LUZ ESPÍRITA
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ALICERCE DA FÉ - LÁZARO JOSÉ e JOÃO BAPTISTA

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ALICERCE DA FÉ - LÁZARO JOSÉ e JOÃO BAPTISTA - Página 3 Empty Re: ALICERCE DA FÉ - LÁZARO JOSÉ e JOÃO BAPTISTA

Mensagem  Ave sem Ninho Qua Out 21, 2020 8:28 pm

Capítulo 41 - Estudo do Capítulo XIV itens 1 e 2, de O Evangelho Segundo o Espiritismo~

HONRA A TEU PAI E A TUA MÃE
Sabes os mandamentos:
Não cometas adultério; Não mates; Não furtes; Não digas falso testemunho; Não cometas fraudes; Honra a teu pai e a tua mãe.
(Marcos, Capítulo 10, versículo 19; Lucas, Capítulo 18, versículo 20 e Mateus, Capítulo 19, versículos 18 e 19)
Honrarás a teu pai e a tua mãe, para teres uma dilatada vida sobre a terra que o Senhor teu Deus te há de dar. (Decálogo, Êxodo, Capítulo 20, versículo 12)
Este Capítulo nos lembra os mandamentos.
Quanto ao adultério, sempre relutamos, achando-nos em paz porque não traímos os cônjuges.
O adultério não se encontra restrito somente a esta traição.
Podemos trair a confiança de alguém, alimentar pensamentos adúlteros, usando uma capa de beatitude, quando o nosso coração adúltero se encontra.
Não mates - terrível é usar uma arma para destruir um corpo ofertado ao espírito para progredir, fazendo cessar os fluidos vitais, quando se encontram férteis.
Isto é crime doloroso, mas quantas vezes matamos as esperanças de alguém, usando duras palavras, matando a alegria de um coração, levando-lhe as tristezas!
Não furtes - apoderar-se de algo que não nos pertence é hábito muito vergonhoso; mas também não podemos roubar a paz do nosso semelhante, a confiança de uma mãe no seu filho, a fé em alguém que já a possui fraca, roubos que vão contra a Lei de Deus!
Não digas falso testemunho - testemunhar contra alguém é sinal de fraqueza espiritual, ainda mais porque se juramos falso nos colocamos na condição de covardes.
Honra teu pai e tua mãe - quem pode dizer-se respeitador do Decálogo, se ainda não descobriu o perfume do amor filial?
Permanecer indiferente aos pais, quando se encontram cansados e sozinhos pedindo-nos amor, é não só faltar com o dever de cidadão, porém, ainda mais, com o dever de cristão.
Podemos reverenciar a Deus nos templos, pregando as palavras do Evangelho, falando com bela voz as parábolas de Jesus, mas, se negamos amor para aqueles que nos deram condição, através da genética, de ocuparmos, como espírito, um corpo carnal, despertando-nos a inteligência, colocando-nos em condição de viver em sociedade, renegá-los quando faltam-lhes forças, forças estas que muitas vezes usufruímos por demais, é desrespeitar a Deus, que ama a Sua família, mesmo sendo tão pecadora.
Se nossos pais falharam, negando-nos o carinho e o amor, lembremo-nos de que os que não cumprem suas tarefas são bastante infelizes, não precisando que lhes seja cobrado o que deixaram de fazer.
A consciência ainda é o melhor juiz.

Lázaro José
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Mensagem  Ave sem Ninho Qua Out 21, 2020 8:28 pm

Capítulo 42 - Estudo do Capítulo X1Y item 5, de O Evangelho Segundo o Espiritismo

QUEM É MINHA MÃE E QUEM SÃO MEUS IRMÃOS?
E vieram à casa; e concorreu de novo tanta gente, que nem mesmo podiam tomar o alimento.
E quando isto ouviram os seus, saíram para o prender; porque diziam:
Ele está furioso.
- E chegaram sua mãe e seus irmãos, e ficando da parte de fora, o mandaram chamar.
E estava sentado à roda de um crescido número de gente, e lhe disseram:
Olha que tua mãe e teus irmãos te buscam aí fora.
E ele respondeu, dizendo:
Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?
E olhando para os que estavam sentados à roda de si, lhes disse:
Eis aqui minha mãe e meus irmãos.
Porque o que fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão, e minha irmã e minha mãe.
(Marcos, Capítulo 3, versículos 20- 21 e 31-35; Mateus, Capítulo 12, versículos 46-50)
Jesus expulsava espíritos trevosos, curava e respeitava a todos os Seus irmãos.
Muito natural que O julgassem louco, se hoje ainda nos causa espanto quando alguém larga casa e conforto para acariciar e aliviar corações sofredores.
Maria era alertada pelos filhos de José e por parentes de que Jesus estava ficando maluco.
Sendo mãe extremosa e vivendo distante de Cafarnaum, as notícias Lhe chegavam piores ainda.
Levada por parentes ao Filho, encontrou-0 a pregar.
Jesus viera ficar junto a nós muito pouco tempo e os minutos eram muito bem aproveitados por Ele.
A ocasião, oferecida a Jesus pela presença de Maria, ficou gravada no Evangelho.
Nesta parábola, Jesus quis nos dizer que os que vivem os mandamentos de Deus são irmãos, irmãs e mãe, não só d’Ele, mas uns dos outros.
Maria compreendeu as palavras do Filho:
as almas boas e nobres têm capacidade para entender os grandes actos, como este de Jesus, fazendo de cada pecador e pecadora um irmão, uma irmã, e de cada mãe, a sua mãe.

João
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Mensagem  Ave sem Ninho Qua Out 21, 2020 8:28 pm

Capítulo 43 - Estudo do Capítulo XV item 1, de O Evangelho Segundo o Espiritismo

O NECESSÁRIO PARA SALVAR-SE
Mas quando vier o Filho do Homem, na sua majestade, e todos os anjos com ele, então se assentará sobre o trono de sua glória; e serão todas as gentes congregadas diante dele, e separará uns dos outros como o pastor que aparta dos cabritos as ovelhas; e assim porá as ovelhas à direita, e os cabritos à esquerda; Então dirá o rei aos que hão de estar à sua direita:
vinde, benditos de meu Pai, possuí o reino que vos está preparado desde o princípio do mundo; porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era hóspede, e recolhestes- me; estava nu, e cobristes-me; estava enfermo, e visitastes-me; estava no cárcere, e viestes ver-me.
Então lhes responderão os justos, dizendo:
Senhor, quando é que nós te vimos faminto e te demos de comer, ou sequioso, e te demos de beber?
E quando te vimos hóspede, e te recolhemos; ou nu, e te vestimos?
Ou quando te vimos enfermo, ou no cárcere, e te fomos ver?
E respondendo o rei, lhes dirá: Na verdade vos digo, que quantas vezes vós fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim é que o fizestes.
Então dirá também aos que hão de estar à esquerda:
Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno que está aparelhado para o diabo e para os seus anjos, porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber; era hóspede, e não me recolhestes; estava nu, e não me cobristes; estava enfermo, e no cárcere, e não me visitastes.
Então eles também lhe responderão, dizendo:
Senhor, quando é que nós te vimos faminto, ou sequioso, ou hóspede, ou nu, ou enfermo, ou no cárcere, e deixamos de te assistir?
Então lhes responderá ele, dizendo:
Na verdade, vos digo que quantas vezes o deixastes de fazer a um destes mais pequeninos, a mim o deixastes de fazer.
E irão estes para o suplício eterno, e os justos para a vida eterna. (Mateus, Capítulo 25, versículos 31-46)
Muitos não gostam de ler, meditar nas palavras de Jesus e elas são tão explícitas, quando desejamos assimilá-las!
Aqui Jesus nos convida à fraternidade, lembrando-nos de que não adianta dizermos amá-Lo, se esquecemos de visitar um irmão que se encontra doente ou encarcerado.
Jesus possui a grandeza da liberdade, pois sendo Espírito puro de nada precisa, a não ser das nossas acções, quando dizemos amá-Lo.
Mas só O amaremos vestindo os nus, abrigando os sem tecto, aquecendo os que têm frio.
E tão fácil agradá-Lo!
Não percamos tempo desejando servi-Lo parados, orando em templos.
A maior oração recitada por Ele foi a do amor ao próximo.
Se O esquecemos, não podemos desejar sentar à Sua direita, que está reservada àqueles que muito amam.
O fogo eterno representa as reencarnações, que servem para aprendermos a lei do amor.
Enquanto os nus, os encarcerados, os doentes, os famintos nos estenderem as mãos e permanecermos insensíveis, sentiremos o fogo das dores a queimar-nos as imperfeições da indiferença.
Só teremos o Cristo junto a nós quando amarmos assim como Ele nos ensinou: a Deus e ao próximo como a nós mesmos.
Uma vez sentados à Sua direita, já teremos conquistado a vida eterna e não mais precisaremos reencarnar para nos educar.
Jesus é paciente, acredita em nós, e sabe que, quando desejamos, vencemos as as dificuldades e a maior delas ainda vem a ser o egoísmo dos nossos corações.

