LUZ ESPÍRITA
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CURE-SE E CURE PELOS Passes / Jacob Melo

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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Mar 24, 2018 9:14 pm

Cap. 48 - Nossos cursos sobre passes

É fácil aplicar passes?
Para quem quer e faz tudo é possível, tudo é realizável e, depois de alcançado, tudo fica fácil.
Quando eu era pequeno, por volta dos 8 a 9 anos de idade, meu pai colocou-me ao colo enquanto dirigia uma kombi.
Num local previamente por ele escolhido, onde não havia muito movimento (nem policiais de trânsito), ele deixou que eu segurasse o volante por uns bons cinco minutos.
Recordo-me até hoje a alegria que aquilo gerou em minh'alma.
A partir daquele dia, para todos que conhecesse e tivesse oportunidade de conversar, fazia questão de dizer, em alto e bom-som:
"Já sei dirigir! Meu pai me deixou dirigir a nossa kombi".
Alguns anos depois, quando tinha de 12 para 13 anos de idade, comecei a aprender a dirigir, agora numa não pavimentada e esburacada estrada, que ligava o interior do Ceará ao interior do Piauí.
Foi quando me dei conta de que até então nunca tinha verdadeiramente aprendido a dirigir.
Só agora ensaiava, de facto, a arte de governar um veículo, acelerando, freiando, mudando marchas, estacionando e usando embraiagem, retrovisor, buzina, corte de luz, limpador de pára-brisas, setas e tudo que tinha direito e dever.
Semelhante aconteceu quando comecei a ver as primeiras pessoas aplicando passes.
Achei engraçado e fácil.
Tanto que, certo dia, chegando em casa, vindo da aula de "moral cristã" (que era como antigamente se chamavam as aulas de evangelização infantil), chamei mamãe, que estava com dor de cabeça, e disse que iria aplicar-lhe um passe.
Primeiro, ela disse que passe não é brincadeira;
depois, permitiu que eu "aplicasse"; por fim, sorriu de minha ingenuidade e tentou me explicar porque aquilo não era passe, apesar da aparência.
Ficando adulto e estudando o assunto com mais riqueza e profundidade foi que entendi o que mamãe quis dizer naquele dia.
Na verdade, muita gente aplica passes sem conhecer nenhuma técnica... e aplica muito bem; muita gente aplica passes conhecendo técnicas... e aplica muito bem; mas muita gente aplica passes muito mal, com ou sem técnicas.
Aplicar passes é fácil, mas é preciso saber se estamos aplicando mesmo ou apenas segurando no volante, ou seja, se estamos apenas repetindo gestos...

Quer dizer que não se aprende a aplicar passes apenas vendo uma pessoa que sabe fazê-lo?
Pedindo desculpa pela dureza da resposta, pergunto:
será que alguém aprende a escrever apenas olhando um outro escrever?
Será que alguém se torna médium psicógrafo apenas olhando alguém psicografar?
Acontece que o passe é algo muito além do simples gesticular ou balbuciar frases.
Os gestos têm sentido e função tanto quanto as palavras em uma oração têm sentimento e direcção.
Depois, quando se aplica passes, sente-se um mundo subtil e inusitado na intimidade da alma e nas estruturas do ser, sentimento esse que não é possível de ser aprendido ou apreendido pela simples observação.
Para vir a ser passista é necessário que se inicie em sua "arte" através do estudo e da prática equilibrada e perseverante.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Mar 24, 2018 9:15 pm

Qual o primeiro esforço que um interessado em aplicar passes deve realizar, quando se dispõe ao estudo do magnetismo?
Primeiro de tudo, "abrir a cabeça" é essencial.
Não adianta ficarmos presos a tabus, à letra que mata, à restrição que de tempos a tempos surge contra a liberdade de se pesquisar fora dos meios espíritas, ao "faz muito tempo que é assim", ao "os dirigentes não querem nem permitem", ao "os guias daqui disseram..."
O Espiritismo é grandioso porque é livre, sem peias e sem meias medidas.
Só mesmo quem não lhe conhece a intimidade ou que preferiu aprisioná-lo em suas pessoais e pequenas medidas ousa pretender impor-lhe limites tacanhos.
E preciso abrir a cabeça, até para enxergarmos o que já está exposto há mais de 200 anos, só aqui em nosso Ocidente.
É preciso abrir a cabeça para vislumbrarmos a proposta de Kardec, tão bem demonstrada e vivenciada em seus questionamentos e debates com os Espíritos em O Livro dos Espíritos.
Entre o esforço de manter a cabeça aberta e o estudo propriamente dito, há de o candidato se questionar honestamente:
"por que eu quero ser passista?
Para que eu quero ser passista?"
A qualidade da resposta alcançada definirá a qualidade do passista que está por vir.
Depois do estudo, de muito estudo, a prática, muita prática.
Mas não começando por expor os pacientes às nossas inseguranças e incertezas, e sim iniciada na experimentação acompanhada, estudada, analisada e bem avaliada.
Honestamente, não vejo como se chegar a ser bom magnetizador sem uma boa base de estudos, a despeito dos muitos magnetizadores naturais de todos os tempos e lugares.
Até porque vale a questão:
se eles, sem estudarem e sem saberem a teoria, conseguem tanto, o que não conseguiriam se tivessem estudado e aprimorado na experimentação suas potencialidades?
Um ressalva:
por favor, só não queira entender com "abrir a cabeça" com o sentido de se aceitar tudo, de qualquer maneira, sem sopesar-lhe as consequências;
isto seria funesto e improdutivo.

