LUZ ESPÍRITA
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NA ERA DOS ESPÍRITOS - Diversos/Francisco C. Xavier e Herculano Pires

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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Jul 30, 2017 11:27 am

DIVÓRCIO E LAR
Emmanuel

Indubitavelmente o divórcio é compreensível e humano, sempre que o casal se encontre à beira da loucura ou da delinquência .
Quando alguém se aproxima, reconhecidamente, da segregação no cárcere ou no sanatório especializado em terapias da mente, através de irreflexões com que assinala a própria insegurança, é imperioso se lhe estenda recurso adequado ao reequilíbrio.
Feita a ressalva, e atentos que devemos estar aos princípios de causa e efeito que nos orientam nas engrenagens da vida, é razoável se peça aos cônjuges o máximo esforço para que não venham a interromper os compromissos a que se confiaram no tempo.
Para que se atenda a isso é justo anotar que, muitas vezes, o matrimónio, à feição de organismo vivo e actuante, adoece por desídia de uma das partes.
Dois seres, em se unindo no casamento, não estão unicamente chamados ao rendimento possível da família humana e ao progresso das boas obras a que se dediquem, mas também e principalmente - e muito principalmente - ao amparo mútuo.
Considerado o problema na formulação exacta, que dizer do homem que, a pretexto de negócio e administração, lutas e questões de natureza superficial, deixasse a mulher sem o apoio afectivo em que se comprometeu com ela ao buscá-la, a fim de que lhe compartilhasse a existência?.
E que pensar da mulher que, sob a desculpa de obrigações religiosas e encargos sociais, votos de amparo a causas públicas e contrariedades da parentela, recusasse o apoio sentimental que deve ao companheiro, desde que se decidiu a partilhar-lhe o caminho?
Dois corações que se entregam um ao outro, desde que se fundem nas mesmas promessas e realizações recíprocas, passam a responder, de maneira profunda, aos impositivos de causa e efeito, dos quais não podem efectivamente escapar.
Todos sabemos que no equilíbrio emocional, entre os parceiros que se responsabilizam pela organização doméstica, depende invariavelmente a felicidade caseira.
Por isso mesmo, no diálogo a que somos habitualmente impelidos, no intercâmbio com os amigos encarnados na Terra, acerca do relacionamento de que carecemos na sustentação da tranquilidade de uns para com os outros, divórcio e lar constituem temas que não nos será lícito esquecer.
***
Se te encontras nas ondas pesadas da desarmonia conjugal, evoluindo para o divórcio ou qualquer outra espécie de separação, não menosprezes buscar alguma ilha de silêncio a fim de pensar.
Considera as próprias atitudes e, através de criterioso auto-exame, indague por teu próprio comportamento na área afectiva em que te comprometeste, na garantia da paz e da segurança emotiva da companheira ou do companheiro que elegeste para a jornada humana.
E talvez descubras que a causa das perturbações existentes reside em ti mesmo.
Feito isso, se trazes a consciência vinculada ao dever, acabarás doando ao coração que espera por teu apoio, a fim de trabalhar e ser feliz, a quota de assistência que se lhe faz naturalmente devida em matéria de alegria e tranquilidade, amor e compreensão.
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Jul 30, 2017 11:27 am

O QUE DEUS JUNTOU
Irmão Saulo

É a lei do amor que une as almas.
Os casamentos de interesse ou conveniência ligam apenas os corpos, quando os ligam.
“O juramento pronunciado ao pé do altar se torna um perjúrio, se foi dito como simples fórmula”, ensina O Evangelho Segundo o Espiritismo.
Disso resulta que há casamentos indissolúveis porque determinados pela lei do amor, que é lei de Deus, mas também existem casamentos insustentáveis porque feitos segundo as leis variáveis dos homens, obedecendo a interesses e conveniências puramente humanos ou a ilusões passageiras dos sentidos.
Essa a razão principal da separação de casais.
O que Deus juntou pelo amor permanece unido pela própria força do amor.
E se alguém o separar estará cometendo uma acção contrária à vontade divina.
Mas o que os homens juntaram por interesse não tem estabilidade.
Por isso os próprios homens criaram leis humanas que preservem a sociedade da desagregação produzida pelas separações inevitáveis.
Kardec ensina: “O divórcio é uma lei humana, cuja finalidade e separar legalmente o que já estava separado de facto.
Não é contrário à lei de Deus, pois só reforma o que os homens fizeram”.
Os que acusam o Espiritismo de divorcista não conhecem a posição verdadeira da doutrina ante esse problema.
Manter a união legal de um casal já de facto separado é atentar contra a moral da sociedade, pois os casais separados se renovam com a formação de dois novos casais, ambos ilegítimos, dos quais resultarão naturalmente os filhos ilegítimos.
Isso é um mal social, uma doença da sociedade, para a qual só existe um remédio que é o divórcio, legalizando a separação e permitindo a legitimidade dos novos lares constituídos.
O Espiritismo é realista, vê as coisas como elas são e não como queríamos que fossem.
Mas, como vemos na mensagem de Emmanuel, o Espiritismo só admite o divórcio nos casos extremos, ensinando que as obrigações morais assumidas na vida terrena têm a sanção da lei divina de causa e efeito, de acção e reacção.
Jesus mesmo permitiu o divórcio, como vemos em Mateus, XIX:3-9.
For causa dessa permissão evangélica a legislação do divórcio no Estado de Nova York só admite como motivo o adultério.
As pessoas interessadas no esclarecimento do assunto devem ler o capítulo XXII de O Evangelho Segundo o Espiritismo.
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Jul 30, 2017 11:27 am

21-SOBRE FINADOS
Chico Xavier

“Em uma de nossas reuniões públicas foi ventilada a questão de nossas homenagens aos irmãos desencarnados.
Como se sentem eles com as nossas comemorações e lembranças?
Em torno dessa pergunta foram entretecidos comentários numerosos.
E quando no início de nossas tarefas O Livro dos Espíritos nos deu para estudo a questão n.º353, que se vincula ao assunto, as explanações dos companheiros presentes foram as mais diversas.
No término da reunião o nosso caro Emmanuel escreveu a página que lhe envio.
É uma prece que nos sensibilizou e nos fez recordar a todos o Dia de Finados.”

