Conhecimento e Sabedoria
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BATALHA ÍNTIMA
Recebido em 18/12/98 no C. Esp. Caminho da Redenção
Joanna de Ângelis & Divaldo P. Franco
No comportamento convencional, o indivíduo forrado de propósitos de triunfo existencial, entrega-se ao labor de preparar-se-se para os empreendimentos a que se arroja.
Estuda com afinco, porque aspira a glória que exorna a personalidade com os louros da exaltação.
Enfrenta obstáculos, que derruba com estridor.
Descobre adversários e competidores que o ameaçam e envida esforços para derrotá-los.
Quando apaixonado, entrega-se a batalhas intérminas, esfalfando-se por impor as suas ideias e anseios mesmo que a prejuízo dos demais.
Conseguida a meta, entrega-se ao deleite, ao prazer do ego, sem qualquer sentimento de pesar pela forma como alcançou destaque.
Tendo em mente o seu objectivo, mesmo que seja portador de carácter agradável, a visão materialista não lhe permite compreender que os meios utilizados não foram os mais correctos.
Saulo, por exemplo, galgou os degraus do poder, a pouco e pouco, erguendo a adaga para ferir todos quantos se Ihe apresentavam na condição de adversários, incluindo os seguidores de Jesus, aos quais perseguiu com impiedade e a alguns assassinou, consciente que realizava o melhor para a sua raça, a sua religião e a sua sociedade.
Francisco Bernardone, embora o sentimento de doçura de que era portador, não trepidou em desfrutar dos favores da fortuna, e, ambicionando as glórias da cavalaria duas vezes se candidatou à guerra, perseguindo o triunfo mundano.
Gandhi, através da advocacia, lutara pela conquista da fortuna, na África do Sul, esforçando-se pela própria realização humana e social, indiferente ao apartheid, que malsinava as raças não brancas, humilhando-as e perseguindo-as.
São incontáveis aqueles que anelam pela felicidade e empenham-se pelo conseguir, utilizando-se dos recursos exteriores a fim de impor-se.
Se atingem a cumeada que os deslumbra, defrontam o poder e fruem-no, a glória e gozam-na, a bajulação, e comprazem-se, não poucas vezes, vitimados pelo tédio, consumidos pelo esvaziamento dos objectivos.
Conseguido aquilo a que aspiravam, cessam as motivações para a luta sôfrega, a que se entregavam, agora cansados embora triunfadores...
Ninguém alcança a realização plena, sem experienciar o auto-encontro.
Nas propostas superiores da vida, a que alguém se entrega, o combate externo cede lugar à conquista de obstáculos e não à luta contra eles; à auto-iluminação ao invés da submissão dos outros;
à harmonia dos sentimentos ao invés de sobrepor-se dominante;
à batalha interior para libertar-se das paixões dissolventes, em detrimento da imposição para a transformação moral das demais pessoas...
A luta íntima é uma constante naquele que se dá conta da imortalidade e descobriu que a sucessão dos acontecimentos leva, inevitavelmente, à autoconsciência.
Introjectando essa convicção, transforma-a em actos de enobrecimento, espalhando paz em razão de possuí-las, tornando-se exemplo digno de ser seguido.
Saulo tornou-se Paulo, o servidor de todos, submetendo-se às injunções decorrentes da sua aceitação de Jesus.
Nada o deteve.
Nunca mais se escusou. Prosseguiu com os olhos postos no futuro da mensagem e entregou-se em totalidade.
Francisco, renunciou às metas anteriores, depois de ouvir o chamado e cimentou a existência com renúncia, abnegação e devotamento sem igual depois de Jesus.
Gandhi, humilhado, descobriu o ideal de servir, tornando-se o exemplo da não violência, dedicando-se à libertação política de centenas de milhões de vidas, sendo imolado pelo ideal do amor ao próximo...
Muitos outros lutadores em diferentes áreas de serviço, encontrando a meta enobrecedora, alteraram de forma definitiva o comportamento e nada mais viram ou fizeram que os desviassem do caminho, deixando pegadas de incomparável beleza para os pósteres.
A luta íntima passa despercebida da multidão que aplaude e apedreja com a mesma facilidade.
Não obstante, enriquece o combatente, vitalizando-o e libertado-o de todo o mal.
§.§.§- O-canto-da-ave
Joanna de Ângelis & Divaldo P. Franco
No comportamento convencional, o indivíduo forrado de propósitos de triunfo existencial, entrega-se ao labor de preparar-se-se para os empreendimentos a que se arroja.
Estuda com afinco, porque aspira a glória que exorna a personalidade com os louros da exaltação.
Enfrenta obstáculos, que derruba com estridor.
Descobre adversários e competidores que o ameaçam e envida esforços para derrotá-los.
Quando apaixonado, entrega-se a batalhas intérminas, esfalfando-se por impor as suas ideias e anseios mesmo que a prejuízo dos demais.
Conseguida a meta, entrega-se ao deleite, ao prazer do ego, sem qualquer sentimento de pesar pela forma como alcançou destaque.
Tendo em mente o seu objectivo, mesmo que seja portador de carácter agradável, a visão materialista não lhe permite compreender que os meios utilizados não foram os mais correctos.
Saulo, por exemplo, galgou os degraus do poder, a pouco e pouco, erguendo a adaga para ferir todos quantos se Ihe apresentavam na condição de adversários, incluindo os seguidores de Jesus, aos quais perseguiu com impiedade e a alguns assassinou, consciente que realizava o melhor para a sua raça, a sua religião e a sua sociedade.
Francisco Bernardone, embora o sentimento de doçura de que era portador, não trepidou em desfrutar dos favores da fortuna, e, ambicionando as glórias da cavalaria duas vezes se candidatou à guerra, perseguindo o triunfo mundano.
Gandhi, através da advocacia, lutara pela conquista da fortuna, na África do Sul, esforçando-se pela própria realização humana e social, indiferente ao apartheid, que malsinava as raças não brancas, humilhando-as e perseguindo-as.
São incontáveis aqueles que anelam pela felicidade e empenham-se pelo conseguir, utilizando-se dos recursos exteriores a fim de impor-se.
Se atingem a cumeada que os deslumbra, defrontam o poder e fruem-no, a glória e gozam-na, a bajulação, e comprazem-se, não poucas vezes, vitimados pelo tédio, consumidos pelo esvaziamento dos objectivos.
Conseguido aquilo a que aspiravam, cessam as motivações para a luta sôfrega, a que se entregavam, agora cansados embora triunfadores...
Ninguém alcança a realização plena, sem experienciar o auto-encontro.
Nas propostas superiores da vida, a que alguém se entrega, o combate externo cede lugar à conquista de obstáculos e não à luta contra eles; à auto-iluminação ao invés da submissão dos outros;
à harmonia dos sentimentos ao invés de sobrepor-se dominante;
à batalha interior para libertar-se das paixões dissolventes, em detrimento da imposição para a transformação moral das demais pessoas...
A luta íntima é uma constante naquele que se dá conta da imortalidade e descobriu que a sucessão dos acontecimentos leva, inevitavelmente, à autoconsciência.
Introjectando essa convicção, transforma-a em actos de enobrecimento, espalhando paz em razão de possuí-las, tornando-se exemplo digno de ser seguido.
Saulo tornou-se Paulo, o servidor de todos, submetendo-se às injunções decorrentes da sua aceitação de Jesus.
Nada o deteve.
Nunca mais se escusou. Prosseguiu com os olhos postos no futuro da mensagem e entregou-se em totalidade.
Francisco, renunciou às metas anteriores, depois de ouvir o chamado e cimentou a existência com renúncia, abnegação e devotamento sem igual depois de Jesus.
Gandhi, humilhado, descobriu o ideal de servir, tornando-se o exemplo da não violência, dedicando-se à libertação política de centenas de milhões de vidas, sendo imolado pelo ideal do amor ao próximo...
Muitos outros lutadores em diferentes áreas de serviço, encontrando a meta enobrecedora, alteraram de forma definitiva o comportamento e nada mais viram ou fizeram que os desviassem do caminho, deixando pegadas de incomparável beleza para os pósteres.
A luta íntima passa despercebida da multidão que aplaude e apedreja com a mesma facilidade.
Não obstante, enriquece o combatente, vitalizando-o e libertado-o de todo o mal.
§.§.§- O-canto-da-ave
Ave sem Ninho- Mensagens : 126609
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
CONSTRUÇÕES
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier
O espaço da moradia é obtido através de regulamento.
A casa é feita à base de pedras.
O lar é formado pela educação.
A subsistência é mantida pelo trabalho.
A família é sustentada nos alicerces do respeito.
A vida feliz é construída na consciência tranquila com a bênção do amor.
§.§.§- O-canto-da-ave
O espaço da moradia é obtido através de regulamento.
A casa é feita à base de pedras.
O lar é formado pela educação.
A subsistência é mantida pelo trabalho.
A família é sustentada nos alicerces do respeito.
A vida feliz é construída na consciência tranquila com a bênção do amor.
§.§.§- O-canto-da-ave
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CONSCIÊNCIA
Livro: Vinha de Luz
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier
"Guardando o mistério da fé numa consciência pura."
Paulo. (I TIMÓTEO, 3:9.)
Curiosidade ou sofrimento oferecem portas à fé, mas não representam o vaso divino destinado à sua manutenção.
Em todos os lugares, observamos pessoas que, em seguida a grandes calamidades da sorte, correm pressurosas aos templos ou aos oráculos novos, manifestando esperança no remédio das palavras.
O fenómeno, entretanto, muitas vezes, é apenas verbal.
O que lhes vibra no coração é o capricho insatisfeito ou ferido pelos azorragues de experiências cruéis...
Claro que semelhante recurso pode constituir um caminho para a edificação da confiança, sem ser, contudo, a providência ideal.
Paulo de Tarso, em suas recomendações a Timóteo. esclarece o problema com traço firme.
É imprescindível guardar a fé e a crença em sentimentos puros.
Sem isso, o homem oscilará, na intranquilidade, pela insegurança do mundo Intimo.
A consciência obscura ou tisnada inclina-se, invariavelmente, para as rectificações dolorosas, em cujo serviço podem nascer novos débitos, quando a criatura se caracteriza pela vontade frágil e enfermiça.
Os aprendizes do Evangelho devem recordar o conselho paulino que se reveste de profunda importância para todas as escolas do Cristianismo.
O divino mistério da fé viva é problema de consciência cristalina.
Trabalhemos, portanto, por apresentarmos ao Pai a rectidão e a pureza dos pensamentos.
§.§.§- O-canto-da-ave
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier
"Guardando o mistério da fé numa consciência pura."
Paulo. (I TIMÓTEO, 3:9.)
Curiosidade ou sofrimento oferecem portas à fé, mas não representam o vaso divino destinado à sua manutenção.
Em todos os lugares, observamos pessoas que, em seguida a grandes calamidades da sorte, correm pressurosas aos templos ou aos oráculos novos, manifestando esperança no remédio das palavras.
O fenómeno, entretanto, muitas vezes, é apenas verbal.
O que lhes vibra no coração é o capricho insatisfeito ou ferido pelos azorragues de experiências cruéis...
Claro que semelhante recurso pode constituir um caminho para a edificação da confiança, sem ser, contudo, a providência ideal.
Paulo de Tarso, em suas recomendações a Timóteo. esclarece o problema com traço firme.
É imprescindível guardar a fé e a crença em sentimentos puros.
Sem isso, o homem oscilará, na intranquilidade, pela insegurança do mundo Intimo.
A consciência obscura ou tisnada inclina-se, invariavelmente, para as rectificações dolorosas, em cujo serviço podem nascer novos débitos, quando a criatura se caracteriza pela vontade frágil e enfermiça.
