Estudos Avançados Espíritas
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Re: Estudos Avançados Espíritas
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Novo enviado celeste virá à Terra.
Não sabemos da época exacta de tal evento.
Todos os que aceitam a mensagem crística precisam estar vigilantes, para não se deixarem envolver pelos cânticos dos falsos Cristos e falsos profetas.
Compete a todos os seguidores do Cristo preparar os caminhos para o advento do Mensageiro que despojará todo o espírito da letra e que precederá a segunda vinda do Senhor.
Como disse o Baptista, o precursor, precisamos, para isso, “endireitar nossos caminhos”, ou seja, os homens de boa-vontade precisam regenerar as estradas do mundo.
Para que alguém sinta a influência rectificadora do Cristo, precisa rectificar a própria estrada, modificando, no sentido do bem, os impulsos oriundos de hábitos de um passado delituoso, desfazendo as sombras que o rodeiam.
Precisamos todos afeiçoar a exortação do Baptista às nossas próprias necessidades.
A evolução da Terra, do ponto de vista do adiantamento científico, é um facto inegável, por todos constatado.
Entretanto, para haver progresso verdadeiro, necessário acrescentar-se ao progresso científico, diversificado no campo das ciências físicas, da Medicina da Astronomia, das ciências aplicadas em geral, o aperfeiçoamento moral do homem.
Aí está o grande desafio.
Os Espíritos Instrutores mostraram a Kardec, com toda clareza, a diferença entre a verdadeira civilização e o simples adiantamento tecnológico e científico, a responderem à questão 793 (“O Livro dos Espíritos 39ª ed. FEB):
“793 — Por que indícios se pode reconhecer uma civilização completa?”
“Reconhecê-la-eis pelo desenvolvimento moral.
Credes que estais muito adiantados, porque tendes feito grandes descobertas e obtido maravilhosas invenções;
porque vos alojais e vestis melhor do que os selvagens.
Todavia, não tereis verdadeiramente o direito de dizer-vos civilizados, senão quando de vossa sociedade houverdes banido os vícios que a desonram e quando viverdes como irmãos, praticando a caridade cristã.
Até então, sereis apenas povos esclarecidos, que hão percorrido a primeira fase da civilização.”
A Geologia já comprovou as inúmeras transformações físicas da Terra, desde os tempos primitivos de sua formação até os nossos dias.
Antes do aparecimento do homem, a crosta terrestre passou por modificações profundas, até que os elementos permitissem o aparecimento da vida orgânica.
O homem foi o último ser da escala animal a vir habitar a crosta terrestre. Antes dele, em milhões e milhões de anos, muitas espécies de animais e vegetais surgiram e desapareceram da face do orbe.
A evolução física do globo, portanto, é outro facto comprovado, e essa evolução continua a processar-se incessantemente.
Os Espíritos do Senhor já revelaram que nossa Terra se transformará em mundo de regeneração.
Não podemos precisar o dia exacto, nem o ano, nem o século em que se dará o evento, mesmo porque tal revelação é progressiva;
mas, é certo que esse tempo se aproxima.
“Quanto a esse dia e a essa hora, ninguém o sabe, nem os anjos que estão no céu, nem o Filho, mas somente o Pai.”
(Marcos, cap. XIII, v. 32.)
“Levantar-se-ão muitos falsos profetas que seduzirão a muitas pessoas;
— e porque abundará a iniquidade, a caridade de muitos esfriará;
— mas aquele que perseverar até ao fim será salvo.
— E este Evangelho do Reino será pregado em toda a Terra, para servir de testemunho a todas as nações.
É então que o fim chegará.”
(Mateus, cap. XX1V, versículos 11 a 14.)
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Novo enviado celeste virá à Terra.
Não sabemos da época exacta de tal evento.
Todos os que aceitam a mensagem crística precisam estar vigilantes, para não se deixarem envolver pelos cânticos dos falsos Cristos e falsos profetas.
Compete a todos os seguidores do Cristo preparar os caminhos para o advento do Mensageiro que despojará todo o espírito da letra e que precederá a segunda vinda do Senhor.
Como disse o Baptista, o precursor, precisamos, para isso, “endireitar nossos caminhos”, ou seja, os homens de boa-vontade precisam regenerar as estradas do mundo.
Para que alguém sinta a influência rectificadora do Cristo, precisa rectificar a própria estrada, modificando, no sentido do bem, os impulsos oriundos de hábitos de um passado delituoso, desfazendo as sombras que o rodeiam.
Precisamos todos afeiçoar a exortação do Baptista às nossas próprias necessidades.
A evolução da Terra, do ponto de vista do adiantamento científico, é um facto inegável, por todos constatado.
Entretanto, para haver progresso verdadeiro, necessário acrescentar-se ao progresso científico, diversificado no campo das ciências físicas, da Medicina da Astronomia, das ciências aplicadas em geral, o aperfeiçoamento moral do homem.
Aí está o grande desafio.
Os Espíritos Instrutores mostraram a Kardec, com toda clareza, a diferença entre a verdadeira civilização e o simples adiantamento tecnológico e científico, a responderem à questão 793 (“O Livro dos Espíritos 39ª ed. FEB):
“793 — Por que indícios se pode reconhecer uma civilização completa?”
“Reconhecê-la-eis pelo desenvolvimento moral.
Credes que estais muito adiantados, porque tendes feito grandes descobertas e obtido maravilhosas invenções;
porque vos alojais e vestis melhor do que os selvagens.
Todavia, não tereis verdadeiramente o direito de dizer-vos civilizados, senão quando de vossa sociedade houverdes banido os vícios que a desonram e quando viverdes como irmãos, praticando a caridade cristã.
Até então, sereis apenas povos esclarecidos, que hão percorrido a primeira fase da civilização.”
A Geologia já comprovou as inúmeras transformações físicas da Terra, desde os tempos primitivos de sua formação até os nossos dias.
Antes do aparecimento do homem, a crosta terrestre passou por modificações profundas, até que os elementos permitissem o aparecimento da vida orgânica.
O homem foi o último ser da escala animal a vir habitar a crosta terrestre. Antes dele, em milhões e milhões de anos, muitas espécies de animais e vegetais surgiram e desapareceram da face do orbe.
A evolução física do globo, portanto, é outro facto comprovado, e essa evolução continua a processar-se incessantemente.
Os Espíritos do Senhor já revelaram que nossa Terra se transformará em mundo de regeneração.
Não podemos precisar o dia exacto, nem o ano, nem o século em que se dará o evento, mesmo porque tal revelação é progressiva;
mas, é certo que esse tempo se aproxima.
“Quanto a esse dia e a essa hora, ninguém o sabe, nem os anjos que estão no céu, nem o Filho, mas somente o Pai.”
(Marcos, cap. XIII, v. 32.)
“Levantar-se-ão muitos falsos profetas que seduzirão a muitas pessoas;
— e porque abundará a iniquidade, a caridade de muitos esfriará;
— mas aquele que perseverar até ao fim será salvo.
— E este Evangelho do Reino será pregado em toda a Terra, para servir de testemunho a todas as nações.
É então que o fim chegará.”
(Mateus, cap. XX1V, versículos 11 a 14.)
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Re: Estudos Avançados Espíritas
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A alegoria e as imagens encerradas nas palavras registadas pelos evangelistas estão bem evidentes.
Tomadas ao pé da letra, deixaria de haver sentido no texto.
Falando aos homens de então, acenando-lhes com a salvação, percebe-se que Jesus tinha em mente muitos desses Espíritos reencarnados, em futuro então distante.
É o ensino para as gerações futuras, registado intuitivamente pelo evangelista.
O “Evangelho do Reino” é o da pureza primitiva, difundido por toda a Terra.
É o reino da fraternidade e da paz, posto em prática por todos os povos.
Linguagem figurada, “é então que o fim chegará” não significa a destruição do mundo, como concluem os desavisados, mas a sua transformação em esfera mais feliz, o fim do mundo velho, onde impera o egoísmo, o orgulho, a incredulidade, as paixões aviltantes, os preconceitos de toda ordem.
Para quem tem “olhos de ver”, os Evangelhos, entendidos em espírito e verdade, estão a avisar aos homens sobre os acontecimentos de ordem física, mas especialmente sobre os de natureza moral que hão de suceder, até que seja implantado o Reino de Deus na Terra.
No que concerne à ordem física, a Natureza continuará transformando a Terra, até que atinja a condição de globo imerso em fluidos mais puros.
Acompanhando o aperfeiçoamento físico, as raças humanas serão renovadas, pela reencarnação de Espíritos melhor preparados.
Parte dessa nova população da Terra Renovada será constituída pelos que já tenham aceito os caminhos indicados pelo Cristo, Espíritos que aqui habitam e que aspiram pelo Bem.
Outra parte será formada pelos Espíritos oriundos de outros mundos, cujo adiantamento tenha chegado ao mesmo nível dos novos habitantes da Terra.
Os rebeldes, os que persistirem nas ilusões, os negativistas encarniçados no mal, a todos esses só restará o afastamento para outro planeta, cujas condições se coadunem com suas próprias condições morais.
É a esperada hora da “separação do joio do trigo”, quando o Senhor, que se reserva à colheita, lançará o joio ao fogo do sofrimento e das tarefas penosas, tal como se deu há milénios com os Espíritos que aqui aportaram, vindos de um Paraíso perdido, para lutas redentoras.
A irresistível lei do progresso, conjugada à infalível Justiça Misericordiosa, determinará a posição de cada um, “de conformidade com as próprias obras”.
O sinal do Filho do Homem, segundo as palavras de Jesus, que há de aparecer no céu, é o advento do reino do amor.
É a Terra Regenerada, onde, em lugar do predomínio da materialidade, imperará o Espírito, com a compreensão de seu destino feliz, com a esperança sempre presente, a alegria diante das graças conquistadas.
Então, o joio, que hoje se constitui em avassaladora massa, já não mais poderá perturbar as aspirações de fraternidade e de bondade, pois não mais crescerá.
Na prestação das contas, a Justiça do Senhor, como sempre, será equitativa;
cada um receberá o equivalente ao próprio mérito, sopesadas as circunstâncias determinantes dos erros e acertos, a boa ou má-vontade de cada ser.
“Quando estas coisas começarem a suceder — disse Jesus — erguei a cabeça e olhai para o alto, pois que se aproxima a vossa redenção.”
(Lucas, cap. XXI, v. 28.)
Redenção, no sentido evangélico, tem o significado de regeneração.
O advento do reinado do amor e da fraternidade já está sendo preparado pelos Espíritos enviados pelo Senhor à Terra.
O apressamento desse reino depende, em grande parte, de nós mesmos, dos esforços dos que têm boa-vontade para endireitar os caminhos.
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A alegoria e as imagens encerradas nas palavras registadas pelos evangelistas estão bem evidentes.
Tomadas ao pé da letra, deixaria de haver sentido no texto.
Falando aos homens de então, acenando-lhes com a salvação, percebe-se que Jesus tinha em mente muitos desses Espíritos reencarnados, em futuro então distante.
É o ensino para as gerações futuras, registado intuitivamente pelo evangelista.
O “Evangelho do Reino” é o da pureza primitiva, difundido por toda a Terra.
É o reino da fraternidade e da paz, posto em prática por todos os povos.
Linguagem figurada, “é então que o fim chegará” não significa a destruição do mundo, como concluem os desavisados, mas a sua transformação em esfera mais feliz, o fim do mundo velho, onde impera o egoísmo, o orgulho, a incredulidade, as paixões aviltantes, os preconceitos de toda ordem.
Para quem tem “olhos de ver”, os Evangelhos, entendidos em espírito e verdade, estão a avisar aos homens sobre os acontecimentos de ordem física, mas especialmente sobre os de natureza moral que hão de suceder, até que seja implantado o Reino de Deus na Terra.
No que concerne à ordem física, a Natureza continuará transformando a Terra, até que atinja a condição de globo imerso em fluidos mais puros.
Acompanhando o aperfeiçoamento físico, as raças humanas serão renovadas, pela reencarnação de Espíritos melhor preparados.
Parte dessa nova população da Terra Renovada será constituída pelos que já tenham aceito os caminhos indicados pelo Cristo, Espíritos que aqui habitam e que aspiram pelo Bem.
Outra parte será formada pelos Espíritos oriundos de outros mundos, cujo adiantamento tenha chegado ao mesmo nível dos novos habitantes da Terra.
Os rebeldes, os que persistirem nas ilusões, os negativistas encarniçados no mal, a todos esses só restará o afastamento para outro planeta, cujas condições se coadunem com suas próprias condições morais.
É a esperada hora da “separação do joio do trigo”, quando o Senhor, que se reserva à colheita, lançará o joio ao fogo do sofrimento e das tarefas penosas, tal como se deu há milénios com os Espíritos que aqui aportaram, vindos de um Paraíso perdido, para lutas redentoras.
A irresistível lei do progresso, conjugada à infalível Justiça Misericordiosa, determinará a posição de cada um, “de conformidade com as próprias obras”.
O sinal do Filho do Homem, segundo as palavras de Jesus, que há de aparecer no céu, é o advento do reino do amor.
É a Terra Regenerada, onde, em lugar do predomínio da materialidade, imperará o Espírito, com a compreensão de seu destino feliz, com a esperança sempre presente, a alegria diante das graças conquistadas.
Então, o joio, que hoje se constitui em avassaladora massa, já não mais poderá perturbar as aspirações de fraternidade e de bondade, pois não mais crescerá.
Na prestação das contas, a Justiça do Senhor, como sempre, será equitativa;
cada um receberá o equivalente ao próprio mérito, sopesadas as circunstâncias determinantes dos erros e acertos, a boa ou má-vontade de cada ser.
“Quando estas coisas começarem a suceder — disse Jesus — erguei a cabeça e olhai para o alto, pois que se aproxima a vossa redenção.”
(Lucas, cap. XXI, v. 28.)
Redenção, no sentido evangélico, tem o significado de regeneração.
O advento do reinado do amor e da fraternidade já está sendo preparado pelos Espíritos enviados pelo Senhor à Terra.
O apressamento desse reino depende, em grande parte, de nós mesmos, dos esforços dos que têm boa-vontade para endireitar os caminhos.
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Re: Estudos Avançados Espíritas
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“Passarão o Céu e a Terra, mas não passarão minhas palavras.”
As palavras de Jesus não ficarão sem cumprimento integral, eis que elas se constituem no caminho e na verdade.
É desconhecida a hora predita para a depuração da Humanidade.
Por isso mesmo, os que crêem, os que esperam, precisam estar alertas.
A vigilância é não só necessária para todos os actos de nossa vida como essencial ao exame de todos os acontecimentos previstos.
Os Evangelhos enfatizam a necessidade da vigilância, vinculando-a à oração persistente.
As parábolas da figueira, do servo fiel e do mau servo, das virgens prudentes e das virgens loucas são os chamamentos de Jesus para que estejamos despertos em espírito.
Avulta a responsabilidade do aprendiz das verdades eternas — do espírita especialmente —, diante dos conhecimentos que a Revelação Nova lhe trouxe.
Se a Justiça Divina é misericordiosa, não deixa de ser equânime, ao exigir mais daquele a quem mais foi dado.
Da primeira vez, o Mestre veio e uns poucos discípulos receberam-no com alegria.
A segunda vigília começa com a Era Nova.
Ele virá pela segunda vez, então para presidir à colheita, “separar os bodes das ovelhas” e mostrar toda a Verdade.
“Tornada adulta, a Humanidade tem novas necessidades, aspirações mais vastas e mais elevadas;
compreende o vazio com que foi embalada, a insuficiência de suas instituições para lhe dar felicidade;
já não encontra, no estado das coisas, as satisfações legitimas a que se sente com direito.
Despoja-se, em consequência, das faixas infantis e se lança, implica por irresistível força, para as margens desconhecidas, em busca de novos horizontes menos limitados.
É a um desses períodos de transformação, ou, se o preferirem, de crescimento moral, que ora chega a Humanidade,”
(“A Génese”, Allan Kardec, cap. XVIII, item 14. 18. ad., FEB.)
Juvanir Borges de Souza
§.§.§- O-canto-da-ave
“Passarão o Céu e a Terra, mas não passarão minhas palavras.”
As palavras de Jesus não ficarão sem cumprimento integral, eis que elas se constituem no caminho e na verdade.
É desconhecida a hora predita para a depuração da Humanidade.
Por isso mesmo, os que crêem, os que esperam, precisam estar alertas.
A vigilância é não só necessária para todos os actos de nossa vida como essencial ao exame de todos os acontecimentos previstos.
Os Evangelhos enfatizam a necessidade da vigilância, vinculando-a à oração persistente.
As parábolas da figueira, do servo fiel e do mau servo, das virgens prudentes e das virgens loucas são os chamamentos de Jesus para que estejamos despertos em espírito.
Avulta a responsabilidade do aprendiz das verdades eternas — do espírita especialmente —, diante dos conhecimentos que a Revelação Nova lhe trouxe.
Se a Justiça Divina é misericordiosa, não deixa de ser equânime, ao exigir mais daquele a quem mais foi dado.
Da primeira vez, o Mestre veio e uns poucos discípulos receberam-no com alegria.
A segunda vigília começa com a Era Nova.
Ele virá pela segunda vez, então para presidir à colheita, “separar os bodes das ovelhas” e mostrar toda a Verdade.
“Tornada adulta, a Humanidade tem novas necessidades, aspirações mais vastas e mais elevadas;
compreende o vazio com que foi embalada, a insuficiência de suas instituições para lhe dar felicidade;
já não encontra, no estado das coisas, as satisfações legitimas a que se sente com direito.
Despoja-se, em consequência, das faixas infantis e se lança, implica por irresistível força, para as margens desconhecidas, em busca de novos horizontes menos limitados.
