LUZ ESPÍRITA
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NOSSO JULGAMENTO PELO TRIBUNAL no plano espiritual - Raimundo Nonato Melo

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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Fev 22, 2021 8:23 pm

Armstrong caminha por aí, na tensão milenar entre crê e não crê, rebelar-se ou entregar-se, possuir ou esperar ou ainda caminhar com indiferença pelas veredas do ateísmo.
De toda maneira, trata-se de um sério esforço intelectual onde procurei entender o mysterium terublé et faSCinaus, de Rudalph Otto.
Na medida em que se avança nessa história de Deus, sente-se uma espécie de nostalgia da própria autora, mas que também pode ser nossa, de algo que se perdeu, na história e nas relações pessoais.
Mas não de todo, o que parece ficar mais claro justamente no final do último capítulo do intitulado livro - Deus terá futuro?
Quando ela se expressa falando da possibilidade de se criar uma nova fé vibrante para o século 21.
Para que isso aconteça, completamente, “devemos estudar a história de Deus, em busca de algumas lições e advertências”, estas últimas palavras, é verdade, são antecipadas por considerações pessimistas sobre a sociedade norte-americana e Europeia. Nos Estados Unidos, onde 99% da população diz acreditar em Deus, predominam o fundamentalismo religioso e formas carismáticas de uma religiosidade “instantânea”, paralelamente à escaladas da criminalidade, da violência e do vício de drogas, indicando tratar-se de uma sociedade espiritualmente enferma.
Na Europa prevalece um crescente vazio onde antes existia “Deus na consciência humana" - transcreve também um poema Thomas Hardy, escrito na virada do século 19, no qual ele expressava a morte do espírito e a incapacidade de uma fé no sentido da vida.
Como superar essa política sentimental entre a desolação do vazio e esperança de uma nova fé?
Para as religiões organizadas e para os religiosos em gerei, o roteiro seguido de umas histórias de Deus, oferece um campo imenso pare reflexão, inclusive como paradigma, se assim se pode dizer de uma busca pessoal.
A história de Karen Armstrong, indica também a trajectória de uma busca particular.
Depois de viver várias crenças religiosas entretanto pare um convento católico dedicando-se a estudar a vida dos santos e místicos, aprofundar-se na epológica. na teologia e na história da igreja.
Ao dedicar a vida como religiosa mergulha na história das religiões e, convencida de que o homem é um ser espiritual, decide escrever não “uma história da inefável realidade de Deus", mas uma história de como homens e mulheres o tem percebido desde Abraão até os nossos dias.
Algo parece mudar de um Deus distante, severo, muitas vezes odiento, surge a sua nova imagem, a face humana de Deus através do Messias encarnado em Jesus que apontava pare uma nova humanidade.
E embora as raízes da nova religião pertencessem absolutamente à mesma tradição, a ideia do reino messiânico provoca reacções e divisões que permanecem até hoje.
Os debates sobre o papel de Cristo sua divindade a humanidade recordam as grandes e inconfundíveis polémicas da história da igreja.
As heresias e as lutas religiosas de vários séculos, de toda forma, talvez predominasse a ideia de que embora Deus permanecesse invisível é possível sentir a sua presença.
Nesse conceito de orquestre divina, cantam-se louvores ao filho dilecto de Deus, como o grande "Arquitecto do Universo" tidas as glórias e atenção estão voltadas pare ele, o Meigo rabi da Galileia.
A figure exponencial de Jesus, deve ser relembrada com veneração e respeito, vendo nele o Cristo Vitorioso, que derrotou o Príncipe deste mundo.
Ele viveu na maior simplicidade, e que jamais pactuou com a mentira e com os preconceitos, e muito menos, com os poderes transitórios do mundo.
Devemos ver nele, o Mestre Incomparável, vibrante, incisivo, que transfigurou no cimo do "Monte Tabor, a fim de propiciar à humanidade a mais viva e insofismável demonstração da imortalidade da alma e da comunicabilidade entre os espíritos desencarnados.
Os evangelhos silenciam quase que totalmente, sobre muitas figuras exponenciais que marcaram o advento de Jesus Cristo na face da Terra.
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Fev 22, 2021 8:24 pm

E indubitável, entretanto, que todos os que tiveram actuação de destaque no quadro do Messiado de Jesus, foram espíritos de ordem elevada, que encarnaram em nosso planeta, há cerca de vinte séculos com objectivo de participarem de uma missão realmente transcendental.
Aqui cumpre destacar duas figuras de projecção, sobre as quais, os evangelhos discorrem de forma bastante lacónica:
"Maria e José”, mãe e pai carnal de Jesus.
Maria de Nazaré, uma mulher simples e da mais humilde condição social, foi uma das figuras mais salientes no processo de revelação do cristianismo.
E inegável, que a sua missão teve cunho relevante alcançando tal magnitude que ainda agora, decorrido quase dois mil anos. a sua figura excelsa se impõe a veneração de toda a humanidade, motivo pela qual, muitas religiões da terra passaram a denominá-la:
‘'Rainha do Céu”; "Mãe Santíssima*'; “Virgem Maria”; "Nossa Senhora”, além de toda uma gama de qualificativo.
Servindo de dócil instrumento de vontade de Deus, ela contribuiu, como espírito no grandioso quadro de revelação de uma doutrina altamente consoladora à humanidade sofredora, facto que representou uma das sublimes dádivas vindas dos céus
Ela foi instrumento de uma das mais retumbantes manifestações de que se tem reconhecimento.
Visitada por um espírito de elevada hierarquia, este lhe anunciou que ela teria um filho, em quem deveria por o nome de JESUS, acrescentando que ele seria chamado filho do altíssimo; a que Deus lhe daria o trono de David.
Conforme se lê no Evangelho de São Lucas Cap. 1 Vesc. 28 a 35 e 46), nos seguintes termos; a mensagem:
E eis que, em teu ventre conceberás e darás à luz a um filho, e pôr-lhe-ás o nome de Jesus.
E este será grande e será chamado filho do altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de David seu pai.
Digno de registo foi o facto de Maria, ao visitar a sua prima Isabel, que viria a ser mãe de João Batista.
No recenseamento decretado pelo Imperador Romano, exigia que todas as pessoas se cadastrassem em sua cidade de origem.
Pois Maria e José se dirigiram à aquela cidade; a fim de dar cumprimento àquela ordem do Imperador.
Cumpriram-se os dias em que Maria havia de dar à luz, e Jesus nasceu, e como não havia lugar para eles na estalagem, ela envolveu-o em panos e deitou-o numa manjedoura.
Depois da apresentação de Jesus no templo de Jerusalém para ser consagrado ao Senhor, segundo as leis vigentes, pelo ancião ali residente, de nome SIMIAO.
E este, fez uma grande revelação à Maria, nos seguintes termos:
“Eis que, este é posto, para quedas e elevação de muitos em Israel, e para sinal que é contraditado.
E uma espada trespassará também a tua própria alma, para que se manifeste os pensamentos de muitos corações.
Desta forma, o Velho médium, profetizou as angústias que assolariam o coração de Maria, e quando 33 anos mais tarde, aconteceria o episódio hediondo do calvário, como de facto aconteceu.
Jesus era o primogénito da família, porém, Maria teve outros filhos e filhas.
Os evangelhos registam que Jesus Cristo teve irmãos e irmãs.
E a fim de elucidar melhor uma vez por todo este assunto, vamos transcrever alguns trechos evangélicos importantes que elucidam perfeitamente este assunto; porque muitas pessoas, até mesmo no meio espírita, tem dúvidas quanto aos irmãos carnais de Jesus, se não vejamos o que diz o Evangelho de São João (Cap. 2 Vesc. 2 e 12) que assim se expressa.
Depois de três dias houve um casamento e Jesus também foi convidado com seus discípulos para o casamento.
Depois do casamento, desceu Jesus para Cafarnaum, com sua mãe, seus irmãos e seus discípulos; e ficaram, ali não muitos dias.
No Evangelho de São Mateus (Cap. 13 e Vesc. 55).
Diz o seguinte:
- Não é este o filho do carpinteiro?
E não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago, Simão, José e Judas?
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Fev 22, 2021 8:24 pm

