LUZ ESPÍRITA
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Magia de Redenção - Ramatis/Hercílio Maes

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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb maio 29, 2021 6:34 pm

Magia de Redenção
Hercílio Maes

Ramatis

Magia de Redenção
"Malgrado aos protestos e censuras. das conservadores e descrentes, insistimos em advertir os terrícolas de que o "feitiço" existe, e só as espíritos completamente liberados dos resgates cármicos são invulneráveis aos seus efeitos".
Ramatis

O Grande Arquitecto, de tempo em tempo, envia à Terra mensageiros ousados e fora de rotina, que expõem mensagens construtivas, mas prematuras, as quais, mais tarde, são consagradas pela opinião da maioria.
Assim foram Crishna, Moisés, Buda, Confúcio, Fo-Hi, Jesus, Kardec e Ghandi, que arriscaram sua estabilidade no cenário terrícola, ousando perturbar os viandantes que trafegam tranquilos pelas "estradas asfaltadas" dos credos e religiões certinhas em direcção ao Paraíso.
Ramatis poderia filiar-se à linha convencional das entidades que transmitem para a Terra assuntos já consagrados.
Porém, ele deu preferência a abordar problemas controvertidos, desmontando as prateleiras arrumadinhas das mentes condicionadas a clichés tradicionais.
Obra sem paralelo na literatura espiritualista ocidental, "Magia de Redenção" analisa objectivamente em que consiste a Magia, o significado do Ritual, os processos técnicos de enfeitiçamento verbal, mental, através de objectos e animais, da aura humana, a produção de enfermidades etc., e antecipa as conclusões da Medicina Orto molecular sobre o envelhecimento humano e as enfermidades, ao tratar do enfeitiçamento através dos metais organogénicos.

Hercílio Maes
Hercílio Maes, médium de Ramatis, nasceu e viveu em Curitiba, Paraná, por 80 anos (1913-1993).
Completou três anos do curso de Medicina, que interrompeu por razões de saúde, vindo a formar-se posteriormente em Direito, profissão que exerceu paralelamente à de Contador.
Aos 30 anos, após ver aflorar sua mediunidade, teve contacto com Ramatis, com o qual possuía laços espirituais de remotas eras.
Ciente do compromisso de trabalho assumido antes de seu reencarne, passou a psicografar através da mediunidade intuitiva a série de obras de Ramatis, que abrange temas inéditos e despertadores, de fácil receptividade ao leitor por apresentar, de maneira acessível, o conhecimento iniciático milenar.
Universalista e estudioso das mais diversas correntes espiritualistas, Hercílio Maes foi maçon, rosa-cruz e teosofista.
Paralelamente à tarefa de psicografia, foi médium receitista de rara eficiência.
Através da Radiestesia, em que era perito, atendia com o receituário homeopático gratuito centenas de enfermos por semana em um pequeno centro espírita de Curitiba.
Só aceitava, via de regra, pacientes desenganados da Medicina; os mais necessitados saíam com a própria medicação fornecida por ele.
A legião de casos complexos. exóticos e "incuráveis" resolvidos com assistência de uma equipe de médicos do espaço nunca foi mencionada por Hercílio, cujo traço marcante de temperamento e de vida era a simplicidade.
Caracterizava-se pela índole generosa e a singeleza espiritual com que acolhia a todos e encantava auditórios nas palestras que mesclavam conhecimento transcendental e permanente bom-humor.
Deixou neste plano a esposa, Dª Eleonora Maes, companheira de todas as tarefas, três filhos (Iara, Zélia e Mauro) e vários netos.

Dedicatória a Walter Lopes
Irmão e amigo, cujas relações de trabalho cimentaram nesta existência um sincero e recíproco afecto espiritual.
Curitiba, agosto de 1967
Hercílio Maes
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb maio 29, 2021 6:34 pm

Sumário
Invocação às Falanges do Bem
Duas palavras
Explicação necessária
Prefácio
Palavras de Ramatis


1. - Considerações sobre o feitiço
2. - Enfeitiçamento verbal
3. - Enfeitiçamento mental
4. - Enfeitiçamento por meio de objectos
5. - Enfeitiçamento por meio do sapo
6. - Enfeitiçamento por meio do boneco de cera
7. - Enfeitiçamento por meio de metais organogénicos
8. - Enfeitiçamento por meio da aura humana
9. - O uso do cabelo na feitiçaria
10. - O mau-olhado
11. - O uso de amuletos e talismãs
12. - Benzimentos e simpatias
13. - As defumações e as ervas de efeitos psíquicos
14. - A importância dos ritos, cerimónias e conjuros
15. - A influência das cores na feitiçaria
16. - Os males do vampirismo
17. - O feitiço ante os tempos modernos
18. - O feitiço e o seu duplo efeito moral
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb maio 29, 2021 6:35 pm

Invocação às Falanges do Bem
Doce nome de Jesus,
Doce nome de Maria,
Enviai-nos vossa luz
Vossa paz e harmonia!

Estrela azul de Dharma,
Farol de nosso Dever!
Libertai-nos do mau carma,
Ensinai-nos a viver!

Ante o símbolo amado
Do Triângulo e da Cruz,
Vê-se o servo renovado
Por Ti, ó Mestre Jesus!

Com os nossos irmãos de Marte
Façamos uma oração-.
Que nos ensinem a arte
Da Grande Harmonização!
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb maio 29, 2021 6:35 pm

Duas palavras
Estimados leitores:
Novamente temos a satisfação de apresentar-vos mais uma obra mediúnica do estudioso e sábio espírito Ramatis, através da psicografia do conhecido médium Hercílio Maes, de Curitiba.
Trata-se de um prodigioso estudo e análise de tudo o que se pode conceber na esfera do feitiço ou da velha "bruxaria".
Não se trata de obra enfermiça, lúgubre ou prenhe de superstições; é trabalho sensato e esclarecido, capaz de satisfazer tanto o homem comum, como o cientista mais exigente.
Analisando, esclarecendo e advertindo, Ramatis faz uma incursão destemerosa no complexo cipoal do feitiço, e o autopsia corajosamente à luz do dia, liberto de cangas religiosas e descondicionado de estatutos e preceitos doutrinistas.
Paradoxalmente, Ramatis comprova a realidade da "bruxaria", através da própria ciência do mundo, eliminando a superstição que gera o ridículo e a crendice que gera o anormal.
Ele não só satisfaz o leitor, mas o conforta, demonstrando que em face da Magnanimidade e Sabedoria do Criador, mesmo sob o guante do "feitiço" molesto e ignóbil, o homem redime-se e apressa a sua ascese espiritual, confirmando o próprio titulo significativo desta obra: Magia de Redenção.
A obra foi prefaciada por conhecido escritor brasileiro, já falecido, que se identifica pelas iniciais "J. T.", a fim de evitar qualquer contenda inútil com a parentela humana, do qual, a seguir, transcrevemos alguns tópicos do excelente prefácio:
Magia de Redenção é mais uma obra ditada por Ramatis, abordando um assunto delicadíssimo e controverso, como é a prática de bruxaria.
Os povos supersticiosos e apegados às crendices exageram tolamente a feitiçaria; mas os académicos e cientistas negam-na, por força de superstição negativa e temerosos de desvalorizarem os seus conhecimentos "positivos" sobre os fenómenos do mundo material.
Ramatis penetrou corajosamente no campo de actividade das forças ocultas subvertidas pelas mentes vigorosas dos magos das sombras.
Enfrentando gregos e troianos, ele expõe-se ao ridículo de uns e à admiração de outros; mas, decidido, quebra tabus e sacode dogmas.
Suas obras, apesar de contestadas apressadamente por alguns líderes das elites espíritas conservadoras, ainda temerosos de assuntos complexos e espinhosos, são de natureza didáctica e acessíveis à mente popular.
Tem o odor das coisas agrestes, de seiva forte, malgrado ser amargosa para os paladares muito açucarados.
São mensagens às criaturas libertas de injunções sectaristas e de preconceitos religiosos, que se animam de apanhar rosas, onde os velhos e sisudos jardineiros desistem, por temor dos espinhos!
Aí está Magia de Redenção, obra corajosa a cuidar de assunto assaz cáustico e amargo como é o feitiço.
É coisa imprópria de ser comentada entre os prosélitos "sabem tudo", pois obriga a uma incómoda deslocação mental da paisagem trivial, focalizando calhaus, paus podres, sapos e víboras.
O feitiço é condimento recusado pelos paladares muito afeitos à cozinha comum, pois o homem habituado a feijão com arroz, arrepia-se diante de uma bacalhoada super-apimentada.
A criança amamentada a leite em pó entra em estado de coma com algumas gotas de conhaque.
Existe o feitiço? Não existe? Que importa?
Ramatis poupou-nos o trabalho de fazer tal investigação espinhosa e livrou-nos de muita confusão.
Através do seu médium, criatura despreocupada de críticas, julgamentos prematuros ou glorificações do mundo, ele oferece-nos um novo acervo de esclarecimentos e advertências sobre a velha arte de "embruxar o próximo", coisa que a própria Eva conseguiu satisfatoriamente sobre o ingénuo Adão.
Aí está a obra para ser autopsiada pelos competentes legistas do labor alheio e darem o seu veredicto final.
Mas, tranquilize-se o leitor, pois ninguém será "embruxado" só por ler esta obra, salvo se ainda lhe perdura algum velho desejo latente de "fazer feitiço", pois, conforme diz velho adágio:
"Quem deseja perder o vício de fumar, evite encontrar cigarro aceso!"
Aliás, todos nós estamos mais ou menos enfeitiçados ou "encantados" em nossa vida humana.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb maio 29, 2021 6:35 pm

O fumante inveterado está enfeitiçado pelo entorpecente da nicotina, o beberrão pelo álcool, o carnívoro pela carne e o jogador pelo carteado.
Todos nós precisamos de um bom trabalho de "desmancho", para então readquirirmos o nosso comando mental e libertarmo-nos dos "objectos" que nos "embruxam" e nos obsidiam cotidianamente.
Há pessoas enfeitiçadas pelo orgulho, ciúme, pelo amor-próprio ou pelo rancor; outras enfermam pela acção das forças ocultas da inveja.
Por isso, Jesus advertia:
"Onde tu estiveres, aí estarão tuas obras!"
E quanto à crítica de gregos e troianos, leia-se a história do mundo!
Não são os críticos ou julgadores a priori que injectam, vida ou morte, a qualquer obra.
O povo, com o seu bom senso intuitivo, é quem decide a glória ou o fracasso dos autores.
E quanto à crença no feitiço, isso é questão de oportunidade!
Há gente que não crê em bruxaria; mas fica aterrorizada, quando descobre um fio vermelho na bainha da calça, uma coroa de penas de galo no travesseiro ou um sapo indesejável a coaxar obstinadamente debaixo da janela batida pela chuva miúda.
Cremos que é por força de tal procedimento, a resposta hábil e cuidadosa de conhecido cientista muito sensato, que assim disse numa entrevista sobre o feitiço:
"O feitiço é uma superstição, com que certos entendidos conseguem prejudicar o próximo?"
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb maio 29, 2021 6:41 pm

