LUZ ESPÍRITA
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NOSSO JULGAMENTO PELO TRIBUNAL no plano espiritual - Raimundo Nonato Melo

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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Fev 19, 2021 8:11 pm

As suas obras novas são orquestradas pela musicalidade espontânea da natureza no cenário das primaveras e dos verões, entre as aldeias e o lago no coração exuberante da Terra em crescimento.
E traído, magoado, encarcerado, vencido numa cruz, elege uma tranquilidade e luminosa manhã para ressurgir, buscando uma antiga obsidiada para dizer-lhe que a vida não cessa.
E nesse clima de ódios de toda a espécie, entre os sofrimentos mais diversos, Jesus, disseminou o amor, a liberdade, a paz, conclamando ao Reino de Deus e pregando a “não violência", até o próprio sacrifício.
Sintetizando os objectivos da vida no “amor de Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”, fez esse legado de amor, em torrentes luminosas e soberanas.
E que o reino de Deus está dentro do coração, reafirmando, insofismável ficar "connosco todos os dias até o fim do mundo”, retomando assim ao Pai, onde nos espera, vencido as refregas libertadores da ascensão em que hoje nos empenhamos com sofreguidão.

(Dados pesquisados na Bíblia Sagrada, no Evangelho e livro Primícia do Reino de Divaldo Pereira Franco).
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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Fev 19, 2021 8:11 pm

CAPÍTULO XXVII - Alguns acontecimentos na Palestina por ocasião do nascimento de Jesus
Quando Jesus Cristo veio a este mundo, a Palestina estava vivendo um drama angustiante, e mais crítico da sua história; vamos procurar citar por alto, alguns dos problemas em que ela estava vivendo naquela época.
O palestino, é um povo sofredor e sempre viveu em lutas angustiantes pela sobrevivência e paz.
Foi sempre escravo dos egípcios, babilónios e outros povos.
Quando conseguia se libertar, era por pouco tempo. Sempre procurou fazer a defesa da fé espiritual, a sua política e a religião são os alicerces da vida nacional; e procurou viver sempre em comunidade fechada sob a inspiração do monoteísmo, qual ilha inominável, num oceano politeísta.
Aproximadamente 143 anos, antes da vinda de Cristo; ela experimentava o julgo do Império Selêncida, vindo de uma dinastia por Selenco I, na Pérsia, à 512 anos antes de Cristo.
O que mais tarde foi totalmente dominada pelos Salencidas.
Com isto, o povo egípcio sofreu algumas perdas, tanto pessoal como material; e que só mais tarde 78 anos antes da era cristã, foram conquistados e adicionados à Judá, Samaria, a Galileia, Idumeia e Transjordânia e outras terras, recuperando assim a Palestina, os seus primitivos limites.
Mas a medida que, aumentava as dimensões territoriais, diminuía o fervor religioso, enquanto o progresso grego era absorvido pela casa Asmoniana que então, passou a sofrer a mais severa restrição e desprezo da classe dos fariseus.
Há 63 anos antes de Cristo - Pompeu se encontrava vitorioso as partes de Damasco, e foi convidado pelos israelitas para o arbitramento entre Hiscano II, e Aristobolo II, que disputavam a coroa.
Mas Aristólo II, não se conformou com o resultado do arbitramento e resolveu enfrentar Pompeu.
Mas Pompeu saiu vitorioso, só que esta vitória lhe custou o sacrifício de 1.200 judeus e todas as terras dos macabeus, que passaram a pertencer ao Império Romano.
Ao mesmo tempo em Roma, o 2 Triunvirado se estabelecia, e Marcus António e Octávio, tendo nas mãos o destino do Império, nomearam Herodes, filho de Antipater, para cingir então a coroa de. David.
Herodes, com mão de ferro, expulsou os partos, aprisionou Antigano e o entregou a Marcus António, para ser executado.
Logo depois, para fazer-se temido e respeitado, mandou matar todos os judeus, que haviam apoiado os invasores.
Herodes afogou em sangue, quantas conspirações foram ensaiadas, e o cerco de espiões se fez então severo, que certo dia, desfaçado no meio do povo, teria inquirido a um homem sobre o que pensava do Herodes, a que esta respondera - Em Jerusalém até os corvos são da polícia.
No ano 4 da nossa era Cristã, vitimado por hipropisia, febre e úlcera desencarnou Herodes, ficando a casa de Israel, por testemunho dividida entre os 3 filhos: Herodes - Felipe II, Herodes- Antipas e Arquelau.
Jesus viveu a sua infância, como súbdito de Herodes Antipas, ao início do seu ministério, a Palestina se encontrava sob a fiscalização da Síria, cujo legado era Pompónio - Flaco, e procurador romano da Judeia em Pilatos, o quinto na série de sucessão.
Sobre a opressão, Israel apresentava três classes sociais distintas, que as diferenciavam social, política e religiosamente, admitindo diversas seitas outras, entre as quais distingue-se pela austeridade dos costumes dos seus membros, cordura e felicidade, aí a dos Essénios, que tinham por norma o preceito:
“O que é teu é teu“.
Governado por 70 membros, entre os quais o sumo- sacerdote, legislava sobre a vida e a morte dos súbditos.
Os saduceus nome derivado de Zodok, seu líder e fundador da classe constituíam a aristocracia feudal, encarregada dos ministérios religiosos, e zelosos observadores da aplicação rigorosa dos códigos da Torah ou Lei.
Invariavelmente ricos, fluíam de consideração e destaque.
Os fariseus eram considerados independentes económicos, constituindo a classe média; criam-se mais ‘judeus que os saduceus“, sendo os continuadores da severa exigência ortodoxa, na prática religiosa. Inicialmente instituída pelos macabeus.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Fev 19, 2021 8:12 pm

O povo resultado da fusão entre mendigos, tecelões, trabalhadores, braçais artesãos de todas as procedências e pequenos agricultores, reduzido a extrema miséria pelos impostos exagerados, constituíam o domínio - "proletariado*5.
Este povo, era odiado pelas outras classes, sendo que o Am-Haaretz, detestado era mesmo perseguido e desdenhado.
Esta classe de gente que enchiam os campos e as cidade, se uniam num partido, e dos fanáticos, que mais tarde se dividiu em "Zelote e Sicário* que insurrectos, perseguiam os próprios judeus simpatizantes dos romanos, aos quais apunhalavam, as vezes, na praça pública.
Espalhando o terror, conclamavam à rebelião, destruindo em consequência, aldeias e povoados que se negavam segui-los.
Os fariseus, por comodidade, procuravam unir-se aparentemente aos romanos, embora os detestassem, e por sua vez fossem detestados.
Roma, através dos seus diversos procuradores, insistia em colonizar o Templo de Jerusalém, os símbolos do seu poder; à “águia dominadora1'- ou a "estátua do Imperador“, motivando reacções sangrentas.
Nesse ínterim, as lutas perderam a aparência política e assumiram carácter religioso, quando "Tendas“, uma mista de "Messias“ o libertador conduziu o povo ao Jordão e procurou repetir a façanha do Moisés no mar vermelho, gerando uma chacina violenta por parte dos opressores que inclusive, mataram o pseudo Messias.
Com este ocorrido irrompeu nova onda de libertação, poucos resultados a paz foi comprada pelo rabino fariseu “Jochanan ben Sakkoi" ensejando a muitos ricos a salvação.
Cada dia que passava os acontecimentos aumentavam em grandes proporções; chegando ao cúmulo de até pequenos comerciantes, artesãos e "homem da terra“, grandemente inconformados, refugiaram-se no palácio real, que foi saqueado, e lutaram até a destruição total do Templo.
Quando então Tito mandou matar mais de 600.000 rebeldes em toda a Palestina.
Pelos fins do ano 132, da nossa era, sob o comando de Simiao Bar Cocheba, que se dizia "Redentor', os judeus tentaram novo levante e foram definitivamente destruídos, morrendo inclusive Cocheba, em Bithar.
Os romanos nesta operação, mataram mais de 500.000 judeus, destruindo mais de 900 aldeias, descendo o preço de um Israelita, como escravo, a menos do valor de um cavalo.
Adriano, em todo o Império, proibiu qualquer ato religioso ou civil judeu, e o povo eleito sofreu a dispersão dolorosa, passando séculos sem poder recuperar-se do desastre de Bar Cocheba.
Nos sítios de Jerusalém, foi levantada a cidade pagã de Aélia-Capitolina, onde predominavam os hábitos e costumes romanos.
Jamais um povo sofreu tão longo e cruel exílio.
Nesse clima de ódio de toda espécie, entre sofrimentos mais diversos, Jesus disseminou o amor, liberdade, e a paz; conclamando ao Reino de Deus e pregando a “não-violência” até o próprio sacrifício.
Sintetizando os objectivos da vida no “Amor a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”, fez esse legado de amor, em torrentes luminosas e soberanas.
O mergulho de Jesus nos fluídos grosseiros o Orbe terráqueo é a história da redenção da própria humanidade, que saí das fumas do “eu” para os altos píncaros da liberdade.
Vivendo nos reinados de Augusto e Tibério, cujas vidas assinalarem com vigor inusitado a história, e seu berço e o seu túmulo, marcam indelevelmente os tempos constituindo sinal divisório da civilização, acontecimentos predominantes nos factos da vida humana.
Aceitando como berço o reduto humílimo de uma estribaria, no momento significativo de um censo, elaborado desde o primeiro momento, a profunda lição da humanidade para inaugurar um “REINADO DIFERENTE” entre as criaturas, no justo momento em que a supremacia da força entronizava o Gládio e á púrpura atapetava o solo, alcatifando o piso onde passava os triunfadores.
Acompanhando a marcha tresloucada do espírito humano que se encontrava aos sucessivos ciclos dos nascimentos inferiores, na roda das paixões escravizantes, fez que pioneiros e embaixadores da sua Morada o procedessem cantando as glórias superiores da vida e do belo, para propiciar aos sonhos de elevação e as ânsias sublimentes.