Os aprendizes do Evangelho devem recordar o conselho paulino que se reveste de profunda importância para todas as escolas do Cristianismo.
O divino mistério da fé viva é problema de consciência cristalina.
Trabalhemos, portanto, por apresentarmos ao Pai a rectidão e a pureza dos pensamentos.
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EM SILÊNCIO
Em silêncio, o dia espera que a noite se vá para anunciar a alvorada.
Em silêncio, a fonte que teve as águas agredidas com dejectos, espera a sujeira baixar para seguir servindo sempre.
Em silêncio, a árvore podada espera a recuperação dos galhos, para continuar oferecendo seus frutos.
Em silêncio, as células do corpo humano se renovam a cada dia, garantindo a existência das criaturas.
Cultiva também o silêncio, ante os lances difíceis da jornada no mundo.
Age no bem e entrega os resultados a Deus, que nos garantirá sempre o melhor.
Hoje, talvez, a dificuldade te bata à porta.
Em silêncio, porém, ela também partirá, deixando as bênçãos da lição que te felicitará depois.
§.§.§- O-canto-da-ave
Em silêncio, a fonte que teve as águas agredidas com dejectos, espera a sujeira baixar para seguir servindo sempre.
Em silêncio, a árvore podada espera a recuperação dos galhos, para continuar oferecendo seus frutos.
Em silêncio, as células do corpo humano se renovam a cada dia, garantindo a existência das criaturas.
Cultiva também o silêncio, ante os lances difíceis da jornada no mundo.
Age no bem e entrega os resultados a Deus, que nos garantirá sempre o melhor.
Hoje, talvez, a dificuldade te bata à porta.
Em silêncio, porém, ela também partirá, deixando as bênçãos da lição que te felicitará depois.
§.§.§- O-canto-da-ave
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ACONTECEU EM UM CENTRO ESPÍRITA
Em um Centro Espírita, aonde se estudava a doutrina de Allan Kardec, Rodolfo era conhecido como notório palestrante.
Deixava plateias electrizadas, derramando sobre elas seu vasto conhecimento.
Fazendo-se distraído, ao caminhar pelos salões depois de suas empolgadas palestras, Rodolfo percebia o entusiasmo que seu carisma causava.
Os elogios corriam soltos pelo salão.
Mas, nem tudo ia bem em seu quotidiano.
Em seu lar ele se achava menos compreendido.
Sua esposa quando não lamentava sua frequente ausência, chorava diante de seu génio colérico.
"Diante da emoção, a razão se cala", dizia Rodolfo aos colegas do bilhar, quando as coisas não saiam como ele desejava.
Na casa espírita de seu Rodolfo havia também um humilde jardineiro, seu José, já bastante idoso.
Era o jardineiro de seu Rodolfo.
Homem simples e humilde, sem as possibilidades intelectuais de seus colegas, servia a água aos frequentadores depois dos passes.
Diante do grande número de trabalhadores da casa, passava despercebido.
Tão pouco era notado que, depois de algum tempo que não comparecia à sua tarefa, foi logo substituído por outra pessoa.
Já muito velho e sem possibilidades de trabalhar, foi encaminhado a uma casa de repouso.
Seu Rodolfo já era conhecido por toda região.
Suas palestras precisavam ser marcadas com antecedência ou não se achava dia livre.
Mas, quando estava envolvido com seus planos pessoais para o futuro, seu coração, desgastado pela falta de cuidados e pelos pequenos vícios, parou num ataque fulminante.
Após meses de inconsciência devido a uma incontrolável perturbação, passou a vagar por terrenos pouco atraentes, num terrível pesadelo.
Encostas sombrias e uma espessa neblina encobriam o chão lodoso e fétido.
O ambiente causava-lhe medo e confusão mental.
- "Que lugar horrível!
Preciso acordar deste sonho ruim!
O que me faz estar junto a essas pessoas desprezíveis!
Exijo o respeito que mereço!", dizia.
Algumas semanas depois, percebendo sua nova condição de desencarnado, chorava assustado, agachado numa saliência de rocha, absorto em seus pensamentos.
Notável orador, conhecedor da doutrina dos Espíritos, doutrinara muitos deles com sua enérgica palavra e brilhara nas tribunas como poucos!
Deveria ter sido recebido com honras numa colónia espiritual!
Onde estão seus méritos, as suas recompensas e seu merecido descanso?, pensava a triste figura.
Depois de um tempo, para ele interminável, Rodolfo temendo duvidar de sua fé em Deus, caiu de joelhos numa emoção inconsolável, pedindo desesperadamente a ajuda Divina.
- Deus, Todo poderoso, infinito em amor e bondade, não compreendo as razões que me levaram a tão deploráveis condições, mas, abro mão de meu orgulho para lhe pedir misericórdia!
Perdoe minhas falhas!
Receba-me em Teus braços, meu criador!
Desejo sair deste vale de dores!
Clamava, desmanchando-se em lágrimas.
Esse instante de arrependimento sincero permitiu a um grupo de socorro que trabalhava em seu resgate pudesse se fazer visível e rapidamente auxiliá-lo.
Tal não foi a sua surpresa quando reconheceu, dentre aqueles que o resgatavam, a figura singela de seu Zé, seu antigo jardineiro.
Demonstrando destreza e segurança, os socorristas aplicaram-lhe passes calmantes e o encaminharam para o leito de um hospital da espiritualidade.
Dentre os alvos lençóis de seu quarto simples e reconfortante, recebia a visita de seu Zé, agora seu benfeitor, que cuidava de sua recuperação com carinho e dedicação.
- Agradeço o auxílio que me dedica, mas estou confuso diante dos recentes acontecimentos.
Por que tudo se desenrolou de tão inesperada maneira?
Ainda não entendo como você pode estar aqui!
- Estou aqui para lhe ajudar, em nome de Jesus.
Depois de alguns anos na casa de repouso que me acolheu, desencarnei pelo natural desgaste de meu corpo e retomei minhas actividades neste posto de socorro ao qual sirvo desde antes desta última passagem pela Terra.
E, desde sua repentina passagem para este plano, incumbi-me voluntariamente das actividades de seu resgate, grato que sou pelo amparo que o senhor me ofereceu em seu lar.
- Confesso, seu José, que nunca prestei muita atenção em suas dificuldades, mas recompensava seu belo trabalho nos jardins de minha casa.
Mas, onde eu errei para passar tão difíceis momentos?
Minha dedicação à doutrina foi incontestável!
E, no entanto, recentemente me senti abandonado.
- É, seu Rodolfo, suas maravilhosas palestras encantaram muita gente!
Mas as palavras de renovação precisam ser acompanhadas de acções em benefício do próximo, para resultar em virtude.
A doutrina torna-se bela nas frases bem formadas, mas é divina quando escrita no coração!
Para Deus, todo sabedoria e amor, nada se perde, e o seu esforço nos estudos poderá ser utilizado nas próximas oportunidades da reencarnação, esclarecia comovido José.
Compreendendo o que ouvia, corriam as lágrimas na face cansada de Rodolfo.
E, diante das sinceras explicações de José, lembrava das advertências de Kardec quando dizia que o verdadeiro espírita pode ser reconhecido pelo esforço para dominar as suas más inclinações e entender as palavras de Jesus, apresentando uma chave para reconhecer seus legítimos seguidores:
"Conhecê-los-ei pelos frutos".
Cansado, observando o luminoso sorriso de seu José, que lhe afagava a fronte carinhosamente, fechou seus olhos mergulhando num sono reconfortante.
§.§.§- O-canto-da-ave
Deixava plateias electrizadas, derramando sobre elas seu vasto conhecimento.
Fazendo-se distraído, ao caminhar pelos salões depois de suas empolgadas palestras, Rodolfo percebia o entusiasmo que seu carisma causava.
Os elogios corriam soltos pelo salão.
Mas, nem tudo ia bem em seu quotidiano.
Em seu lar ele se achava menos compreendido.
Sua esposa quando não lamentava sua frequente ausência, chorava diante de seu génio colérico.
"Diante da emoção, a razão se cala", dizia Rodolfo aos colegas do bilhar, quando as coisas não saiam como ele desejava.
Na casa espírita de seu Rodolfo havia também um humilde jardineiro, seu José, já bastante idoso.
Era o jardineiro de seu Rodolfo.
Homem simples e humilde, sem as possibilidades intelectuais de seus colegas, servia a água aos frequentadores depois dos passes.
Diante do grande número de trabalhadores da casa, passava despercebido.
Tão pouco era notado que, depois de algum tempo que não comparecia à sua tarefa, foi logo substituído por outra pessoa.
Já muito velho e sem possibilidades de trabalhar, foi encaminhado a uma casa de repouso.
Seu Rodolfo já era conhecido por toda região.
Suas palestras precisavam ser marcadas com antecedência ou não se achava dia livre.
Mas, quando estava envolvido com seus planos pessoais para o futuro, seu coração, desgastado pela falta de cuidados e pelos pequenos vícios, parou num ataque fulminante.
Após meses de inconsciência devido a uma incontrolável perturbação, passou a vagar por terrenos pouco atraentes, num terrível pesadelo.
Encostas sombrias e uma espessa neblina encobriam o chão lodoso e fétido.
O ambiente causava-lhe medo e confusão mental.
- "Que lugar horrível!
Preciso acordar deste sonho ruim!
O que me faz estar junto a essas pessoas desprezíveis!
Exijo o respeito que mereço!", dizia.
Algumas semanas depois, percebendo sua nova condição de desencarnado, chorava assustado, agachado numa saliência de rocha, absorto em seus pensamentos.
Notável orador, conhecedor da doutrina dos Espíritos, doutrinara muitos deles com sua enérgica palavra e brilhara nas tribunas como poucos!
Deveria ter sido recebido com honras numa colónia espiritual!
Onde estão seus méritos, as suas recompensas e seu merecido descanso?, pensava a triste figura.
Depois de um tempo, para ele interminável, Rodolfo temendo duvidar de sua fé em Deus, caiu de joelhos numa emoção inconsolável, pedindo desesperadamente a ajuda Divina.
- Deus, Todo poderoso, infinito em amor e bondade, não compreendo as razões que me levaram a tão deploráveis condições, mas, abro mão de meu orgulho para lhe pedir misericórdia!
Perdoe minhas falhas!
Receba-me em Teus braços, meu criador!
Desejo sair deste vale de dores!
Clamava, desmanchando-se em lágrimas.
Esse instante de arrependimento sincero permitiu a um grupo de socorro que trabalhava em seu resgate pudesse se fazer visível e rapidamente auxiliá-lo.
Tal não foi a sua surpresa quando reconheceu, dentre aqueles que o resgatavam, a figura singela de seu Zé, seu antigo jardineiro.
Demonstrando destreza e segurança, os socorristas aplicaram-lhe passes calmantes e o encaminharam para o leito de um hospital da espiritualidade.
Dentre os alvos lençóis de seu quarto simples e reconfortante, recebia a visita de seu Zé, agora seu benfeitor, que cuidava de sua recuperação com carinho e dedicação.
- Agradeço o auxílio que me dedica, mas estou confuso diante dos recentes acontecimentos.
Por que tudo se desenrolou de tão inesperada maneira?
Ainda não entendo como você pode estar aqui!
- Estou aqui para lhe ajudar, em nome de Jesus.
Depois de alguns anos na casa de repouso que me acolheu, desencarnei pelo natural desgaste de meu corpo e retomei minhas actividades neste posto de socorro ao qual sirvo desde antes desta última passagem pela Terra.
E, desde sua repentina passagem para este plano, incumbi-me voluntariamente das actividades de seu resgate, grato que sou pelo amparo que o senhor me ofereceu em seu lar.
- Confesso, seu José, que nunca prestei muita atenção em suas dificuldades, mas recompensava seu belo trabalho nos jardins de minha casa.
