LUZ ESPÍRITA
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Amor e Sacrifício - Eça de Queiroz/Wanda A. Canutti

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Amor e Sacrifício - Eça de Queiroz/Wanda A. Canutti - Página 6 Empty Re: Amor e Sacrifício - Eça de Queiroz/Wanda A. Canutti

Mensagem  Ave sem Ninho Seg Abr 16, 2018 8:56 pm

Capítulo 51 - LIBERDADE PLENA
Aquilino deixou a refeição terminar, sem que mais nada precisasse ouvir.
O que o príncipe dissera,
significava o arremate final do que esperavam.
Depois que a carta fosse escrita, induzi-lo-ia a destruir os pós, e estariam tranquilos.
Margarida permaneceu desfrutando da companhia dos familiares, e ele foi ao encontro de Eufrásia que se mantinha junto do criado.
Ao encontrá-los, sua alegria foi maior.
O criado estava em seu quarto, num afazer muito importante — arrumava a bagagem para a partida!
Tudo já se encontrava praticamente pronto, e Eufrásia observava, mas colocava-lhe na mente a alegria da viagem, a liberação de tarefa tão hedionda, e ia além.
Fazia-o entrever uma vida diferente com os familiares, mais voltada para os bons sentimentos, sobretudo os de respeito ao ser humano, todos criados por Deus e com as mesmas oportunidades de aqui desempenhar as tarefas para o próprio progresso,, até quando Deus, nosso Pai, permitisse.
Quando ela percebeu, Aquilino estava a seu lado.
— Estou feliz com você, Eufrásia!
Tão compenetrada estava na sua actividade, que não percebeu a minha chegada, e eu pude captar o que passava de bom àquele nosso irmão em Cristo!
— Preciso aproveitar a ocasião para que, ao partir, ele leve consigo alguma coisa boa, além de só não ter cometido o crime, que já é bastante, reconheço!
— Nunca devemos deixar perder nenhum ensejo de transmitir um aconselhamento, uma orientação que os faça agir de forma melhor, e mudar conceitos e convicções.
Fez muito bem! Continue até que ele parta, pois vejo, será logo mais!
Deixá-la-ei aqui e voltarei junto do príncipe para acompanhá-lo na escrita da carta.
Quando Aquilino o encontrou, ele estava sentado à mesa da biblioteca que conhecemos de momentos de tantas esperanças das duas jovens, num passado que, no espaço de tempo, não estava tão longínquo, mas, por todos os acontecimentos que mediaram esses dois pontos, parecia fazer séculos.
O príncipe já a havia começado e, pelo que Aquilino pôde acompanhar, as suas palavras — aquelas que lhe havia inspirado — estavam todas sendo dispostas numa harmonia muito grande de ideias e argumentos, que seu pai não teria dúvidas em acatar.
Nada demorou e ele completou a longa carta que esperava, só lhe levaria alegrias, apesar da decepção de que era portadora.
Até notícias da pequena Margarida enviou, todas colocadas no papel com muita ternura, prometendo-lhe que, assim que ela tivesse condições de suportar bem a viagem, levá-la-ia para que ele a conhecesse.
Quando a deu por terminada, resguardou-a num envelope que lacrou, e levou-a ao criado.
Ele não estava mais no quarto, mas o príncipe colocou-a sobre a sua bagagem,
fechou a porta e foi procurá-lo.
Encontrou-o na estrebaria escolhendo o animal que lhe seria conveniente, e, à vista do príncipe, perguntou-lhe:
— Escreveu a carta, Alteza?
— Sim, está pronta!
Coloquei-a sobre a sua bagagem, em seu quarto!
Convém que volte e a guarde em lugar seguro!
— Eu o farei imediatamente, mas antes, peço-lhe permita-me levar o animal que escolhi, por ter condições de suportar bem a viagem sem ter que trocá-lo.
— Leve o que lhe aprouver, todavia não demore!
Quero agradecer a fidelidade que demonstrou em minha companhia, mas vejo que vai muito mais satisfeito que ao vir, assim como eu também me sinto mais feliz!
— Se me perguntassem o que houve, não saberia responder!
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Abr 16, 2018 8:57 pm

