LUZ ESPÍRITA
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NOSSO JULGAMENTO PELO TRIBUNAL no plano espiritual - Raimundo Nonato Melo

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Mensagem  Ave sem Ninho Qua Fev 17, 2021 8:36 pm

Quando atingem num planeta, o grau de adiantamento por ele comportado, passam a outro mais elevado, e assim por diante até chegarem ou alcançarem ao estado de espíritos puros.
São estas portanto as variadas estações, em cada uma das quais, eles acham elementos de progresso compatível com o seu adiantamento.
E para eles uma recompensa, o passarem a um mundo de ordem mais elevada; como é castigo a estada num planeta, ou em um mundo inferior ou serem relegados, para um outro mais inferior aqueles que são forçados a deixar; em virtude da sua obstinação no mal.
Há quem se admire, de ver na Terra tantas perversidades e paixões malévolas, tantas e tão variadas desditas e enfermidade e inferem daí que é bem triste coisa a espécie humana.
Continua explicando o Evangelho - de fato a espécie humana compreende todos os seres dotados de raciocínio, que povoam os numeráveis planetas do Universo.
Ora, o que é a população da Terra, ao lado da população total dos Mundos?
- Menos que uma aldeia, em relação a de um grande País.
Assim como, em uma cidade nem toda população está no hospital, nem na cadeia, também a humanidade não se acha na Terra; e assim como se saí do hospital curado e da prisão quando vencido o tempo de sentença, o homem deixa a Terra, por um mundo mais ditoso logo que curado das suas enfermidades morais.
O espírito de Santo Agostinho, nas suas últimas mensagens mediúnicas em Paris, no ano de 1860, publicadas no Evangelho Segundo o Espiritismo nos dar uma ideia perfeita da vida dos habitantes dos mundos de regeneração e Mundo Felizes.
Começa ele dizendo em sua mensagem o seguinte:
Entre as estrelas que cintilam na abóbada azulada, quantos mundos existem como o vosso, designado pelo Senhor para expiação e provas!
Mas, há outros também mais miserandos, ou melhores, como os há transitórios, chamados regeneradores.
Cada turbilhão planetário, gravitando no espaço, em ; tomo de um foco comum, arrasta consigo mundos primitivos, de exílio, de provas, de regeneração e de felicidade.
Já vos falaram desses mundos, onde a alma nascente é colocada então ignorante, ainda do bem e do mal; assim podemos caminhar para Deus senhora de si mesma, na posse do livre arbítrio.
Já vos disseram de quantas faculdades a alma foi dotada para fazer bem, entretanto muitos são as que sucumbem.
Deus, porém, não os querendo destruir, permite-lhes emigrarem nesses mundos onde de encarnação em encarnação, se depuram, se regeneram e volverão a se tomarem dignos da glória que lhe está assinalada.
O s mundos regeneradores, servem de transição entre os mundos de expiação e os de felicidades; a alma que lá se arrepende, sente a calma e a tranquilidade, acabando de se depurar.
Sem dúvida alguma, nesses planetas, os seus habitantes, estão sujeitos ainda as leis que regem a matéria.
A humanidade ali experimenta as sensações e desejos, mas vivem liberto das paixões desordenadas, de que são ainda cativos.
Lá o orgulho não emudece o coração, a inveja não o tortura, nem o ódio o atrofia.
A palavra -'’Amor“- está insculpida em todas as frontes.
As relações sociais são reguladas por uma perfeita equidade.
Todos conhecem Deus, e buscam dele aproximar-se segundo as suas leis.
No entretanto não existe lá a felicidade perfeita, mas irradia a sua aurora, o homem ainda é de carne e por isso mesmo sujeito as vicissitudes, das quais são isentos apenas os seres desmaterializados.
A criatura ali encarnada, tem ainda provas a sofrer, conquanto menos ásperas, do que as angústias da expiação.
Comparadas à Terra, tais mundos são muito felizes, e quanto de vós ficareis satisfeitos por ali descansar, por isso a calmaria após a borrasca; a convalescença depois da cruel enfermidade.
Mas o homem, quando menos absorvido está pelas coisas materiais entrevê o seu futuro, como não o fazeis vos compreender que existem outras alegrias que o Senhor Deus promete aqueles que disso se tornarem dignos, quando a morte lhe houver de novo destruído o corpo para entrarem na vida verdadeira.
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Mensagem  Ave sem Ninho Qua Fev 17, 2021 8:36 pm

É então que a alma libertada há de esvoaçar por todos horizontes, emancipada dos sentimentos materiais e grosseiros, e levando consigo um perispírito puro é celeste, aspirando os eflúvios de Deus, através do perfume de amor e caridade, que lhes ressumbram do seio.
Santo Agostinho descreve com toda convicção como são os mundos “Felizes’ e como se portam os seus habitantes; e também nos mundos chegado a um grau superior, lá as condições de vida material e moral, são muito outras tal como na Terra a forma de corpo é sempre como em toda parte, a humana , mais embelezada, aperfeiçoada e sobre tudo purificada.
O corpo nada tem de materialidade, nem de moléstias ou estrago gerado pelo predomínio da matéria.
A leveza específica dos corpos toma a locomoção rápida e fácil.
Em vez de arrastar penosamente sobre o solo, o homem desliza por assim dizer à superfície, ou paira na atmosfera, sem outro esforço além da sua vontade, à maneira como se representam os anjos, ou como os antepassados figuravam os manes nos Campos Elísios.
Os homens conservam a sua vontade os traços das migrações passadas e aparece aos seus amigos como eram conhecidos, mas iluminados por uma luz divina, transfigurados por impressões interiores, sempre elevadas.
Em lugar dos pálidos semblantes, devastados pelo sofrimento e paixões e inteligência e a vida irradiam com esse fulgor que os pintores traduzem pelo nimbo, ou auréola dos santos.
A vida é isenta de cuidados e angústias, é relativamente mais longa que .na Terra.
Com regra, a longevidade é proporcional ao grau de adiantamento dos mundos.
A morte já tem os horrores da decomposição e, longe de ser motivo de temor, é considerada uma feliz transformação, porque lá não existe dúvida sobre o futuro.
Durante a vida, a alma, não mais estando encarcerada na matéria compacta irradia e goza de uma lucidez que a deixa em um estado quase permanente de emancipação e lhes permite a livre transmissão de pensamentos.
Nos mundos “Felizes’", as relações entre os povos, sempre amistosas, nunca são toldadas pela ambição de subjugar o vizinho, nem pela guerra, que lhe é consequente.
Aí não há senhores nem escravos, nem privilegiados de nascimento.
Só a superioridade moral e intelectiva estabelece as condições e confere a supremacia.
A autoridade é sempre respeitada, porque só é obtida pelo mérito, e quem a exerce, usa sempre de justiça.
O homem nunca procura elevar-se acima dos outros, mas acima de si mesmo, aperfeiçoando-se, é seu anelo alcançar a graduação dos puros espíritos, e esse desejo não é tormento, mas nobre ambição que o faz estudar com ardor o molde de chegar a igualá-los.
Todos os sentimentos efectivos e elevados da natureza humana aí se acham engrandecidos e purificados.
Os ódios, os ciúmes mesquinhos, as baixas cobiças da inveja, são aí desconhecidos.
Um forte laço de amor e fraternidade une todos os homens.
Os mais fortes ajudam os mais fracos.
Possuem mais ou menos consoantes adquiriram com a inteligência, mas ninguém padece a falta do necessário, porque nenhum ser ali está em expiação, em suma, o mal não existe.
Finalmente diz mais Santo Agostinho.
Na Terra temos necessidade do mal, para sentir o bem, da noite para admirar a luz, da enfermidade para apreciar a saúde.
Lá nos mundos elevados e felizes esses contrastes são desnecessários.

(Dados colhidos no Evangelho Segundo Espiritismo - Págs. 48 e 49).
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Mensagem  Ave sem Ninho Qua Fev 17, 2021 8:36 pm

CAPÍTULO XIX - O amor fraternal sem hipocrisia
Nunca foi demais falar-mos do amor, já que o amor é a mais alta expressão do sentimento humano, o amor é a força que irradia, que espalha e converge, dar-se numa constante e mútua vibração.
O amor é uma força interior que liberamos a favor de nosso semelhante, envolvendo a todos nesse alimento espiritual de primeira grandeza e que permite o equilíbrio de quem ama e de quem é amada, clima de paz.
Apesar de falar-se de amor em prosa, em versos em pensamentos célebres registados na' literatura e nas melodias 5 imortais, o amor anda desgastado, insuficiente para aquietar, apaziguar o homem de nossos dias.
Embora que haja alguém que já hão acredita nessa poderosa força, quando chega a se desiludir com alguém, quando vê tanta desigualdade quando sofre injustiça, ou quando passa por uma incompreensão, e o pior, 'quando houve tanta pregação sobre tão sentimento e pouca vivência de seus reflexos.
A própria vida é o amor e muitas vezes não esquecemos disso, da bênção de viver, de possuir um tecto, de poder olhar o colorido matizado da natureza, de ficar em silêncio enquanto o sol se põe, deixando o horizonte com suas cores fortes que se vão lentamente, enquanto a norte chega, e os pássaros fazendo coro nas árvores, para vermos em seguida as noites estreladas que comprovam a imensidão enquanto somos muito pequenos.
Por fim, nos esquecemos que a beleza e a harmonia são manifestações do amor na Terra.
E como nos diz o grande humanista “Erich FromnT, o amor é a única resposta sadia e satisfatória para o problema de existência humana’'.
Porque jamais poderemos restringir este sentimento como muitos fazem num ambiente de romantismo e de falsas concepções e fantasias inúteis.
O amor é muito mais, e vive nos gestos mais simples e a evidência nas horas mais inspiradas.
Portanto caros leitores, com o amor nos olhos, saberemos descobrir os traços de virtude ainda latente que se encontram na alma daqueles que nos cercam, fazendo-nos cegos para suas paixões e para os seus defeitos auxiliando-os a alcançar a sua cura espiritual aspirar pela reforma íntima.
Com o amor na nossa audição, receberá por certo as confissões de ternura e os desejos de aprimoramento timidamente em casa lábio e em cada cérebro, tomando-nos surdos para a maledicência e para a calúnia, para as insinuações venenosas.
Com o amor em nossa linguagem, as palavras se transformarão em bálsamo para as chagas morais que se abrem na alma de qualquer pessoa humana, deixando de transformar no estilete ou num punhal para ferir dolorosamente as criaturas na formação do ódio e do rancor.
O amor sendo através das mãos, movimentaremos os nossos membros superiores no gesto de consolação e de ternura, na construção do bem; evitando que jamais as mãos » se transformem num instrumento do mal porque muitos seguirão os gestos e verão transformar-se em operosos trabalhadores do bem e do amor.
Com o amor manifestado em nossos pés, poderemos conduzir o nosso templo físico para os ambientes humildes, respeitosos levando a tarefa “prece e do passe", como socorro domiciliar a todas as pessoas carentes evitando marchar-se para antros de vício e de paixões vis.
O amor é uma arte; e como toda arte ela pode ser aprendida e despertada quando abandonamos a rudeza do orgulho, nos curamos da chaga do egoísmo e nos despimos dás vestes inúteis do amor-próprio e para vivenciar e pronunciar as palavras bonitas atribuídas a São Francisco de Assis “amar e ser amado, pois é dando que se recebe”.
Pois sabemos também, que o amor é como um curso de um rio que desemboca e desagua em um outro mais caudaloso, a criatura a quem amamos nos seguirão a caminhada, iniciando-se na prática da caridade, e o amor só cresce quando se transforma ; .em mútuo bom.
Quando nós resolvemos a não esperar manifestações de louvor, elogios ou agradecimentos.
Quando deixamos de -armazenar queixas e azedumes.
Quando deixamos de valorizar o mal e passamos a acreditar no bem, quando respeitamos a todos indistintamente e nos colocamos surdos à maledicência e nos omitimos para não evidenciarmos, estaremos então aprendendo a difícil arte de amar, principalmente nos dias turbulentos em que vivemos quando a violência é a tónica de milhares de almas atormentadas que batem a nossa porta.
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Mensagem  Ave sem Ninho Qua Fev 17, 2021 8:37 pm

