LUZ ESPÍRITA
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ARTIGOS DIVERSOS V

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ARTIGOS DIVERSOS V - Página 10 Empty Onde O encontro, Senhor?

Mensagem  Ave sem Ninho Ter Ago 03, 2021 6:39 pm

por Leda Maria Flaborea

“Estarei convosco até o final dos séculos”, afirmou Jesus no Sermão do Cenáculo, mas confirmou também a extrema necessidade de amar ao próximo como a nós mesmos, asseverando assim que é impossível encontrá-Lo a não ser através das pontes humanas que os homens devem construir entre si.
“O próximo, em cada minuto, é aquele coração que se acha mais próximo do nosso, por divina sugestão de amor no caminho da Vida.”¹
É na luta do esforço humano que encontramos a cada momento o adversário e o colaborador, o desafeto declarado ou oculto ou ainda os amigos de ideais que surgem como nossos instrutores.
Aquele homem que cruza connosco nessa difícil fase pela qual, transitoriamente, atravessamos, traz consigo uma “auréola de rei” ou uma “espada de tirano”.
Todavia, em todas as partes, seja no lar, no trabalho, na via pública ou na esfera social, encontramos o próximo buscando em nós a capacidade de entender e de ajudar.
É imprescindível que o ajudemos com aquilo que temos de melhor.
Em nossa marcha ascensional, todos nós, eternos aprendizes da Vida, estaremos na tarefa que nos auxilia a progredir.
Passaremos pelas lições necessárias até que aprendamos a estar onde é nosso lugar, executando as tarefas que nos levarão adiante, sem desvios ou falsas interpretações. Somos vasos aos quais o Oleiro Divino destinou uma utilidade.
Dessa forma, cada um de nós, no momento aprazado terá que dar testemunho individual, no campo da existência, e prestar contas do que estamos fazendo com os compromissos assumidos anteriormente.
“Lembremo-nos de que, por vezes, perdemos a casa terrestre a fim de aprendermos o caminho da casa celeste; em muitas ocasiões, somos abandonados pelos mais agradáveis laços humanos de maneira a retornarmos aos vínculos divinos; há épocas em que as feridas do corpo são chamadas a curar as chagas da alma, e situações em que a paralisia ensina a preciosidade do movimento.”²
Não vivemos sós.
Milhões de almas circulam ao nosso redor.
Desencarnadas ou não, todas solicitam uma gota do gesto fraterno capaz de mitigar suas dores.
Espíritos sonolentos que ainda somos, longe estamos de perceber essa multidão, muitas vezes mais próximas do que imaginamos e, caminhando como autónomos, apenas cumprimos as leis humanas – e às vezes nem sempre –, longe sequer de entendermos a necessidade da qualidade dos nossos actos no mecanismo das circunstâncias, porque é da Lei Divina que toda semeadura será colhida.
O bem semeia a vida, o mal semeia a morte.
O primeiro é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade, o segundo é a estagnação, assevera Emmanuel.³
Onde O encontro, Senhor?
No amor ao próximo como a ti mesmo, pois é nele que estarei convosco até o final dos séculos.
Até que aprendamos.
Quando isso acontecerá? Ignoramos!
O que sabemos é que quando isso acontecer, quando Ele nos tocar, descobriremos que somos verdadeira e incondicionalmente amados por alguém.

Bibliografia:
1 - Xavier, Francisco C. Taça de Luz. Espíritos diversos. São Paulo: Editora LAKE. 1972. Lição 12.
2 - ________________ Fonte Viva. Pelo Espírito Emmanuel. 16 ed. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira Editora. 1988. Lição 89.
3 - ________________ Caminho, Verdade e Vida. Pelo Espírito Emmanuel. 17 ed. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira Editora. 1997. Lição 35.

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ARTIGOS DIVERSOS V - Página 10 Empty A lição de humildade do polegar

Mensagem  Ave sem Ninho Qua Ago 04, 2021 7:30 pm

por Paulo Hayashi Jr

A humildade é virtude ímpar para se manter produtivo e fértil na Terra.
Aliás, a própria origem da palavra conota tal questão.
Ser humilde é não se inflar de falsos conhecimentos ou falsas impressões de seu próprio valor.
Manter-se humilde é saber o seu lugar, a sua missão, sem aumentar, tampouco sem se diminuir.
Quem é humilde mantém-se aberta a porta da aprendizagem, pois sabe de suas limitações de conhecimento frente a Deus e a imensidão do universo.
É se curvar frente a Deus, bem como também a seus semelhantes.
Uma pessoa humilde é útil aos seus irmãos e trabalha de maneira prática para resolver os problemas.
Absorve conselhos de terceiros e pratica o bem para todos.
Diferentemente da pessoa orgulhosa e vaidosa, que se coloca acima dos outros e que aparenta ser o que não é.
A falsa aparência reflecte a verdadeira ilusão da vida.
Não apenas em seu julgamento, mas também na ajuda ao próximo.
Seja não ajudando para não se contaminar, seja ajudando com humilhações e rebaixamentos.
Sem humildade não há a caridade perfeita.
Nas lições da vida sobre humildade, cabe destacar o papel de relevância do dedo polegar.
Dentre os dedos, é o que está em posição estrutural inferior aos demais.
Mantém-se isolado dos outros irmãos.
Sua aparência também é diferente dos demais dedos e está em ângulo diferente.
Todavia, graças a estas diferenças e características é possível a mão realizar a função de preensão ou pinça.
Para Sande e Coury (1998, p. 72):
“Apesar da mão possuir funções múltiplas, sua função essencial é a preensão.
Esta faculdade encontra-se desde a pinça da lagosta até a mão do macaco, mas é no homem que a pinça atinge seu maior grau de funcionalidade.
Isto se deve a uma disposição absolutamente particular do polegar, que pode opor-se a todos os outros dedos”.[1]
Sem o polegar, a vida seria bem mais difícil e penosa.
O que resplandece na própria origem da palavra polegar, que significa poder.
O polegar mantém o trabalho silencioso de ser útil aos demais, mesmo com todas as peculiaridades.
É a humildade em acção.
Talvez por isso o polegar seja o dedo que se leva à boca pelo infante como substituto do peito da mãe.
Ou como expressão de otimismo e positividade.
Ou ainda, é o polegar que representa por meio da sua digital a identidade pessoal.
Se a humildade é condição única para manter-se aberto à aprendizagem e ao trabalho útil que dignifica, talvez tenhamos no polegar o exemplo natural da benemerência da humildade e da caridade.
O polegar não vive para ele.
A mão não trabalha para si.
Mas para toda uma vida superior sem que se confundam as hierarquias.
“O servo não é superior ao seu senhor, assim como o mensageiro não é superior a quem o enviou.”[2]
Nas lições imemoriais de Jesus, em sua mensagem de despedida aos seus discípulos onde lavou seus pés como lição do exemplo, as mãos representam o potencial de trabalho e de realizações do ser humano.
O poder de servir.
______________
[1]Sande, L.A.P., Coury, H.J.C.G. Aspectos biomecânicos e ergonómicos associados ao movimento de preensão: uma revisão. Rev. Fisioter. Univ. São Paulo, v. 5, n. 2, p. 71 - 82, jul. / dez., 1998.
[2] João 13:16.

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ARTIGOS DIVERSOS V - Página 10 Empty Histogénese perispiritual

Mensagem  Ave sem Ninho Qui Ago 05, 2021 9:26 pm

por Rogério Coelho

O perispírito é o mais importante produto do fluido cósmico
Sobre o perispírito, Kardec perguntou aos Benfeitores Espirituais:
"de onde tira o Espírito o seu invólucro semi-material?", obtendo a seguinte resposta:
"(...) do fluido universal de cada globo, razão por que não é idêntico em todos os mundos.
Passando de um mundo a outro, o Espírito muda de envoltório, (de perispírito) como mudais de roupa”. (1)
Podemos entender o perispírito como um campo energético adaptador, isto é, uma espécie de argamassa de energia com propriedades "sui generis" que lhe dão a possibilidade de unir a matéria subtil (Espírito) à matéria densa (corpo físico).
Segundo Kardec, o perispírito é “agente de transmissão” entre o corpo físico e o Espírito e vice-versa.
Portanto, sem ele não haveria como existir união corpo-espírito.
O perispírito é formado por "camadas energéticas" que se mesclam em suave "dégradé" à semelhança das cores do arco-íris, onde temos a "aura" a caracterizar a parte mais externa.
O perispírito identificado desde o Egito antigo como "Kha" ou “Bai” e na Grécia como "Eidôlon" ou “Ochéma” foi intitulado, por Paracelso, como "corpo sidéreo" ou “Evestrum”; pelo Vedanta:
“Mano-Maya-Kosha”; pelo Budismo Esotérico:
“Kama-Rupa”; pela Cabala Hebraica:
“Rouach”; pelo Tradicionalismo Latino:
“Ímago”; pelo Tradicionalismo Chinês:
“Khi”; neognósticos:
“Aerossoma”; filósofos persas:
“Férouer”; por Pitágoras:
“Carne Sutil da Alma”; por Aristóteles:
“Corpo Sutil e Etéreo”; por Leibnitz:
“Corpo Fluídico”; por Lepage Renour:
“Duplo”; pelos hindus:
“Linga Sharira”; pelos hebreus:
“Néphesph”; pelo filósofo Cudworth:
“mediador plástico”; pelos homens primitivos:
“Corpo-Sombra”; Paulo denominou-o:
“Corpo Espiritual”; os investigadores de Baraduc o conheciam como:
“Somod”; pelos ocultistas, teosofistas, hermetistas e alquimistas como “Corpo Astral”; os cientistas russos:
“Corpo Bioplasmático”; no Zend Avesta:
“Baodhas”; os neoplatônicos da escola de Alexandria: “Astroeidê”.
Outros pesquisadores deram-lhe dezenas de outras denominações...
Allan Kardec, porém, foi mais feliz ao criar o neologismo "perispírito", que dá - etimologicamente - uma noção mais adequada desse componente.
Ensina, ainda, o Mestre Lionês:
"o perispírito ou corpo fluídico dos Espíritos é um dos mais importantes produtos do fluido cósmico; é uma condensação desse fluido em torno de um foco de inteligência ou alma". (2)
Em oportunas ilações, o Dr. Jorge Andréa afirmou:
"(...) dia virá em que o mapa cromossomial estará bem definido, ao lado do perispírito que lhe dá orientação.
Nesse contexto, a civilização humana terá deixado o seu passado de interesses e egoísmos menos felizes, responsáveis pelos limitados horizontes do conhecimento.
O trabalho digno possui universalidade e será de todos, jamais restritivo a grupos onde vicejam interesses mórbidos.
A colaboração equilibrada de todos, navegando na concórdia e na paz, conduzirá a civilização aos horizontes do conhecimento.
A conquista científica autêntica, que hoje vislumbramos, só se dará se houver o acompanhamento de educação e moralização integral do ser humano.
Nessas condições, novas dimensões de vida se mostrarão à espécie humana, de modo especial no setor espiritual, que permitirão a dignificação do conhecimento, sem agressões e com bastante amor, por onde o afluente da fraternidade poderá desembocar no caudaloso e grande mar da sabedoria..."
Embora a histogênese perispiritual, bem como o princípio das coisas, esteja no âmbito dos - ainda - segredos de Deus, podemos aprender muito sobre o perispírito com Kardec, que faz um ensaio teórico da sensação nos Espíritos, mais precisamente na questão de número 257 de “O Livro dos Espíritos”.
Portanto, vale a pena fazer uma atenciosa e profunda pesquisa nesta questão para aprofundarmos o conhecimento deste importante componente de nossas vidas que nos acompanhará para sempre através dos tempos: o perispírito!

