LUZ ESPÍRITA
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ALICERCE DA FÉ - LÁZARO JOSÉ e JOÃO BAPTISTA

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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Out 16, 2020 7:44 pm

ALICERCE DA FÉ
Irene Pacheco Machado

LÁZARO JOSÉ e JOÃO BAPTISTA (Espíritos)

PREFÁCIO
Ao chegarmos ao Espiritismo procuramos os fenómenos e, frente a eles, ficamos deslumbrados.
Entretanto, o Espiritismo não vem a ser somente o intercâmbio amigo, nele precisamos auto-educar-nos para não ficarmos possessos de entidades dominadoras.
O Espiritismo nos oferece, através da Doutrina, as elucidações para os nossos espíritos e o primeiro passo para aqueles que desejam caminhar na estrada do esclarecimento são as suas obras básicas.
Do que nossos espíritos fracos e doentes de orgulho mais precisam é de O Evangelho Segundo o Espiritismo, que uma plêiade de Espíritos amigos nos ofereceram.
Sabemos que ele já secou muitas lágrimas e, como remédio da fé, já curou almas doentes.
Quantos irmãos em total desespero encontram nele a mão amiga!
Este livro, que hoje iniciamos, são experiências nossas com uma médium e um grupo de almas que desconheciam o Cristo amigo.
Empenhados em fazer florir o cajado de espinhos, isto é, um Espírito sem evangelização, aqui chegamos, à Crosta da Terra, para trabalhar, dando a cada um a certeza de que só podemos nos tomar espíritas, evangelizando-nos.
Para isso, precisamos ler a Codificação, os livros dos grandes filósofos espíritas e neles encontrar as explicações para compreendermos o Evangelho.
Este estudo é muito simples, nada complicado, pois desejamos que todos encontrem o caminho e ele não existe sem o Evangelho.
O espírito pode conquistar o trono da cultura, o médium pode receber entidades, mas só aqueles que colocaram o Evangelho no coração conheceram Jesus.
Ele, o nosso Amigo - Irmão, nos ofereceu O Evangelho Segundo o Espiritismo para que melhor encontrássemos o Pai.
Se desejamos servir, se desejamos tornar-nos espíritas, não podemos esquecer de conversar com o Evangelho.
Será que ele, de há muito, não nos espera guardado na estante ou na gaveta?
Só iremos entender a grandeza da Doutrina Espírita evangelizando-nos.
Vamos, irmãos, ao estudo!
A vida necessita ser cuidada; o espírito só leva para o mundo espiritual o que aprendeu; por isso, exercitemos o que vem a ser bom para os nossos espíritos.
Nós amamos vocês.

Francisca Theresa
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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Out 16, 2020 7:44 pm

Capítulo 1 - Estudo do Capítulo I de O Evangelho Segundo o Espiritismo

NÃO VIM DESTRUIR A LEI
Não penseis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim para destrui-los, mas para dar-lhes cumprimento.
Porque em verdade vos digo que o céu e a terra não passarão, até que se cumpra tudo quanto está na lei, até o último jota e o último ponto.
(Mateus, Capítulo 5, versículos 17 e 18).
Procuremos também no Antigo Testamento, Salmos, Capítulo 102 (101):
v.26 -No princípio, Senhor, fundaste a terra, e os céus são obras de tuas mãos.
v.27 - Eles perecerão, mas tu permanecerás; todos eles envelhecerão como veste.
E como roupa os mudarás, e serão mudados',
v.28 - tu, porém, és sempre o mesmo, e os teus anos não terão fim.
Quando Jesus recitou o belo poema do Sermão da Montanha, encontrava-Se junto aos pobres e famintos de amor.
A época, combatiam-n’0 por pregar uma doutrina diferente.
Os homens, endurecidos pelo ouro e pelas honrosas posições, temiam-n’0 como se fosse um agitador.
O Mestre dos mestres, a Sabedoria sobre a Terra, no monte das Bem-Aventuranças, olhava e esperava que os irmãos presentes se acomodassem para escutar as palavras vindas do Alto.
Jesus, a exemplo de Moisés, recebeu, num monte, o código moral do cristão.
Moisés obteve do Alto o Decálogo, as Leis de Deus.
Conduzia um povo endurecido e necessitou impor rígida disciplina, não por dureza de coração, mas pela época em que vivia.
Jesus, ali no monte, deixou o roteiro a seguir, ensinando- nos a maneira mais fácil de chegarmos a Deus.
Para construir não é necessário destruir, e Jesus só procurou edificar amor.
Quando recitou essa estrofe, quis dizer a cada irmão que mudamos de roupa; que bem sabemos que a roupa física desintegra-se para ressurgir em outra veste; que mudamos de plano, de roupagem, de modo de pensar, mas Ele, o nosso Deus, sempre será o mesmo, bom e justo; que mesmo conhecendo as nossas fraquezas, perdoa-nos com a reencarnação.
Nos Salmos encontramos esta verdade - a confirmação da Doutrina Espírita:
nós passaremos, mas as leis de Deus permanecerão até que um dia venhamos a compreendê-las e praticá-las.
Jesus veio fortalecer a lei recebida por Moisés, fazendo ver aos homens que só a cumpriremos se dentro de nós houver uma transformação do homem endurecido de ontem, para o homem messiânico de hoje.
Jesus nos trouxe a segunda grande revelação das verdades de Deus e preocupado com a nossa evolução - que sabia iria tardar - não nos quis deixar sozinhos e prometeu-nos o Consolador, aquele que tudo viria nos ensinar, a terceira grande oportunidade, a Terceira Revelação - a Doutrina Espírita.
Hoje ela procura nos elucidar com verdades, tirando dos nossos olhos o véu que ontem os encobria.
O mistério, para os estudiosos da Doutrina, não existe mais.
As verdades saíram da letra e hoje resplandecem diante de nós, no convite sincero da reforma íntima.
Quantas vezes já passamos e vamos passar, até que se cumpra tudo quanto está na lei, o último jota e o último ponto?
João 13
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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Out 16, 2020 7:45 pm

Capítulo 2 - Estudo do Capítulo II de O Evangelho Segundo o Espiritismo

[b]MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO[b]
Isaías, Capítulo 53, versículo 5:
Mas foi ferido por causa das nossas iniquidades, foi despedaçado por causa dos nossos crimes; o castigo que nos devia trazer a paz caiu sobre ele, e nós fomos sarados com as suas pisaduras.
Jesus, Espírito puro e bom, não poderia pertencer à Terra, ainda hoje necessitada de amor.
Quando levado à presença de Pilatos, sabia que a Sua tarefa estava chegando ao fim, o grande momento se aproximava.
Ele, acreditando no Pai, em nenhum instante sentiu medo; ali, à frente de homens ríspidos e maus, calado, escutava as mais duras palavras e, zombeteiramente, Pilatos perguntou se era o rei dos judeus.
O Rei, o Governador do planeta Terra, silenciou, só depois respondendo:
O meu Reino não é deste mundo; se o meu Reino fosse deste mundo, certo que os meus ministros haveriam de pelejar para que eu não fosse entregue aos judeus; mas por agora o meu Reino não é daqui.
Disse-lhe então Pilatos:
Logo, tu és rei?
Respondeu Jesus:
Tu o dizes, sou rei. (João, Capítulo 18, versículos 36 e 37).
Sim, Pilatos chamou Jesus de Rei, mas o nosso Mestre isso jamais desejou.
No Seu reino, o menor é o maior dos servidores e isso Ele provou para todos nós, vivendo e servindo aos necessitados.
Fez-Se amigo de todos, amando e respeitando as leis, mostrando que o Seu reino é outro, não este que aqui se constrói, que precisa de soldados armados para defendê-lo do ataque de salteadores.
O reino que Jesus nos ensinou a conquistar é o reino da paz interior, onde vamos educando o nosso espírito para entrar em ligação com o Pai amado.
Jesus não foi compreendido por Pilatos.
Mas como podemos admirar-nos deste facto, se ate hoje, passados quase dois mil anos, Ele ainda é esquecido por muitos?
Alguns ainda O têm como Deus e um Deus que castiga. Imaginemos naquela época, a ideia que Pilatos devia estar fazendo do simples e humilde homem de Nazaré!
Continuou Jesus:
Eu não nasci nem vim a este mundo senão para dar testemunho da verdade; todo aquele que é da verdade ouve a minha voz. (João, Capítulo 18, versículo 37).
Com estas palavras, não compreendidas por Pilatos, Jesus dizia-lhe que só viera em trabalho messiânico, nada mais desejava que falar a Verdade do Pai e quem dela gostasse O escutaria.
Para Pilatos, acostumado às mentiras de um mundo falso, onde o brilho da moeda abre todas as portas da projecção social, sendo bem recebidos todos aqueles que o título abre passagem, a verdade não era agradável e por isso o seu silêncio diante das palavras do Mestre.
Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz.
Jesus foi muito explícito neste versículo.
Só ouvimos a Sua voz quando pertencemos à verdade, quando ela mora junto aos nossos corações.
Quem gosta da verdade procura viver as leis de Deus, amando e respeitando-O nas Suas Escrituras.
O ouro do mundo não nos cega os olhos, porque sabemos das verdades do mundo espiritual; que tudo o que é matéria se desintegrará, não nos deixando apegar às vaidades e ao orgulho.
Jesus desceu à terra para trazer a verdade da salvação.
Se já Lhe pertencemos, escutemos a Sua doce e melodiosa voz, dizendo a Pilatos e a todos nós:
O meu reino não é deste mundo.

