LUZ ESPÍRITA
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Em Família

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Mensagem  Ave sem Ninho Qua maio 11, 2011 9:11 am

Continua...

Fixando-se nas estruturas mais subtis do perispírito, em processo vigoroso, os estupefacientes desagregam a personalidade, porquanto produzem na memória anterior a liberação do subconsciente que invade a consciência atual com as imagens torpes e deletérias das vidas pregressas, que a misericórdia da reencarnação faz jazerem adormecidas...

De incursão em incursão no conturbado mundo interior, desorganizam-se os comandos da consciência, arrojando o viciado nos lôbregos alçapões da loucura que os absorve, desarticulando os centros do equilíbrio, da saúde, da vontade, sem possibilidades reversiva, pela dependência que o próprio organismo físico e mental passa a sofrer, irresistivelmente...

Faz-se a apologia de uns alucinogénios em detrimento de outros e explica-se que povos primitivos de ontem e remanescentes de hoje utilizavam e usam alguns vegetais portadores de estimulantes para experiências paranormais de incursão no mundo espiritual, olvidando-se que o exercício psíquico pela concentração consciente, meditação profunda e prece conduzem a resultados superiores, sem as consequências danosas dos recursos alucinatórios.

A quase totalidade que busca desenvolver a percepção extra-sensorial, através da usança do estupefaciente, encontra em si mesma o substrato do passado espiritual que se transforma em fantasmas, cujas reminiscências assomam e persistem, passada a experiência, impondo-se a pouco e pouco, resultando na desorganização mental do neófito irresponsável.

Vale, ainda, recordar que adversários desencarnados, que se demoram à espreita das suas vítimas, utilizam-se dos sonhos e viagens para surgirem na mente do viciado, no aspecto perverso em que se encontram, causando pavor e fixando matrizes psíquicas para as futuras obsessões em que se repletarão emocionalmente, famelgas da infelicidade em que se transformam.

A educação moral à luz do Evangelho sem disfarces nem distorções;
a conscientização espiritual sem alardes;
a liberdade e a orientação com bases na responsabilidade;
as disciplinas morais desde cedo;

a vigilância carinhosa dos pais e mestres cautelosos;
a assistência social e médica em contribuição fraternal constituem antídotos e eficazes para o aberrante problema dos tóxicos - autoflagelo que a Humanidade está sofrendo, por haver trocado os valores reais do amor e da verdade pelos comportamentos irrelevantes quão insensatos da frivolidade.

O problema, portanto, é de educação na família cristianizada, na escola enobrecida, na comunidade honrada e não de repressão policial...

Se és jovem, não te iludas, contaminando-te, face ao pressuposto de que a cura se dá facilmente.
Se atravessas a idade adulta, não te concedas sonhos e vivências que pertencem à infância já passada, ansiando por prazeres que terminam ante a fugaz e enganosa durabilidade do corpo.

Se és mestre, orienta com elevação abordando a temática sem preconceito, mas com seriedade.
Se és pai ou mãe, não penses que o teu lar estará poupado.
Observa o comportamento dos filhos, mantém-te atento, cuida deles desde antes da ingerência e do comprometimento nos embalos dos estupefacientes e alucinogénios, em cuja oportunidade podes auxiliá-lo e preservá-los.

Se, porém, te surpreenderes com o drama que se adentrou no lar, não fujas dele, procurando ignorá-lo em conivência de ingenuidade, nem te rebeles, assumindo atitude hostil.

Conversa, esclarece, orienta e assiste os que se hajam tornado vítimas, procurando os recursos competentes da Medicina, como da Doutrina Espírita, a fim de conseguires a reeducação e a felicidade daqueles que a Lei Divina te confiou para a tua e a ventura deles.

Muita Paz
Gilberto Adamatti

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Mensagem  Ave sem Ninho Qui maio 12, 2011 9:48 am

Não deixe para depois
Redação do Momento Espírita
Autoria Desconhecida

O pai de família chegou em casa e se sentou à mesa com as contas do mês a pagar, e algumas já vencidas, quando seu filhinho, cheio de alegria, entrou correndo na sala e disse com entusiasmo:
"feliz aniversário, papai!
Mamãe disse que você está completando 55 anos hoje, por isso eu vou lhe dar 55 beijos, um para cada ano."

O garoto começou a fazer o que prometera, quando o pai exclamou:
Oh! Filho, agora não! Estou tão ocupado!

O menino fez silêncio imediato.
Mas o seu gesto chamou a atenção do aniversariante.
Olhando-o o pai percebeu que havia lágrimas em seus grandes olhos azuis.

Desculpando-se, disse ao filho:
"você pode terminar amanhã."

O menino não respondeu e não foi capaz de disfarçar o seu desapontamento enquanto se afastava.
Naquela mesma noite o pai lhe falou:
"venha cá e termine de me dar seus beijos agora, filho."

Ou ele não ouviu ou não estava mais com vontade, pois não atendeu ao pedido.
Dois meses depois, um acidente levou o garoto.
Seu corpo foi sepultado num pequeno cemitério perto do lugar onde ele gostava de brincar.

Aquele pai, constantemente se sentava ao lado do túmulo do seu pequeno e, observando a natureza, pensava consigo mesmo:
"O canto do sabiá não é mais doce que a voz do meu filho, e a rolinha que canta para os seus filhotes não é tão gentil como o menininho que deixou de completar a sua declaração de amor."

Ah! Se eu pudesse ao menos lhe dizer como me arrependo daquelas palavras impensadas, e como o meu coração está doendo agora por causa de minha falta de delicadeza.

"Hoje eu fico aqui sentado, pensando em como pude não retribuir seu afecto, mas entristeci seu pequeno coração, cheio de ternura."

Às vezes, por motivos banais, deixamos passar oportunidades únicas, que jamais se repetirão em nossas vidas.
São momentos em que uma distração qualquer nos afasta do abraço afectuoso de um ser querido...
Um compromisso, que poderíamos adiar, nos impede de ficar um pouco mais com alguém que nos deixará em breve...

Depois, como aconteceu ao pai que recusou os beijos do filho, só resta a dor do arrependimento.
E essa dor é como um fogo que queima sem consumir.
E não é necessário que a pessoa a quem negamos nossa atenção seja arrebatada pela morte, para que sintamos o desconforto do arrependimento.

Quantos filhos deixam de procurar os pais, por falta de atenção, e se vão, em busca de alguém que ouça seus desabafos ou responda suas perguntas.
Quantas esposas se fecham no mutismo, depois de várias tentativas de diálogo com o companheiro indiferente ou frio.
Quantos esposos se isolam após tentativas frustradas de entendimento.

Por todas essas razões, vale a pena prestar atenção nos braços que se distendem para um abraço, os lábios que se dispõem para um beijo, as mãos que se oferecem para um carinho.

Pense nisso!

Um gesto de ternura deve ser sempre bem recebido, mesmo que estejamos sobrecarregados, cansados, sem vontade de atender.
Uma demonstração de amor é sempre bem-vinda, para dar novo colorido às nossas horas, ao nosso dia-a-dia, às nossas lutas.
O amor, quando chega, dissipa as trevas, clareia o caminho, perfuma o ambiente e refaz o ânimo de quem lhe recebe a suave visita.

Pense nisso!

Muita Paz
Gilberto Adamatti

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Mensagem  Ave sem Ninho Qui maio 12, 2011 9:48 am

O Divórcio
Livro: Vida e Sexo
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier

«O divórcio é lei humana que tem por objeto separar legalmente o que já, de facto, está separado.
Não é contrário à lei de Deus, pois que apenas reforma o que os homens hão feito e só é aplicável nos casos em que não se levou em conta a lei divina.»
Do item 5, do Cap. XXII, de «O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO».

