Momentos Espíritas I
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A caridade substituindo o egoísmo
Desde que dois homens estejam juntos, contraem, por isto mesmo, deveres recíprocos;
se quiserem viver em paz, serão obrigados a se fazerem mútuas concessões.
Esses deveres aumentam com o número dos indivíduos;
as aglomerações formam um todo colectivo que também tem suas obrigações respectivas.
Temos, pois, além das relações de indivíduo a indivíduo, as de cidade a cidade, de país a país.
Essas relações podem ter dois móveis que são a negação um do outro:
o egoísmo e a caridade, pois que há também egoísmo nacional.
Com o egoísmo, prevalece o interesse pessoal, cada um vive para si, vendo no semelhante apenas um antagonista, um rival que pode concorrer connosco, que podemos explorar ou que pode nos explorar;
aquele que fará o possível para chegar antes de nós:
a vitória é do mais esperto e a sociedade - coisa triste de dizer - muitas vezes consagra essa vitória.
Disso resulta uma sociedade dividida em duas classes principais: os exploradores e os explorados.
Temos aí um antagonismo perpétuo, que faz da vida um tormento, um verdadeiro inferno.
Substituí o egoísmo pela caridade e tudo se modificará;
ninguém procurará fazer o mal ao seu vizinho;
os ódios e os ciúmes se extinguirão por falta de combustível, e os homens viverão em paz, ajudando-se mutuamente em vez de se dilacerarem.
Se a caridade substituir o egoísmo, todas as instituições sociais serão fundadas sobre o princípio da solidariedade e da reciprocidade;
o forte protegerá o fraco, em vez de o explorar.
É um belo sonho, dirão; infelizmente não passa de um sonho;
o homem é egoísta por natureza, por necessidade e o será sempre.
Se assim fosse, o que seria muito triste, é o caso de se perguntar com que objectivo o Cristo veio até nós pregar a caridade aos homens? Equivaleria a pregar aos animais.
Examinemos, contudo, a questão:
Há progresso do selvagem ao homem civilizado?
Não se procura, diariamente, abrandar os costumes dos selvagens?
Mas, com que finalidade, se o homem é incorrigível?
Estranha bizarrice!
Espera-se corrigir selvagens e pensa-se que o homem civilizado não pode melhorar-se!
Se o homem civilizado tivesse a pretensão de haver atingido o último limite do progresso acessível à espécie humana, bastaria comparar os costumes, o carácter, a legislação, as instituições sociais de hoje com as de outrora.
E, no entanto, os homens de outrora, também eles, acreditavam ter alcançado o último degrau.
Que teria respondido um grão-senhor do tempo de Luís XIV se lhe tivessem dito que poderia dispor de uma ordem de coisas melhor, mais equitativa, mais humana do que a então vigente?
Que esse regime mais equitativo seria a abolição dos privilégios de castas e a igualdade do grande e do pequeno diante da lei?
O audacioso que assim falasse talvez pagasse caro sua temeridade.
Disso concluímos que o homem é eminentemente perfectível, e que os mais adiantados hoje poderão parecer tão atrasados dentro de alguns séculos quanto o são os da Idade Média em relação a nós.
Negar o facto seria negar o progresso, que é uma lei da natureza.
Pensemos nisso.
Momento Espírita, com base em trecho da obra Viagem espírita em 1862 e outras viagens, de Allan Kardec, ed. Feb.
§.§.§- O-canto-da-ave
se quiserem viver em paz, serão obrigados a se fazerem mútuas concessões.
Esses deveres aumentam com o número dos indivíduos;
as aglomerações formam um todo colectivo que também tem suas obrigações respectivas.
Temos, pois, além das relações de indivíduo a indivíduo, as de cidade a cidade, de país a país.
Essas relações podem ter dois móveis que são a negação um do outro:
o egoísmo e a caridade, pois que há também egoísmo nacional.
Com o egoísmo, prevalece o interesse pessoal, cada um vive para si, vendo no semelhante apenas um antagonista, um rival que pode concorrer connosco, que podemos explorar ou que pode nos explorar;
aquele que fará o possível para chegar antes de nós:
a vitória é do mais esperto e a sociedade - coisa triste de dizer - muitas vezes consagra essa vitória.
Disso resulta uma sociedade dividida em duas classes principais: os exploradores e os explorados.
Temos aí um antagonismo perpétuo, que faz da vida um tormento, um verdadeiro inferno.
Substituí o egoísmo pela caridade e tudo se modificará;
ninguém procurará fazer o mal ao seu vizinho;
os ódios e os ciúmes se extinguirão por falta de combustível, e os homens viverão em paz, ajudando-se mutuamente em vez de se dilacerarem.
Se a caridade substituir o egoísmo, todas as instituições sociais serão fundadas sobre o princípio da solidariedade e da reciprocidade;
o forte protegerá o fraco, em vez de o explorar.
É um belo sonho, dirão; infelizmente não passa de um sonho;
o homem é egoísta por natureza, por necessidade e o será sempre.
Se assim fosse, o que seria muito triste, é o caso de se perguntar com que objectivo o Cristo veio até nós pregar a caridade aos homens? Equivaleria a pregar aos animais.
Examinemos, contudo, a questão:
Há progresso do selvagem ao homem civilizado?
Não se procura, diariamente, abrandar os costumes dos selvagens?
Mas, com que finalidade, se o homem é incorrigível?
Estranha bizarrice!
Espera-se corrigir selvagens e pensa-se que o homem civilizado não pode melhorar-se!
Se o homem civilizado tivesse a pretensão de haver atingido o último limite do progresso acessível à espécie humana, bastaria comparar os costumes, o carácter, a legislação, as instituições sociais de hoje com as de outrora.
E, no entanto, os homens de outrora, também eles, acreditavam ter alcançado o último degrau.
Que teria respondido um grão-senhor do tempo de Luís XIV se lhe tivessem dito que poderia dispor de uma ordem de coisas melhor, mais equitativa, mais humana do que a então vigente?
Que esse regime mais equitativo seria a abolição dos privilégios de castas e a igualdade do grande e do pequeno diante da lei?
O audacioso que assim falasse talvez pagasse caro sua temeridade.
Disso concluímos que o homem é eminentemente perfectível, e que os mais adiantados hoje poderão parecer tão atrasados dentro de alguns séculos quanto o são os da Idade Média em relação a nós.
Negar o facto seria negar o progresso, que é uma lei da natureza.
Pensemos nisso.
Momento Espírita, com base em trecho da obra Viagem espírita em 1862 e outras viagens, de Allan Kardec, ed. Feb.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Localização : Porto - Portugal
Uma nova estrada
A morte não é o final.
Eu somente passei para a sala seguinte.
Nada aconteceu. Tudo permanece exactamente como sempre foi.
Eu sou eu, você é você, e a antiga vida que vivemos tão maravilhosamente juntos, permanece intocada, imutável.
O que quer que tenhamos sido um para o outro, ainda somos.
Chame-me pelo antigo apelido familiar.
Fale de mim da maneira como sempre fez.
Não mude o tom. Não use nenhum ar solene ou de dor.
Ria como sempre o fizemos juntos.
Brinque, sorria, pense em mim, reze por mim.
Deixe que meu nome seja uma palavra comum em casa, como sempre foi.
Faça com que seja falado sem esforço, sem sombra.
A vida continua a ter o significado que sempre teve.
Existe uma continuidade absoluta e inquebrável.
A ligação não foi interrompida.
O que é a morte?
Por que ficarei fora dos seus pensamentos apenas porque estou fora do alcance da sua visão?
Eu não estou longe, apenas estou do outro lado do caminho.
Estou simplesmente à sua espera, como num intervalo bem próximo, na outra esquina.
Você que aí ficou, siga em frente.
A vida continua bela, como sempre foi.
Tudo está bem.
A morte é somente a cessação da vida orgânica.
É apenas o fim do corpo físico e de mais uma etapa da programação Divina.
A essência humana sobrevive para além da vida física, pois o Espírito não tem fim. Somos imortais.
A morte vem apenas nos dizer que chegou o momento da alma retornar à vida plena e verdadeira.
Mostra-nos que o Espírito se despediu do corpo que o abrigou durante a jornada terrestre para se elevar a outras dimensões e continuar sua trajetória evolutiva.
A afeição real, de alma a alma, é durável, e também sobrevive à destruição do corpo.
Apenas as afeições de natureza carnal se extinguem com a causa que lhes deu origem.
O amor que nutrimos uns pelos outros continuará existindo na Espiritualidade.
Ao desencarnarmos, seremos recebidos do outro lado da vida por aqueles a quem estamos ligados por laços de afecto e que desencarnaram antes de nós.
Será o momento de rever seres amados que nos aguardam.
O reencontro na Espiritualidade ou em vidas futuras, através de uma nova encarnação, haverá de acontecer.
E todas as vezes que a saudade daquele que partiu parecer maior do que nossas forças possam suportar, busquemos o lenitivo da oração.
Nossas preces alcançam os seres amados onde quer que estejam, levando até eles nossas melhores vibrações.
E, para que possamos sentir as vibrações enviadas pelo pensamento dos amores que hoje vivem em outras dimensões, aquietemos nossas mentes e corações.
Com certeza, experimentaremos algum conforto.
A prece é mecanismo abençoado que nos aproxima de Deus e dos afectos que estão distantes.
Momento Espírita, com base em texto de autoria desconhecida.
§.§.§- O-canto-da-ave
Eu somente passei para a sala seguinte.
Nada aconteceu. Tudo permanece exactamente como sempre foi.
Eu sou eu, você é você, e a antiga vida que vivemos tão maravilhosamente juntos, permanece intocada, imutável.
O que quer que tenhamos sido um para o outro, ainda somos.
Chame-me pelo antigo apelido familiar.
Fale de mim da maneira como sempre fez.
Não mude o tom. Não use nenhum ar solene ou de dor.
Ria como sempre o fizemos juntos.
Brinque, sorria, pense em mim, reze por mim.
Deixe que meu nome seja uma palavra comum em casa, como sempre foi.
Faça com que seja falado sem esforço, sem sombra.
A vida continua a ter o significado que sempre teve.
Existe uma continuidade absoluta e inquebrável.
A ligação não foi interrompida.
O que é a morte?
Por que ficarei fora dos seus pensamentos apenas porque estou fora do alcance da sua visão?
Eu não estou longe, apenas estou do outro lado do caminho.
Estou simplesmente à sua espera, como num intervalo bem próximo, na outra esquina.
Você que aí ficou, siga em frente.
A vida continua bela, como sempre foi.
Tudo está bem.
A morte é somente a cessação da vida orgânica.
É apenas o fim do corpo físico e de mais uma etapa da programação Divina.
A essência humana sobrevive para além da vida física, pois o Espírito não tem fim. Somos imortais.
A morte vem apenas nos dizer que chegou o momento da alma retornar à vida plena e verdadeira.
Mostra-nos que o Espírito se despediu do corpo que o abrigou durante a jornada terrestre para se elevar a outras dimensões e continuar sua trajetória evolutiva.
A afeição real, de alma a alma, é durável, e também sobrevive à destruição do corpo.
Apenas as afeições de natureza carnal se extinguem com a causa que lhes deu origem.
O amor que nutrimos uns pelos outros continuará existindo na Espiritualidade.
Ao desencarnarmos, seremos recebidos do outro lado da vida por aqueles a quem estamos ligados por laços de afecto e que desencarnaram antes de nós.
Será o momento de rever seres amados que nos aguardam.
O reencontro na Espiritualidade ou em vidas futuras, através de uma nova encarnação, haverá de acontecer.
E todas as vezes que a saudade daquele que partiu parecer maior do que nossas forças possam suportar, busquemos o lenitivo da oração.
Nossas preces alcançam os seres amados onde quer que estejam, levando até eles nossas melhores vibrações.
E, para que possamos sentir as vibrações enviadas pelo pensamento dos amores que hoje vivem em outras dimensões, aquietemos nossas mentes e corações.
Com certeza, experimentaremos algum conforto.
A prece é mecanismo abençoado que nos aproxima de Deus e dos afectos que estão distantes.
Momento Espírita, com base em texto de autoria desconhecida.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Que é Deus?
Embora interpretada das mais variadas maneiras, a presença de Deus sempre foi sentida pelo homem.
No início, por falta de compreensão, foram confundidas as obras do Criador com Ele próprio.
Foi a época dos vários deuses, das divindades representadas em formas humanas.
Tempo em que foram erigidos como deuses os animais, a lua, as estrelas, as forças da natureza.
Os mitos, as tradições longínquas falam dos deuses que comandam mares, florestas, terremotos assim como o mundo dos mortos.
Eram deuses humanizados, com as paixões próprias dos homens que os idealizaram.
Deuses que desejavam oferendas, ritos, agrados.
Por isso, entre os maias na América, os gregos na Europa, os egípcios na África, o entendimento a respeito de Deus reflectia aquilo que esses povos conseguiam conceber a propósito da divindade.
Avançando no tempo, surge o conceito do Deus único, que se substancializa a partir de Moisés e passa a ganhar entendimento entre os homens.
Então, os fenómenos da natureza deixaram de ser entendidos como manifestação de variados deuses e surge a ideia de todo o Universo sob o comando de um só Deus, criador de tudo.
Porém, ainda Deus era concebido como alguém a cuidar e espreitar a vida de todos, pronto para vingar-se e para punir quem infringisse Suas leis.
Foi somente quando Jesus O chamou de Pai, que um novo entendimento e uma nova forma de relação se estabeleceu entre as criaturas e o Criador.
Desfez-se o conceito do Deus vingador, punitivo, dando lugar à crença do Deus paterno, provedor e sustento de toda a vida.
João Evangelista, ao compreender a relação com Deus, conforme propunha Jesus, sintetiza de modo claro e profundo, dizendo simplesmente que Deus é amor.
E impossível se faz defini-lO com mais propriedade.
Assim, podemos entender Deus como a inteligência suprema, a causa primária de todas as coisas, mas nossas limitações intelectuais e emocionais não nos permitem avançar mais.
No entanto, as obras da Criação são os testemunhos da Sua perfeição e amor.
Quando o sol, no capricho do entardecer, colore o azul do céu com variados matizes, e isso nos emociona, estamos contemplando a obra.
E podemos sentir o Autor.
Quando miramos o céu, e a precisão dos astros bailando no macrocosmo nos impressiona, nos damos conta da Omnipotência Divina.
E, quando nos deixamos tocar pela beleza da vida que se desenvolve na intimidade do ventre materno, estamos começando a perceber a grandeza de Deus.
Dessa forma, constatamos que nenhuma síntese intelectual ou sofisticada discussão filosófica nos levará a entender Deus.
Será sempre pelos caminhos do coração e pelos olhos da alma que Ele se fará mais claro para cada um de nós.
E, nas dores ou nas alegrias, nos dias desafiadores ou nos momentos de conquista, será sempre Ele o sustento, o alento, o apoio e o amparo.
Meditemos: mesmo que, muitas vezes, não consigamos entender o porquê de certos desígnios divinos, a razão dessa ou daquela situação em nossa vida, não esqueçamos de que Deus é sempre o Pai amoroso, a cuidar de cada um de Seus filhos, com desvelo e amparo incondicionais.
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
No início, por falta de compreensão, foram confundidas as obras do Criador com Ele próprio.
Foi a época dos vários deuses, das divindades representadas em formas humanas.
Tempo em que foram erigidos como deuses os animais, a lua, as estrelas, as forças da natureza.
Os mitos, as tradições longínquas falam dos deuses que comandam mares, florestas, terremotos assim como o mundo dos mortos.
Eram deuses humanizados, com as paixões próprias dos homens que os idealizaram.
Deuses que desejavam oferendas, ritos, agrados.
Por isso, entre os maias na América, os gregos na Europa, os egípcios na África, o entendimento a respeito de Deus reflectia aquilo que esses povos conseguiam conceber a propósito da divindade.
Avançando no tempo, surge o conceito do Deus único, que se substancializa a partir de Moisés e passa a ganhar entendimento entre os homens.
Então, os fenómenos da natureza deixaram de ser entendidos como manifestação de variados deuses e surge a ideia de todo o Universo sob o comando de um só Deus, criador de tudo.
Porém, ainda Deus era concebido como alguém a cuidar e espreitar a vida de todos, pronto para vingar-se e para punir quem infringisse Suas leis.
Foi somente quando Jesus O chamou de Pai, que um novo entendimento e uma nova forma de relação se estabeleceu entre as criaturas e o Criador.
Desfez-se o conceito do Deus vingador, punitivo, dando lugar à crença do Deus paterno, provedor e sustento de toda a vida.
João Evangelista, ao compreender a relação com Deus, conforme propunha Jesus, sintetiza de modo claro e profundo, dizendo simplesmente que Deus é amor.
E impossível se faz defini-lO com mais propriedade.
Assim, podemos entender Deus como a inteligência suprema, a causa primária de todas as coisas, mas nossas limitações intelectuais e emocionais não nos permitem avançar mais.
No entanto, as obras da Criação são os testemunhos da Sua perfeição e amor.
Quando o sol, no capricho do entardecer, colore o azul do céu com variados matizes, e isso nos emociona, estamos contemplando a obra.
E podemos sentir o Autor.
Quando miramos o céu, e a precisão dos astros bailando no macrocosmo nos impressiona, nos damos conta da Omnipotência Divina.
E, quando nos deixamos tocar pela beleza da vida que se desenvolve na intimidade do ventre materno, estamos começando a perceber a grandeza de Deus.
Dessa forma, constatamos que nenhuma síntese intelectual ou sofisticada discussão filosófica nos levará a entender Deus.
Será sempre pelos caminhos do coração e pelos olhos da alma que Ele se fará mais claro para cada um de nós.
E, nas dores ou nas alegrias, nos dias desafiadores ou nos momentos de conquista, será sempre Ele o sustento, o alento, o apoio e o amparo.
Meditemos: mesmo que, muitas vezes, não consigamos entender o porquê de certos desígnios divinos, a razão dessa ou daquela situação em nossa vida, não esqueçamos de que Deus é sempre o Pai amoroso, a cuidar de cada um de Seus filhos, com desvelo e amparo incondicionais.
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Entre Ser e Ter
Lena Lopez
Na vida existem duas coisas básicas para a felicidade, o "ter" e o "ser", as pessoas geralmente se confundem e estabelecem um conceito de felicidade baseado no ter, ter dinheiro, ter carro, ter casa, ter alguém.