Quais são as maiores dificuldades apresentadas pelos passistas que fazem cursos elaborados por você?
São de várias ordens; desde problemas decorrentes de questões administrativas das Casas a que estejam ligados até os atavismos ou mesmos rituais já impregnados nas práticas locais.
Facto é que a grande maioria dos passistas de hoje se iniciou nessa tarefa de uma forma incipiente e pouco consistente.
É muito comum as narrativas de pessoas que dizem assim: "um dia, um dirigente olhou para mim e falou que eu já tinha condições de aplicar passes.
Disse que bastava olhar como os outros faziam, ter fé e orar a Jesus que tudo daria certo".
Bem se vê que não pode ser desse jeito. Nesse tipo de "escola", onde as pessoas "aprendem" a dar passes olhando como os outros fazem, o aproveitamento é muito frágil, pois normalmente os que "já sabem" aplicar passes e estão servindo de espelho para os iniciados, por sua vez também aprenderam da mesma maneira, e assim por diante.
Não é de se estranhar, pois, haver tanto teatro, tanta invenção, tanta coisa estranha numa prática que tem uma lógica e um sério respaldo científico.
Outro inconveniente de quem se inicia de forma equivocada é que, depois de alguns anos de prática, fica difícil esse passista aceitar rever suas práticas, mesmo sabendo que é para a melhoria de seus trabalhos.
Lamentavelmente, falamos muito em humildade e necessidade de estudo, mas são essas duas coisas que mais esquecemos de praticar.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Mar 24, 2018 9:15 pm

Quais os resultados obtidos nos seminários que você faz por esse Brasil afora?
Sem qualquer dúvida, são muito positivos.
Pelas cartas e e-mails que recebo, pedindo novas explicações, através dos depoimentos e testemunhos que me chegam, dando notícias da melhoria dos resultados das práticas renovadas pelos novos raciocínios, e pelos incessantes convites a que retornemos aos lugares onde já estivemos, para fazermos aprofundamentos nas questões técnicas e práticas, assim como o sempre crescente número de convites para viajarmos, feitos por uma infinidade de confrades das mais diversas cidades do Brasil e até do Exterior, para darmos novos cursos, treinamentos e seminários sobre o passe, tudo isso deixa muito claro que tem muita gente reflectindo melhor, aplicando passes mais eficazes e se dedicando ao mister das relações fluídicas de uma forma mais feliz.
Aqui em Natal/RN, onde podemos acompanhar mais de perto a evolução de alguns companheiros que connosco trocam experiências regularmente, temos a confirmação dos benefícios grandiosos que o estudo sério e objectivo faz aos passistas.

Há um método ou uma escola de passes que possa ser chamado de Jacob Melo?
De forma alguma.
Na verdade, essa é uma das poucas afirmativas que ouço a respeito dos treinamentos que faço e livros que escrevo que me incomodam realmente. Incomodam porque em nenhum momento tenho deixado transparecer que sou o criador de qualquer coisa.
Apenas estudo o assunto há muito tempo, tanto em sua parte teórica como especialmente no terreno prático e, por isso, me acredito em condições de apresentar meu entendimento sobre tão fascinante tema.
Entretanto, uma das primeiras observações que faço em meus seminários é chamar a atenção dos participantes para a necessidade de abrirem suas mentes, seus ouvidos e seus corações, pois não defino nada que não possa ser pesado e medido pela alma de cada pessoa.
Procuro passar o máximo de informações que disponho e respondo com o melhor de meus conhecimentos a todas as perguntas e dúvidas surgidas.
Em momento algum, entretanto, defino qualquer técnica ou método como meus nem afirmo que tomem os conceitos por mim apresentados como definitivos;
ao contrário, solicito que formem grupos de estudos e experimentação para testarem, avaliarem e aprimorarem tudo aquilo que tem estado à nossa disposição desde longas datas.
A escola Jacob Melo é aquela que sugere, como Kardec o fez, que estudemos e apliquemos o aprendizado em função do bem que possamos realizar em nome do Bem Maior.
Fora disso resta apenas o atavismo que ainda trazemos de eleger ídolos e criar totens para dar vazão aos nossos impulsos de admiração ou inveja, simpatia ou antipatia, estímulo ou acomodação.

Depois de dois livros seus sobre passes, não haverá matéria mais do que suficiente para o estudo do tema?
Teremos muito ainda o que investigar?

