que precisa.
Não podemos julgar as pessoas merecedoras ou não dos nossos favores.
Quando nosso coração é generoso, ele fecha os olhos e oferece-se, ele se abre para quem o magoou e para quem o amou e também para quem o olhou de maneira indiferente.
Quando Jesus nasceu, foi para todos e quando morreu o amor confundiu-se com perdão no Seu coração... quando ressuscitou abriu as portas do paraíso para quem caminhou ao lado dele, mas também para quem O chicoteou.
Fazer o bem sem olhar a quem e ver todas as pessoas de maneira igual, é dar um pedaço de pão, um agasalho, dar atenção e oferecer perdão.
Há pessoas que precisam de comida e de tecto, outras, têm mais do que podem gastar.
Mas não existe quem não precise de nada e não existe quem nada tem para oferecer.
Aqueles que possuem a luz de Cristo, a possuem e irão iluminando todos os caminhos por onde passarem.
Rede Amigo Espírita
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Brinquedo de esconder
Num caderno antigo, uma criança escreveu: Mãe, como eu gosto de você.
E que saudade tenho de você.
Pareço me ver, pequeno, ensaiando os passos.
Um pé aqui, outro ali. Balançava e caía.
Bastava fazer beicinho para chorar e sentia os seus braços me erguendo, me abraçando e dizendo:
“Não foi nada. Continue andando.”
Lembro das tantas brincadeiras que fazíamos juntos.
Eu correndo e você fingindo que corria para me alcançar.
De repente, me agarrava e suspendia em seus braços.
Eu me sentia como alguém que estivesse no topo do mundo, mais alto do que os demais.
Olhando tudo de cima.
Mas, o brinquedo que eu mais gostava era o de esconde-esconde.
Eu me escondia atrás da cortina e você demorava para me encontrar, andando de um para o outro lado, perguntando: “Onde estará aquele menino?!”
E eu ficava ali, achando muita graça.
Nem me dava conta de que os meus pés me denunciavam de longe onde me escondia.
Quando era você que se escondia, eu procurava naqueles mesmos esconderijos que eu conhecia.
Às vezes, demorava um pouco para encontrar você.
Eu ficava triste.
Pensava: “Mamãe foi embora.”
Nessa hora, você aparecia, saindo detrás da porta entreaberta ou do sofá da sala, sorrindo.
E tudo ficava bem.
Eu era uma criança feliz. Muito feliz.
Até o dia em que você inventou uma brincadeira diferente.
Você ficou quieta, muda, não falava.
Muita gente veio em casa.
Mexeram com você, falaram.
Mas você continuou firme.
Não se mexeu, não falou.
Pensei: “Acho que mamãe está brincando de estátua.
E que estátua verdadeira ela está imitando.”
Depois, vieram outras pessoas e colocaram você em um carro feio, preto, que eles tentaram enfeitar com flores. Continuou feio.
Alguém me disse:
“Não fique triste. Sua mãe foi se esconder.”
Então fui procurar e procurar.
Tentei descobrir onde o carro levara você.
Andei muito e fui olhando atrás de cada árvore, de cada arbusto.
Nada. Deixei-me ficar na estrada, sentado.
E chorei. Você nunca mais apareceu.
Fiquei com muita raiva daquele jogo de estátua e da brincadeira de esconde-esconde.
Ainda espero que você volte, minha mãe, para eu poder sorrir outra vez.
Onde você está, mamãe?
Quanta dor na escrita de um menino a quem não foi explicado o fenómeno da morte.
A morte, dolorosa sim, por se constituir o desaparecimento físico da pessoa amada, deveria ser matéria a ser leccionada, desde a mais tenra idade.
Isso porque não há nada mais certo na vida.
Quem nasce, morre, mais cedo ou mais tarde.
Por vezes, no intuito de não querer traumatizar os pequenos, os enganamos, dizendo que a pessoa viajou, que foi passear.
Isso os deixa na ansiedade da espera. Uma espera interminável.
Quão melhor seria que lhes ensinássemos a respeito da vida que nunca morre.
Que lhes disséssemos que quando morre alguém querido, ele continua connosco, em nosso coração.
Que poderão falar com ele, lhe endereçar as suas preces, lhe dizer do que sentem e como sentem.
Com certeza, tudo seria mais suave e, na sequência dos anos, a morte perderia seus dolorosos véus negros de mistério.
Pensemos nisso.
Momento Espírita, inspirado no artigo Brinquedo de escondê, de Lulu Benencase, do Boletim Informativo FAEP, nº 1388.
§.§.§- Ave sem Ninho
E que saudade tenho de você.
Pareço me ver, pequeno, ensaiando os passos.
Um pé aqui, outro ali. Balançava e caía.
Bastava fazer beicinho para chorar e sentia os seus braços me erguendo, me abraçando e dizendo:
“Não foi nada. Continue andando.”
Lembro das tantas brincadeiras que fazíamos juntos.
Eu correndo e você fingindo que corria para me alcançar.
De repente, me agarrava e suspendia em seus braços.
Eu me sentia como alguém que estivesse no topo do mundo, mais alto do que os demais.
Olhando tudo de cima.
Mas, o brinquedo que eu mais gostava era o de esconde-esconde.
Eu me escondia atrás da cortina e você demorava para me encontrar, andando de um para o outro lado, perguntando: “Onde estará aquele menino?!”
E eu ficava ali, achando muita graça.
Nem me dava conta de que os meus pés me denunciavam de longe onde me escondia.
Quando era você que se escondia, eu procurava naqueles mesmos esconderijos que eu conhecia.
Às vezes, demorava um pouco para encontrar você.
Eu ficava triste.
Pensava: “Mamãe foi embora.”
Nessa hora, você aparecia, saindo detrás da porta entreaberta ou do sofá da sala, sorrindo.
E tudo ficava bem.
Eu era uma criança feliz. Muito feliz.
Até o dia em que você inventou uma brincadeira diferente.
Você ficou quieta, muda, não falava.
Muita gente veio em casa.
Mexeram com você, falaram.
Mas você continuou firme.
Não se mexeu, não falou.
Pensei: “Acho que mamãe está brincando de estátua.
E que estátua verdadeira ela está imitando.”
Depois, vieram outras pessoas e colocaram você em um carro feio, preto, que eles tentaram enfeitar com flores. Continuou feio.
Alguém me disse:
“Não fique triste. Sua mãe foi se esconder.”
Então fui procurar e procurar.
Tentei descobrir onde o carro levara você.
Andei muito e fui olhando atrás de cada árvore, de cada arbusto.
Nada. Deixei-me ficar na estrada, sentado.
E chorei. Você nunca mais apareceu.
Fiquei com muita raiva daquele jogo de estátua e da brincadeira de esconde-esconde.
Ainda espero que você volte, minha mãe, para eu poder sorrir outra vez.
Onde você está, mamãe?
Quanta dor na escrita de um menino a quem não foi explicado o fenómeno da morte.
A morte, dolorosa sim, por se constituir o desaparecimento físico da pessoa amada, deveria ser matéria a ser leccionada, desde a mais tenra idade.
Isso porque não há nada mais certo na vida.
Quem nasce, morre, mais cedo ou mais tarde.
Por vezes, no intuito de não querer traumatizar os pequenos, os enganamos, dizendo que a pessoa viajou, que foi passear.
Isso os deixa na ansiedade da espera. Uma espera interminável.
Quão melhor seria que lhes ensinássemos a respeito da vida que nunca morre.
Que lhes disséssemos que quando morre alguém querido, ele continua connosco, em nosso coração.
Que poderão falar com ele, lhe endereçar as suas preces, lhe dizer do que sentem e como sentem.
Com certeza, tudo seria mais suave e, na sequência dos anos, a morte perderia seus dolorosos véus negros de mistério.
Pensemos nisso.
Momento Espírita, inspirado no artigo Brinquedo de escondê, de Lulu Benencase, do Boletim Informativo FAEP, nº 1388.
§.§.§- Ave sem Ninho
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A lenda da criação dos pais
Conta-se que, quando Deus se dispôs a criar os pais, ele se esmerou a tal ponto que atraiu a atenção de um anjo, que ficou a observá-lO.
Deus começou fazendo um homem de estatura muito alta.
O anjo vacilou um pouco, mas resolveu falar com o Criador:
Senhor, que tipo de pai é este?
Se as crianças são baixinhas, por que um pai tão alto?
Ele terá dificuldades para jogar bolinhas de gude sem se ajoelhar.
Não poderá colocar uma criança na cama, nem beijá-la, sem ter que se curvar muito.
Deus sorriu e explicou que o pai precisava ser alto, para a criança ter alguém para enxergar, quando olhasse para cima.
Aí, ele partiu para colocar mãos grandes e vigorosas no modelo.
O anjo criou coragem e falou outra vez:
Senhor, desculpe-me.
Mas mãos grandes são desajeitadas.
Elas não vão conseguir abotoar botões pequenos, nem prender elásticos nos cabelos e nem retirar cisco do olho de uma criança.
E como irão trocar fraldas num bebezinho?
Pensei nisso, respondeu Deus, com toda sua paciência.
Eu as fiz grandes o suficiente para segurar tudo o que um menino tira do bolso no fim do dia.
E você verá, são pequenas o suficiente para segurar e acariciar o rosto de uma criança.
Depois, Deus começou a modelar as pernas.
E as fez longas, esguias.
E colocou ombros largos no protótipo de pai que estava criando.
O senhor percebeu que fez um pai sem colo?
Quando ele segurar uma criança, ela vai cair pelo vão das suas pernas! – Tornou a censurar o anjo.
Deus continuou a modelar, com todo o cuidado e esclareceu:
Mães necessitam de colo.
O pai necessita de ombros fortes para equilibrar um menino na bicicleta ou segurar uma cabeça sonolenta no caminho de casa, depois das brincadeiras do circo ou da ida ao parque.
E Deus colocou pés grandes.
Os maiores pés que o anjo já tinha visto.
Ele não se conteve:
Senhor, acha justo isso?
Honestamente, o senhor acha que esses dois pés vão conseguir saltar rápido da cama quando o bebé chorar?
E quando tiver que atravessar um salão de festas de aniversário de uma criança, então!
No mínimo, com esses pés enormes vai esmagar umas três delas, até chegar do outro lado.
Eles vão ser úteis, foi explicando o bom Deus.
Você verá. Vão ter força para sustentar uma criança que deseje ver o mundo, do alto do pescoço do pai.
Ou que deseje brincar de cavalinho.
Vão dar passadas firmes e quando a criança as ouvir, subindo as escadas, em direcção ao seu quarto, se sentirá segura, por saber que o pai logo mais estará ali, para abençoá-la, antes de se entregar ao sono.
Deus continuou a trabalhar noite adentro.
Deu ao pai poucas palavras, porém uma voz firme, cheia de autoridade.
Deu-lhe também olhos que enxergavam tudo, mas que continuavam calmos e tolerantes.
Contemplando Sua obra de arte, Deus resolveu acrescentar um último detalhe.
Tocou com Seus dedos os olhos do pai e colocou lágrimas que ele pudesse accionar, quando tivesse necessidade.
Aí, virou-se para o anjo e perguntou:
Agora, você está satisfeito em ver que ele pode amar tanto quanto uma mãe?
O anjo nada mais tinha a argumentar. Permaneceu em silêncio.
É de relevância a lição dos exemplos dos pais aos filhos, a par da assistência constante de que necessitam os caracteres em formação, argila plástica que deve ser bem modelada.
No compromisso do amor, estão evidentes o companheirismo, o diálogo franco, a solidariedade, a indulgência e a energia moral de que necessitam os filhos, no longo processo da aquisição dos valores éticos, espirituais, intelectuais e sociais.
Os deveres dos pais em relação aos filhos estão inscritos na consciência.
Grande é a tarefa que lhes está reservada, no que tange aos deveres da educação dos Espíritos que lhes são confiados na qualidade de filhos da carne.
Momento Espírita, com base no cap. Quando Deus criou os pais, de autoria de Erma Bombeck, do livro Histórias para o coração 2, de autoria de Alice Gray, ed. United Press.
§.§.§- Ave sem Ninho
Deus começou fazendo um homem de estatura muito alta.
O anjo vacilou um pouco, mas resolveu falar com o Criador:
Senhor, que tipo de pai é este?
Se as crianças são baixinhas, por que um pai tão alto?
Ele terá dificuldades para jogar bolinhas de gude sem se ajoelhar.
Não poderá colocar uma criança na cama, nem beijá-la, sem ter que se curvar muito.
Deus sorriu e explicou que o pai precisava ser alto, para a criança ter alguém para enxergar, quando olhasse para cima.
Aí, ele partiu para colocar mãos grandes e vigorosas no modelo.
O anjo criou coragem e falou outra vez:
Senhor, desculpe-me.
Mas mãos grandes são desajeitadas.
Elas não vão conseguir abotoar botões pequenos, nem prender elásticos nos cabelos e nem retirar cisco do olho de uma criança.
E como irão trocar fraldas num bebezinho?
Pensei nisso, respondeu Deus, com toda sua paciência.
Eu as fiz grandes o suficiente para segurar tudo o que um menino tira do bolso no fim do dia.
E você verá, são pequenas o suficiente para segurar e acariciar o rosto de uma criança.
Depois, Deus começou a modelar as pernas.
E as fez longas, esguias.
E colocou ombros largos no protótipo de pai que estava criando.
O senhor percebeu que fez um pai sem colo?
Quando ele segurar uma criança, ela vai cair pelo vão das suas pernas! – Tornou a censurar o anjo.
Deus continuou a modelar, com todo o cuidado e esclareceu:
Mães necessitam de colo.
O pai necessita de ombros fortes para equilibrar um menino na bicicleta ou segurar uma cabeça sonolenta no caminho de casa, depois das brincadeiras do circo ou da ida ao parque.
E Deus colocou pés grandes.
Os maiores pés que o anjo já tinha visto.
Ele não se conteve:
Senhor, acha justo isso?
Honestamente, o senhor acha que esses dois pés vão conseguir saltar rápido da cama quando o bebé chorar?
E quando tiver que atravessar um salão de festas de aniversário de uma criança, então!
No mínimo, com esses pés enormes vai esmagar umas três delas, até chegar do outro lado.
Eles vão ser úteis, foi explicando o bom Deus.
Você verá. Vão ter força para sustentar uma criança que deseje ver o mundo, do alto do pescoço do pai.
Ou que deseje brincar de cavalinho.
Vão dar passadas firmes e quando a criança as ouvir, subindo as escadas, em direcção ao seu quarto, se sentirá segura, por saber que o pai logo mais estará ali, para abençoá-la, antes de se entregar ao sono.
Deus continuou a trabalhar noite adentro.
Deu ao pai poucas palavras, porém uma voz firme, cheia de autoridade.
Deu-lhe também olhos que enxergavam tudo, mas que continuavam calmos e tolerantes.
Contemplando Sua obra de arte, Deus resolveu acrescentar um último detalhe.
Tocou com Seus dedos os olhos do pai e colocou lágrimas que ele pudesse accionar, quando tivesse necessidade.
Aí, virou-se para o anjo e perguntou:
Agora, você está satisfeito em ver que ele pode amar tanto quanto uma mãe?
O anjo nada mais tinha a argumentar. Permaneceu em silêncio.
É de relevância a lição dos exemplos dos pais aos filhos, a par da assistência constante de que necessitam os caracteres em formação, argila plástica que deve ser bem modelada.
No compromisso do amor, estão evidentes o companheirismo, o diálogo franco, a solidariedade, a indulgência e a energia moral de que necessitam os filhos, no longo processo da aquisição dos valores éticos, espirituais, intelectuais e sociais.
Os deveres dos pais em relação aos filhos estão inscritos na consciência.
Grande é a tarefa que lhes está reservada, no que tange aos deveres da educação dos Espíritos que lhes são confiados na qualidade de filhos da carne.
