LUZ ESPÍRITA
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Casos de Reencarnação

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Mensagem  Ave sem Ninho Ter Jun 04, 2013 10:37 am

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O caso de Ajendra Singh Chauhan

O caso é um dos poucos em que a família da personalidade prévia (PP) era desconhecida para a família de Ajendra, um registo escrito foi feito antes de o caso ser resolvido, e o caso foi subsequentemente resolvido. O primeiro registo foi feito pelo Sr. Gaj Raj Singh Gaur, um professor universitário do norte da Índia, que colaborou com Stevenson, colectando informações preliminares do caso[2].

Sr. Gaur viajou 75 quilómetros até Fariha e foi bem sucedido resolvendo o caso.

Então, eu reinvestiguei o caso, entrevistando Ajendra e seus pais, e aplicando à Ajendra e a um garoto de sua comunidade, estabelecendo como controle, alguns testes psicológicos.

Sr. Gaur e eu pegamos Ajendra e alguns de seus parentes para nos encontrarmos com a família da PP de Ajendra, Naresh Chandra Gupta, em Fariha, a uns 75 quilómetros da casa de Ajendra.

Também levamos este grupo a Shekhanpur, a cidade da PP.
Nem Ajendra, nem sua família tinham estado em Fariha ou Shekhanpur anteriormente.

A viagem aconteceu 6 semanas depois de o Sr. Gaur ter ido para Fariha e resolver o caso.
Era evidente que as famílias não reconheceram uma à outra inicialmente nem nunca tinham se visto antes.

G. R. S. Gaur lembrou-se da repetição de algumas afirmações, como as descritas pelo pai de Ajendra quando ele tinha 13 anos, em 1992 (Ajendra nasceu em 8 de agosto de 1978)[3].

Ajendra fez as declarações entre as idades de 36 e 60 meses[4].
Segue um resumo dos relatos dados pelo pai de Ajendra antes do caso ser resolvido, vindos das notas que Gaur escreveu em indiano, traduzido por um instrutor de indiano da Universidade da Virginia[5].

Inferências do caso de Ajendra Singh Chauhan

De acordo com o pai de Ajendra, quando ele tinha aproximadamente 3 anos de idade ele disse “dois búfalos asiáticos costumavam me fornecer leite.
Eu bebia um balde de leite e você me trás só esse copo”.


Disse isso quando lhe foi oferecido leite na casa de sua tia.
Ele empurrou sua tia.
O pai de Ajendra comentou “ele é agressivo naturalmente.
É impulsivo e de difícil relacionamento”.


De acordo com seu pai, Ajendra disse “eu também tinha uma égua.
Uma Punditine [viúva brâmane] de tez clara tentou misturar veneno na comida.
Então eu bati nela muito.”


Quando o pai de Ajendra levou sua família para sua cidade natal para o Diwali, um festival hindu, Ajendra disse “papai, não vá nos jardins durante a noite.

Dacoits [gangsteres] vivem lá.
Às vezes os policiais são mortos, às vezes os dacoits”.
Os pais de Ajendra perceberam sua fobia pelo escuro, que persistiu até a idade de 13 anos, apesar de seu comportamento agressivo.

Mais tarde, numa noite de um verão quente, quando Ajendra estava deitado no peito de seu pai, que estava no telhado de sua moradia, disse “Papai, o dacoit [gangster] veio. Comecei a atirar de cima do telhado. Uma bala me atingiu”[6].

Ajendra fez uma demonstração de como ele tinha agachado atrás de seu pai para atirar no dacoit.
Ele tinha 3 anos quando disse isso.

Ajendra nunca tinha visto dacoits, nem seu pai tinha uma arma.
Depois desse evento seus pais estavam convencidos de que Ajendra falava sobre sua vida passada, e seu pai começou a lhe fazer uma série de perguntas.

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Mensagem  Ave sem Ninho Ter Jun 04, 2013 10:39 am

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Respondeu “Fariha” quando seu pai lhe perguntou onde morava.

Outras perguntas o levaram a responder “tem um posto policial lá.
Existem ruas pavimentadas.
Uma rua entra na cidade.

Na esquina dessa rua existe uma loja de um comerciante chamado Lala.
Nossas compras costumavam vir daquela loja”.


Quando seu pai lhe perguntou qual era seu nome, ele olhou para o céu como que procurando por um nome e disse “Ashok Kumar Sharma vivia em uma cidade próxima”.

Ele também adicionou “Havia uma viúva pundit [punditine] que tem uma irmã de 6 ou 7 anos, ela costumava cozinhar para nós”.

Também disse “um par de calças está pendurado em um cabide no meu quarto e no bolso tem algumas rúpias.

E no guarda-roupa tem um revólver.
O rifle está carregado
[imitou a acção de armar o cano do revólver].
Balas de metal eram usadas”.

Embora os pais de Ajendra assumissem que ele estava falando de sua vida passada, não prosseguiram a o caso, justificando “que podia afetar o cérebro da criança”, uma declaração também traduzida como “afectá-lo mentalmente”[7].

Eles não tinham certeza onde Fariha estava localizada, nem nunca tinham estado lá, e achavam que a criança queria dizer Faridha, uma cidade próxima à cidade natal do pai de Ajendra.

Após Gaur gravar as declarações em 1992, discerniu que havia uma cidade chamada Fariha a 75 quilómetros da casa de Ajendra, e foi até lá verificar se havia alguma pessoa que se encaixava nas declarações da criança.

Gaur conseguiu achar um homem chamado Ashok Kumar Sharma (chamado verdadeiramente de Tiwari – um outro nome brâmane)[8].

Ele tinha sido um amigo próximo de um Naresh Chandra Gupta que havia sido morto com um tiro por gangsteres no dia 30 de dezembro de 1977, enquanto se posicionava atrás de seu pai no telhado de sua casa para atirar em outros da gangue, em Shekhanpur.

Shekhanpur era a cidade nativa da família Gupta, com uma população, em 1981, de 1.301 pessoas (Censo da Índia Série22 Part X11: 5051)[9].

Naresh tinha 20 anos de idade quando morreu.
Em Shehanpur, a família Gupta tinha uma casa, búfalos e terras, e seu pai tinha uma loja que vendia ghee (manteiga clarificada).

A família também tinha uma casa em Fariha, de 10.000 habitantes, onde o irmão mais velho de Naresh tinha uma loja na esquina[10].

Era lá que Naresh ia à escola com Ashok Kumar Sharma/Tiwari.
A família Gupta alternava entre essas residências.

O pai de Naresh, Kedar Nath Gupta, descreveu os eventos que antecederam a morte do filho:

“Os dacoits chegaram por volta das 10 horas da noite.
No quarto, eu e ele estávamos deitados nas camas.
Havia duas armas connosco e eu disse “pegue uma arma e eu pego a outra”.

Pelas escadas subimos até o telhado.
Quando soubemos dos dacoits, nós achamos que eles estavam em alguma outra casa do vilarejo – então eles começaram a arrombar a porta de nossa casa.

Ele posicionou sua arma na beirada no telhado [mundgari] e sentou atrás de mim.
Os dacoits estavam atirando de três lados, eu atirava pelo quarto lado.
Eu perguntei “onde está sua munição?”, e ele respondeu “deixei no alto do telhado”.

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Mensagem  Ave sem Ninho Qua Jun 05, 2013 10:12 am

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E prosseguiu “devo pegá-la?”.
Eu respondi que não, era para ele continuar atrás de mim e deixá-la onde estava.
Mas ele não me ouviu e foi atrás de sua munição, e antes de alcançá-la, foi baleado; eu o vi sendo baleado.

[/i](As balas entraram na parte inferior do pescoço).
Quando ele caiu eu achei que ele estava morto.
E depois de alguns minutos ele morreu.

Mas mesmo sabendo que ele estava morto, eu continuei atirando até ferir alguns e matar outro, quando então eles fugiram.

[Notas de 24 de junho de 1992: 4].”

Note que as circunstâncias que ocasionaram Ajendra falar que ele foi baleado, e de simular o tiroteio de cima do telhado, foi o facto de ter estado no telhado ou mundgari e próximo ao seu pai.

Kedar Nath Gupta confirmou que a família Gupta tinha búfalos asiáticos, e seu filho, Naresh Chandra Gupta, bebia uma grande quantia de leite.

Eles adquiriram uma égua quando Naresh ainda era pequeno.
Nós vimos a arma que Naresh portava quando morreu, uma Greener feita em Birmingham, e a o cartucho de balas que usou.

Estava carregada e engatilhada, como Ajendra havia demonstrado, puxando a parte superior da arma primeiro para trás e depois para frente.

As ruas eram certamente pavimentadas em Fariha (como a maioria das cidades indianas, inclusive a que Ajendra havia morado, mas em contraste com Shekhanpur), e havia apenas uma rua que ligava a estrada ao centro da cidade.

Em Fariha tinha um posto policial, inclusive com o registo da morte de Naresh.

A respeito da viúva de tez clara, que cozinhava e colocou veneno na comida, algumas afirmações eram verdadeiras e outras não.

A comida de Naresh era preparada, na verdade, pela esposa de pele clara de seu irmão mais velho, chamada Bhabhi, que, igual a ele, pertencia à casta dos comerciantes;
e tinha uma irmã de 2 anos (de acordo com o pai de Naresh) ou 3 ou 4 no tempo da morte de Naresh (de acordo com sua mãe), e não 6 ou 7 como Ajendra havia dito.

Havia uma grande quantidade de inimizade entre Naresh e essa mulher, e, de acordou com sua mãe, seu pai, seu amigo Ashok Kumar Tiwari, e o irmão mais novo de Naresh, Naresh suspeitava que ela estava tentando envenená-lo.

