LUZ ESPÍRITA
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ARTIGOS DIVERSOS

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ARTIGOS DIVERSOS - Página 30 Empty Re: ARTIGOS DIVERSOS

Mensagem  Ave sem Ninho Sáb maio 30, 2015 9:40 pm

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Educando a sensibilidade:

Uma das sustentações doutrinárias do espiritismo é fazer com que o ser humano se esforce para não entrar em sintonia com as faixas inferiores da vida.
Ao contrário, sintonizar-se com as faixas superiores.
Para isso é fundamental aprender a discernir o próprio pensamento do pensamento invasor.
Factores que aborrecem devem ser vencidos. Trata-se de lutar ou se entregar, forçar resistência ao aparentemente irresistível componente depressivo.
Reconhecer a própria força de vontade - normalmente, subjugada pela vontade do agente perturbador - e novamente fortalecê-la.
Pedir auxílio ao Criador é o segredo.
Assumir, com humildade e confiança, a condição de necessitados espirituais que somos, reconhecendo o poder soberano da luz divina que nos abençoa constantemente e, para a qual estamos temporariamente impermeáveis, em função de nosso arbitrário acrisolamento na dor.
Não aceitar a tristeza em hipótese alguma.
Nem a mágoa, nem a auto-piedade, nem a busca de isolamento ou de fuga excessivas.

A depressão cessa com a mudança da sintonia espiritual:
Muitos médiuns que hoje militam com segurança nas casas espíritas, equilibrados e sem alarde na mediunidade com Jesus, chegaram sob os mais constrangedores sinais de depressão.
Alguns, com passagens em clínicas ou sanatórios para doentes mentais.
Ainda assim, através da ajuda que permitiram a si mesmos, aproveitaram a boa acolhida dos benfeitores da casa, esforçaram-se no estudo edificante, na prece, na meditação, absorveram confiantes as energias revitalizadoras do passe e puderam "sentir a paz" proveniente dos bons espíritos que os assistem em nome de Deus.
Assim, uma vez reequilibrados, integraram-se no serviço de auxílio aos semelhantes, encaixaram-se nos trabalhos assistenciais e espirituais da casa mudando, consequentemente, a sintonia mental-emocional antes adoptada para uma outra elevada e moralizada.
Isto é um facto muito comum não apenas no meio espírita e passível de comprovação.
Portanto, para superar a depressão é necessário mudar a sintonia espiritual.
Como os bons espíritos que nos assistem não fazem outra coisa a não ser o bem, é imprescindível que, de nossa parte, aprendamos também a fazê-lo, o que, certamente, assegurará sua protecção e a possibilidade do desabrochamento seguro de nossas potencialidades latentes como filhos de Deus.

Obras consultadas:
O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, tradução de J. Herculano Pires, EME Editora
O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec, tradução de Guillon Ribeiro, FEB
A Obsessão, de Allan Kardec, tradução de Wallace Leal Rodrigues, Editora O Clarim
Depressão, Cura-te a ti Mesmo, de Salvador Gentile, IDE

Website:Conciência Espírita

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ARTIGOS DIVERSOS - Página 30 Empty UMA VISÃO DA DOR

Mensagem  Ave sem Ninho Dom maio 31, 2015 10:00 am

O ser humano, espírito reencarnado na Terra, enfrenta terrível inimigo conhecido como dor, mas por necessidade evolutiva, destaquemos.
Para os Espíritos Superiores a dor é mecanismo de progresso espiritual, constituindo-se, pois, como instrutora.
A dor pode apresentar-se em três aspectos:
física, espiritual e moral.
Estas recebem denominações várias:
angústias, amarguras, aflições, tristezas, solidão, despeito, mágoa, ciúme, inveja, ingratidão, insegurança, irritação, indiferença, egoísmo, orgulho e todo um rosário de outras manifestações do espírito que se expressam na sua estruturação interna, com repercussões externas, incomodando-o profundamente.
Muito simples entender o que pretendemos mostrar.
Não existisse a dor, o que aconteceria com a mão esquecida sobre uma chapa incandescente?
Como ficariam nossos pés se caminhássemos sobre espinhos?
Se fôssemos insensíveis ao choque eléctrico, que consequências adviriam?

Para a medicina da terra a dor física é um sintoma de alarme, apresentado pelo organismo, dizendo que algo não vai bem com o seu funcionamento.
Vista desta forma, a dor física deixa de ser uma inimiga e passa a ser uma grande aliada do nosso organismo ou do nosso corpo, pois este autêntico alarme revela que devemos parar e nos cuidar, de forma a atenuar ou aliviar por completo a sua presença desagradável.
A forma mais eficaz para evitar a recidiva de qualquer sofrimento é descobrir a sua causa.
Quando descoberta, a criatura inicia toda uma vigilância a fim de não o provocar, agindo de forma a neutralizar a sua fonte geradora.
O mesmo devemos fazer com as nossas dores da alma, isto é, a dor moral, aquela que atinge directamente o espírito, acima referidas, que se mostram, na maioria, de difícil erradicação, tendo em vista que também existe a necessidade de descobrir-se a causa, a sua origem, muitas delas não encontradas nesta vida, mas no passado reencarnatório, dificultando muito a sua descoberta para quem não for um médico ou um psicoterapeuta reencarnacionista.
Depois de encontrar os analgésicos para alívio da dor física, a medicina terrena moderna chegou à conclusão de que o sistema que dispara a dor física tem seu fulcro central na alma, no processo emocional que funciona em seu interior.
Evidencia-se para a medicina dos homens que a dor física tem a sua origem no desajuste da alma, é uma enfermidade espiritual que Jesus, o Médico Excelente, veio tratar através de um medicamento chamado Amor.
Amar, eis o grande antídoto contra a dor do espírito, o medicamento que deve ser “ingerido” para neutralizar o seu surgimento. .
Fugir da dor, portanto, libertar-se do sofrimento são anseios buscados pelo espírito reencarnado, ou na erraticidade, ligados à Terra e ainda estigmatizados pela necessidade de incorporar ao seu conviver com o próximo, consigo mesmo e consequentemente com Deus os verdadeiros valores da Vida.
Com o advento da Doutrina Espírita, sabemos que tais valores se acham em estado embrionário em nosso íntimo mais profundo, carecendo de serem encontrados e trabalhados, porque temos, os espíritas, a melhor noção de que somos espíritos imortais, com um destino fatal - a perfeição. Este é um determinismo divino.
Vejamos, inicialmente, que a dor, seja física ou espiritual, é sofrida por quem a provoca e que nunca bate em porta errada.
Não há por quê, em hipótese alguma, atribuir a terceiros a culpa de nossas dores, pois que elas resultam das atitudes, dos procedimentos, das acções praticadas contra a Vida, ou, como queiram, contra Deus.
Estivesse a dor fora de nossa realidade, estaríamos reencarnados em outro mundo.
Importa termos a consciência de que não é com o próximo que o ofensor contrai uma dívida, compromete-se, porque caso seja perdoado pelo ofendido, como ficaria a dívida contraída pelo ofensor?
Sem resgate, sem pagamento?

Assim sendo, saindo o ofendido com o seu perdão do ciclo energético negativo criado pelo ofensor, este será trazido às instâncias da Lei, de onde estiver, para aprender, através do mecanismo da dor, a não reincidir no mesmo erro.
Desta forma, aqui na Terra, estamos aprendendo, em essência, a não errar mais.
Deus a ninguém liberta gratuitamente de suas faltas, por mais possam apregoar certas doutrinas cristãs, as quais preceituam que a aceitação simplista de Jesus, como o Salvador, seja o suficiente para que o crente se livre da dor.
Transferir para outrem, para Jesus mesmo, as suas faltas a fim de que seja perdoado e liberto da dor é um ledo engano que não encontra respaldo na lógica da Justiça Divina.
Entorpecer o corpo de prazeres, segundo correntes materialistas científicas ou filosóficas, a ninguém isenta da dor.
Existe, sim, a necessidade de assumir a responsabilidade de uma mudança comportamental, mudança que sempre pode libertar o indivíduo da dor, quando bem realizada segundo padrões éticos/morais cristãos.
Ignora quem aconselha a busca dos prazeres como forma de libertação da dor, que eles não costumam atender a sede total de quem os busca de forma desordenada.
Muito pelo contrário, leva aos desvarios provocados pelas drogas alucinogénas, estupefacientes, quando usadas para se chegar a essas alegrias superlativas, diferentes, aquelas que projectam a criatura para fora de sua realidade.
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ARTIGOS DIVERSOS - Página 30 Empty Re: ARTIGOS DIVERSOS

Mensagem  Ave sem Ninho Dom maio 31, 2015 10:01 am

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A consciência enferma que busca estes elementos nocivos para alegrar-se não pode ser conduzida à felicidade que não merece, nem à paz a que não faz jus.
A dor espiritual, principalmente, tem uma tarefa na sua postura existencial de servidora do ser humano:
provocar-lhe o despertar consciencial, mostrando-lhe a necessidade de reequilíbrio emocional diante da Lei, o que redunda em fortalecer o seu sistema imunológico.
A linguagem da dor e o seu objectivo educativo repontam apenas em poucas pessoas, aquelas com certo amadurecimento espiritual, capacitadas a escutar e entender o seu funcionamento na Vida, no seu contexto dual, isto é, material e espiritual..
Sócrates, Francisco de Assis, Martin Luther King Júnior, Joanna d’Arc, Gandhi, John Fitzgerald Kennedy, Madre Tereza, Chico Xavier e tantos outros sentiram o aguilhão da dor na carne, sem permitir que ela lhes atingisse a alma, eles que sofreram a dor da humilhação, do cárcere injusto, de arbitrários julgamentos, mantendo, não obstante, a força do amor nos corações, oferecendo, assim, para os pósteros, o testemunho de suas condições internas de leais servidores do Bem e da Humanidade.
Como moeda de resgate e alta concessão divina, a dor ajuda a fixar o bem em quem a sofre.
“...Com a sua ausência ignoraríamos a paz, desconsideraríamos a alegria, maldiríamos a saúde”, na palavra de Joanna de Ângelis.
Nosso dever é a fixação da prática do bem em nossas telas mentais, em nosso inconsciente, ou psiquismo de profundidade, a fim de que este responda sempre aos nossos apelos nobres, às nossas justas iniciativas, preparado que se acha para responder de conformidade com o que nele introjetamos.
Nosso inconsciente é terra fértil, nem boa nem má, apenas armazena o que lhe enviamos pela zona consciente, devolvendo, como recebeu, as nossas emoções e os nossos sentimentos, as nossas alegrias e as nossas mágoas, as nossas venturas e as nossas aflições.
Acalmar-se, tranquilizar o emocional, eis a palavra de ordem do consciente ao inconsciente, embora a tormenta externa nos atinja e nos faça sofrer.
Requisitado, o inconsciente responderá de conformidade com o que lhe enviou o consciente, repitamos.
Para Jesus a dor sofrida é felicidade, Ele que soube encarar o seu sofrimento como um amigo de todas as horas.
Em todos os instantes de seu sofrimento elegeu a dor para exaltar o amor e a bondade como rota de luz, visando à pacificação geral.
Assim mesmo prosseguiu imperturbável.
Mesmo que estejamos amesquinhados por dores e preocupações, dilacerados por aflições ultrizes, levantemo-nos estóicos e cristãos, com a cabeça aureolada de esperanças.
Tomemos as asas do amor para com elas louvarmos a Jesus, o Senhor do Bem e da Paz, e sigamos rumo às regiões de Libertação onde nos aguardam todos quantos se amam, após haverem perlustrado os caminhos tortuosos dos enganos.
Temos, às nossas meditações, em “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, cap. V, item 10, que as provações da vida fazem adiantar quem as sofre, quando bem suportadas; elas apagam as faltas e purificam o espírito faltoso.
“Quanto mais grave é o mal, tanto mais enérgico deve ser o remédio”, salientam os Espíritos Superiores.
Continuam:
“( ... ) Dele, depende, pela resignação, tornar proveitoso o seu sofrimento e não lhe estragar o fruto com as suas impaciências, visto que, do contrário, terá que recomeçar”.
E, no mesmo livro, capítulo XIV, item 9:
“As provas rudes, ouvi-me bem, são quase sempre indício de um fim de sofrimento e de um aperfeiçoamento do Espírito, quando aceitas com o pensamento em Deus”.

