LUZ ESPÍRITA
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A cura da depressão pelo magnetismo: depressão tem cura sim / Jacob Melo

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A cura da depressão pelo magnetismo: depressão tem cura sim / Jacob Melo - Página 4 Empty Re: A cura da depressão pelo magnetismo: depressão tem cura sim / Jacob Melo

Mensagem  Ave sem Ninho Ter Fev 20, 2018 10:20 am

9 - Terminado o passe, com o paciente ainda no ambiente em que foi atendido, o passista deverá magnetizar (fluidificar) a água do paciente.
Continuo insistindo que a água magnetizada (fluidificada) é fundamental para o tratamento de depressão por Magnetismo.
E, conforme já expliquei — e reforcei em idênticos itens nos dois níveis anteriores —, o ideal é que o próprio magnetizador que fez o passe também magnetize a água por conta da relação magnética já estabelecida por ocasião do passe.

10 - Ao sair da cabine é conveniente o paciente tomar uma dose de água fluidificada.
Complemento indispensável do tratamento da depressão por acção magnética, lembrar sempre ao paciente para permanecer em estado de oração enquanto toma essa dose de água magnetizada logo após o recebimento do passe.
Adite-se, nas informações ao paciente, que ele mantenha o clima de oração e confiança pelo maior prazo de tempo possível, já que isso também é muito conveniente para a estabilidade das mudanças fluídicas havidas em seu favor.
Ressalto um detalhe valioso: sempre que possível, o ideal é que na cabine de passes exista pelo menos uma pessoa no apoio.
Usualmente essa pessoa também doa fluidos, só que de forma indirecta, mas é uma doação muito efectiva, chegando ao ponto desse apoiador, sentir suas "usinas" doando ou mesmo fazer registos de sensações e intuições do que esteve ocorrendo.
Em todo caso, a fluidificação da água deve ser feita pelo magnetizado]".

Quero concluir este capítulo com uma nota bem pitoresca, mas que certamente contribuirá para a compreensão do que foi tratado, especialmente neste último nível.
Por mais que eu me policie, por mais ilógico que seja, para mim mesmo, gostar de um desporto violento, não consigo resistir.
Se passo por uma televisão que esteja transmitindo uma luta de box, paro de imediato e fico meio magnetizado por aquela "coisa".
Bem, dizem que isso ou é loucura ou é coisa de encarnação passada; não sei, só sei que esse tipo de luta exerce um forte fascínio sobre minha atenção.
Pois bem: das incontáveis lutas de boxes a que já assisti, duas coisas sempre me chamam muito a atenção.
Uma é que os lutadores jogam muitos jabs e up-cuts, um contra o outro, visando atingir especialmente o fígado ou o baço.
Com isso eles tentam minar a resistência física do rival — e muitas vezes esses golpes, somados, são fatais para quem não os "absorve" bem.
A outra coisa é que quando ocorrem os intervalos entre os rounds, eles se dirigem aos respectivos corners, onde imediatamente surge um auxiliar com uma bolsa de gelo ou água gelada para refrescar a região do alto da coluna do pugilista, pois aquilo proporciona mais ânimo e energia aos lutadores.
Por que será que esses fatos atraem minha reflexão?
Exactamente porque a região vital que "supervisiona" o fígado e o baço é o esplénico, enquanto que a "supervisora" do alto da coluna é o umeral.
Correlacionando tudo isso, atingir os órgãos ligados ao esplénico desequilibra e enfraquece até mesmo um atleta, o qual, em sua preparação para as lutas, tem um cuidado todo especial em fortificar essa região.
Seguidos socos e pancadas no baço e no fígado podem levar qualquer um a nocaute.
Já o alto da coluna, quando refrigerado convenientemente, transmite ao atleta uma sensação de alívio e de estar recobrando parte da energia perdida ou do equilíbrio comprometido.

No TDM, em seu terceiro nível, encontramos que além das seguidas aplicações re-energizantes no esplénico e em seus órgãos associados, é expressa a recomendação do uso dos perpendiculares, que são técnicas que envolvem o umeral de uma maneira muito consistente e equilibrante, de forma que o todo orgânico e vital entra numa harmonia muito bem assimilada e cujos efeitos são bastante animadores, haja visto que os pacientes fazem excelente referência a eles.
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Mensagem  Ave sem Ninho Ter Fev 20, 2018 10:20 am

QUANDO DAR ALTA
Há verdades que amargam como fel, há mentiras doces como mel.
Malba Tahan

Eis um problema delicado. Muito delicado, por sinal.
Primeiro porque não é apenas o Magnetismo que irá resolver toda a problemática da depressão de um paciente.
Isso deixa o magnetizador numa situação delicada para dizer que tal ou qual paciente esteja em alta.
Depois porque é preciso ver se o paciente apresenta sequelas decorrentes da(s) crise(s) depressiva(s) e se estas merecem ou podem ser tratadas igualmente com o auxílio directo do magnetismo.
Tem também a questão de como está se comportando o paciente, especialmente durante o período do tratamento no nível 3, pois, a depender de suas reacções, sobretudo emocionais, pode ser que ele entenda a alta como a liberação ou um aval para se descuidar totalmente de si mesmo e isso propicie o surgimento de recaídas ou outros riscos e perigos.
Apesar desses senões, dentro da proposta deste livro não tenho como não me ater, para definir as condições de dar alta, apenas e tão-somente à questão da acção magnética no tratamento.
Sendo assim, juntos podemos definir, com relativa segurança, o momento em que o TDM termina.
Pesquisas da OMS, datadas de 5 anos. revelam que os indivíduos que vivem um episódio depressivo têm 50% de probabilidade de ter o segundo.
Para os que passam por um segundo episódio, a probabilidade de ter um terceiro aumenta para 75%, e quem chegou ao terceiro, corre o risco 90% maior de sofrer uma quarta crise depressiva.
Como nossa proposta é para que as pessoas não só superem suas crises, mas que também não sofram recaídas, todo cuidado com o dar alta é extremamente valioso.
Assim, não é prudente acreditar que o simples fato de o paciente vir relatando estar bem, que já não sente nada e que não sabe nem por que ainda continua fazendo tratamento, ou seja, não entende por que deve seguir recebendo os passes, seja isto um sinal definitivo de que ele já esteja em condições de receber alta do TDM.
É mais do que conhecido, por todos os ramos que cuidam da saúde, sejam tradicionais ou alternativos, que nem sempre as sensações do paciente traduzem a realidade funcional do indivíduo.
Primeiro porque há circunstâncias em que dores ou sensações desagradáveis inexistem como sinalizadores de problemas.
Há também a situação em que a alegria ou a tristeza pode ser motivada por alterações neurais localizadas, não condizentes, necessariamente, com o mal que se imagina.
Leve-se em conta também o fato de o paciente, por vezes, ter passado longo tempo mergulhado nos porões da depressão e agora não vê a hora de se considerar livre daquelas "masmorras da alma", para tanto se apressando na análise do registo mais preciso do que realmente está sentindo — até porque alguém que passou muito tempo mal e sem referências perfeitas dificilmente saberá avaliar com justeza até onde está bem recuperado.
Assim, para que se dê uma alta com um mínimo de segurança não devemos privilegiar em excesso esse tipo de informação vinda do paciente.
Ela é uma boa sinalizadora sim, deve ser levada em consideração também, mas muito mais importante do que o que o paciente diz é a percepção de como ele, de fato, está se portando.
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Mensagem  Ave sem Ninho Ter Fev 20, 2018 10:20 am

Nesse caso, quando o paciente já tem total domínio de si mesmo, suas reacções emocionais, sociais e psíquicas já são plenamente qualificadas como normais e suas respostas fluídicas ao tratamento estão bastante condizentes com os níveis de transmissão.
circulação, recepção e introjecção dos fluidos — toda essa parte final é bem determinada pela experiência de um magnetizador com razoável domínio do tacto-magnético —, então a alta já pode ser dada sem maiores receios.
Surge agora a questão: como o magnetizador identifica que o paciente já tem condições fluídicas de receber alta?
Como saber se ele está dentro do que ficou proposto acima?
Certamente que o tacto-magnético, para tal, é de cabal importância, pois será através desse sinalizador que ele detectará eventuais falhas ou então perceberá em que nível de harmonia se encontra o funcionamento dos centros vitais associados à depressão.
O magnetizador, desde o momento em que iniciou o tratamento de um paciente no nível 3, deve estar muito atento para as alterações ou permanência de equilíbrio e assimilação dos centros vitais do paciente.
Isto porque as experiências para a verificação do estado dos centros vitais se darão desde o momento do "entrar em relação magnética" com o paciente — que antecede o primeiro movimento do TDM no nível 3 — seguindo até o instante final dos atendimentos.
Significa dizer que o grau de facilidade ou dificuldade que o magnetizador tenha em estabelecer a relação magnética de certa forma já indica se o tratamento está ou não chegando ao final.
Havendo boa facilidade no estabelecimento dessa relação, o ponto seguinte é perceber, já no primeiro tacto-magnético, se há uma boa homogeneidade entre todos os centros vitais, caracterizando um bom fluir entre eles, e tentar observar a inexistência de obstruções nos nadis.
Antes de prosseguir, uma ressalva: mesmo sendo difícil fazer-se uma nítida distinção entre alterações nos circuitos vitais decorrentes de desarmonias da depressão e outras por força de comportamentos equivocados — devidos à alimentação inadequada, sentimentos desarmónicos, viroses e outros —, um bom diálogo com o paciente poderá indicar, com relativa segurança, a razão do que deu origem à detecção de algumas desarmonias ou pequenas heterogeneidades entre os centros vitais.
Determinada a causa e não sendo esta relativa à depressão, considere-se a possibilidade de harmonizar o circuito vital reparando esses eventuais focos e siga-se com a análise do paciente enquanto o tratamento prossegue.
Considerando-se o todo em harmonia, mesmo quando o esplénico ainda esteja carente de fluidos ou de atenções bastante específicas e localizadas, observe-se, com acurada atenção, quão bem está o esplénico no sentido de captação, introjecção e absorção dos fluidos sem que sobrem sinais de congestionamentos ou de rejeição.
"Aprovado" o funcionamento do esplénico, o mesmo seja feito em relação aos outros centros vitais, especialmente aqueles que, ao longo do tratamento, foram sendo considerados como os mais relevantes para a recuperação total do paciente.
Se, ao final de examinados todos eles, com as execuções dos dispersivos gerais os centros vitais seguirem mantendo o mesmo padrão de harmonia e equilíbrio, tudo levará à conclusão da proximidade do final do tratamento.
Fazendo uma outra ressalva devo confessar que por não possuir, ainda, uma plena segurança de que nesse ponto a alta esteja estabelecida, tenho sugerido que a partir dessa constatação final acima referida sejam feitas mais três sessões de magnetização, por pura segurança.
E se por acaso em alguma dessas três últimas sessões, desarmonias, desequilíbrios violentos ou perda de recepção de fluidos por parte do paciente sejam constatados, despreze-se o aviso de alta e revise-se tudo a fim de evitar ao máximo qualquer probabilidade de alta precipitada.
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Mensagem  Ave sem Ninho Ter Fev 20, 2018 10:20 am

