LUZ ESPÍRITA
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NOSSO JULGAMENTO PELO TRIBUNAL no plano espiritual - Raimundo Nonato Melo

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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Fev 14, 2021 8:01 pm

CAPÍTULO X - O que é Religião
Religião é um caminho espiritual, que serve para renovação da própria criatura, do próprio crente, que segue aquele caminho de rectificação do próprio “Ego”, da evolução do espírito, para os altiplanos superiores.
Nós não temos actualmente um corpo “Uno”, perfeito, definido, circunscrito de religião.
Temos sim, um emaranhado de religiões.
Verificamos por exemplo; a existência de inúmeros caminhos religiosos, de inúmeros programas de vida, de elevação do nosso espírito.
Pois nós nos entusiasmamos muitas vezes com a intrepidez de um profeta Daniel, com a paciência de Jó, com a sabedoria de um Buda, com a perseverança de um Jeremias ou com perspicácia de um Maomé, enfim teríamos essa Gama de sábios e profetas, que poderíamos através dessas diversidades tocar as fímbrias de nossos corações.
As facetas e variantes são inúmeras, todas as religiões desaguam no mesmo oceano comum do infinito “Bem“, pois todas elas convergem, para o único pai criador, para o mesmo Deus, embora os nomes, se diversifiquem, os títulos sejam diversos, mas a finalidade é uma só “Deus todo Poderoso”.
Podemos verificar no Hinduísmo, aqueles que seguem os "upanishade” que totaliza 108 escrituras sagradas, constituindo a parte filosófica das vidas, que é a origem das religiões “HINDUS" ou cultuando os 18 capítulos do “BRAGA VAD” - Gita de uma das grandes escrituras da índia, rezando os “gravatris" orações ou mantra dos Hindus. *
Encontramos os “Brâmanes“, entusiasmados com as lições de seus instrutores espirituais, procurando a integração com “IshWara”; o Budismo, diversifica-se em várias correntes; núcleo da mais alta espiritualidade dos budistas e dos “Lamas do Tibre", naturalmente, temos o budismo que se modificou, do sânscrito para a índia, para o Japão e para a China, em adaptações locais, de acordo com os povos e costumes autóctones.
Temos o “Zoroastrismo”, temos o* Cristianismo, que ramificou-se entre; o catolicismo Apostólico Romano e os Catolicismo Grego Ortodoxo; o protestantismo, com suas dezenas de seitas e o Espiritismo codificado por "Allan Kardec”, considerado a terceira revelação; temos o "Judaísmo", com o Islamismo e ainda o Confucionismo, para os que servem os quatro livros, do filósofo chinês, encontramos ainda Umbanda, o Tavismo e a Teosofia, que através de Helena Blavatshy, de Anie Besant e de outros, procura verificar os pontos de contacto as semelhanças, as coincidências, as identidades que une todas as religiões.
A maioria dos crentes atuais, limitam-se a cumprir apenas, aqueles ritos exteriores; assistindo as missas aos domingos, com suas presenças, nos cultos evangélicos, para ouvir a pregação, ou comparecer as reuniões espíritas simplesmente, ou as presenças nos templos budistas, nas sinagogas israelitas, ou nas mesquitas do Islamismo?
Mas essas religiões todas, com algumas excepções de seus membros, não conseguiram ainda fazer, com essas criaturas o interesse exacto pelo estudo profundo das religiões.
Se perguntamos o budista, o que significa o catolicismo, o que a doutrina ensina, ele dificilmente nos pode explicar o que consiste.
Se perguntarmos a um protestante, o que nos conta o Tavismo, por certo não saberá responder; se perguntarmos também a um judeu, o que ele acha do Espiritismo Kardecista, não saberá responder.
Mas todos eles, estarão prontos para acusar, diminuir, para depreciar e denegrir; e se tratar de espiritismo, responderão que é uma religião que conversa com os espíritos do mal.
As acusações são fartas, inúmeras, mas nenhum deles ou desta religião, se aprofundaram para saber se realmente o que dizem está certo, são acusações gratuitas porque cada um ou melhor cada crente, na sua concepção, acha que fora daquela religião que ele segue, onde se situa e se acomoda, todas as demais estão perdidas, estão erradas.
Mas graças a Deus, não é bem assim, como as criaturas pensam; porque não é religião que nos salva.
São os nossos próprios e bons actos.
Porque Jesus não disse e nem aconselhou, que era esta ou aquela religião quem salva.
Mas São Paulo, afirma na sua 1* Epístola aos Coríntios, no Cap. 13 Vesc. 1 a 7 e 13, que fora da caridade não há salvação.
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Fev 14, 2021 8:01 pm

Apesar da tradução bíblica do ano de 1969, por João Ferreira de Almeida, haver modificado a palavra “Caridade”, pela palavra “Amor”, mas nós encontramos na tradução do mesmo autor, João Ferreira de Almeida, no Evangelho - Novo testamento; Português e Inglês, do ano de 1967, vamos encontrar a palavra certa “Caridade” e não “Amor”, que analisando o significado, concluímos que a caridade sem amor nada representa.
Pois muitas pessoas confundem caridade, como uma pequena ajuda material, como seja uma modinha, um pedaço de pão; e muitas vezes a pessoa atende o pedinte, para se ver livre do mesmo; portanto ajuda que as menos esclarecidas consideram caridade, deve ser prestada com amor e não com rancor nos sentimentos.
A Doutrina Espírita Kardecista, esclarece com detalhe o que realmente é a caridade.
Portanto caros leitores a Doutrina básica do Espiritismo, é a caridade, explicada por São Paulo, na sua primeira Epístola aos Coríntios (cap. 13 v. 1 a 7 e 13), como já citamos acima, pois São Paulo começa explicando, o que realmente vem a ser a Caridade.
Ouçamos agora o que diz São Paulo:
A caridade é paciente; é branda, benfazeja; a caridade não é invejosa, não é temerária, nem precipitada.
Não se enche de orgulho, e nem de egoísmo; não é desdenhosa; não cuida dos seus interesses; não se agasta, nem se irrita com cousa alguma; não suspeita mal; não folga com a injustiça, mas folga com a verdade, tudo crê, tudo espera, tudo sofre.
“São Paulo” compreendeu tão lucidamente essa grande verdade, e acrescentou se eu falasse a língua dos anjos, tivesse o dom de profecia, se penetrasse todos os mistérios, se tivesse a fé, a ponto de transportar as montanhas, se distribuísse todos os meus bens com os pobres e desse meu corpo pra ser queimado e se não tivesse caridade nada seria e de nada valeria.
São Francisco de Assis, nos ensinou que devemos caminhar na religião, com alegria íntima e paz no coração, que naturalmente essa alegria se exteriorize nos contactos pessoais, com aqueles que nos cercam.
Porque uma religião, que na sua aparência vive exuberante, mas é morte interiormente, é uma religião apenas de convenções, de fachada, de protocolo para uso social, para etiqueta mundana; e que a maioria de seus crentes não tem mais entusiasmo, não tem mais ânimo, não tem vida espiritual, não tem mais amor espiritual, não tem mais amor para com os outros e, finalmente é uma religião falida espiritualmente.
Realmente o plano espiritual, sabe tudo a nosso respeito; como disse Jesus, conheço os teus menores pensamentos.
Portanto não podemos ocultar nada do alto, porque foi Jesus quem disse; nada há oculto, que não seja descoberto.
“Eu sei as tuas obras, conheço as tuas acções, que tens um nome e de que vives”.
Portanto caros leitores, Jesus recomenda que devemos vigiar e orar para que através da oração, recebamos novas energias, para suportar as provas do caminho; apesar de sermos peritos em vigiar o nosso próximo, aos nossos semelhantes; exercemos uma vigilância constante sobre tudo e sobre todos; mas, Jesus deseja essa vigilância, sobre nós mesmos; vigiar os nossos próximos pensamentos, policiar nossas acções, fiscalizar as nossas tendências inferiores, para que elas se modifiquem, se renovem e evolucionem.
Todos nós temos por obrigação de cultivar a perseverança, e não podemos desanimar, devemos ser fiel e suportar por mais dura que seja as provas; pois a prece é um alimento para o espírito, assim como o corpo necessita do alimento, o espírito necessita da prece para se alimentar e adquirir vigor e novas forças.
Vejamos caros leitores, alguns exemplos de fidelidade, abnegação e amor para com Deus:
Galileu foi preso e humilhado, por desvendar aos homens, nova contemplação do Universo.
Estevão:
Morreu sobre pedrada, contudo fez-se o padrão de heroísmo e de resistência dos mártires, que transformaram o mundo.
João Huss:
É queimado, vivo, mas imprimiu novos rumos a fé.
E para não tomar muito espaço, deixamos de citar dezenas de verdadeiros mártires que foram fieis até o fim.
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Fev 14, 2021 8:02 pm

Como disse Jesus, eis que venho sem demora, portanto já está muito próximo o advento espiritual, “Guarda o que tens, isto é conserva a tua riqueza espiritual, para que ninguém roube o teu prémio, e ninguém tome a tua coroa o teu esforço, o teu trabalho, a tua dedicação e a tua abnegação”.
E quem vencerá; não é uma religião que vence, não é esta ou aquela etiqueta religiosa, que nos confere salvo conduta, uma cadeira cativa no Céu.
E vencedor individual... , e quem vencer diz o senhor Jesus Cristo.
Farei coluna no templo do meu Deus, e d’ele nunca sairá, escreverei sobre ele o nome do meu Deus, o nosso Pai, e o nome da cidade do meu Deus, que a nova Jerusalém, que vem da espiritualidade, através das reencarnações já programadas, e muitos desses espíritos, já estão reencarnando-se para se desincumbir das tarefas que lhes pesam sobre os ombros, no preparo da nova civilização do terceiro milénio.
(Dados pesquisados no Evangelho Segundo o Espiritismo, e nos compêndios budistas chineses).
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Fev 14, 2021 8:02 pm