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Mensagem  Ave sem Ninho Qua Out 21, 2020 8:28 pm

Capítulo 44 - Estudo do Capítulo XV item 2, de O Evangelho Segundo o Espiritismo

O BOM SAMARITANO
E eis que se levantou um doutor da lei, e lhe disse, para o tentar: Mestre, que hei de eu fazer para entrar na posse da vida eterna?
Disse-lhe então Jesus:
Que é o que está escrito na lei?
Como lês tu?
Ele, respondendo, disse:
Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo.
E Jesus lhe disse:
Respondeste bem; faz isso, e viverás.
Mas ele, querendo justificar-se a si mesmo, disse a Jesus:
E quem é o meu próximo?
E Jesus prosseguindo no mesmo discurso, disse:
Um homem baixava de Jerusalém a Jericó, e caiu nas mãos dos ladrões, que logo o despojaram do que levava e depois de o terem maltratado com muitas feridas, se retiraram, deixando-o meio morto.
Aconteceu pois que passava pelo mesmo caminho um sacerdote; e quando o viu, passou de largo.
E assim mesmo um levita, chegando perto daquele lugar, e vendo-o, passou também de largo.
Mas um samaritano, que ia a seu caminho, chegou perto dele, e quando o viu, se moveu de compaixão.
E chegando-se atou-lhe as feridas, lançando nelas azeite e vinho; e, pondo-o sobre a sua cavalgadura, o levou a uma estalagem, e teve cuidado dele.
E ao outro dia tirou dois denários, e deu-os ao estalajadeiro, e lhe disse:
Tem-me cuidado dele; e quanto gastares demais eu to satisfarei quando voltar.
Qual destes três te parece o que foi o próximo daquele que caiu nas mãos dos ladrões?
Respondeu logo o doutor:
Aquele que usou com o tal de misericórdia.
Então lhe disse Jesus:
Pois, vai, e faze tu o mesmo. (Lucas, Capítulo 10, versículos 25-37).
O seguidor de Jesus que desconhece a caridade para com o próximo ainda não estuda o Evangelho e, se o faz, não o compreende.
Nesta parábola, Ele nos alerta para a conquista da vida eterna, que são as moradas celestes, longe das dores, e que o espírito só encontra quando se torna puro.
Ninguém é puro quando ignora a dor do seu semelhante, de nada adiantando as atitudes de justo, quando no coração o vazio da usura e do egoísmo habita.
Ninguém serve ao Cristo sem amar aos Seus irmãos.
Se ainda nos falta amor ao nosso próximo, lutemos para assimilar a parábola do Samaritano, recitada em estrofes de amor, em um belo dia de outubro do ano 32 da Era Cristã, quando Jesus, interpelado pelo doutor da lei, deixou-nos, como único caminho para a paz, o amor e o respeito aos nossos irmãos de jornada evolutiva.

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Mensagem  Ave sem Ninho Qua Out 21, 2020 8:29 pm

Capítulo 45 - Estudo do Capítulo XV item 4, de O Evangelho Segundo o Espiritismo

AMAR A DEUS E AO PRÓXIMO
Mas os fariseus, quando viram que Jesus tinha feito calar a boca aos saduceus, se ajuntaram em conselho.
E um deles, que era doutor da lei, tentando-o, perguntou-lhe:
Mestre, qual é o grande mandamento da lei?
Jesus lhe disse:
Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento.
Este é o maior e o primeiro mandamento.
E o segundo, semelhante a este, é:
Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.
Estes dois mandamentos contêm toda a lei e os profetas. (Mateus, Capítulo 22, versículos 34- 40).
O maior mandamento da lei de Deus, só ele nos dá a paz da consciência.
O homem que ama não exige demais dos outros.
O amor nos torna mansos e pacíficos, justos e amigos.
Sem ele ninguém vive, porque é o sopro de Deus em cada coração.
Viver sem amor é viver em sofrimento e os que odeiam não conhecem a paz, por ser amiga inseparável do amor.
Não existe religião se ela não ensina o amor a Deus e ao próximo.
Desde o momento em que excomunga ou condena alguém por errar, ela nega o amor, porque ele é perdão.
Sendo esse o maior mandamento, todos o possuímos, só precisando desenvolvê-lo.
Jesus respondeu não só aos doutores da lei, mas a toda a Humanidade, deixando-nos o alerta de que sem amor não há vida e sem vida estacionamos.
E todos os estacionários estarão sujeitos ao limo das coisas inertes.
Levantemo-nos, irmãos, caminhando passo a passo diante de cada obstáculo, vencendo, exercitando a caridade, que se chama amor.

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Mensagem  Ave sem Ninho Qua Out 21, 2020 8:29 pm

Capítulo 46 - Estudo do Capítulo XV item 6, de 0 Evangelho Segundo o Espiritismo

A CARIDADE SEGUNDO SÃO PAULO
Se eu falar as línguas dos homens e dos anjos, e não tiver caridade, sou como o metal que soa, ou como o sino que tine.
O apóstolo Paulo, o baluarte do Evangelho de Jesus, foi muito explícito quando pronunciou estas palavras:
que mesmo falando as línguas dos anjos ou dos homens, sem caridade nos actos, as palavras passam como os ventos, fazendo apenas ruídos.
E se eu tiver o dom de profecia, e conhecer todos os mistérios, e quanto se pode saber, e se tiver toda a fé, até ao ponto de transportar montanhas, e não tiver caridade, não sou nada.
Paulo continua recitando este belo poema sobre a caridade, tão esquecida por alguns daqueles que, mesmo possuindo o dom da profecia, conhecendo os mistérios do mundo espiritual, retendo fluidos magnéticos de cura, operando fenómenos ainda desconhecidos por muitos, sem ela nada são, porque só aquele que pratica a caridade trabalha com Jesus.
E se eu distribuir todos os meus bens em o sustento dos pobres, e se entregar o meu corpo para ser queimado, se todavia não tiver caridade, nada disto me aproveita.
Muitos acreditam que, fazendo doações com o rótulo de caridade, ganham os Céus.
Não, meus irmãos, a caridade não está restrita às quantias e sim à grandeza moral de quem a pratica.
Quanto às torturas materiais em nome da caridade, entristecem ao Pai, que não nos pede sacrifícios e sim renúncia, e a caridade é uma renúncia.
Portanto, de nada valem as demonstrações exteriores, se em nossos corações a caridade não estiver germinando, mesmo devagar, formando pétalas macias de cujas essências o mundo tanto necessita.
A caridade é paciente, é benigna; a caridade não é invejosa, não obra temerária nem precipitadamente, não se ensoberbece, não é ambiciosa, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal, não folga com a injustiça, mas folga com a verdade.
Quem já desenvolveu em si a caridade ou tentando se encontra já está em um plano mais próximo do Senhor, possuindo a integridade do homem de bem, que respeita o seu semelhante, porque reconhece nele uma obra de Deus a ser respeitada e amada.
Sendo assim, não usa a inveja, a vaidade, a ambição, a injustiça, a cólera; tudo tolera porque crê.
Mesmo sofrendo incompreensões, ele espera que o irmão seja curado pelo remédio do amor.
Paulo continua:
A caridade nunca jamais há de acabar, ou deixem de ter lugar as profecias, ou cessem as línguas, ou seja abolida a ciência.
- Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e a caridade, estas três virtudes: porém a maior delas é a caridade. (/ Coríntios, Capítulo 13, versículos 1- 7 e 13)
A caridade fica, por ser o sustentáculo da fé e da esperança.
As profecias, as belas palavras e o avanço da ciência emudecem, deterioram-se, se a caridade não imperar nos corações dos homens.

