LUZ ESPÍRITA
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Mensagem  Ave sem Ninho Qua Out 19, 2011 10:59 pm

A história de uma deficiente.

Um relato emocionante de uma jovem que teve sua passagem pela terra marcada pela dor...
Bezerra de Menezes

Apresentação do testemunho, em 23/03/2000

Eu estava na colónia Nosso Lar e vi uma jovem que estava trabalhando com crianças que chegavam da terra e eram portadoras de deficiência física.

Como essa jovem era muito bela, saudável, eu falei:
- Minha filha, por que você escolheu essa ala da enfermaria, onde os deficientes físicos vão se recompondo?

(Porque o deficiente físico, quando chega ao plano espiritual, quanto mais tempo demorou na Terra, mais tempo também leva para refazer a sua integridade física.
É um processo lento de recuperação;
ele, que resgatou o seu débito, não sai imediatamente daquela situação na qual o seu espírito esteve aprisionado.
Se você aprisiona uma pessoa num cubículo, sentada, sem ver a luz do sol, ela demora a recuperar a visão, sente dores musculares e demora a andar.
A mesma coisa no plano espiritual.)

Ela falou:
- Porque eu fui uma deficiente física.

Eu peguei a ficha dessa jovenzinha e achei que era um caso, realmente, para o Núcleo Servos Maria de Nazaré.

Ela dará o seu testemunho e vocês vão ver como, às vezes, o deficiente físico sofre, no seu interior, mesmo podendo ver, falar, conviver com as pessoas, alegremente.

Vamos ter o testemunho dessa jovem e acho que todos nós vamos aprender um pouco mais com a dor do nosso semelhante.

Seria tão bom se as pessoas que recebemos fossem só de alegria, não é?

Mas, se Jesus veio até nós é porque existia muita dor para ser sanada, muito desespero para se transformar em esperança, se Ele veio até nós e está connosco há dois mil anos é porque, realmente, nós precisamos da terapia do Evangelho em nossas almas, da bondade em nossos corações e do equilíbrio em nossos espíritos.

Continua...
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Mensagem  Ave sem Ninho Qua Out 19, 2011 10:59 pm

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Testemunho dado em 24/03/2000

Elisabete

Há oito anos estou no plano espiritual, nasci, como todas as meninas, normal, brincando, correndo, brigando, vivendo intensamente.
Mas, aos cinco anos, comecei a cair com muita facilidade, o que preocupou os meus pais, que me levaram ao médico. Constataram que eu era portadora de uma paralisia progressiva.

Os anos foram se arrastando, eu tinha mais duas irmãs e as via pular, brincar, correr.
Nas festas de aniversários corriam atrás dos balões e eu sempre esperando que alguém se lembrasse de mim para me dar balão, para me dar um pedaço de bolo, para me dar guaraná.

Não falava, sempre que me olhavam eu sorria, mas dentro do meu coração existia um sofrimento enorme.

Eu perguntava:
- Porquê, Deus?
Porque eu não sou como as outras meninas?
Porque eu não posso também correr e brincar como as minhas irmãs?

Me davam bonecas, elas eram minhas permanentes companheiras, amigos, parentes, eu tinha muitas bonecas.
Com elas eu conversava, porque até minha mãezinha tinha seus afazeres, seus compromissos sociais, tinha que levar criança na escola.

E a minha dificuldade era muito grande.
Durante algum tempo eu até estudei.
Era inteligente, mas depois foi ficando mais difícil e eu mesma preferi, naquele desencanto pela vida, não ir mais à escola.

Pedi, em prantos, à minha Mãe e, certamente, o médico lhe disse:
“Ela não vai viver muito”.

Eu esperava, realmente, que não fosse viver muito.
Eu via, progressivamente, a paralisia ir tomando o meu corpo.
Eu conversava com as bonecas, lia muito, ouvia música.
Aquele era meu mundo, não sentia nenhuma alegria em sair.

Mas, para não constranger a minha mãe, para não ser dela carcereira, eu aceitava participar de festas.
O meu tormento era visível e a piedade nos olhos das pessoas mais visível ainda.

Chegou a puberdade, eu era a caçula, via as minhas irmãs se aprontando para irem para uma festinha, para o cinema, para irem aos parques.

Elas chegavam contando, alegres, entre elas, porque os assuntos delas não eram os mesmos assuntos que tinham comigo.
Porque elas apenas podiam me narrar aquilo que elas viviam, porque eu não tinha nada para conversar com elas, nenhum assunto, a não ser algum programa de televisão, alguma música.

Elas conversavam um pouquinho comigo e começava o diálogo entre elas, entre as companheiras que chegavam e falavam: “Oi Elisabete!”.

Era o máximo que me concediam.
Assim os anos foram passando.
Os namorados, os primeiros namoradinhos das minhas irmãs e um jovem que foi para comigo muito bondoso.

Continua...
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Mensagem  Ave sem Ninho Qua Out 19, 2011 11:00 pm

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Ele, um dia, chegou e falou com a minha irmã:
- Sua irmã é muito bonita.

Ninguém nunca havia me dito que eu era bonita, nem me importava se eu tinha o rosto bonito ou não.

Meu corpo não respondia aos meus impulsos, aos meus apelos.
Olhava para meus pés e não conseguia movê-los.
Ele me trouxe alguns discos, alguns livros.
Se tornou, realmente, um irmão.

E eu ficava ansiosa para que minha irmã casasse, realmente, com aquele rapaz, mas, um dia, ele se foi.

Desmancharam o namoro, algumas vezes ele me visitou.
Eu fiquei sem o amigo que conversava comigo, que elogiava meu cabelo, que me levava livros, bombons.
E minha vida voltou a ser o que era, e ela a trocar de namorados e namorados.

Um deles, diante de mim, disse, sem nenhuma piedade:
- Essa doença de sua irmã.
Ela pode ser transmitida para filhos?
Casando-me com você, eu posso ter um filho nessa situação?

Minha irmã respondeu:
- Eu não sei. Não sei te dizer isto.

Eu então me recolhi ao quarto daquele dia em diante.
Não quis mais ser um espectáculo que pudesse prejudicar a descendência dos namorados de minhas irmãs.

Sofri atrozmente, nos filmes de televisão, naqueles programas que dançavam e cantavam, mas nunca deixei que ninguém me visse chorar e para todos eu sorri...

Até que, com vinte anos, já com muita dificuldade para engolir, vi o meu corpo, pouco a pouco, diminuir, como se eu fosse voltar a ser criança.

Passei a preocupar mais os meus familiares e mais preocupada fiquei com eles.
Porque eu me sentia uma carcereira, sentia que todos eles estavam presos à minha deficiência física.

E, aos vinte anos, parti para o plano espiritual.
Dois médicos que eu não sabia quem eram me socorreram.

Um deles me disse:
- Eu sou Bezerra de Menezes, vou levá-la para recuperar-se.
Você receberá tratamento, voltará a ter suas funções normais, mas melhorar, realmente, vai depender de você.

Você teve um estágio de encarceramento carnal.
Foi necessário isso para que você observasse as pessoas que te cercam, soubesse ver os sentimentos, olhar aquilo que os olhos das pessoas falam, soubesse esconder a sua dor e, também, que nós podemos ser um peso ou uma alegria para aqueles que nos cercam.

Ele me levou, então para a Colónia Nosso Lar.
Eu recebi terapia em todo o corpo, via gradativamente as minhas pernas tomando formas, recuperando os movimentos, minhas mãos, minha respiração, que era ofegante, voltaram ao normal.

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Mensagem  Ave sem Ninho Qua Out 19, 2011 11:00 pm

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Pouco a pouco, eu, conversando com aquelas que eram da mesma enfermaria, consegui sentar na cama e arrastar os pés.
Debrucei-me sobre a janela e vi um belo jardim, belas árvores, chafarizes.

E falei bem alto:
- Morta, é que a vida voltou para mim!

Estava me recuperando, pouco a pouco, e daí para a frente já pude ir para o templo da prece, comecei a ir para os refeitórios.

Encaminhei um pedido para saber quais as possibilidades que eu teria para ajudar, porque eu me sentia de tal forma incapaz e inerte, que a ânsia de trabalhar, de usar as mãos e os pés era força compulsiva dentro de mim, uma necessidade premente, eu queria usar as minhas mãos, eu queria sentir meus pés e andar incansavelmente, daqui para ali.

