LUZ ESPÍRITA
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Estudos Avançados Espíritas

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Estudos Avançados Espíritas - Página 26 Empty Cristo e Nós

Mensagem  Ave sem Ninho Qua Fev 22, 2012 9:31 pm

"E disse-lhe o Senhor em visão:
- Ananias!
E ele respondeu:
- Eis-me aqui Senhor!"

(ATOS, 9:10.)

Os homens esperam por Jesus e Jesus espera igualmente pelos homens.

Ninguém acredite que o mundo se redima sem almas redimidas.

O Mestre, para estender a sublimidade do seu programa salvador, pede braços humanos que o realizem e intensifiquem.

Começou o apostolado, buscando o concurso de Pedro e André, formando, em seguida, uma assembléia de doze companheiros para atacar o serviço da regeneração planetária.

E, desde o primeiro dia da Boa Nova, convida, insiste e apela, junto das almas, para que se convertam em instrumentos de sua Divina Vontade, dando-nos a perceber que a redenção procede do Alto, mas não se concretizará entre as criaturas sem a colaboração ativa dos corações de boa-vontade.

Ainda mesmo quando surge, pessoalmente, buscando alguém para a sua lavoura de luz, qual aconteceu na conversão de Paulo, o Mestre não dispensa a cooperação dos servidores encarnados. Depois de visitar o doutor de Tarso, directamente, procura Ananias, enviando-o a socorrer o novo discípulo.

Por que razão Jesus se preocupou em acompanhar o recém-convertido, assistindo-o em pessoa?

É que, se a Humanidade não pode iluminar-se e progredir sem o Cristo, o Cristo não dispensa os homens na obra de soerguimento e sublimação do mundo.

"Ide e pregai."
"Eis que vos mando."
"Resplandeça a vossa luz diante dos homens."
"A Seara é realmente grande, mas poucos são os ceifeiros."


Semelhantes afirmativas do Senhor provam a importância por ele atribuída à contribuição humana.

Amemos e trabalhemos, purificando e servindo sempre.

Onde estiver um seguidor do Evangelho aí se encontra um mensageiro do Amigo Celestial para a obra incessante do bem.

Cristianismo significa Cristo e nós.

Emmanuel

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Estudos Avançados Espíritas - Página 26 Empty Anjo da Guarda

Mensagem  Ave sem Ninho Qua Fev 22, 2012 9:31 pm

Todos temos um desses gênios tutelares que nos inspira nas horas difíceis e nos dirige pelo bom caminho.

Daí a poética tradição cristã do Anjo da Guarda. Não há concepção mais grata e consoladora.
Saber que temos um amigo fiel e sempre disposto a nos socorrer, de perto como de longe, nos influenciando a grandes distâncias ou se conservando junto de nós nas provações;
saber que ele nos aconselha por intuição e nos aquece com seu amor, eis uma fonte inapreciável de força moral.

O pensamento de que testemunhas benévolas e invisíveis vêem todos os nossos atos, regozijando-se ou entristecendo-se, deve inspirar-nos mais sabedoria e circunspeção.

É por essa proteção oculta que se fortificam os laços de solidariedade que ligam o mundo celeste à Terra, o Espírito livre ao homem, Espírito prisioneiro da carne.

É por essa assistência contínua que se criam, de um a outro lado, as simpatias profundas, as amizades duradouras e desinteressadas.

O amor que anima o espírito elevado vai pouco a pouco se estendendo a todos os seres sem cessar, revertendo tudo para Deus, pais das almas, foco de todas as potências efectivas.

Leon Denis

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Estudos Avançados Espíritas - Página 26 Empty Ante o Divino Médico

Mensagem  Ave sem Ninho Qui Fev 23, 2012 10:00 pm

“Não são os que gozam de saúde que precisam de médico”.
JESUS - MATEUS, 9: 12.

“Jesus se acercava principalmente, dos pobres e das deserdados, porque são os que mais necessitam de consolações;
dos cegos dóceis e de boa-fé, porque pedem se-lhes dê a vista e não dos orgulhosos que julgam possuir toda a luz e de nada precisar.”

- Cap. 25, 12.


Milhões de nós outros, - os espíritos encarnados e desencarnados em serviço na Terra, somos almas enfermas de muitos séculos.
Carregando débitos e inibições, contraídos em existências passadas ou adquiridos agora, proclamamos em palavras sentidas que Jesus é o nosso Divino Médico.

E basta ligeira reflexão para encontrar no Evangelho a coleção de receitas articuladas por ele, com vistas à terapia da alma.

Todas as indicações do sublime formulário primam pela segurança e concisão.

Nas perturbações do egoísmo:
“faz aos outros o que desejas que os outros te façam."

” Nas convulsões da cólera:
“na paciência possuirás a ti mesmo.”

” Nos acessos de revolta:
“humilha-te e serás exaltado.”

” Na paranóia da vaidade:
não entrarás no Reino do Céu sem a simplicidade de uma criança.”

” Na paralisia de espírito por falsa virtude
se aspiras a ser o maior, sê no mundo o servo de todos.”

” Nos quistos mentais do ódio:
ama os teus inimigos.”

” Nos delírios da ignorância:
aprende com a verdade e a verdade te libertará.”

” Nas dores por ofensas recebidas:
perdoa setenta vezes sete.

” Nos desesperos provocados por alheias violências:
ora pelos que te perseguem e caluniam.”

” Nas crises de incerteza, quanto à direção espiritual:
se queres vir após mim, nega a ti mesmo,” toma a tua cruz e segue-me.”

” Nós, as consciências que nos reconhecemos endividadas, regozijamo-nos com a declaração consoladora do Cristo:
- “Não são os que gozam de saúde os que precisam de médico.”

” Sim, somos espíritos enfermos com ficha especificada nos gabinetes de tratamento, instalados nas Esferas Superiores, dos quais instrutores e benfeitores da Vida Maior nos acompanham e analisam acções e reacções, mas é preciso considerar que o facultativo, mesmo sendo Nosso Senhor Jesus Cristo, não pode salvar o doente e nem auxiliá-lo de todo, se o doente persiste em fugir do remédio.”

Emmanuel

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Estudos Avançados Espíritas - Página 26 Empty Assim Falou Jesus

Mensagem  Ave sem Ninho Qui Fev 23, 2012 10:01 pm

Disse o Mestre:
"buscai e achareis".

Mesmo nos céus, você pode fixar a atenção na sombra da nuvem ou no brilho da estrela.

Afirmou o Senhor:
"cada árvore é conhecida pelos frutos."

Alimentar-se com laranja ou intoxicar-se com pimenta é problema seu.

Proclamou o Cristo:
"orai e vigiai para não entrardes em tentação, porque o espírito, em verdade, está pronto, mas a carne é fraca."

O espírito é o futuro e a vitória final, mas a carne é o nosso próprio passado, repleto de compromissos e tentações.

Ensinou o Mentor Divino:
"não condeneis e não sereis condenados".

Não critique o próximo, para que o próximo não critique a você.

Falou Jesus:
"quem se proponha conservar a própria vida, perdê-la-á".

Quando o arado descansa, além do tempo justo, encontra a ferrugem que o desgasta.

Disse o Mestre:
"não vale para o homem ganhar o mundo inteiro, se perder sua alma".

A criatura faminta de posses e riquezas materiais, sem trabalho e sem proveito, assemelha-se, de algum modo, a pulga que desejasse reter um cão para si só.

Afirmou o Senhor:
"não é o que entra pela boca que contamina o homem".

A pessoa de juízo são, come o razoável para rendimento da vida, mas os loucos ingerem substâncias desnecessárias para rendimento da morte.

Ensinou o Mentor Divino:
"andai enquanto tendes luz".

O corpo é a máquina para a viagem do progresso e todo relaxamento corre por conta do maquinista.

Proclamou o Cristo:
"orai pelos que vos perseguem e caluniam".

Interessar-se pelo material dos caluniadores é o mesmo que se adornar você, deliberadamente, com uma lata de lixo.

Falou Jesus:
"a cada um será concedido segundo as próprias obras".


Não se preocupe com os outros, a não ser para ajudá-los;
pois que a lei de Deus não conhece você pelo que você observa, mas simplesmente através daquilo que você faz.

André Luiz

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Estudos Avançados Espíritas - Página 26 Empty Carta a Deus

Mensagem  Ave sem Ninho Qui Fev 23, 2012 10:01 pm

Eu gostaria de dizer algumas palavras a Deus ou ao autor dos mecanismos punitivos que fazem o ser humano sofrer, seja quem for.

São palavras que visam atingir a essência dos motivos pelos quais tais mecanismos foram criados:

Prezado Senhor da Vida,

Em primeiro lugar,
não mais acho que a dor deva fazer parte dos mecanismos corretivos.
Não seria mais adequado ensinar pelo amor, mesmo considerando o grau de ignorância da alma humana?

