LUZ ESPÍRITA
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CURE-SE E CURE PELOS Passes / Jacob Melo

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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Mar 12, 2018 9:48 pm

Cap. 10 - O passista

O que é ser passista?
É ser uma pessoa que aplica passes, uma variante do magnetismo.

E o bom passista, o que precisa dispor?[/i]
Fé, boa vontade, um coração generoso, desejo sincero de ajudar, doando-se com amor — no mais profundo sentido do termo —, disposição e capacidade magnética, estudar os fluidos e seus alcances e ter conhecimentos técnicos para evitar os transtornos peculiares à ausência destes.
Em relação ao paciente, ter-lhe simpatia, empatia, compaixão e amor.

Há quem diga que quando o passista conhece o mecanismo do fenómeno do passe ou do magnetismo, a adopção de técnicas torna-se dispensável.
O que você diz disso?

Permita-me uma analogia.
Quando vamos a um teatro, ao cinema ou mesmo estamos assistindo televisão e presenciamos uma boa interpretação, a sensação oriunda da boa aplicação técnica por parte dos protagonistas, plenifica nossos sentimentos em relação ao que assistimos e, por outro lado, transpira uma sensação de que aquilo é muito fácil de ser realizado e interpretado e que, por isso mesmo, os actores parecem nem precisar de técnicas para tão bem fazerem o que fazem.
É isso. Quando alguém faz aquilo que sabe e o faz bem feito, as pessoas podem até nem perceber as técnicas por aqueles empregadas, mas não só elas existem como devem ter consumido muito treino, exercícios, estudos e raciocínios para serem assimiladas e aplicadas com perfeição.
Muitos são os que consideram a movimentação de mãos como sendo técnica dispensável, mas, do ponto de vista da realização, uma imposição de mãos também é uma técnica;
uma irradiação, uma concentração, uma reflexão, uma vibração por alguém, uma mentalização, ainda que não gostemos do termo, tudo isso envolve técnicas.
Agora, dizer que além das técnicas existem outros valores muito importantes é dizer da forma certa.
O amor, a ligação espiritual, o respeito pelo paciente, a união com tudo o que há de bem e de bom, os cuidados com o corpo e a mente, tudo isso é muito importante, importantíssimo mesmo.
Só que daí não dá para concluir que as técnicas sejam inválidas ou dispensadas.
É equivocada tal conclusão.
E se há técnica, mesmo para uma imposição, quem queira actuar responsavelmente deve pelo menos conhecer os fundamentos da mesma.
Posso dar um exemplo.
Sabemos hoje que um médico atencioso, amigo e que devota amor à profissão e aos pacientes obtém sucesso, nos tratamentos realizados, com muito mais eficiência e felicidade do que seus pares não portadores dessas mesmas qualidades; ainda assim, aquele precisará saber Medicina e empregá-la com eficiência e técnica, pois só os dons do sentimento e do coração via de regra serão insuficientes para resolver os problemas com que se deparar.
O mesmo se dá com muitos casos tratados pelo magnetismo, pelos passes.
Ocorre que muitos dos que condenam as técnicas têm longos anos de Casa!
Todo servidor antigo merece respeito e atenção.
Nem por isso o que dele venha estará sempre e integralmente isento de reparos ou melhores juízos.
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Mar 12, 2018 9:49 pm

Assim, opiniões que impliquem numa acomodação ou no menosprezo ao estudo e à pesquisa estarão sempre passíveis de questionamentos, pois o mundo, intelectual e moral, não evolui sentando-se em cima de uma pedra estática, já que toda a Natureza clama em altos brados os cânticos da mobilidade, do movimento, da acção.
Na Natureza não há pedra estática...
Lamentavelmente, ainda contamos com companheiros que preferem a acomodação do que já assimilou "há tanto tempo" do que partir para a imperiosidade de rever e adaptar o antigo ao novo, o fácil ao verdadeiro, o cómodo ao necessário.
Não é de se estranhar que, em sua defesa, aleguem até que não há como se conhecer as técnicas, posto que não somos espíritos desencarnados.

Questiono: como pode alguém conhecer o mecanismo do fenómeno se lhe são cerceados acesso aos livros — os quais ainda tratam sobre o assunto de forma superficial?
Como podemos crescer em conhecimentos se nos cerram as portas às pesquisas em nossas Casas?
Como aprender se ainda parece imperar uma espécie de subtil policiamento para que não se leia isso nem aquilo outro, inclusive se proibindo que livros que detalham e investigam essas técnicas sejam referência (ainda que para estudo) em certas Casas?

Por outro lado, vemos sérios depoimentos de Espíritos dizendo que, do "outro lado", aplica-se magnetismo "à feição dos magnetizadores da Terra";
encontramos igualmente depoimentos confiáveis dizendo que em treinamentos, seminários e cursos sobre passes é quase sempre muito maior o número de Espíritos presentes, desenvolvendo o aprendizado, do que os próprios encarnados.
Bem se vê que a lógica aponta mesmo para a necessidade de estudo e aprendizado, constante e sempre, inclusive de técnicas.

O passista é infalível em suas tarefas?
Não, lamentavelmente não.
Como toda criatura, este também atravessa seus períodos de dificuldades e precisa de tenacidade e firmeza nos bons propósitos para vencer, a cada dia, os ditames e as dificuldades peculiares às tarefas, tanto de forma directa como nas correlações existentes e decorrentes de todos os aptos de sua vida.
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Mar 12, 2018 9:49 pm

Cap. 11 - O paciente

Quem deve ser paciente?
Todo aquele que precise de ajuda fluídico-magnética, independente de idade, cor, sexo, religião, nacionalidade, o que seja.

Pessoas não espíritas podem tomar passes?
Podem. Não é o rótulo quem dá as qualidades ao produto.
Sendo o passe uma transfusão de "energias" em benefício do necessitado, não encontramos aí nada que indique restrições a princípios religiosos.
Ressalto apenas que a fé do paciente sempre favorecerá para que o atendimento seja mais eficiente.
E a fé verdadeira não tem credo ou cor religiosa específica.

Pessoas impossibilitadas de irem a Centros Espíritas podem tomar passes assim mesmo?
Perfeitamente. Tanto passes por equipes a este mister destinadas (sejam pessoas ou espíritos) como a distância, pelas chamadas irradiações.
Convém apenas alertar a esses pacientes que não se "sintam" impossibilitados de comparecer às cabines4 de passes apenas por atendimento ao próprio comodismo.
— Veremos esta questão mais detalhadamente em item apropriado, mais adiante.

O passista também pode ser paciente de passes?
Sim. E isso é comum.
Seja por esgotamento ou congestão fluídica, seja por descompensação oriunda de equívocos na prática magnética, seja ainda por problemas de ordem fisiológica, orgânica, mediúnica, emocional, moral, espiritual ou outros, está o passista igualmente sujeito a perturbações ou alterações em seus estados harmónicos, levando-o à carência fluídica.
Nesses casos, ele será paciente.
Depois, lembremos que os médicos também adoecem.

4 - Apesar de a expressão "cabine" ser francesa e possuir sua equivalente em português em "cabina", manterei neste livro a primeira, por ser a mais difundida no meio espírita nacional.
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Mar 12, 2018 9:50 pm

Cap. 12 - As defesas do paciente

Os Espíritos protegem o paciente e o passista?
Com certeza, mas protecção não quer dizer supressão das responsabilidades dos envolvidos, notadamente do passista.
Os fluidos muito densos oriundos do magnetismo humano nem sempre são passíveis de serem tratados directamente pelo Mundo Espiritual, até porque os campos de doação do passista e de captação do paciente estarão interagindo directamente, num processo de vigorosas permutas magnéticas.
Sendo esses fluidos muito materiais, os Espíritos ficam limitados em seus campos de acção, pelo que a responsabilidade do passista é sempre muito grande.
Por outro lado, lembremos que os Espíritos da Codificação afirmam que a união dos fluidos manipulados pelos Espíritos, em auxílio aos magnetizadores, os potencializa devido à sua subtileza e quintessência.
Logo, o bom passista deve, além de possuir e "zelar por" seu próprio fluido de exteriorização, manter íntimo contacto com o Mundo Espiritual Superior para captar fluidos mais penetrantes e subtis, tendo assim reforçado e melhorado seu potencial e sua qualidade fluídica.

E não existe uma espécie de campânula fluídica isolando magneticamente os passistas desatentos com suas responsabilidades?
Existe sim.
Nas cabines espíritas é muito comum observarmos os Espíritos literalmente isolando alguns médiuns e passistas, tudo em função de defender os pacientes de eventuais desarmonias provocadas por fluidos mal elaborados ou por impropriedades técnicas ou morais daqueles.
Só que determinados fluidos, por serem muito densos, quase chegando à animalidade física, e por serem projectados sobre o paciente sob vigorosa acção magnética (e dessa mesma forma captados), praticamente inviabilizam uma maior acção defensiva dessas campânulas.
Não significa dizer que os pacientes estejam de todo a descoberto, embora implique em que muitos passistas deveriam estar muito melhor preparados para não apenas cumprirem com desvelo suas obrigações, como sobretudo aliviarem a carga de trabalho adicional onerada aos Espíritos, assim liberando-os para as acções mais espirituais propriamente ditas.