É a um desses períodos de transformação, ou, se o preferirem, de crescimento moral, que ora chega a Humanidade,”
(“A Génese”, Allan Kardec, cap. XVIII, item 14. 18. ad., FEB.)
Juvanir Borges de Souza
§.§.§- O-canto-da-ave
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Semeadores
"Eis que o semeador saiu a semear."
Jesus. (MATEUS, 13:3.)
Todo ensinamento do Divino Mestre é profundo e sublime na menor expressão.
Quando se dispõe a contar a parábola do semeador, começa com ensinamento de inestimável importância que vale relembrar.
Não nos fala que o semeador deva agir, através do contrato com terceiras pessoas, e sim que ele mesmo saiu a semear.
Transferindo a imagem para o solo do espírito, em que tantos imperativos de renovação convidam os obreiros da boa-vontade à santificante lavoura da elevação, somos levados a reconhecer que o serviço do Evangelho é compelido a sair de si próprio, a fim de beneficiar corações alheios.
É necessário desintegrar o velho cárcere do "ponto de vista" para nos devotarmos ao serviço do próximo.
Aprendendo a ciência de nos retirarmos da escura cadeia do "eu", excursionaremos através do grande continente denominado "interesse geral".
E, na infinita extensão dele, encontraremos a "terra das almas", sufocada de espinheiros, ralada de pobreza, revestida de pedras ou intoxicada de pântanos, oferecendo-nos a divina oportunidade de agir a benefício de todos.
Foi nesse roteiro que o Divino Semeador pautou o ministério da luz, iniciando a celeste missão do auxílio entre humildes tratadores de animais e continuando-a através dos amigos de Nazaré e dos doutores de Jerusalém, dos fariseus palavrosos e dos pescadores simples, dos justos e dos injustos, ricos e pobres, doentes do corpo e da alma, velhos e jovens, mulheres e crianças...
Segundo observamos, o semeador do Céu ausentou-se da grandeza a que se acolhe e veio até nós, espalhando as claridades da Revelação e aumentando-nos a visão e o discernimento.
Humilhou-se para que nos exaltássemos e confundiu-se com a sombra a fim de que a nossa luz pudesse brilhar, embora lhe fosse fácil fazer-se substituído por milhões de mensageiros, se desejasse.
Afastemo-nos, pois, das nossas inibições e aprendamos com o Cristo a "sair para semear".
Emmanuel
§.§.§- O-canto-da-ave
Jesus. (MATEUS, 13:3.)
Todo ensinamento do Divino Mestre é profundo e sublime na menor expressão.
Quando se dispõe a contar a parábola do semeador, começa com ensinamento de inestimável importância que vale relembrar.
Não nos fala que o semeador deva agir, através do contrato com terceiras pessoas, e sim que ele mesmo saiu a semear.
Transferindo a imagem para o solo do espírito, em que tantos imperativos de renovação convidam os obreiros da boa-vontade à santificante lavoura da elevação, somos levados a reconhecer que o serviço do Evangelho é compelido a sair de si próprio, a fim de beneficiar corações alheios.
É necessário desintegrar o velho cárcere do "ponto de vista" para nos devotarmos ao serviço do próximo.
Aprendendo a ciência de nos retirarmos da escura cadeia do "eu", excursionaremos através do grande continente denominado "interesse geral".
E, na infinita extensão dele, encontraremos a "terra das almas", sufocada de espinheiros, ralada de pobreza, revestida de pedras ou intoxicada de pântanos, oferecendo-nos a divina oportunidade de agir a benefício de todos.
Foi nesse roteiro que o Divino Semeador pautou o ministério da luz, iniciando a celeste missão do auxílio entre humildes tratadores de animais e continuando-a através dos amigos de Nazaré e dos doutores de Jerusalém, dos fariseus palavrosos e dos pescadores simples, dos justos e dos injustos, ricos e pobres, doentes do corpo e da alma, velhos e jovens, mulheres e crianças...
Segundo observamos, o semeador do Céu ausentou-se da grandeza a que se acolhe e veio até nós, espalhando as claridades da Revelação e aumentando-nos a visão e o discernimento.
Humilhou-se para que nos exaltássemos e confundiu-se com a sombra a fim de que a nossa luz pudesse brilhar, embora lhe fosse fácil fazer-se substituído por milhões de mensageiros, se desejasse.
Afastemo-nos, pois, das nossas inibições e aprendamos com o Cristo a "sair para semear".
Emmanuel
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Serviço e Galardão
O mês de KisIev estuava.
O Sol despejava dardos de luz e calor como se travasse violenta batalha com a Terra, ressecando-a, vencendo-a.
Os trigais pelos vales e na planície de Macna se erguiam formando imenso tapete em repouso, sem o sopro agradável do vento.
O Mestre desvelara-se, há pouco, junto à fonte de Jacó, nas cercanias de Sicar, à mulher samaritana, que saíra a anunciá-lo como profeta a todos da cidade, que a conheciam.
Penetrando-lhe a alma, o Senhor conquistara-lhe o coração, porque lhe não revolveu as feridas morais, antes balsamizou-as, confortando-a nos duros golpes sofridos durante a existência dorida.
Quem a não conhecesse não lhe imaginada as noites indormidas, as inquietações disfarçadas com sorrisos, as humilhações experimentadas.
O tributo à felicidade terrestre é pesada canga, que junge a padecimentos inomináveis.
Somente aqueles que a carregam conhecem-lhe o peso, a constrição.
A mulher samaritana é um símbolo de perene actualidade.
Vítima, era lida como algoz pelo crime de ser mulher.
Espezinhada na sua fragilidade, era condenada por haver-se deixado seduzir...
Sempre tem sido assim.
Os que tombam são acusados por haverem caído, como as violetas esmagadas sob as patas dos animais, que não deveriam estar no caminho por onde eles passam...
Jesus conhecia as criaturas humanas, suas grandezas e prejuízos, amando-as conforme eram e como se apresentavam.
Na Sua condição de Pastor, jamais elegia as ovelhas, deixando que essas O escolhessem.
Ao espanto dos discípulos, que O surpreenderam em quase êxtase solitário, ao retomarem da cidade, onde foram para a compra de alimentos e atendimento de necessidades outras, sucedeu-se a alegria das pessoas que tomaram conhecimento da ocorrência à borda do poço.
Profundamente tocada pela magia do Nazareno belo, a mulher samaritana não se cansava de elogiá-lO, embora Ele a houvesse desnudado.
Ela agora sabia que o pecado é desgraça, é morte e que somente a virtude é bênção de vida.
Entregara-se às extravagâncias do prazer, passando de mão em mão quase sem dar-se conta, porque nunca amara, jamais vira realmente a luz e, nas sombras, todos os movimentos são sempre silhuetas confusas.
Agora não.
Acabara de vislumbrar a claridade;
alcançara outra dimensão...
Dialogando com aquela mulher estranha, quase detestada, por pertencer à raça da Samaria, Jesus arrebentou as algemas do separatismo, dos preconceitos, atravessando as fronteiras colocadas pelas paixões humanas.
Universalizou o Seu amor, a Sua Mensagem.
Que Lhe importava se a adoração ao Pai se dava no monte Garizim, na Samaria, ou no Templo de Salomão, em Jerusalém?!
O importante em si mesmo é que todos adoravam a Deus, parecendo fazê-lo por fora, quando o correto seria no coração, nos actos de amor para com o próximo.
Os amigos, percebendo-Lhe a introspecção, sempre preocupados com o secundário em detrimento do essencial, insistiram para que Ele comesse.
Olvidados do pão do espírito, aferravam-se ao de trigo como solução única para todos os problemas.
Por isso, Ele respondeu-lhes:
— Tenho um alimento para comer, que vós não conheceis...
Chilreavam as aves na copa das árvores enquanto o vento morno agitava-lhes os ramos.
O trigal exuberante ondeava sob as vagas que lhe perpassavam em lufadas quentes, contínuas.
Continua...
O Sol despejava dardos de luz e calor como se travasse violenta batalha com a Terra, ressecando-a, vencendo-a.
Os trigais pelos vales e na planície de Macna se erguiam formando imenso tapete em repouso, sem o sopro agradável do vento.
O Mestre desvelara-se, há pouco, junto à fonte de Jacó, nas cercanias de Sicar, à mulher samaritana, que saíra a anunciá-lo como profeta a todos da cidade, que a conheciam.
Penetrando-lhe a alma, o Senhor conquistara-lhe o coração, porque lhe não revolveu as feridas morais, antes balsamizou-as, confortando-a nos duros golpes sofridos durante a existência dorida.
Quem a não conhecesse não lhe imaginada as noites indormidas, as inquietações disfarçadas com sorrisos, as humilhações experimentadas.
O tributo à felicidade terrestre é pesada canga, que junge a padecimentos inomináveis.
Somente aqueles que a carregam conhecem-lhe o peso, a constrição.
A mulher samaritana é um símbolo de perene actualidade.
Vítima, era lida como algoz pelo crime de ser mulher.
Espezinhada na sua fragilidade, era condenada por haver-se deixado seduzir...
Sempre tem sido assim.
Os que tombam são acusados por haverem caído, como as violetas esmagadas sob as patas dos animais, que não deveriam estar no caminho por onde eles passam...
Jesus conhecia as criaturas humanas, suas grandezas e prejuízos, amando-as conforme eram e como se apresentavam.
Na Sua condição de Pastor, jamais elegia as ovelhas, deixando que essas O escolhessem.
Ao espanto dos discípulos, que O surpreenderam em quase êxtase solitário, ao retomarem da cidade, onde foram para a compra de alimentos e atendimento de necessidades outras, sucedeu-se a alegria das pessoas que tomaram conhecimento da ocorrência à borda do poço.
Profundamente tocada pela magia do Nazareno belo, a mulher samaritana não se cansava de elogiá-lO, embora Ele a houvesse desnudado.
Ela agora sabia que o pecado é desgraça, é morte e que somente a virtude é bênção de vida.
Entregara-se às extravagâncias do prazer, passando de mão em mão quase sem dar-se conta, porque nunca amara, jamais vira realmente a luz e, nas sombras, todos os movimentos são sempre silhuetas confusas.
Agora não.
Acabara de vislumbrar a claridade;
alcançara outra dimensão...
Dialogando com aquela mulher estranha, quase detestada, por pertencer à raça da Samaria, Jesus arrebentou as algemas do separatismo, dos preconceitos, atravessando as fronteiras colocadas pelas paixões humanas.
Universalizou o Seu amor, a Sua Mensagem.
Que Lhe importava se a adoração ao Pai se dava no monte Garizim, na Samaria, ou no Templo de Salomão, em Jerusalém?!
O importante em si mesmo é que todos adoravam a Deus, parecendo fazê-lo por fora, quando o correto seria no coração, nos actos de amor para com o próximo.
Os amigos, percebendo-Lhe a introspecção, sempre preocupados com o secundário em detrimento do essencial, insistiram para que Ele comesse.
Olvidados do pão do espírito, aferravam-se ao de trigo como solução única para todos os problemas.
Por isso, Ele respondeu-lhes:
— Tenho um alimento para comer, que vós não conheceis...
Chilreavam as aves na copa das árvores enquanto o vento morno agitava-lhes os ramos.
O trigal exuberante ondeava sob as vagas que lhe perpassavam em lufadas quentes, contínuas.
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Re: Estudos Avançados Espíritas
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Atónitos, os companheiros murmuraram entre si:
— Acaso Lhe trouxe alguém de comer?
Viviam com Ele e não O conheciam.
Falavam e ouviam, mas não O entendiam.
Ele pensava no Reino dos Céus, enquanto eles se imantavam ao reino da Terra.
Jesus, então, elucidou-os:
— O meu alimento é fazer a vontade d’Aquele que me enviou a realizar a Sua obra.
E prosseguiu:
— Não dizeis vós que dentro de quatro meses chegará o tempo da ceifa? Pois bem.
Eu digo-vos: erguei os olhos e vede.
Os campos estão brancos para a ceifa...
Ele ainda não se houvera desvelado, nem a João Baptista, a ninguém, excepto à samaritana...
A sinfonia espraiava os seus primeiros acordes.
Nunca mais cessaria a sua musicalidade ímpar.
A pauta da Natureza em festa forneceria por todo o sempre novos sons, novas melodias.
— O ceifeiro já recebe o salário — prosseguiu em doce tom — e recolhe o fruto para a vida eterna, de modo que o semeador se alegra juntamente com o ceifador.
Pois nisso se verifica o ditado:
Um é o que semeia e outro o que colhe.
Enviei-vos a ceifar, o que vós não trabalhastes:
outros trabalharam e vós aproveitai-vos do seu trabalho.
Os amigos em silêncio ouviam-nO com o coração, incapazes, no momento, de digerirem as palavras com a razão.
E necessário, na colheita, agradecer as mãos que antes semearam.
Quem agora chega, que abençoe o trabalho daquele que antes aqui esteve e preparou-lhe o caminho.
Todos os indivíduos no mundo têm um papel a desempenhar, sempre importante.
Enquanto a escala de valores classifica-os, qualitativamente, o amor iguala-os em significado.
Tanto é nobre aquele que desmata a gleba, quanto o que a enriquece de sementes, ou aqueloutro que lhe recolhe os grãos.
Não é fundamental saber quem veio antes e menos é identificar aquele que virá depois.
Sucedem-se as gerações e, à semelhança das águas que passam sob uma ponte, e provável que retornem como chuva enriquecedora, porém, não importa sabê-lo por enquanto.
A samaritana colheu dos lábios de Jesus o que não houvera plantado, libertando-se das licenças morais perturbadoras, readquirindo a identidade perdida.
Por sua vez, os discípulos ceifavam a gleba plantada pelos profetas que os anteciparam, por aqueles que se sacrificaram antes que eles chegassem...
Assim é a vida e são assim os acontecimentos, tudo se encadeando em harmonia.
No trigal verdejante a derramar-se pelas encostas e planície, sorriam coloridas as papoilas amarelas, vermelhas, as tulipas silvestres, enquanto os líquenes ressecavam-se ao Sol dardejante.
A moldura da tela, na qual Jesus desenharia o poema de amor, estava pronta e o Artista começava a executar a Sua obra...
Sensibilizados, os samaritanos vieram pedir-Lhe para que ficasse um pouco com eles, após ouvirem a mulher testemunhar a Seu favor.
Compadecido, o Mestre aquiesceu, ali ficando por dois dias, que passaram céleres.
A alegria, o bem-estar passam rápidos, em outra dimensão do tempo.
À sombra do arvoredo falou-lhes do Reino de Deus e os enriqueceu de esperanças, confortando-os e amparando os combalidos, que receberam cargas novas de energia vitalizadora.
Sob o céu recamado de estrelas lucilantes, explicou-lhes o significado da vida terrestre, esclarecendo-os quanto às necessidades da evolução e da transitoriedade do corpo carnal.
Continua...
Atónitos, os companheiros murmuraram entre si:
— Acaso Lhe trouxe alguém de comer?
Viviam com Ele e não O conheciam.
Falavam e ouviam, mas não O entendiam.
Ele pensava no Reino dos Céus, enquanto eles se imantavam ao reino da Terra.
Jesus, então, elucidou-os:
— O meu alimento é fazer a vontade d’Aquele que me enviou a realizar a Sua obra.
E prosseguiu:
— Não dizeis vós que dentro de quatro meses chegará o tempo da ceifa? Pois bem.
Eu digo-vos: erguei os olhos e vede.
Os campos estão brancos para a ceifa...
Ele ainda não se houvera desvelado, nem a João Baptista, a ninguém, excepto à samaritana...
A sinfonia espraiava os seus primeiros acordes.
Nunca mais cessaria a sua musicalidade ímpar.
A pauta da Natureza em festa forneceria por todo o sempre novos sons, novas melodias.
— O ceifeiro já recebe o salário — prosseguiu em doce tom — e recolhe o fruto para a vida eterna, de modo que o semeador se alegra juntamente com o ceifador.
Pois nisso se verifica o ditado:
Um é o que semeia e outro o que colhe.
Enviei-vos a ceifar, o que vós não trabalhastes:
outros trabalharam e vós aproveitai-vos do seu trabalho.
Os amigos em silêncio ouviam-nO com o coração, incapazes, no momento, de digerirem as palavras com a razão.
E necessário, na colheita, agradecer as mãos que antes semearam.
Quem agora chega, que abençoe o trabalho daquele que antes aqui esteve e preparou-lhe o caminho.
Todos os indivíduos no mundo têm um papel a desempenhar, sempre importante.
Enquanto a escala de valores classifica-os, qualitativamente, o amor iguala-os em significado.
Tanto é nobre aquele que desmata a gleba, quanto o que a enriquece de sementes, ou aqueloutro que lhe recolhe os grãos.
Não é fundamental saber quem veio antes e menos é identificar aquele que virá depois.
Sucedem-se as gerações e, à semelhança das águas que passam sob uma ponte, e provável que retornem como chuva enriquecedora, porém, não importa sabê-lo por enquanto.
A samaritana colheu dos lábios de Jesus o que não houvera plantado, libertando-se das licenças morais perturbadoras, readquirindo a identidade perdida.
Por sua vez, os discípulos ceifavam a gleba plantada pelos profetas que os anteciparam, por aqueles que se sacrificaram antes que eles chegassem...
Assim é a vida e são assim os acontecimentos, tudo se encadeando em harmonia.
No trigal verdejante a derramar-se pelas encostas e planície, sorriam coloridas as papoilas amarelas, vermelhas, as tulipas silvestres, enquanto os líquenes ressecavam-se ao Sol dardejante.
A moldura da tela, na qual Jesus desenharia o poema de amor, estava pronta e o Artista começava a executar a Sua obra...