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Mensagem  Ave sem Ninho Qua Out 21, 2020 8:29 pm

Capítulo 47 - Estudo do Capítulo XVI, item 1, de O Evangelho Segundo o Espiritismo

SERVIR A DEUS E A MAMON
Nenhum servo pode servir a dois senhores, porque ou há de aborrecer a um e amar ao outro, ou há de entregar-se a um e não fazer caso do outro; vós não podeis servir a Deus e às riquezas. (Lucas, Capítulo 16, versículo 13)
Se nós possuímos um empregado, desejamos dele o cumprimento do compromisso assumido.
Não iremos gostar se ele arrumar outro patrão e negligenciar os nossos trabalhos, tornando-se relapso, acarretando-nos transtornos.
Isso se dá com empregadores e empregados, o que não é o caso de Deus com Seus filhos, que, pacientemente, espera que cada um de nós encontre uma hora para servi-Lo.
Mas a cada dia nos distanciamos de Deus, ficando escravizados pelo senhor do mundo.
As vezes O recordamos, mas achamos difícil esta aproximação e vamos deixando-a para outro dia, não percebendo que o mundo nada oferece de lenitivo para os nossos espíritos.
Lendo esta parábola, perguntamos:
Por que Jesus nos diz que não podemos servir a Deus e às riquezas?
Meus irmãos, servir a Deus é fazer a entrega, despojando-nos de todas as amarras que nos afastam d’Ele.
Para isso não é preciso nos tomarmos mendigos.
Jesus apenas nos alerta para o facto de que não devemos servir às riquezas e sabemos que elas fazem prisioneiros aqueles que as veneram, como se fossem a causa mais importante da vida.
Lutando para adquiri-las, esquecem moral, dever e família.
Escravizados pela cobiça, não encontram tempo para Deus.
Lembrem-se de que tempo para servir a Deus não quer dizer visitas aos templos nem recitar ladainhas.
Servi- Lo é tornar amena a vida daqueles que possuem menos do que nós.
Os que amam a Deus e desejam trabalhar na Sua vinha fazem de cada irmão uma divindade, não importando que seja pobre, rico ou muito necessitado.
Eles vivem na riqueza porque esta lhes pertence, mas amam e trabalham para Deus, fazendo da riqueza adquirida um meio de demonstrar a sua capacidade de homens de bem.

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Mensagem  Ave sem Ninho Qua Out 21, 2020 8:30 pm

Capítulo 48 - Estudo do Capítulo XVI, item 2, de O Evangelho Segundo o Espiritismo

GUARDA OS MANDAMENTOS
E eis que, chegando-se a ele um, lhe disse:
Bom Mestre, que obras boas devo eu fazer, para alcançar a vida eterna?
Jesus lhe respondeu:
Por que me perguntas tu o que é bom?
Bom só Deus o é.
Porém, se tu queres entrar na vida, guarda os mandamentos.
Quando o jovem chamou Jesus de bom, Ele respondeu que bom é o Pai, deixando bem claro, para toda a Terra, que Ele, Jesus, é o Filho e também rende graças ao Senhor.
Se Jesus fosse uma partícula de Deus, se Este fosse divisível, não precisaria usar tão firmes palavras:
só Deus é bom, querendo deixar bem claro que só temos um Deus e que todos somos irmãos.
Os judeus não compreenderam, como muitos de nós até hoje também não.
Ele lhe perguntou:
Quais?
E Jesus lhe disse:
Não cometerás homicídio; Não adulterarás; Não cometerás furto; Não dirás falso testemunho; Honra a teu pai e a tua mãe, e amarás a teu próximo como a ti mesmo.
O mancebo lhe disse:
Eu tenho guardado tudo isso desde a minha mocidade, que é que me falta ainda?
Jesus lhe respondeu:
Se queres ser perfeito, vai, vende o que tens, e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; depois, vem e segue-me.
O moço rico havia crescido conhecendo as leis de Deus, as quais esforçava-se para cumprir da maneira mais fácil:
não matando, não roubando, enfim, um cidadão vivendo em sociedade.
Mas Jesus deseja muito mais de cada irmão, deseja que despertemos para o mundo espiritual, mesmo vivendo na Terra, obedecendo às leis de Deus, mas fazendo do nosso coração um reino de humildade, de caridade e de amor.
Seguir Jesus é renunciar aos bens materiais e, mesmo na riqueza, possuir um Espírito humilde e caridoso.
Quando Jesus mandou o moço rico vender tudo para segui-Lo, foi por sabê-lo pobre de amor e fraco em acções.
Jesus sentia nele a vontade de servir a Deus mas sem sacrifícios, não desejando deixar a carcaça do velho homem para renovar-se em atitudes nobres.
Aquele que apegado se encontra à matéria dificilmente segue Jesus, como Ele o deseja:
na renúncia, na simplicidade e no amor.
Quem desejar seguir o Mestre precisa acumular tesouros no Céu.
Aqueles que o possuem aqui na Terra julgam-se poderosos e que de nada precisam.
O mancebo, porém, como ouviu esta palavra, retirou-se triste; porque tinha muitos bens.
E Jesus disse aos seus discípulos:
Em verdade vos digo que um rico dificilmente entrará no Reino dos Céus.
Ainda vos digo mais; que mais fácil é passar um camelo pelo fundo de uma agulha, do que entrar um rico no Reino dos Céus. (Mateus, Capítulo 19, versículo 16 a 24; Lucas, Capítulo 18, versículos 18-25 e Marcos, Capítulo 10, versículos 17-25)
O mancebo retirou-se triste.
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Mensagem  Ave sem Ninho Qua Out 21, 2020 8:30 pm

Quantos mancebos temos encontrado nas estradas da vida, retirando-se tristes quando escutam Jesus pregar a caridade!
Julgam que só serão aceites se doarem alguma coisa e fogem dos templos, amedrontados. Jesus, quando usou estas palavras:
- Se queres ser perfeito, vai, vende o que tens, e dá-o aos pobres, sabia muito bem que o dinheiro em excesso prende o homem à matéria, oferecendo-lhe facilidades de divertimento e que, assim vivendo, não encontra tempo para louvar a Deus e ao próximo.
A riqueza é uma prova difícil de ser cumprida, pois compra amigos, posições e faz do próprio homem um escravo.
Aquele que deseja seguira Jesus tem de saber ser rico de amor.
Do contrário, dificilmente encontrará o tesouro dos Céus, porque inebriado se encontra com o da Terra, deixando passar grandes oportunidades, como a que teve o moço rico de dialogar para saber como alcançar a vida eterna.

