LUZ ESPÍRITA
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CURE-SE E CURE PELOS Passes / Jacob Melo

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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Mar 17, 2018 8:16 pm

Quer dizer que a fadiga fluídica só tem tratamento com passes?
Não há nenhum outro complemento para melhorar o estado geral do acometido por essa fadiga?

Na verdade, as fadigas fluídicas quase sempre solicitarão a interferência de um terceiro, de um magnetizador, para providenciar a aplicação dos dispersivos e a magnetização da água, mas alguns cuidados complementares são de vital significação, como:
caminhar de manhã cedo (não é fazer cooper ou marcha atlética), fazendo exercícios de respiração profunda — respiração diafragmática, com liberação ora rápida, ora lenta do ar —;
alimentação leve e o mais natural possível — em todas as refeições —, evitando tudo que venha a comprometer o funcionamento tranquilo do aparelho digestivo;
dormir relaxadamente — ideal fazer leituras de elevado teor moral antes de deitar e orar com muita fé —;
e evitar tensões, amarguras, aborrecimentos e vibrações negativas.
Para os não diabéticos, a ingestão de água de coco é um bom reconstituinte.
Apesar da cafeína, se tomado pela manhã um café forte também ajuda no refazimento, abstracção aos alérgicos à cafeína.
Um amigo contou-me o caso de alguém que subitamente sofreu uma perda muito grande de fluidos numa determinada actividade, chegando a desmaiar e, quando retornou, estava com um mal-estar generalizado.
Foi levado ao hospital e lá tomou soro, ficando recuperado em poucas horas 6.

6 Como só recebi esta informação quando este livro já estava praticamente pronto, não tive oportunidade de testar com outros passistas em "fadiga fluídica" se tal procedimento é universal, mas fica anotado para observação e acompanhamento dos interessados na pesquisa dos passes.

Como se daria a prevenção da fadiga fluídica?
Vamos por partes.

Para o passista

Primeiro: observe quantos passes vem aplicando e procure prestar bastante atenção em quantos e em quais pacientes se sente mal ou "descarregado fluidicamente", após a aplicação do passe.
De uma próxima vez, evite repetir a quantidade de doação feita, pois o muito doar fluidos vitais (principalmente se de forma ininterrupta, sem intercalações de dispersivos) é uma das principais causas da "fadiga fluídica".
A necessidade de identificação do paciente visa estar atento para não repetir os equívocos com o mesmo outras vezes, até porque excessos de fluidos no paciente podem congestioná-lo e causar-lhe desconfortos.
Temos que reconhecer que existem pacientes que são tipo sanguessugas de fluidos e, se não intercalarmos muitos dispersivos nos passes neles aplicados, fatalmente eles acabarão "consumindo" muito mais fluidos vitais do que de fato necessitariam, podendo, em consequência, levar o passista à exaustão fluídica e, daí, à fadiga.

Segundo: outro factor extremamente significativo é, quando doando passes com magnetismo humano, evitar fazer prolongadas concentrações fluídicas.
O ideal é intercalar as concentrações fluídicas com dispersivos localizados, pois dessa maneira aceleramos no paciente o processo de transferência e absorção dos fluidos doados, o que obrigatoriamente reduzirá a solicitação de usinagens mais intensas no passista e favorecerá a uma mais rápida recuperação do paciente.
De quebra, tal procedimento fará com que o passista se sinta bem ao término da doação, dificilmente entrando em fadiga fluídica.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Mar 17, 2018 8:16 pm

Terceiro: creio ser desnecessário lembrar que todo passista, seguro de seus potenciais magnéticos e do conhecimento sobre como manipulá-los, terminará cada secção de passes magnéticos com aplicações gerais de dispersivos, assim protegendo-se e também protegendo e equilibrando o paciente.

Quarto: uma outra variante que leva à fadiga fluídica deve ser observada pelo passista: a decorrente do uso indevido das técnicas.
A despeito de que os Espíritos nos auxiliam e de que Deus cuida de todos nós, todos temos responsabilidades por tudo o que fizemos ou fizermos.
E como a doação magnética atende às leis físicas e vitais, o excesso ou a doação equivocados têm seu preço — que, registe-se, é bem elevado.
Assim, até mesmo para evitar os problemas da fadiga fluídica, o melhor caminho é estudar com atenção para fazer a aplicação do passe magnético com conhecimento de causa.
Tudo isso porque o passe é um mecanismo de dupla via, ou seja, quando fazemos o bem de forma bem feita, o resultado é positivo para ambas as partes; o contrário, com resultado negativo, também faz parte da regra.

Para o médium em geral

Ao contrário do que alguns imaginam, a fadiga fluídica não alcança apenas os passistas.
Na realidade, todo doador de fluidos está sujeito a tal ocorrência.
Os doadores fluídicos das reuniões mediúnicas ou de ectoplasmia, popularmente conhecidos como "sustentadores das correntes fluídicas", estão expostos aos riscos das fadigas fluídicas.
Os cuidados são parecidos com os recomendados aos passistas.
Só que, em vez de intercalar dispersivos, já que não estão necessariamente aplicando passes e sim apenas doando fluidos, deverão, em pequenos intervalos, interromper esses fluxos fluídicos constantes e prolongados.
Normalmente, se obtém tal controle intercalando-se as usinagens com inspirações profundas (diafragmáticas) e expirações ora vigorosas, ora lentas e prolongadas.
Apesar desse cuidado, se ao final da reunião que tenha participado não estiver se sentindo bem — fluidicamente falando —, solicite passes dispersivos em profusão e, havendo, tome um pouco de água fluidificada.
Só mais um adendo: médiuns em trabalho de desdobramento — mediunidade sonambúlica — também estão passíveis de fadiga fluídica.
Para esses, recomendo estudar o assunto com bastante atenção, a fim de quando se desdobrarem não permitirem que suas "energias" sejam gastas de forma abundante e inconsequente, até porque o bem deve ser igualmente previdente.
Uma das formas de se reconhecer estes últimos se caracteriza pelo constante repetir do acordar ressacado e nunca o sono ser suficiente para restabelecer suas energias e vitalidade, por mais prolongado e regular que seja este sono.

Para outros casos

Profissionais da área da Psicologia em geral, massagistas, recepcionistas, professores e outras profissões que lidam com muitas e diversas pessoas e que tenham facilidade de absorver fluidos ou se envolver emocionalmente com os dramas alheios, padecem do risco de cair em fadiga fluídica.
Nem sempre por doação excessiva, mas sobretudo por se desarmonizarem ante tão variado leque de campos fluídicos com que interagem, assim como por despercebidas mas consistentes perdas fluídicas.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Mar 17, 2018 8:17 pm

Estas acontecem porque existem pessoas que são verdadeiros "sugadores fluídicos" e que, ao aproximarem-se dos doadores (conscientes ou inconscientes), em face de suas necessidades e profundas desarmonias, como que lhes "roubam" importantes energias vitais.
Normalmente, essas perdas fluídicas ou essas "contaminações" são percebidas com relativa facilidade, bastando apenas atenção às mudanças em suas próprias sensações.
A sugestão é que, em sentindo-as, respire profundamente e solte o ar com força, repetidas vezes.
Se não for conveniente fazê-lo na frente de quem provoca tal estado, que se faça tão logo seja permitido, pois essa atitude, por ser dispersiva, alivia em muito os desconfortos e reduz os riscos da fadiga.
Outra saída seria jogar os braços com vigor para os lados, até sentir que o "torpor" já esteja vencido.
Por fim, tão logo quanto possível, tome um longo e relaxante banho, de preferência com uma duche (um pouco mais fria do que o normal do banho) aplicada sobre o umeral.
Use esfregar-se bastante e relaxar o máximo possível no banho.
E sem querer disso fazer uma piada, essa é uma hora ideal para a prática do "canto no chuveiro".
Cante forte, cante alto, cante alegremente e descontraia-se ao máximo, assim dispersando as tensões e os eventuais concentrados fluídicos.

Então a fadiga fluídica é uma questão muito séria?
Muito mais séria do que imaginamos.
As pessoas que costumam não dar importância ao tema pertencem a um desses grupos: ou nunca passaram por uma fadiga fluídica ou preferem acreditar que ela não existe.
Como acontece a alguns descuidados, estes são os que só lembram de fechar ou verificar os ferrolhos das portas após receberem a visita indesejável dos gatunos.
Apesar da seriedade do assunto, a solução, como vimos, é relativamente simples, pelo que não se justifica haver tanta gente se comprometendo e padecendo de suas consequências.

Você está querendo dizer que nem todo mundo entra em fadiga fluídica?
Isso também.
Os doadores de fluidos espirituais não têm como se fatigar, pois os fluidos não são seus.
Os magnetizadores previdentes e experientes evitam as doações prolongadas sem intercalações de dispersivos, além de saberem quando devem parar ou como corrigir eventuais excessos (na maioria dos casos corrigidos com vigorosas aplicações de dispersivos).
Ademais, vale ressaltar que alguns magnetizados têm potenciais magnéticos fabulosos, com elevado índice de recuperação.
São para quem, independente da quantidade doada, normalmente uma noite de sono é suficiente.
Esta, entretanto, não é a regra geral.
Consideremos que um passista aplicou excessiva carga fluídica num paciente e, sem perceber, ficou "descompensado ".
Depois desse passe, ainda vai atender a outros pacientes.