Não disporiam os próprios pacientes de defesas pessoais?
Estariam eles inteiramente sujeitos às fluidificações de quaisquer magnetizadores?
Quando o paciente entra em oração profunda e fortalece-se na fé, além de já contar com os "filtros" peculiares às campânulas já citadas, esse comportamento igualmente o isola de muitas dessas cargas fluídicas, filtrando-as, barrando-as ou seleccionando-as em seu favor.
Existe um ditado popular que diz:
"Deus protege os inocentes". Isto é verdadeiro — até porque Ele protege a todos —, mas o espírito do ditado é o de passar a protecção prestada pela Divindade a todos os que agem de bom coração.
No caso, um paciente íntegro, bem intencionado e apoiado na oração e na fé, não deveria ser "castigado" pela irresponsabilidade de um mau passista.
E não o será, já que o acaso não existe.
Mas ficar descuidadamente à mercê de alguém que projecta fluidos densos e desarmónicos em nossa direcção é expormo-nos a riscos.
Daí a obrigação das Casas Espíritas terem bons métodos de preparação e acompanhamento de seus passistas, assim como o de bem informar aos pacientes sobre como se conduzirem antes, durante e após o passe.
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Mar 12, 2018 9:50 pm

Que recomendações ou cuidados deveriam ser apresentadas ou tomados para reduzir esses riscos e consequentes inconvenientes?
"Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca", conforme disse Jesus (Marcos, cap. 14, v. 38).
Na verdade, vigiar é estar atento e estar atento, neste caso, significa estar de acordo com a Natureza, moral e fisicamente.
Quanto melhor estivermos e quanto mais esforços empreendermos nesse sentido, melhores defesas granjearemos.
Por outro lado, a oração é o veículo que nos transporta aos níveis mais elevados da mente, da emoção, do ser.
Quando neles estamos mergulhados, as energias densas não nos atingem ou, pelo menos, não com a violência que ordinariamente atingiria.
A realização da reforma interior é impositivo intransferível para quem deseje estar, se não imune, pelo menos mais fortalecido ante aos embates da "tentação".

Mas, em termos de prática, na cabine ou ao sair dela, o que o paciente deve fazer?
Primeiro, não se ausentar da Instituição enquanto não estiver se sentindo verdadeiramente bem.
Informar ao responsável pelos passes acerca de suas sensações e solicitar providências.
Não aceitar desculpas como "daqui para amanhã você estará bem", "não se preocupe, é só impressão", "apenas respire fundo e tudo se normalizará".
O paciente pode (e até deve) aguardar um pouco fora da cabine (em torno de cinco a dez minutos) para ver se o próprio organismo reage e como reage.
Mas não deve ficar indefinidamente passando mal.
Ao contrário, deve pedir para retornar à cabine e solicitar passes dispersivos, só dispersivos.
Apesar do eventual (e natural) receio, o ideal é que o mesmo passista que tenha feito o passe faça o dispersivo, a não ser quando ele estiver visivelmente desarmonizado ou não souber como agir tecnicamente.
Nesse caso, outro passista melhor habilitado deverá aplicar os dispersivos.

E se no Centro ninguém conseguir resolver o problema?
A resposta que vou dar não é uma resposta que possa ser considerada como "doutrinária", mas que busca atender às necessidades de quem chegar a passar por uma situação dessas.
Primeiro, se der tempo ou condições, procure outro Centro ou um passista sério e de sua confiança, rogando-lhe ajuda — isso sem falar no clima de fé e confiança na ajuda Divina que deve estar sempre associado aos sentimentos de quem verdadeiramente busca uma vitória.
Não sendo isso viável, quando chegar em casa tome um banho frio, deixando que um duche fria atinja sua nuca (centro umeral).
Enquanto toma banho, jogue as mãos de lado, com vivacidade, várias vezes, rogando a Deus que, com essa atitude, estejam sendo dispersadas cargas fluídicas desarmoniosas.
Paralelamente, inspire diafragmaticamente, expirando em seguida com vigor (cuidado para não repetir essa respiração muitas vezes seguidas para evitar uma super concentração de gases no cérebro) e, por fim, relaxe, orando com fé.
Muito provavelmente isso será suficiente para eliminar o mal-estar.
Se, por acaso, no dia seguinte acordar com ressaca ou indisposição, deve repetir as recomendações acima, antes porém fazendo uma caminhada (como quem passeia por um campo e não como quem realiza aeróbica), respirando suave e profundamente.
Nesse dia, de preferência alimente-se com frutas, verduras e sucos naturais, evitando café, chocolate ou bebidas artificiais, carnes e frituras.
Dê preferência a iogurte em vez de leite, mas lembre-se:
a oração é peça chave na harmonização.
Portanto, orar com fé e confiança é providência ímpar.
Com certeza, depois disso tudo os mal-estares terão desaparecido.
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Mar 12, 2018 9:50 pm

Cap. 13 - Dúvidas do paciente

Quando preciso de um conselho, devo pedi-lo ao passista?
Usualmente, as Casas Espíritas dispõem do chamado "receituário mediúnico" ou do "diálogo fraterno".
Através do primeiro, obtemos do Mundo Espiritual respostas às nossas indagações, bem como indicações de tratamentos.
No segundo, podemos ser ouvidos individual e reservadamente, desabafando, colhendo informações gerais e tirando as dúvidas porventura existentes.
Não significa dizer que o passista não possa ser ouvido, mas não é de bom-tom ficar consultando-o acerca de nossos problemas.
Como comentei anteriormente, as Casas Espíritas devem possuir mecanismos administrativos para fazer chegar ao público as muitas e valiosas informações que são colhidas através de seus médiuns e passistas, especialmente quando há indicações directas e sugestivas de tratamentos.
Por fim, se a Casa que você frequenta não dispõe de receituário mediúnico, diálogo fraterno ou outro mecanismo de informação, pergunte mesmo.
Pergunte ao presidente, ao dirigente, ao palestrante, ao médium, ao passista, saia perguntando até obter a(s) resposta(s) que procura;
só não se permita ficar na dúvida ou sofrendo um problema sem que lhe apresentem ou indiquem solução compatível com o que o Espiritismo prega.

Na hora do passe, devo indicar, por gestos ou palavras, o que sinto?
De preferência, não.
Este momento é "sagrado", onde devemos alimentar nossa fé com a mais contrita oração e confiança, conversando mentalmente com os Seres Maiores da Vida e predispondo-nos aos resultados buscados.
Conforme recomenda o "Pai Nosso", peçamos a Deus, com fé e convicção íntima, que "seja feita a vossa vontade" e que saibamos entendê-la, aceitá-la e aproveitá-la ao máximo.
A hora apropriada para indicar suas sensações e esperanças é a do diálogo fraterno com os responsáveis por esta tarefa ou quando do receituário.
Não havendo essas figuras na instituição que frequenta, converse com um dirigente de sua confiança e pondere sobre suas recomendações.

É aconselhável fazer-se tratamento por passes, simultaneamente, em mais de uma instituição espírita?
Pode ser que sim, pode ser que não.
Se o tratamento que está sendo feito numa Casa atende às necessidades previstas pelo próprio tratamento, não há porque usar-se dois tratamentos ao mesmo tempo.
Depois, se o tratamento é acompanhado e complementado pela correcta ingestão de água fluidificada, teoricamente o intervalo entre os passes (que, nos casos mais comuns, costumam ser de uma semana) não reduz nem prejudica seu efeito.
Agora, se o tratamento solicita maior número de vezes de aplicação em intervalos menores e, para atender a esses intervalos, a Casa não dispõe de mecanismos ou horários satisfatórios, pode e deve ser indicado tratamento complementar, o qual poderá acontecer noutras Casas.
Outros motivos que podem sugerir a simultaneidade questionada são:
numa Casa o tratamento é apenas para atender à parte espiritual e na outra à parte física ou perispiritual;
o paciente "consome" muito rapidamente os fluidos recebidos num passe e a água fluidificada é insuficiente para a "complementação" fluídica requerida; dificuldades em administrar horários (apesar de ser uma das justificativas, precisa ser bem ponderada para não gerar acomodações descabidas); quando em viagens.
Destaco que não deve servir de desculpa o querer tomar o maior número de passes possível no menor intervalo apenas para apressar a recuperação, a cura.
O magnetismo também solicita condições de tempo, paciência e perseverança para surtir seus melhores efeitos.
Lembremos que sendo os passistas estruturas fluídicas particulares e especiais, pode ser que o acúmulo de fluidos de fontes diferentes venha a tumultuar a assimilação mais apropriada dos fluidos e assim, em vez de acelerar o processo, retardá-lo.
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Mar 12, 2018 9:50 pm

Fisicamente, como ficar na cabine?
As mãos podem ficar repousando sobre as pernas, sem contracção muscular, voltadas para baixo ou para cima — pois quem capta os fluidos são os centros vitais principais e não os secundários, como os localizados nas mãos (alguns médiuns pedem para que os pacientes fiquem com as mãos voltadas para cima, mas, a não ser por um eventual condicionamento psicológico, essa atitude em nada aumentará ou diminuirá a captação fluídica).
Tirar sapatos, jóias ou roupas, em termos fluídicos, é totalmente desnecessário, pois em nada interferem, atrapalham ou facilitam a acção fluidoterápica (há passistas que não permitem que os pacientes usem chapéus, lenços ou bonés na cabeça durante o passe, alegando que eles atrapalham ou impedem a captação dos fluidos, o que não procede;
no máximo poder-se-ia advogar uma questão de etiqueta ou educação e não uma argumentação de captação fluídica, pois, a ser verdadeira, os pacientes teriam que receber passes despidos, sob pena de os fluidos não atingirem todo o organismo).
A despeito disso, o uso de chapéus pode atrapalhar a movimentação das mãos do passista, que, num acto de técnica, pode vir a derrubá-lo e provocar espanto ou reacção no paciente, tirando-o da concentração devida.
Sentar, deitar ou ficar em pé depende da disponibilidade da cabine e da melhor maneira como o paciente venha a se sentir.
Para tratamentos mais detalhados e que requeiram mais tempo e técnicas na aplicação, o ideal é o uso da maca, pois assim o paciente fica melhor acomodado e o passista dispõe de mais liberdade e comodidade para fazer a magnetização.
Olhos abertos ou fechados vai depender das explicações que o paciente receber; se ele for orientado, com lógica e bom-senso, a permanecer de olhos fechados — pois usualmente facilita a oração e a concentração —, ele facilmente superará qualquer indício de curiosidade e fechará seus olhos; em todo caso, cabe ao passista superar os incómodos provocados por pacientes que insistem em se fixar em seus olhos enquanto lhes aplica os passes.
Outra questão é que alguns pacientes tendem a entrar em transe quando fecham os olhos nas cabines de passes.
A esses recomenda-se que fiquem com os olhos semicerrados ou mesmo abertos.
Pernas e braços cruzados, assim como contracções musculares e tensões em geral, são desaconselháveis por "travar" os sistemas muscular e nervoso, dificultando a corrente sanguínea no paciente.
Como os fluidos, quando somatizados, circulam no corpo do paciente pela corrente sanguínea e pelo sistema nervoso, havendo contracções e tensões os alcances dos fluidos vão diminuídos, o que não é vantagem para ninguém.

