LUZ ESPÍRITA
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O Lado Oculto da Transição Planetária - Maria Modesto Cravo/Wanderley Oliveira

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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Mar 19, 2022 12:29 pm

• Trabalhos de limpeza com intervenção dos elementais.
• Desobstrução dos pontos de angústia no chacra cardíaco.
• Choque anímico com entidades inconscientes e hipnotizadas por licantropia e zoantropia.
• Puxada de aura colectiva do inconsciente do grupo para limpeza de resíduos das tarefas.
• Técnicas para fechamento do corpo e protecção energética.
¦ Limpeza astral de lares, ambientes e objectos que servem de endereço vibratório.
¦ Orientação sobre como eliminar os efeitos perispirituais da mediunidade estagnada em médiuns afastados e sob regime de controle de falanges.
¦ Cirurgias no perispírito e no duplo etérico.
¦ Escoamento da matéria mental da culpa.
— E nós vamos aprender tudo isso com as nossas actividades?
Ou vocês nos ministrarão um curso previamente?
— Não temos tempo para cursos.
Aprenderemos trabalhando.
— Mas é tudo muito novo para nós! - interveio Suzana.
— Mas para nós, desencarnados, não é.
Fiquem confiantes no potencial de vocês.
— Posso fazer uma pergunta de curiosa?
— Adoro pessoas curiosas!
— O senhor se encontra com Eurípedes Barsanulfo? - continuou Suzana.
— Não passo um dia sem contacto com o benfeitor.
Não porque eu mereça ou tenha algo de especial em meu trabalho.
Ele é que não arreda o pé do subsolo, seu local preferido, como é próprio das almas que aprenderam a amar - algo que difere muito da minha condição de quem serve aqui para se ajustar com a própria consciência.
Enquanto muitos supõem que os mentores coordenam suas colónias superiores, eles trabalham pelo bem seguindo incansavelmente o exemplo daquele que elegemos como nosso mestre: Jesus.
— Mas o senhor ama também!
Não acredito que alguém possa fazer um trabalho tão duro sem amor.
— Tenho carinho pelo que faço e meu coração está nesse trabalho com o submundo.
Guardada as proporções de conquistas, sinto-me como Eurípedes, levando em conta que só teremos sossego íntimo quando o submundo estiver limpo e curado.
Sou feliz por Jesus ter me aceitado em Sua seara, mesmo com a minha condição.
— O senhor, a meu ver. é um lírio de esperança, como o denomina Ermance Dufaux! - disse Suzana, carinhosamente.
— Obrigado, minha senhora.
Sua bondade me cativa!
— E doutor Bezerra aparece engajado nesse trabalho também?
— Todos os dias.
— Perdoe-me o pensamento; entretanto, quero ser honesta e fico a pensar o que muitos de nossos companheiros de ideai diriam ao saber que o senhor, um ex-dirigente das trevas, está todos os dias com essas almas nobres.
Essa não tem sido uma história habitua em nossa comunidade.
— Em verdade, do lado de cá, isso é muito mais comum do que você possa imaginar!
A lógica da imortalidade para nós difere bastante daquilo que muitos irmãos espíritas pensam sobre o mundo espiritual.
O Hospital Esperança tem sido uma lição nesse sentido.
— Bem, deixe-me voltar ao nosso tema, senão não vou parar de perguntar sobre o que não devo.
O senhor pode continuar a nos falar um pouco mais sobre seu trabalho nas regiões do submundo?
— Se você pudesse fazer uma ideia mais exacta da natureza de tais lugares, sua mente não suportaria.
Quando não se tem preparo para conviver com a realidade de tais locais, mesmo fora do corpo, são catastróficos os efeitos íntimos e perispirituais.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Mar 19, 2022 12:29 pm

Mesmo assim, vou falar de um lugar no qual acredito que vocês serão muito úteis.
O submundo é um ambiente cujas mutações psíquicas e emocionais dos homens adeptos à perversidade criaram processos de adaptações em seus corpos espirituais que os transformaram em seres à parte na escala natural dos espécimes.
Já pensou em um homem-árvore?
Pois existem coisas assim por aqui.
Falarei, portanto, por figuras, para que possam entender.
No que pese à clareza de tais metáforas, elas ainda estarão muito distantes da realidade das regiões astrais do centro da Terra.
Nas visitas diárias, procuramos os locais aos quais já tivemos acesso sem maiores problemas com a resistência armada.
Locais onde jazem espíritos em situações penosas e que constituem a escória das sociedades da maldade.
Esses lugares são chamados por aqui, figurativamente, de lixões.
O conjunto desses lixões forma os bolsões astrais ou cinturões da maldade.
Nossa tarefa consiste em fazer o asseio, levar palavras de conforto, operações magnéticas de remoção de camadas de energias deletérias de seus corpos.
É um serviço de semear o bem sem esperar nenhuma colheita imediata que pertence ao Pai.
É a escória social do submundo, constituído por criaturas que desistiram de si mesmas.
— Por que não existe resistência armada nesses locais? - indagou Suzana.
— Em verdade, lá existem vigias do submundo, mas, como é próprio dessas localidades, fazemos acordos com eles e conseguimos acesso sem maiores rixas.
Implantamos com eles também algumas relações de benefícios mútuos que acabam em situações, às vezes: inesperadas e divertidas.
Os lixões têm suas dependências, como se fossem prisões abertas para almas inúteis, ou seja, para lá são levados os espíritos que já serviram às comunidades da maldade e se encontram em retrocesso mental.
Não suportaram mais o volume de culpas e estados íntimos, que haviam aprendido a contro ar com técnicas próprias dessas sociedades, e começaram a se submeter aos processos naturais de loucura e degradação perispiritual.
Muitos deles tiveram postos hierárquicos e foram exímios soldados das trevas.
Todavia, mesmo com o uso de técnicas e se recusando a entrar em contacto com suas consciências, as Leis Naturais se cumprem a contragosto de todos eles.
São enviados para esses ugares porque seus chefes esperam que um dia eles recobrem a “lucidez”.
Criaram-se, então, vários ambientes para alojá-los, tais como o cemitério de gavetas, onde são alojados os vibriões em baixíssimas temperaturas, e os lagos de enxofre, onde mentes culpadas se adaptam a águas gélidas e fétidas.
Tais ambientes nos remetem ao inferno que Dante Alighieri teve o ensejo de narrar:
“Chegamos ao fundo do Universo depois de descer um pouco mais, abaixo do ponto onde o gigante havia nos deixado.
Eu ainda olhava admirado para o altíssimo muro, quando ouvi meu mestre falar:
— Olha para baixo e toma cuidado para não pisar nas cabeças dos pobres sofredores.
E então eu olhei em volta e vi sob os meus pés um lago gelado.
O chão era tão duro e liso que parecia vidro.
As almas estavam submersas no gelo com apenas o tronco e a cabeça de fora.
Todos mantinham seus rostos voltados para baixo e batiam os queixos de frio.ӣ'
Criaturas como essas são trazidas às reuniões como as que vamos começar a atender aqui.
E podemos fazer muito por elas: somente com a aproximação ou o contacto com o corpo físico dos médiuns.
— O senhor falou em vibriões?
O que são? - perguntou Suzana.
— São chamados assim, na erraticidade inferior, os espíritos acentuadamente culpados, que perderam sua forma perispiritual humana.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Mar 19, 2022 12:30 pm