Momento Espírita, com base no cap. Quando Deus criou os pais, de autoria de Erma Bombeck, do livro Histórias para o coração 2, de autoria de Alice Gray, ed. United Press.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Localização : Porto - Portugal
Você é uma maravilha
Pablo Casals foi um famoso violoncelista, regente e compositor espanhol, que morreu no ano de 1973.
Certa vez, ele escreveu a respeito do momento único do Universo, um momento que jamais vai se repetir.
O momento que estamos com nosso filho.
E o que ensinamos ao nosso filho? – Indaga o compositor.
Ensinamos coisas que lhe valerão para a vida, para o mundo das formas em que nos agitamos.
Ensinamos que dois e dois são quatro.
Ensinamos que a capital da França é Paris.
Que a Espanha fica no Continente Europeu.
Ensinamos sobre relevo, para que ele saiba a diferença entre um planalto, planície, morro, uma montanha.
E onde fica a cordilheira dos Andes, os Balcãs, o oceano Atlântico.
Ensinamos que o sol é uma estrela de quinta grandeza, que a Terra se move ao redor dele, num concerto harmonioso.
Que o sol viaja pelo espaço, levando consigo a sinfonia dos mundos que o rodeiam.
Que a lua dos enamorados é um satélite da Terra.
Sim, ensinamos muitas coisas.
São coisas importantes.
Nosso filho crescerá, se tornará profissional, regerá sua própria vida.
Movimentar-se-á pelas vias do mundo, produzindo, semeando, interferindo em outras vidas com a sua maneira de agir, de ser.
Tudo, graças ao que lhe ensinamos.
Mas, naquele momento único, mágico, em que estivemos com ele, nós lhe dissemos que ele é uma maravilha?
Que não existe sobre a face da Terra nenhum ser igual a ele?
Nós lhe informamos sobre as maravilhas do mundo antigo e moderno e o fizemos se encantar com elas.
Mas, dissemos como ele é especial?
Alguma vez lhe dissemos: Você sabe que é uma pessoa única?
Desde o começo do mundo, nunca houve outra criança como você.
Suas pernas, seus braços, seus dedos, a maneira como você se movimenta, as coisas que diz, os gestos que faz, tudo isso é único, é só seu.
Você pode se tornar um Shakespeare, um Michelangelo, um Beethoven.
Você é capaz de fazer qualquer coisa.
E, quando crescer, vai poder ter um filho que será como você, uma maravilha. Sabe?
Isso, com certeza, tornará nosso filho capaz de enfrentar muitos desafios.
Esta mensagem o acompanhará aonde quer que vá.
Quando o mundo tentar lhe dizer que ele é um fracasso, ele recordará do nosso recado.
Quando o desapontamento por um revés tentar colocar em seus ombros o manto da tristeza, ele lembrará da nossa mensagem.
Quando o namoro acabar, quando a nota alcançada no concurso não for a esperada, quando o dia se apresentar cinzento, ele recordará...
E, recordando, erguerá a cabeça, ajustará os ombros, e dirá a si mesmo:
Posso não ter vencido o concurso, mas eu tentei.
Não consegui o emprego almejado, mas realizo muito bem o meu trabalho.
Não ganho tanto quanto eu desejara, mas tenho certeza de que sou muito bom naquilo que faço.
Eu sou uma maravilha, sou um filho de Deus, especial.
Ninguém, no mundo, é igual a mim.
E continuará em frente, avante, para o Alto.
Momento Espírita com base em dizeres de Pablo Casals, do livro Histórias para aquecer o coração – Edição de Ouro, de Jack Canfield e Mark Victor Hansen, ed. Sextante.
§.§.§- Ave sem Ninho
Certa vez, ele escreveu a respeito do momento único do Universo, um momento que jamais vai se repetir.
O momento que estamos com nosso filho.
E o que ensinamos ao nosso filho? – Indaga o compositor.
Ensinamos coisas que lhe valerão para a vida, para o mundo das formas em que nos agitamos.
Ensinamos que dois e dois são quatro.
Ensinamos que a capital da França é Paris.
Que a Espanha fica no Continente Europeu.
Ensinamos sobre relevo, para que ele saiba a diferença entre um planalto, planície, morro, uma montanha.
E onde fica a cordilheira dos Andes, os Balcãs, o oceano Atlântico.
Ensinamos que o sol é uma estrela de quinta grandeza, que a Terra se move ao redor dele, num concerto harmonioso.
Que o sol viaja pelo espaço, levando consigo a sinfonia dos mundos que o rodeiam.
Que a lua dos enamorados é um satélite da Terra.
Sim, ensinamos muitas coisas.
São coisas importantes.
Nosso filho crescerá, se tornará profissional, regerá sua própria vida.
Movimentar-se-á pelas vias do mundo, produzindo, semeando, interferindo em outras vidas com a sua maneira de agir, de ser.
Tudo, graças ao que lhe ensinamos.
Mas, naquele momento único, mágico, em que estivemos com ele, nós lhe dissemos que ele é uma maravilha?
Que não existe sobre a face da Terra nenhum ser igual a ele?
Nós lhe informamos sobre as maravilhas do mundo antigo e moderno e o fizemos se encantar com elas.
Mas, dissemos como ele é especial?
Alguma vez lhe dissemos: Você sabe que é uma pessoa única?
Desde o começo do mundo, nunca houve outra criança como você.
Suas pernas, seus braços, seus dedos, a maneira como você se movimenta, as coisas que diz, os gestos que faz, tudo isso é único, é só seu.
Você pode se tornar um Shakespeare, um Michelangelo, um Beethoven.
Você é capaz de fazer qualquer coisa.
E, quando crescer, vai poder ter um filho que será como você, uma maravilha. Sabe?
Isso, com certeza, tornará nosso filho capaz de enfrentar muitos desafios.
Esta mensagem o acompanhará aonde quer que vá.
Quando o mundo tentar lhe dizer que ele é um fracasso, ele recordará do nosso recado.
Quando o desapontamento por um revés tentar colocar em seus ombros o manto da tristeza, ele lembrará da nossa mensagem.
Quando o namoro acabar, quando a nota alcançada no concurso não for a esperada, quando o dia se apresentar cinzento, ele recordará...
E, recordando, erguerá a cabeça, ajustará os ombros, e dirá a si mesmo:
Posso não ter vencido o concurso, mas eu tentei.
Não consegui o emprego almejado, mas realizo muito bem o meu trabalho.
Não ganho tanto quanto eu desejara, mas tenho certeza de que sou muito bom naquilo que faço.
Eu sou uma maravilha, sou um filho de Deus, especial.
Ninguém, no mundo, é igual a mim.
E continuará em frente, avante, para o Alto.
Momento Espírita com base em dizeres de Pablo Casals, do livro Histórias para aquecer o coração – Edição de Ouro, de Jack Canfield e Mark Victor Hansen, ed. Sextante.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Superlativo amor
Quantas vezes você já olhou um casal, passeando de mãos dadas ou abraçado e se perguntou como eles podem se amar, sendo tão diferentes?
Quantas vezes pensou como aquela jovem tão elegante pode amar aquele homem com ar tão desengonçado?
Ou como aquele homem tão bonito, parecendo um deus da beleza pode amar aquela mulher tão destituída de atractivos?
Toda vez que essas ideias nos atravessam a mente, é que estamos julgando o amor pelo exterior.
Entretanto, escreveu o autor de O pequeno príncipe: O essencial é invisível para os olhos.
A propósito, conta-se que o avô do conhecido compositor alemão Mendelssohn estava muito longe de ser bonito.
Moses era baixo e tinha uma corcunda grotesca.
Certo dia, visitando um comerciante na cidade de Hamburgo, conheceu a sua linda filha.
Logo se apaixonou perdidamente por ela.
Entretanto, a moça, ao vê-lo, o repeliu.
Aquela aparência disforme quase a enojou.
Na hora de partir, Moses se encheu de coragem.
Decidiu subir as escadas até a residência.
Desejava ter sua última oportunidade de falar com ela.
Não poderia simplesmente retornar para sua casa sem essa tentativa.
A jovem era uma visão de beleza e Moses ficou entristecido porque ela se recusava até mesmo a olhar para ele.
Timidamente, Moses lhe dirigiu uma pergunta muito especial:
Você acredita em casamentos arranjados no céu?
Com os olhos pregados no chão, ela respondeu: Acredito!
Também acredito. - Afirmou o rapaz.
Sabe, acredito que no céu, quando um menino vai se preparar para nascer, Deus lhe anuncia a menina com quem vai se casar.
Pois quando eu me preparava para nascer, Deus me mostrou minha futura noiva.
Ela era muito bonita e o bom Deus me disse:
“Sua mulher será bela, contudo terá uma corcova.”
Imediatamente, eu supliquei:
“Senhor, uma mulher com uma corcova será uma tragédia.
Por favor, permita que eu seja encurvado e que ela seja perfeita."
Nesse momento, a jovem, emocionada, olhou directamente nos olhos de Moses Mendelssohn.
Aquela era a mais extraordinária declaração de amor que ela jamais imaginara receber.
Lentamente, estendeu a mão para ele e o acolheu no fundo de seu coração.
Casou-se com ele e foi uma esposa devotada.
O amor verdadeiro tem lentes especiais para ver o outro.
Vê, além da aparência física, a essência.
E assim, ama o que é real.
A aparência física pode se modificar a qualquer tempo.
A beleza exterior pode vir a sofrer muitos acidentes e se modificar, repentinamente.
Quem valoriza o interior do outro é como um hábil especialista em diamantes que olha a pedra bruta e consegue descobrir o brilho da preciosidade.
É como o artista que acaricia o mármore, percebendo a imagem da beleza que encerra em sua intimidade.
Esse amor atravessa os portões desta vida e se eterniza no tempo, tendo capacidade de acompanhar o outro em muitas experiências reencarnatórias.
É o verdadeiro e imperecível amor.
Momento Espírita com base no cap. Amor verdadeiro, de Barry e Joyce Vissell, do livro Histórias para aquecer o coração – edição de ouro, ed. Sextante.
§.§.§- Ave sem Ninho
Quantas vezes pensou como aquela jovem tão elegante pode amar aquele homem com ar tão desengonçado?
Ou como aquele homem tão bonito, parecendo um deus da beleza pode amar aquela mulher tão destituída de atractivos?
Toda vez que essas ideias nos atravessam a mente, é que estamos julgando o amor pelo exterior.
Entretanto, escreveu o autor de O pequeno príncipe: O essencial é invisível para os olhos.
A propósito, conta-se que o avô do conhecido compositor alemão Mendelssohn estava muito longe de ser bonito.
Moses era baixo e tinha uma corcunda grotesca.
Certo dia, visitando um comerciante na cidade de Hamburgo, conheceu a sua linda filha.
Logo se apaixonou perdidamente por ela.
Entretanto, a moça, ao vê-lo, o repeliu.
Aquela aparência disforme quase a enojou.
Na hora de partir, Moses se encheu de coragem.
Decidiu subir as escadas até a residência.
Desejava ter sua última oportunidade de falar com ela.
Não poderia simplesmente retornar para sua casa sem essa tentativa.
A jovem era uma visão de beleza e Moses ficou entristecido porque ela se recusava até mesmo a olhar para ele.
Timidamente, Moses lhe dirigiu uma pergunta muito especial:
Você acredita em casamentos arranjados no céu?
Com os olhos pregados no chão, ela respondeu: Acredito!
Também acredito. - Afirmou o rapaz.
Sabe, acredito que no céu, quando um menino vai se preparar para nascer, Deus lhe anuncia a menina com quem vai se casar.
Pois quando eu me preparava para nascer, Deus me mostrou minha futura noiva.
Ela era muito bonita e o bom Deus me disse:
“Sua mulher será bela, contudo terá uma corcova.”
Imediatamente, eu supliquei:
“Senhor, uma mulher com uma corcova será uma tragédia.
Por favor, permita que eu seja encurvado e que ela seja perfeita."
Nesse momento, a jovem, emocionada, olhou directamente nos olhos de Moses Mendelssohn.
Aquela era a mais extraordinária declaração de amor que ela jamais imaginara receber.
Lentamente, estendeu a mão para ele e o acolheu no fundo de seu coração.
Casou-se com ele e foi uma esposa devotada.
O amor verdadeiro tem lentes especiais para ver o outro.
Vê, além da aparência física, a essência.
E assim, ama o que é real.
A aparência física pode se modificar a qualquer tempo.
A beleza exterior pode vir a sofrer muitos acidentes e se modificar, repentinamente.
Quem valoriza o interior do outro é como um hábil especialista em diamantes que olha a pedra bruta e consegue descobrir o brilho da preciosidade.
É como o artista que acaricia o mármore, percebendo a imagem da beleza que encerra em sua intimidade.
Esse amor atravessa os portões desta vida e se eterniza no tempo, tendo capacidade de acompanhar o outro em muitas experiências reencarnatórias.
É o verdadeiro e imperecível amor.
Momento Espírita com base no cap. Amor verdadeiro, de Barry e Joyce Vissell, do livro Histórias para aquecer o coração – edição de ouro, ed. Sextante.
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PARA AGIR MELHOR
Confie em Deus e em você mesmo para dirigir-se, mas entenda que você, por enquanto, ainda é um ser humano, sem ser um anjo.
Exercite auto-aceitação, a fim de não se marginalizar nas idealizações negativas.
Não chore sem consolo sobre as experiências que se lhe fazem necessárias, porque a lamentação repetida conduz simplesmente à solidão e a solidão, mesmo brilhante, significa inutilidade e vazio.
Se você caiu em algum erro e consegue saber disso, já possui também discernimento bastante para rectificar-se.
Guarde a lição do passado sem transportar consigo a embalagem dos problemas de que você a extraiu.
Compreendamos os outros nas lutas deles para sermos compreendidos em nossas dificuldades.
O tempo é um mercado de oportunidades constantes na construção do bem que podemos aproveitar, quanto e quando quisermos.
Se você espera progresso e milagres em seu caminho não pare de trabalhar.
Garantindo saúde e paz, equilíbrio e segurança em favor da própria vida, aceite os outros tais quais são, sem alimentar inveja ou ressentimento.
Recorde os talentos que lhe enriquecem a personalidade e as bênçãos que lhe valorizam a existência e lembre-se que todo dia é momento de estender a prática do bem, esquecer o mal, aprender sempre mais e fazer o melhor.
André Luiz - Chico Xavier
§.§.§- Ave sem Ninho
Exercite auto-aceitação, a fim de não se marginalizar nas idealizações negativas.
Não chore sem consolo sobre as experiências que se lhe fazem necessárias, porque a lamentação repetida conduz simplesmente à solidão e a solidão, mesmo brilhante, significa inutilidade e vazio.
Se você caiu em algum erro e consegue saber disso, já possui também discernimento bastante para rectificar-se.
Guarde a lição do passado sem transportar consigo a embalagem dos problemas de que você a extraiu.
Compreendamos os outros nas lutas deles para sermos compreendidos em nossas dificuldades.
O tempo é um mercado de oportunidades constantes na construção do bem que podemos aproveitar, quanto e quando quisermos.
Se você espera progresso e milagres em seu caminho não pare de trabalhar.
Garantindo saúde e paz, equilíbrio e segurança em favor da própria vida, aceite os outros tais quais são, sem alimentar inveja ou ressentimento.
Recorde os talentos que lhe enriquecem a personalidade e as bênçãos que lhe valorizam a existência e lembre-se que todo dia é momento de estender a prática do bem, esquecer o mal, aprender sempre mais e fazer o melhor.
André Luiz - Chico Xavier
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A melhor idade do amor
Sábado, dez horas e vinte e um minutos.
Chuva insistente de outono.
Um casal adentra a uma panificadora para tomar café
Dois cafés com leite e três pães de queijo, por favor.
Ela parece um pouco agitada. Não tira os olhos dele.
