LUZ ESPÍRITA
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Críticas aos “Cépticos”

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Mensagem  Ave sem Ninho Qua Set 18, 2013 9:55 pm

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Desde que foram publicados no artigo de janeiro de 2001 do Jornal de Parapsicologia, mais experiências foram feitas e podem agora ser lidas aproximadamente em seu novo livro Os Experimentos do Pós-Vida: Evidência Científica da Descoberta da Vida Após a Morte disponível em Amazon.com.

Seu website geral está em: http://www.openmindsciences.com/

Argumento 25: "as experiências espirituais existem somente em sua mente, não na realidade externa."

Desde que ninguém sabe tudo o que existe em toda a realidade, incluindo cépticos, ninguém pode dizer com autoridade infalível o que existe e o que não.

Mesmo se nós fizermos exame de algo fantasioso como unicórnios e dragões, por exemplo, nós não sabemos se aqueles tipos de criaturas não existem nos triliões de outros planetas no universo desde que nós não fomos mesmo a nenhum outro além do nosso.

Além disso, a teoria da corda na física sugere que pode haver muitas dimensões, que se verdadeiros podem sugerir outros planos ou níveis da realidade que nós não compreendemos ainda.

Estes outros níveis da realidade poderiam conter as criaturas ou os seres que nós não podemos mesmo imaginar, mesmo os unicórnios e os dragões.

Mesmo o céptico James Randi disse que dizer que algo não existe é uma reivindicação extraordinária.

Argumento 26: "as filosofias da Nova Era são apenas fantasias infantis para tratar de um frio mundo abandonado."

Esta é uma outra afirmação induzida pela crença.
Muitas experiências psíquicas não vêm como fantasias mas como experiências directas em primeira-mão.

Frequentemente quem passou pela experiência não escolhe mesmo tê-las no primeiro lugar, como nos registos daqueles que têm NDE ou OBE repentina.

Os adultos maduros que não são infantis na atitude ou no comportamento tiveram experiências paranormais ou psíquicas.

Há também muitas pessoas resistentes (mentalmente e fisicamente) que acreditam em Deus também.

Ainda, mesmo se uma crença ou uma religião forem usadas lidar com a vida, não significa que a crença ou a religião sejam falsas.

Eu posso usar a música ou a leitura para relaxar também, mas isso não significa que a música e os livros não existem!
(veja a refutação similar no argumento # 14)

Argumento # 27: "não há nenhuma evidência para suportar a existência dos UFO ou a noção que nós estamos sendo visitados por extraterrestres."

Veja o argumento # 2, ponto 3a.

Enquanto existem incontáveis sites e informação sobre UFO na Internet e em livros/revistas, um dos mais convincentes investigadores neste tópico é Stanton Friedman.

Ele fez anos da pesquisa extensiva e é muito familiar com os argumentos dos refutadores, visto que a maioria de investigadores do UFO nunca se dirigem aos pontos de cista cépticos.

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Mensagem  Ave sem Ninho Qua Set 18, 2013 9:56 pm

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Você pode verificar algum material de Friedman em: www.v-j-enterprises.com/sfhome.html

Ele publicou também algo bem pesquisado livros convincentes tais como Crash at Corona: The U.S. Military Retrieval and Cover-Up of a Ufo e TOP SECRET/MAJIC.

(Incidentalmente, Friedman emitiu um desafio público à força aérea dos E. U. para debater publicamente o incidente de Roswell, mas seu desafio permaneceu não respondido.)

Argumento # 28: "desde a evolução e a selecção natural não há suficiente explicar as origens da vida, está nenhuma necessidade para o deus caber na equação."

Embora a evolução e a selecção natural possam explicar como a vida evoluiu na terra com mutações aleatórias tendo por resultado as características benéficas mais apropriadas para a sobrevivência, há muitas lacunas nesta teoria.

Todo o Web site ou artigo de Criacionistas podem apontar algumas destas.
Apesar de eu pessoalmente acreditar na evolução, eu não acredito que explica tudo nem acredito que inviabilize da existência de Deus.

Greg Stone, de minha lista da discussão, colocou isso de forma eloquente quando disse:

"Há não somente um resíduo de sentimento, mas há um argumento ruidoso que a evolução darwiniana não é grande bastante. Não é.

A evolução darwiniana trata da natureza específica da evolução de formas biológicas neste planeta.
E falha em não descrevê-lo inteiramente uniforme nesse campo.

Não esclarece a evolução total da complexidade dentro do universo, que conduz então "ao exemplo especial" da evolução darwiniana.

Não esclarece a origem das formas de vida, e o mais importante em nenhuma maneira explica a existência do espírito e do efeito do espírito em cima da evolução dessas formas.

Assim, a evolução darwiniana está incompleta quando vem a explicar a vida.

E aqueles, como Dawkins, Blackmore, Pinker, etc. que tentam fazer a evolução darwiniana mais do que ela pode querer fazer serão vistos a longo prazo como tenso sido completamente tolos."

Além disso, foi computada como impossível para que a vida evolua por acaso por si própria por causa da impossibilidade astronómica das condições para a vida que está sendo determinada acima por acaso.

Theist J.P. Moreland apresentou os argumentos para isto, usando a matemática e a ciência, em seu debate de encontro ao ateu Kai Neilsen, descrito no livro Deus Existe? O Debate Entre Teístas & Ateístas.

Em seu debate com o ateu Kai Neilsen, Moreland explica com matemática e ciência porque o acaso sozinho não poderia explicar como as condições para a vida evoluíram.

Enquanto este campo não for minha perícia, se pode encontrar a abundância da literatura no debate Criação vs. Evolução nas bibliotecas e nas livrarias, assim como na Internet.

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Mensagem  Ave sem Ninho Qua Set 18, 2013 9:59 pm

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O debate de Evolução/Criação é um assunto vasto e complicado, mas uma coisa que os ateus nunca podem explicar é "quem ajustou as condições vastamente improváveis para que a vida evolua em PRIMEIRO LUGAR?
De onde a matéria criou o universo e de onde a vida vem?
Porque não é ao invés o universo um vácuo gigante de nada?"


É algo deste tipo.

Nós conhecemos os mecanismos por atrás de como e de porque as panelas fervem, mas isso não nos diz nada sobre a pessoa que pôs a panela sobre o fogão.

Alguns ateus gostam também de indicar que a necessidade para a crença em Deus pode também ser explicada por Evolução.

Entretanto, David Marshall, um missionário Cristão e filósofo refuta esse ponto bem quando indicou em minha lista da discussão por email:

“Fazer o salto de “a evolução pode explicar a crença em Deus” para “não há Deus “sem argumento envolvido seria a falácia genérica, outra vez.

Repetindo meu exemplo anterior, mesmo se você puder explicar a habilidade humana de fazer matemática pela evolução, isso não prova que a matemática é inválida.

Na teoria, deve ser possível (dado suas pressuposições) mostrar como a faculdade humana para a matemática surgiu com os processos naturais.

Isso não significa que E=MC2 não descreve exactamente eventos reais no universo real.

O facto que a evolução pode ter criado uma consciência de dependência na mãe no cuido de uma criança, não significa que as mães reais não existem e não se importam com suas crianças.

Da mesma maneira, mesmo se você puder descrever a evolução da fé no deus, isso permaneceria um argumento inteiramente separado, se Deus existe de facto ou não."

Argumento 29: “Ateus não possuem a crença de que Deus não existe.
Um ateu é alguém que não possui crença em Deus, ou falta-lhe a crença nele.
Consequentemente, o ónus da prova recai sobre o crente, não sobre o ateu.”


Ateus gostam de lembrar aos outros deste argumento porque eles sentem que as pessoas têm um conceito errado sobre a posição deles.

Eles enfatizam que a posição deles não é a de que “Deus não existe”, apenas de que eles não acreditam em Deus.

Usando a semântica, indicam que a definição do ateísmo deve ser sem opinião sobre Deus porque o "A" em "A – teísmo" significa que "sem" e o "teísmo" significa a "crença em Deus".

Entretanto, isto faz pouca diferença de um jeito ou de outro porque sua filosofia central para Deus é ainda a mesma.

A razão porque enfatizam isto fortemente, eu acredito, é a de colocarem-se em uma posição menos atacável.

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Mensagem  Ave sem Ninho Qui Set 19, 2013 9:57 pm

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Desta maneira podem exigir o ónus da prova no teísta, que acredita no deus, ao reivindicar que desde que "não acreditam" no deus, não têm que defender essa opinião.

É uma jogada semântica política, eu penso.
É por isso que a maioria dos ateístas preferem o termo "eu não acredito em Deus" do que "Deus não existe".

Veja você, eles não podem realmente provar que Deus não existe porque você não pode provar uma negativa.

Não obstante uma ou outra definição, o ateu obviamente acredita profundamente que não há um deus ou uma divindade em qualquer lugar de qualquer maneira, o que é central em suas tentativas de desbancar e refutar cada e qualquer argumento para a existência de Deus.

Consequentemente este debate trivial sobre a definição técnica da palavra "ateísmo" parece obtuso em essência.