Devemos nos comportar e nos posicionar com lágrimas em prece, no suspiro, na renúncia, na vigília, nas palavras de silêficio, na troca de olhares, nas mãos que se dão por ideias que se elevam no trabalho de benefício, na adopção de nós mesmos, no abraço sem pressa, no saber ouvir, na falar sem ferir, encontramos nisso: amor e esses pequenos hiatos na vida são poemas que não inscritos por não terem palavras que se possa exprimir realidade.
O amor apoiando-se no apóstolo João, era a essência do Universo.
Deus é amor.
E disse mais, o amor é doação, amor é pegar-se, e doar-se ao semelhante.
O amor é um sentimento procurado, cantado, louvado.
A palavra amor tem sentido amplo, que procura estabelecer, medir a intensidade da relação entre duas ou mais pessoas.
Para o Espiritismo, o homem é um espírito imortal, com uma história pessoal, desenrolada no longo do tempo, em vivência e experiência.
E é um ser inteligente em crescimento constante.
Quanto mais amplo se toma nosso amor, maior se faz a consciência de nossa profunda unidade amorosa com todos os seres, pois crescendo o nosso ser, cresce igualmente nossa espécie de contacto com o infinito e com o absoluto.
Finalmente diante do amor, não há discussões, polémicas e divergências, pelo amor descobrimos que somos com regatos, filho da mesma fonte.
É como disse Emmanuel em “Passes da Vida”:
“O amor ' nos ensina que há somente uma família, a perfeição; uma única força, o bem; um único tribunal, a consciência; e um único reino, o universo.
Aí então seremos felizes, nos amamos sem falsa ilusão e viveremos em paz.

(alguns dados pesquisados no livro “Desenvolvimento Mediúnico", de Roque Jacinto, pág. 113 114)
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Mensagem  Ave sem Ninho Qua Fev 17, 2021 8:37 pm

CAPÍTULO XX - A Justiça da Reencarnação
O livro dos Espíritos nos traz uma mensagem sobre a justiça da reencarnação, e que diz o seguinte:
Sobre a justiça de Deus e a revelação, pois não nos cansamos de vos repetir, um bom pai, deixa sempre aos seus filhos uma porta aberta ao arrependimento.
A razão não te diz que seria injusto privar para sempre da felicidade eterna todos aqueles cujo melhoramento não depende deles mesmos?
Todas as criaturas, não são filhas de Deus?
Somente entre os homens egoístas, é que se encontra a iniquidade, o ódio implacável e os castigos sem remissão.
Todos os espíritos tendem para a perfeição e Deus lhe faculta os meios de alcança-lo, proporcionando-lhes as provações da vida corporal.
Sua justiça porém, lhes concede realizar, em novas existências o que não puderam fazer ou concluir numa primeira prova.
Não obraria Deus com equidade, nem de acordo com sua bondade, se condenasse para sempre os que talvez hajam encontrado, oriundo do próprio meio onde foram colocados e alheios à vontade que os animava, obstáculos ao seu melhoramento.
Se a sorte do homem se fixasse irrevogável mente depois da morte, não seria uma única a balança em que Deus pesa as acções de todas as criaturas e não haveria imparcialidade no tratamento que a todos dispensa.
A Doutrina da Reencarnação, isto é, a que consiste em admitir para o espírito muitas existências sucessivas, é a única que corresponde à ideia que formamos da justiça de Deus para com os homens, que se acham em condições morais inferiores; a única que pode explicar o futuro a afirmar as nossas esperanças, pois que nos ofereça os meios de resgatar-nos os nossos erros, ;por nossas provações.
A razão no-lo indica e os espíritos a ensinam.
O homem que tem consciência de sua inferioridade, haure consolação esperança na Doutrina da Reencarnação.
Se crê na justiça de Deus, não pode contar que venha a achar-se, para sempre em pé de igualdade com os que mais fizeram do que ele.
Sustem-no, porém, e lhe reanima a coragem a ideia de que aquela inferioridade, não deserda eternamente do supremo bem e que, mediante novos esforços, dando-lhe será conquistá-lo.
Quem é que, ao cabo de sua carreira, não deplora haver tão tarde ganho uma experiência tardia não fica perdida: o Espiritismo a utilizará em nova existência.
Em geral, a reencarnação sistemática é sempre um curso laborioso de trabalho contra os defeitos preexistentes nas lições e conflitos presentes.
Por isso o mapa de provas úteis e organizado com antecedência, como um caderno de apontamentos dos aprendizes nas escolas comuns; levando-se em conta a cooperação fisiológica dos pais, personagem doméstica, e o curso fraterno que lhes será prestado por inúmeros amigos da espiritualidade, pois o encarnante volta a escola da Terra, para mais uma etapa.
Naturalmente a criatura renasce com independência relativa e por vezes subordinada a certas condições mais ásperas, em virtude das finalidades educativas.
Existe um programa de tarefas edificantes a serem cumpridas por aquele que reencarna, onde os dirigentes da alma fixam a cota aproximada de valores eternos que o reencarnante é susceptível de adquirir na existência transitória.
O espírito que toma à esfera da carne, pode melhorar essa cota de valores, ultrapassando a previsão superior, pelo esforço próprio intensivo ou distanciando-se dela enterrando-se ainda mais nos débitos, menosprezando e desfazendo as oportunidades que lhes foram conferidas.
Todavia, se a alma que regressa ao mundo permanece disposto ao serviço de auto-elevação sobrepairará a quaisquer exigências menos nobres do corpo ou ambiente, triunfando sobre as condições adversas e obtendo títulos de vitória da mais alta significação para a vida eterna.
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Mensagem  Ave sem Ninho Qua Fev 17, 2021 8:38 pm

Em sã consciência, portanto, ninguém se pode queixar de forças destruidoras, ou de circunstâncias asfixiantes em se referindo ao círculo onde renasceu.
Haverá sempre dentro de nós, a luz da liberdade íntima indicando-nos o caminho que devemos trilhar, para alcançar a ascensão.
Praticando a subida espiritual, melhoraremos sempre.
Ninguém ignora que o corpo humano. tem as suas actividades propriamente vegetativas, mas talvez ainda não saibam, que o corpo perispiritual, morada da alma encarnada, está totalmente ligado aos elementos celulares pelos liames.
Na organização fetal, o património. sanguíneo é uma . dádiva do organismo materno.
Diz mais o livro dos espíritos, que a união da alma com o corpo começa na concepção, e o espírito designado para tomar determinado corpo, a ele se liga por meio de um laço fluídico que vai encurtando cada vez mais, até o instante em que a criança vem a luz.
Durante o período de gestação, o espírito ligado com o corpo em formação pelo laço fluídico fica entregue a própria gestante, através do seu perispírito, e aí permanece até o seu nascimento; o grito que então se escapa de seus lábios anuncia que a criança entrou para o mundo dos seres vivos e dos servos de Deus.
Diz mais, que a união é definitiva, no sentido de que outro espírito não poderá substituir o que foi designado para aquele corpo.
Mas como os laços fluídicos que os prendem são muito frágeis, fácil de romper, podem ser rompidos pela vontade do espírito que recusa ante a prova escolhida.
Nesse caso a criança não vinga.
Se isto acontecer, o espírito escolherá outro corpo para se reencarnar e muitas vezes estas mortes prematuras acontecem por dois motivos:
- pela imperfeição da matéria; 2a -uma prova para os pais.
Em geral, a reencarnação sistemática é sempre um curso laborioso de trabalho contra os defeitos preexistentes nas lições e conflitos presentes.
Por isso o mapa de provas úteis é organizado com antecedência, com um caderno de apontamento de alunos escolares; levando-se em contra a operação fisiológica dos pais, personagem doméstica, e o curso fraterno que lhe será prestado, por inúmeros amigos da espiritualidade, pois o encarnante volta a escola da Terra.
Naturalmente a criatura renasce com independência relativa e por vezes subordinada a certas condições ásperas, em virtude das finalidades educativas.
Existe um programa de tarefas edificantes a serem cumpridas por aquele que reencarna, onde os dirigentes da alma fixam a cota aproximada de valores e temo que o reencarnante é susceptível de adquirir na existência transitória.
O espírito que toma a esfera da carne, pode melhorar essa cota de valores, ultrapassando a previsão superior, pelo esforço próprio intensivo ou distanciando-se dela, enterrando-se ainda mais nos débitos; menosprezando e desprezando as oportunidades que lhes foram conferidas.
Todavia, se a alma que regressa ao mundo, permanece disposta ao serviço de auto-elevação, sobrepairará a quaisquer exigências menos nobre do corpo ou do ambiente, triunfando sobre as condições adversas, e obtendo títulos de vitória da mais alta significação para a vida eterna.
Em sã consciência, portanto, ninguém se pode queixar de forças destruidora, ou de circunstância asfixiante, em se referindo ao círculo onde renasceu.
Haverá sempre dentro de nós, a luz da liberdade íntima indicando-nos o caminho que devemos trilhar, para alcançar a ascensão.
Praticando a sua vida espiritual, melhoraremos sempre.
Ninguém ignora que o corpo humano tem as suas actividades puramente vegetativas, mas talvez ainda não saibam, que o corpo perispiritual, morada da alma encarnada, está fortemente ligado aos elementos celulares pelos liames.
Na organização fetal, o património sanguíneo é uma dádiva do organismo materno.
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Mensagem  Ave sem Ninho Qua Fev 17, 2021 8:38 pm

Quando o corpo não vinga, não por deficiência da matéria, mas - por provocação de alguém, é cognominado de “Aborto Delituoso”.
Diz então o livro dos espíritos, que se assim praticando a mãe, ou outra qualquer pessoa, cometerá um crime ao tirar a vida de um inocente, antes do seu nascimento; porque isto os impede de passar pelas provas de que o corpo de via ser o instrumento.
E mesmo não existe o direito a ninguém tirar uma vida humana, porque isto é impedir a alma de passar pelas provas de que o corpo deve ser o instrumento.
Todos" os espíritos tendem à‘ perfeição, a Deus lhes proporciona os meios de consegui-lo, com as provas da vida corporal.
Amigos leitores, a encarnação era pregada desde os primórdios da criação, e o Cristianismo continua com a mesma pregação.
Nos lendo a Bíblia, encontramos a maneira, como o espírito de Luz, chamado Deus Jeová, determinava suas ordens, ao Patriarca, pelo sistema psicofónico e psicográfico.
Quando o Patriarca Moisés, conduzia o povo pelo deserto, a maneira dele se comunicar com Deus Jeová, era pelo sistema psicofónico, somente uma vez ele usou o sistema psicográfico, foi por ocasião que ele recebeu no Monte Sinai os 10 mandamentos da Lei.
Nas outras vezes, que Deus Jeová se dirigia aos seus patriarcas, usando a psicofonia, como por exemplo: quando se dirigiu a Noé, para determinar a construção de uma arca com 300 côvados de comprimento, 50 côvados de largura e 30 côvados de altura, com diversos compartimentos, para salvar das águas do dilúvio, a família de Noé e um casal de cada animal.
E por este mesmo sistema ele falou com Ló, Abraão e muitos outros.
Existe muitas maneiras de nosso contacto com os espíritos, pelos sistemas psicofónico e psicográfico, pela materialização, pela pintura, pela música, e isto se dava até o ano 325 da era cristã, foi quando o Imperador Constantino, por ocasião do Concílio de Nices, proibiu, e quem usasse desobedecer, seria considerado um herege e era executado sumariamente, sem ao menos um gesto de defesa.
Pela história nós vemos ali milhares de seguidores do cristianismo daquela época, serem jogados vivos na arena, onde estavam os leões famintos, isto se dera até a data de que Allan Kardec desamordaçou o espiritismo, em abril de 1857, em que o livro dos espíritos completou o seu primeiro período decenal.
E desta data em diante, nós passamos a gozar de uma verdadeira liberdade graças a Deus.
Sem a reencarnação, tomara-se muito difícil, se não impossível, de entendermos o Evangelho.
E para que possamos purificar os nossos espíritos, mister se faz que haja reencarnação, porque sem ela, é impossível libertarmos dos nossos defeitos.
Por meio da encarnação, é que voltamos ao planeta Tena, e damos continuidade aos pagamentos de nossos débitos; tanto os contraídos nesta vida presente, como em outras passadas.
Por isso é que Jesus foi muito bem claro e preciso quando disse: enquanto não pagarmos o último centil, não deixaremos a Terra, Em cada nova existência, o espírito dá um passo para a frente na senda do progresso espiritual.
E desde que se ache limpo de todas as impurezas, não tem mais necessidade das provas da ida corporal.
(alguma dessas verdades, foram transcritas com muita precisão do livro dos espíritos - pág. 122 e 199)
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Mensagem  Ave sem Ninho Qua Fev 17, 2021 8:38 pm

