Momentos Espíritas III
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PACIÊNCIA DE JÓ
Quando passamos por uma sequência de factos turbulentos ou quando acontecem muitas coisas que testam nossa capacidade de resignação, dizemos que é preciso ter paciência de Jó para tudo suportar.
A expressão remonta a uma das mais antigas histórias narradas na Bíblia.Jó era o homem mais rico da região em que vivia.
Possuía milhares de ovelhas e camelos, centenas de juntas de bois e jumentos, uma imensa propriedade, sete filhos, três filhas e grande quantidade de criados.
Era considerado um homem bom, justo e temente a Deus.
A fé de Jó foi severamente testada quando o mal o atingiu de diferentes formas.
Num mesmo dia, sua propriedade foi invadida e saqueada, seus rebanhos foram roubados, seus empregados assassinados e seus filhos e filhas morreram quando a casa desabou sobre eles, em meio a um vento muito forte vindo do deserto.
Jó se entristeceu profundamente, prostrou-se no chão e orou.
Não se revoltou.
Reconheceu que tudo o que tinha havia sido dado por Deus e que o Senhor achara por bem tirar tudo dele.
Dessa forma, afirmou sua fé e mostrou resignação à vontade do Pai.
Entretanto, as problemáticas continuaram.
Ele teve o corpo coberto de chagas.
Era a temida lepra.
Sua esposa, atormentada pela dor, disse que ele deveria amaldiçoar Deus e morrer.
Contudo, Jó permaneceu firme em sua fé.
A esposa, revoltada, o abandonou.
Sozinho, isolado, Jó foi visitado por três amigos que, em vez de consolá-lo, tentaram convencê-lo de que Deus o estava castigando por seus muitos pecados.
Jó discordou deles, reafirmou sua fé na bondade e justiça divinas e ainda orou ao Senhor para que não punisse seus amigos.
Por sua fé inabalável, por sua paciência em tudo suportar, após algum tempo, o Pai Celeste lhe permitiu a restituição da saúde, curando-o da lepra.
Depois, Jó conseguiu reaver, e duplicados, todos os seus bens.
Tornou a se casar e teve dez filhos, concluindo sua vida, anos mais tarde, em felicidade.
Costumamos estar de bem com Deus quando a vida nos sorri e tudo corre de acordo com nossas expectativas.
Basta um revés para nos desestruturarmos, erguermos os olhos e perguntarmos:
Porquê comigo, Senhor?
A Doutrina Espírita nos traz luz sobre as causas dos males que nos afligem.
Muitas vezes são reacções a acções nossas, do passado, que se reflectem nesta vida.
Outras vezes são consequências de más escolhas que fizemos nesta vida mesmo, acreditando que passariam em branco.
O Espiritismo também nos elucida que escolhemos, antes de reencarnar, as provações pelas quais iremos passar.
Porém, esquecemos disso e, diante das dificuldades, questionamos a bondade e a justiça do Pai.
As provas que enfrentamos são, na verdade, um bem, pois nos ajudam a cultivar a humildade, a paciência, a resignação, preparando-nos para a vida futura.
Se tivermos fé em Deus e confiança nas leis divinas, encararemos o sofrimento como um resgate, um pagamento de dívidas contraídas anteriormente.
Isso nos permitirá enfrentar os reveses com calma e confiança, superando as provas da vida.
Ter fé é guardar no coração a luminosa certeza em Deus.
Momento Espírita
§.§.§- Ave sem Ninho
A expressão remonta a uma das mais antigas histórias narradas na Bíblia.Jó era o homem mais rico da região em que vivia.
Possuía milhares de ovelhas e camelos, centenas de juntas de bois e jumentos, uma imensa propriedade, sete filhos, três filhas e grande quantidade de criados.
Era considerado um homem bom, justo e temente a Deus.
A fé de Jó foi severamente testada quando o mal o atingiu de diferentes formas.
Num mesmo dia, sua propriedade foi invadida e saqueada, seus rebanhos foram roubados, seus empregados assassinados e seus filhos e filhas morreram quando a casa desabou sobre eles, em meio a um vento muito forte vindo do deserto.
Jó se entristeceu profundamente, prostrou-se no chão e orou.
Não se revoltou.
Reconheceu que tudo o que tinha havia sido dado por Deus e que o Senhor achara por bem tirar tudo dele.
Dessa forma, afirmou sua fé e mostrou resignação à vontade do Pai.
Entretanto, as problemáticas continuaram.
Ele teve o corpo coberto de chagas.
Era a temida lepra.
Sua esposa, atormentada pela dor, disse que ele deveria amaldiçoar Deus e morrer.
Contudo, Jó permaneceu firme em sua fé.
A esposa, revoltada, o abandonou.
Sozinho, isolado, Jó foi visitado por três amigos que, em vez de consolá-lo, tentaram convencê-lo de que Deus o estava castigando por seus muitos pecados.
Jó discordou deles, reafirmou sua fé na bondade e justiça divinas e ainda orou ao Senhor para que não punisse seus amigos.
Por sua fé inabalável, por sua paciência em tudo suportar, após algum tempo, o Pai Celeste lhe permitiu a restituição da saúde, curando-o da lepra.
Depois, Jó conseguiu reaver, e duplicados, todos os seus bens.
Tornou a se casar e teve dez filhos, concluindo sua vida, anos mais tarde, em felicidade.
Costumamos estar de bem com Deus quando a vida nos sorri e tudo corre de acordo com nossas expectativas.
Basta um revés para nos desestruturarmos, erguermos os olhos e perguntarmos:
Porquê comigo, Senhor?
A Doutrina Espírita nos traz luz sobre as causas dos males que nos afligem.
Muitas vezes são reacções a acções nossas, do passado, que se reflectem nesta vida.
Outras vezes são consequências de más escolhas que fizemos nesta vida mesmo, acreditando que passariam em branco.
O Espiritismo também nos elucida que escolhemos, antes de reencarnar, as provações pelas quais iremos passar.
Porém, esquecemos disso e, diante das dificuldades, questionamos a bondade e a justiça do Pai.
As provas que enfrentamos são, na verdade, um bem, pois nos ajudam a cultivar a humildade, a paciência, a resignação, preparando-nos para a vida futura.
Se tivermos fé em Deus e confiança nas leis divinas, encararemos o sofrimento como um resgate, um pagamento de dívidas contraídas anteriormente.
Isso nos permitirá enfrentar os reveses com calma e confiança, superando as provas da vida.
Ter fé é guardar no coração a luminosa certeza em Deus.
Momento Espírita
§.§.§- Ave sem Ninho
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Vírus da hostilidade
Pesquisadores da Universidade da Flórida, nos Estados Unidos, descobriram que quando alguém é alvo de um comportamento rude, ou apenas testemunha algo do tipo, uma espécie de vírus da hostilidade se instala e vai se espalhando entre as pessoas.
Segundo os estudiosos, mesmo sem querer, acabamos passando esse comportamento adiante. Essas pessoas assim contaminadas, por sua vez, sucessivamente, vão aumentando a onda de grosseria entre os outros seres humanos.
Em um dos estudos, um grupo de voluntários presenciou uma autoridade esbracejar com alguém que chegou atrasado, enquanto outro grupo viu de perto uma cena com uma atitude mais polida por parte da chefia.
Depois disso, ambas as equipas tiveram que identificar, rapidamente, sequências de letras em um texto.
Os resultados finais do teste mostraram que as pessoas expostas à atitude grosseira encontraram mais rapidamente palavras de conotação rude no texto.
No segundo trabalho científico, um grupo de participantes viu um vídeo que mostrava interacções ríspidas entre colegas de trabalho, enquanto outros voluntários assistiram cenas de relações harmoniosas no escritório.
Em seguida, tiveram que responder e-mails para alguns clientes, que enviaram mensagens de forma muito rude, moderada ou normal.
Segundo os pesquisadores, os voluntários que assistiram ao vídeo grosseiro foram mais susceptíveis a interpretar os e-mails normais e moderados como agressivos, e responderam de modo semelhante.
Isso tudo demonstra como somos frágeis, como nosso sistema imunológico moral, poderíamos assim dizer, ainda está com defesas muito baixas.
Como nos proteger disso, então?
Não podemos fazer nada em relação à rudeza dos outros, ao mal que está lá fora e que nos bate à porta diariamente.
O vírus da hostilidade está no ar.
Porém, como nos protegemos dos tantos vírus com os quais convivemos em nosso dia a dia, ameaçando nosso organismo?
Dependerá de nossas defesas, de nosso sistema imunológico.
No caso em questão, isso estará em escolher se vamos nos deixar ou não ser contagiados pela hostilidade, pela violência, pela crueldade.
Ou se permaneceremos imunes ao mal, não permitindo que ele se instale e se alastre.
Será de grande nobreza o gesto de dizer, quando formos vítimas de alguma agressão:
o mal termina aqui. e não permitir que ele siga em frente, nem retorne a quem nos ofendeu, nem levar adiante ao mundo, descontando nos outros.
Em muitos casos não temos como evitar de nos ferirmos, de passar alguns dias de cama, por causa de algumas dessas viroses de hostilidade.
Mas já temos condições de não mais transmitir a doença aos outros.
Transformemos nosso período de cama em momentos importantes de reflexão, de viagem interior e de tratamento para o ódio, para que quando voltemos às actividades normais, possamos ser transmissores de saúde.
Cada um de nós pode propagar o bem, inundando o mundo com boas acções, boas palavras e bons pensamentos.
Somente assim teremos, neste mundo, mais bem do que mal, mais gentileza do que hostilidade, mais saúde do que doença.
Momento Espírita, com base em reportagem do site www.sonoticiaboa.com.br.
§.§.§- Ave sem Ninho
Segundo os estudiosos, mesmo sem querer, acabamos passando esse comportamento adiante. Essas pessoas assim contaminadas, por sua vez, sucessivamente, vão aumentando a onda de grosseria entre os outros seres humanos.
Em um dos estudos, um grupo de voluntários presenciou uma autoridade esbracejar com alguém que chegou atrasado, enquanto outro grupo viu de perto uma cena com uma atitude mais polida por parte da chefia.
Depois disso, ambas as equipas tiveram que identificar, rapidamente, sequências de letras em um texto.
Os resultados finais do teste mostraram que as pessoas expostas à atitude grosseira encontraram mais rapidamente palavras de conotação rude no texto.
No segundo trabalho científico, um grupo de participantes viu um vídeo que mostrava interacções ríspidas entre colegas de trabalho, enquanto outros voluntários assistiram cenas de relações harmoniosas no escritório.
Em seguida, tiveram que responder e-mails para alguns clientes, que enviaram mensagens de forma muito rude, moderada ou normal.
Segundo os pesquisadores, os voluntários que assistiram ao vídeo grosseiro foram mais susceptíveis a interpretar os e-mails normais e moderados como agressivos, e responderam de modo semelhante.
Isso tudo demonstra como somos frágeis, como nosso sistema imunológico moral, poderíamos assim dizer, ainda está com defesas muito baixas.
Como nos proteger disso, então?
Não podemos fazer nada em relação à rudeza dos outros, ao mal que está lá fora e que nos bate à porta diariamente.
O vírus da hostilidade está no ar.
Porém, como nos protegemos dos tantos vírus com os quais convivemos em nosso dia a dia, ameaçando nosso organismo?
Dependerá de nossas defesas, de nosso sistema imunológico.
No caso em questão, isso estará em escolher se vamos nos deixar ou não ser contagiados pela hostilidade, pela violência, pela crueldade.
Ou se permaneceremos imunes ao mal, não permitindo que ele se instale e se alastre.
Será de grande nobreza o gesto de dizer, quando formos vítimas de alguma agressão:
o mal termina aqui. e não permitir que ele siga em frente, nem retorne a quem nos ofendeu, nem levar adiante ao mundo, descontando nos outros.
Em muitos casos não temos como evitar de nos ferirmos, de passar alguns dias de cama, por causa de algumas dessas viroses de hostilidade.
Mas já temos condições de não mais transmitir a doença aos outros.
Transformemos nosso período de cama em momentos importantes de reflexão, de viagem interior e de tratamento para o ódio, para que quando voltemos às actividades normais, possamos ser transmissores de saúde.
Cada um de nós pode propagar o bem, inundando o mundo com boas acções, boas palavras e bons pensamentos.
Somente assim teremos, neste mundo, mais bem do que mal, mais gentileza do que hostilidade, mais saúde do que doença.
Momento Espírita, com base em reportagem do site www.sonoticiaboa.com.br.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Proibições
Quando somos crianças, ouvimos muito a palavra não.
Não ponha o dedo na tomada.
Não morda seu irmão.
Não tome friagem.
Não vá lá que é perigoso.
Não faça isso.
Não faça aquilo.
Os pais usam uma lista de proibições para poupar e proteger seus filhos de males que os poderiam alcançar, como consequência de determinadas acções.
Quanto mais nova a criança, menor sua condição de compreender a extensão que certas atitudes podem gerar.
Os pais, então, não negociam.
Impõem proibições para preservar de perigos e sofrimentos, tanto a elas mesmas quanto a quem as cerca.
À medida que a criança cresce e amadurece, vai ampliando sua capacidade de compreensão.
Quanto mais madura, maior é a noção da relação entre causa e efeito.
O não ponha o dedo na tomada passa a fazer sentido porque o choque causado por essa acção provoca dor.
E o ser humano não aprecia a dor.
O não morda seu irmão é compreensível porque, além de provocar dor no outro, pode haver revide.
O não tome friagem protege de adoecer e ficar acamado.
Assim, aquela lista de proibições passa a ter um carácter de preservação da dor e do mal, sinal de que os pais se importam com ela.
E se importam porque amam seus filhos.
Quando a Humanidade estava na sua infância, saindo da barbárie, Deus, Pai de infinito amor, enviou, por meio de Moisés, uma lista de regras para uma vida mais equilibrada e um convívio harmónico na Terra.
Essa lista contém os Dez Mandamentos e, entre eles, diversas proibições:
Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão.
Não matarás.
Não cometerás adultério.
Não furtarás.
Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.
Não desejarás a mulher do próximo.
Não cobiçarás a casa do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem outra coisa alguma que lhe pertença.
Naquela época, a Humanidade não conseguia compreender o alcance dessas regras.
Também não tinha conhecimento de que esses mandamentos traziam a essência da Lei Divina, a única necessária à felicidade do homem, pois lhe indica o que deve fazer ou não fazer, e ele se torna infeliz porque dela se afasta.
Da mesma forma que algumas crianças desafiam os pais e transgridem as regras, vindo a sofrer depois, muitos de nós também nos negamos a seguir a Lei Divina.
O sofrimento que nossa imaturidade e rebeldia nos causam se reflecte também nos que nos cercam.
Assim a Humanidade segue, tendo em seu seio pessoas que vivem às turras com a lei, causando para si e para outros variados sofrimentos.
Também aquelas que não vêem essas proibições como autoritarismo, mas sim como prova de amor.
Essas não brigam com Deus, não O desafiam, pois sabem que isso lhes irá causar sofrimento.
Compreendem que Deus é um Pai amoroso, aguardando que Seus filhos tenham maturidade para entender as Leis que regem o Universo.
E Deus sabe que quando isso acontecer, nenhuma proibição será necessária, pois os seres humanos agirão com consciência, visando sempre ao bem de tudo e de todos.
Momento Espírita, com base no cap. I, do livro O Evangelho segundo o Espiritismo e na questão 614, de O livro dos Espíritos, ambos de Allan Kardec, ed. FEB.
§.§.§- Ave sem Ninho
Não ponha o dedo na tomada.
Não morda seu irmão.
Não tome friagem.
Não vá lá que é perigoso.
Não faça isso.
Não faça aquilo.
Os pais usam uma lista de proibições para poupar e proteger seus filhos de males que os poderiam alcançar, como consequência de determinadas acções.
Quanto mais nova a criança, menor sua condição de compreender a extensão que certas atitudes podem gerar.
Os pais, então, não negociam.
Impõem proibições para preservar de perigos e sofrimentos, tanto a elas mesmas quanto a quem as cerca.
À medida que a criança cresce e amadurece, vai ampliando sua capacidade de compreensão.
Quanto mais madura, maior é a noção da relação entre causa e efeito.
O não ponha o dedo na tomada passa a fazer sentido porque o choque causado por essa acção provoca dor.
E o ser humano não aprecia a dor.
O não morda seu irmão é compreensível porque, além de provocar dor no outro, pode haver revide.
O não tome friagem protege de adoecer e ficar acamado.
Assim, aquela lista de proibições passa a ter um carácter de preservação da dor e do mal, sinal de que os pais se importam com ela.
E se importam porque amam seus filhos.
Quando a Humanidade estava na sua infância, saindo da barbárie, Deus, Pai de infinito amor, enviou, por meio de Moisés, uma lista de regras para uma vida mais equilibrada e um convívio harmónico na Terra.
Essa lista contém os Dez Mandamentos e, entre eles, diversas proibições:
Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão.
Não matarás.
Não cometerás adultério.
Não furtarás.
Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.
Não desejarás a mulher do próximo.
Não cobiçarás a casa do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem outra coisa alguma que lhe pertença.
Naquela época, a Humanidade não conseguia compreender o alcance dessas regras.
Também não tinha conhecimento de que esses mandamentos traziam a essência da Lei Divina, a única necessária à felicidade do homem, pois lhe indica o que deve fazer ou não fazer, e ele se torna infeliz porque dela se afasta.
Da mesma forma que algumas crianças desafiam os pais e transgridem as regras, vindo a sofrer depois, muitos de nós também nos negamos a seguir a Lei Divina.
O sofrimento que nossa imaturidade e rebeldia nos causam se reflecte também nos que nos cercam.
Assim a Humanidade segue, tendo em seu seio pessoas que vivem às turras com a lei, causando para si e para outros variados sofrimentos.
Também aquelas que não vêem essas proibições como autoritarismo, mas sim como prova de amor.
Essas não brigam com Deus, não O desafiam, pois sabem que isso lhes irá causar sofrimento.
Compreendem que Deus é um Pai amoroso, aguardando que Seus filhos tenham maturidade para entender as Leis que regem o Universo.
E Deus sabe que quando isso acontecer, nenhuma proibição será necessária, pois os seres humanos agirão com consciência, visando sempre ao bem de tudo e de todos.
Momento Espírita, com base no cap. I, do livro O Evangelho segundo o Espiritismo e na questão 614, de O livro dos Espíritos, ambos de Allan Kardec, ed. FEB.
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Audição inconsciente
Conta-se que, certa noite, um trailer perdeu o controle, desceu morro abaixo e entrou pela parede da frente de uma casa.
