LUZ ESPÍRITA
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Mensagem  Ave sem Ninho Sex maio 06, 2011 10:00 am

No Lar
Livro: Luz no Lar
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier

Não olvides que teu filho, sendo a materialização de teu sonho, é também tua obra na Terra.

Às vezes é um lírio que plantaste no tempo;
contudo, na maioria das ocasiões, é um fragmento de mármore que deixaste à distância.

Flor que te pode encorajar ou pedra que te pode ferir.

Recebe-o, pois, como quem encontra a oportunidade mais santa de trabalho no mundo.

Não lhe abandones o espírito à liberdade absoluta, para que se não perca ao longo da estrada, e nem cometas a loucura de encarcerá-lo em teus pontos de vista, para que o teu exclusivismo não lhe desfigure as qualidades inatas para o infinito bem.

Ajuda-o, acima de tudo, a crescer para o ideal superior, assim como auxilias a árvore nascente, em ímpeto ascensional para a luz.

Livra-o das deformidades mentais, tanto quanto proteges o vegetal proveitoso contra a invasão da erva sufocante.

Ser pai é ser colaborador efetivo de Deus, na Criação.

Receber um filho é deter entre os homens o mais sagrado depósito.

Não desertes, assim, da abnegação em que deves empenhar todas as forças peculiares à própria vida, a fim de que o rebento de tuas aspirações humanas se faça legítimo sucessor dos teus mais íntimos anseios de elevação.

O lar, na Terra, ainda é o ponto de convergência do passado.
Dentro dele, entre as quatro paredes que lhe constituem a expressão no espaço, recebemos todos os serviços que o tempo nos impõe, habilitando-nos ao título de cidadãos do mundo.

Exercitemos, desse modo, o amor e o serviço, a humildade e o devotamento, no templo familiar, à frente de nossos amigos ou adversários do pretérito transformados hoje em nossos parentes ou em nossos filhos, e estaremos alcançando nos problemas da eternidade a mais alta e a mais sublime equação.

§.§.§- O-canto-da-ave
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb maio 07, 2011 8:36 am

Nossos Entes Queridos
Livro: Rumo Certo
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier

Um ponto importante, nas relações afectivas:
a nossa atitude para com os entes amados.

Habitualmente, em nossa dedicação, somos tentados a escolher caminhos que supomos devam eles trilhar.

Inclinação esta mais do que justa, porquanto muito instintivamente desejamos para os outros alegrias semelhantes às nossas.

Urge, considerar, entretanto, que Deus não dá cópias.

Dos pés à cabeça e de braço a braço, cada criatura é um mundo por si, gravitando para determinadas metas evolutivas, em órbitas diferentes.

À face disso, cada pessoa possui necessidades originais e tem o passo marcado em ritmo diverso.

A vida, como sucede à escola, é igual para todos nos valores do tempo;
no entanto, cada aprendiz da experiência humana, qual ocorre no educandário, estagia provisoriamente em determinado caminho de lições.

Aquele companheiro terá tomado corpo na Terra a fim de casar-se e construir a família;
outro, porém, ter-se-á incorporado no plano físico para a geração de obras espirituais com imperativos de serviço muito diferentes daqueles da procriação propriamente considerada.

Essa irmã terá nascido no mundo para a formação de filhos destinados à sustentação da vida planetária;
aquela outra, todavia, terá vindo ao campo dos homens a fim de servir a causas generosas em regime de celibato.

Cada coração pulsa em faixa específica de interesses afectivos.

Cada pessoa se ajusta a certa função, compreendendo assim, sempre que a nossa ternura se proponha traçar caminhos para os entes amados, saibamos consagrar-lhes, em silêncio, respeitoso carinho, e, se quisermos auxiliá-los, oremos por eles, rogando à Sabedoria Divina os inspire e ilumine, de vez que só Deus sabe no íntimo de nós todos aquilo que mais convém ao burilamento e à felicidade de cada um.

§.§.§- O-canto-da-ave
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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb maio 07, 2011 8:37 am

Laços Eternos
Livro: SOS Família
Joanna de Ângelis & Divaldo P. Franco

A reencarnação estreita os vínculos do amor, tornando-os laços eternos, pelo quanto faculta de experiência na área da efectividade familiar.

Enquanto as ligações de sangue favorecem o egoísmo, atando as criaturas às algemas das paixões possessivas, a pluralidade das existências ajuda, mediante a superação das convivências pessoais, a união fraternal.

Os genitores e nubentes, os irmãos e primos, os avós e netos de uma etapa trocarão de lugar no grupo de companheiros que se afinam, permanecendo os motivos e emulações da amizade superior.

O desligamento físico pela desencarnação faz que se recomponham, no além-túmulo, as famílias irmanadas pelo ideal da solidariedade, ensaiando os primeiros passos para a construção da imensa família universal.

Quando a força do amor vigilante detecta as necessidades dos corações que mergulham na carne, sem egoísmo, pedem aos programadores espirituais, das vidas que lhes permitam acompanhar aqueles afectos que os anteciparam, auxiliando-os nos cometimentos encetados, e reaparecem na parentela corporal ou naquela outra, a da fraternidade real que os une e faculta os exemplos de abnegação, renúncia e devotamento.

Este amigo que te oferece braço forte;
esse companheiro a quem estimas com especial carinho;
aquele conhecido a quem te devotas com superior dedicação;

este outro colega que te sensibiliza;
esse outro discreto benfeitor da tua vida;

aquele outro vigilante auxiliar que se apaga para que apareças, são teus familiares em Espírito, que ontem envergaram as roupagens de um pai abnegado ou de uma mãe sacrificada, de um irmão zeloso ou primo generoso, de uma esposa fiel e querida ou de um marido cuidadoso, ora ao teu lado noutra modalidade biológica e familiar, alma irmã da tua alma, diminuindo as tuas dores, no carreiro da evolução e impulsionando-te para cima, sem pensarem em si...

Os adversários gratuitos que te sitiam e perturbam, os que te buscam sedentos e esfaimados, vencidos por paixões mesquinhas, são, também, familiares outros a quem ludibriaste e traíste, que agora retornam, necessitados do teu carinho, da tua reabilitação moral, a fim de que se refaça o grupo espiritual, que ascenderá contigo no rumo da felicidade.

Jesus, mais uma vez, confirmou a necessidade dessa fusão dos sentimentos acima dos vínculos humanos, exaltando a superior necessidade da união familiar pelos laços eternos do Espírito.
A primeira, fê-lo, ao exclamar, respondendo à solicitação dos que Lhe apontavam a mãezinha amada que O buscava, referindo-se:
- "Quem é minha mãe, quem são meus irmãos, senão aqueles que fazem a vontade do Pai?".

Posteriormente, na cruz quando bradou, num sublime testemunho, em resposta directa à Mãe angustiada que O inquirira:
- "Meu filho, meu filho, que Te fizeram os homens?", elucidando-a e doando-a à Humanidade:
- "Mulher, eis aí o teu filho" - "Filho, eis aí tua mãe", entregando-o ao seu cuidado, através de cuja acção inaugurou a era da fraternidade universal acima de todos os vínculos terrenos.