NOTA – O problema das comemorações do Dia de Finados, bem como dos funerais e de homenagens prestadas aos mortos, mereceu um tópico especial do capítulo VI de O Livro dos Espíritos.
A posição doutrinária, ao contrário do que geralmente se pensa, é favorável a essas homenagens, desde que sinceras e não apenas convencionais.
Os Espíritos, respondendo a perguntas de Kardec a respeito, mostraram que os laços de amor existentes entre os que partiram e os que ficaram na Terra justificam esses actos.
E declararam que no Dia de Finados os cemitérios ficam repletos de Espíritos que se alegram com a lembrança dos parentes e amigos.

ORAÇÃO PELOS QUASE MORTOS
Emmanuel

Senhor Jesus!...
Enquanto os irmãos da Terra procuram a nós outros - os companheiros desencarnados - nas fronteiras de cinza, rogando-te amparo em nosso favor, também nós, de coração reconhecido, suplicamos-te apoio em auxílio de todos eles, principalmente considerando aqueles que correm o risco de se marginalizarem nas trevas!...
Pelos que perderam a fé, recusando o sentido real da vida, e jazem quase mortos de desespero; pelos que desertaram das responsabilidades próprias, anestesiando transitoriamente o próprio raciocínio, e surgem quase mortos de inanição espiritual; pelos que se entregaram à ambição desmesurada a se rodearem sem qualquer proveito dos recursos da Terra, e repontam do quotidiano quase mortos de penúria da alma; pelos que se hipertrofiaram na supercultura da inteligência, gelando o coração para o serviço da solidariedade, e aparecem quase mortos ao frio da indiferença; pelos que acreditaram na força ilusória da violência, atirando-se ao fogo da revolta, e se destacam quase mortos de angústia vazia; pelos que se perturbaram por ausência de esperança, confiando-se ao desequilíbrio, e se revelam quase mortos de aflição inútil; pelos que abraçaram o desânimo por norma de acção, parando de trabalhar, e repousam quase mortos de inércia; e pelos que se feriram ferindo aos outros, encarcerando-se nas cadeias da culpa, e estão quase mortos de arrependimento tardio!...
***
Senhor!...
Para todos os nossos irmãos que atravessam a experiência humana quase mortos de sofrimentos e agravos, complicações e problemas criados por eles mesmos, nós te rogamos auxílio e bênção!...
Ajuda-os a se libertarem do visco de sombra em que se enredaram e traze-os de novo à luz da verdade e do amor, para que a luz do amor e da verdade lhes revitalize a existência a fim de que possam encontrar a felicidade real contigo, agora e para sempre.
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Jul 30, 2017 11:27 am

O CREDIÁRIO DA MORTE
Irmão Saulo

A morte só existe para os que querem morrer.
A necrofilia ou o amor da morte – no sentido negativo da palavra – é uma doença mental e psíquica, uma tendência mórbida de certos temperamentos, hoje bem definida em Psicologia.
Não se trata da aberração sexual a que se aplicava a palavra tempos atrás, mas daquela “aberração da inteligência”, a que se referia Kardec, que leva o indivíduo a negar a sua própria capacidade de viver e de sentir a vida.
Todo aquele que gosta de destruir e se destrói a si mesmo, aniquila as suas próprias forças vitais e mata as esperanças de vida que os outros acalentam e defendem, é necrófilo.
Sabemos que a morte não existe, porque nada se acaba, tudo se transforma.
O aniquilamento total do ser pelo simples fenómeno da morte – um fenómeno biológico de mutação – não pode mais ser admitido por uma pessoa ilustrada, pois o avanço actual do conhecimento positivo superou de muito as ilusões negativas do materialismo.
Apesar dessa inegável realidade nova os necrófilos se apegam à ideia da morte como aniquilamento total do ser.
E por isso se desesperam, entregando-se à própria destruição, apressando a própria morte “no visco de sombra em que se enredaram”, segundo a expressão de Emmanuel.
E entregando-se ao cepticismo auto-destruidor compram a morte por antecipação, no crediário “do desespero e das aflições inúteis”.
São esses os “quase mortos” pelos quais os “mortos”, no Dia de Finados, oram do lado de lá da vila
A oração de Emmanuel pelos “quase mortos” não é uma peça de efeito religioso ou literário.
É um sinal dos tempos, revelando-nos que, do outro lado da vida, aqueles que em nossa ignorância chamamos de mortos velam pelos “quase mortos” da Terra e pedem a Deus por eles.
O verdadeiro morto não é o que deixou o seu corpo no túmulo, mas o que se serve do corpo para viver na Terra como um morto ambulante.
Que essa oração nos lembre, neste Finados, as palavras de Isaías:
“Os teus mortos viverão!”.
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Jul 30, 2017 11:28 am

22-QUESTÕES GRAVES
Chico Xavier

“Antes de nossa reunião poucos irmãos (era uma reunião íntima para tarefas de desobsessão) perguntavam uns aos outros qual o ponto mais expressivo em que nos devemos firmar quando as questões mais graves do mundo nos surgem pela frente.
As dificuldades na reencarnação se mostram com muitas faces.
E, compreendendo assim, trocávamos opiniões.
No intróito do programa de acção temos sempre alguns minutos para contacto com os ensinamentos de Allan Kardec.
O Livro dos Espíritos, aberto sem ideia preconcebida, nos deu a questão 843, referente ao livre arbítrio, para meditarmos.
Ao término das tarefas o amigo espiritual que nos veio ao encontro foi o nosso caro André Luiz que escreveu, por nosso intermédio, a página a que intitulou – O mais importante.”