A dor é uma espécie de alerta para que o ser humano perceba que algo não está indo bem, porém não seria melhor colocar-lhe um dispositivo que o lembrasse disso, mas que não lhe causasse a sensação de sofrimento?

Talvez uma luz devesse se acender em sua consciência lembrando-lhe da necessidade de corrigir seu rumo ou então um mecanismo automático de alteração da rota.

A necessidade de conscientizar-se da alteração poderia também ocorrer de tal forma que ele não precisasse repetí-la constantemente.

Proponho em substituição à dor, o amor, através de uma leve sensação da necessidade de alterar as emoções, as ideias e os actos.

Em segundo lugar, gostaria de propor que as necessidades de castigar e castigar-se sejam substituídas pela compreensão da própria natureza humana.

Nenhum mecanismo psíquico seria disparado para que o próprio ser humano se punisse nem sentisse, pela projecção, necessidade de agredir outrem.

A punição visando o alívio da culpa seria substituída pela vontade firme de assumir as consequências pelos equívocos cometidos.

Em terceiro lugar, gostaria de dizer que deveriam ser modificados os processos dolorosos de sofrimento visando a educação da ignorância humana devido a atitudes inadequadas em suas vidas sucessivas.

Que evitasse, por exemplo, deixar que mães vejam morrer seus filhos em tenra idade ou que o amor que alguém sente o leve a morrer sem nenhuma forma de reciprocidade.

Que a reencarnação não se torne, como parece, um mecanismo de punição ao permitir alterações significativas nos corpos e no psiquismo de alguns pobres espíritos que trazem profundas marcas de nascença.

Que, mesmo que seja necessário ao espírito vir com alterações físicas decorrentes do uso inadequado de seu livre arbítrio, que isso ocorra em etapas de tal forma que as alterações físicas sejam mínimas.

Em quarto lugar, sugiro que se altere o mecanismo corretivo daqueles que são chamados de doentes mentais.

Que possibilite o surgimento de alguma forma de se detectar o que ocorre em seu íntimo, a fim de facilitar os processos de cura.

Continua...
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Mensagem  Ave sem Ninho Qui Fev 23, 2012 10:02 pm

Continua...

Que a doença mental não seja tão estigmatizante a ponto de alienar o indivíduo por uma encarnação inteira, mas que proporcione meios de que aquilo cesse, mesmo que recomece em outra existência física.

Permita-me pedir algum mecanismo de alívio e de percepção a nós outros que nos possibilite auxiliá-los, para que sofram menos e aprendam mais.

Eu gostaria que certas palavras não mais existissem, mas sei que elas apenas representam algo que é concreto e que se passa com o ser humano.

São aquelas palavras que denotam inferioridades, misérias e agressividades de qualquer natureza.

Peço Senhor, que dê uma ajudazinha para eliminá-las dos diccionários após erradicá-las da natureza humana com a conquista do equilíbrio de suas emoções, pensamentos, ideias e actos.

Eu gostaria, com Sua ajuda, de despertar nas pessoas os sentimentos mais nobres que possam levá-las à FELICIDADE SEM CULPA.

De dizer-lhes que o amor existe e que a Vida pertence a Você, não necessitando medo de vivê-la, para que possam fazer multiplicar sobre a Terra a esperança e a felicidade.

Sei também, Senhor, que o amor quando ocorre, consciente ou inconscientemente, possibilita o despertar e a exteriorização de vibrações de criatividade mobilizadoras das inclinações superiores da Vida.

Peço-Lhe que me permita alcançar a sabedoria necessária para despertar nos corações humanos o amor que os levará à retirada da culpa e assim então possam conseguir a felicidade.

Eu gostaria, Senhor, que não tomasse minhas palavras como uma reclamação ou uma incompreensão de Seus mecanismos educativos.

Apenas proponho uma outra maneira.

Sei que Sua inteligência já deve ter pensado nisso e não escrevo achando que possa ser diferente, mas quero Lhe dizer que assim procedo porque dói em mim mesmo.

Dói por não saber o que fazer para minorar o sofrimento humano e por me sentir impotente diante de minhas próprias dores.

Gostaria de contar com Sua compreensão e que possa me responder o mais breve possível.

Adenáuer Novaes

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Estudos Avançados Espíritas - Página 26 Empty Colonizadores do Espírito

Mensagem  Ave sem Ninho Sex Fev 24, 2012 8:31 pm

As religiões tem ensinado aos homens o temor de Deus, e já ouvimos pessoas afirmarem, em relação ao sofrimento, quem ama pune, logicamente querendo dizer que Deus nos pune porque nos ama.

Seria como a educação ministrada através da vara e da palmatória.

No intuito de corrigir pelo medo, as religiões apresentam quadros terríveis sobre o inferno, castigo supremo e irrevogável, a que estariam destinados todos os que morressem em pecado.

Enfim, é a acção colonizadora dos que detém o poder sobre os demais, assim como as nações mais poderosas colonizaram outras.
A relação da colónia com o poder a que está submetido é sempre de submissão e medo.

No tocante aos países, O Livro dos Espíritos ensina que as nações mais adiantadas tem o dever de auxiliar as mais atrasadas, porém não devem explorá-las.

O que tem acontecido é que os colonizadores impõem, também, a sua religião, colonizando o espírito.

O Espiritismo veio trazer uma proposta nova.
Tirou a forma humana de Deus, sem tirar a sua paternidade.

Excluiu os castigos eternos, trazendo uma nova ideia da justiça Divina.
Mostrou que céu e inferno são condições concienciais de cada indivíduo.

Com isto, e a reencarnação, eriçou o sacerdócio, dispensador da graça da salvação, contra si, porque retirou das suas mãos o poder de abrir as portas do paraíso ou do inferno.

A reacção clerical foi a de classificá-lo como demoníaco.
Como as ciências também tem os seus dogmas, as academias tentaram destruí-lo ironizando-o e ridicularizando-o, como no episódio do músculo rangedor, citado por Kardec.

Outro argumento ingénuo, foi quando afirmaram que se o Espiritismo fosse uma coisa realmente verdadeira e boa, todos os membros da Academias de Ciências, seriam espíritas.

O Codificador respondeu serenamente, dizendo que sobre problemas de saúde, consulta médicos, de construção, procura um arquiteto, de química, um químico, cada um em sua especialidade, contudo esses profissionais só entenderão de Espiritismo se o estudarem com afinco.

As ciências da mente, vieram depois, se não satanizar, mas rotular de loucura toda manifestação mediúnica.

Os médiuns passaram a ser rotulados de loucos, desequilibrados, isto quando Freud ainda era uma criança, e somente mais tarde Jung se interessaria por fenómenos mediúnicos, resgatando a mediunidade do fosso em que tentaram atirá-lo.

Um universo sem Deus, equivale a um universo sem espíritos.

Logicamente não falamos de um Deus apregoado pelo sacerdócio das várias religiões, um Deus passional, cruel, que pensa como os antigos pais ingleses que tinham um ditado:
“Poupas a vara e estragas a criança”.

Crianças espirituais que ainda somos, precisaríamos ser castigados pela vara divina constantemente.
Mas Deus é amor e está no universo que ele criou e ama.

Lógico que o seu amor não é como o nosso, mas se não podemos saber o que Deus é realmente, podemos saber o que ele não pode ser.

E ele não pode ser indiferente à sua criação.

Amilcar Del Chiaro Filho

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Estudos Avançados Espíritas - Página 26 Empty Comunicar com Deus

Mensagem  Ave sem Ninho Sex Fev 24, 2012 8:32 pm

Comunicar com Deus é abrir as portas do coração e deixar que toda emoção de seu íntimo entre em acção

Comunicar com Deus é contar suas mágoas, suas tristezas, suas alegrias, seus planos.

É fazer um passeio dentro de seus mais altos anseios

É estar de frente com a verdade.
É contar com a realidade que pode ser mudada em oração diante do instante em que se entrega o espírito ao Pai de toda a Razão.

Comunicar com Deus, é entregar para recomposição a vivência do dia a dia para que possamos ser reabastecidos de força, amor e coragem para continuarmos sempre, nossa viagem.

Abra o seu coração!!!
O Pai por ti aguarda meu irmão!

Obrigada Pai pela alvorada de cada dia!

Pelo raio de sol, pela chuva que desabrocha a flor.

Pelos meus olhos que conseguem ver a beleza do céu no anoitecer!

Pela oportunidade de nesta terra caminhar entre meus amigos, e ao lado de meus entes queridos!

Que vossa Benção esteja em todos os lares, em todos os lugares.