Muita Paz
Gilberto Adamatti

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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb maio 07, 2011 8:37 am

Saber Ouvir
Livro: Episódios Diários
Joanna de Ângelis & Divaldo P. Franco

Quando desconheceres um assunto, confessa a tua ignorância a seu respeito.

Não tens obrigação de saber tudo, de estar informado sobre todas as coisas.

Questão de apreço é a honestidade de quem reconhece os próprios limites.

E mesmo que estejas inteirado da informação que alguém te dá, ouve-a com paciência.

Terás ensejo de conferi-la com as notícias que já tens, enriquecendo mais o teu conhecimento ou corrigindo-o.

Uma pessoa que parece muito bem informada, às vezes tem somente um conhecimento superficial, aparentando mais do que sabe.

Quem sabe ouvir, lucra sempre.

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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb maio 07, 2011 8:38 am

Lei do Amor
Livro: Luz no Lar
Narcisa Amália & Francisco Cândido Xavier

- "Rua!...Rua, infeliz que me ensombraste o nome!..."
Clama o pai, a rugir para a filha que implora:
- "Não me expulses, meu pai!... Temo a noite, lá fora!..."
E ele mostra o punhal na fúria que o consome.

Voa o tempo a rolar, sem que a vida o retome...
Ele, desencarnado, ansioso e triste agora,
Traz à filha exilada o coração que chora,
Espírito a sofrer, em sede, chaga e fome.

Ela sente-lhe a dor, através da lembrança,
E dá-lhe um corpo novo, ante a luz que o descansa
Nos fios da oração, em celeste rastilho!...

E, mais tarde, no lar que os apascente e acalma,
Ele diz: "Minha mãe, doce mãe de minhalma!..."
E ela diz a cantar: "Deus te abençoe, meu filho!..."

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Mensagem  Ave sem Ninho Sáb maio 07, 2011 8:38 am

Divórcio e Lar
Livro: Na Era do Espírito - Cap. 20
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier

Indubitavelmente o divórcio é compreensível e humano, sempre que o casal se encontre à beira da loucura ou da delinquência .

Quando alguém se aproxima, reconhecidamente, da segregação no cárcere ou no sanatório especializado em terapias da mente, através de irreflexões com que assinala a própria insegurança, é imperioso se lhe estenda recurso adequado ao reequilíbrio.

Feita a ressalva, e atentos que devemos estar aos princípios de causa e efeito que nos orientam nas engrenagens da vida, é razoável se peça aos cônjuges o máximo esforço para que não venham a interromper os compromissos a que se confiaram no tempo.
Para que se atenda a isso é justo anotar que, muitas vezes, o matrimónio, à feição de organismo vivo e actuante, adoece por desídia de uma das partes.

Dois seres, em se unindo no casamento, não estão unicamente chamados ao rendimento possível da família humana e ao progresso das boas obras a que se dediquem, mas também e principalmente - e muito principalmente - ao amparo mútuo.

Considerado o problema na formulação exacta, que dizer do homem que, a pretexto de negócio e administração, lutas e questões de natureza superficial, deixasse a mulher sem o apoio afectivo em que se comprometeu com ela ao buscá-la, a fim de que lhe compartilhasse a existência?.

E que pensar da mulher que, sob a desculpa de obrigações religiosas e encargos sociais, votos de amparo a causas públicas e contrariedades da parentela, recusasse o apoio sentimental que deve ao companheiro, desde que se decidiu a partilhar-lhe o caminho?.

Dois corações que se entregam um ao outro, desde que se fundem nas mesmas promessas e realizações recíprocas, passam a responder, de maneira profunda, aos impositivos de causa e efeito, dos quais não podem efectivamente escapar.

Todos sabemos que no equilíbrio emocional, entre os parceiros que se responsabilizam pela organização doméstica, depende invariavelmente a felicidade caseira.

Por isso mesmo, no diálogo a que somos habitualmente impelidos, no intercâmbio com os amigos encarnados na Terra, acerca do relacionamento de que carecemos na sustentação da tranqüilidade de uns para com os outros, divórcio e lar constituem temas que não nos será lícito esquecer.

Se te encontras nas ondas pesadas da desarmonia conjugal, evoluindo para o divórcio ou qualquer outra espécie de separação, não menosprezes buscar alguma ilha de silêncio a fim de pensar.

Considera as próprias atitudes e, através de criterioso auto-exame, indague por teu próprio comportamento na área afetiva em que te comprometeste, na garantia da paz e da segurança emotiva da companheira ou do companheiro que elegeste para a jornada humana.

E talvez descubras que a causa das perturbações existentes reside em ti mesmo.
Feito isso, se trazes a consciência vinculada ao dever, acabarás doando ao coração que espera por teu apoio, a fim de trabalhar e ser feliz, a quota de assistência que se lhe faz naturalmente devida em matéria de alegria e tranquilidade, amor e compreensão.

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Mensagem  Ave sem Ninho Dom maio 08, 2011 10:05 am

Desquite e Divórcio
Livro: SOS Família
Joanna de Ângelis & Divaldo P. Franco

Na sua generalidade, o matrimónio é laboratório de reajustamentos emocionais e oficina de reparação moral, através dos quais Espíritos comprometidos se unem para elevados cometimentos no ministério familial.

Sem dúvida, reencontros de Espíritos afins produzem vida conjugal equilibrada, em clima de contínua ventura, através da qual missionários do saber e da bondade estabelecem a união, objectivando nobres desideratos, em que empenham todas as forças.

Outras vezes, programando a elaboração de uma tarefa relevante para o futuro deles mesmos, se penhoram numa união conjugal que lhes enseje reparação junto aos desafectos e às vítimas indefesas do passado, para cuja necessidade de socorrer e elevar compreendem ser inadiável.

Fundamental, entretanto, em tais conjunturas, a vitória dos cônjuges sobre o egoísmo, granjeando recursos que os credenciem a passos mais largos, na esfera das experiências em comum.

Normalmente, porém, através do consórcio matrimonial, exercitam-se melhor as virtudes morais, que devem ser trabalhadas a benefício do lar e da compreensão de ambos os comprometidos na empresa redentora.

Nessas circunstâncias, a prole, quase sempre vinculada por desajustes pretéritos, é igualmente convocada ao buril da lapidação, na oficina doméstica, de cujos resultados surgem compromissos vários em relação ao futuro individual de cada membro do clã, como do grupo em si mesmo.

Atraídos por necessidades redentoras, mas despreparados para elas, os membros do programa afectivo, não poucas vezes, descobrem de imediato a impossibilidade de continuarem juntos.

De certo modo, a precipitação resultante do imediatismo materialista que turba o discernimento, quase sempre pelo desequilíbrio no comportamento sexual, é responsável pelas alianças de sofrimento, cuja harmonia difícil, quase sempre culmina em ódios ominosos ou tragédias lamentáveis.

Indispensável, no matrimónio, não se confundir paixão com amor, interesse sexual com afeição legítima.