E o Dr. Bezerra de Menezes voltou a procurar-me.

- O que você pretende fazer?
Eu disse para ele:
- Qualquer coisa, contando que eu trabalhe.
Lavar chão, arrumar cama, tratar de doente, lavar o que for, mas usar as minhas mãos.

Ele deu um sorriso, segurou as minhas mãos e disse:
- Hoje vamos ter uma terapia com três jovens paralíticas.
Você esta disposta a ver as consequências que uma vida trouxe para você através da paralisia redentora?
- Estou!

Ele, conversando alegremente, segurando a minha mão como um pai amoroso, me levou a uma sala onde havia uma tela grande, onde se movimentavam imagens em terceira dimensão.

Eram cenários muito belos e nós três, ali reunidas, depois de nos cumprimentarmos, olhávamos aquelas paisagens belíssimas e falávamos:
“essa paisagem não é brasileira”.

E aí foi sendo projectada a vida de cada uma de nós.

Quando chegou a minha vez, lá estava eu, uma jovem bela, que tinha uma ama para calçar meus sapatos, apertar os meus espartilhos, pentear os meus cabelos, trazer meu chá que, às vezes, eu não gostava e lhe atirava na face, sem nenhum respeito pelo ser subalterno, sem um carinho por aquelas pessoas que cuidavam do meu bem estar.

Entrava nas carruagens e, muitas vezes, quando ia cavalgar com o chicote na mão para chicotear o cavalo puro sangue eu chicoteava o treinador como se ele fosse um animal, não um ser humano, tal o desprezo que eu sentia por todos que trabalhavam.

Revi, nas minhas lembranças, a serva da minha mãe e a minha serva.
Lá estavam elas como filhas e como minhas irmãs, num reajuste tão misericordioso, porque elas me tratavam com tanto carinho, com diferença da juventude, é certo.

Mas, os jovens são assim, só depois que amadurecem é que vão entender, dar valor à família e ficar atentos às dores do semelhante.

Senti uma tristeza muito grande, chorei silenciosamente e falei para o Dr. Bezerra:
- Olha, eu tive a bênção de ter tantas bonecas, quanto tantas meninas não tiveram uma boneca sequer, quando tantas e tantas meninas olharam as vitrines com os olhinhos cobiçosos, sem poder embalar nos braços as bonequinhas expostas à venda.

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Mensagem  Ave sem Ninho Qua Out 19, 2011 11:01 pm

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Se for permitido, eu gostaria de trabalhar com crianças, crianças deficientes que estivessem em recuperação, a quem eu pudesse dar os primeiros cuidados.

Sei que não tenho nada dentro de mim, agora vejo mais ainda, o quão pouco eu fiz no mundo e essa ânsia que eu tenho de usar as mãos, se me for permitido eu gostaria de trabalhar na enfermaria das crianças.

As crianças, quando desencarnam, chegam ao plano espiritual ainda mantendo aquela forma durante algum tempo.

Às vezes são pontas de encarnação, como é chamado aqui em cima, são delitos pequenos que têm que resgatar.
Ou de um câncer em que foi desencadeado o desencarne antes da hora, ou a necessidade de um período de reajuste.

São inúmeras as situações que levam a pessoa a ser deficiente física, diferem muito os quadros, diferem as provas, como diferem as reações das pessoas.

Demorou algum tempo e, naquele tempo que demorou, procurei ajudar as companheiras da enfermaria.
Quando as atendentes chegavam eu já tinha ajudado uma, outra, já tinha conversado.
Eu sentia uma profunda vergonha da moça rica, bela e insensível que eu fora.

Lembrava daquele meu corpo, na Terra, e pensava com alegria:
minha mãe, minhas irmãs, devem estar sentindo o gosto doce da liberdade, porque, realmente, eu fora um fardo.

Não quis visitar os meus familiares, não por ser penosa a lembrança dos dias que lá vivi, porque não foram penosos, mas por ter sido uma presença penosa para todos eles.

Eu queria ganhar um mundo novo, o resgate tinha cessado naquela encarnação, queria uma vida nova, estar num lugar novo, com pessoas novas.

Um dia chegou o doce Bezerra de Menezes:
- Recebemos a permissão do ministro, você vai ter uma entrevista com a ministra Veneranda e poderá trabalhar na ala das crianças deficientes.
Lá existem setores, como na Terra, onde só fazem brinquedos, alimentos.
Porque o espírito se alimenta – pode parecer estranho para vocês, mas não é estranho quando vocês bebem uma água fluidificada – e lá se fazem caldos mais densos, que têm sabores deliciosos, sucos que são um “néctar dos deuses”.

Eu, então, fui em cada sector aprendendo como manipular fluidos da forma mais primária, que são os alimentos energéticos.

Trabalhava a bioenergia para o alimento daquelas crianças, com as quais eu brincava.
Mulheres que sabem costurar, faziam bonecas, faziam carrinhos e as crianças eram felizes.

E como elas ficavam felizes ao verem como as perninhas recuperavam os movimentos, que os bracinhos se estendiam para nos abraçar, corriam e brincavam e eu contava história:
“Era uma vez, uma menina muito bonita, muito rica, que teve que sofrer muito para aprender que a vida pode ser uma bela história, se nós soubermos viver...”.

A todos vocês o meu agradecimento, por terem tido a paciência de me ouvir.

Agradeçam a Deus o que vocês possuem.
Jovens, não destruam a saúde de vocês no vício, nas drogas.
Aqueles que chegam ao plano espiritual e que usaram drogas, ficam paralisados, catatónicos, e, certamente, terão uma reencarnação tão dolorosa como a que eu tive, porque não souberam valorizar a saúde.

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Mensagem  Ave sem Ninho Qua Out 19, 2011 11:01 pm

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Aquilo que tinham de perfeito, tornaram imperfeito.
Jovens, vocês que possuem motocicleta e carro, dirijam com prudência.
Porque aqueles que destroçam seu corpo na velocidade e na imprudência ficarão, no plano espiritual, também lesados durante muito tempo e, certamente, nascerão com seqüelas, porque não souberam valorizar o corpo saudável que possuíam.

Mães, jovens, percebam o valor santificante do corpo de vocês, respeitem-se, saibam que a vida é uma benção e nós devemos muito respeito a esse corpo que não foi feito por nós, foi feito por Deus.

Cuidem-se, porque a beleza é uma rosa bela num jardim em que o vento bate em suas pétalas e as arrastam pela lama.
A rosa só é bela enquanto está na roseira, depois que perece nem perfume possui, com qualquer flor é assim.

Aproveitem a flor da vida para terem, na sua essência mais sublime, aquilo que a vida tem de melhor.
E, se vocês virem alguém arrastando o corpo no cárcere da deficiência física, não tenham piedade.

Ajudem com um sorriso, com uma palavra.
Façam com que se sintam amados e felizes, mas não tenham piedade, estão resgatando, estão reformulando o seu corpo somático, estão transformando as suas células lesadas em células saudáveis.

Façam com que eles sejam capazes de sorrirem e sentirem que a vida tem gosto de amor.

Esse amor diferente que é o amor doação, amor caridade.
Façam com que as pessoas, ao chegarem perto de vocês, sintam que valeu a pena viver.

E que a alegria é a tónica da vida.

Que Deus abençoe a todos.
Muito e muito obrigada por tudo.

Fonte: REDE AMIGO ESPÍRITA

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Mensagem  Ave sem Ninho Qui Out 20, 2011 10:37 pm

Fazer e Não Fazer
Livro: Momentos de Decisão
Joanna de Ângelis & Divaldo P. Franco

"Portanto, para quem sabe fazer o bem e não o faz, para este é pecado."
(Tiago - 4:17)

Você informa que muitas vezes se demora atónito sem saber o rumo que tomar, quando convidado a definições.

Programe, porém, sua paz através do tempo, - não a improvise.
Seja imparcial, - não indiferente.

Exponha suas convicções, - não as imponha.
Conserve a atitude humilde, - não receosa.

/[i]Refira-se à verdade, - [i]não a transformando em instrumento de dor para o próximo.
Procure ajudar, - não apenas agradar.

Não condicione a sua afeição, -oferte-a.
Não reaja pela ira, - actue pelo amor.

