MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia
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Re: MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia
O médium é dotado de um imã ainda mais potente.
Atrai o que pensa, abre uma avenida no mundo espiritual em direcção a si, por onde transitam as almas e os fluidos compatíveis com o modo como sente a vida.
As suas palavras, pelo energismo dos sons, eclodem no mundo dos sentimentos, afastam as ruas que convergem para a sua mente, facilitando a passagem de entidades que sintonizam as mesmas ideias.
O medianeiro conhecedor destas verdades procura a disciplina, procura educar-se para viver, mesmo na Terra, momentos de felicidade de que desfrutam os Anjos.
O médium instruído e educado em Cristo consegue ver o mundo e a humanidade pelo espigão da inteligência, irmanada com o pináculo do coração, cujos trabalhos não deixam de ser um calvário.
Mas como não existe subida sem esforço, o preço da nossa paz são milhares de processos comandados pela dor.
As reuniões espíritas, pelos fenómenos de que são portadoras, colocam o povo em perplexidade.
E quanto mais se revela, mais há para ser revelado, até que a humanidade, encarnada e desencarnada, que ignora, conscientize-se da verdade, pois o maior fenómeno de todos os tempos e de todas as doutrinas, é o amor.
Ele é, verdadeiramente, a força que liberta o espírito, colocando-o como cidadão universal, gozando de todas as delícias da vida.
E as multidões se aproximam da voz, que fala novamente da grande virtude eternizada em Cristo.
"Quando, pois, se fez ouvir aquela voz, afluiu a multidão, que se possuiu de perplexidade, porquanto cada um os ouvia falar na sua própria Íngua".
Atrai o que pensa, abre uma avenida no mundo espiritual em direcção a si, por onde transitam as almas e os fluidos compatíveis com o modo como sente a vida.
As suas palavras, pelo energismo dos sons, eclodem no mundo dos sentimentos, afastam as ruas que convergem para a sua mente, facilitando a passagem de entidades que sintonizam as mesmas ideias.
O medianeiro conhecedor destas verdades procura a disciplina, procura educar-se para viver, mesmo na Terra, momentos de felicidade de que desfrutam os Anjos.
O médium instruído e educado em Cristo consegue ver o mundo e a humanidade pelo espigão da inteligência, irmanada com o pináculo do coração, cujos trabalhos não deixam de ser um calvário.
Mas como não existe subida sem esforço, o preço da nossa paz são milhares de processos comandados pela dor.
As reuniões espíritas, pelos fenómenos de que são portadoras, colocam o povo em perplexidade.
E quanto mais se revela, mais há para ser revelado, até que a humanidade, encarnada e desencarnada, que ignora, conscientize-se da verdade, pois o maior fenómeno de todos os tempos e de todas as doutrinas, é o amor.
Ele é, verdadeiramente, a força que liberta o espírito, colocando-o como cidadão universal, gozando de todas as delícias da vida.
E as multidões se aproximam da voz, que fala novamente da grande virtude eternizada em Cristo.
"Quando, pois, se fez ouvir aquela voz, afluiu a multidão, que se possuiu de perplexidade, porquanto cada um os ouvia falar na sua própria Íngua".
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Re: MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia
VAIDADE
"Pois a criação está sujeita à vaidade, não voluntariamente, mas por causa daquele que a sujeitou.
Romanos — Cap. 8, v. 20
O amor próprio, em excesso, castiga as qualidades nobres do coração, entregando-o a um só senhor — o egoísmo.
Toda a criação está sujeita à vaidade, não obstante os Céus tenham colocado em cada alma os meios pelos quais a vigilância opera.
Todos somos portadores, por natureza, de ostentação.
Esse estado de alma surge espontaneamente em nossas decisões, assenhoreando-se das faculdades que possuímos.
Entretanto, a vida nos conferiu o prémio da razão, que aos sentimentos instrui, deixando que esplenda somente a quantidade suficiente de vaidade, mantenedora do equilíbrio.
O médium convencido derrama o líquido da vaidade no que faz, no que escreve e no que fala, ficando sujeito a não ter êxito na sua tarefa de luz.
É bom que a auto-análise seja operante, disciplinando os pensamentos e emoções, para que não haja distúrbios psíquicos no campo imenso da mente.
O "vigiar e orar" de Jesus é uma boa lembrança.
Na oração, aguçamos os dons para que a escolha seja das melhores.
Vivemos em um mundo de muitos convites, porém a decisão é justamente nossa.
Se as forças que possuímos forem bastantes, é bom que as usemos, rejeitando os favores transitórios que nos levam a caminhos difíceis ou a saídas ignoradas.
Acreditemos no trabalho honesto, no fruto do labor digno, sem muitas ilusões passageiras.
A mediunidade é um dom de alcance superior e sua acção tem de provar a presença do Cristo, o Maior Médium de todos os tempos.
A proeminência do medianeiro com Jesus depende, em grande parte, do que ele faz com os talentos de que é portador.
Convém a todos os médiuns que se eduquem e se instruam em todas as direcções, o tanto que suportarem, pois, desta forma, poderão levar a mensagem do Evangelho com mais brilho, por onde transitarem.
A mente de um médium deve ser núcleo de ideias cristãs, onde não falte a inteligência e o alimento divino do amor.
Não deveis ser destituídos completamente de vaidade.
Ela é qual o sal no alimento que, com excesso, traz distúrbios no organismo.
A ponderação, em tudo, é a alma do equilíbrio.
Não há quem não necessite de reparos morais, materiais e psicológicos.
A vida avança de etapas a etapas, mostrando, na frente, coisas que o atrás não conseguiu, mas cooperou para a sua presença.
Ser humano algum pode dar saltos espectaculares, sem antes passar pelos mesmos processos de despertamento espiritual, e o tempo será como a mão de Deus.
O esforço próprio de cada criatura é de um valor inconcebível, porque é Deus também operando na semente divina, a fim de que ela cresça e se agigante no tempo e no espaço.
É bom que, principalmente o médium, haja feito ou se disponha a fazer a auto-plástica, para que muitos desequilíbrios, incluindo a vaidade, sejam disciplinados.
Se porventura deparardes com alguém excessivamente vaidoso, cego pela própria vaidade, inconsciente de ser desse vício possuidor, chegando mesmo a ferir os outros semelhantes, aproveitai o exemplo para operar em vosso próprio íntimo, sem alarde.
"Pois a criação está sujeita à vaidade, não voluntariamente, mas por causa daquele que a sujeitou.
Romanos — Cap. 8, v. 20
O amor próprio, em excesso, castiga as qualidades nobres do coração, entregando-o a um só senhor — o egoísmo.
Toda a criação está sujeita à vaidade, não obstante os Céus tenham colocado em cada alma os meios pelos quais a vigilância opera.
Todos somos portadores, por natureza, de ostentação.
Esse estado de alma surge espontaneamente em nossas decisões, assenhoreando-se das faculdades que possuímos.
Entretanto, a vida nos conferiu o prémio da razão, que aos sentimentos instrui, deixando que esplenda somente a quantidade suficiente de vaidade, mantenedora do equilíbrio.
O médium convencido derrama o líquido da vaidade no que faz, no que escreve e no que fala, ficando sujeito a não ter êxito na sua tarefa de luz.
É bom que a auto-análise seja operante, disciplinando os pensamentos e emoções, para que não haja distúrbios psíquicos no campo imenso da mente.
O "vigiar e orar" de Jesus é uma boa lembrança.
Na oração, aguçamos os dons para que a escolha seja das melhores.
Vivemos em um mundo de muitos convites, porém a decisão é justamente nossa.
Se as forças que possuímos forem bastantes, é bom que as usemos, rejeitando os favores transitórios que nos levam a caminhos difíceis ou a saídas ignoradas.
Acreditemos no trabalho honesto, no fruto do labor digno, sem muitas ilusões passageiras.
A mediunidade é um dom de alcance superior e sua acção tem de provar a presença do Cristo, o Maior Médium de todos os tempos.
A proeminência do medianeiro com Jesus depende, em grande parte, do que ele faz com os talentos de que é portador.
Convém a todos os médiuns que se eduquem e se instruam em todas as direcções, o tanto que suportarem, pois, desta forma, poderão levar a mensagem do Evangelho com mais brilho, por onde transitarem.
A mente de um médium deve ser núcleo de ideias cristãs, onde não falte a inteligência e o alimento divino do amor.
Não deveis ser destituídos completamente de vaidade.
Ela é qual o sal no alimento que, com excesso, traz distúrbios no organismo.
A ponderação, em tudo, é a alma do equilíbrio.
Não há quem não necessite de reparos morais, materiais e psicológicos.
A vida avança de etapas a etapas, mostrando, na frente, coisas que o atrás não conseguiu, mas cooperou para a sua presença.
Ser humano algum pode dar saltos espectaculares, sem antes passar pelos mesmos processos de despertamento espiritual, e o tempo será como a mão de Deus.
O esforço próprio de cada criatura é de um valor inconcebível, porque é Deus também operando na semente divina, a fim de que ela cresça e se agigante no tempo e no espaço.
É bom que, principalmente o médium, haja feito ou se disponha a fazer a auto-plástica, para que muitos desequilíbrios, incluindo a vaidade, sejam disciplinados.
Se porventura deparardes com alguém excessivamente vaidoso, cego pela própria vaidade, inconsciente de ser desse vício possuidor, chegando mesmo a ferir os outros semelhantes, aproveitai o exemplo para operar em vosso próprio íntimo, sem alarde.
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Re: MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia
Quem alardeia demais, enfada aos que o ouvem.
Os médiuns, em uma sessão, são pontos de observações dos assistentes, que gravarão o que eles fizerem.
Se fizerem o mal, levarão os assistentes a ficarem inquietos, podendo ainda passar a outrem essa inquietude, no que os médiuns terão uma parcela de responsabilidade.
Se, ao contrário, fizerem o bem, este agradará a quem os ouve, vitalizando as faculdades daqueles que o registem, pondo-se a mente a só pensar nele o bem que, quando transmitido, ainda continuará ajudando e deixando um saldo de caridade nos corações.
0 médium não deve jamais esmorecer porque não foi compreendido, porque foi rejeitado, ou por ter sido caluniado.
Esses acontecimentos, e outros mais, são testes necessários que aprovam ou reprovam o trabalhador que ouviu o "segue-me" do Mestre.
Procurai trabalhar com amor, sem que o fanatismo empane os vossos sentidos.
E quando atacados pelos lobos, usai da terapia do perdão e avançai em direcção ao Cristo, que já se encontra, há muito tempo, com os braços abertos para todos os que tiverem olhos para ver.
Deixai cair as escamas da vaidade que o tempo despediu, colocando- -vos como livres, para a vossa consciência e para Deus.
"Pois a criação está sujeita à vaidade, não voluntariamente, mas por causa daquele que a sujeitou".
Os médiuns, em uma sessão, são pontos de observações dos assistentes, que gravarão o que eles fizerem.
Se fizerem o mal, levarão os assistentes a ficarem inquietos, podendo ainda passar a outrem essa inquietude, no que os médiuns terão uma parcela de responsabilidade.
Se, ao contrário, fizerem o bem, este agradará a quem os ouve, vitalizando as faculdades daqueles que o registem, pondo-se a mente a só pensar nele o bem que, quando transmitido, ainda continuará ajudando e deixando um saldo de caridade nos corações.
0 médium não deve jamais esmorecer porque não foi compreendido, porque foi rejeitado, ou por ter sido caluniado.
Esses acontecimentos, e outros mais, são testes necessários que aprovam ou reprovam o trabalhador que ouviu o "segue-me" do Mestre.
Procurai trabalhar com amor, sem que o fanatismo empane os vossos sentidos.
E quando atacados pelos lobos, usai da terapia do perdão e avançai em direcção ao Cristo, que já se encontra, há muito tempo, com os braços abertos para todos os que tiverem olhos para ver.
Deixai cair as escamas da vaidade que o tempo despediu, colocando- -vos como livres, para a vossa consciência e para Deus.
"Pois a criação está sujeita à vaidade, não voluntariamente, mas por causa daquele que a sujeitou".
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Re: MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia
O PASSISTA
"Curai os enfermos, ressuscitai mortos, purificai leprosos, expeli demónios; de graça recebestes, de graça dai".
Mateus — Cap. 10, v. 8
Desde a Indochina e da Caldeia, do Egipto e da Assíria, da Babilónia e da antiga Grécia, que o passe magnético era comum entre seus habitantes, não contando todos os povos primitivos da Terra.
O sistema de curar pela imposição das mãos não tinha segredo no seio das famílias, pois os enfermos já confiavam que algo de divino havia nas mãos dos visitantes que, quando não curavam suas doenças, aliviavam suas dores.
Impor as mãos era o recurso mais simples de uma terapia altamente espiritual, por onde Deus sempre se fez presente, pelos trabalhos dos espíritos superiores.
E quem é portador do dom de curar opera maravilhas pelo clima da fé, robustecida, se for o caso, pelo saber.
Jesus, neste tema evangélico, chama os doze discípulos, desperta neles as qualidades de curar inerentes às suas almas, disciplina essas faculdades, ensina-lhes o bom uso e proclama com veemência:
"Ide, curai os enfermos, ressuscitai mortos, purificai leprosos, expeli demónios; de graça recebestes, de graça dai", mostrando aos seus companheiros de apostolado que o dom de curar é Deus se manifestando aos homens, pelos homens.
É o Cristo Cósmico derramando Sua complacência pelos canais de misericórdia do Seu coração.
O sensitivo empenhado em curar, acrisola todas as suas qualidades na motivação da excelência do amor porque, verdadeiramente, o amor é a fonte de toda a harmonia, orgânica e cósmica, dos Anjos e de Deus.
O que chamamos de médium curador é um canal de Cristo em favor dos sofredores, que pelo seu senso cristão não deve abusar do ouro nos seus convites desregrados, não deve abusar das vestes nos seus exageros inconvenientes, não deve se expor ao ridículo, em ambientes desfavoráveis à sua conduta.
A sublimidade de um médium existe quando ele reconhece seu dever diante da gigantesca obra de Jesus, de educar e de instruir.
É quando ele reconhece os direitos dos outros antes dos seus, tornando sua companhia aprazível, dando um toque de esperança e de grandeza espiritual em todos os assuntos sobre que manifesta suas ideias.
O dom de curar pela imposição das mãos, com a presença da Doutrina Espírita entre os homens, enriqueceu-se, criou condições de curar mais, porque coloca o sensitivo consciente da operação que está fazendo.
Ele tanto transmite fluidos magnético-espirituais que restabelecem as deficiências orgânicas, quanto fala aos doentes.
Seu verbo, igualmente, é portador das bênçãos do entendimento, da paz, do perdão, da esperança e da fé.
A cura é o objectivo de todas as religiões e de todas as ciências, enfim, do próprio progresso.
Essa cura se ramifica em todas as direcções da vida e pela vida.
O estipêndio do amor é a paz de consciência, para que a paga do bem seja o próprio bem para quem o faz.
O passista deve ornamentar a sua cabeça, antes de aplicar o passe, com ideias de optimismo, com palavras de fé, com o ambiente de alegria.
E o processo de transmissão de fluidos é muito mais valioso quando o médium é dado à prece, no prefácio dos seus trabalhos.
Não deveis dar passe contrariados, melancólicos, negativos; o que pensais ou sentis na hora da operação do passe está passando para o doente.