Sensibilizados, os samaritanos vieram pedir-Lhe para que ficasse um pouco com eles, após ouvirem a mulher testemunhar a Seu favor.
Compadecido, o Mestre aquiesceu, ali ficando por dois dias, que passaram céleres.
A alegria, o bem-estar passam rápidos, em outra dimensão do tempo.
À sombra do arvoredo falou-lhes do Reino de Deus e os enriqueceu de esperanças, confortando-os e amparando os combalidos, que receberam cargas novas de energia vitalizadora.
Sob o céu recamado de estrelas lucilantes, explicou-lhes o significado da vida terrestre, esclarecendo-os quanto às necessidades da evolução e da transitoriedade do corpo carnal.
Continua...
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Re: Estudos Avançados Espíritas
Continua...
Sua voz aquietou-os e mesmo as criancinhas buscaram-Lhe o regaço, nEle se refugiando.
Ele, porém, não ficou apenas nas palavras.
Era necessário agir, para que todos vissem e cressem no Seu poder.
E assim o fez.
Ao terceiro dia, quando se dispôs a prosseguir na marcha, estava cercado de carinho e amor.
Enfermos, que se recuperaram;
loucos, recém-saídos da furna da perturbação; leprosos, que ficaram limpos, e endemoninhados, que recobraram a sanidade mental agradeceram-Lhe o obséquio da estada entre eles, asseverando que jamais O esqueceriam.
As ansiedades iniciais estavam substituídas pela paz interior.
Como a memória no mundo físico é de limitado prazo, certamente O olvidariam...
Mas, à mulher abençoada pela Sua revelação, a uma só voz os patrícios afirmaram:
— Já não é por causa das luas palavras, que acreditamos;
nós próprios ouvimos e sabemos que Ele é realmente o Salvador do mundo.
Os campos gargalhavam tons verdes e rubros à luz do Sol nascente.
Amanhecia, e as nuvens escuras adornavam-se de ouro...
A estrada escarpada e áspera serpenteava e perdia-se nas dobras dos montes altaneiros.
Ele e os amigos teriam que seguir adiante, a Jerusalém...
Amélia Rodrigues
§.§.§- O-canto-da-ave
Sua voz aquietou-os e mesmo as criancinhas buscaram-Lhe o regaço, nEle se refugiando.
Ele, porém, não ficou apenas nas palavras.
Era necessário agir, para que todos vissem e cressem no Seu poder.
E assim o fez.
Ao terceiro dia, quando se dispôs a prosseguir na marcha, estava cercado de carinho e amor.
Enfermos, que se recuperaram;
loucos, recém-saídos da furna da perturbação; leprosos, que ficaram limpos, e endemoninhados, que recobraram a sanidade mental agradeceram-Lhe o obséquio da estada entre eles, asseverando que jamais O esqueceriam.
As ansiedades iniciais estavam substituídas pela paz interior.
Como a memória no mundo físico é de limitado prazo, certamente O olvidariam...
Mas, à mulher abençoada pela Sua revelação, a uma só voz os patrícios afirmaram:
— Já não é por causa das luas palavras, que acreditamos;
nós próprios ouvimos e sabemos que Ele é realmente o Salvador do mundo.
Os campos gargalhavam tons verdes e rubros à luz do Sol nascente.
Amanhecia, e as nuvens escuras adornavam-se de ouro...
A estrada escarpada e áspera serpenteava e perdia-se nas dobras dos montes altaneiros.
Ele e os amigos teriam que seguir adiante, a Jerusalém...
Amélia Rodrigues
§.§.§- O-canto-da-ave
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Velhos e Moços
Não era raro observar-se, na pequena comunidade dos discípulos, o entre-choque das opiniões, dentro do idealismo quente dos mais jovens.
Muitas vezes, o séquito humilde dividia-se em discussões, relativamente aos projectos do futuro.
Enquanto Pedro e André se punham a ouvir os companheiros, com a ingenuidade de seus corações simples e sinceros, João comentava os planos de luta no porvir;
Tiago, seu irmão, falava do bom aproveitamento de sua juventude, ao passo que o jovem Tadeu fazia promessas maravilhosas.
– Somos jovens!- diziam.
- Iremos à Terra inteira, pregaremos o Evangelho às nações, renovaremos o mundo! ...
Tão logo o Mestre permitisse, sairiam da Galileia, pregariam as verdades do reino de Deus naquela Jerusalém atulhada de preconceitos e de falsos intérpretes do pensamento divino.
Sentiam-se fortes e bem dispostos.
Respiravam a longos haustos e supunham-se os únicos discípulos habilitados a traduzir com fidelidade os novos ensinamentos.
Por longas horas, questionavam acerca de suas possibilidades, apresentavam as suas vantagens, debatiam seus projectos imensos.
E pensavam consigo:
que poderia realizar Simão Pedro, chefe de família e encarcerado nos seus pequeninos deveres?
Mateus não estava igualmente enlaçado por inadiáveis obrigações de cada dia?
André e o irmão os escutavam despreocupados, para meditarem apenas quanto às lições do Messias.
Entretanto, Simão, mais tarde chamado o “Zelote”, antigo pescador do lago, acompanhava semelhantes conversações, humilhado.
Algo mais velho que os companheiros, suas energias, a seu ver, já não se coadunavam com os serviços do Evangelho do Reino.
Ouvindo as palavras fortes da juventude dos filhos de Zebedeu, perguntava a si mesmo o que seria de seu esforço singelo, junto de Jesus.
Começava a sentir mais fortemente o declínio das forças vitais.
Suas energias pareciam descer de uma grande montanha, embora o espírito se lhe conservasse firme e vigilante, no ritmo da vida.
Deixando-se, porém, impressionar vivamente, procurou entender-se com o Mestre, buscando eximir-se das dúvidas que lhe roíam o coração.
Depois de expor os seus receios e vacilações, observou que Jesus o fitava sem surpresa, como se tivesse pleno conhecimento de suas emoções.
– Simão – disse o Mestre com desvelado carinho - poderíamos acaso perguntar a idade de Nosso Pai?
E se fôssemos contar o tempo, na ampulheta das inquietações humanas, quem seria o mais velho de todos nós?
A vida, na sua expressão terrestre, é como uma árvore grandiosa.
A infância é a sua ramagem verdejante.
A mocidade se constitui de suas flores perfumadas e formosas.
A velhice é o fruto da experiência e da sabedoria.
Há ramagens que morrem depois do primeiro beijo do Sol, e flores que caem ao primeiro sopro da Primavera.
O fruto, porém, é sempre uma bênção do Todo-Poderoso.
A ramagem é uma esperança;
a flor uma promessa;
o fruto é a realização.
Só ele contém o doce mistério da vida, cuja fonte se perde no infinito da divindade! ...
Ao passo que o discípulo lhe meditava os conceitos, com sincera admiração, Jesus prosseguia, esclarecendo:
- Esta imagem pode ser também a da vida do espírito, na sua radiosa eternidade, apenas com a diferença de que aí as ramagens e as flores não morrem nunca, marchando sempre para o fruto da edificação.
Em face da grandeza espiritual da vida, a existência humana é uma hora de aprendizado, no caminho infinito do Tempo;
essa hora minúscula encerra o que existe no todo.
É por isso que aí vemos, por vezes, jovens que falam com uma experiência milenária e velhos sem reflexão e sem esperança.
Continua...
Muitas vezes, o séquito humilde dividia-se em discussões, relativamente aos projectos do futuro.
Enquanto Pedro e André se punham a ouvir os companheiros, com a ingenuidade de seus corações simples e sinceros, João comentava os planos de luta no porvir;
Tiago, seu irmão, falava do bom aproveitamento de sua juventude, ao passo que o jovem Tadeu fazia promessas maravilhosas.
– Somos jovens!- diziam.
- Iremos à Terra inteira, pregaremos o Evangelho às nações, renovaremos o mundo! ...
Tão logo o Mestre permitisse, sairiam da Galileia, pregariam as verdades do reino de Deus naquela Jerusalém atulhada de preconceitos e de falsos intérpretes do pensamento divino.
Sentiam-se fortes e bem dispostos.
Respiravam a longos haustos e supunham-se os únicos discípulos habilitados a traduzir com fidelidade os novos ensinamentos.
Por longas horas, questionavam acerca de suas possibilidades, apresentavam as suas vantagens, debatiam seus projectos imensos.
E pensavam consigo:
que poderia realizar Simão Pedro, chefe de família e encarcerado nos seus pequeninos deveres?
Mateus não estava igualmente enlaçado por inadiáveis obrigações de cada dia?
André e o irmão os escutavam despreocupados, para meditarem apenas quanto às lições do Messias.
Entretanto, Simão, mais tarde chamado o “Zelote”, antigo pescador do lago, acompanhava semelhantes conversações, humilhado.
Algo mais velho que os companheiros, suas energias, a seu ver, já não se coadunavam com os serviços do Evangelho do Reino.
Ouvindo as palavras fortes da juventude dos filhos de Zebedeu, perguntava a si mesmo o que seria de seu esforço singelo, junto de Jesus.
Começava a sentir mais fortemente o declínio das forças vitais.
Suas energias pareciam descer de uma grande montanha, embora o espírito se lhe conservasse firme e vigilante, no ritmo da vida.
Deixando-se, porém, impressionar vivamente, procurou entender-se com o Mestre, buscando eximir-se das dúvidas que lhe roíam o coração.
Depois de expor os seus receios e vacilações, observou que Jesus o fitava sem surpresa, como se tivesse pleno conhecimento de suas emoções.
– Simão – disse o Mestre com desvelado carinho - poderíamos acaso perguntar a idade de Nosso Pai?
E se fôssemos contar o tempo, na ampulheta das inquietações humanas, quem seria o mais velho de todos nós?
A vida, na sua expressão terrestre, é como uma árvore grandiosa.
A infância é a sua ramagem verdejante.
A mocidade se constitui de suas flores perfumadas e formosas.
A velhice é o fruto da experiência e da sabedoria.
Há ramagens que morrem depois do primeiro beijo do Sol, e flores que caem ao primeiro sopro da Primavera.
O fruto, porém, é sempre uma bênção do Todo-Poderoso.
A ramagem é uma esperança;
a flor uma promessa;
o fruto é a realização.
Só ele contém o doce mistério da vida, cuja fonte se perde no infinito da divindade! ...
Ao passo que o discípulo lhe meditava os conceitos, com sincera admiração, Jesus prosseguia, esclarecendo:
- Esta imagem pode ser também a da vida do espírito, na sua radiosa eternidade, apenas com a diferença de que aí as ramagens e as flores não morrem nunca, marchando sempre para o fruto da edificação.
Em face da grandeza espiritual da vida, a existência humana é uma hora de aprendizado, no caminho infinito do Tempo;
essa hora minúscula encerra o que existe no todo.
É por isso que aí vemos, por vezes, jovens que falam com uma experiência milenária e velhos sem reflexão e sem esperança.
Continua...
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Re: Estudos Avançados Espíritas
Continua...
– Então, Senhor, de qualquer modo, a velhice é a meta do espírito? - perguntou o discípulo, emocionado.
– Não a velhice enferma e amargurada que se conhece na Terra, mas a da experiência que edifica o amor e a sabedoria.
Ainda aqui, devemos recordar o símbolo da árvore, para reconhecer que o fruto perfeito é a frescura da ramagem e a beleza da flor, encerrando o conteúdo divino do mel e da semente.
Percebendo que o Mestre estendera seus conceitos em amplas imagens simbológicas, o apóstolo voltou a retrair-se em seu caso particular e obtemperou:
- A verdade, Senhor, é que me sinto depauperado e envelhecido, temendo não resistir aos esforços a que se obriga a minhalma, na semeadura da vossa doutrina santa.
– Mas, escuta, Simão – redarguiu-lhe Jesus, com serenidade enérgica - achas que os moços de amanhã poderão fazer alguma coisa sem os trabalhos dos que agora estão envelhecendo?
...Poderia a árvore viver sem a raiz, a alma sem Deus?!
Lembra-te da tua parte de esforço e não te preocupes com a obra que pertence ao Todo-Poderoso.
Sobretudo, não olvides que a nossa tarefa, para dignidade perfeita de nossas almas, deve ser intransferível.
João também será velho e os cabelos brancos de sua fronte contarão profundas experiências.
Não te magoe a palestra dos jovens da Terra.
A flor, no mundo, pode ser o princípio do fruto, mas pode também enfeitar o cortejo das ilusões.
Quanto te cerque o burburinho da mocidade, ama os jovens que revelem trabalho e reflexão;
entretanto, não deixes de sorrir, igualmente, para os levianos e inconstantes:
são crianças que pedem cuidado, abelhas que ainda não sabem fazer o mel.
Perdoa-lhes os entusiasmos sem rumo, como se devem esquecer os impulsos de um menino na inconsciência dos seus primeiros dias de vida.
Esclarece-os, Simão, e não penses que outro homem pudesse efectuar, no conjunto da obra divina, o esforço que te compete.
Vai e tem bom ânimo!
...Um velho sem esperança em Deus é um irmão triste da noite;
mas eu venho trazer ao mundo as claridades de um dia perene.
Dando Jesus por terminado o seu esclarecimento, Simão, o Zelote, se retirou satisfeito, como se houvesse recebido no coração uma energia nova.
Voltando à casa pobre, encontrou Tiago, filho de Cleofas, falando à margem do lago com alguns jovens, apelando ardentemente para as suas forças realizadoras.
Avistando o velho companheiro, o apóstolo mais moço não o ofendeu, porém fez uma pequena alusão à sua idade, para destacar as palavras de sua exortação aos companheiros pescadores.
Simão, no entanto, sem experimentar qualquer laivo de ciúme, recordou as elucidações do Mestre e, logo que se fez silêncio, ao reconhecer que Tiago estava só, falou-lhe com brandura:
– Tiago, meu irmão, será que o espírito tem idade?
Se Deus contasse o tempo como nós, não seria ele o mais velho de toda a criação?
E que homem do mundo guardará a presunção de se igualar ao Todo-Poderoso?
Um rapaz não conseguiria realizar a sua tarefa na Terra, senão tivesse a precedê-lo as experiências de seus pais.
Não nos detenhamos na idade, esqueçamos as circunstâncias, para lembrar somente os fins sagrados de nossa vida, que deve ser a edificação do Reino no íntimo das almas.
O filho de Alfeu escutou-lhe as observações singelas e reconheceu que eram ditas com uma fraternidade tão pura, que não lhe chegavam a ferir, nem de leve, o coração.
Admirando a ternura serena do companheiro e sem esquecer o padrão de humildade que o Mestre cultivava, reflectiu um momento e exclamou, comovido:
– Tens razão!
O velho apóstolo não esperou qualquer justificativa de sua parte e, dando-lhe um abraço, mostrou-lhe um sorriso bom, deixando perceber que ambos deviam esquecer, para sempre, aquele minuto de divergência, a fim de se unirem cada vez mais em Jesus-Cristo.
Naquela mesma tarde, quando o Messias começou a ensinar a sabedoria do Reino de Deus, Simão, o Zelote, notou que havia na praia duas criancinhas inconscientes.
Dominada pela nova luz que fluía dos ensinamentos do Mestre, a mãe delas não vira que se distanciavam, ao longo,do primeiro lençol raso das águas;
o velho pescador, atento à pregação e às demais necessidades da hora em curso, observou os dois pequeninos e acompanhou-os.
Continua...
– Então, Senhor, de qualquer modo, a velhice é a meta do espírito? - perguntou o discípulo, emocionado.
– Não a velhice enferma e amargurada que se conhece na Terra, mas a da experiência que edifica o amor e a sabedoria.
Ainda aqui, devemos recordar o símbolo da árvore, para reconhecer que o fruto perfeito é a frescura da ramagem e a beleza da flor, encerrando o conteúdo divino do mel e da semente.
Percebendo que o Mestre estendera seus conceitos em amplas imagens simbológicas, o apóstolo voltou a retrair-se em seu caso particular e obtemperou:
- A verdade, Senhor, é que me sinto depauperado e envelhecido, temendo não resistir aos esforços a que se obriga a minhalma, na semeadura da vossa doutrina santa.
– Mas, escuta, Simão – redarguiu-lhe Jesus, com serenidade enérgica - achas que os moços de amanhã poderão fazer alguma coisa sem os trabalhos dos que agora estão envelhecendo?
...Poderia a árvore viver sem a raiz, a alma sem Deus?!
Lembra-te da tua parte de esforço e não te preocupes com a obra que pertence ao Todo-Poderoso.
Sobretudo, não olvides que a nossa tarefa, para dignidade perfeita de nossas almas, deve ser intransferível.
João também será velho e os cabelos brancos de sua fronte contarão profundas experiências.
Não te magoe a palestra dos jovens da Terra.
A flor, no mundo, pode ser o princípio do fruto, mas pode também enfeitar o cortejo das ilusões.
Quanto te cerque o burburinho da mocidade, ama os jovens que revelem trabalho e reflexão;
entretanto, não deixes de sorrir, igualmente, para os levianos e inconstantes:
são crianças que pedem cuidado, abelhas que ainda não sabem fazer o mel.
Perdoa-lhes os entusiasmos sem rumo, como se devem esquecer os impulsos de um menino na inconsciência dos seus primeiros dias de vida.
Esclarece-os, Simão, e não penses que outro homem pudesse efectuar, no conjunto da obra divina, o esforço que te compete.
Vai e tem bom ânimo!
...Um velho sem esperança em Deus é um irmão triste da noite;
mas eu venho trazer ao mundo as claridades de um dia perene.
Dando Jesus por terminado o seu esclarecimento, Simão, o Zelote, se retirou satisfeito, como se houvesse recebido no coração uma energia nova.