Não invista num só golpe toda a sua confiança, - aplique-a a pouco e pouco.
Não reduza sua capacidade de amar ante o desalento, - ame duplicadamente a quem o não entender.

Para qualquer situação, há pequeninas regras que ajudam bem a viver.

Desde que você se imponha à tónica de instruir, amar, servir e passar adiante, sem a preocupação de colimar todos os objectivos, dando a cada um o direito de ser como é, porém, em relação à própria conduta, conforme ensinou Allan Kardec, busque ser hoje melhor do que ontem e amanhã tente ser melhor do que hoje.

Muita Paz
Gilberto Adamatti

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Mensagem  Ave sem Ninho Qui Out 20, 2011 10:38 pm

Doze Mandamentos contra o Stress

1 -
Os desejos são ilimitados, o seu tempo não.
Defina metas, prioridades da sua vida.
Faça periodicamente uma revisão de seus objectivos.

2 - Você é responsável e senhor da própria qualidade de vida.
Defenda seus direitos.
Aprenda a ser eficaz e a ter ritmo:
trabalho / lazer / alimentação /repouso / inspiração / expiração.

A qualidade de vida é uma planta que necessita ser regada sempre.

3 - Você é um só.
Você só tem um coração.
Portanto, faça uma coisa de cada vez.
Tenha actividades e relações relaxantes.

4 -Cuide do seu corpo.
Escolha alimentos saudáveis, evitando agressões do tipo fumo, droga, excesso de bebida e comida.
Reduza a ingestão de café.
Beba oito copos de água, no mínimo, por dia.

Mantenha seus intestinos funcionando bem.
Faça actividades físicas, no mínimo três vezes por semana.
Mantenha seu peso corporal em um nível satisfatório para você.

Ponha os pés descalços na terra por um mínimo de 20 minutos, em um lugar de muito verde, uma vez por semana.
Faça um chek-up anualmente.

5 - Cuide de sua mente.
Seja selectivo com o que lê e vê.
Reduza o hábito de assistir televisão.

Exercite sua criatividade com música e artes em geral.
Faça coisas que nunca fez, indo a lugares que nunca foi.
Quebre rotinas e experimente o novo.

6 - Que a sua casa seja um lar.
Um lugar acolhedor que o receba ao final de um dia cansativo, oferecendo-lhe conforto, calor à sua alma, repouso e amorosidade.
Que seja um ninho para refazer as suas forças.

Cuidado: não gaste todas as suas energias para ter uma casa e todos os bens de consumo do mundo moderno.
Pode não lhe sobrar nem um minuto para usufruí-la.
Tornar uma casa um lar é um aprendizado contra o Stress.

7 - Descubra quem é você.
Qual é seu temperamento, quais são suas crenças?
Seja coerente com elas.

Defenda seu bem-estar.
Cultive um respeito saudável por sua individualidade e privacidade.

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Mensagem  Ave sem Ninho Qui Out 20, 2011 10:38 pm

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8 - Não seja omnipotente.
Aprenda com os outros, procure ajuda necessária com amigos, médicos, terapeutas.
Ouça e veja, para depois identificar quem são os aliados necessários e aqueles que deve evitar.

Não avalie pessoas e situações com preconceito.
Às vezes, a resposta de uma situação difícil e estressante está numa atitude ou pensamento inédito.

9 - Conheça e respeite o outro.
Ouça com atenção, buscando compreender o que o outro quer dizer.
Ao verbalizar, certifique-se de estar sendo claro e compreensivo com o outro.

O outro não é melhor nem pior que você.
Ele é diferente, o que torna necessário o esforço de entendimento de ambos os pontos de vista.
Aceitar e usufruir as diferenças é sabedoria.

10 - Amor, intimidade e sexualidade.
Relações compulsivas, superficiais, narcisistas são como fast-food:
costumam ser atraentes, mas não são nutritivas e podem custar muito caro a médio prazo.

Cuide para desenvolver intimidade com pessoas com as quais sinta afinidade.
Cultive a espontaneidade, sinceridade, amizade, alegria e prazer nas trocas afetivas.

Deixe o sentimento fluir:
"O amor faz bem ao coração".

11 - Centre-se e equilibre-se.
Todos os dias encontre em tempo para esvaziar-se e estar consigo mesmo.
Use técnicas auxiliares como meditação, respiração e massagens para relaxamento.

Não seja escravo nem de si mesmo.
Tenha férias!
Contra o Stress, o período mínimo de férias é de 21 dias consecutivos.
Tenha férias compatíveis com suas condições físicas, psíquicas e financeiras.

Lembre-se: programas com muitos estímulos são prazerosos para quem está vitalizado.
Não leve em sua bagagem de férias seu chefe, sua firma, companhias desgastantes, seu computador e outras malas sem alça.

12 - Tenha fé.
Uma situação, qualquer que seja, nunca é apenas boa ou ruim.
Haverá sempre custos e benefícios.
Quanto mais luz, mais sombra.

Nunca se esqueça de que tudo é temporário.
É muito importante preservar-se para a próxima etapa.
Você é único, o que te faz valioso.

Confie em Deus
E sempre... sempre... Sorria !!!


Acely Gonçalves

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Mensagem  Ave sem Ninho Qui Out 20, 2011 10:38 pm

A Surra de Bíblia
Livro: Lindos Casos de Chico Xavier
Ramiro Gama

Lutando no tratamento das irmãs obsidiadas, José e Chico Xavier gastaram alguns meses até que surgisse a cura completa.

No princípio, porém, da tarefa assistencial houve uma noite em que José foi obrigado a viajar em serviço da profissão de seleiro.

Mudara-se para Pedro Leopoldo um homem bom e rústico, de nome Manuel, que o povo dizia muito experimentado em doutrinar espíritos das trevas.

O irmão do Chico não hesitou e resolveu visitá-lo, pedindo cooperação.
Necessitava ausentar-se, mas o socorro às doenças não deveria ser interrompido.

"Seu" Manuel aceitou o convite e, na hora aprazada, compareceu ao "Centro Espírita Luiz Gonzaga", com a Bíblia antiga sob o braço direito.

A sessão começou eficiente e pacífica.
Como de outras vezes, depois das preces e instruções de abertura, o Chico seria o médium para a doutrinação dos obsessores.

Um dos espíritos amigos incorporou-se, por intermédio dele, fornecendo a precisa orientação e disse ao "seu" Manuel entre outras coisas:
- Meu amigo, quando o perseguidor infeliz apossar-se do médium, aplique o Evangelho com veemência.
- Pois não, -
respondeu o director muito calmo, - a vossa ordem será obedecida.

E quando a primeira das entidades perturbadas assenhoreou o aparelho mediúnico, exigindo assistência evangelizante, "seu" Manuel tomou a Bíblia de grande formato e bateu, com ela, muitas vezes, sobre o crânio do Chico, exclamando, irritadiço:
_ Tome Evangelho! Tome Evangelho!...

O obsessor, sob a influência de benfeitores espirituais da casa, afastou-se, de imediato, e a sessão foi encerrada.

Mas o Chico sofreu imensa torção no pescoço e esteve seis dias de cama para curar o torcicolo doloroso.

E, ainda hoje, ele afirma satisfeito que será talvez das poucas pessoas do mundo que terão tomado "uma surra de Bíblia"...

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Mensagem  Ave sem Ninho Qui Out 20, 2011 10:39 pm

As Visitas de Chico Xavier
Livro: Mediunidade
Divaldo Pereira Franco

O mais bonito, não eram apenas as visitas que o Chico fazia com os grupos, mas aquelas anónimas que ele realizava pela madrugada, quando saía sozinho para levar seu conforto moral à famílias doentes, a pessoas moribundas, às vezes acompanhado por um amigo para assessorá-lo, ajudá-lo, pois já portava alguns problemas de saúde, mas sem que ninguém o soubesse.

Ali estava a maior antena paranormal da humanidade nos últimos séculos, apagando este potencial para chorar com um família que tinha fome.

Ele contou-me que tinha o hábito, em Pedro Leopoldo, de visitar pessoas que ficavam embaixo de uma velha ponte numa estrada abandonada, e que ruíra.
Iam ele, sua irmã Luiza e mais duas ou três pessoas muito pobres de sua comunidade.

À medida que eles aumentavam a frequência de visitas, os necessitados foram se avolumando, e mal conseguiam víveres para o grupo, pois que os seus salários eram insuficientes, e todos eram pessoas de escassos recursos.