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Mensagem  Ave sem Ninho Qua Out 21, 2020 8:30 pm

Capítulo 49 - Estudo do Capítulo XVI, item 3, de O Evangelho Segundo o Espiritismo

GUARDAI-VOS DA AVAREZA
Então lhe disse um homem da plebe:
Mestre, diz a meu irmão que reparta comigo da herança.
Porém Jesus lhe respondeu:
Homem, quem me constituiu a mim juiz, ou partidor, sobre vós outros?
Aqui Jesus deixa bem clara a lição anterior.
Ser pobre não quer dizer que já se tenha conquistado o reino dos Céus.
O pobre, como o rico, recebe tarefas de difícil realização, precisando cada um, rico ou pobre, de muito amor a Deus.
Jesus continuou, dizendo: quem me constituiu a mim juiz, ou partidor, sobre vós outros?
Ele não veio até nós para julgar ou dividir, veio abrir o caminho para que nós, Seus irmãos, seguindo-O, encontrássemos a vida eterna.
Jesus desejou a união de pobres e ricos e por isso nos deixou a caridade como porta da salvação, onde pobres e ricos, irmanados, encontrarão oportunidade de segui-Lo.
Depois lhes disse:
Guardai-vos e acautelai-vos de toda avareza, porque a vida de cada um não consiste na abundância das coisas que possui.
Jesus, o Mestre, não Se cansa de nos ensinar e esta lição cala-nos bem fundo, ao nos recomendar a cautela que devemos ter com a avareza, não nos tomando prisioneiros dos nossos bens, não fazendo deles o nosso deus, reverenciando-os como se fossem eternos, enquanto somos espíritos vestidos com um corpo que se desgasta e que não consegue ficar aqui na terra por mais rico que sejamos.
Teremos de deixar a carcaça, porque não foi descoberto ainda, por mais inteligente, poderoso e rico que seja o homem, o remédio para que o corpo carnal seja eterno.
Sobre o que lhes propôs esta parábola, dizendo:
O campo de um homem rico tinha dado abundantes frutos, e ele revolvia dentro de si estes pensamentos, dizendo:
Que farei, que não tenho onde recolher os meus frutos?
E disse: Farei isto; derrubarei os meus celeiros e os farei maiores; e neles recolherei todos os meus frutos, e os meus bens.
E direi à minha alma:
Alma minha, tu tens muitos bens em depósito para largos anos; descansa, come, bebe, regala-te.
Mas Deus disse a este homem:
néscio, esta noite te virão demandar a tua alma, e as coisas que tu ajuntaste, para quem serão?
Quantos de nós passamos as horas, os dias, os meses, os anos lutando e brigando para adquirir riquezas, sem tempo para agradecer o lar que nos acolhe, os filhos que ao nosso lado precisam tanto de exemplo!
Sob a alegação de tê-los, vamo-nos afundando nos afazeres da cobiça.
Desejando acumular bens futuros, deixamos de viver a felicidade do momento e já velhos, doentes ou mesmo ainda jovens, como aconteceu com o nosso irmão néscio, a hora do embarque chega e escutamos a voz da consciência perguntando: para quem serão?
Para os filhos, para os parentes?
Muito justo, mas será que enquanto os acumulamos não esquecemos de enriquecê-los em dotes morais?
Será que a nossa família não sente pobreza de amor?
Assim é o que entesoura para si, e não é rico para Deus. (Lucas, Capítulo 12, versículos 13-21)

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Mensagem  Ave sem Ninho Qui Out 22, 2020 7:53 pm

Capítulo 50 - Estudo do Capítulo XVI, item 4, de O Evangelho Segundo o Espiritismo

JESUS EM CASA DE ZAQUEU
E tendo entrado em Jericó, atravessava Jesus a cidade.
E vivia nele um homem chamado Zaqueu, e era ele um dos principais entre os publicamos, e pessoa rica.
E procurava ver Jesus, para saber quem era, e não o podia conseguir, por causa de muita gente, porque era pequeno de estatura.
Vamos procurar Jericó, com suas palmeiras e preciosos jardins, regados por formosas fontes naturais, a poucos quilómetros do Jordão.
Era um grande centro de comércio, reunindo gente de todos os pontos, ao passo que a colectoria da alfândega a tornava morada de muitos publicamos.
Zaqueu era um dos chefes dos publicamos, detestado por seus patrícios, dado o cargo que ocupava.
Jesus chega a Jericó, onde as flores perfumavam as suas planícies.
Zaqueu, que há muito escutava falar do Messias, curioso se encontrava, pois, mesmo vivendo na opulência, era pobre de paz e de amor.
Não sabia Zaqueu por que o seu coração estava ansioso.
Olhou ao seu redor e tudo lhe pareceu vazio.
Os belos quadros, os ricos adornos, tudo pesava-lhe no ombro de homem rico.
Quem era aquele Nazareno que juntava ao Seu lado tantas e tantas pessoas?
Diziam que Ele não só curava o corpo como ainda mais o espírito.
Encontrava-se a meditar, quando uma trovoada de vozes se fez ouvida.
Correu, mas por mais que o tentasse, não conseguia enxergá-Lo.
Levantava a cabeça, mas, qual nada!
O Mestre não lhe aparecia.
E correndo adiante, subiu a um sicómoro para vê-lo, porque por ali havia de passar.
E quando Jesus chegou àquele lugar, levantando os olhos, ali o viu, e lhe disse:
Zaqueu, desce depressa, porque importa que eu fique hoje em tua casa.
O nosso irmão Zaqueu, sentindo a dificuldade em divisar Jesus, procurou o refúgio no sicómoro, uma árvore cujas raízes aparecem por fora da terra e unem-se ao tronco, formando arcos, permitindo assim que nela se suba com facilidade.
Já bem acomodado, o nosso irmão foi acometido de um tremor em todo o corpo, quando ouviu a mais bela voz que até ali havia escutado.
E quando Jesus chegou àquele lugar, levantando os olhos, ali o viu, e lhe disse:
Zaqueu, desce depressa, porque importa que eu fique hoje em tua casa.
Ele desceu a toda pressa e recebeu-0 contente.
E vendo isto, todos murmuravam, dizendo que tinha ido hospedar-se em casa de um homem pecador.
Jesus levou à casa de Zaqueu as palavras de Deus, deixando-nos o exemplo do amor ao próximo.
Em nenhum instante Jesus procurou os santos, Ele possuía pureza e humildade bastante para repartir com os pecadores.
Quem é límpido não se macula ao contacto com os doentes.
Penetrando na casa de um homem, tido como pecador, Jesus quis nos deixar o exemplo de que, enquanto desejarmos curar os sãos, os doentes ficam mais doentes ainda.
Também o Mestre não Se importou quando foi criticado, por igualar-Se a Zaqueu, pernoitando em seu lar.
Os grandes espíritos não precisam temer os açoites das línguas envenenadas dos que ainda não aprenderam a respeitar os seus irmãos.
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Mensagem  Ave sem Ninho Qui Out 22, 2020 7:53 pm

Entretanto Zaqueu, posto na presença do Senhor, disse-lhe:
Senhor, eu estou para dar aos pobres metade dos meus bens, e naquilo em que eu tiver defraudado alguém, pagar-lho-ei quadruplicado.
Sobre o que Jesus lhe disse:
Hoje entrou a salvação nesta casa, porque este também é filho de Abraão.
Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que tinha perecido.
Quanta humildade Zaqueu nos oferece nesta lição!
Ele, rico materialmente, abaixou-se diante do amor de Jesus, compreendendo que o Mestre viera até seu lar. indicar-lhe o caminho da salvação.
Sentiu Zaqueu o quanto até ali era pobre de conhecimentos evangélicos e de amor e se fez um seguidor da doutrina do Mestre, oferecendo aos pobres uma parte do seu império.
Não sabemos se ele, o nosso amigo, ofereceu até o último centavo, para se pôr a caminho, junto aos apóstolos de Jesus. São muitas as lições a armazenar junto a nós, principalmente quando Jesus encerra, dizendo:
Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que tinha perecido.
(Lucas, Capítulo 19, versículos 1-10).
Jesus não viera à Terra cumprir a lei da reencarnação.
Ele viera, sim, nos buscar para os braços do Pai, viera abrir para nós a vereda da salvação, não se importando com as nossas imperfeições.
Ele sabe que somos os doentes, precisando de cura.
Agora, ninguém é curado se permanecer com as portas do seu lar fechadas para Ele.
Jesus é a salvação, mas nós somos aqueles a quem Jesus fala:
desce depressa, porque importa que eu fique hoje em tua casa.