CAPÍTULO XXI - O profeta João Evangelista ainda vive?...
Podemos verificar que, sob a aparência rústica de um simples pescador.
São João Evangelista, revelara-se um conhecedor profundo, um iniciado magnífico, quando pelo amor do Evangelho e de Jesus, foi preso de deportado como castigo para a ilha de Pátamos, revelando-se um dos maiores médiuns de vidência, clarividência e -transporte, que o mundo já conheceu e que aqui expôs através destas simbologias, os seus conhecimentos de várias escalas do pretérito.
Portanto caros leitores, o profeta João Evangelista, foi o .apóstolo amado de Jesus, e o médium usado para revelar à humanidade os acontecimentos dos últimos tempos, dos tempos que estão chegados; nós sabemos que esse apóstolo amado, essa figura maiúscula do Evangelho, aquele discípulo viril, resoluto, que foi o único que permaneceu junto a Jesus, quando ele estava sendo crucificado no gólgota, enquanto outros debandavam, lhes negavam, outros fugiam e outros já se dirigiam a Emaús.
O apóstolo João Evangelista foi o único que teve coragem de enfrentar o Sinédrio e a maldade do Hebraísmo reinante; sendo uma das causas de sua prisão e deportação como castigo para a ilha de Pátamos.
Ele foi assim um apóstolo valoroso, destemido e de uma confiança em Deus sem precedente, ele tanto tinha confiança, como tinha fé em Deus e em Jesus .
Haja visto que, em outras encarnações em vidas anteriores, ele foi o profeta "Daniel", aquele mesmo Daniel, magnífico, que não temeu as ameaças que enfrentou os leões em sua cova. e que enfrentou também o poder político real, mas não negou a existência de um Deus vivo. único, e a sua fé, o seu amor ao pai celestial.
E esse Daniel esplêndido, volta sob a figura varonil de um João Evangelista.
Que depois retoma ainda a terra na figura encarnada, suave e meiga de Francisco Bamardone o suavíssimo Povello de Assis (São Francisco de Assis), ensinando humildemente o desapego ao fausto, à pompa, ao esplendor do clero de então, e quem não nos dirá que seja ele, espírito de escol, de alta evolução espiritual, um desses pregoeiros, um desses missionários que deve está encarnado em nossos dias com vista ao próximo milénio, essa civilização cristã que permanecerá na Terra.
Por isso é que insiste “que profetizes outra vez“, a muitos povos, nações, lugares, línguas e reis, ou seja, aquela mesma significação, que nos explica, que no planeta Terra, não somos apenas os territórios evoluindo com o mundo, segundo curso abençoado desta escola.
Temos não só terrícolas, mas também Lunarianos, Mercurianos, Marcianos, Capelinos, etc., isto é,. almas de várias procedências planetárias, que estão aqui connosco em aprendizado em reexame, progredindo connosco ou em missão transcendentes, em benefícios de nossa evolução espiritual.
Então aqui, Jesus nos confirma de certa maneira, que João Evangelista deveria voltar, a ratificar aquilo que ele disse a Simão Pedro, quando convidara a Pedro a acompanhá-lo.
E Simão Pedro vendo que João lhe estava próximo, perguntou ao mestre:
"É este?“, Jesus respondeu, - se eu quero que ele fique, até que volte, que ti imporia a ti?
"Segue-me tu*.
Cada um com sua tarefa, com sua missão, com seu dever.
E esta frase do Mestre, foi entendida naquela altura, que João não morreria nunca, pois Jesus dissera que ele deveria ficar até que eu volte; até que eu retome em espírito no segundo advento.
Não um advento físico, no qual seria por certo de novo crucificado.
Mas um advento em espírito, quando o mestre entrará em sintonia com todos os que habitarem aqui na terra.
Esta sintonia já se processou, com a vinda do Espírito de Verdade.
Aquele que Jesus anunciou aos seus discípulos, na casa do caminho, onde se reuniam, para planear os seus trabalhos.
No segundo aparecimento, em que os apóstolos, estavam -muito tristes e chorosos, Jesus o confortou com a seguinte mensagem:
Se vós me amais, guardai meus mandamentos, e eu pedirei a meu Pai e ele vos enviará um outro consolador, a fim de que permaneça convosco:
O Espírito de Verdade que o mundo não vê e não conhece.
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Mensagem  Ave sem Ninho Qua Fev 17, 2021 8:39 pm

Mas quanto a você, conhecê-lo-eis porque permanecerá v. convosco e estará em vós.
Mas o consolador, que é o Santo Espírito, que meu Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará relembrar de tudo aquilo que eu vos tenha dito (São João cap. XIV v. 15, 16, 17 e 26):
Sabemos que o profeta João Evangelista, procurou destacar através das suas vidências, quando esteve preso na linha de Pátamos, se referiu o seguinte;
Então diz ele -”E olhei e ouvi um anjo voar pelo meio do céu dizendo com grande voz, Ai... Ai... dos que habitam sobre a Terra, por causa das outras vozes, das trombetas dos três anjos que hão-de ainda de tocar’*, como que alertado, de que não devemos esperar, nesses finais de ciclos, acontecimentos bons, agradáveis porque como já salientou agora a justiça do alto.
Aparentemente pode parecer que é uma punição do Plano Superior que poderia ser suavizado e que poderia ser elevado; mas, como é justo, que tudo que está sujeito a lei da evolução progrida, evolua.
A Terra também tem que evoluir; é a sua vez de se manter com um plano de rectificação de reajuste, porque no momento em virtude de seu eixo inclinado, a Terra é uma grande escola, ou um grande hospital, e toda criatura que aqui renasce, tem que sofrer, por se tratar de um planeta de expiação e provas.
Mas quando o eixo se verticalizar, então teremos um plano em vertical para o alto, e será um mundo já mais evoluído espiritualmente, já mais adiantado, e não teremos mais estes “Carmas dolorosos para queimar", não teremos mais essas vidas terrivelmente tristes de sofrimento, de angústia, de preocupações, de desencanto, que quase todas as criaturas tem que enfrentar nos seus testemunhos dolorosos, porque através dessas dores, destes testemunhos é que a criatura actualmente evolui, é convidado a se desapegar das ilusões da matéria e do mundo; à excursionar em espírito, para os desotipianos maiores.
São os sofrimentos redentores, são dores que nos auxiliam, que nos beneficiam, em última estância, verificamos como afinal, aquilo que é aparentemente uma coisa desagradável o sofrimento; a dor se transforma no fundo e no fim, como bênção de alto, porque é através da dor que nós caminhamos.
Se não fosse a dor sacudir nossos espíritos, permaneceríamos adormecidos sobre a Terra, envolvidos pela miragem do mundo, pelas nossas vaidades, pelas ilusões de riquezas, do comodismo satisfazendo o nosso orgulho, a nossa vaidade, esquecendo completamente de que estamos aqui na terra,: para uma missão muito grandiosa, por uma causa transcendente que. é a evolução dos nossos espíritos, e não apenas para beber, comer, e procriar; não apenas por causa da matéria, mas sim, por causas espirituais.
Se não fora a dor, não fora o sofrimento a visitar nossos corações invigilantes, permaneceríamos então adormecidos, acomodados com os prazeres deste mundo.
E tudo que irá se verificar, será em benefício da própria terra, que também tem o direito de progredir, substituindo esta civilização espiritualizada, calma e tranquila, porque nesta época o Senhor Jesus entrará realmente em uma verdadeira sintonia com todos os que aqui habitarem a terra, porque ele será realmente nosso Pastor, o nosso Senhor, orientando-nos, dirigindo-nos para a fonte de água viva que brotará de corações maravilhosos.
A história de nossa civilização, observa-se apenas aquela sequência interminável de guerras, desde a dos cem, à de números anos, e este instituto bélico acompanhando a criatura humana há milénios, porque não aprendemos ainda que não é através da violência, da guerra, que se resolve questões.
Mas, o mundo, apesar das misérias e horrores que a guerra traz em seu bojo, ainda prossegue preparando-se para novos conflitos, pois segundo previsão do “Astrólogo Nostradamus", teremos algumas guerras de grandes proporções até o final deste século.
Porém, através dessas catástrofes, no fundo e no fim, está a misericórdia do alto promovendo o progresso, a assunção de um plano dos seus habitantes, ou seja, daqueles que herdarão a Terra no terceiro milénio.
No ano de 1862, Santo Agostinho nos transmitiu a seguinte mensagem mediúnica, através da psicografia de médium psicógrafo, que foi publicada no Evangelho Segundo o Espiritismo do seguinte teor:
A Terra, segundo essa lei, esteve material e moralmente pum estágio inferior ao de hoje, e atingirá sobre. este duplo aspecto, um grau mais avançado.
Ela chegou a um dos seus períodos de transformação em que, de um mundo expiatório, se tomará em um mundo regenerador.
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Mensagem  Ave sem Ninho Qua Fev 17, 2021 8:39 pm

Aí então os homens serão felizes, porque nela reinará a lei de Deus, a. alma que lá se arrepende, sente a calma e a tranquilidade, acabando de se depurar.
Sem dúvida que nesse planetas o homem será sujeito ainda as leis que regem a matéria, pois a humanidade experimenta as nossas sensações e desejos, mas vive liberta das paixões desordenadas, de que somos cativos.
Lá o orgulho não emudece mais os corações, a inveja não o tortura, nem o ódio o atrofia.
Porque a palavra amor está insculpida em todas as frontes.
As relações sociais são reguladas por uma perfeita equidade.
Embora saibamos no entretanto, que lá não existe a felicidade perfeita, mas irradia a sua aurora.
O homem ainda é de carne, por isso mesmo sujeito às vicissitudes, das quais são isentos apenas os seres desmaterializados.
Tem ainda provas a sofrer, conquanto menos ásperas do que as angústias da expiação.
Comparados a Terra, tais mundos são muito felizes, e quanto de vós ficaríeis satisfeitos por ali descansar, por isso servo-ia a calmaria após a borrasca, a convalescença depois de cruel enfermidade.
Em tais mundos os homens compreendem que existe muitas alegrias que Senhor Jesus prometeu àqueles que disso se tomarem dignos, quando a morte lhes de novo destruídos o corpo para entrarem na vida verdadeira.
É então que a alma libertada há de esvoaçar por todos horizontes.
Portanto amigos leitores, está aí Santo Agostinho, através do Evangelho Segundo o Espiritismo Kardecista, com essa mensagem que acabamos de transcrever, e que veio confirmar o que outros espíritos, já se manifestaram a respeito da transformação do planeta Terra.
Nós não temos dúvidas quanto a existência entre nós do profeta João Evangelista, e que o mesmo está vivo e encarnado em nossos dias, através da importante missão.