Não vivem entre nós aqui seus irmãos?
E escandalizavam-se nele.
- Donde vem a este, estas sabedorias, se nós o conhecemos a sua própria origem?
E finalmente em actos dos Apóstolos (Cap. 1 e Vesc. 14) diz também o seguinte:
Todos estes perseveraram unânimes em oração com as mulheres, estando entre eles Maria, mãe de Jesus e dois irmãos dele.
Portanto meus caros leitores, as dúvidas que as pessoas tinham neste sentido, acaba de ser esclarecidas, conforme explicação nos versículos do Evangelho.
Discorrendo sobre nascimento e vida de Jesus.
Também não podemos silenciar sobre a personalidade de José, pai carnal de Jesus.
Evidentemente, tratava-se de um jovem humilde, que exercia o ofício de carpinteiro.
Os Evangelhos discorrem muito ligeiramente sobre a personalidade de José, cumprindo aqui ressaltar, que a sua tarefa na Terra, foi verdadeiramente missionária.
Deduz-se dos registos evangélicos, que ele não possuía a acuidade mediúnica de Maria, por isso as revelações ou avisos que recebia dos espíritos, foram dados através de sonhos.
Deve-se ver n’ele, um homem sempre disposto a obedecer, por isso, após receber advertências oriundas do plano maior ministrada através de sonhos reveladores, não hesitou em levar o menino Jesus e sua mãe para o Egipto, a fim de fugir da sanha feroz de Herodes, e regressar somente após a desencarnação desse "Déspota”, o qual, temendo o cumprimento das profecias, julgava que mais tarde Jesus, viria a exercer um poder de cunho terrestre; quando na realidade, o predomínio que o mestre viria a exercer entre os homens, seria de cunho estritamente espiritual.
Rogando a Deus, criador do Universo e da Vida, que propicie aos homens a oportunidade ímpar de implantares em seus corações, os rutilantes ensinamentos que o mestre Nazareno revelou a Terra, os quais estão contidos na mensagem alvissareira dos evangelhos.
O título do capítulo em tela se referia a pergunta (A PROCURA DE DEUS?). Graças a luz da sabedoria Divina, encontramos Deus, através do dilecto filho nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Por tudo isso, devemos render graças agradecendo, e dando Glória a Deus nas alturas e paz na Terra aos homens de boa vontade.

(Alguns dados foram pesquisados no Evangelho Segundo o Espiritismo).
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Fev 22, 2021 8:25 pm

CAPÍTULO XXXVI - Biografia de Raimundo Nonato de Melo
Tomo a liberdade para pedir permissão aos prezados leitores, a fim de transcrever, a minha Biografia, e ao mesmo tempo esclarecer; como me tomei Espírita, e os motivos que me levaram a isso.
Pois 90% dos espíritas atuais, aceitam esta Sacrossanta Doutrina, pela dor, que naquele momento estão vivendo; foi este o meu caso.
No ano de 1913, nascia na cidade de Piripiri - Piauí, uma criança do sexo masculino, que tomou na pia baptismal, o nome de RAIMUNDO NONATO DE MELO, os meus pais, João Canuto de Melo e Maria Rosa de Sampaio.
Eram muito pobres sua renda familiar para sua subsistência, era muito reduzida.
Em vista de ser produzida pelo frete de carga oriunda de um cortejo de 10 jericos que possuíamos. Os fretes naquela época eram muito baratos e raros. A sua renda mal dava para atender suas despesas mais prementes.
A cidade de Piripiri onde nasci era muito pequena e atrasada; possuía apenas uns oito mil e poucos habitantes, tinha somente um grupo escolar, de nome.
- Grupo Escolar Padre Freitas, possuía duas farmácias.
Médico, os habitantes só conheciam de passagem.
Os dois farmacêuticos, um de nome Baurélio, formado em farmácia, e outro leigo, de nome Licínio que aplicava injecções, fazia curativos e extraía dentes; sendo somente aprendiz enfermeiro.
Dentro desta minha biografia existem dois casos pitorescos!... que se passaram comigo:
o 1°) quando tinha 10 anos de idade e o 2º) quando servia o Exército, na cidade de Belém- Pará.
Quando eu tinha 10 anos de idade, cujo caso se dera, com o aparecimento de uma dor de dente, provocada por uma cárie em um dos queixais, inferiores, eu vinha sofrendo muito e o interessante; durante o dia o dente não apresentava dores.
Somente a noite; eram dores incomodativas, que perturbavam o sono de alguns dos familiares.
Decorrido o período de 15 dias a minha irmã mais velha, de nome Filomena; resolveu procurar o nosso Enfermeiro dentista; para extrair o dente.
O enfermeiro Licínio, possuía somente um boticão já muito velho, que não tinha mais as estrias, tomando-se muito difícil a operação de uma extracção de dente, mas assim mesmo, atendeu a solicitação de minha irmã.
O farmacêutico Licínio me deixou impressionado pela maneira brutal que usou para extrair o dente; fazendo lembrar àquelas caricaturas pregadas nas paredes dos consultórios dentários, que os dentistas colocam muitas vezes como críticas.
Como já disse acima o dente era um queixai e possuía uma cárie muito grande o que passo a nanar a extracção; o boticão além de muito velho não era esterilizado, e que metia medo nas pessoas; pois estava um pouco enferrujado.
Além de tudo, naquela época em que se realizou a extracção não havia por aquelas bandas injecção para anestesiar.
Eram elas feitas com dor, e como eu não dormia há várias noites, devido as dores incomodativas, resolvi enfrentar àquela situação não por coragem; mas, por não me governar, em vista de ter 10 anos e ser criança.
O farmacêutico-dentista, mandou que eu sentasse em uma cadeira coberta com sola e com um encosto de madeira.
O dentista muito gordo, escanchou-se sobre minhas pernas e mandou que sua esposa ali presente, segurasse minha cabeça.
A senhora Filomena minha irmã segurou em um dos meus braços e seu filho ali presente Tónio, segurou-me o outro braço, o dentista dizia a seguinte frase, abra a boca e não me morda.
Cada vez que o dentista improvisado fazia força para extrair o dente, o tal boticão escapulia e provocava-me uma dor terrível ao que não só gemia; mas gritava pedindo socorros.
Isto quando o boticão deslizava no dente.
A farmácia ficou cheia de curiosos que correram ao local para ver o que estava acontecendo.
Depois de uns 15 minutos, finalmente o dente foi extraído.
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Fev 22, 2021 8:25 pm