E quanto aos trajes, como devo me vestir para receber o passe?
Higiene, decência, educação e bom-senso nunca são demasiados.
Se não devemos pensar em trajes pomposos ou sofisticados, tampouco acreditemos que a cabine de passes seja um lugar qualquer aonde podemos adentrar trajados de qualquer maneira.
Se temos certeza de que ali estaremos em frente a Espíritos Superiores e nosso intuito é o de buscarmos uma ajuda directa do Mundo Maior, deve ser no sentido dessa certeza e desse intuito que deveremos nos vestir.
A cor, o tecido ou as camadas de roupas em nada influenciarão os trabalhos fluídicos.
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Mar 12, 2018 9:51 pm

Quanto ao comportamento mental, como devo ficar na cabine?
Mantendo um vigilante estado de oração, fé e esperança.
A concentração mental obtida a partir dessa postura desempenha relevante papel na eficácia do passe.
Faça isso de forma mental, em silêncio vocal.
Procure criar ideias e pensamentos de saúde, felicidade, superação e vitórias, deixando-se envolver pela sinfonia de uma prece cantada com todo o sentimento d'alma.
Abomine ideias negativas e amplie seus horizontes com reflexões evangélicas e espirituais.
Se não tiver facilidade para se concentrar com ideias ou imagens subtis, lembre-se de uma melodia suave e envolvente ou medite sobre uma paisagem repousante e refazente, deixando-se mergulhar nas vibrações renovadoras da arte, daí auferindo os louros do bem-estar.
Aproveite a oportunidade para envolver parentes, amigos, desafectos e ambientes com as melhores vibrações possíveis.
E repito:
rogue a Deus para que "seja feita a vontade d'Ele" e que saibamos entendê-la, acatá-la, aceitá-la e vivê-la com dignidade.

Se eu não quiser receber passes através de determinado passista, o que devo fazer?
Primeiro, examine se essa birra tem fundamento.
Afinal, precisamos vencer nossos limites e se numa Casa de Oração não conseguimos superar nossas dificuldades de relacionamento, significa dizer que ou estamos desenvolvendo muito poucos esforços para a nossa melhoria ou ainda não estamos assimilando como deveríamos o teor das mensagens ouvidas, lidas e estudadas.
Depois, verifique se a dificuldade não ocorre porque o relacionamento fluídico entre você e o passista não está acontecendo a contento.
Se for esse o caso, deve o passista tentar técnicas de afinidade magnética para favorecê-los na tarefa.
— Apesar disso ser difícil de ser definido tecnicamente pelo paciente, você pode observar se o mal-estar só acontece em relação ao mesmo passista e sempre que vocês dois estejam em relação de proximidade física.
Caso a dificuldade se deva porque uma vez o passe por ele aplicado não lhe fez bem, examine se quando você passou mal você retornou para um novo atendimento e se o benefício buscado realmente não foi alcançado.
Só para fazer uma analogia, lembre-se que certos tratamentos são desagradáveis e dolorosos, e nem por isso são menos felizes.
Senão, veja as injecções preparadas com substâncias mais viscosas, os chás e preparados amargos, as cápsulas que deixam sabor e odor desagradáveis...
Nalguns casos, certos tratamentos fluídicos também podem gerar sensações ruins, e nem por isso serão menos eficientes.
Por fim, se você perceber que com esse ou aquele passista você não se sentirá confortável, ao ponto de prejudicar o próprio benefício do passe, então procure alguém responsável e solicite a mudança.
Mas evite, a todo custo, deixar no ar qualquer mal-estar, pois o passista também é humano e ali está desenvolvendo seus potenciais de melhoria e superação, pelo que não será caridoso deixá-lo perturbado por nossa opção.
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Mar 12, 2018 9:51 pm

Quantos passes posso tomar?
Se você está tomando passes por indicação do receituário mediúnico ou do diálogo fraterno, deve ter sido recomendado um número de vezes.
Esse número é um valor referencial e não exacto, até porque o tratamento vai depender muito de como você agir, reagir e interagir com o mesmo.
Acompanhe a evolução do tratamento e procure fortalecer-se na fé e na determinação da superação.
Em todo caso, terminado o número de passes indicado e não sendo determinado a alta ou o prosseguimento do tratamento, retorne ao receituário ou ao diálogo fraterno para nova avaliação.
Se o passe fizer parte de um tratamento, não deve ser tomado por acaso nem indefinidamente.
Sentindo que o problema foi resolvido ou sendo indicado a alta do tratamento, os passes devem ser suspensos.
Caso esteja tomando passes espirituais, apenas buscando harmonia ou para "recarregar as baterias" para as lutas do dia-a-dia, não haverá limites, se bem que devemos ter em mente que não cabe abusarmos de nada, nem de passes, pois mesmo os espirituais, não fazendo mal, para serem recebidos estarão provocando o dispêndio de "energias" que poderiam ser utilizadas ou encaminhadas para outros pacientes mais necessitados.

Pode acontecer de me sentir pior após o passe?
Infelizmente sim.
Vários são os motivos que podem concorrer para tanto.
Vejamos os principais:
Antipatia fluídica:
seu tónus fluídico é discrepante com o do passista e ele não conseguiu estabelecer uma boa relação fluídica consigo.
Dessa forma, a fluidificação havida pode gerar desconfortos.
Mudanças bruscas: algumas vezes, estamos "desalinhados" fluidicamente, mas já nos adaptamos ao desalinho.
Quando um passista nos favorece com um passe muito breve e consistente, sem os competentes dispersivos finais, pode provocar uma mudança muito brusca em nosso alinhamento (alinhando-nos), sem contudo mover correctamente a psi-sensibilidade (veja este assunto em item próprio).
Assim, embora realinhados, não nos sentimos bem após o passe.
Congestões fluídicas: por excesso de concentração de fluidos em certos centros vitais, eles podem ficar congestionados e, por consequência, promoverão mal-estares significativos, alguns demorando-se por maior tempo.
Insatisfação dos obsessores:
quando os desafectos espirituais percebem que o tratamento fluídico vai redundar numa maior e melhor defesa de "sua presa", eles tentam associar desconfortos e mal-estares ao passe, com o intuito de fazer o paciente desistir do mesmo.
Reacção positiva: veja-se uma analogia.
Quando um fumante passa um largo período num dia sem fumar, começa a se sentir perturbado pela falta da nicotina.
Apesar do mal-estar, aquilo é positivo, pois sinaliza que o corpo está reagindo favoravelmente à ausência daquele veneno.
Nalguns casos, a acção dos fluidos recebidos leva o paciente a se sentir incomodado, embora na realidade esteja acontecendo um efeito positivo dos mesmos sobre os órgãos ou componentes desarmonizados.
Cuidados especiais: na dúvida, converse, pergunte, procure solução e não saia da Casa Espírita enquanto não tiver certeza do que está acontecendo de facto.
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Mar 12, 2018 9:51 pm

E quando sinto que preciso receber um passe e não tenho para quem nem para onde recorrer, o que devo fazer?
O ideal seria que em todas cidades houvesse um critério que indique (ou indicasse) os "Centros Espíritas em Plantão" (de preferência, 24 horas por dia).
Afinal, é comum haver crises e necessidades em horários e dias diferentes dos usuais das Casas Espíritas e, quase genericamente, o paciente não tem nem para quem nem para onde se dirigir em busca de socorro.
Fica a sugestão para que o movimento espírita amadureça e pense em mecanismos para atender a essa população que necessita de apoio fora dos "horários convencionais".
Mas, respondendo à questão, numa crise, a oração é fundamental.
Por vezes, a depender da crise, fica difícil estabelecermos condições emocionais controladas suficientes para a efectivação de uma prece.
Nesses casos, sugiro a leitura de mensagens, do Evangelho, de livros de elevada postura moral e que meditemos acerca do que for lido, para assim nivelar por cima nosso padrão mental.
Se for o caso, peça a alguém querido para orar por você ou telefone para algum passista conhecido e peça-lhe sua vibração, mesmo que a distância.
É comum eu sentir sono incontrolável durante reuniões e palestras.
Por mais que me esforce, não consigo ficar acordado.

Seria isso obsessão, excesso ou falta de fluidos?
Consoante o que Allan Kardec propõe, a fim de evitarmos pressuposições ou julgamentos equivocados, tenhamos a prudência de sempre analisarmos primeiramente todas as chamadas "causas naturais", para só então, exauridas as possibilidades de suas ocorrências, avaliarmos aquelas mais subtis, subjectivas, mediúnicas ou espirituais.
Seguindo esta sugestão, primeiro examine se não está indo às reuniões muito cansado, com o estômago muito cheio ou pesado, tendo dormido pouco ultimamente, fazendo uso de medicamentos ou chás tranquilizantes e/ou relaxantes e se essa mesma característica de sono não se repete em outras actividades onde o corpo fica parado e a mente concentrada, como, por exemplo, assistindo a um filme romântico, uma peça teatral, um show, à televisão, etc.
Caso o fenómeno aconteça devido a algum desses factores ou nessas outras condições, fica evidente tratar-se de reacção fisiológica natural.
Nesses casos, busque-se a solução ideal que o caso solicite.
Não sendo nada disso, então pode estar acontecendo uma dessas variantes:
a monotonia com que a actividade está sendo desenvolvida leva à lassidão (pelo que precisariam ser revistas as técnicas didácticas empregadas);
Espíritos induzindo-o ao sono a fim de abstraí-lo dos comentários;
ambientes saturados de fluidos tranquilizantes (o que é muito comum em ambientes onde acontecem actividades doutrinárias);
ou excesso de concentrados fluídicos nos centros vitais, congestionando-os.
Para resolver, primeiro a técnica mais natural:
evite acomodar-se muito relaxadamente na cadeira;
não resolvendo, fique em pé encostado numa janela ou parede;
não resolvendo, afaste-se da janela ou parede e muito dificilmente dormirá.
Outro recurso — complementar —, mova-se, lave o rosto, tome um pouco de água, caminhe.
Depois de algumas vezes sem dormir, volte a sentar-se e vá, aos poucos, vencendo as dificuldades apontadas.
Para o caso de congestão fluídica, tratamento com passes dispersivos (bastante) e água fluidificada.
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Mensagem  Ave sem Ninho Ter Mar 13, 2018 9:46 pm