Ele parece tranquilo, dessas pessoas que já conseguem viver num tempo um pouco mais lento do que o do relógio.
A diferença de idade é gritante.
Não mais de quarenta, ela. Próximo aos oitenta, ele.
Ele olha para fora pela janela entreaberta.
Ela sorri, carinhosa.
Todos os seus filhos nasceram aqui nesta cidade?
Ele pensa um pouco...
- Sim, todas elas... Três filhas.
E você? Onde nasceu? – Volta a inquirir a mulher.
Eu não sou daqui. Nasci no Interior... longe da cidade.
E o que você lembra de lá?
Ah... Muitas coisas... – Responde ele, com leve sorriso.
Então, silencia.
Parece fazer algum esforço para recordar de algo especial, mas logo desiste.
Volta a olhar para fora, procurando a chuva fina.
Sabe... Acho que tive uma vida feliz...
Ela permanece interessada.
Um interesse de primeiro encontro.
Observa os cabelos brancos dele, a tez um pouco castigada, os olhos azuis.
Respira fundo. Alguém poderia dizer que é o respirar de quem está apaixonado.
Você só casou uma vez? – Pergunta ela, com certo embaraço na voz.
Sim. Tereza. Mãe de minhas meninas.
Que Deus a tenha.
Ela fica um pouco emocionada e constrangida, repentinamente.
Esboça um sorriso para disfarçar.
Olha para a mesa. Ainda resta um pão.
Pode comer. Já estou satisfeita.
Almoçamos juntos amanhã? – Pergunta ele, ansioso por ouvir um sim.
Sim... Claro que sim.
É dia de almoçarmos juntos.
Você sabe que gosto muito de estar com você, de ouvir suas histórias...
Estou um pouco esquecido hoje, eu acho. Contei pouco...
Não tem problema. – Diz ela, carinhosa.
Tem dias que a gente está com a memória mais fraca mesmo.
Doutor Maurício disse que é importante ficar puxando as coisas da memória sempre.
Ele diz que é como um exercício físico que fazemos para não “enferrujar”. – Conclui ele.
É verdade... – Ela suspira. – Precisamos cuidar da memória...
Novamente um longo silêncio entre os dois.
Ele volta a vislumbrar o exterior, contemplativo.
Ela nota seu rosto em detalhes, ternamente.
Fecha os olhos, por um instante, como se fizesse uma breve oração, uma rogativa sincera a uma Força Maior.
Volta a abri-los, vagarosamente, e então pergunta:
Pai... Pai... Posso pedir a conta?
Ele acena positivamente. A conta chega.
Ela se levanta primeiro, vai em direcção a ele, envolve-o num abraço e o ajuda a levantar.
Aquela era a rotina de todo sábado, às dez horas e vinte e um minutos, nos últimos dez meses.
Foram nossos progenitores que nos proporcionaram um corpo, abençoado instrumento de trabalho para o nosso progresso, bem como um lar.
Pensando em tudo isso, louve aos seus pais.
Cuide deles, agora quando estão velhos, alquebrados, frágeis ou doentes.
Faça o possível para não os atirar nos tristes quartinhos dos fundos da casa, aonde ninguém vai.
Não se furte à alegria de apresentá-los aos seus amigos e às suas visitas.
Ouça o que eles tenham a dizer.
Quando estejam em condições para isso, leve-os para as refeições à mesa com você.
Retribua, assim, uma parcela pequena do muito recebido por seus progenitores anos atrás.
Momento Espírita com pensamentos finais do cap. 7, do livro Acções corajosas para viver em paz, pelo Espírito Benedita da Silva, psicografia de José Raul Teixeira, ed. Fráter.
§.§.§- Ave sem Ninho
Chuva insistente de outono.
Um casal adentra a uma panificadora para tomar café
Dois cafés com leite e três pães de queijo, por favor.
Ela parece um pouco agitada. Não tira os olhos dele.
Ele parece tranquilo, dessas pessoas que já conseguem viver num tempo um pouco mais lento do que o do relógio.
A diferença de idade é gritante.
Não mais de quarenta, ela. Próximo aos oitenta, ele.
Ele olha para fora pela janela entreaberta.
Ela sorri, carinhosa.
Todos os seus filhos nasceram aqui nesta cidade?
Ele pensa um pouco...
- Sim, todas elas... Três filhas.
E você? Onde nasceu? – Volta a inquirir a mulher.
Eu não sou daqui. Nasci no Interior... longe da cidade.
E o que você lembra de lá?
Ah... Muitas coisas... – Responde ele, com leve sorriso.
Então, silencia.
Parece fazer algum esforço para recordar de algo especial, mas logo desiste.
Volta a olhar para fora, procurando a chuva fina.
Sabe... Acho que tive uma vida feliz...
Ela permanece interessada.
Um interesse de primeiro encontro.
Observa os cabelos brancos dele, a tez um pouco castigada, os olhos azuis.
Respira fundo. Alguém poderia dizer que é o respirar de quem está apaixonado.
Você só casou uma vez? – Pergunta ela, com certo embaraço na voz.
Sim. Tereza. Mãe de minhas meninas.
Que Deus a tenha.
Ela fica um pouco emocionada e constrangida, repentinamente.
Esboça um sorriso para disfarçar.
Olha para a mesa. Ainda resta um pão.
Pode comer. Já estou satisfeita.
Almoçamos juntos amanhã? – Pergunta ele, ansioso por ouvir um sim.
Sim... Claro que sim.
É dia de almoçarmos juntos.
Você sabe que gosto muito de estar com você, de ouvir suas histórias...
Estou um pouco esquecido hoje, eu acho. Contei pouco...
Não tem problema. – Diz ela, carinhosa.
Tem dias que a gente está com a memória mais fraca mesmo.
Doutor Maurício disse que é importante ficar puxando as coisas da memória sempre.
Ele diz que é como um exercício físico que fazemos para não “enferrujar”. – Conclui ele.
É verdade... – Ela suspira. – Precisamos cuidar da memória...
Novamente um longo silêncio entre os dois.
Ele volta a vislumbrar o exterior, contemplativo.
Ela nota seu rosto em detalhes, ternamente.
Fecha os olhos, por um instante, como se fizesse uma breve oração, uma rogativa sincera a uma Força Maior.
Volta a abri-los, vagarosamente, e então pergunta:
Pai... Pai... Posso pedir a conta?
Ele acena positivamente. A conta chega.
Ela se levanta primeiro, vai em direcção a ele, envolve-o num abraço e o ajuda a levantar.
Aquela era a rotina de todo sábado, às dez horas e vinte e um minutos, nos últimos dez meses.
Foram nossos progenitores que nos proporcionaram um corpo, abençoado instrumento de trabalho para o nosso progresso, bem como um lar.
Pensando em tudo isso, louve aos seus pais.
Cuide deles, agora quando estão velhos, alquebrados, frágeis ou doentes.
Faça o possível para não os atirar nos tristes quartinhos dos fundos da casa, aonde ninguém vai.
Não se furte à alegria de apresentá-los aos seus amigos e às suas visitas.
Ouça o que eles tenham a dizer.
Quando estejam em condições para isso, leve-os para as refeições à mesa com você.
Retribua, assim, uma parcela pequena do muito recebido por seus progenitores anos atrás.
Momento Espírita com pensamentos finais do cap. 7, do livro Acções corajosas para viver em paz, pelo Espírito Benedita da Silva, psicografia de José Raul Teixeira, ed. Fráter.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Trabalhando pelo mundo da Nova Era
Meu vizinho pintou a casa.
O telhado passou por uma rigorosa limpeza e posterior cobertura protectora.
Ficou lindo, brilhando.
O muro mereceu tratamento específico e realçou as cores da própria casa.
A rua ganhou nova vida. Interessante!
Bastou a acção de um homem para enriquecer toda a quadra.
E não houve quem não parasse para admirar e elogiar o conjunto final.
Enquanto se ouvem relatos de bombas que consomem vidas e destroem patrimónios públicos, meu vizinho trata de embelezar o local onde reside.
É um homem de fé, embora, talvez, nem se dê conta.
Ele tem fé no futuro. E o prepara.
Prepara a casa para si, para os filhos, para os netos.
Normalmente, pensamos que homens de fé são somente os religiosos ou aqueles que, de alguma forma, comparecem de forma assídua aos templos.
No entanto, toda vez que nos devotamos a contribuir com a beleza, estamos colaborando para tornar este mundo melhor.
Isso tem ares de religiosidade, esse sentimento do sagrado, que se reflecte na cultura do belo, do bom, do útil.
Sagrada é a vida. Sagrados são os valores altruístas.
Por extensão, sagrado tudo que é produto do trabalho do homem, no intuito de oferecer seu melhor.
Afinal, quem não se alegra em passar pela rua e encontrar casas bem pintadas, jardins encantadores, nos quais as flores disputam beleza entre os canteiros, exalando seu perfume?
Isso é a construção do mundo novo.
Mundo em que todos nos empenhamos em produzir o bem para o próximo.
Bem que pode se traduzir na semeadura de um jardim que cause admiração e encantamento a quem o veja. E que se inebrie com seus perfumes.
Um mundo em que somente se terá em mente destruir se for para substituir por algo melhor, mais harmonioso.
Que se pense e se criem espaços para convivência das pessoas.
Espaços em que as crianças possam ser deixadas a brincar sem medo.
Em que os idosos possam tomar sol, passear pelas alamedas, encontrar amigos, sorrir, viver.
Um mundo em que possamos parar para pensar em cores novas para as cortinas, em aparar a grama, em programar a chegada de um bebê, em decidir em família por um passeio prolongado no feriado que se aproxima.
Tempo para viver. Tempo para amar.
Entre tantos compromissos que nos tomam as horas, importante parar um pouco e nos indagarmos:
Como estamos colaborando para o mundo novo?
Colaboramos com coloridos renovados, contribuímos com o meio ambiente, nos relacionamos bem com a família, os colegas, os amigos?
Sou um promotor da paz ou da intranquilidade?
Sou o portador de notícias sempre ruins, ameaçadoras?
Sou aquele que fala da queda da bolsa, da corrupção que anda à solta, do acidente que ceifou vidas?
Ou sou o repórter das notas que falam de jovens vencedores em concursos de ciências; de mulheres que se fizeram mães da carne alheia; de devotados cientistas em pesquisa para a cura de doenças que atormentam a espécie humana?
Se nos descobrirmos como arautos do mal, tornemo-nos pesquisadores das boas notícias, de tudo que engrandece o ser humano, de tudo que tantos estão realizando para acelerar a chegada do mundo da Nova Era.
Pensemos nisso e ajudemos a construí-lo.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
O telhado passou por uma rigorosa limpeza e posterior cobertura protectora.
Ficou lindo, brilhando.
O muro mereceu tratamento específico e realçou as cores da própria casa.
A rua ganhou nova vida. Interessante!
Bastou a acção de um homem para enriquecer toda a quadra.
E não houve quem não parasse para admirar e elogiar o conjunto final.
Enquanto se ouvem relatos de bombas que consomem vidas e destroem patrimónios públicos, meu vizinho trata de embelezar o local onde reside.
É um homem de fé, embora, talvez, nem se dê conta.
Ele tem fé no futuro. E o prepara.
Prepara a casa para si, para os filhos, para os netos.
Normalmente, pensamos que homens de fé são somente os religiosos ou aqueles que, de alguma forma, comparecem de forma assídua aos templos.
No entanto, toda vez que nos devotamos a contribuir com a beleza, estamos colaborando para tornar este mundo melhor.
Isso tem ares de religiosidade, esse sentimento do sagrado, que se reflecte na cultura do belo, do bom, do útil.
Sagrada é a vida. Sagrados são os valores altruístas.
Por extensão, sagrado tudo que é produto do trabalho do homem, no intuito de oferecer seu melhor.
Afinal, quem não se alegra em passar pela rua e encontrar casas bem pintadas, jardins encantadores, nos quais as flores disputam beleza entre os canteiros, exalando seu perfume?
Isso é a construção do mundo novo.
Mundo em que todos nos empenhamos em produzir o bem para o próximo.
Bem que pode se traduzir na semeadura de um jardim que cause admiração e encantamento a quem o veja. E que se inebrie com seus perfumes.
Um mundo em que somente se terá em mente destruir se for para substituir por algo melhor, mais harmonioso.
Que se pense e se criem espaços para convivência das pessoas.
Espaços em que as crianças possam ser deixadas a brincar sem medo.
Em que os idosos possam tomar sol, passear pelas alamedas, encontrar amigos, sorrir, viver.
Um mundo em que possamos parar para pensar em cores novas para as cortinas, em aparar a grama, em programar a chegada de um bebê, em decidir em família por um passeio prolongado no feriado que se aproxima.
Tempo para viver. Tempo para amar.
Entre tantos compromissos que nos tomam as horas, importante parar um pouco e nos indagarmos:
Como estamos colaborando para o mundo novo?
Colaboramos com coloridos renovados, contribuímos com o meio ambiente, nos relacionamos bem com a família, os colegas, os amigos?
Sou um promotor da paz ou da intranquilidade?
Sou o portador de notícias sempre ruins, ameaçadoras?
Sou aquele que fala da queda da bolsa, da corrupção que anda à solta, do acidente que ceifou vidas?
Ou sou o repórter das notas que falam de jovens vencedores em concursos de ciências; de mulheres que se fizeram mães da carne alheia; de devotados cientistas em pesquisa para a cura de doenças que atormentam a espécie humana?
Se nos descobrirmos como arautos do mal, tornemo-nos pesquisadores das boas notícias, de tudo que engrandece o ser humano, de tudo que tantos estão realizando para acelerar a chegada do mundo da Nova Era.
Pensemos nisso e ajudemos a construí-lo.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
A dor serena
A experiência da dor é comum a todos os homens.
Ela se revela a cada um de modo diferente, mas a todos visita.
Os pobres sofrem pela incerteza quanto à manutenção de sua família.
Os doentes experimentam padecimento físico.
Os idealistas se angustiam pelo bem que tarda em se realizar.
O governante se acabrunha pela magnitude da tarefa que lhe repousa sobre os ombros.
Qualquer que seja a posição social de um homem, ele vive a experiência do sofrimento.
A própria transitoriedade da vida terrena é fonte de angústias e incertezas.
Pode-se muito fazer e muito angariar, mas a morte é uma certeza e a tudo transformará.
Alguma dilaceração é inerente ao viver.
Ninguém ignora a possibilidade de seus afectos o sucederem no retorno à pátria espiritual.
Nenhum homem sensato imagina que o vigor físico o acompanhará para sempre.
A universalidade da dor chama a atenção dos homens para o facto de que são essencialmente iguais.
Ocupam diferentes posições e têm experiências singulares, mas ninguém é feito de material imune à acção do tempo.
A vida material é transitória e isso não se pode negar.
Contudo, as pessoas evitam reflectir sobre essa realidade.
Quando apanhadas pelos fenómenos próprios da transitoriedade da vida, costumam se revoltar.
Todos sofrem, mas poucos sofrem bem.
Tão raro é o bem sofrer que geralmente não é sequer compreendido.
Quando, em face de alguma experiência dilacerante, a criatura mantém a serenidade, acha-se que ela tem algum problema.
Confunde-se sensibilidade à dor com escândalos.
Se a pessoa não brada indignada e não procura culpados por sua miséria, entende-se que ela tem algo de obscuro em seu íntimo.
Uma mãe capaz de suportar serenamente a dor da morte de um filho surge aos olhos alheios como insensível.
Como se ausência de gritos significasse falta de amor!
No sermão da montanha, Jesus afirmou a bem-aventurança dos que choram, dos injuriados e perseguidos.
Certamente não estava a referir-se aos que sofrem em meio a revoltas e desatinos.
Afinal, em outra passagem evangélica, afirmou que, quem desejasse, deveria tomar sua cruz e segui-lO.