(Dados pesquisados em Caminho da Luz de Emmanuel e a Bíblia dos nossos dias de Mário Cavalcante de Melo e Primícias do Reino, de Divaldo Pereira Franco págs. 19, 20, 21 e 22) .
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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Fev 19, 2021 8:12 pm

CAPÍTULO XXVIII - O Encontro de Jesus com um proeminente doutor da lei
Sabemos através da história que Jerusalém naquela época, era um verdadeiro antro de perdição e corrupção, e a espionagem campeava por todos os recantos e Jesus começou o seu ministério, justamente naquela época difícil para aquele povo.
Nicodemos sendo um doutor da Lei e Chefe dos Judeus, o que mais lhe amargurava cruelmente - embora sequioso da verdade, não se contentava com as velhas fórmulas de exegese religiosa e sentia, depois daqueles tormentosos 'séculos em que Israel se viria privada de revelações, que algo de estranho e grandioso pairava no ar.
E sendo conhecedor como era, que Anás e Caifás, sogro e genro respectivamente digladiavam-se quase publicamente; pois eles disputavam o poder; a rede de intrigas espalhavam suas malhas quase em toda parte.
E Herodes aliciava milicianos, que se misturavam ao povo completamente disfarçados em todos os recintos.
Dos 70 doutores da Lei, escolhido em Israel, entre os mais letrados e ascendência nobre, Nicodemos era o mais jovem entre os respectivos mestres, que desfrutavam o privilégio de ocuparem a alta Corte do Sinédrio.
Era severo na interpretação da Lei e zeloso cumpridor dos deveres e sentia que havia em todos os lugares uma ânsia incontida de renovações.
Pois desejava a verdade a todo custo, não ao ponto de prejudicar-se na posição que desfrutava.
E sempre receoso e temeroso de ser visto por um dos espiões, quando fosse ao encontro de Jesus, mas sempre desejoso de ter um contacto com ele; pois o Messias de quem tanto ouvira falar, parecia atraí-lo vigorosamente.
Nicodemos, tivera contacto com muitos daqueles que o conheciam, e foram beneficiados pelo seu socorro.
Era informado do conteúdo novo e revigorador de alguns dos seus discursos; e Nicodemos ficou impressionado, pela coragem e equilíbrio, destemor e discernimento do Messias.
Foi aí que ele resolveu em secreto mandar marcar uma entrevista com Jesus, pois soubera através de amigos, que o mestre Jesus estava em Jerusalém e alta hora da noite, fora levado, por um amigo, onde Jesus pernoitava, no vale do Cédron, além dos muros da cidade.
Quando chegou a casa, conduzido por devotado discípulo, e o viu o mestre, não pode dominar a emoção que o assaltou de chofre.
Ele experimentou a impressão de já conhecê-lo.
Num átimo de minuto, procurou recordar no coração, quando já ouvira ou encontrara, mas foi inútil, não se lembrava.
Recompõe-se, ligeiro, dominando as emoções e predispôs-se a entrevista.
A sala era iluminada por lâmpadas de óleo crepitante, agasalhava os dois hóspedes a se defrontarem, silenciosos.
Em Nicodemos a expectativa é imensurável.
De espíritos' arrebatado, conhecia as glórias mundanas e saturara-se da bajulação.
E representava naquele instante a humanidade inquieta, instável e ansiosa.
Naquele encontro, com o proeminente Doutor da Lei, Jesus, personificava a paz.
Sereno auscultava o amigo que fora interrogá-lo, ali estavam dois mundos bem diferentes e distintos.
Sem mais poder dominar as suas emoções desordenadas o Doutor da Lei indagou.
Rabi, bem sabemos que esse mestre vindo de Deus; porque ninguém pode fazer esses sinais que tu fazes, se Deus não está com ele.
E Jesus diante daquela indagação, embora tenha sentido a curiosidade do indagador em saber a verdade que aguardava a resposta e que começaria a viver o sentido daquele homem de espírito nobre, perdido nos dédalos das convenções, asfixiado pelas exterioridades enganosas respondeu.
“Na verdade, na verdade te digo, que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus“...
E Nicodemos vendo que a resposta era complexa e profunda interroga.
Que será “nascer de novo’’? pensou e sem cobrar fôlego, interveio.
“Como pode um homem nascer sendo velho?
Por ventura pode tomar a entrar no ventre de sua mãe e nascer*?...
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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Fev 19, 2021 8:12 pm

Jesus então fitou-o demoradamente, e Nicodemos sentiu-se embaraçado.
E Jesus acrescenta - quando me referi a “nascer de novo”, desejo elucidar quanto a necessidade de nascer de água e do espírito.
O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do espírito é espírito.
Não te maravilhas de ter dito:
Necessário vos é nascer de novo.
O vento soprar onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do espírito.
Nicodemos pensa; então os Esseus estavam informados quanto ao reino de Deus?
Também eles falavam, como os antigos e . a tradição, a respeito dos nascimentos.
Sabia que, nos Ministérios Egípcios, além de metempsicose com que se ameaçavam os maus; os sacerdotes falavam aos iniciados sobre os diversos “Avatares" do espírito, para se despojarem dos crimes e imperfeições.
Pensou também, seria, então, esse “nascer de novo“, igual ao da doutrina das vidas sucessivas a que se reportavam os Hindus e os Gregos?.
Embora lhe parecer-se lógica, a necessidade de renascer.
Pagar numa vida os débitos angariado em outra.
Refazer o caminho percorrido, rectificando erros, corrigindo por completo o seu modo de agir.
Não podia, no entanto, perdeu-se em cismas.
Como se fosse despertado pelo ensinamento, indagou com ênfase - “Como pode ser isso.
Retorquiu Jesus, és mestre em Israel e não sabes isto?...
Pois todos os que compulsavam os velhos pergaminhos conhecem a trilha da evolução.
Dizemos o que sabemos e tristificamos o que vimos; e não aceita o nosso testemunho.
O espírito é imperecível, e na sua jornada infinita estaciona para reflectir e começar para ascender, os compromissos são regularizados ou complicados, hoje, amanhã serão ressarcidos a emoção vibrava nos lábios de Jesus.
E naquele encontro de Jesus, com o proeminente doutor da lei Nicodemos; era quase um monólogo.
Talvez naquele momento, Jesus estivesse falando para a humanidade inteira.
Desejando imprimir no ouvinte perplexo e atento a directriz de segurança e identificando-se como o Enviado de Deus prosseguiu:
Ninguém da Terra subiu ao céu, senão o que desceu do céu o filho do homem que está no céu.
E como Moisés levantou a serpente no deserto, assim que o filho do homem seja levantado para que todo aquele que nele crê tenha vida futura.
Pensou então Nicodemos, o que deseja ele dizer com a serpente?
Salomão à ela se referiu como símbolo de sacrifício.
Será necessário o seu sacrifício, para que .a verdade se espalhe nos corações dos homens e possam identificar?
Foi quando Nicodemos percebeu intimamente que já o amor, e a surda preocupação começam a assomar-lhe à mente.
Naquele instante Nicodemos tinha os olhos nublados!...
E Jesus estava de pé.
A sala ampla mergulhou em silêncio.
Os astros fulguravam ao longe; a entrevista estava concluída.
E naquele instante Nicodemos, fitou o mestre Jesus, que naquele momento estava banhado em prata, e o seu rosto resplandecia e brilhava.
Despediu-se Nicodemos e desapareceu na noite, rumando para Jerusalém.
A verdade ficará abrindo rastros nas mentes.
A Doutrina das vidas sucessivas fora ensinada por Jesus.
E a encarnação decifrava os enigmas da vida pelos tempos porvir.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Fev 20, 2021 8:00 pm

Pela história, ficamos sabendo que Jesus, sempre esteve na defensiva, em favor das causas sagradas e no cumprimento da sua missão.
Depois de cumprido sua missão aqui na Terra, Jesus retomou ao Pai; e os seus discípulos continuaram até os nossos dias, pregando a sua mensagem a todas as criaturas, que é a boa nova do Evangelho.
Com a presença do nosso Senhor Jesus Cristo aqui na Terra, teve início a preparação espiritual da humanidade, para os jubilosos dias do futuro.
Era os discípulos naquela época, os percursores, os pioneiros da civilização do Terceiro Milénio, eis que é insofismavelmente, a base, o alcance, o fundamento, a verdadeira pedra angular dessa civilização, o amor que o mundo conhecerá.
Não bastou, todavia, pregassem a boa nova da imortalidade da alma. durante o cristianismo nascente.
Nem que derramasse o sangue generoso nos grandes circos romanos, embora tivessem os corpos dilacerados por leões, em holocausto ao sublime ideal do cristianismo; esse ideal sublime, contagiante. irresistível, envolvente.
Com o tempo, cessaram todos os martírios físicos e as cervicais, o ultraje; e até os circos converteram-se em pó, e os tiranos foram esquecidos.
O serviço de expansão evangélico prosseguiu a séculos à fora, edificando as bases do mundo diferente de mundos melhores que desejamos, pelo qual lutamos e cremos.
(Dados pesquisados no livro Primícias do Reino, de Divaldo P. Franco págs. 60, 62, 63 e 64).
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Fev 20, 2021 8:00 pm

CAPÍTULO XXIX - A paz e a graça de Jesus
Quando Jesus despediu-se de seus discípulos, reuniu o seu apostolado, e em seu testemunho magnífico de amor e fraternidade, ele disse o seguinte:
“A minha paz vos deixo e a minha paz eu vos dou”.
“A paz é assim em estado de espírito’".
E Jesus deseja que consigamos manter esta harmonia interior, e que seja de forma permanente.
Nós sabemos que não temos mérito e nem merecimento algum; ou estado de graça para receber essa bênçãos.
Mas confiando na bondade magnífica de Jesus, ele se compadece de nós, porque ele tem um coração sensível, concede-nos muitas vezes essas bênçãos maravilhosas.
Sabemos e sentimos que esta civilização actual, agnóstica, aflita e desordenada, esta humanidade profundamente materialista e que se classifica em dois grandes grupos, e que tem por vivência, o lema do egoísmo.
Cada um cuidando somente de si; num egocentrismo feroz; lembrando-se apenas e ligeiramente de um Deus distante, indiferente.
E o outro grupo, dos descrentes, filiados à bandeira ”Salve-se quem puder”.
Esta humanidade que se agrupa nestes dois núcleos, caminha para o caos. isto porque o egoísmo e o orgulho, são os sentimentos mais dissolventes da civilização, e nada se constrói com esses dois sentimentos.
Sabemos também que a “Paz e Graça”, que as vezes a nós é endereçada, vem da parte do Pai celestial, dos espíritos superiores e de seus Ministros, desses espíritos planetários, da parte de Jesus o nosso mestre, que é fiel testemunha.
Realmente Jesus, foi uma testemunha fiel em sua mensagem terrena, na sua missão de renúncia e de amor.
Comparando as variadas correntes de pensamentos religiosos, iremos observar que é o maior instrutor espiritual que o mundo conheceu.
Fazendo uma comparação de vida que tiveram alguns chefes supremos de outras consentes religiosas, vamos encontrar quais foram eles começando por - Confúcio, que teve honras de Ministro da China, e recebeu o apreço de seus concidadãos; Leo-Tes, foi aclamado como um dos grandes filósofos dos seu tempo, e por todos respeitado:
Buda, teve inúmeros seguidores, nasceu príncipe, conheceu as alegrias do lar e depois morreu rodeado de discípulos e amigos; Brahma, também transmitiu aos seus adeptos, ao círculo fechado e restrito de seus iniciados, as suas noções espirituais e morreu também recebendo a consideração de seus contemporâneos; Moisés, era conhecido como sendo um profeta, um enviado e morreu também em meio a consideração do povo judeu; Maomé, o criador do Islamismo através das peripécias de sua vida tumultuada, também morreu cercado dos seus familiares e amigos.
Mas quanto a Jesus Cristo, ele recebeu a morte infamante em uma cruz, morte que se reserva aos piores criminosos e quando no calvário, sendo pregado na cruz, naquela agonia desesperadora; os seus apóstolos, aqueles que se diziam seus grandes amigos lhe desprezaram, ficaram dispersos, atónitos, temerosos, e quando no Gólgota, um só apóstolo permaneceu junto, foi São João Evangelista, embora que sua atitude tenha lhe custado um grande castigo, pois ele foi preso e deportado para a ilha de Pátamos, para trabalhar em serviços forçados e braçais, e lá durante a prisão, ele teve várias vidências e chegou a escrever o Apocalipse, o livro que traz grandes revelações, do fim dos tempos.
Permaneceram junto a Cristo, também durante sua crucificação, os seguintes personagens:
João Evangelista, Maria mãe de Jesus, Miriam e Magdala, Joana de Cusa e algumas outras mulheres.
E nos conta ainda a história a, que enquanto os demais instrutores espirituais voltaram aos seus planos de luz; o mestre Jesus, permaneceu connosco, para impedir as deserções oriundas da incompreensão, a fim de que aqueles que já se desanimavam devido a grande perseguição imposta pelos principados da época e todos desalvorados e fugindo nas estradas de EMAÚS e outras, voltasse e procurassem enfrentar com fé e confiança; e Jesus permaneceu por mais de 40 dias a fim de consolidar a confiança daqueles apóstolos e alguns dos seus seguidores; procurando neste curto espaço de 40 dias, diversas aparições espirituais através de sua materialização, como ele fez na presença de Tomé, mostrando-lhes inclusive as suas próprias chagas das mãos e dos pés, para que Tomé realmente acreditasse, pois o mesmo era descrente, e que só a partir daquele momento em diante, foi que realmente passou a acreditar na aparição verdadeira de Jesus, na sua espiritualidade, e que no mesmo tinha sido enviado para remissão da humanidade.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Fev 20, 2021 8:00 pm

