LUZ ESPÍRITA
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ARTIGOS DIVERSOS II

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ARTIGOS DIVERSOS II - Página 12 Empty Deus na Natureza (Parte 6)

Mensagem  Ave sem Ninho Dom Out 22, 2017 7:48 pm

Camille Flammarion

Continuamos o estudo metódico e sequencial do livro Deus na Natureza, de autoria de Camille Flammarion, escrito na segunda metade do século 19, no ano de 1867.

Questões preliminares

A. Qual o silogismo aplicado ao seu método pelos materialistas, segundo o qual a ideia de Deus é uma concepção absurda?
Eis o silogismo que se baseia em uma tese não comprovada experimentalmente e que, no entanto, foi erigida em princípio pelos defensores do ateísmo:
Premissa maior – A força é uma propriedade da matéria.
Menor – Portanto, uma propriedade da matéria não pode ser considerada superior, criadora ou organizadora dessa matéria.
Conclusão – Logo, a ideia de Deus é uma concepção absurda.
(Deus na Natureza – Primeira Parte. A Força e a Matéria.)

B. Qual o vício fundamental do silogismo adoptado pelos materialistas?
Adoptar como princípio – “A força é uma propriedade da matéria” – uma simples tese, não submetida à comprovação dentro dos rigores e dos parâmetros do método científico.
Se a premissa maior é falsa, a conclusão é evidentemente falsa.
É isso que afirma Flammarion, como ele se propõe a demonstrar na sequência de sua exposição.
(Deus na Natureza – Primeira Parte. A Força e a Matéria.)

C. Contrariamente à premissa adoptada pelos materialistas, qual é a proposição formulada por Flammarion?
Diz Flammarion que não é a matéria que domina a força, mas, sim, a força que domina a matéria.
O panorama geral do Universo vai oferecer-nos demonstração da soberania da força e, portanto, da ilusão dos materialistas.
Da matéria, nos elevamos às forças que a dirigem; destas, às leis que as governam, e destas, ainda, ao seu misterioso autor.
(Deus na Natureza – Primeira Parte. A Força e a Matéria.)

Texto para leitura

114. Newton não se cansava de repetir:
“parece-nos...”, e Kepler dizia: “submeto-vos estas hipóteses...”.
Aqueles outros, porém dizem: afirmo, nego, aquilo não é, a Ciência julgou, condenou – embora no que dizem não haja sombra de argumento científico.
(Deus na Natureza – Primeira Parte. A Força e a Matéria.)
115. Um tal método pode ter o merecimento da clareza, mas ninguém o inquinará de modesto, nem de verdadeiramente científico.
É que tais senhores têm a ousadia de imputar à Ciência a carga pesada das suas próprias heresias.
Se a Ciência vos ouvisse, senhores, se a Ciência vos ouve, não pode deixar de sorrir das vossas ilusões.
(Deus na Natureza – Primeira Parte. A Força e a Matéria.)
116. A Ciência, dizeis, afirma, nega, ordena, proíbe...
Pobre Ciência, em cujos lábios pondes grandes frases, atribuindo-lhe ao coração um descomunal orgulho.
Não, meus senhores, e vós bem o sabeis que, nestes domínios, a Ciência nada afirma, nem nega, porque apenas procura.
(Deus na Natureza – Primeira Parte. A Força e a Matéria.)
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Out 22, 2017 7:48 pm

117. Se, da questão da força, em geral, passarmos à da alma, observaremos que, na esfera da vida animal, ou humana, os adversários não vacilam em afirmar, igualmente sem provas, que não existe personalidade no ser vivente e pensante; que o espírito, como a vida, mais não é que o resultado físico de certos agrupamentos atómicos e que a matéria governa o homem tão exclusivamente quanto, a seu ver, governa os astros e os cristais.
(Deus na Natureza – Primeira Parte. A Força e a Matéria.)
118. O fenómeno mais curioso é o de imaginarem que aclaram o problema com as suas explicações obscuras:
– “O espírito, diz o Dr. Hermann Scheffler[i], outra coisa não é senão uma força da matéria, imediatamente resultante da actividade nervosa”.
(Deus na Natureza – Primeira Parte. A Força e a Matéria.)
119. Mas... de onde provém essa actividade nervosa? – Do éter(?) em movimento nos nervos.
De sorte que, os actos do espírito são o produto imediato do movimento nervoso, determinado pelo éter, ou do movimento deste nos nervos – ao qual importa ajuntar uma variação mecânica, física ou química, da substância imponderável dos nervos e de outros elementos orgânicos.
(Deus na Natureza – Primeira Parte. A Força e a Matéria.)
120. Virchow diz que “a vida não é mais que modalidade particular da mecânica” e Büchner afirma que “o homem não passa de produto material; que não pode ser o que os moralistas pintam; que não tem faculdade alguma privilegiada”.
(Deus na Natureza – Primeira Parte. A Força e a Matéria.)
121. Há em todos os nervos uma corrente eléctrica – predica Dubois-Reymond – e o pensamento mais não é que movimento da matéria.
Para Vogt, as faculdades da alma valem como funções da substância cerebral e estão para o cérebro como a urina para os rins[ii].
E Moleschott assegura que a consciência, a noção de si mesmo, mais não é que movimentos materiais, ligada a correntes neuro-eléctricas e percebidas pelo cérebro.
(Deus na Natureza – Primeira Parte. A Força e a Matéria.)
122. Admiremos, sobretudo, a conclusão fundamental:
“E aí temos nós por que os sábios definem a força uma simples propriedade da matéria.
Qual a consequência geral e filosófica desta noção tão simples quanto natural?
É que aqueles que falam de uma força criadora, tendo de si mesma originado o mundo, ignoram o primeiro e mais simples princípio do estudo da Natureza, baseados na Filosofia e no empirismo.”
(Deus na Natureza – Primeira Parte. A Força e a Matéria.)
123. E acrescentam:
– “qual o homem instruído, com um conhecimento mesmo superficial das ciências naturais, capaz de duvidar não seja o mundo governado como geralmente se afirma, e sim que os movimentos da matéria estão submetidos a uma necessidade absoluta e inerente à própria matéria?“
(Deus na Natureza – Primeira Parte. A Força e a Matéria.)
124. Assim, pela só autoridade de alguns alemães, que vêm ingenuamente declarar não admitirem, seja como for, a existência de Deus e da alma, agarrando-se embora a uma sombra de noção científica por justificar as suas fantasias, teríamos nós, ao seu ver, de abjurar a Ciência, ou deixar de crer em Deus.
(Deus na Natureza – Primeira Parte. A Força e a Matéria.)
125. Tivessem tido apenas a precaução de aplicar as regras do silogismo ao seu método; tivessem tido o cuidado de propor, primeiramente, as premissas irrefutáveis e não tirar delas senão uma conclusão legítima, e poderíamos acompanhá-los no raciocínio e conferir-lhes um prémio de retórica.
Mas, vede em que consiste o seu processo:
Premissa maior – A força é uma propriedade da matéria.
Menor – Portanto, uma propriedade da matéria não pode ser considerada superior, criadora ou organizadora dessa matéria.
Conclusão – Logo, a ideia de Deus é uma concepção absurda.
(Deus na Natureza – Primeira Parte. A Força e a Matéria.)
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Out 22, 2017 7:49 pm

126. É assim que arvoram, antes de tudo, em princípio a tese a discutir.
Combatendo acerradamente os métodos do Cristianismo, essa gente muito se assemelha aos que, no intuito de provarem aos romanos a divindade de Jesus, assim começavam:
– Jesus é Deus, e desse princípio não provado extraíam todas as deduções.
(Deus na Natureza – Primeira Parte. A Força e a Matéria.)
127. Convicto estamos de honrar grandemente esses escritores, aplicando aos seus postulados as regras do raciocínio, que eles talvez nunca sonharam seguir.
Também poderíamos submeter-lhes as pretensões a uma outra forma mais ingénua, assim:
Antecedente – Matéria e força encontram-se sempre associadas.
Consequente – Logo, a força é uma qualidade da matéria.
(Deus na Natureza – Primeira Parte. A Força e a Matéria.)
128. Aí temos, penso, um entimema - silogismo em que só há antecedente e consequente - de consequências bem evidentes, pois não?
Mas, é assim que os senhores alemães raciocinam, bem como os seus clarividentes imitadores, positivistas da nossa moderna França.
(Deus na Natureza – Primeira Parte. A Força e a Matéria.)
129. No primeiro caso, o raciocínio peca pela base; e, no segundo, nem mesmo faz jus a esse reproche, porque é uma infantilidade.
(Deus na Natureza – Primeira Parte. A Força e a Matéria.)
130. Certo, pesa dizê-lo, mas é a essa puerilidade, ou melhor – perversão da faculdade de raciocinar – que se reduz o movimento materialista dos nossos tempos.
E nunca, como aqui, vem a pelo a frase do misantropo que dizia não ser o homem um animal pensador, mas falador.
(Deus na Natureza – Primeira Parte. A Força e a Matéria.)
131. Todo o fundamento desta grande querela, toda a base deste edifício heterogéneo, cujo desmoronamento pode esmagar muitos cérebros sob os escombros; toda a força deste sistema que pretende dominar o mundo, presente e futuro; todo o seu valor e potência repousa nessa assertiva fantasiosa, arbitrária e jamais demonstrada, de ser a força uma propriedade da matéria.
(Deus na Natureza – Primeira Parte. A Força e a Matéria.)
132. É fingindo acompanhar a rigor as demonstrações científicas e só se apoiar em verdades reconhecidas, e com isso mascarando-se, que os pontífices do ateísmo e do niilismo proclamam as suas belas e edificantes doutrinas.
Mas a Ciência não é uma mascarada.
A Ciência fala de viseira erguida, não reivindica falsas manobras, nem luzes de falso brilho.
Serena e pura na sua majestade, ela se pronuncia simples, modestamente, como entidade consciente do seu valor intrínseco.
Nem procura impor-se e, sobretudo, não aventa coisas de que não possa estar segura.
Em vez de afirmar ou negar, investiga e prossegue, laboriosamente, no seu mister.
(Deus na Natureza – Primeira Parte. A Força e a Matéria.)
133. A exposição precedente já deixou adivinhar, sem dúvida, a táctica do ateísmo contemporâneo.
Ele não é fruto directo do estudo científico, mas procura insinuar-se com essa aparência.
Evidente a ilusão, nesses filósofos, pois sabemos que há entre eles uns tantos conceitos sinceros.
(Deus na Natureza – Primeira Parte. A Força e a Matéria.)
134. É à força de quererem conjugar à Ciência as suas teorias, que acabaram por embutir no cérebro essa união clandestina.
Essas teorias não podem invocar a seu favor qualquer das grandes provas científicas da nossa época e, sem embargo, dão-se como resultantes de todo o moderno trabalho científico.
(Deus na Natureza – Primeira Parte. A Força e a Matéria.)
135. Isso repetem, e é com essa hermenêutica que abusam dos ignorantes e da juventude desprecavida e entusiasta, tendendo a lhes fazer crer que as ciências, à força de progredirem, acabaram por descobrir e demonstrar que não há Deus nem alma.
São eles que fazem a Ciência.
(Deus na Natureza – Primeira Parte. A Força e a Matéria.)
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Out 22, 2017 7:50 pm