Adésio Alves Machado

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ARTIGOS DIVERSOS - Página 30 Empty RETRATOS DA VIDA

Mensagem  Ave sem Ninho Dom maio 31, 2015 9:23 pm

Meu Irmão(ã),
Já tivemos oportunidade de aqui conversar sobre os malefícios do orgulho e os benefícios da humildade.
O nosso colóquio de hoje visa mais uma vez abordar tal tema, contudo, dando maior abrangência ao assunto.
Dentre todas as deficiências que tem o homem, sem receio de errar, o orgulho é o mais acirrado inimigo da alma que atravessa séculos reencarnando para aprender a domá-lo.
O orgulho é a cultura do “ego”.
Preste atenção, pois, em quantas vezes por dia pronuncias a palavra “eu”.
“Eu quero que..., eu entendo que..., eu vou..., eu faço, eu tenho...etc...etc...

O orgulho tem muitos filhos, os quais foram baptizados como vaidade, arrogância, vanglória, prepotência, presunção, auto-suficiência, amor-próprio, exibicionismo, egocentrismo, egolatria, entre outros.
Bem por isso, a alma que quer evoluir precisa travar uma imensa batalha para dominar, enfraquecer e por fim vencer esse inimigo número um da personalidade.
Paulo de Tarso ou apóstolo Paulo foi um grande escritor que divulgou o cristianismo primitivo.
E tal feito só se realizou quando o perseguidor tenaz de Jesus venceu seu orgulho.
Ele, não poupou esforços para ensinar que é necessário vencer o orgulho, pois, tudo que possuímos vem de Deus e que não é mérito próprio.
Assim, Paulo deixou escrito numa carta que escreveu aos Coríntios que “nossa capacidade vem de Deus” (II Cor 3,5).
Aos romanos ele falou:
“Não façam de si próprios uma opinião maior do que convém, mas um conceito razoavelmente modesto” (Rm 12,3).
“Não vos deixeis levar pelo gosto das grandezas; afeiçoai-vos com as coisas modestas.
Não sejais sábios aos vossos próprios olhos” (Rm 12,16).
Aos gálatas, o apóstolo dos gentios deixou escrito:
“Quem pensa ser alguma coisa, não sendo nada, engana-se a si mesmo” (Gl 6, 3).
O orgulhoso ao educar seus filhos transmite-lhes a mesma soberba incrustada em sua personalidade.
E assim, nos retratos da vida cada vez mais aparecem mais orgulhosos que vão se multiplicando.
Pais esses que ao verem o filho praticando iniquidades preferem transferir a responsabilidade aos espíritos malignos que estariam a influenciar seu descendente.
Assim, “os demónios” recebem a culpa pelas mentes carregadas de soberba, cujo intuito é alimentar o “eu” individual.
Não é difícil detectar o soberbo no meio em que vivemos.
Também não é difícil ver nossos retratos no álbum da vida posando de orgulhoso, mesmo que nos achemos um exemplo de humildade.
Repare na gargalhada alta cujo dono busca a atenção da plateia distraída.
O orgulhoso sente-se insultado quando não é observado ou aplaudido.
É na busca de aplausos que esse deficiente procura se comparar ao seu próximo, demonstrando o quanto lhe é superior.
É nessa hora que observamos a pequenez desse arrogante.
Quando o soberbo descobre que não é merecedor de aplausos espontâneos e que na realidade foi iludido pela vaidade resta-lhe buscar a cura para suas atitudes erróneas.
O antídoto para o veneno do orgulho é a prática diária da humildade e modéstia.
Para terminar, deixa-me te dizer Irmão, que “o demónio” não pode nada contra uma alma humilde, uma vez que sendo ele soberbo, não sabe se defender da humildade.

Com amor,
Irmão Savas

(Mentor do Núcleo Espírita Nosso Lar)

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ARTIGOS DIVERSOS - Página 30 Empty CONTE COMIGO

Mensagem  Ave sem Ninho Seg Jun 01, 2015 9:59 am

Conte comigo, mesmo sem contar a mim tanta coisa que lhe pesa no coração, que lhe amargura e resseca o fundo d'alma.
Conte, nas horas mais abandonadas da vida, quando o olhar, vagando em redor, só divisar deserto.
Conte comigo, mesmo sem vontade de contar com ninguém ou certo de que não vale a pena contar com mais ninguém, nesta vida.
Conte comigo, devagarzinho, deixando que a boa vontade vá dizendo, sem nada forçar, à medida em que acreditar.
Conte, durante as agonias, que, de um tempo para cá, não deixam em paz seu cansado coração, pois o bom da vida consiste em encontrar um amigo.
Conte, nas horas inesperadas, quando as tempestades despregam repentinas e tombam por cima da sua cabeça triste.
Conte comigo, para re-aprender a cantar, durante a vida, e a viver de serenas e pequeninas felicidades.
Conte comigo, para eu ajudá-lo a ter rosto bom e quieto, ao menos na presença dos filhinhos menores, que vivem dos rostos abertos.
Conte, para auxiliá-lo no amargo carregamento da cruz.
Conte comigo, para ficar sabendo, de experiência, que há na vida muita coisa linda, coisa escondida, prémio de quem se venceu na dor.
Conte, para triunfar, no ritmo vagaroso do dever, na cadência da paz diária, aprendendo a teimar com as teimas da vida madrasta.
Conte, que são largos os caminhos da vida, esperando os passos duplos de dois amigos que vão, na direcção da conversa.
Conte comigo, para saber olhar ao alto, buscando a face de um Pai.
Conte, mesmo para não se entregar aos desânimos e desencantos, de quem anda cheia da vida, do começo ao fim.
Conte comigo, que venceremos juntos, anjo da guarda com seu pupilo.
Conte, que a vida tem ser bela, criando nós as belezas, de dentro para fora, obrigação do coração, missão da Fé.
Conte comigo, conte sempre, teimando com você mesmo, que não quer saber de mais nada, ofendido que foi, descrente que anda.
Conte quando, olhando para a frente, não sente vontade de andar; olhando para trás, tem medo do caminho que andou.
Conte comigo, para que tenha valor e beleza cada passo seu, cada dia da vida, cada hora dentro de cada dia.
Conte, conte mesmo, sabendo que Deus me deu a missão de fazer companhia aos desacompanhados corações dos homens.

Allan Kardec

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ARTIGOS DIVERSOS - Página 30 Empty CRIANÇAS NO PLANO ESPIRITUAL

Mensagem  Ave sem Ninho Seg Jun 01, 2015 9:46 pm

Com relação à posição espiritual dos Espíritos que desencarnam na infância, André Luiz informa-nos que todos eles são recolhidos em Instituições apropriadas, não se encontrando Espíritos de crianças nas regiões umbralinas.

Há inúmeras descrições espirituais de Escolas, parques, colónias e instituições diversas consagradas ao acolhimento e amparo às crianças que retornam do Planeta através da desencarnação.

Chico Xavier, analisando a situação espiritual e o grau de lucidez desses Espíritos diz:

"Os benfeitores espirituais habitualmente nos esclarecem que a criança desencarnada no Mais Além, recobra parcialmente valores da memória, quando na condição de Espírito, tenha já entesourado alta gama de conhecimentos superiores, com pouco tempo depois da desencarnação, conseguindo, por isso, formular conceitos e anotações de acordo com a maturidade intelectual adquirida com laborioso esforço.

O mesmo não acontece com o Espírito que ainda não adquiriu património de experiência mais dilatados, seja por estar nos primeiros degraus da evolução humana ou por essência de aplicação pessoal ao estudo e a observação dos acontecimentos.

Para o Espírito nesse estágio, o desenvolvimento na vida espiritual é semelhante ao que se verifica no plano físico em que o ser humano é compelido a aprender vagarosamente as lições da existência e adiantar-se gradativamente, conforme as exigências do tempo."

André Luiz [Entre a Terra e o Céu] vai pronunciar-se da mesma forma: "Acreditamos que o menino desencarnado retomasse, de imediato, a sua personalidade de adulto ... Em muitas situações, é o que acontece quando o Espírito já alcançou elevado estágio evolutivo.

Contudo, para a grande maioria das crianças que desencarnaram, o caminho não é o mesmo. Almas ainda encarceradas no automatismo inconsciente, acham-se relativamente longe do autogoverno. Jazem conduzidos pela Natureza, à maneira de criancinhas no colo materno.
É por esse motivo que não podemos prescindir de períodos de recuperação, para que se afasta do veículo físico, na fase infantil."

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Fonte: Fórum espírita

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ARTIGOS DIVERSOS - Página 30 Empty DE ONDE VIEMOS, PARA ONDE VAMOS?