Até porque não sabemos ainda se se darão e com que intensidade ocorrerão as chamadas recidivas.
Dentro das variantes da alta devemos sempre lembrar que existem situações que confundirão muito o magnetizador, principalmente por estarem associadas a realidades que guardam relativa relação com a depressão.
Por exemplo: 'um paciente em depressão que sofra de outros graves problemas psicológicos ou psiquiátricos, normalmente "confundirá" tanto no que venha a dizer nas entrevistas como repercutirá de forma inesperada no funcionamento dos campos vitais.
Pode também o paciente sofrer de disfunção cerebral crónica e esta, por se radicar no centro coronário, influenciar vigorosamente no inter-relacionamento entre os centros vitais.
Existem também os casos associados ao uso de tóxicos (tabaco, álcool, drogas pesadas, remédios controlados etc.) os quais também "destroem" muito o que se consegue realizar com o Magnetismo.
Tudo isso sem falar na situação que envolve o descaso do paciente, notadamente no que tange ao seu (mau) comportamento emocional e ao não uso da água fluidificada conforme recomendado.
Todos esses factores podem interferir pesadamente na questão da alta.
Um outro ponto a ser destacado é que não se deve estar preso a números indicativos de vezes a serem tomados os passes.
Isso precisa ser analisado com bastante frieza, pois em muitos lugares há o costume de encaminhar pacientes em depressão para tratamento magnético com expresso número de vezes preestabelecido.
Ora, se medicamentos alopáticos e até mesmo cirurgias, dos quais se pode esperar resultados bem determinados, sempre sobram grandes margens de segurança e usualmente se faz checagem de tudo ao longo do tratamento ou mesmo da recuperação do paciente, que se dirá de uma terapia extremamente subtil, como sói acontecer com o Magnetismo?
Devemos ter muito cuidado em não aceitar esse tipo de determinismo, pois sabemos, a mancheias, que as reacções ao Magnetismo são muito pessoais e únicas, por isso mesmo é sempre mais seguro contar-se, para a alta, com a conjugação da observação e análise do paciente pela experiência do magnetizador e de seu tacto-magnético.
Além disso, em momento algum deixar de recomendar, expressamente, ao paciente, que continue com o tratamento paralelo que venha fazendo, com psiquiatra, psicólogo, psicanalista, médico ou outro terapeuta.
Para o caso da Casa Espírita que queira tratar dessa questão, bem se vê que ao longo desta exposição surgiram alguns factores que certamente gerarão problemas no aspecto administrativo do processo.
Por exemplo: há a necessidade de pessoas hábeis nas entrevistas, de magnetizadores bem treinados e, de preferência, possuidores de conhecimentos de anatomia e fisiologia humanas, além de todo um conjunto de conhecimentos espíritas do mundo dos fluidos, do perispírito e da interacção entre esses campos.
Todavia, isso jamais deverá ser usado como desculpa para não se levar um trabalho desse tipo avante, com toda a qualidade e seriedade que ele requer.
Quem quer faz!
O ideal é que se estude em grupos, sob a orientação de uma Casa que deseje servir, mas, não havendo esta condição, um magnetizador interessado pode estudar o assunto com afinco e certamente descobrirá meios de ir colocando em prática tudo isso que estamos tratando.
Lembro que meus outros livros dão enorme sustentação como base para essa prática.
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Mensagem  Ave sem Ninho Ter Fev 20, 2018 10:20 am

CORRELAÇÃO COM A ACUPUNCTURA
Na adversidade é muitas vezes conveniente tomar uma caminho atrevido.
Séneca

Falei, num outro capítulo, que uma pequena informação da Acupunctura me tez chorar de alegria, bla me ajudou na queda das fichas" da confirmação de minhas hipóteses de trabalho e, posteriormente, encontrei num site (in http://www.acupuntura.pro.br/
ARQUIVO/depress.htm) um material muito interessante para a reflexão de todos os que queremos aprofundar nossas pesquisas e experiências acerca do assunto.
Tratando da solução da depressão com base na acupunctura e numa convergência com a Medicina Tradicional Chinesa, MTC, foi feita uma análise levando-se em consideração a teoria dos cinco elementos.

Eis o resumo.

A depressão tipo água (Zhi) é reflexo de uma desarmonia no elemento Zhi, que mora nos rins.
O paciente desse tipo apresenta as seguintes características:
- tem muito medo e fobias
- apatia
- falta de iniciativa
- falta de confiança em si mesmo para qualquer situação
- sensação de impotência, inclusive sexual
- pode sofrer de problemas génito-urinários.

A depressão tipo terra (Yi) corresponde à desarmonia no intelecto, que depende da energia do baço-pâncreas.
Sendo esta insuficiente, o intelecto se descontrola.
O paciente desse tipo:
- sente-se oprimido e pensa demais
- sente muita confusão e preocupação excessiva
- tende a se desconectar da matriz emocional, podendo se tornar antipático, preocupado demais com os problemas alheios e com grande dificuldade de reflectir sobre os próprios problemas e necessidades
- mostra-se independente, mas no fundo é extremamente carente de bons fluidos
- apresenta dificuldade de concentração matemática e alguma relação forte, podendo ser de afinidade ou não.

A depressão tipo fogo (Shen) envolve problemas afectivos e o juiz supremo é o coração.

Esse paciente tem essas características:
- falta de alegria de viver
- pouco entusiasmo, pouco interesse e sem inspiração
- sem capacidade de julgamento equilibrado
- era pessoa "quente e sensível" e se toma "fria e apática'" ou excessivamente "agitada e hipersensível"
- distancia-se de novos relacionamentos
- tem casos em que gera comportamentos maníaco-depressivos, maníaco-sexuais e pode levá-lo à loucura.
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Mensagem  Ave sem Ninho Qua Fev 21, 2018 10:58 am

A depressão tipo metal (P'o) relaciona-se com perdas materiais e os pulmões e a pele são seus elementos chaves.
Seu paciente apresenta as seguintes características:
- sente-se desprotegido
- quase tudo ele relaciona com aspectos físicos e materiais
- as perdas levam-no à maléfica tristeza, geradora de melancolia e acomodação
- podem se tornar excessivamente resignados, pessimistas, portadores de muitos remorsos.

A depressão tipo madeira (Houn) é causada pela estagnação do fígado, por conta de muita tensão e pressão.
Stresses e fracassos são terríveis para esses casos.

O paciente desse tipo apresenta as seguintes características:
- geralmente trabalha duro, é ambicioso, mas subitamente perde a motivação e a direcção por causa de um fracasso
- perde o sentido de viver muito facilmente
- sente muita frustração, sensação de opressão, desgosto, irritabilidade...
- apresenta quadros de colapso e prostração, desinteresse pela vida, falta de visão perspectiva de futuro.

De tudo isso, não posso dar testemunho, pois não me aprofundei o suficiente para tanto, mas devo reconhecer que as ligações disso tudo com o que venho estudando acerca das acções subtis nos centros vitais tem estreita relação.
Especialmente quando há referências tão claras aos rins, ao baço, ao fígado, ao pâncreas e ao coração, além da pele e dos pulmões.
Num outro artigo (http://wvvvv.linzu.com.br/pergLmtas.htm) fica chamada a atenção para o facto de. milenarmente, quando a acupunctura aponta doenças do fígado não está necessariamente falando do fígado, órgão, apenas e sim no meridiano baço, ou seja, no atinente ao esplénico. Isto, inclusive, reforça as razões do porquê da usinagem no esplénico ser muito reflectida, de forma sensível, no fígado (lado direito do corpo) e nem sempre no baço (lado esquerdo).
Mas tem uma advertência que os adeptos da depressão pelos cinco elementos colocaram que pede mais análises e experiências para vermos até onde isso pode corresponder com o que temos visto nos centros vitais pelo Magnetismo.