CAPÍTULO XI - Reforma íntima para vida futura
Jesus, entretanto, conformando o seu ensino ao estado dos homens da época evitar de lhes dar esclarecimento, que o deslumbraria em vez de iluminar.
Ele se limitou a colocar de certo modo, a vida futura como um princípio, uma lei da natureza, a qual ninguém pode escapar. Todo cristão portanto, crê forçosamente na vida futura, mas a ideia que muitos fazem d’ela é vaga, incompleta, e portanto mesmo falsa em muitos pontos.
Para um grande número, é apenas uma crença, sem nenhuma certeza decisiva, e daí as dúvidas, até mesmo a incredulidade.
Foi aí que o Espiritismo veio completar esse ponto, como em muitos outros, o ensinamento do Cristo, quando os homens se mostrarem maduros para compreender a verdade.
Pois o Espiritismo veio dar a certeza aos homens que realmente aceitaram essa verdade, esclarecendo de onde vieram, porque estão aqui na Terra e para onde irão quando deixar a vida material.
Mas, adiante do exposto de onde veio- porque está aqui e para onde irá.
Para se cumprir este esclarecimento; temos forçosamente, que fazer uma mudança íntima e radical; pois é um meio para que todos possam melhorar, corrigir suas falhas e defeitos, resolver seus problemas emocionais e, gradativamente desenvolverem-se no sentido do bem, da caridade e do amor ao próximo.
Podendo assim ir seguindo o caminho da verdadeira evangelização que é o desabrochar efectivo do amor.
. Sabemos que difícil é amar integralmente a todos, se há ressentimentos , mágoas, fraquezas e ódios inquietados tais quais tumores malignos à dilacerarem a alma.
Mas para libertar-se disso é uma meta que todos podem atingir, variando apenas e tão somente, o grau que vai ser conseguido de acordo com trabalho de cada um, basta para isso esforço, dedicação e tempo.
E importante que se comece já, agora, que não deixe para amanhã, o que pode ser feito hoje.
Que cada um compreenda melhor a si mesmo, e com isso compreenda melhor aos outros, que os ame , respeite e ajude no que for possível e preciso.
Que possa agir no sentido aliviar as dores e as aflições do próximo.
Que goste bastante de si, e ame seu semelhante, a natureza e a Deus.
Fala-se muito que as criaturas tem que mudar os seus modos de agir, seu comportamento social, sua conduta moral, suas atitudes para com os outros, que devemos ser mais tolerantes, justos e honestos, bondosos, calmos e sobretudo caridosos.
Porque tudo isto é verdadeiro, proveitoso e muito bom.
E importante e necessário que vejamos com clareza o nosso interior que tenhamos uma visão bastante apurada de nossos sentimentos e atitudes.
As mudanças poderão acontecer pela percepção e reflexão executada sobre nossos actos, sentimentos, pensamentos e desejos pessoais, procurando descobrir as suas origens e implicações, e poder com isso encaminhar as soluções para os mesmos, que poderá vir até pela análise desapaixonado das críticas recebidas, pois as mesmas, quando sinceras e verdadeiras, são como faróis a iluminar as falhas morais dos criticados.
Por fim, as reflexões sobre a nossa existência, poderá até nos conscientiza!
As de sua verdadeira realidade e do significado transcendente do existir; pois devemos estarmos todos empenhados nesta reformulação íntima que por certo servirá ao nosso adiantamento moral.
Embora nos achamos condicionados pelo bom e mau uso que tínhamos feito no livre-arbítrio, suas múltiplas trajectórias reencarnacionistas.
Para lançar-mos a reforma íntima e ingressar na vida espiritual futura, cumpre-nos lutar sempre contra as adversidades a fim de superá-las, sem nunca entregar-nos passivamente ao pessimismo derrotante, por mais difíceis que sejam os obstáculos.
O mesmo acontece no tocante às condenações rigorosas contra as pessoas apegadas a hábitos comuns na sociedade, mas que o puritanismo espírita reprime e, nome do bom conceito que os débitos devem sustentar no meio social uma imagem forçada, artificial e quase sempre insustentável.
Os espíritos não constituem uma comunidade à parte no meio social, não pode e não deve isolar-se ou distinguir-se por atitude ou compartimento especial.
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Fev 14, 2021 8:02 pm

O Espiritismo não criou igrejas, não precisa de templos sumptuosos e tribunas luxuosas com pregadores enfatuados; não tem rituais, não dispensa bênçãos, não promete lugar celeste a ninguém, não confere honrarias nem títulos ou diplomas especiais, não disputa regalias oficiais. Sua única missão é esclarecer, orientar indicar o caminho da autenticidade humana e da verdade espiritual do homem.
Se não compreendermos isso, e nisso não nos integramos, estaremos sendo grande obstáculo para os que desejam evoluir espiritualmente.
As disposições internas do espírito, compreendem ao seu grau de evolução, pois o espírito é vida, seu desenvolvimento depende da experiência, estudos, reflexão com mente aberta para a realidade e não fechada.
Ninguém se reforma e nem pode reformar os outros poderemos sim, superar as nossas condições atuais, romper o limites em que a mente se fechou, porque a responsabilidade espírita é individual, cada qual responde por si mesmo.
Porque o despertar da consciência é o seu caminho único de progresso, porque o verdadeiro espírita, não confia somente em palavras, mas nos factos; não busca a ilusão de salvação confessional, mas procura aprofundar-se no conhecimento doutrinário para saber por si mesmo, onde pisa e para onde vai.
No Espiritismo não há rebanhos, nem pastores; há trabalho a fazer, afinidade a estabelecer entre companheiros em pé de igualdade, toda uma batalha a vencer, há os pesados resíduos teológicos supersticiosas e obscurantistas que esmagam a ingenuidade das massas.
O Espiritismo é uma tomada de consciência da responsabilidade do homem na existência, da sua liberdade e da sua transcendência, os espíritos neófitos precisam estudar e assistir assiduamente a doutrinação, a fim de entender um pouco os conhecimentos da doutrina espírita.
Como disse o grande escritor espírita J. Herculano Pires, no seu livro - Curso Dinâmico de Espiritismo, o seguinte:
Nós sabemos muitas pessoas falam de Espiritismo, bem ou mal.
Mas, poucos os conhecem, geralmente o consideram como uma seita religiosa comum, carregada de superstições.
Muitos os vêem como uma tentativa de sistematização de crendices populares, onde todos os absurdos podem ser encontrados. Há até, os que aceitam como nova magia negra da antiguidade disfarçada de cristianismo milagreiro.
Outros entendem que podem encontrar nela a solução para todos seus problemas, conseguir filtros de amor, e até acertar na loteria.
E na verdade a maioria dos seus próprios adeptos não o conhecem.
Quem se diz espírita arrisca-se a ser procurado para fazer macumba, despacho contra inimigos, ou curas milagreiras de doenças incuráveis.
Grandes instituições espíritas, geralmente fundada por pessoas sérias tomam-se as vezes verdadeiras fontes de confusão e respeito do sentido da natureza da doutrina.
O Espiritismo nascido ontem, nos meados do século passado, é hoje “O grande desconhecido” dos que o aprovam e o louvam, e dos que atacam e criticam; motivo por falta de conhecimento da doutrina espírita, que durante muitos anos foi encarada com pavor pelos religiosos, que viam na doutrina uma criação diabólica, para perdição das almas.
Falar em fenómeno espírita era provocar votos de esconjuro.
Ler um livro espírita era pecado mortal, era comprar passagem directa para o caldeirão de Belzebu.
Médicos ilustres chegaram a classificar o Espiritismo como fábrica de loucos.
Quando começaram a surgir os hospitais espíritas para doenças mentais alegaram que os espíritos procuravam curar loucos que eles mesmo faziam para aliviar suas consciências pesadas.
E quando viram que o Espiritismo realmente curava loucos incuráveis, diziam que os demónios se entendiam entre si para lograr o povo.
Hoje, graças a Deus, a situação mudou; existem sociedades de médicos espíritas e as pesquisas de fenómenos mediúnicos invadiram as maiores Universidades do Mundo.
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Fev 15, 2021 7:30 pm

Não se pode negar que a coisa é séria, mas definir o Espiritismo não é fácil.
Porque ninguém o conhece, ninguém acredita que se precisa estudá-lo; pensam quase todos que se aprende a Doutrina ouvindo espíritos.
Os intelectuais espíritas são confundidos com médium.
Quem escreve sobre Espiritismo, não escreve, faz psicografia.
Acham que para estudar a Doutrina é preciso desenvolver a mediunidade, e receber maravilhosas lições de “Espíritos Superiores”.
Não obstante, o Espiritismo é uma Doutrina Moderna, perfeitamente estruturada por um grande pensador, escritor e pedagogo francês, homem de letra famoso por sua cultura e seus trabalhos científicos, e que assina suas obras com o pseudónimo de “ALLAN KARDEC”, saber isso, já é saber alguma coisa a respeito, mas está muito longe de ser tudo, Doutrina complexa, que abrange todo o campo do conhecimento, apresentar-se enquadrada na sequência epistológica da “Ciência, Filosofia” e Religião.
Vamos assim colocando o problema, a complexidade do Espiritismo e que se toma facilmente compreensível como disse J. Herculano Pires, no seu livro “Curso Dinâmico de Espiritismo”, o seguinte:
- Tudo no Universo se processa mediante a acção e o controle de lei.
Toda realidade verificável é natural, de maneira que os espíritos e suas manifestações não são sobrenaturais, mas fatos naturais explicáveis e resultante de leis, que a pesquisa científica esclareceu.
O sobrenatural só se refere a Deus, cuja natureza é acessível ao homem neste estágio de sua evolução, mas o será possivelmente, quando o homem atingir os graus superiores de sua evolução.
Todas as possibilidades estão abertas e franqueadas aos homens de todo o Universo, desde que ele avance no desenvolvimento de suas potencialidades espirituais, segundo as leis da transferência.
Sem um esquematismo didáctico, queremos com isto mostrar apenas que não se trata de suposta actualização tentado por autores que desconheceram as dimensões do Espiritismo e não podem relacioná-las com os avanços científicos, tecnológicos, filosóficos e religiosos da actualidade.
A actualização no caso, é de método expositivo, que revela a plena actualidade da doutrina e desenvolve alguns temas Kárdequianos em forma de exposição mais minuciosa, para melhor compreensão dos leitores.
A actualização de linguagem e da terminologia doutrinária nas obras de Kardec, é uma pretensão descabida.
Como acrescenta J. Herculano Pires o seguinte: cada doutrina, científica ou filosófica, tem sua própria terminologia que só transforma, diante de novos factos ocorridos na pesquisa.
Por outro lado essas actualizações, geralmente se transformam diante de novos factos ocorridos na pesquisa.
Por outro lado essas realizações, geralmente se transformam em atentado à doutrina, pela falta do conhecimento dos que pretendem fazê-la.
Não existe no mundo actual nenhum centro de pesquisas e estudos espíritas que tem avançado legalmente, além de Kardec, através da descoberta de novas leis da realidade espírita.
O Espiritismo avança, pelos seus princípios e o seus conceitos, muito além da actualidade real.
E mesmo que não avançasse, ninguém teria o direito de interferir na obra de qualquer outro cientista.
É livre o direito de contestar através de outras obras, mas não há direito nenhum que a um pinta menos desfigurar as obras clássicas de cultura mundial.
Finalizando a explicação sobre a reforma íntima para a vida futura, queremos esclarecer ainda, quanto mais nós aprofundamos no estudo da Codificação Kardequiana, quanto mais assinalamos estes conhecimentos e o sentimos repercutir em nosso íntimo, mais se avulta a nossa responsabilidade não nos é imposta de forma alguma, é a própria pessoa que entendendo o profundo alcance dos ensinos e da codificação se sente responsável tarefa de vivenciá-la e de trabalhar põe ela sem visar nenhum lucro material.
Por isso, todo o espírita é verdadeiro, é um espírita praticante é aquele que aceita a Doutrina que Allan Kardec instituiu, e por este motivo se esforça por praticá-lo.
Na época actual, tantas e constantes são as dificuldades e provações,. mais se acentua a responsabilidade de todos os espíritas.
Há bastante trabalho a realizar; a seara, sabemos, é imensa e os trabalhadores continuam sendo muito poucos.
Por isto é importante trabalharmos em paz, cada um fazendo a sua parte dando a sua contribuição e valorizando o trabalho dos companheiros.
Cabe-nos portanto a responsabilidade de disseminar a Doutrina Espírita tal como sentimos em nosso íntimo, unidos, com aqueles que mais se afenizam connosco procurando à conquista de maiores espaços para a Doutrina e consequente ampliação de sua influência nas massas.