Imaginem amigos leitores, a gritaria escandalosa que eu provoquei naquele ambiente.
Foi um verdadeiro sofrimento àquela extracção.
Eu passei sem nenhum exagero 8 dias me alimentando somente de líquidos através de canudinhos, por não aguentar mover a arcada dentária inferior.
Quando me faz lembrar tal cena, ainda hoje decorridos muitos anos, ainda sinto um calafrio na espinha.
As diversões daquela cidade, naquela época, quase não existiam a não ser um cinema mudo e uma banda de música particular, que tocava nas datas festivas e por ocasião dos festejos da padroeira da cidade.
Esta banda de música pertencia e era comandada pelo maestro Francisco Ângelo, já falecido.
A cidade de Piripiri, fica localizada ao, norte do estado.
Gastava-se naquela época para ir a Teresina capital do estado, a cerca de dois dias a cavalo, porque era o único meio de transporte.
Hoje, está tudo mudado; a cidade de Piripiri cresceu muito, possuindo mais de 250 mil habitantes; diversos ginásios; bem servida de energia eléctrica da Boa Esperança e possui telefone microondas; água encanada; quase todas as ruas são calçadas e algumas asfaltadas.
Os meus pais, tiveram (6) seis filhos, e criaram, um casal de filhos órfãos.
Os filhos do casal chamam-se: o mais velho Joaquim Canuto de Melo, o segundo Filomena Amélia de Sampaio, o terceiro António Canuto de Melo, o quarto João Evangelista de Melo, o quinto Maria Sampaio de Melo e o sexto Raimundo Nonato de Melo.
O casal de filhos órfãos - Chama-se Anizia Sampaio do Amaral e Francisco Canuto.
O seu filho António Canuto de Melo, eia encarregado do cortejo de jericos, e os seus filhos Joaquim e Evangelista, trabalhavam no comércio como balconistas e as mulheres ajudavam nos afazeres domésticos.
Eu abastecia a casa com água e lenha, pois naquela época não existia gás butano; cozinhava-se na base da lenha.
O sustento da casa dependia exclusivamente do rendimento dos fretes, produzidos pelo cortejo dos jericos.
Os empregados do comércio, em nada podiam ajudar, pois ganhavam pouco, mal dava para atender suas despesas particulares, colégio, vestuário etc.
Em virtude da renda familiar ser muito reduzida; eu filho caçula, desde cedo, passei a enfrentar o trabalho braçal, pois além de abastecer a casa com lenha e água e outros afazeres, tinha que trabalhar para me calçar e vestir:
1°) pela manhã frequentava a escola e na parte da tarde, abastecia a casa com água e lenha, quando lenhava, trazia dois fachinhos de lenha sobrepostos e os vendia por mil reis, e juntamente com outros trabalhos manuais, ou seja, confecção de vassouras de palha de carnaúba, corda e peias para animais feitas de enviras de tucum a renda era juntada em pequeno cofre de madeira improvisado e no fim de alguns meses, comprava roupa ou calçado, de acordo com a necessidade mais premente.
Comecei a enfrentar esta dureza de 10 para 11 anos.
Quando cheguei aos 15 anos mais ou menos, procurei trabalhar em outras actividades mais lucrativas; como por exemplo:
Cobrador de companhia de capitalização e que mais tarde me tornei seu agente, até o dia em fui sorteado para prestar serviço militar, isto é, já com 21 anos de idade.
Aos 16 anos, passei também a trabalhar como funcionário aprendiz na estrada de ferro central do Piauí, depois fui designado, para trabalhar como porta-instrumento do engenheiro Dr. Ciridiao, no estudo e levantamento de trecho de uma ferrovia, que estavam querendo implantar entre duas cidades no estado do Piauí.
Terminado aquele serviço, fui dispensado, pois era apenas contratado e voltei então para as minhas antigas funções, ou seja; agente da Companhia Internacional de Capitalização.
No ano de 1926, eu tinha apenas 8 anos de idade, data que fui matriculado no curso de alfabetização no Grupo Escolar Padre Freitas.
Naquela época não se falava em jardim da infância.
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Fev 22, 2021 8:25 pm