Adentrando onde estão os acamados, os desesperados, os desiludidos, os maus compreendidos, os encarcerados, injustiçados, esfomeados, e os que ainda são ignorantes a Ti.

Obrigada pela força da expressão de aqui poder deixar estas palavras que saem do coração.

Boa noite Pai!
Bom Dia Vida!


Cora Maria

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Estudos Avançados Espíritas - Página 26 Empty Convite à Parcimónia

Mensagem  Ave sem Ninho Sex Fev 24, 2012 8:32 pm

"Pois todo o que se exalta será humilhado."
(Lucas: 14-11.)

Considerando o volume de problemas, cada dia em mais amplas dimensões, afligindo e amargurando, não sejas omisso ante a imperiosa quão inadiável contribuição que podes despender a benefício da solução de alguns deles.

Se pensares em profundidade, concluirás que todo o distúrbio externo procede das matrizes íntimas da vida.
Sejam enfermidades orgânicas ou convulsões sociais, tragédias do lar ou crimes contra a Humanidade, todos eles se originam das recônditas circunstâncias espirituais.

O homem como a comunidade são as suas construções mentais.
Medida preventiva como terapêutica preciosa deve ser aplicada, portanto, no âmago das geratrizes reais do ser: o Espírito.

Indiscutivelmente há fome, guerra, miséria social e económica porque o homem vive em crise de amor. O amor presente, ou ausente, é sempre o responsável pelo progresso ou envilecimento do indivíduo, tanto quanto da sociedade.

Por isso, aqueles factores causais da desagregação econômica - que engendram a decadência social - são, antes de tudo, morais, o que equivale afirmar, espirituais.

Não é por outra razão, que o Evangelho - esse sublime código moral vivido por Jesus - na sua dinâmica poderosa, é a grande solução para esta actualidade turbulenta.

Assim compreendendo, dá início ao auto-aprimoramento, recorrendo a fáceis quão significativos cometimentos:
ante a mesa farta, parcimónia no comer;
diante do vestuário variado e excessivo, parcimónia no trajar;
em face da abundância dos licores e refrescos, parcimónia no libar;

envolto pela teia das facilidades, parcimónia no uso;
guindado ao poder, parcimónia na aplicação de atitudes;
em qualquer lugar ou situação, parcimónia, comedimento como característica de equilíbrio, cooperação para equacionamento das dificuldades.

O teu excesso é escassez do teu irmão.
As tuas arbitrariedades constituem aflição para o teu próximo.
Os teus abusos se convertem em prejuízos alheios.


Reparte o pão, distribuindo o bem fartamente quanto possas, mas sê parcimonioso para contigo mesmo, antes que te transformes em motivo de alheia dor ou raiz de desdita no meio em que vives, sendo humilhado posteriormente como decorrência da exaltação ou do esbanjamento pernicioso.

Joanna de Ângelis

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Estudos Avançados Espíritas - Página 26 Empty Crenças e Certezas

Mensagem  Ave sem Ninho Sex Fev 24, 2012 8:33 pm

As crenças em geral, compreendendo as religiões, as filosofias e até as crendices, dirigem, em grande proporção, as acções e os sentimentos humanos.

A razão e a inteligência podem fortalecer ou enfraquecer a natureza do que se tornou aceite pelo espírito, mas dificilmente destroem os princípios admitidos desde a infância.

Essa realidade torna patente a importância, para o Espiritismo, de cuidar do ensino da Doutrina e da evangelização da infância e da juventude, eis que, por mais rebelde seja a criança ou o jovem, sempre permanecem as sementes assimiladas pelo ser, que germinarão cedo ou tarde.

Todos sabemos da importância da instrução que se processa nas escolas do mundo.
Todavia, mais que a instrução, a educação moral é que verdadeiramente modifica e transforma o indivíduo.

Quando se atenta para o facto de que os ensinos morais do Cristo, integralmente adoptados pela Doutrina dos Espíritos, são o mais alto estágio ético-moral conhecido na Terra, logo se percebe quão importante é, para o indivíduo e para a sociedade, seu conhecimento e sua vivência.

A modificação profunda da organização social no mundo é uma necessidade aceita pela generalidade das nações.

Mesmo os indiferentes, que se preocupam somente com seus interesses imediatistas, não se oporiam a que a miséria física e moral de milhões de criaturas encontrasse solução justa.

Extinguir a corrupção de variados matizes, que se enraíza nos órgãos governamentais e nos usos e costumes de todos os povos é aspiração da imensa maioria da população terrena.

Pôr cobro ao crime e à violência, espalhados por todas as camadas sociais, é o anseio e a finalidade daqueles que desejam viver em um mundo mais justo e solidário.

Educação para todos, instrução generalizada, prevenção e tratamento das doenças, qual a sociedade organizada que não desejaria pôr em prática esses bens sociais?

As leis humanas, orientadas no sentido do bem geral, são poderoso instrumento no aperfeiçoamento do meio social, mas não são capazes de contornar as paixões inferiores do homem, muito menos eliminá-las.

Pela sua própria natureza, as leis são repressivas de determinadas práticas nocivas, sem poder de destruição de suas causas, que estão no homem deseducado ou ignorante.

A legislação procura reprimir grandes males, mas o homem deseducado busca sempre uma brecha para fugir à responsabilidade de conviver harmoniosamente no meio social.

Em suma, o característico essencial das leis humanas é o de catalogar as infrações, o mau proceder, o crime, as atitudes anti-sociais e inconvenientes, quando não são instrumentos de interesses pessoais e grupais.

Já a Lei Divina, da qual tomamos conhecimento através das grandes revelações, em especial a Mensagem do Cristo, tem carácter positivo, no sentido de indicar ao homem o que deve fazer para agir correctamente.

São normas de comportamento que não só evitam o procedimento negativo, contrário à Lei de Deus, como descortinam o caminho da felicidade, fundamentada no Amor.

Enquanto nas leis humanas se cuida da superfície, na repressão aos males, vícios e paixões, a Lei Divina vai diretamente às causas do mal - o egoísmo, o orgulho e seus consectários -, mostrando como combatê-las, através da transformação moral, do bem-proceder, do caminho justo, sem desvios.

Portanto, o grande remédio para a transformação das sociedades humanas está na reeducação do homem, segundo as regras e normas que Jesus, o grande Pedagogo da Humanidade, preconiza em seu Evangelho.

As instituições humanas reflectirão sempre o que são os próprios homens.

Por mais belas que sejam suas aspirações, por mais altanados sejam seus ideais, se os homens permanecerem egoístas e deseducados moralmente as instituições falharão.

Exemplo claro temos na Organização das Nações Unidas, idealizada após o grande conflito mundial da guerra de 1939-1945.

Esse organismo internacional contém, na letra de seus estatutos, o mais puro ideal de paz entre as nações.

A Declaração dos Direitos do Homem expressa o que de mais edificante poderiam os idealistas imaginar para a defesa da criatura humana, no estágio em que chegou a civilização do século XX.

A proscrição da violência, o direito à vida, à liberdade de pensamento, à educação, à saúde estão expressos nesse documento que honra seus autores, tacitamente aceito por todas as nações.

Entretanto, continuam os conflitos armados entre diversas nações, os bolsões de miséria no mundo inteiro são uma triste realidade, os crimes são uma constante por toda parte e o desrespeito aos direitos declarados constitui problema comum.

Continua...
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Estudos Avançados Espíritas - Página 26 Empty Re: Estudos Avançados Espíritas

Mensagem  Ave sem Ninho Sex Fev 24, 2012 8:34 pm

Continua...

Porque essa antinomia entre o ideal e a prática, entre a instituição e a execução de seus princípios?

Simplesmente porque o homem de todas as latitudes não está educado para viver sob as regras da instituição magnífica, que se torna inoperante, apesar do esforço dos idealistas.

Nesse caso, os maus, os mal-educados, os egoístas, os orgulhosos incumbem-se de desrespeitar as normas estabelecidas, para atender seus interesses imediatos.

A grande solução está na educação de todos.
Educação moral, com conhecimento das causas dos males.
Essa solução, embora lenta e difícil, é o único caminho.

A imperfeição moral e a ignorância a respeito das realidades espirituais são características dos habitantes dos mundos atrasados como o nosso, por isso mesmo destinados à evolução através de sofrimentos, provações e expiações.

Mas isso não quer dizer que suas populações não possam alcançar melhores condições de vida, através da educação e da regeneração moral.

Cada indivíduo que se regenera, que se transforma moralmente para melhor, está contribuindo para o progresso do mundo.
O progresso geral é, pois, resultante da soma das melhorias individuais.
Ora, se a evolução é possível para um, para um grupo, será possível também para todo o género humano.

O progresso humano, com a regeneração do Orbe, está profundamente vinculado à crença na vida futura, nos seus processos, no seu desdobramento.

