LUZ ESPÍRITA
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Colecção Momentos - Momentos de Consciência-Joanna de Ângelis/Divaldo Pereira Franco

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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Set 08, 2023 9:28 am

A mediunidade, para ser dignificada, necessita das luzes da consciência enobrecida.
Quanto maior o discernimento da consciência, tanto mais amplas serão as possibilidades do intercâmbio mediúnico.
Antes de estudar a mediunidade mais profundamente, Allan Kardec perguntou aos mensageiros da luz, conforme se lê no item 408, de “O Livro dos Espíritos”:
– E qual a razão de ouvirmos, algumas vezes em nós mesmos, palavras pronunciadas distintamente, e que nenhum nexo tem com o que nos preocupa?
Os veneráveis elucidaram-no:
– É facto: ouvis até mesmo frases inteiras, principalmente quando os sentidos começam a entorpecer-se. É, quase sempre, fraco eco do que diz um espírito que convosco se quer comunicar.
Conscientizando-te desta rica possibilidade mediúnica ao teu alcance, faze silêncio interior, estuda a tua faculdade e, meditando, entra em sintonia com o teu guia espiritual a fim de que ele te conduza com segurança, iluminando e fortalecendo a tua consciência.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Set 08, 2023 9:28 am

Capítulo 20 - Consciência e Plenitude
A busca da plenitude constitui a meta essencial da consciência lúcida que descobriu os valores reais da vida e superou os equívocos do ego, no processo da evolução do ser espiritual.
Conscientizado quanto à realidade da vida, na sua qualidade de hálito divino e eterno, sabe que a rapidez do trânsito carnal em nada afecta o conteúdo de que se constitui, porquanto identifica o mecanismo da evolução graças ao qual se adentra na existência física através da concepção fetal e abandona-a por meio da anoxia cerebral, quando lhe advém a morte.
Felicitado pela perfeita identificação dos objectivos humanos, empenha-se por entesourar os recursos inalienáveis do bem, preservando a paz íntima e comportando-se dentro dos cânones da ordem e do dever, fomentadores do próprio, como do progresso geral.
A consciência selecciona as necessidades reais das que são utópicas, abrindo espaços à realização interior que induz ao amor como meio especial de alcançar a plenitude.
Sonhada por todos os povos, nas mais variadas épocas da História, foi assinalada por santos, místicos e heróis, como Nirvana, Samadi, Paraíso, Glória, encontrando em Jesus a denominação amena de Reino dos Céus, onde não vicejam as dores nem as angústias, as saudades nem as aflições.
Delimitando-lhe as balizas no próprio coração da criatura, o Mestre Divino propôs o mergulho no oceano dos sentimentos, onde pode sobrenadar, fruindo de harmonia, sem ansiedade, nem arrependimento, sem perturbação ou tormento...
Conquistada a consciência que propicia amadurecimento, o ser alcança o estado de plenitude espiritual, não obstante se encontre no invólucro carnal.
Não temas a morte, nem receies a vida.
Vive de tal forma que ante a desencarnação te encontres em paz, atravessando o fenómeno biológico com a naturalidade de quem adormece com a certeza inconsciente do despertar.
Nenhuma expectativa, inquietação alguma.
Prepara-te para te transferires da faixa orgânica para a espiritual com segura tranquilidade.
Enquanto estejas na vida corporal, exercita-te na fraternidade, não te deixando perturbar por querelas e paixões dissolventes.
Cuida de viver, com intensidade e sem cansaço, as horas da existência, deixando-as passar com real aproveitamento, de modo que a recordação delas não te cause remorso ou lamentação.
Às vezes, breves minutos no corpo são definidores de futuro auspicioso, face à claridade de consciência para identificar os erros praticados e assinalar realizações plenificadoras.
Os momentos de consciência profunda, objectiva, proporcionam a memória da plenitude, passo inicial para a integração no espírito total da vida.
Jesus assinalou esta conquista ao afirmar:
"Eu e meu Pai somos um."
Havia uma perfeita identificação entre Ele e o Gerador Universal, acenando aos Seus discípulos a possibilidade de consciência integral com plenitude pessoal.
Interessado na elucidação da plenitude, Allan Kardec indagou aos Génios Espirituais, conforme anotou em “O Livro dos Espíritos”, na questão 967:
– Em que consiste a felicidade dos bons espíritos?
– Em conhecerem todas as coisas; em não sentirem ódio, nem ciúme, nem inveja, nem ambição, nem qualquer das paixões que ocasionam a desgraça dos homens. O amor que os une lhes é fonte de suprema felicidade. Não experimentam as necessidades, nem os sofrimentos, nem as angústias da vida material. São felizes pelo bem que fazem...

--- Fim ---

Amigo(a) Leitor(a),
Se você leu e gostou desta obra, colabore com a divulgação dos ensinamentos trazidos pelos benfeitores do plano espiritual. Adquira um bom livro espírita e ofereça-o de presente a alguém de sua estima.
O livro espírita, além de divulgar os ensinamentos filosóficos, morais e científicos dos espíritos mais evoluídos, também auxilia no custeio de inúmeras obras de assistência social, escolas para crianças e jovens carentes, etc.
As obras espíritas nunca sustentam, financeiramente, os seus escritores; estes são abnegados trabalhadores na seara de Jesus, em busca constante da paz no Reino de Deus.

Irmão W.
“Porque nós somos cooperadores de Deus.”
Paulo. (1ª Epístola aos Coríntios, 3, versículo 9.)

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