Lázaro José
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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Out 16, 2020 7:45 pm

Capítulo 3 - Estudo do Capítulo III de O Evangelho Segundo o Espiritismo

HÁ MUITAS MORADAS NA CASA DE MEU PAI
Jesus, preocupado com os amigos apóstolos, os tranquiliza com essas palavras.
Nem tudo podia dizer-lhes; eram crianças espirituais e a lei da evolução será sempre obedecida.
Não podemos passar à frente das leis que nos regem.
Jesus afirma positivamente a habitabilidade de outros mundos disseminados pelo espaço e confirma a hierarquia ascensional desses mundos.
A casa do Pai é o Universo, a imensidade, o infinito.
As diversas moradas que nela há são todos os mundos; indistintamente, são habitações apropriadas às diversas ordens de espíritos, de acordo com a evolução de cada um.
O espírito muda de morada à medida que progride.
Sabemos que fomos criados simples e ignorantes, e obedecemos à materialização nos reinos mineral e vegetal e à encarnação no reino animal, sendo entregues aos cuidados dos nossos guias quando recebemos o livre-arbítrio.
Muitos se transviaram por veredas amargas e tenebrosas, comprando a passagem para os mundos expiatórios.
Outros, lutando pela melhoria, vão alcançando celestes moradas, conhecendo outras casas do Senhor; mas só conquistamos as moradas celestes quando nos tomamos bons espíritos.
Existem vários mundos, do mais grosseiro ao mais elevado.
Vamos subindo em progresso, crescendo na ordem moral do amor e da caridade.
Como seres vivos que somos, passamos por várias escalas e hoje, pelas revelações espíritas, sabemos que tudo progride, principalmente se, como espíritos criados por Deus, assim o desejarmos.
Os mundos obedecem a uma hierarquia estabelecida pelas leis de Deus e só vamos nos despojar da matéria bruta dos nossos espíritos ao ficarmos livres das imperfeições.
Quando isso acontecer, escolheremos a incorporação em mundos elevados e junto à vontade do espírito, iremos adquirir o corpo formado pela nossa vibração.
As moradas, em mundos expiatórios, dão ao espírito condição de consultar a própria consciência e, diante dela, curvar-se de remorsos pelas oportunidades perdidas.
Na casa do Pai há muitas moradas.
Há os mundos transitórios, que podemos chamar de regeneradores.
Deus não quer aniquilar ninguém, dando-nos a oportunidade de, encarnação após encarnação, nos fazermos dignos, como filhos d’Ele que somos.
Há muitas moradas na casa de meu pai.
Se assim não fosse, eu vo-lo teria dito, pois vou preparar-vos o lugar.
E depois que eu me for, e vos aparelhar o lugar, virei outra vez e tomar-vos-ei para mim, para que lá onde estiver, estejais vós também. I (João, Capítulo 14, versículos 2 e 3.)
Jesus preparou o lugar e hoje está de volta, trazendo as Suas palavras através da Doutrina Espírita.
Se ontem ignorávamos estas moradas da casa do Pai, hoje sabemo-las bem explicadas e mostradas através do Consolador.
Jesus está de volta à Terra, tão vivo, tão real, que muitas vezes sentimos Sua presença junto de nós, quando fazemos do Evangelho o companheiro amigo.
Jesus disse a Tomé a maneira certa de chegar ao Pai, quando foi inquirido pelo apóstolo:
Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida.
Só com Jesus conquistaremos serena morada, porque já sabemos que na imensidade do infinito o Universo é a morada do Pai, sendo Jesus o caminho mais rápido que nos leva a Ele; que a vida eterna encontramos na Verdade trazida pelo Mestre.
Enquanto tentamos galgar posições na Terra, distanciam-se de nós as moradas celestes, pois o nosso espírito, junto às impurezas do orgulho, procura os mundos de expiações e provas.
Ele voltou e, sendo o Caminho, devemos segui-Lo em Espírito e Verdade.
Na casa do Pai há muitas moradas.
Vamos, irmãos, seguir o único caminho que nos leva à morada do amor eterno: Jesus!
João

Nota do autor:
Devemos ler todos os itens do Evangelho referentes ao Capítulo III de O Evangelho Segundo o Espiritismo.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Out 16, 2020 7:46 pm

Capítulo 4 - Estudo do Capítulo IV de O Evangelho Segundo o Espiritismo

NINGUÉM PODERÁ VER O REINO DE DEUS SE NÃO NASCER DE NOVO
Jesus, nesta passagem do Evangelho, pergunta aos apóstolos:
Quem dizem os homens que é o Filho do Homem?
Neste versículo podemos constatar que na opinião de alguns homens daquela época, Ele era a reencarnação de um Espírito, como o de Elias, João ou outro.
Jesus confirmou a hipótese do renascimento, perguntando:
E vós, quem dizeis que eu sou?
E a resposta dos discípulos:
Uns dizem que é João Batista, mas outros que é Elias, e outros que Jeremias ou algum dos Profetas.
Neste trecho do Evangelho podemos constatar que os judeus criam na repetição da existência, entretanto, pensavam que esta só se dava com grandes missionários, como Elias, que reconheceram no precursor João.
Vemos, pelas perguntas e respostas, que a opinião pública atribuía a Jesus uma origem espiritual anterior.
Os hebreus sabiam, pelas tradições conservadas, embora confusamente, que o homem pode voltar muitas vezes à terra para concluir sua obra, começada e interrompida pela morte física.
v. 15 - Jesus lhes perguntou:
E vós, quem dizeis que eu sou?
v.16 - Simão Pedro respondeu:
és o Cristo, filho de Deus vivo.
v.17 - Jesus respondeu:
Bem-aventurado és, Simão, filho de Jonas, porque não foram a carne nem o sangue que isso te revelaram, mas meu Pai que está nos céus.
(Mateus, Capítulo 16, versículos 13 a 17)
Pedro, possuidor de altíssimo grau mediúnico, ele e não outro, serviu naquele momento para nos revelar quem era Jesus de Nazaré.
Com que segurança Pedro afirmou que Jesus era o filho de Deus!
Era dotado de uma organização física bastante maleável para se prestar a todas as influências mediúnicas, como assim o demonstrou durante a vida messiânica que levou na Terra, como apóstolo do Cristo.
De que modo poderia ter tido essa revelação, a não ser por uma inspiração mediúnica?
Neste Capítulo a Doutrina Espírita brilha em Espírito e Verdade.
Revelações importantes aqui são dadas:
a reencarnação nos lábios de Jesus soa em nossos ouvidos como a sinfonia da esperança.
Negar as comunicações espíritas é renegar as verdades do Evangelho.
Mas então o que dizer de só agora nos chegar, através de Kardec, este intercâmbio amigo? - perguntas que ouvimos de muitos.
Sendo anteriores a Jesus as comunicações, por que ficaram no esquecimento e por muitos são temidas?
Deus permitiu que o conhecimento das revelações dos espíritos desencarnados caísse no esquecimento dos homens, porque estes não se encontravam preparados e poderiam usar mal este intercâmbio tão sublime.
Temos conhecimento das grandes predições mediúnicas reveladas para a História.
Foi graças à mediunidade que os Espíritos do Senhor, que os apóstolos, os discípulos, os evangelistas operavam por toda parte os milagres da fé.
A coragem de que eram possuidores vinha da certeza da ajuda espiritual.
Muitos, no decorrer dos tempos, pelo mau uso da mediunidade, por orgulho ou cupidez, pela exploração ao próximo, foram chamados de feiticeiros e, como tais, encarcerados ou queimados.
Até hoje, são chamados de possessos do demónio.
Mas a mediunidade, na época do Cristo, produziu boas influências, proclamou verdades e ensinamentos contrários às prescrições dogmáticas.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Out 16, 2020 7:46 pm

Os homens eram endurecidos, na infância espiritual do Planeta, e ainda era cedo para codificar o Espiritismo, que é a comunicação com os chamados mortos.
Daí tomar-se a mediunidade, pouco a pouco, entre todos os povos, privilégio de reduzido número de criaturas, quase desaparecendo por completo.
Jesus, o sublime Médium de Deus, usou inúmeras vezes a ligação entre os dois mundos.
Expulsava os espíritos trevosos, manipulava o magnetismo espiritual para efectuar curas nos doentes do corpo e do espírito, conversava com os chamados mortos e quando Pedro revelou quem Ele era (apesar de não ter chegado ainda a hora da Revelação, que viria através do Espírito da Verdade, tirando o véu do mistério, revelando todas as verdades do Espírito), Jesus disse:
Bem-aventurado és, Simão, filho de Jonas, porque não foi a carne ou o sangue que te revelaram isso, mas sim meu Pai, que está nos céus. (Mateus, Capítulo 16, versículo 17).
Demonstra-se, assim, a felicidade do Mestre por constatar em Pedro a mediunidade em ligação com o Plano Superior.

