Momentos Espíritas I
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O Grande Educandário
De portas abertas à glória do ensino, a Terra, nas linhas da actividades carnal, é, realmente, um universidade sublime, funcionando, em vários cursos e disciplinas, com dois biliões de alunos, aproximadamente, matriculados nas várias raças e nações.
Mais de vinte biliões de almas conscientes, desencarnadas, sem nos reportarmos aos biliões de inteligências sub-humanas que são aproveitadas nos múltiplos serviços do progresso planetário, cercam o domicílio terrestre, demorando-se noutras faixas de evolução.
Para a maioria dessas criaturas, necessitadas de experiência nova e mais ampla, a reencarnação não é somente um impositivo natural mas também um prêmio pelo ensejo de aprendizagem.
Assim é que, sob a iluminada supervisão das Inteligências Divinas, cada povo, no passado ou no presente, constitui uma seção preparatória da Humanidade, à frente do porvir.
Ontem, aprendíamos a ciência no Egipto, a espiritualidade na Índia, o comércio na Fenícia, a revelação em Jerusalém, o direito em Roma e filosofia na Grécia.
Hoje, adquirimos a educação na Inglaterra, a arte na Itália, a paciência na China, a técnica industrial na Alemanha, o respeito à liberdade na Suíça e a renovação espiritual nas Américas.
Cada nação possui tarefa especifica no aprimoramento do mundo.
E ainda mesmo quando os blocos raciais, em desvairo, se desmandam na guerra, movimentam-se à procura de valores novos no próprio engrandecimento.
Nós círculos do Planeta, vemos as mais primitivas comunidades dirigindo-se para as grandes aquisições culturais.
Se é verdade que a civilização refinada de hoje voa, pelo mundo, contornando-o em algumas horas, caracterizando-se pelos mais altos primores da inteligência, possuímos milhões de irmãos pela forma, infinitamente distantes do mundo moral.
Quase nada diferindo dos irracionais, não conseguiram ainda fixar a mínima noção de responsabilidade.
Os anões docos da Abissínia, sem qualquer vestuário e pronunciando gritos estranhos à guisa de linguagem, mais se assemelham aos macacos.
Os nossos irmãos negros de Kytches passam os dias estirados no chão, à espera de ratos com que possam mitigar a própria fome.
Entre grande parte dos africanos orientais, não existe ligação moral entre pais e filhos.
Os Latucas, no interior da África, não conhecem qualquer sentimento de compaixão ou dever.
Remanescentes dos primitivos habitantes das Filipinas erram nas montanhas, à maneira de animais indomesticáveis.
E, não longe de nós, os botocudos, entregues à caça e à pesca, são exemplares terríveis de bruteza e ferocidade.
No imenso educandário, há tarefas múltiplas e urgentes para todos os que aprendem que a vida é movimento, progresso, ascensão.
Na fé religiosa como na administração dos patrimónios públicos, na arte tanto quanto na indústria, nas obras de instrução como nas ciências agrícolas, a individualidade encontra vastíssimo campo de acção, com dilatados recursos de evidenciar-se.
O trabalho é a escada divina de acesso aos lauréis imarcescíveis do espírito.
Ninguém precisa pedir transferência para Júpiter ou Saturno, a fim de colaborar na criação de novos céus.
A Terra, nossa casa e nossa oficina, em plena paisagem cósmica, espera por nós, a fim de que a convertamos em glorioso paraíso.
Caminhos de Luz
§.§.§- O-canto-da-ave
Mais de vinte biliões de almas conscientes, desencarnadas, sem nos reportarmos aos biliões de inteligências sub-humanas que são aproveitadas nos múltiplos serviços do progresso planetário, cercam o domicílio terrestre, demorando-se noutras faixas de evolução.
Para a maioria dessas criaturas, necessitadas de experiência nova e mais ampla, a reencarnação não é somente um impositivo natural mas também um prêmio pelo ensejo de aprendizagem.
Assim é que, sob a iluminada supervisão das Inteligências Divinas, cada povo, no passado ou no presente, constitui uma seção preparatória da Humanidade, à frente do porvir.
Ontem, aprendíamos a ciência no Egipto, a espiritualidade na Índia, o comércio na Fenícia, a revelação em Jerusalém, o direito em Roma e filosofia na Grécia.
Hoje, adquirimos a educação na Inglaterra, a arte na Itália, a paciência na China, a técnica industrial na Alemanha, o respeito à liberdade na Suíça e a renovação espiritual nas Américas.
Cada nação possui tarefa especifica no aprimoramento do mundo.
E ainda mesmo quando os blocos raciais, em desvairo, se desmandam na guerra, movimentam-se à procura de valores novos no próprio engrandecimento.
Nós círculos do Planeta, vemos as mais primitivas comunidades dirigindo-se para as grandes aquisições culturais.
Se é verdade que a civilização refinada de hoje voa, pelo mundo, contornando-o em algumas horas, caracterizando-se pelos mais altos primores da inteligência, possuímos milhões de irmãos pela forma, infinitamente distantes do mundo moral.
Quase nada diferindo dos irracionais, não conseguiram ainda fixar a mínima noção de responsabilidade.
Os anões docos da Abissínia, sem qualquer vestuário e pronunciando gritos estranhos à guisa de linguagem, mais se assemelham aos macacos.
Os nossos irmãos negros de Kytches passam os dias estirados no chão, à espera de ratos com que possam mitigar a própria fome.
Entre grande parte dos africanos orientais, não existe ligação moral entre pais e filhos.
Os Latucas, no interior da África, não conhecem qualquer sentimento de compaixão ou dever.
Remanescentes dos primitivos habitantes das Filipinas erram nas montanhas, à maneira de animais indomesticáveis.
E, não longe de nós, os botocudos, entregues à caça e à pesca, são exemplares terríveis de bruteza e ferocidade.
No imenso educandário, há tarefas múltiplas e urgentes para todos os que aprendem que a vida é movimento, progresso, ascensão.
Na fé religiosa como na administração dos patrimónios públicos, na arte tanto quanto na indústria, nas obras de instrução como nas ciências agrícolas, a individualidade encontra vastíssimo campo de acção, com dilatados recursos de evidenciar-se.
O trabalho é a escada divina de acesso aos lauréis imarcescíveis do espírito.
Ninguém precisa pedir transferência para Júpiter ou Saturno, a fim de colaborar na criação de novos céus.
A Terra, nossa casa e nossa oficina, em plena paisagem cósmica, espera por nós, a fim de que a convertamos em glorioso paraíso.
Caminhos de Luz
§.§.§- O-canto-da-ave
Ave sem Ninho- Mensagens : 126659
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Somos maioria
Nunca antes na Humanidade houve tantas pessoas fazendo o bem e amando o próximo como em nossos dias.
À primeira vista, a frase parece fora de contexto e mesmo alienada das coisas que vemos.
Temos a impressão de que todos estão fazendo o mal, que poucos são honestos, que ninguém respeita o próximo.
Vemos as notícias na televisão, lemos manchetes nos jornais, escutamos conversas no trabalho e na condução.
Tudo parece convergir e se dirigir para a maldade, para o prejuízo alheio, para gerar dificuldades.
Porém, o que ocorre é que escutamos meias verdades, ou às vezes um pedaço bem pequeno de verdade e, apenas com isso, concluímos ser o todo.
O que não vemos nos noticiários são os milhares de heróis anônimos que ganham sua vida no trabalho honesto e que, com responsabilidade, criam os seus filhos.
Não é notícia as mães e os pais que velam horas a fio o sono de seus filhos para terem certeza que estão bem; que acompanham seus deveres escolares e os educam com amor e carinho.
Poucos comentam a respeito da multidão de voluntários que dedicam horas e horas para minimizar dores, dificuldades e problemas do próximo que, na maioria das vezes é alguém desconhecido.
E tudo isso fazem pelo prazer de ajudar.
Esquecemos que se há muitos que transgridem as leis, nunca tivemos tanta proteção legal para as crianças, os idosos, as mulheres e tantas outras minorias na sociedade.
Se ainda existem políticos que não honram seus cargos e missões públicas, há muitos funcionários públicos que trabalham além do que seus contratos preveem, pelo ideal de melhorar a vida da população.
São inúmeros os pesquisadores e cientistas, que dedicam suas vidas para solucionar problemas, encurtar distâncias, salvar vidas, oferecer conforto e bem-estar a todos.
Debruçam-se nos laboratórios, utilizando-se de sua inteligência e ciência, no ideal de conseguir algo que beneficie a Humanidade.
Esquecemos que incontáveis são os médicos, professores, ou ainda garis e pedreiros, que cumprem muito mais que sua missão e seu dever profissional.
São muitos aqueles que se doam generosamente, que oferecem o melhor que possuem, para também contribuir por um mundo melhor.
Há muito mais pessoas honestas que desonestos no mundo.
Há muito mais bondade que maldade no coração da maioria de nós.
Há muito mais pessoas fazendo o bem do que prejudicando.
Assim, ao olharmos nossa sociedade, lembremos que não estamos sós nem somos minoria aqueles que fazemos o bem, que somos honestos e idealistas.
Apenas somos, aparentemente, transparentes uns para os outros.
Não nos vemos, porém, estamos todos agindo para que os dias, um após o outro, tornem-se melhores e mais felizes.
Dessa forma, não devemos jamais desistir do nosso ideal.
Ao nos imaginarmos sozinhos, basta que olhemos para o lado, e logo perceberemos que somos uma grande maioria, uma multidão mesmo aqueles que semeamos o bem, a justiça e a paz nas estradas da vida.
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
À primeira vista, a frase parece fora de contexto e mesmo alienada das coisas que vemos.
Temos a impressão de que todos estão fazendo o mal, que poucos são honestos, que ninguém respeita o próximo.
Vemos as notícias na televisão, lemos manchetes nos jornais, escutamos conversas no trabalho e na condução.
Tudo parece convergir e se dirigir para a maldade, para o prejuízo alheio, para gerar dificuldades.
Porém, o que ocorre é que escutamos meias verdades, ou às vezes um pedaço bem pequeno de verdade e, apenas com isso, concluímos ser o todo.
O que não vemos nos noticiários são os milhares de heróis anônimos que ganham sua vida no trabalho honesto e que, com responsabilidade, criam os seus filhos.
Não é notícia as mães e os pais que velam horas a fio o sono de seus filhos para terem certeza que estão bem; que acompanham seus deveres escolares e os educam com amor e carinho.
Poucos comentam a respeito da multidão de voluntários que dedicam horas e horas para minimizar dores, dificuldades e problemas do próximo que, na maioria das vezes é alguém desconhecido.
E tudo isso fazem pelo prazer de ajudar.
Esquecemos que se há muitos que transgridem as leis, nunca tivemos tanta proteção legal para as crianças, os idosos, as mulheres e tantas outras minorias na sociedade.
Se ainda existem políticos que não honram seus cargos e missões públicas, há muitos funcionários públicos que trabalham além do que seus contratos preveem, pelo ideal de melhorar a vida da população.
São inúmeros os pesquisadores e cientistas, que dedicam suas vidas para solucionar problemas, encurtar distâncias, salvar vidas, oferecer conforto e bem-estar a todos.
Debruçam-se nos laboratórios, utilizando-se de sua inteligência e ciência, no ideal de conseguir algo que beneficie a Humanidade.
Esquecemos que incontáveis são os médicos, professores, ou ainda garis e pedreiros, que cumprem muito mais que sua missão e seu dever profissional.
São muitos aqueles que se doam generosamente, que oferecem o melhor que possuem, para também contribuir por um mundo melhor.
Há muito mais pessoas honestas que desonestos no mundo.
Há muito mais bondade que maldade no coração da maioria de nós.
Há muito mais pessoas fazendo o bem do que prejudicando.
Assim, ao olharmos nossa sociedade, lembremos que não estamos sós nem somos minoria aqueles que fazemos o bem, que somos honestos e idealistas.
Apenas somos, aparentemente, transparentes uns para os outros.
Não nos vemos, porém, estamos todos agindo para que os dias, um após o outro, tornem-se melhores e mais felizes.
Dessa forma, não devemos jamais desistir do nosso ideal.
Ao nos imaginarmos sozinhos, basta que olhemos para o lado, e logo perceberemos que somos uma grande maioria, uma multidão mesmo aqueles que semeamos o bem, a justiça e a paz nas estradas da vida.
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
Ave sem Ninho- Mensagens : 126659
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
O que você quer ser quando crescer?
Uma conceituada escola de ioga espalhou, por suas paredes, diversos cartazes, mostrando praticantes em posições consideradas difíceis ou até impossíveis para a maioria das pessoas.
Eram fotos de fazer inveja a qualquer aluno ou admirador da prática oriental.
Foram tiradas de praticantes de várias partes do mundo e todos com muita experiência e anos e mais anos de exercício.
Visivelmente se percebia que todos os iogues estavam num estágio diferente de vida, de compreensão das coisas e controle do corpo.
E o mais interessante é que, abaixo de cada grande imagem, havia uma inscrição que se repetia:
O que você quer ser quando crescer?
Fazer tal questionamento a adultos é levá-los a profundas reflexões íntimas, certamente.
Viver sem objectivos maiores, sem almejar ser mais do que já se é, assinala um certo tipo de morte moral, um morrer antes mesmo do fim da existência corporal.
Assim, todos precisamos vislumbrar algo maior e buscá-lo, mesmo que esse anelo esteja a vidas e vidas de distância.
É o caminhar em direção às conquistas da alma que nos faz grandes, ou, crescidos.
Ser conduzido pela vida, pelos acontecimentos, como um barco à deriva, é parar no tempo, é desistir da felicidade.
Precisamos almejar o crescimento e trabalhar por ele diariamente.
O praticante de ioga, como no exemplo trazido, ao vislumbrar as conquistas incríveis de alguns poucos no mundo, inspira-se nelas e segue em frente, pois está no caminho da iluminação, assim, já está sendo iluminado.
Compara-se consigo mesmo e analisa:
Onde eu estava, onde eu estou agora – percebendo o crescimento – e aonde eu desejo chegar – programando a mente para o futuro.
Sim, a mente precisa ser programada e, em alguns casos, reprogramada.
É através da ideia construída do pensamento que conseguimos realizar as grandes obras do mundo e do Espírito.
Vale a pena repetir esse questionamento de tempos em tempos:
O que eu quero ser quando crescer?
Onde quero chegar nesta vida?
Pensemos nisso:
Pensemos no que desejamos alcançar, colocando sempre em primeiro plano as conquistas da alma.
São as mais importantes. São as que levamos conosco.
Antes de sermos invadidos pelo desânimo, pela preguiça, imaginemo-nos lá, onde desejamos estar.
Aproveitemos a sensação de plenitude e nos deixemos inundar por ela. Isso nos dará forças para não desistir.
Lembremos que muitos já conseguiram alcançar esse patamar, entendendo a lei de progresso na qual todos nós, Espíritos imortais, estamos inseridos.
Assim, ele não é impossível.
Não é impossível nos livrarmos da inveja, do egoísmo, do orgulho e do ódio.
Leva tempo. Custa dedicação e disciplina, mas é totalmente possível.
Os que vieram antes, os que alcançaram graus de perfeição elevados, como Jesus, são a prova de que todos podemos chegar lá.
A perfeição é conquista da alma.
Conquista de muito tempo e trabalho.
Perfeitos – é o que precisamos desejar ser quando crescermos.
Construindo esse estado futuro na realidade e possibilidade de cada dia. Dia após dia.
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
Eram fotos de fazer inveja a qualquer aluno ou admirador da prática oriental.
Foram tiradas de praticantes de várias partes do mundo e todos com muita experiência e anos e mais anos de exercício.
Visivelmente se percebia que todos os iogues estavam num estágio diferente de vida, de compreensão das coisas e controle do corpo.
E o mais interessante é que, abaixo de cada grande imagem, havia uma inscrição que se repetia:
O que você quer ser quando crescer?
Fazer tal questionamento a adultos é levá-los a profundas reflexões íntimas, certamente.
Viver sem objectivos maiores, sem almejar ser mais do que já se é, assinala um certo tipo de morte moral, um morrer antes mesmo do fim da existência corporal.
Assim, todos precisamos vislumbrar algo maior e buscá-lo, mesmo que esse anelo esteja a vidas e vidas de distância.
É o caminhar em direção às conquistas da alma que nos faz grandes, ou, crescidos.
Ser conduzido pela vida, pelos acontecimentos, como um barco à deriva, é parar no tempo, é desistir da felicidade.
Precisamos almejar o crescimento e trabalhar por ele diariamente.
O praticante de ioga, como no exemplo trazido, ao vislumbrar as conquistas incríveis de alguns poucos no mundo, inspira-se nelas e segue em frente, pois está no caminho da iluminação, assim, já está sendo iluminado.
Compara-se consigo mesmo e analisa:
Onde eu estava, onde eu estou agora – percebendo o crescimento – e aonde eu desejo chegar – programando a mente para o futuro.
Sim, a mente precisa ser programada e, em alguns casos, reprogramada.
É através da ideia construída do pensamento que conseguimos realizar as grandes obras do mundo e do Espírito.
Vale a pena repetir esse questionamento de tempos em tempos:
O que eu quero ser quando crescer?
Onde quero chegar nesta vida?
Pensemos nisso:
Pensemos no que desejamos alcançar, colocando sempre em primeiro plano as conquistas da alma.
São as mais importantes. São as que levamos conosco.
Antes de sermos invadidos pelo desânimo, pela preguiça, imaginemo-nos lá, onde desejamos estar.
Aproveitemos a sensação de plenitude e nos deixemos inundar por ela. Isso nos dará forças para não desistir.
Lembremos que muitos já conseguiram alcançar esse patamar, entendendo a lei de progresso na qual todos nós, Espíritos imortais, estamos inseridos.
Assim, ele não é impossível.
Não é impossível nos livrarmos da inveja, do egoísmo, do orgulho e do ódio.
Leva tempo. Custa dedicação e disciplina, mas é totalmente possível.
Os que vieram antes, os que alcançaram graus de perfeição elevados, como Jesus, são a prova de que todos podemos chegar lá.
A perfeição é conquista da alma.
Conquista de muito tempo e trabalho.
Perfeitos – é o que precisamos desejar ser quando crescermos.
Construindo esse estado futuro na realidade e possibilidade de cada dia. Dia após dia.
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Localização : Porto - Portugal
O pensamento
Toda coisa grande, majestosa e bela neste mundo nasce e se forja no interior do homem, graças a uma única ideia e a um único sentimento.
Todos os acontecimentos verdadeiros e positivos que nos legaram os séculos passados foram, antes de se realizar, uma ideia oculta na razão e na mente de um homem ou um sentimento sutil no coração de uma mulher.