A equipa de resgate foi imediatamente chamada e ficou surpreendida ao encontrar em um dos quartos, uma jovem mãe em profundo sono.
Ela não fora despertada pelo grande barulho.
Ouviu-se então, no quarto ao lado, um choro de bebé.
Imediatamente, ela despertou e, assustada, ao ver tanta gente em sua casa, perguntou:
O que aconteceu?
Essa jovem possuía o que se pode chamar de filtro auditivo.
Estava alerta apenas para uma coisa: o bebé.
Assim, somente esse som passava para a sua consciência.
O facto se mostra muito interessante, na medida em que falamos a respeito de educação de crianças.
Elas têm um extraordinário filtro auditivo.
E, diga-se, especialmente dirigido para tudo o que os adultos, e particularmente, os pais, falam.
Mesmo antes de aprender a falar, um bebé pode entender muito do que é dito, senão tudo.
Quando imaginamos que as crianças não estão ouvindo, porque estão brincando com seu brinquedo favorito, ou na frente do computador, ou mesmo dormindo, nos equivocamos.
Elas têm o ouvido dirigido para a nossa conversa.
E quanto mais baixo for o tom, mais accionarão o sentido da audição.
Por isso, toda vez que externarmos ideias a respeito dos nossos filhos, tenhamos cuidado.
Nunca digamos: Sabe, meu filho não é muito esperto!
Ou este menino não estava programado.
Veio quando menos eu esperava!
São mensagens que a criança apreenderá e levará para a sua vida.
Imaginemo-la escutar: Esse garoto me mata. Não aguento mais.
Na fase adulta, embora possa não se recordar com nitidez do que ouviu, ou quando ouviu, será um homem ou mulher infeliz e incapaz.
Quando lhe perguntarem por que não se candidata para determinada promoção, dirá:
Porque não tenho chance nenhuma de conseguir.
Nunca passaria no teste. Não sou capaz.
Será um adulto infeliz, acreditando-se rejeitado, não amado, indesejável.
Um ser dispensável na economia do mundo.
Naturalmente, não dizemos essas frases com o objectivo de agredir nosso filho.
Os pais amam seus filhos.
São desabafos que ocorrem, manifestando o próprio cansaço das tantas atribulações.
No entanto, como isso interfere tanto na saúde emocional dos nossos filhos, é bom nos exercitarmos para falar somente coisas boas, positivas.
Sobretudo, não nos esqueçamos de dizer-lhes que os amamos.
A maioria das crianças, embora amadas por seus pais, não sabe que o são.
Muitos adultos irão para a sepultura acreditando que foram um aborrecimento e uma decepção para os seus pais.
Por isso, não nos cansemos de dizer: Amamos você.
Vamos sempre cuidar de você.
Você é nosso tesouro mais precioso.
Nos momentos em que a vida da criança estiver mais instável, por exemplo, quando ocorre a separação dos pais, quando chega um novo bebé, quando ela não vai bem na escola, não esqueçamos:
olhemos bem nos olhos dela, abracemo-la e digamos:
Aconteça o que acontecer, você é especial e importante para nós.
Nunca deixaremos de amar você.
Momento Espírita, com base no cap. 1, do livro O segredo das crianças felizes, de Steve Biddulph, ed. Fundamento.
§.§.§- Ave sem Ninho
A equipa de resgate foi imediatamente chamada e ficou surpreendida ao encontrar em um dos quartos, uma jovem mãe em profundo sono.
Ela não fora despertada pelo grande barulho.
Ouviu-se então, no quarto ao lado, um choro de bebé.
Imediatamente, ela despertou e, assustada, ao ver tanta gente em sua casa, perguntou:
O que aconteceu?
Essa jovem possuía o que se pode chamar de filtro auditivo.
Estava alerta apenas para uma coisa: o bebé.
Assim, somente esse som passava para a sua consciência.
O facto se mostra muito interessante, na medida em que falamos a respeito de educação de crianças.
Elas têm um extraordinário filtro auditivo.
E, diga-se, especialmente dirigido para tudo o que os adultos, e particularmente, os pais, falam.
Mesmo antes de aprender a falar, um bebé pode entender muito do que é dito, senão tudo.
Quando imaginamos que as crianças não estão ouvindo, porque estão brincando com seu brinquedo favorito, ou na frente do computador, ou mesmo dormindo, nos equivocamos.
Elas têm o ouvido dirigido para a nossa conversa.
E quanto mais baixo for o tom, mais accionarão o sentido da audição.
Por isso, toda vez que externarmos ideias a respeito dos nossos filhos, tenhamos cuidado.
Nunca digamos: Sabe, meu filho não é muito esperto!
Ou este menino não estava programado.
Veio quando menos eu esperava!
São mensagens que a criança apreenderá e levará para a sua vida.
Imaginemo-la escutar: Esse garoto me mata. Não aguento mais.
Na fase adulta, embora possa não se recordar com nitidez do que ouviu, ou quando ouviu, será um homem ou mulher infeliz e incapaz.
Quando lhe perguntarem por que não se candidata para determinada promoção, dirá:
Porque não tenho chance nenhuma de conseguir.
Nunca passaria no teste. Não sou capaz.
Será um adulto infeliz, acreditando-se rejeitado, não amado, indesejável.
Um ser dispensável na economia do mundo.
Naturalmente, não dizemos essas frases com o objectivo de agredir nosso filho.
Os pais amam seus filhos.
São desabafos que ocorrem, manifestando o próprio cansaço das tantas atribulações.
No entanto, como isso interfere tanto na saúde emocional dos nossos filhos, é bom nos exercitarmos para falar somente coisas boas, positivas.
Sobretudo, não nos esqueçamos de dizer-lhes que os amamos.
A maioria das crianças, embora amadas por seus pais, não sabe que o são.
Muitos adultos irão para a sepultura acreditando que foram um aborrecimento e uma decepção para os seus pais.
Por isso, não nos cansemos de dizer: Amamos você.
Vamos sempre cuidar de você.
Você é nosso tesouro mais precioso.
Nos momentos em que a vida da criança estiver mais instável, por exemplo, quando ocorre a separação dos pais, quando chega um novo bebé, quando ela não vai bem na escola, não esqueçamos:
olhemos bem nos olhos dela, abracemo-la e digamos:
Aconteça o que acontecer, você é especial e importante para nós.
Nunca deixaremos de amar você.
Momento Espírita, com base no cap. 1, do livro O segredo das crianças felizes, de Steve Biddulph, ed. Fundamento.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Depoimento de gratidão
A proposta do programa televisivo era a de encontrar parentes que haviam perdido contacto, no decorrer dos anos.
Os depoimentos apresentados eram dos mais diversos, por parte de tantos que, por um motivo ou outro, desconheciam o paradeiro de familiares, em razão dos caminhos trilhados.
Eram histórias de desencontros e separações, de dores que o tempo se encarregara de acalmar mas que, diante da oportunidade do reencontro, retornavam com força e intensidade.
E foi assim que ela contou a história de sua vida.
Estava grávida. Era jovem, sem independência, em condições financeiras precárias, sem nenhum apoio familiar.
Ao dar à luz, seu coração de mãe pensara no futuro da filha.
Com as dores transbordando-lhe a alma, a entregara para adopção.
Conhecera vagamente a família que a adoptaria:
detinham boas condições financeiras e desejavam, ardentemente, uma criança.
Aquela família a haveria de amar, com certeza.
Décadas haviam transcorrido.
Agora, ali estava ela frente às câmaras, buscando a filha, falando da dor que ainda trazia na alma.
Seu grande medo, contudo, era o de não ser compreendida por ela, pois a dera em adopção, nos seus primeiros dias de vida.
A história chegou até à filha, contada de boca a orelha, pelos que se comoveram com o facto.
Contudo, ela morava em cidade muito distante.
Então, a rede de televisão tomou a iniciativa de ir até à filha, para entrevistá-la.
Mãe de família, cercada pelas duas filhas adolescentes, ela iniciou seu depoimento.
Eu queria agradecer profundamente a essa mulher que é minha mãe.
Sou mãe e posso aquilatar a dor que ela sentiu ao ter que me dar em adopção.
Só um amor muito grande é capaz de fazer isso.
Ela abriu mão de criar-me para que eu tivesse uma vida melhor.
Sou só agradecimento à minha mãe biológica.
Ao concluir, lágrimas escorriam por sua face, emocionando as suas filhas também.
Nenhuma palavra de reprovação.
Nenhum julgamento, mágoa ou cobrança.
Ela se colocou no lugar da sua mãe biológica e se compadeceu.
Entendeu suas dores, seu drama e agradeceu.
Permitiu-se a compaixão.
A compaixão nasce da empatia que nos permitimos sentir pelo outro, quando nos colocamos em seu lugar, quando buscamos entender aquilo que o levou a tomar determinada atitude, sua situação, possibilidades e limitações.
Nenhum julgamento desnecessário, e quase sempre injusto.
Apenas compaixão pela dor do outro, compreensão das dificuldades e dramas que o envolvem.
Antes de julgarmos, lembremos que muitas pessoas no mundo enfrentam batalhas que nem imaginamos.
Não são poucos os que trafegam pelos caminhos da vida carregando dramas intensos, e dando o seu melhor para bem enfrentar as dificuldades.
O bom samaritano tomou-se de compaixão, e atendeu o homem à beira do caminho.
Façamos o mesmo.
Há tantos caídos pelos caminhos, precisando de nossa compaixão, não de nossos julgamentos precipitados.
E, em muitas situações, também necessitando da nossa gratidão.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Os depoimentos apresentados eram dos mais diversos, por parte de tantos que, por um motivo ou outro, desconheciam o paradeiro de familiares, em razão dos caminhos trilhados.
Eram histórias de desencontros e separações, de dores que o tempo se encarregara de acalmar mas que, diante da oportunidade do reencontro, retornavam com força e intensidade.
E foi assim que ela contou a história de sua vida.
Estava grávida. Era jovem, sem independência, em condições financeiras precárias, sem nenhum apoio familiar.
Ao dar à luz, seu coração de mãe pensara no futuro da filha.
Com as dores transbordando-lhe a alma, a entregara para adopção.
Conhecera vagamente a família que a adoptaria:
detinham boas condições financeiras e desejavam, ardentemente, uma criança.
Aquela família a haveria de amar, com certeza.
Décadas haviam transcorrido.
Agora, ali estava ela frente às câmaras, buscando a filha, falando da dor que ainda trazia na alma.
Seu grande medo, contudo, era o de não ser compreendida por ela, pois a dera em adopção, nos seus primeiros dias de vida.
A história chegou até à filha, contada de boca a orelha, pelos que se comoveram com o facto.
Contudo, ela morava em cidade muito distante.
Então, a rede de televisão tomou a iniciativa de ir até à filha, para entrevistá-la.
Mãe de família, cercada pelas duas filhas adolescentes, ela iniciou seu depoimento.
Eu queria agradecer profundamente a essa mulher que é minha mãe.
Sou mãe e posso aquilatar a dor que ela sentiu ao ter que me dar em adopção.
Só um amor muito grande é capaz de fazer isso.
Ela abriu mão de criar-me para que eu tivesse uma vida melhor.
Sou só agradecimento à minha mãe biológica.
Ao concluir, lágrimas escorriam por sua face, emocionando as suas filhas também.
Nenhuma palavra de reprovação.
Nenhum julgamento, mágoa ou cobrança.
Ela se colocou no lugar da sua mãe biológica e se compadeceu.
Entendeu suas dores, seu drama e agradeceu.
Permitiu-se a compaixão.
A compaixão nasce da empatia que nos permitimos sentir pelo outro, quando nos colocamos em seu lugar, quando buscamos entender aquilo que o levou a tomar determinada atitude, sua situação, possibilidades e limitações.
Nenhum julgamento desnecessário, e quase sempre injusto.
Apenas compaixão pela dor do outro, compreensão das dificuldades e dramas que o envolvem.
Antes de julgarmos, lembremos que muitas pessoas no mundo enfrentam batalhas que nem imaginamos.
Não são poucos os que trafegam pelos caminhos da vida carregando dramas intensos, e dando o seu melhor para bem enfrentar as dificuldades.
O bom samaritano tomou-se de compaixão, e atendeu o homem à beira do caminho.
Façamos o mesmo.
Há tantos caídos pelos caminhos, precisando de nossa compaixão, não de nossos julgamentos precipitados.
E, em muitas situações, também necessitando da nossa gratidão.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
O homem certo
De um modo geral, catalogamos as pessoas pelo seu exterior.
Quem trabalha com voluntários, deve ter se surpreendido, mais de uma vez, com resultados de pessoas que pareciam, a princípio, totalmente inadequadas.
A psiquiatra Elisabeth Kübler-Ross narra uma das suas mais positivas experiências.
Ela fora chamada à casa de um homem para uma consulta.
Largado em uma cama, totalmente paralisado, incapaz de falar, era um farrapo humano.
Através de um quadro de fala que utilizava para se comunicar com doentes que não conseguiam se expressar, a doutora soube do seu drama.
Segundo ele, a esposa estava tentando se livrar dele.
Há quatro anos o cuidava e agora estava fazendo arranjos para mandá-lo a um hospital.
Ele sabia que tinha poucas semanas de vida.
Durante quatro anos, ele vira os seus filhos crescerem e isso lhe dera forças para suportar a doença.
Queria que a doutora pedisse à esposa que aguentasse só mais um pouco.
Ele prometia que morreria logo para não continuar a ser uma carga tão pesada para ela.
Indagada, a esposa, em lágrimas, confessou estar procurando um internamento.
Ela não suportava mais.
Estava no fim da sua força física.
Precisava de um homem forte que pudesse ficar com seu marido das oito da noite às oito da manhã, para que ela pudesse dormir.
Não há como cuidar de um paciente vinte e quatro horas por dia, durante quatro anos, sem exaurir-se.
A doutora Elisabeth pediu que ela tivesse paciência por cinco dias.
Nesse período, dispunha-se a encontrar alguém para ajudar.
Era preciso que fosse um voluntário.
A família não tinha mais recursos.
Nos dias que se seguiram, a psiquiatra começou a procurar o homem ideal.
O tempo foi se esgotando e quem se apresentara era um extremista, conforme apreciação dela.
Ele era cheio de manias.
Alimentava-se somente de arroz integral e vegetais crus.
Viajava de um lado a outro, à procura de gurus.
Sentava-se todo encolhido.
Enfim, nada que o credenciasse.
Contudo, ele disse:
Quero fazer esse tipo de trabalho.
A doutora indagou se ele estaria disposto a trabalhar doze horas por dia; a cuidar de um homem que não conseguia falar nem escrever um bilhete.
Dia e noite? Sem remuneração?
Ele aceitou todas as condições.
Pois o voluntário, que parecia tão estranho, fez o melhor trabalho que qualquer outro poderia ter feito.
Durante as semanas que antecederam a morte do paciente, ele lhe preparou refeições especiais, massageou-lhe os pés, leu para ele.
Realmente cuidou dele, com carinho, dedicação.
Depois da morte do enfermo, permaneceu na casa por mais duas semanas.
Queria ter certeza de que a família ficaria bem.
Não nos deixemos enganar pelas aparências.
Nem façamos juízo precipitado de quem não conhecemos.
Permitamos que a pessoa possa demonstrar os tesouros que guarda na intimidade.
Permitamos-lhe a floração.
Se houver necessidade de uma poda, um pequeno arranjo, sempre poderemos providenciar.
Mas não abafemos as sementes da bondade que desejam florescer e frutificar no coração das criaturas.
Momento Espírita, com base no cap. O casulo e a borboleta, do livro O túnel e a luz, de Elisabeth Kübler-Ross, ed. Verus.
§.§.§- Ave sem Ninho
Quem trabalha com voluntários, deve ter se surpreendido, mais de uma vez, com resultados de pessoas que pareciam, a princípio, totalmente inadequadas.
A psiquiatra Elisabeth Kübler-Ross narra uma das suas mais positivas experiências.
Ela fora chamada à casa de um homem para uma consulta.
Largado em uma cama, totalmente paralisado, incapaz de falar, era um farrapo humano.
Através de um quadro de fala que utilizava para se comunicar com doentes que não conseguiam se expressar, a doutora soube do seu drama.
Segundo ele, a esposa estava tentando se livrar dele.
Há quatro anos o cuidava e agora estava fazendo arranjos para mandá-lo a um hospital.
Ele sabia que tinha poucas semanas de vida.
Durante quatro anos, ele vira os seus filhos crescerem e isso lhe dera forças para suportar a doença.
Queria que a doutora pedisse à esposa que aguentasse só mais um pouco.
Ele prometia que morreria logo para não continuar a ser uma carga tão pesada para ela.
Indagada, a esposa, em lágrimas, confessou estar procurando um internamento.
Ela não suportava mais.
Estava no fim da sua força física.
Precisava de um homem forte que pudesse ficar com seu marido das oito da noite às oito da manhã, para que ela pudesse dormir.
Não há como cuidar de um paciente vinte e quatro horas por dia, durante quatro anos, sem exaurir-se.
A doutora Elisabeth pediu que ela tivesse paciência por cinco dias.
Nesse período, dispunha-se a encontrar alguém para ajudar.
Era preciso que fosse um voluntário.
A família não tinha mais recursos.
Nos dias que se seguiram, a psiquiatra começou a procurar o homem ideal.
O tempo foi se esgotando e quem se apresentara era um extremista, conforme apreciação dela.
Ele era cheio de manias.
Alimentava-se somente de arroz integral e vegetais crus.
Viajava de um lado a outro, à procura de gurus.
Sentava-se todo encolhido.
Enfim, nada que o credenciasse.
Contudo, ele disse:
Quero fazer esse tipo de trabalho.
A doutora indagou se ele estaria disposto a trabalhar doze horas por dia; a cuidar de um homem que não conseguia falar nem escrever um bilhete.
Dia e noite? Sem remuneração?
Ele aceitou todas as condições.
Pois o voluntário, que parecia tão estranho, fez o melhor trabalho que qualquer outro poderia ter feito.
Durante as semanas que antecederam a morte do paciente, ele lhe preparou refeições especiais, massageou-lhe os pés, leu para ele.
Realmente cuidou dele, com carinho, dedicação.
Depois da morte do enfermo, permaneceu na casa por mais duas semanas.
Queria ter certeza de que a família ficaria bem.
Não nos deixemos enganar pelas aparências.
Nem façamos juízo precipitado de quem não conhecemos.
Permitamos que a pessoa possa demonstrar os tesouros que guarda na intimidade.
Permitamos-lhe a floração.