Mas, onde eu errei para passar tão difíceis momentos?
Minha dedicação à doutrina foi incontestável!
E, no entanto, recentemente me senti abandonado.
- É, seu Rodolfo, suas maravilhosas palestras encantaram muita gente!
Mas as palavras de renovação precisam ser acompanhadas de acções em benefício do próximo, para resultar em virtude.
A doutrina torna-se bela nas frases bem formadas, mas é divina quando escrita no coração!
Para Deus, todo sabedoria e amor, nada se perde, e o seu esforço nos estudos poderá ser utilizado nas próximas oportunidades da reencarnação, esclarecia comovido José.
Compreendendo o que ouvia, corriam as lágrimas na face cansada de Rodolfo.
E, diante das sinceras explicações de José, lembrava das advertências de Kardec quando dizia que o verdadeiro espírita pode ser reconhecido pelo esforço para dominar as suas más inclinações e entender as palavras de Jesus, apresentando uma chave para reconhecer seus legítimos seguidores:
"Conhecê-los-ei pelos frutos".
Cansado, observando o luminoso sorriso de seu José, que lhe afagava a fronte carinhosamente, fechou seus olhos mergulhando num sono reconfortante.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Oportunidade Sob Seus Pés
(texto adaptado do livro “Insight”de Daniel de Carvalho Luz)
Houve um homem chamado Ali Hafed, no Irão.
Fazendeiro, estava contente com sua situação.
Sua fazenda era excelente e rendosa.
Tinha esposa e filhos.
Criava carneiros, camelos e plantava trigo.
"Se um homem tem esposa, filhos, camelos, saúde e paz de Deus", dizia ele, é um homem rico!
Ali Hafed continuou rico até que, certo dia, um sacerdote veio visitá-lo e começou a falar em diamantes.
E o sacerdote comentou:
"Eles cintilam como um milhão de sóis, na verdade, a coisa mais linda do mundo."
De repente, Ali Hafed passou a sentir-se que o que tinha era pouco.
E começou a ficar descontente com o que possuía.
Perguntou ao sacerdote:
- Onde se podem encontrar esses diamantes?
Preciso possuí-los.
O sacerdote respondeu:
"Dizem que é possível achá-los em qualquer parte do mundo.
Procure um riacho de águas transparentes correndo sobre a areia branca, em região montanhosa, e ali você achará diamantes."
Ali Hafed, então tomou uma decisão, vendeu a fazenda, confiou esposa e filhos aos cuidados de um vizinho, e se lançou em sua jornada à procura de diamantes.
Viajou pela Palestina, depois ao longo do vale do Nilo, até que afinal, encontrou-se junto às colunas de Hércules, entrando a seguir na Espanha.
Estava alquebrado, sem recursos, e sem condições de comunicar-se com a família.
Num acesso de desespero, profundamente deprimido, lançou-se ao mar e morreu.
Nesse ínterim, o homem que adquiriu a fazenda de Ali Hafed achou uma curiosa pedra negra, enquanto seu camelo matava a sede num riacho da propriedade.
Levou a pedra para casa ,colocou-a sobre a lareira e esqueceu-se dela.
Um dia apareceu o sacerdote, outra vez.
Olhou acidentalmente para a pedra negra e notou um lampejo colorido brotando de um ponto de onde saíra um lasca.
E disse ao fazendeiro:
- Um diamante! Onde o achou?
- Encontrei-o nas frias areias do riacho de águas claras onde levo meu camelo para beber, disse o fazendeiro.
Juntos, arrebanhando as túnicas e correndo tão depressa quanto permitiam as sandálias, dispararam rumo ao riacho.
Começaram a cavar e acharam mais diamantes!
Esse achado se transformou na Mina de Diamantes Golconda - a maior mina do mundo!
A mina de Golconda é de onde veio o diamante Koh-i-Noor, que faz parte das jóias da coroa da Inglaterra, e de onde veio, também, o diamante Orloff, que faz parte das jóias da coroa da Rússia.
A lição é clara. Os diamantes lá estavam, o tempo todo, no quintal de Ali Hafed.
Só que ele não os vira.
E, por isso, gastara a vida numa busca inútil!
A mensagem é:
- seja qual for a situação em que se encontre, há diamantes esperando por ser encontrados.
E é muito provável que ele esteja mais perto do você imagina.
[púrpura]"É praticamente uma lei na vida que quando uma porta se fecha para nós, outra se abre.
A dificuldade está em que, frequentemente, ficamos olhando com tanto pesar a porta fechada, que não vemos aquela que abriu."
[preto](Andrew Carnegie)
Beijos de LUZ,
Marushia
§.§.§- O-canto-da-ave
Houve um homem chamado Ali Hafed, no Irão.
Fazendeiro, estava contente com sua situação.
Sua fazenda era excelente e rendosa.
Tinha esposa e filhos.
Criava carneiros, camelos e plantava trigo.
"Se um homem tem esposa, filhos, camelos, saúde e paz de Deus", dizia ele, é um homem rico!
Ali Hafed continuou rico até que, certo dia, um sacerdote veio visitá-lo e começou a falar em diamantes.
E o sacerdote comentou:
"Eles cintilam como um milhão de sóis, na verdade, a coisa mais linda do mundo."
De repente, Ali Hafed passou a sentir-se que o que tinha era pouco.
E começou a ficar descontente com o que possuía.
Perguntou ao sacerdote:
- Onde se podem encontrar esses diamantes?
Preciso possuí-los.
O sacerdote respondeu:
"Dizem que é possível achá-los em qualquer parte do mundo.
Procure um riacho de águas transparentes correndo sobre a areia branca, em região montanhosa, e ali você achará diamantes."
Ali Hafed, então tomou uma decisão, vendeu a fazenda, confiou esposa e filhos aos cuidados de um vizinho, e se lançou em sua jornada à procura de diamantes.
Viajou pela Palestina, depois ao longo do vale do Nilo, até que afinal, encontrou-se junto às colunas de Hércules, entrando a seguir na Espanha.
Estava alquebrado, sem recursos, e sem condições de comunicar-se com a família.
Num acesso de desespero, profundamente deprimido, lançou-se ao mar e morreu.
Nesse ínterim, o homem que adquiriu a fazenda de Ali Hafed achou uma curiosa pedra negra, enquanto seu camelo matava a sede num riacho da propriedade.
Levou a pedra para casa ,colocou-a sobre a lareira e esqueceu-se dela.
Um dia apareceu o sacerdote, outra vez.
Olhou acidentalmente para a pedra negra e notou um lampejo colorido brotando de um ponto de onde saíra um lasca.
E disse ao fazendeiro:
- Um diamante! Onde o achou?
- Encontrei-o nas frias areias do riacho de águas claras onde levo meu camelo para beber, disse o fazendeiro.
Juntos, arrebanhando as túnicas e correndo tão depressa quanto permitiam as sandálias, dispararam rumo ao riacho.
Começaram a cavar e acharam mais diamantes!
Esse achado se transformou na Mina de Diamantes Golconda - a maior mina do mundo!
A mina de Golconda é de onde veio o diamante Koh-i-Noor, que faz parte das jóias da coroa da Inglaterra, e de onde veio, também, o diamante Orloff, que faz parte das jóias da coroa da Rússia.
A lição é clara. Os diamantes lá estavam, o tempo todo, no quintal de Ali Hafed.
Só que ele não os vira.
E, por isso, gastara a vida numa busca inútil!
A mensagem é:
- seja qual for a situação em que se encontre, há diamantes esperando por ser encontrados.
E é muito provável que ele esteja mais perto do você imagina.
[púrpura]"É praticamente uma lei na vida que quando uma porta se fecha para nós, outra se abre.
A dificuldade está em que, frequentemente, ficamos olhando com tanto pesar a porta fechada, que não vemos aquela que abriu."
[preto](Andrew Carnegie)
Beijos de LUZ,
Marushia
§.§.§- O-canto-da-ave
Última edição por O_Canto_da_Ave em Sex Fev 25, 2011 10:36 pm, editado 1 vez(es)
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Inocência...
Uma menininha, diariamente, vai e volta andando até a escola.
Apesar do mau tempo daquela manhã e de nuvens estarem se formando, ela fez seu caminho diário.
Com o passar do tempo, os ventos aumentaram e junto os raios e trovões.
A mãe pensou que sua filhinha poderia ter muito medo no caminho de volta pois ela mesma estava assustada com os raios e trovões.
Preocupada, a mãe rapidamente entrou em seu carro e dirigiu pelo caminho em direcção à escola.
Logo ela avistou sua filhinha andando, mas, a cada relâmpago, a criança parava, olhava para cima e Sorria!!!.
Outro e outro trovão e, após cada um, ela parava, olhava para cima e Sorria!!!
Finalmente, a menininha entrou no carro e a mãe curiosa foi logo perguntando:
-"O que você estava fazendo?"
A garotinha respondeu:
-"Sorrindo! Deus não pára de tirar fotos minhas!!"
Deixemos que toda inocência floresça em nossos corações para podermos ver a bela e real felicidade que está nos momentos de simplicidade...
§.§.§- O-canto-da-ave
Apesar do mau tempo daquela manhã e de nuvens estarem se formando, ela fez seu caminho diário.
Com o passar do tempo, os ventos aumentaram e junto os raios e trovões.
A mãe pensou que sua filhinha poderia ter muito medo no caminho de volta pois ela mesma estava assustada com os raios e trovões.
Preocupada, a mãe rapidamente entrou em seu carro e dirigiu pelo caminho em direcção à escola.
Logo ela avistou sua filhinha andando, mas, a cada relâmpago, a criança parava, olhava para cima e Sorria!!!.
Outro e outro trovão e, após cada um, ela parava, olhava para cima e Sorria!!!
Finalmente, a menininha entrou no carro e a mãe curiosa foi logo perguntando:
-"O que você estava fazendo?"
A garotinha respondeu:
-"Sorrindo! Deus não pára de tirar fotos minhas!!"
Deixemos que toda inocência floresça em nossos corações para podermos ver a bela e real felicidade que está nos momentos de simplicidade...
§.§.§- O-canto-da-ave
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O TESOURO
O rico mercador reflectia sobre o que deveria oferecer àquele valoroso moço que lhe salvara a vida, no assalto que sofrera naquela manhã.
Por fim, lembrou-se de algo e voltou do interior da casa, entregando uma caixa ao jovem:
- Cuida bem disto, meu filho.
É o que tenho de mais raro e precioso.
Não hesito em ofertar-lho porque nada é comparado a teu gesto!
O moço balbuciou um agradecimento e saiu rápido.
Ardia em curiosidade para saber o que havia naquela caixa.
Ouro? Não era pesado... Jóias?
Um título de propriedade?
No meio do caminho não resistiu e olhou, mas...
- Miserável! Apenas um castiçal! Ó sovina!
Chegou ressentido e atirou a caixa a um canto da casa.
Dias depois quebrou o pé da cômoda e ele a escorou com o castiçal.
Afinal, quando se mudou, jogou o castiçal no fundo do quintal, maldizendo uma vez mais o "mesquinho mercador".
O novo inquilino que chegou era um artista.
Limpou a casa e quando descobriu o castiçal, apressou-se em poli-lo com todo o cuidado:
- Meu Deus, que raridade!
Como jogaram fora este tesouro?
Realmente, de um ângulo, os entalhes mostravam uma cena;
virando-se um pouco mais, sem linha de emenda, surgia outra cena, e assim em toda volta.
Só um grande artista, com muita paciência, teria produzido uma obra tão original.
Logo ele recebeu vultosa oferta pela peça e pôde viver abastadamente pelo resto de seus dias sustentando uma escola de artes.
Cada qual, segundo seu nível interno, atribui um significado às coisas, pessoas e condições.