Suas mutações de aparência obedecem a complexos fenómenos de zoantropia, que são activadas quando se abrem os porões do inconsciente e surgem os impulsos capazes de animalizar a forma.
Alguns vibriões apresentam-se na coloração que se aproxima muito de um fígado bovino.
São arroxeados, muito magros e com a órbita dos olhos totalmente avermelhadas, como se estivessem preenchidas por sangue.
São escorregadios e gelatinosos.
Quando conseguimos resgatar alguns, temos que transportá-los agarrados ao peito com larga dificuldade, porque, se os apertamos muito, eles sentem dores terríveis!
São muito gelados, com temperaturas que chegam a menos cinco graus Celsius, em seu estado mais habitual.
Por incrível que pareça, com essa temperatura, ostentam pressões sanguíneas altíssimas, entre 22x8 e 23x9.
Não conseguem andar e sofrem muito com a luz.
Excretam secreções por todos os orifícios, alimentam-se de substâncias salinas e água comum. Nada mais!
Outros vibriões são esbranquiçados e também escorregadios.
Lembram um carnegão de um furúnculo da pele humana, só que bem maiores.
São gordurentos e malcheirosos.
A única parte deles que lembra o ser humano são os olhos envoltos numa protuberância branca que se abrem por algumas vezes.
Estão ambos a caminho da ovoidização.
Quando dissemos que almas apodrecem do lado de cá, não foi uma metáfora.
Os vibriões, em sua estrutura energética, são uma colónia virótica que desorganiza, pouco a pouco, os tecidos da sua roupagem perispiritual.
Todos eles gemem muito e, alguns, em estados de dor mais acentuada, emitem um silvo longo, fino e arrepiante, transformando os ambientes onde vivem em locais tétricos e de arrepiar até quem se encontra nas tarefas da luz.
Eles ficam acomodados dentro dessas gavetas refrigeradas, ao serem seleccionados pelos vigias, para que se recuperem.
Na maioria dos casos, os vigias não têm escrúpulos e eles ficam lá sem nenhum cuidado.
O nosso papel é, com carinho e amor, reduzir o ritmo do “retrocesso”.
Retardar a ovoidização, na esperança de que a Misericórdia permita algum desdobramento inesperado em cada caso.
Não desistimos de amá-los. Se não o fizermos, quem fará?
Quando nada acontece, pelo menos eles recebem asseio e amor, para despertar algo adormecido em seu inconsciente.
No Hospital Esperança, temos incubadoras com mais de quatrocentos espíritos que estão em estado de vibriões, ovóides e em estado de zoantropia.
Os vibriões são almas culpadas que irradiam indiferença, apatia, indolência, preconceito e desprezo.
Vivem nas regiões que circundam o Vale do Poder, nos arredores da Cidade da Luxúria.
Não há virtude alguma na postura dos que comandam tais pátios de dor como vigias, pois eles fazem negócios com os vibriões.
No submundo reina a impiedade, o interesse pessoal e a inteligência do mal.
Nos lixões, os capitães da maldade encontram farto arsenal para consumar seus tresloucados ímpetos de domínio.
Eles alugam essas almas que perderam a forma para atormentar encarnados.
A simples aproximação dessas criaturas à aura de um encarnado pode perturbá-lo das mais variadas formas.
Diariamente são retirados vários vibriões das gavetas e colocados em gaiolas que reproduzem as condições daquele local, para serem levados à superfície da crosta, onde estão os encarnados, com o objectivo de infestar os ambientes terrenos.
Cada vibrião é capaz de contaminar ambientes em um raio de pelo menos trezentos metros.
Por aí você pode deduzir que os lixões fazem parte da “economia social" das organizações da maldade.
Os vibriões são escravos em todos os sentidos da palavra.
São vendidos ou alugados a troco de serviços ou medidas que atendam aos interesses dessas legiões.
Vibriões são moedas, mercadoria de troca.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Mar 19, 2022 12:30 pm

Não se assustei
É como são considerados nessas hordas.
Os vibriões e seu hábitat são alvo de negociatas, assaltos e sequestros, no intuito de obter ganho pessoal ou de grupos.
Os cemitérios de gaveta são palco de muitas atrocidades e constitui um mercado de loucuras a preço de objectivos
escusos.
— Estou surpresa e engasgada!
Fico pensando, irmão Ferreira...
Vamos mesmo dar conta de receber uma criatura dessas aqui?
Podemos ser atacados pelos grupos que atuam nessas esferas?
— Já estão sendo todos os dias e não sabem.
— Nem brinque!
— O que os faz pensar que começar uma tarefa nova com o submundo vai lhes permitir vivências novas ou novos ataques?
Saiba que achamos vibriões em porta-malas de carros, em casinha de cachorro, no terreno de alguns lares, no jardim de centros espíritas, em empresas e até dentro de ares.
Sabe aquela referência que vocês usam muito por aí: “macumba”?
Pois é. Muitas delas, dependendo da gravidade do quadro e de quem manipula o feitiço, usam os vibriões, os ovóides e as entidades em processo de zoantropia e licantropia.
Para começar uma tarefa com o submundo, não precisa necessariamente ir até lá.
É preciso aprender o quanto essa realidade já está no seu ambiente terreno, o quanto o submundo está cada vez mais perto da realidade terrena.
Shoppings, restaurantes, bares e praças estão sendo frequentados por espécimes estranhos à sociedade, como peregrinos tresloucados desses vales astrais sombrios.
As coisas não pioram para quem começa uma tarefa desse porte.
O simples fato de começarem um trabalho com essas esferas já é uma defesa.
— Estou mais uma vez chocada com tudo! - expressou-se Suzana.
— Achava que seria diferente esse trabalho com o submundo?
— Sim. Achei que faríamos tarefas com os chefes dos dragões, com os comandantes de falanges e coisas do género.
É isso que ouvimos sobre os trabalhos com essas esferas.
— Em alguns grupos isso pode ser uma ilusão, principalmente naqueles que se encontram nas ciladas da prepotência, que realizam actividades que não têm outro nome senão “processo dissociativo da mente” ou, se melhor quiser definir, um quadro a caminho da esquizofrenia de médiuns e dirigentes, completamente dominados por um pensamento místico e desorientado.
— Que medo de acontecer isso com o nosso grupo, irmão Ferreira!
— Esse medo é um óptimo sintoma de que podem se preservar dessa loucura que tem acometido muitos grupamentos espíritas, umbandistas, espiritualistas e até grupos religiosos formados por castas de pessoas muito informadas fora do ambiente religioso. Muitos deles se afastaram do bom-senso, do diálogo honesto e da troca de experiência com o mundo espiritual, para se apoiarem em líderes corajosos, porém, fascinados com suas próprias teorias e com suas próprias ideias.
— Quer dizer que esse trabalho com o submundo não atinge os chefes de falanges?
— Atinge, mas não como muitos imaginam.
Há muito engano com relação a esse assunto.
Querem que eu explique isso com detalhes?

1 Resgate narrado no livro Os dragões, obra mediúnica de autoria espiritual de Maria Modesto Cravo e psicografia de Wanderley Oliveira, Editora Dufaux.
2 Mateus 10:16.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Mar 19, 2022 12:30 pm

3 “O lugar mais conhecido e onde se praticam as mais infelizes formas de maldade chama-se Vale do Poder, um cinturão psíquico que circula a subcrosta da Terra, onde vegeta uma semi-civilização que onera a economia vibratória do orbe.
Principal e mais organizada cidade no submundo astral comandada pelos dragões.” (Trecho do livro Os dragões, obra mediúnica de autoria espiritual de Maria Modesto Cravo e psicografia de Wanderley Oliveira, Editora Dufaux.
4 O livro dos espíritos, questão 930, Allan Kardec, Editora FEB.
5 Obra mediúnica de autoria espiritual de Ermance Dufaux e psicografia de Wanderley Oliveira, Editora Dufaux.
6 Em junho de 2014 iniciou-se uma nova onda de violência no Oriente Médio, após três jovens israelenses, sequestrados na Cisjordânia, terem sido encontrados mortos. Israel culpou o Hamas pelo ocorrido e lançou uma ofensiva contra Gaza. Os recentes conflitos são caracterizados por bombardeios aéreos maciços por parte de Israel, vitimando inocentes, e pelo lançamento indiscriminado de foguetes pelos militantes palestinos, que atingem primordialmente a população civil israelense.
7 Os espíritos das organizações da maldade já desenvolveram uma tecnologia com funções de vampirização energética, muito similar às executadas pelos ovóides naturais (N.E.).
8 Canto XXXII da obra A Divina Comedia de Dante Alighieri.
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Mar 20, 2022 9:59 am

