SEGURANÇA MEDIÚNICA - Miramez - João Nunes Maia
Página 1 de 5
Página 1 de 5 • 1, 2, 3, 4, 5
SEGURANÇA MEDIÚNICA - Miramez - João Nunes Maia
SEGURANÇA MEDIÚNICA
João Nunes Maia.
Miramez
Sumário
Prefácio
1. Segurança Mediúnica
2. Mediunidade de Cura
3. A Posição do Médium
4. Sessão de Desobsessão
5. Médium e Mediunidade
6. Energia Mediúnica
7. Escola de Médiuns
8. O Médium ante o Doente
9. Costumes do Médium
10. Adestramento Mediúnico
11. Cultura do Médium
12. Que Fazer com os Dons
13. Os Corpos Espirituais
14. O Passe Colectivo
15. O Passe Individua
16. Comportamento Mediúnico
17. O Médium Agitado
18. A Cura pelo Sopro
19. O Dom de Falar
20. O Passe por Dentro
21. O Silêncio é a Tónica
22. A Leitura é a Chave
23. O Médium e a Sintonia
24. Mediunidade sem Alarde
25. Mediunidade e Evangelho
26. Compostura Mediúnica
27. Mediunidade Iluminada
28. Direcção Mediúnica
29. Capacidade Mediúnica
30. O Médium Fracassado
31. O Médium e o Guia
32. O Médium Interesseiro
33. O Medianeiro e o Ambiente
34. Passe à Distância
35. Conversar com o Desencarnado
36. A Psicofonia
37. Carga Mediúnica
38. Os Companheiros de Trabalho
39. Confiança Mediúnica
40. O Médium Duvidoso
41. Mediunidade e Vícios
42. O Médium Contrariado
43. As Mãos de um Médium
44. Descuido Mediúnico
45. Humildade sem Pretensão
46. Mediunidade Vaidosa
47. Mediunidade Forçada
48. O Cristo e os Dons
49. A Mediunidade e o Homem
50. O Médium e o Espiritismo
51. O Médium e a Oração
João Nunes Maia.
Miramez
Sumário
Prefácio
1. Segurança Mediúnica
2. Mediunidade de Cura
3. A Posição do Médium
4. Sessão de Desobsessão
5. Médium e Mediunidade
6. Energia Mediúnica
7. Escola de Médiuns
8. O Médium ante o Doente
9. Costumes do Médium
10. Adestramento Mediúnico
11. Cultura do Médium
12. Que Fazer com os Dons
13. Os Corpos Espirituais
14. O Passe Colectivo
15. O Passe Individua
16. Comportamento Mediúnico
17. O Médium Agitado
18. A Cura pelo Sopro
19. O Dom de Falar
20. O Passe por Dentro
21. O Silêncio é a Tónica
22. A Leitura é a Chave
23. O Médium e a Sintonia
24. Mediunidade sem Alarde
25. Mediunidade e Evangelho
26. Compostura Mediúnica
27. Mediunidade Iluminada
28. Direcção Mediúnica
29. Capacidade Mediúnica
30. O Médium Fracassado
31. O Médium e o Guia
32. O Médium Interesseiro
33. O Medianeiro e o Ambiente
34. Passe à Distância
35. Conversar com o Desencarnado
36. A Psicofonia
37. Carga Mediúnica
38. Os Companheiros de Trabalho
39. Confiança Mediúnica
40. O Médium Duvidoso
41. Mediunidade e Vícios
42. O Médium Contrariado
43. As Mãos de um Médium
44. Descuido Mediúnico
45. Humildade sem Pretensão
46. Mediunidade Vaidosa
47. Mediunidade Forçada
48. O Cristo e os Dons
49. A Mediunidade e o Homem
50. O Médium e o Espiritismo
51. O Médium e a Oração
Ave sem Ninho- Mensagens : 126717
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: SEGURANÇA MEDIÚNICA - Miramez - João Nunes Maia
Prefácio
A caridade tomou uma feição diferente, principalmente no Brasil, graças ao Espiritismo, que usa os canais da mediunidade para expressar o amor em várias modalidades.
Com a Doutrina dos Espíritos, muitas coisas mudaram de rumo, despertando as claridades que se encontravam encobertas.
A letra deixou de ser letra para ser luz, e a luz inspirou muitas criaturas para a disseminação do bem imortal.
Quanto tempo se passou de Jesus a Allan Kardec, enquanto o Evangelho era escondido cada vez mais pela ignorância!
No século dezasseis, ele eclodiu com Martinho Lutero, procurando ser difundido como a promessa do Divino Mestre.
No entanto, foi logo distorcido nos seus mais puros fundamentos, porque a violência não pode conviver com o amor, e a caridade sem obras, oriunda do egoísmo, é morta.
As guerras religiosas devastavam o planeta, a fome de esperança aniquilava todas as comunidades da Terra e a paz fugia dos corações humanos.
A humanidade sofria e a dor começava a passar dos limites, transformando-se em oração.
Como no mundo a situação era de desespero, a Terra agonizava pela brutalidade.
Era necessário usar a lei dos semelhantes que curam os semelhantes, e foi aí que o remédio veio pelos processos da revolução francesa.
Vejamos como a mediunidade ocupa lugares variados.
O filósofo Emmanuel Kant serviu de instrumento mediúnico, prevendo o nascimento do Consolador prometido pelo Cristo, quando afirmou, lembrando-se da figura histórica de Simeão no Evangelho:
"Agora, Senhor, despede-Te em paz do Teu servo, segundo a Tua palavra, porque os meus olhos já viram a salvação".
E, de facto, quem libertou o pensamento das entranhas da prepotência para fazer surgir a Doutrina Espírita foi a revolução francesa, cujas aspirações deveriam ter sido consolidadas por Napoleão Bonaparte.
Kant despediu-se da Terra, com grande tranquilidade, no ano de 1804 e, nesse mesmo ano, nasceu em Lyon o futuro instrumento das forças espirituais para consolidar as promessas de Jesus e fazer reviver o Cristianismo primitivo do Senhor, abrindo caminho na amplitude de Seu desejo, para educação dos povos.
A mediunidade passou a ser, então, canal de respeito entre os homens porque, por ela, surgiu a terceira revelação, que não é estática como as outras, mas progressiva, de modo a acompanhar a marcha de ascensão dos seres humanos.
A Doutrina dos Espíritos vem mostrando, em toda a sua volumosa literatura, que a função mediúnica se apresenta a todos os povos, como a todas as organizações humanas.
Basta que prestemos atenção nos fatos, para encontrarmos essa verdade.
O Espiritismo está empenhado em abrir escolas para a educação dessa faculdade inerente aos homens, de modo que ela seja dominada pelo amor e guiada pela caridade, porque dentro dessa atmosfera santificante, sempre falará o Cristo, como Pastor de todo o rebanho da Terra.
E, pelo que vemos na postura dos políticos modernos e no comportamento dos homens em geral, parece que a dor passa dos limites dos fardos a serem carregados e começa a se transformar em rogativa ao Senhor novamente.
E, se acontecer o que estamos prevendo (e que não desejamos que aconteça), a revolução francesa e as grandes guerras não terão passado de simples avisos do que poderá advir pela imprudência dos povos.
Os demónios da devastação foram criados pelas mentes brutalizadas dos homens por lhes faltar o Cristo no coração.
Mesmo assim, pedimos a Deus para abençoar a humanidade e não deixar acontecer o máximo merecido.
Apelamos à misericórdia do Senhor para que deixe acontecer, se assim for preciso, o mínimo.
A caridade tomou uma feição diferente, principalmente no Brasil, graças ao Espiritismo, que usa os canais da mediunidade para expressar o amor em várias modalidades.
Com a Doutrina dos Espíritos, muitas coisas mudaram de rumo, despertando as claridades que se encontravam encobertas.
A letra deixou de ser letra para ser luz, e a luz inspirou muitas criaturas para a disseminação do bem imortal.
Quanto tempo se passou de Jesus a Allan Kardec, enquanto o Evangelho era escondido cada vez mais pela ignorância!
No século dezasseis, ele eclodiu com Martinho Lutero, procurando ser difundido como a promessa do Divino Mestre.
No entanto, foi logo distorcido nos seus mais puros fundamentos, porque a violência não pode conviver com o amor, e a caridade sem obras, oriunda do egoísmo, é morta.
As guerras religiosas devastavam o planeta, a fome de esperança aniquilava todas as comunidades da Terra e a paz fugia dos corações humanos.
A humanidade sofria e a dor começava a passar dos limites, transformando-se em oração.
Como no mundo a situação era de desespero, a Terra agonizava pela brutalidade.
Era necessário usar a lei dos semelhantes que curam os semelhantes, e foi aí que o remédio veio pelos processos da revolução francesa.
Vejamos como a mediunidade ocupa lugares variados.
O filósofo Emmanuel Kant serviu de instrumento mediúnico, prevendo o nascimento do Consolador prometido pelo Cristo, quando afirmou, lembrando-se da figura histórica de Simeão no Evangelho:
"Agora, Senhor, despede-Te em paz do Teu servo, segundo a Tua palavra, porque os meus olhos já viram a salvação".
E, de facto, quem libertou o pensamento das entranhas da prepotência para fazer surgir a Doutrina Espírita foi a revolução francesa, cujas aspirações deveriam ter sido consolidadas por Napoleão Bonaparte.
Kant despediu-se da Terra, com grande tranquilidade, no ano de 1804 e, nesse mesmo ano, nasceu em Lyon o futuro instrumento das forças espirituais para consolidar as promessas de Jesus e fazer reviver o Cristianismo primitivo do Senhor, abrindo caminho na amplitude de Seu desejo, para educação dos povos.
A mediunidade passou a ser, então, canal de respeito entre os homens porque, por ela, surgiu a terceira revelação, que não é estática como as outras, mas progressiva, de modo a acompanhar a marcha de ascensão dos seres humanos.
A Doutrina dos Espíritos vem mostrando, em toda a sua volumosa literatura, que a função mediúnica se apresenta a todos os povos, como a todas as organizações humanas.
Basta que prestemos atenção nos fatos, para encontrarmos essa verdade.
O Espiritismo está empenhado em abrir escolas para a educação dessa faculdade inerente aos homens, de modo que ela seja dominada pelo amor e guiada pela caridade, porque dentro dessa atmosfera santificante, sempre falará o Cristo, como Pastor de todo o rebanho da Terra.
E, pelo que vemos na postura dos políticos modernos e no comportamento dos homens em geral, parece que a dor passa dos limites dos fardos a serem carregados e começa a se transformar em rogativa ao Senhor novamente.
E, se acontecer o que estamos prevendo (e que não desejamos que aconteça), a revolução francesa e as grandes guerras não terão passado de simples avisos do que poderá advir pela imprudência dos povos.
Os demónios da devastação foram criados pelas mentes brutalizadas dos homens por lhes faltar o Cristo no coração.
Mesmo assim, pedimos a Deus para abençoar a humanidade e não deixar acontecer o máximo merecido.
Apelamos à misericórdia do Senhor para que deixe acontecer, se assim for preciso, o mínimo.
Ave sem Ninho- Mensagens : 126717
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: SEGURANÇA MEDIÚNICA - Miramez - João Nunes Maia
E é sempre a mediunidade que dará nascimento aos movimentos de paz e de guerra, dependendo da sintonia espiritual do médium-líder de um grupo social.
Mas, como não devemos pensar em destruição, ocupemo-nos da mediunidade traçada por Allan Kardec, e ampliada pelos Espíritos superiores, para que possamos fazer nascer a paz dentro de nós mesmos, porque essa paz, com as mãos do tempo e a vontade de Deus, irá avançar e atingir toda a Terra, todas as criaturas.
Graças à Doutrina Espírita na Terra, principalmente no Brasil, será aliviado o apocalipse do fim dos tempos, pois ela é como um anjo de paz, com a força de Deus e sob o comando do Cristo.
Rogamos a Deus que, depois dessa festa de fogo, os homens saiam livres da agressão cármica e os seus corações batam sob o ritmo do universo, onde o amor é a tónica da vida.
Estamos trabalhando - e somos uma legião - para que a mediunidade exerça uma posição de luz e desperte os seres humanos para o verdadeiro objectivo da vida, para que não se esqueçam de, passo a passo, se transformarem pela boa vontade para o empenho no Evangelho, porque o homem evangelizado constitui a promessa do reino de Deus, do paraíso perdido por esquecimento do amor.
Este livro - Segurança Mediúnica - vem dar-nos alguns toques de como proceder diante das faculdades afloradas.
Eis que estão sendo tocados os últimos clarins da espiritualidade.
Convém atendê-los, para que não aconteçam connosco coisas piores.
Oremos juntos, meus irmãos, agradecendo a Deus por tantas bênçãos vindas no meio de tantas aflições.
Usai vossos talentos, multiplicando as obras de beneficência e não enterreis os valores que Deus depositou em vossas mãos.
Abençoai o tempo e aproveitai as horas, tirando as nuvens das incompreensões que possam empanar o sol da caridade, para que ele vos guie e vos salve das imprudências tramadas pelo orgulho e pelo egoísmo.
Saudemos este esforço desse irmão em Cristo neste trabalho, e que ele possa despertar alguém para a realidade.
que esse alguém veja o Mestre à sua frente chamando-o, nestes termos:
"Segue-me, eu sou o caminho".
Bezerra
Belo Horizonte, 23/11/83.
Mas, como não devemos pensar em destruição, ocupemo-nos da mediunidade traçada por Allan Kardec, e ampliada pelos Espíritos superiores, para que possamos fazer nascer a paz dentro de nós mesmos, porque essa paz, com as mãos do tempo e a vontade de Deus, irá avançar e atingir toda a Terra, todas as criaturas.
Graças à Doutrina Espírita na Terra, principalmente no Brasil, será aliviado o apocalipse do fim dos tempos, pois ela é como um anjo de paz, com a força de Deus e sob o comando do Cristo.
Rogamos a Deus que, depois dessa festa de fogo, os homens saiam livres da agressão cármica e os seus corações batam sob o ritmo do universo, onde o amor é a tónica da vida.
Estamos trabalhando - e somos uma legião - para que a mediunidade exerça uma posição de luz e desperte os seres humanos para o verdadeiro objectivo da vida, para que não se esqueçam de, passo a passo, se transformarem pela boa vontade para o empenho no Evangelho, porque o homem evangelizado constitui a promessa do reino de Deus, do paraíso perdido por esquecimento do amor.
Este livro - Segurança Mediúnica - vem dar-nos alguns toques de como proceder diante das faculdades afloradas.
Eis que estão sendo tocados os últimos clarins da espiritualidade.
Convém atendê-los, para que não aconteçam connosco coisas piores.
Oremos juntos, meus irmãos, agradecendo a Deus por tantas bênçãos vindas no meio de tantas aflições.
Usai vossos talentos, multiplicando as obras de beneficência e não enterreis os valores que Deus depositou em vossas mãos.
Abençoai o tempo e aproveitai as horas, tirando as nuvens das incompreensões que possam empanar o sol da caridade, para que ele vos guie e vos salve das imprudências tramadas pelo orgulho e pelo egoísmo.
Saudemos este esforço desse irmão em Cristo neste trabalho, e que ele possa despertar alguém para a realidade.
que esse alguém veja o Mestre à sua frente chamando-o, nestes termos:
"Segue-me, eu sou o caminho".
Bezerra
Belo Horizonte, 23/11/83.
Ave sem Ninho- Mensagens : 126717
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: SEGURANÇA MEDIÚNICA - Miramez - João Nunes Maia
1 - Segurança Mediúnica
A mediunidade é um dom, um atributo do Espírito, que nasceu juntamente com a mónada, nos primórdios da sua delicada existência.
A mediunidade não depende de qualidades humanas para existir na sua função natural.
No entanto, há leis que asseguram a sua posição, no campo em que opera.
O médium pode transmitir mensagens de alto teor educativo e científico, em favor da humanidade, como também servir de canal para Espíritos zombeteiros ou pseudo-sábios.
Essa variação está na dependência de como o médium leva a vida, seus sentimentos e as condições espirituais que vibram em seu coração.
Para tanto, não basta somente boa vontade.
É necessário ter compreensão do objectivo do seu mandato e trilhar os caminhos que a ordem e a moralidade impõem, numa vida pautada nas directrizes da luz espiritual.
O candidato a médium deve suprimir da sua mente toda ordem de vaidade, todo tipo de impulso que o leva para o orgulho e a prepotência, sempre se esquecendo das ofensas recebidas.
Esse deve ser o primeiro preparo, pois a agressão certamente virá ao seu encontro, para testá-lo no que já aprendeu sobre o verdadeiro amor.
Podemos chamar os testemunhos de "marcas do Cristo".
Todo aquele que deseja ser Seu discípulo encontrará espinhos nas Suas pegadas.
Não pode existir mediunidade iluminada, sem fé, que é uma semente divina que haverá de nascer no coração do instrumento da verdade.
O intercâmbio com os Espíritos é muito desejado por todos os que chegam à Doutrina Espírita, sem conhecer o engenhoso processo por que devem passar os companheiros de aprendizado.
Se a mediunidade é facto natural no ser humano, a razão adverte-nos de que o seu desenvolvimento não pode desobedecer à sequência da naturalidade.
Toda violência, nesse campo, tem como resposta o desastre e o desequilíbrio psicossomático.
O erro que se nota em muitas casas espíritas é a tendência de forçar o desenvolvimento das faculdades mediúnicas, numa chamada insistente de Espíritos de todas as qualidades, para que possam se apossar das pessoas presentes às reuniões. Sentam-se à mesa, com vontade de servir, não resta dúvida, mas se esquecem das consequências que advirão da falta de habilidade, na ânsia de fazer o melhor.
Os directores das sessões, comummente, são desprovidos de experiências para lidar com o invisível.
Comandam uma reunião, chegando às carreiras, e não despregam os olhos do relógio para uma volta apressada, queimando, assim, todo o material fluídico que os Espíritos trazem, por amor e caridade.
E aquele magnetismo da pressa espraia-se pelo ambiente todo, fazendo-o esquecer-se da incumbência que o levou àquela reunião, cujo objectivo é levar a tranquilidade a todos e o entendimento aos Espíritos menos esclarecidos.
A base de uma reunião elevada é, pois, a segurança mediúnica, que se faz através da sabedoria do medianeiro, aliada ao amor incondicional.
Se és candidato à mediunidade, se palpita em teus sentimentos a vontade de servir de instrumento à comunicação dos Espíritos, analisa quem és para saberes com quem haverás de te comunicar.
Não podemos deixar de descrever o que se processa, no trabalho mediúnico desavisado, àquele que desconhece a realidade espiritual: entre dois corpos que o Espírito usa para comandar o físico, o astral e o etérico, encontra-se estruturado um filtro, muito parecido com uma tela subtil, altamente trabalhado pela natureza, em conexão com a Inteligência Suprema, que de nada se esqueceu a nosso favor.