As fatídicas guerras, mananciais de um caudaloso rio de sangue inocente, foram o produto de um sonho que se incubou no cérebro de um homem.
Os acontecimentos bélicos e as guerras dolorosas que destruíram tronos e derrubaram reinos surgiram de uma ideia absurda na mente de um só homem.
Os ensinamentos sublimes que transformam o curso da vida humana são inclinações românticas no espírito de um só homem que, pelo seu génio, é considerado estranho ao seu ambiente.
Uma só ideia ergueu as pirâmides.
Um sentimento fatal destruiu Tróia.
Uma só palavra incendiou a biblioteca de Alexandria.
Um pensamento que se apodera de nós na quietude da noite nos conduz à glória ou à loucura.
Uma palavra pode nos converter em ricos depois da pobreza e em paupérrimos depois da opulência.
O pensamento é força criadora.
Antes de se concretizar qualquer coisa no mundo, o pensamento a concebeu, idealizou e lhe deu forma, na mente de um homem.
Antes de surgirem as maravilhosas obras de engenharia, um pensamento as concebeu.
Assim foi com a fabulosa muralha da China, que continua a atrair turistas do mundo inteiro.
Assim foi com a extraordinária estrada de ferro Curitiba-Paranaguá, que até hoje nos extasia, quer pela ousadia de transpor abismos, quer pela persistência de avançar através das montanhas, em meio a uma luxuriante e privilegiada vegetação.
Antes de serem concretizadas no mármore as grandes figuras de Moisés, a Pietá, o pensamento de Michelangelo as idealizou, permitindo depois que as suas mãos despissem a pedra bruta, retirando-lhe os excessos, para dela extrair a beleza que admiramos.
Antes de se transformarem em telas famosas, todos os quadros que se encontram nos museus, nos palácios ou no interior das nossas residências, nasceram no pensamento dos seus pintores, que se serviram de tintas, pincéis, técnica específica para as concretizar aos nossos olhos.
Quando observamos, nas noites enluaradas, a abóbada celestial e sentimos o coração pulsar de emoção, pela beleza das luzes que compõem a glória de Deus, na forma de estrelas piscantes;
quando focamos os telescópios na direção dos corpos celestes, e a ciência humana vai descobrindo sempre novos mundos, plenos de beleza e poesia;
quando, ante a grandeza do Universo que apenas começamos a descortinar, pensamos na pequenez do nosso globo, da nossa Terra, lar e escola, pensemos:
tudo é obra do pensamento criador de Deus, nosso Pai.
Num momento de luz do Seu pensamento, surgiram as estrelas coruscantes.
Num momento de paz, Ele idealizou o imenso Universo em que nos movemos.
Num delicado momento de amor, Ele pensou e criou os Espíritos imortais, que somos nós.
Momento Espírita, a partir do texto O pensamento, de Gibran Khalil Gibran, do livro Um presente especial, de Roger Patrón Luján, ed. Aquariana.
§.§.§- O-canto-da-ave
Todos os acontecimentos verdadeiros e positivos que nos legaram os séculos passados foram, antes de se realizar, uma ideia oculta na razão e na mente de um homem ou um sentimento sutil no coração de uma mulher.
As fatídicas guerras, mananciais de um caudaloso rio de sangue inocente, foram o produto de um sonho que se incubou no cérebro de um homem.
Os acontecimentos bélicos e as guerras dolorosas que destruíram tronos e derrubaram reinos surgiram de uma ideia absurda na mente de um só homem.
Os ensinamentos sublimes que transformam o curso da vida humana são inclinações românticas no espírito de um só homem que, pelo seu génio, é considerado estranho ao seu ambiente.
Uma só ideia ergueu as pirâmides.
Um sentimento fatal destruiu Tróia.
Uma só palavra incendiou a biblioteca de Alexandria.
Um pensamento que se apodera de nós na quietude da noite nos conduz à glória ou à loucura.
Uma palavra pode nos converter em ricos depois da pobreza e em paupérrimos depois da opulência.
O pensamento é força criadora.
Antes de se concretizar qualquer coisa no mundo, o pensamento a concebeu, idealizou e lhe deu forma, na mente de um homem.
Antes de surgirem as maravilhosas obras de engenharia, um pensamento as concebeu.
Assim foi com a fabulosa muralha da China, que continua a atrair turistas do mundo inteiro.
Assim foi com a extraordinária estrada de ferro Curitiba-Paranaguá, que até hoje nos extasia, quer pela ousadia de transpor abismos, quer pela persistência de avançar através das montanhas, em meio a uma luxuriante e privilegiada vegetação.
Antes de serem concretizadas no mármore as grandes figuras de Moisés, a Pietá, o pensamento de Michelangelo as idealizou, permitindo depois que as suas mãos despissem a pedra bruta, retirando-lhe os excessos, para dela extrair a beleza que admiramos.
Antes de se transformarem em telas famosas, todos os quadros que se encontram nos museus, nos palácios ou no interior das nossas residências, nasceram no pensamento dos seus pintores, que se serviram de tintas, pincéis, técnica específica para as concretizar aos nossos olhos.
Quando observamos, nas noites enluaradas, a abóbada celestial e sentimos o coração pulsar de emoção, pela beleza das luzes que compõem a glória de Deus, na forma de estrelas piscantes;
quando focamos os telescópios na direção dos corpos celestes, e a ciência humana vai descobrindo sempre novos mundos, plenos de beleza e poesia;
quando, ante a grandeza do Universo que apenas começamos a descortinar, pensamos na pequenez do nosso globo, da nossa Terra, lar e escola, pensemos:
tudo é obra do pensamento criador de Deus, nosso Pai.
Num momento de luz do Seu pensamento, surgiram as estrelas coruscantes.
Num momento de paz, Ele idealizou o imenso Universo em que nos movemos.
Num delicado momento de amor, Ele pensou e criou os Espíritos imortais, que somos nós.
Momento Espírita, a partir do texto O pensamento, de Gibran Khalil Gibran, do livro Um presente especial, de Roger Patrón Luján, ed. Aquariana.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Questão de fé
Via de regra, a grande maioria das pessoas, desde a mais tenra idade, recebe algum tipo de orientação relativa à existência de Deus, à fé, à alma, à diferença entre o bem e o mal.
Em quase todos os lares, as crianças aprendem que existe um pai aqui na Terra e um Papai do céu que, da mesma forma que o primeiro, também cuida de nós e nos vela ao longo de nossas jornadas.
A partir de tal princípio, vamos cultivando os valores inestimáveis da fé.
E sobre a fé e seus valores, o Evangelista Mateus relatou as sábias palavras de Jesus, que nos disse:
Se tiverdes fé do tamanho de um grão de mostarda, direis a este monte:
passa daqui para acolá, e ele há de passar, e nada vos será impossível.
Por conta de tão elevada lição do Cristo, nos questionamos:
Qual o tamanho da nossa fé?
Que montes são esses que, por meio dela, podemos remover?
Nos momentos de dor, quando um ente muito querido retorna ao plano espiritual e nosso coração se enche de sofrimento e saudade, nossa fé é capaz de nos consolar a alma aflita?
Nos momentos de conflito familiar, nossa fé tem a capacidade de apaziguar nossos sentimentos que, muitas vezes, se tornam confusos?
Nossa fé nos renova as esperanças quando, cansados das ásperas lições da vida, permitimos que o coração se encha de desespero e desolação?
Allan Kardec, o Codificador da Doutrina Espírita, nos exorta que a fé necessita sempre de uma base e essa base é a perfeita compreensão daquilo em que se busca crer.
Para a fé, não basta a crença.
É necessário, sob pena de uma fé morta em si mesma, de compreensão.
Compreensão de que seria ilógico que todos os laços fraternos que cultivamos uns pelos outros encontrassem seu fim na morte do corpo físico.
Compreensão de que a família a que hoje pertencemos é um laboratório no qual desenvolvemos e aperfeiçoamos as nobres virtudes que deverão, a seu tempo, serem estendidas para toda a Humanidade.
Compreensão de que os sofrimentos são lições necessárias ao progresso e que, quando com eles conseguimos aprender, nosso ser interior se ilumina um pouco mais.
É essa fé, embasada no entendimento e na razão, que é capaz de nos auxiliar a remover de nossa caminhada as montanhas imensas do egoísmo e do orgulho.
Da indiferença e da intolerância.
Da falta de paz e do desamor.
A fé é uma conquista diária do Espírito imortal.
Não a temos ainda de todo. Assim, é verdade que, muitas vezes, ela fraqueja e se amedronta.
Não nos sintamos entristecidos por conta disso.
Pelo contrário, a cada um cabe a responsabilidade de fortalecê-la através da razão e da caridade, na certeza de que ela é o meio mais eficaz de compreendermos esse infinito amor que Deus concede a cada um de nós.
Então, amaremos a Deus sabendo porque O amamos.
Teremos a certeza da Sua Providência, andando mais seguros em nossa romagem terrena.
A fé desperta todos os instintos nobres que encaminham o homem para o bem.
É empolgante e contagiosa.
Comunica-se aos que não a possuem ou que a desejam possuir.
Pensemos nisso!
Momento Espírita, com base no cap. XIX de O evangelho segundo o espiritismo, de Allan Kardec, ed. Feb.
§.§.§- O-canto-da-ave
Em quase todos os lares, as crianças aprendem que existe um pai aqui na Terra e um Papai do céu que, da mesma forma que o primeiro, também cuida de nós e nos vela ao longo de nossas jornadas.
A partir de tal princípio, vamos cultivando os valores inestimáveis da fé.
E sobre a fé e seus valores, o Evangelista Mateus relatou as sábias palavras de Jesus, que nos disse:
Se tiverdes fé do tamanho de um grão de mostarda, direis a este monte:
passa daqui para acolá, e ele há de passar, e nada vos será impossível.
Por conta de tão elevada lição do Cristo, nos questionamos:
Qual o tamanho da nossa fé?
Que montes são esses que, por meio dela, podemos remover?
Nos momentos de dor, quando um ente muito querido retorna ao plano espiritual e nosso coração se enche de sofrimento e saudade, nossa fé é capaz de nos consolar a alma aflita?
Nos momentos de conflito familiar, nossa fé tem a capacidade de apaziguar nossos sentimentos que, muitas vezes, se tornam confusos?
Nossa fé nos renova as esperanças quando, cansados das ásperas lições da vida, permitimos que o coração se encha de desespero e desolação?
Allan Kardec, o Codificador da Doutrina Espírita, nos exorta que a fé necessita sempre de uma base e essa base é a perfeita compreensão daquilo em que se busca crer.
Para a fé, não basta a crença.
É necessário, sob pena de uma fé morta em si mesma, de compreensão.
Compreensão de que seria ilógico que todos os laços fraternos que cultivamos uns pelos outros encontrassem seu fim na morte do corpo físico.
Compreensão de que a família a que hoje pertencemos é um laboratório no qual desenvolvemos e aperfeiçoamos as nobres virtudes que deverão, a seu tempo, serem estendidas para toda a Humanidade.
Compreensão de que os sofrimentos são lições necessárias ao progresso e que, quando com eles conseguimos aprender, nosso ser interior se ilumina um pouco mais.
É essa fé, embasada no entendimento e na razão, que é capaz de nos auxiliar a remover de nossa caminhada as montanhas imensas do egoísmo e do orgulho.
Da indiferença e da intolerância.
Da falta de paz e do desamor.
A fé é uma conquista diária do Espírito imortal.
Não a temos ainda de todo. Assim, é verdade que, muitas vezes, ela fraqueja e se amedronta.
Não nos sintamos entristecidos por conta disso.
Pelo contrário, a cada um cabe a responsabilidade de fortalecê-la através da razão e da caridade, na certeza de que ela é o meio mais eficaz de compreendermos esse infinito amor que Deus concede a cada um de nós.
Então, amaremos a Deus sabendo porque O amamos.
Teremos a certeza da Sua Providência, andando mais seguros em nossa romagem terrena.
A fé desperta todos os instintos nobres que encaminham o homem para o bem.
É empolgante e contagiosa.
Comunica-se aos que não a possuem ou que a desejam possuir.
Pensemos nisso!
Momento Espírita, com base no cap. XIX de O evangelho segundo o espiritismo, de Allan Kardec, ed. Feb.
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Ouvir estrelas
O poeta e jornalista Olavo Bilac, a quem devemos os emocionantes versos do Hino à bandeira brasileira, escreveu inspiradamente:
“Ora (direis) ouvir estrelas!
Certo perdeste o senso" e eu vos direi, no entanto, que, para ouvi-las muita vez desperto e abro as janelas, pálido de espanto...
E conversamos toda noite, enquanto a Via Láctea, como um pálio aberto, cintila.
E, ao vir o sol, saudoso e em pranto, inda as procuro pelo céu deserto.
Direis agora: "Tresloucado amigo! Que conversas com elas?
Que sentido tem o que dizes, quando não estão contigo?" e eu vos direi:
"Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido capaz de ouvir e de entender estrelas".
O amor nos dá um sentido novo.
Não nos referimos apenas a ter significado a vida, mas um novo sentido, uma sensibilidade a mais para compreender o mundo e as pessoas.
É essa tal sensibilidade que nos faz capazes de entender melhor as razões da existência, que nos faz compreender melhor o outro e seu mundo íntimo, que nos faz olhar mais para os lados, menos para o chão, mais para céu.
Ouvir estrelas é receber a vida e compreender Deus de forma mais suave, menos complicada, mais apaixonada.
Sim, pois para se entender e aceitar a vida é preciso estar apaixonado por ela.
Para se entender e aceitar Deus faz-se necessário estar apaixonado por Ele, em primeiro lugar.
Senti-lO, antes de questioná-lO ou entendê-lO com a razão.
Ouvir estrelas é perceber o que ninguém percebe.
Num mundo de tantas informações, de tantas notícias, é saber escolher o que desejamos saber ou não, quando desejamos e quando não.
Ouvir estrelas é ter tempo para olhar quem você ama demoradamente, num ato de contemplação simples, sem razões, sem porquês...
Ouvir estrelas é saber aceitar e aceitar-se, guardando no coração a certeza de que tudo existe para o nosso bem, para nosso crescimento.
Ouvir estrelas é chorar de compaixão pela dor do outro, mas não se afogar no lago dessas lágrimas.
É sair dele antes que flutuemos na água.
É sair de nosso mundo e conhecer o do outro, fazendo parte dele ativamente, e não apenas como espectador.
Mas antes é preciso amar...
Sem o amor permanecemos surdos, e as estrelas mudas para nós – adereços luxuosos para homens egocêntricos e insensíveis.
Ditoso aquele que, ultrapassando a sua humanidade, ama com amplo amor os seus irmãos em sofrimento!
Ditoso aquele que ama, pois não conhece nem a miséria da alma, nem a do corpo. Tem ligeiros os pés e vive como que transportado, fora de si mesmo.
Quando Jesus pronunciou a divina palavra, amor, os povos se sobressaltaram, e os mártires, ébrios de esperança, desceram ao circo.
E eu vos direi: "Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido capaz de ouvir e de entender estrelas."
Momento Espírita, com citação do poema Ouvir estrelas, de Olavo Bilac e com base no item 8, do cap.11, de O evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, ed. Feb.
§.§.§- O-canto-da-ave
“Ora (direis) ouvir estrelas!
Certo perdeste o senso" e eu vos direi, no entanto, que, para ouvi-las muita vez desperto e abro as janelas, pálido de espanto...
E conversamos toda noite, enquanto a Via Láctea, como um pálio aberto, cintila.
E, ao vir o sol, saudoso e em pranto, inda as procuro pelo céu deserto.
Direis agora: "Tresloucado amigo! Que conversas com elas?
Que sentido tem o que dizes, quando não estão contigo?" e eu vos direi:
"Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido capaz de ouvir e de entender estrelas".
O amor nos dá um sentido novo.
Não nos referimos apenas a ter significado a vida, mas um novo sentido, uma sensibilidade a mais para compreender o mundo e as pessoas.
É essa tal sensibilidade que nos faz capazes de entender melhor as razões da existência, que nos faz compreender melhor o outro e seu mundo íntimo, que nos faz olhar mais para os lados, menos para o chão, mais para céu.
Ouvir estrelas é receber a vida e compreender Deus de forma mais suave, menos complicada, mais apaixonada.
Sim, pois para se entender e aceitar a vida é preciso estar apaixonado por ela.
Para se entender e aceitar Deus faz-se necessário estar apaixonado por Ele, em primeiro lugar.
Senti-lO, antes de questioná-lO ou entendê-lO com a razão.
Ouvir estrelas é perceber o que ninguém percebe.
Num mundo de tantas informações, de tantas notícias, é saber escolher o que desejamos saber ou não, quando desejamos e quando não.
Ouvir estrelas é ter tempo para olhar quem você ama demoradamente, num ato de contemplação simples, sem razões, sem porquês...
Ouvir estrelas é saber aceitar e aceitar-se, guardando no coração a certeza de que tudo existe para o nosso bem, para nosso crescimento.
Ouvir estrelas é chorar de compaixão pela dor do outro, mas não se afogar no lago dessas lágrimas.
É sair dele antes que flutuemos na água.
É sair de nosso mundo e conhecer o do outro, fazendo parte dele ativamente, e não apenas como espectador.
Mas antes é preciso amar...
Sem o amor permanecemos surdos, e as estrelas mudas para nós – adereços luxuosos para homens egocêntricos e insensíveis.
Ditoso aquele que, ultrapassando a sua humanidade, ama com amplo amor os seus irmãos em sofrimento!
Ditoso aquele que ama, pois não conhece nem a miséria da alma, nem a do corpo. Tem ligeiros os pés e vive como que transportado, fora de si mesmo.
Quando Jesus pronunciou a divina palavra, amor, os povos se sobressaltaram, e os mártires, ébrios de esperança, desceram ao circo.
E eu vos direi: "Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido capaz de ouvir e de entender estrelas."
Momento Espírita, com citação do poema Ouvir estrelas, de Olavo Bilac e com base no item 8, do cap.11, de O evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, ed. Feb.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
A paz no mundo começa em mim
A paz no mundo começa em mim...
A voz do mundo é a minha voz.
Se calo, cala também o mundo.
Se falo, fala ele também.
A paz no mundo começa em mim...
E as mãos do mundo são as minhas mãos.
E as lágrimas do mundo são minhas lágrimas.
E seu sorriso, seu céu azul, nascem também aqui.
A paz no mundo começa em mim....
Começa onde termina o gelo.
Começa onde termina o sono.
Começa onde finda o breu...
Da indiferença, da minha indiferença...
Por vezes, falar de paz na Terra parece ser um discurso utópico e frágil.
Não que a utopia seja um problema.
