DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
Pequena Sueli
Qual o seu nome?
- Chamo-me Sueli.
Que faz entre nós nessa noite?
- Estou aqui a convite, pois meus pais têm vínculos com esta instituição.
São assistidos pelos serviços assistenciais à distância.
Porque veio?
- Disseram-me que preciso falar um pouco da minha vida aqui no mundo dos Espíritos.
Que acha do ambiente?
- Tudo é muito grande e bem separado, de modo que não confundamos o que se passa.
Separado como?
- Os Espíritos são agrupados conforme seu estado de perturbação.
Vários ambientes são criados para que a ordem permaneça.
Como isso é possível?
- Vejo que tudo parece existir no mesmo lugar, mas dizem que separados por barreiras vibratórias.
Onde vive?
- Numa colónia chamada Gente Feliz.
De onde vem o nome?
- Da condição irradiada pelas entidades ali matriculadas.
Todos são felizes ali?
- Bem, a felicidade entre seus habitantes é relativa ao grau de manifestação em que as entidades se encontram. São todas crianças.
Como sabe de certas particularidades dessa região e mesmo do que se passa na reunião desse dia?
- Bem, estou com minha lucidez já bastante recuperada.
Quando se perde a vida na fase da infância, como criança fica-se até que essa lucidez manifeste-se em plenitude.
O que acontece depois?
- Deixa-se a colónia e segue-se para outras regiões onde se toma consciência das razões da interrupção da vida, das consequências e possíveis providências a serem tomadas para compensar o necessário.
Como é sua aparência?
- Ainda mantenho-me com a aparência que tinha na minha partida do mundo terreno, mas estou mais madura.
Como é essa adaptação?
- Ela ocorre primeiro na área do pensamento.
Em alguns Espíritos é mais rápido, em outros mais lento.
Após superada essa fase de conscientização, começa o período de lucidez, onde as lembranças do passado (antes dessa última vida) vai aos poucos retornando.
E como se sente?
- É um processo interessante porque a cada acréscimo de lembrança, sente-se amadurecer a personalidade.
A sensação é de bem-estar.
Aos poucos vamos nos recordando de factos e de necessidades.
Tudo parece encaixar-se e as experiências, mesmo as mais dolorosas, são necessárias à elucidação definitiva do ser.
Crianças sofrem na Espiritualidade?
- Não. Não há erraticidade para as crianças que desencarnam em tenra idade.
Suas almas estão em condição especial.
Recolhem-nos de imediato, preparando-as para um gradual despertar.
Como a criança é informada de seu passamento?
- Entidades de elevada condição são encarregadas dessa delicada tarefa.
O psiquismo infantil necessita de cuidados especiais em todas as situações e não poderia ser diferente nesta circunstância.
Deixará Gente Feliz em breve?
- Sim, está chegando meu momento de partir.
Voltaremos a vê-la?
- Sim, os que se simpatizam nunca se separam.
Afinal, somos uma grande família.
Espero que meus possam ver esta mensagem.
Que o Criador Supremo do Universo vos abençoe.
Espírito: Pequena Sueli
Grupo Espírita Bezerra de Menezes
§.§.§- O-canto-da-ave
Qual o seu nome?
- Chamo-me Sueli.
Que faz entre nós nessa noite?
- Estou aqui a convite, pois meus pais têm vínculos com esta instituição.
São assistidos pelos serviços assistenciais à distância.
Porque veio?
- Disseram-me que preciso falar um pouco da minha vida aqui no mundo dos Espíritos.
Que acha do ambiente?
- Tudo é muito grande e bem separado, de modo que não confundamos o que se passa.
Separado como?
- Os Espíritos são agrupados conforme seu estado de perturbação.
Vários ambientes são criados para que a ordem permaneça.
Como isso é possível?
- Vejo que tudo parece existir no mesmo lugar, mas dizem que separados por barreiras vibratórias.
Onde vive?
- Numa colónia chamada Gente Feliz.
De onde vem o nome?
- Da condição irradiada pelas entidades ali matriculadas.
Todos são felizes ali?
- Bem, a felicidade entre seus habitantes é relativa ao grau de manifestação em que as entidades se encontram. São todas crianças.
Como sabe de certas particularidades dessa região e mesmo do que se passa na reunião desse dia?
- Bem, estou com minha lucidez já bastante recuperada.
Quando se perde a vida na fase da infância, como criança fica-se até que essa lucidez manifeste-se em plenitude.
O que acontece depois?
- Deixa-se a colónia e segue-se para outras regiões onde se toma consciência das razões da interrupção da vida, das consequências e possíveis providências a serem tomadas para compensar o necessário.
Como é sua aparência?
- Ainda mantenho-me com a aparência que tinha na minha partida do mundo terreno, mas estou mais madura.
Como é essa adaptação?
- Ela ocorre primeiro na área do pensamento.
Em alguns Espíritos é mais rápido, em outros mais lento.
Após superada essa fase de conscientização, começa o período de lucidez, onde as lembranças do passado (antes dessa última vida) vai aos poucos retornando.
E como se sente?
- É um processo interessante porque a cada acréscimo de lembrança, sente-se amadurecer a personalidade.
A sensação é de bem-estar.
Aos poucos vamos nos recordando de factos e de necessidades.
Tudo parece encaixar-se e as experiências, mesmo as mais dolorosas, são necessárias à elucidação definitiva do ser.
Crianças sofrem na Espiritualidade?
- Não. Não há erraticidade para as crianças que desencarnam em tenra idade.
Suas almas estão em condição especial.
Recolhem-nos de imediato, preparando-as para um gradual despertar.
Como a criança é informada de seu passamento?
- Entidades de elevada condição são encarregadas dessa delicada tarefa.
O psiquismo infantil necessita de cuidados especiais em todas as situações e não poderia ser diferente nesta circunstância.
Deixará Gente Feliz em breve?
- Sim, está chegando meu momento de partir.
Voltaremos a vê-la?
- Sim, os que se simpatizam nunca se separam.
Afinal, somos uma grande família.
Espero que meus possam ver esta mensagem.
Que o Criador Supremo do Universo vos abençoe.
Espírito: Pequena Sueli
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Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
Agradecimento
"Oh Jesus, senhor de todos nós.
Agradecido estou pela Vida que hoje me ofereces.
Sei que fui um dos filhos de Deus que se perdeu por caminhos tortuosos.
Causei muitos sofrimentos, bem o sei.
E, a doença que me tirou a vida material, foi a maneira mais branda que encontrastes para me resgatar esses débitos.
Eu Te sou muito grato.
Os primeiros tempos de minha chegada no plano espiritual foram de dificuldades e sofrimentos.
Não entendia bem a razão de encontrar-me naquele estado.
A enfermidade havia atingido a intimidade do meu ser.
Mais tarde compreendi que ela havia vindo dessa intimidade.
E foram dias difíceis para mim.
Podia sentir as dores que abatiam meus amados e queridos pais.
Sentia, mas nada podia fazer.
Resgataram-me logo depois que deixei meu corpo material.
Ao tomar consciência, vi que me encontrava internado numa grande instituição de caridade.
Notei que havia algo estranho, pois sentia-me muito melhor do que a situação em que me encontrava nos últimos dias.
Aguardei que me dessem explicações.
Embora me sentisse bem, não conseguia mover-me a ponto de levantar-me ou de chamar por alguém.
Estava num ambiente colectivo.
De mim aproximou-se uma Senhora, muito simpática, que me esclareceu o ocorrido.
Era Lourdes, irmã Lourdes, que já me conhecia.
Ali fiquei até que recuperasse as forças.
Hoje, vivo bem e estou muito feliz pelas conquistas conseguidas.
Sei que devo voltar para o plano terreno dentro de mais alguns anos, mas compreendo que não mais terei necessidade de passar pelas duras provas que me corroeu a vitalidade.
Alegra-me ver meus pais queridos na frequência dessa casa espírita.
Que aproveitem a oportunidade e conheçam em profundidade o Espiritismo.
Não deixem para depois, para quando der.
Ninguém sabe a hora de voltarmos para nossa pátria verdadeira.
Aproveitem, mãe e pai, todos os minutos de suas vidas.
Ela é o bem mais precioso que alguém pode receber de Deus.
Despeço-me, agradecido por aqui estar manifestando-me.
Do filho que sempre os amará, Valter".
Espírito: Valter Guilherme de Oliveira
Grupo Espírita Bezerra de Menezes
§.§.§- O-canto-da-ave
"Oh Jesus, senhor de todos nós.
Agradecido estou pela Vida que hoje me ofereces.
Sei que fui um dos filhos de Deus que se perdeu por caminhos tortuosos.
Causei muitos sofrimentos, bem o sei.
E, a doença que me tirou a vida material, foi a maneira mais branda que encontrastes para me resgatar esses débitos.
Eu Te sou muito grato.
Os primeiros tempos de minha chegada no plano espiritual foram de dificuldades e sofrimentos.
Não entendia bem a razão de encontrar-me naquele estado.
A enfermidade havia atingido a intimidade do meu ser.
Mais tarde compreendi que ela havia vindo dessa intimidade.
E foram dias difíceis para mim.
Podia sentir as dores que abatiam meus amados e queridos pais.
Sentia, mas nada podia fazer.
Resgataram-me logo depois que deixei meu corpo material.
Ao tomar consciência, vi que me encontrava internado numa grande instituição de caridade.
Notei que havia algo estranho, pois sentia-me muito melhor do que a situação em que me encontrava nos últimos dias.
Aguardei que me dessem explicações.
Embora me sentisse bem, não conseguia mover-me a ponto de levantar-me ou de chamar por alguém.
Estava num ambiente colectivo.
De mim aproximou-se uma Senhora, muito simpática, que me esclareceu o ocorrido.
Era Lourdes, irmã Lourdes, que já me conhecia.
Ali fiquei até que recuperasse as forças.
Hoje, vivo bem e estou muito feliz pelas conquistas conseguidas.
Sei que devo voltar para o plano terreno dentro de mais alguns anos, mas compreendo que não mais terei necessidade de passar pelas duras provas que me corroeu a vitalidade.
Alegra-me ver meus pais queridos na frequência dessa casa espírita.
Que aproveitem a oportunidade e conheçam em profundidade o Espiritismo.
Não deixem para depois, para quando der.
Ninguém sabe a hora de voltarmos para nossa pátria verdadeira.
Aproveitem, mãe e pai, todos os minutos de suas vidas.
Ela é o bem mais precioso que alguém pode receber de Deus.
Despeço-me, agradecido por aqui estar manifestando-me.
Do filho que sempre os amará, Valter".
Espírito: Valter Guilherme de Oliveira
Grupo Espírita Bezerra de Menezes
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
Perdoar os Amigos
Quando falamos em perdão, pensamos logo nos nossos inimigos, pensamos o quanto é difícil para nós passarmos a borracha do esquecimento sobre agressões, calúnias, perseguições, sejam elas no campo carnal ou espiritual.
Mas, nos esquecemos de um factor importante:
o inimigo nos fere e vai embora, fica distante.
Perguntamos então, quantas vezes vamos perdoar os nossos amigos?
Aqueles que estão perto de nós e perto de nós permanecem, aqueles que, muitas vezes, nos magoam, aqueles que, em vários momentos em que precisávamos de auxílio nos negaram, ou a quem nós oferecemos auxílio e foram ingratos.
Esses permanecem connosco.
Então, é preciso uma grande dose de benevolência, de compreensão, para que os amigos continuem amigos e continuem juntos de nós.
Que as coisas pequeninas sejam esquecidas em prol das grandes coisas que, em conjunto, podemos realizar com as pessoas queridas.
Assim, como somos obrigados a desculpar tantas situações dentro de nossa família, porque não podemos nos desprender desses elos biológicos, e sejamos, também, capazes de compreender os amigos, esses que, num instante de invigilância, de imprudência ou, às vezes, até assediados por entidades perseguidoras ou por problemas de difícil solução interior, nos desferiram golpes.
Em benefício dessa grande família espiritual, que nós saibamos relevar e conviver fraternalmente, sem emitir vibrações negativas, sem o processo de cobrança permanente, sem o falar imprudente.
Que saibamos, realmente, fortalecer os elos de grandes amigos, porque aqueles que caminham juntos, ombro a ombro com Jesus, estão na mesma estrada, buscando o mesmo horizonte, com as mesmas situações de resolver problemas ou adquirir débitos.
Bezerra de Menezes
Mensagem recebida pela médium Shyrlene Soares Campos
§.§.§- O-canto-da-ave
Quando falamos em perdão, pensamos logo nos nossos inimigos, pensamos o quanto é difícil para nós passarmos a borracha do esquecimento sobre agressões, calúnias, perseguições, sejam elas no campo carnal ou espiritual.
Mas, nos esquecemos de um factor importante:
o inimigo nos fere e vai embora, fica distante.
Perguntamos então, quantas vezes vamos perdoar os nossos amigos?
Aqueles que estão perto de nós e perto de nós permanecem, aqueles que, muitas vezes, nos magoam, aqueles que, em vários momentos em que precisávamos de auxílio nos negaram, ou a quem nós oferecemos auxílio e foram ingratos.
Esses permanecem connosco.
Então, é preciso uma grande dose de benevolência, de compreensão, para que os amigos continuem amigos e continuem juntos de nós.
Que as coisas pequeninas sejam esquecidas em prol das grandes coisas que, em conjunto, podemos realizar com as pessoas queridas.
Assim, como somos obrigados a desculpar tantas situações dentro de nossa família, porque não podemos nos desprender desses elos biológicos, e sejamos, também, capazes de compreender os amigos, esses que, num instante de invigilância, de imprudência ou, às vezes, até assediados por entidades perseguidoras ou por problemas de difícil solução interior, nos desferiram golpes.
Em benefício dessa grande família espiritual, que nós saibamos relevar e conviver fraternalmente, sem emitir vibrações negativas, sem o processo de cobrança permanente, sem o falar imprudente.
Que saibamos, realmente, fortalecer os elos de grandes amigos, porque aqueles que caminham juntos, ombro a ombro com Jesus, estão na mesma estrada, buscando o mesmo horizonte, com as mesmas situações de resolver problemas ou adquirir débitos.
Bezerra de Menezes
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
Carta de Gratidão
Volto, com a permissão de Deus depois de alguns anos... suficientes pelo meu refazimento necessário.
Depois de minha internação naquele corpo deficiente, em que jamais foi possível externar a gratidão que tive pela mamãe generosa e o papai carinhoso que me souberam amar com ternura.
Mas, apenas hoje posso escrever e me exprimir sem dificuldade através da caneta do amigo que se propõe a escrever meus sentimentos e profunda gratidão.
Conhecem os amigos os diversos processos em que retornamos à Terra, muitas vezes atormentados ou aturdidos, em processos difíceis.
Mas tão logo nos reorganizamos, os desafectos são desfeitos, é quando podemos aspirar a melhores dias...
Hoje, este dia é presente.
Agradeço aos amigos pelas visitas que faziam em nossas casa, através das orações que me traziam alívio à alma imanifesta naquela abençoado corpinho enfermo.
Foi através dele que minha alma ganhou, enfim, o repouso necessário.
Agradeço muito por isso, meus irmãos.
Que Jesus os recompense em dobro pela importante tarefa a que se consagram.
Gostaria de dizer a vocês, meus amigos, que inúmeras crianças portadoras do autismo, de igual modo carecem dessa visitação, pois, foi nestas pequenas reuniões que pude perceber o cárcere luminoso em que me encontrava, a fim de resgatar o tormento provocado pelo ato impensado a que me permiti, em existência próxima.
