LUZ ESPÍRITA
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg maio 02, 2011 9:40 am

Família
Joanna de Ângelis & Divaldo P. Franco

A família é abençoada escola de educação moral e espiritual, oficina santificante onde se lapidam carácteres, laboratório superior em que se caldeiam sentimentos, estructuram aspirações, refinam ideais, transformam mazelas antigas em possibilidades preciosas para a elaboração de místeres edificantes.

Muita Paz
Gilberto Adamatti

.§.

O Lar
Livro: Vida Feliz - 186
Joanna de Ângelis & Divaldo P. Franco

O lar é o templo da família.

Os filhos são empréstimos divinos para a construção do futuro ditoso.

Todo o tempo possível deve se aplicado na convivência familiar, através dos diálogos, dos exemplos, tornando-se o método mais eficaz de educação.

Os hábitos adquiridos no lar permanecem por toda a existência e se transferem para além do corpo.

Educar é vive com dignidade, deixando que se impregnem dos conteúdos, com vigor, aqueles que participam da convivência doméstica.

Tudo quanto invistas no lar, retornará conforme a aplicação feita.

Faz do teu lar a oficina onde a felicidade habita.

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Mensagem  Ave sem Ninho Seg maio 02, 2011 9:41 am

Em Casa
Fonte: Página recebida no Grupo Espírita Estudo e Amor
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier

Ninguém foge à lei da reencarnação.

Ontem, atraiçoamos a confiança de um companheiro, induzindo-o à derrocada moral.
Hoje, guardamo-lo na condição do parente difícil, que nos pede sacrifício incessante.

Ontem, abandonamos a jovem que nos amava, inclinando-a ao mergulho na lagoa do vício.
Hoje, temo-ia de volta por filha incompreensiva, necessitada do nosso amor.

Ontem colocamos, o orgulho e a vaidade no peito de um irmão que nos seguia os exemplos menos felizes.
Hoje, partilhamos com ele, à feição de esposo despótico ou de filho problema, o cálice amargo da redenção.

Ontem, esquecemos compromissos veneráveis, arrastando alguém ao suicídio.
Hoje, reencontramos esse mesmo alguém na pessoa de um filhinho, portador de moléstia irreversível, tutelando-lhe à custa de lágrimas, o trabalho de reajuste.

Ontem, abandonamos a companheira inexperiente, a míngua de todo auxílio, situando-a nas garras da delinquência.
Hoje, achamo-ia ao nosso lado, na presença da esposa conturbada e doente, a exigirnos a permanência, no curso infatigável da tolerância.

Ontem, dilaceramos a alma sensível de pais afectuosos e devotados, sangrando-lhe o espírito, a punhaladas de ingratidão.
Hoje, moramos no espinheiro, em forma de lar, carregando fardos de angústia, a fim de aprender a plantar carinho e fidelidade.

À frente de toda dificuldade e de toda prova, abençoa sempre e faz o melhor que possas.

Ajuda aos que te partilham a experiência, ora pelos que te perseguem, sorri para os que te ferem e desculpa todos aqueles que te injuriam.

A humildade é chave de nossa libertação.

E, sejam quais sejam os teus obstáculos na família, é preciso reconhecer que toda construção moral do Reino de Deus, perante o mundo, começa nos alicerces invisíveis da luta em casa.

Muita Paz
Gilberto Adamatti

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Mensagem  Ave sem Ninho Seg maio 02, 2011 9:42 am

Incompreensões
Joanna de Ângelis & Divaldo P. Franco

Não reclames do filho aquilo que ele ainda não te pode dar.
Ele é filho do Criador, quanto nós mesmos.
Ninguém se faz amado através da exigência.

Dá tudo! Aqueles que desejamos ajudar ou salvar nem sempre conseguem compreender, de pronto, o sentido de nossas palavras, mas podem ser inclinados ou arrastados à renovação por nossos actos e exemplos.

Em muitas ocasiões, na Terra, somos esquecidos e humilhados por aqueles a quem nos devotamos, mas, se soubermos perseverar na abnegação, acendemos no próprio espírito o abençoado lume com que clareamos a estrada, além do sepulcro!...

Tudo passa no mundo...
Os gritos da mocidade menos constructiva transformam-se em música de meditação na velhice!
Ampara teu filho que é também teu irmão na Eternidade, mas não te proponhas escravizá-lo ao teu modo de ser!

Monstruosa seria a árvore que se pusesse a devorar o próprio fruto;
condenável seria a fonte que tragasse as próprias águas!
Os que amam, sustentam a vida e nela transitam como heróis, mas os que desejam ser amados não passam muitas vezes de tiranos cruéis...

Levanta-te!
Ainda não sorvestes todo o cálice.
Além disso, Jesus espera por ti...

Os que lhe batem à porta, consternados e desiludidos, são teus familiares igualmente...
Esses velhos abandonados que te procuram tiveram também pais que os adoravam e filhos que lhes dilaceraram o coração...
Esses doentes que apelam para a tua capacidade de auxiliar conheceram, de perto a meninice e a graça, a beleza e a juventude!...

Tuas dores, não são únicas.
E o sofrimento é a forja purificadora, onde iras perder o peso das paixões inferiores, a fim de te alçar à vida mais alta...
Quase sempre é na câmara escura da adversidade que percebe-mos os raios da Inspiração Divina, porque a saciedade terrestre costuma anestesiar-nos o espírito...

Procura teu filho, com a lâmpada acesa do amor, nos filhos alheios, e o Senhor abençoar-te-à, convertendo-te a amargura em paz do coração..
Ergue-te e aguarda de pé a luta dentro da qual reeducarás aqueles que mais amas...
Não te rendas ao sopro frio do infortúnio, nem creias no poder do cansaço...

Que seria de nós se Jesus, entediado de nossos erros, se entregasse à fadiga inútil?

Ainda que o corpo se recolha às transformações da morte, mantém-te firme na fé e no optimismo...
O túmulo é a penetração na luz de novo dia para quantos lhe atravessam a noite com a visão da esperança e do trabalho.

Não aguardes por agora, senão renúncia e sacrifício...
Jesus até hoje não foi compreendido, mesmo por muitos que se dizem seus seguidores.
Auxilia, perdoa e espera!...

As vitórias supremas do espírito brilham além da carne.

Muita Paz
Gilberto Adamatti

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Mensagem  Ave sem Ninho Seg maio 02, 2011 9:42 am

Trovas do Lar
Livro: Na Era do Espírito
Espíritos Diversos & Francisco Cândido Xavier

Anotação clara e simples
Que nos obriga a pensar:
Surge o lar dentro do mundo
Sem que o mundo seja o lar.
Marcelo Gama

Os namorados são sonhos
Entre a verdade e a ilusão,
Se chegam ao matrimónio,
O lar revela o que são
Xavier de Castro

Para quem sofre no Além
Sob a culpa em choro inglório
O regresso ao lar terrestre
É a bênção do purgatório.
Óscar Leal

Família e reencarnação,
Deus as fez buscando a paz,
Não levam mágoas à frente
Nem deixam contas atrás.
Roberto de Alencar

Cartório faz união
E começa o lar a dois,
O amor constrói amizade,
Casamento vem depois.
António de Castro

De quaisquer trovas na Terra
A que mais amansa a gente:
Inimigo reencarnado
Sob a forma de parente.
Lulu Parola

Continua...
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg maio 02, 2011 9:43 am

Continua...

Quando um sábio das Alturas
Necessita reencarnar
Ninguém consegue impedir
Nem adianta evitar.
Casimiro Cunha

Casamento é um laço em luz
Da Vida Superior,
Mas o lar desgovernado
É a sepultura do amor.
João Paiva

Toda civilização
Cresce em tudo sábia e bela
Tão-somente, em qualquer parte,
Porque o lar sofreu por ela.
Silveira de Carvalho

Não adianta fugir
Do débito que se atrasa,
Reencarnação chega logo
Cobrando dentro de casa.
Cornélio Pires

Todo lar que se levanta
Como for, seja onde for,
É sempre uma sementeira
Para a colheita do amor.
José Nava

Lar e Mãe - a dupla simples
Que a força da vida encerra,
Guardam consigo, ante Deus,
Toda a grandeza da Terra.
António Bezerra

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Mensagem  Ave sem Ninho Seg maio 02, 2011 9:44 am

Em Família
Livro: A Família
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier

"Aprendam primeiro a exercer piedade para com a sua própria família e a recompensar seus pais, porque isto é bom e agradável diante de Deus." - Paulo.
[I Timóteo, 5:4.]

A família consanguínea é lavoura de luz da alma, dentro da qual triunfam somente aqueles que se revestem de paciência, renúncia e boa vontade.