(dados pesquisados no Evangelho Segundo oi Espiritismo de Allan Kardec)
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Mensagem  Ave sem Ninho Qui Fev 18, 2021 8:38 pm

CAPÍTULO XXII - Como surgiu o Planeta Terra e os seus habitantes
Os povos tem formado, ideias muito divergentes, a cerca da criação do planeta Terra e seus habitantes, isto de acordo com os conhecimentos que possuem.
Diz a Bíblia Sagrada, que o mundo foi criado em seis dias, e põe a época e data de sua criação como sendo quatro mil anos, mais ou menos antes da era cristã.
Nós sabemos através da1 ciência, que a história da formação do' Globo Terráqueo está escrita em caracteres irrecusáveis no mundo fóssil.
Isto não é um sistema, uma doutrina, uma opinião insulada, é um fato tão certo, como o do movimento da Terra.
A ciência escavando os arquivos da Terra, descobriu em que ordem os seres vivos lhe apareceram na superfície, ordem que está de acordo com o que diz a Génesis; havendo apenas a notar-se a diferença de que assim em vez de executada milagrosamente por Deus em algumas horas, se realizou sempre pela sua vontade, mas conformemente a lei das forças da natureza, em alguns milhões de anos.
Perguntamos aos leitores, ficou sendo Deus, por isso, menor e menos poderoso?
Perde em sublimidade a sua obra, por não ter o prestígio da instantaneidade?
Indubitavelmente, não.
A ciência longe está de desdenhar, ou apoucar a obra divina, nos mostra sob aspecto mais grandioso e mais acorde, como as noções que temos o poder e da majestade de Deus, pela razão mesma de ele se haver efectuado sem derrogação das leis da natureza.
De acordo com o historiador e grande escritor espírita Edgard Armond, ele nos conta em seu livro “Os exilados da Capela’, o seguinte:
que na realidade a ciência ignora a data e o local do aparecimento, também ignora qual o primeiro a ser considerado como tal.
Diz ele que existe até polémica com referência ao surgimento da raça humana.
Da maneira como a Bíblia explica, a ciência discorda: pois a Bíblia diz que o planeta e os astros foram feitos do nada, mas a raça humana, Deus tomou do barro, fez um tónico e soprou em suas narinas e deu-lhe fôlego de vida, tudo bem.
Agora o que os espíritas não se conformam e não aceita é que Deus, sendo a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas, sendo também eterno - imutável - único - omnipotente- uniente e soberanamente justo e bom.
Saísse .de sua plenitude Divina e viesse até o planeta Terra e construísse o homem em forma artesanal - e declare também, que o homem é sua imagem e semelhança.
Quando alguns historiadores chegaram até pensar que o homem descende do macaco, é um parente próximo da criatura humana; de tão feio que era o homem no começo da criação; mas tudo isso são apenas conjecturas nada de positivo.
Nós sabemos que Deus tem seus limites, em que o homem pode penetrar até certo ponto.
Daí para frente, não será mais permitido a penetração da mente humana.
Mas, segundo as pesquisas sobre um assunto tão delicado, podemos ouvir o que nos disse o grande instrutor espiritual “EMANUEL”, em comunicação dada em 1937, pelo sistema psicográfico do grande médium Chico Xavier, que transcreveremos a seguir, onde ele começa dizendo .o seguinte:
Amigos, que a paz de Jesus descanse sobre vossos corações.
Segundo estudo que pude efectivar, em companhia de elevados mentores da espiritualidade maior, posso dizer-vos francamente que todas as formas vivas da natureza estão possuídas de princípios espirituais, e princípios que evoluem da alma fragmentária até a racionalidade do homem”.
Continuando ele disse mais, que a razão, a consciência, a noção de si mesmo, constituem na individualidade a súmula de muitas lutas e de muitas dores, em favor da evolução anímica .psíquica dos seres.
O processo portanto da evolução anímica, se verifica através de vidas cuja multiplicidade não podemos imaginar, nas nossas condições de personalidade relativas, vidas essas que não se circunscrevem ao reino hominal, mas que representam o transunto das mais várias actividades em todos os reinos da natureza.
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Mensagem  Ave sem Ninho Qui Fev 18, 2021 8:39 pm

Todos aqueles que estudaram os princípios de inteligência dos considerados absolutamente irracionais, grandes benefícios produziram no objectivo de esclarecer esses sublimes problemas do drama infinito do nosso progresso pessoal.
O princípio inteligente, para alcançar as cumeadas da racionalidade teve experimentar estágios outros, de existência dos planos de vida.
O homem para atingir o complexo de suas perfeições biológica na Terra, teve o concurso de espíritos exilado de um mundo melhor, para o orbe terráqueo, espíritos esses que se convencionou chamar de componentes da raça adâmica, e que foram em ’tempo remotíssimo desterrado para as sombras e para as regiões selvagens da Terra, porquanto a evolução espiritual no mundo em que viviam, não mais a toleravam em virtude de suas reincidências no mal.
O vosso mundo era então povoado pelo tipo “primata Hominus”, dentro das eras da caverna e do silex essas regiões de homens singulares, pelo seu assombroso e incrível aspecto se aproxima bastante do “Pilheconlhrapus” erectus, estudo pelas vossas ciências modernas como um dos respeitáveis ancestrais da humanidade.
Foram portanto as entidades espirituais a que me referi que, por misericórdia divina em razão das novas necessidades evolutivas do planeta, imprimam um novo factor de organização à raça primogénita, dotando-se de novas combinações biológicas objectivando o aperfeiçoamento do organismo humano.
Portanto caros leitores, quando essa operação transformadora se consumou fora da Terra, no astral planetário, ou em algum mundo vizinho, estava “ipso facto”, criada a raça .humana, com todas suas características e atributos iniciais - a primeira raça mãe.
Mas segundo as pesquisas e conclusões da ciência oficial, o Planeta Terra tem 2,1/2 biliões de anos de existência, tendo vivido 1 bilião de anos, em processo de ebulição e resfriamento, após o que somente então surgiram os primeiros seres dotados de vida.
O grandes espírita e historiador Edgard Armond, continua a sua narrativa, dizendo-se que entidades realmente divinas, como intérprete, ou melhor, executores dos pensamentos do criador, utilizaram-se do verbo que é o pensamento de Deus.
E pelo verbo plasmam o pensamento na matéria.
A face do verbo dentro das leis, age sobre esta condenando-o, e criando formas e arcabouços para as manifestações individuais da vida. .
O pensamento divino, só pode ser plasmado pela acção dinâmica do verbo, e este só pode ser emitido por entidades espirituais individualizadas possui força e poder,, para agir -no campo de criação invisível, assim, quando o pensamento divino é manifestado pelo verbo, .ele se plasma na matéria fundamental, pela força da anunciação mesma, dando nascimento a forma, a criação visível aparencial.
O apóstolo Paulo, em sua Epístola aos Efésios diz:
“Deus, por Jesus Cristo, criou todas as coisas".
E São João esclarece muito bem, diz ele o seguinte: No princípio era o verbo, e o verbo estava com Deus, o verbo era Deus.
Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez (São João, cao. 1 Vesc. 1 a 3).
E é por isso, que o Divino Mestre Jesus disse:
“Eu sou o caminho, a verdade e a vida, ninguém vai ao pai, senão por mim.
Assim, pois, formou-se os mundos, seres e coisas, tudo pela força do verbo que traduz o pensamento criador segundo as leis que esse mesmo pensamento encerra. - e outras palavras:
“O absoluto pelo pensamento, cria a vida e as leis e entidades espirituais do plano divino, pela força do verbo plasma a criação na matéria, dão forma e estrutura a todas as causas, e presidem sua evolução na Eternidade.
Na Génesis Cósmica, no que se refere a Terra, a acção do verbo traduziu o pensamento criador a seu tempo na constituição de uma forma global fluídica, emanada do sol central, que veio situar-se no devido ponto do sistema planetário, como novo recurso de manifestações de vida para seres em evolução.
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Mensagem  Ave sem Ninho Qui Fev 18, 2021 8:39 pm

Ao seu redor e circundando-a, formou-se uma camada fluídica de teor mais elevado, destinada a servir-lhe de limitação e protecção bem de “matriz - astral" para a elaboração das formas vivas destinadas a evoluir nesse mundo em formação.
Nessa camada se continha os germes dos seres, conforme foram concebidas pelo verbo, representando:
tipos padrões, fluidicamente plasmado para futuros desenvolvimentos, como também espíritos humanos, em condições evolutivas aptos portanto para o início de trabalhos na escalada evolutiva na matéria.
Os gases internos, emanados do núcleo central, subia a periferia do conjunto, onde eram contidas pela camada protectora, daí condensado pelo resfriamento natural, caíam novamente sobre o núcleo em forma líquida, trazendo contudo em suas malhas os germes da vida ali existente.
Esses germes assim veiculados, espalharam-se pela superfície do globo em formação, aguardando oportunidade de desenvolvimento; e quando após inúmeras repetições desse processo de intercâmbio, a periferia do globo ofereceu finalmente, condições favoráveis de consistência, humidade e temperatura.
Nela surgiu a matéria orgânica primordial -*o protoplasma’", que permitiu a eclosão da vida; com a proliferação dos germes já existentes, bem como de outros que segundo a cronologia dos reinos, deveriam de futuro também manifestar-se.
E para concluir o assunto, de surgimento da Terra e os seus habitantes, diremos que os seres vivos da Terra, com as formas atribuídas pelo verbo e seus propostos; apareceram no globo há centenas de milhões de anos, primeiro nas águas, depois na Terra; primeiro os vegetais, depois os animais, todos evoluindo até seus tipos mais aperfeiçoados.
Apesar de todos esses esclarecimentos - a tradição esotérica oriental definiu o aparecimento do ser humano, como uma operação que se consumou fora da Terra, no astral-planetário, ou em algum mundo vizinho; porque ele aparecerá com todas as características e atributos iniciais, mas com espíritos ainda inconscientes, habitando corpo fluídico de pouco raciocínio, quando cessou o trabalho de integração de espíritos nesses corpos.
O planeta se encontrava nos fins do seu período geológico, e já oferecia condições de vida favorável para seres humanos encarnados e já de há muito seus elementos “o rei da criação".
E continuam informando que os homens primitivos, com espíritos habitando formas mais consistentes e já possuidores de mais lucidez, mas eram grotescos, animalizados, inteiramente peludos, de enormes cabeças pendente para frente, braços longos que quase tocava aos joelhos, era ferozes, de andar vacilante e em cujo olhar inexpressivo e equívoco, predominava a desconfiança e. o medo.
Alimentavam-se de frutas e ‘raízes, viviam isolados e escondidos nas matas e nas rochas, vendo nas feras que rodeavam por toda parte, seres semelhantes a eles, e procriando instintivamente, sem preocupação de estabelecerem entre si laços de afecto ou de intimidade permanente.
A proliferação era desordenada, os ímpetos do sexo nasciam de forma terrivelmente bárbara, e os homens saiam furtivamente dos seus antes escuros para se apoderarem pela força de companheiras inconsciente e indefesas, com as quais geravam filhos, que se criavam por si mesmo ao redor, no núcleo familiar, como feras.
Seu comer era como devorar, bebiam abaixando a cabeça e submergindo os grossos lábios nas águas.
Falavam não como homens, emitiam sons suturais acompanhados de gestos precisos para responder as suas necessidades mais urgentes, eram egoístas e solitários, procuravam caça só para si.
Ele nunca ria e nem seus olhos derramaram lágrimas, o seu prazer era um grito, a sua dor um gemido, e quem olhasse então o mundo não diria que ele já era habitado por seres humanos.
Eis aí caros amigos leitores, o que a Doutrina Espírita tem procurado explicar, com relação a formação do planeta terráqueo e o aparecimento do ser humano; e que só posteriormente, com a vinda dos Capelinos, foi que trouxe o aperfeiçoamento da raça humana e o seu desenvolvimento intelectual, espiritual, moral e social.
A doutrina espírita é realmente uma fonte de ensinamentos, não só no que respeita a imortalidade da alma e suas encarnações .periódicas, as condições de vida nos planos invisíveis, que apresenta com detalhes jamais revelados, ao conhecimento do “EGO” e das hierarquias espirituais; as subtilíssimas intercorrências Karmicas, ao intercâmbio dos seres habitantes dos diferentes mundos e os processos mediante quais se opera; como também ao completo e infinito panorama da vida cósmica que, como uma imensa fonte escachoa e turbilhona no eterno transformismo que caracteriza e obriga a evolução de seres e de coisas.
Por outro lado, a ciência materialista estudando as células, comparando os tipos, escavando a Terra e devassando os céus, tem conseguido apenas estabelecer uma série de conclusões inteligentes e justas, do seu ponto de vista, para explicar as coisas, compreender a vida e definir o homem.