O esposo de Luíza, que era fiscal da prefeitura, recolhia, quando nas feiras-livres havia excedente, legumes e outros alimentos, e que eram doados para distribuir anonimamente, nos sábados, à noite, aos necessitados da ponte.

Houve, porém, um dia em que ele, Luíza e suas auxiliares não tinham absolutamente nada;
decidiu-se então, não irem, pois aquela gente estava com fome e nada teriam para oferecer.

Eles também estavam vivendo com extremas dificuldades.
Foi quando apareceu-lhe o espírito do Dr. Bezerra de Menezes, que sugeriu colocassem algumas bilhas com água, que ele iriam magnetizá-las para ser distribuída, havendo, ao menos, alguma coisa para dar.

Ele assim o fez, e o benfeitor, utilizando-se do seu ectoplasma bem como o das demais pessoas presentes, fluidificou o líquido.
Esse adquiriu um suave perfume, e então o Chico tomou as moringas e, com suas amigas, após a reunião convencional do sábado, dirigiram-se à ponte.

Quando lá chegaram encontraram umas 200 pessoas, entre crianças, adultos, enfermos em geral, pessoas com graves problemas espirituais, necessitados.

"Lá vem o Chico, dona Luíza" - gritaram e ele, constrangido e angustiado, por ter levado apenas água (o povo nem sabia o que seria água magnetizada, fluidificada), pretendeu explicar a ocorrência.

Levantou-se e falou:
- "Meus irmãos, hoje nós não temos nada" - e narrou a dificuldade.
As pessoas ficaram logo ofendidas, tomando atitudes de desrespeito, e ele começou a chorar.

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Mensagem  Ave sem Ninho Qui Out 20, 2011 10:39 pm

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Neste momento, uma das assistidas levantou-se e disse:
" - Alto lá! Este homem e estas mulheres vêm sempre aqui nos ajudar, e hoje, que eles não têm nada para nos dar, cabe-nos dar-lhes alguma coisa.
Vamos dar-lhes a nossa alegria, vamos cantar, vamos agradecer a Deus."

Enquando ela estava dizendo isso, apareceu um caminhão carregado, e alguém, lá de dentro, interrogou:
- "quem é Chico Xavier?"

Quando ele atendeu, o motorista perguntou se ele se lembrava de um certo Dr Fulano de Tal?
Chico recordava-se de um certo senhor de grandes posses materiais que vivia em São Paulo, que um ano antes estivera em Pedro Leopoldo, e lhe contara o drama de que era objecto.

Seu filho querido desencarnara, ele e a esposa estavam desesperados - ainda não havia o denominado Correio de Luz, eram comunicações mais esporádicas - e Chico compadeceu-se muito da angústia do casal.

Durante a reunião, o filhinho veio trazido pelo Dr. Bezerra de Menezes e escreveu uma consoladora mensagem.

Então o cavalheiro disse-lhe:
"- Um dia, Chico, eu hei de retribuir-lhe de alguma forma.
Mas como é que meu filho deu esta comunicação?"
Chico explicou-lhe:
" - É natural esse fenômeno, graças ao venerando Espírito Dr. Bezerra de Menezes, que trouxe o jovem desencarnado para este fim", e deu-lhe uma idéia muito rápida do que eram as comunicações mediúnicas.

O casal ficou muito grato ao Dr. Bezerra de Menezes, e repetiu que um dia haveria de retribuir a graça recebida.

Foi quando o motorista lhe narrou:
- "Estou trazendo este caminhão de alimentos mandado pelo sr Fulano de Tal, que me deu o endereço do Centro onde deveria entregar a carga, mas tive um problema na estrada, e atrasei-me; quando cheguei, estava tudo fechado.

Olhei para os lados e apareceu-me um senhor de idade com barbas brancas, e perguntou o que eu desejava.

" - Estou procurando sr Chico Xavier" -
respondi.
" - Pois olhe: dobre ali, vá até uma ponte caída, e diga que fui eu quem o orientou" - respondeu-me.
" - E qual o seu nome?" - indaguei, e ele respondeu " - Bezerra de Menezes"."

§.§.§- O-canto-da-ave
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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Out 21, 2011 10:30 pm

O voo de Ícaro
Livro: Conviver e Melhorar - 23
Lourdes Catherine & Francisco do Espírito Santo Neto

Factores Limitantes:
Há tempos me dedico ao exercício da psicografia.
No momento, apesar de todo o meu empenho, minha mediunidade não recebe a atenção desejada.

Estou num vazio enorme, que varre minha esperança, turva meu ideal e me induz à desilusão.
observo médiuns notáveis que, desde cedo, encaminharam suas páginas mediúnicas à publicação;
outros, menos experientes, lançam livros imprudentemente.

Espero há anos a alegria de ver minhas mensagens difundidas, e isso não acontece.
Estou desencantado.

Será que minha produção mediúnica nunca merecerá ser divulgada?
Devo abdicar da psicografia e canalizar meus recursos espirituais para outra área de acção?

Expandindo nossos horizontes:
O mito grego de Dédalo e Ícaro ilustra o caminho em busca da realidade.
É típico de todos os seres humanos o uso das asas da imaginação.

No entanto, quando se voa muito alto e se ultra­passa os limites do bom senso, se cai com facilidade na frustração ou no desencanto de viver.
A princípio, Ícaro achou ousado o plano de Dédalo, seu pai, genial escultor-arquitecto.
Mas depois, a seu lado, começou a procurar um meio de construir as asas que os salvariam do Labirinto de Cnossos.

Primeiro, reuniram penas de aves e as seleccionaram de acordo com o tamanho.
Em seguida, amarraram-nas com fios de linho e as fixaram firmemente com cera, umas às outras.
Antes de partirem, Dédalo recomenda ao filho muito cuidado.

Pede que ele voe em altitude mediana, para não molhar as asas no oceano nem derretê-las ao contacto com os raios solares.
No entanto, Ícaro, encantado com as nuvens, os céus, os pássaros e o firmamento majestoso, perde completamente a noção do perigo.

Voa demasiadamente alto, e o calor do sol lhe queima as asas, dissolvendo a cera que unia as penas.
Assim, ele é lançado nos abismos dos mares.

O pai, que ia à frente, mostrando o caminho e aproveitando o vento favorável, quando olha para trás não encontra mais o filho.
Vê apenas duas asas brancas ao léu, flutuando na imensidão azul das águas.

Não compare as faculdades alheias com seus talentos ou predisposições inatas.

A raiz de suas decepções é a necessidade absurda de como você e os outros deveriam ser, e de como deveriam tratá-lo.
Leve em consideração seu mundo interior e se livre dessas falsas necessidades.
Sua essência espiritual lhe fornece tudo o que precisa para cumprir a missão que lhe foi destinada.

Continua...
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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Out 21, 2011 10:31 pm

Continua...

A publicação de suas páginas mediúnicas, por si só, não tem condições de satisfazê-lo intimamente, mas sim o desenvolvimento de seu centro espiritual.
Como fonte de toda a vida interior, ele impulsiona sua actividade medianímica, gerando sua realização e satisfação pessoal.

Somos cegos e surdos acima ou abaixo de certos padrões vibracionais delimitados pela natureza humana, assim como te­mos os olhos e os ouvidos fechados para determinados fenómenos que ocorrem nas dimensões invisíveis, por não sermos dotados de aptidões específicas para detectá-los.

As pessoas costumam colocar suas expectativas num nível excessivo de aspiração, propondo em seus projectos de vida um anseio desproporcional ou superiora suas habilidades.

Muitas das metas que estabelecemos baseiam-se em ne­cessidades equivocadas e, por isso, jamais se concretizarão.

Ícaro é o protótipo das pessoas que ultrapassam os níveis de possibilidade interior.
Não aceitam a própria fragilidade de seu potencial e cedem ao ditador interno, que as constrange a agir acima de suas possibilidades.
Esse déspota interior representa uma auto-imagem falsa, construída sobre qualidades que você ainda não possui.

Muitas vezes, as asas de cera não são percebidas logo e de forma clara;
porém, quando notadas tardiamente, com certeza já se haviam instalados os sentimentos de fracasso, frustração e vergonha.