Trata-se de um sinal de que a conquista da redenção pressupõe algum sacrifício.
A Terra, por algum tempo ainda, será morada de Espíritos rebeldes às leis Divinas.
Por séculos, semearam dor nos caminhos alheios e não se animaram a reparar os estragos.
Por isso, são periodicamente atingidos pelos reflexos de seus actos, até que aprendam o código de fraternidade que rege a vida.
Reflicta sobre isso antes de se permitir gritos e rebeldia.
As experiências que o atingem visam a torná-lo melhor e mais sensível à dor do semelhante.
Elas possibilitam sua recomposição perante a Justiça cósmica.
Não perca a oportunidade com atitudes infantis.
Cesse reclamações, não procure culpados e não se imagine vítima.
Aproveite o ensejo para exemplificar sua condição de cristão.
Quando o sofrimento o atingir, sinta-se desafiado a ser um exemplo de dignidade, esforço e luta.
Sua serenidade perante a dor fará com que outros repensem a forma com que vivem.
Assim, você estará colaborando na construção de um mundo melhor, com menos revolta e insensatez.
Pense nisso.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ela se revela a cada um de modo diferente, mas a todos visita.
Os pobres sofrem pela incerteza quanto à manutenção de sua família.
Os doentes experimentam padecimento físico.
Os idealistas se angustiam pelo bem que tarda em se realizar.
O governante se acabrunha pela magnitude da tarefa que lhe repousa sobre os ombros.
Qualquer que seja a posição social de um homem, ele vive a experiência do sofrimento.
A própria transitoriedade da vida terrena é fonte de angústias e incertezas.
Pode-se muito fazer e muito angariar, mas a morte é uma certeza e a tudo transformará.
Alguma dilaceração é inerente ao viver.
Ninguém ignora a possibilidade de seus afectos o sucederem no retorno à pátria espiritual.
Nenhum homem sensato imagina que o vigor físico o acompanhará para sempre.
A universalidade da dor chama a atenção dos homens para o facto de que são essencialmente iguais.
Ocupam diferentes posições e têm experiências singulares, mas ninguém é feito de material imune à acção do tempo.
A vida material é transitória e isso não se pode negar.
Contudo, as pessoas evitam reflectir sobre essa realidade.
Quando apanhadas pelos fenómenos próprios da transitoriedade da vida, costumam se revoltar.
Todos sofrem, mas poucos sofrem bem.
Tão raro é o bem sofrer que geralmente não é sequer compreendido.
Quando, em face de alguma experiência dilacerante, a criatura mantém a serenidade, acha-se que ela tem algum problema.
Confunde-se sensibilidade à dor com escândalos.
Se a pessoa não brada indignada e não procura culpados por sua miséria, entende-se que ela tem algo de obscuro em seu íntimo.
Uma mãe capaz de suportar serenamente a dor da morte de um filho surge aos olhos alheios como insensível.
Como se ausência de gritos significasse falta de amor!
No sermão da montanha, Jesus afirmou a bem-aventurança dos que choram, dos injuriados e perseguidos.
Certamente não estava a referir-se aos que sofrem em meio a revoltas e desatinos.
Afinal, em outra passagem evangélica, afirmou que, quem desejasse, deveria tomar sua cruz e segui-lO.
Trata-se de um sinal de que a conquista da redenção pressupõe algum sacrifício.
A Terra, por algum tempo ainda, será morada de Espíritos rebeldes às leis Divinas.
Por séculos, semearam dor nos caminhos alheios e não se animaram a reparar os estragos.
Por isso, são periodicamente atingidos pelos reflexos de seus actos, até que aprendam o código de fraternidade que rege a vida.
Reflicta sobre isso antes de se permitir gritos e rebeldia.
As experiências que o atingem visam a torná-lo melhor e mais sensível à dor do semelhante.
Elas possibilitam sua recomposição perante a Justiça cósmica.
Não perca a oportunidade com atitudes infantis.
Cesse reclamações, não procure culpados e não se imagine vítima.
Aproveite o ensejo para exemplificar sua condição de cristão.
Quando o sofrimento o atingir, sinta-se desafiado a ser um exemplo de dignidade, esforço e luta.
Sua serenidade perante a dor fará com que outros repensem a forma com que vivem.
Assim, você estará colaborando na construção de um mundo melhor, com menos revolta e insensatez.
Pense nisso.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Nota baixa
O director de uma escola islâmica do Paquistão enviou uma carta aos pais dos alunos quando os exames estavam para começar.
A imagem da carta circulou o mundo, após um dos pais dividi-la em uma rede social, elogiando a postura e as palavras da escola.
Queridos pais, a semana de provas está para começar.
Eu sei que vocês estão esperando que seus filhos se saiam bem.
No entanto, por favor: lembrem-se de que, dentre os estudantes que estão sentados ali para fazer a prova, há um artista que não precisa entender de matemática; há um empreendedor que não se importa com História ou literatura; há um músico cujas notas em química não importam; há um desportista cujo preparo físico é mais importante do que a física...
Se seu filho obtiver as melhores notas, óptimo!
Mas se não, por favor, não tire dele sua auto-confiança e sua dignidade.
Digam-lhe que tudo bem! É só uma prova.
Ele foi talhado para coisas muito mais importantes na vida.
Digam-lhe que, independentemente de sua nota, vocês o amam e não o julgam. Façam isso, por favor.
E quando fizerem: vejam-no conquistar o mundo.
Uma prova ou uma nota baixa não vai lhe tirar os próprios sonhos ou seu talento.
E, por favor, não pensem que médicos ou engenheiros são as únicas pessoas felizes no mundo.
Com carinho, a directoria.
Vivemos num mundo onde ainda valorizamos mais a formação intelectual das crianças do que sua construção moral.
Para ser alguém na vida você precisa estudar!
- Quantas vezes já ouvimos ou dissemos essas palavras...
É natural que pais que vieram de uma geração que não teve acesso ao estudo, à escola, desejem isso mais do que tudo para seus filhos.
Compreensível esse desejo de formação do intelecto, pois isso lhes abre muitas portas no mundo.
O Espírito precisa se desenvolver nessa área, precisa conhecer, precisa trabalhar para seu sustento e ainda, ser peça útil na sociedade.
No entanto, o Espírito não é apenas seu intelecto.
Somos nossos valores, nossas virtudes, nossas crenças.
Assim, o sucesso de alguém na vida não pode ser medido apenas por suas conquistas na área do conhecimento ou na esfera material.
Ter sucesso, ou melhor, ser bem sucedido na existência, significa principalmente, ser um homem de bem.
Se as conquistas intelectuais não foram as melhores; se os conseguimentos materiais, de padrão de vida e património não foram os desejados ou apontados pelo mundo como excelentes, não nos preocupemos em demasia.
Os padrões do mundo são doentios, por vezes, e muito disso está no campo das ilusões materialistas.
Os valores de uma alma não estão nos bolsos, mas no quanto de bem pode fazer ao seu redor.
Estão nas relações que edifica; estão no exemplo de dignidade que propaga para os seus.
Esse é sucesso verdadeiro após toda uma vida.
É isso que nos trará paz após o término de cada fase de nossa evolução.
Aos pais dizemos: Tenham calma.
A mais importante instituição de ensino é o lar e suas relações.
É o amor compartilhado e exemplificado diariamente.
São as notas das provas morais que nos farão aptos, ou não, a seguir adiante na escola das vidas sucessivas.
Momento Espírita, com base em matéria publicada pelo jornal Independent, em 4 de outubro de 2016.
§.§.§- Ave sem Ninho
A imagem da carta circulou o mundo, após um dos pais dividi-la em uma rede social, elogiando a postura e as palavras da escola.
Queridos pais, a semana de provas está para começar.
Eu sei que vocês estão esperando que seus filhos se saiam bem.
No entanto, por favor: lembrem-se de que, dentre os estudantes que estão sentados ali para fazer a prova, há um artista que não precisa entender de matemática; há um empreendedor que não se importa com História ou literatura; há um músico cujas notas em química não importam; há um desportista cujo preparo físico é mais importante do que a física...
Se seu filho obtiver as melhores notas, óptimo!
Mas se não, por favor, não tire dele sua auto-confiança e sua dignidade.
Digam-lhe que tudo bem! É só uma prova.
Ele foi talhado para coisas muito mais importantes na vida.
Digam-lhe que, independentemente de sua nota, vocês o amam e não o julgam. Façam isso, por favor.
E quando fizerem: vejam-no conquistar o mundo.
Uma prova ou uma nota baixa não vai lhe tirar os próprios sonhos ou seu talento.
E, por favor, não pensem que médicos ou engenheiros são as únicas pessoas felizes no mundo.
Com carinho, a directoria.
Vivemos num mundo onde ainda valorizamos mais a formação intelectual das crianças do que sua construção moral.
Para ser alguém na vida você precisa estudar!
- Quantas vezes já ouvimos ou dissemos essas palavras...
É natural que pais que vieram de uma geração que não teve acesso ao estudo, à escola, desejem isso mais do que tudo para seus filhos.
Compreensível esse desejo de formação do intelecto, pois isso lhes abre muitas portas no mundo.
O Espírito precisa se desenvolver nessa área, precisa conhecer, precisa trabalhar para seu sustento e ainda, ser peça útil na sociedade.
No entanto, o Espírito não é apenas seu intelecto.
Somos nossos valores, nossas virtudes, nossas crenças.
Assim, o sucesso de alguém na vida não pode ser medido apenas por suas conquistas na área do conhecimento ou na esfera material.
Ter sucesso, ou melhor, ser bem sucedido na existência, significa principalmente, ser um homem de bem.
Se as conquistas intelectuais não foram as melhores; se os conseguimentos materiais, de padrão de vida e património não foram os desejados ou apontados pelo mundo como excelentes, não nos preocupemos em demasia.
Os padrões do mundo são doentios, por vezes, e muito disso está no campo das ilusões materialistas.
Os valores de uma alma não estão nos bolsos, mas no quanto de bem pode fazer ao seu redor.
Estão nas relações que edifica; estão no exemplo de dignidade que propaga para os seus.
Esse é sucesso verdadeiro após toda uma vida.
É isso que nos trará paz após o término de cada fase de nossa evolução.
Aos pais dizemos: Tenham calma.
A mais importante instituição de ensino é o lar e suas relações.
É o amor compartilhado e exemplificado diariamente.
São as notas das provas morais que nos farão aptos, ou não, a seguir adiante na escola das vidas sucessivas.
Momento Espírita, com base em matéria publicada pelo jornal Independent, em 4 de outubro de 2016.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Campanha da gentileza
O executivo estava na capital e entrou em um táxi com um amigo.
Quando chegaram ao destino, o amigo disse ao taxista:
Agradeço pela corrida. O senhor dirige muito bem.
E, ante o espanto do motorista, continuou:
Fiquei impressionado em observar como o senhor manteve a calma no meio do trânsito difícil.
O profissional olhou, um tanto incrédulo, e foi embora.
O executivo perguntou ao amigo por que ele dissera aquilo.
Muito simples. – Explicou ele.
Estou tentando trazer o amor de volta a esta cidade e iniciei com uma campanha da gentileza.
Você sozinho? – Disse o outro.
Eu, sozinho, não.
Conto que muitos se sintam motivados a participar da minha campanha.
Tenho certeza de que o taxista ganhou o dia com o que eu disse.
Imagine agora que ele faça vinte corridas hoje.
Vai ser gentil com todas as vinte pessoas que conduzir, porque alguém foi gentil com ele.
Por sua vez, cada uma daquelas pessoas será gentil com seus empregados, com os garçons, com os vendedores, com sua família.
Sem muito esforço, posso calcular que a gentileza pode se espalhar pelo menos em mil pessoas, num dia.
O executivo não conseguia entender muito bem a questão do contágio que o amigo lhe explicava.
Mas, você vai depender de um taxista!
Não só de um taxista, respondeu o optimista.
Como não tenho certeza de que o método seja infalível, tenho de fazer a mesma coisa com todas as pessoas que eu contactar hoje.
Se eu conseguir que, ao menos, três delas fiquem felizes com o que eu lhes disser, indirectamente vou conseguir influenciar as atitudes de um sem número de outras.
O executivo não estava acreditando naquele método.
Afinal, podia ser que não funcionasse, que não desse certo, que a pessoa não se sensibilizasse com as palavras gentis.
Não tem importância, foi a resposta pronta do entusiasta.
Para mim, não custou nada ser gentil.
Você já pensou como seria bom se agradecêssemos ao carteiro por nos trazer a correspondência em nossa residência?
Ao médico que nos atenda, ao balconista, ao caixa do supermercado...
E a um professor, então?
Quantos se mostram desestimulados porque ninguém lhes reconhece o trabalho!
Se receber um elogio, se alguém lhe disser como é bom o trabalho que está realizando com seu filho, como ele influenciará todos os alunos das várias classes em que lecciona!
E cada aluno levará a mensagem para suas casas, seus amigos, seus vizinhos.
Pode não ser fácil, mas se pudermos recrutar alguém para a nossa campanha da gentileza...
Diz um provérbio de autoria desconhecida que as pessoas que dizem que não podem fazer, não deviam interromper aquelas que estão fazendo alguma coisa.
Pensemos nisso e procuremos nos engajar na campanha da gentileza.
Pode não dar certo com uma pessoa muito mal-humorada.
Mas também pode ser que ela se surpreenda por ser cumprimentada, e responda.
Melhor do que isso: pode ser que ela decida cumprimentar alguém.
E, em fazendo isso, se sinta bem.
E passe a cumprimentar as pessoas todos os dias.
Assim estaremos espalhando o gérmen da gentileza, que torna as pessoas mais próximas umas das outras.
Uma campanha que espalha confiança, tranquilidade...
Pensemos nisso e façamos nossa adesão à campanha da gentileza, transformando a nossa cidade num oásis de paz.
Momento Espírita, com base no cap. O amor e o taxista, de autoria de Art Buchwald, do livro Histórias para aquecer o coração, de Jack Canfield e Mark Victor Hansen, ed. Sextante.
§.§.§- Ave sem Ninho
Quando chegaram ao destino, o amigo disse ao taxista:
Agradeço pela corrida. O senhor dirige muito bem.
E, ante o espanto do motorista, continuou:
Fiquei impressionado em observar como o senhor manteve a calma no meio do trânsito difícil.
O profissional olhou, um tanto incrédulo, e foi embora.
O executivo perguntou ao amigo por que ele dissera aquilo.
Muito simples. – Explicou ele.
Estou tentando trazer o amor de volta a esta cidade e iniciei com uma campanha da gentileza.
Você sozinho? – Disse o outro.
Eu, sozinho, não.
Conto que muitos se sintam motivados a participar da minha campanha.
Tenho certeza de que o taxista ganhou o dia com o que eu disse.
Imagine agora que ele faça vinte corridas hoje.
Vai ser gentil com todas as vinte pessoas que conduzir, porque alguém foi gentil com ele.
Por sua vez, cada uma daquelas pessoas será gentil com seus empregados, com os garçons, com os vendedores, com sua família.
Sem muito esforço, posso calcular que a gentileza pode se espalhar pelo menos em mil pessoas, num dia.
O executivo não conseguia entender muito bem a questão do contágio que o amigo lhe explicava.
Mas, você vai depender de um taxista!
Não só de um taxista, respondeu o optimista.
Como não tenho certeza de que o método seja infalível, tenho de fazer a mesma coisa com todas as pessoas que eu contactar hoje.
Se eu conseguir que, ao menos, três delas fiquem felizes com o que eu lhes disser, indirectamente vou conseguir influenciar as atitudes de um sem número de outras.
O executivo não estava acreditando naquele método.
Afinal, podia ser que não funcionasse, que não desse certo, que a pessoa não se sensibilizasse com as palavras gentis.
Não tem importância, foi a resposta pronta do entusiasta.
Para mim, não custou nada ser gentil.