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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Out 16, 2020 7:46 pm

Capítulo 5 - Estudo do Capítulo IV, item 2, de O Evangelho Segundo o Espiritismo

ORIGEM DE JESUS
E chegou a Herodes, o Tetrarca, notícia de tudo o que Jesus obrava, e ficou como suspenso, porque diziam uns:
É João que ressurgiu dos mortos; e outros: é Elias que apareceu; e outros:
E um dos antigos profetas que ressuscitou.
“E Elias, é João Baptista, é um dos antigos profetas”, frases ditas e repetidas como sendo a voz pública, eram afirmações com relação a Jesus.
Os homens não poderiam considerar Jesus como sendo Elias, ou João Batista, ou um dos antigos profetas, que voltara a viver na Terra, senão admitindo que o espírito, quer de Elias, quer de João, quer de um dos antigos profetas, reencarnará naquele novo corpo que acreditavam ser obra de José e Maria.
Herodes, o autor da degolação de João Batista, preocupado, temia que este tivesse voltado para se vingar.
Sabemos hoje, através da Doutrina do esclarecimento, que é a Doutrina Espírita, que voltamos sempre para resgatar ou para aprender, e João Batista voltara para resgatar a morte por degolação, que no pretérito praticara contra os sacerdotes de Baal.
João Batista, como precursor de Jesus, aprendeu, na encarnação como João Batista, a usar o amor, elevando-se em moral, tanto assim que advertiu a Herodes, mencionando sempre a passagem do Antigo Testamento:
Levítico, Capítulo 20, versículo 21:
O que tomar a mulher de seu irmão faz uma coisa ilícita.
Herodíades, mulher do irmão de Herodes, com quem ela estava vivendo uma grande paixão, não gostava de João Batista, temia que ele convencesse Herodes a largá-la.
O precursor era superdotado das palavras do Senhor e quem o escutasse não ficaria indiferente.
Herodes admirava João Batista, sendo esta a causa do ódio de Herodíades.
Mulher vaidosa e gananciosa, aproveitou-se da fraqueza de Herodes, que ficara inebriado diante da beleza de Salomé, sua filha, uma jovem de dezasseis anos que bailava graciosamente e que naquele dia, mais bela do que nunca, fora interpelada pelo padrasto sobre o que desejaria de presente, pedindo, orientada pela mãe, a cabeça do precursor de Jesus: João Batista.
Herodes não poderia supor outro homem com os conhecimentos de João Batista; imaginou logo que o espírito de sua vítima havia reencarnado em outro corpo, este chamado Jesus.
Apavorado, como todos aqueles que devem algo à Justiça Divina, repetia:
Eu mandei degolar a João; quem é pois este, de quem ouço semelhantes coisas?
(Lucas, Capítulo 9, versículos 7, 8 e 9).
A moral do Mestre chegava aos ouvidos daqueles homens que, em desespero, procuravam vê-Lo para se certificar da verdade.
Impossível - pensavam - que alguém, vivendo na Terra em um corpo carnal, diante do ouro, do prazer, pudesse elevar- se aos Céus, indiferente a toda beleza que a Terra nos oferece.
Por isso Herodes, que tão bem conhecera a pureza de João Batista, pensou que ele houvesse voltado e procurou encontrar Jesus, não como amigo, como caminho, como vida; ele procurou Jesus para constactar se ali se encontrava o espírito do homem que ele havia mandado decapitar - João Baptista.

Lázaro José
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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Out 16, 2020 7:47 pm

Capítulo 6 - Estudo do Capítulo IV item 3, de O Evangelho Segundo o Espiritismo

APÓS A TRANSFIGURAÇÃO
Mateus, Capítulo 17:
v.ll - Em verdade Elias há de vir e restabelecerá todas as coisas.
v.12 - Mas eu vos digo que Elias já veio; eles hão o reconheceram e contra ele fizeram tudo o que quiseram.
v.13 — Então seus discípulos compreenderam que ele lhes havia falado de João Batista.
No Antigo Testamento, encontramos em Malaquias, Capítulo 4, versículo 5:
Eis que vos enviarei o profeta Elias antes que venha o grande e horrível dia do Senhor.
Aquelas palavras, cobertas pelo véu da letra, pouca importância tinham, mas hoje, quando a Doutrina Espírita nos elucida sobre a grandeza e a bênção da reencarnação, esta passagem de Malaquias, contida no Antigo Testamento, vem dar ênfase às palavras de Jesus no Evangelho de Mateus, quando confirma que João é Elias de volta à Terra:
Eu vos digo que Elias já veio e eles não o conheceram; contra ele fizeram tudo o que quiseram, conforme tinha sido escrito; e é assim que farão sofrer o filho do homem.
Jesus, falando de João Baptista para os discípulos, fez referência aos escribas e fariseus, que não o reconheceram, isto é, não compreenderam o processo reencarnatório, que só no futuro seria explicado em Espírito e Verdade. Os Apóstolos imaginaram que João Batista fosse o espírito de Elias.
Desconhecendo totalmente como se operava essa volta, calaram- se, deixando a verdade trancafiada no cofre dos mistérios.
Sabemos que acreditavam que o profeta Elias havia subido aos Céus, encarnado e vivo.
Os tempos mudaram.
As inteligências rejeitam essa ideia absurda, em face da razão e da ciência.
Como viver no mundo espiritual, onde tudo é espírito, com a vida material do homem encarnado, experimentando todas as necessidades fisiológicas dessa vida?
Elias, que caminhava junto a Eliseu, prevendo já o seu fim encarnatório neste Planeta, elucidava o seu discípulo, a fim de prepará-lo para a missão de profeta junto aos hebreus, quando foi apanhado por um raio, que consumiu o seu corpo físico.
O seu Espírito, que conservava ainda os caracteres e a forma do corpo físico, elevou-se no espaço, em direcção às regiões superiores.
Eliseu, tendo desenvolvida a vidência, ali presenciou o desligamento de um Espírito superior de seu corpo carnal, sendo este instante uma das mais belas metamorfoses já presenciadas.
Eliseu, petrificado diante do poder de Deus, considerou o acto como milagroso.
O corpo do profeta Elias fora totalmente destruído, numa época em que se ignoravam os efeitos do raio.
Eliseu assistiu à desencarnação do mestre e sendo Elias um Espírito superior, possuindo grandes conhecimentos do mundo espiritual, transformou-se em uma bela estrela radiante de luz.
Jesus nem tudo disse, mas deixou nos Evangelhos as primeiras pedras deste sublime edifício que hoje está sendo erguido com lágrimas e suor de vários adeptos humildes: o edifício da fraternidade.
A reencarnação é um fato tão concreto que nós, os que hoje à Doutrina Espírita chegamos, encontramos a chave de todos os mistérios.
Se desejarmos a verdade através de um estudo, procuremos no Antigo Testamento a incorporação, que lá está mais profundo nos lábios dos grandes profetas.
Procuremos no Segundo Livro de Reis, Capítulo 2, versículo 15:
Os filhos dos profetas que estavam em Jerico disseram: o espírito de Elias repousou em Eliseu.
Todos esperavam a volta do profeta Elias e, como disse Jesus, o Mestre dos mestres, Elias voltou, mas eles não o reconheceram, não compreenderam que aquele que pregava o arrependimento e a chegada do Messias era o Elias que o Antigo Testamento prometera.
Se no passado encontramos nas Escrituras a reencarnação, Jesus fez ressurgir essa velha crença, ressuscitando Elias na pessoa de João Batista.
Hoje a Doutrina Espírita nos ensina que a reencarnação é a volta do Espírito à vida corpórea, mas em outro corpo, novamente constituído, que nada tem a ver com o antigo.
João Batista era Elias, o corpo de João não podia ser o de Elias, pois que João tinha sido visto criança e seus pais eram conhecidos. João podia ser, pois, Elias reencarnado, mas não ressuscitado.
Este trecho todo está em O Evangelho Segundo o Espiritismo.

João
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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Out 16, 2020 7:47 pm