Será que os próximos pacientes sofrerão alguma sequela por conta disso?
Provavelmente, não; pelo menos não ao ponto de prejudicar o tratamento em si.
Vejamos uma analogia.
Estou conversando com uma pessoa e com ela me aborreci.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Mar 17, 2018 8:17 pm

Logo em seguida, converso com outra, com a qual devo ser simpático.
Consigo isso.
E depois converso normalmente com outras pessoas.
Ou seja, apesar da rusga anterior, continuo educado e atencioso com essas outras pessoas.
No íntimo, me pergunto o porque daquela primeira dificuldade e posso até ficar menos espontâneo com os demais por força da ocorrência desagradável, mas manterei o estilo até o fim, sem prejuízos para os outros, pois meu débito está relacionado com aquele primeiro. Em magnetismo acontece algo semelhante: se me descompenso com um paciente, é com ele que, de preferência, devo me recompensar.
Apesar de, após a descompensação, ficar me sentindo "embaraçado", não comprometerei o atendimento aos seguintes, já que, magneticamente, eles nada têm a ver com o ocorrido (é onde percebemos como a questão da simpatia, antipatia e empatia fluídica interferem mesmo nos passes).
Devemos convir, entretanto, que há limites.
Se a descompensação chegou ao ponto de nos tirar da condição de usinagem tranquila, o ideal é tentar reparar a descompensação o mais rápido possível, de preferência ajudando ao paciente também.
Não podendo, por algum motivo, ter o paciente de volta "para com ele se rearmonizar, procure receber passes dispersivos e ingira água fluidificada pelo menos por mais dois dias.

Numa entrevista sua para o jornal electrónico do GEAE, havia a seguinte pergunta e respectiva resposta.
Você poderia acrescentar mais alguma coisa?


P: "Um mentor espiritual de uma médium educada disse-lhe que o tipo de mediunidade que ela possuía não a predispunha a dar passes em grande número de pessoas.
Realmente, numa oportunidade de treinamento numa câmara de passes de uma reunião pública ela não passou bem.
Por outro lado, trabalha com desinibição como psicofónica, psicógrafa e vidente (normalmente, desdobrando-se).

Qual a sua opinião?
Pode haver o caso em que as energias psíquicas do médium sejam tão sensíveis a ponto de limitá-la no campo dos passes?[/i]
R: "Tanto é possível que o facto narrado o confirma.
Só não se trata de um caso de "fluidos sensíveis", mas provavelmente de uma especificidade fluídica.
Por vezes, "usinamos"fluidos bons para determinados usos e ineficientes ou de alto consumo para outros.
Essa limitação não é punitiva nem discriminatória: apenas uma questão de aptidão fluídica."
Seguindo nessa mesma variante de raciocínio, têm médiuns que, quando usinam fluidos para exteriorização, fazem-no de forma muito intensa e de uma maneira tal que suas estruturas vitais não estão preparadas para suportar a "perda fluídica", daí advindo a fadiga fluídica.
Esses, mais do que quaisquer outros, precisam estudar e conhecer bem o assunto para aproveitar melhor seus potenciais e evitar o desgaste infrutífero.
Uma realidade que parece incomodar quem não quer estudar o tema é que existem magnetizadores e passistas que são mais felizes em determinadas práticas do que noutras.

Por exemplo: tem óptimos passistas no tratamento de dores, mas que são frágeis em infecções; e vice-versa.
Passistas há super eficientes em calmantes, enquanto outros são excepcionais apenas com activantes.
Existem passistas vigorosos na fluidificação de água, mas inseguros com pessoas.
E por aí segue.
Com isso, não estou sugerindo que se busque a especialização dos médiuns, magnetizadores e passistas, mas chamando a atenção para um fato inegável.
Com certeza o conhecimento e o reconhecimento de passistas com essas especialidades bem definidas serão de grande valor nas tarefas de atendimento aos necessitados, que aportam nos Centros em busca de alívio e cura.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Mar 17, 2018 8:18 pm

Cap. 27 - Psi-sensibilidade

O que é psi-sensibilidade?
É uma espécie de sensibilidade anímica, psíquica, muito subtil, que está além da sensibilidade física.
Para o paciente, é uma zona subtil de registo sensório devido às mudanças fluídicas ocorridas em seu cosmo fluídico.
Embora essas mudanças, quando incómodas, sejam localizadas, costumam ser de difícil definição.
Traduzindo informações peculiares ao padrão fluídico em que o paciente vibra ou como foi induzido a vibrar, normalmente o paciente acusa-a referindo-se a tonturas, dores na cabeça, turvamento da visão, enjoos e ânsias, um certo ouriçar da epiderme, além de outros mal-estares indefinidos.

De que decorre essa psi-sensibilidade?
Como todos possuímos dispositivos sensórios naturais a nos predispor ao conforto ou nos sinalizar alertas, quando passamos por transformações muito rápidas — como pode acontecer em muitas magnetizações —, nem sempre a adaptação à mudança acompanha a velocidade real da mudança, precisando o campo vital como um todo, via de regra, de um certo tempo para o "reconhecimento" da transformação, assim como para assumir a nova "posição".
A psi-sensibilidade é o mecanismo de "informação" a dar conta dessas sensações.
Para compormos um raciocínio, imaginemos uma pessoa com uma inflamação num músculo.
Normalmente, o médico receita um anti-inflamatório ou um antibiótico, que é o que vai resolver o processo inflamatório ou infeccioso.
Paralelamente, adiciona à receita um analgésico.
Por quê?
Porque se receitar apenas o elemento que vai resolver a inflamação, apesar de o organismo começar a registar os efeitos directos do remédio, o paciente não reagirá com tranquilidade imediata por causa da dor que não passa tão imediatamente.
Daí a necessidade do analgésico.
Sem este, se alguém lhe perguntar se está melhor, ele dirá que não, visto que sua sensação de dor ainda estará exacerbada.
Por analogia, quando tratamos certos pacientes, "corrigindo" as desarmonias localizadas por meio dos passes, devemos realinhar o ou os seus centros vitais, mas se não movimentarmos sua psi-sensibilidade em direcção ao novo alinhamento, ele poderá ficar registando um certo desconforto, podendo, a partir daí, fazer com que o processo de magnetização seja parcialmente anulado, por força psicológica, retrocedendo à posição de desalinho.

E como se movimenta essa psi-sensibilidade?
Através de técnicas dispersivas.
Um passista experiente sabe que após sentir que os passes objectivos (aqueles destinados a atender às necessidades directas de determinado centro ou foco) estão concluídos, será conveniente fazer um pouco mais de dispersivos gerais, pois esses não só forçarão ou provocarão o alinhamento de todos os centros, como trarão junto a psi-sensibilidade.
Tanto é verdade que a maioria dos casos de retorno às cabines de passes, por conta dos mal-estares acusados pelos pacientes, se resolve exactamente pela simples aplicação de dispersivos, o que sinaliza duas possibilidades:
ou estava faltando o alinhamento dos centros vitais ou faltava sintonizar a psi-sensibilidade do paciente à sua nova realidade fluídica.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Mar 17, 2018 8:18 pm

O passista percebe quando a psi-sensibilidade do paciente está dissociada dos resultados obtidos com a magnetização?
Nem sempre.
Os passistas com mais experiência e que tenham aprendido a guardar com atenção a capacidade de observar com bastante acuidade os campos vitais dos pacientes perceberão de chofre que alguma coisa está faltando — e essa coisa quase sempre será a movimentação da psi-sensibilidade.
Aqueles mais apressados ou que acreditam que basta "corrigir" o foco ou o centro em desalinho para tudo resolver, tendem a deixar nos pacientes sensações desagradáveis e muitas vezes ficam sem entender porque vários pacientes retornam alegando estar passando mal.
O interessante é que, nesses casos, a natureza magnética tende a falar mais alto: mesmo aqueles passistas que usualmente adoptam como prática o restrito uso das imposições, sentem fortes impulsos dispersivos, e, entre um atendimento e outro, movimentam as mãos com vigor, nitidamente atendendo à necessidade de movimentação da psi-sensibilidade e/ou da própria ajuda dos Espíritos, "empurrando" esses passistas.
O incrível nisso é que muitos ainda relutam ante tão gritante realidade.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Mar 17, 2018 8:18 pm

Cap. 28 - O tacto-magnético

É possível o passista sentir alguns dos sintomas da(s) enfermidade(s) que o paciente traz consigo?
Não só é possível como é muito comum isso acontecer.
Aliás, existem pessoas que não são passistas nem sequer jamais pensaram ou tomaram conhecimento do assunto, e assim mesmo sentem ou registam essas sensações de modo semelhante.
Na verdade, todos possuímos, além de nosso corpo físico, um campo de emanações fluídicas muito próprio, através do qual percebemos e somos percebidos pelas outras criaturas, sendo que para os sensitivos fluídicos isso é muito mais "palpável".
Os passistas que têm esse tipo de registo, chamado de tacto-magnético natural, dispõem de um instrumental muito precioso para atender com exactidão a seus pacientes.
Dentre os inconvenientes que regularmente são apontados, regista-se o desconforto das sensações de dores ou incómodos que os pacientes são portadores e o facto de alguns sensitivos reagirem como que absorvendo essas sensações, de uma forma muito intensa, com esses registos demorando-se em seus campos fluídicos.

Também possível o passista sentir alguns dos sintomas da(s) enfermidade(s) que o paciente traz consigo?
para esses casos é mais do que conveniente o conhecimento do magnetismo e suas técnicas, pois através de seu uso correcto o passista saberá como actuar de forma a aliviar ou resolver os problemas do paciente e, por consequência, deixar de sentir as dores ou os desconfortos deste.
Em todo caso, fica a ressalva de que os dispersivos gerais ao final do atendimento normalmente eliminam eventuais absorções impróprias.

