LUZ ESPÍRITA
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Espiritismo Uma Religião Brasileira / José Luís dos Santos

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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Mar 08, 2024 8:42 pm

Nas décadas de 1970 e 1980 foi grande a repercussão, nos meios espíritas, do livro Experiências psíquicas além da Cortina de Ferro.
Nele, as autoras americanas Sheila Ostrander e Lynn Schroeder relatavam pesquisas científicas e tecnológicas no campo da parapsicologia, realizadas na Bulgária e nas extintas União Soviética e Checoslováquia.
No Brasil, o padre Óscar Quevedo destacou-se na divulgação da parapsicologia a partir da década de 1950. Suas publicações, em especial A face oculta da mente, tiveram sucessivas edições.
Segundo Quevedo, os fenómenos tidos como mediúnicos não passariam de manifestações do inconsciente. Para o espiritismo brasileiro, esse é um tipo de interpretação materialista a ser combatida. Ainda que considerem equivocadas as explicações da parapsicologia, tais pesquisas são tidas antes como auxiliares do que adversárias ao espiritismo, pois viriam a corroborar a existência de fenómenos a que dedicam atenção. Os periódicos espíritas costumam monitorar atentamente o interesse internacional por tais fenómenos, e o movimento espírita brasileiro considera-se portador de um saber capaz de explicá-los plenamente, a partir do reconhecimento de uma dimensão própria dos espíritos.

Do BRASIL PARA O MUNDO
O sucesso e a vitalidade do espiritismo no Brasil são atribuídos pelos espíritas a determinações advindas da esfera espiritual. Uma das manifestações disso seriam as novas revelações espirituais contidas, por exemplo, em livros de Francisco Xavier, por meio dos quais a própria doutrina espírita continua a crescer no Brasil.
Como o espiritismo se propõe a ser a religião da humanidade, o movimento espírita brasileiro tem se preocupado em difundir suas concepções pelo mundo. Isso se dá a despeito de críticas que os brasileiros têm por vezes recebido, em seus congressos internacionais, de participantes de outros países, os quais estranham a excessiva ênfase religiosa do movimento no Brasil.
A difusão internacional ocorre basicamente de três maneiras: por palestras e conferências de médiuns brasileiros, pela fundação de centros espíritas e pela publicação de livros espíritas em outros idiomas.

EDIÇÕES EM OUTROS IDIOMAS
Desde a década de 1940 têm sido editados no Brasil livros espíritas em outros idiomas. Várias dessas obras foram publicadas em esperanto e veiculadas pelo movimento esperantista internacional; outras, traduzidas para o espanhol e distribuídas na América Latina. Kardec foi, pela primeira vez, traduzido para o idioma árabe por um espírita brasileiro radicado nos Estados Unidos, que encomendou o trabalho editorial a uma gráfica de Piracicaba, São Paulo.
O movimento espírita teve até mesmo a preocupação de editar no Brasil obras de Allan Kardec, em francês, para serem reintroduzidas na Europa.
Com o auxílio de pessoas que tiveram contacto com o movimento espírita brasileiro, outras traduções e publicações foram organizadas.
Nosso lar, por exemplo, foi publicado em esperanto, espanhol, inglês, japonês e bretão. A tradução para este último idioma foi feita por um bretão que vivera alguns anos em São Paulo, onde frequentara ambientes espíritas. Obras de Francisco Xavier conseguiram penetrar também em outros idiomas, como o tcheco e o grego.
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VIAGENS PELO EXTERIOR
Médiuns brasileiros têm realizado viagens internacionais voltadas para a divulgação das concepções do espiritismo. O próprio Francisco Xavier esteve divulgando o movimento na Europa e nos Estados Unidos. Um médium brasileiro muito frequentemente envolvido na divulgação internacional é Divaldo Franco, de Salvador, que esteve promovendo o espiritismo na Europa, Ásia, África e, principalmente, na América Latina.
Nessas viagens, além de palestras e entrevistas, os médiuns trabalham mediunicamente, não raro apresentando mensagens psicografadas nos idiomas dos países que visitam.
Em alguns países limítrofes do Brasil, ocorre uma influência mais sistemática do movimento espírita do país. A proximidade geográfica permitiu, por exemplo, a divulgação do espiritismo e a criação do primeiro centro espírita de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, que se deveram às actividades de um médium receitista, funcionário da diplomacia brasileira lá residente, o qual distribuía material em espanhol impresso no Brasil.