Essas necessidades criadas artificialmente se revestem de uma aparente sensação de glória ou triunfo, nascidas só para compensar a vaidade e o orgulho, mas nunca conseguem atender ao verdadeiro coroamento da vida interior.

Quanto mais a pessoa se exaltar com falsas qualidades e prerrogativas, mais se sentirá inferiorizada e rebaixada com seus feitos improcedentes e obras injustificáveis.

O voo de Ícaro resulta em uma busca de enganosas realizações.
Ao vencer as alturas, ele presumiu que tinha consolidado sua idealização efémera, mas foi surpreendido pelos raios solares, que desmancharam a cera da ilusão.
Como estavam ainda adormecidas suas reais potencialidades latentes, perdeu a sensatez e o equilíbrio, destroçando a si mesmo.

Voou alto demais.

O sentido dessa história mística é claríssimo: o sol - estrela provedora da vida na matéria - representa as leis da natureza obedecendo à Divina Providência.
Esse “astro-rei” (lei natural) guia os homens em sua marcha evolutiva e corrige suas incoerências;
por isso, queima-lhes as asas idealizadas, conclamando-os os ao equilíbrio e ao bom senso, e utilizando, sempre que preciso, da decepção ou da desilusão.

O homem só se liberta através do próprio trabalho interior.
Nenhuma tarefa é maior ou melhor que outra.

Somente aquele que descobriu o seu dever na Terra é que pode ser libertado da cruz da causa e efeito, à qual a ignorância de si mesmo o pregou.

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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Out 21, 2011 10:32 pm

André Luiz tinha razão
Gilberto Perez Cardoso

No capítulo três do livro "No Mundo Maior", psicografado por Chico Xavier, o autor espiritual André Luiz nos transmite uma interessante aula do instrutor Calderaro sobre o cérebro.

O capítulo se intitula "A casa mental" e Calderaro, após uma demonstração da fisiologia cerebral, indica a André a divisão cerebral em três províncias distintas, adoptada no Plano Espiritual.

Essas três áreas correspondem a três sectores, a saber:
1) lobos frontais;
2) região situada desde o córtex motor até a extremidade da medula espinhal; e
3) gânglios da base, postados mais inferiormente.

Mais adiante, de maneira didáctica, Calderaro faz analogia entre o cérebro e um "castelo de três andares".
No andar mais baixo Calderaro situou "a residência de nossos impulsos automáticos";
no intermediário, "o domínio das conquistas actuais";
no superior, "a casa das noções superiores".

Acrescentou ainda o sábio instrutor que no primeiro andar residiam "o hábito e o automatismo";
no segundo, "o esforço e a vontade";
no terceiro, "o ideal e a meta superior".

Explicou ainda Calderaro que os três andares poderiam corresponder, respectivamente, "o subconsciente, consciente e superconsciente", representando, respectivamente, "passado, presente e futuro".

As explicações de Calderaro são preciosas e coincidem com aquelas que encontramos em outra excelente fonte de pesquisas, "A Grande Síntese", de Pietro Ubaldi, obra merecedora de prefácio de Emmanuel por meio do mesmo médium, Chico Xavier.

Em "A Grande Síntese" também se estuda o cérebro dessa maneira, arquitectado em três níveis distintos.

A Ciência começa a trilhar mais claramente o mesmo caminho já delineado por André Luiz e Pietro Ubaldi.
É o que depreendemos ao ler o "Jornal da Família", suplemento do jornal "O Globo", de 20 de junho de 2004, na reportagem intitulada "Freud tinha razão", de M. Cezimbra.

A matéria comenta e comemora recentes descobertas de eurocientistas, que propuseram um novo mapeamento do cérebro, coincidente com o modelo mental proposto por Sigmund Freud, o criador da Psicanálise.

Nesse mapeamento cerebral, concebido após aplicação à neurofisiologia de recentes técnicas de obtenção de imagens tecnológicas, os neurocientistas identificaram uma espécie de "andar superior" no cérebro, correspondendo anatomicamente ao córtex dorsal frontal e funcionalmente ao que Freud chamou de "superego";
propuseram ainda a existência de um "andar intermediário", correspondendo ao "córtex cerebral posterior" e ao que Freud denominou de "ego";
por fim, localizaram os pesquisadores um "andar inferior", correspondendo ao tronco cerebral e, em termos de função, ao que Freud denominou de "id".

Os protagonistas dessas novas aquisições foram os neurocientistas Antônio Damásio, Joseph Ledoux, Benjamin Libet e Eric Kandel, entre outros.
As descobertas motivaram a criação de uma nova disciplina, a neuropsicanálise.

É muito interessante e significativo que na própria reportagem se faça referência ao "andar inferior", tronco cerebral ou "id" como sede de "impulsos inconscientes";
ao "andar intermediário", córtex posterior ou "ego" como área consciente;
e ao "andar superior", córtex dorsal frontal ou "superego" como sede de "repressões culturais."

A neurofisiologia e a psicanálise caminham afinal para um entendimento, ao que parece, e essa concordância tende a se dar em torno de um modelo para o cérebro que data, na literatura espírita, de 1947 (ano em que André Luiz nos ditou a obra "No Mundo Maior") e na obra de Pietro Ubaldi, de 1933 (época em que surgiu "A Grande Síntese").

Não tenho conhecimento de registos anteriores desse modelo para explicar o funcionamento cerebral.
É lícito e oportuno, portanto, que também saudemos e comemoremos a novidade.

Também é justo acrescentar, complementando a reportagem "Freud tinha razão", dizendo que André Luiz também tinha razão...

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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Out 21, 2011 10:33 pm

O Fabricante de S. Petersburgo
Fonte: Revista Espírita - Abril de 1860
Allan Kardec

O facto seguinte, de manifestação espontânea, foi transmitido ao nosso colega, senhor Kratzoff, de São Petersburgo, pelo seu compatriota, o barão Gabriel Tscherkassoff, que mora em Cannes (Var), e que lhe certifica a autenticidade.
Parece, de resto, que o facto é muito conhecido, e fez muita sensação na época em que se produziu.

"No começo deste século, havia em São Petersburgo um rico artesão que ocupava um grande número de obreiros em sua oficina;
seu nome me escapa, mas creio que era um Inglês.

Homem probo, humano e organizado, não se ocupava tão-somente com a boa execução de seus produtos, mas, muito mais ainda, com o bem-estar físico e moral de seus operários, que ofereciam, por conseguinte, o exemplo da boa conduta e de uma concórdia quase fraternal.

Segundo o costume observado na Rússia até nossos dias, eram isentados do alojamento e da alimentação por seus patrões, e ocupavam os andares superiores e os sótãos da sua mesma casa.

Uma manhã, vários dos operários, em despertando, não encontraram mais suas roupas que haviam colocado ao lado deles ao se deitarem.
Não se poderia supor um roubo;
questionou-se, mas inutilmente, e os mais maliciosos supuseram querer pregar uma peça aos seus camaradas;
enfim, à força de procuras, encontraram todos os objectos desaparecidos no celeiro, nas chaminés, e até sob os telhados.

O patrão fez repreensões gerais, uma vez que ninguém se confessava culpado;
ao contrário, cada um protestava por sua inocência.

"Depois de algum tempo disso, a mesma coisa se repetiu;
novas advertências, novos protestos.

Pouco a pouco isso começou a se repetir todas as noites, e o patrão com isso concebeu vivas inquietações, porque, além de seu trabalho sofrer muito com isso, via-se ameaçado por uma emigração de todos os seus operários, que tinham medo de permanecer numa casa onde se passavam, diziam eles, coisas sobrenaturais.

Segundo o conselho do patrão, foi organizado um serviço nocturno, escolhido pelos próprios operários, para surpreender o culpado;
mas nada adiantou, pelo contrário, as coisas foram piorando.

Os operários, para chegarem aos seus quartos, deviam subir escadas que não eram iluminadas;
ora, aconteceu, a vários deles, receberem golpes e sopros;
mas quando procuravam se defender, não atingiam senão o espaço, ao passo que a força dos golpes fazia-lhes supor que estavam em relação com um ser sólido.

Continua...
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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Out 21, 2011 10:36 pm

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Desta vez, o patrão aconselhou-os se dividirem em dois grupos;
um deveria permanecer no alto da escada, o outro chegar de lá de baixo;
dessa maneira, o mau engraçado não poderia deixar de ser preso e receber a correcção que merecia.