E no caso de o passista sentir os problemas bem antes do paciente entrar para o atendimento, tendo inclusive a certeza dos locais e procedimentos que tomará, e isso sem saber exactamente qual será o paciente que virá para ser atendido?
A questão é a mesma: tacto-magnético natural.
Acontece que pela afinidade e responsabilidade ante os trabalhos em realização, os campos fluídicos do passista vão se tornando cada vez mais abrangentes, assim alcançando outros campos fluídicos com os quais irão interagir.
A certeza do que irá fazer faz parte do nível de prática e experiência do passista (sem falar nas influências e nos encaminhamentos espirituais).
Isto, inclusive, indica muito bem que quanto mais e melhor agirmos no terreno do magnetismo, mais e mais habilitados estaremos para identificar os problemas dos pacientes e ter segurança de como, quando e onde realizar as fluidificações.
Este, inclusive, é um dos motivos pelos quais os passistas estão sempre sendo convidados ao estudo e ao aprimoramento das técnicas através do bem.

Especificamente sobre o tacto-magnético natural, poderá o mesmo ser passível de controle, já que muitas vezes as pessoas que têm esse dom não o dominam, pois sentem ou registam as sensações das pessoas onde quer que se encontrem?
Vejamos o que sugere Kardec, conforme registado em O Livro dos Médiuns, item 162.
"Como se sabe, o sonambulismo natural cessa, geralmente, quando substituído pelo sonambulismo magnético.
Não se suprime a faculdade, que tem a alma, de emancipar-se; dá-se-lhe outra directriz.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Mar 17, 2018 8:19 pm

O mesmo acontece com a faculdade mediúnica."
Ora, sabemos que o tacto-magnético não é uma faculdade mediúnica, mas a prática tem demonstrado que, neste caso, o que se aplica ao sonambulismo natural e à faculdade mediúnica é similar ao que acontece com o tacto-magnético.
Portanto, a melhor maneira de vencer os incómodos provenientes de um tacto-magnético natural é transformá-lo em facultativo.
Dando-lhe essa "nova directriz", ou seja, esse uso controlado, a espontaneidade vai substituída pelo controle, por sua educação, por seu domínio.

Até agora, você só falou do tacto-magnético natural. Existe outro?
Acabei de falar no outro, que pode ser "desenvolvido", despertado, educado.
É o tacto-magnético facultativo.
Por se tratar de faculdade anímica (não mediúnica), tem a vantagem de podermos ter um maior domínio sobre a mesma.
Consiste em, por meio da observação acurada, sentirmos nas mãos e pelas mãos as variações fluídicas do paciente (digo nas mãos por ser o mais usual, mas há variantes também nesse sector).
Normalmente, passamos as mãos pela frente do paciente, buscando sentir todas as variações existentes entre os centros vitais e outras regiões do corpo do paciente (sem toque físico).

Quais tipos de variações e sensações são registados?
Vão desde um suave e quase imperceptível frescor até violentos tremores ou choques.
O mais comum é o registo de variações de temperaturas, humidade e porosidade da "superfície áurica".
Importante destacar, entretanto, é a sensação de ser agradável ou desagradável tal registo. Isto porque num paciente uma determinada sensação pode ser considerada agradável e noutro a mesma sensação pode ser desagradável.
Esta percepção é fundamental para que do tacto-magnético extraiamos a diagnose precisa.

E como se desenvolve esse tacto-magnético?
Em tese, é muito simples.
Afastamos uma ou as duas mãos de um centro vital do paciente (de preferência o coronário ou o frontal, a cerca de um metro de distância) e vamos deixando que ela(s) se aproxime(m) lentamente.
Perceberemos que a partir de uma determinada distância (que em média varia de 35 a 15 cm de distância do corpo do paciente) uma certa "barreira" parece querer interditar nosso acesso às zonas mais próximas do corpo do paciente — notemos que nesse ponto é onde melhor nos sentiremos com o paciente ou, no caso de antipatia fluídica, maior repulsão será constatada.
Esse ponto é o ideal onde nossos campos fluídicos melhor interagem e, portanto, melhores condições de registo e percepção teremos.
Muitas vezes, não conseguimos localizar esse ponto nas primeiras tentativas, mas normalmente a grande maioria dos passistas logo o identificam.
Creio ser desnecessário dizer que entre cada par passista-paciente haverá uma relação própria, pelo que não será comum passistas diferentes encontrarem pontos em distâncias idênticas ou os mesmos tipos de sensações.

Somente isso?
Bom, sentido e localizado esse primeiro ponto, fica mais fácil detectarmos os demais, especialmente sobre os demais centros vitais.
Sempre no sentido da cabeça para os pés, passamos as mãos em frente a todos os centros vitais e vamos registando as diferenças entre os centros e as sensações agradáveis ou desagradáveis sobre cada um deles. Normalmente, as reacções desagradáveis são ricos sinalizadores de focos a serem tratados.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Mar 17, 2018 8:19 pm

Então, todo o registo ocorre nas mãos do passista?
Sim e não. Para uma grande maioria, sim, mas outros sentem reflexos em seus próprios organismos.
Depois, há de se destacar um detalhe muito importante: nas mãos, temos pelo menos dois tipos de registos: um diz "o que o paciente está emitindo" e o outro informa "o que nós estamos sentindo".
Por exemplo: quando passo a mão sobre o gástrico de um paciente, sinto um incremento de calor seco vindo do paciente (percebido em minhas mãos) e no meu corpo registo um desconforto tipo uma ânsia repentina, ou um frémito, ou uma pontada no fígado...

Quer dizer que o campo que sentimos desagradável será onde iremos agir magneticamente?
Na maioria das vezes, sim.
E o que quer que façamos naquele campo, poderemos em seguida verificar se deu certo ou errado.

Como?
Passando a mão sobre os centros vitais novamente e percebendo se as sensações equivocadas e de desconforto ali registadas passaram.
Se aliviaram ou melhoraram, significa dizer que as técnicas empregadas estão de acordo com as necessidades do tratamento;
se o desconforto aumentou, significa dizer que deveríamos ter agido de forma inversa ou de outra forma.
Por exemplo, se aplicamos um activante concentrado, deveríamos ter feito um dispersivo activante ou ter trabalhado os calmantes.
Basta refazermos, com todo cuidado, é claro, o que fizemos anteriormente e logo restabeleceremos o ideal magnético.

Todo mundo tem tacto-magnético?
Nem todos possuem um bom tacto-magnético, mas todos podemos desenvolvê-lo, de forma a tê-lo num bom nível de precisão.

Não anularia a intuição ou outras manifestações de diagnose?
De forma alguma.
O tacto-magnético é mais uma ferramenta a favor do magnetizador e do paciente.
Sabendo-se onde e como actuar e podendo-se conferir o resultado, antes mesmo de o paciente acusá-lo, a segurança das actuações magnéticas só têm a lucrar.
Assim, as manifestações oriundas de faculdades mediúnicas terão no tacto-magnético reforço de primeira linha.
Ademais, se um Espírito quiser chamar nossa atenção para um problema localizado, ele pode "passar a ideia" do lugar onde há o desequilíbrio ou simplesmente dirigir nossa mão ao ponto, o que não nos impede de conferir a intuição com o tacto-magnético ou simplesmente atender à intuição.

Então, a intuição é peça importante no trato do magnetismo, também?
Não foi por esquecimento nem descaso que deixei de fora a intuição como factor determinante.
Ocorre que é muito comum usarmos a desculpa da intuição para darmos vazão às nossas pretensões e, via de regra, debitarmos ao "mais além" o resultado de nossa invigilância e imprudência.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Mar 17, 2018 8:19 pm

Assim, para quem tenha boa intuição na hora do passe, ainda assim assegure-se de possuir um mínimo de domínio das técnicas e de segurança própria para depois não cair nas dificuldades propiciadas pelos equívocos.
A intuição é muito importante e valioso instrumento de acção no magnetismo, mas não deveríamos transferir a ela a responsabilidade que cada um deve exercer, consorciada ao estudo, à prática e à experiência.

Às vezes, quando estou aplicando passes, vejo luzes nas pontas de meus dedos e elas se direccionam a algumas partes do corpo do paciente e, ali chegando, aquelas regiões reagem apresentando cores mais fortes ou outras cores.
O que é isso?

Uma variante do tacto-magnético.
Apesar do termo tacto-magnético sugerir um registo táctil, este registo pode se manifestar de diversas formas. Uma delas é essa, de cores e luzes.
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Mar 18, 2018 8:47 pm

Cap. 29 - Os passes na Casa Espírita

Será que as diversas modalidades (técnicas) de aplicação de passes que vêm do Magnetismo são aconselhadas para serem empregadas nas Casas Espíritas?
Primeiro precisamos estudar as várias técnicas para entender seu funcionamento, melhor uso e praticidade, afinal, nem todas as técnicas do Magnetismo são boas ou exequíveis no ambiente da Casa Espírita.
Depois, avaliemos quais as propostas da Casa, o que ela pretende realizar com os tratamentos que oferece ao seu público.
Por fim, quantos e quais trabalhadores ela conta para realizar os trabalhos, pois estes, para agirem magneticamente, precisam estudar e conhecer o assunto com segurança e relativa profundidade.
Ilustrando, tomemos o seguinte exemplo:
apesar de a ortopedia ser coisa necessária para um hospital, nem todos os hospitais se habilitam a tal tarefa.
O mesmo se dá com as Casas Espíritas:
dependendo do que pretenda obter com os passes, as várias técnicas podem ou não ser usadas.
Por isso é que é necessário que seja avaliado correcta e criteriosamente os propósitos das instituições e que todos os envolvidos estudem para fazer tudo da melhor maneira possível, tanto em conhecimentos como em amor.