Causa preponderante nos desajustes conjugais é o egoísmo, que se concede valores e méritos superlativos em detrimento do parceiro a quem se está vinculado.

Mais fascinados pelas sensações brutalizantes do que pelas emoções enobrecidas, fogem os nubentes desavisados um do outro, a princípio pela imaginação e depois pela atitude, abandonando a tolerância e a compreensão, de pronto iniciando o comércio da animosidade, ou dando corpo às frustrações que degeneram em atritos graves e enfermidades perturbadoras.

Comprometessem-se, realmente, a ajudar-se com lealdade, estruturassem-se os elementos das lições evangélicas, compreendessem e aceitassem como legítimas a transitoriedade do corpo e o valor da experiência provacional, e se evitariam incontáveis dramas, inumeráveis desastres no lar, que ora desarticulam as famílias e infelicitam a sociedade.

Continua...
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom maio 08, 2011 10:06 am

Continua...

O casamento é contrato de deveres recíprocos, em que se devem empenhar os contratantes a fim de lograrem o êxito do cometimento.

A sociedade materialista, embora disfarçada de religiosa, facilita o rompimento dos liames que legalizam o desposório por questões de somenos importância, facultando à grande maioria dos comprometidos perseguirem sensações novas, com que desbordam pela via de alucinações decorrentes de subtis como vigorosas obsessões resultantes do comportamento passado e do desassisamento do presente.

O divórcio como o desquite são, em consequência, soluções legais para o que moralmente já se encontra separado.

Evidente, que tal situação é sempre meritória, por evitar atitudes mais infelizes que culminam em agravamento de conduta para os implicados na trama dos reajustamentos de que não se evadirão.

Volverão a encontrar-se, sem dúvida, quiçá em posição menos afortunada, oportunamente.

Imprescindível que, antes da atitude definitiva para o desquite ou o divórcio, tudo se envide em prol da reconciliação, ainda mais considerando quantos os filhos merecem que os pais se imponham uma união respeitável, de cujo esforço muito dependerá a felicidade deles.

Períodos difíceis ocorrem em todo e qualquer empreendimento humano.

Na dissolução dos vínculos matrimoniais, o que padeça a prole será considerado como responsabilidade dos progenitores, que se somassem esforço poderiam ter contribuído com proficiência, através da renúncia pessoal, para a dita dos filhos.

Se te encontras na difícil conjuntura de uma decisão que implique problema para os teus filhos, pára e medita.
Necessitam de ti, mas, também dou outro membro-base da família.
Não te precipites, através de soluções que, às vezes, complicam as situações.

Dá tempo a que a outra parte desperte, concedendo-lhe ensancha para o reajustamento.
De tua parte, permanece no posto.
Não sejas tu quem tome a decisão.

A humildade e a perseverança no dever conseguem modificar comportamentos, reacendendo a chama do entendimento e do amor, momentaneamente apagada.
Não te apegues ao outro, porém, até a consumação da desgraça.
Se alguém não mais deseja, espontaneamente, seguir contigo, não te transformes em algema ou prisão.

Cada ser ruma pela rota que melhor lhe apraz e vive conforme lhe convém.
Estará, porém onde quer que vá, sob o clima que merece.
Tem paciência e confia em Deus.

Quando se modifica uma circunstância ou muda uma situação, não infiras disso que a vida, a felicidade, se acabaram.

Prossegue animado de que aquilo que hoje não tens será fortuna amanhã em tua vida.
Se estiveres a sós e não dispuseres de forças, concede-te outra oportunidade, que enobrecerás pelo amor e pela dedicação.

Se te encontrares ao lado de um cônjuge difícil, ama-o, assim mesmo, sem deserção, fazendo dele a alma amiga com quem estás incurso pelo pretérito, para a construção de um porvir ditoso que a ambos dará a paz, facultando, desse modo, a outros Espíritos que se revincularão pela carne, a ocasião excelente para a redenção.

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Mensagem  Ave sem Ninho Dom maio 08, 2011 10:07 am

Teus Filhos Frente ao Divórcio
Livro: Vida em Vida
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier

Se conflitos inquietantes te envenenam a alma, obstando-te a harmonia conjugal, as leis da vida não te impedem a separação do companheiro ou da companheira, com quem a convivência se te fez impraticável, embora, com isso, estejas debitando ao futuro a solução de graves compromissos em tua vida de espírito...

Entretanto, pensa nos filhos.
Almas queridas que viajaram das estâncias do passado, pelas vias da reencarnação, desembarcaram no presente, através dos teus braços, suplicando-te auxílio e renovação.

Quem são eles?

Habitualmente, são aqueles mesmos companheiros de alegria e sofrimento, culpa e resgate, nas existências passadas, em cujo clima resvalaste em problemas difíceis de resolver. Ontem, associados de trabalho e ideal, são hoje os continuadores de tua ação ou intérpretes de tuas obras.

Quase sempre, renascemos na Terra à maneira das vergônteas de uma raiz, e, em nosso caso, a raiz é o conjunto de débitos e aspirações em que se nos desdobram os dias terrestres, objetivando nossa ascensão espiritual.

Os filhos não te pedem apenas dinheiro ou reconforto no plano físico, Solicitam-te igualmente assistência e rumo, apoio e orientação.

Se te uniste com alguém no tálamo doméstico, semelhante comunhão encerra também todos aqueles que acolhes na condição de herdeiros do teu nome, a te rogarem protecção e entendimento, a fim de que não lhes faleçam o dom de servir e a alegria de viver.

Em verdade, repetimos, as leis da vida não te impedem o divórcio, porque situações calamitosas existem no mundo nas quais a alma encarnada se vê sob a ameaça de naufrágio nas pesadas correntes do suicídio ou da criminalidade e o Senhor não faz a apologia da violência.

Apesar disso, considera a extensão dos teus compromissos, porquanto não te reunirias com alguém no âmago do recinto caseiro para a criação da família ou para a sustentação de tarefas específicas, sem razões justas nos princípios de causa e efeito, evolução e aperfeiçoamento.

Sejam, pois, quais forem as circunstâncias constrangedoras que te afligem o lar, reflecte, acima de tudo, em teus filhos, que precisam de ti.

A tua união inclui particularmente cada um deles;
e eles, que necessitam hoje de tua bênção, se buscas esquecer-te a fim de abençoá-los, amanhã também te abençoarão.

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Mensagem  Ave sem Ninho Dom maio 08, 2011 10:08 am

Lutas em Família
Livro: Seara de Luz
Irmão José & Carlos Baccelli

O espírita não deve esquecer-se que a sua responsabilidade primeira é para com a própria família consanguínea.
É no recinto doméstico que ele é chamado às maiores renúncias.
O grupo familiar é, sem dúvida, o seu campo de lutas, onde ele necessita vivenciar, com prioridade, a mensagem que prega.

Disse Jesus:
"Não penseis que eu vim trazer a paz sobre a Terra;
eu não vim trazer a paz, mas a espada;
porque eu vim separar o homem de seu pai, a filha de sua mãe e a nora de sua sogra;
e o homem terá por inimigos os de sua casa."