Voltando à casa pobre, encontrou Tiago, filho de Cleofas, falando à margem do lago com alguns jovens, apelando ardentemente para as suas forças realizadoras.
Avistando o velho companheiro, o apóstolo mais moço não o ofendeu, porém fez uma pequena alusão à sua idade, para destacar as palavras de sua exortação aos companheiros pescadores.
Simão, no entanto, sem experimentar qualquer laivo de ciúme, recordou as elucidações do Mestre e, logo que se fez silêncio, ao reconhecer que Tiago estava só, falou-lhe com brandura:
– Tiago, meu irmão, será que o espírito tem idade?
Se Deus contasse o tempo como nós, não seria ele o mais velho de toda a criação?
E que homem do mundo guardará a presunção de se igualar ao Todo-Poderoso?
Um rapaz não conseguiria realizar a sua tarefa na Terra, senão tivesse a precedê-lo as experiências de seus pais.
Não nos detenhamos na idade, esqueçamos as circunstâncias, para lembrar somente os fins sagrados de nossa vida, que deve ser a edificação do Reino no íntimo das almas.
O filho de Alfeu escutou-lhe as observações singelas e reconheceu que eram ditas com uma fraternidade tão pura, que não lhe chegavam a ferir, nem de leve, o coração.
Admirando a ternura serena do companheiro e sem esquecer o padrão de humildade que o Mestre cultivava, reflectiu um momento e exclamou, comovido:
– Tens razão!
O velho apóstolo não esperou qualquer justificativa de sua parte e, dando-lhe um abraço, mostrou-lhe um sorriso bom, deixando perceber que ambos deviam esquecer, para sempre, aquele minuto de divergência, a fim de se unirem cada vez mais em Jesus-Cristo.
Naquela mesma tarde, quando o Messias começou a ensinar a sabedoria do Reino de Deus, Simão, o Zelote, notou que havia na praia duas criancinhas inconscientes.
Dominada pela nova luz que fluía dos ensinamentos do Mestre, a mãe delas não vira que se distanciavam, ao longo,do primeiro lençol raso das águas;
o velho pescador, atento à pregação e às demais necessidades da hora em curso, observou os dois pequeninos e acompanhou-os.
Continua...
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Re: Estudos Avançados Espíritas
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Com uma boa palavra, tomou-os nos braços, sentando-se numa pedra e, terminada que foi a reunião, os restituiu ao colo maternal, em meio de suave alegria e sincero reconhecimento.
Inspirado por uma força estranha à sua alma, o discípulo compreendeu que o júbilo daquela tarde não teria sido completo se duas crianças houvessem desaparecido no seio imenso das águas, separando-se para sempre dos braços amoráveis de sua mãe.
No âmago do seu espírito, havia um júbilo sincero.
Compreendera com o Cristo o prazer de servir, a alegria de ser útil.
Nessa noite, Simão, o Zelote, teve um sonho glorioso para a sua alma simples.
Adormecendo de consciência feliz, sonhou que se encontrava com o Messias, no cume de um monte que se elevava em estranhas fulgurações.
Jesus o abraçou com carinho e lhe agradeceu o fraterno esclarecimento fornecido a Tiago, em sua lembrança, manifestando-lhe reconhecimento pelo seu terno cuidado com as duas crianças desconhecidas, por amor de seu nome.
O discípulo sentia-se venturoso naquele momento sublime.
Jesus, do alto da colina prodigiosa, mostrava-lhe o mundo inteiro.
Eram cidades e campos, mares e montanhas...
Em seguida, o antigo pescador compreendeu que seus olhos assombrados divisavam as paisagens do futuro.
Ao lado de seu deslumbramento, passava a imensa família humana.
Todas as criaturas fitavam o Mestre, com os olhos agradecidos e refulgentes de amor.
As crianças lhe chamavam “amigo fiel”;
os jovens, “verdade do céu”;
os velhos,”sagrada esperança”.
Simão acordou, experimentando indefinível alegria.
Na manhã imediata, antes do trabalho, procurou o Senhor e beijou-lhe a fímbria humilde da túnica, exclamando jubilosamente:
– Mestre, agora vos compreendo!...
Jesus contemplou-o com amor e respondeu:
– Em verdade, Simão, ser moço ou velho, no mundo, não interessa!
...Antes de tudo, é preciso ser de Deus!...
Humberto de Campos
§.§.§- O-canto-da-ave
Com uma boa palavra, tomou-os nos braços, sentando-se numa pedra e, terminada que foi a reunião, os restituiu ao colo maternal, em meio de suave alegria e sincero reconhecimento.
Inspirado por uma força estranha à sua alma, o discípulo compreendeu que o júbilo daquela tarde não teria sido completo se duas crianças houvessem desaparecido no seio imenso das águas, separando-se para sempre dos braços amoráveis de sua mãe.
No âmago do seu espírito, havia um júbilo sincero.
Compreendera com o Cristo o prazer de servir, a alegria de ser útil.
Nessa noite, Simão, o Zelote, teve um sonho glorioso para a sua alma simples.
Adormecendo de consciência feliz, sonhou que se encontrava com o Messias, no cume de um monte que se elevava em estranhas fulgurações.
Jesus o abraçou com carinho e lhe agradeceu o fraterno esclarecimento fornecido a Tiago, em sua lembrança, manifestando-lhe reconhecimento pelo seu terno cuidado com as duas crianças desconhecidas, por amor de seu nome.
O discípulo sentia-se venturoso naquele momento sublime.
Jesus, do alto da colina prodigiosa, mostrava-lhe o mundo inteiro.
Eram cidades e campos, mares e montanhas...
Em seguida, o antigo pescador compreendeu que seus olhos assombrados divisavam as paisagens do futuro.
Ao lado de seu deslumbramento, passava a imensa família humana.
Todas as criaturas fitavam o Mestre, com os olhos agradecidos e refulgentes de amor.
As crianças lhe chamavam “amigo fiel”;
os jovens, “verdade do céu”;
os velhos,”sagrada esperança”.
Simão acordou, experimentando indefinível alegria.
Na manhã imediata, antes do trabalho, procurou o Senhor e beijou-lhe a fímbria humilde da túnica, exclamando jubilosamente:
– Mestre, agora vos compreendo!...
Jesus contemplou-o com amor e respondeu:
– Em verdade, Simão, ser moço ou velho, no mundo, não interessa!
...Antes de tudo, é preciso ser de Deus!...
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Verdade ou Heresia
“O que ninguém nunca viu ou ouviu, e o que alguém jamais pensou que podia acontecer, isso foi o que Deus preparou para aqueles que o amam”.
Isaias. (Paulo, I Coríntios 2:9).
Sempre procurei inteirar-me sobre a vida espiritual, já que, a material é um caminho para aperfeiçoamento da alma e só poderemos chegar a pensar em evolução, se praticarmos o que se chama de essencial para conseguir estes objectivos: Amor, Caridade e Fé.
Li vários livros que versam sobre religião, principalmente a Bíblia Sagrada.
Um facto me chamou a atenção, nenhuma religião fala sobre a ausência de Cristo por 18 anos, isto é, dos 12 aos 30 anos.
Onde esteve o grande mestre, o Messias e filho de Deus, o Amém do mundo, Senhor e Redentor.
Por acaso chegou as minhas mãos um livro do teólogo americano H. Spencer Lews, F.R.C e Phd em ciências religiosas.
Ele chama Jesus de Gentio Ariano e faz uma dedicatória aos cavaleiros da Milícia, participantes da numerosa comitiva de homens e mulheres de todas as partes da América do Norte que o acompanharam, junto com sua família, em longa e tediosa jornada pela Palestina, Egipto, Itália, Turquia, Grécia, Suíça, França e Inglaterra, em busca dos Santuários Sagrados e da comprovação de factos que já eram de seu conhecimento por estudos e pesquisas feitos em comum aos longos de muitos anos.
Essa pesquisa foi realizada em 1929 como lembrança da Sagrada Missão, e de nossa iluminação.
Afirmação dele.
Fiquei deveras impressionado no conteúdo do livro e meu espanto foi maior quando li que princípios metafísicos e leis espirituais para os estudiosos do Cristianismo serão revelados ao público no devido tempo.
Como:
A morte ou transição final do grande Mestre Jesus está registada em documentos antigos onde consta que ela transcorreu pacificamente na presença de irmãos da Fraternidade, no Mosteiro de Carmelo.
Seu corpo permaneceu em um ataúde no monte Carmelo por muitos séculos:
finalmente foi removido para um sepulcro secreto guardado e protegido por seus irmãos.
Diante de tais citações onde fica a ascensão e a ressurreição, se realmente existe um que de verdade ele só poderá voltar a terra através da reencarnação.
Este não é meu pensamento, queria somente saber se factos desta natureza ocorreram, diz o adágio popular: Religião, Política e Futebol não se discute.
Não podemos duvidar por completo de factos estudados por pessoas honestas e conhecidos no meio espirituais.
Este estudo é mais que vêm se somar a milhares, sobre uma personagem tão importante para o mundo.
Tudo que somarmos e aquilatarmos no decorrer de nossa encarnação actual é valido, pois se torna mais uma fonte de conhecimento e cultura.
Jesus é um Espírito Puro, seu carisma e seus ensinamentos rasgam os silêncios do tempo, mesmo existindo algumas religiões que não o adorem como filho de Deus, mas o respeito e admiração por ele são muito grandes.
Quem diria que nos meados de 1948 iram encontrar nas proximidades do Mar Morto, pergaminhos em que estavam inseridos factos importantes como a vida dos Essénios.
Tudo pode acontecer, devemos sempre respeitar a crença de nossos irmãos, assim como nós queremos que eles também respeitem a nossa, como gosto de afirmar:
“a verdade só a Deus pertence”.
“Todos os caminhos levam ao pai”.
Não devemos esquecer jamais os dois mandamentos:
Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos.
Existe ensinamento mais puro e belo do que este?
Enquanto Jesus pregava estes mandamentos, o que vemos hoje?
Pessoas inescrupulosas com um pedaço de pano, fazendo uma lavagem cerebral dos incautos e neófitos, que se iludem com tudo, e o pior é que estão como a igreja no passado (vendendo indulgências), eles iludindo a população de baixa cultura, afirmando que ao pegar no pano serão curados imediatamente.
É uma tal de sessão de descarrego para cá e para lá, e a Associação Brasileira de Medicina o que tem a dizer?
Com a palavra as autoridades.
Antonio Paiva Rodrigues
§.§.§- O-canto-da-ave
Isaias. (Paulo, I Coríntios 2:9).
Sempre procurei inteirar-me sobre a vida espiritual, já que, a material é um caminho para aperfeiçoamento da alma e só poderemos chegar a pensar em evolução, se praticarmos o que se chama de essencial para conseguir estes objectivos: Amor, Caridade e Fé.
Li vários livros que versam sobre religião, principalmente a Bíblia Sagrada.
Um facto me chamou a atenção, nenhuma religião fala sobre a ausência de Cristo por 18 anos, isto é, dos 12 aos 30 anos.
Onde esteve o grande mestre, o Messias e filho de Deus, o Amém do mundo, Senhor e Redentor.
Por acaso chegou as minhas mãos um livro do teólogo americano H. Spencer Lews, F.R.C e Phd em ciências religiosas.
Ele chama Jesus de Gentio Ariano e faz uma dedicatória aos cavaleiros da Milícia, participantes da numerosa comitiva de homens e mulheres de todas as partes da América do Norte que o acompanharam, junto com sua família, em longa e tediosa jornada pela Palestina, Egipto, Itália, Turquia, Grécia, Suíça, França e Inglaterra, em busca dos Santuários Sagrados e da comprovação de factos que já eram de seu conhecimento por estudos e pesquisas feitos em comum aos longos de muitos anos.
Essa pesquisa foi realizada em 1929 como lembrança da Sagrada Missão, e de nossa iluminação.
Afirmação dele.
Fiquei deveras impressionado no conteúdo do livro e meu espanto foi maior quando li que princípios metafísicos e leis espirituais para os estudiosos do Cristianismo serão revelados ao público no devido tempo.
Como:
A morte ou transição final do grande Mestre Jesus está registada em documentos antigos onde consta que ela transcorreu pacificamente na presença de irmãos da Fraternidade, no Mosteiro de Carmelo.
Seu corpo permaneceu em um ataúde no monte Carmelo por muitos séculos:
finalmente foi removido para um sepulcro secreto guardado e protegido por seus irmãos.
Diante de tais citações onde fica a ascensão e a ressurreição, se realmente existe um que de verdade ele só poderá voltar a terra através da reencarnação.
Este não é meu pensamento, queria somente saber se factos desta natureza ocorreram, diz o adágio popular: Religião, Política e Futebol não se discute.
Não podemos duvidar por completo de factos estudados por pessoas honestas e conhecidos no meio espirituais.
Este estudo é mais que vêm se somar a milhares, sobre uma personagem tão importante para o mundo.
Tudo que somarmos e aquilatarmos no decorrer de nossa encarnação actual é valido, pois se torna mais uma fonte de conhecimento e cultura.
Jesus é um Espírito Puro, seu carisma e seus ensinamentos rasgam os silêncios do tempo, mesmo existindo algumas religiões que não o adorem como filho de Deus, mas o respeito e admiração por ele são muito grandes.
Quem diria que nos meados de 1948 iram encontrar nas proximidades do Mar Morto, pergaminhos em que estavam inseridos factos importantes como a vida dos Essénios.
Tudo pode acontecer, devemos sempre respeitar a crença de nossos irmãos, assim como nós queremos que eles também respeitem a nossa, como gosto de afirmar:
“a verdade só a Deus pertence”.
“Todos os caminhos levam ao pai”.
Não devemos esquecer jamais os dois mandamentos:
Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos.
Existe ensinamento mais puro e belo do que este?
Enquanto Jesus pregava estes mandamentos, o que vemos hoje?
Pessoas inescrupulosas com um pedaço de pano, fazendo uma lavagem cerebral dos incautos e neófitos, que se iludem com tudo, e o pior é que estão como a igreja no passado (vendendo indulgências), eles iludindo a população de baixa cultura, afirmando que ao pegar no pano serão curados imediatamente.
É uma tal de sessão de descarrego para cá e para lá, e a Associação Brasileira de Medicina o que tem a dizer?
Com a palavra as autoridades.
Antonio Paiva Rodrigues
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Você Pode Mudar o Mundo
"Seja a mudança que você quer ver no mundo."
Gandhi
Se lhe fosse dado o mesmo poder divino recebido pelo repórter Bruce Nolan, personagem de Jim Carrey no filme "Todo poderoso", que mudanças no mundo você faria?
Pense agora:
Você teria todo o poder de intervir em tudo, com excepção de uma única coisa:
o livre arbítrio, ou seja, a liberdade que o ser humano tem de fazer escolhas para si mesmo.
Então, o que você "consertaria" no mundo?
É bem provável que o seu alvo principal não fosse a natureza, ou as forças naturais que a regem. Você deixaria a chuva caindo da mesma forma, o mar em seu vai-e-vem, e o sol no seu curso natural.
Deixaria os animais procriando e sobrevivendo dentro de suas cadeias alimentares.
É provável que nem os prédios ou objectos você se preocupasse em alterar.
Mas, existe uma grande possibilidade que as soluções que você tanto almeja para o mundo, passassem necessariamente pela mudança do bicho homem.
Pois pare de esperar e saiba que você já tem esse poder.
Não precisa ficar esperando que Deus desça dos altos céus para lhe conferir essa capacidade de mudar o ser humano.
Você a tem.
Mas não de mudar directamente os outros, e sim de mudar a si mesmo.
E é esse o grande problema:
o caminho para levar os outros a mudarem, passa por você.
Aí está o entrave.
Enquanto você olha para fora, em busca do alvo para usar o seu poder, esquece que em você mesmo está o agente para a mudança do mundo.
Quero lhe falar de algo poderoso:
se você mudar, você poderá mudar o mundo que lhe cerca.
Você poderá mudar sua vizinhança, sua casa, seu ambiente de trabalho, seus colegas.
Jesus disse que podemos e devemos ser sal e luz.
Esse é o caminho:
mude a pessoa que existe em você, seja sal e luz, e as pessoas irão reagir de uma forma diferente.
Você pode, como disse Gandhi, ser a mudança que espera ver no mundo.
Continua...
Gandhi
Se lhe fosse dado o mesmo poder divino recebido pelo repórter Bruce Nolan, personagem de Jim Carrey no filme "Todo poderoso", que mudanças no mundo você faria?
Pense agora:
Você teria todo o poder de intervir em tudo, com excepção de uma única coisa:
o livre arbítrio, ou seja, a liberdade que o ser humano tem de fazer escolhas para si mesmo.
Então, o que você "consertaria" no mundo?
É bem provável que o seu alvo principal não fosse a natureza, ou as forças naturais que a regem. Você deixaria a chuva caindo da mesma forma, o mar em seu vai-e-vem, e o sol no seu curso natural.
Deixaria os animais procriando e sobrevivendo dentro de suas cadeias alimentares.
É provável que nem os prédios ou objectos você se preocupasse em alterar.
Mas, existe uma grande possibilidade que as soluções que você tanto almeja para o mundo, passassem necessariamente pela mudança do bicho homem.
Pois pare de esperar e saiba que você já tem esse poder.
Não precisa ficar esperando que Deus desça dos altos céus para lhe conferir essa capacidade de mudar o ser humano.
Você a tem.
Mas não de mudar directamente os outros, e sim de mudar a si mesmo.
E é esse o grande problema:
o caminho para levar os outros a mudarem, passa por você.
Aí está o entrave.
Enquanto você olha para fora, em busca do alvo para usar o seu poder, esquece que em você mesmo está o agente para a mudança do mundo.