136. Dir-se-ia, em os ouvindo, nada haver além deles.
Os grandes homens da antiguidade e da Idade Média, tanto como os modernos, são fantasmas, e toda a Filosofia deve desaparecer diante do ateísmo pretensamente científico.
(Deus na Natureza – Primeira Parte. A Força e a Matéria.)
137. Preciso se faz que a imaginação popular não se deixe iludir por simples jogo de palavras, que mais valem, às vezes, por verdadeira comédia.
Importa que as criaturas pensem por si mesmas, julguem com conhecimento de causa e adquiram a certeza de que os factos científicos, perquiridos sem prevenção, não comportam as conclusões dogmáticas que lhes querem impor.
(Deus na Natureza – Primeira Parte. A Força e a Matéria.)
138. Vista de perto, a pedra angular a grande custo lançada pelo materialismo contemporâneo deixa entrever que ela não passa de velho e carcomido tronco de madeira podre e, no fundo, os partidários do sistema não estão mais seguros do seu cepticismo do que o estariam os calvos discípulos de Heráclito ou de Epicuro.
(Deus na Natureza – Primeira Parte. A Força e a Matéria.)
139. Ainda que queiram convencer-nos do contrário, todo o seu sistema não passa de hipótese, mais vazia e menos fundamentada que muitos romances científicos.
E uma vez que são eles próprios a declarar que toda hipótese deve ser banida da Ciência, não há como deixarmos de começar por esse banimento.
(Deus na Natureza – Primeira Parte. A Força e a Matéria.)
140. Com efeito, com que direito fazem da força atributo da matéria?
Com que direito afirmam que a força está submetida à matéria, que lhe obedece passivamente aos caprichos, escrava absoluta de elementos inertes, mortos, indiferentes, cegos?
(Deus na Natureza – Primeira Parte. A Força e a Matéria.)
141. Maior e mais fundado é o nosso direito de inverter-lhes a proposição, derrubando-lhes o edifício pela base.
Terminemos assim esta exposição do problema, decidindo que a lide se coloca nestes termos fundamentais:
é a matéria que domina a força, ou antes a força que domina a matéria?
(Deus na Natureza – Primeira Parte. A Força e a Matéria.)
142. Trata-se de discutir e escolher uma ou outra, ou, para falar com mais exactidão – trata-se de observar a Natureza e optar depois.
E, pois que os honrados campeões da matéria afirmam, com tanta segurança, o primeiro enunciado, começamos revocando-o em dúvida e propondo a alegação contrária.
(Deus na Natureza – Primeira Parte. A Força e a Matéria.)
143. O panorama geral do Universo vai oferecer-nos uma primeira demonstração de soberania da força e da ilusão dos materialistas.
Da matéria, nos elevamos às forças que a dirigem; destas, às leis que as governam, e destas, ainda, ao seu misterioso autor.
(Deus na Natureza – Primeira Parte. A Força e a Matéria.)  (Continua no próximo número.)

[ i ]    Körper und Gelst, etc.
[ii]    Physiologische Briefe.

§.§.§- Ave sem Ninho
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ARTIGOS DIVERSOS II - Página 12 Empty Ilusão ou não?

Mensagem  Ave sem Ninho Seg Out 23, 2017 10:28 am

Diz o dicionário que a ilusão é a compreensão de forma errada por parte da mente.
Quando olhamos para as pessoas a nossa volta, parece-nos que muitas das vezes estão iludidas com determinada situação.
Jesus Cristo a certa altura diz-nos:
“Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (João, 8:32), deixando claro nessa mensagem que não conhecemos a verdade.
Sinto-me confuso com estas palavras do Mestre da Vida; como cristão estudante de suas sábias palavras, não tenho nenhuma dúvida acerca de sua sabedoria, tenho muitas duvidas é sobre o meu conhecimento.
Se não compreendo as palavras do Mestre é natural que viva em ilusão porque não sei a verdade tal como Ele indicou, mas não consigo perceber isso.
Ora, qualquer “boa” ilusão tem que parecer verdade porque quando vemos a ilusão como tal ela desfaz-se.
Talvez a causa da ilusão que Jesus fala seja um conjunto de ilusões ou formas pensamentos com que alicerçamos nossas mentes e serve como base ao carácter do nosso ser, actor principal do palco de reencarnação.
Erasto (Espírito) aconselha-nos em O Livro dos Médiuns:
“Melhor é repelir dez verdades do que admitir uma única falsidade, uma só teoria errónea.
Efectivamente, sobre essa teoria poderíeis edificar um sistema completo, que desmoronaria ao primeiro sopro da verdade, como um monumento edificado sobre areia movediça...”.
No caso da formação de carácter do homem, aceitar uma “mentira”, no sentido de ilusão, que muitas das vezes são plantadas durante a infância, daí a importância da educação dos pais, pode ser a criação de um “dogma” mental que nos levará a ver a vida de forma errada.
A isso chamamos de carácter ou feitio.
Por exemplo: se eu sou educado em uma família que me ensina que devo ser agressivo perante as situações difíceis, irei reagir durante a minha vida de forma violenta ante as situações difíceis ou sentir-me-ei um “covarde”.
Essa situação só irá modificar-se quando eu perceber através do sofrimento próprio que tal atitude está errada, que a violência não é resposta a nenhuma situação na vida.
Por vezes ouço as pessoas a falar e perguntar como podem ser melhores?
Um doente chega ao consultório médico e diz:
– Doutor, quero ser saudável, como o poderei fazer?
O médico pergunta:
– O senhor está doente?
O doente responde:
– Não é importante, eu quero é ser saudável, preocupemo-nos com isso.
Será que isso faz alguma lógica?
Não é isto parecido ao “Quero ser uma pessoa melhor, quero ser uma boa pessoa”.
A saúde é um Estado Natural do ser humano, ou seja, se não existisse a doença, que é a alteração ao estado natural humano (saúde), não haveria a necessidade de “rotularmos” a inexistência da doença, ou seja, o estado saudável ou saúde.
Se eu perco a saúde pelo motivo de uma doença a recuperação desta passa pela cura da moléstia, então fixar-me no estado de saúde é uma ilusão tremenda, porque, para voltar ao estado natural, temos simplesmente que tratar a doença, concentrarmos nossas forças nela, e o estado de saúde aparecerá de forma natural.
Não há hipótese de sermos saudáveis sem passarmos pela eliminação da enfermidade, porque a saúde é a inexistência da doença.
A mesma situação se dá connosco na nossa forma do ser inteligente.
As doenças são as formas “humanizadas”, o egoísmo, orgulho, vaidade etc., que nascem em nós como formações mentais para uma contrapartida imediata e prazerosa do ser.
O apego são os sintomas dessa doença; não podemos curar os sintomas, temos que tratar a doença, mas servem para vermos o nível da enfermidade.
O nosso estado natural é a nossa essência, o que nos faz filhos de Deus; todas estas “enfermidades” deturpam nosso ser, o que somos; para regressarmos ao estado de nossa “essência” temos que curar as doenças, de nada vale nos fixarmos na “bondade” do ser ou querermos ser melhores, porque isso acontecerá durante a “volta” ao estado natural com a diminuição das “doenças” do Espírito.
Poderei eu ser uma “boa” pessoa, egoisticamente ou orgulhosamente?
Lao Tsé diz-nos que uma longa caminhada começa pelo primeiro passo; no meu ver, o progresso individual do ser começa bem perto, por trabalharmos aquilo que somos, os nossos defeitos.
Penso que esta é das maiores ilusões que temos “tenho que ser bom” porque leva-nos a imaginar um ser bom e a fixarmos a nossa ideia nessa imagem, copiamos as qualidades de quem admiramos sem percebermos que seus actos são uma extensão do seu ser.
A realidade é o que somos, em vez de fugirmos dela ou entrarmos em frustração, que é pior, temos que a encarar e trabalhar o que existe, nossos defeitos, a melhoria (a saúde) virá do tratamento as “enfermidades”, e ai saberemos com toda a consciência e realidade como é ser um ser melhor.

Agarremos na tesoura da poda, ganhemos coragem para o duro trabalho e podamos nossos defeitos humanos para nos aproximarmos da nossa “essência” filial.

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ARTIGOS DIVERSOS II - Página 12 Empty Argumentos contra Satã

Mensagem  Ave sem Ninho Seg Out 23, 2017 7:04 pm

Consulte um livro de "História Universal" que fale do "Galuto Diáspora"[1] ou da primeira Diáspora.
Não se prenda à Bíblia, a qual nos conta fábulas inventadas pela Igreja Católica Apostólica Romana, a fim de melhor dominar seus incautos fiéis.
De forma alguma, não existe diabo, satanás e etc., muito menos o inferno ou seus castigos sem-fim.
Esses são mais um ardil de nossa tão querida ICAR.[2]
É de maneira curiosa a presença de Satanás na Bíblia.
Como digo e afirmo, sem sombra de dúvidas, fundamentado no próprio Volume Sagrado; satanás aparece na Bíblia pela primeira vez no livro de Jó e surge como um promotor celestial, que entra no Céu e desafia a Deus para punir o “servo mais prudente da Bíblia”.[3]
Entretanto, no momento em que analisamos mais criteriosamente, desde Génesis, até o livro de Jó, a figura de satanás não aparece, mas, sim, o que vimos é a serpente.
Por quê? Bem, até então, era ela, que era considerada como "o bicho mais sagaz entre os animais" e que era a figura opositora à Misericórdia, à Mensagem da Criação Divina.
Não ao invés de satanás, pois este não existia.
Agora, por um instante, deixemos a Bíblia e busquemos a História.
Você vai ver que, depois que Nabucodonosor destruiu o primeiro templo e promoveu aquilo chamado "Galuto Diáspora", levou os Judeus para a Babilônia, onde eles ficaram 50 anos.
E, depois que ele foi destruído ou derrotado por Ciro, o rei persa fez com que os Judeus retornassem a Jerusalém, construiu o segundo templo e devolveu seus tesouros roubados.
Naquela época, o rei Ciro passou a ser muito respeitado e querido, a ser tratado com muito carinho pelos Judeus; por sua bondade e tudo que ele promoveu para o povo daquela nação.
O supracitado monarca persa trouxe também de seu país o Zoroastrismo.
O Zoroastrismo é a religião da dualidade, ou seja, nela, existem duas potências, ou, no caso, dois deuses, o deus do bem e o deus do mal.
E foi do deus do mal persa, de nome:
"Ahriman", o qual entrou no judaísmo na figura de satã, que a Igreja, posteriormente, apresentou satã ao mundo, com um carácter antropomórfico, com chifres, garras, garfo, caldeirão de fogo, inferno de fogo, tudo isso para, através do medo, melhor dominar os fiéis imprudentes, ingénuos, destituídos de malícia, ou aqueles que não possuíam cautela etc., além de arrancar deles seu dinheiro e construir o império que hoje vemos espalhado por todo esse Planeta Terra.
Todavia, notamos que a palavra "satã", em hebraico, quer dizer opositor.
Qualquer pessoa que se oponha a uma ideia, é um satã.
Basta que leiamos no Evangelho de Mateus, quando Jesus está em Cesareia de Filipe, e diz:
"o Filho do Homem precisa ir a Jerusalém e ser condenado e crucificado".
Pedro, tomando a palavra disse:
"Senhor, não vamos permitir isso".
E o Meigo Nazareno então falou:
"Afaste-se de mim, satanás" (Mt 16,21-23).
Ora, O Divino Jardineiro não se referiu ao apóstolo Pedro chamando-o de satanás subjectivamente.
Mas disse sim, ao seu discípulo, que ele estava tendo uma ideia opositora ou oposta àquilo que, em breve, se realizaria.
Em outras palavras, a figura de satã dentro da cultura persa é igual à imagem que conhecemos do moleque saci no folclore brasileiro e que foi criada para assumir o erro do homem.
Por exemplo: quando você faz uma coisa boa, todo mundo elogia e sabe que aquilo foi você quem fez.
Mas quando se comete um erro, geralmente se quer escondê-lo.
O que acontece muitas vezes é que vários dentre nós falam que aquilo é coisa do capeta, demónio, satã, satanás, coisa Ruim, ou como queiram chamá-lo.
Os persas criaram "Ahriman" (que era o deus do mal), o qual no judaísmo teve o nome de satã, para substituir o erro do homem.
Quando o homem acerta, foi ele próprio; quando erra, foi Satanás.
Isso continua nos tempos actuais, pois tudo que fazemos de errado, dizem:
isso aconteceu porque Satanás tentou, como se nós não tivéssemos vontade própria e fôssemos marionetes nas mãos de uma força negativa.
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ARTIGOS DIVERSOS II - Página 12 Empty Re: ARTIGOS DIVERSOS II