Daquela data em diante fui tomando conhecimento de algumas coisas; como prestar ajuda nos afazeres domésticos; tudo era difícil para meus familiares, mas a vida se desenvolvia normalmente, sem nenhuma alteração.
Quando foi pelos idos de 1932, ainda estava matriculado e frequentava o ano primário.
Naquela época, eu e meus familiares éramos muito pobres, mas eu sempre fui um pouco arrogante e muito temperamental, pois não gostava de ouvir insultos, e não levava desaforo para casa.
Quase todos os alunos daquele grupo escolar Padre Freitas, tinham um apelido.
O meu por exemplo, era de "pivídia”, o que significava doença que atacava galinheiros, e eu não gostava nem pouco do apelido.
Quando era chamado, esporadicamente, não respondia, procurava me afastar do local.
Quando chamado em tom de deboche, ou seguidamente, ou por provocação; sempre revidava com insulto ou palavras obscenas.
Certa manhã, antes do início das aulas uma turma de alunos se reuniu para me provocar com o tal apelido repetidas vezes.
Foi então, que enfurecido comecei a revidar com palavras de baixo calão, pois meu repertório era muito grande.
Mas um dos meus colegas, não gostou de minhas palavras de revide, a coisa tomou um aspecto diferente, pois fugia do tom de brincadeira, para um problema sério.
E naquelas alturas dos acontecimentos um dos alunos de nome Altino Andrade, resolveu me atacar com uma série de socos e pontapés, sendo em um pouco menor e franzino, e ele mais velho e mais forte; estava levando vantagens, e naquele instante olhei para um canto da sala, e ali estava uma velha tranca de carteira; imediatamente me apossei da mesma e desferi várias bordoadas no antonista e uma delas acertou a cabeça dele que quase o prostrei ao solo.
O mesmo ficou meio grogue e sangrando bastante.
Separados da briga pela zeladora da escola, que nos levou a presença da directora da escola.
Dona Neném Cavalcante, que ouvindo as partes que estiveram em atrito, resolveu suspender por trinta dias, por haver feito sangue no meu colega.
Quando meu pai tomou conhecimento entendeu tratar- se de injustiça, ao tempo que desejou ir à escola tomar satisfação com a directora.
Havia chegado a conclusão que seu filho tinha sido suspenso por 30 dias e seu colega que havia provocado, somente 10 dias.
Concluíra ser uma tremenda injustiça, porque seu filho era pobre e o outro; filho de pais ricos.
Mas, devido alguns conselhos de pessoas da família; demoveu a ideia de tomar satisfação; resolveu seu progenitor não mais permitir sua volta às aulas, depois do castigo.
Eu naquela época achava que meu pai tinha razão e estava certo.
Somente no ano seguinte voltei a estudar em escola particular de Cota Sampaio.
Os leitores deverão achar que eu era muito rude, ou um aluno muito relapso, pois fui matriculado no grupo escolar no ano de 1926 e em 1932, ainda estava cursando o 3° ano primário; mas explicando o que realmente ocorreu neste período; é que, nos anos de 1928 a 1930 o meu pai tomou-se arrendatário de um grande sítio, pelo prazo de 3 anos, e tivemos que nos transferir para àquela propriedade e como não existia escola nas redondezas, e o sítio distava da cidade uns quarenta quilómetros; fui obrigado a interromper as minhas aulas particulares, até certo ponto; pois eu era menor e tive que acompanhar meus pais naquela missão.
A partir de 1931 foi que retomei aos meus estudos, creio que já justificado o meu atraso no meu currículo escolar.
Eu vos afirmo, pelo desenrolar da minha história que eu, nunca tive realmente uma infância; pois desde cedo, tenho enfrentado um trabalho duro; e de acordo com que pretendo mostrar, através de minha história, eu sempre procurei demonstrar na mesma que tenho sempre procurado me aperfeiçoar em tudo que me proponho a fazer:
primeiro porque tenho sempre pensado no meu futuro.
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Fev 22, 2021 8:26 pm

Para não terminar meus dias de vida, como meu pai, coitado não chegou a esmolar, na sua velhice, porque seus filhos não permitiram e mantinham as suas despesas; além de tudo, ele nunca procurou se aposentar, não sei se por falta de oportunidade, ou mesmo por negligência, se não me falha a memória, antigamente a aposentadoria era muito difícil.
Quando eu tomei conhecimento que estava sorteado, para prestar, o serviço militar; pensei logo em servir em um centro mais adiantado, onde as possibilidades são maiores; requeri imediatamente, para que minha incorporação se desse no 26º BC, com sede em Belém do Pará, alegando que já conhecia Teresina capital do meu estado, onde se achava sediado o vigésimo quinto Batalhão de Caçadores, e deveria ser incorporado lá, pois eu pretendia servir apenas um ano, e conquistar, o meu certificado de reservista, e depois procurar uma definição em minha vida em outras actividades.
Em agosto de 1940, foi deferido o meu requerimento, concedendo a minha incorporação no 26º BC em Belém, no estado do Pará quando em novembro daquele mesmo ano, me apresentei em Teresina, sede do 25° B. C., onde fui submetido a inspecção de saúde e na qual fui julgado apto a ingressar no serviço militar.
Mas a minha incorporação só deveria se dar na sua Unidade de destino, ou seja no 26° B.C., embora tenha deixado minha mãe muito chorosa pela minha ausência, pensando em que tudo seria um mar de rosas.
A minha primeira decepção, foi no quartel do 25º B.C. pensava que no quartel teria uma boa alimentação, como na minha residência, embora humilde.
Não estava apto aquele tipo de alimentação e não suportava as refeições que me eram oferecidas 'e como tive que ficar aguardando 15 dias, a ordem do meu embarque para São Luiz do Maranhão e de lá tomaria navio para Belém; fiquei hospedado em um hotel e o dinheiro que trazia comigo, mal deu para pagar a minha hospedagem.
Quando embarquei para São Luiz, de trem me encontrava sem recursos e chegando àquela cidade fiquei novamente aquartelado, aguardando o navio, que deveria passar por àquela cidade.
Ainda passei 4 dias de espera, continuando a não tolerar a alimentação oferecida pelo quartel.
Desta vez, tive que suportar, pois estava sem recursos para pagar hospedagem em hotel, como fiz em Teresina.
Imaginava eu que ao ingressar no navio, descontaria os dias que passei mal% alimentado.
Mas, francamente; a alimentação do navio era muito inferior a que foi servida no quartel.
Durante o percurso de 72 horas de São Luiz a Belém, eu não soube o que foi àquela alimentação, só conseguia ingerir, o pão. o café, e uma banana, que distribuíam por ocasião das refeições.
E mesmo o enjoo provocado pelo navio, contribuiu para o mal-estar que sentia.
Chegando a Belém, como não tinha ninguém para me receber e me orientar, resolvi deixar a minha mala que era muito grande e de madeira, no posto marítimo, pois tomava-se muito difícil a sua remoção, e resolvi levar comigo, somente um saco, que continha a minha rede, e dirigi-me a procura do Quartel General, isto depois de procurar o seu endereço, com diversas pessoas que ia encontrando pelo caminho, pois naquela cidade eu estava passando pela primeira vez, até que enfim mais ou menos às 20 horas, consegui alcançar o referido QG, pensando eu que. era provido de meio de hospedagem, ou requisito para incorporação, pois até então, eu só conhecia os quarteis do 25° e 24 BC.
Chegando aquele quartel, me apresentei ao comandante da Guarda, e o sargento adjunto, que lá estavam de serviço, e as acomodações, eram no corpo da guarda e se destinava apenas para o pessoal de serviço; o sargento em questão, me fez ver, que lá não dispunham de acomodações para hospedar pessoas estranhas ao serviço e até aquele momento, eu era estranho, pois ainda não tinha sido incorporado.
Como eu não tinha para onde ir, o sargento permitiu que eu ficasse acomodado nas baias, que ficava no fundo do muro do quartel e assim procedi armando minha rede que trazia comigo.
Desde já fiquei sabendo, que naquele quartel serviam refeições somente para o pessoal de serviço, que era trazido em marmita com as etapas já contadas, e não sobrava nada para ninguém.
O dia seguinte era domingo e eu sabendo que naquela cidade, residiam dois parentes meus resolvi procurá-los.
Não os conhecia pessoalmente, somente através de anotações dos seus endereços e não sabia como chegar até eles; mas corno existe um provérbio popular, quem tem boca vai a Roma, resolvi enfrentar aquela situação e cair em campo a procura dos parentes; embora sem dinheiro para o transporte do bonde, que naquela época era apenas 200 reis o passe, e por incrível que pareça, não dispunha naquele momento daquela quantia, resolvi enfrentar a pé, antes de iniciar a procura dos meus parentes, decidi voltar ao posto da Polícia Marítima onde se encontrava o resto de minha bagagem, deixada na noite anterior, a fim de trocar de roupa, porquanto, a que vestia encontrava-se suja e era desaconselhável apresentar-me aos meus parentes naquelas condições.
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Fev 22, 2021 8:27 pm