Explicação necessária
Meus Irmãos
Apesar de certa facilidade em psicografar as mensagens espirituais de Ramatis, sempre tive estranha antipatia por esta obra intitulada Magia de Redenção.
Há mais de 15 anos que tenho protelado a sua publicação, devido à natureza do seu assunto um tanto desagradável e complexo.
Embora de formação mística e filho de mãe extremamente católica, acessível a crenças mitológicas e a algumas superstições tradicionais, nutria em mim, até há pouco tempo, uma invencível repulsa contra o feitiço.
Algumas vezes, eu admitia os absurdos da bruxaria, mas, em seguida, descria, por considerar profunda humilhação à minha categoria de civilizado ocupar-me de semelhantes fenómenos.
Nasci entre criaturas pobres e inúmeras vezes identifiquei o chamado feitiço sob as mais extravagantes manifestações, coisa comum e frequente nos cortiços, onde se aglomeram criaturas primárias, deserdadas ou frustradas da sorte.
Sem dúvida, impressionavam-me os casos de pessoas enfermas, que readquiriam a saúde e até a locomoção, deixando as cadeiras de rodas após certos desmanchos de feitiçaria processados por pretos velhos, rezadores, curandeiros, benzedores e entendidos que mandavam abrir travesseiros e colchões ou descobriam mandingas ocultas nos lugares mais incomuns.
Cresci em tal ambiente e a minha crença infantil no feitiço foi bastante reforçada pelas histórias e lendas, que ouvia no lar entre a família algo supersticiosa.
Mas, ao atingir a maturidade, depois de ter sido sacristão, mentor de catecismo e mudar-me posteriormente para o protestantismo, fui acometido por um arras ante cepticismo.
A seguir, julguei-me um "leão", que podia libertar-se facilmente da jaula dos dogmas e preconceitos religiosos.
Sacudi a juba de adolescente, rugindo contra todas as crenças.
Eufórico e convicto de ter descoberto a realidade da vida, proclamava aos quatro ventos o meu cepticismo, a minha descrença absoluta e o ridículo das místicas humanas!
Respirando a longos haustos o oxigénio das novas convicções de "homem", rindo e zombando das devoções e crendices alheias, penetrei no cenário do mundo desafiando templos e doutrinas que se nutriam do combustível da alma imortal, assim como Dom Quixote se arremessava contra os moinhos de vento!
Tornei-me ateu!1
Aliás, mais tradicionalmente materialista!
E de roldão lá se foram os ouropéis e as quinquilharias colhidas na infância e resguardadas na mente conservadora, como acontecimentos anticientíficos e próprios de criaturas ingénuas ou primárias.
Ria-me, às vezes, sozinho, ao rememorar o meu temor infantil diante de um sapo de boca costurada ou em face dos artesanatos dos feiticeiros, que emaranhavam fios, agulhas, resíduos, metais e penas de aves para "enredar" a vida do próximo!
Doía-me o coração ante o sacrilégio às imagens de Cristo, sem braços ou sem pernas, destinadas a feitiços; ou de Santo António, enforcado, jogado nas cisternas de água, a fim de arranjar noivo para moça casadoira.
E os cachos e punhados de cabelos trançados com fio vermelho, ornando grotescos bonecos e caricaturas dos enfeitiçados?
O feitiço era pródigo de imagens em minha infância.
Mas, por fim, espanquei da mente todos os fantasmas excêntricos aderidos à simplicidade da infância.
Finalmente, passaram-se os anos e a mediunidade manifestou-se em mim, surgindo Ramatis, que logo começou a interessar gregos e troianos através de suas mensagens inéditas, que expunham a vida noutros orbes à guisa de guia de turismo.
Após tantas peripécias, psicografei uma dezena de obras ditadas por esse eminente espírito, e agora entrego mais esta Magia de Redenção, cuja publicação retardei 15 anos, até que o espírito de Nhô Quim 2 despertou-me dessa indiferença "subconsciente", provinda talvez do meu amor-próprio, temendo eventual humilhação.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb maio 29, 2021 6:41 pm

Consideramos a dita obra electiva às pesquisas e ao interesse dos leitores simpáticos ao seu conteúdo um tanto esdrúxulo; ou então motivo de censura e protesto dos líderes de nossa augusta ciência académica, a qual vai descobrindo "oficialmente" aquilo que os velhos alquimistas, bruxos, mesmeristas, hipnotizadores, magos e curiosos do passado já descobriram "secretamente"!
Hossanas, pois, aos crentes e respeito aos descrentes das obras de Ramatis.
Curitiba, 20 de agosto de 1967
Hercílio Maes

1 - Lembrando-me dessa época de quixotesco ateísmo, transcrevo a trova n° 50, do excelente livrinho psicografado por Chico Xavier, Trovadores do Além, a qual diz:
"Ateu - enfermo que sonha
Na ilusão em que persiste,
Um filho que tem vergonha
De dizer que o pai existe."
2 - Nhô Quim é a individualização perispiritual de um excelente homem, filósofo sertanejo, espírito arguto, ágil, finíssimo e repentista, que viveu perto do litoral paranaense e cuja obra "Carrapichos de Nhô Quim" está sendo ultimada para o prelo.
Há dez séculos passados, ele foi o discípulo Fuh-Planuh, irmão de uma vestal chinesa, que fugiu de um templo e desposou um tapeceiro hindu, nascendo de ambos a entidade que hoje conhecemos por Ramatis.
Vide, o rodapé do capítulo "Enfeitiçamento Através de Objectos", o esclarecimento de Nhô Quim ao médium.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb maio 29, 2021 6:42 pm

Prefácio
Estimados Irmãos
Magia de Redenção é mais uma obra ditada por Ramatis abordando um assunto delicadíssimo e controverso, como é a prática de bruxaria.
Os povos supersticiosos e apegados às crendices exageram tolamente a feitiçaria; mas os académicos e cientistas negam-na, por força de superstição negativa e temerosos de desvalorizarem os seus conhecimentos "positivos" sobre os fenómenos do mundo material.
Ramatis penetrou corajosamente no campo de actividade das forças ocultas subvertidas pelas mentes vigorosas dos magos das sombras.
Enfrentando gregos e troianos, ele expõe-se ao ridículo de uns e à admiração de outros; mas, decidido, quebra "tabus" e sacode dogmas!
Suas obras, apesar de contestadas apressadamente por alguns líderes das elites espíritas conservadoras, ainda temerosos de assuntos complexos e espinhosos, são de natureza didáctica e acessíveis à mente popular.
Têm o odor das coisas agrestes, de seiva forte, malgrado ser amargosa para os paladares muito açucarados.
São mensagens às criaturas libertas de injunções sectaristas e de preconceitos religiosos, que se animam de apanhar rosas, onde os velhos e sisudos jardineiros desistem, por temor dos espinhos!
Ramatis poderia filiar-se à mesma linha convencional das entidades deste lado, que transmitem para a Terra assuntos já consagrados pelo "imprimatur" espírita.
Porém, ele deu preferência em abordar e analisar problemas controvertidos e criticáveis, embora curiosos e inéditos, desmontando as prateleiras arrumadinhas das mentes condicionadas a clichés tradicionais, pondo à mostra inegáveis preciosidades, que não podiam ser identifica das pelos óculos escuros dos conservadores.
Ramatis perturba o sono dos crentes ortodoxos, pois cuida de assuntos esquisitos, como profecias, astros intrusos, planetas habitados, engenhos siderais, discos-voadores, visões apocalípticas, técnicas de enfeitiçamento, câncer cármico, escolástica hindu, calendário sideral, descida angélica, respiração cósmica, umbanda, teosofia, rosacrucianismo e ioga, ainda estendendo-se a outras "coisinhas sem importância", como o Prana, Éter Cósmico e Físico, Duplo Etérico, Chacras etc.
Para alguns é um pretenso mestre ventilando mensagens esdrúxulas, incomodando os acomodados, trazendo um tempero estranho ao paladar comum! Imprudentemente, ainda foi mexer com o carnivorismo do "bicho-homem", despertando fúrias naqueles que muito apreciam comer carne, fumar e ingerir alcoólicos!
Foi tachado de herético pelos roustanguistas do "corpo fluídico"; e de irreverente pelos espíritas crentes de que Jesus "evoluiu em linha recta" quando biografou o Mestre Amigo sem a fantasia da "imaculada concepção" afirmando que Maria também era sujeita às leis comuns da genética humana!
Ele cometeu o sacrilégio de afirmar que Jesus, o Instrutor Impecável, também fez a sua ascensão espiritual tão igualzinha como os demais homens, frisando que cometeu seus pecadilhos, paixões e deslizes alhures, quando ainda estava submetido à didáctica dos mundos físicos! Eriçou o pêlo dos crentes lacrimosos, mostrando a infância do Nazareno como um "menino-problema" pois era honesto, sincero, puro e íntegro, destoando completamente do critério e dos hábitos comuns às crianças de sua época.
Negou os milagres de feira atribuídos a Jesus, explicando a incoerência de ele transformar a água em vinho, nas Bodas de Caná, cujos convidados, já fartos de beber, só poderiam atingir o coma etílico com nova provisão de álcool!
Esclareceu que o facto de o Mestre caminhar sobre as águas, multiplicar cinco mil pães e peixes, ou providenciar outros milagres excêntricos, isso não implicaria na transformação de pecadores, mas apenas criaria uma turba de fanáticos deslumbrados por esses acontecimentos incomuns.
Também desvestiu Jesus da ira, turbação emotiva e fúria inexplicável numa entidade angélica, desmentindo que ele houvesse chicoteado os mercadores que faziam suas vendas fora dos muros do Templo de Jerusalém!
No entanto, as obras de Ramatis divulgam-se e aliciam adeptos incessantemente, porque é da índole humana ter curiosidade pelo que lhe é proibido.
O cristianismo sobreviveu, graças às perseguições adversas; o espiritismo criou fôlego e impôs-se, em definitivo, depois da queima de suas obras no auto-de-fé de Barcelona!
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb maio 29, 2021 6:42 pm