Pena é que muitos desaproveitam os tesouros que têm à mão, entalhados em seres queridos e nas oportunidades de cada dia.
Questão de avaliação...
Muita Paz
Texto extraído da lista espiritualismo@egroups.com
§.§.§- O-canto-da-ave
Por fim, lembrou-se de algo e voltou do interior da casa, entregando uma caixa ao jovem:
- Cuida bem disto, meu filho.
É o que tenho de mais raro e precioso.
Não hesito em ofertar-lho porque nada é comparado a teu gesto!
O moço balbuciou um agradecimento e saiu rápido.
Ardia em curiosidade para saber o que havia naquela caixa.
Ouro? Não era pesado... Jóias?
Um título de propriedade?
No meio do caminho não resistiu e olhou, mas...
- Miserável! Apenas um castiçal! Ó sovina!
Chegou ressentido e atirou a caixa a um canto da casa.
Dias depois quebrou o pé da cômoda e ele a escorou com o castiçal.
Afinal, quando se mudou, jogou o castiçal no fundo do quintal, maldizendo uma vez mais o "mesquinho mercador".
O novo inquilino que chegou era um artista.
Limpou a casa e quando descobriu o castiçal, apressou-se em poli-lo com todo o cuidado:
- Meu Deus, que raridade!
Como jogaram fora este tesouro?
Realmente, de um ângulo, os entalhes mostravam uma cena;
virando-se um pouco mais, sem linha de emenda, surgia outra cena, e assim em toda volta.
Só um grande artista, com muita paciência, teria produzido uma obra tão original.
Logo ele recebeu vultosa oferta pela peça e pôde viver abastadamente pelo resto de seus dias sustentando uma escola de artes.
Cada qual, segundo seu nível interno, atribui um significado às coisas, pessoas e condições.
Pena é que muitos desaproveitam os tesouros que têm à mão, entalhados em seres queridos e nas oportunidades de cada dia.
Questão de avaliação...
Muita Paz
Texto extraído da lista espiritualismo@egroups.com
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SINTONIA
Sintonizamos estações de rádio, TV e outras mais.
No aparelho, o show dependerá da sintonia.
Quando pensamos em alguém, é possível que alguém comece a pensar em nós.
Quando duas pessoas escolhem a mesma frequência, é mais do que um meio ou processo de comunicação, é a própria comunicação estabelecida em sua forma mais pura.
Ao fitar um transeunte por alguns segundos, sem saber porque, este vira-se para ver se alguém o observa.
Alguém está para telefonar, antes do telefone dar sinal de vida, você pensa: vai tocar.
Você diz alguma coisa, alguém responde:
"puxa, estava mesmo pensando nisto".
Sintonia. Tem a ver com intenção.
Ninguém sintoniza um canal que não deseja.
Se dois executivos trocam olhares na confirmação de um propósito, ocorre a sintonia.
Se dois amantes pensam em objectivos semelhantes, vibram na mesma frequência, acontecendo a sintonia.
Na base do verdadeiro querer, muito além do desejar, está a sintonia.
É o tanto querer, daquele sonhador cujo pensamento vibra de tal forma a entrar na frequência da realização.
É o projectista que cria, o arquitecto que viabiliza, o encarregado que constrói.
Todos sintonizados em um mesmo objectivo, são conscientes sonhadores, de pés no chão, transformadores de sonhos em realidade.
Em todas as formas, cores, sentimentos, dimensões e concepções está a opção de sintonizar-se com isto ou aquilo.
A sintonia permite a formação de grupos que aglomeram conforme objectivos em comum:
médicos, cientistas, engenheiros, pacifistas, advogados, administradores, técnicos, políticos, etc.
É muito mais do que ter ou não inclinação para qualquer coisa, sintonia, é concretizar antecipadamente pela fé.
Sintonizar-se com algo é mais do que uma opção: uma decisão.
Muitas vezes a vida exige uma sintonia perfeita, pondo em prova a própria fé, na consecução de grandes objectivos.
Quanto mais difícil, maior a conquista.
Mas se a abalada a fé, perde-se a sintonia.
Desvia-se do ideal, passando a vibrar em sintonias aleatórias, sem destino, sem propósito.
Quando biliões de pessoas sintonizarem cada vez mais o campo vibracional dos bons aspectos da vida que ora nos permeia, qual imensa e recíproca resposta não virá do Infinito Universo? Sintonia!.
§.§.§- O-canto-da-ave
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CADA QUAL ENCONTRA O QUE PROCURA
Conta-se que havia uma comunidade fechada, onde todas as pessoas que ali viviam eram cadastradas.
O responsável pelo cadastro era um senhor idoso, muito bondoso e sábio.
Um dia, chegou uma nova pessoa para viver naquela comunidade, enquanto preenchia a sua ficha de cadastro perguntou ao bom velhinho:
- Como são as pessoas que vivem aqui?
- Como são as pessoas lá de onde você vem? Perguntou o velhinho.
- São pessoas terríveis, briguentas, fofoqueiras.
- Aqui as pessoas são assim também, respondeu o velhinho.
É exactamente este tipo de pessoas que você vai encontrar aqui.
Passado um certo tempo, outra pessoa chegou para viver naquela comunidade.
Enquanto preenchia a ficha de inscrição, perguntou ao velhinho:
- Como são as pessoas que vivem aqui?
- Como são as pessoas lá de onde você vem? Novamente perguntou o velhinho.
- São pessoas maravilhosas, meigas, prestativas, dóceis e muito amigas.
Foi com enorme dor que as deixei.
- Não fique triste com isto, disse o velhinho, as pessoas aqui são assim também.
É exactamente este tipo de pessoas que você vai encontrar aqui.
MORAL DA HISTÓRIA
VOCÊ ESTARÁ SEMPRE PROPENSO A ENCONTRAR PELA FRENTE AQUILO COM O QUE SE SINTONIZA.
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RECEITA DE BELEZA
Esta receita de beleza é infalível, não tem contra-indicações, e serve tanto para homens como para mulheres:
- Para seus lábios - use a verdade
- Para sua voz - a oração
- Para os seus olhos - a simpatia
- Para suas mãos - a caridade
- Para suas atitudes - a rectidão
- Para seu coração - o amor
- Procure manter um sorriso, todo o tempo.
Aprenda a obter da vida alegria e divida-se generosamente com os outros.
§.§.§- O-canto-da-ave
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O Vencedor
Numa determinada floresta havia 3 leões, e um dia o macaco, representante eleito dos animais súbditos, fez uma reunião com toda a bicharada da floresta e disse:
- Nós, os animais todos, sabemos que o leão é o rei dos animais, mas há uma dúvida no ar:
existem 3 leões fortes.
Ora, a qual deles nós devemos prestar homenagem?
Quem, dentre eles, deverá ser o nosso rei ?
Os 3 leões souberam da reunião e comentaram entre si:
- É verdade, a preocupação da bicharada faz sentido, uma floresta não pode ter 3 reis, precisamos saber qual de nós será o escolhido.
Mas como descobrir?
Essa era a grande questão:
lutar entre si eles não queriam, pois eram muito amigos.
O impasse estava formado.
De novo, todos os animais se reuniram para discutir uma solução para o caso.
Depois de usarem técnicas de reuniões do tipo brainstorming, 6 chapéus etc, eles tiveram uma ideia excelente.
O macaco se encontrou com os 3 felinos e contou o que eles decidiram:
- Bem, senhores leões, encontramos uma solução desafiadora para o problema.
A solução está na Montanha Difícil.
- Montanha Difícil ? Como assim ?
- É simples, ponderou o macaco.
Decidimos que vocês 3 deverão escalar a Montanha Difícil.
O que atingir o pico primeiro será consagrado o rei dos reis.
A Montanha Difícil era a mais alta entre todas naquela imensa floresta.
O desafio foi aceito.
No dia combinado, milhares de animais cercaram a Montanha para assistir à grande escalada.
O primeiro tentou. Não conseguiu. Foi derrotado.
O segundo tentou. Não conseguiu. Foi derrotado.
O terceiro tentou. Não conseguiu. Foi derrotado.
Os animais estavam curiosos e impacientes, afinal, qual deles seria o rei, sendo que os 3 foram derrotados?
Foi nesse momento que uma águia sábia, idosa na idade e grande em sabedoria, pediu a palavra:
- Eu sei quem deve ser o rei.
Todos os animais fizeram um silêncio de grande expectativa.
- A senhora sabe, mas como sabe?, todos gritaram para a Águia.
- É simples, - confessou a sábia Águia, - eu estava voando entre eles, bem de perto e, quando eles voltaram fracassados para o vale, eu escutei o que cada um deles disse para a montanha.
Continua...
- Nós, os animais todos, sabemos que o leão é o rei dos animais, mas há uma dúvida no ar:
existem 3 leões fortes.
Ora, a qual deles nós devemos prestar homenagem?
Quem, dentre eles, deverá ser o nosso rei ?
Os 3 leões souberam da reunião e comentaram entre si:
- É verdade, a preocupação da bicharada faz sentido, uma floresta não pode ter 3 reis, precisamos saber qual de nós será o escolhido.
Mas como descobrir?
Essa era a grande questão:
lutar entre si eles não queriam, pois eram muito amigos.
O impasse estava formado.
De novo, todos os animais se reuniram para discutir uma solução para o caso.
Depois de usarem técnicas de reuniões do tipo brainstorming, 6 chapéus etc, eles tiveram uma ideia excelente.
O macaco se encontrou com os 3 felinos e contou o que eles decidiram:
- Bem, senhores leões, encontramos uma solução desafiadora para o problema.
A solução está na Montanha Difícil.
- Montanha Difícil ? Como assim ?
- É simples, ponderou o macaco.
Decidimos que vocês 3 deverão escalar a Montanha Difícil.
O que atingir o pico primeiro será consagrado o rei dos reis.
A Montanha Difícil era a mais alta entre todas naquela imensa floresta.
O desafio foi aceito.
No dia combinado, milhares de animais cercaram a Montanha para assistir à grande escalada.
O primeiro tentou. Não conseguiu. Foi derrotado.
O segundo tentou. Não conseguiu. Foi derrotado.
O terceiro tentou. Não conseguiu. Foi derrotado.
Os animais estavam curiosos e impacientes, afinal, qual deles seria o rei, sendo que os 3 foram derrotados?
Foi nesse momento que uma águia sábia, idosa na idade e grande em sabedoria, pediu a palavra:
- Eu sei quem deve ser o rei.
Todos os animais fizeram um silêncio de grande expectativa.
- A senhora sabe, mas como sabe?, todos gritaram para a Águia.
- É simples, - confessou a sábia Águia, - eu estava voando entre eles, bem de perto e, quando eles voltaram fracassados para o vale, eu escutei o que cada um deles disse para a montanha.
Continua...
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Re: Conhecimento e Sabedoria
...Continua...
O primeiro leão disse:
- Montanha, você me venceu!
O segundo leão disse:
- Montanha, você me venceu!
O terceiro leão também disse que foi vencido, mas, com uma diferença.
Ele olhou para sua Dificuldade e disse:
- Montanha, você me venceu, por enquanto!
Mas você, montanha, já atingiu seu tamanho final, e eu ainda estou crescendo.
- A diferença, - completou a Águia, - é que o terceiro leão teve uma atitude de vencedor diante da derrota e quem pensa assim é maior que seu problema:
é rei de si mesmo, está preparado para ser rei dos outros.
Os animais da floresta aplaudiram entusiasticamente ao terceiro leão que foi coroado rei entre os reis.
.§.
MORAL DA HISTÓRIA:
- não importa o tamanho de seus problemas ou dificuldades que você tenha;
- seus problemas, pelo menos na maioria das vezes, já atingiram o clímax, já estão no nível máximo
- mas você não.
