Momentos Espíritas I
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O poder da gentileza
Samuel era um rabino que, na década de 1930, vivia numa aldeia polonesa.
Gostava de dar longas caminhadas pelo campo.
Era conhecido pela sua gentileza, pela forma com que a todos se dirigia.
As relações entre cristãos e judeus não eram muito boas, naquela aldeia.
Mesmo assim, toda vez que o rabino passava pelo camponês Sr. Mueller o cumprimentava com um sonoro: Bom dia!
Naturalmente que não havia resposta.
O lavrador lhe voltava as costas, em silêncio.
O rabino, contudo, não desistia.
Todos os dias, nas manhãs de sol, passava e cumprimentava o Sr. Mueller.
Finalmente, depois de muito tempo, o lavrador decidiu corresponder ao cumprimento.
Primeiro, com um leve toque no chapéu.
Depois, acrescentou um sorriso.
Mais tarde, gritava de volta: Bom dia, Herr Rabiner.
Os anos se passaram.
Chegaram os nazistas e o rabino e toda sua família foram feitos prisioneiros e levados a um campo de concentração.
O rabino foi sendo transferido de um campo para outro até chegar ao de Auschwitz.
Desembarcando do trem, ele entrou em uma enorme fila para seleção.
Enquanto caminhava ao ritmo da fila, percebeu que lá na frente estava o comandante do campo.
Era ele que indicava com um bastão para onde o prisioneiro deveria ir: para a esquerda ou para a direita.
A esquerda queria dizer morte imediata.
A direita garantia algum tempo de sobrevivência.
O coração começou a palpitar.
A fila avançava e ele pensava:
Esquerda ou direita? Morrerei ou viverei?
Que tipo de homem, pensou, seria aquele comandante que assim decidia sobre a vida e a morte de outros tantos homens?
Quando estava apenas a uma pessoa de distância do oficial, afastou o medo e olhou com curiosidade para o rosto do comandante.
Naquele momento, o homem se voltou e os olhos de ambos se encontraram.
O rabino se aproximou. Era a sua vez.
Olhou fixamente para os olhos que o fitavam e disse baixinho: Bom dia, Sr. Müeller.
Os olhos do comandante tremeram por um segundo.
A seguir, respondeu: Bom dia, Herr Rabiner.
Estendeu o bastão para a frente. Apontou a direita e gritou: Passe.
E o rabino passou para a direita, para a vida.
Os pequenos gestos, tantas vezes considerados insignificantes, podem acarretar consequências.
Se forem gestos infelizes, as consequências serão graves.
Se forem bons, gerarão felicidade.
O rabino jamais pensou que, um dia, a sua vida estaria nas mãos daquele homem simples, que lavrava o campo todos os dias, em sua aldeia.
Mas o cultivo da gentileza, do bom humor, da cortesia lhe salvou a vida.
Possivelmente, o rude comandante se recordou dos dias de calor, de sol ardente em que a única voz humana afectuosa que ouvia era a do rabino, com seu sonoro Bom dia, Sr. Müeller.
Um gesto e uma voz que estavam acima do preconceito e que falavam, em verdade, de uma fraternidade doce e singela que os cristãos aprendem com Jesus.
Momento Espírita, com base em conto do livro Pequenos milagres, de Yitta Halberstam e Judith Leventhal, v. 1, ed. Sextante e em palestra proferida por Divaldo Pereira Franco.
§.§.§- O-canto-da-ave
Gostava de dar longas caminhadas pelo campo.
Era conhecido pela sua gentileza, pela forma com que a todos se dirigia.
As relações entre cristãos e judeus não eram muito boas, naquela aldeia.
Mesmo assim, toda vez que o rabino passava pelo camponês Sr. Mueller o cumprimentava com um sonoro: Bom dia!
Naturalmente que não havia resposta.
O lavrador lhe voltava as costas, em silêncio.
O rabino, contudo, não desistia.
Todos os dias, nas manhãs de sol, passava e cumprimentava o Sr. Mueller.
Finalmente, depois de muito tempo, o lavrador decidiu corresponder ao cumprimento.
Primeiro, com um leve toque no chapéu.
Depois, acrescentou um sorriso.
Mais tarde, gritava de volta: Bom dia, Herr Rabiner.
Os anos se passaram.
Chegaram os nazistas e o rabino e toda sua família foram feitos prisioneiros e levados a um campo de concentração.
O rabino foi sendo transferido de um campo para outro até chegar ao de Auschwitz.
Desembarcando do trem, ele entrou em uma enorme fila para seleção.
Enquanto caminhava ao ritmo da fila, percebeu que lá na frente estava o comandante do campo.
Era ele que indicava com um bastão para onde o prisioneiro deveria ir: para a esquerda ou para a direita.
A esquerda queria dizer morte imediata.
A direita garantia algum tempo de sobrevivência.
O coração começou a palpitar.
A fila avançava e ele pensava:
Esquerda ou direita? Morrerei ou viverei?
Que tipo de homem, pensou, seria aquele comandante que assim decidia sobre a vida e a morte de outros tantos homens?
Quando estava apenas a uma pessoa de distância do oficial, afastou o medo e olhou com curiosidade para o rosto do comandante.
Naquele momento, o homem se voltou e os olhos de ambos se encontraram.
O rabino se aproximou. Era a sua vez.
Olhou fixamente para os olhos que o fitavam e disse baixinho: Bom dia, Sr. Müeller.
Os olhos do comandante tremeram por um segundo.
A seguir, respondeu: Bom dia, Herr Rabiner.
Estendeu o bastão para a frente. Apontou a direita e gritou: Passe.
E o rabino passou para a direita, para a vida.
Os pequenos gestos, tantas vezes considerados insignificantes, podem acarretar consequências.
Se forem gestos infelizes, as consequências serão graves.
Se forem bons, gerarão felicidade.
O rabino jamais pensou que, um dia, a sua vida estaria nas mãos daquele homem simples, que lavrava o campo todos os dias, em sua aldeia.
Mas o cultivo da gentileza, do bom humor, da cortesia lhe salvou a vida.
Possivelmente, o rude comandante se recordou dos dias de calor, de sol ardente em que a única voz humana afectuosa que ouvia era a do rabino, com seu sonoro Bom dia, Sr. Müeller.
Um gesto e uma voz que estavam acima do preconceito e que falavam, em verdade, de uma fraternidade doce e singela que os cristãos aprendem com Jesus.
Momento Espírita, com base em conto do livro Pequenos milagres, de Yitta Halberstam e Judith Leventhal, v. 1, ed. Sextante e em palestra proferida por Divaldo Pereira Franco.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Tranquilizar-se em Deus
Não há quem percorra os caminhos da vida isento das dificuldades e situações desafiadoras.
As vidas tranquilas, os quotidianos previsíveis também têm seus dias de dores, de problemas e de aflições.
Alguns surgem de repente, qual tsunami arrastando e arrasando tudo que aparentemente parecia tão em ordem.
Outros se fazem tempestade de longo prazo, que se inicia lenta, ganhando força com o tempo e arrancando o que haja pela frente.
Não poucos, no mundo, enfrentam os mais graves desafios.
Ora o companheiro, que parecia tão feliz ao nosso lado, decide romper laços construídos no tempo e se evadir do lar, buscando aventuras.
Outros há que, em exame de saúde rotineiro, descobrem a doença invasiva, que já se instalou avassaladora.
Tantos são aqueles que, sob os camartelos do clima, veem o lar, os amores, seus pertences serem levados de roldão em poucas horas, sobrando o vazio.
São as aflições do mundo, as dores da vida a nos acompanhar os dias de aprendizado.
Todas, independentemente da forma que se apresentem, são as lições necessárias para nosso aprendizado.
Dores são oportunidades da alma para a reflexão, o entendimento melhor dos porquês da vida.
Mas onde as dores nos encontrem, não nos permitamos abraçar o desespero e o desânimo.
Deus será sempre o provedor maior nas dificuldades e o amparo constante ao nosso coração combalido.
Se atravessamos dias difíceis, muitas vezes sob um silêncio dolorido e ignorado, amparemo-nos em Deus.
Se sentirmos a solidão dolorida e imensa na alma, mesmo na multidão bulhenta que nos acompanha o caminhar, refugiemo-nos em Deus.
Se aflições nos tomam a alma, a rasgar-nos as fibras do sentimento, dilacerando-nos a intimidade, assosseguemo-nos em Deus.
Se a consciência gritar, acusando-nos de erros perdidos no silêncio do tempo, mas que nos atormentam o caminhar, aconselhemo-nos com Deus.
Ele será sempre o amparo perante as dores do mundo e o sustento nas necessidades mais íntimas.
Ao buscarmos Deus, seja qual for o nosso problema, ao tranquilizarmo-nos em Deus, hauriremos o de que necessitamos para enfrentar os desafios.
E, por fim, recordemos, como nos ensinou Jesus, que mesmo um homem mau jamais daria uma serpente ao filho se esse lhe pedisse um pedaço de pão.
Que dirá o Pai, que está nos céus, a cuidar de cada um de nós, Seus filhos amados!
Ante os dissabores, mantenhamos nossa confiança em Deus que nos mantém a vida e nos guarda em Seu amor.
Mesmo que as dores possam nos parecer além das forças, tenhamos a certeza de que o Pai amoroso e bom está atento.
O que nos pareça excesso de sofrimento, logo mais, como tempestade de verão, se acalmará, permitindo-nos ver o céu claro das bênçãos celestes.
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
As vidas tranquilas, os quotidianos previsíveis também têm seus dias de dores, de problemas e de aflições.
Alguns surgem de repente, qual tsunami arrastando e arrasando tudo que aparentemente parecia tão em ordem.
Outros se fazem tempestade de longo prazo, que se inicia lenta, ganhando força com o tempo e arrancando o que haja pela frente.
Não poucos, no mundo, enfrentam os mais graves desafios.
Ora o companheiro, que parecia tão feliz ao nosso lado, decide romper laços construídos no tempo e se evadir do lar, buscando aventuras.
Outros há que, em exame de saúde rotineiro, descobrem a doença invasiva, que já se instalou avassaladora.
Tantos são aqueles que, sob os camartelos do clima, veem o lar, os amores, seus pertences serem levados de roldão em poucas horas, sobrando o vazio.
São as aflições do mundo, as dores da vida a nos acompanhar os dias de aprendizado.
Todas, independentemente da forma que se apresentem, são as lições necessárias para nosso aprendizado.
Dores são oportunidades da alma para a reflexão, o entendimento melhor dos porquês da vida.
Mas onde as dores nos encontrem, não nos permitamos abraçar o desespero e o desânimo.
Deus será sempre o provedor maior nas dificuldades e o amparo constante ao nosso coração combalido.
Se atravessamos dias difíceis, muitas vezes sob um silêncio dolorido e ignorado, amparemo-nos em Deus.
Se sentirmos a solidão dolorida e imensa na alma, mesmo na multidão bulhenta que nos acompanha o caminhar, refugiemo-nos em Deus.
Se aflições nos tomam a alma, a rasgar-nos as fibras do sentimento, dilacerando-nos a intimidade, assosseguemo-nos em Deus.
Se a consciência gritar, acusando-nos de erros perdidos no silêncio do tempo, mas que nos atormentam o caminhar, aconselhemo-nos com Deus.
Ele será sempre o amparo perante as dores do mundo e o sustento nas necessidades mais íntimas.
Ao buscarmos Deus, seja qual for o nosso problema, ao tranquilizarmo-nos em Deus, hauriremos o de que necessitamos para enfrentar os desafios.
E, por fim, recordemos, como nos ensinou Jesus, que mesmo um homem mau jamais daria uma serpente ao filho se esse lhe pedisse um pedaço de pão.
Que dirá o Pai, que está nos céus, a cuidar de cada um de nós, Seus filhos amados!
Ante os dissabores, mantenhamos nossa confiança em Deus que nos mantém a vida e nos guarda em Seu amor.
Mesmo que as dores possam nos parecer além das forças, tenhamos a certeza de que o Pai amoroso e bom está atento.
O que nos pareça excesso de sofrimento, logo mais, como tempestade de verão, se acalmará, permitindo-nos ver o céu claro das bênçãos celestes.
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Localização : Porto - Portugal
Como estrelas na Terra
Os filhos são, sem dúvida, empréstimo Divino.
Deus proporciona o ensejo da paternidade e maternidade para que nos dediquemos a transformar as nossas crianças em pessoas de bem e prepará-los para serem cidadãos do mundo.
Porém, existem pais e mães muito especiais que, na sua caminhada, têm filhos igualmente especiais.
Crianças que nascem com alguma limitação, física ou intelectual, e que necessitarão de cuidados por toda a vida.
Com certeza, essa é uma grande e inadiável chance de crescimento espiritual para esses pais.
Temos casos em que os progenitores delegam para instituições especializadas o cuidado integral com filhos portadores de necessidades especiais.
Por outro lado, temos exemplos em que pais e mães, muitas vezes, mesmo sem ter as condições físicas e financeiras adequadas, movem o mundo para oferecer o melhor em termos de tratamentos de saúde e conforto para seus filhos.
Qualquer obstáculo se torna pequeno quando o objectivo é promover o desenvolvimento e o estímulo de suas crianças.
Vibram com cada pequena conquista.
Cada sorriso, cada novo movimento aprendido, por menor que seja, é motivo de grande alegria.
Pais maravilhosos e sensíveis que percebem que cada indivíduo tem o seu talento e que enxergam que o potencial de cada um é infinito como o céu.
E estão sempre, de alguma forma, preparando-os para o mundo.
Olhemos para essa criança especial, com todo o amor que possamos ter em nossos corações, e tenhamos a certeza de que se ela está no seio da nossa família, em nosso lar, não é por acaso.
Abramos as janelas do coração e olhemos lá dentro para ver como as pequeninas gotas de chuva encontram o sol, formando um arco-íris.
Olhemos para essas crianças como gotas frescas de orvalho repousando nas folhas, presentes do céu, esticando e virando, escorregando e caindo, como pérolas delicadas.
Não deixemos que se percam essas pequenas estrelas na Terra.
Assim como o brilho do sol em um dia de inverno banha o jardim dourado, elas afugentam as trevas dos nossos corações e aquecem o nosso ser.
São como um bom sono onde os sonhos flutuam, como fonte de cores ou borboletas sobre as flores, doces anjos, mostrando-nos que o amor se basta.
Elas são ondas de esperança, são a aurora dos sonhos e eterna alegria.
Elas são a chama que dispersa o temor, como a fragrância de um pomar que preenche os ares, como um caleidoscópio e suas miríades de cores, como flores crescendo em direção ao sol. Como notas de flauta em uma quieta floresta.
Elas são o sopro de ar fresco, o ritmo e música da vida.
São como a vida que pulsa, como botões destinados a florir.
Sonham acordadas, com os olhos abertos. Perto das nuvens fica seu mundo.
Deixe-as entrar, existem outras assim, sonhando acordadas, pisando, tropeçando, não estão sozinhas.
Só querem ter mil asas para voar, para explorar os vastos ares e então flutuar como um pássaro.
Não deixemos que se percam essas pequenas estrelas na Terra.
Momento Espírita, com base, na trilha sonora do filme Taare Zameen Par, do produtor indiano Aamir Khan.
§.§.§- O-canto-da-ave
Deus proporciona o ensejo da paternidade e maternidade para que nos dediquemos a transformar as nossas crianças em pessoas de bem e prepará-los para serem cidadãos do mundo.
Porém, existem pais e mães muito especiais que, na sua caminhada, têm filhos igualmente especiais.
Crianças que nascem com alguma limitação, física ou intelectual, e que necessitarão de cuidados por toda a vida.
Com certeza, essa é uma grande e inadiável chance de crescimento espiritual para esses pais.
Temos casos em que os progenitores delegam para instituições especializadas o cuidado integral com filhos portadores de necessidades especiais.
Por outro lado, temos exemplos em que pais e mães, muitas vezes, mesmo sem ter as condições físicas e financeiras adequadas, movem o mundo para oferecer o melhor em termos de tratamentos de saúde e conforto para seus filhos.
Qualquer obstáculo se torna pequeno quando o objectivo é promover o desenvolvimento e o estímulo de suas crianças.
Vibram com cada pequena conquista.
Cada sorriso, cada novo movimento aprendido, por menor que seja, é motivo de grande alegria.
Pais maravilhosos e sensíveis que percebem que cada indivíduo tem o seu talento e que enxergam que o potencial de cada um é infinito como o céu.
E estão sempre, de alguma forma, preparando-os para o mundo.
Olhemos para essa criança especial, com todo o amor que possamos ter em nossos corações, e tenhamos a certeza de que se ela está no seio da nossa família, em nosso lar, não é por acaso.
Abramos as janelas do coração e olhemos lá dentro para ver como as pequeninas gotas de chuva encontram o sol, formando um arco-íris.
Olhemos para essas crianças como gotas frescas de orvalho repousando nas folhas, presentes do céu, esticando e virando, escorregando e caindo, como pérolas delicadas.
Não deixemos que se percam essas pequenas estrelas na Terra.
Assim como o brilho do sol em um dia de inverno banha o jardim dourado, elas afugentam as trevas dos nossos corações e aquecem o nosso ser.
São como um bom sono onde os sonhos flutuam, como fonte de cores ou borboletas sobre as flores, doces anjos, mostrando-nos que o amor se basta.
Elas são ondas de esperança, são a aurora dos sonhos e eterna alegria.
Elas são a chama que dispersa o temor, como a fragrância de um pomar que preenche os ares, como um caleidoscópio e suas miríades de cores, como flores crescendo em direção ao sol. Como notas de flauta em uma quieta floresta.
Elas são o sopro de ar fresco, o ritmo e música da vida.
São como a vida que pulsa, como botões destinados a florir.
Sonham acordadas, com os olhos abertos. Perto das nuvens fica seu mundo.
Deixe-as entrar, existem outras assim, sonhando acordadas, pisando, tropeçando, não estão sozinhas.
Só querem ter mil asas para voar, para explorar os vastos ares e então flutuar como um pássaro.
Não deixemos que se percam essas pequenas estrelas na Terra.
Momento Espírita, com base, na trilha sonora do filme Taare Zameen Par, do produtor indiano Aamir Khan.
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Ante o erro
O discurso mundano fornece desculpas para quase tudo.
Basta olhar em volta para identificar alguém que se permite bastante coisa.
A depender do modelo que se adopta, é fácil esquecer os parâmetros morais.
Há quem justifique o abandono de sagrados deveres com a busca da felicidade.