São as críticas, os protestos e as inconformações dos conservadores que, justamente, incentivam os leitores a conhecerem Ramatis!
Quando ainda vivíamos na carne, certo literato brasileiro dizia-nos, convicto:
"Querendo chamar a atenção do público é simples: proíba!"
Ademais, o "Grande Arquitecto", como dizem os amigos maçons, de tempo em tempo, envia à Terra mensageiros ousados e de imaginação fora da rotina, que expõem mensagens construtivas, mas prematuras, as quais, no entanto, mais tarde são consagradas pela opinião da maioria.
Assim foi Crishna, Moisés, Buda, Confúcio, Fo-Hi, Jesus, Kardec ou Gandhi, que saíram campo afora, arriscando a sua estabilidade no cenário terrícola, ousando perturbar os estudantes que trafegam tranquilos pelas "estradas asfaltadas" dos credos e religiões certinhas em direcção ao Paraíso!
Aí está Magia de Redenção, obra corajosa, a cuidar de assunto assaz cáustico e amargo, como é o feitiço!
É coisa imprópria de ser comentada entre os prosélitos "sabem tudo", pois obriga a uma incómoda deslocação mental da paisagem trivial, focalizando calhaus, paus podres, sapos e víboras!
O feitiço é condimento recusado pelos paladares muito afeitos à cozinha comum, pois o homem habituado a feijão com arroz arrepia-se diante de uma bacalhoada super-apimentada!
A criança amamentada a leite em pó entra em estado de coma com algumas gotas de conhaque!
Existe o feitiço?
Não existe? Que importa?
Ramatis poupa-nos o trabalho de fazer tal investigação espinhosa e livrou-nos de muita confusão.
Através do seu médium, criatura despreocupada de críticas, julgamentos prematuros ou glorificações do mundo, ele oferece-nos um novo acervo de esclarecimentos e advertências sobre a velha arte de "embruxar o próximo", coisa que a própria Eva conseguiu satisfatoriamente sobre o ingénuo Adão!
Aí está a obra para ser autopsiada pelos competentes legistas do labor alheio e darem o seu veredicto final.
Mas, tranquilize-se o leitor, pois ninguém será "embruxado" só por ler esta obra, salvo se ainda lhe perdura algum velho desejo latente de "fazer feitiço", pois, conforme diz velho adágio:
"Quem deseja perder o vício de fumar, evite encontrar cigarro aceso!"
Aliás, todos nós estamos mais ou menos enfeitiçados ou "encantados" em nossa vida humana.
O fumante inveterado está enfeitiçado pelo entorpecente da nicotina, o beberrão pelo álcool, o carnívoro pela carne e o jogador pelo carteado!
Todos nós precisamos de um bom trabalho de "desmancho" para então readquirirmos o nosso comando mental e livrarmo-nos dos "objectos" que nos "embruxam" e nos obsidiam cotidianamente.
Há pessoas enfeitiça das pelo orgulho, ciúme, amor-próprio ou rancor; outras enfermam pela acção das forças ocultas da Inveja! Por isso, Jesus advertia:
"Onde tu estiveres, aí estarão tuas obras!"
E quanto à critica de gregos e troianos, leia-se a história do mundo!
Não são os críticos ou julgadores a priori, que injectam vida ou morte a qualquer obra.
O povo, com o seu bom-senso intuitivo, é quem decide a glória ou o fracasso dos autores.
Há milhares de exemplos da tolice da crítica precipitada contra o labor alheio tentando superar o maior critico de todas as eras - o tempo!
Diz o poeta Alfred de Vigny:
"A critica é uma opinião qualquer de um cavalheiro qualquer!"
Na China, dizia-se da crítica:
"O critico é um burro amestrado que pretende ensinar os burros não amestrados!'
Voltaire, precipitadamente, considerou a Divina Comédia de Dante Alighieri o "delírio de um bárbaro"; o famoso Léon Daudet, depois de o apresentarem a Napoleão, no início de sua carreira militar, opinou que ali estava um prodigioso imbecil com seus delírios; críticos franceses acoimaram Balzac, o fabuloso autor da Comédia Humana de escrevinhador para analfabetos; certo crítico espanhol leu o Don Quixote e tachou-o de obra de "um enfermo"!
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Dois filmes terrivelmente combatidos pela crítica, que os arrasou de início, ficaram anos em cartaz sob o entusiasmo e o beneplácito do público:
foram Belinda e E o Vento Levou.
Dizia o poeta Ramon de Campoamor:
Todo es según el color del cristal con que se mira!
E o povo, que aprecia olhar as coisas com os seus próprios olhos, então vibra com a força emotiva penetrante de sua alma, desprezando os roteiros e guias de turismo modelados pela crítica do mundo, para decidir-se mediante a sua própria convicção alicerçada no bom senso.
Ainda, na China, antes de alguém submeter uma obra à razão severa da crítica, era costume enviar um vidro de remédio para o fígado do crítico.
Questão de segurança!
Por isso, é melhor deixarmos que o leitor julgue a obra, cumprindo-nos respeitar, igualmente, a opinião favorável ou desfavorável, porque é o povo, realmente, quem há de estigmatizar ou consagrar as mensagens de Ramatis.
E quanto à crença no feitiço, isso é questão de oportunidade!
Há gente que não crê em bruxaria; mas fica apavorada, quando descobre um fio vermelho na bainha da calça, uma coroa de penas de galo no travesseiro ou um sapo indesejável a coaxar obstinadamente debaixo da janela batida pela chuva miúda.
Cremos que é por força de tal procedimento, a resposta hábil e cuidadosa de conhecido cientista muito sensato, que assim disse numa entrevista sobre o feitiço:
"O feitiço é uma superstição, com que certos entendidos conseguem prejudicar o próximo."

Curitiba, 15 de agosto de 1967
J.T. 1

1 - Por motivos óbvios, deixamos de identificar o Irmão J. T., escritor desencarnado no Brasil, que prefere o anonimato a fim de evitar qualquer contenda inútil.
As iniciais "JT" correspondem ao mais famoso personagem de sua obra "adulta", já incorporado ao imaginário brasileiro.
A irreverência, a coragem critica e a lucidez irónica e inteligente desse espírito de ex-ateniense plasmaram um estilo inconfundível, e o leitor que o tiver conhecido, mesmo que só na infância, não terá dificuldade de reconhecê-lo.
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Magia de Redenção - Ramatis/Hercílio Maes Empty Re: Magia de Redenção - Ramatis/Hercílio Maes

Mensagem  Ave sem Ninho Sáb maio 29, 2021 6:43 pm

Palavras de Ramatis
Meus Irmãos
Atendendo às recomendações de nossos maiorais da espiritualidade, entregamos-vos esta obra de advertência e esclarecimento sobre o processo de "feitiço e bruxaria", na qual preocupou-nos, exclusivamente, a ventura do ser humano e jamais o nosso interesse espiritual.
No limiar do "Terceiro Milénio" e do signo mentalista de Aquário, símbolo dominante dos ares e do clima astrológico para a encarnação dos espíritos escolhidos à direita do Cristo, é necessário orientar os terrícolas para libertarem-se de práticas e actos, que os situarão na caravana dos "esquerdistas" estigmatizados para povoarem outro mundo inferior.
A Terra, a partir do III Milénio, será promovida a escola planetária ginasial, requerendo, também, a matrícula de alunos já libertos das injunções instintivas e primárias da animalidade inferior.
Malgrado os habituais protestos e censuras dos conservadores e descrentes do texto desta obra, insistimos em advertir aos terrícolas que o feitiço existe e só os espíritos completamente liberados de resgates cármicos são invulneráveis aos seus efeitos ruinosos.
Também não aguardamos louvores prematuros para as explicações e considerações que relacionamos nesta obra sobre os processos de feitiçaria.
Em verdade, o principal objectivo de Magia de Redenção é advertir os terrícolas quanto à sua tremenda responsabilidade espiritual pelo derrame de sangue de animais e aves, através de matadouros, frigoríficos, charqueadas e açougues, cuja barbárie "civilizada" gera cruciante carma humano e torna-se a principal fonte de infelicidade terrena.
Enquanto o sangue do irmão menor verter tão cruelmente na face da Terra, os espíritos desencarnados também terão farto fornecimento de "tónus vital" para a prática nefanda do vampirismo, obsessão e feitiçaria.
Sob a justiça implacável da Lei do Carma, a quantidade de sangue vertida pelos animais e aves, resulta, por acção reflexa, em igual quantidade de sangue humano jorrado fratricidamente nos morticínios das guerras e guerrilhas!
Cada matadouro construí do no mundo proporciona a encarnação de um "Hitler" ou "Átila", verdadeiros flagelos, semeadores de sofrimento da humanidade, como executores inconscientes da lei cármica - a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória!
Jamais a guerra será eliminada da face da Terra, enquanto explorardes a "indústria da morte" mediante esses abomináveis matadouros e frigoríficos de aves e animais, pois estes, como os homens, são filhos do mesmo Deus e criados para a mesma felicidade.
A Divindade não seria tão estulta e injusta, permitindo que o homem dito racional seja feliz enquanto massacrar o irmão menor, indefeso e serviçal, pois ele também sente!
Ademais, os espíritos diabólicos que obsidiam, vampirizam e enfeitiçam, são os irmãos desencarnados ainda escravos da ignomínia do carnivorismo, tal qual fazeis actualmente.
Em verdade, é bem diminuta a diferença entre os vampiros desencarnados, que se satisfazem com o sangue cru, e os vampiros encarnados, que preferem comê-lo ou batê-lo até transformá-lo em chouriço de rótulo dourado!
Infeliz humanidade terrena, ainda escrava de um círculo vicioso, em que os "vivos" dotados de razão trucidam os "vivos" irracionais para beber-lhes o sangue e devorar-lhes as carnes; e então, depois, enfrentam o cruciante sofrimento de verem os filhos ou parentes irem para o massacre organizado dos campos de batalhas!
Estadistas, filósofos, psicólogos, sacerdotes, líderes espiritualistas e governos têm gasto toneladas de papel e rios de tinta em congressos, campanhas, empreendimentos e confraternizações para implantarem a paz do mundo e festejando tais congraçamentos com banquetes de vísceras sangrentas de aves e de animais, cujo sangue vertido é exactamente a causa da infelicidade das guerras!
A Divindade jamais poderia rebaixar o seu espírito de justiça e amor por todos os seres, concedendo a paz e a ventura ao homem racional, que firma a sua existência sobre os escombros sangrentos do irmão menor!
Convertem-se os terrícolas em escravos do mundo oculto ao servir de "repastos vivos" dos espíritos tenebrosos, vinculados às paixões mais aviltantes!
Por isso, o enfeitiçamento e a obsessão alastram-se no vosso mundo, nutridos pelo sangue derramado das aves, dos animais e dos próprios homens massacrados carmicamente nas guerras abomináveis!
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb maio 29, 2021 6:43 pm