Mas senti-me transformado de uns dias para cá, e sinto que também Vossa Alteza se transformou!
— Sim, estou bem e você também está, principalmente por nos sentirmos liberados de encargo tão infeliz!
Entremos, pois, e depois voltará para preparar o animal.
— Sim, Alteza!
Era ali, naquele momento, a última vez que se veriam.
O criado fez o que lhe foi recomendado e, em pouco tempo, partiu.
Quanta alegria envolvia o coração de Aquilino, que foi ao encontro de Margarida contar-lhe o sucedido!
Logo após, foi procurar o príncipe para fazê-lo destruir os pós, o que foi feito sem muito empenho.
Ah, a liberdade! A liberdade de compromissos tão sinistros, a sensação de leveza do dever bem cumprido, a alegria das acções bem praticadas...
O príncipe era outro!
Estava liberto, estava feliz! Procurou Mafalda, convidou-a para um passeio pelo jardim, e ela aceitou prazerosa.
— Quanto tempo perdemos, Fernando!
Sinto ter reencontrado a mim mesma, com uma paz que há muito não sentia!
— Sinto-me assim, também!
— Nada mais, ao meu redor, parece atingir-me!
Sinto-me senhora de mim mesma, sem receio de nada!
Não tenho mais medo de perdê-lo nem ciúme até de seus pensamentos!
O que houve connosco, Fernando?
— O que houve, não sei, mas nos reencontramos em bases que, acredito, são muito mais sólidas!
Daqui para a frente continuaremos nossa vida, livres de receios e de problemas criados por nós próprios.
Nada mais se interporá à nossa felicidade, sobretudo porque temos a nossa pequena Margarida que precisa crescer num ambiente de paz e de amor, enquanto aguarda a chegada de seus irmãozinhos!
— Vamos até à pérgula, Fernando?
— Por que deseja ir até lá?
Você nunca mais quis voltar àquele lugar!
— Mas agora eu o desejo!
Quero lhe dizer lá, que o cimo muito, e que desejo receber de você, a rosa vermelha mais bonita que encontrar pelo jardim, para que eu também
compreenda que me cima!
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Abr 16, 2018 8:57 pm

Capítulo 52 - REENCONTRO
Aquilino não precisou acompanhar Mafalda e o príncipe para concluir que tudo, entre eles, estava bem.
O momento lhes pertencia totalmente e nada mais havia a recear.
Quando retomaram, Mafalda trazendo nas mãos, com muito cuidado, uma rosa vermelha, ele teve a confirmação do que esperava.
O resto daquele dia transcorreu em paz.
Aquilino orou muito em agradecimento a Deus, e, nas suas orações, entrou em contacto com aquele ser angelical, que era o seu superior naquela missão tão sublime que lhe delegara, bem como a encarregada de levar Margarida onde seria adequado ao seu Espírito.
Tudo estava já preparado mentalmente, e, no fim da tarde, no seu reencontro com Margarida, disse-lhe:
— Minha querida, hoje tudo se completou!
A concretização feliz do que tanto aguardávamos, realizou- se. Nada mais nos retém aqui!
— Agora começará um novo período em minha vida, que receio, por me ser desconhecido...
— Nada receie, que você estará muito bem, pelo que já conquistou, pelos débitos que saldou, mas muito ainda a espera em aprendizado e trabalho.
— E o encontro, Aquilino?
Não poderíamos partir sem ter que realizá-lo?
— Estranha-me ouvir isto de você, que sempre se empenhou e esmerou em cumprir os compromissos assumidos!
Sei que não foi você que o assumiu, mas na causa na qual trabalhávamos, essa promessa nos ajudou muito!
— Eu a cumprirei, sabe disso! Quando será?
— Desde que tudo está resolvido, hoje à noite encontrará o príncipe!
— Como será, Aquilino?
Onde o encontrarei?
— Há um lugar que é o mais adequado!
Talvez não goste, mas é lá que deve ser, para dirimir qualquer ressentimento ou atitude infeliz que tenha ocorrido num passado não muito distante.
— Não está dizendo que devo encontrar-me com ele na pérgula?
— Sim, estou! É lá mesmo que o encontro se dará, de forma que nada reste — nem em você, nem nele!
— Sabe que mudei meus sentimentos!
— Então nada há a temer!
Hoje, um pouco antes de o príncipe se recolher para o repouso, eu a acompanharei até lá, e, quando entender que ele já deva ter se desprendido
pelo sono, irei buscá-lo e levá-lo junto a você!
— E permanecerá connosco?
— De modo algum! A certa distância retomarei, mas, se precisar de mim, é só chamar-me pelo pensamento que a atenderei, conquanto saiba que não será necessário.
— Ele irá sabendo que eu o espero?
— Não, ele terá uma surpresa! É melhor assim!
As reacções demonstradas nos momentos de surpresa, são as mais autênticas e muito valiosas para o teste pelo qual irão passar!
— Ser-me-á mais difícil!
— Não, porque está preparada!
Mas deixemos o encontro ao encontro, e aguardemos!
Logo depois estará liberta do compromisso, feliz do trabalho aqui realizado e poderá partir sem preocupações.
As horas passaram céleres.
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Abr 16, 2018 8:57 pm

