LUZ ESPÍRITA
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ARTIGOS DIVERSOS III

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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 12 Empty Nosso pensamento é matéria!

Mensagem  Ave sem Ninho Dom Set 09, 2018 8:03 pm

O espírito André Luiz, através da mediunidade de Chico Xavier, nos informa que o nosso pensamento é matéria.
Eu sempre fiquei impressionado com essa afirmação.
Ora, se o nosso pensamento é matéria então nós construímos coisas o tempo todo.
Isso é verdade.
O tempo todo construímos coisas com nossos pensamentos.
Agora, imagine o que você está criando em seu dia-a-dia…
Alguns cientistas afirmam que temos, em média, cerca de 60 mil pensamentos diariamente.
Quantos pensamentos de tristeza, revolta, frutstracção, negativismo, raiva e rancor você tem emitido a cada dia?
Agora, imagine a força que essas milhares de construções mentais negativas têm sobre a sua vida!
Nos últimos anos muito têm se falado em livros e dvds de O Segredo, e que foi uma excepcional jogada comercial de lançamento de um produto.
Admiro o que fizeram. A mensagem principal deles é que você atrai aquilo que passa mais tempo pensando.
Assim, se você passa o dia inteiro pensando que as coisas não podem piorar mais, que tudo está difícil, que precisa dar um jeito de sair do buraco, etc, você está, na verdade, construindo o tempo inteiro imagens de dificuldades, de buraco, de pioras.
A lógica seria você se concentrar em imaginar paz, prosperidade, imaginar que tudo está dando certo, que tudo está progredindo. Parece a mesma coisa mas na verdade, as imagens mentais são bem diferentes.
Há uma historinha que ajuda a esclarecer isso melhor:
Imagine que você tem um milhão de reais para gastar em um único dia.
Ai, você vai ao shopping center e vê lençóis horríveis.
Então você pega e diz: Detesto esse lençol, vou comprar todos eles e gastar cem mil reais neles e levar pra casa.
Depois, encontra um monte de electrónicos de péssima qualidade e diz, que coisa horrível, vou gastar o resto do meu dinheiro nisso e levar tudo pra minha casa.
O que aconteceu?
Porque você gastou todos os seus recursos naquilo que não gosta?
Justamente naquilo que não quer!
Em vez de se concentrar naquilo que você não gosta ou não quer, porque você não se concentra naquilo que quer?
Essa tem sido a lógica de muita gente no dia-a-dia.
Vive se enchendo de preocupações, de angústias, o que equivale dizer:
Vive construindo imagens de preocupações, de angústias.
O Espiritismo convida-nos o tempo todo a fazermos a nossa renovação mental, vinculando-nos a Deus, com fé, confiança e amor.
Esclarece-nos o Espiritismo, que atraímos aquilo em que mais pensamos, por simples e automática sintonia vibratória e, por isso, os espíritas são convidados constantemente a evitar cenas e conversas de violência, de agressividade, de baixo calão, de baixo teor vibratório, a fim de não se contaminarem com os miasmas deletérios gerados por tais criações mentais.
Lembre-se: Você está criando o tempo todo, uma atmosfera ao seu redor.
E essa atmosfera, como material que é, possui um campo vibratório e força de atracção magnética.
Dessa forma, considere substituir todos os seus pensamentos ruins, negativos, por pensamentos bons, positivos.
Começando nossa reforma íntima por nossa renovação mental, já começamos avançando grandes passos!

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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 12 Empty Doenças psico-somáticas

Mensagem  Ave sem Ninho Seg Set 10, 2018 9:39 am

O ser humano é um conjunto harmónico de energias, constituído de Espírito e matéria, mente e perispírito, emoção e corpo físico, que interagem em fluxo contínuo uns sobre os outros.
Qualquer ocorrência em um deles reflecte no seu correspondente, gerando, quando for uma acção perturbadora, distúrbios, que se transformam em doenças, e que, para serem rectificadas, exigem renovação e reequilíbrio do fulcro onde se originaram.
Desse modo, são muitos os efeitos perniciosos no corpo causados pelos pensamentos em desalinho, pelas emoções desgovernadas, pela mente pessimista e inquieta na aparelhagem celular.
Determinadas emoções fortes - medo, cólera, agressividade, ciúme - provocam uma alta descarga de adrenalina na corrente sanguínea, graças às glândulas supra-renais.
Por sua vez, essa acção emocional reagindo no físico, nele produz aumento da taxa de açúcar, mais forte contracção muscular, face à volumosa irrigação do sangue e sua capacidade de coagulação mais rápida.
A repetição do fenómeno provoca várias doenças como a diabetes, a artrite, a hipertensão, etc., assim, cada enfermidade física traz um componente psíquico, emocional ou espiritual correspondente.
Em razão da desarmonia entre o Espírito e a matéria, a mente e o perispírito, a emoção (os sentimentos) e o corpo, desajustam-se os núcleos de energia, facultando os processos orgânicos degenerativos provocados por vírus e bactérias, que neles se instalam.
Conscientizar-se desta realidade é despertar para valores ocultos que, não interpretados, continuam produzindo desequilíbrios e somatizando doenças, como mecanismos degenerativos na organização somática.
Por outro lado, os impulsos primitivos do corpo, não disciplinados, provocam estados ansiosos ou depressivos, sensação de inutilidade, receios ou inquietações que se expressam ciclicamente, e que a longo prazo se transformam em neuroses, psicoses, perturbações mentais.
A harmonia entre Espírito e a matéria deve viger a favor do equilíbrio do ser, que desperta para as atribuições e finalidades elevadas da vida, dando rumo correto e edificante à sua reencarnação.
As enfermidades, sobre outro aspecto, podem ser consideradas como processos de purificação, especialmente aquelas de grande porte, as que se alongam quase que indefinidamente, tornando-se mecanismos de sublimação das energias grosseiras que constituem o ser nas suas fases iniciais da evolução.
É imprescindível um constante renascer do indivíduo, pelo renovar da sua consciência, aprofundando-se no auto-descobrimento, a fim de mais seguramente identificar-se com a realidade e absorvê-la.
Esse auto-descobrimento faculta uma tranquila avaliação do que ele é, e de como está, oferecendo os meios para torná-lo melhor, alcançando assim o destino que o aguarda.
De imediato, apresenta-se a necessidade de levar em conta a escala de valores existenciais, a fim de discernir quais aqueles que merecem primazia e os que são secundários, de modo a aplicar o tempo com sabedoria e conseguir resultados favoráveis na construção do futuro.
Essa selecção de objectivos dilui a ilusão - miragem perturbadora elaborada pelo ego - e estimula o emergir do Si, que rompe as camadas do inconsciente (ignorância da sua existência) para assumir o comando das suas aspirações.
Podemos dizer que o ser, a partir desse momento, passa a criar-se a si mesmo de forma lúcida, desde que, por automatismo, ele o faz através de mecanismos atávicos da Lei de evolução.
A acção do pensamento sobre o corpo é poderosa, ademais considerando-se que este último é o resultado daquele, através das tecelagens intrincadas e delicadas do perispírito (seu modelador biológico), que o elabora mediante a acção do ser espiritual, na reencarnação.
Assim sendo, as forças vivas da mente estão sempre construindo, recompondo, perturbando ou bombardeando os campos organo-genéticos responsáveis pela geratriz dos caracteres físicos e psicológicos, bem como sobre os núcleos celulares de onde procedem os órgãos e a preservação das formas.
Quanto mais consciente o ser, mais saudáveis os seus equipamentos para o desempenho das relevantes tarefas que lhe estão reservadas.
Há excepções, no entanto, que decorrem de livre opção pessoal, com finalidades específicas nas paisagens da sua evolução.
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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 12 Empty Re: ARTIGOS DIVERSOS III

Mensagem  Ave sem Ninho Seg Set 10, 2018 9:40 am

O pensamento salutar e edificante flui pela corrente sanguínea como tónus revigorante das células, passando por todas elas e mantendo-se em harmonia no ritmo das finalidades que lhes dizem respeito.
O oposto também ocorre, realizando o mesmo percurso, perturbando o equilíbrio e a sua destinação.
Quando a mente elabora conflitos, ressentimentos, ódios que se prolongam, os dardos reagentes, disparados desatrelam as células dos seus automatismos, degeneram, dando origem a tumores de vários tipos, especialmente cancerígenos, em razão da carga mortífera de energia que as agride.
Outras vezes, os anseios insatisfeitos dos sentimentos convergem como força destruidoras para chamar a atenção nas pessoas que preferem inspirar compaixão, esfacelando a organização celular e a respectiva mitose, facultando o surgimento de focos infecciosos resistentes a toda terapêutica, por permanecer o centro desencadeador do processo vibrando negativamente contra a saúde.
Vinganças disfarçadas voltam-se contra o organismo físico e mental daquele que as acalenta, produzindo úlceras cruéis e distonias emocionais perniciosas, que empurram o ser para estados desoladores, nos quais se refugia inconscientemente satisfeito, embora os protestos externos de perseguir sem êxito o bem-estar, o equilíbrio.
O intercâmbio de correntes vibratórias (mente-corpo, perispírito-emoções, pensamentos-matéria) é ininterrupto, atendendo aos imperativos da vontade, que os direcciona conforme seus conflitos ou aspirações.
Ideias não digeridas ressurgem em processos enfermiços como mecanismos auto-purificadores; angústias cultivadas ressumam como distonias nervosas, enxaquecas, desfalecimentos, camuflando a necessidade de valorização e fuga do interesse do perdão; dispepsias, indigestões, hepatites originam-se no aconchego do ódio, da inveja, da competição malsã - geradora da ansiedade - do medo, por efeito dos mórbidos conteúdos que agridem o sistema digestivo, alterando-lhe o funcionamento.
O desamor pessoal, os complexos de inferioridade, as mágoas sustentadas pela auto-piedade, as contrariedades que resultam dos temperamentos fortes de constantes atritos com o organismo, resultando em cânceres de mamas(feminino), da próstata, taquicardia, disfunções coronarianas, cardíacas, enfartes brutais, etc.
Impetuosidade, violência, queixas sistemáticas, desejos insaciáveis respondem por derrames cerebrais, estados neuróticos, psicoses de perseguição, etc.
O homem é o que acalenta no íntimo.
Sua vida mental expressa-se na organização emocional e física, dando surgimento aos estados de equilíbrio como de desarmonia pelos quais se movimenta.
A conscientização da responsabilidade imprime-lhe destino feliz, pelo facto de poder compreender a transitoriedade do percurso carnal, com os olhos fitos na imortabilidade de onde procede, em que se encontra e para a qual ruma.
Ninguém jamais sai da vida.
Adequando-se à saúde e à harmonia, o pensamento, a mente, o corpo, o perispírito, a matéria e as emoções receberão as cargas vibratórias benfazejas, favorecendo-se com a disposição para os empreendimentos idealistas, libertários e grandiosos, que podem ser conseguidos na Terra graças às dádivas da reencarnação.
Assim, portanto, cada um é o que lhe apraz e pelo que se esforça, não sendo facultado a ninguém o direito de queixas, face ao princípio de que todos os indivíduos dispõem dos mesmos recursos, das mesmas oportunidades, que empregam, segundo seu livre-arbítrio, naquilo que realmente lhes interessa e de onde retiram os proventos para sua própria sustentação.
Jesus referiu-se ao facto, sintetizando, magistralmente, a Sua receita de felicidade, no seguinte pensamento:
- A cada um será dado segundo as suas obras.
Assim, portanto, como se semeia, da mesma forma se colherá.