Jorra o sangue nos pisos dos matadouros e aviários modernos sob os gemidos cruciantes dos animais e aves indefesos; mas jorrará também o sangue humano nas ruas, praças, lares e campos floridos sob a lei de causa e efeito do Carma!
Magia de Redenção, embora não passe de um singelo relato mediúnico de muitos assuntos já conhecidos dos ocultistas estudiosos, também poderá servir para novas pesquisas e estudos acerca das actividades do Espírito na matéria.
Não buscamos compilar obra meritória no sentido literário ou revelativo, mas, acima de tudo, oferecer modesto compêndio de ensinamentos tão velhos como o próprio homem.
Basta-nos despertar em alguns leitores pensamentos e decisões mais prudentes em favor da maior vivência do Evangelho de Jesus, pois a impiedade para com o infeliz irmão menor gera o choque de retorno tão popularizado, de que "o feitiço sempre se volta contra o feiticeiro"!
E jamais alguém se integra à vivência evangélica, quando o seu prazer e a sua ventura ainda dependam do sacrifício do mais ínfimo animal!
Curitiba, 15 de agosto de 1967
Ramatis

Nota de Ramatis: - Insistimos deliberadamente, nesta obra, e abordamos por diversas vezes em alguns capítulos, os assuntos sobre "éter-físico, prana ou vitalidade, duplo etérico e chacras", porque se trata de temas que dentro em breve serão manuseados intensamente pelos espíritos em suas comunicações elucidativas da realidade espiritual.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb maio 29, 2021 6:43 pm

Capítulo 1 - Considerações sobre o feitiço
PERGUNTA: - Poderíamos conhecer a vossa opinião sobre o enfeitiçamento, o qual tanto é negado como reconhecido por muita gente?
Não estaremos fazendo solicitação inoportuna e inconveniente?
RAMATIS: - Cremos que a vossa mente já deve se encontrar bastante capacitada para tratar de assunto tão importante como é o feitiço.
O progresso da Ciência e da Técnica do mundo terreno, no século actual, já vos permite compreender e comprovar que a maioria das superstições, lendas, crendices, práticas de magia e de alquimia, incompreensíveis no passado, possuem algo de científico.
Actualmente, a própria Parapsicologia, disciplina científica de investigação moderna, progride satisfatoriamente buscando solucionar os fenómenos habituais do psiquismo, independente de conclusões a priori, mas estudando-os pelos factos que indiquem uma actividade ou origem científica.
Mas precisa evitar, sensatamente, a tendência perniciosa de manejar a ciência a serviço de uma crença espiritual ou através de um preconceito religioso.1
Deste modo, também poderá estudar e pesquisar o fenómeno do enfeitiçamento. com perfeita isenção de ânimo e liberdade de acção.

1 - Aliás Ramatis tem razão em endossar tal conceito, pois o estudo da Parapsicologia é evidentemente suspeito quando o parapsicólogo o faz sob algum condicionamento religioso, como acontece na França, em que a escola parapsicológica chefiada por Roberto Amadou só admite válidos os experimentos que satisfaçam as explicações católicas.
Actualmente, a investigação parapsicológica mais sadia, ainda é a chefiada por J. B. Rhine, em USA.

PERGUNTA: - Referimo-nos à possível inconveniência de tratarmos desse assunto, porque o enfeitiçamento, além de contestado por muitos espíritas que seguem as directrizes básicas do Espiritismo codificado, parece-nos assunto até apavorante para as mentes comuns.
RAMATIS: - Em geral, as mentes comuns, quer pela sua ignorância ou pelo habitual descontrole mental e emotivo, são justamente as mais responsáveis pelo enfeitiçamento verbal, mental e físico, que ainda se manifesta na face da Terra.
O desconhecimento ou a descrença do feitiço não vos livra dos seus resultados ignóbeis e funestos, ainda praticados por quase toda a humanidade!
Também é estranho que os espíritas, bem mais esclarecidos do que os religiosos dogmáticos e conservadores, ainda se mostrem temerosos de examinar o problema da feitiçaria e conhecer a verdade sobre o seu processo e mecanismo fundamental.
Jamais poderemos solucionar os problemas espinhosos ou desagradáveis da vida humana, copiando a lenda do avestruz, que, diante do perigo, enfia a cabeça na areia!
A bruxaria é assunto a ser examinado e pesquisado com toda isenção de ânimo, sem qualquer preconceito religioso, científico ou moral, decorrentes de convenções e sentimentalismos humanos.
É melhor que isso seja comprovado ou desmentido, sem quaisquer temores, do que lhe ignorarem a realidade por falsa susceptibilidade, embora se trate de assunto desagradável e controvertido.

PERGUNTA: - Alguns espíritas alegam que é muito perigoso divulgar-se em público o mecanismo tenebroso do feitiço, ante a imprudência de contribuirmos para o aumento do mal.
RAMATIS: - Sob a nossa opinião, a feitiçaria tão tradicional é um processo bastante ingénuo e inofensivo, comparada ao pavoroso feitiço da "bomba atómica", que, em poucos minutos, matou mais de 120.000 pessoas no Japão!
Que vos adianta guardar segredos das práticas de bruxaria feitas a "varejo" quando a fórmula da desintegração atómica ficou à disposição dos bruxos modernos da Ciência, que não hesitaram em perpetrar o mais vasto e diabólico enfeitiçamento por atacado, reconhecido pela história do mundo!
Porventura, o sigilo feito até hoje sobre o feitiço contribuiu de algum modo para eliminar ou reduzir os males advindos de sua prática malévola?
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb maio 29, 2021 6:43 pm

Qual foi o proveito da ciência terrena ignorando propositadamente a bruxaria, por considerá-la lenda ou superstição, quando tal coisa vem sendo praticada há milénios e demonstrando resultados maléficos?
Que o digam as criaturas que já foram enfeitiça das, ou, talvez, os próprios cépticos de hoje venham a confirmar, no futuro, os seus efeitos daninhos, na própria pele.
Porém, a bruxaria não pode ser investigada sob as mesmas fórmulas que regem os fenómenos do mundo material, pois ela se disciplina por leis vigentes nos planos transcendentais, só conhecidas dos magos e feiticeiros.
Quanto aos espíritas, que opõem dúvidas à realidade do feitiço, só podemos lembrar-lhes o bom-senso admirável de Allan Kardec, o qual jamais fugiu de qualquer problema espiritual, mas enfrentou corajosamente o sarcasmo da ciência e a perseguição clerical, a fim de descortinar ao homem obscuro do século XIX a surpreendente realidade do mundo dos espíritos.
Mas o vocábulo feitiço, como sinónimo de malefício, não define apenas a prática de bruxaria através de objectos preparados por magos-negros ou bruxos, porém refere-se, também, às operações que os feiticeiros modernos mobilizam nos laboratórios para, depois, desintegrarem milhares de crianças, mulheres e velhos indefesos!
Já é tempo de os bruxos cientistas investigarem o trabalho singelo dos seus velhos colegas, os quais, após exaustivos esforços e considerável perda de tempo, só conseguiam atrapalhar a vida de uma criatura.
Quanta inveja não deveria grassar em seus corações, se pudessem apreciar o eficiente processo da feitiçaria moderna praticado pelos feiticeiros agaloados, que, ao simples toque de um botão misterioso, podem desencadear a morte de milhares de pessoas?

PERGUNTA: - Mas os espíritas kardecistas2 não admitem o enfeitiçamento como um fato concreto e capaz de causar danos ao próximo através de objectos preparados.
Eles aceitam a realidade do fenómeno, tão-somente pela projecção de fluidos ruins, próprios dos maus pensamentos..
RAMATIS: - Os espíritas, nesse caso, repetem a mesma negativa habitual dos católicos e outros religiosos dogmáticos, recusando, a priori, qualquer coisa que não se coadune absolutamente com a sua formação doutrinária ou religiosa.
Tratando-se de adeptos que não ignoram o domínio nefasto dos espíritos desencarnados sobre a humanidade encarnada, que admitem a sobrevivência e a comunicação do espírito, a telepatia, a reencarnação, a Lei do Carma, a pluralidade dos mundos habitados, a terapia de água fluida e dos passes mediúnicos, é sempre estranhável, que ainda oponham dúvida quanto à realidade milenária do feitiço consequente à catalisação de forças de objectos e seres vivos!
Os objectos materiais utilizados para firmar a feitiçaria são apenas os "núcleos" de energia condensada ou congelada, conforme conceituou Einstein, sobre a verdadeira natureza da matéria.
Eis por que os feiticeiros não precisam arremessar objectos ou coisas materiais sobre as vítimas escolhidas para o enfeitiçamento.
Eles dinamizam a energia ou o potencial eléctrico contido na intimidade dos mesmos, produzindo as combinações fluídicas que depois se projectam funestamente através dos endereços vibratórios.

2 - Nota do Médium: - A pergunta não implica num sentido pejorativo aos espíritas kardecistas, mas apenas para distinguir os confrades que seguem estritamente as recomendações de Mestre Allan Kardec, sem admitir qualquer outra escola espiritualista

PERGUNTA: - Que se deve entender por "endereços vibratórios"?
RAMATIS: - O "endereço vibratório" é o objecto ou coisa pertencente à vítima, e que o feiticeiro depois ajusta ao seu trabalho catalisador de bruxaria.
Serve de orientação para a carga maléfica tal qual os polícias fazem o cão de caça cheirar um lenço ou algo do fugitivo, do qual estão no encalço.
Assim, o maior êxito do feitiço fundamenta-se sobre a mesma lei de afinidade comum dos experimentos de física e química, a qual disciplina as relações e a propriedade dos corpos entre si.
Ademais, as coisas impregnam-se das emanações dos seus possuidores, e por esse motivo podem servir de "endereço vibratório" para as operações de magia à distância, conforme é de uso e necessidade na bruxaria.
Quanto aos efeitos mortificantes que atuam sobre as vítimas enfeitiçadas, os feiticeiros os conseguem através da "projecção" de fluidos agressivos e enfermiços, que desdobram nos campos electrónicos dos objectos preparados sob o ritual de abaixamento vibratório.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb maio 29, 2021 6:44 pm

PERGUNTA: - Também temíamos escandalizar as naturezas mais delicadas, e por isso, provocar críticas desairosas em torno da pessoa do vosso médium.
Não poderá acontecer isso?
RAMATIS: - Comumente, as naturezas delicadas apenas são sensíveis àquilo que lhes pode causar prejuízos directos, enquanto se mantêm desinteressadas dos melodramas alheios.
Quanto ao médium que nos serve de intérprete, ele sabe que as nossas mensagens, transmitidas normalmente por seu intermédio, são mesmo de molde a despertar juízos opostos e provocar celeumas nos espíritos mais conservadores.
Aliás, não guardamos a presunção de contentar todos os homens, coisa que não conseguiu o próprio Jesus.
Mas é preciso que sempre haja alguém disposto a enfrentar a crítica conservadora e remexer nas fórmulas envelhecidas e tradicionais do mundo.
Isso ajuda a clarear a crendice improdutiva e provoca a reacção da própria ciência oficial.
Sabe o nosso médium, que no labor desagradável de perturbar o condicionamento habitual da mente humana, ele não deve sonhar com a glorificação extemporânea ou a compreensão prematura.