EMIGRANTES BRASILEIROS ESPÍRITAS
Nas décadas recentes, com a ampliação do número de migrantes brasileiros em vários países, as actividades de expansão do espiritismo assumiram uma nova faceta: a organização, por brasileiros, de núcleos e centros espíritas no Exterior. Alguns foram organizados nos Estados Unidos; o primeiro deles, denominado Christian Spirit Center, foi fundado na Carolina do Norte, em 1966, por ocasião de uma viagem de Francisco Xavier.
Há notícias de núcleos espíritas brasileiros em países tão apartados como a Suécia e a Austrália. Os emigrantes do Brasil vão longe, e o espiritismo também: o Anuário Espírita de 1995 informava sobre a criação, em 1992, da Comunhão Espírita Francisco Cândido Xavier dos como a Suécia e a Austrália. Os em Tóquio. Era o primeiro centro emigrantes do Brasil vão longe, e o espírita do Japão.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Mar 08, 2024 8:43 pm

9 - CONCLUSÃO: A PRESENÇA DO ESPIRITISMO
O espiritismo firmou-se no Brasil como a religião dos espíritos, os quais se entende estarem por toda parte, ajudando ou atrapalhando, sendo fonte de problemas ou trazendo soluções. Para o espiritismo, o aquém e o além se entrecruzam formando um imenso sistema evolutivo que caminha para a perfeição, e cujo ritmo depende do aprimoramento de todos e cada qual, encarnados ou desencarnados.
É também nos espíritos que o movimento encontra orientação e inspiração para suas decisões.
Allan Kardec, Bezerra de Menezes, Emmanuel são alguns dos espíritos invocados para explicar os caminhos do espiritismo.
Nessa religião, a palavra atribuída aos espíritos é altamente valorizada, e as modalidades mais importantes de mediunidade na história do movimento no Brasil têm sido aquelas que concebem as comunicações que chegam directamente ao conhecimento dos adeptos: o receitismo, a psicografia. as mensagens que vêm pelas bocas dos médiuns.

O ESPIRITISMO E O BRASIL CONTEMPORÂNEO
A consolidação no país de uma religião com essas características deve-se ao fato de as concepções trazidas da França pelo espiritismo encontrarem campo fértil para se enraizar, na medida em que tinham semelhança com outras já existentes no país. Assim, a possibilidade de comunicação com os espíritos e a ideia de reencarnação encontraram rapidamente seguidores, a despeito da supremacia institucional do catolicismo, decididamente oposto a elas. É notória, por comparação, a dificuldade que encontra a ideia de reencarnação para se sedimentar em países como os Estados Unidos ou a Inglaterra.
No Brasil, essas ideias tiveram e têm acolhida. Hoje, no entanto, a vitalidade das crenças em espíritos em muito se deve ao próprio espiritismo, contínua e sistematicamente dedicado à divulgação de suas concepções e com penetração em grupos sociais formadores de opinião no país.
Actualmente, no Brasil, é corriqueira e multifacetada a aceitação de instâncias concebidas como externas à sociedade, sejam deuses, santos, orixás ou espíritos, aos quais se apela e cujas manifestações se esperam. Nesse contexto, a busca dos poderes sobrenaturais ou de outro mundo se revela não apenas como fonte de consolo, mas também como recurso de poder nas disputas do quotidiano.
O espiritismo implantou-se entrando em sintonia com aspectos da dinâmica cultural brasileira e consolidou-se participando dela.
Ao fazê-lo, difundiu amplamente seu vocabulário e seus conceitos para além do movimento. E por isso que às vezes o espiritismo parece ter uma presença silenciosa, mesmo em ambientes que não são espíritas, mas que estão propensos a falar ou entender o vocabulário de energias, fluidos, carmas, vidas passadas, auras, mediunidades, comunicações com espíritos, vida pós-morte...