Apesar de todas as conquistas, as pessoas ainda se veem infelizes, pois esqueceram de conquistar a outra metade da felicidade, o ser!
É quando se dão conta, que esqueceram de si próprias e tudo que conquistaram, impediu-as de "ser" alguém, uma coisa que o dinheiro não compra, que não vem dentro do carro, e não é um cómodo de uma casa e nem mesmo é, uma necessidade que outra pessoa pode suprir.
Todo o tempo, durante esta busca da felicidade as oportunidades estavam alí, diante delas e seus olhos fechados impediram de ver que elas fazem parte de uma Criação, justamente da espécie que por sí só trás no nome a fórmula de felicidade "ser" humano, isto desvenda que a busca foi feita pelos caminhos errados e que antes de "ter", deveriam aprender a ser paciente, ser amoroso, ser resignado, ser compreensivo, ser benevolente, ser manso, ser inteligente, ser esclarecido, ser discernido, ser alegre, ser positivo.
Porém, durante esta caminhada, elas se recusaram a adquirir esses bens, por que deveriam fazer uso de ferramentas, a paz, o amor, a harmonia e a principal delas, o "perdão", mas preferiram usar em suas conquistas as ferramentas mais difíceis, o egoísmo, a mesquinhez, a avareza, o ódio, a ignorância e a vingança.
Ninguém é capaz de nos trazer felicidade, ela está dentro de nós, basta-nos aprender a viver bem, "ser" vivos e "ser" humanos!
Texto publicado no blog Sublimes Pensamentos de Lena
Na vida existem duas coisas básicas para a felicidade, o "ter" e o "ser", as pessoas geralmente se confundem e estabelecem um conceito de felicidade baseado no ter, ter dinheiro, ter carro, ter casa, ter alguém.
Apesar de todas as conquistas, as pessoas ainda se veem infelizes, pois esqueceram de conquistar a outra metade da felicidade, o ser!
É quando se dão conta, que esqueceram de si próprias e tudo que conquistaram, impediu-as de "ser" alguém, uma coisa que o dinheiro não compra, que não vem dentro do carro, e não é um cómodo de uma casa e nem mesmo é, uma necessidade que outra pessoa pode suprir.
Todo o tempo, durante esta busca da felicidade as oportunidades estavam alí, diante delas e seus olhos fechados impediram de ver que elas fazem parte de uma Criação, justamente da espécie que por sí só trás no nome a fórmula de felicidade "ser" humano, isto desvenda que a busca foi feita pelos caminhos errados e que antes de "ter", deveriam aprender a ser paciente, ser amoroso, ser resignado, ser compreensivo, ser benevolente, ser manso, ser inteligente, ser esclarecido, ser discernido, ser alegre, ser positivo.
Porém, durante esta caminhada, elas se recusaram a adquirir esses bens, por que deveriam fazer uso de ferramentas, a paz, o amor, a harmonia e a principal delas, o "perdão", mas preferiram usar em suas conquistas as ferramentas mais difíceis, o egoísmo, a mesquinhez, a avareza, o ódio, a ignorância e a vingança.
Ninguém é capaz de nos trazer felicidade, ela está dentro de nós, basta-nos aprender a viver bem, "ser" vivos e "ser" humanos!
Texto publicado no blog Sublimes Pensamentos de Lena
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Tesouro da felicidade
Ali Rafed era um homem que se dizia feliz, vivia na Pérsia, hoje Irão.
Considerava-se feliz porque amava uma mulher e com ela havia se casado.
Tinha filhos e plantara árvores.
No seu conceito de fiel seguidor do livro sagrado, o Alcorão, ele fizera tudo o que uma pessoa deveria fazer em sua vida.
Certo dia, um homem, trajado com muita simplicidade, passou por suas terras e lhe pediu asilo.
Ali Rafed o recebeu, alimentou-o e o abrigou.
Ao se despedir, na manhã seguinte, o pedinte lhe perguntou se ele se considerava feliz.
Como o anfitrião sorrisse afirmativamente, ele perguntou:
Tens diamantes?
Não, respondeu Ali Rafed. Nem sei o que são.
O homem sacudiu os ombros, reiniciando a sua jornada e falou:
E pretendes ser feliz, se não tens diamantes e nem sabes o que são?
A partir de então, Ali Rafed se tornou angustiado.
Depois de muito perguntar, alguém lhe disse que diamantes eram pedras preciosas, normalmente encontradas nas nascentes dos grandes rios, como o Nilo e o Eufrates.
Pediu, então, ao seu cunhado que cuidasse da esposa e dos filhos.
Deu-lhe metade de sua propriedade e vendeu a outra parte.
Depois partiu, procurando por diamantes.
Andou por terras distantes, por anos e anos.
Perdeu todos os haveres que havia levado.
Finalmente, morreu doente perto de Barcelona, na Espanha.
Mas, dez anos depois de Ali Rafed ter deixado sua propriedade, mulher e filhos, o homem de roupas rasgadas tornou a passar por ali.
Encontrando o novo proprietário das terras, perguntou pelo antigo e teve notícias de suas aventuras em busca das pedras preciosas.
Pediu hospedagem por aquela noite.
Após o jantar, enquanto descansava em uma cadeira, na sala, o homem ergueu os olhos e foi atraído por algumas pedras maravilhosas que enfeitavam a lareira.
Aproximou-se, tocou-as e seu olhar brilhou mais que todas elas.
Perguntou ao dono da casa onde conseguira aquelas pedras. Eram diamantes!!!
Ora, disse o outro, no córrego que atravessa minhas terras.
Aquele mesmo onde bebem as cabras.
Quando amanheceu o dia, o homem já alcançara o córrego e descobrira a maior mina de diamantes do mundo: a mina de Golkonda, que brindou o mundo com extraordinários diamantes como o Koinorr e o príncipe Orloff.
Na ânsia de buscar felicidade, o homem, por vezes, se parece com Ali Rafed.
Desconsidera o que tem nas mãos, o que usufrui e sai em busca de ilusões.
Não se apercebe que os maiores tesouros, aqueles que lhe deverão conferir felicidade, são justamente a paz de consciência pelo dever cumprido, a bênção do afecto dos familiares, o trabalho que lhe propicia o prazer de auto-sustentar-se, a possibilidade do estudo e da experiência bem vivida.
Felicidade, em verdade, não é ter coisas, mas é um estado de tranquilidade íntima e paz de consciência.
Momento Espírita, com base na palestra Floresça onde for plantado, de Divaldo Pereira Franco.
§.§.§- O-canto-da-ave
Considerava-se feliz porque amava uma mulher e com ela havia se casado.
Tinha filhos e plantara árvores.
No seu conceito de fiel seguidor do livro sagrado, o Alcorão, ele fizera tudo o que uma pessoa deveria fazer em sua vida.
Certo dia, um homem, trajado com muita simplicidade, passou por suas terras e lhe pediu asilo.
Ali Rafed o recebeu, alimentou-o e o abrigou.
Ao se despedir, na manhã seguinte, o pedinte lhe perguntou se ele se considerava feliz.
Como o anfitrião sorrisse afirmativamente, ele perguntou:
Tens diamantes?
Não, respondeu Ali Rafed. Nem sei o que são.
O homem sacudiu os ombros, reiniciando a sua jornada e falou:
E pretendes ser feliz, se não tens diamantes e nem sabes o que são?
A partir de então, Ali Rafed se tornou angustiado.
Depois de muito perguntar, alguém lhe disse que diamantes eram pedras preciosas, normalmente encontradas nas nascentes dos grandes rios, como o Nilo e o Eufrates.
Pediu, então, ao seu cunhado que cuidasse da esposa e dos filhos.
Deu-lhe metade de sua propriedade e vendeu a outra parte.
Depois partiu, procurando por diamantes.
Andou por terras distantes, por anos e anos.
Perdeu todos os haveres que havia levado.
Finalmente, morreu doente perto de Barcelona, na Espanha.
Mas, dez anos depois de Ali Rafed ter deixado sua propriedade, mulher e filhos, o homem de roupas rasgadas tornou a passar por ali.
Encontrando o novo proprietário das terras, perguntou pelo antigo e teve notícias de suas aventuras em busca das pedras preciosas.
Pediu hospedagem por aquela noite.
Após o jantar, enquanto descansava em uma cadeira, na sala, o homem ergueu os olhos e foi atraído por algumas pedras maravilhosas que enfeitavam a lareira.
Aproximou-se, tocou-as e seu olhar brilhou mais que todas elas.
Perguntou ao dono da casa onde conseguira aquelas pedras. Eram diamantes!!!
Ora, disse o outro, no córrego que atravessa minhas terras.
Aquele mesmo onde bebem as cabras.
Quando amanheceu o dia, o homem já alcançara o córrego e descobrira a maior mina de diamantes do mundo: a mina de Golkonda, que brindou o mundo com extraordinários diamantes como o Koinorr e o príncipe Orloff.
Na ânsia de buscar felicidade, o homem, por vezes, se parece com Ali Rafed.
Desconsidera o que tem nas mãos, o que usufrui e sai em busca de ilusões.
Não se apercebe que os maiores tesouros, aqueles que lhe deverão conferir felicidade, são justamente a paz de consciência pelo dever cumprido, a bênção do afecto dos familiares, o trabalho que lhe propicia o prazer de auto-sustentar-se, a possibilidade do estudo e da experiência bem vivida.
Felicidade, em verdade, não é ter coisas, mas é um estado de tranquilidade íntima e paz de consciência.
Momento Espírita, com base na palestra Floresça onde for plantado, de Divaldo Pereira Franco.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Sou do tamanho do que vejo
Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver do Universo...
Por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer,
Porque eu sou do tamanho do que vejo
E não do tamanho da minha altura...
Nas cidades a vida é mais pequena
Que aqui na minha casa no cimo deste outeiro.
Na cidade as grandes casas fecham a vista à chave,
Escondem o horizonte, empurram o nosso olhar para longe de todo o céu,
Tornam-nos pequenos porque nos tiram o que os nossos olhos nos podem dar,
E tornam-nos pobres porque a nossa única riqueza é ver.
Alberto Caieiro, personagem criado pelo poeta português Fernando Pessoa, apresenta uma visão muito interessante sobre a vida.
Quando proclama que somos do tamanho do que vemos, ensina que é nossa compreensão sobre o viver que nos faz grandes ou pequenos.
Ser grande não é ser alto, rico, famoso ou intelectualizado:
ser grande é ser bom, no sentido de atuar como agente do bem na Terra.
Ser grande é poder compreender a vida como passageira, transitória, e já aceitar a ideia de sermos algo muito maior do que um corpo com uma mente que pensa.
Somos Espíritos vestindo mais um corpo, mais uma vez.
Sim, esta não é nossa primeira vida e certamente não será a última.
Ser grande é enxergar a vida futura, é planear os dias pensando no que é melhor para nosso desenvolvimento espiritual e não material apenas.
Sendo grandes enxergamos longe.
Pequeno, só o chão à nossa frente.
A vida agitada e, por vezes, neurótica das grandes cidades nos faz pequenos, pois sequer lembramos de parar para respirar – respirar com intenção, com qualidade.
Esquecemos de olhar para o lado, de perceber a vida pulsante das árvores estendidas sobre as ruas repletas de veículos apressados.
Esquecemos de fechar os olhos, olhar para o sol e, por alguns instantes, deixá-lo envolver nosso rosto cansado de tantas preocupações.
Quando nos damos tempo de meditação, fechando os olhos de fora e ampliando a visão de dentro, estamos nos fazendo gigantes.
Podemos nos ver do alto, podemos nos ver de longe.
Somos, sim, do tamanho do que vemos.
E se andamos vendo muito chão e muitas paredes frias, estamos reduzidos a essa pequenez instantânea.
Mas se estamos vendo céu, verde, flores e corações irmãos, sentindo-os verdadeiramente como irmãos de jornada, estamos nos fazendo grandes.
Assim, não nos permitamos ser engolidos pela rotina aprisionadora.
Não nos permitamos automatizar todos os atos, pensamentos e palavras, sem perceber o tempo passar e sem viver intensamente cada instante.
Olhemos para cima, olhemos para longe, olhemos para os nossos com olhar de presente e de futuro.
Amemos agora, mas amemos amanhã também, fazendo hoje as melhores escolhas para o amor.
Lembremos: somos do tamanho do que vemos, e ver ou não ver sempre será uma escolha nossa.
Momento Espírita, com base em trecho do poema O guardador de rebanhos, de Alberto Caieiro – Fernando Pessoa, do livro Poemas completos, ed. Saraiva.
§.§.§- O-canto-da-ave
Por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer,
Porque eu sou do tamanho do que vejo
E não do tamanho da minha altura...
Nas cidades a vida é mais pequena
Que aqui na minha casa no cimo deste outeiro.
Na cidade as grandes casas fecham a vista à chave,
Escondem o horizonte, empurram o nosso olhar para longe de todo o céu,
Tornam-nos pequenos porque nos tiram o que os nossos olhos nos podem dar,
E tornam-nos pobres porque a nossa única riqueza é ver.
Alberto Caieiro, personagem criado pelo poeta português Fernando Pessoa, apresenta uma visão muito interessante sobre a vida.
Quando proclama que somos do tamanho do que vemos, ensina que é nossa compreensão sobre o viver que nos faz grandes ou pequenos.
Ser grande não é ser alto, rico, famoso ou intelectualizado:
ser grande é ser bom, no sentido de atuar como agente do bem na Terra.
Ser grande é poder compreender a vida como passageira, transitória, e já aceitar a ideia de sermos algo muito maior do que um corpo com uma mente que pensa.
Somos Espíritos vestindo mais um corpo, mais uma vez.
Sim, esta não é nossa primeira vida e certamente não será a última.
Ser grande é enxergar a vida futura, é planear os dias pensando no que é melhor para nosso desenvolvimento espiritual e não material apenas.
Sendo grandes enxergamos longe.
Pequeno, só o chão à nossa frente.
A vida agitada e, por vezes, neurótica das grandes cidades nos faz pequenos, pois sequer lembramos de parar para respirar – respirar com intenção, com qualidade.
Esquecemos de olhar para o lado, de perceber a vida pulsante das árvores estendidas sobre as ruas repletas de veículos apressados.
Esquecemos de fechar os olhos, olhar para o sol e, por alguns instantes, deixá-lo envolver nosso rosto cansado de tantas preocupações.
Quando nos damos tempo de meditação, fechando os olhos de fora e ampliando a visão de dentro, estamos nos fazendo gigantes.
Podemos nos ver do alto, podemos nos ver de longe.
Somos, sim, do tamanho do que vemos.
E se andamos vendo muito chão e muitas paredes frias, estamos reduzidos a essa pequenez instantânea.
Mas se estamos vendo céu, verde, flores e corações irmãos, sentindo-os verdadeiramente como irmãos de jornada, estamos nos fazendo grandes.
Assim, não nos permitamos ser engolidos pela rotina aprisionadora.
Não nos permitamos automatizar todos os atos, pensamentos e palavras, sem perceber o tempo passar e sem viver intensamente cada instante.
Olhemos para cima, olhemos para longe, olhemos para os nossos com olhar de presente e de futuro.
Amemos agora, mas amemos amanhã também, fazendo hoje as melhores escolhas para o amor.
Lembremos: somos do tamanho do que vemos, e ver ou não ver sempre será uma escolha nossa.
Momento Espírita, com base em trecho do poema O guardador de rebanhos, de Alberto Caieiro – Fernando Pessoa, do livro Poemas completos, ed. Saraiva.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Colhendo benefícios da dor
Quando o sofrimento chega, fustigando a alma;
quando a dor se apresenta como tempestade impiedosa, destruindo sonhos e planos, normalmente reagimos muito mal.
Deixamos que a revolta nos abrace e externamos em palavras e actos o que nos vai n´alma por ver destroçados nossos sonhos.
Alguns de nós descambamos para o desespero insano.
Deixamos de viver, abandonamos emprego, amigos...
Isolamo-nos em nós mesmos, seguros de que não há, no mundo, sofrimento que se equipare ao que nos dilacera a alma.
No entanto, para algumas pessoas, o sofrimento age de forma diversa.
Eles buscam soluções, não se permitindo considerar vencidos, enquanto não forem esgotadas todas as possibilidades.
Seja o problema a enfermidade, o abandono, o desemprego, eles prosseguem em frente.
E, além de não se entregarem ao desespero, encontram forças para auxiliar outros que descobrem em igual sofrimento.
Na sua dor, tornam-se mais sensíveis às dores alheias, aguçam os sentimentos da alma e ouvem os soluços de quem padece tanto ou mais que eles próprios.
Assim foi com o casal Beira, cujo filho, aos dezassete meses, foi diagnosticado com um tumor cerebral.
Dali em diante foram cirurgias e quimioterapia se sucedendo.
Aos dez anos, Francesco passou a andar em cadeira de rodas, perdeu a fala e precisou de uma traqueostomia para respirar.
Os dias, as semanas e os meses se sucediam entre idas ao hospital e alguns retornos para casa.
Então os pais decidiram mantê-lo em casa, montando ali todo o aparato de uma Unidade de Terapia Intensiva – UTI.
Desejavam que ele tivesse paz.
Francesco foi envolvido pelo amor da família: as duas irmãs, o pai, a mãe.
Partiu tranquilo, num domingo, enquanto seu pai e uma das irmãs seguravam cada uma das suas mãos.
Os batimentos cardíacos começaram a cair lentamente, até cessarem.
Algumas lágrimas rolaram dos olhos do pai mas, olhando a serenidade do rosto do filho, orou.
A morte é sempre representação de uma separação, por breve que seja.
Por isso mesmo, dolorida.
Dizem os médicos que mais difícil do que a de um adulto é aceitar a morte de uma criança.
Ela é promessa e a perspectiva é que cresça, se desenvolva, se torne jovem e adulta.
Pois os pais de Francesco, após a sua morte e em sua homenagem, transformaram sua dor em benefício.
Associando-se a uma ONG, que atende crianças com câncer, eles optaram por fundar em São Paulo um Hospice, um abrigo pediátrico de cuidados paliativos.
Será o primeiro do país, nessa proposta da área médica de atenuar o sofrimento e aumentar a qualidade de vida de pacientes desenganados.
Boa parte dos recursos para essa obra foram bancados pelos pais de Francesco que doaram, após a morte dele, os recursos da poupança do filho.
Conforme falou o pai, foi um jeito de dar sentido à experiência vivida.
Sim, há muitas formas de sofrer.
Bem sofrer é passar pela experiência dolorosa e ainda encontrar forças para minorar alheias dores.