Você já pensou como seria bom se agradecêssemos ao carteiro por nos trazer a correspondência em nossa residência?
Ao médico que nos atenda, ao balconista, ao caixa do supermercado...
E a um professor, então?
Quantos se mostram desestimulados porque ninguém lhes reconhece o trabalho!
Se receber um elogio, se alguém lhe disser como é bom o trabalho que está realizando com seu filho, como ele influenciará todos os alunos das várias classes em que lecciona!
E cada aluno levará a mensagem para suas casas, seus amigos, seus vizinhos.
Pode não ser fácil, mas se pudermos recrutar alguém para a nossa campanha da gentileza...
Diz um provérbio de autoria desconhecida que as pessoas que dizem que não podem fazer, não deviam interromper aquelas que estão fazendo alguma coisa.
Pensemos nisso e procuremos nos engajar na campanha da gentileza.
Pode não dar certo com uma pessoa muito mal-humorada.
Mas também pode ser que ela se surpreenda por ser cumprimentada, e responda.
Melhor do que isso: pode ser que ela decida cumprimentar alguém.
E, em fazendo isso, se sinta bem.
E passe a cumprimentar as pessoas todos os dias.
Assim estaremos espalhando o gérmen da gentileza, que torna as pessoas mais próximas umas das outras.
Uma campanha que espalha confiança, tranquilidade...
Pensemos nisso e façamos nossa adesão à campanha da gentileza, transformando a nossa cidade num oásis de paz.
Momento Espírita, com base no cap. O amor e o taxista, de autoria de Art Buchwald, do livro Histórias para aquecer o coração, de Jack Canfield e Mark Victor Hansen, ed. Sextante.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
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Localização : Porto - Portugal
O sentimento da gratidão
Nosso país tem muitas lendas.
O índio, com seu contato direto com a natureza, suas crenças místicas, seus tantos deuses, contribuiu enormemente para isso.
Nasceram então a lenda da Vitória-Régia, a estrela dos lagos; da Iara, a rainha das águas; da mandioca, o pão indígena; do Uirapuru, com sua plumagem colorida, numa combinação de preto com vermelho; do Caipora, do Curupira, com seus pés ao inverso e cabeleira vermelha...
Também o negro trouxe, de seu longínquo rincão, as fantasiosas histórias como a do negrinho do pastoreio, que ganhou foro de cidadania pelos campos do Sul.
Os reinos animal e vegetal oferecem personagens de toda sorte para explicar a origem de certas crenças e de certos costumes.
Também para ensinar virtudes, exaltar sentimentos elevados.
Conta-se, por exemplo, que, no início dos tempos, a arara era de cor vermelho vivo.
Ela tinha um grande orgulho da sua longa cauda e seu belo topete.
No entanto, apesar de sua beleza, era uma péssima construtora e não possuía uma casa.
Observando a habilidade invejável do pica-pau, que era seu compadre, um espécime, diga-se, nada vistoso, foi a ele pedir ajuda.
Pediu-lhe que lhe construísse uma bela morada.
Em breve, escavando um tronco, o pica-pau ofereceu a ela um ninho quente e seguro.
Por estar muito agradecida, a arara presenteou o compadre com seu topete vermelho.
Segundo o folclore brasileiro, é possível se constatar a verdade dessa história, desde que as araras vivem em ninhos escavados em troncos mortos e os pica-paus apresentam seus topetes chamativos sobre a cabeça.
A fábula enfatiza uma parceria, um ato de solidariedade e um profundo sentimento de gratidão, que se perpetua no tempo, geração após geração do pica-pau.
Assim deveria ser o sentimento de gratidão, em nossos corações.
Não desaparecer jamais.
Alguns acreditamos que depois de termos agradecido pelo bem recebido, tudo está bem.
No entanto, deveríamos trazer esse sentimento de tal forma arraigado que nos lembrasse de que gratidão é para sempre.
Não nos devemos esquecer de quem nos beneficiou, quem nos doou suas horas, em momento difícil de nossa vida, quem nos socorreu na adversidade, quem nos ofertou um emprego, quem confiou em nós, abrindo-nos caminhos nas áreas do conhecimento ou da profissão.
Não nos devemos esquecer do ombro amigo no qual choramos nossas mágoas; os braços que nos acolheram na hora da desesperança; os amigos que compartilharam a alegria do nosso casamento, do nascimento do nosso filho, de tantos aniversários.
Gratidão, sentimento próprio de almas elevadas.
De almas que não sofrem problemas de esquecimento das bênçãos recebidas.
Almas que sabem que a amizade, o carinho, a ternura não têm preço.
Por isso mesmo, todas as suas manifestações merecem a eterna gratidão.
E se, enquanto ouvimos esta mensagem, nos acudir à mente a figura de alguém, a quem muito devemos, de imediato lembremos de telefonar, de enviar uma mensagem, de falar pessoalmente:
Muito obrigado, por tudo que me deu…
Obrigado por tudo que me fez.
Momento Espírita, com base em fábula, colhida no site museudaamazonia.org.br/pt/2015/04/13/A-gratidao-na-cultura-dessana-o-conto-da -arara-e-do-picapau/
§.§.§- Ave sem Ninho
O índio, com seu contato direto com a natureza, suas crenças místicas, seus tantos deuses, contribuiu enormemente para isso.
Nasceram então a lenda da Vitória-Régia, a estrela dos lagos; da Iara, a rainha das águas; da mandioca, o pão indígena; do Uirapuru, com sua plumagem colorida, numa combinação de preto com vermelho; do Caipora, do Curupira, com seus pés ao inverso e cabeleira vermelha...
Também o negro trouxe, de seu longínquo rincão, as fantasiosas histórias como a do negrinho do pastoreio, que ganhou foro de cidadania pelos campos do Sul.
Os reinos animal e vegetal oferecem personagens de toda sorte para explicar a origem de certas crenças e de certos costumes.
Também para ensinar virtudes, exaltar sentimentos elevados.
Conta-se, por exemplo, que, no início dos tempos, a arara era de cor vermelho vivo.
Ela tinha um grande orgulho da sua longa cauda e seu belo topete.
No entanto, apesar de sua beleza, era uma péssima construtora e não possuía uma casa.
Observando a habilidade invejável do pica-pau, que era seu compadre, um espécime, diga-se, nada vistoso, foi a ele pedir ajuda.
Pediu-lhe que lhe construísse uma bela morada.
Em breve, escavando um tronco, o pica-pau ofereceu a ela um ninho quente e seguro.
Por estar muito agradecida, a arara presenteou o compadre com seu topete vermelho.
Segundo o folclore brasileiro, é possível se constatar a verdade dessa história, desde que as araras vivem em ninhos escavados em troncos mortos e os pica-paus apresentam seus topetes chamativos sobre a cabeça.
A fábula enfatiza uma parceria, um ato de solidariedade e um profundo sentimento de gratidão, que se perpetua no tempo, geração após geração do pica-pau.
Assim deveria ser o sentimento de gratidão, em nossos corações.
Não desaparecer jamais.
Alguns acreditamos que depois de termos agradecido pelo bem recebido, tudo está bem.
No entanto, deveríamos trazer esse sentimento de tal forma arraigado que nos lembrasse de que gratidão é para sempre.
Não nos devemos esquecer de quem nos beneficiou, quem nos doou suas horas, em momento difícil de nossa vida, quem nos socorreu na adversidade, quem nos ofertou um emprego, quem confiou em nós, abrindo-nos caminhos nas áreas do conhecimento ou da profissão.
Não nos devemos esquecer do ombro amigo no qual choramos nossas mágoas; os braços que nos acolheram na hora da desesperança; os amigos que compartilharam a alegria do nosso casamento, do nascimento do nosso filho, de tantos aniversários.
Gratidão, sentimento próprio de almas elevadas.
De almas que não sofrem problemas de esquecimento das bênçãos recebidas.
Almas que sabem que a amizade, o carinho, a ternura não têm preço.
Por isso mesmo, todas as suas manifestações merecem a eterna gratidão.
E se, enquanto ouvimos esta mensagem, nos acudir à mente a figura de alguém, a quem muito devemos, de imediato lembremos de telefonar, de enviar uma mensagem, de falar pessoalmente:
Muito obrigado, por tudo que me deu…
Obrigado por tudo que me fez.
Momento Espírita, com base em fábula, colhida no site museudaamazonia.org.br/pt/2015/04/13/A-gratidao-na-cultura-dessana-o-conto-da -arara-e-do-picapau/
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Perdoando a todos
Quando se lê a História da Humanidade causa-nos espanto a maldade do homem para com seu semelhante.
São relatos de guerras, de conquistas, de muitas vidas destruídas com requintes de crueldade.
Dominadores que, vencendo a luta, se apoderavam dos bens, da família, da vida do vencido.
Muitas vezes, para vangloriar-se ainda mais, alegravam-se em estabelecer torturas físicas e morais ao conquistado.
Revendo factos de tanta perversidade, nos indagamos como pode o homem ser tão mau?
Como pode infligir dor a outro ser, de forma deliberada, até por puro prazer?
Recordando os tristes episódios da escravatura, sobretudo a que retirou da África seus filhos e os espalhou pelas Américas e a Europa, como se fossem coisa alguma, é de pasmar a desumanidade.
Ficamos a pensar como podemos nos dizer cristãos e fazer isso aos nossos irmãos.
Considerá-los menos do que animais, retirar-lhes o direito à liberdade, à sua própria manifestação religiosa, à família, ao idioma pátrio.
De certo modo, algumas tantas coisas parecem perdidas no tempo, superadas pelos anos e pelo progresso das gentes.
Contudo, alguns resquícios permanecem, despontando aqui e ali.
E é Mauda, uma mulher de Uganda, quem relata que, ao ser surpreendida grávida, foi colocada em uma canoa, por seu irmão e deixada na desabitada Ilha da Punição.
O objectivo era realmente a morte, para que não envergonhasse seus parentes, desde que a gravidez ocorrera sem que ela estivesse casada.
Durante quatro dias, ela sobreviveu sem alimento.
Mas, como Deus traça linhas em desacordo à vontade do homem, o inesperado ocorreu.
Um pescador chegou à ilha e encontrou a menina de doze anos.
Pobre, sem condições de pagar o dote exigido para uma esposa, ele propôs levá-la para sua casa e torná-la sua mulher.
Desconfiança foi a primeira reacção de Mauda.
Pensou que ele a desejasse matar, afogando-a.
Entretanto, ele a levou para seu vilarejo.
O bebé que ela esperava foi abortado, devido aos maus tratos que havia sofrido da família.
Mauda é considerada a última mulher a ter sido abandonada na ilha, uma vez que a prática morreu com a ascensão do cristianismo em Uganda.
Com James, o marido, Mauda teve seis filhos.
Diz que foi amada. E que realmente ele cuidava dela.
Afirmava que a resgatara da selva e jamais iria fazê-la sofrer.
Viveram juntos até a morte dele, em 2001.
A lição dessa mulher, cuja idade não se sabe ao certo, girando entre oitenta e cem anos, é surpreendente:
Depois que me tornei cristã, perdoei a todos.
Até o meu irmão que me levou de canoa até à ilha.
Por isso, passadas décadas, ela se reconciliou com a família.
E, sem temor, diz: Tenho três filhas.
Se alguma delas tivesse ficado grávida antes de se casar, não a puniria por isso.
Sei que isso pode acontecer com qualquer mulher.
E o correcto é que os pais a acolham e lhe ofereçam os devidos cuidados.
Uma história de dor, superação e perdão.
Alguns de nós sofremos e nos rebelamos.
Outras pessoas, como Mauda, padecem e em nome do cristianismo que abraçam, tudo superam, e perdoam.
Lembrando a própria dor, não a desejam infligir a ninguém, mantendo a disposição somente de perdão e paz.
Quanto temos ainda a aprender...
Momento Espírita, com base na história de Mauda Kyitaragabirwe, encontrável em http://www.bbc.co…uk.portuguese, em 28.4.2017.
§.§.§- Ave sem Ninho
São relatos de guerras, de conquistas, de muitas vidas destruídas com requintes de crueldade.
Dominadores que, vencendo a luta, se apoderavam dos bens, da família, da vida do vencido.
Muitas vezes, para vangloriar-se ainda mais, alegravam-se em estabelecer torturas físicas e morais ao conquistado.
Revendo factos de tanta perversidade, nos indagamos como pode o homem ser tão mau?
Como pode infligir dor a outro ser, de forma deliberada, até por puro prazer?
Recordando os tristes episódios da escravatura, sobretudo a que retirou da África seus filhos e os espalhou pelas Américas e a Europa, como se fossem coisa alguma, é de pasmar a desumanidade.
Ficamos a pensar como podemos nos dizer cristãos e fazer isso aos nossos irmãos.
Considerá-los menos do que animais, retirar-lhes o direito à liberdade, à sua própria manifestação religiosa, à família, ao idioma pátrio.
De certo modo, algumas tantas coisas parecem perdidas no tempo, superadas pelos anos e pelo progresso das gentes.
Contudo, alguns resquícios permanecem, despontando aqui e ali.
E é Mauda, uma mulher de Uganda, quem relata que, ao ser surpreendida grávida, foi colocada em uma canoa, por seu irmão e deixada na desabitada Ilha da Punição.
O objectivo era realmente a morte, para que não envergonhasse seus parentes, desde que a gravidez ocorrera sem que ela estivesse casada.
Durante quatro dias, ela sobreviveu sem alimento.
Mas, como Deus traça linhas em desacordo à vontade do homem, o inesperado ocorreu.
Um pescador chegou à ilha e encontrou a menina de doze anos.
Pobre, sem condições de pagar o dote exigido para uma esposa, ele propôs levá-la para sua casa e torná-la sua mulher.
Desconfiança foi a primeira reacção de Mauda.
Pensou que ele a desejasse matar, afogando-a.
Entretanto, ele a levou para seu vilarejo.
O bebé que ela esperava foi abortado, devido aos maus tratos que havia sofrido da família.
Mauda é considerada a última mulher a ter sido abandonada na ilha, uma vez que a prática morreu com a ascensão do cristianismo em Uganda.
Com James, o marido, Mauda teve seis filhos.
Diz que foi amada. E que realmente ele cuidava dela.
Afirmava que a resgatara da selva e jamais iria fazê-la sofrer.
Viveram juntos até a morte dele, em 2001.
A lição dessa mulher, cuja idade não se sabe ao certo, girando entre oitenta e cem anos, é surpreendente:
Depois que me tornei cristã, perdoei a todos.
Até o meu irmão que me levou de canoa até à ilha.
Por isso, passadas décadas, ela se reconciliou com a família.
E, sem temor, diz: Tenho três filhas.
Se alguma delas tivesse ficado grávida antes de se casar, não a puniria por isso.
Sei que isso pode acontecer com qualquer mulher.
E o correcto é que os pais a acolham e lhe ofereçam os devidos cuidados.
Uma história de dor, superação e perdão.
Alguns de nós sofremos e nos rebelamos.
Outras pessoas, como Mauda, padecem e em nome do cristianismo que abraçam, tudo superam, e perdoam.
Lembrando a própria dor, não a desejam infligir a ninguém, mantendo a disposição somente de perdão e paz.
Quanto temos ainda a aprender...
Momento Espírita, com base na história de Mauda Kyitaragabirwe, encontrável em http://www.bbc.co…uk.portuguese, em 28.4.2017.
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Tudo é amor
Na vida tudo respira amor.
Não poderia ser diferente, visto que o Pai Criador é a representação máxima desse sentimento.
Deus, Criador do Universo e de tudo o que o constitui, fez do amor a essência da Criação.
É pela estrada do amor, nas suas variantes, que todos caminhamos em busca da felicidade, para a qual estamos destinados.
Dessa forma, sempre que damos um passo, que praticamos uma acção, seja em que direcção for, estamos no encalço do amor.