O curador deve curar a si mesmo em primeiro lugar; pois onde recende mau odor, aí se reunirão os corvos.
A mente é o centro de atracção ou repulsão, dependendo do modo pelo qual ela se dispuser.
Se mantivermos as ideias puras, elevadas, certamente as companhias espirituais serão dos mesmos sentimentos.
"Curai os enfermos, ressuscitai mortos, purificai leprosos, expeli demónios; de graça recebestes, de graça dai".
Mateus — Cap. 10, v. 8
Desde a Indochina e da Caldeia, do Egipto e da Assíria, da Babilónia e da antiga Grécia, que o passe magnético era comum entre seus habitantes, não contando todos os povos primitivos da Terra.
O sistema de curar pela imposição das mãos não tinha segredo no seio das famílias, pois os enfermos já confiavam que algo de divino havia nas mãos dos visitantes que, quando não curavam suas doenças, aliviavam suas dores.
Impor as mãos era o recurso mais simples de uma terapia altamente espiritual, por onde Deus sempre se fez presente, pelos trabalhos dos espíritos superiores.
E quem é portador do dom de curar opera maravilhas pelo clima da fé, robustecida, se for o caso, pelo saber.
Jesus, neste tema evangélico, chama os doze discípulos, desperta neles as qualidades de curar inerentes às suas almas, disciplina essas faculdades, ensina-lhes o bom uso e proclama com veemência:
"Ide, curai os enfermos, ressuscitai mortos, purificai leprosos, expeli demónios; de graça recebestes, de graça dai", mostrando aos seus companheiros de apostolado que o dom de curar é Deus se manifestando aos homens, pelos homens.
É o Cristo Cósmico derramando Sua complacência pelos canais de misericórdia do Seu coração.
O sensitivo empenhado em curar, acrisola todas as suas qualidades na motivação da excelência do amor porque, verdadeiramente, o amor é a fonte de toda a harmonia, orgânica e cósmica, dos Anjos e de Deus.
O que chamamos de médium curador é um canal de Cristo em favor dos sofredores, que pelo seu senso cristão não deve abusar do ouro nos seus convites desregrados, não deve abusar das vestes nos seus exageros inconvenientes, não deve se expor ao ridículo, em ambientes desfavoráveis à sua conduta.
A sublimidade de um médium existe quando ele reconhece seu dever diante da gigantesca obra de Jesus, de educar e de instruir.
É quando ele reconhece os direitos dos outros antes dos seus, tornando sua companhia aprazível, dando um toque de esperança e de grandeza espiritual em todos os assuntos sobre que manifesta suas ideias.
O dom de curar pela imposição das mãos, com a presença da Doutrina Espírita entre os homens, enriqueceu-se, criou condições de curar mais, porque coloca o sensitivo consciente da operação que está fazendo.
Ele tanto transmite fluidos magnético-espirituais que restabelecem as deficiências orgânicas, quanto fala aos doentes.
Seu verbo, igualmente, é portador das bênçãos do entendimento, da paz, do perdão, da esperança e da fé.
A cura é o objectivo de todas as religiões e de todas as ciências, enfim, do próprio progresso.
Essa cura se ramifica em todas as direcções da vida e pela vida.
O estipêndio do amor é a paz de consciência, para que a paga do bem seja o próprio bem para quem o faz.
O passista deve ornamentar a sua cabeça, antes de aplicar o passe, com ideias de optimismo, com palavras de fé, com o ambiente de alegria.
E o processo de transmissão de fluidos é muito mais valioso quando o médium é dado à prece, no prefácio dos seus trabalhos.
Não deveis dar passe contrariados, melancólicos, negativos; o que pensais ou sentis na hora da operação do passe está passando para o doente.
O curador deve curar a si mesmo em primeiro lugar; pois onde recende mau odor, aí se reunirão os corvos.
A mente é o centro de atracção ou repulsão, dependendo do modo pelo qual ela se dispuser.
Se mantivermos as ideias puras, elevadas, certamente as companhias espirituais serão dos mesmos sentimentos.
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Re: MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia
Observai a. vós mesmos, analisando vossas próprias acções, porque por elas descobrireis para quem estais servindo de intermediário.
E, nesta descoberta, médium curador, a vossa consciência vos dirá se deveis ou não impor as mãos em alguém que sofre.
O passe mais eficiente é aquele operado no clima do consenso da inteligência com o coração.
Essas duas forças fazem maravilhas sob as bênçãos de Jesus.
O assunto é fascinante: curar os enfermos.
A vida de Jesus Cristo, em todo o seu mestrado de amor, está cheia de curas de todas as ordens.
Ele veio mostrar aos homens que tudo vem de Deus, pelos meios de que todos são possuidores.
A natureza é a mãe que supre todas as nossas necessidades.
Buscar nela o suprimento é confiar no próprio Criador.
A fé agita todas as nossas qualidades e sensibiliza todo o nosso organismo físico e espiritual, de sorte a sermos curados por um simples toque de mãos, por uma prece bem sentida, por um "levanta-te e anda".
Companheiros de ideal!
Não precisais sonhar com as faculdades operadas na Indochina e na Caldeia, no Egipto e na Assíria, na Babilónia e na antiga Grécia, porque elas estão enriquecidas em vossos corações, esperando que acompanhais o Cristo na Sua alta função de curar alma e corpo.
Vamos viver e reviver o Mestre em nós, atendendo a esse chamado, como médiuns de Seu amor.
"Curai os enfermos, ressuscitai mortos, purificai leprosos, expeli demónios; de graça recebestes, de graça dai".
E, nesta descoberta, médium curador, a vossa consciência vos dirá se deveis ou não impor as mãos em alguém que sofre.
O passe mais eficiente é aquele operado no clima do consenso da inteligência com o coração.
Essas duas forças fazem maravilhas sob as bênçãos de Jesus.
O assunto é fascinante: curar os enfermos.
A vida de Jesus Cristo, em todo o seu mestrado de amor, está cheia de curas de todas as ordens.
Ele veio mostrar aos homens que tudo vem de Deus, pelos meios de que todos são possuidores.
A natureza é a mãe que supre todas as nossas necessidades.
Buscar nela o suprimento é confiar no próprio Criador.
A fé agita todas as nossas qualidades e sensibiliza todo o nosso organismo físico e espiritual, de sorte a sermos curados por um simples toque de mãos, por uma prece bem sentida, por um "levanta-te e anda".
Companheiros de ideal!
Não precisais sonhar com as faculdades operadas na Indochina e na Caldeia, no Egipto e na Assíria, na Babilónia e na antiga Grécia, porque elas estão enriquecidas em vossos corações, esperando que acompanhais o Cristo na Sua alta função de curar alma e corpo.
Vamos viver e reviver o Mestre em nós, atendendo a esse chamado, como médiuns de Seu amor.
"Curai os enfermos, ressuscitai mortos, purificai leprosos, expeli demónios; de graça recebestes, de graça dai".
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Re: MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia
VIDÊNCIA
"Foi arrebatado ao paraíso e ouviu palavras inefáveis, as quais não é lícito ao homem referir".
II Coríntios — Cap. 12, v. 4
A vidência ou a clarividência coloca o portador deste dom, seguro da outra vida após o túmulo, mormente quando o médium é espírita e gosta da instrução espiritual.
Paulo, neste tópico, ficou meio confuso se saíra do corpo ou se vira o plano
espiritual mesmo dentro do corpo.
Eis que, acompanhando a vidência do Apóstolo dos gentios, surge a audiência.
E, como ele mesmo afirma, ouviu palavras inefáveis, das quais não seria lícito a divulgação.
Paulo ouviu dos guias espirituais os compromissos que assumira antes da sua integração na carne.
E a sua visão, atingindo o futuro, auxiliado pelos benfeitores, pôde ver a sua própria glória, a que não era lícito referir de boca própria, pois o fanatismo poderia turvar a sua grandiosa missão.
Era consciente do seu dever perante Deus, nas mãos do Cristo.
De facto, a vidência ou clarividência nos arrebata a outras faixas de vida, integrando a nossa personalidade na maior esperança de que viveremos eternamente.
É O início da prática, que a teoria anuncia por várias escolas do espírito.
O prelúdio da vidência é a sensibilidade, que sente, que vê, igualmente, com outros olhos.
E a certeza absoluta depende da profundidade do registo.
O médium, por natureza, é emotivo.
E nesta sua emotividade, é proveitoso que mescle a brandura com a cordialidade, o bom-senso com a gentileza, a disciplina e a caridade com o amor, em todas as suas ramificações, não permitindo que o nervosismo apague em seu coração o ambiente da alegria e do trabalho, não favorecendo a permanência do falatório sem educação.
A vidência, nas suas primeiras manifestações, agita o nosso silêncio.
A vontade é de gritar, de falar, de explicar, de fazer corri que os outros participem da nossa alegria.
Por isso, quase sempre forçamos o mundo interno dos semelhantes, desejando que eles aceitem o que percebemos, sem analisar.
E quando o raciocínio pesa para o lado da negação, ficamos abatidos por nossa experiência não atingir o êxito que pretendemos, esquecendo-nos do que afirmou Paulo, não ser lícita a propagação sem cuidados.
A vigilância do vidente deve ser sua primeira intenção.
Nunca colocar sua posição como médium num plano de superioridade vaidosa, nunca falar de si mesmo, nunca impor a alguém a aceitação de suas experiências mediúnicas.
O seu julgamento não lhe pertence.
O zelo da mediunidade é o cultivo do amor, é á pontualidade no dever, é a gentileza para com os outros, é o afecto espontâneo, é a beneficência sem constrangimento.
Se assim procedermos, somos de vez em quando, arrebatados, mesmo dentro do corpo, e viver, por instantes sublimados, em regiões indizíveis, de que, por enquanto, não é lícito falar.
O cultivo da vidência pode e deve começar na vida física.
O olho da carne deve ser educado para anunciar à consciência somente o que deve ser falado.
As escamas da visão começam a cair e os olhos da alma a tomar posições de registos de outros mundos.
Os ouvidos, quando disciplinados, ajudam a boca a anunciar coisas proveitosas, abrindo caminhos de luz para os que buscam a paz.
Se começardes a educar os pensamentos, a formação das ideias, mesmo na came, vereis como é sublime a vida, e a promessa da felicidade deixa de ser uma utopia, explodindo o sol interno, pelas brechas da inteligência e do coração, garantindo a tranquilidade de consciência.
"Foi arrebatado ao paraíso e ouviu palavras inefáveis, as quais não é lícito ao homem referir".
II Coríntios — Cap. 12, v. 4
A vidência ou a clarividência coloca o portador deste dom, seguro da outra vida após o túmulo, mormente quando o médium é espírita e gosta da instrução espiritual.
Paulo, neste tópico, ficou meio confuso se saíra do corpo ou se vira o plano
espiritual mesmo dentro do corpo.
Eis que, acompanhando a vidência do Apóstolo dos gentios, surge a audiência.
E, como ele mesmo afirma, ouviu palavras inefáveis, das quais não seria lícito a divulgação.
Paulo ouviu dos guias espirituais os compromissos que assumira antes da sua integração na carne.
E a sua visão, atingindo o futuro, auxiliado pelos benfeitores, pôde ver a sua própria glória, a que não era lícito referir de boca própria, pois o fanatismo poderia turvar a sua grandiosa missão.
Era consciente do seu dever perante Deus, nas mãos do Cristo.
De facto, a vidência ou clarividência nos arrebata a outras faixas de vida, integrando a nossa personalidade na maior esperança de que viveremos eternamente.
É O início da prática, que a teoria anuncia por várias escolas do espírito.
O prelúdio da vidência é a sensibilidade, que sente, que vê, igualmente, com outros olhos.
E a certeza absoluta depende da profundidade do registo.
O médium, por natureza, é emotivo.
E nesta sua emotividade, é proveitoso que mescle a brandura com a cordialidade, o bom-senso com a gentileza, a disciplina e a caridade com o amor, em todas as suas ramificações, não permitindo que o nervosismo apague em seu coração o ambiente da alegria e do trabalho, não favorecendo a permanência do falatório sem educação.
A vidência, nas suas primeiras manifestações, agita o nosso silêncio.
A vontade é de gritar, de falar, de explicar, de fazer corri que os outros participem da nossa alegria.
Por isso, quase sempre forçamos o mundo interno dos semelhantes, desejando que eles aceitem o que percebemos, sem analisar.
E quando o raciocínio pesa para o lado da negação, ficamos abatidos por nossa experiência não atingir o êxito que pretendemos, esquecendo-nos do que afirmou Paulo, não ser lícita a propagação sem cuidados.
A vigilância do vidente deve ser sua primeira intenção.
Nunca colocar sua posição como médium num plano de superioridade vaidosa, nunca falar de si mesmo, nunca impor a alguém a aceitação de suas experiências mediúnicas.
O seu julgamento não lhe pertence.
O zelo da mediunidade é o cultivo do amor, é á pontualidade no dever, é a gentileza para com os outros, é o afecto espontâneo, é a beneficência sem constrangimento.
Se assim procedermos, somos de vez em quando, arrebatados, mesmo dentro do corpo, e viver, por instantes sublimados, em regiões indizíveis, de que, por enquanto, não é lícito falar.
O cultivo da vidência pode e deve começar na vida física.
O olho da carne deve ser educado para anunciar à consciência somente o que deve ser falado.
As escamas da visão começam a cair e os olhos da alma a tomar posições de registos de outros mundos.
Os ouvidos, quando disciplinados, ajudam a boca a anunciar coisas proveitosas, abrindo caminhos de luz para os que buscam a paz.
Se começardes a educar os pensamentos, a formação das ideias, mesmo na came, vereis como é sublime a vida, e a promessa da felicidade deixa de ser uma utopia, explodindo o sol interno, pelas brechas da inteligência e do coração, garantindo a tranquilidade de consciência.
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Re: MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia
A superioridade de um médium independe do seu querer imediato.
Ela se irradia por sucessivas experiências,
escaladas com dor e sacrifícios, objectivando o bem universal.
O médium vidente deve saber quando deve falar.
O seu anúncio, em muitos casos, pode causar danos imprevistos, pode desorientar almas fracas, pode perturbar companheiros inexperientes.
A ponderação no falar evita muitos dissabores.
Vidência e clarividência são forças que a disciplina presente transmuta em fonte de paz, mas que sem orientação condigna faz esquecer a esperança.
Eis porque a doutrina dos espíritos empenhou-se na atmosfera da Terra para reviver Jesus na grande ajuda aos homens de aprimorar seus dons, na sequência da vida e na vidência de Deus, para que o espírito, no planeta, possa se sentir como Paulo anuncia.
"Foi arrebatado ao paraíso e ouviu palavras inefáveis, as quais não é lícito ao homem referir".
Ela se irradia por sucessivas experiências,
escaladas com dor e sacrifícios, objectivando o bem universal.
O médium vidente deve saber quando deve falar.
O seu anúncio, em muitos casos, pode causar danos imprevistos, pode desorientar almas fracas, pode perturbar companheiros inexperientes.
A ponderação no falar evita muitos dissabores.
Vidência e clarividência são forças que a disciplina presente transmuta em fonte de paz, mas que sem orientação condigna faz esquecer a esperança.
Eis porque a doutrina dos espíritos empenhou-se na atmosfera da Terra para reviver Jesus na grande ajuda aos homens de aprimorar seus dons, na sequência da vida e na vidência de Deus, para que o espírito, no planeta, possa se sentir como Paulo anuncia.