De quando a quando, o amor nos congrega, em pleno campo da vida, regenerando-nos a sementeira do destino.
Geralmente, não se reúnem a nós os companheiros que já demandaram à esfera superior, dignamente aureolados por vencedores, e sim afeiçoados menos estimáveis de outras épocas, para restaurarmos o tecido da fraternidade, indispensável ao agasalho de nossa alma, na jornada para os cimos da vida.

Muitas vezes, na condição de pais e filhos, cônjuges ou parentes, não passamos de devedores em resgate de amigos compromissos.
Se és pai, não abandones teu filho aos processos evolutivos da natureza animal, qual se fora menos digno de atenção que a hortaliça de tua casa.

A criança é um "trato de terra espiritual" que devolverá o que aprende, invariavelmente, de acordo com a sementeira recebida.
Se és filho, não desprezes teus pais, relegando-os ao esquecimento e subestimando-lhes os corações, como se estivessem em desacordo com os teus ideais de elevação e nobreza, porque também, um dia, precisarás da alheia compreensão para que se te aperfeiçoe na individualidade a região presentemente menos burilada e menos atendida.

A criatura no acaso da existência é o espelho do teu próprio futuro na Terra.
Aprende a usar a bondade, em doses intensivas, ajustando-a ao entendimento e à vigilância para que a tua experiência em família não desapareça no tempo, sem proveito para o caminho a trilhar.

Quem não auxilia a alguns, não se acha habilitado ao socorro de muitos.
Quem não tolera o pequeno desgosto doméstico, sabendo sacrificar-se com espontaneidade e alegria, a beneficio do companheiro de tarefa ou de lar, debalde se erguerá por salvador de criaturas e situações que ele mesmo desconhece.

Cultiva o trabalho constante, o silêncio oportuno, a generosidade sadia e conquistarás o respeito dos outros, sem o qual ninguém consegue ausentar-se do mundo em paz consigo mesmo.
Se não praticas no grupo familiar ou no esforço isolado a comunhão com Jesus, não te demores a buscar-lhe a vizinhança, a inspiração e a directriz.

Não percas o tesouro das horas em reclamações improfícuas ou destrutivas.
Procura entender e auxiliar a todos em casa, para que todos em casa te entendam e auxiliem na luta quotidiana, tanto quanto lhes seja possível.

O lar é o porto de onde a alma se retira para o mar alto do mundo, e quem não transporta no coração o lastro da experiência dificilmente escapará ao naufrágio parcial ou total.

Procura a paz com os outros ou a sós.
Recorda que todo dia é dia de começar.

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Mensagem  Ave sem Ninho Ter maio 03, 2011 8:43 am

Em Família [2]
Livro: Pão Nosso
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier

"Aprendam primeiro a exercer piedade para com a sua própria família e a recompensar seus pais, porque isto é bom e agradável diante de Deus".
Paulo. ( I Timóteo, 5:4).

A luta em família é problema fundamental da redenção do homem na Terra.
Como seremos benfeitores de cem ou mil pessoas, se ainda não aprendemos a servir cinco ou dez criaturas?
Esta é indagação lógica que se estende a todos os discípulos sinceros do Cristianismo.

Bom pregador e mau servidor são dois títulos que se não coadunam.

O apóstolo aconselha o exercício da piedade no centro das atividades domésticas, entretanto, não alude à piedade que chora sem coragem ante os enigmas aflitivos, mas àquela que conhece as zonas nevrálgicas da casa e se esforça por eliminá-las, aguardando a decisão divina a seu tempo.

Conhecemos numerosos irmãos que se sentem sozinhos, espiritualmente, entre os que se lhes agregaram ao círculo pessoa, através dos laços consangüíneo, entregando-se, por isso, a lamentável desânimo.

É imprescindível, contudo, examinar a transitoriedade das ligações corpóreas, ponderando que não existem uniões causais no lar terreno.
Preponderam aí, por enquanto, as provas salvadoras ou regenerativas.
Ninguém despreza, portanto, essa campo sagrado de serviço por mais se sinta acabrunhado na incompreensão.
Constituiria falta grave esquecer-lhe as infinitas possibilidades de trabalho iluminativo.

É impossível auxiliar o mundo, quando ainda não conseguimos ser úteis nem mesmo a uma casa pequena - aquela em que a Vontade do Pai nos situou, a título precário.

Antes da grande projecção pessoal na obra colectiva, aprenda o discípulo a cooperar, em favor dos familiares, no dia de hoje, convicto de que semelhante esforço representa realização essencial.

Muita Paz
Gilberto Adamatti

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Mensagem  Ave sem Ninho Ter maio 03, 2011 8:43 am

Desajustes na Família
Livro: Lições para a Felicidade
Joanna de Ângelis & Divaldo P. Franco

775 . Qual seria, para a sociedade, o resultado do relaxamento dos laços de família?
"Uma recrudescência do egoísmo." (*)

A família é instituição social e humana comprometida com a realidade do Espírito, por constituir-se elemento primacial na construção do grupo que a compõe.

Organizada para o ministério de intercâmbio dos valores afectivos, é educandário e oficina onde se desenvolvem os valores éticos e espirituais do ser humano com vistas ao futuro eterno dos membros que a constituem.

Iniciada mediante a união dos sentimentos que vinculam os cônjuges um ao outro, abre-se enriquecedora para a prole, que passa a representar um investimento-luz de relevante significado em prol da felicidade dos pais e dos seus descendentes.

A sua preservação é de vital importância para o desenvolvimento moral da sociedade, que nela se apoia e a transforma em alicerce para a preservação das suas conquistas com o crescimento de outros valores.

Mesmo entre os animais selvagens o grupo familiar é de significativa importância, cabendo aos pais, por instinto, o sustento da prole e sua preservação até quando essa se encontra em condições de sobreviver utilizando os próprios recursos.

Na família, caldeiam-se os elementos constitutivos do Espírito em processo de crescimento moral, ampliando-lhe a capacidade de evolução ao tempo que lhe retifica equívocos e lhe aprimora sentimentos.

Todos aqueles que formam o clã estão, de alguma forma, vinculados entre si pelos fortes laços de experiências transatas.

Acontece, às vezes, iniciarem-se experiências novas com vistas ao programa da fraternidade universal.

No entanto, conforme o comportamento durante a vivência, estabelecem-se futuros programas de intercâmbio iluminativo e de capacitação para os desafios do processo de sublimação.

Por isso, nem sempre os membros que conformam a família são harmónicos, apresentando desalinhos de conduta, agressividade, animosidade, insegurança, rebeldia, ódio acirrado...

Nesses casos, identificamos adversários que se enfrentam mediante nova e abençoada oportunidade, nos tecidos biológicos do mesmo grupo, a fim de rectificarem os erros, aprenderem compreensão e tolerância, reformularem conceitos sobre a vida.

Igualmente, quando o afecto esplende em todos os membros e a legítima amizade os irmana, acompanhamos o desdobramento de bases afectivas anteriormente estabelecidas, ampliando o campo de realizações para o futuro.

A sociedade é resultado do grupo familiar que se lhe torna célula essencial para a formação do conjunto, produzindo o colectivo conforme as estruturas individuais.

Por isso mesmo, quando a família se desestrutura sociedade soçobra.

Sem homens de boa formação moral e de caráter diamantino não é possível a existência de cidadãos equilibrados e dignos.

É, portanto, no lar, que se corrigem as arestas morais do pretérito, despertam-se sentimentos elevados que se encontram adormecidos, criam-se hábitos saudáveis e dignificantes. Sem um lar bem estruturado o conjunto social dissolve-se, formando grupelhos de atormentados e prepotentes ou desleixados e destituídos de ideais que fomentam o desar da Humanidade.

Continua...
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Mensagem  Ave sem Ninho Ter maio 03, 2011 8:44 am

Continua...

A imaturidade psicológica de homens e mulheres que procriam sem responsabilidade é factor causal que prepondera no desequilíbrio que assusta a sociedade dos dias atuais.

Mais preocupados em fruir prazer do que assumir responsabilidades, os indivíduos, não equipados de compreensão dos deveres, transitam pelos conúbios sexuais sem identificar-lhes a relevante significação de mero reprodutor da espécie com altas responsabilidades para os seus promotores.

Unem-se, uns aos outros, mais atraídos pela ilusão da carne sedutora do que pelos sentimentos que sustentam a afectividade e trabalham pela alegria de participar de uma existência saudável ao lado de outrem.

Quando os filhos nascem, ultrapassados os momentos de encanto e de promessas emocionais, consideram-nos impedimento para mais prazeres e gozos, ou têm-nos na conta de pesados ônus financeiro, enquanto que, por outro lado, se permitem o esbanjamento nos jogos da alucinação em que se comprazem.