Capítulo 7 - Estudo do Capítulo IV item 5, de O Evangelho Segundo o Espiritismo

NICODEMOS, SENADOR DOS JUDEUS
João, Capítulo 3, versículo 1:
E havia um homem dentre os fariseus, por nome Nicodemos, senador dos judeus.
Nicodemos era um doutor da lei, membro integrante do Sinédrio, elemento da cúpula do judaísmo.
v.2 - Este, uma noite, veio ter com Jesus, e disse-lhe:
Rabi, sabemos que és mestre, vindo da parte de Deus, porque ninguém pode fazer estes milagres que tu fazes se Deus não estiver com ele.
Estas palavras de Nicodemos mostram que, quando o espírito é humilde, reconhece o valor daqueles que o possuem.
Mesmo pertencendo ao Sinédrio, ele apreciava o trabalho do Mestre, mostrando nesta passagem a sua elevação moral e a admiração pelas curas realizadas pelo Mestre.
v.3 - Jesus respondeu e lhe disse:
Na verdade, na verdade te digo que não pode ver o Reino de Deus, senão aquele que renascer de novo.
Podemos sentir neste versículo um grande ensinamento do Mestre.
Ele foi muito explícito ao dizer que só atingiremos a elevação vindo e voltando, burilando sempre o nosso espírito e que só operaremos curas, como Ele as realizava, munidos de uma perfeição e de um equilíbrio divinos. Jesus colocou a reencarnação como aperfeiçoamento do espírito e tornou a repetir:
Na verdade, na verdade te digo que não pode ver o Reino de Deus senão aquele que renascer de novo.
v.4 - Nicodemos lhe disse:
Como pode um homem nascer, sendo velho?
Porventura pode entrar no ventre de sua mãe e nascer outra vez?
Nicodemos entendeu que é preciso nascer de novo para chegarmos à perfeição, que ninguém poderá ver o reino de Deus se não atingir a pureza de espírito, fazendo a pergunta:
Como pode um homem nascer, sendo velho?
Jesus não pôde dizer toda a verdade a Nicodemos.
Ainda não estávamos preparados para recebê-la.
v.5 - Respondeu-lhe Jesus:
Em verdade, em verdade te digo que quem não nascer da água e do espírito não pode entrar no Reino de Deus.
Com estas palavras: quem não nascer da água e do espírito, não teve o Mestre em mente senão reafirmar o que acabara de dizer.
Portanto, renascer da água é nascer de novo em um corpo; renascer do espírito é vir o espírito a animar esse corpo, habitá-lo.
Sabemos que sem água, em nosso mundo, não haveria nascimento; nada nasceria, pois todos os corpos orgânicos são produtos da água.
v.6 - O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é Espírito.
O que é nascido da carne passou pela mão do homem, portanto, teve sua participação.
Agora, o que é nascido do espírito foi criado por Deus e jamais será destruído, precisando encarnar e desencarnar, ou seja, nascer de novo.
v.7 - Não te maravilhes de eu te dizer que importa-vos nascer de novo.
Sentindo a confusão de Nicodemos, confusão que ainda hoje fazemos quando se trata do assunto reencarnação, completou:
v. 8 - O espírito sopra onde quer, e tu ouves a sua voz, mas não sabes de onde ele vem, nem para onde vai.
Assim é todo aquele que é nascido do espírito.
O nascido do espírito não se preocupa em saber quem foi em vidas passadas e, ocupado na presente encarnação, não fica a indagar o futuro, para saber aonde vai, o que lhe vai acontecer.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Out 16, 2020 7:47 pm

Aquele que vive em espírito ouve a voz do vento, que é a intuição dos Mensageiros do Senhor.
Escutar, escuta, mas não fica curioso para saber além do recebido.
Assim Jesus convida não só a Nicodemos, mas a todos nós a nascer em Espírito.
w. 9 e 10 - Perguntou Nicodemos:
Como se pode fazer isto?
Respondeu Jesus:
Tu és mestre em Israel e não sabes estas coisas?
Jesus Se mostra admirado por Nicodemos não compreender a Sua palavra tão clara.
Nicodemos ensinava no Sinédrio e desconhecia a verdade do renascimento e da melhoria do espírito.
Como Jesus poderia ensinar a reencarnação, se os estudiosos ainda a ignoravam?
Sabemos que, antes de Cristo, muitos já a estudavam.
Por isso Jesus se admirou de Nicodemos não conhecer ainda a verdade do renascimento.
Nos livros antigos do Templo, livros em que os levitas hauriam toda a sua ciência, o renascimento se encontrava assinalado.
Todos os povos antigos conheceram, antes do aparecimento de Jesus na Terra, a lei natural, universal, do renascimento.
Consultemos a história da Ásia e da Europa, da índia, do Egipto e de outros países.
Todos os povos antigos conheceram, antes de Jesus vir à Terra, a lei do renascimento, sendo na verdade apanágio de reduzido número de eruditos, de iniciados.
Daí a causa da surpresa do Mestre, sendo Nicodemos um estudioso.
v. 11 - Em verdade, em verdade te digo, que nós dizemos o que sabemos, e damos testemunho do que vimos, e vós, com tudo isso, não recebeis o nosso testemunho.
Palavras proféticas, que podem ser aplicadas em todas as épocas.
Quantos rejeitam a verdade por não desejar sair da letra!
A incredulidade vestida de sabedoria não aceita o que diz o humilde, o pequeno.
Assim, aquele doutor da lei, Nicodemos, achou impossível as palavras vindas do Carpinteiro de Nazaré.
Jesus, sabendo disso, ainda completou:
v. 12 - Se quando eu vos tenho falado das coisas terrenas, ainda assim não me credes, como creríeis, se eu vos falasse das celestiais?
Quanto ensinamento neste versículo que fala das coisas espirituais para aqueles que não o desejam continuar guardando como aprendizado!
Jesus, o Mestre, sentiu que não adiantava provar o renascimento, disso se encarregaria o tempo.
Como falar das coisas espirituais se nem conhecemos as transformações do corpo?
v. 13 - Ninguém subiu ao céu, senão aquele que desceu do céu, o Filho do homem, que está no céu.
Jesus aqui diz claramente que só podemos subir aos Céus como Aquele que dele desceu.
Sabemos que Jesus é o Espírito mais puro que veio à Terra e que nos deixou a verdade para atingirmos a perfeição e para isso é preciso que nasçamos de novo.
Só Ele pode saber o que se passa no Céu, porque só Ele desceu até nós para desempenhar uma grande missão.
v. 14 -E como Moisés levantou no deserto a serpente, assim também importa que seja levantado o Filho do Homem.
Todos os que se voltavam com fé para a serpente de bronze que Moisés alçou no deserto ficavam curados de seus males físicos.
Sendo um povo ainda endurecido, era necessário um emblema bem material para que eles tivessem fé.
Jesus, suspenso na cruz, atrai os olhares dos que sofrem moralmente; todos os que se voltarem para Ele com esperança e fé acharão a cura de seus padecimentos, aprendendo a suportá-los com coragem, sobretudo se forem já iluminados pela luz Espírita, que mostra a existência humana como um meio para a evolução.
Se Moisés conseguiu salvar do medo o seu povo, incutindo-lhe fé num símbolo material, o que pode fazer por nós Jesus, que Se deixou imolar para que ricos ficássemos de amor e de coragem?
v.15 - a fim de que todo o que crê nele tenha vida eterna.
Todos aqueles que acreditam em Jesus conquistam a vida eterna, isto é, não precisam mais reencarnar, ficam livres das encarnações sucessivas; mas só conquistamos a vida eterna quando, crendo n’Ele, adquirimos a vida em espírito, indo e voltando, nascendo de novo, como falou Jesus a Nicodemos.

Lázaro José
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Out 17, 2020 8:01 pm

Capítulo 8 - Estudo do Capítulo IV item 10, de O Evangelho Segundo o Espiritismo

O REINO DOS CÉUS É TOMADO PELA FORÇA
Desde os tempos de João Batista até agora, o Reino dos Céus é tomado pela força, e os que fazem violência são os que o arrebatam. (Mateus, Capítulo 11, versículo 12).
Jesus Se referia aos hebreus, espíritos endurecidos que se julgavam quites com as leis de Moisés, comummente violentando a consciência dos pobres e humildes.
Jesus, o Mestre dos mestres, quando pronunciou esta parábola, não quis apoiar a violência dos que possuíam o coração aberto de orgulho.
Aproveitando o pensamento da época, quando consciências adormecidas procuravam podar as virtudes surgidas em simples corações, Ele, que não perdia oportunidade para ensinar, por ter pouco tempo para isso, pois sabia que teria de voltar logo para as moradas do Pai, valeu-Se da violência para pregar o amor.
Conquistamos a perfeição pela força que efectuamos contra os nossos defeitos, nossas imperfeições.
Se cada um de nós não lutar com todas as fibras dos nossos corações contra as amarras do pretérito - nossos erros milenares - não conquistaremos o reino de Deus.
Só a força do espírito nos permitirá galgar os lugares celestes.
O Mestre nos ensinou a não-violência quanto a outrem, mas devemos, sim, tomar o céu interno dos nossos corações pela força da fé e do amor.
v. 13 - Porque todos os profetas e a Lei, até João, profetizaram.
E ninguém escutou as profecias, ninguém até ali havia procurado ganhar a morada celeste.
Quantos de nós, ainda hoje, estamos nos afastando dela, mesmo sabendo que todas as vezes que dos nossos corações saem palavras duras e actos indignos, nos distanciamos da paz interior e, portanto, das moradas celestes!
w. 14 e 15 - E se vós quereis bem compreender, ele mesmo é o Elias que há de vir.
O que tem ouvidos de ouvir, ouça.
Jesus aqui foi bem claro:
João é o Elias que há de vir. Como duvidar disso se no Antigo Testamento encontramos em várias passagens a confirmação de que João era o próprio profeta Elias?
Em Malaquias, Capítulo 4, versículo 5, está escrito:
Eis que enviarei o profeta Elias antes que venha o dia grande e horrível do Senhor.
Elias, reencarnado no corpo de João Batista, viera à terra dar continuação ao aperfeiçoamento do seu Espírito.
Desempenhando bela missão, como precursor de Jesus, aplainou o Seu caminho.
O Elias reencarnado como João Batista era superior ao antigo profeta, já mais consciente do valor da vida.
Um Elias renovado voltava à terra para dar prosseguimento às vontades do Senhor.
João Baptista, o precursor de Jesus, foi a primeira prova sobre a discutida volta do Espírito a outro corpo, a chamada reencarnação.
Consultamos o Antigo e o Novo Testamentos e presenciamos os homens apegados à letra, lendo os escritos e não os compreendendo, por não desejarem escutar.
Jesus mesmo disse:
O que tem ouvidos de ouvir, ouça.
Hoje os Espíritos do Senhor falam-nos através da Doutrina consoladora, revelando as verdades, ontem escondidas nas entrelinhas por medo de alguns, por serem demais para a época.
Hoje escutamos as palavras do Messias, trazidas pelo Espírito da Verdade, chamando-nos à melhoria, dando-nos a certeza de que só empregando muita força de vontade atingiremos as moradas celestes, ficando a cargo de cada espírito a sua própria elevação.
Só o espírito pode caminhar para junto do Pai, munido de muito amor e coragem, e deixar para trás tudo o que o impede.
Hoje não podemos alegar que nunca ouvimos estas palavras de Jesus:
Ele é o Elias que há de vir, porque todos os profetas e a lei já profetizaram.

