LUZ ESPÍRITA
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A cura da depressão pelo magnetismo: depressão tem cura sim / Jacob Melo

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A cura da depressão pelo magnetismo: depressão tem cura sim / Jacob Melo - Página 2 Empty Re: A cura da depressão pelo magnetismo: depressão tem cura sim / Jacob Melo

Mensagem  Ave sem Ninho Qui Fev 15, 2018 11:33 am

O GENÉRICO DA DEPRESSÃO
...é imperioso arredar de nós o hábito da tristeza destrutiva, como quem guerreia o culto do entorpecente.
Emmanuel, por Chico Xavier, n ' 0 Livro da Esperança

Para uns, a depressão é o mal do século, para outros já e apontada como o mal do milénio — particularmente, sou da ideia de que se não forem tomadas providências sérias, mais amplas e também mais acessíveis, esta segunda hipótese será, lamentavelmente, a mais correcta.
Entretanto, a depressão, como doença, não é nova.
Há quem sustente que Adão foi o primeiro depressivo da história;
mesmo considerando a semiótica na qual ele está inserido, é de se concordar que o pedido de uma companheira ao Senhor já traduzia uma busca de saída para aquela vida de angústia, de infrutífera solidão, além de outros factores, que determinaram sua melancolia e inevitável depressão: a perda daquele paraíso, com todos os seus manás e suas posses sem fim, de onde foi expulso e condenado a trabalhar (depois dessa perda, deixou de ver as belezas do Éden e que, apesar disso, nunca deixaram de estar ao seu redor) e a luta fratricida entre Caim e Abel, que não só lhe arrebatou um filho ainda jovem como transformou o outro no primeiro assassino da história (dores insuportáveis para quaisquer pais de qualquer tempo).
Não é de estranhar, pois, que a descendência desse "exemplar primitivo" tenha surgido "contaminada", ainda que geneticamente, desses factores predisponentes a melancolias, angústias, depressões.
No Ocidente. Hipócrates (460 a.C. - 377 a.C.), o "pai da Medicina", já apontava a depressão, à época chamada de melancolia, como uma doença do cérebro — afectado pela acção da bile negra, supostamente produzida no baço — para a qual, além de sangrias e vómitos provocados, remédios orais deveriam ser receitados.
Na Idade Média (do século V ao XV d.C.), a depressão passou a ser vista como uma punição divina, uma espécie de excomunhão do Reino Celestial, o que atribuiu à doença um estigma tão pesado que até os dias actuais ainda se reflecte, no imaginário de muita gente, como punição nefasta, verdadeira acção demoníaca.
Durante o Renascimento (do século XV ao XVI) ocorreu o romantismo da depressão, baseado na observação da apatia denotada por grande número dos altistas bem como pelo transparecer de um certo génio melancólico em suas expressões e artes.
A partir do século seguinte (XVII) a Ciência começou a investigar as funções do cérebro e a elaborar estratégias biológicas e sociais para controlar ou melhor administrar as mentes que saíam do controle.
Entrementes, as sangrias seguiam ceifando vidas e as terapias não-oficiais eram as que melhores resultados apresentavam.
Porém foi na era Moderna, a partir do século XX, que o estudo da psique, profundamente modificado pelas ideias psicanalíticas de Sigmund Freud, deu novo impulso à análise do que estaria por trás da depressão.
Nesse breve retrospecto deixei de fora o que o Magnetismo e o vitalismo em geral trouxeram como valiosa contribuição para a compreensão e visão mais consentânea dessa problemática da saúde do corpo e da mente, a qual poderia ter sido utilizada como propulsora das graves mudanças pelas quais um dia a Medicina e a humanidade ainda passarão.
Igualmente ficou de fora o ainda pouco conhecido e muito desvirtuado Espiritismo de Allan Kardec, cujos benefícios um dia serão incorporados no rol das maiores bênçãos que Deus já concedeu ao homem.
Certamente, ao longo deste livro por várias vezes trataremos desses assuntos aparteados, porém nunca menosprezados ou despercebidos.
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Mensagem  Ave sem Ninho Qui Fev 15, 2018 11:33 am

A palavra depressão só surgiu, em termos ingleses, em 1660.
Ainda assim, foi em meados do século XIX que entrou definitivamente para o uso comum, tão comum que hoje qualquer tristeza, cansaço ou fadiga faz com que pessoas logo se apressem em se auto diagnosticarem como "em depressão".
Certamente quem assim procede não tem a menor ideia do que está falando.
E, como querem os supersticiosos, "se falar no danado o capeta aparece", o melhor é saber mesmo o que é depressão e evitar ficar atraindo-a como quem brinca com fogo.
Mas... Será tão fácil saber quem está ou não em estado de depressão?
Como dizem Bullone GJ, Ortolani IV, Pereira Neto, E, seria muito simples e cómodo se a depressão fosse caracterizada, exclusivamente, por um rebaixamento do humor com manifestação de tristeza, choro, abatimento moral, desinteresse, e tudo aquilo que todos sabemos que uma pessoa deprimida apresenta.
Na verdade, trata-se de um problema de amplitude e magnitude complexas, com variáveis muito intricadas e de relacionamento nem sempre tão visíveis.
Por exemplo, eu vivi uma depressão profunda, grave e passível de ser classificada sob diversas formas, mas de catalogação real imprecisa.
Tanto é verdade que, ouvindo muita gente, médicos inclusive, e lendo várias obras sobre o assunto, não foi possível, com precisão, dizer sequer o que de facto, tecnicamente falando, disparou a depressão em mim.
Alegam uns que foi a perda de peso; outros asseguram que a dengue exerceu um papel muito forte; há quem garanta que problemas emocionais certamente me afligiam;
amigos espíritas querem assegurar a hipótese da obsessão;
do facto de meu pai ter desencarnado um ano e pouco antes aferem que essa perda foi fundamental...
Eu, por minha vez, acredito que tudo isso pode ter contribuído, mas minha maior certeza pende para o lado de que, de certa forma, o que me aconteceu foi uma resposta de Papai do Céu à minha oração.
E não pensem que eu seja uma pessoa crédula ao extremo e que não analise a vida com critérios próximos ao cepticismo.
Essa maneira de ver esta questão tem muito a ver com a consciência que opera em minha mente apontando a necessidade de ter vivido tal experiência para me sentir melhor credenciado a estudar e discutir o tema. Todavia...
Este item — depressão por atendimento a pedido em oração — não está na relação dos indutores ou desencadeadores clássicos da depressão.
Como usá-lo, pois, na diagnose desse caso?!
Comparando com o que eu vivi, outras pessoas, para chegarem tão ao fundo do poço como eu fui, precisam passar por situações emocionais ou fisiológicas muito sérias e graves, enquanto outras, sofrendo muito menos, vão muito além de onde eu fui e ainda se demoram por lá uma vida inteira.
Pessoas perdem membros e parentes num acidente e se transformam em exemplos de superação, força e coragem para uma sociedade, enquanto isso, outras, por terem seu carro arranhado por uma pessoa maldosa, prostram-se de tal jeito que terminam entregando suas vidas aos braços da Duma do Inexistir.
Existem depressivos expressando, no dia-a-dia, alegria e demonstrando estarem de bem com a vida, surpreendendo a todos quando vêm a saber de seus diagnósticos ou de uma atitude desesperada por eles perpetradas;
tem os que ensimesmam-se de tal forma que parecem retrocederem às formas fetais, regredindo na vida de tal modo que nada parece fazê-los despertar sequer para suas funções básicas;
outros surtam de tempos em tempos, passando longos períodos praticamente "normais", para, logo a seguir, caírem em estados completamente insuportáveis; não faltam os que se enquadram em vários tipos de depressão de uma só vez; e contam-se aos montes os que se dizem e se sentem depressivos quando não passam de pessoas momentaneamente stressadas ou circunstancialmente tostes, saudosas ou melancólicas.
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Mensagem  Ave sem Ninho Qui Fev 15, 2018 11:33 am

O que a ciência médica afirma, de forma quase unânime, é que a explicação mais provável para a causa básica da depressão é o desequilíbrio bioquímico dos neurónios, os quais são responsáveis pelo controle do estado de humor do ser humano.
A seu favor ela alega que a acção dos medicamentos destinados a essa área do cérebro — os anti-depressivos — é muito eficaz.
Mas... — e esse "mas..." é longo demais para ser desprezado — a mesma ciência médica afirma que não estão dispensadas as conversações estimulantes, os tratamentos através da palavra — psicologia — e até mesmo as orações, além das tentativas de fazer despertar, no depressivo, o desejo de superar as dificuldades porque passa — esperança, porque essas práticas "não convencionais" também corroboram, e muito, para a recuperação do deprimido.
Isso tudo hoje é muito afirmado por eles, ainda que termine por abalar um pouco o materialismo mecanicista e reducionista de seus pares.
Portanto, digamos assim, esses "padrões menos objectivos" de acção não se somam com a teoria da plena acção dos anti-depressivos.
Verdadeiramente, há muito mais coisas por trás desses "neurónios amalucados" do que um simples embotamento bioquímico ocorrido por pura insanidade dos neurónios.
E aqui vale uma pequena discussão. Se diálogos e orações podem e exercem grande influência na terapia geral dos depressivos e estes conseguem modificar o comportamento neural que, inadequadamente, está alterando o humor do paciente, fica evidente que há outros "canais" de acção sobre os neurónios, o que nos permite visualizarmos a possibilidade de que a "causa primordial" pode ser uma outra, onde a estrutura dos neurónios ou das reacções bioquímicas ali constatadas em alteração nada mais estariam fazendo do que responderem à acção dessa outra causa.
Por outro lado, qualquer pessoa que analise uma depressão ou leia um livro ou artigo sério sobre o assunto, logo perceberá que as causas desencadeantes não são as mesmas para todas as pessoas.
Como já disse acima, perdas tanto podem ser classificadas como factores stressores, que desencadearão depressão em alguns pacientes como. em outros, apesar do luto, da dor e dos embaraços circunstanciais, a fase dolorosa rapidamente passará e elas continuarão a vida sem crises ou quedas mais graves por causa dessas perdas.
De igual forma, algumas doenças deprimem uns, mas também fazem descobrir potenciais de renovação de vida em muitos.
Na verdade, de sofrimentos todos têm suas cotas.
Só não dá para comparar o que representa determinado sofrimento para uma pessoa e outra.
Cada criatura reage de forma muito pessoal, inclusive na questão da depressão.
Pessoas religiosas entram em depressão assim como ateus, descrentes e zombadores.
Criaturas que vivem malhando se deprimem tal como acontece com gente que nunca faz qualquer esforço físico.
Portanto, se quisermos buscar uma causa básica, nossa amostragem deverá ser muito ampla e certamente passará por factores nem sempre considerados pelos estatísticos de plantão.
Já se fala hoje que a causa da depressão é de origem bio-psico-social.
Bem se vê que estamos chegando perto, contudo ainda faltam aí dois factores essenciais: um de estrutura energético-vital, que chamo de fluídico ou mesmo magnético, e o mais essencial de todos, o espiritual.
E será buscando integrá-los nesse contexto que iremos investigá-los, tentar decifrá-los, entendê-los e procurar desvendar se neles estão os mais determinantes caminhos que levam à depressão.
Num rápido exame, contemporaneamente classifica-se a depressão, segundo sua origem, em pelo menos três grandes grupos de causas: as causas biológicas, as psico-comportamentais e as religiosas.
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Mensagem  Ave sem Ninho Qui Fev 15, 2018 11:34 am