(dados pesquisados nos livros - Caminho de Luz de Emanuel e os exilados da capela de Edgard Armond e o Evangelho Segundo o Espiritismo)
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Mensagem  Ave sem Ninho Qui Fev 18, 2021 8:40 pm

CAPÍTULO XXIII - Transformação do Planeta Terra
No fim do ano de 1981, precisamente no mês de dezembro, no programa “Fantástico”, exibido aos domingos pela TV-Globo e reproduzido pelo “Canal 10" em que se referia sobre as previsões do médico e astrólogo francês de nome Nostradamus, referente ao que irá ocorrer nos fins deste século.
Nós vimos e ouvimos uma série de profecias israelitas, acrescentando-lhes detalhes impressionantes.
Tão impressionantes que muitas pessoas de pouca fé em Deus, já mandaram construir no cume das montanhas verdadeiras fortalezas, como se tudo isso pudesse evitar os cataclismas que irão advir.
Outros mandaram construir também edifícios subterrâneos, com a mesma finalidade.
Actualmente muitas criaturas riem da singeleza, da afirmativa de que o planeta' terra, irá melhorar, de que teremos uma civilização fraterna, irmã amiga no “terceiro milénio", como disse Santo Agostinho, através de uma mensagem mediúnica em Paris, em 1862 o seguinte:
“A Terra, segundo esta lei, esteve material e moralmente em um estado, inferior ao de hoje, e atingirá sobre esses dois aspectos, um grau elevado.
Já chegou a um dos períodos de transição, em que, de mundo expiatório, se tomará em mundo regenerador.
Aí então os homens serão felizes, porque nele reinará a lei de Deus”.
Mas... aí, vem sempre a pergunta, como pode haver essa modificação?
Se as criaturas hoje, cada uma delas representa uma ilha de egoísmo; vivemos num arquipélago de egocentrismo, caminhando para o caos.
E os homens prosseguem carregando um vazio de si mesmo, num vácuo, amargurando seus corações, esquecendo completamente de Deus?
Uma civilização que não tem Deus, que não tem fé, a não ser .uma fé de convenções.
Como pode haver fraternidade, amor, abnegação?
Uma vez que a humanidade continua no indiferentismo, como já foi dito acima, mas nós certamente iremos verificar que essa modificação realmente irá se processar, irá se efectivar, através dos fenómenos, das formas e das profecias aqui transcritas e explicadas.
Nós sabemos através da história sagrada, que todas as vezes que o planeta Terra, passou por uma modificação com referência aos seus habitantes, a sua população que viveu aquela época, sofrei uma verdadeira expurgação.
Podemos citar como exemplo em confirmação do que dizemos, citaremos só dois casos.
O 1º foi o dilúvio universal, no cap. 6 e Vesc. 11 e 22, da Génesis da Bíblia Sagrada, em que Deus começa dizendo, pois viu que a Terra estava corrompida e cheia de violência, como nos dias atuais, e ordenou a Noé, por uma mensagem mediúnica; psicofónica, que fabricasse uma arca de madeira, com vários compartimentos.
Noé obedeceu a ordem espiritual e construiu uma arca conforme determinação recebida.
E juntamente com ele se salvaram das águas do dilúvio, somente sua esposa, os três filhos - Sam, Cão e Jafé, e suas respectivas noras, e de cada animal um casal, o restante que tinha fôlego de vida pereceu.
O 2º caso, os das cidades de Sodoma e Gomorra, e as cinco vilas da planície, conforme história também da bíblia, no livro de Génesis (cap. 19 Vesc. 1 a 29), explica com detalhes, como se deu as expurgações acima, naquelas duas cidades, e que só escapou com vida, Ló e suas 2 filhas, o restante da população pereceu.
Tudo isso aconteceu porque os seus habitantes estavam cometendo crimes e violências de toda espécie e que se tomaram insuportável aos olhos de Deus, igual aos nossos dias atuais.
Ou as pessoas julgam que o nosso Deus não é o mesmo que governou na época de Noé ou Ló, com o mesmo sentimento de amor? Os que assim pensam, estão enganados.
Portanto caros leitores, não é novidade para nós os espíritas, a expurgação que se aproxima.
Começando por Ramatis, que comentou a respeito do eixo da Terra, que está inclinado, e deverá se verticalizar, e mudará o seu eixo em uma verticalização de aproximadamente em 23° e 28°, e esta revelação foi a ratificação do que já havia sido profetizado pelo Grande Vidente da ilha de Pátamos, São João Evangelista, quando lá esteve preso.
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Mensagem  Ave sem Ninho Qui Fev 18, 2021 8:40 pm

Também na profecia do astrólogo Nostradamus, tem uma parte que se refere sobre aproximação da Terra, por um astro, de nome “Hercolobus”, que é possuidor de um magnetismo capaz de atrair para o seu bojo, todos os espíritos que estiverem na crosta terrestre, no umbral, etc. e que afine com eles através da sintonia vibratória.
Amigos leitores, a finalidade recíproca desse grande astro que se aproxima da Terra, é trazer para seu bojo como já dissemos, todos os espíritos em sintonia vibratória no mal, que aqui se encontram para promover paralelamente a higienização do planeta Terra.
Nós sabemos que existe legiões de espíritos eminentemente sábios e altamente poderosos, e que são auxiliares dos “Senhores dos Mundos”, que planeiam as formas de causas e seres, e outros ainda, que focalizam esses funcionamentos, fazendo com que as leis divinas se cumpram inexoravelmente.
Há um esmerado detalhamento, tanto no trabalho da criação como no funcionamento dos sistemas e dos orbes.
No que respeita aos astros individualmente, e aos sistemas e supervisão destes trabalhos compete a espíritos da esfera crítica, que na hierarquia celestial se conhecem como “Senhores dos Mundos”.
Enquanto a ciência terrestre se ocupa unicamente de fatos referentes aos limitados horizontes que lhe são marcados, a ciência dos espaços, opera na base das “galáxias”, abrangendo vastos e incomensuráveis horizontes no tempo e no espaço.
O grande escritor espírita Edgard Armond, no seu livro “Os exilados da Capela”, nos conta com detalhe, de que maneira será a expurgação que irá acontecer, no fim dos tempos, e cujo relato passaremos a transcrever:
- Diz ele, fazendo a transcrição de uma profecia nas páginas nus 163 e 167 o seguinte:
Os períodos de expurgo-estão também previstos nesse planeamento imenso.
Quando os orbes se aproximarem desses períodos, entrarão em uma fase de transição, durante a qual aumentará enormemente a intensidade física emocional da vida dos espíritos encarnados, quase sempre de baixo teor vibratório, vibração essa que se processa, que se projecta maleficamente na áurea própria do orbe, e nos planos espirituais que lhe são adjacentes; produza-se a uma onda de magnetismo deletério, que exige um processo quase sempre violento e drástico, de purificação geral.
Estamos agora em pleno regime dum período destes.
O expurgo que se aproxima será feito em grande parte com o auxílio de um astro, 33 vezes maior que a Terra, e que para aqui se movimenta rapidamente, já alguns anos, desde 10 de janeiro de 1950.
A sua órbita é tão grande que para .percorrê-la em uma velocidade bastante razoável, gastaríamos 6,666 dias.
A sua influência já começou a se exercer sobre a terra, de forma decisiva; essa influência irá aumentar progressivamente, até o ano de 1992, e começará a decrescer até o ano de 1999, ano este que será para todos os efeitos, o momento crucial desta dolorosa transição.
E está previsto que a passagem deste Hercòlobus pela Terra, será no dia 23 de março de 1999-
Caros leitores, o dia de juízo, juízo final, ou mesmo fim do mundo que as religiões Católica, Protestante e outras pregam, nada mais é, do que esta transformação que está prevista
profeticamente no Apocalipse, ratificadas por outras profecias de grande crédito.
Porque a transformação do planeta Terra, e de que maneira acontecerá conforme já vimos mostrando, devemos informar ainda que a órbita do astro que se aproxima da Terra é oblíqua em relação ao eixo da Terra, quando se aproximar mais perto, e pela força magnética de sua capacidade de atracção de massas, promoverá a verticalização do eixo da Terra, com todas as terríveis consequências que este fenómeno produzirá.
Por outro lado, quando o astro se aproximar, também sugará da aura terrestre todas as almas ou espíritos que se afinem com ele no mesmo teor vibratório de baixa tensão; ninguém resistirá a força tremenda de sua vitalidade magnética.
Da crosta, do umbral e das trevas, nenhum espírito se salvará dessa tremenda atracção e será arrastado para o bojo incomensurável do passageiro descomunal.
Com a verticalização do eixo da Terra, profundas mudanças ocorrerão:
Maremotos, Terremotos, Afundamentos de Terra, elevação de outras, Erupção vulcânica, degelos e inundações de vastos territórios planetários, profundas alterações atmosféricas e climáticas, fogo, cinzas, terror e morte por toda parte.
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Mensagem  Ave sem Ninho Qui Fev 18, 2021 8:40 pm