Quero lhe falar de algo poderoso:
se você mudar, você poderá mudar o mundo que lhe cerca.
Você poderá mudar sua vizinhança, sua casa, seu ambiente de trabalho, seus colegas.
Jesus disse que podemos e devemos ser sal e luz.
Esse é o caminho:
mude a pessoa que existe em você, seja sal e luz, e as pessoas irão reagir de uma forma diferente.
Você pode, como disse Gandhi, ser a mudança que espera ver no mundo.
Continua...
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Re: Estudos Avançados Espíritas
Continua...
Você pode receber mais sorrisos, desde que sorria primeiro.
Você pode ver mais justiça entre os seus, desde que lute por ela e a exercite em suas acções.
Você pode ver menos pessoas famintas, desde que se mobilize e, sozinho ou junto com outros, doe.
Você pode fazer de seu espaço de trabalho um lugar mais feliz, desde que você irradie e opere felicidade.
Mesmo que os outros não mudem, com sua mudança, você passará a vê-los de uma outra forma, com uma outra atitude.
E isso fará o seu mundo diferente.
Quando alertaram Gandhi que alguém tinha lhe ofendido, ele respondeu:
"mas não me senti ofendido".
Gandhi morreu, mas não sua causa, não seu exemplo.
O mundo continua mudando por causa de suas palavras.
Bem, como você já deve ter observado, todas essas coisas somente poderão ser alcançadas se você tomar a iniciativa de agir primeiro.
Ou seja, parar de esperar, e assumir o compromisso de ser a mudança que espera ver no mundo.
Como?
É simples: MUDE!
Aceita o desafio?
Compromisso de hoje:
Deus me deu a maior das armas para mudar o mundo:
o amor a Ele, a mim próprio e ao próximo.
Vou usá-lo.
Vou mudar o mundo que me cerca.
Vou amar, incondicionalmente!
Será o suficiente!
Paulo Angelim
§.§.§- O-canto-da-ave
Você pode receber mais sorrisos, desde que sorria primeiro.
Você pode ver mais justiça entre os seus, desde que lute por ela e a exercite em suas acções.
Você pode ver menos pessoas famintas, desde que se mobilize e, sozinho ou junto com outros, doe.
Você pode fazer de seu espaço de trabalho um lugar mais feliz, desde que você irradie e opere felicidade.
Mesmo que os outros não mudem, com sua mudança, você passará a vê-los de uma outra forma, com uma outra atitude.
E isso fará o seu mundo diferente.
Quando alertaram Gandhi que alguém tinha lhe ofendido, ele respondeu:
"mas não me senti ofendido".
Gandhi morreu, mas não sua causa, não seu exemplo.
O mundo continua mudando por causa de suas palavras.
Bem, como você já deve ter observado, todas essas coisas somente poderão ser alcançadas se você tomar a iniciativa de agir primeiro.
Ou seja, parar de esperar, e assumir o compromisso de ser a mudança que espera ver no mundo.
Como?
É simples: MUDE!
Aceita o desafio?
Compromisso de hoje:
Deus me deu a maior das armas para mudar o mundo:
o amor a Ele, a mim próprio e ao próximo.
Vou usá-lo.
Vou mudar o mundo que me cerca.
Vou amar, incondicionalmente!
Será o suficiente!
Paulo Angelim
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Volta Moisés
“Não creiais em qualquer Espírito...”
I João, 4:1
Pelo que nos é dado observar – sem muita dificuldade e com bastante frequência – não falece dúvida de que Moisés, o célebre legislador hebreu precisa se reencarnar com urgência, para, pela segunda vez, colocar disciplina, agora, no âmbito da mediunidade de incontáveis casas espíritas, nas quais não se está levando a sério a recomendação joanina em epígrafe.
Dentre as questões mais sérias a que se levanta é a da prática mediúnica sem o devido respaldo do estudo doutrinário.
Daí os desastres e desatinos perpetrados pelos dirigentes e médiuns insipientes que pululam por toda parte...
A falta do competente estudo mesclada com o orgulho é perigoso explosivo, pois Espíritos zombeteiros estão sempre a postos se fazendo passar por guias e protectores das criaturas detentoras de credulidade irreflectida.
Segundo Kardec, nos centros espíritas sérios nunca os Espíritos pouco adiantados substituem um Espírito superior.
Os Espíritos inferiores só possuem alçada para comunicações pouco importantes e para as que se podem chamar pessoais.
O êxito dos Espíritos brincalhões, mestres na arte da lisonja, se deve ao facto de que estão sempre a prometer mundos e fundos, além de dinamizar o orgulho e a vaidade que sempre sobram nas criaturas humanas.
O ínclito Mestre Lionés ensina ainda:
“(...) Há pessoas que se deixam seduzir por uma linguagem enfática, que apreciam mais as palavras do que as ideias, que mesmo tomam ideias falsas e vulgares por sublimes.
Como podem essas pessoas, que não estão aptas a julgar as obras dos homens, julgar as dos Espíritos?
Quando essas pessoas são bastante modestas para reconhecer a sua incapacidade, não se fiam de si mesmas;
quando por orgulho se julgam mais capazes do que o são, trazem consigo a pena da vaidade tola que alimentam.
Os Espíritos enganadores sabem perfeitamente a quem se dirigem.
Há pessoas simples e pouco instruídas mais difíceis de enganar do que outras, que têm finura e saber.
Lisonjeando-lhes as paixões, fazem eles do homem o que querem”.
É do nosso conhecimento o seguinte facto:
Uma frequentadora de determinada casa espírita convidou um parente para ir até lá assistir a uma palestra.
Era a primeira vez que o parente estava entrando em uma casa espírita.
Pois bem, não é que após a palestra os dirigentes da casa pediram ao visitante para esperar porque havia chegado um recado do Além para ele!?
Ninguém estranhou, e tampouco atinou para o que Kardec ensinou sobre “mensagens pessoais”, e ainda, para mal dos pecados, havia também um recado para um amigo do visitante que nunca colocara os pés numa casa espírita, que era o seguinte:
“Continue sendo como você sempre foi;
não se preocupe;
tudo vai melhorar”.
De posse de tal informação, o crédulo amigo começou a se aventurar pelo mundo das lotarias, porque a “leitura” que ele fez da frase:
“tudo vai melhorar”, era que a “sorte” o visitaria.
Fez, portanto, a leitura que lhe conveio, de acordo com o tamanho da própria ignorância.
Mas não ficou só nisso:
a “leitura” da frase: “continue sendo como sempre foi”, fê-lo voltar ao cigarro e aos alcoólicos que havia abandonado há pouco em virtude de ter contraído diabetes.
Vemos assim o que aprontaram esses desassisados correspondentes do Além, para o futuro próximo dessa pobre criatura, pois ninguém ignora que diabetes + álcool = cegueira, amputações, morte e sabe Deus mais lá o quê!
Aí está, para nossas reflexões, uma pequena amostra do que dá a irresponsabilidade de certos “espíritas” e a consequência de suas sandices e insânias.
Estudar primeiro, praticar depois, tal a directriz de Kardec que não podemos – definitivamente – menoscabar, sob pena de pavorosos desastres de vária ordem, inclusive o comprometimento da Doutrina Espírita tão massacrada e vilipendiada pelos antípodas.
Rogério Coelho
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I João, 4:1
Pelo que nos é dado observar – sem muita dificuldade e com bastante frequência – não falece dúvida de que Moisés, o célebre legislador hebreu precisa se reencarnar com urgência, para, pela segunda vez, colocar disciplina, agora, no âmbito da mediunidade de incontáveis casas espíritas, nas quais não se está levando a sério a recomendação joanina em epígrafe.
Dentre as questões mais sérias a que se levanta é a da prática mediúnica sem o devido respaldo do estudo doutrinário.
Daí os desastres e desatinos perpetrados pelos dirigentes e médiuns insipientes que pululam por toda parte...
A falta do competente estudo mesclada com o orgulho é perigoso explosivo, pois Espíritos zombeteiros estão sempre a postos se fazendo passar por guias e protectores das criaturas detentoras de credulidade irreflectida.
Segundo Kardec, nos centros espíritas sérios nunca os Espíritos pouco adiantados substituem um Espírito superior.
Os Espíritos inferiores só possuem alçada para comunicações pouco importantes e para as que se podem chamar pessoais.
O êxito dos Espíritos brincalhões, mestres na arte da lisonja, se deve ao facto de que estão sempre a prometer mundos e fundos, além de dinamizar o orgulho e a vaidade que sempre sobram nas criaturas humanas.
O ínclito Mestre Lionés ensina ainda:
“(...) Há pessoas que se deixam seduzir por uma linguagem enfática, que apreciam mais as palavras do que as ideias, que mesmo tomam ideias falsas e vulgares por sublimes.
Como podem essas pessoas, que não estão aptas a julgar as obras dos homens, julgar as dos Espíritos?
Quando essas pessoas são bastante modestas para reconhecer a sua incapacidade, não se fiam de si mesmas;
quando por orgulho se julgam mais capazes do que o são, trazem consigo a pena da vaidade tola que alimentam.
Os Espíritos enganadores sabem perfeitamente a quem se dirigem.
Há pessoas simples e pouco instruídas mais difíceis de enganar do que outras, que têm finura e saber.
Lisonjeando-lhes as paixões, fazem eles do homem o que querem”.
É do nosso conhecimento o seguinte facto:
Uma frequentadora de determinada casa espírita convidou um parente para ir até lá assistir a uma palestra.
Era a primeira vez que o parente estava entrando em uma casa espírita.
Pois bem, não é que após a palestra os dirigentes da casa pediram ao visitante para esperar porque havia chegado um recado do Além para ele!?
Ninguém estranhou, e tampouco atinou para o que Kardec ensinou sobre “mensagens pessoais”, e ainda, para mal dos pecados, havia também um recado para um amigo do visitante que nunca colocara os pés numa casa espírita, que era o seguinte:
“Continue sendo como você sempre foi;
não se preocupe;
tudo vai melhorar”.
De posse de tal informação, o crédulo amigo começou a se aventurar pelo mundo das lotarias, porque a “leitura” que ele fez da frase:
“tudo vai melhorar”, era que a “sorte” o visitaria.
Fez, portanto, a leitura que lhe conveio, de acordo com o tamanho da própria ignorância.
Mas não ficou só nisso:
a “leitura” da frase: “continue sendo como sempre foi”, fê-lo voltar ao cigarro e aos alcoólicos que havia abandonado há pouco em virtude de ter contraído diabetes.
Vemos assim o que aprontaram esses desassisados correspondentes do Além, para o futuro próximo dessa pobre criatura, pois ninguém ignora que diabetes + álcool = cegueira, amputações, morte e sabe Deus mais lá o quê!
Aí está, para nossas reflexões, uma pequena amostra do que dá a irresponsabilidade de certos “espíritas” e a consequência de suas sandices e insânias.
Estudar primeiro, praticar depois, tal a directriz de Kardec que não podemos – definitivamente – menoscabar, sob pena de pavorosos desastres de vária ordem, inclusive o comprometimento da Doutrina Espírita tão massacrada e vilipendiada pelos antípodas.
Rogério Coelho
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Voo Final
Senhor...
Esta manhã quando o sol banhava a terra com seus raios de luz, e o vento soprava enchendo de vida as plantas do meu jardim...
Vi uma borboleta sair do casulo e viver os primeiros momentos após a maravilhosa metamorfose!
Agitou suas belas asas revelando exuberante colorido que só o pincel da natureza poderia pintar!
Revigorada e aquecida pelos raios solares, alçou voo rumo a horizontes mais amplos do que aqueles em que vivia na condição de lagarta.
Ante esse fenómeno maravilhoso, onde a Sua sabedoria resplandece em beleza, meditei profundamente sobre a minha vida...
Descobri que ela se assemelha à da lagarta!
Se eu continuar me arrastando no egoísmo e acomodar-me na ignorância, meu mundo será sempre pequeno e rasteiro, sem perspectivas de novos horizontes.
Porém, se eu tiver a coragem para lutar, e construir o casulo da fé, renunciando ao mundo mesquinho que construí sobre os alicerces dos preconceitos, tenho certeza que através da conquista da Sabedoria e do Amor, desenvolverei duas asas que me permitirão voar na direcção de um mundo melhor e sem fronteiras.
Senhor...
Eu Lhe prometo, hoje mesmo começo minha luta em busca dessa realidade e quando tiver desenvolvido estas asas, antes de voar rumo ao infinito, farei um demorado voo rasante sobre a Terra, para ajudar a libertar meus irmãos que ainda se encontram no mundo rasteiro das lagartas.
Nelson Moraes
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Esta manhã quando o sol banhava a terra com seus raios de luz, e o vento soprava enchendo de vida as plantas do meu jardim...
Vi uma borboleta sair do casulo e viver os primeiros momentos após a maravilhosa metamorfose!
Agitou suas belas asas revelando exuberante colorido que só o pincel da natureza poderia pintar!
Revigorada e aquecida pelos raios solares, alçou voo rumo a horizontes mais amplos do que aqueles em que vivia na condição de lagarta.
Ante esse fenómeno maravilhoso, onde a Sua sabedoria resplandece em beleza, meditei profundamente sobre a minha vida...
Descobri que ela se assemelha à da lagarta!
Se eu continuar me arrastando no egoísmo e acomodar-me na ignorância, meu mundo será sempre pequeno e rasteiro, sem perspectivas de novos horizontes.
Porém, se eu tiver a coragem para lutar, e construir o casulo da fé, renunciando ao mundo mesquinho que construí sobre os alicerces dos preconceitos, tenho certeza que através da conquista da Sabedoria e do Amor, desenvolverei duas asas que me permitirão voar na direcção de um mundo melhor e sem fronteiras.
Senhor...
Eu Lhe prometo, hoje mesmo começo minha luta em busca dessa realidade e quando tiver desenvolvido estas asas, antes de voar rumo ao infinito, farei um demorado voo rasante sobre a Terra, para ajudar a libertar meus irmãos que ainda se encontram no mundo rasteiro das lagartas.
Nelson Moraes
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Voltar Outra Vez
Sim, amigo leitor, é preciso voltar inúmeras outras vezes.
Para continuar o progresso moral e intelectual, refazer os equívocos, colaborar com o bem-estar e harmonia do planeta, usar nossos talentos para beneficiar a colectividade e especialmente adquirir mais experiências visando a meta final.
Sobre esta comentaremos ao final.
Os que negam essa necessidade de voltar, o fazem por desconhecer sua finalidade.
Somente esse retorno ao planeta é que justifica as diferenças sociais, intelectuais, morais, as condições desiguais que se apresentam nas variadas nações e somente através deste retorno é que se faz a devida justiça da igualdade.
Pensemos bem.
Vivemos e temos relativa liberdade.
Essa relativa liberdade oferece-nos diferentes opções de vivência e relacionamento.
Uns preferem o caminho da desonestidade, da vaidade, do orgulho, do egoísmo, do apego aos valores materiais, até do roubo, do crime, da corrupção.
Outros preferem estudar, aprimorar o intelecto e dedicar seu tempo para as importantes conquistas da ciência ou dos labores educativos.
Outros ainda renunciam a si mesmos e dedicam a vida aos necessitados que se espalham no planeta sobre variadas denominações que podemos dispensar nesse texto, pois o leitor já sabe quais são...
Mas há ainda os que se tornam líderes.
Dessa possibilidade do poder e da autoridade nas mãos, uns abusam, outros usam seu tempo de poder para espalhar benefícios em prol da colectividade.
Há, contudo, os que nascem deficientes (de diversas origens) ou vivem doentes (em sua variada classificação), os que vivem em extrema miséria (sem qualquer possibilidade de aprendizado ou actuação) e também os que se destacam pelas artes, pela cultura, etc.
Porquê, afinal, tantas diferenças?
E como alcançar a igualdade de oportunidades?
Como viver com justiça diante de tantas diferenças?
Bom, por isso, é que é preciso voltar.
Voltar para continuar aprender e colaborar na grande obra de Deus:
a vida e sua permanente evolução.
A reencarnação é apenas isso:
a renovação das oportunidades de trabalho e crescimento.
Estão equivocadas as afirmações de que a reencarnação visa “pagar dívidas do passado” ou “nascemos para sofrer”.
Nada disso.
Nascemos para construir a própria felicidade, em continuadas existências.
O ser, porém, é o mesmo, elaborando o próprio aperfeiçoamento moral e intelectual.
Em virtude da vontade, do esforço, do interesse de cada um, ou, é claro, da indiferença ou comodismo, rebeldia e erros do passado é que encontramos tantas diferenças no planeta.
Cada um constrói a própria vida, de acordo com o direccionamento que imprime nos próprios passos.
A meta final, estabelecida pelo Criador, não é outra senão a felicidade, alcançada pelo mérito do esforço próprio.
Felicidade que significa plenitude de amor e intelecto, ou seja, do amor e da sabedoria.
Orson Carrara
§.§.§- O-canto-da-ave
Para continuar o progresso moral e intelectual, refazer os equívocos, colaborar com o bem-estar e harmonia do planeta, usar nossos talentos para beneficiar a colectividade e especialmente adquirir mais experiências visando a meta final.
Sobre esta comentaremos ao final.
Os que negam essa necessidade de voltar, o fazem por desconhecer sua finalidade.
Somente esse retorno ao planeta é que justifica as diferenças sociais, intelectuais, morais, as condições desiguais que se apresentam nas variadas nações e somente através deste retorno é que se faz a devida justiça da igualdade.
Pensemos bem.
Vivemos e temos relativa liberdade.
Essa relativa liberdade oferece-nos diferentes opções de vivência e relacionamento.
Uns preferem o caminho da desonestidade, da vaidade, do orgulho, do egoísmo, do apego aos valores materiais, até do roubo, do crime, da corrupção.