Com certeza absoluta!
O tema passes, desde seus aspectos históricos e antropológicos até os avanços da ciência e das pesquisas que existem e que brotarão no futuro, sinalizam seguramente de que muito ainda está por vir.
Em minha opinião, tudo o que ora temos estudado e abordado não avançou além dos portais do tema.
O assunto "fluidos" ainda é detentor de um maior número de incógnitas do que de certezas;
ele ainda se impõe como uma vigorosa e inestancável fonte de perquirições e dúvidas.
O perispírito sequer foi mapeado por nossas pesquisas, pois, pelo que vimos observando, o estudo humano desse maravilhoso campo sequer ultrapassou os limites de suas camadas mais densas (que são os centros vitais e o duplo etérico).
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Mar 24, 2018 9:15 pm

Inclusive, corroborando com essa ideia, temos a opinião aberta de Allan Kardec, antevendo os amplos campos de pesquisa a surgirem, como ensejado na mensagem Introdução ao estudo dos fluidos espirituais (na Revista Espírita, março de 1866):
"Assim também com a questão que nos ocupa (fluidos espirituais), cujas diversas partes foram tratadas separadamente, depois coligidas num corpo metódico, quando puderam ser reunidos materiais suficientes.
Esta parte da ciência espírita mostra, desde já, que não é uma concepção individual sistemática, de um homem ou de um Espírito, mas o produto de observações múltiplas, que tiram sua autoridade da concordância entre elas existente.
"Pelo motivo que acabamos de exprimir, não poderíamos pretender que esta seja a última palavra.
Como temos dito, os Espíritos graduam os seus ensinos e os proporcionam à soma e à maturidade das ideias adquiridas.
Não se poderia, pois, duvidar que, mais tarde, elas pusessem novas observações sobre a via.
Mas desde agora há elementos suficientes para formar um corpo que, ulteriormente e gradualmente, será completado.
"O encadeamento dos fatos nos obriga a tomar nosso ponto de partida de mais alto, a fim de proceder do conhecido para o desconhecido."
Disso tudo podemos deduzir que o universo a ser pesquisado e desvendado é enorme e promissor, dependendo sua descoberta e o aproveitamento de seus recursos apenas da disposição e do empenho que todos venhamos a desenvolver nesse sentido.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Mar 24, 2018 9:15 pm

Cap. 49 - A simplicidade do passe

No dizer do professor Herculano Pires:
"O passe é algo tão simples que basta apenas desejar para aplicá-lo".
Se assim for de facto, o passe nos Centros Espíritas não se tornaria desnecessário?

A assertiva de Herculano Pires é muito feliz, mas incompleta.
Na medida em que a vontade é factor determinante para a boa realização do magnetismo, também podemos asseverar que só a vontade é insuficiente para suplantar as outras variáveis que tal recurso solicita.
O que ele afirmou é muito válido se considerarmos apenas o passe com fluidos espirituais, onde o Mundo Espiritual é quem de facto opera e manipula os fluidos.
O mesmo não se dá naqueles onde os fluidos são predominantemente dos magnetizadores, dos passistas.
E não adianta dizer que na Casa Espírita apenas passes espirituais são aplicados, pois o próprio Codificador deixou bem definida esta questão, tanto em O Livro dos Médiuns como em A Génese.
Alguns alegam que Jesus fazia assim e daquele jeito, achando que aí reside a simplicidade, esquecendo-se que JESUS SABIA, enquanto nós estamos apenas iniciando a travessia dos portais dos estudos do mundo fluídico.
Portanto, o passe na Casa Espírita deve ser prática regular e necessária, como pronto-socorro de ajuda aos necessitados.
Mas aos passistas compete uma melhor formação, devendo estar preparados, pelo estudo prévio da teoria e por uma prática bem sedimentada na experimentação atenta e responsável, a fim de que sejam evitados, por força de uma simplificação irresponsável, os percalços e transtornos frequentes no exercício empírico de actividades que solicitam posição de conhecimento e ciência.

Algumas Casas Espíritas indicam um número exacto de passes para determinados problemas, como, por exemplo, seis passes para isso, nove para aquilo, cinco para outra coisa, e assim por diante.
Como você vê isso?

Podemos observar a questão pelo menos de duas maneiras.
A primeira é quanto ao absolutismo do número.
A propósito, há quem afirme que todo número absoluto é burro.

Tomando nosso corpo físico como exemplo, sendo ele formado de matéria densa, verificamos que em infindável número de casos ele não se submete ao rigorismo dos números das posologias e dos vigorosos efeitos químicos dos fármacos;
por analogia, o que dizer de nossa estrutura perispiritual, a qual apresenta incontáveis variáveis na forma de absorver e distribuir os subtis elementos fluídicos dos passes, além das inequívocas e marcantes influências de origem espiritual e psicológica?!
E quem garante que os fluidos veiculados e/ou distribuídos por passistas diferentes sejam iguais em seus contextos de cura?