PERGUNTA: - Mas o que significa, realmente, o vocábulo feitiço?
RAMATIS: - Feitiço, sortilégio, bruxaria e enfeitiçamento significam operação de "magia negra" destinada a prejudicar alguém.
Antigamente, a palavra feitiço ou sortilégio expressava tão-somente a operação de encantamento, ou no sentido benéfico de "acumular forças" em objectos, aves e animais e seres humanos.
Daí, o feitiço significar, outrora, a confecção de amuletos, talismãs, escapulários e orações de "corpo fechado", cuja finalidade precípua era proteger o indivíduo.
O encantamento ou enfeitiçamento de objectos ou seres sempre implicava na presença de um mago, porque era um processo vinculado à velha magia.
Mas em face de sua proverbial subversão e incitado pelo instinto animal inferior, o homem logo percebeu nessa acumulação de forças e dinamização do éter físico de objectos ou seres vivos, um óptimo ensejo para tirar o melhor proveito a seu favor.
Logo surgiram os filtros mágicos e as beberagens misteriosas, para favorecer amores e casamentos, enquanto se faziam amuletos com irradiações nocivas, com finalidades vingativas.
A palavra feitiço, que definia a arte de "encantar" a serviço do bem, então passou a indicar um processo destrutivo ou de magia negra!

PERGUNTA: - Qual é a base positiva da operação de feitiço?
RAMATIS: - O feitiço é o processo de convocar forças do mundo oculto para catalisar objectos, que depois irradiam energias maléficas em direcção às pessoas visadas pelos feiticeiros.
O fenómeno é perfeitamente lógico e positivo, porque toda a acção enfeitiçante é activada no campo das energias livres, em correspondência com as energias integradas nas coisas, objectos e seres.
O trabalho mais importante dos feiticeiros ou magos consiste em inverter os pólos dessas forças, empregando-as num sentido agressivo e demolidor, conforme acontece com as próprias energias da natureza descobertas pelos homens.
A dinamite usada exclusivamente para romper pedras, calçar ruas, praças ou construir alicerces, é um elemento benfeitor.
Mas é força maligna e destrutiva, quando a empregam para a confecção de bombas e artefactos mortíferos, que arrasam cidades indefesas e trucidam homens nos campos de batalha.
O álcool também beneficia, quando aplicado na composição de medicamentos e produtos químicos, na desinfecção e limpeza doméstica; mas é nocivo e degradante, quando embriaga o homem e o instiga ao crime.
Aliás, o princípio de dualidade é um fundamento comum da própria vida; há o positivo e o negativo, o branco e o preto, a luz e a sombra, o macro e o micro, o masculino e o feminino, a saúde e a doença.
Consequentemente, há o elemento fluídico bom e terapêutico, que preserva a saúde, assim como o enfeitiçamento que produz a enfermidade.
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom maio 30, 2021 7:02 pm

PERGUNTA: - De que modo o feiticeiro prepara os objectos de enfeitiçamento?
RAMATIS: - Isso ele faz através de processos que achamos desnecessário esmiuçar nesta obra, cuja finalidade é de advertência e não tratado técnico de feitiçaria.
Mas, num sentido geral, os objectos de enfeitiçamento funcionam como "acumuladores" e "condensadores" de forças, obedientes à vontade experimentada dos feiticeiros.
Mas o êxito da bruxaria também depende da cooperação eficiente dos espíritos desencarnados e comparsas do feiticeiro, os quais se encarregam de desmaterializar os objectos em questão, transportando as "matrizes" ou duplos etéricos para serem materializados nos travesseiros, colchões ou locais onde as vítimas permanecem frequentemente.
Antigamente, os feiticeiros e experimentados médiuns das Trevas exauriam-se sob fatigante ritual, enquanto alguns ingeriam drogas hipnóticas, como extractos de papoulas, a fim de lograr o transe mediúnico e a sintonia directa com os magos-negros desencarnados.
Havia práticas perigosas e cumpriam-se obrigações tenebrosas, como ainda hoje se faz nos serviços de Quimbanda e nos "candomblés", para o apoio de entidades poderosas, mas vingativas e cruéis!

PERGUNTA: - Há alguma diferença na prática do enfeitiçamento actual, comparada às mesmas actividades tenebrosas de antigamente?
RAMATIS: - Não há propriamente diferença, mas ensejos novos!
A faculdade mediúnica está-se generalizando entre os homens, o que permite interferência mais positiva dos desencarnados sobre o mundo material.
Pouco a pouco enfraquece-se a fronteira entre o oculto e o visível aos sentidos físicos; o Além revela-se cada vez mais nítido na tela do mundo terreno.
Isso favorece a penetração incessante dos desencarnados malévolos, na vida dos encarnados, não tardando a Crosta terráquea a transformar-se num subúrbio das metrópoles edificadas nas regiões do reino astral inferior!
Infelizmente, certa parte de médiuns de mesa e de terreiro não se ajustam aos princípios espirituais superiores, pois além de se exporem vaidosamente às aventuras criticáveis, eles ainda fazem negócios ilícitos com a faculdade mediúnica.
Os malfeitores do Além trabalham activamente no sentido de proliferar a corrupção no seio do labor espiritual benfeitor, pois sabem que o planeta Terra enfrenta uma das piores fases de sua estabilidade geológica e humana.
O "fim de tempos" significa demolição de costumes e tradições, pois o terreno é lavrado para a nova semeadura!
Então prolifera a erva daninha e a planta benfeitora, erguem-se os edifícios modernos, mas tombam incessantemente os prédios em ruínas!
Os mestres satânicos são exímios no conhecimento de vibração, polaridade, ritmo, transmutação e causalidade do fenómeno "energia e matéria"!
E os quimbandeiros da Terra então cedem o seu ceptro ao comando diabólico desencarnado, passando a trabalhar sob o regime de escravidão e cumprindo fielmente as ordens malfeitoras!
Ante a covardia dos homens, que temem enfrentar os seus desafectos no campo raso da vida física, o serviço de enfeitiçamento aumenta e moderniza-se, porque os feiticeiros modernos se ajustam, cada vez mais, à terminologia científica de ondas, raios, eléctrons, átomos, frequências, oscilações magnéticas, electricidade biológica, eletronismo e ionização.
Os bruxos encarnados transformam-se em agentes representativos da verdadeira indústria de bruxaria sediada no astral inferior, a qual exerce a sua vasta actividade nas regiões limítrofes do planeta.
As confrarias negras do Além ampliam a sua capacidade de acção, pois fundam novas filiais tenebrosas entre os próprios encarnados, graças ao adensamento do éter físico em torno do orbe, o qual é alimentado pela corrupção e a sangueira da própria humanidade!
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom maio 30, 2021 7:02 pm

Deste modo, os espíritos malfeitores podem atender à multiplicidade de "pedidos" e "contractos" dos clientes encarnados, que desejam afastar o próximo do seu caminho, ou vingar-se dos seus desafectos, concorrentes e venturosos.
Aqui, o cidadão comodista convoca o feitiço para expulsar certa família do apartamento que lhe foi prometido; ali, a noiva ou o noivo que rompeu o compromisso matrimonial, há de sofrer no leito o embruxamento requerido pela outra parte frustrada; acolá, o feitiço é feito até para se vingar do vizinho, que não prende a cabra daninha! .
Sobre a própria lei evolutiva do mundo oculto, o enfeitiçamento cada vez mais se astraliza, enquanto se reduz no seu processo primitivo feito na face da Terra através de objectos materiais!
Não há diferença nos seus efeitos, que ainda se tornam mais rápidos e maléficos, mas aumenta o domínio dos desencarnados sobre os vivos, por intermédio da prática de enfeitiçamento.

PERGUNTA: - Em face de nossa formação espiritista, sempre julgamos que o ritualismo é coisa extravagante e supersticiosa.
Que dizeis, quanto ao ritual usado no processo de enfeitiçamento?
RAMATIS: - No Universo tudo se move, vibra e circula através do Éter transmissor da vitalidade cósmica.
Conforme seja a variação da escala e do modo das vibrações, também se manifestam os diferentes estados da matéria.
O espírito do homem atua num campo de forças em perpétua acção vibratória, as quais se movem em todos os sentidos e também obedecem à vontade potencializada dos que conheçam as leis de sua regência e actividade no Cosmo.
Os magos antigos produziam fenómenos excêntricos, incomuns e atemorizantes, porque além de conhecerem profundamente o campo de forças manifestas pelo microcosmo e macrocosmo, eles eram senhores de uma vontade poderosa a serviço da Mente adestrada no comando do mundo oculto!
Em consequência, através de rituais que serviam para dinamizar essa vontade e aglutinar os campos de energias poderosas para "electrizar" os seus trabalhos, eles transformavam objectos, aves e animais, conforme o quisessem, em fontes catalisadoras de fluidos benfeitores ou maléficos.
O ritual praticado pelo feiticeiro é o mecanismo de exaltação de sua vontade malévola, enquanto os objectos enfeitiçados ou "encantados" desempenham a função de acumuladores ou condensadores de forças magnéticas, que funcionam no plano físico e etéreo-astral.
Conforme seja o preparo no rito de enfeitiçamento, tais objectos podem funcionar à guisa de condensadores captando as energias em torno do ambiente da pessoa enfeitiçada, e depois baixando a frequência vibratória até tornar-se enfermiça ou constritiva.
Isso lembra o que acontece com certos aparelhos de rádio, cuja má qualidade receptiva ou péssimo funcionamento então distorcem, enrouquecem ou inferiorizam a música executada e transmitida, de modo límpido, pela estação radiofónica. .
O ritual, no enfeitiçamento, é apenas um processo dinâmico que disciplina o desdobramento da operação contra a vítima.
Alicia as forças selváticas do mundo astral inferior e activa as reacções em cadeia magnética, no objecto preparado para funcionar como um detonador contínuo no mundo fluídico.
Aliás, o desmancho ou processo inverso do enfeitiçamento, também exige determinado rito, para depois inverter os pólos anteriormente firmados pela concentração de fluidos coercitivos.
Alguns feiticeiros costumam usar fluidos tão agrestes nos enfeitiçamentos mais tenebrosos, que o "desmancho" também exige a mobilização de energias semelhantes para a sua solução.3
Mas o ritual, em sua noção específica, é um processo disciplinador da própria vida!