Eis o caso.
Um paciente está envolvido em dois dos elementos básicos.
Ele encontra-se debilitado em duas importantes matrizes emocionais:
O P'o (metal = pulmões e pele) e o Zhi (água = rins).
Consequentemente, ele se apresenta sem vontade de viver, triste e vulnerável, o que geralmente leva a quadro de anorexia grave.
O paciente pode ter medo de se alimentar, de sair de casa, de conversar e até de dormir.
O mais importante de se ressaltar nesse tipo de depressão é a forma de tratamento.
Deve ser conduzido com extrema cautela e deve visar, numa primeira etapa, reforçar o P'o.
Deve evitar IMPERIOSAMENTE fortalecer o Zhi, pois estaremos trazendo força de vontade e decisão a um paciente triste e desprotegido, o que normalmente leva a tendências suicidas.
Nessa primeira etapa, durante as entrevistas com o paciente, devemos evitar frases do tipo "Você precisa fazer alguma coisa para sair dessa", "Você tem que reagir e se movimentar", pois essas também são frases motivadoras da vontade e que podem levar a pensamento suicida.
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Mensagem  Ave sem Ninho Qua Fev 21, 2018 10:58 am

Devemos nos ater aos pontos do Pulmão e usar frases do tipo "Você deve se proteger", "Você precisa voltar a se alimentar correctamente...", que são frases que estimulam o sentido de protecção.
Pela lógica dos 5 elementos, ao fortalecermos o elemento Metal (P'o), naturalmente a energia irá escoar para o elemento Agua (Zhi) e surgirá no paciente a vontade (saudável) de reagir.
Quando isso ocorrer podemos utilizar pontos do Rim, para ajudar o paciente nessa etapa final.
Fica aqui a sugestão para novos testes, os quais também irei fazer oportunamente.
Por fim, Zhang Hong, 42, médica chinesa com especialização em acupunctura (in Jornal Nippo-Brasil/IPCJAPAN), explica que a depressão provoca um desequilíbrio entre a energia e a circulação sanguínea.
"Os problemas de ordem emocional incidem primeiro sobre o fígado e o coração e, por consequência, sobre o baço", afirma. Isto reafirma o que venho dizendo.
Diz ainda a dra. Hong que tanto a acupunctura quanto a massagem shiatsu promovem resultados terapêuticos semelhantes, acrescentando que "A agulha é só um instrumento de estímulo.
O importante é pressionar o ponto certo.
Cinco mil anos atrás eram utilizadas pedras pontiagudas", ilustra.
E aqui fica estabelecida uma diferença entre a acupunctura e o Magnetismo;
enquanto aquela estimula alguns pontos básicos e chaves, no Magnetismo os campos vitais envolvidos na complexa questão da depressão são reequilibrados e reenergizados.
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Mensagem  Ave sem Ninho Qua Fev 21, 2018 10:58 am

ABORDANDO A ESPERANÇA
Em tempo algum, não digas que não podes ser útil.
Faz de cada dia um poema de fé.
Podes ser a esperança dos que jazem na angústia.

Emmanuel, por Chico Xavier

Uma das mais antigas e conhecidas anedotas da qual eu me lembro é aquela em que um certo Jacob vivia orando a Jeová pedindo para ganhar na lotaria.
Como Jacob era muito insistente e repetia sua oração várias vezes todos os dias, um dia Jeová resolveu enviar um mensageiro até ele.
Estava Jacob em meio à sua súplica habitual quando viu aquele emissário, sob a forma de um anjo alado, materializando-se à sua frente.
Rapidamente, Jacob foi logo perguntando se ele viera pára atender ao seu pedido.
Paciente, o anjo explicou:
— Jeová mandou te dizer que está querendo te ajudar a ganhar um grande prémio na lotaria...
— Oba!!! — gritou eufórico o Jacob...
— Mas tem um detalhe, Jacob — acrescentou o anjo.
— Qual detalhe, anjo de Jeová?
— Tens que pelo menos comprar um bilhete da lotaria!
Desde pequeno, até mesmo por ter crescido no seio de uma família espírita, sempre participei de estudos do Evangelho.
Atento, admirava sobremaneira a sabedoria de Jesus, a qual. na minha percepção, foi-se ampliando à medida em que eu lia mais obras que a Ele se referiam, estudava e reflectia melhor sobre a força de sua moral e meditava acerca de seu poder transformador, poder esse que se mostrou por demais vigoroso na portentosa conversão de Saulo, o implacável perseguidor de cristãos, na estrada de Damasco.
Lendo a obra "Paulo e Estêvão", ditada pelo Espírito Emmanuel a Francisco Cândido Xavier, cresceu em mim a admiração por esse inigualável trabalhador das primeiras horas.
E foi na primeira epístola aos Coríntios (13-13) que ele escreveu:
"Agora estas três virtudes: a fé, a esperança e a caridade permanecem; mas, dentre elas, a mais excelente é a caridade".
Nessa síntese, Paulo posicionou a caridade — traduzida por muitos simplesmente como amor — colocando-a, com justiça, no trono mais alto.
Todavia, ela era e é apenas a virtude mais excelente, o que não desvirtua nem dispensa as outras duas, ao contrário, com elas ele estabelece um tripé de harmónico equilíbrio.
Em nossa vida diária, entretanto, ouvimos pessoas, inclusive orientadores espirituais de várias religiões, falarem da fé como sendo crença, da caridade na feição simplista de doação de esmolas e colocando a esperança como algo que não passa do estreito sentido dado à conformação.
Para piorar, dessas três virtudes a esperança quase nunca é mencionada e muito menos estudada e desenvolvida.
Creio que é urgente considerarmos, ainda que de forma não tão profunda como nem tão superficial, a questão do que vem a ser a esperança, pois vejo que ela é a grande esperança — perdoem a aparente redundância—para quem sofre determinadas crises existenciais, especialmente as associadas à depressão.
Retomando a anedota que abriu este capítulo, qualquer pessoa facilmente deduz que as esperanças do Jacob eram e continuariam infrutíferas.
Por mais que ele orasse e tivesse fé, se não se dispusesse a tomar a providência prática que daria a condição inicial de atendimento ao grande pedido de sua oração, nem mesmo Jeová o ajudaria.
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Mensagem  Ave sem Ninho Qua Fev 21, 2018 10:59 am

O pressuposto de se ganhar um prémio numa lotaria é de que se seja possuidor de um bilhete e que este, por ocasião do sorteio, venha a ser contemplado.
Por mais óbvia que seja esta conclusão, nós, as criaturas humanas, costumamos alimentar uma falsa esperança de ganhar, merecer ou receber algo para o qual não demos nada de nós mesmos nem prestamos qualquer esforço nesse sentido.
Vivemos esperando que Deus nos conceda isso e aquilo, mas não investimos no "bilhete" para que ao menos concorramos, de fato e de direito, à possibilidade de sermos "sorteados" com o que esperamos.
Dizendo tudo isso de uma outra forma, Jesus já afirmara que "A cada um será dado segundo sua obra" ou ainda "Ajuda-te que o Céu te ajudará", ou seja, a resposta sempre vem após a pergunta, a fruta surge depois da plantação e do cultivo, a porta só se abre para quem pede passagem.
E o que seria a esperança senão a resposta do que fizemos?
Partindo de uma reflexão tão imediata como essa podemos deduzir, com segurança, que a esperança deve ter uma base para que ela se sustente e essa base há de ser precedente ao que se quer alcançar, senão seria como se querer colocar a cobertura de uma casa sem que as paredes tivessem sido erguidas.
Portanto, importa saber o que devemos realizar previamente a fim de termos justas esperanças no porvir—e aqui estou falando do porvir em seu sentido genérico e não apenas naquele associado a uma outra vida, à continuidade desta no além.
Se a fé deve ser percebida, entendida e sentida como uma certeza, a esperança há de ser uma expectativa concreta, real, mesmo impossível — desde que dentro do possível que a Natureza permite.
Embora a fé tenha sua origem no campo subtil do inconsciente, ela se fortalece com a vivência, pois que esta determina o quanto aquela vibra.
A esperança, todavia, funda-se na expectativa de uma concretude, portanto também tem algo de subtil em sua base assim como deve possuir algo de objectivo.
Ambas virtudes, porém, para se afirmarem como tais, pedem que antecedentes estejam sedimentando as certezas e as expectativas que as envolvem.
No capítulo sexto de O Evangelho Segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, o item quatro é assim concluído:
"Assim, o Espiritismo realiza o que Jesus disse do Consolador prometido:
conhecimento das coisas, fazendo que o homem saiba donde vem, para onde vai e por que está na Terra;
atrai para os verdadeiros princípios da lei de Deus e consola pela fé e pela esperança".
Interessante notar que há um destaque para o cumprimento, consciente, das leis de Deus, por aquele que passa a conhecer a origem e o destino de tudo, além de distinguir a acção consoladora da fé e da esperança.
Por que será que a fé e a esperança estão em destaque?
Exactamente porque não são as mesmas coisas, ainda que muitas vezes sejam confundidas ou mal interpretadas.
A fé verdadeira pede acção, realização e compreensão, portanto, pede sabedoria.
Mas não se trata de uma variante da sabedoria, do conhecimento, muito menos o limitado pelo sentido literário ou reflexivo, mas a sabedoria mais abrangente, a qual também é intuitiva, vem e vibra no fundo da alma, pode surgir das inspirações, até mesmo dos instintos naturais.
Como diz Hammed (Renovando Atitudes. 1998), "... fé não é equivalente a uma "muleta vantajosa"que nos ajuda somente em nossas etapas difíceis, nem "providências de última hora" para alcançarmos nossos caprichos imediatistas.
Ter fé é auscultar e perceber as "verdadeiras intenções" da acção divina em nós e, acima de tudo, é o discernimento de que tudo está absolutamente certo".
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Mensagem  Ave sem Ninho Qua Fev 21, 2018 10:59 am