Mensagem  Ave sem Ninho Seg Out 23, 2017 7:05 pm

A Igreja, para melhor iludir os seus seguidores, cria um deus do mal, figura opositora de todas as nossas atitudes, e ainda de um ponto de vista curioso: satã pega os filhos de Deus e os prende por toda eternidade.
Eles, filhos de Deus, ficam lá presos, no inferno, mas ele, satã, fica livre; indo e vindo para onde bem quer; sem nenhum problema.
Tranquilo... tranquilo...
Isso é uma condição que os meus neurónios bipolares não aceitam.
Tanto isso é verdade que, em 2Sm 24,1, Satanás ainda não tinha sido criado, então, na passagem bíblica citada anteriormente, Deus instruiu Davi a fazer o senso em Israel.
Logo após é que o rei Ciro da Pérsia trouxe com ele o Zoroastrismo e, com ele, a Igreja criou a figura de Satanás.
Então, em 1Cr 21,1, não é mais Deus, e sim Satanás quem fala a Davi para ele fazer o senso em Israel.
Isso mostra a enorme influência que o Zoroastrismo teve na cultura judaica.
Nenhum teólogo explica coerentemente como é que Deus, em 2Sm 24,1, se transformou em satanás, em 1Cr 21,1.
Trocando em miúdos:
tudo isso, é só uma questão de tradução, interpretação e conhecimento.
Mas como sempre digo e repito para todos:
"cada um é cada um e cada qual é cada qual".

[1] Primeira diáspora (Galut Bavel)
De acordo com a Bíblia, a Diáspora é fruto da idolatria e rebeldia do povo de Israel e Judá para com Deus, o que fez com que este os tirasse da terra que lhes prometera e os espalhasse pelo mundo até que o povo de Israel retornasse para a obediência a Deus, onde seriam restaurados como uma nação soberana e senhora do mundo.
De acordo com a Moderna História, a diáspora judaica aconteceu pelo confronto do povo judaico com outros povos que desejavam subjugar sua cultura e dominar o seu território.
Geralmente se atribui o início da primeira diáspora judaica ao ano de 586 a.C., quando Nabucodonosor II — imperador babilónico — invadiu o Reino de Judá, destruindo Jerusalém e o Templo; e deportando os judeus para a Mesopotâmia.
Mas esta dispersão se inicia antes, em 722 a.C., quando o reino de Israel, ao norte, é destruído pelos assírios e as dez tribos de Israel são levadas como cativas à Assíria.
Judá passou a pagar altos impostos para evitar a invasão, o que não seria possível negociar com Nabucodonosor II.
Diáspora na Babilónia - Com a conquista de Judá, cerca de quarenta mil judeus foram deportados para a Babilónia, onde floresceram como comunidade e mantiveram suas práticas e costumes religiosos, associados a outros costumes herdados dos babilónios.
A assimilação fez com que o hebraico perdesse sua importância em função do aramaico que se tornou a língua comum.
Com a queda do poder babilónico e a ascensão do imperador persa Ciro I, este permitiu que algumas comunidades judaicas retornassem para a Judeia, mas a grande maioria da população judaica preferiu permanecer em Babilónia onde tinham uma sociedade constituída, do que retornar às vicissitudes da reconstrução de um país.

[2] Igreja Católica Apostólica Romana.
[3] Fala-se muito a expressão: “paciência de Jó”.

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ARTIGOS DIVERSOS II - Página 12 Empty O médium nunca deve parar de estudar

Mensagem  Ave sem Ninho Ter Out 24, 2017 9:08 am

Nubor Orlando Facure escreve sobre a teoria da hereditariedade da mediunidade e do desenvolvimento filogenético dos seres.
“Vamos compreender bem o que diz Hipócrates:
ele atribui exclusivamente ao cérebro e só ao cérebro toda a nossa actividade mental e, principalmente, nossos comportamentos.
As neuro-ciências de hoje não abrem mão dessas afirmações de Hipócrates – apoiam-se exclusivamente nessa visão materialista.”
(Nubor Orlando Facure, no artigo “A mediunidade é um comportamento hereditário?”, um dos destaques da presente edição.)
Na visão materialista, o fenómeno “mente” seria um epifenómeno do funcionamento cerebral – uma espécie de reacção adversa ou efeito colateral desse funcionamento.
Em verdade, os ensinos espíritas nos informam que o cérebro não somente é um decalque do cérebro perispiritual, como este o transcende pela emancipação da alma e pela conexão com o fenómeno anímico da manifestação do inconsciente.
“Mendel na Dinamarca, Darwin na Inglaterra e Kardec na França – contemporâneos que não conheciam o trabalho uns dos outros, mas sob a orientação da espiritualidade maior –, introduziam na Humanidade as primeiras noções da nossa responsabilidade evolutiva e dos nossos compromissos com a hereditariedade.”
(Nubor Orlando Facure, no artigo citado.)
Kardec, em seus comentários e perguntas, manifesta opiniões acordes com o pensamento evolucionista, o que causa surpresa porque seus primeiros estudos sobre Espiritismo antecederam o surgimento da obra de Darwin, bem como os estudos de Gregor Mendel, o pai da teoria genética.
“O Espiritismo entende que, após a morte, os Espíritos situam-se em outro plano da vida, em tarefas que os atraem tanto pelo interesse como pela necessidade, e milhões deles permanecem ao nosso lado, mantendo sintonia com nossos pensamentos, interferindo em nossas vidas, sugerindo-nos tanto boas como más condutas em nossas decisões.
Na maioria das vezes nosso contacto com eles é subtil e insuspeitável, mas, através dos médiuns, é ostensivo, vibrante e comovente.”
(Nubor Orlando Facure, no artigo citado.)
A inspiração, uma variedade da intuição, faz de todos os homens médiuns.
Mas ela não delimita muito bem o que faz parte do pensamento do Espírito comunicante e o que é inerente ao pensamento do sensitivo encarnado.
São sugestões, como que deixando ao encarnado a responsabilidade pelo acatamento da ideia ou de sua não adesão.
É o instrumento geralmente usado pelos protectores.
“Ensina Kardec que o fenómeno mediúnico se processa através do cérebro do médium:
é no cérebro do médium que o Espírito comunicante vai buscar elementos para produzir seu trabalho.
Em toda comunicação inteligente há uma contribuição do domínio do conhecimento do próprio médium.”
(Nubor Orlando Facure, no artigo citado.)
A interferência do médium na comunicação vem principalmente dessa atitude não passiva.
O médium nunca é inteiramente passivo, mesmo no caso de médiuns de incorporação inconsciente.
“A inteligência e toda capacidade mental de um indivíduo são propriedades do Espírito, sendo o cérebro apenas um instrumento que lhe permite manifestar-se nesse mundo.
Mas a predisposição orgânica do cérebro do médium deve possuir as condições adequadas para a manifestação do Espírito.”
(Nubor Orlando Facure, no artigo citado.)
A predisposição acima mencionada é, sem dúvida, essencial, visto que a mediunidade radica-se no organismo do sensitivo.
Nisso tem participação fundamental a epífise, ou glândula pineal, situada, mais ou menos, no centro da cavidade craniana. Decalcada do cérebro perispiritual, essa glândula é estruturada conforme o mapa genético do indivíduo, de forma que a faculdade mediúnica é sempre concedida como uma tarefa ou, se quisermos, como uma missão a ser desempenhada com um fim útil.
Num outro sentido, é indispensável que o médium seja receptivo à influência do Espírito e reúna determinadas condições para se tornar um bom intérprete.
A bagagem cultural insere-se no quadro das condições que permitem ao Espírito manifestar-se com maior qualidade.
Eis o motivo pelo qual o médium jamais deve parar de estudar.
Exemplo de como isso é importante pode ser colhido na experiência vivida por Chico Xavier em seus primeiros trabalhos com o poeta Augusto dos Anjos (Espírito), como o próprio médium relatou.

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ARTIGOS DIVERSOS II - Página 12 Empty A Revue Spirite de 1860 - Parte 3

Mensagem  Ave sem Ninho Ter Out 24, 2017 8:23 pm

Continuamos nesta edição o estudo da Revue Spirite de 1860, mensário de divulgação espírita fundado e dirigido por Allan Kardec.
Este estudo é baseado na tradução para o idioma português efectuada por Júlio Abreu Filho e publicada pela EDICEL.
As respostas às questões propostas estão no final do texto sugerido para leitura.

Questões para debate

A. Existem os génios das flores?
B. É possível a um Espírito inferior usurpar o nome de um Espírito superior?
C. Como se formou a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas?
D. Como proceder ante as teorias científicas propostas pelos Espíritos?