Ela é necessária, porém, quando deixamos os sonhos, os desejos, apenas lá, distantes, fica parecendo que nos acostumamos a patinar onde estamos.
A paz mundial do discurso da miss, tão caricaturada ao longo dos tempos, parece às vezes invadir nossas vidas, pois todos desejamos a tal pacificação, mas poucos temos trabalhado por ela, isto é, feito esforços reais.
Por isso, ter essa consciência de que a paz lá de fora, no mundo, na sociedade, começa aqui, dentro de mim, de você, é fundamental para que despertemos desse sono que já dura séculos.
Qual a minha parte nisso tudo?
Será que estou vivendo a paz em mim, dentro do meu lar, nas instituições das quais faço parte?
Será que sou defensor da paz para meus filhos?
Em meus gestos, em minha fala, em minhas escolhas?
Como alguém que se diz pacifista ainda assiste conteúdos de extrema violência, violência gratuita, nas diversas mídias existentes?
Não se trata de discussão se a violência na TV ou na internet nos faz mais violentos, ou estimula a agressividade em nossos pequenos e em nós.
A discussão não é essa, é mais profunda.
Ela vai no imo de nosso ser para saber se ainda temos prazer em conviver com ela, se ainda nos sentimos atraídos por esse tipo de expressão, mesmo que no campo da ficção.
Isso demonstra claramente que não estamos vivendo a paz em sua completude, pois as tendências arcaicas e desequilibradas ainda encontram guarida em nosso coração.
Será que ainda precisamos de brinquedos bélicos?
Analisemos quantos dos brinquedos em uma loja estão associados a algum tipo de violência.
São maioria, pois nossas crianças recebem de nós esse triste legado.
Quando daremos um basta? Quando diremos chega?
Faz-se necessária uma acção de ruptura, sim, e drástica, por que não?
São pequenas acções, dentro de nós, em nossos costumes, em nossa cultura, que vão nos aproximar de uma nova realidade, quando não mais teremos a violência como uma opção para se resolver qualquer dificuldade.
É preciso se acostumar com a paz.
É preciso automatizar a acção boa, para que uma reação violenta nem sequer passe pela nossa cabeça.
A paz alimentará a paz.
Cada gesto nosso, cada escolha em nome da paz trará mais gente, mais pessoas, que também estão saturadas de tudo isso, e querem apenas um incentivo a mais para romperem com o homem velho dentro delas.
A paz no mundo começa em mim, começa em você.
O que você tem feito por ela?
Momento Espírita com base no poema A paz no mundo começa em mim, de Andrey Cechelero, publicado no site www.immortality.com.br.
§.§.§- O-canto-da-ave
A voz do mundo é a minha voz.
Se calo, cala também o mundo.
Se falo, fala ele também.
A paz no mundo começa em mim...
E as mãos do mundo são as minhas mãos.
E as lágrimas do mundo são minhas lágrimas.
E seu sorriso, seu céu azul, nascem também aqui.
A paz no mundo começa em mim....
Começa onde termina o gelo.
Começa onde termina o sono.
Começa onde finda o breu...
Da indiferença, da minha indiferença...
Por vezes, falar de paz na Terra parece ser um discurso utópico e frágil.
Não que a utopia seja um problema.
Ela é necessária, porém, quando deixamos os sonhos, os desejos, apenas lá, distantes, fica parecendo que nos acostumamos a patinar onde estamos.
A paz mundial do discurso da miss, tão caricaturada ao longo dos tempos, parece às vezes invadir nossas vidas, pois todos desejamos a tal pacificação, mas poucos temos trabalhado por ela, isto é, feito esforços reais.
Por isso, ter essa consciência de que a paz lá de fora, no mundo, na sociedade, começa aqui, dentro de mim, de você, é fundamental para que despertemos desse sono que já dura séculos.
Qual a minha parte nisso tudo?
Será que estou vivendo a paz em mim, dentro do meu lar, nas instituições das quais faço parte?
Será que sou defensor da paz para meus filhos?
Em meus gestos, em minha fala, em minhas escolhas?
Como alguém que se diz pacifista ainda assiste conteúdos de extrema violência, violência gratuita, nas diversas mídias existentes?
Não se trata de discussão se a violência na TV ou na internet nos faz mais violentos, ou estimula a agressividade em nossos pequenos e em nós.
A discussão não é essa, é mais profunda.
Ela vai no imo de nosso ser para saber se ainda temos prazer em conviver com ela, se ainda nos sentimos atraídos por esse tipo de expressão, mesmo que no campo da ficção.
Isso demonstra claramente que não estamos vivendo a paz em sua completude, pois as tendências arcaicas e desequilibradas ainda encontram guarida em nosso coração.
Será que ainda precisamos de brinquedos bélicos?
Analisemos quantos dos brinquedos em uma loja estão associados a algum tipo de violência.
São maioria, pois nossas crianças recebem de nós esse triste legado.
Quando daremos um basta? Quando diremos chega?
Faz-se necessária uma acção de ruptura, sim, e drástica, por que não?
São pequenas acções, dentro de nós, em nossos costumes, em nossa cultura, que vão nos aproximar de uma nova realidade, quando não mais teremos a violência como uma opção para se resolver qualquer dificuldade.
É preciso se acostumar com a paz.
É preciso automatizar a acção boa, para que uma reação violenta nem sequer passe pela nossa cabeça.
A paz alimentará a paz.
Cada gesto nosso, cada escolha em nome da paz trará mais gente, mais pessoas, que também estão saturadas de tudo isso, e querem apenas um incentivo a mais para romperem com o homem velho dentro delas.
A paz no mundo começa em mim, começa em você.
O que você tem feito por ela?
Momento Espírita com base no poema A paz no mundo começa em mim, de Andrey Cechelero, publicado no site www.immortality.com.br.
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Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Progresso moral
Há quem afirme que, embora os anos de Cristianismo, o homem continua o mesmo.
Afinal, abre-se o jornal e as manchetes noticiam crimes, corrupção, guerras.
O homem continua lobo do homem.
Alguém chega a afirmar que, na actualidade, o homem está pior do que antigamente.
Não se sabe com exactidão esse antigamente quanto significa em anos ou séculos.
Contudo, é bom se analisar que o progresso intelectual antecede sempre o progresso moral.
É assim que observamos as conquistas do homem no campo da tecnologia.
Das cavernas ele passou às construções dos modernos edifícios, de arrojadas linhas arquitetônicas.
Para transpor abismos concebeu as pontes.
Venceu muitas batalhas e dominou várias enfermidades.
Transpôs as fronteiras do planeta e se aventurou no espaço.
Conquistou a lua, lançou satélites.
Concebe viagens para exploração espacial.
Adentra na intimidade dos oceanos para descobrir, a cada dia, a maior profundidade, a vida marinha abundante e sempre mais surpreendente.
Realiza microcirurgias.
A todo momento, novas descobertas assombram os leigos.
O homem avança a passos largos.
Não podemos concordar que o homem continua tão cruel e perverso como nos passados anos.
Houve, sim, crescimento moral.
Basta que se pense nos dias em que os portadores da hanseníase, também chamada lepra, eram colocados para fora das cidades, segregados do convívio dos seus afectos, expulsos da comunidade.
Hoje, são tratados em hospitais, clínicas, ambulatórios e têm convivência social normal.
Os filhos de ninguém ontem eram relegados ao abandono.
Hoje, o homem mais moralizado estabelece sistemas de apoio à mãe solteira, à gestante carente e ninguém pode conceber que se deixe entregue à própria sorte um pequenino ser, somente porque não nasceu sob cuidados paternos.
O amparo à velhice, a humanização do tratamento psiquiátrico, a luta pelo adeus a fórmulas de torturas antes aplaudidas e aceitas.
Tudo nos conduz ao entendimento de que houve progresso moral.
Quando os gestos de barbárie, os actos de violência, a degradação dos costumes se apresentam, devemos considerar que numa terra tão grande, que recebe regularmente espíritos imigrados de outras dimensões, sejam ainda comuns tais comportamentos.
O que queremos dizer é que muitos dos que na atualidade procedem de forma totalmente destituída de humanidade, não são necessariamente os mesmos Espíritos que animaram os homens do passado.
E ao lado desses, criaturas há, e não são poucas, que todos os dias se erguem com o sol e se dedicam aos seus irmãos.
Observamos a proliferação dos serviços assistenciais de toda gama.
Homens e mulheres que se dispõem, em trabalho voluntário junto a pequerruchos e idosos, não somente lhes providenciando alimento, abrigo e vestuário, mas estendendo o gesto de carinho, que é alimento maior.
Voluntários que adentram hospitais e casas de saúde para fazerem companhia a enfermos.
Jovens que se organizam em grupos, ensaiam peças infantis para alegrar os meninos da rua, os doentes das clínicas infantis, os hóspedes dos orfanatos.
Sim, o homem cresceu moralmente.
Há muito bem espalhado na Terra.
Há nobreza nos corações, solidariedade à espera do lançamento de uma nova campanha.
Basta ter olhos de ver. Olhemos.
Momento Espírita, com base em artigo da revista Reformador, de outubro de 1990 e no verbete Progresso, do livro Repositório de sabedoria, v. 2, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
§.§.§- O-canto-da-ave
Afinal, abre-se o jornal e as manchetes noticiam crimes, corrupção, guerras.
O homem continua lobo do homem.
Alguém chega a afirmar que, na actualidade, o homem está pior do que antigamente.
Não se sabe com exactidão esse antigamente quanto significa em anos ou séculos.
Contudo, é bom se analisar que o progresso intelectual antecede sempre o progresso moral.
É assim que observamos as conquistas do homem no campo da tecnologia.
Das cavernas ele passou às construções dos modernos edifícios, de arrojadas linhas arquitetônicas.
Para transpor abismos concebeu as pontes.
Venceu muitas batalhas e dominou várias enfermidades.
Transpôs as fronteiras do planeta e se aventurou no espaço.
Conquistou a lua, lançou satélites.
Concebe viagens para exploração espacial.
Adentra na intimidade dos oceanos para descobrir, a cada dia, a maior profundidade, a vida marinha abundante e sempre mais surpreendente.
Realiza microcirurgias.
A todo momento, novas descobertas assombram os leigos.
O homem avança a passos largos.
Não podemos concordar que o homem continua tão cruel e perverso como nos passados anos.
Houve, sim, crescimento moral.
Basta que se pense nos dias em que os portadores da hanseníase, também chamada lepra, eram colocados para fora das cidades, segregados do convívio dos seus afectos, expulsos da comunidade.
Hoje, são tratados em hospitais, clínicas, ambulatórios e têm convivência social normal.
Os filhos de ninguém ontem eram relegados ao abandono.
Hoje, o homem mais moralizado estabelece sistemas de apoio à mãe solteira, à gestante carente e ninguém pode conceber que se deixe entregue à própria sorte um pequenino ser, somente porque não nasceu sob cuidados paternos.
O amparo à velhice, a humanização do tratamento psiquiátrico, a luta pelo adeus a fórmulas de torturas antes aplaudidas e aceitas.
Tudo nos conduz ao entendimento de que houve progresso moral.
Quando os gestos de barbárie, os actos de violência, a degradação dos costumes se apresentam, devemos considerar que numa terra tão grande, que recebe regularmente espíritos imigrados de outras dimensões, sejam ainda comuns tais comportamentos.
O que queremos dizer é que muitos dos que na atualidade procedem de forma totalmente destituída de humanidade, não são necessariamente os mesmos Espíritos que animaram os homens do passado.
E ao lado desses, criaturas há, e não são poucas, que todos os dias se erguem com o sol e se dedicam aos seus irmãos.
Observamos a proliferação dos serviços assistenciais de toda gama.
Homens e mulheres que se dispõem, em trabalho voluntário junto a pequerruchos e idosos, não somente lhes providenciando alimento, abrigo e vestuário, mas estendendo o gesto de carinho, que é alimento maior.
Voluntários que adentram hospitais e casas de saúde para fazerem companhia a enfermos.
Jovens que se organizam em grupos, ensaiam peças infantis para alegrar os meninos da rua, os doentes das clínicas infantis, os hóspedes dos orfanatos.
Sim, o homem cresceu moralmente.
Há muito bem espalhado na Terra.
Há nobreza nos corações, solidariedade à espera do lançamento de uma nova campanha.
Basta ter olhos de ver. Olhemos.
Momento Espírita, com base em artigo da revista Reformador, de outubro de 1990 e no verbete Progresso, do livro Repositório de sabedoria, v. 2, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Não existe sofrimento que nos impeça de ajudar
Um grupo de adolescentes, vinculado a determinada instituição religiosa, realizava, de tempos em tempos, uma campanha que chamavam Campanha do quilo.
Viviam numa cidade do interior do Estado e, em cada jornada, saíam pelas ruas, batendo de casa em casa, pedindo alimentos para, posteriormente, atenderem famílias carentes de certa região do município.
Todos se sentiam úteis e motivados, dando sua contribuição àqueles que tinham menos.
Uma excelente iniciativa, que busca construir homens e mulheres com maior responsabilidade social e com senso de fraternidade.
Após se dividirem, naquele que era mais um dia de acção no bem, um grupo pequeno chegou em frente a uma casa e bateu à porta.
Demoraram para atender.
Depois da segunda ou terceira tentativa, foram recebidos por uma senhora de meia idade, cabisbaixa, quase sem energias, com os olhos vermelhos – olhos de quem chorara muito.
Os jovens fizeram seu pedido, deram suas justificativas, e a moradora, sem nada questionar, pediu que esperassem um pouco.
Enquanto aguardavam, outra mulher se apresentou, mais jovem, também com o rosto marcado pelas lágrimas, mas extremamente incomodada.
Perguntou o que faziam ali, logo naquele momento!
E que fossem embora – sem ouvir qualquer explicação dos meninos e meninas à porta.
Esses não souberam muito bem o que fazer, e continuaram ali, esperando.
Um deles até se atreveu a dizer:
Mas aquela senhora disse que esperássemos aqui.
A mulher, enfurecida e sem paciência, respondeu:
Este não é um bom momento! Precisamos de respeito!
Ela acabou de perder o marido!
Acabamos de voltar do enterro de meu pai, isto é, do marido dela!
Os jovens ficaram atônitos e sem jeito.
Não esperavam por isso.
Quando estavam se retirando, mudos, a senhora apareceu à porta, com um grande saco de cinco quilos de açúcar.
Não havia deixado de ouvir a bronca da filha nos adolescentes, e então se pronunciou, dirigindo-se a ela:
Filha... Não existe sofrimento que nos impeça de ajudar alguém.
Todos ficaram em silêncio...
O que dizer num momento desses?
Entregou a sua doação com as últimas forças que lhe restavam naquele instante, e os adolescentes se foram.
O relato é desses de deixar os olhos mareados e encher o coração de esperança.
Que desprendimento dessa boa alma...
Justamente no momento em que mais precisava de ajuda, de consolo, ela ainda encontrou espaço no coração para ajudar.
O sofrer intenso não a impediu de pensar naqueles que precisavam de alimento, de amparo material.
Essa é uma das características do bem sofrer.
Ele não nos fecha numa redoma de dor e egoísmo.
Por saber sofrer, ele consegue inclusive considerar e entender a dor alheia com mais facilidade.
Ele não pensa que a sua dor é a única e a maior do mundo.
Existem outras dores e outras almas precisando de auxílio.
Pensemos muito sobre esta lição:
Não existe sofrimento que nos impeça de ajudar alguém...
Pensemos nisso... Pensemos agora.
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
Viviam numa cidade do interior do Estado e, em cada jornada, saíam pelas ruas, batendo de casa em casa, pedindo alimentos para, posteriormente, atenderem famílias carentes de certa região do município.
Todos se sentiam úteis e motivados, dando sua contribuição àqueles que tinham menos.
Uma excelente iniciativa, que busca construir homens e mulheres com maior responsabilidade social e com senso de fraternidade.
Após se dividirem, naquele que era mais um dia de acção no bem, um grupo pequeno chegou em frente a uma casa e bateu à porta.
Demoraram para atender.
Depois da segunda ou terceira tentativa, foram recebidos por uma senhora de meia idade, cabisbaixa, quase sem energias, com os olhos vermelhos – olhos de quem chorara muito.
Os jovens fizeram seu pedido, deram suas justificativas, e a moradora, sem nada questionar, pediu que esperassem um pouco.
Enquanto aguardavam, outra mulher se apresentou, mais jovem, também com o rosto marcado pelas lágrimas, mas extremamente incomodada.
Perguntou o que faziam ali, logo naquele momento!
E que fossem embora – sem ouvir qualquer explicação dos meninos e meninas à porta.
Esses não souberam muito bem o que fazer, e continuaram ali, esperando.
Um deles até se atreveu a dizer:
Mas aquela senhora disse que esperássemos aqui.
A mulher, enfurecida e sem paciência, respondeu:
Este não é um bom momento! Precisamos de respeito!
Ela acabou de perder o marido!
Acabamos de voltar do enterro de meu pai, isto é, do marido dela!
Os jovens ficaram atônitos e sem jeito.
Não esperavam por isso.
Quando estavam se retirando, mudos, a senhora apareceu à porta, com um grande saco de cinco quilos de açúcar.
Não havia deixado de ouvir a bronca da filha nos adolescentes, e então se pronunciou, dirigindo-se a ela:
Filha... Não existe sofrimento que nos impeça de ajudar alguém.
Todos ficaram em silêncio...
O que dizer num momento desses?
Entregou a sua doação com as últimas forças que lhe restavam naquele instante, e os adolescentes se foram.
O relato é desses de deixar os olhos mareados e encher o coração de esperança.
Que desprendimento dessa boa alma...
Justamente no momento em que mais precisava de ajuda, de consolo, ela ainda encontrou espaço no coração para ajudar.
O sofrer intenso não a impediu de pensar naqueles que precisavam de alimento, de amparo material.
Essa é uma das características do bem sofrer.
Ele não nos fecha numa redoma de dor e egoísmo.
Por saber sofrer, ele consegue inclusive considerar e entender a dor alheia com mais facilidade.
Ele não pensa que a sua dor é a única e a maior do mundo.
Existem outras dores e outras almas precisando de auxílio.
Pensemos muito sobre esta lição:
Não existe sofrimento que nos impeça de ajudar alguém...
Pensemos nisso... Pensemos agora.
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
Ave sem Ninho- Mensagens : 126659
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Sem fome de pão
Foi num dia qualquer, de um verão tropical, na cidade de Angra.
Lugar paradisíaco, que muitos estamos acostumados a ver estampado em revistas e na televisão.
O garoto aproximou-se da casa bonita, colocou a carinha entre as grades do portão alto e forte, e ficou olhando.
A dona da casa, senhora distinta, regava o jardim.