Que nosso Senhor, nesta Casa de Eurípedes, continue alimentando esse desejo incontido dos homens de bom coração de sempre esparramarem a paz, que desejam repartir com o mundo.
Os amigos devem estar se perguntando, quem sou eu?
Sou o Luciano a quem consagram sua energia através dos passes magnéticos, alimentando na mamãe Maria Helena e no papai Nico, a força que tanto necessitavam de palavras de paz e harmonia.
Meus amigos, muita paz a todos vocês.
Obrigado!
Luciano
Palavra Espírita
§.§.§- O-canto-da-ave
Volto, com a permissão de Deus depois de alguns anos... suficientes pelo meu refazimento necessário.
Depois de minha internação naquele corpo deficiente, em que jamais foi possível externar a gratidão que tive pela mamãe generosa e o papai carinhoso que me souberam amar com ternura.
Mas, apenas hoje posso escrever e me exprimir sem dificuldade através da caneta do amigo que se propõe a escrever meus sentimentos e profunda gratidão.
Conhecem os amigos os diversos processos em que retornamos à Terra, muitas vezes atormentados ou aturdidos, em processos difíceis.
Mas tão logo nos reorganizamos, os desafectos são desfeitos, é quando podemos aspirar a melhores dias...
Hoje, este dia é presente.
Agradeço aos amigos pelas visitas que faziam em nossas casa, através das orações que me traziam alívio à alma imanifesta naquela abençoado corpinho enfermo.
Foi através dele que minha alma ganhou, enfim, o repouso necessário.
Agradeço muito por isso, meus irmãos.
Que Jesus os recompense em dobro pela importante tarefa a que se consagram.
Gostaria de dizer a vocês, meus amigos, que inúmeras crianças portadoras do autismo, de igual modo carecem dessa visitação, pois, foi nestas pequenas reuniões que pude perceber o cárcere luminoso em que me encontrava, a fim de resgatar o tormento provocado pelo ato impensado a que me permiti, em existência próxima.
Que nosso Senhor, nesta Casa de Eurípedes, continue alimentando esse desejo incontido dos homens de bom coração de sempre esparramarem a paz, que desejam repartir com o mundo.
Os amigos devem estar se perguntando, quem sou eu?
Sou o Luciano a quem consagram sua energia através dos passes magnéticos, alimentando na mamãe Maria Helena e no papai Nico, a força que tanto necessitavam de palavras de paz e harmonia.
Meus amigos, muita paz a todos vocês.
Obrigado!
Luciano
Palavra Espírita
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
Significativa Mensagem
Desde o dia 02 de Novembro de 1959, quando em companhia do Dr. João Pereira de Castro, jornalista Edgar Andrade do Nascimento e Costake Gabriades, todos sócios – trabalhadores do C. E. Padre Zabeu, estive assistindo prazerosamente a uma Sessão Espírita em Uberaba, ocasião em que, pela psicografia de Francisco Cândido Xavier, meu filho, António Juvenal, com auxílio Divino, teve a oportunidade de comunicar-se comigo.
Guardo a mensagem original, com muito carinho para, periodicamente relê-la e procurar seguir os ensinamentos nela contidos.
No dia de Natal de 1955, com sete anos de idade, após haver caído de uma janela de minha residência, seu espírito partiu para uma esfera melhor, de onde, na data de 2/11/59, comunicou-se amorosamente com seu saudoso pai, porém confiante na ajuda de Jesus.
Neste Natal – decorridos 44 anos – decidi, depois de meditar profunda e sensatamente, transcrever neste jornal, as palavras tão esperadas e queridas de quem sempre será amado e respeitado, para que vocês, leitores amigos, constatem a grandeza e a sensatez de seu pronunciamento, e continuem confiantes na ajuda Divina, que jamais nos faltará.
Nicanor Mattos Ventura
“Meu querido Paizinho, Deus nos ampare sempre.
Com a felicidade que o seu coração amoroso me deu, estou cultivando a felicidade maior. Felicidade que compramos com lágrimas, felicidade que o Senhor o nosso Eterno Amigo – nos concedeu em seus caminhos abençoados...
É por isso que seu filho, ao escrever-lhe, ansioso, um dia, volta hoje, feliz, para agradecer-lhe.
Nossa tarefa agora é assim como um dia claro que nasce de noite escura e, de mãos entrelaçadas, caminharemos...
Não importa estejamos desconhecendo o que a Vontade de Deus nos reserva amanhã. Buscaremos as mãos de Jesus que nos guiarão para o grande futuro.
Com Ele, meu Paizinho, saberemos converter as pedras e espinhos em flores e pães, flores de esperança e pães de amor que repartiremos com os nossos irmãos da estrada.
A alegria chega verdadeiramente para nós, quando chegamos a esquecer as nossas tristezas, fortalecendo a alegria dos outros.
E vejo essa verdade em sua doce confiança, a estampar-se no sorriso que lhe enriquece a alma boa...
A tempestade passou. Não há coisa alguma a perdoar.
Há somente a sombra por esquecer, porque todos nós, meu Paizinho, somos espíritos devedores na Lei de Deus.
Continuemos aumentando assim, a nossa família espiritual.
Nosso templo de amor é a moradia real e aqueles meninos de rosto triste e por vezes atormentando são também seus filhinhos, tanto quanto aquelas mãezinhas sofredoras e aqueles homens doentes que procuram a nossa casa de fé são também minhas mães e meus pais queridos.
Essa compreensão, Papai, é o nosso maior salário e, com ele, adquirimos a nossa união maior, no porvir imenso.
Seja quais forem as nossas lutas e provações, sigamos para diante estendendo os braços e auxiliando como pudermos.
Agora, estamos juntos de maneira mais íntima.
Sua paz é minha paz e seu trabalho é também meu.
Agradeçamos, desse modo, a dor que nos despertou para um novo sentido.
E esperemos que os outros também acordem...
Dizendo assim, não desejo que sofram, mas que nos compartilhem o novo júbilo e o novo equilíbrio de que o serviço espiritual nos reveste.
Estamos em prece pela Mãezinha querida e rogamos a Jesus a fortaleça e abençoe sempre.
Nossa Dulce receberá o Amparo Divino em sua esperança e nós dois seguiremos com Jesus para a tarefa santificante, seguindo o nosso ideal.
Ajude o nosso irmão Edgar em seu ministério na verdade de Cristo.
Sou pobre, bem pobre ainda, mas procuro resgatar, junto dele e junto de nossa irmã Eurídice o débito de amor em que nos empenhamos, porque o nosso Edgar não tem sido somente nosso irmão, mas nosso benfeitor de todos os momentos. (1)
Papai, confio em que seu espírito avançará, como sempre, sereno e valoroso para a vanguarda.
Jesus brilha a nossa frente, convidando-nos a servir.
Creia que, buscando melhorar e aprender – melhorar a mim mesmo e aprender as lições da vida – tenho na sua ternura e na sua fé o alimento de que preciso para estimular minhas forças.
Abrace Vovó Elisa por mim e a todos os nossos do coração e receba em seu carinho, que é minha riqueza, todo o carinho e toda a fidelidade, todo o reconhecimento e todo o amor de seu Filhinho,
António Juvenal.”
(1) À época do sucedido, o Edgar dirigia as Sessões de Incorporação do C. E. Padre Zabeu.
§.§.§- O-canto-da-ave
Desde o dia 02 de Novembro de 1959, quando em companhia do Dr. João Pereira de Castro, jornalista Edgar Andrade do Nascimento e Costake Gabriades, todos sócios – trabalhadores do C. E. Padre Zabeu, estive assistindo prazerosamente a uma Sessão Espírita em Uberaba, ocasião em que, pela psicografia de Francisco Cândido Xavier, meu filho, António Juvenal, com auxílio Divino, teve a oportunidade de comunicar-se comigo.
Guardo a mensagem original, com muito carinho para, periodicamente relê-la e procurar seguir os ensinamentos nela contidos.
No dia de Natal de 1955, com sete anos de idade, após haver caído de uma janela de minha residência, seu espírito partiu para uma esfera melhor, de onde, na data de 2/11/59, comunicou-se amorosamente com seu saudoso pai, porém confiante na ajuda de Jesus.
Neste Natal – decorridos 44 anos – decidi, depois de meditar profunda e sensatamente, transcrever neste jornal, as palavras tão esperadas e queridas de quem sempre será amado e respeitado, para que vocês, leitores amigos, constatem a grandeza e a sensatez de seu pronunciamento, e continuem confiantes na ajuda Divina, que jamais nos faltará.
Nicanor Mattos Ventura
“Meu querido Paizinho, Deus nos ampare sempre.
Com a felicidade que o seu coração amoroso me deu, estou cultivando a felicidade maior. Felicidade que compramos com lágrimas, felicidade que o Senhor o nosso Eterno Amigo – nos concedeu em seus caminhos abençoados...
É por isso que seu filho, ao escrever-lhe, ansioso, um dia, volta hoje, feliz, para agradecer-lhe.
Nossa tarefa agora é assim como um dia claro que nasce de noite escura e, de mãos entrelaçadas, caminharemos...
Não importa estejamos desconhecendo o que a Vontade de Deus nos reserva amanhã. Buscaremos as mãos de Jesus que nos guiarão para o grande futuro.
Com Ele, meu Paizinho, saberemos converter as pedras e espinhos em flores e pães, flores de esperança e pães de amor que repartiremos com os nossos irmãos da estrada.
A alegria chega verdadeiramente para nós, quando chegamos a esquecer as nossas tristezas, fortalecendo a alegria dos outros.
E vejo essa verdade em sua doce confiança, a estampar-se no sorriso que lhe enriquece a alma boa...
A tempestade passou. Não há coisa alguma a perdoar.
Há somente a sombra por esquecer, porque todos nós, meu Paizinho, somos espíritos devedores na Lei de Deus.
Continuemos aumentando assim, a nossa família espiritual.
Nosso templo de amor é a moradia real e aqueles meninos de rosto triste e por vezes atormentando são também seus filhinhos, tanto quanto aquelas mãezinhas sofredoras e aqueles homens doentes que procuram a nossa casa de fé são também minhas mães e meus pais queridos.
Essa compreensão, Papai, é o nosso maior salário e, com ele, adquirimos a nossa união maior, no porvir imenso.
Seja quais forem as nossas lutas e provações, sigamos para diante estendendo os braços e auxiliando como pudermos.
Agora, estamos juntos de maneira mais íntima.
Sua paz é minha paz e seu trabalho é também meu.
Agradeçamos, desse modo, a dor que nos despertou para um novo sentido.
E esperemos que os outros também acordem...
Dizendo assim, não desejo que sofram, mas que nos compartilhem o novo júbilo e o novo equilíbrio de que o serviço espiritual nos reveste.
Estamos em prece pela Mãezinha querida e rogamos a Jesus a fortaleça e abençoe sempre.
Nossa Dulce receberá o Amparo Divino em sua esperança e nós dois seguiremos com Jesus para a tarefa santificante, seguindo o nosso ideal.
Ajude o nosso irmão Edgar em seu ministério na verdade de Cristo.
Sou pobre, bem pobre ainda, mas procuro resgatar, junto dele e junto de nossa irmã Eurídice o débito de amor em que nos empenhamos, porque o nosso Edgar não tem sido somente nosso irmão, mas nosso benfeitor de todos os momentos. (1)
Papai, confio em que seu espírito avançará, como sempre, sereno e valoroso para a vanguarda.
Jesus brilha a nossa frente, convidando-nos a servir.
Creia que, buscando melhorar e aprender – melhorar a mim mesmo e aprender as lições da vida – tenho na sua ternura e na sua fé o alimento de que preciso para estimular minhas forças.
Abrace Vovó Elisa por mim e a todos os nossos do coração e receba em seu carinho, que é minha riqueza, todo o carinho e toda a fidelidade, todo o reconhecimento e todo o amor de seu Filhinho,
António Juvenal.”
(1) À época do sucedido, o Edgar dirigia as Sessões de Incorporação do C. E. Padre Zabeu.
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
Mensagem de Cláudio
Mensagem recebida pela médium Shirlene Soares Campos,
Meu nome é Cláudio.
Desencarnei em acidente, devido ao excessivo consumo de álcool e drogas.
Tinha nas mãos todos os recursos para vencer segundo os moldes da vida.
Não vou afirmar que fui alucinado por más companhias.
Todos nós buscamos as pessoas com as quais mais nos identificamos.
Se derrapei no mal e fui vampirizado por entidades que me torturaram o corpo e posteriormente o espírito; se desci a mais negra degradação;
se entorpeci meus sentidos anulando-me física e espiritualmente, só a mim cabe a culpa.
Fui aquinhoado com inteligência, pais amoráveis, segurança financeira.
Nunca me faltou dinheiro, amigos, confiança.
Essa excessiva confiança talvez tenha sido a causa mais de minha falência.
Quando comecei a trilhar os primeiros passos no vício e pedir dinheiro, mais dinheiro, se meus pais tivessem me observado, me acompanhado, se tivessem sido mais vigilantes e menos pródigos, talvez meu caminho tivesse sido outro.
Mergulhei em sofrimento inenarráveis.
Sofri todas as torturas, conheci o inferno de perto.
Eu que nasci talhado para vencer, conheci os abismos insondáveis das torpezas humanas e espirituais.
Jovens, sêde prudentes, valorizem os tesouros da vida, se amparem nas leituras edificantes, fujam do amigos da noite e das horas vazias.
Quando socorrido numa colónia-abrigo para desintoxicação, rememorei meus dias passados, minha bola colorida, meu velocípede, meus livros, meus discos, meus pratos predilectos, meu bombom favorito.
Chorei de desespero com saudade do menino que fui.
Ah! Se eu pudesse transformar num passe de mágica o tempo que vivi eu mudaria tudo.
Mas, não tenho mais tempo...
Perdi minha chance.
Me resta agora o arrependimento, a dor, a saudade.
Meu Deus, como sou infeliz!
Mas, queixas não transformam destino.
Agora é o recomeço difícil.
Quase nada conheci nem pude realizar.
Na próxima vida, muito menos farei.
Renascerei num lar pobre com pessoas desconhecidas e que precisam de prova de um filho mongolóide.
Difícil caminho, eu sei...
Mas, pior seria permanecer como estou, anulado e sufocado de remorso.
Quando virem um jovem alegre passar e lhe parecer um vencedor, orem por ele.
Quem sabe no meio da multidão, inconsequente não caminha apenas mais um vencido!
Evangelho e Acção
§.§.§- O-canto-da-ave
Mensagem recebida pela médium Shirlene Soares Campos,
Meu nome é Cláudio.
Desencarnei em acidente, devido ao excessivo consumo de álcool e drogas.
Tinha nas mãos todos os recursos para vencer segundo os moldes da vida.
Não vou afirmar que fui alucinado por más companhias.
Todos nós buscamos as pessoas com as quais mais nos identificamos.
Se derrapei no mal e fui vampirizado por entidades que me torturaram o corpo e posteriormente o espírito; se desci a mais negra degradação;
se entorpeci meus sentidos anulando-me física e espiritualmente, só a mim cabe a culpa.
Fui aquinhoado com inteligência, pais amoráveis, segurança financeira.
Nunca me faltou dinheiro, amigos, confiança.
Essa excessiva confiança talvez tenha sido a causa mais de minha falência.
Quando comecei a trilhar os primeiros passos no vício e pedir dinheiro, mais dinheiro, se meus pais tivessem me observado, me acompanhado, se tivessem sido mais vigilantes e menos pródigos, talvez meu caminho tivesse sido outro.
Mergulhei em sofrimento inenarráveis.
Sofri todas as torturas, conheci o inferno de perto.