Cap. 14 - As sensações do passe

Como o paciente sente o efeito dos passes?
De maneiras muito diversas.
De início, destaquemos que as personalidades envolvidas no processo têm atribuições muito próprias:
oriundas do passista dependem as condições de pureza dos fluidos usinados e de seu potencial magnético, as técnicas empregadas e a tríade fé, vontade e amor com que realiza seu trabalho;
no paciente sobressaem-se a sensibilidade fluídica, a extensão da permuta fluídica e o nível (físico, perispiritual ou espiritual) em que o tratamento actuará.
Mas algumas características são notadas e anotadas desde longas datas.
O Barão Du Potet, em discurso proferido para os académicos do Instituto de Cultura de Paris, em agosto de 1835, já sintetizava que "os efeitos (do magnetismo no paciente) não têm lugar instantaneamente; é preciso, pelo contrário, determinado espaço de tempo para que eles se produzam, os quais se manifestam por sacudidas, que nunca se renovam senão a intervalos mais ou menos compridos e com certa regularidade entre si.
Estes movimentos são sempre automáticos...".
Antes dele, em 1831, uma respeitável comissão de médicos, presidida pelo famoso Dr. Foissac, após cinco anos de sérias e profundas investigações acerca do magnetismo e sua acção, revelou à Faculdade de Medicina da França, entre outras incisivas conclusões, que "os efeitos reais, produzidos pelo Magnetismo são muito variados:
a uns agita-os, a outros acalma-os;
ordinariamente, causa aceleração temporária da respiração e da circulação, momentos convulsivos passageiros, estados febriformes que não se mantêm e algumas sensações esquisitas, semelhantes a descargas eléctricas; entorpecimento geral dos músculos, sonolência e, em contados casos, o que os magnetizadores classificam de Sonambulismo".
A parte os registos dos magnetizadores clássicos, observamos no quotidiano das cabines de passes espíritas tanto passistas como pacientes acusando sensações típicas de mudanças fluídicas em seus cosmos perispirituais.
Nalguns (maioria) sobrevêm sensações agradáveis, suaves e de refazimento, como palpitações de harmonia, circulação de tranquilidade, frescor primaveril ou lufadas de calor revigorante.
Noutros, são registados alguns desconfortos, como vontade de chorar, tremores, enrigecimento muscular, pontadas localizadas, fortes palpitações, sudorese, respiração ofegante, sensações de desequilíbrio, peso, inchaço, ânsias de vómito, enxaquecas e outras.
Quando bem analisadas pelos passistas mais atentos, todas essas sensações são imediatamente tratadas e raramente deixam sequelas, podendo demorem-se nos pacientes não mais do que alguns minutos.
Por fim, quando os passes são eminentemente espirituais, é raro acontecer qualquer tipo de desconforto, salvo nos casos de envolvimento espiritual por entidade espiritual muito inferior.
Em um de nossos estudos sobre o passe, surgiu a seguinte questão: sabemos que o passe pode provocar uma cura ou o sono magnético ou, ainda, a regressão de memória.

Mas, de que depende ele para provocar tão diferentes resultados?
Será alguma técnica ou depende do paciente ou do passista?
Em tese, essas reacções dependem directamente das técnicas e do direccionamento que é feito pelo magnetizador, se bem que alguns pacientes são extremamente sensíveis e susceptíveis de serem hipnotizados ou levados a regressões.
Também existem alguns (poucos) passistas que possuem um fluido extremamente calmante, os quais, fácil e inconscientemente, induzem seus pacientes ao sono magnético.
Mais uma vez fica evidenciado que o desconhecimento dos detalhes do magnetismo e de suas técnicas podem gerar mais inconvenientes do que seria de se imaginar, especialmente quando a premissa básica é a de que o passe não precisa de mais nada além de boa vontade e oração.
Se apenas isso fosse suficiente, qualquer pessoa, inclusive crianças em tenra idade, poderia ser aplicadora de passes sem qualquer restrição, o que não condiz com a realidade.
Boa vontade e oração são como motores de arranques para auxiliar na tarefa da auto doação, mas, assim como carros não andam só com os arranques, não são essas "virtudes" suficientes para cobrir todo o espectro das necessidades do passe.
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Mensagem  Ave sem Ninho Ter Mar 13, 2018 9:47 pm

Sentir-se perfeitamente bem e recuperado logo no primeiro passe é razoável?
Razoável sim, mas nem sempre de todo confiável.
Como a Natureza não dá saltos, é bom não suspender tratamentos fluídicos às primeiras reacções positivas, pois corre-se o risco de interromper um tratamento frutífero em troca de retomá-lo depois, provavelmente com mais dificuldades na solução dos problemas.
Sinto-me muito bem na cabine de passes e até após alguns minutos, mas depois começo a sentir coisas estranhas e desagradáveis.

Por que isso acontece?
Podem ocorrer algumas variáveis.
Analisemos, rapidamente, as mais prováveis:
Mudança brusca e violenta do campo fluídico próprio, sem a competente mudança na psi-sensibilidade:
ocorre quando o passista "movimenta" com intensidade os fluidos do paciente sem acrescentar os dispersivos solicitados ao final dessas "movimentações";
Envolvimento espiritual negativo: quando o paciente está sob envolvimento espiritual não muito feliz e esse(s) acompanhante(s) espiritual (is) não fica(m) satisfeito(s) com o atendimento recebido (que poderá afastar o paciente de suas presas) e então passa(m) a acendrar o processo de influência, de forma a que o paciente imagine que o mal é oriundo do tratamento e não de sua(s) influenciais);
Congestão fluídica:
se o passista fizer grandes concentrados fluídicos sobre um(ns) centro(s) vital(is) e não dispersar proporcionalmente, pode ocorrer a congestão fluídica, com todos seus inconvenientes;
Antipatia fluídica: para se evitar tal ocorrência, quanto mais elevado mentalmente estiver o paciente e melhor domínio tiver o passista, menos isso redundará em mal-estares.
Para tanto, ore com fé e equilíbrio enquanto estiver recebendo o passe;
Característica dos fluidos recebidos: alguns passistas possuem fluidos muito característicos e, a depender da sensibilidade do paciente, pode haver uma aparente reacção desagradável, normalmente resolvidos com simples dispersivos;
Tipos de técnicas usadas: usar as técnicas impróprias pode dificultar a boa assimilação dos fluidos, daí advindo as reacções desagradáveis.
Em todos os casos, é de se notar que o grau de sensibilidade fluídica do paciente é determinante no registo mais ou menos preciso e imediato dessas sensações.

E por que algumas pessoas só se sentem mal muito tempo (horas) depois?
Exactamente por conta da (menor) sensibilidade fluídica delas.
E aí é que reside alguma possibilidade de problemas com o passe.
Quando o paciente é muito sensível, costuma acusar, quase de imediato, qualquer mudança, reacção ou sensação estranha ocorrida pelo câmbio fluídica, todavia, se ele for pouco sensível, os problemas só serão registados quando o quantum fluídico, ou parte dele, já tiver sido somatizado.
Para se prevenir desse problema, duas providências são imprescindíveis:
muita fé e oração por parte do paciente e estudo, prática e conhecimento por parte do passista.


Última edição por Ave sem Ninho em Ter Mar 13, 2018 9:48 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem  Ave sem Ninho Ter Mar 13, 2018 9:47 pm

Cap. 15 - Recomendações simplificadas para o paciente

Como são muito comuns as dúvidas e perguntas acerca do comportamento do paciente em relação ao passe, vamos enumerá-las na feição de "dicas", aditando alguns comentários (inseridos após o travessão).
A base das dicas que serão apresentadas foram publicadas pelo boletim Geak Press, de Natal/RN, nas seguintes edições: Ano I, nº 1, set-out/ 94; e Ano II, na 09, jan-fev/96.

1. Avalie suas reais necessidades; não "pense" se precisa ou não; analise-se, conheça-se e decida-se conscientemente.
— É comum as Casas Espíritas dizerem que "só deve tomar ou receber passes quem está necessitado", mas raramente explicitam que necessidades são essas.
Se você tiver problemas físicos, emocionais, perturbações fluídicas e/ou espirituais é conveniente receber passes ou então fazer uma consulta espiritual para saber que comportamento tomar.
Se para tudo você acha que tem necessidade de tomar passes é porque já está se incluindo na condição de "dependente de passes" ou, como se diz vulgarmente, virando um "papa-passes".
E isso não é bom, nem produtivo.
O passe é sempre um reforço e não o esforço em si mesmo.

2. Pense bem no bem;
uma boa mentalização ajuda muito na recepção e na permanência dos bons fluidos recebidos.

— O bem precisa fazer parte de nossas cogitações permanentes.
Se somos o que pensamos, quanto mais pensamos e agimos no bem mais nos tornamos melhores e, por consequência, mais saudáveis, em todos os sentidos.
Ademais, a mentalização é um "esforço curador" de primeira linha.
Quem mentaliza com equilíbrio e firmeza, lastreado nos propósitos e ideais do bem, constrói edificações de saúde para a eternidade.

3. Vícios devem ser abolidos ou controlados: da alimentação, do fumo, dos alcoólicos, dos tóxicos, da automedicação;
em corpo vicioso o benefício tem maior dificuldade de fazer efeito.

— No dia do passe, alimente-se mais natural e frugalmente.
Beba bastante líquido (água ou sucos naturais) e evite comidas pesadas (carnes, chocolates, gorduras e componentes artificias).
Se está difícil superar um vício, pelo menos controle-o, reduza seu consumo e vá dominando-o paulatinamente.
Só quem se determina a se superar chega a vencedor.