Sei que este conceito pode conflituar com aquele outro que nos induz à fé imóvel, improdutiva, passiva, acomodada, mas não há outro meio de percebermos o resultado da fé que não passe por uma circunstância de vivência mais profunda do que um mero senso de expectativa e merecimento.
A esperança, por sua vez, precisa ser despertada do sono inerte ao qual a lançamos durante tanto tempo, milénios a fio.
O "quem espera sempre alcança" implica em milhares de situações-respostas, as quais, inapelavelmente, na prática levam à falência esse dito popular.
Porque esperança não é tão-somente esperar;
é fazer por onde realizar;
é agir na direcção de uma consecução;
é temperar o insosso da acomodação com o sal das providências.
Vejamos outro exemplo corriqueiro.
Imaginemos a situação de estudantes.
De certa forma, todos esperam passar de ano;
uns têm certeza absoluta de que com facilidade conseguirão alcançar esse desejo;
outros acham que chegarão lá, outros afirmam que tentarão e outros dizem, de forma vacilante, que têm fé na vitória, "pois Deus é pai", costumam acrescentar.
Mesmo sem definir quem é quem, é fácil deduzir que passarão de ano aqueles que estudarem, prestarem atenção e não faltarem às aulas, fazendo suas tarefas pontualmente e respondendo às provas com o que aprenderam de verdade.
Esses têm fé e certeza.
Os que estudarem menos, desviarem muito a atenção e não cumprirem com as obrigações escolares acreditam na sorte e torcerão para passarem;
mas os que forem descuidados em tudo, dirão que se não passarem agora, passarão depois.
Temos, aí, três casos distintos de esperança.
O primeiro tem na certeza do resultado positivo o retrato do tamanho de sua esperança.
O segundo, consciente de suas falhas, reduz sua esperança ao limite da sorte, da torcida e do acaso.
O terceiro usa sua esperança como um processo de transferência, esquecendo-se que compromisso adiado é compromisso agravado; diz a lei, diz a vida.
Quando acreditamos em justiça, em Deus, e compreendemos como tudo se encadeia na vida, fica difícil imaginarmos que as coisas acontecem ou deixam de acontecer por simples capricho da vida, da sorte, da Natureza, do acaso.
E para que tudo tenha uma lógica e um sentido, nada do presente pode estar desligado de algo que lhe tenha antecedido.
Nessa linha de raciocínio, já começamos a perceber que não é muito sensato se esperar que algo aconteça simplesmente porque "o Universo está com dó de mim".
A coerência e o equilíbrio das Leis Naturais me dizem que eu preciso ter feito algo antes para que esse mesmo Universo trabalhe a meu favor.
Assim, tal como não é possível que amanhã o sol, num toque de mágica, desapareça do nosso sistema, igualmente não tem como ele surgir, aqui no Brasil, no meio da noite.
E não adianta se dizer que temos esperanças de assistir a esse tipo de espectáculo um dia.
Tampouco é pouco provável que nossa esperança em cima do absurdo se concretize quando não contribuímos para sua realização ou nem ao menos lhes estudamos os factores causais e consequenciais.
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Mensagem  Ave sem Ninho Qua Fev 21, 2018 10:59 am

INSIGNIFICÂNCIA: NÃO ACEITE
Nos perguntamos:
'Quem sou eu para ser brilhante, atraente, talentoso e incrível?'.
Na verdade, quem é você para não ser tudo isso?
Bancar o pequeno não ajuda o mundo.

Nelson Mandela

Muitas vezes as decepções da vida nos levam a tomarmos posturas psicológicas deprimentes.
Sentirmo-nos insignificantes é uma delas.
A insignificância em que nos metemos, seja qual for o motivo, é visguenta, pegajosa e possessiva.
É preciso ter muita determinação e lucidez para não se deixar colar nesse adesivo destruidor da auto-estima.
Com ela ocupando espaço dentro de nossa vida perdemos oportunidades, ou pior ainda:
deixamos passar trens azuis para ficarmos com os cinzentos, defendemos o ostracismo, a melancolia, a tristeza e o baixo astral, lambuzando-nos com a infelicidade, mergulhando nas águas turvas do desespero.
Sentir-se insignificante é deixar de operar ou, quando consegue fazer algo, criar expectativas de que sempre aparecerá um erro ao final, uma falha fatal.
O insignificante só espera a derrota, o fracasso.
Ser insignificante, todavia, talvez não seja tão ruim quanto sentir-se ou fazer-se insignificante.
Aparentemente, existe algo mais insignificante do que minhocas?
Todavia, graças a elas o solo se fertiliza.
Algo mais desprezível do que baratas?
Pois o chão que pisamos não explode, literalmente, por causa delas.
Já li uma reflexão que me arrancou risadas e, ao mesmo tempo, me fez reflectir sobre o que, de fato, queremos da vida.
Foi algo assim:
você quer viver para comer, deitar, lambuzar-se, ficar sem fazer nada, ter quem lhe dê comida farta e ainda venha banhá-lo?
Então, que tal pedir para ser um porco?
Pois é: coisas e situações insignificantes ou mesmo que muito valorizamos precisam passar por certos crivos para terem seus padrões melhor avaliados.
No fundo, não é o ser que difere, mas como somos, como nos sentimos e como vivemos com "a pessoa" que vive dentro de nós.
Pensemos: quem se acha insignificante consegue nutrir algum tipo de esperança positiva?
Muito provavelmente não.
Logo, ela é péssima companhia para quem queira vencer, pois a cabeça dos vencedores não é feita de impossibilidades e sim de determinação e persistência, aceitando que, em muitas coisas e muitas vezes, é preciso passar pelas trilhas do erro até que se chegue ao acerto.
Sentir-se insignificante é contrariar a própria vida, que pulsa dentro de cada um.
A insignificância tem muito a ver com o que os outros dizem, mas, sobretudo com o que absorvemos do que é dito.
Importamo-nos muito com o que acham, o que pensam de nós, o que falam.
Depois, nos machucamos mais com as risadas que dão de nossas quedas do que com nossos próprios tropeços.
Entristecemo-nos por não conseguirmos o que buscamos e, mergulhados na tristeza, deixamos de desenvolver esforços para as futuras tentativas e, certamente, vindouras vitórias.
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Mensagem  Ave sem Ninho Qua Fev 21, 2018 10:59 am

A insignificância é o princípio de todas as derrotas pessoais.
Afinal, quanta gente muito menos preparada do que você chegou muito mais longe?
Qual a razão disso?
E quantas pessoas feias são chamadas de lindas?
Grosseiras e são levadas à conta de carismáticas?
Que não tinham nada e hoje têm tudo?
Por que não você?
Ops, mas aqui tem uma questão interessante:
quando nascemos, todos vimos ao mundo sem nada, não temos nada além do corpo, portanto, todos chegamos de uma maneira idêntica — lembre-se:
provavelmente você, assim como eu, nasceu sem dentes, com pouco cabelo, precisando de um banho urgente, sofrendo um pouquinho para já aprender a primeira lição:
chorar e ainda não sabia falar nada, mal abria os olhos, sequer sabia sorrir...
Depois, tem outro factor de grande ponderação: toda a gente, absolutamente todo mundo, em qualquer lugar desta Terra abençoada, tem o mesmo tempo, exacta e comprovadamente, o mesmo tempo.
O rico, o pobre, o novo, o velho, o doente, o são, ou seja, todos dispomos, a cada dia, de 24 horas, nem um segundo a mais ou a menos.
Outra verdade é que também é comum o uso gratuito do ar, da luz solar, do clima...
Portanto, não apenas temos pontos de partida comuns como a maior parte das condições básicas para a vida são idênticas para todos, o que nos aponta para não reclamarmos tanto do destino, do Pai, da Vida.
É certo que a psicologia individual é única, nunca se repete e nem sempre é possível fazer, dentro de si mesmo, um matrimónio perfeito entre a razão e a emoção, mas pelo menos cabem as tentativas nesse sentido, pois do equilíbrio desses dois eixos da vida aprenderemos a nunca nos considerarmos super-heróis, nem tampouco descermos às raias de nos acharmos desvalorizados.
Reconhecer os próprios limites é sabedoria, porém sabe mais e melhor quem faz desse conhecimento bom uso: ora acomodando o que é para ficar quieto, ora determinando-se para superá-los e superar-se.
Quanta gente diz que não é santa e, por conta disso, transforma-se em capeta?!
Quantos nos dizemos imperfeitos e, por esse motivo, erramos mais ainda?!
E quantas vezes não já teremos perdido excelentes oportunidades na vida simplesmente porque, antes mesmo de testar o que nos esperava, simplesmente dissemos:
"não posso, não sei, não tem jeito"?
Reconhecer os próprios limites é bom, mas ampliar as possibilidades ou testar novos mecanismos de superação e vitória é algo que todo mundo pode fazer, menos quem se sente e se posiciona como um insignificante.
Um mecanismo bastante simples de enfrentamento às ideias de insignificância é o sorrir.
Isso mesmo: sorrir.
Começai" sorrindo de si mesmo e depois das coisas da vida.
Tem gente que não sorri para não ficar triste no dia seguinte.
E passa a ficar triste desde então.
Onde está a vantagem, então?
São pessoas que tanto se preocupam com a tristeza que terminam não abrindo mão dela.
O pior é que não se dão conta desse desvio lamentável.
Sorrir é uma forma positiva de interagir com a vida.
Não precisa acontecer cena tragicómica ou se ouvir piada escrachada para se expressar sorriso de alegria;
quem está de bem com a vida consegue descobrir o lado positivo em todas as circunstâncias e, dessa forma, fortalece-se até mesmo naquilo em que muitos caem fragorosamente.
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Mensagem  Ave sem Ninho Qua Fev 21, 2018 10:59 am