Por aí já dá para perceber que a determinação do número de vezes, e até mesmo do tipo de técnicas a serem empregadas nos passes, como critério absoluto falece em si mesma.
De outro modo, podemos aceitar a indicação numérica mencionada, desde que ela seja considerada tão somente como um referencial.
Para tanto, o paciente deve ficar sob observação, além de ser orientado sobre tudo o que deverá fazer antes, durante e após o tratamento — assim como os médicos responsáveis que, além de passarem os medicamentos, definem as posologias e os regimes a serem feitos para que tudo funcione.
Apesar disso, no chamado "retorno" das consultas, os clínicos ainda fazem as adaptações necessárias.
Por se tratar da busca de melhorias, nos passes os procedimentos não podem ser muito diferentes e, se forem, que sejam a favor de um melhor acompanhamento.
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Mar 25, 2018 7:22 pm

Por que o tratamento, seja por medicamentos ou mesmo pela fluidoterapia, às vezes se mostra inócuo para determinada pessoa?
São vários os problemas.
Os primeiros são devidos a questões fluídico-orgânicas;
pessoas não reagem da mesma forma a idênticos tratamentos, seja por características específicas de metabolismos, por posições psicológicas, por falta ou excesso de resguardo, por seguir melhor ou pior as orientações ou ainda por interpretar as reacções do processo de cura como algo estranho, ruim ou bom demais, assim se dispensando da continuidade.
Outros problemas se ligam aos próprios curadores.
Esses têm capacidades e potenciais fluídicos diferentes; uns são eficientes em dores, outros em infecções, outros em ossos, outros ainda em vias respiratórias, etc.
Também têm os mais responsáveis, os relapsos, os conscientes, os sem conhecimento de nada, os que se exercitam para realizar a tarefa, os que se acham o máximo (quando não passam do mínimo), e assim por diante.
Um outro grupo a ser considerado diz respeito à fé e ao merecimento.
Pessoas sem fé se curam, mas as que têm fé são as que contam com maiores probabilidades de obter os "verdadeiros milagres".
E aí percebemos mais uma vez o factor fé determinando muito do sucesso ou insucesso da fluidoterapia.
São relevantes ainda as implicações cármicas, as quais determinam a profundidade dos males, que são diferentes de pessoa a pessoa.

Costumeiramente, ouvimos entre os companheiros espíritas que determinadas pessoas precisam de passes especiais.
Isso tem fundamento doutrinário?

Não sei se doutrinariamente seja correcto, mas garanto que há muitos e muitos casos que requerem um tratamento, diríamos, diferenciado (no sentido de individualizado, pela valorização do indivíduo).
Vejamos bem:
Kardec, quando recomenda a necessidade de um magnetizador profissional para ajudar na recuperação de obsediados (especialmente os subjugados), de certa forma indica a necessidade de tratamentos diferenciados para eles.
O mesmo se dá para pessoas portadoras de doenças severas, necessidades de cirurgias, desarmonias de vária ordem, e assim por diante.
É atitude de bom senso e critério encaminhar pessoas necessitadas para os atendimentos compatíveis.
Se a Casa Espírita não dispõe do recurso especial para atender devidamente, deve fazer o encaminhamento para outra instituição que o faça, assim como quando reconhecer que o(s) paciente(s) precisa(m) de acompanhamento médico, recomendá-lo.
Agora, deixemos bem destacado o seguinte:
tem muita gente sugerindo tratamentos "especiais" sem um critério seguro para tal; outros indicam apenas pelo facto de ser amigo do paciente.
Nessas circunstâncias, o que se observa é um sem-número de invencionice e indicações rigorosamente anti-doutrinárias.
Para quem gosta de um certo misticismo ou de uma "coisinha" diferente, isso é um prato cheio.
Em todo caso, o bom-senso é a base da segurança.
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Mar 25, 2018 7:23 pm