"Foi arrebatado ao paraíso e ouviu palavras inefáveis, as quais não é lícito ao homem referir".
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Re: MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia
PSICOGRAFIA
"Escreve, pois, as cousas que vistes, e as que são, e as que hão de acontecer depois destas.
Apocalipse — Cap. 1, v. 19
A psicografia é tão velha no mundo quanto a escrita.
Se estudarmos a história dos escritores, haveremos de notar alguém ajudando-os a escrever.
A mediunidade escrevente se alinha em escala que podemos dizer infinita.
O espírito que maneja com habilidade o aparelho humano que anota as suas ideias, domina, mais ou menos, a faculdade do sensitivo, de acordo com os dons que este possui, da missão que lhe foi entregue e das necessidades colectivas acerca daquilo que está escrevendo para os homens.
Eis que, sem os encarnados perceberem, estão diante de engenhosa ciência.
No futuro, o progresso dará à luz esses conhecimentos, dentro dos seus mais íntimos pormenores.
Parece que o mundo dos espíritos, com o passar do tempo, tornar-se-á mais visível aos homens, por encontrar a humanidade mais disposta a viver as leis fundamentais que regulam toda a vida.
O material desta visibilidade se encontra em germe nos próprios homens, e essa parte pertence aos que labutam na carne.
Não haverá ciências, nem estranhas filosofias, nem sistema político que fará recuar o povo da ideia de Deus, da evolução espiritual e humana, da sobrevivência da alma depois do túmulo, e da comunicação desta com os que ficaram na lavoura da Terra.
São leis do próprio Criador, que não dependem das inteligências limitadas dos viventes do planeta.
A mediunidade constitui misericórdia de Deus.
Ela se encontra em função permanente em todos os mundos, consequentemente, em todas as dimensões da vida.
Não poderá haver vida sem comunicação de uns para com os outros, do Senhor para com as criaturas e as coisas.
Esse dom é, por excelência, universal; nunca se acabará.
Passarão os Céus e a Terra, mas ele não passará, por ser lei regente, desde a ínfima parcela de vida à mais alta expressão da inteligência.
O espírito encarnado, como um deus no cosmo orgânico, é uma amostra desta verdade.
Sob a sua égide, todo o mundo atómico, molecular e celular, senão orgânico, faz comunicarem entre si todos os departamentos menores e maiores do complexo humano, para harmonizar o todo.
Exercita a mediunidade, recebe e dá valores, e a vida se agiganta neste turbilhão de funções mediúnicas.
A mente, sendo maior, escreve para toda a vida física e psíquica, em códigos, o que se deve fazer, como mensagem do Pai, ditada pelos portais das leis basilares estuantes em todo o infinito.
Por que essa mente não pode se comunicar com as suas semelhantes?
Para tal, lhe foram dadas possibilidades inerentes à sua vida, recursos que o mundo físico apresenta, de se entenderem, uns com os gestos, outros com a audição, outros com a palavra etc.
Mas como o homem não é somente corpo.
Deus não Se esqueceu de dotar o espírito de faculdades maiores que os sentidos mais grosseiros, para que esses pudessem se comunicar com os seus iguais, onde quer que eles estejam, no corpo ou fora dele.
Aí a mediunidade se eleva, porque busca em outra faixa a riqueza de experiências grandiosas, que muito servirão para os que lidam na Terra.
O médium psicógrafo, quando é consciente do seu dever, é qual torrente de luzes de um mundo para outro.
Apresenta-se como canal, interligando muitos planos da vida.
O Espiritismo estuda essa faculdade desde sua codificação.
Amplia conceitos no esplendor do Cristo sobre a função mediúnica, cujas directrizes para um mais proveitoso rendimento se encontram no ABC dessa faculdade, que se apresenta, em cada criatura, completamente diferente da outra.
"Escreve, pois, as cousas que vistes, e as que são, e as que hão de acontecer depois destas.
Apocalipse — Cap. 1, v. 19
A psicografia é tão velha no mundo quanto a escrita.
Se estudarmos a história dos escritores, haveremos de notar alguém ajudando-os a escrever.
A mediunidade escrevente se alinha em escala que podemos dizer infinita.
O espírito que maneja com habilidade o aparelho humano que anota as suas ideias, domina, mais ou menos, a faculdade do sensitivo, de acordo com os dons que este possui, da missão que lhe foi entregue e das necessidades colectivas acerca daquilo que está escrevendo para os homens.
Eis que, sem os encarnados perceberem, estão diante de engenhosa ciência.
No futuro, o progresso dará à luz esses conhecimentos, dentro dos seus mais íntimos pormenores.
Parece que o mundo dos espíritos, com o passar do tempo, tornar-se-á mais visível aos homens, por encontrar a humanidade mais disposta a viver as leis fundamentais que regulam toda a vida.
O material desta visibilidade se encontra em germe nos próprios homens, e essa parte pertence aos que labutam na carne.
Não haverá ciências, nem estranhas filosofias, nem sistema político que fará recuar o povo da ideia de Deus, da evolução espiritual e humana, da sobrevivência da alma depois do túmulo, e da comunicação desta com os que ficaram na lavoura da Terra.
São leis do próprio Criador, que não dependem das inteligências limitadas dos viventes do planeta.
A mediunidade constitui misericórdia de Deus.
Ela se encontra em função permanente em todos os mundos, consequentemente, em todas as dimensões da vida.
Não poderá haver vida sem comunicação de uns para com os outros, do Senhor para com as criaturas e as coisas.
Esse dom é, por excelência, universal; nunca se acabará.
Passarão os Céus e a Terra, mas ele não passará, por ser lei regente, desde a ínfima parcela de vida à mais alta expressão da inteligência.
O espírito encarnado, como um deus no cosmo orgânico, é uma amostra desta verdade.
Sob a sua égide, todo o mundo atómico, molecular e celular, senão orgânico, faz comunicarem entre si todos os departamentos menores e maiores do complexo humano, para harmonizar o todo.
Exercita a mediunidade, recebe e dá valores, e a vida se agiganta neste turbilhão de funções mediúnicas.
A mente, sendo maior, escreve para toda a vida física e psíquica, em códigos, o que se deve fazer, como mensagem do Pai, ditada pelos portais das leis basilares estuantes em todo o infinito.
Por que essa mente não pode se comunicar com as suas semelhantes?
Para tal, lhe foram dadas possibilidades inerentes à sua vida, recursos que o mundo físico apresenta, de se entenderem, uns com os gestos, outros com a audição, outros com a palavra etc.
Mas como o homem não é somente corpo.
Deus não Se esqueceu de dotar o espírito de faculdades maiores que os sentidos mais grosseiros, para que esses pudessem se comunicar com os seus iguais, onde quer que eles estejam, no corpo ou fora dele.
Aí a mediunidade se eleva, porque busca em outra faixa a riqueza de experiências grandiosas, que muito servirão para os que lidam na Terra.
O médium psicógrafo, quando é consciente do seu dever, é qual torrente de luzes de um mundo para outro.
Apresenta-se como canal, interligando muitos planos da vida.
O Espiritismo estuda essa faculdade desde sua codificação.
Amplia conceitos no esplendor do Cristo sobre a função mediúnica, cujas directrizes para um mais proveitoso rendimento se encontram no ABC dessa faculdade, que se apresenta, em cada criatura, completamente diferente da outra.
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Re: MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia
O médium escrevente se destaca pela coalização de duas ideias, senão de duas inteligências, a serviço de um mesmo ideal.
A Doutrina dos Espíritos se empenhou com entusiasmo, na disciplina dos médiuns, por encontrar neles a segurança da própria filosofia espiritualista.
Sem a mediunidade, por assim dizer, não poderá haver religiões nem progresso, filosofias nem ciências.
À vida se apaga, escondendo-se nas dobras do inconcebível.
É interessante que o medianeiro, disposto a acompanhar Jesus, cultive a alegria pura, sazonando todas as ideias, que porventura passar para os outros.
O médium psicógrafo, na hora do exercício mediúnico, está, de certa forma alterado, na sua condição normal.
Luzes se instalam no seu campo mental; glândulas como que se acendem, iluminando e sensibilizando todo o seu sistema nervoso.
E o que se chama intuição, torna-se um radar de proporções gigantescas, captando todo o sistema de comunicação que, pelas bênçãos de Deus, os espíritos transmitem, como mensagem para os homens.
A escrita mediúnica se agita, educada no Evangelho, duplicando os valores e enriquecendo conceitos milhares de vezes, em se comparando aos gráficos dos homens comuns.
O médium psicógrafo é um trabalhador como qualquer ser vivente.
No entanto, quando compreende seu trabalho nos bastidores do mundo, é um canal de luz na escuridão da Terra.
E quando permanece na sintonia do amor, ele sempre escuta isso dos anjos de Deus:
"Escreve, pois, as cousas que vistes e as que são, e as que hão de acontecer depois desta".
A Doutrina dos Espíritos se empenhou com entusiasmo, na disciplina dos médiuns, por encontrar neles a segurança da própria filosofia espiritualista.
Sem a mediunidade, por assim dizer, não poderá haver religiões nem progresso, filosofias nem ciências.
À vida se apaga, escondendo-se nas dobras do inconcebível.
É interessante que o medianeiro, disposto a acompanhar Jesus, cultive a alegria pura, sazonando todas as ideias, que porventura passar para os outros.
O médium psicógrafo, na hora do exercício mediúnico, está, de certa forma alterado, na sua condição normal.
Luzes se instalam no seu campo mental; glândulas como que se acendem, iluminando e sensibilizando todo o seu sistema nervoso.
E o que se chama intuição, torna-se um radar de proporções gigantescas, captando todo o sistema de comunicação que, pelas bênçãos de Deus, os espíritos transmitem, como mensagem para os homens.
A escrita mediúnica se agita, educada no Evangelho, duplicando os valores e enriquecendo conceitos milhares de vezes, em se comparando aos gráficos dos homens comuns.
O médium psicógrafo é um trabalhador como qualquer ser vivente.
No entanto, quando compreende seu trabalho nos bastidores do mundo, é um canal de luz na escuridão da Terra.
E quando permanece na sintonia do amor, ele sempre escuta isso dos anjos de Deus:
"Escreve, pois, as cousas que vistes e as que são, e as que hão de acontecer depois desta".
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Re: MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia
INCORPORAÇÃO
"Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que falassem”,
Atos — Cap. 2, v. 4
A psicofonia é o intercâmbio do mundo invisível com os homens, na sua feição mais directa.
Ela é uma das modalidades mediúnicas.
0 médium psicofónico empresta suas qualidades para o espírito comunicante transmitir sua fala, o que os espíritas qualificam de incorporação.
Quanto ao teor das mensagens, pode-se reconhecer o grau de quem se comunica, pelo assunto e pelo modo como apresenta suas ideias.
Judas, saindo do apostolado do Mestre, deixou vago um lugar, que a intuição dos onze remanescentes deliberou preencher sorteando dois nomes respeitáveis na escola de Jesus:
Barrabás, o justo, e Matias.
E como Matias foi o escolhido, os céus se rejubilaram, e na hora em que todos festejavam a escolha, desce uma falange de Espíritos do Senhor, que a história evangélica regista como sendo a descida do Espírito Santo, e que o Espiritismo, actualizando a ciência da mediunidade, propõe que chamemos de psicofonia.
Todos os apóstolos foram atuados, inclusive o que fora apontado pelo dedo de Deus.
Falaram línguas estranhas, disseram coisas nunca antes faladas, anunciaram as tribulações que sempre fazem parte de todos os novos movimentos, principal mente os que libertam as consciências.
A incorporação mais perfeita é aquela que carrega em si a nobreza, fazendo grassar no ambiente a alegria e o interesse profundo pela verdade, não esquecendo de alimentar a esperança nos que ouvem, de que vão se fazer ouvir as notícias celestiais.
Foi o que se deu com os doze companheiros do Cristo.
Essa mensagem colectiva estendeu-se por toda a Terra, rasgando o véu que antes se interpunha entre os dois mundos, proibido que fora o intercâmbio, por Moisés, por causa da dureza dos corações.
A mediunidade que glorifica o Cristo é obtenção da própria criatura que cumpre o seu dever, fazendo a sua parte pela expansão da maturidade espiritual.
A incorporação, com Allan Kardec, tomou nova feição.
Deixou de ser pela ignorância de quem a usava, portas para a sombra, para se constituir em aberturas por onde a luz verte exuberantemente, em nome da verdade.
O tempo chegou em que as faculdades podem fazer parte da educação dos homens, quando os Mestres da espiritualidade superior se aproveitam para amá-los e educá-los.
O fenómeno da incorporação se modifica de pessoa para pessoa. Os sintomas são igualmente variáveis, de sorte a dificultar a própria ciência que os estuda, mas estudando, a ciência se afiniza com o que concerne às coisas de Deus.
O espírito se incorpora em um médium, usando o seu corpo, para dizer que a morte é vida, que a dor é um processo na escala evolutiva das almas, em muitos planos, que a reencarnação é uma lei universal em toda a criação, para estimular a fraternidade entre os povos; para falar do grande tesouro que todos podemos receber como herança divina — o amor.
O espírito de luz, de posse das faculdades de um médium, tanto alarga os horizontes dos conhecimentos espirituais dos assistentes, quanto, e muito mais, deixa na consciência profunda do sensitivo que lhe serve de instrumento, grande acervo de valores imortais.
O dom de falar línguas estranhas, de profetizar, de fazer curas espectaculares, está rareando, cedendo lugar ao dom do trabalho, da caridade, da instrução e do amor.
A humanidade superou determinada faixa do sono e começa a despertar, no encaixe entre um milénio e outro.
"Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que falassem”,
Atos — Cap. 2, v. 4
A psicofonia é o intercâmbio do mundo invisível com os homens, na sua feição mais directa.
Ela é uma das modalidades mediúnicas.
0 médium psicofónico empresta suas qualidades para o espírito comunicante transmitir sua fala, o que os espíritas qualificam de incorporação.
Quanto ao teor das mensagens, pode-se reconhecer o grau de quem se comunica, pelo assunto e pelo modo como apresenta suas ideias.
Judas, saindo do apostolado do Mestre, deixou vago um lugar, que a intuição dos onze remanescentes deliberou preencher sorteando dois nomes respeitáveis na escola de Jesus:
Barrabás, o justo, e Matias.
E como Matias foi o escolhido, os céus se rejubilaram, e na hora em que todos festejavam a escolha, desce uma falange de Espíritos do Senhor, que a história evangélica regista como sendo a descida do Espírito Santo, e que o Espiritismo, actualizando a ciência da mediunidade, propõe que chamemos de psicofonia.
Todos os apóstolos foram atuados, inclusive o que fora apontado pelo dedo de Deus.
Falaram línguas estranhas, disseram coisas nunca antes faladas, anunciaram as tribulações que sempre fazem parte de todos os novos movimentos, principal mente os que libertam as consciências.
A incorporação mais perfeita é aquela que carrega em si a nobreza, fazendo grassar no ambiente a alegria e o interesse profundo pela verdade, não esquecendo de alimentar a esperança nos que ouvem, de que vão se fazer ouvir as notícias celestiais.
Foi o que se deu com os doze companheiros do Cristo.