Aparentemente Naresh realmente bateu nela (seu irmão mais novo disse que “isso era comum”).

Quando chegamos na casa dos Guptas, em Fariha, sua cunhada, ou Bhabhi, (a esposa de seu irmão mais velho), ficou tempo suficiente connosco para eu perceber que tinha a tez clara e se recusou a responder minhas perguntas nesta e em outra ocasião.

Semelhantemente, seu marido também não quis ser questionado.

Nem a família de Naresh, nem a família de Ajendra tinham uma explicação para o facto de Ajendra falar que sua comida era feita por uma punditine ou viúva brâmane[11].

Quando eu perguntei ao pai de Ajendra se alguma Punditine esteve presente durante a infância do garoto, ele respondeu que na época dessa declaração eles haviam arrematado suas terras de uma viúva pundit ou Punditine, que vivia nos arredores e se encontrou com Ajendra algumas vezes.

Tinha uma filha mais velha que Ajendra, assim como um filho mais novo.
Quanto se havia ou não inimizade entre Ajendra e esta Punditine, eu não consegui descobrir.

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Mensagem  Ave sem Ninho Qua Jun 05, 2013 10:12 am

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Ajendra era definitivamente de temperamento rude, assim como Naresh havia sido.

Mostraram-me, nas costas do irmão de Ajendra, uma cicatriz feita por uma faca, feita por Ajendra, que estava nervoso e então apunhalou o irmão.

Seu pai também me contou que quando seu irmão quebrou um braço em uma briga, Ajendra cortou as digitais de um dedo do garoto que atacara seu irmão mais velho.

Um outro incidente agressivo foi descrito:
quando ele começou a ir ao colégio, um garoto deu-lhe uma pancada e depois da aula Ajendra acertou a cabeça do mesmo com uma pedra.

A Tabela 1 abaixo contém todas as declarações, inclusive as escritas, antes de o caso ser resolvido, e a verificação de todas, com excepção de duas.

Como Calcular a Força do Caso

Neste artigo eu usei o SOCS de Tucker (2000), que nos permite ver a força do caso.

Em seguida calcularemos a força do caso se o pai de Ajendra não tivesse interpretado os fatos como uma possível reencarnação e não tivesse feito as perguntas a seu filho.

A seguir eu descrevo minha tentativa de pesar a probabilidade relativa das declarações individuais e minha tentativa abortada de avaliar a probabilidade das declarações combinadas neste caso.

Aprendendo a partir dos comentários de um referee deste artigo, eu vejo o quão difícil é chegar a um resultado das “probabilidades combinadas” desse evento.

Então, eu examinarei se as intensas interacções dos encontros entre as duas famílias indicam a adição de novas informações na base do caso.

E finalmente, eu relatarei o impacto do caso para Ajendra, agora que ele é um jovem adulto.

A Força do Caso de Ajendra Singh Chauhan Usando a Escala de Tucker

O SOCS de Tucker consiste em 22 medidas.

Abaixo eu listo as dedidas que são relevantes para o caso de Ajendra Singh Chaunhan, citando apenas algumas medidas que não se aplicaram ao caso de Ajendra.

Os outros itens (itens das considerações finais) não são relevantes, isto é, receberam uma pontuação de valor 0[12].

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Mensagem  Ave sem Ninho Qua Jun 05, 2013 10:13 am

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Essas informações não relevantes também são mostradas na Tabela 2.

TABELA 1

Declarações e Comportamento de Ajendra Singh Chauhan (afirmações 1 a 12 foram feitas espontaneamente sem questionamento):

[Para verem a tabela, acedam à Pág.]http://br.geocities.com/existem_espiritos/ajendra

Medida 1. Analisando as marcas e defeitos de nascimento

Correspondência de marcas fatais individuais: Pontuação = 0.
Ajendra, de acordo com sua mãe, não tem nenhuma.

Na excitação durante o retorno do primeiro encontro com a família de Naresh Chandra Gupta, sua irmã mais velha e seu irmão afirmaram que Ajendra tinha uma marca de nascença no seu pescoço, local onde Naresh fora baleado quando morreu.

Sem confirmação da mãe, essa categoria tem pontuação = 0[13].

Medida 2. Analisando as marcas e defeitos de nascimento
Correspondência de marcas não-fatais individuais:
novamente, pontuação = 0.

Medida 3. Doença ou Enfermidade Relacionada ao Indivíduo Morto
Naresh Chandra Gupta sofria de um grande mal de ataques de epilepsia, de acordo com seu pai, começando em 1973.

De facto, a severidade dos ataques aumentou e interferiu na conclusão de sua educação no ensino médio.
Neste período de sua vida, seus pais o mandaram para Delhi, Agra e Kanpur para receber tratamentos.

O pai de Naresh disse que ele se curou cerca de 8 meses antes de sua morte, em 1977.
Ajendra não demonstrou tal proclividade.
Não há, então, pontuação para esta categoria.

Medida 4. Declarações Sobre a Vida Passada

Sujeito alega se lembrar de uma vida passada: usando a escala de Tucker, a qual dá 0 pela criança fazer as declarações, –2 por nenhuma declaração, alegação feita apenas com base em outras evidências;
pontuação = 0.

Medida 5. Declarações sobre Lugares e Pessoas Como Aparentavam Durante a Vida Passada, Suas Aparências Tendo Mudado Desde Então

Porque Ajendra não conheceu a família de Naresh (a PP) até ele ter 13 anos de idade e já passada a idade que se lembrava dos factos da vida passada, ele não fez declarações sobre como as coisas tinham mudado.

A única declaração que ele realmente fez depois de conhecer a família Gupta, que não foi verificada, será descrita posteriormente.
Pontuação = 0.

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Mensagem  Ave sem Ninho Qui Jun 06, 2013 11:43 am

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Medida 6. Declarações Sobre a Vida Passada Verificadas Como Correctas Menos as Declarações Incorretas Feitas

Existiram 24 declarações, sendo que algumas com mais de uma informação, somando um total de 27 peças de informação.

Duas estavam incorrectas, dando um total de 25 corretas.
Pontuação = 8.

Comportamento

Das 10 categorias identificadas por Tucker, Ajendra tinha as seguintes.

Medida 7. Dietas Incomuns Desejadas ou Recusadas Relacionadas à Vida Passada
Ambos gostavam de beber altas quantidades de leite:
Pontuação = 3.

Medida 11. Habilidades e Aptidões Incomuns Relacionadas à Vida Passada

A PP, Naresh Chandra Gupta, foi notado como tendo um temperamento agressivo, como se manifestou batendo na esposa de seu irmão mais velho.
Como mencionado acima, Ajendra foi observado pelos seus pais como sendo altamente agressivo.
Pontuação = 3.

Medida 13. Fobias Relacionadas à Vida Passada

Ajendra tinha um medo muito grande do escuro, notável em um garoto agressivo, relacionado, presumivelmente, por ter sido baleado durante a escuridão
(23 horas, segundo os registos policiais, 22 horas, segundo o pai de Naresh, que notou a escuridão, falando que os dacoits tinham tochas).
Pontuação = 3.

Medida 17. Conexão com o Indivíduo Morto
Identificação do indivíduo morto por outros investigadores
(G.R.S. Gaur, neste caso): Pontuação = 2.

Medida 18. Conexão Entre as Duas Famílias Antes do Caso Começar a Ser Desenrolado
Eram completamente estranhos uns para os outros:
Pontuação = 5.

Medida 19. Distância (em Km) entre o Local de Nascimento da Criança e a Residência do Falecido

De facto, a distância entre a casa de Ajendra e a de Naresh era maior que 75 Km.
Portanto, pontuação = 5.

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Mensagem  Ave sem Ninho Qui Jun 06, 2013 11:44 am

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Medida 20. Diferença de Status Social entre a Criança e o Morto

Esta pontuação, que também mede os tópicos 21 e 22 abaixo, é baseada no Instrumento de Escala de Status Sócio-Ecónomico para a Índia Rural, que calcula a casta, ocupação, educação, participação social, terras, casa, poder rural, posses materiais, e tipo de família.

A diferença é pequena:
Pontuação = 1. Embora a família de Naresh seja mais Mercante do que Guerreira, que é mais elevada, tinha mais búfalos, mais posses materiais e uma casa (em conjunto) maior, etc.
A diferença é pequena: Pontuação = 1.

Medida 21. Diferença de status económico entre a criança e o morto
Pequena: Pontuação = 1.

Medida 23. Diferença de Casta Entre a Criança e o Sujeito Falecido, com Pontuação Igual ou Diferente pela classificação entre Brahmin-Kshtriya-Kayastha-Vaishya-Sudra-Intocáveis.
Pontuação = 1.

A Pontuação para o caso de Ajendra Singh Chauhan é 32[14].
Veja a Tabela 2 para o resumo dos pontos no SOCS para o caso de Ajendra.

A variação da pontuação na amostra de Tucker (2000) de 799 casos era de –3 a +49, com uma média de 10.40, uma mediana de 8, e um desvio padrão de 9.48.

A pontuação no caso de Ajendra de 31 o colocaria no topo de 3% da amostra de 799 casos.
Aliás, o caso de Ajendra Singh Chauhan não era parte dessa amostra, mas foi entrado na base de dados do computador desde então.

Um cálculo do SOCS da amostra composta atualmente de 948 casos, em que o caso de Ajendra Singh Chauhan está incluído, mostra esse caso do Ajendra está nos 5% mais bem colocados desta amostra maior.

TABELA 2

A Escala-da-Força-do-Caso (SOCS) no caso de Ajendra Singh Chauhan

[Para verem a tabela, acedam à Pág.]http://br.geocities.com/existem_espiritos/ajendra

Nota: [i]essa tabela foi adaptada da tabela de Tucker
(2000: 574 – 575).