Mensagem  Ave sem Ninho Ter Jun 02, 2015 10:20 am

De onde viemos, para onde vamos?
São perguntas que buscam no dia-a-dia, respostas e, das mais variadas nos são oferecidas.
A Doutrina dos Espíritos, codificada por ALLAN KARDEC, nos leva à mais sensata resposta ou seja, quando da afirmativa do CRISTO JESUS que nos assegura que:
“há muitas moradas na casa de meu PAI”.
Se assim é, consideremos que cada morada (mundo/planeta) seja habitada por espíritos em fase de evolução.
MUNDOS PRIMITIVOS, onde se verificam as primeiras encarnações da alma humana; MUNDOS DE EXPIAÇÃO E DE PROVAS, em que o mal predomina; MUNDOS REGENERADORES, onde as almas que ainda tem o que expiar adquirem novas forcas, repousando das fadigas da luta; MUNDOS FELIZES, onde o bem supera o mal; MUDOS CELESTES OU DIVINOS, morada dos Espíritos purificados, onde o bem reina sem mistura.
Lembremo-nos que a Terra pertence à categoria dos mundos de expiações e de provas e, é por isso que nela o homem está exposto a tantas misérias.
Estamos em um crescente evolutivo, pois, viemos de um MUNDO PRIMITIVO, tendo a oportunidade de aprimorarmo-nos, expiando nossas faltas e nos colocando às provas das mais diversificadas, quando da formação de nosso projecto reencarnatório.
Bendita lei a da reencarnação, quando o PAI, na sua misericórdia, nos permite o recomeço, não se importando com o quê fomos, mas sim, com o quê seremos doravante, através da nossa renovação ou, a transformação das nossas atitudes e acções.
Busquemos o aprimoramento, nos ensinos de nosso mestre JESUS, para que, ao entrarmos no MUNDO DE REGENERAÇÃO, possamos através do arrependimento (não passivo) encontrar a paz e o descanso, para nos purificarmos, e assim, caminharmos para um MUNDO FELIZ.
É difícil; Não.
Basta quê façamos o quê JESUS nos orientou “AMAR A DEUS SOBRE TODAS AS COISAS E, AO PRÓXIMO COMO A MIM MESMO”, fazendo ao meu semelhante aquilo quê quero quê ele me faca, portanto, livrando-me do orgulho quê emudece o coração, da inveja quê me tortura e, do ódio quê me asfixia.

na tristeza, mantenha o equilíbrio; na alegria, a moderação pois, lembre-se TUDO PASSA

Delmo Tártaro Filho – Grupo Espírita de Cáritas – Santo André SP

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ARTIGOS DIVERSOS - Página 30 Empty HORÓSCOPO NA VISÃO ESPÍRITA

Mensagem  Ave sem Ninho Ter Jun 02, 2015 9:18 pm

Os astros influenciam igualmente na vida do homem?
Emmanuel:
“As antigas assertivas astrológicas tem a sua razão de ser.
O campo magnético e as conjunções dos planetas influenciam no complexo celular do homem físico, em sua formação orgânica e em seu nascimento na Terra; porém, a existência planetária é sinónimo de luta.
Se as influências astrais não favorecem a determinadas criaturas, urge que estas lutem contra os elementos perturbadores, porque, acima de todas as verdades astrológicas, temos o Evangelho, e o Evangelho nos ensina que cada qual receberá por suas obras, achando-se cada homem sob as influências que merece.”
(Livro: O Consolador - psicografia de: Chico Xavier)

“O homem é senhor de seu próprio destino.
As influências mais séria que venha a sofrer condicionam-se à sua própria vontade...
Por isso, profecias relacionados com a vida diária, baseados em meras especulações astrológicas, somente se concretizarão na medida em que lhes dermos o aval da aceitação.”
(Richard Simonetti)

Nós espíritas não acreditamos em horóscopo porque sabemos que somos Espíritos onde cada qual de nós está num grau evolutivo e traz uma bagagem de vivência passada diferente uns dos outros.
Nem todos que são do signo de aquário, por exemplo, tem o modo de agir, o temperamento, o gosto, etc., iguais.
Todos temos um pouco da característica que deram a cada signo.
Somos hoje o que fizemos ontem e seremos amanhã o que fizermos hoje.
Mas, respeitamos quem acredita.

Grupo de Estudos Allan Kardec

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ARTIGOS DIVERSOS - Página 30 Empty OUVIR VOZES E VER ESPÍRITOS NEM SEMPRE É LOUCURA

Mensagem  Ave sem Ninho Qua Jun 03, 2015 1:36 pm

A grande maioria dos psiquiatras e psicólogos não toma o devido cuidado de fazer um diagnóstico diferencial entre mediunidade que é normal, de um distúrbio psiquiátrico, um transtorno dissociativo psicótico, ou o que popularmente se chama de loucura.

Mas por quê?

Porque o paradigma médico e psicológico vigente – ainda hoje ensinado nas universidades – equivocadamente não vê o ser humano em sua totalidade (mente, corpo e espírito), adoptando, portanto, um critério puramente organicista, não levando em conta a existência da alma, do espírito.

Por conta disso, o que se percebe é muitos médicos psiquiatras rotularem equivocadamente todos os pacientes que dizem ouvir vozes e/ou ver espíritos como psicóticos e tratam-nos com medicamentos pesados, os anti-psicóticos.

Entretanto, na minha prática clínica, a grande maioria de meus pacientes é, na verdade, médiuns com desequilíbrio mediúnico e não com desequilíbrio mental, psiquiátrico.

É lamentável que tantas pessoas (médiuns) continuem sendo prejudicadas fisicamente, pelo uso contínuo de psicotrópicos, muitas vezes desnecessários.

Sendo assim, pacientes com transtorno espiritual e não psiquiátricos, poderiam se curar a partir do momento que tivermos uma medicina que leve em consideração o ser humano integral (mente corpo e espírito).

****************

Terapeuta Osvaldo Shimoda

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ARTIGOS DIVERSOS - Página 30 Empty OS SOFRIMENTOS HUMANOS

Mensagem  Ave sem Ninho Qua Jun 03, 2015 8:50 pm

Cap. 8 do Livro “Homem Integral
Da Série Psicológica – Médium Divaldo Franco – Espírito Joana de Angelis.

… Buda considerou a vida como uma forma de aprendizagem para o ser humano se libertar dos sofrimentos.
Para o budismo, os sofrimentos são gerados pelas misérias humanas, isto é, pelo orgulho, egoísmo, prepotência, arbitrariedade que são heranças que o homem traz no campo dos sentimentos e pensamentos de reencarnações passadas. O sofrimento humano é causado pelos desejos insatisfeitos que geram emoções perturbadoras.
Para que cessem é fundamental uma conduta moderada e o hábito da reflexão, da meditação sobre si mesmo, sobre a sua forma de pensar e sentir.
A reflexão, a meditação precisam ser direccionadas para o conhecimento do ser humano de compreender que está reencarnado para aprendizagem evolutiva no campo moral. O homem se acha muito voltado para a posse, sensações grosseiras, esquecendo-se de que é um ser espiritual em evolução, em ascendência moral.
O príncipe Gautama, para transmissão de suas lições utilizou-se de parábolas, conforme fez Jesus mais tarde.
O príncipe Gautama foi o criador e fundador do budismo, uma das mais influentes religiões do mundo.
O fundamento essencial dos seus ensinos se encontra na lei do carma, graças à qual o homem é o construtor de sua desdita ou felicidade, mediante o comportamento adoptado no período de sua existência corporal.
Em uma etapa reencarnatória é pela aprendizagem que o homem se equipa para a próxima reencarnação, sendo que a soma das experiências e acções positivas que ele realiza o tornam capaz de anular as experiências e acções negativas que ele tenha cometido em reencarnações anteriores.
A Doutrina Espírita fala sobre a lei de causa e efeito.
Toda acção negativa cometida pelo homem gera consequências em futuras reencarnações.
Acções positivas geram efeitos positivos e negativas efeitos negativos.
São os chamados débitos decorrentes das escolhas do indivíduo realizadas em reencarnações anteriores que precisam ser ressarcidos.
O sofrimento humano, pode ser considerado uma enfermidade, que necessita de tratamento conveniente.
Para isto é importante a utilização de meios adequados não só no campo da medicina tradicional como também no campo da medicina espiritual, medicina dos espíritos.
O sofrimento humano afecta o equilíbrio fisiopsíquico.
O campo mental do ser humano é responsável pelos sofrimentos físicos, gerando mazelas que repercutem no fisiológico com variadas origens de transtornos mentais e físicos.
O sofrimento decorre então de um processo degenerativo mental afetando o campo fisiológico.
As consequências danosas no campo fisiológico derivam de variadas origens, e impõem restrições as mais variadas tais como escassez alimentar, transtornos físicos e psicológicos, num amaranhado de causas atuais, mas que são decorrentes também de escolhas realizadas em passado reencarnatório não condizentes com a Lei de Deus que é lei de amor e justiça.
Noutro caso, o sofrimento resulta das escolhas realizadas pelo homem na presente reencarnação quando não se preocupa em resguardar o seu equipamento fisiológico, lançando-se à satisfação de prazeres imediatos que o mundo oferece, tais como: excessos alimentares, bebidas, drogas, sexo promiscuo que proporcionam prazer por um momento, convertendo-se depois em preocupação, arrependimento e amargura.
Esquecem que a vida é transitória e que o momento reencarnatório deve ser bem aproveitado, sem excessos e com objectivos elevados de reconstrução dos sentimentos no campo moral.
Os sentimentos morais trabalhados representam a bagagem espiritual que levarão consigo ao desencarnar.
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Mensagem  Ave sem Ninho Qua Jun 03, 2015 8:51 pm