Você ainda está crescendo.
Você é maior que todos os seus problemas juntos.
Você ainda não chegou ao limite de seu potencial e performance.
A Montanha das Dificuldades tem tamanho fixo, limitado.
Seus clientes jamais lhe farão todas as objecções do mundo.
§.§.§- O-canto-da-ave
O primeiro leão disse:
- Montanha, você me venceu!
O segundo leão disse:
- Montanha, você me venceu!
O terceiro leão também disse que foi vencido, mas, com uma diferença.
Ele olhou para sua Dificuldade e disse:
- Montanha, você me venceu, por enquanto!
Mas você, montanha, já atingiu seu tamanho final, e eu ainda estou crescendo.
- A diferença, - completou a Águia, - é que o terceiro leão teve uma atitude de vencedor diante da derrota e quem pensa assim é maior que seu problema:
é rei de si mesmo, está preparado para ser rei dos outros.
Os animais da floresta aplaudiram entusiasticamente ao terceiro leão que foi coroado rei entre os reis.
.§.
MORAL DA HISTÓRIA:
- não importa o tamanho de seus problemas ou dificuldades que você tenha;
- seus problemas, pelo menos na maioria das vezes, já atingiram o clímax, já estão no nível máximo
- mas você não.
Você ainda está crescendo.
Você é maior que todos os seus problemas juntos.
Você ainda não chegou ao limite de seu potencial e performance.
A Montanha das Dificuldades tem tamanho fixo, limitado.
Seus clientes jamais lhe farão todas as objecções do mundo.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Indiferentes
Livro: Oferenda
Joanna de Ângelis & Divaldo P. Franco
A indiferença, em qualquer situação em que se expresse, é morte da acção que induz a criatura ao progresso.
O indiferente padece de um estado mórbido, que domina a pouco e pouco, ameaçando-lhe o equilíbrio, anulando as motivações que o capacitam para a luta.
Seja como for que se apresente, a indiferença denota ausência de vida, de ideal vitalizador.
Quem sofre de tal contingência, deambula em estado de transe, sem estímulos para liberar-se.
Guardadas as proporções, o aguerrido adversário de uma causa ou pessoa, é alguém que crê nos móveis da sua definição.
Comporta-se de tal forma porque se apoia em valores que lhe parecem legítimos, e muda de actuação quando, necessariamente esclarecido, se convence do erro em que campeia.
A pessoa indiferente, no entanto, não ouve nem quer ver, de alguma forma acomodando-se à situação mental e física em que mergulha.
Os que assim procedem estão enfermos da alma.
Anelaram por metas que não alcançaram;
confiaram em excesso e sentiram-se defraudados;
aguardavam da vida mais do que lograram;
auto-valorizaram-se em demasia e não aceitam o conceito em que são tidos.
Procuram refugiar-se na indiferença, antes de tentar mais uma vez, mesmo que do esforço resulte o despertamento para uma nova escala de valores humanos, em que voltarão a participar dos ideais que enobrecem e dignificam a vida.
Os indiferentes são arredios.
Porque perderam a fé, negam-se a confiar em alguém.
Assumem atitudes cínicas como mecanismos de defesa.
Fazem-se irónicos.
Com a vaidade pessoal ferida por motivações a que atribuíam desmedida significação, são insensíveis aos apelos do sentimento, que anestesiam, e da razão, que repelem.
Procuram realização pessoal através de conquistas a que dão excessivo conteúdo, transferindo-se das frustrações de que sentem objecto.
No campo das actividades espirituais, nestes dias, os encontrarás, em número surpreendente.
Não reagem favorável ou negativamente.
Estão em outra dimensão de interesse.
Não são neutros, sequer.
Negam-se, a si mesmos, a oportunidade de renovação.
Não te aflijas pela atitude deles.
Reencontrarão, mais tarde, o caminho correcto que deverão percorrer.
A dor generosa ajuda-los-á no programa da redenção.
Também, em razão deles, não deixes de produzir com afinco e entusiasmo, no teu campo de acção, quando os defrontares.
Não foram apenas os que odiavam e temiam a soberana força do amor de Jesus, que O levaram à morte, e sim, os indiferentes:
um sumo-sacerdote negligente que preferia ignorá-lO, resolvendo por silenciar-Lhe a voz e um governante frio, que lavou as mãos ante o Seu destino...
Todavia, apesar deles, o Senhor escreveu, através do sacrifício pessoal, na história da Humanidade, a página mais comovedora e estóica de todos os tempos, que até hoje atrai mentes e corações para a Sua doutrina, mesmo havendo, ainda, muitos indiferentes que se recusam recebê-lO e respeitá-lO.
Muita Paz
Gilberto Adamatti
§.§.§- O-canto-da-ave
Joanna de Ângelis & Divaldo P. Franco
A indiferença, em qualquer situação em que se expresse, é morte da acção que induz a criatura ao progresso.
O indiferente padece de um estado mórbido, que domina a pouco e pouco, ameaçando-lhe o equilíbrio, anulando as motivações que o capacitam para a luta.
Seja como for que se apresente, a indiferença denota ausência de vida, de ideal vitalizador.
Quem sofre de tal contingência, deambula em estado de transe, sem estímulos para liberar-se.
Guardadas as proporções, o aguerrido adversário de uma causa ou pessoa, é alguém que crê nos móveis da sua definição.
Comporta-se de tal forma porque se apoia em valores que lhe parecem legítimos, e muda de actuação quando, necessariamente esclarecido, se convence do erro em que campeia.
A pessoa indiferente, no entanto, não ouve nem quer ver, de alguma forma acomodando-se à situação mental e física em que mergulha.
Os que assim procedem estão enfermos da alma.
Anelaram por metas que não alcançaram;
confiaram em excesso e sentiram-se defraudados;
aguardavam da vida mais do que lograram;
auto-valorizaram-se em demasia e não aceitam o conceito em que são tidos.
Procuram refugiar-se na indiferença, antes de tentar mais uma vez, mesmo que do esforço resulte o despertamento para uma nova escala de valores humanos, em que voltarão a participar dos ideais que enobrecem e dignificam a vida.
Os indiferentes são arredios.
Porque perderam a fé, negam-se a confiar em alguém.
Assumem atitudes cínicas como mecanismos de defesa.
Fazem-se irónicos.
Com a vaidade pessoal ferida por motivações a que atribuíam desmedida significação, são insensíveis aos apelos do sentimento, que anestesiam, e da razão, que repelem.
Procuram realização pessoal através de conquistas a que dão excessivo conteúdo, transferindo-se das frustrações de que sentem objecto.
No campo das actividades espirituais, nestes dias, os encontrarás, em número surpreendente.
Não reagem favorável ou negativamente.
Estão em outra dimensão de interesse.
Não são neutros, sequer.
Negam-se, a si mesmos, a oportunidade de renovação.
Não te aflijas pela atitude deles.
Reencontrarão, mais tarde, o caminho correcto que deverão percorrer.
A dor generosa ajuda-los-á no programa da redenção.
Também, em razão deles, não deixes de produzir com afinco e entusiasmo, no teu campo de acção, quando os defrontares.
Não foram apenas os que odiavam e temiam a soberana força do amor de Jesus, que O levaram à morte, e sim, os indiferentes:
um sumo-sacerdote negligente que preferia ignorá-lO, resolvendo por silenciar-Lhe a voz e um governante frio, que lavou as mãos ante o Seu destino...
Todavia, apesar deles, o Senhor escreveu, através do sacrifício pessoal, na história da Humanidade, a página mais comovedora e estóica de todos os tempos, que até hoje atrai mentes e corações para a Sua doutrina, mesmo havendo, ainda, muitos indiferentes que se recusam recebê-lO e respeitá-lO.
Muita Paz
Gilberto Adamatti
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A Sabedoria do Alto
Livro: Segue-me
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier
"Mas a sabedoria que vem do Alto é pura, pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade e sem hipocrisia".
(Tiago, 3:17).
Se o conhecimento da fé gerou veneno para a tua palavra, a desvairar-se em ataques e críticas, a pretexto de preservar a verdade, guarda contigo bastante cautela, porque não é com rixosas interpretações que te farás embaixador da Espiritualidade Sublime.
A inspiração da Vida Superior manifesta-se sem qualquer artifício. Quem fala, em nome do Senhor, não necessita de longos e complicados discursos.
É apaziguante e benevolente, sem qualquer recurso à força.
É moderado, sem inclinar-se ao desequilíbrio.
É compreensivo, sem alardear superioridade contundente.
É repleto de entendimento e carinho, frutificando em bênçãos de alegria e reconforto para os que se aproximem da fonte em que se exterioriza.
Não se apaixona, nem finge.
Compreende as criaturas, no plano em que cada uma se coloca, exerce a bondade, em todas as ocasiões, cultiva a paciência nos obstáculos e distribui o coração, entre a energia que constrói e a gentileza que estimula.
A sabedoria do Alto plasma os verdadeiros valores da educação.
Os orientadores do mundo satisfazem a inteligência e enriquecem o património intelectual.
Jesus Cristo, contudo, aprimora o sentimento.
A universidade ilustra o cérebro.
O Evangelho aperfeiçoa o coração.
Se desejas, pois, conservar contigo a riqueza espiritual que desce do Plano Superior, caminha, entre os homens, aplicando as lições de Jesus, no esforço de cada dia.
Muita Paz
Gilberto Adamatti
§.§.§- O-canto-da-ave
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier
"Mas a sabedoria que vem do Alto é pura, pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade e sem hipocrisia".
(Tiago, 3:17).
Se o conhecimento da fé gerou veneno para a tua palavra, a desvairar-se em ataques e críticas, a pretexto de preservar a verdade, guarda contigo bastante cautela, porque não é com rixosas interpretações que te farás embaixador da Espiritualidade Sublime.
A inspiração da Vida Superior manifesta-se sem qualquer artifício. Quem fala, em nome do Senhor, não necessita de longos e complicados discursos.
É apaziguante e benevolente, sem qualquer recurso à força.
É moderado, sem inclinar-se ao desequilíbrio.
É compreensivo, sem alardear superioridade contundente.
É repleto de entendimento e carinho, frutificando em bênçãos de alegria e reconforto para os que se aproximem da fonte em que se exterioriza.
Não se apaixona, nem finge.
Compreende as criaturas, no plano em que cada uma se coloca, exerce a bondade, em todas as ocasiões, cultiva a paciência nos obstáculos e distribui o coração, entre a energia que constrói e a gentileza que estimula.
A sabedoria do Alto plasma os verdadeiros valores da educação.
Os orientadores do mundo satisfazem a inteligência e enriquecem o património intelectual.
Jesus Cristo, contudo, aprimora o sentimento.
A universidade ilustra o cérebro.
O Evangelho aperfeiçoa o coração.
Se desejas, pois, conservar contigo a riqueza espiritual que desce do Plano Superior, caminha, entre os homens, aplicando as lições de Jesus, no esforço de cada dia.
Muita Paz
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Não só de Inteligência
Livro: Bênção de Paz
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier
"Aquele que ama a seu irmão permanece na luz e nele não há nenhum tropeço."
João. (I, João, 2:10).
Esfalfamo-nos na Terra a fazer testes de inteligência para ganhar inteligência, e, sem dúvida, precisamos todos de agilidade mental para a destreza de raciocínio e firmeza de decisão.
Entretanto, não basta a inteligência, só por si, para orientar com absoluta segurança os roteiros da vida.
Senão, vejamos.