Texto para leitura

54. Vendo a seu lado o Espírito do dr. Vignal, Cauvière distinguia-o entre os vivos por seu envoltório, menos transparente que o dele. (P. 91)
55. Kardec evocou a senhorita Indermuhle, surda-muda de nascença, de origem alemã e residente em Berna (Suíça), a qual lhe respondeu em francês.
Sua explicação:
"O pensamento não tem língua:
eu o comunico ao guia do médium, que a traduz para a língua que lhe é familiar". (P. 94)
56. Kardec informa que os Espíritos sérios não gostam de repetir, porque nossa linguagem para eles é tão lenta que evitam tudo quanto lhes parece inútil.
Já os levianos, os obsessores e os zombadores são prolixos. (P. 95)
57. A Revue transcreve uma mensagem de Hettani, que se chamou génio das flores.
São Luís rectifica-a em vários pontos:
o Espírito não preside, de maneira particular, à formação das flores.
O Espírito elementar, antes de passar à série animal, dirige sua acção fluídica para a criação vegetal, mas ainda não se encarnou, e age sob a direcção de outras inteligências. (P. 99)
58. Nenhum pensamento, nenhum instinto tem o Espírito que dá vida às plantas e às flores – eis o que disse São Luís a Kardec. (P. 99)
59. Diz o Espírito de Staël:
"Se Deus pôs nos nossos corações essa necessidade tão grande de felicidade, é que ela deve existir alhures.
Sim, confiai n'Ele, mas sabei que tudo quanto Deus promete deve ser divino como Ele, e que a felicidade que buscais não pode ser material”. (P. 100)
60. Kardec anuncia o lançamento da 2ª edição d'O Livro dos Espíritos, ocorrida em março de 1860, inteiramente refundida e consideravelmente aumentada. (P. 100)
61. Como pode um Espírito inferior usurpar o nome de um Espírito superior?
A esta questão Kardec responde que Deus pode permitir que isso ocorra para experimentar a nossa paciência, a nossa fé, a nossa firmeza em resistir à tentação e exercitar a nossa perspicácia em distingui-los. (P. 105)
62. Não formamos uma seita, nem uma corporação, diz Kardec.
As raízes do Espiritismo não estão em nossa sociedade, mas no mundo inteiro.
Existe algo mais poderoso que todas as sociedades:
é a doutrina que vai ao coração e à razão dos que a compreendem e, sobretudo, dos que a praticam. (P. 107)
63. Kardec conta como se formou a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas:
“Eu recebia em minha casa um pequeno número de pessoas; acharam que o grupo cresceu; que era preciso um local maior.
Para tê-lo, teríamos que pagar, em cotização.
Disseram mais:
é preciso ordem nas sessões; não é possível admitir o primeiro que chegar; é necessário um regulamento.
Eis toda a história da Sociedade”. (P. 107)
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Mensagem  Ave sem Ninho Ter Out 24, 2017 8:23 pm

64. A forma mais ou menos imponente da linguagem não é importante, porque os impostores podem adoptá-la.
Partimos então – diz Kardec – do princípio de que os bons Espíritos não aconselham senão o bem, a união, a concórdia e que sua linguagem é sempre simples, modesta, penetrada de benevolência, isenta de acrimónia, de arrogância e de fatuidade, numa palavra, tudo neles respira a mais pura caridade.
Eis o critério real para julgá-los. (P. 109)
65. Jobard disserta sobre a teoria da incrustação planetária, que explica por que há na Terra amarelos, negros, brancos e vermelhos. (P. 111)
66. Kardec diz que tal teoria já foi dada por vários Espíritos, mas confessa não ser adepto dela.
(N.R.: Emmanuel refere-se à formação da Terra de modo bem diferente do proposto pela teoria da incrustação.) (P. 112)
67. O Codificador diz que Deus quer que adquiramos a Ciência pelo trabalho, e não encarregou os Espíritos de trazê-la pronta. (P. 112)
68. Os Espíritos têm duas maneiras de instruir os homens:
comunicando-se directamente ou encarnando-se para o desempenho de certas missões. (P. 113)
69. Desde que não haja chegado o tempo para disseminar certas ideias, será em vão que interrogaremos sobre o assunto os Espíritos. (P. 113)
70. Separar o verdadeiro do falso, descobrir a trapaça nas mensagens espíritas, eis uma das maiores dificuldades da ciência espírita. (P. 114)
71. Kardec diz que a teoria da formação da Terra por incrustação não é a única que foi dada pelos Espíritos.
Em qual acreditar?
Isto prova que, fora da moral, não devem ser aceitas teorias científicas dos Espíritos. (P. 114)
72. É preciso examiná-las racionalmente.
Foi assim que se procedeu com a doutrina da reencarnação, adoptada não porque emanada dos Espíritos, mas porque era a única que podia resolver todas as dúvidas. (P. 115)
73. Segundo a teoria da incrustação, a Terra seria muito antiga por suas partes e muito nova por sua aglomeração. (P. 116)
74. A Revue publica carta do dr. Morhéry a respeito da senhorita Désirée Godu, médium curadora, que passou a residir na casa dele e a trabalhar com ele junto a seus doentes. (PP. 117 e 118)
75. O dr. Morhéry prometeu relatar suas observações sobre as curas obtidas pela médium e nota-se, por sua missiva, que ele era adepto de uma prática médica diferente da Medicina orgânica de então, escrava da farmacologia mineral, de que tanto e tanto se abusou. (P. 119)
76. "Quanta saúde devastada pelo uso de substâncias minerais que, em caso de choque, aumentam o mal e, no da melhora, muitas vezes deixam traços em nosso organismo!", lamentou o dr. Morhéry. (PP. 119 e 120)
77. Dr. Morhéry relata várias curas obtidas pela srta. Godu, entre elas a de Pierre Le Boudec, surdo há 18 anos, o qual, após três dias de tratamento, pôde ouvir, maravilhado, o canto dos pássaros. (P. 120)
78. Quando escreveu, a médium cuidava do Sr. Bigot, há dois anos e meio atingido por um câncer no lábio inferior, que já chegara ao último estágio.
Suas dores eram atrozes; Bigot não dormia havia seis meses; mas desde o primeiro curativo experimentava alívio, dormia bem e se alimentava, havendo-lhe voltado a confiança, ao passo que a chaga mudara de aspecto. (PP. 120 e 121) (Continua no próximo número.)
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Mensagem  Ave sem Ninho Ter Out 24, 2017 8:24 pm

Respostas às questões

A. Existem os génios das flores?
Não. São Luís diz que o Espírito não preside, de maneira particular, à formação das flores.
O Espírito elementar, antes de passar à série animal, dirige sua acção fluídica para a criação vegetal, mas ainda não se encarnou, e age sob a direcção de outras inteligências. (Revue Spirite, p. 99.)

B. É possível a um Espírito inferior usurpar o nome de um Espírito superior?
Sim. Deus pode permitir que isso ocorra para experimentar a nossa paciência, a nossa fé, a nossa firmeza em resistir à tentação e exercitar a nossa perspicácia em distingui-los.
É por isso que o exame cuidadoso de todas as comunicações espíritas é indispensável. (Obra citada, p. 105.)

C. Como se formou a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas?
Ela surgiu de uma forma não planeada.
Kardec recebia em sua casa um pequeno número de pessoas.
Acharam que o grupo cresceu; que era preciso um local maior e que, para tê-lo, seria preciso pagar, em cotização.
Disseram mais:
que era preciso ordem nas sessões, que não era possível admitir o primeiro que chegasse e se fazia necessário um regulamento.
Eis aí a história da Sociedade, segundo palavras do próprio Codificador. (Obra citada, p. 107.)

D. Como proceder ante as teorias científicas propostas pelos Espíritos?
O Codificador foi bastante claro quanto a essa questão: fora da moral, não devem ser aceitas teorias científicas dos Espíritos.
É preciso examiná-las racionalmente.
Foi assim que se procedeu com a doutrina da reencarnação, adoptada não porque emanada dos Espíritos, mas porque era a única que podia resolver todas as dúvidas. (Obra citada, pp. 114 e 115.)

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ARTIGOS DIVERSOS II - Página 12 Empty CAPELA, O ORBE

Mensagem  Ave sem Ninho Qua Out 25, 2017 9:26 am

-Embora seja conhecido desde a antiguidade foi mais detalhadamente estudado pelo astrónomo Eddingson
-Capela é um Orbe situado na constelação do Cocheiro
-Fica a 45 mil anos luz da Terra
-É uma estrela gasosa e de matéria tão fluídica que sua densidade pode ser confundida com a do ar que respiramos
-Sua cor é amarela

HISTÓRIA DE CAPELA
-Há muitos milénios, o orbe Capela atingira a culminância de um de seus ciclos evolutivos
-Alguns milhões de espíritos rebeldes já existiam no caminho da evolução geral dificultando a consolidação das conquistas daqueles povos cheios de piedade e virtude.
-As grandes comunidades espirituais, directoras do Cosmos, deliberaram, então, localizar aquelas entidades que se tornaram pertinazes no crime
-Na Terra foram aqueles trazidos para aprender a realizar, na dor e nos trabalhos penosos do seu ambiente, as grandes conquistas do coração e impulsionando, simultaneamente, o progresso dos seus irmãos inferiores
(daqui não sairás antes que tenha pago até o ultimo ceitil)

ESPÍRITOS EXILADOS NA TERRA
-Nasceram em meio dos primates, dando origem as raças brancas, situaram-se na Ásia, África e antiga Atlântida.
Também são citados por Emmanuel como raças adâmicas.

-Os Egípcios
-Foram os que mais se destacavam na prática do Bem e no culto da Verdade
-Eram os que menos débitos possuíam perante o tribunal da Justiça Divina
-O culto da morte foi altamente desenvolvido devido a ansiedade de regressar ao Orbe querido (A metempsicose)
-Os sacerdotes mestres sabiam da existência de um Deus único e absoluto e conheciam também a função dos Espíritos prepostos de Jesus, na execução de todas as leis físicas e sociais da existência planetária
Daí saiu a ideia politeísta de numerosos Deuses que era disseminada para a população em geral, considerada incapaz de conhecer ensinamentos mais profundos sobre as verdades espirituais
-Todos esses espíritos já regressaram à Pátria sideral

Os Hindus
-São de origem anterior a civilização egípcia e antecederam também os agrupamentos israelitas
-Foram os povos arianos puros
-A reencarnação era base de sua crença
-Grande parte dos hindus, demonstrando sua revolta pela degredacao (?) do orbe amado e na ânsia de achar algo perdido, espalharam-se pelas planícies hindus e por grande parte da Europa, dominando os povos primatas lá existentes e estabelecerão as primeiras organizações políticas e científicas, dando início também ao materialismo
-Nas regiões da Índia ficaram apenas as almas resignadas, entres estes, os MAHATMAS criaram um ambiente de tamanha grandeza espiritual para seu povo e ao mundo, mensagens de amor e esperança que existem até hoje
-O povo hindu não aproveitou como devia as experiências sagradas no orbe terrestre, embora grandes emissários como CRISNA e BUDA tenham sido mandados em sua ajuda
-Muitos destes encontram-se ainda hoje em sua jornada de redenção no globo terrestre
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ARTIGOS DIVERSOS II - Página 12 Empty Re: ARTIGOS DIVERSOS II

Mensagem  Ave sem Ninho Qua Out 25, 2017 9:27 am

Os Israelitas
-Os hebreus constituíram a raça mais forte e mais homogénea, mantendo inalterados os seus caracteres através de todas as mutações
-Ensinou de todos os tempos a todos os povos a fraternidade e fé, mas sempre sofreu as consequências nefastas do orgulho e do exclusivismo
-Receberam a ajuda do Senhor Jesus na pessoa de MOISÉS e nos 10 MANDAMENTOS
-Encontram-se ainda na Terra estes seres, até que entendam que toda a salvação deve começar no íntimo de cada um
-Não devemos nos assustar com nenhuma revelação espírita.
Toda informação deve ser aproveitada da melhor maneira possível, ex. ovóides, obsessão de subjugação, vampirismo, umbral.
Seria como não estudarmos sobre a AIDS ou o CÂNCER por temermos estas doenças.
O estudo da degradação dos espíritos de um orbe para outro pode parecer um pouco pesado para certas pessoas más é essencial para entendermos melhor o mecanismo da nossa evolução espiritual.
-O Espiritismo não revela o fim do mundo.
Outros livros como por exemplo o próprio “Os Exilados de Capela” pregam catástrofes no globo terrestre mas a Génese espírita nos mostra claramente que nossas lutas agora são com as catástrofes de nosso comportamento.
-Precisamos de desenvolver nosso sentimento grupal, visando o melhoramento de toda a civilização global e não somente o nosso progresso.