Essa mensagem colectiva estendeu-se por toda a Terra, rasgando o véu que antes se interpunha entre os dois mundos, proibido que fora o intercâmbio, por Moisés, por causa da dureza dos corações.
A mediunidade que glorifica o Cristo é obtenção da própria criatura que cumpre o seu dever, fazendo a sua parte pela expansão da maturidade espiritual.
A incorporação, com Allan Kardec, tomou nova feição.
Deixou de ser pela ignorância de quem a usava, portas para a sombra, para se constituir em aberturas por onde a luz verte exuberantemente, em nome da verdade.
O tempo chegou em que as faculdades podem fazer parte da educação dos homens, quando os Mestres da espiritualidade superior se aproveitam para amá-los e educá-los.
O fenómeno da incorporação se modifica de pessoa para pessoa. Os sintomas são igualmente variáveis, de sorte a dificultar a própria ciência que os estuda, mas estudando, a ciência se afiniza com o que concerne às coisas de Deus.
O espírito se incorpora em um médium, usando o seu corpo, para dizer que a morte é vida, que a dor é um processo na escala evolutiva das almas, em muitos planos, que a reencarnação é uma lei universal em toda a criação, para estimular a fraternidade entre os povos; para falar do grande tesouro que todos podemos receber como herança divina — o amor.
O espírito de luz, de posse das faculdades de um médium, tanto alarga os horizontes dos conhecimentos espirituais dos assistentes, quanto, e muito mais, deixa na consciência profunda do sensitivo que lhe serve de instrumento, grande acervo de valores imortais.
O dom de falar línguas estranhas, de profetizar, de fazer curas espectaculares, está rareando, cedendo lugar ao dom do trabalho, da caridade, da instrução e do amor.
A humanidade superou determinada faixa do sono e começa a despertar, no encaixe entre um milénio e outro.
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Re: MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia
A conscientização é valorizada.
Ê necessário que cada um entenda que deve e pode andar com os seus próprios pés.
0 maior milagre destes tempos é a renovação do homem, é o esforço que ele está preparado para fazer em seu próprio benefício.
Ao servirem de instrumentos às incorporações, os médiuns em Cristo nada mais fazem do que exercerem as funções de Cireneus, para que cada espírito suba o seu calvário e descubra, com o seu esforço e as bênçãos de Deus, a sua felicidade.
0 corpo é a sede da alma nos caminhos da Terra; quando termina a jornada, o espírito o encosta, qual roupa velha já em desuso.
O Espiritismo tornou-se uma escola da mediunidade, porque ela é o sustentáculo da sua existência.
E o exercício mediúnico de incorporação se alastrou nas terras brasileiras, subindo degraus que o tempo delimitou, submetendo-se à força da lei do progresso.
De vez em quando, surge, no seio de todas, algumas mediunidades fora de série, a serviço da verdade mais acentuada. Todavia, essas poucas também são devedoras.
E as outras, no começo da jornada educativa, mostram que nem os homens nem as coisas, que constituem os valores da vida, evoluem sozinhos.
A dependência é verdade invisível que se entrelaça do zero ao infinito.
Se um médium já atingiu certas culminâncias pelas faculdades mais ou menos aprimoradas que possui, é devedor da colectividade.
Somos elos da grande corrente universal e a força que nos une é o amor.
É de mais inteligência que os médiuns actuais passem a falar em outras línguas, mas que sejam as diferentes línguas das virtudes.
"Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a faiar em outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que faiassem".
Ê necessário que cada um entenda que deve e pode andar com os seus próprios pés.
0 maior milagre destes tempos é a renovação do homem, é o esforço que ele está preparado para fazer em seu próprio benefício.
Ao servirem de instrumentos às incorporações, os médiuns em Cristo nada mais fazem do que exercerem as funções de Cireneus, para que cada espírito suba o seu calvário e descubra, com o seu esforço e as bênçãos de Deus, a sua felicidade.
0 corpo é a sede da alma nos caminhos da Terra; quando termina a jornada, o espírito o encosta, qual roupa velha já em desuso.
O Espiritismo tornou-se uma escola da mediunidade, porque ela é o sustentáculo da sua existência.
E o exercício mediúnico de incorporação se alastrou nas terras brasileiras, subindo degraus que o tempo delimitou, submetendo-se à força da lei do progresso.
De vez em quando, surge, no seio de todas, algumas mediunidades fora de série, a serviço da verdade mais acentuada. Todavia, essas poucas também são devedoras.
E as outras, no começo da jornada educativa, mostram que nem os homens nem as coisas, que constituem os valores da vida, evoluem sozinhos.
A dependência é verdade invisível que se entrelaça do zero ao infinito.
Se um médium já atingiu certas culminâncias pelas faculdades mais ou menos aprimoradas que possui, é devedor da colectividade.
Somos elos da grande corrente universal e a força que nos une é o amor.
É de mais inteligência que os médiuns actuais passem a falar em outras línguas, mas que sejam as diferentes línguas das virtudes.
"Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a faiar em outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que faiassem".
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Re: MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia
DESENVOLVIMENTO MEDIÚNICO
"Antes, crescei na graça e no conhecimento de Nosso Senhor Jesus Cristo.
A ele seja a glória, tanto agora como no dia eterno".
Pedro — Cap. 3,v. 18
No curso do desenvolvimento dá mediunidade, o candidato, de vez em quando, cai em profunda atonia psíquica que, em muitos casos, o leva à desistência.
Nas primeiras horas em contacto com o mundo invisível, o entusiasmo assume o nosso ser e, de certa forma, transforma-se em fanatismo, que dura pouco ou muito, de acordo com a maturidade do neófito.
Fanatismo é admiração, em demasia, daquilo que não conhecíamos.
Depois da conscientização das verdades, tomamos a posição que compete a um estudante refeito das explosões internas do saber.
Os estigmas de um médium, nos seus primeiros passos, testam seus valores e engendram meios junto ao coração, para que ele se afirme na longa viagem de exemplificação cristã.
Quando em contacto com os livros da Doutrina Espírita, a teoria, por vezes, acende em nossos sentimentos uma labareda em forma de paixão pela causa que abraçamos, pois não existe outro meio, em se conduzindo alguém para a iniciação das coisas espirituais.
Depois, em face à vivência do que é aprendido no mundo dos argumentos, no cerne da realidade, temos o impulso de recuar.
Essa é que é a hora mais sublime da vida do companheiro que se dispôs a seguir o Cristo, o que todos nós chamamos "remédio amargo".
Na verdade, é o aprendizado que nos busca sob formas variadas, dentro de um lar, junto aos semelhantes no trabalho, na luta pela saúde, e ainda na mais difícil tarefa:
a nossa auto-educação.
Temos que encontrara nossa personalidade, como se estivéssemos diante de um espelho mágico, a nos mostrar todos os nossos defeitos, todos os nossos impulsos desagradáveis, toda a nossa violência no trato com os outros, toda a nossa intolerância; a exuberância na vaidade, no orgulho, e a completa insatisfação com o que temos e com o que a vida nos está dando.
Caímos na realidade espiritual e começamos a maior guerra de todos os tempos, aquela de selecção de valores no campo imenso da nossa intimidade.
Exercitar os dons mediúnicos, à primeira vista parece-nos felicidade imediata.
Todavia, com o passar dos tempos, descobrimos que para chegar a esse paraíso da consciência, haveremos de lutar com as armas que o Cristo nos legou a todos, o maior acervo de defesa que a humanidade conheceu — o Evangelho.
Conhecer é a primeira tarefa do médium, porque o seu conhecimento é como o Alfa da sua jornada e o amor, como o Omega da sua estabilidade consciencial.
É bom que repitamos a conversa do apóstolo Pedro, cujo tópico está nos inspirando:
"Antes, crescei na graça e no conhecimento de Nosso Senhor Jesus Cristo".
Antes de abraçar a responsabilidade da mediunidade em maior profusão, de aguçar mais os dons que possuís por misericórdia de Deus, crescei nas virtudes, porque são elas que limpam todos os canais por onde deverão passar as mensagens dos instrutores da espiritualidade maior.
O mediador que se entrega ao serviço de intercâmbio com os espíritos desencarnados deve meditar na área do bom senso, para que nada ultrapasse os limites respeitados pelas grandes almas que passaram, pela carne.
Não pensem os médiuns e os que estão qualificados como tais, que esses dons são para sua própria satisfação pessoal.
"Antes, crescei na graça e no conhecimento de Nosso Senhor Jesus Cristo.
A ele seja a glória, tanto agora como no dia eterno".
Pedro — Cap. 3,v. 18
No curso do desenvolvimento dá mediunidade, o candidato, de vez em quando, cai em profunda atonia psíquica que, em muitos casos, o leva à desistência.
Nas primeiras horas em contacto com o mundo invisível, o entusiasmo assume o nosso ser e, de certa forma, transforma-se em fanatismo, que dura pouco ou muito, de acordo com a maturidade do neófito.
Fanatismo é admiração, em demasia, daquilo que não conhecíamos.
Depois da conscientização das verdades, tomamos a posição que compete a um estudante refeito das explosões internas do saber.
Os estigmas de um médium, nos seus primeiros passos, testam seus valores e engendram meios junto ao coração, para que ele se afirme na longa viagem de exemplificação cristã.
Quando em contacto com os livros da Doutrina Espírita, a teoria, por vezes, acende em nossos sentimentos uma labareda em forma de paixão pela causa que abraçamos, pois não existe outro meio, em se conduzindo alguém para a iniciação das coisas espirituais.
Depois, em face à vivência do que é aprendido no mundo dos argumentos, no cerne da realidade, temos o impulso de recuar.
Essa é que é a hora mais sublime da vida do companheiro que se dispôs a seguir o Cristo, o que todos nós chamamos "remédio amargo".
Na verdade, é o aprendizado que nos busca sob formas variadas, dentro de um lar, junto aos semelhantes no trabalho, na luta pela saúde, e ainda na mais difícil tarefa:
a nossa auto-educação.
Temos que encontrara nossa personalidade, como se estivéssemos diante de um espelho mágico, a nos mostrar todos os nossos defeitos, todos os nossos impulsos desagradáveis, toda a nossa violência no trato com os outros, toda a nossa intolerância; a exuberância na vaidade, no orgulho, e a completa insatisfação com o que temos e com o que a vida nos está dando.
Caímos na realidade espiritual e começamos a maior guerra de todos os tempos, aquela de selecção de valores no campo imenso da nossa intimidade.
Exercitar os dons mediúnicos, à primeira vista parece-nos felicidade imediata.
Todavia, com o passar dos tempos, descobrimos que para chegar a esse paraíso da consciência, haveremos de lutar com as armas que o Cristo nos legou a todos, o maior acervo de defesa que a humanidade conheceu — o Evangelho.
Conhecer é a primeira tarefa do médium, porque o seu conhecimento é como o Alfa da sua jornada e o amor, como o Omega da sua estabilidade consciencial.
É bom que repitamos a conversa do apóstolo Pedro, cujo tópico está nos inspirando:
"Antes, crescei na graça e no conhecimento de Nosso Senhor Jesus Cristo".
Antes de abraçar a responsabilidade da mediunidade em maior profusão, de aguçar mais os dons que possuís por misericórdia de Deus, crescei nas virtudes, porque são elas que limpam todos os canais por onde deverão passar as mensagens dos instrutores da espiritualidade maior.
O mediador que se entrega ao serviço de intercâmbio com os espíritos desencarnados deve meditar na área do bom senso, para que nada ultrapasse os limites respeitados pelas grandes almas que passaram, pela carne.
Não pensem os médiuns e os que estão qualificados como tais, que esses dons são para sua própria satisfação pessoal.
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Re: MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia
São ferramentas de trabalho que burilam nossas qualidades, para que depois festejemos a glória de Cristo em nós e por nós, nas luzes de Deus.
O médium com pretensões à educação cristã deve se moldar nos preceitos do Evangelho, pois esse é o caminho mais seguro para seu aprendizado.
Muitos dos que dirigem os desenvolvimentos mediúnicos apregoam para os candidatos que só devem ler tais ou quais livros, que ele ou eles, pessoalmente, achou ou acharam melhores, estreitando, assim, os conhecimentos que o aluno da doutrina Espírita poderia ter.
A nossa opinião neste assunto é a mesma de Paulo de Tarso, quando assevera:
"Não apagueis o Espírito.
Não desprezeis as profecias.
Julgai todas as coisas, retende o que é bom".
E termina desta forma, favorável aos direitos de cada criatura:
"Abstende de toda a forma de mal".
O médium que não se instrui, ou que limita sua instrução, coloca, com isso, viseira nos olhos, ficando sujeito a cair nas valas laterais.
Abster-se de toda a forma de mal não é imposição.
É que a alma, em si, por ela mesma, escolhe, com os conhecimentos adquiridos, o que deve ou não fazer.
Todos os livros são, por assim dizer, escrituras, principalmente os livros espiritualistas.
Cada facção tem uma missão de desvendar mistérios e revelar leis.
A universalidade nos instiga a conhecer de tudo, como nos inspira Paulo, e retirar o bem que entendemos pelo limite de nossos conhecimentos e pelo que suportamos da verdade.
Desenvolvimento mediúnico é disciplina.
Mas, acima de tudo, é amor, que se divide em milhares de atitudes que deveremos tomar, como forma do bem em todas as direcções.
Eis o que Pedro torna a nos falar:
"Antes, crescei na graça e no conhecimento de Nosso Senhor Jesus Cristo.
A ele seja a glória, tanto agora como no dia eterno".
O médium com pretensões à educação cristã deve se moldar nos preceitos do Evangelho, pois esse é o caminho mais seguro para seu aprendizado.
Muitos dos que dirigem os desenvolvimentos mediúnicos apregoam para os candidatos que só devem ler tais ou quais livros, que ele ou eles, pessoalmente, achou ou acharam melhores, estreitando, assim, os conhecimentos que o aluno da doutrina Espírita poderia ter.
A nossa opinião neste assunto é a mesma de Paulo de Tarso, quando assevera:
"Não apagueis o Espírito.
Não desprezeis as profecias.
Julgai todas as coisas, retende o que é bom".
E termina desta forma, favorável aos direitos de cada criatura:
"Abstende de toda a forma de mal".
O médium que não se instrui, ou que limita sua instrução, coloca, com isso, viseira nos olhos, ficando sujeito a cair nas valas laterais.
Abster-se de toda a forma de mal não é imposição.
É que a alma, em si, por ela mesma, escolhe, com os conhecimentos adquiridos, o que deve ou não fazer.
Todos os livros são, por assim dizer, escrituras, principalmente os livros espiritualistas.
Cada facção tem uma missão de desvendar mistérios e revelar leis.
A universalidade nos instiga a conhecer de tudo, como nos inspira Paulo, e retirar o bem que entendemos pelo limite de nossos conhecimentos e pelo que suportamos da verdade.
Desenvolvimento mediúnico é disciplina.
Mas, acima de tudo, é amor, que se divide em milhares de atitudes que deveremos tomar, como forma do bem em todas as direcções.
Eis o que Pedro torna a nos falar:
"Antes, crescei na graça e no conhecimento de Nosso Senhor Jesus Cristo.
A ele seja a glória, tanto agora como no dia eterno".
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Re: MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia
ATMOSFERA DO MÉDIUM
"Com grande poder os apóstolos davam o testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça".
Atos — Cap. 4, v. 33
A atmosfera do médium que exemplifica o Evangelho ou que se empenha com todas as forças para vivê-lo, é cheia de esperança.
Os elementos que turbilhonam em torno dele são como o poço aberto para a samarita- na, por Jesus.
Quanto mais se tira, mais se tem; quanto mais se dá, mais existe com abundância, para quem, porventura, se achar com sede.
Os novos apóstolos da fé cristã são portadores de riquezas indizíveis, sem com isso alimentarem a usura no coração.
Eles sabem que quanto mais ofertam, mais recebem do Suprimento Divino, e que o Cristo é, por excelência, o Multiplicador Universal das dádivas de Deus junto às almas que lhe foram entregues desde o princípio.
Em se falando do médium, em torno dele vigora uma aura humano-espiritual-psíquica que é, por assim dizer uma explosão de forças que partem de muitos corpos, dentre os quais muitos são ignorados pelos homens, mesmo pelos estudantes achegados à luz.
Se assim podemos dizer, essa atmosfera ecléctica é secreção de variados centros que obedecem a um comando central — o espírito.
Ele plasma essa profusão de coloridos que marca um ser com a sua maior ou menor evolução, com as suas tendências, com o seu clima interior, com a sua alta dignidade cristã, ou sua aversão pelos sublimados conceitos do Senhor.
O ser humano, principalmente o médium, constitui um poço volante de água, que depende do seu estado espiritual para ser potável ou imunda.
Eis que cada um de nós tem sua atmosfera individual, dentro da colectiva, que se purifica com o tempo, com as bênçãos de Deus e com o nosso esforço de cada dia, de cada hora e de cada minuto.
Educar e instruir deve ser a meta de todos nós, porque o médium educado na sua função espiritual tende ao escopo sublime do amor.
Corresponde aos convites da caridade e aceita a companhia do perdão, envolvendo-se, assim, em uma atmosfera de alegria angélica.
Para os sensitivos darem o testemunho da ressurreição do espírito depois do fenómeno morte, é indispensável preparação, sintonia.
A graça, muito falada no Evangelho, é imprescindível ao mediador da luz.
No entanto, ela não vem de fora.
E condição da consciência, é o bem que se acumula na alma, é o saber coleccionado por milénios de exercícios, é o "status" do espírito maduro na grande árvore da vida.
As luzes que circundam as coisas, pessoas e espíritos são vibrações energéticas que se desprendem de todos os corpos.
Não obstante, no ser humano, encarnado ou desencarnado, essa vibração carrega uma mensagem, anunciando os segredos mais íntimos de quem as desprende.
Os sentimentos saem por ondas electromagnéticas, escrevendo, por onde passa a vontade mesmo inconsciente do seu próprio dono, a marca de sua individualidade.
Essa é a oportunidade de fazermos o bem na mais alta expressão da vida.
E falando aos médiuns que estudam connosco o Evangelho:
imitemos os exemplos do Mestre, quando curava os enfermos, conversando.
"Com grande poder os apóstolos davam o testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça".
Atos — Cap. 4, v. 33
A atmosfera do médium que exemplifica o Evangelho ou que se empenha com todas as forças para vivê-lo, é cheia de esperança.
Os elementos que turbilhonam em torno dele são como o poço aberto para a samarita- na, por Jesus.
Quanto mais se tira, mais se tem; quanto mais se dá, mais existe com abundância, para quem, porventura, se achar com sede.
Os novos apóstolos da fé cristã são portadores de riquezas indizíveis, sem com isso alimentarem a usura no coração.
Eles sabem que quanto mais ofertam, mais recebem do Suprimento Divino, e que o Cristo é, por excelência, o Multiplicador Universal das dádivas de Deus junto às almas que lhe foram entregues desde o princípio.
Em se falando do médium, em torno dele vigora uma aura humano-espiritual-psíquica que é, por assim dizer uma explosão de forças que partem de muitos corpos, dentre os quais muitos são ignorados pelos homens, mesmo pelos estudantes achegados à luz.
Se assim podemos dizer, essa atmosfera ecléctica é secreção de variados centros que obedecem a um comando central — o espírito.
Ele plasma essa profusão de coloridos que marca um ser com a sua maior ou menor evolução, com as suas tendências, com o seu clima interior, com a sua alta dignidade cristã, ou sua aversão pelos sublimados conceitos do Senhor.
O ser humano, principalmente o médium, constitui um poço volante de água, que depende do seu estado espiritual para ser potável ou imunda.
Eis que cada um de nós tem sua atmosfera individual, dentro da colectiva, que se purifica com o tempo, com as bênçãos de Deus e com o nosso esforço de cada dia, de cada hora e de cada minuto.
Educar e instruir deve ser a meta de todos nós, porque o médium educado na sua função espiritual tende ao escopo sublime do amor.
Corresponde aos convites da caridade e aceita a companhia do perdão, envolvendo-se, assim, em uma atmosfera de alegria angélica.
Para os sensitivos darem o testemunho da ressurreição do espírito depois do fenómeno morte, é indispensável preparação, sintonia.
A graça, muito falada no Evangelho, é imprescindível ao mediador da luz.
No entanto, ela não vem de fora.
E condição da consciência, é o bem que se acumula na alma, é o saber coleccionado por milénios de exercícios, é o "status" do espírito maduro na grande árvore da vida.
As luzes que circundam as coisas, pessoas e espíritos são vibrações energéticas que se desprendem de todos os corpos.
Não obstante, no ser humano, encarnado ou desencarnado, essa vibração carrega uma mensagem, anunciando os segredos mais íntimos de quem as desprende.
Os sentimentos saem por ondas electromagnéticas, escrevendo, por onde passa a vontade mesmo inconsciente do seu próprio dono, a marca de sua individualidade.
Essa é a oportunidade de fazermos o bem na mais alta expressão da vida.
E falando aos médiuns que estudam connosco o Evangelho:
imitemos os exemplos do Mestre, quando curava os enfermos, conversando.
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Re: MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia
Fazia desaparecerem complicadas enfermidades pela imposição das mãos e, em muitos casos, também quando alguém o tocava, absorvendo sua atmosfera divina.
Como chegarmos a esse estado?
Esforçando-nos no saber e no amor.
Quem estuda os princípios doutrinários do espiritualismo, deve manter aceso o impulso de dissecar todos os tesouros da sabedoria, enriquecendo a inteligência e educando os sentimentos,
norteando-os para o bem.
E neste alvorecer da maturidade espiritual, formamos em torno de nós um ambiente de tranquilidade que promana do interior da alma.
A mediunidade, principal mente nos espíritas, vem comprovar a imortalidade do espírito, a reencarnação e a permanente comunicação entre os dois mundos.
O médium é o instrumento desse espectáculo que interessa às multidões, temerosas da viagem natural a todos os seres.
Porém, existe para ele uma missão muito interessante e necessária, principalmente na actualidade — a de ser o conduto por onde o Evangelho de Jesus se renova e alcança o esplendor da sua glória.
A mediunidade evangelizada faz das letras da Boa Nova sóis que se multiplicam em astros e estrelas sem precedentes na história da literatura espiritualista, fazendo com que o céu se instale na Terra e que Deus se divida, habitando visivelmente as consciências.
Médiuns!
Trabalhai e esforçai-vos, disciplinai-vos e educai-vos, para dardes os testemunhos, como os apóstolos, de que a vida continua em todas as dimensões.
"Com grande poder os apóstolos davam o testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça".
Como chegarmos a esse estado?
Esforçando-nos no saber e no amor.
Quem estuda os princípios doutrinários do espiritualismo, deve manter aceso o impulso de dissecar todos os tesouros da sabedoria, enriquecendo a inteligência e educando os sentimentos,
norteando-os para o bem.
E neste alvorecer da maturidade espiritual, formamos em torno de nós um ambiente de tranquilidade que promana do interior da alma.
A mediunidade, principal mente nos espíritas, vem comprovar a imortalidade do espírito, a reencarnação e a permanente comunicação entre os dois mundos.
O médium é o instrumento desse espectáculo que interessa às multidões, temerosas da viagem natural a todos os seres.
Porém, existe para ele uma missão muito interessante e necessária, principalmente na actualidade — a de ser o conduto por onde o Evangelho de Jesus se renova e alcança o esplendor da sua glória.
A mediunidade evangelizada faz das letras da Boa Nova sóis que se multiplicam em astros e estrelas sem precedentes na história da literatura espiritualista, fazendo com que o céu se instale na Terra e que Deus se divida, habitando visivelmente as consciências.
Médiuns!
Trabalhai e esforçai-vos, disciplinai-vos e educai-vos, para dardes os testemunhos, como os apóstolos, de que a vida continua em todas as dimensões.
"Com grande poder os apóstolos davam o testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça".
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Re: MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia
INFLUENCIAÇAO ESPIRITUAL
"Chegada a tarde, trouxeram-lhe muitos endemoniados; e ele com a palavra expeliu os espíritos, e curou todos os que estavam doentes
Mateus — Cap. 8, v. 16
A mediunidade é um grande recurso, e com ela os sofredores poderão ter alívio, senão a cura dos seus males; os ignorantes terão a instrução, enquanto a dúvida se dissipará, diante da função mediúnica, sobre a vida espiritual.
Os homens são muito mais influenciados pelos espíritos desencarnados do que podem supor.
Cada alma que habita a carne tem em torno de si dezenas de entidades com processos os mais variados de evolução.
E, conforme o tipo de vida que lhe foi dado viver, atrai centenas ou milhares que assimilam suas ideias e transmitem pensamentos compatíveis com os seus sentimentos, tornando-se uma pequena falange de espíritos, deslocando-se daqui para ali, com ideias próprias ao grau evolutivo por eles atingido.
Essas almas, quando ignorantes, se perturbam, entre si, pregando a discórdia, a vingança, o ódio, por desconhecerem as leis que dizem; quem dá, recebe os mesmos valores; e, quem planta vento colhe tempestade.
No entanto, essas tempestades vão lhes mostrar o valor da amizade, do perdão e do amor.
0 tempo é a força que aprimora todas as qualidades que carregamos, em síntese, desde a nossa formação congénita.
Todos influenciamos e somos influenciados, do átomo aos mundos, e destes aos cúmulos siderais, e de nós a Deus.
As comunicações entre os seres e as coisas constituem a vida que se expressa em misteriosas funções que ainda não entendemos, por escaparem ao nosso raciocínio.
Em verdade, a maioria dos nossos acompanhantes espirituais são atraídos pelo uso que fazemos da nossa razão.
Há casos, entretanto, que independem dos nossos esforços.
O progresso se faz à mercê dos nossos impulsos, caminha pela força da lei divina, na esquematização de Deus.
Onde o trabalho nos pertence, poderemos modificá-lo pelo que somos, seleccionar as nossas companhias ou modificá-las pela nossa influência, criar um mundo que nos é próprio e fazer, através desse estado de alma, com que outras companhias espirituais se aproximem de nós, ajudando-as a se despertarem com mais facilidade para a luz.
Aí é que nos tornamos médiuns, do amor.
E o médium, instruído neste alvorecer evangélico, sabe dominar os raios de luz que partem de sua mente, abastecida pelos anjos, em favor dos que sofrem, passando a curar os enfermos e a aliviar as doenças espirituais, dando chance aos próprios doentes de curarem a si mesmos.
Querer, em muitos casos, é realmente poder.
Quando o raciocínio se interliga com os sentimentos, produz uma fertilidade balanceada, que dá à mente condições de adquirir o que almeja nos limites que sustentam a vida.
E esse desabrochar rasga os véus que antes empanavam a visão da felicidade.
O espírito, em qualquer posição, é um Deus em potencial, que cresce e se expande no infinito.
É um filho, um agente do Pai, onde se encontra.
É um co-criador das belezas imortais.
O transe mediúnico coloca o médium de modo a prefigurar a inteligência que dele se serve, para se manifestar.
"Chegada a tarde, trouxeram-lhe muitos endemoniados; e ele com a palavra expeliu os espíritos, e curou todos os que estavam doentes
Mateus — Cap. 8, v. 16
A mediunidade é um grande recurso, e com ela os sofredores poderão ter alívio, senão a cura dos seus males; os ignorantes terão a instrução, enquanto a dúvida se dissipará, diante da função mediúnica, sobre a vida espiritual.
Os homens são muito mais influenciados pelos espíritos desencarnados do que podem supor.
Cada alma que habita a carne tem em torno de si dezenas de entidades com processos os mais variados de evolução.
E, conforme o tipo de vida que lhe foi dado viver, atrai centenas ou milhares que assimilam suas ideias e transmitem pensamentos compatíveis com os seus sentimentos, tornando-se uma pequena falange de espíritos, deslocando-se daqui para ali, com ideias próprias ao grau evolutivo por eles atingido.
Essas almas, quando ignorantes, se perturbam, entre si, pregando a discórdia, a vingança, o ódio, por desconhecerem as leis que dizem; quem dá, recebe os mesmos valores; e, quem planta vento colhe tempestade.
No entanto, essas tempestades vão lhes mostrar o valor da amizade, do perdão e do amor.
0 tempo é a força que aprimora todas as qualidades que carregamos, em síntese, desde a nossa formação congénita.
Todos influenciamos e somos influenciados, do átomo aos mundos, e destes aos cúmulos siderais, e de nós a Deus.
As comunicações entre os seres e as coisas constituem a vida que se expressa em misteriosas funções que ainda não entendemos, por escaparem ao nosso raciocínio.
Em verdade, a maioria dos nossos acompanhantes espirituais são atraídos pelo uso que fazemos da nossa razão.
Há casos, entretanto, que independem dos nossos esforços.
O progresso se faz à mercê dos nossos impulsos, caminha pela força da lei divina, na esquematização de Deus.
Onde o trabalho nos pertence, poderemos modificá-lo pelo que somos, seleccionar as nossas companhias ou modificá-las pela nossa influência, criar um mundo que nos é próprio e fazer, através desse estado de alma, com que outras companhias espirituais se aproximem de nós, ajudando-as a se despertarem com mais facilidade para a luz.
Aí é que nos tornamos médiuns, do amor.
E o médium, instruído neste alvorecer evangélico, sabe dominar os raios de luz que partem de sua mente, abastecida pelos anjos, em favor dos que sofrem, passando a curar os enfermos e a aliviar as doenças espirituais, dando chance aos próprios doentes de curarem a si mesmos.
Querer, em muitos casos, é realmente poder.
Quando o raciocínio se interliga com os sentimentos, produz uma fertilidade balanceada, que dá à mente condições de adquirir o que almeja nos limites que sustentam a vida.
E esse desabrochar rasga os véus que antes empanavam a visão da felicidade.
O espírito, em qualquer posição, é um Deus em potencial, que cresce e se expande no infinito.
É um filho, um agente do Pai, onde se encontra.
É um co-criador das belezas imortais.
O transe mediúnico coloca o médium de modo a prefigurar a inteligência que dele se serve, para se manifestar.
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Re: MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia
E neste aprumo de trabalho nas hostes de Cristo, torna-se conhecida com mais clareza a verdade de que ninguém morre, apenas troca de posição.
E a lei de Deus permite que esse alguém volte, por intermédio dessa faculdade, para dizer que continua o mesmo espírito ansioso por aprender, e feliz por saber que existe a felicidade.
A ciência humana representa uma mão e a fé, outra; e para que haja equilíbrio, para que haja fraternidade, para que haja a cura completa, é necessário o cumprimento, o entrelaçamento das duas.