Cap. 50 - Tornando o passe mais abrangente

O que devemos fazer para que a terapia do passe chegue à Medicina clássica no Brasil, visto que na Inglaterra esse processo já é utilizado?
De início, salientamos que a Inglaterra está mais aberta às possibilidades das chamadas terapias alternativas — dentre as quais o passe e o magnetismo estão classificados —, sobretudo pela coragem que alguns pesquisadores e médicos daquele país têm de assumir a força das evidências.
Nem sempre, todavia, a mentalidade de outras nações e, principalmente, de seus meios e elementos científicos está disposta a revolver seus conceitos atavicamente estabelecidos.
É, convenhamos, uma postura cómoda, apesar dos prejuízos daí decorrentes.
De outro ângulo, nós, os que operamos com o passe e o magnetismo, não temos agido tão cientificamente com esses métodos de alívio e cura quanto poderíamos.
Basta observarmos as reacções de esquiva ou reproche no meio espírita, quase generalizadas, a tudo quanto signifique necessidade de aprofundamento, de pesquisa, de análise mais detida e comparativa...
Dessa forma, normalmente não damos ensejo a que as curas espíritas sejam melhor conhecidas e difundidas.
Temos feito ciência espírita, sim, só que ela acontece fora dos padrões académicos e terminamos rotulando-a de tudo, menos de ciência, o que nos afasta cada vez mais do entendimento e da aceitação pelos académicos — que naturalmente são refractários aos estudos do espírito.
Juntando-se essas situações, fica fácil perceber que nossa responsabilidade na área tem sido muito facilmente descartada.
Creio, honestamente, ser preciso que primeiro façamos o passe valer mais para nós mesmos, dando a ele mais atenção, respeito e estudo.
Se fizermos isso, naturalmente atenderemos ao preceitos dos Espíritos a Kardec, quando asseveraram que se formos magnetizadores e "acreditarmos nos Espíritos", operaremos verdadeiros milagres.
O nó da questão parece ser que não temos acreditado nem em nós mesmos, que dirá nos Espíritos...
Sabendo que, por enquanto, a Medicina (oficial) e o Espiritismo não se combinam, não nos preocupemos em tomar-lhe a atenção pela atenção, mas demonstremos, na prática, que não lhe somos força contrária nem opositora, senão complementar de primeira linha. Como já recomendou Hahnemann no seu Organon da Arte de Curar, em sua parte final, deve ser feito uso dos passes magnéticos como terapêutica, como recurso para o restabelecimento da força vital... e que terapêutica!

Que importância tem para o médium passista o treinamento de técnicas do passe?
É muito grande essa importância, apesar do aparente descaso reinante.
Kardec afirma, com a segurança e o raciocínio de quem sabia o que dizia, que todo aquele que queira evitar os percalços decorrentes da prática deve se iniciar pelo estudo prévio da teoria.
Ora, sendo o passe uma prática efectiva e, mais que isso, causando repercussões sensíveis nos pacientes que são e serão atendidos, importa termos melhor conhecimento dos fundamentos e das técnicas, no intuito de fornecermos os melhores elementos para que uma terapia, que visa sanar males, não venha a se transformar numa promotora de desarmonias fluídicas — algumas das quais com graves transtornos organo-fisiológicos.
O meio espírita costuma alegar que não devemos "agir" com muitas técnicas, porque iremos criar rituais nas Casas Espíritas ou então estaremos tomando o lugar dos Espíritos.
Afirmo que nem uma coisa nem outra é correcta.
Os rituais só surgem por culpa da ignorância e do desconhecimento das causas.
Se estudarmos tudo com proficiência e segurança, seremos os primeiros a rejeitar quaisquer ideias ritualísticas, pois saberemos, por conhecimentos próprios, de seus inconvenientes e de sua não sustentação.
Quanto ao tomar o lugar dos Espíritos, isso é um outro raciocínio que denota desconhecimento de causa.
Os Espíritos actuam muito em nossos passes — graças a Deus —, despendendo ingentes esforços para suprir nossas deficiências.
Na hora em que operarmos com mais segurança e mais eficiência, simplesmente daremos ao Mundo Espiritual condições de produzirem muito mais e de forma muito mais profunda, pois que, assim, Eles já não estarão preocupados em cobrir ou corrigir nossas falhas.
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Mar 25, 2018 7:23 pm

Cap. 51 - As cores

Desde os magnetizadores clássicos até as pesquisas feitas com os sonâmbulos e as experiências de desdobramento, tem-se observado, a partir das cores normalmente visualizadas, uma espécie de polaridade nos seres humanos.
Seria isso polaridade ou cromoterapia?

De facto, tanto o Dr. L. E. Herman como o Barão de Reichenbach e o notável Ernesto Bozzano, entre outros, registaram, com muita propriedade, que do lado direito do ser humano projecta-se um halo alaranjado e, do lado esquerdo, um azulado.
Foi então atribuído um sentido de polaridade, onde o alaranjado (direito) passou a positivo, e o azulado (esquerdo), a negativo.
A partir dessa constatação, muitas experiências foram realizadas tomando-se por base uma similitude com o magnetismo dos ímãs, mas nem tudo foi confirmado, deixando claro que o fluido animal possui propriedades muito além das observadas e medidas nos campos magnéticos dos ímãs.
Confirmou-se, por exemplo, a força da vontade gerando novos potenciais nos fluidos, chegando mesmo a interferir directamente nas cores então observadas.
Constatou-se também que a subtileza do fluido magnético rompe as barreiras das eventuais perdas que seriam ocasionadas pelas distâncias — ou por outras influências físicas e químicas —, as quais, no caso do magnetismo mineral, são ponderáveis e directamente proporcionais, interferindo, portanto, consideravelmente nos campos criados ou induzidos.
Disso tudo se conclui que o polarismo tem uma base racional para existir, mas não se sustenta em si mesmo quando as ilações são directas com a imagem dos ímãs.
O fenómeno em questão é, pois, considerado fenómeno de polaridade, e não de cromoterapia.

Numa reunião de cromoterapia, onde no lugar de lâmpadas é usada apenas a mentalização das cores, essas cores exercem algum papel no tratamento ou seria apenas um artifício para que os médiuns se concentrem de maneira mais eficiente?
Há real necessidade das cores ou está sendo aplicado apenas um passe mental?