Nas causas biológicas são apresentadas as depressões decorrentes de acções genéticas, onde a hereditariedade teria um valor muito bem pronunciado em muitos casos.
Aqui também são apontados os factores bioquímicos, desde as influências hormonais do próprio organismo — portanto não provocadas —, à acção de glândulas como a pituitária e a tiróide, o metabolismo do sódio e do potássio no cérebro, a síntese da catecolamina no cérebro (dopamina, norepinefrina, epmefrina etc.), indolamina (serotonina, melatonina etc.) ou mesmo problemas com a diminuição de aminas biogénicas, até as consequências de distúrbios provocados por uso de drogas, má alimentação, intoxicações, algumas infecções virais ou bacteriológicas, dores ou inflamações grandiosas, choques e traumatismos, intervenções cirúrgicas, e outras variantes.
Dentro das causas psico-comportamentais, no âmbito das três grandes matérias do psiquismo humano, a Psicologia, a Psiquiatria e a Psicanálise, temos que as neuroses são verdadeiras catalisadoras para futuras depressões.
Aliados ou paralelamente a isso, temos ainda:
a dificuldade em lidar com as perdas — amorosas, familiares, de empregos, cargos, funções ou mesmo de oportunidades —, a "guarda" muito baixa no campo da auto-estima, a forma negativa como absorve a realidade da vida — muitas vezes dentro de fenómenos comuns, repetitivos e tremendamente naturais para a grande maioria da população —, a auto punição, o excesso de perfeccionismo, o viver intensamente o papel de vítima, manter o pensamento e as ideias sempre desfocadas de uma postura positiva e eficaz...
Tudo isso pode levar uma pessoa a severas crises de depressão.
Alguns estudos têm apontado em torno de 66% o número de pacientes com enfarto do miocárdio que sofrem algum transtorno emocional, principalmente de depressão ou ansiedade (U.S.Department of Health ande Humam Services, 1998).
A depressão maior esteve presente em aproximadamente 20% dos pacientes que tiveram enfarto do miocárdio e a forma menor foi um pouco mais presente (27%).
Em contraste, na população geral, a incidência de depressão maior e menor, tem sido de 3% e 5%, respectivamente.
Mais alarmante ainda é a ocorrência de depressão pós-ponte coronária (ou outra cirurgia de revascularização), chegando a cifras assustadoras de 68% dos pacientes (Petersom, 1996).
A depressão nesse grupo de pacientes reduz as possibilidades de uma retomada das actividades ocupacionais ou sociais, e mais grave ainda, aumenta o risco de futuros eventos cardíacos com maior mortalidade, tais como o re-infarto e a morte súbita.
O pior prognóstico da doença coronariana tem sido associado tanto à fonna "clínica" como à "sub clínica" da depressão.
Segundo Jackson-Triche, Kenneth B. Wells e Katherine Minnium (2003), a Depressão Clínica pode afectar: sono. apetite.
pensamento, capacidade de trabalhar, esperança, divertimento, sexo. relacionamento com familiares e amigos, nível de energia e desejo de viver.
Mas como saber quem está com depressão clínica?
Simples: se tiver vários desses campos afectados, mas se sentir melhor quando as coisas melhoram, pode ser não clínica, mas se as coisas melhorarem e a pessoa continuar indiferente, então é clínica.
Analisando as doenças e suas relações com a depressão, chamou-me à atenção o que esse trio anotou:
"O risco também aumenta nos pacientes com câncer.
Em alguns casos, como no câncer de pâncreas, a depressão clínica acontece antes de outros sinais da doença".
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Mensagem  Ave sem Ninho Qui Fev 15, 2018 11:34 am

Em seguida, relacionaram as doenças clínicas que podem aumentar o risco da depressão, além do câncer:
Mal de Parkinson, Esclerose múltipla, Demência, Ferimentos na cabeça, Doenças da tiróide, Diabete, Doenças do fígado, Tuberculose, Sífilis, AIDS e Hipertensão.
Uma outra colocação interessante que eles fizeram foi que "um dos sintomas mais problemáticos e assustadores é a desesperança".
No terceiro grupo, as causas religiosas são assim classificadas quando se consideram as influências subtis externas ao indivíduo.
A grande maioria está dividida em:
punição Divina (seja Deus, Alá, Jeová...), influência demoníaca (acção de Satanás e seus embaixadores) e, no caso espírita, por efeito das obsessões (sobre este item irei conversar mais ao final do livro).
Mas ainda existem outras variantes: desarmonias energéticas, desequilíbrio ou desorientação da kundalini, obstrução dos canais de vida, campos fluídicos sem filtragens etc.
Sobre alguns destes últimos, ainda farei algumas abordagens ao longo do livro.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Fev 16, 2018 10:57 am

PERISPÍRITO E CAMPO FLUÍDICO
O perispírito representa importantíssimo papel no organismo e numa multidão de afecções, que se ligam a fisiologia, assim como à psicologia.
Allan Kardec, in A Génese

Independente de religião ou crença, qualquer pessoa que raciocine com um mínimo de abertura mental rapidamente concluirá que entre a volatilidade do Espírito e a inércia do corpo há de haver um campo sinérgico que intermedeie e permeie esses dois mundos de frequências e densidades tão díspares.
Em termos de Espiritismo, esse campo já tem nome e atribuições próprias; chama-se perispírito.
Ele é o elemento que traz, em uma de suas vertentes, a subtileza em seu mais alto grau, por isso mesmo convergindo para o Espírito, e, na outra extremidade, ergue-se num consistente padrão de adensamento, o qual é necessário à confluência com o corpo físico.
Multipotencializado, esse campo fluídico exerce influência marcantemente positiva tanto sobre a essência espiritual como sobre o organismo.
Isto se dá mesmo antes do nascimento físico, posto que, de certa forma, preside-o e prolonga-se vida afora, rumo ao perene progresso.
A positividade da influência se deve à acção sempre inegável de sua estrutura de forças, agindo e interagindo com os sistemas ascendentes e descendentes das zonas ou campos a que se interliga.
Já houve tempo em que. considerando-se a pouca percepção física dessa estrutura monumental que é o perispírito, se dizia que algo tão subtil e de registo quase sempre impreciso — e isso se dá, obviamente, pela nossa pouca evolução na direcção da detecção desses campos energéticos vitalistas e ainda considerados muito subtis — não teria, em si mesmo, condições de interferir e marcar os campos sob sua influência, notadamente o campo físico.
Mas as demonstrações da Psicologia, da Psicossomática e mesmo de reflexões elementares sobre coisas que não vemos e que nos marcam de forma indelével deixaram patente que o argumento do "não ser visível" ou mesmo "não ser mensurável" é insustentável para negar esse arrazoado de lógica e equilíbrio que a própria ciência evidencia mais e mais a cada dia.
Dissecando um pouco esse campo denominado perispírito, fácil será concluirmos que ele é composto de elementos tão subtis quanto nossa imaginação sequer concebe, bem como de outros tão densos que chegariam a se confundir com a própria matéria orgânica.
Todo esse campo difuso de "energia" recebe, de uma forma bastante reduzida, o conceito de fluido.
E esse fluido não é outro senão o elemento primordial de toda a estrutura material, desde sua subtileza mais diáfana e etérea até sua densidade mais condensada e bruta.
Como se não bastassem nossos raciocínios lógicos e até mesmo as observações superficiais que qualquer um pode fazer acerca da possibilidade das interferências entre reinos subtis e densos, os Maiores da Codificação já nos ensinaram que a "matéria" do perispírito é a mesma dos fluidos magnéticos — magnetismo, portanto.
Unindo essas rápidas reflexões acerca da excelência do perispírito em nossas vidas, rapidamente chegaremos às conclusões que nos levarão ao entendimento acerca de como podem as acções magnéticas, assim como as mentais, repercutirem positivamente nos nossos corpo e espírito.
Para dar uma ideia geral da acção do perispírito na estrutura do corpo orgânico, basta que observemos o fenómeno da gestação de uma criança.
Com os avanços actuais, já existem vídeos reais que mostram, com total riqueza de detalhes, o desenvolvimento do embrião, do feto, do bebé.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Fev 16, 2018 10:57 am