Partindo do princípio de que não existem uniões conjugais ao acaso, o divórcio, a rigor, não deve ser facilitado entre as criaturas.

É aí, nos laços matrimoniais definidos nas leis do mundo, que se operam burilamentos e reconciliações endereçados à precisa sublimação da alma.

O casamento será sempre um instituto benemérito, acolhendo, no limiar, em flores de alegria e esperança, aqueles que a vida aguarda para o trabalho do seu próprio aperfeiçoamento e perpetuaçao.
Com ele, o progresso ganha novos horizontes e a lei do rcnascimento atinge os fins para os quais se encaminha.

Ocorre, entretanto, que a Sabedoria Divina jamais institui princípios de violência, e o Espírito, conquanto em muitas situações agrave os próprios débitos, dispõe da faculdade de interromper, recusar, modificar, discutir ou adiar, transitOriamente, o desempenho dos compromissos que abraça.

Em muitos lances da experiência, é a própria individualidade, na vida do Espírito, antes da reencarnação, que assinala a si mesma o casamento difícil que faceará na estância física, chamando a si o parceiro ou a parceira de existências pretéritas para os ajustes que lhe pacificarão a consciência, à vista de erros perpetrados em outras épocas.

Reconduzida, porém, à ribalta terrestre e assumida a união esponsalícia que atraiu a si mesma, ei-la desencorajada à face dos empeços que se lhe desdobram à frente. Por vezes, o companheiro ou a companheira voltam ao exercício da crueldade de outro tempo, seja através de menosprezo, desrespeito, violência ou deslealdade, e o cônjuge prejudicado nem sempre encontra recursos em si para se sobrepor aos processos de dilapidação moral de que é vítima.

Compelidos, muita vez, às últimas fronteiras da resistência, é natural que o esposo ou a esposa, relegado a sofrimento indébito, se valha do divórcio por medida extrema contra o suicídio, o homicídio ou calamidades outras que lhes complicariam ainda mais o destino.

Nesses lances da experiência, surge a separação à maneira de bênção necessária e o cônjuge prejudicado encontra no tribunal da própria consciência o apoio moral da auto-aprovação para renovar o caminho que lhe diga respeito, acolhendo ou não nova companhia para a jornada humana.

Óbvio que não nos é lícito estimular o divórcio em tempo algum, competindo-nos tão-somente, nesse sentido, reconfortar e reanimar os irmãos em lide, nos casamentos de provação, a fim de que se sobreponham às próprias susceptibilidades e aflições, vencendo as duras etapas de regeneração ou expiação que rogaram antes do renascimento no Plano Físico, em auxílio a si mesmos;
ainda assim, é justo reconhecer que a escravidão não vem de Deus e ninguém possui o direito de torturar ninguém, à face das leis eternas.

O divórcio, pois, baseado em razões justas, é providência humana e claramente compreensível nos processos de evolução pacifica.

Efectivamente, ensinou Jesus:
"não separeis o que Deus ajuntou", e não nos cabe interferir na vida de cônjuge algum, no intuito de arredá-lo da obrigação a que se confiou.

Ocorre, porém, que se não nos cabe separar aqueles que as Leis de Deus reuniu para determinados fins, são eles mesmos, os amigos que se enlaçaram pelos vínculos do casamento, que desejam a separação entre si, tocando-nos unicamente a obrigação de respeitar-lhes a livre escolha sem ferir-lhes a decisão.

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Mensagem  Ave sem Ninho Qui maio 12, 2011 9:48 am

O Time da Família
Livro: Minuto da Família
Mark Merryl

Você e seu(sua) esposo(a) estão no mesmo grupo?

O casamento é como uma equipe de desporto.

Os casamentos funcionam melhores quando os maridos e as esposas se lembram que formam uma equipe.

Como esta idéia funciona na vida real?

Bem, enquanto você atravessa o seu dia pergunte-se, "isto é uma decisão boa não somente para mim, mas também para meu(minha) esposo(a)?

Vai ajudar a nossa equipe?"

O trabalho em equipe no casamento também requer objectivos comuns.

Fale sobre o que você está trabalhando e tenha maneiras para trabalharem juntos e façam os dois que aqueles sonhos sejam uma realidade.

Lembre-se, sua família em primeiro lugar!

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Mensagem  Ave sem Ninho Qui maio 12, 2011 9:49 am

Responsabilidade no Matrimónio
Livro: SOS Família
Joanna de Ângelis & Divaldo P. Franco

Interrogam muitos discípulos do Evangelho:
não é mais lícito o desquite ou divórcio, em considerando os graves problemas conjugais, à manutenção de um matrimónio que culmine em tragédia?
Não será mais conveniente uma separação, desde que a desinteligência se instalou, ao prosseguimento de uma vida impossível?
Não têm direito ambos os cônjuges a diversa tentativa de felicidade ao lado de outrem, já que não se entendem?

E muitas outras inquirições surgem, procurando respostas honestas para o problema que dia-a-dia mais se agrava e avulta.

Inicialmente, deve ser examinado que o matrimónio, em linhas gerais, é uma experiência de reequilíbrio das almas no orçamento familiar.
Oportunidade de edificação sob a bênção da prole - e, quando factores naturais coercitivos a impedem, justo se faz abrir os braços do amor espiritual às crianças que gravitavam ao abandono - para amadurecer emoções, corrigindo sensações e aprendendo fraternidade.

Não poucas vezes os nubentes, mal preparados para o consórcio matrimonial, dele esperam tudo, guindados ao paraíso da fantasia, esquecidos de que esse é um sério compromisso, e todo compromisso exige responsabilidades recíprocas a benefício dos resultados que se deseja colimar.

A "lua de mel" é imagem rica de ilusão, porquanto, no período primeiro do matrimónio, nascem traumas e receios, frustrações e revoltas que, despercebidos, quase a princípio, espocam mais tarde em surdas guerrilhas ou batalhas lamentáveis no lar, em que o ódio e o ciúme explodem descontrolados, impondo soluções, sem dúvida, que sejam menos danosas do que as trágicas.

Todavia, há que meditar, no que concerne aos compromissos de qualquer natureza, que a sua interrupção somente adia a data da justa quitação.
No casamento, não raro, o adiamento promove o ressurgir do pagamento em circunstâncias mais dolorosas no futuro em que, a pesadas renúncias e a fortes lágrimas, somente, se consegue a solução.

Indispensável que para o êxito matrimonial sejam exercidas singelas diretrizes de comportamento amoroso.

Há alguns sinais de alarme que podem informar a situação de dificuldade antes de agravar a união conjugal:
- silêncios injustificáveis quando os esposos estão juntos;
- tédio inexplicável ante a presença do companheiro ou da companheira;
- ira disfarçada quando o consorte ou a consorte emite uma opinião;

Continua...
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Mensagem  Ave sem Ninho Qui maio 12, 2011 9:50 am

Continua...

- saturação dos temas habituais, versados em casa, fugindo para intérminas leituras de jornais ou inacabáveis novelas de televisão;
- irritabilidade contumaz sempre que se avizinha do lar;
- desinteresse pelos problemas do outro;

- falta de intercâmbio de opiniões;
- atritos contínuos que ateiam fagulhas de irascibilidade, capazes de provocar incêndios em forma de agressão desta ou daquela maneira...
- e muitos outros mais.

[/i]Antes que as dificuldades abram distâncias e os espinhos da incompreensão produzam feridas, justo que se assumam atitudes de lealdade, fazendo um exame das ocorrências e tomando-se providências para sanar os males em pauta.