João
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Mensagem  Ave sem Ninho Qui Out 22, 2020 7:54 pm

Capítulo 51 - Estudo do Capítulo XVI, item 5, de O Evangelho Segundo o Espiritismo

PARÁBOLA DO MAU RICO
Havia um homem rico, que se vestia de púrpura e de holanda, e que todos os dias se banqueteava esplendidamente.
Havia também um pobre mendigo, por nome Lázaro, todo coberto de chagas, que estava deitado à sua porta, e que desejava fartar-se das migalhas que caíam da mesa do rico, mas ninguém lhas dava, e os cães vinham lamber-lhe as úlceras.
Ora, sucedeu morrer este mendigo, que foi levado pelos anjos ao seio de Abraão.
E morreu também o rico, e foi sepultado no inferno.
E quando ele estava no tormento, levantando os olhos, viu ao longe Abraão e Lázaro no seu seio.
E gritando ele, disse: Pai Abraão, compadece-te de mim, e manda cá Lázaro, para que molhe em água aponta do seu dedo, a fim de me refrescar a língua, pois sou atormentado nesta chama.
E Abraão lhe respondeu:
Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e de que Lázaro não teve senão males; por isso está ele agora consolado, e tu em tormentos.
E demais, entre nós e vós está firmado um grande abismo, de maneira que os que querem passar daqui para vós não podem, nem os de lá passar para cá.
E disse o rico:
Pois eu te rogo, Pai, que o mandes à casa de meu pai, pois tenho cinco irmãos, para que lhes dê testemunho, e não suceda venham também eles parara este l ugar de tormentos.
E Abraão lhe disse:
Eles lá têm Moisés e os profetas; ouçam-nos.
Disse pois o rico:
Não, pai Abraão, mas se for a eles algum dos mortos, hão de fazer penitência.
Abraão, porém, lhe respondeu:
Se eles não dão ouvidos a Moisés e aos profetas, tampouco se deixarão persuadir, ainda que ressuscite algum dos mortos. (.Lucas, Capítulo 16, versículos 19-31).
No Antigo Testamento, em Jó, Capítulo 21, versículo 13:
Passam os seus dias em delícias, e num momento descem ao sepulcro.
O rico desta parábola não se preparou para descer à terra.
Fez da sua riqueza a única razão da sua vida e, vivendo a contemplar sua própria fortuna, não encontrou tempo para ver ao seu redor as chagas abertas de Lázaro, que, faminto, estendia- lhe as mãos pedindo e quantas vezes, com olhar de repulsa, o rico expulsou o mendigo da sua porta!
Mas se passaram os anos e qual foi sua surpresa quando o mendigo, que na terra nada tivera, encontrava-se junto a Abraão, o grande patriarca dos judeus.
E o rico, que sempre vivera o luxo, desfrutando do convívio das autoridades, via-se renegado ao inferno dos tormentos.
Pediu a Abraão, já que Deus era por ele desconhecido, que lhe mandasse Lázaro para dessedentá-lo, esquecido das vezes em que de Lázaro havia-se olvidado.
Mas o mundo espiritual obedece à lei da vibração e aqueles que possuem corações endurecidos não podem aproximar-se dos bons, que também encontram dificuldade para descer àqueles que não lhes desejam a companhia.
Querer não é tudo.
Podemos querer a presença do Cristo, mas só ficamos junto a Ele se desejamos ser bons, lutando a cada instante contra as imperfeições.
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Mensagem  Ave sem Ninho Qui Out 22, 2020 7:54 pm

Enquanto o rico olhasse revoltado pela situação actual, para o mendigo Lázaro, este teria dificuldade em ajudá-lo.
Pedindo também que fossem avisados os outros irmãos, que como ele só serviam a Mamon, a fim de que fossem salvos, Abraão disse:
Eles já têm Moisés e os profetas.
Sim, irmãos, Moisés recebeu o Decálogo, que é a lei de Deus.
O rico não a respeitava porque, se assimilamos o Decálogo, aprendemos a respeitar o próximo.
Se o rico maltratou um irmão em necessidade é porque desconhecia a Deus e servia à riqueza material.
Sendo esta perecível, agora ele se tornara mendigo, pois não pudera levar para o mundo espiritual todo o seu império.
O túmulo não permite que levemos, junto a nós, os bens que pertencem ao mundo terráqueo, só os valores morais, que a riqueza não deu tempo ao homem rico de adquirir.
Atos dos Apóstolos, Capítulo 15, versículo 21:
Porque Moisés, desde tempos antigos, tem em cada cidade homens que pregam nas sinagogas, onde é lido todos os sábados.

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Mensagem  Ave sem Ninho Qui Out 22, 2020 7:54 pm

Capítulo 52 - Estudo do Capítulo XVI, item 6, de O Evangelho Segundo o Espiritismo

PARÁBOLA DOS TALENTOS
Porque assim é como um homem que, ao ausentar-se para longe, chamou os seus servos e lhes entregou os seus bens.
E deu a um cinco talentos, e a outro dois, e a outro deu um, a cada um segundo a sua capacidade, e partiu logo.
0 que recebera pois cinco talentos foi-se, e entrou a negociar com eles e ganhou outros cinco.
Da mesma sorte, também o que recebera dois, ganhou outros dois.
Mas o que havia recebido um, indo-se com ele, cavou na terra, e escondeu ali o dinheiro de seu senhor.
E passando muito tempo, veio o senhor daqueles servos, e chamou-os às contas.
E chegando-se a ele o que havia recebido os cinco talentos, apresentou-lhe outros cinco talentos, dizendo:
Senhor, tu me entregaste cinco talentos; eis aqui outros cinco mais que lucrei.
Seu senhor lhe disse:
Muito bem servo bom e fiel; já que foste fiel nas coisas pequenas, dar-te-ei a intendência das grandes; entra no gozo do teu senhor.
De mesma sorte apresentou-se também o que havia recebido dois talentos, e disse:
Senhor, tu me entregaste dois talentos, e eis aqui outros dois que ganhei com eles.
Seu senhor lhe disse:
Bem está, servo bom e fiel; já que foste fiel nas coisas pequenas, dar-te-ei a intendência das grandes; entra no gozo de teu senhor.
E chegando também o que havia recebido um talento, disse:
Senhor, sei que és um homem de rija condição; segas onde não semeaste, e recolhes onde não espalhasses; e temendo me fui, e escondi o teu talento na terra; eis aquilo que é teu.
E respondendo seu senhor, lhe disse:
Servo mau e preguiçoso, sabias que sego onde não semeei, e que recolho onde não tenho espalhado.
Devias logo dar o meu dinheiro aos banqueiros, e, vindo eu, teria recebido certamente com juro o que era meu.
Tirai-lhe pois, o talento, e dai-o ao que tem dez talentos. Porque a todo o que tem, dar-se-lhe-á, e terá em abundância; e ao que não tem, tirar-se-lhe-á até o que parece que tem.
E ao servo inútil, lançai-o nas trevas exteriores: ali haverá choro e ranger de dentes. (Mateus, Capítulo 25, versículos 14-30.)
Todos recebemos do Senhor os talentos a serem trabalhados e quantos de nós, por medo, enterramo-los, alegando não termos condições de fazê-los multiplicai’.
E assim passamos a vida toda, negligenciando os talentos a nós oferecidos.
Enquanto isso, admiramos aqueles servos fiéis, que tudo fazem para não deixar enterrado o que recebem do Senhor, os que enfrentam o desprezo do mundo, as desavenças familiares, enfim, fazem das suas vidas um banco da providência divina, onde os banqueiros do Senhor os ajudam com o aumento dos juros.
Mas, coitado daquele que, acovardado diante do pavor de enfrentar as próprias deficiências, corre do compromisso, alegando sempre imperfeição ou medo de ir contra o Senhor.
Este se compara ao servo infiel, que enterrou o talento recebido e que até este foi-lhe retirado.
Afastando-se daqueles que tudo fazem para servir ao Senhor, sofrerá o ranger dos dentes e a consciência o acusará de relapso, porque não teve desejo de progredir, negligenciou e perdeu o pouco que já adquirira.
Assim encontramos em João, Capítulo 15, versículo 2: 134
Toda a vara que não dá fruto em mim, ele a cortará, para que dê mais abundante fruto.
0 servo inútil será degredado para planeta inferior à Terra, quando houver a separação do joio e do trigo, e lá aprenderá a dar frutos.
Felizes os que não guardam para si o talento recebido, mas o multiplicam, oferecendo a cada filho de Deus o que de Deus receberam: amor.