A Força do Caso de Ajendra Singh Chauhan (Usando a Escala Tucker) se Seu Pai Não Tivesse Feito as Perguntas

Mills e Lynn (2000: 285) perguntaram, “Em que grau a experiência de vida passada foi formada pelas expectativas baseadas na cultura concernentes às vidas passadas, junto com influências sugestivas e subtis que formaram as reacções daqueles envolvidos em estudar e documentar os acontecimentos correntes e históricos?”

Esta pergunta pode ser respondida de duas formas.
A primeira avalia qual a força do caso teria sido sem as perguntas que o pai de Ajendra fez a ele.

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Mensagem  Ave sem Ninho Qui Jun 06, 2013 11:46 am

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A tabela 3 abaixo sumariza esta informação e mostra que se isso tivesse acontecido, o caso não seria resolvido e teria pontuação = 0.

Quando Ajendra inicialmente rejeitou o pequeno copo de leite oferecido por sua tia (esposa do irmão de sua mãe), falando que ele estava acostumado a beber um balde de leite e que tinha búfalos asiáticos, sua família ficou surpresa e presumiu que ele estava provavelmente falando de uma vida passada, mas ficou por isso mesmo.

Eles não o questionaram para pedir mais informações.

Semelhantemente, quando Ajendra demonstrou medo que dacoits pudessem aparecer quando estava na cidade natal de seu pai e demonstrou medo do escuro, sua família assumiu que estava relacionado a sua vida passada, vendo que não tinham referências da sua vida corrente, mas novamente, não prosseguiram com perguntas.

Houve o terceiro incidente, em que Ajendra deu mais detalhes, falando que tinha sido baleado por dacoits, quando atiravam do alto do telhado, que inspirou o pai de Ajendra a fazer várias perguntas.

Note que ambos, este incidente e o anterior na aldeia natal de seu pai, foram extraídos pela similaridade de circunstância ao que era aparentemente uma memória de vida prévia.

Matlock notou que semelhança de contexto, ou ver algo da aparente vida prévia, é um dos gatilhos para memórias de vidas passadas (Matlock, 1989).

Note que o incidente inicial foi uma discrepância entre o tratamento da vida actual e seu presumido tratamento da vida passada.

O incidente de dar pouco leite mostrou o que revelou-se ser semelhanças de temperamento e comportamento, a saber um temperamento quente.

No entanto, ninguém jamais teria sabido que este comportamento correspondia ao de uma personalidade prévia se o pai do Ajendra não tivesse perseguido o que Ajendra disse e imitado quando eles estavam no telhado de sua moradia.

Foi o questionamento do pai de onde ele era e qual era o que extraiu o nome de um povoado (Fariha) e o nome de um amigo (Ashok Kumar Sharma).

Foram estes pedaços de informação que tornaram o caso solucionável.

Ao saber onde ir e a quem perguntar, o Sr. Gaur pôde resolver o caso. Uma vez que o caso foi resolvido foi possível determinar quantas das declarações iniciais de Ajendra e solicitadas eram corretas.

O número (27 – 2 = 25) definitivamente contribui para este estar no quadrante mais alto dos 799 casos de Tucker (2000) analisados.

TABELA 3

A Pontuação SOCS no caso de Ajendra Singh Chauhan Comparada com a Pontuação SOCS se o Pai de Ajendra Não Tivesse Feito as Perguntas

[Para verem a tabela, acedam à Pág.]http://br.geocities.com/existem_espiritos/ajendra

Nota: essa tabela foi adaptada da tabela de Tucker (2000: 574 – 575).

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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Jun 07, 2013 10:20 am

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Uma Tentativa Abortada de Quantificar as Probabilidades das Afirmações de Ajendra Serem Correctas

Em Mills e Lynn (2000: 285) escrevemos:

É difícil de avaliar qual a probabilidade combinada de achar um Ashok Kumar Sharma (um nome comum), um povoado chamado Fariha (muito incomum), um homem que atira em dacoits enquanto num telhado perto de seu pai, usando uma arma engatilhada numa certa maneira, e que foi atingido (a frequência de batalhas com dacoits é difícil de determinar para a área, mas elas certamente não são raras), combinado com alegações de ser envenenado por uma mulher de pele clara, e combinado com a desinformação que ela era uma viúva brâmane.

A pergunta é, nós claramente podemos dizer que a probabilidade de achar alguém que combinasse 25 de 27 itens de informação está além de possibilidade?

Originalmente pensei que isto era um exercício que podia produzir resultados significativos, mesmo notando que a especificidade de cada um destes itens individuais difere.

Como a Tabela 1 mostra, a declaração sobre ter um par de calça pendurada (Item # 16) e a declaração que havia algumas rúpias no bolso (Item # 17) podia se aplicar a quase qualquer homem de 22 anos do norte da Índia.

Inicialmente pensei que os Itens #1, #12, #14, #21, e #24 são os itens que podiam ser aproximadamente quantificados e que era legítimo tentar fazer um cálculo de sua probabilidade combinada.

Com base em um comentário de um revisor deste artigo, eu agora vejo mais plenamente a) a dificuldade de designar uma probabilidade válida para estes cinco itens diferentes e b) a falibilidade de supor que eles são independentes um do outro e que uma probabilidade combinada baseada em sua multiplicação é válida.

Discuto a fiabilidade, ou falta disso, da probabilidade de cinco dos itens abaixo e então retorno à inaplicabilidade de somá-los numa probabilidade combinada.

Concernente ao Item #1 (“Dois búfalos forneciam leite”), a pergunta é quantas pessoas tiveram dois búfalos asiáticos?

A Tabela 2 do Censo Indiano de 1991 mostra que 67,7% das pessoas da Índia caem na categoria de “Fazendeiros, pescadores, caçadores, lenhadores e trabalhadores relacionados.”

Enquanto as pessoas nesta categoria possam ter búfalos asiáticos, nem todas tem um búfalo asiático, com excepção de duas.[15]

Eu tinha suposto que a maioria de pessoas que têm uma égua (Item #3) também se encaixam nesta categoria, mas algumas pessoas que têm éguas podem estar em outras categorias vocacionais; portanto, decidi não usar o Item #3 em qualquer cálculo.

No entanto, desde que originalmente sentindo-me contente com o dado de 67%, tornei-me ciente que a distinção urbano/rural e muitos outros factores impactam quem tem e quem não tem dois búfalos de água e que é incorrecto pensar que um dado exacto facilmente possa ser determinado quanto à probabilidade desta circunstância aplicando a alguém que morreu em Uttar Pradesh nos anos de 1960.

Estas dificuldades se aplicam à maioria dos outros itens que eu pensei significativos.

Concernente ao Item #12 (“Fui atingido”), a probabilidade que alguém fosse atingido fatalmente:
a percentagem de morte violenta na Índia em 1973 eu calculei em 0,07% usando o United Nations Demographic Yearbook (1979: 439)[16].

No entanto, morte por meios violentos representa uma proporção muito maior de casos do tipo de reencarnação, tanto na Índia como em outras partes.[17]

Obviamente, nem toda morte violenta é devida a dacoits ou assaltantes.
Qual proporção de morte violenta é devida a assaltantes não pôde ser determinada.

Concernente ao Item #14 (“sou de Fariha”), a pergunta que eu inicialmente procurei responder era, quantos Farihas estão lá e quantas pessoas vivem em Fariha?[18]

As possibilidades de qualquer um de Uttar Pradesh viver em Fariha são de 3.026 em 139,112,287 ou .0002175.

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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Jun 07, 2013 10:20 am

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No entanto, enquanto é improvável que Ajendra compôs Fariha como sendo um lugar em que ele viveu numa vida prévia, eu agora reconheço as dificuldades em atribuir quaisquer dos dados 1/710 ou 0,0002175 como significativamente relacionando as possibilidades que Ajendra reivindica de vir daí.[19]

Ainda mais, o primeiro revisor nota que como calculei-o, “Fariha seria igualmente improvável onde Ajendra tivesse ouvido disto ou não...

A questão importante não é qual a percentagem das pessoas que vivem em Fariha, mas antes, quais as chances que os acontecimentos que a criança descreveu podiam ter acontecido em Fariha”.

Isso é mesmo mais difícil de calcular, e de comparar com Etah, onde Ajendra vive.

Com referência a Item #19 (“O cartucho do rifle foi carregado”), originalmente eu não considerei a declaração de Ajendra que o rifle foi engatilhado numa certa maneira de ser quantificável, mas uma série de circunstâncias me pôs em contacto com Graham Greener da W. W. Greener Company que fez o rifle que Naresh Chandra manejava no tempo da sua morte.[20]

Sr. Greener conjecturou que o rifle que Naresh usava era ou um modelo Facile Princeps ou um modelo Empire:
De 1880 a 1965 fizemos cerca de 45.000 revólveres e cerca de um terço eram modelos Facile Princeps.

A maioria de nossos revólveres foi exportada.
Para termos alguma ideia da probabilidade de quantos estavam na Índia nós precisamos saber quantos revólveres foram exportados nesse país.

Uma suposição grosseira seria 2,5%, assim isto quereria dizer que haveria somente mais de 1.000 revólveres deste tipo na Índia.

Nós frequentemente vemos protótipos anteriores [early examples] já que eles podem durar muitas vidas mas inevitavelmente alguns seriam destruídos ou estragados além do reparo e alguns eu sei que acharam seu caminho de volta para a Inglaterra depois da Índia ter obtido sua independência.

Na independência o país foi dividido então alguns destes revólveres estariam no que é agora Paquistão ou Bangladeche.

Então quantos destes deixaram a Índia?
Minha suposição seria aproximadamente 500.