Quase sempre sabemos:
. entesourar conhecimento intelectual, mas ignoramos ainda como utilizá-lo para evitar a guerra uns com os outros;
. acumular o dinheiro, mas muito raramente aprendemos como empregá-lo na construção da própria felicidade e da felicidade dos semelhantes;
. inventar os mais variados processos de reconforto em benefício do corpo transitório, mas desconhecemos ainda como prover as necessidades de nossas alma eternas;
. legislar com eficiência nas actividades visíveis do mundo, mas ignoramos como preservar a tranquilidade de consciência, conquanto já conheçamos a generalidade dos princípios morais que nos regem;
. cultivar grandes afeições, até mesmo com testemunhos heróicos de sacrifício, mas não sabemos ainda como traçar-lhes o equilíbrio justo para que não se convertam em desarmonia e paixão.
Em suma, estamos em condições de preparar o futuro para todas as garantias no plano físico, mas habitualmente descuidamo-nos de nossos interesses na imortalidade que é património inalienável de cada um.
Em razão disso, muitas vezes damos na Terra estranhos espectáculos de genialidade e delinquência, cultura e degradação.
É que apenas a inteligência não basta à felicidade.
A alegria de viver pede, acima de tudo, a luz do entendimento e a bênção do amor.
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Emmanuel & Francisco Cândido Xavier
"Aquele que ama a seu irmão permanece na luz e nele não há nenhum tropeço."
João. (I, João, 2:10).
Esfalfamo-nos na Terra a fazer testes de inteligência para ganhar inteligência, e, sem dúvida, precisamos todos de agilidade mental para a destreza de raciocínio e firmeza de decisão.
Entretanto, não basta a inteligência, só por si, para orientar com absoluta segurança os roteiros da vida.
Senão, vejamos.
Quase sempre sabemos:
. entesourar conhecimento intelectual, mas ignoramos ainda como utilizá-lo para evitar a guerra uns com os outros;
. acumular o dinheiro, mas muito raramente aprendemos como empregá-lo na construção da própria felicidade e da felicidade dos semelhantes;
. inventar os mais variados processos de reconforto em benefício do corpo transitório, mas desconhecemos ainda como prover as necessidades de nossas alma eternas;
. legislar com eficiência nas actividades visíveis do mundo, mas ignoramos como preservar a tranquilidade de consciência, conquanto já conheçamos a generalidade dos princípios morais que nos regem;
. cultivar grandes afeições, até mesmo com testemunhos heróicos de sacrifício, mas não sabemos ainda como traçar-lhes o equilíbrio justo para que não se convertam em desarmonia e paixão.
Em suma, estamos em condições de preparar o futuro para todas as garantias no plano físico, mas habitualmente descuidamo-nos de nossos interesses na imortalidade que é património inalienável de cada um.
Em razão disso, muitas vezes damos na Terra estranhos espectáculos de genialidade e delinquência, cultura e degradação.
É que apenas a inteligência não basta à felicidade.
A alegria de viver pede, acima de tudo, a luz do entendimento e a bênção do amor.
§.§.§- O-canto-da-ave
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A Conferência
Convidado a fazer uma prelecção sobre a crítica, o conferencista compareceu ante o auditório superlotado, sobraçando pequeno fardo.
Após cumprimentar os presentes, retirou os livros e a jarra d'água de sobre a mesa, deixando somente a toalha branca.
Em silêncio, acendeu poderosa lâmpada, enfeitou a mesa com dezenas de pérolas que trouxera no embrulho com várias dúzias de flores colhidas de corbelhas próximas.
Logo após, apanhou da sacola diversos "biscuits" de inexprimível beleza, representando motivos edificantes, e enfileirou-os com graça.
Em seguida, situou na mesa um exemplar do Novo Testamento em capa dourada.
Depois, com o assombro de todos, colocou pequenina lagartixa num frasco de vidro.
Só então comandou a palavra, perguntando:
- Que vedes aqui, meus irmãos?
E a assembleia respondeu, em vozes discordantes:
- Um bicho!
- Um lagarto horrível!
- Uma larva!
- Um pequeno monstro!
Esgotados breves momentos de expectação, o pregador considerou:
- Assim é o espírito da crítica destrutiva, meus amigos!
Não enxergastes o forro de seda lirial, nem as flores, nem as pérolas, nem as preciosidades, nem o Novo Testamento, nem a luz faiscante que acendi...
Vistes apenas a diminuta lagartixa...
E concluiu, sorridente:
- Nada mais tenho a dizer...
Nada nesta vida acontece por acaso.
Ninguém chega até nós por um simples acaso.
§.§.§- O-canto-da-ave
Após cumprimentar os presentes, retirou os livros e a jarra d'água de sobre a mesa, deixando somente a toalha branca.
Em silêncio, acendeu poderosa lâmpada, enfeitou a mesa com dezenas de pérolas que trouxera no embrulho com várias dúzias de flores colhidas de corbelhas próximas.
Logo após, apanhou da sacola diversos "biscuits" de inexprimível beleza, representando motivos edificantes, e enfileirou-os com graça.
Em seguida, situou na mesa um exemplar do Novo Testamento em capa dourada.
Depois, com o assombro de todos, colocou pequenina lagartixa num frasco de vidro.
Só então comandou a palavra, perguntando:
- Que vedes aqui, meus irmãos?
E a assembleia respondeu, em vozes discordantes:
- Um bicho!
- Um lagarto horrível!
- Uma larva!
- Um pequeno monstro!
Esgotados breves momentos de expectação, o pregador considerou:
- Assim é o espírito da crítica destrutiva, meus amigos!
Não enxergastes o forro de seda lirial, nem as flores, nem as pérolas, nem as preciosidades, nem o Novo Testamento, nem a luz faiscante que acendi...
Vistes apenas a diminuta lagartixa...
E concluiu, sorridente:
- Nada mais tenho a dizer...
Nada nesta vida acontece por acaso.
Ninguém chega até nós por um simples acaso.
§.§.§- O-canto-da-ave
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PENSAMENTOS
"Cuidado com seus pensamentos; eles se transformam em palavras.
Cuidado com suas palavras; elas se transformam em acções.
Cuidado com suas acções; elas se transformam em hábitos.
Cuidado com seus hábitos; eles moldam seu carácter.
Cuidado com seu carácter; ele controla seu destino."
"Julgar os outros é perigoso.
Não tanto pelos erros que podemos cometer a respeito deles, mas pelo que podemos revelar a nosso respeito."
(Voltaire)
"A palavra raivosa é a espada mais cortante.
A inveja é o mais mortal veneno
A sabedoria é o tesouro mais precioso
Um mau pensamento é o ladrão mais perigoso
A maior dor é a má conduta
O amor é o melhor médico
"Seu medo é a sua maior insegurança
Sua insegurança é a sua maior impaciência
Sua impaciência é a sua maior ignorância
Sua ignorância arruína seu mundo..."
Liberte-se do seu egoísmo, da sua angústia, dos seus maus pensamentos, das suas comparações, dos seus medos, das suas inseguranças, dos seus julgamentos e da sua IGNORÂNCIA...
SEJA FELIZ!!!!!!!!
§.§.§- O-canto-da-ave
Cuidado com suas palavras; elas se transformam em acções.
Cuidado com suas acções; elas se transformam em hábitos.
Cuidado com seus hábitos; eles moldam seu carácter.
Cuidado com seu carácter; ele controla seu destino."
"Julgar os outros é perigoso.
Não tanto pelos erros que podemos cometer a respeito deles, mas pelo que podemos revelar a nosso respeito."
(Voltaire)
"A palavra raivosa é a espada mais cortante.
A inveja é o mais mortal veneno
A sabedoria é o tesouro mais precioso
Um mau pensamento é o ladrão mais perigoso
A maior dor é a má conduta
O amor é o melhor médico
"Seu medo é a sua maior insegurança
Sua insegurança é a sua maior impaciência
Sua impaciência é a sua maior ignorância
Sua ignorância arruína seu mundo..."
Liberte-se do seu egoísmo, da sua angústia, dos seus maus pensamentos, das suas comparações, dos seus medos, das suas inseguranças, dos seus julgamentos e da sua IGNORÂNCIA...
SEJA FELIZ!!!!!!!!
§.§.§- O-canto-da-ave
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Três Atitudes
Livro: Seara dos Médiuns
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier
Entendendo-se que o egoísmo e o orgulho são qualidades negativas na personalidade mediúnica, obscurecendo a palavra da Esfera Superior, e compreendendo-se que o bem é a condição inalienável para que a mensagem edificante seja transmitida sem mescla, examinemos essas três atitudes, em alguns dos quadros e circunstâncias da vida
No trabalho:
O egoísmo explora o que acha.
O orgulho oprime o que vê.
O bem produz incessantemente.
Na amizade:
O egoísmo utiliza as situações.
O orgulho clama por privilégios.
O bem renuncia ao bem próprio.
Na fé:
O egoísmo avarenta.
O orgulho reclama.
O bem ouve.
Na responsabilidade:
O egoísmo foge.
O orgulho tiraniza.
O bem colabora.
Na dor alheia:
O egoísmo esquece.
O orgulho condena.
O bem ampara.
No estudo:
O egoísmo finge que sabe.
O orgulho não busca saber.
O bem aprende sempre, para realizar o melhor.
Médiuns, a orientação da Doutrina Espírita é sempre clara.
O egoísmo e o orgulho são dois corredores sombrios, inclinando-nos, em toda parte, ao vício e à delinquência, em angustiantes processos obsessivos, e só é capaz de filtrar com lealdade a Inspiração Divina, mas, para isso, é indispensável não apenas admirá-lo e divulgá-lo;
acima de tudo, é preciso querê-lo e praticá-lo com todas as forças do coração.
§.§.§- O-canto-da-ave
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier
Entendendo-se que o egoísmo e o orgulho são qualidades negativas na personalidade mediúnica, obscurecendo a palavra da Esfera Superior, e compreendendo-se que o bem é a condição inalienável para que a mensagem edificante seja transmitida sem mescla, examinemos essas três atitudes, em alguns dos quadros e circunstâncias da vida
No trabalho:
O egoísmo explora o que acha.
O orgulho oprime o que vê.
O bem produz incessantemente.
Na amizade:
O egoísmo utiliza as situações.
O orgulho clama por privilégios.
O bem renuncia ao bem próprio.
Na fé:
O egoísmo avarenta.
O orgulho reclama.
O bem ouve.
Na responsabilidade:
O egoísmo foge.
O orgulho tiraniza.
O bem colabora.
Na dor alheia:
O egoísmo esquece.
O orgulho condena.
O bem ampara.
No estudo:
O egoísmo finge que sabe.
O orgulho não busca saber.
O bem aprende sempre, para realizar o melhor.
Médiuns, a orientação da Doutrina Espírita é sempre clara.
O egoísmo e o orgulho são dois corredores sombrios, inclinando-nos, em toda parte, ao vício e à delinquência, em angustiantes processos obsessivos, e só é capaz de filtrar com lealdade a Inspiração Divina, mas, para isso, é indispensável não apenas admirá-lo e divulgá-lo;
acima de tudo, é preciso querê-lo e praticá-lo com todas as forças do coração.
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Provas
Livro: Somente Amor
Meimei & Francisco Cândido Xavier
Não te doa a obrigação de repetir, vezes e vezes, esse ou aquele esforço que consideres de sacrifício.
Se já te aceitas na condição de criatura imperecível, reflecte no tempo gasto pela sabedoria da vida, nas criações da natureza.
Sabemos que a gestação do diamante, no claustro da Terra exige milénios.
Com semelhante ensinamento, perguntemos a nós mesmos quantos séculos despenderemos para construir a compreensão e o devotamento, a humildade e o amor, no campo da própria alma.
Meditemos nisso e abracemos com paciência as tarefas que nos foram confiadas.
Regozija-te com as obras de renúncia dentro do lar;
ele é o reduto em que te habilitas para a total consagração à Humanidade.