E o que mais impressiona é a sabedoria aparentemente caótica com que tudo se desenvolve.
Pela cissiparidade, o ovo fecundado pelo espermatozóide reparte-se em dois, proporcionalmente iguais em tamanho e potência, para depois esses dois, numa escala geométrica, se repartirem igualmente, e assim sucessivamente, irem se multiplicando.
Então é observado que, a princípio, nada faz sentido, nenhum direccionamento parece existir, até que, a partir de determinado momento, é como se todos os elementos celulares começassem a receber "ordens" e comandos específicos para se dirigirem para tais ou quais partes do embrião, numa sequência de ordem e precisão de difícil elaboração puramente humana.
Bem se vê que há, por trás disso tudo, um grande campo energético dirigindo, direccionando, administrando todo o processo, um verdadeiro "field of life" (campo de vida).
Quando hoje se estuda aspectos da clonagem bem como das células tronco, percebe-se que já está bastante "visível" a presença, em tudo que é vida, de uma "ideia directora" a qual, por assim dizer, administra a intimidade do processo reprodutivo.
Por excessos de uma ciência ainda demasiadamente materialista, aplica-se, com regular convicção, o conceito de que é a própria matéria quem administra a matéria e, portanto, as hélices do DNA seriam as responsáveis por todo o processo de reprodução e gerenciamento da vida orgânica. Só que tal argumentação arremete-nos, mais uma vez, à questão básica:
como se justifica que o DNA de uma pessoa "morta" não tenha mais nenhum poder em si mesmo?
Por que o DNA de um "morto" só volta a exercer acção se for inserido num ser "vivo"?
Fato é que a vida não pertence à matéria em si e sim à "subtileza" que os materialistas se demoram por referendar.
Dá até para desconfiar acerca dos reais motivos que têm certos cientistas para insistirem negando sobre a realidade do Espírito, da alma e da Criação!
Aproveitando esse parêntese devo dizer que fico impressionado querendo saber de onde vem tanta teimosia de um ser que, tendo estudado e aprendido tanta coisa, como um cientista ou um filósofo aplicados, ainda resista em afirmar a possibilidade da existência do espírito, quando ele mesmo sabe que as acções e reacções psicológicas que vive e sente não podem proceder de simples e mecânicos arranjos e desarranjos celulares, neurais ou o que seja de meramente físico.
Com as modernas argumentações da física, onde a matéria cada vez mais "desaparece", dando lugar ao quase invisível, impalpável e inimaginável, e sendo esses "estados" e essas "não-matérias" os responsáveis pelo que vemos, sentimos e percebemos de material, como podem essas mesmas criaturas não perceberem que é a subtileza da alma, do Espírito, a responsável pela excelência de seres que somos?!
Deveras, fico abismado como podemos, enquanto seres humanos, não "querermos ver" a realidade espiritual!
Seria o vocábulo espírito o que os assusta e, envergonhados de reconhecerem essa "bizarrice", tímidos de se descobrirem imortais, acham-se mais nobres e vivos quando simplesmente se determinam como mortais, sem origem e sem finalidade útil para o tempo que se segue ao findar do funcionamento celular?
Julgariam eles uma pessoa, doando-lhe cátedra de genialidade, como sendo uma criatura perfeita com seus anseios e realizações se elas, como gratidão aos mestres que lhes ensinaram os segredos da vida e da morte, compilassem tudo o que aprenderam, exercitaram, descobriram e criaram e, apondo tudo numa obra de perfeição muitas vezes superior aos mais complexos engenhos já criados, por fim a tudo enterrassem, sem deixar rastros ou sombras para o uso da posteridade, incluindo a si mesma?
Seria justo criar-se uma vida genial como a humana para depois não mais que sepultá-la, destiná-la a mero alimento de vermes?
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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Fev 16, 2018 10:57 am

Então, para que a Natureza teria evoluído tanto'?
Um dia ainda muito nos riremos do tempo em que o ser humano era tão presunçoso que acreditava tudo conhecer e, pelo seu saber,
destronara o Criador e destinara tudo ao Fim do escuro sepulcral ou do fogo crematório!
Oh. Deus! Quanta ingenuidade!
Recordo-me de uma historieta lida alhures, digna de ser reproduzida aqui.
Um homem estava colocando flores no túmulo de um parente, quando vê um chinês deixando um prato de arroz na lápide ao lado.
Ele se vira para o chinês e pergunta:
— Desculpe, mas o senhor acha mesmo que o defunto virá comer o arroz?
Sereno, o chinês responde:
— Sim, virá quando o seu vier cheirar as flores...
Muitas vezes acreditamos em nossas crenças, sem sequer pensarmos no porquê acreditamos nelas e, em cima dessas crenças, desacreditamos e descredenciamos todos os que pensam diferente, mesmo quando a força da lógica parece prevalecer.
O perispírito é um molde pan-funcional, o qual impressiona e é impressionado tanto nas atinencias do corpo quanto do Espírito.
Se o corpo sofre agressões ou ferimentos físicos, transferirá suas marcas, desde cicatrizes até os registos dolorosos e emocionais das circunstâncias, para ele e, consequentemente, este arremete suas impressões para o Espírito.
Mas se é no Ser Espiritual que acontece a agressão, normalmente traduzida sob a forma de obsessões, culpas, medos, sentimentos negativos e ideias desequilibrantes, esta se projecta sobre o perispírito, abalando-o em suas estruturas de equilíbrio e harmonia, culminando no desagúe de uma energética desestruturadora nas cercanias do campo orgânico, podendo levá-lo à sua somatização sob a feição de doenças, sejam físicas ou psicológicas.
Neste raciocínio fica evidente que da qualidade desse elemento intermediário dependerá, em muito, não apenas a morfogénese do corpo em sua fase inicial da vida como é de extrema relevância sua potencialidade na correcção de rumos em tudo o que possa afectar o corpo ou a alma, seja durante sua vida de encarnado, seja quando retornado ao mundo espiritual.
Por outro lado, se ele recebe impressões do corpo e do Espírito, igualmente está sujeito a impressões de fora.
Todavia, esse agente "de fora" há de ser capaz de com ele interagir a fim de haver consistência na acção.
Como já foi indicado anteriormente, o perispírito é fluídico, assim como o chamado "produto mental" é igualmente fluídico ou, no mínimo, como aprendemos e já testamos repetidas vezes, podemos afirmar que os fluidos mais subtis são accionados pela acção da vontade, pela chamada força de vontade.
Portanto, uma vontade firme e bem direccionada, actuando sobre os fluidos, cria condições de interferência directa sobre o perispírito e, a partir daí, podem ocorrer modificações de diversos padrões, intensidades e direccionamentos nele e, por extensão, no corpo e no Espírito.
A realidade do sistema nervoso é inquestionável, mas o accionamento neuro e ou psicológico dele, de origem comummente qualificada de emocional, pede um outro agente mais refinado e igualmente inteligente para poder estabelecer as distinções que a estrutura nervosa, de si e por si, não tem condições de definir nem explicar.
Por exemplo:
quando a mão de uma pessoa querida pousa sobre nossa pele, as reacções internas e externas são pronunciadamente de prazer e podem nos levar até ao arrebatamento enquanto uma outra mão, identicamente parecida, mas ausente desse toque de bem querer, embora nos tocando com igual pressão e afago, as reacções geradas serão inegavelmente diferentes e com alta probabilidade de gerarem desconfortos.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Fev 16, 2018 10:58 am

Quem gerencia essa diferenciação?
Lógico tratar-se da espiritualidade real do ser e não apenas de filigranas do sistema nervoso, o qual é, em tese, destituído de razão e lógica.
É, deveras, o Espírito quem gerencia e administra tudo isso, todavia ele precisa contar com um elemento intermediário a fim de fazer repercutir tudo isso na caixa física.
Esse elemento é o perispírito.
Pode parecer que estou dando círculos e me repetindo neste assunto, mas o meu intuito é que você, leitor ou leitora perceba, o mais claro possível, como é interessante a realidade desse agente em nossas vidas e como nossa influência, directa ou indirecta, sobre ele pode mudar coisas antes inimagináveis em todos os nossos padrões: orgânico, funcional, mental e espiritual.
Em meus livros sobre magnetismo (O Passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática, editado pela FEB/RJ, Manual do Passista e Cure-se e cure pelos passes, editados pela Vida & Saber/RN) apresento e discuto com muitos detalhes a figura do perispírito.
Neles lembro da necessidade de pontos de convergência desse campo multifuncional com o corpo orgânico para que suas acções e interacções sejam bem canalizadas e realizadas.
De facto, o perispírito, em seu vórtice direccionado ao corpo físico, pede um adensamento bem definido, já que os padrões da matéria densa existem dentro de uma escala de frequência bastante restrita e aceitando muito poucas flutuações.
Sendo o perispírito, por força de sua multiplicidade de funções, um campo de frequências extremamente variadas e funções com valências muito ricas e diversas, precisa ele contar com zonas bem delimitadas para fazer a interligação e o intercâmbio de forma perfeita e precisa com o corpo orgânico.
Das milenares escolas da humanidade trazemos o conhecimento e, das pesquisas modernas, a comprovação da existência dos sistemas energéticos subtis presentes nos seres humanos, onde os mais conhecidos e estudados são os centros vitais ou centros de força, também chamados de chacras.
Trata-se de estruturas vorticosas, com aparição na vidência sob feições turbilhonantes cónicas concêntricas, tipo redemoinhos, em cujos vértices agudos ocorrem os liames da intercessão e do imiscuir-se entre a matéria propriamente dita e o fluido do qual os centros vitais são feitos.
Responsáveis pela administração de acções e comportamentos organo-fisiológicos, além de repercutir é receber influências directas do campo mental-espiritual, os centros vitais (chacras), quando bem equilibrados e calibrados de acordo com as necessidades de cada ser, fornecem e propiciam as condições e os elementos imprescindíveis para a manutenção da saúde humana.
Daí se conclui que uma acção bem realizada em suas zonas de acção certamente ocasionará modificações favoráveis ao restabelecimento do que eventualmente esteja descompensado ou desequilibrado.
De igual sorte, uma desarmonia nessas estruturas acarretará, de forma quase inevitável, descompensação e desarmonia no fisiologismo e no psiquismo que lhes estejam directamente relacionados, podendo gerar, se não vier a ser rearmonizada a tempo, complicações nos centros vitais adjacentes chegando a comprometer toda a estrutura vitalista do ser, quando então se dana o chamado colapso fluídico ou vital.
Portanto, com segurança podemos dizer que, de forma ampla, por intermédio do perispírito ou, de maneira mais específica, pelos campos dos centros vitais, temos amplas e quase irrestritas condições de agir sobre toda a estrutura organo-fisiológica do ser humano, podendo, assim, tanto "gerar" saúde como doenças, corrigir desarmonias ou descompensar balanceamentos físicos.
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A cura da depressão pelo magnetismo: depressão tem cura sim / Jacob Melo - Página 2 Empty Re: A cura da depressão pelo magnetismo: depressão tem cura sim / Jacob Melo

Mensagem  Ave sem Ninho Sex Fev 16, 2018 10:58 am

É mais do que visível que nossa intenção estará plena e vigorosamente voltada à estrutura da manutenção ou da recuperação da saúde e nunca direccionada a qualquer coisa que redunde em mal para as criaturas.
Mas seria ingenuidade de nossa parte não lembrar que, quando mal utilizadas, as "energias" fluídicas podem causar severos danos ao ser humano.
Haja vista o que as chamadas magias negras têm produzido ao longo dos milénios.
Como grandes transformadores energéticos, costumo chamar os centros vitais de usinas, pois muito similares são seus processamentos nas actividades fluídicas humanas.
E isto se dá de forma mais clara e perceptível quando sabemos que essas usinas, esses elementos vorticosos, conseguem transformar substâncias orgânicas, celulares e fisiológicas em elementos puramente fluídicos.
os quais, ainda bastante densos para padrões espirituais, são vivamente subtis, a ponto de só pessoas dotadas de vidência terem condições de percebê-los em sua forma ordinária.
A grande diferença de usinagem de um centro vital e de uma usina propriamente dita é que as usinas vitais tanto processam do denso para o subtil como o fazem no modo inverso, ou seja, densificam fluidos subtis transformando-os em matéria orgânica.
Para alguns, este raciocínio não seria possível por comparação com as ideias da alquimia antiga, quando se buscava agentes ou reagentes que transformassem metais pobres em metais nobres, como feiro em ouro.
Na analogia, querem deduzir que se tal for verdade então seria possível alguém vi ver sem ingerir qualquer tipo de alimento, bastando alimentar-se de fluidos convertidos pelas próprias usinas.
Creio que em algum tempo, tal poderá se dar.
Hoje, entretanto, não acredito seja isso possível, por uma série de inconsistências.
Por exemplo:
como encarnados que somos, nossas usinas são adaptadas primordialmente para a transformação de elementos densos em subtis e não o contrário.
Outra questão seria que, por essa ineficiência de constituição das usinas, por mais que elas produzissem essa reconversão, dificilmente seria capaz de gerar tanto "alimento" físico quanto seria necessário para a manutenção vital orgânica; provavelmente uma tentativa dessa ordem as levaria à exaustão, seguindo-se da falência do circuito vital.
Apesar de esse raciocínio estar correcto, ele não refuta o anterior, pois num caso pede-se uma reconversão total, contínua e geral, ou seja, de energias "espirituais" e físicas do mundo externo;
no outro caso também são buscadas energéticas subtis, só que de uma forma não tão constante nem ininterrupta e, o que não pode deixar de ser bem ponderado, essas reconversões (usinagens ao contrário) energéticas pedem o auxílio directo de um outro ser, o doador, sem o qual dificilmente a operação fluídica acontecerá.
Vendo toda essa questão por um outro ângulo, como o homem é um ser ternário, a origem de suas doenças pode ter, no mínimo, três causas: espiritual, fluídica e física.
A rigor, o tratamento de cada uma delas, em tese, deve ser compatível e directamente relacionado com a causa, ou seja:
trata-se do espírito por acção espiritual (via intelecto ou pelo emocional), do perispírito através de mecanismos como os dispostos pelo Magnetismo e do corpo pelos meios oferecidos pela Medicina.
Sendo assim, pode ser perguntado por que razão estou dando tanta relevância ao tratamento fluídico.
Partindo do princípio de que o perispírito é o elemento de ligação, campo do intercâmbio energético entre os três níveis vibracionais do ser e da morfogénese cinética entre espírito e matéria, estando, portanto, em contacto directo e intrínseco com esse dois "campos" - material e espiritual -, por seu intermédio temos como "acessar" e fazer repercutir sobre eles mecanismos de reparação, renovação e de verdadeiras mutações correctivas.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Fev 16, 2018 10:58 am

Significa dizer que o perispírito é o elo vigoroso de acesso e operação nas mais variadas ordens de problemas do ser humano.
Todavia, à parte do facto de que a moral pode ser atingida pelas consequências de uma eficiente terapia fluídica, gerando, por extensão, mudanças de posturas morais nos indivíduos por ela "curados", na maioria das vezes a essência moral solicita uma acção directa nesse sentido, ou seja, uma acção moral, a qual, bem se entende, só tem capacidade de exercê-la quem tenha moral suficiente para gerar as mudanças necessárias.
E no que diz respeito aos problemas orgânicos, vários são os casos em que a intervenção médica e de medicamentos são indispensáveis.
Ainda aí, o Magnetismo se transforma não apenas num auxiliar da terapia, mas destaca-se como o elemento sem o qual a estabilidade da terapia física demandaria mais tempo, gerando inauditos desconfortos e sofrimentos e, em alguns casos, até não chegando à sua eficiência.
A propósito relembro que pesquisas, as mais diversas e sérias em quase todo o mundo, dão conta da influência positiva de preces, vibrações, mentalizações bem como das emissões de "energia" para doentes resultando sempre em menos sofrimento, mais rápidas cicatrizações, melhor suporte às intervenções, menor tempo de internamento.
Tão sérias são estas evidências que hoje, em muitos hospitais e planos de saúde dos Estados Unidos, se o paciente confirmar sua ligação a terapias meditativas ou vínculo com métodos que utilizam a mente ou a oração são incluídas em faixas mais baixas de custos, resultando em menores valores em suas taxas mensais.
Corroborando com isso, uma larga maioria de hospitais naquele país hoje se utiliza dos serviços do toque terapêutico, prática implantada pelas enfermeiras Dolores Krieger e Dora Kuhn—e essa prática não passa de pura e simples aplicação de magnetismo com as mãos.
Prossigamos.
Quantos não são os casos de pacientes redimidos de cânceres, com extirpação natural ou simples desaparecer de tumores, de fenómenos como a solidificação óssea antes impossível, de reestruturação de sistemas nervosos, de controle de loucuras, de ressurgimento da visão com a intervenção do Magnetismo, bastantes vezes aplicado em situações limítrofes, nas quais a irreversibilidade era considerada como certa?
E aqueles outros casos em que as obsessões não cediam aos argumentos das ciências psicológicas, onde traumas, neuroses e psicoses não deixavam seus desequilibrados possuidores em paz?
Quantos não foram completamente sanados ante a aplicação coerente e regular do Magnetismo?
E onde actua esse Magnetismo senão no perispírito, em primeira instância, depois se espraiando pelas margens da personalidade e do cosmo orgânico dos doentes de toda espécie?

Em síntese:
o Espírito acessa o corpo através do perispírito e suas terminações, assim como o Espírito, quando encarnado, processa suas vias de evolução pelo refluxo das informações oriundas da experiência carnal, retomadas pelo mesmo elemento.
Significa dizer que se o elemento de intermediação estiver desarticulado, ineficiente, conturbado ou sem perfeita conexão com o organismo, muito provável será a dificuldade de gerência do ser maior sobre o ser menor.
Assim como para se permitir uma boa apresentação musical ao exímio pianista é necessário que lhe disponhamos um excelente e afinado piano, para que o ser espiritual manifeste todo seu poder, sua força e vontade é imprescindível que seu veículo de comunicação esteja bem coordenado com o corpo.
Curar só o corpo, portanto, nem sempre resolve a problemática de certas doenças, pois suas etiologias precisam ser pesquisadas em "campos" mais avançados.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Fev 16, 2018 10:58 am

MECANISMOS DE ACÇÃO DOS FLUIDOS NAS TERAPIAS
Do facto de não estar a inteligência no mecanismo do pêndulo e do de que ninguém a vê, seria racional deduzir-se que ela não existe?
Apreciamo-la pelos seus efeitos.

Allan Kardec, in A Génese

Após essa rápida circunvizinhança pelos escaninhos do perispírito e dos centros vitais, pode-se perguntar se todo esse mecanismo de cura se dá de forma instantânea e amplamente abrangente ou se funciona apenas de forma lenta e restrita.
A resposta, com as evidências que temos hoje, aponta para uma abrangência ainda estreita e uma acção que pede regularidade, sequência e método, mas tudo indica que essa restringência guarde maior relação com nossa pouca habilidade e imaturidade em lidar com esse tipo de operação do que pelas potencialidades reais que tais acções — e nós mesmos — aparentamos possuir.
Antecipando um pouco o que veremos adiante, hoje conto, dentre vários e significativos casos, com uma reversão de problema de saúde que demandou meses de terapia, enquanto a dita ciência académica ditou ser este um caso irreversível.
Num outro, sério e profundo problema de depressão, após anos de tratamento com terapeutas variados e medicamentos de forte repercussão neurológica, com pouco mais de três meses de terapia por Magnetismo vemos o paciente sem precisar sequer de chás ou massagens, totalmente refeito para a vida.
E, o que é mais importante, sem sofrer recaída.
Por esses dois exemplos, bem se vê que não dá para se catalogar a instantaneidade das curas como padrão, mas considerando-se alguns diagnósticos de gravidade ou mesmo certos prognósticos bastante desfavoráveis, ou ainda levando-se em conta o longo e crónico período que certas doenças acometeram, vilipendiando muitas e variadas pessoas, o prazo de recuperação, em uma grande maioria de situações, é extremamente breve e alvissareiro.
A despeito de tudo, a grande e saborosa verdade é que podemos esperar muito da acção positiva dos fluidos sobre os males humanos.
O Magnetismo ainda será resgatado, não por interesses subalternos, mas por tratar da camada profunda do ser, levando ao Espírito as possibilidades de superação e vitórias, sem tantos desesperos e equívocos vitais.
Também é valioso salientar que, embora não sendo panaceia, pois que não se pode dizer que qualquer magnetizador esteja habilitado para tratar qualquer tipo de problema, o Magnetismo, de certa forma, se presta a tratar de praticamente todos os problemas físicos, psíquicos e perispirituais, lógico que a depender de uma série de circunstâncias e circunstantes.
Apresso-me em dizer que ainda é muito restrito o domínio que se tem sobre determinadas doenças com terapia bem definida pelo Magnetismo.
Apesar do carácter de longa antiguidade dessa ciência, ela sempre foi perseguida e violentamente ridicularizada por seus poderosos opositores e, para complicar mais ainda, também foi ineficiente e continuadamente mal estudada e mal pesquisada por seus simpatizantes e praticantes.
Tudo isso favoreceu a que se mantivesse, como persiste até os dias actuais, num quadro por demais desfavorável para que, como ciência, ela se impusesse.
Por vezes, o Magnetismo era maldosamente associado às bruxarias e rituais de magia negra; outras vezes, indicado como arma demoníaca; ainda é visto como um mero indutor psicológico, sem efeito prático real e, por muito tempo, foi considerado pratica ilegal de Medicina, o que sempre foi um absurdo, pois se o Magnetismo cura, era para a Medicina estudar-lhe os princípios e não simplesmente enxotá-lo.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Fev 16, 2018 10:58 am