O sorriso "negativo", entretanto, existe:
é aquele que denota o deboche sobre alguém.
Este deve ser evitado não só pelo mal que faz aos outros, mas, sobretudo às más vibrações que recebe em troca quem o emite.
E tudo que é mal ou negativo, convenhamos, deve ser evitado, mesmo por quem seja sempre alto astral, feliz, alegre, animado e não se vincule a coisas ruins.
O riso de satisfação, de alegria e de integração com a Vida é tão legal que, além do enorme benefício directo e imediato que gera, ainda pode ser exercitado a qualquer momento, pois sendo a vida uma bênção, apesar de todos seus atropelos e dificuldades, só o facto de se estar vivo já é suficiente para os mais largos sorrisos.
Quem sorri com a vida som da vida, sorri de tudo, sorri de gratidão, que é o maior e mais abrangente de todos os sorrisos.
E quem sorri assim, sempre, não se considera insignificante nunca.
Só tem um pequeno facto a ser considerado:
sorriso de verdade, da alma, do íntimo, é desse que estou falando.
O conhecimento da \ ida, da impossibilidade de seu fim, bem como da grande lei de Amor e Justiça, fortalece em nós um sentido apurado para vermos diferente coisas até parecidas, iguais mesmo.
Por exemplo: uma dor é uma dor, mas uma dor bem aproveitada, da qual se extrai lições, deixa de ser apenas uma dor para ser uma mestra, uma orientadora de vida.
Nesse campo, a hipótese espírita, apresentando-nos a justiça Divina estabelecida na reencarnação, na lei de Amor que sempre concede novas oportunidades de recomeço, de aprendizagem e, portanto, de ajustes e vitórias, é um grande portal de luz e esclarecimentos, onde a esperança robustece-se por se manter iluminada. Desempenha um papel muito relevante esse conhecimento, especialmente quando, preventivamente, nos afasta da possibilidade de cairmos nas teias da Dama do Inexistir.
Em si, o Espiritismo é um grande antídoto à depressão.
Não significa dizer que quem seja espírita esteja isento de escorregar para esse poço escuro, mas pelo menos tem onde se segurar e, na hora de maior pavor e desespero, tem como se soerguer, sair da lama, ascender além das paredes do fosso.
A propósito, quando faço conferências e conto sobre como entrei e saí da depressão, muitas pessoas me perguntam onde está a lógica de se sair dessa doença sem que tenham sido tomadas providências específicas para tal.
Costumo argumentar algumas coisas bastante simples.
Primeiro, que a queda na depressão se caracteriza muito por uma violenta perda de vontade e de esperança.
Depois, temos visto que a psicologia, por trabalhar a esperança e o alto astral das pessoas, tem sido muito eficiente no deixar as pessoas de fora da depressão, especialmente quando estas assumem as novas posturas mentais e emocionais indicadas.
A determinação com que se dispõe uma pessoa a se vencer é um dos mais poderosos "desobstruídores" de filtros congestionados que há.
Por fim, aqueles valores que já se conquistou e que, por força da crise depressiva, parecem ter sumido ressurgem em pleno vigor, desde que a força de vontade comece a imperar.
Uma grande dificuldade do depressivo, entretanto, é voltar a crer em algo ou em alguém.
Mas se ele reconhecer que em si está a força que sempre esteve, a vitória estará a um passo.
Quando digo que usei de "raiva", teimosia e pus a razão para sobrepujar a fraqueza emocional em que me encontrava.
paulatinamente fui deixando que fluíssem os concentrados energéticos que tinham se estacionado nos meus centros vitais.
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Mensagem  Ave sem Ninho Qua Fev 21, 2018 11:00 am

Para isto, fiz força para realizar o óbvio e o natural, pois até para dormir foi preciso usar do poder do auto convencimento.
Eu não tinha raiva de nada nem de ninguém, mas essa era a forma de eu dizer, para mim mesmo e para o meu próprio corpo, que não mais aceitava aquilo e que se o problema era de merecimento, eu o tinha;
se era de fé, eu ali estava e como era para vencer, eu venceria.
Essa foi a maior força da esperança que eu jamais pensei que um dia viveria, e a vivi de uma forma tão intensa que superei o inimaginável.
Lógico que, em meio a isso tudo, como já disse noutro capítulo, conversei "seriamente" com Deus.
Expus minhas dores, falei que compreendia, agora, o recado, bem como o que faltava eu encontrar as respostas que buscara por tanto tempo.
Mas disse também que, como aluno que aprendeu a lição, queria agora receber a graduação, ou seja:
queria sair da escola.
Ainda bem que Ele "me ouviu" e me dispensou de alguma extensão ou pós-graduação nesse curso... hahaha...
Hoje sinto que os braços da Dama do Inexistir não são poderosos em si, mas são visguentos, pegajosos, traiçoeiros, nojentos e profundamente flexíveis, a ponto de nos envolver de uma forma quase inexorável.
Sei que é duro dizer isso, mas a "raiva" foi a expressão mais forte que usei para dizer: esperança, tu existes e eu me vou para ti.
Fui!
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Mensagem  Ave sem Ninho Qua Fev 21, 2018 11:00 am

ESPERANÇA: A GRANDE ESPERANÇA
A esperança é o melhor remédio que eu conheço.

Alexandre Dumas

Retomando a questão da esperança, na Pequena Enciclopédia de Moral e Civismo encontramos que, do ponto de vista teológico, a Esperança é uma virtude sobrenatural, que leva o homem a desejar Deus, como bem supremo.
Mas na Enciclopédia Verbo da Sociedade e do Estado temos que, genericamente, a esperança é toda a tendência para um bem futuro e possível, mas incerto.
Psicologicamente, tensão própria de quem se sente privado de um bem ardentemente desejado (imperfeições), mas que julga poder alcançar por si mesmo ou por outrem.
A esperança diz respeito aos bens árduos e difíceis, porque não dependem apenas da vontade de quem os espera, mas também de circunstâncias ou vontades alheias, e que, por isso, a tornam de algum modo, incerta e falível.
Justaposta às esperanças do dia-a-dia, há a grande esperança, ou seja, um vínculo permanente entre a espécie e o seu criador.
São conceitos interessantes, porém incompletos.
Começa pelo fato de se considerar a esperança como uma virtude teologal, portanto infusa, proveniente de Deus e não educável, desenvolvível, progressiva.
É certo que parte da esperança é inata, verdadeira chama de luz e calor que a Divindade nos doou, assim como fez com os instintos, a fim de sabermos enxergar e sentir o caminho para Ele.
Entretanto, assim como o instinto, em parte, é substituído pelo uso da razão e da inteligência, a esperança deve se desenvolver pela acção objectiva, consciente e determinada do ser.
Tomando esse ponto vimos que a esperança depende muito do que se faz, mesmo quando a "resposta" dependa de outrem.
Assim, colocar a esperança centrada apenas na feição teológica ou privilegiá-la a ponto de diminuir muito sua força na vida e na acção de cada pessoa é abrir mão de grande parte dessa virtude.
Não se pode estranhar, pois, que a visão teológica ou de dependência excessiva dos outros dentro daquilo que se anseia para o porvir tenha praticamente abolido este tema das explanações religiosas em geral.
O mundo reconhece que o ser humano é o responsável por suas buscas, conquistas e lutas, mas esse mesmo mundo não lhe permite o poder de prever suas vitórias, dificuldades ou derrotas.
Se vence foi porque Deus quis;
se fala de suas dificuldades é apontado como indivíduo sem fé;
e se perde a batalha, muitas vezes bastando chegar em segundo lugar, é apontado como punido pelos Anjos do Senhor.
Ou seja, apresenta-se a necessidade dos seres se relacionarem com o Mais Alto, mas isso de uma forma tão comprometida que tira todas as virtudes do indivíduo, carregando-o apenas dos desfavores.
Incutir esse tipo de "deus" na mente humana mata Deus em seu coração.
E alguém que não crê num Criador não pode ter esperanças no futuro incerto do além-vida.
Segundo Santo Tomás de Aquino, a presunção está ligada à vaidade.
E a presunção enche uns de falsa vida e esvazia essa mesma vida de quem lhe cai nas tramas.
Portanto, a presunção, vivida ou absorvida, é elemento que desgasta a esperança.
O presunçoso vive mais de sua aparência ou de suas vis conquistas do passado do que do trabalho, da acção.
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Mensagem  Ave sem Ninho Qui Fev 22, 2018 10:32 am

A esperança do presunçoso quase sempre se funda no desejo nocivo contra alguém, mais do que a favor de si mesmo.
Quando falo, pois, sobre se construir uma esperança e nela criar as expectativas do e no porvir, não convido ninguém à presunção, mas sim ao estado de segurança de quem faz, de quem sabe o que faz e de quem tem responsabilidade por tudo o que faz.
O mesmo Tomás de Aquino também diz que a esperança não é uma atitude passiva, mas cheia de vitalidade e de amor.
Contribuindo com isso, todo aquele que emprega sua vitalidade, com amor verdadeiro, o que será que pode esperar?
E não se trata de espera apenas do amanhã distante e sim do imediato, do efeito do amor, que sempre está gerando coisas boas em quem ama, a partir do momento que ama.
A parte mais eloquente e positiva da esperança, dentro do conceito teologal, é que ela tendo origem em elementos psíquicos e ou mentais que estão tão distantes no tempo e no espaço, a ponto de não dar para perceber sua face original real, prova que estamos mergulhados num grande universo mental, espiritual, divino mesmo, comungando de energéticas inapreensíveis por nossa mente no estágio actual.
Ainda assim, e aqui está o bom da questão, alimentamo-nos nesse universo mental, o que nos diz que estamos a ele conectados, daí podendo extrair elementos de apoio, segurança, reforço vital e moral, mesmo quando nossa mente, nossa razão, nossos sentidos estejam embotados.
Esse é o grande ponto:
mesmo quando estejamos totalmente fora de nós, em depressão grave, por exemplo, se nos enchermos de esperança — ainda que seja a teologal — teremos condições de nos apoiarmos ou de nos sentirmos apoiados para fazermos o grande esforço de subida do profundo poço em que estivermos metidos, pois essa base, a esperança em si, é sólida e consistente o suficiente para nos sustentar e nos encorajar a sairmos da escuridão, do pavor, do desespero, dos braços da Dama do Inexistir.
Instigado a escrever sobre a esperança, a fé e a caridade, um dos meus filhos, o Mackenzie, escreveu um interessante texto, do qual destaco o suficiente para que o leitor também reflicta a respeito.
"Espiritismo, segundo Kardec "é, ao mesmo tempo, uma ciência de observação e uma filosofia de consequências morais".
Isso já estamos cansados de ouvir.
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Mensagem  Ave sem Ninho Qui Fev 22, 2018 10:32 am

Ciência - Filosofia - Religião.
Esperança - Fé - Caridade.