E o futuro da presença do Cristo nos legando a paz.
Verdadeiramente, existem muitos enfermos nos hospitais, manifestando doenças que nunca tiveram, sendo apenas acompanhados por entidades ignorantes, doenças essas que, se fossem tratadas pelos métodos espirituais, assustariam os que comerciam nessas casas de saúde.
as, igualmente, existem, nas organizações religiosas, muitos companheiros com distúrbios orgânicos, fazendo-se crer, por influência dos próprios dirigentes analfabetos, que estão possuídos de espíritos enfermos.
E imprescindível unir as duas forças, da terra e do céu, do homem e do espírito, do xarope e do passe, para a verdadeira cura.
0 doente deve modificar a mente, pois todos os distúrbios se enraízam nela, mas, em muitos casos, o remédio é indispensável para o restabelecimento mais rápido.
A medicina é Deus e Cristo andando connosco na Terra.
E os médicos são os médiuns dessa terapêutica.
A influenciação, quer seja ela no campo da medicina, quer no âmbito espiritual, é uma verdade que devemos aperfeiçoar dia-a-dia.
"Chegada a tarde, trouxeram-lhe muitos endemoniados; e ele com a palavra expeliu os espíritos, e curou todos os que estavam doentes".
E a lei de Deus permite que esse alguém volte, por intermédio dessa faculdade, para dizer que continua o mesmo espírito ansioso por aprender, e feliz por saber que existe a felicidade.
A ciência humana representa uma mão e a fé, outra; e para que haja equilíbrio, para que haja fraternidade, para que haja a cura completa, é necessário o cumprimento, o entrelaçamento das duas.
E o futuro da presença do Cristo nos legando a paz.
Verdadeiramente, existem muitos enfermos nos hospitais, manifestando doenças que nunca tiveram, sendo apenas acompanhados por entidades ignorantes, doenças essas que, se fossem tratadas pelos métodos espirituais, assustariam os que comerciam nessas casas de saúde.
as, igualmente, existem, nas organizações religiosas, muitos companheiros com distúrbios orgânicos, fazendo-se crer, por influência dos próprios dirigentes analfabetos, que estão possuídos de espíritos enfermos.
E imprescindível unir as duas forças, da terra e do céu, do homem e do espírito, do xarope e do passe, para a verdadeira cura.
0 doente deve modificar a mente, pois todos os distúrbios se enraízam nela, mas, em muitos casos, o remédio é indispensável para o restabelecimento mais rápido.
A medicina é Deus e Cristo andando connosco na Terra.
E os médicos são os médiuns dessa terapêutica.
A influenciação, quer seja ela no campo da medicina, quer no âmbito espiritual, é uma verdade que devemos aperfeiçoar dia-a-dia.
"Chegada a tarde, trouxeram-lhe muitos endemoniados; e ele com a palavra expeliu os espíritos, e curou todos os que estavam doentes".
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Re: MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia
EXTENSÃO MEDIÚNICA
"Tanto judeus como prosélitos, cretenses e árabes; como os ouvimos faiar em nossas próprias línguas as grandezas de Deus"?
Atos — Cap. 2, v. 11
Quem desconhece a dinâmica da mediunidade, sua extensão propriamente dita, desacredita do seu valor educativo e das verdades que fluem por seus inúmeros canais.
As subtilezas das vibrações transmitidas pelos benfeitores e a recepção destas mensagens pelos medianeiros estão na ordem das coisas invisíveis, de difícil observação para as criaturas, e, principalmente, para quem ignora certas leis que sustentam os dons mediúnicos.
Porém, não é por descrédito de alguns que a mediunidade vai deixar de existir.
A função mediúnica cresce e avança com os homens, contra ou a favor da sua eficácia, por ser lei de Deus a esplender no coração do infinito.
A aceitação das leis universais corresponde à maturidade da alma.
As pesquisas das causas deverão ser feitas pelas vias dos efeitos, hoje e eternamente.
O eixo da mediunidade requer esforço ingente para seu alcance, por abranger o seu domínio, todas as coisas e todos os mundos.
Quem desconhece os horizontes, entende que o sensitivo somente entra em intercâmbio com as entidades desencarnadas, nos templos apropriados para tais funções.
Entretanto, o médium consciente e educado neste exercício conhece e sabe que qualquer lugar é lugar para as transmissões de avisos, mensagens ou preceitos, ajuda ou cura, orientação ou escola, dependendo da vontade dos que comunicam e da necessidade dos que buscam a Deus e Jesus pela prece do coração.
Porém, os interiores das casas de orações certamente são mais apropriados para as transmissões das ideias espirituais, pois o ambiente se encontra com mais condições para o trato com os agentes da luz.
A extensão mediúnica ultrapassa os raciocínios humanos porque alcança o divino, vibrando, em si, valores imortais da própria vida.
Os dons mediúnicos são talentos guardados por Deus nas almas, senão resultantes da Sua grandeza, como sementes de natureza maior.
São plantados na fertilidade do espírito e crescem, com o tempo e com os esforços de cada ser e, principalmente, com as bênçãos do Criador.
Cristo é o Jardineiro que cuida com amor para que o ambiente íntimo favoreça a extensão desta lavoura, atingindo os pontos mais sensíveis do complexo físico-espiritual.
Todos os homens, encarnados e desencarnados, somos médiuns mais ou menos despertados.
Negar essa verdade, é negar a própria vida e negar a Deus.
O espírito se assenta no topo craniano, pois a cabeça é a sua recâmara, de onde dirige toda a oficina da carne.
É ele o medianeiro das ideias que levam a humanidade para o cinetismo evolutivo, e o corpo uma de suas várias vestes, que obedece à veste mais próxima, sob seu comando total.
Os dons existem em todos os povos, por trazerem a chancela da universalidade, porquanto seus princípios e seus fins são os mesmos.
As suas linguagens são idênticas entre os povos que, aparentemente, se dividem, por ignorância.
Todavia, constituem um só rebanho, que obedece a um só Pastor, ainda que desconhecendo esta verdade.
A mediunidade caminha com os homens, na sua marcha de ascensão.
E, em cada passo, oferta frutos de longas experiências, computadas em ingentes esforços de desabrochamento.
Jesus foi o marco de maior expressão da mediunidade divina e humana.
"Tanto judeus como prosélitos, cretenses e árabes; como os ouvimos faiar em nossas próprias línguas as grandezas de Deus"?
Atos — Cap. 2, v. 11
Quem desconhece a dinâmica da mediunidade, sua extensão propriamente dita, desacredita do seu valor educativo e das verdades que fluem por seus inúmeros canais.
As subtilezas das vibrações transmitidas pelos benfeitores e a recepção destas mensagens pelos medianeiros estão na ordem das coisas invisíveis, de difícil observação para as criaturas, e, principalmente, para quem ignora certas leis que sustentam os dons mediúnicos.
Porém, não é por descrédito de alguns que a mediunidade vai deixar de existir.
A função mediúnica cresce e avança com os homens, contra ou a favor da sua eficácia, por ser lei de Deus a esplender no coração do infinito.
A aceitação das leis universais corresponde à maturidade da alma.
As pesquisas das causas deverão ser feitas pelas vias dos efeitos, hoje e eternamente.
O eixo da mediunidade requer esforço ingente para seu alcance, por abranger o seu domínio, todas as coisas e todos os mundos.
Quem desconhece os horizontes, entende que o sensitivo somente entra em intercâmbio com as entidades desencarnadas, nos templos apropriados para tais funções.
Entretanto, o médium consciente e educado neste exercício conhece e sabe que qualquer lugar é lugar para as transmissões de avisos, mensagens ou preceitos, ajuda ou cura, orientação ou escola, dependendo da vontade dos que comunicam e da necessidade dos que buscam a Deus e Jesus pela prece do coração.
Porém, os interiores das casas de orações certamente são mais apropriados para as transmissões das ideias espirituais, pois o ambiente se encontra com mais condições para o trato com os agentes da luz.
A extensão mediúnica ultrapassa os raciocínios humanos porque alcança o divino, vibrando, em si, valores imortais da própria vida.
Os dons mediúnicos são talentos guardados por Deus nas almas, senão resultantes da Sua grandeza, como sementes de natureza maior.
São plantados na fertilidade do espírito e crescem, com o tempo e com os esforços de cada ser e, principalmente, com as bênçãos do Criador.
Cristo é o Jardineiro que cuida com amor para que o ambiente íntimo favoreça a extensão desta lavoura, atingindo os pontos mais sensíveis do complexo físico-espiritual.
Todos os homens, encarnados e desencarnados, somos médiuns mais ou menos despertados.
Negar essa verdade, é negar a própria vida e negar a Deus.
O espírito se assenta no topo craniano, pois a cabeça é a sua recâmara, de onde dirige toda a oficina da carne.
É ele o medianeiro das ideias que levam a humanidade para o cinetismo evolutivo, e o corpo uma de suas várias vestes, que obedece à veste mais próxima, sob seu comando total.
Os dons existem em todos os povos, por trazerem a chancela da universalidade, porquanto seus princípios e seus fins são os mesmos.
As suas linguagens são idênticas entre os povos que, aparentemente, se dividem, por ignorância.
Todavia, constituem um só rebanho, que obedece a um só Pastor, ainda que desconhecendo esta verdade.
A mediunidade caminha com os homens, na sua marcha de ascensão.
E, em cada passo, oferta frutos de longas experiências, computadas em ingentes esforços de desabrochamento.
Jesus foi o marco de maior expressão da mediunidade divina e humana.
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Re: MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia
Serviu e serve de transformador das leis maiores em leis menores, para que os espíritos sob a sua tutela compreendam a Deus, Sua bondade e Seu amor para com todos, sem distinção.
É o Pai que abençoa os filhos por intermédio dos próprios filhos mais velhos.
O Cristo é o Médium Cósmico, que pisou a Terra para nos ensinar os primeiros rudimentos da mediunidade divina.
Eis a hora, companheiros, de valorizarmos esse dom, no serviço do bem, na difusão das verdades evangélicas, na extensão do perdão, na paciência e no trabalho, na tolerância e na solidariedade para com aqueles que comungam connosco no mesmo labor da grande vinha.
Desejar o bem já é um passo a mais na caminhada.
Mas o melhor é fazê-lo.
Pensar na caridade, corresponde a alguma coisa.
Mas vivê-la, é o ideal para todos nós.
Falar no amor, não resta dúvida que é o caminho.
Porém, amar a Deus e ao próximo é a maior extensão da mediunidade aprimorada.
E quem fez tudo isso e muito mais, foi Aquele dono de todas as grandezas da vida.
"Tanto judeus como prosélitos, cretenses e árabes; como os ouvimos falar em nossas próprias línguas as grandezas de Deus"?
É o Pai que abençoa os filhos por intermédio dos próprios filhos mais velhos.
O Cristo é o Médium Cósmico, que pisou a Terra para nos ensinar os primeiros rudimentos da mediunidade divina.
Eis a hora, companheiros, de valorizarmos esse dom, no serviço do bem, na difusão das verdades evangélicas, na extensão do perdão, na paciência e no trabalho, na tolerância e na solidariedade para com aqueles que comungam connosco no mesmo labor da grande vinha.
Desejar o bem já é um passo a mais na caminhada.
Mas o melhor é fazê-lo.
Pensar na caridade, corresponde a alguma coisa.
Mas vivê-la, é o ideal para todos nós.
Falar no amor, não resta dúvida que é o caminho.
Porém, amar a Deus e ao próximo é a maior extensão da mediunidade aprimorada.
E quem fez tudo isso e muito mais, foi Aquele dono de todas as grandezas da vida.
"Tanto judeus como prosélitos, cretenses e árabes; como os ouvimos falar em nossas próprias línguas as grandezas de Deus"?
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Re: MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia
ANIMISMO
"Respondeu Ele: Vede que não sejais enganados; porque muitos virão em meu nome, dizendo:
Sou Eu\ e também:
Chegou a hora\ Não os sigais".
Lucas — Cap. 21, v. 8
A palavra animismo, popularizada no meio espírita como sendo mistificação, ficou sendo um recurso no combate às pessoas que queiram abusar da mediunidade.
Animismo não é intercâmbio; é a fala da própria alma encarnada, que hipnotiza a si mesma, como sendo outra que usa as suas faculdades.
Mas como muita coisa relativa ao dom mediúnico se encontra encoberta, poderemos dizer que não há mediunidade sem animismo, nem esse dom sem a própria mediunidade.
Os dois se entrelaçam na urdidura do tempo e do espaço, que a evolução esclarece, de modo que, conhecendo a verdade, ela nos livra de cairmos nas tentações dos julgamentos apressados.
O animismo, de certa forma, é a inferência da própria ascensão, senão o anúncio de que a verdade está próxima.
O animismo na mediunidade não é uma afirmação de que ela existe?
A advertência do Cristo no tópico acima é válida, para não sermos sobremodo enganados.
Contudo, o próprio Senhor é quem nos disse ser necessário o escândalo, e pediu aos seus discípulos que deixassem crescer o joio junto ao trigo, por não ser hora da ceifa.
O garimpo de pedras preciosas nos dá uma imagem muito clara neste sentido.
Removendo toneladas e mais toneladas de pedras falsas, de vez em quando encontraremos, no meio delas, algumas verdadeiras, comprovando a existência destas dentre milhões de outras que não nos convém.
Não é, de tal maneira, uma mistificação da natureza? - um animismo da vida?
Todavia, como garantir que umas não se transformem em outras, pelas bênçãos do tempo, que são leis de Deus?
O animismo descende de longos e porfiados evos, de milhões e milhões de anos de tentativas, para que a realidade se estabeleça no esplendor da maturidade.
O "Vede que não sejais enganados" do Mestre é justamente para não nos iludirmos com coisas vãs.
A nossa escolha é individual.
Como a posição que ocupamos na escala evolutiva é diferente de todas as outras, o que significa mentira para um é verdade para outro.
Assim a lei; assim as necessidades, de zero ao infinito.
O sábio mede as palavras de cada pessoa, e troca de assunto, na troca de ouvintes.
As opiniões são diversas, porque diversos são os graus de entendimento de cada ser.
Busquemos compreender essa verdade, que nunca mais julgaremos ninguém e sim, agradeceremos a Deus pelo que Ele nos pôde dar, no âmbito de nossas forças.
O médium não deve se preocupar com o julgamento dos outros a seu respeito.
Cultive ele os dons que a vida lhe entregou.
Aprimore suas ideias, eleve seus pensamentos, eduque seus impulsos, estude com interesse de aprender, exercite com amor a prece, pois o que julgamos faltar, na verdade não está faltando.
Deus e Cristo já nos deram, nós é que não o encontramos ainda, porque não contamos com o tempo suficiente na idade sideral.
A própria vida constitui ensaios sucessivos nas dobras do progresso, colectando valores pelos caminhos percorridos.
Um médium não deve acusar o outro de mistificação, porque a defesa da verdade não precisa da sua ajuda.
"Respondeu Ele: Vede que não sejais enganados; porque muitos virão em meu nome, dizendo:
Sou Eu\ e também:
Chegou a hora\ Não os sigais".
Lucas — Cap. 21, v. 8
A palavra animismo, popularizada no meio espírita como sendo mistificação, ficou sendo um recurso no combate às pessoas que queiram abusar da mediunidade.
Animismo não é intercâmbio; é a fala da própria alma encarnada, que hipnotiza a si mesma, como sendo outra que usa as suas faculdades.