Que se poderia esperar da descrença, do niilismo, do materialismo que conduzem ao nada?
Como induzir o materialista a aceitar a continuação da vida após a morte do corpo, se ele não aceita a existência do Espírito?


De outro lado, como mostrar ao espiritualista que há uma justiça infalível para todos, se ele vê à sua volta aparentes injustiças a clamarem contra os Céus, sem compreender os mecanismos das Leis Divinas?

Essas questões, por si sós, mostram a necessidade de se levar ao conhecimento dos descrentes e dos induzidos ao erro religioso ou filosófico as luzes da Doutrina do Consolador, nos seus aspectos esclarecedores das realidades da vida.

A crença na existência do Espírito imortal transformou-se em certeza, com a rica fenomenologia espírita ao alcance de quem se disponha a observá-la.

A reencarnação, ou doutrina das vidas sucessivas, conhecida há milénios, explica com detalhes o processo da lei de causa e efeito, da ação e da reação e da justiça natural.

Toda essa riqueza de conhecimentos que nos veio através das revelações, sintetizados nos princípios fundamentais da Doutrina dos Espíritos, não é património de uma minoria, mas de toda a Humanidade.

Daí a responsabilidade que cabe aos espíritas de levarem esses conhecimentos a todas as camadas sociais, a todos os povos e nações, a todos os homens.

São conhecimentos que libertam o Espírito eterno da escravidão da ignorância, tornando-o apto a compreender os mecanismos da vida e suas realidades imanentes.

A fé e a esperança no porvir não podem ser cultivadas por criaturas cuja visão não ultrapassa a vida presente e cujo interesse se circunscreve às atividades materiais.

Sociedades modernas, fortemente influenciadas pelo niilismo e pelo materialismo, por terem falhado as religiões tradicionais com seus dogmas impróprios, são sociedades profundamente egoístas que vivem em constantes lutas de classes, em detrimento dos mais altos interesses da colectividade.

Ao atraso moral soma-se o desconhecimento da continuidade da vida e da responsabilidade individual pelas próprias acções, gerando o descalabro da falta de solidariedade e de fraternidade.

Reverter esse quadro triste da civilização actual é a grande tarefa da Doutrina dos Espíritos, na sua mais alta função: preparar a sociedade para a Era do Espírito.

A missão gigantesca do Espiritismo mostra a necessidade de sua propagação, de sua difusão por toda parte, para que seus princípios sejam conhecidos, não mais como simples crença, mas como realidade e certeza irrecusáveis.

Fonte: Reformador nº2000 - Novembro/1995

Juvanir Borges de Souza

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Estudos Avançados Espíritas - Página 26 Empty Cristo e o Mundo

Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Fev 25, 2012 9:17 pm

O cristão decidido, na busca incessante do auto-aprimoramento, não se pode descurar de manter-se em constante vigilância, a fim de que as distracções do caminho a percorrer não o desviem da rota.

A mente, pela facilidade de manter-se em polivalência de ideias, tende a constantes mudanças de comportamento, aceitando as induções que lhe chegam, alterando o plano de reflexões.

No torvelinho das preocupações, na horizontalidade do pensamento vinculado aos interesses imediatistas, surgem com muita frequência interesses atraentes, que dizem respeito às necessidades do quotidiano, dando lugar a alterações de anseios e de valores que antes recebiam considerações acurada.

Nesses momentos têm início as vacilações quanto às metas elegidas, por se tornarem mais agradáveis aquelas que dão imediata resposta de prazer, que afectam os sentidos, proporcionando alegria inconsequente.

Naturalmente, a desincumbência de tarefas idealísticas exige esforço, que sempre se transforma em sacrifício, pelo romper das algemas dos vícios que predominam em a natureza humana, como decorrência de condutas arbitrárias e agressivas do passado.

Pela natural tendência de evitar qualquer tipo de sofrimento, o ser humano prefere desfrutar no momento, embora procure anestesiar a razão a respeito dos efeitos danosos que advirão dessa atitude.

A atracção pelo gozo arrasta multidões desavisadas aos labirintos de demoradas aflições, onde estorcegam e tentam libertar-se, o que somente é conseguido a preço alto de renúncia e de lágrimas.

Eis porque a eleição do Cristo, como roteiro de segurança, constitui definição de alta sabedoria, que somente conseguem aqueles que estão saturados das quimeras terrestres imediatas, enquanto anelam por felicidade legítima, por alegria plena.

Realizada a opção, a fim de que as vacilações e incertezas da marcha não constituam factor de desânimo ou de arrastamento para o recuo, faz-se necessário que cada qual indague o que lhe significa Jesus, como O vê e o que dEle espera.

Jesus, sem dúvida, é possuidor de um significado incomum, porque o Seu amor, de tal maneira é envolvente que, todos quantos com Ele se identificaram, nunca mais puderam dispensar-Lhe o convívio.

Em razão da necessidade de preencher os vazios do sentimento, diminuir as angústias da emoção, os tormentos dos desejos, Jesus representa o meio seguro para a completude, o estímulo para as lutas transformadoras, o refúgio dinâmico para o repouso após as refregas desgastantes.

A Sua serenidade em todos os momentos constitui emulação para o enfrentamento das mais diferentes situações e mais graves desafios, por facultar coragem feita de bondade e de compaixão para com o opositor.

Ele constitui o exemplo da vitória sobre si mesmo e as ocorrências em sua volta, oferecendo a segurança de paz, que falta nos líderes humanos, nos combatentes apaixonados, nos modelos que ainda não se encontram.

Se Ele tem esse significado na existência de alguém que O busca, torna-se indispensável vê-lO como o amor que se compadece, mas não conive, que ajuda, porém não se detém, que ensina, e também exemplifica, que convida ao Bem e o faz incessantemente, que propõe o reino dos céus, tornando mais digna a vida na Terra.

Continua...
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Estudos Avançados Espíritas - Página 26 Empty Re: Estudos Avançados Espíritas

Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Fev 25, 2012 9:18 pm

Continua...

Ele deve ser visto sempre como a força que não violenta e conquista, a bondade que esparze socorros, mas estimula os beneficiários a que se levantem e se libertem dos fatores que dão surgimento às necessidades, a paciência que sempre aguarda, no entanto, segue adiante, confiando que aqueles a quem convida não mais poderão passar sem a Sua presença...

A visão que dEle se pode ter ilumina a consciência, porque é uma percepção interior enriquecedora, que não mais permite qualquer tipo de escuridão moral nos recessos dos sentimentos.

Ele se apresenta no imo de quem O busca na condição do vencedor inconquistado, de lutador sem repouso, do Homem Integral que se impôs a missão de libertar os seres humanos das suas paixões, doando a própria vida, a fim de ensinar a vitória sobre o ego em perfeita identificação com Deus.

Somente quando é visto na condição de Amor não amado, é que sensibiliza mais profundamente aquele que pretende seguir-Lhe as pegadas, atraído pelo Seu magnetismo incomum.

Alcançando esse patamar de visão altruística sobre Jesus-Cristo, torna-se natural saber exatamente o que dEle se espera.

O mundo oferece conforto, júbilo, entusiasmo, afecto, convívio agradável como decorrência de muitos sacrifícios, como é natural em todos os empreendimentos, no entanto, face à fugacidade da existência física, o tempo devora essas ofertas e deixa expressivos vazios no sentimento angustiado, quando o sofrimento não assinala as horas demoradas da jornada humana.

O homem no mundo espera felicidade e gozo, tranquilidade e bem-estar, fundamentado na ilusão do poder econômico, social, político, religioso, artístico, cultural, científico, de qualquer espécie.

A fragilidade do poder, todavia, decompõe-no, deixando magoado aquele que confiava haver adquirido tudo, em razão do desmoronar momentâneo do seu castelo de sonhos, ante a presença do infortúnio, a perda dos haveres, a saúde, a separação pela morte daqueles a quem ama...

A pessoa, porém, que busca Jesus, espera dEle a misericórdia da compaixão e do auxílio para superar-se, o aumento da fé a fim de vencer a própria incredulidade, a paz que advém do dever retamente cumprido.

Amando-O, espera ser alcançado pela Sua inspiração, fruindo a alegria de viver e estimulado a continuar as batalhas pela auto-iluminação.

Já não espera do Seu amor os bens materiais, tão do agrado dos que se enganam;
as posições de relevo, que se transformam em dolorosos fardos de ostentação e loucura, os ouropéis que se desgastam e não oferecem harmonia, amor ou paz...

Vinculando-se a Jesus, espera preterir o mundo e suas facécias, preferindo o futuro radioso e pleno que começa desde o momento da eleição, entesourando amor duradouro, que se estende em direção a tudo e a todos.