Segundo, outras armas semelhantes foram feitas por nós — modelo Empire, modelo Emperor e modelo Sovereign — aproximadamente 10.000 no total e provavelmente 95% eram modelos Empire.

Esperaria que um número semelhante de modelos Empire estivesse na Índia como modelo Facile Princeps.

Em termos dos modelos A&D, nós fizemos cerca do mesmo número destes como modelos Facile Princeps, eles eram menos caros de fazer então estavam normalmente na extremidade mais inferior do alcance de armas feitas pela nossa companhia
[they were less expensive to make so were usually at the lower end of the range of guns made by our company].

Semelhantemente esperaria porcentagens semelhantes de modelos A&D.

Nenhuma outra companhia fez o tipo de arma Facile Princeps qe seja de nosso conhecimento já que foi por muitos anos protegidos por patentes
(Greener, e-mail de 4 de julho, 2001).

Depois de mais consideração, Graham Greener notou que há outros rifles que são carregados numa maneira semelhante.

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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Jun 07, 2013 10:21 am

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Sr. Greener notou que eles também fizeram um número maior de rifles Lee Speed/Lee Enfield assim como os rifles Belgian Mauser como parte do esforço de guerra:
Todo estes têm cartuchos móveis que carregam a arma e todos têm culatras que abrem lateralmente.

Eu não tenho o número de mausers produzidos mas a produção do Lee Enfields alcançou 1.500 por semana em 1916 e permaneceu nesse índice até o fim da guerra.

Isto coloca os números possíveis fabricados em mais de 200.000...
Dos 200.000 mais ou menos feitos não é sabido quantos teriam acabado na Índia.

Você podia usar as mesmas percentagens como indiquei para o Facile Princeps mas penso que a probabilidade para o número seja muito menor
(Greener, e-mail 14 de julho, 2001).

A pergunta relevante é se o movimento de empurrar ou puxar com uma abertura lateral do mecanismo de engatilhar se aplica a outros revólveres, ou revólveres que Ajendra talvez tenha visto em filmes quando fez sua declaração em idade pré-escolar.

Pode-se ver os problemas de tentar de calcular essa probabilidade.

Usando os dados mais conservadores, a estimativa é que havia 500 Facile Princeps;
500 rifles A&D; 111 rifles Empire;
e 5.000 rifles Lee Speed/Lee Enfield e tantos mausers quanto rifles Lee Speed/Lee Enfield na Índia no tempo da morte de Naresh.

Naresh usava um de aproximadamente 11.111 tais revólveres em Índia.
É de facto muito difícil avaliar quais são as possibilidades de Ajendra imitar esse tipo de acção para um rifle.

Concernente ao Item #21 (“Ashok Kumar Sharma era meu amigo”), qual é a probabilidade de uma pessoa em Uttar Pradesh ter tido um amigo chamado Ashok Kumar Sharma/Tiwari?

Ashok foi um popular Imperador na Índia, e o nome ocorre claramente comummente como um prenome.

Kumar significa essencialmente criança masculina e é um segundo nome comum ou um acompanhamento a um prenome para machos na Índia.

Na Election Commission of India General Elections for ‘98 mais a Election Commission of India General Elections of 1999 List of Contesting Candidates, há um total de 35 nomes de candidatos.[21]

Nenhum se chama Ashok Kumar Sharma, nenhum se chama Ashok Kumar, e um se chama Ashok.

Em outra amostra de 35, a dos casos de crianças que dizem lembrar-se de uma vida prévia no norte da Índia estudada por Mills (vide Mills, 1989, 1990, 1993; Mills et al., 1994), uma das crianças se chama Ashok Kumar; nenhuma se chama Ashok Kumar Sharma.

Portanto, eu originalmente concluí que a porcentagem de Ashok Kumars provavelmente não é maior que 03, e isso se alguém fizesse a estimativa conservadora que não mais de um terço das pessoas em UP são Brâmanes, então a probabilidade de se chamar Sharma (ou Tiwari) e a possibilidade de nomear ambos Ashok Kumar e Sharma não seria nenhum maior que .01.[22]

No entanto, o conselho do Revisor 1 assinala as dificuldades em supor que “duas listas de 35 nomes podem ser usadas da mesma forma para concluir que menos que 3% de indivíduos teria um dado nome”.

Concernente ao Item #24 (“há estradas pavimentadas em Fariha”), inicialmente pensei que há várias maneiras de começar a quantificar esta declaração.

Uma maneira que eu tentei era contar o número de povoados e as aldeias que são mostrados no Mapa do Distrito Mainpuri, que é o frontispício ao Census of India 1981 Series– 22 Parte XIII—A Village and Town Directory, District Mainpuri.

Esta técnica revela que 24 de 35, ou 69% dos locais conhecidos, estão em estradas pavimentadas.

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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Jun 08, 2013 9:37 am

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Obviamente esta é a estimativa conservadora, já que há muito mais aldeias no Distrito Mainpuri do que são mostradas nesse mapa.

Os mapas de cada Tahsil, grosseiramente equivalente a um município, mostram a densidade das aldeias, e o mesmo volume as lista.

Para o Tahsil Jasrana, em que Fariha foi classificado em 1981, há 274 aldeias.
Há quatro povoados em estradas pavimentadas em Tahsil Jasrana e de acordo com o mapa citado acima, Fariha está em um destes.

Se considerado o número total de possíveis lugares para viver em Tahsil somente, a probabilidade de estar numa estrada pavimentada diminui para 4 em 277, ou 01.

Eu não usei este dado porque muitas pessoas, como Naresh Chandra Gupta, vem de uma aldeia natal mas também estabeleceu lares no povoado vizinho e centro administrativo.

Ajendra identificou Fariha como tal centro, notando (Item #23) que há uma delegacia em Fariha.

Eu não achei uma lista de delegacias, mas suspeito que elas existem nos quatro povoados sobre estradas pavimentadas em Tahsil Jasrana.

Com referência à impossibilidade de quantificar outros itens, os outros itens são ainda mais desafiantes de quantificar.

Qual é a probabilidade combinada de alguém ser baleado por dacoits quando agachado atrás de um Mundgari ou parede baixa, em grande proximidade física a seu pai?

Nós não incluímos o número de telhados com um Mundgari seja do povoado nativo de Etah de Ajendra seja da aldeia onde Naresh Chandra Gupta foi matado;
sem estas percentagens não há nenhuma maneira de factorar esta parte do relato do Ajendra na equação.

Outra vez, eu não tenho nenhuma ideia que quantos lares têm rifles (não tem no de Ajendra).

Idealmente a probabilidade das características acima também seria factorada com a probabilidade de ter uma natureza agressiva e de suspeitar a pessoa que preparou seu alimento de tentar envenená-lo, e de ela ser de pele clara, enquanto eficientemente quantificasse que ela não era uma Punditine e que sua filha era mais jovem do que a idade que Ajendra (aos 3 anos de idade) deu.

Fiz uma tentativa de quantificar a probabilidade de Itens #1, 12, 14, 19, 21, e 24.

Originalmente pensei que alguém podia calcular a probabilidade combinada para os cinco itens para os quais eu tinha feito alguma espécie de uma estimativa grosseira, usando em cada exemplo o dado mais conservador.

Essa probabilidade era .68 X .07 X .0014 X .00009 X .01 X .69 = [de acordo com a minha calculadora] é 3.78483 X 10-10 ou praticamente 0.

Se alguém decide que estradas pavimentadas eram parte da razão pela qual Ajendra mencionou Fariha e elimina esse item (#12) do cálculo, a probabilidade de fazer estas declarações é ainda muito pequena.

Concluí que as chances dos pedaços de informações que Ajendra especificou aplicando a uma amostragem casual da população eram insignificantes, pelos pedaços de informação que são quantificáveis.

No entanto, eu sou agradecida ao Revisor não identificado 2 deste artigo, que salientou que a) é difícil quantificar exactamente os itens;
b) é difícil de saber se os itens discretos são independentes de si;
e
c) quanto o maior o número de probabilidades multiplicadas em conjunto, menor a probabilidade apenas nesta base.

O Revisor 2 notou “Uma tentativa de quantificar a probabilidade de uma combinação pelo acaso é admirável, mas muitas das partes mais impressionantes dos casos (tal como o conhecimento que a PP pensava que uma mulher tentava envenená-lo) pareceriam ser não quantificáveis... [porque] muito do valor do caso não pode ser quantificado”.

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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Jun 08, 2013 9:37 am

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De facto, é difícil de avaliar as chances que 25 dos 27 itens de informação que Ajendra deu fossem exactos.

Note que a probabilidade isolada de Ajendra dizer que ele estava de Fariha, um povoado num distrito diferente do próprio, numa distância considerável da sua cidade natal de Etah, a que Ajendra e seus pais nunca tinham estado e de que seus pais nunca tinham ouvido, em si não pode ser explicado como possível nem como fantasia.

A identificação de Ajendra com esta narrativa exige exame cuidadoso da possibilidade que sua memória incluiu acontecimentos que de facto ocorreram a uma pessoa diferente morta.

Não obstante, depois da divertida e longa tarefa de tentar calcular um valor numérico da probabilidade, eu não avancei além da conclusão feita por Mills e Lynn (2000: 285):

É difícil de avaliar qual a probabilidade combinada de achar um Ashok Kumar Sharma (um nome comum), um povoado chamado Fariha (muito incomum), um homem que atira em dacoits enquanto num telhado perto de seu pai, usando uma arma engatilhada de uma certa maneira, e que foi atingido (a frequência de batalhas com dacoit é difícil de determinar para a área, mas elas certamente não são raras), combinado com alegações de ser envenenado por uma mulher de pele clara, e combinada com a desinformação que ela era uma viúva brâmane.