Mas a previdência do patrão caiu ainda em falta, os dois golpes foram dados com todo exagero, e cada um acusou o outro.
As recriminações tornaram-se sangrantes, e a desinteligência entre os operários atingira seu cúmulo, e o pobre patrão pensava já em fechar suas oficinas ou mudar de lugar.

"Uma noite, estava sentado, triste e pensativo, cercado de sua família;
todo o mundo estava mergulhado no abatimento, quando, de repente, um grande ruído se fez ouvir no quarto ao lado que lhe servia de escritório de trabalho.

Ergueu-se precipitadamente, e foi reconhecer a causa desse ruído.
A primeira coisa que viu, abrindo aporta, foi sua escrivaninha aberta e o castiçal aceso;
ora, há poucos instantes fechara a mesa e apagara a luz.

Aproximando-se, distinguiu sobre a escrivaninha um tinteiro de vidro e uma caneta que não lhe pertenciam, e uma folha de papel na qual estavam escritas estas palavras, que não tiveram ainda, tempo para secarem:
"Faça demolir a parede em tal lugar (era na escada), ali encontrarás ossadas humanas que farás enterrar em terra santa."
O patrão pegou o papel e correu para informá-lo a polícia.

"No dia seguinte, portanto, puseram-se a procurar de onde provinham o tinteiro e a caneta.
Sendo mostrado aos habitantes da mesma casa, chegou-se a um vendedor de legumes e de mercadorias coloniais que tem a sua loja no térreo, e que reconheceu, um e outro, por seus.

Interrogado sobre a pessoa a quem os havia dado, respondeu:
"Ontem à noite, tendo já fechado a porta de minha loja, ouvi uma pequena pancada no postigo da janela, eu a abri, e um homem cujo traços me foi impossível distinguir, disse-me:
- Dá-me, eu te peço, um tinteiro e uma caneta e eu te pagarei.

Passando-lhe esses dois objectos, lançou-me uma grossa moeda de cobre, que ouvi cair no assoalho, mas que não pude encontrar.

"Fez-se demolir a parede no lugar indicado, e ali encontraram ossaturas humanas, que foram enterradas, e tudo entrou em ordem.
Não se pôde jamais saber a quem pertencia essas ossadas."

Factos desta natureza deveram se produzir em todas as épocas, e se vê que não são de nenhum modo provocados pelos conhecimentos Espíritas.

Concebe-se que, nos séculos recuados, ou entre os povos ignorantes, tenham podido ocorrer todas as espécies de suposições supersticiosas.

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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Out 22, 2011 9:54 pm

É a Reencarnação um Estímulo à Preguiça?
Fonte: www.espirito.org.br/portal/artigos/bernardi/eh-a-reencarnacao.html
Ricardo Di Bernardi

Umas das objecções frequentemente apresentadas à tese reencarnacionista é a suposição de que as pessoas ao aceitarem a pluralidade das existências possam se tornar acomodadas com relação à sua transformação interior.

O facto de admitirem novas oportunidades lhes inibiria o impulso ao progresso espiritual.
A responsabilidade podendo ser adiada levaria os seres humanos, falhos por natureza, a transferirem para outras vidas os deveres que se apresentassem na romagem actual.

Consideram, alguns críticos, que a existência de uma só vida, ou seja, a unicidade ao invés da pluralidade das existências, não permitiria este estímulo à preguiça espiritual.
Dizem-nos que não há como postergar para amanhã o que se pode fazer hoje, apenas hoje.

Esta objecção é comummente mencionada ao dialogarmos com adeptos de determinadas confissões religiosas.
Raciocinemos comparativamente, colocando as duas teses opostas lado a lado.

Pela crença na vida única, considerando a existência da alma e a sobrevivência da mesma após a morte biológica, haveria duas hipóteses no que concerne à destinação das criaturas.
Ou seriam “salvas” ou estariam “condenadas” a uma punição eterna ou extremamente longa até ao chamado “dia do juízo final”.

Para os religiosos que assim pensam, a salvação estaria disponível até o último suspiro da existência terrena.
Sempre haveria tampo do “pecador” se arrepender de seus actos e “aceitar” Jesus no último instante, passando a ser digno das recompensas futuras e eternas independentemente de erros anteriores.

Pela óptica da tese reencarnacionista o que nesta vida estamos semeando, passaremos a colher no futuro, e não só nesta existência, como também, nas vidas posteriores.

A responsabilidade pelos nossos actos torna-se muito maior, já que não há uma ideia salvacionista, porém uma concepção de evolução e colheita obrigatória.
Não há, portanto, espaço para qualquer postura de acomodação ou preguiça.

Se nos propusermos realmente a examinar, de forma imparcial e desapaixonada ambas as hipóteses, parecer-nos-á bastante claro que a pluralidade das existências, ao contrário da concepção da vida única, exige muito amor e conscientização de nossas imperfeições a serem corrigidas.

Ao invés de transferirmos a responsabilidade para outros que actuariam como representantes da divindade, ou esperarmos um perdão milagroso que apaga as nódoas da maldade mais encardidas e repugnantes, fruto de actos vis de nosso espírito, há um estímulo constante para nos reformarmos intimamente rumo à sabedoria e ao amor universal.

A concepção reencarnacionista ensina que não existe a “salvação” existe a evolução.
Não há almas “condenadas” mas transitoriamente enfermas.
A mensagem cristã de “ nenhuma das ovelhas se perderá”, ajusta-se plenamente na tese da pluralidade das existências dando oportunidade a que todos atinjam a felicidade.

Permite atribuir facilmente a Deus a totalidade do amor e justiça.

No entanto, apesar do destino último de todas as criaturas após inúmeras reencarnações ser um destino perfeito, estamos sujeitos a cada momento às dolorosas consequências de nossos desatinos não existindo milagres salvacionistas que nos levem preguiçosamente a um paraíso, independentemente de uma vida pouco útil ou perniciosa ao próximo.

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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Out 22, 2011 10:03 pm

A Cura da Reencarnação
Fonte: Revista Internacional do Espiritismo - Fevereiro/1981
Sylvio Ourique Fragoso

Era domingo.
Nove de novembro de 1980.
Certo canal de televisão de São Paulo não cessava de apregoar a entrevista que faria com famoso parapsicólogo que retornara ao Brasil, após deambular por terras alheias.

E ali nos quedamos, frente ao vídeo, à espera das "novidades" que certamente viriam.
Como vieram.
À hora aprazada, ei-lo que surge, encafurnado em seu hábito religioso, com suas longas barbas e sua fala atropelada.

Após espetar o braço de uma senhora com uma agulha, para a surrada demonstração da ausência de dor (que por sinal não tem nada a ver com a parapsicologia), deu-se início à entrevista.

Sendo ele director de uma instituição de assistência psicoterápica, quedou-se a enaltecer sua técnica terapêutica, dizendo inclusive que pode "curar" a homossexualidade num prazo de dois a quatro meses e que, nesse tempo, também solucionaria qualquer tipo de neurose.

Além da falta de ética, a afirmação, temerária, tresanda a engodo.
Como pode alguém prometer a solução de um problema antes de conhecê-lo e como pode pretender dar-lhe solução dentro de um prazo pré-fixado, sem levar em conta a infinita gama de particularismos de que se reveste cada caso.

Já não é de hoje que se diz que não há doenças, mas doentes.
Poder-se-ia dizer igualmente que não há neuroses, mas neuróticos.
Dessa forma, como prometer-se a "cura" de qualquer distúrbio do comportamento em dois meses?

Mas esse ilustre parapsicólogo é fértil em promessas.
Nos "cursos" de parapsicologia que vez por outra ministra, costuma distribuir à farta folhetos de propaganda onde promete demonstrações práticas de telepatia, clarividência e que tais.

Feita a propaganda, cobra ingressos, dá o tal "curso", mas ditas demonstrações não aparecem nunca.
Tudo se resume em banais exibições de hipnotismo de palco, proibidas por lei, de que se vale para "ilustrar" os ataques gratuitos que faz ao Espiritismo.

É o cúmulo alguém prometer a ocorrência de um fenómeno cuja eclosão não depende de sua vontade!
E assim engodam-se os inocentes que superlotam os auditórios e recintos das igrejas e que, ao fim de tudo, recebem um "certificado" atestando-lhes o "bom aproveitamento" obtido.