O MAIS IMPORTANTE
André Luiz

Provavelmente você estará atravessando longa faixa de provações em que o ânimo quase que se lhe abate.
Crises e problemas apareceram.
Entretanto, paz e libertação, esperança e alegria dependem de sua própria atitude.
Se veio a colher ofensa ou menosprezo, você mesmo pode ser o perdão e a tolerância, doando aos agressores o passaporte para o conhecimento deles próprios.
Se dificuldades lhe contrariaram a expectativa de auto-realização, nesse ou naquele sentido, a sua paciência lhe fará ver os pontos fracos que precisa anular a fim de atingir a concretização dos seus planos em momentos mais oportuno.
Se alguém lhe impôs decepções, o seu entendimento fraterno observará que isso é uma bênção de vida imunizando-lhe o espírito contra a aquisição de pesados e amargos compromissos futuros.
Se experimenta obstáculos na própria sustentação, o seu devotamento ao trabalho lhe conferirá melhoria de competência e a melhoria de competência lhe elevará o nível de compensações e recursos.
Se você está doente, é a sua serenidade, com a sua cooperação, que se fará base essencial de auxílio aos médicos e companheiros que lhe promovem a cura.
Se sofre a incompreensão de pessoas queridas, é a sua bondade, com o seu despreendimento, que se lhe transformará em arrimo para que os entes amados retornem ao seu mundo afectivo.
Evite as complicações de rebeldia e inconformidade, ódio e inveja, egoísmo e desespero que apenas engrossarão o seu somatório de angústia.
Mudanças, aflições, anseios, lutas, desilusões e conflitos sempre existiram no caminho da evolução.
Por isso mesmo, o mais importante não é aquilo que aconteça e sim o seu modo de reagir.
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Jul 30, 2017 11:28 am

REACÇÃO LIVRE
Irmão Saulo

Muita gente pergunta em que consiste o livre arbítrio na reencarnação, desde que esta é condicionada pelo carma, pela lei de acção e reacção.
Há nas correntes filosóficas existenciais o princípio da facticidade, segundo o qual já nascemos feitos no mundo, determinados pelo nosso corpo e pelo meio em que surgimos.
Mas apesar disso os filósofos da existência consideram a criatura humana como a única dotada de liberdade, o único ser livre da Terra.
Porque a partir desse dado inicial o homem é livre para pensar e agir, sem o que não teria responsabilidade.
Muito antes dessa descoberta dos existencialistas O Livro dos Espíritos já estabelecia o livre arbítrio como característica da espécie humana.
A questão 843 desse livro mostra que a liberdade humana é progressiva, desenvolvendo-se em fases sucessivas desde o nascimento até a madureza.
O condicionamento físico do homem, abrangendo as condições orgânicas, a hereditariedade, o meio e a cultura, não lhe tira a capacidade de discernir e escolher.
As predisposições instintivas o inclinam em diversos rumos, mas nem por isso o obrigam a fazer isto ou aquilo.
Assim como o motorista, limitado pelas condições do carro que dirige, não perde a sua liberdade, o homem continua, como espírito, livre para pensar, querer e agir no condicionamento da sua reencarnação.
É por isso que André Luiz considera como o mais importante o modo de reagir da criatura diante das vicissitudes da vida.
Essas dificuldades agem sobre o homem como consequências do passado, mas é através da sua maneira de reagir que o homem vai superar o passado e abrir novas
perspectivas para a sua vida no presente e no futuro.
Se reagir mal continuará enleado no seu carma.
Se reagir bem libertar-se-á dele.
Nosso comportamento, portanto, diante das questões mais graves que o mundo nos propõe, é o que vai decidir o nosso destino.
Poderíamos querer mais ampla liberdade do que essa, a de construir por nós mesmos o nosso futuro?

Do livro “Na Era do Espírito”. Psicografia de Francisco C. Xavier e Herculano Pires. Espíritos Diversos.
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Jul 30, 2017 11:28 am

23-RECEPÇÃO DA MENSAGEM
Chico Xavier

“Envio-lhe mensagem de nosso caro Emmanuel recebida em reunião pública.
Nossa casa estava com grande número de irmãs e irmãos que se referiam a lutas e problemas com os filhos casados.
Opiniões diversas se entrechocavam.
Aberta a nossa reunião, as questões números 203, 204 e 205 de O Livro dos Espíritos foram oferecidas a assembleia para estudos.
Depois de comentários diversos da parte de muitos dos nossos irmãos que integravam a reunião, Emmanuel escreveu, por nosso intermédio, a página que os amigos presentes solicitaram fosse enriquecida com seus estudos e comentários destinados às nossas reflexões e aos nossos diálogos era torno dos ensinamentos de Allan Kardec.”

FILHOS CASADOS
Emmanuel

Tema que provavelmente se nos afigurará corriqueiro, mas sempre da mais alta importância nas questões de relacionamento – os filhos casados.
Muito comum na Terra, quando na mordomia do lar, esquecermo-nos de que os nossos filhos cresceram em tamanho físico e em responsabilidades espirituais.
E quase sempre, conquanto involuntariamente, passamos a influenciá-los, de modo negativo, para lá da órbita do apreço que lhes devemos.
Reflictamos nisto, aprendendo a liberá-los de nossas exigências fantasiadas de amor.
Estejamos decididos a auxiliá-los, doando-lhes a oportunidade de serem eles mesmos nas escolhas que façam e nas experiências que busquem.
É preciso recordar que nem sempre conseguirão afinar-se com as nossas inclinações e propósitos.
Desejarão outras companhias e outros hábitos.
Estimarão tentar outro tipo de existência, diverso daquele em que nos acostumamos a trabalhar e a viver.
Decerto que nos amam, tanto quanto os amamos, entretanto, aspiram a seguir por vias diferentes das nossas.
Agradeçamos àqueles que se harmonizem connosco, reconfortando-nos com a ternura da presença constante, mas saibamos agradecer também o esforço daqueles outros que procuram ser bons e retos sem nós.
Muitas vezes, quando alguns deles se nos afastam da convivência é porque permanecem atendendo a dificuldades e provas, nas quais a nossa intervenção resultaria simplesmente em acção indébita, complicando as questões em foco ao invés de resolvê-las.
Compadece-te de teus filhos casados, procurando respeitá-los na desvinculação de que necessitem para serem felizes.
O amor verdadeiro não cria problemas.
Recordemos, nós todos, os espíritos encarnados ou desencarnados, que os nossos filhos no mundo, qual nos ocorre, são, acima de tudo, filhos de Deus e precisam, tanto quanto nós, de apoio na liberdade para conseguirem efectivamente viver.
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Jul 30, 2017 11:28 am