A esperança, ao meu ver é a mão na massa, é o trabalho e a vontade de fazer e conhecer, ou seja, na minha concepção é a Ciência, que deseja conhecer, que quer avançar, não é apenas o pensamento ou a ideia, mas o agir para conhecer.
O móvel por trás da esperança é a fé, que acredita, que é o pensamento, que muitas vezes não sabe o porquê, mas confia que o caminho está correcto por intuição, por uma conexão especial com a Divindade, com o Universo, com a Natureza.
Ou seja, é a fé, a chama interior, que nos diz para continuarmos seguindo, pois se alimenta do combustível do Amor.
A caridade, por consequência, é a acção, agora não mais apenas de conhecer e observar, mas de conhecer-se através da distribuição desse combustível que alimenta a chama da fé ou seja, da distribuição do Amor, da partilha, da doação máxima.
Dá para perceber, portanto, que uma sem a outra não funciona em perfeita harmonia, pois irá sempre faltar algo.
Qualquer uma que falte no trinómio, tanto no caso do Espiritismo como no caso das virtudes, é chama que se acende no palito de fósforo.
Queima rápido e de repente consome tudo.
Esses trinómios podem ser comparados a uma vela.
A ciência seria a cera ao redor do pavio, que nos mantém firmes, conscientes do mundo real que habitamos e suas relações com a chama e com o pavio;
é por isso mesmo a esperança que nos sustenta nas acções e reveste a fé, como as veias revestem o sangue e o permitem circular em nosso corpo.
O pavio é a fé, é a filosofia, que mantém o pensamento, a ideia, mas que sem a ciência para apoiar e a esperança para sustentar e agir, é vazio e se consome rápido ou não produz nada quando aceso.
A caridade é a consequência da utilização das duas para o propósito de iluminação, é a consequência religiosa da utilização das duas.
O Amor de Deus é que acende a vela.
É Ele que põe fogo na nossa fé, queima-a e derrete a nossa esperança no desejo ardente de que sua luz, de que seu Amor seja espalhado por todos os cantos.
E, quando conseguirmos fazer isso, a luz é o que somos, nada mais material, apenas luz, como Aquela que nos acendeu, que nos criou.
"Ponhais a candeia sobre o alqueire".
"Que brilhe a vossa luz".
"Vós sois deuses".

Fé, Esperança e Caridade.
Ciência, Filosofia e Religião.

É assim que vejo o trinómio."
Estas colocações nos arremetem para uma visão bastante diferente da teologal que foi anteriormente comentada.

Mas, retornando àquela, se além da teologal tivermos a esperança fundada em nós mesmos, criada no dia-a-dia, na convicção do que se faz e do que se quer, podemos dizer, como eu mesmo disse um dia:
"Vou sair disso.
Não fico mais com você, sua Dama do Inexistir.
Deus não pode querer isso de mim, isso para mim.
Vou sair disso. Vou voltai" a viver!!!"
Surge, então, uma força descomunal, uma vontade férrea, um desejo ardente de vitória, daqueles que tudo pode querer atrapalhar, mas nada consegue deter.
E a vitória vem. Viva!!!
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Mensagem  Ave sem Ninho Qui Fev 22, 2018 10:33 am

ALGUNS MITOS
As coisas importantes são invisíveis para os olhos; só se vê bem com o coração.
Antoine de Saint-Exupéry

Até eu ter vivido a crise depressiva que vivi, sempre soube que passe curava depressão.
Eu, inclusive, afirmava isso com frequência, baseado apenas na lógica como eu percebia o Magnetismo e na certeza de que Deus sempre provê meios e mecanismos para suas criaturas se superarem.
Como já relatei, a duras penas descobri que a verdade não era bem daquele jeito e que as razões do insucesso estavam nas técnicas usadas:
passes concentrados (imposições) e convites a que o paciente apenas tivesse fé.
Quando comecei a falar, de forma pública e em grandes auditórios, sobre minhas experiências e pesquisas, apontando os resultados positivos já anotados, deparei-me com relatos e mais relatos de pessoas em depressão, presentes às palestras e conferências.
A maioria afirmava se sentir quase sempre pior após os passes ou então informavam, para surpresa dos dirigentes e passistas presentes, que deixaram de ir receber passes porque não suportavam as sensações que lhes dominavam após usarem essa via terapêutica.
Portanto, apesar de ser verdadeiro que o Magnetismo cura ou alivia a depressão, é necessário saber que tipo de magnetismo é conveniente, do contrário pode se chegar ao oposto do que se busca.
Além dos passes convencionais, especialmente os aplicados apenas com as chamadas imposições e nos quais seja veiculado magnetismo, ainda que de forma não intencional nem consciente, que têm falhado seguida e historicamente na tentativa de vencer esse mal, outras "fórmulas" consagradas foram descategorizadas ao longo do tempo.
Descreverei as mais apontadas como solução para o mal, mas que, sozinhas, ou foram totalmente ineficientes ou levaram muitos à acomodação e outros ao desespero maior, daí o cuidado quando alguém quiser "receitar" fórmulas para curar depressão.
Sangrias: desde Galeno, essas mataram muita gente;
mataram muito mais do que apresentaram soluções.
A rigor, nunca apresentaram qualquer solução nesse terreno.
Na suposição de se extrair a nunca visualizada bile negra do organismo, vários métodos de sangrias eram impostos aos deprimidos, os quais terminavam roubando-lhes a vida em vez de restituírem o humor sadio.
Apesar disso seguiram seu deplorável caminho por séculos e séculos.
Era tão grave a questão das sangrias que, por esse motivo, pelo menos os pobres tinham do que agradecer por não serem ricos; como eles não podiam pagar médicos para aplicar-lhes essa terapêutica, tampouco morriam por ela.
Os ricos, ao contrário, tinham que se submeter ao seu aguilhão, morrendo quase sempre.
Triste, não é? E pensar que isso vigorou até muito pouco tempo!
Choques eléctricos: esses quando não matavam deixavam os pacientes mais melancólicos ainda.
Quem nunca ouviu falar de pessoas que morreram praticamente electrocutadas enquanto se alegava que, pelo electro-choque, dar-se-lhes-iam serenidade, calma, tranquilidade e sono reparador?
Chorar: até hoje se diz que quem chora não guarda rancor ou mágoa.
Pode até ser que tal se dê, mas só se for em tamanho pequeno, porque para funcionar como anti-depressivo ele deveria desaguar mais do que água salgada ou lágrimas dos olhos; precisaria drenar sentimentos, monos-ideia, loucuras.
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Mensagem  Ave sem Ninho Qui Fev 22, 2018 10:33 am

Isso, lamentavelmente, não é padrão para todos nem é possível se viver bem numa sociedade tendo o choro como válvula de escape o tempo todo.
Remédios: os actuais fármacos, frutos de sérias, constantes e caras pesquisas, promovem alívios e até agem de forma a dar oportunidade para o paciente sentir-se bem, todavia quase sempre a supressão medicamentosa leva o paciente a nova crise; a fim de se evitar as quedas, novas dosagens e novos componentes são receitados, fazendo surgir um outro factor complicador: a dependência medicamentosa que, além de seu alto custo financeiro, ainda gera um sem-número de sequelas.
Para piorar a questão, há quase um consenso dizendo que esses medicamentos são importantíssimos e de valor inestimável, mas ninguém pode dizer que curou uma depressão só com eles.
Tanto é verdade que os médicos mais cépticos, mais ortodoxos ou menos crentes do valor do psiquismo costumam dizer, sem meias palavras, aos seus pacientes que eles se acostumem a tomar medicamentos até o resto de suas vidas.
Orar: apesar de ser eficiente como elemento de reversão de sintonias psíquicas, levando o orador a pensar melhor sobre os próprios valores, a grande dificuldade é: como orar quando não se consegue sequer pensar direito?
Os que recomendam a oração não orientam como orar, como encontrar forças para pensar positivamente em Deus nem como sentir a presença dos Amigos Espirituais.
Até parece que quem está em depressão, por saber o que é uma oração, tem a obrigação e as condições de dizer para seus sentimentos, pura e simplesmente, que "agora é hora de orar e, por favor, saiam as perturbações porque quero orar em paz".
Orar é bom, é óptimo, mas, sozinha, a oração é pouco eficiente.
Não foi sem motivo que Jesus recomendou que vigiássemos e orássemos, formando um binómio valiosíssimo, para não cairmos em tentações.
Amar: só para instigar um pouco, veja o que pensa Aristóteles de Estagira, 384 a.C. - 322 a.C., filósofo grego, um dos maiores pensadores de todos os tempos:
"O amor é o sentimento dos seres imperfeitos, posto que a função de amar é levar o ser humano à perfeição".
Uma reflexão como esta já nos põe a pensar sobre se sabemos mesmo o que é o amor, o que é o amar.
No nosso caso, muita gente dá pieguismo, palavras suaves, porém sem vida, apresentam a luta pelo ter como a essência do bem-querer pelo ser e tudo isso leva ao disfarce dos sentimentos e não ao amor.
Na verdade, o amor verdadeiro a tudo cura, mas o amor que costumamos dar e até mesmo querer não passa da frágil circunstância das conveniências.
E esse amor não cura quase nada. Uma outra séria questão é que o depressivo não sabe amar.
E quando não se sabe amar fora da crise, metido nela ficam todos os sentimentos, e não só o amor, dissolvidos e misturados numa profusa amálgama de superficiais sensações, jamais atingindo o âmago do ser.
Dessa forma, falar de amor para um depressivo é como gritar num lugar que não tem eco nem reverbera;
é quase como gritar no vácuo absoluto.
Contudo, Andrew Solomon, no seu Demónio do Meio-Dia (2002), primeiro lembra que "a depressão é a imperfeição no amor", mas acrescenta:
"Embora não seja nenhum profilático contra a depressão, o amor é o que acolchoa a mente e a protege de si mesma".
Trabalhar: quantas pessoas entram em depressão exactamente por trabalharem demais?
O trabalho, como anti-depressivo, funciona para algumas pessoas, especialmente aquelas que ainda conseguem se concentrar em algo produtivo.
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A cura da depressão pelo magnetismo: depressão tem cura sim / Jacob Melo - Página 4 Empty Re: A cura da depressão pelo magnetismo: depressão tem cura sim / Jacob Melo