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A mentora espiritual Joana de Angelis fala que a busca do prazer é inata no homem, deriva dos instintos, e o homem sem conhecimento de sua condição espiritual, prioritária para a sua elevação moral, se aferra aos prazeres transitórios.
Ao conseguir prazer se esquece que a satisfação tão almejada é momentânea, mas na sua condição de ser psicológico ele homem anseia prolongá-la indefinidamente.
Não conseguindo o prolongamento desejado sofre ante a impossibilidade de o manter pelas alterações naturais que se originam da impermanência de tudo, pois a vida e o momento são transitórios. Sofrem também pelo processo de saturação que é natural do prazer momentâneo, que uma vez saciado perde o objectivo inicial que o levam à satisfação.
Os hábitos arraigados constituem uma segunda natureza, pelos condicionamentos de ordem física e mental, originados de reencarnações pregressas.
Estes hábitos e condicionados precisam sofrer alterações e transformações que só o ser humano pode realizar individualmente pelo processo do auto-conhecimento que o levará a conhecer as origens mentais, emocionais e físicas desses hábitos e condicionamentos que traz em seu campo mental e que são originados em vidas pregressas.
Para isto é fundamental o esforço e a vontade de se conhecer e se modificar para melhor.
Conhecer o que sente e como pensa, como ser inteligente que é.
Conhecer que sofre variações no campo das emoções, que tende sempre em reagir às mudanças inevitáveis do processo de viver que é dinâmico e não estático.
As origens dos problemas humanos se encontram no seu campo mental.
Ele homem é o problema porque não sabe como agir frente às mudanças que a vida lhe oferece e que precisam ser conhecidas e analisadas individualmente para que sofram processo de renovação mental, emocional e fisiológico.
Encontrada a origem do sofrimento, o homem tem o dever de identificar as suas causas, que procedem de suas escolhas actuais e também de escolhas remotas originadas no passado reencarnatório.
Ao lado também dos sofrimentos de decorrem de dívidas cármicas decorrentes das suas emoções desequilibradas que sempre tem origem no egoísmo, no apego na sua imaturidade psicológica que ainda não trabalhou ou não quer trabalhar para um futuro mais feliz e equilibrado em próximas reencarnações.
Dentre os sentimentos que desequilibram o campo mental emocional do ser humano podem ser citados em destaque, o medo, (como emoção mais primária do ser humano), o ciúme (decorrente do sentimento de orgulho) e que explodem facilmente engendrando sofrimento.
São todos sentimentos herdados de vivências reencarnatórias passadas e que não foram analisadas, reflectidas sofrendo um processo de renovação moral no campo da evolução no qual todos estão inseridos.
Chega o momento de buscar a cessação deles, pelo sofrimento que causam.
Da mesma forma que se busca a cessação das enfermidades que devem ser tratadas com carinho, porem com disciplina.
De um lado, é imprescindível ir-se às causas, a fim de fazê-las parar, e ao mesmo tempo evitar novos factores desencadeantes que só trariam mais sofrimento ao ser.
Conhecidas as origens, mais fáceis se tornam as terapias que aplicadas convenientemente resultam favoráveis ao clima de saúde e de bem estar.
O esforço é fundamental, assim como a humildade de se ver como realmente é, sem orgulho, com determinação e coragem para o confronto.
A transformação moral, apresenta-se em etapas, que se vão incorporando ao dia – a – dia do indivíduo que é cioso da sua necessidade de paz.
Incorporar uma nova maneira de viver vem do processo do auto-conhecimento, da análise, reflexão, meditação do que se é, sem medo, sem ansiedade, sem auto – julgamento, e sem falsas interpretações que o orgulho, o egoísmo leva o homem a mascarar seus verdadeiros sentimentos.
É uma tarefa que o ser humano precisa realizar em causa própria, condicionando a mente à necessidade da harmonia, recorrendo à meditação sobre as verdadeiras finalidades altruísticas da vida.

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É importante disciplinar a vontade, exercitando a tranquilidade diante dos acontecimentos que não podem ser evitados, das ocorrências denominadas tragédias, das quais pode retirar excelentes resultados para o comportamento e a auto – realização, pelo processo de aprendizagem.
O esforço e a vontade de se conhecer levam a satisfação pela certeza de que são necessários para a libertação dos sofrimentos humanos.
Enfrentar com coragem, com determinação o sofrimento, sem usar métodos psicológicos de auto – fuga, é uma atitude saudável, muito distante da distonia mental que leva o ser humano a sofrer.
Também resulta de uma disposição consciente para o homem enfrentar-se desnudado, como realmente é, sem mascarar o que é.
Esta disposição saudável o leva a uma visão optimista em torno do futuro por conquistar.
Realmente o sofrimento faz parte do mecanismo de evolução na Terra.
Nos reinos vegetal e animal ele se encontra na percepção das plantas que sofrem as agressões e hostilidades do meio, sofrem os processos de contaminação que as levam à degeneração.
Entre os animais desde os menos expressivos até os mais avançados biologicamente, o sofrimento se manifesta na sensibilidade nervosa, como forma de produzir novos e mais perfeitos modelos, em constante adaptação e harmonia das formas como do psiquismo neles latente.
No reino animal o princípio inteligente é fragmentário, não consciente, sempre em desenvolvimento para um melhor aperfeiçoamento.
Superar o sofrimento é, sem dúvida o grave e grande desafio da existência humana, e constitui a meta que todos precisam conseguir....

Estudo realizado por Therezinha Jordão

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ARTIGOS DIVERSOS - Página 30 Empty SUPERANDO A PERDA DE ENTES QUERIDOS

Mensagem  Ave sem Ninho Qui Jun 04, 2015 10:15 am

Perder um ente querido significa um dos momentos mais difíceis da existência humana.
A dor da separação daqueles que amamos pode ser definida de inúmeras formas.
Alguns a descrevem como uma dor no coração indescritível, outros dizem sentir uma sensação de vazio como se a alma estivesse despedaçada, há aqueles também que custam a querer acreditar no que aconteceu.
O facto é que a dor da perda não pode ser evitada, mas a maneira de encarar a situação e a compreensão de que a morte não existe pode ajudar as pessoas a passarem por este momento doloroso.
A crença na vida após a morte e que a separação é passageira, diante da eternidade, traz um grande consolo no momento da partida daqueles que amamos.
Outro aspecto importante que a Doutrina Espírita ensina é que o desespero e a revolta diante desta perda podem prejudicar aqueles que partiram.
A questão 936 de O Livro dos Espíritos diz:
“Uma dor incessante e desarrazoada o toca penosamente, porque, nessa dor excessiva, ele vê falta de fé no futuro e de confiança em Deus e, por conseguinte, um obstáculo ao adiantamento dos que o choram e talvez à sua reunião com estes”.
O Espiritismo também recomenda a prece pelos entes queridos que partiram, para que seus corações possam se sentir aliviados.
O Evangelho Segundo o Espiritismo traz uma colectânea de preces e fala da importância da oração pelos que acabam de deixar a Terra como forma de ajudar no desligamento do espírito, tornando seu despertar no Além mais tranqüilo e breve.
“Vós que compreendeis a vida espiritual, escutais as pulsações de vosso coração chamando esses entes bem-amados, e se pedirdes a Deus para os abençoar, sentireis em vós essas poderosas consolações que secam as lágrimas, essas aspirações maravilhosas que vos mostrarão o futuro prometido pelo soberano Senhor”.
Além da busca do consolo espiritual é preciso aprender a lidar com a perda do ente querido.
Para compreendermos melhor como trabalhar interiormente esse momento tão difícil e doloroso, entrevistamos a psicóloga Kátia Flock, que é vice-presidente da ABRAPE (Associação Brasileira de Psicólogos Espíritas) e apresentadora dos programas Alquimia da Mente e Despertar para a Vida, na Rede Boa Nova de Rádio.

Como você, psicóloga e espírita, analisa a questão da perda de entes queridos?
Acredito que o indivíduo que tem conhecimento da existência da vida após a morte aprende a lidar muito melhor com a questão da perda de entes queridos, porque tem uma concepção diferente dos demais, sabe que a perda é apenas física e transitória.
Então, quando a pessoa passa por essa situação, muitas vezes de uma forma inesperada ou brutal e tem a crença nos valores espirituais, consegue viver esse período de luto com maiores condições de enfrentar o distanciamento.

Quer dizer, então, que a pessoa que possui fé e crença na vida após a morte lida melhor com a separação?
A pessoa que crê na existência da vida após a morte e passa pela dor da perda de um ente querido, lida melhor psicologicamente e emocionalmente com a morte.
O individuo que não tem essa concepção da existência espiritual, acaba vivendo esse distanciamento de uma maneira pior e de forma conflituosa, por não acreditar na possibilidade de reencontrar a pessoa que partiu.
Com a dor da perda, o psiquismo sofre muitos danos e se existir uma ligação muito forte entre esses, a pessoa acaba vivendo com um grande drama.
Muitas, até, não conseguem se curar quando perdem seus entes queridos; continuam sofrendo muitos anos com a mesma dor.

Além do aspecto espiritual, como podemos trabalhar psicologicamente a dor da perda?
Nós temos que analisar o que é a perda.
Ela significa não podermos mais compartilhar com aquele indivíduo que é muito importante em nossa vida.
Todos nós temos pessoas importantes em nossas vidas, mas se estivermos mais preparados e desenvolvermos o auto-conhecimento, aprenderemos a trabalhar melhor com os momentos difíceis.
Muitas vezes existe uma dependência emocional muito grande entre elas e a perda parece brutal, até mesmo, desesperadora.
Então, uma forma de lidar melhor com essas situações é a busca da psicoterapia.
Por intermédio do tratamento, acaba entrando em contacto com suas potencialidades internas e desenvolvendo a auto-estima, pois em geral, as pessoas muito dependentes das outras são pessoas que não confiam em si mesmas.
O auto-conhecimento é uma ajuda para tudo na vida do ser humano, porque as perdas, as dificuldades e as frustrações existem e vão existir sempre.
Mas a pessoa aprende, dessa maneira, a ter subsídios emocionais e afectivos suficientes para enfrentar as perdas em geral; aprende a canalizar o seu amor também para outras pessoas.
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ARTIGOS DIVERSOS - Página 30 Empty Re: ARTIGOS DIVERSOS

Mensagem  Ave sem Ninho Qui Jun 04, 2015 10:24 am

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Desabafar sobre os problemas pode ajudar?
Sim. Falar, expressar seus sentimentos pode ajudar muito, mas apenas isso não resolve totalmente a questão.
O tempo também ajuda a pessoa a enfrentar a situação.
É importante que aconteça a comunicação, porque o indivíduo muitas vezes acaba entrando em um estado de isolamento e se distanciar não é a maneira mais adequada de solucionar o problema.
Negar, jamais deve ser o caminho de resolução de uma questão, e evitar falar é fugir.

A dor da perda leva muitas pessoas para os consultórios dos psicólogos?
O ser humano não foi criado para viver a dor, foi criado para viver o prazer, e desde criança aprendemos a lidar com a vida cheia de prazeres.
Por isso que muitas vezes vemos os jovens com grandes frustrações e decepções, buscando até as drogas para fugir, exactamente porque não foram educados para vencer as dificuldades.
A maioria dessas pessoas que procuram os consultórios chegam em grande dor, até mesmo em desespero.
E a dor se simboliza através de uma depressão, onde a pessoa não quer viver mais já que perdeu um ente querido.
Nós chamamos esse período de depressão por luto.
E através das sessões terapêuticas a pessoa vai percebendo que a grande dor dela foi de não querer aceitar que ela consegue viver sozinha; não acreditava até então que poderia viver sem aquela pessoa e vai começar a compreender que pode.

Para encerrar, deixe uma mensagem.
O importante é perceber os bons momentos que vivemos com esse ente querido.
Além disso, tentar entender que nada acontece ao acaso, tudo tem uma finalidade e se a separação ocorre, ela causa um grande impacto, mas temos que guardar um bom sentimento e sabermos que a caminhada foi importante enquanto estivemos juntos e que a separação não é o fim.
Existe a possibilidade do reencontro.
Nós aprenderemos a lidar melhor com essa separação se tivermos a certeza de que ela é transitória.
Todos nós partiremos um dia para o plano espiritual.
Lidar com a morte não é nada fácil, porque é conviver com a perda.
O enfrentamento vem a partir do momento em que tentamos aproveitar a presença de nossos entes queridos enquanto estão connosco, demonstrando carinho e amor, para quando partirem, não sofrermos tanto.
Mas o que resta quando esse ente desencarna é lembrar desses bons momentos e ter a certeza de que a perda não é permanente, é apenas transitória.
É um período de afastamento.
A pessoa deve tentar levar sua vida adiante, porque quando ficamos presos demais à perda, no futuro acabamos tomando conhecimento de que não vivemos a própria vida e sim, a vida do outro.
A pessoa que sofre a dor da perda de um ente querido não deve depender emocionalmente de uma mensagem psicografada.
Apesar de muitas vezes servir como consolo, a pessoa precisa criar forças em seu próprio mundo interior.