PARENTESCOS E AFINIDADE
Irmão Saulo

A questão 203 de O Livro dos Espíritos coloca em termos espirituais o problema das linhagens familiares.
Pensamos geralmente que a herança biológica é a determinante elos temperamentos e caracteres.
O Espiritismo nos mostra que a natureza humana é espiritual e não material.
Assim, o que determina a condição do homem é a sua essência e não a sua forma, o seu espírito e não o seu instrumento de manifestação corpórea.
As famílias são aglomerados de espíritos afins que estabelecem, nas encarnações sucessivas, a, linha da hereditariedade biológica.
Cada espírito que se encarna traz em si mesmo a sua personalidade já formada em encarnações anteriores.
As semelhanças de características psíquicas e morais entre pais, filhos e outros descendentes não provêm da carne, mas do espírito.
Cada ser humano é o que ele é por si mesmo.
Há, portanto, um paralelismo cartesiano entre hereditariedade e afinidade.
Admitindo-se isso, que hoje é considerado com atenção em grandes centros de pesquisas científicas, é fácil compreendermos a necessidade de independência não apenas social, mas também afectiva, para os filhos que se emancipavam e especialmente para os que constituíram a sua própria família.
As afinidades espirituais não implicam dependência e sujeição, parque cada espírito é o responsável directo pela sua evolução.
Os pais são responsáveis pelos filhos no tocante à orientação que lhes fornecem pelos exemplos e pela educação.
Mas não podem querer sujeitá-los às suas ideias e formas de vida.
Afinidade não quer dizer identidade.
Gostamos de nos reunir com pessoas afins porque nos entendemos melhor com elas, mas nem por isso pensamos e vivemos exactamente da mesma maneira.
Se assim fosse, a evolução teria de estagnar.
Nossos filhos mais afins, mais ligados a nós podem tomar caminhos diferentes do nosso.
E devemos respeitar-lhes o desejo de novas experiências, sem que isso importe em rompimento connosco.
Cada espírito deve ter a jurisdição de si mesmo.
É por isso que Emmanuel nos lembra o amor sem apego, sem intenções de sujeição, para que não criemos problemas à liberdade de acção e de experiências dos filhos casados.
Devemos ampará-los, auxiliá-los e não torturá-los com as nossas exigências egoístas.
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Jul 30, 2017 11:29 am

24-O FILHO EXCEPCIONAL
Chico Xavier

“O poema “Romance na Vida” foi recebido em nossa reunião pública.
O Evangelho Segundo o Espiritismo nos deu o item 8 do seu capítulo XIV e O Livro dos Espíritos a questão 372 para estudo.
Feitos os comentários por companheiros presentes, quem se comunicou foi o poeta Alphonsus de Guimaraens, doando-nos a peça poética que passo às suas mãos.
Consideramo-la adequada e comovente.
Com surpresa, porém, na manhã seguinte à reunião, ao sair de casa, fomos procurados por uma senhora que nos trouxe o filhinho excepcional para conhecermos, solicitando o amparo do Dr. Bezerra de Menezes em seu favor.
Essa senhora, em quase penúria, disse-nos haver estado presente na reunião pública da véspera; só não trouxera o pequeno enfermo por ter chegado já muito tarde, procedente de Ouro Preto.
Deixara o doentinho em descanso numa pensão.
Conquanto muito sofredora, prestara atenção à mensagem e viera pedir uma cópia.
Comovi-me muito e fiquei meditando no assunto.”

NOTA – O item 8 do capítulo XIV de O Evangelho Segundo o Espiritismo trata do parentesco corporal e espiritual, mostrando que os espíritos não se ligam pelos chamados laços de sangue, mas por afinidades espirituais.
O item 372 de O livro dos Espíritos consiste na seguinte pergunta de Kardec:
“Qual o objectivo da Providência ao criar seres desgraçados como os cretinos e os idiotas?”.
A resposta dos espíritos é a seguinte:
“São os espíritos em punição que vivem em corpos de idiotas.
Esses espíritos sofrem com o constrangimento a que estão sujeitos e pela impossibilidade de manifestar-se através de órgãos não desenvolvidos ou defeituosos”.
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Jul 30, 2017 11:29 am

ROMANCE NA VIDA
Aphonsus de Guimaraens

No campo, em que o luar engrinalda a escumilha,
O par freme de amor, a noite dorme e brilha.
Ele, o poeta aldeão, era humilde pastor;
Ela, a fidalga, expunha a mocidade em flor.

Ao longe da mansão, quantos beijos ao vento!...
Quantas juras de afecto à luz do firmamento!
Em certa noite, a eleita envia antigo pajem
Que entrega ao moço ansioso imprevista mensagem.

“Perdoe – a carta diz – se não lhe fui sincera
Desposarei agora o homem que me espera.
Nunca deslustrarei o nome de meus pais.
Nosso amor foi um sonho... Um sonho. Nada mais.”

Chora o moço infeliz, sem ninguém que o conforte,
Surdo à razão, anseia arrojar-se na morte.
Corre à choça de taipa. A gesto subitâneo,
Arma-se em desespero e arrasa o próprio crânio.

Foi-se o tempo... E, no Além, o menestrel suicida
Era um louco implorando um novo corpo à vida.
Um dia, a castelã, no refúgio dourado,
Morre amargando, aflita, as lições do passado.

Pendem alvos jasmins do féretro suspenso,
Filhos clamam adeus em volutas de incenso.
Largando-se, por fim, dos enfeites de prata,
Sente-se agora a dama envilecida e ingrata.

Lembra o campo de outrora e o pobre moço aldeão,
Pede para revê-lo e rogar-lhe perdão.
Encontra-o, finalmente, em vasta enfermaria,
Demente, cego e mudo em angústia sombria.

Ela suporta em pranto a culpa que a reprova,
Quer voltar para a Terra e dar-lhe vida nova.
A eterna Lei de Amor no amor se lhe revela,
Retorna ao corpo denso em aldeia singela.

Hoje, mãe a sofrer, fina-se, pouco a pouco,
Carregando no colo um filho mudo e louco...
E enquanto o enfermo espraia o olhar triste e sem brilho,
Ela vive a rogar: “Não me deixes, meu filho!...”