Elaboração Não-Significativa do Caso Depois das Duas Famílias Terem se Encontrado: Observações de Levar Ajendra Para Encontrar a Família de Naresh Gupta

Ajendra tinha 13 anos de idade quando viajou com seu pai, sua irmã mais velha e irmão, Sr. Gaj Raj Singh Gaur, o Dr. L. P. Mehrotra e eu mesma visitar a aldeia e povoado ocupado por Naresh Chandra Gupta, a pessoa identificada como o PP. Isto está bem além da idade quando crianças espontaneamente se lembram de vidas prévias.

Não obstante, o Sr. Mehrotra era esperançoso que indo aos locais da vida prévia ainda talvez extraísse memórias de vidas prévias.

De facto, ocasionalmente adultos viajando a uma nova cena pela primeira vez terá forte deja vu ou recordações de uma vida prévia
(Mills, 1989; Stevenson, 2001).

Isto não provou ser o caso com Ajendra.

O autor gravou a viagem, que primeiro foi à aldeia de Shekhanpur, onde Naresh morreu, e então a Fariha, onde Naresh é dito ter batido a mulher que ele pensou ter envenenado seu alimento.

Em ambos os contextos procuramos ver se Ajendra podia nos levar à casa onde Naresh tinha vivido.

Em primeiro lugar, na aldeia de Shekhanpur, Ajendra certamente tomou caminhos que eu não teria tomado (ele, no entanto, esteve a mais a aldeias indianas que eu) e andou passando pelo local onde o lar de Gupta estava.
Aliás, a moradia tinha sido demolida desde a morte de Naresh, então a mesma estrutura de fato não existia para ser reconhecida.

Esta incapacidade para determinar onde Naresh tinha vivido também continuou em Fariha.[23]
Repetidamente Ajendra foi perguntado se ele reconhecia onde estava, ou onde sua casa era.

Sacudia a sua cabeça, dizendo “Não”.[24]
Esta incapacidade de fazer reconhecimentos também incluía pessoas.

Quando finalmente no lar de Gutpa em Fariha, Ajendra não podia selecionar seu pai de um alinhamento espontaneamente formado de membros da família.

Semelhantemente, ele não foi capaz de reconhecer Ashok Kumar Sharma, embora ele claramente estivesse ávido para ser reconhecido.

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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Jun 08, 2013 9:38 am

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Uma vez que os partidos conheciam um ao outro, a interacção entre eles durante esta visita inicial foi intensa.

Enquanto entrevistei o pai de Naresh sobre os acontecimentos em vida de Naresh de que Ajendra tinha falado (vide os itens na Tabela 1), Ajendra e seu irmão e irmã foram levados ao andar superior da casa, minhas notas dizem, para... os aposentos das mulheres onde eles fizeram muito do caso [where they were made much of].

Embora Ajendra nunca alegasse reconhecer qualquer um, houve (me foi dito [eu não testemunhei isto]) muito choro e emoção em ver Ajendra, e quando ele veio ao furgão ele estava visivelmente agradecido e sorrindo em atenção [he was visibly pleased and smiling at the attention].

Disse que ele definitivamente retornaria a Fariha outra vez.

Seu pai tinha vindo ao furgão um pouco antes de Ajendra, cuja partida foi atrasada por todas as senhoras;
[aí] o pai sorrindo disse, “sou uma pessoa emotiva.
Isto é por que eu nunca vim antes, porque queria evitar toda a emoção”.[/i]

O irmão do Ajendra e irmã grandemente tinham gozado a animação e drama do acontecimento...
(Notas de junho 25, 1992: 13).

Enquanto dirigíamos longe de Fariha, Praveen, irmã mais velha de Ajendra, disse “a Bhabhi [esposa do irmão mais velho de Naresh] admitiu tentar envenenar Naresh.

Ele tinha lhe batido “cruelmente” e então não comeu em sua casa por três dias.
Quando ele voltou tentou envenená-lo. G. R. S. Gaur diz [isto era porque] tinha medo dele.

Ele [M. Gaur] disse que ele não estava certo se este assunto delicado podia ser questionado, mas a Bhabhi o aceitou como prova final que Ajendra era Naresh Chandra renascido” (Op. Cit).

Estes são questões de facto sensíveis, e algumas sobre a qual necessariamente alguém não pode esperar que todo o mundo fizesse revelações francas.

Retornei uma segunda vez a Fariha, sem Ajendra e seus membros de família, para verificar várias declarações, uma é se o que Praveen informou era de facto verdadeiro.

Em minha presença ninguém estava disposto a fazer tais declarações arrojadas.

Ashok Kumar Tiwari disse “ouvi sobre isto [o envenenamento].
Naresh me contou, ‘há uma disputa com minha Bhabhi que ela quis me envenenar’.” [25]

Em resposta a minha pergunta, “Você alguma vez ouviu que Naresh pensou que a Bhabhi tentava envenená-lo,’’ a mãe do Naresh disse, ‘‘Sim, isto é um facto”.

Ela sorriu mas não continuou.
O irmão mais jovem de Naresh disse, quando perguntado se havia qualquer dúvida de envenenamento, “Ele suspeitou que: ‘Minha cunhada mais velha envenenou-me’.[26]

Ambos eram de temperamento quente e então discutiram.
Eu não estava aqui quando a discussão de envenenamento aconteceu—estava na aldeia naquela época’“.
O pai de Naresh só disse, “Eu estava na aldeia. Naresh foi de Fariha à aldeia antes da [fatal] luta ter acontecido.”

A esposa do irmão mais velho, a Bhabhi em questão, recusou-se a ver-nos, assim como fez seu marido.

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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Jun 09, 2013 10:05 am

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Cinco dias depois que a viagem inicial o pai de Ajendra disse[27]:

A mãe de Naresh tomou Praveen de lado [took Praveen aside] e disse que não era nenhuma mulher de pele clara brâmane que cozinhava seu alimento e o envenenou mas a esposa de meu filho mais velho, e uma vez ela tentou envenenar Naresh e quando tomou conhecimento disso ele bateu-a muito mal.

A filha ano-velho de 5 de Bhabhi e Naresh sentavam-se comer uma refeição, quando a menina de 5 anos espalhou a verdura.
Um cão comeu-a e morreu—a partir disto Naresh soube que ela tentava envenená-lo e ele a bateu amargamente.
(Notas de 30 de junho, 1992)

É improvável que esta declaração de pai do Ajendra fosse mais exacta que o que eu determinei porque a Bhabhi é mais improvável de ter tentado envenenar a própria filha.

É possível que Praveen relatasse o que foi dito pelas pessoas na assembleia que podem nunca ter ouvido sobre o incidente original, ou se tinham, não o tinham testemunhado.

Talvez a declaração fosse uma elaboração do pai de Ajendra.

30 de Junho, cerca 5 dias depois de nossa viagem inicial, mais dois itens que carregam menção foram informados neste encontro pós-viagem.

O pai de Ajendra disse, “'Quando voltamos, Ajendra estava adormecido e quando eu o acordei ele disse, ‘Quando fui à aldeia eu não me lembrei de nada e então quando passamos pelo lugar onde era a casa velha [em Shekhanpur], algo perturbante veio a minha mente—uma imagem mental.
Havia um fosso no telhado, no telhado onde Naresh estava, que foi destruído’.”


Esta imagem pode ter sido parte sonho, parte visual preenchendo uma cena que foi descrita, a maneira com que qualquer um com uma imaginação visual preenche a imagem da leitura de um livro, frequentemente por tê-lo afrontado por ver uma versão filmada do mesmo livro.

Quando eu mais tarde indaguei da família de Naresh (7 de julho, 1992) sobre os contornos do telhado em que Naresh encontrou sua morte, eles explicaram que o telhado não era como Ajendra “sonhou nem imagino” ser.

O irmão mais jovem, também presente durante a luta fatal com os dacoits, disse que não havia '”nenhum fosso, mas o telhado da casa estava em dois níveis diferentes.
Talvez pareceu a ele que havia um fosso”.


Embora meu tradutor pensou que isto era uma confirmação, isto não seria codificado nem por mim nem pelo Dr. Stevenson.

A reputada declaração de Naresh pós-viagem não é para ser confundida como uma das declarações iniciais sobre o caso, e portanto sua inexactidão não tem mais importância que seu fracasso em achar o lar de Naresh, campos, nem reconhecer seus pais.

A segunda elaboração informada a nós em 30 de junho de 1992, pelo pai de Ajendra era que de acordo com “a Bhabhi e outro senhoras Ajendra reconheceu bem as coisas, mas não na frente da mãe e pai de Naresh, portanto eles não disseram.

Elas [as senhoras] disseram que quando elas o contaram para ir no telhado ele foi directamente à porta e subiu”.

Aliás quando retornei a Fariha em 7 de julho de 1992, os parentes de Naresh disseram que o segundo andar não tinha sido adicionado à casa até depois da morte de Naresh.

A “familiaridade” de Ajendra não seria contada como um item em todo o caso.

É por causa de tais elaborações menores baseadas em entusiasmo que frequentemente acompanham os encontros que Stevenson coloca pouco peso aos reconhecimentos informados feitos em tais cenários.

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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Jun 09, 2013 10:05 am

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A contagem alta para este caso necessariamente não inclui, e não é baseada, nos relatos de reconhecimentos feitos no momento do encontro ou depois.

Nem a pós-viagem ou reminiscências de 2003 que Ajendra quando um bebê ou criança jovem teve uma marca de nascimento são contadas.[28]

Como qualquer côrte, nós só podemos basear nossas conclusões no que as testemunhas nos informam.
A versão que nós aceitamos está representada na Tabela 1.