Por Joanna de Ângelis e Divaldo Pereira Franco - Livro Auto-descobrimento (LEAL)

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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 12 Empty Maturidade espiritual

Mensagem  Ave sem Ninho Seg Set 10, 2018 10:04 pm

Maturidade espiritual é quando você aprende a calar, a se afastar, não se queixa e agradece pelo que tem

Maturidade espiritual é quando você aceita que erra, aprende a se desculpar e a não jogar no colo do outro o que é seu.

É quando você percebe que já não precisa de tanta coisa assim para suprir suas necessidades, que estar em paz consigo mesmo (a) é melhor do que provocar instigar ou cutucar o outro com vara curta a troco de nada, a troco de mexer em feridas por vezes já cicatrizadas.

É quando você passa a ser mais selectivo (a) internamente, é quando você sabe que pode contar com poucos, mas que são essenciais e que mantém uma boa relação de amizade e empatia sem exigir nada em troca.

É quando você olha mais à volta e se coloca no lugar das pessoas e não mensura a sua dor, assim como não quer que mensurem as suas.

É quando você não interfere nas escolhas de ninguém e vai aprendendo a digerir os embates da vida com mais nitidez e resiliência.

É quando você percebe que não precisa ter a casa cheia, não precisa de tanto barulho, que estar a sós é como ir se retratando diante do que se sente, do que sentiu ou do que não quer mais sentir.

É não precisar ir de um lado para o outro tentando encontrar sossego interior.

É quando você se aprimora e abstrai o que não precisa, pede com mais fé e acredita mais no divino e não em falsas promessas ou pessoas que não tem serventia por serem apenas instrumentos prontos a desestabilizar seu coração, prontas a quererem se apossar do que não lhes pertence a troco de fazê-lo (a) sofrer.

É quando você ora, pede pelos que precisam, pede pelos que adoecem a alma, pede para que todos recebam luz por mais que não se queira aproximação.

É quando você esvazia a bagagem, percebe que andar descalço por vezes é libertador e que se o sol não apareceu naquele dia mais nublado, você continuará acreditando em dias melhores e nas possibilidades de superação e cura.

Maturidade espiritual é quando você aprende a calar, a se afastar, a não se agredir e não agredir.

É quando você sente que a porta do céu é melhor que abrir o chão para que você se afunde em dor ou discórdia.

A maturidade vem com os altos e baixos com o entender nas entrelinhas.

Com a sensação de que não existe superioridade e sim a humildade de quem precisa manter o olhar atento, os sentimentos honestos e a obrigação de cuidar melhor de si mesmo (a), para que você tenha força para socorrer aos que também precisam de auxílio.

A maturidade espiritual vem quando você não precisa viver de melindres, não precisa disfarçar o que é, quando você aceita a própria condição, seja ela qual for, sabendo dos propósitos de Deus.

É quando você abre a porta, não procura discórdia, não se queixa e agradece pelo que tem.

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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 12 Empty OS MEDOS DAS CRIANÇAS

Mensagem  Ave sem Ninho Ter Set 11, 2018 11:07 am

Por que é que nossas crianças têm medos? Medos dos mais variados.
Há crianças que não ficam no quarto escuro de jeito nenhum.
As mães precisam colocar aquelas lampadazinhas de baixa intensidade para que a criança tenha a segurança de que está num ambiente iluminado, ainda que parcamente.
É muito interessante perceber isto, porque nas famílias são poucos os pais que dão atenção a esses medos infantis.
Muitas vezes atribuem que seja falta de vergonha da criança, que seja mimo demais.
Cada um diz uma coisa.
Pode ser que haja mimo, pode ser que haja a sem-vergonhice da criança para ficar junto com a mãe.
No entanto, é importantíssimo que olhemos os medos da criança com olhar mais psicológico.
Por que é que ela tem medo, se nunca lhe pusemos medo? Se nunca impusemos medo aos nossos filhos de onde é que vêm esses medos?
Jamais lhe falamos alguma coisa que pudesse impor-lhe qualquer medo.
Vale a pena pensar que nossas crianças, nossos filhos são Espíritos.
Sim, nossos filhos são Espíritos e como Espíritos eles agem, como Espíritos eles procedem.
E porque nós somos espiritualistas e acreditamos que nossos filhos sejam Espíritos, muitas vezes é necessário entender que eles vieram de alguma região espiritual para a Terra, para o nosso encontro.
São almas ligadas a nós, de passado próximo ou de passado remoto, ou que estão contacto connosco pela primeira vez, mas são Espíritos.
Muitas entidades espirituais ficam retidas nessas regiões do Além durante muito tempo.
Algumas, atravessando dificuldades em função das vidas pretéritas; outras, com menos problemas, em função da vida passada.
Se, por acaso, ela estiver apresentando medo de escuridão, não lhe obriguemos a ficar num lugar escuro.
Poderemos criar-lhe traumas de difíceis consequências para o seu futuro.
Será importantíssimo que nós trabalhemos para que ela fique bem e, como falamos, as mães colocarem uma lampadazinha de baixa intensidade para que a criança se sinta confortável.
Há muitas crianças que sofrem pesadelos tanto quanto os adultos sofremos pesadelos e, como elas não sabem dizer, elas poderão dizer que viram bichos, que viram monstros e nós, se não tivermos essa sensibilidade, estaremos criando um problema muito mais sério, muito mais grave para os nossos filhos do que se nós estivermos lhes dando agasalho.
Daí, então, vamos conversar com a nossa criança, trabalhar para que se.lhe diminua a intensidade do medo, mostrar para ela que não há razão para ela ter medo.
Por que? Porque ela está dentro de casa, junto do papai, junto da mamãe, junto aos irmãos.
Mas não vamos menosprezar essa reacção que a nossa criança possa apresentar de medo, de pavor em muitas ocasiões.
Afinal de contas, nós precisamos agasalhar com carinho os nossos filhos.
-fonte: trecho do Programa Vida e Valores, de número 97, apresentado por Raul Teixeira-

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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 12 Empty EIS PORQUE SOU ESPÍRITA...

Mensagem  Ave sem Ninho Ter Set 11, 2018 9:06 pm

O Espiritismo é o conjunto de princípios e leis, revelados pelos Espíritos Superiores, contidos nas obras de Allan Kardec que constituem a Codificação Espírita:
O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e A Génese.
O Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos Espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal.
O Espiritismo realiza o que Jesus disse do Consolador prometido:
conhecimento das coisas, fazendo que o homem saiba donde vem, para onde vai e por que está na Terra; atrai para os verdadeiros princípios da lei de Deus e consola pela fé e pela esperança.
Os Espíritos Reencarnam tantas vezes quantas forem necessárias ao seu aprimoramento.
O objectivo da reencarnação é a evolução.
A Mediunidade, que permite a comunicação dos Espíritos com os homens, é uma faculdade que muitas pessoas trazem consigo ao nascer, independentemente da religião ou da directriz doutrinária de vida que adoptem.
Mas atenção: prática mediúnica espírita só é aquela que é exercida com base nos princípios da Doutrina Espírita e dentro da moral cristã.
Portanto, em hipótese alguma o médium poderá cobrar dinheiro, exigir ou aceitar qualquer forma de recompensa (presentes, dádivas, agrados, etc.) por suas actividades mediúnicas.
Os Espíritos são os seres inteligentes da criação.
Constituem o mundo dos Espíritos, que preexiste e sobrevive a tudo.
Os Espíritos são criados simples e ignorantes.
Evoluem, intelectual e moralmente, passando de uma ordem inferior para outra mais elevada, até a perfeição, onde gozam de inalterável felicidade.
Os Espíritos preservam sua individualidade, antes, durante e depois de cada encarnação.
Jesus é o guia e modelo para toda a Humanidade.
É a Doutrina que ensinou e exemplificou é a expressão mais pura da Lei de Deus.
A moral do Cristo, contida no Evangelho, é o roteiro para a evolução segura de todos os homens, e a sua prática é a solução para todos os problemas humanos e o objectivo a ser atingido pela Humanidade.
Além do mundo corporal, habitação dos Espíritos encarnados, que são os homens, existe o mundo espiritual, habitação dos Espíritos desencarnados.
Eles estudam, trabalham e desenvolvem diversas actividades no mundo espiritual.
O Espiritismo explica que Deus é a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas.
É eterno, imutável, imaterial, único, omnipotente, soberanamente justo e bom.
O Universo é criação de Deus.
Abrange todos os seres racionais e irracionais, animados e inanimados, materiais e imateriais.
Todas as leis da Natureza são leis divinas, pois que Deus é o seu autor.
Abrangem tanto as leis físicas como as leis morais.
A Doutrina Espírita esclarece que no Universo há outros mundos habitados, com seres de diferentes graus de evolução:
iguais, mais evoluídos e menos evoluídos que os homens.
Os Espíritos são as almas dos homens que já perderam o corpo físico.
A exemplo do que observamos na Humanidade encarnada, o conhecimento que eles têm é correspondente ao seu grau de adiantamento moral e intelectual.
A morte é uma passagem para a vida espiritual e não dá valores morais ou de inteligência a quem não os tem.
Os Espíritos evoluem sempre.
Em suas múltiplas existências corpóreas podem estacionar, mas nunca regridem.
A rapidez do seu progresso intelectual e moral depende dos esforços que façam para chegar à perfeição.
O Espiritismo é uma doutrina que surgiu na França, em 1857.
O Candomblé (de origem africana) e a Umbanda (originária do Brasil) são doutrinas espiritualistas.
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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 12 Empty Re: ARTIGOS DIVERSOS III