Mas como muita coisa relativa ao dom mediúnico se encontra encoberta, poderemos dizer que não há mediunidade sem animismo, nem esse dom sem a própria mediunidade.
Os dois se entrelaçam na urdidura do tempo e do espaço, que a evolução esclarece, de modo que, conhecendo a verdade, ela nos livra de cairmos nas tentações dos julgamentos apressados.
O animismo, de certa forma, é a inferência da própria ascensão, senão o anúncio de que a verdade está próxima.
O animismo na mediunidade não é uma afirmação de que ela existe?
A advertência do Cristo no tópico acima é válida, para não sermos sobremodo enganados.
Contudo, o próprio Senhor é quem nos disse ser necessário o escândalo, e pediu aos seus discípulos que deixassem crescer o joio junto ao trigo, por não ser hora da ceifa.
O garimpo de pedras preciosas nos dá uma imagem muito clara neste sentido.
Removendo toneladas e mais toneladas de pedras falsas, de vez em quando encontraremos, no meio delas, algumas verdadeiras, comprovando a existência destas dentre milhões de outras que não nos convém.
Não é, de tal maneira, uma mistificação da natureza? - um animismo da vida?
Todavia, como garantir que umas não se transformem em outras, pelas bênçãos do tempo, que são leis de Deus?
O animismo descende de longos e porfiados evos, de milhões e milhões de anos de tentativas, para que a realidade se estabeleça no esplendor da maturidade.
O "Vede que não sejais enganados" do Mestre é justamente para não nos iludirmos com coisas vãs.
A nossa escolha é individual.
Como a posição que ocupamos na escala evolutiva é diferente de todas as outras, o que significa mentira para um é verdade para outro.
Assim a lei; assim as necessidades, de zero ao infinito.
O sábio mede as palavras de cada pessoa, e troca de assunto, na troca de ouvintes.
As opiniões são diversas, porque diversos são os graus de entendimento de cada ser.
Busquemos compreender essa verdade, que nunca mais julgaremos ninguém e sim, agradeceremos a Deus pelo que Ele nos pôde dar, no âmbito de nossas forças.
O médium não deve se preocupar com o julgamento dos outros a seu respeito.
Cultive ele os dons que a vida lhe entregou.
Aprimore suas ideias, eleve seus pensamentos, eduque seus impulsos, estude com interesse de aprender, exercite com amor a prece, pois o que julgamos faltar, na verdade não está faltando.
Deus e Cristo já nos deram, nós é que não o encontramos ainda, porque não contamos com o tempo suficiente na idade sideral.
A própria vida constitui ensaios sucessivos nas dobras do progresso, colectando valores pelos caminhos percorridos.
Um médium não deve acusar o outro de mistificação, porque a defesa da verdade não precisa da sua ajuda.
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Re: MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia
Ela é um astro de luz que vem com ele ou sem ele, brilhar nas consciências preparadas.
Cumpra ele o seu dever, na posição em que foi chamado.
Analise a si mesmo, corrija os seus deslizes — se porventura os tiver — e abençoe a todos, respeitando-os pelo que eles são.
Eis que encontramos, no capítulo vinte e um de Lucas, versículo oito, grande ensinamento oculto, quando Jesus sentencia.
"Muitos virão em meu nome, dizendo: sou eu!... ", mas assinala:
"E também chegou a hora!...", arrematando:
"Não os sigais".
E porque a experiência de um não pode ser seguida ao pé da letra por outro, surgirão muitos Cristos, pelo estado evolutivo de cada ser, porque chegou a hora
do amadurecimento colectivo, e o ideal de todos é o bem e o amor.
Mas o Cristo verdadeiramente vosso e que deveis seguir, está resplandecendo dentro da vossa consciência.
Este, sim, vai nortear-vos para a felicidade.
Não é que os outros sejam falsos, na exigência da terminologia, meio falsa para vós; é que tendes a vossa própria, que vos fala pelos canais da intuição divina.
Tereis também a mediunidade endócrina que, no plano da vossa vida, será a segurança.
Porém, para chegardes até lá, tereis passado por mistificações sem conta, por animismos sem precedentes, por falsas obrigações sem limites, como garimpeiro de Jesus em busca das pedras preciosas de Deus.
Eis que aí podereis compreender melhor o que vamos repetir do texto evangélico.
"Respondeu Ele:
"Vede que não sejais enganados; porque muitos virão em meu nome, dizendo:
Sou Eu! e também:
Chegou a hora\ Não os sigais".
Cumpra ele o seu dever, na posição em que foi chamado.
Analise a si mesmo, corrija os seus deslizes — se porventura os tiver — e abençoe a todos, respeitando-os pelo que eles são.
Eis que encontramos, no capítulo vinte e um de Lucas, versículo oito, grande ensinamento oculto, quando Jesus sentencia.
"Muitos virão em meu nome, dizendo: sou eu!... ", mas assinala:
"E também chegou a hora!...", arrematando:
"Não os sigais".
E porque a experiência de um não pode ser seguida ao pé da letra por outro, surgirão muitos Cristos, pelo estado evolutivo de cada ser, porque chegou a hora
do amadurecimento colectivo, e o ideal de todos é o bem e o amor.
Mas o Cristo verdadeiramente vosso e que deveis seguir, está resplandecendo dentro da vossa consciência.
Este, sim, vai nortear-vos para a felicidade.
Não é que os outros sejam falsos, na exigência da terminologia, meio falsa para vós; é que tendes a vossa própria, que vos fala pelos canais da intuição divina.
Tereis também a mediunidade endócrina que, no plano da vossa vida, será a segurança.
Porém, para chegardes até lá, tereis passado por mistificações sem conta, por animismos sem precedentes, por falsas obrigações sem limites, como garimpeiro de Jesus em busca das pedras preciosas de Deus.
Eis que aí podereis compreender melhor o que vamos repetir do texto evangélico.
"Respondeu Ele:
"Vede que não sejais enganados; porque muitos virão em meu nome, dizendo:
Sou Eu! e também:
Chegou a hora\ Não os sigais".
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Re: MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia
CONSCIENTIZAÇÃO DOUTRINARIA
"Mas graças a Deus porque, outrora escravos do pecado, contudo viestes a obedecer de coração à forma de doutrina a que fostes entregues".
Romanos — Cap. 6, v. 17[b]
A conscientização doutrinária depende de muitos factores, tanto materiais quanto espirituais.
Compreenderá assimilar, é guardar um conjunto de normas, senão preceitos, como leis basilares que a inteligência faz esplender.
São entendimentos sem conta, apreciando as sugestões do coração.
A mediunidade que se alimenta na fonte do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo e que não mede sacrifícios para desdobrar as qualidades dos conceitos do Mestre é uma faculdade enriquecida, que passa a tornar livre quem a possui.
A alma, nesse roteiro, deixa de ser escrava do estado que denominam pecado, para alcançar as condições de senhora dos seus próprios impulsos, dominando-os e disciplinando-os, acreditando que todos os valores são transformáveis, tomando os lugares verdadeiros pelo amadurecimento do Espírito.
Quando nós começamos a corrigir os nossos instintos inferiores, já estamos na tecla do aprendizado há milénios sem conta.
A felicidade é recambiada por processos sucessivos de parcelas mínimas de caridade, tolerância, perdão, entendimento, amor, enfim, de todos os câmbios e recâmbios do bem, que possam ser entendidos no plano em que habitamos.
O médium cristão é convidado, pelo carácter da sua ocupação espiritual, a renunciar às facilidades em demasia que venham ao seu encontro, principalmente as que estão marcadas para a sua satisfação pessoal.
Estamos nos tempos de falar, pensar e escrever coisas mais profundas, de entregar aos candidatos à escola do Cristo verdades maiores, mostrando às almas,
na ascensão mais rápida deste século, que em cada um que se propôs a se instruir nas hostes do Mestre, existe um laboratório de proporções imensuráveis, onde o próprio ser testa os elementos, as invenções, a natureza, fazendo experiências de todas as ordens, analisando as teorias de todas as fontes, e praticando a experimentação em todos os rumos, qualificando e conscientizando-se de que tudo o que existe no infinito, igualmente existe dentro de cada um.
O estudante da verdade, depois de muito tempo frequentando escolas exteriores, busca o vestibular no cristianismo, que qualifica ou não os valores no ingresso à universalidade maior da consciência.
Sabe que está lá, em profusão de luzes cambiantes, verdades eternas, esplendorando vida e vidas, DEUS! ..., o Grande Arquitecto do Universo, querendo construir, despertar as sementes oriundas d'Ele desde os séculos em que o próprio tempo e espaço desaparecem, tentando explicar a idade.
Conscientização é o conhecimento ininterrupto das leis; é o saber universal que se encontra na consciência, são os valores agrupados dentro da minúscula semente de luz, de Deus, que se chama Espírito, que viaja permanentemente, em todas as direcções da criação divina com a divina mensagem do amor.
Médiuns!...
Se o saber é grandioso e o amor é a felicidade, na verdade vos dizemos que um se confunde com o outro na eterna sinfonia da luz, porque para se amar é preciso saber e para se saber é imprescindível o amor.
Desenvolver mediunidade não é somente agrupar-se com companheiros em torno de uma mesa ou em salões metricamente preparados.
É, acima de tudo e de todas as invenções transitórias, de formas mutáveis, a luta dentro de vós mesmos, é desembainhar a espada e cortar as arestas, pois a vossa posição com Jesus, convida-vos à ponderação.
É a limpeza da mente em todos os campos de trabalho, é acender no coração todas as formas de beneficência que o alcance da vossa inteligência achar mais conveniente.
E aprimorar, é servir, é alegrar alegrando; é sentir que os semelhantes constituem parte de vós mesmos, na mesma casa de Deus.
E é muito mais:
é tornar-vos um sol desprendendo claridades, sem exigir luz para vós mesmos; é conscientizar-vos de que a Doutrina que escolhestes para a vossa viagem na eternidade da vida é a Doutrina do Amor.
Aí podeis ouvir este trecho do Evangelho, compreendendo a sua extensão.
"Mas graças a Deus porque, outrora escravos do pecado, contudo viestes a obedecer de coração à forma de doutrina a que fostes entregues"
"Mas graças a Deus porque, outrora escravos do pecado, contudo viestes a obedecer de coração à forma de doutrina a que fostes entregues".
Romanos — Cap. 6, v. 17[b]
A conscientização doutrinária depende de muitos factores, tanto materiais quanto espirituais.
Compreenderá assimilar, é guardar um conjunto de normas, senão preceitos, como leis basilares que a inteligência faz esplender.
São entendimentos sem conta, apreciando as sugestões do coração.
A mediunidade que se alimenta na fonte do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo e que não mede sacrifícios para desdobrar as qualidades dos conceitos do Mestre é uma faculdade enriquecida, que passa a tornar livre quem a possui.
A alma, nesse roteiro, deixa de ser escrava do estado que denominam pecado, para alcançar as condições de senhora dos seus próprios impulsos, dominando-os e disciplinando-os, acreditando que todos os valores são transformáveis, tomando os lugares verdadeiros pelo amadurecimento do Espírito.
Quando nós começamos a corrigir os nossos instintos inferiores, já estamos na tecla do aprendizado há milénios sem conta.
A felicidade é recambiada por processos sucessivos de parcelas mínimas de caridade, tolerância, perdão, entendimento, amor, enfim, de todos os câmbios e recâmbios do bem, que possam ser entendidos no plano em que habitamos.
O médium cristão é convidado, pelo carácter da sua ocupação espiritual, a renunciar às facilidades em demasia que venham ao seu encontro, principalmente as que estão marcadas para a sua satisfação pessoal.
Estamos nos tempos de falar, pensar e escrever coisas mais profundas, de entregar aos candidatos à escola do Cristo verdades maiores, mostrando às almas,
na ascensão mais rápida deste século, que em cada um que se propôs a se instruir nas hostes do Mestre, existe um laboratório de proporções imensuráveis, onde o próprio ser testa os elementos, as invenções, a natureza, fazendo experiências de todas as ordens, analisando as teorias de todas as fontes, e praticando a experimentação em todos os rumos, qualificando e conscientizando-se de que tudo o que existe no infinito, igualmente existe dentro de cada um.
O estudante da verdade, depois de muito tempo frequentando escolas exteriores, busca o vestibular no cristianismo, que qualifica ou não os valores no ingresso à universalidade maior da consciência.
Sabe que está lá, em profusão de luzes cambiantes, verdades eternas, esplendorando vida e vidas, DEUS! ..., o Grande Arquitecto do Universo, querendo construir, despertar as sementes oriundas d'Ele desde os séculos em que o próprio tempo e espaço desaparecem, tentando explicar a idade.
Conscientização é o conhecimento ininterrupto das leis; é o saber universal que se encontra na consciência, são os valores agrupados dentro da minúscula semente de luz, de Deus, que se chama Espírito, que viaja permanentemente, em todas as direcções da criação divina com a divina mensagem do amor.
Médiuns!...
Se o saber é grandioso e o amor é a felicidade, na verdade vos dizemos que um se confunde com o outro na eterna sinfonia da luz, porque para se amar é preciso saber e para se saber é imprescindível o amor.
Desenvolver mediunidade não é somente agrupar-se com companheiros em torno de uma mesa ou em salões metricamente preparados.
É, acima de tudo e de todas as invenções transitórias, de formas mutáveis, a luta dentro de vós mesmos, é desembainhar a espada e cortar as arestas, pois a vossa posição com Jesus, convida-vos à ponderação.
É a limpeza da mente em todos os campos de trabalho, é acender no coração todas as formas de beneficência que o alcance da vossa inteligência achar mais conveniente.
E aprimorar, é servir, é alegrar alegrando; é sentir que os semelhantes constituem parte de vós mesmos, na mesma casa de Deus.
E é muito mais:
é tornar-vos um sol desprendendo claridades, sem exigir luz para vós mesmos; é conscientizar-vos de que a Doutrina que escolhestes para a vossa viagem na eternidade da vida é a Doutrina do Amor.
Aí podeis ouvir este trecho do Evangelho, compreendendo a sua extensão.
"Mas graças a Deus porque, outrora escravos do pecado, contudo viestes a obedecer de coração à forma de doutrina a que fostes entregues"
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Re: MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia
É DE FUNÇÃO COLECTIVA
"E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda a criatura ".
Marcos — Cap. 16, v. 15
O culto do Evangelho no lar é harmonia para a família.
É O "ide e pregai" começando no seio da comunidade de maior importância que, de certa forma, é a própria colectividade buscando-nos através dos que comungam connosco entre as quatro paredes.
Se iniciarmos bem, em nossa casa, a pregação, esforçando-nos para que o exemplo dê continuidade a essa missão que é de todos, eis que estamos preparados para levar a Boa Nova, em forma de pão que desceu do céu, para toda criatura, como nos afirmam os escritos de Marcos.
Lembramos que a mediunidade é realmente de função colectiva, que se enraíza no próprio lar, qual a árvore que tem sua segurança no solo, mas que avança no espaço, enriquecendo a atmosfera e tirando dela o que não encontra na terra.
O homem com dons espirituais aflorados deve exercitá-los em todos os sentidos lícitos, para seu crescimento, sem deixar o egoísmo atormentar seu convívio com os outros.
Se sois um canal por onde transita a verdade, o amor, a tolerância e a fé, não percais tempo.