No entanto, ignorando suas variações podemos nos desviar do caminho desejado.
Mas a ele retornaremos, mesmo que pressionados, porque o sentimento de amor é uma constante em nossas vidas.
Quando estudamos, usamos o amor que analisa.
Quando buscamos um ideal, vemos o amor se elevar.
Ao colocarmos nossa fé em acção, movimentamos o amor que transcende.
Quando sentimos esperança, fazemos o amor sonhar.
Praticando a caridade, temos o amor que auxilia.
Sendo simpáticos, vemos o amor sorrir.
Trabalho é o amor construindo.
Sacrifício é o amor se esforçando.
Mesmo quando em desespero, retratamos o amor que se desgovernou.
A paixão representa o amor desequilibrado.
O amor que se animaliza é chamado de egoísmo.
E, quando enlouquece, é chamado de orgulho.
A sensualidade em excesso é o retrato do amor que se envenena.
E a vaidade representa o amor que se embriaga...
Nossa vida na Terra tem por objectivo desenvolver o intelecto e os sentimentos.
Cultivamos o intelecto com os aprendizados que vamos adquirindo, e que um dia nos farão sábios.
Quanto aos sentimentos, a sensibilidade que vamos desenvolvendo proporcionará uma grande mudança dos hábitos, nos aproximando sempre mais do ponto almejado.
Na medida em que os sentimentos se depuram vão substituindo nossos instintos primitivos.
Enquanto menos burilados, apresentamos a crosta dos instintos primários de nossa natureza.
Por vezes, poderemos nos apresentar rudes e de difícil trato.
Lenta e constantemente, desenvolvemos em nós os sentimentos, burilando-os, santificando-os.
Vencendo etapas, chegaremos ao ideal almejado, que é a vivência do amor!
Para que essa caminhada seja produtiva, nossos pensamentos são os primeiros que devem ser direccionados de forma positiva, diante do que almejamos.
Mas, para que consigamos discipliná-los é necessário querer!
Depois, gradativamente nossas palavras vão se amoldando aos pensamentos e os retratam, expressando-se de forma gentil e delicada.
No entanto, somente alcançaremos o objectivo quando as nossas atitudes expressarem a perfeita consonância com nossos sonhos.
Nossos movimentos constantes na direcção do progresso nos fazem registar as faces que o amor vai adquirindo.
Perceberemos que o estudo, a fé e a esperança retratam um forte sentimento de amor.
O trabalho e o sacrifício que aplicamos na busca do que almejamos é o mesmo amor, agora com outro colorido.
O progresso constante que realizamos nos compensará com a felicidade de termos buscado o aprendizado correto.
Nossos pensamentos, palavras e acções estarão acima das amarras materiais.
Feliz aquele que ama!
Momento Espírita, com base na mensagem Tudo é amor, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier.
§.§.§- Ave sem Ninho
Não poderia ser diferente, visto que o Pai Criador é a representação máxima desse sentimento.
Deus, Criador do Universo e de tudo o que o constitui, fez do amor a essência da Criação.
É pela estrada do amor, nas suas variantes, que todos caminhamos em busca da felicidade, para a qual estamos destinados.
Dessa forma, sempre que damos um passo, que praticamos uma acção, seja em que direcção for, estamos no encalço do amor.
No entanto, ignorando suas variações podemos nos desviar do caminho desejado.
Mas a ele retornaremos, mesmo que pressionados, porque o sentimento de amor é uma constante em nossas vidas.
Quando estudamos, usamos o amor que analisa.
Quando buscamos um ideal, vemos o amor se elevar.
Ao colocarmos nossa fé em acção, movimentamos o amor que transcende.
Quando sentimos esperança, fazemos o amor sonhar.
Praticando a caridade, temos o amor que auxilia.
Sendo simpáticos, vemos o amor sorrir.
Trabalho é o amor construindo.
Sacrifício é o amor se esforçando.
Mesmo quando em desespero, retratamos o amor que se desgovernou.
A paixão representa o amor desequilibrado.
O amor que se animaliza é chamado de egoísmo.
E, quando enlouquece, é chamado de orgulho.
A sensualidade em excesso é o retrato do amor que se envenena.
E a vaidade representa o amor que se embriaga...
Nossa vida na Terra tem por objectivo desenvolver o intelecto e os sentimentos.
Cultivamos o intelecto com os aprendizados que vamos adquirindo, e que um dia nos farão sábios.
Quanto aos sentimentos, a sensibilidade que vamos desenvolvendo proporcionará uma grande mudança dos hábitos, nos aproximando sempre mais do ponto almejado.
Na medida em que os sentimentos se depuram vão substituindo nossos instintos primitivos.
Enquanto menos burilados, apresentamos a crosta dos instintos primários de nossa natureza.
Por vezes, poderemos nos apresentar rudes e de difícil trato.
Lenta e constantemente, desenvolvemos em nós os sentimentos, burilando-os, santificando-os.
Vencendo etapas, chegaremos ao ideal almejado, que é a vivência do amor!
Para que essa caminhada seja produtiva, nossos pensamentos são os primeiros que devem ser direccionados de forma positiva, diante do que almejamos.
Mas, para que consigamos discipliná-los é necessário querer!
Depois, gradativamente nossas palavras vão se amoldando aos pensamentos e os retratam, expressando-se de forma gentil e delicada.
No entanto, somente alcançaremos o objectivo quando as nossas atitudes expressarem a perfeita consonância com nossos sonhos.
Nossos movimentos constantes na direcção do progresso nos fazem registar as faces que o amor vai adquirindo.
Perceberemos que o estudo, a fé e a esperança retratam um forte sentimento de amor.
O trabalho e o sacrifício que aplicamos na busca do que almejamos é o mesmo amor, agora com outro colorido.
O progresso constante que realizamos nos compensará com a felicidade de termos buscado o aprendizado correto.
Nossos pensamentos, palavras e acções estarão acima das amarras materiais.
Feliz aquele que ama!
Momento Espírita, com base na mensagem Tudo é amor, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier.
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LIBERDADE DE ESCOLHA
Quando o caminho da liberdade te exigir o resultado das próprias decisões, procura dentro do teu próprio ser, aquilo que venha de encontro aos teus propósitos de felicidade e alegria junto aos que padecem os infortúnios do presente e que poderão, no futuro, fora das cogitações superiores, se perderem sem a análise da verdade quanto à existência da alma em prosseguimento à vida.
Aqui encontramos moços sem estrutura exacta da personalidade superior, entregando-se a indagações quanto ao não oferecimento dos propósitos nos quais se desenvolvam a felicidade.
Ali, outros reclamam do esforço jogado ao chão dos desenganos quando as marcas de arrependimento impedem seus corações de viver de maneira a que se propuseram.
Estudando o assunto dentro das máximas ditadas por Jesus em benefício da nossa felicidade, fujamos ao impropério de estudar os meios exteriores que à primeira vista nos parecem os melhores textos para a garantia de nossas alegrias na vida.
É necessário entender que precisamos estar no lugar exacto em que nossas emoções superiores nos podem promover a dias melhores e às rectificações tão necessárias ao nosso aprimoramento.
De nada nos servirá o banco escolar sem a mostra de rumos seguros sobre os quais precisamos direccionar nossas actividades pensando no bem comum que devemos encontrar.
Tudo aquilo que possamos almejar na condição de condutas superiores a nos entregar o sol da felicidade, deve ser dirigido a nos facilitar os passos no caminho que realmente nos trará a felicidade desejada.
Em qualquer actividade, em qualquer escola simples ou sumptuosa, o trabalho de aprendiz facilitará nossas vidas sem as complicações comuns, nos entregando a certeza de que aprender é buscar no futuro a recompensa de cada dia e que só nos trará grandes benefícios quando estivermos cientes de estarmos adaptados àquilo que nos serve de exercício para o corpo e de transformação para a alma.
JAIR PRESENTE
Celso de Almeida Afonso - Do Livro Lado A Lado
§.§.§- Ave sem Ninho
Aqui encontramos moços sem estrutura exacta da personalidade superior, entregando-se a indagações quanto ao não oferecimento dos propósitos nos quais se desenvolvam a felicidade.
Ali, outros reclamam do esforço jogado ao chão dos desenganos quando as marcas de arrependimento impedem seus corações de viver de maneira a que se propuseram.
Estudando o assunto dentro das máximas ditadas por Jesus em benefício da nossa felicidade, fujamos ao impropério de estudar os meios exteriores que à primeira vista nos parecem os melhores textos para a garantia de nossas alegrias na vida.
É necessário entender que precisamos estar no lugar exacto em que nossas emoções superiores nos podem promover a dias melhores e às rectificações tão necessárias ao nosso aprimoramento.
De nada nos servirá o banco escolar sem a mostra de rumos seguros sobre os quais precisamos direccionar nossas actividades pensando no bem comum que devemos encontrar.
Tudo aquilo que possamos almejar na condição de condutas superiores a nos entregar o sol da felicidade, deve ser dirigido a nos facilitar os passos no caminho que realmente nos trará a felicidade desejada.
Em qualquer actividade, em qualquer escola simples ou sumptuosa, o trabalho de aprendiz facilitará nossas vidas sem as complicações comuns, nos entregando a certeza de que aprender é buscar no futuro a recompensa de cada dia e que só nos trará grandes benefícios quando estivermos cientes de estarmos adaptados àquilo que nos serve de exercício para o corpo e de transformação para a alma.
JAIR PRESENTE
Celso de Almeida Afonso - Do Livro Lado A Lado
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Filho de Deus
A expressão Filho de Deus é bastante empregada em nosso linguarar quotidiano.
Tão utilizada que se desgastou.
Temos ideia do que significa ser Filho de Deus?
Sentimo-nos filhos de Deus?
Primeiro, precisamos entender de Quem ou de Que estamos falando.
A palavra Deus designa a Inteligência Suprema do Universo, a causa primária de todas as coisas.
Dentro de todas essas coisas, estamos também nós, Espíritos, os seres inteligentes da Criação.
Essa Inteligência, que chamamos Deus – e outros chamam por outros nomes – rege o Universo através de leis perfeitas de amor e justiça.
Nada sai do Seu controle. Tudo é perfeitamente administrado por Ele.
Ele também administra uma obra de beleza inimaginável.
Conhecemos pouquíssimo de sua exuberância e quanto mais vamos descobrindo, mais vamos nos encantando.
Como tudo se encaixa, como tudo funciona com perfeição, do micro ao macro.
Tudo tem sua função na natureza, tudo se encadeia, se entrelaça, se interliga.
É uma verdadeira obra de arte.
Agora vem o mais interessante:
fazemos parte desta obra de arte.
Temos uma função importante na Criação.
Quando o Codificador da Doutrina Espírita, Allan Kardec, perguntou aos mestres da Espiritualidade qual o objectivo da encarnação dos Espíritos, isto é, por que necessitamos vestir um corpo material e nos vincularmos a uma vida física, recebeu a seguinte resposta:
Deus impõe a encarnação aos espíritos, com o fim de fazê-los chegar à perfeição.
Para uns é expiação, para outros, missão.
Mas, para alcançarem essa perfeição, têm que sofrer as vicissitudes da existência corporal.
Visa ainda um outro fim a encarnação:
o de por o espírito em condições de suportar a parte que lhe toca na obra da criação.
Aí está: a parte que nos toca na obra da Criação.
Temos uma parte em tudo isso.
Somos importantes, temos significado, precisamos existir.
Para aqueles que, por vezes, nos sentimos insignificantes, pensemos:
será que o sol se sente assim?
Ele tem uma parte na grande obra universal.
Mas o que é o sol diante das centenas de biliões de sóis no Universo? Para os que gostam de contar números apenas, pode parecer insignificante.
Em segundo lugar, precisamos entender que não somos partes do Criador e nem emanações dEle.
Somos Sua obra, somos filhos, somos independentes dAquele que nos criou.
Carregamos em nosso íntimo sua assinatura, a assinatura do grande Autor, que nos faz caminhar rumo à felicidade inevitavelmente.
Um pai está sempre próximo e presente na vida de seus filhos.
Não poderia ser diferente.
O que acontece connosco é que não percebemos o Pai como poderíamos perceber.
Alguns a ponto de dizer que Ele nem sequer existe.
Essa aparente distância nós criamos pela falta de sensibilidade, que precisa ser desenvolvida.
Essa sensibilidade faz parte de nossas conquistas morais, assim como a amorosidade – amor ao próximo. Juntas vão construir uma nova virtude: religiosidade.
A religiosidade nos dará a capacidade de perceber o Criador, percebendo o nosso próximo e construindo um laço de amor entre nós, ele e o Pai Maior.
Momento Espírita, com citação da questão 132, de O livro dos Espíritos, de Allan Kardec, ed. FEB.
§.§.§- Ave sem Ninho
Tão utilizada que se desgastou.
Temos ideia do que significa ser Filho de Deus?
Sentimo-nos filhos de Deus?
Primeiro, precisamos entender de Quem ou de Que estamos falando.
A palavra Deus designa a Inteligência Suprema do Universo, a causa primária de todas as coisas.
Dentro de todas essas coisas, estamos também nós, Espíritos, os seres inteligentes da Criação.
Essa Inteligência, que chamamos Deus – e outros chamam por outros nomes – rege o Universo através de leis perfeitas de amor e justiça.
Nada sai do Seu controle. Tudo é perfeitamente administrado por Ele.
Ele também administra uma obra de beleza inimaginável.
Conhecemos pouquíssimo de sua exuberância e quanto mais vamos descobrindo, mais vamos nos encantando.
Como tudo se encaixa, como tudo funciona com perfeição, do micro ao macro.
Tudo tem sua função na natureza, tudo se encadeia, se entrelaça, se interliga.
É uma verdadeira obra de arte.
Agora vem o mais interessante:
fazemos parte desta obra de arte.
Temos uma função importante na Criação.
Quando o Codificador da Doutrina Espírita, Allan Kardec, perguntou aos mestres da Espiritualidade qual o objectivo da encarnação dos Espíritos, isto é, por que necessitamos vestir um corpo material e nos vincularmos a uma vida física, recebeu a seguinte resposta:
Deus impõe a encarnação aos espíritos, com o fim de fazê-los chegar à perfeição.
Para uns é expiação, para outros, missão.
Mas, para alcançarem essa perfeição, têm que sofrer as vicissitudes da existência corporal.
Visa ainda um outro fim a encarnação:
o de por o espírito em condições de suportar a parte que lhe toca na obra da criação.
Aí está: a parte que nos toca na obra da Criação.
Temos uma parte em tudo isso.
Somos importantes, temos significado, precisamos existir.
Para aqueles que, por vezes, nos sentimos insignificantes, pensemos:
será que o sol se sente assim?
Ele tem uma parte na grande obra universal.
Mas o que é o sol diante das centenas de biliões de sóis no Universo? Para os que gostam de contar números apenas, pode parecer insignificante.
Em segundo lugar, precisamos entender que não somos partes do Criador e nem emanações dEle.
Somos Sua obra, somos filhos, somos independentes dAquele que nos criou.
Carregamos em nosso íntimo sua assinatura, a assinatura do grande Autor, que nos faz caminhar rumo à felicidade inevitavelmente.
Um pai está sempre próximo e presente na vida de seus filhos.
Não poderia ser diferente.
O que acontece connosco é que não percebemos o Pai como poderíamos perceber.
Alguns a ponto de dizer que Ele nem sequer existe.
Essa aparente distância nós criamos pela falta de sensibilidade, que precisa ser desenvolvida.
Essa sensibilidade faz parte de nossas conquistas morais, assim como a amorosidade – amor ao próximo. Juntas vão construir uma nova virtude: religiosidade.
A religiosidade nos dará a capacidade de perceber o Criador, percebendo o nosso próximo e construindo um laço de amor entre nós, ele e o Pai Maior.
Momento Espírita, com citação da questão 132, de O livro dos Espíritos, de Allan Kardec, ed. FEB.