Essa tela etérica, no dizer dos estudiosos das coisas espirituais, serve de barreira à comunicação constante entre os dois mundos, permitindo tão-somente o intercâmbio com os Espíritos superiores, já que essa tela dá passagem aos fluidos puríssimos que provêm das altas esferas.
A mediunidade é um dom, um atributo do Espírito, que nasceu juntamente com a mónada, nos primórdios da sua delicada existência.
A mediunidade não depende de qualidades humanas para existir na sua função natural.
No entanto, há leis que asseguram a sua posição, no campo em que opera.
O médium pode transmitir mensagens de alto teor educativo e científico, em favor da humanidade, como também servir de canal para Espíritos zombeteiros ou pseudo-sábios.
Essa variação está na dependência de como o médium leva a vida, seus sentimentos e as condições espirituais que vibram em seu coração.
Para tanto, não basta somente boa vontade.
É necessário ter compreensão do objectivo do seu mandato e trilhar os caminhos que a ordem e a moralidade impõem, numa vida pautada nas directrizes da luz espiritual.
O candidato a médium deve suprimir da sua mente toda ordem de vaidade, todo tipo de impulso que o leva para o orgulho e a prepotência, sempre se esquecendo das ofensas recebidas.
Esse deve ser o primeiro preparo, pois a agressão certamente virá ao seu encontro, para testá-lo no que já aprendeu sobre o verdadeiro amor.
Podemos chamar os testemunhos de "marcas do Cristo".
Todo aquele que deseja ser Seu discípulo encontrará espinhos nas Suas pegadas.
Não pode existir mediunidade iluminada, sem fé, que é uma semente divina que haverá de nascer no coração do instrumento da verdade.
O intercâmbio com os Espíritos é muito desejado por todos os que chegam à Doutrina Espírita, sem conhecer o engenhoso processo por que devem passar os companheiros de aprendizado.
Se a mediunidade é facto natural no ser humano, a razão adverte-nos de que o seu desenvolvimento não pode desobedecer à sequência da naturalidade.
Toda violência, nesse campo, tem como resposta o desastre e o desequilíbrio psicossomático.
O erro que se nota em muitas casas espíritas é a tendência de forçar o desenvolvimento das faculdades mediúnicas, numa chamada insistente de Espíritos de todas as qualidades, para que possam se apossar das pessoas presentes às reuniões. Sentam-se à mesa, com vontade de servir, não resta dúvida, mas se esquecem das consequências que advirão da falta de habilidade, na ânsia de fazer o melhor.
Os directores das sessões, comummente, são desprovidos de experiências para lidar com o invisível.
Comandam uma reunião, chegando às carreiras, e não despregam os olhos do relógio para uma volta apressada, queimando, assim, todo o material fluídico que os Espíritos trazem, por amor e caridade.
E aquele magnetismo da pressa espraia-se pelo ambiente todo, fazendo-o esquecer-se da incumbência que o levou àquela reunião, cujo objectivo é levar a tranquilidade a todos e o entendimento aos Espíritos menos esclarecidos.
A base de uma reunião elevada é, pois, a segurança mediúnica, que se faz através da sabedoria do medianeiro, aliada ao amor incondicional.
Se és candidato à mediunidade, se palpita em teus sentimentos a vontade de servir de instrumento à comunicação dos Espíritos, analisa quem és para saberes com quem haverás de te comunicar.
Não podemos deixar de descrever o que se processa, no trabalho mediúnico desavisado, àquele que desconhece a realidade espiritual: entre dois corpos que o Espírito usa para comandar o físico, o astral e o etérico, encontra-se estruturado um filtro, muito parecido com uma tela subtil, altamente trabalhado pela natureza, em conexão com a Inteligência Suprema, que de nada se esqueceu a nosso favor.
Essa tela etérica, no dizer dos estudiosos das coisas espirituais, serve de barreira à comunicação constante entre os dois mundos, permitindo tão-somente o intercâmbio com os Espíritos superiores, já que essa tela dá passagem aos fluidos puríssimos que provêm das altas esferas.
Ave sem Ninho- Mensagens : 126717
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: SEGURANÇA MEDIÚNICA - Miramez - João Nunes Maia
Assim como o filtro de um lar dá passagem facilmente à água já pura, sem ceder lugar ao líquido poluído, o mesmo se passa no campo do Espírito.
Todavia, é interessante saber que essa tela etérica pode romper-se.
E isso acontece com frequência.
Aí, o próprio médium, ao desenvolver-se, manifesta desequilíbrio em todos os sectores da sua sensibilidade.
Essa tela é feita de átomos espirituais altamente afins, que se congregam por atracção magnética da própria consciência, com o auxílio dos guias do tutelado.
Mas ela se rompe por variadas causas, contrárias às leis naturais, como o fumo, que se volatiliza, no seu uso exagerado e corrói a tela subtil desse filtro fluídico que protege o medianeiro.
O mesmo ocorre com o álcool, a carne em demasia e as drogas.
Na parte mental, vamos encontrar os maiores inimigos dessa segurança mediúnica, que são o ódio, a vingança, a maledicência, a brutalidade, a usura.
Pensamentos que envolvem tais sentimentos provocam uma espécie de curto-circuito na tela etérica, rompendo seus delicados filamentos e colocando o médium em estado de dependência com os Espíritos inferiores.
Eis aí a obsessão, desequilíbrio presente em grande maioria dos medianeiros, em todo o mundo.
Ainda existem outros perigos que mencionaremos depois, quando surgir oportunidade de conversarmos, pelos meios da escrita e da presença espiritual.
Como já relatamos, a mediunidade não depende da moral do médium, mas a mediunidade com Jesus Cristo depende de auto-aprimoramento, nos conceitos do Evangelho.
Somente a vivência dessa filosofia transcendental, ensinada e vivida pelo Mestre, aparelha o medianeiro para ser um verdadeiro instrumento da verdade, do amor e da caridade.
Quem não deseja modificar o sistema de vida que leva nas hostes do Espiritismo, condensado por Allan Kardec nos livros basilares da doutrina, é bom que não tente ser ponte para aqueles que já foram para o mundo espiritual.
O canal sujo suja a água que vem do céu.
E, se atraímos o nosso semelhante pela lei dos afins, o médium consciente do seu dever sabe a que tipo de entidade estão servindo as suas faculdades.
Se desejas fazer o bem a quem caminha contigo, ama muito, mas não te esqueças de instruir, sempre.
Educa, em todos os momentos, mas lembra-te, constantemente, de aplicar a disciplina em teus passos.
Fala, nas horas certas, sem te esqueceres de vigiar o que dizes, para que possas dizer, na amplitude dos teus trabalhos, sem exigências, como falou o grande apóstolo dos gentios:
"0 Cristo em mim é motivo de glória".
Todavia, é interessante saber que essa tela etérica pode romper-se.
E isso acontece com frequência.
Aí, o próprio médium, ao desenvolver-se, manifesta desequilíbrio em todos os sectores da sua sensibilidade.
Essa tela é feita de átomos espirituais altamente afins, que se congregam por atracção magnética da própria consciência, com o auxílio dos guias do tutelado.
Mas ela se rompe por variadas causas, contrárias às leis naturais, como o fumo, que se volatiliza, no seu uso exagerado e corrói a tela subtil desse filtro fluídico que protege o medianeiro.
O mesmo ocorre com o álcool, a carne em demasia e as drogas.
Na parte mental, vamos encontrar os maiores inimigos dessa segurança mediúnica, que são o ódio, a vingança, a maledicência, a brutalidade, a usura.
Pensamentos que envolvem tais sentimentos provocam uma espécie de curto-circuito na tela etérica, rompendo seus delicados filamentos e colocando o médium em estado de dependência com os Espíritos inferiores.
Eis aí a obsessão, desequilíbrio presente em grande maioria dos medianeiros, em todo o mundo.
Ainda existem outros perigos que mencionaremos depois, quando surgir oportunidade de conversarmos, pelos meios da escrita e da presença espiritual.
Como já relatamos, a mediunidade não depende da moral do médium, mas a mediunidade com Jesus Cristo depende de auto-aprimoramento, nos conceitos do Evangelho.
Somente a vivência dessa filosofia transcendental, ensinada e vivida pelo Mestre, aparelha o medianeiro para ser um verdadeiro instrumento da verdade, do amor e da caridade.
Quem não deseja modificar o sistema de vida que leva nas hostes do Espiritismo, condensado por Allan Kardec nos livros basilares da doutrina, é bom que não tente ser ponte para aqueles que já foram para o mundo espiritual.
O canal sujo suja a água que vem do céu.
E, se atraímos o nosso semelhante pela lei dos afins, o médium consciente do seu dever sabe a que tipo de entidade estão servindo as suas faculdades.
Se desejas fazer o bem a quem caminha contigo, ama muito, mas não te esqueças de instruir, sempre.
Educa, em todos os momentos, mas lembra-te, constantemente, de aplicar a disciplina em teus passos.
Fala, nas horas certas, sem te esqueceres de vigiar o que dizes, para que possas dizer, na amplitude dos teus trabalhos, sem exigências, como falou o grande apóstolo dos gentios:
"0 Cristo em mim é motivo de glória".
Ave sem Ninho- Mensagens : 126717
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: SEGURANÇA MEDIÚNICA - Miramez - João Nunes Maia
2 - Mediunidade de Cura
A mediunidade de cura é um dom grandioso, que foi usado, com exuberância, por Nosso Senhor Jesus Cristo, na Sua passagem pela Terra.
O médium de cura deve tomar certas providências em relação à sua própria conduta, pois a sua mente influi, poderosamente, sobre todos os seus centros de forças, e estes canalizam as suas indescritíveis energias para onde os pensamentos do medianeiro determinarem, somadas a outras tantas riquezas, de que o coração é portador.
Os fluidos vitais armazenados pelo baço, que mais se enraízam no seu duplo, são fornecidos pelo astro rei, que nos fecunda a todos, e são sempre reavivados pelos nossos sentimentos de amor, ou então desmerecidos pelos nossos impulsos inferiores.
É bom que analisemos o que estamos doando aos que sofrem.
A mediunidade curadora é uma porta, senão um caminho onde luzes poderão brilhar, despertando outros valores que se escondem no nosso mundo íntimo.
O médium curador que já se dispôs a tal empreendimento não pode se esquecer da alegria, aquela que nasce dos bons princípios e valoriza o esquema de vida em todas as suas directrizes.
Não deve perder a paciência com os que sofrem.
Eles já sofrem!..
E, às vezes, desconhecem o que o medianeiro já conhece.
Deve ouvir com tolerância e conversar com discernimento, para que possa fazer nascer nos corações torturados, aquela força divina que se chama esperança.
Deve confiar, mesmo nos desconfiados: e perdoar, incondicionalmente, todos os que sentem prazer em ferir.
Somente o exemplo do Bem nos colocará com poderes suficientes para desfazer os impulsos da ignorância.
Nunca esquecer a harmonia da mente, porque a harmonia é a tónica do universo, e onde ela se irradia não faltam saúde e paz, compreensão e fraternidade.
O sensitivo deve conhecer a si mesmo, antes de saber alguma coisa sobre os outros; exigir de si o que pode dar aos semelhantes e a ninguém pedir compreensão.
O médium de cura é sempre o doador, a fonte de tranquilidade, ajudando e tornando a ajudar na criação da verdadeira felicidade.
A água de cada lar é filtrada pelos esforços humanos e valorizada pela assistência espiritual, por bênção de Deus.
Assim é a energia cósmica, de natureza divina, penetrando em nossos filtros energéticos.
Quando compreendemos, enriquecemo-nos com esse fluido subtil, dando indicações na correspondência que o amor indicar.
A mediunidade de cura tem muitos pontos a ponderar.
Os médiuns têm a sua parte a ser feita no preparo dos fluidos que deverão ser distribuídos aos que sofrem e, portanto, são responsáveis pelo que dão.
A responsabilidade é muito grande, na sequência dos trabalhos
que nos competem, em favor de nós mesmos, de nossa consciência e de nosso próprio coração.
Não devemos perder tempo.
Não deixemos passar nem um minuto, sem nos lembrarmos da nossa disciplina e educação.
Antes dos nossos trabalhos mediúnicos, não nos esqueçamos de rememorar o que foi feito no percurso do dia e os pensamentos criados pela mente ou assomados em nosso mundo mental.
Façamos uma avaliação, tornemos a fazê-la e, se porventura tivermos de consertar alguma coisa, consertemo-la logo, entrando em oração, no sentido de nos prepararmos para o trabalho da luz.
Logo que te deparares frente a um enfermo, sentirás a tua influência invadindo-lhe a aura e, se a vigilância não for exercida, os fluidos negativos que circulam em teu organismo poderão passar com profundidade para o enfermo, causando desastres de difícil reparo.
A mediunidade de cura é um dom grandioso, que foi usado, com exuberância, por Nosso Senhor Jesus Cristo, na Sua passagem pela Terra.
O médium de cura deve tomar certas providências em relação à sua própria conduta, pois a sua mente influi, poderosamente, sobre todos os seus centros de forças, e estes canalizam as suas indescritíveis energias para onde os pensamentos do medianeiro determinarem, somadas a outras tantas riquezas, de que o coração é portador.
Os fluidos vitais armazenados pelo baço, que mais se enraízam no seu duplo, são fornecidos pelo astro rei, que nos fecunda a todos, e são sempre reavivados pelos nossos sentimentos de amor, ou então desmerecidos pelos nossos impulsos inferiores.
É bom que analisemos o que estamos doando aos que sofrem.
A mediunidade curadora é uma porta, senão um caminho onde luzes poderão brilhar, despertando outros valores que se escondem no nosso mundo íntimo.
O médium curador que já se dispôs a tal empreendimento não pode se esquecer da alegria, aquela que nasce dos bons princípios e valoriza o esquema de vida em todas as suas directrizes.
Não deve perder a paciência com os que sofrem.
Eles já sofrem!..
E, às vezes, desconhecem o que o medianeiro já conhece.
Deve ouvir com tolerância e conversar com discernimento, para que possa fazer nascer nos corações torturados, aquela força divina que se chama esperança.
Deve confiar, mesmo nos desconfiados: e perdoar, incondicionalmente, todos os que sentem prazer em ferir.
Somente o exemplo do Bem nos colocará com poderes suficientes para desfazer os impulsos da ignorância.
Nunca esquecer a harmonia da mente, porque a harmonia é a tónica do universo, e onde ela se irradia não faltam saúde e paz, compreensão e fraternidade.
O sensitivo deve conhecer a si mesmo, antes de saber alguma coisa sobre os outros; exigir de si o que pode dar aos semelhantes e a ninguém pedir compreensão.
O médium de cura é sempre o doador, a fonte de tranquilidade, ajudando e tornando a ajudar na criação da verdadeira felicidade.
A água de cada lar é filtrada pelos esforços humanos e valorizada pela assistência espiritual, por bênção de Deus.
Assim é a energia cósmica, de natureza divina, penetrando em nossos filtros energéticos.
Quando compreendemos, enriquecemo-nos com esse fluido subtil, dando indicações na correspondência que o amor indicar.
A mediunidade de cura tem muitos pontos a ponderar.
Os médiuns têm a sua parte a ser feita no preparo dos fluidos que deverão ser distribuídos aos que sofrem e, portanto, são responsáveis pelo que dão.
A responsabilidade é muito grande, na sequência dos trabalhos
que nos competem, em favor de nós mesmos, de nossa consciência e de nosso próprio coração.
Não devemos perder tempo.
Não deixemos passar nem um minuto, sem nos lembrarmos da nossa disciplina e educação.
Antes dos nossos trabalhos mediúnicos, não nos esqueçamos de rememorar o que foi feito no percurso do dia e os pensamentos criados pela mente ou assomados em nosso mundo mental.
Façamos uma avaliação, tornemos a fazê-la e, se porventura tivermos de consertar alguma coisa, consertemo-la logo, entrando em oração, no sentido de nos prepararmos para o trabalho da luz.
Logo que te deparares frente a um enfermo, sentirás a tua influência invadindo-lhe a aura e, se a vigilância não for exercida, os fluidos negativos que circulam em teu organismo poderão passar com profundidade para o enfermo, causando desastres de difícil reparo.
Ave sem Ninho- Mensagens : 126717
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: SEGURANÇA MEDIÚNICA - Miramez - João Nunes Maia
A troca de fluidos entre as pessoas é lei do equilíbrio.
No entanto, é necessário saber o que estamos recebendo ou ofertando e quais os tipos de valores que ofertamos ou que nos são ofertados.
Não basta ter boa vontade.
Este é, pois, o primeiro passo.
É preciso compreender o que deve ser feito, para fazer melhor e ser vitorioso nos serviços da benevolência.
A mediunidade de cura, com Jesus, é um alento divino, mas Jesus somente está presente onde o coração gera amor e a mente mostra discernimento.
Combate, nos teus sentimentos, todos os tipos de melindres.
Eles são subtis.
Por vezes, desconheces sua existência palpitando no fundo da alma.
Eles se escondem nas dobras da vaidade e têm ainda o poder de chorar, para mostrar com mais evidência que alguém os feriu.
No momento de curar os enfermos ou dar alívio aos que padecem, não podes alimentar o ódio, pois ele gera imprudência.
Não podes assegurar a inveja, pois ela faz crescer a usura.
Não podes cultivar a prepotência, pois ela irrita a sensibilidade, dispersando o que de bom os céus nos ofertam.
É de justiça que todo médium de cura se certifique, por si mesmo, de que tudo o que doamos volta a nós, por processos que, às vezes, escapam ao nosso entendimento.
O médium curador é um fulcro de energias circulantes, e essas forças de Deus obedecem à sua vontade, cegamente.
Fazemos delas o que somos.
Se doamos luz, ficamos inundados de claridade, mas se oferecemos trevas, sofremos as consequências da nossa invigilância.
Entrega o teu coração e a tua inteligência, médium curador, à influência do Cristo, porque o Evangelho em tua vida tornar-te-á um sol, para a tua própria paz, servindo aos outros.
No entanto, é necessário saber o que estamos recebendo ou ofertando e quais os tipos de valores que ofertamos ou que nos são ofertados.
Não basta ter boa vontade.
Este é, pois, o primeiro passo.
É preciso compreender o que deve ser feito, para fazer melhor e ser vitorioso nos serviços da benevolência.
A mediunidade de cura, com Jesus, é um alento divino, mas Jesus somente está presente onde o coração gera amor e a mente mostra discernimento.
Combate, nos teus sentimentos, todos os tipos de melindres.
Eles são subtis.
Por vezes, desconheces sua existência palpitando no fundo da alma.