A pessoa deve tentar levar sua vida adiante, porque quando ficamos presos demais à perda, no futuro acabamos tomando conhecimento de que não vivemos a própria vida e sim vida e sim, a vida do outro.
Segundo os depoimentos que ouvimos de muitas pessoas que perderam seus entes queridos, desabafar sobre o assunto é muito importante.
“É como se tivéssemos nosso ente querido perto de nós novamente por alguns instantes”, nos relatou um dos entrevistados.

Entrevistamos Vilma Faria, coordenadora do grupo.
O trabalho consiste em palestras e passes, depoimentos de pessoas que já vivenciaram a mesma dor, sessões de psicografia e auxílio nas obras sociais da casa.
Vilma nos relatou, também, que perdeu seu filho há 25 anos, e como é ajudar outras mães que estão passando pela mesma situação.
“Eu me encontrei na Doutrina Espírita e aprendi a olhar mais para a dor dos outros”, relata.
Seu filho, Moacyr Júnior, desencarnou em um acidente de moto aos 17 anos.
Depois da perda ela passou a frequentar o centro espírita Perseverança e lá recebeu diversas psicografias.
Algumas dessas mensagens constam em livros como Motoqueiros do Além e Vozes da Outra Margem.
Passou também a frequentar o grupo de mães e hoje, como coordenadora, diz que tenta passar tudo aquilo que aprendeu para outras pessoas que estão passando pela dor.
“Acima de tudo, devemos amar a Deus e jamais devemos nos entregar ao desespero.
É através da vontade de servir a Jesus e ao próximo que aprendemos a sobreviver, apesar da dor, e muitas vezes não é preciso ir longe para isso; pode haver alguém de nossa família precisando de nossa ajuda”, reflecte Vilma.

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ARTIGOS DIVERSOS - Página 30 Empty Questão 936 do Livro dos Espíritos

Mensagem  Ave sem Ninho Qui Jun 04, 2015 9:13 pm

*936. Como as dores inconsoláveis dos que ficam na Terra afectam os Espíritos que partiram?
— O Espírito é sensível a lembrança e às lamentações daqueles que amou, mas uma dor incessante e desarrazoada o afecta penosamente, porque ele vê nesse excesso uma falta de fé no futuro e de confiança em Deus, e por conseguinte um obstáculo ao progresso e talvez ao próprio reencontro com os que deixou.

Comentário de Kardec:
Estando o Espírito mais feliz do que na Terra, lamentar que tenha deixado esta vida é lamentar que ele seja feliz.
Dois amigos estão presos na mesma cadeia; ambos devem ter um dia a liberdade, mas um deles a obtém primeiro.
Seria caridoso que aquele que continua preso se entristecesse por ter o seu amigo se libertando antes?
Não haveria de sua parte mais egoísmo do que afeição, ao querer que o outro partilhasse por mais tempo do seu cativeiro e dos seus sofrimentos?
O mesmo acontece entre dois seres que se amam na Terra.
O que parte primeiro foi o primeiro a se libertar e devemos felicitá-lo por isso, esperando com paciência o momento em que também nos libertaremos.

Faremos outra comparação.
Tendes uma amigo que, ao vosso lado, se encontra em situação penosa.
Sua saúde ou seu interesse exige que vá para outro país, onde estará melhor sob todos os aspectos.
Dessa maneira, ele não estará mais ao vosso lado, durante algum tempo.
Mas estareis sempre em correspondência com ele.
A separação não será mais que material.
Ficareis aborrecido com o seu afastamento, que é para o seu bem?

A doutrina espírita, pela s provas patentes que nos dá quanto à vida futura, à presença ao nosso redor dos seres aos quais amamos, à continuidade da sua afeição e da sua solicitude, pelas relações que nos permite entreter com eles, nos oferece uma suprema consolação, numa das causas mais legitimas de dor.
Com o Espiritismo, não há mais abandono.
O mais isolado dos homens tem sempre amigos ao seu redor, com os quais pode comunicar-se.

Suportamos impacientemente as tribulações da vida.
Elas nos parecem tão intoleráveis que supomos não as poder suportar.
Não obstante, se as suportarmos com coragem, se soubermos impor silêncio às nossas lamentações, haveremos de nos felicitar quando estivermos fora desta prisão terrena, como o paciente que sofria se felicita, ao se ver curado, por haver suportado com resignação um tratamento doloroso.

O Livro dos Espíritos

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ARTIGOS DIVERSOS - Página 30 Empty FELICIDADE NA VISÃO ESPÍRITA

Mensagem  Ave sem Ninho Sex Jun 05, 2015 10:05 am

Ninguém diria em sã consciência que não deseja ser feliz.
Todos procuram, nos mais variados lugares e das mais diferentes formas.
Como já disse Divaldo Pereira Franco:
“O grande desafio da criatura humana é a própria criatura humana”, ou seja, o nosso grande desafio somos nós mesmos, nosso auto-conhecimento.
Sabemos que não somos somente aparência material, física.
O ser humano é pré-existente ao corpo e a ele sobrevive.
Através desse conceito é que conseguimos entender nossos enigmas, as problemáticas do inter-relacionamento, da dor, do desamor.
Allan Kardec, diz no Evangelho Segundo o Espiritismo, que a felicidade não é deste mundo.
Não quis ele, afirmar que aqui é um vale de lágrimas, mas sim, que este mundo é uma escola.
E como toda escola, existe a disciplina e quem não respeita estas disciplinas precisa ser reeducado, repete de ano, no nosso caso, precisa voltar, reencarnar, recomeçar.
A felicidade tem uma conotação diferente para cada criatura, de acordo com nível intelectual de cada um.
Por estarmos a maioria, ligados ao material, muitos condicionam a conquista da felicidade à aquisição de bens materiais, outros ancoram o sonho da felicidade na busca da fama, do sucesso, do poder, para outros a felicidade está associada à inexistência de problemas, e a lista prossegue sem fim.
Temos que lembrar que a vida não é um problema, é um desafio.
Ela nos apresenta oportunidades de crescimento, nos sectores que mais necessitamos.
Por detrás dos problemas existem lições, desafios, tarefas. E a grande ventura tomará conta de nós quando vencermos os obstáculos que a vida nos apresenta.
Lembremo-nos da felicidade de Francisco de Assis, conquistada na humildade, na pobreza e no serviço ao próximo.
O santo da humildade era moço rico, mas vivia amargurado na riqueza que possuía, só encontrou a paz depois que se entregou à riqueza do espírito.
Não nos esqueçamos de Paulo de Tarso, que na condição de poderoso Saulo era infeliz, mas voltou a viver após o célebre encontro a felicidade pessoal.
Gandhi encontrou a sua felicidade na luta pela paz.
Madre Tereza e Irmã Dulce, apesar dos inúmeros padecimentos que sofreram, conseguiram encontrar a felicidade na felicidade que podiam proporcionar aos desvalidos do caminho.
Como esquecer a permanente alegria de Chico Xavier?
E problemas na vida não lhe faltaram.
Divaldo Pereira Franco, outro exemplo de felicidade por fazer outros felizes diz:
“Quando nós começarmos a tornar a Terra dígna de viver, o Reino de Deus estará entre nós.”
Portanto, a felicidade, nós a encontraremos na harmonização, no amor verdadeiro, na renúncia e no desprendimento.
Nós a encontraremos ainda, dedicando-nos aos que sofrem, procurando amenizar-lhes as dores.
A felicidade não é deste mundo, mas começa aqui.
Cabe a nós, seres inteligentes descobrir na Terra a razão fundamental da nossa existência.
Será que estamos aqui para curtir a vida de maneira banal ou imoral?
Portanto, enquanto não buscarmos o enriquecimento moral e espiritual, tudo nos parecerá sem sentido ou significado, tornando nossas encarnações um desafio recheado de desencanto e aflição.
Buscando a felicidade em acontecimentos ou em algum bem material.
E a felicidade não está fora de nós, ela é, antes de tudo, um estado de espírito.
Ser feliz é nossa atitude diante da tarefa que viemos fazer na Terra, que é “progredir espiritualmente” e de preferência ajudando outros a progredirem.
Seremos felizes, materialmente, se nos contentarmos com o necessário para viver, superando as pressões da sociedade de consumo que, com seu incrível agente – a propaganda – induz-nos a desejar o supérfluo e a consumir até mesmo o que é nocivo, como o fumo e as bebidas alcoólicas.
A esse propósito vale lembrar Diógenes, famoso filósofo grego, que demonstrava um absoluto desprezo pelas convenções sociais e pelos bens materiais, em obediência plena às leis da Natureza.
Proclamava que para ser feliz o homem deve libertar-se do supérfluo, limitando-se ao essencial:
andava descalço, vestia uma única túnica que possuía e dormia num tonel, que se tornou famoso em toda a Grécia.
Certa feita viu um garoto tomando água num riacho, a usar o côncavo das mãos.
Então, exultou o filósofo:
“Aí está, esse menino acaba de ensinar-me que ainda tenho objectos desnecessários.”
Assim, dispensou a caneca que usava, passando a utilizar-se das mãos.
Alexandre, o grande, senhor todo poderoso de seu tempo, curioso por conhecer aquele homem singular e desejando testar seu famoso desprendimento, aproximou-se dele em uma manhã fria de inverno, quando Diógenes aquecia-se ao sol.
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ARTIGOS DIVERSOS - Página 30 Empty Re: ARTIGOS DIVERSOS

Mensagem  Ave sem Ninho Sex Jun 05, 2015 10:05 am

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Então, Alexandre propôs-se a atender qualquer pedido seu.
Que escolhesse o bem mais precioso, que enunciasse o capricho mais sofisticado e seria prontamente atendido.
Diógenes contemplou por alguns momentos o homem mais poderoso da Terra, senhor de vasto império.
Depois, esboçando um sorriso, disse-lhe:
“Quero apenas que não me tires o que não me podes dar.
Estás diante do sol que me aquece.
Afasta-te, pois...
”Evidentemente não podemos levar Diógenes ao pé da letra, mesmo porque estamos longe do desprendimento total.
Ele representa um exemplo de como podemos simplificar a existência, despindo-nos do materialismo, para que não haja impedimentos à nossa felicidade.
E se, nós nos contentarmos com o necessário teremos condições para tratar de assuntos mais importantes, como a conquista moral.
Porque, somos dotados de potencialidades criadoras que precisam ser exercitados permanentemente e tanto mais felizes seremos quanto maior o nosso empenho em cultivar os valores da Verdade e do Bem, da Justiça e da Sabedoria, do Amor e da Caridade, fazendo sempre o melhor.