A aura desse “Astro", já começou a envolver a Terra desde 1°" de janeiro de 1950, e desta data em diante, e a cada vez mais e com maior intensidade, iremos sentindo a acção, a influencia magnética desse planeta.
E como seu teor é opressivo, denso, podemos constatar, como o materialismo está crescendo como nunca se viu, a sensualidade, luxúria caminham a passos largos, e hoje na civilização actual; um filme que não trate do sexo, não tem sucesso, um livro que não explore um tema do sexo; quase não tem saída e não tem vendagem; as revistas que não explorem o “Nu", também não serão bem recebidas nem aceitas.
Verificamos que a sexualidade está crescendo em todas as direcções.
Por toda parte do mundo a paz, a serenidade, a confiança, a segurança desapareceram, substituídas pela angústia,
pelo temor, pelo ódio e haverá dias muito próximos, que verdadeiros pânicos tomará conta das multidões, como epidemias contagiantes e velozes.
A mensagem esclarece ainda , que a partir de agora, a população do orbe tenderá a diminuir com os cataclisma da natureza e com as destruições inconcebíveis provocadas pelos próprios homens.
No momento final da expurgação somente uma terça parte da humanidade se encontrará encarnada.
A influência que estamos sentindo, como foi dito acima na parte social podemos observar também, pelas temperaturas, pelos calores excessivos que agora sentimos.
Lembrando ainda Ramatis, que com muita fé, focalizou estes temas que estamos comentando.
Ele fez uma pergunta da seguinte forma:
Em vossas comunicações tendes descrito o magnetismo deste Astro intruso, esse a que nos referimos como primitivo, agressivo; super-excitante das paixões inferiores? a resposta deverá ser a seguinte:
Teor opressivo adstringente que liberaria o magnetismo de um fel eterizado, próprio do planeta purificador que se aproxima da Terra; porque também «foi profetizado e assinalado pelo profeta João Evangelista, o nome da estrela era absíntio, que mais tarde foi ratificado, pelo Astrólogo e médico francês Nostradamus.
Nós sabemos também pela história bíblica que o profeta João Evangelista, foi preso e deportado para a ilha de Potamus pelo amor que dedicou a Cristo, pois foi o único apóstolo, que teve a coragem de enfrentar os guardas que montavam sentinela durante a crucificação de Jesus, e pelo tempo que passou na cruz; ele nunca o abandonou e também nunca negou a sua qualidade de discípulo.
E somente por este motivo, ele foi preso e deportado para aquela ilha a fim de se submeter a trabalhos forçados e lá falecer.
Foi lá também que ele recebeu a revelação e as mensagens apocalípticas, por intermédio de suas vidências, pois ele era um médium por excelência.
Realmente, o campo magnético do astro intruso, é um profundo excitador das paixões animais, porque; sendo seu magnetismo de natureza primária de um orbe de energia superactivada, tomando-se um multiplicador de frequência lasciva e egocêntrica nas criaturas invigilantes; conforme temos explicado alhures; a presença do planeta, produzirá em determinadas latitudes geográficas, um clima excessivamente equatorial, vivendo o flagelo das secas e perturbando o mecanismo da produção normal.
Diz também Nostradamus:
“Quando o sol se eclipsar completamente passará em nosso céu, o novo corpo celeste colossal que será visto a olho nu, mas, os astrónomos não darão crédito aos seus efeitos, porque os interpretarão de outro modo, então não haverá previsão:
1ª) - Porque a ciência material não pode prever um facto ou efeito espiritual;
2ª) Porque esse astro intruso, foi profetizado sua vinda, por previsão profética de clarividência, e mesmo porque este corpo, é de efeito abrasador.
Essa indubitável modificação do eixo terráqueo está assinalado principalmente, onde se diz, ou melhor quando o profeta João Evangelista, prever no (cap. 8 Vesc. 12 do apocalipse).
Caros leitores, enquanto nossos olhos conturbados, perscrutam os céus, seguindo aflitos, ressoa em nossos ouvidos, e vindo das profundezas do tempo, as palavras comovedoras do profeta João Evangelista nos repetindo.
Ele era a luz dos homens, a luz resplandeceu nas trevas e as trevas não o recebeu.
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Mensagem  Ave sem Ninho Qui Fev 18, 2021 8:41 pm

E só então, penitentes e contritos, nos medimos na trágica e tremenda lição, a enormidade dos nossos erros, e a extensão imensa de nossa obstinada cegueira.
Porque fomos daqueles, para os quais naquele tempo, a luz resplandeceu e foi desprezada.
Somos daqueles, que repudiamos a Salvação.
Somos os proscritos que ainda se realizaram e que vão ser novamente julgados, passados e medidos no tribunal do divino poder.
Por isso é que permanecemos ainda neste vale expiatório de sombra e de morte, a entoar lamentavelmente, a ninia melancólica de arrependimento.
Portanto voltemo-nos, pois, para o Cristo enquanto é tempo; filiemo-nos entre os que o servem, com humildade e amor, servindo ao próximo e abramo-nos nossos corações, amplamente, amorosamente, para o sofrimento do mundo, do nosso mundo.
Assim pois, estamos vivendo no princípio das dores e um pouco mais os sinais dos grandes tormentos estarão visíveis no céu e na Terra não havendo mais tempo para tardio arrependimento.
Nesse dia diz o profeta:
-”Quem estiver trabalhando, não desça à casa e quem estiver no campo não volte atrás”.
Porque haverá grandes atribulações e cada homem e cada, mulher, estarão entregues a si mesmos.
Ninguém poderá interceder pelo próximo; haverá um tão grande desalento, que somente a morte será o desejo dos corações; até o Sol se esconderá, porque a atmosfera se cobrirá de sombras; e nenhuma “Prece” mais será ouvida e nenhum lamento mais comoverá as "Potestade” ou desviará o curso dos acontecimentos.
Como está escrito.
“E nesse dia haverá uma grande aflição como nunca houve, nem mesmo por ocasião do dilúvio universal.
Porque o mestre é o senhor, e se passam a Terra e o Céu, mas suas palavras não passarão”.
Mas passados os tormentosos dias, os polos se tomarão novamente habitáveis e a Terra se renovará em todos os sentidos, reflorescendo a vida humana em condições mais perfeita e mais feliz.
A humanidade que virá habitá-la, será formada de espíritos mais evoluídos, já filiados às hostes de Cristo, amanhadores de sua seara de amor e de luz, evangelizados, que já desenvolveram em apreciável grau as formosas virtudes da alma que são atributos de “DISCÍPULOS”.
E disse mais; estas palavras são fieis e verdadeiras, e o Senhor o Deus dos profetas - O Pai enviou o seu anjo - enviou o seu mensageiro para mostrar aos seus servos as coisas que em breve hão de acontecer.
Por isso é que este Apocalipse, não é entendido; muitas pessoas o consideram um livro difícil, complexo, contraditório, porque, ele foi destinado apenas aos servos do Senhor.
Foi endereçado a uma pequena parte, e só esta terça parte o entenderá, ele veio avisando-nos as coisas que irão acontecer.
Pois disse o Senhor:
Eis que presto venho, rapidamente - Bem aventurado aquele que guarda as palavras da profecia deste livro.
Não aquele que as lê, ou que as ouve apenas, mas aquele que guarda, que grava em seu coração estes avisos, d*ele toma conhecimento e o auxiliam na modificação do seu interior, na renovação do seu espírito, para que tenha direito a entrar na Terra do “Terceiro Milénio”, pela reencarnação oficial, normalmente , com aprovação do alto.

(Dados pesquisados nos livros exilados da Capela, de Edgard Àrmond e evangelho Segundo o Espiritismo).
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Mensagem  Ave sem Ninho Qui Fev 18, 2021 8:41 pm

CAPÍTULO XXIV - A vinda dos Capelinos ao Planeta Terra
No capítulo seis (6) e Vesc. 2 a 4 do livro de Génesis da Bíblia Sagrada, ela se refere a outros seres existentes na Terra, justamente na época em que sua história falava da criação e da descendência de Adão.
Esses homens que a Bíblia chamava de filhos de Deus, e que eram de constituição agigantados; são justamente, alguns dos prescritos, que por castigo foram transferidos do “Planeta Capela’, para o planeta Terra, a fim de melhorar a raça humana, que no começo de sua história, ou melhor, no começo de sua criação, parecia mais com animal irracional, do que com ser humano.
Quando o planeta Terra se encontrava nos fins do seu terceiro período geológico, oferecendo condições de vida favoráveis para os seres humanos encarnados, a Terra foi julgada apta a receber a criação.
A tradição isotérica oriental, define o aparecimento do ser humano, da seguinte maneira:
Eles eram grotescos, animalizados, inteiramente peludos, enormes cabeças pendentes para frente, braços longos que quase tocava aos joelhos; eram ferozes e andar trôpego e vacilante, em cujo inexpressivo e esquivo predominava a desconfiança e o medo; como já expliquei em outra parte anteriormente.
Eles se alimentavam de frutas e raízes; viviam isolados, escondidos nas matas e rochas, vendo nas feras que rodeavam por toda parte serem semelhantes a eles mesmos e procriando-se instintivamente, sem preocupação de estabelecerem entre si, laços de afecto ou de intimidade permanente.
A proliferação era desordenada, os ímpetos do sexo nasciam de forma terrivelmente bárbara, e os homens saíam furtivamente dos antros escuros, para se apoderarem pela força de companheiras inconscientes e indefesas e com as quais geravam filhos, que se criavam por si mesmos ao redor, do núcleo familiar, como verdadeiras feras.
A história nos conta também, que os habitantes do “Planeta Capela", foram expulsos daquele orbe, por terem se tomado incompatíveis com o resto de sua população.
Tentaremos explicar agora como se deu a transferência de alguns daqueles habitantes do Planeta Capela, para o planeta Terra, e o porque dessa transferência, conforme historiou “Edgard Armond", no seu livro “Os exilados da Capela".
Nos explica Edgard Armond, que “Emamnuel, o espírito de superior hierarquia, tão estritamente vinculado agora do movimento espiritual da Pátria do Evangelho e Coração do Mundo.
Inicia sua narrativa desse impressionante acontecimento, da seguinte maneira:
Há muitos milénios, um dos “Orbes do Cocheiro", que guarda muita afinidade com o globo terráqueo, atingira a culminância de um dos seus extraordinários círculos evolutivos lá existentes no caminho da evolução geral, dificultando as condições das penosas conquistas daqueles povos cheios de piedade e de virtude.
E após outras considerações acrescenta:
“As grandes comunidades espirituais directas do Cosmo", deliberaram localizar aquelas entidades pertinazes no crime aqui na Terra longínqua.
Eles deviam dali ser expurgados por terem se tomado incompatíveis com os altos padrões da vida moral, já atingidos pela evolução da humanidade daquele Orbe.
Resolvido pois a transferência, os olhares de espíritos atingido pela irrecorrível decisão, foram notificados do seu novo destino e da necessidade de sua reencarnação em planeta inferior.
Eles foram todos reunidos no plano etéreo do planeta Capela, na presença do Divino Mestre Jesus, para receberem o estímulo da esperança e a palavra da promessa que lhes serviam de consolação e de amparo nas trevas dos sofrimentos físicos e morais, que lhes estavam reservado da etérea justiça por diversos séculos.
Grandioso e comovedor foi então o espectáculo daquelas tribos de condenados que colhiam os frutos dolorosos de seus desvarios segundo a lei imutável da Divina Justiça.
Eis como Emmanuel, no seu estilo severo e eloquente, descreve a cena.
Foi assim que Jesus recebeu a luz do seu reino de amor e de justiça, aquela turba de seres sofredores e infelizes.
Com sua palavra sábia e compassiva, exortou aquelas almas desventuradas a edificação da consciência pelo cumprimento dos deveres de solidariedade e de amor, no esforço regenerador de si mesmos.
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Mensagem  Ave sem Ninho Qui Fev 18, 2021 8:42 pm