Pensemos nisso.
Momento Espírita, com base na reportagem A mais difícil decisão, de Maria Laura Neves, da revista Cláudia, ed. Abril.
§.§.§- O-canto-da-ave
quando a dor se apresenta como tempestade impiedosa, destruindo sonhos e planos, normalmente reagimos muito mal.
Deixamos que a revolta nos abrace e externamos em palavras e actos o que nos vai n´alma por ver destroçados nossos sonhos.
Alguns de nós descambamos para o desespero insano.
Deixamos de viver, abandonamos emprego, amigos...
Isolamo-nos em nós mesmos, seguros de que não há, no mundo, sofrimento que se equipare ao que nos dilacera a alma.
No entanto, para algumas pessoas, o sofrimento age de forma diversa.
Eles buscam soluções, não se permitindo considerar vencidos, enquanto não forem esgotadas todas as possibilidades.
Seja o problema a enfermidade, o abandono, o desemprego, eles prosseguem em frente.
E, além de não se entregarem ao desespero, encontram forças para auxiliar outros que descobrem em igual sofrimento.
Na sua dor, tornam-se mais sensíveis às dores alheias, aguçam os sentimentos da alma e ouvem os soluços de quem padece tanto ou mais que eles próprios.
Assim foi com o casal Beira, cujo filho, aos dezassete meses, foi diagnosticado com um tumor cerebral.
Dali em diante foram cirurgias e quimioterapia se sucedendo.
Aos dez anos, Francesco passou a andar em cadeira de rodas, perdeu a fala e precisou de uma traqueostomia para respirar.
Os dias, as semanas e os meses se sucediam entre idas ao hospital e alguns retornos para casa.
Então os pais decidiram mantê-lo em casa, montando ali todo o aparato de uma Unidade de Terapia Intensiva – UTI.
Desejavam que ele tivesse paz.
Francesco foi envolvido pelo amor da família: as duas irmãs, o pai, a mãe.
Partiu tranquilo, num domingo, enquanto seu pai e uma das irmãs seguravam cada uma das suas mãos.
Os batimentos cardíacos começaram a cair lentamente, até cessarem.
Algumas lágrimas rolaram dos olhos do pai mas, olhando a serenidade do rosto do filho, orou.
A morte é sempre representação de uma separação, por breve que seja.
Por isso mesmo, dolorida.
Dizem os médicos que mais difícil do que a de um adulto é aceitar a morte de uma criança.
Ela é promessa e a perspectiva é que cresça, se desenvolva, se torne jovem e adulta.
Pois os pais de Francesco, após a sua morte e em sua homenagem, transformaram sua dor em benefício.
Associando-se a uma ONG, que atende crianças com câncer, eles optaram por fundar em São Paulo um Hospice, um abrigo pediátrico de cuidados paliativos.
Será o primeiro do país, nessa proposta da área médica de atenuar o sofrimento e aumentar a qualidade de vida de pacientes desenganados.
Boa parte dos recursos para essa obra foram bancados pelos pais de Francesco que doaram, após a morte dele, os recursos da poupança do filho.
Conforme falou o pai, foi um jeito de dar sentido à experiência vivida.
Sim, há muitas formas de sofrer.
Bem sofrer é passar pela experiência dolorosa e ainda encontrar forças para minorar alheias dores.
Pensemos nisso.
Momento Espírita, com base na reportagem A mais difícil decisão, de Maria Laura Neves, da revista Cláudia, ed. Abril.
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Amor sem correntes
Em seu livro O profeta, Kalil Gibran fala do matrimónio com grande sabedoria.
Vamos comentar algumas frases a fim de retirar delas ensinamentos úteis.
Referindo-se ao casal, diz Gibran:
Amai-vos um ao outro, mas não façais do amor um grilhão.
Desconhecendo ou ignorando esta importante orientação, muitos casais transformam o amor em verdadeiras cadeias para ambas as partes.
O amor deve ser espontâneo.
Não pode ser motivo de brigas e exigências descabidas.
O amor compreende.
Não deve se constituir em grilhões que prendem e infelicitam.
Por vezes, em nome do amor, nós queremos que nosso companheiro ou companheira faça somente o que desejamos.
Só corta o cabelo quando permitimos.
Só pode usar as roupas que aprovamos.
Só sai se for em nossa companhia e não pode violar as regras estabelecidas pelo nosso egoísmo, para evitar brigas.
Isso não é amor, é prisão.
Amar sem escravizar, eis o grande desafio.
E o profeta aconselha:
Dai de vosso pão um ao outro, mas não comais do mesmo pedaço.
Isto significa dizer que devemos compartilhar, ser gentil, dar do nosso pedaço, mas sem exigir nada em troca.
É comum depois da gentileza vir a cobrança.
Fazemos um favor e esperamos logo alguma recompensa.
Pretendemos tirar alguma vantagem.
Dividir o pão, sim, mas não comer do mesmo pedaço.
Isso quer dizer deixar ao outro o direito que lhe cabe do pedaço.
E Gibran continua:
Cantai e dançai juntos, e sede alegres, mas deixai cada um de vós estar sozinho.
É importante compartilhar, mas saber respeitar a individualidade um do outro, sem invadir a intimidade da pessoa amada.
Há pessoas que, se pudessem, controlariam até mesmo o pensamento do seu par, a ponto de torná-lo a sua própria sombra.
Isso não é amor, é extremado desejo de posse.
Mais uma vez Kalil Gibran aconselha:
Vivei juntos, mas não vos aconchegueis em demasia, pois as colunas do templo erguem-se separadamente, e o carvalho e o cipreste não crescem à sombra um do outro.
Grande ensinamento podemos retirar daí, pois a comparação é perfeita.
Viver juntos, mas cada um respeitar o espaço do outro.
O lar é um templo que deve ser sustentado por duas colunas: cada uma na sua posição para que realmente haja apoio.
Se as colunas se aconchegam em demasia, o templo pode desabar.
Por isso o profeta recomenda:
Vivei juntos mas não vos aconchegueis em demasia.
O amor tem por objectivo a união e não a fusão dos seres.
Não se pode querer viver a vida do outro, controlar os gostos e até mesmo os desgostos da pessoa com quem nos casamos.
É preciso que cada um cresça e permita o crescimento do outro, sem fazer sombra um para o outro.
Se os casais observassem esses pequenos mas eficientes conselhos, certamente teriam uma convivência mais harmónica e mais agradável.
O verdadeiro amor é aquele que compreende, perdoa, renuncia.
Em nome do amor devemos estender a mão para oferecer apoio e não para acorrentar.
Quem ama propicia segurança, confiança e afecto.
Lembre-se de que a pessoa com quem você convive não lhe pertence.
É uma alma em busca do próprio aperfeiçoamento, tanto quanto você.
Lembre-se também que beijos e abraços só têm valor se não forem cobrados.
E, por fim, guarde a recomendação:
Amai-vos um ao outro, mas não façais do amor um grilhão.
Momento Espírita com base em palestra proferida por Raul Teixeira e no cap. O matrimónio, do livro O profeta, de Gibran Kalil Gibran, ed. Acigi.
§.§.§- O-canto-da-ave
Vamos comentar algumas frases a fim de retirar delas ensinamentos úteis.
Referindo-se ao casal, diz Gibran:
Amai-vos um ao outro, mas não façais do amor um grilhão.
Desconhecendo ou ignorando esta importante orientação, muitos casais transformam o amor em verdadeiras cadeias para ambas as partes.
O amor deve ser espontâneo.
Não pode ser motivo de brigas e exigências descabidas.
O amor compreende.
Não deve se constituir em grilhões que prendem e infelicitam.
Por vezes, em nome do amor, nós queremos que nosso companheiro ou companheira faça somente o que desejamos.
Só corta o cabelo quando permitimos.
Só pode usar as roupas que aprovamos.
Só sai se for em nossa companhia e não pode violar as regras estabelecidas pelo nosso egoísmo, para evitar brigas.
Isso não é amor, é prisão.
Amar sem escravizar, eis o grande desafio.
E o profeta aconselha:
Dai de vosso pão um ao outro, mas não comais do mesmo pedaço.
Isto significa dizer que devemos compartilhar, ser gentil, dar do nosso pedaço, mas sem exigir nada em troca.
É comum depois da gentileza vir a cobrança.
Fazemos um favor e esperamos logo alguma recompensa.
Pretendemos tirar alguma vantagem.
Dividir o pão, sim, mas não comer do mesmo pedaço.
Isso quer dizer deixar ao outro o direito que lhe cabe do pedaço.
E Gibran continua:
Cantai e dançai juntos, e sede alegres, mas deixai cada um de vós estar sozinho.
É importante compartilhar, mas saber respeitar a individualidade um do outro, sem invadir a intimidade da pessoa amada.
Há pessoas que, se pudessem, controlariam até mesmo o pensamento do seu par, a ponto de torná-lo a sua própria sombra.
Isso não é amor, é extremado desejo de posse.
Mais uma vez Kalil Gibran aconselha:
Vivei juntos, mas não vos aconchegueis em demasia, pois as colunas do templo erguem-se separadamente, e o carvalho e o cipreste não crescem à sombra um do outro.
Grande ensinamento podemos retirar daí, pois a comparação é perfeita.
Viver juntos, mas cada um respeitar o espaço do outro.
O lar é um templo que deve ser sustentado por duas colunas: cada uma na sua posição para que realmente haja apoio.
Se as colunas se aconchegam em demasia, o templo pode desabar.
Por isso o profeta recomenda:
Vivei juntos mas não vos aconchegueis em demasia.
O amor tem por objectivo a união e não a fusão dos seres.
Não se pode querer viver a vida do outro, controlar os gostos e até mesmo os desgostos da pessoa com quem nos casamos.
É preciso que cada um cresça e permita o crescimento do outro, sem fazer sombra um para o outro.
Se os casais observassem esses pequenos mas eficientes conselhos, certamente teriam uma convivência mais harmónica e mais agradável.
O verdadeiro amor é aquele que compreende, perdoa, renuncia.
Em nome do amor devemos estender a mão para oferecer apoio e não para acorrentar.
Quem ama propicia segurança, confiança e afecto.
Lembre-se de que a pessoa com quem você convive não lhe pertence.
É uma alma em busca do próprio aperfeiçoamento, tanto quanto você.
Lembre-se também que beijos e abraços só têm valor se não forem cobrados.
E, por fim, guarde a recomendação:
Amai-vos um ao outro, mas não façais do amor um grilhão.
Momento Espírita com base em palestra proferida por Raul Teixeira e no cap. O matrimónio, do livro O profeta, de Gibran Kalil Gibran, ed. Acigi.
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Lição bem aprendida
O garoto tinha apenas cinco anos.
Morava em uma cidade do interior gaúcho.
Um local onde quase todos se conheciam.
Casos de roubo ou outros crimes, quando aconteciam, revolucionavam a cidade, como se fosse o fim do mundo.
Naquela localidade, os vizinhos se cumprimentavam e, quando viam crianças pela rua, logo tratavam de perguntar onde estavam os seus pais, o que faziam sozinhos, para onde iam.
Em resumo, uns cuidavam dos outros.
Foi, portanto, de forma natural, que dona Rute, ao sair para fazer compras, sabendo que iria se demorar algumas horas, olhou para o terreno da casa ao lado e vendo o menino a brincar, lhe disse: Cuide de minha casa, por favor.
O menino ergueu os olhos e acenou, de forma afirmativa, com a cabeça.
Em seguida, chamou seu cão, um amigo desde as horas primeiras da infância.
Era seu companheiro de brincadeiras.
O cão o seguia aonde quer que fosse.
E os pais sabiam que o menino estaria seguro sob a guarda do animal fiel.
Então, o garoto abriu o portão de sua casa, andou até a casa vizinha, ficou na ponta dos pés para conseguir alcançar a maçaneta do portão e entrou.
Sentou-se na entrada cimentada, de acesso à casa e o cão se sentou ao lado.
E ali ficaram por mais de três horas.
A mãe, em vendo o garoto em terreno alheio, se preocupou que ele fosse aprontar alguma e o chamou diversas vezes para que viesse para casa.
Mas, a cada chamada, ele acenava com a cabeça negativamente e dizia: Não posso!
Quando dona Rute chegou, entendeu:
o menino tomara ao pé da letra o cuidar da sua casa e montara guarda, parado, na frente de sua porta, por mais de três horas.
Beijou-o, sorrindo, agradeceu e entrou em casa.
Ele se levantou e com seu cão, retornou ao próprio lar.
No cair da noite, a mãe foi surpreendida com a chegada de dona Rute procurando por seu filho.
Sobressaltou-se:
O que é que ele aprontara?
Fizera alguma travessura?
Mas a vizinha insistia que queria falar com o menino.
Ele veio e, ante o espanto da mãe, a senhora o abraçou, beijou, agradeceu e lhe entregou um prato com doces que ela preparara.
Só então a mãe teve a explicação do que seu filho fizera.
Seu filho, a quem ela, desde muito cedo, ensinara a lição da responsabilidade e do dever.
Ele entendera direitinho.
Invistamos na educação desde as primeiras horas de vida dos nossos filhos.
Não acreditemos que eles sejam muito novos e que não compreenderão as regras da boa conduta, do que seja dever e responsabilidade.
A criança assimila o que ouve e sobretudo, o que vê.
Falemos a respeito do dever e o exemplifiquemos.
Conscientes de que devemos preparar nossos filhos para o mundo, ofertemos a eles o melhor em termos de educação.
Se somos dos que observamos a má educação alheia se apresentando, em algumas ocasiões, ofereçamos ao mundo cidadãos cumpridores de deveres, pessoas de bem, nossos filhos.
Sejamos promotores da sociedade renovada, de pessoas comprometidas com a paz alheia e a própria paz, com o bem-estar do semelhante e a própria felicidade.
Enfim, sejamos construtores do amanhã de bênçãos.
Momento Espírita, com base em facto da vida familiar de Maria Helena Marcon.
§.§.§- O-canto-da-ave
Morava em uma cidade do interior gaúcho.
Um local onde quase todos se conheciam.
Casos de roubo ou outros crimes, quando aconteciam, revolucionavam a cidade, como se fosse o fim do mundo.
Naquela localidade, os vizinhos se cumprimentavam e, quando viam crianças pela rua, logo tratavam de perguntar onde estavam os seus pais, o que faziam sozinhos, para onde iam.
Em resumo, uns cuidavam dos outros.
Foi, portanto, de forma natural, que dona Rute, ao sair para fazer compras, sabendo que iria se demorar algumas horas, olhou para o terreno da casa ao lado e vendo o menino a brincar, lhe disse: Cuide de minha casa, por favor.
O menino ergueu os olhos e acenou, de forma afirmativa, com a cabeça.
Em seguida, chamou seu cão, um amigo desde as horas primeiras da infância.
Era seu companheiro de brincadeiras.
O cão o seguia aonde quer que fosse.
E os pais sabiam que o menino estaria seguro sob a guarda do animal fiel.
Então, o garoto abriu o portão de sua casa, andou até a casa vizinha, ficou na ponta dos pés para conseguir alcançar a maçaneta do portão e entrou.
Sentou-se na entrada cimentada, de acesso à casa e o cão se sentou ao lado.
E ali ficaram por mais de três horas.
A mãe, em vendo o garoto em terreno alheio, se preocupou que ele fosse aprontar alguma e o chamou diversas vezes para que viesse para casa.
Mas, a cada chamada, ele acenava com a cabeça negativamente e dizia: Não posso!
Quando dona Rute chegou, entendeu:
o menino tomara ao pé da letra o cuidar da sua casa e montara guarda, parado, na frente de sua porta, por mais de três horas.
Beijou-o, sorrindo, agradeceu e entrou em casa.
Ele se levantou e com seu cão, retornou ao próprio lar.
No cair da noite, a mãe foi surpreendida com a chegada de dona Rute procurando por seu filho.
Sobressaltou-se:
O que é que ele aprontara?
Fizera alguma travessura?
Mas a vizinha insistia que queria falar com o menino.
Ele veio e, ante o espanto da mãe, a senhora o abraçou, beijou, agradeceu e lhe entregou um prato com doces que ela preparara.
Só então a mãe teve a explicação do que seu filho fizera.
Seu filho, a quem ela, desde muito cedo, ensinara a lição da responsabilidade e do dever.
Ele entendera direitinho.
Invistamos na educação desde as primeiras horas de vida dos nossos filhos.
Não acreditemos que eles sejam muito novos e que não compreenderão as regras da boa conduta, do que seja dever e responsabilidade.
A criança assimila o que ouve e sobretudo, o que vê.
Falemos a respeito do dever e o exemplifiquemos.
Conscientes de que devemos preparar nossos filhos para o mundo, ofertemos a eles o melhor em termos de educação.
Se somos dos que observamos a má educação alheia se apresentando, em algumas ocasiões, ofereçamos ao mundo cidadãos cumpridores de deveres, pessoas de bem, nossos filhos.
Sejamos promotores da sociedade renovada, de pessoas comprometidas com a paz alheia e a própria paz, com o bem-estar do semelhante e a própria felicidade.
Enfim, sejamos construtores do amanhã de bênçãos.
Momento Espírita, com base em facto da vida familiar de Maria Helena Marcon.
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A corça
Mamífero da família dos cervídeos, a corça é um animal mais comumente encontrado na Europa.
Devido a sua adaptabilidade, ele sobrevive bem em ambientes alterados pelo homem.
Tem a interessante característica de não suportar o confinamento e, por esse motivo, tem costume migratório.
É um animal dotado de olfacto privilegiado que lhe possibilita sentir o cheiro de água a quilómetros de distância.
Consegue perceber, metros abaixo da superfície, a existência de um lençol de água.
Também a presença de água dentro de tubulações subterrâneas e, nessas situações, tenta encontrar um local para alcançá-la.
Descobriu-se que a corça anseia desesperadamente pela água por questão de sobrevivência.
Não para sanar a sede, mas para escapar dos seus predadores: onças, jacarés e cobras.
Ela exala um odor muito forte, próprio de sua natureza, facilmente detectável por esses predadores e necessita livrar-se dele constantemente para continuar viva.
E a água é o que a pode salvar, mantendo-a limpa e livre.
Sobre esses factos, façamos uma analogia com a vida cristã.
Podemos comparar o anseio de uma corça pelas águas com a busca que carregamos em nosso íntimo por algo que dê sentido à nossa existência, que nos traga paz, alegria e que nos aproxime de Deus.
A corça suspira e anseia pelas águas farejando e correndo.