Fazia a tarefa devagar, como quem distribui com as gotas d’água um tanto de carinho.
O menino dos seus nove anos, segurando com ambas as mãos as grades, de um lado e outro do rosto magro, pediu:
Ei, dona, tem pão velho?
Ela se voltou surpresa. Fechou o esguicho d’água.
Desde a sua infância, aquele tipo de situação a incomodava.
Da adolescência trazia uma mensagem dentro de si de que, quando alguém pedia pão velho, na verdade estava dizendo:
Me dá o pão que era meu e ficou na sua casa e você esqueceu de comer, porque tem muitas outras coisas deliciosas para saborear.
Ela caminhou até o portão e perguntou:
Onde você mora?
Ele falou o bairro, bem distante.
Mas é muito longe, disse a senhora.
Pois é. Eu sei que é longe, mas eu tenho que pedir as coisas para comer.
Você está na escola?
Não, disse ele. Minha mãe não pode comprar material.
Agora, ela já estava tão próxima dele que quase o podia tocar.
Ele tinha um rostinho tão delicado.
Pena que estivesse um tanto sujo.
Pensou nos próprios filhos, tão bem cuidados, penteados, roupa limpa, calçados brilhantes e lancheira cheia para levar à escola.
O rostinho miúdo parecia só ter olhos.
Espertos. Inteligentes e sofridos.
Seu pai mora com vocês? Arriscou a dama.
Ele sumiu, respondeu a vozinha triste.
O papo prosseguiu. Ela até se esqueceu do jardim e das flores.
Ali estava uma flor muito mais importante e mais necessitada de água, adubo, terra fofinha.
Finalmente, ela se recordou da fome do menino e fazendo um gesto de quem se dirigia para dentro a fim de buscar alguma coisa, exclamou:
Espere um pouco. Vou buscar o pão.
Não tenho pão velho. Serve novo?
Não precisa não, senhora.
A senhora já conversou comigo. Tchau.
E desapareceu ladeira abaixo.
A resposta caiu como um raio no coração da mulher.
Teve a sensação de ter absorvido toda a solidão e a falta de amor daquela criança.
Um menino de nove anos, já sem sonhos, sem brinquedos, sem comida, sem escola e tão necessitado de um papo, de uma conversa amiga.
Naquele dia, a senhora aprendeu um novo significado para o pedido de pão velho.
Significa dizer: Converse comigo, dê-me a alegria de ser amado.
Por isso, ela continua dando pão novo, fresquinho, com doce, manteiga, queijo e salaminho.
Mas, antes de tudo, ela compartilha o pão das pequenas conversas, um pão que nunca fica velho, porque é fabricado no coração de quem acredita nAquele que disse um dia: Eu sou o pão da vida!
O pão mata a fome do corpo.
A palavra nutre o coração entristecido.
Enriquecido por esse tesouro - a palavra que vibra, sonora, em teus lábios - estende esperança em volta, donde te encontras.
Distribui calor humano a quem se faz carente e alimenta essas vidas em desfalecimento, como quem rega um jardim em ardente dia de sol.
Momento Espírita, com base em texto de Rosana Mac Niven Junqueira (Furnas Centrais Elétricas S/A) e no verbete Palavra, do livro Repositório de sabedoria, v. 2, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
§.§.§- O-canto-da-ave
Lugar paradisíaco, que muitos estamos acostumados a ver estampado em revistas e na televisão.
O garoto aproximou-se da casa bonita, colocou a carinha entre as grades do portão alto e forte, e ficou olhando.
A dona da casa, senhora distinta, regava o jardim.
Fazia a tarefa devagar, como quem distribui com as gotas d’água um tanto de carinho.
O menino dos seus nove anos, segurando com ambas as mãos as grades, de um lado e outro do rosto magro, pediu:
Ei, dona, tem pão velho?
Ela se voltou surpresa. Fechou o esguicho d’água.
Desde a sua infância, aquele tipo de situação a incomodava.
Da adolescência trazia uma mensagem dentro de si de que, quando alguém pedia pão velho, na verdade estava dizendo:
Me dá o pão que era meu e ficou na sua casa e você esqueceu de comer, porque tem muitas outras coisas deliciosas para saborear.
Ela caminhou até o portão e perguntou:
Onde você mora?
Ele falou o bairro, bem distante.
Mas é muito longe, disse a senhora.
Pois é. Eu sei que é longe, mas eu tenho que pedir as coisas para comer.
Você está na escola?
Não, disse ele. Minha mãe não pode comprar material.
Agora, ela já estava tão próxima dele que quase o podia tocar.
Ele tinha um rostinho tão delicado.
Pena que estivesse um tanto sujo.
Pensou nos próprios filhos, tão bem cuidados, penteados, roupa limpa, calçados brilhantes e lancheira cheia para levar à escola.
O rostinho miúdo parecia só ter olhos.
Espertos. Inteligentes e sofridos.
Seu pai mora com vocês? Arriscou a dama.
Ele sumiu, respondeu a vozinha triste.
O papo prosseguiu. Ela até se esqueceu do jardim e das flores.
Ali estava uma flor muito mais importante e mais necessitada de água, adubo, terra fofinha.
Finalmente, ela se recordou da fome do menino e fazendo um gesto de quem se dirigia para dentro a fim de buscar alguma coisa, exclamou:
Espere um pouco. Vou buscar o pão.
Não tenho pão velho. Serve novo?
Não precisa não, senhora.
A senhora já conversou comigo. Tchau.
E desapareceu ladeira abaixo.
A resposta caiu como um raio no coração da mulher.
Teve a sensação de ter absorvido toda a solidão e a falta de amor daquela criança.
Um menino de nove anos, já sem sonhos, sem brinquedos, sem comida, sem escola e tão necessitado de um papo, de uma conversa amiga.
Naquele dia, a senhora aprendeu um novo significado para o pedido de pão velho.
Significa dizer: Converse comigo, dê-me a alegria de ser amado.
Por isso, ela continua dando pão novo, fresquinho, com doce, manteiga, queijo e salaminho.
Mas, antes de tudo, ela compartilha o pão das pequenas conversas, um pão que nunca fica velho, porque é fabricado no coração de quem acredita nAquele que disse um dia: Eu sou o pão da vida!
O pão mata a fome do corpo.
A palavra nutre o coração entristecido.
Enriquecido por esse tesouro - a palavra que vibra, sonora, em teus lábios - estende esperança em volta, donde te encontras.
Distribui calor humano a quem se faz carente e alimenta essas vidas em desfalecimento, como quem rega um jardim em ardente dia de sol.
Momento Espírita, com base em texto de Rosana Mac Niven Junqueira (Furnas Centrais Elétricas S/A) e no verbete Palavra, do livro Repositório de sabedoria, v. 2, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
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Localização : Porto - Portugal
As caixas de Deus
Certa noite, um homem teve um sonho.
Sonhou que tivera um encontro com Deus e, porque se apresentasse muito triste, Deus o presenteou com duas caixas.
Uma delas era de cor preta, envernizada e a outra de cor dourada, com um belo laço de fita.
Coloque todas as suas tristezas na caixa preta, recomendou o bom Deus.
E as suas alegrias, guarde na caixa dourada.
O homem entendeu e, desde aquele dia, passou a proceder de acordo com a recomendação Divina.
Depois de algum tempo, ele se surpreendeu porque a caixa dourada ficava cada dia mais pesada e a preta continuava tão leve quanto na noite em que a ganhara de Deus.
Tomado de curiosidade, abriu a caixa preta.
Queria descobrir porque estava tão leve, se quase todos os dias ele colocava ali ao menos uma pequena tristeza.
Foi então que ele viu.
Na base da caixa, havia um buraco e por ele saíam todas as suas tristezas.
Pensou alto, falando com Deus:
Por que, Pai, você me deu uma caixa com um buraco e uma caixa inteira, sem nenhum vazamento?
O bom Pai respondeu de pronto:
Meu filho, a caixa dourada é para você contar suas bênçãos.
Por isso é fechada.
A caixa preta é para você deixar ir embora todas as suas tristezas.
Diz o provérbio popular que tristezas não resgatam dívidas.
É verdade. Mais do que isso, guardar tristezas é extremamente prejudicial à vida.
A tristeza é má conselheira, porque empana a percepção mental de quem lhe sofre a presença e lhe perturba o discernimento.
A presença da tristeza produz emoções de sofrimento, que devem ser vencidas a esforço de renovação, a fim de que não se transformem em amargura ou desinteresse pela existência física.
No concerto harmonioso da Criação tudo convida à alegria.
Flora e fauna são um poema de maravilhosa estrutura exaltando o Criador.
Apesar da Terra ser um planeta de provas e expiações, é também uma escola de campos verdes de infinita beleza, de perfumes no ar e de cascatas que arrebentam cristais nas pedras.
Nesse conjunto, só o homem é triste porque ele pensa e a insatisfação, o orgulho, o egoísmo, a rebeldia o tornam sombrio, solitário e amargo...
Mas é o mesmo ato de pensar que ergue o homem ao esplendor dos céus e terra, águas e leveza do ar, para agradecer o presente da vida no corpo, que lhe proporciona a evolução.
A tristeza, quando se instala, espalha destruição, não merecendo, portanto, aceitação em nossas vidas.
Coloquemo-la, então, sempre na caixa preta, sem fundo, para não guardá-la de um dia para o outro, nem da manhã para a tarde ou para a noite.
Depositemos, sim, todos os dias, na caixa dourada da nossa existência, as bênçãos com que Deus nos agracia, lembrando que somente o ato de estar vivo, isto é, reencarnado, deve constituir motivo de alegria, pelas excelentes ocasiões de que dispõe o Espírito para ser plenamente feliz.
Momento Espírita, com base em lenda de autoria ignorada e no cap. 4, do livro Perfis da vida, pelo Espírito Guaracy Paraná Vieira, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
§.§.§- O-canto-da-ave
Sonhou que tivera um encontro com Deus e, porque se apresentasse muito triste, Deus o presenteou com duas caixas.
Uma delas era de cor preta, envernizada e a outra de cor dourada, com um belo laço de fita.
Coloque todas as suas tristezas na caixa preta, recomendou o bom Deus.
E as suas alegrias, guarde na caixa dourada.
O homem entendeu e, desde aquele dia, passou a proceder de acordo com a recomendação Divina.
Depois de algum tempo, ele se surpreendeu porque a caixa dourada ficava cada dia mais pesada e a preta continuava tão leve quanto na noite em que a ganhara de Deus.
Tomado de curiosidade, abriu a caixa preta.
Queria descobrir porque estava tão leve, se quase todos os dias ele colocava ali ao menos uma pequena tristeza.
Foi então que ele viu.
Na base da caixa, havia um buraco e por ele saíam todas as suas tristezas.
Pensou alto, falando com Deus:
Por que, Pai, você me deu uma caixa com um buraco e uma caixa inteira, sem nenhum vazamento?
O bom Pai respondeu de pronto:
Meu filho, a caixa dourada é para você contar suas bênçãos.
Por isso é fechada.
A caixa preta é para você deixar ir embora todas as suas tristezas.
Diz o provérbio popular que tristezas não resgatam dívidas.
É verdade. Mais do que isso, guardar tristezas é extremamente prejudicial à vida.
A tristeza é má conselheira, porque empana a percepção mental de quem lhe sofre a presença e lhe perturba o discernimento.
A presença da tristeza produz emoções de sofrimento, que devem ser vencidas a esforço de renovação, a fim de que não se transformem em amargura ou desinteresse pela existência física.
No concerto harmonioso da Criação tudo convida à alegria.
Flora e fauna são um poema de maravilhosa estrutura exaltando o Criador.
Apesar da Terra ser um planeta de provas e expiações, é também uma escola de campos verdes de infinita beleza, de perfumes no ar e de cascatas que arrebentam cristais nas pedras.
Nesse conjunto, só o homem é triste porque ele pensa e a insatisfação, o orgulho, o egoísmo, a rebeldia o tornam sombrio, solitário e amargo...
Mas é o mesmo ato de pensar que ergue o homem ao esplendor dos céus e terra, águas e leveza do ar, para agradecer o presente da vida no corpo, que lhe proporciona a evolução.
A tristeza, quando se instala, espalha destruição, não merecendo, portanto, aceitação em nossas vidas.
Coloquemo-la, então, sempre na caixa preta, sem fundo, para não guardá-la de um dia para o outro, nem da manhã para a tarde ou para a noite.
Depositemos, sim, todos os dias, na caixa dourada da nossa existência, as bênçãos com que Deus nos agracia, lembrando que somente o ato de estar vivo, isto é, reencarnado, deve constituir motivo de alegria, pelas excelentes ocasiões de que dispõe o Espírito para ser plenamente feliz.
Momento Espírita, com base em lenda de autoria ignorada e no cap. 4, do livro Perfis da vida, pelo Espírito Guaracy Paraná Vieira, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
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Amar a Nós Mesmos
Amar a nós mesmos não é consagrarmos a vida à exaltação absoluta do corpo de carne que o homem serve de veículo provisório na luta redentora da Terra.
Certo, tanto quanto devemos atenção e assistência a qualquer máquina útil, não podemos relaxar no cuidado que nos merece a vestimenta física, entretanto, não nos cabe centralizar todos os objectivos da existência naquilo que, no fundo, seria a preservação da animalidade.
Amarmo-nos, então, será atendermos ao justo imperativo de nossa habilitação espiritual para a vida eterna.
Nesse sentido, é indispensável aproveitarmos o concurso valioso e eficiente da dor e da luta, do trabalho e do sacrifício, na aquisição de nossas melhores experiências para os círculos mais altos.
A pedra que fugisse ao buril e o vaso que se desviasse do clima asfixiante do forno jamais seriam arrancados do primitivismo agreste aos espectáculos da beleza e da utilidade.
Claro, portanto, que se realmente amamos a nós mesmos, não podemos perder a nossa oportunidade de elevação, através das provas e dos sofrimentos que o estágio curto na Terra nos oferece.
Renúncia é sublimação.
Obstáculo é auxílio.
Trabalho é posse de competência.
Disciplina é sementeira de altos valores espontâneos.
Obediência ao bem é construção do progresso comum.
Escravidão aos deveres da reta consciência é acesso à Vida Superior.
Silêncio é porta para a humildade.
Serviço de hoje aos semelhantes é influência divina amanhã.
Dificuldades bem superadas são bênçãos.
Se buscarmos, desse modo, amar a nós mesmos, saibamos desprezar o contentamento efêmero de algumas horas na carne escura e frágil, valorizando o nosso ensejo de aprender e crescer, com os entraves e sombras, com as dores e aflições do caminho terrestre, porque, purificando a nós mesmos, no sacrifício pelo bem dos outros, mais cedo alcançaremos a áurea da imperecível felicidade.
Referência Do livro: Construção Do Amor,
Fonte: www.caminhosluz.com.br
§.§.§- O-canto-da-ave
Certo, tanto quanto devemos atenção e assistência a qualquer máquina útil, não podemos relaxar no cuidado que nos merece a vestimenta física, entretanto, não nos cabe centralizar todos os objectivos da existência naquilo que, no fundo, seria a preservação da animalidade.
Amarmo-nos, então, será atendermos ao justo imperativo de nossa habilitação espiritual para a vida eterna.
Nesse sentido, é indispensável aproveitarmos o concurso valioso e eficiente da dor e da luta, do trabalho e do sacrifício, na aquisição de nossas melhores experiências para os círculos mais altos.
A pedra que fugisse ao buril e o vaso que se desviasse do clima asfixiante do forno jamais seriam arrancados do primitivismo agreste aos espectáculos da beleza e da utilidade.
Claro, portanto, que se realmente amamos a nós mesmos, não podemos perder a nossa oportunidade de elevação, através das provas e dos sofrimentos que o estágio curto na Terra nos oferece.
Renúncia é sublimação.
Obstáculo é auxílio.
Trabalho é posse de competência.
Disciplina é sementeira de altos valores espontâneos.
Obediência ao bem é construção do progresso comum.
Escravidão aos deveres da reta consciência é acesso à Vida Superior.
Silêncio é porta para a humildade.
Serviço de hoje aos semelhantes é influência divina amanhã.
Dificuldades bem superadas são bênçãos.
Se buscarmos, desse modo, amar a nós mesmos, saibamos desprezar o contentamento efêmero de algumas horas na carne escura e frágil, valorizando o nosso ensejo de aprender e crescer, com os entraves e sombras, com as dores e aflições do caminho terrestre, porque, purificando a nós mesmos, no sacrifício pelo bem dos outros, mais cedo alcançaremos a áurea da imperecível felicidade.
Referência Do livro: Construção Do Amor,
Fonte: www.caminhosluz.com.br
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Para minha filha
Minha querida menina, no dia que você perceber que eu estou envelhecendo, eu lhe peço para ser paciente, e acima de tudo, que tente entender pelo que eu estarei passando.
Se quando conversarmos, eu repetir a mesma coisa dezenas de vezes, não me interrompa.
Peço-lhe o favor de apenas me ouvir.
Tente se lembrar de quantas vezes na sua infância eu li a mesma história, noite após noite, até você dormir.
Quando eu não quiser tomar banho, não se zangue e não me encabule.
Lembra-se de quando era criança e eu tinha que correr atrás de você dando desculpas e tentando colocá-la no banho?
Quando você perceber que tenho dificuldades com novas tecnologias, me dê tempo para aprender e não me olhe de um jeito estranho.
Lembre-se, querida, de como eu pacientemente ensinei a você muitas coisas.
A comer direito, a vestir-se, a arrumar seu cabelo e a enfrentar os problemas da vida todos os dias.
O dia que você ver que eu estou envelhecendo, eu lhe peço para ser paciente, mas acima de tudo, que tente entender pelo que eu estarei passando.
Se eu ocasionalmente me perder em uma conversa, dê-me tempo para lembrar e se eu não conseguir, não fique nervosa ou impaciente.
Apenas lembre-se, em seu coração, que a coisa mais importante para mim é estar com você.
E quando eu envelhecer e minhas pernas não me permitirem andar tão rápido quanto antes, me dê sua mão da mesma maneira que eu lhe ofereci a minha em seus primeiros passos.
Quando esse dia chegar, não se sinta triste.
Apenas fique comigo e me entenda, enquanto termino a minha vida com amor.
Terei sempre gratidão a Deus pelo tempo e pela alegria que compartilhamos.
Minha querida filha, com um sorriso e o coração repleto de amor, eu apenas quero dizer que amo você.
Os pais são instrumentos de Deus que nos permitiram a experiência carnal.
São eles que nos ofertaram o corpo físico do qual nos servimos para a caminhada evolutiva.
Devemos ser eternamente gratos por essa oportunidade do renascimento e também por todos os gestos de abnegação e sacrifício que nos ofereceram ao longo da vida.