Noutras vezes, a simples constatação da gravidez desencadeia reações asselvajadas que os levam ao aborto criminoso, em tentativa infeliz de fugir à responsabilidade e ao compromisso espontaneamente estabelecido.

Como educandário, no entanto, o lar representa um verdadeiro núcleo de formação da personalidade mediante os hábitos que se implantam no comportamento daqueles que aí se encontram.

Pais agressivos ou negligentes, vulgares ou indisciplinados, emocionalmente inseguros ou rebeldes, tornam-se modelos nos quais os filhos formulam conceitos equivocados sobre a sociedade. Nesse clima de irresponsabilidade e conflitos, desenvolvem-se nos educandos os sentimentos de animosidade e suspeita contra todos os demais indivíduos, que passam a refletir as imagens domésticas, ameaçadoras ou punitivas, atormentadas ou insensíveis, de que foram vítimas.

Quando, porém, os hábitos salutares são vivenciados pelos genitores, criam-se raízes de respeito e admiração entre todos, transferindo-se esses comportamentos para a sociedade na qual deverão viver.

Na sua feição de oficina, as ações são mais valiosas do que os discursos de efeito aparente, quando são propostos conselhos e orientações em momentos emocionais inoportunos, porque somente por meio do trabalho bem direccionado em relação ao carácter e aos sentimentos é que se fundem os significados psicológicos e morais de profundidade.

O mais eficiente método, portanto, de educação, é aquele que se associa ao exemplo, que demonstra a sua eficácia e significação na conduta do preceptor.

Os pais, em consequência, não se poderão evadir da responsabilidade para com a prole, sendo os esteios de sustentação da família ou a areia movediça sobre a qual erguem os frágeis ideais de convivência.

O ser humano é animal biopsicossocial que não se pode desenvolver de maneira eficiente sem a convivência com outrem da sua e de outras espécies.

Os relacionamentos emocionais e espirituais constituem-lhe fonte de inspiração e de equilíbrio para uma existência feliz.

A família é-lhe o primeiro contacto com o mundo, que passará a significar o que aprende entre os seus, exteriorizando o resultado da convivência.
A sua desagregação leva o indivíduo a uma recrudescência do egoísmo.

Célula fecunda de desenvolvimento dos valores eternos, os desajustes, por acaso existentes no lar, resultado de sementeiras de sombras no passado, devem ser superados pelas lições poderosas do amor e da solidariedade, construindo laços de verdadeira união que estruturarão os grupos sociais de maneira equilibrada para a convivência ditosa entre todos os irmãos em humanidade.
(* Questão de O Livro dos Espíritos)

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Mensagem  Ave sem Ninho Ter maio 03, 2011 8:45 am

Casamento e Família
Livro: Antologia Espiritual
Benedita Fernandes & Divaldo P. Franco

Diante das contestações que se avolumam, na actualidade, pregando a reforma dos hábitos e costumes, surgem os demolidores de mitos e de Instituições, assinalando a necessidade de uma nova ordem que parece assentar as suas bases na anarquia.

A onda cresce e o tresvario domina, avassalador, ameaçando os mais nobres património da cultura, da ética e da civilização, conquistados sob ónus pesados, no largo processo histórico da evolução do homem.

Os aficcionados de revolução destruidora afirmam que os valores ora considerados, são falsos, quando não falidos, e que os mesmos vêm comprimindo o indivíduo, a sociedade e as massas, que permanecem jungidos ao servilismo e à hipocrisia, gerando fenómenos alucinatórios e mantendo, na miséria de vários matizes, grande parte da humanidade.

Entre as Instituições que, para eles, se apresentam ultrapassadas, destacam o matrimónio e a família, propondo a promiscuidade sexual, que disfarçam com o nome de "amor livre", e a independência do jovem, imaturo e inconsequente, sob a justificativa de liberdade pessoal, que não pode nem deve ser asfixiada sob os impositivos da ordem, da disciplina, da educação...

Excedendo-se, na arbitrariedade das propostas ideológicas ainda não confirmadas pela experiência social nem pela convivência na comunidade, afirmam que a criança e o jovem não são dependentes quanto parecem, podendo defender-se e realizar-se, sem a necessidade da estrutura familiar, o que libera os pais negligentes de manterem os vínculos conjugais, separando-se tão logo enfrentam insatisfações e desajustes, sem que se preocupem com a prole.

Não é necessário que analisemos os problemas existenciais destes dias, nem que façamos uma avaliação dos comportamentos alienados, que parecem resultar da insatisfação, da rebeldia e do desequilíbrio, que grassam em larga escala.

A monogamia é conquista de alto valor moral da criatura humana, que se dignifica pelo amor e respeito ao ser elegido, com ele compartindo alegrias e dificuldades, bem-estar e sofrimentos, dando margem às expressões da afeição profunda, que se manifesta sem a dependência dos condimentos sexuais, nem dos impulsos mais primários da posse, do desejo insano.

Utilizando-se da razão, o homem compreende que a vida biológica é uma experiência muito rápida, que ainda não alcançou biótipos de perfeição, graças ao que, é frágil, susceptível de dores, enfermidades, limitações, sendo, os estágios da infância como o da juventude, preparatórios para os períodos do adulto e da velhice.

Assim, o desgaste e o abuso de agora tornam-se carência e infortúnio mais tarde, na maquinaria que deve ser preservada e conduzida com morigeração.

Aprofundando o conceito sobre a vida, se lhe constata a anterioridade ao berço e a continuidade após o túmulo, numa realidade de interação espiritual com objetivos definidos e inamovíveis, que são os mecanismos inalienáveis do progresso, em cujo contexto tudo se encontra sob impositivos divinos expressos nas leis universais.

Desse modo, baratear, pela vulgaridade, a vida e atirá-la a situações vexatórias, destrutivas, constitui crime, mesmo quando não catalogado pelas leis da justiça, exaradas nos transitórios códigos humanos.

O matrimónio é uma experiência emocional que propicia comunhão afectiva, da qual resulta a prole sob a responsabilidade dos cônjuges, que se nutrem de estímulos vitais, intercambiando harmónios preservadores do bem estar físico e psicológico.
Não é, nem poderia ser, uma incursão ao país da felicidade, feita de sonhos e de ilusões.

Representa um tentame, na área da educação do sexo, exercitando a fraternidade e o entendimento, que capacitam as criaturas para mais largas incursões na área do relacionamento social.

Ao mesmo tempo, a família constitui a célula experimental, na qual se forjam valores elevados e se preparam os indivíduos para uma convivência salutar no organismo universal, onde todos nos encontramos fixados.

A única falência, no momento, é a do homem, que se perturba, e, insubmisso, deseja subverter a ordem estabelecida, a seu talante, em vãs tentativas de mudar a linha do equilíbrio, dando margem às alienações em que mergulha.

Certamente, muitos factores sociológicos, psicológicos, religiosos e económicos contribuíram para este fenómeno.
Não obstante, são injustificáveis os comportamentos que investem contra as Instituições objectivando demoli-las, ao invés de auxiliar de forma edificante em favor da renovação do que pode ser recuperado, bem como da transformação daquilo que se encontre ultrapassado.

O processo da evolução é inevitável.
Todavia, a agressão, pela violência, contra as conquistas que devem ser alteradas, gera danos mais graves do que aqueles que se buscam corrigir.
O lar, estruturado no amor e no respeito aos direitos dos seus membros, á a mola propulsionadora do progresso geral e da felicidade de cada um, como de todos em conjunto.

Para esse desiderato, são fixados compromissos de união antes do berço, estabelecendo-se diretrizes para a família, cujos membros se voltam a reunir com finalidades específicas de recuperação espiritual e de crescimento intelecto-moral, no rumo da perfeição relativa que todos alcançarão.

Esta é a finalidade primeira da reencarnação.

A precipitação e desgoverno das emoções respondem pela ruptura da responsabilidade assumida, levando muitos indivíduos ao naufrágio conjugal e á falência familiar por exclusiva responsabilidade deles mesmos.

Enquanto houver o sentimento de amor no coração do homem - e ele sempre existirá, por ser manifestação de Deus inscrita na vida - o matrimónio permanecerá, e a família continuará sendo a célula fundamental da sociedade.

Envidar esforços para a preservação dos valores morais, estabelecidos pela necessidade do progresso espiritual, é dever de todos que, unidos, contribuirão para uma vida melhor e uma humanidade mais feliz, na qual o bem será a resposta primeira de todas as aspirações.

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Mensagem  Ave sem Ninho Ter maio 03, 2011 8:46 am

Familiares Problemas
Livro: Na Era do Espírito
Emmanuel & Francisco C. Xavier

Desposaste alguém que não mais te parece a criatura ideal que conheceste.
A convivência te arrancou aos olhos as cores diferentes com que o noivado te resguardava o futuro que hoje se fez presente.