Usa o seu olfacto privilegiado para localizar a fonte certa.
Ela faz isso continuamente, todos os dias, não se permitindo acomodar.
E nós?
Temos nos contentado com nosso comodismo?
u estamos buscando diariamente a fonte certa, que é o Cristo?
É provável que cada um de nós tenha motivos que nos prendam ou nos impeçam de sair em busca da água fresca de que tanto precisamos.
Pode ser que existam pessoas ou situações que nos levem ao desânimo.
Mas assim como a corça, precisamos sair do nosso isolamento e correr em direção ao que nos dá força para seguir em frente.
Corremos em busca de muitas coisas nesta vida e, por vezes, acabamos em desertos, valorizando tanto os bens materiais e outras questões de menor importância, que nos esquecemos de saciar a sede de nossa alma.
Todos precisamos que essa fonte de águas cristalinas venha jorrar com abundância em nossas vidas.
E, para que isso aconteça, busquemos conhecer os ensinamentos de Jesus, pois é a vivência verdadeira da sua mensagem que nos trará a paz almejada e nos aproximará de Deus.
Assim como a corça luta para se livrar de algo que é próprio de sua natureza, busquemos também lutar constantemente para nos melhorarmos e superarmos as dificuldades e imperfeições que carregamos.
Vivamos uma busca diária para que opensamento e as atitudes se sobreponham ànossa natureza ainda tão cheia de falhas.
Estamos longe de sermos um modelo de perfeição, mas nos mantenhamos em um esforço contínuo para sermos hoje melhores do que fomos ontem.
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
Devido a sua adaptabilidade, ele sobrevive bem em ambientes alterados pelo homem.
Tem a interessante característica de não suportar o confinamento e, por esse motivo, tem costume migratório.
É um animal dotado de olfacto privilegiado que lhe possibilita sentir o cheiro de água a quilómetros de distância.
Consegue perceber, metros abaixo da superfície, a existência de um lençol de água.
Também a presença de água dentro de tubulações subterrâneas e, nessas situações, tenta encontrar um local para alcançá-la.
Descobriu-se que a corça anseia desesperadamente pela água por questão de sobrevivência.
Não para sanar a sede, mas para escapar dos seus predadores: onças, jacarés e cobras.
Ela exala um odor muito forte, próprio de sua natureza, facilmente detectável por esses predadores e necessita livrar-se dele constantemente para continuar viva.
E a água é o que a pode salvar, mantendo-a limpa e livre.
Sobre esses factos, façamos uma analogia com a vida cristã.
Podemos comparar o anseio de uma corça pelas águas com a busca que carregamos em nosso íntimo por algo que dê sentido à nossa existência, que nos traga paz, alegria e que nos aproxime de Deus.
A corça suspira e anseia pelas águas farejando e correndo.
Usa o seu olfacto privilegiado para localizar a fonte certa.
Ela faz isso continuamente, todos os dias, não se permitindo acomodar.
E nós?
Temos nos contentado com nosso comodismo?
u estamos buscando diariamente a fonte certa, que é o Cristo?
É provável que cada um de nós tenha motivos que nos prendam ou nos impeçam de sair em busca da água fresca de que tanto precisamos.
Pode ser que existam pessoas ou situações que nos levem ao desânimo.
Mas assim como a corça, precisamos sair do nosso isolamento e correr em direção ao que nos dá força para seguir em frente.
Corremos em busca de muitas coisas nesta vida e, por vezes, acabamos em desertos, valorizando tanto os bens materiais e outras questões de menor importância, que nos esquecemos de saciar a sede de nossa alma.
Todos precisamos que essa fonte de águas cristalinas venha jorrar com abundância em nossas vidas.
E, para que isso aconteça, busquemos conhecer os ensinamentos de Jesus, pois é a vivência verdadeira da sua mensagem que nos trará a paz almejada e nos aproximará de Deus.
Assim como a corça luta para se livrar de algo que é próprio de sua natureza, busquemos também lutar constantemente para nos melhorarmos e superarmos as dificuldades e imperfeições que carregamos.
Vivamos uma busca diária para que opensamento e as atitudes se sobreponham ànossa natureza ainda tão cheia de falhas.
Estamos longe de sermos um modelo de perfeição, mas nos mantenhamos em um esforço contínuo para sermos hoje melhores do que fomos ontem.
Momento Espírita.
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DE CAMINHO EM CAMINHO
Segue fazendo o bem.
Provavelmente, não te faltarão espinhos e pedras.
Pedras, no entanto, servem nas construções e espinhos lembram rosas.
Não percas a oportunidade de auxiliar.
Se alguém te lança entraves à marcha, não te vincules à ideia do mal.
Reflecte na Bondade de Deus e caminha.
Não acuses a ninguém.
Compadece-te e age amparando.
Quem te pareça no erro, unicamente haverá estragado em si mesmo o sonho de amor e aperfeiçoamento com que nasceu.
Não gastes tempo, medindo obstáculos ou lastimando ocorrências infelizes.
Ouve as frases do bem que te induzem à frente e esquece tudo aquilo que se te representa por apelo à desistência ou desânimo.
Alguns dos minutos das horas de que disponhas, investidos no reconforto aos irmãos emparedados no sofrimento, ser-te-ão contados por créditos de alegria e de paz.
Sê a coragem dos que esmorecem e a consolação dos que perdem a esperança.
Onde encontres a presença da sombra, acende a luz da renovação.
Quando alguém te fale em tribulações do presente, destaca as possibilidades do futuro.
Aos irmãos que te exponham prejuízos de agora, aponta as vantagens que virão.
Estende a própria alma na dádiva que fizeres.
De tudo quanto ouças e vejas, fales ou faças, prevalece tão somente o amor que puseres nas próprias manifestações.
Se percebes a vizinhança da tempestade, não te esqueças de que acima das nuvens reina o céu azul.
E se te reconheces, dentro da noite, conserva a segurança de tua fé, recordando sempre de que o amanhã trará um novo alvorecer.
Meimei
Fonte: http://www.luzespirita.com
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Provavelmente, não te faltarão espinhos e pedras.
Pedras, no entanto, servem nas construções e espinhos lembram rosas.
Não percas a oportunidade de auxiliar.
Se alguém te lança entraves à marcha, não te vincules à ideia do mal.
Reflecte na Bondade de Deus e caminha.
Não acuses a ninguém.
Compadece-te e age amparando.
Quem te pareça no erro, unicamente haverá estragado em si mesmo o sonho de amor e aperfeiçoamento com que nasceu.
Não gastes tempo, medindo obstáculos ou lastimando ocorrências infelizes.
Ouve as frases do bem que te induzem à frente e esquece tudo aquilo que se te representa por apelo à desistência ou desânimo.
Alguns dos minutos das horas de que disponhas, investidos no reconforto aos irmãos emparedados no sofrimento, ser-te-ão contados por créditos de alegria e de paz.
Sê a coragem dos que esmorecem e a consolação dos que perdem a esperança.
Onde encontres a presença da sombra, acende a luz da renovação.
Quando alguém te fale em tribulações do presente, destaca as possibilidades do futuro.
Aos irmãos que te exponham prejuízos de agora, aponta as vantagens que virão.
Estende a própria alma na dádiva que fizeres.
De tudo quanto ouças e vejas, fales ou faças, prevalece tão somente o amor que puseres nas próprias manifestações.
Se percebes a vizinhança da tempestade, não te esqueças de que acima das nuvens reina o céu azul.
E se te reconheces, dentro da noite, conserva a segurança de tua fé, recordando sempre de que o amanhã trará um novo alvorecer.
Meimei
Fonte: http://www.luzespirita.com
§.§.§- O-canto-da-ave
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Data de inscrição : 07/11/2010
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Localização : Porto - Portugal
Gratidão à vida
É possível que você pense que poderia ser mais inteligente e se aborreça com suas limitações pessoais e com os esforços necessários para estudar, aprender, avançar.
Mas talvez nunca tenha pensado naqueles que renascem com profundas limitações na área do intelecto, desconectados da própria mente, imersos nessa ou naquela sequela física, em vidas de resgate e expiação.
Talvez esses tenham dificuldades maiores do que as suas.
Você já pensou que poderia ter um corpo mais harmonioso, mais elegante e condizente com os padrões de beleza instituídos.
Mas, talvez nunca tenha pensado naqueles que trazem deformações, mutilações, limitações na veste orgânica, com dificuldades para andar, falar, ouvir ou enxergar.
Esses desejariam muito ter o corpo exatamente igual ao seu.
Você já pensou que poderia ter mais dinheiro, morar em uma casa maior, ter um carro da moda ou viajar para países distantes.
Mas, talvez nunca tenha pensado naqueles que vivem da caridade alheia, sem a opção de um trabalho digno para se sustentar, sem garantia de moradia ou de alimentação diária.
Esses, possivelmente, sonhem em ter a casa e o salário que você dispõe.
Você já pensou que sua família é um peso imenso em seus ombros, que gostaria de ter os filhos semelhantes àqueles que você vê em outros lares e ter o cônjuge igual a outros casais que você conhece.
Mas, talvez nunca tenha pensado naqueles que vivem sós, sem família, sem alguém para dizer oi ao chegar em casa, para dividir suas frustrações e seus sonhos, ou para compartilhar a mesa de refeições.
É possível que esses sonhem todos os dias em ter uma família como a sua, problemática e de difícil trato, mas pelo menos teriam seres próximos a quem pudessem entregar o seu amor, compartilhar suas carências.
Muitas vezes sonhamos com outra vida, outro corpo, outros entes queridos, outra trajetória.
Sonhamos com aquilo que, infantilmente, imaginamos nos faria felizes.
Mas, possivelmente, a beleza do corpo nos trouxesse a vaidade desmedida.
A inteligência privilegiada nos tornasse arrogantes e pretensiosos.
O dinheiro em excesso talvez nos conduzisse a vícios e comportamentos comprometedores.
E nos destituirmos da família seria o caminho para o egoísmo e a solidão.
Dessa forma, percebemos que a vida é feita de bênçãos, de oportunidades de aprendizado.
Tudo ao nosso redor é aquilo que Deus provê para melhor aproveitarmos a oportunidade da vida.
E os Seus desígnios são de sabedoria e amor irretocáveis.
Assim, ao analisarmos tudo que temos, nosso corpo, nossa condição financeira, nossas capacidades e nossa família, agradeçamos a Deus por tudo isso.
Afinal, de nossa existência, o que nos pertence mesmo é aquilo que podemos guardar no cofre do coração.
Tudo o mais é empréstimo Divino para que possamos galgar a estrada rumo à perfeição.
São empréstimos que nos cabe usufruir de forma consciente, deles extraindo o melhor.
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
Mas talvez nunca tenha pensado naqueles que renascem com profundas limitações na área do intelecto, desconectados da própria mente, imersos nessa ou naquela sequela física, em vidas de resgate e expiação.
Talvez esses tenham dificuldades maiores do que as suas.
Você já pensou que poderia ter um corpo mais harmonioso, mais elegante e condizente com os padrões de beleza instituídos.
Mas, talvez nunca tenha pensado naqueles que trazem deformações, mutilações, limitações na veste orgânica, com dificuldades para andar, falar, ouvir ou enxergar.
Esses desejariam muito ter o corpo exatamente igual ao seu.
Você já pensou que poderia ter mais dinheiro, morar em uma casa maior, ter um carro da moda ou viajar para países distantes.
Mas, talvez nunca tenha pensado naqueles que vivem da caridade alheia, sem a opção de um trabalho digno para se sustentar, sem garantia de moradia ou de alimentação diária.
Esses, possivelmente, sonhem em ter a casa e o salário que você dispõe.
Você já pensou que sua família é um peso imenso em seus ombros, que gostaria de ter os filhos semelhantes àqueles que você vê em outros lares e ter o cônjuge igual a outros casais que você conhece.
Mas, talvez nunca tenha pensado naqueles que vivem sós, sem família, sem alguém para dizer oi ao chegar em casa, para dividir suas frustrações e seus sonhos, ou para compartilhar a mesa de refeições.
É possível que esses sonhem todos os dias em ter uma família como a sua, problemática e de difícil trato, mas pelo menos teriam seres próximos a quem pudessem entregar o seu amor, compartilhar suas carências.
Muitas vezes sonhamos com outra vida, outro corpo, outros entes queridos, outra trajetória.
Sonhamos com aquilo que, infantilmente, imaginamos nos faria felizes.
Mas, possivelmente, a beleza do corpo nos trouxesse a vaidade desmedida.
A inteligência privilegiada nos tornasse arrogantes e pretensiosos.
O dinheiro em excesso talvez nos conduzisse a vícios e comportamentos comprometedores.
E nos destituirmos da família seria o caminho para o egoísmo e a solidão.
Dessa forma, percebemos que a vida é feita de bênçãos, de oportunidades de aprendizado.
Tudo ao nosso redor é aquilo que Deus provê para melhor aproveitarmos a oportunidade da vida.
E os Seus desígnios são de sabedoria e amor irretocáveis.
Assim, ao analisarmos tudo que temos, nosso corpo, nossa condição financeira, nossas capacidades e nossa família, agradeçamos a Deus por tudo isso.
Afinal, de nossa existência, o que nos pertence mesmo é aquilo que podemos guardar no cofre do coração.
Tudo o mais é empréstimo Divino para que possamos galgar a estrada rumo à perfeição.
São empréstimos que nos cabe usufruir de forma consciente, deles extraindo o melhor.
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Localização : Porto - Portugal
Cansaço
Você se encontra cansado.
O dia nem bem despertou e você já sente o corpo todo a reclamar das canseiras que deverão chegar.
Sente que as forças físicas devem entrar em pane a qualquer momento.
Que as suas energias psíquicas estão em queda.
Você se ergue da cama e anda arrastando os pés, como se o corpo pesasse uma tonelada.
Vai até o espelho, olha-se e observa.
As olheiras estão aí. É como se não tivesse dormido.
Incrível. As horas de sono parecem que não lhe bastam.
Que você precisa sempre mais e mais.
Talvez umas férias mais prolongadas, mais lazer.
Contudo, as horas reclamam agilidade.
Você se prepara e sai para o trabalho.
O stresse do trânsito está terrível.
Pior a cada dia.
É o engarrafamento, o acidente, as buzinas, a chuva forte que dificulta a visão.
Difícil estacionar. Que dia!
Finalmente você chega ao local de trabalho e começa a lamentar-se.
A mesa está sempre mais atulhada de papéis.
A impressão é que quanto mais você faz, mais serviço aparece.
E hoje o chefe parece estar mais irritado do que de costume.
Você continua a se lamentar.
Afinal, você está muito cansado.
Aliás, vem dizendo isso há muito tempo.
Pare um momento. Observe como as pessoas reagem às suas queixas.
Porque você está se tornando repetitivo, alguns, para não o magoar, concordam com você.
Outros silenciam, pensando no tempo que você está jogando fora, reclamando, sem tomar nenhuma providência.
Alguns se mostram indiferentes.
Pensam que o problema é seu e quem deve resolvê-lo é você mesmo.
Talvez alguém até chegue a se irritar com as suas lamentações.
Pode ser que alguns se afastem para não mais ouvir você, porque toda vez que você reclama se torna excessivo, aborrecido, cansativo.
Pense um pouco. Se o cansaço é físico, tome uma providência.
As leis Divinas recomendam o repouso. Se for demasiado o cansaço, talvez você esteja doente e precise de atendimento profissional.
Procure um médico, realize exames, trate-se.
Se o seu cansaço o preocupa, tome o caminho mais conveniente.
Mas, se por qualquer motivo não puder fazer isso, então silencie.
Trabalhe e ore, buscando apoio e refazimento nas fontes espirituais.
Procure Jesus na intimidade de seu coração e entregue a Ele o seu cansaço e o seu descanso.
Ilumine os campos da alma com atividades que o enriqueçam espiritualmente, que o alegrem verdadeiramente.
Evite reclamações constantes, porque elas não melhorarão o seu cansaço, nem seu esgotamento.
Procure atividades que o refaçam.
Escolha um local onde necessitem de braços amigos e se ofereça como voluntário.
Mudança de actividade é também repouso.
Para o seu lazer escolha o que o possa refazer.
Um passeio tranquilo, a observação atenta de um quadro da natureza.
Delicie-se com uma música. Desfrute o aconchego familiar. Ore e seja feliz.
O sono foi dado ao homem para a reparação das forças físicas e das forças morais.
Enquanto o corpo se recupera dos efeitos da actividade do dia, o espírito também se reabastece no mundo espiritual.
Por isso mesmo a prece, antes do sono físico, se faz tão importante.
Com ela, sintonizamos com as mentes superiores com as quais, logo mais, quando dormirmos, poderemos nos encontrar para os diálogos que alimentam a alma e fortificam a disposição para as lutas.
Momento Espírita, com base no item 38, do cap. XXVIII, de O evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, ed. Feb e no cap. XXIV, do livro Para uso diário, pelo Espírito Joannes psicografia de Raul Teixeira, ed. Fráter.
§.§.§- O-canto-da-ave
O dia nem bem despertou e você já sente o corpo todo a reclamar das canseiras que deverão chegar.
Sente que as forças físicas devem entrar em pane a qualquer momento.
Que as suas energias psíquicas estão em queda.
Você se ergue da cama e anda arrastando os pés, como se o corpo pesasse uma tonelada.
Vai até o espelho, olha-se e observa.
As olheiras estão aí. É como se não tivesse dormido.
Incrível. As horas de sono parecem que não lhe bastam.
Que você precisa sempre mais e mais.
Talvez umas férias mais prolongadas, mais lazer.
Contudo, as horas reclamam agilidade.
Você se prepara e sai para o trabalho.
O stresse do trânsito está terrível.
Pior a cada dia.
É o engarrafamento, o acidente, as buzinas, a chuva forte que dificulta a visão.
Difícil estacionar. Que dia!
Finalmente você chega ao local de trabalho e começa a lamentar-se.
A mesa está sempre mais atulhada de papéis.
A impressão é que quanto mais você faz, mais serviço aparece.
E hoje o chefe parece estar mais irritado do que de costume.
Você continua a se lamentar.
Afinal, você está muito cansado.
Aliás, vem dizendo isso há muito tempo.
Pare um momento. Observe como as pessoas reagem às suas queixas.
Porque você está se tornando repetitivo, alguns, para não o magoar, concordam com você.
Outros silenciam, pensando no tempo que você está jogando fora, reclamando, sem tomar nenhuma providência.