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Valorize o bem
Estranhas ocorrências periodicamente chamam a atenção.
A natureza parece convulsionar-se.
Ondas imensas devastam grandes áreas habitadas.
O aquecimento global provoca devastadores fenómenos climáticos.
Chove em excesso em alguns lugares, enquanto noutros faz-se desesperadora seca.
Ao lado dos fenómenos da natureza, há também tristes espectáculos produzidos pelos homens.
Actos terroristas causam vítimas incontáveis.
Guerras surgem em vários locais do planeta.
Notícias sobre corrupção não param de eclodir.
A cada dia são divulgadas notícias sobre cruéis actos de violência.
Crianças são brutalmente assassinadas, idosos são logrados, jovens são corrompidos.
No âmbito sexual, liberdade facilmente degenera em libertinagem.
Ante esse estranho contexto, não falta quem diga que a Humanidade está perdida.
Entretanto, o bem nunca foi tão operante no mundo.
A ciência descobre sem cessar a cura para enfermidades que, por longo tempo, infelicitaram a raça humana.
A tecnologia torna o viver mais suave, sob o aspecto material.
Há inúmeras organizações voltadas para a promoção do ser humano.
Incessantemente surgem leis que asseguram direitos para as minorias.
Organizações internacionais procuram interferir em países nos quais os direitos humanos são desrespeitados.
A prática do serviço voluntário dissemina-se pelo corpo social.
Há belíssimos exemplos de devotamento e abnegação.
A rigor, vive-se uma época de transição e pujança.
Sob uma actividade febril, a grandeza e a miséria humanas tornam-se visíveis.
Os meios de comunicação trazem a público o que por muito tempo foi dissimulado.
A partir das informações disponíveis, cada qual escolhe o que deseja valorizar.
Alguns se encantam com os progressos tecnológicos e científicos.
Outros valorizam as conquistas dos atletas e a abnegação dos voluntários de diversas áreas.
Mas há quem tome gosto por notícias de violência, corrupção e tragédia.
Por certo não é possível e nem desejável ignorar o mal ainda existente no mundo.
Ele deve ser identificado e combatido, com serenidade e competência.
Mas não é viável centrar no mal toda a atenção, em detrimento do bem que também se desenvolve.
A Humanidade é hoje muito melhor do que jamais o foi.
Há pouco mais de um século, havia escravos no Brasil.
Eram seres humanos que podiam ser chicoteados, vendidos e assassinados por seus donos.
Eles eram considerados apenas coisas, bens materiais de que se dispunha livremente.
Hoje a própria ideia parece escandalosa.
Mas por muito tempo ela foi considerada absolutamente natural.
A sensibilidade humana está se sofisticando.
Algumas práticas admitidas no passado hoje causam estarrecimento e revolta.
Trata-se do progresso modelando os costumes e os sentimentos.
A Humanidade está sendo preparada para uma fase mais sublime de sua existência imortal.
Nela, a fraternidade, o mérito e a justiça devem reinar soberanos.
Apresse a depuração de seu mundo íntimo vivendo, valorizando e reflectindo sobre o bem.
É uma questão de escolha.
Pense nisso.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
A natureza parece convulsionar-se.
Ondas imensas devastam grandes áreas habitadas.
O aquecimento global provoca devastadores fenómenos climáticos.
Chove em excesso em alguns lugares, enquanto noutros faz-se desesperadora seca.
Ao lado dos fenómenos da natureza, há também tristes espectáculos produzidos pelos homens.
Actos terroristas causam vítimas incontáveis.
Guerras surgem em vários locais do planeta.
Notícias sobre corrupção não param de eclodir.
A cada dia são divulgadas notícias sobre cruéis actos de violência.
Crianças são brutalmente assassinadas, idosos são logrados, jovens são corrompidos.
No âmbito sexual, liberdade facilmente degenera em libertinagem.
Ante esse estranho contexto, não falta quem diga que a Humanidade está perdida.
Entretanto, o bem nunca foi tão operante no mundo.
A ciência descobre sem cessar a cura para enfermidades que, por longo tempo, infelicitaram a raça humana.
A tecnologia torna o viver mais suave, sob o aspecto material.
Há inúmeras organizações voltadas para a promoção do ser humano.
Incessantemente surgem leis que asseguram direitos para as minorias.
Organizações internacionais procuram interferir em países nos quais os direitos humanos são desrespeitados.
A prática do serviço voluntário dissemina-se pelo corpo social.
Há belíssimos exemplos de devotamento e abnegação.
A rigor, vive-se uma época de transição e pujança.
Sob uma actividade febril, a grandeza e a miséria humanas tornam-se visíveis.
Os meios de comunicação trazem a público o que por muito tempo foi dissimulado.
A partir das informações disponíveis, cada qual escolhe o que deseja valorizar.
Alguns se encantam com os progressos tecnológicos e científicos.
Outros valorizam as conquistas dos atletas e a abnegação dos voluntários de diversas áreas.
Mas há quem tome gosto por notícias de violência, corrupção e tragédia.
Por certo não é possível e nem desejável ignorar o mal ainda existente no mundo.
Ele deve ser identificado e combatido, com serenidade e competência.
Mas não é viável centrar no mal toda a atenção, em detrimento do bem que também se desenvolve.
A Humanidade é hoje muito melhor do que jamais o foi.
Há pouco mais de um século, havia escravos no Brasil.
Eram seres humanos que podiam ser chicoteados, vendidos e assassinados por seus donos.
Eles eram considerados apenas coisas, bens materiais de que se dispunha livremente.
Hoje a própria ideia parece escandalosa.
Mas por muito tempo ela foi considerada absolutamente natural.
A sensibilidade humana está se sofisticando.
Algumas práticas admitidas no passado hoje causam estarrecimento e revolta.
Trata-se do progresso modelando os costumes e os sentimentos.
A Humanidade está sendo preparada para uma fase mais sublime de sua existência imortal.
Nela, a fraternidade, o mérito e a justiça devem reinar soberanos.
Apresse a depuração de seu mundo íntimo vivendo, valorizando e reflectindo sobre o bem.
É uma questão de escolha.
Pense nisso.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Um telefone diferente...
O que acontece quando nossos amores se vão pela porta escancarada da morte?
Aqueles de nós que guardamos a certeza da vida que não acaba, choramos e oramos.
Oramos pelo bem-estar deles.
Oramos por nós mesmos, a fim de que as vibrações da prece nos tragam lenitivo à saudade.
Aqueles, no entanto, que não têm o apoio da crença na Imortalidade, sofrem muito mais.
Será que os amores prosseguem vivendo?
Se continuam a viver, eles nos vêem, nos ouvem, podem se comunicar connosco?
E a dor da incerteza se soma à da saudade, tornando os dias difíceis.
Em março de 2011, parte da costa noroeste do Japão foi devastada por um forte terremoto, seguido de um violento tsunami.
Cerca de dezasseis mil pessoas morreram e duas mil e quinhentas desapareceram.
Entre as vítimas, mais de quatrocentos moradores da pequena cidade de Otsuchi.
Ainda hoje, em meio a ruínas e obras de reconstrução do local, habitantes vivem o luto pela perda de entes queridos.
Pensando em auxiliar esses corações despedaçados, um habitante do lugar, Itaru Sasaki idealizou um poético curativo.
Ele instalou em seu jardim uma cabine telefónica e, desde o terremoto, a deixou à disposição dos moradores.
O jardim é muito lindo, com grama verde e flores coloridas.
O telefone, desconectado, ficou conhecido como telefone do vento.
A recomendação é para que a pessoa adentre a cabine, feche os olhos.
Fique em silêncio. Ouça com atenção.
Se ouvir o som do vento, de uma onda ou de um passarinho, deve abrir seu coração para que o seu sentimento possa alcançar a pessoa amada que se foi.
O telefone do vento, que não precisa de fios, cabos, ou cartão de conta, funciona por meio da mente.
Assim, faça chuva ou faça sol, todos os dias, pessoas vão usar o telefone para enviar suas mensagens.
Ou simplesmente para tentar aliviar a sua tristeza.
Transmitir aquele recado nunca falado.
Como aquele filho que assim se expressou:
Oi pai, aqui é o seu filho.
Deve ter sido muito duro para você ficar preso em um campo de concentração na Sibéria.
Recentemente, recebi informações do governo japonês sobre a sua morte.
Faz setenta anos que sofro com isso.
Minha mãe morreu. Meu irmão mais novo morreu.
Mas, meu irmão mais velho e eu estamos bem.
Cuide-se. Estou falando do telefone do vento.
Vou telefonar de novo. Tchau.
Itaru Sasaki idealizou uma forma da pessoa se permitir conversar com quem se foi, por vezes, de forma repentina.
As famílias em luto talvez tivessem algo a dizer aos seus entes queridos e não soubessem como.
O telefone do vento objectiva oportunizar a conexão dos sentimentos entre os que ficaram e os que se foram para o Grande Além.
Que bela e romântica maneira de auxiliar uma comunicação que, em essência, pode, simplesmente, ser realizada pelo pensamento.
Diz o senhor Sasaki, em sua sabedoria de mais de sete décadas:
Expressar suas emoções é uma coisa difícil de fazer.
Então, as pessoas vêm extravasar seus sentimentos, aquilo que guardam no fundo da alma.
O telefone é somente um instrumento palpável para estimular o que podemos fazer pelo pensamento, em qualquer lugar.
Mas, para muitos, o início do exercício de uma boa comunicação entre dois mundos.
Momento Espírita, com base em notícia da g1.globo.com.
§.§.§- Ave sem Ninho
Aqueles de nós que guardamos a certeza da vida que não acaba, choramos e oramos.
Oramos pelo bem-estar deles.
Oramos por nós mesmos, a fim de que as vibrações da prece nos tragam lenitivo à saudade.
Aqueles, no entanto, que não têm o apoio da crença na Imortalidade, sofrem muito mais.
Será que os amores prosseguem vivendo?
Se continuam a viver, eles nos vêem, nos ouvem, podem se comunicar connosco?
E a dor da incerteza se soma à da saudade, tornando os dias difíceis.
Em março de 2011, parte da costa noroeste do Japão foi devastada por um forte terremoto, seguido de um violento tsunami.
Cerca de dezasseis mil pessoas morreram e duas mil e quinhentas desapareceram.
Entre as vítimas, mais de quatrocentos moradores da pequena cidade de Otsuchi.
Ainda hoje, em meio a ruínas e obras de reconstrução do local, habitantes vivem o luto pela perda de entes queridos.
Pensando em auxiliar esses corações despedaçados, um habitante do lugar, Itaru Sasaki idealizou um poético curativo.
Ele instalou em seu jardim uma cabine telefónica e, desde o terremoto, a deixou à disposição dos moradores.
O jardim é muito lindo, com grama verde e flores coloridas.
O telefone, desconectado, ficou conhecido como telefone do vento.
A recomendação é para que a pessoa adentre a cabine, feche os olhos.
Fique em silêncio. Ouça com atenção.
Se ouvir o som do vento, de uma onda ou de um passarinho, deve abrir seu coração para que o seu sentimento possa alcançar a pessoa amada que se foi.
O telefone do vento, que não precisa de fios, cabos, ou cartão de conta, funciona por meio da mente.
Assim, faça chuva ou faça sol, todos os dias, pessoas vão usar o telefone para enviar suas mensagens.
Ou simplesmente para tentar aliviar a sua tristeza.
Transmitir aquele recado nunca falado.
Como aquele filho que assim se expressou:
Oi pai, aqui é o seu filho.
Deve ter sido muito duro para você ficar preso em um campo de concentração na Sibéria.
Recentemente, recebi informações do governo japonês sobre a sua morte.
Faz setenta anos que sofro com isso.
Minha mãe morreu. Meu irmão mais novo morreu.
Mas, meu irmão mais velho e eu estamos bem.
Cuide-se. Estou falando do telefone do vento.
Vou telefonar de novo. Tchau.
Itaru Sasaki idealizou uma forma da pessoa se permitir conversar com quem se foi, por vezes, de forma repentina.
As famílias em luto talvez tivessem algo a dizer aos seus entes queridos e não soubessem como.
O telefone do vento objectiva oportunizar a conexão dos sentimentos entre os que ficaram e os que se foram para o Grande Além.
Que bela e romântica maneira de auxiliar uma comunicação que, em essência, pode, simplesmente, ser realizada pelo pensamento.
Diz o senhor Sasaki, em sua sabedoria de mais de sete décadas:
Expressar suas emoções é uma coisa difícil de fazer.
Então, as pessoas vêm extravasar seus sentimentos, aquilo que guardam no fundo da alma.
O telefone é somente um instrumento palpável para estimular o que podemos fazer pelo pensamento, em qualquer lugar.
Mas, para muitos, o início do exercício de uma boa comunicação entre dois mundos.
Momento Espírita, com base em notícia da g1.globo.com.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
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Amor que salva
Ele era um garoto de sete anos.
Mas parecia ter somente quatro.
Louro, de olhos castanhos e boca em forma de coração, Vladimir era uma criança muito especial naquele orfanato, perto de Moscovo.
Uma canção cantada por ele, e gravada por uma repórter durante uma reportagem, no orfanato, acabou por alcançar um casal americano que já desistira de ter filhos ou de adoptar, por causa das decepções sofridas.
Contudo, a voz alta e límpida daquele garoto que parecia cantar com melancolia uma antiga canção russa, mexeu com os sentimentos de Rick.
Ele ligou para a esposa, no mesmo momento, e lhe disse:
Querida, acabei de ouvir nosso filho no rádio.
Vladimir era portador de uma enfermidade chamada artrogripose.
Suas articulações começaram a se tornar enrijecidas antes mesmo do nascimento.
Suas mãos eram viradas para dentro e seus pés para cima e para trás.
Ele andava como um foca, deslizando e jogando os quadris para a frente, puxando as pernas e os pés.
Foi uma longa luta.
Adopção internacional é bastante trabalhosa e cara.
Finalmente, o casal foi a Moscovo para buscar o menino.
Chegados ao orfanato, foram introduzidos em uma sala. Logo mais, puderam ouvir a tagarelice de uma criança e a intérprete lhes falou que o menino estava dizendo que não desejava ser apresentado na cadeira de rodas.
A médica que o acompanhava o colocou em pé, sustentando-o com seus braços.
O garoto de topete louro olhou sem qualquer receio e com forte sotaque falou:
Mamãe, papai, amo vocês.
E abraçaram-se os três, emocionados, como se fosse um reencontro.
Vladimir teve muito que aprender.
Necessitou aprender inglês para poder se comunicar com os pais e ir para a escola.
Mas ele desejava mais.
Queria ter mãos normais para poder escrever sem ajuda e pés normais para poder andar de bicicleta e correr.
Submeteu-se a cirurgias das mãos para conseguir, ao menos que os pulsos ficassem rectos.
Os pés tiveram que ser amputados e adaptada uma prótese com pés de borracha.
Vladimir ainda precisa de alguém para ajudá-lo em muitas coisas, pois seus cotovelos e joelhos são rígidos.
Mas, em sua bicicleta especial, impulsionada manualmente, ele sorri feliz porque tem tudo o que sempre desejou:
um pai, uma mãe, a capacidade de andar e uma bicicleta.
O casal Rick e Diana ainda adoptou mais uma criança.
Também portadora de deformações congénitas de braços e pés.
A menina já se submeteu a algumas cirurgias e está se recuperando.
Foi o próprio Vladimir que pediu aos pais que lhe dessem uma irmã e hoje são uma família feliz.
E para não esquecer que foi a canção de Vladimir que transformou quatro vidas, toda noite, na hora de dormir, os pais cantam para as crianças.
O amor é verdadeiramente de essência Divina e consegue coisas inimagináveis.
Mais do que isso, o amor desconhece fronteiras, idiomas e quaisquer outros obstáculos.