Argumento 30: O argumento do desafia psíquico de um milhão de dólares de James Randi.

Na versão original deste artigo em 2001, eu decidi não me dirigir a este argumento porque eu não gosto de criar argumentos inteiros de encontro a indivíduos específicos.

Entretanto, neste momento o infame James Randi e seus colaboradores fizeram isto praticamente inevitável.

Os pseudo-cépticos dizem agora que cada psíquico e pessoa que tiver passado por experiências paranormais caso suas afirmações sejam verdadeiras, então deve se sujeitar ao desafio psíquico de um milhão de dólares do James Randi.

Eles também argumentam constantemente que o facto que ninguém venceu todos estes anos demonstra que não há nenhum psíquico real.

Randi está agora tão entrincheirado no cenário da parapsicologia que ignora-lo seria equivalente a ignorar Darth Vader em Guerras nas Estrelas.

Consequentemente, na edição nova de meu artigo, eu decidi adicionar este argumento novo que é um dos argumentos mais frequentemente mencionados por cépticos organizados.

Primeiramente, para aqueles de vocês que não conhecem, James Randi (http://www.randi.org/) é um refutador paranormal famoso que criou a fundação educacional de James Randi (JREF).

Hábil na arte da mágica de palco, Sr. randi reivindica de que pode detectar a fraude e os truques dos psíquicos de um modo melhor do que cientistas podem.

Anda por aí dando discursos que tentam "educar" (ou fazer lavagem cerebral talvez) o público sobre psíquicos e os fenómenos paranormais, que reivindica serem todos auto-ilusão.

Ele escreveu livros como An Encyclopedia of Claims, Frauds, and Hoaxes of the Occult and Supernatural and Flim-Flam! Psychics, ESP, Unicorns, and Other Delusions, fez um documentário da PBS chamado “Segredos dos Psíquicos”, causando dano à reputação do psíquico entortador de colheres o Israelita Uri Geller (http://www.urigeller.com/), esteve no CNN’s Larry King Live algumas vezes para debater com a psíquica Sylvia Browne http://www.sylviabrowne.com/ )
(você pode ler a transcrição do debate em www.cnn.com/TRANSCRIPTS/0312/05/lkl.00.html ), etc.

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Mensagem  Ave sem Ninho Qui Set 19, 2013 9:59 pm

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A reivindicação dos críticos de Randi é na maior parte uma ajuda publicitária para sua carreira devido ao facto que 1) Randi é extremamente selectivo em quem testa, preferindo testar somente nomes famosos para impulsionar sua própria carreira, e que 2) são muitos pretendentes que não receberam nenhuma resposta após se cadastrarem.

Desde que muito já tem sido escrito sobre isto, eu fornecê-lo-ei alguns links que conheço.

•              Flim-Flam Flummery: A Skeptical Look at James Randi  An article by Michael Prescott investigating and exposing many errors and mistakes Randi made in his book Flim-Flam! Psychics, ESP, Unicorns, and Other Delusions.
Includes a response by Randi, followed by Prescott’s rebuttal and detailed analysis of many disputed issues.

•        Dr. Victor Zammit, um advogado que apresenta evidência para o pós-vida, escreveu um artigo sobre o desafio de Randi em: http://www.victorzammit.com/skeptics/reward.html

•         Richard Milton da Ciência Alternativa ( http://www.alternativescience.com ) escreveu também uma análise do desafio em: http://www.alternativescience.com/james-randi.htm.

Descreveu também um exemplo de o que aconteceu a um pretendente que foi recusado: http://www.alternativescience.com/randi_retreats.htm

•          Meus amigo de longa data e colega longos Michael Goodspeed ( http://www.trueskeptic.com/ ) escreveu recentemente também um artigo grande que detalha a hipocrisia de Randi e de seu desafio, em que você pode ler: http://www.rense.com/general50/james.htm.

•         Desafio Psíquico • Um artigo desafiando James Randi a perpetuar sua repetida afirmação que se a evidência adequada de uma realidade paranormal puder lhe ser demonstrada, seria feliz em reconhecer e pagar um milhão prémios do dólar ao reivindicador.

Inclui clientes negligenciados e erros de Randi.
(você pode ler a resposta de Randi a isso aqui: http://www.randi.org/jr/091903.html )

•         Creme de ovos Do Flim-Flam •: Um olhar céptico em James Randi Um artigo por Michael Prescott que investiga e que expõe muitos erros e enganos que Randi fez em seu livro Flim-Flam!

Psíquicos, ESP, Unicórnios, e outros enganos.
Inclui uma resposta por Randi, seguido pela réplica de Prescott e pela análise detalhada de muitas questões disputadas.

Em todo o caso, um olhar rápido em artigos de Randi em seu Web site http://www.randi.org/ revelará a qualquer observador objectivo que embora este homem seja muito bom em jogar  exercícios intelectuais em seus comentários, sua crença e os julgamentos cabem claramente naquele definição de um pseudo-céptico descrito no começo deste artigo, melhor que aquele do céptico verdadeiro.

De facto, Randi parece ter uma tendência a distorcer factos para suas finalidades.

Por exemplo, Harold Puthoff, um investigador do Instituto de Pesquisa de Stanford (SRI) que é famoso para experiências conduzindo na visão remota e em habilidades psíquicas de Uri Geller, disse-me em um email:

<< Todos os cépticos com quem debati disse que os testes da SRI foram totalmente desacreditados e já refutados. Isto é verdade? >>

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Mensagem  Ave sem Ninho Qui Set 19, 2013 10:01 pm

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"Nem um pouco verdade.
Citam apenas Randi e suas declarações, por exemplo, em seu livro Flim Flam.
Em Flim Flam, ele dá algo como refutando 28 pontos, se minha memória me servir correctamente.

Eu tive a oportunidade de confrontar Randi em uma conferência da Associação de Parapsicologia com a prova em mãos, e numa fita gravada ele admitiu que estava errado em todos os pontos.

Disse mesmo que os corrigiria para a resenha que viria a ser publicada pelo grupo do CSICOP.
(Ele não corrigiu.)

Caso alguém pense que se trata apenas de um caso de nossas opiniões contra as opiniões dele, nós escolhemos para a lista de pontos incorrectos somente aqueles que poderiam independentemente ser verificados.

Exemplos:
Disse que em nosso artigo da Nature nós verificamos o entortar metal de Geller.
Vá ao papel, e você vê que nós dissemos que nós não podíamos obter a evidência para isto.

Ele disse que um filme do experimento Geller feito no SRI pelo famoso fotógrafo Zey Pressman não foi feito por ele, mas por nós e que nós somente colocamos seu nome sobre ele.

Nós mostramos com o atestado de Presman que de fato ele fez o filme. etc., etc.."

Hal Puthoff

Também, em seu artigo CSICOP e os Cépticos: Uma Visão Geral George Hansen cita em suas notas de rodapé a respeito de Randi:

25 grosserias de Randi devem ter vindo sem surpresa aos membros do CSICOP porque ele usou de comportamento similar com relação à pesquisa psi.

Krippner (1977), Rao (1984), Targ e Puthoff (1977, pp. 182-186), e Tart (1982b) têm todos os erros flagrantes documentados de Randi.

Dennis Stillings demonstrou que "Randi é capaz de distorção brutal dos factos" (Truzzi, 1987, p. 89).

Randi foi citado como dizendo, "eu tenho sempre uma saída" no que diz respeito a seu desafio $10.000 (Rawlins, 1981, p. 89).
Puthoff e Targ (1977) documentaram um número de erros.

Em uma publicação, escrita à mão, assinada, Randi respondeu oferecendo $1.000 se qualquer erro reivindicado que pudesse ser demonstrado
(veja Fuller, 1979).

Fuller provou que Randi estava errado.
Em uma réplica a Puthoff e a Targ (1977), Randi se contradisse (para um exemplo claro, veja o ponto número 15 em Randi, 1982, p. 223).

Randi deveria ter pago os $1.000, mas nunca o fez .

Em resposta à charada do desafio psíquico de um milhão de dólares do Sr. Randi, o Dr. Zammit emitiu milhão de dólares contra desafiando aos cépticos para desprovar a evidência do pós-vida detalhada em seu livro Um Advogado Apresenta. o Caso para o Pós-Vida.

Você pode ler os detalhes deste desafio em: http://www.victorzammit.com/skeptics/challenge.html

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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Set 20, 2013 9:41 pm

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Finalmente, com respeito a CSICOP (Comité para a Investigação Científica das Reivindicações do Paranormal) [url]http://www.csicop.org, [/url] uma coisa reveladora necessita ser dita.

O membro anterior Dennis Rawlins da equipe de funcionários de CSICOP renunciou após ter encontrado fortes evidências de que o CSICOP suprimiu intencionalmente seus próprios registos que suportaram a astrologia (o conhecido "o efeito gaveta") durante uma de suas investigações iniciais da pesquisa estatística de Mitchel Gauquelin, assim provando que a agenda verdadeira da organização era simplesmente desacreditar/refutar de toda a maneira possível ao invés de encontrar a verdade, a fim de aclamar seus subscritores.