Em torno, provações, encargos renascentes, familiares que te pedem apoio, obstáculos por vencer.
E sofres.

Entretanto, recorda que antes da união falavas de amor e te mostravas na firme disposição em que assumiste os deveres que te assinalam agora os dias, e não recues da frente de trabalho a que o mundo te conduziu.

Se a criatura que te compartilha transitoriamente o destino não é aquela que imaginaste e sim alguém que te impõe difícil tarefa a realizar, observa que a união de ambos não se efectuaria sem fins justos e dá de ti quanto possível para que essa mesma criatura venha a ser como desejas.

Diante de filhos ou parentes outros que se valem de títulos domésticos para menosprezar-te ou ferir-te, nem por isso deixes de amá-los.

São eles, presentemente na Terra, quais os fizemos em outras épocas, e os defeitos que mostrem não passam de resultados das lesões espirituais causadas por nós mesmos, em tempos outros, quando lhes orientávamos a existência nas trilhas da evolução.

É provável tenhamos dado um passo à frente.
Talvez o contacto deles agora nos desagrade pela tisna de sombra que já deixamos de ter ou de ser.
Isso, porém, é motivação para auxílio, não para fuga.

Atentos ao princípio de livre arbítrio que nos rege a vida espiritual, é claro que ninguém te impede de cortar laços, sustar realizações, agravar dívidas ou delongar compromissos.

Divórcio é medida perfeitamente compreensível e humana, toda vez que os cônjuges se confessam à beira da delinquência, conquanto se erija em moratória de débito para resgate em novo nível.

E o afastamento de certas ligações é recurso necessário em determinadas circunstâncias, a fim de que possamos voltar a elas, algum dia, com o proveito preciso.

Reflecte, porém, que a existência na Terra é um estágio educativo ou reeducativo e tão só pelo amor com que amamos, mas não pelo amor com que esperamos ser amados, ser-nos-á possível trabalhar para redimir e, por vezes, saber perder para realmente vencer.

Muita Paz

Gilberto Adamatti

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Mensagem  Ave sem Ninho Qua maio 04, 2011 10:53 am

Família
Livro: Vida e Sexo
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier

«Há, pois, duas espécies de famílias:
as famílias pelos laços espirituais e as famílias pelos laços corporais.
Duráveis, as primeiras se fortalecem pela purificação e se perpetuam no mundo dos Espíritos, através das várias migrações da alma;
as segundas, frágeis como a matéria, se extinguem com o tempo e, muitas vezes, se dissolvem moralmente, já na existência actual»
Do item 8, no Capo XIV, de «O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO».

De todas as associações existentes na Terra exceptuando naturalmente a Humanidade nenhuma talvez mais importante em sua função educadora e regenerativa:
a constituição da família.

De semelhante agremiação, na qual dois seres se conjugam, atendendo aos vínculos do afecto, surge o lar, garantindo os alicerces da civilização.

Através do casal, aí estabelecido, funciona o princípio da reencarnação, consoante as Leis Divinas, possibilitando o trabalho executivo dos mais elevados programas de acção do Mundo Espiritual.

Por intermédio da paternidade e da maternidade, o homem e a mulher adquirem mais amplos créditos da Vida Superior.

Daí, as fontes de alegria que se lhes rebentam do ser com as tarefas da procriação.

Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do Mundo Maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.

Na arena terrestre, é justo que determinada criatura se faça assistida por outras que lhe respiram a mesma faixa de interesse afetivo. De modo idêntico, é natural que as inteligências domiciliadas nas Esferas Superiores se consagrem a resguardar e guiar aqueles companheiros de experiência, volvidos à reencarnação para fins de progresso e burilamento.

A parentela no Planeta faz-se filtro da família espiritual sediada além da existência física, mantendo os laços preexistentes entre aqueles que lhe comungam o clima.

Arraigada nas vidas passadas de todos aqueles que a compõem, a família terrestre é formada, assim, de agentes diversos, porquanto nela se reencontram, comumente, afectos e desafectos, amigos e inimigos, para os ajustes e reajustes indispensáveis, ante as leis do destino.

Apesar disso, importa reconhecer que o clã familiar evolve incessantemente para mais amplos conceitos de vivência colectiva, sob os ditames do aperfeiçoamento geral, conquanto se erija sempre em educandário valioso da alma.

Temos, dessa forma, no instituto doméstico uma organização de origem divina, em cujo seio encontramos os instrumentos necessários ao nosso próprio aprimoramento para a edificação do Mundo Melhor.

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Mensagem  Ave sem Ninho Qua maio 04, 2011 10:55 am

Família [2]
Livro: SOS Família
Joanna de Ângelis & Divaldo P. Franco

Conceito - Agrupamento de raça, de carácteres e géneros semelhantes, resultado de agregações afins, a família, genericamente, representa o clã social ou de sintonia por identidade que reúne espécimes dentro da mesma classificação.

Juridicamente, porém, a família se deriva da união de dois seres que se elegem para uma vida em comum, através de um contracto, dando origem à progenitura da mesma espécie.

Pequena república fundamental para o equilíbrio da grande república humana representada pela nação.

A família tem suas próprias leis, que consubstanciam as regras de bom comportamento dentro do impositivo do respeito ético, recíproco entre os seus membros, favorável à perfeita harmonia que deve viger sob o mesmo tecto em que se agasalham os que se consorciam.

Animal social, naturalmente monogâmico, o homem, na sua generalidade, somente se realiza quando comparte necessidades e aspirações na conjuntura elevada do lar.

O lar, no entanto, não pode ser configurado como a edificação material, capaz de oferecer segurança e paz aos que aí se resguardam.

A casa são a argamassa, os tijolos, a cobertura, os alicerces e os móveis, enquanto o lar são a renúncia e a dedicação, o silêncio e o zelo que se permitem aqueles que se vinculam pela eleição afectiva, ou através do impositivo consanguíneo, decorrente da união.

A família, em razão disso, é o grupo de Espíritos normalmente necessitados, desajustados, em compromisso inadiável para a reparação, graças à contingência reencarnatória.

Assim, famílias espirituais frequentemente se reúnem na Terra em domicílios físicos diferentes, para as realizações nobilitantes com que sempre se viram a braços os construtores do Mundo.

Retornam no mesmo grupo consanguíneo os espíritos afins, a cuja oportunidade às vezes preferem renunciar, de modo a concederem aos desafectos e rebeldes do passado o ensejo da necessária evolução, da qual fruirão após as renúncias às demoradas uniões no Mundo Espiritual...

Modernamente, ante a precipitação dos conceitos que generalizam na vulgaridade os valores éticos, tem-se a impressão de que paira rude ameaça sobre a estabilidade da família.

Mais do que nunca, porém, o conjunto doméstico se deve impor para a sobrevivência a benefício da soberania da própria Humanidade.

A família é mais do que o resultante genérico...

São os ideais, os sonhos, os anelos, as lutas e árduas tarefas, os sofrimentos e as aspirações, as tradições morais elevadas que se cimentam nos liames da concessão divina, no mesmo grupo doméstico onde medram as nobres expressões da elevação espiritual na Terra.

Quando a família periclita, por esta ou aquela razão, sem dúvida a sociedade está a um passo do malogro...

Histórico - Graças ao instinto gregário, o homem, por exigência da preservação da vida, viu-se conduzido à necessidade da cooperação recíproca, a fim de sobreviver em face das ásperas circunstâncias nos lugares onde foi colocado para evoluir.

A união nas necessidades inspirou as soluções para os múltiplos problemas decorrentes do aparente desaparelhamento que o fazia sofrer ao lutar contra os múltiplos fatores negativos que havia por bem superar.

Continua...
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Mensagem  Ave sem Ninho Qua maio 04, 2011 10:55 am

Continua...

Formando os primitivos agrupamentos em semi-barbárie, nasceram os pródomos das eleições afectivas, da defesa dos dependentes e submissos, surgindo os lampejos da aglutinação familial.

Dos tempos primitivos aos da Civilização da Antiguidade Oriental, os valores culturais impuseram lentamente as regras de comportamento em relação aos pais - representativos dos legisladores, personificados nos anciãos;
destes para os filhos - pela fragilidade e dependência que sempre inspiram;
entre irmãos - pela convivência pacífica indispensável à fortaleza da espécie;
ou reciprocamente entre os mais próximos, embora não subalternos ao mesmo tecto, num desdobramento do próprio clã, ensaiando os passos da direcção da família dilatada...

A Grécia, aturdida pela hegemonia militar espartana, não considerou devidamente a união familial, o que motivou a sua destruição, ressalvada Atenas, que, não obstante amando a arte e a beleza, reservava ao Estado os deveres pertencentes a família, facultando-lhe sobreviver por tempo maior, mas não lobrigando atingir o programa estéctico e superior a que se propuseram os seus excelentes filósofos.