Assim, a honestidade lavrada na sensatez, que manda "abrir-se o coração" um para com o outro, consegue corrigir as deficiências e reorganizar o panorama afectivo.

É natural que ocorram desacertos.
Ao invés, porém, de separação, reajustamento.
A questão não é de uma "nova busca", mas de redescobrimento do que já possui.

Antes da decisão precipitada, ceder cada um, no que lhe concerne, a benefício dos dois.
Se o companheiro se desloca, lentamente, da família, refaça a esposa o lar, tentando nova fórmula de reconquista e tranquilidade.
Se a companheira se afasta, afectuosamente, pela irritação ou pelo ciúme, tolere o esposo, conferindo-lhe confiança e renovação de idéias.

O cansaço, o quotidiano, a apatia são elementos constrictivos da felicidade.

Nesse sentido, o cultivo dos ideais nobilitantes consegue estreitar os laços do afecto e os objectivos superiores unem os corações, penetrando-os de tal forma, que os dois se fazem um, a serviço do bem.

E em tal particular, o Espiritismo - a Doutrina do Amor e da Caridade por excelência - consegue renovar o entusiasmo das criaturas, já que desloca o indivíduo de si mesmo, ajuda-o na luta contra o egoísmo e concita-o à responsabilidade ante as leis da vida, impulsionando-o ao labor incessante em prol do próximo.
E esse próximo mais próximo dele é o esposo ou a esposa, junto a quem assumiu espontaneamente o dever de amar, respeitar e servir.

Assim considerando, o Espiritismo, mediante o seu programa de ideal cristão, é senda redentora para os desajustados e ponte de união para os cônjuges, em árduas lutas, mas que não encontraram a paz.

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Mensagem  Ave sem Ninho Sex maio 13, 2011 9:28 am

Familiares e Amigos
Livro: Rumo Certo
Emmanuel & Francisco Cândido Xaviero

No torvelinho das preocupações em torno dos familiares queridos, pausemos, de algum modo, para enxergá-los, não com os olhos da afeição possessiva, e sim na posição de criaturas de Deus, como são, tanto quanto nós.

Queríamos talvez que eles crescessem pelos nossos padrões;
no entanto, possuem caminhos outros pelos quais chegarão às mesmas fontes da fé em que se nos apoia a existência.

Desejávamos pensassem pelas idéias que nos orientam a estrada, mas trazem consigo vocações e tendências, ideal e visão muito diversos daqueles que nos caracterizam a marcha.

Aspirávamos a tê-los no mesmo trabalho que mais se nos adapta à maneira de ser;
todavia, nem sempre se destinam a fazer aquilo que nos compete realizar.

Anelávamos situá-los nos figurinos de felicidade que nos parecem mais justos e aconselháveis;
entretanto, permanecem guiados pelo Governo da Vida para outros tipos de felicidade que ainda não chegamos a conhecer.

Às vezes, não nos conformamos ao vê-los sofridos ou inquietos, porém, é forçoso considerar que, como nos ocorre, estarão carregando débitos e compromissos que, nem nós e nem eles, resgataremos sem dificuldade ou sem dor.

Por tudo isso, aprendamos a observar nos entes amados criaturas independentes de nós, orientadas frequentemente, noutros rumos e matriculadas em outras classes, na escola da experiência.

E, acima de tudo, reconhecendo quão importante se faz a liberdade para o desempenho das obrigações que nos foram assinaladas, saibamos respeitar neles a liberdade que igualmente desfrutamos, perante as Leis do Universo, a fim de crescerem e se aperfeiçoarem na condição de livres filhos de Deus.

Muita Paz
Gilberto Adamatti

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Mensagem  Ave sem Ninho Sex maio 13, 2011 9:28 am

Dificuldades no Trabalho
Livro: Minuto da Família
Mark Merryl

Quando você não pode deixar o trabalho no escritório!

Vamos encarar - muitos de nós enfrentamos um ambiente de trabalho carregado de stress.

E gostaríamos de manter os problemas do escritório separados de nossa vida familiar, mas é uma tarefa muito difícil de executar.

Às vezes, quando o trabalho deixa o homem preocupado, ele tende à calar-se e estender os problemas para casa.

Assim se sua esposa nota que você está ansioso e desinteressado, ela pode supor que o seu problema é com ela.

E quando começa a fazer perguntas, você se irrita mais e mais.

A solução? Conte à sua esposa o que está errado.

Ajude-a a compreender como ela pode lhe ajudar - e pondo para fora o seu problema, você pode ver uma luz diferente.

Um casamento não é apenas dividir amor e alegria, mas também os tempos duros e de preocupações, que são parte da vida.

Lembre-se, sua família em primeiro lugar

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Mensagem  Ave sem Ninho Sex maio 13, 2011 9:28 am

O Primeiro Evangelho no Lar
Néio Lúcio & Francisco Cãndido Xavier

Povoara-se o firmamento de estrelas, dentro da noite prateada de luar, quando o Senhor tomou os Sagrados Escritos e, como se quisesse imprimir novo rumo à conversação que se fizera improdutiva e menos edificante, falou com bondade:
- Simão, que faz o pescador, quando se dirige para o mercado com os frutos de cada dia?

O apóstolo pensou por alguns momentos e respondeu-lhe hesitante:
- Mestre, naturalmente, escolhemos os peixes melhores.
Ninguém compra os resíduos da pesca.

- E o oleiro?
que faz para atender à tarefa a que se propõe?
- Certamente, Senhor,
redarguiu o pescador intrigado, modela o barro, imprimindo-lhe a forma que deseja.

O Amigo Celeste, de olhar compassivo e fulgurante, insistiu:
- E como procede o carpinteiro para alcançar o trabalho que pretende?

O interlocutor, muito simples, informou sem vacilar:
- Lavrará a madeira, usará a enxó e o serrote, o martelo e o formão.
De outro modo, não aperfeiçoará a peça bruta.

Calou-se Jesus, por alguns instantes, e aduziu:
- Assim, também, é o lar diante do mundo.
O berço doméstico é a primeira escola e o primeiro templo da alma.
A casa do homem é a legítima exportadora de caracteres para a vida comum.

Se o negociante seleciona a mercadoria, se o marceneiro não consegue fazer um barco sem afeiçoar a madeira aos seus propósitos, como esperar uma comunidade segura e tranquila sem que o lar se aperfeiçoe?

A paz do mundo começa sob as telhas a que nos acolhemos.
Se não aprendermos a viver em paz, entre quatro paredes, como aguardar a harmonia das nações?
Se não nos habituarmos a amar o irmão mais próximo, associado à nossa luta de cada dia, como respeitar o Eterno Pai que nos parece distante?

Jesus relanceou o olhar pela sala modesta, fez pequeno intervalo e continuou:
- Pedro, acendamos aqui, em torno de quantos nos procuram, a assistência fraterna, uma claridade nova.
A mesa de tua casa é o lar de teu pão.
Nela, recebe o Senhor o alimento para cada dia.

Por que não instalar, ao redor dela, a sementeira da felicidade e da paz na conversação e no pensamento?
O Pai, que nos dá o trigo para o celeiro, através do solo, envia-nos a luz através do Céu.
Se a claridade é a expansão dos raios que a constituem, a fartura começa no grão.
Em razão disso, o Evangelho não foi iniciado sobre a multidão, mas, sim, no singelo domicílio dos pastores e dos animais.

Simão Pedro fitou no Mestre os olhos humildes e lúcidos e, como não encontrasse palavras adequadas para explicar-se, murmurou, tímido:
- Mestre, seja feito como desejas.