Acontece de em determinadas reuniões evangélico-doutrinárias o orador cativar a plateia de tal forma que os espíritos aproveitam o ambiente criado e, ao decorrer da oratória, executam os trabalhos do passe. Isso é correcto?
É correcto.
A Espiritualidade, sempre atenta às necessidades dos frequentadores e às condições gerais do ambiente, aproveita as melhores condições para fazer a aplicação de fluidos espirituais no público presente, o qual os absorve de conformidade com suas necessidades e níveis de captação.
Em muitos casos, é comum a Espiritualidade aproveitar a disposição magnética de alguns passistas presentes para saturar os fluidos espirituais com a chamada cola-psíquica.

Qual o método correcto de se aplicar o passe?
Como já vimos, há muitas técnicas e pelo menos três origens.
As técnicas são conhecidas pelo estudo e testadas na prática, enquanto as origens dos fluidos determinam se estes são espirituais (vêm dos Espíritos), humanos (se provêem dos magnetizadores) ou mistos (de ambos).
O mais correcto é saber-se as técnicas para empregá-las com proficiência, mas jamais esqueçamos o amor, a prece, o recolhimento, a confiança no Mundo Espiritual e o equilíbrio mental e físico, para que doemos o melhor, com muito carinho fraternal, sempre.

Ao se aplicar o passe pode-se separá-lo em três etapas:
1. Passe dispersivo;
2. Passe magnético nos principais centros de força;
e 3. Passe magnético direccionado para os órgãos do corpo físico-perispiritual.
Está correcto isso?

Antes disso, vêm as obrigações que dizem respeito ao emocional, e aos princípios do magnetismo.
Por emocional, estou me referindo à necessidade de uma prévia preparação, pela vibração de sentimentos amorosos, através da prece, por uma boa mentalização e/ou concentração no bem e toda uma sintonia com as Forças Estruturadoras do Bem.
E dos princípios do magnetismo, a imperiosa necessidade de entrar em relação magnética com o paciente.
Seguindo-se, poder-se-ia interpolar o tacto-magnético para o estabelecimento da diagnose fluídica do paciente.
Depois disso, pode-se considerar correcto o procedimento sugerido, mas que tenhamos bem registado que nenhuma prescrição desse tipo deve ser tomada como regra geral.
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Mar 18, 2018 8:47 pm

Tanto que à separação sugerida eu acrescentaria:
1. os passes dispersivos do início deveriam ser realizados tanto nas estruturas dos activantes como dos calmantes;
2. os passes nos centros vitais só seriam aplicados nos que estivessem carentes de fluidos ou de descongestionamentos; de preferência, intercalaria as concentrações fluídicas com dispersivos localizados;
3. os passes na estrutura orgânica ou perispiritual só seriam aplicados se constatada a real necessidade dos mesmos (através do tacto-magnético ou por alguma disposição mediúnica).
Além disso, é sempre muito conveniente a aplicação de mais dispersivos gerais ao final dos passes, já que com essas dispersões eliminaremos vários inconvenientes decorrentes da mudança fluídica provocada pela aplicação do magnetismo e trabalharíamos a psi-sensibilidade do paciente.

Qual o melhor tipo de passe para se aplicar na Casa Espírita?
Não existe um tipo melhor ou pior, existe, sim, o mais ou o menos conveniente.
Depende do que se almeja, das condições disponíveis e dos trabalhadores à disposição.
Para muitos casos, os passes colectivos são os ideais, por atender a um maior número de pessoas num menor espaço de tempo;
mas existem casos especiais que requerem verdadeiros tratamentos, de curto, médio e longo prazo, os quais requisitam espaço, tempo e pessoal preparado.
Em todo caso, os passes espirituais (cujos fluidos são predominantemente dos Espíritos) são os mais comuns e, talvez por isso, inconscientemente estejamos, ao longo do tempo, minimizando seu valor.

Quem seria melhor passista: o homem ou a mulher?
A actuação do magnetismo independe do sexo do magnetizador.
O melhor passista será aquele que tiver mais responsabilidade e amor, em todos os sentidos, ante a tarefa abraçada.

Como seria a aplicação do passe espiritual de forma individual?[/i]
Na verdade, os passes espirituais requerem um melhor preparo moral do passista, pois ele será o intermediário, o canal por onde os fluidos subtis dos Espíritos passarão.
E nesse caso, mais do que em qualquer outro, a postura de seriedade (não seja entendida como ausência de humor e bom humor) ante a vida é deveras importante, posto que quanto mais elevados formos mais subtis vibraremos e, assim, melhor nos prestaremos para canalizar aqueles fluidos benéficos.
Por isso, mente equilibrada, coração pleno de amor, vibração positiva, prece fervorosa, fé, boa vontade, desejo sincero de ajudar e servir, respeito a tudo e a todos e muita confiança em si, nos Espíritos e em Deus.
Junte-se a isso um ambiente — físico e espiritual — apropriado e equilibrado e a certeza da cooperação do Mundo Espiritual e teremos uma bem-estruturada consideração para que se faça uma excelente aplicação de passes espirituais.
Como técnica, os passes espirituais dispensam maiores preocupações com seus requintes.
Usualmente, uma imposição de mãos é suficiente; mas, por medida de precaução, é bom ter em mente o que já sugeri em meu livro Manual do Passista:
1. Antes de iniciar a imposição da(s) mão(s), ore com fé e esperança, por você e por seu paciente, procurando captar a sensação de "entrar no clima" fluídico daquele que ali está para ser atendido.
Vibre o mais puro e nobre sentimento de amor e compaixão que possa dedicar a quem de boa-fé ali se encontra para ser socorrido, ajudado ou aliviado.
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Mar 18, 2018 8:47 pm

2. Sentido o "clima fluídico" do paciente, imponha a(s) mão(s) sobre a cabeça do paciente ou de frente para o frontal — nem muito próximo, nem muito distante, cerca de 25 a 50 cm — e aí, sempre em oração, deixe os fluidos dos Bons Espíritos fluírem (esse fluir se caracteriza por um leve rocio no alto da cabeça do passista, que, a seguir, "percorre" suavemente pelos braços e esvai-se pelas mãos, deixando no passista uma sensação agradável, reconfortante e suave).

3. Quando cessar esse fluir, podem ser executados alguns dispersivos sobre a cabeça [ou sobre o(s) local(is) onde foi(ram) feita(s) a(s) imposição(ões)] do paciente para evitar o efeito da concentração de eventuais transferências de fluidos magnéticos (mesmo nos passes espirituais, é comum o passista deixar "vazar" fluidos magnéticos humanos, na maioria das vezes sem o perceber, o que pode gerar algum tipo de congestão fluídica localizada no paciente).
Com a dispersão fluídica, evitamos um sem-número de mal-estares comummente verificados após longas imposições, mormente sobre o coronário ou o frontal.

4. Ao final, sempre em prece, sinaliza-se ao paciente que o passe foi concluído.

Depois que você disse que era simples, acrescentou uma série de situações. Por quê?
Via de regra, não se usa movimentação de mãos nos passes espirituais.
Todavia, como nem sempre se tem segurança plena sobre que tipo de fluidos foram doados ao paciente, convém manter atenção quanto à possibilidade do uso de dispersivos, posto que algum fluido magnético humano pode vir a ser veiculado durante os passes espirituais e, como já vimos, seu acúmulo pode ser prejudicial.
Outro fato é que, mesmo na situação do passe espiritual, é grande o número de pacientes que está precisando mais de um dispersivo, no sentido de rearmonizar suas estruturas vitais, do que de uma captação fluídica.
Por isso, incluirmos o passe dispersivo no início dos passes espirituais é de grande valia, pois por seu intermédio poderemos eliminar a necessidade de maiores doações fluídicas.
Esta observação é igualmente coerente e consequente nos passes magnéticos e mistos.

Nos passes espirituais, pode ser dispensado o uso das mãos do passista?
Passistas com muita prática nesses passes podem dispensar o uso das mãos, fazendo todo o processo de fluidificação de forma mental.
Um inconveniente comum a isso é que os atavismos e condicionamentos do paciente podem levá-lo a crer que não recebeu o passe e, por outro lado, o passista nem sempre consegue o domínio mental pleno, que seria uma condição imprescindível para uma boa realização fluidoterápica com a mente.
Veja-se, a exemplo do que se diz do italiano nato, como eles ficam "mudos" quando têm as mãos amarradas.
Em todo caso, lembro que as imposições podem ser feitas com uma ou com as duas mãos, dependendo da área ou região que se queira fluidificar.

No caso do passe colectivo, como seria a aplicação do passe espiritual?
Imaginando se tratar daqueles passes em que o público esteja sentado em seus lugares na assembleia e passistas virem à frente (e/ou nas laterais do salão) para envolver a todos com seus fluidos, digo não haver necessidade do(s) passista(s) elevar(em) as mãos para a distribuição fluídica.
O caso do atavismo que falamos acima também se aplica aqui, pelo que ainda é difícil superar esta necessidade de erguer as mãos em direcção ao público.
Embora não seja de todo equivocada tal postura, nessa situação o mais recomendado é uma prece bem fervorosa, uma concentração mental no bem bastante consistente e uma vibração interior de muita doação.
Uma mentalização com vibrações no amor e no bem também é prática de muito feliz resultado.
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Mar 18, 2018 8:47 pm

Existe contra-indicação ao passe espiritual?
Os passes espirituais não oferecem contra-indicação, abstracção feita à necessidade de respeito a quem nos faz a doação (os Espíritos) e do reconhecimento de uma necessidade real de recebê-los, a fim de não gastarmos indevidamente um bem que não é nosso.