A ingratidão dos filhos para com os pais é um dos mais graves enganos que o espírito pode cometer na sua caminhada.
Quando nossos genitores não tiverem mais a mesma capacidade física, os mesmos reflexos e a mesma disposição de outros tempos, procuremos nos adaptar a essa nova realidade.
Busquemos nos esforçar para compreender os limites que a idade avançada impõe a eles e aceitemos essa situação com paciência e tolerância.
Auxiliá-los com renúncia, devotamento, carinho e respeito é forma de externarmos a nossa gratidão.
A permanência de nossos pais junto a nós até a velhice, com certeza, é parte do planejamento divino.
Procuremos, então, envolvê-los com amor e entendimento, dando-lhes a mão enquanto podemos.
Momento Espírita, com base em texto inicial, de autoria desconhecida.
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Se quando conversarmos, eu repetir a mesma coisa dezenas de vezes, não me interrompa.
Peço-lhe o favor de apenas me ouvir.
Tente se lembrar de quantas vezes na sua infância eu li a mesma história, noite após noite, até você dormir.
Quando eu não quiser tomar banho, não se zangue e não me encabule.
Lembra-se de quando era criança e eu tinha que correr atrás de você dando desculpas e tentando colocá-la no banho?
Quando você perceber que tenho dificuldades com novas tecnologias, me dê tempo para aprender e não me olhe de um jeito estranho.
Lembre-se, querida, de como eu pacientemente ensinei a você muitas coisas.
A comer direito, a vestir-se, a arrumar seu cabelo e a enfrentar os problemas da vida todos os dias.
O dia que você ver que eu estou envelhecendo, eu lhe peço para ser paciente, mas acima de tudo, que tente entender pelo que eu estarei passando.
Se eu ocasionalmente me perder em uma conversa, dê-me tempo para lembrar e se eu não conseguir, não fique nervosa ou impaciente.
Apenas lembre-se, em seu coração, que a coisa mais importante para mim é estar com você.
E quando eu envelhecer e minhas pernas não me permitirem andar tão rápido quanto antes, me dê sua mão da mesma maneira que eu lhe ofereci a minha em seus primeiros passos.
Quando esse dia chegar, não se sinta triste.
Apenas fique comigo e me entenda, enquanto termino a minha vida com amor.
Terei sempre gratidão a Deus pelo tempo e pela alegria que compartilhamos.
Minha querida filha, com um sorriso e o coração repleto de amor, eu apenas quero dizer que amo você.
Os pais são instrumentos de Deus que nos permitiram a experiência carnal.
São eles que nos ofertaram o corpo físico do qual nos servimos para a caminhada evolutiva.
Devemos ser eternamente gratos por essa oportunidade do renascimento e também por todos os gestos de abnegação e sacrifício que nos ofereceram ao longo da vida.
A ingratidão dos filhos para com os pais é um dos mais graves enganos que o espírito pode cometer na sua caminhada.
Quando nossos genitores não tiverem mais a mesma capacidade física, os mesmos reflexos e a mesma disposição de outros tempos, procuremos nos adaptar a essa nova realidade.
Busquemos nos esforçar para compreender os limites que a idade avançada impõe a eles e aceitemos essa situação com paciência e tolerância.
Auxiliá-los com renúncia, devotamento, carinho e respeito é forma de externarmos a nossa gratidão.
A permanência de nossos pais junto a nós até a velhice, com certeza, é parte do planejamento divino.
Procuremos, então, envolvê-los com amor e entendimento, dando-lhes a mão enquanto podemos.
Momento Espírita, com base em texto inicial, de autoria desconhecida.
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Amor eterno
Você gosta do meu vestido? - Perguntou a menina para a estranha que passava.
Minha mãe fez para mim!
Comentou, com uma lágrima nos olhos.
Bem, eu acho que é muito bonito.
Mas me conte por que você está chorando? - Disse a senhora.
Com um ligeiro tremor na voz, a menina falou:
Depois que mamãe me fez este vestido, ela teve que ir embora.
Bem, disse a senhora, agora você deve ficar esperando por ela.
Estou certa que ela voltará em breve.
Não, a senhora não entendeu.
Meu pai disse que a mamãe está com meu avô, no céu.
Finalmente, a mulher percebeu o que a criança estava dizendo e porque estava choramingando.
Comovida, ajoelhou-se e, carinhosamente, embalou a criança nos braços.
Acariciando-a, chorou baixinho com ela.
Então, de repente, a menina fez algo que a mulher achou muito estranho: começou a cantar.
Cantava tão suavemente que era quase um sussurro.
Era o mais doce som que a mulher já tinha ouvido.
Parecia a canção de um pássaro.
Quando a criança parou de cantar, explicou para a senhora:
Minha mãe cantou esta canção para mim antes de ir embora.
Ela me fez prometer sempre cantar quando começasse a chorar, porque isso me faria parar.
Veja, exclamou a criança, cantei e agora os meus olhos estão secos.
Quando a mulher se virou para ir embora, a pequena menina se agarrou na sua roupa.
Senhora, pode ficar apenas mais um minuto?
Quero lhe mostrar uma coisa.
Claro que sim, falou a senhora.
O que você quer que eu veja?
Apontando para uma mancha no seu vestidinho, a menina falou:
Aqui está a marca onde minha mãe beijou meu vestido
E aqui, disse, apontando outra mancha, é outro beijo, e aqui, e aqui.
A mamãe disse que colocou todos esses beijos em meu vestido para que eu sempre tenha seus beijos se algo me fizesse chorar.
Naquele momento, a senhora percebeu que não estava apenas olhando para uma criança, cuja mãe sabia que iria partir e que não estaria presente, fisicamente, para beijar as lesões que a filha viesse a ter.
Aquela mãe havia gravado todo seu amor no vestido da sua pequena e encantadora criança.
Vestido que agora a menina usava tão orgulhosamente.
A mulher já não via apenas uma pequena menina dentro de um simples vestido.
Via uma criança embrulhada no amor de sua mãe.
A morte a todos alcança.
Preparar-se para recebê-la com dignidade, preparando igualmente os que permanecerão na Terra por mais tempo, demonstra altruísmo e grandeza d’alma.
Como Jesus nos afirmou que nenhum de nós sabe exatamente a hora em que terá que partir, importante que distribuamos o nosso amor e vivamos as nossas vidas em totalidade.
Assim, quando tivermos que partir, as lembranças do que fomos e do que fizemos, aquecerão as almas dos nossos amores, amenizando o vazio da nossa ausência física.
Pensemos nisso!
Momento Espírita, com base no texto Amor eterno, de autoria ignorada.
§.§.§- O-canto-da-ave
Minha mãe fez para mim!
Comentou, com uma lágrima nos olhos.
Bem, eu acho que é muito bonito.
Mas me conte por que você está chorando? - Disse a senhora.
Com um ligeiro tremor na voz, a menina falou:
Depois que mamãe me fez este vestido, ela teve que ir embora.
Bem, disse a senhora, agora você deve ficar esperando por ela.
Estou certa que ela voltará em breve.
Não, a senhora não entendeu.
Meu pai disse que a mamãe está com meu avô, no céu.
Finalmente, a mulher percebeu o que a criança estava dizendo e porque estava choramingando.
Comovida, ajoelhou-se e, carinhosamente, embalou a criança nos braços.
Acariciando-a, chorou baixinho com ela.
Então, de repente, a menina fez algo que a mulher achou muito estranho: começou a cantar.
Cantava tão suavemente que era quase um sussurro.
Era o mais doce som que a mulher já tinha ouvido.
Parecia a canção de um pássaro.
Quando a criança parou de cantar, explicou para a senhora:
Minha mãe cantou esta canção para mim antes de ir embora.
Ela me fez prometer sempre cantar quando começasse a chorar, porque isso me faria parar.
Veja, exclamou a criança, cantei e agora os meus olhos estão secos.
Quando a mulher se virou para ir embora, a pequena menina se agarrou na sua roupa.
Senhora, pode ficar apenas mais um minuto?
Quero lhe mostrar uma coisa.
Claro que sim, falou a senhora.
O que você quer que eu veja?
Apontando para uma mancha no seu vestidinho, a menina falou:
Aqui está a marca onde minha mãe beijou meu vestido
E aqui, disse, apontando outra mancha, é outro beijo, e aqui, e aqui.
A mamãe disse que colocou todos esses beijos em meu vestido para que eu sempre tenha seus beijos se algo me fizesse chorar.
Naquele momento, a senhora percebeu que não estava apenas olhando para uma criança, cuja mãe sabia que iria partir e que não estaria presente, fisicamente, para beijar as lesões que a filha viesse a ter.
Aquela mãe havia gravado todo seu amor no vestido da sua pequena e encantadora criança.
Vestido que agora a menina usava tão orgulhosamente.
A mulher já não via apenas uma pequena menina dentro de um simples vestido.
Via uma criança embrulhada no amor de sua mãe.
A morte a todos alcança.
Preparar-se para recebê-la com dignidade, preparando igualmente os que permanecerão na Terra por mais tempo, demonstra altruísmo e grandeza d’alma.
Como Jesus nos afirmou que nenhum de nós sabe exatamente a hora em que terá que partir, importante que distribuamos o nosso amor e vivamos as nossas vidas em totalidade.
Assim, quando tivermos que partir, as lembranças do que fomos e do que fizemos, aquecerão as almas dos nossos amores, amenizando o vazio da nossa ausência física.
Pensemos nisso!
Momento Espírita, com base no texto Amor eterno, de autoria ignorada.
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Acto de amor
Dizer ou não dizer ao filho que ele é adoptado continua sendo, para muitos pais, um grande desafio.
Uns falam muito cedo, outros deixam para falar muito mais tarde e a inabilidade para dizer das circunstâncias que levaram à adopção, por vezes, cria algumas dificuldades de relacionamento.
Adopção, contudo, é um especial acto de amor.
Por isso, aquela mãe não se cansava de repetir, quase toda noite, a história.
Quando chegava a hora de dormir, ela se deitava ao lado da menina, acariciava os seus cabelos, a aconchegava e lhe dizia como ela era uma criança especial. E muito amada.
Durante muito tempo, contava, seu pai e eu quisemos ter um bebé.
Oramos para que eu ficasse grávida.
Os anos se passaram e nada aconteceu.
Começamos a compreender que Deus tinha algo diferente para nós.
E decidimos adoptar um bebé.
Um bebé cuja mãe não tivesse condições de cuidar dele.
Então, um dia o telefone tocou e uma voz do outro lado da linha me disse que o nosso bebé havia acabado de nascer. Era uma menina.
Telefonei ao seu pai no escritório.
Ele veio correndo para casa e fomos até o hospital.
Por detrás do vidro do berçário, ficamos olhando a fileira de bercinhos com os bebés recém-nascidos, tentando adivinhar qual era você.
Não víamos a hora de a levar para casa e apresentá-la à nossa família e aos amigos.
Quando chegamos frente ao portão, havia uma multidão de amigos com presentes nas mãos, ansiosos por conhecer nosso bebé.
E, filha, você tem sido uma bênção para nós.
A melhor coisa que seu pai e eu fizemos na vida foi adoptar você.
A mãe se empolgava em contar. A filha adorava ouvir.
E toda vez sentia que ser adotada era uma coisa muito especial.
Ela havia sido escolhida.
Quando a menina cresceu, casou-se e engravidou, a mãe a foi visitar.
Ela estava no sétimo mês de gravidez e se sentia muito desconfortável.
O bebé não parava de chutar.
Enquanto a jovem gemia e levava a mão ao ventre, sua mãe lhe disse:
Deve ser uma coisa maravilhosa sentir o chute de um bebé na barriga.
De repente, a filha se deu conta que sua mãe nunca sentira um bebé no útero.
Por isso, tomou as mãos da mãe, colocou-as na sua barriga e falou:
Mãe, sinta sua neta.
Uma extraordinária expressão de alegria se estampou no rosto daquela mãe, que nunca pudera ter uma gestação, que nunca pudera sentir o filho no seu ventre.
E a filha compreendeu que, naquele momento, oferecia para sua mãe, aquela mulher que a adoptara com tanto amor, um presente que ela nunca pôde sentir pessoalmente.
Ela havia recebido tantos presentes ao longo da sua vida.
Sempre fora imensamente amada e acarinhada.
E agora podia repartir um momento muito especial com aquela mulher especial, sua mãe.
A maternidade do coração é muito mais vigorosa do que a do corpo.
Quem adopta, o faz por amor.
Pais de adopção são almas que sustentam outra alma, vidas completas que amparam outra vida em desenvolvimento.
Seu querer é suave como a claridade da lua e forte como somente o amor abnegado pode se tornar.
São anjos anónimos e abençoados na multidão, demonstrando que o amor é Deus e dEle tudo procede e que pessoa alguma é propriedade de outra, porque todos somos filhos do Seu amor, nutridos pelo amor.
Momento Espírita, com base no cap. Eu fui escolhida, do livro Histórias para o coração da mulher, de Alice Gray, ed. United Press; no cap. Filho adotivo e no cap. Mãe adotiva, do livro S.O.S. família, por diversos Espíritos, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
§.§.§- O-canto-da-ave
Uns falam muito cedo, outros deixam para falar muito mais tarde e a inabilidade para dizer das circunstâncias que levaram à adopção, por vezes, cria algumas dificuldades de relacionamento.
Adopção, contudo, é um especial acto de amor.
Por isso, aquela mãe não se cansava de repetir, quase toda noite, a história.
Quando chegava a hora de dormir, ela se deitava ao lado da menina, acariciava os seus cabelos, a aconchegava e lhe dizia como ela era uma criança especial. E muito amada.
Durante muito tempo, contava, seu pai e eu quisemos ter um bebé.
Oramos para que eu ficasse grávida.
Os anos se passaram e nada aconteceu.
Começamos a compreender que Deus tinha algo diferente para nós.
E decidimos adoptar um bebé.
Um bebé cuja mãe não tivesse condições de cuidar dele.
Então, um dia o telefone tocou e uma voz do outro lado da linha me disse que o nosso bebé havia acabado de nascer. Era uma menina.
Telefonei ao seu pai no escritório.
Ele veio correndo para casa e fomos até o hospital.
Por detrás do vidro do berçário, ficamos olhando a fileira de bercinhos com os bebés recém-nascidos, tentando adivinhar qual era você.
Não víamos a hora de a levar para casa e apresentá-la à nossa família e aos amigos.
Quando chegamos frente ao portão, havia uma multidão de amigos com presentes nas mãos, ansiosos por conhecer nosso bebé.
E, filha, você tem sido uma bênção para nós.
A melhor coisa que seu pai e eu fizemos na vida foi adoptar você.
A mãe se empolgava em contar. A filha adorava ouvir.
E toda vez sentia que ser adotada era uma coisa muito especial.
Ela havia sido escolhida.
Quando a menina cresceu, casou-se e engravidou, a mãe a foi visitar.
Ela estava no sétimo mês de gravidez e se sentia muito desconfortável.
O bebé não parava de chutar.
Enquanto a jovem gemia e levava a mão ao ventre, sua mãe lhe disse:
Deve ser uma coisa maravilhosa sentir o chute de um bebé na barriga.
De repente, a filha se deu conta que sua mãe nunca sentira um bebé no útero.
Por isso, tomou as mãos da mãe, colocou-as na sua barriga e falou:
Mãe, sinta sua neta.
Uma extraordinária expressão de alegria se estampou no rosto daquela mãe, que nunca pudera ter uma gestação, que nunca pudera sentir o filho no seu ventre.
E a filha compreendeu que, naquele momento, oferecia para sua mãe, aquela mulher que a adoptara com tanto amor, um presente que ela nunca pôde sentir pessoalmente.
Ela havia recebido tantos presentes ao longo da sua vida.
Sempre fora imensamente amada e acarinhada.
E agora podia repartir um momento muito especial com aquela mulher especial, sua mãe.
A maternidade do coração é muito mais vigorosa do que a do corpo.
Quem adopta, o faz por amor.
Pais de adopção são almas que sustentam outra alma, vidas completas que amparam outra vida em desenvolvimento.
Seu querer é suave como a claridade da lua e forte como somente o amor abnegado pode se tornar.
São anjos anónimos e abençoados na multidão, demonstrando que o amor é Deus e dEle tudo procede e que pessoa alguma é propriedade de outra, porque todos somos filhos do Seu amor, nutridos pelo amor.
Momento Espírita, com base no cap. Eu fui escolhida, do livro Histórias para o coração da mulher, de Alice Gray, ed. United Press; no cap. Filho adotivo e no cap. Mãe adotiva, do livro S.O.S. família, por diversos Espíritos, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
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Doutoras
Certo dia, uma mulher chamada Anne foi renovar a sua carteira de motorista.
Quando lhe perguntaram qual era a sua profissão, ela hesitou.
Não sabia bem como se classificar.
O funcionário insistiu: O que eu pergunto é se tem um trabalho.
Claro que tenho um trabalho, exclamou Anne. Sou mãe.
Nós não consideramos isso um trabalho.
Vou colocar dona de casa, disse o funcionário friamente.
Uma amiga sua, chamada Marta, soube do ocorrido e ficou pensando a respeito por algum tempo.
Num determinado dia, ela se encontrou numa situação idêntica.
A pessoa que a atendeu era uma funcionária de carreira, segura, eficiente.
O formulário parecia enorme, interminável.
A primeira pergunta foi: Qual é a sua ocupação?
Marta pensou um pouco e sem saber bem como, respondeu:
Sou doutora em desenvolvimento infantil e em relações humanas.
A funcionária fez uma pausa e Marta precisou repetir pausadamente, enfatizando as palavras mais significativas.
Depois de ter anotado tudo, a jovem ousou indagar:
Posso perguntar o que é que a senhora faz exatamente?
Sem qualquer traço de agitação na voz, com muita calma, Marta explicou:
Desenvolvo um programa a longo prazo, dentro e fora de casa.
Pensando na sua família, ela continuou:
Sou responsável por uma equipe e já recebi quatro projetos.
Trabalho em regime de dedicação exclusiva.
O grau de exigência é de 14 horas por dia, às vezes até 24 horas.
À medida que ia descrevendo suas responsabilidades, Marta notou o crescente tom de respeito na voz da funcionária, que preencheu todo o formulário com os dados fornecidos.
Quando voltou para casa, Marta foi recebida por sua equipa: uma menina com treze anos, outra com sete e outra com três.
Subindo ao andar de cima da casa, ela pôde ouvir o seu mais novo projeto, um bebê de seis meses, testando uma nova tonalidade de voz.
Feliz, Marta tomou o bebé nos braços e pensou na glória da maternidade, com suas multiplicadas responsabilidades.