Se houver necessidade de uma poda, um pequeno arranjo, sempre poderemos providenciar.
Mas não abafemos as sementes da bondade que desejam florescer e frutificar no coração das criaturas.
Momento Espírita, com base no cap. O casulo e a borboleta, do livro O túnel e a luz, de Elisabeth Kübler-Ross, ed. Verus.
§.§.§- Ave sem Ninho
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A próxima grande revolução
Em silêncio, a avó observava o comportamento dos netos de três e quatro anos, em frente ao notebook do pai.
De onde se encontrava, podia ver as mãozinhas agindo nas teclas.
Percebeu, surpreendida, a maneira calma com que o menino ensinava a menorzinha a encontrar, na Internet, o desenho animado que desejava assistir.
Como um bom professor, indicava o que devia fazer, mas deixava que ela accionasse as teclas, na busca do que queria.
E os dedinhos dela iam testando rapidamente o caminho do seu desejo, até conseguir.
Então, voltou-se para o irmão e disse:
Obrigada, Pedrinho. É fácil, já descobri como faz.
Você pode ir embora que agora eu consigo sozinha...
Verificando a rapidez da aprendizagem e a desenvoltura da pequena, a avó ficou a pensar nas próprias limitações com algumas das tecnologias actuais.
Lembrou das dificuldades para descobrir as teclas certas, de memorizar as acções, de responder um e-mail, enviar uma mensagem.
Impressionante, concluiu, como é fácil para os pequenos absorver as novidades, adaptar-se, utilizar a tecnologia disponível.
Pousou os olhos na revista que tinha ao colo e retornou à leitura do artigo A próxima grande revolução não será tecnológica…
E foi lendo: Ela será moral, e liderada pelos humanos em evolução, que estão actualmente em nossos lares, em nossos colos!
Esta geração de humanos está bem diferente.
Estão muito rápidos na sua cognição.
Mais profundos na sua forma de traduzir o mundo e os sentimentos.
E sua noção de ética e moral está mais refinada.
De facto, hoje vemos, com frequência, cenas de grande respeito e, de maneira espontânea, entre crianças.
O carinho demonstrado com os animais, as plantas, os doentes nos deixa admirados.
E esses pequenos de mente desperta, que aprendem e apreendem tudo ao seu redor, tirarão o real proveito da ciência e da tecnologia.
São almas que trazem, em si mesmos, os elementos para a transformação, para a verdadeira revolução que se fará na Terra, em benefício de todos.
Revolução moral, na qual a ética que eles trazem vigorosa se espalhará, anulando a hipocrisia humana vigente.
Precisamos nos questionar que pais somos nós, como estamos educando essas almas que nos chegam aos braços, pela bondade do Pai Celestial.
Que sejamos capazes de dar o suporte necessário e muito amor a esta geração, pois seremos nós os responsáveis pelo tom e dom que elas usarão nessa revolução!
Pais e mães, valorizemos a confiança do Celeste Criador, que nos entregou filhos Seus, possivelmente aptos a transformar o cenário da Terra.
Por isso mesmo, desde o berço, precisamos lhes oferecer exemplos do bem, de amor, de respeito, para que não se desviem da rota prevista.
Conduzi-los para a escola, oferecer-lhes a instrução preciosa, deixar que se expressem na arte, nas ciências, no desporto.
No entanto, acima de tudo, que não nos esqueçamos de lhes ensinar a pronunciar o nome de Deus com unção; a elevar o pensamento em prece; a dialogar com o Pai e Criador.
Momento Espírita, com base no artigo A próxima grande revolução não será tecnológica, por Ligia Zotini Mazurkiewicz, de 23.12.2015.
§.§.§- Ave sem Ninho
De onde se encontrava, podia ver as mãozinhas agindo nas teclas.
Percebeu, surpreendida, a maneira calma com que o menino ensinava a menorzinha a encontrar, na Internet, o desenho animado que desejava assistir.
Como um bom professor, indicava o que devia fazer, mas deixava que ela accionasse as teclas, na busca do que queria.
E os dedinhos dela iam testando rapidamente o caminho do seu desejo, até conseguir.
Então, voltou-se para o irmão e disse:
Obrigada, Pedrinho. É fácil, já descobri como faz.
Você pode ir embora que agora eu consigo sozinha...
Verificando a rapidez da aprendizagem e a desenvoltura da pequena, a avó ficou a pensar nas próprias limitações com algumas das tecnologias actuais.
Lembrou das dificuldades para descobrir as teclas certas, de memorizar as acções, de responder um e-mail, enviar uma mensagem.
Impressionante, concluiu, como é fácil para os pequenos absorver as novidades, adaptar-se, utilizar a tecnologia disponível.
Pousou os olhos na revista que tinha ao colo e retornou à leitura do artigo A próxima grande revolução não será tecnológica…
E foi lendo: Ela será moral, e liderada pelos humanos em evolução, que estão actualmente em nossos lares, em nossos colos!
Esta geração de humanos está bem diferente.
Estão muito rápidos na sua cognição.
Mais profundos na sua forma de traduzir o mundo e os sentimentos.
E sua noção de ética e moral está mais refinada.
De facto, hoje vemos, com frequência, cenas de grande respeito e, de maneira espontânea, entre crianças.
O carinho demonstrado com os animais, as plantas, os doentes nos deixa admirados.
E esses pequenos de mente desperta, que aprendem e apreendem tudo ao seu redor, tirarão o real proveito da ciência e da tecnologia.
São almas que trazem, em si mesmos, os elementos para a transformação, para a verdadeira revolução que se fará na Terra, em benefício de todos.
Revolução moral, na qual a ética que eles trazem vigorosa se espalhará, anulando a hipocrisia humana vigente.
Precisamos nos questionar que pais somos nós, como estamos educando essas almas que nos chegam aos braços, pela bondade do Pai Celestial.
Que sejamos capazes de dar o suporte necessário e muito amor a esta geração, pois seremos nós os responsáveis pelo tom e dom que elas usarão nessa revolução!
Pais e mães, valorizemos a confiança do Celeste Criador, que nos entregou filhos Seus, possivelmente aptos a transformar o cenário da Terra.
Por isso mesmo, desde o berço, precisamos lhes oferecer exemplos do bem, de amor, de respeito, para que não se desviem da rota prevista.
Conduzi-los para a escola, oferecer-lhes a instrução preciosa, deixar que se expressem na arte, nas ciências, no desporto.
No entanto, acima de tudo, que não nos esqueçamos de lhes ensinar a pronunciar o nome de Deus com unção; a elevar o pensamento em prece; a dialogar com o Pai e Criador.
Momento Espírita, com base no artigo A próxima grande revolução não será tecnológica, por Ligia Zotini Mazurkiewicz, de 23.12.2015.
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APRENDENDO COM A DOR
Na vida temos duas possibilidades de aprendizado para nos tornarmos melhores como seres espirituais que somos: pelo amor ou pela dor.
Infelizmente a maioria ignora os chamados da vida, e acaba mesmo que de forma inconsciente escolhendo o caminho da dor para aprender alguma coisa.
A dor nos ensina que o orgulho não nos leva a nada, e aí passaremos por situações que nos mostrarão que o caminho certo é o da humildade.
O egoísmo também nos leva ao caminho da dor e nos ensinará que vivemos dentro de um contexto e que fazemos parte do Universo.
A dor nos mostrará que precisamos uns dos outros.
Podemos ter todo o ouro do mundo, mas se não tivermos alguém que nos ame, que compartilhe connosco dos nossos sonhos, das nossas desventuras, que nos dê forças nos momentos difíceis, de que adianta todo o tesouro em nosso poder?
A dor é o caminho das pedras, que nos levará ao caminho da verdade, onde o mundo das ilusões será desfeito e teremos de nos confrontar com a realidade.
Por isso, antes que a dor bata à sua porta procure olhar para si para aprender a conhecer-se e com humildade descobrir o que precisa ser modificado em você.
Façamos a famosa reforma íntima, a que todos nós estamos destinados.
E lembremos de que Deus, nosso Pai está ao nosso lado, nos amparando, nos auxiliando, para chegarmos ao mundo onde só a paz, a alegria e a fraternidade serão nossas companheiras.
Gotas de Paz
§.§.§- Ave sem Ninho
Infelizmente a maioria ignora os chamados da vida, e acaba mesmo que de forma inconsciente escolhendo o caminho da dor para aprender alguma coisa.
A dor nos ensina que o orgulho não nos leva a nada, e aí passaremos por situações que nos mostrarão que o caminho certo é o da humildade.
O egoísmo também nos leva ao caminho da dor e nos ensinará que vivemos dentro de um contexto e que fazemos parte do Universo.
A dor nos mostrará que precisamos uns dos outros.
Podemos ter todo o ouro do mundo, mas se não tivermos alguém que nos ame, que compartilhe connosco dos nossos sonhos, das nossas desventuras, que nos dê forças nos momentos difíceis, de que adianta todo o tesouro em nosso poder?
A dor é o caminho das pedras, que nos levará ao caminho da verdade, onde o mundo das ilusões será desfeito e teremos de nos confrontar com a realidade.
Por isso, antes que a dor bata à sua porta procure olhar para si para aprender a conhecer-se e com humildade descobrir o que precisa ser modificado em você.
Façamos a famosa reforma íntima, a que todos nós estamos destinados.
E lembremos de que Deus, nosso Pai está ao nosso lado, nos amparando, nos auxiliando, para chegarmos ao mundo onde só a paz, a alegria e a fraternidade serão nossas companheiras.
Gotas de Paz
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O que me encanta no mundo
O que me encanta no mundo é descobrir, a cada dia, que tenho muitas coisas mais a aprender e a vivenciar.
Inesgotável aprendizado.
Por mais extensa seja a vida humana e existem os que ultrapassam um século, é demasiado curta para conhecer todas as potencialidades deste nosso planeta.
Curta também para experienciar tudo o que ela pode proporcionar.
Quando olho para a diversidade das raças, cada qual com suas características específicas e o encanto que a mistura delas produz, me extasio.
Olhos negros, castanhos, azuis, verdes.
Gente de pele negra com maravilhosos olhos verdes.
Gente que traz o céu nos olhos e os raios do sol emoldurando-lhes as faces.
Gente de pele avermelhada, com todos seus rituais, crenças, adereços, homenageando seus ancestrais.
A riqueza da sua sabedoria medicinal que adentra a mata e traz nas mãos as ervas, as raízes para a cura de tantos males físicos.
Encanta-me o próprio ser humano, em si mesmo, em suas acções.
Comovo-me em verificar como há bondade e doação em sua alma.
Basta um desastre natural para lhe atestar a solidariedade e compaixão.
Antes de ser convocado, ele corre a atender o seu próximo.
Esquece a exaustão, a fome e se entrega no auxílio aos seus irmãos, durante horas e dias.
Comovo-me em constatar a extraordinária resistência de um bebé, que fica soterrado em escombros durante horas, é resgatado chorando, dizendo ao mundo:
Eu sobrevivi! Eu nasci para vencer!
Sou um guerreiro pela vida!
Encanta-me a criatividade humana, nas artes, na ciência.
A genialidade das suas descobertas. A incansável busca do saber.
O sonho de vencer as distâncias e alcançar as estrelas.
Criatividade que fotografa uma região inóspita, um imenso mundo de neve e gelo, registando o cuidado de Deus em cada detalhe.
Criatividade que traduz em sons o que a alma sente quando se extasia com um pôr de sol, um raio de luz, a chuva que cai fina, o mar que se ergue, revolto, gritando aos céus:
Deus, ó Deus, acalma a fúria das minhas entranhas!
A criatividade na dança, na composição de cores e objectos em um cenário, na semeadura de um jardim, moldando arabescos entre o verde e a profusão das corolas abertas em alegria.
Encanto-me a cada vez que ouço as notícias da dedicação de pesquisadores, cientistas, fechados em seus laboratórios, imersos na criação de vacinas e medicamentos para atender a vida.
Encanta-me ouvir tantos brados pela paz, pelo bem, pelo amor.
Gente que nada tem e canta a esperança.
Gente portadora de necessidades especiais, que supera todas as expectativas e mostra que pode vencer, estudando, trabalhando, oferecendo seu próprio contributo à sociedade.
Gente! De todas as raças, de todos os credos.
Almas criadas por Deus, revestidas de corpos esculturais, deficientes, pequenos, médios, grandes.
Almas de Deus! Meus irmãos!
Encanta-me, de forma peculiar, o ter a certeza de que ainda voltarei a este mundo, muitas e repetidas vezes.
E que, então, no suceder dos tempos, eu poderei usufruir de tantas descobertas que advirão, de tempos novos de entendimento entre as criaturas.
Serei criança outra vez, jovem idealista, homem maduro.
Alma imortal, retornarei para tornar a me encantar com a vida, com o ser humano, com a incrível Criação Divina.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Inesgotável aprendizado.
Por mais extensa seja a vida humana e existem os que ultrapassam um século, é demasiado curta para conhecer todas as potencialidades deste nosso planeta.
Curta também para experienciar tudo o que ela pode proporcionar.
Quando olho para a diversidade das raças, cada qual com suas características específicas e o encanto que a mistura delas produz, me extasio.
Olhos negros, castanhos, azuis, verdes.
Gente de pele negra com maravilhosos olhos verdes.
Gente que traz o céu nos olhos e os raios do sol emoldurando-lhes as faces.
Gente de pele avermelhada, com todos seus rituais, crenças, adereços, homenageando seus ancestrais.
A riqueza da sua sabedoria medicinal que adentra a mata e traz nas mãos as ervas, as raízes para a cura de tantos males físicos.
Encanta-me o próprio ser humano, em si mesmo, em suas acções.
Comovo-me em verificar como há bondade e doação em sua alma.
Basta um desastre natural para lhe atestar a solidariedade e compaixão.
Antes de ser convocado, ele corre a atender o seu próximo.
Esquece a exaustão, a fome e se entrega no auxílio aos seus irmãos, durante horas e dias.
Comovo-me em constatar a extraordinária resistência de um bebé, que fica soterrado em escombros durante horas, é resgatado chorando, dizendo ao mundo:
Eu sobrevivi! Eu nasci para vencer!
Sou um guerreiro pela vida!
Encanta-me a criatividade humana, nas artes, na ciência.
A genialidade das suas descobertas. A incansável busca do saber.
O sonho de vencer as distâncias e alcançar as estrelas.
Criatividade que fotografa uma região inóspita, um imenso mundo de neve e gelo, registando o cuidado de Deus em cada detalhe.
Criatividade que traduz em sons o que a alma sente quando se extasia com um pôr de sol, um raio de luz, a chuva que cai fina, o mar que se ergue, revolto, gritando aos céus:
Deus, ó Deus, acalma a fúria das minhas entranhas!
A criatividade na dança, na composição de cores e objectos em um cenário, na semeadura de um jardim, moldando arabescos entre o verde e a profusão das corolas abertas em alegria.
Encanto-me a cada vez que ouço as notícias da dedicação de pesquisadores, cientistas, fechados em seus laboratórios, imersos na criação de vacinas e medicamentos para atender a vida.
Encanta-me ouvir tantos brados pela paz, pelo bem, pelo amor.
Gente que nada tem e canta a esperança.
Gente portadora de necessidades especiais, que supera todas as expectativas e mostra que pode vencer, estudando, trabalhando, oferecendo seu próprio contributo à sociedade.
Gente! De todas as raças, de todos os credos.
Almas criadas por Deus, revestidas de corpos esculturais, deficientes, pequenos, médios, grandes.
Almas de Deus! Meus irmãos!
Encanta-me, de forma peculiar, o ter a certeza de que ainda voltarei a este mundo, muitas e repetidas vezes.
E que, então, no suceder dos tempos, eu poderei usufruir de tantas descobertas que advirão, de tempos novos de entendimento entre as criaturas.
Serei criança outra vez, jovem idealista, homem maduro.
Alma imortal, retornarei para tornar a me encantar com a vida, com o ser humano, com a incrível Criação Divina.
Momento Espírita.
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Quando começa o amor?
Olhando esses amores que andam pelo mundo, dando demonstrações tão extraordinárias da excelência do sentimento, nos perguntamos:
Quando começamos a amar?
Nascemos no seio de uma família e amamos nossos pais.
Convivemos com irmãos, familiares próximos e vamos dilatando essa nossa capacidade de amar.
Comovente é registar o amor de irmãos que se alonga no tempo.
Irmãos que se dedicam a outros irmãos.
Crianças que, mal começam a falar e dar conta de si próprias, expressam extremos cuidados pelo irmão com necessidades especiais.
Algumas chegam a dizer, com todas as palavras:
Sempre vou cuidar de você!
E se o dizem, o fazem.
Os factos, todos os dias, nos trazem notícias de irmãos dedicados. Irmãos que chegam a renunciar a suas próprias vidas para atender aquele que necessita de atenção maior.
Mas, quando tudo isso começa?
Qual o mistério desses laços tão fortes?
Aprendemos, na Doutrina Espírita, que viajamos através do tempo e das tantas vidas, reencarnando vezes muitas nos mesmos círculos familiares.
Nem sempre com o mesmo parentesco, mas, próximos, de forma a irmos exercitando o amor de pais, de irmãos, de primos, tios.
Repetimos experiências junto a amigos que se nos tornam verdadeiros irmãos.
Amigos com os quais convivemos na infância, atravessamos a adolescência e prosseguimos na madureza dos anos.
Uma foto recentemente publicada na Internet nos demonstra essa realidade do amor que antecede a vida física.
O casal americano Ian e Brittani Mcintire soube que seriam pais de dois herdeiros, um menino e uma menina.
Mason, o menino, apresenta uma deficiência cardíaca e uma deformação no cérebro.
Ele pesa somente duzentos e cinquenta e cinco gramas, enquanto a irmã pesa um quilo.
Segundo as indicações médicas, a chance de sobrevivência de Mason seria uma cirurgia cardíaca, inviável pelos problemas do cérebro.
A apreensiva situação ganhou uma tonalidade mais alegre, quando o ultra-som mostrou o bebé segurando a mão de sua irmã, no útero materno.
A mãe emocionada, declarou:
Eu o carrego mas a única que pode estar ali, com ele, é ela.
E o está segurando.
É reconfortante saber que, haja o que houver, ele não estará sozinho.
Vendo a imagem, que se tornou viral na Internet, cogitamos do seu significado profundo.
A irmãzinha, que o segura pela mão, estará dizendo:
Fique, lute, não tema?
Estará passando energias revitalizadoras ao irmãozinho?
Desejará que ele nasça, e que possa estar ao seu lado?
De onde vêm essas almas, nos indagamos.
Quantas vidas terão realizado juntas?