3 - Talvez por isso em certas práticas de "desmancho" na Umbanda, os pais de terreiros determinam que o trabalho seja feito à beira-mar, junto às cascatas ou no seio da mata virgem, quando o enfeitiçamento, provavelmente, teria sido feito com os fluidos originais de tais ambientes.
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom maio 30, 2021 7:03 pm

PERGUNTA: - Como entenderíamos que o ritual, em qualquer, circunstância, é um processo disciplinador da própria vida?
RAMATIS: - O ritual, em si, é uma operação que disciplina a sucessão de fases, actos e operações destinadas a promover o desenvolvimento gradativo e lógico dos acontecimentos da Natureza, em comunhão com a actividade do espírito encarnado.
Não se trata de um acontecimento excêntrico e supersticioso, mas é um processo científico e técnico, presente em todos os acontecimentos do mundo profano, embora seja mais específico da esfera religiosa, iniciática, maçónica e esotérica.
O ritual nada tem de crendice ou mistério, mas é ordem, graduação técnica e coerência desdobrativa, regendo e consagrando o ritmo, a sucessão e a manifestação das coisas.
Na sua tarefa de enfeitiçar objectos, para atingir o "clímax" proveitoso, o feiticeiro precisa seguir um ritual gradativo e progressivo no seu trabalho, obedecendo às fases e às leis já consagradas e conhecidas naquele processo.
O ritual de enfeitiçamento, em sucessiva ordem processual, determina que o seu operador primeiramente faça a atracção das forças a serem mobilizadas na bruxaria; depois dessa fase preliminar, então deve condensá-las nos objectos; em seguida, gradativamente, dinamizá-los ou "electrizá-los"; e finalmente, projectar as energias em direcção à vítima escolhida para a carga enfermiça.
O absurdo e contrário ao ritual seria o feiticeiro dinamizar as energias antes de captá-las, ou então projectá-las antes de sua potencialização.
O ritual, portanto, não é uma entidade oculta, misteriosa ou processo supersticioso inerente à magia e bruxaria, mas é uma acção coordenada do princípio ao fim objectivado, em todo o processo da natureza e actividade da vida humana.
Deus, quando criou o mundo, também seguiu um determinado ritual, pois Ele não o fez de chofre, mas disciplinado por um procedimento gradativo e sensato, em que primeiramente surgiram as coisas fundamentais e depois as secundárias.
Deus, de início, fez o planeta Terra, obedecendo ao ritual da criação; depois, veio a segunda fase, quando criou os mares, os rios e as florestas; então, surgiram os pássaros, os animais e os peixes.
Mas haveria inexplicável insensatez, contrária ao rito da criação, caso os peixes aparecessem antes dos mares ou os animais antes das florestas.
É devido ao ritual já consagrado na cirurgia que o médico operador primeiramente troca suas vestes empoeiradas da rua pelo uniforme branco e limpo; em seguida, lava as mãos, depois faz a assepsia do enfermo, apanha o bisturi, faz a incisão periférica, aplica os grampos hemostáticos, e só então inicia a verdadeira intervenção com os instrumentos de acção profunda.
O êxito de sua intervenção não se prende unicamente à sua sabedoria, experiência ou decisão, mas, também, à obediência ao ritual rigoroso que lhe disciplina as actividades cirúrgicas e já consagradas pelo tempo e experiência.
O médico violentaria o ritual cirúrgico, caso, primeiramente, lavasse as mãos e só depois desvestisse o traje empoeirado; ou então usasse a tesoura cirúrgica de incisão interna antes do bisturi do corte periférico.
O ritual, portanto, é o modo de fazer as coisas certas, um desenvolvimento metódico que evita o erro e a confusão.
É o ritual que não permite ao homem tirar as meias antes de descalçar os sapatos, porque ele também coloca as meias antes dos sapatos.

PERGUNTA: - Como poderíamos crer de modo mais convincente no poder maléfico de objectos, aves e animais usados em bruxaria?
RAMATIS: - Na multiplicidade de operações no campo do magnetismo terapêutico os seus entendidos também usam uma série de "coisas" e objectos que favorecem a fixação ou condensação, neles, de energias imponderáveis.
A água, quando fluidificada na terapia espiritista, transforma-se em elemento intermediário ou de ligação entre o magnetismo e o doente.
Há quem magnetize ou fluidifique garrafas, flores, roupas, mata-borrões, alimentos ou frutos, com finalidade terapêutica.
Obviamente, o processo de enfeitiçamento também é perfeitamente realizável através de objectos, os quais são preparados para imantar e catalisar as energias daninhas.
Há minerais, como o do rádio e o do chumbo, cujas partículas, em incessante irradiação, produzem danos na criatura humana, independente de ser enfeitiçado.
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom maio 30, 2021 7:03 pm

PERGUNTA: - Poderíamos conhecer o mecanismo exacto da acção desses objectos enfeitiçados no campo psíquico?
RAMATIS: - Os acontecimentos da vida estão intimamente ligados à acção da Energia sobre a Matéria.
O conceito actual de matéria, aliás aceito pela vossa ciência académica, é o de energia condensada ou força coagulada.
Sendo assim, a matéria, embora partícula de força condensada, age vigorosamente em todos os campos vibratórios dos planos etéreo-astral e mental onde se originou.
Desde que essa matéria ou energia acumulada seja accionada com mais veemência, ela aumenta a sua acção nos correspondentes planos vibratórios do seu natural "habitat".
Essa actividade amplia-se tanto quanto seja a capacidade de se activar ou excitar a substância material, fazendo-a repercutir em direcção ao seu campo dinâmico natural.
Actuando vigorosamente na matéria, actuareis concomitantemente nos planos energéticos de onde ela provém, porquanto houve uma "condensação" ou "aglomeração" para os sentidos físicos.
Consequentemente, essa energia presente em todos os corpos e aprisionada pelos limites da forma, extravasa continuamente, formando as "auras" dos minerais, vegetais e seres humanos.
O campo magnético, à superfície dos corpos físicos, é rico de radiações, ou seja, partículas magnéticas que se desagregam continuamente de todas as expressões da vida material.
Visto que as criaturas humanas são também "energias condensadas", elas então alimentam um campo radioactivo em torno de si, e que deixa um rasto ou uma pista de partículas radioactivas por onde passam, pelas quais os cães se orientam utilizando-se do "faro" animal.
A tradição de que o enfeitiçamento feito no rasto da vítima é absolutamente eficiente e difícil de desmancho, é porque a condensação de fluidos perniciosos é feita directamente no campo magnético da aura de energia em libertação do enfeitiçado.
O lençol de partículas radioactivas da vítima, ainda em ebulição e activo na área do enfeitiçamento, então favorece uma imantação mais compacta e profunda na penetração áurica.
Embora considerando-se o extraordinário senso de orientação que a "mente-instintiva"4 proporciona às aves e aos animais, ajudando-os na luta pela sobrevivência, com poderes ou faculdades que espantam o próprio homem, o certo é que, durante as suas deslocações de um lugar para outro, eles também despedem partículas radioactivas e deixam verdadeiras pistas magnéticas vibrando no mundo oculto.
Assim, os cães e os gatos, quando são afastados a quilómetros distantes de sua moradia, eis que retomam habilmente até o ponto de partida, porque seguem o contrário da própria pista radioactiva que deixaram anteriormente.

4 - Vide o trabalho de Ramatis sobre a "Mente Instintiva", a sair proximamente, nos tópicos referentes ao trabalho que orienta as aves a fazerem os ninhos, a emigrarem para regiões mais saudáveis; as toupeiras a fecharem suas tocas antes da chegada do inverno; as aves de rapina a encontrarem o animal morto a quilómetros de distância; as aranhas a fazerem as teias: o joão-de-barro a construir sua casa protegida das tormentas; as abelhas a confeccionarem as colmeias tão matematicamente precisas; a vida ordeira das formigas, inclusive a sua fuga da margem dos rios, em vésperas de inundações.

PERGUNTA: - De que modo os objectos enfeitiçados podem baixar as vibrações do ambiente onde permanece a pessoa visada por esse ato de bruxaria?
RAMATIS: - Os objectos usados e trabalhados pelos feiticeiros desempenham a função de captadores de energias inferiores e servem de condensadores, que baixam as vibrações fluídicas do ambiente em que são colocados.
Embora sendo matéria, tais objectos vibram no campo etéreo-astral, porque são também energia condensada.
Sob a vontade vigorosa dos feiticeiros, que agem na intimidade electrónica da substância, ou seja, no seu "elemental", produz-se uma excitação magnética ou superactividade, mas em sentido negativo, que depois atinge a aura da vítima a que eles estão vinculados pelo processo de bruxaria, rebaixando o campo vibratório para alimentar expressões deprimentes de vida oculta.
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom maio 30, 2021 7:03 pm

PERGUNTA: - Qual é o sentido desse alimentar expressões deprimentes de vida oculta?
RAMATIS: - Assim como o lodo é alimento seivoso para as colectividades microbianas patogênicas, a atmosfera magnética viscosa, 5 que resulta da presença de condensadores enfeitiçados, transforma-se em excelente campo alimentício para as larvas, embriões, bacilos e vibriões psíquicos oriundos do mundo invisível aos acanhados sentidos humanos.
Multidões famélicas e colónias microscópicas de larvas e microrganismos em torturada agitação buscam vorazmente as zonas de "depressão magnética" em torno dos enfeitiçados, para o seu sustento mórbido.
Baixam, paulatinamente, do campo imponderável condensando-se em formas gradativas intermediárias, até alcançarem o plano físico, onde a ciência humana, depois, os pressente na forma de "vírus" e "ultravírus" e demais probabilidades patogênicas, responsabilizando-os por inúmeras enfermidades, principalmente na patologia cancerosa.6
A acção transformadora dos objectos enfeitiçados inverte os pólos de frequência e o dinamismo natural da energia em liberdade, degradando-a para uma condição realmente viscosa, decomposta e deteriorada.
Essa viscosidade, como lençol denso de magnetismo, torna-se o elemento intermediário, ou revelador, a fim de as colectividades vorazes e destruidoras fazerem o seu "descenso" vibratório para o campo material.
Elas, então, gradativamente, ingressam pela cortina desse magnetismo pegajoso exsudado da aura do enfeitiçado, convergindo para o seu metabolismo fisiológico e criando-lhe estados enfermiços de origem imponderável e dificílimo de se identificarem pelos mais abalizados exames médicos.