O romance prossegue e os momentos se vão...
Bendita seja a dor que talha a perfeição.
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Jul 31, 2017 8:45 am

NAS MONTANHAS DE MINAS
Irmão Saulo

Cabe reproduzir aqui estas palavras de Fernando Góes sobre o poeta comunicante:
“Alphonsus de Guimaraens foi sempre um tímido que nunca ambicionou outra coisa senão compor seus versos místicos e de amores tristes, na solidão das montanhas de Minas”.
A solidão das montanhas de Minas está mais cheia de assombros do que pode supor o ensaísta e historiador do nosso Simbolismo, no volume IV de “Panorama da Poesia Brasileira”.
Alphonsus de Guimaraens continua a vagar por ali, onde agora descobre histórias mais tristes de amor para cantá-las através da harpa mediúnica de Chico Xavier.
O estilo e a temática do poeta o identificam nesse poema que nos envia inesperadamente do Além.
Diz o médium que ficou “meditando no assunto” ao ser abordado pela pobre mãe que lhe pedia cópia do poema.
Na sua modéstia e na sua humildade, Chico não quis chegar por si mesmo às conclusões que vamos tirar desse episódio mediúnico.
As aparentes coincidências que o marcam revelam a verdade oculta.
São o que hoje se chama em Parapsicologia de coincidências significativas, mas num sentido mais amplo.
Os dois livros de Kardec citados por Chico Xavier são sempre abertos ao acaso e os dois ofereceram trechos coincidentes para a leitura e o estudo da noite.
O poema de Alphonsus de Guimaraens, após os diversos comentários – cada comentarista encarando o tema a seu modo – restabeleceu o fio das coincidências ao contar uma história antiga, de amor triste frustrado, ao gosto do poeta quando em vida.
Chico não sabia da presença da mãe infeliz na sessão.
A mãe, entretanto, apesar de sua situação de miséria e aparente ignorância, captou no poema a sua própria história, vivida em encarnação anterior, nos tempos medievais.
É assim que a verdade oculta se revela para os que têm, como ensinava Jesus, olhos de ver e ouvidos de ouvir.
Na solidão das montanhas de Minas uma tragédia europeia veio ter o seu desfecho em nossos dias.
E o poeta dos amores tristes, que nasceu, viveu e morreu em Ouro Preto, incumbiu-se de revelá-la em seus versos límpidos, perfeitos, carregados da mesma melancolia que impregna toda a sua musa, usando agora a psicografia de Chico Xavier.

25-A QUESTÃO 202
Chico Xavier

“Em nossa reunião pública, entre os visitantes amigos que procediam de cidades diversas, predominavam as perguntas sobre os conflitos psicológicos que estão merecendo longos estudos em toda parte.
Os comentários em torno do assunto eram os mais animados.
Quando as nossas tarefas tiveram início O Livro dos Espíritos nos ofereceu a questão 202 e as explanações prosseguiram.
No fim das actividades programadas o nosso caro Benfeitor Espiritual escreveu a página “Conflitos Psicológicos” que lhe envio para os seus oportunos estudos.”
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Jul 31, 2017 8:46 am

CONFLITOS PSICOLÓGICOS
Emmanuel

Tão fácil julgar os conflitos sentimentais que surjam nos outros!
Habitualmente, a opinião pública na Terra quase que até agora, em assuntos de sexo, se restringia a entender e aprovar os que se davam ao casamento e a estranhar ou reprovar os que se mantinham em celibato.
A evolução, no entanto, descortinou as ciências psicológicas da actualidade e as ciências psicológicas empreenderam o estudo das complexidades da alma, quase a lhe operarem o desnudamento.
E os problemas do sexo vão sobrando em escala crescente.
Casados e solteiros, jovens e adultos, quando em lutas emocionais apresentam distúrbios afectivos e impulsos ambivalentes, insatisfação e carência de ordem sentimental, dificuldades através de condições inversivas e fenómenos diversos da bissexualidade.
Sempre valiosa a contribuição da psicologia em socorro de quantos se identificam no mundo em situação paranormal, nos domínios do afecto, particularmente quando ensina aos pacientes a conquista da auto-aceitação. Entretanto, sem os princípios reencarnacionistas, definindo a posição de cada espírito segundo as leis ele causa e efeito, qualquer tipo de assistência às vítimas de desajustes psicológicos resultará incompleto.
Nesse sentido é preciso recordar que todas as lesões afectivas que tenhamos imposto a alguém repercutem sobre nós, criando lesões consequentes e análogas em nosso campo espiritual.
Esse terá traumatizado almas queridas com os assaltos da ingratidão e se corporificou de novo no Plano Terrestre suportando os chamados desequilíbrios congénitos; aquele provavelmente haverá precipitado corações sensíveis em despenhadeiros do sentimento e renasceu carregando frustrações sexuais irreversíveis para todo o curso da própria existência; outro perseguiu criaturas irmãs do sexo oposto, mergulhando-as em desespero e delinquência e terá voltado à Terra em condições inversivas; outros terão solicitado a própria internação em celas morfológicas de formação contraria aos seus impulsos mais íntimos, de modo a se isolarem transitoriamente para o desempenho de tarefas determinadas e nem sempre toleram as provas e empeços da própria escolha; e outros muitos ainda, que impuseram suicídios e crimes, traições e deserções a pessoas que lhes hipotecavam integral confiança, retornam à experiência física sofrendo tribulações complexas que variam conforme o grau da culpa com que dilapidaram a harmonia de si mesmos.
***
Diante dos nossos irmãos de Humanidade em problemas sexuais, saibamos administrar-lhes amor e esclarecimento ao invés de menosprezo ou condenação.
Normalidade física não quer dizer no mundo que os nossos débitos das existências passadas fiquem extintos.
Em razão disso, muitas vezes, é possível que amanhã estejamos rogando amparo justamente àqueles aos quais hoje estendamos auxílio.
***
Encerrando os nossos apontamentos, lembremo-nos de que Allan Kardec formulou a questão número 202, em O Livro dos Espíritos, indagando da Espiritualidade Superior quanto à preferência dos amigos desencarnados, ante o renascimento no mundo, a perguntar para que sector da vida
humana mais se inclinavam: se para o campo de trabalho do homem ou da mulher.
E os mentores da Codificação Kardequiana responderam convincentes:
– Isso, na essência, não lhes importa.
Vale, sim, para eles, acima de tudo, a prova que lhes compete experimentar.
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Jul 31, 2017 8:46 am