IMAGEM DO ESPIRITISMO
Esse processo de participação continua a ser alimentado. Há toda uma literatura de ficção espírita, envolvendo temáticas do além e do aquém, de grande aceitação popular. Na televisão há novelas que apresentam episódios de concepção espírita, quando não a trama inteira. Da mesma forma, há peças de teatro de fundo espírita.
Médiuns espíritas importantes têm espaço e atenção nos meios de comunicação de massa e suas opiniões são transmitidas de maneira respeitosa.
Esse respeito, aliás, é aquele que no país está associado aos assuntos religiosos. E importante ressaltar esse aspecto, pois foi como religião que o espiritismo se enraizou no Brasil.
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0 MOVIMENTO E A POLÍTICA
Do espiritismo brasileiro não surgiu nenhuma doutrina política, nenhum projecto de tomada do poder, nenhuma proposta de organização da sociedade. As raras vezes em que se manifesta quanto a temas da agenda política nacional estão relacionadas a concepções que lhe são fundamentais. Esse é o caso das discussões sobre a liberação do aborto, cuja posição contrária do movimento espírita se justifica na crença de que o espírito está presente desde os primeiros momentos do embrião humano.
O movimento espírita costuma praticar uma atitude de aceitação e respeito às autoridades constituídas. Uma de suas directrizes é procurar evitar que seus centros e federações sejam publicamente identificados com campanhas políticas. Enfatiza-se que o efeito do espiritismo nessa esfera só pode ser indirecto, na medida em que contribua para a evolução moral dos membros da sociedade em geral.

BASES SOCIAIS DO ESPIRITISMO
A despeito da ampla difusão de noções espíritas, a história do movimento no Brasil privilegiou, em seu enraizamento, alguns sectores sociais. A codificação espírita penetrou no país por intermédio das elites da sociedade, e o vínculo com os sectores dominantes foi cativado e mantido desde então. Essa associação, não poucas vezes, foi importante para o movimento e ajudou-o a sobreviver e crescer no Brasil.
Por pouco tempo, porém, a presença espírita ficou restrita ao tipo de elite em que se implantou. O trabalho de divulgação das concepções espíritas foi de maneira a difundi-lo entre todos os sectores da sociedade que podiam ler. Com a expansão da educação formal da população, abriu-se para o espiritismo a possibilidade de ampliar seus horizontes sociais. Ao mesmo tempo, por força das actividades de cura, o espiritismo foi se tornando conhecido nas populações mais pobres, incluindo os analfabetos e os que não tinham acesso a livros.
Na medida em que a leitura, o estudo, a discussão de textos básicos eram enfatizados, o espiritismo tendia também a circunscrever o recrutamento de seus adeptos.
Isso era mais acentuado pela maneira usual de constituição dos núcleos espíritas — a formação de grupos de parentes, amigos e conhecidos —, em outras palavras, pela mobilização de redes de relações sociais. Fixando-se nas camadas médias urbanas, o movimento espírita tinha, por aquele mecanismo, dificuldade de expandir-se além delas. A mediunidade receitista e as actividades assistencialistas em geral acabavam por enfatizar ainda mais essa inserção de classe: os mais pobres participavam do movimento principalmente na condição de clientela a ser assistida.
Essas considerações ajudam-nos a entender as dificuldades que teve o movimento espírita para formar bases amplas de centros e núcleos nos sectores mais pobres da população. Elas descrevem mecanismos e condições de natureza social e são consequências da história do movimento.