O passe espiritual pode ser dado com o médium incorporado?
O passe é espiritual pela qualificação do fluido e não pela característica de envolvimento espiritual.
E dizer:
uma incorporação (psicofonia) não implica no passe ser espiritual.
A propósito, o passe, de uma maneira geral, dispensa a incorporação;
no caso do espiritual, mais ainda, não distorce ou prejudica o passe.
Os fluidos do mundo espiritual, quando não são "depositados" directamente sobre o paciente, acessam o passista via centro coronário, o qual os repassa ao paciente via centros secundários de exteriorização (especialmente as mãos).
Daí ser totalmente desnecessária a incorporação.
Registe-se, entretanto, que fluidicamente a incorporação em si também.

Quais providências a Casa Espírita deveria tomar quando não puder fazer uso das múltiplas ofertas de acção que o magnetismo oferece?
Tudo começa pela parte administrativa.
Cada Casa Espírita deve saber suas reais condições de serviço e, assim definida, decidir onde, como e com quem realizar o quê.
Para aquelas que não têm recursos, sejam físicos, de pessoal ou de tempo, fica a sugestão do bom-senso:
quando não podemos atender a quem necessita, devemos endereçar o necessitado a uma outra Instituição que possa atendê-lo. Isto é respeito ao paciente e caridade verdadeira.
Já aquelas outras que dispõem de condições para realizar trabalhos mais específicos, e ainda não os realiza, a primeira preocupação deve ser a da formação da equipe;
desde a selecção dos interessados até a quantificação, funcionalidade e qualificação dos mesmos.
Em seguida, definir o local, os dias, horários e objectivos que pretende alcançar com o atendimento.
De posse desse planeamento mínimo, nomeado(s) o(s) responsável(eis), faz-se o que seja preciso:
cursos, treinamentos, estudos, reciclagens, preparação do(s) local(is), definindo-se critérios de encaminhamento, tratamento, avaliação e alta.
Embora tudo isso pareça burocrático, facto verdadeiro é que muito se tem pecado por falta de planeamento e dimensionamento prévio do que se irá precisar para um bom e pleno funcionamento de um "grupo de curas", como chamam alguns.
É preciso que reconheçamos que estaremos lidando com seres e situações muito delicadas e que, em todos os casos, contam muito com nossa participação e efectiva consciência ante o que realizamos.
São os Espíritos orientadores e trabalhadores da Casa, são os dirigentes da Casa, são os pacientes, são os companheiros de tarefas e, essencialmente, somos nós mesmos.
Por outro lado, são pessoas adoentadas, do corpo e da alma, são pessoas descrentes, desesperançadas ante resultados funestos já experimentados anteriormente, são problemas morais, físicos, emocionais, perispirituais e de toda monta que estarão esperando nossa efectiva colaboração para a realização das almejadas vitórias.
Ante tão amplo espectro de variáveis e expectativas, não podemos ser irresponsáveis na montagem de uma equipe de trabalhos com magnetismo.
E só mesmo de uma equipe bem formada, coesa e consciente da matéria e do que lhe importa para bem realizá-la, será de se esperar a capacidade de atender positivamente aos anseios de todos.
Por fim, àqueles que já mantêm trabalhos de magnetismo e que ainda estão limitados a resultados pífios ou encontram muitas dificuldades em ampliá-los e/ou organizá-los, no sentido de uma melhor produtividade, sugestão semelhante:
analise-se a equipe, a partir do nível de eficiência do dirigente até o dos trabalhadores; implemente-se cursos, treinamentos, estudos, reciclagens;
veja-se se o(s) local(is), dia e horário são os ideais; e, por fim, avalie-se os critérios de encaminhamento, tratamento, avaliação dos trabalhos e alta dos pacientes.
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Mar 18, 2018 8:47 pm

No caso de uma Casa ter muitos frequentadores e pacientes e contar com poucos trabalhadores, que providência tomar?
Convocar os interessados e prepará-los; distribuir tarefas com equilíbrio e responsabilidade; e conscientizar a todos das necessidades do todo e de cada um.
Como asseverou Jesus, "a quem muito foi dado mais lhe será pedido".

E quando a directoria da Casa não permite que actuemos com base nos conhecimentos mais aprofundados e exige que fiquemos limitados aos padrões por ela impostos ou cristalizados em nome de um conservadorismo pernicioso, o que fazer?
Como somos humanos e dispomos tanto da capacidade de pensar e agir como da de ouvir e falar, partamos para o diálogo.
Nada de brigas ou discussões estéreis, e sim debates esclarecedores, argumentos sérios e pertinentes, encontros ricos em aprendizado.
Mostremos os resultados obtidos com a prática até então exigida e realizada e peçamos permissão para pormos em teste as propostas que, no caso, estão consideradas como novas ou "revolucionárias".
Exerçamos a democracia da evolução, a qual solicita amor, estudo e paciência;
humildade, consciência e perseverança;
fraternidade, habilidade e determinação.
Tudo isso sendo empregado equilibradamente demoverá qualquer barreira.
Se nada disso adiantar, ou seja, se a directoria continuar muda e impassível, adaptemo-nos o quanto seja possível aos ditames administrativos, tendo em mente que o bem não guerreia tanto quanto não se acomoda.
Se a incompatibilidade for tamanha que desnature o exercício ou produza equívocos lamentáveis, abstenhamo-nos de dele participar para não sermos coniventes ou busquemos outra instituição, onde possamos ao menos exercer um mínimo daquilo de proveitoso que saibamos.
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Mar 18, 2018 8:48 pm

Cap. 30 [/]- Cola-psíquica

[i]Em varias oportunidades você falou de cola-psíquica.
O que é isso?

Vou resumir o que já disse em o Manual do Passista.
Os fluidos vitais dispõem de muitas funções, capacidades e características particulares, mas, por força das evidências, fica fácil concluir que existem pelo menos duas que são de grande significação:
uma nos diz que alguns elementos fluídicos desempenham o papel de catalisadores dos fluidos como um todo, aprimorando e fazendo aprimorar seus "circuitos" de vitalidade; a outra nos dá contas de que certos componentes ou atribuições dos centros vitais se fazem repercutir nos fluidos vitais como verdadeiros campos de "imantação", os quais se responsabilizam pelo "aprisionamento" de determinadas cargas fluídicas que, sem esses campos, facilmente se desestabilizariam e se disseminariam aleatoriamente no cosmo organo-perispiritual para onde foi dirigido ou transferido, onde, por não encontrar campos próprios e equivalentes para atender às leis das afinidades fluídicas, perderiam-se.
Face isto, deve existir no passista um estímulo de autoprodução, reprodução ou activação desses campos de "imantação", assim como no paciente esses mesmos campos teriam uma função diferenciada, permitindo a assimilação, distribuição, localização e/ou fixação dos fluidos recebidos nas zonas ou periferias onde sejam requisitados, a exemplo da acção do sistema imunológico do corpo humano.
De antemão, fique bem destacado que, por se tratar de função fluídica, a acção da "imantação" é anímica e não espiritual, apesar de sensivelmente sujeita às influências desta.
Tendo-se o passe espiritual7 por referência, os centros vitais do passista, por estarem esgarçados, fazem surgir esses campos de "imantação", que, por sua vez, transmitem seu magnetismo para os fluidos que lhes "atravessam" o campo de "imantação".
Seguindo o percurso desses fluidos espirituais, agora impregnados da "imantação", até o corpo do paciente, ali os encontraremos em qualificada estabilidade, com todas suas potências fluídicas bem assimiladas.
A imantação, propiciando uma melhor aderência psíquica, impõe um alto poder de afinidade com idênticos campos do e no paciente.
Isto se dá porque o paciente, embora igualmente possuindo campos de "imantação", nem sempre possui o esgaçamento vital requerido e, dessa forma, torna-se frágil para reter, por si só, o novo campo fluídico a que estaria sendo submetido (o dos fluidos espirituais, muito subtis), se não houvesse a presença do passista.
O que se verifica é que o passista, por sua disposição de doador e pela acção da doação e transferência magnética, esgarça seus campos de "imantação", de onde vem o poder de aderência magnética; o paciente, por sua posição passiva de recebedor, normalmente está carente desse poder, pelo que o trânsito das energias espirituais pelo passista dá ao fluido espiritual um incremento no seu campo de afinidade fluídica, assim favorecendo à estabilidade e à manutenção dos fluidos espirituais que lhe são doados.
A esse incremento dado aos fluidos espirituais é que chamamos de cola-psíquica.
É esta uma conclusão perfeita?
Não o sabemos, mas já testamos, pela observação, reflexão e análise do comportamento dos passistas e dos pacientes, e não encontramos ainda nenhuma outra explicação mais satisfatória.
Mesmo porque, a partir de tudo o quanto aqui analisamos, várias ilações têm lugar e explicações consentâneas.
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Mar 18, 2018 8:48 pm