A experiência de levar Ajendra à aldeia natal de Naresh e povoado confirmou a importância de exame meticuloso do Stevenson da fonte de informação e sua validez.

A emoção cercando um caso pode elaborar detalhes, mas uma verificação cuidadosa pode determinar quais não são correctos.

Talvez o achado que existem mais declarações incorrectas em casos Tipo A, onde aí não há registo escrito feito antes do caso ser resolvido (Scouten & Stevenson, 1998), é explicável porque é mais fácil atribuir à criança declarações que de facto são parte de um elaboração que pode acontecer de cercar um caso ou informação exacto aprendida depois que as duas famílias se encontram.

Impacto do Caso sobre Ajendra quando um Adulto Jovem

Em 2003 tive a oportunidade de retornar à Índia para conduzir um estudo longitudinal dos adultos jovens cujos casos eu tinha investigado quando eram crianças.

Ajendra então tinha 25 anos de idade e trabalhava para uma companhia agrícola multinacional, tendo completado seu B.COM e um MA em Economia com 1ª posição de Classe.

Disse que ele não se lembrava mais da vida prévia e não conversa sobre isto espontaneamente.
Ele não tem mais fobia do escuro (como fez quando criança e quando com 13 anos de idade).

Ajendra e a sua família informaram que um contacto foi minimamente mantido com a família da vida prévia:
a família da vida prévia tinha sido convidada para os casamentos de seu irmão e irmã mais velhos.

Semelhantemente, Ajendra e a sua família tinham sido convidados a um casamento na família da vida prévia, e Ajendra e seu irmão mais velho tinham ido a Fariha uma vez para tal acontecimento.

Ajendra disse que tinha sido útil lembrar-se de uma vida prévia e que ele (como 64% dos 28 sujeitos que respondeu a pergunta) gostaria que seu (futuro) filho se lembrasse de uma vida prévia também (ele ainda não é casado).

Disse que ele prefere sua vida actual à passado.
Sua pontuação na escala de absorção foi 14, comparada com uma pontuação de 12 pela pessoa de controle combinada.

Descobri que os adultos jovens que tinham se lembrado de uma vida prévia quando crianças pontuaram significativamente mais alto em absorção que o grupo de controle testado em 2003 (Mills, 2003b).

Havia também uma relação significativa entre a pontuação de Absorção de Tellegan e ser relacionado com o conceito de reconciliação Hindu Muçulmano estudado por Ashis Nandy (2002).

Ajendra está concernido sobre reconciliação, dizendo, com referência ao conflito Hindu Muçulmano na depois da demolição da Mesquita Babri em Ayodhya,
''Nossos líderes devem ser práticos para resolver este problema.
Eles não devem dar declarações animadas às pessoas.'


Por contraste, a pessoa de controle combinada disse que ela não tinha ''nenhum interesse'' na questão.
A resposta do Ajendra à pergunta ''o que deve estar em Ayodhya, uma Mesquita, Templo, Nenhum, ou Ambos'?' foi ''tanto Templo como Mesquita'.'

Seu controle não deu nenhuma resposta.
Ajendra mostrou cada sinal de ser um adulto jovem bem-ajustado.

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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Jun 09, 2013 10:06 am

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Discussão

O caso de Ajendra Singh Chauhan demonstra outra vez a importância de ter um registo escrito das declarações da criança antes de um caso ser resolvido, como um antídoto a possível elaboração;
mas também mostra que o bordado depois-do-facto pode ser verificado e que é neste exemplo, como em outros, menos exacto que as declarações iniciais da criança.

Qual é a probabilidade de 25 de 27 itens de informação serem exactos, e suficientemente exatos para achar alguém que correspondesse à descrição que Ajendra tinha dado?

Aceitação cultural da explicação de renascimento, ou a interpretação socio-psicológica, não explica sozinha a exactidão de declarações iniciais do Ajendra.

A escala SOCS de Tucker fornece uma ferramenta para avaliar a força deste caso Tipo B, a partir de casos que não têm um registo escrito antes deles serem resolvidos.

Só uma proporção pequena, 1,3%, dos 10% superiores da amostra de Tucker de 799 casos, são exemplos de casos com registos escritos antes da verificação.

Aliás, o caso de Ajendra Singh Chauhan demonstra a importância da interpretação cultural do comportamento de Ajendra sendo baseado numa memória de vida passada;
pois até o interrogatório do pai de Ajendra, Ajendra não tinha dado informação suficientemente específica para tornar possível saber se suas declarações corresponderam à vida de uma pessoa real.

Só o interrogatório direto do pai produziu as informações, o nome do povoado e o nome de um amigo, que tornou este caso solucionável.

Os pais das crianças de 2 e 3 anos de idade que fazem declarações semelhante a essas que Ajendra fez e que mostram comportamento que parece igualmente impróprio, que não estão acostumados a pensar em termos de um paradigma de reencarnação, raramente pensam em fazer perguntas que talvez extraia tal informação específica.

Uma mãe americana disse a mim recentemente que quando sua filha tinha 3 anos de idade ela lhe disse, enquanto elas sentavam-se para olhar o oceano, “Você se lembra quando eu era a Mãe e você era minha filha?”

A mãe não podia, disse, pensar em uma coisa para dizer, nem de uma coisa para perguntar.

Mesmo declarações mais elaborado ou numerosas ou insistentes por crianças numa cultura que não está acostumada a pensar em termos da possibilidade de reencarnação de vidas passadas raramente ocasiona aos pais inquirir a criança de tal maneira que a criança expanda sobre o que ela ou ele já disse.

Muitas declarações semelhantes são interpretadas para a criança como ‘‘imaginárias’’ ou simplesmente inválidas ou incorrectas (cf. Mills, 2003).

Uma mãe informou que ela persistentemente dizia a seu filho, quando ele tinha 2 e 3 anos de idade, que ele não devia confundir as pessoas por contar sobre acontecimentos como se tivesse-os experimentado quando não tinha.

É possível que haja tanta supressão inconsciente cultural de possíveis casos quanto de elaboração cultural.[29]

Stevenson (1983) e Bowman (2001) observaram que uma proporção alta dos casos de reencarnação informados na América do Norte são de mesma família.

Isto bem pode ser porque é somente quando as declarações e o comportamento de uma criança alude a memórias de um bem conhecido membro da família morto que os pais começam a fazer perguntas à criança do modo que o pai de Ajendra fez.

Quando as declarações não se encaixam em qualquer contexto que os pais conhecem, são improváveis de fazer qualquer mais perguntas.

A segunda mãe citada na página prévia nunca fez a seu filho uma única pergunta sobre seus encontros com ursos, supondo que era fantasia pura.

Talvez teria se tivesse um parente morto que tinha tido encontros com um urso.
Desconstrução cultural deve ser ao menos tão potente quanto construção cultural na interpretação de tais casos.

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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Jun 10, 2013 9:54 am

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Conclusão

Como Mills e Lynn notam (2000) os casos espontâneos de possíveis memórias de vidas passadas que foram documentadas para datar necessariamente reflectem um subconjunto especial de possíveis memórias de vidas passadas, porque a ênfase esteve em ''casos solucionáveis com um intervalo relativamente curto entre a vida actual e a prévia informada.

Casos Tipo B tais como o de Ajendra Singh Chauhan são especialmente úteis em exibir a exatidão das declarações de crianças jovens e fornecem um teste para a possibilidade de elaboração cultural baseada em aceitação do caso e informação aprendida só depois de contato inicial.

A SOCS de Tucker (2000) foi usada para mostrar quão importante o questionamento dos pais pode ser importante em extrair a informação necessária para resolver um caso.

De facto neste exemplo, a pontuação para caso de Ajendra teria sido zero sem o pai eventualmente pedir a seu filho por mais informação.

Os casos de mesma-família potencialmente podem ter uma contagem alta se têm outras características, tais como uma ou mais marcas de nascimentos que correspondem a ferida na personalidade prévia.[30]

O caso de Ajendra Singh Chauhan demonstra as dificuldades em calcular as probabilidades combinadas dos pedaços de informação aplicadas a outra pessoa morta.

Mesmo embora documentando as dificuldades de fazer tal cálculo, o caso apresenta um número de informações e de semelhança de comportamento que não pode ser descartada rapidamente.

Mais ainda, o caso sugere que a vigilância do Stevenson em examinar a exatidão de declarações informadas de vidas passadas feitas depois que as famílias se encontraram reduz a adição de mais elementos a tal caso.

O mesmo cuidado usou em tomar testemunho de crianças sobre outras questões além de uma vida passada (Bruck et al., 1998) necessita ser exercitado ao avaliar testemunho que algumas crianças dão sobre memórias aparentes de vidas passadas.

Finalmente, o princípio da similaridade de estímulo que impacta a memória dentro de uma vida parece ser ativo no caso de Ajendra na sua recordação de memórias de 8 meses antes do seu nascimento, da morte violenta de outro indivíduo cujo família Ajendra não conhecia.

O caso de Ajendra pontua alto na escala SOCS de Tucker (2000), e a probabilidade que as declarações casualmente encaixariam em qualquer um definitivamente não são altas, ainda que seja difícil exatamente quantificar esta probabilidade.

Tais casos definitivamente merecem consideração cuidadosa.

Referências

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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Jun 10, 2013 9:54 am

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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Jun 10, 2013 9:55 am

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Tradução: Vitor Moura e Igor Bonatto

[1] Cook et al. (1983) notaram a semelhança básica de casos resolvidos e não resolvidos.
Está em continuar a investigação de casos não resolvidos que alguns eventualmente são resolvidos.

Os casos do tipo reencarnação em que a criança e a Personalidade Prévia estão na mesma família (chamado “casos de mesma-família”) são necessariamente aqueles que estão a maioria dos prontamente “resolvidos".