João
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Mensagem  Ave sem Ninho Qui Out 22, 2020 7:54 pm

Capítulo 53 - Estudo do Capítulo XVII, item 1, de O Evangelho Segundo o Espiritismo

CARACTERES DA PERFEIÇÃO
Mas eu vos digo: Amai os vossos inimigos, fazei o bem ao que vos tem ódio, e orai pelos que vos perseguem e caluniam, para serdes filhos de vosso Pai que está nos céus; o qual faz nascer o seu sol sobre bons e maus, e vir chuva sobre justos e injustos. Porque se vós não amais senão os que vos amam, que recompensa haveis de ter.
Não fazem os publicamos também o mesmo?
E se vós saudardes somente os vossos irmãos, que fazeis nisso de especial?
Não fazem também assim os gentios?
Sede vós logo perfeitos, como também vosso Pai celestial é perfeito. (Mateus, Capítulo 5, versículos 44, 46-48.)
Gostaríamos de nos tomar perfeitos.
Tristes ficamos todas as vezes que falhamos diante de uma ofensa, a qual revidamos, e ressentidos permanecemos por muito tempo.
Mesmo justificando, achando-nos com razão, no âmago sabemos que agimos mal em revidar ou acalentar ressentimentos.
Quando Jesus nos ensinou o amor aos inimigos, desejava que tivéssemos respeito uns pelos outros.
Quem respeita não agride e não ultrapassa o limite que ameaça a felicidade e a paz do nosso próximo.
Amar ao inimigo é respeitá-lo como um irmão doente, que ainda não exercitou o amor e a lealdade. Sendo ele carente da presença de Jesus, temos a obrigação, principalmente se batemos no peito dizendo-nos cristãos, de lhe oferecer exemplos de seguidores do Cristo.
O amor deve estender-se até aqueles que não pensam como nós e que muitas vezes nos atrapalham a jornada evolutiva, testando-nos a paciência e o perdão.
Deus é perfeição e como todo Pai que deseja o melhor para os filhos, Ele nos oferece esta escola bendita, a Terra, que nos ensina a maneira certa de nos tornarmos perfeitos.
Mas precisamos brigar e muito, não com aqueles que julgamos nossos inimigos, mas com os nossos próprios defeitos, que fazem os nossos olhos enxergarem somente as imperfeições dos nossos irmãos, que também lutam para tornarem-se melhores.
O Cristo veio para nos mostrar o caminho.
Defrontou-Se com a pobreza, com as perseguições, foi acusado injustamente e torturado.
Só não O mataram porque quem é perfeito se eleva.
Se desejamos atingir a perfeição, comecemos a compreender a grandeza do espírito.
Só respeitando-o entenderemos por que existem homens tão endurecidos e homens tão nobres.
Já de posse deste conhecimento, tornamos bem mais fácil cultivar amigos e Jesus terá cumprido a Sua bendita missão de nos ver perfeitos.

Lázaro José
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Mensagem  Ave sem Ninho Qui Out 22, 2020 7:55 pm

Capítulo 54 - Estudo do Capítulo XVII, item 5, de O Evangelho Segundo o Espiritismo

PARÁBOLA SEMEADOR
Naquele dia, saindo Jesus de casa, assentou-se à borda do mar.
E veio para ele muita gente, de tal
sorte que, entrando em uma barca, se assentou; e toda a gente estava em pé na ribeira.
E lhes falou muitas coisas por parábolas, dizendo:
Eis aí que saiu o que semeia a semear.
E quando semeava, uma parte das sementes caiu junto da estrada, e vieram as aves do céu, e comeram-na.
Outra, porém, caiu em pedregulho, onde não tinha muita terra, e logo nasceu porque não tinha altura de terra.
Mas saindo o sol a queimou, e porque não tinha raiz, se secou.
Outra igualmente caiu sobre os espinhos, e cresceram os espinhos, e estes a afogaram.
Outra enfim caiu em boa terra, e dava fruto, havendo grãos que rendiam a cento por um, outros a sessenta, outros a trinta.
O que tem ouvidos de ouvir, ouça.
(Mateus, Capítulo 13, versículos 1-9).
Ouvi, pois, vós outros, a parábola do semeador.
Todo aquele que ouve a palavra do Reino e não a entende, vem o mau e arrebata o que se semeou no seu coração; este é o que recebeu a semente junto da estrada.
Mas o que recebeu a semente no pedregulho, este é o que ouve a palavra, e logo a recebe com gosto; porém, ele não tem em si raiz, antes é de pouca duração, e quando lhe sobrevém tribulação e perseguição por amor da palavra, logo se escandaliza.
E o que recebeu a semente entre espinhos, este é o que ouve a palavra, porém os cuidados deste mundo e o engano das riquezas sufocam a palavra, e fica infrutuosa.
E o que recebeu a semente em boa terra, este é o que ouve a palavra e a entende, e dá fruto, e assim dá cem, e outro sessenta, e outro trinta por um. (Mateus, Capítulo 13, versículos 18-23.)
Jesus saíra junto aos apóstolos, homens que lutavam para seguir as Suas pegadas.
Naquele dia de novembro, Jesus ganhara a praia do mar e ali, diante de toda a natureza, ditara esta bela parábola, a qual Ele mesmo interpretara, quando dissera aos apóstolos o significado de cada semeadura.
Lendo versículo por versículo, podemos notar o belo diálogo do Mestre com os discípulos e também tirar as nossas conclusões.
Quantos de nós, hoje, procedemos como os hebreus de ontem!
Endurecidos diante das dores ou das facilidades materiais, escutamos as palavras do Mestre e as achamos muito belas, mas nos causam medo, pois nos convidam a uma renúncia que julgamos além das nossas forças.
Perambulando de seita em seita, ou mesmo fiel à da infância, ainda encontramos dificuldade em assimilar as parábolas.
Muitas vezes até as compreendemos e ficamos impressionados com a sabedoria do Senhor, mas diante de uma reforma em nossas vidas, alegamos que não podemos tornar-nos fanáticos e procuramos servir ao Senhor de maneira branda, que não nos comprometa diante da sociedade em que vivemos.
A semente plantada em lugar espinhoso também encontra dificuldade para germinar.
A palavra de Jesus é abafada e não dá frutos em corações escravizados à matéria.
Todos, encarnados ou desencarnados, já encontraram o Semeador e já escutaram a Sua palavra.
Podemos nos classificar em um desses lugares ditados por Jesus, junto à estrada, onde os pássaros comeram as sementes por se encontrarem apenas superficialmente em nós.
A que caiu no pedregulho não tinha altura de terra: faltou no coração profundidade de sentimentos, sendo esquecida com facilidade.
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Mensagem  Ave sem Ninho Qui Out 22, 2020 7:55 pm

A semente que caiu sobre espinhos, estes nasceram e a afogaram.
A palavra do Senhor não cresce em coração cheio de ódio e revolta.
Mas o semeador não se sentiu cansado e continuou a jornada de trabalho na vinha do Pai, mesmo vendo as suas sementes negligenciadas por irmãos invigilantes.
E como dizia Ezequiel, no Antigo Testamento, Capítulo 12, versículo 2:
Tu moras no meio dum povo rebelde; no meio de homens que têm olhos para ver, e não vêem, ouvidos para ouvir e não ouvem, porque é um povo rebelde.
Jesus continua junto ao povo rebelde, que joga fora as Suas palavras.
Ele vai semeando, semeando.
Hoje a terra pode estar infrutuosa, mas diante da Sua bondade ela se abrirá e abrigará Suas palavras e dará frutos.
E assim um dá cem, e outro sessenta e outro trinta por um.