Como aconteceu ao Cristianismo, o Espiritismo veio estabelecer no mundo o conflito de ideias.

Às vezes, dentro de casa, o espírita se sentirá solitário em sua crença, sofrendo a incompreensão dos corações amados que ainda não conseguiram se libertar do preconceito religioso.
Por isto, tanto quanto lhe seja possível, evitará polemizar com a família sobre os assuntos de religião.
Entenderá que o fruto não amadurece antes da época propícia e saberá esperar com paciência, perseverando, em silêncio, nas tarefas que abraçou.

Perdoará alusões agressivas à fé que professa, sem revidar a qualquer ofensa.
Estará consciente de que nem sempre o grupo familiar é um grupo de almas afins e que quase todos reencarnam na mesma equipe doméstica no sentido de se reajustarem perante as Leis da Vida.

O Espírita não deve insistir em excesso com os familiares para que se convertam ao seu modo de pensar.
Não raro, os convites insistentes, ao invés de funcionarem beneficamente, acabam gerando antipatia para com a Doutrina.

Existem mesmo pessoas que gostam de contrariar por simples prazer;
é uma maneira inconsciente de cobrarem o que lhes é devido.

Para o espírita que exerce a mediunidade, vinculado a uma família não-espírita, as incompreensões costumam ser maiores, porque, além da influência dos encarnados, sofrerá ele o assédio dos desencarnados que desejam vê-lo longe da tarefa.

É o que vemos acontecer, por exemplo, com muitas senhoras que são impedidas pelos esposos de comparecerem aos Centros Espíritas.
Quando tal se dá, em favor da paz em família, convém adiar os planos ansiosamente acalentados n'alma, refletindo que em toda a parte somos chamados ao exercício da mediunidade, bem como aos testemunhos de nosso amor à Causa.

Quem sabe ceder hoje, conquistará amanhã.

Às vezes, a renúncia de alguém por alguns anos, acaba por sensibilizar os integrantes de uma família inteira, modificando-lhes em profundidade a maneira de ser e de pensar.

Aceitemos os outros como são, para que eles nos aceitem como somos.

Não nos transformemos em moralistas dentro da própria casa, querendo impor as lições do Espiritismo, pois quem age assim, demonstra que ainda não assimilou o verdadeiro espírito da Doutrina, que nos ensina a respeitar a liberdade de consciência de cada um.

Muita Paz
Gilberto Adamatti

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Mensagem  Ave sem Ninho Dom maio 08, 2011 10:08 am

Afeições
Livro: Rumo Certo
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier

Devotar-nos-e-mos aos familiares e amigos queridos;
no entanto, há que observar sempre o ponto exacto em que seremos levados pelas circunstâncias da vida a facear problemas e lutas intransferíveis.

Quem não precisará de escora afectiva, quando o próprio Cristo, na travessia dos empeços terrestres, não dispensou o auxílio dos companheiros de apostolado?

Não será lícito esquecer a nossa própria necessidade de afecto;
todavia, vejamos ainda em Jesus a lição do testemunho pessoal nas horas difíceis.

Por mais admiradores tivesse, nenhum deles lhe tomou o lugar nas crises supremas.

Assim também nós.
Os entes amados incentivar-nos-ão, no desempenho dos deveres que nos competem, mas não conseguirão cumpri-los por nós.

O professor prepara o aluno;
entretanto, não lhe viverá, de futuro, os percalços da profissão.

Os próprios pais, por mais se ofereçam em holocausto pela felicidade dos filhos, não logram arredá-los das experiências a que se destinam, atendendo a causas variadas nas atividades de agora e daquelas outras que remanescem de passadas reencarnações.

Amemos nossos familiares e amigos, no entanto, sem exigir venham um dia a fazer o trabalho que nos cabe realizar.
Todos eles serão provavelmente criaturas admiráveis no entendimento e na virtude, mas não nos conhecem as lutas mais íntimas, tanto quanto de nossa parte não conhecemos as deles.

Auxiliemo-nos mutuamente, aceitando-lhes o concurso, sabendo, porém, poupá-los aos sofrimentos inúteis de viver nos obstáculos que nos digam respeito.

Isso porque as afeições nos ajudam, na parte visível de nossas dificuldades;
entretanto, urge reconhecer que não são capazes de solucionar por nós os problemas profundos que carregamos na intimidade indevassável do coração, onde estamos absolutamente insulados, entregues à nossa própria consciência e ao juízo de Deus.

Muita Paz
Gilberto Adamatti

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Mensagem  Ave sem Ninho Seg maio 09, 2011 10:14 am

Parentes Difíceis
Livro: Sinal Verde - 7
André Luiz & Francisco Cândido Xavier

Aceite os parentes difíceis na base da generosidade e da compreensão, na certeza de que as Leis de Deus não nos enlaçam uns com os outros sem causa justa.

O parente-problema é sempre um teste com que se nos examina a evolução espiritual.

Muitas vezes a criatura complicada que se nos agrega à família, traz consigo as marcas de sofrimento ou deficiências que lhe foram impostas por nós mesmos em passadas reencarnações.

Não exija dos familiares diferentes de você um comportamento igual ao seu, porquanto cada um de nós se caracteriza pelas vantagens ou prejuízos que acumulamos na própria alma.

Não tente se descartar dos parentes difíceis com internações desnecessárias em casas de repouso, à custa de dinheiro, porque a desvinculação real virá nos processos da natureza, quando você houver alcançado a quitação dos próprios débitos ante a Vida Maior.

Nas provações e conflitos do lar terrestre, quase sempre, estamos pagando pelo sistema de prestações, certas dívidas contraídas por atacado.

Muita Paz
Gilberto Adamatti

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Mensagem  Ave sem Ninho Seg maio 09, 2011 10:14 am

Psicologia do Homem e da Mulher
Livro: A Vida em Família
Rodolfo Caligaris

Como é óbvio, para que duas pessoas se relacionem harmoniosamente, a condição indispensável é que se conheçam bem.

Na sociedade conjugal, para que haja um clima de perfeito entendimento mútuo, faz-se mister, igualmente, que o esposo se instrua acerca da psicologia feminina, e que a esposa não ignore a psicologia masculina, pois, quase sempre, as desavenças matrimoniais resultam de os homens pretenderem que suas companheiras pensem, sintam e ajam à sua maneira, e vice-versa.

Ora, as diferenças entre o sexo masculino e o feminino não existem apenas no plano fisiológico, mas também do ponto de vista psicológico.

Eis algumas:
Enquanto o homem se conduz pela razão e precisa raciocinar para entender os factos, a mulher, dotada de intuição, pode sentir de imediato a realidade deles.

O homem tem a percepção global;
a mulher, dos pormenores.

A inteligência do homem dá-lhe maiores aptidões para as artes, as ciências e a filosofia, onde é reclamada a capacidade de concentrar-se, pesquisar, lucubrar;
a da mulher, para as profissões de contacto e comunicação com o público:
comerciários, professoras, telefonistas, secretárias, nas quais comprovam a maior facilidade que têm para falar e escrever.

