LUZ ESPÍRITA
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ARTIGOS DIVERSOS V

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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Jul 07, 2023 8:10 pm

6 – Obsessor Enviado
Esses espíritos acreditam fielmente que tem a missão de combater o bem e todos os encarnados que praticam atitudes positivas.
Normalmente são espertos, subtis, inteligentes e em alguns casos são até refinados espiritualmente.
Alguns deles possuem conhecimentos e habilidades que às vezes são até superiores do que as de suas vitimas encarnadas.
Comportamento: Seus objetivos são destruir os frutos do bem, e assim implantar os seus conceitos deturpados e negativos.
Eles sempre atuam em suas fraquezas individuais, estimulando intrigas, fofocas, ciúmes e brigas.

7 – Obsessor Vingativo
Este é um caso mais raro de obsessão, porém é um dos piores.
Pois os motivos desse obsessor estão firmemente enraizados no passado.
Normalmente nossa memória é limitada ao que está registado ao nosso cérebro físico, ou seja, não lembramos dos acontecimentos antes de reencarnarmos.
Já este obsessor, tem essas dolorosas lembranças como se tivessem acabado de acontecer. Ele ainda sente na própria pele aquelas dores profundas.
Comportamento: Ele se lembra perfeitamente de tudo que sofreu nas mãos de seu obsediado.
Por ter essas memórias negativas, é movido por muito ódio e está disposto a seguir seu obsediado do berço ao túmulo para conseguir se vingar.

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ARTIGOS DIVERSOS V - Página 22 Empty O amor como base do Evangelho do Cristo

Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Jul 08, 2023 9:39 am

por Waldenir A. Cuin

Qual o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo?
- Jesus.” (Questão 625 de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec)

O Evangelho do Cristo tem o amor como base e isso nos remete ao entendimento de que somente sustentados pela fraternidade seremos capazes de vivenciar, na integra e na essência, os postulados que nos foram ensinados, há mais de dois mil anos, por Jesus.
Qualquer outra postura fora desse quadrante demonstra que ainda estamos apegamos as letras evangélicas, sem ainda penetrar o real conteúdo das lições, que nos informam a necessidade da interiorização do cristianismo.
Quando Jesus fala sobre o perdão, no diálogo com Pedro, depois do apostolo lhe perguntar se era preciso perdoar sete vezes, tendo como resposta que em realidade o ideal é perdoar setenta vezes sete, estava o mestre lecionando sobre a importância e o valor da convivência saudável entre as criaturas.
E, podemos entender, sem sombra de dúvida, que o perdão beneficia muito mais quem o concede, pois que tal atitude evidencia a sua maturidade espiritual.
Também se caracteriza como gesto de humildade, o reconhecimento dos erros e ao se desculpar a criatura deixa claro sua intenção de melhoria íntima.
Amar ao próximo como a si mesmo foi outra bandeira solidária que Jesus desfraldou no contexto social, propagando dessa forma, a necessidade do entrelaçamento amável entre os seres humanos, pois que em realidade, em circunstância alguma, alguém conseguirá ser feliz e viver em paz no isolamento.
Na vida de relação um ajuda o outro e os dois se completam na sequência da vida.
Quando o Mestre solicitou aos seus discípulos que deixassem chegar até ele os pequeninos, desejou que todos entendessem a importância da afabilidade e da doçura, sendo receptivo aos anseios de todos, pois que “pequeninos” não se caracteriza apenas as crianças, mas a todos nós que ainda seguimos pela vida carregando inúmeros defeito e poucas virtudes.
Então, ensinou Jesus que todos somos convidados a ir ao seu encontro, pois que quanto mais perto dele estivermos maiores será a luminosidade que absorveremos em nosso favor.
Ao informar “bem-aventurados os mansos porque possuirão a terra”, instruiu a humanidade sobre a impropriedade da violência, da animosidade, do ódio e dos desentendimentos entre as pessoas, condenando com isso todo orgulho e egoísmo, essas chagas deletérias que espalham tanto sofrimento e dores pelos caminhos do mundo.
No diálogo com a turba enfurecida, ao apresentar-lhe uma mulher pega em adultério, mostrou a todos que ali estava e por consequência a nós também que ninguém é tão perfeito que possa fazer acusações.
Atire a primeira pedra quem estiver livre de erros, e, naturalmente ninguém naquele dia e nenhum de nós nos adias atuais teria coragem de arremessar qualquer calhau.
Sendo Jesus Cristo o modelo e guia para a humanidade, conforme nos informa questão 625 de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, para chegarmos à perfeição espiritual a que todos estamos destinados, não temos outra alternativa a não ser segui-lo, até porque ele mesmo nos disse “eu sou o caminho, a verdade e a vida e ninguém pode ir ao Pai, senão por meio de mim”. Obviamente, nada mais claro e esclarecedor.
Portanto, qualquer outra direção que tomarmos diferente das lições de Jesus, estaremos na contra mão da lógica, seguindo pelos labirintos confusos dos equívocos, rumo aos precipícios das ilusões.