Conclusão:
Muitos de nós somos aqueles exilados, ainda tentando recuperar o tempo perdido.
Progridamos juntos sabendo que o Jesus esta ao nosso lado

Bibliografia:
As seguintes obras são as melhores fontes de pesquisa para este assunto:
O LE-1857
A Gênese-1868
A Caminho da Luz-1939
Os Exilados de Capela-1951

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ARTIGOS DIVERSOS II - Página 12 Empty Sexo e Obsessão (Parte 44)

Mensagem  Ave sem Ninho Qua Out 25, 2017 7:31 pm

Damos prosseguimento ao estudo metódico e sequencial do livro Sexo e Obsessão, obra de autoria de Manoel Philomeno de Miranda, psicografada por Divaldo P. Franco e publicada originalmente em 2002.

Questões preliminares

A. Ao explicar como o Bem actua em face do assédio das sombras, o mentor Anacleto referiu-se a conhecida promessa de Jesus. Que promessa é essa?
“Eu nunca vos deixarei a sós!” – eis a promessa feita por Jesus.
E o que vemos em toda parte, diz Anacleto, é a confirmação dessa promessa.
“Através dos Seus prepostos Ele sempre está connosco, em suave convívio e oferecendo-nos salutares advertências”, afirmou o mentor.
(Sexo e Obsessão, capítulo 22: Considerações edificantes.)

B. Que efeito a melodia suave produz nos ambientes em que os Benfeitores espirituais atendem indivíduos enfermos, agitados, irritados e necessitados em geral?
A melodia, quando adequada aos propósitos citados, cria um ambiente de relaxamento e de bem-estar.
Foi o que se viu na instituição espírita, a que iam chegando inúmeras entidades necessitadas de auxílio – cansadas umas, outras irritadas, diversas ansiosas, muitas deprimidas – que, ao adentrarem o recinto impregnado de forças reparadoras e curativas, experimentavam, de imediato, compreensível refazimento.
Mesmo aquelas que desconheciam os ensinamentos espíritas e eram visitantes de primeira vez, não se podiam furtar às vibrações agradáveis que as penetravam, modificando-as interiormente, enquanto fora da instituição continuava a algaravia dos infelizes e o ensurdecedor ressoar de tambores e de instrumentos que produziam sons metálicos perturbadores.
(Sexo e Obsessão, capítulo 22: Considerações edificantes.)

C. Com base nos ensinamentos espíritas podemos afirmar que o processo de evolução é muito mais complexo do que o apresentado no arquétipo bíblico?
Sim. O progresso da criatura humana processa-se etapa a etapa, pelos incontáveis mecanismos da vida até atingir a meta para qual fomos criados, em uma caminhada de longa duração.
(Sexo e Obsessão, capítulo 23: Convites à reflexão e ao testemunho.)

Texto para leitura

220. A promessa de Jesus – O irmão Anacleto, concluindo suas explicações sobre a acção dos Benfeitores em face do assédio das sombras, observou:
“Eu nunca vos deixarei a sós! - disse Jesus - e o que vemos em toda parte é a confirmação da sua promessa.
Através dos Seus prepostos Ele sempre está connosco, em suave convívio e oferecendo-nos salutares advertências”.
Em seguida, o grupo reuniu-se no salão da instituição espírita, que estava repleto de assistentes encarnados e desencarnados, onde o médium Ricardo faria a palestra da noite.
Naquela ocasião, especialmente reservada pela Mentora para instruções em torno dos futuros acontecimentos, a sala estava iluminada por energias siderais.
A psicosfera, saturada de energias balsâmicas, desintoxicava os assistentes dos fluidos deletérios a que se haviam acostumado e que os enfermavam.
Espíritos dedicados ao socorro espiritual igualmente ofereciam apoio emocional e terapêutico aos que experimentavam parasitose obsessiva.
Alguns desses enfermos eram vítimas de hipnose profunda, que lhes bloqueava o discernimento e a compreensão dos ensinamentos que eram ministrados.
O intercâmbio entre os dois planos da Vida ali se fazia pulsante com preponderância do espiritual sobre o humano.
(Sexo e Obsessão, capítulo 22: Considerações edificantes.)
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Mensagem  Ave sem Ninho Qua Out 25, 2017 7:31 pm

221. Efeito da música sobre o ambiente – À medida que as pessoas se acomodavam, suave melodia se exteriorizava dos alto-falantes criando um ambiente de relaxamento e de bem-estar.
Agitados uns, como decorrência dos labores a que se afeiçoavam, chegavam cansados, outros irritados, diversos ansiosos, muitos deprimidos, mas, ao adentrarem o recinto impregnado de forças reparadoras e curativas, experimentavam, de imediato, compreensível refazimento.
Mesmo aqueles que desconheciam os ensinamentos espíritas e eram visitantes de primeira vez, não se podiam furtar às vibrações agradáveis que os penetravam, modificando-os interiormente.
Lá fora continuava a algaravia dos infelizes e o ensurdecedor ressoar de tambores e de instrumentos que produziam sons metálicos perturbadores.
Quando foram ligados os microfones para a transmissão interna do estudo da noite, um trabalhador espiritual colocou também um equipamento espiritual sobre a mesa.
Tratava-se de um vídeo-transmissor algo sofisticado para os padrões da época.
Dilermando explicou que havia sido instalado um serviço de projecção para as dependências externas, objectivando-se alcançar a malta que rebolcava no desvairado sítio à Instituição. Labores dessa ordem eram ali já habituais, sendo que, na oportunidade, foram ampliados os sistemas de transmissão de forma que pudessem superar a barulheira infernal.
(Sexo e Obsessão, capítulo 22: Considerações edificantes.)

222. Preparativos da palestra – Antes da palestra programada, fez-se, como de hábito, a prece que daria início à actividade.
A veneranda Mentora Clara de Jesus acercou-se, então, do médium Ricardo, palestrante da noite, e o envolveu em sucessivas ondas de ternura, cujas vibrações alcançavam-lhe os chacras coronário, cerebral e laríngeo que, imediatamente, passaram a exteriorizar coloração mui específica.
Os assistentes, acostumados às suas edificantes mensagens, tomados de peculiar satisfação que decorria da afeição que vigia entre eles e o devotado trabalhador da Causa de Jesus na Terra, ficaram receptivos ao conteúdo do verbo libertador.
Diversas Entidades enfermas que haviam adentrado o recinto acalmaram-se, e outras que se faziam cobradoras dos seus antigos desafectos foram discretamente induzidas a sintonizar na faixa do pensamento dominante, capazes de ouvir as palavras do expositor.
Fora realizado todo um trabalho cuidadoso de preparação do ambiente, e equipes, habilmente programadas para o mister, laboravam continuamente, a fim de que tudo transcorresse conforme estabelecido pela Mentora espiritual.
(Sexo e Obsessão, capítulo 22: Considerações edificantes.)

223. A palestra de Ricardo – A viagem de iluminação interior se alonga por um grande percurso, que deve ser vencido com sacrifício e vontade bem direccionada.
Qualquer tentame de crescimento pessoal é sempre o resultado do querer de cada Espírito com a contribuição do realizar com denodo, sem o que torna-se inexequível o progresso.
É, portanto, compreensível que nos ideais de engrandecimento moral e espiritual das criaturas humanas enfrentem-se lutas acerbas e obstáculos aparentemente intransponíveis.
Jesus, o Espírito mais perfeito que Deus nos ofereceu como modelo e Guia, não se eximiu aos testemunhos nem às dores, a fim de ensinar-nos que, se assim procediam em relação a Ele, o ramo verde da árvore da Vida, que não se faria ao galho seco e quase inútil que somos nós?
Desse modo, é sempre medida de bom tom e de equilíbrio precatar-se, todo aquele que aspira alcançar patamares espirituais mais elevados, contra as próprias imperfeições e o mal que nele mesmo existe, responsável pelo acoplamento dos plugs de que são portadores os hóspedes indesejáveis e perturbadores, encarregados de gerar obsessões.
No clima psíquico de harmonia e expectativa, pois, o médium orador deu início à palestra que deveria proferir sob a telementalização da preclara madre Clara de Jesus:
“Queridos irmãos no ideal espírita - iniciou o médium com doce vibração. - Paz seja connosco!”
(Sexo e Obsessão, capítulo 23: Convites à reflexão e ao testemunho.)
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Mensagem  Ave sem Ninho Qua Out 25, 2017 7:32 pm

224. Convite à reflexão [/i]– Da palestra proferida pelo médium Ricardo, destacamos os trechos que seguem:
- Alargam-se os horizontes do serviço de iluminação de consciências, a que fomos chamados pela Doutrina Espírita que liberta o ser humano das algemas da ignorância e da perversidade.
- Programado para renovar a Terra e oferecer os elementos da lógica e da experimentação, que faltam a todas as religiões, o Espiritismo, neste momento, é o cumprimento da promessa de Jesus, em torno d’ O Consolador que Ele enviaria aos Seus discípulos, de forma que pudessem ser recordadas Suas lições, que seriam esquecidas, conforme aconteceu, e ditas coisas novas que (então) não se podiam suportar, e que tem cabido à Ciência desvendar-lhes os conteúdos profundos, qual vem sucedendo.
- Graças à sua lógica robusta e aos fatos que demonstram a imortalidade da alma, sua comunicação com os homens e a justiça das reencarnações, convence, comove e arrebata as pessoas sinceramente interessadas na compreensão dos fenómenos da vida e na interpretação dos enigmas que se vêm arrastando, sem explicação, através dos milénios, nos campos da filosofia, da psicologia, da cultura em geral...
- Através da revelação dos Espíritos, o processo de evolução é muito mais complexo do que apresentado no arquétipo bíblico, resultando no avanço antropossociopsicológico, etapa a etapa, pelos incontáveis mecanismos da vida até atingir a sua humanidade actual, etapa que o prepara para seguir no rumo do infinito.
(Sexo e Obsessão, capítulo 23: Convites à reflexão e ao testemunho.)