A partir do momento do amor em expansão, a opção por Cristo está realizada, e aquele que a fez, nunca mais será o mesmo, jamais se arrependendo nem retornando ao primarismo, porquanto o oxigénio puro da montanha da sublimação evangélica inundá-lo-á com vigor para sempre.

Eurípedes Barsanulfo

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Estudos Avançados Espíritas - Página 26 Empty Crónica de Natal

Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Fev 25, 2012 9:18 pm

Desde a ascensão de Herodes, o Grande, que se fizera rei com o apoio dos romanos, não se falava na Palestina senão no Salvador que viria enfim...

Mais forte que Moisés, mais sábio que Salomão, mais suave que David, chegaria em suntuoso carro de triunfo para estender sobre a Terra as leis do Povo Escolhido.

Por isso, judeus prestigiosos, descendentes das doze tribos, preparavam-lhe oferendas em várias nações do mundo.
Velhas profecias eram lidas e comentadas, na Fenícia e na Síria, na Etiópia e no Egipto.

Dos confins do Mar Morto às terras de Abilena, tumultuavam notícias da suspirada reforma...
E mãos hábeis preparavam com devotamento e carinho o advento do Redentor.

Castiçais de ouro e prata eram buriladas em Cesareia, tapetes primorosos eram tecidos em Damasco, vasos finos eram importados de Roma, perfumes raros eram trazidos de remotos rincões da Pérsia...

Negociantes habituados à cobiça cediam verdadeiras fortunas ao Templo de Jerusalém, após ouvirem as predições dos sacerdotes, e filhos tostados do deserto vinham de longe trazer ao santuário da raça a contribuição espontânea com que desejavam formar nas homenagens ao Celeste Renovador.

Tudo era febre de expectação e ansiedade.

Palácios eram reconstruídos, pomares e vinhas surgiam cuidadosamente podados, touros e carneiros, cabras e pombos eram tratados com esmero para o regozijo esperado.

Entretanto, o Emissário Divino desce ao mundo na sombra espessa da noite.

Das torres e dos montes, hebreus inteligentes recolhem a grata notícia... Uma estrela estranha rutila no firmamento.
O Enviado, porém, elege pequena manjedoura para seu berço de luz.

Milícias angelicais rejubilam-se em pleno céu...
Mas nem príncipes, nem doutores, nem sábios e nem poderosos da Terra lhe assistem a consagração comovente e sublime.

São pastores humildes que se aproximam, estendendo-lhe os braços.
Camponeses amigos entregam-lhe gotas de leite alvo.

E porque as vozes do Céu se fazem ouvir, cristalinas e jubilosas, cantam eles também...
-"Glória a Deus nas alturas, paz na Terra, boa vontade para com os Homens!..."

Ali, na estrebaria singela, estão Ele e o povo...

E o povo com Ele inicia uma nova era...
É por isso que o Natal é a festa da bondade vitoriosa.
Lembrando o Rei Divino que desceu da Glória à Manjedoura, reparte com teu irmão tua alegria e tua esperança, teu pão e tua veste.

Recorda que Ele, em sua divina magnificência, elegeu por primeiros amigos e benfeitores aqueles que do mundo nada possuíam para dar, além da pobreza ignorada e singela.

Não importa sejas, por enquanto, terno e generoso para com o próximo somente um dia...
Pouco a pouco, aprenderás que o espírito do Natal deve reinar conosco em todas as horas de nossa vida.

Então, serás o irmão abnegado e fiel de todos, porque, em cada manhã, ouvirás uma voz do Céu a sussurrar-te, subtil:
- Jesus nasceu! Jesus nasceu!...

E o Mestre do Amor terá realmente nascido em teu coração para viver contigo eternamente.

Irmão X

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Estudos Avançados Espíritas - Página 26 Empty Culto Individual do Evangelho

Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Fev 25, 2012 9:19 pm

Nem sempre encontrarás a colaboração precisa ao Culto do Evangelho no templo familiar.

Por vezes, será necessário esperar o amadurecimento dos companheiros, que se mostram semelhantes à folhagem viçosa nas robustas frondes da vida, incapazes de perceber a glória da frutificação do futuro.

Ainda assim, procura a intimidade do Mestre e, sozinho embora, sintoniza-se com Ele, através da leitura divina.

Realmente, por agora, és parte integrante do grupo consangüíneo, mas, no fundo, és irmão da Humanidade inteira, com obrigações de avançar para frente.

Todos somos peregrinos da eternidade, em trânsito para a vida superior.
Cada situação no círculo das formas, em que experimentamos e somos experimentados, é simples posição provisória.

Lembra-te, pois, de que o dia será inevitável arena do testemunho e, ao longo das horas, encontrarás mil alvitres diferentes.

É a cólera pretendendo insinuar-se através do teu campo emotivo.
É a dor que tentará subtrair-te o ânimo.

É a ventania das provas, buscando apagar-te a fé vacilante e humilde.
É o verbo desvairado que te visitará nas bocas alheias, concitando-te a esquecer as melhores conquistas espirituais.

É a revolta que projetará fel sobre a tua esperança.
É a insubmissão do próprio “eu” que te criará dificuldades inúmeras.
É a vaidade que te repetirá velhas fantasias acerca de tua superioridade insistente.

É o orgulho que te apartará da fraternidade legítima.
É a preguiça que te fará acreditar no poder da enfermidade sobre a saúde e do desalento improdutivo sobre a alegria edificante.
É a maldade que te inclinará a palavra ao julgamento leviano ou apressado, no intuito de arrojar-te às trevas.

Recorda semelhantes inimigos que nos desafiam constantemente, na luta sem quartel da evolução e do aperfeiçoamento, e, no culto individual da Boa Nova, grava em ti mesmo as observações do Mestre Divino, anotando-lhe os conselhos e avisos e tomando as armas brancas da compreensão e do bem para lutar dignamente, cada dia, na abençoada conquista do futuro glorificado e sem fim.

Emmanuel

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Estudos Avançados Espíritas - Página 26 Empty Demónios e Diabos

Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Fev 25, 2012 9:19 pm

Depois da prece inicial costumeira, o professor Giordano explicou que o assunto daquela noite:
demónios, diabo, satanás, satã e lúcifer, era um dos mais importantes de todas as religiões, pois são comuns as interpretações erradas e supersticiosas sobre o assunto.

Deus é visto como sendo, entre outras coisas, o princípio do bem.
E já que no Universo tudo tem o seu pólo oposto, que não significa necessariamente inimigo, o ser humano logo imaginou que esse pólo oposto de Deus ou do bem tinha também que existir.

Mas lhe deu o sentido de adversário ou de inimigo de Deus, denominando-o de mal.
E como há espíritos maus, não deu outra.

Foram eles identificados com o mal, o oposto de bem, de Deus.
E, assim, surgiu a ideia de demónios, que de facto existem, mas não como a maioria das pessoas os vê.

O mal, em princípio, não existe como tal, pois, na verdade, é a ausência do bem, como o definiu Santo Agostinho.

Por exemplo:
a doença é um mal, ou seja, a ausência da saúde.

Mas as pessoas deram tanto valor ao princípio do mal, que acabaram por endeusar os espíritos representantes do mal, chamando-os mesmo de deuses.

E, se Deus propriamente dito é um só e único, criaram também em algumas culturas religiosas, como o Cristianismo, o chefe único dos espíritos do mal, ao qual foi dado o nome de Lúcifer e, às vezes, Belzebu (deus das moscas).

Mas, na verdade, os espíritos maus nada mais são do que espíritos humanos atrasados, como os anjos, também, nada mais são do que espíritos humanos evoluídos.

Destarte, aquela história de que uns anjos se rebelaram contra Deus é mitológica, pois um anjo é um espírito altamente iluminado, jamais, pois, se rebelaria contra Deus.

Essa história é mais uma analogia que se criou com os espíritos do alegórico primeiro casal humano, representado por Adão e Eva, que se rebelaram também contra Deus.

Segundo o grande sábio e biblista francês, padre François Brune, representante do Vaticano para Transcomunicação (contacto com os mortos via electrónica), no seu livro Os Mortos Nos Falam, Editora EDICEL, quando a Bíblia fala em anjos, ela está referindo-se a espíritos de luz de pessoas falecidas.

E é oportuno lembrarmo-nos aqui de que a própria Bíblia, ao referir-se aos espíritos humanos desencarnados, costuma chamá-los de deuses (1 Samuel 28,13).

E os espíritos que se manifestavam fora da Bíblia eram chamados também por ela de deuses, ou mais precisamente, de deuses pagãos, por exemplo:
Baal, que, na verdade, é também um espírito humano atrasado, como são, igualmente, espíritos humanos atrasados todos aqueles outros espíritos chamados de deuses pagãos.