ACÚSTICA PSICOLÓGICA
Irmão Saulo

No sentido orgânico, bio-fisiológico, os espíritos não têm sexo, pois não possuem o corpo material e não se reproduzem.
Mas o sexo vegetal, animal e humano é simples manifestação de polaridade.
Há, portanto, um problema espiritual de polaridade, semelhante ao das correntes ele energias que conhecemos, determinando a condição íntima do espírito e sua posição masculina ou feminina.
Por isso, nos planos inferiores da espiritualidade, nas regiões de transição do plano físico para o metafísico, as regiões infernais das religiões clássicas ou as regiões umbralinas da concepção espírita, o corpo espiritual das entidades reproduz as condições sexuais que tiveram na vida terrena.
Os íncubos e súcubos da Idade Média são exemplos dessas formas grosseiras de espíritos inferiores.
As manifestações desses seres inferiores confundem muitos estudiosos e médiuns-videntes que não aceitam a tese espírita de que os espíritos não têm sexo.
Simples falta de melhor discernimento doutrinário.
Mas, como ensina Emmanuel em sua mensagem, as lesões afectivas que produzimos nos outros repercutem em nós “criando lesões consequentes e análogas em nosso campo espiritual”.
É um fenómeno de acústica psicológica, semelhante aos da acústica física e fisiológica das teorias de Helmholtz.
Os problemas sexuais, portanto, fazem parte da lei geral de acção e reacção que determina as nossas provas e expiações.
Essa a razão por que as vítimas de desequilíbrios nesse campo não devem ser encaradas e tratadas com a repulsa brutal e hipócrita do passado.
Os que assim procedem, faltando com a caridade, podem estar preparando para si mesmos situações semelhantes no futuro.
Mas isso não justifica a aceitação em termos de normalidade, como hoje se pretende, pois então estaríamos endossando e estimulando o desequilíbrio e sua propagação, ao invés de ajudar as suas vítimas a se reequilibrarem.
Emmanuel recomenda a aceitação caridosa do doente, mas recomenda que lhe apliquemos a terapêutica de “amor e esclarecimento, ao invés de menosprezo ou condenação”
Porque foi assim que Jesus procedeu com os desequilibrados do seu tempo, desde o endemoninhado geraseno até a mulher adúltera.
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Jul 31, 2017 8:47 am

26-INDAGAÇÕES SOBRE A FELICIDADE
Chico Xavier

“Em nossa reunião, provavelmente porque as indagações sobre a felicidade dominavam os nossos endemia verbais, antes da execução das tarefas da noite, O Livro dos Espíritos veio ao nosso encontro com a questão 921, em torno do mesmo tema.
Meditamos sobre o assunto discutido e confirmado pelo livro, e ao término da nossa reunião foi o nosso amigo espiritual André Luiz quem tomou o lápis e escreveu a página “Regras da Felicidade” que gostaríamos de ver enriquecida com os seus abençoados comentários.”

REGRAS DE FELICIDADE
André Luiz

Lembre-se de que os outros são pessoas que você pode auxiliar, ainda hoje, e das quais talvez amanhã mesmo você precisará de auxílio.
Todo solo responde não somente conforme a plantação mas também segundo os cuidados que recebe.
***
Aqueles que renteiam connosco nas mesmas trilhas evolutivas assemelham-se a nós, carregando qualidades adquiridas e deficiências que estão buscando liquidar e esquecer.
Reflicta nos arranhões mentais que você experimenta quando alguém se reporta irreflectidamente aos seus problemas e aprenda a respeitar os problemas alheios.
***
Pensemos no bem e falemos no bem, destacando o lado bom dos acontecimentos, pessoas e coisas.
Toda vez que agimos contra o bem, criamos oportunidades para a influência do mal.
***
Mostremos o melhor sorriso - o sorriso que nos nasça do coração - sempre que entrarmos em contacto com os outros.
Ninguém estima transitar sobre tapetes de espinhos.
***
Evitemos discussões.
Diálogo, na essência, é intercâmbio.
***
Se você tem algo de bom a realizar, não se atrase nisso.
Hoje é o tempo de fazer o melhor.
***
Estime a tarefa dos outros, prestigiando-a com o seu entusiasmo e louvor na construção do bem.
Criar alegria e segurança nos outros é aumentar o nosso rendimento de paz e felicidade.
***
Não contrarie os pontos de vista dos seus interlocutores.
Podemos ter luz em casa sem apagar a lâmpada dos vizinhos.
***
Você é uma instituição com objectivos próprios dentro da Vida, a Grande Instituição de Deus.
Os amigos são seus clientes e se você procura ajudá-los, eles igualmente ajudarão você.
***
Se você sofreu derrotas e contratempos, apenas se deterá se quiser.
A Divina Providência jamais nos cerra as portas do trabalho e, se passamos ontem por fracassos e dificuldades em nossas realizações, o Sol a cada novo dia nos convida a recomeçar.
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Jul 31, 2017 8:48 am

A FELICIDADE NA TERRA
Irmão Saulo

A felicidade é uma questão de compreensão.
As criaturas que encaram a vida sem nenhuma compreensão da sua realidade espiritual não podem ser felizes.
Seus momentos de alegria e satisfação passam depressa e são bem poucos.
Porque elas colocam a felicidade onde ela não pode estar, querem encontrá-la em coisas ilusórias que logo se desfazem.
A felicidade mora em nós mesmos, em nossa consciência. Temos um objectivo na vida e só somos felizes quando o estamos realizando.
As regras que André Luiz nos oferece mostram isso de maneira bem clara e confirmam O Livro dos Espíritos em sua questão 921.
No comentário a essa questão Kardec adverte:
“O homem bem compenetrado do seu destino futuro só vê na existência corpórea uma rápida passagem”.
Descartes já nos alertava contra o perigo de confundirmos a alma com o corpo.
Quando não sabemos nos distinguir do próprio corpo o que buscamos é uma felicidade ilusória, egoísta e efémera.
Ela pode nos satisfazer por alguns instantes, mas logo murchará em nossas mãos e nos sentiremos grandemente infelizes.
É bom gravarmos em nossa mente este ensino de André Luiz: “Criar alegria e segurança nos outros é aumentar o nosso rendimento de paz e felicidade”.
Esta não é apenas uma recomendação moral, é uma lei cientifica.
Porque a vida humana é psíquica e não material.
Vivemos num oceano de vibrações psíquicas, em permanente permuta com as outras pessoas.
Se pensamos no mal atraímos vibrações más, se pensamos no bem atraímos boas vibrações, e se fazemos o bem criamos um potencial de bondade, paz e felicidade ao nosso redor, beneficiando também os outros.
É evidente que não podemos mudar o mundo por nós mesmos.
Nem podemos fazer-nos anjos de um momento para outro.
Temos o nosso passado negativo, mas o presente nos oferece a oportunidade de criar um futuro positivo.
Enquanto o criarmos com nossos bons pensamentos e boas acções teremos a felicidade que é possível ao homem gozar na Terra, mundo ainda inferior, de provas e expiações.
Venceremos nossas provas com alegria e superaremos nossas provações com esperança, compreendendo que nos libertamos a nós mesmos para a felicidade real do espírito que é o destino de todas as criaturas.
Do livro “Na Era do Espírito”. Psicografia de Francisco C. Xavier e Herculano Pires. Espíritos Diversos.
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Jul 31, 2017 8:48 am