Outros preferem estudar, aprimorar o intelecto e dedicar seu tempo para as importantes conquistas da ciência ou dos labores educativos.
Outros ainda renunciam a si mesmos e dedicam a vida aos necessitados que se espalham no planeta sobre variadas denominações que podemos dispensar nesse texto, pois o leitor já sabe quais são...
Mas há ainda os que se tornam líderes.
Dessa possibilidade do poder e da autoridade nas mãos, uns abusam, outros usam seu tempo de poder para espalhar benefícios em prol da colectividade.
Há, contudo, os que nascem deficientes (de diversas origens) ou vivem doentes (em sua variada classificação), os que vivem em extrema miséria (sem qualquer possibilidade de aprendizado ou actuação) e também os que se destacam pelas artes, pela cultura, etc.
Porquê, afinal, tantas diferenças?
E como alcançar a igualdade de oportunidades?
Como viver com justiça diante de tantas diferenças?
Bom, por isso, é que é preciso voltar.
Voltar para continuar aprender e colaborar na grande obra de Deus:
a vida e sua permanente evolução.
A reencarnação é apenas isso:
a renovação das oportunidades de trabalho e crescimento.
Estão equivocadas as afirmações de que a reencarnação visa “pagar dívidas do passado” ou “nascemos para sofrer”.
Nada disso.
Nascemos para construir a própria felicidade, em continuadas existências.
O ser, porém, é o mesmo, elaborando o próprio aperfeiçoamento moral e intelectual.
Em virtude da vontade, do esforço, do interesse de cada um, ou, é claro, da indiferença ou comodismo, rebeldia e erros do passado é que encontramos tantas diferenças no planeta.
Cada um constrói a própria vida, de acordo com o direccionamento que imprime nos próprios passos.
A meta final, estabelecida pelo Criador, não é outra senão a felicidade, alcançada pelo mérito do esforço próprio.
Felicidade que significa plenitude de amor e intelecto, ou seja, do amor e da sabedoria.
Orson Carrara
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Se Jesus Vivesse nos dias de Hoje
Se Jesus vivesse nos dias de hoje, no Brasil, e Lucas tivesse que narrar através da escrita a Parábola do Bom Samaritano, quem sabe a contaria assim:
Uma dessas pessoas bem de vida, e com uma considerável cultura, curtindo um som no seu carro, parado, a espera quem sabe de uma paquera, de repente vê Jesus na praça, rodeado de pessoas, onde conversava ensinando sobre o que seria a vida eterna.
Curioso - essa pessoa que aparentava ter uns 38 anos de idade - desligou o som, fechou a porta do carro, se aproximou também daquela roda de gente para ouvir Jesus.
Jesus falava da eternidade da vida, quando esse homem demonstrando possuir boa cultura bolou uma maneira de fazer Jesus cair em contradição, para que pudesse se mostrar superior.
E olhando para Jesus com um sorriso sarcástico perguntou:
- Hei, professor, o que devo fazer para entrar na posse dessa vida eterna?
Jesus, sem se abalar, olha para o seu inquiridor e diz:
- Pelo que eu posso verificar e perceber, você deve ter sido educado em alguma religião, e eu lhe pergunto:
- Como foi que você aprendeu a maneira de um homem viver bem na vida, através da tua religião?
O homem sem titubear respondeu sorrindo:
- É que eu deveria amar a Deus de todo o meu coração, de toda a minha alma, com todas as minhas forças, e de todo o meu entendimento e ao próximo como a mim mesmo.
Jesus então lhe disse:
- Respondeste optimamente, então faça isso, e viverás bem.
Agora, o homem tentado se justificar, perguntou:
- E quem é o meu próximo?
E Jesus olhando-o aproximou-se dele, colocou a mão esquerda em seu ombro, e apontando com a mão direita para qualquer direcção disse:
- Um homem, metalúrgico que trabalhou a noite inteira, ou seja, até a uma hora da manhã em uma fábrica situada em São Bernardo, saindo do serviço pegou o seu carro e se dirigia para o seu lar localizado em São Paulo.
Cansado, dirigia numa velocidade um pouco acima do normal, porém sem ultrapassar o limite exigido por lei, já que essa pessoa da qual estou falando é respeitador das leis de trânsito.
Pois bem, esse metalúrgico dirigindo-se para a sua residência parou normalmente em todos os faróis que sinalizavam luz vermelha, e foi numa dessas paradas que ladrões o assaltaram e levaram tudo o que tinha, inclusive o carro, e o largaram bastante ferido estendido à beira da calçada.
- Já era hora das pessoas que iriam fazer turno diurno se dirigirem para as empresas onde trabalhavam.
Assim passavam com bastante intensidade por aquele local.
Continua...
Uma dessas pessoas bem de vida, e com uma considerável cultura, curtindo um som no seu carro, parado, a espera quem sabe de uma paquera, de repente vê Jesus na praça, rodeado de pessoas, onde conversava ensinando sobre o que seria a vida eterna.
Curioso - essa pessoa que aparentava ter uns 38 anos de idade - desligou o som, fechou a porta do carro, se aproximou também daquela roda de gente para ouvir Jesus.
Jesus falava da eternidade da vida, quando esse homem demonstrando possuir boa cultura bolou uma maneira de fazer Jesus cair em contradição, para que pudesse se mostrar superior.
E olhando para Jesus com um sorriso sarcástico perguntou:
- Hei, professor, o que devo fazer para entrar na posse dessa vida eterna?
Jesus, sem se abalar, olha para o seu inquiridor e diz:
- Pelo que eu posso verificar e perceber, você deve ter sido educado em alguma religião, e eu lhe pergunto:
- Como foi que você aprendeu a maneira de um homem viver bem na vida, através da tua religião?
O homem sem titubear respondeu sorrindo:
- É que eu deveria amar a Deus de todo o meu coração, de toda a minha alma, com todas as minhas forças, e de todo o meu entendimento e ao próximo como a mim mesmo.
Jesus então lhe disse:
- Respondeste optimamente, então faça isso, e viverás bem.
Agora, o homem tentado se justificar, perguntou:
- E quem é o meu próximo?
E Jesus olhando-o aproximou-se dele, colocou a mão esquerda em seu ombro, e apontando com a mão direita para qualquer direcção disse:
- Um homem, metalúrgico que trabalhou a noite inteira, ou seja, até a uma hora da manhã em uma fábrica situada em São Bernardo, saindo do serviço pegou o seu carro e se dirigia para o seu lar localizado em São Paulo.
Cansado, dirigia numa velocidade um pouco acima do normal, porém sem ultrapassar o limite exigido por lei, já que essa pessoa da qual estou falando é respeitador das leis de trânsito.
Pois bem, esse metalúrgico dirigindo-se para a sua residência parou normalmente em todos os faróis que sinalizavam luz vermelha, e foi numa dessas paradas que ladrões o assaltaram e levaram tudo o que tinha, inclusive o carro, e o largaram bastante ferido estendido à beira da calçada.
- Já era hora das pessoas que iriam fazer turno diurno se dirigirem para as empresas onde trabalhavam.
Assim passavam com bastante intensidade por aquele local.
Continua...
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Re: Estudos Avançados Espíritas
Continua...
Contudo até àquela hora o homem não fora socorrido por nenhum daqueles transeuntes.
Todos passavam por ele, viam-no estendido no solo, gemendo de dor, mas com medo de se comprometerem não havia ninguém que o socorresse de maneira nenhuma.
O olhavam penalizados, até comentavam sobre ele, mas iam embora sem fazer absolutamente nada.
De repente uma pessoa com um fusquinha bem surrado, de aparência comum e de pouca cultura, passando pelo local, olhou para aquela criatura a gemer de dor.
Teve compaixão, estacionou o carro, verificou o estado da vitima, pediu ajuda a Deus, procurou um telefone rapidamente para chamar o Corpo de Bombeiros, e enquanto aguardava o resgate tentava ajudar a vítima com preces e palavras de ânimo.
Com um pano de flanela humedecida levemente com água, que carregava numa garrafa de refrigerante de plástico tipo pet, retirava o suor da criatura estendida ao solo, devido às dores causadas pelos ferimentos.
Mesmo cansado e com sono, após uma jornada, ou melhor, uma noitada de trabalho fatigante, continuou ali, firme, limpando os ferimentos que se apresentavam mais expostos, e até a chegada do socorro ficou ao lado do ferido fazendo tudo o que podia para ajudá-lo.
- Quem é que lhe parece ter sido o próximo daquele que foi vítima dos ladrões? - pergunta Jesus.
O homem respondeu:
- Foi aquele que auxiliou o metalúrgico, vítima dos ladrões, dando-lhe toda a ajuda possível.
- Então - disse Jesus -, se você ajudar a todos aqueles que se apresentarem no teu caminho, como verdadeiros necessitados, não demonstrando indiferença e lhes dirigir uma palavra de conforto, oferecer um prato de comida, der um copo de água, oferecer o devido auxílio quando se apresentarem diante de ti com qualquer tipo de deficiência, der informações adequadas quando te solicitarem, der toda a ajuda possível quando te pedirem socorro por causa de algum acidente, etc., é construir um mundo melhor.
Tem mais:
dar um bom dia às pessoas que são teus vizinhos e companheiros de serviço;
visitar um asilo ou um hospital, de vez em quando, levando uma palavrinha de ânimo e ou ser todo ouvidos aos que desejarem conversar um pouco contigo, e por aí vai, é receber de presente à amizade.
Enfim, fazer estas coisas é contribuir para a tua felicidade íntima, colher um futuro pleno de amor, e entrar na posse da vida eterna.
Élio Miolo
§.§.§- O-canto-da-ave
Contudo até àquela hora o homem não fora socorrido por nenhum daqueles transeuntes.
Todos passavam por ele, viam-no estendido no solo, gemendo de dor, mas com medo de se comprometerem não havia ninguém que o socorresse de maneira nenhuma.
O olhavam penalizados, até comentavam sobre ele, mas iam embora sem fazer absolutamente nada.
De repente uma pessoa com um fusquinha bem surrado, de aparência comum e de pouca cultura, passando pelo local, olhou para aquela criatura a gemer de dor.
Teve compaixão, estacionou o carro, verificou o estado da vitima, pediu ajuda a Deus, procurou um telefone rapidamente para chamar o Corpo de Bombeiros, e enquanto aguardava o resgate tentava ajudar a vítima com preces e palavras de ânimo.
Com um pano de flanela humedecida levemente com água, que carregava numa garrafa de refrigerante de plástico tipo pet, retirava o suor da criatura estendida ao solo, devido às dores causadas pelos ferimentos.
Mesmo cansado e com sono, após uma jornada, ou melhor, uma noitada de trabalho fatigante, continuou ali, firme, limpando os ferimentos que se apresentavam mais expostos, e até a chegada do socorro ficou ao lado do ferido fazendo tudo o que podia para ajudá-lo.
- Quem é que lhe parece ter sido o próximo daquele que foi vítima dos ladrões? - pergunta Jesus.
O homem respondeu:
- Foi aquele que auxiliou o metalúrgico, vítima dos ladrões, dando-lhe toda a ajuda possível.
- Então - disse Jesus -, se você ajudar a todos aqueles que se apresentarem no teu caminho, como verdadeiros necessitados, não demonstrando indiferença e lhes dirigir uma palavra de conforto, oferecer um prato de comida, der um copo de água, oferecer o devido auxílio quando se apresentarem diante de ti com qualquer tipo de deficiência, der informações adequadas quando te solicitarem, der toda a ajuda possível quando te pedirem socorro por causa de algum acidente, etc., é construir um mundo melhor.
Tem mais:
dar um bom dia às pessoas que são teus vizinhos e companheiros de serviço;
visitar um asilo ou um hospital, de vez em quando, levando uma palavrinha de ânimo e ou ser todo ouvidos aos que desejarem conversar um pouco contigo, e por aí vai, é receber de presente à amizade.
Enfim, fazer estas coisas é contribuir para a tua felicidade íntima, colher um futuro pleno de amor, e entrar na posse da vida eterna.
Élio Miolo
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Serão Como os Anjos do Céu
A límpida doutrina de Jesus teve que ser proclamada no seio da confusa comunidade religiosa de Jerusalém, onde havia o núcleo comum do culto a Javé e da observância da Lei de Moisés, mas havia vários grupos marcados por diversidade de doutrinas e de comportamento.
Assim é que havia os fariseus, os escribas, a classe sacerdotal, os herodianos, os saduceus.
Todos eles timbravam em apresentar objecções ao que Jesus ensinava.
E no fim se ajuntaram todos contra Ele, para levá-lo aos tribunais que o condenaram.
Hoje encontramos Jesus às voltas com os saduceus.
Nesta seita – cujo nome parece proceder de Sadoc, sumo sacerdote do tempo de Salomão – eram apegados exclusivamente à fidelidade ao Pentateuco.
Não admitiam a ressurreição, nem acreditavam na existência dos anjos.
Por isso mesmo, apresentaram a Jesus uma objecção grosseira contra a ressurreição.
Apoiados na lei do “levirato” – que mandava que, quando um homem morresse sem deixar filhos, a viúva devia casar-se com o cunhado, a fim de garantir a conservação do património e a descendência do falecido – propuseram-lhe a hipótese de uma mulher que tivesse sido casada sucessivamente com sete irmãos, que tivessem todos morrido sem deixar filhos.
No fim ela também morreria.
De quem – perguntaram eles – seria ela mulher na outra vida?
A pergunta parece até um gracejo de mau gosto.
Mas Jesus responde nobremente, deixando para nós uma importante lição sobre o sentido da ressurreição:
- Aqui nesta vida há o casamento.
Os homens se casam e as mulheres são dadas em casamento.
Mas os que forem admitidos à outra vida e à ressurreição dos mortos não se casam, porque não podem mais morrer.
São como os anjos de Deus.
São filhos da ressurreição (semitismo, que significa “ressuscitados”)
(cfr Lc 20, 34-36).
Vale a pena reflectir detidamente sobre a resposta de Jesus.
Os ressuscitados não vivem mais a existência própria aqui da terra.
Não devemos pensar em sepulcros se abrindo, e ossos se juntando, e carne recobrindo os ossos, para refazer o mesmo corpo de antes.
Talvez fosse essa a concepção menos esclarecida, de outros tempos.
A ressurreição não é uma continuação da vida terrena.
Quem ressuscitou não vai repetir a vida aqui da terra, sujeita às condições biológicas, ao cansaço, ao desgaste e à necessidade de alimentos.
Serão como os anjos de Deus.
O corpo ressuscitado é um corpo espiritual, como ensina claramente São Paulo, na primeira carta aos coríntios (cfr 1 Cor 15, 35-53).
Aí se diz explicitamente que “a carne e o sangue não podem herdar o Reino de Deus, nem a corrupção herdar a incorruptibilidade” (v.50).
Mas Jesus acrescenta ainda um bonito argumento à sua resposta aos saduceus.
Quando Deus se apresentou a Moisés no meio da sarça ardente, apresentou-se como “O Deus de Abraão, o Deus de Isaac, o Deus de Jacó”.
Ora, Deus não é Deus dos mortos, mas Deus de vivos.
Portanto os patriarcas estão vivos, vivem a vida da ressurreição
(cfr Lc 20, 37-38).
Como tudo isso é bonito e grandioso, para iluminar a nossa esperança!
Deus é por excelência o Deus vivo, e nós viveremos para sempre com Ele, participando de sua vida, ressuscitados como Cristo ressuscitou.
Nós cremos na vida eterna!
Continua...
Assim é que havia os fariseus, os escribas, a classe sacerdotal, os herodianos, os saduceus.
Todos eles timbravam em apresentar objecções ao que Jesus ensinava.
E no fim se ajuntaram todos contra Ele, para levá-lo aos tribunais que o condenaram.
Hoje encontramos Jesus às voltas com os saduceus.
Nesta seita – cujo nome parece proceder de Sadoc, sumo sacerdote do tempo de Salomão – eram apegados exclusivamente à fidelidade ao Pentateuco.
Não admitiam a ressurreição, nem acreditavam na existência dos anjos.
Por isso mesmo, apresentaram a Jesus uma objecção grosseira contra a ressurreição.
Apoiados na lei do “levirato” – que mandava que, quando um homem morresse sem deixar filhos, a viúva devia casar-se com o cunhado, a fim de garantir a conservação do património e a descendência do falecido – propuseram-lhe a hipótese de uma mulher que tivesse sido casada sucessivamente com sete irmãos, que tivessem todos morrido sem deixar filhos.
No fim ela também morreria.
De quem – perguntaram eles – seria ela mulher na outra vida?
A pergunta parece até um gracejo de mau gosto.
Mas Jesus responde nobremente, deixando para nós uma importante lição sobre o sentido da ressurreição:
- Aqui nesta vida há o casamento.
Os homens se casam e as mulheres são dadas em casamento.
Mas os que forem admitidos à outra vida e à ressurreição dos mortos não se casam, porque não podem mais morrer.
São como os anjos de Deus.
São filhos da ressurreição (semitismo, que significa “ressuscitados”)
(cfr Lc 20, 34-36).
Vale a pena reflectir detidamente sobre a resposta de Jesus.
Os ressuscitados não vivem mais a existência própria aqui da terra.
Não devemos pensar em sepulcros se abrindo, e ossos se juntando, e carne recobrindo os ossos, para refazer o mesmo corpo de antes.
Talvez fosse essa a concepção menos esclarecida, de outros tempos.
A ressurreição não é uma continuação da vida terrena.
Quem ressuscitou não vai repetir a vida aqui da terra, sujeita às condições biológicas, ao cansaço, ao desgaste e à necessidade de alimentos.
Serão como os anjos de Deus.