Então, Jesus, convidando os familiares do apóstolo à palestra edificante e à meditação elevada, desenrolou os escritos da sabedoria e abriu, na Terra, o primeiro culto cristão no lar."

Muita Paz
Gilberto Adamatti

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Mensagem  Ave sem Ninho Sex maio 13, 2011 9:30 am

No Caminho da Elevação
Livro: Livro da Esperança
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier

“Tomai sobre vós o meu jugo...”
Jesus - Mateus : 11 - 29

“Mas na união dos sexos a par da lei divina material, comum a todos os seres vivos, há outra lei divina, imutável como todas as leis de Deus, exclusivamente moral: a lei de amor.”
ESE. Cap. XXII - 3

Abençoa os conflitos que, tantas vezes, te amarfanham o coração no carreiro doméstico, sempre que o lar apareça por ninho de problemas e inquietações.

É aí, entre as quatros paredes do reduto familiar, que reencontras a instrumentação do sofrimento reparador...

Amigos transfigurados em desafios à paciência...

Pais incompreensivos a te requisitarem entendimento...

Filhos convertidos em ásperos inquisidores da alma...

Parentes que se revelam por adversários ferrenhos sob o disfarce da consangüinidade...

Lutas inesperadas e amargas que dilapidam as melhores forças da existência pelo seu conteúdo de aflição...

Aceita as intimações do calvário doméstico, na feição com que se mostrem, como que acolhe o remédio indispensável à própria cura.

Desertar será retardar a equação que a contabilidade da vida exigirá sempre, na matemática das causas e dos efeitos.

Nesse sentido, vale recordar que Jesus não afirmou que se alguém desejasse encontra-lo necessitaria proclamar-lhe as virtudes, entretecer-lhe lauréis, homenagear-lhe o nome ou consagrar-se às atitudes de adoração, mas, sim, foi peremptório, asseverando que os candidatos à integração com ele precisariam carregar a própria cruz e seguir-lhe os passos, isto é, suportarem com serenidade e amor, entendimento e serviço os deveres de cada dia.

Bem-aventurado, pois, todo aquele que, apesar dos entraves e das lágrimas do caminho sustentar nos ombros, ainda mesmo desconjuntados e doloridos, a bendita carga das próprias obrigações.

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Mensagem  Ave sem Ninho Sex maio 13, 2011 9:31 am

Jesus no Lar
Livro: Família, Luz do Evangelho
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier

O lar é o santuário em que a bondade de Deus te situa.
Dentro dele, nos fios da consanguinidade, recebes o teu primeiro mandato de serviço cristão.

É aí que te avistas com o adversário de ontem, convertido em parente próximo, e que retomas o contacto de afeições queridas que o tempo não apagou...

O mundo é a grande ribalta dos teus ideais e convicções, mas o lar é o espelho para os testemunhos de tua fé.

Não olvides a necessidade de Cristo no cenáculo de amor em que te refugias.

Escolhes alguns minutos por semana e reúne-te com os laços domésticos que te possam acompanhar no cultivo da lição de Jesus.

Quanto seja possível, na mesma noite e no mesmo horário, faz teu círculo íntimo de meditação e de estudo.

Depois da prece com que nos cabe agradecer ao Senhor o pão da alma, abre as páginas do Evangelho e lê, em voz alta, algum dos seus trechos de verdade e consolo para o que receberás a inspiração dos Amigos Espirituais que te assistem.

Não é necessário a leitura por mais de dez minutos.

Em seguida, na intimidade da palavra livre e sincera, todos os companheiros devem expor suas dúvidas, seus temores e dificuldades sentimentais.

Através da conversação edificante, emissários da Esfera Superior distribuirão ideias e forças, em nome do Cristo, para que horizontes novos iluminem o espírito de cada um.

Aprenderás que semelhante prática vale por visita de nossos corações ao Eterno Benfeitor, que nos tomará o esforço por trilho de acesso à Sua Divina Luz, transformando-nos o culto da Boa Nova em fonte de bênçãos, dissolvendo em nosso campo de trabalho todas as sombras da discórdia e da ignorância, do desequilíbrio e da irritação.

Dizes-te amigo de Cristo, afirmas-te seguidor de Cristo e clamas, com razão, que Cristo é o caminho redentor da Terra, mas não te esqueças de erigir-lhe assento constante a mesa do próprio lar, para que a luz do Evangelho se te faça vida e alegria no coração.

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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb maio 14, 2011 10:01 am

Nossas Crianças Especiais
Livro: Desafios da Educação
Camilo & J. Raul Teixeira

Qual deve ser o comportamento dos pais perante o filho que nasce portando deficiências físicas ou mentais?
É possível desenvolver-se uma vida saudável ao lado dessas criaturas?

Embora as compreensíveis frustrações que costumam invadir a alma dos pais de filhos portadores de deficiências quaisquer, a certeza divina deve ser para eles o grande arrimo, o indispensável consolo.

Conscientes de que não há injustiçados pelas leis de Deus sobre a Terra, o problema com que seus filhos se acham assinalados está na pauta da lei de causalidade.

Na certeza de que "o Pai não dá pedra ao filho que pede pão", reconhecerá que se essas crianças renasceram sob seus cuidados pater-maternais, é porque eles, os ajudaram na marcha dos equívocos, de múltiplas formas, ou porque prometeram no mundo espiritual dar-lhes amparo, orientação, mão amiga, a fim de que atravessassem as estradas das expiações com real aproveitamento das limitações.

Importante é que esses pais, com filhos seriamente limitados, por isto profundamente dependentes de cuidados, sensibilizem-se perante os filhinhos carentes e muito amados, interpretando-os como pedras preciosas que o Criador colocou sob seus cuidados, sob seus desvelos, de modo a transformá-las em gemas rutilantes, valiosas, glorificando a vida.

Pais existem que são levados pelas leis da vida ao sacrifício, profundamente doloroso, de atuarem junto a filhos com inclinações criminosas, outros viciosos, outros atormentados da sexualidade transformando a reencarnação num escândalo, e outros mais em que se reúnem todos esses infelizes traços.

Como falar-se de problemas de filhos lesados biológica ou mentalmente, perto desses outros pais que têm herdeiros de corpos perfeitos, às vezes de linhas modelares, de almas corroídas e acções corrompidas, contudo?

Como cada pai e mãe defrontam seus compromissos ante as augustas leis de Deus?

A vida junto aos filhos portadores de deficiência se mostrará tão normal quanto o permitam a maturidade e a visão do mundo que tenham;
serão tão felizes quanto se sintam cooperadores de Deus, enquanto crescem, a seu turno, para o Grande Amanhã, quando se encontrarão em plenitude de saúde e harmonia com os filhos redimidos, sadios, felizes.

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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb maio 14, 2011 10:01 am

Alienação Infanto-juvenil e Educação
Livro: SOS Família
Joanna de Ângelis & Divaldo P. Franco

O surto das alienações mentais infanto-juvenil, num crescendo assustador, deve reunir-nos todos em torno do problema urgente, a fim de que sejam tomadas as providências saneadoras dessa cruel pandemia.

Nas sórdidas favelas, onde os factores criminógenos se desenvolvem com facilidade e morbidez;
nos agrupamentos escolares, nos quais enxameiam os problemas de relacionamento sem ética, sem estruturação moral;
nas famílias em desagregação por distonias emocionais dos pais, egoístas e arbitrários;

nas ruas e praças desportivas, em razão da indiferença dos adultos e dos exemplos perniciosos por eles praticados, as drogas, o sexo, a violência, induzem crianças e jovens ao martírio da alienação mental e do suicídio.