10 - Defesas nos serviços com o submundo astral
"Eis que vos dou poder para pisar serpentes e escorpiões, e toda a força do inimigo, e nada vos fará dano algum.
Mas, não vos alegreis porque se vos sujeitem os espíritos; alegrai-vos, antes, por estar o vosso nome escrito nos céus. Lucas 10:19 e 20

— Pelo amor de Deus. Ferreira, faça isso!
Sinto mesmo muito medo dessas ilusões em que vários grupos mediúnicos andam mergulhados por causa da arrogância - falou Suzana, com a sua típica sinceridade, enquanto todos no grupo ouviam atentos à fala de irmão Ferreira.
— Vou fazer uma análise, especialmente para vocês, espíritas, pois o assunto varia de características, dependendo da filosofia que orienta os contactos mediúnicos.
Atravessamos um momento de resgate na comunidade espírita.
Amigos espirituais que viveram em outro tempo do Espiritismo, na primeira metade do século 20, regressam pela parceria mediúnica com os encarnados, conclamando os tarefeiros ao resgate de alguns valores na prática da mediunidade.
Esses valores se perderam ao longo das décadas, na segunda metade desse século.
Os amigos espirituais são corações queridos do ideal espírita, que retornam solicitando apoio nos serviços de limpeza astral da semi-civilização, nos quais poucos querem participar.
No tempo desses missionários do bem, a mediunidade era regida por espontaneidade, te, dilatada disposição em ser útil ao semelhante, hábito de orar, simplicidade no uso das faculdades mediúnicas e outros importantes valores no exercício da relação com o mundo espiritual, que permitiam uma exuberante parceria entre o Espiritismo e os espíritos.
O tempo, porém, trouxe a cultura doutrinária, especialmente por meio da valorosa literatura de André Luiz, conclamando os médiuns e cooperadores da tarefa a certos cuidados, no intuito de um maior discernimento nos assuntos da mediunidade.
A partir dessa cultura, a ordem das coisas começou a ser invertida, devido aos velhos traços morais de vaidade e prepotência humanos que, a pretexto de discernimento e preparação, disseminou o excesso de normas e padrões que extinguiram com a naturalidade necessária na relação com o mundo dos espíritos fora da matéria.
Ficaram estabelecidos muitos “não pode isso e não pode aquilo” como critérios de trabalho.
A mediunidade foi envolvida por cadeados maciços.
Surgiram então, nos últimos tempos, grupos destemidos com a proposta de aceitar o convite do grupo espiritual de Eurípedes Barsanulfo, que o faz em nome da equipe espiritual do Hospital Esperança.
Dona Modesta apresenta-se como a figura mais expressiva dessa equipe, representando um grupo enorme ligado a esse hospital.
Hoje, passados os primeiros dez anos dessa campanha, temos um pouco mais de trezentos grupos na comunidade espírita abertos a essas ideias da mediunidade, focada em serviços mais profundos com o submundo, afora os muitos grupos que já vinham historicamente realizando essa tarefa e que, nos dias actuais, se encontram em processo de desaceleração, contaminados também por esse excesso de precaução que tomou conta da seara.
Entretanto, como seria natura esperar, mesmo entre aqueles que demonstram coragem incomparável para se lançar às primeiras lições, também surgem as primeiras expressões de exagero em relação à forma e ao conteúdo.
Os excessos também apareceram nesse campo de trabalho, surgindo os sistemas de mistificação colectiva em muitos desses grupos que se entregaram ao serviço.
Com isso, muitos companheiros desistiram da empreitada.
Não confundamos as coisas e não joguemos fora uma proveitosa maçã, apenas porque ela tem uma pequena parte ruim.
O problema não é o convite dos espíritos e o trabalho com o sombrio das semi-civilizações, mas sim a prepotência humana de quem se entregou à tarefa, que chegou ao ponto de criar uma espécie de “missionarismo das trevas”, ou seja, grupos com doutores em magia e PHDs em trevas, que são capazes de coisas mirabolantes no que tange a salvar dragões, resgatar magos, limpar todo tipo de aparelhos parasitas e tantas outras intervenções de grande repercussão.
Fica para vocês do GEF um registro fundamental de protecção nessa tarefa, com relação à consciência pessoal, acima de tudo.
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Mar 20, 2022 9:59 am

Enquanto focamos de forma delirante as trevas de fora, não investigamos com coragem o nosso sombrio pessoa.
Não sabemos o que fazer com nossas culpas, com nossos impulsos primitivos.
Possuímos uma insatisfação afectiva crónica, com dores emocionais na convivência familiar, que não são trabalhadas, e temos medos que nos acomodam diante de valores que necessitaríamos desenvolver com mais coragem.
Como curar as trevas de fora, se não estamos sabendo o que fazer com as de dentro?
Será que estamos mesmo cooperando com o chamado do Cristo ou dando mais trabalho a Ele, com acções delirantes que promovem o ego?
Não podemos confundir nossos excessos com os benefícios da tarefa que tem trazido óptimos resultados.
Quem negar totalmente a importância deste género de tarefa, de duas, uma: ou está na ilusão da acomodação ou não compreendeu as nuances sobre a utilidade da tarefa para o social humano e astral.
— Nossa! Agora, além de temerosa, estou encabulada! - disse Suzana.
— Por que encabulada?
— Sinto-me muito incapaz de avaliar tudo isso e envergonhada por tanta
ignorância de minha parte. Depois de décadas de Espiritismo, parece que nada sei sobre mim mesma e o mundo espiritual.
— Saiba que essa postura pode ser também muito preventiva.
Essa humildade para aprender e reciclar costuma ser a melhor defesa em tarefas desse porte.
— Que critérios nosso GEF pode adoptar para se cuidar e não ser mais um nessa teia de mistificação colectiva?
Quais são nossas defesas reais e aplicáveis?
Que qualidades necessitamos apresentar para essa actividade?
— Primeiramente, não vejo chances de um trabalho desse ser feito com segurança sem que o grupo que o executa tenha construído uma convivência muito transparente, a cada em uma relação de afecto legítimo, e que tenha no diálogo o escudo protector de suas iniciativas.
Em segundo lugar, fica difícil aceitar que um trabalho deste porte seja realizado de forma adequada, se os seus membros não estiverem cada dia mais saudáveis emocional e mentalmente, manifestando com clareza sua melhora no dia a dia, buscando cuidados terapêuticos para sua saúde mental.
E, por último, o terceiro e mais delicado ponto:
será que os tarefeiros que tiveram a ousadia de se lançar a esse género de iniciativas terão a humildade de abrir mão de suas concepções, realizando um exame sincero dos erros e acertos, ou vão se fechar nas suas teorias para não terem de aceitar os questionamentos que se fazem necessários para o aprimoramento?
Será que farão como muitos que, ao serem questionados, vão reagir com inflexibilidade e teimosia, ou terão a simplicidade de rever pontos importantes da iniciativa?
A recomendação mais segura que resume tudo isso está no próprio Evangelho do Cristo, quando orienta:
“Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos fizerdes como meninos, de modo algum entrareis no reino dos céus."]..
É necessário aprender a abrir mão do que não funciona.
Rever iniciativas, recomeçar de outro jeito.
Reciclar formas de entendimento. Entendeu?
— Entendi! - disse Suzana, profundamente imersa em suas meditações.
Pelo visto, levaremos muitos séculos para alcançar essas três conquistas!
— Vocês podem aguardar o desenvolvimento desses três pontos ao longo do trabalho, buscando recursos com a mais saudável e consistente atitude capaz de promover a protecção espiritual e começar o serviço imediatamente.
— Qual atitude?
— A bondade. E a é o melhor escudo de protecção contra qualquer dardo maligno.
É com ela que poderemos enfrentar serpentes, escorpiões e toda força dos inimigos, sem que nada nos faça mal.
E na sequência do versículo de abertura desse tema esclarecedor, Jesus ainda afirma que não nos alegremos por exercer algum poder sobre esses espíritos, mas sim porque nossos nomes estão escritos no céu.
Ter o nome escrito nas planilhas de ser/iço do Senhor é trazer a marca moral da bondade, sentimento escasso e promotor do bem, seja onde for.
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Mar 20, 2022 10:00 am