E é ainda oportuno lembrarmo-nos também do que disse santo Agostinho em seu livro De Cura Pro Mortuis (Tratado dos Mortos):
Os espíritos iluminados de pessoas falecidas podem trazer conhecimentos para nós deles mesmos e de outros espíritos superiores a eles, e até de Deus.

E, realmente, esse santo da Igreja deixou-nos um exemplo disso, pois, em seu livro Confissões, ele diz que se comunicou com santa Mónica, sua mãe, já desencarnada.

Aliás, todos os santos da Igreja, com os quais os católicos se comunicam, implorando-lhes auxílio para a solução de seus problemas, são espíritos de pessoas falecidas, já que com os cadáveres dos santos é impossível qualquer tipo de comunicação.

Jussara, o pastor Barsanulfo e as cinco pessoas visitantes daquela noite estavam atentos a tudo o que dizia o professor Giordano.

E o pastor, como sempre, parecia muito acabrunhado com tudo aquilo que ouvia.

E quis fazer uma pergunta:
- Mas a Bíblia, professor, não explica isso do jeito que você está falando.

Ao que o professor Giordano respondeu:
- De facto, a Bíblia não explica isso.
Mas ela não explica quase nada da cultura geral dos povos.

E, inclusive, São João diz no fim de seu Evangelho que, se fosse falar tudo sobre as verdades da Doutrina de Cristo, nem os livros do mundo todo comportariam o que ele tinha para escrever.


Continua...
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Estudos Avançados Espíritas - Página 26 Empty Re: Estudos Avançados Espíritas

Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Fev 25, 2012 9:20 pm

Continua...

E o professor Giordano voltou à sua fala afirmando que a palavra Lúcifer vinha do Grego eosforos (porta-luz) e do Latim lucis (luz) e ferre (transportar), portanto, significando também porta-luz, ou seja, figuradamente, a inteligência.

Lúcifer significa, igualmente, de modo figurado, a aurora, que prenuncia o Sol nascente.

E também serpente tem a conotação de inteligência.
Daí a serpente que tentou Eva e Adão.
E essa conotação de inteligência da palavra serpente está em todas as culturas, inclusive na Bíblia.

Por isso Jesus disse:
- Sede vós prudentes como as serpentes e mansos como as pombas.

A psicóloga Jussara levantou a mão e disse:
- Muito interessante, professor, esse assunto.
Confesso que estou adorando essa palestra de hoje, aliás, são muito interessantes todos os assuntos que você aborda aqui nesse nosso estudo.


Mas o professor Giordano ainda não terminara a sua explanação sobre demónios e diabos, e tomou novamente a palavra:
- O vocábulo demónio vem do Grego daimon e daimonion, com o plural daimones, cujo significado é alma (espírito).
E a alma pode ser boa ou má.

Mas, por influência do Zoroastrismo e do Maniqueísmo, a palavra demónio, usada mais no plural, demónios, passou a significar no Cristianismo sómente espíritos maus ou impuros, como sendo o pólo oposto de Deus, o princípio único do bem.

O texto bíblico em Grego, quando se refere a um espírito mau, usa a palavra akarthatos.

Já para designar um espírito bom ou santo, usa estas duas palavras:
pneuma hagion (Espírito Santo).

Observe-se que o princípio do mal é representado por espíritos, no plural, numa analogia com os espíritos pagãos, que eram considerados como sendo maus, mas que, como vimos, são também espíritos humanos.

Isso nos leva a imaginar que eles pensavam que os espíritos humanos representassem o pólo oposto de Deus, o que é um absurdo.
Diabo, satã, satanás, etc., têm origem no Grego diabolos, ou seja, adversário.

Mas não são espíritos.
São coisas internas de nós mesmos e que obstaculizam a nossa evolução espiritual.

Exemplos:
orgulho, avareza, inveja, ciúme, ressentimento, coisas que são contrárias ao nosso Eu Interior, ao nosso Cristo Interno ou Espírito Santo que habita em nós.

Isso levou São Paulo a dizer que nós somos santuários (templos) do Espírito Santo.
Na verdade, como está no original grego, nós devemos dizer "dum" e não "do" Espírito Santo, pois cada um de nós é um Espírito Santo encarnado.

Vimos que diabo, satã, satanás, lúcifer (inteligência) e serpente (inteligência) são nossos adversários, mas reitero que não são espíritos, pois são coisas negativas de nós mesmos (adversárias) ou contrárias ao nosso crescimento espiritual e moral.

Assim é que Jesus tirou demónios ou espíritos impuros das pessoas possessas.
Mas nunca Jesus tirou de ninguém satanás, satã, diabo, lúcifer ou serpente.

Foi uma reunião muito especial essa, já que foi um verdadeiro banho do assunto sobre espíritos.

Por isso todos retornaram muito felizes para as suas casas.
E o professor Giordano estava mais feliz, ainda, pois se sentia muito gratificado com a alegria e a satisfação do pessoal do grupo de estudo.

José Reis Chaves

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Estudos Avançados Espíritas - Página 26 Empty Deus [ I ]

Mensagem  Ave sem Ninho Dom Fev 26, 2012 9:39 pm

O Universo é obra inteligentíssima:
obra que transcende a mais genial inteligência humana.

E como todo efeito inteligente tem uma causa inteligente, é forçoso inferir que a do Universo é superior a toda inteligência:
É a inteligência das inteligências;
A causa das causas;
A lei das leis;
O princípio dos princípios;
A razão das razões;
A consciência das consciências;
É Deus. Deus! Nome mil vezes santo, que Newton jamais pronunciava sem se descobrir!


Deus! Vós que vos revelais pela natureza, Vossa filha e nossa mãe, reconheço-vos eu, Senhor,
Na poesia da criação; na criança que sorri;
No ancião que tropeça; no mendigo que implora;

Na mão que assiste; na mãe que vela;
No pai que instrui; no apóstolo que evangeliza;
Reconheço-vos eu, Senhor, no amor da esposa,

No afecto do filho; na estima da irmã;
Na justiça do justo; na misericórdia do indulgente;
Na fé do pio; na esperança dos povos;

Na caridade dos bons; na inteireza dos íntegros;


Deus! Reconheço-vos eu, Senhor,
No estro do vate; na eloquência do orador;
Na inspiração do artista; na santidade do moralista;

Na sabedoria do filósofo; nos fogos do gênio!


Deus! Reconheço-vos eu, Senhor,
Na flor dos vergéis; na relva dos vales;
No matiz dos campos; na brisa dos prados;

No perfume das Campinas; no murmúrio das fontes;
No rumorejo das franças; na música dos bosques;
Na placidez dos lagos; na altivez dos montes;

Na amplidão dos oceanos; na majestade do firmamento!


Deus! Reconheço-vos eu, Senhor,
Nos lindos antélios; no íris multicor;
Nas auroras polares; no argênteo da lua;
No brilho do sol; na fulgência das estrelas;
No fulgor das constelações!


Deus! Reconheço-vos eu, Senhor,
Na formação das nebulosas; na origem dos mundos;
Na gênesis dos sóis; no berço das humanidades;

Na maravilha, no esplendor, no sublime infinito!


Deus! Reconheço-vos eu, Senhor, com Jesus, quando ora: “PAI NOSSO QUE ESTAIS NOS CÉUS”...
Ou com os anjos,

Quando cantam: “GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS”...

Eurípedes Barsanulfo

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Estudos Avançados Espíritas - Página 26 Empty Deus [II]

Mensagem  Ave sem Ninho Dom Fev 26, 2012 9:40 pm

Deus, Luz infinita, Vida eterna, Amor universal.

Deus, invisível essência e íntima realidade de todas as coisas, visíveis e invisíveis.

Deus, Consciência Cósmica, que tudo permeia e na qual todos os seres se movem, vivem e têm o seu ser.

Deus, no qual tudo existe, do qual tudo vem, para o qual tudo volta.

Deus, eu te agradeço com transportes de júbilo, porque me fizeste conhecer esta grande verdade.

Deus, eu te rogo que me dês a força para que eu viva à luz deste conhecimento e faça da minha vida terrestre um luminoso reflexo da tua luz, vida da tua Vida, amor do teu Amor.

Deus, uma vez que sou imagem e semelhança tua, participante da tua natureza divina, faze com que eu seja também assim como tu és: intensamente verdadeiro, bom e feliz.

Deus, faz de mim um arauto perfeito do teu espírito, aqui na terra e por toda a parte, para que outros homens conheçam por meu intermédio que tu és, como tu és, e tenham o vivo desejo de serem também luz da tua luz, vida da tua vida, amor do teu amor.

Deus, sei que há muitas moradas em tua casa, como disse o teu grande Cristo que visitou a nossa morada terrestre para nos falar do teu reino universal.

Deus, sei que estou aqui nessa morada terrestre para conhecer-te, para amar-te, para servir-te com radiante entusiasmo, e fazer com que outros também te conheçam, te amem, te sirvam do mesmo modo.