Mensagem  Ave sem Ninho Ter Set 11, 2018 9:07 pm

Os Espíritos pertencem a diferentes ordens, conforme o grau de perfeição que tenham alcançado:
Espíritos Puros, que atingiram a perfeição máxima; Bons Espíritos, nos quais o desejo do bem é o que predomina; Espíritos Imperfeitos, caracterizados pela ignorância, pelo desejo do mal e pelas paixões inferiores.
As relações dos Espíritos com os homens são constantes e sempre existiram.
Os bons Espíritos nos atraem para o bem, sustentam-nos nas provas da vida e nos ajudam a suportá-las com coragem e resignação.
Os imperfeitos nos induzem ao erro.
Causa e Efeito é uma lei criada por Deus e que dispõe que o homem tem o livre-arbítrio para agir, mas responde pelas consequências de suas acções.
O que fazemos de mal e de bem retornará para nós nessa mesma vida ou em existência posteriores.
A vida futura reserva aos homens penas e gozos compatíveis com o procedimento de respeito ou não à Lei de Deus.
A prece é um ato de adoração a Deus.
Está na lei natural e é o resultado de um sentimento inato no homem, assim como é inata a ideia da existência do Criador.
A prece torna melhor o homem.
Aquele que ora com fervor e confiança se faz mais forte contra as tentações do mal e Deus lhe envia bons Espíritos para assisti-lo.
É este um socorro que jamais se lhe recusa, quando pedido com sinceridade.
Toda a prática espírita é gratuita, como orienta o princípio moral do Evangelho:
“Dai de graça o que de graça recebestes”.
O Espiritismo revela conceitos novos e mais aprofundados a respeito de Deus, do Universo, dos Homens, dos Espíritos e das Leis que regem a vida.
Revela, ainda, o que somos, de onde viemos, para onde vamos, qual o objectivo da nossa existência e qual a razão da dor e do sofrimento.
A prática espírita é realizada com simplicidade, sem nenhum culto exterior, dentro do princípio cristão de que Deus deve ser adorado em espírito e verdade.
O Espiritismo não tem sacerdotes e não adopta e nem usa em suas reuniões e em suas práticas:
altares, imagens, andores, velas, procissões, sacramentos, concessões de indulgência, paramentos, bebidas alcoólicas ou alucinogénas, incenso, fumo, talismãs, amuletos, horóscopos, cartomancia, pirâmides, cristais ou quaisquer outros objectos, rituais ou formas de culto exterior.
O Espiritismo não impõe jamais os seus princípios.
Convida os interessados em conhecê-lo a submeterem os seus ensinos ao crivo da razão, antes de aceitá-los.
O Espiritismo respeita todas as religiões e doutrinas, valoriza todos os esforços para a prática do bem e trabalha pela confraternização e pela paz entre todos os povos e entre todos os homens, independentemente de sua raça, cor, nacionalidade, crença, nível cultural ou social.
Reconhece que “o verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza”.

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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 12 Empty RESILIÊNCIA – Espiritismo e Espírita

Mensagem  Ave sem Ninho Qua Set 12, 2018 11:04 am

A palavra “Resiliência” é de nossa predilecção, por três factores.
Primeiro, por sua sonoridade.
Segundo, por seu significado.
Oriundo da Física, define uma das propriedades específicas da matéria:
a capacidade dos materiais em retornar ao seu estado original após a aplicação de uma determinada força.
Terceiro, por experimentar e estender esse carácter à própria vida.
Como professores que somos, insistimos e persistimos na crença de que a Educação pode modificar a realidade das pessoas.
O Prof. José Pacheco, no livro “Pequeno Dicionário das Utopias da Educação” faz uma importante afirmação, quando trata do verbete “Resiliência”:
“Quem acredita ser fácil manter a união de uma equipa, ou resistir à maldade que se abate sobre quem ousa fazer diferente, ilude-se.
Os projectos são fruto da resiliência.”
Pensando na nossa profissão, entendemos que o professor precisa estar disposto a mudar, a se adaptar e a aprimorar técnicas de ensino para propiciar o aprendizado a cada aluno. Se pensarmos nas instituições espíritas, vamos também entender que precisamos ter a mesma disposição para o ensino e a aprendizagem da Doutrina Espírita.
Como pais, também vamos buscar estratégias diferentes de ensino para nossos filhos, adaptando à condição evolutiva de cada um deles.
É interessante o uso do termo “ensino” em se tratando de Espiritismo.
Allan Kardec, no capítulo “Do Método”, na primeira parte de O Livros dos Médiuns, nos orienta:
“Não se espantem os adeptos com esta palavra — ensino.
Não constitui ensino unicamente o que é dado do púlpito ou da tribuna.Há também o da simples conversação.
Ensina todo aquele que procure persuadir a outro, seja pelo processo das explicações, seja pelo das experiências. “
Observamos que a afirmativa do Codificador se aplica às instâncias que citamos anteriormente:
na profissão de educador, na instituição espírita e na família.
E em todas essas instâncias da nossa vivência, muitas vezes somos visitados pelo desânimo, pelas dificuldades e quase nos sentimos abatidos.
Daí vem a “Resiliência” que, entendida no sentido espiritual da nossa vivência, nos torna ainda mais fortes para enfrentarmos os desafios da oportunidade reencarnatória.
E a partir das nossas experiências vamos mudando naquilo que precisamos mudar, fortalecendo aquilo que já alcançamos e nossos projectos vão frutificando.
Neste momento em que o planeta Terra tem experimentado intensas mudanças, precisamos reflectir diariamente sobre a nossa prática (como profissionais, como pais, como espíritas) e sobre o lugar que as novas gerações ocupam e ocuparão no mundo, sempre numa perspectiva de educação cidadã e moral.
Sim, aqui precisamos reflectir sobre as orientações de Allan Kardec no comentário à questão 685 de O Livro dos Espíritos:
“Há um elemento, que se não costuma fazer pesar na balança e sem o qual a ciência económica não passa de simples teoria.
Esse elemento é a educação, não a educação intelectual, mas a educação moral.
Não nos referimos, porém, à educação moral pelos livros e sim à que consiste na arte de formar os caracteres, à que incute hábitos, porquanto a educação é o conjunto dos hábitos adquiridos.
Considerando-se a aluvião de indivíduos que todos os dias são lançados na torrente da população, sem princípios, sem freio e entregues a seus próprios instintos, serão de espantar as consequências desastrosas que daí decorrem?
Quando essa arte for conhecida, compreendida e praticada, o homem terá no mundo hábitos de ordem e de previdência para consigo mesmo e para com os seus, de respeito a tudo o que é respeitável, hábitos que lhe permitirão atravessar menos penosamente os maus dias inevitáveis.
A desordem e a imprevidência são duas chagas que só uma educação bem entendida pode curar.
Esse o ponto de partida, o elemento real do bem-estar, o penhor da segurança de todos.”
Nem sempre será fácil ou simples.
Para isso, dedicação, cuidado e “Resiliência” para seguir em frente, sendo usados como combustíveis para a nossa actuação em nossa sociedade.
Seguindo sempre para frente e para o alto!

Felipe Estabile Moraes
Vanessa Martins Ferreira

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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 12 Empty Inspiração, intuição e telepatia

Mensagem  Ave sem Ninho Qua Set 12, 2018 8:44 pm

Como ocorrem estes fenómenos?
Sua existência demonstra que a pessoa é médium?

No momento em que exerce sua faculdade, o médium pode permanecer no estado normal ou ficar num estado mais ou menos acentuado de crise (transe mediúnico).
Conforme o tipo de faculdade que possui, permanece com as percepções normais ou seu estado de percepção pode se tornar muito mais sensível.
Quando no estado normal, é inspirativo ou intuitivo.
Quando no estado de crise adquire a forma de sonambulismo ou de êxtase.
Na inspiração e na intuição recebem o pensamento do espírito e posteriormente, com seu modo característico, transmitem a mensagem.
O sonambulismo natural é o estado de independência do espírito em que as suas faculdades adquirem maior amplitude.
A alma tem percepções que no estado normal se acham embotadas.
O estado de êxtase é um sonambulismo mais apurado.
A alma do estático ainda é mais independente.
Nos estados de sonambulismo e de êxtase, a própria alma do médium pode comunicar-se, constituindo isto o fenómeno chamado animismo.
Na inspiração, a intervenção espiritual é bem menos perceptível, mais discreta; é um modo de o homem receber ajuda aparente do plano superior.
São apenas ideias ou sugestões mentais desprovidas de sentimentos.·
A intuição é semelhante a inspiração, porém, a intervenção espiritual é bem mais acentuada; o espírito comunicante transmite suas idéias ou sugestões mentais carregadas de sentimentos ao encarnado que, entendendo-as, interpreta-as e as enuncia com suas próprias palavras.
Tanto na inspiração como na intuição o que ocorre é a transmissão do pensamento, portanto, se efectuam o processo de comunicação telepática.

Telepatia e mediunidade
Na telepatia processada exclusivamente entre os encarnados, uma vontade activa transmite os seus pensamentos e outra vontade deliberadamente passiva recebe os pensamentos emitidos, o que constitui num processo de transmissão mental directamente de encarnado para encarnado.
Mas no caso da inspiração e da intuição telepática, além de o médium deixar-se “inspirar” por outro espírito desencarnado, ele também assenhoreia-se dos seus problemas venturosos ou aflitivos, assim como, às vezes, recepciona mensagem espiritual educativa que ultrapassa o seu entendimento ou concepção comum que tem a vida.
Na telepatia entre encarnados, um cérebro activo envia ondas concêntricas que são captadas por outro cérebro receptor passivo, por que ambos sintonizam-se na mesma faixa vibratória de transmissão mental.
Na inspiração e, principalmente, na intuição, efectua-se o “ajuste perispiritual” entre o perispírito do médium e o desencarnado, em que o primeiro recebe directamente a mensagem que deve transferir para o mundo material.
No caso de pura telepatia entre encarnados, o fenómeno é subordinado exclusivamente aos acontecimentos do mundo físico, enquanto que, no intercâmbio telepático inspirativo e intuitivo com os espíritos desencarnados, os médiuns captam notícias inéditas do Além, fazem previsões acertadas e muitas vezes expõem assuntos que, além de transcender aos seus próprios conhecimentos, ainda ultrapassam a concepção habitual dos frequentadores das sessões espíritas.
Na inspiração, o médium não se afasta do corpo, precisa apenas sintonizar-se mentalmente com o espírito para receber telepaticamente a influência e transmití-la, sem se afastar do corpo.
É totalmente consciente, ocorrendo a assimilação de correntes mentais que o espírito envia ao encarnado, ou seja, são apenas ideias ou sugestões mentais desprovidas de sentimentos.
É simplesmente uma influência telepática com plena consciência do médium, nada provando a origem mediúnica, mas reconhece-se que é uma influência estranha quando o assunto tratado está fora das cogitações do médium ou mesmo contrária a seus pontos de vista.
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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 12 Empty Re: ARTIGOS DIVERSOS III

Mensagem  Ave sem Ninho Qua Set 12, 2018 8:44 pm

Na intuição o médium também não se afasta do corpo, mas tem de sintonizar-se mentalmente a harmonizar-se vibratoriamente com o espírito para receber telepaticamente a influência estranha e posteriormente transmití-la.
Duas pessoas sintonizadas mentalmente estarão, evidentemente, com as mentes perfeitamente entrosadas e havendo entre elas harmonia vibratória, se estabelecerá entre elas uma ponte magnética vinculando-as, imantando-as profundamente.
Os pensamentos e as sensações diferentes que o médium sente, deve-se ao jacto de força mental e força vibratória que o espírito lança sobre o sistema nervoso do encarnado, ou seja, as ideias ou sugestões mentais vem carregadas de sentimentos, sensações etc.
O médium recebe as ideias, interpreta-as e dá-lhes forma com suas próprias palavras.
Não raro o comunicante imprime maior vigor à acção telepática pondo a mão no cérebro material, caracterizando aí a chamada mediunidade intuitiva.
As incorporações caracterizam-se pelo fato de o espírito do médium afastar-se do corpo (ao qual fica unido por um cordão fluídico) e entrar num estado de sonolência ou transe.