Conseguir manter o ideia' da bondade aplicada e nutrir-se deia é fonte de saúde, amparo e sintonia com as esferas da luz.
Bondade é o nome dos altiplanos espirituais.
É o sentimento divino capaz de promover a transformação do mundo.
— Irmão Ferreira, para um ex-dirigente das trevas o senhor aprendeu muito sobre o bem!
— A escuridão ensina o valor de procurar a luz, minha senhora.
— Posso fazer uma pergunta? - disse Silvério, aproveitando a deixa de Suzana.
— Eu sei o que o senhor quer saber.
— Mesmo?
— Existem, sim, muitas referências doutrinárias sobre o assunto.
— Isso mesmo!
O senhor acertou.
Era o que queria saber.
— Veja por exemplo em O livro dos espíritos, questão 973:
“Não há descrição possível das torturas morais que constituem a punição de certos crimes.
Mesmo o que as sofre teria dificuldade em vos dar delas uma ideia.
Indubitavelmente, porém, a mais horrível consiste em pensarem que estão condenados sem remissão.”.
— O senhor trabalhou como dirigente das trevas nesses lixões, antes de ser resgatado? - continuou Silvério com as perguntas.
— Não. Enviei milhares de almas para lá.
Ocupava um cargo mais importante dentro dessas organizações.
— Que cargo?
— Ocupei o cargo de justiceiro na falange dos dragões.
— E como o senhor trabalha actualmente nesses lugares?
Fica em silêncio, usa algum aparelho?
— Canto muito quando estamos em trabalho.
É um ritual de preparação.
O bando todo se sente mais seguro.
Estamos em guerra.
A guerra pelo amor.
Acredite, cabra!
Oramos e usamos também recursos técnicos de protecção similares às vossas armas mortais.
A guerra é pela vida aqui também.
Não se espantem com o que vou dizer, mas tenho muitas cicatrizes pelo corpo adquiridas no trabalho espiritual.
— E como o senhor se sente sendo um ex-dirigente das trevas?
— É da Lei Natura que o charco receba, igualmente, a luz do sol.
As pontas extremas da maldade e do bem podem ser percorridas com rapidez quando a alma se redime perante sua própria consciência, por meio da reparação.
Tornar-me um soldado das trevas, de algum modo, não deixou de ser um grande investimento de Deus na Sua obra.
Agora que reconheço a direcção a seguir, tudo que aprendi é ferramenta para edificar o bem.
Estou refazendo minha direcção.
Se há algo que as furnas da maldade temem pra valer é que as baixas em suas fileiras sirvam às falanges da luz, ainda desencarnados.
Isso aconteceu comigo.
De minha parte, conquanto saiba do quanto ainda hei-de trabalhar para estar em paz com a minha consciência, posso dizer que sou feliz por ter muito que fazer nos canteiros da semi-civilização, onde, por minhas próprias mãos, plantei amentáveis sementes de ódio e destruição na caminhada dos milénios.
O amor de Eurípedes Barsanulfo e Isabel, a Rainha Santa de Portugal, além do carinho e do amor de dona Modesta, redimiram minhas intenções para que eu enxergasse que o Cristo, a quem sempre acusei de inimigo, teve sempre os Seus compassivos olhares sobre meus passos desacertados.
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Mar 20, 2022 10:00 am

Sinto o amor do Cristo por essas plagas penitenciais.
E Ele nos convoca a esse amor sem limites, caso queiramos uma Terra renovada.
Não haverá regeneração enquanto existir lixões e submundo, vibriões e organizações da maldade.
Orgulho-me de poder fazer algo na obra do Senhor onde poucos querem ou podem servir!
Amo os infernos!
— O senhor poderia me esclarecer se o submundo tem uma organização social?
— Das mais avançadas, em alguns locais.
— Não há um contraste nas narrativas que falam de organizações com tecnologia avançada e dos locais de perturbação e miséria?
— Esse contraste é verdadeiro.
No reino da maldade organizada, existem as megalópoles urbanizadas em escala mais adiantada que as da Terra.
Elas são circundadas por ambientes de escassez de todo género.
— Podemos imaginar uma cidade das trevas semelhantes à Nova York?
— Sim. Sem dúvida nenhuma.
— Então existem cidades trevosas de primeiro mundo5
— Muito melhores que Nova York.
— Perdoe-me, pois estando na matéria, minhas perguntas não poderiam eximir as comparações.
— É assim que desejamos que proceda.
Dona Modesta está aqui e diz:
pense como gente se quer ter alguma utilidade com esse trabalho.
— Sua fala sobre Nova York me fez lembrar um livro mediúnico que li recentemente, no qual encontramos algumas novidades sobre o mundo espiritual como:
atropelamento, carteira de identidade, gravidez e até cemitério.
Comente, por caridade.
— Temos também transplante de cérebro, cicio menstruai, homossexualidade, traição conjugal, política, dinheiro, horta, festa junina, galinha pondo ovos, vaca dando leite, xifópagos, penitenciárias, plantação de café, seca, enchentes, furacões, aviões e impostos.
Quer que cite mais?
— Impressionante! Impostos? - espantou-se Silvério, que trabalhava em órgão público.
— Impostos e corrupção.
— Achei que me livraria disso! - disse Silvério sorrindo.
E quais são as condições de vida nas regiões de semi-civilização?
Elas são diferentes das megalópoies?
— Ausência total de higiene; poluição ambiental de gases produzidos pelas emanações mentais degradantes; deformação perispiritual resultante das adaptações às condições precárias de sobrevivência; pouca ou nenhuma luz em função dos locais densos de formações rochosas semi-materiais; intensa presença de infecções e doenças afins, estruturadoras de epidemias; fome; permissividade; loucura.
Como consequência de tais características, a vida na semi-civilização se tornou exótica nas suas formas de expressões fisionómicas, na linguagem e nos hábitos.
É um lugar que apavora aos menos experientes e causa enorme dor a quem não se habituou com a realidade da vida.
— Como são os espíritos da semi-civilização?
— Alguns são pessoas comuns, como nós.
Afora esse padrão humano, vamos encontrar de tudo um pouco, com as mais intensas variações de mutações perispirituais.
— Há interesse das organizações do mal pelas criaturas viventes nesses locais?
— Existe interesse quando existe possibilidade de atingir objectivos que coadunam com tais comunidades.
Já vimos pequenos abutres naturais desses locais sendo usados para diversos tipos de exploração vampiresca, em viciados de vários tipos.
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Mar 20, 2022 10:00 am