(Dados pesquisados no Evangelho Segundo Espiritismo, páginas: 34, 35 e 36 e no livro - Curso Dinâmico de Espiritismo de J. Herculano Pires).
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Fev 15, 2021 7:30 pm

CAPÍTULO XII - O que é o Espiritismo Codificado por Allan Kardec?
No Evangelho de São João (Cap. XIV Vesc. 15, 16, 17 e 26), nós encontramos uma promessa de Jesus, que nos diz o seguinte:
se me amais, guardai os meus mandamentos; e eu rogarei a meu Pai, e ele enviará outro consolador, a fim que fique eternamente convosco o ’’Espírito da Verdade, que o mundo não pode receber porque não vê absolutamente não conhece.
Mas quanto a vós conhecê-lo eis porque ficará convosco e estará em vós.
Porém o Consolador, que é o Espírito Santo, que meu Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará recordar tudo que vos tenho dito”.
O grande escritor espírita e amigo; Hercílio Maes, no seu livro missão do Espiritismo, nos explica com detalhe o que é o Espiritismo, ele nos diz, que o Espiritismo é a doutrina ma s própria para o aprimoramento espiritual do cidadão moderno.
Os ensinamentos são compreensíveis a todos os homens ajusta-se perfeitamente às tendências especulativas e ao progresso científico dos tempos atuais.
É o consolador da humanidade, que foi prometido por Jesus, quando estava em assunto aos céus, e naquele momento explicava os discípulos desolados com o seu desencarne, cumpre-lhe missão de incentivar e disciplinar o derramamento da mediunidade’, pela carne, estimulando pelas vozes do além, as lutas pela evolução moral dos seres humanos.
Assim, através de médiuns, os espíritos sábios, benfeitores, e angélicos, ensinam as coisas sublimes do Espírito Santo, conforme a predição evangélica.
O espiritismo é uma doutrina facilmente assimilável a qualquer criatura, a sua mensagem ajusta-se mais a todos os homens, porque também estuda e disciplina os fenómenos mediúnicos que são Comuns a todas as raças terrícolas.
Actualmente manifestações espirituais, por intermédios de médiuns são tão diversificadas para provar aos incrédulos que há vida, após vida, a realidade é tão convincente, que só não acredita nestes fatos manifestado através dos médiuns, aquelas pessoas que duvidam até do poder Divino, e não acreditam na imortalidade da alma.
Pois actualmente os espíritos estão se manifestando de muitas maneiras senão vejamos o que acontece actualmente; pela psicofonia, pela psicografia, pela materialização, pela pintura, pela operação cirúrgica em pessoa já desenganada pela medicina moderna, e pela música etc. etc.
E estas manifestações, estão sendo comprovadas, não só nos meios espíritas, como pela imprensa falada, escrita e televisionada.
O médium Francisco Cândido Xavier, já psicografou mais de .300 livros já publicados e foram editados pelos espíritos, acrescido de centenas de mensagens publicadas através de boletins distribuídos gratuitamente.
No mês de setembro de 1982, esteve em Fortaleza-Ceará, o médium Psicoctoriografo, Luiz Gaspareto, que fez demonstração no Ginásio Paulo Sarasate.
Em uma hora e trinta minutos, ele pintou 15 telas, usado pela anuência de vários espíritos já desencarnados, há vários anos, como:
Renoir, Degas, Tulouse, Portinari, Picasso, Tissou e outros.
Há bem poucos dias .também tivemos ocasião de assistir através do programa de televisão “O Fantástico”, exibido em São Paulo, com cobertura para todo o Brasil, em que um garoto de apenas 9 anos de idade, ministrou uma verdadeira aula para 6 juristas, que lhes fizeram uma verdadeira sabatina e ele demonstrou grande conhecimento da jurisprudência, e talvez muitos advogados tivessem dificuldade para interpretar as perguntas formuladas, e note não ficou uma sequer sem resposta.
Pela terceira vez, esteve entre nós o médico de Recife-Pernambuco, Dr. Edson Queiroz Cavalcante, já falecido, que por intermédio de sua mediunidade, o espírito do Dr. Adolfo Fritz, vinha realizando verdadeiras operações cirúrgicas; desnecessário se toma maior comentário a este respeito pois, os principais jornais de todo País, estações de rádios e televisão, fizeram grandes reportagens, com as pessoas que foram atendidas e operadas pelo espírito do Dr. Fritz, independentemente destas pessoas serem espíritas.
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Fev 15, 2021 7:30 pm

Para os leitores terem uma ideia, do poder espiritual pelo espírito do Dr. Fritz, através da mediunidade do Dr. Edson Queiroz Cavalcante; quando de sua Ia visita a esta capital, o espírito do Dr. Fritz, operou 30 pessoas, afora um grande número de receitas passadas; na 2ª visita, ele operou umas 70 pessoas, também receitou um grande número de pacientes, e pela 3ª vez, ele fez 65 operações, e também foi expedido um grande número de consultas médicas, e estas consultas todas que seguiram o diagnóstico do Dr. Fritz, ficaram completamente curados.
E preciso também esclarecer, que as operações foram feitas em qualquer tipo de enfermidade como:
Câncer, coração, coluna, catarata, fígado, rins etc.
E é preciso notar mais ainda o seguinte:
Para o espírito do Dr. Fritz operar um destes pacientes, o médium para isso usado, é o Dr. Edson Queiroz Cavalcante não era necessário anestesiar, e não se procedia nenhuma assepsia no doente.
E logo após a operação, o doente saía andando para casa.
Somente após 48 horas é que voltava para fazer curativo.
E este curativo era feito por qualquer enfermeiro, não era necessário cuidados especiais.
Tudo isto caros leitores,, é a manifestação espiritual, para quem tem dúvidas sobre a doutrina espírita; e isto serve também, para dar aquela maior consistência, no cumprimento da verdadeira palavra de Jesus, que antes de partir para casa do Pai, reuniu seus apóstolos prometeu aos mesmos que enviaria o espírito de verdade, para esclarecer as dúvidas acaso ainda existissem naqueles que seguiam esta doutrina sacrossanta.
Antigamente as iniciações espirituais, eram secretas e exclusivamente das confrarias isotéricas, cujas provas simbólicas e até sacrificiais serviam para auferir o valor pessoal e o sentimento psíquico dos discípulos.
Mas, os candidatos já deviam possuir certo desenvolvimento isotérico e alguns domínios da vontade do mundo profano, para então graduarem-se nas cenas e provas decisivas.
Deste modo o intercâmbio como os espíritos desencarnados só eram permissível aos poucos adeptos electivos às iniciações secretas.
O espiritismo veio abrir as portas dos templos secretos, eliminou a terminologia complexa e o vocabulário simbólicos, das práticas iniciáticas, transferindo o conhecimento espiritual directamente para o povo através de regra e princípios sensatos para o progresso humano.
Divulgando o conhecimento milenário sobre Lei do Carma e a encarnação.
O Espiritismo codificado por Allan Kardec, não admite, imagens, culto material, simbolismo cabalísticos, insígnias, paramento ou organização hierárquicas, e evidente que sua imagem espiritual não será vulgarizada por sectarismo religioso ou desfigurados pelos efeitos e cerimonias mundano.
Não existe templo apropriado para adoração estandardizada com a divindade mas admite a reunião evangélica no próprio lar, ou abrigo a mão, sob recomendação do mestre Jesus, que assim diz:
“Onde estiver duas ou mais pessoas reunidas, em meu nome, eu ali também estarei em espírito”.
Allan Kardec, adoptou o método indutivo nos seus experimentos; e sua doutrina adoptou directamente da observação dos fatos.
Os seus postulados espíritas não são frutos directos das tradições de qualquer escala espiritualista oriental, pois o codificador não aceitou nenhuma afirmação aprioristica, mas partiu da própria demonstração positiva para definir seus princípios doutrinários.
O espiritismo, não trouxe revelações inusitadas no campo da reencarnação e da Lei do Carma, já exposto milenariamente pelas escolas orientais; mas Allan Kardec só adoptou tais ensinamentos ou postulados, depois de submetidos à opinião saneadora e unanime dos espíritos a serviço da Doutrina.
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Fev 15, 2021 7:30 pm