Acredita que os prazeres constituem oportunidade rara e necessitam ser imediatamente fruídos.
Nessa linha, para viver uma alardeada grande paixão, não hesita em menoscabar o tesouro que representa sua construção familiar.
Outro, no empenho de enriquecer, cede à tentação da desonestidade.
E assim a criatura humana se complica.
De sonho em sonho, de desatino em desatino, ela desce a ladeira moral.
O problema é o que vem depois da fantasia realizada.
Quando as emoções tumultuosas arrefecem, quando a paixão se apaga.
Em geral, o que parece cintilante na imaginação possui outro aspecto na vivência diária
É então que muitas vezes o arrependimento surge com seu gosto amargo.
O que se sacrificou retoma seu natural valor e sua ausência angustia: a família desfeita, as amizades rompidas, a sociedade esgarçada, o bom nome perdido.
Mais grave ainda é a culpa pelo agir equivocado.
Antes de se lançar em atitudes radicais e egoístas, convém pensar nos anos que se lhes seguirão.
Dentro de algum tempo, como se verá esse comportamento?
Outra reflexão interessante é como seria classificada conduta semelhante em um desafecto.
Malgrado todos os sonhos que agitam a alma humana, algumas realidades não podem ser ignoradas.
Uma delas é que não há felicidade sem paz de consciência.
É impossível construir a própria ventura enquanto se semeia a tragédia nos caminhos alheios.
Ninguém fere sem se ferir, em igual medida.
Talvez se logre calar a consciência um tempo.
No tumulto da paixão, quiçá tudo o mais pareça de pouca importância.
Contudo, é inevitável um encontro com a própria realidade íntima.
Cedo ou tarde, ele se produz, para júbilo ou desgraça da criatura.
Para quem se agita muito, costuma demorar um pouco mais.
Mas a vida trata de produzi-lo.
Ela dispõe de altos meios para desencadear salutares reflexões.
Talvez propicie a vivência de uma traição semelhante à praticada.
Ou surja na figura de uma enfermidade que tire todo o sabor das conquistas indignas.
De todo modo, no ocaso da vida, quando as ilusões perdem a força, a consciência se agiganta no imo do ser.
Para evitar amargos arrependimentos, convém pensar hoje nas consequências do que se faz.
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
Basta olhar em volta para identificar alguém que se permite bastante coisa.
A depender do modelo que se adopta, é fácil esquecer os parâmetros morais.
Há quem justifique o abandono de sagrados deveres com a busca da felicidade.
Acredita que os prazeres constituem oportunidade rara e necessitam ser imediatamente fruídos.
Nessa linha, para viver uma alardeada grande paixão, não hesita em menoscabar o tesouro que representa sua construção familiar.
Outro, no empenho de enriquecer, cede à tentação da desonestidade.
E assim a criatura humana se complica.
De sonho em sonho, de desatino em desatino, ela desce a ladeira moral.
O problema é o que vem depois da fantasia realizada.
Quando as emoções tumultuosas arrefecem, quando a paixão se apaga.
Em geral, o que parece cintilante na imaginação possui outro aspecto na vivência diária
É então que muitas vezes o arrependimento surge com seu gosto amargo.
O que se sacrificou retoma seu natural valor e sua ausência angustia: a família desfeita, as amizades rompidas, a sociedade esgarçada, o bom nome perdido.
Mais grave ainda é a culpa pelo agir equivocado.
Antes de se lançar em atitudes radicais e egoístas, convém pensar nos anos que se lhes seguirão.
Dentro de algum tempo, como se verá esse comportamento?
Outra reflexão interessante é como seria classificada conduta semelhante em um desafecto.
Malgrado todos os sonhos que agitam a alma humana, algumas realidades não podem ser ignoradas.
Uma delas é que não há felicidade sem paz de consciência.
É impossível construir a própria ventura enquanto se semeia a tragédia nos caminhos alheios.
Ninguém fere sem se ferir, em igual medida.
Talvez se logre calar a consciência um tempo.
No tumulto da paixão, quiçá tudo o mais pareça de pouca importância.
Contudo, é inevitável um encontro com a própria realidade íntima.
Cedo ou tarde, ele se produz, para júbilo ou desgraça da criatura.
Para quem se agita muito, costuma demorar um pouco mais.
Mas a vida trata de produzi-lo.
Ela dispõe de altos meios para desencadear salutares reflexões.
Talvez propicie a vivência de uma traição semelhante à praticada.
Ou surja na figura de uma enfermidade que tire todo o sabor das conquistas indignas.
De todo modo, no ocaso da vida, quando as ilusões perdem a força, a consciência se agiganta no imo do ser.
Para evitar amargos arrependimentos, convém pensar hoje nas consequências do que se faz.
Momento Espírita.
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Re: Momentos Espíritas I
Mensagem recebida em 19 de Abril de 1935
Silêncio augusto cai sobre a Cidade Santa.
A antiga capital da Judeia parece dormir o seu sono de muitos séculos.
Além descansa Getsémani, onde o Divino Mestre chorou numa longa noite de agonia, acolá está o Gólgota sagrado e em cada coisa silenciosa há um traço da Paixão que as épocas guardarão para sempre.
E, em meio de todo o cenário, como um veio cristalino de lágrimas, passa o Jordão silencioso, como se as suas águas mudas, buscando o Mar Morto, quisessem esconder das coisas tumultuosas dos homens os segredos insondáveis do Nazareno.
Foi assim, numa destas noites que vi Jerusalém, vivendo a sua eternidade de maldições.
Os espíritos podem vibrar em contacto directo com a história.
Buscando uma relação íntima com a cidade dos profetas, procurava observar o passado vivo dos Lugares Santos.
Parece que as mãos iconoclastas de Tito por ali passaram como executoras de um decreto irrevogável.
Por toda a parte ainda persiste um sopro de destruição e desgraça.
Legiões de duendes, embuçados nas suas vestimentas antigas, percorrem as ruínas sagradas e no meio das fatalidades que pesam sobre o empório morto dos judeus, não ouvem os homens os gemidos da humanidade invisível.
Nas margens caladas do Jordão, não longe talvez do lugar sagrado, onde Precursor baptizou Jesus Cristo, divisei um homem sentado sobre uma pedra.
De sua expressão fisionómica irradiava-se uma simpatia cativante.
- Sabe quem é este? – murmurou alguém aos meus ouvidos. – Este é Judas.
- Judas?!...
- Sim. Os espíritos apreciam, às vezes, não obstante o progresso que já alcançaram volver atrás, visitando os sítios onde se engrandeceram ou prevaricaram, sentindo-se momentaneamente transportados aos tempos idos.
Então mergulham o pensamento no passado, regressando ao presente, dispostos ao heroísmo necessário do futuro.
Judas costuma vir à Terra, nos dias em que se comemora a Paixão de Nosso Senhor, meditando nos seus actos de antanho...
Aquela figura de homem magnetizava-me.
Eu não estou ainda livre da curiosidade do repórter, mas entre as minhas maldades de pecador e a perfeição de Judas existia um abismo.
O meu atrevimento, porém, e a santa humildade de seu coração, ligaram-se para que eu o atravessasse, procurando ouvi-lo.
- O senhor é, de facto, o ex-filho de Iscariote?
– Sim, sou Judas – respondeu aquele homem triste, enxugando uma lágrima nas dobras de sua longa túnica.
Como o Jeremias, das Lamentações, contemplo às vezes esta Jerusalém arruinada, meditando no juízo dos homens transitórios...
- É uma verdade tudo quanto reza o Novo Testamento com respeito à sua personalidade na tragédia da condenação de Jesus?
- Em parte...
Os escribas que redigiram os evangelhos não atenderam às circunstâncias e às tricas políticas que acima dos meus actos predominaram na nefanda crucificação.
Pôncio Pilatos e o tetrarca da Galileia, além dos seus interesses individuais na questão, tinham ainda a seu cargo salvaguardar os interesses do Estado romano, empenhado em satisfazer as aspirações religiosas dos anciãos judeus.
Sempre a mesma história.
O Sanedrim desejava o reino do céu pelejando por Jeová, a ferro e fogo;
Roma queria o reino da Terra.
Jesus estava entre essas forças antagónicas com a sua pureza imaculada.
Ora, eu era um dos apaixonados pelas ideias socialistas do Mestre, porém o meu excessivo zelo pela doutrina me fez sacrificar o seu fundador.
Acima dos corações, eu via a política, única arma com a qual poderia triunfar e Jesus não obteria nenhuma vitória.
Com as suas teorias nunca poderia conquistar as rédeas do poder já que, no seu manto de pobre, se sentia possuído de um santo horror à propriedade.
Continua...
Silêncio augusto cai sobre a Cidade Santa.
A antiga capital da Judeia parece dormir o seu sono de muitos séculos.
Além descansa Getsémani, onde o Divino Mestre chorou numa longa noite de agonia, acolá está o Gólgota sagrado e em cada coisa silenciosa há um traço da Paixão que as épocas guardarão para sempre.
E, em meio de todo o cenário, como um veio cristalino de lágrimas, passa o Jordão silencioso, como se as suas águas mudas, buscando o Mar Morto, quisessem esconder das coisas tumultuosas dos homens os segredos insondáveis do Nazareno.
Foi assim, numa destas noites que vi Jerusalém, vivendo a sua eternidade de maldições.
Os espíritos podem vibrar em contacto directo com a história.
Buscando uma relação íntima com a cidade dos profetas, procurava observar o passado vivo dos Lugares Santos.
Parece que as mãos iconoclastas de Tito por ali passaram como executoras de um decreto irrevogável.
Por toda a parte ainda persiste um sopro de destruição e desgraça.
Legiões de duendes, embuçados nas suas vestimentas antigas, percorrem as ruínas sagradas e no meio das fatalidades que pesam sobre o empório morto dos judeus, não ouvem os homens os gemidos da humanidade invisível.
Nas margens caladas do Jordão, não longe talvez do lugar sagrado, onde Precursor baptizou Jesus Cristo, divisei um homem sentado sobre uma pedra.
De sua expressão fisionómica irradiava-se uma simpatia cativante.
- Sabe quem é este? – murmurou alguém aos meus ouvidos. – Este é Judas.
- Judas?!...
- Sim. Os espíritos apreciam, às vezes, não obstante o progresso que já alcançaram volver atrás, visitando os sítios onde se engrandeceram ou prevaricaram, sentindo-se momentaneamente transportados aos tempos idos.
Então mergulham o pensamento no passado, regressando ao presente, dispostos ao heroísmo necessário do futuro.
Judas costuma vir à Terra, nos dias em que se comemora a Paixão de Nosso Senhor, meditando nos seus actos de antanho...
Aquela figura de homem magnetizava-me.
Eu não estou ainda livre da curiosidade do repórter, mas entre as minhas maldades de pecador e a perfeição de Judas existia um abismo.
O meu atrevimento, porém, e a santa humildade de seu coração, ligaram-se para que eu o atravessasse, procurando ouvi-lo.
- O senhor é, de facto, o ex-filho de Iscariote?
– Sim, sou Judas – respondeu aquele homem triste, enxugando uma lágrima nas dobras de sua longa túnica.
Como o Jeremias, das Lamentações, contemplo às vezes esta Jerusalém arruinada, meditando no juízo dos homens transitórios...
- É uma verdade tudo quanto reza o Novo Testamento com respeito à sua personalidade na tragédia da condenação de Jesus?
- Em parte...
Os escribas que redigiram os evangelhos não atenderam às circunstâncias e às tricas políticas que acima dos meus actos predominaram na nefanda crucificação.
Pôncio Pilatos e o tetrarca da Galileia, além dos seus interesses individuais na questão, tinham ainda a seu cargo salvaguardar os interesses do Estado romano, empenhado em satisfazer as aspirações religiosas dos anciãos judeus.
Sempre a mesma história.
O Sanedrim desejava o reino do céu pelejando por Jeová, a ferro e fogo;
Roma queria o reino da Terra.
Jesus estava entre essas forças antagónicas com a sua pureza imaculada.
Ora, eu era um dos apaixonados pelas ideias socialistas do Mestre, porém o meu excessivo zelo pela doutrina me fez sacrificar o seu fundador.
Acima dos corações, eu via a política, única arma com a qual poderia triunfar e Jesus não obteria nenhuma vitória.
Com as suas teorias nunca poderia conquistar as rédeas do poder já que, no seu manto de pobre, se sentia possuído de um santo horror à propriedade.
Continua...
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Re: Momentos Espíritas I
Continua...
Planeei então uma revolta surda como se projecta hoje em dia na Terra a queda de um chefe de Estado.
O Mestre passaria a um plano secundário e eu arranjaria colaboradores para uma obra vasta e enérgica como a que fez mais tarde Constantino Primeiro, o Grande, depois de vencer Maxêncio às portas de Roma, o que aliás apenas serviu para desvirtuar o Cristianismo.
Entregando, pois, o Mestre, a Caifás, não julguei que as coisas atingissem um fim tão lamentável e, ralado de remorsos, presumi que o suicídio era a única maneira de me redimir aos seus olhos.
- E chegou a salvar-se pelo arrependimento?
- Não. Não consegui.
O remorso é uma força preliminar para os trabalhos reparadores.
Depois da minha morte trágica submergi-me em séculos de sofrimento expiatório da minha falta.
Sofri horrores nas perseguições infligidas em Roma aos adeptos da doutrina de Jesus e as minhas provas culminaram em uma fogueira inquisitorial, onde imitando o Mestre, fui traído, vendido e usurpado.
Vítima da felonia e da traição deixei na Terra os derradeiros resquícios do meu crime, na Europa do século XV.
Desde esse dia, em que me entreguei por amor do Cristo a todos os tormentos e infâmias que me aviltavam, com resignação e piedade pelos meus verdugos, fechei o ciclo das minhas dolorosas reencarnações na Terra, sentido na fronte o ósculo de perdão da minha própria consciência...
- E está hoje meditando nos dias que se foram... - pensei com tristeza.
- Sim... Estou recapitulando os factos como se passaram.
E agora, irmanado com Ele, que se acha no seu luminoso Reino das Alturas que ainda não é deste mundo, sinto nestas estradas o sinal de seus divinos passos.
Vejo-O ainda na Cruz entregando a Deus o seu destino...
Sinto a clamorosa injustiça dos companheiros que O abandonaram inteiramente e me vem uma recordação carinhosa das poucas mulheres que O ampararam no doloroso transe...
Em todas as homenagens a Ele prestadas, eu sou sempre a figura repugnante do traidor...
Olho complacentemente os que me acusam sem reflectir se podem atirar a primeira pedra...
Sobre o meu nome pesa a maldição milenária, como sobre estes sítios cheios de miséria e de infortúnio.
Pessoalmente, porém, estou saciado de justiça, porque já fui absolvido pela minha consciência no tribunal dos suplícios redentores.
Quanto ao Divino Mestre – continuou Judas com os seus prantos – infinita é a sua misericórdia e não só para comigo, porque se recebi trinta moedas, vendendo-O aos seus algozes, há muitos séculos Ele está sendo criminosamente vendido no mundo a grosso e a retalho, por todos os preços em todos os padrões do ouro amoedado...
- É verdade – concluí – e os novos negociadores do Cristo não se enforcam depois de vendê-lo.
Judas afastou-se tomando a direcção do Santo Sepulcro e eu, confundido nas sombras invisíveis para o mundo, vi que no céu brilhavam algumas estrelas sobre as nuvens pardacentas e tristes, enquanto o Jordão rolava na sua quietude como um lençol de águas mortas, procurando um mar morto.
Fonte: Extraído do livro Crónicas de além tumulo, por Francisco C. Xavier/ Humberto de Campos
§.§.§- O-canto-da-ave
Planeei então uma revolta surda como se projecta hoje em dia na Terra a queda de um chefe de Estado.
O Mestre passaria a um plano secundário e eu arranjaria colaboradores para uma obra vasta e enérgica como a que fez mais tarde Constantino Primeiro, o Grande, depois de vencer Maxêncio às portas de Roma, o que aliás apenas serviu para desvirtuar o Cristianismo.
Entregando, pois, o Mestre, a Caifás, não julguei que as coisas atingissem um fim tão lamentável e, ralado de remorsos, presumi que o suicídio era a única maneira de me redimir aos seus olhos.
- E chegou a salvar-se pelo arrependimento?
- Não. Não consegui.
O remorso é uma força preliminar para os trabalhos reparadores.
Depois da minha morte trágica submergi-me em séculos de sofrimento expiatório da minha falta.
Sofri horrores nas perseguições infligidas em Roma aos adeptos da doutrina de Jesus e as minhas provas culminaram em uma fogueira inquisitorial, onde imitando o Mestre, fui traído, vendido e usurpado.
Vítima da felonia e da traição deixei na Terra os derradeiros resquícios do meu crime, na Europa do século XV.
Desde esse dia, em que me entreguei por amor do Cristo a todos os tormentos e infâmias que me aviltavam, com resignação e piedade pelos meus verdugos, fechei o ciclo das minhas dolorosas reencarnações na Terra, sentido na fronte o ósculo de perdão da minha própria consciência...
- E está hoje meditando nos dias que se foram... - pensei com tristeza.
- Sim... Estou recapitulando os factos como se passaram.
E agora, irmanado com Ele, que se acha no seu luminoso Reino das Alturas que ainda não é deste mundo, sinto nestas estradas o sinal de seus divinos passos.
Vejo-O ainda na Cruz entregando a Deus o seu destino...
Sinto a clamorosa injustiça dos companheiros que O abandonaram inteiramente e me vem uma recordação carinhosa das poucas mulheres que O ampararam no doloroso transe...
Em todas as homenagens a Ele prestadas, eu sou sempre a figura repugnante do traidor...
Olho complacentemente os que me acusam sem reflectir se podem atirar a primeira pedra...
Sobre o meu nome pesa a maldição milenária, como sobre estes sítios cheios de miséria e de infortúnio.
Pessoalmente, porém, estou saciado de justiça, porque já fui absolvido pela minha consciência no tribunal dos suplícios redentores.
Quanto ao Divino Mestre – continuou Judas com os seus prantos – infinita é a sua misericórdia e não só para comigo, porque se recebi trinta moedas, vendendo-O aos seus algozes, há muitos séculos Ele está sendo criminosamente vendido no mundo a grosso e a retalho, por todos os preços em todos os padrões do ouro amoedado...
- É verdade – concluí – e os novos negociadores do Cristo não se enforcam depois de vendê-lo.