Esse trabalho pertence, em primeira ordem, aos que sofrem, aos angustiados, aos trôpegos, aos famintos e encarcerados. Toda água estagnada está sujeita à putrefacção; todos os condutos que não favorecem a passagem de alguma coisa por seu intermédio enfraquecem a sua resistência, e toda inteligência que se abstém de ensinar torna ao estado de ignorância. O médium é um canal de utilidade pública, se assim podemos dizer, e ele deve se gloriar por isso.
Deus atende as criaturas pelas próprias criaturas.
E servir de instrumento de Deus não é tão bom?
Avancemos com ele, o Criador, que estaremos servindo igual mente a Cristo em todo o seu esplendor.
O sensitivo denodado no serviço do bem amplia o seu amor e conquista corações para a verdade, pela nobreza que marca a sua personalidade.
Tornamos a repetir que a mediunidade é de função colectiva.
Quem tem a primazia de usar esse dom pela disciplina do Evangelho não pode deixar de ser útil à colectividade, mesmo que se prive de certas satisfações pessoais.
Ao reencarnar com alguns dos dons da vida aflorados, ouvistes a voz do Senhor, qual Moisés no Monte Sinai, neste argumento:
"Dar-te-ei a luz, para que multipliques a vida; dar-te-ei a vida, para que multipliques a caridade; dar-te-ei a caridade, para que a multipliques, vivendo o amor".
Homens! Antes de pensardes nas glórias desta faculdade maravilhosa, lembrai-vos do esforço que deveis fazer para a sua educação, isto é, pregar o Evangelho, que o Cristo nos Mandou.
A pregação do livro santo varia de época para época, de acordo com o progresso.
Descei ou visitai todo o mundo íntimo dos vossos sentidos, modificando-os, na sintonia do Cristo.
Meditai, de vez em quando, no perdão e no modo pelo qual podeis aplicá-lo.
Não deixeis demorar em vossos corações os ressentimentos, caso alguém vos ofenda.
As descargas de um raio devem encontrar o fio-terra que lhes dê passagem para o solo, sem que cause distúrbios em homens e coisas.
Assim são os raios da maledicência, que a maldade outorga, é necessário que o perdão seja o canal ou a força para conduzir o magnetismo inferior do ódio, entregando-o ao mesmo solo terreno pelos pés, serenando a mente e aliviando o coração.
O ambiente do médium conscientizado do seu dever deve ser ameno e esperançoso, fazendo-se notar, em todos os seus contornos, a elegância transmutada em amor.
"E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda a criatura ".
Marcos — Cap. 16, v. 15
O culto do Evangelho no lar é harmonia para a família.
É O "ide e pregai" começando no seio da comunidade de maior importância que, de certa forma, é a própria colectividade buscando-nos através dos que comungam connosco entre as quatro paredes.
Se iniciarmos bem, em nossa casa, a pregação, esforçando-nos para que o exemplo dê continuidade a essa missão que é de todos, eis que estamos preparados para levar a Boa Nova, em forma de pão que desceu do céu, para toda criatura, como nos afirmam os escritos de Marcos.
Lembramos que a mediunidade é realmente de função colectiva, que se enraíza no próprio lar, qual a árvore que tem sua segurança no solo, mas que avança no espaço, enriquecendo a atmosfera e tirando dela o que não encontra na terra.
O homem com dons espirituais aflorados deve exercitá-los em todos os sentidos lícitos, para seu crescimento, sem deixar o egoísmo atormentar seu convívio com os outros.
Se sois um canal por onde transita a verdade, o amor, a tolerância e a fé, não percais tempo.
Esse trabalho pertence, em primeira ordem, aos que sofrem, aos angustiados, aos trôpegos, aos famintos e encarcerados. Toda água estagnada está sujeita à putrefacção; todos os condutos que não favorecem a passagem de alguma coisa por seu intermédio enfraquecem a sua resistência, e toda inteligência que se abstém de ensinar torna ao estado de ignorância. O médium é um canal de utilidade pública, se assim podemos dizer, e ele deve se gloriar por isso.
Deus atende as criaturas pelas próprias criaturas.
E servir de instrumento de Deus não é tão bom?
Avancemos com ele, o Criador, que estaremos servindo igual mente a Cristo em todo o seu esplendor.
O sensitivo denodado no serviço do bem amplia o seu amor e conquista corações para a verdade, pela nobreza que marca a sua personalidade.
Tornamos a repetir que a mediunidade é de função colectiva.
Quem tem a primazia de usar esse dom pela disciplina do Evangelho não pode deixar de ser útil à colectividade, mesmo que se prive de certas satisfações pessoais.
Ao reencarnar com alguns dos dons da vida aflorados, ouvistes a voz do Senhor, qual Moisés no Monte Sinai, neste argumento:
"Dar-te-ei a luz, para que multipliques a vida; dar-te-ei a vida, para que multipliques a caridade; dar-te-ei a caridade, para que a multipliques, vivendo o amor".
Homens! Antes de pensardes nas glórias desta faculdade maravilhosa, lembrai-vos do esforço que deveis fazer para a sua educação, isto é, pregar o Evangelho, que o Cristo nos Mandou.
A pregação do livro santo varia de época para época, de acordo com o progresso.
Descei ou visitai todo o mundo íntimo dos vossos sentidos, modificando-os, na sintonia do Cristo.
Meditai, de vez em quando, no perdão e no modo pelo qual podeis aplicá-lo.
Não deixeis demorar em vossos corações os ressentimentos, caso alguém vos ofenda.
As descargas de um raio devem encontrar o fio-terra que lhes dê passagem para o solo, sem que cause distúrbios em homens e coisas.
Assim são os raios da maledicência, que a maldade outorga, é necessário que o perdão seja o canal ou a força para conduzir o magnetismo inferior do ódio, entregando-o ao mesmo solo terreno pelos pés, serenando a mente e aliviando o coração.
O ambiente do médium conscientizado do seu dever deve ser ameno e esperançoso, fazendo-se notar, em todos os seus contornos, a elegância transmutada em amor.
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Re: MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia
É certo que o coração em Cristo enseja planos de educação e disciplina em si mesmo, e preocupa-se com os outros quando o bem é a sua meta definitiva.
Se sois médiuns, no termo exacto da palavra, não deveis torcer a energia divina que desce para vós do Suprimento Maior, com impulsos inferiores que a ignorância conduz.
A Doutrina Espírita é uma das fontes sublimadas do aprendizado, a nos revelar leis ainda não familiarizadas com a nossa convivência.
E a obrigação de um médium actuante nos serviços de Jesus é ser o primeiro a entender e sentir, vivendo os preceitos legados pelo Mestre.
A pregação do Evangelho por toda a parte, pelo exemplo, é o ideal, para que o Cristo volte a conviver com os homens, de maneira mais presente, por estar dentro de cada um.
Se todos somos médiuns, o assunto é para todos.
E o estudo da mediunidade é fascinante, mostrando-nos coisas nunca antes reveladas, à espera do nosso esforço para que a luz se faça.
E na verdade dizemos, se quiserdes ser santos, místicos ou sábios, não fujais do povo, porque a humanidade sois vós mesmos, em tamanho maior.
E se o preparo já se fez em vosso coição e na vossa inteligência, ouvi esse convite do Divino Amigo:
"Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda a criatura".
Se sois médiuns, no termo exacto da palavra, não deveis torcer a energia divina que desce para vós do Suprimento Maior, com impulsos inferiores que a ignorância conduz.
A Doutrina Espírita é uma das fontes sublimadas do aprendizado, a nos revelar leis ainda não familiarizadas com a nossa convivência.
E a obrigação de um médium actuante nos serviços de Jesus é ser o primeiro a entender e sentir, vivendo os preceitos legados pelo Mestre.
A pregação do Evangelho por toda a parte, pelo exemplo, é o ideal, para que o Cristo volte a conviver com os homens, de maneira mais presente, por estar dentro de cada um.
Se todos somos médiuns, o assunto é para todos.
E o estudo da mediunidade é fascinante, mostrando-nos coisas nunca antes reveladas, à espera do nosso esforço para que a luz se faça.
E na verdade dizemos, se quiserdes ser santos, místicos ou sábios, não fujais do povo, porque a humanidade sois vós mesmos, em tamanho maior.
E se o preparo já se fez em vosso coição e na vossa inteligência, ouvi esse convite do Divino Amigo:
"Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda a criatura".
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Re: MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia
O MÉDIUM E O PRÓXIMO
"O segundo é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.
Não há outro mandamento maior do que estes
Marcos — Cap. 12, v. 31
Certamente que o próximo representa património valioso para nós, porque tudo o que recebemos constitui herança comum, a ser repartida entre todos, irmãmente.
É certo que Deus é o Doador Universal em todos os rumos da criação; no entanto, Ele', o Pai Celestial, usa dos nossos semelhantes para nos ajudar, como também nos molda para servir a nossos irmãos.
Eis que nos vinculamos aos outros, como os outros a nós, para que o amor circule em nossos corações..
Somos todos, por assim dizer, médiuns da esperança, do Senhor para as criaturas que, por outro lado, nos mostram Deus pelos recursos que a existência lhes outorgou.
Fazer o bem é o nosso dever mesmo que, em troca, o mal nos atinja, pois na vida nada se perde.
A caridade é um assento que se guarda no banco de Deus.
Quando Jesus resumiu os mandamentos em dois, no “amar ao Senhor sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo", sintetizou todas as leis universais para, destes pilares divinos, tirarmos a nossa conduta, na conduta do mundo.
E quando se fala de médium, ainda mais acentuamos esse interesse, por ser o medianeiro um canal por onde os preceitos disciplinares da humanidade passam, crescendo de modo a atingir todos os corações, convocando-os para as lutas consigo mesmos, trabalhando dentro de si, em campos imensuráveis.
O mediador que ama o próximo como a si mesmo está nutrindo e sentindo o pélago divino, da Divina Criação.
E o que fez de sua vida um cântico de amor ao Grande Arquitecto do Universo, sem restrições, transforma essa virtude maior em sol dentro dele, a aquecer a eternidade de sua própria vida.
Quem ombreia a responsabilidade da função mística é como o soldado que a Pátria convoca para as lutas:
deverá estar decidido para quaisquer reacções que porventura surgirem.
Pela sua mudança de modos, de atitudes e de conduta, sempre aparecerão inimigos, que sejam em outra faixa, mas não deixam de ser forças contrárias defendendo a antiga posição que ocupavam.
Eis que para construir uma casa nova no lugar de uma velha, a primeira tem de ser destruída ou modificada.
Em muitos casos, aproveitamos o material da construção em desuso para erguermos o edifício moderno; é a mesma lei dentro de nós.
A vida em si é um crescendo de qualidades, mas a vida consciente no amor em Cristo é um astro que ilumina em todas as direcções.
Do médium ao próximo, a distância é enorme, no entanto, o amor poderá encurtá-la, fazendo dele um prosseguimento nosso.
Se estamos no trabalho da mediunidade nas linhas traçadas pelo Senhor Jesus, não precisamos nos preocupar connosco, pelo facto de que a actividade espiritual já nos beneficia em primeiro lugar, assim como a água primeiramente molha o cano que lhe serve de conduto, para atingir o lar.
A mediunidade é de missão colectiva, atinge as massas, como fez Cristo no Seu esplendor, curando os enfermos, devolvendo a vista aos cegos, fazendo retornar os movimentos aos paralíticos, despertando esperança nos oprimidos, instruindo os ignorantes e amando a todos.
Enquanto as portas das iniciações antigas somente se abriam para alguns, o mestre Jesus, o Maior dentre os maiores, anuncia o livro de todos os livros, os segredos da própria «vida para toda a humanidade, sem escolha, sem imposição, e sem exigências.
Ainda mais, convida seus discípulos para anunciar o Evangelho a toda a Terra e a toda a criatura.
É, de certo modo, a felicidade dos céus dividindo como herança, para todos os corações.
"O segundo é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.
Não há outro mandamento maior do que estes
Marcos — Cap. 12, v. 31
Certamente que o próximo representa património valioso para nós, porque tudo o que recebemos constitui herança comum, a ser repartida entre todos, irmãmente.
É certo que Deus é o Doador Universal em todos os rumos da criação; no entanto, Ele', o Pai Celestial, usa dos nossos semelhantes para nos ajudar, como também nos molda para servir a nossos irmãos.
Eis que nos vinculamos aos outros, como os outros a nós, para que o amor circule em nossos corações..
Somos todos, por assim dizer, médiuns da esperança, do Senhor para as criaturas que, por outro lado, nos mostram Deus pelos recursos que a existência lhes outorgou.
Fazer o bem é o nosso dever mesmo que, em troca, o mal nos atinja, pois na vida nada se perde.
A caridade é um assento que se guarda no banco de Deus.
Quando Jesus resumiu os mandamentos em dois, no “amar ao Senhor sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo", sintetizou todas as leis universais para, destes pilares divinos, tirarmos a nossa conduta, na conduta do mundo.
E quando se fala de médium, ainda mais acentuamos esse interesse, por ser o medianeiro um canal por onde os preceitos disciplinares da humanidade passam, crescendo de modo a atingir todos os corações, convocando-os para as lutas consigo mesmos, trabalhando dentro de si, em campos imensuráveis.
O mediador que ama o próximo como a si mesmo está nutrindo e sentindo o pélago divino, da Divina Criação.
E o que fez de sua vida um cântico de amor ao Grande Arquitecto do Universo, sem restrições, transforma essa virtude maior em sol dentro dele, a aquecer a eternidade de sua própria vida.
Quem ombreia a responsabilidade da função mística é como o soldado que a Pátria convoca para as lutas:
deverá estar decidido para quaisquer reacções que porventura surgirem.
Pela sua mudança de modos, de atitudes e de conduta, sempre aparecerão inimigos, que sejam em outra faixa, mas não deixam de ser forças contrárias defendendo a antiga posição que ocupavam.
Eis que para construir uma casa nova no lugar de uma velha, a primeira tem de ser destruída ou modificada.
Em muitos casos, aproveitamos o material da construção em desuso para erguermos o edifício moderno; é a mesma lei dentro de nós.
A vida em si é um crescendo de qualidades, mas a vida consciente no amor em Cristo é um astro que ilumina em todas as direcções.
Do médium ao próximo, a distância é enorme, no entanto, o amor poderá encurtá-la, fazendo dele um prosseguimento nosso.
Se estamos no trabalho da mediunidade nas linhas traçadas pelo Senhor Jesus, não precisamos nos preocupar connosco, pelo facto de que a actividade espiritual já nos beneficia em primeiro lugar, assim como a água primeiramente molha o cano que lhe serve de conduto, para atingir o lar.
A mediunidade é de missão colectiva, atinge as massas, como fez Cristo no Seu esplendor, curando os enfermos, devolvendo a vista aos cegos, fazendo retornar os movimentos aos paralíticos, despertando esperança nos oprimidos, instruindo os ignorantes e amando a todos.
Enquanto as portas das iniciações antigas somente se abriam para alguns, o mestre Jesus, o Maior dentre os maiores, anuncia o livro de todos os livros, os segredos da própria «vida para toda a humanidade, sem escolha, sem imposição, e sem exigências.
Ainda mais, convida seus discípulos para anunciar o Evangelho a toda a Terra e a toda a criatura.
É, de certo modo, a felicidade dos céus dividindo como herança, para todos os corações.
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