Quando os Espíritos falam em cores dos fluidos, não querem acentuar o seu valor, e sim a forma como os fluidos são vistos; o mesmo se dá em relação às cores registadas pela vidência dos médiuns.
Na realidade, o fenómeno do trânsito fluídico é percebido pela exuberância de suas cores, mas o que ocorre mesmo é o intercâmbio de fluidos, seja em camadas, ondas, quanta, raios, etc.
Particularmente, não acredito que seja muito feliz se fazer uma projecção mental de cores, pois a realidade do fenómeno não se limita a ser um jogo de cores, e sim numa forma mais poética de dizer, um emitir de subtis vibrações de amor.
Por conta disso, a atenção do passista, para ser mais produtiva e efectiva, deverá estar voltada ao mecanismo que produz o fluido, o qual terá suas cores próprias.
Para tanto, sabemos que os melhores e mais eficientes mecanismos de emissão de fluidos (que são percebidos em cores salutares e reconstituintes) são as vibrações do amor, da harmonia, da boa vontade e do desejar ardentemente o bem do paciente.
Dessa forma, concluo pela opção de se emitir bons fluidos pela boa vibração, baseada na oração, no amor, na fé e no conhecimento do que se faz.
Esse é o melhor caminho, em vez de simplesmente se mentalizar projecção de cores.

Haveria algum outro tipo de actuação que poderia substituir esse tipo de projecção de cores?
O passe em si, o passe a distância, os exercícios de mentalização visando o bem geral ou as irradiações, tudo isso com base nas propostas na questão anterior.
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Mar 25, 2018 7:23 pm

Mas a cromoterapia, com projecção de cores físicas, funciona?
Com certeza que sim, especialmente aquelas que já foram mais do que comprovadas pela ciência oficial, como os raios-lazer, X, ultravioleta, etc.
As cores, por outro lado, até mesmo por um fenómeno ótico, também interferem em nossos níveis de satisfação, alegria, tensão, irritabilidade...
Só não acredito que as cores, projectadas a partir de lâmpadas, tenham o poder, por si sós, de alterar nosso mundo íntimo ou mesmo a realidade de certas infecções e gravidades orgânicas.

Poder-se-ía usar a cromoterapia nas Casas Espíritas?
Poder, pode, assim como é possível realizar e implementar muitas outras práticas e actividades.
Apenas precisamos atinar para o facto de que aquela prática, como muitas outras hoje em voga, não é uma prática necessariamente doutrinária e, por isso mesmo, sofre muitas restrições.
Sugiro que quem queira implementá-las o faça com muito critério e sentido crítico para, constatado a pouca eficiência ou mesmo distorções ante outras reflexões e práticas mais apropriadas, saber decidir a hora e a conveniência de aprofundar pesquisas, discorrer técnica e cientificamente sobre elas ou simplesmente parar, se for o caso.
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Mar 25, 2018 7:23 pm

Cap. 52 - Terapias alternativas

Observa-se actualmente, no movimento espírita, a introdução de algumas novidades, como as terapias de vidas passadas, a cromoterapia, pirâmides, cristais, a magneto terapia, a projeciologia, a incenso terapia, radiónica, entre outras.
Tais práticas coadunam-se com os preceitos kardequianos?

A despeito dos senões e contras que muitos apresentam, são valiosas e inegáveis as contribuições que as chamadas "terapias alternativas" têm prestado a toda a humanidade.
Não podemos desconhecer que têm seus méritos e que devem continuar agindo e contribuindo para o bem da Humanidade.
Só não podemos confundir com o facto de que, por serem boas, devam ser enxertadas no Espiritismo ou mesmo em outras filosofias ou religiões que não as carregue em seus princípios básicos.
Não que o Espiritismo seja fechado ou não deva contar com o contributo alheio, mas pelo facto de a Doutrina Espírita possuir sua própria filosofia e estrutura, onde ainda muito temos a aprender, estudar e ampliar, esse princípio deve ser observado.
Se o Espiritismo tivesse que aceitar tudo o que fosse bom, no Espiritismo já haveria psicologia espírita, engenharia espírita, contabilidade espírita, advocacia espírita, etc.
Bem se vê que não é por aí.
Além disso, algumas dessas terapias precisam ser melhor analisadas, pois, apesar de muitas das suas inegáveis virtudes, trazem ainda muito de invencionismo, achismo e modismo, tudo muito diafanamente infiltrado e fraseológicamente explicado, apesar da pouca sustentação de grande parte de certas afirmações dos abonadores.
Não se deve trazer as coisas para o Espiritismo, mas levar o Espiritismo a elas.
Todavia, assim como o Espiritismo estudou a mediunidade, pode e deve estudar todas estas práticas antigas e actuais.

Estariam aí também incluídos a fitoterapia, os florais, a homeopatia e a acupunctura?
Essas práticas, como sabemos, têm reconhecimento tanto científico como são plenamente constatados seus positivos envolvimentos nos campos fluídicos dos pacientes.
Muitas são as experiências realizadas com essas terapias e seus resultados sempre nortearam para a aprovação das mesmas, dentro das posologias e indicações recomendadas pelos especialistas da área.
Se bem que não sejam terapias espíritas10 , são perfeitamente usadas pelos espíritas (e indicadas por muitos Espíritos), nada havendo, em tese, que as desabone.

Todas essas práticas citadas nas questões anteriores têm algum valor?
Claro que têm.
Apenas sugiro que sejam melhor analisadas, inclusive em seus próprios redutos.

Seria positivo o uso de incensos e defumadores nas cabines Espíritas?
Não tem por quê.
Alguns alegam que os incensos não causam nenhum mal e por isso dele se utilizam.
Podem não provocar mal a todos, mas têm muitos alérgicos a fumaça que passariam muito mal em ambientes incensados ou defumados.
Mas se não chega a provocar nenhum mal aos fluidos, igualmente não atende a nenhum requisito de melhoria, portanto...

Música ambiente pode?
Pode, mas devemos ter critério na selecção musical e na própria fonte sonora.
Por vezes, encontramos aparelhos sonoros tão ruins, emitindo apenas sons médios de baixa qualidade, que mais irritam do que acalmam, ainda que toquem músicas da mais alta qualidade.
A música deve ser suave e agradável de ser ouvida, de preferência sem relação muito directa com músicas profanas, para não desviar a atenção dos envolvidos.
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Mar 25, 2018 7:24 pm

E o que dizer de práticas como o reiki, jorey, toque terapêutico... ?
São práticas que possuem pontos altamente positivos, até porque o princípio que as norteiam é também do magnetismo.
A maior diferença entre elas e o passe espírita decorre do facto de o Espiritismo estudar o perispírito, o mundo dos fluidos, o magnetismo e ainda contar com a interferência sabida e evocada dos Espíritos.
É ainda de se registar que o Espiritismo tem estudado e desenvolvido os conhecimentos hauridos no Magnetismo clássico; entretanto, a eles não se limitando.
Uma ressalva que faço à maioria dessas outras "escolas" que usam o magnetismo como base é que se percebe em suas práticas um excesso de "imposições", concentrados fluídicos, motivo pelo qual temos sabido de incontáveis casos de pessoas que passam muito mal após esses tratamentos.
E se o mal não é maior ou mais alastrado creio se dever ao facto de, na realidade, contarmos com poucos magnetizadores de facto... além da sempre benéfica influência e gerência do mundo espiritual — ainda quando não convidado.

Existe alguma máquina capaz de detectar o fluido magnético do passe?
Um cientista japonês, Hiroshi Motoyama, já construiu e testou diversas máquinas para trabalhar centros de forças, fluidos e hemisférios de acupunctura, chegando a resultados espectaculares.
Infelizmente, quase nada disso, a não ser esparsa literatura, chegou ao Brasil até hoje.
Também existem os estudos realizados a partir das fotos kirlian, os quais ficaram padecendo de um certo descrédito por força do desinteresse dos pesquisadores e do uso excessivamente comercial das máquinas mais simples.
Antes das máquinas kirlian tivemos o registo de algumas clássicas experiências do chamado "papa da aura", Walter Kilner.
Num outro livro, temos informações de muitas máquinas e pesquisas na área;
trata-se do Medicina Vibracional, de Richard Gerber (Pensamento). Maiores informações podem ser obtidas naquele e nos seguintes livros (publicados no Brasil pela Pensamento):
Teoria dos chakras e A aura humana, e o Espiritismo e Magnetismo, de Carlos Bernardo Loureiro, publicado pela Mnémio Túlio.
Há pouco tempo foi noticiado e mostrado que através de tomografia por ressonância nuclear magnética localiza-se alterações no cérebro através de aplicações de agulhas (acupunctura).
Quem sabe em breve não estaremos experimentando essas tomografias para experiências com passes!
Afirmam ser notório que a cultura Hindu e/ou Oriental caminha a passos largos adiante do mundo Ocidental, em relação ao passe.
Pelo menos sabem que este não é dom de poucos e qualquer homem de boa vontade pode fazê-lo.

Se a afirmativa estiver correcta, a que se deve?
Não me atreveria a dizer que "caminha a passos largos", apesar de ali estarem culturas milenares e, como tal, guardarem conhecimentos e experiências ancestrais.
O que ocorre, no meu modo de ver, é que o Ocidente tem demorado muito para se dispor a testar o que vem sendo — sabe-se lá porque motivo — qualificado de "místico" ou "sobrenatural", assim perdendo oportunidades valiosas para realizar avanços mais profundos e seguros.
Só para dar um exemplo, o Brasil, por todos apontado como o "Maior País Espírita do Mundo", não realiza, com a sistemática que seria de se esperar, grandes, constantes ou valiosas pesquisas e estudos a respeito do muito que, nessa área, temos por estudar, desvendar, elucidar e conhecer.
Objectivamente, a resposta à questão é:
não se trata de o mundo Oriental movimentar-se rapidamente, mas de nós, os ocidentais, sermos muito lentos em atingir nossos objectivos.
Para completar, infelizmente não temos sabido aproveitar o que já é sabido há tanto tempo, nem temos tido disposição para fazer novas pesquisas.
Não reinventamos a roda... nem estamos dispostos a usar a inventada para nos mover mais agilmente.
E uma pena!!!