O homem procura fazer-se admirado por sua força e eficiência;
a mulher, por sua beleza e elegância.
É próprio da natureza masculina o conquistar e o proteger;
já a feminilidade consiste em atrair e ser protegida.

No homem, o sentimento de paternidade não é espontâneo, nem muito intenso;
na mulher, o instinto maternal sobreleva a qualquer outro.
O homem tem o gosto das aventuras;
a mulher quer estabilidade e segurança para poder criar os filhos com tranqüilidade.

O homem divide o seu amor entre a esposa e outros interesses que o levam para fora de casa, como o trabalho, a política, o esporte etc;
a mulher, ao contrário, concentra toda a sua afeição no lar, entendido como tal o marido e os filhos.
No homem, a satisfação sexual independe do amor;
na mulher, este sentimento é fator preponderante para aquele gozo.

Se todas essas diferenças forem devidamente consideradas pelo casal, muitos de seus aborrecimentos, brigas e mal-entendidos poderão ser evitados, melhorando bastante o teor de suas relações, o que vale dizer o grau de sua felicidade.

Assim, por exemplo, se o caro amigo que nos lê se vir numa situação embaraçosa e sua esposa lhe sugerir, de pronto, um modo simples de sair dela, não há porque sentir-se diminuído, por parecer menos hábil.
A intuição feminina funciona mesmo mais depressa.

Se para descrever um acidente que você sintetizaria em dois minutos, "ela" levar nada menos de vinte, não se exaspere:
a mulher gosta de explicar as coisas em seus "mínimos detalhes".

E se, um dia, ao aproximar-se de sua companheira, na tentativa de uma relação conubial, ela venha a repeli-lo, não julgue que seja por maldade ou desamor;
o mais provável é que ela esteja ressentida justamente por falta de cortesia e de maneiras afectuosas de sua parte.
Repugna a muitas mulheres o serem reduzidas a simples instrumento de prazer.

Quanto à senhora, prezada leitora, se puser um lindo broche novo sem que seu marido o perceba, não o julgue "desligado" de sua pessoa.
É que o homem só tem a percepção do conjunto.
Não se esqueça de fazer-lhe um elogio, sempre que alcance uma promoção ou saia vitorioso de algum empreendimento, pois embora não o demonstre, ele também é vaidoso e gosta que lhe reconheçam os méritos.

E se o seu querido parceiro sai frequentemente de casa, para dedicar-se a várias actividades que melhorem sua qualificação profissional, aumentem seu círculo de amizades e em consequência seu prestígio social, ou lhe dêem o ensejo de ser útil à comunidade, não o censure, nem o acuse de estar abandonando o lar;
ele está apenas realizando tarefas que lhe são próprias, com o que, directa ou indirectamente, a família toda acabará se beneficiando.

Seria até o caso de dar "graças a Deus" por ele ser assim, porque os maridos desse feitio geralmente são avessos a certos divertimentos prejudiciais à felicidade conjugal.

"Atendendo à soma das qualidades adquiridas, na fieira das próprias reencarnações, o Espírito se revela, no Plano Físico, pelas tendências que regista nos recessos do ser, tipificando-se na condição de homem ou de mulher, conforme as tarefas que lhe cabe realizar."
(Francisco Cândido Xavier, Emmanuel, "Vida e Sexo", cap. 1).

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Mensagem  Ave sem Ninho Seg maio 09, 2011 10:15 am

Pais
Livro: Vinha de Luz
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier

"E vós, pais, não provoqueis a ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor."
Paulo. (EFÉSIOS, 6:4.)

Assumir compromissos na paternidade e na maternidade constitui engrandecimento do espírito, sempre que o homem e a mulher lhes compreendam o carácter divino.

Infelizmente, o Planeta ainda apresenta enorme percentagem de criaturas malavisadas relativamente a esses sublimes atributos.

Grande número de homens e mulheres procura prazeres envenenados nesse particular.
Os que se localizam, contudo, na perseguição à fantasia ruinosa, vivem ainda longe das verdadeiras noções de humanidade e devem ser colocados à margem de qualquer apreciação.

Urge reconhecer, aliás, que o Evangelho não fala aos embriões da espiritualidade, mas às inteligências e corações que já se mostram susceptíveis de receber-lhe o concurso.

Os pais do mundo, admitidos às assembléias de Jesus, precisam compreender a complexidade e grandeza do trabalho que lhes assiste.

É natural que se interessem pelo mundo, pelos acontecimentos vulgares, todavia, é imprescindível não perder de vista que o lar é o mundo essencial, onde se deve atender aos desígnios divinos, no tocante aos serviços mais importantes que lhes foram conferidos.

Os filhos são as obras preciosas que o Senhor lhes confia às mãos, solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.

Receber encargos desse teor é alcançar nobres títulos de confiança.
Por isso, criar os filhinhos e aperfeiçoá-los não é serviço tão fácil.

A maioria dos pais humanos vivem desviados, através de vários modos, seja nos excessos de ternura ou na demasia de exigência, mas à luz do Evangelho caminharão todos no rumo da era nova, compreendendo que, se para ser pai ou mãe são necessários profundos dotes de amor, à frente dessas qualidades deve brilhar o divino dom do equilíbrio.

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Mensagem  Ave sem Ninho Seg maio 09, 2011 10:15 am

O Amparo dos Pais
Livro: Na Era do Espírito
Irmão Saulo & Francisco Cândido Xavier

Todos os jovens precisam do amparo dos pais, embora na adolescência, em geral, a rebeldia dos filhos seja inevitável.

Uma tradição de severidade paterna, pautada pelo autoritarismo político e religioso, deu aos pais o conceito errôneo de que devem sujeitar os filhos - e particularmente os jovens - aos seus princípios e maneira de ser.

Mas os jovens trazem a sua própria personalidade e o seu próprio roteiro de vida, e justamente nessa face da adolescência estão firmando o seu eu diante do mundo.

É conhecido o problema da "crise da adolescência", sobre o qual Maurice Debesse escreveu um dos seus livros mais belos e profundos.
Mas é em René Hubert, no capítulo sobre a Psicologia da Juventude, de sua "Pedagogia Geral", que encontramos maior sintonia com os princípios espíritas.
Psicólogos e Pedagogos conhecem bem esse problema que responde pelo chamado "conflito de gerações".

Emmanuel nos dá a sua chave ao lembrar que cada espírito já traz para a Terra a sua prova e o seu roteiro de serviço, escolhidos livremente na vida espiritual segundo as suas necessidades de evolução e aprimoramento.

O amparo dos pais não pode ser dado por meio de imposição e autoritarismo, sob pena de deixar de ser amparo para se transformar em tirania.

Se o "conflito de gerações" sempre existiu no mundo, agora se mostra mais violento porque o tempo da tirania está no fim e porque a era de transição em que vivemos acentua nos jovens os anseios do futuro.

Os pais só poderão ampará-los se tiverem amor suficiente para compreendê-los e ajudá-los sem exigências.
Está é também uma hora de aprendizado para os pais.
E só o amor verdadeiro pelos filhos pode socorrê-los.

O jovem de hoje é o homem de amanhã.
Os tempos mudam e não podemos querer sujeitá-los ao nosso modelo.

Qualquer coação paterna só poderá afastá-los de casa e da família, lançando-os a meios e companhias perigosos.
A verdadeira educação é o equilíbrio entre o amor e a compreensão.

A energia paterna e a disciplina filial brotam naturalmente entre essas duas margens, fluindo como as águas de uma fonte na paisagem da vida.

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Mensagem  Ave sem Ninho Seg maio 09, 2011 10:16 am

A Convivência Perfeita
Fonte: Reformador - Março de 1997
Richard Simonetti

Mário Vicente era vidrado na idéia de famílias espirituais, que se sobrepõem às precárias ligações consanguíneas.

- Pois é - dizia, entusiasmado, a um confrade espírita - os espíritos tendem a formar grupos afins nos caminhos da vida.
- Reencarnam juntos?
- Sim, sempre que possível compondo lares ajustados e harmônicos, "um por todos e todos por um".
- Você vive com sua família espiritual?

Mário Vicente esboçou um sorriso triste:
- Quem me dera!
Lá em casa nosso relacionamento funciona na base de "cada um por si e Deus por todos".
Estamos longe de um entendimento razoável.
É muita discussão, muita briga...
Somos velhos adversários amarrados pelo sangue a fim de nos reconciliarmos.

- Recebeu alguma revelação?
- Não... nem seria preciso!
Basta observar nossos conflitos.

- A barra é pesada?
- Bem... não é tanto assim.
Gosto muito de minha mulher.

Até pensei, durante os primeiros tempos, fosse uma alma gêmea.
Ela é dedicada ao lar, mãe prestimosa.
Ocorre que é um tanto voluntariosa e, não raro agressiva.

Faz tempestade em copo d'água.
Considero a Ernestina meu teste de paciência.
Nossos "santos" estranham-se frequentemente.

- E os filhos?
- Adoro todos eles, mas são Espíritos imaturos que dão trabalho e não raro desgostos.
Imagine que Pedro, o mais velho, envolveu-se com drogas!
Júnior, o do meio, "aborrecente" típico, vive a me questionar;
Jussara é delicada e sensível mas puxou o gênio da mãe.
Se contrariada, sai de perto! Um horror!

- São seus credores.
Cobram prejuízos que você lhes causou em vidas anteriores...

- Certamente!
Estou consciente desse compromisso.
Tento fazer o melhor, sustentando a estabilidade do lar.
Às vezes perco o controle.
Envergonho-me das brigas em que me envolvo... convenhamos, porém, que ninguém é de ferro...

Continua...
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg maio 09, 2011 10:16 am

Continua...

Mário Vicente suspirou, emocionado:
- Sinto falta de um relacionamento familiar sustentado por legítima afinidade.
Todos olhando na mesma direcção, empenhados em cultivar a paz, o trabalho do bem, a amizade, a compreensão...
Seria o paraíso!

Vejo-me como um retardatário, preso a compromissos decorrentes de besteiras que andei cometendo purgando meus débitos.
Certamente aprontei muito!

- Espera alcançar a família espiritual?
- Claro! Hei de cumprir minhas obrigações, fazendo o melhor, a fim de merecer um retorno ao convívio de meus queridos, em estágios mais altos...
Tenho convicção de que uma companheira muito amada espera por meu sucesso nas provações humanas para nos reunirmos.

Animado por seus sonhos Mário Vicente esforçava-se para superar as dificuldades de relacionamento junto à esposa e filhos.
Tolerava suas impertinências.
Fazia de tudo para ajudá-la.
Exercitava carinho e compreensão.

O atendimento dos compromissos junto à família humana haveria de lhe proporcionar o sonhado reencontro com a família espiritual.
Passaram-se os anos.
Os filhos casaram, vieram netos, ampliou-se o grupo familiar, sucederam-se os problemas mas nosso herói até que conseguiu sair-se relativamente bem, acumulando méritos.

Ao completar setenta e dois anos regressou à Pátria Espiritual.

Espírita esclarecido, não teve dificuldade para reconhecer-se fora do seu escafandro de carne, amparado por generosos benfeitores.
Após os primeiros tempos, já adaptado à nova situação procurou dedicado orientador da instituição socorrista que o abrigara.

Foi logo pedindo, inspirado pelo ideal que acalentava:
- Estimaria, se possível, receber notícias de minha família espiritual...
- Seus familiares estão bem, nas lutas de sempre, sofrendo e aprendendo, como todos os homens.

- Estão reencarnados?
Pensei que os encontraria aqui!
- Você conviveu com eles até alguns meses atrás.
Não sabe que continuam na Terra?

- Não me refiro à família humana.
Anseio abraçar os entes queridos de priscas eras, e sobretudo, a amada perdida nas brumas do passado...

O mentor sorriu:
- Falou bonito, mas está equivocado, meu amigo.
Sua família espiritual é aquela que lhe marcou a experiência na Terra.


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Mensagem  Ave sem Ninho Ter maio 10, 2011 10:44 am

Filhos
Livro: Vinha de Luz - 136
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier

"Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais, no Senhor, porque isto é justo."
Paulo. (EFÉSIOS, 6:1.)

Se o direito é campo de elevação, aberto a todos os espíritos, o dever é zona de serviço peculiar a todos os seres da Criação.

Não somente os pais humanos estão cercados de obrigações, mas igualmente os filhos, que necessitam vigiar a si mesmos, com singular atenção.

Quase sempre a mocidade sofre de estranhável esquecimento.

Estima criar rumos caprichosos, desdenhando sagradas experiências de quem a precedeu, no desdobramento das realizações terrestres, para voltar, mais tarde, em desânimo, ao ponto de partida, quando o sofrimento ou a madureza dos anos lhe restauram a compreensão.

Os filhos estão marcados por divinos deveres, junto daqueles aos quais foram confiados pelo Supremo Senhor, na senda humana.

É indispensável prestar obediência aos progenitores, dentro do espírito do Cristo, porque semelhante atitude é justa.

Se muitas vezes os pais se furtam à claridade do progresso espiritual, escolhendo o estacionamento em zonas inferiores, nem mesmo nas circunstâncias dessa ordem seria razoável relegá-los ao próprio infortúnio.

Claro está que os filhos não devem descer ao sorvedouro da insensatez ou do crime por atender-lhes aos venenosos caprichos, mas encontrarão sempre o recurso adequado para retribuírem aos benfeitores os inestimáveis dons que lhes devem.

Não nos esqueçamos de que o filho descuidado, ocioso ou perverso é o pai inconsciente de amanhã e o homem inferior que não fruirá a felicidade doméstica.

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Mensagem  Ave sem Ninho Ter maio 10, 2011 10:45 am

Educação no Lar
Livro: Fonte Viva
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier

"Vós fazeis o que também vistes junto de vosso pai."
Jesus. (João, 8:38.)