Alguns se mostram indiferentes.
Pensam que o problema é seu e quem deve resolvê-lo é você mesmo.
Talvez alguém até chegue a se irritar com as suas lamentações.
Pode ser que alguns se afastem para não mais ouvir você, porque toda vez que você reclama se torna excessivo, aborrecido, cansativo.
Pense um pouco. Se o cansaço é físico, tome uma providência.
As leis Divinas recomendam o repouso. Se for demasiado o cansaço, talvez você esteja doente e precise de atendimento profissional.
Procure um médico, realize exames, trate-se.
Se o seu cansaço o preocupa, tome o caminho mais conveniente.
Mas, se por qualquer motivo não puder fazer isso, então silencie.
Trabalhe e ore, buscando apoio e refazimento nas fontes espirituais.
Procure Jesus na intimidade de seu coração e entregue a Ele o seu cansaço e o seu descanso.
Ilumine os campos da alma com atividades que o enriqueçam espiritualmente, que o alegrem verdadeiramente.
Evite reclamações constantes, porque elas não melhorarão o seu cansaço, nem seu esgotamento.
Procure atividades que o refaçam.
Escolha um local onde necessitem de braços amigos e se ofereça como voluntário.
Mudança de actividade é também repouso.
Para o seu lazer escolha o que o possa refazer.
Um passeio tranquilo, a observação atenta de um quadro da natureza.
Delicie-se com uma música. Desfrute o aconchego familiar. Ore e seja feliz.
O sono foi dado ao homem para a reparação das forças físicas e das forças morais.
Enquanto o corpo se recupera dos efeitos da actividade do dia, o espírito também se reabastece no mundo espiritual.
Por isso mesmo a prece, antes do sono físico, se faz tão importante.
Com ela, sintonizamos com as mentes superiores com as quais, logo mais, quando dormirmos, poderemos nos encontrar para os diálogos que alimentam a alma e fortificam a disposição para as lutas.
Momento Espírita, com base no item 38, do cap. XXVIII, de O evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, ed. Feb e no cap. XXIV, do livro Para uso diário, pelo Espírito Joannes psicografia de Raul Teixeira, ed. Fráter.
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Grande alma
Mahatma Gandhi não era líder de exércitos, nem senhor de grandes terras.
Não foi responsável por avanços científicos e nem produziu obras de arte.
No entanto, homens, governos e celebridades de todo o mundo reuniram-se, em janeiro de 1948, em Nova Déli, na Índia, para se despedirem e homenagearem esse homem que levou seu país à liberdade.
Partiu deste mundo da mesma forma como viveu:
com simplicidade, sem riquezas, sem bens, sem títulos ou cargo oficial.
Ele fez com que a humildade e a verdade fossem mais poderosas que grandes impérios.
Nas palavras do general Marshall, secretário de Estado dos Estados Unidos àquela época, Gandhi era o porta-voz da consciência de toda a Humanidade.
Mohandas Karamchand Gandhi, mais conhecido popularmente por Mahatma Gandhi, foi um grande defensor do princípio da não-agressão como um meio de revolução.
Suas formas de protesto eram a ausência total da violência e o jejum.
Por isso ganhou notoriedade internacional.
No sânscrito, que faz parte do conjunto de línguas oficiais da Índia, a palavra mahatma, significa a grande alma.
Numa época em que indianos e ingleses não podiam caminhar lado a lado numa mesma calçada, ele decidiu lutar contra o preconceito e a discriminação.
Permaneceu muitos anos na África do Sul defendendo a minoria hindu e liderando a luta de seu povo pelos próprios direitos.
Desde o princípio, propôs que se utilizassem somente meios pacíficos.
Buscava eliminar as diferenças entre as pessoas, alegando sermos todos filhos de Deus.
Sua intenção era iluminar as mentes das autoridades afirmando haver lugar para todos.
Manifestava um profundo respeito pela opção religiosa dos outros.
Depois de uma bem-sucedida carreira de advogado na África do Sul, retornou à Índia.
Deixou de trajar roupas que representavam sucesso e adoptou uma vestimenta que costumava ser usada pelos indianos mais pobres.
Passou então a exercer o papel de conscientizador da sociedade muçulmana e hindu na luta pacífica pela independência indiana.
Enquanto trabalhava pela independência da Índia também se empenhou em combater o preconceito de castas, sem jamais derramar sangue.
Lutou pela predominância de uma paz real, baseada na liberdade e igualdade de todas as raças e nações.
De corpo franzino e armado apenas de uma imensa coragem, humildade e gestos de amor, deu esperança ao seu povo.
Dentro do ideal de não-violência que defendia, demonstrou que não existe um caminho para a paz e sim que a paz é o caminho.
E que para oferecê-la ao mundo, temos que alimentá-la primeiramente dentro de nós.
A Terra foi presenteada com o exemplo desse pequeno grande homem, o apóstolo da não-violência que, assim como Jesus, provou com o sacrifício da própria vida, que o amor é soberano e sempre vence.
A não-violência não pode ser definida como um método passivo ou inativo.
É um movimento bem mais activo que outros que exigem o uso das armas.
A verdade e a não- violência são, talvez, as forças mais activas de que o mundo dispõe.
A não-violência dos fortes é a força mais potente do mundo.
A não-violência é a lei dos homens, a violência é lei dos brutos.
Pensemos nisso.
Momento Espírita, com base em dados biográficos de Gandhi e pensamentos finais colhidos no cap. Não-violência, do livro Gandhi, o Apóstolo da não-violência, ed. Martin Claret.
§.§.§- O-canto-da-ave
Não foi responsável por avanços científicos e nem produziu obras de arte.
No entanto, homens, governos e celebridades de todo o mundo reuniram-se, em janeiro de 1948, em Nova Déli, na Índia, para se despedirem e homenagearem esse homem que levou seu país à liberdade.
Partiu deste mundo da mesma forma como viveu:
com simplicidade, sem riquezas, sem bens, sem títulos ou cargo oficial.
Ele fez com que a humildade e a verdade fossem mais poderosas que grandes impérios.
Nas palavras do general Marshall, secretário de Estado dos Estados Unidos àquela época, Gandhi era o porta-voz da consciência de toda a Humanidade.
Mohandas Karamchand Gandhi, mais conhecido popularmente por Mahatma Gandhi, foi um grande defensor do princípio da não-agressão como um meio de revolução.
Suas formas de protesto eram a ausência total da violência e o jejum.
Por isso ganhou notoriedade internacional.
No sânscrito, que faz parte do conjunto de línguas oficiais da Índia, a palavra mahatma, significa a grande alma.
Numa época em que indianos e ingleses não podiam caminhar lado a lado numa mesma calçada, ele decidiu lutar contra o preconceito e a discriminação.
Permaneceu muitos anos na África do Sul defendendo a minoria hindu e liderando a luta de seu povo pelos próprios direitos.
Desde o princípio, propôs que se utilizassem somente meios pacíficos.
Buscava eliminar as diferenças entre as pessoas, alegando sermos todos filhos de Deus.
Sua intenção era iluminar as mentes das autoridades afirmando haver lugar para todos.
Manifestava um profundo respeito pela opção religiosa dos outros.
Depois de uma bem-sucedida carreira de advogado na África do Sul, retornou à Índia.
Deixou de trajar roupas que representavam sucesso e adoptou uma vestimenta que costumava ser usada pelos indianos mais pobres.
Passou então a exercer o papel de conscientizador da sociedade muçulmana e hindu na luta pacífica pela independência indiana.
Enquanto trabalhava pela independência da Índia também se empenhou em combater o preconceito de castas, sem jamais derramar sangue.
Lutou pela predominância de uma paz real, baseada na liberdade e igualdade de todas as raças e nações.
De corpo franzino e armado apenas de uma imensa coragem, humildade e gestos de amor, deu esperança ao seu povo.
Dentro do ideal de não-violência que defendia, demonstrou que não existe um caminho para a paz e sim que a paz é o caminho.
E que para oferecê-la ao mundo, temos que alimentá-la primeiramente dentro de nós.
A Terra foi presenteada com o exemplo desse pequeno grande homem, o apóstolo da não-violência que, assim como Jesus, provou com o sacrifício da própria vida, que o amor é soberano e sempre vence.
A não-violência não pode ser definida como um método passivo ou inativo.
É um movimento bem mais activo que outros que exigem o uso das armas.
A verdade e a não- violência são, talvez, as forças mais activas de que o mundo dispõe.
A não-violência dos fortes é a força mais potente do mundo.
A não-violência é a lei dos homens, a violência é lei dos brutos.
Pensemos nisso.
Momento Espírita, com base em dados biográficos de Gandhi e pensamentos finais colhidos no cap. Não-violência, do livro Gandhi, o Apóstolo da não-violência, ed. Martin Claret.
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Mediante esforço
A siderurgia transforma a estrutura dos metais e os trabalha para finalidades compatíveis com programas antes estabelecidos.
Artistas alteram as formas de pedras, do bronze, do cobre, do ouro, da prata e lhes transmitem vida, lhes arrancando das entranhas, sob inspiração e esforço, a beleza e a utilidade para enriquecimento da sociedade.
Débil raiz cravada na frincha de uma rocha, obedecendo ao finalismo da sua existência, fende a pedra rude e sustenta a planta que sobre ela se desenvolve.
A vida responde de acordo com a acção desencadeada.
O violento tropeça com a truculência a cada passo.
A paciência encontra a harmonia quando persiste.
O sanguinário torna-se vítima da própria impetuosidade.
O pacifista adquire tranquilidade enquanto defende os ideais que o dominam.
O intrigante padece da neurose do medo.
A lealdade produz confiança.
A irritabilidade leva às ulcerações gástricas, duodenais e ao desequilíbrio da emoção.
A concórdia gera harmonia em toda pessoa e lugar.
O mal é sombra pelo caminho de quem lhe sofre a ação.
O bem é luz irradiante a produzir alegria.
Allan Kardec, em sua obra O céu e o inferno, ao abordar o tema Código penal da vida futura, afirma:
O Espírito sofre, quer no mundo corporal, quer no espiritual, a consequência das suas imperfeições.
As misérias, as vicissitudes padecidas na vida corpórea, são oriundas das nossas imperfeições, são expiações de faltas cometidas na presente ou em precedentes existências.
O sofrimento é inerente à imperfeição.
Toda imperfeição, assim como toda falta dela promanada, traz consigo o próprio castigo nas consequências naturais e inevitáveis:
Assim, a moléstia pune os excessos e da ociosidade nasce o tédio, sem que haja mister de uma condenação especial para cada falta ou indivíduo.
Da parte do bem que se faz, podemos aplicar o mesmo raciocínio: toda virtude traz consigo sua felicidade própria.
Quando cumprimos as leis Divinas - inscritas na consciência - recebemos por consequência imediata a harmonia, o refazimento e a paz íntima.
É Deus dentro de nós afirmando diariamente que os caminhos do amor são os mais seguros, e os únicos que nos levam à anelada felicidade plena e aos braços do Criador.
Que nos possamos moldar ao programa do dever de crescer para Deus, domando as más inclinações.
A princípio, essa atitude deve ser concentrada nas imperfeições de pequena monta.
Esse exercício, feito com disciplina e seriedade, já é caminho para a vitória sobre as paixões mórbidas que procedem do passado delituoso.
O alvo permanente deve ser nos libertarmos delas.
O homem torna-se o que se trabalha.
Não há milagre de transformação moral, em quem não se exercitou nas realizações humanas para a própria sublimação pessoal.
Pensemos nisso.
Momento Espírita, com base no cap.7, do livro O céu e o inferno, de Allan Kardec, ed. Feb e no cap. 14, do livro Alegria de viver, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
§.§.§- O-canto-da-ave
Artistas alteram as formas de pedras, do bronze, do cobre, do ouro, da prata e lhes transmitem vida, lhes arrancando das entranhas, sob inspiração e esforço, a beleza e a utilidade para enriquecimento da sociedade.
Débil raiz cravada na frincha de uma rocha, obedecendo ao finalismo da sua existência, fende a pedra rude e sustenta a planta que sobre ela se desenvolve.
A vida responde de acordo com a acção desencadeada.
O violento tropeça com a truculência a cada passo.
A paciência encontra a harmonia quando persiste.
O sanguinário torna-se vítima da própria impetuosidade.
O pacifista adquire tranquilidade enquanto defende os ideais que o dominam.
O intrigante padece da neurose do medo.
A lealdade produz confiança.
A irritabilidade leva às ulcerações gástricas, duodenais e ao desequilíbrio da emoção.
A concórdia gera harmonia em toda pessoa e lugar.
O mal é sombra pelo caminho de quem lhe sofre a ação.
O bem é luz irradiante a produzir alegria.
Allan Kardec, em sua obra O céu e o inferno, ao abordar o tema Código penal da vida futura, afirma:
O Espírito sofre, quer no mundo corporal, quer no espiritual, a consequência das suas imperfeições.
As misérias, as vicissitudes padecidas na vida corpórea, são oriundas das nossas imperfeições, são expiações de faltas cometidas na presente ou em precedentes existências.
O sofrimento é inerente à imperfeição.
Toda imperfeição, assim como toda falta dela promanada, traz consigo o próprio castigo nas consequências naturais e inevitáveis:
Assim, a moléstia pune os excessos e da ociosidade nasce o tédio, sem que haja mister de uma condenação especial para cada falta ou indivíduo.
Da parte do bem que se faz, podemos aplicar o mesmo raciocínio: toda virtude traz consigo sua felicidade própria.
Quando cumprimos as leis Divinas - inscritas na consciência - recebemos por consequência imediata a harmonia, o refazimento e a paz íntima.
É Deus dentro de nós afirmando diariamente que os caminhos do amor são os mais seguros, e os únicos que nos levam à anelada felicidade plena e aos braços do Criador.
Que nos possamos moldar ao programa do dever de crescer para Deus, domando as más inclinações.
A princípio, essa atitude deve ser concentrada nas imperfeições de pequena monta.
Esse exercício, feito com disciplina e seriedade, já é caminho para a vitória sobre as paixões mórbidas que procedem do passado delituoso.
O alvo permanente deve ser nos libertarmos delas.
O homem torna-se o que se trabalha.
Não há milagre de transformação moral, em quem não se exercitou nas realizações humanas para a própria sublimação pessoal.
Pensemos nisso.
Momento Espírita, com base no cap.7, do livro O céu e o inferno, de Allan Kardec, ed. Feb e no cap. 14, do livro Alegria de viver, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
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Detalhes de Deus
Quando Deus criou os homens e os colocou para viver sobre este planeta, teve o cuidado de, como zeloso Pai, preparar todos os detalhes.
Desceu a pormenores em Sua Providência e Sapiência.
E assim, para que o homem pudesse gozar das experiências mais diversas, exercitando seus cinco sentidos, Ele salgou as águas marinhas, conferindo-lhes especial qualidade.
Colocou doçura no mel e perfumes variados nas flores.
Aplicou delicada penugem em alguns frutos e aveludou as pétalas de inúmeras flores.
Estabeleceu que um leito macio seria disposto no seio das florestas e dos bosques, pelas próprias folhas caídas.
Assim, em dias de cansaço, o homem poderia delas se servir para momentos de repouso, enquanto contemplasse a variedade infinita das tonalidades da verdura das copas.
Para iluminar as noites, pintou de prata a lua e colocou brilho nas estrelas, que enchem as noites de claridades diversas.
Concedeu à liquidez das águas cantantes instrumentos diversos, a fim de que as cachoeiras caíssem com estrondo, como se estivessem executando sinfonias na percussão, enquanto aos riachos e fontes entregou sofisticados violinos, para que compusessem delicadas harmonias.
Estabeleceu que a gota de orvalho cintilasse tanto ou mais que o brilhante precioso, arrancado da terra.
Na intimidade da ostra, estabeleceu a silenciosa produção da pérola e ao vento fez escultor, enquanto percorresse, sem cansaço, através dos milênios, a dureza das rochas, com seu especial e paciente cinzel.
Também o deixou livre para despentear a cabeleira das árvores, acariciar as flores miúdas e as campinas.
Mas foi ao criar a maquinaria humana que Ele mais se esmerou.
Criou um engenho perfeito, de causar inveja a qualquer grande sábio ou inventor.
Quilómetros e quilómetros de vasos e artérias, em funcionamento solidário. Hormônios, glândulas, órgãos, cada qual com sua função específica, atendendo à ordem geral.
Soberano, o cérebro governa, o coração cadencia o bombeamento do sangue, o sistema digestivo produz energia.
Por fim, para que os Seus filhos não pudessem alegar ignorância de Sua presença, instalou no ser espiritual a Sua própria essência imortal.
E gravou, de forma indelével, as Suas leis na consciência.
E a cada um legou um destino final: a perfeição.
Por ser Pai amoroso previu que, em alguns momentos, os filhos, distantes do lar paterno, poderiam se sentir acabrunhados e tristes.
Por isso criou um mecanismo de diálogo, que supera os mais modernos aparelhos de comunicação.
Nada que possa superar os fios do pensamento, que atravessam o espaço com mais velocidade do que a luz e recebem retorno, imediato, de Quem sempre se encontra a postos, em atenciosa prontidão.
Deus nos é apresentado como infinito em Suas qualidades, único, perfeito, muito além do que possamos conceber nós, filhos limitados e imperfeitos.
Se isso nos parecer difícil de entender, apreender, contemplemos o mundo que nos rodeia e na variedade inesgotável das bênçãos haveremos de descobrir o Deus bom, previdente, onisciente, todo poderoso, todo amor.
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
Desceu a pormenores em Sua Providência e Sapiência.
E assim, para que o homem pudesse gozar das experiências mais diversas, exercitando seus cinco sentidos, Ele salgou as águas marinhas, conferindo-lhes especial qualidade.
Colocou doçura no mel e perfumes variados nas flores.
Aplicou delicada penugem em alguns frutos e aveludou as pétalas de inúmeras flores.
Estabeleceu que um leito macio seria disposto no seio das florestas e dos bosques, pelas próprias folhas caídas.
Assim, em dias de cansaço, o homem poderia delas se servir para momentos de repouso, enquanto contemplasse a variedade infinita das tonalidades da verdura das copas.
Para iluminar as noites, pintou de prata a lua e colocou brilho nas estrelas, que enchem as noites de claridades diversas.
Concedeu à liquidez das águas cantantes instrumentos diversos, a fim de que as cachoeiras caíssem com estrondo, como se estivessem executando sinfonias na percussão, enquanto aos riachos e fontes entregou sofisticados violinos, para que compusessem delicadas harmonias.