Momento Espírita, com base no artigo A canção de Vladimir, da Revista Selecções Reader’s Digest, de julho/2000.
§.§.§- Ave sem Ninho
Mas parecia ter somente quatro.
Louro, de olhos castanhos e boca em forma de coração, Vladimir era uma criança muito especial naquele orfanato, perto de Moscovo.
Uma canção cantada por ele, e gravada por uma repórter durante uma reportagem, no orfanato, acabou por alcançar um casal americano que já desistira de ter filhos ou de adoptar, por causa das decepções sofridas.
Contudo, a voz alta e límpida daquele garoto que parecia cantar com melancolia uma antiga canção russa, mexeu com os sentimentos de Rick.
Ele ligou para a esposa, no mesmo momento, e lhe disse:
Querida, acabei de ouvir nosso filho no rádio.
Vladimir era portador de uma enfermidade chamada artrogripose.
Suas articulações começaram a se tornar enrijecidas antes mesmo do nascimento.
Suas mãos eram viradas para dentro e seus pés para cima e para trás.
Ele andava como um foca, deslizando e jogando os quadris para a frente, puxando as pernas e os pés.
Foi uma longa luta.
Adopção internacional é bastante trabalhosa e cara.
Finalmente, o casal foi a Moscovo para buscar o menino.
Chegados ao orfanato, foram introduzidos em uma sala. Logo mais, puderam ouvir a tagarelice de uma criança e a intérprete lhes falou que o menino estava dizendo que não desejava ser apresentado na cadeira de rodas.
A médica que o acompanhava o colocou em pé, sustentando-o com seus braços.
O garoto de topete louro olhou sem qualquer receio e com forte sotaque falou:
Mamãe, papai, amo vocês.
E abraçaram-se os três, emocionados, como se fosse um reencontro.
Vladimir teve muito que aprender.
Necessitou aprender inglês para poder se comunicar com os pais e ir para a escola.
Mas ele desejava mais.
Queria ter mãos normais para poder escrever sem ajuda e pés normais para poder andar de bicicleta e correr.
Submeteu-se a cirurgias das mãos para conseguir, ao menos que os pulsos ficassem rectos.
Os pés tiveram que ser amputados e adaptada uma prótese com pés de borracha.
Vladimir ainda precisa de alguém para ajudá-lo em muitas coisas, pois seus cotovelos e joelhos são rígidos.
Mas, em sua bicicleta especial, impulsionada manualmente, ele sorri feliz porque tem tudo o que sempre desejou:
um pai, uma mãe, a capacidade de andar e uma bicicleta.
O casal Rick e Diana ainda adoptou mais uma criança.
Também portadora de deformações congénitas de braços e pés.
A menina já se submeteu a algumas cirurgias e está se recuperando.
Foi o próprio Vladimir que pediu aos pais que lhe dessem uma irmã e hoje são uma família feliz.
E para não esquecer que foi a canção de Vladimir que transformou quatro vidas, toda noite, na hora de dormir, os pais cantam para as crianças.
O amor é verdadeiramente de essência Divina e consegue coisas inimagináveis.
Mais do que isso, o amor desconhece fronteiras, idiomas e quaisquer outros obstáculos.
Momento Espírita, com base no artigo A canção de Vladimir, da Revista Selecções Reader’s Digest, de julho/2000.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Emoções reprisadas
Possivelmente, uma das questões mais tristes para quem ama é ver os seus amados deixarem esta vida enquanto ainda estão a caminho.
Falamos dos portadores do Mal de Alzheimer, essa enfermidade insidiosa que ocasiona a perda da memória, da atenção, da linguagem e da orientação.
Os seres estão ao nosso lado mas é como se não estivessem, porque não interagem connosco.
Falamos com eles, dividimos alegrias, acontecimentos, que eles esquecem no minuto seguinte.
Não podemos aguardar que se alegrem com nossas conquistas senão pelo momento exacto em que as comunicamos.
Depois, tudo fica relegado ao profundo poço do esquecimento.
Por vezes, isso gera conflitos de relacionamento, considerando que, repetindo e repetindo as mesmas coisas, várias vezes ao dia, rapidamente nos cansamos.
Então, esquecidos da problemática que envolve em névoas os que amamos, desabafamos:
Será que não dá para prestar atenção no que eu falo?
Preciso ficar repetindo a toda hora?
São momentos decorrentes do nosso cansaço, pelos afazeres e preocupações que a vida nos exige.
Logo, nos arrependemos, lembrando que o nevoeiro do esquecimento tomou de assalto as lembranças dos nossos amados.
No entanto, existem exemplos de pessoas que superam essas fases, exercitando a paciência.
Pessoas que descobrem fórmulas mágicas de tornar menos duros esses anos de alienação da memória.
E não são poucas. Possivelmente, elas mesmas recordam que, na infância, por uma questão de aprendizagem, exigiram dos seus pais a constante repetição das mesmas respostas, reprisadas dezenas de vezes:
Porquê? Mas, porquê?
Uma dessas pessoas se chama Christine Stone, cuja mãe sofre de Alzheimer.
Ao se descobrir grávida, Christine contou para ela, que abriu um largo sorriso, iluminando a face e até bateu palmas.
Na sucessão dos meses, enquanto a barriga ia denunciando a nova vida se desenvolvendo em sua intimidade, Christine tornou a contar e a recontar para sua mãe.
Finalmente, no intuito de eternizar aquele fugaz momento de alegria, de quem se descobre a caminho de ser avó, ela resolveu gravar.
E assim, dia a dia, foi contando a novidade e se surpreendendo com a reacção da velha mãe.
Setsuko Harmon sorriu a cada vez e se deixou emocionar.
Grávida? Você, Christine?
Palmas efusivas de uma vez, um acariciar da barriga denunciadora da gravidez de meses de outra.
Gravado... para não ser esquecido por quem veja e reveja as emocionantes cenas.
Nenhum de nós pode ter certeza do seu amanhã, de como concluirá seus dias, se conseguirá manter a lucidez até o final dos seus anos.
Por isso mesmo, a sabedoria nos diz que devemos aproveitar cada momento, nos relacionamentos humanos, de forma irrestrita, ampla.
Jamais deixar de abraçar, beijar, comemorar.
Estar presente em cada vitória, em cada conquista.
Tudo isso enquanto estamos com nossos amados e eles prosseguem connosco.
Lúcidos. Presentes.
O amanhã somente a Divindade o conhece.
E pode ser que ele nos surpreenda com reviravoltas em nossas vidas, algo que nos impeça de estarmos verdadeiramente junto aos amores.
Pensemos nisso.
Momento Espírita, com relato de facto noticiado pelo www.estadao.com.br, em 7.6.2017.
§.§.§- Ave sem Ninho
Falamos dos portadores do Mal de Alzheimer, essa enfermidade insidiosa que ocasiona a perda da memória, da atenção, da linguagem e da orientação.
Os seres estão ao nosso lado mas é como se não estivessem, porque não interagem connosco.
Falamos com eles, dividimos alegrias, acontecimentos, que eles esquecem no minuto seguinte.
Não podemos aguardar que se alegrem com nossas conquistas senão pelo momento exacto em que as comunicamos.
Depois, tudo fica relegado ao profundo poço do esquecimento.
Por vezes, isso gera conflitos de relacionamento, considerando que, repetindo e repetindo as mesmas coisas, várias vezes ao dia, rapidamente nos cansamos.
Então, esquecidos da problemática que envolve em névoas os que amamos, desabafamos:
Será que não dá para prestar atenção no que eu falo?
Preciso ficar repetindo a toda hora?
São momentos decorrentes do nosso cansaço, pelos afazeres e preocupações que a vida nos exige.
Logo, nos arrependemos, lembrando que o nevoeiro do esquecimento tomou de assalto as lembranças dos nossos amados.
No entanto, existem exemplos de pessoas que superam essas fases, exercitando a paciência.
Pessoas que descobrem fórmulas mágicas de tornar menos duros esses anos de alienação da memória.
E não são poucas. Possivelmente, elas mesmas recordam que, na infância, por uma questão de aprendizagem, exigiram dos seus pais a constante repetição das mesmas respostas, reprisadas dezenas de vezes:
Porquê? Mas, porquê?
Uma dessas pessoas se chama Christine Stone, cuja mãe sofre de Alzheimer.
Ao se descobrir grávida, Christine contou para ela, que abriu um largo sorriso, iluminando a face e até bateu palmas.
Na sucessão dos meses, enquanto a barriga ia denunciando a nova vida se desenvolvendo em sua intimidade, Christine tornou a contar e a recontar para sua mãe.
Finalmente, no intuito de eternizar aquele fugaz momento de alegria, de quem se descobre a caminho de ser avó, ela resolveu gravar.
E assim, dia a dia, foi contando a novidade e se surpreendendo com a reacção da velha mãe.
Setsuko Harmon sorriu a cada vez e se deixou emocionar.
Grávida? Você, Christine?
Palmas efusivas de uma vez, um acariciar da barriga denunciadora da gravidez de meses de outra.
Gravado... para não ser esquecido por quem veja e reveja as emocionantes cenas.
Nenhum de nós pode ter certeza do seu amanhã, de como concluirá seus dias, se conseguirá manter a lucidez até o final dos seus anos.
Por isso mesmo, a sabedoria nos diz que devemos aproveitar cada momento, nos relacionamentos humanos, de forma irrestrita, ampla.
Jamais deixar de abraçar, beijar, comemorar.
Estar presente em cada vitória, em cada conquista.
Tudo isso enquanto estamos com nossos amados e eles prosseguem connosco.
Lúcidos. Presentes.
O amanhã somente a Divindade o conhece.
E pode ser que ele nos surpreenda com reviravoltas em nossas vidas, algo que nos impeça de estarmos verdadeiramente junto aos amores.
Pensemos nisso.
Momento Espírita, com relato de facto noticiado pelo www.estadao.com.br, em 7.6.2017.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Valorizemos o tempo
A cada dia que passa, o ritmo da nossa vida parece estar mais acelerado.
Temos pressa, muita pressa para tudo.
Pressa de viver, pressa de ser feliz, pressa de ficar rico, pressa de ver a semana passar...
Queremos que as férias cheguem logo, que a promoção se faça imediata, que o salário aumente...
Em determinados momentos questionamos, brincando:
Parece que o tempo se diverte com a gente, o que gostamos passa tão rápido, e o que detestamos demora a passar.
As pessoas a quem amamos partem mais rápido do que desejamos, e os que nos ferem parece que nunca se vão...
Observando seriamente, está cada vez mais difícil encontrar tempo para nós mesmos.
Nunca temos tempo para fazer um mergulho interior, buscar saber o que queremos da vida.
Cada vez mais difícil fazer uma introspecção, uma busca criteriosa e sincera de nossas reais ansiedades.
Lembrando que Jesus recomendou o amor a si mesmo, acabamos descobrindo que não nos amamos e nem sequer nos conhecemos.
O que estamos fazendo com o nosso tempo?
Nos dias actuais, a quantidade de compromissos, tarefas e informações que nos chegam, aumentou muito.
Quanto mais tarefas abraçamos, mais preenchemos nosso tempo, e ele parece ficar mais curto.
Importante buscarmos o significado que damos à nossa vida na Terra.
Ligamos nossos pensamentos em tantos factos e acções alheios e não conseguimos registar o que nos é importante.
O pensamento saudável é um requisito que não podemos dispensar para bem conduzir nossos passos e obrigações frente a vida.
Quando as ideias se atropelam e não reflexionamos conforme deveríamos, causamos uma intoxicação de informações.
Vemo-nos atolados em situações de ansiedade, impaciência e descontrole que nos impedem o correcto discernimento.
Desconhecendo nossa individualidade, ignoramos que somos Espíritos imortais em um corpo material, necessitando de momentos de silêncio, de tranquilidade para nos conhecermos.
Por menos tempo que tenhamos, é necessário separarmos alguns minutos para usufruir a paz de espírito, que nos facilita o auto-conhecimento.
Alguns momentos de silêncio interior para conectarmos com nossa consciência e saber o que realmente queremos de nossas vidas.
A preservação de um tempo mental para reflexionarmos, meditarmos, nos dará auto-controle para as decisões mais acertadas.
Nossas paisagens mentais precisam ser alimentadas com imagens saudáveis e com ensinamentos nobres, para termos boa disposição frente a vida.
Indispensável algum tempo para dedicar aos nossos cônjuges, filhos, pais, amores; para lermos nosso poema preferido e nos deixarmos levar pela sua sonoridade; para amarmos de verdade, abraçarmos fortemente, doarmos sorrisos; ligarmos para nossos pais e lhe falarmos de nossa gratidão; brincarmos com nossas crianças; tratarmos a todos com respeito; lermos mais livros e assistirmos menos televisão; criarmos uma atmosfera de amor onde estivermos; orarmos e confiarmos em Deus.
Utilizemos nosso tempo com sabedoria.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Temos pressa, muita pressa para tudo.
Pressa de viver, pressa de ser feliz, pressa de ficar rico, pressa de ver a semana passar...
Queremos que as férias cheguem logo, que a promoção se faça imediata, que o salário aumente...
Em determinados momentos questionamos, brincando:
Parece que o tempo se diverte com a gente, o que gostamos passa tão rápido, e o que detestamos demora a passar.
As pessoas a quem amamos partem mais rápido do que desejamos, e os que nos ferem parece que nunca se vão...
Observando seriamente, está cada vez mais difícil encontrar tempo para nós mesmos.
Nunca temos tempo para fazer um mergulho interior, buscar saber o que queremos da vida.
Cada vez mais difícil fazer uma introspecção, uma busca criteriosa e sincera de nossas reais ansiedades.
Lembrando que Jesus recomendou o amor a si mesmo, acabamos descobrindo que não nos amamos e nem sequer nos conhecemos.
O que estamos fazendo com o nosso tempo?
Nos dias actuais, a quantidade de compromissos, tarefas e informações que nos chegam, aumentou muito.
Quanto mais tarefas abraçamos, mais preenchemos nosso tempo, e ele parece ficar mais curto.
Importante buscarmos o significado que damos à nossa vida na Terra.
Ligamos nossos pensamentos em tantos factos e acções alheios e não conseguimos registar o que nos é importante.
O pensamento saudável é um requisito que não podemos dispensar para bem conduzir nossos passos e obrigações frente a vida.
Quando as ideias se atropelam e não reflexionamos conforme deveríamos, causamos uma intoxicação de informações.
Vemo-nos atolados em situações de ansiedade, impaciência e descontrole que nos impedem o correcto discernimento.
Desconhecendo nossa individualidade, ignoramos que somos Espíritos imortais em um corpo material, necessitando de momentos de silêncio, de tranquilidade para nos conhecermos.
Por menos tempo que tenhamos, é necessário separarmos alguns minutos para usufruir a paz de espírito, que nos facilita o auto-conhecimento.
Alguns momentos de silêncio interior para conectarmos com nossa consciência e saber o que realmente queremos de nossas vidas.
A preservação de um tempo mental para reflexionarmos, meditarmos, nos dará auto-controle para as decisões mais acertadas.
Nossas paisagens mentais precisam ser alimentadas com imagens saudáveis e com ensinamentos nobres, para termos boa disposição frente a vida.
Indispensável algum tempo para dedicar aos nossos cônjuges, filhos, pais, amores; para lermos nosso poema preferido e nos deixarmos levar pela sua sonoridade; para amarmos de verdade, abraçarmos fortemente, doarmos sorrisos; ligarmos para nossos pais e lhe falarmos de nossa gratidão; brincarmos com nossas crianças; tratarmos a todos com respeito; lermos mais livros e assistirmos menos televisão; criarmos uma atmosfera de amor onde estivermos; orarmos e confiarmos em Deus.
Utilizemos nosso tempo com sabedoria.
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» Colecção Momentos - Momentos de Iluminação-Joanna de Ângelis/Divaldo Pereira Franco
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