Dentre outras, destaco:
• O passista espiritual não se cansa porque não doa fluidos vitais necessariamente; ele apenas possibilita uma aderência magnética ao fluido espiritual do qual é canal (e, muitas vezes, a aplicação do passe deveria ser estafante, fisicamente falando, e nem assim esse cansaço ocorre);
• Nem todos os passes espirituais necessitam dessa cola-psíquica; se o paciente está com seus campos de "imantação" activados, os Espíritos fazem o passe espiritual propriamente dito, ou seja:
directamente, sem intermediários, e seus fluidos se estabilizarão directa e afinadamente nos campos do paciente (daí passistas espirituais, com sensibilidade mais acurada, terem registos de que em certos pacientes não sentem nenhum tipo de trânsito fluídico espiritual por si mesmos);
• Quando se ora de forma contrita e elevada, activa-se esses campos de "imantação", pelo que podemos afirmar que a prece é um auto-passe por excelência (toda técnica de auto-passe sempre se refere à necessidade de um equilíbrio mental, chegando a maioria de seus postulantes a recomendar uma prece, que é a mesma recomendação devida ao passista; ou seja: a oração é um dos dispositivos para accionar esses campos de "imantação");
• A transmissão dessa aderência magnética, por ter necessidade de harmonia para funcionar plenamente, em vez de desgastar fluidicamente o passista, põe-no em situação de mais equilíbrio fluídico, pelo que desnecessário se torna tomar passes após a aplicação nos pacientes (isso significa que, à medida que vai liberando cola psíquica, o passista amplia sua capacidade de retenção de parcelas harmoniosas das energias que transitam por seu cosmo fisiopsíquico); e
• É possível que essa cola-psíquica ou similar seja encontrada, embora em níveis diferentes, em outros meios que não o humano.
Completando a resposta, apesar de não se tratar directamente da questão, Kardec (Da mediunidade curadora, item 3, in Revista Espírita, setembro/1865) regista que o fluido dos bons Espíritos, "passando através do encarnado, pode alterar-se como um pouco de água límpida passando por um vaso impuro..."
Parece estar fora de dúvidas que isso acontece, podendo até essa cola-psíquica, de uma certa forma, ser um elemento de "impureza".
No caso em análise, essa "impureza" é necessária, posto que ela dá a condição de afinidade requerida pela lei dos fluidos.
De outra maneira, como um alerta de primeira ordem, o codificador, seguindo o texto, acrescentou:
"Daí, para todo verdadeiro médium curador, a necessidade
absoluta de trabalhar a sua depuração, isto é, o seu melhoramento moral, segundo o princípio vulgar:
limpai o vaso antes de dele vos servirdes, se quiserdes ter algo de bom" (grifo original).

Todo passista, então, é portador dessa cola-psíquica?
Sim, exactamente por força do esgaçamento de seus centros vitais no sentido da exteriorização de fluidos.
Permito-me uma analogia.
A medida que uma pessoa doadora de sangue faz sua doação regular e periodicamente, seu organismo vai renovando e refinando seu sangue, além de a própria lei protegê-lo com o critério de prioridade para o caso de um dia vir a precisar de sangue em uma transfusão.
O passista, à medida que doa o passe, seja magnético ou espiritual, vai subtilizando suas estruturas vitais e fluídicas, de forma que se torna mais sensível às possíveis captações fluídicas quando tiver necessidade das mesmas, além de se beneficiar pelo refinamento de suas "energias", que ocorrem pelos esgaçamentos dos centros vitais e pelos trânsitos subtis havidos em si mesmo.

7 Por "passe espiritual" aqui está sendo entendido aquele passe cujos fluidos são predominantemente do Mundo Espiritual.
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Mar 18, 2018 8:48 pm

Cap. 31 - As regras do magnetismo

Sabemos que o magnetismo criou ou convencionou uma vasta série de regras e técnicas.
Têm algumas mais eficientes do que outras?

De início, peço permissão para deixar o assunto técnicas para outra abordagem.
Tratemos agora das regras ou teorias básicas que o Magnetismo deixou, as quais têm sido um verdadeiro legado para os passistas e magnetizadores de todos os tempos.
Dentre aquelas, duas se destacam como de suma importância:
a que fala da necessidade de o passista entrar em relação ou contacto magnético com o paciente e a que define o sentido correcto das aplicações dos passes.
Dentre as regras, não há nenhuma melhor do que a outra, já que elas são imprescindíveis e complementares.

O que viria a ser o "entrar em relação magnética"?
Sabemos que cada criatura, a cada momento, tem um padrão próprio de vibração ou frequência fluídica (também chamada de áurica).
Apesar de haver uma larga faixa intermediando os vários padrões existentes — tanto que tem facilidade em se combinar fluídica e magneticamente —, não é raro encontrarmos pessoas vibrando em padrões muito discrepantes entre si.
Entre esses, principalmente quando se busca manter um intercâmbio fluídico, forças muito repulsivas ou fortemente atractivas irrompem, geralmente dificultando o bom trânsito dos fluidos entre ambos.
Assim, para que esse trânsito ocorra sem sobressaltos e com mais eficiência, é conveniente, necessário mesmo, que entre eles, passista e paciente, haja uma harmonização prévia entre suas vibrações.
Como usualmente o paciente fica entregue às próprias orações e um tanto quanto desligado dessa "relação magnética", caberá ao passista encontrar ou viabilizar meios de se afinizar com as vibrações do paciente.
Para tanto, existem técnicas — sempre aliadas à boa-vontade, ao amor pelo paciente e ao desejo sincero de ajudá-lo.
Exemplifique, com técnicas, como entrar em relação magnética com o paciente.
Partindo do princípio de que todo um preparo emocional e espiritual já tenha sido realizado pelo passista e que o paciente já esteja orientado para relaxar, orar e vibrar positivamente, o passista, tendo suas mãos afastadas (em torno de um metro) do corpo do paciente, vai aproximando-as lentamente em direcção ao paciente — sem necessidade de tocá-lo.
Nesse movimento, deve prestar bastante atenção para as mudanças e nuances que ocorrerão em suas mãos e mesmo em seu mundo íntimo (vibracional, sobretudo).
Agindo com muita atenção, facilmente o passista perceberá e registará significativas mudanças fluídicas entre ambos.
Quando a relação magnética está próxima de ocorrer (passista e paciente em afinidade fluídica ou próximos disso), essas sensações registadas não causam desconforto nem incómodos;
o contrário se verifica quando a discrepância magnética entre eles é grande.
Sentindo essa dificuldade, afasta-se as mãos do corpo do paciente e volta-se a aproximá-las, sempre emitindo, para o paciente, vibrações mentais de amor, harmonia, paz, desejo de transmitir o melhor, e assim por diante.
Com as mãos, vamos envolvendo o paciente como quem quer afagá-lo, como quem vai realizar um toque carinhoso, amigo, muito fraterno — mas sem necessidade de tocá-lo fisicamente.
Com as mãos sendo afastadas e aproximadas repetidamente, tantas vezes quantas necessárias, e as emissões de afinidade, amor e desejo de ajudar e vencer as "barreiras fluídicas", feitas com viva sinceridade, todo resquício de mal-estar ou incómodo desaparece.
Significa dizer que se entrou em relação magnética.
Nessa ocasião, é comum acontecer uma súbita afinidade entre os dois, como se um ímã atraísse o outro com firmeza e agradável vigor.
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Mar 18, 2018 8:48 pm

Quantas vezes são requeridas para se afastar e aproximar as mãos para se conseguir estabelecer o contacto magnético?
Não existe um padrão.
Depende da experiência do passista e do nível de discrepância magnética entre ele e o paciente.
Mas o normal gira, na média, em torno de cinco vezes para os casos mais simples e dez para os mais complexos.
Lembro, todavia, que isso é número médio, havendo casos de número de tentativas muito elevado, bem como de resultados felizes na primeira aproximação.

E se, depois de várias tentativas, não se obtiver uma boa relação magnética?
Ainda temos outros recursos.

Vejamos alguns:
• Sentindo dificuldade técnica, inicie fazendo uma série de dispersivos activantes e calmantes e depois tente entrar em relação magnética mais algumas vezes.
Na maioria dos casos essa prática resolverá sobremaneira, (veremos essas técnicas adiante).
• Não sendo o passista portador de habilidade para identificar essas nuances decorrentes da relação magnética (passista com pouca ou baixa sensibilidade fluídica), apure ao máximo sua intuição ou deixe que seu magnetismo natural direccione seus movimentos.
Nesses casos, é preciso muita afinidade com os dons naturais, evitando-se contrariá-los, pois a natureza magnética é sábia e boa condutora;
os equívocos normalmente surgem porque não a seguimos conforme deveríamos.
• Em vez de fazermos aplicação de passes com técnicas, fiquemos orando, com muita fé, em favor do paciente, pedindo aos Bons Espíritos que o atendam segundo suas necessidades e merecimento.

Então, se não houver uma boa relação magnética pode haver problemas?
Pode ser que sim.
Como já disse anteriormente, a ausência de uma boa relação magnética entre doador e receptor dificultará o trânsito fluídico entre eles, podendo gerar desconfortos ou ineficiências no paciente, além de geralmente induzir o passista a um desgaste fluídico maior do que o que seria necessário.

Como ter certeza de que está estabelecida uma boa relação magnética?
É uma certeza subtil, para muitos tida como intuitiva.
Na verdade, a melhor informação que posso passar para quem tenha essa dúvida é, no momento do entrar em relação magnética, manter-se o mais relaxado possível e em regime de muita acuidade, para distinguir o momento em que aquelas pequenas nuances de desconforto são superadas e quando então passa a vigorar uma súbita e agradável simpatia e empatia pelo paciente.
Nesse momento a relação magnética está estabelecida.
Como o paciente pode ajudar nesse mecanismo de relação magnética?
Primeiro, sendo instruído acerca da confiança e da fé que deve trazer em si mesmo; depois, mantendo-se orando, relaxado e aberto aos benefícios que lhe serão transmitidos durante o tratamento fluídico.
É muito importante que não se passe ao paciente a ideia de que basta tomar passes para ficar bom.
É necessário que ele se torne, de facto, parte activa no processo.
Se ele for orientado para vibrar amor pelo passista e entregar-se com viva vontade de vencer os problemas que o levaram à cabine de passes, tudo será muito melhor realizado, em benefício e da parte de todos.
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Mar 18, 2018 8:49 pm

E se não se conseguir estabelecer essa relação magnética, significa dizer que não haverá passe ou, se houver, não serão obtidos sucessos com ele?
O passe acontecerá, mas normalmente seus alcances serão diminuídos.
Entretanto, vale ressaltar uma outra questão.
Muitas vezes, pessoas desprovidas de qualquer sentido de fé e com posturas fluídicas visivelmente refractárias, ainda assim recebem benefícios ditos "milagrosos", como se a Natureza quisesse provar-lhes que algo de mais refinado e sublime impera nos domínios do, para eles, inacreditável.
Isto evidencia que o magnetismo possui caminhos e trilhas, rotas e vicinais, nem sempre percebidas por nossa estreita abrangência do assunto.
Contudo, essas mesmas pessoas, em quem ditos "milagres" acontecem, depois de "tocadas" em suas fibras mais íntimas, ou modificam suas posturas mentais em direcção a uma nova fé ou quase sempre os sucessos iniciais obtidos com os tratamentos fluídicos não conseguem ser repetidos.