5 - Nota de Ramatis: - O termo "atmosfera magnética viscosa", aparentemente excêntrico, define, realmente, no perispírito, uma condição semelhante ao que ocorre com o corpo físico, quando é envolto pelo lodo húmido e pegajoso a se infiltrar pelos poros de modo desagradável.
Os enfeitiçados sob forte carga maléfica quase sempre acusam em si a sensação mortificante de gelidez, viscosidade ou então aridez na pele.
6 - Vide a obra Fisiologia da Alma, de Ramatis, no capítulo "Considerações Sobre a Origem do Câncer".

PERGUNTA: - Essas organizações "psicomicrobianas", de que falais, devem atingir tão-somente o enfeitiçado, não é verdade?
RAMATIS: - A acção maléfica se exerce principalmente naquele que foi objectivado para sofrer a carga do fluido depressivo.
No entanto, como as "auras viscosas" dos objectos enfeitiçados podem fortalecer-se através dos próprios desequilíbrios psíquicos das criaturas humanas, que se encontram no raio de acção do feitiço, mesmo as que não foram visadas pela bruxaria poderão sofrer seus efeitos no astral enfermo.
Há casos em que o impacto enfeitiçante ao incidir sobre a pessoa de aura invulnerável ou imunizada pela própria graduação espiritual superior, então refracta, podendo atingir outro familiar menos protegido.7
O enfeitiçamento tanto provoca a doença psíquica na alma humana, por agir nos centros de forças do comando perispiritual, como atrai nuvens de bactérias nocivas, que penetram na circulação fisiológica da criatura.
Os objectos ou seres transformados em fixadores de fluidos nefastos são os agentes do enfeitiçamento, à guisa de projectores de detritos fluídicos a sujarem a aura perispiritual da vítima.
Criam em torno do enfeitiçado um campo vibratório de fluidos inferiores, o qual então dificulta a receptividade intuitiva de instruções e recursos socorristas a serem transmitidos pelos guias ou conhecidos "anjos-da-guarda", que operam em faixa mais subtil.
O esforço principal do feiticeiro é isolar a vítima desse auxílio psíquico, deixando-a desamparada na esfera da inspiração superior e entregue apenas a sugestões malévolas que lhe desorientam a actividade financeira, provocam perturbações emotivas, condições pessimistas e conflitos domésticos.
Assim, os prejuízos da vítima no campo material aliam-se aos distúrbios doentios no campo psíquico, sob o comando exclusivo de almas perversas do mundo invisível.
E tanto quanto mais a vítima se rebela ou se aflige, em vez de optar pela oração e vigilância às suas próprias imprudências emotivas e pensamentos adversos, ela também oferece maior campo de acção favorável para os espíritos desregrados infelicitarem a sua vida.
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom maio 30, 2021 7:03 pm

Pouco importa se a pessoa merece ou não merece o impacto do feitiço, mas a sua segurança e defesa dependem exactamente de sua maior ou menor integração ao Evangelho do Cristo!
É o estado de "cristificação" proveniente da vivência incondicional dos ensinamentos evangélicos, que realmente desintegra toda e qualquer carga maléfica projectada sobre o homem!
Sem dúvida, são tão poucas as pessoas que já usufruem essa condição superior, que o processo de enfeitiçamento ainda produz efeitos maléficos em quase todas as criaturas.

7 - Ramatis explica-nos que qualquer pessoa pode ser enfeitiçada, mesmo quando não é visada directamente pelo feiticeiro.
No entanto, a sua defesa depende exclusivamente de sua maior ou menor evangelização!
O Dr. M.B., amigo do nosso grupo espiritualista, foi visado por uma carga enfeitiçante fortíssima; no entanto, dada a sua natureza excepcionalmente humilde, caritativa e evangélica, o impacto do feitiço refractou nele e atingiu espectacularmente o cão de estimação, o qual sucumbiu rapidamente, enrodilhado sob violenta prostração.

PERGUNTA: - Mas no caso do feitiço refractar sobre a pessoa visada e atingir outro ser familiar, isso não é um procedimento injusto?
RAMATIS: - Como a imunidade psíquica contra qualquer das expressões de enfeitiçamento varia de conformidade com a conduta da pessoa visada, as correntes malévolas atingem e penetram com êxito nas auras perispirituais dos seres humanos, conforme a sua vulnerabilidade áurica do momento.
PERGUNTA: - Por que há criaturas boníssimas, de conduta reconhecidamente evangélica, que se afirmam vítimas de enfeitiçamentos?
Como se explica isso?
RAMATIS: - Nem todo o santo de hoje foi magnânimo, virtuoso ou ordeiro no passado! Certas criaturas, que presentemente se devotam à prática do bem, ainda não podem furtar-se à lei cármica e oferecer defesas seguras contra as forças destrutivas que movimentaram em existências pretéritas.
Colhem agora os frutos amargos da sementeira imprudente, enquadrados na lei de que "será dado a cada um segundo as suas obras"!
Ademais, o simples facto de precisarem reencarnar-se na Terra os obriga a suportarem as contingências e as energias agressivas do plano terrestre ainda tão primário.
O enfeitiçamento ainda é acção perniciosa, produto gerado consciente e inconscientemente pela maioria dos homens, o qual atinge proporcionalmente a todos os seres, segundo as suas deficiências e defesas espirituais.
E de senso comum que mesmo um campeão de natação não se livra de perigos, caso seja obrigado a nadar num rio infestado de jacarés.

PERGUNTA: - Pode o enfeitiçamento atingir colectividades, conforme já nos afirmou um estudioso do assunto?
RAMATIS: - Actualmente, rareiam, no vosso mundo, as terríveis fases de enfeitiçamento colectivo, naturais da época lemuriana e atlântida, em que certos povos se guerreavam através da prática ignóbil da feitiçaria, pois os seus espíritos ainda se achavam fortemente ligados a campos de forças do astral inferior.
Esses povos actuavam sobre determinadas "energias elementais" da natureza, portadoras de uma actividade primária muito agressiva e exterminavam-se reciprocamente num processo de vinganças incessantes.
Inúmeras enfermidades de natureza incurável, entre as quais se destacam o câncer e a morfeia nervosa, ainda são resultados cármicos de que padecem muitos espíritos participantes da bruxaria colectiva e individual do passado.
Faz-se necessário o esgotamento completo desse elemental mórbido usado à larga e ainda latente em muitas almas, para que então desapareça a série de manifestações patológicas atuais, incuráveis.
Graças à acção pacificadora de Jesus, criando sublime "egrégora"8 no vosso mundo e fonte de transfusão da Luz Divina que aniquila o reinado da Sombra, diminuiu o êxito do enfeitiçamento colectivo.
O contacto vibratório mais profundo com a "aura" do Cristo-Planetário, e o alimento incessante das preces e sacrifícios dos cristãos nos circos romanos em torno da mesma ideia espiritual-libertadora, contribuiu bastante para anular a eficiência da bruxaria colectiva.
No entanto, na Idade Média ainda ocorreram alguns casos de epidemia, alucinações, histerias colectivas, degradações e luxúria em massa, cujos desequilíbrios psíquicos foram realmente provocados por entidades diabólicas encarnadas, em detestável simbiose com espíritos malévolos.
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom maio 30, 2021 7:03 pm

8 - Egrégora: Composição astral gerada por uma colectividade, pois o pensamento, o desejo e a vontade são forças tão reais e mesmo superiores às mais potentes energias da natureza.
Debaixo dessa influência, a matéria astral, tão plástica, faz-se compacta e toma forma.
Então, essa egrégora torna-se um campo de influência colectiva, impelindo os que dela se interessam, para realizações positivas no mesmo género.
Graças a Jesus, compôs-se no mundo a egrégora do Cristianismo, que afora da própria cogitação humana, continua a influir, atrair e orientar as almas sensíveis.
Da mesma forma, Hitler compôs a terrível egrégora do Nazismo, a qual ainda insiste evocando adeptos e actuando vigorosa mente ante o menor descuido das autoridades internacionais do mundo.

PERGUNTA: - É certo que a pessoa enfeitiçada pode ser diagnosticada erradamente pelo médico, quando se sente adoentada?
RAMATIS: - E por que não?
Quem está enfeitiçado encontra-se psiquicamente impermeabilizado às fontes que lhe podem fazer bem; propenso a aceitar as piores sugestões e os conselhos mais prejudiciais do mundo oculto.
O enfeitiçamento não é feito como simples passatempo, mas é de sua função precípua prejudicar o próximo.
Só as pessoas realmente evangelizadas, de pensamentos optimistas e emoções controladas, podem resistir com maior eficiência aos impactos da bruxaria.
A pessoa enferma e enfeitiçada quase sempre ignora a origem de sua perturbação, assim como a sua aura conturbada também pode influir sobre o médico que a examina e levá-lo a um diagnóstico impreciso ou errado.
Há casos em que os malfeitores das sombras, ligados pelo serviço de bruxaria, induzem as vítimas a consultarem certos médicos de baixa condição moral e atraso espiritual, os quais apenas identificam sintomas equívocos e prescrevem medicamentos inócuos e até nocivos.
Após deambular incessantemente por consultórios médicos, sofrendo terapias confusas e até intervenções Cirúrgicas desnecessárias, algumas criaturas só conseguem a sua cura aliando o tratamento físico à renovação espiritual, ou ajustando a sua mediunidade florescida prematuramente sob a acção estimulante do feitiço, pela frequência aos centros espíritas ou terreiros de Umbanda.
Então melhoram porque aumentam as suas defesas psíquicas fortificadas pela conduta superior, como também ficam sob a guarda de espíritos benfeitores, que os ajudam a dissipar os maus fluidos.

PERGUNTA: - O indivíduo lunático também pode ser uma vítima de enfeitiçamento?
RAMATIS: - Sem dúvida, ainda existem crendices e superstições de povos primitivos, que devem ser rejeitadas devido à sua inutilidade e fundamento tolo!
Mas, também, é preciso examinar tais coisas antes de qualquer julgamento injusto ou equívoco porque o homem nada cria ou compõe, mas só descobre e inventa o que já foi criado ou inventado por Deus.
Assim, a mais estúpida crendice pode ter-se gerado numa base científica, malgrado a sua vestidura exterior excêntrica ou insensata.
É verdade que alguns mitos e lendas, que parecem desafiar as leis naturais da Terra, são decalcados de fenómenos exclusivos do mundo astral, os quais ainda vibram na memória perispiritual do ser encarnado.
Mas no caso do lunático, ele sofre realmente a influência das fases lunares, pois excita-se na lua cheia e torna-se melancólico na lua nova.
É um temperamento maníaco, excêntrico e profundamente visionário, cujas ideias fantasiosas modificam-se pelas rápidas mudanças do satélite da Terra.
O fenómeno é fácil de explicar: o duplo etérico do lunático é de frequência vibratória facilmente excitável pela emanação do éter-físico lunar.
Durante a época de seu nascimento e a simultânea formação do corpo vital, a Lua encontra-se na sua fase mais ascendente possível.
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom maio 30, 2021 7:04 pm

Por isso, ele é um "hipersensível" e carreia para o seu corpo etérico maior dosagem de emanação do éter-físico lunar, sofrendo durante o crescente e a lua nova um maior excitamento ou afluxo fluídico, algo semelhante ao que ela exerce de modo gravitacional na formação das marés.
Os antigos faziam amuletos ou "acumuladores" de forças para aliviar as crises dos lunáticos, durante a fase máxima da lua cheia, e indicavam-lhe remédios feitos de plantas lunares, leitosas, frias, antiafrodisíacas, de folhas grandes, ovaladas, redondas, como a couve, o repolho, a alface.
Nos casos mais graves, socorriam-se da papoula-branca, que fornece o ópio e a heroína, do sândalo-branco, docemente hipnótico, além de outras flores lunares, como a rosa-branca, margarida, açucena e o lírio.