Eles se escondem nas dobras da vaidade e têm ainda o poder de chorar, para mostrar com mais evidência que alguém os feriu.
No momento de curar os enfermos ou dar alívio aos que padecem, não podes alimentar o ódio, pois ele gera imprudência.
Não podes assegurar a inveja, pois ela faz crescer a usura.
Não podes cultivar a prepotência, pois ela irrita a sensibilidade, dispersando o que de bom os céus nos ofertam.
É de justiça que todo médium de cura se certifique, por si mesmo, de que tudo o que doamos volta a nós, por processos que, às vezes, escapam ao nosso entendimento.
O médium curador é um fulcro de energias circulantes, e essas forças de Deus obedecem à sua vontade, cegamente.
Fazemos delas o que somos.
Se doamos luz, ficamos inundados de claridade, mas se oferecemos trevas, sofremos as consequências da nossa invigilância.
Entrega o teu coração e a tua inteligência, médium curador, à influência do Cristo, porque o Evangelho em tua vida tornar-te-á um sol, para a tua própria paz, servindo aos outros.
Ave sem Ninho- Mensagens : 126717
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: SEGURANÇA MEDIÚNICA - Miramez - João Nunes Maia
3 - A Posição do Médium
A posição de um médium em uma reunião requer muito cuidado e observação, tanto perante os assistentes quanto perante a sua própria consciência.
O fenómeno que se chama repercussão é coisa muito séria em relação ao equilíbrio do próprio médium.
A experiência nos faz compreender que todo trabalho de carácter sério busca na ciência e nos factos compreensão profunda do seu exercício, para que não venhamos a ser cegos conduzindo cegos, ambos caindo nos despenhadeiros.
A posição do médium deve ser correta, de modo a ampliar todos os conhecimentos estudados com as experiências oriundas de seus próprios exercícios espirituais.
Nunca te enveredes por caminhos escolhidos afoitamente.
Lembra-te de que muitas cabeças poderão formar directrizes com maiores possibilidades de acertar.
Uma das coisas essenciais para o medianeiro, em qualquer função espiritual, é a humildade, sem que esse gesto se transforme em fraqueza.
A modéstia deve ser enriquecida com os valores da compreensão.
Os assistentes de uma reunião mediúnica formam sempre uma heterogenia no campo mental.
Os pensamentos, nas suas variações, guardam mais afinidades com o médium ou a ele se dirigem, por imposição dos participantes.
O médium é sempre visado.
É bom que te lembres disso todas as vezes em que praticares a mediunidade.
A atmosfera que acompanha o intermediário dos Espíritos é de alta sensibilidade e sempre cede à sua vontade.
Se essa vontade é educada, criará defesas naturais, perdendo a afinidade com o mal e estabelecendo a harmonia, de modo a assegurar o equilíbrio do instrumento dos Espíritos.
O que chamamos de repercussão são pensamentos de tonalidades diferentes nascidos em muitas mentes e encaminhados para a mente do médium que, em seguida, sofre os desajustes dos mesmos na sua câmara sensível de fluidos imponderáveis.
Certamente os Espíritos benfeitores ajudam, mas nem sempre o necessário, pois existe a parte do médium, que só ele deve fazer.
Esse médium pode ser levado ao desgaste, tanto físico quanto emocional.
As energias que circulam nos centros de forças distribuídas e redistribuídas em todo o corpo, podem sofrer perda com a repercussão, às vezes de modo irreparável.
Os pensamentos dos assistentes são forças virgens que podem ajudar ou destruir, conforme a educação de cada um.
Eis porque aconselhamos, em todos os tipos de reuniões, leituras elevadas, de cunho evangélico, acompanhadas de comentários feitos por pessoas que saibam lidar com as palavras nas áreas que constroem, alertam, educam e despertam esperança naqueles que ali se reúnem à procura do Senhor.
A posição do médium é delicada.
Ele está sempre no meio das trevas, procurando fazer luz.
Os sofredores são muitos a buscarem conforto.
O médium sem Cristo é ambiente sem paz.
Aquele que não deseja educar-se, não serve para servir.
A doutrina dos Espíritos é uma escola que veio com a missão de mostrar aos novos seguidores do Senhor um caminho bem melhor que tantos outros em evidência no mundo: o caminho do amor.
Podes ouvir e conversar com as pessoas que procuram conforto e saúde, porém não deves alimentar o mesmo desequilíbrio nas tuas emoções.
Certamente não é preciso responder-lhes com aspereza, porque a caridade educa a tonalidade da voz e é força disciplinadora dos próprios gestos.
A posição de um médium em uma reunião requer muito cuidado e observação, tanto perante os assistentes quanto perante a sua própria consciência.
O fenómeno que se chama repercussão é coisa muito séria em relação ao equilíbrio do próprio médium.
A experiência nos faz compreender que todo trabalho de carácter sério busca na ciência e nos factos compreensão profunda do seu exercício, para que não venhamos a ser cegos conduzindo cegos, ambos caindo nos despenhadeiros.
A posição do médium deve ser correta, de modo a ampliar todos os conhecimentos estudados com as experiências oriundas de seus próprios exercícios espirituais.
Nunca te enveredes por caminhos escolhidos afoitamente.
Lembra-te de que muitas cabeças poderão formar directrizes com maiores possibilidades de acertar.
Uma das coisas essenciais para o medianeiro, em qualquer função espiritual, é a humildade, sem que esse gesto se transforme em fraqueza.
A modéstia deve ser enriquecida com os valores da compreensão.
Os assistentes de uma reunião mediúnica formam sempre uma heterogenia no campo mental.
Os pensamentos, nas suas variações, guardam mais afinidades com o médium ou a ele se dirigem, por imposição dos participantes.
O médium é sempre visado.
É bom que te lembres disso todas as vezes em que praticares a mediunidade.
A atmosfera que acompanha o intermediário dos Espíritos é de alta sensibilidade e sempre cede à sua vontade.
Se essa vontade é educada, criará defesas naturais, perdendo a afinidade com o mal e estabelecendo a harmonia, de modo a assegurar o equilíbrio do instrumento dos Espíritos.
O que chamamos de repercussão são pensamentos de tonalidades diferentes nascidos em muitas mentes e encaminhados para a mente do médium que, em seguida, sofre os desajustes dos mesmos na sua câmara sensível de fluidos imponderáveis.
Certamente os Espíritos benfeitores ajudam, mas nem sempre o necessário, pois existe a parte do médium, que só ele deve fazer.
Esse médium pode ser levado ao desgaste, tanto físico quanto emocional.
As energias que circulam nos centros de forças distribuídas e redistribuídas em todo o corpo, podem sofrer perda com a repercussão, às vezes de modo irreparável.
Os pensamentos dos assistentes são forças virgens que podem ajudar ou destruir, conforme a educação de cada um.
Eis porque aconselhamos, em todos os tipos de reuniões, leituras elevadas, de cunho evangélico, acompanhadas de comentários feitos por pessoas que saibam lidar com as palavras nas áreas que constroem, alertam, educam e despertam esperança naqueles que ali se reúnem à procura do Senhor.
A posição do médium é delicada.
Ele está sempre no meio das trevas, procurando fazer luz.
Os sofredores são muitos a buscarem conforto.
O médium sem Cristo é ambiente sem paz.
Aquele que não deseja educar-se, não serve para servir.
A doutrina dos Espíritos é uma escola que veio com a missão de mostrar aos novos seguidores do Senhor um caminho bem melhor que tantos outros em evidência no mundo: o caminho do amor.
Podes ouvir e conversar com as pessoas que procuram conforto e saúde, porém não deves alimentar o mesmo desequilíbrio nas tuas emoções.
Certamente não é preciso responder-lhes com aspereza, porque a caridade educa a tonalidade da voz e é força disciplinadora dos próprios gestos.
Ave sem Ninho- Mensagens : 126717
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: SEGURANÇA MEDIÚNICA - Miramez - João Nunes Maia
O bom senso deve ser a tónica de todas as conversações.
Seja qual for a situação dos nossos irmãos que sofrem, não devemos sofrer com eles.
Bastam-nos os nossos fardos; se os levarmos sem reclamações, já teremos cumprido um dever que alivia a consciência.
O médium que já se candidatou a discípulo de Jesus não fere o companheiro.
Procura esclarecer, se não pela palavra, pelo exemplo.
Perdoa sem condições, sem anunciar o perdão e abençoa pelo que faz, sem desejar recompensa.
O transe mediúnico é acto muito sério, que nos compete analisar.
A nossa mente se abre em flor em busca do que desejamos fazer, auxiliando.
E o que vem de fora, encontrando sintonia no que está dentro, acasala-se na conjunção da própria natureza, formando algo que nos ajuda ou nos perturba.
O médium deve ser recto, nas suas qualidades de pensar, de saber e de sentir.
Os sentimentos são forças que se irradiam em todas as direcções que indicamos e que reclamam os iguais, retornando à fonte de onde surgiram para se multiplicarem, desfazendo-se na própria personalidade como energias gastas, alimentadoras de desequilíbrios, ou como fluidos imponderáveis da natureza divina, que fortificam a alma para a libertação.
A mediunidade é dom generalizado em todas as criaturas, à espera de educação e disciplina.
Sem certas regras orientadas pelo Cristo, ela é apenas um instrumento de satisfação pessoal ou meio de vida na pauta dos negócios.
Há muita diferença entre o médium da luz e o das trevas, entre a faculdade divina e a faculdade humana.
A posição do sensitivo ante sua mediunidade é que sua língua deve perder a força de ferir, suas mãos a força de revidar e suas ideias, a força de contrariar as leis de Deus.
Todos os médiuns são testados por meios variados.
Por onde não se espera é que o inimigo chega.
O defeito que insistimos em apontar nos outros é o que temos com mais saliência.
A casa do vizinho está sempre alterada, quando analisada pela razão em distúrbio.
Se tiveres que chorar por alguém que errou, chora por ti mesmo.
Se tiveres de alterar a voz com irmãos que julgaste incursos em erro, altera a voz contigo mesmo.
Se tiveres de anunciar alguma virtude que não possuis, fala das qualidades dos companheiros e dos esforços que eles fazem para melhorar.
A posição do médium no lugar em que foi chamado a trabalhar é a de servir de instrumento para o bem em todas as direcções da vida.
Quando vamos trabalhar na caridade, recebemos de Deus uma cota de luz divina, mas não podemos esquecer que tal cota é para ser doada, e se ela se transforma fielmente no que nós desejamos que ela seja, torna-se uma carta com endereço certo.
Eis a posição do médium diante da consciência.
Seja qual for a situação dos nossos irmãos que sofrem, não devemos sofrer com eles.
Bastam-nos os nossos fardos; se os levarmos sem reclamações, já teremos cumprido um dever que alivia a consciência.
O médium que já se candidatou a discípulo de Jesus não fere o companheiro.
Procura esclarecer, se não pela palavra, pelo exemplo.
Perdoa sem condições, sem anunciar o perdão e abençoa pelo que faz, sem desejar recompensa.
O transe mediúnico é acto muito sério, que nos compete analisar.
A nossa mente se abre em flor em busca do que desejamos fazer, auxiliando.
E o que vem de fora, encontrando sintonia no que está dentro, acasala-se na conjunção da própria natureza, formando algo que nos ajuda ou nos perturba.
O médium deve ser recto, nas suas qualidades de pensar, de saber e de sentir.
Os sentimentos são forças que se irradiam em todas as direcções que indicamos e que reclamam os iguais, retornando à fonte de onde surgiram para se multiplicarem, desfazendo-se na própria personalidade como energias gastas, alimentadoras de desequilíbrios, ou como fluidos imponderáveis da natureza divina, que fortificam a alma para a libertação.
A mediunidade é dom generalizado em todas as criaturas, à espera de educação e disciplina.
Sem certas regras orientadas pelo Cristo, ela é apenas um instrumento de satisfação pessoal ou meio de vida na pauta dos negócios.
Há muita diferença entre o médium da luz e o das trevas, entre a faculdade divina e a faculdade humana.
A posição do sensitivo ante sua mediunidade é que sua língua deve perder a força de ferir, suas mãos a força de revidar e suas ideias, a força de contrariar as leis de Deus.
Todos os médiuns são testados por meios variados.
Por onde não se espera é que o inimigo chega.
O defeito que insistimos em apontar nos outros é o que temos com mais saliência.
A casa do vizinho está sempre alterada, quando analisada pela razão em distúrbio.
Se tiveres que chorar por alguém que errou, chora por ti mesmo.
Se tiveres de alterar a voz com irmãos que julgaste incursos em erro, altera a voz contigo mesmo.
Se tiveres de anunciar alguma virtude que não possuis, fala das qualidades dos companheiros e dos esforços que eles fazem para melhorar.
A posição do médium no lugar em que foi chamado a trabalhar é a de servir de instrumento para o bem em todas as direcções da vida.
Quando vamos trabalhar na caridade, recebemos de Deus uma cota de luz divina, mas não podemos esquecer que tal cota é para ser doada, e se ela se transforma fielmente no que nós desejamos que ela seja, torna-se uma carta com endereço certo.
Eis a posição do médium diante da consciência.
Ave sem Ninho- Mensagens : 126717
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: SEGURANÇA MEDIÚNICA - Miramez - João Nunes Maia
4 - Sessão de Desobsessão
A obsessão é quase generalizada entre as criaturas e a desobsessão, por isso, torna-se um trabalho difícil entre os homens.
Muitas reuniões espíritas perdem tempo e energia sublimada para conseguir a desobsessão de alguma criatura que ainda não pensou em melhorar-se.
Os Espíritos reúnem-se por sintonia; isso é do conhecimento de todos, principalmente dos estudiosos da Doutrina Espírita, e de outros ramos do espiritualismo.
Os iguais se unem, esta é uma lei universal, não somente quando se trata de Espíritos, mas, certamente, de todas as coisas.
Portanto, enquanto pensares e viveres no clima dos Espíritos inferiores, serás um deles e terás suas companhias permanentemente.
O Espiritismo se estende por todo o Brasil, de norte a sul e de leste a oeste, com a missão grandiosa de levar consolo e instrução espiritual às pessoas que sofrem.
No entanto, é indispensável o bom preparo do médium, em todos os sentidos, para não ofertar água suja como potável.
O ignorante não compreende adequadamente as leis mas, mesmo assim, a elas está sujeito.
Assim como não se deve tomar banho em água suja, não se deve ensinar o que não se domina suficiente e equilibradamente.
A mediunidade é um dom generalizado em todos os povos porém, o conhecimento dela é pequeno.
A própria razão humana diz que, para dirigir um carro, deve-se aprender primeiro todos os segredos do seu manejo, porque, já dizia Jesus, quando um cego guia outro cego, ambos podem cair no despenhadeiro.
É comum, no meio espírita, o desequilíbrio emocional em decorrência de práticas nascidas de velhos conceitos e antigos condicionamentos do "fulano falou" ou "sicrano viveu tal ou qual modo de vida".
A Doutrina Espírita é uma escola que, a cada ano, apresenta modalidades diferentes, mais lógicas, porque o progresso é o mesmo Deus nos pedindo para nos elevarmos.
Os obsediados ou familiares dos mesmos buscam alívio nas reuniões espíritas e muitas vezes não encontram a devida orientação para a busca de si mesmos ou, quando encontram, dispensam os modos sugeridos, por carecerem de certas reformas na modalidade de pensar e de viver.
A obsessão é uma doença, por vezes crónica, cabendo ao obsediado uma cirurgia moral, que sempre traz conforto e equilíbrio para o corpo que o Espírito usa em sua passagem pela Terra.
O erro de muitos dirigentes de reuniões é achar que tudo é acção de Espírito; um simples fungar, um bocejo ou uma contracção nervosa de desequilibrados já é motivo, para alguns, de acesso à mesa e qualificação de mediunidade aflorada.
Todas as pessoas, sem excepção, que entram, por qualquer motivo, em um centro espírita à procura de alívio, ou mesmo para desenvolver suas faculdades, devem obedecer à naturalidade.
O seu primeiro caminho é iniciar o trabalho em favor do próximo e o segundo é se instruir, começando a caridade consigo mesmo, para que não venha a cair em tentações ou sair pior do que entrou na organização onde veio buscar a paz.
Não existe equilíbrio sem esforço, não existe conquista sem trabalho honesto.
Onde falta o amor, ali não permanece o reino de Deus.
Estamos vivendo uma época de grandes contrastes, sendo comum suas manifestações desequilibradores entre os espíritas.
Uns montam uma disciplina tamanha sobre a mediunidade que cortam as possibilidades de intercâmbio entre os dois mundos.
Outros relaxam, em se tratando da educação, o que acaba favorecendo às hostes das trevas, onde falsos profetas invadem a casa por acharem as portas abertas.
A obsessão é quase generalizada entre as criaturas e a desobsessão, por isso, torna-se um trabalho difícil entre os homens.
Muitas reuniões espíritas perdem tempo e energia sublimada para conseguir a desobsessão de alguma criatura que ainda não pensou em melhorar-se.
Os Espíritos reúnem-se por sintonia; isso é do conhecimento de todos, principalmente dos estudiosos da Doutrina Espírita, e de outros ramos do espiritualismo.
Os iguais se unem, esta é uma lei universal, não somente quando se trata de Espíritos, mas, certamente, de todas as coisas.
Portanto, enquanto pensares e viveres no clima dos Espíritos inferiores, serás um deles e terás suas companhias permanentemente.
O Espiritismo se estende por todo o Brasil, de norte a sul e de leste a oeste, com a missão grandiosa de levar consolo e instrução espiritual às pessoas que sofrem.
No entanto, é indispensável o bom preparo do médium, em todos os sentidos, para não ofertar água suja como potável.
O ignorante não compreende adequadamente as leis mas, mesmo assim, a elas está sujeito.
Assim como não se deve tomar banho em água suja, não se deve ensinar o que não se domina suficiente e equilibradamente.
A mediunidade é um dom generalizado em todos os povos porém, o conhecimento dela é pequeno.
A própria razão humana diz que, para dirigir um carro, deve-se aprender primeiro todos os segredos do seu manejo, porque, já dizia Jesus, quando um cego guia outro cego, ambos podem cair no despenhadeiro.
É comum, no meio espírita, o desequilíbrio emocional em decorrência de práticas nascidas de velhos conceitos e antigos condicionamentos do "fulano falou" ou "sicrano viveu tal ou qual modo de vida".
A Doutrina Espírita é uma escola que, a cada ano, apresenta modalidades diferentes, mais lógicas, porque o progresso é o mesmo Deus nos pedindo para nos elevarmos.
Os obsediados ou familiares dos mesmos buscam alívio nas reuniões espíritas e muitas vezes não encontram a devida orientação para a busca de si mesmos ou, quando encontram, dispensam os modos sugeridos, por carecerem de certas reformas na modalidade de pensar e de viver.