Após decorrido aquele prazo de 40 dias, foi que Jesus retomou ao plano espiritual, deixando uma lacuna impreenchível entre os seus discípulos.
De todos os instrutores religiosos da história, foi o único que teve a vida mais difícil, e a tarefa mais árdua; e podemos afirmar com toda convicção que o mestre Jesus é o maior instrutor e guia que o mundo já conheceu.
Portanto a Jesus devemos ama-lo de todo coração e com todos os nossos sentimentos, porque só a ele devemos render glórias e louvores; porque somente a ele fora concedido pelo Pai, toda honra e poder, como governador permanente de todos os mundos.
Nós sabemos que de acordo com o Evangelho, o planeta em que habitamos actualmente, é de expiação e de provas, e que cada criatura que aqui nasce, ou melhor renasce, tem que apresentar o seu testemunho redentor, com excepção aos que aqui se acham em missão, é uma grande escola onde quase todos somos alunos repetentes, que não aprendemos devidamente nossas lições de amor, ou é um grande hospital, onde todos nós somos doentes desta ou daquela natureza, e mais carente de ajuda.
Portanto mister se faz, que nós procuremos corrigir, ou que aprendamos aquilo que ainda foi possível aprender-mos bem.
O plano terráqueo não permite actualmente, felicidade absoluta; por isso é que nenhum de nós é feliz.
Qualquer criatura que aqui renasce, tem que enfrentar o seu mapa de provações, de testemunha, de dores, de aflição e amarguras, portanto neste planeta em que nos encontramos, é um mundo de reajuste, de rectificações de aprendizado e de pagamentos de débito.
E mesmo porque Jesus, foi bem claro quando disse:
“A felicidade não deste mundo”.
Portanto caros leitores, nós aqui temos apenas satisfações passageiras, por mais rica ou abastarda que a pessoa seja, sempre existe um problema sério nas suas vidas ou de um dos seus familiares, que atrapalha a felicidade completa ou perfeita.
Porque no planeta onde realmente existe a felicidade perfeita e permanente, os seus habitantes tem as seguintes características, como nos mostra o Evangelho Segundo o Espiritismo- que diz o seguinte:
"Nos mundos felizes, as relações entre os povos, sempre amistosas, nunca são toldadas pela ambição de subjugar o vizinho, nem pela guerra que lhe é consequente.
Aí não há senhores, nem escravos, nem privilegiados de nascimento”.
Só a superioridade moral e intelectiva estabelece as condições e confere a supremacia.
A autoridade é sempre respeitada, porque só é obtida pelo mérito, e quem a exerce usa sempre de justiça.
O homem nunca procura elevar-se acima dos outros, mas acima de si mesmo, aperfeiçoando-se.
É seu anelo, alcançar a graduação dos puros espíritos, e esse desejo não é tormento, mas nobre ambição, que o faz estudar com ardor o modo de chegar a igualá-los.
Todos os sentimentos efectivos e elevados da natureza humana aí se acham engrandecidos e purificados.
Os ódios, os ciúmes mesquinhos, as baixeza de inveja, são aí desconhecidos.
Embora sabíamos, que os mundos fortunosos não são privilegiados, pois Deus não é parcial com qualquer dos seus filhos.
A todos outorga os mesmos direitos e felicidades para lá chegar.
Fá-los partir a todos do mesmo ponto, e a nenhum dota mais que os outros.
A todos são acessíveis os primeiros graus; cabe-lhe adquiri-los pelo trabalho, isso mais cedo possível, ou viver enlaquecidos durante séculos nos planos inferiores da humanidade.
Nós já nos referimos que o profeta São João, Evangelista, foi preso e deportado para a ilha que se chama de Pátamos, como castigo, para lá falecer, e ao tempo do Imperador Domiciano; isto por causa de sua fidelidade a Jesus e ao seu ’Evangelho, porque ele dava testemunho de Cristo.
E ali ele escreveu, e ali ele recebeu as profecias e as vidências, que foram transcritas no seu livro chamado de Apocalipse, no ano 76 da era cristã.

(Dados pesquisados no Evangelho Segundo o Espiritismo pág. 80 e no livro Primícias do Reino, de Divaldo P. Franco).
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Fev 20, 2021 8:01 pm

CAPÍTULO XXX - Cristo é a nossa Meta
Prezados leitores, nós sabemos que da vinda de Cristo Jesus, a este planeta; aqui estiveram muitos outros doutrinadores, historiadores, cujos nomes ficaram na história dos povos.
Uns serviram de base doutrinária, apenas uma pequena minoria deles.
A história de suas vidas, e os seus feitos, não se tomaram universalmente conhecidos; como conhecido universal mente se tomou a história e a vida de Cristo Jesus.
Que actualmente tem milhões de seguidores, que procuram orientar seus credos, tomando Jesus como centro e fundamento dogmático de suas religiões.
Quanto a esses personagens à que iremos nos referir, que foram precursores de Jesus, podemos começar descrevendo os feitos de cada um deles:
HAMURÁBI - Que ampliou os limites de seu pais, em guerras cruéis, e escreve em estrelas de pedra um código, que é o primeiro que se tem notícia, que serviu de orientação a humanidade.
KRISHNA - renovou a doutrina do vedas, doutrina esta cuja origem se perde no ignoto dos séculos e prega a imortalidade dos espíritos e as vidas sucessivas.
AKNATON - Introduziu reformas expressivas na idolatria egípcia, inspirado por excelsos pensamentos.
ABRAÃO - Ligado psicamente ao mundo espiritual, deixa a cidade Ur e se toma pai de um povo.
MOISÉS - Em comunhão com os espíritos superiores, liberta os hebreus do cativeiro, recebe o Decálogo e traz ao mundo o conhecimento de um Deus único.
SIDDHARTHA GAUTAMA - Se propõe a conquista do paraíso e ilumina-se, clareando a Terra com as incomparáveis lições de renúncias a si mesmo, da paz e da concórdia.
KUNG-FU-TSEU (Confúcio) - Legisla a moral, fidelidade a família e renova os conceitos sobre a vida.
LAO-TSEU - Compõe com a experiência e as renúncias, através de meditações profundas o “LIVRO DA VIDA E DA VIRTUDE”.
PITÁGORAS - Na sua admirável academia de Cretona, após iniciação complexa, preconiza moral elevada, austeridade, pregando a Doutrina dos renascimentos.
SÓCRATES - Sintetiza os ideais do oriente e inicia o período da filosofia nobre, alicerçada na mais elevada moral e na imortalidade da alma.
E outros biótipos desfilam triunfantes, uns e aniquilados méritos, ampliando os horizontes da Terra para a 'chegada do Messias.
ALCIBÍADES - Canta as musas e fomenta a Guerra.
PERIANDRO - Se eleva à categoria de um dos sete sábios da Grécia e cote Urorcídio ignominio.
JÚLIO CÉSAR - Atrela aos pulsos o carro da destruição e se alça à condição de divindade.
ALEXANDRE MAGNO - Conquistou o mundo, sem conseguir no entanto intimidar os “Gimnossofistas”, que habitavam as margens do Indo.
Apaixonado por Homero, dizia encontrar na Ilíada inspiração ao amor e guerra que lhe dava glórias.
Logo passou aos 33 anos sucumbiu, depois de ter vivido o correspondente a várias vidas.
Desejamos informar também que os direitos dos povos naquela época, pertenciam aos dominadores, e o homem não passava de um animal de carga, nas garras da força.
Depois de Alexandre Magno, vem Marcos Aurélio, registra os pensamentos que fluem da mente privilegiada, sob elevada inspiração de Emissários sábios, enquanto peleja nos campos juncados de cadáveres; as hostes selvagens em nome da hegemonia política de vândalos elevados ao poder, irrompem voluptuosas, quais lavardes humanas crepitantes e carbonizadoras, e atrás de suas legiões ficam os destroços, as cinzas, as dores agudíssimas das cidades vencidas e enlutadas.
Os triunfadores de um dia, erigem monumentos à própria insânia, que a soberba qualifica de glória, mas que ruem quando os construtores se consomem.
Tudo passa! A grande Esfinge, tudo devora!
Tronos resfolgantes, sólidos esplendidos, cortes brilhantes ao sol, conquistas grandiosas, civilizações douradas e impiedosas, os tempos vencem.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Fev 20, 2021 8:01 pm