A Roma coube essa indeclinável tarefa, a princípio reservada ao patriciado e, depois, através de leis coordenadas pelo Senado, que alcançaram as classes agrícolas, militares, artísticas e a plebe, facultando direitos e deveres que, embora as hediondas e infelizes guerras, se foram fixando no substrato social e estabelecendo os convénios que o amor sancionou e fixou como técnica segura de dignificação do próprio homem, no conjunto da família.

A Idade Média, caracterizada pela supremacia da ignorância, desfigurou a família com o impositivo de serem doados os filhos à Igreja e ao suserano dominador, entibiando por séculos a marcha do espírito humano.

Aos enciclopedistas foi reservada a grandiosa missão de, em estabelecendo os códigos dos direitos humanos reestruturarem a família em bases de respeito para a felicidade das criaturas.

Todavia, a dialética materialista e os modernos conceitos sensualistas proscrevendo o matrimônio e prescrevendo o amor livre, voltam a investir contra a organização familial por meio de métodos aberrantes, transitórios, é certo, mas que não conseguirão, em absoluto, qualquer triunfo significativo.

São da natureza humana a fidelidade, a cooperação e a fraternidade como pálidas manifestações do amor em desdobramento eficaz.

Tais valores se agasalham, sem dúvida, no lar, no seio da família, onde se arregimentam forças morais e se caldeiam sentimentos na forja da convivência doméstica.

Apesar de a poliandria haver gerado o matriarcado e a promiscuidade sexual feminina, a poligamia, elegendo o patriarcado, não foi de menos infelizes conseqüências.

Segundo o eminente jurista suíço Bachofen, que procedeu a pesquisas históricas inigualáveis sobre o problema da poliandria, a mulher sentiu-se repugnada e vencida pela vulgaridade e abuso sexual, de cuja atitude surgiria o regime monogâmico, que ora é aceito por quase todos os povos da Terra.

Conclusão - A família, todavia, para lograr a finalidade a que se destina, deve começar desde os primeiros arroubos da busca afectiva, em que as realizações morais devem sublevar as sensações sexuais de breve durabilidade.

Quando os jovens resolvem consorciar-se, impelidos pelas imposições carnais, a futura família já padece ameaça grave, porquanto, em nenhuma estrutura se fundamenta para resistir aos naturais embates que a união a dois acarreta, no plano do ajustamento emocional e social, complicando-se, naturalmente, quando do surgimento da prole.

Fala-se sobre a necessidade dos exames pré-nupciais, sem dúvida necessários, mas com lamentável descaso pela preparação psicológica dos futuros nubentes em relação aos encargos e às responsabilidades esponsalícias e familiares.

A Doutrina Espírita, atualizando a lição evangélica, descortina na família esclarecida espiritualmente a Humanidade ditosa do futuro promissor.

Sustentá-la nos ensinamentos do Cristo e nas lições da reta conduta, apesar da loucura generalizada que irrompe em toda parte, é o mínimo dever de que ninguém se pode eximir.

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Mensagem  Ave sem Ninho Qua maio 04, 2011 10:56 am

Filhos Ingratos
Livro: Após a Tempestade
Joanna de Ângelis & Divaldo P. Franco

A ingratidão - chaga pestífera que um dia há de desaparecer da Terra - tem sua nascentes no egoísmo, que é o remanescente mais vil da natureza animal, lamentavelmente persistindo na Humanidade.

A ingratidão sob qualquer forma considerada expressa o primarismo espiritual de quem a carrega, produzindo incoercível mal-estar onde se apresenta.

O ingrato, isto é, aquele que retribui o nem pelo mal, a generosidade pela repulsa, a bondade pela soberba é sempre um atormentado que esparze insatisfação, martirizando quantos o acolhem e socorrem.

O homem vitimado pela ingratidão supõe tudo merecer e nada retribuir, falsamente acreditando ser credor de deveres do próximo, falsamente acreditando ser credor de deveres do próximo consigo para consigo, sem qualquer compensação de sua parte.

Estulto, desdenha os benefícios recolhidos a fim de exigir novas contribuições que a própria insânia desconsidera.
É arrogante e mesquinho porque padece atrofia dos sentimentos, transitando nas faixas da semiconsciência e da irresponsabilidade.

Sendo a ingratidão, no seu sentido genérico, detestável nódoa moral, a dos filhos para com os pais assume proporções relevantes, desde que se torna hediondo ato de rebeldia contra a Criação Divina.

O filho ingrato é dilacerador do coração dos pais, ímpio verdugo que se não comove com as doloridas lágrimas maternas nem com as angústias somadas e penosas do sentimento paterno.

Com a desagregação da família, que se observa generalizada na atualidade, a ingratidão dos filhos torna-se responsável pela presença de vários cânceres morais, no combalido organismo social, cuja terapia se apresenta complexa e difícil.

Sem dúvida, muitos pais, despreparados para o ministério que defrontam em relação à prole, cometem erros graves, que influem consideravelmente no comportamento dos filhos, que, a seu turno, logo podem, se rebelam contra estes, crucificando-os nas traves ásperas da ingratidão, da rebeldia e da agressividade contínua, culminando, não raro, em cenas de pugilato e vergonha.

Muitos progenitores, igualmente, imaturos ou versáteis, que transitam no corpo açulados pelo tormento de prazeres incessantes - que os fazem esquecer as responsabilidades junto aos filhos para os entregarem aos servos remunerados, enquanto se corrompem na leviandade , respondem pelo desequilíbrio e desajuste da prole, na desenfreada competição da utópica e moderna sociedade.

Todavia, filhos há que receberam dos progenitores as mais prolíferas demonstrações e testemunhos de sacrifício e carinho, aspirando a um clima de paz, de saúde moral, de equilíbrio domestico, nutridos pelo amor sem fraude e pela abnegação sem fingimentos, e revelam-se, de cedo, frios exigentes e ingratos.

Continua...
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Mensagem  Ave sem Ninho Qua maio 04, 2011 10:56 am

Continua...

Se diante de pais irresponsáveis a ingratidão dos filhos jamais se justifica ou procede, a proporcionada por aqueles que tudo recebem e tudo negam, somente encontra explicação na reminiscência dos desajustes pretéritos do Espíritos, que, não obstante reunidos outra vez para recuperarem-se, avivam as animosidades que ressumam do inconsciente e se corporificam em forma de antipatia e aversão, impelindo-os à ingratidão que os atira às rampas inditosas do ódio dissolvente.

A família é abençoada escola de educação moral e espiritual, oficina santificante onde se lapidam caracteres, laboratório superior em que se caldeiam sentimentos, estruturam aspirações, refinam ideais, transformam mazelas antigas em possibilidades preciosas para a elaboração de misteres edificantes.

O lar, em razão disso, mesmo quando assinalado pelas dores decorrentes no aprimorar das arestas dos a que o constituem, é forja purificadora onde se devem trabalhar as bases seguras da Humanidade de todos os tempos.

Quando o lar se estiola e a família se desorganiza a Sociedade combale e estertora.

De nobre significação, a família não são apenas os que se amam, através dos vínculos da consanguinidade, mas, também, da tolerância e solidariedade que se devem doar os equilibrados e afáveis aos que constituem os elos fracos, perturbadores e em deperecimento no clã doméstico.

Aos pais cabem sempre os deveres impostergáveis de amar e entender até o sacrifício os filhos que lhe chegam pelas vias sacrossantas da reencarnação, educando-os e depondo-lhes nas almas as sementes férteis da fé, das responsabilidades, instruindo-os e neles inculcando a necessidade da busca de elevação e felicidade. O que decorra são consequências do estado moral de cada um, que lhes não cabem prever, recear ou sofrer por antecipação pessimista.

Aos filhos compete amar aos pais, mesmo quando negligentes ou irresponsáveis, porquanto é do código Superior da Vida o impositivo:
"Honrar pai e mãe", sem excluir os que o são apenas por função biológica, assim mesmo, por cujo intermédio a Excelsa Sabedoria programa necessárias provas redentoras e pungitivas expiações liberativas.

Ante o filho ingrato, seja qual for a situação em que se encontre, guarda piedade para com ele e dá-lhe mais amor...

Agressivo e calceta, exigente e impiedoso, transformado em inimigo insensível quão odioso, oferta, ainda, paciência e mais amor...

Se te falarem sobre recalques que ele traz da infância, em complexos que procedem desta ou daquela circunstância, em efeito da libido tormentosa com que os simplistas e descuidados pretendem excusá-lo, culpando-te, recorda, em silêncio, de que o Espírito precede de berço, trazendo gravados nas tecelagens subtis da própria estrutura gravames e conquistas, elevação e delinquência, podendo, então, melhor compreendê-lo, mais ajudá-lo, desculpá-lo com eficiência e socorrê-lo com probidade prosseguindo ao seu lado sem mágoa e encorajado no programa com a família inditosa e os filhos ingratos, resgatando pelo sofrimento e amor os seus próprios erros, até o dia em que, redimido, possa reorganizar o lar feliz a que aspira.