A obsessão é uma doença, por vezes crónica, cabendo ao obsediado uma cirurgia moral, que sempre traz conforto e equilíbrio para o corpo que o Espírito usa em sua passagem pela Terra.
O erro de muitos dirigentes de reuniões é achar que tudo é acção de Espírito; um simples fungar, um bocejo ou uma contracção nervosa de desequilibrados já é motivo, para alguns, de acesso à mesa e qualificação de mediunidade aflorada.
Todas as pessoas, sem excepção, que entram, por qualquer motivo, em um centro espírita à procura de alívio, ou mesmo para desenvolver suas faculdades, devem obedecer à naturalidade.
O seu primeiro caminho é iniciar o trabalho em favor do próximo e o segundo é se instruir, começando a caridade consigo mesmo, para que não venha a cair em tentações ou sair pior do que entrou na organização onde veio buscar a paz.
Não existe equilíbrio sem esforço, não existe conquista sem trabalho honesto.
Onde falta o amor, ali não permanece o reino de Deus.
Estamos vivendo uma época de grandes contrastes, sendo comum suas manifestações desequilibradores entre os espíritas.
Uns montam uma disciplina tamanha sobre a mediunidade que cortam as possibilidades de intercâmbio entre os dois mundos.
Outros relaxam, em se tratando da educação, o que acaba favorecendo às hostes das trevas, onde falsos profetas invadem a casa por acharem as portas abertas.
Ave sem Ninho- Mensagens : 126717
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: SEGURANÇA MEDIÚNICA - Miramez - João Nunes Maia
A própria caridade tem de ser bem entendida em todas as linhas de ajuda ao próximo.
A beneficência ajustada com a necessidade espiritual da criatura quase sempre não é aceita, por mostrar que há necessidade de esforço próprio para atingir algum progresso.
A doutrina dos Espíritos traz uma bandeira da maior importância para a humanidade, com letras que brilham sem que os séculos consigam apagá-las: a renovação do homem - fazendo nascer o homem novo dentro do homem velho.
A obsessão é muito subtil, de tal forma que todos a sofremos em menor ou maior grau.
Entretanto, se nos apegarmos ao estudo sério, reunindo-nos sempre em conjunto com aqueles que desejam melhorar, descobrimos com mais facilidade as nossas deficiências e encontramos forças para corrigi-las com maior desempenho.
Nós já visitamos muitos grupos especializados em desobsessão.
Aos nossos olhos se apresentam como numa verdadeira festa infantil, onde o Espírito chora, promete, arrepende-se, mas não acha campo, nem no médium nem no dirigente, para sustentar as suas promessas porque, por vezes, eles fazem o mesmo que pedem ao Espírito para não fazer.
E os assistentes que vieram ficar livres das companhias espirituais, no outro dia arranjam outras piores, ou em maior quantidade, como nos refere o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.
No dizer comparativo, "sai um e vêm sete".
Quando se corta uma árvore, o que dela fica faz nascer vários galhos.
Arrancando-se a raiz, quando não a desejamos, ela desaparece da nossa companhia e da nossa vista.
Deves estudar a causa da obsessão e atingir até onde ela está sendo gerada, se queres ficar livre desse desequilíbrio.
O tratamento pode e deve ser demorado.
O conhecimento nos induz a crer que toda cura nesse sentido, feita de um dia para outro, é mais perigosa que a própria obsessão.
Este terrível incómodo é, no fundo, um chamado para que despertemos os nossos valores espirituais, passando a compreender o que significa a vida e a necessidade que temos de amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos.
Nestas poucas linhas, não podemos tratar de tudo o que se refere à tranquilidade da consciência.
Para atingir tão elevado objectivo, estamos tentando escrever um livro, como existem milhares de outros com o mesmo fim.
O mundo espiritual honesto está encontrando barreiras intransponíveis nas próprias reuniões, por faltar nos componentes dos trabalhos conhecimentos sobre o que se faz.
É bom que nos conscientizemos de que uma simples palavra com um Espírito endurecido não vai modificá-lo de uma hora para outra.
Analisa os teus próprios defeitos, observa a tua vida no lar e deixa a razão responder-te como demoram certas mudanças, para que o Cristo possa aparecer no coração e dizer-te:
"A paz seja convosco".
A beneficência ajustada com a necessidade espiritual da criatura quase sempre não é aceita, por mostrar que há necessidade de esforço próprio para atingir algum progresso.
A doutrina dos Espíritos traz uma bandeira da maior importância para a humanidade, com letras que brilham sem que os séculos consigam apagá-las: a renovação do homem - fazendo nascer o homem novo dentro do homem velho.
A obsessão é muito subtil, de tal forma que todos a sofremos em menor ou maior grau.
Entretanto, se nos apegarmos ao estudo sério, reunindo-nos sempre em conjunto com aqueles que desejam melhorar, descobrimos com mais facilidade as nossas deficiências e encontramos forças para corrigi-las com maior desempenho.
Nós já visitamos muitos grupos especializados em desobsessão.
Aos nossos olhos se apresentam como numa verdadeira festa infantil, onde o Espírito chora, promete, arrepende-se, mas não acha campo, nem no médium nem no dirigente, para sustentar as suas promessas porque, por vezes, eles fazem o mesmo que pedem ao Espírito para não fazer.
E os assistentes que vieram ficar livres das companhias espirituais, no outro dia arranjam outras piores, ou em maior quantidade, como nos refere o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.
No dizer comparativo, "sai um e vêm sete".
Quando se corta uma árvore, o que dela fica faz nascer vários galhos.
Arrancando-se a raiz, quando não a desejamos, ela desaparece da nossa companhia e da nossa vista.
Deves estudar a causa da obsessão e atingir até onde ela está sendo gerada, se queres ficar livre desse desequilíbrio.
O tratamento pode e deve ser demorado.
O conhecimento nos induz a crer que toda cura nesse sentido, feita de um dia para outro, é mais perigosa que a própria obsessão.
Este terrível incómodo é, no fundo, um chamado para que despertemos os nossos valores espirituais, passando a compreender o que significa a vida e a necessidade que temos de amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos.
Nestas poucas linhas, não podemos tratar de tudo o que se refere à tranquilidade da consciência.
Para atingir tão elevado objectivo, estamos tentando escrever um livro, como existem milhares de outros com o mesmo fim.
O mundo espiritual honesto está encontrando barreiras intransponíveis nas próprias reuniões, por faltar nos componentes dos trabalhos conhecimentos sobre o que se faz.
É bom que nos conscientizemos de que uma simples palavra com um Espírito endurecido não vai modificá-lo de uma hora para outra.
Analisa os teus próprios defeitos, observa a tua vida no lar e deixa a razão responder-te como demoram certas mudanças, para que o Cristo possa aparecer no coração e dizer-te:
"A paz seja convosco".
Ave sem Ninho- Mensagens : 126717
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: SEGURANÇA MEDIÚNICA - Miramez - João Nunes Maia
5 - Médium e Mediunidade
Os sensitivos não deveriam ser chamados de médiuns.
O vocábulo sensitivo apresenta-se como um sinónimo de médium, mas não se refere propriamente a um intercâmbio entre os dois mundos, representando apenas uma faculdade em andamento para a verdadeira comunicação com os Espíritos.
Mediunidade é um estado natural da criatura, um dom, um fruto maduro.
O sensitivo é um fruto verde a caminho da maturidade.
Este é encontrado com mais facilidade, por não precisar de certas disciplinas e não aceitar as renúncias indispensáveis à glória da faculdade mediúnica, com Jesus.
O sensitivo recebe as sensações através do corpo etérico, que se manifesta em todo o sistema nervoso.
Isto faz com que os sentidos humanos sejam ampliados, de maneira a permitira percepção de certas coisas, chegando a sentir que existem Espíritos aqui ou acolá.
Essa certeza se origina da alta sensibilidade de que é dotado pela energia cósmica.
Muitos e muitos dos chamados médiuns estão nesse estágio, que não deixa de ser um caminho para o empenho grandioso da mediunidade evangélica.
É fácil reconhecê-los pelas fracas interpretações das leis naturais e o pouco interesse pelo bem colectivo.
Notam-se, nas comunicações, através dos sensitivos, inclinações para a leviandade, respondendo a perguntas que não levam ao interesse elevado da vida, incentivando vícios e compactuando com difíceis processos primitivos, que visam a assegurar o bem-estar material das criaturas.
Esquecem-se completamente do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, colocando a caridade sob uma visão muito pessoal.
Essa é a razão por que muitos estudiosos do espiritualismo combatem a mediunidade, generalizando os fenómenos, sem estudarem com profundidade o despertar da alma, no intercâmbio com os Espíritos desencarnados.
Mediunidade é um estado natural do ser humano, é maturidade, e junto a ela há sempre um compromisso firmado no mundo espiritual com os luminares da eternidade e com a própria consciência.
O Espírito reencarna já preparado para esse ministério, conhecendo os caminhos pelos quais deverá transitar e os processos que o levarão ao dever bem cumprido.
Existem animais sensitivos, mas nunca animais médiuns.
Através desta analogia, podereis melhor compreender nossas afirmativas.
Todo o combate à mediunidade real se faz por faltarem recursos de análise e compreensão do fato mediúnico.
Estudar um sensitivo é uma coisa, e estudar um médium é outra, diferente.
Quanto ao primeiro, é fácil detectar a fonte que o inspira, por estar próxima das coisas humanas.
O segundo, porém, recebe influências que escapam aos sentidos físicos, por alcançarem outra dimensão de maiores valores espirituais.
Quase que somente o médium é quem conhece o que é mediunidade e, mesmo com todo o recurso da palavra que ele possa dominar, ainda assim não expressa a realidade dessa faculdade transcendental.
Sensitivos, pelo que entendemos na acepção da palavra, há milhões deles, por toda a parte, anunciando, pelo que fazem, mesmo de maneira primitiva, que existe a comunicação com os Espíritos e que a vida eterna é, pois, a alegria de todos nós.
No assunto que ora abordamos, vemos que todo médium é sensitivo, mas nem sempre os sensitivos são médiuns.
Temos exemplos de decadência de muitos medianeiros, que começaram bem e terminaram a existência no fracasso, com sua mediunidade.
Não é fácil, como alguns pensam, manter essa faculdade espiritual no nível que é assumida, quando se desce a tomar um corpo físico.
Os sensitivos não deveriam ser chamados de médiuns.
O vocábulo sensitivo apresenta-se como um sinónimo de médium, mas não se refere propriamente a um intercâmbio entre os dois mundos, representando apenas uma faculdade em andamento para a verdadeira comunicação com os Espíritos.
Mediunidade é um estado natural da criatura, um dom, um fruto maduro.
O sensitivo é um fruto verde a caminho da maturidade.
Este é encontrado com mais facilidade, por não precisar de certas disciplinas e não aceitar as renúncias indispensáveis à glória da faculdade mediúnica, com Jesus.
O sensitivo recebe as sensações através do corpo etérico, que se manifesta em todo o sistema nervoso.
Isto faz com que os sentidos humanos sejam ampliados, de maneira a permitira percepção de certas coisas, chegando a sentir que existem Espíritos aqui ou acolá.
Essa certeza se origina da alta sensibilidade de que é dotado pela energia cósmica.
Muitos e muitos dos chamados médiuns estão nesse estágio, que não deixa de ser um caminho para o empenho grandioso da mediunidade evangélica.
É fácil reconhecê-los pelas fracas interpretações das leis naturais e o pouco interesse pelo bem colectivo.
Notam-se, nas comunicações, através dos sensitivos, inclinações para a leviandade, respondendo a perguntas que não levam ao interesse elevado da vida, incentivando vícios e compactuando com difíceis processos primitivos, que visam a assegurar o bem-estar material das criaturas.
Esquecem-se completamente do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, colocando a caridade sob uma visão muito pessoal.
Essa é a razão por que muitos estudiosos do espiritualismo combatem a mediunidade, generalizando os fenómenos, sem estudarem com profundidade o despertar da alma, no intercâmbio com os Espíritos desencarnados.
Mediunidade é um estado natural do ser humano, é maturidade, e junto a ela há sempre um compromisso firmado no mundo espiritual com os luminares da eternidade e com a própria consciência.
O Espírito reencarna já preparado para esse ministério, conhecendo os caminhos pelos quais deverá transitar e os processos que o levarão ao dever bem cumprido.
Existem animais sensitivos, mas nunca animais médiuns.
Através desta analogia, podereis melhor compreender nossas afirmativas.
Todo o combate à mediunidade real se faz por faltarem recursos de análise e compreensão do fato mediúnico.
Estudar um sensitivo é uma coisa, e estudar um médium é outra, diferente.
Quanto ao primeiro, é fácil detectar a fonte que o inspira, por estar próxima das coisas humanas.
O segundo, porém, recebe influências que escapam aos sentidos físicos, por alcançarem outra dimensão de maiores valores espirituais.
Quase que somente o médium é quem conhece o que é mediunidade e, mesmo com todo o recurso da palavra que ele possa dominar, ainda assim não expressa a realidade dessa faculdade transcendental.
Sensitivos, pelo que entendemos na acepção da palavra, há milhões deles, por toda a parte, anunciando, pelo que fazem, mesmo de maneira primitiva, que existe a comunicação com os Espíritos e que a vida eterna é, pois, a alegria de todos nós.
No assunto que ora abordamos, vemos que todo médium é sensitivo, mas nem sempre os sensitivos são médiuns.
Temos exemplos de decadência de muitos medianeiros, que começaram bem e terminaram a existência no fracasso, com sua mediunidade.
Não é fácil, como alguns pensam, manter essa faculdade espiritual no nível que é assumida, quando se desce a tomar um corpo físico.
Ave sem Ninho- Mensagens : 126717
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: SEGURANÇA MEDIÚNICA - Miramez - João Nunes Maia
A mediunidade que tem compromissos com o Cristo na Terra, não pode se esquecer de subir o calvário, com a cruz nos ombros, representando sacrifícios de várias espécies:
a renúncia é a característica de seus passos;
o perdão, uma norma diária em sua vida;
o trabalho, uma obrigação sem queixa;
a oração, um dever silencioso;
a alegria, uma manifestação de gratidão por tudo o que vê e recebe da vida;
a língua deixa de ferir e a cabeça passa a ser um ninho de pensamentos nobres.
Tudo o que faz, ela o faz por amor.
O médium deve esforçar-se para ser um exemplo vivo de paz e de esperança.
Não estamos aqui desmerecendo os sensitivos, mas é justo que eles reconheçam a posição em que se encontram.
Não podemos fugir às normas da boa conduta, porque atraímos o que somos na pauta da vida, e o que vibramos por dentro, manifestamos por fora.
Nós mesmos usamos a palavra sensitivo como médium, como recurso de linguagem comum na literatura espiritualista.
No entanto, na profundidade do assunto, o sensitivo é um futuro médium, com a capacidade que a sua evolução determinar.
O carvão é uma promessa do diamante, como o homem o é do anjo.
Não estamos diminuindo quem quer que seja perante seus afazeres na face da Terra, mas apenas esclarecendo dúvidas e mostrando dimensões que devemos conhecer, para que possamos desempenhar as nossas actividades com a consciência tranquila e o coração pulsando com a ordem do universo.
A Doutrina Espírita é um acervo de conhecimentos que nos ajuda a conhecer a verdade, e o espírita não pode esquecer o saber, porque o próprio amor depende muito da sabedoria, para brilhar como um sol dentro do coração.
Ninguém faz médiuns, a não ser Deus, no transcorrer do tempo.
Entretanto, a misericórdia do Senhor foi tanta, que nos ofereceu escolas e mestres renomados, a nos mostrarem os caminhos da auto-educação e da disciplina, no sentido de despertara luz que já existia dentro
da criatura. Forçar a mediunidade é ignorar leis que regulam a vida: a naturalidade é a expressão dos anjos, nas mínimas coisas da existência.
Estamos entrando em uma época apocalíptica, onde há muita coisa boa e muita coisa ruim: escolhemos o que achamos melhor.
O mundo está passando por transes difíceis, porque dificultamos as coisas fáceis.
Procura viver na simplicidade, em tudo o que fazes, que entrarás na atmosfera do bem e ele te traçará os caminhos que te levarão ao amor.
Médium!
Se exercitas tua mediunidade, lembra-te da tua parte, porque quem não conhece os caminhos por onde passa, poderá errar a estrada e, com maiores dificuldades, tentará chegar ao seu destino.
Devem brilhar na nossa mente e no nosso coração estas palavras da codificação do Espiritismo: amar e instruir.
a renúncia é a característica de seus passos;
o perdão, uma norma diária em sua vida;
o trabalho, uma obrigação sem queixa;
a oração, um dever silencioso;
a alegria, uma manifestação de gratidão por tudo o que vê e recebe da vida;
a língua deixa de ferir e a cabeça passa a ser um ninho de pensamentos nobres.
Tudo o que faz, ela o faz por amor.
O médium deve esforçar-se para ser um exemplo vivo de paz e de esperança.
Não estamos aqui desmerecendo os sensitivos, mas é justo que eles reconheçam a posição em que se encontram.
Não podemos fugir às normas da boa conduta, porque atraímos o que somos na pauta da vida, e o que vibramos por dentro, manifestamos por fora.
Nós mesmos usamos a palavra sensitivo como médium, como recurso de linguagem comum na literatura espiritualista.
No entanto, na profundidade do assunto, o sensitivo é um futuro médium, com a capacidade que a sua evolução determinar.
O carvão é uma promessa do diamante, como o homem o é do anjo.
Não estamos diminuindo quem quer que seja perante seus afazeres na face da Terra, mas apenas esclarecendo dúvidas e mostrando dimensões que devemos conhecer, para que possamos desempenhar as nossas actividades com a consciência tranquila e o coração pulsando com a ordem do universo.
A Doutrina Espírita é um acervo de conhecimentos que nos ajuda a conhecer a verdade, e o espírita não pode esquecer o saber, porque o próprio amor depende muito da sabedoria, para brilhar como um sol dentro do coração.
Ninguém faz médiuns, a não ser Deus, no transcorrer do tempo.
Entretanto, a misericórdia do Senhor foi tanta, que nos ofereceu escolas e mestres renomados, a nos mostrarem os caminhos da auto-educação e da disciplina, no sentido de despertara luz que já existia dentro
da criatura. Forçar a mediunidade é ignorar leis que regulam a vida: a naturalidade é a expressão dos anjos, nas mínimas coisas da existência.
Estamos entrando em uma época apocalíptica, onde há muita coisa boa e muita coisa ruim: escolhemos o que achamos melhor.
O mundo está passando por transes difíceis, porque dificultamos as coisas fáceis.
Procura viver na simplicidade, em tudo o que fazes, que entrarás na atmosfera do bem e ele te traçará os caminhos que te levarão ao amor.