10 Consideramos "terapia espírita" neste contexto toda aquela que usa dos fluidos e da/com a participação dos Espíritos, conforme estabelecido na Codificação e em suas obras subsidiárias, visando a saúde integral do ser: corpo, espírito e perispírito.
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Mar 25, 2018 7:24 pm

Cap. 53 - Uma mensagem final

Deixe sua mensagem para os pacientes do passe.
Amigos, tenhamos confiança e perseverança em nossas buscas.
Jesus já nos garantiu que encontrará aquele que buscar como a porta será aberta àquele que nela bater.
Só que precisamos ter muito bem resolvidos nossos propósitos verdadeiros, que é a maneira de buscar correctamente, bater acertadamente...
Muita gente diz que quer ficar curada, mas entrega-se a devaneios, desvios e impropriedades de toda ordem; há quem queira ficar bom da tosse, mas não deixa de fumar; tem quem busque emagrecer, desde que não abra mão de guloseimas, massas, frituras e gorduras; vários buscam sair da depressão e do pessimismo, mas guardam toda espécie de lixo emocional como se fossem diamantes preciosos; e uma multidão enorme quer ficar curada ou mesmo sentir-se melhorada apenas com o fito de retornarem, pressurosos, aos desregramentos que — embora não querendo perceber — engendraram toda sorte de constrangimentos e dores, sofrimentos e decepções, doenças e prejuízos.
Na verdade, em nossa cabeça costumamos encontrar muita inteligência, mas pouco juízo.
E é urgente a necessidade de mudanças íntimas em direcção a aproveitarmos melhor essa potência activa que buliça inquieta em nosso mundo íntimo, e que insistimos em colocar sob torpor improdutivo.
Não acreditemos que os passes farão tudo e que a nós só nos caberá tomá-los.
Não. A tarefa é maior e solicita nossa participação afectiva e efectiva.
Afectiva na hora em que comungamos com os elevados propósitos de vida apresentados e exemplificados por Jesus, e efectiva quando participamos com consciência do processo de cura, de autocura.
Confiar não é apenas entregar-se, mas ser útil, participativo, interactivo junto a quem confiamos.
E se confiamos em Jesus e nos bons Espíritos, será junto a eles que deveremos provar nossa confiança, com coragem, força, acção e esperança activa.
Ajamos assim e venceremos... SEMPRE!
E, para encerrar, deixe uma mensagem para o passista espírita.
É necessário que todos nós, os Espíritas, estejamos muito conscientes de nossas responsabilidades, tanto individuais como colectivas.
O mundo, mais do que nunca e embora de uma forma ainda um tanto quanto desnorteada, anda buscando o sentido espiritual da vida e das coisas — apesar dos caminhos por vezes duvidosos.
Cabe ao Espírita, pois, ser parte visível desse sentido espiritual, estando atento para proceder sempre como verdadeiro exemplo vivo daquilo em que acredita.
As Casa Espíritas, muito justamente, estão procurando ampliar a divulgação Espírita, mas somos nós, os que nelas vivemos e convivemos, que devemos ser os multiplicadores das grandiosas verdades e luminosas fontes que o Espiritismo tão bem esparge e projecta.
Este comportamento, na verdade, será a melhor e mais eficiente maneira de dizermos que SOMOS ESPÍRITAS.
E como o passista espírita está lidando directamente com os seres humanos, que nele buscam ajuda fraterna e efectiva, deve, no lídimo desejo de ajudá-los a realizar suas conquistas físicas, psíquicas e espirituais, estar bastante afinado com o Mundo Espiritual Superior, refinando-se pelo exercício do amor, do autocontrole e da educação dos próprios sentimentos e emoções.
Estudemos, mas apliquemos as lições com amor.
Amemos, mas realizemos o amor com sabedoria, estudando.
Sejamos mais do que passistas; sejamos o elo perfeito entre o Criador e a criatura.
Veículos de cura, infundemos e espalhemos amor e vida em derredor, a partir do amor e da vida que todos possuímos em abundância, conforme nos prometeu Jesus (João, 10, 10):
"Vim para que tenhais vida, e vida em abundância".

Convidados que fomos ao banquete Divino, que em nossas curas estejamos isentos de sentimentos ou vibrações menores, vestindo apenas a alva e radiante túnica do amor.

Com amor, um dulcificado, carinhoso e fraterno abraço, repleto de bons fluidos,

Jacob Melo

§.§.§- O-canto-da-ave
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