Com rara facilidade se adaptam a tais locais, causando danos severos.
Rondam alcoólatras, drogaditos, ambientes permissivos e antros de maldade.
Como os pássaros noctívagos, escondem-se da luz e adoram as armadilhas sombrias da noite.
Soltam gritos estridentes e algumas vezes são ouvidos no plano físico, devido ao volume de ectoplasma que consomem.
Quase sempre são controlados e manipulados pelos representantes dessas comunidades organizadas da maldade.
A conversa entre irmão Ferreira e o pessoal do GEF foi fundamental e decisiva.
Como se aproximava o horário destinado a outras tarefas, ainda naquela noite, o cangaceiro do Cristo se despediu e tomei a palavra por intermédio de Paolo.
— Meus filhos, espero que esse diálogo tenha sido o primeiro passo!
— Meu Deus! - Maurício tomou a palavra.
Foi mais que um passo, foi uma caminhada!
— Nossa equipe está feliz com as primeiras orientações.
Essa será a tónica das nossas actividades socorristas ao submundo.
Vamos aprender fazendo.
Vamos servir e ser úteis, pois são as formas pedagógicas mais eficazes de aprendizado.
As actividades daquela noite foram encerradas em clima de festa.
Todos, sem excepção, nutriam esperanças e as depositavam em um único foco:
na nossa equipe espiritual.
Rendiam-se obedientes à força das ideias e do sentimento cristão que ali imperava.
Nenhuma diferença conseguia abalar a força dessa união de propósitos.
Era uma entrega pelo coração!
Essa talvez seja uma das conquistas que mais mereça destaque nos serviços de Jesus, aplicada aos sagrados campos da mediunidade.
Por vezes, o personalismo, o preconceito, o julgamento, a adversidade, a antipatia e a arrogância têm causado desastres lamentáveis à obra do bem, entorpecendo inteiramente grupos de trabalhadores que passam a discutir suas questões pessoais e pontos de vista,, ignorando totalmente os laços afectivos do seu grupo espiritual, na hora do conflito e da disputa.
E por que isso acontece?
Apenas por uma questão de maturidade moral?
Não. Não é só por isso, embora resida nisso o ponto fundamental do exercício mediúnico com Jesus.
Não podemos deixar de mencionar que a compreensão que se tem da mediunidade possui enorme e decisiva influência nos grupos mediúnicos, para que ajam com tamanho descuido e desconsideração aos vínculos e laços espirituais.
E compreensão é também um dos ingredientes da maturidade emocional e moral.
Boa parcela dos serviços mediúnicos ainda está afeiçoada à ideia de sempre amparar as sombras, porém, poucos conseguem traduzir, comunicar ou alcançar uma ligação afinada com os servidores da luz.
Com essa conotação de que a mediunidade tem por objectivo socorrer espíritos em desajustes dolorosos, os benfeitores quase não têm vez de participar das tomadas de decisão.
Com esse propósito nobre de servir às dores dos desencarnados, muitos grupos não encontram razões e estímulos para uma conexão com seus orientadores.
Alguns chegam a asseverar que, na dependência dos trabalhadores para com os mentores, gasta-se um tempo que poderia ser empregado no bem dos sofredores.
Outros chegam a acreditar que os benfeitores, quando querem dizer algo, buscam a psicografia e não ocupam o tempo destinado para cuidar dos obsessores.
Maturidade do entendimento.
Maturidade moral.
Eis a grande conquista a ser realizada!
A história do GEF nos leva a reflectir na essência das lições de Jesus nesse sector do intercâmbio mediúnico como sendo uma parceria.
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Mar 20, 2022 10:00 am

Pessoas simples, carregando ainda muitas lutas a vencer em suas almas e com boa orientação espiritual são capazes de realizar muito quando seus corações abrem uma pequena fresta para a entrada da luz do amor.
Nossos companheiros no GEF são pessoas em busca de sua melhoria e crescimento espiritual.
Juntos, conseguiram se transformar em um canteiro de esperanças e vitórias.
Eles conseguiram abrigar em seu íntimo a vibração cósmica da amorosidade sem limites.
Entraram, por essa razão, em sintonia com a lei que rege os mais sublimes planos da vida: a fraternidade sem barreiras.
Conseguiram agasalhar em seus corações a vibração da universalidade, sob a égide de que todos os rótulos e separatismos se extinguem para dar lugar ao apoio, à colaboração e à união.
Essa necessidade humana de separar o inseparável, de distinguir o certo do errado, de desvalorizar quem não esteja afinado com os modelos é, sem dúvida, um dos maiores entraves aos serviços do bem na Terra.
O preconceito, o racismo, a xenofobia, a homofobia, a discriminação da mulher, o desrespeito aos idosos, o menosprezo às classes sociais mais carentes e o privilégio para com as mais abastadas, enfim, toda forma de separatismo é resultado da maior doença que assinala este planeta de provas e expiações: o egoísmo.
Vencer os preconceitos que excluem os diferentes, abraçar com respeito a diversidade, entender que diferenças fazem parte de um todo, dilatar a consciência de que a vida é um sistema e que essa separação de seitas, partidos, movimentos e culturas é algo ilusório é a base para uma entrega psíquica que permite florescer as bênçãos entre planos distintos da vida: o espiritual e o físico.
A Doutrina Espírita iluminou nosso caminho de directrizes e compromissos, para que a consciência possa se libertar dos grilhões da culpa e da dor; entretanto, não nos impôs o pesado ónus de assumir aquilo que ainda não queremos ou não conseguimos.
Ser espírita e médium com o Cristo não é tarefa para os anjos.
Todos podemos, dentro das limitadas condições que ainda nos assinalam, fazer algo em favor do bem e do próximo, diminuindo nosso egoísmo e dilatando a luz da fraternidade.
Trabalhamos todos pela nossa melhoria e, mais que conhecimento espiritual, o conhecimento de nós mesmos é a garantia mais segura para que a nossa sombra interior não seja a nossa grande adversária no bom aproveitamento das oportunidades de servir e aprender.
Quando o amor sucumbe, a trevas vencem.
Se faltar a luz da generosidade, do afecto e do sentimento cristão, seremos atormentados pela escuridão da mágoa, da disputa e da inimizade.
Para os serviços com os infernos, é necessário que tenhamos laços com o céu.
Para descer aos despenhadeiros do submundo astral, pede-se apenas a união de propósitos em torno do ideal do perdão e da tolerância, para recolhermos os sentimentos elevados por parte de tutores amoráveis que nos amparam os esforços.
O chamado de Jesus é para todos os que se encontram doentes e buscam sua cura pessoal.
A regeneração bate à porta do planeta Terra neste século 21.
Os pilares morais, sociais e espirituais deste tempo estão em plena construção.
Para que esse novo tempo se estabeleça, é imperiosa a limpeza dos escombros morais, sob os quais se encontram soterrados bilhões de irmãos, nossos familiares espirituais, nas furnas da infelicidade, da tormenta e da loucura.
Os médiuns da regeneração se fazem archotes de luz nas trevas, auxiliando, efectivamente, a remoção de tais escombros, pelo simples facto de investigarem seu sombrio pessoal.
São dispensadores emocionais capazes de manter o clima da serenidade mesmo ante os vendavais da agressividade, do preconceito, da maldade calculada e do poder organizado.
Nos bastidores da transição, há gemidos de dor, calados pelo materialismo voraz, esperando a luz do amor e o poder da coragem para salvá-los dos pátios horrendos na vida extrafísica.
A defesa para aqueles que se oferecem a essa missão gloriosa, rejeitada por muitos grupos mediúnicos, é algo de incomparável grandeza e justiça.
As palavras de irmão Ferreira naquela noite de oportunidades junto ao GEF fortaleceu o ideia de servir de nossos companheiros, que até hoje se mantêm firmes em busca dos diamantes atirados no lodo, que não perderam sua luz e sua condição gloriosa de filhos de Deus.
O Cangaceiro do Cristo os conscientizou de que eles tinham os seus nomes na mesa de Jesus, e que nenhum amparo lhes faltaria no serviço do bem.
Isso também serve para todo aquele que se oferecer no bom combate das lides da luz espiritual pela implantação da regeneração na Terra.

1 Mateus 18:3.
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Mar 20, 2022 10:01 am

Entrevista com dona Modesta
Realizada por Wanderley Oliveira

Qual o seu objectivo com este livro?
Relembrar o ensino do Cristo sobre o amor.
Não teremos paz interior nem regeneração no planeta se continuarmos apegados ao egoísmo e à paralisia em ser útil ao nosso semelhante.
O amor é o caminho para um mundo melhor e com mais paz.