Médium!
Se exercitas tua mediunidade, lembra-te da tua parte, porque quem não conhece os caminhos por onde passa, poderá errar a estrada e, com maiores dificuldades, tentará chegar ao seu destino.
Devem brilhar na nossa mente e no nosso coração estas palavras da codificação do Espiritismo: amar e instruir.
Ave sem Ninho- Mensagens : 126717
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: SEGURANÇA MEDIÚNICA - Miramez - João Nunes Maia
6 - Energia Mediúnica
A mediunidade, em alta função evangélica, faz circular, em torno do medianeiro, uma energia divina, capaz de remover de qualquer pessoa muitas doenças e problemas vários, servindo como lição e despertar em quem recebe o calor da verdade, que sempre liberta.
A energia mediúnica, quando nascida de um coração bem formado no bem comum, computa outras forças similares e se transforma em magnetismo superior nas mãos dos benfeitores invisíveis, cuja disposição de servir faz com que muitos necessitados recebam o conforto e a paz, predispondo as criaturas à esperança e ao trabalho, avivando, igualmente, o interesse para os segredos da natureza.
Não estamos colocando o médium como anjo, nem qualificando-o de santo.
O médium instruído e educado é apenas um homem que entendeu o chamado da vida para a sua própria felicidade.
Ele é um devedor comum, com possibilidades de ressarcir suas velhas dívidas na casa bancária da consciência.
A energia mediúnica flui das suas mãos, da mente e da boca, como fonte de vida e, dependendo da vida que leva, com um potencial inesgotável, quando o amor domina o seu coração.
Querer ser médium é o desejo ardente de muitos.
No entanto, passar pelos caminhos que devem ser trilhados por um instrumento sensível ao bem, poucos suportam.
Há muitas flores na roseira, mas os espinhos são incontáveis.
O descortino da energia mediúnica, com Jesus, transcende a vasta literatura já escrita e ainda o que se possa escrever, por muito tempo.
Comandada por mente adestrada, a mediunidade assegura o bem-estar em todas as suas modalidades e sustenta a esperança em todos aqueles que conhecem e confiam no seu mecanismo.
É nesse empenho que trabalhamos, sem esmorecer, no preparo dos médiuns de boa vontade, para que o amor se estenda por toda parte, levando a confiança e a certeza de que a vida continua, consolando os que sofrem e choram, no ambiente da dúvida.
Médium nenhum está livre do guante da dor, nem dos arrochos dos problemas.
Essas duas forças fazem com que eles caminhem para o verdadeiro sentido das suas missões, no ministério da vida.
Eis aí a razão das sucessivas devassas na vida dos médiuns em evidência, nunca em busca da verdade, mas sempre à procura da mentira.
Como os iguais sempre se atraem, por lei, aqueles que realizam tais devassas começam a identificar factos, quase sempre distorcendo-os, colocando o medianeiro, mesmo o mais vigilante, como embusteiro.
O intermediário dos Espíritos, comprovado por muitos anos nas lides do amor, que não vende nem compra, que não fere nem altera a lei da caridade, é um verdadeiro laboratório onde transmutam todos os tipos de fluidos em luz benfeitora, enaltecendo a vida e estimulando corações para uma conduta recta, em todos os aspectos.
O médium curador não precisa, em todas as horas em que se dedica às suas faculdades, receber os Espíritos amigos que o auxiliam nesse trabalho de luz.
A sua presença já configura a presença deles, trabalhando nos dois planos, objectivando um só ideal: a harmonia de todas as criaturas.
A doutrina dos Espíritos surgiu na face da Terra para disciplinar a mediunidade e, na sequência, prover uma educação nos moldes dos preceitos de Jesus.
Quem não se sujeita às modificações
necessárias, pode não se dar bem com a Lei, estabelecida pelo Criador em todas as linhas da Sua Criação.
Cada pessoa pode ser uma fonte de magnetismo animal, de amor ou de discórdia.
A mediunidade, em alta função evangélica, faz circular, em torno do medianeiro, uma energia divina, capaz de remover de qualquer pessoa muitas doenças e problemas vários, servindo como lição e despertar em quem recebe o calor da verdade, que sempre liberta.
A energia mediúnica, quando nascida de um coração bem formado no bem comum, computa outras forças similares e se transforma em magnetismo superior nas mãos dos benfeitores invisíveis, cuja disposição de servir faz com que muitos necessitados recebam o conforto e a paz, predispondo as criaturas à esperança e ao trabalho, avivando, igualmente, o interesse para os segredos da natureza.
Não estamos colocando o médium como anjo, nem qualificando-o de santo.
O médium instruído e educado é apenas um homem que entendeu o chamado da vida para a sua própria felicidade.
Ele é um devedor comum, com possibilidades de ressarcir suas velhas dívidas na casa bancária da consciência.
A energia mediúnica flui das suas mãos, da mente e da boca, como fonte de vida e, dependendo da vida que leva, com um potencial inesgotável, quando o amor domina o seu coração.
Querer ser médium é o desejo ardente de muitos.
No entanto, passar pelos caminhos que devem ser trilhados por um instrumento sensível ao bem, poucos suportam.
Há muitas flores na roseira, mas os espinhos são incontáveis.
O descortino da energia mediúnica, com Jesus, transcende a vasta literatura já escrita e ainda o que se possa escrever, por muito tempo.
Comandada por mente adestrada, a mediunidade assegura o bem-estar em todas as suas modalidades e sustenta a esperança em todos aqueles que conhecem e confiam no seu mecanismo.
É nesse empenho que trabalhamos, sem esmorecer, no preparo dos médiuns de boa vontade, para que o amor se estenda por toda parte, levando a confiança e a certeza de que a vida continua, consolando os que sofrem e choram, no ambiente da dúvida.
Médium nenhum está livre do guante da dor, nem dos arrochos dos problemas.
Essas duas forças fazem com que eles caminhem para o verdadeiro sentido das suas missões, no ministério da vida.
Eis aí a razão das sucessivas devassas na vida dos médiuns em evidência, nunca em busca da verdade, mas sempre à procura da mentira.
Como os iguais sempre se atraem, por lei, aqueles que realizam tais devassas começam a identificar factos, quase sempre distorcendo-os, colocando o medianeiro, mesmo o mais vigilante, como embusteiro.
O intermediário dos Espíritos, comprovado por muitos anos nas lides do amor, que não vende nem compra, que não fere nem altera a lei da caridade, é um verdadeiro laboratório onde transmutam todos os tipos de fluidos em luz benfeitora, enaltecendo a vida e estimulando corações para uma conduta recta, em todos os aspectos.
O médium curador não precisa, em todas as horas em que se dedica às suas faculdades, receber os Espíritos amigos que o auxiliam nesse trabalho de luz.
A sua presença já configura a presença deles, trabalhando nos dois planos, objectivando um só ideal: a harmonia de todas as criaturas.
A doutrina dos Espíritos surgiu na face da Terra para disciplinar a mediunidade e, na sequência, prover uma educação nos moldes dos preceitos de Jesus.
Quem não se sujeita às modificações
necessárias, pode não se dar bem com a Lei, estabelecida pelo Criador em todas as linhas da Sua Criação.
Cada pessoa pode ser uma fonte de magnetismo animal, de amor ou de discórdia.
Ave sem Ninho- Mensagens : 126717
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: SEGURANÇA MEDIÚNICA - Miramez - João Nunes Maia
Quando procura e entende as leis naturais, serve sempre para ajudar, servindo de instrumento onde haja necessidade.
Mas, se ignora o bem que pode fazer, cria embaraços para os seus próprios pés.
O médium com os dons aflorados, como um terapeuta divino, sentir-se-á dotado de mil meios, providos pela espiritualidade, para a cura mais eficiente das criaturas enfermas.
Quando um grupo de criaturas afins se reúnem, com os sentimentos puros, no afã de ajudar, o ambiente torna-se qualificado e, havendo um médium curador nesse meio, ele se sentirá fortificado pela fé, que é manifestada em conjunto.
A energia mediúnica desprende-se do médium, busca as forças compatíveis nos companheiros e se agiganta para restabelecer os enfermos e equilibrar os pensamentos dos sofredores.
Se algum irmão manifestar desconfiança no mediador, ele estorvará as energias sublimadas em acção e isolará a força curativa e a disposição dos auxiliares invisíveis.
A pessoa que não tem sintonia com o grupo, no trabalho da caridade, deve se afastar, para não atrapalhar.
Costumamos falar que o médium, no serviço da fraternidade, quando está rodeado de companheiros que com ele não simpatizam, apaga a luz que surge dos seus sentimentos, já que não existem, no ambiente, combustíveis para a propagação luminosa.
É este assunto e muitos outros, de capital importância, que sempre pedimos a todos para estudar com mais profundidade, na vasta literatura espiritualista, porque, se cada um compreender a mecânica das leis, a harmonia se fará mais fácil e a felicidade mais duradoura.
Limpemo-nos, pois, do ciúme, e apaguemos os melindres do orgulho e da vaidade, se quisermos nos tornar livres, alcançando um estado de consciência tranquila.
A mediunidade é um dom que não altera nem apaga os outros sentidos físicos, mas é uma força poderosa para a educação de todas as nossas qualidades, porque reúne meios para nos fazer compreender e sentir o melhor para a nossa felicidade.
Todos conhecemos o bem e o mal, e sabemos o que devemos escolher mas, para isso, nos faltam desprendimento e método, que podem nos levar à consciência do equilíbrio e a compreender o tipo de vida que nos cabe viver bem.
Médium, lembra-te da energia mediúnica que se encontra à tua disposição, e usa-a com critério.
Ela é virgem e, sem as bênçãos da razão, obedece cegamente aos teus sentimentos, tomando o carácter das tuas ideias.
São sementes vivas e nascedouras, que sempre voltam para as mãos de quem plantou.
Confere o que dizemos e faz o que a consciência em Cristo te inspirar.
Que Deus te abençoe.
Mas, se ignora o bem que pode fazer, cria embaraços para os seus próprios pés.
O médium com os dons aflorados, como um terapeuta divino, sentir-se-á dotado de mil meios, providos pela espiritualidade, para a cura mais eficiente das criaturas enfermas.
Quando um grupo de criaturas afins se reúnem, com os sentimentos puros, no afã de ajudar, o ambiente torna-se qualificado e, havendo um médium curador nesse meio, ele se sentirá fortificado pela fé, que é manifestada em conjunto.
A energia mediúnica desprende-se do médium, busca as forças compatíveis nos companheiros e se agiganta para restabelecer os enfermos e equilibrar os pensamentos dos sofredores.
Se algum irmão manifestar desconfiança no mediador, ele estorvará as energias sublimadas em acção e isolará a força curativa e a disposição dos auxiliares invisíveis.
A pessoa que não tem sintonia com o grupo, no trabalho da caridade, deve se afastar, para não atrapalhar.
Costumamos falar que o médium, no serviço da fraternidade, quando está rodeado de companheiros que com ele não simpatizam, apaga a luz que surge dos seus sentimentos, já que não existem, no ambiente, combustíveis para a propagação luminosa.
É este assunto e muitos outros, de capital importância, que sempre pedimos a todos para estudar com mais profundidade, na vasta literatura espiritualista, porque, se cada um compreender a mecânica das leis, a harmonia se fará mais fácil e a felicidade mais duradoura.
Limpemo-nos, pois, do ciúme, e apaguemos os melindres do orgulho e da vaidade, se quisermos nos tornar livres, alcançando um estado de consciência tranquila.
A mediunidade é um dom que não altera nem apaga os outros sentidos físicos, mas é uma força poderosa para a educação de todas as nossas qualidades, porque reúne meios para nos fazer compreender e sentir o melhor para a nossa felicidade.
Todos conhecemos o bem e o mal, e sabemos o que devemos escolher mas, para isso, nos faltam desprendimento e método, que podem nos levar à consciência do equilíbrio e a compreender o tipo de vida que nos cabe viver bem.
Médium, lembra-te da energia mediúnica que se encontra à tua disposição, e usa-a com critério.
Ela é virgem e, sem as bênçãos da razão, obedece cegamente aos teus sentimentos, tomando o carácter das tuas ideias.
São sementes vivas e nascedouras, que sempre voltam para as mãos de quem plantou.
Confere o que dizemos e faz o que a consciência em Cristo te inspirar.
Que Deus te abençoe.
Ave sem Ninho- Mensagens : 126717
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: SEGURANÇA MEDIÚNICA - Miramez - João Nunes Maia
7 - Escola de Médiuns
Pode-se dizer que a escola de médiuns foi fundada pelo respeitável preceptor Allan Kardec, quando descobriu essa faculdade transcendental em todos os povos.
E os Espíritos lhe falaram que a mediunidade, de certo modo, se enraizava em pontos sensíveis do complexo humano.
Era, pois, uma bênção de Deus para todas as criaturas.
As comunicações com os Espíritos deram-se em todas as nações do mundo, principalmente na formação das filosofias religiosas.
Moisés recebeu os fundamentos do judaísmo no Monte Sinai, colocando em função a mediunidade.
Maomé ouvia as vozes dos anjos a lhe ditarem o Alcorão, cujos textos escrevia em couros de animais.
Buda era cercado por entidades luminosas a lhe transmitirem altos ensinamentos, que retransmitia, para a anotação dos discípulos que o seguiam.
Sócrates ouvia sempre um Espírito que lhe soprava aos ouvidos a filosofia que o mundo conheceu e admirou, marcando sua personalidade como um dos maiores sábios do mundo, precursor do próprio cristianismo.
Cristo, o maior de todos, era o médium de Deus.
Francisco de Assis, o poverello famoso, fundou as ordens, ouvindo a voz de Jesus.
Lutero ouvia vozes que o ajudavam a interpretar os difíceis textos bíblicos.
E o próprio Loiola, homem mais guerreiro que santo, ouviu, meditando em um templo, uma voz que ele supôs ser do Mestre, ou de Paulo, que dizia:
"Em Roma, eu te favorecerei"; e fundou a Companhia de Jesus, para defender Roma, se necessário pela espada.
E centenas de outros homens famosos serviram-se de médiuns, mudando o esquema humano, para as directrizes divinas.
No entanto, todos fizeram parte da escola disciplinar dos sentimentos.
Ouvir vozes, muitos podem ouvir, mas é necessário saber a que tipo de conversa deveremos dar atenção.
E quem nos ajuda a qualificar os chamados é Nosso Senhor Jesus Cristo, através do maior código educativo do mundo: o Evangelho.
Será de grande proveito, para nós, andar com Jesus e compreendê-Lo, nas Suas directrizes.
Os chamados são muitos, diz-nos o Cristo, mas os escolhidos são poucos.
A escolha é feita pelo aperfeiçoamento interno, onde participa o coração e trabalha a inteligência, em altos exercícios de educação.
A doutrina dos Espíritos abriu a escola para todos os médiuns que queiram se educar, na disciplina que o bom senso descobriu.
No entanto, essa escola exterior desaparece quando o médium está pronto, favorecendo o surgimento do Cristo de Deus no seu universo interno, a guiá-lo por todos os caminhos, sem que os pés tropecem nos emaranhados roteiros das sombras.
Os médiuns devem seguir os passos que lhes são traçados nas escolas da doutrina codificada por Kardec, ate se tornarem livres por conhecerem a verdade, pois é a verdade que nos guia, a todos, de acordo com a nossa posição evolutiva na ascensão para Deus.
É necessário que observes as escolas do mundo, até certo ponto, no preparo do aprendiz.
É imprescindível que fiques dependente, para depois abrires os braços para o infinito e te tomares consciente dos próprios actos.
As repetições nos bancos escolares forçam a inteligência a abrir a intuição, de maneira que cada um seja guiado por seu Cristo interno, na divina função de ser livre entre os homens, mas sempre ouvindo o grande Soberano do Universo.
O Espírito, na profunda filosofia espiritual, nada aprende.
Pode-se dizer que a escola de médiuns foi fundada pelo respeitável preceptor Allan Kardec, quando descobriu essa faculdade transcendental em todos os povos.
E os Espíritos lhe falaram que a mediunidade, de certo modo, se enraizava em pontos sensíveis do complexo humano.
Era, pois, uma bênção de Deus para todas as criaturas.
As comunicações com os Espíritos deram-se em todas as nações do mundo, principalmente na formação das filosofias religiosas.
Moisés recebeu os fundamentos do judaísmo no Monte Sinai, colocando em função a mediunidade.
Maomé ouvia as vozes dos anjos a lhe ditarem o Alcorão, cujos textos escrevia em couros de animais.
Buda era cercado por entidades luminosas a lhe transmitirem altos ensinamentos, que retransmitia, para a anotação dos discípulos que o seguiam.
Sócrates ouvia sempre um Espírito que lhe soprava aos ouvidos a filosofia que o mundo conheceu e admirou, marcando sua personalidade como um dos maiores sábios do mundo, precursor do próprio cristianismo.
Cristo, o maior de todos, era o médium de Deus.
Francisco de Assis, o poverello famoso, fundou as ordens, ouvindo a voz de Jesus.
Lutero ouvia vozes que o ajudavam a interpretar os difíceis textos bíblicos.
E o próprio Loiola, homem mais guerreiro que santo, ouviu, meditando em um templo, uma voz que ele supôs ser do Mestre, ou de Paulo, que dizia:
"Em Roma, eu te favorecerei"; e fundou a Companhia de Jesus, para defender Roma, se necessário pela espada.
E centenas de outros homens famosos serviram-se de médiuns, mudando o esquema humano, para as directrizes divinas.
No entanto, todos fizeram parte da escola disciplinar dos sentimentos.
Ouvir vozes, muitos podem ouvir, mas é necessário saber a que tipo de conversa deveremos dar atenção.
E quem nos ajuda a qualificar os chamados é Nosso Senhor Jesus Cristo, através do maior código educativo do mundo: o Evangelho.
Será de grande proveito, para nós, andar com Jesus e compreendê-Lo, nas Suas directrizes.
Os chamados são muitos, diz-nos o Cristo, mas os escolhidos são poucos.
A escolha é feita pelo aperfeiçoamento interno, onde participa o coração e trabalha a inteligência, em altos exercícios de educação.
A doutrina dos Espíritos abriu a escola para todos os médiuns que queiram se educar, na disciplina que o bom senso descobriu.
No entanto, essa escola exterior desaparece quando o médium está pronto, favorecendo o surgimento do Cristo de Deus no seu universo interno, a guiá-lo por todos os caminhos, sem que os pés tropecem nos emaranhados roteiros das sombras.
Os médiuns devem seguir os passos que lhes são traçados nas escolas da doutrina codificada por Kardec, ate se tornarem livres por conhecerem a verdade, pois é a verdade que nos guia, a todos, de acordo com a nossa posição evolutiva na ascensão para Deus.