Preconiza-se na atualidade do mundo uma educação pela liberdade plena dos instintos do homem, olvidando-se, pouca a pouco, os antigos ensinamentos quanto a formação do carácter no lar;
a colectividade, porém, cedo ou tarde, será compelida a reajustar seus propósitos.

Os pais humanos têm de ser os primeiros mentores da criatura.
De sua missão amorosa, decorre a organização do ambiente justo.

Meios corrompidos significam maus pais entre os que, a peso de longos sacrifícios, conseguem manter, na invigilância coletiva, a segurança possível contra a desordem ameaçadora.

A tarefa doméstica nunca será uma válvula para gozos improdutivos, porque constitui trabalho e cooperação com Deus.

O homem ou a mulher que desejam ao mesmo tempo ser pais e gozadores da vida terrestre, estão cegos e terminarão seus loucos esforços, espiritualmente falando, na vala comum da inutilidade.

Debalde se improvisarão sociólogos para substituir a educação no lar por sucedâneos abstrusos que envenenam a alma.

Só um espírito que haja compreendido a paternidade de Deus, acima de tudo, consegue escapar à lei pela qual os filhos sempre imitarão os pais, ainda quando estes sejam perversos.

Ouçamos a palavra do Cristo e, se tendes filhos na Terra, guardai a declaração do Mestre, como advertência.

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Mensagem  Ave sem Ninho Ter maio 10, 2011 10:45 am

Aversões Renascentes
Livro: Amanhece
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier

Problema difícil na experiência humana, que unicamente o amor consegue resolver:
o antagonismo quando surge entre os que foram chamados a viver sob o mesmo teto ou na mesma equipe familiar.

Vemo-los comumente nos filhos que se voltam contra os pais ou nos que se rebelam;
nos irmãos que combatem os próprios irmãos;

nos cônjuges que inesperadamente se afirmam uns contra os outros;

ou nos parentes que não suportam os companheiros de consanguinidade.

Quando te vejas em semelhantes ocorrências de rejeição espiritual, pensa nos conflitos que volvem das existências passadas à maneira de sombras do ontem que se projectam no hoje, e dispõe-te à rearmonização, a fim de extinguir os focos de vibrações desequilibradas, capazes de gerar perigosos processos enfermiços.

A convivência induzida pelas tarefas em comum ou pelas obrigações do parentesco é a escola de reajustamento em cujo currículo de lições solicitaste a própria internação, antes do berço terrestre.

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Mensagem  Ave sem Ninho Ter maio 10, 2011 10:46 am

Compaixão em Família
Livro: Palavras de Vida Eterna
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier

"Mas se alguém não tem cuidado dos seus e, principalmente dos da sua família, negou a fé ..."
Paulo. (I Timóteo, 5:8.)

São muitos assim.

Descarregam primorosa mensagem nas assembleias, exortando o povo à compaixão;
bordam conceitos e citações, a fim de que a brandura seja lembrada;
entretanto, no instituto doméstico, são carrascos de sorriso na boca.

Traçam páginas de subido valor, em honra da virtude, comovendo multidões;
mas não gravam a mínima gentileza nos corações que os cercam entre as paredes familiares.

Promovem subscrições de auxílio público, em socorro das vítimas de calamidades ocorridas em outros continentes, transformando-se em titulares da grande benemerência;
contudo, negam simples olhar de carinho ao servidor que lhes pões a mesa.

Incitam a comunidade aos rasgos de heroísmo económico, no levantamento de albergues e hospitais, disputando créditos publicitários em torno do próprio nome;
entretanto, não hesitam exportar, no rumo do asilo, o avô menos feliz que a provação expões à caducidade.

Não seremos nós quem lhes vá censurar semelhante procedimento.

Toda migalha de amor está registada na lei, em favor de quem a emite.

Mais vale fazer bem aos que vivem longe, que não fazer bem algum.

Ajudemos, sim, ajudemos aos outros, quanto nos seja possível;
entretanto, sejamos igualmente bons para com aqueles que respiram em nosso hálito.

Devedores de muitos séculos, temos em casa, no trabalho, no caminho, no ideal ou na parentela, as nossas principais testemunhas de quitação.

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Mensagem  Ave sem Ninho Qua maio 11, 2011 9:08 am

Uniões de Prova
Livro: Livro da Esperança
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier

"... Não separe o homem o que Deus ajuntou."
Jesus - Mateus : 19 - 6

"... Quando Jesus disse:
"Não separe o homem o que Deus ajuntou", essas palavras se devem entender com referência à união, segundo a lei imutável de Deus e não segundo a lei mutável dos homens."
ESE. Cap. XXII - 3

Aspiras a convivência dos espíritos de eleição com os quais te harmonizas agora, no entanto, trazes ainda na vida social e doméstica, o vínculo das uniões menos agradáveis que te compelem a frenar impulsos e a sufocar os mais belos sonhos.

Não violentes, contudo, a lei que te preceitua semelhantes deveres.

Arrastamos, do passado ao presente, os débitos que as circunstâncias de hoje nos constrangem a revisar.

O esposo arbitrário e rude que te pede heroísmo constante é o mesmo homem de outras existências, de cuja lealdade escarneceste, acentuando-lhe a feição agressiva e cruel.

Os filhinhos doentes que te desfalecem nos braços, cancerosos ou insanos, idiotizados ou paralíticos são as almas confiantes e ingênuas de anteriores experiências terrestres, que impeliste friamente às pavorosas quedas morais.

A companheira intransigente e obsedada, a envolver-te em farpas magnéticas de ciúme, não é outra senão a jovem que outrora embaiste com falsos juramentos de amor, enredando-lhe os pés em degradação e loucura.

Os pais e chefes tirânicos, sempre dispostos a te ferirem o coração, revelam a presença daqueles que te foram filhos em outras épocas, nos quais plantaste o espinheiral do despotismo e do orgulho, hoje contigo para que lhes renoves o sentimento, ao preço de bondade e perdão sem limites.

Espíritos enfermos, passamos pelo educandário da reencarnação, qual se o mundo, transfigurado em sábio anestesista, nos retivesse no lar para que o tempo, à feição de professor devotado, de prova em prova, efectue a cirurgia das lesões psíquicas de egoísmo e vaidade, viciação e intolerância que nos comprometem a alma.

À frente, pois, das uniões menos simpáticas, saibamos suportá-las, de ânimo firme.

Divórcio, retirada, rejeição e demissão, às vezes, constituem medidas justificáveis nas convenções humanas, mas quase sempre não passam de moratórias para resgate em condições mais difíceis, com juros de escorchar.

Ouçamos o íntimo de nós mesmos.

Enquanto a consciência se nos aflige, na expectativa de afastar-nos da obrigação, perante alguém, vibra em nós o sinal de que a dívida permanece.

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Mensagem  Ave sem Ninho Qua maio 11, 2011 9:09 am

Jesus Contigo
Livro: SOS Família
Joanna de Ângelis & Divaldo P. Franco

Dedica uma das sete noites da semana ao Culto Evangélico no Lar, a fim de que Jesus possa pernoitar em tua casa.