Livro Nos domínios da mediunidade
A seguir, alguns trechos do livro de André Luiz, psicografado por Chico Xavier.·
“Os veículos físicos aparecem quais se fossem correntes electromagnéticas em elevada tensão.
O sistema nervoso, os núcleos glandulares e os plexos emitem luminescência particular.
E justapondo-se ao cérebro, a mente surge como esfera de luz característica, oferecendo em cada companheiro determinado potencial de radiação.

Corpo físico – manifestação transitória da alma
Em qualquer estudo mediúnico, não podemos esquecer que a individualidade espiritual, na carne, mora na cidadela atómica do corpo, formado por recursos tomados de empréstimo ao ambiente do mundo.
Sangue, encéfalo, nervos, ossos, pele e músculos representam materiais que se aglutinam entre si para a manifestação transitória da alma, na Terra, constituindo-lhe vestimenta temporária, segundo as condições em que a mente se acha.·

Amortecimento vibratório do instrutor espiritual
O instrutor espiritual pousou a destra na fonte do médium que comandava a assembleia, tornando-se mais humanizado, obscuro (com menos luz).
Graduou o pensamento e a expressão, de acordo com a capacidade do médium e do ambiente que o cerca, ajustando-se-lhes às possibilidades.
O benfeitor espiritual tornou-se mais pesado porque amorteceu o elevado tom vibratório em que se respira habitualmente, descendo à posição do médium, tanto quanto lhe é possível, para benefício do trabalho que se inicia.
Os espíritos cujas vibrações se processam aceleradamente, devido à sua evolução, graduam o pensamento e densificam o perispírito quando desejam transmitir as comunicações, inspirar dirigentes mediúnicos ou expositores.·
Para reduzir seu padrão vibratório, os espírito superiores impregnam-se de matéria sutil colhida no próprio ambiente; para elevar o tom vibratório do médium, eles encontrarão na concentração ou transe daquele, os meios de activar-lhes as vibrações.·

O mentor espiritual age no cérebro do médium·
A cabeça venerável do instrutor espiritual passou a emitir raios fulgurantes, ao mesmo tempo que o cérebro do médium, sob os dedos do benfeitor, se sublimava de luminosidade intensa, embora diversa.
O mentor desencarnado levantou a voz comovente, suplicando a Bênção Divina.
O médium transmitiu igualmente em alta voz, imprimindo diminutas variações.
Fios de luz brilhante ligavam os componentes da mesa, dando-lhes a perceber que a prece os reunia mais fortemente entre si.”
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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 12 Empty Re: ARTIGOS DIVERSOS III

Mensagem  Ave sem Ninho Qua Set 12, 2018 8:45 pm

Mecanismo da acção espiritual sobre o médium
Terminada a oração, acerquei-me do médium.
Desejava investigar mais a fundo as suas impressões físicas e observei-lhe, então, todo o busto, inclusive os braços e mãos, sob vigorosa onda de força, arrepiar-lhe a pele, num fenómeno de doce excitação, como que “agradável calafrio”.
Essa onda de força descansava sobre o plexo solar, onde se transformava em luminoso estímulo, que se estendia pelos nervos até o cérebro, do qual se derramava pela boca, em formas de palavras.
O jacto de forças mentais do instrutor espiritual actuou sobre a organização psíquica do médium, apoiando-se no plexo solar, elevou-se ao sistema neuro-cerebrino.
Como energia eléctrica da usina emissora que, atingindo a lâmpada, se espalha no filamento incandescente, produzindo o fenómeno da luz.

Fenómeno de assimilação mental
Vimos aqui o fenómeno da perfeita assimilação de correntes mentais que preside habitualmente a quase todos os factos mediúnicos.
Essas impressões apóiam-se nos centros dos corpos espiritual, que funcionam à maneira de condensadores, atingem, de imediato, os cabos do sistema nervoso, a desempenharem o papel de preciosas bobinas de indução, acumulando-se aí num átimo e reconstituindo-se, automaticamente, no cérebro.
Semelhante a milagroso teclado de electro-imãs, ligados uns aos outros e em cujos fulcros dinâmicos se processam as acções e as reacções mentais, que determinam vibrações criativas, através do pensamento ou da palavra, considerando-se o encéfalo como poderosa estação emissora e receptora e a boca por valioso auto-falante.
Tais estímulos se apressam ainda o mecanismo das mãos e dos pés ou pelas impressões dos sentidos e dos condutores, transformadores e analistas, sob o comando directo da mente.
A mediunidade é um dom inerente a todos os seres, (cada um a manifestando em determinado grau), como a faculdade de respirar, e cada criatura assimila as forças superiores ou inferiores com as quais sintoniza.
Por isso mesmo, o Divino Mestre recomendou-nos oração e vigilância para não cairmos nas sugestões do mal, porque a tentação é o fio de forças vivas a irradiar-se de nós, captando os elementos que lhe são semelhantes e tecendo, assim ao redor de nossa alma, espessa rede de impulsos, por vezes irresistíveis.

Sintonia vibratória
Sintonia significa, em definição mais ampla, entendimento, harmonia compreensão, ressonância ou equivalência.
Sintonia é, portanto, um fenómeno de harmonia psíquica, funcionando, naturalmente à base de vibrações.
Duas pessoas sintonizadas estarão, evidentemente, com as mentes perfeitamentes entrosadas, havendo entre elas, uma ponte magnética a vinculá-las, imantando-as profundamente.
Estarão respirando na mesma faixa, intimamente associadas”.

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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 12 Empty HOMEM NO CORPO DE MULHER

Mensagem  Ave sem Ninho Qui Set 13, 2018 9:00 am

Eu fui lésbica. Dentro do meu corpo de mulher, sentia-me um homem.
Desde pequena, os meus pendores foram todos masculinos.
Menina, e os meus companheiros de peraltagem eram os meninos, tanto que minha mãe repetia:
Não sei a quem me saiu a Laurinha; é peralta como um menino, está sempre no meio deles; coisa feia.
E assim era: em qualquer reunião raramente me encontrava entre minhas amiguinhas.
Porém, nos grupos de rapazes, lá estava eu, não como mulher, mas como homem, que intimamente me parecia ser.
Veio-me a menstruação; sofri horrores que se repetiam mês após mês.
Completei 15 anos.
Eu era bonita de rosto, conquanto desgraciosa de corpo.
E os meus pais chamaram-me em particular:
— De agora em diante, evita estar tanto entre os moços; tens coleguinhas... porquê isso?
— Mas, mamãe, não gosto das conversas delas, de vestidos, de modas, de sapatos, de batons, de penteados, de namoradinhos.
Eu, por mim, cortaria os meus cabelos como homem, e vestiria calças.
A minha resposta desgostou-os.
Mudei: apaixonava-me facilmente por meninas e mulheres casadas.
Deliciava-me frequentar o vestiário de meu clube; contemplando aqueles corpos nus, lavando-se, esfregando-se, enxugando-se, muitas vezes, surpreendia-me exclamando:
Ah, se eu fosse homem!
Viciei uma prima; além do prazer que ela me proporcionava, dava-me a sensação de ser verdadeiramente um homem.
Descobriram-me, e passei a ser vigiada.
Evitam-me. O meu pai tratava-me com rispidez.
Uma fria solidão envolvia-me.
Mesmo assim, casei-me.
Não lhes descreverei o horror do sofrimento íntimo que senti na minha noite de núpcias; foi pasmoso.
O meu esposo tinha-me nos braços e acariciava um corpo de mulher, dentro do qual se escondia o espírito de um homem.
E durante as carícias, enlaçada pelo meu marido, que me abraçava e me beijava, quantas vezes tive ímpetos de repeli-lo e gritar:
Eu também sou um homem!
Jamais ele o percebeu; fui-lhe fiel até ao fim.
A nossa união durou 15 anos; não tivemos filhos.
O meu marido enviuvou, e contraiu segundas núpcias, desta vez com uma autêntica mulher, de corpo e alma.
Desencarnado, compreendi o porquê dessa encarnação como mulher; porque eu, um espírito masculino, fora embutido — sim, embutido é o termo certo —, num corpo feminino.
Por quatro encarnações consecutivas, eu erigira o sexo como o supremo fim de um homem.
A mulher para mim era um objecto, um mero instrumento de prazer, de gozo.
Quando uma me saciava, atirava-a para um canto qualquer, e servia-me de outra.
Jamais lhes respeitava a dignidade.
Jamais as reconhecera como mães, esposas, irmãs.
E nos intervalos de minhas encarnações, em vez de me corrigir, frequentando as escolas correccionais da Espiritualidade, para o que não me faltaram convites, associava-me a hordas maléficas, cujo escopo era implantar o domínio do sexo.
Até que, por ordem superior, encaminharam-me de forma compulsória aos engenheiros maternais, que me agrilhoaram a um corpo feminino a fim de que eu aprendesse a valorizar a mulher.
Felizmente tão dolorosa experiência valeu-me.
Corrigi-me. Não só aprendi a valorizar a mulher como a divinizá-la no seu papel de mãe, de esposa, de irmã.
Voltei à minha forma masculina.
Trabalho agora no sector de socorro aos náufragos do sexo.
Quando soar a hora, tornarei à Terra no corpo de homem normal, e saberei respeitar a mulher no altar sagrado do casamento.
Claro que o meu carma não será tranquilo, e as vicissitudes que por certo virão, em que pese gerar aflições, serão lições valiosas.
E ao depararem com homens e mulheres transviados do sexo, compaixão, muita compaixão para com eles.

fonte: Revista de Espiritismo,

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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 12 Empty Da aparência dos desencarnados