É necessário que observes as escolas do mundo, até certo ponto, no preparo do aprendiz.
É imprescindível que fiques dependente, para depois abrires os braços para o infinito e te tomares consciente dos próprios actos.
As repetições nos bancos escolares forçam a inteligência a abrir a intuição, de maneira que cada um seja guiado por seu Cristo interno, na divina função de ser livre entre os homens, mas sempre ouvindo o grande Soberano do Universo.
O Espírito, na profunda filosofia espiritual, nada aprende.
Ave sem Ninho- Mensagens : 126717
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: SEGURANÇA MEDIÚNICA - Miramez - João Nunes Maia
Tudo o que ouvimos dos outros e tudo o que vemos nos livros, incluindo outros métodos de aprendizagem, visa somente a nos acordar, despertar o que existe dentro da consciência, porque Deus, sendo a suprema perfeição, nada iria fazer imperfeito.
Nós não temos somente seis ou sete sentidos. São muitos os nossos dons.
Os outros escapam ainda ao progresso humano.
Depois de desenvolvidos ou despertados, no alvorecer do tempo e nas bênçãos de Deus, passaremos a entrar no que podemos chamar de "todo da conscientização, da sabedoria e do amor", em face do que o nosso mundo comporta na sua escala evolutiva.
A doutrina dos Espíritos somente cumprirá seu dever, ante as promessas estabelecidas com o Cristo para a revivência do Cristianismo no mundo moderno, se os espíritas se derem as mãos no que tange a esses dois movimentos: educar e instruir. De outra forma, não haverá solução para a paz, na Terra.
Todos somos médiuns, quem não sabe disto? Mas não basta sermos medianeiros dos Espíritos.
É preciso verificarmos a lei de atracção, que rege e sustenta todos os mundos.
Atrais, para teus canais mediúnicos, o que és, nos caminhos de cada dia.
O "diz-me com quem andas, que te direi quem és" é muito importante para os médiuns e mais importante ainda é o "diz-me o que és, que te direi com quem andas".
O primeiro passo do sensitivo é a reforma dos costumes.
Tudo na vida deve buscar a harmonia, em primeira instância, pois a harmonia é a tónica do amor.
O mundo inteiro já foi palco de milhões de médiuns de Espíritos das sombras.
Faz-se necessário que eles, agora educados e iluminados, sejam médiuns dos benfeitores da luz, cabendo a maior parte dessa educação e espiritualização às escolas espíritas, desde que elas não se esquecem do Mestre dos mestres, que subiu para os altiplanos, mas deixou a lição, na Terra.
Todos nós somos herdeiros divinos do Senhor.
Quando alguém bater às portas do Templo, com os dons aflorados, na posição dada por Allan Kardec, como médium, não te esqueças das primeiras lições ao iniciando, porque, no amanhã, ele vai fazer da mediunidade o que o teu exemplo indicar hoje.
Inicia o companheiro, no trabalho da caridade, que ela é a melhor e a mais bem orientada escola de Jesus.
O próximo é sempre a nossa extensão.
Examina os impulsos dos irmãos que desejam comunicar-se com os Espíritos e mostra-lhes os perigos que correm, sem o preparo dos sentimentos.
A direcção de uma reunião espírita é de muita responsabilidade, diante dos frequentadores.
Nós todos mostramos por fora o que somos por dentro.
A escola de médiuns é muito necessária, porque ela vai ajudar a ti mesmo te libertares das condições humanas, seguindo a intuição divina.
O Cristo somente nasce no coração, quando o amor nos liberta das barreiras estabelecidas pelas religiões do mundo.
Nós não temos somente seis ou sete sentidos. São muitos os nossos dons.
Os outros escapam ainda ao progresso humano.
Depois de desenvolvidos ou despertados, no alvorecer do tempo e nas bênçãos de Deus, passaremos a entrar no que podemos chamar de "todo da conscientização, da sabedoria e do amor", em face do que o nosso mundo comporta na sua escala evolutiva.
A doutrina dos Espíritos somente cumprirá seu dever, ante as promessas estabelecidas com o Cristo para a revivência do Cristianismo no mundo moderno, se os espíritas se derem as mãos no que tange a esses dois movimentos: educar e instruir. De outra forma, não haverá solução para a paz, na Terra.
Todos somos médiuns, quem não sabe disto? Mas não basta sermos medianeiros dos Espíritos.
É preciso verificarmos a lei de atracção, que rege e sustenta todos os mundos.
Atrais, para teus canais mediúnicos, o que és, nos caminhos de cada dia.
O "diz-me com quem andas, que te direi quem és" é muito importante para os médiuns e mais importante ainda é o "diz-me o que és, que te direi com quem andas".
O primeiro passo do sensitivo é a reforma dos costumes.
Tudo na vida deve buscar a harmonia, em primeira instância, pois a harmonia é a tónica do amor.
O mundo inteiro já foi palco de milhões de médiuns de Espíritos das sombras.
Faz-se necessário que eles, agora educados e iluminados, sejam médiuns dos benfeitores da luz, cabendo a maior parte dessa educação e espiritualização às escolas espíritas, desde que elas não se esquecem do Mestre dos mestres, que subiu para os altiplanos, mas deixou a lição, na Terra.
Todos nós somos herdeiros divinos do Senhor.
Quando alguém bater às portas do Templo, com os dons aflorados, na posição dada por Allan Kardec, como médium, não te esqueças das primeiras lições ao iniciando, porque, no amanhã, ele vai fazer da mediunidade o que o teu exemplo indicar hoje.
Inicia o companheiro, no trabalho da caridade, que ela é a melhor e a mais bem orientada escola de Jesus.
O próximo é sempre a nossa extensão.
Examina os impulsos dos irmãos que desejam comunicar-se com os Espíritos e mostra-lhes os perigos que correm, sem o preparo dos sentimentos.
A direcção de uma reunião espírita é de muita responsabilidade, diante dos frequentadores.
Nós todos mostramos por fora o que somos por dentro.
A escola de médiuns é muito necessária, porque ela vai ajudar a ti mesmo te libertares das condições humanas, seguindo a intuição divina.
O Cristo somente nasce no coração, quando o amor nos liberta das barreiras estabelecidas pelas religiões do mundo.
Ave sem Ninho- Mensagens : 126717
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: SEGURANÇA MEDIÚNICA - Miramez - João Nunes Maia
8 - O Médium ante o Doente
O instrumento mediúnico que deseja andar com Jesus não pode se esquecer de que tudo o que fizer, deve fazê-lo por amor.
O amor é o caminho elevado que garante o equilíbrio da mediunidade, em toda a sua função grandiosa de servir, em variadas directrizes.
O Evangelho Segundo o Espiritismo nos fala para onde a caridade pode nos conduzir e a instrução nos é dada, em espírito, pelo Apóstolo dos Gentios.
É sem nenhuma mescla de dúvida que convidamos todos os médiuns para esse labor divino de benevolência, que não especula, nem exige.
Devemos ter, como norma, se possível todas as semanas, o prazer de visitar os enfermos, levando a eles nossa palavra de consolo e de esperança, para que nasça, em seus corações, aquele ambiente de serenidade que inspira o verdadeiro amor, o mesmo amor idealizado por Jesus, quando disse:
Amai-vos, como eu vos amei
O doente e como uma flor murcha, em um vaso sem água, e a visita do companheiro que deseja servir de instrumento para os Espíritos superiores constitui o estímulo necessário para a paz das almas sofredoras.
Não nos cabe ensinar aos estudiosos esses métodos conhecidos de alegrar os que sofrem, mas apenas lembrar aos irmãos de trabalho o que deve ser feito, para que o nosso dever não fique esquecido, na mente e nos corações.
Há espíritas e médiuns que muitas vezes ficam escolhendo trabalhos para fazer, como uma caridade própria, mas a pressa que notamos em seus exercícios demonstra a desfiguração desse ato divino.
Se a caridade é o amor, como poderá ela transformar-se em correria, no desespero de livrar-se de uma coisa incómoda?
Meditemos e vejamos se há algo errado dentro de nós, evitando que a consciência, na amplidão do seu domínio, fique impaciente com o que fazemos, sem a ternura requerida pelo ato caridoso.
O doente, para nós, deve ser um tesouro precioso, um ponto alto para os nossos deveres, onde vamos nos encontrar com o Cristo, abrindo os braços para nos acolher e nos ensinar as mais sublimes lições.
A mediunidade tem muitas glórias, mas não as glórias que o mundo costuma oferecer.
O maior contentamento que provém dela é o de podermos ser úteis, sem que os outros saibam da nossa utilidade, procurando perdoar os irmãos, sem vislumbres de humilhação.
Adverte-nos o bom senso de que o silêncio é o melhor ambiente para o esquecimento do mal.
O médium que for vítima da maledicência não deve remoer ressentimentos, para não entrar na faixa do perseguidor.
Quando oprimido e perseguido, deve procurar, no Evangelho, algo de bom, como por exemplo:
"Quando alguém bater em tua face, oferece-lhe também a outra".
Quando o médium for ferido em sua sensibilidade, deve preparar-se novamente para outras etapas, pois quando estas vierem, já estará firme para o esquecimento de todas as ofensas.
Eis aí o perdão, que liberta de todas as tentações das trevas. Não devemos perder a
fé, porque a confiança nos poderes de Deus nos torna maiores diante de todas as investidas do mal e nos fortalece para que consigamos, sempre, livrarmo-nos das emboscadas daqueles que odeiam a luz.
As doenças físicas são as menores.
As enfermidades morais são muito mais graves, pois são capazes de nos colocar na inconsciência da própria vida, negando a própria cura.
Médium!
O doente deve estar bem visível em tua agenda, como a tua própria família, teus amigos e companheiros de trabalho.
É alguém que Deus fez com o mesmo carinho que a ti.
O instrumento mediúnico que deseja andar com Jesus não pode se esquecer de que tudo o que fizer, deve fazê-lo por amor.
O amor é o caminho elevado que garante o equilíbrio da mediunidade, em toda a sua função grandiosa de servir, em variadas directrizes.
O Evangelho Segundo o Espiritismo nos fala para onde a caridade pode nos conduzir e a instrução nos é dada, em espírito, pelo Apóstolo dos Gentios.
É sem nenhuma mescla de dúvida que convidamos todos os médiuns para esse labor divino de benevolência, que não especula, nem exige.
Devemos ter, como norma, se possível todas as semanas, o prazer de visitar os enfermos, levando a eles nossa palavra de consolo e de esperança, para que nasça, em seus corações, aquele ambiente de serenidade que inspira o verdadeiro amor, o mesmo amor idealizado por Jesus, quando disse:
Amai-vos, como eu vos amei
O doente e como uma flor murcha, em um vaso sem água, e a visita do companheiro que deseja servir de instrumento para os Espíritos superiores constitui o estímulo necessário para a paz das almas sofredoras.
Não nos cabe ensinar aos estudiosos esses métodos conhecidos de alegrar os que sofrem, mas apenas lembrar aos irmãos de trabalho o que deve ser feito, para que o nosso dever não fique esquecido, na mente e nos corações.
Há espíritas e médiuns que muitas vezes ficam escolhendo trabalhos para fazer, como uma caridade própria, mas a pressa que notamos em seus exercícios demonstra a desfiguração desse ato divino.
Se a caridade é o amor, como poderá ela transformar-se em correria, no desespero de livrar-se de uma coisa incómoda?
Meditemos e vejamos se há algo errado dentro de nós, evitando que a consciência, na amplidão do seu domínio, fique impaciente com o que fazemos, sem a ternura requerida pelo ato caridoso.
O doente, para nós, deve ser um tesouro precioso, um ponto alto para os nossos deveres, onde vamos nos encontrar com o Cristo, abrindo os braços para nos acolher e nos ensinar as mais sublimes lições.
A mediunidade tem muitas glórias, mas não as glórias que o mundo costuma oferecer.
O maior contentamento que provém dela é o de podermos ser úteis, sem que os outros saibam da nossa utilidade, procurando perdoar os irmãos, sem vislumbres de humilhação.
Adverte-nos o bom senso de que o silêncio é o melhor ambiente para o esquecimento do mal.
O médium que for vítima da maledicência não deve remoer ressentimentos, para não entrar na faixa do perseguidor.
Quando oprimido e perseguido, deve procurar, no Evangelho, algo de bom, como por exemplo:
"Quando alguém bater em tua face, oferece-lhe também a outra".
Quando o médium for ferido em sua sensibilidade, deve preparar-se novamente para outras etapas, pois quando estas vierem, já estará firme para o esquecimento de todas as ofensas.
Eis aí o perdão, que liberta de todas as tentações das trevas. Não devemos perder a
fé, porque a confiança nos poderes de Deus nos torna maiores diante de todas as investidas do mal e nos fortalece para que consigamos, sempre, livrarmo-nos das emboscadas daqueles que odeiam a luz.
As doenças físicas são as menores.
As enfermidades morais são muito mais graves, pois são capazes de nos colocar na inconsciência da própria vida, negando a própria cura.
Médium!
O doente deve estar bem visível em tua agenda, como a tua própria família, teus amigos e companheiros de trabalho.
É alguém que Deus fez com o mesmo carinho que a ti.
Ave sem Ninho- Mensagens : 126717
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: SEGURANÇA MEDIÚNICA - Miramez - João Nunes Maia
O enfermo também pode ter pai, mãe, mulher parentes e amigos.
E tu, sendo cristão, deves olhá-lo como um teu semelhante, a quem Jesus pediu para amar.
Quantos desejam ser médiuns e depois esmorecem, no alvorecer do intercâmbio, por notarem, nas primeiras instruções, que certas renúncias podem abalar suas velhas concepções dos enganos assimilados!
De facto abalam e, na verdade, não somente abalam, como destroem, cumprindo o papel correctivo para o aprimoramento.
Ser médium, segundo o que a doutrina entende e faz entender a todos, é ser ministro do bem.
Não é somente ensinar as lições que são recebidas dos bons Espíritos, mas, acima de tudo, viver essas lições.
O exemplo é força poderosa na persistência do tempo, que transforma o carvão em diamante.
Os poucos médiuns que persistiram, até o fim das suas tarefas, não esmoreceram com os desenganos de muitos.
As estradas largas são muitas.
Todavia, as estreitas retribuem com mais luz.
Jesus veio ao mundo dar testemunho de fidelidade a Deus, e o deu, levando Sua cruz até o topo do Calvário.
Os médiuns que aceitaram a missão de ser discípulos do Mestre haverão de subir, cada um, o seu Gólgota, ouvindo a Sua voz, que ressoa todos os dias em nossos corações:
"Toma a tua cruz e segue-me".
Ninguém segura o progresso, pois ele é lei de Deus, mostrando-nos os caminhos mais saudáveis, fazendo parte da nossa felicidade.
Centenas de médiuns, com certo preparo, descem da espiritualidade, renascendo em todo o mundo, como chamados.
No entanto, poucos são os escolhidos para a missão de mostrar e fazer clara a mensagem do Cristo.
Sugerimos àqueles que podem nos ouvir, através destes simples escritos, que nos abracemos e nos demos as mãos, para formar um todo, em direcção a Jesus, sabendo que Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida, para todos nós, encarnados e desencarnados.
Os clarins estão tocando, na eternidade.
Não percamos tempo, que o tempo passa e, cada vez mais, as dificuldades ficarão maiores e os problemas mais difíceis.
Se existe algum infortúnio em tua vida, a ninguém culpe, mas se a paz da consciência brilha em ti, a conquista é tua, e somente tua.
O mundo de amanhã será diferente, como diferente também tu terás de ser.
As mudanças são leis que nos forçam a subir, e toda subida carece de suor e sacrifício.
E bom que nos lembremos dos que sofrem, como também do que diz o nosso Divino Mestre:
"Bem-aventurados os que sofrem, porque deles é o reino dos céus".
E, por estarmos falando aos médiuns, sobre os enfermos, queremos que nos escutes, mais uma vez: não te esqueças dos doentes, porque eles são portas que te levarão para a paz, se tu os visitares por e com amor.
E tu, sendo cristão, deves olhá-lo como um teu semelhante, a quem Jesus pediu para amar.
Quantos desejam ser médiuns e depois esmorecem, no alvorecer do intercâmbio, por notarem, nas primeiras instruções, que certas renúncias podem abalar suas velhas concepções dos enganos assimilados!
De facto abalam e, na verdade, não somente abalam, como destroem, cumprindo o papel correctivo para o aprimoramento.
Ser médium, segundo o que a doutrina entende e faz entender a todos, é ser ministro do bem.
Não é somente ensinar as lições que são recebidas dos bons Espíritos, mas, acima de tudo, viver essas lições.
O exemplo é força poderosa na persistência do tempo, que transforma o carvão em diamante.
Os poucos médiuns que persistiram, até o fim das suas tarefas, não esmoreceram com os desenganos de muitos.
As estradas largas são muitas.
Todavia, as estreitas retribuem com mais luz.
Jesus veio ao mundo dar testemunho de fidelidade a Deus, e o deu, levando Sua cruz até o topo do Calvário.
Os médiuns que aceitaram a missão de ser discípulos do Mestre haverão de subir, cada um, o seu Gólgota, ouvindo a Sua voz, que ressoa todos os dias em nossos corações:
"Toma a tua cruz e segue-me".
Ninguém segura o progresso, pois ele é lei de Deus, mostrando-nos os caminhos mais saudáveis, fazendo parte da nossa felicidade.
Centenas de médiuns, com certo preparo, descem da espiritualidade, renascendo em todo o mundo, como chamados.
No entanto, poucos são os escolhidos para a missão de mostrar e fazer clara a mensagem do Cristo.
Sugerimos àqueles que podem nos ouvir, através destes simples escritos, que nos abracemos e nos demos as mãos, para formar um todo, em direcção a Jesus, sabendo que Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida, para todos nós, encarnados e desencarnados.
Os clarins estão tocando, na eternidade.
Não percamos tempo, que o tempo passa e, cada vez mais, as dificuldades ficarão maiores e os problemas mais difíceis.
Se existe algum infortúnio em tua vida, a ninguém culpe, mas se a paz da consciência brilha em ti, a conquista é tua, e somente tua.
O mundo de amanhã será diferente, como diferente também tu terás de ser.
As mudanças são leis que nos forçam a subir, e toda subida carece de suor e sacrifício.
E bom que nos lembremos dos que sofrem, como também do que diz o nosso Divino Mestre:
"Bem-aventurados os que sofrem, porque deles é o reino dos céus".
E, por estarmos falando aos médiuns, sobre os enfermos, queremos que nos escutes, mais uma vez: não te esqueças dos doentes, porque eles são portas que te levarão para a paz, se tu os visitares por e com amor.
Ave sem Ninho- Mensagens : 126717
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: SEGURANÇA MEDIÚNICA - Miramez - João Nunes Maia
9 - Costumes do Médium
É comum, em todas as instituições espíritas, a observação da conduta do médium.