Se decidiram serem gestadas juntas, bons motivos existem, com certeza.
Motivos que se perdem na curva do tempo e falam de uma afeição profunda.
Se Mason conseguirá vir à luz e sobreviver, somente Deus o sabe.
O que é certo é que o amor o sustenta, e lhe insufla ânimo.
O amor o fortifica e aguarda que a vida se concretize, no plano físico, para prosseguirem juntos.
Doces mistérios do amor que se perpetua no tempo...
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Quando começamos a amar?
Nascemos no seio de uma família e amamos nossos pais.
Convivemos com irmãos, familiares próximos e vamos dilatando essa nossa capacidade de amar.
Comovente é registar o amor de irmãos que se alonga no tempo.
Irmãos que se dedicam a outros irmãos.
Crianças que, mal começam a falar e dar conta de si próprias, expressam extremos cuidados pelo irmão com necessidades especiais.
Algumas chegam a dizer, com todas as palavras:
Sempre vou cuidar de você!
E se o dizem, o fazem.
Os factos, todos os dias, nos trazem notícias de irmãos dedicados. Irmãos que chegam a renunciar a suas próprias vidas para atender aquele que necessita de atenção maior.
Mas, quando tudo isso começa?
Qual o mistério desses laços tão fortes?
Aprendemos, na Doutrina Espírita, que viajamos através do tempo e das tantas vidas, reencarnando vezes muitas nos mesmos círculos familiares.
Nem sempre com o mesmo parentesco, mas, próximos, de forma a irmos exercitando o amor de pais, de irmãos, de primos, tios.
Repetimos experiências junto a amigos que se nos tornam verdadeiros irmãos.
Amigos com os quais convivemos na infância, atravessamos a adolescência e prosseguimos na madureza dos anos.
Uma foto recentemente publicada na Internet nos demonstra essa realidade do amor que antecede a vida física.
O casal americano Ian e Brittani Mcintire soube que seriam pais de dois herdeiros, um menino e uma menina.
Mason, o menino, apresenta uma deficiência cardíaca e uma deformação no cérebro.
Ele pesa somente duzentos e cinquenta e cinco gramas, enquanto a irmã pesa um quilo.
Segundo as indicações médicas, a chance de sobrevivência de Mason seria uma cirurgia cardíaca, inviável pelos problemas do cérebro.
A apreensiva situação ganhou uma tonalidade mais alegre, quando o ultra-som mostrou o bebé segurando a mão de sua irmã, no útero materno.
A mãe emocionada, declarou:
Eu o carrego mas a única que pode estar ali, com ele, é ela.
E o está segurando.
É reconfortante saber que, haja o que houver, ele não estará sozinho.
Vendo a imagem, que se tornou viral na Internet, cogitamos do seu significado profundo.
A irmãzinha, que o segura pela mão, estará dizendo:
Fique, lute, não tema?
Estará passando energias revitalizadoras ao irmãozinho?
Desejará que ele nasça, e que possa estar ao seu lado?
De onde vêm essas almas, nos indagamos.
Quantas vidas terão realizado juntas?
Se decidiram serem gestadas juntas, bons motivos existem, com certeza.
Motivos que se perdem na curva do tempo e falam de uma afeição profunda.
Se Mason conseguirá vir à luz e sobreviver, somente Deus o sabe.
O que é certo é que o amor o sustenta, e lhe insufla ânimo.
O amor o fortifica e aguarda que a vida se concretize, no plano físico, para prosseguirem juntos.
Doces mistérios do amor que se perpetua no tempo...
Momento Espírita.
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Deus de todos nós
Entardecia... Na pequena cidade, a jovem desalentada passava em frente a uma igreja, quando resolveu entrar.
Nem era da sua religião aquela instituição.
No entanto, estava tão triste, com vontade de que o mundo acabasse para que ela própria fosse consumida, que se dirigiu para a porta.
Nesse exacto momento, o sacristão se preparava para fechar o local.
Isabel recuou.
Entretanto, ao perceber-lhe a intenção, ele convidou:
Deseja entrar? Seja bem-vinda.
Mas, o senhor estava fechando.
Sem problemas. Entre e fique quanto quiser.
Posso fechar as portas mais tarde.
Ela adentrou o templo.
Com certeza, era diferente do local que costumava frequentar.
Sentou-se em um dos bancos e principiou a orar.
Uma torrente de lágrimas a tomou.
Era como se toda sua dor extravasasse.
Soluçou baixinho, enquanto pedia ajuda.
Deus a ouviria?
Porque tamanha tristeza nem ela mesma conseguia explicar.
Tinha problemas, é verdade. Quem não os tem?
Mas sua razão dizia que ela não deveria estar tão triste assim.
Afinal, havia pessoas, no mundo, que sofriam muito mais do que ela.
Orou de novo. Sentiu-se envolver por uma doce presença espiritual.
O sacristão, discreto e atento, se aproximou.
Senhora, eu fui buscar um pouco desta água que abençoamos aqui na igreja.
Leve para sua casa. Tome.
Vai se sentir melhor.
Ela apanhou o pequeno frasco, agradeceu e saiu.
Sentia-se melhor.
Mais tarde, em casa, tendo em mãos o livro de sua predilecção para a reflexão diurna, ficou a pensar:
Como Deus é bom! Deus não tem religião.
Ele está em todo lugar.
Atende a todos os seus filhos e se manifesta através de qualquer pessoa de boa vontade.
Deus é amor. Infinitamente justo e bom, derrama das suas bênçãos por todo o Universo.
Quando aprendemos que Deus é Omnipresente, nem sempre nos damos conta de que, dentro e fora dos templos, Ele está presente.
Jesus orava em pleno coração da natureza.
Buscava o Pai no silêncio da noite, ou nas tardes mornas, à beira do lago.
Foi Ele quem nos ensinou que Deus deve ser adorado, em Espírito e verdade, no altar do coração.
Os homens erguemos templos, no intuito de melhor atender as pessoas, permitindo-lhes um local de acolhimento, uma escola de aprendizagem.
Contudo, alguns de nós, exactamente nessa oportunidade, começamos a nos dividir e criar exclusões.
Como se Deus protegesse a uns mais do que a outros. Todos Seus filhos.
Bom que meditemos a respeito da Omnipresença Divina e nos respeitemos mais, participantes de cultos e religiões diversas.
Deus não tem religião.
A religião serve aos homens para justamente nos aproximar dEle.
Portanto, jamais deve ser motivo de separação ou de discórdia.
Louvamos os servidores do Senhor que atendem a dor humana, sem indagar da pessoa se é ou não afeiçoada a esse ou aquele culto.
Louvamos os que têm o dom da palavra e a oportunidade da liderança e as utilizam para semear a paz, a concórdia e o amor entre todos.
Deus abençoe os que servem, de forma anónima e discreta, no silêncio dos templos, na dor dos hospitais, na convulsão dos corações.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Nem era da sua religião aquela instituição.
No entanto, estava tão triste, com vontade de que o mundo acabasse para que ela própria fosse consumida, que se dirigiu para a porta.
Nesse exacto momento, o sacristão se preparava para fechar o local.
Isabel recuou.
Entretanto, ao perceber-lhe a intenção, ele convidou:
Deseja entrar? Seja bem-vinda.
Mas, o senhor estava fechando.
Sem problemas. Entre e fique quanto quiser.
Posso fechar as portas mais tarde.
Ela adentrou o templo.
Com certeza, era diferente do local que costumava frequentar.
Sentou-se em um dos bancos e principiou a orar.
Uma torrente de lágrimas a tomou.
Era como se toda sua dor extravasasse.
Soluçou baixinho, enquanto pedia ajuda.
Deus a ouviria?
Porque tamanha tristeza nem ela mesma conseguia explicar.
Tinha problemas, é verdade. Quem não os tem?
Mas sua razão dizia que ela não deveria estar tão triste assim.
Afinal, havia pessoas, no mundo, que sofriam muito mais do que ela.
Orou de novo. Sentiu-se envolver por uma doce presença espiritual.
O sacristão, discreto e atento, se aproximou.
Senhora, eu fui buscar um pouco desta água que abençoamos aqui na igreja.
Leve para sua casa. Tome.
Vai se sentir melhor.
Ela apanhou o pequeno frasco, agradeceu e saiu.
Sentia-se melhor.
Mais tarde, em casa, tendo em mãos o livro de sua predilecção para a reflexão diurna, ficou a pensar:
Como Deus é bom! Deus não tem religião.
Ele está em todo lugar.
Atende a todos os seus filhos e se manifesta através de qualquer pessoa de boa vontade.
Deus é amor. Infinitamente justo e bom, derrama das suas bênçãos por todo o Universo.
Quando aprendemos que Deus é Omnipresente, nem sempre nos damos conta de que, dentro e fora dos templos, Ele está presente.
Jesus orava em pleno coração da natureza.
Buscava o Pai no silêncio da noite, ou nas tardes mornas, à beira do lago.
Foi Ele quem nos ensinou que Deus deve ser adorado, em Espírito e verdade, no altar do coração.
Os homens erguemos templos, no intuito de melhor atender as pessoas, permitindo-lhes um local de acolhimento, uma escola de aprendizagem.
Contudo, alguns de nós, exactamente nessa oportunidade, começamos a nos dividir e criar exclusões.
Como se Deus protegesse a uns mais do que a outros. Todos Seus filhos.
Bom que meditemos a respeito da Omnipresença Divina e nos respeitemos mais, participantes de cultos e religiões diversas.
Deus não tem religião.
A religião serve aos homens para justamente nos aproximar dEle.
Portanto, jamais deve ser motivo de separação ou de discórdia.
Louvamos os servidores do Senhor que atendem a dor humana, sem indagar da pessoa se é ou não afeiçoada a esse ou aquele culto.
Louvamos os que têm o dom da palavra e a oportunidade da liderança e as utilizam para semear a paz, a concórdia e o amor entre todos.
Deus abençoe os que servem, de forma anónima e discreta, no silêncio dos templos, na dor dos hospitais, na convulsão dos corações.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
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O livro da vida
Benjamin Franklin, inteligência privilegiada do século dezoito, escreveu certa vez:
Quando vejo que nada é aniquilado nos trabalhos de Deus, e nem uma gota d’água é desperdiçada, não posso acreditar que exista o aniquilamento das almas.
Também não posso acreditar que Deus queira suportar o esbanjamento de milhões de mentes já feitas, que agora existem, e dar-se ao contínuo trabalho de fazer outras, novas.
Assim, vendo que existo no mundo, acredito que, sob uma forma ou outra, sempre existirei.
E, com todos os inconvenientes que a vida humana tende a oferecer, não farei objecções a uma nova edição da minha.
Espero, contudo, que a errata da última seja corrigida.
Possivelmente em um momento de bom humor, mas firme nesse seu ponto de vista, escreveu seu próprio epitáfio:
O corpo de Benjamin Franklin, impressor, como a capa de um livro velho, seu conteúdo despedaçado e despido de seu título e de seus dourados aqui jaz.
Alimento para os vermes.
Mas o trabalho não será perdido.
Pois, como ele acredita, aparecerá mais uma vez, em nova e mais elegante edição, revista e corrigida pelo Autor.
Franklin acreditava, não somente na Imortalidade da alma, como na pluralidade das existências.
Como ele, podemos dizer que a nossa vida é um livro que estamos escrevendo.
Os nossos actos vão compondo novas páginas, os nossos pensamentos vão nele sendo impressos. Cada capítulo que concluímos, pela maturidade que vamos alcançando, é mais rico.
Nenhum capítulo é somente dor ou de total êxtase.
Lágrimas e dores se confundem, tornando a obra um best-seller.
Cada vida, um livro inédito. Sem igual.
É bom lembrar, no entanto que, quando um autor lança um livro pede a alguém competente no assunto que faça a apreciação do seu trabalho, que passa a constar como prefácio da obra.
De outras vezes, é o autor mesmo que escreve o prefácio, no qual oferece ao leitor dados sobre o conteúdo, razão e finalidade dos seus escritos.
Quase sempre deixamos de ler essa parte.
Justamente por essa forma errada de ler, menosprezando as explicações do autor ou do prefaciador, muito do conteúdo da obra poderá ficar sem um bom entendimento.
O livro da nossa vida também possui um prefácio.
É nele que anotamos os projectos e objectivos da presente encarnação.
É no prefácio que assinalamos as directrizes que deveremos seguir.
Da mesma forma que ler o prefácio para entender melhor a obra que nos propomos conhecer, a cada ano, ao menos, devemos reflectir sobre o prefácio do livro da nossa vida.
Isso para refrescarmos a memória sobre o que desejamos da nossa existência.
Viver é oportunidade de crescimento, de progresso.
Ninguém nasce para ser um fracassado mas para um grande objectivo: subir um degrau na evolução.
Relendo o prefácio da nossa vida, poderemos realizar as correcções devidas para aproveitarmos esta oportunidade, de forma ampla.
Poderemos lembrar de retornar àquele curso que começamos e desistimos.
Ou talvez de que devamos voltar ao seio da família que um dia largamos, em algum lugar.
Possivelmente, recordaremos da intensa necessidade de Deus, da prece, da religião.
Pensemos nisso! Será hoje o momento de procedermos à leitura do prefácio do livro da nossa vida?
Momento Espírita, com base no artigo Prólogos e prefácios, de Octávio Caúmo Serrano, da Revista Internacional de Espiritismo, de janeiro/2004 e no cap. Testemunhos sobre a reencarnação, pt. 2, do livro A reencarnação através dos séculos, de Nair Lacerda, ed. Pensamento.
§.§.§- Ave sem Ninho
Quando vejo que nada é aniquilado nos trabalhos de Deus, e nem uma gota d’água é desperdiçada, não posso acreditar que exista o aniquilamento das almas.
Também não posso acreditar que Deus queira suportar o esbanjamento de milhões de mentes já feitas, que agora existem, e dar-se ao contínuo trabalho de fazer outras, novas.
Assim, vendo que existo no mundo, acredito que, sob uma forma ou outra, sempre existirei.
E, com todos os inconvenientes que a vida humana tende a oferecer, não farei objecções a uma nova edição da minha.
Espero, contudo, que a errata da última seja corrigida.
Possivelmente em um momento de bom humor, mas firme nesse seu ponto de vista, escreveu seu próprio epitáfio:
O corpo de Benjamin Franklin, impressor, como a capa de um livro velho, seu conteúdo despedaçado e despido de seu título e de seus dourados aqui jaz.
Alimento para os vermes.
Mas o trabalho não será perdido.
Pois, como ele acredita, aparecerá mais uma vez, em nova e mais elegante edição, revista e corrigida pelo Autor.
Franklin acreditava, não somente na Imortalidade da alma, como na pluralidade das existências.
Como ele, podemos dizer que a nossa vida é um livro que estamos escrevendo.
Os nossos actos vão compondo novas páginas, os nossos pensamentos vão nele sendo impressos. Cada capítulo que concluímos, pela maturidade que vamos alcançando, é mais rico.
Nenhum capítulo é somente dor ou de total êxtase.
Lágrimas e dores se confundem, tornando a obra um best-seller.
Cada vida, um livro inédito. Sem igual.
É bom lembrar, no entanto que, quando um autor lança um livro pede a alguém competente no assunto que faça a apreciação do seu trabalho, que passa a constar como prefácio da obra.
De outras vezes, é o autor mesmo que escreve o prefácio, no qual oferece ao leitor dados sobre o conteúdo, razão e finalidade dos seus escritos.
Quase sempre deixamos de ler essa parte.
Justamente por essa forma errada de ler, menosprezando as explicações do autor ou do prefaciador, muito do conteúdo da obra poderá ficar sem um bom entendimento.
O livro da nossa vida também possui um prefácio.
É nele que anotamos os projectos e objectivos da presente encarnação.
É no prefácio que assinalamos as directrizes que deveremos seguir.
Da mesma forma que ler o prefácio para entender melhor a obra que nos propomos conhecer, a cada ano, ao menos, devemos reflectir sobre o prefácio do livro da nossa vida.
Isso para refrescarmos a memória sobre o que desejamos da nossa existência.
Viver é oportunidade de crescimento, de progresso.
Ninguém nasce para ser um fracassado mas para um grande objectivo: subir um degrau na evolução.
Relendo o prefácio da nossa vida, poderemos realizar as correcções devidas para aproveitarmos esta oportunidade, de forma ampla.
Poderemos lembrar de retornar àquele curso que começamos e desistimos.
Ou talvez de que devamos voltar ao seio da família que um dia largamos, em algum lugar.
Possivelmente, recordaremos da intensa necessidade de Deus, da prece, da religião.
Pensemos nisso! Será hoje o momento de procedermos à leitura do prefácio do livro da nossa vida?
Momento Espírita, com base no artigo Prólogos e prefácios, de Octávio Caúmo Serrano, da Revista Internacional de Espiritismo, de janeiro/2004 e no cap. Testemunhos sobre a reencarnação, pt. 2, do livro A reencarnação através dos séculos, de Nair Lacerda, ed. Pensamento.
§.§.§- Ave sem Ninho
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O carteiro do céu
Conta uma lenda que existe uma caixa de correio no meio de um campo florido, na qual as pessoas podem colocar cartas para aqueles que morreram.
Todos os dias, um mensageiro do céu recolhe as cartas e as envia para seus destinatários.
Às vezes, ele também traz respostas mas, nunca se comunica directamente com ninguém.
Tudo é feito por meio de cartas.
Com base nessa lenda, o filme O carteiro do céu apresenta uma história delicada e comovente, cheia de poesia e encanto.
Uma filha escreve para a mãe, contando sobre seu casamento, o nascimento da neta e o quanto sente sua falta.
Uma mãe escreve para a filha que morreu na infância, dizendo da sua imensa saudade.
Uma jovem deposita uma carta para o namorado que a traiu e morreu, mas a mensagem é tão cheia de mágoa e ressentimento que o carteiro recebe a missão de aparecer para ela e ajudá-la a superar a dor.
Numa de suas conversas, ele diz que uma carta com palavras tão hostis não deveria ser enviada ao céu.
Quantas vezes perdemos entes queridos e só então nos damos conta de que deixamos de dizer a eles o quanto os amávamos, o quanto eram importantes para nós.
Muitas vezes, passamos a vida ao lado de alguém e não deixamos claros os nossos sentimentos.
Outras vezes, na hora de uma discussão, usamos palavras rudes e duras, ferindo os que convivem connosco, e não percebemos o quanto elas podem, também, matar.
Matar a coragem, o respeito, a auto-estima dos que ouvem nossas ofensas.