Desarmados, quanto indesejados, passam pelas avenidas do mundo esses seres desamparados, objeto de promoção de homens ambiciosos e sem escrúpulos, que deles fazem bandeira de autopromoção e sensibilização das massas, esquecendo-os logo depois de atingidas as metas que perseguem.

Pululam, também, essas vítimas das actuais desvairadas cultura e tecnologia, nos lares ricos e confortáveis de onde o amor se evadiu, substituído pela indiferença e permissividade com que compensam o dever, enganando a floração infantil que emurchece com as terríveis decepções antes do tempo.

Ao lado de todos esses fatores psicossociais, econômicos e morais, destacam-se os espirituais, que decorrem dos vínculos reencarnacionistas que imanam esses Espíritos em recomeço àqueloutros que lhes sofreram danos, prejuízos e acerbas aflições pretéritas, de que não se liberaram.

As disciplinas que estudam a psique, seguramente, penetram na anterioridade do ser ao berço, identificando, na reencarnação, os mecanismos desencadeadores das alienações, seja através dos processos orgânicos e psíquicos ou mediante os conúbios obsessivos.

A obsessão irrompe em toda parte, na condição de chaga aberta no organismo social, convidando as mentes humanas à reflexão.

Desatentos e irrequietos, os homens avançam sem rumo, distanciados ainda de responsabilidade e valores morais.

Urge que a educação assuma o seu papel no organismo social da Terra sofrida destes dias.
Educação, porém, no seu sentido profundo, integral, de conhecimento, experiência, hábitos e fé racional.

Estruturando o homem nos seus equipamentos de Espírito, perispírito e corpo, nele fixando os valores éticos de cuja utilização se enriqueça, conscientizando-se da sua realidade externa e vivendo de forma consentânea com as finalidades da existência terrena, que o levará de retorno à Pátria de origem em clima de paz.

Não se pode lograr êxito, na área da saúde mental como na da felicidade humana, utilizando-se um comportamento que estuda os efeitos sem remontar às causas, erradicando-as em definitivo.
Para tanto, é fundamental que o lar se transforme num santuário e a escola dê o prosseguimento nobre à estrutura familiar, preparando o educando para a vida social.

Herdeiros de guerras cruéis, remotas e recentes, de crimes contra a Humanidade e o indivíduo, os reencarnantes actuais estão atados a penosas dívidas, que o amor e o Evangelho devem resgatar, alterando o comportamento da família e da sociedade, assim poupando o futuro de danos inimagináveis.

Tarefa superior, a da educação consciente e responsável.

Nesse sentido, o conhecimento do Espiritismo, que leva o homem a uma vivência coerente com a dignidade, é a terapia preventiva como curadora para os males que ora afligem a quase todos e, em especial, estiolando a vida infanto-juvenil que surge, risonha, sendo jogada nas tribulações e misérias para as quais ainda não se encontra preparada, nem tem condições de compreender, assumindo, antes do tempo, comportamentos adultos, alucinados e infelizes.

Voltemo-nos para a infância e a juventude e leguemo-lhes segurança moral e amor, mediante os exemplos de equilíbrio e de paz, indispensáveis à felicidade deles e de todos nós, herdeiros que somos das próprias acções.

Muita Paz
Gilberto Adamatti

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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb maio 14, 2011 10:02 am

Luz no Lar
Livro: Luz no Lar
Scheilla & Francisco Cândido Xavier

Organizemos o nosso agrupamento doméstico do Evangelho. O Lar é o coração do organismo social.

Em casa, começa nossa missão no mundo.

Entre as paredes do templo familiar, preparamo-nos para a vida com todos.

Seremos, lá fora, no grande campo da experiência pública, o prosseguimento daquilo que já somos na intimidade de nós mesmos.

Fujamos à frustração espiritual e busquemos no relicário doméstico o sublime cultivo dos nossos ideais com Jesus.

O Evangelho foi iniciado na Manjedoura e demorou-se na casa humilde e operosa de Nazaré, antes de espraiar-se pelo mundo.

Sustentemos em casa a chama de nossa esperança, estudando a Revelação Divina, praticando a fraternidade e crescendo em amor e sabedoria, porque, segundo a promessa do Evangelho Redentor, "onde estiverem dois ou três corações em Seu Nome", aí estará Jesus, amparando-nos para a ascensão à Luz Celestial, hoje, amanhã e sempre.

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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb maio 14, 2011 10:02 am

A Mulher no Lar
Livro: Nas pétalas da inspiração
Lúcio de Abreu

Considerações diversas impões à tua análise,
Pesquisando os factos, ouvindo comentários;
Forma discreta e amiga com que os emissários,
Eliminam na vida, o amargor de nosso cálice.

A intuição feminina em sentimento criador,
Gerando as formas da beleza em elevação,
Tem a sua base na força de realização,
Que o homem oferece no exercício do amor.

Mulher, guardiã do lar, tua força na fragilidade,
Faz de ti a bênção maior do Divino Criador,
Ao receberes de teu ventre, no suor de tua dor,
Os rebentos da alma que te confia a maternidade.

Evita a queda e os desastres do caminho,
Tua beleza a alma retrata em forma de caridade.
És mãe, irmã, és tudo em fraternidade,
És a fonte do amor, o perfume do carinho.

Lembra-te de Jesus e o ensino oferecido,
A ti dizer do reino, a ti falar de paz
Na certeza de que a vida, sem a mulher nada faz,
Pois de Deus é instrumento para um mundo redimido.

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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb maio 14, 2011 10:02 am

Equívocos na Educação
VI
Simpósio Paranaense de Espiritismo, no dia 27/05/03
Baseado em Palestra de J. Raul Teixeira

A mãe é a grande responsável pela formação do carácter do filho, seguida pelo pai, como co-participante dessa grande tarefa.
Por vezes, a mãe, investida da melhor das boas intenções comete equívocos na educação que poderão infelicitar sobremaneira o filho, a quem ama e deseja ver feliz.

Um desses equívocos é assumir a vida e os gostos da criança.
É ela que adoça o café ou o suco do filho;
é ela que sabe do que ele gosta ou deixa de gostar.

É a mãe que responde quando alguém pergunta à criança se ela deseja isto ou aquilo.
É ela que escolhe roupas, calçados, conforme as cores e modelos que gosta, muitas vezes abafando os desejos do filho, quando este já tem idade para opinar.

E existem mães que criam seus filhos como se fossem mentalmente inválidos.

Embora não se duvide do amor que move essas atitudes, essas mães estão prejudicando sobremaneira a formação dos seus amores.
Isso porque a criança cresce sem se conhecer, porque a mãe é quem sabe tudo sobre ela.
Na fase da adolescência, os conflitos aumentam pois agora o filho já não aceita mais ser guiado pela mãe, mas submete-se, sem critérios, ao grupo com o qual passa a conviver.

Daí, se veste como os da sua "tribo", se comporta como o seu grupo estabelece, se caracteriza, enfim, como os demais.
Não tem gosto próprio, pois a mãe sempre decidiu tudo por ele.

A criança, que desde cedo aprendeu a ser passiva em tudo, agora não consegue se desvencilhar dessa dependência perigosa.
Esse tipo de educação gera jovens sem opinião própria, sempre preocupados com o que os outros pensam ou dizem deles.

São jovens sem iniciativa, sem senso crítico, sem opinião própria, sem maturidade, que estão sempre esperando que alguém lhes diga o que fazer e do que devem gostar ou desgostar.

Infelizmente essas falhas na educação infelicitam em vez de formar homens e mulheres aptos para gerir as próprias vidas de forma lúcida e coerente.
É por essa razão que moças se deixam iludir por promessas mirabolantes, como as feitas pelo maníaco do parque, que acenava com a possibilidade de fazê-las famosas, fotografando-as, nuas, no meio do mato.