Chegando naquele posto onde estava a minha bagagem, a guarnição de serviço já havia sido substituída e a que havia assumido aquele serviço desconhecia a minha situação não permitindo que eu trocasse de roupa, alegando com muita razão àquela guarda que não me conhecia, e, ali não era vestuário mas, por felicidade, ainda se encontrava no local um dos guardas que fora substituído, e que conhecia o meu caso.
Imediatamente veio ao meu encontro e explicou ao colega de que se tratava, conseguindo assim trocar-me e sair a pé a procura do primeiro parente, que por sinal era também militar, 1º sargento do exército Manoel Mendes do Amaral, residindo no largo de Nazaré, ali chegando a casa se encontrava fechada e resolvi então bater e depois de muita insistência de minha parte a janela da casa vizinha foi aberta e uma senhora que ali se encontrava me informou, que o senhor Manoel Mendes, juntamente com a família haviam viajado ao interior, em gozo de férias.
Resolvi então, procurar outro parente de nome Aurélio Freitas, que em gerente do Banco do Brasil naquela cidade.
O percurso que iria enfrentar a pé, de onde me encontrava mais ou menos uns quilómetros. Como me encontrava sem recursos, para pagar a simples passagem do bonde, que custava naquela época apenas 200 reis teria que enfrentar novamente a pé.
Quando cheguei a casa de Aurélio, já passava das 11 horas da manhã, e por felicidade encontrei-o.
Da. Carola (sua mãe), minha tia e mãe de Aurélio, que por coincidência residia na minha cidade de origem e que estava de férias passando uns dias com o filho; fui muito bem recebido pelo primo naquela ocasião me serviram um cafezinho, pois até aquela hora me encontrava completamente em jejum, fora o que já vinha passando nos dias anteriores, em um período superior a 78 horas, pois minha alimentação no período acima, era apenas de café, pão e banana, pelos motivos já expostos.
Depois de muita conversa, informei a eles que estava hospedado no quartel general, e como eles ignoravam sobre a realidade, de minha hospedagem e mesmo na casa do citado parente, os almoços só eram servidos muito tarde, lá pelas 2 horas da tarde, ou mais, não só por ser domingo, como também, depois que os seus familiares retomam das praias e piscinas nos clubes etc. e mesmo se tratava de pessoas de uma certa cerimónia, e me faltou coragem para confessar a situação que me encontrava; pois eu tenho certeza, se o Aurélio tivesse tomado conhecimento da realidade, ele teria procurado me ajudar naquele instante, pois tratava-se de uma óptima pessoa, como não me convidaram para almoçar, e não me fiz de convidado, resolvi me despedir e voltar ao quartel general, e lá armar a minha rede e dormir, e esperar o dia seguinte, 2ª feira, quando me apresentaria no 26º Batalhão de Caçadores, onde deveria ficar encostado, aguardando incorporação.
No dia seguinte, fui encaminhado para o 26ª B.C., onde fui incorporado no dia 25 de novembro de 1940.
O mais pitoresco de tudo isto, é o que aconteceu comigo, no momento da minha incorporação ao QG.
O sargento ajudante do Batalhão, não conhecendo a minha verdadeira situação, mandou que eu fosse para casa e voltasse somente na 4ª feira, para ficar adido ao BC, foi aí então, que o sargento em questão, ficou sabendo da minha verdadeira situação que eu me encontrava, lhe fiz ver então que fazia precisamente 6 dias que eu não me alimentava verdadeiramente, e tão somente alguns bebericados, como se diz na gíria; e mesmo eu não tinha para onde ir, foi aí então que o sargento ajudante, tomou conhecimento da minha situação, e providenciou para que eu fosse apresentado a Ia companhia, e ficasse encostado para efeito de alimentação e disciplina.
E quando o corneteiro, deu o toque do rancho, fui um dos primeiros a entrar em forma; a refeição por ser dia de 2ª feira, seria servido peixe pirarucu, e de acordo com as informações dos companheiros de formatura era uma refeição muito ruim, intragável mesmo; mais para mim foi o contrário, cheguei a declarar, que nunca na minha vida havia saboreado uma comida tão gostosa igual aquela; é como diz o velho ditado ou provérbio, o melhor tempero da comida é a fome, e justamente foi o que aconteceu comigo, no dia seguinte em diante comecei a tomar parte, nas instruções, e decorrido mais alguns dias recebi fardamento e daí para frente a minha vida continuou normal, porque realmente ingressei definitivamente na vida militar.
Eu falei no começo da minha biografia, que existiram dois casos pitorescos que foram:
O primeiro foi contado, quando eu completava 10 anos de idade por ocasião de uma extracção de um dente; o segundo caso se deu comigo, quando eu já era 3° sargento e servia no 34º BC. em Belém; quando chegar na parte contarei.
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Fev 22, 2021 8:28 pm