Judas afastou-se tomando a direcção do Santo Sepulcro e eu, confundido nas sombras invisíveis para o mundo, vi que no céu brilhavam algumas estrelas sobre as nuvens pardacentas e tristes, enquanto o Jordão rolava na sua quietude como um lençol de águas mortas, procurando um mar morto.
Fonte: Extraído do livro Crónicas de além tumulo, por Francisco C. Xavier/ Humberto de Campos
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ACÇÃO DAS TREVAS EM GRUPOS ESPÍRITAS
Na mensagem abaixo não consta o autor e nem mesmo o Centro Espírita no intuito de preservar sua identidade e, assim sendo, evitar represálias daqueles que não crêem na vida após a morte.
Infelizmente, muitos de nós acreditamos que pelo simples facto de sermos espíritas as “portas do paraíso” já estão escancaradas (hum….) e deixamos que nosso ego fale mais alto em nossos trabalhos quando deveríamos deixar que apenas o AMOR e a HUMILDADE fossem nosso guia.
“Prezados irmãos.
Que Jesus nos abençoe e nos fortaleça no seu amor.
Quando nos propomos a falar da Acção das Trevas nos Grupos Espíritas, antes de tudo precisamos saber de quais Espíritos estamos falando, porque a grande maioria de Espíritos obsessores que vêm às Casas Espíritas são mais ignorantes do que propriamente maldosos.
No livro “Não há mais tempo”, organizado pelo Espírito Klaus, nós publicamos uma comunicação de um verdadeiro representante das organizações do mal e percebemos que há uma grande diferença entre o que nós classificamos como Espíritos obsessores e os verdadeiros representantes das trevas.
Eu estava presente na reunião na qual essa entidade se manifestou.
Quando o Espírito incorporou a doutrinadora disse:
“Seja bem-vindo meu irmão!”.
Ele respondeu:
”em primeiro lugar não sou seu irmão, em segundo lugar eu conheço o seu sentimento.
Sei que você não gosta nem das pessoas que trabalham com você na casa, que dirá de mim que você não conhece.
Por isso duvido que eu seja bem-vindo aqui”.
Ela ficou um tanto desconsertada, porém, disse:
“mas meu irmão, veja bem, isto aqui é um hospital”.
Ele respondeu:
“muito bem, agora você vai dizer que eu sou o doente e que você vai cuidar de mim, não é isto”.
Ela disse:
“Sim”.
Pois bem, e quem garante para você que eu sou um doente?
Só porque eu penso diferente de você.
Aliás, o que a faz acreditar que possa cuidar de mim?
Quem é que cuida de você?
Porque suponho que quando alguém vai cuidar do outro, este alguém esteja melhor que o outro e, francamente, eu não vejo que você esteja melhor que eu.
Porque eu faço o mal?
Porque sou combatente das ideias de Jesus?
Sim, é verdade, mas admito isto, enquanto que você faz o mal tanto quanto eu e se disfarça de espírita boazinha”.
Outro doutrinador disse:
“meu irmão, é preciso amar”.
O Espírito respondeu:
“acabou o argumento.
Quando vocês vêm com esta ladainha que é preciso amar é que vocês não têm mais argumentos”.
“Mas o amor não é ladainha meu irmão”.
“Se o amor não é ladainha por que o senhor não vai amar o seu filho na sua casa?
Aliás, um filho que o senhor não tem relacionamento há mais de 10 anos.
Se o senhor não consegue perdoar o seu filho que é sangue do seu sangue, como é que o senhor quer falar de amor comigo?
O senhor nem me conhece.
Continua...
Infelizmente, muitos de nós acreditamos que pelo simples facto de sermos espíritas as “portas do paraíso” já estão escancaradas (hum….) e deixamos que nosso ego fale mais alto em nossos trabalhos quando deveríamos deixar que apenas o AMOR e a HUMILDADE fossem nosso guia.
“Prezados irmãos.
Que Jesus nos abençoe e nos fortaleça no seu amor.
Quando nos propomos a falar da Acção das Trevas nos Grupos Espíritas, antes de tudo precisamos saber de quais Espíritos estamos falando, porque a grande maioria de Espíritos obsessores que vêm às Casas Espíritas são mais ignorantes do que propriamente maldosos.
No livro “Não há mais tempo”, organizado pelo Espírito Klaus, nós publicamos uma comunicação de um verdadeiro representante das organizações do mal e percebemos que há uma grande diferença entre o que nós classificamos como Espíritos obsessores e os verdadeiros representantes das trevas.
Eu estava presente na reunião na qual essa entidade se manifestou.
Quando o Espírito incorporou a doutrinadora disse:
“Seja bem-vindo meu irmão!”.
Ele respondeu:
”em primeiro lugar não sou seu irmão, em segundo lugar eu conheço o seu sentimento.
Sei que você não gosta nem das pessoas que trabalham com você na casa, que dirá de mim que você não conhece.
Por isso duvido que eu seja bem-vindo aqui”.
Ela ficou um tanto desconsertada, porém, disse:
“mas meu irmão, veja bem, isto aqui é um hospital”.
Ele respondeu:
“muito bem, agora você vai dizer que eu sou o doente e que você vai cuidar de mim, não é isto”.
Ela disse:
“Sim”.
Pois bem, e quem garante para você que eu sou um doente?
Só porque eu penso diferente de você.
Aliás, o que a faz acreditar que possa cuidar de mim?
Quem é que cuida de você?
Porque suponho que quando alguém vai cuidar do outro, este alguém esteja melhor que o outro e, francamente, eu não vejo que você esteja melhor que eu.
Porque eu faço o mal?
Porque sou combatente das ideias de Jesus?
Sim, é verdade, mas admito isto, enquanto que você faz o mal tanto quanto eu e se disfarça de espírita boazinha”.
Outro doutrinador disse:
“meu irmão, é preciso amar”.
O Espírito respondeu:
“acabou o argumento.
Quando vocês vêm com esta ladainha que é preciso amar é que vocês não têm mais argumentos”.
“Mas o amor não é ladainha meu irmão”.
“Se o amor não é ladainha por que o senhor não vai amar o seu filho na sua casa?
Aliás, um filho que o senhor não tem relacionamento há mais de 10 anos.
Se o senhor não consegue perdoar o seu filho que é sangue do seu sangue, como é que o senhor quer falar de amor comigo?
O senhor nem me conhece.
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Re: Momentos Espíritas I
Continua...
Vieram outros doutrinadores e a história se repetiu até que, por último, veio o dirigente da casa e com muita calma disse:
“Não é necessário que o senhor fique atirando estas verdades em nossas faces.
Nós temos plena consciência daquilo que somos.
Sabemos que ainda somos crianças espirituais e que precisamos aprender muito”.
O Espírito respondeu:
“até que enfim alguém com coerência neste grupo, até que enfim alguém disse uma verdade.
Concordo com você, realmente vocês são crianças espirituais e como crianças não deveriam se meter a fazer trabalho de gente grande porque vocês não dão conta”.
COMO AGEM OS ESPÍRITOS REPRESENTANTES DAS TREVAS EM NOSSOS NÚCLEOS ESPÍRITAS?
Como vimos, os verdadeiros representantes das trevas além de maldosos são, também, extremamente inteligentes.
São Espíritos que não estão muito preocupados com as Casas Espíritas.
Eles têm suas bases nas regiões da Sub-Crosta.
São Espíritos que estiveram envolvidos, por exemplo, na 1ª e 2ª guerras mundiais.
São os mentores intelectuais de inúmeros ditadores que já passaram pelo mundo, porque eles têm um plano muito bem elaborado, que é o de dominar o mundo.
Os grupos espíritas não apresentam tanto perigo para eles.
Esses Espíritos estarão sim atacando núcleos espíritas desde que o núcleo realmente represente algum perigo para as intenções das trevas.
Portanto, quando nós falamos das inteligências do mal, nós estamos falando destes Espíritos que têm uma capacidade mental e intelectual muito acima da média em geral.
Normalmente não são esses Espíritos que se comunicam nas nossas sessões mediúnicas.
Normalmente eles não estão preocupados com os nossos trabalhos, a não ser que esses trabalhos estejam bem direccionados, o que é muito difícil, e represente algum perigo para eles.
Nós que vivemos e trabalhamos numa Casa Espírita sabemos bem dos problemas encontrados nas actividades desses grupos.
Para ilustrar vou contar para vocês um facto verídico ocorrido numa Casa Espírita.
Um Espírito obsessor incorporou na sessão mediúnica e disse para o grupo:
“Nós viemos informar que não vamos mais obsidiar vocês.
Vamos para o outro grupo”.
Houve silêncio até que alguém perguntou:
“Vocês não vão mais nos obsidiar, por quê?”.
O Espírito respondeu:
“existe nesta casa, tanta maledicência, tanta preguiça, tanto atrito, tantas brigas pelo poder, tantas pessoas pregando aquilo que não praticam, que não precisamos nos preocupar com vocês, você mesmos são obsessores uns dos outros”.
POR QUE REALIZAR UM SEMINÁRIO RESSALTANDO A ACÇÃO DAS TREVAS?
FALAR DO MAL NÃO É AJUDAR O MAL A CRESCER?
No livro a “Arte da Guerra” está escrito:
“se você vai para uma guerra e conhece mais o seu inimigo que a você mesmo, não se preocupe, você vai vencer todas as batalhas.
Se você conhece a si mesmo, mas não conhece o inimigo, para cada vitória você terá uma derrota.
Porém, se você não conhece nem a si mesmo e nem ao inimigo, você vai perder todas as batalhas”.
Infelizmente, a grande maioria das pessoas não conhece a si mesma.
Têm medo da reforma intima, têm medo do que vão encontrar dentro de si.
Negam a transformação interior.
Precisamos falar das trevas para conhecermos as trevas.
Se não conhecermos como eles manipulam os tarefeiros espíritas como é que vamos saber nos defender deles.
Continua...
Vieram outros doutrinadores e a história se repetiu até que, por último, veio o dirigente da casa e com muita calma disse:
“Não é necessário que o senhor fique atirando estas verdades em nossas faces.
Nós temos plena consciência daquilo que somos.
Sabemos que ainda somos crianças espirituais e que precisamos aprender muito”.
O Espírito respondeu:
“até que enfim alguém com coerência neste grupo, até que enfim alguém disse uma verdade.
Concordo com você, realmente vocês são crianças espirituais e como crianças não deveriam se meter a fazer trabalho de gente grande porque vocês não dão conta”.
COMO AGEM OS ESPÍRITOS REPRESENTANTES DAS TREVAS EM NOSSOS NÚCLEOS ESPÍRITAS?
Como vimos, os verdadeiros representantes das trevas além de maldosos são, também, extremamente inteligentes.
São Espíritos que não estão muito preocupados com as Casas Espíritas.
Eles têm suas bases nas regiões da Sub-Crosta.
São Espíritos que estiveram envolvidos, por exemplo, na 1ª e 2ª guerras mundiais.
São os mentores intelectuais de inúmeros ditadores que já passaram pelo mundo, porque eles têm um plano muito bem elaborado, que é o de dominar o mundo.
Os grupos espíritas não apresentam tanto perigo para eles.
Esses Espíritos estarão sim atacando núcleos espíritas desde que o núcleo realmente represente algum perigo para as intenções das trevas.
Portanto, quando nós falamos das inteligências do mal, nós estamos falando destes Espíritos que têm uma capacidade mental e intelectual muito acima da média em geral.
Normalmente não são esses Espíritos que se comunicam nas nossas sessões mediúnicas.
Normalmente eles não estão preocupados com os nossos trabalhos, a não ser que esses trabalhos estejam bem direccionados, o que é muito difícil, e represente algum perigo para eles.
Nós que vivemos e trabalhamos numa Casa Espírita sabemos bem dos problemas encontrados nas actividades desses grupos.
Para ilustrar vou contar para vocês um facto verídico ocorrido numa Casa Espírita.
Um Espírito obsessor incorporou na sessão mediúnica e disse para o grupo:
“Nós viemos informar que não vamos mais obsidiar vocês.
Vamos para o outro grupo”.
Houve silêncio até que alguém perguntou:
“Vocês não vão mais nos obsidiar, por quê?”.
O Espírito respondeu:
“existe nesta casa, tanta maledicência, tanta preguiça, tanto atrito, tantas brigas pelo poder, tantas pessoas pregando aquilo que não praticam, que não precisamos nos preocupar com vocês, você mesmos são obsessores uns dos outros”.
POR QUE REALIZAR UM SEMINÁRIO RESSALTANDO A ACÇÃO DAS TREVAS?
FALAR DO MAL NÃO É AJUDAR O MAL A CRESCER?
No livro a “Arte da Guerra” está escrito:
“se você vai para uma guerra e conhece mais o seu inimigo que a você mesmo, não se preocupe, você vai vencer todas as batalhas.
Se você conhece a si mesmo, mas não conhece o inimigo, para cada vitória você terá uma derrota.
Porém, se você não conhece nem a si mesmo e nem ao inimigo, você vai perder todas as batalhas”.
Infelizmente, a grande maioria das pessoas não conhece a si mesma.
Têm medo da reforma intima, têm medo do que vão encontrar dentro de si.
Negam a transformação interior.
Precisamos falar das trevas para conhecermos as trevas.
Se não conhecermos como eles manipulam os tarefeiros espíritas como é que vamos saber nos defender deles.
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Re: Momentos Espíritas I
Continua...
Para isso é preciso reflectirmos nesta condição de nos conhecermos, até porque toda acção das trevas exteriores é um reflexo das trevas que nós carregamos dentro de nós.
É preciso realmente realizarmos a nossa reforma interior para sairmos da sintonia dessas entidades.
E OS GUARDIÕES QUE CUIDAM DO CENTRO, COMO É QUE FICA?
Não podemos esquecer que os benfeitores espirituais trabalham respeitando o nosso livre arbítrio.
Uma Casa Espírita como esta, possui o seu campo de protecção, uma cerca eléctrica construída pelos benfeitores, porém, quem a mantém ligada são os trabalhadores encarnados.
Toda vez que há brigas dentro do centro, toda vez que há grupos inimigos conflituando-se, toda vez que há maledicências, é como se houvesse um curto-circuito nesta rede, é como se houvesse uma queda de energia, e as entidades do mal entram.
Os benfeitores espirituais estão presentes, a rede é religada, mas, as entidades dos mal já entraram.
O grande problema é que quase sempre nós não estamos sintonizados com o bem.
A acção do bem em nossa vida é fundamental.
Por exemplo: o Umbral não é causa, o Umbral é efeito.
Só existe o Umbral, a zona espiritual inferior que cerca o planeta, porque os homens têm sentimentos medíocres e inferiores.
No dia que a humanidade evoluir o Umbral desaparece, porque ele é consequência.
Por isso que não podemos nos esquecer que as trevas exteriores são apenas uma extensão das nossas trevas interiores.
Existe, sim, a protecção espiritual nas Casas Espíritas, porém, os Espíritos amigos respeitam o nosso livre arbítrio.
COMO É QUE OS GRUPOS ESPÍRITAS PODEM SE DEFENDER DAS TREVAS?
• Havendo muita sinceridade, amizade verdadeira e, principalmente, muito amor entre todos os colaboradores do grupo.
• Existindo a prática da solidariedade, carinho e respeito para com todas as pessoas que buscam o grupo ou para estudar ou para serem orientadas ou para receberem assistência espiritual..
• Havendo muito comprometimento com a causa espírita.
• Realizando, periodicamente, uma avaliação dos resultados obtidos, para verificar se os três itens anteriores estão realmente acontecendo .
” O mal não é essencialmente do mundo, mas das criaturas que o habitam”.
Emmanuel
FONTE- REDE SOCIAL ESPIRIT BOOK
§.§.§- O-canto-da-ave
Para isso é preciso reflectirmos nesta condição de nos conhecermos, até porque toda acção das trevas exteriores é um reflexo das trevas que nós carregamos dentro de nós.
É preciso realmente realizarmos a nossa reforma interior para sairmos da sintonia dessas entidades.
E OS GUARDIÕES QUE CUIDAM DO CENTRO, COMO É QUE FICA?
Não podemos esquecer que os benfeitores espirituais trabalham respeitando o nosso livre arbítrio.
Uma Casa Espírita como esta, possui o seu campo de protecção, uma cerca eléctrica construída pelos benfeitores, porém, quem a mantém ligada são os trabalhadores encarnados.
Toda vez que há brigas dentro do centro, toda vez que há grupos inimigos conflituando-se, toda vez que há maledicências, é como se houvesse um curto-circuito nesta rede, é como se houvesse uma queda de energia, e as entidades do mal entram.
Os benfeitores espirituais estão presentes, a rede é religada, mas, as entidades dos mal já entraram.
O grande problema é que quase sempre nós não estamos sintonizados com o bem.
A acção do bem em nossa vida é fundamental.
Por exemplo: o Umbral não é causa, o Umbral é efeito.
Só existe o Umbral, a zona espiritual inferior que cerca o planeta, porque os homens têm sentimentos medíocres e inferiores.
No dia que a humanidade evoluir o Umbral desaparece, porque ele é consequência.
Por isso que não podemos nos esquecer que as trevas exteriores são apenas uma extensão das nossas trevas interiores.
Existe, sim, a protecção espiritual nas Casas Espíritas, porém, os Espíritos amigos respeitam o nosso livre arbítrio.
COMO É QUE OS GRUPOS ESPÍRITAS PODEM SE DEFENDER DAS TREVAS?
• Havendo muita sinceridade, amizade verdadeira e, principalmente, muito amor entre todos os colaboradores do grupo.
• Existindo a prática da solidariedade, carinho e respeito para com todas as pessoas que buscam o grupo ou para estudar ou para serem orientadas ou para receberem assistência espiritual..
• Havendo muito comprometimento com a causa espírita.
• Realizando, periodicamente, uma avaliação dos resultados obtidos, para verificar se os três itens anteriores estão realmente acontecendo .
” O mal não é essencialmente do mundo, mas das criaturas que o habitam”.
Emmanuel
FONTE- REDE SOCIAL ESPIRIT BOOK
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Câncer moral
Você se considera uma pessoa mal humorada?
Talvez os que tenhamos problemas com variações constantes de humor não reconheçamos, assim, com tanta facilidade.
Mas, se você perceber que vez ou outra é atacado por uma crise de mau humor, vale a pena refletir sobre esta mensagem do Espírito Joanna de Ângelis:
O mau humor sistemático - vício de comportamento emocional gera a irritabilidade que desencadeia inúmeros males no indivíduo, em particular, e no grupo social onde o mesmo se movimenta, em geral.