Mensagem  Ave sem Ninho Qui Set 13, 2018 8:31 pm

É recorrente esta dúvida da parte daqueles que lêem nossas obras psicografadas, de vez que elas narram, em diferentes ocasiões, a vida dos desencarnados em colónias e cidades dimensionais das esferas invisíveis.
Alguns têm curiosidade de saber em qual forma física se apresentariam a nós, se os pudéssemos rever enquanto ainda nos demoramos na materialidade, levando em consideração que já tivemos múltiplas reencarnações e, a partir disso, aparências corpóreas.
Outros, indagam se, desencarnando na senectude, conservariam o aspecto da velhice na materialidade terrena, ou teriam chance de rejuvenescer na vida espiritual, de sorte que a frequência com que a questão é exposta revela tanto o interesse reiterado da parte de quem quer compreender as condições da vida após a desencarnação, quanto também certa relevância atribuída ao tema, originada, nalguns casos, em certa desculpável vaidade do ser em jornada evolutiva.
Com efeito, todos desejaríamos voltar às moradas do Espírito contando com chances reais de ostentar a vitalidade e a saúde daquelas melhores fases da nossa estadia no corpo físico.
A disposição para o trabalho e as actividades de nosso maior interesse, bem como o aspecto de nossa melhor e mais confortável preferência.
E, quando explicamos, com base nos estudos do assunto contidos nas obras da Codificação espírita, e em vivências pessoais de ordem mediúnica que as ratificam, que ao Espírito plenamente adaptado às esferas espirituais cabe a capacidade de plasticidade do perispírito - seu veículo de manifestação corpórea na Espiritualidade, também considerado de composição material, embora quintessenciadas.
Ao ouvinte ocorrem, com razões, dúvidas sinceras de como pode isto ser possível.
As modificações neste sentido são realizadas pelo Espírito adaptado às características da vida espiritual mediante a utilização do influxo firme e disciplinado da vontade.
Para aparecer aos reencarnados, sobretudo quando em estado desperto, demanda ainda uma combinação fluídica eficiente entre ambos, nem sempre disponível.
De começo, ao desencarnar - e na dependência da infinidade de condições dentro das quais, para cada um de nós, acontece a transição -, tal realização não se faz possível, e conserva-se, durante algum tempo, a réplica do estado corpóreo de nossa expressão mais recente na matéria.
Todavia, nos lugares dimensionais mais felicitados por padrões de vida aperfeiçoados, aos quais se aporta mediante afinidade vibratória individual, as readaptações salutares de aspecto se dão com frequência, destituídas de maiores complicações, e o Espírito assume para si a aparência de sua preferência e com a qual melhor se identifique, em acordo com cada circunstância de convivência.
Refiro-me a readaptações salutares, porque a plasticidade de aparências ao influxo da vontade é atributo de qualquer Espírito em estado de erraticidade, e muitos podem utilizá-la para fins nocivos, como acontece nos casos de obsessão, ou quando Espíritos zombeteiros se valem da sensibilidade mediúnica acentuada de algum incauto para pregar-lhe sustos ou aterrorizá-lo.
Recordo-me da vivência inesquecível de cerca de vinte anos atrás quando, mediante projecção nocturna do corpo, recebi a visita de meu avô materno desencarnado, nítida e inesquecível.
Havia nos deixado tempos antes, aos oitenta e quatro anos, vitimado por um derrame que o levou do mundo material com a aparência depauperada pelo sofrimento da doença que o consumiu por algumas semanas, somado aos avanços da idade.
No encontro nocturno acontecido entre nós na ocasião, contudo, para minha profunda surpresa, me surgiu remoçado pelo menos uns trinta anos, e eu lhe dizia isso, lembro-me claramente:
"Vô! Como o senhor está mais moço!".
Sorridente, corado e feliz, ele trajava roupa de sua preferência quando ainda estava entre nós, que descrevi depois à minha avó, e ela confirmou como sendo uma das suas favoritas.
E, entre algumas notícias reconfortantes do seu estado de desencarnado nas esferas espirituais naquela época, disse-me algumas coisas mais que, para fundo espanto, foram confirmadas no dia seguinte, já desperta, através de conversa casual posterior com minha mãe.
Entre vários episódios relacionados e ilustrativos da questão da aparência dos Espíritos, quero relatar também a de anteontem para ontem, quando me ocorreu outra vivência feliz, no mesmo estado de desprendimento - desta vez, na presença do meu mentor das esferas invisíveis, Caio Quinto, autor de nossos livros psicografados, em cuja presença espiritual, recorrentemente, me vi ao longo dos anos, conhecendo-lhe assim, em detalhes, a aparência.
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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 12 Empty Re: ARTIGOS DIVERSOS III

Mensagem  Ave sem Ninho Qui Set 13, 2018 8:32 pm

Tendo sido em mais de duas reencarnações militar dos exércitos romanos da antiguidade, sempre me surgira à visão do espírito, ao longo das últimas décadas, na aparência de um homem maduro, robusto, de barba cerrada, como consta na pintura mediúnica publicada em meus sites e constante da orelha de capa de alguns dos nossos livros.
Nesta noite, no entanto, para minha surpresa, o mesmo Caio me surgiu grisalho - como se se passassem uns vinte anos, e o reencontrasse noutra fase de uma vida corpórea.
Risonho, de têmpera enérgica e personalidade marcante, como sempre, mostrava-se num ambiente onde se viam outras pessoas, como uma alegre reunião familiar.
Feliz, e aparentemente divertido, quando lhe expressei minha grande surpresa com aquela modificação intencional na sua aparência, que quase me fazia não tê-lo reconhecido, habituada como me vejo com o seu aspecto mais moço.
Mas ele me puxou pela mão, e explicou, como nunca deixou de fazer:
- Ora, você também está noutra fase da vida de reencarnada.
Se bem não nos submetamos à decrepitude corpórea onde nos achamos agora, quis me mostrar a você na forma compatível com a fase que você mesma atravessa na matéria, já que nas nossas convivências do passado, em várias reencarnações e em situações repetidas, acontecia entre nós uma discrepância de idades que variava entre dez a quinze anos...
Então resolvi, a partir de agora, e respondendo a este seu condicionamento psicológico forte e antigo, surgir diante de você do modo como, a meu respeito, o seu psiquismo está habituado.
Achei que seria confortável e prazeroso à sua receptividade...
Parecia brincar, ao me explicar esta plasticidade fabulosa que imprimiu ao seu aspecto, na intenção de responder a uma expectativa de tónica espiritual que me condiciona de há muitos séculos, vê-lo sempre como alguém dez ou quinze anos mais velho do que eu!
Mas era ele mesmo, inconfundível - belo e carismático como sempre se mostrou, denotando alguém na faixa dos seus sessenta anos de vida corpórea, frente aos meus actuais cinquenta e um!
Foi mais uma demonstração prática de que, na Espiritualidade, dispomos de meios de imprimir à aparência aquilo que melhor e mais confortavelmente nos identifica, senão perante nós mesmos, também diante daqueles com quem somos chamados a conviver.

Referência doutrinária:
O Livro dos Médiuns, cap. VI, itens de 101 a 109:
1. Os Espíritos podem se tornar visíveis?
— Sim, sobretudo durante o sono. Entretanto, certas pessoas os vêem também no estado de vigília, mas isso é mais raro.

Nota de Kardec: Enquanto o corpo repousa, o Espírito se desprende dos laços materiais, fica mais livre e pode mais facilmente ver os outros Espíritos e entrar em comunicação com eles.
O sonho é uma recordação desse estado.
Quando não nos lembramos de nada, dizemos que não sonhamos, mas a alma não deixou de ver e de gozar da sua liberdade.

7. Qual o objectivo dos Espíritos que aparecem com boa intenção?
— Consolar os que lamentam a sua partida; provar-lhes que continuam a existir e estão perto deles; dar conselhos e algumas vezes pedir assistência para eles mesmos.

31. Os Espíritos podem fazer-se visíveis com outra aparência, além da humana?
— A forma humana é a sua forma normal.
O Espírito pode variá-la na aparência, mas conservando sempre o tipo humano.
Podendo tomar todas as aparências, o Espírito se apresenta com aquela que melhor o possa identificar, se for esse o seu desejo.
(...) Mas os Espíritos comuns, das pessoas que conhecemos, vestem-se geralmente como o faziam nos últimos dias de sua existência.
(...) Há os que muitas vezes se apresentam com símbolos da sua elevação, como uma auréola ou asas, pelo que são considerados anjos.
Outros carregam instrumentos que lembram suas axtividades terrenas:
assim, um guerreiro poderá aparecer com uma armadura, um sábio com seus livros, um assassino com seu punhal, e assim por diante.
Os Espíritos superiores apresentam uma figura bela, nobre e serena.
Os mais inferiores têm algo de feroz e bestial, e algumas vezes ainda trazem os vestígios dos crimes que cometeram ou dos suplícios que sofreram.

CHRISTINA NUNES

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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 12 Empty Nas culminâncias da luta

Mensagem  Ave sem Ninho Sex Set 14, 2018 9:31 am

Muitas vezes, vivemos normalmente dez longos anos, conquistando patrimónios espirituais, para viver apenas dez minutos fugazes de modo extraordinário e excepcional.
São os clímax da vida, onde somos chamados às contas, na aferição de responsabilidades intransferíveis e que, não raro, percebemos intuitivamente, a derramar lágrimas que pressagiam amargas lutas.
Aprendemos, dia a dia, a pouco e pouco, anos seguidos, o desprendimento de bens transitórios para enfrentarmos a prova do desapego maior em momentos breves; experimentamos, por vários lustros, a repetição, instante a instante, de um dever trivial para testarmos a própria perseverança, no epílogo desse ou daquele problema, aparentemente vulgar, mas de profunda significação em nosso destino; adquirimos forças íntimas vivendo toda uma encarnação a preparar-nos para a demonstração de coragem num minuto grave de testemunho...
Alpinistas da evolução, que destilam suor, de escarpa em escarpa, galgamos a montanha da experiência, adestrando-nos para transpor a garganta que nos escancara o abismo diante da tentação; estudantes comuns, nos currículos da existência, enceleiramos preciosos conhecimentos em cursos laboriosos de observação e trabalho, para superarmos a prova eliminatória, às vezes num só dia de sacrifício...
Estamos sempre, face a face, com a banca examinadora do mundo, pois onde formos aí seremos convocados à confissão de nossa fé e consequente valor moral.
O minuto que se esvai é a nossa oportunidade valiosa; o lugar onde estamos é o anfiteatro de nossas lições contínuas.
Por isso, caminhar sem Jesus, nos domínios humanos, é sentir que a água não dessedenta, o alimento não sacia, a melodia não eleva, a página não edifica, a flor não perfuma, a luz não aquece...
Entretanto, amparados no Cristo, todos somos autos-suficientes, porquanto dispomos de apoio, esclarecimento e fortaleza em qualquer transe aflitivo com que a vida nos surpreenda.
O alento que a certeza da fé raciocinada nos proporciona transcende todas as consolações efémeras que possamos auferir de vantagens terrenas, de vez que nos faculta trabalhar sem fadiga, ajudar sem esforço, sofrer sem ressentimento e rir engolindo pranto.
Marchemos assim, arrimados nos padrões do Divino Mestre sem que nos creiamos no pretenso direito de reclamar ou maldizer, tumultuar ou censurar.
Desistamos de reivindicações, privilégios, prémios ou honrarias de superfície, porquanto urge aspirarmos à medalha invisível do dever rectamente cumprido que nos brilhe na consciência, à coroa da paz que nos cinja os pensamentos e a carta-branca do livre-arbítrio que nos amplie o campo de acção no bem puro.
Regozija-te, pois, se a tua fé vive analisada na intimidade do lar, combatida na oficina de trabalho, fustigada no círculo de amigos, fiscalizada na ribalta social ou testada na enxerga de sofrimento...
Somente conduzindo a nossa cruz de renúncia às gloríolas do século, com a serenidade da abnegação e com o sorriso da paciência é que poderemos ser recompensados pelo triunfo sobre nós mesmos, nas rotas da perfeita alegria.

Cairbar Schutel

Redação do Blog Espiritismo Na rede Do livro Ideal Espírita, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.