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Mensagem  Ave sem Ninho Qui Out 22, 2020 7:55 pm

Capítulo 55 - Estudo do Capítulo XVIII, item 1, de O Evangelho Segundo o Espiritismo

PARÁBOLA DA FESTA DE NÚPCIAS
E respondendo Jesus, lhes tomou a falar segunda vez em parábolas, dizendo:
O Reino dos Céus é semelhante a um homem rei, que fez as bodas a seu filho; e mandou os seus servos a chamar os convidados para as bodas, mas eles recusaram ir.
Enviou de novo outros servos, com este recado:
Dizei aos convidados:
Eis aqui tenho preparado o meu banquete, os meus touros e os animais cevados estão já mortos, e tudo pronto, vinde às bodas.
Mas eles desprezaram o convite, e se foram, um para a sua casa de campo, e outro para o seu tráfico.
Outros, porém, lançaram mão dos servos que ele enviara, e depois de os haverem ultrajado, os mataram.
Mas o rei, tendo ouvido isto, se irou; e tendo feito marchar os seus exércitos, acabou com aqueles homicidas, e pôs fogo à sua cidade.
Então disse aos seus servos:
As bodas com efeito estão aparelhadas, mas os que estavam convidados não foram dignos de se acharem no banquete.
Ide pois às saídas das ruas, e a quantos achardes, convidai-os para as bodas.
E tendo saído os seus servos pelas ruas, congregaram todos os que acharam maus e bons, e ficou cheia de convidados a sala do banquete de bodas.
Entrou depois o rei para ver os que estavam à mesa, e viu ali um homem que não estava vestido com veste nupcial.
E disse-lhe:
Amigo, como entraste aqui, não tendo veste nupcial?
Mas ele emudeceu.
Então disse o rei aos seus ministros:
Atai-o de pés e meios e lançai-o nas trevas exteriores, ai haverá choro e ranger de dentes.
Porque são muitos os chamados e poucos os escolhidos. (Mateus, Capítulo 22, versículos 1-14)
Em O Evangelho Segundo o Espiritismo, o item 2 diz que Jesus compara o Reino dos Céus, onde tudo é felicidade e alegria, a uma festa nupcial, e que os primeiros convidados são os judeus, que Deus havia chamado em primeiro lugar para o conhecimento da Sua lei.
Como podemos observar, o chamado vem de há muito e de diversas maneiras os profetas convidaram os judeus a seguirem o caminho da verdadeira felicidade, mas muitos deles, como os servos da parábola, foram trucidados.
E assim o Rei tem enviado mensageiros para despertar o povo para as coisas espirituais, para a elevação do espírito.
Mas muitos ainda trucidam os Seus emissários, deixando de comparecer ao banquete do Senhor.
Uns pretextam falta de tempo, outros, ainda enraizados à terra, não desejam voar aos Céus e alegando imperfeições permanecem servindo a César.
E assim muitos de nós não escutamos e não entendemos a lei de Deus recebida por Moisés, permanecendo estacionados, achando mais cómodo não participar da festa do Senhor, continuando a trucidar profetas.
Endurecido permaneceu o povo até que Deus mandou o Seu Filho, Jesus Cristo, que trouxe a mensagem, vivendo-a.
Convidou-nos ao banquete, mas tudo o que vai modificar os nossos hábitos nos causa medo.
E, com medo da palavra do Mestre, os homens tentaram-nO matar negando-se, mais uma vez, ao chamado do Pai.
A mesa continuou posta e novos servos se puseram a congregar convidados.
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Mensagem  Ave sem Ninho Qui Out 22, 2020 7:55 pm

Maus ou bons, todos recebem o convite.
Chegando a grande hora, o Senhor estará junto aos convidados que lutaram para se apresentar dignamente vestidos.
Para que nos apresentemos no banquete, cumpre nos dispamos de nossas vestes manchadas.
Quem não preencher esta condição será rechaçado para planetas inferiores, para longe das felizes moradas, onde o espírito, bem vestido pela perfeição, encontra a felicidade.
Sabemos que toda acção má deixa manchada a nossa veste perispiritual, que só clareará diante de renúncias e actos dignos; que aqui, na Terra, quando convidados para uma boda, preparamo-nos com belos e perfumados trajes, para sermos admirados, porém esses trajes de nada valem no mundo espiritual.
Temos de nos apresentar vestidos com o corpo perispiritual e este não pode conter manchas.
Seremos vistos a olho nu e o que aqui a riqueza esconde lá ficaria muito visível: as nossas imperfeições.
O Senhor, percebendo que um dos convidados não se encontrava condignamente vestido, dá-nos a esperança de que poucos serão confinados nos planetas em formação, onde nós, que tantos convites recebemos mas que não os quisemos aceitar, iremos viver o ranger de dentes, que vem a ser o remorso por não termos aquiescido ao convite para as bodas, por não termos desejado vestir a túnica nupcial, ou seja, purificar o coração.
Muitos os chamados e poucos os escolhidos - quão poucos se tomam dignos de entrar no Reino dos Céus!

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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Out 23, 2020 7:39 pm

Capitulo 56 - Estudo do Capitulo XVIII. item 13, de O Evangelho Segundo o Espiritismo

CONHECIMENTO DOS MISTÉRIOS
E chegando-se a ele os discípulos, lhe disseram:
Por que razão lhes falas por parábolas?
Ele, respondendo, lhes disse:
Porque a vós vos é dado saber os mistérios do Reino dos Céus, mas a eles não lhes é concedido,
(Mateus, Capítulo 13, w. 10-11)
Poucos estão preparados para conhecer as verdades do Senhor e esta parábola coloca-nos diante da Doutrina Espírita, onde nem todos estão aptos para a grandeza das suas verdades.
A Doutrina Espírita é rica em esclarecimentos, mas poucos têm- lhe acesso, como deveriam.
Pergunta-se: por que não é dado a todos o conhecimento?
Porque são poucos os que não brincam com as coisas simples e puras, sendo esta a causa pela qual ainda as parábolas de Jesus são tão mal interpretadas.
Para conhecê-las, precisamos limpar nossos corações, tornando-nos em representantes vivos de Jesus,
Caso contrário, falaremos as parábolas, mas por pouco tempo, apenas sairão de nossos lábios, não chegando ao» corações daqueles que nos escutam.
Jesus falava por parábolas, convidando ao recolhimento intimo, mas só aqueles que se encontram a si próprios podem entender a Jesus.
Quantas vezes escutamos as parábolas, mas nada fazemos para compreendê-las!
Elas, irmãos, são simples demais; para aceitá-las e vivê-las, precisamos nos tornar pobres de espírito.
Lázaro José
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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Out 23, 2020 7:39 pm

Capitulo 57 - Estudo do Capítulo XVlll. item 14. de O Evangelho Segundo o Espiritismo

AO QUE TEM SE LHE DARÁ
Também lhes dizia:
Atendei ao que ides agora ouvir.
Com a medida com que medirdes aos demais, vos medirão a vós, e ainda se vos acrescentará.
Porque ao que já tem, dar-se-lhe-á, e ao que não tem, ainda o que tem se lhe tirará. (Marcos, Capítulo 4. versículos 24-25)
Devemos tudo fazer para não nos preocupar se o nosso irmão está fazendo bom uso do que recebeu, porque às vezes em que paramos para vigiá-lo perdemos oportunidade de colocar em prática o que recebemos do Senhor.
Felizes aqueles que, cientes do sen valor, tudo fazem para que a vinha não fique coberta de ervas daninhas, devido às suas fraquezas.
A medida que aumentamos nossas ofertas, recebemos do Senhor maiores encargos.
Tira-se daquele que nada tem ou que tem pouco.
A má vontade da criatura em servir faz dela um campo improdutivo, onde, dia após dia, suas possibilidades de progresso vão ficando mínimas.
Não que o Senhor seja culpado, e sim porque a negligência é a maior inimiga de qualquer progresso.