Desconcertando a razão, provoca tendências negativas que devem ser combatidas, promovendo a maledicência e a indisposição de ânimo.
Todos aqueles que o alimentam, transferem-se de um para outro estado de desajuste orgânico e psicológico, dando margem à instalação de doenças psicossomáticas de tratamento complexo.
Todas as criaturas têm o dever de trabalhar pelo próprio progresso intelecto-moral, esforçando-se por vencer as más inclinações.
O azedume resulta, também, da inveja mal disfarçada quanto do ciúme incontido.
Atiça as labaredas destruidoras da desavença, enquanto se compraz na observância da ruína e do desconforto do próximo.
Muitas formas de cânceres têm sua génese no comportamento moral insensato, nas atitudes mentais agressivas, nas rogativas emocionais enfermiças.
O mau humor é factor cancerígeno que ora ataca uma larga faixa da sociedade imprudente.
Revista-se de equilíbrio ante os mal-humorados e violentos, maledicentes e agressivos.
Eles se encontram enfermos, sim, em marcha para a loucura que os vence sob a aprovação da vontade acomodada.
Vigie as nascentes dos seus sentimentos e lute com destemor, nas paisagens íntimas, contra o mau humor.
Não olvide da gratidão, nas suas crises de indisposição...
O amanhã é incerto.
Aquele a quem hoje você magoa será a porta onde buscará apoio amanhã.
Conquiste o título de pacífico ou faça-se pacificador.
Todo agressor torna-se antipático e asfixia-se na psicosfera enfermiça que produz.
Quando você perceber que o mau humor está batendo à sua porta, pare e reflita.
Respire fundo.
Se possível, pare tudo o que esteja fazendo, e se permita cinco minutos de silêncio, de descanso, de solidão.
Quando essa lente negativista quiser controlar seus atos e pensamentos, lembre-se das razões que tem para estar feliz!
Lembre-se de tudo que está dando certo em sua vida.
Entre em contacto com a natureza. Leia uma mensagem optimista.
Faça uma oração. Procure rir um pouco.
O segredo pode estar na mudança dos pensamentos, da rotina, da sintonia.
Quem cultiva o bom humor tem saúde abundante, tem amigos por perto e está sempre disposto a aprender.
Quem cultiva o bom humor já vive a felicidade, mesmo não tendo consciência disso.
Momento Espírita com base no cap. 12 da obra Receitas de paz, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
§.§.§- O-canto-da-ave
Talvez os que tenhamos problemas com variações constantes de humor não reconheçamos, assim, com tanta facilidade.
Mas, se você perceber que vez ou outra é atacado por uma crise de mau humor, vale a pena refletir sobre esta mensagem do Espírito Joanna de Ângelis:
O mau humor sistemático - vício de comportamento emocional gera a irritabilidade que desencadeia inúmeros males no indivíduo, em particular, e no grupo social onde o mesmo se movimenta, em geral.
Desconcertando a razão, provoca tendências negativas que devem ser combatidas, promovendo a maledicência e a indisposição de ânimo.
Todos aqueles que o alimentam, transferem-se de um para outro estado de desajuste orgânico e psicológico, dando margem à instalação de doenças psicossomáticas de tratamento complexo.
Todas as criaturas têm o dever de trabalhar pelo próprio progresso intelecto-moral, esforçando-se por vencer as más inclinações.
O azedume resulta, também, da inveja mal disfarçada quanto do ciúme incontido.
Atiça as labaredas destruidoras da desavença, enquanto se compraz na observância da ruína e do desconforto do próximo.
Muitas formas de cânceres têm sua génese no comportamento moral insensato, nas atitudes mentais agressivas, nas rogativas emocionais enfermiças.
O mau humor é factor cancerígeno que ora ataca uma larga faixa da sociedade imprudente.
Revista-se de equilíbrio ante os mal-humorados e violentos, maledicentes e agressivos.
Eles se encontram enfermos, sim, em marcha para a loucura que os vence sob a aprovação da vontade acomodada.
Vigie as nascentes dos seus sentimentos e lute com destemor, nas paisagens íntimas, contra o mau humor.
Não olvide da gratidão, nas suas crises de indisposição...
O amanhã é incerto.
Aquele a quem hoje você magoa será a porta onde buscará apoio amanhã.
Conquiste o título de pacífico ou faça-se pacificador.
Todo agressor torna-se antipático e asfixia-se na psicosfera enfermiça que produz.
Quando você perceber que o mau humor está batendo à sua porta, pare e reflita.
Respire fundo.
Se possível, pare tudo o que esteja fazendo, e se permita cinco minutos de silêncio, de descanso, de solidão.
Quando essa lente negativista quiser controlar seus atos e pensamentos, lembre-se das razões que tem para estar feliz!
Lembre-se de tudo que está dando certo em sua vida.
Entre em contacto com a natureza. Leia uma mensagem optimista.
Faça uma oração. Procure rir um pouco.
O segredo pode estar na mudança dos pensamentos, da rotina, da sintonia.
Quem cultiva o bom humor tem saúde abundante, tem amigos por perto e está sempre disposto a aprender.
Quem cultiva o bom humor já vive a felicidade, mesmo não tendo consciência disso.
Momento Espírita com base no cap. 12 da obra Receitas de paz, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
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A magia infantil
Linda era chinesa e morava no Havaí.
Contrariando o pai, que a desejava ver casada com alguém dos clãs chineses, ela foi para a Califórnia.
Entrou para a Universidade, apaixonou-se por um americano branco, de olhos azuis e com ele se casou.
Uma cerimónia simples, bem ao contrário das festas pomposas, no estilo dos casamentos tradicionais, como esperava seu pai.
Depois do casamento, um silêncio pesado se fez entre pai e filha.
Ele não a visitava, ela também não.
Quando a mãe telefonava, o pai nunca pedia para falar com a filha.
Por todas essas atitudes do pai, Linda entendia que ele estava desaprovando tudo o que ela fizera.
Ela traíra todos os princípios.
Contudo, Linda se lembrava da infância feliz, no Havaí.
Lembrava-se de, aos três anos, ser a sombra do pai.
Correr atrás dele entre as bananeiras.
E, quando ela cansava, o pai a colocava nos ombros.
Dali de cima ela podia ver o mundo.
E o pai cantava uma canção que falava
Você é minha luz do sol.
Você me faz feliz quando o céu está cinzento.
Então, Linda teve um bebé.
Quando o bebé completou cinco meses, ela decidiu que era a hora de mostrá-lo aos avós.
Por isso, ela, o marido e o filho foram ao Havaí.
Linda estava angustiada. Será que o pai a receberia?
Ela estava levando um menino no colo, que pouco tinha a ver com os antepassados chineses.
Como mãe, ela dizia para si mesma que se seu pai rejeitasse o neto, ela nunca mais voltaria.
Ao chegarem, as saudações foram educadas.
O velho chinês olhou a criança sem nenhuma reacção.
Depois do jantar, o bebé foi acomodado no berço em um quarto.
Linda e o marido se recolheram para um descanso.
De repente, ela acordou em sobressalto.
Havia passado a hora do bebé mamar.
Levantou-se. Nenhum som de choro.
Pelo contrário, ela ouviu uma risada delicada de bebé.
Atravessou o corredor, chegou à sala.
Seu filho estava deitado em uma almofada, com as mãos e os pés em agitação alegre.
Sorria para o rosto inclinado sobre ele.
Um rosto asiático, bronzeado pelo sol.
O avô dava a mamadeira para o netinho, enquanto lhe acariciava a barriguinha e cantava baixinho: Você é minha luz do sol.
A criança conseguira, em breve tempo, conquistar o coração do avô e pôr fim a um afastamento tolo entre pai e filha.
Hoje, o avô chinês caminha feliz, seguido por uma sombra saltitante de olhos cor de mel e cabelos encaracolados de quatro anos de idade.
Os filhos não são propriedade dos pais.
Portanto, têm direito a suas escolhas.
Os pais devem recordar sempre que os filhos são Espíritos, que renascem através deles, mas os seus desejos, os seus anseios não competem aos que os geraram.
Aos pais cabe a orientação, a diretriz segura, mas a caminhada é de exclusividade dos filhos.
Romper o vínculo de afeto por quaisquer questões tem sempre como consequência dor para ambas as partes.
O melhor, portanto, é dialogar, ponderar e se chegar a um acordo.
Um acordo em que o filho siga o caminho para a conquista da sua felicidade e os pais se apresentem como o apoio, o abrigo seguro, a terra firme do bom senso.
Momento Espírita, com base no artigo Meu pai virou vovô, de Selecções Reader's Digest, de junho de 2000.
§.§.§- O-canto-da-ave
Contrariando o pai, que a desejava ver casada com alguém dos clãs chineses, ela foi para a Califórnia.
Entrou para a Universidade, apaixonou-se por um americano branco, de olhos azuis e com ele se casou.
Uma cerimónia simples, bem ao contrário das festas pomposas, no estilo dos casamentos tradicionais, como esperava seu pai.
Depois do casamento, um silêncio pesado se fez entre pai e filha.
Ele não a visitava, ela também não.
Quando a mãe telefonava, o pai nunca pedia para falar com a filha.
Por todas essas atitudes do pai, Linda entendia que ele estava desaprovando tudo o que ela fizera.
Ela traíra todos os princípios.
Contudo, Linda se lembrava da infância feliz, no Havaí.
Lembrava-se de, aos três anos, ser a sombra do pai.
Correr atrás dele entre as bananeiras.
E, quando ela cansava, o pai a colocava nos ombros.
Dali de cima ela podia ver o mundo.
E o pai cantava uma canção que falava
Você é minha luz do sol.
Você me faz feliz quando o céu está cinzento.
Então, Linda teve um bebé.
Quando o bebé completou cinco meses, ela decidiu que era a hora de mostrá-lo aos avós.
Por isso, ela, o marido e o filho foram ao Havaí.
Linda estava angustiada. Será que o pai a receberia?
Ela estava levando um menino no colo, que pouco tinha a ver com os antepassados chineses.
Como mãe, ela dizia para si mesma que se seu pai rejeitasse o neto, ela nunca mais voltaria.
Ao chegarem, as saudações foram educadas.
O velho chinês olhou a criança sem nenhuma reacção.
Depois do jantar, o bebé foi acomodado no berço em um quarto.
Linda e o marido se recolheram para um descanso.
De repente, ela acordou em sobressalto.
Havia passado a hora do bebé mamar.
Levantou-se. Nenhum som de choro.
Pelo contrário, ela ouviu uma risada delicada de bebé.
Atravessou o corredor, chegou à sala.
Seu filho estava deitado em uma almofada, com as mãos e os pés em agitação alegre.
Sorria para o rosto inclinado sobre ele.
Um rosto asiático, bronzeado pelo sol.
O avô dava a mamadeira para o netinho, enquanto lhe acariciava a barriguinha e cantava baixinho: Você é minha luz do sol.
A criança conseguira, em breve tempo, conquistar o coração do avô e pôr fim a um afastamento tolo entre pai e filha.
Hoje, o avô chinês caminha feliz, seguido por uma sombra saltitante de olhos cor de mel e cabelos encaracolados de quatro anos de idade.
Os filhos não são propriedade dos pais.
Portanto, têm direito a suas escolhas.
Os pais devem recordar sempre que os filhos são Espíritos, que renascem através deles, mas os seus desejos, os seus anseios não competem aos que os geraram.
Aos pais cabe a orientação, a diretriz segura, mas a caminhada é de exclusividade dos filhos.
Romper o vínculo de afeto por quaisquer questões tem sempre como consequência dor para ambas as partes.
O melhor, portanto, é dialogar, ponderar e se chegar a um acordo.
Um acordo em que o filho siga o caminho para a conquista da sua felicidade e os pais se apresentem como o apoio, o abrigo seguro, a terra firme do bom senso.
Momento Espírita, com base no artigo Meu pai virou vovô, de Selecções Reader's Digest, de junho de 2000.
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Frutos da gentileza
Você já experimentou os frutos da gentileza?
No mundo em que vivemos, em que as pessoas parecem armadas umas contra as outras, em que saem às ruas medrosas, nem sempre os gestos de gentileza se fazem presentes, embora estejam se multiplicando.
Conta-se que um empregado de um frigorífico, na Noruega, certo dia, ao término do trabalho, foi inspecionar a câmara frigorífica.
Inexplicavelmente, a porta se fechou e ele ficou preso dentro dela.
Bastaram alguns segundos para sentir a temperatura com seu peso absoluto.
Situação indescritível. Congelamento rápido. Chocante.
A temperatura em torno de dez graus abaixo de zero foi mais do que sentida em graus.
Ela tinha um peso físico e comprimia fisicamente.
O funcionário bateu na porta com força, gritou por socorro mas ninguém o ouviu.
Todos já haviam saído para suas casas.
Impossível que alguém o pudesse escutar.
O tempo foi passando.
Debilitado com o frio insuportável, ele já se preparava para morrer.
Que morte tola! - Pensava ele.
Prisioneiro em uma câmara frigorífica.
Imagens da família, dos amigos passaram-lhe pela memória.
O que podia ter feito e não fez. O que não deveria ter feito e agora se arrependia.
Depois de gritar, de recordar, ele se rendeu.
Nada mais a esperar senão a morte.
Terrível, por congelamento.
O frio parecia lhe quebrar os ossos, congelar o sangue nas veias.
Dolorido. Penoso.
Então, de repente, a porta se abriu.
O vigia da empresa entrou na câmara e o resgatou, ainda com vida.
Depois de salvar a vida do homem, houve quem tivesse a curiosidade de saber por que ele fora abrir a porta da câmara frigorífica, desde que isso não fazia parte da sua rotina de trabalho.
Ele explicou, de forma simples:
Trabalho nesta empresa há trinta e cinco anos.
Centenas de empregados entram e saem daqui todos os dias.
Ele é o único que me cumprimenta ao chegar pela manhã.
E se despede de mim ao sair.
Hoje pela manhã, ele disse quando chegou: "Bom dia".
Entretanto, não se despediu de mim, na hora da saída.
Aguardei um tempo pois pensei que ele tivesse se detido em fazer algum trabalho extra.
Contudo, como os minutos fossem se somando, de forma rápida, deduzi que algo estava errado.
Fui procurar por ele.
A câmara frigorífica foi um local que me acudiu à mente pudesse ele estar.
Foi assim que o encontrei.
Como se vê, a gentileza deixa marcas especiais nas criaturas.
Um gesto repetido todo dia, simples e que, ao demais, deveria ser nossa marca registada de boas maneiras, salvou a vida de um homem.
Aquele homem era diferente de todos os demais.
Ele fazia a diferença na vida do vigia que ficava ali, horas e horas, em seu posto de guarda.
Isso nos diz que o bem sempre faz bem a quem o pratica.
Pode ter um retorno rápido, como no fato narrado.
Pode ser algo que somente o tempo demonstrará.
O importante a se registrar é que a pessoa gentil cria ao seu redor um halo de tal simpatia, que contagia os demais.
Não esqueçamos disso e promovamos a gentileza em nossa vida.
Existem pequenos, simples gestos que dizem muito da nossa formação moral e interferem, positivamente, em muitas vidas.
Por isso, cumprimentemos as pessoas e incorporemos ao nosso vocabulário frases importantes, como:
Desculpe-me. Olá, como vai? Obrigado. Por favor.
Palavras simples.
Palavras mágicas para criar ambiente de harmonia, nos locais mais diversos.
Experimentemos!
Momento Espírita, com base em notícia internacional.
§.§.§- O-canto-da-ave
No mundo em que vivemos, em que as pessoas parecem armadas umas contra as outras, em que saem às ruas medrosas, nem sempre os gestos de gentileza se fazem presentes, embora estejam se multiplicando.
Conta-se que um empregado de um frigorífico, na Noruega, certo dia, ao término do trabalho, foi inspecionar a câmara frigorífica.
Inexplicavelmente, a porta se fechou e ele ficou preso dentro dela.
Bastaram alguns segundos para sentir a temperatura com seu peso absoluto.
Situação indescritível. Congelamento rápido. Chocante.
A temperatura em torno de dez graus abaixo de zero foi mais do que sentida em graus.
Ela tinha um peso físico e comprimia fisicamente.
O funcionário bateu na porta com força, gritou por socorro mas ninguém o ouviu.
Todos já haviam saído para suas casas.
Impossível que alguém o pudesse escutar.
O tempo foi passando.
Debilitado com o frio insuportável, ele já se preparava para morrer.
Que morte tola! - Pensava ele.
Prisioneiro em uma câmara frigorífica.
Imagens da família, dos amigos passaram-lhe pela memória.
O que podia ter feito e não fez. O que não deveria ter feito e agora se arrependia.
Depois de gritar, de recordar, ele se rendeu.
Nada mais a esperar senão a morte.
Terrível, por congelamento.
O frio parecia lhe quebrar os ossos, congelar o sangue nas veias.
Dolorido. Penoso.
Então, de repente, a porta se abriu.
O vigia da empresa entrou na câmara e o resgatou, ainda com vida.
Depois de salvar a vida do homem, houve quem tivesse a curiosidade de saber por que ele fora abrir a porta da câmara frigorífica, desde que isso não fazia parte da sua rotina de trabalho.
Ele explicou, de forma simples:
Trabalho nesta empresa há trinta e cinco anos.
Centenas de empregados entram e saem daqui todos os dias.
Ele é o único que me cumprimenta ao chegar pela manhã.
E se despede de mim ao sair.
Hoje pela manhã, ele disse quando chegou: "Bom dia".
Entretanto, não se despediu de mim, na hora da saída.
Aguardei um tempo pois pensei que ele tivesse se detido em fazer algum trabalho extra.
Contudo, como os minutos fossem se somando, de forma rápida, deduzi que algo estava errado.
Fui procurar por ele.
A câmara frigorífica foi um local que me acudiu à mente pudesse ele estar.
Foi assim que o encontrei.
Como se vê, a gentileza deixa marcas especiais nas criaturas.
Um gesto repetido todo dia, simples e que, ao demais, deveria ser nossa marca registada de boas maneiras, salvou a vida de um homem.
Aquele homem era diferente de todos os demais.
Ele fazia a diferença na vida do vigia que ficava ali, horas e horas, em seu posto de guarda.
Isso nos diz que o bem sempre faz bem a quem o pratica.
Pode ter um retorno rápido, como no fato narrado.
Pode ser algo que somente o tempo demonstrará.
O importante a se registrar é que a pessoa gentil cria ao seu redor um halo de tal simpatia, que contagia os demais.