Muita Paz
Gilberto Adamatti

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Mensagem  Ave sem Ninho Qui maio 05, 2011 11:21 am

Deveres dos Pais
Livro: Leis Morais da Vida
Joanna de Ângelis & Divaldo P. Franco

Por impositivo da sabedoria divina, no homem a infância demora maior período do que em outro animal qualquer.

Isto, porque, enquanto o Espírito assume, a pouco e pouco, o controle da organização fisiológica de que se serve para o processo evolutivo, mais fácil se fazem as possibilidades para a fixação da aprendizagem e a aquisição dos hábitos que o nortearão por toda a existência planetária.

Como decorrência, grande tarefa se reserva aos pais no que tange aos valores da educação, deveres que não podem ser postergados sob pena de lamentáveis consequências.

Os filhos - esse património superior que a Divindade concede por empréstimo -, através dos liames que a consanguinidade enseja, facultam o reajustamento emocional de Espíritos antipáticos entre si, a sublimação de afeições entre os que já se amam, o caldeamento de experiências e o delinear de programas de difícil estruturação evolutiva, pelo que merecem todo um investimento de amor, de vigilância e de sacrifício por parte dos progenitores.

A união conjugal propiciatória da prole edificada em requisitos legais e morais constitui motivo relevante, que não deve ser confundida com as experiências do prazer, que se podem abandonar em face de qualquer conjuntura que exige reflexão, entendimento e renúncia de algum ou de ambos nubentes.

Os deveres dos pais em relação aos filhos estão inscritos na consciência.
Evidentemente as técnicas psicológicas e a metodologia da educação tornam-se fatores nobres para o êxito desse cometimento. Entretanto, o amor - que tem escasseado nos processos modernos da educação com lamentáveis resultados possui os elementos essenciais para o feliz desiderato.

No compromisso do amor, estão evidentes o companheirismo, o diálogo franco, a solidariedade, a indulgência e a energia moral de que necessitam os filhos, no longo processo da aquisição dos valores éticos, espirituais, intelectuais e sociais.

No lar, em consequência, prossegue sendo na atualidade de fundamental importância no complexo mecanismo da educação.
Nesse sentido, é de essencial relevância a lição dos exemplos, a par da assistência constante de que necessitam os caracteres em formação, argila plástica que deve ser bem modelada.

No capítulo da liberdade, esse fator basilar, nunca deixar esquecido o dever da responsabilidade.
Liberdade de acção e responsabilidade dos atos, ajudando no discernimento desde cedo entre o que se deve, convém e se pode realizar.

Plasma, na personalidade em delineamento do filhinho, os hábitos salutares.
Diante dele, frágil de aparência, tem em mente que se trata de um Espírito comprometido com a rectaguarda, que recomeça a experiência a penates, e que muito depende de ti.

Nem o excesso de severidade para com ele, nem o acúmulo de receios injustificados, em relação a ele, ou a exagerada soma de aflição por ele.
Fala-lhe de Deus sem cessar e ilumina-lhe a consciência com a flama da fé rutilante, que lhe deve lucilar no íntimo como farol de bênçãos para todas as circunstâncias.

Ensina-lhe a humildade ante a grandeza da vida e o respeito a todos, como valorização preciosa das concessões divinas.

O que lhe não concedas por negligência, ele te cobrará depois...
Se não dispões de maiores ou mais valiosos recursos para dar-lhe, ele saberá reconhecer, e, por isso, mais te amará.
Todavia, se olvidaste de ofertar-lhe o melhor ao teu alcance também ele compreenderá e, quiçá, reagirá de forma desagradável.

Os pais educam para a sociedade, quanto para si mesmos.
Examina a tua vida e dela retira as experiências com que possas brindar a tua prole.
Tens conquistas pessoais, porquanto já trilhaste o caminho da infância, da adolescência e sabes de moto próprio discernir entre os erros e acertos dos teus educadores, identificando o que de melhor possuis para dar.

Não te poupes esforços na educação dos filhos.
Os pais assumem desde antes do berço com aqueles que receberão na condição de filhos compromissos e deveres que devem ser exercidos, desde que serão, também, por sua vez, meios de redenção pessoal perante a consciência individual e a Cósmica que rege os fenómenos da vida, nos quais todos estamos mergulhados.

Muita Paz
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Mensagem  Ave sem Ninho Qui maio 05, 2011 11:22 am

Deveres dos Filhos
Livro: Leis Morais da Vida
Joanna de Ângelis & Divaldo P. Franco

Toda a gratidão sequer retribuirá a fortuna da oportunidade fruída através do renascimento carnal.

O carinho e respeito contínuos não representarão oferenda compatível com a amorosa assistência recebida desde antes do berço.
A delicadeza e a afeição não corresponderão à grandeza dos gestos de sacrifício e da abnegação demoradamente recebidos...

Os filhos têm deveres intransferíveis para com os pais, instrumentos de Deus para o trâmite da experiência carnal, mediante a qual o Espírito adquire patrimónios superiores, resgata insucessos e comprometimentos perturbadores.

Existem progenitores que apenas procriam, fugindo à responsabilidade.
Não compete, porem, aos filhos julgá-los com severidade, desde que não são dotados da necessária lucidez e correção para esse fim.

Se fracassaram no sagrado ministério, não se furtarão à consciência, em forma da presença da culpa neles gravadas.
Auxiliá-los por todos os meios ao alcance é mister indeclinável, que o filho deve ofertar com extremos de devotamento e renúncias.

A ingratidão dos filhos para com os pais é dos mais graves enganos a que se pode permitir o Espírito na sua marcha ascensional.
A irresponsabilidade dos progenitores de forma alguma justifica a falência dos deveres morais por parte da prole.

Ninguém se vincula a outrem através dos vigorosos liames do corpo somático, da família, sem justas, poderosas razões.
Desincumbir-se das tarefas relevantes que o amor e o reconhecimento impõem - eis o impositivo que ninguém pode julgar lícito postergar.

Ama e respeita em teus progenitores a humana manifestação da paternidade divina.
Quando fortes, sê-lhes a companhia e a jovialidade; quando fracos, a proteção e o socorro.

Enquanto sadios, presenteia-os com a alegria e a consideração; se enfermos, com a assistência dedicada e a sustentação preciosa.
Em qualquer situação ou circunstância, na maturidade ou na velhice, afeiçoa-te àqueles que te ofertaram o corpo de que te serve para os cometimentos da evolução, como o mínimo que podes dispensar-lhes, expressando o dever de que te encontras investido.

Muita Paz
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Mensagem  Ave sem Ninho Qui maio 05, 2011 11:23 am

Ser Pai
Livro: Vida Feliz
Joanna de Ângelis & Divaldo P. Franco

Ser pai ou mãe é uma grande responsabilidade.

Cada criatura traz o destino que organizou para si mesma em reencarnações passadas. No entanto ela nunca deixará de assimilar os exemplos vividos no lar pelos pais.

A primeira escola é, pois o lar, e este, por sua vez é o resultado da conduta dos esposos que se devem esforçar para faze-lo agradável, honrado e rico de paz.

Abençoa o teu filho com as tuas palavras e conduta, fazendo-te amigo dele em todas as situações.

Os filhos, como todos nós, somos de Deus, e prestarás conta do empréstimo que te foi concedido para educar.

.§.

O lar é o templo da família.

Os filhos são empréstimos divinos para a construção do futuro ditoso.

Todo o tempo possível deve ser aplicado na convivência familiar, através dos diálogos, dos exemplos, tornando-­se o método mais eficaz de educação.

Os hábitos adquiridos no lar permanecem por toda a existência e se transferem para além do corpo.

Educar é viver com dignidade, deixando que se impregnem dos conteúdos, com vigor, aqueles que participam da convivência doméstica.

Tudo quanto invistas no lar, retornará conforme a aplicação feita.

Faz do teu lar a oficina onde a felicidade habita.

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Mensagem  Ave sem Ninho Qui maio 05, 2011 11:23 am

Filhos Diferentes
Livro: Encontro Marcado
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier

Provavelmente, conhecê-lo-ás no mais íntimo da alma:
os filhos diferentes.

Conseguistes instruir os outros.

Encaminhá-los para o bem com facilidade.

Mas encontrastes aquele que não se afina com os teus ideais.

É um filho que não se erige à altura do padrão doméstico a que te elevastes, ou uma filha que te desmente a esperança.

Quando te observes perante um filho diferente, não te permitas inclinar o coração ao desespero ou à amargura.