E quando a morte arrebata esses que estão cheios de mágoa, ressentimento, raiva, não faz com que tais sentimentos desapareçam.
Eles permanecem existindo.
Para diversas pessoas, a impossibilidade de resolver questões emocionais que ficaram pendentes faz com que se desestruturem e desenvolvam transtornos e doenças.
E quando a morte as separa fisicamente do objecto de seus sentimentos, passam a viver em um sofrimento sem fim, consumindo suas energias.
Para os que não acreditam que a vida prossegue, a existência se torna triste, pesada, difícil.
Mas para os que crêem na imortalidade da alma, na sucessão de vidas, na lei de amor, justiça e caridade, tudo adquire nova roupagem.
A possibilidade de enviar mensagens para os que partiram existe e isso é feito pela oração.
Orar por eles, desejando sinceramente que sejam envolvidos em luz, em paz e amor, é o equivalente a dizer Eu te amo, Sinto saudade, Fique bem.
A oração pelos que desencarnaram também pode ser um pedido de perdão, o reconhecimento de que agimos de forma egoísta e orgulhosa.
Dessa forma, orar por aqueles que morreram magoados connosco é uma forma de enviar uma mensagem pedindo perdão.
E, quando oramos pelos que nos ofenderam e magoaram, perdoando o mal, recebemos muito mais do que podemos supor.
Recebemos uma mensagem de luz para os nossos corações, nos envolvendo em amor e celebrando nosso progresso.
Essa mensagem nos lembra de que agindo assim estamos cada vez mais perto da felicidade.
Momento Espírita, inspirado no filme Heaven’s Postman.
§.§.§- Ave sem Ninho
Todos os dias, um mensageiro do céu recolhe as cartas e as envia para seus destinatários.
Às vezes, ele também traz respostas mas, nunca se comunica directamente com ninguém.
Tudo é feito por meio de cartas.
Com base nessa lenda, o filme O carteiro do céu apresenta uma história delicada e comovente, cheia de poesia e encanto.
Uma filha escreve para a mãe, contando sobre seu casamento, o nascimento da neta e o quanto sente sua falta.
Uma mãe escreve para a filha que morreu na infância, dizendo da sua imensa saudade.
Uma jovem deposita uma carta para o namorado que a traiu e morreu, mas a mensagem é tão cheia de mágoa e ressentimento que o carteiro recebe a missão de aparecer para ela e ajudá-la a superar a dor.
Numa de suas conversas, ele diz que uma carta com palavras tão hostis não deveria ser enviada ao céu.
Quantas vezes perdemos entes queridos e só então nos damos conta de que deixamos de dizer a eles o quanto os amávamos, o quanto eram importantes para nós.
Muitas vezes, passamos a vida ao lado de alguém e não deixamos claros os nossos sentimentos.
Outras vezes, na hora de uma discussão, usamos palavras rudes e duras, ferindo os que convivem connosco, e não percebemos o quanto elas podem, também, matar.
Matar a coragem, o respeito, a auto-estima dos que ouvem nossas ofensas.
E quando a morte arrebata esses que estão cheios de mágoa, ressentimento, raiva, não faz com que tais sentimentos desapareçam.
Eles permanecem existindo.
Para diversas pessoas, a impossibilidade de resolver questões emocionais que ficaram pendentes faz com que se desestruturem e desenvolvam transtornos e doenças.
E quando a morte as separa fisicamente do objecto de seus sentimentos, passam a viver em um sofrimento sem fim, consumindo suas energias.
Para os que não acreditam que a vida prossegue, a existência se torna triste, pesada, difícil.
Mas para os que crêem na imortalidade da alma, na sucessão de vidas, na lei de amor, justiça e caridade, tudo adquire nova roupagem.
A possibilidade de enviar mensagens para os que partiram existe e isso é feito pela oração.
Orar por eles, desejando sinceramente que sejam envolvidos em luz, em paz e amor, é o equivalente a dizer Eu te amo, Sinto saudade, Fique bem.
A oração pelos que desencarnaram também pode ser um pedido de perdão, o reconhecimento de que agimos de forma egoísta e orgulhosa.
Dessa forma, orar por aqueles que morreram magoados connosco é uma forma de enviar uma mensagem pedindo perdão.
E, quando oramos pelos que nos ofenderam e magoaram, perdoando o mal, recebemos muito mais do que podemos supor.
Recebemos uma mensagem de luz para os nossos corações, nos envolvendo em amor e celebrando nosso progresso.
Essa mensagem nos lembra de que agindo assim estamos cada vez mais perto da felicidade.
Momento Espírita, inspirado no filme Heaven’s Postman.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Voluntariado
O voluntariado tem sido muito relevante nas últimas décadas.
Trabalho voluntário é o que se faz sem imposição de ninguém, aquele que depende somente de nosso livre-arbítrio.
O voluntário engajado, participante e consciente, se diferencia pelo seu grau de comprometimento.
Quando colocamos na tarefa, que voluntariamente desempenhamos, nossos sentimentos melhores, ela se torna fonte de enriquecimento de virtudes.
Sempre que quisermos, podemos aceitar o trabalho abençoado a que somos constantemente convidados pela vida, onde estivermos.
Em uma das parábolas do Mestre Jesus, um pai pede ao filho mais velho:
Filho, vai trabalhar hoje, na minha vinha.
O filho concordou, mas não foi.
Então o pai disse o mesmo ao segundo filho, que, de imediato, se negou a ir.
Entretanto, passado um tempo, se decidiu e abraçou a tarefa.
Todos somos os filhos convidados para trabalhar na vinha do Pai.
Para trabalhar na Seara do Mestre.
São convites constantes, em qualquer época de nossa caminhada imortal.
Não basta, contudo, aceitá-los.
Precisamos nos engajar no trabalho com amor e disposição, com responsabilidade e seriedade.
Nenhuma seara, se não for devidamente preparada, adubada, semeada e muito bem cuidada, dará frutos e alimentará.
É um labor contínuo, sem queixas nem reclamações, que exige amor e dedicação de quem se propõe a realizá-lo.
Na parábola, o pai diz ao filho:
Vai trabalhar hoje, na minha vinha.
Hoje, porque amanhã talvez haja passado a oportunidade, sejam diferentes as condições, a vida possivelmente tenha mudado os rumos existenciais.
O trabalho voluntário nos enriquece e engrandece a quem o recebe.
O salário é o imenso amor que retorna multiplicado para nós mesmos.
É luz que se acende, aquecendo-nos o coração, fazendo com que esse sentimento nos fortaleça.
Mesmo quando funcionários remunerados, podemos ser voluntários no amor, na gentileza que oferecemos, na boa vontade em servir.
Se já sentimos o amor do Cristo em nossas vidas, sirvamos ao próximo, de maneira voluntária.
Servir é honra que nos enriquece de vida e de responsabilidade, amadurecendo nossos sentimentos e nos enobrecendo interiormente.
Como voluntários conscientes nos assemelhamos à pedra preciosa a brilhar ao sol do amor.
Geramos simpatia quando nos apresentamos para o trabalho.
Deixamos uma saudade imensa quando partimos para novas tarefas.
O trabalho que desempenhamos voluntariamente passa a ser o maior alento para nossa vida.
E nosso coração se repletará de prazer ante essa fonte inesgotável de venturas.
Onde quer que estejamos nos doemos ao bem maior.
O maior exemplo de trabalhador voluntário temos em Jesus, que somente se dedicou a todos, sem qualquer pedido de retribuição.
Prometendo o reino dos céus, modificou as paisagens da Terra.
Trabalhando sem cessar, confirmou que também o Pai, até hoje, trabalha.
Momento Espírita, com pensamentos do cap. 13, do livro Libertação pelo amor, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL.
§.§.§- Ave sem Ninho
Trabalho voluntário é o que se faz sem imposição de ninguém, aquele que depende somente de nosso livre-arbítrio.
O voluntário engajado, participante e consciente, se diferencia pelo seu grau de comprometimento.
Quando colocamos na tarefa, que voluntariamente desempenhamos, nossos sentimentos melhores, ela se torna fonte de enriquecimento de virtudes.
Sempre que quisermos, podemos aceitar o trabalho abençoado a que somos constantemente convidados pela vida, onde estivermos.
Em uma das parábolas do Mestre Jesus, um pai pede ao filho mais velho:
Filho, vai trabalhar hoje, na minha vinha.
O filho concordou, mas não foi.
Então o pai disse o mesmo ao segundo filho, que, de imediato, se negou a ir.
Entretanto, passado um tempo, se decidiu e abraçou a tarefa.
Todos somos os filhos convidados para trabalhar na vinha do Pai.
Para trabalhar na Seara do Mestre.
São convites constantes, em qualquer época de nossa caminhada imortal.
Não basta, contudo, aceitá-los.
Precisamos nos engajar no trabalho com amor e disposição, com responsabilidade e seriedade.
Nenhuma seara, se não for devidamente preparada, adubada, semeada e muito bem cuidada, dará frutos e alimentará.
É um labor contínuo, sem queixas nem reclamações, que exige amor e dedicação de quem se propõe a realizá-lo.
Na parábola, o pai diz ao filho:
Vai trabalhar hoje, na minha vinha.
Hoje, porque amanhã talvez haja passado a oportunidade, sejam diferentes as condições, a vida possivelmente tenha mudado os rumos existenciais.
O trabalho voluntário nos enriquece e engrandece a quem o recebe.
O salário é o imenso amor que retorna multiplicado para nós mesmos.
É luz que se acende, aquecendo-nos o coração, fazendo com que esse sentimento nos fortaleça.
Mesmo quando funcionários remunerados, podemos ser voluntários no amor, na gentileza que oferecemos, na boa vontade em servir.
Se já sentimos o amor do Cristo em nossas vidas, sirvamos ao próximo, de maneira voluntária.
Servir é honra que nos enriquece de vida e de responsabilidade, amadurecendo nossos sentimentos e nos enobrecendo interiormente.
Como voluntários conscientes nos assemelhamos à pedra preciosa a brilhar ao sol do amor.
Geramos simpatia quando nos apresentamos para o trabalho.
Deixamos uma saudade imensa quando partimos para novas tarefas.
O trabalho que desempenhamos voluntariamente passa a ser o maior alento para nossa vida.
E nosso coração se repletará de prazer ante essa fonte inesgotável de venturas.
Onde quer que estejamos nos doemos ao bem maior.
O maior exemplo de trabalhador voluntário temos em Jesus, que somente se dedicou a todos, sem qualquer pedido de retribuição.
Prometendo o reino dos céus, modificou as paisagens da Terra.
Trabalhando sem cessar, confirmou que também o Pai, até hoje, trabalha.
Momento Espírita, com pensamentos do cap. 13, do livro Libertação pelo amor, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Localização : Porto - Portugal
FILHO ADOPTIVO
Mãezinha querida:
Eu sei que você me recebeu com a alma em festa, vestida de sonhos e esperanças.
Em momento algum lhe passou pela mente que o facto de eu não lhe pertencer à carne, pudesse
alterar o nosso infinito amor.
Eu venho de regiões ignotas e dos tempos imemoriais do seu passado, no qual estabelecemos estes vínculos de afecto imorredouro...
Foi necessário que nós ambos nos precisássemos, na área da ternura, impedidos, porém, de nascer um da carne do outro, por motivos que nos escapam, a fim de que outra mulher me concebesse, entregando-me a você.
Ela não se deu conta da grandeza da maternidade; não obstante, sou-lhe reconhecido, pois que sem a sua contribuição, eu não teria recebido este carinho de mãe espiritual saudosa, nem fluiria da sua convivência luminosa, graças à qual eu me enterneço e sou feliz.
Filho adoptivo!
Quantas vezes me golpearam com azedume, utilizando essas palavras!
O seu amor, todavia, demonstrou-me sempre que a maternidade do coração é muito mais vigorosa do que a do corpo.
Não há mães que asfixiam os filhinhos, quando eles nascem?
E outras, não há, que nem sequer os deixam desenvolver-se no ventre, matando-os antes do parto?
No entanto, quem adopta, fá-lo por amor e doa-se por abnegação.
De certo modo, somos todos filhos adoptivos
uns dos outros, pelo corpo ou sem ele, porquanto, a única paternidade verdadeira é a que Deus, o Progenitor Divino que nos criou para a glória eterna.
Mãezinha de adopção é alma que sustenta outra alma, vida completa que ampara outra vida em desenvolvimento.
Venho hoje agradecer-lhe, em meu nome e no daqueles filhos adoptivos que, ingratos e doentes, pois que também os há em quantidade, não souberam valorizar os lares que os receberam, nem os corações que se dilaceraram na cruz espinhosa dos sofrimentos em favor da vida e da segurança deles.
Recordando-me da Mãe de Jesus, que a todos nos adoptou como filhos, em homenagem ao Seu Filho, digo-lhe, emocionada e feliz:
Deus a abençoe, mamãe, hoje e sempre!
Amália Rodrigues
§.§.§- Ave sem Ninho
Eu sei que você me recebeu com a alma em festa, vestida de sonhos e esperanças.
Em momento algum lhe passou pela mente que o facto de eu não lhe pertencer à carne, pudesse
alterar o nosso infinito amor.
Eu venho de regiões ignotas e dos tempos imemoriais do seu passado, no qual estabelecemos estes vínculos de afecto imorredouro...
Foi necessário que nós ambos nos precisássemos, na área da ternura, impedidos, porém, de nascer um da carne do outro, por motivos que nos escapam, a fim de que outra mulher me concebesse, entregando-me a você.
Ela não se deu conta da grandeza da maternidade; não obstante, sou-lhe reconhecido, pois que sem a sua contribuição, eu não teria recebido este carinho de mãe espiritual saudosa, nem fluiria da sua convivência luminosa, graças à qual eu me enterneço e sou feliz.
Filho adoptivo!
Quantas vezes me golpearam com azedume, utilizando essas palavras!
O seu amor, todavia, demonstrou-me sempre que a maternidade do coração é muito mais vigorosa do que a do corpo.
Não há mães que asfixiam os filhinhos, quando eles nascem?
E outras, não há, que nem sequer os deixam desenvolver-se no ventre, matando-os antes do parto?
No entanto, quem adopta, fá-lo por amor e doa-se por abnegação.
De certo modo, somos todos filhos adoptivos
uns dos outros, pelo corpo ou sem ele, porquanto, a única paternidade verdadeira é a que Deus, o Progenitor Divino que nos criou para a glória eterna.
Mãezinha de adopção é alma que sustenta outra alma, vida completa que ampara outra vida em desenvolvimento.
Venho hoje agradecer-lhe, em meu nome e no daqueles filhos adoptivos que, ingratos e doentes, pois que também os há em quantidade, não souberam valorizar os lares que os receberam, nem os corações que se dilaceraram na cruz espinhosa dos sofrimentos em favor da vida e da segurança deles.
Recordando-me da Mãe de Jesus, que a todos nos adoptou como filhos, em homenagem ao Seu Filho, digo-lhe, emocionada e feliz:
Deus a abençoe, mamãe, hoje e sempre!
Amália Rodrigues
§.§.§- Ave sem Ninho
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Amor de mãe
Em determinada página social, uma fotografia nos chamou a atenção:
uma senhora oriental, magérrima, com noventa e sete anos, ajoelhada em cima de uma cama singela.
Em uma das mãos traz uma tigela com sopa, e na outra uma colher.
Nessa posição, inclina-se até poder colocar as colheradas do caldo na boca do filho deficiente, imóvel.
E o faz com um devotamento imenso.
Seu tesouro conta sessenta anos de idade.
Deduz-se que, precisamente há sessenta anos, ela repete essa cena em todas as refeições que oferece ao filho - amor de seu coração.
Amor de mãe, sentimento insuperável na face da Terra.
Que mistério é esse que envolve as mães?
Eis uma pergunta difícil de explicar.
A mulher passa nove meses carregando nas entranhas o seu filho.
Nove meses em que ela capta as suas vibrações e as sente com carinho.
Dificilmente um filho conseguirá esconder de sua mãe o que sente, porque ela o conhece desde o ventre.
Do mesmo modo, não poderá uma mãe esconder o que sente do seu filho.
Um filho amoroso conseguirá ler no rosto de sua mãe, se ela está contente ou triste, se está feliz ou aborrecida.
Todas as mulheres têm a mesma habilidade para ser mãe, não importa se são intelectualizadas ou não, se são pobres ou ricas.
Toda mulher nasce com essa estrutura para a maternidade.
Às vezes, não consegue ser mãe de filhos consanguíneos.
Mas será mãe de sobrinhos, dos irmãos, das crianças que se lhe acerquem, porque tem inato, o instinto da maternidade.
Toda criatura no mundo experimentou, em algum momento, o envolvimento de sua mãe.
Mesmo porque alguém pode nascer sem a presença do pai, mas é impossível nascer no mundo, sem a presença da mãe.
Podemos observar que, na base de todo bruto, de todo ser grotesco, sempre houve a figura de uma mãe.
Da mesma forma, na História de todos os santos, missionários, criaturas do bem, inventores e estrategistas.
Quando a mulher tiver consciência da força do seu papel, junto aos filhos e admitir que serão eles, os adultos de amanhã; que serão os professores, médicos, advogados, juízes, políticos, administradores de países e Estados, pais e mães - ela lhes ensinará que eles têm que ser especiais, servir de exemplo, respeitando a todos seus iguais.
Leccionará, por palavras e actos, o amor à natureza, a protecção às florestas e aos animais.
Se há um mistério notável na maternidade, ele se chama amor.
Um amor que brota da alma, desabrocha, cresce a cada dia.
Uma energia que foi se modelando através dos milénios, e se fez total na criatura humana. Amor de mãe!
Quantos nos alimentamos dessa seiva vigorosa, por dilatados anos.
Por vezes, até acreditamos que ela nos sufoca.
Contudo, quando nos distanciamos dessa fonte protectora e acolhedora, como nos sentimos necessitados...
Nos dias de carência, de lutas insanas e dores profundas, como recordamos do doce amor de mãe, daquela que nos vigiou a infância, a juventude e os dias da madureza.
Amor de mãe. Ninguém que o possa dispensar.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
uma senhora oriental, magérrima, com noventa e sete anos, ajoelhada em cima de uma cama singela.
Em uma das mãos traz uma tigela com sopa, e na outra uma colher.
Nessa posição, inclina-se até poder colocar as colheradas do caldo na boca do filho deficiente, imóvel.
E o faz com um devotamento imenso.
Seu tesouro conta sessenta anos de idade.
Deduz-se que, precisamente há sessenta anos, ela repete essa cena em todas as refeições que oferece ao filho - amor de seu coração.
Amor de mãe, sentimento insuperável na face da Terra.