1 - Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos. 88. ed. Rio [de Janeiro]: FEB, 2006, q. 94.
2 - Kardec, Allan. A Gênese. 43. ed. Rio [de Janeiro]: FEB, 2003, cap. XIV, item7.

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ARTIGOS DIVERSOS V - Página 10 Empty Sepulcros caiados

Mensagem  Ave sem Ninho Sex Ago 06, 2021 8:06 pm

por Rodinei Moura

Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas!
Sois como sepulcros caiados:
por fora parecem belos, mas por dentro estão cheios de ossos de cadáveres e de toda podridão!
Assim também vós: por fora, pareceis justos diante dos outros, mas por dentro estais cheios de hipocrisia e injustiça. Mateus, 23:27.

Nós, que não temos a autoridade moral de Jesus para repreender ninguém, podemos ao menos fazer uma reflexão, perguntando a nós mesmos diante do espelho de nossa consciência se não somos também, algumas vezes ou por toda uma vida, sepulcros caiados.
A doutrina espírita nos diz na questão 115 de O Livro dos Espíritos que fomos criados simples e ignorantes.
Portanto, sujeito aos erros e acertos, dependendo de como usarmos nosso livre-arbítrio.
Assim como nos informa em O Evangelho segundo O Espiritismo que estamos muito mais próximos da linha de saída do que da linha de chegada em questão de evolução.
E até aí tudo bem.
Mas quando valorizamos apenas o politicamente correto, quando somos extremamente críticos, severos com a conduta alheia, não estamos nós sendo hipócritas?
Primeiro, que não compete a nós julgar ninguém, ainda mais quando temos o conhecimento espírita que nos orienta a respeitar a todos; que nos ensina que temos, nós todos sem exceção, o livre-arbítrio.
E que cada um deverá colher aquilo que tenha plantado; e que, até por isso, não existem injustiçados, não do ponto de vista espiritual, pois vivemos num mundo de provas e expiações.
Daí a importância de sermos sinceros connosco mesmos, pois somos nós os únicos prejudicados com uma eventual conduta hipócrita.
E toda vez que julgamos alguém, nada mais fazemos do que fugir de nossa reforma íntima, de nos melhorarmos, de trabalharmos nossa evolução.
O ponto-chave: evolução.
Não é uma disputa, não é uma corrida onde terá um vencedor.
O grande projeto divino é um lugar onde estagiamos, fazemos o nosso curso, aprendemos a nossa lição e vamos embora.
Levando connosco conhecimento em todos os setores da existência humana, embora não o obtenhamos todo de uma vez, e também os frutos de nossas ações.
O amor que tenhamos colocado em cada atitude nossa é o que nos eleva.
Importante, então, nos atentarmos não somente para as nossas atitudes que são vistas.
Mas principalmente por aquilo que nos leva a fazer o que fazemos.
Qual é nossa intenção diante de qualquer atitude nossa.
Importantíssimo refletir se fazemos o certo pelo certo e se já conseguimos sentir prazer nisso.
E mesmo que façamos o bem apenas por ser o certo, com uma certa dificuldade, lutando contra nossas más tendências, é um sinal de melhora sim, como nos informa a questão 641 de O Livro dos Espíritos:
Será tão repreensível, quanto fazer o mal, o desejá-lo?
“Conforme.
Há virtude em resistir-se voluntariamente ao mal que se deseja praticar, sobretudo quando há possibilidade de satisfazer-se a esse desejo.
Se apenas não o pratica por falta de ocasião, é culpado quem o deseja”.
Pois como nos advertiu o sábio grego Aristóteles, em total consonância com a mensagem espírita, nós somos aquilo que fazemos repetidamente, repetidas vezes.
E por essa razão a excelência vem do hábito. E não de um acto.
A questão 894 de O Livro dos Espíritos ainda nos esclarece sobre a importância de perseverar no comportamento que desejamos que se incorpore em nós:
Há pessoas que fazem o bem espontaneamente, sem que precisem vencer quaisquer sentimentos que lhes sejam opostos.
Terão tanto mérito, quanto as que se veem na contingência de lutar contra a natureza que lhes é própria e a vencem?
“Só não têm que lutar aqueles em quem já há progresso realizado.
Esses lutaram outrora e triunfaram.
Por isso é que os bons sentimentos nenhum esforço lhes custa e suas acções lhes parecem muito simples.
O bem se lhes tornou um hábito.
Devidas lhes são as honras que se costuma tributar a velhos guerreiros que conquistaram seus altos postos.
Fica evidente que vale muito a pena focar e reconhecer aquilo que temos de menos nobre, não nos preocupando apenas com a aparência, com o que pensam sobre nós.
Pois somente assim poderemos, ao contrário dos sepulcros caiados, deixar brilhar a nossa luz, como também recomendou Jesus. (Mateus, 5:16)

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ARTIGOS DIVERSOS V - Página 10 Empty ... Levantemos depois de cada queda

Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Ago 07, 2021 7:09 pm

por Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo

Se você cometeu erros, mesmo os mais sérios, existirá sempre uma segunda chance para você.
O que chamamos de fracasso não é cair, mas, sim, permanecer caído. Mary Pickford

Os fenómenos da natureza nos alegram e de outras vezes nos assustam, mas sempre promovem a renovação.
Na natureza encontramos as maiores belezas.
É necessário desacelerar, começar a perceber com os olhos do coração, da sensibilidade, e vamos encontrar paz e tranquilidade nas pequenas e grandes coisas do Universo.
Analisando essa frase, sem autor conhecido:
“Deus permitiu a existência das quedas d’água para aprendermos quanta força de trabalho e renovação podemos extrair de nossas próprias quedas”, fico imaginando quantas quedas vou ter para aprender e não precisar mais aprender, só praticar.
Porque o fracasso não é cair..., quantos não se equivocam?
O próprio Cristo chutou o pau da barraca dos mercadores no templo, e o “Deus” do judaísmo, depois da criação, achou-a imperfeita:
faltava uma companheira para Adão e então fê-lo dormir e, roubando-lhe uma costela, fez Eva.
Fui visitar uma cachoeira e estive refletindo no espetáculo da natureza, cada pingo, cada gota que cai e corre é como um segundo, um momento que se foi.
A água voluntariosa cai mergulhando lá de cima e segue a nova direção como se a queda não fosse problema, apenas um caminho em busca de um mar de esperança e realizações.
Desejo que a vida de todos seja como uma cachoeira de bênçãos, que não se possa voltar ou parar – sua meta é seguir em frente, não importam as quedas, as corredeiras, as pedras do percurso, como a cachoeira de nossas vidas.
Nessas cachoeiras de vidas que despontam pela bondade do Altíssimo, algumas nos trazem preciosas lições de suas experiências.
Diz Santa Teresa d’Ávila:
“Uma prova de que Deus está connosco não é o facto de que não venhamos a cair, mas que nos levantemos depois de cada queda”.
O prisioneiro que se tornou presidente, Nelson Mandela, fala da opressão e da transformação do
Eu sou o capitão da minha alma.
A maior glória de viver não consiste em jamais cair, mas em reerguermo-nos sempre que o fizermos”.
E o brasileiro do século XX, escolhido pelas pesquisas entre tantas outras destacadas personalidades, nos diversos segmentos da atividade humana, Chico Xavier, após a entrevista concedida ao programa Pinga-Fogo, da extinta TV Tupi, em 3 de janeiro de 1972, foi abordado por uma pessoa que lhe disse:
“Você está famoso, hein, Chico?
Cuidado para não cair!“.
O médium mineiro respondeu com sua humildade:
“Não tem perigo, meu irmão, pois eu nunca me levantei; nunca passei do chão”.

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ARTIGOS DIVERSOS V - Página 10 Empty O Esperanto e o mundo espiritual

Mensagem  Ave sem Ninho Dom Ago 08, 2021 6:43 pm

por Aylton Paiva

Estudiosos do idioma internacional Esperanto ficam surpresos com a genialidade de Lázaro Luiz Zamenhof ao estruturar esse admirável veículo de comunicação.
Muitas foram as tentativas, ao longo da história, dos que tentaram criar um idioma internacional, todavia os experimentos e projectos não prosperaram, mesmo em fase inicial.
As dificuldades eram muito grandes:
vocabulário simples e de fácil assimilação pelos falantes de outros idiomas; gramática que com eficiência atendesse aos mecanismos do idioma em sua expressão escrita e oral; sons dos fonemas fáceis de serem compreendidos e agradáveis aos que se expressavam em seus idiomas pátrios.
Mecanismo fácil para a adaptação da terminologia desse idioma com o progresso e desenvolvimento da sociedade em todas as suas áreas.
Manutenção de unidade e sequência natural sem que houvesse modificações e transformações em dialetos.
Os desafios eram muito grandes para que esse idioma internacional pudesse se estabelecer e passar a “viver normalmente” ao lado dos idiomas naturais de cada país.
Todos os que leem a biografia de Zamenhof admiram que, desde a infância, ele já alimentava a ideia de um idioma internacional ao lado das línguas pátrias.
É assim que, ainda ginasiano, ele tinha um esboço desse idioma, que ensinou aos seus coleguinhas e por ele já se comunicavam.
Apesar das dificuldades das lutas materiais, económicas, e ideias que se opunham ao seu projecto, até mesmo do seu pai, emérito professor de línguas, nunca desistiu desse ideal.
Mesmo obrigado pelo pai, que queria garantir-lhe bom futuro, a estudar medicina, jamais pensou em abandonar seu sonho, mesmo após sua formatura como médico.
Em seguida ao cumprimento dedicado das suas tarefas como médico oftalmologista, tinha momentos reservados para a língua internacional.
Destarte, já casado com Clara Zilbernik, e apoio financeiro do sogro, publica o seu projeto do idioma internacional neutro, o primeiro livro, com o pseudônimo de Dr. Esperanto (doutor que espera), em 1887.
Não há dúvida quanto à genialidade de Zamenhof, pois dominava nove idiomas: russo, iídiche, polonês, alemão, francês, latim, grego, hebraico e inglês.
Também tinha conhecimento do italiano, espanhol e lituano.

A Espiritualidade Superior, no entanto, esclarece que, contando com sua genialidade, Jesus o designara para coordenar o projeto do idioma internacional no Plano Espiritual, conforme relatado pelo Espírito de outro genial esperantista, Francisco Valdomiro Lorenz, através da mediunidade límpida e segura de Francisco Cândido Xavier e publicada no livro Esperanto como Revelação.

Assim diz Francisco Valdomiro Lorenz:
“Auxiliado pelas numerosas equipes de cobradores que se lhe afinavam com o ideal, o génio da confraternização humana que conhecemos por Lázaro Luiz Zamenhof, engenhara, com a inspiração divina, o prodígio do Esperanto, estabelecendo-se a instituição de academias respectivas, nos planos espirituais conexos às nações mais cultas do Planeta”.
(O Esperanto como revelação, pág. 146, Ed. IDE.)