Quando se passou a história do Grupo Espírita Fraternidade, o GEF?
No ano de 2O1O: quando, entre nós, celebrava-se a primeira década de esforços para aplicar o chamado de Eurípedes Barsanulfo e Isabel de Aragão, que nos conclamaram à limpeza do submundo astral.

A senhora destaca sempre a importância da convivência nos grupos mediúnicos que vão servir a esse género de trabalho com o submundo. Por qual motivo?[/i]
Para que não haja transferência de responsabilidade ao mundo dos desencarnados pelos desatinos que são cometidos pelos próprios encarnados.
Há uma acentuada negligência em responsabilizar os espíritos peias dificuldades enfrentadas nos relacionamentos que estão dividindo muitos grupos formados para esse fim.
Não fosse isso, não teríamos tanta divisão.

Mas a divisão não é algo sadio?
Se for feita na paz, sim.
Não com mágoas e conflitos improdutivos, como tem ocorrido.
As divisões feitas no clima da disputa aumentam o trabalho, mas necessariamente não multiplicam o amor.
Há grupos que se formam para atender às trevas e nos dão mais trabalho que elas.
Consomem nossos esforços para amenizar e atenuar as lutas de anti fraternidade.

Impressionou-me saber que em um país como o Brasil, onde existem aproximadamente vinte mil grupos espíritas, apenas pouco mais de trezentos estão executando essa tarefa com o submundo, vinculados ao Hospital Esperança.
Pode nos dizer algo sobre isso?

Em verdade, temos milhares de outros grupos que historicamente realizam algo nesse sector.
Os serviços com o submundo eram mais comuns nas décadas de 1940 a 1960.
Entretanto, a vaidade e o excesso de normatização estão asfixiando muitos desses grupos corajosos, que estão minguando suas contribuições, paulatinamente, muito também em função do desencarne de seus fundadores destemidos, que viveram noutro tempo da mediunidade.
Essas três centenas de grupos citados formaram-se nos últimos catorze anos, desde o momento em que intensificamos esse chamado junto às agremiações espalhadas pelo planeta.

Somente grupos espíritas fazem parte cessas agremiações?
Temos muitos grupos umbandistas, apométricos, orientais e espiritualistas.

Podemos afirmar que esses grupos são compostos por pessoas com compromissos nessas esferas, como Matias, em seu livro Os dragões?
Todos temos compromissos com o submundo, meu filho.
Alguns assumem deveres mais específicos com tais iniciativas, como é o caso de Matias, Paolo e Suzana.
Naquela passagem em que os dois estão fora do corpo, durante a noite, em doação de ectoplasma aos ovóides, foi descrita apenas uma das muitas actividades que contavam com a participação dos dois médiuns devotados do GEF.
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Mar 20, 2022 10:01 am

Observei que, ao abordar os assuntos relativos às organizações da maldade neste livro, a senhora não se aprofundou tanto como no livro Os dragões.
Por qual razão?

De facto, não houve nenhuma pretensão de escrever um compêndio para dilatar a experiência prática nos serviços com as organizações da maldade.
Nosso singelo propósito é colocar Jesus e Seus ensinos entre os discípulos dessa nova era de parcerias entre os mundos físico e espiritual, para que o amor se sobressaia e haja mais expansão do bem e da luz do que o encanto com magia e técnicas na execução da tarefa.

A senhora chama a atenção de Paolo para a discrição, e de Suzana para abrir mão do controle.
Pode nos falar sobre o motivo dessas alertivas e se elas guardam alguma relação objectiva com esse género de trabalho com o submundo?

São duas lições muito pertinentes aos aprendizes nos serviços com o submundo.
Quem não mantiver a discrição, certamente vai experimentar o descaso, a zombaria e a decepção.
Quem não souber abrir mão do controle e submeter-se à obediência, não conquistará o clima da entrega necessária, que permite a expressão da fé e da bondade no coração.

Qual característica principal podemos reconhecer em um médium da regeneração?
Maturidade emocional.

Poderia detalhar essas características da maturidade emocional?
Pessoas maduras emocionalmente adoram compartilhar amor.
Saíram da condição daquele que se ilude, achando que o amor é uma necessidade compulsiva da carência.
Conseguem lidar bem com as mais diversas emoções, sempre encontrando na frustração, na culpa, no ciúme e na tristeza fontes seguras de avanço e crescimento.
Confrontam os problemas de relacionamento, ao invés de jogá-los para debaixo do tapete do coração.
E, ao fazerem isso, buscam soluções e formas de conviver que lhes permite leveza e ternura.
Aprendem com a experiência e se voltam a si mesmos para examinar sua responsabilidade e o quanto precisam aprender, enquanto os imaturos preferem acusar a fatalidade, o azar, as entidades espirituais ou a Deus pelos seus infortúnios.
E, por fim, os maduros emocionais são confiantes porque adoram a realidade e não vivem de ilusões.
Eles caminham pela vida com relativa serenidade, com disposição de servir e aprender sem desânimo.
Um psiquismo maduro é o espelho no qual podem se reflectir as luzes dos tempos novos, retratando as vivências luminosas e libertadoras para as dores humanas.

Abordando assuntos relativos a grupos que estão colaborando com os serviços de asseio do submundo astral, a senhora poderia nos revelar quais os principais objectivos desse tipo de tarefa para vocês, no mundo espiritual?
Três são os nossos objectivos mais imediatos:
1o) Ampliar a compreensão sobre a natureza das tarefas mais emergentes na vida espiritual, tendo em vista os planos do Cristo para o terceiro milénio.
2o) Convocar outras trincheiras leais no plano físico, para o adiantamento da regeneração da Terra, por meio da formação de núcleos produtivos de serviço cristão que se tornem referências de paradigmas seguros e eficazes em parcerias mediúnicas.
3°) Abrir os massivos cadeados do dogmatismo religioso sobre a verdade, especialmente sobre a relação entre os mundos físico e espiritual.
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Mar 20, 2022 10:01 am

Muito interessante a fala de irmão Ferreira, no último capítulo, destacando que os grupos mediúnicos focados nesse compromisso acreditam que a principal tarefa é com os chefes de falanges e, no entanto, ele abre um novo enfoque.
Poderia comentar?

A variedade de actividades que se pode realizar em se tratando de serviços com o submundo astral é infinito.
Esse enfoque em chefes de falange e magos negros tornou-se um fenómeno reincidente nos casos de grupos que não abriram ainda suas mentes para os serviços mais singelos e, nem por isso, menos importantes no asseio das regiões subcrostais no astral.

Estaria havendo algum animismo ou outro tipo de problema com filtragem a respeito dessa necessidade de converter dragões, magos e chefes de falanges?
Pode ser.
Em alguns casos, tem havido excessos provenientes das mentes mediúnicas ainda atreladas a uma certa dose de prepotência.
Todavia, com isso, não estamos dizendo que tais iniciativas não sejam possíveis.
Ao contrário, graças aos esforços dessas centenas de grupos no mundo físico, o panorama na hierarquia dos ícones da maldade tem sofrido profundas alterações.
O que os grupos estão necessitando é de abrir um pouco mais a mente para a diversidade de serviços a que somos convocados.
Muitas vezes, o simples contacto com a matéria dos corpos físicos dos médiuns será abençoada dádiva em favor das lutas nessas esferas.