Ora e pede luz para o entendimento.

O Senhor te fará reconhecer-te à frente do companheiro ou da companheira de outras existências terrestres, que o tempo ocultou e que a Lei te oferece de novo à presença para que a tua obra de amor seja devidamente complementada.

Auxilia-os sempre e, mesmo nos dias em que a saraivada de críticas humanas te assedie a cabeça, conchega-os mais brandamente ao regaço de teu espírito;
sem que o verbo humano consiga expressar as sensações de teu amor ou de tua dor, ante um filho diferente, sabes, no imo da alma, que ele significa o mais alto encontro marcado entre a tua presença e a bondade de Deus.

Muita Paz
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Mensagem  Ave sem Ninho Qui maio 05, 2011 11:25 am

Pais e Filhos
Livro: Vida e Sexo
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier

«A ingratidão é um dos frutos mais diretos do egoísmo.
Revolta sempre os corações honestos.
Mas, a dos filhos para com os pais apresenta caráter ainda mais odioso.»
Do item 9, do Capo XIV, de «O EVANGELHO SEGUNDO o ESPIRITISMO».

Trazida a reencarnação para os alicerces dos fenómenos sócio-doméstico, não é somente a relação de pais para filhos que assume caráter de importância, mas igualmente a que se verifica dos filhos para com os pais.

Os filhos não pertencem aos pais; entretanto, de igual modo, os pais não pertencem aos filhos.
Os progenitores devem especial consideração aos próprios rebentos, mas o dever funciona bilateralmente, de vez que os rebentos do grupo familiar devem aos progenitores particular atenção.

Existem pais que agridem os filhos e tentam escravizá-los, qual se lhes fossem objeto de propriedade exclusiva;
todavia, encontramos, na mesma ordem de frequência, filhos que agridem os pais e buscam escravizá-los, como se os progenitores lhes constituíssem alimárias domésticas.

A reencarnação traça rumos nítidos ao mútuo respeito que nos compete de uns para com os outros.
Entre pais e filhos, há naturalmente uma fronteira de apreço recíproco, que não se pode ultrapassar, em nome do amor, sem que o egoísmo apareça, conturbando-lhes a existência.

Justo que os pais não interfiram no futuro dos filhos, tanto quanto justo que os filhos não interfiram no passado dos pais.
Os pais não conseguem penetrar, de imediato, a trama do destino que os princípios cármicos lhes reservam aos filhos, no porvir, e os filhos estão inabilitados a compreender, de pronto, o enredo das circunstâncias em que se mergulharam seus pais, no pretérito, a fim de que pudessem volver, do Plano Espiritual ao renascimento no Plano Físico.

Únicamente no mundo das causas, após a desencarnação, ser-lhes-á possível o entendimento claro, acerca dos vínculos em que se imanizam.
Invoque-se, à vista disso, o auxílio de religiosos, professores, filósofos e psicólogos, a fim de que a excessiva agressividade filial não atinja as raias da perversidade ou da delinquência para com os pais e nem a excessiva autoridade dos pais venha a violentar os filhos, em nome de extemporânea ou cruel desvinculação.

Pais e filhos são, originariamente, consciências livres, livres filhos de Deus empenhados no mundo à obra de auto-burilamento, resgate de débitos, reajuste, evolução.
As leis da vida englobam-lhes a individualidade no mesmo alto gabarito de consideração.

Nunca é lícito o desprezo dos pais para com os filhos e vice-versa.

Não configuramos no assunto qualquer aspecto lírico na temática afectiva.
Apresentamos, sumàriamente, princípios básicos do Universo.

A existência terrestre é muito importante no progresso e no aperfeiçoamento do Espírito;
no entanto, ao mesmo tempo, é simples estágio da criatura eterna no educandário da experiência física, à maneira de estudante no internato.

Os pais lembram alunos, em condições mais avançadas de tempo, no currículo de lições, ao passo que os filhos recordam aprendizes iniciantes, quando surgem na arena de serviço terrestre, com acesso na escola, sob o patrocínio dos companheiros que os antecederam, por ordem de matrícula e aceitação.

E que os filhos jamais acusem os pais pelo curso complexo ou difícil em que se vejam no colégio da existência humana, porquanto, na maioria das ocasiões, foram eles mesmos, os filhos, que, na condição de Espíritos desencarnados, insistiram com os pais, através de afectuoso constrangimento ou suave processo obsessivo, para que os trouxessem, de novo, à oficina de valores físicos, de cujos instrumentos se mostravam carecedores, a fim de seguirem rumo correcto, no encalço da própria emancipação.

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Mensagem  Ave sem Ninho Sex maio 06, 2011 9:58 am

Frutos da Delinquência
Livro: SOS Família
Joanna de Ângelis & Divaldo P. Franco

O delinquente deve sempre ser considerado um Espírito enfermo, padecendo injunções alienantes que o levam ao delito.

Não obstante, cumpre à sociedade o dever de ensejar-lhe a reeducação e o tratamento, quando colhido nas malhas da Lei.

Afastá-lo do convívio social, trabalhando pela sua reabilitação, a fim de que se transforme em cidadão útil, que contribua para o progresso da Humanidade, tanto quanto para a própria evolução moral, é dever impostergável daqueles que pautam a vida pelos códigos de ética e de dignidade.

Evitar-se aplicar no infractor os mesmos processos violentos de que ele usa para alcançar os seus objetivos malsãos, constitui uma atitude de civilidade e cultura superiores.

Impedir-se a usança de técnica da agressividade ou da corrupção, ou os métodos da punição física, da coerção moral, da lavagem cerebral, significa utilização da Justiça que se propõe a soerguer o infeliz, embora implicitamente aplicando-lhe as penalidades que funcionam como terapia retificadora e edificante.

O delinquente nem sempre se origina dos sórdidos guetos e favelas, onde fermenta o caldo de cultura da desagregação da personalidade, locais de fomento ao crime em razão dos fatores sócio-morais e económicos que constringem e alucinam os que ali se encontram, mas de muitas outras comunidades e lares dignamente constituídos.

Crimes repulsivos e hediondos, agressões revoltantes e homicídios dantescos, furtos e roubos acompanhados de estupros e lamentáveis perversidades, lutas físicas e chantagens impiedosas, lenocínios e viciações toxicómanas apresentam altas e alarmantes taxas de delinquência que oram assolam a Terra e dizimam multidões em desespero...

Diante, no entanto, de delinquentes de tal jaez, tenta o amor fraternal, revidando-lhes a impiedade com a onda positiva de que o amor se faz portador. No entanto, se o amor ainda não domina os teus sentimentos, a ponto de facultar-lhe a reação não-agressiva, unge-te de compaixão e a piedade diluirá a violência que te assoma, alcançando o infrator que te fere, apagando as marcas da mágoa que teimará por insculpir no teu íntimo o desejo de desforço.

Não são, porém delinquentes, somente aqueles que se armam de agressividade e, loucos, disseminam o medo, o crime brutal, aparvalhante.

Delinquem, também, os que exploram a ingenuidade dos jovens, arrojando-os nos antros da perdição;
os que usurpam as parcas moedas do povo, no comércio escorchante de mercadorias de primeira necessidade;
os profissionais liberais, que anestesiam a dignidade, falseando o juramento que fizeram de prometer servir e honrar o sacerdócio que abraçam, indiferentes, porém, aos problemas dos clientes, protelando suas soluções à custa de largas somas com que constroem sólidas fortunas, apesar de transitórias;

os que espalham ondas de inquietação, urdindo tramas que aliciam outros partidários de emoção afectada;
os que traem os afetos que lhes dedicam confiança e respeito;
os maus administradores, que malversam os valores públicos e deles se utilizam a benefício próprio, dos seus êmulos e pares;

os que conspiram, à socapa, contra as obras de benemerência e amor;
e muitos, muitos outros que são arrolados como dignos de bom conceito e que, certamente, não cairão incursos nas legislações humanas, porque disfarçados de homens probos, bem aceitos e acatados...

Eles, todavia, sabem das próprias culpas, que dissimulam com habilidade.

A consciência despertará, por mais se demore em conivência com a má aplicação dos recursos da inteligência e da saúde de que se fazem dotados.

Não lograrão fugir de si mesmos, nem se liberarão dos conflitos que se lhes instalaram na alma.

Resguarda-te do contágio da delinquência, preservando os teus valores morais, mesmo que sejam de pequena monta;
a tua posição social, embora não tenha realce público;
a tua situação económica, apesar de caracterizada pela pobreza;
as tuas aspirações, mesmo que de pequeno porte, ligando-te em pensamento, ao compromisso do bem, que se irradia do Cristo, que programou para o homem e a Terra, em nome do Pai, a felicidade e a harmonia, através de métodos de dignificação, únicos, aliás, que compensam em profundidade e perenemente.