Gandhi disse:
“Todo aquele que possui coisas de que não precisa é um ladrão.”

E Aristóteles disse:
“A felicidade consiste em fazer o bem.”

Divaldo P. Franco disse que aprendeu que a finalidade da vida é ser feliz através da felicidade proporcionada aos outros.

E o apóstolo Paulo disse:
“Se alguém possuir bens deste mundo e, vendo o seu irmão em necessidade, fechar-lhe o coração, como poderá permanecer nele o amor de Deus?”

(Richard Simonetti)

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ARTIGOS DIVERSOS - Página 30 Empty PROMESSA DE PROSPERIDADE MATERIAL

Mensagem  Ave sem Ninho Sex Jun 05, 2015 8:45 pm

O que dizer da religiões que prometem prosperidade financeira?

Não devemos dizer nada.
Devemos respeitar o livre arbítrio de cada um.
Mas, a Doutrina Espírita, acha mais coerente falar da prosperidade espiritual do que da prosperidade material.
Nosso raciocínio quanto a prosperidade material é a seguinte:
Imaginemos se nós todos mudássemos para uma religião que promete mudar nossa vida financeira...
Será que haveria dinheiro suficiente para todos?
Não. Porque, se dividíssemos o dinheiro de maneira igual, caberia uma parcela mínima e insuficiente para cada um; não haveria recurso para o progresso (científico, etc.); o ser humano se acomodaria e não sentiria necessidade de novas descobertas.

Ele diria:
- Para que vou me matar de trabalhar ou estudar, se minha situação financeira ou minha vida não vai mudar?

Ou então, se todos ficassem ricos realmente, quem seria o empregado de quem?
Afinal, todos iriam querer mandar, ou seja, ser patrão...
O que precisamos é usar a riqueza do raciocínio para enxergarmos que Deus nos testa na riqueza e na pobreza.
Ele não privilegia ninguém, principalmente por ser desta ou daquela religião.
O dinheiro é empréstimo de Deus, se fosse nosso levaríamos depois de nossa desencarnação.
Há quem se comprometa pela falta dele: roubando, etc.
Há quem se comprometa pelo excesso dele:
roubando para ter cada vez mais, não dividindo com quem nada tem, gastando com abusos que comprometem sua saúde física, etc.
Basta ler a parábola do Rico e Lázaro.

Por GRUPO DE ESTUDO ALLAN KARDEC

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ARTIGOS DIVERSOS - Página 30 Empty A FORÇA DA ALMA

Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Jun 06, 2015 9:55 am

Os fenómenos mediúnicos que ocorreram no mundo e que hoje ainda mais se processam em todos os quadrantes da Terra, foram mal interpretados por faltar persistência aos observadores, dando continuidade aos trabalhos como fazem os pesquisadores, passando aos outros os resultados das suas experiências para que, juntos, possam tirar as deduções, no sentido de que fique somente a verdade.
Se um objecto flutua no ar com a presença de um médium, isto não está contrariando a natureza; o que há é falta de estudo sobre o fenómeno.
Esses factos sempre ocorreram em todo o mundo; basta estudarmos a história daqueles a quem chamamos santos e místicos, que encontraremos todos os fenómenos que a Doutrina estudou e disciplinou, de onde se podem tirar grandes ensinamentos espirituais.
Esta é a filosofia da mediunidade, capaz de fazer da sociedade humana uma sociedade espiritualizada, onde pode haver paz para todas as criaturas, mudando o ambiente da Terra para o ambiente dos Céus.
A verdade da ciência do mundo é relativa; todos os dias os sábios a contemplam com algo mais elevado.
Por que não estudar as coisas espirituais?
O tempo vai se encarregar disto, pois o que falta é maturidade.
Mas Deus não é apressado.
Ele espera, por saber que o despertamento é gradativo.
Tudo é relativo, obedecendo a um crescimento.
Pelas novas descobertas, estamos diante de um porvir cheio de novidades, e isso nos alegra muito.
Quanto mais se caminha, mais perto se chega do Espírito que espera, sem inquietações.
Se em tudo há comunicação, porque entre as almas encarnadas e desencarnadas não pode haver?
O mundo, felizmente, já conhece esta verdade, somente não se interessou por ela por enquanto.
Quando chegar a hora, os Céus descerão à Terra, para transformá-la em estância de luz, onde, como disse a Bíblia, haja mel e abundância de pão, o mel da vida e o pão nosso de cada dia.
Nesse tempo, o Evangelho de Jesus passará a ser a carta de luz de Deus para a felicidade dos Espíritos.
Verdadeiramente, afirmamos que todos os encarnados aprendem connosco, e nós aprendemos com todos eles.
Agradecemos, pois, esta oportunidade de falar com aqueles que nos lêem.
A vida é troca permanente de informações.
Os factos que os homens acham impossíveis não passam de simples e naturais acontecimentos para Deus.
Precisamos ter olhos para ver e ouvidos para ouvir.
Não podemos viver agarrados ao passado, mas viver o presente com interesse no futuro, livrando-nos da força da gravidade que nos prende à Terra.
Se já sabes que o semelhante atrai o semelhante, por lei e por justiça, decide o que queres junto de ti.
Busca o mais além, que esse além encontrar-te-á, mostrando-te novos horizontes da vida.
Nós, os Espíritos que reconhecemos Jesus como o nosso Mestre, formamos falanges incontáveis para o despertamento mais consciente dos povos acerca da vida futura.
A mediunidade, pelo que assistimos em muitos países, está se abrindo como portas para o além, e do além para a Terra, e essa mediunidade, com o tempo, irá se aperfeiçoando, na sequência que lhe queira dar o Cristo.
As guerras, as pestes e a fome, que muitos temem, são factos que ocorrem por mau uso da mediunidade.
As comunicações entre os homens não levam o cunho evangélico, que somente ensina o amor e a caridade que se encontra revestida de interesse pessoal ou colectivo.
O mais forte escraviza o mais fraco ao invés de ajudá-lo.
O perdão encarrega, quando existe, o comércio, e a fraternidade veste a capa da usura.

É por esse motivo que os ditos “sábios” não se interessam, nem alguns governos estimulam a presença da Doutrina dos Espíritos, que é a volta de Jesus em espírito e verdade, porque o Evangelho, na sua renascença, ensina a amar sem exigências, a fazer o bem sem trocas e, ainda mais, o desprendimento das coisas terrenas.
Contudo, o dia haverá de chegar, como está chegando, para um punhado de criaturas, em que o maior trabalho será dentro de si mesmo.
A guerra maior é a nossa intimidade, pois os inimigos que deveremos combater ali estão localizados, reconhecidos como ódio, inveja, ciúme, violência, orgulho e egoísmo, e outros que não precisamos enumerar, e que o próprio leitor descobrirá.
Os livros espíritas já se encontram entre os homens para serem divulgados e vividos, ajudando assim a purificar a psicosfera da Terra, começando pelo psiquismo individual das criaturas.
Esse esforço nasce na filosofia da mediunidade, porque tudo de bom vem de Deus, pelos próprios homens.

(Miramez / João Nunes Maia – Filosofia da MEDIUNIDADE, VOLUME I)

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ARTIGOS DIVERSOS - Página 30 Empty TIPOS DE REENCARNAÇÃO

Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Jun 06, 2015 8:37 pm

O autor espírita Carlos T. Rizzini, na obra ‘Evolução para o Terceiro Milénio’, classifica a questão dos tipos de Reencarnação em três:
Compulsória, Proposta e Livre, conforme vemos, a seguir:

1. Reencarnação Compulsória:
É aquela que acolhe o Espírito sem prévia concordância dele e até mesmo sem o seu conhecimento.
É por sua índole, própria dos Espíritos cujo grau de perturbação impede análise clara da situação, ou cujas faltas são tão graves que anulam a liberdade de escolha.

É uma imposição feita pela Lei Divina para atender aos casos cuja recuperação exige longas expiações.

2. Reencarnação Proposta:
É aquela que leva em consideração o livre-arbítrio relativo de que dispõe o Espírito.
Mentores Espirituais estudam, sem imposição, seus débitos e méritos, programando em seguida os principais acontecimentos da próxima existência física, tendo em vista a liquidação ou diminuição de dívidas e possibilidades de progresso moral e espiritual.

3. Reencarnação Livre:
É aquela que é própria dos missionários, Espíritos redimidos perante a Lei Divina ou próximos da redenção no plano terreno.
São os que possuem ampla liberdade de escolha.
Chegam ao plano material para o desempenho de tarefas elevadas em qualquer segmento do conhecimento humano, tanto nas ciências como na filosofia ou religião.

Neste último, tornam-se:
Um Sócrates; um Buda; um Krishna, e, notadamente, Jesus de Nazaré.

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ARTIGOS DIVERSOS - Página 30 Empty REENCARNAÇÃO

Mensagem  Ave sem Ninho Dom Jun 07, 2015 9:56 am

Há três formas básicas de progressão espiritual no tocante as reencarnações pelas quais passa o Espírito.

Reencarnação-chave:
destina-se aos maiores e mais importantes resgates que se tenha a enfrentar.

As grandes dívidas acumuladas pelo Espírito geralmente concentram-se numa determinada região do globo terrestre e relacionam-se com personalidades específicas.

O reencarnante, no palco de seus mais graves desmandos, sofre uma trajectória de provas e expiações.

Triunfando no percurso, conseguirá elevada depuração espiritual.
Fracassando, continuará no mesmo estágio evolutivo e deverá prosseguir, no futuro, na trilha expiatória e regenerativa.
Para que essa viagem de retorno tenha um mínimo de probabilidades de sucesso, o Espírito devera passar, antes, por reencarnações alternativas e preparatórias.

Reencarnação- altemativa:
constitui um apoio ao Espírito para que ele desvincule-se de sua anterior passagem pela materialidade.

Uma reencarnação-chave que não trouxe progresso a criatura não será facilmente esquecida.

Assim, a reencarnação-altemativa, em local distante do palco de seus arraigados desvios e com outros seres, possibilita a entidade em progresso desligar-se dos seus laços do passado, abrindo o seu campo de actuação para o futuro.

Foi o caso de Eustáquio ao reencarnar no Brasil.
Nem sempre uma única reencarnação-altemativa e suficiente para deixar preparado um Espírito a voltar a Crosta, em reencarnação-chave.
Dependendo, pois, do livre-arbítrio de cada um e de sua força de vontade em ultrapassar obstáculos resignadamente, poderá ou não haver varias reencarnações-alternativas.

Reencarnação-preparatória (ou estratégica):
realizado o estagio da criatura em uma ou mais reencarnações-alternativas, o retorno a crosta terrestre que devera preceder a uma reencarnação-chave denomina-se preparatório.