Mas, Jesus chega silencioso, sem nenhum alarde e fica.
Reúne em tomo de si, a malta dos aflitos e os agasalha no seu próprio seio.
Nada solicitando de nós e coisa alguma exigindo.
No entretanto, foi traído, magoado, encarcerado, açoitado e vencido numa cruz; mas, elege uma tranquila e luminosa manhã; para ressurgir triunfante e dizer-nos também que a vida não cessa, e que o Reino de Deus está dentro dos corações, e reafirma insofismavelmente em ficar connosco todos os dias, até o fim e a consumação dos séculos.
Nós sabemos que são ocorridos após o sublime avatar^ aproximadamente dois mil anos, no entretanto, eis que a humanidade vive agora um novo período de ansiosa e dolorosa expectativa, mas que nunca e justamente porque, seu entendimento se alargou, crescendo sua responsabilidade, necessita ela de um redentor. Porque os ensinos maravilhosos do Cristo, foram grande parte, desprezados ou deturpados.
O rumo tomado pelas sociedades humanas, não é aquele que o Divino Mestre nos ensinou.
Os homens se desviaram por maus caminhos, e se perderam nas sombras da maldade e do crime.
Sua inteligência grandemente desenvolvida no transcorrer dos séculos, foi aplicada na conquista de bens perecíveis.
Mas Cristo esta luz sublime e maravilhosa, sempre nos dando oportunidade para o arrependimento, poderá ainda nos levantar, porque ainda é tempo para novas lutas, novas tentativas, novos esforços redentores, mediante nosso arrependimento.
Mas Cristo, essa luz sublime e maravilhosa, estará sempre junto a nós para proteger porque foi ele mesmo quem declarou aos discípulos, quando estava em assunto as moradas de seu Pai.
Disse-lhes o seguinte:
Quando se encontrar duas ou mais pessoas reunidas e preocupadas, com sinceridade em meu nome, estarei em espírito entre elas.
Portanto nós sabemos que Jesus Cristo, é a luz que ainda não conquistamos, motivado pelo nosso indiferentismo. aos seus santos conselhos, mas que representa para nossos espíritos retardado, um ideal humano a atingir, um arquitecto de sublime expressão espiritual, e seu evangelho de beleza ímpar e de sabedoria incomparável, é uma meta a alcançar algum dia.
Nós sabemos que Jesus, nos deixou o seguinte legado:
"Eu venho como outrora entre os filhos desgarrados de Israel, trazes a verdade e extinguir as trevas.
Como outrora a minha palavra há de lembrar aos incrédulos, que acima d’eles reina a imutável verdade.
Embora saibam também os ingratos, que desviaram-se da estrada direita e conducente ao reino de meu Pai, e extraviaram-se pelos espremidos caminhos da impiedade.
Mas com tudo isso meu Pai não quer destruir a raça humana; deseja que vos ajudei uns aos outros, mortos e vivos, isto é, mortos segundo a carne, pois a morte não existe.
Nós espíritas, sabemos quê Jesus nos ensinou e instruiu-nos, que todas as verdades se encontram no Cristianismo, embora saibamos que os erros que nele se arraigaram, são de origem humana, porque eis que do além-túmulo, que supunha-mos o nada, nos surgem vozes clamando:
- Irmãos, nada se perde; Jesus é o vencedor do mal, portanto sejamos nós os vencedores da impiedade.
Acrescentou Jesus, nos dando a grande consolação, quando declarou.
“Vinde a mim, todos vós que sofreis e estais sobrecarregados, e sereis aliviados e consolados*’.
Por isso caros leitores, o Evangelho Segundo o Espiritismo, em um dos seus trechos no sub-título, “Espírito da Verdade'”, nos esclarece da seguinte maneira.
“Deus consola os humildes e concede forças aos aflitos que os pedem.
Seu poder, se estende pela terra, em toda parte, ao lado de uma lágrima, derrama o bálsamo consolatório.
O devotamento e a abnegação representam uma prece e envolvem um profundo ensinamento*'.
A sabedoria humana reside nestas duas palavras; pudessem todos os seres sofredores compreender essa verdade, em lugar de se insurgirem contra as dores e padecimentos morais, que são aí o vosso património.
Adoptaria por divisa estas duas virtudes, DEVOTAMENTO E ABNEGAÇÃO e sereis fortes, porque elas resumem todos os deveres impostos pela “Caridade e Humildade'.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Fev 20, 2021 8:01 pm

O efeito do cumprimento desse dever, vos facilitará a tranquilidade do espírito e a resignação; porque o coração vibrará melhor e a alma se acalmará, e o corpo não terá mais desfalecimento, pois quanto mais o espírito sofre, tanto mais sofrimento reage sobre o corpo.
Como poderia deixar de sofrer o homem que tem o coração vazio?
Se a mensagem de Jesus é de amor!...
Mas como seu amor é imensurável, ele está sempre presente, a porta dos corações humanos, à espera do momento oportuno para nele penetrar.
Na maioria das vezes, ou seja 90% é pelo sofrimento que Jesus consegue estabelecer seu templo em nossos corações.
Porque o homem é egoísta, somente quando a dor bate a sua porta, é que ele sente possuir um coração e clama pelo Divino Mestre; que amando a todos igualmente, socorre incontinente.
Quando o auxilia.
Fara-lhe que a dor não é privilégio seu, e que ele não deve apenas procurar libertar-se da sua dor, mas auxiliar os outros a se libertarem das suas.
Só então é que atingiremos os conhecimentos reais da vida espiritual, não apenas pela leitura dos livros elucidativos, mas pela aquisição de uma certeza da existência das leis universais, procurando .viver de acordo com ela, é que nos libertamos do sofrimento e conquistaremos a paz descrita pelos doutrinadores.
Portanto caros amigos leitores, chegará o momento em que o coração dirá ao cérebro, basta e o homem com base nas palavras de Cristo, provará que somente o amor redime para a eternidade.
(Dados pesquisados no Evangelho Segundo o Espiritismo de Allan Kardec, a Bíblia dos nossos dias, de Mário Cavalcante de Melo e Primícias do Reino, de Divaldo Pereira Franco págs. 28 a 31).
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Fev 20, 2021 8:01 pm

CAPÍTULO XXXI - Origem e Natureza dos Espíritos e sua Classificação
O livro dos Espíritos, nos mostra e define o que vem a ser um espírito como também faz uma classificação perfeita das suas características.
Ele começa respondendo as perguntas de nºs 76, 78, 80 e 82, que Allan Kardec, faz ao mundo espiritual, através de médiuns, no seguinte teor.
Pergunta de nº 76 - Que definição se pode dar dos espíritos?
Resposta: - Pode dizer-se que os espíritos, são seres inteligentes da criação eles povoam o Universo, além do mundo material.
Pergunta nº 78: - Os espíritos tiveram princípios, ou existem de toda a eternidade?
Resposta: - Se os espíritos não tivessem tido princípios, seriam iguais a Deus, quando pelo contrário, são sua criação submetidos a sua vontade.
Deus existe de toda a eternidade, isto é incontestável; mas quando e como ele criou, não sabemos.
Podes dizer que tivemos princípios, se com isto entendes que Deus, sendo eterno, deve ter criado sem cessar; mas como e quando um de nós foi feito, ninguém sabe; isso é mistério.
Pergunta de nº 80: - A criação dos espíritos, é permanente, ou verifica-se apenas na origem dos tempos?
Resposta: - É permanente , o que quer dizer que Deus, jamais cessou de criar.
Pergunta de nº 82: - É certo dizer que os espíritos são imaterial?
Resposta: - Como se pode definir uma coisa, quando não se dispõem de termos de comparação e se usa uma linguagem insuficiente?
Um cego de nascença, pode definir a luz?
Imaterial não, o termo apropriado; incorpóreo, seria mais exacto; pois deve compreender o que, sendo uma criação o espírito deve ser alguma coisa.
É uma matéria "quintessenciada“, mas para qual não dispõe de analogia, é tao eternizada, que não pode ser percebida pelos vossos sentidos.
Dizemos que nós os espíritos somos imateriais, porque a nossa essência difere de tudo que conheceis pelo nome de matéria.
O cego de nascença, julga ter todas as percepções pelo ouvido, o olfacto, o paladar e o tacto; não compreende que lhes seriam dadas pelo sentido que lhe falta.
Da mesma maneira, no tocante a essência dos seres super-humanos, somos como verdadeiros cegos.
Defini-los a não ser, por meio de comparações sempre imperfeitas, ou por um esforço de imaginação.
Há muitas coisas que não compreendeis, porque a vossa inteligência é limitada, mas não é isso a razão para as repelirdes.
O filho não compreendeu tudo que os pais compreende, nem o ignorante, tudo o que o sábio compreende.
Nós te dizemos, que a existência dos espíritos não tem fim; é tudo quanto podemos dizer por enquanto.
A classificação dos espíritos, se baseia no seu grau de desenvolvimento, nas qualidades por eles adquiridas e nas imperfeições de que ainda não se livraram.
Esta classificação de resto, nada tem de absoluto; nenhuma categoria apresenta um carácter bem definido, a não ser no seu conjunto; de um grau a outro, a transição é insensível, pois nos limites, as diferenças se apagam, como no reino da natureza.
Pode-se portanto, formar um número maior ou menor de classes, de acordo com a maneira, porque se considera o assunto.
Acontece nisto como em todos os sistemas de classificação científica, os sistemas podem ser mais ou menos completos, mais ou menos racionais, mais ou menos cómodos para a inteligência mas seja como forem, nada alteram quanto a substância da ciência.
Os espíritos interpelados sobre isto, puderam pois variar quanto ao número das categorias, sem maiores consequências.
Houve quem se apagasse a esta contradição aparente, sem reflectir que eles não dão nenhuma importância ao que é puramente convencional.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Fev 20, 2021 8:01 pm