O corpo ressuscitado é um corpo espiritual, como ensina claramente São Paulo, na primeira carta aos coríntios (cfr 1 Cor 15, 35-53).
Aí se diz explicitamente que “a carne e o sangue não podem herdar o Reino de Deus, nem a corrupção herdar a incorruptibilidade” (v.50).
Mas Jesus acrescenta ainda um bonito argumento à sua resposta aos saduceus.
Quando Deus se apresentou a Moisés no meio da sarça ardente, apresentou-se como “O Deus de Abraão, o Deus de Isaac, o Deus de Jacó”.
Ora, Deus não é Deus dos mortos, mas Deus de vivos.
Portanto os patriarcas estão vivos, vivem a vida da ressurreição
(cfr Lc 20, 37-38).
Como tudo isso é bonito e grandioso, para iluminar a nossa esperança!
Deus é por excelência o Deus vivo, e nós viveremos para sempre com Ele, participando de sua vida, ressuscitados como Cristo ressuscitou.
Nós cremos na vida eterna!
Continua...
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Re: Estudos Avançados Espíritas
Continua...
Do texto acima podemos claramente deduzir que apesar de muitas pessoas ainda acreditarem na ressurreição no corpo com “sepulcros se abrindo, e ossos se juntando, e carne recobrindo os ossos, para refazer o mesmo corpo de antes” não corresponde ao pensamento de Jesus.
Realmente não poderia ser, pois como Ele disse:
“Não cuideis que vim destruir a lei” (Mateus 5, 17), e a decomposição é o processo pelo qual o corpo devolve à natureza os elementos de onde tomou emprestado.
Isso está nas leis da natureza que por sua vez são as leis divinas.
Assim a ressurreição com a volta do espírito ao mesmo corpo é impossível, por isso ser contrário às leis da natureza nos afirma agora a ciência.
A compreensão da ressurreição apresentada por Jesus é a vida do nosso espírito, após devolver a terra seu corpo físico, ou seja, a vida espiritual que iremos viver na outra vida, quando regressarmos à pátria espiritual pela porta da morte.
Expressa de maneira clara no “tu és pó e em pó te tornarás” que é a lei natural que estamos falando.
Assim mesmo depois de mortos viveremos, pois iremos ressuscitar, ou seja, ressurgiremos em espírito para a nova vida.
Mas afinal que texto é este que foi colocado para estudo?
Quem é o seu autor?
Não falamos nada ainda é para não tirar a graça.
Primeiro, nós queríamos fazer este pequeno comentário para depois dizer de quem é a autoria.
Isolado é quase certo que todos que tiverem a oportunidade de lê-lo ficará com a nítida impressão de se tratar de um texto totalmente espírita e cujo autor, por via de consequência, seria um Espírita.
Mas não.
Achamos super interessante este texto justamente por isso porque, muito embora lembrando os conceitos da Doutrina Espírita, foi assinado pelo Arcebispo emérito de Belo Horizonte, Dom João de Resende Costa.
Quem quiser comprovar é só ler o Jornal o Estado de Minas este artigo que foi publicado no dia 06.11.1998, página 9.
Talvez a única ressalva que poderíamos fazer é que voltaremos sim a habitar um novo corpo pela reencarnação, lei divina que nos dá a oportunidade de “sermos perfeitos como o Pai Celestial é perfeito”, conforme nos recomenda Jesus.
Mas, quando tivermos atingindo a plenitude da evolução espiritual a que todos nós estamos sujeitos aí sim iremos viver somente na condição plena de espíritos.
Será que com isso poderemos vislumbrar para o futuro as religiões indo pouco a pouco compreendendo os princípios da Doutrina Espírita?
Quem sobreviver verá.
Mas como todos os princípios que adoptamos tem como base sólida a lógica e a razão é bem provável que isso um dia acontecerá.
O tempo é o nosso maior aliado.
Paulo da Silva Neto Sobrinho
§.§.§- O-canto-da-ave
Do texto acima podemos claramente deduzir que apesar de muitas pessoas ainda acreditarem na ressurreição no corpo com “sepulcros se abrindo, e ossos se juntando, e carne recobrindo os ossos, para refazer o mesmo corpo de antes” não corresponde ao pensamento de Jesus.
Realmente não poderia ser, pois como Ele disse:
“Não cuideis que vim destruir a lei” (Mateus 5, 17), e a decomposição é o processo pelo qual o corpo devolve à natureza os elementos de onde tomou emprestado.
Isso está nas leis da natureza que por sua vez são as leis divinas.
Assim a ressurreição com a volta do espírito ao mesmo corpo é impossível, por isso ser contrário às leis da natureza nos afirma agora a ciência.
A compreensão da ressurreição apresentada por Jesus é a vida do nosso espírito, após devolver a terra seu corpo físico, ou seja, a vida espiritual que iremos viver na outra vida, quando regressarmos à pátria espiritual pela porta da morte.
Expressa de maneira clara no “tu és pó e em pó te tornarás” que é a lei natural que estamos falando.
Assim mesmo depois de mortos viveremos, pois iremos ressuscitar, ou seja, ressurgiremos em espírito para a nova vida.
Mas afinal que texto é este que foi colocado para estudo?
Quem é o seu autor?
Não falamos nada ainda é para não tirar a graça.
Primeiro, nós queríamos fazer este pequeno comentário para depois dizer de quem é a autoria.
Isolado é quase certo que todos que tiverem a oportunidade de lê-lo ficará com a nítida impressão de se tratar de um texto totalmente espírita e cujo autor, por via de consequência, seria um Espírita.
Mas não.
Achamos super interessante este texto justamente por isso porque, muito embora lembrando os conceitos da Doutrina Espírita, foi assinado pelo Arcebispo emérito de Belo Horizonte, Dom João de Resende Costa.
Quem quiser comprovar é só ler o Jornal o Estado de Minas este artigo que foi publicado no dia 06.11.1998, página 9.
Talvez a única ressalva que poderíamos fazer é que voltaremos sim a habitar um novo corpo pela reencarnação, lei divina que nos dá a oportunidade de “sermos perfeitos como o Pai Celestial é perfeito”, conforme nos recomenda Jesus.
Mas, quando tivermos atingindo a plenitude da evolução espiritual a que todos nós estamos sujeitos aí sim iremos viver somente na condição plena de espíritos.
Será que com isso poderemos vislumbrar para o futuro as religiões indo pouco a pouco compreendendo os princípios da Doutrina Espírita?
Quem sobreviver verá.
Mas como todos os princípios que adoptamos tem como base sólida a lógica e a razão é bem provável que isso um dia acontecerá.
O tempo é o nosso maior aliado.
Paulo da Silva Neto Sobrinho
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Transfiguração, Multiplicação dos pães, e Ressurreições Operadas por Jesus
A Transfiguração (Mt. 17 1/8, Mc. 9 2/8 e Lc. 9 28/36. )
Resumamos as narrativas evangélicas:
Jesus levou Pedro, Tiago e João em particular a um alto monte, com o propósito de orar.
Enquanto ele orava:
seu rosto se modificou, resplandecia como o sol;
suas vestes tomaram-se brancas como a luz.
E apareceram Moisés e Elias (ambos já desencontrados) e conversavam os três sobre sua partida, que ele estava para cumprir em Jerusalém.
Explicação espírita do fenómeno
A transfiguração é "uma transformação fluídica, uma espécie de aparição perispirítica, que se produz sobre o próprio corpo do vivo";
"geralmente é perceptível a todos os assistentes e com os olhos do corpo, precisamente por se basearem na matéria carnal visível".
Pode-se dar pela vontade da própria pessoa ou sob influência externa.
(Vide Allan Kardec, "A Génese", cap. XIV, item 39; e a "Revista Espírita" de março de 1859.)
Quando orou, Jesus se expandiu perispiritualmente, superpondo ao corpo novo aspecto e apresentando grande irradiação.
A luminosidade propagou-se às suas vestes e através delas.
Quanto à presença de Moisés e Elias, foi um fenómeno de materialização (Pedro, Tiago e João eram médiuns de efeitos físicos), que será estudado em aula posterior.
A multiplicação de pães e peixes
Relatam os evangelistas que Jesus por 2 vezes multiplicou pães e peixes para atender à multidão que o seguira até uma região "deserta" (longe de cidades) e ali ficara ouvindo-o e recebendo curas mas, por não se terem munido de alimentos, estavam a ponto de passar fome.
A primeira multiplicação é relatada por Mt, 14 vs. 13/23, Mc. 6 vs. 30/44, Lc. 9 vs, 10/17 e Jo. 6 vs, l/15.
A segunda somente por Mt. 15 32/39 e Mc. 8 1/10.
As diferenças entre as duas são pequenas, pois em ambas Jesus:
aproveitou o de que dispunham (alguns pães e peixes);
mandou que o povo se assentasse em grupos(ordenou à multidão);
orou (tomando os pães e peixes, ergueu os olhos aos céus e os abençoou);
depois fez a repartição entre os discípulos e estes para o povo;
todos comeram à vontade (milhares de homens, além das mulheres e crianças);
e ainda sobraram muitos cestos com pedaços de pão e de peixe, que Jesus mandou recolher para nada se perder.
Como explicar esse fenómeno?
Kardec entende que não houve o fenómeno materialmente ("A Génese", cap. XV, item 48).
A passagem seria simbólica, representando que Jesus "alimentou" espiritualmente a multidão que, magnetizada por sua presença e atenta à sua palavra, nem sentiu a falta de alimento físico.
Assim queria Jesus que os discípulos também "alimentassem" o povo, quando lhes disse:
"Não é preciso que se retirem; dai-lhes vós de comer".
Também se pode pensar que, além dos poucos pães e peixes trazidos pelos discípulos, outras pessoas tivessem mais alimentos consigo e, ante o exemplo de doação generosa, acabaram por entregá-los também para a repartição entre todos.
Aí, deu e sobrou.
Entretanto, não seria impossível um fenómeno de efeitos físicos, materializando substâncias.
Continua...
Resumamos as narrativas evangélicas:
Jesus levou Pedro, Tiago e João em particular a um alto monte, com o propósito de orar.
Enquanto ele orava:
seu rosto se modificou, resplandecia como o sol;
suas vestes tomaram-se brancas como a luz.
E apareceram Moisés e Elias (ambos já desencontrados) e conversavam os três sobre sua partida, que ele estava para cumprir em Jerusalém.
Explicação espírita do fenómeno
A transfiguração é "uma transformação fluídica, uma espécie de aparição perispirítica, que se produz sobre o próprio corpo do vivo";
"geralmente é perceptível a todos os assistentes e com os olhos do corpo, precisamente por se basearem na matéria carnal visível".
Pode-se dar pela vontade da própria pessoa ou sob influência externa.
(Vide Allan Kardec, "A Génese", cap. XIV, item 39; e a "Revista Espírita" de março de 1859.)
Quando orou, Jesus se expandiu perispiritualmente, superpondo ao corpo novo aspecto e apresentando grande irradiação.
A luminosidade propagou-se às suas vestes e através delas.
Quanto à presença de Moisés e Elias, foi um fenómeno de materialização (Pedro, Tiago e João eram médiuns de efeitos físicos), que será estudado em aula posterior.
A multiplicação de pães e peixes
Relatam os evangelistas que Jesus por 2 vezes multiplicou pães e peixes para atender à multidão que o seguira até uma região "deserta" (longe de cidades) e ali ficara ouvindo-o e recebendo curas mas, por não se terem munido de alimentos, estavam a ponto de passar fome.
A primeira multiplicação é relatada por Mt, 14 vs. 13/23, Mc. 6 vs. 30/44, Lc. 9 vs, 10/17 e Jo. 6 vs, l/15.
A segunda somente por Mt. 15 32/39 e Mc. 8 1/10.
As diferenças entre as duas são pequenas, pois em ambas Jesus:
aproveitou o de que dispunham (alguns pães e peixes);
mandou que o povo se assentasse em grupos(ordenou à multidão);
orou (tomando os pães e peixes, ergueu os olhos aos céus e os abençoou);
depois fez a repartição entre os discípulos e estes para o povo;
todos comeram à vontade (milhares de homens, além das mulheres e crianças);
e ainda sobraram muitos cestos com pedaços de pão e de peixe, que Jesus mandou recolher para nada se perder.
Como explicar esse fenómeno?
Kardec entende que não houve o fenómeno materialmente ("A Génese", cap. XV, item 48).
A passagem seria simbólica, representando que Jesus "alimentou" espiritualmente a multidão que, magnetizada por sua presença e atenta à sua palavra, nem sentiu a falta de alimento físico.
Assim queria Jesus que os discípulos também "alimentassem" o povo, quando lhes disse:
"Não é preciso que se retirem; dai-lhes vós de comer".
Também se pode pensar que, além dos poucos pães e peixes trazidos pelos discípulos, outras pessoas tivessem mais alimentos consigo e, ante o exemplo de doação generosa, acabaram por entregá-los também para a repartição entre todos.
Aí, deu e sobrou.
Entretanto, não seria impossível um fenómeno de efeitos físicos, materializando substâncias.
Continua...
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Re: Estudos Avançados Espíritas
Continua...
Em "O Livro dos Médiuns" (cap. VIII, Do Laboratório do Mundo Invisível), vemos que os espíritos podem não só reproduzir aparência de alimentos mas fazer que essas substâncias materializadas dêem até "a impressão de saciedade", quando ingeridas.
Mas para que teria Jesus realizado um fenómeno de efeitos físicos assim, multiplicando pães e peixes?
Talvez com o objectivo de ensinar que precisamos pensar no próximo, no que ele necessita, e ajudar a atender essa necessidade;
fazer isso orientando e ordenando o povo, doando o que nos for possível, buscando também o auxílio espiritual (orou antes de multiplicar) e não desperdiçando recursos (mandou recolher o que sobrasse).
Qual foi a repercussão?
Foi grande.
A multidão, depois, queria proclamar rei a Jesus.
Mas ele não aceitou.
E advertiu a todos:
"Trabalhai não pela comida que perece mas pela que permanece para a vida eterna", ou seja, que procurassem assimilar sua mensagem, seus ensinos e exemplos.
Ressurreições
No Velho e no Testamento'>Novo Testamentos, há relatos de ressurreições, isto é, de pessoas que estavam mortas e voltaram a viver.
Como aceitar tais relatos se, à luz da Ciência, factos assim são impossíveis e também não mais os vemos ocorrer nos dias de hoje?
O que a Ciência constata são casos em que as pessoas sofreram:
- morte clínica:
com parada cardíaca, perda da respiração, da consciência e dos movimentos;
- letargia (do latim, letargia):
perda momentânea da sensibilidade e do movimento, dando ao corpo aparência de morte real;
- catalepsia (do grego, katálepsis):
perda momentânea, algumas vezes espontânea, da sensibilidade e do movimento em determinada parte do corpo.
São, os três, estados patológicos ou anómalos.
Geralmente a pessoa pode se recuperar deles, em minutos ou dias, havendo as condições e ajuda adequadas.
Explicação espírita de tais estados
Havendo desligamento parcial do perispírito, o espírito deixa de tomar contacto, temporariamente, com determinada região do corpo ou no seu todo, porque lhe falta o elemento de ligação com ele.
O desligamento perispiritual pode se dar por causas orgânicas ou espirituais (inclusive por influência de outrem).
Mas enquanto os laços fluídicos não se desataram totalmente e o corpo ainda tem vitalidade, sem lesão irreversível nos órgãos, será possível fazer a pessoa retomar ao normal:
restaurando as condições do funcionamento orgânico;
auxiliando fluidicamente (magnetismo humano ou espiritual) ;
estimulando o espírito à acção sobre o corpo;
afastando o espírito perturbador (se houver).
Mas, ao tempo de Jesus, se uma pessoa caísse em estado letárgico não haveria no local um médico que a examinasse e soubesse reconhecer que ela estava viva.
(Quase não havia "doutores" na Palestina, naquela época, e muitos dos que assim se consideravam eram rabinos e, às vezes, curandeiros;
conheciam-se poucos remédios genuínos, se bem que se usassem várias ervas medicinais).
Continua...
Em "O Livro dos Médiuns" (cap. VIII, Do Laboratório do Mundo Invisível), vemos que os espíritos podem não só reproduzir aparência de alimentos mas fazer que essas substâncias materializadas dêem até "a impressão de saciedade", quando ingeridas.
Mas para que teria Jesus realizado um fenómeno de efeitos físicos assim, multiplicando pães e peixes?
Talvez com o objectivo de ensinar que precisamos pensar no próximo, no que ele necessita, e ajudar a atender essa necessidade;
fazer isso orientando e ordenando o povo, doando o que nos for possível, buscando também o auxílio espiritual (orou antes de multiplicar) e não desperdiçando recursos (mandou recolher o que sobrasse).
Qual foi a repercussão?
Foi grande.
A multidão, depois, queria proclamar rei a Jesus.
Mas ele não aceitou.
E advertiu a todos:
"Trabalhai não pela comida que perece mas pela que permanece para a vida eterna", ou seja, que procurassem assimilar sua mensagem, seus ensinos e exemplos.
Ressurreições
No Velho e no Testamento'>Novo Testamentos, há relatos de ressurreições, isto é, de pessoas que estavam mortas e voltaram a viver.
Como aceitar tais relatos se, à luz da Ciência, factos assim são impossíveis e também não mais os vemos ocorrer nos dias de hoje?
O que a Ciência constata são casos em que as pessoas sofreram:
- morte clínica:
com parada cardíaca, perda da respiração, da consciência e dos movimentos;
- letargia (do latim, letargia):
perda momentânea da sensibilidade e do movimento, dando ao corpo aparência de morte real;
- catalepsia (do grego, katálepsis):
perda momentânea, algumas vezes espontânea, da sensibilidade e do movimento em determinada parte do corpo.