A Espiritualidade Superior preparava a elaboração do idioma internacional e a sua implantação no plano físico, com o auxílio de Lázaro Luiz Zamenhof, que seria conhecido como Esperanto.
*
FACILIDADE DO ESPERANTO
O Esperanto se estrutura em 16 regras gramaticais, sem excepção.
Todo substantivo termina pela letra o. (Regra 2)
Todo adjetivo termina pela letra a. (Regra 3)
Exemplo: Bona amiko (Bom amigo).
*
Se você tem interesse pelo Esperanto, pesquise no Google e encontrará muitas informações: cursos, notícias, reportagens etc.
Também poderá entrar em contacto pelo meu e-mail: paiva.aylton@terra.com.br

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ARTIGOS DIVERSOS V - Página 10 Empty Feliz no céu com pais e filhos no inferno?

Mensagem  Ave sem Ninho Seg Ago 09, 2021 7:16 pm

por José Reis Chaves

Os teólogos cristãos antigos, medievais e muitos de hoje, ao ensinarem as penas cruéis de Deus, para punirem nossas faltas, erraram, pois elas são incompatíveis com Deus Pai e Mãe de todos nós, o qual tem misericórdia e amor infinitos para com todos nós.
E elas, por serem sempiternas ou sem fim, são mais uma agravante que destoa totalmente com relação aos atributos de perfeição infinita de Deus.
Mas eles acabaram usando erradamente o adjetivo ‘eternas’ (indefinidas) como sendo para sempre e que, nesse sentido errado entrou em nossa língua e outras.
Erradas, porque elas foram tradução errónea da palavra grega “aionios” que significa tempo indefinido, e não, sem fim.
A palavra certa em português para o sentido errado deles seria sempiternas, no grego: “ateleioteos”, em latim “sempiternus” e, em hebraico “ôlam”.
E, certamente, esse erro foi por causa das polémicas dos teólogos sobre esse assunto.
Mas como vimos, até valeu esse erro, pois, eterno (“aionios”), repetimos, é tempo indefinido e não sem fim!
Falo isso para os professores de futuros padres, pastores e os que gostam de se aprofundar nesses assuntos de religião como eu.
E cabe-nos o dever de levar aos outros a verdade.
Mas, para isso, é preciso muita humildade para aceitar que os teólogos do passado e de hoje, respectivamente, cometeram e cometem ainda erros que devem ser corrigidos, para que as Igrejas Cristãs, principalmente a Católica, se tornem vitoriosas na instalação do Reino de Deus em nosso planeta.
Errar é humano, só Deus é infalível. Jesus mesmo não sabia tudo.
Por exemplo, Ele afirmou que não sabia quando seria o final dos tempos, dizendo que só Deus o sabe (São Mateus, 24:36).
E é de conhecimento geral que errar é humano, sendo, pois, normal, e que o anormal e errado mesmo é permanecer no erro!
E perdoe-me o grande São Tomás de Aquino, de quem discordo por ter dito que os salvos nos Céus se alegram ao verem os condenados sofrendo no Inferno.
Ora, quem passou pela porta estreita, símbolo da salvação ou libertação, é porque já conseguiu vivenciar de facto o Evangelho do Mestre Maior, praticando realmente o amor a Deus e ao próximo como a si mesmos.
Poderiam esses já salvos ou libertos evoluírem?
Não. E quem sabe se São Tomás foi obrigado a defender tal ideia por outros teólogos oficiais da Cúpula Romana?
Ele tinha medo da Inquisição que estava no seu clímax, naquela época (Século 13).
E ele era muito observado pelo seu grande talento e influência sobre os teólogos do seu tempo.

Porém, se admitirmos como certa essa ideia de São Tomás de Aquino seguida pelas Igrejas Cristãs e ainda por parte de fiéis da Igreja Católica, temos que admitir também que o amor finito dos pais e mães terrenos é maior do que o infinito de Deus.
E isso seria o absurdo dos absurdos!

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ARTIGOS DIVERSOS V - Página 10 Empty Ouvidos e olhos para Jesus

Mensagem  Ave sem Ninho Ter Ago 10, 2021 6:53 pm

por Juan Carlos Orozco

Ouvimos e vemos todos os dias, mas somente escutamos e enxergamos o que queremos, se for do nosso interesse.
O que não queremos, ou tampouco se não for do nosso interesse, deixa de penetrar o nosso interior diante da impermeabilidade dos ouvidos e olhos para o que se recebe.
Quando escutamos e enxergamos, mas não compreendemos, embora ocorra singela penetração no nosso interior, em face das pedras e dos espinhos do caminho, perdemos a oportunidade, mais uma vez, de receber a mensagem necessária.
Contudo, quando escutamos, enxergamos e compreendemos, começamos a receber a mensagem transmitida para o nosso interior.
Jesus disse: “por isso lhes falo por parábolas; porque eles, vendo, não veem; e, ouvindo, não ouvem nem compreendem.
E neles se cumpre a profecia de Isaías, que diz:
ouvindo, ouvireis, mas não compreendereis, e, vendo, vereis, mas não percebereis”. (Mateus 13: 13-14)

Ao longo de nossas vidas, o semeador divino joga as suas sementes esperando que sejamos solos férteis para germinar boa árvore e dar bons frutos.
Pela Palavra, somos convocados a seguir as pegadas de Jesus no trabalho edificante da prática do bem e da caridade.
Quem tem ouvidos, ouça, quem tem visão, enxergue, para compreender o verdadeiro sentido da Palavra.
A verdade é uma só.
Não existem várias verdades.
Jesus é a verdade e a vida no caminho em direção ao Pai.
A verdade que liberta.
As barreiras sonoras que se levantam, pela surdez selectiva, bloqueando a Palavra, são diversas, as quais nos cegam para as coisas de Deus, que, dentro do livre-arbítrio, somente nos voltamos para o que julgamos ser mais importante e do nosso interesse prioritário.
Que tenhamos ouvidos e olhos para Jesus, compreendendo a sua Palavra e os verdadeiros significados de seus ensinamentos e exemplos.

Bibliografia:
BÍBLIA SAGRADA.
KARDEC, Allan; tradução de Guillon Ribeiro. O Evangelho segundo o Espiritismo. 1ª Edição. Brasília/DF: Federação Espírita Brasileira, 2019.

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ARTIGOS DIVERSOS V - Página 10 Empty Sobre o prazer e o pecado, um pensamento de Kardec

Mensagem  Ave sem Ninho Qua Ago 11, 2021 7:29 pm

por Ricardo Baesso de Oliveira

Dentre os diversos comportamentos que realizamos no dia a dia, alguns deles se identificam com um impulso interior surgido seja de necessidades corporais, seja de forças instintivas mal conhecidas.
Esse “impulso interior” se chama motivação e os atos que ele provoca chamam-se comportamentos motivados.
Os estados motivacionais criam uma espécie de tensão (às vezes até um desconforto) que dispara a execução de uma sequência de comportamentos dirigidos ao objetivo de dissipar a tensão e o desconforto iniciais.
Via de regra, ao dissipar a tensão, esses comportamentos causam prazer.
A fome é um dos estados motivacionais (gera tensão e desconforto), enquanto o acto de comer é um dos comportamentos motivados provocados por ela (gera prazer).
Os neurocientistas reconhecem três classes de estados motivacionais. [ i]
A primeira é formada por motivações elementares provocadas por forças fisiológicas bem definidas e garantem a sobrevivência do indivíduo em seu ambiente.
Fazem parte dessa classe de motivações elementares o frio e o calor, que nos fazem vestir um casaco ou ligar o ventilador, a ingestão de líquidos em decorrência da sede e a ingestão de alimentos, consequente da fome.
A segunda classe de motivações está ligada à sobrevivência não do indivíduo, mas da espécie.
É o caso do sexo. Ao contrário dos anteriores, não está relacionado a nenhuma carência interior.
Bem diferente do que se acreditava no passado, não se pode detectar um déficit orgânico que cause um impulso sexual. [ii]
A tensão sexual surge a partir de estímulos visuais, auditivos, tácteis ou decorrentes de pensamentos ou memórias que “activam” centros neuronais do hipotálamo.
Assim, pode-se considerar que a resposta sexual humana constitui um conjunto de modificações fisiológicas que ocorrem após estímulos sexuais positivos.
A tensão sexual gerada por esses estímulos pode, ou não, se acompanhar de um comportamento sexual. [iii]
A terceira classe está ligada ao nosso bem-estar psicológico, como sentir-se seguro, valorizado, benquisto, ou inserido em uma comunidade.
Para isso, estudamos, trabalhamos, compramos livros, fazemos desportos e actuamos em partidos políticos, organizações comunitárias ou centros espíritas.
Podemos, a partir desses conceitos básicos, reflectir sobre o prazer e o pecado.
Vamos considerar prazer como uma sensação de satisfação ou bem-estar que surge em decorrência da satisfação de uma vontade, uma necessidade ou do exercício harmonioso das actividades vitais, e pecado como atitudes eticamente reprováveis, que causam prejuízo para nós mesmos e para os outros.
Destacamos, a respeito do tema, o seguinte pensamento de Kardec:
Deus não condena os gozos terrenos; condena, sim, o abuso desses gozos em detrimento das coisas da alma. [iv]
É contundente a afirmação de Kardec:
Deus não condena os gozos terrenos!
E não poderia ser de outra forma:
foi Deus, através da evolução biológica e espiritual que fez com que diversos comportamentos humanos se tornassem prazerosos.
Não poderia Deus condenar o que Ele próprio criou:
o prazer de um copo de água fresca quando temos sede, de uma refeição quentinha quando temos fome, da segurança do lar, da intimidade sexual com a pessoa amada, ou do sentir-se querido e valorizado pela comunidade em que estamos inseridos.
Todas essas condições são respostas prazerosas a condições prévias que, de uma forma ou de outra, se tornaram “necessárias” em algum momento.
E por que Deus/evolução as fez prazerosas?
Exactamente porque são necessárias à nossa sobrevivência, à sobrevivência de nossa espécie e ao nosso bem-estar subjetivo.
Se não fossem prazerosas, poderiam ser negligenciadas, comprometendo o plano divino do progresso pessoal e colectivo.
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ARTIGOS DIVERSOS V - Página 10 Empty Re: ARTIGOS DIVERSOS V

Mensagem  Ave sem Ninho Qua Ago 11, 2021 7:29 pm

No entanto, ao mesmo tempo em que Kardec ratifica a ideia de que nada tem de pecaminoso o usufruto prazeroso dos bens da Terra, o codificador alerta quanto ao abuso, o excesso e o desequilíbrio:
Deus condena o abuso desses gozos em detrimento das coisas da alma.
Que são coisas da alma?
A vida plena (em abundância, como disse Jesus), a paz, a saúde mental, a ausência de dor e angústia, o conhecimento e a sabedoria, a serenidade e a calma.
Todas as vezes em que a busca do prazer extrapola os limites da funcionalidade e compromete negativamente os valores do espírito, torna-se “pecaminosa”, porque disfuncional, carreando consigo sofrimento a nós mesmos e àqueles que convivem connosco.
Nosso prazer não pode ser fonte de sofrimento... para nenhum ser vivo.
Penso que seja isso o que nosso codificador quis dizer.