Se essas moças tivessem discernimento e senso crítico, certamente não aceitariam tal convite, por ser destituído de fundamento.
Importante que mães e pais pensem com carinho a respeito da grande missão que lhes cabe como educadores e formadores de caracteres.

Importante se pensar em educar os filhos para que tenham autonomia no pensar e no agir, por si mesmos, e não sejam conduzidos como marionetes, sem direito a pensar nem assumir responsabilidades.

Importante que os pais atentem para essa questão e permitam que os filhos aprendam a se conhecer desde cedo.
A fazer algo que os faça sentirem-se úteis e valorizados.

Muito embora se tente combater o trabalho infantil dentro do lar, como se pequenas tarefas fossem prejudicar a infância, os pais conscientes sabem que se hoje têm os pés firmes no chão, é porque seus pais lhes colocaram responsabilidades sobre os ombros.

Você que é mãe ou pai, e ama seus filhos, pense nisso e avalie até que ponto não está tomando para si a vida deles.
E se perceber que está cometendo esse grande equívoco, não perca mais nenhum minuto.
Corrija o passo e ofereça ao seu filho a bendita oportunidade de crescer.

A educação deve promover o homem não apenas no meio social, mas prepará-lo para a vida essencial, que é realidade do ser imortal, filho da luz, que deve seguir, individualmente, seu caminho para a grande luz, que é o Criador.

Muita Paz
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg maio 16, 2011 9:53 am

Personalidades Parasitas
Livro: SOS Família
Manoel Philomeno de Miranda & Divaldo P. Franco

Na psicopatologia das personalidades múltiplas ou anómalas não podemos descartar a realidade espiritual do própria paciente.

Espírito eterno, herdeiro das ações transatas, hei-lo que marcha mediante as etapas reencarnacionistas, acumulando experiências e somatizando problemas que, a contributo do amor - na realização edificante ou na dor, expungindo delitos - alcança a plenitude da sua realidade:
a destinação feliz para a qual foi criado!

Evidentemente, os conflitos e traumas da infância, que dão origem às personificações parasitárias, são de relevância em tal problemática.
Mesmo aí defrontamos, no lar difícil, nas agressões da família, nos vários distúrbios domésticos, a mão da justiça infalível estabelecendo os mecanismos correctivos para o infractor libertar-se dos débitos, sob a injunção de fugas espetaculares, as quais dão surgimento às construções de variantes personagens que assomam do inconsciente, em processos de defesa do ser frágil e tímido, aflito e receoso...

Bem sabemos que as agressões da brutalidade contra a criança, da violência sexual, do temor sistemático, geram conflitos e aspirações libertáveis que, na impossibilidade de agir com a energia própria, dão nascimento a entidades que assomam, dominando o inconsciente e realizando-se, além das conjunturas impiedosas dessas frustrações de impotência moral, social, económica ou psíquica.

A criança é mais do que um ser em formação.
Trata-se de um universo individualizado, um somatório de valores que aos pais e educadores cabe penetrar para bem desenvolver e conduzir.

O pavor que se lhe insufla, o desamor de que se sente objecto, as ofensas não digeridas que sempre lhe são atiradas como calhaus e chuvas de humilhação, terminam por produzir tormentos asfixiantes, dando génese aos seres que a dominarão ao largo dos tempos, tornando-a venal, fingida ou igualmente violenta, rebelde, desagregada...

Somente o amor possui os ingredientes de correção destes equipamentos do inconsciente, geradores dos distúrbios alienadores da pessoa.

A terapia especializada, ao largo dos anos, consegue reintegrar as diversas personificações na identidade do eu consciente, libertando o paciente da perturbadora situação.

Vezes, porém, ocorrem, nas quais, além das personificações construídas pelo inconsciente, predominam Entidades conscientes de outra dimensão, que obsidiam e atormentam aqueles a quem odeiam ou supõem lhes devam compreensão e amor.

A psicoterapia dos passes, da renovação moral do paciente e do esclarecimento da personalidade subjugadora consegue liberar a vítima, que deverá passar a envidar esforços para conquistar um elenco de recursos morais, nos quais estejam luzindo a caridade e a compaixão.

A obsessão subtil e perigosa grassa dominadora e, na área das enfermidades mentais de todo porte, o doente é sempre o réu na consciência culpada, reparando os gravames das vidas passadas e erigindo a sua realidade moral, com a qual o pensamento e a ação se conjugam para a elevação e a saúde real, que somente são possíveis através da consciência asserenada, sem culpa nem rebeldia.

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Mensagem  Ave sem Ninho Seg maio 16, 2011 9:54 am

Dentro do Lar
Livro: SOS Família
Joanna de Ângelis & Divaldo P. Franco

Famílias-problemas!...
Irmãos que se antagonizam...
Animosidades entre filho e pai, farpas de ódios entre filha e mãe...

Afectos conjugais que se desmantelam em caudais de torvas acrimônias...
Sorrisos filiais que se transfiguram em rictos de idiossincrasias e vinditas...
Tempestades verbais em discussões extemporâneas...

Agressões infelizes de conseqüências fatais...
Tragédias nas paredes estreitas das famílias...
Enfermidades rigorosas sob látegos de impiedosa maldade...

Mãos envelhecidas sob tormentos de filhos dominados por ódios inomináveis.
Pais enfermos açoitados por filhas obsidiadas, em conúbios satânicos de reações violentas em cadeia de ira...
Irmãos dependentes sofrendo agressões e recebendo amargos pães, fabricados com vinagre e fel de queixa e recriminações...

Famílias em guerras tiranizantes, famílias-problemas!...
É da Lei Divina que o infrator renasça ligado a infração que o caracteriza.
A justiça celeste estabeleceu que a sementeira tem caráter espontâneo, mas a colheita tem impositivo de obrigatoriedade.

O esposo negligente de ontem, hoje recebe no lar a antiga companheira nas vestes de filha ingrata e maldizente.
A nubente atormentada, que no passado desrespeitou o lar, acolhe nos braços, no presente, o esposo traído, vestindo as roupas de filho insidioso e cruel.
O companheiro do pretérito culposo se reivincula pela consangüinidade à vítima, desesperada, reencontrando-a em casa como irmão impenitente e odioso.

O braço açoitador se imobiliza sob vergastadas da loucura encarcerada nos trajos da família.
Desconsideração doutrora, desrespeito da actualidade.
Insânia gerando sandice, e criminalidade alimentando aversões.

Chacais produzindo chacais.
Lobos tombando em armadilha para lobos.
Cobradores reencarnados junto às dívidas, na província do instituto da família, dentro do lar.

Acende a claridade do Evangelho no lar e ama a tua família-problema, exercitando humildade e resignação.
Preserva a paciência, elaborando o curso de amor nos exercícios diários do silêncio entre os panos da piedade para os que te compartem o ninho doméstico, revivendo os dias idos com execrandas carantonhas, sorvendo azedumes e miasmas.

Não renasceste ali por circunstância anacrónica ou casual.
Não resides com uma família-problema por fator fortuito nem por engano dos Espíritos Egrégios.
Escolheste, antes do retorno ao veículo físico, aqueles que dividiriam contigo as aflições superlativas e os próprios desenganos.

Solicitaste a bênção da presença dos que te cercam em casa, para librares com segurança nos cimos para onde rumas.
Sem eles faltariam bases para os teus pés jornadeiros.
Sem exigência deles, não seria digno de compartilhar a vilegiatura espiritual com os Amorosos Guias que te esperam.