É o caso dos vibriões, que mereceu destaque de irmão Ferreira nas respostas dadas por ele, no último capítulo?
Exactamente. Dos biliões de almas no submundo, apenas alguns milhões estão na condição de legionários hierárquicos e chefes de falange, coordenando multidões, seja de encarnados ou desencarnados.
A maioria da população dessas loca idades padece os efeitos variados em suas próprias mentes por causa do tempo que permanecem a serviço do mal, sendo entregues por seus próprios dominadores às regiões-depósito, nas circunvizinhanças das suas cidades organizadas. São ocais de pavor e muita dor.
Vibriões, escórias, ovóides, espíritos da semi-civilização e toda a variedade de formas humanas que se embrutecem nos abismos da maldade podem receber muitas formas de ajuda e de calor humano.
Existem prisões que ficam no Vale do Poder, região periférica e muito ampla da Cidade do Poder*, comandadas pelas falanges draconianas, onde muito serviço pode ser prestado.
Lá temos calabouços, grotas, lagos de enxofre, lagos de gelo, salas de tortura, cemitérios de gaveta dos vibriões, lixões astrais, paredões de penitência, corredores da “morte”, tribunais de inquisição, pântanos das escórias e tantos outros lugares de horror e crueldade que fizeram Dante Alighieri narrar o inferno, em A divina comédia, como já mencionou irmão Ferreira.

[i]Dona Modesta, pode nos dar uma mensagem final dentro dos propósitos do seu livro?[i/]
No sentido espiritual, o Brasil é um coração bombeando o sangue das energias da fraternidade em favor do peso psíquico que circula e onera as colectividades do Velho Mundo.
Servir a essa limpeza do submundo é aliviar o astral dos países desenvolvidos socialmente, mas compromissados espiritualmente a carmas e compromissos graves.
Participar espiritualmente da cruzada do bem em favor desses momentos decisivos do planeta, arejando a carga energética sobre a Europa e os países velhos, é trabalhar por um mundo melhor.
Essa tarefa é digna da missão do nosso país, que possui não somente riquezas naturais, mas o tesouro da fé e a bênção da espiritualidade espontânea em seu povo.
Cada bomba e cada irmão que morre em outros países onde existem guerras e costumes fundamentalistas é assunto que interessa a cada um de nós que erguemos a bandeira do Espiritismo cristão.
Que esse amor tão propagado entre nós possa nos sensibilizar, para que tenhamos abertura em nossas almas e possamos colocar em nosso aconchego mediúnico aqueles que longe de nos sofrem ainda os reflexos da maldade organizada em ambos os planos da vida.
Que Jesus nos inspire os ideais de servir!
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Mar 20, 2022 10:01 am

1 Capítulo 2 do livro Os dragões, obra mediúnica de autoria espiritual de Maria Modesto Cravo e psicografia de Wanderley Oliveira, Editora Dufaux.
2 '‘Estamos na região subcrosta chamada Pântano das Escórias, subúrbio enfermiço do Vale do Poder. Aqui são feitos prisioneiros os servidores da maldade organizada que não obtiveram êxito em seus planos nefandos.
Castigos e sevícias de todo o porte são levados a efeito nestas plagas.”. (Trecho do livro Os dragões, obra mediúnica de autoria espiritual de Maria Modesto Cravo e psicografia de Wanderley Oliveira, Editora Dufaux.)
3 Os dragões, logo após a queda do Império Romano, fundaram a mais ampla penitenciária de todos os tempos sob a crosta do Velho Mundo, chamada Vale do Poder, um loca de escravização sem precedentes na história da Terra, uma sombra tenebrosa da Cidade do Poder. (Idem.)
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Mar 20, 2022 10:02 am

Ponderações sobre experiências mediúnicas com o submundo astral
Wanderley Oliveira
“Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos fizerdes como crianças, de modo algum entrareis noa reino dos céus. Mateus, 18:3

Após alguns anos de experiência mediúnica com o submundo e a semi-civilização nele existente, resolvi anotar algumas reflexões que possam auxiliar àqueles que se interessem pelo assunto.
São reflexões singelas e não tenho outro propósito senão o de registrar alguns pontos que poderiam resultar em produtivos debates em grupo.
Inicialmente, gostaria de registrar que tais experiências somente começaram a fazer parte de minha mediunidade após 22 anos de educação mediúnica rígida, pautada em uma prática de disciplina, assiduidade, estudo e ser/iço no bem, cuja orientação foi buscada em Jesus, Kardec, Emmanuel e André Luiz e nas obras mais conhecidas e estudadas no Espiritismo.
Essa base, pelo menos para mim, foi de fundamental importância para aderir aos trabalhos com o submundo de uma maneira mais segura e consciente.
Depois de quatorze anos experimentando esses caminhos novos, formei uma visão mais realista e educativa de tudo o que aconteceu ao longo dessa fase nova de meu aprendizado mediúnico.
Apresento apenas algumas opiniões e vivências pessoais.
Não guardo nenhuma pretensão de verdade em redacção a elas.
Se algum valor elas contêm, é o de serem retiradas da prática e não da teoria.
Ficarei feliz por ser contestado e ter a oportunidade de ampliá-las por meio do debate em grupos e da boa conversa.
Nessa hora, sinto-me como um menino diante da grandeza do aprendizado a ser feito, e feliz por poder oferecer algo de mim mesmo.
Aliás, no assunto submundo astral e mediunidade, a postura mais sensata de todos nós é a do estudioso e investigador sem preconceitos, disposto a arejar as concepções.
Ter muitas certezas sobre quaisquer referências que nos ofereceu a literatura mediúnica consagrada, ou ainda, sobre os novos ensinos trazidos pelos espíritos, é no mínimo um descuido que, inevitavelmente, nos levará aos excessos.
O ideal mesmo é seguir a sábia recomendação do Cristo:
buscarmos a simplicidade, a inocência e a aceitação características das crianças.
Farei uma divisão de abordagem em oito temas para facilitar o entendimento.

Disponibilidade para a experimentação
O serviço socorrista com a semi-civilização é diferenciado.
Por essa razão, necessita de directrizes mais amplas, nem sempre encontradas nos livros básicos ou complementares do Espiritismo.
Estudos, pesquisa e uma abertura mental para novas ideias pesquisadas fora da doutrina se fazem necessários.
Quem ainda acredita que Espiritismo contém toda a verdade do universo, terá muita dificuldade nesse aprendizado espiritual.
Seria muito mais cómodo e menos sacrificia realizar a tarefa mediúnica nos moldes tradicionais; entretanto, o ponto nuclear da proposta é estender nossa colaboração a Eurípedes Barsanulfo, que assumiu, junto a Cristo, o trabalho de limpeza do submundo astral como umas das mais urgentes e árduas tarefas a caminho da regeneração.
Os espíritos da semi-civilização, no seu patamar de necessidades e limitações, não se beneficiam tanto quanto o necessário com as tradicionais técnicas de fluido-terapia espírita, como passes, água fluidificada, doutrinações e oração.
Para necessidades específicas, metodologias específicas.
Por essa razão, a disponibilidade para experimentar novos formatos de comunicação mediúnica e modelos de trabalho são fundamentais nessa actividade.
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Mar 20, 2022 10:02 am

Mentalismo, doutrinação e novas metodologias
Basicamente, um dos pontos mais delicados dessa actividade é o conflito de ideias entre a concepção doutrinária espírita sobre o mentalismo, ou força do pensamento, e a energia do corpo que, por falta de melhor terminologia, chamamos de ectoplasma.
Há quem insista na força do pensamento como condição única para tratamento de todos os casos de espíritos desencarnados.
Já os espíritos, em nossas reuniões, alargam esse conceito focalizando o corpo físico e seu potência energético como factor essencial nesses tratamentos, sem abolir os recursos do mentalismo.
E esse ponto implica toda uma mudança de métodos e posturas no dinamismo de uma sessão de intercâmbio com os espíritos do submundo.

Quando a proposta vem “de cima”
Não fomos nós, os encarnados, que criamos essa proposta de trabalho.
Ela nasceu a partir de fenómenos mediúnicos que nos convidaram à investigação, vindo a formar um primeiro juízo somente depois de analisá-los e discuti-los.
A única regra que aplicamos, a princípio, foi a de conceder aos médiuns uma movimentação mais livre, para manifestarem suas percepções, ideias e sentimentos.
Um ensino fundamenta ministrado pelos amigos espirituais com relação a essa tarefa é a de que todos os trabalhadores, sem excepção, podem cooperar.
Em nenhum momento dessa nova caminhada percebemos os espíritos centralizando o trabalho nos médiuns.