CAPÍTULO XIII - O que é o Espiritismo Codificado por Allan Kardec? - continuação. -
O Espiritismo é uma Doutrina universalista, porque também se colocou acima dos conflitos e das tradições religiosas, julgando as actividades humanas de modo global e benfeitor; expõe também o conhecimento oculto de todos os povos, sem atavios, em linguagem simples e sem enigmas alegóricos; o seu contexto moral e filosófico pode ser facilmente compreendido, por todos os seres e sem ferir os postulados alheios, e comprova o seu sentido universalista a compreensão de todas as criaturas em todas as latitudes geográficas.
E o seu motivo fundamental é a imortalidade indescritível ao nosso entendimento humano, mas sempre o “elan” de nossa consciência como absoluto, e alimentador da vida e do Universo.
Uma das missões precípocua do Espiritismo é conjugar os valores inerentes a imortalidade do espírito, e despertar nos homens a simpatia e o respeito para com todas as crenças e instituições religiosas, do mundo, acendendo na alma dos seus
prosélitos a chama ardente do desejo e da busca comum da verdade.
Além de ser um sistema filosófico disciplinado e de experimento científico, possui a garantia moral do evangelho de Jesus.
E logo, é somente nos seus princípios; e em mais de cem anos de actividade doutrinária, jamais causou prejuízo directo aos estudiosos e adeptos bem intencionados, e o seus ensinamentos, são docilmente compreensíveis os seus objectivos pessoais; são corporificados para a emancipação espiritual da . humanidade.
É também a “Teoria Revelação", porque a sua mensagem mediúnica do alto, embora com algumas semelhanças com outros procedimentos revelados por outros ^instrutores religiosos distingue-se excepcionalmente, pela incumbência de proceder a uma transformação radical, no espírito da humanidade; assim como já aconteceu as duas anteriores revelações de Moisés e Jesus.
A primeira revelação, promulgou os 'Dez Mandamentos” através da mediunidade falante de Moisés no Monte Sinai; a segunda revelação codificou o evangelho pela sacrificial de Jesus.
Em ambos os casos foram movimentados recursos de elevado estripe espiritual, que além de influírem decisivamente sobre a raça hebraica, ainda foram extensivas a toda a humanidade.
Examinando as mensagens de outros instrutores, a fora as de Moisés e Jesus, verificamos que eles foram algo pessoais e dirigiram-se mais intencionalmente há povos, raças e seres, cujos costumes e temperamento eram mais electivos aos ensinamentos da época, senão vejamos:
Antúlio, o filósofo da paz, predicou entre os Atlantes, Confúcio pregou aos chineses; Orfeu particularizou-se nos ensinos do alto aos gregos; Hermes, aos egípcios, Buda, aos zoroastros, aos persas; Crisna, aos hindus.
No entanto, as mensagens de Jesus a Kardec, transcenderam a peculiaridade específica das raças e foram divulgadas sob carácter universalista, porque se endereçavam a toda humanidade.
Os dez mandamentos, o Evangelho e a. Codificação Espírita, ultrapassaram os preconceitos e os costumes racistas de qualquer povo, pois servem de Orientação espiritual a todos os homens.
É evidente, que essas três revelações fundamentais ocorrem em épocas diferentes, de acordo com os entendimentos intelectivos e psicológicos dos povos.
Nós sabemos caros leitores que os preconceitos:
“Não Matarás” e “Honrar pai e mãe”, extraídos dos dez mandamentos de Moisés; os conceitos de “amarás ao próximo como a ti mesmo” ou fazes aos outros o que queres que te façam, de Jesus; e fora do amor a da caridade não há salvação, de Allan Kardec, são realmente, ensinos de natureza universalista, porque além de compreensíveis a todos os homens, doutrinam no mesmo sentido moral e independente de raças, credo ou costumes.
O certo é que após a revelação dos dez mandamentos transmitidos por Moisés, do evangelho vivido por Jesus, e da codificação dos livros espíritas por Allan Kardec, produziram-se consideráveis transformações da humanidade.
São realmente três revelações que se distinguem fundamentalmente em Suas épocas, modificando a moral dos homens pela libertação gradativa das paixões inferiores e pelo conhecimento mais exacto da “Vida Imortal”.
Sem dúvida, cada revelação identifica-se num sentido educativo do espírito humano, e no modo de conduzi-lo à realidade da vida eterna.
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A primeira revelação foi um imperativo para o céu, através do temor e da ameaça; a segunda revelação, foi um convite celestial, sob a insígnia da renúncia e do amor; a terceira revelação, foi um despertamento mental para que o homem alcance o “Edem”, na constituição do seu destino.
No entanto a segunda revelação, por intermédio de Jesus, comunicou a humanidade nova expressão Divina, trazendo a promessa do reino de Deus, com as presenças e os consolos para todos os homens sofredores.
Sua mensagem diz respeito às criaturas alcançadas pelas vicissitude e justiça, os infelizes deserdados de todos os bens do mundo.
Enfim, Moisés atemorizou a humanidade apontando pecados; e Jesus, consolou valorizando as virtudes.
No entanto, os espíritos que admitiram a primeira revelação dos dez mandamentos promulgados por Moisés, mais tarde, em novas encarnações, também vibraram intensamente com a mensagem divina e amorosa de Jesus, no seu admirável evangelho.
O Espírito tem sua base fundamental e principal, na comunicação dos espíritos, sabemos que, essas comunicações sempre existiram e é tao velha quanto ao mundo.
Se o próprio Moisés proibiu o intercâmbio do povo hebreu com os mortos, é porque isto era razoavelmente possível.
Mas só depois do advento do Espiritismo é que realmente surgiu um corpo organizado, um sistema competente, filosófico, religioso e científico com o intuito de disciplinar e controlar as experiências com os desencarnados.
Os espíritos então resolveram preencher as necessidades dos indagadores e, além de comprovarem a imortalidade da alma, ainda ofereceram directrizes para o melhor comportamento do homem no intercâmbio com os já falecidos.
Os fenómenos espíritas podem fundamentar os postulados de uma nova escala espiritualista, porque está suficientemente comprovado, nas suas manifestações incomuns.
Os fenómenos de materialização e as diversas manifestações mediúnicas de comunicações entre os vivos e mortos, já foram perquiridos, analisados, concluídos pelos mais avançados homens da ciência.
Assim, médicos, filósofos, químicos, escritores e estudiosos, como:
Gabriel Delane, Leon Denis, Akaskeff, Willian Crookes, Lombroso, Bozzano, Car Duprel, Gonzales Soriano, Oliver Ladge, Conan Doyle, Dennis Bradley e outros recorreram nos mais avançados aparelhamentos de laboratórios e de investigações preciosas, concluindo pela realidade dos fenómenos mediúnicos, e pela lógica dos postulados espíritas.
Não importa se os adversários do Espiritismo alegam que, tais cientistas foram ingénuas cobaias, nas mãos de hábeis digitadores; os aparelhos de precisão e máquinas fotográficas que registraram as experiências, não mentem nem destroem os fenómenos.
Examinando-se as comunicações dos espíritos, verificamos um perfeito entrosamento nas descrições de Kardec e nos estado da alma, na vida no além.
Não há despautério, desmentidos ou contradição entre o que tem dito os espíritos através de médiuns ingleses, espanhóis, portugueses, brasileiros ou franceses.
Na essência de todas as comunicações, respeitando-se o temperamento, a índole e os costumes dos comunicantes, permanece o mesmo conteúdo de revelações e unidade de motivos, as emoções e sensações ainda dominantes da vida física que o homem sofre nas vidas sucessivas, na carne, os efeitos das causas que gerou em existências pregressas; que os espíritos nascem simples e ignorantes, e são lançados na senda evolutiva dos mundos planetários, para adquirir a consciência de si mesmo e elevar-se até a angelitude.
Ainda proclamam a pluralidade dos mundos, pois “Há muitas moradas na casa de meu Pai, declarou Jesus”; a sobrevivência de todos os homens e aventura de todos os seres.
Nós sabemos que o homem terreno está longe de ser como supõe o primeiro em inteligência, em bondade e em perfeição.
Sabemos também, que existem homens, de espírito muito forte e que chegam a imaginar que só o nosso globo terrestre, tem o privilégio de conter seres racionais.
Se seu orgulho e vaidade, chega a um ponto de imaginação que Deus criou o Universo só para eles.

(Alguns dados foram pesquisados no livro Missão do Espiritismo de Marcílio Maes e do Evangelho segundo o Espiritismo).
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Fev 15, 2021 7:31 pm

CAPÍTULO XIV - Esperança e fé oferecida pelo Espiritismo
Antes de Cristo Jesus, iniciar o seu ministério que durou pouco mais de (3) três anos, Jesus Senhor da Luz e Glória; entrava e saía por entre homens e povo em geral, sem ser notado, com a maior naturalidade, e assim ele viveu e permaneceu até a idade de (30) trinta anos, e durante aquele período de trinta anos, ele viveu junto aos seus pais: São José e Maria santíssima.
Jesus ao completar 30 anos de idade, procurou João Batista, para ser baptizado por ele, no rio Jordão, o que foi efectuado; e logo depois do baptismo em águas, foi confirmado o seu Ministério, com o baptismo do Espírito Santo, que desceu do céu em forma de uma pomba branca e pousou na cabeça de Jesus.
E logo depois, em seguida, ouviu-se uma voz que dizia, este é meu filho em quem me comprazo; ouviu.
Durante o seu ministério, ele andou fazendo somente o bem; curando todos os enfermos e oprimidos, aliviando os aquebrantados de coração, pondo em liberdade os que se achavam presos aos vícios, restituindo à vista aos cegos, fazendo andar os coxos e aleijados e a ouvir os surdos, purificando os leprosos, ressuscitando os mortos e pregando a boa nova aos necessitados.
E a todas estas classes e igualmente a outras, foi dirigido o gracioso convite - “Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados eu vos aliviarei” (Mat. c. 11 v. 28).
Ele viveu para ministrar o bem e abrandar as misérias humanas e insistir com os homens a aceitarem o amor, o dom da vida; ele progrediu firme em sua missão misericordiosa durante o período de seu ministério, e até os nossos dias, ele continua esperando a compreensão dos homens, para que aceitem a boa nova, em que determina, que amemos uns aos outros; assim como ele nos amou, dando sua vida por nós, e que perdoemos também aos que nos tem ofendido, assim como ele perdoa todo aquele que se arrepende, e evita continuar praticando a iniquidade
Na época do seu ministério, Jerusalém atravessava um período muito difícil de sua história.
Os seus habitantes e dirigentes eram corruptos e perseguidores de sua própria justiça.
Pretendendo embora observar rigidamente os preceitos da lei de Deus; estavam sempre transgredindo todos estes princípios, odiavam a Cristo Jesus, porque sua pureza e santidade lhes revelavam-no, por ser a causa de todas as angústias, que lhes tinham sobrevindo em consequência de suas transgressões.
Posto que soubessem, não ter Jesus nenhuma culpa, no entretanto declaram que sua morte era necessária para segurança deles como Nação.
Se o deixarmos assim, disseram os chefes dos judeus, todos crerão nele, virão os romanos, e tirar-nos-ão o nosso lugar e a Nação.
Diziam eles, se Cristo fosse sacrificado, eles poderiam uma vez mais se tomar um povo forte, e assim, fascinavam e concordavam com a decisão, será melhor morrer um homem do que perecer toda Nação.
Os dirigentes judeus decidiram edificar a Sião com sangue, e a Jerusalém com injustiça.
E além disso, ao mesmo tempo, em que mataram a Jesus o salvador da humanidade, por lhes reprovar e acusar os seus maus actos, que eram abomináveis aos olhos de Deus.
Mas, eles achavam, que eles é que eram os verdadeiros representantes de Deus aqui na Terra.
Jesus, além de reprovar as atitudes e actos indignos dos judeus mostrava-lhes os seus erros.
E eles então começaram a taxar Jesus, reformador das leis de Moisés:
isto somente porque Jesus, não guardava o dia de sábado, que era por eles Judeus o dia santificado, como constava do decálogo de Moisés, recebido no monte Sinai, Jesus as vezes aos sábados, curava um doente que lhe procurava, e para os judeus, não existia maior blasfémia do que desrespeitar a santificação do dia de sábado; pois naquele dia, os judeus não andavam mil metros, não acendiam fogo e nem faziam qualquer serviço, nem eles, nem seus servos e nem seus animais; e porque Jesus, não seguia aqueles preceitos eles o chamavam de reformador das leis moisaicas.
No começo da perseguição a Jesus, eles diziam, ora, nós o conhecemos bastante, este moço, como sendo o filho de José o carpinteiro, quem foi que lhe autorizou a fazer estas coisas?
Se nós o sabemos, e conhecemos a sua origem, como pobretão, e de onde vem essa sua autoridade e sabedoria para mudar as normas e as leis de nossos ancestrais, pois sabemos também que nem sequer tem o curso primário? ...
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Fev 15, 2021 7:31 pm

Mas, por mais dura que fossem as perseguições, Jesus não se importava com as acusações e os insultos que lhes atiravam, e continuou dizendo estas palavras proféticas:
“Em verdade vos digo, que não ficará aqui* pedras sobre pedras que não seja derrubada" (Mat. cap. 24 e Vesc. 2).
Jesus naquela ocasião se referia ao templo de Jerusalém, que era muito sumptuoso era o orgulho dos judeus.
Jesus viu através de Jerusalém o símbolo do mundo endurecido na incredulidade e rebelião e apresentou diante dos seus discípulos, um esboço dos acontecimentos preeminentes à ocorrem antes do final do tempo.
Suas palavras não foram então compreendidas mas, a significação ser-lhe-ia revelada, quando seu povo necessitasse das instruções pelas datas.
Com a subversão de Jerusalém, os discípulos do mestre Jesus, associaram os fatos da vinda pessoal de Cristo, em glória temporal a fim de assumir o trono do império do Universo, castigar os judeus impenitentes e libertar a Nação do julgo romano; porque então o senhor lhe dissera que viria a segunda vez.
Daí, com a mansão dos juízes sobre Jerusalém, volveriam o pensamento para aquela vinda, e, como estivessem reunidos em tomo do salvador sobre o Monte das Oliveiras perguntaram; quando serão essas coisas?
E que sinal haverá da tua 2 vinda?
E da consumação dos séculos? ...
O futuro estava misericordiosamente revelado aos discípulos.
Se houvessem eles naquela ocasião, compreendido perfeitamente os dois terríveis factos - Os sofrimentos e morte do Redentor e a destruição de sua cidade o templo; se eles tivessem realmente entendido, eles teriam sido dominados pelo terrível terror; porque suas palavras não foram completamente entendidas.
A profecia que Jesus proferiu, era dupla em seu sentido; ao mesmo tempo em que figurava a destruição de sua cidade o templo e Jerusalém, por Nabucodonosor; e a sua morte pelos judeus.
Mas, o Cristo prometeu naquela ocasião, um consolador aos que lhes amavam e aos seus mandamentos, conforme suas próprias palavras, que está escrito no evangelho de São João (Cap. XIV. Vesc. 15, 16, 17 e 26).
Jesus prometeu um outro consolador que é o “Espírito da Verdade”, a quem o mundo não conhece ainda, porque não está amadurecido para o compreender.
Mas que o Pai enviará para ensinar todas as coisas e lembrar o que ele havia dito.
Se o espírito da verdade deve vir mais tarde ensinar todas as coisas, é que Jesus não disse tudo; se vem recordar o que ele disse e o esqueceram ou compreenderam mal.
Por isso, o Espiritismo existe desde a fundação do mundo e estava amordaçado, pela igreja Católica Apostólica Romana, na pessoa do Imperador Constantino, que o fez calar, por ocasião do Concilio de Nices, realizado no ano 325, da era cristã.
E somente no século passado, Allan Kardec, conseguiu desamordaça4o, graças a Deus.
A Doutrina sacrossanta chegou até nós.
Ele veio presidir no tempo determinado, a promessa do Cristo.
O Espírito da Verdade veio abrir os olhos e os ouvidos; porque fala sem figuração e sem alegoria, levantando o verário deixado propositadamente sobre certos mistérios e trazer uma suprema consolação aos deserdados da Terra, e aos que sofrem, apontando para suas dores, uma causa justa e o fim útil.
O Espiritismo caros leitores, realiza o que Jesus disse do Consolador Prometido; o conhecimento das coisas que ensina aos homens que sofrem, apontando para suas dores, uma causa justa e um fim útil.
O Espiritismo meus caros leitores, realiza o que Jesus disse do Consolador Prometido; o conhecimento das coisas que ensina aos homens.
Donde ele veio para onde vai e porque está na Terra, o convite é prática dos verdadeiros princípios da lei de Deus; pela consolação pela fé e a esperança.
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Fev 15, 2021 7:31 pm

CAPÍTULO XV - O Centro espírita como refugio
E como disse o grande escritor espírita J. Herculano Pires, no seu livro ”0 Centro Espírita”, quando se refere a fragilidade das almas, em que ele comenta explicando, que o Centro Espírita é o refúgio das almas encarnadas e desencarnadas.
Ele substituiu no presente os templos do passado, onde as pompas terrenas estimulavam as almas frágeis, sugerindo-as o amparo das potências celestes.
Os Centros Espíritas nasceram com Jesus, sem os aparatos inúteis de formalismo religioso, estabelecendo nas almas a confiança em si mesmas, despertando-lhes à percepção de sua natureza divina.
As almas frágeis tomaram- se fortes na fraqueza da simplicidade.
A manifestação mediúnica em local profano lhe ensinava o que era o baptismo do espírito santo que até então eles não puderam compreender.
Nascia ali, aos seus olhos, o primeiro Centro Espírita, numa casa de família.
Mas o tempo ainda haveria de fluir por quase dois milénios, até que a metamorfose anímica e consciencial as definisse na missão der Kardec.
O Espiritismo abalou as estruturas do mundo artificial dos homens, revelando-lhes assustadoras perspectivas de responsabilidade moral e espiritual.
Subverteu a ordem extática das aparências convencionais e saltou sobre as igrejas, as academias, as Universidades, e toda estrutura vacilante das ciências os seus fantasmas até então considerados como simples ficções literárias.
Por toda parte, é em vão, os conservadores de um passado já morto embalsamadores de múmias culturais se levantaram por todo o mundo tentando afugentar os fantasmas invasores.
De nada valeram os concluios secretos, as decisões arbitrárias de juízes sem toga, as maldições de prelados poderosos.
Os fantasmas não pediam licença para aparecer e tumultuarem o panorama cultural, solicitando polémicas violentas entre figurões mundiais do saber.
E dessas reuniões domésticas como as do Cristianismo primitivo, as tertúlias à sombra das figuras de Betânia, com as figuras simples e amorosa Lázaro, Maria e Marta ao redor do Mestre, nasciam e se multiplicavam os Centros Espíritas.
Essa geneologia milenar do Centro Espírita, ao mesmo tempo humilde e grandioso, atesta a sua origem humana e divina, conferindo a Kardec o título de herdeiro de Deus e co-herdeiro de Cristo, segundo a conhecida expressão rapapés para nos conceder a sua protecção.
A promessa evangélica do Consolador se cumpre na Doutrina Espírita de maneira positiva e não através de cantigas de ninar, de palavrórios anestesiantes.
A própria dureza do mundo actual, com suas atrocidades, sua ganância, sua criminalidade aviltante, mostra-nos que a humanidade entrou em fase da madureza e tem de aprender a enfrentar seus problemas por si mesma.
Não que Deus nos tenha abandonado ou esquecido, ou que tenha falecido de um enfarte divino - como querem os teólogos do cristianismo ateu.
Mas porque marcou os limites da nossa ilusão comodista, lançando-nos face a face com os resultados do nosso comportamento no mundo.
Todas as dificuldades atuais são consequências dos abusos que cometemos no uso de nosso livre arbítrio, apesar de todo o auxilio e de todas as advertências que recebemos do alto nas etapas sucessivas da nossa evolução, por falta de uma tomada de consciência do que somos e da finalidade superior da nossa própria existência.
O consolo que o Espiritismo nos dá, não é a protecção fictícia da fé cega, dos sacramentos vazios de sentido, de socorro espiritual egoísta, em forma de privilégios injustificáveis, do paternalismo, dos sacerdotes profissionais, dos agrados interesseiros de médiuns venais.
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Fev 15, 2021 7:31 pm

O Espiritismo consola como fez o Cristo, provando aos seus discípulos que cada um de nós é um ser imortal, de natureza divina, que nasce para morar pois a morte é fim do aprendizado terreno, de maneira que morremos para ressuscitar em plano superior, a fim de prosseguirmos a nossa evolução em condições mais favoráveis.
A filosofia existencial do nosso tempo sanciona essa verdade espírita, sustentando que o homem passa pela existência terrena como viajante que atravessa uma região estranha, aprendendo a vencer por si mesmo as dificuldades, adquirindo experiência para depois avançar em nova direcção.
O Espiritismo esclarece essas teorias filosóficas ainda confusas, mostrando que a realidade existencial do homem, aqui e no além, pode ser comprovado pelas pesquisas científicas, como na verdade já foi o dito.
No centro espírita, as almas frágeis dos rezadores lamuriantes encontram os elementos necessários à recuperação de suas forças, e sua virilidade espiritual, para ressuscitarem-se a si mesmas das cinzas do passado.

(Dados pesquisados da história colhida do livro O Centro Espírita de J. Herculano Pires pág. 44, 45 e 48).
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Fev 15, 2021 7:32 pm

CAPITULO XVI - Morte Provisória
Antes de professar a Doutrina Espírita, a minha maior, preocupação era o destino que tomaria o meu espírito depois de minha morte, e por causa desta preocupação do futuro teria o meu espírito, foi que me tomei protestante.
Porque me garantiram ali naquela Seita, que só iria para o céu, se me tomasse crente em Jesus e se ingressasse na religião protestante; pois era a única que prometia a salvação da alma.
E diante de tais afirmativas, aceitei como milhares o fazem, me tomando crente em Jesus; e na qual militei por mais de 15 anos.
Mas, com o passar dos tempos, e com as decepções que fui passando, e com os exemplos da vida pregressa que levavam alguns dos seus dirigentes, e com o contraste que fui encontrando na Bíblia e em especial no Velho Testamento, embora os membros daquela religião, afirmem categoricamente que a Bíblia é um livro sagrado.
Diante dos acontecimentos que foram se desenrolando, foi arrefecendo o meu entusiasmo a um ponto de me tomar um incrédulo de todas aquelas promessas; pois segundo o- que lá se ensinam, só existe dois caminhos a seguir:
Um para o céu e um outro para o inferno.
E fazendo um retrospecto na minha vida religiosa e pelos cálculos do grande número de transgressões que vinha cometendo e de acordo com os ensinamentos daquela
doutrina, cheguei a triste conclusão de que para o céu eu não iria, e o fim seria mesmo o inferno. Depois destes considerando e achando que não havia mais saída, resolvi levar uma vida muito irregular, sem mais nenhum temor a Deus, pois havia me tomado um apóstata.
E com o estado que me encontrei naquela época, comecei a praticar actos reprováveis, chegando a me envolver com pessoas inescrupulosas, a ponto de pensar em desaparecer deste mundo pelo suicídio, pensando eu naquela época , com este gesto impensado, seria a maneira fácil de me livrar das opressões que estava vivendo; pois confesso que olhava para todos os lados e não via saída para o meu caso.
Foi aí então, que fui trazido por um grande amigo, para a Doutrina Espírita.
No começo antes de vir ao Centro Espírita, relutei muito em aceitar o convite do amigo.
Mas como ele conhecia o meu caso, que era um problema muito sério e sabia de antemão que somente uma casa espírita, era onde eu encontraria o recurso necessário, e tanto insistiu que me convenceu a vir ao Centro Espírita tomar um passe.
E todos nós, que professamos a Doutrina Espírita, sabemos que no momento que penetramos numa casa espírita, que segue a orientação Kardecista, todos nossos problemas desaparecem.
E justamente foi o que aconteceu comigo.
Daquele momento em diante, de facto tudo mudou para melhor, todos os problemas que me afligiam foram solucionados.
Hoje graças a Deus, já completei 20 anos, que a luz de verdade espiritual penetrou no meu ser, e cada dia, me convenço mais do real que existe na Doutrina Espírita; nunca encontrei por menos que fosse, uma só contradição.
O que se ensina na teoria, se confirma na prática.
E as testemunhas dadas pelos espíritos das pessoas que conheci em vida, tem nós afirmado com convicção e segurança, através da psicofonia e psicografia, que há vida após a morte do corpo; e os fenómenos que nós espíritas testemunhamos, traz um verdadeiro convencimento em acreditarmos, na continuação da vida após a morte do corpo carnal, a Doutrina Espírita com muita clareza sem contestação:
De onde viemos, porque estamos aqui no planeta Terra e para onde iremos depois de deixarmos a vida material.
Há poucos dias, acabei de ler um Tratado, por Hermínio C. de Miranda extraído do livro do Dr. Raymond A. Moody, um jovem médico americano, altamente qualificado, que fez uma grande pesquisa sobre a “Morte Provisória”, ocorrido com mais de (300), trezentas pessoas, no mais variado sentido.
Do qual eu peço permissão aos estimados leitores para apresentar algumas declarações colhidas por aquele médico; quando entrevistava as pessoas, nas suas pesquisas.
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Mensagem  Ave sem Ninho Ter Fev 16, 2021 8:16 pm

(Antes de apresentar as declarações apresentadas pelo Dr. Raymond A. Moody, desejo informar que nem o Dr. Raymond e as pessoas entrevistadas são espíritas), quando estas haviam ressuscitado, depois que morreram clinicamente por alguns minutos ou segundos; a testemunharem ao médico o que viram e sentiram do outro lado da vida.
Quando de sua morte provisória; devemos informar ao que tudo indica, uma tentativa está sendo realizada, sendo que desta vez não são os espíritos desencarnados que falam através da psicofonia ou psicografia aos médicos, com referencia as suas aventuras e experiências ao longo do caminho que seguem além do portão conhecido, no mundo espiritual por “UMBRAL”, não são os que “morreram para sempre”, mas os encarnados mesmo, ou melhor, aqueles que tiveram a extraordinária oportunidade da “Morte Provisória”; dando clinicamente como mortas por alguns segundos, sobre variadas condições.
Essas pessoas retomaram a vida, seja espontaneamente, seja graças ao métodos da moderna técnica de ressuscitação, muitos são os que narraram suas fantásticas experiências no mundo póstumo durante aqueles segundos, poucos em termos de nosso pequeno relógio cósmico, mas o bastante para uma completa reavaliação da vida, uma total reavaliação de conceito, uma inesperada descoberta da paz, uma surpreendente conversação da esperança em certeza, ou da descrença em convicção inabalável.
Dia o Dr. Raymond A. Moody, que no começo de suas pesquisas, tais relatos eram espaços tímidos e até mesmo relutantes.
As pessoas envolvidas nesses episódios, usualmente tidos; como fantásticos, por mais jubilosos que se sentissem após a experiência, temia revelá-la a terceiros.
Não apenas porque a narrativa perdia muito do seu conteúdo e impacto, ante a possibilidade de transmiti-la fielmente mas também porque a reacção habitual e imprevisível.
Tanto podia ficar nos limites da aceitação tolerância e educada, como ir aos extremos da ridicularização, ou da compaixão pelo amigo ou parente que subitamente declararia, que a pessoa declarante tinha perdido o juízo.
Somente em 1969, para cá, começaram a aparecer depoimentos mais frequentes, até que em 1976, foi que o Dr. Raymond A. Moody, publicou o seu primeiro estudo a respeito, sob o título “Life After Life”, ou seja “A vida depois da vida”.
A respeito das suas conclusões, ainda preliminares e até mesmo algo tímidas e obviamente incompletas, e do estilo quase frio de relato científico, o livro encontrou inesperadas respostas no interesse público, transformando-se num verdadeiro “best-seller”.
O Dr. Moody, para confecção do seu primeiro livro catalogou um acervo de (150) cento e cinquenta casos, isto é “experiência de quase morte”, o seu interesse para o assunto foi solicitado uma referência ocasional de até ter passado desapercebido, mas posteriormente alimentado e estimulado por vários outros casos indiscutíveis logo que ele se propôs mesmo a pesquisar verdadeiramente a matéria.
Somente nas vésperas, da publicação de sua primeira obra, foi que o Dr. Raymond A. Moody descobriu que a sua colega, a Dra. Kubler-Rosso, também pesquisara semelhante caso, com idênticos resultados a não menor interesse.
A Dra. Kubler-Rosso prefaciou o livro do Dr. Raymond A. Mody, louvando sua coragem em proclamar ao mundo céptico seus achados, e advertindo o quanto à resistência que encontraria em duas áreas específicas:
A dos seus colegas médicos e a dos sacerdotes e ministros religiosos das diversas crenças.
Mas o Dr. Moody, não era homem de se intimidar.
Seguiu em frente com suas pesquisas reveladoras e, em junho de 1977, achou que já era tempo de. publicar o seu segundo livro sobre o assunto, já que a sua tarefa desdobrar-se rapidamente em conotações inesperadas, enquanto seus fichários de pesquisas se enriqueciam com novos depoimentos.
Quanto a matéria de sua primeira obra era feita quase em segredo e cheio de ressalvas, intensificaram-se de tal forma que o Dr. Moody, já perdera foi a conta, segundo ele confessa na sua introdução.
Descobriu, mais que o fenómeno da morte provisória é tão comum que dentro em breve, diz ele: o problema não será a realidade fenómeno pesquisadores sério suscitou a boa vontade em muita gente disposta a contar suas experiências pessoais, sem o receio de serem tomados por débil mentais. Tanto isto é verdade, que vários livros sobre este assunto estão sendo publicados ou em preparo.
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Mensagem  Ave sem Ninho Ter Fev 16, 2021 8:16 pm

Para mencionar somente uns poucos, basta lembrar o seguinte: The Vestibule.
Uma colectânea organizada por Jess E. Weiss - O Pecker Books, o livro da Dra. Klube-Rosse e o do Dr. George Ritchie Jr. este sob o título de “Retuan Fran Tomorrow” “retomo do amanhã”, que já está circulando nos Estados Unidos.
Vamos encontrar o primeiro aspecto escolhido pelo Dr. Moody, é o que ele chama de “Visão do Conhecimento”.
Que as pessoas ressuscitadas após clinicamente mortas, com dificuldades conseguem descrever este estado de percepção global onde tempo e espaço se tomam inexplicavelmente inexistentes.
Por momento - informou um dos entrevistados.
Diz ele, conheci todos os segredos de todos os tempos, todo sentido do Universo, as estrelas, a lua - tudo.
Pergunta o Dr. Moody - Quanto tempo durou isto?
Respondeu o entrevistado, você poderia dizer foi um minuto, ou poderia dizer 10 mil anos - foi a resposta.
Uma declaração muito importante, no primeiro livro do Dr. Moody, é o que lembra quando escreveu, que seus depoentes, não encontram nada semelhante ao Céu e muito menos ao inferno, do lado de lá da vida.
Já agora, muito embora tais noções teológicas permaneçam inaceitáveis que reconhecer que existem condições defendidas de bem estar e euforia, que se assemelha ao estado de beatitude.
Mais do que isto porém, há religiões perfeitamente reais, onde tais sensações são experimentadas.
O autor reuniu alguns depoimentos nesse sentido, num capítulo intitulado “CIDADE DE LUZ”, narra um dos depoentes:
“Havia luz por toda parte”, era uma verdadeira beleza - Só que não podia descobrir nem atinar de onde vinha aquela luz.
Lá estava ela por toda parte, vinha de .todos os lados, parecia que eu estava no campo com os córregos, a grama, as árvores, as montanhas.
Havia muita gente também.
É uma paz infinita, uma verdadeira sensação presente de amor.
Descreve também uma senhora - Eu vi uma cidade - Havia edifícios separados; um brilho enorme deles.
As pessoas ali eram felizes.
Havia nascente de água cristalinas.
Creio que podemos dizer, que era uma cidade luz.
Ali também havia música.
“Outros ressuscitados”- também falavam do “reino dos espíritos desorientados” que segundo depoimento dessas pessoas, aqueles seres pareciam ter sido apanhados numa armadilha, “aparentemente numa condição de existência das mais infelizes”.
Entrevistei um homem e disse-me que os espíritos que viu não podia progredir do lado de lá, porque o Deus que acreditava ainda vivia aqui, ou seja seus interesses eram por demais grosseiros.
Tais espíritos pareciam algo aturdidos, mas estavam ali somente até o momento em que resolvessem os problemas ou dificuldades que retinham naquele estado de perplexidade.
Eles pareciam estar sempre em movimento, não se fixavam em um só lugar, mas sem nenhum sentido especial de direcção.
Partiam em linha recta e frente e, de repente viravam a esquerda: davam uns passos e se voltavam para a direita.
E nada, absolutamente nada, para fazer.
Eles buscavam algo, mas não me pergunte o que buscavam.
É como disse Allan Kardec, resumiu este estado numa expressão: espíritos errantes e chamou essa condição “Estado de Erraticidade”.
Alguns dos ressuscitados informaram que tais espíritos tentavam as vezes comunicar-se com pessoas encarnadas.
Um deles viu na rua, um homem que tinha um desses espíritos a segui-lo.
O contacto parecia muito difícil, porque os encarnados não tinham consciência dessas presenças invisíveis, a despeito dos esforços que os espíritos faziam por se fazerem notados.
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Mensagem  Ave sem Ninho Ter Fev 16, 2021 8:16 pm

Pergunta o Dr. Moody - que desejaria eles dizer aos encarnados? resposta - A coisa mais importante que desejavam transmitir era não apenas a notícia da sobrevivência, mas particularmente a necessidade de moralização.
Uma pessoa viu um espírito de uma mulher tentando desesperadamente comunicar-se com seus filhos.
- Tentava dizer- lhe, ao que parece, deveriam de outra maneira, mudar, e modificar o estilo de vida.
E pouco diante, como que a justificar-se, o depoente acrescentou ao Dr. Moody:
não estou tentando moralizar ou pregar sermão, mas esta parecia ser a mensagem que ela estava tentando transmitir.
Parece que naquela casa não havia amor, se é que você deseja dizer assim.
Parece que ela estava tentando reparar algo que havia feito.
É uma experiência de que jamais esquecerei.
Conforme tem procurado demonstrar o Dr. Raymond Moody, nas suas pesquisas, em alguns casos, as pessoas que passaram pela experiência da “Morte Provisória”, foram poupadas à desencarnação graças a interferência pessoal de algum "Agente ou ser Espiritual”.
Ouçamos a declaração de um homem que foi gravemente ferido durante a II Guerra Mundial.
Diz ele, eu não via nada, mas sentia uma presença maravilhosa, ali ao meu lado, e uma voz bondosamente e sem eu ver que me disse:
Estou aqui com você Reid.
Seu tempo e sua hora ainda não chegou, a sua missão ainda não terminou.,
Eu me sentia tão descontraído e confortável naquela presença.
Desde aquele dia, nunca mais tive o menor temor da morte.
Naquele estado escreve o Dr. Moody, ali naquele momento de verdade, compreendemos que a beleza do nosso corpo, ou a cor da pele não são mais motivo de orgulho.
Na verdade, nem mais o corpo físico se tem ali.
A única beleza que prevalece é a alma.
No fundo dessas especulações um conceito fundamental emerge na opinião do Dr. Raymond A. Moody (e com ele concordamos em grau, número e género).
A importância do amor do conhecimento, é o que fazemos aos outros o que importa; e para fazermos a coisa certa precisamos saber.
Podemos dizer com convicção, que isto é uma boa aproximação do duplo conceito de moral e sabedoria que os Espíritos Superiores deixaram explícito na Doutrina confiada a Kardec.
O que me impressionou, disse o Dr. Moody, foi a declaração de um paciente, porque ele percebeu que nem mesmo os pensamentos se perdem, cada pensamento estava ali.
Seus pensamentos, sem nenhuma excepção.
Outro homem se confessa profundamente envergonhado das coisas que fez ou deixou de fazer.
Mal podia esperar a volta para realizar o que negligenciara, ou fazer certo aquilo, que fizera errado, quanto ao inferno típico das fábulas fantásticas teológicas, pregado pelas igrejas, onde o ser sofreria o tormento eterno, pregados pela religião, ao cabo de uma única existência, sem outra chance perante as leis do Pai não encontramos.
Não há dúvida, porém, de que existem regiões espirituais, onde o sofrimento angustia mais terríveis parece aterrorizarem-se intemporalidade.
Sabemos que o Dr. Moody ainda apresenta alguns condicionamentos dogmáticos que oferece objecção a existência do inferno.
E admite também possibilidade do Juízo Final; tal como concebe a teologia tradicional.
Não esqueçamos de que o jovem médico está chegando a verdade por aproximação sucessiva, destilando a paciência dos depoimentos daqueles que foram lá e voltaram.
O Dr. Moody confessou positivamente.
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Mensagem  Ave sem Ninho Ter Fev 16, 2021 8:17 pm