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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 12 Empty OS PERIGOS DA MEDIUNIDADE

Mensagem  Ave sem Ninho Sex Set 14, 2018 8:19 pm

César percebia em sua mente e no corpo os sintomas da mediunidade.
Por vezes, em momentos de lazer e total despreocupação, sem nada que o justificasse, sentia-se repentinamente irritado, com sensações desagradáveis e estranhos impulsos de agressividade contra tudo e todos.
Como era um homem pacato e educado, afastava-se buscando o isolamento do quarto, do jardim ou qualquer outro “esconderijo”, com receio de dar vazão aos fortes impulsos que sentia.
De outras vezes via-se de repente, adoentado:
dores na cabeça, no abdómen, no tórax, ou nos membros, estômago embrulhado, tontura e um esquisito zumbido nos ouvidos.
Parecia que ia desfalecer.
Além disso, ouvia como se fossem dentro da cabeça, em seu próprio fluxo mental, gemidos, choro e lamentos angustiosos, sentindo uma quase que irrefreável necessidade de gemer, integrando-se ao ambiente angustiante em que se percebia mergulhado.
Sabia que tudo isto significava que era médium, e precisava urgentemente buscar o equilíbrio no local adequado.
Não longe de sua casa havia um centro espírita e nosso amigo passou a frequentá-lo em reuniões de estudo doutrinário e nas sessões de desenvolvimento mediúnico
No início era tudo maravilhoso e sentia-se feliz.
Aos poucos a mediunidade ia aflorando de maneira equilibrada, desaparecendo aqueles sintomas tão incómodos.
Já não mais sentia as sensações desagradáveis, agressivas e angustiantes de antes.
Voltou a trabalhar com todo o gás, obtendo significativa promoção no emprego.
Para seu desagrado, entretanto, começou a sentir-se aprisionado nas grades da responsabilidade mediúnica.
Quantas vezes tinha que abrir mão de programas muito atractivos porque era dia de sessão!
Também precisava abster-se das antigas noitadas onde a bebida e o sexo disputavam a primazia, porque lhe diziam que o médium precisa ter certos cuidados com a própria vivência.
Certa noite, véspera de trabalho mediúnico, não resistiu à tentação e deixou-se levar pelos amigos a uma daquelas noitadas regadas a álcool, drogas e sexo.
Depois do que considerava uma longa prisão, sentia-se livre, tão livre que até aceitou a droga oferecida por alguém.
Essas noitadas foram-se seguindo umas depois de outras e acabou abandonando o trabalho mediúnico.
Os companheiros do Centro tentaram ajudá-lo, mas foram repelidos com demonstrações de ódio.
Alguns meses mais tarde vamos encontrar César numa casa de saúde para doentes mentais.
Os pais viram-se obrigados a interná-lo após a última crise, mais violenta que as anteriores.
Incorporado com um espírito inferior, quebrara tudo o que se podia quebrar dentro da casa, esmurrara os pais e irmãos, quase matando um dos menores, e saindo por fim, correndo rua a fora, até ser jogado ao chão por um automóvel que, por sorte não o machucara muito.
Como será a caminhada futura de César?
É óbvio que isto ira depender exclusivamente dele mesmo.
Se retornar às responsabilidades de sua missão, tudo voltará à normalidade, mas, caso contrário... só Deus sabe...
---x---x---x---x---x---x---x---x---x---x---x---x---x---x---
Arnaldo viveu situação semelhante à de César, e foi num terreiro de umbanda que deu vazão à sua mediunidade.
A diferença está em que não desistiu abandonando a missão, mas fez coisa muito pior.
O terreiro a que pertencia, trabalhava com as duas mãos, isto é, tanto fazia como desmanchava, cobrando caro por qualquer trabalho.
Ali funcionava a próspera industria da magia.
Pobre diabo que era, sem eira nem beira, Arnaldo viu-se logo, alçado a posição de destaque, pelas excelentes faculdades mediúnicas de que era portador.
Sentia-se como um pequeno Deus, cercado pelos consulentes e frequentadores comuns do terreiro.
Cresceu uma vaidade e auto-suficiência, facturando alto, e em poucos anos montou seu próprio terreiro, transferindo para lá, a maioria dos fiéis.
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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 12 Empty Re: ARTIGOS DIVERSOS III

Mensagem  Ave sem Ninho Sex Set 14, 2018 8:20 pm

Desfez-se por completo de todo escrúpulo, aceitando todo e qualquer trabalho por mais horrendo e asqueroso, desde que bem remunerado.
Ao sentir o câncer danificado seu organismo, apelou para todos os recursos humanos, sem resultado, mas, ao buscar socorro no plano espiritual, percebeu apavorado, que à sua volta só encontrava exus, quiumbas e outros, gargalhando satanicamente, envolvendo-o em suas garras, cada vez mais e mais...
Suplicou auxílio a Deus, mas em vão.
Encontrava-se tão enleado, preso e amarrado aos companheiros espirituais que escolhera, que suas preces se viam sufocadas e anuladas dentro da negra nuvem vibratória que o envolvia por completo.
Desencarnou, em meio a uivos e risos ferozes, entregando seu corpo espiritual à sanha de antigos inimigos que fizera em passadas encarnações, inimigos esses que deveria ter atendido em trabalhos mediúnicos em ambientes fraternos, visando ao perdão e à pacificação.
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Não se podia dizer que Raimundo fosse rico.
Era, na realidade pobre, mas jamais lhe faltara o necessário para a manutenção da família.
Possuía um pequeno negócio de peças para automóveis, mas dedicava a maior parte do tempo para atender às responsabilidades da missão mediúnica que assumira há mais de trinta anos.
Liderando pequeno grupo de médiuns, realizava os mais belos trabalhos de desobsessão, atendendo casos mais graves em domicílio.
Quantas vezes via-se acordado em plena madrugada, para orientar pessoas desesperadas, e tudo isto, sem jamais aceitar um sequer centavo das pessoas às quais ajudava.
Quando seus irmãos tocavam no assunto, argumentando que assim ele estava se desgastando inutilmente para ajudar a quem não merecia, respondia tranquilamente; se eu viver até cem anos de idade realizando a tarefa mediúnica, nem assim poderei pagar um décimo que seja do muito que devo a Deus e aos espíritos que me assistem, sem falar na alegria de estar sendo útil a meu próximo.
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Estes três casos extraídos dos arquivos da vida, onde outros semelhantes repontam aos milhares, dão-nos uma pequena amostra de quais são os perigos reais da mediunidade, pois esta, com Deus, ou seja, desinteresse e caridade pura, conduzem o médium pelos caminhos sublimes do equilíbrio, da paz interior e da consciência do dever cumprido, assegurando-lhe um melhor futuro espiritual após a desencarnação, ao passo que a mediunidade empregada para o mal, ou aplicada em interesses escusos, levam seu portador, fatalmente, a situações dolorosas após a morte do corpo físico.
Já, a missão mediúnica não aceita, não cumprida, traz o endereço do desequilíbrio, com más consequências agora e depois.

Saara Nousiainen

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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 12 Empty As terríveis funções do acaso

Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Set 15, 2018 9:41 am

Mariazinha, aos dez anos, era uma garotinha muito esperta e, apesar do nome, não era do tipo “Maria vai com as outras”.
Devotava profundo respeito às pessoas adultas e, principalmente, àquelas que considerava sábias, tais como os professores, os cientistas e os estudiosos de um modo geral, mas ficava “matutando” em algumas coisas que diziam e, dessas conversas consigo mesma surgiam, muitas vezes, dúvidas terríveis como aquela que lhe ocupava a mente naquela tarde chuvosa de domingo.
Balançando-se na rede, Mariazinha meditava no comentário do professor sobre a tese científica que pretende ser o universo produto do acaso.
Lembrava-se também do enfoque bíblico sobre a criação da terra e dos seres vivos.
Em sua cabeça infantil a imagem, antes intocável, do adulto começou a mostrar seus pés de barro.
A Bíblia era tida como o livro sagrado, palavra de Deus, fonte de toda sabedoria e da verdade, mas no mundo profano a verdade era a palavra da ciência, com todo o peso de sua respeitabilidade.
Existiam ainda outras teorias, como aquela que um velho amigo da família lhe havia exposto sobre a formação dos mundos e a evolução das espécies através dos renascimentos sucessivos, ou seja, das reencarnações.
Mas se todas as teorias existentes fossem postas num dos pratos da balança, juntando-se-lhes ainda a da génese bíblica, e no outro prato as afirmações da Ciência, esta última certamente sairia ganhando, por ser a expressão visível e tangível das coisas, a pesquisa realizada em laboratório, o produto dos cálculos matemáticos e geométricos, o palpável, o irrefutável.
Remoendo essas ideias a garota adormeceu e, como se fora num passe de mágica, viu-se numa época muito anterior à pré-história, tempo perdido nos confins do tempo, num planeta chamado Hipotálus.
Ali, a civilização alcançara elevadas expressões de grandeza no conhecimento científico, na tecnologia e em todas as áreas das actividades humanas.
A religião existia como elemento gerador de ética na vivência dos seres, de adoração ao Soberano Senhor da Vida, mas não tinha nome.
Todos se amavam e viviam fraternalmente.
Não havia dívidas externas, pacotes económicos, corrupção, violência nem desemprego, e os políticos trabalhavam para cuidar dos interesses das nações e de seus respectivos povos.
Também não existiam pobres nem ricos e todos viviam de acordo com o que produziam, mediante o próprio esforço e capacidade.
Os homens e mulheres eram monógamos e nunca abandonavam suas famílias.
As artes em Hipotálus haviam atingido suas expressões mais belas e elevadas, na mostra que marcara a abertura do Congresso Mundial de Artes da cidade de Rénora, com o Hiper Painel projectado numa nuvem artificial pelo raio Ly.
Nesse painel mostrava-se a criação do universo físico a partir de uma explosão cósmica ocorrida com a transformação de energia em matéria.
Sobreposto ao painel, envolvendo-o, surgia uma representação da mente divina, na forma como o pensamento humano era capaz de entendê-la.
Essa representação mostrava algo dos mecanismos siderais, dava uma ideia do universo, como se fora um planetário tetra-dimensional, com tudo esquematizado em seus menores detalhes, as leis cósmicas comandando e presidindo a todos os movimentos siderais, aos fenómenos da vida e das transformações.
Nunca se vira algo igual em Hipotálus.
O painel, última palavra em tecnologia, era dotado de movimento, cor e sonoridade.
Possuía luminosidade estranha que mostrava os altos e baixos do progresso espiritual e material de todas as coisas e seres.
Não faltava qualquer detalhe e todas as fases da criação e evolução surgiam aos olhos atónitos dos visitantes.
Observá-lo, era o mesmo que remontar às raízes de tudo e acompanhar o desenvolvimento da matéria e da vida através dos reinos da natureza, abençoados pelo amor e, vivificados e gerenciados pela sabedoria do Criador.
De todas as regiões vinham caravanas e mais caravanas para o Congresso e, particularmente, para apreciar aquela magnífica obra de arte e inteligência.
Enquanto isso, na cidade de Kido realizava-se outro evento importante, o Congresso de Ciências da Evolução, reunindo os mais ilustres cientistas da época.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Set 15, 2018 9:42 am