Mensagem  Ave sem Ninho Qui Fev 22, 2018 10:33 am

Para essas a recomendação de boas leituras, bons filmes, bons passeios e coisas semelhantes são possíveis, mas a maioria dos depressivos graves e crónicos não atende a esse tipo de sugestão.
Diversão: como pode se divertir uma pessoa que está triste até consigo mesma?
Como pode um ser que não encontra motivação para quase nada se sentir bem colocada no meio de um passeio, uma festa, uma algazarra, mesmo uma viagem ao exterior?
Não dá. Pessoas muito deprimidas não conseguem sair de seus mundos escuros, não têm forças para fugirem dos braços da Dama do Inexistir.
O tempo cura: não é verdade que, sozinho, o tempo cure depressão, pois tem gente que nasceu depressivo, desencarnou como tal e ainda continua em depressão do "outro lado da vida".
O tempo "pede" a ajuda de quem quer seus benefícios.
Ajudar ao tempo é aproveitá-lo positivamente, colaborando para que os sucessos buscados sejam alcançados, sem comprometimentos emocionais desequilibrantes.
Pensamentos positivos: estes, definitivamente, ajudam na restauração da saúde do depressivo, mas apenas se ele procurar vivenciá-los, internalizá-los, integralizá-los à própria vida e não, como ensinam alguns mais apressados, apenas ficar repetindo-os indefinidamente. Não só o que se fala, mas o que se exterioriza é o que marca o homem.
Fale do que pensa e sente de verdade e isso se transformará numa verdade, se materializará.
Sociedade: por sermos seres gregários, nossa natureza nos pede que vivamos em sociedade.
Mas viver em sociedade não é, por isso apenas, condição para não cairmos em depressão.
Amigos, família, ambiente profissional e religioso têm muito a nos oferecer como sustentação psicológica e espiritual, mas há momentos em que um pouco de solidão é necessário, só um pouco.
Como disse Augusto Cury, no seu O Futuro da Humanidade - A Saga de Marco Pólo, "... uma dose de solidão estimula a reflexão, mas a solidão radical estimula a depressão".
O autoconhecimento, como sempre, é necessário para reconhecermos quando precisamos ficar um pouco sozinhos, quietos, reclusos e quando isso está se tomando uma necessidade patológica, indomável, esquisita.
Num outro aspecto, Cury nos dá uma pista interessante para compreendermos a força que exerce a solidão em determinadas situações: "... quando o mundo nos abandona, a solidão é tolerável, mas quando nós mesmos nos abandonamos, ela é insuportável".
Depressão no sentido técnico: (mesmo este não sendo um item "mítico", preferi comentá-lo aqui) há quem diga que quem sofre de tristezas, amarguras, melancolias, soledade e desprazeres ocasionados por dias sem sol, invernos inclementes, domingos e feriados prolongados, períodos de final de ano, outonos sombrios e semelhantes não sofre, tecnicamente falando, de depressão.
Isto é um sofisma, nada além de uma argumentação capciosa e nefasta, pois quem passa por isso, mesmo que devido a essas circunstâncias, se não receber tratamento adequado ou a atenção devida, muitas vezes surpreende os circunstantes com atitudes suicidas. Isso também é depressão sim, uma forma cíclica de depressão, que pode muito bem ser tratada, psicológica e fluidicamente, de forma a evitar recaídas e sofreres desnecessários.
Quem vive nos países tropicais não sabe o que é a dureza de um inverno com densas camadas de neve, daquelas que nos prendem dentro de casa, afastando-nos do convívio social e, por vezes, até do trabalho e do estudo; não imagina o que é morar numa região nórdica, onde mal o alvorecer se prenuncia e logo a noite toma conta do dia, como a nos roubar não só o calor do sol, mas sua cor, sua beleza, seu espectáculo também; não sabe o que é o desumano calor africano aquele que não passou por lá sequer uma semana tendo que viver fora de tendas, buscando o sustento para a quase insustentável carcaça humana em que muitos teimam continuar vivendo.
Portanto, falar em termos técnicos soa, no mínimo, ridículo, quando a dor é mais real do que qualquer filosofia ou formulação teórica de encher papéis de informações.
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Mensagem  Ave sem Ninho Qui Fev 22, 2018 10:33 am

E O SUICÍDIO?
Sentia-me, pois, ainda c e g o; e, para cúmulo do meu estado de desorientação, encontrava-me ferido.
Tão-somente ferido e não morto!
Porque a vida continuava em mim como antes do suicídio!

Camilo Castelo Branco, por Yvonne Pereira

Desde o início deste livro deixei claro que sempre tive muita ligação com o tema suicídio.
Afirmei que me sentia agradecido a Deus por ter chegado a ajudar muitas pessoas tirando-as da depressão e, assim, diminuindo nelas, radicalmente, a pressão que tem levado um número absurdo de pessoas à morte, via autocídio.
E sei que quando a TDM abordada neste livro estiver melhor plantada e implementada nas casas religiosas, nos lares onde exista quem aplique o Magnetismo com eficiência e mesmo nas clínicas e nos hospitais de todos os lugares, por quem tenha a coragem de testar e comprovar o que aqui trato, meu coração estará comemorando as vitórias dos que superaram suas depressões e se superaram a partir do que estive realizando e pesquisando durante todo esse tempo.
Estarei feliz, sim!
Só que até lá precisamos, eu, você, a pessoa de quem você se lembrou quando leu este livro e mesmo aquelas que sempre imaginam que o subtil não afecta o denso, dar o melhor no emprego do que ensina o Magnetismo a fim de que o bem seja o vencedor sempre.
Seria isso um sonho, uma utopia, uma alucinação?
Tenho certeza que não, pois só mesmo quem viveu a dor de uma depressão profunda ou quem já lidou com alguém que passou por uma e a viu saindo desse inferno sabe o quanto é valioso lutar por essa consecução.
Ademais, veja o que, dentre outros dados e interessantes artigos, está registado na internet (http://www.mentalhelp.com/suicidio.htm):
- 70% dos suicídios ocorrem em decorrência de uma fase depressiva.
- Quanto mais planejado (e mais comentado e detalhado o desejo), mais perigoso no sentido de haver novas tentativas, caso essa não dê certo.
- Quem fez uma tentativa tem 30% a mais de chances de repetir do que quem nunca tentou.
- Qualquer distúrbio (Depressão, Ansiedade, Psicose, neuropsiquiátrico etc.) mais os seguintes factores aumentam o risco de suicídio:
uso de álcool, drogas, isolamento social, falta de amigos, não ser casado, não morar com uma outra pessoa, não ter filhos, não ser religioso.
- O provérbio "cão que ladra não morde"' não existe em suicídio.
Pelo contrário, 90% de quem tenta, avisou antes.
- Nos casos de Psicoses agudas com pensamentos suicidas, ou Depressões Delirantes com ideias de suicídio, caso não seja possível hospitalizar o paciente, se o médico disser que o Acompanhante tem que vigiar todo o tempo, isso quer dizer até mesmo quando estiver no banheiro.
Quer dizer janelas trancadas, quer dizer todas as armas, venenos, comprimidos, facas, garfos, fios etc., fora do alcance.
Quer dizer que o Acompanhante tem que ser fisicamente mais forte que o paciente e quer dizer que se o Acompanhante tiver que ir ele mesmo ao banheiro, primeiro tem que chamar um substituto igualmente ágil e forte.
Muitos jovens já perderam a vida numa distracção de segundos do Acompanhante.
A grande maioria desses jovens poderia estar viva, pois o tratamento desses quadros agudos traz resultados logo nos primeiros dias.
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Mensagem  Ave sem Ninho Qui Fev 22, 2018 10:33 am

Por esses números e pelas sugestões indicadas fica mais do que patente a correlação depressão x suicídio.
Por isso mesmo resolver a depressão é uma enorme garantia de se estar reduzindo, drasticamente, o índice de suicídios.
Mas temos lições a extrair desses dados.
Por exemplo:
não se pode descuidar de quem ameaça se suicidar.
Todas as escolas psicológicas dizem que esse tipo de ameaça deve ser sempre bem considerada e, consequentemente, todas as providências cabíveis, que vão desde um "ouvido amigo e compreensivo", passando pelo encaminhamento a um psiquiatra e chegando até a um internamento apropriado, com o acompanhamento devido, devem ser tomadas.
Outras "interferências", nem sempre pontuadas, também precisam ser analisadas e implementadas.
Por exemplo: oração pelo "candidato" ao suicídio, conversas que o estimulem à vida, indicação de boas leituras (a propósito, uma jovem escreveu para um psiquiatra o seguinte:
"quem queira se suicidar, se ler o livro Memórias de um suicida, de Yvonne Pereira, jamais se suicidará"), não só assustá-lo com a imagem do umbral ou do inferno como mecanismo de evitação da loucura, mas apresentar-lhe o lado positivo e valioso da vida, pois inferno já é o que ele vive, portanto, raramente vai lhe servir de parâmetro ou de freio.
Uma outra verdade está bem expressa no que alguém já disse:
"Depressão passa, desde que a pessoa não se suicide antes".
Por isso mesmo, todo cuidado com o depressivo com ideias suicidas é sempre pouco.
Não se pode subestimar as ideias suicidas, pois o índice que aponta como elas sendo verdadeiras é muito elevado.
Percebido que a depressão pode levar os deprimidos ao suicídio, preventivamente devemos examinar coisas que possam levar pessoas a caírem em quadros depressivos.
O básico disso já vimos; outras situações, todavia, podem ainda ser acrescentadas:
O hipotireoidismo é um dos grandes causadores ou "pioradores" de depressão.
Anticoncepcionais também podem causar depressão. Inibidores de apetite, alterações endócrinas (hormonais), dores físicas crónicas e insuportáveis, enfarto do miocárdio, operações de pontes de safena, traumatismos cranianos, insuficiência respiratória crónica, hipocondria, excessos de toda natureza, muito calor tanto quanto muito frio prolongados, longos períodos de luto, separações, a cultura hedonista e individualista, o materialismo e a perda de valores espirituais e morais, ideia de estado terminal, e até fadiga fluídica (conforme ensina o Magnetismo) são potenciais indutores à depressão.
Outro factor é que alguns sinais nem sempre são fáceis de serem definidos, mas costumam ser fortes indicadores de perigo.
Antes mesmo de ver alguns deles, vale lembrar que a depressão é sorrateira, na maioria das vezes chegando sem se fazer sentir ou pressentir.
Eis alguns desses sinais de alerta:
"A sensação da falta de sensações" é um dos maiores e mais graves.
Não aceitar limites nem querer entendê-los;
o nunca encontrar razão para estar em constante "estado alterado de humor", especialmente quando isso leva a pessoa para imitações desproporcionais e inadequadas (se bem que irritação quase nunca pode ser vista como adequada):
a perda de "juízo" sem razões aparentes, deixando rastros de remorsos e inquietações;
uma vontade sempre renovada de desaparecer e nunca mais se achar; ter a impressão de que um fosso, um abismo ou um "pântano guloso" está sempre a um passo, um vacilo, um descuido:
ideia de que, a qualquer momento, alguém vai traí-lo, atacar, fugir de seu domínio;
pensamentos obsessivos frequentes, do tipo ideias fixas...
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Mensagem  Ave sem Ninho Qui Fev 22, 2018 10:34 am