Agradece ao trabalho que te cerca de problemas e, tantas vezes, te alaga de suor;
nele aprendes a conquistar a sublimação e a criatividade dos anjos.
Abençoa os dias de prova em que a vida te pede serviço habitualmente entremeado de labaredas de inquietação com aguaceiros de pranto;
tempo chegará em que eles trarão a soma das experiências que se fará luz permanente para os teus próprios caminhos entre os sóis da Imortalidade.
Rejubila-te com a possibilidade de contar com as aulas da angústia e do sofrimento, no aprendizado da vida terrestre.
Os olhos que nunca choraram raramente aprendem a ver.
§.§.§- O-canto-da-ave
Meimei & Francisco Cândido Xavier
Não te doa a obrigação de repetir, vezes e vezes, esse ou aquele esforço que consideres de sacrifício.
Se já te aceitas na condição de criatura imperecível, reflecte no tempo gasto pela sabedoria da vida, nas criações da natureza.
Sabemos que a gestação do diamante, no claustro da Terra exige milénios.
Com semelhante ensinamento, perguntemos a nós mesmos quantos séculos despenderemos para construir a compreensão e o devotamento, a humildade e o amor, no campo da própria alma.
Meditemos nisso e abracemos com paciência as tarefas que nos foram confiadas.
Regozija-te com as obras de renúncia dentro do lar;
ele é o reduto em que te habilitas para a total consagração à Humanidade.
Agradece ao trabalho que te cerca de problemas e, tantas vezes, te alaga de suor;
nele aprendes a conquistar a sublimação e a criatividade dos anjos.
Abençoa os dias de prova em que a vida te pede serviço habitualmente entremeado de labaredas de inquietação com aguaceiros de pranto;
tempo chegará em que eles trarão a soma das experiências que se fará luz permanente para os teus próprios caminhos entre os sóis da Imortalidade.
Rejubila-te com a possibilidade de contar com as aulas da angústia e do sofrimento, no aprendizado da vida terrestre.
Os olhos que nunca choraram raramente aprendem a ver.
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Festas
Livro: Sinal Verde
André Luiz & Francisco Cândido Xavier
Todos os motivos para festas dignas são respeitáveis, entretanto, a caridade é a mais elevada de todas as razões para qualquer festa digna.
Ninguém há que não possa pagar pequena parcela para a realização dessa ou daquela empresa festiva, destinada à sustentação das boas obras.
Sempre que possível, além da sua quota de participação num acto festivo, com fins assistenciais, é importante que você coopere na venda de, pelo menos, cinco ingressos, no campo de seus amigos, a benefício do empreendimento.
Mesmo que não possa comparecer numa festa de caridade, não deixe de prestar a sua contribuição.
Festejar dignamente, em torno da fraternidade humana, para ajudar o próximo, é uma das mais belas formas de auxilio.
Se você não dança, não é aconselhável o seu comparecimento num baile.
Nos encontros desportivos, é melhor ficar à distância se você ainda não sabe perder.
Se você possui dons artísticos quanto puder, colabore, gratuitamente, no trabalho que se efectue, em auxílio ao próximo.
Nas comemorações de aniversário, nunca pergunte quantos anos tem o aniversariante, nem vasculhe a significação das velas postas no bolo tradicional.
Conduza o empreendimento festivo, sob a sua responsabilidade, para o melhor proveito, em matéria de educação e solidariedade que sempre se pode extrair do convívio social.
Aprendamos a não criticar a alegria dos outros.
§.§.§- O-canto-da-ave
André Luiz & Francisco Cândido Xavier
Todos os motivos para festas dignas são respeitáveis, entretanto, a caridade é a mais elevada de todas as razões para qualquer festa digna.
Ninguém há que não possa pagar pequena parcela para a realização dessa ou daquela empresa festiva, destinada à sustentação das boas obras.
Sempre que possível, além da sua quota de participação num acto festivo, com fins assistenciais, é importante que você coopere na venda de, pelo menos, cinco ingressos, no campo de seus amigos, a benefício do empreendimento.
Mesmo que não possa comparecer numa festa de caridade, não deixe de prestar a sua contribuição.
Festejar dignamente, em torno da fraternidade humana, para ajudar o próximo, é uma das mais belas formas de auxilio.
Se você não dança, não é aconselhável o seu comparecimento num baile.
Nos encontros desportivos, é melhor ficar à distância se você ainda não sabe perder.
Se você possui dons artísticos quanto puder, colabore, gratuitamente, no trabalho que se efectue, em auxílio ao próximo.
Nas comemorações de aniversário, nunca pergunte quantos anos tem o aniversariante, nem vasculhe a significação das velas postas no bolo tradicional.
Conduza o empreendimento festivo, sob a sua responsabilidade, para o melhor proveito, em matéria de educação e solidariedade que sempre se pode extrair do convívio social.
Aprendamos a não criticar a alegria dos outros.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Culpa e Consciência
Livro: Momentos de Consciência
Joanna de Ângelis & Divaldo P. Franco
A culpa surge como forma de catarse necessária para a libertação de conflitos.
Encontra-se insculpida nos alicerces do espírito e manifesta-se em expressão consciente ou através de complexos mecanismos de auto-punição inconsciente.
Suas raízes podem estar fixadas no pretérito – erros e crimes ocultos que não foram justiçados – ou em passado próximo, nas acções da extravagância ou da delinquência.
Geradora de graves distúrbios, a culpa deve ser liberada, a fim de que os seus danos desapareçam.
Arrepender-se de comportamentos equivocados, de práticas mesquinhas, egoísticas e arbitrárias é perfeitamente normal.
A sustentação, porém, do arrependimento, além de ser inoperante, apenas proporciona prejuízos que respondem por numerosos conflitos da personalidade.
O arrependimento tem como finalidade dar a perceber a dimensão do delito, do gravame, de modo que o indivíduo se conscientize do que praticou, formulando propósitos de não-reincidência.
A permanência na sua análise, a discussão íntima em torno do que deveria, ou não, ter feito naquela ocasião, transforma-se em cravo perturbador fincado no painel da consciência.
Há pessoas que se atormentam com a culpa do que não fizeram, lamentando não haverem fruído tudo quanto o momento passado lhes proporcionou.
Outras, amarguram-se pela utilização indevida ou pelo uso inadequado da oportunidade, todas, no entanto, prosseguindo em acção negativa.
Seja o que for que fizeste, ou deixaste de fazer, a recordação, em culpa, daqueles instante, de maneira alguma te ajudará.
Não poderás apagar o erro lamentando-o, por mais te demores nesta atitude, tampouco experimentarás recompensa reter-te na lembrança do que poderias Ter feito e deixaste de realizar.
A aparente compensação que experimentes, enquanto assim permaneças, é neurótica, pois que voltarás às mesmas reminiscências que se transformarão em cáustico mental no futuro.
Tudo quanto invistas para anular o passado, removê-lo ou deixá-lo à margem, será inútil.
O que está feito ou aquilo que ficou para realizar, constituem experiências para futuras condutas.
Águas passadas não movem moinhos – afirma o brocardo popular, com sabedoria.
As lembranças negativas entorpecem o entusiasmo para as acções edificantes, únicas portadoras de esperança para a liberação da culpa.
Há pequenas culpas que resultam da educação deficiente, neurótica, do lar, igualmente perturbadoras, mas de pequena monta.
A existência terrena é ensejo de nova acção propiciadora de crescimento, de conhecimento, de conquista.
Saber utilizá-lo é desafio para a criatura que anela por novas realizações.
Desse modo, quem se detém nas sombrias paisagens da culpa ainda não descobriu a consciência da própria responsabilidade perante a vida, negando-se a bênção da libertação.
De alguma forma, que cultiva culpa, não deseja libertar-se, em tal postura comprazendo-se irresponsavelmente.
Sai da forma do arrependimento e age de maneira correcta, edificante.
Reabilita-te do erro, através de acções novas que representem o teu actual estado de alma.
Detém a onda dos efeitos perniciosos com a diluição deles nas novas fronteiras do bem.
A soma das tuas acções positivas quitará o débito moral que contraíste perante a Divina Consciência, porquanto o importante não é a quem se faz o bem ou o mal, e sim, a acção em si mesmo em relação à harmonia universal.
Allan Kardec, interessado na questão, interrogou os Embaixadores Espirituais e recebeu deles a segura resposta, conforme o número 835 de O Livro dos Espíritos:
- Será a liberdade de consciência uma consequência de pensar?
A consciência é um pensamento íntimo, que pertence ao homem, como todos os outros pensamentos.
Como consequência, a culpa deve ser superada mediante acções positivas, reabilitadoras, que resultarão dos pensamentos íntimos, enobrecedores.
§.§.§- O-canto-da-ave
Joanna de Ângelis & Divaldo P. Franco
A culpa surge como forma de catarse necessária para a libertação de conflitos.
Encontra-se insculpida nos alicerces do espírito e manifesta-se em expressão consciente ou através de complexos mecanismos de auto-punição inconsciente.
Suas raízes podem estar fixadas no pretérito – erros e crimes ocultos que não foram justiçados – ou em passado próximo, nas acções da extravagância ou da delinquência.
Geradora de graves distúrbios, a culpa deve ser liberada, a fim de que os seus danos desapareçam.
Arrepender-se de comportamentos equivocados, de práticas mesquinhas, egoísticas e arbitrárias é perfeitamente normal.
A sustentação, porém, do arrependimento, além de ser inoperante, apenas proporciona prejuízos que respondem por numerosos conflitos da personalidade.
O arrependimento tem como finalidade dar a perceber a dimensão do delito, do gravame, de modo que o indivíduo se conscientize do que praticou, formulando propósitos de não-reincidência.
A permanência na sua análise, a discussão íntima em torno do que deveria, ou não, ter feito naquela ocasião, transforma-se em cravo perturbador fincado no painel da consciência.
Há pessoas que se atormentam com a culpa do que não fizeram, lamentando não haverem fruído tudo quanto o momento passado lhes proporcionou.
Outras, amarguram-se pela utilização indevida ou pelo uso inadequado da oportunidade, todas, no entanto, prosseguindo em acção negativa.
Seja o que for que fizeste, ou deixaste de fazer, a recordação, em culpa, daqueles instante, de maneira alguma te ajudará.
Não poderás apagar o erro lamentando-o, por mais te demores nesta atitude, tampouco experimentarás recompensa reter-te na lembrança do que poderias Ter feito e deixaste de realizar.
A aparente compensação que experimentes, enquanto assim permaneças, é neurótica, pois que voltarás às mesmas reminiscências que se transformarão em cáustico mental no futuro.
Tudo quanto invistas para anular o passado, removê-lo ou deixá-lo à margem, será inútil.
O que está feito ou aquilo que ficou para realizar, constituem experiências para futuras condutas.
Águas passadas não movem moinhos – afirma o brocardo popular, com sabedoria.
As lembranças negativas entorpecem o entusiasmo para as acções edificantes, únicas portadoras de esperança para a liberação da culpa.
Há pequenas culpas que resultam da educação deficiente, neurótica, do lar, igualmente perturbadoras, mas de pequena monta.
A existência terrena é ensejo de nova acção propiciadora de crescimento, de conhecimento, de conquista.
Saber utilizá-lo é desafio para a criatura que anela por novas realizações.
Desse modo, quem se detém nas sombrias paisagens da culpa ainda não descobriu a consciência da própria responsabilidade perante a vida, negando-se a bênção da libertação.
De alguma forma, que cultiva culpa, não deseja libertar-se, em tal postura comprazendo-se irresponsavelmente.
Sai da forma do arrependimento e age de maneira correcta, edificante.
Reabilita-te do erro, através de acções novas que representem o teu actual estado de alma.
Detém a onda dos efeitos perniciosos com a diluição deles nas novas fronteiras do bem.