Os frutos da delinquência são a loucura de largo porte, o sofrimento sem conforto, o suicídio, a morte violenta, nefasta.

Vive, desse modo, as diretrizes do Evangelho e nunca te esqueças que, ao defrontares um delinquente, seja em qual circunstância for, será muito melhor ser-lhe a vítima do que seu algoz, conforme o próprio Mestre nos ensinou com o exemplo na Cruz.

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Mensagem  Ave sem Ninho Sex maio 06, 2011 9:58 am

O Amparo dos Pais
Livro: Na Era do Espírito
Irmão Saulo & Francisco Cândido Xavier

Todos os jovens precisam do amparo dos pais, embora na adolescência, em geral, a rebeldia dos filhos seja inevitável.

Uma tradição de severidade paterna, pautada pelo autoritarismo político e religioso, deu aos pais o conceito erróneo de que devem sujeitar os filhos - e particularmente os jovens - aos seus princípios e maneira de ser.

Mas os jovens trazem a sua própria personalidade e o seu próprio roteiro de vida, e justamente nessa face da adolescência estão firmando o seu eu diante do mundo.

É conhecido o problema da "crise da adolescência", sobre o qual Maurice Debesse escreveu um dos seus livros mais belos e profundos.
Mas é em René Hubert, no capítulo sobre a Psicologia da Juventude, de sua "Pedagogia Geral", que encontramos maior sintonia com os princípios espíritas.

Psicólogos e Pedagogos conhecem bem esse problema que responde pelo chamado "conflito de gerações". Emmanuel nos dá a sua chave ao lembrar que cada espírito já traz para a Terra a sua prova e o seu roteiro de serviço, escolhidos livremente na vida espiritual segundo as suas necessidades de evolução e aprimoramento.

O amparo dos pais não pode ser dado por meio de imposição e autoritarismo, sob pena de deixar de ser amparo para se transformar em tirania.

Se o "conflito de gerações" sempre existiu no mundo, agora se mostra mais violento porque o tempo da tirania está no fim e porque a era de transição em que vivemos acentua nos jovens os anseios do futuro.

Os pais só poderão ampará-los se tiverem amor suficiente para compreendê-los e ajudá-los sem exigências.
Está é também uma hora de aprendizado para os pais.
E só o amor verdadeiro pelos filhos pode socorrê-los.

O jovem de hoje é o homem de amanhã.
Os tempos mudam e não podemos querer sujeitá-los ao nosso modelo.

Qualquer coação paterna só poderá afastá-los de casa e da família, lançando-os a meios e companhias perigosos.

A verdadeira educação é o equilíbrio entre o amor e a compreensão.

A energia paterna e a disciplina filial brotam naturalmente entre essas duas margens, fluindo como as águas de uma fonte na paisagem da vida.

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Mensagem  Ave sem Ninho Sex maio 06, 2011 9:59 am

Lesões Afectivas
Livro: Momentos de Ouro
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier

Um tipo de conselho raramente lembrado: o respeito que devemos uns aos outros na vida particular.

Caro é o preço que pagamos pelas lesões afetivas que provocamos nos outros.

Nas ocorrências da Terra de hoje, quando se escreve e se fala tanto, em torno de amor livre e de sexo liberado, muitos poucos são os companheiros encarnados que meditam nas consequências amargas dos votos não cumpridos.

Se habitas um corpo masculino, conforme as tarefas que te foram assinaladas, se encontraste essa ou aquela irmã que se te afinou com o modo de ser, não lhe desarticules os sentimentos, a pretexto de amá-la, se não estás em condição de cumprir a própria palavra, no que tange a promessas de amor.

E se moras presentemente num corpo feminino, para o desempenho de actividades determinadas, se surpreendeste esse ou aquele irmão que se harmonizou com as tuas preferências, não lhe perturbes a sensibilidade sob a desculpa de desejar-lhe a proteção, caso não estejas na posição de quem desfruta a possibilidade de honorificar os próprios compromissos.

Não comeces um romance de carinho a dois, quando não possas e nem queiras manter-lhe a continuidade.

O amor, sem dúvida, é lei da vida, mas não nos será lícito esquecer os suicídios e homicídios, os abortos e crimes na sombra, as retaliações e as injúrias que dilapidam ou arrasam a existência das vítimas, espoliadas do afecto que lhes nutria as forças, cujas lágrimas e aflições clamam, perante a Divina Justiça, porque ninguém no mundo pode medir a resistência de um coração quando abandonado por outro e nem sabe a qualidade das reações que virão daqueles que enlouquecem, na dor da afeição incompreendida, quando isso acontece por nossa causa.

Certamente que muitos desses delitos não estão catalogados nos estatutos da sociedade humana; entretanto, não passam despercebidos nas Leis de Deus que nos exigem, quando na condição de responsáveis, o resgate justo.

Tangendo este assunto, lembramo-nos automaticamente de Jesus, perante a multidão e a mulher sofredora, quanto afirmou, peremptório:
"aquele que estiver isento de culpa, atire a primeira pedra".

Todos nós, os espíritos vinculados à evolução da Terra, estamos altamente compromissados em matéria de amor e sexo, e, em matéria de amor e sexo irresponsáveis, não podemos estranhar os estudos respeitáveis nesse sentido, porque, um dia, todos seremos chamados a examinar semelhantes realidades, especialmente as que se relacionem connosco, que podem efectivamente ser muito amargas, mas que devem ser ditas.

Muita Paz
Gilberto Adamatti

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Mensagem  Ave sem Ninho Sex maio 06, 2011 9:59 am

Lesões Afectivas [2]
Livro: Momentos de Ouro
Capítulo sobre Lesões Afectivas

Várias são as lesões que atingem o ser humano durante sua jornada terrena.
Algumas leves, de fácil cicatrização, outras mais profundas e duradouras.

Dentre elas vamos encontrar as que são responsáveis por desatinos de variada ordem, que são as lesões afectivas.

Fruto do desrespeito que temos uns pelos outros, as lesões afetivas têm ocasionado homicídios, suicídios, abortos, injúrias que dilapidam ou arrasam a existência das vítimas, feridas no afecto que lhes alimentava as forças.

Quantas lágrimas de aflição, quantos crimes são cometidos na sombra, em nome dessas lesões provocadas nas profundezas da alma!
Esquecendo-nos de que cada criatura leva em sua intimidade caracteres próprios, não conseguimos medir suas resistências, nem suas reacções diante de uma promessa não cumprida.

Usando a desculpa do amor livre e do sexo liberado, não temos atentado para as consequências amargas que resultam da nossa falta de respeito ao próximo.

Na ânsia de satisfazer os desejos carnais, não hesitamos em nos envolver levianamente com pessoas que sentem, tanto quanto nós mesmos, carências de afecto e sede de compreensão e carinho.

Quantas crianças nascem, fruto desses envolvimentos irresponsáveis, e amargam o abandono e a solidão como filhos rejeitados por um ou outro dos pais, ou pelos dois.

Quantos levam no coraçãozinho a tristeza de não poder pronunciar a doce palavra pai, porque aquele que o gerou não honrou o compromisso, deixando à companheira toda a responsabilidade pela condução da criança.

Quantos homens e mulheres que empenharam sua fidelidade, nos votos feitos por ocasião do matrimónio, e que levianamente os rompem, envolvendo-se com outras pessoas, espalhando lesões afetivas inconsequentes.

Certamente muitos desses delitos não são catalogados pelas leis humanas, mas não passam desapercebidos nas leis de Deus, que exigem dos responsáveis a devida reparação, no momento oportuno.

É importante que reflitamos acerca desse assunto que nos diz respeito.
É imprescindível que respeitemos os sentimentos alheios tanto quanto desejamos ter os nossos sentimentos respeitados.

Se não quisermos ou não pudermos manter um romance de carinho a dois, não o iniciemos.
Lembremos que acima das leis humanas, existem as leis divinas, das quais não poderemos fugir, como seres imortais que somos.

Se as infringirmos, teremos que efetuar a devida reparação mais cedo ou mais tarde.
Se hoje a carência afetiva nos dilacera a alma, pode ser que estejamos reparando delitos cometidos anteriormente.
É possível que Deus permita que soframos a falta do afeto que não soubemos valorizar outrora.

Você sabia que muitos de nós estamos altamente compromissados com as Leis de Deus, em matéria de amor e sexo irresponsáveis?
Por esse motivo, mesmo estando casada, grande parte das criaturas sente falta de afecto e carinho, amargando as consequências dos delitos cometidos contra os semelhantes, na área da afectividade.

Dessa forma, vale a pena valorizarmos os sentimentos alheios, para que no futuro sejamos merecedores do afecto e da fidelidade que tanto necessitamos.

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