PERGUNTA: - Qual é a melhor defesa contra as projecções de fluidos maléficos gerados por todas as formas de enfeitiçamento?
RAMATIS: - Sem dúvida, é a vigilância incessante contra toda sorte de pensamentos pecaminosos e emoções descontroladas.
Aliás, a oração, como poderoso antídoto de química espiritual, também traça fronteiras protectoras em torno do ser humano e decompõe os fluidos deprimentes e ofensivos.
Os feiticeiros tudo fazem para evitar que as pessoas enfeitiçadas sejam alerta das quanto à realidade da bruxaria.
Os seus comparsas desencarnados desviam do caminho das vítimas quaisquer esclarecimentos ou ensejos favoráveis, que possam associar-lhes doenças, infortúnios ou dificuldades à prática do feitiço.
Daí o motivo por que se crê tão pouco na realidade da bruxaria, pois, na maioria dos casos, os próprios enfeitiçados ironizam tal acontecimento em sua vida.
Em geral, a maioria das criaturas alega que nunca fez mal a ninguém; e, por isso, jamais seria enfeitiçado, por não merecer tal coisa!
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom maio 30, 2021 7:04 pm

Capítulo 2 - Enfeitiçamento verbal
PERGUNTA: - Que significa enfeitiçamento verbal?
RAMATIS: - O enfeitiçamento ou a bruxaria, na realidade, pode efectivar-se pela força do pensamento, das palavras e através de objectos imantados, que produzem danos a outras criaturas.
O enfeitiçamento verbal resulta de palavras de crítica anti-fraterna, maledicência, calúnia, traição à amizade, intriga, pragas e maldições.
A carta anónima e até mesmo a reticência de alguém, quando, ao falar, dá azo a desconfiança ou dúvida sobre a conduta alheia, isso é um ato de enfeitiçamento.
O seu autor é responsável perante a Lei do Carma e fica sujeito ao "choque de retorno" de sua bruxaria verbal, segundo a extensão do prejuízo que venha a resultar, das palavras ou gestos reticenciosos desfavoráveis ao próximo.
A palavra tem força, pois é o veículo de permuta do pensamento dos homens, os quais ainda não se entendem pela telepatia pura, conforme acontece noutros planetas adiantados.1
Consoante a significação, a intensidade e o motivo da palavra, ela também se reveste de igual cota de matéria sutilíssima do éter-físico, sobre aquilo que ela define.
Quando a criatura fala mal de alguém, essa vibração mental atrai e activa igual cota dessa energia das demais pessoas que a escutam, aumentando o seu feitiço verbal com nova carga malévola.
Assim, cresce a responsabilidade do maledicente pelo carácter ofensivo de suas palavras, à medida que elas vão sendo divulgadas e apreciadas por outras mentes, atingindo então a vítima com um impacto mais vigoroso do que o de sua força original.
O malefício verbal segue o seu curso, pessoa por pessoa, assim como a bola de neve se encorpa lançada costa abaixo!
A mobilização de forças através do verbo é predominantemente criadora,2 é uma acção de feitiçaria de consideráveis prejuízos futuros para o seu próprio autor, pois as palavras despertam ideias e estas, pelo seu reflexo moral de "falar mal" de outrem, produzem a convergência de forças repulsivas, as quais se acasalam à natureza do pensamento e do sentimento, tanto de quem fala como de quem ouve.
Sem dúvida, esta espécie de bruxaria através de palavras, também varia conforme a culpa e a responsabilidade da criatura.

1 - Vide o capítulo "Idioma, Cultura e Tradições", da obra A Vida no Planeta Marte e os Discos Voadores, Ramatis, Editora do Conhecimento.
2 - "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus", como elucida João Evangelista sobre o ato de "pensar" e "materializar" divino.
Vide o capítulo "Ante o Serviço", da obra Nos Domínios da Mediunidade, de André Luiz, edição da FEB, página 39, em que a praga paterna deu origem à paralisia do braço do filho desnaturado.

PERGUNTA: - Poderíeis explicar-nos melhor esse assunto?
RAMATIS: - Evidentemente, a pessoa que fala mal de outrem só por leviandade, há de ser menos culpada espiritualmente do que quem o faz por maledicência, inveja, sarcasmo, ódio ou vingança.
No primeiro caso, as palavras não possuem a força molesta própria de uma deliberação malévola consciente.
A criatura leviana é menos responsável do que a maldosa; porém, aquela que se concentra na acção deliberada de prejudicar alguém pelo pensamento, pela palavra ou pela bruxaria através de objectos preparados, movimentando forças tenebrosas contra o próximo, elabora ou cria o seu próprio infortúnio.

PERGUNTA: - Há fundamento de que as pragas e maldições também, causam desgraças?
RAMATIS: - O homem é um espírito ou núcleo espiritual, que centraliza em si todos os tipos de forças imanentes aos diversos planos de vida.
O corpo físico é a vestimenta transitória de menos importância no conjunto do homem, pois a energia que ali se condensa na forma de matéria, força, incessantemente, a fuga e libertação para retomar ao seu plano original.
Essa energia, aprisionada em todas as formas do mundo, produz na sua exsudação permanente as diversas auras, que se compõem das radiações dos objectos e seres.
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom maio 30, 2021 7:04 pm

É a polarização resultante do impulso centrífugo da energia condensada, tentando readquirir a sua vivência normal ou estado de absoluta liberdade.
Quando o espírito pensa, ele agita todos os campos de forças que baixaram vibratoriamente até atingirem o seu perispírito e o corpo físico; assim projecta em todas as direcções energias benfeitoras ou malévolas, criadoras ou destrutivas, segundo a natureza dos seus pensamentos e sentimentos.
A palavra, portanto, é a manifestação sonora, para o mundo exterior, do sentimento ou pensamento gerado no plano oculto do ser.
Deste modo, além dela constituir força duradoura, ainda incorpora no seu trajecto as demais energias benéficas ou maléficas que, no seu curso, activa e desperta nas criaturas interessadas no mesmo assunto.
Aliás, é tão subtil e influente a palavra, que certas pessoas, devido a um sentido oculto, chegam a pressentir quando alguém fala mal delas, e as deixa alertas contra algum perigo iminente.
Ademais, as palavras ainda conduzem algo do cunho particular ou psicológico da característica individual do seu autor, quando são forjadas por sentimentos censuráveis contra outrem.

PERGUNTA: - Gostaríamos de uma explicação mais clara.
RAMATIS: - Há diferença de "tensão" ou "impacto" no feitiço verbal, ou na praga, quando é pronunciado por um homem egoísta, avarento, invejoso, luxurioso ou pusilânime, pois embora sempre seja crueldade causar qualquer dano ao próximo, a palavra conduz na sua base o fluido gerado pelo pecado fundamental de cada ser!
Servindo-nos de um exemplo, algo rudimentar, diríamos que a maldição do avarento é mais avara na sua contextura vocabular daninha, do que a mesma praga pronunciada por um homem pródigo.
As pragas proferidas pelas pessoas "optimistas" são bem mais inofensivas do que as maldições das "pessimistas"; as primeiras não conseguem eliminar da base de suas palavras ofensivas o sentido peculiar de verem as coisas de um modo saudável.
As segundas, no entanto, através da emissão verbal, vertem toda a sua mágoa do mundo e dos demais seres, pois transbordam um rio de vingança pela ofensa de algumas "gotas de água".
Também existe profunda diferença entre o ato de maldizer e abençoar, que se revela na própria expressão psicofísica da figura humana, porque também difere o tipo e a qualidade de energias que são utilizadas para manifestar cada uma dessas atitudes. Quando abençoamos, mobilizamos energias dosadas desde o reino espiritual, mental, astral, etérico e físico, na forma de um combustível superior, para expressar a ideia, o sentimento e a emoção sublimes do nosso espírito naquele momento.
Durante o ato de abençoar, o homem revela na sua configuração humana a magnitude, altiloquência, mansuetude e o recolhimento do espírito preocupado em invocar forças superiores e benfeitoras em favor de alguém.
O brilho dos olhos, o gesto das mãos, a expressão do rosto e a quietude do corpo formam um conjunto de aspecto atraente, a combinar-se mansamente com o fluido amoroso que sempre acompanha a palavra benfeitora.
Há indizível encanto e respeito no gesto da mãe que abençoa o filho, quando ela mobiliza a sua força materna e invoca a condição divina de médium da vida, a fim de rogar ao Criador a protecção amorosa para o seu prolongamento vivo, no mundo.
O pior bandido comove-se diante da sinceridade e do sentimento puro de alguém que o abençoa, e não rejeita essa oferenda espiritual, que não humilha nem ofende!
A bênção é uma invocação divina outorgada aos homens para ajudar outros homens, pois, em vez de pedido ou rogativa egotista a favor de quem abençoa, é uma súplica a Deus para beneficiar o próximo.
A bênção é a homenagem fraternal, que adoça a alma de quem a recebe e beneficia a quem a dá!

PERGUNTA: - Então há fundamento na praga ou maldição, que é um acontecimento oposto à bênção, e até algo frequente entre as criaturas mais primitivas?
RAMATIS: - Há pouco explicamos que a criatura, quando abençoa, expressa-se num gesto sereno, simpático, agradável e cativante, como reflexo exterior do sentimento magnânimo que lhe vai na alma!
Mas tudo se modifica quando ela maldiz, porque então mobiliza energias inferiores e agressivas, que revelam o seu estado espiritual de ira, turbulência e desatino espiritual, numa aparência repulsiva e atrabiliária.
O praguejador crispa as mãos e os olhos fuzilam despedindo faíscas de ódio; dilatam-se as narinas sob o arfar violento do amor-próprio ferido, ou entorce-se o canto dos lábios sobre os dentes cerrados!
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