Que mistério é esse que envolve as mães?
Eis uma pergunta difícil de explicar.
A mulher passa nove meses carregando nas entranhas o seu filho.
Nove meses em que ela capta as suas vibrações e as sente com carinho.
Dificilmente um filho conseguirá esconder de sua mãe o que sente, porque ela o conhece desde o ventre.
Do mesmo modo, não poderá uma mãe esconder o que sente do seu filho.
Um filho amoroso conseguirá ler no rosto de sua mãe, se ela está contente ou triste, se está feliz ou aborrecida.
Todas as mulheres têm a mesma habilidade para ser mãe, não importa se são intelectualizadas ou não, se são pobres ou ricas.
Toda mulher nasce com essa estrutura para a maternidade.
Às vezes, não consegue ser mãe de filhos consanguíneos.
Mas será mãe de sobrinhos, dos irmãos, das crianças que se lhe acerquem, porque tem inato, o instinto da maternidade.
Toda criatura no mundo experimentou, em algum momento, o envolvimento de sua mãe.
Mesmo porque alguém pode nascer sem a presença do pai, mas é impossível nascer no mundo, sem a presença da mãe.
Podemos observar que, na base de todo bruto, de todo ser grotesco, sempre houve a figura de uma mãe.
Da mesma forma, na História de todos os santos, missionários, criaturas do bem, inventores e estrategistas.
Quando a mulher tiver consciência da força do seu papel, junto aos filhos e admitir que serão eles, os adultos de amanhã; que serão os professores, médicos, advogados, juízes, políticos, administradores de países e Estados, pais e mães - ela lhes ensinará que eles têm que ser especiais, servir de exemplo, respeitando a todos seus iguais.
Leccionará, por palavras e actos, o amor à natureza, a protecção às florestas e aos animais.
Se há um mistério notável na maternidade, ele se chama amor.
Um amor que brota da alma, desabrocha, cresce a cada dia.
Uma energia que foi se modelando através dos milénios, e se fez total na criatura humana. Amor de mãe!
Quantos nos alimentamos dessa seiva vigorosa, por dilatados anos.
Por vezes, até acreditamos que ela nos sufoca.
Contudo, quando nos distanciamos dessa fonte protectora e acolhedora, como nos sentimos necessitados...
Nos dias de carência, de lutas insanas e dores profundas, como recordamos do doce amor de mãe, daquela que nos vigiou a infância, a juventude e os dias da madureza.
Amor de mãe. Ninguém que o possa dispensar.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Inteligência emocional
Era verão em Nova York.
Fazia um calor sufocante, quase insuportável.
As pessoas andavam pelas ruas mal-humoradas, em visível desconforto.
Daniel Goleman, doutor em psicologia, aguardava o ónibus que o levaria de volta ao hotel.
Ao entrar no ónibus foi surpreendido com a saudação do motorista:
Oi, como vai?
Era um homem de meia-idade e largo sorriso, que repetia a mesma saudação a todos os passageiros que iam adentrando, durante o longo percurso, no denso tráfego.
Todos, como Daniel, se surpreendiam mas, porque estavam com o humor comprometido pelas condições climáticas, poucos retribuíam o cumprimento.
À medida que o ónibus se arrastava pelo centro da cidade, porém, uma transformação mágica foi ocorrendo.
Para deleite de todos, o motorista começou a fazer animados comentários sobre o cenário que os envolvia.
Há uma sensacional liquidação naquela loja.
Uma exposição maravilhosa naquele museu.
Estreou um novo filme no cinema ali da esquina...
Ele falava com prazer e as possibilidades que a cidade oferecia contagiaram a todos.
Ao descerem do ónibus, as pessoas haviam se despido da couraça de mau-humor com que tinham entrado.
E, quando o motorista lhes dirigiu o sonoro Até logo, tenham um óptimo dia!, todas lhe deram uma resposta sorridente.
Um único homem, sem fazer qualquer discurso inflamado, ou sem buscar argumentos mirabolantes, conseguiu, por meio de seu próprio comportamento, mudar o estado de espírito de diversas pessoas.
Aquele motorista, mesmo sem se dar conta disso, pacificava os corações daqueles desconhecidos que se faziam companheiros de um curto trajecto.
As emoções são inatas aos seres humanos.
Desde os mais remotos tempos há registos de que o homem sofre forte influência dos sentimentos, nobres ou não, em variadas situações.
Ora são motivos de crimes e de barbáries.
Quando o ciúme, o ódio e a inveja invadem corações, manipulando seres e destruindo vidas.
Ora são causas de grandes conquistas e de inenarráveis feitos.
Isso porque o amor, o perdão e a compaixão superam as fraquezas do ser e o impulsionam pelos caminhos do bem.
As emoções fazem parte da Humanidade e não podem ser negadas.
Elas precisam, no entanto, ser conhecidas e reconhecidas pelos seres humanos, para que possam ser educadas e desenvolvidas.
Cada um de nós pode transformar o meio em que está inserido, através da própria postura emocional, tal como esse motorista.
Podemos oferecer sorrisos sinceros e desinteressados, diálogos edificantes, capazes de alterar o humor daqueles que nos cercam.
Ou podemos optar por fechar a cara e nem sequer cumprimentar aqueles que se aproximam.
Os resultados de cada uma dessas escolhas serão colhidos por nós próprios, imediatamente ou não.
No entanto, sempre seremos os mais rapidamente beneficiados quando a nossa conduta estiver voltada para o bem-estar de todos.
Essa capacidade de controlar impulsos e educar emoções também é natural em todos os seres humanos.
Basta, apenas, disposição e vontade para efectivamente desenvolvê-la.
Momento Espírita, com base no Prefácio, do livro Inteligência emocional, de Daniel Goleman, ed. Objectiva.
§.§.§- Ave sem Ninho
Fazia um calor sufocante, quase insuportável.
As pessoas andavam pelas ruas mal-humoradas, em visível desconforto.
Daniel Goleman, doutor em psicologia, aguardava o ónibus que o levaria de volta ao hotel.
Ao entrar no ónibus foi surpreendido com a saudação do motorista:
Oi, como vai?
Era um homem de meia-idade e largo sorriso, que repetia a mesma saudação a todos os passageiros que iam adentrando, durante o longo percurso, no denso tráfego.
Todos, como Daniel, se surpreendiam mas, porque estavam com o humor comprometido pelas condições climáticas, poucos retribuíam o cumprimento.
À medida que o ónibus se arrastava pelo centro da cidade, porém, uma transformação mágica foi ocorrendo.
Para deleite de todos, o motorista começou a fazer animados comentários sobre o cenário que os envolvia.
Há uma sensacional liquidação naquela loja.
Uma exposição maravilhosa naquele museu.
Estreou um novo filme no cinema ali da esquina...
Ele falava com prazer e as possibilidades que a cidade oferecia contagiaram a todos.
Ao descerem do ónibus, as pessoas haviam se despido da couraça de mau-humor com que tinham entrado.
E, quando o motorista lhes dirigiu o sonoro Até logo, tenham um óptimo dia!, todas lhe deram uma resposta sorridente.
Um único homem, sem fazer qualquer discurso inflamado, ou sem buscar argumentos mirabolantes, conseguiu, por meio de seu próprio comportamento, mudar o estado de espírito de diversas pessoas.
Aquele motorista, mesmo sem se dar conta disso, pacificava os corações daqueles desconhecidos que se faziam companheiros de um curto trajecto.
As emoções são inatas aos seres humanos.
Desde os mais remotos tempos há registos de que o homem sofre forte influência dos sentimentos, nobres ou não, em variadas situações.
Ora são motivos de crimes e de barbáries.
Quando o ciúme, o ódio e a inveja invadem corações, manipulando seres e destruindo vidas.
Ora são causas de grandes conquistas e de inenarráveis feitos.
Isso porque o amor, o perdão e a compaixão superam as fraquezas do ser e o impulsionam pelos caminhos do bem.
As emoções fazem parte da Humanidade e não podem ser negadas.
Elas precisam, no entanto, ser conhecidas e reconhecidas pelos seres humanos, para que possam ser educadas e desenvolvidas.
Cada um de nós pode transformar o meio em que está inserido, através da própria postura emocional, tal como esse motorista.
Podemos oferecer sorrisos sinceros e desinteressados, diálogos edificantes, capazes de alterar o humor daqueles que nos cercam.
Ou podemos optar por fechar a cara e nem sequer cumprimentar aqueles que se aproximam.
Os resultados de cada uma dessas escolhas serão colhidos por nós próprios, imediatamente ou não.
No entanto, sempre seremos os mais rapidamente beneficiados quando a nossa conduta estiver voltada para o bem-estar de todos.
Essa capacidade de controlar impulsos e educar emoções também é natural em todos os seres humanos.
Basta, apenas, disposição e vontade para efectivamente desenvolvê-la.
Momento Espírita, com base no Prefácio, do livro Inteligência emocional, de Daniel Goleman, ed. Objectiva.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Cooperação versus competição
Numa rede social, em um bate-papo sobre os desafios de uma sala de aula inclusiva, duas educadoras conversavam sobre a forma como as crianças com necessidades especiais são comummente deixadas de fora de jogos e brincadeiras, principalmente as que pressupõem vencedores e perdedores.
Uma das professoras postou um relato emocionado:
Tenho uma aluna com baixa visão.
Na realidade ela não enxerga nada.
Sempre é a última a ser escolhida nas brincadeiras.
Levei um jogo de boliche para as crianças brincarem e ela foi a última a ser escolhida no time.
Dava até para ouvir os comentários das crianças sobre a impossibilidade dela acertar os pinos.
Peguei na mãozinha dela, pedi que se concentrasse e percebesse o caminho, que fizemos juntas.
Pedi silêncio aos alunos.
Houve algumas risadas, mas quando ela pegou a bola e lançou... Strike!
Em todas as rodadas ela fez strike.
Impossível descrever a alegria dela no primeiro strike e nos seguintes.
Muito menos a cara de espanto dos colegas, principalmente daqueles que se achavam os melhores e desdenharam dela.
Eu amo essas crianças.
São maravilhosas e ensinam muito, a todos nós.
Essa professora, além de ser uma inspiração, nos faz reflectir sobre como nos comportamos diante de crianças especiais e como estamos preparando a infância de hoje para o futuro.
Um dos grandes problemas de nossa cultura é priorizar a competição.
Na competição, aprende-se que é preciso vencer e quem fica para trás é fraco.
Crianças que possuem ritmos diferentes, dificuldades e limitações são desvalorizadas.
Muitas delas são simplesmente descartadas de jogos e brincadeiras.
Até mesmo do convívio com as demais.
A competição estimula o orgulho naqueles que se acreditam melhores e perseguem a vitória sempre, não importando o preço.
Perdem, assim, oportunidades preciosas de aprender o valor da cooperação.
Atitudes cooperativas não priorizam vencer uns aos outros, mas unir forças para superar dificuldades e obstáculos.
Quem coopera ganha em parceria.
Não há apenas um vencedor.
Na cooperação não deixamos os colegas para trás.
Não precisamos chegar na frente.
Não nos preocupamos em sermos os primeiros, os maiores.
Na competição, julgamos que precisamos ser os melhores e isso alimenta nosso orgulho, que nos afasta das pessoas.
Na cooperação, a fraternidade alimenta o amor e o amor nos conecta com o próximo.
Mas existe um tipo de competição que traz bom resultado.
Vencer os próprios defeitos e imperfeições, deixá-los para trás, superá-los, principalmente aqueles que afastam do bem e causam problemas, como o orgulho e o egoísmo, é competir vencendo o mal em si mesmo.
É preciso ensinar para nossas crianças o valor da cooperação e o real significado da vitória, não daquela que exclui os demais e os diminui.
Leccionando o valor da vitória sobre aquilo que provoca dor e sofrimento, estaremos colaborando para formar uma geração de pessoas mais preparadas para ouvir, compreender, amar, enfrentar dificuldades.
Estaremos preparando-as para ajudarem umas às outras, chegando, todas, em primeiro lugar no pódio do bem.
Momento Espírita, com base em facto.
§.§.§- Ave sem Ninho
Uma das professoras postou um relato emocionado:
Tenho uma aluna com baixa visão.
Na realidade ela não enxerga nada.
Sempre é a última a ser escolhida nas brincadeiras.
Levei um jogo de boliche para as crianças brincarem e ela foi a última a ser escolhida no time.
Dava até para ouvir os comentários das crianças sobre a impossibilidade dela acertar os pinos.
Peguei na mãozinha dela, pedi que se concentrasse e percebesse o caminho, que fizemos juntas.
Pedi silêncio aos alunos.
Houve algumas risadas, mas quando ela pegou a bola e lançou... Strike!
Em todas as rodadas ela fez strike.
Impossível descrever a alegria dela no primeiro strike e nos seguintes.
Muito menos a cara de espanto dos colegas, principalmente daqueles que se achavam os melhores e desdenharam dela.
Eu amo essas crianças.
São maravilhosas e ensinam muito, a todos nós.
Essa professora, além de ser uma inspiração, nos faz reflectir sobre como nos comportamos diante de crianças especiais e como estamos preparando a infância de hoje para o futuro.
Um dos grandes problemas de nossa cultura é priorizar a competição.
Na competição, aprende-se que é preciso vencer e quem fica para trás é fraco.
Crianças que possuem ritmos diferentes, dificuldades e limitações são desvalorizadas.
Muitas delas são simplesmente descartadas de jogos e brincadeiras.
Até mesmo do convívio com as demais.
A competição estimula o orgulho naqueles que se acreditam melhores e perseguem a vitória sempre, não importando o preço.
Perdem, assim, oportunidades preciosas de aprender o valor da cooperação.
Atitudes cooperativas não priorizam vencer uns aos outros, mas unir forças para superar dificuldades e obstáculos.
Quem coopera ganha em parceria.
Não há apenas um vencedor.
Na cooperação não deixamos os colegas para trás.
Não precisamos chegar na frente.
Não nos preocupamos em sermos os primeiros, os maiores.
Na competição, julgamos que precisamos ser os melhores e isso alimenta nosso orgulho, que nos afasta das pessoas.
Na cooperação, a fraternidade alimenta o amor e o amor nos conecta com o próximo.
Mas existe um tipo de competição que traz bom resultado.
Vencer os próprios defeitos e imperfeições, deixá-los para trás, superá-los, principalmente aqueles que afastam do bem e causam problemas, como o orgulho e o egoísmo, é competir vencendo o mal em si mesmo.
É preciso ensinar para nossas crianças o valor da cooperação e o real significado da vitória, não daquela que exclui os demais e os diminui.
Leccionando o valor da vitória sobre aquilo que provoca dor e sofrimento, estaremos colaborando para formar uma geração de pessoas mais preparadas para ouvir, compreender, amar, enfrentar dificuldades.
Estaremos preparando-as para ajudarem umas às outras, chegando, todas, em primeiro lugar no pódio do bem.
Momento Espírita, com base em facto.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Saudades de um menino
Ah, minha mãe, quanta saudade!
Você partiu há cinquenta e três anos e ainda me vejo menino, chorando a ausência da sua presença.
Eu não tinha mais que quatro anos, quando você partiu, deixando meu pai na viuvez e eu na orfandade.
Sua ausência desencadeou profundas alterações em minha vida.
Não foi somente o aconchego de mãe que me faltou.
Também deixei a casa que me era lar, para ser atendido por minha avó e minha madrinha.
Tudo mudou. O infarto que te frustrou a vida física, frustrou-me os sonhos de menino despreocupado.
Quando todos os colegas de classe reclamavam de suas mães, eu somente tinha a reclamar da ausência de mãe.
Busquei-te em muitas mães, tentando encontrar alguém que me pudesse dar o carinho maternal que eu idealizava.
Nessa, que me recebia no lar, no final de semana, junto ao seu próprio filho, percebia que havia disciplina em demasia.
Eu desejava comer ovos, muitos ovos, pois, menino, adorava o sabor das gemas moles.
Entretanto, naquela casa havia uma norma:
ninguém, ali, podia comer mais do que um.
Um somente. Não porque não os houvesse ou fossem escassos, mas porque a senhora tinha medo de um tal de colesterol.
Eu não podia entender, mas sabia que aquela não poderia ser minha mãe.
Porque minha mãe deixaria eu satisfazer a vontade de menino guloso.
Noutra, que me acolheu em alegre feriado, pensei encontrar a mãe anelada.
Contudo, logo descobri, quando desejei ter tempo livre para o descanso, que ali havia uma outra norma: trabalho.
E trabalho pesado: capinar todo o terreno.
E, minha memória de menino recorda que era enorme, quase interminável.
Com certeza, minha mãe me deixaria descansar, gozar o lazer e ainda me prenderia em seus braços um tempo longo.
Ah, minha mãe, quanta saudade nos dias de festas da escola, quando compareciam todas as mães, menos a minha; nas vitórias escolares, nas recepções de menção honrosa, que outras mães comemoravam, aplaudindo seus filhos, menos a minha; nas festividades do Dia das Mães, quando todos confeccionavam cartões, mimos para as suas mães e podiam surpreendê-las, menos eu.
Como desejei teus abraços.
Quantas noites chorei a tua ausência.
Aprendi que a vida continuava, para além do portal da morte.
Mas, se era assim, por que você não vinha me abraçar, rompendo a barreira entre o mundo invisível e o material?
Sim, tive o carinho da avó, que me acalentou.
Mas eu queria um colo de mãe.
Vovó fazia o que podia, no cansaço dos seus anos e nas condições de que dispunha.
Eu desejava comer pão com manteiga e queijo.
Vovó me dizia que devia escolher: ou uma ou outro.
E eu pensava: Se fosse minha mãe, eu poderia comer os dois.
Idealizei-te sempre mais bela e mais terna do que minhas próprias lembranças apontavam.
Esperei-te a cada dia e em todas as noites do meu crescer sozinho, vencendo os anos da infância, da adolescência, da juventude.
Então, passados cinquenta e três anos, tu me surges, atestando da vida que não morre e do afecto que não fenece.
Surges bela, culta e sábia para te servires de mim como vaso mediúnico, filtrando-te as mensagens.
E o que escreves, por minhas mãos, para mim, teu filho e para os filhos de todas as mães, luariza a dor da minha saudade sempre presente.
Então agradeço a Deus por tua ausência no ontem, que me fez fortaleza moral; e pela presença junto a mim, nas horas do hoje, quando traças roteiro de luz, que verte de minhas mãos.
Obrigado, Deus, por minha mãe.
Momento Espírita, a partir de factos da vida do orador espírita Raul Teixeira.