E quase não adiantou o próprio Jesus ter sido o mais notável magnetizador que este planeta já viu, pois até mesmo as religiões duvidam de Suas palavras, posto que Ele disse que seríamos capazes de fazer tudo o que Ele fazia e até mais, desde que o quiséssemos;
mas quando nos colocamos a fazer o que Ele nos sugeriu e ensinou, a gritaria dessa mesma religiosidade é ensurdecedora.
A despeito de tudo, o Magnetismo vem caminhando, lenta, mas progressivamente.
Funcionando como a luz que passa pelo obturador de uma câmara fotográfica, a qual, a depender do tempo de exposição e da qualidade do filme a ser impressionado, gerará uma imagem correspondente ao que esteja adiante da lente, os fluidos, dirigidos e direccionados pela força da vontade (do magnetizador), passando pelos obturadores (centros vitais) do paciente e potencializados pelo filme (perispírito) deste último, a depender do tempo e das técnicas de doação (Magnetismo) possibilitará às estruturas vitais do paciente o registo de novas "imagens" de harmonia e saúde, as quais impressionarão as estruturas físicas e psíquicas dele rumo às mudanças em seus circuitos de funcionalidade e saúde.
Os centros vitais, recebendo novos tónicos energéticos c sendo estes promanados de uma fonte harmoniosa e consistente — em tese, os magnetizadores doam fluidos harmónicos e consistentes — deverão reagir nesse mesmo sentido, portanto, buscando manter ou recuperar a harmonia.
Sobre esta lógica fundamental observemos que outras variáveis têm valor bastante ponderável no conjunto da recuperação.
As principais são: a postura do paciente (deve estar fundamentada no trinómio fé, esperança e merecimento).
a vontade do magnetizador (e não apenas a boa vontade), o conhecimento das técnicas que determinarão onde, como e quanto é necessário, a complementação que servirá de manutenção do estado de alteração fluídica entre uma aplicação e outra (água fluidificada ou magnetizada) e a acção sempre indispensável do Mundo Invisível (Espíritos amigos, protectores, anjos guardiões etc.).
Quando ainda se vivia a medicina de Galeno e nada do microcosmo era conhecido, falar em membrana celular, parasitas, sistema endocrino ou coisas parecidas levaria seus expositores, no mínimo, ao ostracismo, não sem que antes fossem execrados, excomungados, ridicularizados e afastados da prática curativa vigente e aceita.
Nos dias actuais isso parece irónico; os médicos da actualidade podem até pensar que nada disso existiu, pois o que hoje é trivial, como a circulação sanguínea ou a função da estrutura medular, àquela época não era sequer imaginável.
De outro lado, enquanto o Oriente, há milénios, lida, confirma e evidencia, de forma muito segura e real, a existência do corpo subtil, de suas estruturas, dos circuitos vitalistas e, de uma forma consequente e inarredável, sempre considera a parte essencial da criatura humana como sendo o espírito, ainda hoje o Ocidente teima em dizer que tudo não vai além da matéria e que a alma não passa de uma necessidade psicológica das criaturas frágeis, que ainda necessitam de uma Ideia Criacionista e paternalista para se justificarem, para existirem, enfim, para se sentirem seguras.
Por conta disso e, claro, envolvendo interesses de todos os tipos, tempos, estilos e arbítrios, prevaleceu e ainda permanece a desfigurada e infrutífera luta entre Religião e Ciência, sem que os fomentadores dessa intriga despropositada percebam que em nada se inimizam essas doutrinas, em virtude de serem complementares.
É justo se considere, entretanto, que o radicalismo religioso de remotas eras. muito dele infaustamente preservado até os dias correntes, foi o grande responsável pelo atraso lamentável em que a Humanidade se viu arremetida e do qual ainda engatinha por dele sair.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Fev 16, 2018 10:59 am

Contudo, pior do que o que foi feito de ruim ou o que não foi providenciado de bom no passado é a estagnação na qual insistimos em permanecer, achando que para se ser cientista não se pode pensar em Espírito ou subtilezas de campos energéticos ainda de difícil detecção pelos mecanismos e maquinarias em nosso uso corrente.
Esta digressão tem sustentação.
É que ainda há uma tendência muito forte de se desmerecer aquilo sobre o que não se consegue dominar, especialmente se "a coisa" é invisível e, relativamente, impalpável.
Quando tudo parece apenas responder à química soberana do organismo, a "mente" segue "correndo por fora", não sem deixar suas marcas vigorosas nas trilhas dos que querem ver, entender e pesquisar.
A força de uma emissão fluídica, o efeito de uma vontade determinada, consciente, confiante ou ainda a fé que atrai ou repulsa, a depender do que se busca com ela, são ocorrências reais, não há como negar.
Entretanto, o comodismo do "não me convence" ou do "não acredito nisso" ou ainda do "isso não é científico" não apenas tolhe acções e pesquisas como cega a humanidade que sonha com o dia em que o Espírito será o verdadeiro referencial do ser.
Só para fazer um paralelo, se o notável físico Richard Feynman, Prémio Nobel de Física de 1965, não tivesse ousado pensar diferente e apresentado sua teoria ao próprio presidente da república dos Estados Unidos da América, talvez ainda hoje capengássemos ante muitas hipóteses sofisticadas ou apocalípticas para justificar a explosão do ónibus espacial Challenger, ocorrida em 26 de janeiro de 1986, quando realizaria sua 25ª viagem e em cujo acidente morreram, de forma instantânea e brutal, os sete astronautas que partiam naquela aeronave.
Em vez de fie ar rebuscando hipóteses mais "nobres", concentrou-se no que determinaria a soltura de uma placa de borracha e seu subsequente dano mortal.
Depois de descoberta a causa, ele informou ao Presidente Reagan que o acidente havia sido causado por defeitos em anéis de borracha, mas o Presidente não acreditou e retrucou:
"Surely you are joking, Mr. Feynman!" (Certamente o senhor está brincando, Senhor Feynman).
Quando seus pares souberam, vociferaram por conta da justificativa apresentada.
Mas uma demonstração rápida a todos convenceu e isso mudou os planos e a cabeça de muitos pesquisadores.
Sua teoria era de que o frio daquele dia — a temperatura estava abaixo de zero — congelara e fragilizara os anéis, tornando-os quebradiços...
E, para desespero geral, foi isso que provocou aquele desastre horrível.
Para provar sua hipótese, ele encharcou uma peça de borracha numa água muito gelada e depois, batendo-a sobre a mesa, esta se quebrou.
Não foi o inusitado da percepção dele nem mesmo a circunstância dele contrariar uma lógica meio ilógica da filosofia da ciência, optando pelo mais simples, e sim sua contraposição segura àquilo que, num bom português, chama-se radicalismo da certeza maior do mais antigo.
Ele guiou-se apenas pela lógica da Natureza e não na do que estabelecem princípios humanos.
Ele teve a coragem de assumir uma postura, mesmo contrariando todo o status-quo tão fechado e ortodoxo em que vivia.
Demonstrava ele, mais uma vez, que é preciso ousar, desde que se tenha segurança, perseverança e objectividade.
Será que você está com a mente, a cabeça e o coração abertos para pensar diferente, reflectir sobre coisas que de há muito deixou de ser apenas artigo de fé e depois testar tudo para ver se suas certezas não estarão precisando de melhores experimentos a fim de se engrandecerem?
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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Fev 16, 2018 10:59 am

Ora, se você tem certeza do que sabe.
qual a relutância em ler. conhecer, pensar e avaliar aquilo que acredita não existir, não ser real?
Abrir-se para o mundo é se abrir para si mesmo.
Mas de que adianta se estar aberto e simplesmente repulsar tudo sem sequer avaliar o que condena?
Pense nisso e vamos adiante, tá?
Se você já está familiarizado com os conceitos de centros e campos vitais achará o que vem muito simples, mas se ainda não viu ou oferece rejeições, em nome do bem maior, abra sua mente e coração e reflicta um pouco sobre essas estruturas.
No final você poderá, de alguma forma, testar se isto funciona mesmo.
E, funcionando, sua aventura terá valido a pena.
Se não funcionar — o que eu acho muito pouco provável —, ainda assim não terá perdido nada, pois todo conhecimento é somatório para o nosso progresso.
Sendo assim, farei abaixo um breve esquema dos centros vitais, para que saibamos exactamente sobre o que estamos falando.
Contudo sugiro que você busque informações mais detalhadas em algum dos meus livros já anteriormente citados — Manual do Passista, Cure-se e cure pelos passes ou O Passe: Seu Estudo, Suas Técnicas, Sua Prática — nos quais detalho e explico melhor todo o conjunto desses centros, inclusive com muitas gravuras ilustrativas.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Fev 17, 2018 11:04 am

O QUE DIZ O TACTO-MAGNÉTICO
O pior é quando sinto que as pessoas estão pensando que estou criando situações ilusórias, problemas inexistentes.
Que eles não existem, que não passam de doença de quem não tem o que fazer, que é o diabo fazendo moradia em uma mente desocupada.
Enfim, é fricote puro.

Pirenéus de Sousa, in Quando a Depressão Ataca

Qualquer magnetizador mais afeito ao estudo do Magnetismo não apenas já ouviu falar do tacto-magnético como o pratica em seus estudos e atendimentos através da aplicação dos passes.
Trata-se da possibilidade de se fazer uma espécie de diagnóstico psico-táctil do paciente pela "sensibilidade psíquica" das mãos — o método mais comum — ou mesmo da empatia fluídica — onde o magnetizador sente em seu corpo as mesmas sensações e doenças que acometem o paciente.
Em ambos os casos, a depender da experiência e da sensibilidade do magnetizador, as informações obtidas são de uma precisão impressionante.
Vamos falar mais sobre essa "ferramenta" do Magnetismo, mas antes quero retomar um pouco de minha história.
Quando saí da violenta crise depressiva em que mergulhei, tive que buscar as razões que levaram os passes, por mim recebidos, a não resolverem o problema da "minha depressão" como, conforme relatei pormenorizadamente, em muitas ocasiões, complicarem mais ainda o quadro de sensações desagradáveis então vividas.
Magro como estava, abatido como nunca estivera em toda minha vida, eu encarnava o protótipo do anti-curador.
Por vezes esse facto dificultou o início das pesquisas, pois algumas pessoas deduziam que receber passes de alguém tão fragilizado e que, com todo conhecimento, terminara caindo em depressão, talvez não fosse o "terapeuta" ideal para resolver suas necessidades.
O lado positivo disso foi que me deu tempo para ler mais, reflectir melhor, rever conceitos, recuperar mais um pouco da combalida saúde física e estabelecer regras para trabalhar naquilo que seria a pesquisa dos meus sonhos.
Por que pesquisa dos sonhos? — alguém pode perguntar.
A resposta é simples.
Sempre quis estudar o suicídio.
Nunca li ou ouvi qualquer nota de um suicídio sem que isso não me criasse um desgosto, uma amargura, pois sempre acreditei que se eu escrevesse muito e muito, de forma a prevenir seres contra tão nefasta ideia, havia a possibilidade de que um desses suicidas pudesse ter lido alguma dessas obras e, assim, evitado tamanho "salto no escuro".
Isso me incomodava muito.
A dedicação ao estudo do Magnetismo, primeiro por necessidade das funções que desempenhava, depois por convites e mais convites para palestras, seminários, congressos, cursos, workshops no Brasil e fora dele, de certa forma me afastava do estudo daquele outro tema. Por mais que eu tentasse retomar meus estudos e minhas pesquisas sobre o suicídio, o Magnetismo sempre me arrastava para a sua seara.
De tanto me ligar ao suicídio, terminei conseguindo escrever uma primeira obra acerca do assunto:
Viver ainda é a melhor saída, um livro qualificado pela critica como de auto-ajuda, mas que eu digo se tratar apenas de um bate-papo intimista e de ricas trocas de ideias com pessoas que tenham ideias de se matar.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Fev 17, 2018 11:04 am

Por sinal, apesar das pequenas tiragens, esse livro tem três características que muito me agradam e até me emocionam: uma é literária e as outras duas não necessariamente.
A literária é que ele foi escrito de forma impessoal, ou seja, não existe uma indicação de masculinidade ou feminilidade no tratar do texto, para que o leitor, de qualquer sexo que seja, sinta-se confortável em sua leitura, como participando de um verdadeiro encontro, um caminhar dialogado, com alguém em quem possa confiar.
Uma outra característica é que, de todos os meus livros, do total de dez já publicados afora este, ele foi e é o que gera mais correspondências a mim dirigidas, sendo a maioria delas repleta de relatos pormenorizados, ricos, honestos, mas também quase sempre dolorosos, cruéis, sofridos, amargos.
Todavia, no final desses relatos sempre surge um eloquente agradecimento, comummente seguido de uma frase do tipo "este livro salvou a minha vida!".
A terceira característica é que, em cima desses depoimentos, fica evidente que esse livro troca muito de mãos, pois é muito comum escreverem assim:
"Um amigo viu um exemplar na casa de outro amigo, o leu, lembrou-se de mim e me emprestou para lê-lo também...".
Isto quer dizer que este livro tem pernas, ou melhor, tem asas, pois ele é muito mais lido do que vendido e, a cada pessoa que o lê, injecta-lhe vida nova, poder mais intenso de reavivar esperança, de tonificar vidas.
Não são poucas as pessoas que pedem de 3, 5 10 exemplares de uma vez para saírem presenteando-os a muitas pessoas.
Inclusive, leitores de várias religiões não só o leram e o indicaram como ainda me escrevem para trocarmos ideias sobre pontos que chocam por mexerem, de forma natural e sem qualquer agressão ou ranço, em princípios que estavam acomodados na mente e no coração de muitos leitores.
Isso tudo é muito gratificante, reconheço.
Voltando ao nosso assunto, como eu não conseguia desenvencilhar-me do Magnetismo, não sabia se algum dia iria ter condições de retomar qualquer trabalho em favor do evitar suicídios.
Doía-me ver tantos dados colectados em Institutos Técnicos e Científicos de Polícia, onde me deitei sobre prontuários, dias e dias durante meses, procurando a lógica dos suicidas em cima de seus registos finais, de suas opções de gestos finais, sem uma utilidade mais objectiva, mais directa, mais eficaz na prevenção dessa hecatombe moral.
Tantos livros adquiridos, a duros sacrifícios, para conhecer o máximo possível daquelas personalidades e vejo isso tudo meio que empoeirados nas estantes, sem maior serventia (se bem que, sempre que posso, ainda os leio, pesquiso, analiso, estudo, enfim, não os deixo inteiramente sossegados).
Obras dantescas, monstruosas mesmo, adquiri no exterior para saber em que se baseavam criaturas demoníacas que escrevem incentivando outros seres ao auto-aniquilamento.
Tudo isso parecia perdido, infrutuoso, descartado.
Doía-me muito isso tudo.
Eu não sabia que estava caminhando rumo a eles, só que sem buscá-los directamente.
Hoje, quando vejo números apresentados pela Organização Mundial de Saúde — OMS dando-nos conta de que a depressão já é, desde seu relatório de 2001, a quarta causa de incapacitação no mundo e que, a se confirmarem as projecções, em 2020 será a segunda — atrás apenas do grupo de doenças cardíacas —, percebo mais claramente que estou chegando ao estudo do suicídio e de suas tentativas pelo caminho de uma outra volta, uma curva inusitada, facultando-me uma espécie de releitura;
chego ao suicídio, de forma positiva e efectivamente objectiva, tratando da depressão pelo Magnetismo. Afinal, a OMS calcula que 10% a 15% dos deprimidos tentam suicídio, enquanto a média alta, em um país como a Finlândia, que tem um dos mais elevados, senão o maior índice de suicídios da Europa, no auge de uma onda suicida chegou a 0,0215% (21,5 por 100.000 habitantes).
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A cura da depressão pelo magnetismo: depressão tem cura sim / Jacob Melo - Página 2 Empty Re: A cura da depressão pelo magnetismo: depressão tem cura sim / Jacob Melo

Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Fev 17, 2018 11:04 am

Portanto é determinante se buscar a cura da depressão a fim de se evitar tamanho número de suicídios, número esse que só tenderá a crescer se não se barrar o avanço de tão sórdida doença.
Para se ter uma outra ideia em números, no ano 2000 já era estimado que 121 milhões de pessoas ao redor do mundo estivessem deprimidas.
E ante a constatação do perigo de morte que corre quem se deprime, podemos dizer, com total clareza, que a depressão, mais do que mal-estar, causa também mortes — e que mortes!
Que tipo de mortes cruéis!
Foi por esses caminhos que Deus me levava ou me trazia de volta à convergência do tema que tanto aprecio.
Descubro, deslumbrado e feliz, que se conseguir levai avante a possibilidade da cura da depressão com o auxílio efectivo do Magnetismo terei chegado ao meu sonho.
Com tantas conclusões na mente, não podia me demorar mais.
Para cumprir a grande proposta de salvação de seres humanos, busquei pacientes em depressão a fim de aferir, com o máximo de atenção, onde se localizavam os distúrbios fluídicos, que pontos apareciam como focos mais eloquentes, quais campos causavam toda aquela desordem.
Tendo viva a informação de que a ciência sempre direccionou à cabeça a raiz do problema, voltei minha preocupação básica para tentar distinguir em que parte do cérebro residia o gerente do caos.
É óbvio que o centro cerebral — e também o frontal — estava desordenado, confuso, convulso, mas aquele quadro se repetia praticamente em todos os outros centros vitais, não sendo, portanto, um "privilégio" dos centros superiores a desarmonia.
Seguindo com a análise no campo fluídico, uma outra constatação, a qual dispensava que o pesquisador tivesse qualquer estudo ou conhecimento específico a não ser uma simples lógica de raciocínio em cima dos evidentes e visíveis sinais vitais de um paciente em depressão profunda, foi que o paciente estava carente de tónus vital, precisando de muita "energia", portanto.
Havia, então, um par de lógica para dar a partida ao tratamento.
Não demorou e surgiu meu primeiro paciente.
Era dos casos crónicos, profundos: depressão maior grave.
Costumo dizer que pacientes desse porte têm por horizonte as pontas dos próprios pés, já que raramente levantam os olhos para olhar qualquer outra coisa ou pessoa.
Quando em pé são curvados; quando deitados, ficam em posição quase fetal.
Mesmo inconformado com a quase obrigação de iniciar a terapia pelo alto da cabeça, dirigi para ali toda a minha atenção.
Atribuí ao excesso de medicamentos, ao longo tempo de exposição do paciente a todo tipo de terapia, por tantos anos, a dificuldade em sentir precisão no meu tacto-magnético referido ao cerebral e ao frontal.
Fiz, ali, pequenas aplicações concentradas e dispersei logo em seguida.
Depois fui a região gástrica e esplénica e, então, fiz uma vigorosa doação de fluidos no sabido intuito de fortalecer suas estruturas vitais.
Ao final do primeiro passe, estava eu um pouco fatigado e, de certa forma, feliz, pois me sentia recompensado.
Afinal, eu tinha ajudado, positivamente, a uma pessoa que vivia uma das piores coisas da vida.
Qual não foi minha surpresa quando, uma semana depois, a pessoa que trouxe aquele paciente para o tratamento — já que pacientes com depressão no nível em que ele se encontrava raramente conseguem andar sozinhos — disse que teve enorme dificuldade em trazê-lo de volta, pois, segundo ele relatara, nunca tinha se sentido tão mal em toda sua existência.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Fev 17, 2018 11:05 am

Reclamara que o passe fora a pior experiência que vivera desde que entrara na depressão.
O susto, a dor, o quase pânico em que me vi são indescritíveis e indemonstráveis.
Pedi para eles aguardarem um tempo e fui reflectir melhor.
Recordei-me de todo sofrimento que vivi todas as vezes que iam me aplicar passes.
Eu, que sofrera tanto, tinha cometido o mesmo erro, a mesma falha com aquela criatura.
E agora? O que fazer?
Não posso "perder" esse paciente nem posso deixar que ele saia daqui com a impressão de que aqui ele só encontrará pioras.
Recordei-me, então, de um precioso assunto que tintara no livro O Passe: a fadiga fluídica — e que ampliei nos dois outros livros:
Manual do passista e Cure-se e cure pelos passes.
Quem caía na fadiga fluídica, isso era mais do que evidente, estava carente de fluidos vitais.
O detalhe é que estes não podiam ser aplicados de forma directa, alimentando o fatigado a partir de seus centros vitais, pois a consequência disso era — e é — um agravamento das sensações e do estado de fatigado.
A razão disso está no fato de que os centros vitais de um fatigado fluídico se encontram altamente descompensados e, portanto, sem condições de absorver e introjectar os fluidos captados num passe magnético.
Assim, a terapia dessas pessoas deve ser sempre através de técnicas dispersivas nos centros vitais, a fim de, por estes, ordenar todos esses centros, preparando-os para, num futuro breve, retornarem às suas funções básicas sob padrão de equilíbrio.
Sobrava uma questão:
e os fluidos que o paciente precisava, já que sua fadiga se dava por falta deles?
Essa energética vital requerida deve ser toda aplicada através da magnetização da água, a qual é ingerida dentro de padrões definidos de acordo com a gravidade do caso.
E por que ela não congestiona?
Porque a assimilação dos fluidos da água magnetizada, pelo organismo, se dá de molécula a molécula, dentro do regime da lei de afinidade, isto é, a molécula insana atrai a molécula sã e, nutrindo-se desta última, a primeira se restabelece.
Não passando essa energética directamente pelos centros vitais, a possibilidade de congestionamento fica descartada.
Decidi, então, que não faria mais qualquer doação fluídica ao paciente e sim ampliaria o leque das possibilidades dispersivas, até mesmo para poder localizar que ponto estava mais descompensado.
Faria uma vigorosa fluidificação em sua água e recomendaria que a ingerisse pelo menos cinco vezes ao dia, sendo que a primeira do dia, logo cedo em jejum, e a última, antes de se recolher para dormir;
ademais, que procurasse ingerir a água sempre mantendo um clima de oração.
Creio que aqui surgem quatro perguntas, que vou respondê-las logo.
Qual a razão da primeira água ser preferencialmente em jejum?
Porque o organismo está literalmente sequioso e isso faz com que a absorção dos fluidos seja mais intensa e melhor distribuída.
Se assim é, como fica a justificativa de se ingerir três vezes durante a refeição?
Fica muito bem, pois a natureza orgânica, durante as refeições, está num de seus ápices no que tange ao extrair a vitalidade das coisas ingeridas.
Nada melhor para que a subtileza das estruturas vitais absorvam com facilidade a energética ali ao seu dispor.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Fev 17, 2018 11:05 am

E a quinta, à hora de dormir?
Além de facultar ao organismo uma estabilidade fluídica durante o sono, sabemos que, nesse estado de desprendimento, o Ser disporá, com mais energia a equilibrá-lo, de liberdade para "voar" mais alto.
Por fim, e onde está a lógica da recomendação de que seja sorvida a água em estado de oração?
Exactamente porque esse orar fará com que o padrão vibracional do paciente se eleve além do padrão convencional em que ele tem respirado durante suas crises, melhorando os contactos com os níveis mais elevados da alma, do eu profundo, e dos companheiros espirituais nobres.
Estes, certamente, dispondo de um melhor acesso ao seu tutelado, poderá levá-lo a perceber melhor as inspirações e intuições mais nobres da vida.
Retornando ao caso que tratava, fiz tudo como deduzira.
Só que o resultado do último tacto-magnético deixou-me em suspenso:
não eram os centros superiores — coronário, frontal ou laríngeo — que estavam provocando todo aquele estrago; era outro bem distinto, bastante denso.
Contudo, naquele dia não quis me aventurar com novas e mais minuciosas investigações naquele caso, pois não poderia correr o risco de deixar o paciente com má impressão do tratamento.
Passei a semana ansioso querendo saber como reagira aquela criatura.
Na próxima sessão, quando vejo aquele paciente chegando ao ambiente dos passes, já começo a vibrar de alegria: ele já não olhava apenas para os pés; mirava um pouco para a frente também, muito embora ainda curvasse o corpo em demasia.
O resultado de sua entrevista foi espectacular: havia passado a melhor de todas as semanas desde que tinha adoecido, há mais de 10 anos.
Nossa! Que coisa maravilhosa!
Estava começando a descobrir o caminho das pedras!
Nas semanas seguintes repeti os cuidados com os usos dos dispersivos e, à medida que o paciente melhorava, ficava mais e mais nítido que a zona de principal descompensação não era cerebral nem frontal.
Por essa ocasião chegou, para tratamento, um segundo paciente, não tão grave, mas igualmente muito abatido.
De posse da experiência com o primeiro, comecei com este num outro nível de segurança.
Os resultados obtidos ali, já na primeira sessão, garantiram-me estar definitivamente no caminho certo.
Com aproximadamente dois meses de tratamento, o primeiro paciente retornou, por conta própria, ao médico que o acompanhava, pedindo-lhe que analisasse melhor sua posologia, pois os medicamentos estavam provocando reacções compatíveis com super dosagens. De imediato, o clínico reduziu os mais pesados para a metade e dois, dos mais amenos, foram imediatamente suprimidos.
Além disso, com um sorriso de satisfação afirmava que se ele, o paciente, continuasse melhorando naquela marcha, era provável que no próximo mês já estivesse, enfim, de alta médica.
É claro que isso me deu mais segurança ainda e também encorajou o paciente.
Assim mesmo, ele preferiu não comentar nada com o médico acerca da terapia que realizava com o Magnetismo.
Fato é que ainda não havia completado quatro meses do tratamento quando esse paciente já era visto e recebido como uma pessoa "normal".
Tanto que era ideia sua encerrar" o tratamento, pois precisava voltar ao trabalho.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Fev 17, 2018 11:07 am

Argumentei que o período de crise por ele vivido foi muito grande e demorado, além do que os centros vitais ainda não respondiam plenamente a tudo o que se projectava para ele, o que corresponderia a riscos de recidivas, e isso não seria nada agradável se ocorresse. Ele aceitou a argumentação e continuou, regular e pontualmente, com o tratamento.
Hoje, essa pessoa é voluntária numa instituição de atendimento a necessitados e, como poucas pessoas, sabe elevar o ânimo daqueles que lhe buscam o auxílio.
Nunca mais voltou a cair em depressão, ainda quando situações extremamente stressoras e aflitivas tenham ocorrido após a conclusão do tratamento.
Ressalte-se, ainda, que ele não faz mais uso de qualquer medicamento ansiolítico, calmante ou anti depressivo, embora não deixe de, regularmente, fazer reavaliação com seu médico e renovar suas energias através do Magnetismo.
O segundo paciente? Vai muito bem, obrigado!
Como vão bem todos os que levaram o tratamento até o final.
Um esforço de observação cuidadosa e a troca da preocupação com o tempo de duração de uma sessão pelo refinamento das percepções das informações subtis que a sensibilidade permitia registar foram fundamentais na amplitude do tacto-magnético.
Aliado a isso, boas leituras sobre anatomia e fisiologia ajudaram muito na definição de certas nuances dos circuitos vitais.
A cada dia, o tacto-magnético se refinava mais, especialmente no campo dos circuitos energéticos desses centros vitais mais directamente envolvidos com a depressão.
De certa forma isso era muito gratificante, pois ampliava a segurança do trabalho e enriquecia os números de resultados positivos, mas, de outra maneira, era preocupante, já que a cada confirmação, pelo tacto-magnético, dos principais pontos em desequilíbrio, mais e mais se ratificava que o foco principal não era na região superior do corpo e sim bem mais abaixo.
No fundo era um convite para uma luta que se avizinhava:
tirar da cabeça o foco da depressão.
Como fazê-lo?
E depois:
estaria eu certo mesmo ou houvera apenas uma coincidência?
Como eu não parava de dar cursos, nem mesmo de fazer reciclagens com o grupo que trabalha comigo, seleccionei alguns companheiros e disse-lhes o que estava fazendo e pedi que atendessem a alguns pacientes depressivos, dentro de algumas normas já bem repetidas e confirmadas com os outros pacientes.
Deixei claro que aquilo era uma experiência e que eu precisaria do maior número de informações de retomo, especialmente dos pacientes junto aos entrevistadores.
Agora, eu não me surpreendia mais, pois eu tinha certeza de que estava no caminho certo.
Os resultados, com os outros magnetizadores foram muito bons, melhores do que eu esperava.
De posse disso, tive coragem de falar sobre o assunto em alguns lugares para algumas pessoas.
O primeiro lugar a frutificar foi numa cidade, na Florida, Estados Unidos, onde, no Centro Espírita de lá, já existia um sector chamado SOS Depressão.
Ali eles praticamente só trabalhavam os pacientes numa espécie de auto-ajuda colectiva.
Após um treinamento de passes ali realizado, a turma decidiu experimentar os passes no SOS Depressão.
O resultado foi excelente.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Fev 17, 2018 11:07 am

Esse grupo funciona até hoje, inclusive com conquistas muito grandes, algumas das quais já nos apresentaram outros nortes, levando-nos a experiências que só vêm enriquecendo nossos resultados.
Pouco tempo depois foi a vez de um outro grupo, agora no sul do Brasil, repetir as experiências, também após a realização de um seminário teórico-prático de passes naquela Casa.
Mais uma vez o sucesso foi enorme e continua até hoje.
Até que um dia, fazendo um novo treinamento numa importante cidade do sudoeste do Brasil, depois de ter falado das experiências que vinha realizando e dos resultados que vínhamos obtendo, uma das participantes veio me fazer umas perguntas em cima do que eu havia falado e isso me deu um novo rumo de certezas e seguranças.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Fev 17, 2018 11:11 am

FILTROS: A QUEDA DAS FICHAS
O pesar e o prazer andam tão emparelhados que tanto se desnorteia o triste que desespera quanto o alegre que confia.