Não, eu não farias isso novamente, na próxima vez morreria naturalmente, porque uma coisa que eu entendi naquela ocasião é que a vida aqui no planeta Terra é muito curta de tempo e há muito que fazer enquanto você está aqui.
E quando você morre é eternidade.
Esta declaração diz o Dr. Moody, foi de um caso de morte provisória, por uma tentativa de suicídio, e ele permaneceu lá do outro lado da vida, com o mesmo problema por que estava tentando se livrar por meio do suicídio.
No dizer do Dr. Moody, opinando do ponto de vista da Doutrina Espírita, não teria dúvida alguma de contar a verdade.
Trata-se aqui de mera opção, ante a qual não há como hesitar, ante a suspeita perturbação ainda “em vida”, do que a tremenda decepção no mundo póstumo, quando a pessoa verifica que a vida espiritual, não é nada daquilo que lhe ensinam sem sermões, predicas, conferências, artigos em livros e cursos.
Por outro lado, observa o Dr. Moody - se esses são verdadeiros e não existe vida após a morte, não há prejuízos para alguém.
Mas se são verdadeiras, é melhor que as pessoas estejam preparadas para o que os espera.
Esta é outra face do argumento.
O Dr. Raymond Moody, declara que os seus colegas médicos em geral, embora confrontando com o fenómeno narrado, pelos seus próprios pacientes, não lhe atribuíam valor significativo.
Por simples cortesia “Murmuravam uma expressão qualquer", com “interesse”. E só.
Eu mesmo, diz o Dr. Moody, reagia desta maneira, antes dos meus clientes, que relataram experiências pessoais de Morte Provisória, isto foi, antes que eu tivesse meu interesse despertando para o fenómeno.
O Dr. Moody reconhece que tanto a palavra amor; são de significado “Altamente Ambíguo"; segundo depreende ele do depoimento de seus pacientes, caso do amor, trata-se de um sentimento de profunda e total doação, podendo ser caracterizada - Diz ele - geralmente como uma espécie de amor transbordante espontâneo, sem necessidade de estímulos especiais que é dado a outrem a despeito de suas falhas.
Este elevado conceito de “amor fraterno”.
As perguntas encontram infalivelmente naquele luminoso que sempre vem ao encontro delas no mundo póstumo.
O espírito-guia, não vem julgar, nem mesmo censurar ou repreender, vem trazer o seu amor, e tal sentimento é as vezes, de maneira tão extensa que parece iluminar tudo, toma-se quase palpável.
É uma experiência indiscutível.
Uma jovem senhora que havia tomado da “Morte Provisória", me procurou e disse-me:
Quando eu estava considerada como morta, um espírito de luz me mostrou tudo que eu havia feito.
O tipo de conhecimento pretendido era de natureza mais profunda, relacionada com a alma.
Eu diria que é sabedoria. Respondeu então do Dr. Moody, creio que aquela senhora acertou em cheio, a despeito da evidente dificuldade em colocar em palavra, toda carga emocional que experimentou por breves momentos daquele ser superior.
E a entidade superior me perguntou mais, se eu estava satisfeita com a minha vida.
Pois ele demonstrava bastante amor em suas palavras, amor mesmo.
Ela se referiu a espécie de amor, em me levar a procurar saber se o meu vizinho tem o que comer e o que vestir e me leva a ajudá-lo, se não o tem.
Para não me alongar mais nestes comentários, basta neste ponto, lembrar os conceitos doutrinários do Espiritismo, que nos asseguram que a evolução dos espíritos se desenvolve ao longo da dicotomia: conhecimento e moral.
É essa precisamente, a convicção que nos trazem aqueles que experimentaram a morte provisória.
Esperamos ter condições de aplicar alguma coisa que aprendemos deste estudo.
Desejamos continuar evoluindo tanto quanto possível, no sentido de amar o nosso semelhante e adquirir conhecimentos e sabedoria.
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Mensagem  Ave sem Ninho Ter Fev 16, 2021 8:17 pm

Em nome daqueles que esperam no desalento e na aridez da descrença agradecemos ao Dr. Raymond A. Moody, pelos seus nobres e legítimos propósitos.
É importante a contribuição que ele tem a oferecer a este mundo atormentado, porque desta vez não são os espíritos e nem os Espíritas, que estão tentando convencer ao irmão que sofre, mas é o próprio ser encarnado, praticamente sem nenhuma experiência ou conhecimento prévio da realidade espiritual, que atravessou o portão das sombras e voltou para dizer com viva voz, como é o caminho que nos aguarda.

Dados pesquisados no artigo de Herminio C. Miranda, publicado no reformador de julho de 1978, sob o título “Morte Provisória
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Mensagem  Ave sem Ninho Ter Fev 16, 2021 8:18 pm

CAPÍTULO XVII - Como o Perispírito se liga ao Corpo Humano
O perispírito é o responsável pelo edifício físico, embora sob influência e orientação do espírito que lhe der exacto direccionamento.
O perispírito representa a tela reflectora das energias do Espírito, e é por seu intermédio que a matéria se organiza buscando uma finalidade; assim no perispírito estaria uma espécie de prévio modelo impondo as suas potencialidades na matéria que também o sustenta pelo fornecimento das experiências que ali se processam; a função de um organismo, pertence a um conjunto e não as unidades que o compõe; as unidades celulares, em constantes transmutações, possuem tarefa específicas que se completam.
O perispírito a serviço do espírito, onde pequena parte das suas qualidades é reflectida numa determinada jornada reencarnatória.
No livro “A Mensagem do Apocalipse”, do escritor espírito Dr. Nelson Lobo de Barros, na parte quando ele interpretava o 10° capítulo do Apocalipse citou o seguinte:
Nada se conhece, no plano da matéria mais leve que o hidrogénio; e segundo declarou o grande historiador e escritor espiritualista “Pietro Ubaldi”, o nosso perispírito é constituído de matéria semi-material como seja:
Oxigénio, Hidrogénio, Carbono e Azoto, extraídos do fluido universal de cada globo para constituição do seu envoltório.
E no plano espiritual a medidas que os espíritos vão se elevando irão perdendo as matérias componentes, ficando somente com o hidrogénio; um corpo luminoso, fosforescente.
E é por isso que os videntes, quando nos retratam, através de quadros cristalográficos, a presença de Entidades Angélicas, nos relatam essa túnica lucilante, fosforescente, luminosa, ou seja, esta túnica de hidrogénio, túnica levíssima.
O livro dos espíritos do número 344, quando relata a união do espírito com o corpo, começa dizendo o seguinte:
“A união começa na concepção, mais só se completa por ocasião do nascimento.
Desde o instante da concepção, o espírito designado para habitar certo corpo a este se liga por um laço fluídico, que cada vez mais se vai apertando até o instante que a criança vê a luz.
O perispírito é orientador da organização física, cujas células e tecido estão em constante renovação - Como declarou G. Delanne em seu livro “A revolução Anímica” o seguinte:
“O perispírito, por intermédio de suas linhas de força estará como que implantado na matéria, pois, em última análise, a matéria traduz a condensação ; das energias perispirituais.
O perispírito apesar de coligado a matéria, sofre afrouxamento nessas ligações, em estados especiais (transes) o mesmo durante o sono.
O afrouxamento dessa imantação, com as células físicas possibilitaria as conhecidas projecções (desdobramento), saída astral, traduzindo específicas percepções.
Carrega o perispírito, em sua estrutura, um componente de centro de forças bem específicas, conhecidos como centros vitais, é ‘ descrito pelos antigos, através de teosofia, como “charcaras”, segundo informações espirituais, existe sete centros principais; salientando-se o centro coronário, correspondente ao alto da cabeça, como orientador dos demais, uma verdadeira cadeia de funcionalidade, influenciando as zonas físicas que lhes corresponde.
Assim segue-se o centro cerebral ao lado coronário; o centro laríngeo na altura do pescoço; o centro cardíaco corresponde a região do coração; o centro esplénico a altura do baço, o centro gástrico na região estomacal e o centro genésico em correspondência aos órgãos sexuais.
Todos esses centros, pelas suas características de impulsão, organização e direcção de trabalho podem exteriorizar-se, contrair-se e expandir-se, a fim de observar ou emitir energias com variada finalidade.
A sua precípoca função seria a de canalizar as energias do espírito, após campos de matéria que melhor as identificam com os chacaras são os plexos nervosos do neuro vegetativo, por onde as sugestões espirituais seriam feitas sem interferência da vontade consciente do sistema nervoso cérebro- espinhal.
No perispírito existirão os registos de todas experiências, actividades, sensações e emoções que se realizam no corpo físico; todos esses registos são trasladados para a zona espiritual após as devidas e necessárias adaptações, isto porque o perispírito não é o detentor definitivo das experiências, mas um corpo intermediário, embora com estruturas específicas que o qualificam em estágio funcional mais avançado que a bioquímica de nosso corpo físico.
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Mensagem  Ave sem Ninho Ter Fev 16, 2021 8:18 pm