Às vezes, não se vê alarde; no entanto, todos observam o que se passa na vida do medianeiro dos Espíritos.
Os frequentadores buscam nele um modelo de desprendimento, de honestidade, onde vibra a moralidade em todas as suas nuances.
Mesmo que o exemplo não seja seguido pelos observadores, existe a necessidade de o médium estruturar caminhos e delinear roteiros de uma conduta recta.
Aquele que se entregou à mediunidade, nas linhas de Nosso Senhor Jesus Cristo e nas directrizes traçadas pelo codificador da doutrina dos Espíritos, haverá de mudar os seus costumes antigos, herdados, às vezes, no lar e, certamente, na sociedade, incompatíveis com o ambiente do amor verdadeiro.
Existem muitos livros de boas maneiras, cujos ensinamentos são estudados e praticados pelos homens de negócios, que têm grande interesse de serem estimados nos meios sociais.
Não resta dúvida que pode ser um começo de educação.
Porém, a educação do médium deve estribar-se em outros ângulos, onde se levanta afigura do Cristo como o Mestre de todos os outros.
O espírita deve trabalhar na sua auto-educação, por amor, visando ao seu aprimoramento e servindo de instrumento na educação dos outros, no silêncio que a dignidade espiritual inspira às criaturas.
A vaidade, nos círculos mediúnicos, é fato comum.
Os melindres ainda não deixaram de existir entre os companheiros que nos servem de instrumentos.
Essas inferioridades são subtis, difíceis de serem registadas por seus possuidores, mas a reforma nunca é impossível, desde que a educação e a disciplina sejam constantes.
Tudo o que passa por nós leva a nossa marca, na mais profunda sensibilidade.
Em se falando do médium de cura, é de capital importância que tenha saúde física e mental, porque a sua presença irradia sempre aquilo que ele é.
Se estás tratando de enfermos, estes recebem o que pensas, falas e vives.
A própria medicina oficial terrena não fica isenta dessas leis.
São leis que vigoram e sustentam a vida em toda parte.
Tanto o médium quanto o médico respondem pelo que dão, na razão directa dos seus sentimentos.
Compete a cada criatura, na posição em que se encontra dentro da sociedade, como médium ou como médico, que já compreendeu seus deveres ante o próximo, trabalhar na sua iluminação interior, corrigindo velhos hábitos e esquecendo-se de inúmeros vícios, arraigados como conduta, que empanam os valores do Espírito.
O médium ainda é mais responsável frente à sociedade, por já compreender, pela luz do Evangelho, como deve proceder, fazendo da sua vida, uma vida exemplar, porque, dessa forma, ele estará ensinando, com o silêncio, ao próprio médico como se conduzir melhor, pois a medicina reconhecerá, nas suas actuações mediúnicas, algo a mais que os medicamentos e a plenitude do saber dos diagnósticos.
O homem de conduta recta é sempre abastecido de energias superiores, desde que o orgulho e a vaidade não tomem seu coração.
O verdadeiro saber cobre-se com a simplicidade e a discrição.
O verdadeiro médium é aquele que trabalha todos os dias dentro de si, para melhorar seus sentimentos e corrigir seus impulsos inferiores.
Se houver muitas organizações espiritualistas que não cogitam do aprimoramento moral dos instrumentos dos Espíritos, também elas não se incomodarão de observar a qualidade das entidades que se comunicam.
E mediunidade, sem educação e disciplina, sem ordem e sem trabalho na caridade, é oficina de Espíritos inferiores, onde podem surgir, constantemente, todos os tipos de desequilíbrios, psíquicos e orgânicos, nos próprios instrumentos e nas criaturas de boa fé, levadas, por eles, aos festejos das sombras.
É comum, em todas as instituições espíritas, a observação da conduta do médium.
Às vezes, não se vê alarde; no entanto, todos observam o que se passa na vida do medianeiro dos Espíritos.
Os frequentadores buscam nele um modelo de desprendimento, de honestidade, onde vibra a moralidade em todas as suas nuances.
Mesmo que o exemplo não seja seguido pelos observadores, existe a necessidade de o médium estruturar caminhos e delinear roteiros de uma conduta recta.
Aquele que se entregou à mediunidade, nas linhas de Nosso Senhor Jesus Cristo e nas directrizes traçadas pelo codificador da doutrina dos Espíritos, haverá de mudar os seus costumes antigos, herdados, às vezes, no lar e, certamente, na sociedade, incompatíveis com o ambiente do amor verdadeiro.
Existem muitos livros de boas maneiras, cujos ensinamentos são estudados e praticados pelos homens de negócios, que têm grande interesse de serem estimados nos meios sociais.
Não resta dúvida que pode ser um começo de educação.
Porém, a educação do médium deve estribar-se em outros ângulos, onde se levanta afigura do Cristo como o Mestre de todos os outros.
O espírita deve trabalhar na sua auto-educação, por amor, visando ao seu aprimoramento e servindo de instrumento na educação dos outros, no silêncio que a dignidade espiritual inspira às criaturas.
A vaidade, nos círculos mediúnicos, é fato comum.
Os melindres ainda não deixaram de existir entre os companheiros que nos servem de instrumentos.
Essas inferioridades são subtis, difíceis de serem registadas por seus possuidores, mas a reforma nunca é impossível, desde que a educação e a disciplina sejam constantes.
Tudo o que passa por nós leva a nossa marca, na mais profunda sensibilidade.
Em se falando do médium de cura, é de capital importância que tenha saúde física e mental, porque a sua presença irradia sempre aquilo que ele é.
Se estás tratando de enfermos, estes recebem o que pensas, falas e vives.
A própria medicina oficial terrena não fica isenta dessas leis.
São leis que vigoram e sustentam a vida em toda parte.
Tanto o médium quanto o médico respondem pelo que dão, na razão directa dos seus sentimentos.
Compete a cada criatura, na posição em que se encontra dentro da sociedade, como médium ou como médico, que já compreendeu seus deveres ante o próximo, trabalhar na sua iluminação interior, corrigindo velhos hábitos e esquecendo-se de inúmeros vícios, arraigados como conduta, que empanam os valores do Espírito.
O médium ainda é mais responsável frente à sociedade, por já compreender, pela luz do Evangelho, como deve proceder, fazendo da sua vida, uma vida exemplar, porque, dessa forma, ele estará ensinando, com o silêncio, ao próprio médico como se conduzir melhor, pois a medicina reconhecerá, nas suas actuações mediúnicas, algo a mais que os medicamentos e a plenitude do saber dos diagnósticos.
O homem de conduta recta é sempre abastecido de energias superiores, desde que o orgulho e a vaidade não tomem seu coração.
O verdadeiro saber cobre-se com a simplicidade e a discrição.
O verdadeiro médium é aquele que trabalha todos os dias dentro de si, para melhorar seus sentimentos e corrigir seus impulsos inferiores.
Se houver muitas organizações espiritualistas que não cogitam do aprimoramento moral dos instrumentos dos Espíritos, também elas não se incomodarão de observar a qualidade das entidades que se comunicam.
E mediunidade, sem educação e disciplina, sem ordem e sem trabalho na caridade, é oficina de Espíritos inferiores, onde podem surgir, constantemente, todos os tipos de desequilíbrios, psíquicos e orgânicos, nos próprios instrumentos e nas criaturas de boa fé, levadas, por eles, aos festejos das sombras.
Ave sem Ninho- Mensagens : 126717
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: SEGURANÇA MEDIÚNICA - Miramez - João Nunes Maia
A Doutrina Espírita, com Jesus, é, pois, uma universidade em favor das almas, onde os valores são mais facilmente observados.
As dificuldades, porém, são as mesmas, a serem vividas por todos os companheiros que desejam acertar.
Quem encontrar dificuldades de remover costumes inadequados aos ensinos do Cristo, de afastar vícios que atrofiam as qualidades do homem de bem e precisa viver no meio espiritualista, não defenda tais inferioridades, incompatíveis com as boas maneiras, traçadas e sustentadas pelos luminares da espiritualidade maior.
É bom que medite e viva em silêncio, para que, no futuro, os sentimentos cedam à inspiração do divino e à voz da consciência em Cristo.
A porta para a reforma interior é a caridade.
E não há caridade sem trabalho.
Portanto, entrega as tuas mãos a esse exercício e empenha teu coração no amor, que os teus caminhos ficarão mais claros e teus pés poderão andar sem tropeços inconvenientes.
A literatura mediúnica, qualificada nos anseios do bem da colectividade, é enorme.
Basta que tenhas boa vontade de ler e estudar, para compreender e fazê-la visível, na própria vida.
O médium é um instrumento de cura e um ponto de apoio para as criaturas em desequilíbrio.
No entanto, é necessário que ele se prepare, antes de ajudar aos outros, para saber como convém ajudar. Se consideramos todos médiuns, ainda melhor: que todos se dêem as mãos na mesma escola de luz, corrigindo defeitos e aprimorando qualidades, para merecermos, no amanhã, o paraíso tão falado e decantado por aqueles que já conheceram a verdade.
O Espírito que se esforça por sua iluminação interna, encarnado ou desencarnado, a ninguém faz favor.
Ele está conquistando a sua própria paz.
E somente ele vai desfrutar da tranquilidade imperturbável da sua consciência.
0 interesse pela mediunidade, vista por esse prisma, talvez decresça, pela presença de espinhos no caminho.
É uma posição incómoda, comparada à vida comum da humanidade.
Os grandes países civilizados esqueceram, por conveniência, determinados tipos de conduta, a não ser quando elas trazem algum interesse particular.
Tudo, nessas sociedades, se vende e se compra.
Quando se dá, espera-se a resposta da dádiva.
Quando amam, exigem amor de volta; quando sorriem, não dispensam sorrisos.
A linha de Jesus é outra.
E a da doutrina dos Espíritos, que revive o Mestre, apresenta outras modalidades educacionais superiores: nada receber nem exigir, em troca daquilo que se oferta.
Por isso, a mudança dos costumes contrários ao bem é um preparo para que o amor se faça, do modo que Jesus nos ensinou a amar.
As dificuldades, porém, são as mesmas, a serem vividas por todos os companheiros que desejam acertar.
Quem encontrar dificuldades de remover costumes inadequados aos ensinos do Cristo, de afastar vícios que atrofiam as qualidades do homem de bem e precisa viver no meio espiritualista, não defenda tais inferioridades, incompatíveis com as boas maneiras, traçadas e sustentadas pelos luminares da espiritualidade maior.
É bom que medite e viva em silêncio, para que, no futuro, os sentimentos cedam à inspiração do divino e à voz da consciência em Cristo.
A porta para a reforma interior é a caridade.
E não há caridade sem trabalho.
Portanto, entrega as tuas mãos a esse exercício e empenha teu coração no amor, que os teus caminhos ficarão mais claros e teus pés poderão andar sem tropeços inconvenientes.
A literatura mediúnica, qualificada nos anseios do bem da colectividade, é enorme.
Basta que tenhas boa vontade de ler e estudar, para compreender e fazê-la visível, na própria vida.
O médium é um instrumento de cura e um ponto de apoio para as criaturas em desequilíbrio.
No entanto, é necessário que ele se prepare, antes de ajudar aos outros, para saber como convém ajudar. Se consideramos todos médiuns, ainda melhor: que todos se dêem as mãos na mesma escola de luz, corrigindo defeitos e aprimorando qualidades, para merecermos, no amanhã, o paraíso tão falado e decantado por aqueles que já conheceram a verdade.
O Espírito que se esforça por sua iluminação interna, encarnado ou desencarnado, a ninguém faz favor.
Ele está conquistando a sua própria paz.
E somente ele vai desfrutar da tranquilidade imperturbável da sua consciência.
0 interesse pela mediunidade, vista por esse prisma, talvez decresça, pela presença de espinhos no caminho.
É uma posição incómoda, comparada à vida comum da humanidade.
Os grandes países civilizados esqueceram, por conveniência, determinados tipos de conduta, a não ser quando elas trazem algum interesse particular.
Tudo, nessas sociedades, se vende e se compra.
Quando se dá, espera-se a resposta da dádiva.
Quando amam, exigem amor de volta; quando sorriem, não dispensam sorrisos.
A linha de Jesus é outra.
E a da doutrina dos Espíritos, que revive o Mestre, apresenta outras modalidades educacionais superiores: nada receber nem exigir, em troca daquilo que se oferta.
Por isso, a mudança dos costumes contrários ao bem é um preparo para que o amor se faça, do modo que Jesus nos ensinou a amar.
Ave sem Ninho- Mensagens : 126717
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: SEGURANÇA MEDIÚNICA - Miramez - João Nunes Maia
10 - Adestramento Mediúnico
A mediunidade é uma flor, na árvore humana, configurando-se um dom depositado por Deus nos segredos da vida.
A flor, na árvore, é também um dom, avisando e mostrando as belezas que o Senhor guarda nos reinos da Natureza.
A flor é portadora de perfume, que é uma essência da vida em movimento.
Entretanto, podemos usar as fragrâncias mais próprias para o desequilíbrio, dentro de uma perturbação a que os instintos possam chegar.
A faculdade mediúnica desabrocha como a flor da esperança, a nos alegrar, porque, em si, ela nos mostra que ninguém morre.
A mediunidade, no entanto, quando não é orientada para os caminhos do bom senso, pode turvar a vida e ser instrumento de perturbação geral.
Eis porque devemos falar do adestramento mediúnico, necessário para o proveito das qualidades espirituais, que todos temos, vibrando no coração da alma.
Se podemos dizer que a mediunidade é a flor do Espírito, podemos também afirmar que o Brasil é um jardim florido capaz de perfumar o mundo inteiro.
A responsabilidade de cada um e de todos, em conjunto, é muito grande, para que se restabeleça, na Terra, a maior glória de todos os tempos:
a glória da caridade e do amor.
Estão encarnados, e continuam a reencarnar, centenas de Espíritos com a missão da mediunidade de maior evidência, para reviver as mesmas lições do Cristo, noticiadas pelo Evangelho.
Assim como todo trabalho digno tem obstrução no começo, a mediunidade, com o nosso Divino Mestre, já teve e continua a ter muitos obstáculos, para que venha a se firmar, mais tarde, em valorosas experiências, com a vitória já idealizada e firmada no tempo e no espaço, pelo Cristo cósmico.
Os dons mediúnicos estão ainda sendo experimentados, com o ajustamento de sentimentos e qualidades, para que a luz venha a abastecer de puro amor a Terra e os homens, de forma que a caridade mais elevada seja um dever de cada criatura e, mais que um dever, um prazer manifestado no coração de quem ama.
Os companheiros que se reúnem nos serões evangélicos, procurando firmar as qualidades nobres, para, em seguida, atraírem a nobreza espiritual, não podem esquecer a vigilância constante, em todos os momentos da vida, nem o "orar e vigiar", lembrado por Jesus a todos os Seus discípulos.
A mente dos que seguem as qualificações da Boa Nova deve se ocupar com pensamentos elevados, para que a boca sirva de instrumento de paz aos tribulados e de orientação luminosa aos que permanecem nas trevas.
Ela deve falar, com proveito, onde quer que seja, sem esquecer da esperança, do incentivo do Bem e do exercício da caridade, como um sol de vida.
O médium não pode exercer suas faculdades sem o clima da harmonia que a disciplina imprime no seu carácter,
No entanto, a ordem, com exagero, endurece os sentimentos; o policiamento, em demasia, tira toda a liberdade do vigiado.
É comum observarmos médiuns em completo desleixo das suas faculdades, com as portas todas abertas e a casa em abandono, como também medianeiros fortes, fechando sistematicamente as portas, negando a própria luz que os orienta.
Os extremos são perigosos, em quaisquer circunstâncias.
A exemplo do Cristo, e como Seus verdadeiros seguidores, devemos buscar o povo, se entendermos o "Sermão da Montanha".
Jesus abriu as portas das escolas de iniciação, que existiam em todo o mundo, com o equilíbrio correspondente às necessidades humanas.
A mediunidade é uma flor, na árvore humana, configurando-se um dom depositado por Deus nos segredos da vida.
A flor, na árvore, é também um dom, avisando e mostrando as belezas que o Senhor guarda nos reinos da Natureza.
A flor é portadora de perfume, que é uma essência da vida em movimento.
Entretanto, podemos usar as fragrâncias mais próprias para o desequilíbrio, dentro de uma perturbação a que os instintos possam chegar.
A faculdade mediúnica desabrocha como a flor da esperança, a nos alegrar, porque, em si, ela nos mostra que ninguém morre.
A mediunidade, no entanto, quando não é orientada para os caminhos do bom senso, pode turvar a vida e ser instrumento de perturbação geral.
Eis porque devemos falar do adestramento mediúnico, necessário para o proveito das qualidades espirituais, que todos temos, vibrando no coração da alma.
Se podemos dizer que a mediunidade é a flor do Espírito, podemos também afirmar que o Brasil é um jardim florido capaz de perfumar o mundo inteiro.
A responsabilidade de cada um e de todos, em conjunto, é muito grande, para que se restabeleça, na Terra, a maior glória de todos os tempos:
a glória da caridade e do amor.
Estão encarnados, e continuam a reencarnar, centenas de Espíritos com a missão da mediunidade de maior evidência, para reviver as mesmas lições do Cristo, noticiadas pelo Evangelho.
Assim como todo trabalho digno tem obstrução no começo, a mediunidade, com o nosso Divino Mestre, já teve e continua a ter muitos obstáculos, para que venha a se firmar, mais tarde, em valorosas experiências, com a vitória já idealizada e firmada no tempo e no espaço, pelo Cristo cósmico.
Os dons mediúnicos estão ainda sendo experimentados, com o ajustamento de sentimentos e qualidades, para que a luz venha a abastecer de puro amor a Terra e os homens, de forma que a caridade mais elevada seja um dever de cada criatura e, mais que um dever, um prazer manifestado no coração de quem ama.
Os companheiros que se reúnem nos serões evangélicos, procurando firmar as qualidades nobres, para, em seguida, atraírem a nobreza espiritual, não podem esquecer a vigilância constante, em todos os momentos da vida, nem o "orar e vigiar", lembrado por Jesus a todos os Seus discípulos.
A mente dos que seguem as qualificações da Boa Nova deve se ocupar com pensamentos elevados, para que a boca sirva de instrumento de paz aos tribulados e de orientação luminosa aos que permanecem nas trevas.
Ela deve falar, com proveito, onde quer que seja, sem esquecer da esperança, do incentivo do Bem e do exercício da caridade, como um sol de vida.
O médium não pode exercer suas faculdades sem o clima da harmonia que a disciplina imprime no seu carácter,
No entanto, a ordem, com exagero, endurece os sentimentos; o policiamento, em demasia, tira toda a liberdade do vigiado.