Estabeleceu que a gota de orvalho cintilasse tanto ou mais que o brilhante precioso, arrancado da terra.
Na intimidade da ostra, estabeleceu a silenciosa produção da pérola e ao vento fez escultor, enquanto percorresse, sem cansaço, através dos milênios, a dureza das rochas, com seu especial e paciente cinzel.
Também o deixou livre para despentear a cabeleira das árvores, acariciar as flores miúdas e as campinas.
Mas foi ao criar a maquinaria humana que Ele mais se esmerou.
Criou um engenho perfeito, de causar inveja a qualquer grande sábio ou inventor.
Quilómetros e quilómetros de vasos e artérias, em funcionamento solidário. Hormônios, glândulas, órgãos, cada qual com sua função específica, atendendo à ordem geral.
Soberano, o cérebro governa, o coração cadencia o bombeamento do sangue, o sistema digestivo produz energia.
Por fim, para que os Seus filhos não pudessem alegar ignorância de Sua presença, instalou no ser espiritual a Sua própria essência imortal.
E gravou, de forma indelével, as Suas leis na consciência.
E a cada um legou um destino final: a perfeição.
Por ser Pai amoroso previu que, em alguns momentos, os filhos, distantes do lar paterno, poderiam se sentir acabrunhados e tristes.
Por isso criou um mecanismo de diálogo, que supera os mais modernos aparelhos de comunicação.
Nada que possa superar os fios do pensamento, que atravessam o espaço com mais velocidade do que a luz e recebem retorno, imediato, de Quem sempre se encontra a postos, em atenciosa prontidão.
Deus nos é apresentado como infinito em Suas qualidades, único, perfeito, muito além do que possamos conceber nós, filhos limitados e imperfeitos.
Se isso nos parecer difícil de entender, apreender, contemplemos o mundo que nos rodeia e na variedade inesgotável das bênçãos haveremos de descobrir o Deus bom, previdente, onisciente, todo poderoso, todo amor.
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Fé e entendimento
Saulo de Tarso, hebreu de tradição e formação religiosa estruturada nas mais célebres escolas de sua época, ganharia a história como Paulo, o Apóstolo dos gentios.
Foi a partir dele que se fundaram inúmeros núcleos cristãos nos entornos do Mediterrâneo, fruto de seu esforço e viagens incansáveis.
Porém, seus primeiros contactos com a mensagem da Boa Nova não foram amigáveis.
Em sua fé, acreditava que os seguidores do Nazareno seriam uma grande ameaça para o judaísmo e, por isso, deveriam ser reprimidos em todas as suas expressões.
Nesse arroubo e certeza, foi ter com seu tutor, o sábio rabino Gamaliel, buscando orientação de como agir.
Com a sabedoria que os anos permitem, o velho Gamaliel expressa de uma forma simples, porém profunda, seu entendimento a respeito das coisas de Deus.
Quanto ao movimento nascente, reflectia o ancião, se ele for de Deus, nada o poderá deter.
E se não for, não vale a pena combatê-lo porque ele se diluirá por si mesmo.
Muitos acontecimentos em nossa vida se sucedem assim.
Vemos situações acontecerem, factos se desenrolarem e não nos conformamos com o rumo que as coisas tomam.
Algumas vezes é a situação familiar desse ou daquele ente querido.
Vários são os momentos em que isso ocorre em nosso ambiente profissional.
E na vida em sociedade são inúmeros exemplos.
Ficamos revoltados algumas vezes, indignados, tantas outras, sem saber agir em incontáveis momentos.
Tentamos de alguma maneira mudar o curso de uma situação.
Pensamos várias estratégias, usamos de inúmeros recursos para colocar em acção nosso plano para mudar o rumo das coisas.
E, às vezes, esquecemos que acima de nós está Deus a cuidar de tudo e prover a todos nós do que nos é preciso física e moralmente.
Assim, é lícito e necessário que nossa acção se faça, frente às situações irregulares, aos descalabros do mundo, às injustiças e aos erros.
Porém, muitas vezes nos sentimos impotentes e frustrados, porque os resultados não são como esperávamos.
Empenhamo-nos e, aparentemente, nada muda.
Damos o nosso melhor e tudo permanece na mesma situação.
Envidamos contínuos esforços e nada acontece.
Nesses momentos, o conselho do sábio Gamaliel deve nos vir à mente, a fim de fortalecer nossa fé.
Se for de Deus, nada poderá deter, e se não for, por si só se diluirá.
Não é esse um convite ao inconformismo, nem tampouco se trata de indiferença ou covardia moral.
É apenas suprema confiança em Deus.
É a reflexão que dá os limites de nosso agir para, a partir desses limites, termos o entendimento que a fé nos propicia, esperando as respostas da vida e suas lições.
Tudo o que nos sucede é experiência para amadurecimento e aprendizado.
Portanto, o Senhor da vida nos mostrará os melhores caminhos e as lições de entendimento e lucidez a respeito da vida produzirão marcas indeléveis em nosso coração.
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
Foi a partir dele que se fundaram inúmeros núcleos cristãos nos entornos do Mediterrâneo, fruto de seu esforço e viagens incansáveis.
Porém, seus primeiros contactos com a mensagem da Boa Nova não foram amigáveis.
Em sua fé, acreditava que os seguidores do Nazareno seriam uma grande ameaça para o judaísmo e, por isso, deveriam ser reprimidos em todas as suas expressões.
Nesse arroubo e certeza, foi ter com seu tutor, o sábio rabino Gamaliel, buscando orientação de como agir.
Com a sabedoria que os anos permitem, o velho Gamaliel expressa de uma forma simples, porém profunda, seu entendimento a respeito das coisas de Deus.
Quanto ao movimento nascente, reflectia o ancião, se ele for de Deus, nada o poderá deter.
E se não for, não vale a pena combatê-lo porque ele se diluirá por si mesmo.
Muitos acontecimentos em nossa vida se sucedem assim.
Vemos situações acontecerem, factos se desenrolarem e não nos conformamos com o rumo que as coisas tomam.
Algumas vezes é a situação familiar desse ou daquele ente querido.
Vários são os momentos em que isso ocorre em nosso ambiente profissional.
E na vida em sociedade são inúmeros exemplos.
Ficamos revoltados algumas vezes, indignados, tantas outras, sem saber agir em incontáveis momentos.
Tentamos de alguma maneira mudar o curso de uma situação.
Pensamos várias estratégias, usamos de inúmeros recursos para colocar em acção nosso plano para mudar o rumo das coisas.
E, às vezes, esquecemos que acima de nós está Deus a cuidar de tudo e prover a todos nós do que nos é preciso física e moralmente.
Assim, é lícito e necessário que nossa acção se faça, frente às situações irregulares, aos descalabros do mundo, às injustiças e aos erros.
Porém, muitas vezes nos sentimos impotentes e frustrados, porque os resultados não são como esperávamos.
Empenhamo-nos e, aparentemente, nada muda.
Damos o nosso melhor e tudo permanece na mesma situação.
Envidamos contínuos esforços e nada acontece.
Nesses momentos, o conselho do sábio Gamaliel deve nos vir à mente, a fim de fortalecer nossa fé.
Se for de Deus, nada poderá deter, e se não for, por si só se diluirá.
Não é esse um convite ao inconformismo, nem tampouco se trata de indiferença ou covardia moral.
É apenas suprema confiança em Deus.
É a reflexão que dá os limites de nosso agir para, a partir desses limites, termos o entendimento que a fé nos propicia, esperando as respostas da vida e suas lições.
Tudo o que nos sucede é experiência para amadurecimento e aprendizado.
Portanto, o Senhor da vida nos mostrará os melhores caminhos e as lições de entendimento e lucidez a respeito da vida produzirão marcas indeléveis em nosso coração.
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
Ave sem Ninho- Mensagens : 126727
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Honestidade vai bem
Uma cena inusitada e inspiradora no desporto:
o atleta queniano, Abel Mutai, medalha de ouro nos três mil metros com obstáculos e campeão olímpico em Londres, estava prestes a ganhar mais uma corrida.
Entrou em um novo sector da prova e, achando que já havia cruzado a linha de chegada, começou a cumprimentar o público, reduzindo o passo.
O segundo colocado, logo atrás, Ivan Fernandez Anaya, vendo que ele estava equivocado e parava dez metros antes da bandeira de chegada, não quis aproveitar a oportunidade para acelerar e vencer.
Ele permaneceu às suas costas, e gesticulando para que o queniano compreendesse a situação, quase o empurrando, levou-o até o fim, deixando que ele conquistasse, então, a merecida vitória – como já iria acontecer se ele não tivesse se enganado sobre o percurso.
Ivan Fernandez Anaya, um jovem corredor de vinte e quatro anos, que é considerado um atleta de muito futuro, ao terminar a prova, disse:
- Ainda que tivessem me dito que ganharia uma vaga na seleção espanhola para disputar o campeonato europeu, eu não teria me aproveitado.
Acho que é melhor o que eu fiz do que se tivesse vencido nessas circunstâncias.
Quando começaremos a agir assim, em todas as situações de nossas vidas?
Quando deixaremos de enganar os outros e de enganar a nossa própria consciência?
Teríamos agido dessa forma, em situação semelhante, ou não?
Valerá a pena tudo por uma medalha, por um resultado, por ser proclamado melhor, o número um, nisso ou naquilo?
Valerá tudo para conseguir um emprego, um dinheiro extra, um bom negócio fechado? Será?
A virtude da honestidade diz que não, não vale a pena.
Actuando assim, poderemos ter pequenas e falsas vitórias aqui e ali, mas continuaremos sendo almas derrotadas, pois não vencemos o mundo e suas destemperanças, não vencemos o homem velho e vicioso em nós.
O importante é vencer-se, estando em paz com nossa consciência.
Não basta viver e sobreviver.
Citando o grande Sócrates e sua honestidade, quando lhe propuseram a fuga da prisão onde ficou até a morte:
O importante não é viver. O importante é bem viver.
Estamos aqui para aprender a bem viver, para vencer quando estivermos preparados para vencer, quando merecermos a vitória.
Participar desses jogos baixos do mundo, dessas manipulações de mentes, de esquemas etc., é permanecer pequeno, é congelar a evolução moral do Espírito.
Ser honesto é vivenciar a verdade em todas as circunstâncias, a verdade que, segundo o Mestre, nos libertará – libertará da ignorância e do sofrimento.
Um gesto de honestidade vai muito bem.
Vai muito bem em casa, quando confessamos o que vai em nosso coração, quando não desejamos esconder nada de ninguém.
Vai muito bem nas relações sociais, quando actuamos com justiça, com probidade, dando a cada um o que é seu de direito, nunca admitindo passar alguém para trás.
Vai muito bem no casamento, toda vez que honramos o compromisso com o outro, jamais praticando algo que não gostaríamos que praticassem conosco.
Vai muito bem sempre.
Haverá dia em que honestidade não precisará mais ser considerada virtude a ser conquistada, pois seremos todos honestos por natureza.
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
o atleta queniano, Abel Mutai, medalha de ouro nos três mil metros com obstáculos e campeão olímpico em Londres, estava prestes a ganhar mais uma corrida.
Entrou em um novo sector da prova e, achando que já havia cruzado a linha de chegada, começou a cumprimentar o público, reduzindo o passo.
O segundo colocado, logo atrás, Ivan Fernandez Anaya, vendo que ele estava equivocado e parava dez metros antes da bandeira de chegada, não quis aproveitar a oportunidade para acelerar e vencer.
Ele permaneceu às suas costas, e gesticulando para que o queniano compreendesse a situação, quase o empurrando, levou-o até o fim, deixando que ele conquistasse, então, a merecida vitória – como já iria acontecer se ele não tivesse se enganado sobre o percurso.
Ivan Fernandez Anaya, um jovem corredor de vinte e quatro anos, que é considerado um atleta de muito futuro, ao terminar a prova, disse:
- Ainda que tivessem me dito que ganharia uma vaga na seleção espanhola para disputar o campeonato europeu, eu não teria me aproveitado.
Acho que é melhor o que eu fiz do que se tivesse vencido nessas circunstâncias.
Quando começaremos a agir assim, em todas as situações de nossas vidas?
Quando deixaremos de enganar os outros e de enganar a nossa própria consciência?
Teríamos agido dessa forma, em situação semelhante, ou não?
Valerá a pena tudo por uma medalha, por um resultado, por ser proclamado melhor, o número um, nisso ou naquilo?
Valerá tudo para conseguir um emprego, um dinheiro extra, um bom negócio fechado? Será?
A virtude da honestidade diz que não, não vale a pena.
Actuando assim, poderemos ter pequenas e falsas vitórias aqui e ali, mas continuaremos sendo almas derrotadas, pois não vencemos o mundo e suas destemperanças, não vencemos o homem velho e vicioso em nós.
O importante é vencer-se, estando em paz com nossa consciência.
Não basta viver e sobreviver.
Citando o grande Sócrates e sua honestidade, quando lhe propuseram a fuga da prisão onde ficou até a morte:
O importante não é viver. O importante é bem viver.
Estamos aqui para aprender a bem viver, para vencer quando estivermos preparados para vencer, quando merecermos a vitória.
Participar desses jogos baixos do mundo, dessas manipulações de mentes, de esquemas etc., é permanecer pequeno, é congelar a evolução moral do Espírito.
Ser honesto é vivenciar a verdade em todas as circunstâncias, a verdade que, segundo o Mestre, nos libertará – libertará da ignorância e do sofrimento.
Um gesto de honestidade vai muito bem.
Vai muito bem em casa, quando confessamos o que vai em nosso coração, quando não desejamos esconder nada de ninguém.
Vai muito bem nas relações sociais, quando actuamos com justiça, com probidade, dando a cada um o que é seu de direito, nunca admitindo passar alguém para trás.
Vai muito bem no casamento, toda vez que honramos o compromisso com o outro, jamais praticando algo que não gostaríamos que praticassem conosco.
Vai muito bem sempre.
Haverá dia em que honestidade não precisará mais ser considerada virtude a ser conquistada, pois seremos todos honestos por natureza.
Momento Espírita.
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Flor de lótus
Planta que floresce sobre a água, a flor de lótus, nativa da Ásia, é considerada sagrada em algumas culturas orientais.
Suas raízes nascem no lodo e seu caule vai se desenvolvendo na lama até alcançar seu tamanho total, quando o botão emerge na superfície da água para desabrochar ao sol.
À noite, as pétalas da flor se fecham e ela mergulha debaixo d’água.
Antes de amanhecer, ela volta à superfície, onde se abre novamente.
Suas luminosas pétalas têm a propriedade de autolimpar-se, ou seja, conseguem repelir microorganismos e lodo, não deixando que a água a contamine e, por isso, é capaz de florescer em meio ao pântano.
Em um simbolismo utilizadono Oriente, a água lodosa que acolhe a planta é associada ao apego e aos desejos materiais e a flor que desabrocha sobre a água, em busca de luz, indica promessa de elevação espiritual.
Ela representa a superação da dor e do sofrimento no mundo físico em busca do crescimento espiritual e é considerada símbolo de pureza da alma.
Podemos fazer uma analogia do desabrochar dessa flor com a forma com que nos envolvemos com as questões do mundo que nos cerca.
O objetivo principal da vida terrena é o aperfeiçoamento moral do Espírito.
Aqueles que têm essa compreensão buscarão elevar-se sempre, independente das adversidades.
Quando as circunstâncias não nos forem favoráveis, quando as tentações nos cercarem, quando formos frequentemente chamados a testar nosso carácter, busquemos retirar o bom proveito da situação e lembremo-nos de Jesus.
Cristo propôs que vivêssemos no mundo sem ser do mundo.
Foi o exemplo vivo de que podemos passar por situações que nos atormentam os sentimentos e, mesmo assim, não nos deixarmos abater e seguirmos confiantes em nossos propósitos.
Mostrou-nos também que é possível usufruir das coisas do mundo e não nos deixarmos possuir por elas.
A vida social e em família faz parte do processo de evolução.
Ninguém consegue a realização espiritual seguindo a sós.
É através dos relacionamentos que trocamos experiências e vamos trabalhando os sentimentos e nos conhecendo melhor a cada dia.
Por vezes, passamos por dificuldades de ordens diversas, mas devemos reconhecer que sem a presença desses testes, perderíamos as motivações que nos impulsionam ao crescimento e à melhora íntima.
A flor de lótus é exemplo de determinação, perseverança e superação, pois surge em meio ao lodo em que vive.
É prova de que nós também podemos buscar o crescimento espiritual e o aprimoramento moral em um meio que não nos seja favorável.
Ela leciona confiança em nós mesmos e crença em nossa própria beleza.
Floresce diariamente em busca da luz, mostrando-nos que não importam os obstáculos e nem o quanto as circunstâncias possam parecer contrárias.
Não há nada que a impeça de florescer bela e formidável.
Pensemos nisso!
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
Suas raízes nascem no lodo e seu caule vai se desenvolvendo na lama até alcançar seu tamanho total, quando o botão emerge na superfície da água para desabrochar ao sol.
À noite, as pétalas da flor se fecham e ela mergulha debaixo d’água.
Antes de amanhecer, ela volta à superfície, onde se abre novamente.
Suas luminosas pétalas têm a propriedade de autolimpar-se, ou seja, conseguem repelir microorganismos e lodo, não deixando que a água a contamine e, por isso, é capaz de florescer em meio ao pântano.
Em um simbolismo utilizadono Oriente, a água lodosa que acolhe a planta é associada ao apego e aos desejos materiais e a flor que desabrocha sobre a água, em busca de luz, indica promessa de elevação espiritual.
Ela representa a superação da dor e do sofrimento no mundo físico em busca do crescimento espiritual e é considerada símbolo de pureza da alma.
Podemos fazer uma analogia do desabrochar dessa flor com a forma com que nos envolvemos com as questões do mundo que nos cerca.
O objetivo principal da vida terrena é o aperfeiçoamento moral do Espírito.
Aqueles que têm essa compreensão buscarão elevar-se sempre, independente das adversidades.
Quando as circunstâncias não nos forem favoráveis, quando as tentações nos cercarem, quando formos frequentemente chamados a testar nosso carácter, busquemos retirar o bom proveito da situação e lembremo-nos de Jesus.
Cristo propôs que vivêssemos no mundo sem ser do mundo.
Foi o exemplo vivo de que podemos passar por situações que nos atormentam os sentimentos e, mesmo assim, não nos deixarmos abater e seguirmos confiantes em nossos propósitos.