Tem gente que nunca pensou em "relação magnética" e, apesar disso, aplica passe muito bem.
Como fica a questão?

Não é preciso você pensar na relação magnética para que ela aconteça, e sim realizá-la.
Observemos com atenção todo passista ou magnetizador feliz em suas práticas e notaremos, com bastante segurança, como ele, invariavelmente, estabelece a relação magnética entre ele e seu paciente.
Seja pelo olhar, pela vibração amorável ao aproximar-se, por um simples "estacionar" as mãos antes de iniciar o passe propriamente dito...
Além disso, muitos infundem viva confiança em seus pacientes por meio de simples e sinceras palavras, como:
"Tenha confiança em Deus, meu filho...", "Pense em Jesus...", "Você vai ser abençoado...", e assim por diante.
Essa confiança estabelecida entre passista e paciente tende a favorecer a que o relacionamento magnético aconteça com mais rapidez.

Qual é o sentido (direcção) do movimento das mãos no passe?
O sentido é da cabeça para os pés ou, se circular, no sentido horário.
O sentido inverso interfere negativamente na maneira como os centros vitais absorvem os fluidos e, por isso mesmo, tende a congestioná-los.
Podemos dizer que fazer aplicação de passes no sentido "da cabeça para os pés" ou "horário" é induzir, no paciente, que a captação seja centrípeta, onde os centros vitais, em absorvendo os fluidos do passe, introjecta-os de forma natural e eficiente, guardadas as disposições, funções e os equilíbrios de cada um.
No caso das aplicações nos "sentidos inversos", a indução é centrífuga, com os centros vitais sendo "forçados" a locarem os fluidos em suas próprias periferias, não permitindo nem viabilizando o trânsito dos mesmos aos demais centros, donde surgem inevitáveis congestões fluídicas.

Como os magnetizadores convencionaram isso?
Não se trata de simples convenção, e sim de frutos da observação.
Como os magnetizadores clássicos eram muito cobrados pelos académicos e pela sociedade da época o tempo todo, tinham por obrigação fazer com que suas práticas fossem o mais felizes possível e isentas de quaisquer transtornos, pois o simples acusar de um mal-estar por parte de um paciente era motivo para chacotas, intrigas e artigos ferinos acusando o magnetismo de charlatanismo ou coisas que o valha.
Por força dessa realidade, eles testavam exaustivamente as muitas variáveis de suas práticas e, de uma forma bastante universal, era muito frequente a acusação de complicações nos e pelos pacientes, quando se usava aplicar passes no sentido inverso ao definido como correcto.
Assim, depois de repetidas e variadas experiências, concluiu-se pela evidência dessas convenções.
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Mar 19, 2018 9:36 pm

Em que se baseia esse sentido dos passes? Há uma lógica para tal?
Os magnetizadores do passado, ao que me parece, não se preocuparam muito em saber o porquê de o passe no sentido inverso gerar problemas, mas a razão disso está exactamente na disposição dos centros vitais (centros de força).
Como vimos alhures, as componentes centrípetas dos campos vitais funcionam "fechando circuito" a partir dos centros de mais alta frequência para os de mais baixa frequência (que é exactamente o sentido da cabeça para os pés).
Quando aplicamos passes no sentido inverso (dos pés para a cabeça ou no sentido anti-horário), induzimos esses campos vitais a fazer valer suas componentes centrífugas, assim contrariando suas disposições naturais de captação.

O que ocorre, então?
Os centros se congestionam e, a depender da quantidade de fluidos aí congestionada, o centro pode "falecer", com graves consequências para o paciente.
O cuidado dos magnetizadores nesse terreno era tamanho que, percebe-se a partir da simples leitura dos livros clássicos, chegou às raias da obsessão.
Daí, a todo momento, eles recomendarem:
"Voltando com as mãos fechadas...";
"Retornando com as mãos o mais afastadas possível do corpo do paciente...";
"Sempre fechar as mãos no retorno...";
"Evitar passar as mãos de baixo para cima..."

Após fazer um "curso de passes" com você, observei que minhas mãos retornam fechadas, mas não muito afastadas do corpo do paciente.
O que você me diz?

Os magnetizadores indicavam voltarmos com as mãos afastadas e fechadas para que fosse evitado o "retorno no sentido inverso" sobre o paciente.
Mas, com o tempo, eles perceberam que não era de todo imperioso o afastamento "muito largo", e sim o "evitar o retorno", para o que eles usavam as mãos fechadas.
Assim, fica a questão:
então as mãos fechadas impedem os fluidos de saírem?
Resposta coerente: "nem sempre".
Ocorre que a reacção fisiológica de fechar as mãos, em atendendo ao comando psicológico (e da própria prática de "frear" a doação) de não-doação, praticamente bloqueia o retorno.
Isto tudo sinaliza que, à medida que vamos dominando as técnicas, muito daquilo que na iniciação era um tanto quanto rigoroso, vai sendo substituído pela "naturalidade" do passe, a qual guarda estreita relação com a Natureza magnética e a prática bem vivenciada e bem fundamentada do magnetismo.

Tem importância a distância da aplicação?
Muita importância. Os fluidos do passe feito por quem tem magnetismo humano obedecem às leis físicas.
Se estamos com as mãos muito próximas do paciente, obviamente os centros vitais deste captarão os fluidos com uma intensidade muito energizante, daí os passes aplicados próximos serem considerados activantes.
Quando estamos com as mãos afastadas, a captação dos fluidos dar-se-á de forma mais "diluída", como se as partículas dos fluidos captados tivessem que percorrer, em circuitos circulares, "caminhos" mais largos, daí advindo a caracterização dos seus efeitos como calmantes.

Quais seriam as distâncias consideradas perto e longe?
Apesar de variar muito de passista para passista e de paciente para paciente, temos, em média, que desde a pele do paciente até uma distância de 25 a 30 centímetros dos pólos emissores do passista é considerado perto (nalguns casos 30 centímetros já é distante).
Dentro da referência apresentada, acima de 30 centímetros passa a ser distante. Vale ressaltar que, a depender da experiência do passista, ele consegue detectar, com relativa precisão, pontos intermediários bastante satisfatórios para, a uma só vez, actuar tanto activante como calmantemente.
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Mar 19, 2018 9:37 pm

E quanto à velocidade?
A velocidade da aplicação do magnetismo humano também interfere nos efeitos do magnetismo.
Passarmos as mãos lentamente ou mesmo pará-las em determinados pontos e/ou centros vitais do corpo do paciente induz a que a assimilação dos fluidos seja feita de forma intensa e continuada, resultando que essa magnetização será concentradora.
Já o passar das mãos com rapidez leva os centros vitais a absorverem os fluidos de forma diferenciada e muito variada, mas raramente concentrada, significando que eles tomarão a característica de dispersão fluídica.

Por que isso acontece?
Exactamente pelas características funcionais dos centros vitais.
É dessa forma que os centros vitais captam, introjectam e ejectam os fluidos que lhes são projectados.
Tudo por conta daquelas componentes centrífugas e centrípetas de captação fluídica dos centros vitais.

Como saber se a velocidade é rápida ou lenta?
Em média, lento será todo passe onde o passista gaste mais de três segundos para passar as mãos da cabeça até os pés de um paciente adulto.
O passe será rápido se o passista gastar menos de três segundos no mesmo percurso.
Por essa referência dá para se avaliar a velocidade das mãos sobre qualquer região.
Fica fácil concluir que as imposições são lentas (já que gastam bem mais de 3 segundos para se moverem), enquanto as técnicas que usam movimentos ágeis são naturalmente dispersivas.

Sendo os passes rápidos dispersivos, todo dispersivo é igual?
Não. Cada um atende melhor a alguns propósitos.
Alguns passistas já chegaram a algumas conclusões, dentre as quais podemos destacar o seguinte:
• As dispersões com técnicas transversais são muito utilizadas para o despertamento e o desligamento de espíritos obsessores;
também são úteis para desligar do perispírito dos pacientes, placas, manchas e concentrados fluídicos, tanto físicos como os "deixados" pelos obsessores.
• As dispersões longitudinais são mais eficientes na tranquilização, na harmonização geral, no adormecer do paciente e para curar tecidos e órgãos, controlando tensões psíquicas e emocionais.
• As dispersões por sopros frios são as mais felizes no despertamento magnético, sonambúlico ou mediúnico ou no tratamento de crises epilépticas, convulsões ou febres altas.

Têm passistas que aplicam passes pelas pontas dos dedos, enquanto outros dizem aplicar os fluidos pelas palmas das mãos.
Quais dos dois está correcto?