Não esqueçamos disso e promovamos a gentileza em nossa vida.
Existem pequenos, simples gestos que dizem muito da nossa formação moral e interferem, positivamente, em muitas vidas.
Por isso, cumprimentemos as pessoas e incorporemos ao nosso vocabulário frases importantes, como:
Desculpe-me. Olá, como vai? Obrigado. Por favor.
Palavras simples.
Palavras mágicas para criar ambiente de harmonia, nos locais mais diversos.
Experimentemos!
Momento Espírita, com base em notícia internacional.
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Higiene mental
Toda vez que pensamos algo, um sentimento correspondente àquela ideia se apresenta.
A higiene mental se faz através da reflexão sobre os tipos de pensamentos que estamos tendo e quais os sentimentos que eles despertam em nós:
de alegria, paz e tranquilidade ou de raiva, contrariedade e ciúme.
A análise diária do conteúdo, com o qual preenchemos a nossa mente, é de extrema importância para a nossa saúde física, mental e espiritual.
Ao identificar o pensamento como energia que emite vibrações, se exterioriza e sintoniza com outros do mesmo teor, entendemos o quanto somos capazes de influenciar o nosso semelhante e os ambientes.
Recebemos de modo direto e permanente as vibrações dos pensamentos que emitimos.
Nosso ser impregna-se, pouco a pouco, das qualidades dessas vibrações, sejam elas boas ou más.
Por essa razão, nos sentimos bem quando nos aproximamos de pessoas que se habituam a manter a mente elevada, nutrida de bons sentimentos.
Se mantemos com frequência ideias inspiradas por maus desejos, vamos acumulando a energia emitida por elas, podendo ocasionar desordens físicas e até doenças.
Num movimento contrário, podemos direccionar a mente no sentido da superação e cura de enfermidades.
Ela actua modificando a nossa natureza íntima.
É com frequência que vemos pessoas acometidas de doenças graves que apresentam uma recuperação surpreendente, pois mantêm uma atitude mental muito positiva e voltada para o bem.
Assim, de acordo com a nossa vontade, podemos fazer em nós luz ou sombra.
Os ambientes também são influenciados pela projeção dos pensamentos de cada um e ficam impregnados das qualidades boas ou más.
Assim se explicam os efeitos que se produzem em lugares de reunião.
Toda assembleia é um foco de irradiação de vários pensamentos.
Se o conjunto é harmonioso, com certeza irá causar uma impressão agradável e boas sensações.
Por isso nos sentimos bem ao adentrarmos em templos religiosos, onde é constante a comunhão com Deus.
Também em lares em que as pessoas que ali vivem prezam o amor, a harmonia e a paz.
É pelo mesmo mecanismo que, por vezes, nos sentimos desconfortáveis em ambientes onde predominam conversas desagradáveis e insignificantes.
Ou onde as pessoas estão sob o efeito de bebidas alcoólicas.
Carregamos o remédio aplicável a essas situações.
O pensamento salutar, a prece sincera, o silêncio ou a palavra edificante são fontes permanentes à nossa disposição.
Usando esses recursos, podemos modificar o ambiente em que estamos, influenciando-o com a pureza dos sentimentos.
Evitemos então as palavras vãs, as discussões e as leituras frívolas.
Aprendamos a fiscalizar os nossos pensamentos, a discipliná-los, a imprimir-lhes uma direção determinada, um fim nobre e digno.
Somos o que pensamos, pois é o pensamento que gera nossas palavras e nossas atitudes.
Com ele construímos, dia a dia, o presente e o futuro.
Momento Espírita, com base no cap. XXIV, do livro O problema do ser, do destino e da dor, de Léon Denis, ed. Feb e no cap. XIV, do livro A génese, de Allan Kardec, ed. Feb.
§.§.§- O-canto-da-ave
A higiene mental se faz através da reflexão sobre os tipos de pensamentos que estamos tendo e quais os sentimentos que eles despertam em nós:
de alegria, paz e tranquilidade ou de raiva, contrariedade e ciúme.
A análise diária do conteúdo, com o qual preenchemos a nossa mente, é de extrema importância para a nossa saúde física, mental e espiritual.
Ao identificar o pensamento como energia que emite vibrações, se exterioriza e sintoniza com outros do mesmo teor, entendemos o quanto somos capazes de influenciar o nosso semelhante e os ambientes.
Recebemos de modo direto e permanente as vibrações dos pensamentos que emitimos.
Nosso ser impregna-se, pouco a pouco, das qualidades dessas vibrações, sejam elas boas ou más.
Por essa razão, nos sentimos bem quando nos aproximamos de pessoas que se habituam a manter a mente elevada, nutrida de bons sentimentos.
Se mantemos com frequência ideias inspiradas por maus desejos, vamos acumulando a energia emitida por elas, podendo ocasionar desordens físicas e até doenças.
Num movimento contrário, podemos direccionar a mente no sentido da superação e cura de enfermidades.
Ela actua modificando a nossa natureza íntima.
É com frequência que vemos pessoas acometidas de doenças graves que apresentam uma recuperação surpreendente, pois mantêm uma atitude mental muito positiva e voltada para o bem.
Assim, de acordo com a nossa vontade, podemos fazer em nós luz ou sombra.
Os ambientes também são influenciados pela projeção dos pensamentos de cada um e ficam impregnados das qualidades boas ou más.
Assim se explicam os efeitos que se produzem em lugares de reunião.
Toda assembleia é um foco de irradiação de vários pensamentos.
Se o conjunto é harmonioso, com certeza irá causar uma impressão agradável e boas sensações.
Por isso nos sentimos bem ao adentrarmos em templos religiosos, onde é constante a comunhão com Deus.
Também em lares em que as pessoas que ali vivem prezam o amor, a harmonia e a paz.
É pelo mesmo mecanismo que, por vezes, nos sentimos desconfortáveis em ambientes onde predominam conversas desagradáveis e insignificantes.
Ou onde as pessoas estão sob o efeito de bebidas alcoólicas.
Carregamos o remédio aplicável a essas situações.
O pensamento salutar, a prece sincera, o silêncio ou a palavra edificante são fontes permanentes à nossa disposição.
Usando esses recursos, podemos modificar o ambiente em que estamos, influenciando-o com a pureza dos sentimentos.
Evitemos então as palavras vãs, as discussões e as leituras frívolas.
Aprendamos a fiscalizar os nossos pensamentos, a discipliná-los, a imprimir-lhes uma direção determinada, um fim nobre e digno.
Somos o que pensamos, pois é o pensamento que gera nossas palavras e nossas atitudes.
Com ele construímos, dia a dia, o presente e o futuro.
Momento Espírita, com base no cap. XXIV, do livro O problema do ser, do destino e da dor, de Léon Denis, ed. Feb e no cap. XIV, do livro A génese, de Allan Kardec, ed. Feb.
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Força do bem
Os equívocos são bastante comuns nos caminhos humanos.
Mesmo pessoas bem intencionadas por vezes se equivocam.
No ardor de discussões, muitas palavras são ditas sem a necessária reflexão.
O que parece correcto em um contexto, mais tarde se afigura terrivelmente errado.
A maturidade fornece novos contornos ao que antes parecia simples.
O problema reside no que fazer após surgir a consciência do equívoco.
Depois que o mal foi feito, a palavra estranha foi dita, o amigo foi ferido.
Nessa situação, o orgulho é mau conselheiro.
Ele faz com que o homem, embora ciente de seu erro, não se disponha a assumi-lo.
Então, ele vive uma situação doentia e artificial.
Em seu íntimo, sabe-se em falta.
Contudo, procura afetar uma tranquilidade externa de todo falsa.
Ou até admite que errou, mas nada procura fazer a respeito.
Por vezes, adota algumas fórmulas para tentar se redimir, mas sem enfrentar realmente o problema.
Confessa-se pecador, penitencia-se, priva-se de alguns pequenos prazeres, pune-se das mais diversas formas.
Entretanto, a Espiritualidade Superior ensina que apenas por meio do bem se repara o mal.
Também alerta que essa reparação, para ser efetiva, precisa atingir o orgulho do homem e os seus interesses.
Tal significa que de pouco adianta orar pedindo perdão pelo erro cometido contra o semelhante, mas não o admitir para o próprio ofendido.
Jesus bem o disse:
Concilia-te depressa com o teu adversário, enquanto estás a caminho com ele.
Também recomendou que, antes de fazer uma oferta no altar, o homem deve se acertar primeiro com o seu irmão.
Quem erra o faz em relação à ordem cósmica, instituída por Deus para a harmônica evolução dos seres.
Contudo, o ofendido, em certa medida, representa a Lei Divina em face do ofensor.
Se é possível o acerto directo, ele deve ser efectuado.
Caso contrário, não faltaria quem decidisse comprar o Reino dos Céus com cestas básicas.
Prejudicaria os desafectos e buscaria se redimir mediante pequenos serviços para desconhecidos.
Só o bem apaga o mal.
Ou seja, é preciso haver progresso no íntimo da criatura, a revelar-se mediante uma conduta renovada.
Não é necessário sofrer longamente, desenvolver neuroses e enfermidades as mais variadas.
Mas é preciso enfrentar as consequências do que se fez.
Domar o próprio orgulho, admitir a falta e reparar o equívoco diretamente com o ofendido.
Caso esse fique irredutível e não queira a reconciliação, nem por isso a reabilitação se inviabiliza.
Nesse caso, ela se processa mediante gestos de genuíno amor em relação a terceiros.
O importante é que o mal se apague pela pujança do bem.
Não só pela reparação exterior, mas pelo progresso revelado na disposição firme de não mais errar.
Pense nisso.
Momento Espírita, com base no item 1000 de O livro dos Espíritos, de Allan Kardec, ed. Feb.
§.§.§- O-canto-da-ave
Mesmo pessoas bem intencionadas por vezes se equivocam.
No ardor de discussões, muitas palavras são ditas sem a necessária reflexão.
O que parece correcto em um contexto, mais tarde se afigura terrivelmente errado.
A maturidade fornece novos contornos ao que antes parecia simples.
O problema reside no que fazer após surgir a consciência do equívoco.
Depois que o mal foi feito, a palavra estranha foi dita, o amigo foi ferido.
Nessa situação, o orgulho é mau conselheiro.
Ele faz com que o homem, embora ciente de seu erro, não se disponha a assumi-lo.
Então, ele vive uma situação doentia e artificial.
Em seu íntimo, sabe-se em falta.
Contudo, procura afetar uma tranquilidade externa de todo falsa.
Ou até admite que errou, mas nada procura fazer a respeito.
Por vezes, adota algumas fórmulas para tentar se redimir, mas sem enfrentar realmente o problema.
Confessa-se pecador, penitencia-se, priva-se de alguns pequenos prazeres, pune-se das mais diversas formas.
Entretanto, a Espiritualidade Superior ensina que apenas por meio do bem se repara o mal.
Também alerta que essa reparação, para ser efetiva, precisa atingir o orgulho do homem e os seus interesses.
Tal significa que de pouco adianta orar pedindo perdão pelo erro cometido contra o semelhante, mas não o admitir para o próprio ofendido.
Jesus bem o disse:
Concilia-te depressa com o teu adversário, enquanto estás a caminho com ele.
Também recomendou que, antes de fazer uma oferta no altar, o homem deve se acertar primeiro com o seu irmão.
Quem erra o faz em relação à ordem cósmica, instituída por Deus para a harmônica evolução dos seres.
Contudo, o ofendido, em certa medida, representa a Lei Divina em face do ofensor.
Se é possível o acerto directo, ele deve ser efectuado.
Caso contrário, não faltaria quem decidisse comprar o Reino dos Céus com cestas básicas.
Prejudicaria os desafectos e buscaria se redimir mediante pequenos serviços para desconhecidos.
Só o bem apaga o mal.
Ou seja, é preciso haver progresso no íntimo da criatura, a revelar-se mediante uma conduta renovada.
Não é necessário sofrer longamente, desenvolver neuroses e enfermidades as mais variadas.
Mas é preciso enfrentar as consequências do que se fez.
Domar o próprio orgulho, admitir a falta e reparar o equívoco diretamente com o ofendido.
Caso esse fique irredutível e não queira a reconciliação, nem por isso a reabilitação se inviabiliza.
Nesse caso, ela se processa mediante gestos de genuíno amor em relação a terceiros.
O importante é que o mal se apague pela pujança do bem.
Não só pela reparação exterior, mas pelo progresso revelado na disposição firme de não mais errar.
Pense nisso.
Momento Espírita, com base no item 1000 de O livro dos Espíritos, de Allan Kardec, ed. Feb.
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Fenómeno natural
O fenómeno da morte física ainda consegue nos aturdir e surpreender.
Quando ela se apresenta, abala-nos as fibras emocionais ao arrebatar violentamente aqueles que ainda há pouco conosco conviviam.
Deixa rastro dolorido quando, lentamente abraça o ser amado, que se vai aos poucos, minado pela doença fatal que, imbatível, vence todas as resistências orgânicas.
Aturde-nos quando se faz intensa, retirando do palco da vida centenas de criaturas, pelos desastres naturais, como se a natureza em fúria quisesse se vingar de algo ou de alguém.
Chega a nos chocar quando seleciona aqueles que, no vigor da vida física, vão em seus braços, levando consigo sonhos, planos futuros, expectativas e esperanças inconclusas.
Desperta indignação, quando não revolta, quando vem abraçada pela violência urbana, ainda mais se atinge crianças, trabalhadores, mães ou pais de família.
A morte é a etapa final da existência física, não da vida.
É a conclusão do fenómeno biológico, que nenhum de nós se eximirá de experimentar.
A vida porém, transcende em muito o vaso orgânico por intermédio do qual se manifesta sobre o planeta.
Assim, analisando o fenómeno da morte, que é unicamente fisiológico, não há por que temê-lo.
Trata-se de processo natural da vida.
Também não há por que ignorá-lo, desde que se mostra inexorável para cada um de nós.
Por tudo isso, não é viável alimentar a revolta ou o inconformismo quando ela chegar para aqueles a quem amamos.
Nem tampouco devemos nos permitir o desequilíbrio ou desentendimento das leis da vida, quando ela assaltar a muitos, de forma coletiva.
Desaconselhável alimentarmos o inconformismo quando forem vidas infantis ou juvenis aquelas que a morte der por concluídas, mesmo que possamos cogitar de aparente injustiça divina.
Melhor será trocarmos o inconformismo, a revolta, o desânimo e a desesperança pela canção da Imortalidade, da vida plena e da libertação que enseja a morte física.
A existência corporal é veste breve, que logo mais se fará rota para cada um de nós, exigindo que dela nos apartemos, para que a vida plena estue em nós.
A certeza da imortalidade da alma e o entendimento de que os laços do amor, do afeto e do querer bem não serão por ela desatados, nos permitirão entender a verdadeira dimensão do fenómeno da morte.
Assim, se hoje ela nos faz apartar de quem queremos bem, ou se nos assusta pela violência com que arrebata a tantos, vejamo-la apenas como processo natural da vida.
E tenhamos a certeza, na intimidade do coração, de que dia virá em que também nós receberemos a sua visita, a nos libertar das vestes físicas, para retornarmos à casa, nas asas da Imortalidade, sob as bênçãos de Deus.
Ante a morte, guardemos a certeza da Imortalidade e honremos os que partem, deixando-nos mergulhados em saudade, não cedendo ao desespero e à revolta.
Discípulos do Cristo, recordemos que Ele, o Modelo e Guia por excelência, nos ensinou que a morte é vencida pelo Espírito imortal.
Momento Espírita, com base no cap.13, do livro Momentos de felicidade, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
§.§.§- O-canto-da-ave
Quando ela se apresenta, abala-nos as fibras emocionais ao arrebatar violentamente aqueles que ainda há pouco conosco conviviam.
Deixa rastro dolorido quando, lentamente abraça o ser amado, que se vai aos poucos, minado pela doença fatal que, imbatível, vence todas as resistências orgânicas.
Aturde-nos quando se faz intensa, retirando do palco da vida centenas de criaturas, pelos desastres naturais, como se a natureza em fúria quisesse se vingar de algo ou de alguém.
Chega a nos chocar quando seleciona aqueles que, no vigor da vida física, vão em seus braços, levando consigo sonhos, planos futuros, expectativas e esperanças inconclusas.
Desperta indignação, quando não revolta, quando vem abraçada pela violência urbana, ainda mais se atinge crianças, trabalhadores, mães ou pais de família.
A morte é a etapa final da existência física, não da vida.
É a conclusão do fenómeno biológico, que nenhum de nós se eximirá de experimentar.
A vida porém, transcende em muito o vaso orgânico por intermédio do qual se manifesta sobre o planeta.
Assim, analisando o fenómeno da morte, que é unicamente fisiológico, não há por que temê-lo.
Trata-se de processo natural da vida.
Também não há por que ignorá-lo, desde que se mostra inexorável para cada um de nós.
Por tudo isso, não é viável alimentar a revolta ou o inconformismo quando ela chegar para aqueles a quem amamos.
Nem tampouco devemos nos permitir o desequilíbrio ou desentendimento das leis da vida, quando ela assaltar a muitos, de forma coletiva.
Desaconselhável alimentarmos o inconformismo quando forem vidas infantis ou juvenis aquelas que a morte der por concluídas, mesmo que possamos cogitar de aparente injustiça divina.
Melhor será trocarmos o inconformismo, a revolta, o desânimo e a desesperança pela canção da Imortalidade, da vida plena e da libertação que enseja a morte física.
A existência corporal é veste breve, que logo mais se fará rota para cada um de nós, exigindo que dela nos apartemos, para que a vida plena estue em nós.
A certeza da imortalidade da alma e o entendimento de que os laços do amor, do afeto e do querer bem não serão por ela desatados, nos permitirão entender a verdadeira dimensão do fenómeno da morte.
Assim, se hoje ela nos faz apartar de quem queremos bem, ou se nos assusta pela violência com que arrebata a tantos, vejamo-la apenas como processo natural da vida.
E tenhamos a certeza, na intimidade do coração, de que dia virá em que também nós receberemos a sua visita, a nos libertar das vestes físicas, para retornarmos à casa, nas asas da Imortalidade, sob as bênçãos de Deus.
Ante a morte, guardemos a certeza da Imortalidade e honremos os que partem, deixando-nos mergulhados em saudade, não cedendo ao desespero e à revolta.
Discípulos do Cristo, recordemos que Ele, o Modelo e Guia por excelência, nos ensinou que a morte é vencida pelo Espírito imortal.