Abençoo-lhes as lágrimas santificadoras, fazendo-lhes sentir os sagrados triunfos do futuro, e prometendo-lhes a sua colaboração quotidiana, e a sua vinda no porvir, Jesus cumpriu a sua promessa, aqueles seres desolados; pois veio restaurar o mundo, habitados por eles.
Alguém poderá, duvidar, dizer ou pensar, que a vida de Jesus se limitou somente o período que esteve aqui encarnado no planeta Terra como homem.
Eu vos afirmo de acordo com a história, que Jesus, representou aqui na Terra - Pai, filho e Espírito Santo.
Concluindo, afirmo também que o mestre Jesus, antes mesmo, que o planeta Terra existisse, ele já era Deus, como tal vivia na glória espiritual; razão porque ele consolou aqueles seres que breve viria ao encontro deles, e estaria protegendo, com sua colaboração.
Assim como Jesus prometeu aqueles desolados e aflitos seres, que deixaram atrás de si, todo um mundo de afectos.
Ele também, prometeu aos seus discípulos, depois de crucificado e ressuscitado, na sua segunda aparição aos apóstolos, quando todos estavam reunidos na Casa do Caminho; e estavam chorosos e tristes, conforme explica o Evangelho de São João (Cap.l4 Vesc, 15, 17 e 26), com a seguinte promessa de consolação aos apóstolos, assim como quando ele consolou os Capelinos.
Nos seguintes termos:
Se vós me amais, guardai meus mandamentos; e eu pedirei a meu Pai, e ele vos enviará um outro consolador, a fim de que permaneça eternamente convosco:
O Espírito de Verdade que o mundo não pode receber, porque não vê e não conhece.
Mas quanto a vós, conhecê-lo-eis porque permanecerá convosco e estará em vós. Mas o consolador, que é Santo Espírito, que meu Pai enviará em meu nome vos ensinará todas as coisas e vos fará relembrar de tudo aquilo que vos tenha dito.
Jesus prometeu um outro consolador:
O Espírito de Verdade, que o mundo não conhece ainda, porque não será maduro para compreendê-lo, que o Pai enviará para ensinar todas as coisas, e para fazer recordar aquilo que Cristo disse.
Se pois, o Espírito de Verdade deve vir mais tarde ensinar todas as coisas; é que Cristo não disse tudo; se ele vem fazer recordar aquilo que o Cristo disse, é porque isso não foi esquecido ou mal compreendido.
O Espiritismo veio, no tempo marcado, cumprir a promessa do Cristo; o Espírito de Verdade preside à sua instituição, chama os homens à observância da lei e ensina todas as coisas em fazendo compreender o que Cristo não disse senão parábola.
O Espiritismo veio abrir olhos e os ouvidos, porque fala sem figuras e sem alegorias; ele ergue o véu deixado propositadamente sobre certos mistérios, vem enfim, trazer uma suprema consolação aos deserdados da Terra e a todos aqueles que sofrem dando uma causa justa e um fim útil a todas as dores.
Nós sabemos, que desde a mais remota antiguidade, o Planeta gasoso, segundo afirma o célebre astrónomo “Eddingtòn” e que a sua cor amarela, o que demonstra ser, um sol em plena juventude e como um sol deve ser habitado por uma humanidade bastante evoluída; e é maior do que o nosso 5.800 vezes; e dista da Terra (4.275-000.000.000) quatro milhões duzentos e setenta e cinco triliões de quilómetros, o que corresponde a 45 anos luz.
Por milhares de séculos não viriam a suave lei da “Capela”, mas trabalhariam na Terra acariciados por Jesus e confortados na sua imensa misericórdia.
E assim a decisão irrevogável se cumpriu, e os exilados, fechados seus olhos para os esplendores da vida feliz no seu mundo, foram arrojados na queda tormentosa, para de novo somente abri-los nas sombras escuras do sofrimento e de morte, no “habitat planetário”.
Após a queda, conduzidos por entidades amorosas, auxiliares do Divino Pastor, foram os degredados reunidos no etéreo terrestre e agasalhados em uma “colonia espiritual”, acima da crosta terrestre, onde e durante algum tempo, permaneceria em trabalhos de depressão e de adaptação para a futura vida a iniciar- se no novo ambiente planetário.
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Mensagem  Ave sem Ninho Qui Fev 18, 2021 8:43 pm

A esse tempo, os prepostos do Senhor, haviam conseguido seleccionar no seio de vários povos que o habitavam, núcleos distintos e apurados de homens primitivos em cujo corpo já biologicamente .aperfeiçoado, deviam iniciar-se no novo ambiente planetário.
Esses núcleos, estavam localizados, no Oriente, no “Planalto do Pamir”, no centro norte da Ásia, entre os chineses e na Lamúria e no ocidente entre os primitivos Atlantes, sendo que entre todos os chineses eram os mais adiantados como confirma Emmanuel, quando diz:
Quando chegou as almas prescritas da Capela em época remotíssima, verificou-se que, a existência chinesa com uma organização regular oferecia os tipos mais homogéneos e mais seleccionados do planeta, em face dos remanescentes humanos primitivos.
E acrescenta: Inegavelmente o mais prestimoso foco de todos os surtos evolutivos do Globo, é a China milenária.
Nessa transferência dos Capelinos para o planeta Terra, continuaremos dizendo que eles já estavam reunidos no etéreo terrestre, aguardando o momento propício para começar então a reencarnar-se nos grupos seleccionados a que já nos referimos, predominantemente nos do planalto do Pamir, que apresentavam as mais aperfeiçoadas condições biológicas e etnográficas, como sejam:
Pele mais clara, cabelos mais lisos, rosto de traços mais regulares, porte físico mais desempenado e elegante.
A respeito dessa miscigenação a narrativa de Emmanuel, se bem que do ponto de vista mais geral não deixa, contudo, de ser esclarecedora.
Diz ele o seguinte:
Aquelas almas aflitas e atormentadas, reencarnaram-se proporcionalmente nas regiões mais importantes, onde se haviam localizado as tribos e famílias primitivas, descendentes dos primatas.
E como a sua reencarnação no mundo terreno estabeleciam-se factores definitivos na história etnológica dos seres.
Dessa forma, pois, é que se formaram nessas regiões os primeiros núcleos raciais da nova civilização em perspectivas que dali, foram se espalhando sucessivos cruzamentos por todo o Globo, máxime no Oriente, onde habitavam a terceira raça, em seus mais condensados agrupamentos.
A tradição Esotérica que explica a descida dos Capelinos, diz que nada existe, que saibamos, nos arquivos do conhecimento humano que nos dê, desse fácil remotíssimo de tão visceral interesse a saber:
O da miscigenação de raças pertencentes a Orbes siderais diferentes revelação assim tão clara e transcendente como essa que nos vem pelos porta-vozes da Doutrina Espírita, tanto como consta em seus primeiros anúncios da Codificação Kardequiana e das comunicações subsequentes de espíritos autorizados, como agora essa narrativa impressionante de Emmanuel, que estamos a cada passo citando.
Edgard Armond continua explicando que realmente, perlustrando os anais da história, das Ciências, das Religiões e das Filosofias vemo-las lançadas de relatos, enunciados e afirmativas emitidas por indivíduos inspirados que impulsionaram ou deram rumo ao pensamento humano, desde os albores do tempo e em todas as partes do mundo, conceitos e concepções que representam um colossal acervo de conhecimentos de toda espécie e natureza.
Mas em nenhum desses textos a cortina foi jamais levantada tão alto pra deixar ver como esta humanidade se formou, no ^nascedouro segundo as linhas espirituais da questão; e o espírito humano, por isso mesmo, e por força dessa ignorância primária, foi deixando desviar por alegorias, absorver e fascinar por dogmas inaceitáveis, teorias e idealizações de toda sorte, muitas realmente não passando de fantasias extravagantes ou ecolubrações cerebrais alucinadas.
Todavia neste particular que nos interessa agora, nem tudo se perdeu da realidade e buscando-se no fundo da trama, muitas vezes inextricável e quase sempre alegórica dessas tradições milenárias, descobrem-se aqui e ali filões reveladores das mais puras gemas que demonstram não só a autenticidade como também, a exactidão dos detalhes desses empolgantes acontecimentos históricos, que estão sendo trazidos a lume pelos mensageiros do Senhor nos dias que ocorrem.
Assim, compulsando-se a traições religiosas dos hebreus, verifica-se que o livro Apócrifo de Henoch, diz em certo trecho, Cap. 2-12.
Hoje anjos, chamados veladores, que se deixam cair do céu para amar as filhas da Terra.

(Dados pesquisados nos livros: Os exilados da Capela pág. 41 a 42, e Caminho da Luz).
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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Fev 19, 2021 8:10 pm

CAPÍTULO XXV - Os Quatro Povos Principais Primitivos
Quando se deu a transferência dos Capelinos do Planalto Capela, para o Planeta Terra, houve naquela época uma verdadeira divisão de raças, ou melhor, foram divididas em (04) quatro raças.
O escritor e historiador Edgard Armond no relato do seu livro “Os Exilados da Capela”, como se deu a impressionante depuração referente aos remanescentes humanos agrupados, cruzados e seleccionados aqui e ali, por vários processos, em cujas veias já corria dominadoramente o sangue e a chama espiritual dos exilados da Capela, que passaram a formar quatro povos principais saber:
Os Árias na Europa; os Hindus na Ásia; os egípcios na África; e os israelitas na Palestina.
Após a invasão da índia para onde se deslocaram os árias, sob a chefia de “RAMA”, aí se estabeleceram, expulsando os habitantes primitivos, descendentes dos “Rutas” da terceira raça; e ali organizando uma civilização poderosa predominantemente espiritual que em seguida, se derramou por todo um mundo.
Deles foram descendentes todos os povos de pele branca que um pouco mais tarde, conquistaram e dominaram a Europa até o Mediterrâneo.
Os Hindus, se formaram de cruzamentos sucessivos entre os primitivos habitantes da região, e que fecundante proliferaram após as remetidas dos Áries para o ocidente e para o sul, e dos quais herdaram conhecimentos espirituais avançados e outros elementos civilizadores.
Os Egípcios os da primeira civilização - Detentores da mais dinâmica sabedoria, povo que, como diz EMMANUEL - após deixar o testemunho de sua existência gravadas nos monumentos imperecíveis das Pirâmides, regressaram ao paraíso da Capela.
E finalmente os Israelitas, povo tenaz, orgulhoso, fanático e inamovível nas suas crenças; povo heróico no sofrimento e na fidelidade religiosa, da qual disse o apóstolo dos gentis.
Todos estes morreram na fé, sem terem recebido as promessas, porém vendo-as de longe e abraçando-as confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na Terra.
Povo que até hoje padece, como nenhum outros dos exilados, por haverem desprezado a luz quando ela no seu seio privilegiados brilhou, segundo a promessa, na pessoa do Divino Senhor o Messias.
Como disse o apóstolo João - “Nele estava a vida e a vida era a luz dos homens; e a luz resplandeceu nas trevas e as trevas não o receberam.
Voltando porém àqueles recuados tempos remotíssimo da pré-história, vamos descrever o que sucedeu com os quatros grandes povos citados, sobreviventes dos expurgos saneadores, povos esses cuja história constituiu o pano de fundo do panorama espiritual do mundo, até o advento da história contemporânea como também o relato do segundo círculo da nossa divisão e vai centralizar a figura sublime e consoladora do Messias de Deus, que nascendo na semente de Abraão e no meio do povo de Israel, devia legar ao mundo um estatuto de vida moral maravilhosa, capaz de levantar os homens aos mais altos cumes da evolução planetária em todos os tempos.
E continua Edgard Armond, dizendo que a vida da humanidade mesma, conforme conhecemos, na trama aparentemente inextricável de suas relações sociais tumultuárias.
O tempo valendo séculos; a partir daí, transcorreu e as gerações se foram sucedendo umas as outras, acumulando e se beneficiando do esforço, dos sofrimentos e das experiências colectivas da raça.
Na época em que se deu a transferência dos Capelinos para o planeta Terra, o panorama terrestre sofreu modificações extraordinárias, com a aplicação da inteligência na conquista da Terra e seu cultivo; desenvolvimento progressivo da indústria que passou então a se utilizar amplamente dos metais e demais elementos da natureza.
Na construção de cidades cada vez melhores e mais confortáveis; na formação de sociedades cada vez melhor constituídas e mais complexa; de Nações cada vez mais poderosas nas lutas da ciência e sabedoria.
A medida que a razão humana se consolidava; lutas essas que, por fim acumularam na aquisição de um cabedal sempre mais amplo e mais rico de conhecimento obtido à custa de esforços tremendos e sacrifícios sem conta.
Experiências em fim, árduas e complexas, mas todas indispensáveis e que caracterizavam a evolução dos homens em todas as esferas e planos da divina criação.
E como é natural que sucedesse em todas essas incessantes actividades.º
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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Fev 19, 2021 8:10 pm

~Os exilados foram seus líderes os pioneiros, os guias e condutores do rebanho imenso.
E verdade que não foi, nem tem sido possível até hoje, obter-se a fusão de todas as raças numa só, de características uniformes e harmónicas que respeita principalmente à condição moral o que dá margem a que no planeta subsistam, coexistindo, tipos humanos de mais extravagante disparidade: antropófagos ao lado de santos, silvícolas ao lado de super-civilizados; isto todavia, se compreende e justifica ao considerar que a Terra é um Orbe de expiação onde forças diversas e todas de natureza inferior se entrechocam, rumo a uma homogeneidade que só futuramente poderá ser conseguida.
Mas por outro lado, também é certo que, se não fora a benéfica enxertia representada pela imigração dos Capelinos, muito mais retardada ainda seria a situação da Terra no conjunto dos mundos que compõem o seu sistema sideral mormente no campo intelectual.
Sempre lhes fulgurou na alma sofredora a intuição da origem superior dos erros do .pretérito e, sobretudo, das promessas de regresso, algum dia, as regiões mais felizes do Cosmo.
Por onde quer que seus passos os levassem, nos lamentos peregrinar; onde quer que levantassem, naqueles tempos, suas tendas rústicas ou acendessem seus fogos familiares sempre no íntimo dos corações, lhes falava a voz acariciadora da esperança, rememorando as palavras daquela entidade divina, senhora de todo os reuniu e confortou, antes do exílio, prometendo-lhes auxílio e salvação.