Mostrou-nos também que é possível usufruir das coisas do mundo e não nos deixarmos possuir por elas.
A vida social e em família faz parte do processo de evolução.
Ninguém consegue a realização espiritual seguindo a sós.
É através dos relacionamentos que trocamos experiências e vamos trabalhando os sentimentos e nos conhecendo melhor a cada dia.
Por vezes, passamos por dificuldades de ordens diversas, mas devemos reconhecer que sem a presença desses testes, perderíamos as motivações que nos impulsionam ao crescimento e à melhora íntima.
A flor de lótus é exemplo de determinação, perseverança e superação, pois surge em meio ao lodo em que vive.
É prova de que nós também podemos buscar o crescimento espiritual e o aprimoramento moral em um meio que não nos seja favorável.
Ela leciona confiança em nós mesmos e crença em nossa própria beleza.
Floresce diariamente em busca da luz, mostrando-nos que não importam os obstáculos e nem o quanto as circunstâncias possam parecer contrárias.
Não há nada que a impeça de florescer bela e formidável.
Pensemos nisso!
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Localização : Porto - Portugal
Fonte do bem
Todos os dias, através dos meios de comunicação, somos informados das tantas barbáries que ocorrem em nosso planeta.
São as guerras, a violência gratuita, a fome, as drogas.
As pessoas estão se enclausurando em virtude do medo de assaltos, de sequestros e de danos físicos de modo geral.
Sendo assim, muitos são levados a questionar onde a justiça, onde a igualdade perante a lei, onde a punição àqueles que, por suas atitudes irresponsáveis, tornam-se perigosos para a sociedade.
Alguns chegam a alegar que fomos abandonados por Deus ou, então, que Ele não existe.
Entretanto, que é o nosso mundo?
Qual a razão da injustiça e da desigualdade nele existentes?
De acordo com o ensino dos Espíritos, nosso mundo é um dos tantos existentes que servem de abrigo a Espíritos necessitados da oportunidade reencarnatória.
Espíritos ainda imperfeitos e, por isso, possuidores de mazelas morais.
E é, exatamente, nessas mazelas que encontramos a fonte dos males existentes na Terra.
É no egoísmo do homem, que nada divide com seu próximo, que achamos a causa da fome, da pobreza, da miséria humana.
É no orgulho do ser, que se acredita superior ao outro e que não consegue enxergar o próximo como seu irmão, que encontramos a origem do desamor, do ódio, da vingança.
Por isso, a injustiça e a desigualdade que ora percebemos em nosso plano são relativas e não absolutas.
Aquele que agora fere terá chance, em momento oportuno, de reparar o mal que fez.
E o ferido tem em mãos uma grande oportunidade de, através da resignação, aprender lições valiosas para sua jornada de iluminação.
Aqueles que são pais sabem que, em caso de doenças, devem oferecer a seus filhos medicamentos que, frequentemente, são amargos, mas que proporcionam a cura do corpo.
Da mesma forma age Deus que, nos vendo adoecidos espiritualmente por conta de nossas iniquidades, permite que passemos por situações por vezes dolorosas, mas necessárias à cura de nossas almas enfermas pelo orgulho, pelo egoísmo, pelo desamor.
Deus não nos castiga, não nos pune, não nos julga.
Apenas estabelece que sejamos todos responsáveis por nossas atitudes.
Jesus nos ensinou que a cada um é dado segundo suas obras.
Mudemos, portanto, nossa visão de mundo.
Vejamos os sofrimentos nossos e alheios como oportunidades de reparação de faltas junto à lei Divina.
Todavia, o facto de termos consciência de que a injustiça é relativa não nos deve tornar frios perante aqueles que sofrem.
Antes, devemos nos enxergar a todos como irmãos e como aprendizes.
O mundo, de forma alguma, marcha sem direção.
A desigualdade e a injustiça que hoje percebemos são o retrato de nossos próprios erros.
E se nossos erros geram o mal que ainda existe em nosso plano, também podemos ser fontes do bem.
Assim nos tornamos quando o bem comum for o intuito de todas as nossas ações.
Pensemos nisso!
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
São as guerras, a violência gratuita, a fome, as drogas.
As pessoas estão se enclausurando em virtude do medo de assaltos, de sequestros e de danos físicos de modo geral.
Sendo assim, muitos são levados a questionar onde a justiça, onde a igualdade perante a lei, onde a punição àqueles que, por suas atitudes irresponsáveis, tornam-se perigosos para a sociedade.
Alguns chegam a alegar que fomos abandonados por Deus ou, então, que Ele não existe.
Entretanto, que é o nosso mundo?
Qual a razão da injustiça e da desigualdade nele existentes?
De acordo com o ensino dos Espíritos, nosso mundo é um dos tantos existentes que servem de abrigo a Espíritos necessitados da oportunidade reencarnatória.
Espíritos ainda imperfeitos e, por isso, possuidores de mazelas morais.
E é, exatamente, nessas mazelas que encontramos a fonte dos males existentes na Terra.
É no egoísmo do homem, que nada divide com seu próximo, que achamos a causa da fome, da pobreza, da miséria humana.
É no orgulho do ser, que se acredita superior ao outro e que não consegue enxergar o próximo como seu irmão, que encontramos a origem do desamor, do ódio, da vingança.
Por isso, a injustiça e a desigualdade que ora percebemos em nosso plano são relativas e não absolutas.
Aquele que agora fere terá chance, em momento oportuno, de reparar o mal que fez.
E o ferido tem em mãos uma grande oportunidade de, através da resignação, aprender lições valiosas para sua jornada de iluminação.
Aqueles que são pais sabem que, em caso de doenças, devem oferecer a seus filhos medicamentos que, frequentemente, são amargos, mas que proporcionam a cura do corpo.
Da mesma forma age Deus que, nos vendo adoecidos espiritualmente por conta de nossas iniquidades, permite que passemos por situações por vezes dolorosas, mas necessárias à cura de nossas almas enfermas pelo orgulho, pelo egoísmo, pelo desamor.
Deus não nos castiga, não nos pune, não nos julga.
Apenas estabelece que sejamos todos responsáveis por nossas atitudes.
Jesus nos ensinou que a cada um é dado segundo suas obras.
Mudemos, portanto, nossa visão de mundo.
Vejamos os sofrimentos nossos e alheios como oportunidades de reparação de faltas junto à lei Divina.
Todavia, o facto de termos consciência de que a injustiça é relativa não nos deve tornar frios perante aqueles que sofrem.
Antes, devemos nos enxergar a todos como irmãos e como aprendizes.
O mundo, de forma alguma, marcha sem direção.
A desigualdade e a injustiça que hoje percebemos são o retrato de nossos próprios erros.
E se nossos erros geram o mal que ainda existe em nosso plano, também podemos ser fontes do bem.
Assim nos tornamos quando o bem comum for o intuito de todas as nossas ações.
Pensemos nisso!
Momento Espírita.
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Homens-livros
Benjamin Franklin comparou-se a um livro e, na sua juventude, preparou a inscrição para seu túmulo com os seguintes dizeres:
O corpo de Benjamin Franklin, impressor, como a capa de um livro velho ao qual tivessem arrancado as páginas e tirado as letras e o ouro, jaz aqui, comida para os vermes.
Mas o trabalho não terá sido totalmente perdido porque, segundo ele crê, aparecerá mais uma vez, numa edição nova e mais perfeita, corrigida e aumentada por Seu Autor.
Podemos, sim, comparar o Universo a uma imensa livraria e a Terra como sendo uma de suas estantes.
E nós, as criaturas, somos os livros colocados nela.
É, por isso, possivelmente, que, da mesma maneira que algumas pessoas compram livros apenas pela beleza da capa, sem pesquisar o índice e o conteúdo, muitas pessoas avaliam os outros pela aparência física, pelo exterior, sem considerarem a parte interna.
Os que assim agem, perdem douradas oportunidades na vida de encontrar verdadeiros amigos e seres preciosos.
Outras procuram livros com títulos sensacionalistas, histórias de terror ou romances profundos.
Também é assim com as pessoas.
Existem aquelas que buscam sensacionalismos baratos, dramas alheios ou apenas um romance.
Podemos dizer que somos homens-livros lendo uns aos outros.
Podemos ficar só na exterioridade da capa ou nos aprofundar até as páginas vivas do coração.
A capa pode ser interessante, mas é no conteúdo que brilha a essência do texto.
O corpo pode ter uma bela plástica, mas é o Espírito que dá brilho aos olhos.
Também podemos ler, nas páginas experientes da vida, muitos textos de sabedoria.
Depende do que estamos buscando na estante.
Podemos ver em cada homem-livro um texto-Espírito impresso nas linhas do corpo.
Deus, o editor de todos os livros, coloca a Sua assinatura nas páginas do coração, mas só quem lê o interior descobre isso.
Só quem vence a ilusão da capa, que pode ser de várias cores e tamanhos, mergulha nas páginas da vida íntima de alguém e descobre o seu real valor humano e espiritual.
Sejamos todos bons leitores e escritores conscientes.
Que nas páginas de nossos corações, possamos escrever uma história de amor profundo.
Que em nossos Espíritos possamos gravar uma história de amor imortal.
E que, na qualidade de homens-livros, possamos nos tornar leitura interessante e criativa nas várias estantes da livraria-universo, pois somos homens-livros sempre.
A capa, nosso corpo físico, amassa e as folhas podem rasgar.
Mas ninguém amassa ou rasga as ideias e os sentimentos de uma consciência imortal.
O que não foi bem escrito em uma vida, poderá ser bem escrito mais à frente, em uma próxima existência ou além.
Mas, com toda certeza, será publicado pela editora da vida, na estante terrestre ou em qualquer outra estante do Universo.
Pensemos nisso!
Momento Espírita, com base em texto de autor anónimo.
§.§.§- O-canto-da-ave
O corpo de Benjamin Franklin, impressor, como a capa de um livro velho ao qual tivessem arrancado as páginas e tirado as letras e o ouro, jaz aqui, comida para os vermes.
Mas o trabalho não terá sido totalmente perdido porque, segundo ele crê, aparecerá mais uma vez, numa edição nova e mais perfeita, corrigida e aumentada por Seu Autor.
Podemos, sim, comparar o Universo a uma imensa livraria e a Terra como sendo uma de suas estantes.
E nós, as criaturas, somos os livros colocados nela.
É, por isso, possivelmente, que, da mesma maneira que algumas pessoas compram livros apenas pela beleza da capa, sem pesquisar o índice e o conteúdo, muitas pessoas avaliam os outros pela aparência física, pelo exterior, sem considerarem a parte interna.
Os que assim agem, perdem douradas oportunidades na vida de encontrar verdadeiros amigos e seres preciosos.
Outras procuram livros com títulos sensacionalistas, histórias de terror ou romances profundos.
Também é assim com as pessoas.
Existem aquelas que buscam sensacionalismos baratos, dramas alheios ou apenas um romance.
Podemos dizer que somos homens-livros lendo uns aos outros.
Podemos ficar só na exterioridade da capa ou nos aprofundar até as páginas vivas do coração.
A capa pode ser interessante, mas é no conteúdo que brilha a essência do texto.
O corpo pode ter uma bela plástica, mas é o Espírito que dá brilho aos olhos.
Também podemos ler, nas páginas experientes da vida, muitos textos de sabedoria.
Depende do que estamos buscando na estante.
Podemos ver em cada homem-livro um texto-Espírito impresso nas linhas do corpo.
Deus, o editor de todos os livros, coloca a Sua assinatura nas páginas do coração, mas só quem lê o interior descobre isso.
Só quem vence a ilusão da capa, que pode ser de várias cores e tamanhos, mergulha nas páginas da vida íntima de alguém e descobre o seu real valor humano e espiritual.
Sejamos todos bons leitores e escritores conscientes.
Que nas páginas de nossos corações, possamos escrever uma história de amor profundo.
Que em nossos Espíritos possamos gravar uma história de amor imortal.
E que, na qualidade de homens-livros, possamos nos tornar leitura interessante e criativa nas várias estantes da livraria-universo, pois somos homens-livros sempre.
A capa, nosso corpo físico, amassa e as folhas podem rasgar.
Mas ninguém amassa ou rasga as ideias e os sentimentos de uma consciência imortal.
O que não foi bem escrito em uma vida, poderá ser bem escrito mais à frente, em uma próxima existência ou além.
Mas, com toda certeza, será publicado pela editora da vida, na estante terrestre ou em qualquer outra estante do Universo.
Pensemos nisso!
Momento Espírita, com base em texto de autor anónimo.
§.§.§- O-canto-da-ave
Ave sem Ninho- Mensagens : 126727
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Meditação da serenidade
O Espírito Joanna de Ângelis, através da mediunidade de Divaldo Franco, propõe a seguinte meditação, na forma de autossugestão:
A serenidade Divina invade-me após o cumprimento dos deveres.
Compreendo a minha responsabilidade no conjunto da vida em que me encontro e desligo-me dos conflitos.
Lúcido, avanço, passo a passo, na conquista da consciência e harmonizo-me, integrando-me no conjunto da obra de Deus.
Sereno e confiante, nada de mal me atinge.
A serenidade é pedra angular das edificações morais e espirituais da criatura humana, sem a qual muito difíceis se tornam as realizações.
Resulta de uma conduta correcta e uma consciência imparcial, que proporcionam a visão real dos acontecimentos, bem como facultam a identificação dos objectivos da vida, que merecem os valiosos investimentos da existência corporal.
A serenidade é o estado de consentimento entre o dever e o direito, que se harmonizam a benefício do indivíduo.
Quando se adquire a consciência asserenada, enfrenta-se toda e qualquer situação com equilíbrio, nunca se permitindo desestruturar.
As ocorrências, as pessoas e os fenômenos existenciais são considerados nos seus verdadeiros níveis de importância, não se tornando motivo de aflição, por piores se apresentem.
A pessoa serena é feliz, porque superou os apegos e os desapegos, a ilusão e os desejos, mantendo-se em harmonia em qualquer situação.
Equilibrada, não se faz vítima de extremos, elegendo o “caminho do meio” como decisão firme, inquebrantável.
A serenidade não é quietação exterior, indiferença, mas, plenitude da ação, destituída de ansiedade ou de receio, de pressa ou de insegurança.
Jesus, no fragor de todas as batalhas, no expressivo poema das bem-aventuranças ou sendo crucificado, manteve a serenidade, embora de maneiras diferentes, destemido e seguro de si mesmo, com absoluta confiança em Deus.
Os mártires conheceram a serenidade que o ideal lhes deu, em todas as áreas nas quais lutaram, e, por isso mesmo, não foram atingidos pela impiedade, nem pela perseguição dos maus.
A serenidade provém, igualmente, da certeza, da confiança no que se sabe, se faz e se é.
Assim, estudemos a nós mesmos e nos amemos, elegendo o melhor, o duradouro para os nossos dias, e nunca recuaremos.
No entanto, se errarmos, se nos comprometermos, se nos arrependermos, antes que a culpa nos perturbe, refaçamos o equívoco, recuperando-nos e reconquistando a serenidade.
Sem ela, experimentaremos sofrimentos que poderíamos evitar, e que nos impedem o avanço.
Serenidade é vida.
A serenidade Divina invade-me após o cumprimento dos deveres.
Compreendo a minha responsabilidade no conjunto da vida em que me encontro e desligo-me dos conflitos.
Lúcido, avanço, passo a passo, na conquista da consciência e harmonizo-me, integrando-me no conjunto da obra de Deus.
Sereno e confiante, nada de mal me atinge.
Pensemos nisso.
Momento Espírita, com base no cap.16 do livro Momentos de saúde, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
§.§.§- O-canto-da-ave
A serenidade Divina invade-me após o cumprimento dos deveres.
Compreendo a minha responsabilidade no conjunto da vida em que me encontro e desligo-me dos conflitos.
Lúcido, avanço, passo a passo, na conquista da consciência e harmonizo-me, integrando-me no conjunto da obra de Deus.
Sereno e confiante, nada de mal me atinge.
A serenidade é pedra angular das edificações morais e espirituais da criatura humana, sem a qual muito difíceis se tornam as realizações.
Resulta de uma conduta correcta e uma consciência imparcial, que proporcionam a visão real dos acontecimentos, bem como facultam a identificação dos objectivos da vida, que merecem os valiosos investimentos da existência corporal.
A serenidade é o estado de consentimento entre o dever e o direito, que se harmonizam a benefício do indivíduo.
Quando se adquire a consciência asserenada, enfrenta-se toda e qualquer situação com equilíbrio, nunca se permitindo desestruturar.
As ocorrências, as pessoas e os fenômenos existenciais são considerados nos seus verdadeiros níveis de importância, não se tornando motivo de aflição, por piores se apresentem.
A pessoa serena é feliz, porque superou os apegos e os desapegos, a ilusão e os desejos, mantendo-se em harmonia em qualquer situação.
Equilibrada, não se faz vítima de extremos, elegendo o “caminho do meio” como decisão firme, inquebrantável.
A serenidade não é quietação exterior, indiferença, mas, plenitude da ação, destituída de ansiedade ou de receio, de pressa ou de insegurança.
Jesus, no fragor de todas as batalhas, no expressivo poema das bem-aventuranças ou sendo crucificado, manteve a serenidade, embora de maneiras diferentes, destemido e seguro de si mesmo, com absoluta confiança em Deus.
Os mártires conheceram a serenidade que o ideal lhes deu, em todas as áreas nas quais lutaram, e, por isso mesmo, não foram atingidos pela impiedade, nem pela perseguição dos maus.
A serenidade provém, igualmente, da certeza, da confiança no que se sabe, se faz e se é.
Assim, estudemos a nós mesmos e nos amemos, elegendo o melhor, o duradouro para os nossos dias, e nunca recuaremos.
No entanto, se errarmos, se nos comprometermos, se nos arrependermos, antes que a culpa nos perturbe, refaçamos o equívoco, recuperando-nos e reconquistando a serenidade.
Sem ela, experimentaremos sofrimentos que poderíamos evitar, e que nos impedem o avanço.
Serenidade é vida.
A serenidade Divina invade-me após o cumprimento dos deveres.
Compreendo a minha responsabilidade no conjunto da vida em que me encontro e desligo-me dos conflitos.
Lúcido, avanço, passo a passo, na conquista da consciência e harmonizo-me, integrando-me no conjunto da obra de Deus.
Sereno e confiante, nada de mal me atinge.
Pensemos nisso.