Não esqueçamos, o amor é a base do Evangelho de Jesus.
Confiemos.

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ARTIGOS DIVERSOS V - Página 22 Empty Cuidar das nascentes do coração

Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Jul 08, 2023 7:09 pm

por Ricardo Baesso de Oliveira

Grande parte das criaturas humanas são infelizes em suas relações afetivas.
Algumas nunca encontram um parceiro adequado, e outras só vão encontrá-lo após várias tentativas frustradas.
Por que isso acontece?
Por que há tantos desencontros no amor?
Do ponto de vista da Doutrina espírita, podemos admitir três situações diferentes relacionadas às frustrações afectivas.
Em uma primeira situação, vamos encontrar milhares de Espíritos vivendo uma existência sem a presença de um parceiro querido por escolha própria.
São almas que, antes da atual encarnação, programaram para si mesmos uma existência assim, com objetivos específicos.
Chico Xavier e Madre Tereza de Calcutá são dois exemplos dessa primeira situação.
Em uma segunda situação, vamos encontrar pessoas infelizes no amor em decorrência de erros graves, cometidos em encarnações passadas.
São almas que feriram corações sinceros, traíram parceiros que acreditaram neles, ou destruíram lares respeitáveis.
Retornam em um novo corpo e em um novo contexto existencial, vivendo o clima da desilusão afetiva, para cuidarem melhor das nascentes do coração, aprendendo a lidar com os próprios sentimentos.
Uma senhora me contou seu drama.
Casada há muitos anos, nunca conseguiu o prazer na relação sexual.
Seu marido nunca soube. Ela fingia.
E ela me disse que terminava a relação, virava-se para o lado e se punha a chorar baixinho, de frustração. São abusos de ontem gerando hoje impostos de carência.
E, finalmente, em uma terceira situação, aqueles que são infelizes na vida afetiva por responsabilidade pessoal, por terem assumido um tipo de comportamento que afasta deles pessoas que poderiam constituir uma parceria gratificante.
Um rapaz me disse uma vez:
- A grande frustração da minha vida é não encontrar um relacionamento profundo.
Todas as moças que se aproximam de mim querem apenas diversão, sexo, farra, bebidas.
Eu perguntei:
- E o que é que você faz com essas moças que o procuram com esse objetivo?
Ele respondeu, prontamente:
- Ora, eu saio com elas, me divirto.
Eu, então, concluí:
- É por isso que você não encontra um relacionamento profundo.
Não está aberto para um relacionamento profundo. Encontramos o que buscamos.
Para encontrar um relacionamento profundo, é preciso buscar um relacionamento profundo.
Mas buscá-lo no local certo. Buscá-lo, não nos locais onde
o que conta é o prazer momentâneo, mas buscá-lo nos lugares onde se cultiva a verdade: na universidade, nos grupos de arte e cultura, nos grupos religiosos, em ONGs que se preocupam com o bem-estar colectivo.
Lá estão as pessoas dispostas a um relacionamento profundo e gratificante.
E outra coisa: não espere encontrar o parceiro perfeito.
O parceiro perfeito só existe na cabeça daquele que o procura.

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ARTIGOS DIVERSOS V - Página 22 Empty Pena de talião: invenção de Moisés?