São eles, os parentes severos nos trajos de verdugos inclementes, a lição de paciência que necessitas viver, aprendendo a amar os difíceis de amor para te candidatares ao Amor que a todos ama.

A mensagem espírita, que agora rutila no teu Espírito transformando em farol de vivo amor e sabedoria, é o remédio-consolo para as tuas dores no lar, o antídoto e o tratado de armistício para o campo de batalha onde esgrimas com as armas da fé e da bondade, apaziguando, compreendendo, desculpando, confiando em horas e dias melhores para o futuro...

Apoia-te ao bastão da certeza reencarnacionista, aproveita o padecimento ultriz, ajuda os verdugos da tua harmonia, mas dá-lhes a luz do conhecimento espírita para que, também eles, os problemas em si mesmos, elucidem os próprios enigmas e dramas, rumando para experiências novas com o coração afervorado e o Espírito tranquilo.

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Mensagem  Ave sem Ninho Seg maio 16, 2011 9:54 am

Em torno de ti
Livro: Calma
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier

Em derredor de ti, encontrarás sempre, no mundo, a escola de aperfeiçoamento espiritual em que te matriculaste, através do berço físico.

Por muito sacrifício te custe a convivência com aqueles aos quais o mundo te vinculou pela força da consanguinidade, não te afastes deles, senão quando as circunstâncias da vida, expressando os desígnios superiores das Leis que nos regem, te determinem alterações e mudanças.


Juventude
Livro: Plantão de Paz
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier

A Juventude pode ser comparada à esperançosa saída de um barco para viagem importante.

A infância foi a preparação.

A velhice será chegada ao porto.

Todas as fases requisitam as lições dos marinheiros experientes, aprendendo-se a organizar e a terminar a excursão com o êxito desejável.

No estabelecimento de ensino, propriamente do mundo, podem instruir, mas só o instituto da família pode educar.

É por essa razão que a Universidade poderá fazer o cidadão, mas o lar é que consegue com mais eficiência edificar o homem.

Justo não esquecer igualmente que, em qualquer idade, podemos e devemos operar a iluminação ou o aprimoramento de nós mesmos.

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Mensagem  Ave sem Ninho Seg maio 16, 2011 9:55 am

Filho Adoptivo
Livro: SOS Família
Amélia Rodrigues & Divaldo P. Franco

Mãezinha querida:
Eu sei que você me recebeu com a alma em festa, vestida de sonhos e esperanças.

Em momento algum lhe passou pela mente que o facto de eu não lhe pertencer à carne pudesse alterar o nosso infinito amor.

Eu venho de regiões ignotas e dos tempos imemoriais do seu passado, no qual estabelecemos estes vínculos de afeto imorredouro...

Foi necessários que nós ambos nos precisassemos, na área da ternura, impedidos, porém, de nascer um da carne do outro, por motivos que nos escapam, a fim de que outra mulher me concebesse, entregando-me a você.

Ela não se deu conta da grandeza da maternidade;
não obstante, sou-lhe reconhecido, pois que, sem a sua contribuição, eu não teria recebido este carinho de mãe espiritual saudosa, nem fruiria da sua convivência luminosa, graças à qual eu me enterneço e sou feliz.

Filho adoptivo!
Quantas vezes me golpearam com azedume, utilizando essas palavras!

O seu amor, todavia, demonstrou-me sempre que a maternidade do coração é muito mais vigorosa do que a do corpo.

Não há mães que asfixiam os filhinhos, quando estes nascem?
E outras, não há, que sequer os deixam desenvolver-se no seu ventre, matando-os antes do parto?

No entanto, quem adopta, o faz por amor e doa-se por abnegação.

De certo modo, somos todos filhos adotivos uns dos outros, pelo corpo ou sem ele, porquanto a única paternidade verdadeira é a que procede de Deus, o Genitor Divino que nos criou para a glória eterna.

Mãezinha de adoção é alma que sustenta outra alma, vida completa que ampara outra vida em desenvolvimento.

Venho hoje agradecer-lhe, em meu nome e no daqueles filhos adotivos que, ingratos e doentes, pois que também os há em quantidade, não souberam valorizar os lares que os receberam, nem os corações que se dilaceram na cruz espinhosa dos sofrimentos em favor da vida e da segurança deles.

Recordando-me da Mãe de Jesus, que a todos nos adotou como filhos, em homenagem ao Seu filho, digo-lhe, emocionada e feliz:
Deus a abençoe, mamãe, hoje e sempre!

Muita Paz
Gilberto Adamatti

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Mensagem  Ave sem Ninho Seg maio 16, 2011 9:55 am

Sobre a sua Família
Livro: Para Uso Diário
Joanes & J. Raul Teixeira

É empolgante a marca da Providência Divina no seio das existências humanas.
No sentido de proporcionar apoios e socorros, cooperações e ensinamentos, prepara o Criador o grupo de companheiros que chegarão ao mundo corporal nas malhas da familiaridade consanguínea.

Sabemos que, segundo as condições do nosso mundo, as relações familiares não são as assinaladas por perfeita harmonia, tendo-se em vista que, num campo de episódios relativos ao estágio provacional, as estruturas familiares devem estar submetidas a essa realidade.

Desse modo, são aproximados para a convivência doméstica, nas várias situações de parentesco, espíritos que são simpáticos no bem ou simpáticos nos equívocos;
seres que se amam profundamente ou que começam a se amar;
outros, ainda, que se abominam, presos pelas intenções divinas de libertá-los de suas deficiências na vivência em comum - intenções de que eles tenham esmerilhados os antagonismos, dissipadas as malquerenças, desfeitas as mágoas, transformados os ódios.

Desde os cônjuges que se ajudam nos passos do crescimento aos irmãos que reforçam os laços ternos das almas;
desde os afins que se estimam e vibram com os bons sucessos recíprocos aos afectos que se valorizam e incentivam entre si.

Desde esposos que se estranham aos irmãos que se agridem;
desde filhos que se perturbam nos vales escuros da teimosia irracional aos afins que se toleram a custo, tudo isto forma painéis das vivências de inumeráveis grupos familiares.

Aparecem queixas diversas sobre familiares que se mostram atenciosos e cordatos com pessoas de fora o lar, mas que são indiferentes ou ásperos com os membros de casa.

Surgem reclamações sobre familiares que estão sempre prontos a aparentar grandezas, com presentes e gastos com os de fora, enquanto se fazem sovinas e coercitivos com os parentes no lar.
É na estrutura da família que cada um aprende o melhor para o seu progresso definitivo.

É na família que encontramos o cadinho especial no qual o fogo das lutas, o atrito das lides, o lixar das diferenças vão aperfeiçoando seus pares, que passam a obter conquistas difíceis e vitórias impensadas.
É onde as bênçãos do crescimento individual se estabelecem sob o patrocínio da boa vontade.

Por mais complicado que se mostre o quadro da sua família terrena, ainda que você se sinta atado a forte processo de graves reajustamentos, ainda quando perceba que suas energias se esgotam no fragor das batalhas internas, e que tudo pareça conspirar contra a sua alegria doméstica, jamais se entregue ao desespero, nunca se perca no descaminho da rebelião.

Continua...
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg maio 16, 2011 9:56 am

Continua..

Creia que o Pai Criador que os uniu não comete enganos, e que por isso você está no contexto ao qual faz jus, com as almas com as quais precisa se exercitar para a definitiva instalação do bem no grupo.