DOUTRINA RELIGIOSA DE UMA CLASSE SOCIAL?
Mais complicado seria apontar, nas concepções espíritas, motivos intrínsecos para sua aceitação por essas camadas médias urbanas. Nada se poderia dizer das concepções básicas, como a da comunicação com espíritos ou a da reencarnação, visto terem essas uma aceitação muito generalizada no Brasil.
Mas poder-se-ia tentar dizer, por exemplo, que as ideias espíritas de evolução segura, inexorável ainda que lenta, sem retrocessos, agradavam a essas camadas sociais espremidas entre uma população miserável e uma classe dominante muito poderosa, camadas necessariamente inseguras quanto a sua situação e seu futuro.
Afirmar isso, entretanto, seria complicado por vários motivos, a começar do fato de que o espiritismo, com suas ideias de evolução, está presente no interior daquela própria classe dominante.
Ao mesmo tempo, o espiritismo não é a única religião existente nas camadas médias: no Brasil elas são, na verdade, extremamente permeáveis às mais variadas formas de religião.
Quanto à pequena penetração do espiritismo como religião organizada nas populações mais pobres, pode-se afirmar que isso se deveu antes às dificuldades que essas populações têm de acesso à educação formal do que a qualquer comprovada incompatibilidade com as concepções espíritas.
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INSERÇÃO DO ESPIRITISMO
É fato que algumas tensões da história do espiritismo no Brasil se expressaram em termos que faziam sentido para suas bases sociais efectivas, se não para as camadas médias, pelo menos para os sectores mais intelectualizados da população. Esse é, por exemplo, o caso das oposições internas quanto a enfatizar o espiritismo como ciência ou religião.
A história do espiritismo no Brasil consolidou a ênfase religiosa como base fundamental do movimento, procurando, porém, evitar excessos místicos, bem como manter a preocupação com a racionalidade das concepções derivadas de sua crença básica na existência e comunicação dos espíritos. O espiritismo consegue, assim, apresentar-se, aos que dele se aproximam, como uma religião racional.
Optando pelo caminho da religião, o movimento espírita não desenvolveu as preocupações com experimentação que existiram nas origens francesas do movimento.
Tampouco conseguiu cativar a ciência organizada e institucionalizada do país. As concepções espíritas não são matrizes de teorias que tenham aceitação nessa esfera institucional. Há cientistas espíritas, o que é diferente.
A ciência do país fez, na verdade, parte do rol de dificuldades que o movimento espírita enfrentou.
Da ciência que se formava no período de expansão do espiritismo, partiram pesadas críticas a suas sessões, seus médiuns, suas práticas de cura.
Foi como religião que o espiritismo procurou se defender de perseguições e processos, com apoio na Constituição e nas leis. Foi como religião que o movimento cresceu e teve o número de suas instituições, de seus centros e de seus adeptos multiplicado.
Mais do que isso, o espiritismo no Brasil definiu-se como uma religião cristã, o que facilitou, desde o começo, sua expansão em ambientes dominados pelo catolicismo.
Baseou na moral essa aproximação com o cristianismo, sem deixar, no entanto, de reiterar suas próprias concepções mediúnicas, as quais católicos e protestantes têm por incompatíveis com o cristianismo.
Na esfera mediúnica, o espiritismo logo teve que se haver com a concorrência da umbanda, cujas práticas religiosas envolviam uma riqueza ritual que o espiritismo procurava evitar.
Essas características trouxeram não poucos problemas para o espiritismo, que se viu às voltas com a cerrada oposição católica, ao mesmo tempo que procurava garantir suas particularidades como religião mediúnica. Trouxeram-lhe, paralelamente, uma importância especial.
O movimento espírita conseguiu manter associações com os principais patrimónios religiosos do país — os do catolicismo e protestantismo por um lado, e aqueles das chamadas religiões afro-brasileiras por outro.
Essas vinculações contribuíram para enraizar o movimento espírita no Brasil, impondo-o como referência para religiões muito diversas.
A todas elas o espiritismo pretende superar, apresentando-se como a religião da humanidade e do futuro.
Desde 1865, quando Teles de Menezes fundou a primeira associação espírita em Salvador, Bahia, o movimento vem tendo continuidade no país. Nesse período, o espiritismo estabeleceu-se solidamente como uma religião brasileira e, interpretando tal sucesso como parte de uma missão do plano espiritual, tenciona expandir-se pelo mundo.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Mar 08, 2024 8:43 pm