27-DISCUSSÕES ACALORADAS
Chico Xavier

“Não sei se porque os problemas afectivos são actualmente os mais debatidos na Terra, antes da nossa reunião pública as conversações giravam intensamente em torno de sexo e suas manifestações.
Os amigos que permutavam ideias a respeito vinham de cidades diversas e o tema provocava discussões muito acaloradas e interessantes no que se refere a liberdade na vida.
Iniciada a reunião veio para nossos estudos a questão 938 de O Livro dos Espíritos.
E após os comentários habituais o nosso caro Emmanuel nos ofertou a mensagem intitulada “Vida Afectiva” que lhe envio desejoso de vê-la complementada com os seus estudos e reflexões.”

VIDA AFECTIVA
Emmanuel

Todos os problemas da vida afectiva serão devidamente aclarados quando o conhecimento da reencarnação for concebido na base da regra áurea.
***
Faremos a outrem, nos domínios afectivos, aquilo que desejamos se nos faça.
Isso porque de tudo o que doarmos ao coração alheio recolheremos de volta.
***
O amor em sua luminosa liberdade é independente em suas escolhas e manifestações; no entanto, obedece igualmente ao princípio:
“Livre na sementeira e escravo na colheita”.
Ligeira recolta de observações nos fará pensar nisso.
Em muitas ocasiões, o rival que abatemos, de um modo ou de outro, induzindo-o a desencarnação, é o filho que a vida e o tempo nos colocam nos braços, a cobrar-nos em abnegação e renúncia a assistência e a protecção que lhe devemos;
o jovem ou a jovem que furtamos dos braços de nossos filhos, considerando-os indignos de nossa equipe doméstica, impondo-lhes, directa ou indirectamente, a morte do corpo físico, voltam na condição de netos, em muitas circunstâncias, compartilhando-nos o leito e a vida;
a criança nascitura que arrojamos à vala do aborto desnecessário e que deveria nascer e crescer para o desenvolvimento da afectividade pacífica, entre os nossos descendentes, costuma encontrar novo berço em nosso clima social, reaparecendo na condição do homem ou da mulher que, mais tarde, nos aborda a organização familiar exigindo-nos pesados tributos de aflição;
as criaturas que enganamos, no terreno do afecto, em outras estâncias, habitualmente retornam até nós por filhos-problemas, reclamando-nos atenção e carinho constantes para o reajuste emocional que demandam.
Frustrações, conflitos, vinculações extremadas e aversões congénitas de hoje são frutos dos desequilíbrios afectivos de ontem a nos pedirem trabalho e restauração.
***
É possível haja longa demora na aceitação geral da verdade por parte dos agrupamentos humanos, em nos reportando ao mundo genésico.
Dia virá, porém, no qual todas as criaturas compreenderão que o espírito, onde estiver, conforme aquilo que plante, em matéria de afectividade, isso também colherá.
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Jul 31, 2017 8:48 am

A CHAVE DA REENCARNAÇÃO
Irmão Saulo

O princípio da reencarnação é a chave que nos abre a compreensão para todos os problemas humanos.
Sem ele tudo é mistério e confusão em nossos destinos e a justiça de Deus nos parece absurda.
Essa chave foi perdida a partir do IV século da nossa era.
As religiões cristãs, adaptando-se aos formalismos pagãos e judaicos, perderam a chave que Jesus lhes havia deixado em seus ensinos, como ainda hoje podemos ver de maneira inegável nos Evangelhos.
O Cristianismo aturdido não pôde encontrá-la nos caprichosos labirintos da Teologia, formulada pelos novos doutores da lei.
Dezoito séculos depois de Cristo os cristãos se veriam desarmados diante do desafio da razão esclarecida pela evolução cultural.
O mundo convertido ao Cristianismo voltaria então às fontes esquecidas da cultura pagã.
Essa apostasia, como a do Imperador Juliano, o lançaria de novo nos dilemas insolúveis da razão desprovida de luz espiritual.
Há dois séculos nos debatemos nesse torvelinho de loucuras, mas há mais de um século o Espírito da Verdade, prometido por Jesus, vem renovando na Terra o ensino do Mestre, graças ao restabelecimento da comunicação mediúnica permanente e natural que nos devolve a chave perdida da reencarnação.
A liberdade para a vida afectiva, que procuramos nas ilusões do corpo carnal, está na realidade do espírito, onde somos, como Jesus ensinou, semeadores que saíram a semear.
A semeadura que fizermos determinará a nossa
colheita, pois as leis naturais nos escravizam aos seus resultados inevitáveis.
Quem planta joio não pode colher trigo.
Se semeamos desequilíbrios afectivos em nosso caminho, como queremos colher os frutos do equilíbrio?
Por outro lado, se a semeadura do passado foi má, como corrigi-la, se continuarmos a semear as mesmas sementes?
A chave da reencarnação nos abre as portas do entendimento.
Temos de renovar as nossas sementeiras.
Mas se dermos ouvido às teorias loucas da razão pagã, desprovida de luz, que pretendem considerar como normais as anomalias sexuais, justificando-as com a falsa plenitude dos gozos materiais, não sairemos do círculo vicioso da escravidão sensorial.
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Jul 31, 2017 8:48 am

28 - PRESENTE DE NATAL
Chico Xavier

Oferecemos, como presente de Natal, uma explicação de Chico Xavier sobre a posição de Jesus perante Deus, o Universo e a Terra.
Substituímos neste capítulo a mensagem psicográfica pelas palavras do próprio médium, proferidas em entrevista a nós concedida no início de 1972. ”"
Esta é uma página inédita.
Nunca foi publicada; seus conceitos estão de plena conformidade com a Doutrina Espírita.
Na entrevista, o médium, como sempre, estava amparado por seu guia espiritual; mas, como se vê pelos próprios termos da explicação, ele falava por si mesmo.
E teve a oportunidade de nos revelar uma das maneiras pelas quais Emmanuel lhe transmite os seus ensinos.
Em comemoração ao 1.º aniversário do Programa ‘No Limiar do Amanhã’ produzido pelo Grupo Espírita Emmanuel, São Bernardo do Campo – SP, e apresenta.do pela Rádio Mulher de São Paulo.
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Jul 31, 2017 8:49 am