João
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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Out 23, 2020 7:40 pm

Capítulo 58 - Estudo do Capítulo XIX, item 1, de O Evangelho Segundo o Espiritismo

O PODER DA FÉ
E depois que veio para onde estava a gente, chegou a Ele um homem que, posto de joelhos, lhe dizia:
Senhor, tem compaixão de meu filho, que é lunático e padece muito; porque muitas vezes cai no fogo, e muitas na água.
Voltava Jesus da transfiguração, onde só havia levado João, Pedro e Tiago.
Os outros, curiosos, desejando saber o que o Mestre fora ló fazer, não tiveram autoridade para retirar o espírito trevoso daquele jovem.
Este era tomado, não constantemente, sendo esta a causa das palavras do pai: meu filho é lunático.
Conforme a fase da lua, manifestava-se nele o obsessor, ora jogando-o na água, ora no fogo.
E tendo-o apresentado a teus discípulos, eles o não puderam curar.
E respondendo Jesus, disse:
- geração incrédula e perversa, até quando hei de estar convosco, até quando vos hei de sofrer?
Trazei-mo aqui.
E Jesus o abençoou, e saiu dele o demónio, e desde aquela hora ficou o moço curado.
Quando não estamos preparados espiritualmente, não temos autoridade para retirar um obsessor.
Jesus aqui foi muito explícito, dizendo:
Ó geração incrédula e perversa, até quando hei-de estar convosco.
Os apóstolos já podiam fazer este trabalho, como hoje os espíritas o fazem, se estiverem ligados ao Alto.
Jesus não deixou de lhes ensinar, sabendo que a curiosidade e o ciúme haviam tomado conta dos Seus discípulos.
Apenas impondo Suas mãos o espírito se contorceu, deixando o jovem curado.
Então se chegaram os discípulos a Jesus em particular, e lhe disseram:
Por que não pudemos nós lançá-lo fora?
Jesus lhes disse:
Por causa da vossa pouca fé.
Porque na verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte:
Passa daqui para acolá, e ele há de passar, e nada vos será impossível. (Mateus, Capítulo 17, versículos 14-20).
Faltava fé nos discípulos, mas Jesus mesmo disse:
Os demónios desta casta não podem ser expulsos senão pela oração e o jejum.
A prece é o tabernáculo, é o alicerce da própria vida.
0 jejum a que Jesus Se referiu é o jejum dos pensamentos, dos actos, enfim, faltaram aos discípulos fé e jejum.
Preocupados, não souberam ligar-se ao Alto, o que só conseguimos de coração puro.
Não adianta desejar expulsar espíritos trevosos com o coração repleto de orgulho.
Devemos servir ao Cristo em eterno jejum e felizes os que fazem da própria vida uma prece de fé e obras.

Lázaro José
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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Out 23, 2020 7:40 pm

Capítulo 59 - Estudo do Capítulo XIX, item 8, de O Evangelho Segundo o Espiritismo

PARÁBOLA DA FIGUEIRA SECA
E ao outro dia, como saíssem de Betânia, teve fome.
E tendo visto ao longe uma figueira, foi lá a ver se acharia nela alguma coisa, e quando chegou a ela, nada achou, senão folhas, porque não era tempo de figos.
E falando-lhe, disse:
Nunca jamais coma alguém fruto de ti para sempre.
E no outro dia pela manhã, ao passarem pela figueira, viram que ela estava seca até as raízes.
Então, lembrando, Pedro disse para Jesus:
Olha, Mestre, como secou a figueira que tu amaldiçoaste.
E respondendo Jesus, lhes disse:
Tende fé em Deus.
Em verdade vos afirmo que todo o que disser a este monte:
Tira-te, e lança-te ao mar, e isto sem hesitar no seu coração, mas tendo fé de que tudo o que disser sucederá, ele o verá cumprir assim. (Marcos, Capítulo 11, versículos 12- 14 e 20-23).
Jesus, em caminho, encontrou uma figueira.
Não era estação de figos, porém, uma árvore parecia adiantada a todas as demais: estava coberta de folhas.
A natureza da figueira é que, antes de se abrirem as folhas, apareçam os figos.
Portanto, esta árvore cheia de folhagens era uma promessa de desenvolvidos frutos.
Sua aparência, porém, era enganosa.
Os figos- flor começam a aparecer na Palestina em fins de fevereiro, antes
das folhas, mas só amadurecem em fins de junho.
Depois de os procurar entre os ramos, Jesus não achou senão folhas, proferindo, contra ela, uma maldição.
Seus discípulos ficaram assustados, pois o Mestre viera, não para condenar o mundo, mas para que, por meio d’Ele, o mundo despertasse.
Este acto de Jesus era único, mas logo os apóstolos compreenderam a atitude do Mestre.
Aquela árvore estéril, ostentando bela folhagem, não só àqueles que por ela passavam, mas diante do próprio Cristo, era um símbolo da época.
A árvore estéril estendia os ramos para o Alto, na aparência belos, mas não dando senão folhas.
A religião judaica, com magníficos templos, altares sagrados e cerimoniais impressionantes, era só aparência exterior.
Faltava-lhe humildade, amor e caridade.
Esta advertência é para todos os tempos e serve como aviso para todas as religiões e seitas.
Ninguém pode viver para Deus sem servir ao semelhante.
Só é digno de seguir o Mestre o que fizer da própria vida um eterno alimento, saciando a fome do seu próximo.

João
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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Out 23, 2020 7:40 pm

Capítulo 60 - Estudo do Capítulo XX, item 1, de O Evangelho Segundo o Espiritismo

TRABALHADORES DA ÚLTIMA HORA
O Reino dos Céus é semelhante a um homem pai de família, que ao romper da manhã saiu a assalariar trabalhadores para a sua vinha.
E feito com os trabalhadores o ajuste de um dinheiro por dia, mandou-os para a sua vinha.
E tendo saído junto da terceira hora, viu estarem outros na praça, ociosos.
E disse-lhes: Ide vós também para a minha vinha, e dar-vos-ei o que for justo.
E eles foram.
Saiu porém outra vez, junto da hora sexta, e junto da hora nona, e fez o mesmo.
E junto da undécima hora tornou a sair, e achou outros que ali estavam, e disse:
por que estais vós aqui todo o dia, ociosos?
Responderam-lhe eles:
Porque ninguém nos assalariou.
Ele lhes disse:
Ide vós também para a minha vinha.
Porém, lá no fim da tarde, disse o senhor da vinha ao seu mordomo:
Chama os trabalhadores e paga-lhes o salário, começando pelos últimos e acabando nos primeiros.
Tendo chegado, pois, os que foram juntos da hora undécima, recebeu cada um seu dinheiro.
E chegando também os que tinham ido primeiro, julgaram que haviam de receber mais; porém, também estes não receberam mais do que um dinheiro cada um.
E ao recebê-lo murmuravam contra o pai de família, dizendo:
Estes que vieram por último não trabalharam senão uma hora, e tu os igualaste connosco, Que aturamos o peso do dia e da calma.
Porém ele, respondendo a um deles, lhe disse:
Amigo, eu não te faço agravo: não convieste tu comigo num dinheiro?
Toma o que te pertence, e vai-te, que eu de mim quero dar, também a este último, tanto quanto a ti.
Visto isso, não me é licito fazer o que quero?
Acaso o teu olho é mau, porque eu sou bom?
Assim serão últimos os primeiros e primeiros os últimos, porque são muitos os chamados e poucos os escolhidos. (Mateus, Capítulo 20, versículos 1-16).
Os judeus, muito orgulhosos, consideravam-se os privilegiados de Moisés.
Crendo-se os únicos merecedores das graças do Senhor; tinham horror aos gentios e aos pagãos.
Jesus deixou bem clara, nesta parábola, a lei de reencarnação.
Não podemos julgar aqueles que caminham junto a nós, pois poderíamos ter a surpresa de encontrar ali um espírito de grande evolução.
Os que se julgam sábios podem estar cobertos, apenas, por uma capa de fé.
Portanto, o Senhor sabe o valor de cada trabalhador e não compete a nós, pecadores, o direito de julgar.
Felizes seremos se, a qualquer hora do chamado, nos pusermos de pé, tudo fazendo para merecer tão grande graça.
O salário, não nos compete exigi-lo, pois não sabemos a quantas encarnações estamos ou não fazendo jus ao chamado do Senhor.
Aqueles que se julgam desanimados, por terem descoberto a fé já bem cansados pelos anos, podemos dizer que nunca é tarde para realizar um belo e proveitoso trabalho.
Esta parábola é um incentivo a todos os trabalhadores; não importa a hora do chamado, mas bem devemos aproveitá-lo, sem deixar para amanhã a grande oportunidade de nos tornarmos dignos trabalhadores do Senhor,
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