CRONOLOGIA
1824: A primeira Constituição do Brasil define a Igreja Católica Romana como oficial, mas dá condições para a implantação de outras religiões.
1845: Documento da Bahia sugere que lá se realizavam sessões de comunicação com as almas dos mortos.
1848: Em Hydesville (EUA), as irmãs Fox desenvolvem procedimentos de comunicação com espíritos.
1853: Primeiras notícias sobre as mesas girantes no Brasil.
1857: Publicação, na França, de O livro dos espíritos, de Allan Kardec.
1861: Publicação, na França, de O livro dos médiuns, de Allan Kardec.
1864: Publicação, na França, de O evangelho segundo o espiritismo, de Allan Kardec.
1865: Teles de Menezes funda em Salvador (BA) um grupo familiar de espiritismo, o primeiro núcleo espírita de que se tem notícia no país.
1866: Parte da obra O livro dos espíritos é traduzida pela primeira vez no Brasil, por Teles de Menezes.
Publicação, na França, de Os quatro evangelhos, de Jean Baptiste Roustaing.
1867: Carta pastoral do arcebispo da Bahia e primaz do Brasil, criticando o espiritismo.
1869: Publicação do primeiro periódico do espiritismo no Brasil, Eco de Além-Túmulo, por Teles de Menezes.
1871: Negado o pedido de registro da sociedade religiosa espírita de Teles de Menezes, depois registrada como associação científica.
1873: Criação do Grupo Confúcio, primeira sociedade espírita do Rio de Janeiro.
1873-1876: Tradução e publicação pelo Dr. Joaquim Carlos Travassos, no Rio de Janeiro, de quatro obras de Allan Kardec: O livro dos espíritos, O livro dos médiuns, O evangelho segundo o espiritismo e O céu e o inferno.
1875: Surge no Rio de Janeiro a Revista Espírita, do Grupo Confúcio.
1882: Pastoral do bispo do Rio de Janeiro combatendo o espiritismo, que motivou resposta por parte do médico António Pinheiro Guedes e deu argumento para a criação do periódico O Reformador.
1883: Criação de O Reformador, pelo fotógrafo Elias de Souza, órgão oficial do movimento espírita e que continua sendo publicado.
1884: Fundada, no Rio de Janeiro, a Federação Espírita Brasileira (FEB).
1886: Bezerra de Menezes adere publicamente ao espiritismo.
1886-1893: Série de artigos publicados por Bezerra de Menezes, sob o pseudónimo de Max, no jornal O Paiz.
1887: O polonês Ludwig Zamenhof cria o idioma esperanto. Organização de uma sociedade espírita em Porto Alegre (RS).
1889: Documento do bispado de Mariana (MG) ataca fortemente o espiritismo.
Proclamação da República.
1890: Criação do Serviço de Assistência aos Necessitados, da FEB, importante base para a actuação dos médiuns receitistas. Código Penal da República considera crime a prática do espiritismo e de actividades de cura por pessoas sem habilitação formal. Batuíra cria o Grupo Espírita Verdade e Luz, em São Paulo, e um órgão de imprensa de mesma denominação, com tipografia própria.
1891: Primeira Constituição da República que garante ampla liberdade religiosa.
1893: Eclosão da Revolta da Armada contra o presidente Floriano Peixoto.
1900: Criação de um centro espírita na Fazenda Santa Maria, em Sacramento (MG).
1904: Regulamento de Saúde Pública do Rio de Janeiro condena a prática do espiritismo. Eurípedes Barsanulfo inicia suas actividades espíritas no Triângulo Mineiro.
1904-1905: Processo contra o então presidente da FEB e o médium
Domingos Filgueras, no Rio de Janeiro, por prática ilegal da medicina: ambos foram absolvidos.
1905: Cairbar Schutel ingressa no movimento espírita. Cria um centro espírita e dá início à publicação de O Clarim, periódico que continua a ser publicado até hoje.
1908: Criação do primeiro órgão federativo do Estado de São Paulo, a União Espírita.
1910: Surge o racionalismo cristão, dissidência do movimento espírita.
1912: A FEB passa a dar apoio à divulgação do esperanto.
1915: A Igreja Católica, numa reunião de seu episcopado, condena formalmente o espiritismo.
1916: E lançada uma série de reportagens, em influentes jornais paulistanos e com ampla repercussão, a favor (Correio Paulistano) e contra (A Gazeta) o médium Mirabelli.
1917: Denúncia contra Barsanulfo, no Triângulo Mineiro, por prática ilegal da medicina: o inquérito policial acabou sendo arquivado. Santa Sé proíbe que se assista a reuniões espíritas. Década de 1920: Surge a umbanda, organizada a partir do movimento espírita.
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1921: Inauguração da Casa de Saúde Allan Kardec, em Franca (SP).
1923: Criação de um centro espírita no Engenho Amor da Pátria, em Água Preta (PE).
1925: Início da publicação da Revista Internacional de Espiritismo, em
Matão (SP), até hoje publicada. Polémica, divulgada pela imprensa, entre pastor protestante e líder espírita em Aracaju (SE), que dura até 1930.
1926: Inauguração do Hospital Espírita de Porto Alegre (RS). Criação da Liga Espírita do Brasil, em oposição à FEB. Reúne-se, pela primeira vez, o Conselho Federativo da FEB, como uma reacção contrária à formação da Liga Espírita Brasileira.
1929: Criação de um centro espírita na Fazenda Palmella, em Goiás, origem do município de Palmeio, conhecido como Cidade Espírita.
1931: Publicação de Espiritismo e loucura, de Xavier de Oliveira, que ataca o espiritismo e chega a comparar O livro dos médiuns à cocaína. Início das actividades da Coligação Nacional Pró-Estado Leigo, que durou até 1946.