COMO CONSIDERAMOS JESUS
Chico Xavier

Do que posso pessoalmente compreender, dos ensinamentos dos Espíritos Amigos, consideramos Jesus Cristo como sendo Espírito de evolução suprema, em confronto com a evolução dos chamados terrícolas que somos nós outros.
Não o senhor do sistema solar, com todo o respeito que temos à personalidade sublime de Jesus, mas consideramo-lo como supremo orientador da evolução moral do Planeta.
E os Espíritos como Buda, como Zoroastro, como aqueles outros grandes instrutores da índia e da Grécia, por exemplo, que eram considerados orientadores ou chefes de grandes movimentos mitológicos, serão ministros do Cristo, pois temos ainda outra definição para classificá-los, dentro nossos parcos conhecimentos a respeito da nossa História no lado espiritual da vida.
Vemos que Jesus convidou doze discípulos.
Eram discípulos humanos tanto quanto nós, para que não fôssemos instruídos por anjos, pois senão nada entendei da Doutrina do Cristo.
Teríamos de entender a discípulos também humanos, frágeis portadores de deficiências como as nossas, embora respeitemos, nos doze, personalidades eminentemente elevadas em nossa posição actual na Terra.
Mas, do plano espiritual Ministros do Senhor cooperaram, cooperam e cooperarão sempre para que a nossa personalidade se consolide cada vez mais no plano físico.
Nós estamos, vamos dizer, no limiar da era do espírito, mas estamos ainda sacudidos por grandes calamidades psicológicas, como a Terra no seu início, como habitação sólida, esteve movimentada por grandes convulsões.
Psicologicamente estamos sacudidos por esses movimentos que dificultam a nossa compreensão.
Mas os Ministros do Senhor estão cooperando para que alcancemos a segurança, com a estabilidade precisa, para que o Planeta seja realmente promovido a mundo de paz e felicidade para todos os seus habitantes.
(Não sei se expliquei bem).
O Criador, a nosso ver, conforme ensinam Espíritos Amigos que nos visitam — é o Criador.
Não podemos ainda ter outra definição de Deus mais alta do que aquela de Jesus Cristo quando o chamou de Pai Nosso.
Além disso, a nossa mente vagueia como se estivéssemos em águas demasiadamente profundas, sem recursos para tactear a terra sólida.
Pai Nosso, Deus Criador do Universo.
Então, a força que Deus representa ter-se-ia manifestado em Jesus Cristo para que ele, como um grande engenheiro, de mente quase divina, pudesse realizar prodígios sob a inspiração de Deus na plasmagem, na estruturação do mundo maravilhoso que habitamos.
Mas não consideramos Jesus como criador, conquanto o respeito que lhe devemos.
Acho formidável o que o Prof. Herculano Pires disse.
Quer dizer que Jesus seria o demiurgo da Terra.
E o demiurgo do sistema solar será, então, um demiurgo da mais alta potência construtora.
A esse respeito peço licença para dizer que certa feita, indagando de Emmanuel qual a posição de Jesus no sistema solar, ele me respondeu que ficasse, a respeito de Deus, com a expressão do Pai Nosso dita por Jesus e não perguntasse muito, porque eu não tinha mente capaz de entrar no domínio desses conhecimentos com a segurança precisa.
Eu insisti e ele então desdobrou um painel à minha vista, num fenómeno mediúnico.
Apareceu então a Terra na Comunidade dos Mundos do nosso sistema evolutivo em torno do Sol.
O nosso Sol, depois, em outra face do painel, evoluindo para a constelação que se não me engano, é chamada de Andrómeda.
Depois, essa constelação, arrastando o nosso sistema e outros, evoluía em direcção a outra constelação que já não tinha nome na minha cabeça.
Essa outra constelação avançava para outra muito maior dentro da nossa galáxia.
Depois, apareceu a nossa galáxia, imensa, como se uma lente de alta potencialidade estivesse entre os meus olhos e o painel.
E a nossa galáxia evoluía com outras galáxias em torno de uma nebulosa enorme e que Emmanuel me disse que passava a evoluir, em torno de outras nebulosas.
Então, a minha cabeça ficou cansada e eu pedi para voltar, como se tivesse saído de um foguete da Terra e me perdesse pelo espaço a fora e sentisse uma vontade louca de voltar a ser gente e ficar outra vez no meu lugar.
Porque tudo está dentro da Ordem Divina.
Cada mundo, cada sistema, cada galáxia, orientados por Inteligências Divinas, e Deus para lá disso tudo, sem que possamos fazer-lhe uma definição.
Senti uma vontade enorme de voltar para a minha cama e tomar café quente!
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Jul 31, 2017 8:49 am

O FILHO DE DEUS
Irmão Saulo

A explicação de Chico Xavier vale por uma definição da posição espírita ante o problema do Cristo.
O chamado “Dogma de Cristo” é uma criação da teologia cristã, mas não dos Evangelhos, onde a posição de Jesus é bem clara, considerando-se ele mesmo como filho de Deus e nosso irmão, pois também se chamava a si próprio de filho do homem.
O Natal de Jesus, portanto, não é o Natal de Deus.
A visão mediúnica do Cosmos, descrita por Chico Xavier, dá-nos a ideia grandiosa do Criador através da sua obra.
A posição espírita no assunto é considerada herética pelas religiões cristãs que chegam mesmo a negar ao Espiritismo a sua natureza cristã...
Com mais razão, com mais lógica, os espiritistas consideram herética a doutrina que faz de Jesus a encarnação de Deus.
Mas nem por isso os espiritistas deixam de participar das comemorações do Natal que consideram como o dia da fraternidade humana por excelência, traduzida em caridade efectiva na assistência aos necessitados.
Assim, o princípio do amor supera as divergências teológicas, unindo todos os cristãos na adoração espiritual do Cristo e no cumprimento da sua lei única: a de amarmos a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos.
O fundamento do Universo é uma lei única: a lei do amor.
Dela derivam todas as leis conhecidas e desconhecidas.
Deus é amor, definiu João no seu Evangelho.
E Jesus resumiu toda a Lei e os Profetas na lei áurea do amor.
É o poder do amor que faz as galáxias girarem no infinito e as constelações atómicas girarem no finito.

§.§.§- Ave sem Ninho
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