(Continua no próximo número.)

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ARTIGOS DIVERSOS II - Página 12 Empty Pé de barro, pé no barro

Mensagem  Ave sem Ninho Qui Out 26, 2017 9:02 am

Vivemos um tempo curioso.
Após a chegada do homem à lua, do telescópio Hubble ter ajudado a desvendar o espaço, de uma grande expansão de nosso conhecimento do Universo, nos decepcionamos com o que encontramos.
Esperávamos algo divino, maravilhoso.
Esperávamos, na ratificação de nossa imaginação fértil, algo de civilizações intergalácticas, de descobertas de outros mundos, como um Cabral ou um Colombo moderno à busca de novas civilizações.
Mas encontramos rochas e gases, e fomos buscar abrigos em teorias conspiratórias e fábulas modernas, sem ver a magnitude do que encontramos.
Da mesma forma, a profusão das comunicações; as redes nos colocaram em tempo real em contacto com a natureza humana.
Ponto a ponto, sem filtros, viralizamos e nos comparamos com o vizinho nas redes sociais, e vemos do que o Espírito encarnado é capaz.
Mas nos decepcionamos.
Quebramos as nossas expectativas com o homem que vemos no espelho.
Sentimos vergonha da raça humana.
Sim, por ver não somente o mal, mas por vê-lo sendo propagado, comemorado e consumido, misturando o mundo real e a ficção, destruindo a crença no homem como centelha divina, com potencial para fazer mais e melhor nesse mundo.
Por ver que desperdiçamos soluções e criamos problemas, e a despeito de toda a tecnologia, ainda padecemos da fome, da ignorância e da violência.
A decepção é o sentimento que habita bocas e corações.
Uma tristeza infinda.
Uma vontade de não se levantar, em um tempo curioso, de falta de fé, ainda que existam tantas religiões.
De ídolos de “pé de barro”, ainda que existam tantas celebridades instantâneas.
Uma falta de esperança, de concepção de um mundo melhor, abatido pela realidade que se descortina.
O Espiritismo, como doutrina libertadora, que concilia a vida eterna com a vida real, traz uma nova proposta de fé.
Não somente por ser raciocinada.
Não uma proposta de “pés de barro” e sim uma proposta de “pé no barro”, na qual essa decepção não se justifica.
Uma proposta de mundo em transformação, pelas nossas mãos e guiado pelos nossos pés.
Sim, o Espiritismo convida-nos, Espíritos encarnados, a uma fé activa, producente.
A assumir as rédeas do mundo, para romper os determinismos da natureza humana, colocando os pés no barro e mostrando que pode ser feito diferente.
Um mundo que será o que nós fizermos dele.
Nós, as diversas gerações que encarnam sucessivamente no planeta.
Imagine uma mulher, um negro, um indígena no Século XVII.
Ele olhava também para o mundo de baixo, sem fé.
E hoje, apesar dos pesares, muita coisa mudou na relação do mundo com esses grupos.
A evolução se fez e se faz.
Às vezes lentamente, as vezes de forma imperceptível, mas o mundo melhora e pode melhorar.
Só depende de nós.
Essa lógica que o Espiritismo traz, de deixar em nossas mãos a construção de um mundo melhor, converte essa decepção em trabalho, essa falta de fé em esforço, esse vazio em sede.
Temos a ideia de reencarnação, não como um dogma de sofrimento e karma determinista, mas como uma chave libertadora do sofrimento e de promoção da fraternidade.
A pergunta 171 de “O Livro dos Espíritos” traz que “(...) a doutrina da reencarnação, isto é, a que consiste em admitir para o Espírito muitas existências sucessivas, é (...) a única que pode explicar o futuro e firmar as nossas esperanças, pois que nos oferece os meios de resgatarmos os nossos erros por novas provações”.
Esse resgate não é somente na dimensão individual, mas também na dimensão colectiva.
A continuidade da vida permite ao homem-espírito exercitar a sua capacidade de se reinventar, de fazer diferente, de romper barreiras e construir novas pontes entre os fossos que se apresentam.
E isso exige trabalho, esforço e dedicação.
A fé sem obras é morta, diz o evangelho, e, nesse sentido, temos que avançar, com o pé no barro e os olhos no céu.
Pois o nosso destino está nas estrelas.
Mas o momento, aqui e agora, é que ele está sendo construído.

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ARTIGOS DIVERSOS II - Página 12 Empty Maneiras de ver as coisas

Mensagem  Ave sem Ninho Qui Out 26, 2017 7:58 pm

Conta-se que uma indústria de calçados do brasil desenvolveu um projecto de exportação de sapatos para a Índia e, em seguida, mandou dois de seus consultores a pontos diferentes daquele país para fazer as primeiras observações do potencial daquele futuro mercado.
Após alguns dias de pesquisas, um dos consultores enviou o seguinte fax para a direcção da indústria:
"senhores, cancelem o projecto de exportação de sapatos para a Índia.
Aqui ninguém usa sapatos".
Sem saber desse fax, alguns dias depois o segundo consultor mandou o seu parecer:
"senhores, tripliquem a quantidade de sapatos do projecto de exportação para a Índia, pois aqui ninguém usa sapatos, ainda."
A mesma situação era um tremendo obstáculo para um dos consultores e uma fantástica oportunidade para o outro.
Da mesma forma, tudo na vida pode ser visto com enfoques e maneiras diferentes.
A sabedoria popular traduz essa situação com a seguinte frase:
"os tristes acham que o vento geme; os alegres e cheios de espírito afirmam que ele canta."
Os derrotistas falam da crise como se o mundo fosse acabar por causa dela, mas os optimistas e empreendedores dizem o seguinte:
Bendita crise que sacode o mundo e a minha vida.
Bendita crise que está reciclando tudo.
Bendita crise que faz o mundo se reestruturar.
Bendita crise que traz a transformação.
Bendita crise que traz a evolução e o progresso.
Bendita crise que traz novos desafios.
Bendita crise que me tira a ilusão de permanência.
Bendita crise que me tira do marasmo.
Bendita crise que me ensina o que é verdadeiramente importante.
Bendita crise que me revela minha própria sabedoria.
Bendita crise que dissolve meus apegos.
Bendita crise que amplia minha visão.
Bendita crise que me faz humilde.
Bendita crise que me faz voltar a ter fé.
Bendita crise que me faz redescobrir a minha força.
Bendita crise que me faz dar mais importância à vida.
Bendita crise que abre meu coração.
Bendita crise que me mostra a luz.
Bendita crise que me mostra outras oportunidades.
Bendita crise que me traz de volta a confiança.
Bendita crise que me traz de volta à minha essência.
Bendita crise que me desperta o amor pela humanidade.
Bendita crise que é o ponto de mutação.
Bendita crise que me abre novos horizontes...
E você, como é que tem encarado as situações difíceis ou as crises?
Lembre-se que da sua maneira de ver as dificuldades dependerá a resolução ou o seu agravamento.

Pense nisso!
O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de seus próprios pensamentos e actos.
A maneira como você encara a vida é que vai fazer a diferença

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ARTIGOS DIVERSOS II - Página 12 Empty Re: ARTIGOS DIVERSOS II

Mensagem  Ave sem Ninho Sex Out 27, 2017 8:56 am

Iluminar-se é ter confiança em si mesmo: é viver sem ressentimentos!
“Brilhe a vossa luz.” Jesus. (Mt., 5:16.)

“Eu sou a Luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida”, afirmou[1] Jesus.
Todos os Espíritos fomos criados simples e ignorantes[2], mas, sem embargo, somos lucigénitos, pois, ao criar-nos, Deus implantou a Luz Divina na intimidade de cada um de nós.
A busca dessa dimensão divina é o fanal de nossa existência e, sendo Jesus a Luz do Mundo, só tendo-O como Modelo e Guia é que lograremos localizar o Reino dos Céus dentro de nós...
Uma lâmpada eléctrica não ilumina apenas o interior do bulbo que a contém, mas espraia-se à sua volta.
Da mesma forma, a Luz Divina, ínsita em todos nós deverá irradiar-se à nossa volta, vez que ninguém acende uma candeia e a coloca debaixo da cama e sim no velador. (Mt., 5:15.)
Tal como na lâmpada elétrica, cuja luz interior espraia-se para o exterior, o processo de iluminação do Espírito, embora sendo interno, desdobra-se em consequências externas, pois interage no campo social em que vivemos.
Como encontrar e trilhar o caminho da iluminação?
Com a resposta, o confrade psicólogo Adenáuer Novaes[3]:
“(...) o caminho da iluminação, meta inalcançável numa única existência, não implica tornar-se perfeito, mas descobrir e realizar a personalidade integral, oculta no estreito conhecimento de si mesmo.
Pressupõe atravessar obstáculos, enxergar os próprios limites, agindo na vida para transformar-se a cada momento.
Nesse contexto, os problemas não são atestados de fracassos, mas oportunidades preciosas de iluminação.
Iluminar-se é tornar-se dotado de luz, que brilha em si mesmo e em sua volta, isto é, que não está escondida, e que, portanto, extrapola os limites da consciência pessoal.
O brilho próprio, inerente a todos, naturalmente atrai a quantos se aproximem.
O brilho pessoal, sem que se deseje aparecer, atinge a quem interage com seu portador.
O processo de iluminação requer consciência de transformação, de desenvolvimento da personalidade na direção das qualidades superiores do espírito.
É um processo interno com consequências externas.
O caminho na direção da iluminação se assemelha à jornada de um herói que anseia encontrar seu tesouro oculto em algum lugar de si mesmo.
Contará com auxílios diversos, inclusive espiritual, porém terá que retornar sozinho a fim de instalar, paradoxalmente, o reino interior no mundo externo.
Todos temos uma jornada em busca de si mesmo, em realizar sua própria vida, na procura de sua singularidade.
Ao cabo da jornada retornamos a um novo início e, como numa espiral, encetamos novo destino, ao encontro, desta feita, com Deus.
Para iniciar essa grande viagem interior é preciso primeiramente nos desfazermos da ilusão de nossa própria inferioridade, pois somos filhos de Deus, e como tais, fadados à felicidade plena.
Isto quer dizer que não devemos permitir a ideia de que somos insignificantes perante a vida.
A caminhada do espírito na busca de si mesmo requer optimismo e confiança no sucesso, bem como ausência de receio de estar só, pois o processo sempre se dará com auxílios diversos que, muito embora presentes, nunca tomarão o lugar do indivíduo.
Nessa caminhada é preciso ter coragem, disciplina e a certeza de que o processo é pessoal e intransferível.
Ninguém crescerá por ninguém.
Outros, durante o processo de ascensão, se apresentarão nas mesmas circunstâncias e deverão merecer nossa ajuda.
Devemos ter compaixão e generosidade para com os outros.
Deve o espírito não esquecer que o conformismo, a inércia e a acomodação surgirão na caminhada, induzindo o desejo de conclusão imediata sem se chegar ao termo do processo.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Out 27, 2017 8:57 am