E horas intermináveis de dedicação.
Mãe, onde está meu sapato?
Mãe, me ajuda a fazer a lição?
Mãe, o bebé não para de chorar.
Mãe, você me busca na escola?
Mãe, você vai assistir a minha dança?
Mãe, você compra? Mãe...
Sentada na cama, Marta pensou:
Se ela era doutora em desenvolvimento infantil e em relações humanas, o que seriam as avós?
E logo descobriu um título para elas:
Doutoras-sénior em desenvolvimento infantil e em relações humanas.
As bisavós, Doutoras executivas sênior.
As tias, Doutoras assistentes.
E todas as mulheres, mães, esposas, amigas e companheiras: Doutoras na arte de fazer a vida melhor.
No mundo em que os títulos são importantes, em que se exige sempre maior especialização, na área profissional, torne-se especialista na arte de amar.
Como excelente mestra, ensine aos seus filhos, através do seu exemplo, a insuperável arte de expressar sentimentos.
Ensine a difícil arte de interpretação de choro de bebê e de secar lágrimas de adolescente.
Exemplifique a renúncia, a paciência e a diplomacia.
E colha, vitoriosa, ao final de cada dia, os louros do seu esforço, nos abraços dos seus filhos e na espontaneidade de suas manifestações de afecto.
Momento Espírita, com base em texto de autoria ignorada.
§.§.§- O-canto-da-ave
Quando lhe perguntaram qual era a sua profissão, ela hesitou.
Não sabia bem como se classificar.
O funcionário insistiu: O que eu pergunto é se tem um trabalho.
Claro que tenho um trabalho, exclamou Anne. Sou mãe.
Nós não consideramos isso um trabalho.
Vou colocar dona de casa, disse o funcionário friamente.
Uma amiga sua, chamada Marta, soube do ocorrido e ficou pensando a respeito por algum tempo.
Num determinado dia, ela se encontrou numa situação idêntica.
A pessoa que a atendeu era uma funcionária de carreira, segura, eficiente.
O formulário parecia enorme, interminável.
A primeira pergunta foi: Qual é a sua ocupação?
Marta pensou um pouco e sem saber bem como, respondeu:
Sou doutora em desenvolvimento infantil e em relações humanas.
A funcionária fez uma pausa e Marta precisou repetir pausadamente, enfatizando as palavras mais significativas.
Depois de ter anotado tudo, a jovem ousou indagar:
Posso perguntar o que é que a senhora faz exatamente?
Sem qualquer traço de agitação na voz, com muita calma, Marta explicou:
Desenvolvo um programa a longo prazo, dentro e fora de casa.
Pensando na sua família, ela continuou:
Sou responsável por uma equipe e já recebi quatro projetos.
Trabalho em regime de dedicação exclusiva.
O grau de exigência é de 14 horas por dia, às vezes até 24 horas.
À medida que ia descrevendo suas responsabilidades, Marta notou o crescente tom de respeito na voz da funcionária, que preencheu todo o formulário com os dados fornecidos.
Quando voltou para casa, Marta foi recebida por sua equipa: uma menina com treze anos, outra com sete e outra com três.
Subindo ao andar de cima da casa, ela pôde ouvir o seu mais novo projeto, um bebê de seis meses, testando uma nova tonalidade de voz.
Feliz, Marta tomou o bebé nos braços e pensou na glória da maternidade, com suas multiplicadas responsabilidades.
E horas intermináveis de dedicação.
Mãe, onde está meu sapato?
Mãe, me ajuda a fazer a lição?
Mãe, o bebé não para de chorar.
Mãe, você me busca na escola?
Mãe, você vai assistir a minha dança?
Mãe, você compra? Mãe...
Sentada na cama, Marta pensou:
Se ela era doutora em desenvolvimento infantil e em relações humanas, o que seriam as avós?
E logo descobriu um título para elas:
Doutoras-sénior em desenvolvimento infantil e em relações humanas.
As bisavós, Doutoras executivas sênior.
As tias, Doutoras assistentes.
E todas as mulheres, mães, esposas, amigas e companheiras: Doutoras na arte de fazer a vida melhor.
No mundo em que os títulos são importantes, em que se exige sempre maior especialização, na área profissional, torne-se especialista na arte de amar.
Como excelente mestra, ensine aos seus filhos, através do seu exemplo, a insuperável arte de expressar sentimentos.
Ensine a difícil arte de interpretação de choro de bebê e de secar lágrimas de adolescente.
Exemplifique a renúncia, a paciência e a diplomacia.
E colha, vitoriosa, ao final de cada dia, os louros do seu esforço, nos abraços dos seus filhos e na espontaneidade de suas manifestações de afecto.
Momento Espírita, com base em texto de autoria ignorada.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Localização : Porto - Portugal
Amor a toda prova
Quando os filhos nascem são amados, de forma incondicional, pelas mães.
Contudo, à medida que o tempo passa, que os dias se somam e as tribulações, as canseiras vão sendo adicionadas, parece que tudo se transforma em rotina.
Até o amor.
No entanto, basta qualquer coisa acontecer com o filho e eis o amor, de forma incondicional, se apresentando.
É um sentimento intenso, gratificante, capaz de coisas inacreditáveis.
Mães que atravessam anos à cabeceira do filho doente, que movem céus e terra para os ver, de novo, sadios.
Nada é demasiado para aquele ser amado.
Recordamos de uma mãe, ainda jovem, com a filha nos braços.
A menina era portadora de síndrome incomum e os meses se arrastavam, penosos, com peregrinação materna na ala especializada do hospital.
Naquele dia, com a pequena nos braços, Luciana estava ali, outra vez.
E aguardava pacientemente, aconchegando ao peito seu tesouro.
Chamou-lhe a atenção um senhor, ao seu lado, que de tudo reclamava.
De tudo mesmo. Era um resmungo atrás do outro.
Em certo momento, ele desabafou:
A única alegria que tenho é minha filha.
Ela é minha razão de viver.
Se não fosse por ela, eu já teria desistido.
Então, a mãe corajosa o olhou profundamente e lhe disse:
Pois, então, senhor, quando estiver se sentindo mal e tiver vontade de reclamar, de achar que a vida o está castigando, agradeça a Deus por não ser sua filha a sofrer tudo isso.
Digo isso porque eu daria tudo para estar no lugar da minha filha.
O senhor se calou, assustado.
Lágrimas lhe vieram aos olhos ao ver aquela mãe tão sofrida.
E é assim em todo lugar.
A coragem materna se manifestando.
Por vezes, até, um coração materno ao outro socorre.
Foi o que aconteceu em outra ala hospitalar.
Na recepção, estava a mulher.
Magra, lenço à cabeça.
Portadora de leucemia, muito jovem, duas filhas pequenas.
Havia um certo desencanto no olhar.
Esse olhar de quem sabe que tem o passaporte da vida vistado para o Além.
Ela fora submetida a um transplante de medula e não resultara exitoso.
A leucemia, implacável, lhe determinava pouco tempo de vida física.
Ali, ao seu lado, estava Luciana, com a filha nos braços, pequena, magra, doentinha.
Trocaram confidências as duas mães.
Luciana buscava dizer à outra que continuasse a lutar, que não desistisse.
Era possível que o quadro revertesse.
Então, a jovem desenganada, com o mais doce dos sorrisos, olhando emocionada para Luciana, disse:
Apesar de tudo que sofri e tenho passado, apesar de talvez eu não poder ver minhas filhas crescerem, digo que, de forma alguma, desejaria estar em seu lugar.
Ouvindo esses depoimentos, pais e mães, agradeçamos a Deus os filhos sadios que nos exigem tanto;
os filhos enfermos que dilaceram nossos corações com suas dores.
E quando o dia for de cansaço e rotina, superemos.
E fiquemos ao lado dos nossos filhos, intensamente, por quinze, vinte ou trinta minutos.
Isso porque é maravilhoso ter um filho para amar!
Momento Espírita, com base em factos da vida de Luciana Costa Macedo.
§.§.§- O-canto-da-ave
Contudo, à medida que o tempo passa, que os dias se somam e as tribulações, as canseiras vão sendo adicionadas, parece que tudo se transforma em rotina.
Até o amor.
No entanto, basta qualquer coisa acontecer com o filho e eis o amor, de forma incondicional, se apresentando.
É um sentimento intenso, gratificante, capaz de coisas inacreditáveis.
Mães que atravessam anos à cabeceira do filho doente, que movem céus e terra para os ver, de novo, sadios.
Nada é demasiado para aquele ser amado.
Recordamos de uma mãe, ainda jovem, com a filha nos braços.
A menina era portadora de síndrome incomum e os meses se arrastavam, penosos, com peregrinação materna na ala especializada do hospital.
Naquele dia, com a pequena nos braços, Luciana estava ali, outra vez.
E aguardava pacientemente, aconchegando ao peito seu tesouro.
Chamou-lhe a atenção um senhor, ao seu lado, que de tudo reclamava.
De tudo mesmo. Era um resmungo atrás do outro.
Em certo momento, ele desabafou:
A única alegria que tenho é minha filha.
Ela é minha razão de viver.
Se não fosse por ela, eu já teria desistido.
Então, a mãe corajosa o olhou profundamente e lhe disse:
Pois, então, senhor, quando estiver se sentindo mal e tiver vontade de reclamar, de achar que a vida o está castigando, agradeça a Deus por não ser sua filha a sofrer tudo isso.
Digo isso porque eu daria tudo para estar no lugar da minha filha.
O senhor se calou, assustado.
Lágrimas lhe vieram aos olhos ao ver aquela mãe tão sofrida.
E é assim em todo lugar.
A coragem materna se manifestando.
Por vezes, até, um coração materno ao outro socorre.
Foi o que aconteceu em outra ala hospitalar.
Na recepção, estava a mulher.
Magra, lenço à cabeça.
Portadora de leucemia, muito jovem, duas filhas pequenas.
Havia um certo desencanto no olhar.
Esse olhar de quem sabe que tem o passaporte da vida vistado para o Além.
Ela fora submetida a um transplante de medula e não resultara exitoso.
A leucemia, implacável, lhe determinava pouco tempo de vida física.
Ali, ao seu lado, estava Luciana, com a filha nos braços, pequena, magra, doentinha.
Trocaram confidências as duas mães.
Luciana buscava dizer à outra que continuasse a lutar, que não desistisse.
Era possível que o quadro revertesse.
Então, a jovem desenganada, com o mais doce dos sorrisos, olhando emocionada para Luciana, disse:
Apesar de tudo que sofri e tenho passado, apesar de talvez eu não poder ver minhas filhas crescerem, digo que, de forma alguma, desejaria estar em seu lugar.
Ouvindo esses depoimentos, pais e mães, agradeçamos a Deus os filhos sadios que nos exigem tanto;
os filhos enfermos que dilaceram nossos corações com suas dores.
E quando o dia for de cansaço e rotina, superemos.
E fiquemos ao lado dos nossos filhos, intensamente, por quinze, vinte ou trinta minutos.
Isso porque é maravilhoso ter um filho para amar!
Momento Espírita, com base em factos da vida de Luciana Costa Macedo.
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A Vida
A vida surpeende-nos a todos através do veículo da morte, que nos convida a outra dimensão de pensamento e vida, quando a consciência, livre dos impositivos cerebrais, desperta in totum para a compreensão do ser que somos.
Felizes, portanto, aqueles que, diante da verdade, não procuram mecanismo escapistas nem formulações paliativas, mediante os quais fogem do enfrentamento com o dever, procurando a reabilitação que se faz indispensável.
Ninguém, todavia, foge de si mesmo.
Não é necessário prestar-se a satisfação aos outros, a respeito dos actos, nobres ou horrendos, porque o problema é interno, pessoal, intransferível.
E graças a essa conduta dúplice - a interior, que é legítima, e a externa, que se apresenta como convencional, a da aparência - que incontáveis indivíduos derrapam nos transtornos neuróticos da depressão e de mais graves injunções psicóticas, exactamente por desejarem impedir o reflexo dos atos monstruosos que lhes constituem o caráter real.
Indiscutivelmente são bem aventurados aqueles que se encontram no eito das aflições transitórias, porque se lapidam para futuras experiências, resgatam as promissórias em débito, preparando-se para as inefáveis alegrias existenciais e espirituais.
As aquisições de sabor moral e espiritual, como a paz de espírito, que decorre da consciência responsável, aquela que resulta de pensamentos saudáveis, de palavras justas e de conduta correta, o enriquecimento interior mediante o conhecimento e a prática do Bem, o serviço fraternal de misericórdia e de socorro, aumentam os sentimentos de amor, de caridade e de iluminação interna.
O nosso único objetivo é proporcionar orientação para apressar a instalação do reino de Deus entre os habitantes físicos da Terra, evitando que tombem nas desgraças reais.
Nunca se poderá conhecer a dimensão do sofrimento sem que seja experimentado por cada qual.
Referência: Do livro: Os Diamantes Fatídicos, Médium: Divaldo Franco
§.§.§- O-canto-da-ave
Felizes, portanto, aqueles que, diante da verdade, não procuram mecanismo escapistas nem formulações paliativas, mediante os quais fogem do enfrentamento com o dever, procurando a reabilitação que se faz indispensável.
Ninguém, todavia, foge de si mesmo.
Não é necessário prestar-se a satisfação aos outros, a respeito dos actos, nobres ou horrendos, porque o problema é interno, pessoal, intransferível.
E graças a essa conduta dúplice - a interior, que é legítima, e a externa, que se apresenta como convencional, a da aparência - que incontáveis indivíduos derrapam nos transtornos neuróticos da depressão e de mais graves injunções psicóticas, exactamente por desejarem impedir o reflexo dos atos monstruosos que lhes constituem o caráter real.
Indiscutivelmente são bem aventurados aqueles que se encontram no eito das aflições transitórias, porque se lapidam para futuras experiências, resgatam as promissórias em débito, preparando-se para as inefáveis alegrias existenciais e espirituais.
As aquisições de sabor moral e espiritual, como a paz de espírito, que decorre da consciência responsável, aquela que resulta de pensamentos saudáveis, de palavras justas e de conduta correta, o enriquecimento interior mediante o conhecimento e a prática do Bem, o serviço fraternal de misericórdia e de socorro, aumentam os sentimentos de amor, de caridade e de iluminação interna.
O nosso único objetivo é proporcionar orientação para apressar a instalação do reino de Deus entre os habitantes físicos da Terra, evitando que tombem nas desgraças reais.
Nunca se poderá conhecer a dimensão do sofrimento sem que seja experimentado por cada qual.
Referência: Do livro: Os Diamantes Fatídicos, Médium: Divaldo Franco
§.§.§- O-canto-da-ave
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Mães do silêncio
Em Belém, a noite clareava-se pela conta infinita de estrelas que pairava no firmamento.
Eles procuravam por um quarto simples em uma hospedaria, no qual pudessem passar a noite.
Mas faltavam vagas.
Um nobre senhorio, tomado de compaixão pela senhora que se encontrava em estágio final de gestação, ofereceu-lhes sua estrebaria, de modo que, ao menos, não dormissem ao relento.
Agradecido, o casal acomodou-se sobre o feno destinado à alimentação dos animais.
Naquela mesma noite, a jovem deu à luz um menino, cujo nome já havia sido escolhido:
Yeshua, do original hebraico ou Jesus, na tradução latina.
O casal, José e Maria, O contemplavam.
Seus pequenos olhos, Suas mãos frágeis, os movimentos de Seu diminuto corpo.
Após ligeiro descanso, Maria tomou o menino ao colo e, amamentando-O, sentiu seu coração de mãe ficar apertado.
Ela sabia da grandiosa missão de seu pequeno, da imensa responsabilidade dEle para com toda a Humanidade.
Trinta anos se passaram.
Então, seguido por doze apóstolos, Jesus iniciou Sua vida pública, trazendo à Humanidade a lei magna do Universo: a lei do amor.
Em oposição ao olho por olho, dente por dente, ofereceu o perdão, o amor ao próximo, a caridade e a humildade.
Por vezes, foi criticado, atacado e, até mesmo, posto à prova, por conta de Suas ideias revolucionárias.
Manteve-se sempre na postura de quem serve, de quem se doa.
O ponto culminante foi quando, diante da autoridade romana, foi-lhe destinado o madeiro da cruz. Inocente de toda culpa, foi crucificado por não agradar aos interesses da classe dominante da época.
Por trás de toda Sua missão e Sua via crucis, esteve a figura de Maria.
Seu coração de mãe sofreu todos os amargurantes momentos que culminaram na crucificação de seu filho.
Silenciosa e humilde, ela legou à Humanidade um grande exemplo de resignação.
Em toda mãe, há um traço de Maria.
São mães que se desesperam diante de um filho dependente químico.
Mães que dormem em frente aos presídios, esperando o horário das visitas.
Mães cujos corações se desfazem em saudades do filho que retornou à pátria espiritual.
Mães que se abstêm de horas preciosas de sono a velar o recém-nascido, um filho doente.
Ou preocupadas com o filho adolescente que demora no retorno para casa.
Mães que, no silêncio de seus actos, amam sem interesse, que se oferecem em sacrifício, se necessário for, pelo bem-estar dos seus.
Mães que, a exemplo de Maria, sabem servir, se doar, se calar, sabem ouvir.
Mães que sempre possuem a palavra precisa, na hora certa e da maneira correcta.
Mães que, mesmo do outro plano da vida, continuam a zelar e a interceder a Deus pelo filho de seu coração.
Mães que fazem do mundo um lugar melhor, embelezando-o com seus gestos de puro amor.
Discretas, singelas. Mães do silêncio.
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
Eles procuravam por um quarto simples em uma hospedaria, no qual pudessem passar a noite.
Mas faltavam vagas.
Um nobre senhorio, tomado de compaixão pela senhora que se encontrava em estágio final de gestação, ofereceu-lhes sua estrebaria, de modo que, ao menos, não dormissem ao relento.
Agradecido, o casal acomodou-se sobre o feno destinado à alimentação dos animais.
Naquela mesma noite, a jovem deu à luz um menino, cujo nome já havia sido escolhido:
Yeshua, do original hebraico ou Jesus, na tradução latina.
O casal, José e Maria, O contemplavam.
Seus pequenos olhos, Suas mãos frágeis, os movimentos de Seu diminuto corpo.
Após ligeiro descanso, Maria tomou o menino ao colo e, amamentando-O, sentiu seu coração de mãe ficar apertado.
Ela sabia da grandiosa missão de seu pequeno, da imensa responsabilidade dEle para com toda a Humanidade.
Trinta anos se passaram.
Então, seguido por doze apóstolos, Jesus iniciou Sua vida pública, trazendo à Humanidade a lei magna do Universo: a lei do amor.