João
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Out 17, 2020 8:01 pm

Capítulo 9 - Estudo do Capítulo V, item 1, de O Evangelho Segundo o Espiritismo

BEM-AVENTURADOS OS AFLITOS
Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados.
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos.
Bem-aventurados os que padecem perseguição, por amor da justiça, porque deles é o Reino dos Céus. (.Mateus, Capítulo 5, versículos 5, 6 e 10).
Estamos diante do mais belo poema recitado por Jesus, o Sermão da Montanha, quando o Mestre procurou deixar-nos a moral a ser seguida, o remédio do qual necessitamos para que não percamos as esperanças.
E o fez com voz pausada, desejando que todos gravássemos na consciência as palavras recitadas no monte.
Os que choram de dor, de tristeza, de solidão e pelas injustiças devem sempre lembrar-se de que Ele, o nosso Amigo, estará connosco nos sofrimentos, procurando aliviá-los.
Sentindo-O ao nosso lado, tudo deveremos fazer para que tão sublime presença seja eterna junto a nós.
Seremos perseguidos por falar e agir diferente daqueles que O desconhecem e, mesmo assim, devemos acreditar que Ele nos levará a Deus.
A justiça divina ampara os injustiçados, sendo a bandeira do crente humilde.
Os crentes sinceros, aqueles que acreditam no Mestre, não temem as perseguições.
Se somos pobres, carentes do pão material, lembremo-nos de que Ele nos deixou a certeza de que seremos fartos; e os Seus amigos não nos vão deixar famintos, pois somos os Seus irmãos.
Acreditemos nisso e não choremos, as lágrimas irão dificultar aos nossos olhos enxergá-Lo e Ele é a Mão Amiga que seca nossas lágrimas.
Creiam, irmãos, que aqueles que agora riem por serem fartos, esquecidos da fome alheia, gemerão e chorarão por não terem ajudado em nome do Senhor Jesus!
Sabemos que Ele sempre perdoa e não deseja que ovelha alguma se perca no mundo, instruindo-nos com as mais belas palavras já pronunciadas no planeta Terra:
o Sermão da Montanha.
Vamos estudá-lo e aplicá-lo como código do bem viver.
Só ele, irmãos, irá ensinar a nos respeitarmos como filhos de Deus, irmãos de Jesus de Nazaré.

Lázaro José
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Out 17, 2020 8:01 pm

Capítulo 10 - Estudo do Capítulo VI, item 1, de O Evangelho Segundo o Espiritismo

O JUGO LEVE
Vinde a mim, todos os que andais no sofrimento e vos achais carregados, eu vos aliviarei.
Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e achareis descanso para as vossas almas.
Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.
(Mateus, Capítulo 11, versículos 28-30).
Que melhor refúgio para aqueles que se encontram em sofrimento do que Jesus, em Sua peregrinação pelos lugares da Judeia, curando, levantando caídos e não tendo onde reclinar a cabeça!
Desprezado, hostilizado por muitos, a Sua coragem nos serve de exemplo para não sentirmos o nosso fardo pesado, fardo este que se toma cada vez mais insuportável, quando o nosso coração se encontra repleto de orgulho e revolta.
Jesus carregou a cruz infamante e nós, desejando colocar a nossa à beira da estrada, nos distanciamos d’Ele.
Conhecemo-Lo, mas ainda não O colocamos dentro de nós, somente com Ele o nosso fardo toma-se leve e o jugo, suave.
Todas as vezes que reclamamos, estamos revoltados, e isso só acontece porque somos ainda do mundo e a ele estamos apegados.
No momento em que nos elevamos em Espírito e Verdade, o nosso jugo toma- se leve e o nosso fardo, de tão suave, desaparece, porque Ele está junto a nós para aliviar nossas dores, nossas aflições e fazendo de nós almas entregues a Deus.
No Antigo Testamento, em Zacarias, Capítulo 9, versículo 8:
Cercarei a minha casa daqueles que militam em meu serviço, indo e vindo, e não passará mais sobre eles o opressor, porque eu olho agora para eles com olhos favoráveis.

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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Out 17, 2020 8:02 pm

Capítulo 11 - Estudo do Capítulo VI, item 3, de O Evangelho Segundo o Espiritismo

CONSOLADOR PROMETIDO
João, Capítulo 14, versículos 15,16,17 e 26.
Se me amais, guardai os meus mandamentos.
E eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro consolador, para que fique eternamente convosco, o Espírito de Verdade, a quem o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece.
Mas vós o conhecereis, porque ele ficará convosco e estará em vós.
Mas o Consolador, que é o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito.
Passaram-se os anos, muitos foram expulsos dos templos, muitos pereceram por proclamar o nome de Jesus.
Quantas injustiças praticadas em nome de uma igreja fechada, esquecida das palavras do Mestre, dos mandamentos da Lei de Deus, do amor ao próximo como a nós mesmos!
Todas as palavras pronunciadas pelos lábios benditos de Jesus não foram em vão, saíram do tabernáculo divino, do coração imaculado do querido Mestre.
Muitos não tinham capacidade para ver o “Espírito Santo” que habita dentro de cada um de nós, Espírito este que nos elucida, dando-nos o roteiro certo para seguirmos os passos do Senhor.
Como Jesus poderia dizer àquela geração do valor do Espírito, da imortalidade da alma, dos diversos planos hierárquicos que circundam a Terra na erraticidade e que todo Espírito passa por uma evolução em vários reinos da natureza?
Não. Se pregando e exemplificando o amor não foi compreendido, muito menos o seria se tudo dissesse sobre a beleza do Consolador, o intercâmbio permitido por Deus, os que partiram ajudando aos que na terra tentam cumprir a tarefa, a grandeza da evolução do Espírito através da reencarnação, o consolo de sabermos que não existe adeus, que a atracção magnética une os seres e que a morte só existe para os que em nada crêem.
Jesus prometeu e tudo o que predisse está acontecendo paulatinamente.
A plêiade dos Espíritos do Senhor forma um colar que foi depositado nas mãos de Allan Kardec que, acreditando no poder do “Espírito Santo”, com cuidado, dentro de uma fé raciocinada, foi examinando pérola por pérola, separando, polindo e formando a Codificação.
Com muita fé no Alto, levou-a a público, sem temer as galhofas, o descrédito; ele cumpriu a missão de fazer conhecidas as palavras do Consolador.
Não lhe faltaram lágrimas, sofrimentos, mas quando o desespero do desânimo desejava tomar-lhe o peito, recolhia-se em oração e sentia a grandeza do Espírito que comanda a carne, a inteligência que controla os movimentos e levantava a cabeça, esperançoso de que outros homens viessem a dar valor ao Espírito.
Possuindo esse conhecimento, Kardec lutou, não para se tornar conhecido, porque já o era, mas para que não morrêssemos, para que escutássemos as palavras de Jesus, que muitos desconheciam.
Sabemos que o Evangelho era restrito a alguns; ai daquele que o desejasse estudar, pois continha verdades que era melhor continuassem escondidas.
Com a Codificação, que sabemos ser o Consolador prometido por Jesus, houve uma grande elucidação para os nossos Espíritos.
Quem desejar conhecer o Consolador necessita ler urgentemente as obras básicas, como A Génese, onde encontramos as verdades da criação, e entenderemos melhor estas palavras de Jesus:
Mas vós o conhecereis, porque ele ficará convosco e estará em vós.
Conhecendo o Consolador, colocando-o no coração, pelos seus ensinamentos nos transformaremos em novo homem.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Out 17, 2020 8:02 pm

Lembrando as palavras de Jesus e tentando assimilá-las seremos homens renovados, acreditando no Pai e em todas as Suas criaturas.
O “Espírito Santo” que habita em nós deve brilhar para aqueles que ainda desconhecem a beleza do Consolador.
Tenhamos por eles muito carinho, porquanto a reforma espiritual pede a cada um, não as críticas, mas os exemplos.
Se já conhecemos o Consolador prometido por Jesus, curvemo-nos em agradecimento e tudo façamos para colocá-lo em nossas acções.
Não nos envaideçamos, Ele nem tudo pôde nos dizer, ainda não temos condição de suportar toda a grandeza do Plano Superior, estamos ainda na escola das encarnações, aprendendo.
O muito que nos foi dito já dá, a cada espírito, responsabilidades intransferíveis, portanto, mãos na charrua!
O campo da Humanidade espera que cada um tenha a devida coragem para arar não só a terra, mas, principalmente, o próprio coração.