São, os três, estados patológicos ou anómalos.
Geralmente a pessoa pode se recuperar deles, em minutos ou dias, havendo as condições e ajuda adequadas.
Explicação espírita de tais estados
Havendo desligamento parcial do perispírito, o espírito deixa de tomar contacto, temporariamente, com determinada região do corpo ou no seu todo, porque lhe falta o elemento de ligação com ele.
O desligamento perispiritual pode se dar por causas orgânicas ou espirituais (inclusive por influência de outrem).
Mas enquanto os laços fluídicos não se desataram totalmente e o corpo ainda tem vitalidade, sem lesão irreversível nos órgãos, será possível fazer a pessoa retomar ao normal:
restaurando as condições do funcionamento orgânico;
auxiliando fluidicamente (magnetismo humano ou espiritual) ;
estimulando o espírito à acção sobre o corpo;
afastando o espírito perturbador (se houver).
Mas, ao tempo de Jesus, se uma pessoa caísse em estado letárgico não haveria no local um médico que a examinasse e soubesse reconhecer que ela estava viva.
(Quase não havia "doutores" na Palestina, naquela época, e muitos dos que assim se consideravam eram rabinos e, às vezes, curandeiros;
conheciam-se poucos remédios genuínos, se bem que se usassem várias ervas medicinais).
Continua...
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Re: Estudos Avançados Espíritas
Continua...
Por isso, as pessoas em estado letárgico acabavam sendo consideradas mortas.
E como o sepultamento de cadáveres era feito no próprio dia da morte (às vezes de modo imediato: Atos 5, 1/11), podia não dar tempo de a pessoa se recuperar da letargia.
Após estes esclarecimentos, leiamos e analisemos os 3 casos em que Jesus "ressuscitou" pessoas, que foram:
o filho da viúva de Naim (Lc. 7 vs. l1/17);
a filha de Jairo, chefe da sinagoga de Cafarnaum (Lc. 8 40/42 e 49/56) ;
Lázaro (Jo. l 1, 1/45).
Observações:
No caso da filha de Jairo e de Lázaro, Jesus afirma textualmente que a pessoa não está morta mas dorme.
Também ocorreria o mesmo quanto ao filho da viúva de Naim.
Jesus orou antes de "ressuscitar" Lázaro;
certamente o fez também nas outras vezes mas, ou não foi em voz alta, ou não ficou relatado.
Os discípulos estavam sempre por perto;
mas provavelmente se utilizava Jesus dos fluidos de Pedro, Tiago e João (médiuns de efeitos físicos), pois estes apóstolos foram os únicos que admitiu entrassem com ele para fazer a "ressurreição" da filha de Jairo.
Jesus se encaminhou para o túmulo de Lázaro, que "era uma gruta, a cuja entrada tinham posto uma pedra".
Esclarece bem o evangelista João, pois o sepultamento, entre os judeus, não era feito sob a terra (como o fazemos actualmente) mas nas rochas, em cavernas naturais ou artificiais, fechando-se a entrada por meio de pedras, para proteger de eventual ataque de animais.
Preferiam sepultar em lugares distanciados das habitações, fora dos muros da cidade.
Portanto, apesar de sepultado logo após a sua "morte", Lázaro não estava sob a terra mas numa gruta, com oxigenação suficiente para sobreviver ao estado letárgico em que caíra.
"Senhor, já cheira mal, porque já é de quatro dias", disse Marta, irmã de Lázaro, quando Jesus mandou removessem a pedra da entrada do sepulcro.
Era o que Marta pensava mas não a realidade, pois Lázaro não morrera, e seu corpo, em estado letárgico, não estava em decomposição.
Nos três casos, Jesus falou directamente à pessoa para que se levantasse.
Em espírito, podiam ouvi-lo e agir sobre o corpo, após haverem recebido a ajuda fluídica de Jesus.
No caso da menina, Lucas diz expressamente:
"voltou-lhe o espírito" (quer dizer que estava afastado) e então "ela imediatamente se levantou".
(Vide "O Livro dos Espíritos", 2a parte, cap. VIII, pergs. 422/424 e "A Génese", cap. XV, itens 37 a 40.)
Por mais admirável que a "ressurreição" física nos pareça, ela é de efeito temporário, pois um dia o "ressuscitado" terá de desencarnar mesmo.
Que haverá "ressurreição" espiritual para todos nós, além da morte do corpo, é verdade, pois continuaremos a viver em espírito.
Porém, em que estado despertaremos nesse além?
Felizes ou infelizes, conforme nossos pensamentos, sentimentos e acções.
Que mais nos importa, então?
É a "ressurreição" moral, o despertamento nosso em espírito, para sairmos da "morte espiritual" (erro, inércia, vício, usura, etc.) na direcção da vivência correcta e plena de nossas potencialidades espirituais.
Therezinha de Oliveira
§.§.§- O-canto-da-ave
Por isso, as pessoas em estado letárgico acabavam sendo consideradas mortas.
E como o sepultamento de cadáveres era feito no próprio dia da morte (às vezes de modo imediato: Atos 5, 1/11), podia não dar tempo de a pessoa se recuperar da letargia.
Após estes esclarecimentos, leiamos e analisemos os 3 casos em que Jesus "ressuscitou" pessoas, que foram:
o filho da viúva de Naim (Lc. 7 vs. l1/17);
a filha de Jairo, chefe da sinagoga de Cafarnaum (Lc. 8 40/42 e 49/56) ;
Lázaro (Jo. l 1, 1/45).
Observações:
No caso da filha de Jairo e de Lázaro, Jesus afirma textualmente que a pessoa não está morta mas dorme.
Também ocorreria o mesmo quanto ao filho da viúva de Naim.
Jesus orou antes de "ressuscitar" Lázaro;
certamente o fez também nas outras vezes mas, ou não foi em voz alta, ou não ficou relatado.
Os discípulos estavam sempre por perto;
mas provavelmente se utilizava Jesus dos fluidos de Pedro, Tiago e João (médiuns de efeitos físicos), pois estes apóstolos foram os únicos que admitiu entrassem com ele para fazer a "ressurreição" da filha de Jairo.
Jesus se encaminhou para o túmulo de Lázaro, que "era uma gruta, a cuja entrada tinham posto uma pedra".
Esclarece bem o evangelista João, pois o sepultamento, entre os judeus, não era feito sob a terra (como o fazemos actualmente) mas nas rochas, em cavernas naturais ou artificiais, fechando-se a entrada por meio de pedras, para proteger de eventual ataque de animais.
Preferiam sepultar em lugares distanciados das habitações, fora dos muros da cidade.
Portanto, apesar de sepultado logo após a sua "morte", Lázaro não estava sob a terra mas numa gruta, com oxigenação suficiente para sobreviver ao estado letárgico em que caíra.
"Senhor, já cheira mal, porque já é de quatro dias", disse Marta, irmã de Lázaro, quando Jesus mandou removessem a pedra da entrada do sepulcro.
Era o que Marta pensava mas não a realidade, pois Lázaro não morrera, e seu corpo, em estado letárgico, não estava em decomposição.
Nos três casos, Jesus falou directamente à pessoa para que se levantasse.
Em espírito, podiam ouvi-lo e agir sobre o corpo, após haverem recebido a ajuda fluídica de Jesus.
No caso da menina, Lucas diz expressamente:
"voltou-lhe o espírito" (quer dizer que estava afastado) e então "ela imediatamente se levantou".
(Vide "O Livro dos Espíritos", 2a parte, cap. VIII, pergs. 422/424 e "A Génese", cap. XV, itens 37 a 40.)
Por mais admirável que a "ressurreição" física nos pareça, ela é de efeito temporário, pois um dia o "ressuscitado" terá de desencarnar mesmo.
Que haverá "ressurreição" espiritual para todos nós, além da morte do corpo, é verdade, pois continuaremos a viver em espírito.
Porém, em que estado despertaremos nesse além?
Felizes ou infelizes, conforme nossos pensamentos, sentimentos e acções.
Que mais nos importa, então?
É a "ressurreição" moral, o despertamento nosso em espírito, para sairmos da "morte espiritual" (erro, inércia, vício, usura, etc.) na direcção da vivência correcta e plena de nossas potencialidades espirituais.
Therezinha de Oliveira
§.§.§- O-canto-da-ave
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Vida Após a Morte
Recordo-me como se fosse hoje, seu Euclides, pescador do norte da ilha, acocorado, com o seu cigarro de palha, a dizer-me:
“Seu doutor, com todo respeito isso que a terra gira em “vorta do sol num podi sê.”
Na realidade ele sempre vira ao contrário.
O sol nascendo ao leste e girando ao redor da terra, se pondo a oeste.
Durante todos o seus 89 anos assim vira.
Jamais conceberia algo diferente do seu condicionamento psicológico de sua realidade aparente.
Seu mundo tinha outras dimensões de realidade.
Só cabia a mim respeitá-lo até pelos seus cabelos branquinhos de octogenário.
Era como um indivíduo que vivesse num universo de duas dimensões, comprimento e largura.
Tal qual uma folha de papel, que não tem espaço para outra dimensão.
Recordo-me também que um professor de física ao ensinar dimensões fez um círculo, colocou um ponto no centro e perguntou:
Como um ser no centro do círculo, traçado a compasso, poderia sair deste círculo sem tocar em nenhum dos pontos traçados?
Como ninguém se atreveu a responder, disse-nos que saltando por cima usando a 3ª dimensão conhecida: a altura.
Hoje, fala-se em outras dimensões no universo.
Buracos negros, passagens de uma dimensão à outra, mudança de tempo, e etc.
As pesquisas científicas que investigam novas dimensões trazem-nos surpresas a cada dia.
Mas há quem se recuse a crer nelas.
Como “seu” Euclides...
O Dr Raymond Mood Jr. pesquisou mais de 150 pacientes que passaram pela experiência de saída fora do corpo (ou “Out of body experience”), para a 4a dimensão.
Pacientes que foram dados como mortos mas, por massagem cardíaca e outros processos voltaram a vida e narraram o que viram e sentiram.
Contam que se sentiram fora do corpo físico, isto é, enxergaram seu corpo na maca, olhando em cima.
Sentiram que seu eu ou sua individualidade estava pairando no ar e observando seu corpo lá em baixo.
Assistem, admirados, as tentativas de ressuscitação de um corpo que descobrem ser o seu próprio.
Sentem-se movendo por uma espécie de túnel ou passagem e escutam sons que não conseguem definir.
Observam cores estranhas no novo meio que os cerca.
Ouvem, incrédulos, seus médicos declará-los mortos.
Continua...
“Seu doutor, com todo respeito isso que a terra gira em “vorta do sol num podi sê.”
Na realidade ele sempre vira ao contrário.
O sol nascendo ao leste e girando ao redor da terra, se pondo a oeste.
Durante todos o seus 89 anos assim vira.
Jamais conceberia algo diferente do seu condicionamento psicológico de sua realidade aparente.
Seu mundo tinha outras dimensões de realidade.
Só cabia a mim respeitá-lo até pelos seus cabelos branquinhos de octogenário.
Era como um indivíduo que vivesse num universo de duas dimensões, comprimento e largura.
Tal qual uma folha de papel, que não tem espaço para outra dimensão.
Recordo-me também que um professor de física ao ensinar dimensões fez um círculo, colocou um ponto no centro e perguntou:
Como um ser no centro do círculo, traçado a compasso, poderia sair deste círculo sem tocar em nenhum dos pontos traçados?
Como ninguém se atreveu a responder, disse-nos que saltando por cima usando a 3ª dimensão conhecida: a altura.
Hoje, fala-se em outras dimensões no universo.
Buracos negros, passagens de uma dimensão à outra, mudança de tempo, e etc.
As pesquisas científicas que investigam novas dimensões trazem-nos surpresas a cada dia.
Mas há quem se recuse a crer nelas.
Como “seu” Euclides...
O Dr Raymond Mood Jr. pesquisou mais de 150 pacientes que passaram pela experiência de saída fora do corpo (ou “Out of body experience”), para a 4a dimensão.
Pacientes que foram dados como mortos mas, por massagem cardíaca e outros processos voltaram a vida e narraram o que viram e sentiram.
Contam que se sentiram fora do corpo físico, isto é, enxergaram seu corpo na maca, olhando em cima.
Sentiram que seu eu ou sua individualidade estava pairando no ar e observando seu corpo lá em baixo.
Assistem, admirados, as tentativas de ressuscitação de um corpo que descobrem ser o seu próprio.
Sentem-se movendo por uma espécie de túnel ou passagem e escutam sons que não conseguem definir.
Observam cores estranhas no novo meio que os cerca.
Ouvem, incrédulos, seus médicos declará-los mortos.
Continua...
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Re: Estudos Avançados Espíritas
Continua...
Contemplam, pasmos, seu novo corpo mais leve e subtil:
o corpo espiritual.
Sentem-se emocionalmente perturbados e dizem (ao voltar) que estiveram em algo ou algum lugar como se fosse uma 4a dimensão.
Alucinação?
Efeito de drogas?
Anóxia cerebral?
Acção de anestésicos?
Descrevem, ainda, ver sorrindo a sua volta, em gestos amigos, ex-parentes e companheiros que já haviam morrido!
Súbito, percebem estar inundados de sentimentos de alegria e paz.
Mentalmente recapitulam, por um processo que não conseguem definir, toda a sua vida em seus pontos capitais.
Vêem, como a desfilar em um filme tridimensional, imagens de sua infância, juventude e idade madura.
O processo é interrompido bruscamente e o indivíduo se vê de volta ao seu corpo.
“Eu estava lá em cima no tecto, vendo-os trabalhar em mim.
Quando puseram os eléctrodos no meu peito, e meu corpo sacudiu caí de volta nele.
Como se fosse um peso morto.
Dei por mim novamente em meu corpo...”
A principal hipótese a ser considerada ao examinarmos este relatos, é sem dúvida a inverdade.
No entanto, crer que adultos maduros, emocionalmente estáveis que choram, emocionados ao contarem estes eventos ocorridos até há 30 anos, estejam mentindo todos juntos, contando exactamente a mesma mentira, é realmente uma proeza.
Assim, crer que um veterinário do sul dos Estados Unidos, uma simpática velhinha da fronteira canadense, um pipoqueiro da Califórnia, e assim por diante, até 150 pessoas de locais distantes tenham se reunido e conspirado durante 30 anos de pesquisa para contarem, em detalhes, a mesma mentira, não é admissível.
Admitir que o passado religioso das pessoas houvesse lhes influenciado na elaboração de suas histórias (mentira inconsciente), também é pouco provável.
Nenhuma delas falou em céu ou inferno.
O conteúdo das informações não difere entre os que informam não ter nenhuma crença em relação a daqueles que se dizem religiosos.
A explicação do fenómeno pela influência de drogas ou medicamentos, a princípio plausível, fica cada vez mais difícil de se aceitar.
Em muitos casos, o facto de ver-se fora do corpo ocorreu em acidentes de trânsito sem administração de qualquer droga.
Quando ocorrido em hospital, as drogas variam desde a aspirina, passando por adrenalina, até anestésicos locais e gasosos.
Não há diferença nos relatos feitos por aqueles que sofreram medicação de vários tipos.
Continua...
Contemplam, pasmos, seu novo corpo mais leve e subtil:
o corpo espiritual.
Sentem-se emocionalmente perturbados e dizem (ao voltar) que estiveram em algo ou algum lugar como se fosse uma 4a dimensão.
Alucinação?
Efeito de drogas?
Anóxia cerebral?
Acção de anestésicos?
Descrevem, ainda, ver sorrindo a sua volta, em gestos amigos, ex-parentes e companheiros que já haviam morrido!
Súbito, percebem estar inundados de sentimentos de alegria e paz.
Mentalmente recapitulam, por um processo que não conseguem definir, toda a sua vida em seus pontos capitais.
Vêem, como a desfilar em um filme tridimensional, imagens de sua infância, juventude e idade madura.
O processo é interrompido bruscamente e o indivíduo se vê de volta ao seu corpo.
“Eu estava lá em cima no tecto, vendo-os trabalhar em mim.
Quando puseram os eléctrodos no meu peito, e meu corpo sacudiu caí de volta nele.
Como se fosse um peso morto.
Dei por mim novamente em meu corpo...”
A principal hipótese a ser considerada ao examinarmos este relatos, é sem dúvida a inverdade.
No entanto, crer que adultos maduros, emocionalmente estáveis que choram, emocionados ao contarem estes eventos ocorridos até há 30 anos, estejam mentindo todos juntos, contando exactamente a mesma mentira, é realmente uma proeza.
Assim, crer que um veterinário do sul dos Estados Unidos, uma simpática velhinha da fronteira canadense, um pipoqueiro da Califórnia, e assim por diante, até 150 pessoas de locais distantes tenham se reunido e conspirado durante 30 anos de pesquisa para contarem, em detalhes, a mesma mentira, não é admissível.
Admitir que o passado religioso das pessoas houvesse lhes influenciado na elaboração de suas histórias (mentira inconsciente), também é pouco provável.
Nenhuma delas falou em céu ou inferno.
O conteúdo das informações não difere entre os que informam não ter nenhuma crença em relação a daqueles que se dizem religiosos.
A explicação do fenómeno pela influência de drogas ou medicamentos, a princípio plausível, fica cada vez mais difícil de se aceitar.
Em muitos casos, o facto de ver-se fora do corpo ocorreu em acidentes de trânsito sem administração de qualquer droga.
Quando ocorrido em hospital, as drogas variam desde a aspirina, passando por adrenalina, até anestésicos locais e gasosos.
Não há diferença nos relatos feitos por aqueles que sofreram medicação de vários tipos.
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