No ano seguinte, ou seja, o ano.de 1941.
Eu tinha a pretensão de servir somente um ano, como já me referi acima, tanto isto é verdade, que no mês de novembro de 4l, quando estava completando um ano de incorporação, não quis fazer nenhum curso, para não me prender na vida militar, eu havia conseguido uma despensa de 10 dias, para procurar emprego, pois era praxe naquela Unidade, essas dispensas de 10 dias, a todas as praças residentes na capital, e as que residem no interior com seus familiares, o quartel fornecia passagem de retomo ao seu interior, o meu caso foi diferente do pessoal do interior; por intermédio do Aurélio Freitas, que era meu primo de que me referi acima arranjou um bom emprego na SNAPP - Serviço de Navegação do Estado do Pará, a documentação, já estava pronta, e eu já tinha dado entrada dos papeis naquela empresa; mas quando já havia decorrido 4 dias, que me encontrava no gozo de tal licença, recebi um chamado para retomar imediatamente ao quartel, pois havia sido suspenso todas as dispensas, licença, férias etc. motivo, o Brasil entrava naquela época, em um estado de beligerância isto significava estado de alerta, eminência do estado de guerra, e dentro de poucos meses, o Brasil estava enviando o seu primeiro contingente de tropas, para o teatro de operações de guerra na Itália.

Obs.: - a minha vida militar, durou 25 anos, e fui aposentado no posto de Ia tenente R/l.
Durante a minha vida militar, fui condecorado com duas medalhas, a de prata e a de Guerra, e fui elogiado cinquenta e cinco vezes, conforme consta das minhas relações de alterações.
Em virtude do Brasil ter entrado no estado de Guerra, e ter sido suspenso os licenciamentos, resolvi fazer os cursos de Cabo e sargento.
E conclui ambos com aproveitamento.
Fui promovido a Cabo no dia 17 de junho de 1942. e no dia 9 de setembro do mesmo ano, fui promovido a graduação de 3° sargento, de acordo com a autorização ministerial, contida em radiograma nº 1S6-N de 2-1X-42. E classificado no 34° BC. com sede em Belém-Pará.
Vou passar a narrar agora, o segundo caso pitoresco a que me referi no começo de minha biografia: Era 3º sargento servindo no 34º BC. em Belém .
Comandava o batalhão naquela época o Tenente Coronel Pinho Júnior, o mesmo era hóspede do Hotel Avenida, e aos domingos, depois da missa havia uma frequência muito grande da fina flor de Belém, que se reuniam no grande terraço que era em frente ao hotel, (por sinal era muito luxuoso) digo, na própria calçada, e em um desses domingos me encontrava escalado de Cmt. da guarda do quartel.
O coronel Pinho, telefonou do seu apartamento, para o quartel pedindo ao Oficial de dia para mandar um praça da guarda falar com ele.
O oficial de serviço, não entendeu a solicitação do coronel, determinou para mim comparecer àquele local, com a guarda do quartel, pois o oficial supunha tratar-se de alguma agressão ao coronel. Imediatamente cumpri a ordem, determinei que os praças da guarda embarcasse cm um caminhão ali existente.
Chegando aquele local determinei e mandei que os soldados escalassem baioneta, e de ombro arma. subi a escadaria do hotel, e o povo que estava no terraço foi abrindo caminho para passagem da tropa.
Chegando em frente ao apartamento do coronel, dei a voz de comando, arma suspenso e direita volver apresentei-me ao coronel.
Este por sua vez ficou escandalizado, e mandou que voltasse para o quartel imediatamente, antes disse-me, que havia telefonado para o oficial determinando a ida de um praça da guarda a sua presença para apanhar a chave de sua gaveta a fim de levar seus óculos que lá se encontravam; isto custou ao oficial uma punição, por determinar uma ordem errada.
Dando continuação na minha biografia.
A 17 de maio de 1956, conforme publicou o Boletim, fui promovido a graduação de 2° sargento, e na mesma data, fui classificado por necessidade do serviço no estabelecimento Regional de Finanças da 10ª Região Militar, como contador auxiliar da Tesouraria.
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Fev 22, 2021 8:28 pm

A 26 de julho de 1960, foi público haver apresentado o Certificado fornecido pela escola Técnica de Comércio “Fénix Caxerar, referente a conclusão do "Curso de Técnico de Comércio "Fénix Caxerar, referente a conclusão de “Técnico em Contabilidade”, datado de 31.12.57, assinado pelo professor e director de escola Sr. Esmerindo Pinto.
A 22 de junho de 1961, foi mandado averbar nos meus assentamentos, como tempo de efectivo serviço, de acordo com o 2° do Art. 1Q da Lei nº 2.751 de 4 de abril de 1961 - (um ano e oito meses e dezasseis dias), correspondente ao tempo de efectivo serviço prestado no serviço público federal, na Estrada de feiro Central do Piauí, de 13 de junho de 1936 a 17 de março de 1940, e conforme BI. nº 132 de 9 de junho de 1961, do DGP (Not. do exército nQ 962 de 17 de junho de 1961).
A 11 de setembro de 1964, foi publicado haver sido promovido a graduação de 1º Sargento, a contar de 31 de julho de 1964.
A 30 de dezembro de 1964, de acordo com o parágrafo 1° e art.º 51 da lei 2.370, de 9 de dezembro de 1964, fui promovido ao posto de 2° Tenente, nos termos do artigo lc da lei 1156, de 12 de julho de 1950, combinado com o art.º 1º da lei 616, de 2 de fevereiro de 1949, e ao posto de 1º Tenente e transferido para a Reserva de 1ª classe, neste último posto na forma do art.º 12 "letra a” e 13/ da lei nº 2370 citada, com os agravantes de 1º Tenente art.º 137 e 140 a letra "A”, e art.º 156 da lei 4328 de 30 de abril de 1954.
"CARTA PATENTE” - A secretaria do Ministério da Guerra expediu a seguinte carta patente:
Faço saber que Raimundo Nonato de Melo, é o oficial do Exército Nacional no Posto de 2º Tenente, a referida Carta Patente, foi registada, as folhas 74, do livro n° 42.
Em 6 de agosto de 1965.