Em oposição ao olho por olho, dente por dente, ofereceu o perdão, o amor ao próximo, a caridade e a humildade.
Por vezes, foi criticado, atacado e, até mesmo, posto à prova, por conta de Suas ideias revolucionárias.
Manteve-se sempre na postura de quem serve, de quem se doa.
O ponto culminante foi quando, diante da autoridade romana, foi-lhe destinado o madeiro da cruz. Inocente de toda culpa, foi crucificado por não agradar aos interesses da classe dominante da época.
Por trás de toda Sua missão e Sua via crucis, esteve a figura de Maria.
Seu coração de mãe sofreu todos os amargurantes momentos que culminaram na crucificação de seu filho.
Silenciosa e humilde, ela legou à Humanidade um grande exemplo de resignação.
Em toda mãe, há um traço de Maria.
São mães que se desesperam diante de um filho dependente químico.
Mães que dormem em frente aos presídios, esperando o horário das visitas.
Mães cujos corações se desfazem em saudades do filho que retornou à pátria espiritual.
Mães que se abstêm de horas preciosas de sono a velar o recém-nascido, um filho doente.
Ou preocupadas com o filho adolescente que demora no retorno para casa.
Mães que, no silêncio de seus actos, amam sem interesse, que se oferecem em sacrifício, se necessário for, pelo bem-estar dos seus.
Mães que, a exemplo de Maria, sabem servir, se doar, se calar, sabem ouvir.
Mães que sempre possuem a palavra precisa, na hora certa e da maneira correcta.
Mães que, mesmo do outro plano da vida, continuam a zelar e a interceder a Deus pelo filho de seu coração.
Mães que fazem do mundo um lugar melhor, embelezando-o com seus gestos de puro amor.
Discretas, singelas. Mães do silêncio.
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
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O livro mais precioso
O professor, em um curso de mestrado, propôs aos alunos:
Se vocês fossem morar numa ilha deserta e pudessem levar apenas um livro, qual deles escolheriam?
As respostas foram variadas, segundo os interesses, concepções e predileções de cada um.
Os miseráveis, de Victor Hugo. Emílio, de Rousseau.
O capital, de Karl Marx. A origem das espécies, de Darwin.
Depois de todos terem se manifestado, o professor sorriu e comentou:
Não seria mais proveitoso um manual de sobrevivência?
O professor foi verdadeiramente prático.
Afinal, todos os livros citados eram preciosos.
Contudo, eram inúteis em relação ao essencial:
como sobreviver numa ilha deserta?
Também na Terra, na qualidade de Espíritos reencarnados, em trajectória de progresso, necessitamos de um manual de sobrevivência.
Não exactamente para as questões físicas, pois que essas serão bem cuidadas graças ao instinto de conservação.
Mas um manual de sobrevivência espiritual, isto é, um manual que nos garanta a integridade dos projectos que fizemos antes de renascer na carne.
Projectos que elaboramos com cuidado como a nossa harmonização com desafectos de outras épocas; a consolidação dos laços afectivos; a reforma íntima.
Um manual que nos estabeleça normas e directrizes para a nossa colaboração com Deus na obra da Criação.
Um abençoado manual de sobrevivência, um roteiro seguro para o cumprimento dos sagrados objectivos que nos trouxeram à vida física e nos garanta existência feliz e produtiva.
Pois esse manual a Divindade plantou em nossa intimidade.
Podemos abrir um dos capítulos e ler a respeito da fé.
Fé que nos alerte da certeza de que estamos na Terra guardados pelo amor de Deus, que jamais desampara os Seus filhos.
Fé que nos informe, todos os dias, que tudo tem uma razão de ser, mesmo a dor mais profunda e o problema mais crucial.
Mesmo que, agora, não tenhamos condições de perceber tais razões.
Podemos passar adiante e ler o capítulo Esperança.
Então nos sentiremos fortes para os embates, quaisquer que sejam, pois a esperança nos dirá que fomos criados para a vitória, jamais para a derrota.
A esperança nos recordará das tempestades que varrem a Terra, parecendo destruí-la e dos dias seguintes em que o sol beija a pradaria, aquece os jardins e acaricia as flores para que elas espalhem seu inebriante perfume.
A esperança nos falará dos invernos que parecem infindáveis, das noites que se fazem intermináveis, acenando-nos com a lembrança das primaveras e dos verões ensolarados, dos dias reluzentes de muita alegria.
Bem falou Jesus: O reino dos céus está dentro de vós.
O que nos cabe é ler nas páginas da nossa consciência as mensagens do amor que Deus, na qualidade de Pai, colocou em cada um de nós.
Assim, logo mais, teremos banido da Terra a dor, a violência e a tristeza porque lendo os capítulos desse bendito manual, descobriremos que tudo é passageiro na Terra e que nossa jornada por ela tem um objectivo maior: o progresso.
E progredir é perseguir a perfeição.
Ser perfeito é ter encontrado a felicidade plena.
Momento Espírita, com base na mensagem Do céu para a Terra, de Richard Simonetti.
§.§.§- O-canto-da-ave
Se vocês fossem morar numa ilha deserta e pudessem levar apenas um livro, qual deles escolheriam?
As respostas foram variadas, segundo os interesses, concepções e predileções de cada um.
Os miseráveis, de Victor Hugo. Emílio, de Rousseau.
O capital, de Karl Marx. A origem das espécies, de Darwin.
Depois de todos terem se manifestado, o professor sorriu e comentou:
Não seria mais proveitoso um manual de sobrevivência?
O professor foi verdadeiramente prático.
Afinal, todos os livros citados eram preciosos.
Contudo, eram inúteis em relação ao essencial:
como sobreviver numa ilha deserta?
Também na Terra, na qualidade de Espíritos reencarnados, em trajectória de progresso, necessitamos de um manual de sobrevivência.
Não exactamente para as questões físicas, pois que essas serão bem cuidadas graças ao instinto de conservação.
Mas um manual de sobrevivência espiritual, isto é, um manual que nos garanta a integridade dos projectos que fizemos antes de renascer na carne.
Projectos que elaboramos com cuidado como a nossa harmonização com desafectos de outras épocas; a consolidação dos laços afectivos; a reforma íntima.
Um manual que nos estabeleça normas e directrizes para a nossa colaboração com Deus na obra da Criação.
Um abençoado manual de sobrevivência, um roteiro seguro para o cumprimento dos sagrados objectivos que nos trouxeram à vida física e nos garanta existência feliz e produtiva.
Pois esse manual a Divindade plantou em nossa intimidade.
Podemos abrir um dos capítulos e ler a respeito da fé.
Fé que nos alerte da certeza de que estamos na Terra guardados pelo amor de Deus, que jamais desampara os Seus filhos.
Fé que nos informe, todos os dias, que tudo tem uma razão de ser, mesmo a dor mais profunda e o problema mais crucial.
Mesmo que, agora, não tenhamos condições de perceber tais razões.
Podemos passar adiante e ler o capítulo Esperança.
Então nos sentiremos fortes para os embates, quaisquer que sejam, pois a esperança nos dirá que fomos criados para a vitória, jamais para a derrota.
A esperança nos recordará das tempestades que varrem a Terra, parecendo destruí-la e dos dias seguintes em que o sol beija a pradaria, aquece os jardins e acaricia as flores para que elas espalhem seu inebriante perfume.
A esperança nos falará dos invernos que parecem infindáveis, das noites que se fazem intermináveis, acenando-nos com a lembrança das primaveras e dos verões ensolarados, dos dias reluzentes de muita alegria.
Bem falou Jesus: O reino dos céus está dentro de vós.
O que nos cabe é ler nas páginas da nossa consciência as mensagens do amor que Deus, na qualidade de Pai, colocou em cada um de nós.
Assim, logo mais, teremos banido da Terra a dor, a violência e a tristeza porque lendo os capítulos desse bendito manual, descobriremos que tudo é passageiro na Terra e que nossa jornada por ela tem um objectivo maior: o progresso.
E progredir é perseguir a perfeição.
Ser perfeito é ter encontrado a felicidade plena.
Momento Espírita, com base na mensagem Do céu para a Terra, de Richard Simonetti.
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Descontrole
Naquele dia de sol, Mário chegou feliz e estacionou o reluzente caminhão em frente à porta de sua casa.
Após vinte anos de muita economia e intenso trabalho, sacrificando dias de repouso e lazer, ele conseguira.
Comprara um caminhão.
Orgulhoso, entrou em casa e chamou a esposa para ver a sua aquisição.
A partir de agora, seria seu próprio patrão.
Ao chegar próximo do veículo, uma cena o deixou descontrolado.
Seu filho, de apenas seis anos, estava martelando alegremente a lataria do caminhão.
Irritado, aos berros, ele investiu contra o filho.
Tomou o martelo das mãos dele e, totalmente fora de controle, martelou as mãozinhas do garoto.
Sem entender o que estava acontecendo, o menino se pôs a chorar de dor, enquanto a mãe interferiu e retirou o pequeno da cena.
Na sequência, ela trouxe o marido de volta à realidade e juntos levaram o filho ao hospital, para fazer um curativo nos machucados.
O que imaginavam, no entanto, fosse simples, descobriram ser muito grave.
As marteladas nas frágeis mãozinhas tinham feito tal estrago que o garoto foi encaminhado para imediata cirurgia.
Passadas várias horas, o cirurgião veio ao encontro dos pais e lhes informou que as dilacerações tinham sido de grande extensão e os dedinhos tiveram que ser amputados.
De resto, falou ainda o médico, a criança era forte e tinha resistido bem ao acto cirúrgico.
Os pais poderiam aguardá-lo no quarto para onde logo mais seria conduzido.
Com a morte no coração, os pais esperaram que a criança despertasse.
Quando, finalmente, abriu os olhos e viu o pai, o menino sorriu e falou:
Papai, me desculpe, eu só queria consertar o seu caminhão, como você me ensinou outro dia. Não fique bravo comigo.
O pai, com lágrimas a escorrer pela face, em desconsolo, se aproximou mais e lhe disse que não tinha importância o que ele havia feito.
Mesmo porque, a lataria do caminhão nem tinha sido estragada.
O menino insistiu:
Quer dizer que não está mais bravo comigo?
Não mesmo, falou o pai.
Então, perguntou a criança, se estou perdoado, quando é que meus dedinhos vão nascer de novo?
Toda vez que perdemos a calma, perdemos também a lucidez e o bom senso.
Nesses momentos, podemos cometer muitas tolices.
E quando investimos contra as criaturas que amamos, podemos machucá-las muito.
Podemos feri-las com palavras e com actos.
E, em se tratando de crianças, que são frágeis e ficam indefesas frente ao descontrole dos adultos, tudo assume maior gravidade.
Jamais nos permitamos a ira, que é sempre má companhia.
Domemos as nossas tendências e impulsos agressivos, recordando que nada na vida é mais precioso do que as pessoas.
As coisas que possamos adquirir nos servirão por algum tempo, mas, somente os nossos amores estarão connosco sempre, não importando o local, as condições que venhamos a nos encontrar.
Preservemos a calma e ofertemos para aqueles que são os sóis das nossas vidas somente o carinho, a ternura e as doces manifestações do amor.
Momento Espírita, com base no texto Não vale chorar, de autoria de Maurício Dias.
§.§.§- O-canto-da-ave
Após vinte anos de muita economia e intenso trabalho, sacrificando dias de repouso e lazer, ele conseguira.
Comprara um caminhão.
Orgulhoso, entrou em casa e chamou a esposa para ver a sua aquisição.
A partir de agora, seria seu próprio patrão.
Ao chegar próximo do veículo, uma cena o deixou descontrolado.
Seu filho, de apenas seis anos, estava martelando alegremente a lataria do caminhão.
Irritado, aos berros, ele investiu contra o filho.
Tomou o martelo das mãos dele e, totalmente fora de controle, martelou as mãozinhas do garoto.
Sem entender o que estava acontecendo, o menino se pôs a chorar de dor, enquanto a mãe interferiu e retirou o pequeno da cena.
Na sequência, ela trouxe o marido de volta à realidade e juntos levaram o filho ao hospital, para fazer um curativo nos machucados.
O que imaginavam, no entanto, fosse simples, descobriram ser muito grave.
As marteladas nas frágeis mãozinhas tinham feito tal estrago que o garoto foi encaminhado para imediata cirurgia.
Passadas várias horas, o cirurgião veio ao encontro dos pais e lhes informou que as dilacerações tinham sido de grande extensão e os dedinhos tiveram que ser amputados.
De resto, falou ainda o médico, a criança era forte e tinha resistido bem ao acto cirúrgico.
Os pais poderiam aguardá-lo no quarto para onde logo mais seria conduzido.
Com a morte no coração, os pais esperaram que a criança despertasse.
Quando, finalmente, abriu os olhos e viu o pai, o menino sorriu e falou:
Papai, me desculpe, eu só queria consertar o seu caminhão, como você me ensinou outro dia. Não fique bravo comigo.
O pai, com lágrimas a escorrer pela face, em desconsolo, se aproximou mais e lhe disse que não tinha importância o que ele havia feito.
Mesmo porque, a lataria do caminhão nem tinha sido estragada.
O menino insistiu:
Quer dizer que não está mais bravo comigo?
Não mesmo, falou o pai.
Então, perguntou a criança, se estou perdoado, quando é que meus dedinhos vão nascer de novo?
Toda vez que perdemos a calma, perdemos também a lucidez e o bom senso.
Nesses momentos, podemos cometer muitas tolices.
E quando investimos contra as criaturas que amamos, podemos machucá-las muito.
Podemos feri-las com palavras e com actos.
E, em se tratando de crianças, que são frágeis e ficam indefesas frente ao descontrole dos adultos, tudo assume maior gravidade.
Jamais nos permitamos a ira, que é sempre má companhia.
Domemos as nossas tendências e impulsos agressivos, recordando que nada na vida é mais precioso do que as pessoas.
As coisas que possamos adquirir nos servirão por algum tempo, mas, somente os nossos amores estarão connosco sempre, não importando o local, as condições que venhamos a nos encontrar.
Preservemos a calma e ofertemos para aqueles que são os sóis das nossas vidas somente o carinho, a ternura e as doces manifestações do amor.
Momento Espírita, com base no texto Não vale chorar, de autoria de Maurício Dias.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Tempo e oportunidade
Troca-se um relógio com tempo rápido, por um relógio de horas longas.
Para olhar a natureza, e apreciar os pássaros.
Troca-se um dia apavorado, preso, rápido, por um dia solto, leve e comprido.
Para brincar e aproveitar a vida.
O poema singelo é de uma jovem estudante, de alguém que, mesmo em tenra idade, descobriu que o tempo é um dos bens mais preciosos que temos.
Nenhum dia é igual ao outro na natureza.
Eles não se repetem, são únicos.
O homem é que os torna iguais, repetitivos, cansativos, quando simplesmente se esquece de dirigir a sua vida e permite que a vida o carregue.
É certo que o mundo moderno nos exige muito para acompanhá-lo, para estar em sintonia com tudo de novo que surge, mas poderíamos questionar: precisamos realmente de tudo isso?
Precisamos deixar que o trabalho nos escravize, que ocupe grande parte de nosso tempo, de nossas forças?
Precisamos estar sempre pensando na competição, em ser melhores do que os outros, em estar na frente das outras ideias, em estar sempre na vanguarda de tudo?
Será preciso acompanhar os modismos, as novidades das mídias, para nos sentirmos bem?
Se fizermos uma análise profunda, veremos que não, que não precisamos de muito do que temos, de muito do que dizem que devemos ter para construir uma vida agradável e feliz.
Para quem raciocina que tempo é dinheiro, talvez olhar a natureza seja perda de tempo, mas para quem já aprendeu a ver que tempo é oportunidade, descobrirá que apreciar os pássaros, passar mais tempo com a família, ouvir uma boa música, ler um bom livro, são oportunidades da vida bem aproveitadas.
Um pai, ou uma mãe que tomem a resolução de abrir mão de um sucesso maior na profissão, por acreditarem que necessitam estar mais próximos dos filhos, com certeza se sentirão mais realizados do que aqueles que lutam incansavelmente para dar tudo à família, e esquecem que a sua presença, a sua atenção, o seu tempo, é o que de mais valioso podem dar a eles.
Esta existência é uma oportunidade única, e é chegado o momento de despertar para os verdadeiros objectivos que devemos ter aqui.
É chegado o instante de redescobrir o tempo e a sua utilidade.
Que tal pensarmos: quando foi a última vez que dedicamos o dia para estar com os nossos afectos?
Quando foi a última vez que conseguimos nos desligar dos problemas profissionais, para nos ocuparmos com actividades filantrópicas?
Quando foi a última vez que paramos para ouvir, de corpo e alma uma música, deixando-nos penetrar pela harmonia?
Quando foi a última vez que lemos um livro nobre, uma página edificante?
Quando foi a última vez que lembramos que somos um Espírito imortal, e que nada levaremos deste mundo além das nossas conquistas morais?
Pensemos nisso.
Momento Espírita, com base em poema de Aline Bescrovaine Pereira, da colectânea Palavra viva, do Colégio Positivo, ano 1998.
§.§.§- O-canto-da-ave
Para olhar a natureza, e apreciar os pássaros.
Troca-se um dia apavorado, preso, rápido, por um dia solto, leve e comprido.
Para brincar e aproveitar a vida.
O poema singelo é de uma jovem estudante, de alguém que, mesmo em tenra idade, descobriu que o tempo é um dos bens mais preciosos que temos.
Nenhum dia é igual ao outro na natureza.
Eles não se repetem, são únicos.
O homem é que os torna iguais, repetitivos, cansativos, quando simplesmente se esquece de dirigir a sua vida e permite que a vida o carregue.
É certo que o mundo moderno nos exige muito para acompanhá-lo, para estar em sintonia com tudo de novo que surge, mas poderíamos questionar: precisamos realmente de tudo isso?
Precisamos deixar que o trabalho nos escravize, que ocupe grande parte de nosso tempo, de nossas forças?
Precisamos estar sempre pensando na competição, em ser melhores do que os outros, em estar na frente das outras ideias, em estar sempre na vanguarda de tudo?
Será preciso acompanhar os modismos, as novidades das mídias, para nos sentirmos bem?
Se fizermos uma análise profunda, veremos que não, que não precisamos de muito do que temos, de muito do que dizem que devemos ter para construir uma vida agradável e feliz.
Para quem raciocina que tempo é dinheiro, talvez olhar a natureza seja perda de tempo, mas para quem já aprendeu a ver que tempo é oportunidade, descobrirá que apreciar os pássaros, passar mais tempo com a família, ouvir uma boa música, ler um bom livro, são oportunidades da vida bem aproveitadas.