[i ] Cem biliões de neurônios, Robert Lent, cap. 15.
[ii] Cem biliões de neurônios, Robert Lent, cap. 15.
[iii] Neuropsicofisiologia do desejo sexual: alguns aspectos da regulação funcional da motivação sexual, Symone Lopes Francelino Gonçalves Silva, monografia do curso de pós-graduação em neurociência da UFMG, 2011.
[iv] ESE, cap. 2, item 6.

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ARTIGOS DIVERSOS V - Página 10 Empty Somos chamados a servir

Mensagem  Ave sem Ninho Qui Ago 12, 2021 7:12 pm

por Wagner Ideali

Que queres, Senhor, que eu faça?” - Paulo

Durante muito tempo nos foi ensinado viver dentro de padrões materialistas, onde o objectivo maior é o conforto, a paz exterior, a busca do menor esforço entre outras atitudes na vida sem um alcance maior, sem uma visão transcendente sobre o sentido de viver.
Com o advento da vinda de Jesus, isso deveria ter mudado a nossa visão de vida, pois os ensinos do Mestre nos levam a profundas reflexões sobre a verdadeira forma de viver, onde nossos pensamentos, palavras e acções são a base de nossa personalidade.
Ele nos deixou ensinamentos e exemplos profundos, mas pouco absorvemos, como também pouco aplicamos em nossas vidas, devido à cegueira do egoísmo e do orgulho.
Tempo passou corrigindo-nos entre sucessivas reencarnações e hoje somos sacudidos com a presença dos Espíritos nos ensinando que a vida transcende à nossa estreita visão e nos apresentam aqueles mesmos ensinos de Jesus que outrora entendíamos de uma forma muito simples e, por que não dizer, adequando às nossas necessidades momentâneas, para agora começarmos as reflexões mais profundas, onde nos convidam a mudanças comportamentais e nova forma de viver essa nossa curta e transitória vida, frente à eternidade.
Revivendo o Evangelho de Jesus, somos convidados a servir.
Sempre fica a pergunta, como posso servir?
Jesus disse, quando vestirdes alguém é a mim que você estará vestindo, quando deres de comer a alguém será a mim que estarás dando de comer.
Assim os ensinos do Mestre nos convidam a reflexões mais profundas.
Sem dúvida o acto de servir é que vai sacudir nosso ser para um despertar dentro do processo de evolução.
Como no dizer de Joanna de Ângelis, será o Self vencendo o Ego.
Precisamos entender que servir não se limita ao material que, sem dúvida é importante, mas dar um pouco de nós aos que sofrem, seja em pensamentos, orações, palavras e acima de tudo em ações.
Vivendo o ato de servir, depois de um tempo passa a ser um comportamento natural a nos proporcionar um prazer sem igual.
Vamos servir, não mais como um acto de obrigação esperando recompensas espirituais, mas vamos servir pelo prazer de servir.
Quando somos chamados a servir?
Somos chamados a todo o momento, seja no lar, na rua, no trabalho, o que precisamos mesmo é ter os ouvidos e olhos abertos para perceber e agir.
Jesus não está nos dizendo para realizar construcções gigantescas, mas, sim, passo a passo, dentro de pequenos actos, pois, como disse Francisco de Assis, vamos começar fazendo o possível e logo estaremos, sem perceber, fazendo o impossível.
Buscamos muitas vezes em nossas vidas saída para nossos conflitos, dificuldades e dor.
Saídas estas vinculadas a vícios, comportamentos comprometedores para a nossa alma, ou seja, tudo aquilo que venha acalmar nosso íntimo, mas nada disso nos satisfaz, pois sempre buscamos mais.
No entanto, refletindo profundamente nos ensinos de Jesus, veremos que a solução está à nossa volta, no ato de servir.
Iniciar a construção do reino de Deus em nossos corações, vigiar pensamentos, palavras e acções e, nessa caminhada, vamos encontrar as realizações que tanto buscamos.
Com o acto de servir, encontraremos a tão sonhada paz de espírito, equilíbrio e felicidade, que não se encontra em nenhum artifício da vida material.
Assim, quando formos chamados a servir, deveremos abraçar a oportunidade com todo amor.
Sempre será tempo de arregaçar as mangas e iniciar esse trabalho maravilhoso como um tarefeiro pequeno de Jesus.
Vamos aplicar a nós a memorável frase de Paulo:
“Que queres, Senhor, que eu faça?”.

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ARTIGOS DIVERSOS V - Página 10 Empty Em busca da felicidade e da paz

Mensagem  Ave sem Ninho Sex Ago 13, 2021 7:24 pm

por Waldenir A. Cuin

Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém pode ir ao Pai senão por mim.” (João, 14:6.)

Qualquer criatura no domínio completo da sua lucidez carrega no íntimo o desejo de ser feliz e viver em paz.
Caminha pela vida rodeada de oportunidades e chances de conseguir seu intento, pois que as leis divinas conspiram seguidamente em favor dela, ofertando todos os recursos e mecanismos capazes de lhe assegurar a realização do seu sonho.
No entanto, não pode olvidar que tal conquista, tão almejada, não se consegue no isolamento, pois que somos seres gregários e temos necessidade do relacionamento social.
Assim sendo, precisa a criatura humana possuir plena consciência de que logrará o êxito, desde que saiba, por sua vez, agir de forma a contribuir para que a mesma felicidade também contemple outras pessoas.
Nesse particular, Jesus disse:
“Ninguém vai ao Pai senão por mim”, e podemos completar o raciocínio, tendo a certeza de que ninguém conseguirá chegar ao Cristo se não for através do próximo.
E o próximo é aquele que está bem próximo de nós.
Relanceando o nosso olhar ao redor, não teremos dificuldades em observar o quadro social sofrido que nos acompanha.
Muitas mães em situação de penúria, ante a fome dos filhinhos, suplicam por um pouco de alimento.
Ao ajudá-las, além de aliviar-lhes os padecimentos presentes, ainda criamos condições para que continuem com esperanças por dias melhores.
Muitos pais, desempregados, perambulam pela vida procurando por uma ocupação digna que lhes garanta o sustento da família.
Estendendo a mão a eles, conseguiremos encorajá-los a encontrar o que procuram, asserenando seus corações aflitos.
Crianças desprotegidas estendem seus olhares angustiados temendo pelos dias sombrios do futuro.
Socorrendo-as, de alguma forma, ampliamos o leque da esperança animando-as a seguir pelos caminhos promissores do amanhã.
Muitos doentes sem recursos financeiros agonizam em leitos pobres a experimentar a dor e a solidão.
Lenindo seus sofrimentos, mostramos-lhes que Deus sempre inspira alguém para diminuir os padecimentos que nos atormentam.
Idosos esquecidos pela família suplicam ações sociais que possam garantir-lhes um abrigo onde consigam terminar seus dias na Terra em condições de dignidade.
Ao acolhê-los oferecemos-lhes pelo menos um pouco de alívio.
Como podemos perfeitamente observar o campo de ação em favor do próximo é imenso e a demanda de serviço a ser feito é de grande monta.
E como desejamos chegar a Jesus, para que nos encaminhe até Deus, onde lograremos encontrar a felicidade e a paz que almejamos, não podemos perder tempo.
O momento é de servir.
Toda vez que movimentamos os ideais de caridade, na vivência prática das ricas lições de Jesus, confortando de algum modo o nosso próximo, para que ele se aproxime da felicidade e da paz que almeja, enviamos um recado de amor ao Código Divino que, pela lei de ação e reação, nos responde contribuindo para que, de nossa parte, consigamos também a felicidade e a paz que sonhamos.
Reflictamos.

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ARTIGOS DIVERSOS V - Página 10 Empty Quem mais gostaria de ver seu filho curado do que a própria mãe?

Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Ago 14, 2021 7:51 pm

por Wellington Balbo

Marmande é uma pequena cidade no interior da França, com pouco menos de 20 mil habitantes e que está localizada a aproximadamente 700 Km de Paris.
Nesta pequena cidade francesa, no século 19, vivia um homem chamado Dombre, e que dirigia o Grupo Curador de Marmande.
O Sr. Dombre gozava da amizade de Allan Kardec que, aliás, o estimava muito, fazendo, sempre que possível, diversas referências positivas acerca das qualidades morais do Sr. Dombre que, mesmo diante das saraivadas de críticas recebidas em virtude da prática espírita, não esmorecia, ao contrário, prosseguia firme em seu trabalho de divulgação da doutrina dos Espíritos e das já famosas curas obtidas pelo grupo por ele – Sr. Dombre – coordenado.
O Sr. Dombre costumava escrever para a Revista Espírita e narrar os sucessos obtidos pela técnica aplicada pelo Grupo Curador de Marmande, que consistia, basicamente, na aplicação de passes por meio de parentes.
Como diz o próprio Sr. Dombre, uma mãe, um irmão, o marido que, sensibilizados pela doença do ente querido, impõem a mão sobre o doente e aplicam o passe, utilizando, sobretudo, a poderosa ferramenta do amor.
Em junho de 1867, Kardec traz, na Revista Espírita, mais relatos feitos pelo Sr. Dombre sobre as curas realizadas em Marmande e cidades vizinhas, haja vista que, por conta do bom trabalho, o Sr. Dombre recebia pedidos e mais pedidos de ajuda daqueles que não mais encontravam lenitivo na medicina convencional e, portador da autêntica caridade, inclusive atestada por Kardec, acudia os aflitos sempre que solicitado.
O mais interessante é que a técnica de aplicação de passes pelos entes queridos é encorajada por Kardec, que chama, textualmente, de ideia nova e possivelmente promissora, além de grande propagadora da mediunidade de cura.
O texto da Revista Espírita, como já mencionado, é de junho de 1867, o que significa dizer que, menos de dois anos depois, morria Allan Kardec e encerrava os relatos enviados pelo Sr. Dombre e a possibilidade de um estudo mais profundo feito por Kardec no que se refere à “ideia nova” já mencionada por ele.
Tempos atrás, eu e mais alguns amigos testamos em algumas situações a técnica apresentada pelo Sr. Dombre a Kardec e obtivemos relativo sucesso.
Vale destacar que a técnica aplicada pelo Grupo de Marmande faz todo sentido quando a colocamos em conjunto com o estudo de elementos como:
fluidos, pensamento e vontade.
Quem mais gostaria de ver seu filho curado do que a própria mãe?
Como duvidar que a vontade impressa por um marido e materializada na imposição de mãos não possa trazer benefícios orgânicos à esposa enferma?
Esses passes ministrados pelos entes queridos são ações que poderiam ser trabalhadas pelas casas espíritas.
Poder-se-ia, aliás, realizar estudos mais profundos deste tema, com observação criteriosa, controle das variáveis implicadas em cada caso e, naturalmente, produção de resultados que comprovariam ou não a ideia praticada pelo Grupo de Marmande e encorajada por Kardec.
É uma ideia a se pensar...