Eu que nasci talhado para vencer, conheci os abismos insondáveis das torpezas humanas e espirituais.
Jovens, sêde prudentes, valorizem os tesouros da vida, se amparem nas leituras edificantes, fujam do amigos da noite e das horas vazias.
Quando socorrido numa colónia-abrigo para desintoxicação, rememorei meus dias passados, minha bola colorida, meu velocípede, meus livros, meus discos, meus pratos predilectos, meu bombom favorito.
Chorei de desespero com saudade do menino que fui.
Ah! Se eu pudesse transformar num passe de mágica o tempo que vivi eu mudaria tudo.
Mas, não tenho mais tempo...
Perdi minha chance.
Me resta agora o arrependimento, a dor, a saudade.
Meu Deus, como sou infeliz!
Mas, queixas não transformam destino.
Agora é o recomeço difícil.
Quase nada conheci nem pude realizar.
Na próxima vida, muito menos farei.
Renascerei num lar pobre com pessoas desconhecidas e que precisam de prova de um filho mongolóide.
Difícil caminho, eu sei...
Mas, pior seria permanecer como estou, anulado e sufocado de remorso.
Quando virem um jovem alegre passar e lhe parecer um vencedor, orem por ele.
Quem sabe no meio da multidão, inconsequente não caminha apenas mais um vencido!
Evangelho e Acção
§.§.§- O-canto-da-ave
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
A Prece salvou-me
“Senhor Jesus, amigo de todos os momentos.
Quero agradecer-te pela oportunidade de apresentar-me entre os homens de bem e, com isso, conseguir instruir-me.
Sou aquele que tirou a própria vida e que Tua misericórdia atendeu sob o domínio do desespero.
Hoje volto a esta casa para falar da importância da fé e do conhecimento relativo às vidas que se sucedem.
Motivado por provas difíceis acabei levado à insensatez de tirar a minha vida material.
Foi grande meu desapontamento quando despertei entre os angustiados no mundo dos Espíritos.
Tomou conta de mim uma profunda melancolia e uma sensação imensa de fracasso, que me atormentava em todos os momentos.
Não sei precisar quanto tempo fiquei assim, mas em minhas angústias intermináveis muitas vezes desejei ser simplesmente apagado do plano existencial, pois os sofrimentos pareciam insuportáveis.
Depois de longo período, recordei-me de minha avó que durante a minha infância ajudava-me a superar o medo do escuro com suaves canções.
Nesse lugar onde me encontrava não conseguia sequer sentir medo, tal era o meu nível de desequilíbrio.
Resolvi orar, frente a essas recordações que me chegaram ao plano mental como uma suave brisa.
Fiz assim, como que instintivamente para, num derradeiro esforço, livrar-me de tanto desespero.
Eis que um mensageiro surgiu do nada para convidar-me a visitar esta casa de socorro.
Ouviram-me as preces.
Era minha antiga avó Jacira que estendia as mãos para me tirar de mais uma de minhas crises de medo, agora da maior crise que havia vivenciado.
Maurílio, disse-me, aqui estou para atender teu apelo. Aproxima-te.
Eis que fomos envolvidos por luz azulada que ao modo de um bálsamo parecia dizer-me que as dores iriam cessar.
Fomos transportados quase que instantaneamente para próximo da colónia que me serviu de suporte.
Confortava-me com preces, canções e palavras amigas.
Recebi um forte envolvimento energético e daqui segui para o hospital em Santa Bárbara onde permaneci alguns dias em recuperação.
Pacientemente vovó me visitava todos os dias para falar-me das lições valiosas do Espírito que não conhecia.
Agora sabia de muitas coisas que davam sentido à minha vida.
Continuarei instruindo-me com todos e com tudo o que vejo neste lado da vida.
Meu futuro será difícil bem o sei, mas estou confiante que serei bem sucedido.
Tenho comigo a certeza de que a prece é o poderoso recurso a amparar os que lutam pelo crescimento espiritual.
Foi ela que me salvou.
Agora, o que mais me impressiona é o conhecimento das vidas passadas.
Tivesse esses ensinamentos valorosos e jamais teria cometido a insanidade de matar meu corpo fora da hora programada pelos Benfeitores que nos guiam pela experiência.
Lembrem-se, pois, de um irmão que muito errou, mas que foi salvo das regiões inferiores pela prece e que hoje sonha com a felicidade dos eleitos pelo conhecimento que começa a vislumbrar.
Humilde e envergonhado, Maurílio, vosso irmão.”
Fonte: Grupo Espírita Bezerra de Menezes
§.§.§- O-canto-da-ave
“Senhor Jesus, amigo de todos os momentos.
Quero agradecer-te pela oportunidade de apresentar-me entre os homens de bem e, com isso, conseguir instruir-me.
Sou aquele que tirou a própria vida e que Tua misericórdia atendeu sob o domínio do desespero.
Hoje volto a esta casa para falar da importância da fé e do conhecimento relativo às vidas que se sucedem.
Motivado por provas difíceis acabei levado à insensatez de tirar a minha vida material.
Foi grande meu desapontamento quando despertei entre os angustiados no mundo dos Espíritos.
Tomou conta de mim uma profunda melancolia e uma sensação imensa de fracasso, que me atormentava em todos os momentos.
Não sei precisar quanto tempo fiquei assim, mas em minhas angústias intermináveis muitas vezes desejei ser simplesmente apagado do plano existencial, pois os sofrimentos pareciam insuportáveis.
Depois de longo período, recordei-me de minha avó que durante a minha infância ajudava-me a superar o medo do escuro com suaves canções.
Nesse lugar onde me encontrava não conseguia sequer sentir medo, tal era o meu nível de desequilíbrio.
Resolvi orar, frente a essas recordações que me chegaram ao plano mental como uma suave brisa.
Fiz assim, como que instintivamente para, num derradeiro esforço, livrar-me de tanto desespero.
Eis que um mensageiro surgiu do nada para convidar-me a visitar esta casa de socorro.
Ouviram-me as preces.
Era minha antiga avó Jacira que estendia as mãos para me tirar de mais uma de minhas crises de medo, agora da maior crise que havia vivenciado.
Maurílio, disse-me, aqui estou para atender teu apelo. Aproxima-te.
Eis que fomos envolvidos por luz azulada que ao modo de um bálsamo parecia dizer-me que as dores iriam cessar.
Fomos transportados quase que instantaneamente para próximo da colónia que me serviu de suporte.
Confortava-me com preces, canções e palavras amigas.
Recebi um forte envolvimento energético e daqui segui para o hospital em Santa Bárbara onde permaneci alguns dias em recuperação.
Pacientemente vovó me visitava todos os dias para falar-me das lições valiosas do Espírito que não conhecia.
Agora sabia de muitas coisas que davam sentido à minha vida.
Continuarei instruindo-me com todos e com tudo o que vejo neste lado da vida.
Meu futuro será difícil bem o sei, mas estou confiante que serei bem sucedido.
Tenho comigo a certeza de que a prece é o poderoso recurso a amparar os que lutam pelo crescimento espiritual.
Foi ela que me salvou.
Agora, o que mais me impressiona é o conhecimento das vidas passadas.
Tivesse esses ensinamentos valorosos e jamais teria cometido a insanidade de matar meu corpo fora da hora programada pelos Benfeitores que nos guiam pela experiência.
Lembrem-se, pois, de um irmão que muito errou, mas que foi salvo das regiões inferiores pela prece e que hoje sonha com a felicidade dos eleitos pelo conhecimento que começa a vislumbrar.
Humilde e envergonhado, Maurílio, vosso irmão.”
Fonte: Grupo Espírita Bezerra de Menezes
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
Mensagem de uma Jovem Universitária da USP
Como aluna da USP, me sentia uma pessoa privilegiada e vencedora.
Tinha um grupo grande de amigos que me incensava a vaidade, e que em festas sucessivas me levava às primeiras experiências com LSD.
Como eu passava longo tempo fora do lar, com justificativa de estudo em grupo, meus pais nunca se deram conta do meu vício.
Mergulhei durante um ano em secretas viagens alucinatórias.
Era usar o ácido e os rostos se deformavam. Via flores gigantes, pássaros coloridos de plumagens belas e, às vezes, caras tortas, deformadas e contorcidas.
Era a pior face do vício.
Surgiu então, em meu caminho, um novo colega, o tipo careta, bonzinho, ajuizado.
A atracção que sentimos foi muito forte e, embora sabendo que eu era desajustada, apoiava-me e impedia-me, às vezes, de participar de cenas.
Como eu não me dispunha de mudar de vez, e a trocar de companhias, ele terminou o namoro às vésperas de um feriado longo.
Chorei muito. Esperava que ele retornasse pela força do nosso amor.
Viajei com a turma para Guarujá, mais para desforrar a viagem que ele fizera para o interior, onde morava antiga namorada dele.
Minha família se preocupou com minha depressão.
Ignorava que o rompimento era por eu não romper com as drogas.
Na praia mergulhei fundo em bebida alcoólicas e LSD.
Uma tarde, no apartamento, todos viajando, cada um a seu modo, vi um "anjo" que me chamava na janela.
Comecei a gritar eufórica.
Os amigos me seguravam, mas me desenvencilhei deles e mergulhei solta no espaço.
Não havia anjo, havia ácido no meu cérebro.
Tudo isso ocorreu em 1970. Meu namorado soube depois.
Ele foi acusado de ser o culpado do meu suicídio.
Todos queriam salvar a própria pele e diagnosticaram como forte depressão o que era alucinação.
Ele aceitou a situação sem se defender e manchar o meu nome.
Fiquei como a pobre coitadinha e não como uma irresponsável que não soube agradecer tudo de grandioso que recebeu em oportunidades da vida.
Sofri muito no Plano Espiritual.
Monstros me acompanhavam, seres em decomposição, cheiro fétido envolvia em gases peçonhentos tudo que me cercava.
Quando amparada pelo meu pai, que sofrera um enfarte e viera para o Plano Espiritual, oito anos depois da minha partida, me reajustei, e a grande verdade veio à tona.
Me dirijo aos jovens.
Minha família está bem, mas muitos jovens como eu estão dando os primeiros passos na estrada do auto-extermínio.
Detenham-se enquanto podem recuar.
A realidade da vida é bela, e vocês não terão como vivê-la se drogando.
Detenham os passos nessa senda destruidora, nessa fogueira que queima nossa saúde, nossos sonhos, nossas vidas.
Vida, sempre!
Drogas, não!
Espírito, V. M.
Psicografia Shyrlene Soares Campos
§.§.§- O-canto-da-ave
Como aluna da USP, me sentia uma pessoa privilegiada e vencedora.
Tinha um grupo grande de amigos que me incensava a vaidade, e que em festas sucessivas me levava às primeiras experiências com LSD.
Como eu passava longo tempo fora do lar, com justificativa de estudo em grupo, meus pais nunca se deram conta do meu vício.
Mergulhei durante um ano em secretas viagens alucinatórias.
Era usar o ácido e os rostos se deformavam. Via flores gigantes, pássaros coloridos de plumagens belas e, às vezes, caras tortas, deformadas e contorcidas.
Era a pior face do vício.
Surgiu então, em meu caminho, um novo colega, o tipo careta, bonzinho, ajuizado.
A atracção que sentimos foi muito forte e, embora sabendo que eu era desajustada, apoiava-me e impedia-me, às vezes, de participar de cenas.
Como eu não me dispunha de mudar de vez, e a trocar de companhias, ele terminou o namoro às vésperas de um feriado longo.
Chorei muito. Esperava que ele retornasse pela força do nosso amor.
Viajei com a turma para Guarujá, mais para desforrar a viagem que ele fizera para o interior, onde morava antiga namorada dele.
Minha família se preocupou com minha depressão.
Ignorava que o rompimento era por eu não romper com as drogas.
Na praia mergulhei fundo em bebida alcoólicas e LSD.
Uma tarde, no apartamento, todos viajando, cada um a seu modo, vi um "anjo" que me chamava na janela.
Comecei a gritar eufórica.
Os amigos me seguravam, mas me desenvencilhei deles e mergulhei solta no espaço.
Não havia anjo, havia ácido no meu cérebro.
Tudo isso ocorreu em 1970. Meu namorado soube depois.
Ele foi acusado de ser o culpado do meu suicídio.
Todos queriam salvar a própria pele e diagnosticaram como forte depressão o que era alucinação.
Ele aceitou a situação sem se defender e manchar o meu nome.
Fiquei como a pobre coitadinha e não como uma irresponsável que não soube agradecer tudo de grandioso que recebeu em oportunidades da vida.
Sofri muito no Plano Espiritual.
Monstros me acompanhavam, seres em decomposição, cheiro fétido envolvia em gases peçonhentos tudo que me cercava.
Quando amparada pelo meu pai, que sofrera um enfarte e viera para o Plano Espiritual, oito anos depois da minha partida, me reajustei, e a grande verdade veio à tona.
Me dirijo aos jovens.
Minha família está bem, mas muitos jovens como eu estão dando os primeiros passos na estrada do auto-extermínio.
Detenham-se enquanto podem recuar.
A realidade da vida é bela, e vocês não terão como vivê-la se drogando.
Detenham os passos nessa senda destruidora, nessa fogueira que queima nossa saúde, nossos sonhos, nossas vidas.
Vida, sempre!
Drogas, não!
Espírito, V. M.
Psicografia Shyrlene Soares Campos
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
Recado de um Pai
Querido filho:
Mais um período ofertado pelo generoso e amigo Pai chega à recta final.
Estou feliz por vê-lo sempre aqui buscando banhar-se nessa luz sublime que flui do Evangelho de nosso Mestre que tanto nos ama.
Filho amado, a hora é propícia para a reflexão – que tal solicitar a presença e a ajuda desse amigo que o assiste e dar um mergulho profundo e sincero à procura dos erros e acertos vividos nesse curto período de sua existência?
– Poderá fazer um balanço que lhe será muito útil para que encontre o verdadeiro caminho que o levará ao encontro do bem, do amor e da caridade e – quem sabe? – você aprenderá e sentirá mais facilidade em perdoar as ofensas que lhe forem desferidas.
Perdoar é um ato tão belo e tão sublime que todos devem exercitar sempre, lembrando do exemplo do nosso Mestre amado, tão bem exemplificado.
Hoje temos ainda o incentivo para esse ato de tamanha grandeza, trazida pelos benditos missionários do amor, trabalhadores da Seara do Mestre Jesus.
Que nessa próxima fase que se aproxima a luz divina o envolva e fortaleça para que possa continuar buscando uma vida cristã, digna de um filho de Deus.
Seu pai que o ama.
Espírito: Ricardo de Albuquerque
Médium: Claudete Pereira.
§.§.§- O-canto-da-ave
Querido filho:
Mais um período ofertado pelo generoso e amigo Pai chega à recta final.
Estou feliz por vê-lo sempre aqui buscando banhar-se nessa luz sublime que flui do Evangelho de nosso Mestre que tanto nos ama.
Filho amado, a hora é propícia para a reflexão – que tal solicitar a presença e a ajuda desse amigo que o assiste e dar um mergulho profundo e sincero à procura dos erros e acertos vividos nesse curto período de sua existência?
– Poderá fazer um balanço que lhe será muito útil para que encontre o verdadeiro caminho que o levará ao encontro do bem, do amor e da caridade e – quem sabe? – você aprenderá e sentirá mais facilidade em perdoar as ofensas que lhe forem desferidas.
Perdoar é um ato tão belo e tão sublime que todos devem exercitar sempre, lembrando do exemplo do nosso Mestre amado, tão bem exemplificado.
Hoje temos ainda o incentivo para esse ato de tamanha grandeza, trazida pelos benditos missionários do amor, trabalhadores da Seara do Mestre Jesus.
Que nessa próxima fase que se aproxima a luz divina o envolva e fortaleça para que possa continuar buscando uma vida cristã, digna de um filho de Deus.
Seu pai que o ama.
Espírito: Ricardo de Albuquerque
Médium: Claudete Pereira.
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
A VIDA CONTINUA
LÚCIA FERREIRA, desencarnada em maio de 1971, aos 16 anos:
"Querida mamãe, estou aqui pedindo seu perdão e a sua bênção.
Mais de um ano passou, mas a minha saudade e o meu sofrimento ainda não passaram.
Não chore mais Mãezinha.
Sei que a minha ingratidão foi grande demais.
Compreendi tudo, mas era tarde.
Creia que amanheci naquela terça-feira, 4 de maio, pensando em descobrir como ia encontrar um presente para o seu carinho no dia das mães.
Pensava nas aulas, em minha professora Juverssídia e procurava concentrar-me nos livros para estudar;
entretanto, quando vi o veneno, uma força estranha me tomou o pensamento.
Avancei para o suicídio quase sem conhecimento, embora muitas vezes não ocultasse o desejo de morrer.
Tudo sem motivo, sem base.
A senhora me deu tudo - amor, segurança, tranquilidade, protecção.
Não julgue que me faltasse isso ou aquilo.
O que eu sentia era uma tristeza que só aqui no Plano Espiritual vim a entender...
O assunto é tão longo e o tempo é tão curto.
Se pudesse desejava formar as minhas letras com lágrimas para que a senhora me perdoasse pelo arrependimento que trago.
Não sei, não sei ainda.
A princípio, me vi numa nuvem com a garganta em fogo e uma dor que não parecia ter fim.
Talvez exagerasse as coisas que eu sentia, talvez guardasse impressões da vida que eu não devia guardar.
O que é mais doloroso é que provoquei a morte do corpo, sem razão.
Sofrimentos no mundo são problemas de todos.
E por isso quando me vi na sombra que me envolvia toda, vozes me perguntavam porque fizera aquilo se eu estava consciente de que a morte não mata ninguém...
Chorei muito, mais do que choro hoje, até que me vi no regaço de uma senhora que me disse ser a vovó Ana.
Ela me ensinou a orar de novo, porque a dor não me deixava trabalhar com a memória.
Amparou-me e como que me limpou os olhos para que eu enxergasse a luz do dia.
Então reconheci que as trevas estavam em mim e não fora de mim.
Fui internada numa escola hospital, onde muitas crianças estão sob a vigilância daquele que nos deu nome a casa de ensino Gerónimo Carlos Prado, e com a bênção dos muitos amigos que encontrei aqui vou melhorando".
Psicografia: FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER
Livro: ENTRE DUAS VIDAS
§.§.§- O-canto-da-ave
LÚCIA FERREIRA, desencarnada em maio de 1971, aos 16 anos:
"Querida mamãe, estou aqui pedindo seu perdão e a sua bênção.
Mais de um ano passou, mas a minha saudade e o meu sofrimento ainda não passaram.
Não chore mais Mãezinha.
Sei que a minha ingratidão foi grande demais.
Compreendi tudo, mas era tarde.
Creia que amanheci naquela terça-feira, 4 de maio, pensando em descobrir como ia encontrar um presente para o seu carinho no dia das mães.
Pensava nas aulas, em minha professora Juverssídia e procurava concentrar-me nos livros para estudar;
entretanto, quando vi o veneno, uma força estranha me tomou o pensamento.
Avancei para o suicídio quase sem conhecimento, embora muitas vezes não ocultasse o desejo de morrer.
Tudo sem motivo, sem base.
A senhora me deu tudo - amor, segurança, tranquilidade, protecção.
Não julgue que me faltasse isso ou aquilo.
O que eu sentia era uma tristeza que só aqui no Plano Espiritual vim a entender...
O assunto é tão longo e o tempo é tão curto.
Se pudesse desejava formar as minhas letras com lágrimas para que a senhora me perdoasse pelo arrependimento que trago.
Não sei, não sei ainda.
A princípio, me vi numa nuvem com a garganta em fogo e uma dor que não parecia ter fim.
Talvez exagerasse as coisas que eu sentia, talvez guardasse impressões da vida que eu não devia guardar.
O que é mais doloroso é que provoquei a morte do corpo, sem razão.
Sofrimentos no mundo são problemas de todos.
E por isso quando me vi na sombra que me envolvia toda, vozes me perguntavam porque fizera aquilo se eu estava consciente de que a morte não mata ninguém...
Chorei muito, mais do que choro hoje, até que me vi no regaço de uma senhora que me disse ser a vovó Ana.
Ela me ensinou a orar de novo, porque a dor não me deixava trabalhar com a memória.
Amparou-me e como que me limpou os olhos para que eu enxergasse a luz do dia.
Então reconheci que as trevas estavam em mim e não fora de mim.
Fui internada numa escola hospital, onde muitas crianças estão sob a vigilância daquele que nos deu nome a casa de ensino Gerónimo Carlos Prado, e com a bênção dos muitos amigos que encontrei aqui vou melhorando".
Psicografia: FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER
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Comunicação com os mortos
Comunicação com os mortos
O caminho será árduo, mas mais cedo ou mais tarde a ciência oficial provará de maneira abrangente e peremptória a comunicação com os mortos, e difícil então será negá-la, como ainda fazem hoje os adversários do Espiritismo
Introdução
Não sei por que razões nós os profitentes da Doutrina Espírita não temos o hábito de rebater os artigos que de alguma forma combatem o Espiritismo.
Tarefa que a meu ver poderia estar com os grandes nomes do movimento espírita.
Na verdade esses artigos podem não trazer nenhuma confusão aos que têm conhecimento da Doutrina Espírita, adquirido, principalmente, através dos estudos.
Entretanto, acho que alguns artigos trazem enorme prejuízo à nossa imagem, possibilitando aos vacilantes e aos que não possuem nenhum conhecimento terem uma visão distorcida da Doutrina.
Minha preocupação reside no "quem cala consente", por isso tenho para mim que deveríamos rebater qualquer artigo que venha manchar nossa Doutrina, não querendo com isto dizer que devemos partir para a agressão.
Apesar de não me considerar à altura de tais contestações, me atrevo a rebater um ou outro artigo que surge.
O texto em exame – Retiramos do jornal Estado de Minas, do dia 11.09.95, na coluna Testemunho Cristão, o artigo do médico Evaldo Alves d’Assumpção, do qual transcrevemos os seguintes trechos:
"Ganha cada vez mais espaço a questão da chamada ‘Transcomunicação’, ou seja, a imaginária comunicação com os mortos, através de aparelhos electrónicos: gravadores, televisão, computadores, etc.." (...)
"Quem morreu pertence a uma outra natureza, intangível pela nossa razão e menos ainda pelos nossos sentidos". (...).
"Resumindo, podemos dizer que a Transcomunicação acontece, exclusivamente, por uma acção paranormal de uma pessoa que utiliza aparelhos electrónicos, como uma espécie de estímulo para a sua paranormalidade e para a expressão de uma energia chamada ‘Telergia’, gerada por essas pessoas, que recebem o nome de médium, paranormal ou metagnomo.
Através dessa energia, hoje muito bem estudada pela Parapsicologia, são capazes de criar sons ou imagens em aparelhos, os quais serão atribuídos a pessoas já falecidas, sem contudo o ser.
Curiosamente, tais aparelhos nunca funcionam sem a presença desses paranormais e as imagens apresentadas sempre reproduzem alguma fotografia previamente existente do falecido e que seus parentes trazem consigo ou que são apresentadas ao paranormal.
E nunca a imagem da pessoa, tal e qual era em seus últimos momentos, como seria de se esperar." (...)
"Contudo, não se manifestam espontaneamente nem conscientemente.
Por isso mesmo, a fraude quase sempre está associada a estes espectáculos de transcomunicação. Quando os fenómenos não ocorrem naturalmente, seus organizadores recorrem à fraude, para não decepcionar a assistência.
(...) Curiosamente, também, sempre que falam de ‘cientistas’ que estudam tais fenómenos, somente se referem aos seguidores de doutrinas espíritas ou espiritualistas, não abrindo qualquer espaço para os que contestam tais ‘fenómenos’.
E os ‘cientistas’ que fazem parte daquele grupo não se importam em transmitir notícias tendenciosas, que confundem os leitores." (...)
Continua...
O caminho será árduo, mas mais cedo ou mais tarde a ciência oficial provará de maneira abrangente e peremptória a comunicação com os mortos, e difícil então será negá-la, como ainda fazem hoje os adversários do Espiritismo
Introdução
Não sei por que razões nós os profitentes da Doutrina Espírita não temos o hábito de rebater os artigos que de alguma forma combatem o Espiritismo.
Tarefa que a meu ver poderia estar com os grandes nomes do movimento espírita.
Na verdade esses artigos podem não trazer nenhuma confusão aos que têm conhecimento da Doutrina Espírita, adquirido, principalmente, através dos estudos.
Entretanto, acho que alguns artigos trazem enorme prejuízo à nossa imagem, possibilitando aos vacilantes e aos que não possuem nenhum conhecimento terem uma visão distorcida da Doutrina.
Minha preocupação reside no "quem cala consente", por isso tenho para mim que deveríamos rebater qualquer artigo que venha manchar nossa Doutrina, não querendo com isto dizer que devemos partir para a agressão.
Apesar de não me considerar à altura de tais contestações, me atrevo a rebater um ou outro artigo que surge.
O texto em exame – Retiramos do jornal Estado de Minas, do dia 11.09.95, na coluna Testemunho Cristão, o artigo do médico Evaldo Alves d’Assumpção, do qual transcrevemos os seguintes trechos:
"Ganha cada vez mais espaço a questão da chamada ‘Transcomunicação’, ou seja, a imaginária comunicação com os mortos, através de aparelhos electrónicos: gravadores, televisão, computadores, etc.." (...)
"Quem morreu pertence a uma outra natureza, intangível pela nossa razão e menos ainda pelos nossos sentidos". (...).
"Resumindo, podemos dizer que a Transcomunicação acontece, exclusivamente, por uma acção paranormal de uma pessoa que utiliza aparelhos electrónicos, como uma espécie de estímulo para a sua paranormalidade e para a expressão de uma energia chamada ‘Telergia’, gerada por essas pessoas, que recebem o nome de médium, paranormal ou metagnomo.
Através dessa energia, hoje muito bem estudada pela Parapsicologia, são capazes de criar sons ou imagens em aparelhos, os quais serão atribuídos a pessoas já falecidas, sem contudo o ser.
Curiosamente, tais aparelhos nunca funcionam sem a presença desses paranormais e as imagens apresentadas sempre reproduzem alguma fotografia previamente existente do falecido e que seus parentes trazem consigo ou que são apresentadas ao paranormal.
E nunca a imagem da pessoa, tal e qual era em seus últimos momentos, como seria de se esperar." (...)
"Contudo, não se manifestam espontaneamente nem conscientemente.
Por isso mesmo, a fraude quase sempre está associada a estes espectáculos de transcomunicação. Quando os fenómenos não ocorrem naturalmente, seus organizadores recorrem à fraude, para não decepcionar a assistência.
(...) Curiosamente, também, sempre que falam de ‘cientistas’ que estudam tais fenómenos, somente se referem aos seguidores de doutrinas espíritas ou espiritualistas, não abrindo qualquer espaço para os que contestam tais ‘fenómenos’.
E os ‘cientistas’ que fazem parte daquele grupo não se importam em transmitir notícias tendenciosas, que confundem os leitores." (...)
Continua...
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
Continua...
"Até hoje, todas as tentativas de se provar, de maneira metodologicamente correcta, sem sectarismos filosóficos ou religiosos, que os mortos se comunicam através de aparelhos ou de qualquer maneira, redundaram em enorme fracasso". (...).
Os argumentos científicos
– Iniciando nossos argumentos, iremos buscar no livro Transcomunicação, de Clóvis S. Nunes, um trecho do livro "O Desconhecido e os Problemas Psíquicos”, de Camille Flammarion:
"Assistia eu, certo dia, a uma sessão da Academia de Ciências, dia esse de hilariante recordação, em que o físico Du Moncel apresentou o fonógrafo de Edison à douta assembleia.
Feita a apresentação, pôs-se o aparelho docilmente a recitar a frase registada em seu respectivo cilindro".
"Viu-se então um académico de idade madura de espírito compenetrado, saturado mesmo das tradições de sua cultura clássica, nobremente revoltar-se contra a audácia do inovador, precipitar-se sobre o representante de Edison e agarrá-lo pelo pescoço, gritando:
‘Miserável, nós não seremos ludibriados por um ventríloquo’.
Senhor Bouillaud, chamava-se este membro do instituto.
Foi isso a 11 de março de 1878.
Mais curioso, ainda, é que seis meses após, a 30 de setembro, em uma sessão análoga, sentiu-se ele muito satisfeito em declarar que, após maduro exame, não constatara no caso mais do que simples ventríloqua, mesmo porque, não se pode admitir que um vil metal possa substituir o nobre aparelho da fonação humana.
Segundo esse académico, o fonógrafo não era mais do que uma ilusão de acústica."
É impressionante o comportamento do ser humano em face do desconhecido, como o pré-julgamento não nos permite deslumbrar diante do novo, mesmo que ele tenha sido apresentado por pessoa de comprovada capacidade intelectiva.
Assim também ocorre com a Transcomunicação que ao fundo nos traz a comunicação dos mortos.
É de espantar que em pleno final do século XX pessoas ainda se comportem dessa maneira, condenem coisas que, com absoluta certeza, não pesquisaram ou não persistiram em buscar as leis a que se submetem tais fenómenos;
e como talvez nem tenham capacidade para compreender, passam a combatê-las sistematicamente.
E o que é pior, chegam a tal disparate de dizer que tudo é falso.
Ora, diante de tamanha leviandade não sabemos nem o que dizer, mas poderíamos lembrar que por ter surgido algum falsário nunca poderíamos generalizar, até mesmo porque nem todas as pessoas são iguais.
E em qualquer meio em que nos encontremos, teremos pessoas que não possuem a honestidade desejada.
Vemos também no meio religioso padres, pastores e líderes religiosos que agem frontalmente contra aquilo que pregam, e nem por isso nos atrevemos a generalizar dizendo que todos eles agem da mesma maneira.
Mas felizmente nem todos pensam como o articulista, que se mostra completamente desactualizado do assunto, e para provar que não são somente os espíritas que levam a efeito tais experimentos citamos o Padre francês François Brune, que através de pesquisa científica e séria, sem sectarismo filosófico ou religioso, chegou à conclusão da possibilidade da comunicação com os mortos, tendo inclusive editado um livro intitulado "Os Mortos nos Falam", traduzido para o português do original em francês "Les Morts nous Parlent", pela editora Edicel.
Registe-se que ele ainda pertence às lides da Igreja Católica.
Continua...
"Até hoje, todas as tentativas de se provar, de maneira metodologicamente correcta, sem sectarismos filosóficos ou religiosos, que os mortos se comunicam através de aparelhos ou de qualquer maneira, redundaram em enorme fracasso". (...).
Os argumentos científicos
– Iniciando nossos argumentos, iremos buscar no livro Transcomunicação, de Clóvis S. Nunes, um trecho do livro "O Desconhecido e os Problemas Psíquicos”, de Camille Flammarion:
"Assistia eu, certo dia, a uma sessão da Academia de Ciências, dia esse de hilariante recordação, em que o físico Du Moncel apresentou o fonógrafo de Edison à douta assembleia.
Feita a apresentação, pôs-se o aparelho docilmente a recitar a frase registada em seu respectivo cilindro".
"Viu-se então um académico de idade madura de espírito compenetrado, saturado mesmo das tradições de sua cultura clássica, nobremente revoltar-se contra a audácia do inovador, precipitar-se sobre o representante de Edison e agarrá-lo pelo pescoço, gritando:
‘Miserável, nós não seremos ludibriados por um ventríloquo’.
Senhor Bouillaud, chamava-se este membro do instituto.
Foi isso a 11 de março de 1878.
Mais curioso, ainda, é que seis meses após, a 30 de setembro, em uma sessão análoga, sentiu-se ele muito satisfeito em declarar que, após maduro exame, não constatara no caso mais do que simples ventríloqua, mesmo porque, não se pode admitir que um vil metal possa substituir o nobre aparelho da fonação humana.
Segundo esse académico, o fonógrafo não era mais do que uma ilusão de acústica."
É impressionante o comportamento do ser humano em face do desconhecido, como o pré-julgamento não nos permite deslumbrar diante do novo, mesmo que ele tenha sido apresentado por pessoa de comprovada capacidade intelectiva.
Assim também ocorre com a Transcomunicação que ao fundo nos traz a comunicação dos mortos.
É de espantar que em pleno final do século XX pessoas ainda se comportem dessa maneira, condenem coisas que, com absoluta certeza, não pesquisaram ou não persistiram em buscar as leis a que se submetem tais fenómenos;
e como talvez nem tenham capacidade para compreender, passam a combatê-las sistematicamente.
E o que é pior, chegam a tal disparate de dizer que tudo é falso.
Ora, diante de tamanha leviandade não sabemos nem o que dizer, mas poderíamos lembrar que por ter surgido algum falsário nunca poderíamos generalizar, até mesmo porque nem todas as pessoas são iguais.
E em qualquer meio em que nos encontremos, teremos pessoas que não possuem a honestidade desejada.
Vemos também no meio religioso padres, pastores e líderes religiosos que agem frontalmente contra aquilo que pregam, e nem por isso nos atrevemos a generalizar dizendo que todos eles agem da mesma maneira.
Mas felizmente nem todos pensam como o articulista, que se mostra completamente desactualizado do assunto, e para provar que não são somente os espíritas que levam a efeito tais experimentos citamos o Padre francês François Brune, que através de pesquisa científica e séria, sem sectarismo filosófico ou religioso, chegou à conclusão da possibilidade da comunicação com os mortos, tendo inclusive editado um livro intitulado "Os Mortos nos Falam", traduzido para o português do original em francês "Les Morts nous Parlent", pela editora Edicel.
Registe-se que ele ainda pertence às lides da Igreja Católica.
Continua...
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
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Citaremos, para conhecimento do leitor, um resumo bibliográfico deste autor:
O Pe. François Charles Antoine Brune é bacharelado em Latim, Grego e Filosofia.
Cursou seis anos do "Grand Seminaire", sendo cinco no Instituto Católico de Paris e um na Universidade de Tubingen.
Tem cinco anos de curso superior de Latim e Grego na Universidade de Sorbonne.
Estudou as línguas assírio-babilónicas, o hebraico e os hierógrafos egípcios.
Foi licenciado em Teologia no Instituto Católico de Paris em 1960, e em Escritura Sagrada, no Instituto Bíblico de Roma, em 1964.
Foi professor de diversos "Grands Seminaires" durante sete anos.
Estudou a tradição dos cristãos do Oriente e dedica-se a estudos dos fenómenos paranormais.
O Pe. François Brune vem defendendo de público, em seminários e palestras, o resultado de suas pesquisas.
Em seu livro diz:
"Escrevi este livro para tentar derrubar o espesso muro de silêncio, de incompreensão, de ostracismo, erigido pela maior parte dos meios intelectuais do ocidente.
Para eles, dissertar sobre a eternidade é tolerável; dizer que se pode entrar em comunicação com ela é considerado insuportável".
Para mostrarmos ainda mais a comprovação científica da comunicação dos mortos, citaremos o livro do Prof. Carlos Augusto Perandréa, intitulado "A Psicografia à Luz da Grafoscopia", editora Jornalística Fé, em que ele analisa mensagens recebidas dos chamados mortos, aplicando as técnicas da grafoscopia, ciência que tem como objecto a grafia.
No livro, na qualidade de renomado perito, ele atesta a veracidade das comunicações que passaram por sua análise.
Os argumentos filosóficos
– Mas como não queremos ficar só nas comprovações científicas, vamos mostrar a incoerência destas pessoas que aparentam ser conhecedoras das escrituras e dos ensinos das correntes religiosas de que fazem parte, senão vejamos:
a) Pedidos aos Santos
- Não há sentido algum em ficarmos pedindo isto ou aquilo aos chamados "santos" se não existe comunicação com os mortos, pois, se esta não há, nunca poderiam saber o que lhes estamos pedindo e, assim sendo, também nunca poderiam nos atender.
b) Proibição da "evocação" dos mortos
- Em Deuteronómio 18:9-12 existe a proibição de evocar os mortos.
Ora, gostaríamos de saber se há alguma lógica em proibir algo que não pode acontecer.
Assim, se houve a proibição de evocá-los é porque uma vez evocados poderiam atender-nos.
Está aí o maior atestado dessa possibilidade.
E mais, para os que têm esta proibição como ordem directa de Deus, a coisa fica pior, pois Deus, a eterna sabedoria, proibiria a evocação dos mortos apesar de saber que eles não podem se comunicar, o que é um absurdo.
Continua...
Citaremos, para conhecimento do leitor, um resumo bibliográfico deste autor:
O Pe. François Charles Antoine Brune é bacharelado em Latim, Grego e Filosofia.
Cursou seis anos do "Grand Seminaire", sendo cinco no Instituto Católico de Paris e um na Universidade de Tubingen.
Tem cinco anos de curso superior de Latim e Grego na Universidade de Sorbonne.
Estudou as línguas assírio-babilónicas, o hebraico e os hierógrafos egípcios.
Foi licenciado em Teologia no Instituto Católico de Paris em 1960, e em Escritura Sagrada, no Instituto Bíblico de Roma, em 1964.
Foi professor de diversos "Grands Seminaires" durante sete anos.
Estudou a tradição dos cristãos do Oriente e dedica-se a estudos dos fenómenos paranormais.
O Pe. François Brune vem defendendo de público, em seminários e palestras, o resultado de suas pesquisas.
Em seu livro diz:
"Escrevi este livro para tentar derrubar o espesso muro de silêncio, de incompreensão, de ostracismo, erigido pela maior parte dos meios intelectuais do ocidente.
Para eles, dissertar sobre a eternidade é tolerável; dizer que se pode entrar em comunicação com ela é considerado insuportável".
Para mostrarmos ainda mais a comprovação científica da comunicação dos mortos, citaremos o livro do Prof. Carlos Augusto Perandréa, intitulado "A Psicografia à Luz da Grafoscopia", editora Jornalística Fé, em que ele analisa mensagens recebidas dos chamados mortos, aplicando as técnicas da grafoscopia, ciência que tem como objecto a grafia.
No livro, na qualidade de renomado perito, ele atesta a veracidade das comunicações que passaram por sua análise.
Os argumentos filosóficos
– Mas como não queremos ficar só nas comprovações científicas, vamos mostrar a incoerência destas pessoas que aparentam ser conhecedoras das escrituras e dos ensinos das correntes religiosas de que fazem parte, senão vejamos:
a) Pedidos aos Santos
- Não há sentido algum em ficarmos pedindo isto ou aquilo aos chamados "santos" se não existe comunicação com os mortos, pois, se esta não há, nunca poderiam saber o que lhes estamos pedindo e, assim sendo, também nunca poderiam nos atender.
b) Proibição da "evocação" dos mortos
- Em Deuteronómio 18:9-12 existe a proibição de evocar os mortos.
Ora, gostaríamos de saber se há alguma lógica em proibir algo que não pode acontecer.
Assim, se houve a proibição de evocá-los é porque uma vez evocados poderiam atender-nos.
Está aí o maior atestado dessa possibilidade.
E mais, para os que têm esta proibição como ordem directa de Deus, a coisa fica pior, pois Deus, a eterna sabedoria, proibiria a evocação dos mortos apesar de saber que eles não podem se comunicar, o que é um absurdo.
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
Continua...
c) A Bíblia
- Somente quem não quer mesmo ver, ou atribui tudo a obra do demónio, ignora que em I Samuel 28:7-20 está dito que o rei Saul foi procurar uma pitonisa em Endor para se aconselhar com Samuel, que já se encontrava morto, sobre o que deveria fazer, pois estava cercado pelo exército dos filisteus e não sabia como agir.
Mas, se não bastasse essa, temos uma bem mais recente que aconteceu na época em que Jesus esteve em nosso meio.
A narrativa é de Mateus 17:1-9, onde se vê que Jesus, no alto do monte Tabor, após transfigurar-se, conversa com Moisés e Elias.
Sabemos que esses dois profetas já haviam morrido muito antes desse episódio.
Ora, se os mortos não se comunicam, como então estavam eles, Moisés e Elias, conversando com Jesus, facto presenciado por Pedro, Tiago e João?
d) Aparições dos mortos
– Existem inúmeros relatos, reconhecidos pela própria Igreja Católica, de pessoas que depois de mortas apareceram aos vivos.
Quantas destas pessoas foram classificadas de "santas" após terem aparecido em algum lugar, conversando com os fiéis ou os orientando?
Será que existe uma lei que regula isto tudo ou somente são permitidas aparições de pessoas que pertenceram a esta ou àquela corrente religiosa?
Bem sabemos que Deus é justo e o que faz para um de seus filhos fará a todos;
assim, tais aparições vêm, também, confirmar que os mortos se comunicam com os vivos.
e) Pedidos de preces das Almas do Purgatório
- Recorremos ao artigo de Henrique Rodrigues, publicado na revista Visão Espírita n.º 4, em que ele diz:
"Um missionário apostólico francês, o Padre Jonet, fundou em Roma, no final do século passado, o Museu das Almas do Purgatório, no n.º 12 do Lungo Tevere Prati.
Esse museu está no subsolo da Igreja do Sagrado Coração do Sufrágio, onde estivemos, mas que é muito difícil que permitam visitá-lo, mesmo sacerdotes, e muito menos permitam fotografá-lo.
(...) Lá estão expostas peças oriundas dos fenómenos.
Em algumas molduras nas paredes, elas estão em quadros grossos, protegidos por vidros.
Ao todo são 280, com a identificação de nomes, datas, lugares em que os fatos aconteceram.
Mais de 40% acontecidos antes da Codificação.
(...). O problema é que, pelos próprios relatos dos fenómenos passados dentro dos conventos e igrejas, com freiras, irmãs, confessores e até padres e bispos, eles vinham suplicar socorro, em preces, orações e missas.
O fenómeno mediúnico acarretava e patenteava a existência de leis da Eternidade" (...).
f) Mediunidade dentro da Igreja Católica
- Sabemos que a mediunidade não é exclusividade da Doutrina Espírita, pois ela existe desde o aparecimento do homem na Terra, visto que é uma faculdade inerente aos seres humanos, variando apenas no grau e na forma como cada pessoa a possui.
Assim é que dentro de toda e qualquer corrente religiosa vamos encontrar médiuns. O único problema é quem vai aceitar tal coisa, pois a atribuem somente ao Espiritismo.
Continua...
c) A Bíblia
- Somente quem não quer mesmo ver, ou atribui tudo a obra do demónio, ignora que em I Samuel 28:7-20 está dito que o rei Saul foi procurar uma pitonisa em Endor para se aconselhar com Samuel, que já se encontrava morto, sobre o que deveria fazer, pois estava cercado pelo exército dos filisteus e não sabia como agir.
Mas, se não bastasse essa, temos uma bem mais recente que aconteceu na época em que Jesus esteve em nosso meio.
A narrativa é de Mateus 17:1-9, onde se vê que Jesus, no alto do monte Tabor, após transfigurar-se, conversa com Moisés e Elias.
Sabemos que esses dois profetas já haviam morrido muito antes desse episódio.
Ora, se os mortos não se comunicam, como então estavam eles, Moisés e Elias, conversando com Jesus, facto presenciado por Pedro, Tiago e João?
d) Aparições dos mortos
– Existem inúmeros relatos, reconhecidos pela própria Igreja Católica, de pessoas que depois de mortas apareceram aos vivos.
Quantas destas pessoas foram classificadas de "santas" após terem aparecido em algum lugar, conversando com os fiéis ou os orientando?
Será que existe uma lei que regula isto tudo ou somente são permitidas aparições de pessoas que pertenceram a esta ou àquela corrente religiosa?
Bem sabemos que Deus é justo e o que faz para um de seus filhos fará a todos;
assim, tais aparições vêm, também, confirmar que os mortos se comunicam com os vivos.
e) Pedidos de preces das Almas do Purgatório
- Recorremos ao artigo de Henrique Rodrigues, publicado na revista Visão Espírita n.º 4, em que ele diz:
"Um missionário apostólico francês, o Padre Jonet, fundou em Roma, no final do século passado, o Museu das Almas do Purgatório, no n.º 12 do Lungo Tevere Prati.
Esse museu está no subsolo da Igreja do Sagrado Coração do Sufrágio, onde estivemos, mas que é muito difícil que permitam visitá-lo, mesmo sacerdotes, e muito menos permitam fotografá-lo.
(...) Lá estão expostas peças oriundas dos fenómenos.
Em algumas molduras nas paredes, elas estão em quadros grossos, protegidos por vidros.
Ao todo são 280, com a identificação de nomes, datas, lugares em que os fatos aconteceram.
Mais de 40% acontecidos antes da Codificação.
(...). O problema é que, pelos próprios relatos dos fenómenos passados dentro dos conventos e igrejas, com freiras, irmãs, confessores e até padres e bispos, eles vinham suplicar socorro, em preces, orações e missas.
O fenómeno mediúnico acarretava e patenteava a existência de leis da Eternidade" (...).
f) Mediunidade dentro da Igreja Católica
- Sabemos que a mediunidade não é exclusividade da Doutrina Espírita, pois ela existe desde o aparecimento do homem na Terra, visto que é uma faculdade inerente aos seres humanos, variando apenas no grau e na forma como cada pessoa a possui.
Assim é que dentro de toda e qualquer corrente religiosa vamos encontrar médiuns. O único problema é quem vai aceitar tal coisa, pois a atribuem somente ao Espiritismo.
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
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Mas sempre haverá uma pessoa, digamos, mais corajosa que assume seu papel, mesmo diante de muita incompreensão, como relatado pela revista Visão Espírita n.º 1, que publicou uma matéria com o Padre Miguel Fernandes Martins, de Sobradinho, uma das cidades satélites do Distrito Federal, na qual ele concedeu entrevista ao confrade Alamar Régis Carvalho, de que extraímos o trecho abaixo:
Alamar – Mas a mediunidade em um padre é uma coisa muito esquisita, do ponto de vista tradicional, considerando os dogmas da Igreja.
O senhor não fica sem jeito quando enfrenta os seus próprios companheiros de doutrina?
Padre Miguel – Não é que eu tenha vergonha da minha espiritualidade – vocês chamam de mediunidade, mas eu chamo de espiritualidade.
Eu venho aceitando-a porque só tenho visto caridade no Espiritismo.
Eu tenho visto pessoas que não acreditavam em Deus e passaram a acreditar, pessoas que se afastaram por muito tempo de Deus e voltaram, pessoas que nunca leram o Evangelho e passaram a ler, porque o Frei deu o Evangelho Kardecista (?), porque ele não aceita outro Evangelho.
Eu até brigo com ele porque ele diz que “O Evangelho segundo o Espiritismo" é muito mais explicado e mais profundo que o da Igreja Católica.
Apesar de eu não ver dessa maneira, ele acha isso.
Alamar – Como a Igreja vê essa sua situação, Padre Miguel?
Padre Miguel – A Igreja nunca aceitou.
Já me ameaçaram até de expulsão.
Uma vez eu saí na revista "Incrível".
Por isso ameaçaram rasgar minha batina.
Tudo que eles querem fazer comigo, eles fazem.
Eu sofro muita agressão por causa disso.
Mas eu deixei correr.
Se o Frei Fabiano quer realmente me ajudar, ele tem que dar um jeito de me proteger, que ele faça com que a Igreja aceite.
A referência a Frei Fabiano advém do facto de que o Padre Miguel actua mediunizado pelo Espírito daquele que ficou conhecido na Terra pelo nome de Frei Fabiano de Cristo.
Conclusão
– A coisa parece bem simples.
Se o Espírito pode agir sobre uma matéria, o nosso corpo físico, como não poderia agir sobre outras matérias, independentemente de estar ou não encarnado?
Sabemos que o caminho é árduo, mas mais cedo ou mais tarde a ciência oficial provará de maneira abrangente e peremptória a comunicação com os mortos, e difícil então será negá-la, a não ser que até lá ainda existam "sábios" do tipo daquele que contestou o fonógrafo de Edison, e roguemos a Deus não permita existam os que tentam amordaçá-la, como fizeram com Galileu Galilei, quando afirmou que o Sol não girava em torno da Terra, mas a Terra é que girava em torno daquele astro.
Bibliografia:
Jornal o "Estado de Minas", BH 11.09.95.
Revista Visão Espírita n.º 1, SEDA Editora.
Revista Visão Espírita n.º 4, SEDA Editora.
Os Mortos nos Falam, Pe. François Brune, Edicel, 1ª Edição.
A Psicografia à Luz da Grafocospia, Prof. Carlos Augusto Perandréa, Ed. Jornalista Fé, Mar/91.
Transcomunicação, Clovis S. Nunes, Edicel, 2ª Edição.
Bíblia Sagrada, Editora Ave Maria, 68ª Edição.
§.§.§- O-canto-da-ave
Mas sempre haverá uma pessoa, digamos, mais corajosa que assume seu papel, mesmo diante de muita incompreensão, como relatado pela revista Visão Espírita n.º 1, que publicou uma matéria com o Padre Miguel Fernandes Martins, de Sobradinho, uma das cidades satélites do Distrito Federal, na qual ele concedeu entrevista ao confrade Alamar Régis Carvalho, de que extraímos o trecho abaixo:
Alamar – Mas a mediunidade em um padre é uma coisa muito esquisita, do ponto de vista tradicional, considerando os dogmas da Igreja.
O senhor não fica sem jeito quando enfrenta os seus próprios companheiros de doutrina?
Padre Miguel – Não é que eu tenha vergonha da minha espiritualidade – vocês chamam de mediunidade, mas eu chamo de espiritualidade.
Eu venho aceitando-a porque só tenho visto caridade no Espiritismo.
Eu tenho visto pessoas que não acreditavam em Deus e passaram a acreditar, pessoas que se afastaram por muito tempo de Deus e voltaram, pessoas que nunca leram o Evangelho e passaram a ler, porque o Frei deu o Evangelho Kardecista (?), porque ele não aceita outro Evangelho.
Eu até brigo com ele porque ele diz que “O Evangelho segundo o Espiritismo" é muito mais explicado e mais profundo que o da Igreja Católica.
Apesar de eu não ver dessa maneira, ele acha isso.
Alamar – Como a Igreja vê essa sua situação, Padre Miguel?
Padre Miguel – A Igreja nunca aceitou.
Já me ameaçaram até de expulsão.
Uma vez eu saí na revista "Incrível".
Por isso ameaçaram rasgar minha batina.
Tudo que eles querem fazer comigo, eles fazem.
Eu sofro muita agressão por causa disso.
Mas eu deixei correr.
Se o Frei Fabiano quer realmente me ajudar, ele tem que dar um jeito de me proteger, que ele faça com que a Igreja aceite.
A referência a Frei Fabiano advém do facto de que o Padre Miguel actua mediunizado pelo Espírito daquele que ficou conhecido na Terra pelo nome de Frei Fabiano de Cristo.
Conclusão
– A coisa parece bem simples.
Se o Espírito pode agir sobre uma matéria, o nosso corpo físico, como não poderia agir sobre outras matérias, independentemente de estar ou não encarnado?
Sabemos que o caminho é árduo, mas mais cedo ou mais tarde a ciência oficial provará de maneira abrangente e peremptória a comunicação com os mortos, e difícil então será negá-la, a não ser que até lá ainda existam "sábios" do tipo daquele que contestou o fonógrafo de Edison, e roguemos a Deus não permita existam os que tentam amordaçá-la, como fizeram com Galileu Galilei, quando afirmou que o Sol não girava em torno da Terra, mas a Terra é que girava em torno daquele astro.
Bibliografia:
Jornal o "Estado de Minas", BH 11.09.95.
Revista Visão Espírita n.º 1, SEDA Editora.
Revista Visão Espírita n.º 4, SEDA Editora.
Os Mortos nos Falam, Pe. François Brune, Edicel, 1ª Edição.
A Psicografia à Luz da Grafocospia, Prof. Carlos Augusto Perandréa, Ed. Jornalista Fé, Mar/91.
Transcomunicação, Clovis S. Nunes, Edicel, 2ª Edição.
Bíblia Sagrada, Editora Ave Maria, 68ª Edição.
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
O crente desapontado
Havia um homem que possuía uma pequena área de terra, mas de solo fértil e dadivoso.
Dono de profunda e invejável fé, o nosso homem não se cansava de louvar a Deus por toda a criação e pelas dádivas da natureza, sempre tão pródiga.
O terreno vizinho era habitado por um homem muito pobre, mas muito trabalhador.
Ele nada possuía, mas trabalhava tanto que nem sequer tinha tempo de pensar em Deus.
Acreditava no seu esforço pessoal e em tudo aquilo que seus braços podiam realizar.
E, assim pensando, desde o alvorecer até o poente, lá estava ele, arroteando o terreno, adubando, plantando e arrancando as ervas daninhas que se misturavam à boa semente.
O outro criticava-o pela falta de religião e dizia-lhe:
– Não sei como pode deixar de louvar a Deus!
Veja a beleza do céu com seus astros, a pujança da natureza que nos concede suas dádivas!
Agradeço a Deus todos os dias e peço a Ele que me ajude porque sei que não deixará de ouvir minhas preces.
O incrédulo sorria, concordava com a cabeça e pedia licença, retirando-se:
– Agora não tenho tempo.
O sol já está se pondo e preciso regar minha horta e dar milho para as galinhas.
E o crente ali ficava, condoído da falta de fé do vizinho e sentado sob uma árvore, a contemplar as primeiras estrelas que já começavam a surgir,
embevecido ante a majestosa obra do Criador.
Continua...
Havia um homem que possuía uma pequena área de terra, mas de solo fértil e dadivoso.
Dono de profunda e invejável fé, o nosso homem não se cansava de louvar a Deus por toda a criação e pelas dádivas da natureza, sempre tão pródiga.
O terreno vizinho era habitado por um homem muito pobre, mas muito trabalhador.
Ele nada possuía, mas trabalhava tanto que nem sequer tinha tempo de pensar em Deus.
Acreditava no seu esforço pessoal e em tudo aquilo que seus braços podiam realizar.
E, assim pensando, desde o alvorecer até o poente, lá estava ele, arroteando o terreno, adubando, plantando e arrancando as ervas daninhas que se misturavam à boa semente.
O outro criticava-o pela falta de religião e dizia-lhe:
– Não sei como pode deixar de louvar a Deus!
Veja a beleza do céu com seus astros, a pujança da natureza que nos concede suas dádivas!
Agradeço a Deus todos os dias e peço a Ele que me ajude porque sei que não deixará de ouvir minhas preces.
O incrédulo sorria, concordava com a cabeça e pedia licença, retirando-se:
– Agora não tenho tempo.
O sol já está se pondo e preciso regar minha horta e dar milho para as galinhas.
E o crente ali ficava, condoído da falta de fé do vizinho e sentado sob uma árvore, a contemplar as primeiras estrelas que já começavam a surgir,
embevecido ante a majestosa obra do Criador.
Continua...
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
Continua...
O tempo foi passando e a propriedade do crente foi mudando de aspecto.
Onde antes existira uma plantação viçosa, agora o mato tomava conta, sufocando as poucas sementes que teimavam por nascer.
A cerca estava toda quebrada e a horta destruída pelas galinhas que penetravam pelos buracos, e pelos passarinhos que, não encontrando oposição, comeram as plantas existentes.
No pomar, sem cuidados, as frutas amadureceram nos pés e, sem ninguém que as colhesse, apodreceram caindo ao chão, servindo de repasto para os vermes e insectos.
Enfim, o aspecto era de abandono e desolação.
A sujeira tomava conta de tudo.
No terreno ao lado, porém, tudo era diferente.
As plantas, bem cuidadas, faziam a alegria do seu dono.
As hortaliças e legumes produziam bastante, propiciando farta alimentação, além da venda no mercado do excedente da produção.
As frutas colhidas e armazenadas deram-lhe bom lucro e, com a renda, aumentou o rancho, fez uma pintura bem bonita e ainda comprou algumas vacas.
O crente, sem entender o que acontecera, inquiriu o incrédulo:
– Não sei por que minha propriedade está indo tão mal, enquanto a sua, que era um terreno ruim e cheio de pedras, está tão bonita.
Não entendo! Sou fervoroso crente em Deus.
Jamais deixei de cumprir minhas obrigações religiosas e sempre tenho suplicado a ajuda do nosso Mestre Jesus.
Fazendo uma pausa, perguntou, algo desapontado:
– Será que Ele me esqueceu?
Continua...
O tempo foi passando e a propriedade do crente foi mudando de aspecto.
Onde antes existira uma plantação viçosa, agora o mato tomava conta, sufocando as poucas sementes que teimavam por nascer.
A cerca estava toda quebrada e a horta destruída pelas galinhas que penetravam pelos buracos, e pelos passarinhos que, não encontrando oposição, comeram as plantas existentes.
No pomar, sem cuidados, as frutas amadureceram nos pés e, sem ninguém que as colhesse, apodreceram caindo ao chão, servindo de repasto para os vermes e insectos.
Enfim, o aspecto era de abandono e desolação.
A sujeira tomava conta de tudo.
No terreno ao lado, porém, tudo era diferente.
As plantas, bem cuidadas, faziam a alegria do seu dono.
As hortaliças e legumes produziam bastante, propiciando farta alimentação, além da venda no mercado do excedente da produção.
As frutas colhidas e armazenadas deram-lhe bom lucro e, com a renda, aumentou o rancho, fez uma pintura bem bonita e ainda comprou algumas vacas.
O crente, sem entender o que acontecera, inquiriu o incrédulo:
– Não sei por que minha propriedade está indo tão mal, enquanto a sua, que era um terreno ruim e cheio de pedras, está tão bonita.
Não entendo! Sou fervoroso crente em Deus.
Jamais deixei de cumprir minhas obrigações religiosas e sempre tenho suplicado a ajuda do nosso Mestre Jesus.
Fazendo uma pausa, perguntou, algo desapontado:
– Será que Ele me esqueceu?
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
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Ao que o incrédulo respondeu:
– Louvar a Deus no íntimo do coração é muito importante, mas creio que “Ele” não desprezou o trabalho.
Disseste que minha terra era ruim e cheia de pedras, mas o que sei é que trabalhei muito.
Para o solo, usei como adubo a estrumeira dos teus animais que jogavas em meu terreno por sobre a cerca, tornando-o mais fértil e melhorando a produção.
Com as pedras que retirei do solo, fiz uma cerca mais forte e resistente ao assédio dos animais.
Fez uma pausa e prosseguiu:
– Não tenho muito tempo para dedicar-me a Deus, mas creio que esqueceste uma lição muito importante que foi deixada há muito tempo atrás por Jesus de Nazaré, que dizes amar.
– Qual é? – perguntou o crente fervoroso.
– Ajuda-te a ti mesmo que o céu te ajudará!
Envergonhado, o crente baixou a cabeça, reconhecendo que o outro tinha razão e que ele, que se julgara tão superior ao vizinho, aprendia com ele uma lição de vida, extraordinária.
Entendeu então que é muito importante ter fé em Deus, mas isto não basta.
É preciso transformar em obras as lições recebidas.
O Evangelho de Jesus, que ele prezava tanto, estava apenas em seu cérebro, não em seu coração.
Fora preciso alguém, que nem sequer tinha tempo de louvar a Deus, abrir-lhe os olhos e lembrar a lição inesquecível do Mestre de Nazaré:
– Ajuda-te a ti mesmo que o céu te ajudará!
Célia Xavier Camargo
§.§.§- O-canto-da-ave
Ao que o incrédulo respondeu:
– Louvar a Deus no íntimo do coração é muito importante, mas creio que “Ele” não desprezou o trabalho.
Disseste que minha terra era ruim e cheia de pedras, mas o que sei é que trabalhei muito.
Para o solo, usei como adubo a estrumeira dos teus animais que jogavas em meu terreno por sobre a cerca, tornando-o mais fértil e melhorando a produção.
Com as pedras que retirei do solo, fiz uma cerca mais forte e resistente ao assédio dos animais.
Fez uma pausa e prosseguiu:
– Não tenho muito tempo para dedicar-me a Deus, mas creio que esqueceste uma lição muito importante que foi deixada há muito tempo atrás por Jesus de Nazaré, que dizes amar.
– Qual é? – perguntou o crente fervoroso.
– Ajuda-te a ti mesmo que o céu te ajudará!
Envergonhado, o crente baixou a cabeça, reconhecendo que o outro tinha razão e que ele, que se julgara tão superior ao vizinho, aprendia com ele uma lição de vida, extraordinária.
Entendeu então que é muito importante ter fé em Deus, mas isto não basta.
É preciso transformar em obras as lições recebidas.
O Evangelho de Jesus, que ele prezava tanto, estava apenas em seu cérebro, não em seu coração.
Fora preciso alguém, que nem sequer tinha tempo de louvar a Deus, abrir-lhe os olhos e lembrar a lição inesquecível do Mestre de Nazaré:
– Ajuda-te a ti mesmo que o céu te ajudará!
Célia Xavier Camargo
§.§.§- O-canto-da-ave
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
Sigamos acordados
Não permitas que o desgosto menor te conduza ao fracasso, para que o fracasso te não conduza aos desgostos maiores.
Lembra-te de que a Terra é a nossa antiga escola de aprimoramento espiritual e não lhe menoscabes as lições.
Recorda o paralítico algemado ao leito de dor e agradece ao Céu as pernas ágeis e firmes que te garantem a verticalidade do corpo.
Considera o mutilado a quem falta a bênção das mãos e valoriza os recursos que te fazem encontrar no trabalho a fonte da alegria.
Não olvides o cego, às vezes, na bruma das lágrimas, e utiliza os olhos na procura do bem.
Não te esqueças do mudo que atravessa o carreiro terrestre, quase sempre solitário e incompreendido, e conserva limpa a palavra de que te vales para atingir o progresso mais amplo.
Reflecte no idiota, que passa entre os homens, com as dificuldades do cérebro ensandecido, e mobiliza o próprio raciocínio, prestigiando o que se te faça útil.
Medita nos que vagueiam sem lar e honra o teu reduto doméstico, cultivando dentro dele a bondade e a tolerância, a compreensão e a gentileza por directrizes de cada dia.
Pensa nos corações cristalizados na indiferença, que viajam no mundo à feição de órfãos voluntários, e exalça a própria fé, traduzindo-a em obras de humildade e amor, generosidade e perdão, para que a luz divina se te eleve por bússola no caminho.
Valoriza o trabalho que desenvolves, os amigos, os familiares, os recursos, os instantes de que dispões e sentir-te-ás agora rico de possibilidades para ampliar o tesouro de bênçãos com que serás aquinhoado agora, hoje e depois.
Lembremo-nos de que a Terra é simplesmente um degrau em nossa escalada para os cimos resplendentes da vida e, acordados para as oportunidades do serviço, avancemos para diante, aprendendo e amando, auxiliando aos outros e renunciando a nós mesmos, na certeza de que, assim, caminharemos do infortúnio de ontem para a felicidade de amanhã.
Do cap. 17 do livro Mediunidade e Sintonia, obra de Emmanuel, psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.
§.§.§- O-canto-da-ave
Não permitas que o desgosto menor te conduza ao fracasso, para que o fracasso te não conduza aos desgostos maiores.
Lembra-te de que a Terra é a nossa antiga escola de aprimoramento espiritual e não lhe menoscabes as lições.
Recorda o paralítico algemado ao leito de dor e agradece ao Céu as pernas ágeis e firmes que te garantem a verticalidade do corpo.
Considera o mutilado a quem falta a bênção das mãos e valoriza os recursos que te fazem encontrar no trabalho a fonte da alegria.
Não olvides o cego, às vezes, na bruma das lágrimas, e utiliza os olhos na procura do bem.
Não te esqueças do mudo que atravessa o carreiro terrestre, quase sempre solitário e incompreendido, e conserva limpa a palavra de que te vales para atingir o progresso mais amplo.
Reflecte no idiota, que passa entre os homens, com as dificuldades do cérebro ensandecido, e mobiliza o próprio raciocínio, prestigiando o que se te faça útil.
Medita nos que vagueiam sem lar e honra o teu reduto doméstico, cultivando dentro dele a bondade e a tolerância, a compreensão e a gentileza por directrizes de cada dia.
Pensa nos corações cristalizados na indiferença, que viajam no mundo à feição de órfãos voluntários, e exalça a própria fé, traduzindo-a em obras de humildade e amor, generosidade e perdão, para que a luz divina se te eleve por bússola no caminho.
Valoriza o trabalho que desenvolves, os amigos, os familiares, os recursos, os instantes de que dispões e sentir-te-ás agora rico de possibilidades para ampliar o tesouro de bênçãos com que serás aquinhoado agora, hoje e depois.
Lembremo-nos de que a Terra é simplesmente um degrau em nossa escalada para os cimos resplendentes da vida e, acordados para as oportunidades do serviço, avancemos para diante, aprendendo e amando, auxiliando aos outros e renunciando a nós mesmos, na certeza de que, assim, caminharemos do infortúnio de ontem para a felicidade de amanhã.
Do cap. 17 do livro Mediunidade e Sintonia, obra de Emmanuel, psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
Desequilíbrios
Albino Teixeira
O início das grandes obsessões é semelhante à pequenina brecha no açude que por vezes não passa de pedra desconjuntada ou de fenda oculta.
Os desequilíbrios da alma começam igualmente de quase nada, principalmente por atitudes e sentimentos aparentemente compreensíveis mas que, em muitas ocasiões, se deslocam no rumo de ásperas consequências.
Desconfiança.
Dúvida.
Irritação.
Desânimo.
Ressentimento.
Impulsividade.
Invigilância.
Amargura.
Tristeza sem nexo.
Grito de cólera.
Discussão sem proveito.
Conversa vã.
Visita inútil.
Distracção sem propósito.
Na represa, ninguém pode prever os resultados da brecha esquecida.
No caso da obsessão, porém, que, no fundo, se define por assunto de consciência, é imperioso que todos nós venhamos a reconhecer que, em toda e qualquer crise de fome, não é o pão que procura a boca.
Do livro “Ideal Espírita”, publicado pela Editora da FEB, obra psicografada por Francisco Cândido Xavier.
§.§.§- O-canto-da-ave
Albino Teixeira
O início das grandes obsessões é semelhante à pequenina brecha no açude que por vezes não passa de pedra desconjuntada ou de fenda oculta.
Os desequilíbrios da alma começam igualmente de quase nada, principalmente por atitudes e sentimentos aparentemente compreensíveis mas que, em muitas ocasiões, se deslocam no rumo de ásperas consequências.
Desconfiança.
Dúvida.
Irritação.
Desânimo.
Ressentimento.
Impulsividade.
Invigilância.
Amargura.
Tristeza sem nexo.
Grito de cólera.
Discussão sem proveito.
Conversa vã.
Visita inútil.
Distracção sem propósito.
Na represa, ninguém pode prever os resultados da brecha esquecida.
No caso da obsessão, porém, que, no fundo, se define por assunto de consciência, é imperioso que todos nós venhamos a reconhecer que, em toda e qualquer crise de fome, não é o pão que procura a boca.
Do livro “Ideal Espírita”, publicado pela Editora da FEB, obra psicografada por Francisco Cândido Xavier.
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
O skate
CLAUDIA SCHMIDT
Os olhos de Talita brilharam quando ela viu o presente enviado por sua tia: um skate.
Seus primos tinham o brinquedo, mas não deixavam ela andar, dizendo que era muito pequena e podia se machucar.
Talita sonhava em um dia disputar os campeonatos de skate que assistia pela televisão e fazer todas aquelas manobras radicais.
Pegou o skate, pôs um pé e ... Caiu.
Percebeu, então, que ao lado do skate havia um capacete, joelheiras, cotoveleiras e um envelope.
Colocou o equipamento de protecção e descobriu que no envelope havia uma carta de sua tia.
Nela a tia parabenizava a sobrinha pelo aniversário e lembrava que andar de skate pode ser perigoso e que era necessária uma qualidade que Talita ainda não tinha: paciência.
Mas dizia também que para aproveitar bem o presente, Talita deveria usar a fórmula:
E = E + E + T + P, que vinha explicada em 3 bilhetinhos azuis, numerados, devendo abrir um bilhete por dia, a fim de entender o recado.
A garota achou estranho, mas adorava a tia, que sempre tinha ideias divertidas, e resolveu entrar na onda.
Assim, abriu o bilhete número um.
Nele estava escrito apenas:
EVOLUÇÃO = ESTUDO + E + T + P.
Abaixo, em letras menores: Observe os bons exemplos.
O que era aquilo?
Uma fórmula de matemática?
Ela não entendeu.
Foi perguntar a sua mãe, que respondeu com uma cara de quem já conhecia o esquema.
– Acho que tua tia está querendo te ensinar a andar de skate.
Como assim?
A mãe disse então que aprender é uma forma de evoluir e que a tia devia estar se referindo a aprender a andar de skate.
E que não diria mais nada.
A garota ficou mais intrigada ainda.
Entendeu a parte da EVOLUÇÃO, mas e ESTUDO?
Como assim, estudo?
Ela não conhecia sites de como andar de skate, não havia livros sobre o assunto...
Pensou um pouco e resolveu ir até a pista de skate perto de sua casa, para observar os bons exemplos, conforme dizia o bilhete.
Chegando lá, tentou novamente andar e... Nova queda.
Só que desta vez ela estava de capacete, joelheiras e cotoveleiras.
Sentou em cima do skate e ficou observando...
Olhou como os garotos faziam com os braços e as pernas para se equilibrar.
Continua...
CLAUDIA SCHMIDT
Os olhos de Talita brilharam quando ela viu o presente enviado por sua tia: um skate.
Seus primos tinham o brinquedo, mas não deixavam ela andar, dizendo que era muito pequena e podia se machucar.
Talita sonhava em um dia disputar os campeonatos de skate que assistia pela televisão e fazer todas aquelas manobras radicais.
Pegou o skate, pôs um pé e ... Caiu.
Percebeu, então, que ao lado do skate havia um capacete, joelheiras, cotoveleiras e um envelope.
Colocou o equipamento de protecção e descobriu que no envelope havia uma carta de sua tia.
Nela a tia parabenizava a sobrinha pelo aniversário e lembrava que andar de skate pode ser perigoso e que era necessária uma qualidade que Talita ainda não tinha: paciência.
Mas dizia também que para aproveitar bem o presente, Talita deveria usar a fórmula:
E = E + E + T + P, que vinha explicada em 3 bilhetinhos azuis, numerados, devendo abrir um bilhete por dia, a fim de entender o recado.
A garota achou estranho, mas adorava a tia, que sempre tinha ideias divertidas, e resolveu entrar na onda.
Assim, abriu o bilhete número um.
Nele estava escrito apenas:
EVOLUÇÃO = ESTUDO + E + T + P.
Abaixo, em letras menores: Observe os bons exemplos.
O que era aquilo?
Uma fórmula de matemática?
Ela não entendeu.
Foi perguntar a sua mãe, que respondeu com uma cara de quem já conhecia o esquema.
– Acho que tua tia está querendo te ensinar a andar de skate.
Como assim?
A mãe disse então que aprender é uma forma de evoluir e que a tia devia estar se referindo a aprender a andar de skate.
E que não diria mais nada.
A garota ficou mais intrigada ainda.
Entendeu a parte da EVOLUÇÃO, mas e ESTUDO?
Como assim, estudo?
Ela não conhecia sites de como andar de skate, não havia livros sobre o assunto...
Pensou um pouco e resolveu ir até a pista de skate perto de sua casa, para observar os bons exemplos, conforme dizia o bilhete.
Chegando lá, tentou novamente andar e... Nova queda.
Só que desta vez ela estava de capacete, joelheiras e cotoveleiras.
Sentou em cima do skate e ficou observando...
Olhou como os garotos faziam com os braços e as pernas para se equilibrar.
Continua...
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
Continua...
Logo tentou novamente, ficou em pé em cima do skate e ... Caiu de novo.
E assim passou a tarde:
observava, estudando os movimentos dos outros skatistas e tentava fazer também.
Chegou a casa, à tardinha, exausta, mas satisfeita com os seus progressos.
No dia seguinte, abriu o segundo bilhete.
Nele estava escrito:
EVOLUÇÃO = ESTUDO + ESFORÇO + T + P.
Era o que ela havia feito no dia anterior:
estudava os movimentos dos garotos e se esforçava para fazer igual.
Assim, ao final do segundo dia, Talita já andava de skate, mas sem a graça e a leveza que ela tanto admirava nos outros skatistas.
Ao abrir o terceiro bilhete, a garota já não tinha o mesmo entusiasmo, afinal, ela já andava de skate.
O bilhete dizia:
EVOLUÇÃO = ESTUDO + ESFORÇO + TRABALHO + PERSEVERANÇA.
Quando voltou para casa naquela tarde, percebeu que era verdade o que diziam os bilhetes, pois para participar dos campeonatos de skate seria preciso muito trabalho, durante muito tempo, afinal, as manobras radicais não eram tão fáceis como ela imaginara.
Naquela noite, havia um e-mail para Talita.
Era de sua tia, perguntando se ela havia gostado do presente e se havia aberto os bilhetes na ordem certa.
Nele a tia também explicava que, assim como para andar de skate, que é um tipo de aprendizado, para aprender a ter paciência Talita poderia usar a mesma fórmula:
EVOLUÇÃO = ESTUDO + ESFORÇO + TRABALHO + PERSEVERANÇA.
Estudar suas atitudes, entendendo quando e por que fica impaciente, esforçar-se para mudar, trabalhar a paciência, praticando-a todos os dias e ser perseverante, ou seja, não desistir de ser mais calma e ter paciência quando a situação exigir.
Terminava o e-mail prometendo que viria, em breve, ver os progressos da sobrinha skatista.
Talita guardou com carinho o envelope com os bilhetinhos azuis e o e-mail da tia.
Aquele foi um aniversário especial, pois aprendeu a usar a fórmula E = E + E + T + P para se tornar uma boa skatista e, principalmente, para adquirir outras virtudes importantes ao longo de sua vida.
* Inspirado no texto F = PN + CT+ FF, de autoria de Orson Peter Carrara
§.§.§- O-canto-da-ave
Logo tentou novamente, ficou em pé em cima do skate e ... Caiu de novo.
E assim passou a tarde:
observava, estudando os movimentos dos outros skatistas e tentava fazer também.
Chegou a casa, à tardinha, exausta, mas satisfeita com os seus progressos.
No dia seguinte, abriu o segundo bilhete.
Nele estava escrito:
EVOLUÇÃO = ESTUDO + ESFORÇO + T + P.
Era o que ela havia feito no dia anterior:
estudava os movimentos dos garotos e se esforçava para fazer igual.
Assim, ao final do segundo dia, Talita já andava de skate, mas sem a graça e a leveza que ela tanto admirava nos outros skatistas.
Ao abrir o terceiro bilhete, a garota já não tinha o mesmo entusiasmo, afinal, ela já andava de skate.
O bilhete dizia:
EVOLUÇÃO = ESTUDO + ESFORÇO + TRABALHO + PERSEVERANÇA.
Quando voltou para casa naquela tarde, percebeu que era verdade o que diziam os bilhetes, pois para participar dos campeonatos de skate seria preciso muito trabalho, durante muito tempo, afinal, as manobras radicais não eram tão fáceis como ela imaginara.
Naquela noite, havia um e-mail para Talita.
Era de sua tia, perguntando se ela havia gostado do presente e se havia aberto os bilhetes na ordem certa.
Nele a tia também explicava que, assim como para andar de skate, que é um tipo de aprendizado, para aprender a ter paciência Talita poderia usar a mesma fórmula:
EVOLUÇÃO = ESTUDO + ESFORÇO + TRABALHO + PERSEVERANÇA.
Estudar suas atitudes, entendendo quando e por que fica impaciente, esforçar-se para mudar, trabalhar a paciência, praticando-a todos os dias e ser perseverante, ou seja, não desistir de ser mais calma e ter paciência quando a situação exigir.
Terminava o e-mail prometendo que viria, em breve, ver os progressos da sobrinha skatista.
Talita guardou com carinho o envelope com os bilhetinhos azuis e o e-mail da tia.
Aquele foi um aniversário especial, pois aprendeu a usar a fórmula E = E + E + T + P para se tornar uma boa skatista e, principalmente, para adquirir outras virtudes importantes ao longo de sua vida.
* Inspirado no texto F = PN + CT+ FF, de autoria de Orson Peter Carrara
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
Servos de Deus
LEDA MARIA FLABOREA
Existe uma história muito bonita contada pelo Irmão X, no livro Estante da Vida, psicografada por F. C. Xavier, com o título “Parábola do Servo”, na qual ele narra as dificuldades pelas quais passa um Espírito nobre, até alcançar a condição de Servo de Deus, isto é, daquele que traz, dentro de si, o Reino de Deus com a pureza e a humildade que ele representa, às quais Jesus se refere no capítulo 8 de O Evangelho segundo o Espiritismo.
Nosso narrador fala, em verdade, do nosso caminhar e das ilusões fantasiosas que criamos para fugir ao compromisso assumido, diante das leis divinas, de sermos os gestores de nossa própria evolução espiritual, únicos responsáveis pelas consequências de nossos actos, palavras ou acções que podem nos impulsionar ou nos atrasar nesse processo de crescimento.
Assim, segundo a história que o benfeitor espiritual narra, tornamo-nos, primeiramente, provedores, na medida em que nos preocupamos somente com nossa apresentação pessoal, com a casa onde moramos, com o ano e o modelo do carro que temos e, até mesmo, com o uso dos recursos materiais na prática do bem, através da distribuição de alimentos, remédios e agasalhos.
É louvável nosso comportamento, mas é necessário que aprendamos a plantar as bênçãos do Amor.
E outra vez, retornamos ao planeta, em nova oportunidade, mas preocupados, ainda, com a opinião alheia.
Muitas vezes, de posse de grandes valores ou de cargos elevados, ajudamos a construir estradas, escolas, casas, estimulamos as artes, ajudando, dessa forma, milhares de pessoas.
Realizamos o que nos é possível, naquele momento evolutivo, dentro da nossa capacidade de entender o que seja amar ao próximo como a nós mesmos.
Entretanto, mesmo realizando muito, somos, tão somente, administradores, porque não cultivamos a lavoura do Amor.
Depois, nos são dadas outras novas oportunidades de voltar à matéria, e avançamos mais um pouco, tornando-nos, então, benfeitores, na medida em que, através de ganhos, podemos assalariar empregados que nos representem junto aos necessitados, distribuindo socorro, consolação, criando instituições que abriguem as misérias humanas.
Todavia, apesar de todo o nosso empenho em dar condições para que muitas pessoas possam ajudar, em nosso nome, aos necessitados de todos os quilates, ainda não conseguimos semear o Amor.
Mas Deus, Pai de misericórdia, concede-nos mais retornos, até que aprendamos a abandonar as ilusões.
E, despreocupados com as aparências, com a posse de bens, renunciando a todas as vantagens que esses bens possam trazer, sejam títulos, nome de família, recursos financeiros, ou posição social, entregamo-nos, pessoalmente, em benefício dos outros, preferindo ser útil:
sossegando aflições alheias, apagando discórdias que poderiam levar a crimes, dissipando as trevas da ignorância, lutando para que a luz alcance as criaturas, levantando os caídos da estrada da vida sem nos incomodarmos com a calúnia, a perversidade ou a ingratidão.
E agora, mais conscientes dos nossos compromissos junto aos semelhantes, e, mesmo acreditando que ainda não merecemos o título de servos, ei-nos atravessando o lugar onde o céu se encontra com a Terra e onde se inicia a claridade celeste, cobertos de glória, coroados em luzes.
Continua...
LEDA MARIA FLABOREA
Existe uma história muito bonita contada pelo Irmão X, no livro Estante da Vida, psicografada por F. C. Xavier, com o título “Parábola do Servo”, na qual ele narra as dificuldades pelas quais passa um Espírito nobre, até alcançar a condição de Servo de Deus, isto é, daquele que traz, dentro de si, o Reino de Deus com a pureza e a humildade que ele representa, às quais Jesus se refere no capítulo 8 de O Evangelho segundo o Espiritismo.
Nosso narrador fala, em verdade, do nosso caminhar e das ilusões fantasiosas que criamos para fugir ao compromisso assumido, diante das leis divinas, de sermos os gestores de nossa própria evolução espiritual, únicos responsáveis pelas consequências de nossos actos, palavras ou acções que podem nos impulsionar ou nos atrasar nesse processo de crescimento.
Assim, segundo a história que o benfeitor espiritual narra, tornamo-nos, primeiramente, provedores, na medida em que nos preocupamos somente com nossa apresentação pessoal, com a casa onde moramos, com o ano e o modelo do carro que temos e, até mesmo, com o uso dos recursos materiais na prática do bem, através da distribuição de alimentos, remédios e agasalhos.
É louvável nosso comportamento, mas é necessário que aprendamos a plantar as bênçãos do Amor.
E outra vez, retornamos ao planeta, em nova oportunidade, mas preocupados, ainda, com a opinião alheia.
Muitas vezes, de posse de grandes valores ou de cargos elevados, ajudamos a construir estradas, escolas, casas, estimulamos as artes, ajudando, dessa forma, milhares de pessoas.
Realizamos o que nos é possível, naquele momento evolutivo, dentro da nossa capacidade de entender o que seja amar ao próximo como a nós mesmos.
Entretanto, mesmo realizando muito, somos, tão somente, administradores, porque não cultivamos a lavoura do Amor.
Depois, nos são dadas outras novas oportunidades de voltar à matéria, e avançamos mais um pouco, tornando-nos, então, benfeitores, na medida em que, através de ganhos, podemos assalariar empregados que nos representem junto aos necessitados, distribuindo socorro, consolação, criando instituições que abriguem as misérias humanas.
Todavia, apesar de todo o nosso empenho em dar condições para que muitas pessoas possam ajudar, em nosso nome, aos necessitados de todos os quilates, ainda não conseguimos semear o Amor.
Mas Deus, Pai de misericórdia, concede-nos mais retornos, até que aprendamos a abandonar as ilusões.
E, despreocupados com as aparências, com a posse de bens, renunciando a todas as vantagens que esses bens possam trazer, sejam títulos, nome de família, recursos financeiros, ou posição social, entregamo-nos, pessoalmente, em benefício dos outros, preferindo ser útil:
sossegando aflições alheias, apagando discórdias que poderiam levar a crimes, dissipando as trevas da ignorância, lutando para que a luz alcance as criaturas, levantando os caídos da estrada da vida sem nos incomodarmos com a calúnia, a perversidade ou a ingratidão.
E agora, mais conscientes dos nossos compromissos junto aos semelhantes, e, mesmo acreditando que ainda não merecemos o título de servos, ei-nos atravessando o lugar onde o céu se encontra com a Terra e onde se inicia a claridade celeste, cobertos de glória, coroados em luzes.
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
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Esta história do Irmão X convida-nos a profunda reflexão acerca da nossa preparação para avançarmos um pouco mais no nosso progresso espiritual.
Hoje, ainda, precisamos de balizas que nos coloquem na rota certa.
Por isso, os ensinamentos de Jesus são tão importantes, pois não conseguimos caminhar sozinhos por medo de nos soltarmos das ilusões.
A passagem evangélica contida no capítulo 8, citada acima, tão conhecida e tão mal interpretada, mostra-nos que precisamos ter pureza e humildade em nossos corações – como uma criança, símbolo tomado por Jesus –, deixando de vez esse coração que ainda abriga sentimentos inferiores, que a criança ainda não tem.
O símbolo é importante porque temos, de um lado, essa criança física representando a pureza de coração que, para Jesus, quer dizer o “amor a todos os semelhantes”;
enquanto que, do outro lado, temos o adulto, representando o sentimento contrário, ou seja, o egoísmo, que quer dizer o amor individualista e apego a tudo que signifique posse pessoal.
Por conta disso somos fracos, viciosos, doentes da alma, crianças espirituais que precisam do Mestre para que nos tornemos fortes, puros e saudáveis.
A consciência desse Amor – existente em nós desde a nossa criação –, que nos transformará em Servos de Deus, requer exercício constante, intenso e prolongado.
Necessitamos superar o provedor, o administrador e o benfeitor;
é fundamental derrubarmos a muralha que nos separa do Pai para alcançarmos, em definitivo, o título de Servo.
O modelo a ser seguido, Jesus;
o caminho a ser percorrido, a acção no bem;
a bússola a ser seguida, o Evangelho.
§.§.§- O-canto-da-ave
Esta história do Irmão X convida-nos a profunda reflexão acerca da nossa preparação para avançarmos um pouco mais no nosso progresso espiritual.
Hoje, ainda, precisamos de balizas que nos coloquem na rota certa.
Por isso, os ensinamentos de Jesus são tão importantes, pois não conseguimos caminhar sozinhos por medo de nos soltarmos das ilusões.
A passagem evangélica contida no capítulo 8, citada acima, tão conhecida e tão mal interpretada, mostra-nos que precisamos ter pureza e humildade em nossos corações – como uma criança, símbolo tomado por Jesus –, deixando de vez esse coração que ainda abriga sentimentos inferiores, que a criança ainda não tem.
O símbolo é importante porque temos, de um lado, essa criança física representando a pureza de coração que, para Jesus, quer dizer o “amor a todos os semelhantes”;
enquanto que, do outro lado, temos o adulto, representando o sentimento contrário, ou seja, o egoísmo, que quer dizer o amor individualista e apego a tudo que signifique posse pessoal.
Por conta disso somos fracos, viciosos, doentes da alma, crianças espirituais que precisam do Mestre para que nos tornemos fortes, puros e saudáveis.
A consciência desse Amor – existente em nós desde a nossa criação –, que nos transformará em Servos de Deus, requer exercício constante, intenso e prolongado.
Necessitamos superar o provedor, o administrador e o benfeitor;
é fundamental derrubarmos a muralha que nos separa do Pai para alcançarmos, em definitivo, o título de Servo.
O modelo a ser seguido, Jesus;
o caminho a ser percorrido, a acção no bem;
a bússola a ser seguida, o Evangelho.
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Re: DÊ UMA OPORTUNIDADE A VOCÊ MESMO
Sigamos destemerosos
WALDENIR APARECIDO CUIN
“Mantenhamos, pois, a confortadora certeza de que toda tempestade é seguida pela atmosfera tranquila e de que não existe noite sem alvorecer”.
(Emmanuel, Fonte Viva, psicografia de Francisco Cândido Xavier, item 41.)
Em todas as épocas da humanidade sempre existiram momentos difíceis e desafiadores, onde a dor e o sofrimento feriram muito os corações humanos.
Os homens, intuitivamente, sempre souberam que a perfeição e a felicidade esperam por eles mais adiante, mas ainda distante. O estudante sabe que mais à frente, depois de seus naturais esforços entre cadernos e livros, logrará encontrar o diploma que tanto almeja, mas por enquanto convive com o sacrifício e a renúncia, em busca de mais e mais lições que atestem a conquista que almeja.
Assim, estudantes que somos, no contexto das aulas da vida, por ora devemos seguir nosso ritmo de lutas em busca de crescimento e amadurecimento espiritual.
Dessa forma, em nada contribuirá o pessimismo para o nosso sucesso.
Antes, desenvolvamos a capacidade de superação dos obstáculos que interpõe os nossos sonhos de realização e sigamos sempre firmes e determinados visando atingir os nossos objectivos.
Tomemos as dificuldades que surgem frequentemente em nosso caminho por alavancas de motivação e, ao invés de desânimo e abatimento, arregimentemos forças e perseveremos no ideal abraçado.
Vasculhemos o nosso íntimo e procuremos pelos nossos talentos, pensando em contribuir, de alguma forma, para a melhoria do mundo que nos abriga.
Viveremos melhor e mais serenamente se nos preocuparmos em servir àqueles que a Providência Divina colocou ao nosso lado.
Francisco de Assis, quando sentenciou que “é dando que se recebe”, estava ensinando a fórmula do progresso e a receita definitiva de como encontrar a paz que sonhamos e a felicidade que sempre desejamos, pois que a vida devolve a cada criatura o que dela recebe.
Seria como um espelho que reflectisse para nós mesmos, os gestos, atitudes e comportamento que alimentamos.
Assim, se desejamos viver com tranquilidade, que ofereçamos tranquilidade aos que connosco seguem.
Se pretendermos passar nossos dias junto a criaturas ajustadas, idóneas e equilibradas, que cultivemos tais virtudes em nosso âmago.
Se carregarmos no íntimo a vontade de ser tratado com educação e polimento, que sejamos educados e polidos no relacionamento diário ao lado dos que vivem junto de nós.
Se entendermos que a solidariedade e o altruísmo devam campear no seio da colectividade, que nos esforcemos para ser solidários e altruístas por onde passamos.
Se almejarmos uma sociedade livre da violência, da agressividade e dos desequilíbrios tão nefastos, que através dos nossos exemplos grassemos a paz e a justiça.
Se quisermos um mundo melhor para aqueles que amamos, que ajudemos a edificar esse sonho, ao invés de esperar que os outros o façam.
Então, ao invés de esperar que tudo melhore e prospere, sigamos destemerosos, fazendo a parte que nos compete, sem a preocupação de saber o que o nosso irmão está fazendo.
A tarefa que nos é própria é problema nosso; a do próximo é problema dele.
Nós responderemos, perante a justiça divina, pelos nossos deveres;
o outro responderá pelos dele.
Não deixemos de fazer a nossa parte.
§.§.§- O-canto-da-ave
WALDENIR APARECIDO CUIN
“Mantenhamos, pois, a confortadora certeza de que toda tempestade é seguida pela atmosfera tranquila e de que não existe noite sem alvorecer”.
(Emmanuel, Fonte Viva, psicografia de Francisco Cândido Xavier, item 41.)
Em todas as épocas da humanidade sempre existiram momentos difíceis e desafiadores, onde a dor e o sofrimento feriram muito os corações humanos.
Os homens, intuitivamente, sempre souberam que a perfeição e a felicidade esperam por eles mais adiante, mas ainda distante. O estudante sabe que mais à frente, depois de seus naturais esforços entre cadernos e livros, logrará encontrar o diploma que tanto almeja, mas por enquanto convive com o sacrifício e a renúncia, em busca de mais e mais lições que atestem a conquista que almeja.
Assim, estudantes que somos, no contexto das aulas da vida, por ora devemos seguir nosso ritmo de lutas em busca de crescimento e amadurecimento espiritual.
Dessa forma, em nada contribuirá o pessimismo para o nosso sucesso.
Antes, desenvolvamos a capacidade de superação dos obstáculos que interpõe os nossos sonhos de realização e sigamos sempre firmes e determinados visando atingir os nossos objectivos.
Tomemos as dificuldades que surgem frequentemente em nosso caminho por alavancas de motivação e, ao invés de desânimo e abatimento, arregimentemos forças e perseveremos no ideal abraçado.
Vasculhemos o nosso íntimo e procuremos pelos nossos talentos, pensando em contribuir, de alguma forma, para a melhoria do mundo que nos abriga.
Viveremos melhor e mais serenamente se nos preocuparmos em servir àqueles que a Providência Divina colocou ao nosso lado.
Francisco de Assis, quando sentenciou que “é dando que se recebe”, estava ensinando a fórmula do progresso e a receita definitiva de como encontrar a paz que sonhamos e a felicidade que sempre desejamos, pois que a vida devolve a cada criatura o que dela recebe.
Seria como um espelho que reflectisse para nós mesmos, os gestos, atitudes e comportamento que alimentamos.
Assim, se desejamos viver com tranquilidade, que ofereçamos tranquilidade aos que connosco seguem.
Se pretendermos passar nossos dias junto a criaturas ajustadas, idóneas e equilibradas, que cultivemos tais virtudes em nosso âmago.
Se carregarmos no íntimo a vontade de ser tratado com educação e polimento, que sejamos educados e polidos no relacionamento diário ao lado dos que vivem junto de nós.
Se entendermos que a solidariedade e o altruísmo devam campear no seio da colectividade, que nos esforcemos para ser solidários e altruístas por onde passamos.
Se almejarmos uma sociedade livre da violência, da agressividade e dos desequilíbrios tão nefastos, que através dos nossos exemplos grassemos a paz e a justiça.
Se quisermos um mundo melhor para aqueles que amamos, que ajudemos a edificar esse sonho, ao invés de esperar que os outros o façam.
Então, ao invés de esperar que tudo melhore e prospere, sigamos destemerosos, fazendo a parte que nos compete, sem a preocupação de saber o que o nosso irmão está fazendo.
A tarefa que nos é própria é problema nosso; a do próximo é problema dele.
Nós responderemos, perante a justiça divina, pelos nossos deveres;
o outro responderá pelos dele.
Não deixemos de fazer a nossa parte.
§.§.§- O-canto-da-ave
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