Tudo isso é mais sério e repercussivo do que já se imaginou até bem pouco tempo.
Mas tem mais...
"Como a morfologia das crianças é diferente, diagnosticar a depressão infantil é difícil.
A criança depressiva costuma ser agitada e hiperactiva", assevera o psiquiatra e professor da UFMG, Gustavo Fernando Julião de Souza (http://gold.br.inter.net/mineiro).
A propósito disso comentei sobre os poucos, mas excelentes, resultados obtidos com a aplicação dos passes magnéticos em crianças portadores do distúrbio da hiperactividade.
Apesar de ainda contarmos com poucos casos em que foram aplicados os modelos do TDM, tudo leva a crer que a viabilidade da aplicação é extremamente rica, pelo que deve ser aplicada, lógico que com o cuidado que toda criança pede, por aqueles que, utilizando o Magnetismo, contam com a participação de pacientes infantis portadores desse mal.
Por fim, para que não se pense que a depressão não ataca pessoas jovens, a Agência Reuters (em 18 de julho de 2001 - llh54) informou, desde Camberra, capital da Austrália, que estava sendo implantado um serviço via internet para dar suporte a jovens daquele país no intuito de conter um alarmante índice de suicídios.
"Nós esperamos que a oferta gratuita de terapia via internet possa prevenir a depressão e até mesmo salvar vidas", disse Helen Christensen, do Mental Health Research Centre (Centro de Pesquisa da Saúde Mental).
Dados do governo mostravam que os suicídios entre os jovens australianos quase dobraram desde 1975 até aquela data, com um em cada cinco adolescentes no país lutando contra a depressão e uma em quatro mortes entre os homens jovens sendo causada por suicídio.
Nossos jovens não diferem dos australianos nem dos de outros países civilizados.
Sabemos que a qualidade da relação familiar é muito importante e que o "abandono afortunado" no qual muitos deles vivem hoje em dia são precipitadores não apenas para as drogas, mas também para a depressão, a perda da auto-estima e o desespero.
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Mensagem  Ave sem Ninho Qui Fev 22, 2018 10:34 am

REFLEXÕES POSITIVAS
Procure pensar. Não seja autómato!
Você faz parte da Humanidade; é uma peça importante da Humanidade e, por menor que seja sua cultura, você tem o dom de raciocinar.
Pense com sua própria cabeça, procure saber donde vem e para onde vai.
Não viva às cegas! Seja você mesmo!
Só você pode descobrir o caminho que lhe convém.

Autor: C. Torres Pastorino

Chegando ao final de nosso encontro, ainda quero deixar alguns tópicos, meio que fora de ordem, mas que certamente interessarão a você que chegou até aqui.
Se você está lendo este livro como pesquisador ou trabalhador da área da cura, muitas coisas aqui deverão ser experimentadas ou pensadas para dar valor à sua voz quando as repassar para alguém; mas se você buscou este livro procurando sair de uma crise, leia com bastante calma, atenção e procurando encontrar o que de melhor poderá repercutir dentro de sua alma, pois certamente muitas coisas boas lhe completarão o bom ânimo para a tão desejada e possível superação dessa depressão horrível.
Olhar para o céu!
Será que o Céu está sobre nossa cabeça?
Por muito que se discuta se o céu esteja ou não acima de nós é meio compulsivo olhar para o alto quando queremos nos dirigir ou buscar algo do Mundo Espiritual.
Acredito que as pessoas que olham para o céu pedindo ajuda, independente da crença que tenham ou deixem de ter, o fazem num misto de agradecimento, pedido de socorro, fé e esperança.
Isto é valioso.
Mas a ansiedade, o desespero e a intranquilidade que venham a ser veiculados é que nem sempre permitem uma conexão bem feita e não o lugar geográfico de onde se encontra ou deixe de estar.
Contudo, importaria mesmo a Deus saber se estamos no ápice da mentalização para que Ele nos atenda ou não haveria mais coerência Ele, sabendo de nossas necessidades e limitações, nos atender dentro do razoável?
Para nosso conforto, Ele nos atende; nós somos os que nem sempre percebemos, pelo menos de imediato.
Quiçá também não seja pelo modo como nos empregamos a Lhe pedir, mas porque o meio ou o caminho que Ele empregue para nos atender não seja necessariamente aquele que estávamos esperando.
Portanto, o valor não está na forma ou na fórmula como pedimos, mas o que pedimos e o quanto estamos dispostos a perceber como foi que Ele nos respondeu.
Sempre lembro que um pai amorável e sábio não permite que seu filho deixe de se alimentar correctamente apenas porque prefere passar o dia consumindo balas e gomas de mascar.
Logicamente, Deus não agiria diferente connosco.
Ele sabe, melhor do que nós, o que precisamos e o que nos convém, portanto é dentro dessa necessidade real que Ele nos atende e não se limitando aos nossos estreitos horizontes e pueris desejos.
Quando olharmos para o Céu, seja para pedir para nós mesmos ou para os outros, seja para agradecer ou louvar, que peçamos dentro do '"seja feita a Vossa vontade", pois é submetendo-nos integralmente a ela que estaremos louvando e agradecendo, fé verdade, por tudo.
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Mensagem  Ave sem Ninho Qui Fev 22, 2018 10:34 am

Esperança e auto-estima
Apesar de já ter escrito dois capítulos sobre a esperança, não poderia deixar de destacar esse casamento perfeito existente entre essas duas criaturas: a esperança e a auto-estima.
Quem tem uma tem a outra e vice-versa.
Se queremos vencer, obter vitórias, felicidade plena, não há qualquer razão para deixarmos baixar a guarda e deixar escapar a auto-estima.
Auto-estima é, na maior profundidade socrática, conhecer-se a si mesmo e, nesse autoconhecimento, gostar, se dar bem e viver bem com essa criatura que reside em seu corpo.
Lógico que auto-estima é muito diferente de arrogância e prepotência, orgulho e superioridade.
Auto-estima é gostar de si mesmo, sem menosprezar ninguém, sem desvalorizar os outros, sem pisar em quem quer que seja, sem procurar revides ou vinganças, por maiores que sejam as ofensas, perseguições, injustiças ou agressões sofridas.
Tudo isso significará dizer: não reagir?
Não se admire de minha resposta, mas é isso mesmo.
E isto que dizer: agir!
O cão reage, o cavalo reage, até a planta sensitiva reage.
Reagir, todos reagem.
Só age aquele que usa o poder da mente, da razão, do autodomínio.
Os que se amam conseguem isso sem dificuldades.
Os que ainda se brutalizam sofrem bastante para se controlarem, mas, com exercícios, chega-se lá.
E o melhor é que cada vitória traz recompensas imediatas e prolongadas, pois sempre deixa a alma leve e o coração pulsando suave e agradavelmente.
E como agir ante os insolentes, os frívolos, os maus, os caluniadores?
"Orai pelos que vos perseguem e caluniam;
perdoai os que vos ofendem, amai os vossos inimigos".
Não, isso não é pieguismo nem religiosismo barato:
essa é a mais profunda e eficaz fórmula contra o mal, a mais eficiente acção que se perpetra a favor do bem de todos e, em especial do próprio bem.
Quem age assim sempre terá uma esperança muito certa e firme das vitórias, pois, como disse Jesus, apesar de tudo por que passou, "Eu venci o mundo!".
Portanto, busque o autoconhecimento, reconheça seus defeitos, para trabalhá-los e valorize suas virtudes, aprenda com tudo o que já viveu e sentiu, cuide de sua saúde:
mental, física e espiritual, tenha amor e carinho por si mesmo, ouça seu coração, a Natureza e seu anjo guardião, mergulhe em si para descobrir as lindas paisagens interiores que estão ainda virgens em seu mundo íntimo, ame e se permita dar e receber amor e procure, quantas vezes puder e sempre mais e mais, fazer coisas boas, alegres, felizes, produtivas e que lhe dêem a sensação de estar realizando aquilo que Deus lhe pediu.
Uma observação complementar indispensável:
é na fase infantil que mais fortemente se estabelece a baixa ou a quebra da auto-estima.
Portanto, papais, mamães, titios, vovós e todos os que lidam com crianças, cuidado com o que falam, observem como estimulá-las e torná-las auto confiantes...


Perdão
É impressionante o que o perdão pode fazer de bem e de bom a quem perdoa!
Faz tanto bem, mas tanto bem mesmo, que chega a ser irracional não se perdoar.
E falo do perdão no seu triplo sentido:
pedir perdão, dar perdão e perdoar-se.
Creio mesmo que não há melhor desbloqueador de filtros para a interiorização de toda sorte de saúde e vigor para quem está deprimido por conta de mágoas, rancores e ódios, do que o solvente do perdão.
Cury (O Futuro da Humanidade - A Saga de Marco Pólo) sugere uma receita muito interessante:
"... você pode brigar com o mundo e sobreviver, mas, se brigar com sua cama, vai perder.
Ah! E não leve seus inimigos para a cama.
Perdoe-os, fica mais barato".
Experimente; tenho plena convicção que dará resultados muito melhores do que você imagina!
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