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ARTIGOS DIVERSOS V - Página 10 Empty Controlemos a nossa fala

Mensagem  Ave sem Ninho Dom Ago 15, 2021 7:52 pm

por Anselmo Ferreira Vasconcelos

Apesar de já estarmos em pleno terceiro milénio da era cristã, a criatura humana continua na sua sanha infrene de erros e desacertos.
E um dos mais lamentáveis decorre dos seus excessos verborrágicos.
Com efeito, nota-se com frequência que o sagrado instrumento da fala ainda não é utilizado sabiamente.
Não obstante os tempos anómalos, que tanto nos afligem, e que, por isso mesmo, deveriam servir de inspiração à moderação e sobriedade, em especial por parte das autoridades, nota-se exatamente o contrário.
Figuras de alto coturno da República empregam o verbo de maneira desastrada, assim como num tom beligerante e infeliz.
O resultado é mais prejuízo à população, per se aturdida pela gravidade dos acontecimentos.
Explicando melhor, não é novidade para ninguém que continuamos extremamente atrasados na implementação do programa de vacinação contra a covid-19.
No momento em que escrevo estas linhas (final de maio) sequer 10% da população brasileira havia sido vacinada.
O principal parceiro do país, o laboratório chinês Sinovac, produtor dos insumos da vacina CoronaVac, estava falhando no cumprimento da programação de entrega das indispensáveis matérias-primas.
Desse modo, nossos laboratórios não estavam, por extensão, produzindo a vacina nas quantidades necessárias.
Em decorrência, as pessoas não estavam recebendo a indispensável vacinação.
Até mesmo os que receberam a 1ª dose não estavam conseguindo obter a 2ª – vital à imunização das pessoas desde que aplicada na data estabelecida.
Tinha-se, assim, um quadro dantesco, pois as pessoas continuavam a desencarnar aos magotes, essencialmente por falta de saúde pública (vacina).
Culpar ou insinuar que a grande nação da Ásia seja a suposta criadora de tão temível vírus, à qual, aliás, dependemos visceralmente no momento, não sinaliza equilíbrio e tão pouco sabedoria.
Nossa vulnerabilidade tecnológica, científica e econômica não permite que os nossos discursos beirem a confrontação, muito menos agora.
Tudo tem a hora certa, e pelo que se apurou até agora, a exata origem do vírus não foi detectada com precisão.
Dito de outra maneira, as suspeitas não foram corroboradas, e as insofismáveis evidências não foram ainda encontradas.
Há, sim, a chamada “teoria do laboratório”, que especula que a contaminação tenha se iniciado nesse tipo de dependência.
Embora seja crescente o número de simpatizantes de tal possibilidade, nada concreto foi efectivamente apresentado.
E tal constatação deveria incentivar, juntamente com as nossas dependências e fraquezas acima explicitadas, maior cuidado no emprego da fala.
Aliás, Jesus nos advertiu que “O que contamina o homem não é o que entra na boca, mas o que sai da boca, isso é o que contamina o homem” (Mateus 15:11).
Ademais, não podemos perder de vista que lidamos com uma nação muito rica e ciosa do seu actual poder e influência no planeta.
Seus representantes são pessoas dotadas de extrema susceptibilidade, e que não toleram críticas de espécie alguma.
Nesse campo minado das relações entre nações somos visivelmente o lado mais fraco da corda.
O Espírito Dr. Bezerra de Menezes, numa interessante mensagem contida no livro No Rumo do Mundo de Regeneração, de autoria do Espírito Manoel Philomeno de Miranda (psicografia de Divaldo Franco) pondera que:
“Países tecnologicamente bem equipados e moralmente perdidos no ateísmo e nas suas famanazes correntes de poder, apaixonados pela transitoriedade do seu tempo, encontraram na microbiologia vírus destrutivo para uma futura guerra biológica, quando os seus argumentos de força e de compressão falharem, poderiam trabalhar cepas de influenzas e outras doenças, criando, na atualidade, o terrível assassino que ora os vence também...
Eis aí o resultado infeliz dos seus sonhos de soberania e grandeza, transformando-se em pesadelos terríveis sem um despertar tranquilo”.
Note que o respeitável benfeitor emprega o plural.
Não acusa essa ou aquela nação..., mas, de sua sempre sábia alocução e observações, pode-se depreender sobre quem ele se refere.
Nesse sentido, cumpre recordar que a primeira manifestação da pandemia ocorreu em Wuhan, cidade chinesa onde está localizado importante Instituto de Virologia.
Coincidentemente, alguns dos pesquisadores do citado laboratório adoeceram em 2019 e os seus sintomas eram sugestivos.
Mais ainda: o médico que deu alerta sobre a possibilidade de uma pandemia, Li Wenliang, enfrentou desconfortável situação perante as autoridades do seu país antes de morrer.
Seja como for, a verdade virá à tona cedo ou tarde.
Assim sendo, infelizes são aqueles que se comprometeram com a consecução de tão abjecto trabalho.

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ARTIGOS DIVERSOS V - Página 10 Empty Reencarnação: um ponto e vírgula da vida

Mensagem  Ave sem Ninho Seg Ago 16, 2021 7:24 pm

por Luiz Guimarães Gomes de Sá

“É semeado um corpo natural e ressuscita um corpo espiritual.” 1 Coríntios 15:44.

“A ideia da reencarnação é encontrada praticamente em quase todos os sistemas religiosos do mundo, mesmo entre as tribos selvagens mais afastadas umas das outras e em todos os continentes da Terra.
Essa disseminação de uma crença tão uniforme é observada também entre os povos muito antigos.
(Livro “Você e a reencarnação”, pág. 22, de Hernani Guimarães.)
No livro “As vidas sucessivas”, pág. 29, de Albert de Rochas, há referência de Sir Oliver Lodge que diz em entrevista:
“(...) A ideia de existirmos no passado e de que devemos existir no futuro é tão velha quanto Platão; não há nada de novo nela.
Um poeta disse que "somos maiores do que pensamos", o que significa que a totalidade de nosso ser jamais está totalmente encarnada”.
Considerando que Deus é misericordioso, bom e justo, a reencarnação não poderia ficar ausente desse amor, constituindo-se numa dádiva divina para todos nós.
Através de Jesus, ficou evidente que o verdadeiro Deus é a essência do bem e aquele “deus” das guerras e vingativo teve seu significado para que, à época de sua exaltação, viesse a tornar-se temido e não amado, para que fossem cumpridas as leis em face da rudeza daquele povo.
Jesus transformou aquele conceito com seu sacrifício trazendo a concepção sobre o Deus que deveria prevalecer na mente e no coração dos seres humanos, afastando o “deus" da força e da intolerância.
Nesse contexto deu-se a conhecer o Deus do amor e da misericórdia infinita que concedeu a reencarnação como forma correctiva das más atitudes que tomamos em nossas existências.
Por longos períodos, estivemos afastados das Leis Divinas, transgredindo-as sem avaliar as consequências.
Precisamos refazer os caminhos equivocados para comungarmos com aquelas Leis que emanam do amor de Deus.
Os frutos que ora colhemos refletem aquilo que semeamos no pretérito e necessitam ser reavaliados pela nossa consciência consoante a questão 621 de O Livro dos Espíritos:
“Onde está escrita a Lei de Deus? - Na consciência”.
Como Pai de bondade infinita Ele nos oferece oportunidades para a devida reparação, afastand­o-nos da condenação eterna que não se coaduna com um Deus justo.
A Doutrina dos Espíritos, à luz das observações científicas, aponta inúmeros casos de reencarnação estudados com muita responsabilidade, trazendo-nos uma realidade inconteste e não hipotética pela fé cega não fundamentada.
Observemos os inúmeros trabalhos de terapias de vidas passadas e outras obras que tratam do assunto como:
“Muitas vidas, muitos mestres”, de Brian Weiss; “Reencarnação – estudos científicos de casos reais na Europa” e “Vinte Casos Sugestivos de Reencarnação”, de Yan Stevenson; “Reencarnação na Bíblia” e “Sobrevivência e Comunicabilidade”, de Hermínio C. Miranda e muitas outras que evidenciam a realidade da reencarnação.
Os fatos do dia a dia corroboram essa linha de raciocínio, a exemplo de crianças de tenra idade que executam com mestria peças musicais complexas, pinturas e outras expressões artísticas, além dos destaques no campo da ciência por inteligências “excepcionais”.
Outrora, tudo isso era considerado fenómeno, genialidade e talento “dados” por Deus.
Mas Deus sendo justo jamais daria “privilégio” para alguns dos seus filhos.
As oportunidades ocorrem para todos, só que uns aproveitam e outros desperdiçam.
A reencarnação é uma cobrança da nossa consciência para que nos depuremos e tenhamos condições de evoluir e merecer o Reino Celeste.
Esse caminho é irreversível e destina-se para todos nós.
A Justiça de Deus sempre estará presente!
“Segundo afirmou Allan Kardec:
“Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei”.
Podemos dizer, ainda:
(O desencarne é a porta do renascimento; as existências, os estágios probatórios.)

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ARTIGOS DIVERSOS V - Página 10 Empty A urgente tarefa

Mensagem  Ave sem Ninho Ter Ago 17, 2021 7:06 pm

por Martha Triandafelides Capelotto

Todos, ou quase todos, acreditam que investir nas crianças, promovendo o seu desenvolvimento moral e intelectual através de uma educação adequada, seria a grande solução para a melhora de nossa humanidade, humanidade essa ainda envolta em tantos equívocos, dentre eles os de ordem religiosa.
Sabemos que é pela educação que as gerações se transformam e se aperfeiçoam, e disso temos tido exemplos dos mais variados que nos indicam os nossos avanços, considerando desde os primórdios dos tempos aos dias actuais.
Certamente que já abdicamos de muitos actos de barbárie, muito embora, às vezes, parecer que eles ressurgem como se não tivéssemos andado alguns passos.
Por outro lado, ainda que muitos se encontrem envoltos em ignorância, rudes no trato, destituídos de sentimentos mais nobres, nós, espíritas, acreditamos que a nossa Humanidade já se encontra em processo de transformação que se opera tanto no campo das ideias como também no campo material, pelas modificações de ordem geológicas que deverão mudar muito a paisagem do nosso Orbe.
Assim, se estamos caminhando para um mundo de Regeneração, no qual teremos menos dores, menos infortúnios, embora ainda submetidos às provações, é absolutamente necessário um olhar mais responsável para a criança, pois não basta ensinar a elas os elementos de todas as ciências das quais o mundo se ocupa, mas ensiná-la a governar-se, a conduzir-se como ser consciente e racional; não apenas ensinar a ler, escrever e contar, mas, acima de tudo, prepará-las para os embates de ordem moral, fortalecendo-a com princípios éticos, morais, que deverão ser hauridos no seio da família, através dos exemplos de seus progenitores, ou daqueles a quem essa tarefa foi conferida.
Além disso, é de extrema urgência o repensar desses tutores no tocante aos ensinamentos religiosos que levam ao fanatismo ou às superstições, comprometendo-se a libertá-las das ideias falsas ou dogmas rançosos que já não atemorizam, antes, resvalam para o campo do ridículo.
Desse modo, sem orientação segura e verdadeira do seu papel no mundo e as questões ligadas à vida futura, facilmente serão presas de um materialismo desenfreado, de paixões devastadoras e ilusões sem fim, capazes de promover todo tipo de desordem social.
Por outro lado, uma educação pautada numa concepção exata da vida transformaria toda a face do mundo.
A partir do momento que temos o conhecimento de que a vida não se resume a uma única existência, que temos responsabilidades das mais graves no nosso modo de viver, que responderemos, inexoravelmente, pelos nossos atos, não bastando apenas o arrependimento tardio, que o bem e o amor são as únicas portas condutoras da felicidade, tudo será modificado naturalmente.
Em assim pensando, certamente estaríamos erguendo o edifício da paz, da solidariedade, da fraternidade em alicerces sólidos.
A obra da regeneração social deve começar na criança.
Nunca será demais lembrar que o Espiritismo tem como alvo principal a educação do Espírito, de todos indistintamente, mas, principalmente, da criança, instrumento mais flexível às mudanças.
Desse modo, aqui fica um apelo a todos os pais para que se preocupem sim, com a condução religiosa de seus filhos, não se omitindo em dar-lhes orientação segura, sob o pretexto de que eles poderão decidir por si mesmo quando tiverem amadurecimento para tal mister.
E, também, apelamos para todos que têm um compromisso com a Doutrina dos Espíritos, seja na qualidade de dirigente, orador ou divulgador pela escrita, insistindo sempre no aspecto mais relevante da Doutrina que é nos transformarmos moralmente pela reeducação e consciência exata do nosso papel na sociedade, atendendo aos desígnios divinos.
E finalizaria dizendo que, embora muitos tenham sonhos mirabolantes com as obras de grande vulto, cumpre notar, sem lhes tirar o justo valor, que acima delas está a iluminação das consciências, que conta com o coração das mães, a autoridade paterna dentro dos lares, acompanhados por orientação segura espiritual.
Deixemos de lado os desculpismos que resvalam para a preguiça e pensemos com seriedade na educação de nossas crianças.