O príncipe já se preparava para o recolhimento do repouso, quando Aquilino disse a Margarida:
— Vamos, querida amiga!
Levá-la-ei para esperá-lo!
— Lá você orará comigo para que tudo transcorra bem?
— Naturalmente!
A oração sempre nos conforta e pacifica em qualquer momento, basta que a façamos com o coração!
— Vamo-nos, então!
Em poucos segundos chegavam à pérgula, cujas trepadeiras que a envolviam, tão floridas, deixavam exalar no ambiente um perfume suave e delicioso.
O luar estava brilhante, presenteando-os com uma claridade prateada muito intensa, como se estivessem à luz do dia, apenas em tonalidade diversa.
Acompanhando a lua que emitia seus raios luminosos, pequenos outros pontos enfeitavam o céu.
Nesse ambiente, Aquilino e Margarida oraram e, terminada a oração, ele despediu-se, transmitindo-lhe palavras de confiança, e foi aguardar o príncipe Espírito sair de seus aposentos.
Quando adentrou o palácio, o príncipe ainda estava desperto.
Enquanto aguardava, encontrou-se com Eufrásia, dizendo-lhe:
— Querida irmã, o nosso trabalho se finda e deveremos partir nesta noite mesma! Outras tarefas nos aguardam, para as quais esperamos o seu auxílio como o tivemos nesta, e as realizaremos com o mesmo amor em Cristo, pela inspiração de que nos dotou, a fim de que nossa empreitada chegasse a bom termo.
— Nossa irmã Margarida ainda tem um compromisso importante a realizar, não é verdade?
— É a conclusão desse trabalho que se coroou de êxito, e a sua parte de hoje será muito importante para o futuro de seu Espírito, como também ao príncipe.
— Estarei aqui em preces e rogativas ao Pai, para que saia a contento!
— Quero encarregá-la de uma tarefa muito importante!
— Sabe que tudo o que me pedir, terá a minha boa vontade em realizar!
— Eu vou estar a distância de ambos e atento, e você permanecerá aqui!
Talvez tenhamos a presença daquele ser angelical que comandou esse auxílio, por isso peço-lhe que a recepcione, se ela chegar antes do nosso regresso!
— Farei com muita honra e alegria!
Quando terminava essa instrução, Aquilino foi surpreendido com a saída do príncipe Espírito, do aposento.
Imediatamente, dirigiu-se ao seu encontro, dizendo- lhe:
— Estou muito feliz, Alteza!
Tudo o que combinamos, foi realizado.
— Eu é quem devo agradecer-lhe por me abrir os olhos, livrando-me de compromissos tão sérios, afora o desmoronamento desta família.
— Quero regozijar-me com Vossa Alteza, e convido- o a um passeio pelo jardim, quando noite tão bela e agradável se faz lá fora.
— A alegria será minha em poder contar ainda com a sua companhia!
— Pois então vamos!
Aquilino foi conduzindo-o e conversando, até que chegaram, sem que o príncipe percebesse ou desse conta, próximo à pérgula onde Margarida o aguardava.
Quando estavam bem perto, Aquilino falou-lhe:
— Há, neste jardim, logo mais ali, um recanto muito agradável, — e, apontando, prosseguiu: — aquela pérgula perfumada por tantas flores, onde conversaremos mais à vontade!
Aguarde-me lá que, logo em seguida, irei ao seu encontro! Lembrei-me de uma providência urgente que preciso tomar, mas não me tomará muito tempo!
Aquilino parou, e o príncipe continuou sem olhar para trás, não vendo, assim, que ele o observava.
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Abr 16, 2018 8:57 pm

O momento era deveras importante e decisivo.
O príncipe foi caminhando e, à entrada, parou surpreso.
— Não acredito na visão dos meus olhos neste instante! É você, Margarida?
— Sim, príncipe!
Este nosso encontro era importante antes da minha partida!
— Como partida?
Então esteve sempre neste palácio?
— Desde que despertei para a vida do Espírito, Deus concedeu-me a felicidade de visitar os meus e aqui permaneci até agora!
— A alegria de vê-la é muito grande, mas sinto-me envergonhado diante da sua presença!
— Nada tem de que se envergonhar!
— Tenho e muito!
Se soubesse o quanto sofri quando você partiu!
Este foi o local onde tomou aquela decisão tão definitiva, pela minha atitude estouvada.
Ah, Margarida, o quanto me arrependo!
Mais eu pensava em você, mais sofria por sentir-me o responsável pelo seu afastamento deste palácio!
Quando soube da sua morte, então, o meu sofrimento foi mais intenso e a minha responsabilidade, maior!
— Não se aborreça por nada disso!
— Você me amava, eu o sei, e eu também a amei!
— Mas não fui a escolhida e agora eu sei por quê!
A minha vida mudou e, por tantos sofrimentos que passei, meus sentimentos se transformaram, e hoje sou outra e muito feliz!
— Diga-me, então, que me perdoa!
Preciso ouvir isso de você para ter paz!
— Nada tenho a perdoá-lo!
Se sofri, resgatei débitos, e hoje, mais liberta, estou feliz!
Tenho estado a observá-lo e compreendo que ama, agora, Mafalda.
Se algum respeito ainda lhe mereço, se algum bem ainda me quer, peço-lhe, faça Mafalda feliz, e seja feliz com ela que o ama!
Você lhe deve esse amor, porque a escolheu!
— Arrependo-me muito dos desatinos que cometi, casando-me com uma, amando a outra!
— Tinha seus planos que precisavam ser concretizados!
— Sabe dos meus planos?
— Sei de tudo!
— Então deve saber que nada mais realizarei que me comprometa, ou que comprometa a vida de seu pai!
— Por isso quis encontrá-lo para agradecer-lhe!
Meu pai é muito importante para mim, como o é para a nossa família e todo o seu reino!
— Deve agradecer a um anjo bom que tem estado comigo ultimamente, e abriu-me os olhos para muitas coisas que não enxergava antes!
— Mas você foi receptivo ao que ele desejou transmitir- lhe, e isso se deve às suas qualidades!
— Fale-me de você, Margarida!
Por que deixou o convívio da Terra tão pouco tempo depois que partiu?
— O que passei não é mais importante!
Preocupo-me apenas com o que virá e logo partirei, talvez nesta noite mesma.
Mas quero partir feliz e tranquila, deixando todos aqui, também felizes, sem que nenhum perigo ameace mais ninguém nesta casa!
— No que depender de mim, pode ir em paz, que hoje vejo a vida de modo diferente, e quero ser feliz com Mafalda e a nossa pequena...
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Abr 16, 2018 8:57 pm

— Não tenha constrangimento em pronunciar o nome dela!
Eu já o sei e fiquei feliz que outra Margarida aqui continue, dando-lhe o amor filial, para que todo e qualquer sentimento que você abrigou em relação à Margarida de outrora, esteja completamente alijado do seu coração!
— Como é sublime!
Eu não merecia mesmo conviver com um anjo assim!
Você não foi feita para o mundo, e agora está no lugar que lhe é devido, por tudo quanto se sacrificou em favor de sua irmã e da honra da família!
— Creio, nosso encontro pode encerrar-se aqui! Vejo-o bastante modificado, quero que seja feliz com Mafalda e que também a faça feliz!
— Prometo-lhe que farei! Não tenha cuidados!
Este encontro foi muito importante para mim, pois a terei na lembrança, a partir de agora, como um anjo bom que passou pela minha vida, mas ao qual eu não tinha direito, por trazer nas mãos desejos tão sinistros!
— Seja feliz, príncipe!
Parta agora, que ainda pretendo ficar aqui um pouco!
— Lembra-se da rosa branca que lhe ofertei um dia?
— Lembro-me bem!
— Que a receba, agora, em pensamento, pela pureza que sempre demonstrou, e pela paz que me transmite neste instante! Adeus!

§.§.§- Ave sem Ninho
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