Você pode ler o relatório de Rawlins "STARBABY" em http://cura.free.fr/xv/14starbb.html.

CSICOP manteve naturalmente, que isso era tudo apenas um grande engano.
Mas o que mais você esperava que eles dissessem?
Os registos do Sr. Rawlins, apesar de tudo, parecem ser muito sinceros e correctos.

Também, para uma análise em profundidade do CSICOP, veja este artigo: http://www.tricksterbook.com/ArticlesOnline/CSICOPoverview.htm

Conclusão

Como nós vimos, estes pseudo cépticos são basicamente afirmações filosóficas de crença.
Não são ferramentas para aprender ou descobrir coisas novas nem elas nos ajudam a encontrar a verdade.

Seu estilo de lógica é destinado a refutar puramente em terras filosóficas melhor do que em terras factuais.
E eles não têm nada a ver com racionalidade ou razão como reivindicam seus proponentes.

De facto, como uma religião fundamentalista, eles são rígidos e fecham a mente de qualquer um a qualquer coisa nova ou contrária, não importa quanta evidência exista para suporta-la.

Victor Zammit, um dos primeiros investigadores do pós-vida com muita experiência em tratar dos cépticos, descreve como estes refutadores rejeitam o que não cabe em sua visão do mundo através do processo de racionalização através da dissonância cognitiva: http://www.victorzammit.com/skeptics/fundingskeptics.html

Deixe-nos apropriar de uma página da psicologia tradicional.
Quando um céptico recebe a informação - digo, prova científica para a vida após a morte - que é fundamentalmente inconsistente com a crença firmemente arraigada dele ou dela, o céptico tenta racionalizar a crença dele ou dela para reduzir e contrabalançar a ansiedade biológica, emocional e mental intensa.
A ansiedade intensa é criada pela informação que a vida após a morte existe.

A mente do céptico tenta resistir e rejeitar esta informação nova (mesmo se a informação é a verdade absoluta) - daqui a cognitiva (a mente) ‘dissonância’ - entre a informação nova - (isto é, a evidência positiva para a vida após a morte) e própria opinião pessoal do céptico que a vida após a morte não pode existir.

O cepticismo de mente fechada é extremamente difícil de alterar porque o cepticismo dele ou dela está' enfiado electricamente ' no sistema neurológico, psicológico, intelectual e emocional da crença do céptico.

Assim com certeza absoluta, este céptico perde inexoravelmente todo o sentido de imparcialidade empírica.
O verdadeiro céptico deve ser céptico de sua própria crença como com as dos outros.

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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Set 20, 2013 9:42 pm

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Mas estes pseudo-cépticos não o são frequentemente, em vez disso são como os cínicos que são incapazes de ver as falhas e as limitações em suas próprias vistas.

O perito em consciência e EQM Greg Stone, um membro de minha lista da discussão, resume o problema dos cépticos de mente fechada de um modo interessante:

"Você vê a avaliação subjectiva de um céptico menos peso do que a observação directa subjectiva de quem passou pela experiência.

O que é necessário, e que falta dolorosamente, é uma compreensão real da natureza e dos factores do conhecimento subjectivo.

Sem este todas as discussões serão inúteis.

O céptico continuamente não compreende e não admite que trabalha em uma base subjectiva.
E parece confuso quando alguém aceita a observação directa de alguém ao invés da avaliação subjectiva do céptico."

Nota do autor do site: a tradução não está completa (cansei!), mas a essência do artigo já está toda aí.
Espero que tenham gostado!


[1] Segundo o ufólogo céptico Kentaro Mori, autor do site Cepticismo Aberto (www.ceticismoaberto.com), tal incidente já foi bastante explicado, tendo relação com fenómenos atmosféricos, havendo pouquíssimos ufólogos que ainda pensam que tratavam-se de naves alienígenas.

“Ao menos, quase nenhum ufólogo sério”, frisa Kentaro.

[2] O problema já começa com o fato de não haver UMA navalha de Ockham, mas sim DUAS.
(isso já é uma multiplicação talvez desnecessária de entidades...).

Parece que na formulação original a ideia era:
"Não multiplique entidades desnecessariamente", ou “não postule entidades desnecessárias” (curioso que isso vem de um padre católico monoteísta... - ou seja, ele estava preconizando simplesmente aquilo que os padres e a religião católica fazem: impedir a multiplicação de deuses).

Depois isso passou para algo como:
"Dentre duas hipóteses ou teorias que tentem explicar um determinado conjunto de fenómenos, escolha a mais simples".

Na verdade existe até uma TERCEIRA navalha de Ockham.
E essa última é usada demais pelos cépticos militantes ateus materialistas:
entre duas hipóteses, mesmo que sobre uma base de fenómenos não igual, escolha a mais simples.

Há muitos problemas nesse conjunto de ideias "ockhamnianas".

Primeiro, na terceira navalha, o problema de se trabalhar com bases de fenómenos relativamente distintas.

Por exemplo, a imensa maioria dos neurologistas não conhece os estudos Ganzfeld.
Daí fica fácil considerar como "mais ockhamniano" rejeitar ideias como telepatia.

Joga-se o fenómeno fora e fica com o paradigma (é essa atitude, inclusive, que é prevista pela filosofia da ciência de Imre Lakatos).
Simples e prático.

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Mensagem  Ave sem Ninho Sex Set 20, 2013 9:42 pm

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Segundo, o "mais simples" ("Escolha a teoria mais simples") também é um problema enorme.

Definir o que é simplicidade e o que é complexidade é algo de altamente desafiador em termos lógico-teórico, além de inimaginavelmente ardiloso e matreiro.

Mas ainda assim conseguimos fazer isso com uma dose razoável de segurança e eficácia.

O problema é que muitos não estão atentos para os perigos dessa definição por vezes arbitrária e errónea de simplicidade, e aí podem incorrer em graves erros.

Ou seja, uma coisa pode PARECER mais simples, mas na verdade NÃO SER mais simples, e devemos estar atentos para isso.

Há um outro critério de "simplicidade" que é o "violar menos as demais ciências estabelecidas".
Por um lado, há nesse último ponto um valor pragmático inestimável.

Por outro lado, há um elemento dogmático (de louvor aos dogmas) insidioso e perigoso (dogmático e também "fisiológico" em termos políticos, ou seja: "corrupto").

Já com relação à formulação ockhamniana mais original (não multiplicar entidades desnecessariamente), a palavra "desnecessariamente" introduz um elemento de enorme complexidade lógica e social.

O que torna uma teoria necessária?
Por vezes não é nem só sua base fenoménica, ou sua robustez lógica, mas sim a demanda social por ela.
Ciência é uma actividade humana, ligada às demais, e sensível às demandas psicológicas e sociais da humanidade.

Analisando algumas teorias em um estado mais inicial de formação, e também algumas "sub-teorias" de paradigmas já estabelecidos (ou actualmente bem estabelecidos...), temos como exemplo (das "teorias" em estado inicial de elaboração) seria a teoria, ou hipótese, de que há telepatia em Ganzfeld.

Outro seria a teoria, ou hipótese, de que há reencarnação nos melhores casos estudados por Ian Stevenson.

Não temos praticamente nenhuma descrição teórico-mecânica de tais fenómenos, quase nenhum entendimento dos elos de causalidade envolvidos.

Contudo, há uma demanda social por tais teorias.

É interessante, importante, do ponto de vista psicológico e social, que haja pesquisadores que abracem tais teorias como hipóteses de trabalho.

Isso suscita uma polémica saudável e fértil no meio científico, que seria ainda mais saudável e fértil se não fosse, de um lado, os "espiritualistas mal intencionados" querendo usar isso como uma "wedge" (um "abre alas") para seus lucros futuros, e, de outro lado, os "materialistas mal intencionados" querendo barrar isso para garantir seus lucros do presente.

Um outro exemplo seria a "sub-teoria" (sub-teoria embutida em, ou parasitando viroticamente, um paradigma já estabelecido) de que a consciência é criada pelo cérebro.

Há gravíssimas falhas na robustez lógica e na base fenoménica de tal interpretação dos conhecimentos físicos e biológicos sobre o organismo humano
(ou seja, de que o cérebro cria a consciência).

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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Set 21, 2013 9:33 pm

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Contudo, é indispensável que haja cientistas trabalhando com tal hipótese de trabalho.

Voltando:
não se trata, porém, de se multiplicar entidades DESNECESSARIAMENTE, mas de multiplicar (ou postular) entidades DESNECESSÁRIAS.

Há uma diferença entre as duas formulações.

A primeira sugere que o pesquisador não deve postular entidades sem que haja necessidade para tanto.
Ou seja, é desnecessário postular outras entidades, porque a hipótese está "completa".

Isso é o óbvio ululante.

A segunda sugere que há a necessidade de se postular outras entidades para completar a hipótese.
Neste caso, o pesquisador deve ser parcimonioso, ou económico, e postular APENAS as entidades necessárias.