Evitar queimar etapas
Não devemos ter a pretensão de supor que todos os grupos devem ser conduzidos pelas práticas que aqui estão em exame.
Quem preferir a forma já desenvolvida de trabalho, deve se manter nela, evitando queimar etapas preparatórias, pois, do contrário, poderá atrair muita desarmonia nas relações.
Os pontos fundamentais dessa nova proposta estão baseados nos mesmos que direccionaram o exercício mediúnico até agora: afecto, confiança, coragem, espontaneidade, comprometimento, humildade, honestidade com seus sentimentos, discernimento e esforço.
Qualquer grupo e seus dirigentes devem estar muito atentos ao significado da expressão “queimar etapas”.
Não fechamos nenhum conceito rígido sobre o assunto, embora tenhamos presenciado alguns danos à proposta em decorrência da falta de atenção na escolha das pessoas para essa actividade, que não apresentam maturidade para presenciar tais experiências.
Posso dizer com certa segurança que o conhecimento doutrinário é fundamental, mas não é nenhuma garantia de harmonia no trabalho mediúnico ou no equilíbrio dos médiuns. Isso tem ficado cada dia mais claro em nossas experiências.
Por outro ado, a ausência de esclarecimento é um factor decisivo para sérios problemas na prática.
Mais que conhecimento, a formação de uma base estável está no trabalho de renovação dos nossos sentimentos e atitudes por meio do investimento na educação emocional dos médiuns e do grupo.
Esse é o critério mais seguro e desejável para tais actividades.

Alterações no psiquismo dos médiuns
Os médiuns que se entregam a essa tarefa têm um ónus energético muito mais intenso que nas comunicações psicofónicas.
Nesse caso, temos incorporações e outros tipos de ligação com alcances que vão além do puro mentalismo.
A expressão que os espíritos nos trouxeram para essa modalidade de serviço foi “vampirismo assistido”.
Por esse motivo, eles têm de estar em dia com seus deveres conscienciais, pois, do contrário, poderão apresentar perturbações psíquicas.
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O Lado Oculto da Transição Planetária - Maria Modesto Cravo/Wanderley Oliveira - Página 4 Empty Re: O Lado Oculto da Transição Planetária - Maria Modesto Cravo/Wanderley Oliveira

Mensagem  Ave sem Ninho Dom Mar 20, 2022 10:02 am

A tarefa de socorro aos Espíritos da semi-civilização tem implicações na estrutura mental dos médiuns, que devem analisar com muito critério para que e quando terão condições de prosseguir.
A rigor, eles próprios não têm limites claros nesse sentido.
O médium que afirmar não possuir condições de controlar suas habilidades mediúnicas pode estar a caminho de uma perturbação, independentemente de estar nesse trabalho.
Não podemos confundir a espontaneidade mediúnica, que é a liberdade de acção no uso da faculdade, com a impossibilidade em administrá-la.
A entrega do médium não pode ser tomada como total isenção de limites.

Avaliações: mecanismo de segurança e aprimoramento
Durante os trabalhos recuamos em algumas práticas, em determinado momento, porque os médiuns, em nome da espontaneidade, terminaram expressando-se com excessos.
Aliás, quem não admite a possibilidade do excesso em experiências para as quais ainda não se tem referências está abrindo uma larga porta para a perturbação espiritual.
Se o excesso surgir, é hora de avaliação e de unir as mãos para encontrar o melhor caminho.
Recuamos para avançar com mais acerto e não por acharmos que o trabalho estava na direcção errada.
Recuo também significa uma postura mental mais observadora na reunião.
Tudo deve ser feito em comum acordo com o grupo, no intuito de haver uma percepção mais nítida do que os condutores espirituais do trabalho esperam de nós.
É muito importante que o grupo tenha o direito de manifestar qualquer desconforto com a tarefa.
Quando não há espaço para discuti-lo e colocá-lo abertamente e sem melindres, provavelmente se tornará foco de insegurança e conflitos, podendo ocasionar desentendimentos.
O diálogo franco e as avaliações contínuas são fundamentais para o esclarecimento de dúvidas e a adequação do formato às necessidades de aprimoramento do grupo.
Além disso, devem-se colocar em debate textos, orientações e quaisquer produções mediúnicas para que não haja uma interpretação definitiva por parte de dirigentes ou médiuns.
Mediunidade é oportunidade de aprimoramento moral.
Se nos esquecermos desse pomo, falharemos no essencial.
Cada pessoa deve perguntar a si mesma o que está aprendendo com a tarefa e, quando encontrar algum problema, oferecer soluções, em vez de agravá-la por meio das avaliações.

Papéis compartilhados na equipa
Qualquer dirigente que preze o trabalho coopera com o grupo através do seu próprio exemplo.
Ele pode e deve compartilhar os papéis e criar uma noção aplicada de equipe sempre que necessário.
Os dirigentes centralizadores prejudicam, sobremaneira, a tarefa.
Em determinados momentos e por algumas necessidades, os médiuns podem exercer a condução das actividades em plena identidade de sintonia com a equipe espiritual.
Relações humanas honestas e afectivas
Deixei por último o que considero o ponto mais danoso a qualquer iniciativa mediúnica, tenham ou não as características das atuais experiências com a semi-civilização.
Esse ponto importantíssimo reside na diferença entre o que fazemos e o que sentimos nas actuações dos adversários do trabalho nessa diferença.
Na maioria dos agrupamentos mediúnicos, isso se tornou um traço comum: há uma negação ostensiva do que sentimos.
Por isso muitos grupos são destruídos.
Estamos custando a dar conta de nossa realidade interior, por isso tentamos esconder nossa realidade íntima, mesmo sem ter essa intenção.
Tornamo-nos hipócritas para não termos de assumir nossas responsabilidades, nossos verdadeiros problemas, uns perante os outros.
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Mar 20, 2022 10:02 am

Estamos acostumados a mentir para nós mesmos.
As consequências desse comportamento surgem de algumas formas: não saber discordar sem gostar menos, não saber expressar desgosto sem mágoa, raramente pedir desculpas nos momentos de crise nas relações, sempre interpretar a atitude alheia e não a nossa e manter a aparência de equilíbrio.
Raramente alguém reconhece sua parcela de erro nos conflitos e, mais raramente ainda, volta atrás em suas decisões nem sempre felizes.
Temos inveja, fazemos disputas, não gostamos de certas pessoas, detestamos certas tarefas, não acreditamos em certos médiuns, rejeitamos certas ideias, mas não assumimos uma relação pacífica com tudo isso dentro de nós.
Temos motivos para acreditar que as relações humanas honestas e afectivas são tão importantes quanto o conhecimento para o êxito nos trabalhos com mediunidade.
O que mais devemos prezar, cientes que isso exige uma enorme reeducação de todos nós, é a honestidade emociona nas relações.
A honestidade interpessoal e intrapessoal.
A honestidade com os outros será fruto daquela que tivermos connosco.
Essa a razão de Ermance Dufaux ter escrito um livro nos convidando a adoptar a atitude de nos amarmos como merecemos^.
Diante dessa nova ordem de trabalhos mediúnicos, jamais devemos esquecer que quem mais necessita desse socorro somos nós mesmos.
Daí a pergunta:
Como estamos nós?
Esse tem sido o questionamento que me conforta e me dá esperanças diante dos desafios, que vão muito além de minhas limitadas possibilidades de enxergar e discernir a grandeza desse “chamado” de Eurípedes Barsanulfo para o saneamento do submundo astral.

2 Capítulo 7 do livro Os dragões, obra mediúnica de autoria espiritual: de Maria Modesto Cravo e psicografia de Wanderley Oliveira, Editora Dufaux.
2 Escutando sentimentos, obra mediúnica de autoria espiritual de Ermance Dufaux e psicografia de Wanderley Oliveira, Editora Dufaux.

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