Logicamente, o Espírito, mal utilizando o seu livre-arbítrio poderá acumular tantos débitos em uma reencarnação-preparatória, que não poderá voltar, logo após, em reencarnação-chave.

Entretanto, de regra, quando a entidade atinge a reencarnação-preparatória significa ter alcançado um patamar razoável de evolui, ao que o credencia a um retorno decisivo.
Não existe, portanto, uma regra absoluta nesse encadeamento, pois a designação de cada reencarnação do Espírito depende da concentração de determinados tipos de provas e expiações que serão enfrentados na materialidade.

Reencarnações-chave tem elevado numero de provas e menor numero de expiações.
Nas reencarnações-alternativas dá-se o inverso (maior numero de expiações e menor numero de provas).

As reencarnações-preparatórias são equilibradas com semelhante numero de provas e expiações, embora com predominância dessas últimas.

Eustáquio recebe do Departamento de Reencarnação a sua próxima programação e, resignado, mas ainda não convencido, retorna a carne para cumprir, na identidade de Samuel, uma reencarnação-preparatória.

(Retirado do Livro: Eustáquio - XV Séculos de uma trajectória - Cairbar Schutel (Abel Glaser))

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ARTIGOS DIVERSOS - Página 30 Empty OS ESPÍRITOS PROTECTORES

Mensagem  Ave sem Ninho Dom Jun 07, 2015 8:54 pm

Todos nós temos um Bom Espírito, ligado a nós desde o nascimento, que nos tomou sob a sua protecção.

Cumpre junto a nós a missão de um pai junto ao filho:
a de nos conduzir no caminho do bem e do progresso, através das provas da vida.

Ele se sente feliz quando correspondemos à sua solicitude, e sofre quando nos vês sucumbir.
Seu nome pouco importa, pois que ele pode não ter nenhum nome conhecido na Terra.

Invocamo-lo, então, como o nosso Anjo Guardião, o nosso Bom Génio.
Podemos mesmo invocá-lo com o nome de um Espírito Superior, pelo qual sintamos uma simpatia especial.

Além do nosso Anjo guardião, que é sempre um Espírito Superior, temos os Espíritos Protectores, que, por serem menos elevados, não são menos bons e generosos.

São Espíritos de parentes ou amigos, e algumas vezes de pessoas que nem sequer conhecemos na actual existência.
Eles nos ajudam com os seus conselhos, e frequentemente com a sua intervenção nos acontecimentos de nossa vida.

Os Espíritos simpáticos são os que se ligam a nós por alguma semelhança de gostos e tendências.

Podem ser bons ou maus, segundo a natureza das inclinações que os atraem para nós.
Os Espíritos sedutores esforçam-se para nos desviar do caminho do bem, sugerindo-nos maus pensamentos.

Aproveitam-se de todas as nossas fraquezas, como de outras tantas portas abertas, que lhes dão acesso à nossa alma. Há os que se agarram a nós como a uma presa, mas afastam-se quando reconhecem a sua impotência para lutar contra a nossa vontade.

Deus nos deu um guia principal e superior em nosso Anjo Guardião, e como guias secundários os nossos Espíritos Protectores e Familiares.

É um erro, entretanto, supor que tenhamos forçosamente um mau génio junto a nós, para contrabalançar as boas influências daqueles.

Os maus Espíritos nos procuram voluntariamente, desde que achem possível dominar-nos, em razão da nossa fraqueza ou da nossa negligência em seguir as aspirações dos Bons Espíritos, e somos nós, portanto, que os atraímos.

Disso resulta que não somos nunca privados da assistência dos Bons Espíritos, e que depende de nós o afastamento dos maus.
Pelas suas imperfeições, sendo ele mesmo a causa dos sofrimentos que o atingem, o homem é quase sempre o seu próprio mau génio.
(Cap. V, nº 4).

A prece aos Anjos Guardiões e aos Espíritos Protectores deve ter por fim solicitar a sua intervenção junto a Deus, pedir-lhes a força de que necessitamos para resistir às más sugestões, e a sua assistência para enfrentarmos as necessidades da vida.

Fonte: Associação Espírita de Caridade André Luiz

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ARTIGOS DIVERSOS - Página 30 Empty A CASA ESPÍRITA - DIRECÇÃO E RESPONSABILIDADE

Mensagem  Ave sem Ninho Seg Jun 08, 2015 11:11 am

Companheiros espíritas de vizinha cidade, há tempos, nos diziam que não concordavam com a longa permanência dos mesmos dirigentes na Casa Espírita e no movimento de unificação.

Eram de opinião que feriam a democracia se não mudassem os dirigentes, pelo menos de dois em dois anos.
Lá, em sua cidade, ficou estabelecido que a directoria da Aliança Municipal Espírita (AME) mudaria todo ano, o período de gestão seria apenas de doze meses.

De nossa parte, discordávamos por acreditar que, acima do cargo, deve prevalecer o encargo, ou seja, o serviço a ser realizado, que cabe a cada trabalhador, na seara espírita, independendo de ser dirigente formal ou não.
Em muitas vezes, observamos que no período de eleições surge, o "dedo" das trevas, trazendo discórdia e desunião.

Mas, como os companheiros queridos vieram a Uberaba para ouvir o Chico a respeito do assunto, comentamos com eles:
- É... Vamos ver como é que o Chico vê o problema.

Logo a seguir, diante do lúcido médium cristão, expuseram detalhadamente suas opiniões.
Após ouvi-los, atenciosamente, o caro amigo, com semblante introspectivo, respondeu:
— Como é que não mudaram nem Jesus e nem Kardec?

De outra feita, também ouvimos o Chico manifestar sua opinião a respeito da responsabilidade do dirigente em não deixar de ouvir a opinião de companheiros sensatos e, não tomar decisões sozinho, como se fosse um ditador.
Dizendo ainda que o grupo deve funcionar como uma família unida pelos laços da caridade cristã.

Ainda hoje, junho do ano de 2006, fico a meditar:
O Chico ficou na Comunhão Espírita Cristã (CEC) durante dezasseis anos, sob a presidência da Dona Dalva e, no Grupo Espírita da Prece, o Sr. Weaker presidiu, por cerca de vinte anos, até a sua desencarnação.

Encerrando mais esta oportunidade de aprendizagem junto ao discípulo de Jesus, Chico Xavier, lembramo-nos do benfeitor espiritual André Luiz, no livro "Sinal Verde", a nos asseverar:
"A melhor maneira de reverenciar a quem dirige será sempre a execução fiel das próprias obrigações."

Do Livro "Lembranças de Grandes Lições" - Cezar Carneiro
Capítulo " A CASA ESPÍRITA - DIREÇÃO E RESPONSABILIDADE "
Editora IDE - http://www.idelivraria.com.br/

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ARTIGOS DIVERSOS - Página 30 Empty CAUSA DA OBSESSÃO

Mensagem  Ave sem Ninho Seg Jun 08, 2015 9:37 pm

A causa da obsessão propriamente dita não está no desenvolvimento mediúnico.
Não há relação entre mediunidade e obsessão.
Esta ronda, onde quer que seja, se manifesta em todas as religiões e filosofias existentes e até entre materialistas.
A sua verdadeira causa se encontra no modo pelo qual o homem pensa, sente e vive.
Atraímos Espíritos com a disposição de viver semelhante à nossa.
Eis aí o que muito falamos: obsessão é sintonia.
Os sentimentos são imãs, unindo-se com sentimentos idênticos.
Temer exercitar a mediunidade por causa da obsessão é querer contrariar a lei.
A faculdade mediúnica bem entendida e praticada é reforço no combate à obsessão.
Observa a humanidade em todos os países do mundo e verás em todas as camadas sociais pessoas obsediadas, sem nunca haverem ouvido falar em mediunidade, nem em Espiritismo.
No entanto estão envolvidas com Espíritos das sombras, mesmo sem acreditar nas comunicações entre os dois planos da vida.
Desse tipo de criaturas é que os malfeitores gostam, porque ficam à vontade, dominando o obsediado, que acaba, por vezes, desencarnando por falta de tratamento adequado.

A Doutrina Espírita é um antídoto contra a obsessão, porque leva o homem ao aprimoramento espiritual, mudando seus sentimentos, limpando sua mente carcomida pelo mal e mostra a todos o quanto vale fazer o bem com o seu lema “Fora da caridade não há salvação”, reproduzindo em todas as suas obras que caridade é um todo de virtudes cristãs, que Jesus ensinou e viveu.

A mediunidade não foi inventada pelo homem.
Ela é natural no homem e nunca foi responsável pela obsessão.
O responsável é a má conduta das criaturas, bem como, o passado envolvido nas sombras, onde assumimos compromissos com Espíritos ignorantes, e eles hoje estão cobrando pela mesma forma de ignorância.
A influência de Espíritos para com os homens é marca da existência da humanidade na Terra.
É assim desde o princípio; o progresso é que vai trazendo os recursos de tratamentos compatíveis com o despertamento das almas em ascensão.

Espiritismo é revivescência do Cristianismo; é força divina para a paz das criaturas; é luz que clareia os caminhos de todos.
A faculdade mediúnica não é mais do que um meio de os Espíritos se manifestarem mais visivelmente, sejam bons ou maus.
Os maus, para perturbar e facilitar os próprios homens e ajudá-los, orando por eles e modificando as vidas para o bem, a fim de que eles também melhorem; e os bons Espíritos se comunicam para inspirarem as pessoas no sentido da vida recta, do estudo do Evangelho e a sua prática.
O contacto com os Espíritos iluminados é força para as almas se tornarem seus iguais. Bendita seja a mediunidade do bem, da caridade e do amor, da fraternidade e do perdão, para que possas com ela em Jesus, sentir a tranquilidade de consciência.
A influência dos Espíritos sobre os encarnados é lei; eles sempre estão junto da humanidade. Bons e maus são atraídos pelos sentimentos de cada ser.
Se queres Espíritos bons em tua companhia, tem pensamentos puros, procura falar somente coisas puras e fazer coisas elevadas; terás ao teu lado Espíritos compatíveis com o teu modo de ser.

Em Actos dos Apóstolos, no capítulo onze, versículo vinte e um, temos a seguinte referência:
A mão do Senhor estava com eles, e muitos, crendo, se converteram ao Senhor.

A persistência dos trabalhadores do Evangelho fez com que o povo sentisse o bem que faziam para todas as comunidades e o amor que dispensavam sem interesse, somente por amor.
Os espíritas têm de dar este testemunho, persistir na caridade, amando e servindo a todos, para que eles se convertam e façam o mesmo.
Se todos lutarem em busca da verdade, a luz se fará em todos os corações e a felicidade aparecerá.

Mediunidade com Jesus é paz de consciência, é luz para o coração.