Isso não tem nada a ver com demanda social.
O necessário, em uma hipótese, é uma hipótese auxiliar.
O processo restringe-se à metodologia.

Disso resulta a famosa frase:
se um fenómeno pode ser explicado por causas naturais, não há porque recorrer (ou postular) causas sobrenaturais.

É isso o que a ciência tem feito desde o sec. XVII.
O "Silêncio de Pascal" é um marco histórico na aplicação do princípio de parcimónia.

Nada de um céu organizado pela arquitectura divina;
mas apenas um imenso espaço que se abre para o infinito, regido por leis físicas, sem a assinatura de Deus.
O céu de Aristóteles desmitificado pelo telescópio de Galileu. Uma verdadeira Guilhotina de Ockham.

De facto, a QUARTA navalha é que seria a correcta, ou seja, a navalha não determina a explicação correcta, nem a mais simples (devido ao valor subjectivo que isso acarreta), mas a mais provável (valor matemático estatístico, livre de subjectividade) pelo princípio da parcimónia de elementos.

Por exemplo, qual equipamento tem mais chances de apresentar um defeito, um com 50 partes móveis ou um com apenas 4 partes móveis?

Se os outros factores forem iguais (ou seja, se a probabilidade de que cada uma das partes apresente defeito for igual), então o equipamento com 4 partes é melhor.

Agora, se no equipamento com 50 partes, cada parte possuir uma probabilidade real de 1% de dar defeito, e se no equipamento com 4 partes, cada parte possuir uma probabilidade real de 20% de dar defeito, então o equipamento com 50 partes é melhor.

Finalmente, a navalha não determina a explicação correcta.
Diz-se que ela é uma "rule of a thumb", ou seja, que ela deve ser usada como um guia, e não como um dogma ou como algo de fato certeiro.

Contudo, muitos não estão alertas para isso, e tomam ela mais como regra de conduta obrigatória mesmo.

Texto montado com base nas discussões de Júlio Siqueira e Marcelo Druyan
(Nota do autor do site).

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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Set 21, 2013 9:33 pm

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[3]Segundo o ufólogo céptico Kentaro Mori, autor do site Cepticismo Aberto (www.ceticismoaberto.com) o OVNI era o planeta Vénus.
(Nota do autor do site).

[4] O novo link é http://www.dukenews.duke.edu/2001/11/mm_prayerand.html
(Nota do autor do site)

[5] Susan Blackmore aponta falhas deste estudo em seu livro “Experiências Fora do Corpo”:

“Karlis Osis e Donna McCormick recentemente realizaram novos estudos com Alex Tanous na qualidade de médium [9].

Instruíram Tanous para sair do corpo e se deslocar até uma câmara blindada que continha, além de um aparelho óptico para testar a PES, medidores de tensão que detectariam efeitos mecânicos involuntários na posição fora do corpo.

Níveis de activação desta aparelhagem foram amostrados antes e depois da criação do alvo.

A hipótese era que, depois que o alvo fosse elaborado e estivesse visível dentro da caixa, Tanous estaria presente tentando vê-lo, de modo que haveria mais probabilidade de afectar os medidores de tensão.

Além disso, Osis prognosticar que deveria haver mais efeito quando a adivinhação fosse um sucesso, isto é, quando Tanous adivinhasse o alvo correcto, uma vez que já estivesse evidente que ele se achava, por assim dizer, na posição determinada”.

“Os resultados, realmente, confirmaram este facto.

Houve um registo de maior actividade pelos medidores de tensão depois da criação do alvo, ainda mais acentuada nas provas em que o médium teve sucesso.

Osis e McCormick concluíram que a hipótese extra-somática se confirmara, isto é, que os resultados confirmaram a sugestão de que Tanous estava realmente fora do corpo e que alguma parte dele se encontrava presente na localidade do alvo.”

“No entanto, existem problemas que tornam duvidosa esta conclusão.

Em primeiro lugar, [...], a actividade padrão do dispositivo não foi avaliada nem levada em consideração.

Segundo, não informaram o número total de acertos.
O argumento depende da noção de que se obtém um acerto, há ocorrência de uma “autêntica” (isto é, com PES) EFC.

Todavia, quando calculei o índice de acerto, a partir dos dados fornecidos por Osis, descobri que, no cômputo geral, o sujeito não conseguiu mais acertos do que se poderia esperar em consequência do acaso.”

Finalmente, Susan afirma que “mesmo que se tivesse obtido uma resposta positiva de detecção, ela poderia ter sido produzida antes por psicocinésia (PK) do que por um duplo exteriorizado.”
(Nota do autor do site).

[6] Susan Blackmore dá mais detalhes deste estudo no capítulo 18 de seu livro “Experiências Fora do Corpo”:

“Nos últimos anos da década de 60, Charles Tart começou a fazer os primeiros testes de laboratório com sujeitos que podiam ter EFC’s voluntariamente (146 a,b).

Já examinamos suas descobertas sobre os estados fisiológicos desses sujeitos, mas, além disso, ele também testou a capacidade deles de enxergar um alvo fora do alcance da visão normal.

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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb Set 21, 2013 9:34 pm

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Antes de proceder aos testes formais com a primeira médium, a Srta. Z, ele pedia que ela tentasse fazer um simples exercício em casa.

Ela escrevia os números de um a dez em tiras de papel e os colocava dentro de uma caixa, ao lado da cama.
Cada noite tirava um, sem olhar, e punha-o num lugar de onde pudesse ser visto de cima.

Em seguida, quando se encontrava fora do corpo, ela tentava ver que número era.
Ela comunicou a Tart que obtivera sucesso em todas as ocasiões.

Isso estimulou Tart a tentar experimentos específicos nos quais a paciente dormia no laboratório e ele colocava um alvo em cima de uma estante, a cerca de um metro e oitenta centímetros acima da cama onde estava deitada.

A Srta. Z não podia se sentar nem sair da cama por causa dos eléctrodos que a ligavam com a aparelhagem de EEG, nem obviamente enxergar a parte de cima da estante.

O alvo era um número com cinco dígitos preparado previamente por Tart e colocado sobre a estante na presença da Srta. Z, sem que, no entanto, ela pudesse vê-lo.

A Srta. Z dormiu quatro vezes no laboratório.
Na primeira, não teve nenhuma EFC;
na segunda, ela conseguiu se elevar alto o bastante para ver o relógio, mas não o topo da estante, e na terceira noite, ela teve uma EFC, mas viajou para algum outro lugar e não procurou ver o número.

Na quarta e última noite, porém, ela acordou dizendo que tinha visto o número e que era 25132.
Era isso mesmo.

Ela acertara todos os cinco algarismos, numa probabilidade de acerto por acaso de apenas uma em 100.000.
Portanto, é sensato eliminar a ideia de que se tratava apenas de sorte.

Afinal, qual a explicação?
Teria alguma parte da Srta. Z deixado seu corpo e visto o número?
Ou poderia ter havido PES?


O próprio Tart mostrou relutância em admitir uma explicação paranormal.

Ele chamou a atenção para o facto de que a Srta. Z poderia, apesar dele pessoalmente ter considerado a hipótese improvável, ter trapaceado usando espelhos ou algum tipo de instrumento periscópico escondido dentro do seu pijama.

Até se considerou a possibilidade, embora remotíssima, de que tivesse lido o número reflectido na superfície do plástico preto do relógio pendurado na parede.

Todas estas conjecturas parecem forçadas, mas quando se está testando a ocorrência de um fenómeno paranormal é preciso se ter plena certeza de que as outras possibilidades estão completamente excluídas.

Além do mais, nessa ocasião, o registo de EEG foi obscurecido por muitas interferências com a intensidade de corrente de 60 ciclos.
Parker (114, p.103) sugeriu que isto seria previsível caso a Srta. Z tentasse se mover para ver o alvo.

O aprofundamento das pesquisas teria ajudado a esclarecer o problema, mas a Srta. Z precisou retornar à sua casa, relativamente distante, de modo que não foi possível fazer outros experimentos com ela.
(Nota do autor do site).

§.§.§- O-canto-da-ave
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Set 22, 2013 9:47 pm

Críticas aos “Cépticos”

“Há muitos cépticos que tomam o cepticismo como uma espécie de dogma e que, por detrás de um certo rigor, mostram preconceitos abertos a hipóteses que lhes parecem metafísicas.

Há cépticos que concedem o benefício da dúvida e que estão exigindo mais evidências para que venham a avaliar hipóteses que lhes parecem improváveis.”


- Jáder dos Reis Sampaio

Capítulo II do livro “O Psiquismo Experimental”, de Alfred Enry

Psicologia dos Incrédulos

Os cépticos


Ordinariamente, os cépticos pertencem a duas categorias:
ou são pessoas demasiado malignas, e que não ocultam essa qualidade;
ou são indivíduos tão sábios que imaginam que nada está acima da ciência deles.


Aferrados às suas teorias, não consentem em abandona-las;
o cavaleiro nas suas teses, desdenham descer dessas alturas, e majestosamente se revestem do que chamam ciência oficial.