Honre-se com a chance que tem de estar vinculado ao seu grupo familiar;
rejubile-se por ter a cabeça afagada pelas mãos enternecidas de sua mãe;
vibre confiante pela presença paterna, activa e vigilante, na estrada por onde você trilha;

aprenda a retirar boas lições para a sua vida, através das várias diferenças dessa alma que o Senhor lhe ofereceu na pele de irmão carnal, guardando a certeza de que, apesar de todas as pelejas difíceis que vive a equipe doméstica, foi Deus que permitiu a união de todos, em razão das vivências mais ou menos distanciadas no tempo que tiveram.

Acerte-se com a própria consciência, a fim de comungar com as supremas leis do Criador.
Verifique onde você tem sonegado atenção ao lar ou a partir de onde tem-se feito cruel com os que o amam, ou, pelo menos, o servem, esforçando-se por modificar essas indesejáveis posturas.

Desenvolva seus sentimentos de bem-querer dirigidos aos seus familiares.
E mesmo quando sinta que se mostra difícil maior aproximação emocional com alguns deles, confiante na ação do tempo que Deus lhe dá e no fortalecimento dos seus recursos morais, aprenda a desculpar, a compreender, a servir, aplainando os caminhos do amor verdadeiro para com eles, do mesmo modo que você espera que cada um deles aja em relação a você.

Seja a convivência luminosa ou difícil, amorosa ou fria, calma ou exasperada, não se esqueça de que é o grupo familiar que você merece.

Compreenda a sua família, ainda que com esforços, a fim de que você, observando bem que ela é, saiba compreender-se a si mesmo, percebendo quem você é, porque está vinculada a ela, e de que experiências pretéritas você vem.

Meditação:
Os que encarnam numa família, sobretudo como parentes próximos, são, as mais das vezes, Espíritos simpáticos, ligados por anteriores relações, que se expressam por uma afeição recíproca na vida terrena.
Mas, também pode acontecer sejam completamente estranhos uns aos outros esses Espíritos, afastados entre si por antipatias igualmente anteriores, que se traduzem na Terra por um mútuo antagonismo, que aí lhes serve de provação.
(Cap. XIV, item 8, segundo parágrafo - ESE).

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Em Família - Página 3 Empty Re: Em Família

Mensagem  Ave sem Ninho Qua maio 18, 2011 11:37 am

Do Jovem
Livro: Conduta Espírita
André Luiz & Waldo Vieira

Moderar as manifestações de excessivo entusiasmo, exercitando-se na ponderação quanto às lutas de cada dia, sem, contudo, deixar-se intoxicar pela circunspecção sistemática ou pela sombra do pessimismo.

O culto da temperança afasta o desequilíbrio.

Anotar a extensão das suas forças, consultando sempre os corações mais amadurecidos no aprendizado terrestre, sobre as directrizes e os passos fundamentais da própria existência, prevenindo-se contra prováveis desvios.

Invigilância conservada, desastre certo.

Guardar persistência e uniformidade nas atitudes, sem dispersar possibilidades em múltiplas tarefas simultâneas, para que não fiquem apenas parcialmente executadas.

Inconstância e indisciplina são portas de frustração.

Abster-se do mergulho inconsciente nas atividades de caráter festivo, evitando, outrossim, o egoísmo doméstico que inspire a deserção do trabalho de ordem geral.

A imprudência constrói o desajuste, o desajuste cria o extremismo e o extremismo gera a perturbação.

Apagar intenções estranhas aos deveres de humanidade e ao aperfeiçoamento moral de si mesmo.

A insinceridade ilude, primeiramente, aquele que a promove.

Buscar infatigavelmente equilíbrio e discernimento na sublimação das próprias tendências, consolidando maturidade e observação no veículo físico, desde os primeiros dias da mocidade, com vistas à vida perene da alma.

Os compromissos assumidos pelo Espírito reencarnante têm começo no momento da concepção.

“Foge também aos desejos da mocidade;
e segue a justiça, a fé, o amor e a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor”.
Paulo. (II TIMÓTEO, 2:22)

Muita Paz
Gilberto Adamatti

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Mensagem  Ave sem Ninho Qua maio 18, 2011 11:37 am

A Escola do Coração
Livro: Seara dos Médiuns
Emmanuel & Waldo Vieira

O lar, na essência, é academia da alma.

Dentro dele, todos os sentimentos funcionam por matérias educativas.

A responsabilidade governa.
A afeição inspira.
O dever obriga.

O trabalho soluciona.
A necessidade propõe.
A cooperação resolve.

O desafio provoca.
A bondade auxilia.
A ingratidão espanca.

O perdão balsamiza.
A doença corrige.
O cuidado preserva.

A renúncia liberta.
A ilusão ensombra.
A dor ilumina.

A exigência destrói.
A humildade refunde.
A luta renova.

A experiência edifica.

Todas as disciplinas referentes ao aprimoramento do cérebro são facilmente encontradas nas universidades da Terra, mas a família é a escola do coração, erguendo entes amados à condição de professores do espírito.

E somente nela conseguimos compreender que as diversas posições afectivas, que adotamos na esfera convencional, são apenas caminhos para a verdadeira fraternidade que nos irmana a todos, no amor puro, em sagrada união, diante de Deus.

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Mensagem  Ave sem Ninho Qua maio 18, 2011 11:38 am

Ajudar os Filhos
Livro: Plantão da Paz
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier

Ajuda o teu filho, enquanto é tempo.

A existência na Terra é a vinha de Jesus, em que nascemos e renascemos.
Quantos olvidam seus filhos, a pretexto de auxílio ao próximo, e acabam por fardos pesados a toda gente!
Quantos se dizem portadores da caridade para o mundo e relegam o lar ao desespero e ao abandono?!

Não convertas o companheirinho inexperiente em ornamento inútil, na galeria da vaidade, nem lhe armes um cárcere no egoísmo, arrebatando-o à realidade, dentro da qual deve marchar em companhia de todos.

Dá-lhe, sempre que possível, a bênção dos recursos acadêmicos;
mas, antes disso, abre-lhe os tesouros da alma, para que não se iluda com as fantasias da inteligência quando procura agir sem Deus.

Ensina-lhe a lição do trabalho, preparando-o simultaneamente na arte de ser útil, a fim de que não se transforme em alimária inconsciente.
Os pais são os ourives da beleza interior.
O buril do exemplo e a lâmpada sublime da bondade são os instrumentos de tua obra.

Não imponhas á formação juvenil os ídolos do dinheiro e da força.
A bolsa farta na alma vazia de educação é roteiro seguro para a morte dos valores espirituais.
O poder, sem amor, gera fantoches que a verdade destrói no momento preciso.

Garante a infância e a juventude para a vida honrada e pacífica.

Que seria do celeiro se o lavrador não preservasse a semente?
Quem despreza o grelo frágil é indigno do fruto.
Faz de teu filho o melhor amigo, se desejas um continuador para os teus ideais.

Que será de ti se, depois de tua passagem pela vida física, não houver um cântico singelo de agradecimento endereçado ao teu espírito, por parte daqueles aos quais deves amor?
Que recolherás na seara da vida, se não plantares o carinho e o respeito, a harmonia e a solidariedade, nem mesmo no canteiro doméstico?

Não reproves a esmo.
A tua segurança de hoje lança raízes na tolerância de teu pai e na doçura das mãos enrugadas e ternas da tua mãe.
Esqueça a cartilha da violência.

Que seria de ti sem a paciência de algum velho amigo ou de algum mestre esquecido, que te ensinaram a caminhar?
O destino é um campo restituindo invariavelmente o que recebe.
Ama teu filho e faz dele o teu confidente e companheiro.

E, quanto puderes com o teu entendimento e com o teu coração, auxilia-o, cada dia, para que não te falte a visão consoladora da noite estrelada na hora do teu repouso e para que te glorifiques, em plena luz, no instante luminoso do despertar.

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