Parece, no entanto, que o sucesso do painel gerara certos melindres, já que naquele planeta a inveja era desconhecida, e isso levou alguns cientistas, encabeçados pelo Dr. Alcott, a elaborarem uma nova tese que dizia ser o universo, obra do acaso.
Já não seria Deus o seu criador. Com isso, a ideia básica do painel seria destruída, anulada.
Ao final desse Congresso, após muitos discursos e discussões, a tese do acaso como a causa primária de todas as coisas foi aceita pela maioria dos congressistas, ganhando “status” de verdade científica.
Os jornais noticiaram com grande estardalhaço e os canais de TV abriram espaço para os cientistas falarem de sua descoberta que de logo ganhou um nome, O fim da ignorância e do misticismo.
Os ânimos exaltaram-se em todas as nações de Hipotálus, as discussões ganharam as ruas e a desarmonia generalizou-se em razão do golpe mortal que o “acaso” aplicara na cabeça da Fé.
Ninguém mais se entendia, nem sabia em quem acreditar: na tradição religiosa, ou na ciência.
Alguém, mais exaltado, jogou uma bomba no equipamento que comandava o painel e este começou a funcionar ao contrário.
Os cientistas alegraram-se muito e prometeram um prémio ao terrorista da bomba que vinha, de certa forma, mostrar a “falibilidade, pobreza e absurdidade do conceito místico sobre Deus, gerada, sem dúvida, nas mentes ignorantes dos nativos temerosos dos fenómenos naturais”.
A essa altura as teses científicas de Hipotálus venciam as ideias “retrógradas” a respeito de um Criador, causa primária de tudo, inteligência soberana, perfeição, beleza, amor etc., e tal foi a força do pensamento daquela gente em torno do “acaso”, que este conseguiu dominar o quintal da casa do Dr. Alcott, no qual o Doutor, nas manhãs de sol, gostava de cuidar da terra plantando alguns pés de alface, pimentão e rabanete.
Mas o Acaso (a esse turno já ganhara dimensões de maiúscula) resolveu abrir um dicionário para saber seu próprio significado e poder definir suas propriedades e funções.
Ali, encontrou o seguinte:
“Acaso. S.M. Conjunto de pequenas causas independentes entre si, que se prendem a leis ignoradas ou mal conhecidas e que determinam um acontecimento qualquer”.
- Puxa! Isto é muito confuso, reclamou.
Como é que eu vou trabalhar aquele quintal, se não sei o que fazer?
Enquanto isso, livre da coordenação e tutela das leis naturais que seriam geradas e mantidas pela Mente Divina, o pé de alface começou a crescer ao acaso, derivando para outras condições e estados e acabou transformando-se num gigantesco lago de água doce e salgada.
O pimentão cresceu até alcançar a altura de 1.650 metros.
Assustou-se com uma nuvem que passava e encolheu-se tanto que acabou do tamanho de uma laranja, mas seu peso era de 63 toneladas.
Esse peso num volume tão pequeno começou a afundar e, em breve, pelo orifício formado começou a subir fumaça tão quente que modificou a temperatura da região.
O pé de rabanete virou milho de pipoca e cresceu tanto que a copa alcançou a ionosfera e, ali, naquele ambiente ionizado produziu milhões de espigas, cujos grãos gigantescos caíam sobre a terra.
A temperatura elevada, porém, assava os grãos, fazendo-os explodirem.
O Acaso preocupou-se. O que fazer?
Haviam colocado em suas inexistentes mãos responsabilidades vitais.
Correu à Biblioteca Pública, decidido a procurar nos livros alguma lei natural que pudesse frear o desencadeamento daquele terrível caos provocado por ele, mas, o primeiro livro que tocou desfez-se, pois as moléculas que formavam aquele volume dispersaram-se, quebrada a lei natural que as mantinha coesas.
Era uma situação absolutamente nova e inesperada.
O Acaso, agora com responsabilidades divinas não tinha a menor ideia de como solucionar tantos e tão graves problemas.
Habituara-se a marcar sua presença dentro de uma organização perfeita, regida pelas leis naturais, e agora não conseguia mais identificar-se, nem situar-se na nova posição.
Resolveu apelar para Deus.
Talvez Ele pudesse ouvi-lo e recolocar as coisas em seus devidos lugares.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Set 15, 2018 9:43 am

Ajoelhou-se e tentou a prece.
O pensamento, porém, ao sabor do acaso, nada dizia do que deveria dizer.
Desistiu da prece para tentar outras soluções.
Enquanto isso a confusão estabelecia-se em Hipotálamos e tudo transformava-se em caos, já que a ciência havia decretado a inexistência de um Ser Superior, responsável pelos mecanismos cósmicos e mantedor das leis naturais.
Os cientistas, muito preocupados com aquele terrível desmantelo, resolveram rever a questão e decidiram se reunir em novo Congresso, para devolverem ao Criador as suas antigas prerrogativas e funções, na esperança de que Ele os perdoasse e restabelecesse todas as coisas.
Mas o famigerado acaso, livre de leis que o pudessem controlar, resolveu agir ao seu próprio sabor.
Partiu a caminhar e na primeira esquina encontrou o depósito das vaidades humanas e entrou, impregnando-se com elas.
Saiu, inflado e inchado, decidido a continuar no governo de todas as ocorrências.
Roçou com as pontas dos dedos as cabeças dos cientistas e seus cérebros desligaram-se do comando mental.
Rapidamente os neurónios, sem esse comando, resolveram tirar férias e descansar.
A população estava apavorada.
A actuação do Acaso já não se restringia ao quintal do Dr. Alcott, nem à cidade onde este residia.
Vagava este pelo planeta e, por onde passava, deixava suas marcas.
Os governantes então, decidiram apelar para Deus, como sempre haviam feito nos momentos de aflição.
Convocaram os canais de televisão e emissoras de rádio para uma cadeia mundial de oração, mas, como os eventos em Hipotálamos, a essa altura, eram todos determinados pelo Acaso, este não se fez presente para comandar os equipamentos e eles não funcionaram.
No auge da aflição o alto comando do planeta enviou mensageiros a todos os governos, ordenando a convocação geral da população para actos de fé, mas os aviões não decolaram, os automóveis não funcionaram, os faxes estavam parados e dos telefones, nem mesmo o sinal de ocupado.
Enquanto isso o elefante do jardim zoológico, desgovernado pelo Acaso, cresceu tanto que sua cabeça alcançou uma altura de 12.000 metros e a tromba deu uma volta ao planeta.
Ao respirar, causava terríveis tempestades e cada passada sua gerava terremotos.
Em duas horas bebeu toda a água potável de Hipotálamos, secando rios, fontes e lagos.
Os mais fracos já morriam de sede, enquanto os mais fortes agonizavam.
As pipocas gigantes continuavam caindo e explodindo.
O sofrimento de todos os reinos da natureza era terrível e os seres humanos oravam sem cessar, pedindo ajuda a Deus.
Suas preces vibraram com tamanha intensidade nas extensões cósmicas que repercutiram na Alma Divina.
O Ser Supremo, então, apiedado com tamanhos sofrimentos emitiu, através do fluido cósmico, uma ordem direccionada a Hipotálamos.
No mesmo instante duas pipocas gigantes caíram numa mina de urânio, gerando uma reacção em cadeia e…Hipotálus explodiu, desintegrando-se.
O Acaso, apavorado com seus actos, ficou tão traumatizado que levaria alguns biliões de anos para se recompor.
Com a explosão, Mariazinha sentiu-se espalhada pelo espaço, distribuída ao longo da órbita daquele planeta.
Tentava, mas não conseguia pensar porque, assim, espalhada, não era possível estabelecer as necessárias conexões entre os neurónios para que o pensamento se formasse.
Chorou amargamente, desesperadamente, pedindo ajuda, e percebeu que se formava uma leve corrente de emoções ao longo da órbita do ex-Hipotálus.
Aos poucos, os fragmentos de ideias, sensações e sentimentos iam-se reagrupando, tomando forma e individualidade, movimentados e atraídos por uma força que identificou como sendo amor.
Percebeu que essa força poderosa e inteligente era Deus, e nessa situação amargurosa sentiu-se no seio do Criador, consolada por Seu carinho e acalentada por Seu afecto.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Set 15, 2018 9:44 am

Foi um momento inefável aquele, em que Mariazinha pôde abarcar o Infinito e perceber como todas as coisas tomavam seus devidos lugares.
As pedras se encaixavam e o mosaico cósmico fulgurou diante de seu olhar embevecido.
A vida parou e o tempo eternizou-se naquele instante divino em que a menina pousou a fronte sobre o firmamento e deslizou seus dedos pelos contornos cósmicos, assim como o artista a admirar a obra do Génio.
Foi então que escutou, a vibrar em todas as galáxias, a voz do Supremo Senhor, a dizer:
“Atenção, Engenheiros Siderais, responsáveis pelo planeta Hipotálamos, que foi desintegrado.
Reúnam-se em equipes para o planeamento e criação de um novo planeta, que será formado com os elementos dispersos do anterior.
Seu nome será Terra e deverá situar-se na mesma órbita e receber os mesmos princípios espirituais que animaram a vida em Hipotálamos.
Liguem suas mentes à minha, para que lhes transmita todos os detalhes do novo modelo, assim como a força que deverá formá-la e sustentar-lhe a evolução…”
O restante da ordem divina Mariazinha não pôde ouvir porque estava acordando, profundamente preocupada com a insensatez de muitos “sábios” que, por orgulho, não querem admitir a existência de uma Inteligência Superior, como sendo a causa primária de todas as coisas.

Blog Espiritismo Na Rede Extraído do livro de contos Um Forró no Umbral

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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 12 Empty DIANTE DO SOFRIMENTO... QUAL O REMÉDIO?

Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Set 15, 2018 8:00 pm

O sofrimento irmanado na angústia e no desespero nada tem de restaurador: é preciso reconciliar seu espírito com as provas que escolheu e as expiações que lhe foram concedidas.
As lágrimas jorradas da fonte de teimosia e negação dos factos não amenizam seus ferimentos da carne e suas enfermidades da alma, pelo contrário, pobre amigo, salinizam ainda mais os machucados que lhe são a causa de tantos anseios.
Então, cabe-lhe apenas se resignar, diante do efeito dos males que você próprio cometeu outrora, e agradecer a Providência Divina por lhe oferecer o remédio, através das dores presentes, para a cura de suas efémeras chagas arraigadas em suas faltas passadas.
Todas as vezes que questionamos a respeito das dores, sofrimentos e reparações, deixamos escapar contra Deus e contra os irmãos superiores que nos ajudam na vida diária, uma pontinha de decepção e desilusão, por acharmos que não merecemos esses obstáculos e dificuldades que chegam até nós, por falta de conhecimento necessário para compreender, e elucidar o mecanismo da cura física e espiritual do homem, cujos fios invisíveis escapam à percepção humana; pois quando a dor, o sofrimento e a aflição nos visita, é porque já foram esgotados todos os outros recursos de advertência, para que o infractor possa iniciar um trabalho de ressarcimento de débitos do passado, e, consequentemente, continuar sua evolução no caminho da luz.
Nos dias actuais, quase todos os filósofos, pensadores e espiritualistas, são unânimes em afirmar que a dor é um recurso importante na evolução do homem, principalmente porque estamos num mundo de provas e expiações.
O mecanismo da dor, do sofrimento ou da aflição, é sempre peculiar e num primeiro instante parece reavivar nossos impulsos egoístas, pois quando a pessoa está sofrendo procura atrair a atenção de todos, porque de alguma forma pensa que sua dor pertence a todos, e, quando esta se agrava, o homem pede o auxílio e se humilha diante dos outros, principalmente daqueles que têm o poder de cura.
Outro detalhe interessante a respeito da dor, do sofrimento e da aflição, é que ocorre um despertamento na nossa humildade escondida e nos coloca em condições de ser ajudados espiritualmente, chamando atenção de espíritos enobrecidos, que se mantinham afastados, porque não tínhamos condições vibratórias favoráveis, para receber a ajuda e ter o equilíbrio orgânico restabelecido.
Depois de muitos sofrimentos, o ser humano começa a compreender, que não somos apenas nós que sofremos, mas os outros também, e cada um de forma individual, carregando cada pessoa a sua própria cruz, que muitas vezes é muito mais pesada que a nossa, e por isso, todas as vezes que examinarmos com carinho a dor dos outros, ficamos sabendo o que está por trás dela, e consequentemente, passamos a compreender melhor a nossa dor; mas não podemos deixar de lembrar que nenhuma dor, sofrimento ou aflição, se estabelece sem que esteja de acordo com a justiça e a bondade de Deus, e sem que esteja enquadrada na Lei de Causa e Efeito, que permite que seja deflagrada, moldada no merecimento para ser atenuada, ou na intensidade faltas para que seja agravada a situação do infractor.
Devemos reconhecer então que, quando surgem as tribulações, são bênçãos que descem sobre nós em forma de dores, sofrimentos e aflições, mas que são temporárias, e às vezes com duração efémera, com a única finalidade de nos corrigir diante da vida, de Deus, e dos homens; constituindo-se na maioria das vezes, em remédios salutares para as mazelas da alma imortal.
Do ponto de vista materialista é natural que a dor seja temida e compreendida como uma infelicidade; o mesmo ocorrendo com quem está no mundo espiritual, onde muitos espíritos passam por dores, sofrimentos e aflições, devido às lesões que provocaram no corpo espiritual, face aos excessos cometidos quando envergavam uma roupagem carnal.
Nas sessões mediúnicas, em que se comunicam espíritos por imantação fluídica nos médiuns, são realizadas verdadeiras cirurgias perispirituais nas entidades comunicantes.
E, por motivos ainda pouco compreendidos pelo homem comum, esses espíritos ressentem-se dessas lesões, principalmente quando são causadas por acidentes, suicídios ou mortes violentas de todos os tipos, e o motivo de estarem com essas lesões no corpo fluídico, está relacionado com a absorção que o perispírito realiza nas retratações no campo do bem ou do mal.
Todo o mal ou o bem que realizamos nessa jornada terrestre fica arquivado na mente, e numa futura reencarnação, o molde perispiritual sofrerá as sequelas do mal que fizemos, ou terá as benesses do bem que envidamos enquanto vivos no campo da carne.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Set 15, 2018 8:00 pm

Os doentes espirituais, sejam encarnados ou desencarnados, que necessitam de auxílio no campo das enfermidades físicas ou mentais, só conseguem ser ajudados quando deslocam sua atenção, para a possível intervenção de irmãos enobrecidos e, humildemente, oram pelo próprio restabelecimento, apelando para que a dor, o sofrimento ou a aflição, seja o mecanismo de cura, assim como, possa estabelecer o equilíbrio, reparando as faltas que, muitos espíritos contraem diante da vida física.
Em casos específicos de dor, sofrimento ou aflição, em que milhares de pessoas não sabem o que fazer para amenizar os efeitos da tristeza, do desânimo, da melancolia e da depressão, somente a terapia do amor pode se expressar e funcionar como um antídoto que se expande e se irradia, se harmoniza e estabelece a paz, a alegria e a felicidade; terminando por geral plenitude e renovação íntima, com mudança radical no íntimo da pessoa, fazendo com ela se sinta forte e determinada, para corrigir todos os erros, partindo para uma vida nova, cheia de virtudes e de vitórias, não sobre os outros, mas sobre si mesma.
A terapia do amor se manifesta também pelo intercâmbio afectivo, com o espírito renovado, procurando estabelecer laços de simpatia e de afectividade; e nesses casos, os indivíduos se completam, permutando hormônios que relaxam o corpo físico e dinamizam as fontes de inspiração da alma, impulsionando os seres para o progresso da evolução infinita, na busca incessante da nossa origem, que é Deus.

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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 12 Empty O repouso enfraquece

Mensagem  Ave sem Ninho Dom Set 16, 2018 10:07 am

O ser humano, naturalmente, faz todo o possível para evitar as aflições da vida terrena, minimizando ou fazendo cessar as dificuldades, dores, privações materiais e sofrimentos morais.
Essa conduta é positiva, não é preciso, necessariamente, sofrer para algum dia, na vida futura, ser feliz, sendo uma ambição saudável e lícita o desejo de conquistar a felicidade durante a existência carnal.
Nosso planeta é difícil, há nele todo tipo de dificuldades, intempéries e comportamentos humanos que geram, em resposta, repercussões por vezes dolorosas, aumentando os desafios da existência.
Por outro lado, espiritualmente, falando, a Terra integra a categoria dos mundos de expiações, exactamente porque as almas aqui encarnadas são aprendizes no roteiro da evolução, falhando e recebendo amargos resultados de suas acções equivocadas.
Assim, evitar dificuldades é algo que todos procuram. Há quem busque furtar-se a elas a qualquer preço e quem abra mão de satisfazer desejos importantes porque o esforço durante a jornada é maior do que a vontade de alcançar o objectivo máximo de suas existências.
Há quem prefira viver no comodismo ou ter pouquíssimos desafios por temerem enfrentar a batalha que precisariam para vencer e subirem ao pódium da existência para erguer a taça de suas conquistas morais e materiais.
Escolha enganosa!
Campeões suam muito para atingir seus objectivos!
Vivem para buscar o melhor e suportam, corajosamente, o que não pode ser mudado, afinal nem tudo ocorre como desejamos.
Mesmo que se negue, ninguém se satisfaz, verdadeiramente, sem ter merecido o que recebeu e pouco valor se dá ao que se auferiu sem esforço.
Mesmo que alguém pense que não se importa, a satisfação plena chega após a conquista e não há conquista sem coragem e luta.
“O militar que não é enviado à frente de batalha não fica satisfeito, porque o repouso no acampamento não lhe proporciona nenhuma promoção.”
(O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. V, item I).
Por mais atractiva que possa parecer a facilidade, o repouso nos enfraquece.
Quem é testado nas dificuldades, descobre potenciais, desenvolve força, avança na vida material, intelectual, espiritual e moral.
Será no dia que a morte nos pedir o corpo material que conheceremos nossa posição no mundo dos espíritos, resultado natural do quanto nos esforçamos.

Vania Mugnato de Vasconcelos

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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 12 Empty DOENÇA É HERANÇA DE FAMÍLIA?

Mensagem  Ave sem Ninho Dom Set 16, 2018 8:00 pm

No passado, culturas materialistas, como a de Esparta, eliminavam deficientes físicos no nascedouro, pretendendo sustentar uma raça de guerreiros impecavelmente fortes e saudáveis.
Essa eugenia amoral está presente hoje nos modernos centros médicos, onde sofisticados exames, durante a gestação, determinam, quanto à conveniência de eliminar embriões "defeituosos", como se fossem peças de uma fábrica rejeitadas nos testes de qualidade.
O Espiritismo tem uma contribuição a nos oferecer, neste particular, demonstrando que crianças com problemas mentais e físicos são Espíritos em provação, enfrentando situações compatíveis com suas necessidades evolutivas e seus débitos cármicos.
Os pais, por sua vez, situam-se, geralmente, por parceiros ou mentores de seus delitos.
Tem, por isso, o intransferível compromisso de ajudá-los nessas penosas jornadas de reabilitação.
O problema, portanto, não pode ser reduzido a simples acidente biológico.
Embora as leis de genética estejam presentes no acto reencarnatório, não funcionam de forma casual.
O mecanismo é causal.
Não é o acaso que promove a combinação de elementos hereditários.
A causa está nas vivências anteriores do reencarnante, que determinam a natureza de seu corpo, com as facilidades ou dificuldades que enfrentará.
Há casos em que os pais abortaram o feto que nasceria com problemas mentais, e numa nova tentativa o feto formou-se sem problemas, mas depois de alguns anos, contraiu meningite que deixou sequelas mentais.
Daí, os pais não tiveram coragem de descartá-lo, porque já aprenderam a amá-lo.
É a lei perfeita de Deus agindo a nosso favor.

ENTÃO, DOENÇA NÃO É HERANÇA GENÉTICA?
A fatalidade hereditária funciona na composição da cor dos cabelos, da pele, dos olhos, da estrutura física, da morfologia.
Quanto às questões envolvendo saúde, inteligência, vitalidade, o reencarnante tenderá a aproveitar os elementos genéticos compatíveis com suas necessidades e compromissos.
Recebemos de nossos progenitores (pais) o material (genes) para uma nova moradia (corpo) e este será construído conforme a história que escrevemos em nosso passado, ou seja, nossa estrutura orgânica será compatível com nossas necessidades evolutivas.
Nosso corpo será a colheita do nosso plantio.
Um indivíduo violento, sempre pronto a resolver "no braço" suas pendências, terá corpo frágil que inibirá seus impulsos agressivos.
Ainda que reencarne em família de gente forte e saudável, ressurgirá na carne com educativas deficiências.
Geralmente, quem nasce cego dentro de uma família de cegos, é porque este espírito está aproveitando a herança genética daquela família para resgatar, colectivamente, débitos do passado.

E OS QUE NASCEM SAUDÁVEIS EM FAMÍLIA COM SÉRIOS PROBLEMAS GENÉTICOS?
Neste caso chamamos de missão.
É quando um Espírito reencarna com importante missão no seio de uma família que tende a gerar deficientes físicos, por exemplo, em virtude de problemas genéticos.
Mas, pela natureza de suas tarefas, ele deve ter corpo saudável.
Assim, técnicos da Espiritualidade actuando com segurança, seleccionam o óvulo mais promissor, o espermatozóide mais adequado e promovem a fecundação, aproveitando da melhor forma possível os caracteres hereditários, favorecendo o reencarnante.
Então, missionário ou reeducando, tarefeiro ou aprendiz, teremos sempre o corpo, a saúde compatível com nossos compromissos, de acordo com os sábios desígnios de Deus, presentes até mesmo na folha que cai de uma árvore, como ensinava Jesus.

(Richard Simonetti)

Grupo de Estudo Allan kardec

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ARTIGOS DIVERSOS III - Página 12 Empty Re: ARTIGOS DIVERSOS III

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