§.§.§- Ave sem Ninho
Você partiu há cinquenta e três anos e ainda me vejo menino, chorando a ausência da sua presença.
Eu não tinha mais que quatro anos, quando você partiu, deixando meu pai na viuvez e eu na orfandade.
Sua ausência desencadeou profundas alterações em minha vida.
Não foi somente o aconchego de mãe que me faltou.
Também deixei a casa que me era lar, para ser atendido por minha avó e minha madrinha.
Tudo mudou. O infarto que te frustrou a vida física, frustrou-me os sonhos de menino despreocupado.
Quando todos os colegas de classe reclamavam de suas mães, eu somente tinha a reclamar da ausência de mãe.
Busquei-te em muitas mães, tentando encontrar alguém que me pudesse dar o carinho maternal que eu idealizava.
Nessa, que me recebia no lar, no final de semana, junto ao seu próprio filho, percebia que havia disciplina em demasia.
Eu desejava comer ovos, muitos ovos, pois, menino, adorava o sabor das gemas moles.
Entretanto, naquela casa havia uma norma:
ninguém, ali, podia comer mais do que um.
Um somente. Não porque não os houvesse ou fossem escassos, mas porque a senhora tinha medo de um tal de colesterol.
Eu não podia entender, mas sabia que aquela não poderia ser minha mãe.
Porque minha mãe deixaria eu satisfazer a vontade de menino guloso.
Noutra, que me acolheu em alegre feriado, pensei encontrar a mãe anelada.
Contudo, logo descobri, quando desejei ter tempo livre para o descanso, que ali havia uma outra norma: trabalho.
E trabalho pesado: capinar todo o terreno.
E, minha memória de menino recorda que era enorme, quase interminável.
Com certeza, minha mãe me deixaria descansar, gozar o lazer e ainda me prenderia em seus braços um tempo longo.
Ah, minha mãe, quanta saudade nos dias de festas da escola, quando compareciam todas as mães, menos a minha; nas vitórias escolares, nas recepções de menção honrosa, que outras mães comemoravam, aplaudindo seus filhos, menos a minha; nas festividades do Dia das Mães, quando todos confeccionavam cartões, mimos para as suas mães e podiam surpreendê-las, menos eu.
Como desejei teus abraços.
Quantas noites chorei a tua ausência.
Aprendi que a vida continuava, para além do portal da morte.
Mas, se era assim, por que você não vinha me abraçar, rompendo a barreira entre o mundo invisível e o material?
Sim, tive o carinho da avó, que me acalentou.
Mas eu queria um colo de mãe.
Vovó fazia o que podia, no cansaço dos seus anos e nas condições de que dispunha.
Eu desejava comer pão com manteiga e queijo.
Vovó me dizia que devia escolher: ou uma ou outro.
E eu pensava: Se fosse minha mãe, eu poderia comer os dois.
Idealizei-te sempre mais bela e mais terna do que minhas próprias lembranças apontavam.
Esperei-te a cada dia e em todas as noites do meu crescer sozinho, vencendo os anos da infância, da adolescência, da juventude.
Então, passados cinquenta e três anos, tu me surges, atestando da vida que não morre e do afecto que não fenece.
Surges bela, culta e sábia para te servires de mim como vaso mediúnico, filtrando-te as mensagens.
E o que escreves, por minhas mãos, para mim, teu filho e para os filhos de todas as mães, luariza a dor da minha saudade sempre presente.
Então agradeço a Deus por tua ausência no ontem, que me fez fortaleza moral; e pela presença junto a mim, nas horas do hoje, quando traças roteiro de luz, que verte de minhas mãos.
Obrigado, Deus, por minha mãe.
Momento Espírita, a partir de factos da vida do orador espírita Raul Teixeira.
§.§.§- Ave sem Ninho
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Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Mães engajadas
As bandeiras que elas levantam são diferentes.
As causas que abraçam são as mais variadas possíveis.
Porém, sua intenção nobre é sempre a mesma:
amparo mútuo e se transformar em instrumento útil, numa sociedade tão individualista.
Cada vez mais vemos, nas redes sociais, grupos de mães se unirem para trocar experiências, para defenderem minorias, para exigirem direitos nessa ou naquela esfera, dando grande exemplo de cidadania e fraternidade.
Basta uma dizer que precisa de algo, ou trazer alguma necessidade especial ou emergencial de algum conhecido seu, que a mobilização é imediata e espantosa.
Tudo se consegue. Nada é impossível.
Desde alimentos, passando por roupas de criança, objectos, móveis, até profissionais da área médica que atendam determinada especialidade.
Num grupo grande, alguém sempre conhece alguém que pode resolver.
E isso não fica apenas no campo da carência material ou de informações.
Isso se estende ao campo emocional também, pois se tornam amigas, mesmo muitas delas não se conhecendo pessoalmente.
Mães de crianças especiais, por exemplo, que passam por momentos delicados enfrentando as primeiras experiências, não sabendo como lidar com isso ou aquilo, encontram nas outras companheiras de caminho a guarida necessária para saberem que não estão sozinhas.
Intercambiam suas experiências do dia a dia, indicam médicos, terapeutas, brinquedos educativos, cursos.
Criam um grande banco de dados útil para todo o grupo.
Tudo de uma forma natural, espontânea, em clima de muita amizade.
Mães com filhos adolescentes, que ainda não descobriram como lidar com certos comportamentos, que tentaram terapias, conversas, castigos, encontram lá longe - mas ao mesmo tempo tão perto – outras mãezinhas que passam pelas mesmas agonias.
Conversam; trocam experiências; se ajudam; ouvem-se e assim encontram forças para não desistir da tarefa tão importante que o Criador lhes confiou.
Mães de abaixo-assinados; mães de passeatas; mães de reuniões com directores de escolas; mães de e-mails a políticos; mães que não têm tempo para nada, mas conseguem um tempinho umas para as outras.
Tudo pelo grande amor que dedicam aos seus filhos.
Isso é fraternidade, isso é a mais pura expressão de amor.
Esse é o espírito da Nova Era que chega.
É por essa razão que as novas tecnologias nos chegaram, para que pudéssemos lhes dar um fim nobre, útil, em prol de todos.
Espelhemo-nos no exemplo dessas mães incríveis e sua disposição fora do comum para auxiliar o próximo.
O mal ainda nos assusta.
Porém, lembremos que o bem, mobilizado, será insuperável, quando quisermos.
Mãe lutadora,
Servir é nobre forma de amor.
E cada segundo dedicado ao teu filho,
É uma pequena chama que se acende em tua alma.
Por isso toda alma de mãe é iluminada,
Não feito luz de lua, reflectida,
Mas como a luz de estrela, conquistada e merecida.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
As causas que abraçam são as mais variadas possíveis.
Porém, sua intenção nobre é sempre a mesma:
amparo mútuo e se transformar em instrumento útil, numa sociedade tão individualista.
Cada vez mais vemos, nas redes sociais, grupos de mães se unirem para trocar experiências, para defenderem minorias, para exigirem direitos nessa ou naquela esfera, dando grande exemplo de cidadania e fraternidade.
Basta uma dizer que precisa de algo, ou trazer alguma necessidade especial ou emergencial de algum conhecido seu, que a mobilização é imediata e espantosa.
Tudo se consegue. Nada é impossível.
Desde alimentos, passando por roupas de criança, objectos, móveis, até profissionais da área médica que atendam determinada especialidade.
Num grupo grande, alguém sempre conhece alguém que pode resolver.
E isso não fica apenas no campo da carência material ou de informações.
Isso se estende ao campo emocional também, pois se tornam amigas, mesmo muitas delas não se conhecendo pessoalmente.
Mães de crianças especiais, por exemplo, que passam por momentos delicados enfrentando as primeiras experiências, não sabendo como lidar com isso ou aquilo, encontram nas outras companheiras de caminho a guarida necessária para saberem que não estão sozinhas.
Intercambiam suas experiências do dia a dia, indicam médicos, terapeutas, brinquedos educativos, cursos.
Criam um grande banco de dados útil para todo o grupo.
Tudo de uma forma natural, espontânea, em clima de muita amizade.
Mães com filhos adolescentes, que ainda não descobriram como lidar com certos comportamentos, que tentaram terapias, conversas, castigos, encontram lá longe - mas ao mesmo tempo tão perto – outras mãezinhas que passam pelas mesmas agonias.
Conversam; trocam experiências; se ajudam; ouvem-se e assim encontram forças para não desistir da tarefa tão importante que o Criador lhes confiou.
Mães de abaixo-assinados; mães de passeatas; mães de reuniões com directores de escolas; mães de e-mails a políticos; mães que não têm tempo para nada, mas conseguem um tempinho umas para as outras.
Tudo pelo grande amor que dedicam aos seus filhos.
Isso é fraternidade, isso é a mais pura expressão de amor.
Esse é o espírito da Nova Era que chega.
É por essa razão que as novas tecnologias nos chegaram, para que pudéssemos lhes dar um fim nobre, útil, em prol de todos.
Espelhemo-nos no exemplo dessas mães incríveis e sua disposição fora do comum para auxiliar o próximo.
O mal ainda nos assusta.
Porém, lembremos que o bem, mobilizado, será insuperável, quando quisermos.
Mãe lutadora,
Servir é nobre forma de amor.
E cada segundo dedicado ao teu filho,
É uma pequena chama que se acende em tua alma.
Por isso toda alma de mãe é iluminada,
Não feito luz de lua, reflectida,
Mas como a luz de estrela, conquistada e merecida.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
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Sou mãe
Ela era loirinha, introvertida e sonhadora.
Desde menina dizia que gostaria muito de adoptar uma criança.
Não tinha preferência por raça ou sexo.
Tornou-se uma moça bonita.
Formou-se em Letras e especializou-se em literatura brasileira.
Casou-se e, para sua alegria, o companheiro nutria o mesmo anseio.
Tiveram o primeiro filho.
Logo depois, entraram com o pedido de adopção.
O tempo passou.
Quando sua segunda filha estava completando um ano, o casal foi chamado para que fosse conhecer uma criança, num abrigo.
Sintonia ao primeiro olhar.
O pequeno, de dois anos, era filho de mãe negra, tinha cabelos crespos e um sorriso maravilhoso.
Tornou-se, logo, o centro das atenções da família.
A mãe adoptiva de um menino de cinco anos, escreveu:
Estou cansada de ouvir de todos que ele não é meu filho, que não é meu sangue; que sou uma mãe adoptiva.
Eu sou mãe. Não preciso de qualquer outro rótulo ou prefixo.
Eu sei que o adoptei e tenho orgulho disso.
Ele pode não ter meus olhos, não ter o meu sorriso, não ter o meu tom de pele, mas ele tem todo o meu coração.
Uma mãe é a pessoa que cria, ama e cuida do filho.
Não importa se tem ou não o mesmo sangue.
Tenho meu filho em meus braços e agradeço a Deus por trazê-lo para mim
Se eu tivesse seguido o padrão esperado para formar uma família, não o teria encontrado.
Eu precisei conhecê-lo. Precisava ser mãe dele.
Ele é, em todos os sentidos, meu filho.
Espero que muita gente leia isso, especialmente aqueles que são contra a adopção e a consideram um tabu.
A adopção é uma dádiva de vida.
Que o desejo de seu coração possa ser dar um lar a uma criança.
Ser mãe não é somente gerar um corpo novo na Terra para um Espírito que deseja progredir e ser feliz.
É oferecer a oportunidade de uma vida digna e educação condizente ao ser que lhe chega aos braços.
Ser mãe é estar atenta noite e dia, numa vigilância constante, no aguardo da manifestação de uma necessidade qualquer.
Ser mãe é esperar, entre a angústia e o medo, que o remédio antifebril funcione; que a dor do filho diminua; que o problema de saúde encontre solução.
É vibrar com cada conquista do filho.
É ter sabedoria para aceitar os fracassos, tornando-se incentivadora de novas tentativas.
É, depois de uma noite em claro, ao lado da cama do pequeno, ter disposição para as intransferíveis tarefas diárias.
É exercitar a paciência, dar exemplos sadios, administrar birras e manhas, ter um sorriso nos lábios para recepcionar o filho, no retorno ao lar.
Ser mãe é tentar ser melhor, dia após dia.
É aprender que o coração é um espaço infinito.
Tão infinito que quanto mais ama, mais espaço tem para o amor.
Ser mãe é fazer uma parceria com Deus, para resgatar, impulsionar, iluminar um filho seu, nesta vida.
Se é meritório dar a vida, é sublime amar.
E o amor simplesmente ama, de forma total e irrestrita.
Momento Espírita, com trecho de depoimento da actriz Sandra Bullock.
§.§.§- Ave sem Ninho
Desde menina dizia que gostaria muito de adoptar uma criança.
Não tinha preferência por raça ou sexo.
Tornou-se uma moça bonita.
Formou-se em Letras e especializou-se em literatura brasileira.
Casou-se e, para sua alegria, o companheiro nutria o mesmo anseio.
Tiveram o primeiro filho.
Logo depois, entraram com o pedido de adopção.
O tempo passou.
Quando sua segunda filha estava completando um ano, o casal foi chamado para que fosse conhecer uma criança, num abrigo.
Sintonia ao primeiro olhar.
O pequeno, de dois anos, era filho de mãe negra, tinha cabelos crespos e um sorriso maravilhoso.
Tornou-se, logo, o centro das atenções da família.
A mãe adoptiva de um menino de cinco anos, escreveu:
Estou cansada de ouvir de todos que ele não é meu filho, que não é meu sangue; que sou uma mãe adoptiva.
Eu sou mãe. Não preciso de qualquer outro rótulo ou prefixo.
Eu sei que o adoptei e tenho orgulho disso.
Ele pode não ter meus olhos, não ter o meu sorriso, não ter o meu tom de pele, mas ele tem todo o meu coração.
Uma mãe é a pessoa que cria, ama e cuida do filho.
Não importa se tem ou não o mesmo sangue.
Tenho meu filho em meus braços e agradeço a Deus por trazê-lo para mim
Se eu tivesse seguido o padrão esperado para formar uma família, não o teria encontrado.
Eu precisei conhecê-lo. Precisava ser mãe dele.
Ele é, em todos os sentidos, meu filho.
Espero que muita gente leia isso, especialmente aqueles que são contra a adopção e a consideram um tabu.
A adopção é uma dádiva de vida.
Que o desejo de seu coração possa ser dar um lar a uma criança.
Ser mãe não é somente gerar um corpo novo na Terra para um Espírito que deseja progredir e ser feliz.
É oferecer a oportunidade de uma vida digna e educação condizente ao ser que lhe chega aos braços.
Ser mãe é estar atenta noite e dia, numa vigilância constante, no aguardo da manifestação de uma necessidade qualquer.
Ser mãe é esperar, entre a angústia e o medo, que o remédio antifebril funcione; que a dor do filho diminua; que o problema de saúde encontre solução.
É vibrar com cada conquista do filho.
É ter sabedoria para aceitar os fracassos, tornando-se incentivadora de novas tentativas.
É, depois de uma noite em claro, ao lado da cama do pequeno, ter disposição para as intransferíveis tarefas diárias.
É exercitar a paciência, dar exemplos sadios, administrar birras e manhas, ter um sorriso nos lábios para recepcionar o filho, no retorno ao lar.
Ser mãe é tentar ser melhor, dia após dia.
É aprender que o coração é um espaço infinito.
Tão infinito que quanto mais ama, mais espaço tem para o amor.
Ser mãe é fazer uma parceria com Deus, para resgatar, impulsionar, iluminar um filho seu, nesta vida.
Se é meritório dar a vida, é sublime amar.
E o amor simplesmente ama, de forma total e irrestrita.
Momento Espírita, com trecho de depoimento da actriz Sandra Bullock.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
TUDO PASSA
Todas as coisas, na Terra, passam...
Os dias de dificuldades, passarão...
Passarão também os dias de amargura e solidão...
As dores e as lágrimas passarão.
As frustrações que nos fazem chorar... um dia passarão.
A saudade do ser querido que está longe, passará.
Dias de tristeza...
Dias de felicidade...
São lições necessárias que, na Terra, passam, deixando no espírito imortal as experiências acumuladas.
Se hoje, para nós, é um desses dias repletos de amargura, paremos um instante.
Elevemos o pensamento ao Alto, e busquemos a voz suave da Mãe amorosa a nos dizer carinhosamente:
isso também passará...
E guardemos a certeza, pelas próprias dificuldades já superadas, que não há mal que dure para sempre.
O planeta Terra, semelhante a enorme embarcação, às vezes parece que vai soçobrar diante das turbulências de gigantescas ondas.
Mas isso também passará, porque Jesus está no leme dessa Nau, e segue com o olhar sereno de quem guarda a certeza de que a agitação faz parte do roteiro evolutivo da humanidade, e que um dia também passará...
Ele sabe que a Terra chegará a porto seguro, porque essa é a sua destinação.
Assim, façamos a nossa parte o melhor que pudermos, sem esmorecimento, e confiemos em Deus, aproveitando cada segundo, cada minuto que, por certo... também passarão..."
" Tudo passa... excepto DEUS!"
Deus é o suficiente!
Emmanuel - Chico Xavier
§.§.§- Ave sem Ninho
Os dias de dificuldades, passarão...
Passarão também os dias de amargura e solidão...
As dores e as lágrimas passarão.
As frustrações que nos fazem chorar... um dia passarão.
A saudade do ser querido que está longe, passará.
Dias de tristeza...
Dias de felicidade...
São lições necessárias que, na Terra, passam, deixando no espírito imortal as experiências acumuladas.
Se hoje, para nós, é um desses dias repletos de amargura, paremos um instante.
Elevemos o pensamento ao Alto, e busquemos a voz suave da Mãe amorosa a nos dizer carinhosamente:
isso também passará...
E guardemos a certeza, pelas próprias dificuldades já superadas, que não há mal que dure para sempre.
O planeta Terra, semelhante a enorme embarcação, às vezes parece que vai soçobrar diante das turbulências de gigantescas ondas.
Mas isso também passará, porque Jesus está no leme dessa Nau, e segue com o olhar sereno de quem guarda a certeza de que a agitação faz parte do roteiro evolutivo da humanidade, e que um dia também passará...
Ele sabe que a Terra chegará a porto seguro, porque essa é a sua destinação.
Assim, façamos a nossa parte o melhor que pudermos, sem esmorecimento, e confiemos em Deus, aproveitando cada segundo, cada minuto que, por certo... também passarão..."
" Tudo passa... excepto DEUS!"
Deus é o suficiente!
Emmanuel - Chico Xavier
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
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Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Uma luz que brilha
Quando pensamos na vida de homens que revolucionaram o mundo, sempre fantasiamos que seus dias foram cheios de fama e de êxito.