4. Antes do passe, participe de uma evangelização (palestra evangélico-doutrinária) ou leia e reflicta sobre uma mensagem instrutiva.
— Não creia que a reflexão evangélica ou acerca de uma mensagem de vida e reforma íntima seja apenas meios de catequização ou meros adornos para a cura;
essa atitude de meditação e reflexão é fundamental para a verdadeira superação das mazelas para as quais buscamos a cura, pois nessas horas, elevamos nosso "astral" e sintonizamos frequências mais harmónicas de saúde e paz, além de descobrirmos potenciais de superação que não imaginávamos possuir.
Deus escreve certo por linhas certas, nós somos os que, por opção, andamos nas linhas equivocadas.
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Mensagem  Ave sem Ninho Ter Mar 13, 2018 9:48 pm

5. Evite conversas ou distracções mentais nos momentos que antecedem ao passe;
concentrar-se no bem que irá receber é começar a recebê-lo antecipadamente.

— O respeito que recebemos dos outros é o respeito que desenvolvemos por nós mesmos.
Se estamos prestes a receber um benefício, nada melhor do que nos dispormos a esse recebimento respeitosamente, aguardando-o com confiança e serenidade.
Vejamos um exemplo paralelo:
quando nos arrumamos para ir ao encontro de uma pessoa muito querida, desde o momento em que decidimos nos preparar para o encontro já começamos a sentir e a viver as blandícias do encontro que ainda irá se dar.
Semelhante acontece quando vamos em busca de algo superior;
se vamos ao seu encontro com firmeza e respeito, desde então já começamos a sentir os benefícios directos do encontro.

6. Na cabine, fique orando; converse mentalmente com Jesus ou algum Amigo Espiritual:
peça, mas agradeça também.

— Se bem que a curiosidade tenha seus motivos, a razão de nossa presença na cabine de passes é a busca de uma ajuda, de uma cura, de um benefício, portanto, o espaço para a curiosidade ou o desvio de atenção deve ser severamente reduzido, sob pena de perdermos o essencial.
E como ali estamos buscando um contacto directo com Jesus e seus Emissários, nada melhor do que nos sintonizarmos com Eles desde os primeiros momentos.
Contemos com Eles, mas também narremos a Eles nossos problemas e o que temos feito e o que estamos dispostos a fazer para superá-los.
Peçamos sua ajuda, contemos com ela e agradeçamos, pois até por educação o agradecimento seria indispensável.

7. A postura física importa na boa circulação fluídica:
evite pernas e braços cruzados e contracções musculares.

— Quando cruzamos as pernas, os braços ou contraímos os músculos, a compressão prejudica o fluxo sanguíneo e dificulta o tráfego de impulsos nervosos.
Tanto é verdade que, após um interrompimento de fluxo sanguíneo, quando o restabelecemos, acontece uma espécie de "curto circuito" nos impulsos eléctricos dos nervos, daí a sensação de formigamento.
Ora, como os fluidos, quando somatizados, atingem nossa intimidade orgânica através do sistema nervoso e da corrente sanguínea, essas contracções tendem a dificultar o alcance dos benefícios do passe.
Portanto, a postura ideal é sentar-se, deitar-se ou mesmo ficar de pé, de maneira cómoda e relaxada, sem contracções ou tensões.

8. Após o passe, mantenha o benefício assimilado;
a harmonia interior deve ser reflectida por nossos aptos e pensamentos.

— Além do que o passista realizou e do que os Espíritos fizeram, como pacientes temos nossa parte no processo, inclusive no prosseguimento após os passes.
O clima de fé, gratidão e louvor a Deus deve estar expresso em nossos pensamentos e atitudes.
Evite aborrecimentos ou tensões após os passes para que o benefício tenha tempo e oportunidade de estabelecer-se mais profundamente.
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Mensagem  Ave sem Ninho Ter Mar 13, 2018 9:49 pm

9. Sentindo algum mal-estar após o passe, solicite ajuda ao pessoal de apoio; enquanto a ajuda é providenciada, fique em oração, mantenha a respiração normal, tenha os olhos abertos e evite concentrar-se.
— Se tiver vontade de chorar, chore, mas evite o choro convulsivo.
Outras sensações como dar gargalhadas, gritar, jogar-se ao chão, dizer palavras impróprias devem ser controladas para que não se dê vazão à intervenção de Espíritos Inferiores.

10. Se tiver sido recomendado, tome os passes como e quando indicados;
o tratamento fluídico requer assiduidade e perseverança.

— Sabedores que somos de que a fluidificação de um passe normalmente não dura mais do que uma semana, faltar ao tratamento significa dizer interrompê-lo, assumindo, então, suas consequências indesejáveis.
Assim, programe-se direito para cumprir toda a programação do tratamento, sob pena de perder a maioria dos benefícios que poderia ser auferida.

Se o tratamento por passes envolver a acção sabidamente espiritual, também importa considerar:
1. Inicie seu tratamento espiritual consciente da responsabilidade do esforço próprio; é sempre melhor ajudado aquele que se auto-ajuda.
— Por mais que a Casa Espírita, os passistas e a Espiritualidade intercedam em nosso favor, nossa participação consciente é positivamente importante.

2. Tratamento espiritual para surtir efeito prolongado requer perseverança, assiduidade e pontualidade nos atendimentos e observação às recomendações indicadas.
— Para o tratamento ser mais efectivo, efectivemo-lo seguindo-lhe as orientações.
Afinal, quem busca o tratamento está querendo ser beneficiado; portanto, nada melhor a fazer do que seguir-lhe as regras.

3. O tratamento espiritual não conflitua nem exime o paciente dos medicamentos passados por profissionais da saúde.
— Se alguém lhe recomendar que suspenda esse ou aquele medicamento, antes consulte quem o receitou e explique o que se está passando.
Não aceite indicações de qualquer pessoa nem se deixe levar pela aparente "economia", que poderá custar mais caro adiante.

4. Tratamentos espirituais que promovem curas instantâneas merecem atenção redobrada; a Natureza não dá saltos nem se contraria a si mesma.
— Quando ficamos bons rapidamente temos uma tendência natural a diminuirmos o valor da cura.
Assim, torna-se comum "esquecermos" o resguardo, os cuidados e as recomendações, tudo contribuindo para uma recidiva ou mesmo o surgimento de mal-estares súbitos e aparentemente inexplicáveis.
Daí, quando recuperar-se muito rapidamente, lembre-se de que maior cuidado é devido, assim como mais gratidão a Deus.

5. O tratamento espiritual não dispensa os cuidados de repouso, dieta e comportamento físico e mental equilibrado.
— Ainda quando os atendimentos são subtis, suas repercussões são profundas, pelo que não podemos nos descuidar após os atendimentos.
Policiar a mente é tão importante como atinar para os cuidados com o corpo no sentido de preservar os benefícios alcançados.
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Mensagem  Ave sem Ninho Ter Mar 13, 2018 9:50 pm

6. Ter fé no tratamento é elemento de relevante destaque; embora alguns se curem sem fé, ela sempre possibilita resultados mais consistentes e prolongados.
— Fica muito difícil conseguirmos movimentar fluidos em nosso favor se não acreditarmos em sua acção.
Já está mais do que provado que a intencionalidade é força motriz que gera amplitudes e abrangências maiores nos campos fluídicos.
E nada é tão intencional como a fé em acção.

7. Tratamento espiritual espírita não solicita ritual nem posturas ou vestimentas ritualísticas; o bom-senso recomenda, entretanto, cuidados com as higienes física e psíquica.
— Vista-se com equilíbrio e bom-senso, dispensando exageros ou demonstrações de superficialidade.
De preferência, compareça para os atendimentos asseado e compenetrado de que o mundo é um espelho, reflectindo exactamente aquilo que projectamos.
Se queremos ser bem atendidos, demonstremos equilíbrio e simpatia, em vez de ficarmos apenas cobrando essas atitudes nos outros.
A paciência, a oração e a perseverança são os melhores "rituais" que podemos desenvolver nos tratamentos espirituais.

8. Buscar tratamento espiritual sem real necessidade é ocupar o lugar de outrem mais necessitado; quem gasta oportunidades desnecessariamente compromete-se moralmente.
— Não tome passes por outros.
Se alguém precisa ser atendido e não pode comparecer, enquanto se beneficia com o passe ore por ela e envolva-a com suas melhores vibrações de amor e paz e ela será beneficiada.

9. O tratamento espiritual não resolve problemas de ordem e de responsabilidade pessoal; lembre-se que transferir responsabilidades não significa ter os problemas resolvidos.
— Há quem queira, por exemplo, deixar de fumar e quer que os passes resolvam esse problema, sem contudo dedicar o mínimo esforço que seja para a vitória sobre o vício.
Há aqueles que querem ver seus filhos educados e bem comportados, e no lugar de dar-lhes a educação devida, tentam transferir aos passes essa responsabilidade.
Há propostas em todos sentidos, tal como querer passar no vestibular, arranjar um emprego, encontrar a "alma gémea", ganhar na lotaria e assim por diante.
Mas isso sem fazerem esforços para realizar as expectativas.
Desnecessário dizer que os passes não resolverão questões desse jaez.
Para tudo é solicitada a arte da determinação e do esforço de realização.

10. Tratamento espiritual não é remédio fabricado; para fazer efeito, deve ser bem ministrado (por quem sabe), bem recebido e bem seguido.
Recebe melhor quem pensa no bem e se esforça por praticá-lo.
— Embora os médiuns, passistas e magnetizadores sejam, via de regra, pessoas abnegadas, que agem movidas por sentimentos nobres e envolvidas nos melhores propósitos, não são elas detentoras de poderes milagrosos.
Apenas veiculam, ejectam e dispõem fluidos mais ou menos subtis que, de acordo com o merecimento e a maneira como serão absorvidos e estabilizados pelos pacientes, propiciarão curas mais ou menos profundas.
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Mensagem  Ave sem Ninho Ter Mar 13, 2018 9:50 pm

Cap. 16 - Recomendações gerais para a Casa Espírita passar ao paciente

Para se imprimir um folheto bastante detalhado, explicando ao paciente o funcionamento do atendimento que é prestado nos passes, tendo-se por base um atendimento magnético, sugiro, dentro da realidade de cada Casa Espírita, uma adaptação ao documento que usamos no GEAK (Grupo Espírita Allan Kardec) de Natal/RN, intitulado Cuidados que o paciente deve tomar.
"Sem recolhimento e respeito na receptividade, não conseguimos fixar os recursos imponderáveis que funcionam em nosso favor, porque o escárnio e a dureza de coração podem ser comparados a espessas camadas de gelo sobre o templo da alma"
(Aulus: Espírito, por Chico Xavier. Serviço de passes. In: Nos domínios da mediunidade. cap. 17, FEB)

1. No dia marcado para o atendimento

1. Alimente-se moderadamente, evitando alimentação pesada e/ou tóxica, principalmente nas duas últimas refeições antes do passe.
2. Se você tiver vícios, reduza-os ao máximo ou suspenda-os, pelo menos durante todo o tratamento.
3. Modere reacções de irritabilidade e rancor, evitando aborrecimentos e descontroles emocionais.
4. Substitua conversas fúteis por papos edificantes, boas leituras, pensamentos positivos, orações e meditação.
5. Evite grandes dispêndios de energias físicas e mentais.
6. Estando muito debilitado(a), faça-se acompanhar de pessoa que possa trazê-lo(a) e levá-lo(a) de volta.