Muitos param no meio sem forças e motivação para irem adiante.
É preciso ter determinação.
O compromisso com os objectivos que se pretende atingir é fundamental.
É desejável a humildade para não se considerar vitorioso antes do tempo.
A felicidade de se perceber caminhando e aprendendo com a vida nos permite sentir amor e paixão pelo que fazemos.
É desejável se sentir apaixonado pela vida, pelas pessoas e por si mesmo...
A criatividade é outra marca durante a caminhada.
Deve-se dar livre curso à inspiração como instrumento de descoberta das saídas dos conflitos inerentes ao processo.
Mesmo considerando que todo controle pode prejudicar a visão da totalidade, é desejável que não se perca a organização e a ordem durante o processo de caminhada.
A consciência não deve estar fora da jornada da alma na direcção da iluminação.
Deve-se crer num certo poder pessoal para transformar as coisas, pois somos frutos do desejo de Deus, portanto capazes de operar milagres na vida.
Essa certeza de identidade com o Criador nos confere a sabedoria para discernir entre o que nos convém ou não no processo. (Paulo. I Cor., 6:12.)
Na dimensão criativa incluímos nossa capacidade de estabelecer uma identidade pessoal naquilo que fazemos.
Criar, no nível humano, significa imprimir sua forma singular de fazer e sentir as coisas da vida.
Todos podemos encontrar formas pessoais de fazer as coisas sem exagerar pelo desejo exclusivo de ser apenas diferente dos outros.
Criar algo significa buscar o melhor que possa ser feito.
É também saber encontrar as saídas para os complexos problemas da vida de uma maneira própria; é usar a criatividade em todas as situações da vida.
Dentro da dimensão criativa deve-se buscar desenvolver a intuição como ferramenta poderosa, não só na solução de conflitos como também no próprio crescimento espiritual.
Estar resolvido nessa dimensão é buscar cada vez mais estabelecer conexão profunda com sua essência divina interna, que, em nome de Deus, promove o encanto da vida.
O desapego é exercício essencial na jornada de iluminação.
À medida que contactamos com nossa própria criatividade e autonomia, precisamos nos desligar das exigências para com as pessoas e as situações da vida.
Os sentimentos de posse decorrentes do medo de sermos abandonados por aqueles aos quais entregamos a responsabilidade de nos fazer felizes deturpam a natureza das relações afectivas e geram padrões escravizantes.
Ao desenvolvermos o desapego, amando com liberdade, poderemos cultivar a alegria de viver em paz...
Somos todos caminhantes ao nos colocarmos em busca da realização interior, motivados pelo desejo de encontrar o significado da própria existência.
Nessa estrada, inexorável e invariavelmente, nos depararemos com sombras ameaçadoras, representantes de nosso passado (desta e de outras encarnações), das quais não devemos fugir ou nos proteger, evitando-as.
Elas são sinalizadoras de que é chegada a hora de questionar os valores sobre os quais alicerçamos a nossa vida até o momento.
A crise é o início da jornada, e deveremos estar dispostos a sacrificar certas características pessoais, pois daí virá a reformulação dos aspectos da personalidade que perpetuam as repetições do passado.
O caminho da iluminação é árduo e difícil para quem estabelece como paradigma de vida a matéria e tudo que lhe diga respeito.
A percepção da vida espiritual e suas consequências possibilita tornar a jornada menos penosa e sacrificial.
Iluminação no caminho é consciência de eternidade e de presença divina consigo.
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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Out 27, 2017 8:57 am

A jornada longa não é uma via crucis, nem tampouco um mar de rosas; é o caminho traçado por cada um, que lhe dará forma própria, de acordo com seus méritos e seu passado. (Mateus, 16:27.)
Iluminar-se é ter confiança em si mesmo, é viver sem ressentimentos, sem vínculos desnecessários, sem exigências às pessoas.
É trilhar nos próprios passos a estrada que a vida oferece, procurando enxergar os outros como companheiros de viagem.
É compartilhar a própria vida, colocando-a a serviço de Deus junto à humanidade, em favor de si e do próximo.
A vida é um dom de Deus que merece ser dividido com as pessoas à nossa volta.
O viver egoísta, isolado em si mesmo, não possibilita a iluminação.
O caminho da iluminação pessoal leva-nos a compreender as verdades possíveis, a falar pelo coração, a entender poeticamente a vida e a agir com amorosidade.
É a paz que tanto almejamos e que ainda não percebemos, que se situa tão perto de nós.
A fé não deve levar-nos a pensar que já ultrapassamos as várias fases da vida.
Algumas etapas têm que ser vividas a fim de alcançarmos certos valores necessários ao espírito feliz.
Para entrar no caminho da iluminação não basta a fé, é preciso o contacto com a nossa natureza material, bem como viver os processos inerentes a ela.
Iluminar-se é estar resolvido nas várias dimensões da vida.
É aprender a lidar com o que efectivamente não se tem, isto é, com a ausência de tudo, mesmo se tendo alguma coisa, pois nada pertence ao ser humano que não esteja nele mesmo, que não seja ele mesmo.
É preciso ter objectivos na vida além do desejo de solucionar os problemas comuns.
Não se determinar para uma única tarefa na vida, mas para a própria vida como um todo.
Buscar finalidades e objectivos para a vida além de resolver conflitos, por mais graves que sejam, isso é dar um passo a mais para se viver bem e feliz.
Iniciar um processo de auto-iluminação é espiritualizar o próprio olhar sobre o mundo, colocando o amor na consciência, inundando a razão do sentimento de amorosidade.
Nossas ideias e raciocínios passam a ser dinamizados pelos sentimentos superiores oriundos do espírito, dotado de amor e sabedoria.
Nesse momento alcançaremos a prosperidade e tranquilidade na vida.
Ser próspero é estar resolvido nas várias dimensões, e isto ocorre quando actuamos no mundo com amor e sabedoria”.

[1] - Jesus. Jo., 8:12.
[2] - KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. 88. ed. Rio [de Janeiro]: FEB, 2006, questões 115 e 121.
[3] - NOVAES, Adenáuer Marcos Ferraz. Psicologia do Evangelho. Salvador: FLH, 1999.

Rogério Coelho

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ARTIGOS DIVERSOS II - Página 12 Empty Lenda das lágrimas

Mensagem  Ave sem Ninho Sex Out 27, 2017 8:51 pm

Contam as lendas que, quando o Criador concluiu a Sua obra, dividiu-a em departamentos e os confiou aos cuidados dos anjos.
Após algum tempo, o Todo Poderoso resolveu fazer uma avaliação da Sua Criação e convocou os servidores para uma reunião.
O primeiro a falar foi o Anjo das Luzes.
Postou-se respeitosamente diante do Criador e lhe falou com entusiasmo:
Senhor, todas as claridades que criastes para a Terra continuam reflectindo as bênçãos da Vossa misericórdia.
O sol ilumina os dias terrenos com os resplendores divinos, vitalizando todas as coisas da natureza e repartindo com elas o seu calor e a sua energia.
Deus abençoou o Anjo das Luzes, concedendo-lhe a faculdade de multiplicá-las na face do mundo.
Depois foi a vez do Anjo da Terra e das Águas, que exclamou com alegria:
Senhor, sobre o mundo que criastes, a Terra continua alimentando fartamente todas as criaturas.
Todos os reinos da natureza retiram dela os tesouros sagrados da vida.
E as águas, que parecem constituir o sangue bendito da Vossa obra terrena, circulam no seio imenso, cantando as suas glórias.
O Criador agradeceu as palavras do servidor fiel, abençoando-lhe os trabalhos.
Em seguida, falou radiante, o Anjo das Árvores e das Flores.
Senhor, a missão que concedestes aos vegetais da Terra vem sendo cumprida com sublime dedicação.
As árvores oferecem sua sombra, seus frutos e utilidades a todas as criaturas, como braços misericordiosos do Vosso amor paternal, estendidos sobre o solo do planeta.
Logo após falou o Anjo dos Animais, apresentando a Deus seu relato sincero.
Os animais terrestres, Senhor, sabem respeitar as Vossas leis, acatar a Vossa vontade.
Todos têm a sua missão a cumprir, e alguns se colocam ao lado do homem, para ajudá-lo.
As aves enfeitam os ares e alegram a todos com suas melodias admiráveis, louvando a sabedoria do seu Criador.
Deus, jubiloso, abençoou Seu mensageiro, derramando-lhe vibrações de agradecimento.
Foi quando chegou a vez do Anjo dos Homens.
Angustiado e cabisbaixo, provocando a admiração dos demais, exclamou com tristeza:
Senhor, ai de mim!
Enquanto meus companheiros falam da grandeza com que são executados Seus decretos na face da Terra, não posso afirmar o mesmo dos homens...
Os seres humanos se perdem num labirinto formado por eles mesmos.
Dentro do seu livre-arbítrio criam todos os motivos de infelicidade.
Inventaram a chamada propriedade sobre os bens que lhes pertencem inteiramente, e dão curso ao egoísmo e à ambição pelo domínio e pela posse.
Esqueceram-se totalmente do seu Criador e vivem se digladiando.
Deus, percebendo que o Anjo não conseguia mais falar porque sua voz estava embargada pelas lágrimas, falou docemente:
Essa situação será remediada.
E, alçando as mãos generosas, fez nascer, ali mesmo no céu, um curso de águas cristalinas e, enchendo um cântaro com essas pérolas líquidas, entregou-o ao servidor, dizendo:
Volta à Terra e derrama no coração de Meus filhos este líquido celeste, a que chamarás água das lágrimas...
Seu gosto é amargo, mas tem a propriedade de fazer que os homens Me recordem, lembrando-se da Minha misericórdia paternal.
Se eles sofrem e se desesperam pela posse efémera das coisas da Terra, é porque Me esqueceram, olvidando sua origem divina.
E, desde esse dia, o Anjo dos Homens derrama na alma atormentada e aflita da Humanidade, a água bendita das lágrimas remissoras.
A lenda encerra uma grande verdade:
cada criatura humana, no momento dos seus prantos e amarguras, recorda, instintivamente, a paternidade de Deus e as alvoradas divinas da vida espiritual.

Blog Espiritismo Na Rede, baseado, no cap. 22 do livro Crónicas de além túmulo, pelo Espírito Humberto de Campos, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.