CARTA PATENTE CONFIRMATÓRIA.
Em virtude do Decreto de 24 de novembro de 1964, publicado no Diário Oficial da União, de 25 de novembro de 1964, é por isso que lhe confere por delegação do Excelentíssimo Senhor Presidente da República, de acordo com o Decreto nº 52711, de 21 de outubro de 1963 - A presente Carta Patente Confirmatória do Gozo, das honrarias, direito, regalias e vantagens inerente ao posto de 2º Tenente nos termos da Lei Brasília, as General Ramiro, Secretário Geral. Registrado no livro de Registro de Carta Patente, nº 111, fls. 109-SMG, de 8 de junho de 1965. as) Alberto Lúcio de Paula Lage, chefe da secção.
Folha de Apostilha - Secretaria do Ministério da Guerra.
Por decreto de 24 de novembro de 1964 o Excelentíssimo Senhor Presidente da República, resolveu de acordo com o parágrafo primeiro do art.º 51 da lei nº 2.370 de 9 de dezembro de 1964, promover ao posto de 2º Tenente nos termos do art.º 1º da Lei 1.156 de 12 de julho de 1950 combinado com o art.º 1ª da lei nº 616 de 2 de fevereiro de 1949, e ao de 1° Tenente, o 2º Tenente Raimundo Nonato de Melo e transferi-lo para a reserva de Ia classe, neste último posto, na forma do art.º 12, letra “a” de 13 da lei nº 2.270, com os proventos de que trata os arts. n05 137 e 140 e letra “a” e 156 da Lei 4.328, de 30 de abril de 1964 - Contando vinte e cinco anos, oito meses e dezoito dias de serviço público federal. Rio de Janeiro, 9 de junho de 1965 as) General chefe da Ia Divisão, Capitão chefe da Secção.
A minha aposentadoria foi efectuada, no mês de dezembro de 1964, como ficou demonstrado acima, no posto de 1º Tenente e na reserva de Ia classe; com os vencimentos e regalias deste posto.
Naquela época, eu contava apenas com 46 anos de idade e ainda com muita disposição para o trabalho, embora viesse exercendo cumulativamente, as de Técnico em contabilidade, com minha profissão de militar, mas eu achava que era insuficiente a minha profissão de contador, muito pouco rendosa, apesar de fazer (10) dez escritas comerciais avulsas, sem vínculo empregatício, e o meu trabalho era grande, para manter as escritas das referidas firmas em dia, sem um auxiliar.
Pois naquela época existia uma concorrência muito grande e desleal. Não era como hoje, que existe um Conselho Regional, de apoio a classe.
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Mensagem  Ave sem Ninho Ter Fev 23, 2021 8:22 pm

O meu desejo maior era me expandir em outras actividades, como o de vendedor, pois tinha certeza, que me adaptaria facilmente aquele sector, haja visto, que antes de ingressar no serviço militar, a minha profissão era de pracista e trabalhava como vendedor de seguro de vida e capitalização, a mesma é muito tentadora, devido a facilidade na base de comissão.
Em janeiro de 1965, mês seguinte a minha aposentadoria do Exército e tendo sido apresentado aos componentes de uma firma de nome Cotec-Comercial e Técnica de Comunicação Ltda.
Fui convidado pela sua directoria, para trabalhar como vendedor, e o seu ramo de negócio, era venda e instalação de companhia telefónica no interior, e eu estava perfeitamente integrado, com àquele ramo de negócio, e modéstia a parte, e eu dizia que conhecia perfeitamente o ramo, pois durante as licenças prémio que havia gozado, quando ainda estava incorporado no Exército, fora empregado aqueles períodos justamente naquele ramo de negócio, em outras companhias; e imediatamente aceitei o convite, e assumi o cargo de vendedor da referida firma.
Pois era o que eu mais desejava, um trabalho daquele estilo; e naquele mês de janeiro, partira para o interior do Estado.
Levando na minha bagagem, um vasto conhecimento técnico ao ramo e um entusiasmo contagiante da profissão que acabava de assumir.
Minha primeira viagem, foi coroada de êxito total e depois fiz mais duas viagens com muito êxito, ganhando bastante dinheiro, o que fui imediatamente convidado para um cargo, para gerenciar a firma, no começo hesitei um pouco, mas depois de estudar detalhadamente a proposta aceitei e cheguei a conclusão que se tratava de um bom negócio, porque o campo era muito grande e se apresentava muito promissor, apesar de conhecer superficialmente a maioria dos seus componentes, o que me pareciam que eram óptimos colegas; aos quais vou citar os seus nomes com suas funções dentro da firma:
Francílio Azevedo Pinto, Director Administrativo; Cláudio Bezerra. Director Comercial; Francisco Carneiro de Menezes, Director Técnico; Francisco Ricardo da Silva, Director Técnico e Raimundo Nonato de Melo, Director gerente; o convite que me foi, se prendeu pela minha eficiência demonstrada, em apenas cinco meses de trabalho, produzi em vendas em um ano de vivência, o que eles não haviam produzido em três anos.
Tanto é assim que no ano seguinte assumi a gerência da firma, podendo continuar como vendedor, só que deixou de ser na base de comissões, e sim com participação dos lucros apresentado em cada exercício que se findasse.
Durante o período de (5) cinco anos, a firma viveu bons dias; pois cada sócio cooperava decididamente, obedecendo um calendário, conforme aquele provérbio, que diz um por todos e todos por um, a firma sempre em dia com seus pagamentos, e em cada exercício que se findava, os lucros apresentados eram revertidos no aumento de capital.
Mas quando foi no sexto ano, ou melhor no ano de 1970, os olhos grandes dos sócios desonestos, começaram a crescer, e a ideia de maldade começou a proliferar na mente dos três sócios, Francílio, Cláudio e Ricardo, foi aí então que eles propuseram a abertura de uma filial em Salvador, capital da Bahia, alegando eles que os negócios estavam se expandindo muito naquele estado, e era anti-comercial, comprarmos matéria prima no Ceara e transportar para a Bahia, quando lá existia também os mesmos fornecedores, com vendas em melhores condições.
No começo da ideia, eu e Francisco Carneiro, fomos contra, mas a maioria era quem mandava, pois tinha certeza, que sem um controle rígido eles podiam cometer talvez erros desastrosos, pois conheciam a falta de amadurecimento deles, porque não dizer desonestidade, com especialidade do sócio Cláudio Bezerra, pois com todo controle aqui, ele chegou a cometer vários negócios desastrosos, dando grandes prejuízos a firma.
Foi aí que os três arquitectaram um plano fatídico e diabólico e que eu só tomei conhecimento muitos dias depois.
Eles fingiram a formação de uma briga com o gerente, da empresa fornecedora, romperam com o gerente local.
E o cabeça do tal plano foi o Francílio, Director Administrativo.
Com a briga do Francílio, coadjuvado pelo Cláudio e endossado pelo Ricardo.
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Mensagem  Ave sem Ninho Ter Fev 23, 2021 8:23 pm