2 . Chegando para o atendimento

1. Chegue pelo menos 30 minutos antes do horário de início do atendimento.
Além da ordem de chegada, existe limite máximo para atendimento.
Após o início dos atendimentos não haverá mais inscrição para passe magnético; apenas espiritual.
2. Informe-se na recepção onde e como inscrever-se para o atendimento e siga suas orientações.
3. Acompanhe atentamente os comentários evangélico doutrinários, evitando conversas paralelas.
Quando convidado (a), vá à sala das entrevistas.
Fora desses momentos, mantenha-se sempre em prece e reflectindo sobre o Evangelho.
4. Entregue sua água para fluidificar à recepção, na chegada.
Identifique seu(s) vasilhame(s).
Não precisa(m) estar aberto(s) nem a temperatura da água importará na sua fluidificação.
A água deve ser potável e limpa, tanto quanto o vasilhame.
Não havendo recomendação específica, essa água deverá ser bebida ao longo da semana, de preferência pela manhã, em jejum, logo após a oração matinal, um pouco por dia.
Guarde-a em geladeira ou local fresco, de preferência tampada, a fim de evitar poeira e insectos.
5. Na inscrição, receba um "ticket" numerado ou algum outro mecanismo de controle.
Tendo o ticket, entregue-o à entrada da cabine de passe e/ou entrevista.
6. Caso nalgum momento você não passe bem, procure o entrevistador ou a recepção.
Exponha sua situação.
Enquanto aguarda as providências, respire normalmente, fique de olhos abertos e evite concentrar-se.
7. Em nenhum momento ou local fique conversando ou transitando desnecessariamente.
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Mensagem  Ave sem Ninho Ter Mar 13, 2018 9:51 pm

3 . Na cabine de passes

1. De preferência, os passes são aplicados com o (a) paciente deitado(a) na maca.
Caso você não possa ou não queira ficar deitado(a), fique sentado(a) ou em pé.
Outros inconvenientes, informe à entrada da cabina.
2. Nunca tire as roupas.
É desnecessário tirar sapatos.
Não precisa trajar roupas especiais, mas a higiene da alma (reforma moral e oração), do corpo (um bom banho) e das vestimentas (roupas limpas) são medidas de alto valor.
3. Acomode-se à maca (ou cadeira), relaxe, mantenha-se orando e, para facilitar a concentração, feche os olhos, respirando pausada e tranquilamente.
4. Não cruze pernas nem braços e evite tensões e contracções musculares para facilitar a circulação sanguínea e o melhor benefício dos fluidos.
5. Se acompanhado(a), o acompanhante pode entrar na cabine, ali permanecendo em atitude de recolhimento e oração, ajudando mentalmente ao acompanhado.
Se for criança de colo, o acompanhante poderá retê-la ao colo.
6. Ao final do passe, tome um copo com água fluidificada, bebendo-a com fé e tranquilidade.

4 . Ao sair da cabine

1. Sentindo alguma tontura ou mal-estar, sente-se um pouco, relaxe, respire com tranquilidade e ore a Jesus.
Se após alguns minutos não melhorar, peça orientação na recepção e siga as orientações dadas.
2. Retorne à entrevista para dizer como se sentiu na cabine durante o passe.
Informe todos os detalhes possíveis, mesmo aqueles costumeiramente classificados de insignificantes ou como "frutos da imaginação".
3. Se tiver trazido água para fluidificar, retire ou solicite seu(s) vasilhame(s).
4. Após a segunda entrevista, você poderá continuar assistindo à reunião doutrinária; os comentários acerca do Evangelho são sempre muito proveitosos.
5. Ao chegar em casa, evite qualquer tipo de excesso, procurando dormir com tranquilidade e relaxadamente.
Abstenha-se dos vícios e excessos após os passes, inclusive os mentais.

5 . Dos registos e observações (se houver esse controle)

1. Quando do registo (primeira entrevista) e dos retornos, preste todas as informações possíveis.
2. As sensações percebidas após o início ou durante o tratamento (tais como cheiro de remédios, éter, flores, terra molhada e outros ou como a sensação de alguém apalpando a região doente, uma massagem, um forte calor ou frio, sensações de afastamento, acompanhamento e outras) deverão ser informadas a cada entrevista.
3. Tendo registado essas sensações, observar se no dia seguinte se ainda as está sentindo, principalmente aquelas como se tivesse sido cirurgiado, massageado, etc.
Isso evidencia que o tratamento magnético está fazendo efeito.
4. Todas as recomendações devem ser mantidas por todos os dias até, pelo menos, a próxima semana.
Assim, evite alimentos "carregados", hiperácidos, ricos em carnes, gorduras e frituras; alimente-se de produtos o mais naturais possível.
5. Estando em tratamento médico, se possível, forneça cópia(s) ou dados do(s) exame(s) que seu(s) médico(s) tenha(m) requerido, tanto de antes do tratamento, bem como posteriores.
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Mensagem  Ave sem Ninho Ter Mar 13, 2018 9:51 pm

6 . Observações gerais

1. Aparecendo sensação de tontura ou enjoo, após o atendimento, isso em si não é sinal negativo.
Tome as providências recomendadas (provavelmente você será indicado para retornar à cabine), ore a Jesus, agradeça as bênçãos que Ele sempre nos concede e repouse até o dia seguinte.
Quando despertar, estará harmonizado(a).

2. Uma melhora súbita nem sempre significa término do tratamento.
Se o organismo reagiu positivamente à primeira acção, não quer dizer que esteja dispensado(a) de reforços para a manutenção do estado saudável repentinamente adquirido.

3. Se, durante o tratamento, não registar nenhuma sensação, isso não significa que não esteja havendo terapia.
Portanto, após o passe não tente repor a alimentação leve que foi feita durante o dia com uma sobrecarga desnecessária e prejudicial; o ideal é, sentindo necessidade, fazer apenas uma rápida ceia, do tipo:
uma sopa leve ou um chá com poucas torradas, um suco natural ou um copo de leite (de preferência desnatado ou então um iogurte).

4. O tratamento não tem número de passes definido previamente, mesmo quando o receituário o sugira.
Enquanto não for informado (a) da alta, o tratamento dever ser continuado.

5. Nenhuma cura é total se não nos curamos mental e moralmente.
Para isso, reuniões de estudo e comentário do Evangelho são inestimáveis.
Recomendamos aos pacientes participarem de reuniões de estudo sistematizado da Doutrina Espírita e de explanação do Evangelho.
Na nossa instituição, essas reuniões ocorrem nos seguintes dias e horários (especificá-los).
É muito importante também o estudo do Evangelho no Lar junto aos familiares.

6. Todo tratamento fluídico, inclusive aqueles a distância, requer sintonia equilibrada do paciente com os trabalhos levados a efeito.
Conduza-se com fé e aja consoante aos princípios de responsabilidade que lhes tocam, pois na Natureza não existe espaço para "milagres";
as bênçãos que recebemos nos são concedidas por nossa fé e merecimento.

7. Estando fazendo uso de medicamentos controlados, informe, quando do registo, os nomes, o período que faz uso e suas reacções.

8. Não aceite sugestões não-médicas quanto à suspensão de quaisquer medicamentos por eles passados.
A fluidoterapia não compromete nem se compromete com o uso de medicamentos, podendo até favorecer a sua melhor absorção.
Contudo, é sempre bom lembrar a recomendação de "abster-se do uso exagerado de medicamentos capazes de intoxicar a vida orgânica", pois "para o serviço da cura, todo medicamento exige dosagem".
(André Luiz: Espírito, por Chico Xavier no livro Conduta Espírita).
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Mensagem  Ave sem Ninho Ter Mar 13, 2018 9:51 pm

9. A título de reforço, é imprescindível seja observado um certo regime e cuidados especiais com o organismo, pelo menos 24 horas antes e 24 horas após o passe.

10. Lembremos que Jesus nos recomendou a vigilância e a oração, deixando claro que nossa atitude não deve ser passiva, a fim de não cairmos em tentação.

11. O tratamento magnético não dispensa a necessidade de melhoras em nossa conduta pessoal nem as responsabilidades perante nosso corpo e nossa mente, assim como ele não é dispositivo único para tratamentos desobsessivos (influências espirituais negativas).

12. Caso ainda não conheça a Doutrina Espírita e deseja fazê-lo, tenha O Evangelho Segundo o Espiritismo como sua obra de cabeceira e outras de mensagens ou romances espíritas.
O estudo de O Livro dos Espíritos e das demais obras que compõem o Pentateuco Kardequiano (O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho Segundo o Espiritismo, A Génese e O Céu e o Inferno), entretanto, é insubstituível.

13. Se você viajar ou for internado em hospital durante o tratamento, providencie a transferência de seu nome para o atendimento "a distância".
Informe e se informe com os responsáveis sobre como proceder.