Para os espíritos, o pensamento é tudo; deixam-nos os problemas da forma, da escolha, dos termos, das classificações, em uma palavra, dos sistemas; ajuntemos ainda esta consideração que jamais se deve perder de vista; entre os espíritos, como entre os homens, há os que são muito ignorantes e nunca será demais estarmos prevenidos contra a tendência a crê que eles tudo sabem, por serem espíritos.
Toda classificação exige método, análise e conhecimento profundo do assunto.
Ora, no mundo dos espíritos, os que tem conhecimentos limitados, são como os ignorantes deste mundo, incapazes de aprender um conjunto e formular um sistema; eles não conhecem ou não compreendem senão imperfeitamente qualquer classificação. Para eles todos os espíritos que lhe sejam superiores, são de primeira ordem, pois não podem apreciar as suas diferenças de saber, e de capacidade e de moralidade, como entre nós faria um homem rude, em relação aos homens ilustrados.
E aqueles mesmo que sejam capazes, podem variar nos detalhes, segundo os seus pontos de vista, sobre tudo quando uma divisão nada tem de absoluto.
Nós sabemos que “Linneu”, Jussieu* e “Toumefort”; cada um deles, teve os seus métodos e nem por isso, a botânica se alterou.
Eles não inventaram as plantas, nem os seus caracteres, apenas observaram as analogias, segundo as quais foram os grupos e as classes.
Allan Kardec, esclarece também, que não inventou e nem criou os espíritos; apenas foi observando os seus actos, e julgando pelas suas palavras e respostas psicografadas e ouvindo os sábios conselhos fez a classificação das semelhanças, baseando-se nos dados que lhes forneceram.
Sabemos que foram admitidos de acordo com o livro dos espíritos, (3) três categorias principais, ou melhor (3) três grandes divisões, assim especificadas:
Começando pela 3ª- categoria ou divisão - temos aquela que se encontra na base da escala, onde estão os espíritos imperfeitos.
Os da 2ª divisão são os que se caracterizam pela predominância da matéria sobre o espírito e pela propensão normal.
E a Ia divisão, se caracteriza pela predominância do espírito sobre a matéria, pelo desejo de praticar o bem; são os espíritos bons; que compreendem também, os espíritos puros, que atingiram o supremo grau da perfeição.
Esta divisão nos parece perfeitamente racional e apresenta características bem definidas.
Não restou senão destacar, por um número suficiente de subdivisão, as anuanças principais do conjunto que fizera Kardec, com ajuda e concurso dos bons espíritos, cuja benevolência e instrução jamais lhe faltou.
Com ajuda deste quadro será fácil determinar a ordem, e o grau de superioridade, ou inferioridade dos espíritos, com os quais podemos entrar em relação e, por conseguinte o grau de confiança de que eles merecem.
Está de alguma maneira, a chave da ciência espírita, pois só ela pode explicar-nos sobre as irregularidades intelectuais e morais dos espíritos.
Observamos entretanto, que os espíritos, não pertencem para sempre e exclusivamente a esta ou aquela classe; o seu progresso não se realiza senão gradualmente e como muitas vezes se efectua mais num sentido que outro, eles podem reunir as cateréticas de várias categorias, o que é fácil apreciar, por sua linguagem e seus actos.
Sabemos que a divisão dos espíritos, são feitas por ordem da classificação.
Pois temos, os de 1ª ordem; 2ª ordem e os de 3ª ordem.
E suas classes são subdivididas em (10) dez categorias discriminativas a saber.
Começaremos fazendo sua classificação pela ordem regressiva.

Pois a 3ª ordem, engloba cinco classes de espíritos - Da 6ª a 10ª classe são os espíritos impuros, e são inclinados ao mal, de que fazem o objecto de suas preocupações.
Como espíritos dão conselhos perfídios, sopram a discórdia e a desconfiança e se mascaram de todas as maneiras para melhor enganar.
Ligam-se aos homens de carácter bastante fraco, para cederem suas sugestões, a fim de induzi-los à perdição, satisfeitos em conseguirem retarda-lhes o adiantamento, fazendo-os sucumbir nas provas que passam.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Fev 20, 2021 8:02 pm

Nas modificações dão-se a conhecer pela linguagem, a trivialidade *e grosseria das expressões, nos espíritos como nos homens, é sempre indício de inferioridade moral, senão também intelectual.
Suas comunicações exprime a baixeza de sues pendores.
Eles vêem a felicidade dos bons, e esse espectáculo lhes constituem incessante tormento, porque os faz experimentar todas as angústias que a inveja e o ciúme podem causar.
Conservam a lembrança e a percepção dos sofrimentos da vida corpórea e essa impressão é muitas vezes mais penosa do que as realidades.
Sofrem pois, verdadeiramente pelos males de que padecem e pelos que acarretaram aos outros.
E como sofrem por longo tempo, julgam que sofrerão para sempre.
Quando encarnados, os seres vivos que eles constituem, e mostram propensos a todos os vícios gerados das paixões vis e degradantes; a sensualidade a crueldade, a felonia, a hipocrisia, a cupidez, a avareza sórdida, são flagelos para a humanidade; pouco importando a categoria social a que pertençam, e o verniz da civilização não os forra ao opróbrio e a ignominia.

“Nona Classe“- Espíritos levianos* quando encarnados, são ignorantes, maliciosos, irreflectidos e zombeteiros.
Metem-se em tudo, respondem sem se incomodarem com a verdade.
Gostam de causar pequenos desgostos e ligeiras alegrias, de intrigas, de induzir maldosamente em nos, por meio de mistificações e de espertezas.

“Oitava Classe*- Quando desencarnados, suas comunicações com os homens, por meio da psicografia ou psicofonia, a linguagem que se servem é, amiúde espirituosa cheia de facetas, mas quase sempre sem profundezas de ideias.
Aproveitam-se das esquisitices e dos ridículos humanos e os apreciam mordazes e sacrifícios.
Só tomam nomes supostos, é mais por malícia do que por maldade.
Dispõem de conhecimentos bastante amplos, porém crêem saber mais do que realmente sabem; a linguagem d’eles apresenta um cunho de seriedade, de 'natureza a iludir, com respeito as suas capacidades de luzes.
Mas em geral, isso não passa de reflexos, dos preconceitos e ideais sistemáticos que nutrem na vida.
E uma mistura de algumas verdades com erros mais polpudos através dos quais penetram a presunção, o orgulho, o ciúme e a obstinação de que puderam despir-se.

“Sétima Classe*- espíritos neutros:
Nem bastante bons para fazer o bem, nem bastante ; maus para fazerem o mal.
Pendem tanto para um como para o outro e não ultrapassam a condição comum da humanidade, quer no que concerne ao moral, quer no que toca à inteligência.
Apegam-se às coisas deste mundo, de cujas grosseiras alegrias sentem saudades.

“Sexta Classe-. Espíritos batedores e perturbadores.
Estes espíritos, propriamente falando, não formam uma classe distinta pela suas qualidades pessoais.
Podem caber em todas as classes de terceira ordem.
Manifestam geralmente sua presença por efeitos sensíveis e físicos, como pancadas, movimentos e deslocamento normal de corpos sólidos, à agitação do ar, etc.
Afiguram-se mais do que outros presos a matéria.
Parecem ser os agentes principais das vicissitudes do globo, que atuam sobre o ar, a água, o fogo, os corpos duros, quer nas entranhas da Terra.
Reconhece-se que esses fenómenos não derivam de sua causa furtuita ou física, quando denotam carácter intencional e inteligente.
Todos os espíritos podem produzir tais fenómenos, mas os de ordem elevada os deixam de ordinário, como atribuições, dos subalternos, mais aptos para as coisas materiais do que para as coisas da inteligência; quando julgam úteis as manifestações desse género, lançam mão destes últimos como seus auxiliares.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Fev 20, 2021 8:03 pm

SEGUNDA ORDEM - Bons espíritos
Caracteres gerais - Predominância do espírito sabre a matéria, desejo do bem.
Suas qualidades e poderes para o bem estão em relação com o grau de adiantamento que haja alcançado; uns tem a ciência, outros a sabedoria e a bondade.
Os mais. adiantados reúnem o saber às qualidades morais.
Compreendem Deus e o infinito e já gozam da felicidade dos bons.
São felizes pelo bem que fazem e pelo mal que impedem.
O amor que os unem lhes é feito de inefável ventura, que não tem a perturbá-la nem a inveja, nem os remorsos, nem nenhuma das más paixões que constituem o tormento dos espíritos.
Todos entretanto, ainda tem que passar por provas, até que atinja a perfeição.
Como espíritos, suscitam bons pensamentos, desviam os homens da senda do mal, protegem na vida os que se lhes mostram dignos de protecção e neutralizam a influência dos espíritos imperfeitos sobre aqueles a quem não é grato sofrê-la.
Quando encarnam, se tomam bondosos e benevolentes com seus semelhantes.
Não os movem o orgulho, nem o egoísmo, ou ambição.
Não experimentam ódio, rancor, inveja ou ciúme e fazem o bem pelo bem, esta ordem pertence aos espíritos designados, nas crenças vulgares pelos nomes de bons génios protectores, Espírito do Bem.
Podem ser divididos em quatro grupos principais - ordem decrescente.:

Quinta classe - Espíritos Benévolos - A bondade é neles a qualidade dominante.

Apraz-lhes prestar serviços aos homens e protegê-los, limitado porém, são os seus conhecimentos.
São protegidos mais no sentido moral do que no sentido intelectual.

Quarta classe - Espíritos Sábios - Distingue-se pela amplitude de seus conhecimentos.
Preocupam-se menos com as questões morais, do que com as natureza científica, para as quais tem maior aptidão.
Entretanto, só encaram a ciência do ponto de vista da sua utilidade e jamais dominados por quaisquer paixões própria dos Espíritos Perfeitos.

Terceira classe - Espírito de Sabedoria - As qualidades morais da ordem mais elevada são o que os caracterizam; sem possuírem ilimitados conhecimentos, são dotado de uma capacidade intelectual que lhes faculta juízo recto sobre os homens e as coisas.

Segunda classe - Espíritos Superiores - Esses em si reúnem a ciência, a sabedoria e a bondade.
Sua linguagem que empregam se exala sempre a benevolência; é uma linguagem, invariavelmente digna, elevada e muitas vezes sublime.
Sua "superioridade os torna mais do que os outros a nos darem noções . sobre as coisas do mundo incorpóreo, dentro dos limites do que é permitido ao homem saber, comunicam-se completamente com os que procuram de boa fé a verdade cuja alma já está bastante desprendida das ligações terrenas para compreendê-la.
Afastam-se porém daqueles a quem só a curiosidade impele, ou que por influência da matéria, fogem à prática do bem.
Quando por excepção encarnam na Terra, é para cumprir missão de progresso e então nos oferecem o tipo da perfeição a que a humanidade pode aspirar neste mundo.

Vejamos agora - Primeira Ordem - espíritos puros.
Caracteres Gerais - Nenhuma influência da matéria.
Superioridade intelectual e moral absoluta, com relação aos espíritos das outras classes ou melhor das outras ordens.
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Fev 21, 2021 8:04 pm

Primeira classe - Classe única - Os espíritos que a compõem percorreram todos os graus da escala e se despojaram de todas as impurezas da matéria.
Tendo alcançado a soma de perfeição de que é susceptível a criatura, não tem mais que sofrer provas nem expirações.
Não estando mais sujeitos à reencarnação em corpos perecíveis, realizam a vida eterna no seio de Deus.
Gozam de inalterável felicidade, porque não se acham submetidos as necessidades, nem às vicissitudes da vida material.
Essa felicidade porém, não é de “ociosidade monótona”, transcorrer em perpétua contemplação.
Eles são os “mensageiros“ e‘- os “ministros” de Deus, cujas ordens executam para manutenção da harmonia Universal.
Comandam a todos os espíritos que são - inferiores, auxiliam-nos na obra de seu aperfeiçoamento e lhes designam as suas missões.
Assistir os homens nas suas aflições concitá-los ao bem ou à expiação das faltas que os conservam distanciados da suprema felicidade, constitui para eles ocupação gratíssima.
São designados às vezes pelos nomes de anjos, arcanjos ou serafins.

(Os dados pesquisados neste capítulo, foram colhidos^ do livro dos espíritos de Allan Kardec).
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Fev 21, 2021 8:05 pm

CAPÍTULO XXXII - O que é renascimento?
Considerando a doutrina do renascimento como um postulado, e um lento desenvolvimento efectuado persistentemente por meio de repetidas reencarnações, em forma de crescente eficiência, por cujo intermédio chegará um tempo em que todos alcançarão o cume do esplendor espiritual, inconcebível põe no presente.
Não há nada de razoável, nem difícil de aceitar em tal teoria, olhando em redor de nós, observamos na natureza a perfeição.
Não encontramos nenhum processo, de criação súbita, ou de destruição, tal como afirmam os teólogos, mas encontramos por toda parte a evolução.
A evolução é a história do progresso do espírito no tempo, e em toda parte ao observar os fenómenos do Universo.
A mesma lei que desperta a vida no planeta, para crescer de novo, trará também ao homem a nova existência, para que adquira novas experiências e progrida mais no caminho em busca da perfeição.
A teoria do renascimento, que afirma a encarnação repetida em veículo de crescente perfeição, está de inteiro acordo com as palavras de Jesus, quando respondia a uma pergunta de Nicodemos, um dos príncipes dos Judeus; pois encontramos no livro de São João (Cap. 3 Vesc. de 1 a 12) - que diz o seguinte:
“E havia um homem dentre os fariseus, por nome “Nicodemos”, senhor entre os judeus.
Esta noite, veio buscar Jesus e disse-lhe:
Rabi, sabemos que és mestre, vindo da parte de Deus, porque ninguém pode fazer estes milagres que tu fazes se Deus não estiver com ele”
Jesus respondeu:
Na verdade te digo que não pode ver o reino de Deus, senão aquele que nascer de novo; Nicodemos lhe disse; como pode um homem nascer sendo velho, por ventura pode tomar a entrar no ventre de sua mãe e nascer outra vez?
Respondeu-lhe Jesus.
Em verdade, em verdade te digo, que quem não nascer de água e do espírito, não pode entrar no reino de Deus.
O que é nascido da carne é carne, e ó que é nascido do espírito é espírito.
- Não te maravilhes de eu te dizer:
“Importa-vos nascer outra vez”.
Observando a vida sob um ponto de vista ético, encontramos que a lei do renascimento, é a única teoria que satisfaz a justiça e está em harmonia com os fatos da vida.
Sabemos que não é fácil par a mente humana, compreender imediatamente a justiça de Deus, neste ponto de vista, isto é, ele só irá entender com o decorrer de um espaço de tempo, depois de haver analisado em profundidade, é que então irá compreender o porque acontece com milhares de seres que Deus colocou debaixo de diferentes circunstâncias, permitindo que um viva em opulências e o outro em miséria; um possui boa educação moral e um ambiente de elevadas ideias, e o outro seja - colocado, num ambiente mesquinho e lhe seja ensinados a mentir e a enganar etc.
E justo exigir de ambos o mesmo?
É justo recompensar um por viver honestamente, quando foi colocado - num ambiente onde lhe é honestamente difícil pecar, ou castigar ou outro que se encontra tão limitado que nem pode ter ideia do que constitui a verdadeira moralidade?
Certamente não.
Mas as desigualdades de vida pode ser explicada satisfatoriamente pelas leis do renascimento que se harmoniza com a concepção de um Deus justo e amante.
O que somos, e o que temos, todas as nossas boas qualidades é o resultado de nossas próprias acções.
A guisa de esclarecimento, aos nossos estimados leitores, desejamos explicar o que acontecia com diferentes povos a respeito do que eles consideram o renascimento ou reencarnação.
No Oriente Asiático, a crença da reencarnação é comum, principal mente entre os Hindus e os Budistas; como também constituía um dogma fundamental do sistema religioso, entre os antigos Egípcios e os Druidas.
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Fev 21, 2021 8:05 pm

Nos dogmas judaicos, a reencarnação fazia parte com o nome de ressurreição; e só não acreditava nela os Saduceus, que pensavam que tudo acabava-se com a morte.
E os judeus sobre este ponto de vista, como muitos outros, não deferiam claramente porque eles só tinham vaga e incompleta noção.
Eles supunham que um homem que já tivesse vivido, só poderia voltar a reviver se tivesse predicados bons, pois era assim o que eles chamavam de ressurreição.
Nós sabemos que a reencarnação fora produzida pelo imperador Constantino, no ano 325 da era cristã por ocasião do “Concílio de Nices”- De efeito a ressurreição implica a volta da vida ao corpo já morto, o que a ciência nega ser materialidade impossível.
Mas a reencarnação é a volta da alma à corporal, mas em outro corpo novamente formado por ela, e que nada tem de comum com o corpo antigo, pois o fenómeno acontece no ato do nascimento do ser humano.
Nos países Ocidentais, alguns filósofos e poetas notáveis, publicamente professaram esta crença.
O insigne filósofo e matemático grego “Pitágoras”, seis séculos antes de Cristo, dizia com muita propriedade que lembrava-se de ter sido “hemotino”, por ocasião da guerra de Tróia.
O célebre e grande poeta “Ovídio” também afirmava ter assistido em uma encarnação anterior, ao cerco de Tróia, e relatava em seus versos, vários acontecimentos em diferente existência porque havia passado.
Também o imperados Romano “Juliano”, cognominado “O apóstata”, afirmava com toda convicção, que recordava-se perfeitamente de ter sido em encarnação anterior o rei “Alexandre" da Macedónia.
O célebre escritor e político francês “Lamartine", no seu livro "Viagem ao Oriente”, diz ter reconhecido o “Vale de Terebento", e o campo de batalha de Saúl, como o túmulo dos Macabeus, por ocasião de sua outra encarnação.
Deixamos de citar de outras testemunhas de grande celebridade, que afirmam a veracidade da reencarnação. baseados em recordações íntimas, e verdadeiras, relativas as suas vidas passadas.
O espírito depois de haver deixado o corpo material em que representou uma personalidade, adquire a consciência de sua individualidade permanente o seu estado no além. e lembra-se perfeitamente das vidas passadas, como um actor teatral se lembra dos papeis que representou.
Existe uma percentagem muito pequena de pessoas que realmente se lembram do que foram em outras encarnações; como estes célebres filósofos e poetas que acabamos de citar, o. que eles foram realmente em outras vidas.
Conforme nos explica o livro dos espíritos, no título "Da volta dos Espíritos a vida corporal" - Que dizia o seguinte:
Gravíssimos inconvenientes teria se nos lembrasse-mos das nossas individualidades, em certos casos humilhar-nos-ia sobre maneira.
E em outros, nos exaltaria o orgulho, apeando-nos em consequência o livre arbítrio.
Para melhorar-nos, dá-nos Deus exactamente o que é necessário e basta:
A voz da consciência e os pendores instintivos.
Priva-nos de que nos prejudicaria.
Acrescentemos que, se nós recordássemos dos nossos precedentes actos pessoais, igualmente nos recordaríamos dos outros homens, do que resultaria talvez os mais desastrosos efeitos para as relações sociais.
Nem sempre podemos honrar-nos do nosso passado, melhor é que sobre ele um véu seja lançado.
Isto concorda perfeitamente com a Doutrina dos Espíritos e a cerca dos mundos superiores à Terra.
Nesses mundos, onde só reina o bem, a reminiscência do passado nada tem de dolorosa. Tal razão porque neles as criaturas de lembrança do que fizeram na véspera.
Quanto à estada em mundo inferior, não passa então, como já dissemos de um sonho.
Quando se deixa a Terra o corpo carnal do qual foi separado pela morte, reveste-se o espírito do seu corpo perispiritual, o qual se dá o nome de perispírito, que é formado de fluído universal de cada globo, razão porque é idêntico em lodos os mundos.
Passando de um mundo a outro, o espírito muda de envoltório.
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Fev 21, 2021 8:05 pm

Este envoltório chamado perispírito. é o mesmo corpo usado pela alma quando se acha encarnada ao corpo material; da qual liga ao corpo por meio de liames, no acto do nascimento, ou melhor no momento em que se dá a encarnação pois a união propriamente dita, começa na concepção, mas só se completa por ocasião do nascimento.
O espírito designado para habitar a um certo corpo, a este se liga por laços fluídicos, que cada vez mais se vai encurtando até o instante em que a criança vê a luz.
Durante a vida material, o espírito tem o nome de alma, pois o mesmo se acha incorporado ao corpo material desde o momento do nascimento, e só se desligam no acto da morte: quando então se dá o desligamento do corpo perispiritual ao do corpo carnal.
O corpo carnal estará em decomposição e o espírito passará a usar o corpo perispiritual, porque daí em diante ele retornará ao mundo dos espíritos, portanto caros leitores a alma nada mais é que um espírito encarnado.
São dois os objectivos principais da encarnação:
O primeiro mais comum, se refere a expiação, e para isso é que lemos que sofrer todas as vicissitude das existências corporais, nisso está a expiação, e o espírito deve suportar com resignação.
O segundo - o espírito encarna em missão; e em cada mundo, toma-se o espírito um instrumento de harmonia com a matéria essencial desses mundos a fim de cumprir a sua missão daquele ponto de vista as ordens de Deus; e assim fazendo ele está concorrendo para a obra geral do criador, e ao mesmo tempo ele está adquirindo adiantamento espiritual.
Em cada nova existência, o espírito dá um passo para frente na senda do progresso; tanto os espíritos que estão em expiação, como os que estão em missão.
E quando o espírito que se encarna como expiação, se acha limpo de todas as impurezas, não tem mais necessidade de novas provas da vida material, ou melhor incorporai; e daí eles passarão para a categoria de espíritos benévolos, bem aventurados puros espíritos.

(Dados pesquisados no Evangelho Segundo o Espiritismo c livro dos espíritos ambos de Allan Kardec).
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Fev 21, 2021 8:06 pm

CAPÍTULO XXXIII - O que é a fé e como deve ser encarada
A fé deve ser inabalável e é somente aquela que pode encarar a razão face a face, em todas as épocas da humanidade.
E a esta que damos o nome de fé raciocinada, a única que não tolhe o nosso livre arbítrio e se opera nos factos e na lógica fazendo desaparecer a dúvida e trazendo-nos a certeza pela compreensão daquilo que estudamos ou observamos.
O apóstolo Paulo, nos ensina a adquirir a fé pelo desenvolvimento das faculdades intelectuais - diz ele.
Que a vossa caridade deve abundar em ciência e em lodo conhecimento para que aproveis o melhor e não tenhais tropeço no dia de Cristo.
Diz mais que a fé, desperta todos os nobres sentimentos que conduzem o homem ao bem, mas é preciso que a acção desse sentimento se faça sentir e é necessário que o espírito agindo de acordo com a lei do amor e da caridade ponha-se em prática, e mostre os frutos da frondosa árvore, por ele implantada.
Por isso é que dissemos que a única e verdadeira fé que deve envolver a nossa alma é a que resulta de um exame nítido sincero de uma observação minuciosa e de um estudo apurado, e não uma fé sem um exame, pois sem estas características pode se tomar obcecada, filha da cegueira.
Para aqueles que tem a fé sem as boas obras, se conclui que nada representa no grande Código da Legislação Divina.
Pois a sua fé se tornou vacilante que gera a incerteza, a hesitação do que se aproveitam aqueles contra quem se deseja kitail? daí resultando que o homem não insiste nos meios de vencer, porque não crê poder alcança-lo.
Em outra acepção se diz que a fé é a confiança que se tem na realização de grandes coisas.
A fé quando sincera e verdadeira, traz sempre a calma e a paciência a quem sabe esperar, e que apoiada na inteligência e compreensão das coisas, tem certeza de chegar ao real objectivo.
E nunca se deve confundir a fé como presunção visto que a fé se alia a humanidade.
O poder da fé. participa da acção directa e especial do magnetismo cujo fluído como agente universal o homem age modificando as suas propriedades.
Por. isso quem reunir a fé ardente uma grande potência fluídica normal, pode pela simples vontade dirigir para o bem, operar extraordinário fenómeno de cura e outros.
Outrora considerados prodígios e que são apenas consequentes de uma lei natural, tal é o motivo porque Jesus disse aos seus discípulos que não podem curar porque não tinham fé.
Jesus sempre nos ensinou que a fé sem as obras é morta, chamá-lo de Senhor e não seguir os seus ensinamentos para nada servem.
Expelir demónios, profetizar, fazer uma série de maravilhas e não ser cristão; mas sim praticar a verdadeira caridade.
E para que servirá louvar o Senhor com os lábios quando damos lugar ao nosso orgulho, egoísmo, cupidez e todas as paixões?
Serão cristãos os que assim se dizem, sem se tomarem melhores mais caridosos e indulgentes para com o nosso próximo?
Devemos portanto não esquecer-mos das palavras de São Paulo na sua primeira Epístola aos Coríntios, que disse “Ainda mesmo que tivesse o dom da profecia, se não tivesse caridade de nada serviria; e disse mais, se eu distribuísse os meus bens com os pobres e desse o meu corpo para ser queimado e não tivesse caridade também de nada adiantaria (1º Coríntios cap. 13/3)
Nós sabemos que as escrituras sagradas, se compõem do Antigo e Novo Testamento; toda lei deve estar de acordo com a elevação intelectual do povo que a recebe.
Para os homens da época de Moisés, as suas leis eram muito boas.
Mas actualmente sabemos nós, que a lei mosaica é a lei da dureza e muito difícil de ser cumprida, e muito atemorizante porque assim o requeria o instinto perverso do povo que debaixo dessa lei se achavam.
Mas veio Cristo, numa época mais adiantada, e trouxe a lei do amor e do perdão que se não foi aceita pela totalidade dos homens de seu tempo, entretanto o foi por muitos espíritos que a puseram ao serviço da mesma lei.
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Fev 21, 2021 8:07 pm

Jesus não pôde explicar com mais detalhes aos homens do seu tempo porque eles não compreenderiam, e isso ele declarou categoricamente, no livro de São João (Cap. 16 e Vesc. 12 e 13) Quando disse*.
“Ainda tenho muitas coisas para vos dizer, mas vós não podeis suportar agora; porém quando vier o (Espírito da Verdade) ele vos guiará em toda verdade, porque não falará de si mesmo, mas falará de tudo o que tiver ouvido e vos anunciara as coisas que hão de vir*.
A lei espírita é nascer, renascer e progredir sempre.
Esta lei encara o princípio do aperfeiçoamento moral indefinido do homem, no tempo e no espaço.
A Doutrina Espírita, não admitindo a perdição, ou queda do género humano, repele a ideia de salvação ou condenação ao inferno como pregam a maioria das religiões.
Segundo essa filosofia, só existe a evolução, o progresso como direito de todos.
E esse progresso assim deve efectuar-se pela explicação e provações, que marcham juntos para a purificação do espírito.
Note-se no Evangelho que Jesus é conhecedor de todas as leis da natureza, e conhece a manipulação de fluídos, conforme se observa pelas suas curas, quando aqui esteve em missão, deu provas desses conhecimentos como por exemplo, na multiplicação dos pães. dos peixes e a transformação da água em vinho, etc.
Assim o fundador do cristianismo, que é o modelo do "Homem Perfeito" não podia deixar de ter preparado para sua acção, um organismo que correspondesse as suas aspirações, mas que entretanto, não deixasse de estar submetido as leis físicas do nosso mundo.
E a perfeição do corpo carnal de Jesus, se evidência perfeitamente pela discrição que dela fazem os escritos antigos que afirmam ter sido o Nazareno, um homem de beleza extraordinária.
Entretanto essa beleza e essa perfeição, é sempre material e embora não deixe de realçar, não pode absolutamente ser comparada a perfeição e a beleza cio "corpo espiritual".
Nós sabemos que não bastante dizer-se espírita, ou fazer sessão; ou professar-se adepto de qualquer religião, seguindo todas suas pegadas; sem ter caridade, de nada serve o seu sacrifício de ser um verdadeiro religioso.
É preciso que antes de qualquer declaração da sua profissão de "FÉ"; deve mostrar que pratica a caridade.
É preciso também mostrar em primeiro lugar, que a caridade seja o nosso lema porque havendo caridade; a fé e esperança se completam formando o "verdadeiro trio da virtude“ que é base fundamental da Doutrina Espírita.
Todos os espíritos que encarnam neste mundo, precisam participar destas duas naturezas - a material e a espiritual; porque sem o corpo animal não poderia manifestação exterior.
Podemos ver o que o Apóstolo Paulo nos disse e foi bastante claro e explícito quando nos diz, que há corpo animal e corpo espiritual.
E segundo os Evangelhos se nota na manifestação "Espírita", de Jesus no "Monte Tabor onde mostrou-se em corpo ESPIRITUAL (Perispírito), aos seus discípulos:
- Seu rosto resplandeceu como o sol e as suas vestes tomaram-se brancas como a luz.
Porque Jesus foi transfigurado diante dos apóstolos e naquele momento eis que apareceram aos seus discípulos os espíritos de Moisés e Elias falando com ele Jesus:
Senhor, bom é estarmos aqui; se queres, farei aqui três tendas; uma será tua. outra para Moisés, e outra para Elias - onde ficou patenteado que os espíritos tem condições de conversar com as criaturas encarnadas, dependendo dos meios que se deram no momento. Tanto pelo sistema psicofónico. psicográfico, ou então pela materialização dos espíritos através do ectoplasma do médio (aquela manifestação se deu no Evangelho de São Mateus cap. 17 Vesc. 2 e 4).
No momento daquela transfiguração de Jesus em que mostrou aos seus discípulos no Monte Tabor, a materialização dos espíritos de Moisés e de Elias.
O que pode se dar com os espíritos em qualquer momento dependendo do grau de espiritualidade da pessoa.
Nós julgamos mesmo que Jesus fazendo alusão a sua morte, e depois as suas aspirações salientou a existência de seu corpo material (carnal), quando disse: “Se a semente não morrer, não pode produzir“.
A Doutrina Espírita, não é uma religião dogmática, que quer impor aos demais urna credulidade passiva.
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Fev 21, 2021 8:07 pm

Muito ao contrário, ela convida ao estudo, provoca o livre-exame, estabelecendo a pesquisa, como meio de chegar a verdade.
Ela não quer os seus crentes como se as demais seitas que são freios sectário de dogma, que pensam com as cabeças dos dirigentes.
O Espiritismo Kadercista. deseja que os seus seguidores, sejam homens livres, e repete sempre a sentença de Jesus que diz:
“Se fordes verdadeiramente meus discípulos, buscarei a verdade, e a verdade vos libertará“.
E para demonstrar esta afirmação, basta examinar ligeiramente a “FENOMENOLOGIA ESPÍRITA“; cujos fatos vieram despertar homens de todas as escalas e especial mente os materialistas, na constatação da verdade. Inúmeras materializações de espíritos, fazem emudecer diariamente os materialistas na contestação da verdade, através da ciência oficial. com aquele seu método de negação.
Imaginem os leitores, que só em uma “Associação de Londres” foram constatados mais de mil e seiscentos casos, mesmo para fazer ver aos sábios, aos mestres e aos doutores - e aos guias de todas doutrinas científicas ou religiosas que as leis que regem o Universo, não são só as conhecidas pelo homem e que o espírito em condições mais lúcidas se acha de posse do conhecimento de leis que o homem terrestre ignora.
É também para demonstrar aos religiosos que a “Religião Espírita”, digo melhor Religião do Espírito, começa demonstrando a todos a imortalidade e a sobrevivência humana; e que são as próprias (Alma dos Homens que vivem na terra), produzem esses fenómenos de natureza espiritual.
Nós sabemos que não bastante dizer-se espírita ou fazer sessão; ou professar adepto de qualquer religião, seguindo todas as suas pegadas; sem ter caridade, de nada serve o seu sacrifício de ser um verdadeiro religioso.
É preciso que antes de qualquer declaração da sua profissão de “fé" deve mostrar que realmente pratica a caridade.
É preciso mostrar também em primeiro lugar, que a caridade seja o nosso lema, porque havendo caridade, a fé e a esperança se completam formando o “verdadeiro trio de virtude”, que é a base fundamental da Doutrina Espírita.
Todos os espíritos que encarnam neste mundo, precisam participar destas duas naturezas - a material e a espiritual; porque sem o corpo animal não poderia haver manifestação exterior.
Podemos ver o que o apóstolo Paulo nos diz; que há corpo animal e há corpo espiritual.
E segundo os Evangelhos se nota manifestação "espírita” de Jesus no “Monte Tabor”, onde mostrou-se em corpo ESPIRITUAL (Perispírito) , aos seus discípulos:
Como já dissemos em outros capítulos, que o rosto de Jesus resplandeceu como o sol e as suas vestes tomaram-se brancas como a luz.
Porque Jesus foi transfigurado diante dos apóstolos e naquele momento eis que apareceram aos seus discípulos os espíritos de Moisés e Elias falando com ele Jesus.
Então disse Pedro a Jesus: Senhor bom estarmos aqui, se queres, farei aqui três tendas, uma será tua, outra para Moisés, e outra para Elias (Mat. cap. 17 Vesc. 2 a 4).
No momento daquela transfiguração de Jesus em que mostrou aos seus discípulos* no Monte Tabor, a materialização dos espíritos de Moisés e de Elias onde ficou patenteado que os espíritos tem condições de conversar com as criaturas encarnadas, dependendo dos meios em que se deram no momento.
Tanto pelo sistema psicofónico ou psicográfico, como também pela materialização dos espíritos através do ectoplasma dos médiuns.
Nós julgamos mesmo que Jesus fazendo alusão a sua morte, e depois das suas aparições salientou a existência de seu corpo material (carnal), quando disse:
"Se a semente não morrer, não pode produzir”.
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Fev 21, 2021 8:07 pm