Momento Espírita, com base no cap.16 do livro Momentos de saúde, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Instrumento Divino
Deus, com Sua infinita bondade e misericórdia, de tempos em tempos, envia, à nossa morada, pessoas que representam o Seu amor.
Ele canta para todo o mundo através de artistas que nos mostram uma beleza inimaginável em suas vozes e composições.
Wolfgang Amadeus Mozart tinha somente quatro anos quando compôs seu primeiro concerto e aos doze anos de idade, tinha composto uma ópera completa.
Verdadeiro prodígio infantil, dava recitais para reis e imperadores na sua época.
Foi rapaz irreverente,mas de sua alma saíam as mais belas notas jamais tocadas.
Em suas composições há uma mistura de sons onde os instrumentos harmonizam o conjunto com imenso encanto.
Criou uma música carregada de inquietação e de muita emoção e através dessa melodia, celebrava a glória Divina.
Nos braços de Madre Tereza de Calcutá, pobres abandonados de todo o mundo encontraram conforto e esperança.
Deus oferecia o Seu abraço.
Ela escolheu viver com sacrifício e renúncia, doando-se ao próximo e servindo a Jesus em muitos lugares.
Não importava a qual religião pertenciam as pessoas que ajudava, pois ela sabia que todas as religiões que nos ligam verdadeiramente ao Alto, são como flores de um mesmo jardim.
Através do exemplo de vida de Francisco Cândido Xavier, Deusmostrou ao mundo a humildade, a paciência e a esperança.
E na vida de outro Francisco, o de Assis, na Itália, o Pai Celestialnos apresentou a grandeza da fé.
Através de Jesus Cristo, nosso Divino Amigo, Deus nos mostrou o roteiro seguro a seguir, caminho para a verdadeira felicidade.
Há muitas pessoas anônimas que transitam pelo mundo espalhando bênçãosDivinas.
Todas as vezes que nossos sorrisos ensinam alguém a sorrir, que nossos abraços transmitem afeto, que nossa ajuda ao próximo é desinteressada, estamos nos permitindo ser instrumentos do Criador.
Eleage através de cada um de nós.
Podemos ser, a todo instante e em qualquer lugar, uma dessas pessoas que representa a bondade Divina na Terra.
Basta que deixemos que o Seu amor nos permeie totalmente e comande nossa vontade com sabedoria.
Mesmo que não tenhamos grandes talentos para encantar o mundo, nem dons espectaculares, todos têm algum bem espiritual para oferecer à Humanidade e, dessa forma, ajudar a construir um mundo melhor e uma sociedade mais feliz.
Busquemos descobrir os valores que possuímos e os coloquemos em benefício do próximo.
Deus nos presenteia com inúmeras bênçãos, procuremos também oferecer-lhe os mimos da nossa conduta.
Há quem caminhe pelo mundo necessitando de companhia.
Sejamos nós a oferecer a amizade sincera.
Encontramos com frequência alguém a quem podemos estender a mão.
Uma palavra gentil sempre será bem-vinda.
Um sorriso sincero pode iluminar o dia de um caminhante solitário.
Não permitamos que as pessoas se afastem de nós sem levar algo bom de nossa presença.
Com atitudes simples e exemplos singelos, pautados nos ensinamentos cristãos, nos tornamos um valioso instrumento para Deus.
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
Ele canta para todo o mundo através de artistas que nos mostram uma beleza inimaginável em suas vozes e composições.
Wolfgang Amadeus Mozart tinha somente quatro anos quando compôs seu primeiro concerto e aos doze anos de idade, tinha composto uma ópera completa.
Verdadeiro prodígio infantil, dava recitais para reis e imperadores na sua época.
Foi rapaz irreverente,mas de sua alma saíam as mais belas notas jamais tocadas.
Em suas composições há uma mistura de sons onde os instrumentos harmonizam o conjunto com imenso encanto.
Criou uma música carregada de inquietação e de muita emoção e através dessa melodia, celebrava a glória Divina.
Nos braços de Madre Tereza de Calcutá, pobres abandonados de todo o mundo encontraram conforto e esperança.
Deus oferecia o Seu abraço.
Ela escolheu viver com sacrifício e renúncia, doando-se ao próximo e servindo a Jesus em muitos lugares.
Não importava a qual religião pertenciam as pessoas que ajudava, pois ela sabia que todas as religiões que nos ligam verdadeiramente ao Alto, são como flores de um mesmo jardim.
Através do exemplo de vida de Francisco Cândido Xavier, Deusmostrou ao mundo a humildade, a paciência e a esperança.
E na vida de outro Francisco, o de Assis, na Itália, o Pai Celestialnos apresentou a grandeza da fé.
Através de Jesus Cristo, nosso Divino Amigo, Deus nos mostrou o roteiro seguro a seguir, caminho para a verdadeira felicidade.
Há muitas pessoas anônimas que transitam pelo mundo espalhando bênçãosDivinas.
Todas as vezes que nossos sorrisos ensinam alguém a sorrir, que nossos abraços transmitem afeto, que nossa ajuda ao próximo é desinteressada, estamos nos permitindo ser instrumentos do Criador.
Eleage através de cada um de nós.
Podemos ser, a todo instante e em qualquer lugar, uma dessas pessoas que representa a bondade Divina na Terra.
Basta que deixemos que o Seu amor nos permeie totalmente e comande nossa vontade com sabedoria.
Mesmo que não tenhamos grandes talentos para encantar o mundo, nem dons espectaculares, todos têm algum bem espiritual para oferecer à Humanidade e, dessa forma, ajudar a construir um mundo melhor e uma sociedade mais feliz.
Busquemos descobrir os valores que possuímos e os coloquemos em benefício do próximo.
Deus nos presenteia com inúmeras bênçãos, procuremos também oferecer-lhe os mimos da nossa conduta.
Há quem caminhe pelo mundo necessitando de companhia.
Sejamos nós a oferecer a amizade sincera.
Encontramos com frequência alguém a quem podemos estender a mão.
Uma palavra gentil sempre será bem-vinda.
Um sorriso sincero pode iluminar o dia de um caminhante solitário.
Não permitamos que as pessoas se afastem de nós sem levar algo bom de nossa presença.
Com atitudes simples e exemplos singelos, pautados nos ensinamentos cristãos, nos tornamos um valioso instrumento para Deus.
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Olha por mim
Senhor Deus, Pai de todos os que choram, busco-Te hoje em favor daqueles que sofrem e se desesperam diante das vicissitudes da vida.
Por todos aqueles meus irmãos que estão nas ruas e que passam fome, sede, frio, medo, abandono.
Rogo que os mantenhas sob Tua protecção, mas olha também por mim que nada ou pouco fiz para auxiliá-los em suas necessidades maiores.
Rogo Teu bálsamo a todos os enfermos, que, em suas casas ou nos hospitais, tanto necessitam de lenitivo para os seus sofrimentos.
Mas volta-Te ainda para mim que, servindo-me da desculpa da falta de tempo, nunca os fui visitar e levar o consolo de uma presença amiga.
Bondoso Pai, rogo que olhes por todas as crianças e idosos abandonados, imersos em sua solidão e carentes de atenção, de carinho, de amor.
Entretanto, volta igualmente os Teus olhos a mim, que, egoísta, nunca doei a eles um pouco do meu tempo, da minha dedicação e do meu interesse.
Peço ainda a Tua infinita misericórdia em favor de todos aqueles meus irmãos que estagiam no mal, no mundo da violência e das drogas e que hoje sofrem as consequências de suas más escolhas.
Porém, rogo antes por mim que, muitas vezes, sem poder ou querer ajudá-los, ainda os julguei, colocando-me em patamar superior e esquecendo-me de que, de uma forma ou de outra, todos ocorremos em erro durante o caminho que nos leva à perfeição.
Suplico, ainda, Tua consolação aos que perderam o sentido da vida, a vontade de viver, a esperança de um amanhã melhor, a fé que fortalece e dá coragem.
Todavia, olha do mesmo modo por mim que, bebendo diariamente em Tua fonte de consolação, não fui capaz de oferecer minha mão amiga àqueles que dela necessitavam.
Assim sendo, ilumina-me, bondoso Pai, pois sou o mais necessitado de todos.
Tenho o alimento e não o compartilho.
Tenho a água e a coberta e não mato nem a sede e nem o frio do meu semelhante.
Disponho das condições materiais e não as utilizo em benefício dos menos favorecidos.
Tenho a oportunidade diária de gerar modificações em tudo à minha volta e entrego-me a reclamações e dissabores desnecessários.
Olha por mim, meu Deus, que tenho dinheiro e sou pobre, que tenho saúde e sou enfermo, que tenho conhecimento do bem e não o pratico, que digo ter fé e vacilo, que tenho luz e não enxergo.
Olha por mim, meu Deus!
Deus, o Senhor da vida, auxilia Suas criaturas através das próprias criaturas.
Não nos esqueçamos de que nós, sem excepção, fazemos parte desse processo.
Não esperemos e nem deixemos para amanhã aquilo que está em nossas mãos fazer hoje.
Não percamos nenhuma oportunidade sequer de praticarmos a caridade.
Aqui estamos, a exemplo de Jesus, para servir e não para sermos servidos.
Sintamo-nos responsáveis uns pelos outros, pois somente assim poderemos entender, como irmãos, a máxima do Cristo:
Ama a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo.
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
Por todos aqueles meus irmãos que estão nas ruas e que passam fome, sede, frio, medo, abandono.
Rogo que os mantenhas sob Tua protecção, mas olha também por mim que nada ou pouco fiz para auxiliá-los em suas necessidades maiores.
Rogo Teu bálsamo a todos os enfermos, que, em suas casas ou nos hospitais, tanto necessitam de lenitivo para os seus sofrimentos.
Mas volta-Te ainda para mim que, servindo-me da desculpa da falta de tempo, nunca os fui visitar e levar o consolo de uma presença amiga.
Bondoso Pai, rogo que olhes por todas as crianças e idosos abandonados, imersos em sua solidão e carentes de atenção, de carinho, de amor.
Entretanto, volta igualmente os Teus olhos a mim, que, egoísta, nunca doei a eles um pouco do meu tempo, da minha dedicação e do meu interesse.
Peço ainda a Tua infinita misericórdia em favor de todos aqueles meus irmãos que estagiam no mal, no mundo da violência e das drogas e que hoje sofrem as consequências de suas más escolhas.
Porém, rogo antes por mim que, muitas vezes, sem poder ou querer ajudá-los, ainda os julguei, colocando-me em patamar superior e esquecendo-me de que, de uma forma ou de outra, todos ocorremos em erro durante o caminho que nos leva à perfeição.
Suplico, ainda, Tua consolação aos que perderam o sentido da vida, a vontade de viver, a esperança de um amanhã melhor, a fé que fortalece e dá coragem.
Todavia, olha do mesmo modo por mim que, bebendo diariamente em Tua fonte de consolação, não fui capaz de oferecer minha mão amiga àqueles que dela necessitavam.
Assim sendo, ilumina-me, bondoso Pai, pois sou o mais necessitado de todos.
Tenho o alimento e não o compartilho.
Tenho a água e a coberta e não mato nem a sede e nem o frio do meu semelhante.
Disponho das condições materiais e não as utilizo em benefício dos menos favorecidos.
Tenho a oportunidade diária de gerar modificações em tudo à minha volta e entrego-me a reclamações e dissabores desnecessários.
Olha por mim, meu Deus, que tenho dinheiro e sou pobre, que tenho saúde e sou enfermo, que tenho conhecimento do bem e não o pratico, que digo ter fé e vacilo, que tenho luz e não enxergo.
Olha por mim, meu Deus!
Deus, o Senhor da vida, auxilia Suas criaturas através das próprias criaturas.
Não nos esqueçamos de que nós, sem excepção, fazemos parte desse processo.
Não esperemos e nem deixemos para amanhã aquilo que está em nossas mãos fazer hoje.
Não percamos nenhuma oportunidade sequer de praticarmos a caridade.
Aqui estamos, a exemplo de Jesus, para servir e não para sermos servidos.
Sintamo-nos responsáveis uns pelos outros, pois somente assim poderemos entender, como irmãos, a máxima do Cristo:
Ama a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo.
Momento Espírita.
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Localização : Porto - Portugal
O choro da estrela
Conta uma lenda que, certo dia, caminhava Deus, sossegadamente, pelo Universo.
Contemplava a Sua criação, verificando se tudo estava correndo bem.
Em certo ponto de Sua caminhada, deparou com uma estrela, num choro convulsivo.
Aproximou-se e com Seu carinho de Pai, perguntou:
Por que você chora, minha filha?
A estrela, em pranto, mal conseguia falar:
Sabe, meu Pai, estou triste.
Não consigo achar uma razão para a minha existência.
O sol, com todo o seu brilho, fornece calor, luz e energia.
Serve especialmente ao planeta azul e as pessoas ali o esperam todos os dias, alegrando-se com o seu surgimento.
As estrelas cadentes alimentam os sonhos dos românticos que as contemplam, maravilhados.
Os cometas geram dúvidas e mistérios, movimentando cientistas de todo lugar para os estudar e analisar.
Todos são importantes. Todos, menos eu.
Eu fico aqui parada, sem utilidade nenhuma.
Deus ouviu tudo atentamente.
Com paciência, decidiu explicar para a estrela os porquês de sua existência.
Porém, nesse instante, uma voz interrompeu o diálogo.
Era uma voz que vinha de longe, uma voz infantil.
Era uma criança, que caminhava com sua mãe, em um dos planetas da região.
A criança dizia:
Veja, mamãe! O dia já vai nascer!
A mãe ficou um tanto confusa.
Como podia uma criança que mal sabia as horas, saber que o sol logo nasceria, se tudo ainda estava escuro?
Como você sabe disso, meu filho?
E a criança alegre respondeu:
Veja aquela estrela, mamãe!
Papai me disse que ela anuncia o novo dia.
Ela sempre aparece um pouco antes do sol, e aponta o lugar de onde o sol vai sair.
Ouvindo aquilo, a estrela se pôs a chorar. Mas de emoção.
Não era mais preciso que Deus lhe explicasse o motivo da sua existência.
Como tudo o que Ele criou, ela também tinha uma razão de ser.
Era a estrela que anunciava o novo dia.
E com o novo dia, se renovam sempre as esperanças, os sonhos.
Ela servia para orientar os homens, indicando-lhes o caminho a percorrer.
Quando a vissem, eles poderiam ter certeza que logo mais o sol surgiria, abrilhantando tudo, espancando a escuridão da noite, secando as estradas da chuva torrencial das horas anteriores, aquecendo as manhãs frias.
A estrela, sentindo-se imensamente útil, encheu-se de felicidade e brilhou com mais intensidade.
Descobrira, enfim, como ela era importante e indispensável ao ciclo da vida.
Todos temos uma razão para existir, mesmo que ainda não a tenhamos descoberto.
Alguns nascem para ser estrela de outras vidas, orientando-as na caminhada.
Outros nascem para iluminar estradas, conduzir mentes, acalentar corações.
Muitos nascem para ser o suporte de outros, em sua trajetória de glórias e sucessos.
Se você ainda não descobriu porque está na Terra, eleja a si próprio estrela de luz e comece a semear amor e espalhar alegrias ao seu redor.
Assim, você iluminará a sua própria vida, iluminando todos que estão à sua volta.
Momento Espírita, com base no artigo O choro da estrela, de autoria ignorada.
§.§.§- O-canto-da-ave
Contemplava a Sua criação, verificando se tudo estava correndo bem.
Em certo ponto de Sua caminhada, deparou com uma estrela, num choro convulsivo.
Aproximou-se e com Seu carinho de Pai, perguntou:
Por que você chora, minha filha?
A estrela, em pranto, mal conseguia falar:
Sabe, meu Pai, estou triste.
Não consigo achar uma razão para a minha existência.
O sol, com todo o seu brilho, fornece calor, luz e energia.
Serve especialmente ao planeta azul e as pessoas ali o esperam todos os dias, alegrando-se com o seu surgimento.
As estrelas cadentes alimentam os sonhos dos românticos que as contemplam, maravilhados.
Os cometas geram dúvidas e mistérios, movimentando cientistas de todo lugar para os estudar e analisar.
Todos são importantes. Todos, menos eu.
Eu fico aqui parada, sem utilidade nenhuma.
Deus ouviu tudo atentamente.
Com paciência, decidiu explicar para a estrela os porquês de sua existência.
Porém, nesse instante, uma voz interrompeu o diálogo.
Era uma voz que vinha de longe, uma voz infantil.
Era uma criança, que caminhava com sua mãe, em um dos planetas da região.
A criança dizia:
Veja, mamãe! O dia já vai nascer!
A mãe ficou um tanto confusa.
Como podia uma criança que mal sabia as horas, saber que o sol logo nasceria, se tudo ainda estava escuro?
Como você sabe disso, meu filho?
E a criança alegre respondeu:
Veja aquela estrela, mamãe!
Papai me disse que ela anuncia o novo dia.
Ela sempre aparece um pouco antes do sol, e aponta o lugar de onde o sol vai sair.
Ouvindo aquilo, a estrela se pôs a chorar. Mas de emoção.
Não era mais preciso que Deus lhe explicasse o motivo da sua existência.
Como tudo o que Ele criou, ela também tinha uma razão de ser.
Era a estrela que anunciava o novo dia.
E com o novo dia, se renovam sempre as esperanças, os sonhos.
Ela servia para orientar os homens, indicando-lhes o caminho a percorrer.
Quando a vissem, eles poderiam ter certeza que logo mais o sol surgiria, abrilhantando tudo, espancando a escuridão da noite, secando as estradas da chuva torrencial das horas anteriores, aquecendo as manhãs frias.
A estrela, sentindo-se imensamente útil, encheu-se de felicidade e brilhou com mais intensidade.
Descobrira, enfim, como ela era importante e indispensável ao ciclo da vida.
Todos temos uma razão para existir, mesmo que ainda não a tenhamos descoberto.
Alguns nascem para ser estrela de outras vidas, orientando-as na caminhada.
Outros nascem para iluminar estradas, conduzir mentes, acalentar corações.
Muitos nascem para ser o suporte de outros, em sua trajetória de glórias e sucessos.
Se você ainda não descobriu porque está na Terra, eleja a si próprio estrela de luz e comece a semear amor e espalhar alegrias ao seu redor.
Assim, você iluminará a sua própria vida, iluminando todos que estão à sua volta.
Momento Espírita, com base no artigo O choro da estrela, de autoria ignorada.
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