Um pai, ou uma mãe que tomem a resolução de abrir mão de um sucesso maior na profissão, por acreditarem que necessitam estar mais próximos dos filhos, com certeza se sentirão mais realizados do que aqueles que lutam incansavelmente para dar tudo à família, e esquecem que a sua presença, a sua atenção, o seu tempo, é o que de mais valioso podem dar a eles.
Esta existência é uma oportunidade única, e é chegado o momento de despertar para os verdadeiros objectivos que devemos ter aqui.
É chegado o instante de redescobrir o tempo e a sua utilidade.
Que tal pensarmos: quando foi a última vez que dedicamos o dia para estar com os nossos afectos?
Quando foi a última vez que conseguimos nos desligar dos problemas profissionais, para nos ocuparmos com actividades filantrópicas?
Quando foi a última vez que paramos para ouvir, de corpo e alma uma música, deixando-nos penetrar pela harmonia?
Quando foi a última vez que lemos um livro nobre, uma página edificante?
Quando foi a última vez que lembramos que somos um Espírito imortal, e que nada levaremos deste mundo além das nossas conquistas morais?
Pensemos nisso.
Momento Espírita, com base em poema de Aline Bescrovaine Pereira, da colectânea Palavra viva, do Colégio Positivo, ano 1998.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Descobrindo a simplicidade
Aos dez anos, aquele garoto viajou ao interior do país na companhia da família de um amigo.
Nascido e criado em uma grande metrópole, já havia estado em outras pequenas cidades durante viagens com sua família, mas sempre em breves passagens.
Dessa vez foi diferente.
O convite era para que ele passasse uns dias na casa da avó do amigo, em uma cidadezinha sem grandes atractivos turísticos.
Pela primeira vez teve a oportunidade de vivenciar a rotina de uma vida no interior.
No retorno, a alegria estava estampada nos seus olhos.
O sorriso era largo, espontâneo, parecia que tinha a alma leve.
Obviamente que o passeio lhe fizera muito bem.
Contou à família alguns episódios divertidos que vivenciara, sempre enfatizando que havia gostado muito da viagem.
Nos dias seguintes ao seu regresso, todas as vezes que surgia uma oportunidade, o garoto comentava sobre a alegria de ter passado alguns dias naquele lugar e que se pudesse, voltaria quantas vezes fosse convidado.
Mas ele mesmo não sabia explicar os motivos para tanto entusiasmo.
Lembrava de outras viagens maravilhosas que havia feito e das quais tinha óptimas recordações, mas nenhuma delas remetia a esse sentimento que agora experimentava.
Passados mais alguns dias, o menino abordou a mãe com certa aflição, pois havia encontrado os motivos de estar encantado com a viagem que fizera e queria dividir com ela a sua descoberta.
Quase que num desabafo infantil, ele disse que havia gostado tanto do lugar que conhecera porque lá era tudo muito simples.
Segundo ele, as pessoas não corriam para todos os lados o dia inteiro.
Elas paravam para conversar quando encontravam algum conhecido e ficavam olhando nos olhos umas das outras, com atenção.
Andavam a pé pelas ruas.
As famílias almoçavam e jantavam reunidas.
E as casas estavam sempre cheias de visitas de parentes e amigos.
A impressão que ficou gravada foi a de que as pessoas não estavam perdendo tempo ao fazer tudo aquilo e sim, aproveitando a vida.
Essa observação, vinda de um olhar infantil, nos leva a uma profunda reflexão sobre a forma como estamos vivendo nas grandes cidades e sobre os valores que estamos passando para nossos filhos.
Sob essa óptica, ele observou o quanto faz bem ao coração uma vida calma, onde há tempo para as coisas mais simples.
Vida na qual existem momentos para construir e consolidar os relacionamentos.
É comum vivermos presos aos ponteiros do relógio, não nos permitindo cultivar as coisas simples e importantes.
Por mais que estejamos atarefados e envolvidos com os compromissos assumidos, é indispensável fazermos uma revisão de nossas ações.
Procuremos conduzir as horas com tranquilidade.
Façamos com que nossos dias sejam luminosos, aproveitando-os com sabedoria e transformemos nossas horas em um rosário de bênçãos.
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
Nascido e criado em uma grande metrópole, já havia estado em outras pequenas cidades durante viagens com sua família, mas sempre em breves passagens.
Dessa vez foi diferente.
O convite era para que ele passasse uns dias na casa da avó do amigo, em uma cidadezinha sem grandes atractivos turísticos.
Pela primeira vez teve a oportunidade de vivenciar a rotina de uma vida no interior.
No retorno, a alegria estava estampada nos seus olhos.
O sorriso era largo, espontâneo, parecia que tinha a alma leve.
Obviamente que o passeio lhe fizera muito bem.
Contou à família alguns episódios divertidos que vivenciara, sempre enfatizando que havia gostado muito da viagem.
Nos dias seguintes ao seu regresso, todas as vezes que surgia uma oportunidade, o garoto comentava sobre a alegria de ter passado alguns dias naquele lugar e que se pudesse, voltaria quantas vezes fosse convidado.
Mas ele mesmo não sabia explicar os motivos para tanto entusiasmo.
Lembrava de outras viagens maravilhosas que havia feito e das quais tinha óptimas recordações, mas nenhuma delas remetia a esse sentimento que agora experimentava.
Passados mais alguns dias, o menino abordou a mãe com certa aflição, pois havia encontrado os motivos de estar encantado com a viagem que fizera e queria dividir com ela a sua descoberta.
Quase que num desabafo infantil, ele disse que havia gostado tanto do lugar que conhecera porque lá era tudo muito simples.
Segundo ele, as pessoas não corriam para todos os lados o dia inteiro.
Elas paravam para conversar quando encontravam algum conhecido e ficavam olhando nos olhos umas das outras, com atenção.
Andavam a pé pelas ruas.
As famílias almoçavam e jantavam reunidas.
E as casas estavam sempre cheias de visitas de parentes e amigos.
A impressão que ficou gravada foi a de que as pessoas não estavam perdendo tempo ao fazer tudo aquilo e sim, aproveitando a vida.
Essa observação, vinda de um olhar infantil, nos leva a uma profunda reflexão sobre a forma como estamos vivendo nas grandes cidades e sobre os valores que estamos passando para nossos filhos.
Sob essa óptica, ele observou o quanto faz bem ao coração uma vida calma, onde há tempo para as coisas mais simples.
Vida na qual existem momentos para construir e consolidar os relacionamentos.
É comum vivermos presos aos ponteiros do relógio, não nos permitindo cultivar as coisas simples e importantes.
Por mais que estejamos atarefados e envolvidos com os compromissos assumidos, é indispensável fazermos uma revisão de nossas ações.
Procuremos conduzir as horas com tranquilidade.
Façamos com que nossos dias sejam luminosos, aproveitando-os com sabedoria e transformemos nossas horas em um rosário de bênçãos.
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Localização : Porto - Portugal
Guerra e paz
Todos os esforços deverão ser empreendidos pelos seres humanos, para extinguir, em definitivo, a guerra.
Poderá ser pela diplomacia, que abençoa os entendimentos por meio do diálogo, ou através da educação popular.
Pela educação, as criaturas poderão ver todos os inconvenientes das atrocidades da guerra, seja em razão do que for.
Vivemos a fase em que a Humanidade deve exercitar a razão com todos os seus componentes, trabalhando na esfera da paz.
As escolas, os templos religiosos, os lares, as empresas trabalharão para a paz.
Para isso, todas as baterias de providências estarão voltadas para a educação do indivíduo, de cuja intimidade provêm os delitos, se ele está enfermo, ou todas as luzes, se avança para maior equilíbrio.
Ao se reflectir na guerra, pensa-se que tudo estará concluído e solucionados todos os problemas, quando sejam assinados os tratados de paz.
Poucos se dão conta dos desdobramentos da trágica experiência, durante e depois dela.
Nas guerras, não morrem somente os que tombam nos campos de batalha ou são devorados por explosões de quaisquer tipos.
Também morre, no abismo da dor, um número ilimitado de pais e de mães, que recebem objectos de uso pessoal e condecorações póstumas dos seus filhos.
Morrem esposas vencidas pela saudade e pela solidão, após receberem as documentações que honram os seus companheiros desencarnados.
Morrem na revolta, na mágoa, no desejo de vingança contra a sociedade, multidões de filhos levados à orfandade, tendo os nomes dos seus pais glorificados no altar frio dos mausoléus dos heróis, que as pátrias lhes constroem, como se isso fosse resolver o drama das dores morais dos seres marcados pela guerra.
E o saldo dos mutilados físicos?
Dos mutilados mentais, assinalados por neuroses e psicoses que retornam para os seus lares e para as ruas, muitos deles se envolvendo na violência, no crime, nos vícios e no infortúnio?
Ao pensarmos sobre a monstruosidade da guerra, apareça onde aparecer, apoiada no motivo que for, reflictamos nas consequências dessa tragédia para a Humanidade inteira e refreemos nosso entusiasmo.
Jesus, o herói da sepultura vazia, nos conclamou para a paz.
Ele afirmou que os mansos herdariam a Terra e os pacíficos seriam chamados filhos de Deus.
Envolvidos em nossos afazeres, estudando, trabalhando, falando ou realizando qualquer actividade, sejamos instrumentos da paz, permitindo que o suave ensino do mestre Galileu ilumine a nossa intimidade, iluminando os que vivem e convivem connosco.
O homem que possui a paz, não é apenas o homem de face serena.
Antes é o homem de bem, o que trabalha incessantemente no dever.
Assim, adquirir paz não é somente estar com a consciência tranquila, porém, mais do que isso, é trabalhar pela edificação da paz alheia, permanecendo em tranquilidade.
Momento Espírita, com base no cap. 16, do livro Vozes do Infinito, por Espíritos diversos, psicografia de Raul Teixeira, ed. Fráter e nos versos do item 23, mês de setembro, do livro Poemas de paz, pelo Espírito Simbá, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
§.§.§- O-canto-da-ave
Poderá ser pela diplomacia, que abençoa os entendimentos por meio do diálogo, ou através da educação popular.
Pela educação, as criaturas poderão ver todos os inconvenientes das atrocidades da guerra, seja em razão do que for.
Vivemos a fase em que a Humanidade deve exercitar a razão com todos os seus componentes, trabalhando na esfera da paz.
As escolas, os templos religiosos, os lares, as empresas trabalharão para a paz.
Para isso, todas as baterias de providências estarão voltadas para a educação do indivíduo, de cuja intimidade provêm os delitos, se ele está enfermo, ou todas as luzes, se avança para maior equilíbrio.
Ao se reflectir na guerra, pensa-se que tudo estará concluído e solucionados todos os problemas, quando sejam assinados os tratados de paz.
Poucos se dão conta dos desdobramentos da trágica experiência, durante e depois dela.
Nas guerras, não morrem somente os que tombam nos campos de batalha ou são devorados por explosões de quaisquer tipos.
Também morre, no abismo da dor, um número ilimitado de pais e de mães, que recebem objectos de uso pessoal e condecorações póstumas dos seus filhos.
Morrem esposas vencidas pela saudade e pela solidão, após receberem as documentações que honram os seus companheiros desencarnados.
Morrem na revolta, na mágoa, no desejo de vingança contra a sociedade, multidões de filhos levados à orfandade, tendo os nomes dos seus pais glorificados no altar frio dos mausoléus dos heróis, que as pátrias lhes constroem, como se isso fosse resolver o drama das dores morais dos seres marcados pela guerra.
E o saldo dos mutilados físicos?
Dos mutilados mentais, assinalados por neuroses e psicoses que retornam para os seus lares e para as ruas, muitos deles se envolvendo na violência, no crime, nos vícios e no infortúnio?
Ao pensarmos sobre a monstruosidade da guerra, apareça onde aparecer, apoiada no motivo que for, reflictamos nas consequências dessa tragédia para a Humanidade inteira e refreemos nosso entusiasmo.
Jesus, o herói da sepultura vazia, nos conclamou para a paz.
Ele afirmou que os mansos herdariam a Terra e os pacíficos seriam chamados filhos de Deus.
Envolvidos em nossos afazeres, estudando, trabalhando, falando ou realizando qualquer actividade, sejamos instrumentos da paz, permitindo que o suave ensino do mestre Galileu ilumine a nossa intimidade, iluminando os que vivem e convivem connosco.
O homem que possui a paz, não é apenas o homem de face serena.
Antes é o homem de bem, o que trabalha incessantemente no dever.
Assim, adquirir paz não é somente estar com a consciência tranquila, porém, mais do que isso, é trabalhar pela edificação da paz alheia, permanecendo em tranquilidade.
Momento Espírita, com base no cap. 16, do livro Vozes do Infinito, por Espíritos diversos, psicografia de Raul Teixeira, ed. Fráter e nos versos do item 23, mês de setembro, do livro Poemas de paz, pelo Espírito Simbá, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
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Sentir na própria pele
Uma determinada ONG alemã apresentou, de forma inusitada, um excelente exemplo de marketing social.
Em alguns cinemas da Alemanha, o público entrava para assistir aos filmes e se deparava com diversos cobertores dobrados, colocados um em cada poltrona.
Nada foi dito ou explicado e, conforme os primeiros anúncios e trailers iam passando, a sala começava a esfriar, chegando a temperaturas baixíssimas, similares às das madrugadas de inverno naquela região.
Então, subitamente, uma mensagem começava a aparecer, mostrando moradores de rua em muita dificuldade, assim como seus próprios relatos narrando os problemas causados pelo frio intenso.
Ao final da mensagem, um deles, inclusive, em tom de bom humor, dizia para que não incomodassem mais as pessoas no cinema e as deixassem assistir a seus filmes.
A campanha finalizava avisando às pessoas que, em cada cobertor que receberam, havia um código, que poderiam ler com seus celulares, e efetuar uma doação espontânea para ajudar os moradores de rua, os sem tecto.
O resultado foi surpreendente.
Após realizarem a experiência em diversas salas de cinema de todo o país, computaram um retorno de noventa e cinco por cento, isto é, noventa e cinco por cento das pessoas que estiveram nessas salas de cinema se comoveram e fizeram doações.
A interessante experiência revela que ainda precisamos sentir na própria pele para que desenvolvamos a verdadeira empatia para com o outro.
Colocar-se no lugar do outro é fundamental para que possamos entender a situação do nosso próximo e ajudá-lo sem ressalvas e sem medo.
Deus e Sua providência, nos processos das vidas sucessivas, nos coloca em tais situações, para que aprendamos a enxergar a vida, as pessoas, estando do outro lado.
Assim, renascemos, muitas vezes, em condições opostas às que antes tínhamos no planeta, como por exemplo, tendo que lidar com a miséria material, muitos de nós que, em existência anterior, tivemos tudo e nem sequer olhamos para os lados para encontrar o próximo necessitado.
Em países, onde ainda se vive a realidade de castas, de segregações de raças etc, aqueles que detinham o poder, que viviam privilégios, renascem por vezes entre os subjugados; tanto quanto os que antes ocupavam posições de inferioridade, retornam como ricos, como poderosos – quando necessário.
Essas variações, essas mudanças de lado se fazem necessárias para que alarguemos nossos horizontes e enxerguemos a vida de forma diferente, com menos egoísmo, com menos orgulho.
Costumamos dizer que só quem passou por esta ou aquela situação sabe como é estar lá.
Porém, podemos desenvolver em nós esse costume, essa prática saudável de nos colocarmos no lugar do outro, buscando estar em seu sentimento e, assim, compreendê-lo melhor em todas as situações.
Seremos mais indulgentes e, por consequência natural, mais caridosos com nosso próximo.
A empatia nos tira da indiferença, da estagnação, desse como que sono profundo onde ainda estamos todos nós que insistimos em enxergar apenas nosso próprio umbigo.
Pensemos no outro.
Sintamo-nos como o outro. Ajudemos.
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
Em alguns cinemas da Alemanha, o público entrava para assistir aos filmes e se deparava com diversos cobertores dobrados, colocados um em cada poltrona.
Nada foi dito ou explicado e, conforme os primeiros anúncios e trailers iam passando, a sala começava a esfriar, chegando a temperaturas baixíssimas, similares às das madrugadas de inverno naquela região.
Então, subitamente, uma mensagem começava a aparecer, mostrando moradores de rua em muita dificuldade, assim como seus próprios relatos narrando os problemas causados pelo frio intenso.
Ao final da mensagem, um deles, inclusive, em tom de bom humor, dizia para que não incomodassem mais as pessoas no cinema e as deixassem assistir a seus filmes.
A campanha finalizava avisando às pessoas que, em cada cobertor que receberam, havia um código, que poderiam ler com seus celulares, e efetuar uma doação espontânea para ajudar os moradores de rua, os sem tecto.
O resultado foi surpreendente.
Após realizarem a experiência em diversas salas de cinema de todo o país, computaram um retorno de noventa e cinco por cento, isto é, noventa e cinco por cento das pessoas que estiveram nessas salas de cinema se comoveram e fizeram doações.
A interessante experiência revela que ainda precisamos sentir na própria pele para que desenvolvamos a verdadeira empatia para com o outro.
Colocar-se no lugar do outro é fundamental para que possamos entender a situação do nosso próximo e ajudá-lo sem ressalvas e sem medo.
Deus e Sua providência, nos processos das vidas sucessivas, nos coloca em tais situações, para que aprendamos a enxergar a vida, as pessoas, estando do outro lado.
Assim, renascemos, muitas vezes, em condições opostas às que antes tínhamos no planeta, como por exemplo, tendo que lidar com a miséria material, muitos de nós que, em existência anterior, tivemos tudo e nem sequer olhamos para os lados para encontrar o próximo necessitado.
Em países, onde ainda se vive a realidade de castas, de segregações de raças etc, aqueles que detinham o poder, que viviam privilégios, renascem por vezes entre os subjugados; tanto quanto os que antes ocupavam posições de inferioridade, retornam como ricos, como poderosos – quando necessário.
Essas variações, essas mudanças de lado se fazem necessárias para que alarguemos nossos horizontes e enxerguemos a vida de forma diferente, com menos egoísmo, com menos orgulho.
Costumamos dizer que só quem passou por esta ou aquela situação sabe como é estar lá.
Porém, podemos desenvolver em nós esse costume, essa prática saudável de nos colocarmos no lugar do outro, buscando estar em seu sentimento e, assim, compreendê-lo melhor em todas as situações.
Seremos mais indulgentes e, por consequência natural, mais caridosos com nosso próximo.
A empatia nos tira da indiferença, da estagnação, desse como que sono profundo onde ainda estamos todos nós que insistimos em enxergar apenas nosso próprio umbigo.
Pensemos no outro.
Sintamo-nos como o outro. Ajudemos.
Momento Espírita.
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