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ARTIGOS DIVERSOS V - Página 10 Empty Deus dirige! Cabe-nos obedecer

Mensagem  Ave sem Ninho Qua Ago 18, 2021 7:40 pm

por Orson Peter Carrara

Não é castigo, nem capricho. Nem tampouco imposição.
Meramente o volume de aflições e preocupações, enfermidades e desafios em andamento significam experiências de amadurecimento.

Deus criou a vida, as criaturas (seus filhos, que somos nós) e as sábias leis que dirigem a vida e seu funcionamento.

Leis imutáveis, diga-se de passagem.

Tais leis, soberanas, justas, sábias e especialmente misericordiosas, não estabelecem qualquer tipo de preferência ou privilégios, são para todos.
As adversidades em curso são apenas o reflexo de nossa rebeldia, no agir contra a lei. Ignoramos a lei, propositalmente ou a ela nos fazemos indiferentes – não é por falta de conhecimento, já não podemos alegar isso – e aí colhemos as consequências.

Podemos semear à vontade, e colheremos os frutos da semeadura.
Preciso é ver a qualidade da semeadura, se ainda saturada de agressividade ou egoísmo, vaidade e seus lamentáveis desdobramentos.

Deus é absoluto, omnipotente, omnipresente, omnisciente.
Sabedoria e bondade em grau supremo, e permite as colheitas para aprendermos a semear o bem, que é lei que impera para tudo.

Deus tem o gerenciamento completo do Universo.

Esse gerenciamento, repleto de amor, é didático e educativo.
A visão de premiação ou punição não existe na acção de Deus, tudo, porém, tem consequência.

Apenas colhemos consequências.
Portanto, observar a Lei de Amor é uma questão de inteligência.

Tudo foi concebido para a felicidade dos filhos de Deus, nós é que ainda nos equivocamos por falta de amadurecimento.

Não é melhor obedecer à sabedoria de Deus?

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ARTIGOS DIVERSOS V - Página 10 Empty Mensagem de Georges sobre os Espíritos puros

Mensagem  Ave sem Ninho Qui Ago 19, 2021 7:51 pm

por Paulo da Silva Neto Sobrinho

(Parte 1)

“Ficamos sujeitos a enganos sobre o sentido de certas expressões e de certos factos, em virtude do hábito de interpretarmos os outros de acordo com as nossas próprias condições.” (ALLAN KARDEC)
Como a mensagem de Georges merece um pouco mais de desenvolvimento e teremos que relembrar muita coisa para podermos analisar sua mensagem, por isso resolvemos tratar dela neste artigo à parte.
É oportuno informar que na Revista Espírita 1860 existem várias mensagens assinadas “Georges (Espírito familiar)”.
Allan Kardec via que “Suas comunicações, como Espírito, trazem a marca de uma tal superioridade” (KARDEC, Revista Espírita 1860, p. 265) e São Luís, protetor da Sociedade Espírita de Paris, disse que ele “encontra-se colocado entre os Espíritos superiores”. (KARDEC, Revista Espírita 1860, p. 265.)
Para se ter uma visão de conjunto torna-se necessário mencionar alguns pontos sobre os Espíritos puros e os anjos da guarda, resumindo-os ao máximo possível, porquanto, algo isolado do conjunto, como seria o caso de tomarmos somente a mensagem de Georges, poderá não corresponder a tudo que se tem sobre eles.

1) O Livro dos Espíritos:
a) 113 – Primeira Classe. Classe Única (Escala Espírita: Primeira Ordem – Espíritos puros)
[…] São os mensageiros e ministros de Deus, cujas ordens executam para a manutenção da harmonia universal.
Comandam todos os Espíritos que lhes são inferiores, ajudando-os a se aperfeiçoarem e lhes designam missões.
[…] São chamados, às vezes, de anjos, arcanjos ou serafins.
Os homens podem entrar em comunicação com eles, mas presunçoso seria aquele que pretendesse tê-los constantemente às suas ordens.
(KARDEC, O Livro dos Espíritos, Parte Segunda, cap. 1, Petit, p. 76, grifo nosso.)

Podemos evocar os Espíritos puros “[…] mas muito raramente atenderão.[…]”
(KARDEC, O Livro dos Espíritos, Parte Segunda, cap. 1, Petit, p. 76, grifo nosso.)

b) Questão 490:
Que se deve entender por anjo da guarda?
“O Espírito protetor, pertencente a uma ordem elevada.”
(KARDEC, O Livro dos Espíritos, p. 238, grifo nosso.)

c) Questão 495:
[…] tendes sempre ao vosso lado seres que vos são superiores, prontos sempre a vos aconselhar e amparar, a vos ajudar a escalar a áspera montanha do bem, e que são amigos mais firmes e mais devotados do que as mais íntimas ligações que possais contrair na Terra, […] vosso anjo da guarda estará convosco: […].
(KARDEC, O Livro dos Espíritos, p. 240, grifo nosso.)

d) Questão 507:
Todos os Espíritos protectores pertencem à classe dos Espíritos superiores?
Poderão alguns contar-se entre os das classes intermediárias?
Um pai, por exemplo, pode tornar-se o Espírito protector de seu filho?
“Pode, mas a protecção supõe certo grau de elevação e um poder ou uma virtude a mais, concedidos por Deus. […].”
(KARDEC, O Livro dos Espíritos, p. 244, grifo nosso.)
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ARTIGOS DIVERSOS V - Página 10 Empty Re: ARTIGOS DIVERSOS V

Mensagem  Ave sem Ninho Qui Ago 19, 2021 7:51 pm

e) Questão 509:
Mesmo no estado de selvageria ou de inferioridade moral, os homens também têm os seus Espíritos protectores?
Caso tenham, esses Espíritos são de ordem tão elevada quanto a dos Espíritos protectores dos homens muito adiantados?
“Cada homem tem um Espírito que vela por ele, mas as missões são relativas ao seu objectivo.
Não dais a uma criança, que está aprendendo a ler, um professor de filosofia.
O progresso do Espírito familiar segue de perto o do Espírito protegido.
Tendo vós mesmos um Espírito superior que vela por vós, podeis, por vossa vez, tornar-vos o protetor de outro que vos seja inferior, e os progressos que este realize, com o auxílio que lhe dispensardes, contribuirão para o vosso adiantamento. […].” (KARDEC, O Livro dos Espíritos, p. 244, grifo nosso.)

f) Questão 514, comentário de Allan Kardec:
O Espírito protetor, anjo de guarda, ou bom gênio é o que tem por missão seguir o homem na vida e ajudá-lo a progredir.
É sempre de natureza superior, com relação ao protegido.
(KARDEC, O Livro dos Espíritos, p. 245, grifo nosso.)

g) uestão 519:
As aglomerações de indivíduos, como as sociedades, as cidades, as nações, têm Espíritos protetores especiais?
“Têm, pela razão de que esses agregados são individualidades colectivas que, caminhando para um objetivo comum, precisam de uma direção superior.”
(KARDEC, O Livro dos Espíritos, p. 247, grifo nosso.)

h) Questão 520:
Os Espíritos protectores das coletividades são de natureza mais elevada do que os que se ligam aos indivíduos?
“Tudo é relativo ao grau de adiantamento, quer se trate de coletividades, quer de indivíduos.”
(KARDEC, O Livro dos Espíritos, p. 247, grifo nosso.)

i) Questão 888:
Não olvideis jamais que o Espírito, qualquer que seja o grau de seu adiantamento, sua situação como reencarnado, ou na erraticidade, está sempre colocado entre um superior, que o guia e aperfeiçoa, e um inferior, para com o qual tem que cumprir esses mesmos deveres. […].
(KARDEC, O Livro dos Espíritos, p. 381, grifo itálico do original, negrito nosso.)

2) O Evangelho segundo o Espiritismo:
PREFÁCIO. Todos temos, desde o nosso nascimento, um Espírito bom que se ligou a nós e nos tomou sob a sua proteção. […].
Seu nome pouco importa, pois pode acontecer que ele não tenha nome conhecido na Terra. Invocamo-lo, então, como nosso anjo guardião, nosso bom gênio.
Podemos mesmo invocá-lo sob o nome de qualquer Espírito superior, que nos inspire a mais viva e particular simpatia.
Além do nosso anjo da guarda, que é sempre um Espírito superior, temos Espíritos protectores que, embora menos elevados, não são menos bons e benevolentes; são parentes, ou amigos, ou, algumas vezes, pessoas que não conhecemos na existência actual. […].
(KARDEC, O Evangelho segundo o Espiritismo, p. 339, grifo nosso.)

3) O Céu e o Inferno:
12. […] Os Espíritos puros são os messias ou mensageiros de Deus para a transmissão e execução das suas vontades.
Executam as grandes missões, presidem à formação dos mundos e à harmonia geral do universo, tarefa gloriosa a que se não chega senão pela perfeição.
Os da ordem mais elevada são os únicos a possuírem os segredos de Deus, inspirando-se no seu pensamento, de que são diretos representantes. (KARDEC, O Céu e o Inferno, p. 37, grifo nosso.)
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ARTIGOS DIVERSOS V - Página 10 Empty Re: ARTIGOS DIVERSOS V

Mensagem  Ave sem Ninho Qui Ago 19, 2021 7:52 pm

13. As atribuições dos Espíritos são proporcionadas ao seu progresso, às luzes que possuem, às suas capacidades, experiência e grau de confiança inspirada ao soberano Senhor.
[…] os mais dignos compõem o supremo conselho, sob as vistas de Deus, é atribuída a chefes superiores a direção de turbilhões planetários, e a outros conferida a de mundos especiais.
Vêm, depois, pela ordem de adiantamento e subordinação hierárquica, as atribuições mais restritas dos prepostos aos progressos dos povos, à proteção das famílias e indivíduos, ao impulso de cada ramo de progresso, às diversas operações da Natureza até os mais ínfimos detalhes da Criação.
Neste vasto e harmónico conjunto há ocupações para todas as capacidades, aptidões e esforços de boa vontade; ocupações que são aceitas com júbilo, solicitadas com ardor, por serem um meio de adiantamento para os Espíritos que aspiram a elevar-se.
(KARDEC, O Céu e o Inferno, p. 37, grifo nosso.)