14. A interrupção do tratamento por três vezes seguidas, sem que tenha sido accionado o tratamento a distância, cancela o atendimento, assim como a repetida ausência sem justificativas.
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Mensagem  Ave sem Ninho Qua Mar 14, 2018 8:17 pm

Cap. 17 - Dúvidas do passista durante o passe

Como saber se o passe a ser aplicado no paciente deve ser magnético ou espiritual?
Normalmente, o passista atento a si mesmo e conhecedor de suas potencialidades magnéticas sabe reconhecer quando suas usinas entram em processamento e quando os "canais" são utilizados pela Espiritualidade para fazer passar seus fluidos em direcção ao paciente.
Para estes, é simples, pois o próprio magnetismo o "avisa".
Daí chamarmos tanto a atenção dos passistas para o estudo e a acuidade no sentido de se reconhecerem.
Além das possibilidades decorrentes desse auto-conhecimento, podemos concluir sobre que passes aplicar mantendo-nos em profunda oração e atitude de muita fé e confiança em Deus, nos nossos próprios esforços e potenciais e plenos de amor pelo paciente.
Dessa forma, a acção magnética, seja humana, seja espiritual, manifestar-se-á com muita evidência, bastando que estejamos atentos ao que nos ocorre.
Se sentirmos nossas usinas se movimentando, gerando fluidos, é sinal de que parte significativa de magnetismo humano estará sendo veiculada; se, ao contrário, apenas sentimos suaves e agradáveis sensações no alto da cabeça ou na nuca e depois essas mesmas sensações saírem percorrendo nossos braços e mãos em direcção ao paciente, enquanto em nosso mundo íntimo fica a sensação de estarmos sendo atravessados por uma energia subtil, refinada e extremamente agradável, é muito provável que aí estejamos sendo os canais dos Espíritos, veiculando fluidos espirituais.
Por fim, aconselho que se exercite e se assimile as técnicas de tacto-magnético, as quais são preciosas para indicar que tipo de passe devemos ou estaremos aplicando.

Como aplicar um passe em uma criança no colo de um adulto e depois no adulto?
Primeiro, aplica-se o passe na criança, envolvendo-a com fluidos bastante subtis e evitando qualquer concentração fluídica mais intensa.
No início e ao final, fazer muitos dispersivos sobre ela, mesmo se os passes forem espirituais — com isso evitamos as possibilidades de congestionamento tão comuns em crianças.
Quando formos aplicar os passes no adulto, tomar cuidado para evitar de aplicar as mãos sobre a criança, já que, em havendo aí fluidos magnéticos, estes serão muito densos para aquela.
Se for o caso de se fazer um tratamento magnético no adulto, o ideal será pedir-lhe que entregue a criança a uma outra pessoa e que ele tome seu passe sozinho.

E no caso de o adulto ser uma gestante?
Os cuidados são os mesmos e, excepto no caso de tratamento envolvendo directamente o ser reencarnante no ventre materno, ou ainda se a mãe estiver sendo tratada nos centros gástrico, esplénico e/ou genésico, deve ser evitado concentrados fluídicos naquela região.
Havendo necessidade de tratamento localizado, executar dispersivos com bastante eficiência, tanto calmantes como activantes.

Poderia o passista, aproveitando o momento do passe, dar receita ao paciente?
Considerando-se a prática regular na Casa Espírita, não convém.
Para tanto, a Casa Espírita deve ter um sector próprio para o "receituário mediúnico", local e oportunidade em que serão transmitidas as orientações advindas do Mundo Espiritual.
Outra indicação é o "diálogo fraterno", muito comum na maioria das Casas Espíritas. Em princípio, apesar de soar redundante, hora do passe é hora do passe e não de receituário, diálogo ou manifestação mediúnica.
Ampliando a abordagem, consideremos o caso de passes em lugares que não sejam o recinto espírita ou realizados em carácter excepcional.
É muito comum que, após os passes, sejam oferecidas recomendações ao paciente, a fim de que o tratamento tenha melhor proveito e que o atendido possa se integrar não apenas fluidicamente, mas sobretudo no tocante às reformas íntimas que o auxiliarão definitivamente.
Nesses casos, que dentre as recomendações passadas sejam evitadas derivações como manifestações ou indicações incompatíveis com a prática espírita.
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Mensagem  Ave sem Ninho Qua Mar 14, 2018 8:18 pm

No caso da Casa Espírita, como orientar o paciente?
De preferência, colectivamente, nas reuniões públicas.
Ali devem ser prestados, constantemente, avisos sobre como melhor receber o passe para que todos os pacientes saibam como se conduzir na cabine de passes.
Outra solução prática é a Casa preparar folhetos explicativos e distribuí-los junto aos seus frequentadores, principalmente àqueles que estão em tratamento fluídico ou vindo à Casa pela vez primeira.
(Veja modelo sugerido no capítulo "Recomendações gerais para a Casa Espírita passar ao paciente").

Deve o passista, em suas orações na hora do passe, ficar balbuciando preces ou emitindo palavras para harmonizar o paciente?
A oração na hora do passe deve ser proferida preferencialmente em silêncio, de forma mental.
O direccionamento para que o paciente se harmonize deve ser feito antes dos passes propriamente ditos.
Várias Casas costumam contar com um dirigente de cabine de passes, o qual profere uma prece em voz alta.

O que fazer quando o paciente não sabe como ficar com as mãos, ou se tira os sapatos, os óculos, ou se senta, fica em pé, olhos abertos ou fechados, pernas ou braços cruzadas, etc.?
Esses são alguns dos casos para os quais a Casa Espírita deve prover lúcido esclarecimento ao público em geral e, inclusive, aos próprios passistas.
Em não havendo esse esclarecimento, o passista pode, com discrição e de forma directa, indicar aos pacientes a melhor maneira de se conduzirem na cabine.
(Veja as principais questões a respeito no capítulo "Dúvidas do paciente").
Têm pacientes que sentem dificuldade de se "concentrar" na hora do passe.

Nesses casos, não é de boa pedida que o passista aplique o passe induzindo o paciente à oração, falando e sugerindo ideias para reflexão?
Analisando a questão como um todo, quando damos ao passista, na hora do passe, mais esta função, de certa forma estamos "acomodando" o paciente ante a necessidade de ele desenvolver um melhor comportamento na hora da recepção do benefício e, por outro lado, onerando o passista com mais preocupações.
Se bem que uma oração verbalizada ou mesmo uma indicação de procedimentos e comportamentos possa estar perfeitamente adaptada ao proceder natural do passista, acredito seja preferível evitar essa prática.

O passista deve ficar de olhos abertos ou fechados?
A postura ideal é de olhos semi-cerrados.
Na verdade, a maioria dos passistas, quando aplicando passes, fica numa espécie de semi-transe 5 , dentro do qual costuma perder um pouco dos sentidos espaciais e temporais.
Daí vermos tantos passistas pendulando ou girando em torno de si mesmos e, quando terminam os passes, não sabem o que aconteceu, pois se encontram numa posição física estranha em relação ao paciente — ora inclinados, ora afastados em demasia, ora perto demais. Vemos também passistas abismados com o tempo gasto no passe: quase sempre o tempo real é diferente do tempo percebido.
Em geral, com os olhos semicerrados ou abrindo-os de quando em vez, eliminamos ou atenuamos muito desses "inconvenientes".
Por outro lado, ficar com os olhos totalmente abertos pode gerar incómodos no paciente, além de, para um bom número dos passistas, dificultar a concentração.
Um outro factor pode ser levado em conta.
Sabemos hoje que a glândula pineal interfere, por meio das substâncias químicas que produz, em vários sectores do comportamento humano, especialmente aqueles afectados pela melatonina — substância que se faz repercutir na reprodução dos mamíferos, na caracterização dos órgãos sexuais externos e na pigmentação da pele, além de guardar relação directa com doenças neurológicas que provocam epilepsia, insónia, depressão e distúrbios de movimento.
Ora, está praticamente demonstrado que a luz, atingindo a retina, interfere na função da pineal e, de certa forma, parece inibir o funcionamento harmónico das energias vitais nas funções mediúnicas e anímicas do ser.
Como o alcance da pineal se dá pela retina, significa dizer que o simples fechar olhos já atenuaria grandemente o inconveniente da luz ambiente.
Talvez aí esteja mais uma razão para que os olhos não fiquem plenamente abertos.
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Mensagem  Ave sem Ninho Qua Mar 14, 2018 8:18 pm

Quando o paciente incorpora na hora do passe, o que devemos fazer?
Sendo a cabine de passes um local destinado ao atendimento pelos passes e não pela desobsessão, devemos evitar essas manifestações.
Entretanto, existem casos e casos.
Quando o paciente começar a exibir sinais de envolvimentos espirituais que possam redundar em manifestações mais exuberantes ou descontroladas, passemos a aplicar passes dispersivos, com bastante vigor, especialmente sobre os centros coronário (alto da cabeça), frontal (na altura dos olhos) e umeral (na nuca).
Ao mesmo tempo, chame o paciente para não ceder ao envolvimento, pedindo-lhe que mantenha os olhos abertos e a respiração o mais natural possível.
Se, apesar dos cuidados, ainda assim acontecer a incorporação, então atenda-se ao paciente e ao manifestante, de forma clara, objectiva e breve.
Magneticamente, deveremos estar em atitude de dispersão fluídica o tempo todo e, quando terminar a incorporação, fazer bastante dispersivos no paciente, a fim de que ele não guarde sequelas nem sensações desconfortáveis do fenómeno.
Se o fenómeno acontecer numa cabine colectiva, um passista fica atendendo ao paciente incorporado, aplicando-lhe dispersivos, enquanto os demais atendem aos outros pacientes.
Tão logo esses pacientes são atendidos, indica-se-lhes a saída da sala e fica-se apenas com o paciente em incorporação, prestando-se-lhe, então, o atendimento, conforme dito acima.