Isso é ilusão.
Por mais fantástica que seja a existência de alguém, há muito de comum na vida de todos os seres.
Os grandes feitos e invenções dependem de pessoas comuns que se destacam pela sua perseverança e pelo seu trabalho.
Exemplo disso é Thomas Alva Edison.
Quem o visse andando em seu laboratório, em Nova Jersey, com uma mecha de cabelo caída sobre a fronte, com manchas e queimaduras químicas na roupa desalinhada, não poderia supor de quem se tratava.
Patenteou mais de mil invenções.
No entanto, não foram apenas seus inventos que marcaram sua vida, mas sim o exemplo de imaginação e de determinação que deixou.
Não era um cientista que vivia segregado em um laboratório.
Costumava trabalhar em equipe e tinha grande habilidade para motivar seus colaboradores, estimulando-os com o próprio exemplo.
Trabalhava dezoito ou mais horas por dia, mas encontrava tempo para conviver com a família, passeando e brincando com os filhos.
Seus êxitos são bem conhecidos: o fonógrafo, a lâmpada eléctrica, o microfone, entre outros tantos.
Tornou comercialmente práticas as invenções de outros, como o telefone, o telégrafo e a máquina de escrever.
Além disso, concebeu um eficiente sistema de distribuição de electricidade.
É natural que nos perguntemos:
Terá ele, um génio de tamanha capacidade, falhado algum dia?
Sim. Ele conheceu o fracasso repetidamente, mas isso jamais foi motivo de desestímulo.
Bobagens. – Disse ele a um colaborador desencorajado durante uma série de experiências.
Ainda não falhamos.
Como conhecemos mil coisas que não dão certo, estamos tantas vezes mais perto de encontrar uma que dê.
Nunca permitiu que a fama mudasse seu modo de viver, ou que o dinheiro ditasse seu destino.
Quando tinha capital o investia em novas pesquisas, e quando se via em dificuldades financeiras não se abatia, empenhando-se ainda mais no trabalho árduo.
Jamais parou de trabalhar.
Aos oitenta anos, dispôs-se a estudar botânica, uma ciência nova para ele, objectivando encontrar uma forma diversa de obtenção de látex.
Morreu aos oitenta e quatro anos, deixando no mundo um rastro de luz, decorrente de seu exemplo inquestionável de perseverança e de trabalho.
As grandes obras exigem sempre grandes esforços.
Os grandes êxitos são precedidos, inevitavelmente, de fracassos e de incontáveis tentativas.
Perseverar é insistir no bem, naquilo que vale a pena e que faz sentido.
Desistir ante as dificuldades é fácil.
Culpar os outros, a sorte, o destino, também.
Persistir no que se acredita é que diferencia os homens que realizam daqueles que apenas sonham.
Há muitos exemplos positivos no mundo.
Pessoas como eu, como você, que acordamos todos os dias, iluminados pelo mesmo sol e amados pelo mesmo Pai Criador.
A diferença entre o êxito e a acomodação, é resultado de nossas próprias atitudes perante a vida.
Pensemos nisso.
Momento Espírita, com base no cap. Thomas Edison, do livro Grandes vidas, grandes obras, ed. Seleções Reader’s Digest.
§.§.§- Ave sem Ninho
Isso é ilusão.
Por mais fantástica que seja a existência de alguém, há muito de comum na vida de todos os seres.
Os grandes feitos e invenções dependem de pessoas comuns que se destacam pela sua perseverança e pelo seu trabalho.
Exemplo disso é Thomas Alva Edison.
Quem o visse andando em seu laboratório, em Nova Jersey, com uma mecha de cabelo caída sobre a fronte, com manchas e queimaduras químicas na roupa desalinhada, não poderia supor de quem se tratava.
Patenteou mais de mil invenções.
No entanto, não foram apenas seus inventos que marcaram sua vida, mas sim o exemplo de imaginação e de determinação que deixou.
Não era um cientista que vivia segregado em um laboratório.
Costumava trabalhar em equipe e tinha grande habilidade para motivar seus colaboradores, estimulando-os com o próprio exemplo.
Trabalhava dezoito ou mais horas por dia, mas encontrava tempo para conviver com a família, passeando e brincando com os filhos.
Seus êxitos são bem conhecidos: o fonógrafo, a lâmpada eléctrica, o microfone, entre outros tantos.
Tornou comercialmente práticas as invenções de outros, como o telefone, o telégrafo e a máquina de escrever.
Além disso, concebeu um eficiente sistema de distribuição de electricidade.
É natural que nos perguntemos:
Terá ele, um génio de tamanha capacidade, falhado algum dia?
Sim. Ele conheceu o fracasso repetidamente, mas isso jamais foi motivo de desestímulo.
Bobagens. – Disse ele a um colaborador desencorajado durante uma série de experiências.
Ainda não falhamos.
Como conhecemos mil coisas que não dão certo, estamos tantas vezes mais perto de encontrar uma que dê.
Nunca permitiu que a fama mudasse seu modo de viver, ou que o dinheiro ditasse seu destino.
Quando tinha capital o investia em novas pesquisas, e quando se via em dificuldades financeiras não se abatia, empenhando-se ainda mais no trabalho árduo.
Jamais parou de trabalhar.
Aos oitenta anos, dispôs-se a estudar botânica, uma ciência nova para ele, objectivando encontrar uma forma diversa de obtenção de látex.
Morreu aos oitenta e quatro anos, deixando no mundo um rastro de luz, decorrente de seu exemplo inquestionável de perseverança e de trabalho.
As grandes obras exigem sempre grandes esforços.
Os grandes êxitos são precedidos, inevitavelmente, de fracassos e de incontáveis tentativas.
Perseverar é insistir no bem, naquilo que vale a pena e que faz sentido.
Desistir ante as dificuldades é fácil.
Culpar os outros, a sorte, o destino, também.
Persistir no que se acredita é que diferencia os homens que realizam daqueles que apenas sonham.
Há muitos exemplos positivos no mundo.
Pessoas como eu, como você, que acordamos todos os dias, iluminados pelo mesmo sol e amados pelo mesmo Pai Criador.
A diferença entre o êxito e a acomodação, é resultado de nossas próprias atitudes perante a vida.
Pensemos nisso.
Momento Espírita, com base no cap. Thomas Edison, do livro Grandes vidas, grandes obras, ed. Seleções Reader’s Digest.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Treinamento para a vida
Assistindo a uma competição de patinagem artística, a plateia silencia e acompanha atentamente os movimentos dos patinadores.
Eles deslizam pelo gelo, rodopiam, saltam, fazem manobras complexas.
Para quem os observa, a impressão é de que tudo é muito simples e fácil.
Não sabemos quantos tombos, luxações e até fracturas eles enfrentaram, ao longo de anos de treinamento, para chegarem àquela performance quase perfeita.
Também não imaginamos quantos sacrifícios pessoais foram necessários para que eles pudessem estar ali.
Quando se apresentam, os patinadores estão concentrados em dar o seu melhor.
Eles sorriem, como se aquele momento fosse o mais maravilhoso de todos. E nos arrebatam.
Quando recebem os aplausos, tudo pelo que passaram fica para trás e eles se realizam, felizes por terem insistido, persistido, se dedicado tantas horas.
Quando assistimos a uma apresentação de ginástica, não sabemos o quão dolorosa ela pode ser para o atleta.
Não nos perguntamos quantas horas ele treina por dia, se tem amigos, família, se gosta de passear, cantar, ler, ir ao cinema.
Estamos hipnotizados por aquele momento.
Prendemos a respiração quando o movimento é difícil e trabalhoso.
E, quando ele conclui todos os exercícios, rompemos em aplausos.
Assim somos nós em nossas vidas.
As dificuldades que enfrentamos, as quedas, as dores fazem parte de nosso treinamento.
Não um treinamento para desenvolvermos músculos e sermos atletas, mas para desenvolvermos as virtudes do Espírito e nos tornarmos seres evoluídos.
Nossas luxações são de ordem moral.
Visam desprender de nosso interior o orgulho e o egoísmo.
As torções e os revezes são alertas para prestarmos atenção aos nossos pensamentos e sentimentos.
Os tombos são testes que avaliam nossa fé em Deus e nossa capacidade de nos reerguermos e prosseguirmos.
As dores que sentimos na alma podem ser minimizadas com a oração, a fé na bondade do Pai e a confiança de que nada nos acontece por acaso.
Quando passamos por momentos de dor e sofrimento, mesmo que sintamos vontade de jogar a toalha, lembremo-nos de que é preciso prosseguir, sem abandonar o treino.
Não desistamos da vida porque ela nos exige mais do que estamos dispostos a dar.
Assim como o treinamento físico prepara o corpo, aumentando-lhe a resistência, o sofrimento aperfeiçoa nosso ser.
Os artistas que deslizam pelo gelo adquiriram força e depuraram seu desempenho treinando e treinando.
Os que sonham em serem felizes, adquirem força e depuram o Espírito vivendo, amando e perdoando.
Chegará o momento em que nos apresentaremos para o Pai, não em piruetas, rodopios, giros e saltos, mas como estrelas brilhantes.
Será, então, possível ler em nossa alma tudo o que superamos e deixamos para trás: vícios, imperfeições, orgulho, egoísmo.
E mostraremos nossas conquistas.
O amor que já somos capazes de vivenciar, o perdão que oferecemos de maneira natural e espontânea.
Nesse dia, seremos envoltos na mais pura luz.
A luz do amor e da verdade.
A luz do Pai, inigualável, insuperável.
E como atletas olímpicos que se esmeraram em sua modalidade, receberemos os louros da vitória.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Eles deslizam pelo gelo, rodopiam, saltam, fazem manobras complexas.
Para quem os observa, a impressão é de que tudo é muito simples e fácil.
Não sabemos quantos tombos, luxações e até fracturas eles enfrentaram, ao longo de anos de treinamento, para chegarem àquela performance quase perfeita.
Também não imaginamos quantos sacrifícios pessoais foram necessários para que eles pudessem estar ali.
Quando se apresentam, os patinadores estão concentrados em dar o seu melhor.
Eles sorriem, como se aquele momento fosse o mais maravilhoso de todos. E nos arrebatam.
Quando recebem os aplausos, tudo pelo que passaram fica para trás e eles se realizam, felizes por terem insistido, persistido, se dedicado tantas horas.
Quando assistimos a uma apresentação de ginástica, não sabemos o quão dolorosa ela pode ser para o atleta.
Não nos perguntamos quantas horas ele treina por dia, se tem amigos, família, se gosta de passear, cantar, ler, ir ao cinema.
Estamos hipnotizados por aquele momento.
Prendemos a respiração quando o movimento é difícil e trabalhoso.
E, quando ele conclui todos os exercícios, rompemos em aplausos.
Assim somos nós em nossas vidas.
As dificuldades que enfrentamos, as quedas, as dores fazem parte de nosso treinamento.
Não um treinamento para desenvolvermos músculos e sermos atletas, mas para desenvolvermos as virtudes do Espírito e nos tornarmos seres evoluídos.
Nossas luxações são de ordem moral.
Visam desprender de nosso interior o orgulho e o egoísmo.
As torções e os revezes são alertas para prestarmos atenção aos nossos pensamentos e sentimentos.
Os tombos são testes que avaliam nossa fé em Deus e nossa capacidade de nos reerguermos e prosseguirmos.
As dores que sentimos na alma podem ser minimizadas com a oração, a fé na bondade do Pai e a confiança de que nada nos acontece por acaso.
Quando passamos por momentos de dor e sofrimento, mesmo que sintamos vontade de jogar a toalha, lembremo-nos de que é preciso prosseguir, sem abandonar o treino.
Não desistamos da vida porque ela nos exige mais do que estamos dispostos a dar.
Assim como o treinamento físico prepara o corpo, aumentando-lhe a resistência, o sofrimento aperfeiçoa nosso ser.
Os artistas que deslizam pelo gelo adquiriram força e depuraram seu desempenho treinando e treinando.
Os que sonham em serem felizes, adquirem força e depuram o Espírito vivendo, amando e perdoando.
Chegará o momento em que nos apresentaremos para o Pai, não em piruetas, rodopios, giros e saltos, mas como estrelas brilhantes.
Será, então, possível ler em nossa alma tudo o que superamos e deixamos para trás: vícios, imperfeições, orgulho, egoísmo.
E mostraremos nossas conquistas.
O amor que já somos capazes de vivenciar, o perdão que oferecemos de maneira natural e espontânea.
Nesse dia, seremos envoltos na mais pura luz.
A luz do amor e da verdade.
A luz do Pai, inigualável, insuperável.
E como atletas olímpicos que se esmeraram em sua modalidade, receberemos os louros da vitória.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Efectivamente necessário
A entrevista era dada pelo actor argentino Ricardo Darin, um dos maiores nomes do cinema e teatro de seu país.
Entre vários assuntos, o repórter indagou se nunca lhe haviam feito um convite para actuar em Hollywood.
Ricardo respondeu afirmativamente mas que, à época do convite, ele estava filmando na Espanha, em uma temporada de seis meses, e que desejava voltar para casa.
O entrevistador desejou saber o nome do norte-americano que havia recebido sua negativa.
O actor, ao declinar o nome do famoso profissional, observou o espanto do repórter.
Bem, diz Ricardo Darin, deixe-me dizer-lhe porque não aceitei o convite.
Para o repórter era totalmente despropositado abrir mão de tal possibilidade profissional, que iria levá-lo a um outro patamar de estrelato.
Continuou o actor: Primeiramente, não concordei, ideologicamente, com o papel oferecido.
Em segundo lugar, eu estava com saudades de minha casa, da esposa, dos filhos, e o que mais queria naquele momento, era terminar a temporada na Espanha para voltar para minha família.
Talvez achando os argumentos um pouco ingénuos, o repórter redarguiu, quase exaltado, perguntando se ele sabia quanto dinheiro teria ganho com aquele convite.
E o que faria eu com tanto dinheiro?
Poderia viver melhor. – Acentuou o entrevistador.
Melhor do que eu vivo? Indagou Ricardo.
Veja bem: tomo dois banhos quentes por dia, sou reconhecido pelo meu trabalho no teatro, as pessoas me cumprimentam na rua, me tratam carinhosamente.
O que mais posso querer?
A ambição pode nos levar a um lugar muito escuro, desolador.
Eu sou um cara feliz, completou.
Sou o máximo feliz que pode ser uma pessoa que vive em um mundo e em uma sociedade como a de hoje.
Tenho uma família feliz, as pessoas gostam de mim, me abraçam, me beijam na rua...
O que mais posso querer?
A argumentação do actor argentino nos leva a concluir de sua sabedoria no tocante ao conceito da felicidade e do ser feliz.
E nos remete a reflexões sobre as reais definições do necessário e supérfluo para cada um de nós.
Muitas vezes lutamos para ter bens que não irão fazer sentido ao longo do tempo.
Investimos nossas horas na busca de fama, glória ou dinheiro, sem entender que tudo isso, efectivamente, não tem verdadeiro significado para nossas necessidades emocionais.
Muito embora tenhamos inúmeras exigências profissionais, financeiras, devemos ter claro e lúcido o que queremos e o quanto nos basta para sermos felizes.
Para o actor argentino era claro que estar em seu lar, conviver com a família era muito melhor do que ser famoso em Hollywood.
Vale a pena nos questionarmos a respeito do que é efectivamente necessário em nossa vida.
E analisarmos do quanto não estamos a despender nossos valores de tempo, capacidades e competências, em torno de coisas supérfluas.
Afinal, como nos alerta Jesus, onde estiver nosso tesouro, aí estará nosso coração.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Entre vários assuntos, o repórter indagou se nunca lhe haviam feito um convite para actuar em Hollywood.
Ricardo respondeu afirmativamente mas que, à época do convite, ele estava filmando na Espanha, em uma temporada de seis meses, e que desejava voltar para casa.
O entrevistador desejou saber o nome do norte-americano que havia recebido sua negativa.
O actor, ao declinar o nome do famoso profissional, observou o espanto do repórter.
Bem, diz Ricardo Darin, deixe-me dizer-lhe porque não aceitei o convite.
Para o repórter era totalmente despropositado abrir mão de tal possibilidade profissional, que iria levá-lo a um outro patamar de estrelato.
Continuou o actor: Primeiramente, não concordei, ideologicamente, com o papel oferecido.
Em segundo lugar, eu estava com saudades de minha casa, da esposa, dos filhos, e o que mais queria naquele momento, era terminar a temporada na Espanha para voltar para minha família.
Talvez achando os argumentos um pouco ingénuos, o repórter redarguiu, quase exaltado, perguntando se ele sabia quanto dinheiro teria ganho com aquele convite.
E o que faria eu com tanto dinheiro?
Poderia viver melhor. – Acentuou o entrevistador.
Melhor do que eu vivo? Indagou Ricardo.
Veja bem: tomo dois banhos quentes por dia, sou reconhecido pelo meu trabalho no teatro, as pessoas me cumprimentam na rua, me tratam carinhosamente.
O que mais posso querer?
A ambição pode nos levar a um lugar muito escuro, desolador.
Eu sou um cara feliz, completou.
Sou o máximo feliz que pode ser uma pessoa que vive em um mundo e em uma sociedade como a de hoje.
Tenho uma família feliz, as pessoas gostam de mim, me abraçam, me beijam na rua...
O que mais posso querer?
A argumentação do actor argentino nos leva a concluir de sua sabedoria no tocante ao conceito da felicidade e do ser feliz.
E nos remete a reflexões sobre as reais definições do necessário e supérfluo para cada um de nós.
Muitas vezes lutamos para ter bens que não irão fazer sentido ao longo do tempo.
Investimos nossas horas na busca de fama, glória ou dinheiro, sem entender que tudo isso, efectivamente, não tem verdadeiro significado para nossas necessidades emocionais.
Muito embora tenhamos inúmeras exigências profissionais, financeiras, devemos ter claro e lúcido o que queremos e o quanto nos basta para sermos felizes.
Para o actor argentino era claro que estar em seu lar, conviver com a família era muito melhor do que ser famoso em Hollywood.
Vale a pena nos questionarmos a respeito do que é efectivamente necessário em nossa vida.
E analisarmos do quanto não estamos a despender nossos valores de tempo, capacidades e competências, em torno de coisas supérfluas.
Afinal, como nos alerta Jesus, onde estiver nosso tesouro, aí estará nosso coração.
Momento Espírita.
§.§.§- Ave sem Ninho
Ave sem Ninho- Mensagens : 126677
Data de inscrição : 07/11/2010
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