Embora eu procurasse contornar a desavença existente, foram em vão os meus esforços, pois o Sr. Gerente da fornecedora Ericsson, estava realmente magoado, com a atitude do Francílio, e foram em vão os meus esforços; foi então que resolvi apoiá-los, pois não era possível ficar diferente e me solidarizei com eles, embora contra a vontade do sócio Carneiro, na abertura da filial; mas depois de uma explicação convincente ele concordou, no começo alegava que a abertura desta filial, não daria certo, pois ele via como seus sócios, gastavam bastante dinheiro, eles ficando sem um controle, seria muito difícil dar certo, chegou ao ponto de pedir demissão, pois não concordava com a abertura da filial.
Mas como o Carneiro era um elemento indispensável, ele era técnico em telefonia muito competente.
Dificilmente iríamos encontrar um substituto, fizemos então uma reunião e expomos ao Carneiro, que sem uma filial em Salvador, era impossível continuar comprando material naquela cidade, foi aí então que ele expôs que só continuava na firma, se todas as receitas e despesas, em balancete mensal fossem enviadas a matriz, para nosso controle, depois de sua exposição os três sócios não quiseram concordar, mas nestas condições o sócio Carneiro concordou em ficar, e eles resolveriam aceitar, e aí foi aberto a filial.
Nos primeiros meses, os balancetes eram remetidos periodicamente, em dia certinho, mas decorrido alguns meses começaram a ser remetidos com bastante atraso e com irregularidade na documentação e quando eu fazia reclamação, eles alegavam falta de tempo.
Mais tarde eu vim saber, que estas irregularidades eram feitas a propósito.
Devido a minha insistência e reclamação feitas insistentemente, um dos sócios, o Francílio, que nós estávamos duvidando da sua honestidade, resolveu pedir demissão da firma carácter irrevogável.
Convoquei uma reunião, e fiz uma exposição de motivos, a respeito do que estava acontecendo, e os demais concordaram, na retirada do sócio Francílio.
Mas as irregularidades continuaram, embora sem a presença do Francílio.
Imediatamente convoquei uma outra reunião, para tratar de vários assuntos em pauta, inclusive o fechamento da filial, chegamos a um ponto que não era possível pedir dissolução da sociedade; pois haviam muitos serviços iniciadas.
A firma encontrava-se devendo bastante na praça; se concluído os trabalhos iniciados, a sua receita não dava para pagar a metade dos débitos, tive que tomar uma série de providências e atender a alegativa por eles apresentadas, sob pena de eu sofrer alguns vexames (ameaça).
No ano seguinte ou seja 1971, a situação da firma ficou insustentável, não só pelo falecimento de um dos sócios, o técnico Francisco Carneiro diga-se de passagem, não foi porque tivesse morrido em desastre automobilístico, mas porque era uma pessoa honesta e não aceitava uma série de irregularidades, e jeito que tive, foi tolerar, embora fizesse ver aos sócios, que não era possível aquela situação continuar, mas eles alegavam não ser verdade, o que estava se comentando, e eles chegaram a ameaçar, lembrando o caso Francílio, que por conversas infundadas, ele pediu para sair, eles também chegaram a declarar, se eu continuasse a reclamar irregularidades, também deixariam a firma, e o jeito que eu tive, foi ficar calado e engolir aquelas ameaças.
E como a firma estava devendo bastante na praça, e eu estava lutando desesperadamente para salvá-la, e a situação cada dia piorava.
Nestas alturas, só restavam três sócios, eu Cláudio e Ricardo; a situação ficou tão insustentável.
Os dois sócios Cláudio e Ricardo, resolveram abandonar tudo e fugir para lugar ignorado e deixaram a bomba explodir nas minhas mãos.
A firma se encontrava devendo na praça de Fortaleza- Ceará, quase (200.000.00) duzentos mil cruzeiros, e os bens da firma, não chegavam a trinta mil cruzeiros (Cr$ 30.000,00).
Eu não sabia o que fazer, não tinha para quem apelar, por um lado eram os bancos dando preços reduzidíssimos, para liquidarmos os débitos, por outro lado eram as firmas credoras que também davam os seus veredictos e prazos reduzidíssimos, para que liquidassem nossos débitos.
Cheguei a ter a triste ideia de suicídio, mas graças a Deus, consegui superar a fatídica ideia; logo em seguida tive a felicidade de me converter a Doutrina Sagrada o Espiritismo Kardecista.
Levado por um amigo; os sofrimentos morais, que estavam me envolvendo; mas graças a Deus, hoje me sinto feliz em ser um dos membros desta sacrossanta Doutrina.
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Mensagem  Ave sem Ninho Ter Fev 23, 2021 8:23 pm

Tenho certeza absoluta, que só poderia aceitar como aceitei o Espiritismo; me encontrando no estado que me encontrava sofrendo.
Pois quando me entendi neste mundo, os meus pais, eram protestantes, nasci e me criei dentro daquela religião, o que me obrigou a me tomar membro daquela religião.
Para os protestantes, a doutrina espírita é negativa; pois somente à doutrina certa é a protestante, os seus seguidores são os únicos que se salvam, ou melhor vão para o céu.
E para contestar o que declaro, se perguntarmos a um protestante, o que é o Espiritismo, ele não saberá responder, mas estará pronto para acusar, para diminuir, para depreciar, denegrir e responder o Espiritismo é uma religião que cuida dos diabos, que conversa com os espíritos do mal.
Alguns capítulos do livro Verdade Nua e Crua, por haver sido publicado com incorrecções, naquele livro de autoria de Raimundo Nonato de Melo, foi reproduzido somente neste livro.

O autor.

§.§.§- Ave sem Ninho
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