Mensagem  Ave sem Ninho Dom Jul 09, 2023 10:30 am

por Rogério Miguez

Mesmo após o princípio do olho por olho ter sido muito bem explicado por Allan Kardec como sendo uma lei divina e não de Moisés, alguns ainda entendem que esta regra de Deus não existe mais, como se uma lei eterna pudesse desaparecer de um momento para o outro, ainda mais quando se trata de avaliar este preceito aplicado a um mundo ainda caracterizado por provas e incontáveis expiações.
E mais, além de não ter sido o criador desta lei, Moisés a tomou emprestada do Código de Hamurabi que vigorava no reino da Babilónia - actual Iraque -, por volta do séc. XVIII a.C.1
Estima-se que Moisés nasceu entre os séculos XIII até XVI a.C.2
Por qual razão podemos afirmar e confirmar que esta lei é divina?
Basta consultar o mais básico dos livros compondo as obras fundamentais da Doutrina espírita - O Livro dos Espíritos -, onde lemos:
Disse Jesus: Quem matou com a espada, pela espada perecerá.
Estas palavras não consagram a pena de talião e, assim, a morte dada ao assassino não constitui uma aplicação dessa pena?
�Tomai cuidado! Muito vos tendes enganado a respeito dessas palavras, como acerca de outras.
A pena de talião é a justiça de Deus. É Deus quem a aplica.
Todos vós sofreis essa pena a cada instante, pois que sois punidos naquilo em que haveis pecado, nesta existência ou em outra.
Aquele que foi causa do sofrimento para seus semelhantes virá a achar-se numa condição em que sofrerá o que tenha feito sofrer. [...]�3
Observa-se que os Imortais tiveram o cuidado de cortar um possível mal pela raiz, pois a pergunta poderia sugerir ao homem ser possível aplicar esta lei considerando o ensino de Jesus - sobre o uso da espada -, oferecido a Pedro quando este feriu o lacaio do sumo sacerdote no incidente do Horto das Oliveiras.
Ou seja, foram enfáticos:
A pena de talião é a justiça de Deus. É Deus quem a aplica.
Por estas palavras eles esclarecem de uma só vez que a lei é de Deus e é Ele que a utiliza quando julgar necessário e segundo os seus justos e misericordiosos critérios.
E, se considerarmos que este livro foi escrito em 1857, então ela existe nos tempos modernos, não foi conduta a ser aplicada apenas há mais de três milénios atrás, excepto se fizermos a suposição de que do século XIX para cá, o mundo mudou e Deus, detentor do poder soberano, não vê mais necessidade de aplicar esta lei, pois toda a humanidade já evoluiu bastante de modo a prescindir deste método de reajuste.
Parafraseando o Mestre de Nazaré, para aqueles que detém o entendimento de entender, e de modo a não deixar dúvidas:
Que se deve pensar dos que abusam da superioridade de suas posições sociais, para, em proveito próprio, oprimir os fracos?
�Merecem anátema! Ai deles! Serão, a seu turno, oprimidos: renascerão numa existência em que terão de sofrer tudo o que tiverem feito sofrer aos outros.�4
Dizem os Espíritos superiores, desta feita, que os infratores sofrerão tudo que fizeram sofrer.
Ora, o que significa isso senão a pena de talião!?
Só não definiram quem aplica a pena, mas já sabemos pela pergunta anterior que é Deus e, oportuno lembrar, a pena de talião está contida na lei de causa e efeito.
Vamos citar apenas mais uma questão para demonstrar que devemos ler atentamente as obras espíritas para de lá retirar os ensinos que estão, alguns claramente à vista, outros, nem tanto, mas a razão deve funcionar nestas horas:
Pessoas há que, se bem não sejam positivamente más, tornam infelizes, pelos seus caracteres, todos os que as cercam.
Que consequências lhes advirão disso?
�Inquestionavelmente, essas pessoas não são boas.
Expiarão suas faltas, tendo sempre diante da vista aqueles a quem infelicitaram, valendo-lhes isso por uma exprobração.
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ARTIGOS DIVERSOS V - Página 22 Empty Re: ARTIGOS DIVERSOS V