A soma das tuas acções positivas quitará o débito moral que contraíste perante a Divina Consciência, porquanto o importante não é a quem se faz o bem ou o mal, e sim, a acção em si mesmo em relação à harmonia universal.
Allan Kardec, interessado na questão, interrogou os Embaixadores Espirituais e recebeu deles a segura resposta, conforme o número 835 de O Livro dos Espíritos:
- Será a liberdade de consciência uma consequência de pensar?
A consciência é um pensamento íntimo, que pertence ao homem, como todos os outros pensamentos.
Como consequência, a culpa deve ser superada mediante acções positivas, reabilitadoras, que resultarão dos pensamentos íntimos, enobrecedores.
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Vê como Vives
Livro: Vinha de Luz
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier
"E chamando dez servos seus, deu-lhes dez minas e disse-lhes:
negociai até que eu venha."
Jesus. (LUCAS, 19:13.)
Com a precisa madureza do raciocínio, compreenderá o homem que toda a sua existência é um grande conjunto de negócios espirituais e que a vida, em si, não passa de ato religioso permanente, com vistas aos deveres divinos que nos prendem a Deus.
Por enquanto, o mundo apenas exige testemunhos de fé das pessoas indicadas por detentoras de mandato essencialmente religioso.
Os católicos romanos rodeiam de exigências os sacerdotes, desvirtuando-lhes o apostolado.
Os protestantes, na maioria, atribuem aos ministros evangélicos as obrigações mais completas do culto.
Os espiritistas reclamam de doutrinadores e médiuns as supremas demonstrações de caridade e pureza, como se a luz e a verdade da Nova Revelação pudessem constituir exclusivo património de alguns cérebros falíveis.
Urge considerar, porém, que o testemunho cristão, no campo transitório da luta humana, é dever de todos os homens, indistintamente.
Cada criatura foi chamada pela Providência a determinado sector de trabalhos espirituais na Terra.
O comerciante está em negócios de suprimento e de fraternidade.
O administrador permanece em negócios de orientação, distribuição e responsabilidade.
O servidor foi trazido a negócios de obediência e edificação.
As mães e os pais terrestres foram convocados a negócios de renúncia, exemplificação e devotamento.
O carpinteiro está fabricando colunas para o templo vivo do lar.
O cientista vive fornecendo equações de progresso que melhorem o bem-estar do mundo.
O cozinheiro trabalha para alimentar o operário e o sábio.
Todos os homens vivem na Obra de Deus, valendo-se dela para alcançarem, um dia, a grandeza divina. Usufrutuários de patrimónios que pertencem ao Pai, encontram-se no campo das oportunidades presentes, negociando com os valores do Senhor.
Em razão desta verdade, meu amigo, vê o que fazes e não te esqueças de subordinar teus desejos a Deus, nos negócios que por algum tempo te forem confiados no mundo.
Muita Paz
Gilberto Adamatti
§.§.§- O-canto-da-ave
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier
"E chamando dez servos seus, deu-lhes dez minas e disse-lhes:
negociai até que eu venha."
Jesus. (LUCAS, 19:13.)
Com a precisa madureza do raciocínio, compreenderá o homem que toda a sua existência é um grande conjunto de negócios espirituais e que a vida, em si, não passa de ato religioso permanente, com vistas aos deveres divinos que nos prendem a Deus.
Por enquanto, o mundo apenas exige testemunhos de fé das pessoas indicadas por detentoras de mandato essencialmente religioso.
Os católicos romanos rodeiam de exigências os sacerdotes, desvirtuando-lhes o apostolado.
Os protestantes, na maioria, atribuem aos ministros evangélicos as obrigações mais completas do culto.
Os espiritistas reclamam de doutrinadores e médiuns as supremas demonstrações de caridade e pureza, como se a luz e a verdade da Nova Revelação pudessem constituir exclusivo património de alguns cérebros falíveis.
Urge considerar, porém, que o testemunho cristão, no campo transitório da luta humana, é dever de todos os homens, indistintamente.
Cada criatura foi chamada pela Providência a determinado sector de trabalhos espirituais na Terra.
O comerciante está em negócios de suprimento e de fraternidade.
O administrador permanece em negócios de orientação, distribuição e responsabilidade.
O servidor foi trazido a negócios de obediência e edificação.
As mães e os pais terrestres foram convocados a negócios de renúncia, exemplificação e devotamento.
O carpinteiro está fabricando colunas para o templo vivo do lar.
O cientista vive fornecendo equações de progresso que melhorem o bem-estar do mundo.
O cozinheiro trabalha para alimentar o operário e o sábio.
Todos os homens vivem na Obra de Deus, valendo-se dela para alcançarem, um dia, a grandeza divina. Usufrutuários de patrimónios que pertencem ao Pai, encontram-se no campo das oportunidades presentes, negociando com os valores do Senhor.
Em razão desta verdade, meu amigo, vê o que fazes e não te esqueças de subordinar teus desejos a Deus, nos negócios que por algum tempo te forem confiados no mundo.
Muita Paz
Gilberto Adamatti
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No Plano Carnal
Livro: Roteiro
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier
Isolado na concha milagrosa do corpo, o espírito está reduzido em suas percepções a limites que se fazem necessários.
A esfera sensorial funciona, para ele, à maneira de câmara abafadora.
Visão, audição, tacto, padecem enormes restrições.
O cérebro físico é um gabinete escuro, proporcionando-lhe ensejo de recapitular e reaprender.
Conhecimentos adquiridos e hábitos profundamente arraigados nos séculos aí jazem na forma estática de intuições e tendências.
Forças inexploradas e infinitos recursos nele dormem, aguardando a alavanca da vontade para se externarem no rumo da super-consciência.
No templo miraculoso da carne, em que as células são tijolos vivos na construção da forma, nossa alma permanece provisoriamente encerrada, em temporário olvido, mas não absoluto, porque, se transporta consigo mais vasto património de experiência, é torturada por indefiníveis anseios de retorno à espiritualidade superior, demorando-se, enquanto no mundo opaco, em singulares e reiterados desajustes.
Dentro da grade dos sentidos fisiológicos, porém, o espírito recebe gloriosas oportunidades de trabalho no labor de auto-superação.
Sob as constricções naturais do plano físico, é obrigado a lapidar-se por dentro, a consolidar qualidades que o santificam e, sobretudo, a estender-se e a dilatar-se em influência, pavimentando o caminho da própria elevação.
Aprisionado no castelo corpóreo, os sentidos são exíguas frestas de luz, possibilitando-lhe observações convenientemente dosadas, a fim de que valorize, no máximo, os seus recursos no espaço e no tempo.
Na existência carnal, encontra multiplicados meios de exercício e luta para a aquisição e fixação dos dons de que necessita para respirar em mais altos climas.
Pela necessidade, o verme se arrasta das profundezas para a luz.
Pela necessidade, a abelha se transporta a enormes distâncias, à procura de flores que lhe garantam o fabrico do mel.
Assim também, pela necessidade de sublimação, o espírito atravessa extensos túneis de sombra, na Terra, de modo a estender os poderes que lhe são peculiares.
Sofrendo limitações, improvisa novos meios para a subida aos cimos da luz, marcando a própria senda com sinais de uma compreensão mais nobre no quadro em que sonha e se agita.
Torturado pela sede de infinito, cresce com a dor que o repreende e com o trabalho que o santifica.
As faculdades sensoriais são insignificantes réstias de claridade descerrando-lhe leves notícias do prodigioso reino da luz.
E quando sabe utilizar as sombras do palácio corporal que o aprisiona temporariamente, no desenvolvimento de suas faculdades divinas, meditando e agindo no bem, pouco a pouco tece as asas de amor e sabedoria com que, mais tarde, desferirá venturosamente os voos sublimes e supremos, na direcção da Eternidade.
§.§.§- O-canto-da-ave
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier
Isolado na concha milagrosa do corpo, o espírito está reduzido em suas percepções a limites que se fazem necessários.
A esfera sensorial funciona, para ele, à maneira de câmara abafadora.
Visão, audição, tacto, padecem enormes restrições.
O cérebro físico é um gabinete escuro, proporcionando-lhe ensejo de recapitular e reaprender.
Conhecimentos adquiridos e hábitos profundamente arraigados nos séculos aí jazem na forma estática de intuições e tendências.
Forças inexploradas e infinitos recursos nele dormem, aguardando a alavanca da vontade para se externarem no rumo da super-consciência.
No templo miraculoso da carne, em que as células são tijolos vivos na construção da forma, nossa alma permanece provisoriamente encerrada, em temporário olvido, mas não absoluto, porque, se transporta consigo mais vasto património de experiência, é torturada por indefiníveis anseios de retorno à espiritualidade superior, demorando-se, enquanto no mundo opaco, em singulares e reiterados desajustes.
Dentro da grade dos sentidos fisiológicos, porém, o espírito recebe gloriosas oportunidades de trabalho no labor de auto-superação.
Sob as constricções naturais do plano físico, é obrigado a lapidar-se por dentro, a consolidar qualidades que o santificam e, sobretudo, a estender-se e a dilatar-se em influência, pavimentando o caminho da própria elevação.
Aprisionado no castelo corpóreo, os sentidos são exíguas frestas de luz, possibilitando-lhe observações convenientemente dosadas, a fim de que valorize, no máximo, os seus recursos no espaço e no tempo.
Na existência carnal, encontra multiplicados meios de exercício e luta para a aquisição e fixação dos dons de que necessita para respirar em mais altos climas.
Pela necessidade, o verme se arrasta das profundezas para a luz.
Pela necessidade, a abelha se transporta a enormes distâncias, à procura de flores que lhe garantam o fabrico do mel.
Assim também, pela necessidade de sublimação, o espírito atravessa extensos túneis de sombra, na Terra, de modo a estender os poderes que lhe são peculiares.
Sofrendo limitações, improvisa novos meios para a subida aos cimos da luz, marcando a própria senda com sinais de uma compreensão mais nobre no quadro em que sonha e se agita.
Torturado pela sede de infinito, cresce com a dor que o repreende e com o trabalho que o santifica.
As faculdades sensoriais são insignificantes réstias de claridade descerrando-lhe leves notícias do prodigioso reino da luz.
E quando sabe utilizar as sombras do palácio corporal que o aprisiona temporariamente, no desenvolvimento de suas faculdades divinas, meditando e agindo no bem, pouco a pouco tece as asas de amor e sabedoria com que, mais tarde, desferirá venturosamente os voos sublimes e supremos, na direcção da Eternidade.
§.§.§- O-canto-da-ave
Ave sem Ninho- Mensagens : 126609
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Semear e Colher
Livro: Vida Feliz
Joanna de Ângelis & Divaldo P. Franco
Ninguém colhe em seara alheia, que não haja semeado, no que diz respeito aos valores morais.
Cada um é herdeiro de si mesmo.
Espírito imortal que é, evolui de etapa em etapa, como aluno em educandário de amor, repetindo a lição quando erra e sendo promovido quando acerta.
Assim, numa existência dá prosseguimento ao que deixou interrompido na outra, corrige o que fez errado ou inicia uma experiência nova.
O que, porém, não realiza por amor, a dor o convocará a executar.
§.§.§- O-canto-da-ave
Joanna de Ângelis & Divaldo P. Franco
Ninguém colhe em seara alheia, que não haja semeado, no que diz respeito aos valores morais.
Cada um é herdeiro de si mesmo.
Espírito imortal que é, evolui de etapa em etapa, como aluno em educandário de amor, repetindo a lição quando erra e sendo promovido quando acerta.
Assim, numa existência dá prosseguimento ao que deixou interrompido na outra, corrige o que fez errado ou inicia uma experiência nova.
O que, porém, não realiza por amor, a dor o convocará a executar.
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