Com eles perdem-se inutilmente o tempo e a lógica;
porque, a todas as provas que se lhes fornece, respondem: “É impossível!”

Se uma notabilidade científica afirmar a um céptico ter visto em condições de rigorosa observação (estando o médium seguro pelos pés e pelos braços) uma cadeira ou qualquer outro objecto mover-se sem contacto, ele retorquirá incrédulo:
“Tendes certeza de que vistes isto?
Pois, se assim é, trazei-me o médium para que eu verifique por mim mesmo o fenómeno.”


É pretensão habitual do céptico ver melhor que os demais.

Se concedido for o que ele pede, de duas uma:
ou o fenómeno se produzirá, e ele explicaria simplesmente como uma alucinação;
ou
(o que muitas vezes acontece) o fenómeno não poderá reproduzir-se, e ele tratará o médium de charlatão.

Seja como for, o céptico apenas se convencerá de que pretenderam zombar dele, e é mesmo possível que conserve um secreto ressentimento contra aquele que pretendeu operá-lo da catarata materialista.

A este propósito, escreve Florence Marryat, escritora distinta, filha de conhecido capitão e romancista inglês:
- Há duas categorias de pessoas cuja influência prejudicial relativamente ao espiritualismo tem sido incontestavelmente maior que o auxílio que lhes têm prestado muitos homens de ciência:
são os entusiastas e os cépticos.


Os primeiros crêem em tudo o que vêem ou ouvem, sem se darem ao trabalho de obter provas da realidade dos fenómenos:
vão de casa em casa referindo as suas experiências, de um modo tão ingénuo que parecem absurdas.

“Acreditam em tudo o que dizem os Espíritos, como se estes fossem semi-deuses, em vez de serem, como na maioria dos casos, Espíritos de natureza menos elevada do que a nossa, e que não puderam erguer-se acima da esfera celeste”.


É a esta categoria de espiritualistas que os jornais satíricos têm procurado ridicularizar, com razão talvez:
Entre outras histórias, o Punch falava duma viúva inconsolável que um médium fizera entrar em comunicação com o finado esposo.

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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Set 22, 2013 9:47 pm

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- John, és feliz? murmurava ela.
- Oh, sim! Muito mais feliz do que na Terra, quando vivia contigo.
- Então deves estar no Paraíso; não é assim?
- Ah! não. Pelo contrário.


Que marido indelicado para com a sua pobre viúva!

Compõe-se dos puros cépticos a segunda categoria de que fala Fl. Marryat.

“Eles não fazem tanto mal como os ingénuos;
porque, em regra geral, se acham tão endurecidos ou têm a inteligência tão estreita, que vão além do seu fito e invalidam completamente as suas opiniões.

“O céptico nega tudo, porque, talvez uma única vez, constatou uma fraude.

Se um médium mente, todos os médiuns devem mentir.
Se uma experiência falha, todas devem falhar.
Se ele não pode obter uma prova de identidade dos Espíritos, ninguém, depois dele, poderá consegui-la.

“Um céptico julga que o seu testemunho deve ser aceito e crido;
porém nunca acreditará no testemunho alheio.

Quando vai assistir a uma experiência psíquica, é sempre com a preocupação de descobrir a fraude.

Toda a sua inteligência converge para esse resultado maravilhoso, e, se ele nada consegue descobrir, acredita que o iludiram habilmente.

Julgando sempre por antecipação, está certo do que vai acontecer, sem se dar ao trabalho de experimentar qualquer coisa que seja.”

De tal modo se acham os cépticos convencidos da sua infabilidade, que duvidam mesmo do testemunho dos seus sentidos.

De uma feita, perguntou Fl. Marryat ao Dr. H..., seu amigo, o que pensaria ele se visse experiências concludentes;
e ficou estupefacta ouvindo-o declarar que não acreditaria nos seus olhos e nos seus ouvidos.

“Entretanto não podeis saber que existo
– retorquiu ela – senão me vendo, tocando, ouvindo.

“Quem vos garante que neste momento os vossos sentidos não vos enganam, como numa experiência psíquica?”


A este argumento claro e preciso (ad hominem, poder-se-ia dizer) o Dr. H. apenas respondeu com um sorriso desdenhoso, com o qual significava, sem dúvida, que a julgava muito fraca de espírito para merecer uma discussão;
mas, realmente, o bom doutor não sabia responder.

A verdade é que, afinal de contas, o Dr. H., como muitos outros sábios, não desejava ser convencido.

Um dia confessou-o ele nestes termos:
“Se eu acreditasse na realidade desses fenómenos, isso derrubaria todas as teorias sobre as quais se baseia a minha ciência”

É o modelo de céptico científico.
Ele não quer mudar as suas teorias e os seus hábitos, porque isso o constrange, e lhe parece mais cómodo negar tudo.

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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Set 22, 2013 9:48 pm

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Quando falais a um céptico sobre os fenómenos psíquicos, ele toma um ar zombeteiro.

Se lhe sois simpático, pergunta-vos com comiseração:
“Como podeis acreditar em tais coisas?”

Se o céptico tem espírito prático, logo fala em tolice e fuctilidade.
Se não está bem disposto, chama-vos espírita, o que é, segundo ele, a maior das injúrias.

La Rochefoucault visava evidentemente os cépticos de certa ordem, quando dizia:
“As inteligências medíocres condenam ordinariamente tudo o que lhes excede o alcance”.

O céptico científico, em geral, fala de cima.

Quando se digna falar um instante desses fenómenos, mal os menciona, pois esses factos vulgares, diz ele, não merecem que neles se insista.

Se alguns deles condescendem em tratar de tais coisas, fazem-no geralmente de muito mau humor ou vos oferecem toda a espécie de banalidades habituais em se tratando de semelhantes assuntos.

Um filósofo céptico escreveu uma vez longo artigo em que confundia as coisas psíquicas mais elementares.
É o filósofo sem o saber... oculto.

Existe ainda uma espécie de cépticos que declaram não conhecer o artifício usado pelos médiuns, mas que esse artifício existe, e se entregam a gracejos cuja leveza lembra perfeitamente um elefante caminhando entre ovos.

Outro tipo de céptico, é o do discursador de salão ou de clube.
Esbraceja contra a credulidade ilimitada ou contra o pseudo-misticismo que, na sua opinião, nos torna joguetes dos médiuns e dos sonâmbulos.

Assim perora o discursador, que geralmente nenhuma palavra sabe das coisas psíquicas, e a torto e a direito delas fala, como um cego pode falar das cores.

Nada diverte tanto como ouvi-lo falar sobre fenómenos dos quais em nenhum está suficientemente firmado.

Se, entre todos esses factos – exclama ele com desespero -, um estivesse bem provado, eu me renderia à evidência... mas esse facto não aparece.

Envio essa categoria de incrédulos ao nº de Fevereiro 1893 dos Annales Psychiques, onde encontrarão, não um só facto, porém numerosos factos, atestados numa acta assinada por tantos quantos sábios, são de corpo e de espírito, se pode desejar.

Apesar de todas as provas possíveis, estou bem certo de que, lendo esse relatório, os cépticos encontrarão objecções a todo o instante.

Pelo que dizem certos cépticos, logo que se afastam as causas de alucinação ou fraude, os fenómenos não se produzem mais.

Isto é inteiramente falso.

Os fenómenos só se produzem em determinadas condições magnéticas e atmosféricas, bem conhecidas dos experimentadores sérios, mas inteiramente desconhecidas dos ignorantes.

A escuridão é necessária a essas manifestações – dizem ironicamente os cépticos.
A luz impede tudo, e, para ser-se iluminado, devem-se proscrever as lâmpadas.

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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Set 23, 2013 10:12 pm

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Outra inexactidão. Os mais simples fenómenos psíquicos (pancadas), como os mais extraordinários (movimentos de objectos sem contacto, escrita directa), podem ser produzidos em plena luz, e mesmo em pleno dia.

Provam-no as experiências do Sr. Lemerle e de muitos outros.

Eu mesmo tive demonstrações irrecusáveis, nas melhores condições de luz.

As pessoas bem equilibradas

Nada mais divertido que a audácia das pessoas que se intitulam bem equilibradas.
Para elas, não existem fenómenos;
existe apenas uma categoria de ingénuos, da qual modestamente se excluem.

Todo aquele que se entrega às pesquisas psíquicas é um evadido de Charenton ou um candidato à Salpêtrière7.

Desde que alguém se afasta um pouco das ideias vulgares, não passa de um desequilibrado.

É verdadeiramente tocante a sua comiseração pelos psiquistas; provém aliás duma certa altivez natural às pessoas que ignoram esses fenómenos, pois julgam-se muito superiores às que supõem ver nos mesmos uma hábil prestidigitação.

O homem bem equilibrado pensa ter o cérebro infinitamente mais são que o desses desengonçados psiquistas, que acreditam em quimeras.

Todos aqueles que se comprazem – dizem eles – com as hipóteses relativas ao pretenso sobrenatural ou se mergulham na teoria insondável da continuação da vida após a morte, revelam cérebros mal equilibrados, cujas funções se acham atrofiadas.

Assim falam os últimos discípulos da escola materialista ou positivista.

Podem iludir-se mutuamente;
mas, dentro de vinte ou trinta anos, as suas fileiras, cada vez mais rarefeitas, chegarão ao nada, que eles tanto prezam.

Daqui a um século ou dois, quando muito, os materialistas serão estudados como fósseis, segundo dizia o presidente da Sociedade de Pesquisas Psíquicas, nos Estados Unidos.

Outrora, o homem bem equilibrado atribuía os poderes chamados sobrenaturais (e que apenas são supranormais ou anormais, o que é muito diferente) aos mágicos negros, brancos ou cinzentos, e aos feiticeiros de todos os géneros.

Em nossos dias foram tratadas como charlatães pessoas que curavam por meio do magnetismo, não porque operassem curas maravilhosas, mas porque não possuíam diploma.

Disse um grande filósofo austríaco, o Barão Hellenbach:
“Só o homem da ciência oficial tem o direito de, por sua capacidade ou incapacidade, enviar os seus clientes a um mundo melhor, sem ser por isso perseguido.

“Há homens que vivem na ilusão de que sabem e adivinham tudo, e por isso declaram impossível o que não compreendem logo;
e todos os factos do mesmo género são considerados como fraudes abomináveis.

Essa espécie de sábios esquece constantemente, ou mais provavelmente ignora o que dizia Gauss:
“Se, atirando um livro à cabeça de alguém, ouvirmos um som cavernoso... não devemos concluir que ele provém do livro, porém sim da cabeça, que é oca.

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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Set 23, 2013 10:12 pm

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Encontram-se também muitas pessoas que, nada compreendendo, têm um pendor natural para o incompreensível, pelo menos no seu ponto de vista.

Elas experimentam grande satisfação verificando que, se lhes é desconhecida a explicação dos factos, não podem outros, apesar da sua ciência, explicá-los de um modo natural.”

Como se vê, não são destituídas de sentido, as palavras do Barão de Hellenbach.
Ele escreveu aliás grande número de livros filosóficos de grande interesse, alguns dos quais são consagrados aos fenómenos psíquicos.

Os pseudo-cientistas

“Há [i]– diz Oxon ([i]Stainton Moses, professor da Universidade de Oxford8, falecido em 1892) – diversos géneros de oposicionistas aos fenómenos psíquicos.

“Entre os mais curiosos se encontram, sobretudo, os pseudo-cientistas, que consideram os médiuns como patifes vulgares e os experimentadores como simples papalvos, provavelmente porque estes últimos não empregam os métodos chamados científicos, que, como se sabe, são infalíveis (embora modificados continuamente).

“Os pseudo-cientistas nos mimoseiam com longos discursos sobre as leis da Natureza, que pretendem conhecer profundamente.”

Pode-se ainda compreender nesta categoria o grupo daqueles que, sabendo alguma coisa de física e química, se encarregam de explicar os factos do modo mais simples do mundo.

Eis o que diz Crookes do pseudo-sábio:
“O pseudo-sábio faz profissão de saber tudo.

“Nenhum cálculo lhe perturba a serenidade;
nenhuma experiência para ele é difícil.

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Nada de leituras longas e laboriosas, nada de tentativas pessoais para exprimir em linguagem clara o que eleva o espírito.

Fala com volubilidade de todas as ciências, submergindo o seu ouvinte nos termos electro-biologia, psicologia, magnetismo animal, etc., etc., verdadeiro abuso de palavras, que mostra antes ignorância que saber.”

Os teoristas

Essa categoria se compõe dos organizadores de planos;
são os pretensiosos do psiquismo.

Evidentemente não falo daqueles que têm procurado e têm dado explicações de possível utilidade, mas dos que não admitem discussão sobre as suas teorias.

Se insinuardes delicadamente que talvez lhes falte conhecimento do assunto de que tratam, logo tomarão modos de dignidade ultrajada e vos dirão naturalmente que, se as teorias deles fossem convenientemente compreendidas, seriam imediatamente aceitas.

Os teoristas sabem o fim do fim e o porquê do como.

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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Set 23, 2013 10:13 pm

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Dão lições a Deus e lhe provam de um modo irrefutável que a sua obra é digna de lástima e que deveria ser recomeçada sobre novas bases, mais sólidas e mais científicas.

Em todas essas teorias há muita coisa que faz rir e que diverte.

Os ignorantes

É a pior espécie de incrédulos.

Muitas vezes, mesmo, se vangloriam de o ser e aproveitam a situação especial em que se acham para fazerem perguntas ridículas sobre a Terra e o Céu.

Levar-vos-ão à parede a propósito de Deus e da criação, força-vos-ão a explicar-lhes de que se ocupa a gente na eternidade, e só se darão por satisfeitos se fizerdes a biografia de todos os habitantes do Céu, apresentando-lhes também um plano topográfico da localidade.

Os ignorantes vos perguntarão porque um médium é necessário nas experiências psíquicas;
porque cada um não pode ser médium de si mesmo;
porque, enfim, o fenómeno não pode se realizar desta ou daquela forma, e vos explicarão como tudo se deveria passar.


A tolice humana é incomensurável, e em profundidade o mar não se lhe pode comparar, porque em alguns lugares deste se encontra fundo, ao passo que a estupidez humana é insondável.

Os pedantes e os circunspectos

Existem em todas as corporações, quer literárias, quer científicas, quer de outras espécies.
É a pior espécie de sábios. Vaidosos dos seus próprios conhecimentos, pairam acima do vulgo, pois têm a ciência infusa.

São os Trissotins do mundo científico.
Todo que não pensam como eles, têm – no seu dizer – cérebros de solidez, equilíbrio e qualidade medíocres.

Os imbecis

Imbecil! substantivo e adjectivo de dois géneros - diz o dicionário, que acrescenta esta observação típica: Fraco de espírito.

Jules Norac, no seu livro “A tolice humana”, escreveu sobre os imbecis apreciações inteiramente satisfatórias (menos para eles).

Aqueles que desejarem informações acerca dessa interessante categoria de contribuintes poderão ler com proveito Noriac, porque era forte de espírito.

O imbecil é naturalmente altivo de sua incredulidade e a considera grande honra.

E, realmente, os imbecis têm alguma razão para ser orgulhosos, pois os Evangelhos dizem:
“Felizes os pobres de espírito, pois é deles o reino do céu”.

Qualquer pessoa ao corrente das coisas ocultas sabe perfeitamente que essas palavras foram pronunciadas no ponto de vista esotérico ou simbólico... para serem compreendidas pelo vulgo.

O sentido real ou esotérico (palavra que significa secreto) só era revelado aos discípulos.

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Mensagem  Ave sem Ninho Ter Set 24, 2013 9:08 pm

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De outro modo, se se tomassem essas palavras ao pé da letra, os infelizes ricos de espírito (embora pobres de dinheiro) não teriam outro refúgio senão o purgatório, pois o céu, em tal companhia, depressa se tornaria um inferno.

Os imbecis são as pessoas mais difíceis de contentar.
Em uma sessão psíquica criticam as menores coisas, a torto e a direito.

Nas experiências, acham tudo mau ou duvidoso, e ficam cada vez mais convencidos da sua superioridade.

Os indiferentes

Formam estes a enorme, a imensa maioria.
São pessoas muito ocupadas, que lutam pela vida... ou pela fortuna.

Desce pela manhã até a noite, trabalham sem descanso, e não dispõem dum minuto.
Este mundo os absorve de tal sorte, que não têm um minuto para pensar no outro.

Entretanto, muitos têm filhos, e os cuidados do futuro os preocupam tanto como os seus próprios negócios.

Quer se trate de um grande banqueiro ou de um pobre operário, vivem lutando dia a dia:
uns temendo ganhar menos ou esperando ganhar mais, e outros receando sempre não ganhar coisa alguma.

Todos esses são indiferentes às coisas psíquicas, e não há motivo para nos admirarmos disso.

É a caça ao dinheiro ou ao pedaço de pão.

Há ainda os egoístas, aos quais a sobrevivência da alma é tanto mais indiferente quanto só a vida lhes parece interessante.

Poderíamos estudar ainda numerosas categorias de indiferentes, mas todos vão ter o mesmo fim.

Em suma, os incrédulos de toda sorte representam uma quantidade que se não deve desprezar;
mas, á medida que os fenómenos psíquicos se tornarem mais conhecidos, o número desses incrédulos irá sempre diminuindo.

Passemos agora ao estudo detalhado dos fenómenos psíquicos mais curiosos e menos conhecidos.

7 Hospital de Histéricos – N. do Tradutor

8 E depois do Christ’s College.
Das suas obras há publicado uma tradução portuguesa com o título: “Ensinos Espiritualistas”. – N. do Tradutor.

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Mensagem  Ave sem Ninho Ter Set 24, 2013 9:09 pm

Sobre o Pseudo-cepticismo
Marcello Truzzi,
(publicado no The Zetetic Scholar, #12-13, 1987 )
Ao longo dos anos, tenho condenado o mau uso do termo "céptico" quando usado para se referir a todos os críticos de alegações sobre anomalias.