Momento Espírita, com base no cap.13, do livro Momentos de felicidade, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Data de inscrição : 07/11/2010
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Localização : Porto - Portugal
Um raio de sol
Quando o sol nasce pela manhã é como se o Sublime Artista acendesse uma lâmpada de ouro.
Toda noite ele se esmera para extrair um novo colorido do dia novo.
Ante os raios do sol que se espreguiçam a tudo envolvendo, o verde brilha com maior intensidade.
Nas pétalas das flores o orvalho vai sendo despertado e se transforma em cristal líquido, refletindo os raios de luz
Logo, tudo é luz, vida, alegria, juventude.
Os pássaros ensaiam seus cantos, recordando-nos que devemos saudar o dia com sorrisos.
Eles nos dão a lição de que devemos iniciar o nosso dia sob a luz da oração.
Oração que é louvor e gratidão.
Eles voam livres, conquistando o espaço.
Batem suas asas entre os braços verdes das árvores.
Iniciam a labuta da construção dos ninhos, da busca do alimento para os filhotes que aguardam, sempre famintos.
Essa faina nos recorda os ensinos de Jesus:
as aves do céu não semeiam e nem ceifam, nem guardam sementes em seus celeiros.
No entanto, nosso Pai por elas vela.
É a rememoração da lição da confiança na Providência Divina.
O sol desce com seus raios pelo jardim e vai despertando as flores, encolhidas em seu sono da noite.
Elas se espreguiçam e abrem suas corolas aos beijos convidativos do astro rei.
O céu estampa a serenidade do azul e da beleza. O dia está pronto e nos diz:
tudo é belo e suficiente para ser feliz.
Basta que você abra os olhos e sinta.
O calor do sol traduz vida também para a nossa alma.
Tudo está preparado com carinho porque é dia.
E é neste dia que iremos viver: crianças, jovens, homens e mulheres.
Todas as manhãs, Deus nos homenageia com este espetáculo que é cor, som e beleza.
Mas, normalmente, nos mostramos apressados, preocupados.
Levantamos rapidamente, preparamo-nos e saímos.
Não temos tempo para saudar o dia.
Ligamos o carro, andamos rapidamente, preocupamo-nos com o trânsito que nos impede a marcha mais rápida.
Franzimos a testa, nervosos e aflitos e nada percebemos do que nos rodeia.
Seria muito bom que, como as aves, acordássemos mais cedo, saudássemos o dia, aproveitando para brincar com os raios do sol ou simplesmente nos detivéssemos a contemplar o espetáculo da natureza.
A Terra só continua a ser um planeta de intensas dores e aflições porque ainda não despertamos para o bom e o belo, que Deus dispõe diariamente à nossa volta.
Assim como o sol dissipa a névoa da manhã, o ser humano deveria permitir que os raios do sol dissipassem a névoa do seu coração.
Então, ele poderia sentir o calor em sua alma, conseguindo viver em plenitude e amar.
Se o homem que caminha, sobrecarregado ao peso das dificuldades, resolvesse misturar o canto da sua alma ao canto dos pássaros, dissiparia a dor que lhe machuca a intimidade, da mesma forma que a neblina é espancada pelo astro rei, na manhã que surge.
Momento Espírita, com base no artigo Reflexão de um raio de sol, de Maria Anita Fonseca Rosas Batista, da revista Presença espírita, de março/abril de 2000, ed. Leal.
§.§.§- O-canto-da-ave
Toda noite ele se esmera para extrair um novo colorido do dia novo.
Ante os raios do sol que se espreguiçam a tudo envolvendo, o verde brilha com maior intensidade.
Nas pétalas das flores o orvalho vai sendo despertado e se transforma em cristal líquido, refletindo os raios de luz
Logo, tudo é luz, vida, alegria, juventude.
Os pássaros ensaiam seus cantos, recordando-nos que devemos saudar o dia com sorrisos.
Eles nos dão a lição de que devemos iniciar o nosso dia sob a luz da oração.
Oração que é louvor e gratidão.
Eles voam livres, conquistando o espaço.
Batem suas asas entre os braços verdes das árvores.
Iniciam a labuta da construção dos ninhos, da busca do alimento para os filhotes que aguardam, sempre famintos.
Essa faina nos recorda os ensinos de Jesus:
as aves do céu não semeiam e nem ceifam, nem guardam sementes em seus celeiros.
No entanto, nosso Pai por elas vela.
É a rememoração da lição da confiança na Providência Divina.
O sol desce com seus raios pelo jardim e vai despertando as flores, encolhidas em seu sono da noite.
Elas se espreguiçam e abrem suas corolas aos beijos convidativos do astro rei.
O céu estampa a serenidade do azul e da beleza. O dia está pronto e nos diz:
tudo é belo e suficiente para ser feliz.
Basta que você abra os olhos e sinta.
O calor do sol traduz vida também para a nossa alma.
Tudo está preparado com carinho porque é dia.
E é neste dia que iremos viver: crianças, jovens, homens e mulheres.
Todas as manhãs, Deus nos homenageia com este espetáculo que é cor, som e beleza.
Mas, normalmente, nos mostramos apressados, preocupados.
Levantamos rapidamente, preparamo-nos e saímos.
Não temos tempo para saudar o dia.
Ligamos o carro, andamos rapidamente, preocupamo-nos com o trânsito que nos impede a marcha mais rápida.
Franzimos a testa, nervosos e aflitos e nada percebemos do que nos rodeia.
Seria muito bom que, como as aves, acordássemos mais cedo, saudássemos o dia, aproveitando para brincar com os raios do sol ou simplesmente nos detivéssemos a contemplar o espetáculo da natureza.
A Terra só continua a ser um planeta de intensas dores e aflições porque ainda não despertamos para o bom e o belo, que Deus dispõe diariamente à nossa volta.
Assim como o sol dissipa a névoa da manhã, o ser humano deveria permitir que os raios do sol dissipassem a névoa do seu coração.
Então, ele poderia sentir o calor em sua alma, conseguindo viver em plenitude e amar.
Se o homem que caminha, sobrecarregado ao peso das dificuldades, resolvesse misturar o canto da sua alma ao canto dos pássaros, dissiparia a dor que lhe machuca a intimidade, da mesma forma que a neblina é espancada pelo astro rei, na manhã que surge.
Momento Espírita, com base no artigo Reflexão de um raio de sol, de Maria Anita Fonseca Rosas Batista, da revista Presença espírita, de março/abril de 2000, ed. Leal.
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O Diálogo
No ventre de uma mulher grávida, dois gémeos dialogam:
– Você acredita em vida após o parto?
– Claro! Deve haver algo após o nascimento.
Talvez estejamos aqui principalmente porque precisamos nos preparar para o que seremos mais tarde.
– Bobagem, não há vida após o nascimento!
Afinal, como seria essa vida?
– Não sei exactamente, mas certamente haverá mais luz do que há aqui.
Talvez caminhemos com nossos próprios pés e comamos com a nossa boca.
– Isso é um absurdo! Caminhar é impossível.
E comer com a boca? É totalmente ridículo!
O cordão umbilical nos alimenta.
Além disso, andar não faz sentido, pois o cordão umbilical é muito curto.
– Sinto que há algo mais.
Talvez seja apenas um pouco diferente do que estamos habituados a ter aqui.
– Mas ninguém nunca voltou de lá.
O parto apenas encerra a vida.
E, afinal de contas, a vida é nada mais do que a angústia prolongada na escuridão.
– Bem, não sei exatamente como será depois do nascimento, mas, com certeza, veremos a mamãe e ela cuidará de nós.
– Mamãe? Você acredita em mamãe?
Se ela existe, onde está?
– Onde? Em tudo à nossa volta!
Nela e através dela nós vivemos. Sem ela não existiríamos.
– Eu não acredito!
Nunca vi nenhuma mamãe, por isso é claro que ela não existe.
– Bem, mas, às vezes, quando estamos em silêncio, posso ouvi-la cantando, ou senti-la afagando nosso mundo.
Penso que após o parto a vida real nos espera; e, no momento, estamos nos preparando para ela.
(Autor desconhecido)
§.§.§- O-canto-da-ave
– Você acredita em vida após o parto?
– Claro! Deve haver algo após o nascimento.
Talvez estejamos aqui principalmente porque precisamos nos preparar para o que seremos mais tarde.
– Bobagem, não há vida após o nascimento!
Afinal, como seria essa vida?
– Não sei exactamente, mas certamente haverá mais luz do que há aqui.
Talvez caminhemos com nossos próprios pés e comamos com a nossa boca.
– Isso é um absurdo! Caminhar é impossível.
E comer com a boca? É totalmente ridículo!
O cordão umbilical nos alimenta.
Além disso, andar não faz sentido, pois o cordão umbilical é muito curto.
– Sinto que há algo mais.
Talvez seja apenas um pouco diferente do que estamos habituados a ter aqui.
– Mas ninguém nunca voltou de lá.
O parto apenas encerra a vida.
E, afinal de contas, a vida é nada mais do que a angústia prolongada na escuridão.
– Bem, não sei exatamente como será depois do nascimento, mas, com certeza, veremos a mamãe e ela cuidará de nós.
– Mamãe? Você acredita em mamãe?
Se ela existe, onde está?
– Onde? Em tudo à nossa volta!
Nela e através dela nós vivemos. Sem ela não existiríamos.
– Eu não acredito!
Nunca vi nenhuma mamãe, por isso é claro que ela não existe.
– Bem, mas, às vezes, quando estamos em silêncio, posso ouvi-la cantando, ou senti-la afagando nosso mundo.
Penso que após o parto a vida real nos espera; e, no momento, estamos nos preparando para ela.
(Autor desconhecido)
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Que significa a vida?
Certa feita, um jovem aprendiz, sedento das coisas da vida e de seus mistérios, dirigiu-se ao velho sábio da aldeia, interpelando-o:
Mestre, o que significa a vida?
A pergunta, aparentemente simples, fez com que o ancião reflectisse profundamente em torno das longas décadas que caminhara pela existência.
- A vida, meu filho, é apenas uma escola. - Respondeu, calando-se em seguida.
Pela resposta inusitada e breve, o jovem esperou algo mais e, como o silêncio se fizesse longo, não resistiu e tornou a questionar:
- Mestre, como pode a vida ser uma escola, se tantos morrem analfabetos, se outros não têm oportunidade de frequentar uma sala de aula e muitos nem sequer entendem a importância do estudo?
No entanto, redarguiu o velho mestre, não há quem passe pela vida sem ter a oportunidade de valiosas lições.
É verdade que muitos se veem analfabetos ao longo da existência ou pouca oportunidade de estudo se lhes apresenta.
Porém, as lições da vida não são somente para o cérebro.
Muitas delas e, talvez, as mais importantes, são para o coração.
Quando conseguimos calar perante a ignorância alheia é a lição da humildade e paciência que a vida nos oferece.
Quando nos tornamos solidários, temos compaixão, auxiliando alguém em dificuldade, é a lição do amor fraterno que a vida nos oportuniza.
E quando as dores da alma nos chegam, como a rasgar nossas entranhas, parecendo nos dilacerar e aguardamos e esperamos, é a lição da fé e resignação que a vida nos apresenta.
Assim meu filho, ninguém pode passar pela existência alegando que não teve oportunidades excelentes de aprendizado.
O que pode ocorrer é que muitos de nós somos alunos ainda muito indisciplinados e rebeldes para essa escola abençoada.
Mergulhados nas ilusões de que o mundo é apenas um parque de diversões, no qual se deve usufruir de todos os prazeres fugidios que ele nos ofereça, poucos nos damos conta das importantes lições da vida.
Devemos encarar cada dia que se inicia como nova oportunidade de aprender coisas para a mente, mas também para o coração.
Afinal, dia virá em que seremos convidados a nos apartar do corpo que nos serve, nesta existência, e seguiremos apenas com aquilo que conseguirmos carregar, na mente e no coração.
Por isso podemos dizer que o hoje é a oportunidade para a construção de dias futuros felizes, ou um amanhã de tristezas, quando aportarmos do outro lado da vida.
Tudo dependerá do aproveitamento das lições.
E do que guardarmos em nossa intimidade.
Assim, meu filho, podemos dizer que o céu ou o inferno, a felicidade ou a desdita depois desta vida estão somente em nossas mãos, em bem ou mal aproveitarmos as lições desta escola.
Finalizando sua explicação, o velho ancião afastou-se, dando oportunidade para o jovem ficar a sós, repassando na mente as profundas reflexões do mestre sábio.
Momento Espírita.
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Mestre, o que significa a vida?
A pergunta, aparentemente simples, fez com que o ancião reflectisse profundamente em torno das longas décadas que caminhara pela existência.
- A vida, meu filho, é apenas uma escola. - Respondeu, calando-se em seguida.
Pela resposta inusitada e breve, o jovem esperou algo mais e, como o silêncio se fizesse longo, não resistiu e tornou a questionar:
- Mestre, como pode a vida ser uma escola, se tantos morrem analfabetos, se outros não têm oportunidade de frequentar uma sala de aula e muitos nem sequer entendem a importância do estudo?
No entanto, redarguiu o velho mestre, não há quem passe pela vida sem ter a oportunidade de valiosas lições.
É verdade que muitos se veem analfabetos ao longo da existência ou pouca oportunidade de estudo se lhes apresenta.
Porém, as lições da vida não são somente para o cérebro.
Muitas delas e, talvez, as mais importantes, são para o coração.
Quando conseguimos calar perante a ignorância alheia é a lição da humildade e paciência que a vida nos oferece.
Quando nos tornamos solidários, temos compaixão, auxiliando alguém em dificuldade, é a lição do amor fraterno que a vida nos oportuniza.
E quando as dores da alma nos chegam, como a rasgar nossas entranhas, parecendo nos dilacerar e aguardamos e esperamos, é a lição da fé e resignação que a vida nos apresenta.
Assim meu filho, ninguém pode passar pela existência alegando que não teve oportunidades excelentes de aprendizado.
O que pode ocorrer é que muitos de nós somos alunos ainda muito indisciplinados e rebeldes para essa escola abençoada.
Mergulhados nas ilusões de que o mundo é apenas um parque de diversões, no qual se deve usufruir de todos os prazeres fugidios que ele nos ofereça, poucos nos damos conta das importantes lições da vida.
Devemos encarar cada dia que se inicia como nova oportunidade de aprender coisas para a mente, mas também para o coração.
Afinal, dia virá em que seremos convidados a nos apartar do corpo que nos serve, nesta existência, e seguiremos apenas com aquilo que conseguirmos carregar, na mente e no coração.
Por isso podemos dizer que o hoje é a oportunidade para a construção de dias futuros felizes, ou um amanhã de tristezas, quando aportarmos do outro lado da vida.
Tudo dependerá do aproveitamento das lições.
E do que guardarmos em nossa intimidade.
Assim, meu filho, podemos dizer que o céu ou o inferno, a felicidade ou a desdita depois desta vida estão somente em nossas mãos, em bem ou mal aproveitarmos as lições desta escola.
Finalizando sua explicação, o velho ancião afastou-se, dando oportunidade para o jovem ficar a sós, repassando na mente as profundas reflexões do mestre sábio.
Momento Espírita.
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Ser humilde
A virtude da humildade costuma ser mal compreendida.
Habitualmente se entende que ser humilde equivale a ser um desvalido, sem talentos ou merecimento.
Entretanto, essa linha de pensar não se sustenta.
A humildade foi uma virtude ensinada e exemplificada por Jesus.
Antes dEle, os filósofos ainda não tinham reflectido a respeito.
Humildade vem da palavra humus e significa filhos da terra. Ou seja, todos com a mesma essência.
Embora apresentem diferentes qualidades, os homens não são constituídos uns de material mais nobre do que os outros.
Bem se percebe que essa ideia não emocionaria os antigos filósofos gregos.
Afinal, eles viviam em uma sociedade aristocrática.
Embora reflectissem sobre ética, amizade e virtudes as mais diversas, nem por isso deixavam de ter escravos.
Jesus inovou ao apresentar os homens como possuindo uma igualdade essencial.
Nobres, sacerdotes, ricos, pobres e leprosos, todos igualmente amados filhos de Deus.
Jesus foi o exemplo da humildade na Terra.
Apresentou-Se no mundo dotado de incomparável sabedoria e talentos desconhecidos.
Desde muito jovem, já confundia os sábios com Suas palavras e reflexões.
Curava os mais graves enfermos com a simples imposição de Suas mãos.
Mas jamais Se colocou em um pedestal, apartado de Seus semelhantes.
Ao contrário, convivia de forma tranquila com prostitutas, ladrões e ignorantes.
A todos ensinava, conforme suas necessidades.
Contudo, nem por isso deixou de admitir a especialidade de Sua missão na Terra.
A certa altura, afirmou:
Vós me chamais Mestre e Senhor e dizeis bem porque eu o sou.
Como se vê, Jesus, a título de ser humilde, não escondia Seus talentos e não pretendia passar por um coitado.
Eis a essência da humildade:
assumir o que se é, de forma tranquila e sem disfarces.
Identificar os próprios pontos fracos e fortes e não se achar pior ou melhor do que ninguém.
Os homens realmente apresentam diferenças em seus processos evolutivos.
Alguns já avançaram mais do que os outros, mas nenhum possui essência diferente.
A humildade facilita o aprendizado, pois o homem humilde sempre pensa que pode estar errado.
Justamente por isso, presta atenção nos argumentos dos outros.
Por não se achar melhor, também aprende com as experiências alheias.
Se o semelhante caiu em dada experiência, ele adocta maior cautela e não acha que uma pretensa superioridade o protege de tudo.
Assim, para ser humilde não é necessário se considerar um desvalido.
Basta entender a igualdade essencial dos seres humanos.
Pense nisso.
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
Habitualmente se entende que ser humilde equivale a ser um desvalido, sem talentos ou merecimento.
Entretanto, essa linha de pensar não se sustenta.
A humildade foi uma virtude ensinada e exemplificada por Jesus.
Antes dEle, os filósofos ainda não tinham reflectido a respeito.
Humildade vem da palavra humus e significa filhos da terra. Ou seja, todos com a mesma essência.
Embora apresentem diferentes qualidades, os homens não são constituídos uns de material mais nobre do que os outros.
Bem se percebe que essa ideia não emocionaria os antigos filósofos gregos.
Afinal, eles viviam em uma sociedade aristocrática.
Embora reflectissem sobre ética, amizade e virtudes as mais diversas, nem por isso deixavam de ter escravos.
Jesus inovou ao apresentar os homens como possuindo uma igualdade essencial.