São também os casos que apresentam uma quantia menos convincente de evidências, porque não há nenhum meio de assegurar que a criança não tinha ouvido sobre a personalidade prévia por meio normal no curso de seu crescimento.

Em casos onde a personalidade prévia era desconhecida à criança e a sua família, alguns subsequentemente são resolvidos e algum não são.

O número de nomes específicos que a criança menciona é um factor em se uma correspondência pode ser achada que se encaixe nas declarações da criança.

[2] Gaj Raj Singh que Gaur agiu como tradutor para mim em três viagens para conduzir pesquisa em tais casos, o mais recente sendo no verão de 2003 para conduzir “A Longitudinal Study of Young Adults Who as Children Were Said to Remember a Previous Life, With or Without a Shift in Religion (Hindu to Moslem or Vice Versa)”.

[Um Estudo Longitudinal de Jovens Adultos que Quando Crianças Alegaram Lembrar-se de uma Vida Prévia, Com ou Sem uma Mudança na Religião (Hindu para Muçulmano ou vice versa)].

Este estudo foi financiado pelo Instituto Indo-Canadense Shastri afiliado com a Universidade de Calgary, ao passo que meus estudos anteriores foram financiados pela Divisão de Estudos de Personalidade da Universidade de Virginia, que agradecidamente reconheceapoio do Instituto de Ciências Noéticas.

IONS também contribuíram ao Estudo Longitudinal de 2003.
Sr. Gaj Raj Singh Gaur tinha em 2002 publicado um livro em casos de reencarnação chamado Beyond Death [Além da Morte].

[3] Em geral, o registo é feito quando a criança está na etapa de ainda falar do ponto de vista da Personalidade Prévia, isso é, entre as idades de 2 e 7 anos.

O facto que o registo escrito não foi feito até que Ajendra tivesse 13 anos de idade podia ser esperado diminuir a fiabilidade do registo das declarações iniciais da criança.

O facto que o caso recebe a pontuação superior para número de declarações correctas, menos o número de declarações incorrectas, indica que a longa demora antes do registo escrito ser feito não é um factor significativo.

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Mensagem  Ave sem Ninho Ter Jun 11, 2013 10:34 am

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Stevenson e Keil (2000) descobriram que casos investigados 20 anos depois de uma investigação inicial não mostraram nenhuma adicção de características paranormais.

“Alguns novos detalhes foram adicionados, mas geralmente, mais detalhes foram perdidos” (Stevenson & Keil, 2000: 381).

No caso de Ajendra, uma das informações incorrectas não foi considerada significativa por quaisquer das partes;
outra foi dada uma explicação alternativa pelo Sr. Gaur, mas não pelos pais tanto de Ajendra quanto da Personalidade Prévia, Naresh Chandra Gosh (vide Tabela 1).

[4] Sr. Gaur foi contado do caso por um parente da família de Ajendra que era o proprietário da Singh Electricals em Jaithra, onde o Sr. Gaur vive.

Depois que entrevistar o pai de Ajendra e registar o relato, Sr. Gaur sentiu-se encorajado em pegar as duas viagens de ónibus exigidas para chegar a Fariha.

[5] As notas de Sr. Gaur também foram traduzidas pelo Dr. L. P. Mehrotra, um psicólogo que administrou as provas psicológicas a Ajendra, a criança combinada, como a outros sujeitos de casos e a pessoa combinada de controle (Mills, 1992).

Eu estou assumindo que o pai de Ajendra pode ter dito “Ele começou o tiroteio”, referindo-se a seu filho (neste caso também a personalidade prévia) e então trocou para a interpretação em primeira pessoa, dizendo “e a bala me atingiu.”

[6] A tradução das notas de G. R. S. Gaur pelo Instrutor de Hindi da Universidade de Virginia é, “O dacoit veio. Ele começou atirando da parede e eu fui atingido.”
O fraseado no texto é da tradução do Dr. L. P. Mehrotra.

[7] A tradução “afecta o cérebro da criança” foi feita por Gaj Raj Singh Gaur;
a tradução “afecta a criança mentalmente” pelo Dr. L. P. Mehrotra.

A relação entre o cérebro e as qualidades mentais de uma pessoa está no âmago da psicologia, tanto do Oeste quanto do Leste indiano.
Este artigo de facto procura traduzir as concepções diferentes numa estrutura de modo que perguntas sobre a natureza da psique possam ser endereçadas destes pontos de vistas divergentes.

[8] Sr. Gaur esclareceu para mim que ‘”Tiwari é o sobrenome específico da Casta Brâmane enquanto Sharma é o sobrenome geral da mesma casta...

Aqui eu também quero deixar claro que Ashok Kumar Tiwari me disse, ‘Ele sempre me chamava Ashok Kumar Sharma enquanto eu era Tiwari’.”
(Carta de janeiro 22, 2003).

Na mesma carta o Sr. Gaur disse que Ajendra tinha se referido a Ashok Kumar como seu amigo muito antes do caso ser resolvido.

[9] Sr. Kedar Nath Gupta, pai de Naresh, calculou a população da aldeia de Shekhanpur ser de aproximadamente 2.500.
Ele deu uma estimativa da população de Fariha que é muito maior que a população dada no censo da Índia de 1981.
Obviamente as figuras do censo são as mais exactas.

[10] Note que Mills & Lynn (2000: 284–285) declararam que “ao menos no tempo da investigação, a loja do Gupta, onde a maioria do alimento da família vinha, não era localizada numa esquina”.

O que é significativo é que a loja de Fariha era localizada numa esquina durante o tempo de vida de Naresh.

[11] G. R. S. O Gaur, o tradutor, conjecturou que talvez ele (Ajendra) se referia a alguém que preparava o alimento de Naresh quando ele (Naresh) foi embora para tratamento das doenças que ele sofria, primeiro a Délhi, então a Agra, e finalmente a Kanpur.

Isto é um exemplo de tentar com que o relato faça sentido.
Shroder (1999) deu um exemplo de como ele semelhantemente mentalmente construiu um cenário que explicaria elementos de um caso que ele observou Stevenson investigar.

Shroder anotou que o próprio Stevenson não tentou reinterpretar o caso.

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Mensagem  Ave sem Ninho Ter Jun 11, 2013 10:34 am

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[12] As outras medidas na escala de Tucker em que caso do Ajendra recebeu uma pontuação de 0 são 8) Métodos incomuns de comer ou maneiras à mesa relacionadas à vida prévia;

9) Uso incomum de intoxicantes relacionados a vida prévia;
10) Filias incomuns relacionadas à vida prévia;
12) Antipatias incomuns relacionadas à vida prévia;

14) Comportamento relacionado ao sexo oposto;
15) Desejo ou relutância em retornar à família ou lar prévio, e
16) Memórias de vida prévia expressas em brincadeiras.

[13] Note que o primeiro investigador, Gaj Raj Singh Gaur, sublinhou “Marca de nascimento” na sobre o formulário da Investigação Preliminar, adicionando “(menos visível)” ao lado dessa anotação.

Como determinado acima, a mãe do Ajendra não mencionou quaisquer marcas de nascimentos quando eu a entrevistei.

[14] Esta contagem foi calculada pela autora (Antonia Mills).
O caso já tinha sido entrado na base de dados da Divisão de Estudos de Personalidade (actualmente, N = 948).

Não tinha entrado na amostra de 799 casos que Tucker (2000) tinha usado. Desde então o caso entrou com uma pontuação de 32.

a A pontuação mais alta no SOC é 84. Estas medidas são as mais pertinentes para avaliar a força de um caso.
Entretanto, nenhum caso tem todas as características listadas.

[15] As outras categorias no censo de 1991 da Índia são Profissionais, trabalhadores técnicos e relacionados (3.6%);

Administrativos, trabalhadores executivos e administrativos (1.0%);
trabalhadores de escritório e relacionados (3.4%); trabalhadores de vendas (5.8%);
trabalhadores de serviço (1.8%); produção e trabalhadores relacionados, operadores de equipamento de transporte e trabalhadores (15.5%);

e trabalhadores não classificados por ocupações (1.2%).
(Fonte de dados: O censo da Índia 1991 Tabela C-1, Parte B-19 (F) — Tabelas Económicas.
Isto está online em http://www.censusindia.net/cendat/datatable21.html).

Em termos de ocupação, a família de Naresh Chandra Gupta era também representante da casta de comerciante, vendendo tanto ghee e, em Fariha, mantimentos e potes e panelas.

[16] Não há nenhuma única categoria de morte violenta na Organização das Nações Unidas conto (Demographic Yearbook 1979: 343).

Cheguei nesta figura por adicionar duas categorias:
“Todos os outros acidentes (BE48), que exclui B47 “acidentes de automóvel,” e “todas as outras causas externas (BE50).

Considerei incluir “suicídio & outras feridas auto-infligidas (BE49) porque notei nos 35 casos que eu estudei na Índia que a morte de uma noiva ou mulher casada por não fornecer mais dote pode ser informada como suicídio;
queimadura de noiva [bride burning] foi notado como um problema na Índia.

No entanto, a percentagem . 07 permanece a mesma, com ou sem a inclusão de “suicídio e outras feridas auto-infligidas no cálculo de morte violenta.

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Mensagem  Ave sem Ninho Ter Jun 11, 2013 10:35 am

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[17] A percentagem de morte violenta em casos do tipo de reencarnação é significativamente maior que isto: Cook et al. (1983: 128) informaram uma causa violenta de morte em 49% dos casos resolvidos na Índia (N = 193).

A percentagem era mesmo mais alta (85%) em casos não resolvidos na Índia (N = 40).