(Miramez / João Nunes Maia – Filosofia da MEDIUNIDADE, VOLUME VI)

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ARTIGOS DIVERSOS - Página 30 Empty A Terra e o Terceiro Milénio

Mensagem  Ave sem Ninho Ter Jun 09, 2015 10:28 am

Nós, os espíritas, aceitamos a ideia de que a Terra deixará de ser um mundo de expiações e provas para tornar-se mundo regenerador.
Nesses mundos , seus habitantes procuram viver sob a influência maior das necessidades e valores espirituais.
Vivem ainda sujeitos às leis naturais, têm as mesmas sensações e desejos que nós, mas estão libertos dos vícios e das paixões desequilibradas que ainda escravizam os homens na Terra.
Têm ainda de passar por provas, às quais compreendem e buscam vencê-las com confiança em Deus, em si , com serenidade.
Esforçam-se por viver de acordo com as leis naturais, participando então de uma sociedade mais justa, mais solidária e mais feliz.
Reconhecem sua realidade espiritual, assumem a responsabilidade, consciente e feliz, da sua evolução.
Seus objectivos maiores são satisfazer suas necessidades espirituais, visto que as sócio-económicas estão sendo resolvidas, satisfatoriamente, sem privilégios particulares, pessoais ou de grupos, pois o bem de todos é a aspiração de cada um, ou pelo menos, da grande maioria.
Os deveres e os direitos dos homens são respeitados e todos têm as mesmas oportunidades de crescimento, de acordo com sua vontade, seus interesses.
São mundos felizes para nós que vivemos na Terra!
Estamos no ano um do terceiro milénio.
A Terra nos parece muito distante de tornar-se um mundo regenerador, embora já tenha evoluído muito, porque a progressão material e espiritual estão sempre presentes, seja através do esforço, da boa vontade no bem ou através da dor, do sofrimento, consequências das más acções dos homens.
Esperando que, neste milénio, a Terra transformar-se-á em um mundo melhor, onde os homens viverão o equilíbrio na satisfação das suas necessidades materiais e espirituais, perguntamos:
- As condições e situações da Terra actual favorecem essas transformações?
Fazem-nos vislumbrar essa possibilidade?
Se aceitamos o progresso como uma das forças da natureza, presente em tudo que existe, material e espiritual, temos de aceitar que a Terra e seus habitantes não continuarão como hoje.
Houve muita mudança desde sua formação e o aparecimento dos primeiros seres vivos.
No corpo físico de hoje, difícil pensar no ser unicelular que lhe deu origem.
Na alma de hoje, difícil pensar no princípio espiritual do qual se desenvolveu.
O homem de hoje e a Terra de hoje são muito diferentes da Terra e do homem primitivo.
Por que então, a humanidade terrena, constituída de encarnados e desencarnados, não pode transformar-se mais e tornar a Terra um mundo melhor?
Aceitamos que essa mudança será realizada.
Esperamos que seja neste milénio, sem data prevista, nem repentinamente.
Aliás, pensamos que já vivemos na fase de transição, que se completará quando grande parte da humanidade estiver empenhada, realmente, em resolver os problemas sócio-económicos e morais em favor de todos os seus habitantes, derrubando as barreiras do fanatismo, do nacionalismo exacerbado, do racismo, do poder que quer dominar o outro, aproveitando-se das dificuldades do mais frágil.
Acreditamos que, neste milénio, a luta maior da humanidade será o desenvolvimento do respeito aos direitos individuais e das nações, em direcção ao amor ao próximo, que leva , somente, a fazer aos outros o que se quer para si.
Aqueles que não conseguirem acompanhar esse progresso moral, permanecendo no mal pelo prazer do mal, serão banidos para mundos inferiores, onde viverão entre homens primitivos, reiniciando seu desenvolvimento moral.
Esta fase de transição para um mundo melhor, pode durar séculos porque depende do desenvolvimento espiritual da humanidade
Muitas coisas boas e más acontecem, mas o destaque maior, através da mídia, é para as coisa ruins.
Existe a parte boa dessa divulgação do mal, porque necessário é que este seja conhecido, difundido para que os homens se horrorizem e busquem combatê-lo, desenvolvendo o bem.
Como, por causa da nossa imperfeição, aprendemos e nos desenvolvemos mais em situações adversas e difíceis, temos hoje, as condições propícias ao desenvolvimento moral e ao encontro das melhores soluções para os grandes problemas que afligem os homens e as nações.
Se hoje a Terra ainda não está pronta para a grande mudança, oferece a todos uma boa época de transição, pelo chamado à responsabilidade de cada um na tarefa de regeneração da humanidade.
Lembremo-nos de que um milénio tem dez séculos.
Aproveitemos esse tempo para melhorarmo-nos, porque a auto-educação é lenta e também para colaborarmos nessa gigantesca tarefa, onde estivermos , aqui ou no além.
Pensamos que nessa luta, na qual todos estamos envolvidos, continuará havendo dores e sofrimentos, porque o homem, em geral, ainda não sabe usar a instrução, a informação, a saúde, o bem-estar, a ciência, a tecnologia, a arte no bem, em benefício de todos.
Confiamos porém, em Deus , nas Suas leis justas e misericordiosas, na capacidade do homem em transformar –se e de mudar o mundo, nas actividades de auxílio dos Espíritos Superiores, que trabalham sob a direcção de Jesus, que nos ensinou a fazer sempre e em qualquer situação a vontade de Deus e que continua na direcção do planeta Terra. Lembremo-nos de sua afirmação:
" Nenhuma ovelha que o Pai me confiou se perderá."
Façamos pois, a nossa parte, no cumprimento dos deveres, sem exigências em relação aos outros no lar, no trabalho, no lazer, com determinação e participação na resolução dos problemas que afectam a humanidade, porque somos todos responsáveis na elevação da Terra a uma categoria maior, onde viveremos na sociedade justa e feliz que todos almejamos e queremos.

Bibliografia:
KARDEC, Allan - O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. III: Há muitas moradas na casa de meu Pai

Leda de Almeida Rezende Ebner

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ARTIGOS DIVERSOS - Página 30 Empty A visão espiritual sobre o suicídio

Mensagem  Ave sem Ninho Ter Jun 09, 2015 9:00 pm

"A vitória da vida não consiste tanto no ganhar suas batalhas, como em saber sofrer suas derrotas"
(P.C. Vasconcelos Jr. "In" - "Pensamentos").

O suicídio é o resultado do nosso desequilíbrio espiritual.
Quando o cidadão perde o controle das suas forças psíquicas, torna-se alvo das trevas, (dos maus espíritos), e acaba caindo no tremendo calabouço do suicídio.
Há pessoas que chegam às portas do suicídio levadas pela ignorância das leis naturais da causa e do efeito.
Algumas pessoas cometem o suicídio, quando tangidas por doenças incuráveis ou quando atingem idade avançada.
Não querem ser pesadas para as suas famílias e nem passarem por muitos sofrimentos.
Essas pessoas não estão bem conscientes do aspecto espiritual de suas acções.
Ignorando a Lei Maior da Vida Eterna, acham que podem estancar os achaques da velhice e que também podem interromper os seus sofrimentos, saindo desta existência, pelas portas trágicas do suicídio.
Entretanto, meus amigos, ninguém pode exercer o papel de Deus.
Ele nos dá a vida, aqui no planeta Terra e sabe, muito bem, o momento de nos transferir para o Plano Maior.
Essas pessoas devem saber que o nosso Espírito ao ingressar no corpo mais denso, por si mesmo, escolheu as experiências cármicas para o seu burilamento íntimo.
Nestas circunstâncias, durante nossas lutas, nossas provas e expiações, no planeta que nos acolheu, temos que batalhar até o fim, até à última gota de nossas forças.
Temos que lutar até o fim, valendo-nos de todos os recursos para nossa sobrevivência.
Só mesmo Deus, nosso Criador, pode fixar o momento da nossa partida.
Sabemos que todas as vezes que ocorre o suicídio, o Espírito deverá retornar para reaprender aquela experiência interrompida, ou seja, precisará voltar em outra existência e passar de novo pela mesma provação ou algo similar.
A provação pode não ser tão extremada como a que experimentou na existência anterior, porque parte dela já foi vivenciada, entretanto, o Espírito precisará resgatar, até o último ceitil, as provas que se lhe antolham e que foram ocasionadas pelo suicídio.
As leis da acção e da reacção funcionam como um sistema de pesos e medidas.
A situação, assim, fica bem mais complicada, porque o suicídio nada resolve, pelo contrário, é circunstância tremendamente agravante.
Meus amigos, a morte física não resolve os problemas que se ligam às nossas responsabilidades.
Nossos problemas de ordem sentimental, de ordem social ou de quais quer naturezas, por certo, temos que resolvê-los e saná-los, aqui e agora, à luz da mais santa paciência e do trabalho incansável.
Não tentemos fugir dos problemas porque eles nos seguem, como a sombra segue o nosso próprio corpo.
Sim, dói-nos o coração, quando, em trabalhos mediúnicos, temos a oportunidade de constatar a situação de penúria e de angústia dos irmãos que se suicidaram.
Abre-se uma excepção para os irmãos que cometeram o suicídio tangidos por doenças mentais ou por desequilíbrios bioquímicos.
Aludidas pessoas estariam com sua capacidade de decidir comprometida.
Então, quando passam para o outro lado, acordam em uma espécie de abrigo onde recebem o auxílio de que precisam para o restabelecimento.
Entretanto, não deixam de responder pela gravidade da falta cometida.
E podemos aduzir mais que a natureza de uma Alma a leva a crescer e a aprender.
Por isso mesmo, trazemos, para a nossa existência terrena, determinadas situações que precisamos superar ou para as quais precisamos buscar o equilíbrio.
Se nos déssemos conta de que, no plano terreno, é normal vivenciarmos algum tipo de sofrimento, seja físico, mental ou emocional e de que o suicídio não eliminaria essa condição, acreditamos que haveria menos casos de pessoas tirando suas próprias existências.
Precisamos nos conscientizar sobre o erro do suicídio e sempre acentuar a responsabilidade que temos de viver plenamente, porque a Vida, em síntese, é uma só, e as existências, neste plano-terra, são os degraus que devemos escalar.
Se quebrarmos algum degrau, por certo, teremos que descer de novo e reconstrui-lo.
A queda, em qualquer circunstância, é sempre mais dolorosa.

Lembremo-nos sempre e procuremos vivenciar, "ab imo corde", os valiosos ensinamentos do Eminente Guerreiro-Filósofo Napoleão Bonaparte, (1769 busque 1821):
"Tão valente é aquele que sofre corajosamente as dores da alma como o que se mantém firme diante da metralha de uma bateria.
Entregar-se à dor, sem resistir, matar-se e eximir-se à mesma dor, é abandonar o campo de batalha antes de ter vencido".

Domério de Oliveira

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