Infelizmente o termo tem sido abusado desta forma tanto por proponentes quanto por críticos do paranormal.

Às vezes os usuários do termo distinguem entre os assim chamados cépticos "leves" [soft] contra os cépticos "duros" [hard], e eu reavivei em parte o termo "zetético" por causa deste mau uso.

Mas agora penso que os problemas criados vão além de mera terminologia e a situação precisa ser passada a limpo.

Uma vez que "cepticismo" correctamente se refere à dúvida em lugar da negação - não-crença em lugar de crença - críticos que tomam a posição negativa em lugar da agnóstica, mas ainda se chamam "cépticos", são de facto pseudo-cépticos e têm, creio eu, ganhado uma falsa vantagem usurpando esse rótulo.

Em ciência, o ónus da prova recai no alegador;
e quanto mais extraordinária uma alegação, mais pesado é o ónus da prova exigido.

O verdadeiro céptico toma uma posição agnóstica, uma que diz que a alegação não está provada em lugar de desprovada.

Ele afirma que o alegador não sustentou o ónus da prova e que a ciência deve continuar construindo seu mapa cognitivo da realidade sem incorporar a alegação extraordinária como um "facto" novo.

Considerando que o verdadeiro céptico não faz uma alegação, ele não tem nenhum ónus para provar qualquer coisa.

Ele apenas continua usando as teorias estabelecidas da "ciência convencional" como sempre.

Mas se um crítico afirma que há evidência para refutação, que ele tem uma hipótese negativa - dizendo, por exemplo, que um aparente resultado psi era de facto devido a uma falha nos processos de controle ou análise [artifact] - ele está fazendo uma alegação e então também tem que lidar com o ónus da prova.

Às vezes, tais alegações negativas por críticos também são bastante extraordinárias - por exemplo, que um OVNI era de facto um plasma gigantesco, ou que alguém em uma experiência psi obtinha pistas por uma habilidade anormal de ouvir tons altos que outros com ouvidos normais não notariam.

Em tais casos o alegador negativo também deve ter que lidar com um ónus de prova mais pesado que o normalmente esperado.

Críticos que fazem alegações negativas, mas que erradamente se chamam "cépticos", frequentemente agem como se não tivessem absolutamente nenhum ónus da prova sobre eles, ainda que tal posição só seria apropriada para o céptico agnóstico ou verdadeiro.

Um resultado disto é que muitos críticos parecem sentir que só é necessário apresentar um caso para sua contra-alegação fundado em plausibilidade em lugar de evidência empírica.

Assim, se pode ser demonstrado que um indivíduo em uma experiência psi teve uma oportunidade para defraudar, muitos críticos parecem assumir não somente que ele provavelmente defraudou, mas que deve ter defraudado, apesar do que pode ser uma ausência completa de evidência de que ele realmente fraudou e algumas vezes até mesmo ignorando evidência da reputação passada do indivíduo de honestidade.

Similarmente, às vezes procedimentos de randomização impróprios são assumidos como sendo a causa de indicadores psi altos de um indivíduo, embora tudo que tenha sido estabelecido seja a possibilidade de que tal efeito tenha sido a causa real.

O claro, o peso evidenciai da experiência está muito reduzido quando nós descobrimos uma falha em seu projecto que permitiria que um efeito confundisse os resultados.

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Mensagem  Ave sem Ninho Ter Set 24, 2013 9:10 pm

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Descobrir uma oportunidade de erro deveria fazer tais experimentos menos evidenciais e normalmente não convincentes.

Isso normalmente contesta a alegação de que a experiência era "à prova de erro", mas não contesta a alegação de anomalia.

Mostrar que uma evidência não é convincente não é suficiente para descartá-la completamente.

Se um crítico afirma que o resultado era devido à falha X, esse crítico tem então o ónus da prova de demonstrar que a falha X pode e provavelmente produziu tal resultado sob tais circunstâncias.

É verdade que em alguns casos a atracão pela mera plausibilidade de que uma falha produziu o resultado pode ser tão grande que quase todos aceitariam o argumento;
por exemplo, quando nós descobrimos que alguém que defraudou no passado teve uma oportunidade de defraudar neste caso, poderíamos concluir razoavelmente que ele provavelmente também defraudou desta vez.

Mas em muitos casos o crítico que faz um argumento meramente plausível para uma falha fecha a porta em pesquisas futuras quando a ciência apropriada exige que sua hipótese de uma falha também deveria ser testada.

Desafortunadamente, a maioria dos críticos parece feliz em sentar em suas poltronas produzindo explicações post hoc.

Seja que lado termine com a história verdadeira, a ciência progride melhor através de investigações em laboratório.

Por outro lado, proponentes de uma alegação de anomalia que reconhecem a falácia anterior podem ir muito longe na outra direcção.

Alguns argumentam, como Lombroso quando ele defendeu a mediunidade de Palladino, que a presença de peruca não nega a existência de cabelo de verdade.

Todos nós temos que nos lembrar de que a ciência pode nos contar o que é empiricamente improvável, mas não o que é empiricamente impossível.

Evidência em ciência sempre é uma questão de grau e raramente é, se é que é alguma vez, absolutamente conclusiva.

Alguns proponentes de alegações de anomalias, como alguns críticos, parecem pouco dispostos em considerar evidências em termos probabilísticos, agarrando-se a qualquer fio solto como se o crítico tivesse que contestar toda a evidência avançada para uma alegação particular.

Tanto críticos quanto proponentes precisam aprender a pensar em adjudicação na ciência mais como a encontrada nos tribunais de lei, imperfeita e com graus variados de prova e evidência.

Verdade absoluta, como justiça absoluta, raramente é alcançável.
Nós podemos apenas fazer o melhor que podemos para nos aproximar delas.

Nota do editor CA:
Marcello Truzzi veio a falecer no dia 2 de fevereiro de 2003 aos 67 anos de idade.

Ele foi um dos fundadores do movimento céptico moderno, criando o periódico Zetetic e sendo, lado a lado com Paul Kurtz, fundador e co-presidente do CSICOP, organização que deixou pouco tempo depois devido a discordâncias em abordagens como a exposta no comentário acima.

Ele criou então o Center for Scientific Anomalies Research e o The Zetetic Scholar.

Truzzi foi rigoroso tanto com críticos quanto com defensores de "anomalias" durante toda sua vida, condenando os excessos dos dois lados, o que não paradoxalmente revelava uma abordagem saudavelmente aberta e flexível.

A perda é enorme para todos nós.

§.§.§- O-canto-da-ave
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Mensagem  Ave sem Ninho Qua Set 25, 2013 9:46 pm

Os inimigos da parapsicologia
Robert McConnell

OS INIMIGOS IDENTIFICADOS
Para minimizar a controvérsia falarei muito cuidadosamente começando com duas definições para que deste modo vocês saibam de quem e do que estou falando.

Por "parapsicologia" entendo o estudo científico do psíquico e dos fenómenos psi.

Por "inimigos da parapsicologia" entendo aquelas pessoas, às vezes amistosas e geralmente bem intencionadas cujas acções desencorajam o financiamento da investigação parapsicológica, porque não acredito que hoje existam obstáculos para o entendimento progressivo dos fenómenos psi excito a falta de dinheiro.

A meu ver provamos que o fenómeno psi existe, e nas últimas duas décadas descobrimos como fazer a investigação básica acumulativa.

Os inimigos da parapsicologia, no meu entender, podem dividir-se em dois tipos:
(1) aqueles que negam que a evidência de psi é decisiva, e (2) aqueles que aceitam a realidade de psi e querem utilizá-la com fins práticos, com muito pouco interesse para nossa falta de entendimento científico.

Antes de começar a parte polémica de meu relatório [1], mencionarei os nomes dos grupos que considero inimigos da parapsicologia.

No primeiro grupo estão os membros do conselho executivo do Comité para a Investigação Científica dos Supostos Fenómenos Paranormais, também conhecido sob a sigla CSICOP.

Esta organização, que se auto-define como "comité para a investigação científica", é actualmente uma organização sem fins lucrativos, uma corporação comprometida na defesa e não na investigação científica.

Sua eficácia publicitária está amplamente respaldada por seus 52 membros entre os quais se encontram alguns dos mais conhecidos cientistas de nosso tempo, tais como Carl Sagan, B.F.Skinner e dois prémios Nobel: F.H.C.Crick e Murray Gell-Mann.

Os líderes do CSICOP conduzem a conclusões erróneas a seus patrocinadores, bem como também ao público culto, que confunde a parapsicologia com a crendice popular [2].

CONTRA-ESTRATÉGIA

A melhor forma que os parapsicólogos têm de responder à propaganda do CSICOP pode ser de duas maneiras:
(1) apresentando a noção de que a crendice é a tentativa de gente ignorante de atribuir a factos terríveis o que eles não podem compreender e (2) explicar que os parapsicólogos encontraram uma importante realidade subjacente nas crenças paranormais ocultas.