Murilo de Campos e Leonídio Ribeiro publicam O espiritismo no Brasil, atacando o movimento em bases médicas e psiquiátricas.
1932: Publicação de Os funerais da Santa Sé, de América Delgado, obra atribuída ao espírito de Guerra Junqueiro.
1933: Publicação de Parnaso de além-túmulo, de Francisco Xavier, obra atribuída a diversos espíritos de literatos. Criada em São Paulo a União Federativa Espírita, filiada à FEB.
1936: Criação do Departamento de Esperanto na FEB. Criada em São Paulo a Liga Espírita, filiada à Liga Espírita do Brasil.
1937: O Estado Novo (1937-1945) tem início, e a repressão ao espiritismo aumenta.
1938: Publicação de Brasil, coração do mundo, pátria do evangelho, de Francisco Xavier, obra atribuída ao espírito de Humberto de Campos.
1939: Realização do Primeiro Congresso Brasileiro de Jornalistas e Escritores Espíritas.
Publicação de Misticismo e loucura, de Osório César, que ataca o espiritismo em bases psiquiátricas.
Final da década de 1930: Grupos protestantes distribuem folhetos antiespíritas no Rio de Janeiro, e a FEB publica um livro em resposta.
1940: Publicação de Mistérios e realidades deste e do outro mundo, de Silva Mello, em que são atacados os fenómenos espíritas.
Reforma do Código Penal, que deixa de incriminar explicitamente a prática de espiritismo.
1941: Todos os centros espíritas da capital federal são suspensos por portaria da polícia, assim como os locais de cultos de origem africana.
Criada a Sociedade de Medicina e Espiritismo do Rio de Janeiro.
1944: Surgimento da Cruzada dos Militares Espíritas.
Publicação de Vocoj de poetoj el la spirita mondo (Vozes de poetas do mundo espiritual), obra espírita e esperantista.
Publicação de Nosso lar, de Francisco Xavier, atribuída ao espírito de André Luís.
A Federação Espírita Brasileira e o médium Francisco Xavier são processados pela família de Humberto de Campos por questões de direitos autorais: a decisão da justiça foi desfavorável à família.
1945: As federações paulistas dão início ao processo de unificação do movimento espírita.
Inauguração do Hospital Espírita Pedro de Alcântara, no Rio de Janeiro.
1946: Nova Constituição garante ampla liberdade religiosa.
1947: Realização do Primeiro Congresso Espírita do Estado de São Paulo, pró-unificação.
1948: Reunião de bispos brasileiros condena o espiritismo.
Realização, em São Paulo, do Congresso Espírita Centro-Sulino, pró-unificação.
1949: Jornalistas espíritas atacam, em reportagens no Diário da Noite, de São Paulo, a prática de mistificações sob o rótulo de espiritismo.
Lideranças espíritas estabelecem o Pacto Áureo, visando à unificação do movimento.
Década de 1950: Padre Óscar Quevedo dá início à ampla divulgação da parapsicologia no Brasil, como resposta às interpretações espíritas.
1950: A Caravana da Fraternidade percorre o Nordeste e o Norte, com o objectivo de levar o movimento de unificação para aquelas regiões.
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1952: Completada a montagem da estrutura nacional da unificação espírita.
1953: A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil reitera a condenação católica ao espiritismo.
A FEB declara que os umbandistas poderiam ser considerados espíritas, o que causa reacções no movimento.
1958: O médium Arigó é processado e condenado por prática ilegal da medicina, sendo indultado pelo então presidente da República, Juscelino Kubitschek.
Segundo Congresso Brasileiro de Jornalistas e Escritores Espíritas opõe-se a considerar como espíritas os umbandistas.
Francisco Xavier é acusado de fraude por um sobrinho.
1960: Publicação de O espiritismo no Brasil, de frei Boaventura Kloppenburg, militante contrário ao espiritismo.
1964: Arigó é novamente processado e condenado por prática ilegal da medicina e, desta feita, é recolhido à prisão.
Série de reportagens na revista O Cruzeiro, de grande circulação, denuncia fraude em sessões de materialização no Triângulo Mineiro.
1965: Entrevista de Francisco Xavier no programa de televisão Pinga-Fogo alcança altos índices de audiência.
1966: Criado um centro espírita na Carolina do Norte (EUA) a partir do movimento espírita brasileiro.
1971: A revista Realidade refere-se ao centro espírita de Uberaba, onde Francisco Xavier atendia, como o "vaticano do espiritismo".
1978: O Reformador, órgão oficial da FEB, publica que a designação de espíritas pelos umbandistas é "imprópria, abusiva e ilegítima".
1979: Carta psicografada por Francisco Xavier é usada como prova em processo judicial em Goiás.
1989: Número de exemplares de livros espíritas que circularam no Brasil é calculado em cerca de 50 milhões, sendo 15 milhões atribuídos à psicografia de Francisco Xavier, 12 milhões referentes a obras de Allan Kardec, e o restante de autores diversos.
1991 : Uso, como prova em processo judicial, de carta psicografada por Francisco Xavier, atribuída ao espírito de uma pessoa assassinada, repercute no jornal francês Liberation.
1992: Emigrantes brasileiros espíritas criam em Tóquio o primeiro centro espírita do Japão.
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SUGESTÕES DE LEITURA