COMO NARRA EMMANUEL:
“Tendo ouvido a palavra do Divino Mestre, antes se estabeleceram no mundo, as raças adâmicas, mas seus grupos isolados guardaram as reminiscências das promessas do Cristo que, por sua vez, as fortaleceu no seio das massas, enviando-lhe periodicamente seus emissários e mensageiros.
O escritor Edgard Armond, no seu livro “Os exilados da Capela” na sua história, ele nos conta que antes dos Capelinos se estabelecerem no planeta Terra ouviram dos lábios do próprio Cristo, quando estavam prestes a serem degredados a promessa de enviar-lhe periodicamente seus emissários e mensageiros, com o fim de orientá-los aqui na Terra.
Por isso é que Emmanuel narrou da seguinte maneira a vinda dos emissários ou avatares crísticos!
Como Rama - Fo-hi Zoroastro - Hermes - Orfeu- Moisés - Pitágoras - Sócrates - Confúcio - Platão (para nós nos referirmos aos mais conhecidos na história do mundo ocidental) ou o próprio planetário em suas diferentes representações como:
Numu, Juno, Antúlio, Kisna, Buda e finalmente Jesus, esses emissários ou avatares críticos, em vários pontos da Terra e em épocas diferentes, realmente vieram numa sequência harmónica e uniforme, trazer aos homens sofredores os ensinamentos necessários ao aprimoramento dos seus espíritos, ao alargamento da compreensão e ao abrasamento dos seus resgates, todos falando a mesma língua de eleição, segundo a época em que viveram e a mentalidade dos povos em cujo seio habitarem.
Assim, pois, a lembrança do paraíso perdido e a mística da salvação pelo regresso, tomou-se comum a todos os povos e influiu poderosamente no estabelecimento dos cultos religiosos e das doutrinas filosóficas do mundo; e ainda mais se fortificou e tomou corpo, mormente no que se refere aos descendentes de Abraão, quando Moisés a isso se referiu, de forma clara e evidente na sua Génesis, ao revelar a queda do primeiro homem e a maldição que ficou pesando sobre toda sua decadência.
Ora, essa queda e essa maldição, que os factos da própria vida em geral confirmavam e, de outro lado, o peso sempre crescentes dos sofrimentos colectivos, deram motivos a que os degredados se convencessem de que o remédio para tal situação estava acima de suas forças além do seu do seu alcance e que somente por uma ajuda sobrenatural, apaziguadora da cólera celeste, poderiam libertar-se deste mundo amargurado e voltar a claridade dos mundos felizes.
Mas, por outro lado... isso também deu margem a que a maioria desses povos se deixassem dominar por uma Egolatria, considerando-se no gozo de privilégios que não atingiam a seus irmãos inferiores os filhos da Terra.
Criaram assim cultos religiosos exclusivistas, inçados de processos expiatórios, ritos evocativos e, quanto aos hebreus, adoptaram mesmo de uma forma ainda mais radical e particularidade, o estigma da circuncisão para se marcarem em separado como um povo eleito, predilecto de Deus, destinado à bem aventurança na Terra e no Céu.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Fev 19, 2021 8:10 pm

Não compreendiam, no seu limitado entendimento, que essa desejada reabilitação dependia unicamente deles próprio; do próprio aperfeiçoamento espiritual, da conquista de virtudes enobrecedoras dos sentimentos de renúncia e humildade que demostrasse nas provas porque estavam passando.
Não sabiam porque, infelizmente para eles, não soara no mundo a palavra esclarecedora do Divino Mestre - o que com ele se passava não constituía um acontecimento isolado, único em si mesmo, mas sim uma alternativa da lei de próprias obras.
Por isso a crença em um salvador divino foi se propagando no tempo e no espaço, atravessando milénios, e a voz sugestiva e infinita dos profetas de as partes, mas notadamente os de Israel, nada mais fazia que difundi-la tomando-a, por fim Universal.
É por essa razão, diz EMMANUEL, que as epopeias do Evangelho foram previstas e cantadas alguns milénios antes da vinda do Sublime Emissário.
(dados pesquisados nos livros “A caminho, da Luz* e os “Exilados da Capela” de Emmanuel e Edgard Armond, respectivamente).
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CAPITULO XXVI - Como foi profetizada a vinda do Messias
Prezados leitores, desejam eles fazer um pequeno relato de algumas das profecias que se referiram sobre a vinda do Messias.
Sabemos que na índia, toda a literatura sagrada dos templos estavam cheias de profecias a respeito da vinda do Messias. Por exemplo:
O Agni-Pouruna assinalava -”Que um poderoso espírito de rectidão e de justiça apareceria em dado tempo nascendo de uma virgem'’.
Na Persis - O primeiro Zoroastro, (3) três milénios antes do divino nascimento de Jesus, já o anunciava aos seus discípulos; da seguinte forma:
“Oh vos meus filhos, que já estais avisados do seu nascimento antes de qualquer outro povo; assim que vide a estrela, tomai-a por guia e ela vos conduzirá ao lugar onde ele o Redentor nasceu.
Adorai-o e ofertai-lhe presentes porque ele é a palavra - o verbo que formou céus”.
Na Grécia - Lá está ele o Messias simbolizado no “prometeu” de Eschélo, uma das mais poderosas criações do intelecto humano.
“E ele disse Platão - o iluminado, - virtuoso até a morte; ele passará por injusto e perverso e como tal, será flagelado, atormentado e por fim, posto na cruz”.
E a essa corrente sublime de vozes inspiradas que o anunciavam em todas as partes do mundo, há milénios antes do nascimento de Cristo, vem então, juntar-se de forma mais objectiva e impressionante, a- palavra profética do povo hebreu.
Por intermédio de vários profetas a começar pelo profeta Isaías.
De Isaías-.
“Eis que uma virgem, conceberá e gerará um filho e chamará seu nome Emmanuel”.
Continua, e a Terra que foi angustiada não será entenebrecida; envelheceu nos primeiros tempos, a terra de Zebulon, e a terra de Nephatali; mas nos últimos momentos se enobreceu junto ao caminho do mar; de além Jordão, na Galileia dos gentis.
E o povo que andava nas trevas, viu uma grande luz e sobre os que habitavam a terra de sombra e de morte resplandeceu uma luz.
E acrescenta mais, referindo-se em outro capítulo.
Com relação aos fins da tragédia dolorosa ou melhor aos fins dos tempos, que o mestre permaneceria na Terra.
Como pasmaram muitos à vista de ti, de que o teu parecer estava tão desfigurado, mais do que outro qualquer e a tua figura mais do que a dos outros filhos dos homens.
Verdadeiramente ele tomou sobre si as’ nossas enfermidades e as nossas dores, levou sobre si, e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido.
Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho porque o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de todos nós.
Ele foi oprimido porém não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro e como a ovelha muda, perante seus tosquiadores, assim não abriu a sua boca.
E continua Isaías na sua profecia; da ânsia e do juízo foi tirado e quem contará o tempo de sua vinda?
E puseram sua sepultura, com os ímpios e com o rico estava sua morte, porquanto nunca fez e nem praticou injustiça, nem houve engano nos seus lábios.
E encerrando Isaías a sua profecia, diz ainda mais; sobre a grandeza moral do sacrifício do mestre Jesus, porque derramou sua alma na morte, levou sobre si o pecado de muitos e intercedeu pelos transgressores".
De Jeremias:
“Eis que vem dias - Diz o Senhor - em que se lamentará, um novo justo; sendo rei, reinará e prosperará e praticará o juízo e a justiça na Terra”.
Nos seus dias Judá será salva e Israel habitará seguro, e este será o seu nome, com que o nomearão “O Senhor justiça nossa”.
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Zacarias:
“Alegra-te muito oh filho de Jerusalém; eis que teu rei irá a ti, justo e salvador, pobre e montado sobre um jumento.
Ele falará as nações e o seu domínio se estenderá de um mar a outro mar desde o rio até as extremidades da Terra.
E acrescenta mais...
Três dias antes que apareça - O Messias, Elias, virá colocar-se nas montanhas.
Há de chocar e se lamentar dizendo - Montanhas da Terra de Israel, quanto tempo quereis permanecer em sequidão, aridez e solidão?
Ouvir-se-á a sua voz de uma extremidade da Terra a outra.
Depois ele dirá:
A paz veio ao mundo”.
De Daniel:
Disse o anjo: Setenta semanas estarão determinadas sobre o teu povo para consumir a transgressão, para acabar os pecados, para expiar a iniquidade, para trazer a justiça eterna e para ungir o santo dos santos; desde a saída da palavra fazer tomar até o Messias o príncipe.
De Malaquias:
“Eis que envio o meu anjo, que aparelhar o caminho diante de mim.
E de repente virar ao seu tempo o Senhor que vós buscais e o anjo do concreto a quem vós desejais”.
“Mas quem suportará o dia da sua vinda?
E quem subsistirá quando ele aparecer?”
Porque ele será como o fogo do ourives e como o sabão da lavadeira.
Estas foram portanto algumas das profecias, anunciando a vinda do nosso insigne benfeitor o Senhor Jesus Cristo.
Nós sabemos que antes de Cristo vir para este planeta terráqueo, fazer a nossa remissão; aqui estiveram outros doutrinadores de renome, e que a história registrou.
Mas segundo nos conta Divaldo Pereira Franco, através do seu livro “Primícias do Reino”, a história da presença de Jesus, que chegou em silêncio e reuniu a malta dos aflitos e os agasalhou no próprio peito.
Nada solicitou, coisa alguma exigiu.
Porque Jesus o grande libertador por excelência, canta o hino da verdadeira liberdade, ensinando a destruição dos elos da inferioridade que imana o homem às mais cruéis cadeias.
Embosca-se na carne, mas o sol de incomparável luz, clareando o fulcro dos milénios suave balido de sua mansa voz, acordam as esperanças e se levantam os ideais esquecidos.
Ao forte clamor do seu verbo, erguem-se os dias, e as horas do futuro vibram, aprofundando no cerne do mundo os alicerces da humanidade feliz do provir.
Admoesta e ajuda.
Verbera, rigoroso e socorre.
Aceita a oferenda do amor, mas não enclausura a verdade nas paredes do suborno.
Rei celeste, comparte das necessidades dos pecadores e vive entre eles.
Permite o contacto dos anjos, pela comunhão do populacho da verdejante e calma trocando os esplendores da Via- Láctea pelas madrugadas rubras do lago píscaso.
Preferes os entardecerem ardentes de Jericó à epopeia célico dos astros em infinito meio dia.
Aceita o pó das estradas ermas e calcinadas de Canaã. Magdala, Dalmanuta, e as suas fronteiras que se perdem no sistema solar; ele as estreita entre o mar e o Hebron, entre a Síria e o país de Moab.
Senhor do mundo, causa anterior existente, deixa-se confundir na turba, na multidão esfarrapada, que em fúria busca o amor sem saber indica-o, na multidão, sim, na qual sofrendo encontra a razão do seu glorioso mistério.
Entre os sofredores, conta as mais eloquentes expressões que o homem jamais ouviu.
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