CAPÍTULO XXXIV - Formação do nosso perispírito
Foi preciso que a ciência implodisse as velhas crenças e que o Consolador editado por Jesus, reformulasse a visão da Lei Maior.
A pouco mais de um século para cá, se ajustassem as nações que equilibraram a justiça com a bondade.
Nós sabemos, que desde o ano 325 da era crista, por ocasião do ’’Concílio Nices”, o Imperador Constantino amordaçou a Doutrina Espírita, proibindo e as orientações da nossa Doutrina; quem o tentasse desobedecer esta ordem seria considerado “Herege” e como tal era executado sumariamente.
Foi preciso que o Consolador prometido por Jesus aos seus apóstolos, viessem imediatamente, ao encontro do nosso insigne ”Allan Kardec”, para desamordaçá-lo.
Muito pouco se. há feito ainda assim, quando se percebe dura situação e bem sérias.
De certo modo, de fato, na prática o homem viu o seu dia a dia de puro materialismo e de velado temor do inferno que ele não sabe muito bem onde se situa.
Do outro lado; e de todas as crenças a insólita suspiração, do privilégio e do fantasma, acham todos que a sua religião os salva, que por seguir-lhes as tradições, a vida eterna os espera para as delícias da contemplação divina.
Plácida e motiva, inércia contemplativa lhe desse um prémio por acaso?
Quando nós os espíritos sabemos que as religiões não salvam ninguém; serve apenas para burilar o homem para Deus.
Em nenhum momento, creia o espírita em privilégios de crença, por conta própria crença com alhures acontece.
A assistência que pede e que efectivamente não lhe falta, motivada pela sua fé, que implora e que percebe que lhe chega de forma clara, não por milagre na estrita acepção da palavra percebe o porque conhece o mecanismo através de cujos factos, acção benfazeja se verifica, como se desenvolve dentro dos conceitos da presença divina e dos mentores do Amor Infinito.
Na verdade Deus não escolhe crença, tal ou qual para que o socorro chegue na hora certa, nem oferece a uns em detrimento de outros, as benesses do paraíso, aos que fazem por merecer a melhora lhes acontecerá.
v Nossas intenções como vimos explicando é contribuir na sistematização das informações a respeito dessa fenomenologia visando a compreensão dos estimados leitores.
Nesse complexo de inter-acções, a mente desempenha um papel superior, norteando as funções do cosmo orgânico e perispiritual.
Esclarece o espírito “André Luiz”.
A célula nervosa é entidade eléctrica que diariamente se nutre de combustível adequado.
Há neurónios sensitivos, motores intermediários e reflexões.
Existem os que percebem as sensações exteriores e os que recolhem as imposições da consciência.
Em todo o cosmo celular agitando-se interceptores e condutores, elementos de emissão e de recepção.
A mente é a orientadora desse universo microscópico em que bilhões de corpúsculos e energia multiformes se consagrou a seu serviço.
O perispírito é ainda mais susceptível que sofre as impressões da consciência, pela natureza dos seus tecidos, da sua organização, dito extremamente plástica de sofre plasticidade sob o comando da mente.
Ainda lúcido “André Luiz“ diz que o perispírito para mente é uma cápsula mais delicada, mais susceptível de reflectir-lhe a glória e viciação em virtude dos tecidos de que se constitui.
Em razão disso as almas decaídas num impulso de revolta contra os deveres que nos compete a cada um, nos serviços de sublimação, aliam-se umas as outras através das organizações em que se exteriorizam, tanto quanto possível.
Os lamentáveis pendores que lhes são peculiares agrilhoes das inteligências vigorosas e cruéis.
Antes cumpre fazermos algumas considerações a cerca do perispírito.
Este tao discutido assunto.
Existe. uma polémica quanto a constituição do perispírito. corpo astral, ou corpo fluídico psicossomo.
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Fev 21, 2021 8:08 pm

Alguns estudiosos da Doutrina Espírita informam que o perispírito é formado por três tipos de fluídos:
- Fluído eléctrico, fluído magnético e fluído cósmico universal, sendo de natureza dita semi-material não é percebido por nossos sentidos, cabendo este prazer a alguns médiuns videntes.
O grande escritor Pietro Ubaldi, em um dos seus livros, declara que o nosso perispírito é constituído de quatro fluídos universais a saber:
Oxigénio, hidrogénio, carbono e azoto, e na proporção que o espírito vai se depurando, vai perdendo os fluídos: carbono, oxigénio, azoto, ficando somente o fluído hidrogénio, um corpo luminoso, fosforescente.
E é por isso que os videntes, quando nos retiram, através de quadros “Cristolográficos“, presença de Entidades Angélicas, nos retratam essa túnica lucilante, fosforescente, luminosa, ou seja, esta túnica do hidrogénio, túnica levíssima.
O casal Sénior e Valentina Kirlian, ambos russos, que conseguiram registar através de fotografia as auras que são emanações do perispírito.
Essa aura toma uma forma ovalóide em tomo do corpo físico e é fortemente influenciado pelos pensamentos individuais.
O aparelho capaz de registar as emanações do perispírito é conhecido por câmara Kirlian.
O perispírito como mediador entre o corpo físico e o espírito desempenha uma importante função, tanto fisiológicas, quanto espirituais, visto que é ligado ao espírito e ao corpo físico por meio de fluído vital e do sistema nervoso e que de certa forma lhe é um transmissor.
Em conformidade com as informações obtidas por vias mediúnicas e pela observação criteriosa podemos destacar três funções básicas no perispírito:
1ª experiência vivida em existências anteriores, encarnações passadas;
2ª é chamada memória extra-cerebral:
3º. E todas essas aquisições e experiência e conhecimentos são arquivados no perispírito. que lhe confere o título de "arquivo da Alma".
O espírito actua como estruturador de forma, orientando a imitação do corpo físico, desde o momento da concepção até o reencarne; no momento da concepção é ligado ao corpo físico em imitação por meio de um laço fluídico, como já explicamos.
Que durante a formação do corpo físico esse laço fluídico até o nascimento ou encarnação, pois ele exerce papel de suma importância nos processos fisiológicos da organização somática, especial mente pela presença dos chamados centro de força que tem correspondência com os plexos nervosos, ele tem a responsabilidade de manter perfeito o funcionamento do corpo físico, pelo trânsito de energia entre as duas esferas.
Notemos que são duas as condições essenciais:
A mentalização que actuará sobre a organização perispírito e a actividade indutora dos mentores que auxiliam por meio de magnetização o que caracteriza.
Finalizando, a mente culpada ou maligna por sua vontade ou induzida por mentes mais desajustadas, incorpora as sugestões que são impostas, pela afirmação reiterada de que é um animal.
Tanto isto é verdade, que a mente viciada entregue por exemplo as ideias de vingança, presa angustiante, não consegue manter a forma humana do perispírito, adquirindo, por sua redução a forma ovoide que a reencarnação fará aos poucos desaparecer.

(Dados pesquisados nos livros de André Luiz. com a sua orientação transcritas).
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Fev 21, 2021 8:09 pm

CAPÍTULO XXXV - A procura de Deus
Sabemos de antemão que todas as religiões com algumas excepções procuram nos seus ensinamentos encontrar Deus cm sua plenitude.
Não se trata apenas de mais um advento, quando se comemora segundo a mensagem cristã, a chegada do representante de Deus, o seu insigne filho Jesus Cristo.
Todos os anos no mês de dezembro, nos traz uma alegria contagiante pois lembra a data magna que os cristãos comemoram o nascimento de Jesus.
Nascer é fenómeno biológico; diz respeito a vida numa das mais estupenda e maravilhosa manifestação.
Assim pois. o Natal de Jesus, há de ser para os verdadeiros cristãos, um acontecimento positivo de cuja realidade.
Cada um de nós devemos dar, o seu inconfundível testemunho.
O planeta Terra, na época da comemoração pela efeméride data do nascimento de Jesus, se engalana para esperar as nossas orações abatidos pelas decepções e frustrações de metas inalcançadas.
A Terra se carrega de um magnetismo diferente criador de novas emoções; o homem sai de uma concha de egoísmo em busca do ignoto, no anseio de elevação dos seus sentimentos.
Tudo se passa tão normal, que quase não nos damos conta diante desse fenómeno.
O natal, festividade que eleva nossos ideais, revigora nossos ânimos, é um refrigério para nossas dores, lágrimas e sofrimentos, como um verdadeiro banho lustral, tudo se renova, para começar um novo ano feliz e promissor; ó homem rejuvenescido espiritualmente, parte para as refregas da vida com todo seu entusiasmo e pujança.
Esta grande lesta tem o condão de dotar a humanidade, nesses dias de atitude amenas e agradáveis, e nunca se vêem durante o ano, tantas trocas de carinho, mesuras e ilanesas no trato pessoal.
O homem se satura por um curto período de tempo de mais amor, maior capacidade de compreensão, toma-se mais nobre e reflexivo.
Não se trata apenas dê mais um advento quando se comemora segundo a mensagem cristã, a chegada do filho de Deus à Terra, embora as- celebrações religiosas se confundam com um frenesim.
Alguma coisa parece superar a comercialização de fé e amor, boa vontade e a doação de bens e alimentos para um "Natal sem fome”.
Na expectativa também de que a paz supere a violência
e o medo.
Talvez o momento ainda estimule a reflexão sobre a experiência religiosa, o significado de transcendência da vida, o mistério da Encarnação, a -realidade de um Ser que as muitas filosofias e culturas tem manifestado através da história da humanidade.
A conceituada autoridade inglesa em religião a ex-freira, de nome Karin Armstrong, professora de literatura, declara que estas manifestações foram tranquilas.

Exemplo - Ela escreveu uma história com referencia a Deus.
A autora analisa com profundidade a excepcional documentação, quatro milénios sob a busca de Deus, no judaísmo, cristianismo e Islamismo.
Diz ela que a mesma tensão que hoje atormenta tantos seres humanos, entre descrença e fé, desespero e esperança, amor e ódio e acompanha a trajectória dessa complexa multiplicidade de representação de Deus, nas religiões monoteístas principal campo de pesquisa de Armstrong.
Complementado por uma visão histórica sobre Deus dos filósofos, ela destaca em um dos capítulos, a concepção de um Deus na era do Iluminismo.
Ela propõe também uma viagem pelo pensamento autónomo daqueles que se preocuparam em afirmar ou negar a existência de Deus; ou uma selecção das sentenças dos líderes das grandes religiões, que em súbitas visões ou num processo de meditação, codificarem o sagrado e substituírem o Deus, por vezes, como disse também, o teólogo Paul Tclich pela criação de uma imagem, por uma posse de Deus, impossibilitando assim a espere absoluta é radical de um Deus infinitamente oculto, livre imprevisível.
Se bem que esta criação do teólogo luterano não aparece na obre. (há outras referencias a Tilich).
Ave sem Ninho
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