Nessa conjuntura, quando o processo reencarnatório, - em boa número de casos, o espírito com aspecto ovóide por ter cedido a maioria do seu perispírito as forças da natureza, fica envolvido por ténue camada do restante perispiritual e sustentado por capa vibratória bem definida e acrescenta: o corpo mental, zona que o separa da região espiritual; à medida em que o desenvolvimento embrionário se vai observando, o novo perispírito também se vai ampliando, ou melhor, a zona física se vai avolumando pelo impulso do novo perispírito em crescimento com característica inspiradas pelos vórtices energéticos da zona espiritual.
Quando o espírito se apresenta sem o corpo físico, portanto desencarnado, o perispírito com o seu campo electromagnético, continua mostrando-se com o formato do corpo físico, que impulsionava, porém com modificações funcionais ligadas, principalmente, ao campo dos aparelhos digestivos e genésico, em grau de viabilidade dependentes da posição evolutiva do ser.
O perispírito pode e deve ser considerado como uma organização fluídica, onde as estruturas físicas se modelam em suas malhas por estarem submetidas sob sua directa influência.
Os seus campos energéticos podem ser mais ou menos densos, na dependência da posição evolutiva em que se encontram determinado espírito.
Nos espíritos mais atrasados o perispírito é bastante denso e, como tal, bem aderente aos campos materiais nos espíritos mais evoluídos apresenta-se ténue e rarefeito, com possibilidade de mais fácil desligamento do campo material que influencia.
Esta última qualidade pode propiciar ao encarnado, maiores expressões de inteligência e mesmo apresentar, de modo mais ostensivo, a fenomenologia paranormal.
Dessa forma, conclui-se que o perispírito possui "organização análogas” ao corpo físico* porém muito mais expressivas e avançadas.
Allan Kardec, no livro dos espíritos, procura explicar de que maneira se dá a união espírito (alma) com o corpo e que. nome ela toma quando deixa o corpo material e explica também através de quem ela é presa ao corpo material.
Diz ele o seguinte
Durante a vida, o espírito se acha preso pelo envoltório semi-material ou perispírito.
A morte é a destruição do corpo, somente não é a desse outro envoltório, que do corpo se separa quando cessa neste a vida orgânica.
A observação demonstra que, no instante da morte da corpo, o desprendimento da perispírito não se completa subitamente; que, ao contrário se opera gradualmente e com uma lentidão muito variável conforme os indivíduos.
Em uns é bastante rápido, podendo dizer-se que o momento da morte (desencarna) é mais ou menos o da libertação.
Em outros, naquelas sobretudo cuja vida foi toda material e sensual, o desprendimento é muito menos rápido, durante algumas vezes, dias, semanas e até meses, o que não implica existir, no corpo a menor vitalidade, nem a possibilidade de volver à vida, mas uma simples afinidade com o espírito, afinidade que guarda sempre proporção com a preponderância que, durante a vida, o espírito deu a matéria.
O perispírito, como campo de energias mais amadurecidas, apresenta-se como modelo organizador mais rico de qualidade, onde com efeito racional concebe-se que, quanto mais o espírito se haja identificado com a matéria, tanto mais penosa lhe seja separar-se dela; ao passo que a actividade intelectual e moral, a elevação dos pensamentos operam um campo de desprendimento, mesmo durante a vida do corpo, de modo que, em chegando a morte do corpo, ela é quase instantaneamente liberado.
Tal o resultado dos estudos feitos em todos os indivíduos que se tem podido observar por ocasião da morte (desencarne).
Essas observações ainda provam que a afinidade, persistente entre a alma e o corpo, em certos indivíduos, é, as vezes muito penosa, porquanto o espírito pode experimentar o horror da decomposição.
Este caso, porém, é excepcional e peculiar a certo géneros de vida e a certo géneros de morte, verifica-se com alguns suicidas.
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Mensagem  Ave sem Ninho Ter Fev 16, 2021 8:18 pm

Allan Kardec, através do livro dos médiuns explica com muita precisão a função verdadeira do perispírito e começa dizendo o seguinte:
“Os espíritos portanto, são como se vê, seres semelhantes a nós, constituindo ao nosso redor, toda uma população invisível no estado normal, porque conforme veremos . essa invisibilidade nada tem de absoluto.
A natureza do perispírito é muito especial para a explicação que temos de dar.
Dizemos que, embora fluídico, o perispírito não deixa de ser uma especial da matéria, o que decorre do facto das operações tangíveis.
O espírito precisa pois de matéria, para actuar sobre a matéria.
Tem por instrumento directo de sua acção b perispírito, como o homem tem o corpo.
Ora o perispírito é matéria, serve-lhe de agente intermediário, o fluído Universal, espécie de veículo sobre que ele atua, como nós atuamos sobre o ar, para obter determinados efeitos por meio da dilatação, a compressão, da propulsão, ou das vibrações.
Considerado desse modo, facilmente se concebe a acção do espírito sobre a matéria.
Compreende-se desde então, que todos os efeitos que daí resultam acabem na ordem dos fatos naturais e nada tem de maravilhoso.
Só aparecem sobrenaturais, porque se lhe não conhecia a causa.
Conhecido esta, desaparece o maravilhoso e essa causa se incluí todas nas propriedades materiais do perispírito.
É uma ordem nova de fatos, que uma nova lei vem explicar e dos quais dentro de algum tempo, ninguém mais se admirará, como ninguém se admira hoje de se corresponder com outras pessoas, à grande distancia, em alguns minutos, por meio da electricidade.
No acto da concepção, é feito a ligação inicial em sentido directo com a matéria orgânica, pois durante o período de gestação do seu futuro corpo.
O espírito durante a formação do corpo, é quem dá vida ao mesmo tanto isto é verdade que os laços que os prende ao corpo são muito frágeis, facilmente pode se romper isto por vontade do espírito, se por um motivo qualquer, contra a sua vontade e se recuar diante da prova que escolheu, em tal caso porém a criança não vinga.
Uma pergunta que a maioria das pessoas desejariam saber; se o espírito sofre alguma modificação no momento da reencarnação?
Sofre uma verdadeira modificação
- Falamos de forma preexistente, nela significando o modelo de configuração típica ou, mais propriamente o “uniforme humano*', os contornos as minúcias anatómicas vão desenvolver-se de acordo com os princípios de equilíbrio e com a lei de hereditariedade.
A forma física futura de um encarnante dependerá dos cromossomos paterno e materno, adiciona-se a este factor primordial a influencia dos moldes mentais da mãe, a actuação do próprio interessado, o concurso dos espíritos construtores que agirão como funcionários da natureza divina, invisíveis ao olhar terrestre, o auxílio afectuoso das Entidades Amigas que visitarão constantemente o reencarnante, nos meses de formação do novo corpo e poderá fazer uma ideia do que vem a ser o templo físico que ele possuirá por algum tempo, como dádiva da Superior Autoridade de Deus, a fim que se valha da bendita oportunidade de redenção do passado e iluminação para o futuro, no tempo e no espaço.
Alguns fisiologistas da Crosta concordam em asseverar que a vida humana é um resultado do conflito biológico, esquecidos de que, muitas vezes, o conflito aparente das forças orgânicas não é senão a prática avançada da lei de cooperação espiritual.
E para concluirmos o assunto em tela - perguntar-se-á, talvez como pode o espírito com auxílio da matéria tão subtil actuar sobre corpos pesados e compactos.
Devemos esclarecer mais o seguinte: suspender até mesas etc. semelhante objecções certo que não será formulada por um homem de ciência, visto que, sem falar das propriedades desconhecidas que esse novo pode possuir, não temos exemplos análogos sob as vistas?
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Mensagem  Ave sem Ninho Ter Fev 16, 2021 8:19 pm

Não é nos gazes mais refeitos, nos fluídos imponderáveis que a indústria encontra os seus mais possantes motores?
Quando vemos o ar abater edifícios, o vapor deslocar enormes massas, a pólvora gaseificada levantar rochedo etc.
Que dificuldade acharemos em admitir que o espírito, com o auxílio do seu perispírito possa levantar o objecto pesado, sobretudo sabendo que esse perispírito pode tomar-se visíveis, tangíveis e comportar-se como um corpo sólido?.

(Dados pesquisados no Livro dos Espíritos, Livro Missionário da Luz e Génese de ALLAN KARDEC).
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Mensagem  Ave sem Ninho Ter Fev 16, 2021 8:19 pm

CAPÍTULO XVIII - As Moradas na Casa de Meu Pai
A humanidade de hoje, difere muito da humanidade de ontem.
Os raciocínios passados não mais se ajustam as nossas necessidades presentes.
E para uma demonstração decisiva de que os conhecimentos antigos, não nos podem mais servir, passamos a palavra a alguns homens eminente de passado longínquo, e que hoje contempla do alto estarrecidos com suas velhas concepções.
Como por exemplo:
"A mitologia Hindu", sustentava ou melhor, ensinava* que o astro do dia despojava à tarde a sua luz e atravessava o céu durante a noite com uma face obscura.
“Anaximando de Mileto sustentava segundo Plutarco, que o sol era um carro cheio de fogo vivíssimo que se escapava por uma abertura circular.
"Espicuro", segundo uns, sustentava a opinião de que o sol aparecia pela manhã e se apagava à tarde nas águas do oceano.
Podia continuar, enumerando dezenas de opiniões, de grandes sábios da época, mas todas elas, sem nenhuma base fundamental de consistência e de afirmação o que o tomaria muito enfadonho.
No 5° século antes da era crista, a Grécia era bastante florescente e as primeiras ideias que os homens fizeram da Terça, dos movimentos dos astros e da constituição do Universo era muito restrita e não nos podem mais servir; motivo pela ignorância das leis mais elementares da física e da força da natureza e só dispondo de vistas limitadas como meio de observação, eles não podiam julgar, senão pelas aparências.
Vendo o sol aparecer pela manhã de um lado do horizonte, e desaparecer à tarde do lado oposto, calcularam naturalmente, que a Terra era quem girava, eles responderiam que tal não podia ser, porque vemos o sol mudar de lugar e não percebemos que ele girava ao redor da Terra, enquanto essa ficasse imóvel.
Se naquele tempo, se dissesse aos homens o contrário que a Terra era quem girava, eles responderiam que tal não poderia ser, porque vemos o sol mudar de lugar, e não percebemos a Terra movimentar-se.
Somente em l6l0, da nossa era cristã; quando pela primeira vez, o Telescópio foi dirigido para a lua por Galileu.
E daí para cá o impossível' perante a ciência, nada mais significava.
Nós sabemos que quando Jesus esteve em missão aqui na Terra, ele declarou que, na casa de meu Pai, havia muitas moradas.
Disse então Jesus o seguinte: No livro de São João (Cap. XIV, 1 , 2 e 3).
Não se turbe o vosso coração.
Credes em Deus, credes também em mim, na casa de meu Pai, há muitas moradas, se assim não fosse eu vo-lo teria dito pois vou aparelhar-vos o lugar e virei outra vez e tomar-vos-ei para mim mesmo para que onde eu estou estejas vós também.
Sabemos hoje, que Jesus se referia, que a casa de seu Pai é Universo, as diferentes moradas, são os mundo que gravitam no espaço infinito e oferecem aos seres encarnados, habitações adequadas ao seu avanço, independentemente da diversidade de mundos.
No ensino da Doutrina Espírita, ela nos esclarece que os diversos mundos, a que se referiu Jesus, são bem diferentes uns dos outros, quanto as condições e o grau de adiantamento, ou de inferioridade dos seus habitantes.
Embora não possa fazer uma classificação absoluta dos outros mundos, quanto as condições e o grau de adiantamento ou de inferioridade dos seus habitantes.
Embora também não se possa fazer uma classificação dos outros planetas, podemos todavia, em face do seu estado e destino dividi-lo de modo geral em mundos primitivos, apropriado às primeiras encarnações da alma humana, como classifica e define o Evangelho segundo o espiritismo, em mundo de expiação e de provas, onde o mal predomina; mundos regeneradores, onde as almas que ainda tenham que encarnar para expiar, adquirem novas forças, repousando das fadigas, das lutas; Mundos Felizes, onde o bem supera o mal: mundos celestes ou Divinos, morada dos espíritos puros, onde o bem impera exclusivamente.
Os espíritos encarnados, num certo mundo, ou mesmo moradas do Pai conforme chamou Jesus, ou como queríamos chamá-lo, não estão aí ligados indefinidamente, nem realizam nele todas as fases progressivas que devem percorrer para alcançar a perfeição.
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