PUBLICAÇÕES ESPÍRITAS
As obras de Allan Kardec, como O livro dos espíritos, O livro dos médiuns, O evangelho segundo o espiritismo e Obras póstumas, são constantemente publicadas no Brasil por várias editoras, como por exemplo a IDE, de Araras. A mesma editora deu início, em 1964, a uma importante publicação com fatos sobre o espiritismo, o Anuário Espírita, que continua circulando sob a direcção de Salvador Gentile. Para a biografia de personagens do espiritismo, podem ser consultados: Grandes vultos do espiritismo, de Paulo Alves Godói, editado em São Paulo pela FEESP, em 1981; e Grandes espíritas do Brasil, de Zeus Wantuil, editado no Rio de Janeiro pela FEB, em 1969.

ESTUDOS SOBRE O ESPIRITISMO
Maria Laura Viveiros de Castro publicou uma introdução às concepções espíritas, O que é o espiritismo, editada em São Paulo pela Brasiliense, em 1988. Da mesma autora é O mundo invisível: cosmologia, sistema ritual e noção de pessoa no espiritismo, livro publicado no Rio de Janeiro pela Zahar, em 1983, em que a interpretação das concepções do espiritismo é aprofundada. A implantação e as primeiras décadas do espiritismo no Rio de Janeiro são o tema de Sylvia Damazio em Da elite ao povo, editado no Rio de Janeiro pela Bertrand Brasil, em 1994. Marion Aubrée e François Laplantine escreveram La table, le livre et les esprits, em Paris, pela J. C. Lattes, em 1990, no qual apresentam diversos tópicos da história do espiritismo no Brasil e na França.

REACÇÕES CATÓLICAS AO ESPIRITISMO
A principal produção católica contra o espiritismo foi o livro do frei Boaventura Kloppenburg, O espiritismo no Brasil, publicado em Petrópolis pela Vozes, em 1960, apresentando argumentos teológicos e fatos da história do espiritismo. Foi reeditado como Espiritismo — orientação para os católicos, sendo que a quarta edição foi publicada em 1993 em São Paulo, pela Loyola. Importante na oposição católica ao espiritismo foi a obra de apresentação da parapsicologia, escrita pelo padre Óscar Gonzales Quevedo, A face oculta da mente, cuja 15s edição foi publicada em São Paulo pela Loyola, em 1968.

ESPIRITISMO E LEI
O livro do padre José Scampini, A liberdade religiosa nas Constituições brasileiras, analisa as transformações, na Lei Maior do Brasil, em relação às concepções e práticas religiosas em geral; foi editado em Petrópolis pela Vozes, em 1978. O promotor Djalma Barreto escreveu um livro que permite situar as práticas de cura do espiritismo em relação à legislação do país, Parapsicologia, curandeirismo e lei, editado em Petrópolis pela Vozes, em 1972.


BIBLIOGRAFIA
A Gazeta. São Paulo, jun./jul. 1916.
ABREU, Canuto. Bezerra de Menezes (Subsídios para a História do Espiritismo no Brasil até o ano de 1895). 4. ed. São Paulo, Edições FEESP, 1991.
Anuário Espírita do Brasil. Rio de Janeiro, FEB, 1931/1932.
As curas espíritas e sua legitimidade perante a lei. Rio de Janeiro, FEB, 1920.
BASTIDE, Roger. As religiões africanas no Brasil. São Paulo, Pioneira, 1971-1972.
BRAGA, Ismael Gomes (org.). XV Congresso Brasileiro de Esperanto. Rio de Janeiro, Gráfica Esperanto, 1957.
BROWN, Diana. Umbanda e classes sociais. In: Religião e sociedade. São Paulo, Hucitec, n.l, 1977.. Uma história da umbanda no Rio. In: Cadernos do ISER, n. 18, 1985.
CARVALHO, José Murilo. Os bestializados. O Rio de Janeiro e a República que não foi. São Paulo, Companhia das Letras, 1991.
CÉSAR, Osório. Misticismo e loucura. Juqueri, Oficinas Gráficas do Serviço de Assistência aos Psicopatas, 1939.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Mar 08, 2024 8:44 pm