É necessário roupa ou fardamento especial para a aplicação do passe?
Embora algumas Casas costumem impor ou recomendar que seus passistas usem determinados trajes ou paramentos, o passe em si dispensa esse tipo de recurso.
Primeiro para evitar que caiamos no terreno dos rituais ou na falsa imagem do "guru curador".
Depois, porque não é o tipo ou a cor da roupa que influenciará na geração, emissão ou captação dos fluidos.
O ideal é que o passista vista-se respeitosa e confortavelmente, dentro dos critérios de higiene, conveniência e bom senso.
Use roupas limpas e evite exageros, pois a cabine de passes não é lugar de desfiles de moda nem ambiente para exposição de sensualidade.
Paralelamente, costuma-se apontar a necessidade de cobrir o busto ou as pernas de alguns pacientes mais extravagantes, com o fito de não "atiçar" ou "excitar" os passistas.
Cá para nós, esse não deve ser o argumento real.
Passista que se excita ante um decote mais amplo ou umas pernas mais à mostra está dizendo que precisa, ele sim, fazer um tratamento, seja psicológico, desobsessivo ou ambos, pois quem está com a mente voltada à doação de amor, à oração e ao bem real não cede espaço físico nem mental para desvios de ordem sexual.
No caso, como já disse alhures, os pacientes precisam ser convidados a reflectir sobre suas posturas e comportamentos, a fim de evitarem os constrangimentos peculiares aos que se conduzem à feição de peixes fora d'água.

Há quem prefira aplicar passes descalços. Tem fundamento?
Já houve quem assegurasse que os pés directamente no chão ajudavam a descarregar os fluidos "pesados" ou deletérios;
outros afiançavam que, fazendo "terra" com os pés, isso atrairia as energias do centro da Terra, aumentando os potenciais fluídicos;
por fim, ainda apareceu quem garantisse que os pés descalços simplesmente melhoravam a circulação dos fluidos no passista, o qual, assim mais harmonizado, produziria com mais eficiência.
A prática demonstrou que, fluidicamente, estavam equivocados.
Sendo o magnetismo gerado nas entranhas orgânicas por influência e gerência imediata dos centros vitais, não será o tocar o chão com os pés descalços que implicará modificações na qualidade ou quantidade dos fluidos.
Por outro lado, ficar nas cabines com pés descalços também foi recomendado por alguns com o intuito de prevenir ruídos, o que também não faz sentido, pois os ruídos, de certa forma, não interferem nos fluidos, a não ser na pouca paciência, ou no sentido muito irritadiço, de alguns passistas.
Por fim, tirar os sapatos para aplicar passes é mais uma intromissão que redundaria em ritual dentro de pouco tempo, pelo que deve ser, no mínimo, bem avaliada a recomendação.
Tudo isso, é claro, ressalvado o caso em que pessoas estão descalças por falta mesmo de calçados ou ainda considerando o efeito psicológico que essa prática pode gerar no seu seguidor.
Deixo claro, entretanto, que ficar com os pés descalços ou calçados em nada interferirá nos passes.
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Mensagem  Ave sem Ninho Qua Mar 14, 2018 8:19 pm

E a recomendação de o paciente tirar os sapatos?
Tão insustentável quanto a anterior.
Permitindo-me um pouco de ironia, tira-se sapatos quando, em ambiente íntimo, se quer relaxar, se vai deitar, descansar, quando se vai ao banho ou quando os pés estão com os calos apertados.
Neste último caso, o ideal é trocar os sapatos por outros mais folgados ou usar mecanismos próprios para dilatá-los.
A rigor, deveríamos usar de todo empenho no sentido de não constranger o paciente a qualquer procedimento que não diga respeito directo com o tratamento.
Não forçá-lo a ficar descalço, tanto quanto não impor-lhe padrões de mera formalidade.

Pode o passista tocar ou não o paciente?
O Magnetismo diz que sim; Jesus diz que sim; Kardec diz que sim.
Apesar disso, a regra mais comum é o não.
Por que? Por vários motivos.
Magneticamente, já está mais do que evidenciado que quase tudo o que se consegue com o toque se obtém com igual ou melhor eficiência sem o toque directo no corpo do paciente, apesar das excepções — que são aquelas em que a relação magnética dos campos fluídicos do passista e do paciente se dá praticamente na epiderme ou ainda naqueles casos que concentrados activantes são requeridos em maior intensidade.
Jesus usou o toque, mas a grande maioria dos seus grandes feitos fluídicos foi por imposição de sua vontade associada à fé do paciente, sem qualquer outro recurso (por isso mesmo, abunda o número de curas de Jesus a distância).
Kardec, quando estuda os Médiuns Curadores (O Livro dos Médiuns, item 175), fala sobre o toque, deixando entrever que a cura por seu simples intermédio não é dos casos mais comuns.
Na realidade, apesar da grande valia do toque, normalmente ele gera inconvenientes e pode ensejar que não se trata de solução pelo passe em si, mas de sugestão pelo toque.
Além disso, quando paciente e passista estão muito bem sintonizados para a permuta fluídica, o toque físico chega a irritar, já que a zona onde o trânsito fluídico se dá com mais eficiência e sem registos desagradáveis é exactamente nos pontos áuricos, onde ambos entram em relação magnética (zonas onde as auras fluídicas do passista e do paciente melhor se combinam).
Um outro factor é que o toque físico solicita uma certa intimidade, nem sempre possível e permissível na cabine de passes.
Fica mais complicado ainda quando a cabine de passes é muito escura e os passista e paciente são de sexos opostos ou o paciente está muito tenso na cabine, literalmente com medo.
Nesses casos, o toque pode ensejar sustos, receios ou anseios, pelo que convém evitá-lo, embora não seja o toque, em si mesmo, um erro ou um pecado.

Não se deve tocar nunca, então?
Não gosto muito de "nunca", "tudo", "sempre"...
Pode-se tocar o paciente sim, mas é preciso buscar e manter todas as conveniências, a fim de evitar que o benefício se perca por descuido ou precipitação de nossa parte.
Outrossim, quando terminamos de aplicar o passe e o paciente está muito concentrado, podemos tocar-lhe no ombro com educação e suavidade, informando-o do término do passe (até porque alguns pacientes ficam em semi-transe, o que lhes dificulta a audição;
tanto que é comum chamarmos várias vezes o paciente e ele não atender ao chamado, até que se lhe toque o ombro, a mão, a cabeça...).
O mais comum, todavia, em uma cabine de passes colectivos, é, ao término das aplicações, o responsável dizer, em alta voz, algo como "Graças a Deus!", "Os passes estão concluídos; sigamos com Jesus", "Podem sair agora"...

Para despertar o paciente, podemos soprar-lhe os ouvidos?
Não só não aprovo nem concordo com a prática como a condeno veementemente.
E sou mais abrangente ainda:
os passistas e/ou magnetizadores que usam apertar cabeças, nucas, ombros, bater na testa ou em outras partes do corpo do paciente, ou usar outros métodos que possam ser levados à conta de violentos e agressivos, precisam urgentemente repensar suas práticas.
Essas verdadeiras agressões podem, inclusive, vir a serem apreciadas pelo Código Penal, imputando aos seus praticantes punições rigorosas pela lei, tais como detenção e elevadas indemnizações por danos físicos e morais.
O magnetismo, e muito particularmente o passe espírita, literalmente dispensam e repudiam essas "técnicas".
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Mensagem  Ave sem Ninho Qua Mar 14, 2018 8:20 pm

Se o paciente não quiser tomar passes com determinado passista, devemos forçá-lo a aceitar?
O acto de forçar uma aceitação, especialmente em se tratando de permutas subtis, é, de certa forma, bloqueador por ser constrangedor.
O paciente deve ser orientado previamente sobre como se conduzir e se comportar na cabine de passes, não devendo ele se sentir como que enjaulado, manobrado e/ou dominado, inteiramente passível do juízo e da determinação alheia, como se nada pudesse decidir de per si.
Uma Casa bem orientada e segura acerca da matéria exporá aos seus frequentadores os incómodos oriundos das chamadas "antipatias fluídicas".
Afinal, trabalhar com pacientes esclarecidos será sempre mais produtivo do que com pessoas cheias de dúvidas, receios e suspeições.
Se o que ocorre entre o paciente e o passista é uma notória ou acusada problemática de mau relacionamento entre ambos, que ambos sejam incentivados ao estudo prático do Evangelho, mas não será boa medida a imposição de um "dever" actuar e o outro "ter que" aceitar os fluidos daquele.
O bom-senso recomenda prudência e equilíbrio nas decisões que envolvem questões e dificuldades pessoais.
Não alimentemos malquerenças, tanto quanto não forcemos situações que gerem ou possam ensejar constrangimentos maiores.

No caso contrário: o passista não simpatiza com o paciente.
Deve ele aplicar o passe, assim mesmo?

Embora pareça com o problema tratado na questão anterior, aqui temos um outro enfoque a considerar.
O passista deve aprender, em sua formação, que a vivência evangélica há de ser um esforço constante e que, na hora da tarefa do passe, precisa estar completamente envolvido com os propósitos a que se consagrou, procurando superar as questões peculiares à própria inferioridade.
Conforme ensinou Jesus {Mateus, cap. 5, v. 23 e 24), "Se quando fordes depor vossa oferenda no altar, vos lembrardes de que o vosso irmão tem qualquer coisa contra vós, deixai a vossa dádiva junto ao altar e ide, antes, reconciliar-vos com o vosso irmão;
depois, então, voltai a oferecê-la".
Sabemos nem sempre ser fácil resolver nossas malquerenças de chofre, mas o magnetismo nos permite usar alguns recursos técnicos para, mesmo entre pessoas que se antipatizam, obtermos excelentes resultados fluídicos. A propósito, leia com atenção as questões da antipatia, simpatia e empatia fluídica.

Quando sinto que o paciente está "carregado", o problema é dele ou meu?
Ninguém está "carregado" (êta expressão infeliz!).
Alguns pacientes encontram-se desarmonizados, desestruturados ou descompensados, isso é verdade, mas o facto de nos sentirmos mal perante certos pacientes não é garantia de que eles estejam nessas condições. Pode acontecer de uma antipatia fluídica estar estabelecida e, a partir daí, registrar-mos as nuances desagradáveis.
Uma prece sentida e todo aquele conjunto de boas acções mentais direccionadas ao paciente, aliadas ao exercício do "entrar em relação magnética" com o paciente, normalmente resolvem muito rapidamente o conflito.
Doutras vezes, pode sim estar havendo uma congestão fluídica, mas é bom que se conheça essa realidade em vez de ficarmos "condenando" o paciente com nosso "achismo" e, com ele, criarmos dificuldades para um bom relacionamento magnético.
Por fim, se há problema a ser resolvido, este é, em tese, do passista, que é quem está sendo buscado como ajuda, como apoio, como "remédio".
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