5) A Génese:
“A missão dos Espíritos protetores é um dever que eles aceitam voluntariamente e que é, para eles, um meio de adiantamento, segundo a maneira pela qual a realizam.”
(KARDEC, A Génese, p. 105, grifo nosso.)

6) Revista Espírita 1865:
[…] Há duas espécies de perfeições bem distintas uma da outra: as perfeições relativas que nos são inspiradas pelo guia do momento, guia, bem longe ainda do cume da escala das perfectibilidades, mas ultrapassando somente seus protegidos em razão da compreensão da qual são capazes.
(KARDEC, Revista Espírita 1865, p. 250, grifo itálico do original, negrito nosso.)

Finalizando, citaremos a obra Filosofia Espírita – Volume X, o Espírito Miramez, que explicitando essa resposta, q. 509, diz:
A evolução do protector é de acordo com o protegido.
Junto a um Espírito altamente evoluído, movendo-se em um corpo de carne, certamente que a justiça colocará como guia um Espírito de maior elevação do que um Espírito ignorante.
Quem poderá guiar um missionário envolvido nos fluidos da carne, a não ser um missionário mais elevado que lhe possa dar melhores orientações acerca da sua missão? […].
O apoio a um índio em estado espiritual embrionário que nesta reencarnação começa a despertar o raciocínio não pode ser igual ou do mesmo nível ao do protector de Francisco de Assis.
A própria razão nos diz que não deve ser assim.
[…] Se os lares têm igualmente seus protectores, as cidades também são apoiadas por algum Espírito elevado na ordem a que pertence tal comunidade.
Em todo o Universo, todos os indivíduos e agrupamentos, tudo que existe tem seus responsáveis, tendo como Guia Supremo, Deus.
(MAIA, Filosofia Espírita – Volume X, p. 101, grifo nosso.)
Esse conjunto de informações, que aqui relembramos, não fornece nenhum elemento com o qual poderemos afirmar que os anjos da guarda sejam os Espíritos puros.

(Continua na próxima edição desta revista)

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ARTIGOS DIVERSOS V - Página 10 Empty O que não deve faltar

Mensagem  Ave sem Ninho Sex Ago 20, 2021 7:21 pm

por Ricardo Orestes Forni

“Quantos pães tendes?” – Jesus. (Marcos, 8:5)

Vou completar a pergunta do título: o que não deve faltar quando pedimos algo a Deus por meio da oração?
A fé? Claro que sim!
Mas existem duas coisas mais que também não devem faltar.
Você saberia dizer?
Quando Jesus terminou a sua fala a uma multidão considerável no Sermão da montanha, a população muito grande que o ouvira estava faminta.
Essa necessidade foi levada até Ele pelos apóstolos.
É interessante observarmos mais atentamente a resposta de Jesus colocada abaixo do título desse artigo: quantos pães tendes?
Ou seja, Ele não apanhou um punhado de pedras e transformou em pães e peixes para alimentar os famintos.
Não! Indagou o que os seus discípulos tinham a oferecer para que Ele trabalhasse sobre alguma coisa ofertada por seus seguidores, mesmo que fosse muito pouco como realmente foram os raros pães e peixes.
A partir desse recurso apresentado pelos seus companheiros de apostolado, Jesus multiplica o recurso pequeno, fazendo-o suficiente para atender a um número elevado de pessoas.
Desse posicionamento do Mestre podemos inferir que quando pedimos algo a Deus, precisamos demonstrar que a parte que nos cabe fazer foi feita.
Esperar que “tudo caia do céu” como um maná é uma concepção antiga, anterior aos ensinamentos de Jesus.
Aliás, o que caiu realmente do céu não foi o alimento para o povo que atravessava as agruras do deserto, mas a inspiração a Moisés para onde caminhar naquela solidão extrema sem nenhum recurso para sua orientação, a não ser exactamente o socorro da inspiração que orientou seus passos em direção ao alimento que estava disponível sobre o solo por onde jornadeava.
E a outra coisa que não deve faltar quando pedimos algo é a nossa colaboração em favor daqueles a quem podemos ajudar de alguma maneira, mesmo que esse auxílio seja muito pequenino.
Quando nos colocamos com a disposição de mitigar a dor alheia, adquirimos créditos no banco da Providência Divina.
E esses créditos falarão em nosso favor na hora das necessidades que tivermos.
Quem ensina isso muito bem é Emmanuel no livro Palavras de Vida Eterna, no capítulo 9:
Não vale rogar as concessões do Céu, alongando mãos vazias, com palavras brilhantes e comoventes, mas sim pedir a proteção de que carecemos, apresentando, em nosso favor, as possibilidades ainda que diminutas de nosso esforço próprio.
E continua ele:
Não adianta solicitar as bênçãos do pão imobilizando os braços no gelo da preguiça, como é de todo impróprio rogar os talentos do amor, calcinando o coração no fogo do ódio.
Quantas pessoas não rogam pela saúde do corpo e continuam a comer exageradamente?
A beber e a fumar?
A repetir noites mal-dormidas?
Quantas não rogam pela paz no lar, mas são verdadeiras bombas de pavio curto sempre aceso para detonar a discussão e implantar o desequilíbrio nos familiares?
Quantas não reclamam de melhores recursos financeiros, mas esperam de braços cruzados a ajuda do Alto sem ter a menor iniciativa de procurar um emprego melhor?
Buscam um milagre de Deus que não tenha nenhuma cota de trabalho próprio.
A Providência Divina não entende as coisas dessa maneira.
Ecoará em nossas consciências o quantos pães tendes na hora em que suplicarmos por socorro.
Quanto à segunda condição que envolve o nosso trabalho em favor daqueles que necessitam mais do que nós mesmos, encontramos a seguinte colocação de Emmanuel nesse mesmo capítulo:
Não te esqueças, pois, de que no auxílio aos outros não prescindirá o Senhor do auxílio, pequenino embora, que deve encontrar em ti.
Tenho a impressão de que essa condição é a mais difícil de ser cumprida.
Acomodados nos momentos de tranquilidade passageiros, julgamos que o barco da nossa existência sempre seguirá por águas calmas sem enfrentar as tempestades que se levantam de uma hora para a outra na vida de qualquer Espírito reencarnado.
Ao lado da fé que a Deus nada é impossível como diz o ditado popular, verifiquemos também se temos feito a parte que nos é possível e necessário fazer para que o aparentemente impossível se torne realidade em nossos momentos de necessidades maiores.

Consultemos nossas consciências para analisar quantos pães temos oferecido à Providência Divina em nossos momentos de necessidades maiores.

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ARTIGOS DIVERSOS V - Página 10 Empty Como fazer o bem em tempos de pandemia

Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Ago 21, 2021 8:10 pm

por Rogério Miguez

O surgimento do novo coronavírus alterou o nosso quotidiano sobremaneira, principalmente de todos aqueles que estão habituados a praticar caridade, participando presencialmente de variadas actividades visando ao auxílio do próximo em suas muitas necessidades.
Muitos estão inquietos com a orientação dos órgãos de saúde pública para que permaneçamos reclusos em nossas residências.
Desta forma, creem ficarem impedidos de oferecer ajuda, ainda mais em um momento como este, sem poderem levar consolo através de uma palavra amiga, até mesmo um prato de comida a tantos famintos de nossa sociedade.
Diante deste temporário quadro que se apresenta na atualidade, no intuito de lembrar os companheiros de fé, buscamos alinhar singelas sugestões que podem ser úteis a todos nós:
· Enviar recursos financeiros, se dispomos, para ONGs ou entidades que reconhecemos em atividade ética e moral patentes.
· Fazer Evangelho no Lar tantas vezes quantas forem possíveis para atrair os bons Espíritos que, por sua vez, poderão igualmente trazer outros Espíritos para estudar connosco ou mesmo receberem algum alívio, prática que interessa a todos, principalmente os médiuns que poderão realizar o trabalho que era desenvolvido nas casas espíritas, agora em suas próprias residências.
· Não pensar nem falar mal dos outros.
· Enviar vibrações e preces, particularmente os passistas, aos doentes e necessitados que conhecemos, ou participar de eventos ao vivo de trabalhos visando gerar vibrações coletivas pelo bem da humanidade.
· Caso seja expositor, estudar para melhor se preparar para a ocasião da palestra virtual, quando poderá esclarecer dúvidas de ouvintes e participantes, consolando pelo esclarecimento.
· No caso dos que escrevem, escrever com calma e atenção visando à publicação futura com o objetivo de ajudar os leitores sequiosos de entendimento da Doutrina.
· Preparar refeições na própria residência e solicitar que trabalhadores vinculados à distribuição de quentinhas recolham-nas em nossa casa, para posterior encaminhamento aos muitos necessitados.
· Igualmente pode-se confeccionar roupas para recém-nascidos, crianças menos favorecidas pela sociedade e solicitar apoio de trabalhadores que distribuirão aos carentes.
· Enviar mensagens ou mesmo telefonar para pessoas que estejam necessitadas de apoio moral ou espiritual, realizando assim, um possível atendimento fraterno a distância.
Lembremos dos depressivos que, no isolamento, sentem-se mais sozinhos do que nunca.
· Evitar usar os recursos das redes sociais para espalhar fake news ou mesmo manter conversas fúteis e desnecessárias neste momento de tanta dor e apreensão com o futuro, ao contrário, usar as tecnologias para enviar mensagens de pacificação, com boas notícias, pois notícias ruins já as temos de mãos-cheias no noticiário televisivo.
Alguns conhecem a sugestão do sábio Santo Agostinho quando propôs esta atitude salutar a todos os interessados em conhecer-se a si mesmos:
“Fazei o que eu fazia, quando vivi na Terra:
ao fim do dia, interrogava a minha consciência, passava revista ao que fizera e perguntava a mim mesmo se não faltara a algum dever”. 1
Fazendo uma analogia a esta sábia recomendação, poderíamos também nos perguntar ao nos prepararmos para dormir, sobre o bem que fizemos, se cumprimos com os nossos deveres, mesmo “prisioneiros” em nossas residências.

1 KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Trad. Guillon Ribeiro. 93. ed. 9. imp. (Edição Histórica). Brasília: FEB, 2019. q. 919a.