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ARTIGOS DIVERSOS II - Página 12 Empty Advertências proféticas

Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Out 28, 2017 9:58 am

Ilustres personagens de nossa História, não é de agora, vêm registando advertências, conselhos ou sugestões, as quais, em futuro próximo ou distante, acabaram por se tornar realidade.
Consta na Revista Espírita de 1862, um interessante texto de Allan Kardec aos espíritas de Lyon, sua cidade natal, a propósito do ano recentemente iniciado.
O Codificador havia recebido inúmeras cartas por ocasião do ano novo, e naturalmente não poderia respondê-las a todas, mas escolheu uma em especial, assinada por cerca de duzentos seguidores de vários grupos espíritas, evidenciando a coesão, união e harmonia a reinar entre os espíritas de Lyon, um exemplo a ser seguido nos dias actuais no movimento espírita na Terra do Cruzeiro.
Em sua epístola de resposta, Allan Kardec aproveitou e endereçou alguns conselhos gerais, pois as suas palavras seriam publicadas na Revista Espírita a pedido da Sociedade Espírita de Paris; em função de sua relevância para o movimento espírita em geral, retiramos alguns, a saber1:
* A garantia do sucesso está nesta divisa, que é a de todos os verdadeiros espíritas:
Fora da caridade não há salvação.
Empunhai-a bem alto, porque ela é a cabeça de medusa para os egoístas;
* A táctica já posta em acção pelos inimigos dos espíritas, mas que vai ser empregada com novo ardor, é a de tentar dividi-los, criando sistemas divergentes e suscitando entre eles a desconfiança e a inveja;
* Aquele que procura, seja por que meio for, romper a boa harmonia, não pode estar animado de boas intenções;
* Guardar a maior prudência na formação dos vossos grupos, não só para a vossa tranquilidade, mas no próprio interesse dos vossos trabalhos;
* Com orgulhosos, que se escandalizam e se melindram por tudo; com ambiciosos, que se decepcionam quando não têm a supremacia, e com egoístas que só pensam em si mesmos, a cizânia não tardará a ser introduzida e, com ela, a dissolução;
* Devo ainda vos chamar a atenção para outra táctica de nossos adversários:
a de procurar comprometer os espíritas, induzindo-os a se afastarem do verdadeiro objectivo da doutrina, que é o da moral, para abordarem questões que não são de sua competência e que poderiam, com toda razão, despertar susceptibilidades e desconfianças.
Também não vos deixeis cair nessa armadilha; afastai cuidadosamente de vossas reuniões tudo quanto disser respeito à política e às questões irritantes;
* Visando desacreditar o Espiritismo, pretendem alguns que ele vai destruir a religião.
Sabeis que é exactamente o contrário, pois a maioria de vós, que mal acreditáveis em Deus e na alma, agora crêem; quem não sabia o que era orar, ora com fervor; quem não mais punha os pés nas igrejas, a elas vão com recolhimento;
* Repetirei aqui o que já disse em outras oportunidades:
em caso de divergência de opinião, o meio fácil de sair da incerteza é ver qual a opinião que reúne o maior número de partidários, pois há nas massas um bom senso inato que não se deixa enganar;
* Pela vossa união, frustrareis os cálculos dos que vos quisessem dividir.
Provai, enfim, pelo vosso exemplo, que a doutrina nos torna mais moderados, mais brandos, mais pacientes e mais indulgentes.
Como se nota, o Mestre, de conceituado professor e educador, passou a fazer parte da classe dos Profetas, pois as previsões daquela época se tornaram realidade há bom tempo atrás e, tudo parece indicar, continuará acontecendo dadas as circunstâncias actuais.
Os trabalhadores da última hora em sua grande maioria não leram e não se interessaram em aprender com os escritos do Mestre Lionês, ávidos que estão por pseudo-novidades literárias a se apresentarem instigantes nos dias hodiernos.
Já nos primeiros anos de desempenho de sua missão singular, em 1862, cinco anos após o lançamento da pedra angular do Espiritismo, O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, em algumas poucas recomendações cristalinas, certamente inspirado ou intuído pelos luminares que o acompanharam durante a elaboração da obra espírita, resumiu como os adeptos da Doutrina deveriam se conduzir para fazer brilhar bem alto a bandeira espírita, sem rixas, tampouco dissensões, muito menos divisões.
A “receita” do Mestre ainda é válida e nos aguarda para segui-la com dedicação, sob pena destes trabalhadores da última hora, que somos todos nós os espíritas, apesar de termos recebido mais uma oportunidade de trabalho, mais um voto de confiança de Jesus, nos encontrarmos em mais um final de vida, no plano espiritual, surpresos por não termos aproveitado esta derradeira chance de acompanhar a evolução natural da Terra.
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ARTIGOS DIVERSOS II - Página 12 Empty Re: ARTIGOS DIVERSOS II

Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Out 28, 2017 9:58 am

O tempo urge àqueles que:
1. Ainda se mostram mais preocupados em ocupar cargos administrativos dentro do movimento e na própria Casa em que militam, esquecendo-se de trabalhar com afinco nas pequenas tarefas que dão sustentação às Instituições;
2. Não se interessam em estudar com constância os livros básicos do Espiritismo, se deixando levar pelos modismos e propostas indecorosas que fustigam a verdadeira Doutrina por todos os lados;
3. Estimulam movimentos duvidosos em torno de nomes de valorosos espíritas desencarnados, se auto-intitulando amigos deste ou amigos daquele, mas no fundo apenas desejam servir aos seus interesses particulares, alimentando a própria vaidade e soberba, e mais, comercializando as suas próprias obras ditas espíritas;
4. Actuam nos Centros visando apenas servir às suas opiniões pessoais, fazendo das instituições seus locais particulares onde se expressam apenas para agradar a maioria sem nenhum compromisso com a verdade e a caridade;
5. Usam suas posições de mando dentro das Instituições permitindo trabalhadores despreparados estarem à frente de actividades requerendo o mais alto grau de conhecimento e responsabilidade, apenas para contentá-los, mantendo-os, desta maneira, sob seus círculos de influência...
Nota-se com pesar a propaganda e realização de encontros para divulgar a amizade por este ou aqueloutro antigo trabalhador da seara, todavia, ainda não há notícias dos Amigos de Allan Kardec, este, sim, um movimento verdadeiramente espírita.
Esta é a chamada final, a hora da decisão, contudo, caso não ajamos conforme o Codificador nos sugeriu, não nos surpreendamos ao chegar na aduana do pós-vida sem as credenciais para adentrar o tão esperado e aguardado “Reino de Deus”, caso isto se dê, mesmo assim, tenhamos a certeza de não estarmos desamparados pelo Magnânimo, pois Ele nos proporcionará novas chances de acertar o passo com as Suas leis, tantas quantas forem necessárias, porém, não nos espantemos igualmente, talvez mais uma advertência profética, se este novo acerto for realizado em outro orbe, pois não herdaremos a Terra.
A escolha é nossa!

Referência:
(1) KARDEC, Allan. Revista Espírita: jornal de estudos psicológicos. ano 5, n. 2, fev. 1862. Trad. Evandro Noleto Bezerra.
Resposta dirigida aos espíritas lioneses - Por ocasião do ano-novo. Texto adaptado para o artigo.

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ARTIGOS DIVERSOS II - Página 12 Empty O espírita perante a desencarnação

Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Out 28, 2017 7:39 pm

Frente ao desencarne, fenómeno natural da vida, é necessário conter o desespero, resignando-se perante a vontade divina.
Quando os familiares controlam as emoções, cultivando em prece sentimentos de confiança, os amigos da Espiritualidade encontram facilidade para promover o desligamento sem traumas maiores para aquele que parte e sem desequilíbrios aos que ficam.
Dispensemos as honrarias materiais exageradas, como coroas e flores, transformando este valor material em donativos às instituições assistenciais; lembremo-nos da necessidade de cumprir o tempo determinado de sepultamento ou cremação, para evitar sofrimentos desnecessários ao desencarnante.
As preces e o amor dos amigos ajudam muito o Espírito nesta viagem, podendo criar barreiras magnéticas que impedem a presença de Espíritos sofredores que poderiam prejudicar o desenlace desse irmão.
Quem partiu merece e precisa do socorro do nosso coração.
Não façamos do velório um encontro social.
Cultivemos o silêncio e, caso não consigamos este tipo de comportamento, será melhor nos retirarmos evitando aumentar o barulhento concerto de vozes e vibrações desrespeitosas.
A nossa conduta imprópria o faz sofrer e revoltar-se.
Tenhamos piedade fraternal e comportemo-nos como gostaríamos que procedessem connosco.
Se pretendemos cultivar a memória de familiares e amigos, usemos flores para enfeitar a vida e nunca para exaltar a morte na frieza do cemitério, pois, certamente, irão preferir receber nossa mensagem de carinho por vibrações saudosas, sem culto ao corpo inerte.
Durante nossa passagem na Terra, devemos deixar todos os nossos compromissos devidamente organizados, para que parentes e amigos não sejam perturbados por credores e outras contrariedades e, assim, quando estivermos na Pátria Espiritual, não receberemos vibrações menos fraternas.
No momento do sepultamento, façamos uma oração, dirigindo-nos a Jesus, desejando a este irmão paz e feliz retorno à verdadeira pátria; sendo breve e falando sobre o significado da morte indevidamente situada como fim da vida, quando é apenas um desdobramento dela em horizontes mais amplos.
O benfeitor espiritual Emmanuel nos orienta como deve ser nosso comportamento em um velório:
Somente permanecer no velório enquanto puder manter a postura de vigilância;
orar com sinceridade em favor de quem partiu e da família;
esforçar-se para não lembrar episódios infelizes envolvendo o desencarnante;
estar sempre disponível para o chamado atendimento fraterno com os irmãos presentes;
respeitar a religião e cultos de todos os presentes, contribuindo para a harmonização do ambiente, através da solidariedade;
não perder o foco do objectivo maior que é o auxílio espiritual ao desencarnante, familiares e Espíritos desencarnados que estejam no local necessitando de auxílio através da oração;
estar disponível na medida do possível para contribuir espiritual e ou materialmente com os irmãos presentes, sobretudo aqueles que estiveram sob maior impacto pela morte do irmão;
se convidado a enunciar a prece, fazê-la brevemente, com objectividade e optimismo;
aproveitar a ocasião para reflectir sobre a impermanência de todas as situações materiais da vida física, fortalecendo o nosso desejo de amar e servir durante o tempo que ainda nos resta no corpo físico;
e, principalmente, guardar a certeza de que o Espiritismo é o Consolador Prometido por nosso Mestre Jesus e que a mensagem da Imortalidade do Espírito desvelada por Jesus e Kardec é a base de todas as nossas buscas de amor e fraternidade, bem como nosso refúgio em momentos dolorosos como a morte, sendo antes de tudo uma mensagem de alegria e optimismo, Verdadeiramente a nossa "Boa Nova"!

Bibliografia:
Vieira Waldo pelo Espírito André Luiz – Conduta Espírita – lição 36 – Perante a desencarnação - FEB editora - Brasília - 32ª edição - 2013.
Simonetti Richard – Quem tem medo da morte? CEAC editora Rio de Janeiro/ 3ª edição - 2003. Páginas 55 e 58.
Moreira Marmo Leonardo/ Velório - Revista Semanal de Divulgação Espírita – O Consolador – ano 4 – número 196 13/02/2011.

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