Prepara a mesa, coloca água pura, abre o Evangelho, distende a mensagem da fé, enlaça a família e ora.
Jesus virá em visita.

Quando o Lar se converte em santuário, o crime se recolhe ao museu.

Quando a família ora, Jesus se demora em casa. Quando as orações se unem nos liames da Fé, o equilíbrio oferta bênçãos de consolo e a saúde derrama vinho de paz para todos.

Jesus no Lar é vida para o Lar.

Não aguardes que o mundo te leve a certeza do bem invariável.
Distende, da tua casa cristã, a luz do Evangelho para o mundo atormentado.

Quando uma família ora em casa, reunida nas blandícia do Evangelho, toda a rua recebe o benefício da comunhão com o Alto.

Se alguém, num edifício de apartamentos, alça aos Céus a prece da comunhão em família, todo o edifício se beneficia, qual lâmpada ignorada, acesa na ventania.

Não te afastes da linha direcional do Evangelho entre os teus familiares.

Continua orando fiel, estudando com os teus filhos e com aqueles a quem amas as directrizes do Mestre e, quando possível, debate os problemas que te afligem à luz clara da mensagem da Boa Nova e examina as dificuldades que te perturbam ante a inspiração consoladora do Cristo.

Não demandes a rua, nessa noite, senão para os inevitáveis deveres que não possas adiar.
Demora-te no Lar para que o divino Hóspede aí também se possa demorar.

E quando as luzes se apagarem á hora do repouso, ora mais uma vez, comungando com Ele, como Ele procura fazer, a fim de que, ligado a ti, possas, em casa, uma vez por semana em sete noites, ter Jesus contigo.

Muita Paz
Gilberto Adamatti

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Mensagem  Ave sem Ninho Qua maio 11, 2011 9:09 am

Companheiros e Caminhos
Livro: Companheiro
Emmanuel & Francisco Cãndido Xavier

Quando te dispuseres a reclamar contra certos traços psicológicos daqueles que o Senhor te confiou ao ministério familiar, medita nas diversidade das criações que compõem a Natureza.

Cada estrela se destaca por determinada expressão.

Cada planta mostra finalidade particular.

A rosa e a violeta são diferentes, conquanto ambas sejam flores.

Os caminhos do mundo guardam linhas diversas entre si.

Também nós, as criaturas de Deus somos seres que se identificam pela semelhança, mas não somos rigorosamente iguais.

Conforme os princípios de causa e efeito, que nos traçam a lei da reencarnação, cada qual de nós traz consigo a soma de tudo o que já fez de si, com a obrigação de subtrair os males que tenhamos coleccionado até a completa extinção, multiplicando os bens que já possuamos, para dividi-los com os outros, na construção da felicidade geral.

Não queira transformar os entes queridos sob o martelo da força.

Ninguém precisa apagar a luz do vizinho, para iluminar a própria casa.

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Mensagem  Ave sem Ninho Qua maio 11, 2011 9:10 am

Alucinogénios, Tóxicomania e Loucura
Livro: SOS Família
Joanna de Ângelis & Divaldo P. Franco

Dentre os gravames infelizes que desorganizam a economia social e moral da Terra actual, as drogas alucinógenas ocupam lugar de destaque, em considerando a facilidade com que dominam as gerações novas, estrangulando as esperanças humanas em relação ao futuro.

Paisagem humana triste, sombria e avassaladora, pelos miasmas venenosos que destilam os grupos vencidos pelo uso desregrado dos tóxicos, constitui evidência do engano a que se permitiram os educadores do passado:
pais ou mestres, sociólogos ou éticos, filósofos ou religiosos.

Cultivado e difundido o hábito dos entorpecentes entre os povos estiolados pela miséria econômica e moral, foi adoptado pela Civilização Ocidental quando o êxito das conquistas tecnológicas não conseguiu preencher as lacunas havidas nas aspirações humanas - mais ampla e profunda integração nos objectivos nobres da vida.

Mais preocupado com o corpo do que com o Espírito, o homem moderno deixou-se engolfar pela comodidade e prazer, deparando, inesperadamente, o vazio interior que lhe resulta amarga decepção, após as secundárias conquistas externas.

Acostumado às sensações fortes, passou a experimentar dificuldade para adaptar-se às subtilezas da percepção psíquicas, do que resultariam aquisições relevantes promotoras de plenitude íntima e realização transcendente.

Tabulados, no entanto, programados por aferição externa de valores objectivos, preocuparam-se pouco os encarregados da Educação em penetrar a problemática intrínseca dos seres, a fim de, identificando as nascentes inquietações no Espírito imortal, serem solvidos os efeitos danosos e atormentadores que se exteriorizam como desespero e angústia.

Estimulado pelo receio de enfrentar dificuldades, ou motivado pela curiosidade decorrente da falta de madureza emocional, inicia-se o homem no uso dos estimulantes - sempre de efeitos tóxicos -, a que se entrega, inerme, deixando-se arrastar desde então, vencido e desditoso.

Não bastassem a leviandade e intemperança da maioria das vítimas potenciais da toxicomania, grassam os traficantes inditosos que se encarregam de arrebanhar catarmas que se lhes submetem ao comércio nefando, aumentando, cada hora, os índices dos que sucumbem irrecuperáveis.

A má Imprensa, orientada quase sempre de maneira perturbante, por pessoas atormentadas, colocada para esclarecer o problema, graças à falta de valor e de maior conhecimento da questão por não se revestirem os seus responsáveis da necessária segurança moral, tem contribuído mais para torná-lo natural do que para libertar os escravizados que não são alcançados pelos "slogans" retumbantes, porém vazios de mensagens, sem efeito positivo.

O cinema, à televisão, o periodismo dão destaque desnecessário às tragédias, aumentam a carga das informações que chegam vorazes às mentes fracas, aparvalhando-as sem as confortar, empurrando-as para as fugas espetaculares através dos meandros dos tóxicos e de processos outros dissolventes ora em voga...

Líderes da comunicação, ases da arte, da cultura, dos desportos não se pejam de revelar que usam estimulantes que os sustentam no ápice da fama, e, quando sucumbem, em estúpidas cenas de auto-destruição consciente ou inconsciente, são transformados em modelos dignos de imitados, lançados como protótipos da nova era, vendendo as imagens que enriquecem os que sobrevivem, de certo modo causadores de sua desgraça...

Não pequeno número, incapaz de prosseguir, apaga as luzes da glória mentirosa nas furnas imundas para onde foge:
presídios, manicómios, sarjetas, ali expiando, alucinado, a leviandade que o mortificou...

As mentes jovens, despreparadas para as realidades da guerra que estruge em todo lugar, nos países distantes e nas praias próximas, como nos intricados domínios do lar onde grassam a violência, o desrespeito, o desamor arrojam-se, voluptuosas, insaciáveis, ao prazer fugidio, à dita de um minuto em detrimento, afirmam, da angustiosa expectativa demorada de uma felicidade que talvez não fruam...

Continua...
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