Mas naquela noite, vendo e ouvindo o douto eclesiástico falar das "curas" que realiza, bailou-nos na memória este facto, recentemente ocorrido:
- Em meados de 1980, procurou-nos um amigo para expor o caso de um rapaz, seu parente, fazendeiro do interior paulista, cuja súbita e estranha mudança de comportamento vinha alarmando toda a sua família.

Ante as minudências narradas, e a pedido desse amigo, colocamo-nos à disposição para um contacto que nos permitisse melhor ajuizamento do caso, embora alertando que, em princípio, o problema parecia ser de carácter obsessivo.

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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Out 22, 2011 10:04 pm

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Os pais do moço, contudo, muito católicos, ouvindo outros conselhos, preferiram levá-lo à clínica do parapsicólogo aqui enfocado.

Pagaram (e bem) a consulta e num simples, único e rápido contacto com quem lá os atendeu, receberam o diagnóstico:
complexo de Édipo (atração sexual pela própria mãe).

A "receita" que então forneceram foi no sentido de que o rapaz deveria procurar viajar e distrair-se.
Ora, até aquela data o jovem não fizera outra coisa!
Insatisfeita e bafejada por melhores ventos, a família do moço, vencendo os preconceitos, foi à procura de Chico Xavier.

Lá, em ambiência santificada, a entidade perturbadora que assediava o rapaz encontrou seu reequilíbrio.
Desabrochou no moço a acuidade mediúnica, em duas ou três modalidades.

Hoje, passados poucos meses, esse jovem é novamente a pessoa feliz e alegre de antes, conquanto mais sóbrio e comedido.
Frequentador de uma instituição espírita, realiza estudos doutrinários ao tempo em que presta auxílio fraterno a todos que o procuram em seu labor mediúnico.
Retornou à escola que abandonara, e foi aprovado em todas as matérias.

O jovem médium (mal chegado aos vinte anos) tem recebido mensagens de vários Espíritos, com grande quantidade de detalhes identificativos, todos reconhecidos posteriormente como exactos.

Esses Espíritos chegam a fornecer o endereço de seus familiares, pedindo ao médium que os procure.
Com esse fim, o rapaz tem viajado até para outros Estados, como Rio Grande do Sul e Paraná, em busca de pessoas que lhe eram completamente desconhecidas, baseado apenas nas informações dos Espíritos.

E nunca errou um endereço!
A família do médium, tão católica, viu-se obrigada a reformular seus valores, esmagada pelo gritar dos factos.

O "complexo de Édipo" desapareceu sem sequelas...

Muito longe de nós a intenção de negar as conquistas da psicanálise, de cuja aplicação correcta tanto benefício pode advir, como bastas vezes temos podido constactar.

Há porém outras realidades que não podem ser desconsideradas.
Est modus in rebus, alertava-nos o velho Horácio.

Estávamos, pois, a pensar em quantos meses o nosso parapsicólogo "curaria" o complexo do jovem fazendeiro, quando nossas divagações foram interrompidas, naquela noite de domingo, por outra declaração do ilustre sacerdote.

Disse ele que, entre as curas que realiza em sua clínica, tem atendido a "vários casos de reencarnação" e igualmente os tem curado!

E nós que, em nossa ingenuidade, em nossa miopia intelectual, não sabíamos que a reencarnação agora tinha virado doença!
Vivendo e aprendendo...

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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Out 23, 2011 9:06 pm

Pesquisas acerca da Alma
Extraído da Internet
Carlos de Brito Imbassahy

Foi nos idos anos de 44/45, meses antes de terminar a II Grande Guerra que se teve notícia de que cientistas italianos, financiados pelos nazistas, estavam fazendo um estudo, à época, conhecido como bebé de proveta.

Do estrondoso noticiário veiculado naquela ocasião, o que se pôde deduzir é que eles haviam chegado à conclusão de que, referindo-se a mulheres sadias, essas só se apresentavam férteis se estivessem dotadas de um campo de energia actuante em seu ventre.
Campo esse que acompanhava o feto ao nascer.

Isso justificava o motivo pelo qual algumas senhoras tivessem apenas um ou dois filhos e não mais engravidassem, embora acompanhados do mesmo parceiro, sem resguardos nem preocupações específicas para evitar a gravidez.

Na época, a Física dava início a um profundo estudo sobre campos de energia e estava em voga suas pesquisa, por interesses bélicos, até.

Desenvolvendo suas pesquisas, os italianos conseguiram descobrir que, se mudassem a frequência do campo térmico, conseguiriam chocar ovos de galinhas recém-postos em pouco mais de 48 horas, sem necessidade dos 21 dias tradicionais.

Assim, tudo indica que eles idealizaram a possibilidade de criar, em torno de uma proveta, um campo semelhante ao detectado no ventre materno e, desse modo, inserindo um óvulo e os genes masculinos, obteriam um bebê fabricado na proveta, como se aquele campo artificial pudesse dispor das condições de vida espiritual para animar um ser humano.

É claro que, sendo eles materialistas, achavam que qualquer campo artificial, igual ao que a futura mãe possuía, fosse capaz de gerar o feto.

Logo em seguida, a guerra terminou.
Livre do jugo nazista e independente dele, a Itália voltou a ser um país como dantes.

Aproveitou-se disso o Papa Eugênio Pacelli (Pio XII) para proibir tais pesquisas, sob a premissa de que feriam as leis da Criação, ou coisa que o valha.

E ninguém mais soube a que conclusões chegaram os experimentadores.
Passam-se os tempos.

Trinta anos após, os suecos conseguem armar um espectrógrafo, aparelho comum em nossas CTI e UTI, capaz de detectar a presença de um campo energético no paciente moribundo, campo esse que abandonava o corpo do mesmo no acto do trespasse.

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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Out 23, 2011 9:06 pm

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Deram-lhe o nome de alma.
Ou melhor, atribuíram ao referido campo a concepção que se tinha de alma.

Acoplaram um dinamômetro à aparelhagem e conseguiram medir, por diferença de peso, que a pessoa viva, no acto da morte, ao perder esse campo, também perdia o equivalente a 22g de acção de energia.

Esta experiência é conhecida como a pesagem da alma.

Concluíram, assim, que a dita alma é que dava condição de vida ao organismo, dotando seu corpo somático de personalidade e que, sem ela, tal corpo vira cadáver, apesar de suas células continuarem vivas.

Logo, não seriam essas células orgânicas as responsáveis pelo princípio vital daquele organismo.
Muito ao contrário, elas perdiam sua vitalidade, gradativamente, com o afastamento do aludido campo dito alma.

Dando prosseguimento aos estudos suecos, Harold Saxton Burr conseguiu aperfeiçoar o espectrógrafo de suas pesquisas a ponto de obter resultados específicos a esse campo, dito alma, e que ele intitulou de life's field (campo de vida).
Aliás, nome este dado ao seu livro sobre o tema.

O que poderíamos nós deduzir disso tudo?
Primeiramente, à luz dos estudos de Kardec, concluiríamos que o campo detectado pelos italianos, actuando no ventre materno, provavelmente correspondesse ao perispírito do ser encarnante ou esperando oportunidade para se encarnar.

Justifica-se tal hipótese porque ele acompanha o feto e não mais continua ativo no ventre materno.

Posteriormente, os suecos detectam esse campo, provavelmente o mesmo, já que da pesquisa italiana nada restou.

Ele dota o organismo humano de vida e de personalidade, portanto, representa, sem dúvida, a alma ou parte do espírito encarnado do indivíduo, pois, ao se afastar do corpo, abandonando-o, dita-lhe a morte (ou desencarnação).

As mesmas células orgânicas de que dispunha o organismo humano continuam vivas, porém, perdem sua principal característica, definhando e transformando o corpo em cadáver, esvaindo-se assim, o princípio vital.

Pode-se, portanto, concluir que o primeiro passo científico para a comprovação da existência da alma foi dado e que nada, até então, contraria a tese espírita reencarnatória.

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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Out 23, 2011 9:06 pm

Diante da Terra [1]
Livro: Mais Perto
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier

Teríamos sido, porventura, situados na gleba do mundo para fugir de colaborar no progresso do mundo, quando o mundo nos provê com todas as possibilidades necessárias ao progresso de nós mesmos?