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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Out 17, 2020 8:02 pm

Capítulo 12 - Estudo do Capítulo VII, item 1, de O Evangelho Segundo o Espiritismo

O QUE SE DEVE ENTENDER POR POBRES DE ESPÍRITO
Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus. (Mateus, Capítulo 5, versículo 3).
Quem recitou esta bela estrofe de sabedoria foi o maior dos humildes: Jesus Cristo.
Os pobres de amor e ricos de orgulho consideram de muita pobreza estas palavras de Jesus.
Os sábios orgulhosos julgam pobres de espírito os de pouca inteligência. Pobres coitados!
Ainda não atingiram a plenitude do conhecimento das palavras do Mestre e com um sorriso irónico chamam os de pouca cultura de pobres de espírito.
O verdadeiro sábio é aquele que aprende sempre e não devemos condenar ou criticar os que não tiveram oportunidade de estudar.
Quando encontramos o Evangelho e fazemos dele um amigo que consultamos nas horas de dúvida, ele brilha diante dos nossos olhos como estrela em noite escura.
Possuindo uma alma pecadora, preteritamente comprometida, custa-nos compreender a grandeza de um Espírito como o de Jesus de Nazaré.
Quando somos teimosos e a cultura nos é lei, da qual não podemos fugir, procuramos a verdade e, mesmo considerando-a absurda, mergulhamos em um estudo sério para descobrir a sua essência.
Quantas das célebres culturas se curvavam diante da verdade Espírita, o Consolador presente na Terra, fazendo com que as parábolas de Jesus voltassem a soar em nossos ouvidos, não longínquas, mas dolentemente recitadas, dentro de uma pesquisa séria, ajudada pelos amigos que vivem em planos mais altos!
Só assim, despojados do orgulho, podemos dar o devido valor às palavras de Jesus, principalmente a que bendiz os pobres de espírito.
O sábio de Nazaré provou isso imolado em uma cruz infamante.
Ele confiava no Pai e em todos nós, os ricos e orgulhosos.
O Mestre, oferecendo aos aprendizes não teses difíceis de serem assimiladas, mas mostrando a cada um de nós o que vêm a ser os pobres de espírito, caindo e levantando, olhando a turba enfurecida, não Se preocupava em receber elogios.
Sabia que o único aplauso que enobrece o homem é o da sua consciência e esta O aplaudia por sentir n’Ele um coração rico de amor.
Ser chamado pobre de espírito é dádiva muito grande:
eles são os escolhidos por Deus, vivem na Terra sem a ela pertencer.
As riquezas, as posições, nada os fazem ricos no orgulho.
Quando os orgulhosos saírem da letra, elevando-se em espírito, sentirão a beleza do que vem a ser pobre de Espírito, mas rico de amor e sabedoria.

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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Out 17, 2020 8:02 pm

Capítulo 13 - Estudo do Capítulo VII, item 3, de O Evangelho Segundo o Espiritismo

QUEM SE ELEVAR SERÁ REBAIXADO
Naquela hora, chegaram-se a Jesus os seus discípulos, dizendo:
Quem é o maior no Reino dos Céus?
E Jesus, chamando um menino, o pôs no meio deles, e disse:
Na verdade vos digo que, se não vos fizerdes como meninos, neto entrareis no Reino dos Céus.
Voltavam para casa os discípulos de Jesus e com Ele conversavam.
Eram amigos muito queridos uns dos outros e estavam lutando por um ideal, seguindo o Nazareno.
O tempo pouco mudou; se hoje gostamos de conversar com aqueles que nos apresentam muitos conhecimentos, naquela época os apóstolos também gostavam de tudo saber e perguntas eram feitas, como esta, muito oportuna até hoje para todos nós, que desejamos servir o Senhor Jesus.
Os apóstolos, homens sujeitos a erros, às vezes eram acometidos pela inveja, pela cólera e pelo ciúme.
Desejavam também a tranquilidade das ideias bem aceitas e assimiladas por todos.
Sonhavam sentar nos primeiros lugares e pediam a Jesus a receita para que o pudessem fazer.
Jesus olhou um por um dos amigos e levantou uma criança nos braços, dando-nos o ensinamento de que se não nos fizermos crianças de Deus não galgaremos os Céus.
A criança é pura e submissa, franca e humilde, por isso é tomada como símbolo da pureza, alertando-nos para o perigo do orgulho.
Se desejamos os primeiros lugares é por ainda não merecê-los, pois os que servem, somente pelo prazer de servir, não têm tempo para receber aplausos e honrarias.
Os primeiros lugares, às vezes, são tão martirizantes que nos dificultam a conquista dos Céus.
Para que tenhamos este merecimento, precisamos alcançar a perfeição, travando séria luta contra o nosso orgulho, enfim, contra os nossos defeitos.
Só a perfeição dá ao Espírito o direito de elevar-se.
Enraizados ao orgulho, à maledicência, à cólera, estaremos muito longe de galgar posições privilegiadas de paz, que a Terra não nos dará, nós é que teremos de nela conquistar o caminho mais fácil para entrar no Reino dos Céus.
Sejamos as crianças espirituais que Jesus, carinhosamente, afaga no colo, nada desejando além de viver livres e felizes.
Sejamos cônscios das nossas capacidades, não desejando conquistar os primeiros lugares.
No caminho do Cristo devemos andar lado a lado, nem à frente nem atrás.
Ombros amparando outros ombros são mãos entrelaçadas.
Aqueles que desejarem se destacar, como fazem os atletas em competição, ficarão sozinhos.
A jornada evangélica só será percorrida se unidos ficarmos uns aos outros.

Lázaro José
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Out 17, 2020 8:03 pm

Capítulo 14 - Estudo do Capítulo VII, item 4, de O Evangelho Segundo o Espiritismo

A MÃE DOS FILHOS DE ZEBEDEU
Mateus, Capítulo 20, versículos 20 a 28:
Enteio se chegou a ele a mãe dos filhos de Zebedeu, com seus filhos, adorando-o, pedindo-lhe alguma coisa.
Ele lhe disse:
Que queres?
Respondeu ela:
Diz a estes meus dois filhos que se assentem no teu Reino, um à tua direita e outro à tua esquerda.
Antigo Testamento, Isaías, Capítulo 53, versículo 5.
Como todas as mães, Salomé desejava o melhor lugar para os filhos e se aproveitando da aproximação com Jesus, não deixou de efectuar um pedido, preocupada com o futuro dos jovens João e Tiago.
Era costume, na época, os convidados importantes assentarem-se à direita ou à esquerda da autoridade máxima.
Jesus, nesta parábola, mostra a Sua superioridade ao responder àquela mãe, não o fazendo com crítica, mas de uma maneira suave, fazendo-Se bem compreendido por ela.
E respondendo Jesus disse:
Não sabeis o que pedis.
Podeis vós beber o cálice que eu hei-de beber?
Disseram-lhe eles: Podemos.
Ele lhes disse:
E verdade que haveis de beber o meu cálice; mas, pelo que toca a terdes assento à minha direita ou à minha esquerda, não me pertence a mim conceder-vos, mas isso é para aqueles a quem meu Pai o tem preparado.
A resposta do Mestre a Salomé é um hino de alerta a todos nós, que vivemos a pedir lugares de destaque, esquecendo que para ocupá-los torna-se necessário grande preparação e renúncia.
Jesus disse: Não sabeis o que pedis.
Podeis vós beber o cálice que eu hei de beber?
E os jovens seguidores de Jesus responderam:
Podemos.
Quando disseram que podiam, Jesus os olhou e sentiu nas palavras daqueles jovens corações uma vontade muito forte de servir a Deus.
Jesus viu o jovem Tiago pregando na Casa do Caminho a Boa-Nova e caindo pela lança dos inimigos, tendo decepada sua cabeça, fiel ao amor.
Viu também João, o querido apóstolo, sofrendo o martírio das separações, sendo o último a deixar a terra.
Quantos açoites teria de sofrer para não trair a confiança nele depositada!
Ele lhes disse:
E verdade que haveis de beber o meu cálice; mas, pelo que toca a terdes assento à minha direita ou à minha esquerda, não me pertence a mim conceder-vos, mas isso é para aqueles a quem meu Pai o tem preparado.
Mesmo os apóstolos João e Tiago, bebendo o cálice amargo da revolta dos homens, sofrendo as perseguições armadas contra eles, apesar das lágrimas e sofrimentos pelos quais passaram, só ao Pai caberia dar-lhes o lugar merecido.
Nesta parábola, Jesus deixa bem explicado que Ele também obedecia a Deus.
Mesmo amando os apóstolos, não podia colocá-los em lugar de beatitudes, já que só o Pai o pode fazer.
Escutando as palavras de Jesus, os apóstolos se enfureceram contra aqueles que gostariam de sentar-se à Sua direita, ao que logo foram advertidos:
Sabeis que os príncipes das nações dominam os seus vassalos, e que os maiores exercitam sobre eles o seu poder.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Out 17, 2020 8:03 pm