Cervantes

Costuma-se dizer que curiosidade pode não matar, mas maltrata muito.
Certamente você deve ter pensado que o capítulo anterior terminou sem ter acabado.
E você tem razão; a conclusão daquela história da pessoa que me interpelou vamos ver daqui a pouco.
Depois desse tempo todo, já não era na cabeça que eu me concentrava para aplicar magnetismo quando tinha um paciente em depressão.
Algo que envolvia o gástrico e o esplénico dos pacientes me chamavam a atenção.
Era nítido que "por ali"graves desarranjos se pronunciavam.
Não demorou muito para eu ter certeza de que era no esplénico que o foco se encontrava.
Se bem que o gástrico e o genésico aparentavam desarmonias em níveis equivalentes entre si, nesses dois centros as reacções às técnicas de alinhamento eram, relativamente, muito rápidas, enquanto que no esplénico era como se quase nada reagisse.
Depois, aprofundando um pouco mais o tacto-magnético, percebi que o fígado, o baço, o pâncreas e os rins aparentavam comprometimentos muito fortes nas suas estruturas fluídicas e alguns já somatizavam esses comprometimentos nos órgãos físicos mesmo.
A confirmação disso tudo vinha quando eu operacionalizava os passes magnéticos na região do esplénico, deixando, de propósito, os demais centros de fora do atendimento.
A resposta era visível, sensível e inequívoca.
Se fizesse concentrados sobre o esplénico, o paciente reagia sentindo-se mal; se apenas dispersasse ali, os traços de satisfação não eram regateados.
No início, portanto, já me dava por satisfeito pelo facto de ter "descoberto" que através do esplénico estava conseguindo grandes resultados.
Pouco depois entendi que a causa das grandes descompensações dos outros dois centros adjacentes (gástrico e genésico) era decorrente da "sucção" do esplénico sobre eles, que tentava, a todo custo e através disso, restabelecer-se, recuperar-se, voltar ao seu normal.
Sendo esses três centros vitais de baixa frequência, o padrão que os definia em suas desarmonias os deixava muito próximos, daí a imprecisão inicial junto à dificuldade de distinguir o que de fato ocorria e onde ocorria o quê.
Até então eu achava que o foco era localizado apenas e tão-somente no esplénico.
Ainda não tinha percebido a desarmonia forte à qual o cardíaco estava submetido.
Pensava, quando localizava um caso de grande descompensação nesse outro centro vital, se tratar de caso individual apenas e que o centro não demoraria, por si só, a se normalizar.
Mais uma vez estava enganado.
É mais do que comum os depressivos sofrerem descompensações graves no cardíaco.
A razão básica também já expliquei, mas vou repeti-la.
Como o esplénico não consegue se recompor com a energética "sugada" por ele no gástrico e no genésico, acto contínuo, ele pede socorro ao cardíaco.
Só que esse centro vital é de mediana frequência.
Isto significa dizer que em relação ao esplénico, fica estabelecida uma grande diferença no padrão de densidade entre eles.
Devido a isso, por um necessitar de muitos fluidos densos e o outro só liberar fluidos não tão densos, o esplénico pede muito mais fluidos, com muito maior sucção, o que termina por exaurir violentamente o cardíaco, chegando, em muitos e muitos casos, além de desordená-lo profundamente, a obstruir os "canais de interligação" entre eles, os chamados nadis — essas obstruções "nádicas", ao mesmo tempo em que resguarda um pouco a manutenção fluídica mínima que o cardíaco precisa para sua própria "existência", por outro lado o priva de uma importante parte do circuito vitalista, deixando-o, assim, mais desequilibrado e carente ainda.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Fev 17, 2018 11:12 am

Nesse ponto, a desordem é geral, profusa e complexa.
Como isso tudo já sabido, testado e confirmado através de várias repetições em vários pacientes, falei dos detalhes dessas descobertas no treinamento a que me referi no final do capítulo anterior, quando, durante um intervalo de um dos módulos, uma das participantes, psicóloga actuante, veio me pedir para repetir quais órgãos eu tinha encontrado como mais atingidos nos casos de depressão.
Falei então do baço, do pâncreas, dos rins e do fígado.
Foi quando travamos um diálogo mais ou menos assim:
— Jacob, o que são esses órgãos para você?
— Olha — respondi — não sou da área de saúde, portanto não tenho muito domínio em anatomia e fisiologia para te responder à altura.
— Mas eu não quero explicações desse tipo — disse ela, de forma reticente.
— O que queres saber, então? — perguntei.
— Quero saber para que eles servem...
— Veja... Não estou entendendo o que...
— Jacob, esqueça do fisiologismo e da anatomia;
diga-me o que você acha que eles, no conjunto, são!
Pensei um pouco e não conseguia entender aonde ela queria chegar.
Ela sorriu, vendo o meu embaraço e expressando dó pela minha ignorância.
Por minha vez. eu também sorria dessa mesma ignorância minha.
Após esse rápido momento de descontracção, ela disse as 'palavras mágicas":
— Jacob, esses órgãos são os "filtros" do corpo. Percebe?
Gaguejei.
Fiquei abobalhado, mais do que aparento ser.
E repeti, meio perplexo:
— Filtro?!
— Sim, Jacob, filtro, filtro.
Esses órgãos são filtros!
Eureka!!! Mil vezes eureka!!!
Era isso!!! Era isso o que me faltava!!!
Eu não estava precisando de nenhuma explicação técnica, rica em terminologia confusa nem cheia de dados complicados.
O que eu precisava era daquele leve toque, através do qual todos as demais "peças do dominó" cairiam em sequência, de forma insofreáve!, definitiva, elegante e racional.
Ali estava, naquela singela e comum frase, a resposta que eu andava procurando e não conseguia enxergar: filtro.
Simplesmente, o organismo de um depressivo está com seus filtros comprometidos.
E o que acontece quando algo não filtra o que deve filtrar?
Ou degenera o que passa ou obstrui os orifícios por onde passariam os elementos a serem filtrados.
Veja só que explicação mais boba, porém nunca foi tão grandiosa.
Com o centro esplénico sem filtrar o tónus vital do indivíduo, fatalmente haverá uma falência nos órgãos a ele associados.
O resultado, portanto, implicará na desestruturação do fígado e do pâncreas em primeiro plano, e do baço e dos rins logo em seguida.
A partir daí, o sistema de defesas se desequilibra, levando desarranjos para outros órgãos e sectores do corpo.
A corrente sanguínea, intoxicada pela má filtragem ou por excessos de fluidos não elaborados nos órgãos do metabolismo, passa a carrear um tónus comprometido para todas as demais partes do corpo e o sistema linfático, sem um escoamento normal, complica de vez o campo imunológico.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Fev 17, 2018 11:12 am

Tudo isso, a essas alturas, já terá causado repercussões negativas na estrutura nervosa, a qual leva para o cérebro uma infinidade de informações e "solicitações", muitas delas totalmente antagónicas e não interactivas, o que gera um caos tremendo naquelas ricas funções.
Eis aí uma visão superficial e rápida da quedas das peças do dominó em consequência da falha no filtro esplénico.
André Luiz (Evolução em dois mundos, 1987) nos aponta que as células são "servidoras e guardiãs fixas ou migratórias do tráfego e distribuição, reserva e defesa no centro esplénico", ou seja, como há atribuição do subtil para o físico o inverso também ocorre.
Nesse sentido, as desarmonias nos órgãos associados ao esplénico também podem gerar igual sintomatologia e, por decorrência, levar a pessoa à depressão também.
Por exemplo:
alguém desestrutura seu fígado, seja por excessos alimentares, uso de tóxicos, impropriedades medicamentosas ou mesmo por má posição mental perante os actos da vida.
Esse órgão irá, naturalmente, pedir ajuda ao centro vital esplénico, o qual fará o possível para repará-lo, realinhá-lo, enfim, colocá-lo em harmonia com o cosmo orgânico.
Mas, verificando-se a cronicidade do mal, o esplénico também se descompensará, quando então surge a possibilidade de ele se tomar pouco eficiente na administração dos outros órgãos ou elementos que dependem de sua gerência.
Caso, por exemplo, se em meio a isso tudo a vesícula biliar entrarem falência ou também não cumprir eficientemente seu papel e pesar sobre o pâncreas os efeitos desse desarranjo adicional, o esplénico dificilmente conseguirá filtrar os fluidos que o organismo precisará — sejam fluidos do próprio paciente ou absorvidos do ambiente externo.
Nesse ponto, entrando o esplénico em descompensação, ele replicará negativamente sobre esses elementos e passará a vigorar, no lugar de um sistema de auto-regulação positivo, um sistema de rectro-alimentação do desarranjo, ou seja:
os órgãos afectados exigirão mais do esplénico e este, desequilibrado, mandará mais desarmonia para os órgãos dependentes, tudo isso num processo de moto contínuo e crescente.
O resultado final já se sabe: campo altamente propício para a instalação de uma depressão.
Fisiologicamente, então, a questão dos filtros é fartamente bem pontuada na análise da depressão, especialmente quando visto pelo prisma da junção do fisiologismo com o campo fluídico.
Mas a questão dos filtros não se limita ao campo orgânico.
Senão vejamos.
Na psicologia, se não há filtros "limpos", não há processos reparadores.
Por exemplo: as neuroses só se fortalecem nas pessoas porque o acesso ao reprimido e ao recalcado está bloqueado, ou seja, não há, de via de regra e de forma natural, filtragem e, portanto,
não ocorre o escoamento dos elementos geradores das deficiências e desarmonias;
sem isso, os arquivos mal trabalhados contidos, sob pressão, nos porões da alma desencadeiam toda uma série de infortúnios e dificuldades pela vida afora.
As depressões de origens psicológicas se verificam por força de bloqueios nos campos emocionais, pela falta de congruência, ou seja, não se sabe se o que se está transmitindo é mesmo o que se deseja transmitir bem como não se percebe que o que se recebe não guarda, necessariamente, relação com o que está sendo comunicado.
A incongruência, pois, é também mais um reflexo da não filtragem ou, quando não, da filtragem imperfeita.
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