Nobres, sacerdotes, ricos, pobres e leprosos, todos igualmente amados filhos de Deus.
Jesus foi o exemplo da humildade na Terra.
Apresentou-Se no mundo dotado de incomparável sabedoria e talentos desconhecidos.
Desde muito jovem, já confundia os sábios com Suas palavras e reflexões.
Curava os mais graves enfermos com a simples imposição de Suas mãos.
Mas jamais Se colocou em um pedestal, apartado de Seus semelhantes.
Ao contrário, convivia de forma tranquila com prostitutas, ladrões e ignorantes.
A todos ensinava, conforme suas necessidades.
Contudo, nem por isso deixou de admitir a especialidade de Sua missão na Terra.
A certa altura, afirmou:
Vós me chamais Mestre e Senhor e dizeis bem porque eu o sou.
Como se vê, Jesus, a título de ser humilde, não escondia Seus talentos e não pretendia passar por um coitado.
Eis a essência da humildade:
assumir o que se é, de forma tranquila e sem disfarces.
Identificar os próprios pontos fracos e fortes e não se achar pior ou melhor do que ninguém.
Os homens realmente apresentam diferenças em seus processos evolutivos.
Alguns já avançaram mais do que os outros, mas nenhum possui essência diferente.
A humildade facilita o aprendizado, pois o homem humilde sempre pensa que pode estar errado.
Justamente por isso, presta atenção nos argumentos dos outros.
Por não se achar melhor, também aprende com as experiências alheias.
Se o semelhante caiu em dada experiência, ele adocta maior cautela e não acha que uma pretensa superioridade o protege de tudo.
Assim, para ser humilde não é necessário se considerar um desvalido.
Basta entender a igualdade essencial dos seres humanos.
Pense nisso.
Momento Espírita.
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O esforço
A jovem chegou na capital e se instalou.
Vinha de pequena cidade do interior do Estado para estudar e trabalhar.
Durante os primeiros dias, as andanças para as questões de matrícula, a busca por um emprego, a procura de um pequeno apartamento para morar lhe tomaram as horas até a exaustão.
No entanto, depois de algum tempo, já instalada em seu minúsculo apartamento, com poucos móveis, começou a ouvir a vizinhança.
Eram vozes que vinham dos andares de baixo e de cima.
Vozes de crianças e de adultos.
Vozes que significavam vida ao seu redor.
Precisando estudar, pois o seu intuito era de se preparar para o próximo vestibular, ela buscou se isolar de tudo.
Entretanto, um ruído que vinha de um prédio próximo ela não conseguia anular.
Era o som insistente de um piano.
A horas sempre certas, ela podia ouvir.
Não eram músicas, sonatas ou sinfonias.
Era, sim, um contínuo exercício no teclado.
Pareciam escalas e mais escalas repetidas.
Estranhamente, todos os dias, os longos exercícios se repetiam.
Passaram-se os meses e, um dia, pensou a jovem:
Pobre coitada dessa criatura que deseja se tornar pianista.
Pela continuidade e repetição dos mesmos exercícios, nunca deverá passar disto.
Será uma criança com dificuldades de aprendizagem?
E o som passou a ser seu companheiro enquanto estudava.
Certa noite, um amigo a convidou a ir ao teatro.
Afinal, ela já estava há meses na capital e somente vira a soberba construção por fora.
Haveria um concerto musical com consagrada pianista.
A jovem exultou.
Depois de tantos meses de estudos e trabalho, que reduziam a sua vida a um ir e vir da escola para a fábrica e para o apartamento, ela ficou feliz em ter um raro momento de lazer.
E, especialmente, um espectáculo que prometia ser muito bom, conforme lhe falou o amigo.
O concerto foi maravilhoso.
A pianista era uma senhora de certa idade e que demonstrou, durante pouco mais de uma hora, ser uma virtuose do precioso instrumento.
Após ser muito aplaudida, ela se recolheu ao camarim e a jovem conseguiu, através do amigo, chegar até a distinta senhora para a cumprimentar.
Qual não foi sua surpresa ao descobrir, em curta conversa com a artista famosa, que ela era a sua vizinha de prédio.
Aquela mesma que passava horas e horas, todos os dias, a exercitar escalas e mais escalas musicais.
E concluiu a pianista:
Para manter a agilidade dos dedos e interpretar com propriedade os grandes compositores, de forma alguma posso abandonar os cansativos exercícios diários.
Lembre: a montanha se forma pouco a pouco, no escoar dos anos.
O carvão se transforma em diamante graças ao trabalho lento do tempo.
O mar se forma gota a gota.
A árvore frondosa, um dia foi pequena e oculta semente no interior da terra.
Assim também são as conquistas no campo do intelecto, das artes e das ciências.
Dependem do esforço contínuo e perseverante.
Tudo na vida é, em essência, o resultado do esforço de alguém, do trabalho do tempo e da paciência das horas.
Momento Espírita, a partir de facto.
§.§.§- O-canto-da-ave
Vinha de pequena cidade do interior do Estado para estudar e trabalhar.
Durante os primeiros dias, as andanças para as questões de matrícula, a busca por um emprego, a procura de um pequeno apartamento para morar lhe tomaram as horas até a exaustão.
No entanto, depois de algum tempo, já instalada em seu minúsculo apartamento, com poucos móveis, começou a ouvir a vizinhança.
Eram vozes que vinham dos andares de baixo e de cima.
Vozes de crianças e de adultos.
Vozes que significavam vida ao seu redor.
Precisando estudar, pois o seu intuito era de se preparar para o próximo vestibular, ela buscou se isolar de tudo.
Entretanto, um ruído que vinha de um prédio próximo ela não conseguia anular.
Era o som insistente de um piano.
A horas sempre certas, ela podia ouvir.
Não eram músicas, sonatas ou sinfonias.
Era, sim, um contínuo exercício no teclado.
Pareciam escalas e mais escalas repetidas.
Estranhamente, todos os dias, os longos exercícios se repetiam.
Passaram-se os meses e, um dia, pensou a jovem:
Pobre coitada dessa criatura que deseja se tornar pianista.
Pela continuidade e repetição dos mesmos exercícios, nunca deverá passar disto.
Será uma criança com dificuldades de aprendizagem?
E o som passou a ser seu companheiro enquanto estudava.
Certa noite, um amigo a convidou a ir ao teatro.
Afinal, ela já estava há meses na capital e somente vira a soberba construção por fora.
Haveria um concerto musical com consagrada pianista.
A jovem exultou.
Depois de tantos meses de estudos e trabalho, que reduziam a sua vida a um ir e vir da escola para a fábrica e para o apartamento, ela ficou feliz em ter um raro momento de lazer.
E, especialmente, um espectáculo que prometia ser muito bom, conforme lhe falou o amigo.
O concerto foi maravilhoso.
A pianista era uma senhora de certa idade e que demonstrou, durante pouco mais de uma hora, ser uma virtuose do precioso instrumento.
Após ser muito aplaudida, ela se recolheu ao camarim e a jovem conseguiu, através do amigo, chegar até a distinta senhora para a cumprimentar.
Qual não foi sua surpresa ao descobrir, em curta conversa com a artista famosa, que ela era a sua vizinha de prédio.
Aquela mesma que passava horas e horas, todos os dias, a exercitar escalas e mais escalas musicais.
E concluiu a pianista:
Para manter a agilidade dos dedos e interpretar com propriedade os grandes compositores, de forma alguma posso abandonar os cansativos exercícios diários.
Lembre: a montanha se forma pouco a pouco, no escoar dos anos.
O carvão se transforma em diamante graças ao trabalho lento do tempo.
O mar se forma gota a gota.
A árvore frondosa, um dia foi pequena e oculta semente no interior da terra.
Assim também são as conquistas no campo do intelecto, das artes e das ciências.
Dependem do esforço contínuo e perseverante.
Tudo na vida é, em essência, o resultado do esforço de alguém, do trabalho do tempo e da paciência das horas.
Momento Espírita, a partir de facto.
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Gentileza contra o mal
Nestes dias em que passamos a ter medo de sair caminhando pelas ruas, medo de cruzar com desconhecidos, medo de responder a uma simples pergunta de outro motorista no trânsito, um exemplo a ser seguido se destaca:
Estava em uma rua movimentada de São Paulo, quando notei um homem mal-encarado vindo na minha direção.
Não sabia o que fazer, pois não dava tempo de desviar, de fugir, de mais nada.
Então, fiz algo que surpreendeu até a mim mesmo.
Assim que ele se aproximou, estendi a mão, como se o conhecesse:
"E aí, cara, está perdido por aqui?"
Ele se assustou, mas puxei assunto.
O rapaz contou que havia saído da prisão e precisava de dinheiro para visitar a família.
Conversando, caminhamos uns vinte minutos.
Perto do hotel em que eu estava hospedado, tirei a carteira e disse:
"Esqueça o que passou. Sua vida começa agora.
Dou cinquenta reais para você visitar sua família."
Ele viu que eu tinha mais dinheiro, mas não me ameaçou.
Ao contrário, com os olhos cheios d´água, falou:
"Posso lhe dar um abraço?
Nunca ninguém conversou comigo assim.
Esse papo ajudou a tirar ideias erradas da minha cabeça."
A lição foi grande para mim também.
Um simples gesto de gentileza tem um poder que não podemos imaginar.
Uma gentileza sincera é um gesto de amor, e não há mal no mundo que resista ao carinho, à fraternidade.
Pessoas como essa da narrativa, que faliram em determinado momento da existência e tentam se reerguer, são muitas neste mundo.
Infelizmente são numerosas as forças e influências que as desejam manter no lodo.
Porém, uma pequena ação altruísta, corajosa, pode mudar esse rumo desastroso.
As ideias erradas da cabeça precisam ser substituídas pelas novas chances, pelos braços abertos dos irmãos de existência a dizer, amorosos:
Vamos em frente! Estamos com você! Bola pra frente!
Todos erramos e temos direito de querer acertar novamente.
Deus nos dá esta chance a cada reencarnação.
Então, por que não damos novas oportunidades aos irmãos de vida na Terra?
O ódio no coração, carregado por muitos, durante tanto tempo, não consegue ser simplesmente arrancado.
Ele somente pode ser substituído pelas ideias saudáveis, pelo amor, pela compreensão.
Figuremos um jarro com água turva.
Para limpá-lo, basta que durante algum tempo, joguemos dentro dele água límpida sem cessar.
O jarro transborda e a água lamacenta vai sendo trocada pela água clara.
É assim com nossos pensamentos.
É assim com os nossos sentimentos.
Dessa forma, procuremos, sempre que possível, estender as mãos aos irmãos em desalento, sem medo, sem preconceitos.
Não nos preocupemos em demasia com nossa segurança.
O amor é nosso escudo, nossa proteção.
No serviço do bem, contamos com outros que servem connosco, formando equipe segura e poderosa atuando no mundo em crescimento.
Não tenhamos medo. O amor está connosco.
Momento Espírita com base no cap. 13, do livro Viver e amar, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
§.§.§- O-canto-da-ave
Estava em uma rua movimentada de São Paulo, quando notei um homem mal-encarado vindo na minha direção.
Não sabia o que fazer, pois não dava tempo de desviar, de fugir, de mais nada.
Então, fiz algo que surpreendeu até a mim mesmo.
Assim que ele se aproximou, estendi a mão, como se o conhecesse:
"E aí, cara, está perdido por aqui?"
Ele se assustou, mas puxei assunto.
O rapaz contou que havia saído da prisão e precisava de dinheiro para visitar a família.
Conversando, caminhamos uns vinte minutos.
Perto do hotel em que eu estava hospedado, tirei a carteira e disse:
"Esqueça o que passou. Sua vida começa agora.
Dou cinquenta reais para você visitar sua família."
Ele viu que eu tinha mais dinheiro, mas não me ameaçou.
Ao contrário, com os olhos cheios d´água, falou:
"Posso lhe dar um abraço?
Nunca ninguém conversou comigo assim.
Esse papo ajudou a tirar ideias erradas da minha cabeça."
A lição foi grande para mim também.
Um simples gesto de gentileza tem um poder que não podemos imaginar.
Uma gentileza sincera é um gesto de amor, e não há mal no mundo que resista ao carinho, à fraternidade.
Pessoas como essa da narrativa, que faliram em determinado momento da existência e tentam se reerguer, são muitas neste mundo.
Infelizmente são numerosas as forças e influências que as desejam manter no lodo.
Porém, uma pequena ação altruísta, corajosa, pode mudar esse rumo desastroso.
As ideias erradas da cabeça precisam ser substituídas pelas novas chances, pelos braços abertos dos irmãos de existência a dizer, amorosos:
Vamos em frente! Estamos com você! Bola pra frente!
Todos erramos e temos direito de querer acertar novamente.
Deus nos dá esta chance a cada reencarnação.
Então, por que não damos novas oportunidades aos irmãos de vida na Terra?
O ódio no coração, carregado por muitos, durante tanto tempo, não consegue ser simplesmente arrancado.
Ele somente pode ser substituído pelas ideias saudáveis, pelo amor, pela compreensão.
Figuremos um jarro com água turva.
Para limpá-lo, basta que durante algum tempo, joguemos dentro dele água límpida sem cessar.
O jarro transborda e a água lamacenta vai sendo trocada pela água clara.
É assim com nossos pensamentos.
É assim com os nossos sentimentos.
Dessa forma, procuremos, sempre que possível, estender as mãos aos irmãos em desalento, sem medo, sem preconceitos.
Não nos preocupemos em demasia com nossa segurança.
O amor é nosso escudo, nossa proteção.
No serviço do bem, contamos com outros que servem connosco, formando equipe segura e poderosa atuando no mundo em crescimento.
Não tenhamos medo. O amor está connosco.
Momento Espírita com base no cap. 13, do livro Viver e amar, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
§.§.§- O-canto-da-ave
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USO & ABUSO
O uso é o bom-senso da vida e o metro da caridade.
Vida sem abuso, consciência tranquila.
Uso é moderação em tudo.
Abuso é desequilíbrio.
O uso exprime alegria.
Do abuso nasce a dor.
Existem abusos de tempo, conhecimento e emoção.
Por isso, muitas vezes, o uso chama-se “abstenção”.
O uso cria a reminiscência confortadora.
O abuso forja a lembrança infeliz.
Saber fazer significa saber usar.
Todos os objectos ou aparelhos, atitudes ou circunstâncias exigem uso adequado, sem o que surge o erro.
Doença – abuso da saúde.
Vício – abuso do hábito.
Supérfluo – abuso do necessário.
Egoísmo – abuso do direito.
Todos os aspectos menos bons da existência constituem abusos.
O uso é a lei que constrói.
O abuso é a exorbitância que desgasta.
Eis por que progredir é usar bem os empréstimos de Deus.
Waldo Vieira / André Luiz (espírito)
"Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm;
todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam."
Paulo (I Coríntios, 10:23)
Considerando-se os festejos que se aproximam, cabe relembrar a importância de contribuirmos positivamente para que a psicosfera do nosso país não se torne tão densa por causa dos pensamentos e ações desregradas que geralmente acontecem nesta época.
Saber discernir entre uso e abuso é mister de todos aqueles que conhecem a doutrina de Jesus Cristo.
Orar em prol dos irmãos ainda espiritualmente imaturos, é ação caridosa de todo o homem de bem.
Que durante este período possamos, então, nos unirmos em pensamento, emitindo energias de harmonia, sabedoria, amor e paz para o nosso país, energias estas que, com certeza, serão utilizadas pela espiritualidade amiga para prevenir/minimizar os malefícios que surjam.
Que neste período você se torne um elo desta corrente e, em agindo assim, você colha muitas bênçãos para si e para os que estão em redor.
Casa Espírita Eurípedes Barsanulfo
§.§.§- O-canto-da-ave
Vida sem abuso, consciência tranquila.
Uso é moderação em tudo.
Abuso é desequilíbrio.
O uso exprime alegria.
Do abuso nasce a dor.
Existem abusos de tempo, conhecimento e emoção.
Por isso, muitas vezes, o uso chama-se “abstenção”.
O uso cria a reminiscência confortadora.
O abuso forja a lembrança infeliz.
Saber fazer significa saber usar.
Todos os objectos ou aparelhos, atitudes ou circunstâncias exigem uso adequado, sem o que surge o erro.
Doença – abuso da saúde.
Vício – abuso do hábito.
Supérfluo – abuso do necessário.
Egoísmo – abuso do direito.
Todos os aspectos menos bons da existência constituem abusos.
O uso é a lei que constrói.
O abuso é a exorbitância que desgasta.
Eis por que progredir é usar bem os empréstimos de Deus.
Waldo Vieira / André Luiz (espírito)
"Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm;
todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam."
Paulo (I Coríntios, 10:23)
Considerando-se os festejos que se aproximam, cabe relembrar a importância de contribuirmos positivamente para que a psicosfera do nosso país não se torne tão densa por causa dos pensamentos e ações desregradas que geralmente acontecem nesta época.
Saber discernir entre uso e abuso é mister de todos aqueles que conhecem a doutrina de Jesus Cristo.
Orar em prol dos irmãos ainda espiritualmente imaturos, é ação caridosa de todo o homem de bem.
Que durante este período possamos, então, nos unirmos em pensamento, emitindo energias de harmonia, sabedoria, amor e paz para o nosso país, energias estas que, com certeza, serão utilizadas pela espiritualidade amiga para prevenir/minimizar os malefícios que surjam.
Que neste período você se torne um elo desta corrente e, em agindo assim, você colha muitas bênçãos para si e para os que estão em redor.
Casa Espírita Eurípedes Barsanulfo
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Gesto inusitado
O dia estava nublado.
Várias pessoas aguardavam o ônibus na estação tubo, resguardando-se do vento frio, que soprava forte.
Os olhares de todos se revezavam entre o relógio de pulso e a rua à esquerda, de onde deveria vir a condução.
De repente, a porta central se abriu e os olhares ali se concentraram, não entendendo o porquê, desde que nenhum ônibus estava à vista.
Então, viram que o cobrador saiu de seu posto, saltou para a rua e se dirigiu alguns metros adiante, à direita.
Um rapaz aguardava na calçada.
O cobrador lhe ofereceu o braço e juntos atravessaram a rua. O rapaz era cego.
Os passageiros que aguardavam o ônibus se entreolharam, admirados.
O gesto fora inusitado, considerando-se ainda que ninguém se apercebera da dificuldade do deficiente visual.
Contudo, o cobrador estava atento e, deixando seu posto, foi prestar solidariedade ao seu irmão, deixando-o, tranquilo, do outro lado da rua.