Os casos sugestivos de reencarnação tendo uma causa violenta de morte mostrou um intervalo mais curto entre morte e nascimento que aqueles tendo uma causa natural de morte, e também teve uma idade significativamente mais baixa de falar pela primeira sobre uma vida prévia (Chadha & Stevenson, 1988).

[18] Eu decidi limitar a procura a Uttar Pradesh.
Eu originalmente tomei esta decisão baseada na análise de 948 casos do tipo de reencarnação da Índia que entrou numa base de dados na Divisão de Personalidade Estudos na Universidade de Virginia.

Essa análise mostra que a distância média entre o lugar de nascimento do sujeito e o lugar que a personalidade prévia morreu é 117 quilómetros, a distância mediana é 14,25 quilómetros, a moda é 50, e o alcance é 8.850 quilómetros.

Este alcance extremo é devido ao caso de Vinita Jha; é um caso não resolvido em que o sujeito na Índia reivindicou ter vivido na Inglaterra na vida prévia.

Quando este caso é eliminado o alcance é de 1.600 quilómetros, a média é de 82 quilómetros, a mediana é de 14 quilómetros, e a moda é outra vez 50 quilómetros.

Se se traça um círculo com um raio de 82 quilómetros ao redor de Etah, lugar de nascimento de Ajendra e cidade natal, o círculo assenta inteiramente dentro de Uttar Pradesh.

Uttar Pradesh em si é um estado enorme de 294.411 quilómetros quadrados, dividido em 63 distritos, com uma população (em 1991) de 139.112.287
(Census Data of India Online Table 1: Area, Number of Districts, Tahsils, CD Blocks and Villages, 1991; Census of India Data Online Table 2: Number of Households and Population, 1991).

Uma procura do Censo da Índia (1981 e 1991) e de possibilidades online disponíveis em www.google.com mostra que em toda Uttar Pradesh (em 1991) havia 710 povoados estatutários e 112.803 aldeias habitadas.

Somente um é chamado Fariha.
Este é o povoado de Fariha, onde Naresh Chandra Gupta viveu, no Distrito Mainpuri, Tahsil Jasrana.

A população de Fariha, de acordo com o Censo da Índia de 1981, era 3.026.
Não é de admirar que o pai de Ajendra não tivesse ouvido falar de Fariha antes do seu filho alegar ter vivido aí.

Em outras palavras, as possibilidades são 1 em 710 que qualquer um de Uttar Pradesh fosse do povoado de Fariha, e menos se alguém considera que a maioria da população (111.506.372 de uma população total de 139,112,287 vive em cenários rurais ao invés de urbanos nesse estado.

[19] Agradeço muito ao Dr. Ed Kelly por alertar-me ao facto que o tipo de revólver talvez seja quantificável.

Então ocorreu de eu ver alguém lendo o Book of Used Gun Values [Livro Azul de Valores de Revólver Usados], que me deu informação para contactar a Greener Company, cujo web site é localizado em http://www.wwgreener.com.

Sou muito grata a Graham Greener, autor do livro sobre os revólveres Greener, por responder meus e-mails e permitindo-me citá-lo.

[20] A Comissão de Eleição da Índia Eleições Gerais Lista de Candidatos 98 é achada no seguinte sítio web:
http://www.eci.gov.in/elec98/candidates/staewise/S24/cndcnstd69.html.

A Comissão de Eleição da Índia Eleições Gerais 1999 Lista de Candidatos Concorrentes é achada no seguinte endereço da web:
http://www.eci.gov.in/ge99/pollupd/pc/states/S24/Pcnstcand69.htm.

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Mensagem  Ave sem Ninho Qua Jun 12, 2013 10:03 am

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[21] McEldowney tentou a experiência de procurar no Google.com quantos Ashoks, quantos Kumars, quantos Sharmas havia, e quantos com todos os três nomes sem especificar Uttar Pradesh.

Há 13.000 hits para Ashok Kumar Sharma (em qualquer ordem), dos quais 1.890 são especificados como estando em Uttar Pradesh.
(Por contraste, há 109 Philip McEldowneys, e 181 Antonia Mills, sem especificar qualquer localidade).

McEldowney notou que tal procura inclui muitos problemas, tais como duplicação do nome de uma pessoa ou nome (como os quatro hits para o povoado de Fariha) e as limitações sérias da web em estabelecer elos com todas pessoas.

Estes nomes são aqueles aleatoriamente apresentados na web antes que aqueles aproveitados numa lista de nomes num censo.

Se alguém usasse o dado de 1.890 Ashok Kumar Sharmas em UP, a porcentagem de Ashok Kumar Sharmas da população total em Uttar Pradesh é .0000135;
significativamente menor que minha estimativa de. 01.

Por causa das inexactidões associadas com hits da web, e para errar no lado conservador, eu uso a estimativa 0,01.

[22] O revisor não identificado escreveu:
“Simplesmente obter um número pequeno por multiplicar probabilidades conjuntas não é um argumento que esse algo está além de possibilidade.

Se tomo probabilidades razoáveis para algum de minhas características (género, idade, ocupação, estado conjugal, número de crianças) então a "probabilidade" de revisar que este papel é 2.4*10-8.

Isto não quer dizer que deve haver alguma outra explicação que possibilidade para o facto que eu ele reviso".

A analogia não é completamente apropriada, já que a ligacão que o revisor tem com este jornal não é dependente das características citadas.

O telling point é que é difícil de fornecer um cálculo significativo para a probabilidade que Ajendra teria feito referência aos itens que ele prescinde de alguma conexão à personagem da personalidade prévia.

O número de itens que Ajendra declarou foi o produto de um interrogatório, e o facto que 25 de 27 foram exactos para a pessoa que a criança e a sua família não conheciam, e que exige algum tipo de explicação.

[23] Edifícios na Índia feitos de tijolos amontoados um no outro, mesmo com morteiro, são derrubados muito mais frequentemente do que estamos acostumados na América do Norte.

Em resumo, a derrubada do lar de Naresh não foi um acontecimento raro na Índia, onde os Deuses Brahma, Vishnu, e Shiva representam, respectivamente, criação, manutenção e destruição.

[24] O Hindi no videoteipe foi traduzido para o inglês por instrutores de Hindi na Universidade de Virginia

[25] Na resposta a meu inquérito “Ele disse que ela tinha tentado [envenenar Naresh]?”
Ashok Kumar Tiwari respondeu, “Ele disse ‘ela tentou me envenenar’.”

Isto, ele disse, foi aproximadamente 2 anos antes da morte de Naresh.
Ashok Kumar Tiwari disse que Naresh não tinha jamais dito algo a ele sobre a surra a Bhabhi, nem ele soube algo sobre tal incidente.

[26] Estou em débito com o Dr. Robert Hueckstedt, Cadeira de Linguagens Orientais e Professor de Sânscrito/Hindi na Universidade de Virginia, por traduzir duas sentenças em Hindi que o Sr. Gaur, meu tradutor, anotou durante este entrevista.

Sr. Gaur tinha traduzido o que irmão mais jovem de Naresh disse como, “Naresh suspeitou disso, duvidou, temeu que a Bhabhi fosse envenená-lo”.
No texto eu usei a tradução do Dr. Hueckstedt.

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Mensagem  Ave sem Ninho Qua Jun 12, 2013 10:04 am

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[27] O pai do Ajendra elaborou um pouco mais em 30 de junho, fazendo parecer que Ajendra tinha dito e lembrado mais que foi observado no videoteipe.

Alegou que “o servente da família de Gupta [a quem nós encontramos em Shekhanpur] perguntou a Ajendra, ‘Você teve um servente naquele tempo’?

E Ajendra pensou, ‘Você é o servente,’ mas ele não disse assim porque pensou que o servente talvez tenha-o tomado doente" [but he didn’t say so because he thought the servant might have taken it ill.”].

Obviamente tal pensamento não seria contado como um reconhecimento.

Igualmente não convincente foi a declaração do pai de 30 de junho:
“Quando pedimos que o rapaz visse o campo, ele disse ‘algo veio a minha mente mas então perdeu-se.
Eu não posso me lembrar do que era’.”

Isto representa o tipo de elaboração que pode acontecer;
note que isto nada adiciona ao caso, nem deve ser considerado como o prejudicando também

[28] O irmão e irmã mais velhos de Ajendra comentaram sobre a marca de nascimento no excitamento do retorno da viagem a Fariha, como notado acima.

Em 2003 o pai do Ajendra disse, quando comentei sobre a marca de nascimento no seu neto pre-verbal mais jovem, que quando Ajendra nasceu ele teve uma marca de nascimento no pescoço, tocando o próprio pescoço levemente à esquerda do centro acima da sua túnica.

A localização do tiro fatal a Naresh pode ter sido mencionada durante nossa viagem a Fariha.
Outra vez, a tal declaração não seria dado peso.

[29] Informei vários de tais casos norte-americanos onde os pais fizeram pouco a nenhum interrogatório, embora eles às vezes viessem interpretar as declarações assustadoras das suas crianças como emanando de uma vida prévia (Mills, 1994a)

[30] Um cálculo da pontuação de SOCS de Tucker para o caso de Jeremy Holder (pseudónimo), informado em Mills (1994b: 219–224), produz, coincidentemente, a mesma contagem alta de 31 que caso de Ajendra obteve, apesar de ser um mesmo caso estendido de família.

A correspondência da marca de nascimento de orelha furada a marcas intencionalmente feitas nas orelhas da PP, os reconhecimentos e declarações explicam a contagem alta, apesar do facto que a escala de SOCS não dá crédito para a predição de renascimento nem os dois sonhos anunciadores (como elementos que são pertinentes particularmente a casos de mesma família).

§.§.§- O-canto-da-ave
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Casos de Reencarnação - Página 28 Empty Re: Casos de Reencarnação

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