Assim, este labor traz o equilíbrio harmónico entre a ciência e o público porque explora no nível básico certos fenómenos naturais que dão origem às crendices populares.

A gente comum que repetidamente experimenta em si mesma ou em amigos íntimos a percepção extra-sensorial, só podem perder a confiança em seus líderes científicos porque lhes dizem de que a PES é impossível.

Por suposto, há muitas outras áreas da ciência e da teonologia que estão alinhadas e não são científicas.
Isto atinge desde a psiquiatria na Suprema Corte até a contaminação química ou radioactiva do meio ambiente.

No entanto, entre todas estas separações, as pretensões de ciência e a realidade da experiência, os fenómenos psíquicos ocupam um lugar singular, e deles nascem as crenças básicas a respeito de nós mesmos no universo.

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Mensagem  Ave sem Ninho Qua Set 25, 2013 9:46 pm

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Estima-se que mais de três quartos de todos os americanos têm crenças ocultas de algum tipo.

Muitos destes crentes pertencem a um status socioeconómico alto.

Pense que, por exemplo, a esposa do Presidente dos Estados Unidos assegurou publicamente que ela orienta a agenda do presidente pelos conselhos de uma astróloga e não vejo nada de mau nisso.

Com a epidemia de ocultismo, será difícil corrigir as crenças ocultas de pessoas neófitas.

Se nossos líderes científicos não podem fazer uma distinção entre astrologia popular e um laboratório de percepção extra-sensorial.

Se alguém admite a possibilidade de que psi se manifeste, nós não podemos ser convencidos de que psi é um factor importante para a gente neófita em ciência.

Se psi é débil e difícil de controlar em laboratório, quanto mais se isto ocorre espontaneamente?
Agradaria-me propor uma resposta urgente a esta pergunta.

Por um lado, estamos de acordo em que os cientistas raramente têm experiências espontâneas de psi.
Em meu caso, por exemplo, recordo ter experimentado um fenómeno de PES somente uma vez em minha vida, e foi um facto mal notável e muito trivial.

Pelo contrário, depois de quarenta anos de conversar com pessoas que vieram a mim assustadas ou molestadas por causa de suas próprias faculdades psíquicas, inclino-me a crer que o caso espontâneo de psi tem um lugar comum entre a gente menos crítica de nossa sociedade.

Em consequência, suspeito que os cientistas que negam que o fenómeno psi contribua de forma significativa à sempre crescente brecha entre essa pequena minoria que crê que sua visão da realidade está baseada no racional e que uma vasta maioria de nossos cidadãos não podem distinguir entre o racional e o irracional e conhecem só a realidade da experiência.

Tenho algo mais a dizer a respeito da realidade da experiência.

No momento, no entanto, desejo tão só reconhecer que não explicamos esta aparente diferença entre idealistas e os materialistas quanto à experiência de psi.

Gostariam os cientistas de pensar que esta diferença é simplesmente um assunto para enganar-se a si mesmo, aos cientistas e ao público profano?

No entanto poderia ser verdade que os cientistas actualmente experimentem muitas situações de PES e que sua formação profissional os leve a ignorar.

Seja o que seja, pode ser uma diferença genérica a habilidade psi do hemisfério cerebral que enfatiza o pensamento científico e o hemisfério que governa os sentimentos.

Se devemos colocar a culpa a alguém pela persistência do antagonismo entre os idealistas e os materialistas com respeito à realidade de psi, isto recai sobre os cientistas.

De um modo ou de outro, individualmente aderem à vontade de uma crença religiosa revelada divinamente os cientistas que quase sem excepção recusaram a aplicar os métodos da ciência em relação à consciência com o mundo físico.

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Mensagem  Ave sem Ninho Qua Set 25, 2013 9:47 pm

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Se alguém não acredita na realidade de psi, estes tipos de temas serão considerados como uma fantasia.

Mas se psi existe, eles aparecerão como necessários para nossa visão de mundo.

Meu ponto de vista é simples:
Muitas coisas dependem desta pergunta existe psi?

Esta é a época em que a ortodoxia científica deveria enfrentar esta questão com honestidade.

Os cientistas a quem lhes preocupa o antagonismo popular para a ciência poderiam fazer bem apressando o financiamento da investigação parapsicológica para que desta forma o público possa saber que é o real e que o irreal, e assim a fé da gente não sofrerá a perspicácia de nossos líderes científicos.

MAS INIMIGOS AMISTOSOS
Em quase a mesma classe de inimigos como os líderes do CSICOP, poria àqueles membros da Parapsychological Association (PA) que se encontram a si mesmos incapazes de fazer uma avaliação cabal da evidência do fenómeno psi.

Eles estão de acordo em afirmar que se manifesta uma anomalia prevista mas inexplicada sob condições específicas de laboratório, mesmo assim, dizem que a evidência não é suficiente.

Se, depois de cem anos de investigação neste campo, eminentes parapsicólogos, por qualquer razão que seja, começam a dizer que não sabem se o fenómeno psi existe, quem pode culpar ao neófito desinformado por recusar a parapsicologia e coloca-la à margem da investigação científica?, que por suposto, é onde muitos parapsicólogos queriam deixá-la.

A segunda classe de inimigos da parapsicologia são aquelas pessoas que aplicam os fenómenos psi para fazê-los seu modo de vida.

Refiro-me aos curadores pela fé, detectives psíquicos, e futurólogos que anunciam seus serviços.

Estes inimigos pretendem ganhar espaço na mídia e competir com a parapsicologia para favorecer-se economicamente enquanto originam severas críticas sobre nossa disciplina por parte de nossos líderes científicos os quais por falta de interesse, são incapazes de distinguir entre investigação científica e aplicação pré-paradigmática.

Unido a esta classe de inimigos, mencionaria aos directores de fundações ou filantropos que sustentam economicamente projectos parapsicológicos aplicados sem um conhecimento cabal de ciência e insensíveis aos evidentes envolvimentos experimentais que nós já aprendemos em parapsicologia.

Falarei depois a respeito da mútua importância da investigação pura e aplicada em parapsicologia.

Não obstante, primeiro apresentaram o tema da prova correcta do fenómeno psi.

A NATUREZA DA PROVA CIENTIFICA
Psi é uma anomalia desconhecida em nossa visão do cosmo normalmente dominante.

Mas psi é algo mais do que uma observação anómala, é um fenómeno manifesto e operacionalmente definível.

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Mensagem  Ave sem Ninho Qui Set 26, 2013 10:34 pm

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Psi é um processo o qual a consciência recolhe informação directamente, ou exerce uma força fora do corpo humano sem o uso dos mecanismos sensório-motores corporais.

Não se pode por lógica provar a aparição de um fenómeno anómalo, operacionalmente definido.

Mais especificamente, não se pode nunca provar logicamente uma contra-explicação, baseada em princípios conhecidos inexistentes para qualquer experimento que aparentemente revele psi.

Resumindo, não se pode logicamente provar sua não-existência.

Dado que não podemos oferecer a existência de psi por lógica, não se encontrará um experimento perfeito na literatura, agora ou em qualquer outro momento no futuro.

Não obstante, eles estarão de acordo em desqualificar a informação que prova que psi existe, alguns parapsicólogos e a maioria dos críticos da parapsicologia exigem o impossível: o experimento perfeito.

Ou, se não é absolutamente perfeito, deve ser ao menos, "repetível a vontade".

"Repetível a vontade" acaba na ideia de "predictibilidade", mas não se pode ter a primeira sem a última.
Em ciência, a predictibilidade normalmente requer ou implica "teoria", e a "teoria" é uma forma de "entendimento".

Então temos quatro leves diferenças, mas em algumas circunstâncias mais ou menos equivalentes, as frases:
"repetível a vontade", "predictibilidade", "teoria" e "entendimento".

Não se precisam de nenhuma destas quatro condições para provar a existência de um fenómeno.
Os astrónomos não as tiveram para compreender uma super nova e estar seguros de que elas existem.

Tudo o que se precisou foi uma boa observação.

A OBSERVAÇÃO DE PES
Como podemos saber quando há uma observação cabal para estabelecer a realidade de um fenómeno?

Na astronomia isto não é uma questão de lógica, senão uma matéria de conhecimento ético.

Igualmente a PES, existiram casos espontâneos observados através da história entre etnias e culturas, e que se recolhem até hoje ainda.

Incluem-se os casos tanto de psíquicos famosos como de gente comum. Seria anticientífico ignorar esta evidência.

Ademais, por inferência estatística temos razões para crer que a muita gente lhe sucedem fenómenos de ESP de pouca intensidade, ao menos, várias vezes ao mês.

Estes acontecimentos podem ser identificados com a segurança de que aqueles casos incomuns, de alguma maneira, giram sobre si mesmos, e que a coincidência não é uma contra-hipótese razoável quando conspiram circunstâncias acidentais para eliminar a inferência lógica como uma explicação.

Os mais recentes registos históricos espontâneos de psi dão um caso firme em primeira mão firme de sua realidade.

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