Não será assim entre vós; mas aquele que quiser ser o primeiro seja o vosso escravo; assim como o Filho do Homem, que não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em redenção de muitos.
Com este versículo quis Jesus dizer que os Seus seguidores não podiam acusar, precisavam se unir, fazendo-se humildes.
Os que acusam sentem-se mais importantes e os que desejam seguir Jesus têm de saber servir como Ele o fez, dando exemplos, para que os enraizados nos erros neles se mirem.
Não desejava, o Mestre, que entre eles houvesse contendas, um haveria de respeitar o outro, mesmo sabendo-o errado.
Ninguém, se dizendo Seu seguidor, podia acusar ou zangar-se por uma falta cometida; deveria, sim, exemplificar a humildade, mesmo que fosse preciso fazer-se compreender, como Jesus o fez, com palavras inteligentes e piedosas, não como são pronunciadas as palavras pelos orgulhosos, sem evangelização, que desejam consertar nos outros os erros inerentes a eles mesmos.
Jesus, o Filho do Homem, o Governador da Terra, puro e imaculado, veio para servir e não para ser servido.
Por que nós, espíritos cheios de imperfeições, não queremos servir aos outros, principalmente àqueles que julgamos não o merecer?
Para desejar os primeiros lugares, beber o cálice sagrado do Mestre, precisamos primeiro nos fazer humildes.
A igreja que Ele veio construir não precisa de ornamentos; precisa, sim, de base sólida, como a dos primeiros apóstolos.
Se hoje estamos tentando compreender as palavras do Evangelho do Senhor Jesus, devemos, sem demora, nos tornar o menor dos servos da Doutrina, que hoje coloca em nossas mãos as verdades, que até a Codificação encontravam-se guardadas no cofre dos mistérios.
Ela não nos pede sacrifícios, implora-nos exemplos.

João
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ALICERCE DA FÉ - LÁZARO JOSÉ e JOÃO BAPTISTA Empty Re: ALICERCE DA FÉ - LÁZARO JOSÉ e JOÃO BAPTISTA

Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Out 17, 2020 8:03 pm

Capítulo 15 - Estudo do Capítulo VII, item 5, de O Evangelho Segundo o Espiritismo

TODO O QUE SE HUMILHA SERÁ EXALTADO
E aconteceu que, entrando Jesus num sábado em casa de um dos principais fariseus, a tomar a sua refeição, ainda eles o estavam ali observando.
E notando como os convidados escolhiam os primeiros assentos à mesa, propôs-lhes esta parábola:
Quando fores convidados a alguma boda, não te assentes no primeiro lugar, porque pode ser que esteja ali outra pessoa, mais autorizada que tu, convidada pelo dono da casa, e que, vindo este, que te convidou a ti e a ele, te diga: dá o teu lugar a este; e tu, envergonhado, vás buscar o último lugar.
Mas, quando fores convidado, vai tomar o último lugar, para que, quando vier o que te convidou, te diga: amigo, senta-te mais para cima.
Servir-te-á isto então de glória, na presença dos que estiverem juntamente sentados à mesa.
Porque todo o que se exalta será humilhado; e todo o que se humilha será exaltado. (Lucas, Capítulo 14, versículos 1 e 7 a 11).
Antigo Testamento, Provérbios, Capítulo 25, versículos 6 e 7:
Não apareças ufano diante do rei, e não te ponhas no lugar dos grandes; porque é melhor que te digam:
Sobe para cá, do que seres humilhado diante do príncipe.
Antigo Testamento, Jó, Capítulo 22, versículo 29:
Porque quem se humilha será glorificado.
Podemos notar que Jesus viera dar continuidade às palavras contidas no Antigo Testamento.
Se eram lidas e não meditadas, Ele as viveu deixando-nos exemplos vivos da Sua vida de amor aqui na Terra.
Jesus nada fez para ocupar os primeiros lugares, fez, sim, obras que deram-Lhe o lugar que ocupa até hoje.
Jesus não correu atrás da evidência, pois Se fazia presente com Seu porte digno e humilde.
A humildade, com que viveu cada linha do Seu Evangelho, foi-nos deixada como exemplo a ser seguido.
Amando-nos, não perdia ocasião de pregar, de alertar, de nos reerguer e, nesta passagem, quando convidado a participar de uma reunião mundana, não deu ares de grande profeta, mas Se fez humilde, comparecendo e sentando no último lugar, porque os primeiros eram ocupados pelos vaidosos e orgulhosos.
Ele não fugiu ao contacto com os pecadores, procurou viver entre eles, sabendo que eram os mais necessitados.
Se hoje, quando a Humanidade já cresceu um pouco, ainda existe o fato deprimente da disputa dos primeiros lugares, imaginemos o que presenciou Jesus!
Eram homens endurecidos, famintos do poder e Ele, o Poder Divino, a tudo assistindo, sem condenar, mas dando a maior lição de humildade, sentando-Se no último lugar; Ele, o primeiro Espírito puro a descer à Terra.
Quando todos pararam para escutá-Lo, Ele, na Sua grandeza, Se fez ouvido.
Sendo observado, nada falara de novo, lembrando àqueles que devoravam as Escrituras mas não as seguiam as belas palavras contidas nos Provérbios, em Jó e também nos Salmos, Capítulo 18, versículo 28:
Porque tu salvarás o povo humilde, e humilharás os olhos dos soberbos.
O Mestre dos mestres, diante dos olhos soberbos, elevou a humildade como condição única de qualquer doutrina.
Todos, cabisbaixos, O escutaram e esta lição até hoje precisa ser lembrada por todos nós, para que respeitemos a nossa condição de seguidores do Cristo e enalteçamos as boas lições que a nossa Doutrina nos oferece, fazendo reavivar em nossa memória o valor da humildade, como fez Jesus naquele banquete aonde fora convidado.

Lázaro José
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Out 18, 2020 7:36 pm

Capítulo 16- Estudo do Capítulo VII, item 7, de O Evangelho Segundo o Espiritismo

REVELAÇÕES AOS SIMPLES E PEQUENINOS
Naquele tempo, respondendo, disse Jesus:
Graças te dou a ti, Pai, Senhor do Céu e da Terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e prudentes, e as revelaste aos simples e pequeninos (Mateus, Capítulo 11, versículo 25).
Hoje nos prostramos aos pés do Mestre por ter feito revelações aos simples e pequeninos, que, com dignidade, deixaram para todos não apenas escritos nos Evangelhos, mas acções realizadas nas Casas do Caminho e por onde andaram.
Homens simples, renunciaram à tranquilidade do lar para abrigar no coração todos aqueles que deles precisaram.
Os sábios, ou os que se consideram como tal, fogem das coisas simples, que são belas demais para fazer vibrar corações orgulhosos.
Neste Capítulo, Jesus transmitiu força e fé aos apóstolos, dando-lhes a certeza de que, mesmo sem possuir cultura académica, recebiam, do plano mais alto, a sabedoria de Deus e assim munidos despertariam corações para o caminho do Pai, como bem o fizeram.
Aqueles humildes homens deixaram grafados, em letras maiúsculas, seus nomes na História, como heróis que foram em humildade e fé.
Venceram a si mesmos, a partir do momento em que encontraram a verdade e por ela lutaram.
Hoje tudo se repete:
os ensinos do Alto não procuram ricos de orgulho, mas trabalhadores simples e pequenos.
Quem desejar subir até o Cristo deve fazer-se menino, porque no Seu reino não há lugar para os que se julgam sábios, doutos e inteligentes.
Quando desejamos ultrapassar o Mestre, emudecemos, sem conseguir pronunciar uma simples palavra; desta forma Deus nos mostra a nossa insignificância.
Os diplomas das faculdades não nos engrandecem o Espírito se não lutarmos para que isso venha a acontecer.
Os verdadeiros sábios são os que desenvolveram mais o coração.
Jesus, nesta parábola, mostra-Se ciente de tudo o que aconteceria aos que d’Ele se fizessem amigos.
Tão ciente estava que os humildes seriam desprezados, que não titubeou em viver entre eles, fazendo-Se um deles, mesmo sendo o Mestre da Sabedoria Divina.
Não nos importemos se somos tomados por simples ignorantes - a opinião dos homens não é a de Deus.
Se acreditamos n’Ele, tudo devemos fazer para bem compreender as Suas santas palavras, tão bem explicadas por aqueles a quem Jesus, como amor, as revelou: aos simples e pequenos apóstolos.

João
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Out 18, 2020 7:36 pm

Capítulo 17 - Estudo do Capítulo VIII, item 1, de O Evangelho Segundo o Espiritismo

BEM-AVENTURADOS OS PUROS DE CORAÇÃO
Bem-aventurados os puros de coração, porque eles verão a Deus (Mateus, Capítulo 5, versículo 8).
Feliz o homem que já tem puro o coração, pois vive em paz com a sua consciência.
Desde o momento em que o nosso coração aceita os erros dos outros, não os atacando com críticas, mas exemplificando, limpo e puro se encontra.
A pureza de coração dá ao homem muita paz e o deixa preocupado com a sua própria melhoria, por já sentir a presença Divina.
Sendo assim, não atrapalha o seu próximo.
Todos possuímos sentimentos, em alguns ainda adormecidos, e quando isto ocorre o coração se encontra escurecido pelo ciúme, orgulho, inveja, ódio, avareza, egoísmo.
Carregando estes pesados fardos dentro de nós não enxergamos as belezas ao nosso redor e vivemos amargurados, atacando para nos defender, desprezando com medo do desprezo.
Assim vamos trilhando uma estrada, onde amontoamos pela caminhada afora lágrimas, lamentações e tristezas.
Jesus, quando recitou este versículo do Sermão da Montanha, desejou nos deixar um remédio.
Espíritos ainda endurecidos, fugimos dele amedrontados, achando muito mais fácil viver amargurados, atacando e defendendo, do que manter limpo e puro o coração.
Nesse vaivém, teimosamente, vivemos fingindo não conhecer estas e outras palavras de Jesus.
Mas, hoje, a Doutrina Espírita tira da letra e entrega, para cada Espírito, as verdades dos ensinamentos, sendo uma das mais belas esta, a da pureza dos corações.
Coração limpo e puro, actos bons e nobres.