Mensagem  Ave sem Ninho Dom Jul 09, 2023 10:31 am

Depois, noutra existência, sofrerão o que fizeram sofrer.�5 (grifo nosso)
Sofrer o que fizeram sofrer é a essência da pena de talião que defende a aplicação da correção de maneira igual ao dano causado a outrem.
Convidamos os leitores a fazer pesquisa semelhante nas outras obras de Allan Kardec, pois existem várias citações, não só sobre a existência, bem como sobre a aplicação deste princípio divino.
Não há dúvida de que ao ser apresentada a Segunda Revelação por intermédio de Jesus, este Espírito puro, Governador da Terra, ensinou uma nova vertente no capítulo da justiça divina orientando que o amor poderia cobrir a multidão dos pecados, proposta inimaginável de ser defendida à época em que por aqui esteve Moisés.
O amor é a única conduta possível capaz de literalmente anular a pena de talião, ou seja, existem variadas formas de se realizar a reparação.
Esta lei em exame, foi um avanço significativo para aquelas comunidades, pois era comum a cobrança acima do que havia sido lesado, por pura vingança, assim, a proposta mosaica trouxe um tipo de freio aos anseios bárbaros dos homens daquela época.

Referências:
1 Link-1 - Acesso em 17/03/2023
2 Link-2 � Acesso em 17/03/2023
3 KARDEC, Allan. Tradução Evandro Noleto Bezerra. 3ª Edição Comemorativa do Sesquicentenário. Brasília, DF: FEB. 2006. q. 764.
4 _______._______. q. 807.
5 _______._______. q. 989.

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ARTIGOS DIVERSOS V - Página 22 Empty A verdade procura caminhos

Mensagem  Ave sem Ninho Dom Jul 09, 2023 7:34 pm

por Cláudio Bueno da Silva

As relações entre os espíritas vêm se modificando ultimamente.
O método de comunicação menos presencial, mais virtual, parece ter vindo para ficar.
Após o afastamento compulsório provocado pela pandemia de Covid-19, muitos espíritas não voltaram às instituições que frequentavam, mesmo depois de superado o auge da doença, preferindo trabalhar ou acompanhar as atividades de casa, por meio virtual. É uma situação nova cuja duração dependerá da adaptação de instituições e frequentadores.
No campo do conteúdo, percebem-se também sinais de dinamização do pensamento espírita.
O �empurrão� da pandemia, os factos políticos e sociais recentes, somados à explosão das redes sociais de uns anos para cá, agitaram o meio, estimulando a exposição de ideias e projetos virtualmente. Isso deu voz a muitos.
Ocorre que a Internet é um �campo neutro�, com vantagens e desvantagens.
Há muita desinformação, misticismo e excentricidades que aparecem para confundir, mas há também material responsável, comprometido com ideias que transformam.
Setores espíritas, em sua maioria progressistas, têm aproveitado o espaço para trazer pautas de estudo e debate que não conseguiriam implementar nos centros tradicionalmente conservadores do movimento espírita hegemônico.
Mas não é só isso.
Nota-se a preocupação desses setores em trazer ao debate público temas de caráter estrutural do Espiritismo, além de explicitar o caráter de autonomia de pensamento dos espíritas, livrando-os do acatamento puro e simples do que é pensado em nome deles pelas instituições dirigentes do movimento.
* * *
Curioso observar como as ideias arejadas e transformadoras vão lentamente ganhando terreno no meio social.
Seus apologistas sempre existiram.
Não é necessário citar nomes de vanguardeiros espíritas, nem sempre compreendidos, que lutaram pela visão progressista e amorosa do Espiritismo.
A verdade procura caminhos para revelar-se.
Circulando entre os homens desde sempre, ela vai cooptando aqueles que se mostram aptos a compreendê-la, e esse número tende a aumentar na medida em que o conhecimento desfaz mitos, crenças, narrativas e alegorias.
A lei do progresso arrasta o homem.
E com isso, ideias ultrapassadas, visões parciais e condicionadas, vão ficando para trás.
É alentador saber que a Internet centuplica a velocidade e abrangência da informação.
Alentador também ver pessoas discutindo as mudanças que o meio espírita precisa, no interesse da sobrevivência do arcabouço original do Espiritismo proposto por Allan Kardec: ciência, filosofia de consequências morais.
E tudo o que disso resulta.

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