Muitos companheiros se marginalizam em descanso indébito, junto à seara, alegando que não suportam os chamados problemas intermináveis do mundo;
desejariam a estabilidade e a harmonia por fora, a fim de se mostrarem satisfeitos na Terra, quando a harmonia e a estabilidade devem morar por dentro de nós, de modo a que nossos encargos, à frente do próximo, se façam corretamente cumpridos.

O mundo, em todo tempo, é uma casa em reforma, com a lei da mudança a lhe presidir todos os movimentos, através de metamorfoses e dificuldades educativas.

O progresso é um caminho que avança.
Daí, o imperativo de contarmos com oposições e obstáculos toda vez que nos engajamos na edificação da felicidade geral.

Omissão, no entanto, é parada significando recuo.

Entendamo-nos na posição de obreiros, sob a pressão de crises renovadoras.

Todos faceamos permanentemente renovação, a cada passo da vida.

Nem tudo o que tínhamos ontem por certo, nos quadros exteriores da experiência, continua como sendo certo nas horas de hoje.

Os ideais e os objetivos prosseguem os mesmos, a nos definirem aspiração e trabalho, entretanto, modificaram-se instrumentos e condições, estruturas e circunstâncias.

A Terra, porém, nos pede cooperação no levantamento do bem de todos e a ordem não é deserção e, sim, adaptação.

Em suma, estamos chamados à vivência no mundo, a fim de compreender e melhorar a vida em nós e em torno de nós, servindo ao mundo, sem deixarmos de ser nós mesmos e buscando a frente, mas sem perder o passo de nossos contemporâneos, para que não venhamos a correr o risco de seguir para a frente demais.

Muita Paz
Gilberto Adamatti

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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Out 23, 2011 9:07 pm

Diante da Terra [2]
Livro: Roteiro
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier

Diante da luta humana, o espírito que amadureceu e despertou o coração, sente-se cada vez mais só, mais desajustado e menos compreendido.
Por vagas crescentes de renovação, gerações diferentes surgem no caminho, impondo-lhe conflitos sentimentais e lutas acerbas.

Estranha sede de harmonia invade-lhe a alma.
Habitualmente, identifica-se por estrangeiro na esfera da própria família.

Ilhado pela corrente escura das desilusões, a se sucederem, ininterruptas, confia-se ao tédio infinito, guardando enrijecido o coração.
Essa, porém, não é a hora da desistência ou do desânimo.

O fruto amadurecido é a riqueza do futuro.
Quem se equilibra no conhecimento é o apoio daquele que oscila na ignorância.

Quem será da escola quando o aluno, guindado à condição de mestre, fugir do educandário, a pretexto de não suportar a insipiência, e a rudeza dos novos aprendizes?
E quem estará assim tão habilitado, perante o Infinito, ao ponto de menoscabar a oportunidade de prosseguir na aquisição da Sabedoria?

Terra é a venerável instituição onde encontramos os recursos indispensáveis para atender ao nosso próprio burilamento.
Milhões de vidas formam o pedestal em que nos erigimos e, alcançando o grande entendimento, cabe-nos auxiliar as vidas iniciantes, por nossa vez.

Por isso, na plenitude do discernimento, reclamamos uma fé que nos reaqueça e alma e nos soerga a visão, a fim de que a madureza de espírito seja reconhecida por nós como o mais belo e o mais valioso período de nossa romagem no mundo, ensinando-nos a agir sem apego e a servir sem recompensa.

Situados no cimo da grande compreensão, não prescindimos da grande serenidade.

Se, som o decurso do tempo, registamos o nosso isolamento íntimo, quando alimentados pelo ideal superior, depressa observamos a nossa profunda ligação com a Humanidade inteira.

Informamo-nos, pouco a pouco, de que ninguém é tão indigente que não possa concorrer para o progresso comum e tomamos, com firmeza, o lugar que nos compete no edifício da harmonia geral, distribuindo fragmentos de nós mesmos, no culto da fraternidade bem vivida.

Valendo-nos da ressurreição de hoje para combater a morte de ontem, encontramos na luta o esmeril que polirá o espelho de nossa consciência, a fim de nos convertermos em fiéis reflectores da beleza divina.

O mundo, por mais áspero, representará para o nosso espírito a escola da perfeição, cujos instrumentos correctivos bendiremos, um dia.
Os companheiros de jornada que o habitam, connosco, por mais ingratos e impassíveis, sãos as nossas oportunidades de materializações do bem, recursos de nossa melhoria e de nossa redenção, e que, bem aproveitados por nosso esforço, podem transformar-nos em heróis.

Não há medida para o homem, fora da sociedade em que ele vive.
Se é indubitável que somente o nosso trabalho colectivo pode engrandecer ou destruir o organismo social, só o organismo social pode tornar-nos individualmente grandes ou miseráveis.

A comunidade julgar-nos-á sempre pela nossa atitude dentro dela, conduzindo-nos ao altar do reconhecimento, ao tribunal da justiça ou à sombra do esquecimento.

O Espiritismo, sob a luz do Cristianismo, vem ao mundo para acordar- nos.
A terra é o nosso temporário domicílio.
A Humanidade é a nossa família real.

Todos estamos destinados por Deus a gloriosa destinação.

Em razão disso, Jesus, o Divino Emissário do Amor para todos os séculos, proclamou com a realidade irretorquível:
- "Das ovelhas que o Pai me confiou nenhuma se perderá."

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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Out 23, 2011 9:07 pm

Tormenta e Paz
Livro: Heranças de Amor
Eros & Divaldo P. Franco

Tempestade! Os ventos fortes e as chuvas torrenciais se unem em espetáculo dantesco.

Enxurrada e lamaçal destroem sementeiras e alagam propriedades.

Os trovões lançam seus gritos, enquanto os relâmpagos bailam com faíscas de luz, pelos céus.

Destruição e treva reinam por algum tempo.
Depois, uma grande calmaria a tudo sucede.

Os trombeteiros do medo e os gigantes do horror cessam a fúria.

A terra se apresenta revolvida, as árvores arrancadas, os ninhos desfeitos.

Os rios transbordantes e os dentes rilhados do sofrimento estão à mostra em toda parte, apresentando um quadro de aflição.

No entanto, o ar está liberado de miasmas, de tensões, das altas cargas elétricas e magnéticas que aniquilam os homens, os animais e as plantas com lentidão.

A pouco e pouco, as mãos da renovação trabalham os painéis destroçados e tudo retorna à normalidade.
A natureza repousa para logo mais apresentar toda sua beleza outra vez.

Assim também é a vida.
A tormenta das dores, a borrasca dos sofrimentos atinge as criaturas vez ou outra, mais duramente.
É como se tudo se unisse e acontecesse ao mesmo tempo:
a enfermidade no lar, o desemprego, desentendimentos familiares, o abandono de alguém amado, uma traição.

As nuvens escuras do desalento toldam o céu dos sentimentos e a desesperança castiga a alma.
Contudo, por mais rudes sejam os padecimentos, as dificuldades ou os problemas, eles passam.
Tudo passa na vida, pois tudo é transitório.

Por isso, lembremos as lições de Madre Teresa de Calcutá que, em bela página, assim se expressou:
- Tua força interior e tuas convicções não têm idade.
- Teu espírito é o espanador de qualquer teia de aranha.
- Continua, apesar de todos esperarem que abandones as lutas. Não deixes que se enferruje o ferro que há em ti.

- Age de forma que, em vez de compaixão, as criaturas te tenham respeito.
- E, se o peso das lutas e dos anos, te disser que não podes mais correr, prossegue andando.
- Diminui o ritmo, mas caminha sempre. Mesmo que tenhas que usar uma bengala, nunca te detenhas porque atrás de cada linha de chegada, há uma de partida.

Atrás de cada triunfo, há outro desafio.
E mesmo que a pele enrugue, o cabelo fique branco, os dias se convertam em anos, o mais importante em ti somente se torna melhor: o espírito imortal que és.

A poesia de luz que supera a noite sombria, é convite à renovação.
Mesmo que a noite das aflições teime em colocar trevas em tua alma e a dominar as tuas aspirações, segue o sol e permite-te bordar de dia o teu coração.

A luz brilha fora de ti, na natureza que desperta, elevando um hino à vida.
Faz a tua claridade interior e renasce.

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