Deus, enche-me de tamanha abundância de tua luz, vida e amor que nenhuma ingratidão me faça ingrato, que nenhuma injustiça me faça injusto, amargura me faça amargo, que nenhuma maldade me faça mau, que eu queira antes sofrer mil injúrias do que cometer uma só.

Deus, faz-me tão forte com a tua força que eu suporte serenamente todas as fraquezas humanas sem fraquejar, sem me queixar, nem me revoltar; que eu seja humilde sem servilismo, forte sem aspereza, sábio sem presunção, delicado sem sentimentalismo, que encontre o meu céu na terra em servir aos outros sem nenhum desejo de ser servido.

Deus, eu te agradeço porque me deste a luz de compreender esta verdade redendora — e peço-te que me dês a força de viver, à luz desta verdade, uma vida de amor universal e radiante felicidade.

Humberto Rohden

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Estudos Avançados Espíritas - Página 26 Empty Deus [III]

Mensagem  Ave sem Ninho Dom Fev 26, 2012 9:41 pm

SUMÁRIO:

1. Introdução.
2. Conceito:
2.1. A Origem da Ideia de Deus;
2.2. Etimologia;
2.3. Significado de Deus.

3. Deus e a Divindade: Monoteísmo e Politeísmo.
4. A Revelação de Deus.
5. Provas da Existência de Deus.
6. Deus da Fé e Deus da Razão.

7. Atributos da Divindade.
8. Imagem de Deus.
9. Conclusão.
10. Bibliografia Consultada.

1. INTRODUÇÃO

O objectivo deste estudo é buscar uma compreensão mais abrangente da ideia de Deus.

Embora seja difícil não só definir Deus como também provar a sua existência, temos condições de senti-Lo e de intui-Lo em nossa mente e em nossos corações.
É o que faremos neste ensaio sintético.

2. CONCEITO DE DEUS

2.1. A ORIGEM DA IDEIA DE DEUS

A origem da ideia de Deus pode ser concebida:
através da antiga doutrina cristã, que afirma que Deus se revelou aos antepassados do povo de Israel por meio das comunicações pessoais que lhes deram uma noção verdadeira, porém incompleta do Deus único, infinito e eterno;

depois, no decurso de sua história, foi o povo alcançando gradualmente uma ideia mais adequada e estável acerca da natureza e dos atributos de Deus;
como resultado de um desenvolvimento puramente natural.


Enquanto o homem se manteve no nível meramente animal não houve nele a ideia de Deus, se bem que existisse uma tendência para a religião.

As suas necessidades e aspirações não encontravam satisfação no Mundo ambiente;
conheceu as dificuldades e a dor.

Em tais circunstâncias, surgiram no seu espírito "por necessidade psicológica" a ideia de encontrar auxílio que de algures lhe viesse, bem como a de algum poder ou poderes capazes de lho ministrar.

Uma vez introduzida a ideia de Deus, observa-se a tendência para a multiplicação dos deuses (e daí o politeísmo).

Com o alargamento da família para a nação, a esfera de deus também ia se ampliando, e as vitórias sobre outras nações, assim como um mais largo entendimento no que concerne ao Mundo, teriam produzido enfim a idéia de um deus único além do qual todos os outros deuses seriam somente pretensos deuses, sem existência real.
(Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira)

2.2. ETIMOLOGIA

Deus é um dos conceitos mais antigos e fecundos do património cultural da humanidade.

Deriva do indo-europeu deiwos (resplandecente, luminoso), que designava originariamente os celestes (Sol, Lua, estrelas etc.) por oposição aos humanos, terrestre por natureza.

Psicologicamente corresponde ao objecto supremo da experiência religiosa, no qual se concentram todos os caracteres do numinoso ou sagrado.
(Enciclopédia Verbo da Sociedade e do Estado).

Continua...
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Fev 26, 2012 9:41 pm

Continua...

2.3. SIGNIFICADO DE DEUS

Tomou esta palavra a significação de princípio de explicação de todas as coisas, da entidade superior, imanente ou transcendente ao mundo (cosmos), ou princípio ou fim, ou princípio e fim, ser simplicíssimo, potentíssimo, único ou não, pessoal ou impessoal, consciente ou inconsciente, fonte e origem de tudo, venerado, adorado, respeitado, amado nas religiões e nas diversas ciências.

Deste modo, em toda a parte onde está o homem, em seu pensamento e em suas especulações, a ideia de Deus aflora e exige explicações.
É objecto de fé ou de razão, de temor ou de amor, mas para ele se dirigem as atenções humanas, não só para afirmar a sua existência, como para negá-la.
(Santos, 1965)

Para o Espiritismo, Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas.

3. DEUS E A DIVINDADE:

MONOTEÍSMO E POLITEÍSMO

Os termos monoteísmo e politeísmo surgem no processo de identificação ou de distinção entre Deus e a divindade.

No politeísmo há uma hierarquia de deuses, de modo que não há uma identidade entre Deus e Divindade.

A não observância dessa distinção acaba por confundir muitas mentes.
Platão, Aristóteles e Bergson, por exemplo, são qualificados como monoteístas, quando na realidade não o são.

No Timeu de Platão, o Demiurgo delega a outros deuses, criados por ele próprio, parte de suas funções criadoras;
o Motor de Aristóteles, pressupõe a existência de outros motores menores.

Em outros termos, a substância divina é participada por muitas divindades.
Convém, assim, não confundir a unidade de Deus com um reconhecimento da unicidade de Deus.

A unidade pressupõe a multiplicidade.
Quer dizer, Deus sendo uno, ele pode multiplicar-se em vários deuses, formando uma hierarquia.

Mas justamente por isso não é único:
a unidade não elimina a multiplicidade, mas a recolhe em si mesma.

Obviamente a multiplicidade de deuses em que se multiplica e se expande a divindade, não exclui a hierarquia e a função preemintente de um deles (o Demiurgo de Platão, o Primeiro Motor de Aristóteles, o Bem de Plotino);
mas o reconhecimento de uma hierarquia e de um chefe da hierarquia não significa absolutamente a coincidência de Divindade e Deus e não é, portanto, monoteísmo.

O monoteísmo é caracterizado não pela presença de uma hierarquia, mas pelo reconhecimento de que a divindade é possuída só por Deus e que Deus e divindade coincidem.

Nas discussões Trinitárias da Idade Patrística e da Escolástica, a identidade de Deus e da divindade foi o critério dirimente para reconhecer e combater aquelas interpretações que se inclinavam para o Triteísmo.

Certamente, a Trindade é apresentada constantemente como um mistério que a razão mal pode roçar.

Mas o que importa relevar é que a unidade divina só é considerada abalada quando, com a distinção entre Deus e a divindade, se admite, implícita ou explicitamente, a participação da mesma divindade por dois ou mais seres individualmente distintos.
(Abbagnano, 1970)

Para o Espiritismo, Deus é o Criador do Universo.
Portanto, admite a tese monoteísta.

Contudo, os Espíritos por Ele criado, conforme o grau de evolução alcançado, podem ser classificados como Espíritos Co-Criadores em plano maior e Espíritos Co-Criadores em plano menor.

De acordo com o Espírito André Luiz, em Evolução em Dois Mundos, os Espíritos Co-Criadores em plano maior "tomam o plasma divino e convertem-no em habitações cósmicas, de múltiplas expressões, radiantes e obscuras, gaseificadas ou sólidas, obedecendo a leis predeterminadas, quais moradias que perduram por milénios e milénios, mas que se desgastam e se transformam, por fim, de vez que o Espírito Criado pode formar ou co-criar, mas só Deus é o Criador de Toda a Eternidade"...

"Em análogo alicerce, as Inteligências humanas que ombreiam conosco utilizam o mesmo fluido cósmico, em permanente circulação no Universo, para a Co-Criação em plano menor, assimilando os corpúsculos da matéria com a energia espiritual que lhes é própria, formando assim o veículo fisiopsicossomático em que se exprimem ou cunhando as civilizações que abrangem no mundo a Humanidade Encarnada e a Humanidade Desencarnada".

(Xavier, 1977, p.20 a 23).

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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Fev 26, 2012 9:42 pm

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4. A REVELAÇÃO DE DEUS

A revelação de Deus aos homens pode ocorrer de três modos:

1.º) a que atribui à iniciativa do homem e ao uso das capacidades naturais de que dispõe, o conhecimento que o homem tem de Deus;

2.º) a que atribui à iniciativa de Deus e à sua revelação o conhecimento que o homem tem de Deus;

3.º) a que atribui à mescla das duas anteriores:
a revelação não faz senão por concluir e levar à plenitude o esforço natural do homem de conhecer a Deus.