Lázaro José
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Out 18, 2020 7:36 pm

Capítulo 18 - Estudo do Capítulo VIII, item 2, de O Evangelho Segundo o Espiritismo

DEIXAI VIR A MIM OS PEQUENINOS
Então lhe apresentaram uns meninos para que os tocasse; mas os discípulos ameaçavam os que lhos apresentavam (Marcos, Capítulo 10, versículos 13 a 16).
Jesus não perdia ocasião de pregar as palavras de Deus e aproveitou aquelas crianças, que Lhe foram trazidas.
Os discípulos, querendo resguardá-Lo por sentirem o Seu cansaço - Jesus há vários dias pregava e socorria a todos - desejavam impedir-lhes a aproximação.
O Mestre, neste versículo, dá ao trabalhador uma grande lição de amor, demonstrando que, mesmo exausto, o Seu seguidor não pode deixar de acariciar os que dele se aproximam.
O que, vendo Jesus, levou-o muito a mal, e disse-lhes:
Deixai vir a mim os pequeninos, e não os embaraceis, porque o Reino de Deus é daqueles que se lhes assemelham.
Em verdade vos digo que todo aquele que não receber o Reino de Deus como uma criança não entrará nele.
Não podemos esquecer este versículo.
Jesus, através dele, é muito explícito: não se deve embaraçar alguém que deseje d’Ele se aproximar.
E por que nós o fazemos?
Hoje é o que mais presenciamos, muitos que se dizem seguidores do Mestre vivem amaldiçoando, condenando e praticando muitos absurdos em Seu nome, dizendo resguardá-Lo.
Jesus tinha tempo para todos, a ninguém negou Sua mão amiga.
Com que dignidade ensinou aos apóstolos!
Aqui, Ele compara o Reino dos Céus com a pureza das crianças, querendo- nos dizer:
de nada valem rótulos religiosos, conhecimento das Escrituras, posições ocupadas nos templos religiosos, se não nos fizermos simples e puros, tomando-nos crianças espirituais, nas quais Ele deposita esperança, para galgarmos os Seus Imaculados braços.
E abraçando-os, e pondo as mãos sobre eles, os abençoava.

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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Out 18, 2020 7:36 pm

Capítulo 19 - Estudo do Capítulo VIII, item 5, de O Evangelho Segundo o Espiritismo

PECADO POR PENSAMENTO E ADULTÉRIO
Ouvistes o que foi dito aos antigos:
Não adulterarás.
Eu, porém, vos digo que todo o que olhar para uma mulher, cobiçando-a, já no seu coração adulterou com ela (Mateus, Capítulo 5, versículos 27 e 28).
Voltamos a repetir: o Sermão da Montanha é o código moral do Cristo.
Devíamos, todos os dias, meditar sobre ele e, neste versículo de Mateus, chegam-nos de Jesus, em palavras simbólicas, as advertências sobre o adultério.
Esta forte palavra soa em nossos ouvidos como o ato, em si, de traição.
Mas aqui devemos procurar o seu verdadeiro sentido. Jesus viera fazer compreensível que os homens deveriam abster-se dos pensamentos maus; que no momento em que desejamos algo que não nos pertence estamos cobiçando, enfim, adulterando.
Por vezes alimentamos desejos indignos, sem saber que mesmo não sendo concretizados em actos, acarretam-nos dívidas a pagar.
Quando desejamos algo que não nos pertence, o verdadeiro dono sofre as nossas influências, sendo, às vezes, levado ao desequilíbrio.
Jesus mostra, neste versículo, o perigo dos maus pensamentos e quem procura ter o coração puro não os possui; sendo assaltado por eles, busca na prece o remédio.
No Antigo Testamento, encontramos, no Êxodo, Capítulo 20, versículo 17:
Não cobiçarás a casa do teu próximo; não desejarás a sua mulher, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma que lhe pertença.
Quantos de nós incorremos nestas faltas apenas por desconhecer o Evangelho de Jesus ou, mesmo o conhecendo, não procuramos compreender as verdades sobre o perigo da ausência da prece em nossa vida!
Aqueles que vivem cobiçando os pertences do próximo não sabem o mal que estão fazendo a si próprios.
O adultério, meus irmãos, é fraqueza de carácter, egoísmo por não se contentar com o que se tem.
Quem deseja o que não lhe pertence vive amargurado e adulterando sempre.
Voltemo-nos ao estudo dos Evangelhos, dele fazendo um escudo de luz para quando os pensamentos da cobiça desejarem tomar conta de nós.
A claridade do Mestre mostra-nos a grandeza que possuímos, que é a nossa consciência sem nos acusar de adúlteros.

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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Out 18, 2020 7:37 pm

Capítulo 20 - Estudo do Capítulo VIII, item 8, de O Evangelho Segundo o Espiritismo

VERDADEIRA PUREZA E MÃOS NÃO LAVADAS
Enteio chegaram a ele uns escribas e fariseus de Jerusalém, dizendo:
Por que violam os teus discípulos a tradição dos antigos?
Pois não lavam as mãos quando comem o pão.
E ele, respondendo, lhes disse:
E vós também, por que transgredis o mandamento de Deus, pela vossa tradição?
Porque Deus disse:
Honra a teu pai e a tua mãe, e o que amaldiçoar a seu pai ou a sua mãe morra de morte.
Vós outros, porém, dizeis:
Qualquer que disser a seu pai ou a sua mãe:
Toda a oferta que faço a Deus te aproveitará a ti, está cumprindo a lei.
Pois é certo que o tal não honrará a seu pai ou a sua mãe.
Assim é que vós tendes feito vão o mandamento de Deus, pela vossa tradição.
Hipócritas, bem profetizou de vós outros Isaías, quando diz:
Este povo honra- me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim.
Em vão, pois, me honram, ensinando doutrinas e mandamentos que vêm dos homens.
(Mateus, Capítulo 15, versículos 1 a 20 e Isaías, Capítulo 29, versículo 13).
Os escribas e fariseus, esperando ver Jesus por ocasião da Páscoa, armaram-Lhe uma cilada.
Jesus, porém, conhecendo- lhes o desígnio, absteve-Se dessa reunião.
Como Ele não fosse para onde estavam, foram ter com Jesus.
A missão dos doze apóstolos, indicando a extensão da obra do Cristo e pondo os discípulos mais francamente em conflito com os rabis, incitava novamente os ciúmes dos doutores de Jerusalém.
Os olheiros, enviados por eles a Cafarnaum, procurando firmar contra Ele a acusação de violar o sábado, foram confundidos, mas, sabemos, buscavam levar a cabo o seu propósito.
Mais uma vez foram enviados para vigiar-Lhe os movimentos e encontrar algum motivo de acusação contra Ele.
Como anteriormente, esse motivo de queixa foi Sua desconsideração pelos preceitos tradicionais.
Entre as observâncias mais tenazmente acentuadas, achava-se a purificação cerimonial e a negligência das formalidades observadas antes de comer, consideradas pecado odioso, que deveria ser punido, julgando-se também virtude a destruição do transgressor.
As regras de purificação eram inúmeras e os anos da existência mal dariam para uma pessoa aprendê-las.
A vida dos que procuravam observar as exigências dos rabinos era uma longa luta contra a contaminação cerimonial, constituindo-se em uma interminável série de abluções e purificações.
Enquanto o povo se ocupava de insignificantes distinções de observâncias, não exigidas por Deus, sua atenção se afastava dos grandes princípios da Sua Lei.
O Cristo e Seus discípulos não observavam essas abluções cerimoniais e os olheiros tomaram essa negligência como protesto para acusá-los.
Não O atacaram, mas criticando aos apóstolos, a Ele o fizeram.
Jesus nada fez para Se justificar ou aos discípulos, dando-lhes exemplo do que faziam repetidamente, mesmo antes de procurá-lo: punham de parte o quarto mandamento, como se não fosse de nenhuma importância e, no entanto, eram por demais exigentes em executar a tradição dos antigos.
Ensinavam ao povo que a doação de sua propriedade ao templo era um dever mais sagrado que o próprio sentimento para com os pais, e por maior que fosse a necessidade, seria sacrifício dar ao pai ou a qualquer outro parte do que fora assim consagrado.
Um filho desobediente só tinha de fazer a oferta ao Senhor acerca de seus bens, dedicando-os a Deus enquanto vivesse e por sua morte ficavam pertencendo ao serviço do templo.
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