Houve cumprimentos de alguns para ele.
Houve quem fosse além e lhe desejasse bênçãos celestes.
Ele corou e disse:
Nada fiz demais.
Eu vi que ele estava inseguro para atravessar e resolvi ajudar.
O cobrador era um jovem.
Para aqueles que costumam dizer que o mundo está perdido, que ninguém se importa com ninguém;
que a juventude vive alheia ao seu entorno, o gesto inusitado prova o contrário.
Poder-se-á dizer, quem sabe, que é um em um milhão.
Pelo contrário, para quem tem olhos de ver, esses exemplos se multiplicam às dezenas.
O que ocorre é que, normalmente, da mesma forma que os passageiros, temos os olhos postos somente em uma direção, não nos permitindo alargar a visão, buscando outras paisagens.
O bem está no mundo e se apresenta, diariamente, em gestos anônimos e desinteressados como o da pessoa que vê cair a carteira da bolsa de alguém, a apanha e corre até alcançá-la, a fim de a devolver.
Ou de quem percebe que o cadeirante está com dificuldades para subir à calçada e se oferece para auxiliar;
Da vizinha que se predispõe a cuidar das crianças, enquanto os pais necessitam atender a uma emergência;
da atendente hospitalar que, extrapolando seu horário de trabalho, fica com o paciente até que chegue seu familiar, para que ele não se sinta só ou entre em pânico;
da mãe que leva pela mão seu filho a saborear um sorvete e, observando que outra criança o fixa com olhos de desejo, a essa oferece idêntica gostosura;
de alguém que encontra um cão pela rua e, percebendo ser bem cuidado, cogita que deva pertencer a quem muito o quer e se esmera em descobrir seu dono.
Pensa que possa ser de uma pessoa solitária, cuja companhia única lhe seja o animal.
Ou, quem sabe, de uma criança que lhe chora a ausência, intranquila e medrosa.
Sim, há muito bem no mundo. Há quem divida o próprio coração para amar os filhos da carne alheia.
E adicione água ao feijão a fim de servir um prato a mais a quem tem fome. E subtraia pequenos desejos pessoais, a fim de atender a verdadeiras necessidades de terceiros, tudo numa bendita e especial matemática.
Uma especial matemática cujo resultado é amor, harmonia, bem-querer, um mundo melhor.
Momento Espírita.
§.§.§- O-canto-da-ave
Várias pessoas aguardavam o ônibus na estação tubo, resguardando-se do vento frio, que soprava forte.
Os olhares de todos se revezavam entre o relógio de pulso e a rua à esquerda, de onde deveria vir a condução.
De repente, a porta central se abriu e os olhares ali se concentraram, não entendendo o porquê, desde que nenhum ônibus estava à vista.
Então, viram que o cobrador saiu de seu posto, saltou para a rua e se dirigiu alguns metros adiante, à direita.
Um rapaz aguardava na calçada.
O cobrador lhe ofereceu o braço e juntos atravessaram a rua. O rapaz era cego.
Os passageiros que aguardavam o ônibus se entreolharam, admirados.
O gesto fora inusitado, considerando-se ainda que ninguém se apercebera da dificuldade do deficiente visual.
Contudo, o cobrador estava atento e, deixando seu posto, foi prestar solidariedade ao seu irmão, deixando-o, tranquilo, do outro lado da rua.
Houve cumprimentos de alguns para ele.
Houve quem fosse além e lhe desejasse bênçãos celestes.
Ele corou e disse:
Nada fiz demais.
Eu vi que ele estava inseguro para atravessar e resolvi ajudar.
O cobrador era um jovem.
Para aqueles que costumam dizer que o mundo está perdido, que ninguém se importa com ninguém;
que a juventude vive alheia ao seu entorno, o gesto inusitado prova o contrário.
Poder-se-á dizer, quem sabe, que é um em um milhão.
Pelo contrário, para quem tem olhos de ver, esses exemplos se multiplicam às dezenas.
O que ocorre é que, normalmente, da mesma forma que os passageiros, temos os olhos postos somente em uma direção, não nos permitindo alargar a visão, buscando outras paisagens.
O bem está no mundo e se apresenta, diariamente, em gestos anônimos e desinteressados como o da pessoa que vê cair a carteira da bolsa de alguém, a apanha e corre até alcançá-la, a fim de a devolver.
Ou de quem percebe que o cadeirante está com dificuldades para subir à calçada e se oferece para auxiliar;
Da vizinha que se predispõe a cuidar das crianças, enquanto os pais necessitam atender a uma emergência;
da atendente hospitalar que, extrapolando seu horário de trabalho, fica com o paciente até que chegue seu familiar, para que ele não se sinta só ou entre em pânico;
da mãe que leva pela mão seu filho a saborear um sorvete e, observando que outra criança o fixa com olhos de desejo, a essa oferece idêntica gostosura;
de alguém que encontra um cão pela rua e, percebendo ser bem cuidado, cogita que deva pertencer a quem muito o quer e se esmera em descobrir seu dono.
Pensa que possa ser de uma pessoa solitária, cuja companhia única lhe seja o animal.
Ou, quem sabe, de uma criança que lhe chora a ausência, intranquila e medrosa.
Sim, há muito bem no mundo. Há quem divida o próprio coração para amar os filhos da carne alheia.
E adicione água ao feijão a fim de servir um prato a mais a quem tem fome. E subtraia pequenos desejos pessoais, a fim de atender a verdadeiras necessidades de terceiros, tudo numa bendita e especial matemática.
Uma especial matemática cujo resultado é amor, harmonia, bem-querer, um mundo melhor.
Momento Espírita.
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REUNIÃO DAS TREVAS!
A Reunião das Trevas
O Chefe dos Espíritos das Trevas convocou uma Convenção Mundial de obsessores.
Em seu discurso de abertura, ele disse:
"Não podemos impedir os cristãos de irem aos seus templos."
"Não podemos impedi-los de ler os livros e conhecerem a verdade."
"Nem mesmo podemos impedi-los de formar um relacionamento íntimo com os Espíritos Elevados e Jesus.
"E, uma vez que eles ganham essa conexão com os Espíritos Elevados e Jesus, o nosso poder sobre eles está quebrado."
"Então vamos deixá-los ir para seus Centros Espíritas e suas igrejas, vamos deixá-los com os almoços e jantares que neles organizam, MAS, vamos roubar-lhes o TEMPO que têm, de maneira que não sobre tempo algum para desenvolver um relacionamento elevado".
"O que quero que vocês façam é o seguinte"- disse o obsessor-chefe:
"Distraia-os a ponto de que não consigam aproximar-se de Jesus e dos espíritos superiores."
- Como vamos fazer isto? Gritaram os seus asseclas.
Respondeu-lhes:
"Mantenham-nos ocupados nas coisas não essenciais da vida, e inventem inumeráveis assuntos e situações que ocupem as suas mentes."
"Tentem-nos a gastarem, gastarem, gastarem, e tomar emprestado, tomar emprestado..."
"Persuadam as suas esposas a irem trabalhar durante longas horas, e os maridos a trabalharem de 6 à 7 dias por semana, durante 10 à 12 horas por dia, a fim de que eles tenham capacidade financeira para manter os seus estilos de vida fúteis e vazios."
"Criem situações que os impeçam de passar algum tempo com os filhos."
"À medida que suas famílias forem se fragmentando, muito em breve seus lares já não mais oferecerão um lugar de paz para se refugiarem das pressões do trabalho".
"Estimulem suas mentes com tanta intensidade, que eles não possam mais escutar aquela voz suave e tranquila que orienta seus espíritos".
"Encham as mesinhas de centro de todos os lugares com revistas e jornais"..
"Bombardeiem as suas mentes com noticias, 24 horas por dia".
"Invadam os momentos em que estão dirigindo, fazendo-os prestar atenção a cartazes chamativos".
"Inundem as caixas de correio deles com papéis totalmente inúteis, catálogos de lojas que oferecem vendas pelo correio, loterias, bolos de apostas, ofertas de produtos gratuitos, serviços, e falsas esperanças".
"Mantenham lindas e delgadas modelos nas revistas e na TV, para que os maridos acreditem que a beleza externa é o que é importante, e eles se tornarão mal satisfeitos com suas próprias esposas"...
"Mantenham as esposas demasiadamente cansadas para amarem seus maridos.
Se elas não dão a seus maridos o amor que eles necessitam, eles então começarão a procurá-lo em outro lugar e isto, sem dúvida, fragmentará as suas famílias mais rapidamente."
"Dê-lhes Papai Noel, para que esqueçam da necessidade de ensinarem aos seus filhos, o significado real do Natal."
"Dê-lhes o Coelho da Páscoa, para que eles não falem sobre a ressurreição de Jesus, e a Sua mensagem sobre o pecado e a morte."
"Até mesmo quando estiverem se divertindo, se distraindo, que seja tudo feito com excessos, para que ao voltarem dali estejam exaustos!".
"Mantenha-os de tal modo ocupados que nem pensem em andar ou ficar na natureza, para reflectirem na criação de Deus.
Ao invés disso, mande-os para Parques de Diversão, acontecimentos desportivos, peças de teatro banais, apresentações artísticas mundanas e à TV entorpecedora.
Mantenha-os ocupados, ocupados."
"E, quando se reunirem para um encontro, ou uma reunião espiritual, envolva-os em mexericos e conversas sem importância, principalmente fofocas, para que, ao saírem, o façam com as consciências comprometidas".
"Encham as vidas de todos eles com tantas causas supostamente importantes a serem defendidas que não tenham nenhum tempo para buscarem a espiritualidade e Jesus".
Muito em breve, eles estarão buscando, em suas próprias forças, as soluções para seus problemas e causas que defendem, sacrificando sua saúde e suas famílias pelo bem da causa."
-"Isto vai funcionar!! Vai funcionar!!"
Os espíritos trevosos ansiosamente partiram para cumprirem as determinações do chefe, fazendo com que os cristãos, em todo o mundo, ficassem mais ocupados e mais apressados, indo daqui para ali e vice-versa, tendo pouco tempo para Deus e para suas famílias.
Não tendo nenhum tempo para contar a outros sobre a sublimidade e o poder do Evangelho de Jesus para transformar suas vidas.
Creio que a pergunta é:
Teve o Obsessor-chefe sucesso nas suas maquinações?
§.§.§- O-canto-da-ave
O Chefe dos Espíritos das Trevas convocou uma Convenção Mundial de obsessores.
Em seu discurso de abertura, ele disse:
"Não podemos impedir os cristãos de irem aos seus templos."
"Não podemos impedi-los de ler os livros e conhecerem a verdade."
"Nem mesmo podemos impedi-los de formar um relacionamento íntimo com os Espíritos Elevados e Jesus.
"E, uma vez que eles ganham essa conexão com os Espíritos Elevados e Jesus, o nosso poder sobre eles está quebrado."
"Então vamos deixá-los ir para seus Centros Espíritas e suas igrejas, vamos deixá-los com os almoços e jantares que neles organizam, MAS, vamos roubar-lhes o TEMPO que têm, de maneira que não sobre tempo algum para desenvolver um relacionamento elevado".
"O que quero que vocês façam é o seguinte"- disse o obsessor-chefe:
"Distraia-os a ponto de que não consigam aproximar-se de Jesus e dos espíritos superiores."
- Como vamos fazer isto? Gritaram os seus asseclas.
Respondeu-lhes:
"Mantenham-nos ocupados nas coisas não essenciais da vida, e inventem inumeráveis assuntos e situações que ocupem as suas mentes."
"Tentem-nos a gastarem, gastarem, gastarem, e tomar emprestado, tomar emprestado..."
"Persuadam as suas esposas a irem trabalhar durante longas horas, e os maridos a trabalharem de 6 à 7 dias por semana, durante 10 à 12 horas por dia, a fim de que eles tenham capacidade financeira para manter os seus estilos de vida fúteis e vazios."
"Criem situações que os impeçam de passar algum tempo com os filhos."
"À medida que suas famílias forem se fragmentando, muito em breve seus lares já não mais oferecerão um lugar de paz para se refugiarem das pressões do trabalho".
"Estimulem suas mentes com tanta intensidade, que eles não possam mais escutar aquela voz suave e tranquila que orienta seus espíritos".
"Encham as mesinhas de centro de todos os lugares com revistas e jornais"..
"Bombardeiem as suas mentes com noticias, 24 horas por dia".
"Invadam os momentos em que estão dirigindo, fazendo-os prestar atenção a cartazes chamativos".
"Inundem as caixas de correio deles com papéis totalmente inúteis, catálogos de lojas que oferecem vendas pelo correio, loterias, bolos de apostas, ofertas de produtos gratuitos, serviços, e falsas esperanças".
"Mantenham lindas e delgadas modelos nas revistas e na TV, para que os maridos acreditem que a beleza externa é o que é importante, e eles se tornarão mal satisfeitos com suas próprias esposas"...
"Mantenham as esposas demasiadamente cansadas para amarem seus maridos.
Se elas não dão a seus maridos o amor que eles necessitam, eles então começarão a procurá-lo em outro lugar e isto, sem dúvida, fragmentará as suas famílias mais rapidamente."
"Dê-lhes Papai Noel, para que esqueçam da necessidade de ensinarem aos seus filhos, o significado real do Natal."
"Dê-lhes o Coelho da Páscoa, para que eles não falem sobre a ressurreição de Jesus, e a Sua mensagem sobre o pecado e a morte."
"Até mesmo quando estiverem se divertindo, se distraindo, que seja tudo feito com excessos, para que ao voltarem dali estejam exaustos!".
"Mantenha-os de tal modo ocupados que nem pensem em andar ou ficar na natureza, para reflectirem na criação de Deus.
Ao invés disso, mande-os para Parques de Diversão, acontecimentos desportivos, peças de teatro banais, apresentações artísticas mundanas e à TV entorpecedora.
Mantenha-os ocupados, ocupados."
"E, quando se reunirem para um encontro, ou uma reunião espiritual, envolva-os em mexericos e conversas sem importância, principalmente fofocas, para que, ao saírem, o façam com as consciências comprometidas".
"Encham as vidas de todos eles com tantas causas supostamente importantes a serem defendidas que não tenham nenhum tempo para buscarem a espiritualidade e Jesus".
Muito em breve, eles estarão buscando, em suas próprias forças, as soluções para seus problemas e causas que defendem, sacrificando sua saúde e suas famílias pelo bem da causa."
-"Isto vai funcionar!! Vai funcionar!!"
Os espíritos trevosos ansiosamente partiram para cumprirem as determinações do chefe, fazendo com que os cristãos, em todo o mundo, ficassem mais ocupados e mais apressados, indo daqui para ali e vice-versa, tendo pouco tempo para Deus e para suas famílias.
Não tendo nenhum tempo para contar a outros sobre a sublimidade e o poder do Evangelho de Jesus para transformar suas vidas.
Creio que a pergunta é:
Teve o Obsessor-chefe sucesso nas suas maquinações?
§.§.§- O-canto-da-ave
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Conselhos e lembretes úteis em um Centro Espírita.
Ao doutrinador:
utilize em seu diálogo a caridade e a disciplina, mas tenha cuidado para que a disciplina não atropele a caridade nem a caridade amoleça a disciplina.
Ao palestrante:
as palavras podem até emocionar, mas a melhor maneira de ensinar continua sendo o exemplo.
Aos desejosos de um encontro com a luz:
o local mais fácil de sermos encontrados pelos bons Espíritos é no trabalho.
Ao passista:
um vaso contaminado não serve como recipiente para a água pura.
Ao médium:
o estudo da Doutrina e a sua exacta aplicação já é meia educação mediúnica.
Ao tesoureiro:
não esqueça de que onde está o tesouro de um homem está, também, o seu coração.
Ao frequentador:
ajuda-te e o céu te ajudará.
Ao presidente:
a arte de liderar não implica em ser servido, mas em servir.
Ao evangelizador:
o verdadeiro mestre procura aplicar a si mesmo as lições que ministra.
Ao recepcionista:
trata a todos como gostarias de ser tratado.
Ao dialogista:
escuta com calma e aconselha com sabedoria, pois cada pessoa traz sua dor própria e particular, seja ela física ou moral.
Ao relações públicas:
toda nobreza de um homem consiste, às vezes, em nada possuir.
Ao secretário:
conta os trabalhadores da seara pelo que eles realmente são: Espíritos.
Ao convidado:
a diferença entre o primeiro e o último lugar é uma questão de espaço, e não, de honrarias.
Ao mentor:
aquele que quer ser o maior que seja o que mais serve.
Aos aflitos:
vinde a mim todos vós que estás aflitos e sobrecarregados e eu vos aliviarei.
Ao faxineiro:
os três maiores bem da vida são: a saúde, a paz de consciência e a oportunidade de serviço.
§.§.§- O-canto-da-ave
utilize em seu diálogo a caridade e a disciplina, mas tenha cuidado para que a disciplina não atropele a caridade nem a caridade amoleça a disciplina.
Ao palestrante:
as palavras podem até emocionar, mas a melhor maneira de ensinar continua sendo o exemplo.
Aos desejosos de um encontro com a luz:
o local mais fácil de sermos encontrados pelos bons Espíritos é no trabalho.
Ao passista:
um vaso contaminado não serve como recipiente para a água pura.
Ao médium:
o estudo da Doutrina e a sua exacta aplicação já é meia educação mediúnica.
Ao tesoureiro:
não esqueça de que onde está o tesouro de um homem está, também, o seu coração.
Ao frequentador:
ajuda-te e o céu te ajudará.
Ao presidente:
a arte de liderar não implica em ser servido, mas em servir.
Ao evangelizador:
o verdadeiro mestre procura aplicar a si mesmo as lições que ministra.
Ao recepcionista:
trata a todos como gostarias de ser tratado.
Ao dialogista:
escuta com calma e aconselha com sabedoria, pois cada pessoa traz sua dor própria e particular, seja ela física ou moral.
Ao relações públicas:
toda nobreza de um homem consiste, às vezes, em nada possuir.
Ao secretário:
conta os trabalhadores da seara pelo que eles realmente são: Espíritos.
Ao convidado:
a diferença entre o primeiro e o último lugar é uma questão de espaço, e não, de honrarias.
Ao mentor:
aquele que quer ser o maior que seja o que mais serve.
Aos aflitos:
vinde a mim todos vós que estás aflitos e sobrecarregados e eu vos aliviarei.
Ao faxineiro:
os três maiores bem da vida são: a saúde, a paz de consciência e a oportunidade de serviço.
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