CIRNE, Leopoldo. O Anti-Cristo, senhor do mundo — O espiritismo em falência. Rio de Janeiro, s.e., 1935.
Não só as obras relacionadas na Bibliografia, mas também as mencionadas em Sugestões de Leitura serviram de fonte para a confecção deste livro.
Conselho Federativo. Resenha dos Trabalhos de sua Primeira Reunião. Rio de Janeiro, FEB, 1928. Correio Paulistano. São Paulo, jun./jul. 1916.
FRAGOSO, Hugo. A Igreja na formação do Estado liberal. In: História da Igreja no Brasil, 2-Época. Petrópolis, Vozes, 1975.
GALHARDO, José Emídio Rodrigues. História da homeopatia no Brasil. In: Livro do 1° Congresso Brasileiro de Homeopatia. Rio de Janeiro,
IHB, 1928. p. 87-1.016.
GARCIA, Wilson. O centro espírita. 2. ed. São Paulo, USE-Editora, 1990. O centro espírita e suas histórias. São Paulo. USE-Editora, 1992.
IMBASSAHY, Carlos. O espiritismo à luz dos fatos (Respostas às objecções formuladas à parte científica do espiritismo). 3. ed. Rio de Janeiro, FEB, 1983.
JORGE, Moacyr. Arigó — A verdade que abala o Brasil. São Paulo, Edicel, 1965.
LEWIS, Ioan. Êxtase religioso. São Paulo, Perspectiva, 1971.
LIMA, Arlete Alves. Serviço Social no Brasil — A ideologia de uma década. São Paulo, Cortez, 1982.
MACHADO, Ubiratan. Chico Xavier, uma vida de amor. Araras, IDE, 1992.
MARTINS, Wilson. História da inteligência brasileira. São Paulo, Cultrix, 1976. v. 4.
MATOS, Luís de. Cartas oportunas sobre o espiritismo. 7. ed. Rio de Janeiro, Taveira, 1960.
MELLO, Silva. Mistérios e realidades deste e do outro mundo. 2. ed. São Paulo, José Olympio, 1950.
NOVELINO, Corina. Eurípedes, o homem e a missão. Araras, IDE, 1979.
OLIVEIRA, António Xavier de. Espiritismo e loucura (Contribuição ao estudo do factor religioso em psychiatria). Rio de Janeiro, A. Coelho Branco Fe Editor, 1931.
ORTIZ. Renato. A morte branca do feiticeiro negro. Petrópolis, Vozes, 1978.
OSTRANDER, Sheila e SCHROEDER, Lynn. Experiências psíquicas além da Cortina de Ferro. São Paulo, Cultrix, 1978.
PIRES, José Herculano e ABREU F9, Júlio de. O verbo e a carne. São Paulo, Edições Cairbar, 1973.
Revista Realidade. São Paulo, nov. 1971.
Revista Veja. São Paulo, n. 1.117, 10 abr. 1991.
RIBEIRO, Leonídio. Exercício Ilegal da Medicina. In: Criminologia. Rio de Janeiro, Editorial Sul Americana, 1957.
RIBEIRO, Leonídio e CAMPOS, Murilo. (Prefácio de Afrânio Peixoto) O espiritismo no Brasil (Contribuição ao seu estudo clínico e médico-legal). São Paulo, Nacional, 1931.
SOARES, Sylvio Brito. Vida e obra de Bezerra de Menezes. Rio de Janeiro, FEB, 1962.
SOUZA, Paulo Francisco de. História da Liga Espírita de Pernambuco. Recife, LEP, 1989.
THIAGO, Lauro. Homeopatia e espiritismo. Rio de Janeiro, FEB, 1972.
VIEIRA, Emílio Manso. Dirigentes de sessões e práticas espíritas. 2. ed. São Paulo, USE-Editora, 1993.
XAVIER, Francisco Cândido. Nosso lar. Rio de Janeiro, FEB, 1944. Brasil, coração do mundo, pátria do evangelho. Rio de Janeiro, FEB, 1938.


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