Desses três pontos de vista, o primeiro é o mais estritamente filosófico, os outros dois são predominantemente religiosos.

O segundo ponto de vista pode ser visto em Pascal, quando afirma que "É o coração que sente a Deus, não a razão".

O terceiro ponto de vista foi encarnado pela Patrística, que considerou a revelação cristã como complemento da filosofia grega.
(Abbagnano, 1970)

De acordo com o Espiritismo, o que caracteriza a revelação espírita é o ser divina a sua origem e da iniciativa dos Espíritos, sendo sua elaboração fruto do trabalho do homem.

E como meio de elaboração, o Espiritismo procede exactamente da mesma forma que as ciências positivas, aplicando o método experimental:
formula hipóteses, testa-as e tira conclusões.
(Kardec, 1975, p. 19 e 20)

5. PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS

A prova da existência pode ser encontrada no axioma que aplicamos à ciência:
não há efeito sem causa.

Se o efeito é inteligente, a causa também o é.

Diante deste facto, surge a questão:
sendo o homem finito, pode ele perscrutar o infinito?

Santo Tomas de Aquino dá-nos uma explicação, que é aceita com muita propriedade.
A desproporcionalidade entre causa e efeito não tira o mérito da causa.

Se só percebemos parte de uma causa, nem por isso ela deixa de ser verdadeira.
Allan Kardec, nas perguntas 4 a 9 de O Livro dos Espíritos, diz-nos que para crer em Deus é suficiente lançar os olhos às obras da Criação.

O Universo existe;
ele tem, portanto, uma causa.

Duvidar da existência de Deus seria negar que todo o efeito tem uma causa, e avançar que o nada pode fazer alguma coisa.
A harmonia que regula as forças do Universo revela combinações e fins determinados, e por isso mesmo um poder inteligente.

Atribuir a formação primária ao acaso seria uma falta de senso, porque o acaso é cego e não pode produzir efeitos inteligentes.

Um acaso inteligente já não seria acaso.

6. DEUS DA FÉ E DEUS DA RAZÃO

Descartes, no âmago da sua lucubração racionalista, descobre Deus através da razão.

Pascal, por outro lado, fala-nos que só podemos conhecer Deus através da Fé.

A dicotomia entre fé e razão sempre existiu ao longo do processo histórico.

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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Fev 27, 2012 10:41 pm

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Aceitar Deus pela razão é um atitude eminentemente filosófica;
enquanto aceitar Deus pela fé é uma atitude preponderantemente religiosa.

De acordo com o Espiritismo, a fé é inata no ser humano, ou seja, ela é um sentimento natural, que precisa, contudo, ser raciocinado.

Não adianta apenas crer;
é preciso saber porque se crê.

É nesse sentido que Allan Kardec elaborou a codificação.
Observe que junto ao título de O Evangelho Segundo o Espiritismo, o Codificador colocou uma frase lapidar:
"Não há fé inabalável senão aquela que pode encarar a razão face a face, em todas as épocas da Humanidade".

Quer dizer, nunca aceitar nada sem o crivo da razão."

7. ATRIBUTOS DA DIVINDADE

Allan Kardec, nas perguntas 10 a 13 de O Livro dos Espíritos, explica-nos que se ainda não compreendemos a natureza íntima de Deus, é porque nos falta um sentido.

Esclarece-nos, contudo, que Deus deve ter todas as perfeições em grau supremo, pois se tivesse uma de menos, ou que não fosse de grau infinito, não seria superior a tudo, e por conseguinte não seria Deus.

Assim:
DEUS É ETERNO.
Se Ele tivesse tido um começo, teria saído do nada, ou, então, teria sido criado por um ser anterior.
É assim que, pouco a pouco, remontamos ao infinito e à eternidade.

É IMUTÁVEL.
Se Ele estivesse sujeito a mudanças as leis que regem o Universo não teriam nenhuma estabilidade.

É IMATERIAL.
Quer dizer, sua natureza difere de tudo o que chamamos matéria, pois de outra forma Ele não seria imutável, estando sujeito às transformações da matéria.

É ÚNICO.
Se houvesse muitos Deuses, não haveria unidade de vistas nem de poder na organização da matéria.

É TODO-PODEROSO.
Porque é único.
Se não tivesse o poder-soberano, haveria alguma coisa mais poderosa ou tão poderosa quanto Ele, que assim não teria feito todas as coisas.
E aquelas que ele não tivesse feito seriam obra de um outro Deus.

É SOBERANAMENTE JUSTO E BOM.
A sabedoria providencial das leis divinas se revela nos menores como nas maiores coisas, e esta sabedoria não nos permite duvidar da sua justiça nem da sua bondade.

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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Fev 27, 2012 10:41 pm

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8. IMAGEM DE DEUS

Imaginar Deus como um velhinho de barbas brancas, sentado em um trono, é tomá-Lo como um Deus antropomórfico.

Damo-Lhe a extensão de nossa visão.
Quer dizer, quanto mais primitivos formos, mais associamo-Lo às coisas palpáveis, como trovão, tempestade, bosque etc.

À medida que progredimos no campo da espiritualidade, damo-Lhe a conotação de energia, de criação, de infinito, de coisa indefinível etc.

O homem cria Deus à sua imagem e semelhança.
Não se trata de criar Deus, mas sim uma imagem de Deus à nossa imagem e semelhança.

Observe que a imagem oriental é uma imagem de aniquilação.
No Espiritismo, devemos lembrar sempre que Deus não tem forma, pois difere de tudo o que é material.

Devemos, sim, intuí-Lo, simplesmente, como a causa primária de todas as coisas.

9. CONCLUSÃO

Lembremo-nos de que encontramos Deus em nossa experiência mais íntima.
Quer sejamos crentes ou ateus - estamos sempre procurando transcender-nos rumo a metas cada vez mais novas e nunca completamente realizáveis.

Nesse sentido, a experiência superficial é alienante.
Somente num constante esforço de aprofundamento de tudo o que nos rodeia é que podemos alcançar a riqueza da vida.

Desse modo, convém sempre nos dirigirmos a Deus alicerçados na humildade e simplicidade de coração, com o bom ânimo de atender primeiramente à Sua vontade e não à nossa.

10. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

ABBAGNANO, N. Dicionário de Filosofia. São Paulo, Mestre Jou, 1970.
Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira. Lisboa/Rio de Janeiro, Editorial Enciclopédia, s.d. p.
KARDEC, A. A Génese - Os Milagres e as Predições Segundo o Espiritismo. 17. ed., Rio de Janeiro, FEB, 1975.

KARDEC, A. O Livro dos Espíritos. 8. ed., São Paulo, FEESP, 1995.
Polis - Enciclopédia Verbo da Sociedade e do Estado.

SANTOS, M. F. dos. Dicionário de Filosofia e Ciências Culturais. 3. ed., São Paulo, Matese, 1965.
XAVIER, F. C. e VIEIRA, W. Evolução em Dois Mundos, pelo Espírito André Luiz, 4. ed., Rio de Janeiro, FEB, 1977.

Sérgio Biagi Gregório

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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Fev 27, 2012 10:42 pm

Devemos considerar Deus como a causa primeira de todas as coisas, o ponto de partida de tudo!

É natural que julguemos uma causa por seus efeitos, mesmo quando não vemos a causa, pois se vemos um pássaro morto e verificamos que o óbito se deu por um tiro, concluímos que alguém o fez, sem necessariamente termos visto o atirador.

É observando-se os efeitos que se chega ao conhecimento da causa!

Por conseguinte, podemos concordar, que todo efeito inteligente, teve, por sua vez, uma causa inteligente.

Pois então, se perguntássemos a um Pesquisador, quem construiu as Pirâmides do Egipto?

E o mesmo dissesse que ela se fez por si ou a um Pintor, quem pintou a Mona Lisa?

E o mesmo dissesse que ela se formou ao acaso, certamente diríamos que os dois estão equivocados.

Analisando a extraordinária arquitetura das Pirâmides e a perfeição da Mona Lisa, podemos concluir que se elas são verdadeiras obras-primas, só podem ter sido feitas por Homens de Génio, pois jamais diríamos que elas foram feitas por alguém ignorante e menos ainda por um animal ou pelo acaso.

Pela grosseria ou perfeição do trabalho se reconhecerá o grau de perfeição daquele que a realizou.

Pois bem!

Lancemos o olhar sobre as obras da natureza, observemos a providência, a sabedoria, a harmonia que a tudo preside e reconheceremos que nenhum homem poderia tê-la feito.

Desde que admitimos não ter sido o homem, pois sua inteligência não seria capaz de produzi-la, podemos concluir que só pode ter sido obra de uma inteligência infinitamente superior (pela perfeição da obra), a de Deus!

Equipe Caminhos de Luz

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