Os dois estão correctos.
Quem tem disposição de exteriorização pelas pontas dos dedos são chamados de "passistas digitais", e os que aplicam pelas palmas das mãos são os "passistas palmares".
Trata-se de disposição natural que não deve ser forçada à mudança.
Assim, quando lermos ou ouvirmos algum magnetizador ensinando que voltemos as palmas das mãos ou as pontas dos dedos para determinada região a ser tratada, interpretemos tal sugestão como sendo o modo natural como ele faz sua aplicação, que pode ou não ser igual à nossa.
Se formos palmares, onde for indicado voltarmos as pontas dos dedos voltaremos as palmas das mãos, e vice-versa.
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Mar 19, 2018 9:37 pm

Cap. 32 - As técnicas mais usadas

Quais são as principais técnicas do passe?
Lembrando que o amor, a boa vontade e os bons sentimentos (aí incluídos a fé, a oração, a confiança nas Forças Superiores) são fundamentalmente básicos para toda e qualquer boa realização magnética, temos, como técnicas: as imposições, os longitudinais, os transversais, os circulares, os sopros, os perpendiculares e as conjugações entre eles.
Estas técnicas, a meu ver, são as principais e mais comuns, não significando não haver outras, em número e variedade muito grande.
Poderíamos ver as técnicas uma a uma, definindo como usar, como funcionam, para que servem e quais as mais felizes.
Com certeza. Vamos lá.

As imposições

• Como usar: pode-se realizá-las com uma ou duas mãos.
Como sugere o nome, a(s) mão(s) fica(m) parada(s) sobre determinado centro ou região pelo tempo que for indicado/solicitado ou conveniente.

• Como funcionam: por serem estáticas (em termos de "velocidade", elas estão o mais lento possível, já que seu movimento de deslocamento é igual a zero), a característica fundamental das imposições é de concentração de fluidos.
Se aplicadas perto do corpo, serão concentradoras activantes; se aplicadas distante, serão concentradoras calmantes.

• Para que servem: para suprirem carências fluídicas do paciente.
São muito concentradoras e, a depender dos potenciais magnéticos do passista, deve-se observar com cuidado a excessiva doação por imposições, já que elas podem provocar congestões fluídicas com relativa facilidade, especialmente quando actuando sobre os centros vitais superiores e intermediário (coronário, frontal, laríngeo e cardíaco).
Recomendo aos passistas que possuam potenciais magnéticos mais consistentes e exuberantes a optarem por curtos longitudinais no lugar de imposições se quiserem diminuir o risco de congestões fluídicas nos pacientes.
Outra saída é, no lugar de longas e demoradas imposições, intercalar breves imposições com dispersivos do mesmo sentido, ou seja:
se as imposições são activantes, os dispersivos também deverão ser activantes;
se calmantes, o mesmo se dará com os dispersivos.

• Em que são mais felizes: em termos espirituais, favorecem ou facilitam o estabelecimento das ligações entre o Espírito comunicante e o médium;
também suprimem os envolvidos em suas carências fluídicas;
em termos orgânicos, são óptimas na solução de tumorações e inflamações (os activantes) e para tonificar a força de vontade e as disposições de equilíbrio e do sono (os calmantes).

Os longitudinais

• Como usar: como sugere o nome, são aplicados ao longo do corpo ou de uma região do corpo do paciente.
Tanto podem ser aplicados na frente como nas costas do paciente, com uma ou com as duas mãos (desde que não de forma concomitante, pois passaria a ser outra técnica, que veremos adiante).
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Mar 19, 2018 9:37 pm

Pode-se aplicá-lo da cabeça aos pés, do coronário ao genésico ou de qualquer parte a qualquer outra parte, desde que obedecendo o sentido correcto, ou seja, da cabeça para os pés.
Deve-se ter cuidado quando as mãos forem retornar ao ponto inicial para novos longitudinais;
elas deverão estar fechadas e, de preferência, retornando "por fora" do corpo do paciente, seja lateralmente, seja trazendo-as junto do próprio corpo.
Tudo isso visa evitar deposições fluídicas no sentido inverso ao correcto.
Os longitudinais ainda permitem que, imaginariamente, dividamos o corpo do paciente em partes, o que facilita quando precisamos fazer longitudinais de longo percurso (da cabeça aos pés);
com ele subdividido, fazemos aplicações de partes a partes, sem maiores prejuízos para o benefício geral esperado com a técnica. Na prática, isso corresponde ao efeito obtido com uma passada de mãos por todo o corpo de uma só vez.

• Como funcionam: quando aplicados lentamente, ' funcionam como concentradores; quando aplicados rapidamente, passam a dispersivos.
Se aplicados perto, serão activantes e se distante, calmantes.
Como normalmente actuam sobre mais de um local ou mais de um centro vital, sua repercussão é mais abrangente do que as obtidas com as imposições, porém menos eficientes.
Por outro lado, quando o passista já tem bastante experiência na prática magnética, pode ele identificar distâncias e velocidades intermediárias na aplicação dos longitudinais, de forma a obter, de um só jacto fluídico, condições perfeitamente equilibradas entre concentrações e dispersões, entre activações e calmantes.
Talvez resida aí a maior força dos longitudinais.

• Para que servem: especialmente para o equilíbrio geral dos pacientes e para todas as funções que normalmente se espera dos passes gerais, especialmente os dispersivos de menor intensidade.
Actuam com muita felicidade tanto nas estruturas dos activantes como dos calmantes.

• Em que são mais felizes: nas aplicações em que o paciente esteja muito desarmonizado ou com carências generalizadas.

Os transversais

• Como usar: voltando-se as mãos, juntas e com os braços distendidos, para o ponto onde se deseja actuar magneticamente (os passistas digitais direccionarão seus dedos enquanto os palmares voltarão as palmas das mãos), posicionamo-las na distância pretendida (perto ou distante do corpo do paciente conforme se pretenda trabalhar os activantes ou os calmantes) e, com vigor e rapidez, abrem-se os braços lateralmente, cada um no sentido oposto ao outro.
O ideal é que se possa fazer a abertura dos braços em toda sua angulação — de forma a que os braços fiquem totalmente abertos, formando um ângulo de 180° entre si.
Quando retornar as mãos para uma nova acção transversal, trazê-las fechadas e, mentalmente, assumir a postura de não doação nesse momento, a fim de não perturbar ou congestionar o centro que se está trabalhando.
Os transversais são aplicados de preferência em regiões específicas do paciente ou em centros vitais, um a um, se for o caso.
Uma importante variação dos transversais é o transversal cruzado.
Neste, a diferença básica na aplicação é que as mãos se cruzam à frente do ponto que será tratado e depois todo o processo se repete.
Nas experiências práticas fica muito evidenciado que os transversais cruzados são muito mais efectivos do que os transversais simples.
Como nem sempre as cabines de passes permitem que se opere os transversais simples em toda sua extensão lateral, seja por falta de espaço físico, seja por incómodos decorrentes da prática (já que a abertura dos braços lateralmente, com vigor e rapidez, requer que se tenha uma boa estrutura muscular para suportar o esforço físico), os transversais cruzados, realizados numa extensão lateral menor, como que "compensam" a redução da abertura geral dos braços.
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Mar 19, 2018 9:38 pm

• Como funcionam: são essencialmente dispersivos.
Por abrangerem toda a extensão dos centros vitais e por serem aplicados com rapidez, a característica de dispersão a ele associada é muito vigorosa. Lamentavelmente, a redução da extensão das aberturas laterais feita pelos braços diminui sensivelmente essa que é a sua principal qualidade: a de vigoroso dispersivo.
Quando realizados próximos do paciente são dispersivos activantes; quando distantes, passam a dispersivos calmantes.

• Para que servem: para atender necessidades de dispersões localizadas mais vigorosas.
Quando, no atendimento ao paciente, houver necessidade de intercalar concentrados fluídicos muito intensos com dispersivos, os transversais cumprem esse papel com muita eficiência.
Por eles conseguimos acelerar o processo de assimilação e somatização dos fluidos pelo organismo do paciente e também reduzimos a níveis muito baixos os riscos de congestões fluídicas.

• Em quais são mais felizes: nas dispersões localizadas activantes eles são melhor aproveitados.
No caso de pessoas com enxaquecas, dores localizadas, peso na cabeça, respiração difícil e irritabilidade em geral, os dispersivos pelos transversais resultam em formidáveis e quase imediatos alívios.

Os circulares

• Como usar: temos aqui pelo menos duas variações.
Uma diz respeito aos "pequenos circulares" ou "rotatórios" e a outra se refere aos circulares propriamente ditos ou, como vulgarmente são conhecidos, as "aflorações psíquicas".
Os "pequenos circulares" são realizados com movimentação da(s) mão(s) sobre um determinado local, região ou centro vital.
Os passistas digitais direccionarão seus dedos para o local que pretendem magnetizar, e os palmares as palmas.
Para compormos uma imagem da movimentação a ser realizada, imagine-se que o ponto a ser magnetizado seja uma espécie de parafuso que será apertado (no sentido horário).
Assim será a acção: gira-se a(s) mão(s) num giro de pelo menos 180°, findo o qual fecha-se a(s) mão(s), retornando-a(s) ao ponto inicial, repetindo essa acção tantas vezes quantas necessárias.
Observe-se que nos "pequenos circulares" o braço não se movimenta.
Os circulares propriamente ditos (ou "grandes circulares") são realizados com a(s) mão(s) parada(s), mas o(s) braço(s) girando em torno do ponto que se deseja magnetizar.
Imagine-se que iremos alisar ou massajar a região que vai ser tratada, sempre no sentido horário e observando-se a característica do passista, palmar ou digital.
Faz-se o giro completo em torno do ponto em magnetização.
Querendo fazer uma parada após cada giro (isso é totalmente opcional), retorne a(s) mão(s) fazendo-a(s) girar, afastada(s) do ponto da aplicação e com ela(s) fechada(s).
Na realidade, esses circulares receberam o nome de aflorações exactamente por essa característica de massagem que ela transmite.
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