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ARTIGOS DIVERSOS V - Página 10 Empty O espírita e Leymarie

Mensagem  Ave sem Ninho Dom Ago 22, 2021 7:57 pm

por Vladimir Alexei

Existem provas inequívocas no movimento espírita de que o espírita anda apressado em suas críticas a terceiros.
Aliás, tais críticas nem deveriam existir para um espírita, no entanto, a força de velhos hábitos parece ser superior à proposta de mudança desses hábitos.
Não é a primeira vez que o movimento espírita interpreta estudos sérios, bem fundamentados, científicos e a partir daí faz inferências quanto à moral das pessoas.
Pintaram a “caveira” de Pierre-Gaëtan Leymarie no movimento espírita como se fosse o próprio “judas”.
Quem, em sã consciência, se encontra em condições de atirar um “grão de areia” sequer, em direção a Leymarie, apontando-lhe as possíveis fragilidades?
Se essa atitude – que equivale ao “olho por olho; dente por dente” – fosse uma prática verdadeiramente cristã, estaríamos quase todos em maus lençóis.
Observamos pessoas que praticaram o “beijão-mão”1 na Federação Espírita Brasileira durante muito tempo, criticando duramente o (des)serviço de Leymarie.
A própria federação sempre foi um poço de incoerências com o seu secular roustainguismo, mandos e desmandos.
No passado, grandes polemistas brasileiros, como Carlos Imbassahy, jamais escreveram uma linha para criticar o “opositor”.
Tanto que Carlos Imbassahy discutiu profundamente sobre o Espiritismo e as críticas formuladas pelos detratores, sobretudo com o Padre Álvaro Negromonte, sem nenhuma acusação pessoal, nem muito menos alusões de que estivesse o Padre movido por “obsessores”.
O movimento espírita perdeu a inteligência e o charme das discussões em torno da doutrina e passou a adoptar críticas pessoais agressivas, destemperadas e inconsequentes.
De fato, comentar e conversar com um amigo mais estreito sobre as incongruências do movimento espírita não só é válido, quanto é necessário, até para que um auxilie o outro a não cair nas esparrelas proporcionadas pelos problemas de relacionamento existentes no movimento espírita.
Sim, os espíritas também têm problemas de relacionamento!
Evidentemente que, ao expor essas fragilidades, não nos colocamos na condição de quem não as praticou e de quem é isento.
De forma alguma.
Talvez hoje, um pouco amadurecido e decepcionado pelas relações no movimento espírita, consiga falar o que incomoda muitas pessoas.
Com isso, não estamos dizendo que Leymarie não tenha feito nada errado.
Existem indícios de que talvez pudesse ter conduzido um processo de atualização doutrinária.
Mas não há indícios, e mesmo que houvesse, para se falar sobre a moral de Leymarie como se as pessoas que o criticam na moral, fossem diferentes dele ou de qualquer um de nós.
Dessa forma, instituições seculares aproveitam tais sandices do movimento espírita para colocar as “manguinhas de fora”, na tentativa de obnubilar erros do passado que comprometeram profundamente a divulgação doutrinária.
Mas então, qual a diferença entre não falar mal de um espírita e criticar uma instituição?
A crítica a uma instituição não é a crítica à moral dos seus profitentes.
Os erros de divulgação de uma instituição reflectem o nível de conhecimento e concordância com a linha estratégica adoptada para divulgar a doutrina espírita.
O que cada um fez ou faz de esforço para mudar isso, ou para insuflar os problemas vivenciados pelo movimento espírita, é de foro íntimo, e nem deveria ser questionado.
Por isso, entendemos que há muita gente ocupada em explicar “factos históricos” (entre aspas porque nem sempre são factos), e pouca gente preocupada em esclarecer a respeito do Espiritismo, ainda mais em tempos tão bicudos como os actuais.
Fora a reedição da religião formal que fracassou moralmente com a humanidade em sua tentativa de hegemonia, o que o movimento espírita tem feito de diferente que justifique ser o Espiritismo o recurso que projectará Luz em nossa jornada rumo ao Cristo?
Enquanto isso, acho que seria de bom tom mudarem o discurso quanto aos erros cometidos por aqueles que de alguma forma tentaram fazer algo, além do policiamento doutrinário.
Mas este texto não seria também um policiamento doutrinário?
Doutrinário não porque não se discute doutrina.
Policiamento no sentido de vigilância, de fazer patrulha absolutamente.
O que fazemos é um protesto educado quanto a práticas que são desnecessárias, nos posicionando, mesmo que isso não agrade.
“Morno” não somos.

1 Beija-mão: tradição de reverência a personalidades eminentes, praticada em várias culturas desde tempos remotos.
Na cultura lusófona suas origens são medievais, sendo um costume da monarquia portuguesa em Portugal depois herdado pela corte imperial brasileira. (...) Fonte: Wikipedia

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ARTIGOS DIVERSOS V - Página 10 Empty Contactos renovadores

Mensagem  Ave sem Ninho Seg Ago 23, 2021 8:01 pm

por Altamirando Carneiro

Por que não escrever uma mensagem de paz?
Uma mensagem dirigida aos que pensam positivamente, são alegres, dedicados e carinhosos?
Que os orientados fraternalmente amem, como irmãos, ao próximo, aos que têm menos e aos que sofrem mais.
Que, "respirando" esta morna e doce paz que desfrutamos, possam-na distribuir aos outros e ensiná-los como se faz para adquiri-la.
A cada dia que passa tudo parece mais belo, encantador, deslumbrante, diferente.
Uma contagiante alegria invade todas as almas.
É certamente Jesus que, abençoando-nos, dá-nos um toque de vibrações renovadoras, graças iluminadas e uma imensa capacidade de aprendizado progressivo.
Nossas almas devem sonhar com contactos renovadores, humanos, de profundo amor ao próximo; pois ajudando aos que mais desvalidos nos pareçam, ajudaremos a Jesus e este amor deve ser o guia, o estímulo altruísta do ser humano, durante todos os anos, todos os dias, sem datas prefixadas.
O mais chegado a Jesus, portanto, mais chegado a Deus, é aquele que sabe amar, dando tudo sem nada esperar, desfrutando do benéfico aprendizado, coberto de momentos de emoções e bênçãos Divinas, mente sã, mãos dadas, esquecendo os golpes que recebemos, dizendo "Não" o menos possível, sendo acolhidos como verdadeiros mensageiros de Deus, demonstrando sempre a livre vontade, na missão proposta como exemplo.
Paremos um pouquinho no afã diário, meditemos para ver o certo e o errado e assim procuremos encontrar o caminho do amor.
O tempo que cada um levará dependerá dele mesmo, de seu conformismo, de sua capacidade de renúncia, perseverança, constância, trabalho e o que diferencia dos demais:
a capacidade inesgotável de seu sentimento no perdão, dignidade, e seu coração aberto ao mundo.
Sigamos o exemplo do Cristo.
Temos que compreender que somos Espíritos criados para a eternidade.
Para o Espírito é necessário a evolução e para isso precisa de um corpo perecível, dentro do qual adquire as forças necessárias para, passo a passo, evoluir.
Em todos os momentos, perdoe ou peça perdão.
Prometa uma reformulação organizada na sua vida, nas suas acções, nas suas obras, no seu íntimo.
Seja a cada instante, onde estiver, tão bom, alegre e feliz, que todos vejam em seu viver uma luz capaz de guiá-lo para um mundo melhor, onde tudo lhe traga contactos renovadores para ensejar-lhe a expressão máxima de sua aquisição espiritual.

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ARTIGOS DIVERSOS V - Página 10 Empty Brasil: Ame-o ou Ame-o

Mensagem  Ave sem Ninho Ter Ago 24, 2021 8:08 pm

por Arleir Francisco Bellieny

O que estamos fazendo do “Brasil, coração do mundo, pátria do evangelho”?

Não bastasse o surto epidémico que nós, humanidade, estamos vivenciando em todo o planeta, parece que está aflorando em nossa sociedade brasileira um sentimento de competição entre os nascidos no mesmo solo.
O que merece cuidados específicos e algumas considerações.
Pessoas sendo estimuladas ao ódio e à vingança.
Quem não manifestar ódio por algum partido político ou por seus representantes, fica fora de moda, isolado.
Adeptos de religiões oficiais, até mesmo entre "os espíritas", destilam suas raivas e ou frustrações nas redes sociais com veemência, objetivando convencimento para ampliar o número de adeptos da sua proposta.
O que está ocorrendo? Será que é esse o sentido?
Para isso que estamos encarnados neste momento da história universal?
Como psicólogo e espírita, observo uma turba sublimando os conflitos existenciais e transpessoais, locupletando-se com os interesses imediatos da maioria de seus iguais, como se não houvesse amanhã.
Ante os conflitos, as transferências, medos, fugas, depressões, euforia, delírios, alucinações, ataques de pânico e outros transtornos, do comportamento e/ou da personalidade, são passíveis de ocorrer, devido ao alto grau de ansiedade que os enfrentamentos estimulam na psique humana.
O noticiário diuturnamente apresenta factos de violência que estão ocorrendo com frequência.
Extermínios humanos, intrigas e perseguições político-partidárias, devastações criminosas das nossas ricas florestas, senhores responsáveis pelo destino da nação se digladiando, buscando oportunismo, cobiçando um lugar de notoriedade, com vistas a conquistas do poder temporal, comprometendo assim a imagem do Brasil e dos brasileiros, internacionalmente, confirmam as alterações psíquicas acima mencionadas.
Nós, espíritas, nos filiamos ao partido do Consolador Prometido, para sermos os trabalhadores da última hora na vinha do Senhor, com ajuda e orientação do Mestre Jesus através do Evangelho.
Cada um de nós, nas devidas posições sociais e especialidades profissionais no curso da reencarnação, tem o dever de cumprir com as responsabilidades assumidas com o Mestre que nos confiou o seu legado, um mundo de expiações e provas, com vistas à grande transição para o mundo de regeneração, onde as dores e os sofrimentos, orgulho, egoísmo, revolta e violência não mais terão espaço para sua proliferação.
..."Em verdade digo-vos...
Eu estou convosco e meu apóstolo vos ensina.
Bebei da fonte viva do amor e preparai-vos, cativos da vida, para vos lançar um dia livres e alegres no seio d'Aquele que vos criou fracos para vos tornar perfectíveis e que quer que vós mesmos trabalheis vossa maleável argila a fim de serdes os artífices de vossa imortalidade"... (1)
José Herculano Pires, citado por Emmanuel como o metro que melhor mediu Kardec, assevera:
"o espírita não tem o direito de tremer e apavorar-se, nem de fugir aos seus deveres e entregar-se aos instintos.
Seu dever é um só: lutar pela implantação do Reino de Deus na Terra...
O espírita é o consciente construtor de uma nova forma de vida humana na Terra e de vida espiritual no espaço; sua responsabilidade é proporcional ao seu conhecimento da realidade que a nova revelação lhe deu; seu dever de enfrentar as dificuldades atuais e transformá-las em novas oportunidades de progresso não pode ser esquecido um momento sequer; espíritas, cumpramos o nosso dever!" (2)
Foi-se o tempo de triste memória dos circos romanos, banidos do nosso planeta com o auxílio dos Espíritos Crísticos sob a égide do Mestre Galileu.
Fica assim para nós, responsáveis pela transformação, o alerta:
somos mais do que seguidores partidários.
Somos a Pátria do Evangelho!

1. O Espírito de Verdade, Paris, 1861 – O Evangelho segundo o Espiritismo, Capítulo VI, item 6 – IDE – junho 2009 – 365ª edição. 72ª reimpressão – abril de 2018, págs. 75/76.
2. O Tesouro dos Espíritas, Miguel Vives – Tradução de José Herculano Pires – Edicel, 6ª edição – itens 48 e 49, pág. 218.

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