É comum observarmos médiuns em completo desleixo das suas faculdades, com as portas todas abertas e a casa em abandono, como também medianeiros fortes, fechando sistematicamente as portas, negando a própria luz que os orienta.
Os extremos são perigosos, em quaisquer circunstâncias.
A exemplo do Cristo, e como Seus verdadeiros seguidores, devemos buscar o povo, se entendermos o "Sermão da Montanha".
Jesus abriu as portas das escolas de iniciação, que existiam em todo o mundo, com o equilíbrio correspondente às necessidades humanas.
Ave sem Ninho- Mensagens : 126717
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: SEGURANÇA MEDIÚNICA - Miramez - João Nunes Maia
Não deixou de limitar o que se deveria dizer às massas, pedindo aos Seus discípulos para não jogarem pérolas aos porcos.
As virtudes celestiais brilham no meio dos extremos, conjugando o verbo divino e estendendo a misericórdia através do amor, presente até no ar que respiramos, beneficiando tanto o corpo, como a alma.
A mediunidade é, pois, uma candeia que deve ser posta em cima da mesa, no momento em que a claridade for útil, para que não sejam desperdiçadas as bênçãos de Deus.
Se a natureza nos ensina lições de moderação, o Espírito, já brindado pela inteligência, como primor de sua conquista, haverá de fazer o mesmo.
Ensinamentos e que não faltam em todas as manifestações da vida.
A mediunidade, nos homens e nos Espíritos desencarnados, está se aprimorando cada vez mais.
O progresso é uma lei, pois outras leis estimulam o progresso, e quem não deseja aceitar o próprio melhoramento, fica às margens do caminho, até acordar para novas oportunidades.
As organizações espiritistas que não se ajustarem, nas linhas educativas da doutrina dos Espíritos, irão perder o sentido de ser e deixarão escapar, do seu organismo doutrinário, a própria vida.
O médium é como um galho que pode dar muitas flores e propiciar, a muitos, o perfume da esperança e da saúde.
No entanto, se ele se apartar do tronco, que é o Evangelho educador, morre, sem saber que já está morto.
Toda escola, por bem aparelhada que seja, quando se esquece do amor, passa a nada significar para a vida do estudante, porque o amor é a essência da vida.
Se tratas bem a quem te admira, estás apenas trocando cortesias.
Mas se amas a quem te odeia, proporcionas ao ofensor meios para fazer o mesmo, e sais do dever para alcançar o plano da caridade.
Estamos escrevendo este livro sem imposição alguma.
Porém, se te interessarem os conceitos nele expostos, observa, igualmente, as outras lições, porque em cada uma delas há uma conversa diferente, que regista caminhos idênticos, para o adestramento da mediunidade.
A faculdade mediúnica, em harmonia com o universo, pode fazer grandes coisas e revelar tantas outras, para a felicidade dos que anseiam a paz.
Todos, juntos, constituímos uma força maior e, quando nos reunimos com Jesus, nunca somos vencidos, porque vencemos a nós mesmos.
A educação da mediunidade pode começar no simples modo de falar aos outros, transmitindo brandura e alegria, amor e caridade, em todos os actos da vida.
Que Deus e Cristo Se façam mais presentes nesses momentos, por intermédio dos Espíritos nobres.
As virtudes celestiais brilham no meio dos extremos, conjugando o verbo divino e estendendo a misericórdia através do amor, presente até no ar que respiramos, beneficiando tanto o corpo, como a alma.
A mediunidade é, pois, uma candeia que deve ser posta em cima da mesa, no momento em que a claridade for útil, para que não sejam desperdiçadas as bênçãos de Deus.
Se a natureza nos ensina lições de moderação, o Espírito, já brindado pela inteligência, como primor de sua conquista, haverá de fazer o mesmo.
Ensinamentos e que não faltam em todas as manifestações da vida.
A mediunidade, nos homens e nos Espíritos desencarnados, está se aprimorando cada vez mais.
O progresso é uma lei, pois outras leis estimulam o progresso, e quem não deseja aceitar o próprio melhoramento, fica às margens do caminho, até acordar para novas oportunidades.
As organizações espiritistas que não se ajustarem, nas linhas educativas da doutrina dos Espíritos, irão perder o sentido de ser e deixarão escapar, do seu organismo doutrinário, a própria vida.
O médium é como um galho que pode dar muitas flores e propiciar, a muitos, o perfume da esperança e da saúde.
No entanto, se ele se apartar do tronco, que é o Evangelho educador, morre, sem saber que já está morto.
Toda escola, por bem aparelhada que seja, quando se esquece do amor, passa a nada significar para a vida do estudante, porque o amor é a essência da vida.
Se tratas bem a quem te admira, estás apenas trocando cortesias.
Mas se amas a quem te odeia, proporcionas ao ofensor meios para fazer o mesmo, e sais do dever para alcançar o plano da caridade.
Estamos escrevendo este livro sem imposição alguma.
Porém, se te interessarem os conceitos nele expostos, observa, igualmente, as outras lições, porque em cada uma delas há uma conversa diferente, que regista caminhos idênticos, para o adestramento da mediunidade.
A faculdade mediúnica, em harmonia com o universo, pode fazer grandes coisas e revelar tantas outras, para a felicidade dos que anseiam a paz.
Todos, juntos, constituímos uma força maior e, quando nos reunimos com Jesus, nunca somos vencidos, porque vencemos a nós mesmos.
A educação da mediunidade pode começar no simples modo de falar aos outros, transmitindo brandura e alegria, amor e caridade, em todos os actos da vida.
Que Deus e Cristo Se façam mais presentes nesses momentos, por intermédio dos Espíritos nobres.
Ave sem Ninho- Mensagens : 126717
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: SEGURANÇA MEDIÚNICA - Miramez - João Nunes Maia
11 - Cultura do Médium
A mediunidade requer estudo, não foge à regra que se aplica às outras coisas, como a ciência, a filosofia e mesmo o conhecimento da religião.
A cultura é indispensável, em todos os ramos do saber.
Como se aprimorar sem conhecer?
É, pois, um contra-senso achar que a nossa consciência profunda basta, por si só.
Mesmo que exista nela tudo, escrito pela mão de Deus; mesmo que as leis ali se encontrem, com todas as suas ramificações, vibrando nas suas íntimas particularidades, em nenhum de nós poderá faltar o esforço próprio, na busca do conhecimento e do aprofundamento nas leis universais do Criador.
Se o que vem de dentro se faz presente para a realidade externa, o que existe fora desperta o que se encontra por dentro.
A mediunidade depende muito da cultura, é claro, sem, no entanto, escravizar-se a ela.
A cultura activa o Espírito, tornando-o capaz de compreender todas as coisas sem o estrago da arrogância ou do egoísmo.
O médium deve ser dado à leitura, assim como tem necessidade do alimento, todos os dias.
Quando ouvimos, da parte de um deles, dizer que lhe falta tempo para leituras, é mau sinal, é sinal de que as suas companhias são da mesma opinião.
Notam-se no Brasil inúmeros centros espíritas, e também no mundo todo, carentes de instrução.
Fazem-se reuniões sem se saber como fazê-las, e os benfeitores ficam lutando com inúmeras dificuldades para transmitir suas mensagens, pela falta de capacidade dos seus instrumentos.
Os canais, estando sujos pela ignorância, terão a água que passa por eles contaminadas pela mesma imundície.
Não podes reclamar da falta de livros e nem da falta de quem se disponha a expor as lições.
A literatura mediúnica é sobremaneira grandiosa, mostrando-nos os valores dessa filosofia que revive o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Tudo está sendo feito pelos luminares da eternidade; falta a parte dos homens, para se ajustarem nos desempenhos dos anjos, aprenderem a viver, a pensar e a falar do bem, a falar e escrever sobre o amor, e a exemplificar essas verdades imortais, que o coração pode sentir, pelas bênçãos de Deus.
As reuniões de carácter leviano, comummente, estão sempre cheias, e quando se reúnem para o estudo sério, para um aprendizado mais concreto, são poucos os que ali se congregam, quando deveria ser o contrário.
É de se notar que uma pessoa pede vários conselhos, às vezes, em uma mesa de reunião, esquecendo-se de que cada página de um livro constitui, no mínimo, uma orientação das melhores.
Isto prova que tal pessoa não está lendo, esquece o condicionamento da boa leitura.
Os momentos que deveriam ser dedicados à leitura são trocados por coisas quase inúteis à sua evolução, por apegar-se ao desculpismo, já que o tempo é escasso.
A nossa educação fica muito cara.
A natureza usa de meios drásticos para nos ensinar, por não encontrar outros, mais favoráveis e mais brandos.
A misericórdia, para muitos, se desgasta; e toma lugar a justiça, que faz lembrar os tempos de Moisés, em virtude da dureza dos corações.
A mediunidade é um dom que se beneficia com o progresso e o medianeiro deve fazer a sua parte, com prudência e esmero.
Tudo, bem feito, tem a marca da harmonia, que agrada a quem vê e sensibiliza a quem sente.
A cultura espiritualista não quer dizer cultura de universidade.
Quando as duas se unem na mesma dimensão, é muito agradável.
A mediunidade requer estudo, não foge à regra que se aplica às outras coisas, como a ciência, a filosofia e mesmo o conhecimento da religião.
A cultura é indispensável, em todos os ramos do saber.
Como se aprimorar sem conhecer?
É, pois, um contra-senso achar que a nossa consciência profunda basta, por si só.
Mesmo que exista nela tudo, escrito pela mão de Deus; mesmo que as leis ali se encontrem, com todas as suas ramificações, vibrando nas suas íntimas particularidades, em nenhum de nós poderá faltar o esforço próprio, na busca do conhecimento e do aprofundamento nas leis universais do Criador.
Se o que vem de dentro se faz presente para a realidade externa, o que existe fora desperta o que se encontra por dentro.
A mediunidade depende muito da cultura, é claro, sem, no entanto, escravizar-se a ela.
A cultura activa o Espírito, tornando-o capaz de compreender todas as coisas sem o estrago da arrogância ou do egoísmo.
O médium deve ser dado à leitura, assim como tem necessidade do alimento, todos os dias.
Quando ouvimos, da parte de um deles, dizer que lhe falta tempo para leituras, é mau sinal, é sinal de que as suas companhias são da mesma opinião.
Notam-se no Brasil inúmeros centros espíritas, e também no mundo todo, carentes de instrução.
Fazem-se reuniões sem se saber como fazê-las, e os benfeitores ficam lutando com inúmeras dificuldades para transmitir suas mensagens, pela falta de capacidade dos seus instrumentos.
Os canais, estando sujos pela ignorância, terão a água que passa por eles contaminadas pela mesma imundície.
Não podes reclamar da falta de livros e nem da falta de quem se disponha a expor as lições.
A literatura mediúnica é sobremaneira grandiosa, mostrando-nos os valores dessa filosofia que revive o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Tudo está sendo feito pelos luminares da eternidade; falta a parte dos homens, para se ajustarem nos desempenhos dos anjos, aprenderem a viver, a pensar e a falar do bem, a falar e escrever sobre o amor, e a exemplificar essas verdades imortais, que o coração pode sentir, pelas bênçãos de Deus.
As reuniões de carácter leviano, comummente, estão sempre cheias, e quando se reúnem para o estudo sério, para um aprendizado mais concreto, são poucos os que ali se congregam, quando deveria ser o contrário.
É de se notar que uma pessoa pede vários conselhos, às vezes, em uma mesa de reunião, esquecendo-se de que cada página de um livro constitui, no mínimo, uma orientação das melhores.
Isto prova que tal pessoa não está lendo, esquece o condicionamento da boa leitura.
Os momentos que deveriam ser dedicados à leitura são trocados por coisas quase inúteis à sua evolução, por apegar-se ao desculpismo, já que o tempo é escasso.
A nossa educação fica muito cara.
A natureza usa de meios drásticos para nos ensinar, por não encontrar outros, mais favoráveis e mais brandos.
A misericórdia, para muitos, se desgasta; e toma lugar a justiça, que faz lembrar os tempos de Moisés, em virtude da dureza dos corações.
A mediunidade é um dom que se beneficia com o progresso e o medianeiro deve fazer a sua parte, com prudência e esmero.
Tudo, bem feito, tem a marca da harmonia, que agrada a quem vê e sensibiliza a quem sente.
A cultura espiritualista não quer dizer cultura de universidade.
Quando as duas se unem na mesma dimensão, é muito agradável.
Ave sem Ninho- Mensagens : 126717
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Re: SEGURANÇA MEDIÚNICA - Miramez - João Nunes Maia
No entanto, se a vida te dificultou os conhecimentos do mundo, procura entender as leis espirituais, disseminadas, desde a acção do vírus, até os movimentos dos astros, e, destes, ao turbilhão cinético do ninho cósmico da criação de Deus.
Já vivemos dentro de uma grande escola universal.
Basta que tenhamos empenho e boa vontade, para aprendermos as lições.
Sentimo-nos mais à vontade para trabalhar junto aos homens de maturidade; e não com os homens de letras que se esqueceram do amor e que nem pensam no benefício da caridade.
Não é do nosso feitio fazer da literatura espírita uma ficção, mas apenas ser copista da realidade universal, porque tudo o que escrevemos e falamos já existe, desde a formação dos mundos.
São leis imutáveis, na eternidade do tempo e na infinidade do espaço, e é bom que todos saibam que apenas descortinamos o que já se conhecia.
Quando se diz que somente a verdade liberta, qual a responsabilidade decorrente de falarmos o que não é a verdade?
O nosso interesse é conduzir a alma aos primeiros degraus da escada, mas ela mesma é quem deve dar o primeiro passo e continuar a subir, num trabalho individual, que só depende de Deus e de quem se propõe a ascender.
Allan Kardec não se esqueceu de dialogar com os Espíritos, do que resultou esta frase:
"Amar e instruir".
Tal frase não deve ser esquecida por todos os homens, principalmente espíritas e médiuns.
A mediunidade pode desaparecer, quando o médium não se sentir à vontade no campo valioso da reforma dos homens e do bem da colectividade.
Quem ingressar na seara da Doutrina Espírita, procurando fugir dos acertos morais e da cultura espiritual, sem perceber, irá ficando às margens do caminho que, por vezes, os outros percorrem com facilidade.
Não custa nada.
Ao contrário: é de bom proveito, nas horas de descanso, dedicar-se à boa leitura.
Ela traz a alma para um clima de tranquilidade, que corresponde às necessidades de paz do coração.
A verdade é de carácter tranquilizante, desde que não despertemos prematuramente o que ainda dorme.
A mediunidade vem sendo aprimorada, para o bem da humanidade.
Quem a utiliza contrariamente, responderá pelos desastres cometidos.
Os explosivos foram idealizados para facilitar a construção de estradas, pontes, casas e outras coisas úteis.
Quem os usar para a morte, responderá pelo que faz.
Eis que esta é a lei de justiça, que funciona em toda a casa de Deus.
Estamos querendo atingir a intimidade dos médiuns em exercício.
Que eles compreendam e usem seus valores, na área que possam atingir.
As instruções são muitas, ao alcance de todos, e pedimos que não percam tempo em demandas, que não parem para críticas improfícuas e que não esmoreçam com os problemas do caminho.
Que se lembrem do que o Mestre nos disse:
" Aquele que perseverar até o fim, será salvo".
Persevera na limpidez da educação e, nesse esforço permanente, pelas vias da sabedoria, estarás dentro da cultura de que carece um bom médium.
Já vivemos dentro de uma grande escola universal.
Basta que tenhamos empenho e boa vontade, para aprendermos as lições.
Sentimo-nos mais à vontade para trabalhar junto aos homens de maturidade; e não com os homens de letras que se esqueceram do amor e que nem pensam no benefício da caridade.
Não é do nosso feitio fazer da literatura espírita uma ficção, mas apenas ser copista da realidade universal, porque tudo o que escrevemos e falamos já existe, desde a formação dos mundos.
São leis imutáveis, na eternidade do tempo e na infinidade do espaço, e é bom que todos saibam que apenas descortinamos o que já se conhecia.
Quando se diz que somente a verdade liberta, qual a responsabilidade decorrente de falarmos o que não é a verdade?
O nosso interesse é conduzir a alma aos primeiros degraus da escada, mas ela mesma é quem deve dar o primeiro passo e continuar a subir, num trabalho individual, que só depende de Deus e de quem se propõe a ascender.
Allan Kardec não se esqueceu de dialogar com os Espíritos, do que resultou esta frase:
"Amar e instruir".
Tal frase não deve ser esquecida por todos os homens, principalmente espíritas e médiuns.
A mediunidade pode desaparecer, quando o médium não se sentir à vontade no campo valioso da reforma dos homens e do bem da colectividade.
Quem ingressar na seara da Doutrina Espírita, procurando fugir dos acertos morais e da cultura espiritual, sem perceber, irá ficando às margens do caminho que, por vezes, os outros percorrem com facilidade.
Não custa nada.
Ao contrário: é de bom proveito, nas horas de descanso, dedicar-se à boa leitura.
Ela traz a alma para um clima de tranquilidade, que corresponde às necessidades de paz do coração.
A verdade é de carácter tranquilizante, desde que não despertemos prematuramente o que ainda dorme.
A mediunidade vem sendo aprimorada, para o bem da humanidade.
Quem a utiliza contrariamente, responderá pelos desastres cometidos.
Os explosivos foram idealizados para facilitar a construção de estradas, pontes, casas e outras coisas úteis.
Quem os usar para a morte, responderá pelo que faz.
Eis que esta é a lei de justiça, que funciona em toda a casa de Deus.
Estamos querendo atingir a intimidade dos médiuns em exercício.
Que eles compreendam e usem seus valores, na área que possam atingir.
As instruções são muitas, ao alcance de todos, e pedimos que não percam tempo em demandas, que não parem para críticas improfícuas e que não esmoreçam com os problemas do caminho.
Que se lembrem do que o Mestre nos disse:
" Aquele que perseverar até o fim, será salvo".
Persevera na limpidez da educação e, nesse esforço permanente, pelas vias da sabedoria, estarás dentro da cultura de que carece um bom médium.
Ave sem Ninho- Mensagens : 126717
Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Página 1 de 5 • 1, 2, 3, 4, 5
Tópicos semelhantes
» MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia
» Máximas de Luz - Miramez - João Nunes Maia
» SAÚDE - Miramez - João Nunes Maia
» CRISTOS - Miramez / João Nunes Maia
» HORIZONTES DA FALA - Miramez - João Nunes Maia
» Máximas de Luz - Miramez - João Nunes Maia
» SAÚDE - Miramez - João Nunes Maia
» CRISTOS - Miramez / João Nunes Maia
» HORIZONTES DA FALA - Miramez - João Nunes Maia
Página 1 de 5
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos