LUZ ESPÍRITA
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MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia

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Mensagem  Ave sem Ninho 12/3/2019, 23:11

São sábios por que não ignoram mais as leis que orientam e dirigem os seres humanos.
Rebuscam e encontram, no próprio passado, essas leis, já que passaram pelos mesmos processos.
Quando Jesus nos convoca para uma missão, nosso esforço deverá ser, sempre, menor do que aquilo que poderíamos fazer, deixando que, de nossa parte, façamos
um acréscimo, em gratidão Àquele que nos serviu desde o princípio.
Aos médiuns foi dada uma tarefa muito grande de sustentar a vida de muitos fenómenos espirituais, de acreditar e fazer os outros crerem na existência da alma depois do túmulo, de não ter dúvidas na reencarnação, de manter sempre com fidelidade a comunicação entre os dois mundos, persistindo nisto até o fim do nosso mandato.
E ainda mais: de nos esforçarmos, todos os dias, para manter uma linha de conduta compatível com o Evangelho.
E é bom quedemos essa alegria aos céus, fazendo mais do que a nossa consciência pede, no exemplo fecundo de todos os preceitos que correspondem ao amor.
Porque, quando deixamos de nos envaidecer pelo pouco que sabemos, aí é que começamos a respirar a atmosfera dos santos.
Então, podemos ouvir, com tranquilidade, o pedido do apóstolo, leito a Filémon, como se a nós se dirigisse:
"Certo como estou, da tua obediência, eu te escrevo, sabendo que fareis mais do que eu estou pedindo".
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Mensagem  Ave sem Ninho 12/3/2019, 23:11

NECESSIDADE DOS MÉDIUNS
"O que, porém, vos digo, digo a todos: Vigiar'
Marcos — Cap. 13, v. 37

O medianeiro tem muitas necessidades e, dentre elas, destacamos a de policiar seus pensamentos, palavras e actos, para que eles não sirvam de escândalos.
Todo esforço que se faz para a harmonia da vida, é mais vida que desfrutamos na vida de Deus. Um médium diligente cria na sua mente como que uma peneira espiritual, por onde filtra o raciocínio e os sentimentos, para que, a essa altura, a boca já fique resguardada, tanto quanto a vista e os ouvidos.
Jesus recomenda a oração, mas não Se esqueceu de nos mostrar as necessidades da vigilância.
Como sempre, vamos expor um tópico do Evangelho, que encerra profunda lição.
Ei-lo: "Simão, Simão, eis que Satanás vos reclamou para vos peneirar como trigo".
(Lucas, Cap. 22, v. 31).
O espírito do mal, como vulgarmente é chamado, ia se aproximar das faculdades do apóstolo e insuflar nele ideias contrárias aos preceitos do Cristo, com permissão da luz sem que a sombra soubesse, para testar as qualidades do pescador, e ele próprio chegar à conclusão de até onde sua vigilância suportaria os convites extravagantes.
Qual o médium que pode se sentir seguro da doutrina que ajuda a difundir, se não passou por sérios problemas, se não conheceu as dificuldades da vida, se não luta por sua auto-educação?
Todos nós temos de passar pela peneira de Satanás, que representa todos os contrários, e pelo balanço das mãos que nos perseguem e caluniam.
No impacto das nossas deficiências com a luz do amor e da caridade, é que somos escolhidos como apóstolos do Mestre.
Vigiar é dever de todos, em quaisquer trabalhos; porém, é arte difícil.
Se vigiamos em demasia, a imperceptível desconfiança chega, sem que a percebamos, e passamos a sofrer as consequências dos tormentos das indecisões.
Médiuns!
Não penseis, já que o Evangelho apresenta em toda a sua urdidura uma simplicidade incomparável, que ele é fácil de ser entendido.
Pelo contrário, é um monumento literário de engenhosa estrutura.
A sua singeleza proporciona facilidade de decorar; no entanto, memorar não é conhecer a essência das ideias,
É repetir os textos que vêm e mente, sem participação da inteligência.
Mesmo assim, não queremos julgar quem quer que seja; apenas usamos o assunto para trabalhar no ideal da vigilância, que não deve passar a ser imprudência.
Já falamos, em muitas mensagens na educação dos médiuns.
Quando usarem a palavra, mesmo que escapulam alguns pensamentos que possam servir de ofensa a quem os ouve, devem levar em conta a necessidade de peneirarem as emoções, para que as ideias não se transformem em sons audíveis aos que os observam, magoando-os, por invigilância, quando o intuito primeiro seria o de exemplificar o amor.
Se o primeiro chamado de Jesus é para a oração, o sensitivo de bom senso deve ser obstinado na prece, sem que ela fanatize os seus valores.
Deve estender sua súplica dentro de regras que a sabedoria computa; fugir do abuso e de repetições sem proveito; entregar sua mente à oração, com a consciência sublimada no amor.
Compreender como esgotar as energias gastas do seu mundo, como abrir as comportas para o Suprimento Maior, assimilando fluidos imponderáveis e transformando-os em vida, para si e para a humanidade.
Muitos oram, porém poucos sabem como fazê-lo.
Voltamos às necessidades dos médiuns, mas não somos nós que falamos, e sim o apóstolo, na influência do Cristo:
"O que, porém, vos digo, digo a todos: Vigiai".
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Mensagem  Ave sem Ninho 12/3/2019, 23:11

DESDOBRAMENTO MEDIÚNICO
"Tendo eu voltado para Jerusalém, enquanto orava no templo, sobreveio-me um êxtase".
Atos — Cap. 22, v. 17

A saída do corpo astral do médium, ou perispírito, é um dom em que muito poucos atingem a consciência, ou seja, conseguir efectuar viagens astrais conscientes é direito de poucos.
Acreditamos que no futuro todos venham a fazer essas viagens, com maior ou menor intensidade, de acordo com o desenvolvimento que possuírem.
A experiência é individual e não cabe a um fazer com que o outro acredite, sem que experimente as mesmas sensações; para cada um há a sua hora.
O sensitivo adestrado nesse trabalho espiritual compreende que o mesmo se faz com mais facilidade e segurança no clima da oração.
A prece elevada afrouxa os laços que prendem a alma ao corpo, facilitando assim, para a prisioneira, um passeio em corpo fluídico, que denominam de viagens astrais, como acima já referimos, desde que tenha o dom aflorado.
Todo o cuidado é pouco, nesse exercício espiritual.
Não aconselhamos, às criaturas, seja qual for a posição espiritual que ocupem, por mais compreensão que tenham das leis que prendem o espírito ao corpo, que forcem urna saída astral.
Ainda mais que, se não for natural a saída, ela não trará uma visão agradável, por faltarem, quase sempre, os mestres, nessa operação, que acompanhem o candidato por eles adestrado.
A viagem astral é ainda um mistério no meio humano, e ainda continuará a sê-lo, por muito tempo, em benefício da própria humanidade.
O sono é uma amostra do que pode ser um desdobramento consciente.
Já vos esforçastes para perceber, no silêncio da noite, a hora em que dormis?
Se não, fazei uma experiência, e notareis que a vossa intromissão atrapalhará o vosso descanso, e não dormireis, enquanto não vos desinteressardes por isso.
Daí é que vem o nosso conselho, extraído de longas experiências: quando tiverdes dom, deixai-vos guiar pela naturalidade.
Ainda mais: deveis preparar o coração no serviço da caridade, onde o Evangelho desenvolve, na sua mais alta feição, a solidariedade humana.
A obstinação na caridade promete um alcance maior à alma, para tornar-se livre, em todas as direcções.
Se o mundo nos impulsiona para a libertação por fora, a consciência em Cristo grita pela liberdade por dentro.
E é essa harmonia interior que coloca o encarnado de certa forma livre, porque, mesmo preso aos liames da carne, tem consciência de que ela é uma simples veste, e de que os próprios sonhos poderão se transformar em viagens astrais, oferecendo um acervo enorme de conhecimentos do mundo espiritual.
Não é muito aconselhável prender a vossa atenção somente em desdobramentos mediúnicos.
Analisai a vossa missão como médium, e vê-de vossos deveres diante dos que sofrem.
Tereis de persuadir a vós mesmos, no tocante ao bem, se quiserdes assegurar o vosso equilíbrio mediúnico, seja ele qual for.
A mediunidade de cura, quando orientada pela caridade cristã, toma a forma de amor, no meio dos homens, distribuindo esperança e restabelecendo o equilíbrio, introjectando, nos sofredores, o próprio Cristo, a lhes dizer:
"A paz seja convosco".
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Mensagem  Ave sem Ninho 12/3/2019, 23:12

Médiuns!
Se porventura aparecerem no vosso caminho homens que não pertençam à vossa fé, mas que apontam algum erro na vossa conduta, erro que a vossa consciência não conseguiu prevenir-vos, desligai a instalação que favorece o ódio na vossa mente, analisai, esperai, meditai, e segui esta instrução de Filipenses, capítulo 2, versículo 29:
"Recebei-o, pois, no Senhor, com toda a alegria, e honrai sempre a homens como esses".
Assim estareis desdobrando-vos sempre para a verdade, e elevando, cada vez mais a vossa posição perante os vossos compromissos, para com Deus e Jesus.
O medianeiro não deve ajudar as criaturas pelos bens que elas possuam ou posição que ocupem, mas envolver-se no amor que iguala os seres, e apoiar-se na caridade dignificada, que não escolhe a quem abençoa.
Lembrai-vos de que todo êxtase de felicidade provém da consciência que vibra na paz de Deus.
*Tendo eu voltado para Jerusalém, enquanto orava no templo, sobreveio-me um êxtase".
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Mensagem  Ave sem Ninho 12/3/2019, 23:12

RECEITUÁRIO MEDIÚNICO
"Afluía também muita 'gente das cidades vizinhas a Jerusalém, levando doentes e atormentados de espíritos imundos, os quais eram todos curados".
Actos — Cap. 5, v. 16

O médium receitista deve saber que ele não passa de um simples instrumento nas mãos hábeis dos benfeitores espirituais.
E se, porventura, alguém se curar dos seus males por seu intermédio, ele deve transferir imediatamente para Deus toda e qualquer gratidão dos beneficiados, arrancando, pela raiz, todo impulso de vaidade que começar a nascer das sementes dos admiradores.
E quando impuser suas mãos em enfermos, restabelecendo-lhes o equilíbrio orgânico e espiritual, não deve se louvar de boca própria, mas procurar esquecer o benefício surgido por seu intermédio.
E bom que se lembre de quantos o estão ajudando nessa operação cristã.
O sensitivo receitista não deve se antepor aos conselhos dos médicos.
Eles também trabalham na mesma causa; são dois ideais que se completam, quando o amor se estende aos dois caminhos.
O receituário mediu- nico não veio substituir a receita médica, mas ajudar os terapeutas da Terra a aliviarem os enfermos do mundo.
Seria impossível que, com a indicação de certos e simples medicamentos, pudéssemos colocar em dúvida a medicina oficial, pois a nossa intenção é justamente o contrário.
Os enfermos, conscientes da comunicação dos espíritos, passam a crer na mediunidade de cura dos próprios médicos, nas inspirações dos mesmos na hora em que se dispõem ao tratamento de doentes.
Os videntes poderão confirmar o que falamos, bem como os doutores de maior sensibilidade, que não queiram negar as suas próprias experiências.
A verdade ficará de pé, queiramos ou não.
O tempo se encarregará de difundi-la, por processos ignorados pelos homens.
Se a religião caminha verticalmente para o espírito, à filosofia não tem outro roteiro, nem a ciência.
É por essas e outras coisas similares que os sábios não discutem, os santos não contendem e os místicos impõem as suas convicções.
E é justamente o que o médium deve fazer:
caminhar nas trilhas dos grandes benfeitores da Humanidade.
Os doutores não têm nada a temer quanto e indicação de remédios pelas vias mediúnicas, pois as multidões que se comprimem nas casas espíritas quase sempre não dispõem de recursos para pagar receitas e comprar xaropes.
Portanto, os médiuns não se constituem em adversários, e sim, companheiros.
Jamais tiramos o direito que o diploma confere, de curar enfermos, exigindo um preço.
Entretanto, pedimos que não nos impeçam de fazer o mesmo no tocante à cura, considerando que damos sem exigências e trabalhamos no alívio dos doentes sem o vírus do fanatismo.
A vigilância de todas as associações médicas do mundo é respeitável, impedindo, desse modo, que a ignorância se multiplique em mistificação, iludindo as almas de boa fé.
Entretanto, pedimos a todos os missionários e discípulos de Hipócrates que não desdenhem os verdadeiros discípulos de Jesus, nem os impeçam de fazer o bem.
O receituário mediúnico pode ser um grito de clemência para que os homens não sejam hipnotizados pelo ouro.
É um grito de fraternidade dos céus para que a ciência da Terra se abrace com a ciência do espírito.
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Mensagem  Ave sem Ninho 12/3/2019, 23:12

Se a nossa fala parece de difícil compreensão, eis o que poderemos acrescentar, retirando de Mateus, capítulo 11, versículo 15:
"Quem tem ouvidos, ouça!"
Médiuns!
Vê-de as vossas responsabilidades diante dos que padecem.
Se sois médiuns de cura e afluem ao vosso encontro milhares e milhares de pessoas, não esqueçais da vossa conduta, sê-de os primeiros a serem educados, e imponde a vós mesmos a disciplina.
E se o engano dos homens vos colocar em dúvida, se a perseguição for o vosso salário na Terra, se os que se curarem se voltarem contra vós, não mudeis a vossa opinião acerca do Cristo.
Tende-O sempre como Mestre que vos acompanha, com o maior amor.
Sê-de mais humildes, mais prestativos e nunca vos esqueçais da esperança no Senhor, que assim se expressava para os discípulos em dificuldades:
"Aquele que perseverar até o fim será salvo".
E não pareis de atender com amor e pelo amor, aqueles que vêm procurar-Vos.
"Afluía também muita gente das cidades vizinhas a Jerusalém, levando doentes e atormentados de espíritos imundos, os quais eram todos curados".
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Mensagem  Ave sem Ninho 12/3/2019, 23:12

CONSELHOS
"Agora vos digo: Dai de mão a estes homens, deixai-os; porque se este conselho ou esta obra vem de homens, perecerá".
Atos — Cap. 5, v. 38

Não vos preocupeis, de certa forma, com a conduta alheia, pois somente o que é bom ficará de pé.
Dar conselhos a esmo é desconhecer os direitos dos outros.
Cada pessoa vive em uma dimensão de vida, com seres e coisas diferentes da sua.
Todo conselheiro irreverente é o mais necessitado, pois fechou os olhos em relação a si mesmo.
Saí do vosso mundo e procurai intrometer-vos na vida alheia, e o resultado disso será o ódio, que distancia as criaturas e, nesse caso, retarda o perdão.
Se alguém está na posição de sempre ser solicitado a dar conselhos, que seja precavido com o que vai falar, que meça as palavras, de modo que a brandura envolva todos os assuntos e, se possível, que prepare o ouvinte, para que ele mesmo
se inspire na solução que lhe seja mais agradável.
0 mundo de uma alma, e suas necessidades, é mais conhecido por ela mesma.
E para conhecê-la mais ou menos, é indispensável que se viva com ela muito tempo, e que se tenha um dom de análise muito profundo.
A melhor fonte de conselhos são os livros, e principal mente os que são organizados objectivando a educação das criaturas, porquanto o leitor não encontra imposição e, além disso, selecciona na leitura, consciente e inconscientemente, o de que mais necessita, sem discussão e sem revolta.
Caso não aceite nada do convite feito em silêncio, não há quem o julgue por sua atitude.
Se insistirdes em aconselhar, ouvi esta advertência:
quem aconselha deve estar muito seguro da sua opinião, pois em muitos casos, o ouvinte é que está com a razão.
É certo que o livro representa um turbilhão de conselhos, seleccionados por um turbilhão de problemas.
No entanto, não aparece, frente a frente, o conselheiro.
Ele expõe uma colecção de opiniões para que o necessitado escolha aquilo que mais lhe convém.
Não estamos indo para nenhum extremo.
Há pessoas cuja sensatez no falar e bom senso nas atitudes, nos indicam caminhos excelentes.
Todavia, a raridade desses homens é tamanha, que parece não existirem.
A nossa preocupação maior deve ser com relação aos nossos actos diante dos outros.
Fazer sempre uma auto-análise, rabiscando em uma agenda o que deve ser suprimido nas nossas atitudes, e não deixar para depois o que se pode fazer hoje.
Quando se trata de médiuns, o caso é mais grave, por envolver uma doutrina que se enraíza nas leis naturais da vida.
Se vos agrada responder aos outros, quanto a orientações, é bom que não esqueçais que a melhor maneira é pelo exemplo, que, às vezes, parece não ser notado pelos nossos semelhantes — mas como nos enganamos!
A voz da vivência tem um tom muito mais alto e uma profundidade muito maior para a alma.
Meus filhos, a mediunidade é, por assim dizer, um apostolado.
Porém, esquecei o fanatismo, que veda os vossos olhos, impedindo-vos de ver coisas, igualmente maravilhosas, a provirem dos vossos semelhantes. Se existem outros sistemas religiosos, certamente é vontade de quem pode mais.
Não desdenheis; segui a vossa fé e procurai aperfeiçoar as qualidades que ela vos expõe.
Analisai com cuidado esta fala de Gamaliel, quando a fé cristã era nascente, e na hora em que os discípulos de Cristo iam ser lapidados, por ordem dos sacerdotes e por ignorância dos fariseus:
"Agora vos digo:
Dai de mão a esses homens, e deixai-os; porque se este conselho ou esta obra vem de homens, perecerá
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Mensagem  Ave sem Ninho 12/3/2019, 23:13

O MÉDIUM E O SONO
"Pedro e seus companheiros achavam-se premidos de sono; mas, conservando-se acordados, viram a sua glória e os dois varões que com eles estavam"
Lucas — Cap. 9, v. 32

Mediunidade e sono são dois estados que se interligam por naturezas semelhantes.
Somos sempre premidos pelo sono na função mediúnica.
Afaste-se um pouco o espírito encarnado do comando físico, para que o comunicante se aposse de certas faculdades e transmita, com segurança, a mensagem que o seu dever impulsiona.
No caso acima exposto, Pedro, João e Tiago, no Monte Tabor, entraram em transe, emprestando fluidos que correspondessem às materializações de Moisés e Elias, sob a orientação do próprio Jesus, que possuía todas as qualidades espirituais que os fatos requeressem, que os apóstolos, em, transe, tiveram a visão dos dois espíritos missionários, classificados no velho Testamento.
O sono, de certo modo, não deixa de ser uma faculdade em despertamento gradativo nas plantas, nos animais e nos homens.
Ele se faz presente no intercâmbio mediúnico, mas a sintonia do espírito-guia com o seu intermediário depende muito, também, de outros factores.
E quando se trata de mediunidade cristã, a base é o amor, que se divide ao infinito, na escala imensurável da caridade.
Outro factor importante é a educação evangélica, que se adquire no exercício da própria vida missionária.
O exercício mediúnico e o sono estão alinhavados um ao outro, mas não podeis entregar vossas faculdades, em reuniões, a todos os visitantes, sem primeiro examinar suas atitudes, seus fluidos, e sua posição diante da doutrina organizada por Jesus.
Não é porque dormimos nas comunicações, ou somos levemente tocados pelo sono, que a responsabilidade desaparece.
Vigiar e orar ainda são as melhores armas para um bom sensitivo.
É certo que somos instrumentos na função da mediunidade, mas não inconscientes totalmente, a ponto de não poder vigiar a nossa própria casa física.
Distanciemo-nos, o mais que pudermos, das ilusões, que se aninham com mentiras.
O médium nunca deve simular ocorrências, por correr o perigo de iludir, com o passar do tempo, a si mesmo.
O sono que não tem a ver com a mediunidade, fundamentada nos ensinos de Allan Kardec, é o sono da ignorância, que propicia o comércio das faculdades mediúnicas.
E o sono da inércia, que reflecte a vaidade deliberada, da vingança, da maledicência.
É o de quando o medianeiro quer dormir, por conta dele mesmo, na imprudência, na brutalidade, na arrogância, na imposição, na exigência, no mexerico,
É O de quando ele quer dormir, para esquecer a conduta e a disciplina evangélicas.
Esses são estados de sono que nada têm com o sono sublimado da escola de Cristo, que nos dignifica, pela própria natureza.
A Doutrina dos Espíritos dá aos sonhos uma interpretação diferente das registadas nos dicionários, mostrando ângulos da sua realidade, extraindo, das teorias firmadas há milénios, a luz para o futuro.
E muitos se convertem, pela clareza dos raciocínios e pelas suas próprias experiências, no transcurso dos sonhos, aceitando, por deduções e lembranças, que existe uma alma dentro do corpo, e que essa pode se libertar, parcialmente, pelo sono; e totalmente, depois do túmulo.
Com a evolução da humanidade, o sono vai mudar, de inconsciente, de duvidoso, de interpretações difíceis, para a realidade, para viagens astrais inteiramente conscientes, ganhando, com isso, o espírito, uma dimensão imensurável, por deixar de morrer, por algum tempo, nas vinte e quatro horas.
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Mensagem  Ave sem Ninho 12/3/2019, 23:13

A lucidez vai ser total, quando o espírito estiver livre do corpo.
Essa vai ser uma faculdade de domínio colectivo, e significa uma abertura da felicidade, para outros alcances da paz.
E sabeis quem está nos ensinando, para chegarmos até esse estado?
O Cristo, pelas mãos do tempo.
E se já sabemos disso, ajudemos a nós mesmos, convertendo-nos ao Senhor, pelo muito que Ele nos oferece, através dos preceitos evangélicos.
Mesmo que o mundo nos pressione ao sono negativo, esforcemo-nos para ficar acordados e presenciar as belezas da vida, com Jesus.
"Pedro e seus companheiros achavam-se premidos de sono; mas, conservando-se acordados, viram a sua glória e os dois varões que com ele estavam".
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Mensagem  Ave sem Ninho 12/3/2019, 23:13

O MÉDIUM E O ESPIRITISMO
"Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós".
João — Cap. 14, v. 18

A volta de Jesus, mencionada no versículo acima, dá-nos a entender variadas maneiras pelas quais o Mestre desce à Terra.
Os espíritas, afirmamos que a Doutrina Espírita é Jesus voltando, esplendendo na renovação dos conceitos cristãos.
E o raciocínio nos impulsiona a dizer que o novo estímulo evangélico é capaz de despertar, nos corações, o Cristo interno, aquele que ficará connosco eternamente.
Essa é a versão mais elevada da volta do Cristo.
A volta de Jesus é feita por vias internas, e o Espiritismo se constitui num dos instrumentos, como o despertar de algo mais acima da razão.
Ê uma luz que acorda a intimidade de cada um, como se fosse o Mestre abrindo os braços no centro da consciência, no domínio de todas as qualidades espirituais da alma; é novo dom que se aprimora, na escola do tempo, sob a égide do Grande Senhor.
Eis a volta d'Ele, nas nuvens dos pensamentos.
Por esse método, o Cristo poderá ser muito mais visível do que em matéria palpável.
Poderá nos proporcionar maior felicidade, porque é nosso, e ficará para sempre connosco, porque nós nos tornamos, pelos processos evolutivos, espíritos livres, na dinâmica da verdade.
O médium, quando reconhece a solicitude do amor, quando a caridade faz parte do seu coração, sem que esse coração se iluda com a usura, enriquece sua mediunidade e ela abrirá as portas para um turbilhão de forças novas, pelas quais o Cristo aparecerá, como transformador do mundo íntimo.
As coisas de fora valem muito, quando bem endereçadas, para despertar as coisas de dentro.
E dentro desta luz que nos circunda, gerada pelo que somos, poderemos repetir o que o Evangelho afirma, em Filipenses, capítulo 4, versículo 13:
'Tudo posso naquele que me fortalece".
0 homem que começou a conhecer a si mesmo e que frequenta a escola da verdade mais acentuada, vai deixando de alimentar ilusões, como a de ficar esperando chegar à Terra, sobre as nuvens, o Cristo.
Apoiando-se no princípio da fé que desconhece a razão, há de sofrer as decepções que a própria ignorância cultiva.
O Cristo nunca nos deixará órfãos, mas, para tanto, não é preciso voltar ao planeta, fisicamente, pois Ele tem maior domínio sobre nós, quando livre das contingências da matéria.
A Sua mente é um elo poderoso, ligado a Deus, e ao qual todos nós, que viajamos no barco terreno, estamos igualmente ligados.
Bastando que Ele queira, lançar-se-ão ideias de renovações sobre a Humanidade.
E os Seus agentes, mais perto de nós outros, transformarão essas ideias em realidade, na sequência que suporta a evolução terrena.
O progresso na Terra é comandado por Jesus, e Ele nunca teve pressa, mas faz se mantenha a marcha estabelecida pela lei.
O que faltava à Humanidade, e que veio na hora prevista, foi o Evangelho, para que tivéssemos onde apoiar o senso de equilíbrio e se nos aflorasse a consciência das coisas que deveríamos escolher.
O médium deve sopesar todas as ideias que porventura surgirem em sua mente, e filtrá-las, em harmonia com os preceitos do Cristo.
Eis aí o valor dos Seus ensinos.
Diante desse esforço, o Mestre voltará, dentro da nossa consciência, para que não fiquemos órfãos.
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Mensagem  Ave sem Ninho 13/3/2019, 22:42

O Cristo verdadeiramente está voltando, por intermédio da Doutrina Espírita, para os espíritas que, ao despertarem para a luz, acordam a divindade em si, e a presença do Mestre torna-se permanente.
Quase sempre, nas nossas mensagens, deixamos algo para que o leitor complete, usando os seus próprios conhecimentos.
Deixai, meus filhos, a vida falar dentro de vós, por vós, e para vós.
O mistério nunca se acaba para nós; ele é igual à esperança: se deixar de existir, poderá desaparecer a alegria.
Alimentai esta verdade, que nós vos ajudaremos no cumprimento desta maravilhosa profecia:
"Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós".
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Mensagem  Ave sem Ninho 13/3/2019, 22:42

O MÉDIUM E O FIM DOS TEMPOS
"Estai vós de sobreaviso; tudo vos tenho predito".
Marcos — Cap. 13, v. 23

Fim dos tempos não quer dizer fim das coisas, o nada; no nosso entender, é fim dos "tempos maus",
É um estágio evolutivo da humanidade que vai terminar, no fechamento deste ciclo, para começar outro, mais agradável, onde o Cristo estará mais presente, como Mestre dos mestres.
Tudo, verdadeiramente, está previsto, tanto na lei quanto nos livros sagrados que guiam os homens para o bem, há milhares de anos.
Na escala evolutiva em que se encontram os povos da Terra, não poderão receber a paz sem que haja, em primeiro lugar, os conflitos, pois isso faz parte do crescimento espiritual, e o mais significativo marco desse crescimento está próximo a acontecer.
Contudo, não nos aflige a notícia, porque atrás de tudo se encontra Cristo, em nome de Deus, guiando-nos para a verdadeira paz.
O médium que se impressiona com o que poderá vir a acontecer, e o transmite aos outros, deixando, no que fala, a insegurança, a dúvida, o medo, fazendo com que se pense que existe a injustiça, está em sintonia com fontes duvidosas e acaba simulando coisas que não vão existir, e perturbando o ambiente em que ele mesmo respira.
O medianeiro nunca deve se esquecer disso:
a gentileza deve acompanhar as suas conversações, estruturando assim, as comunicações, a instrução evangélica, quando for chegado o tempo certo, e a evangelização, acompanhada pelo vernáculo da cortesia.
O sensitivo optimista, cheio de confiança e que não deixa de pensar e fazer a caridade, abre, em tomo de si e dentro do coração, predisposição para ir ao encontro dos benfeitores da humanidade.
E, sob suas influências ficará mais difícil que o médium pise em falso, nas estradas do mundo.
Os aparelhos mediúnicos que servem, ou pretendem servir, aos espíritos superiores, têm de se esforçar para competir com os mesmos na linha evolutiva por eles ocupada, sem deixar que a sua pretensão se transforme em vaidade.
Devem, bem ao contrário, revestirem de humildade todo exercício de aprimoramento, e caminharem com segurança nas direcções traçadas pelos missionários do Cristo; serem bons, por amarem a bondade; justos, por amarem a justiça; trabalhadores, por se alegrarem com o progresso; ajudarem a quem quer que seja, por encontrarem na fraternidade um dos mais felizes gestos na Terra.
0 médium, quando não aprendeu ainda a conversar sobre as coisas que haverão de acontecer, com simplicidade e segurança, deve suprimir esse assunto.
Há tantas coisas a fazer, de alegria, de esperança, com as quais deveremos encher os corações sofredores
Esqueçamos a morte, que está perdendo terreno entre os homens, e semeemos a vida.
O medianeiro deve aventar boas ideias, onde quer que esteja.
A sua missão mais engenhosa, como alquimista, são as transmutações de valores: fazer com que o medo se transforme em coragem, a guerra em paz, a dúvida em fé, a vingança em perdão e o ódio em amor.
Não negar um sorriso aos tristes, e ainda mais, deixar que a alegria acompanhe a força espiritual, que aprendeu a acumular na implosão do amor.
Ao entrar em contacto com as pessoas que o procuram, deve ouvi-las com atenção e, sempre que possa, indicar livros que melhorem suas vibrações, porquanto, com as leituras, elas ficarão mais propensas ao bem e com mais facilidade de entenderem os convites para determinadas mudanças, no reino da mente.
A cura verdadeira é aquela que começa por dentro da pessoa, onde o esforço próprio seja o agente mais próximo.
Não resta dúvida que Deus nos ajuda de muitos modos, porém, depois de todas as assistências, espera que abramos os nossos próprios olhos, que encetemos os primeiros passos, que solfejemos as primeiras notas.
Para um bom entendedor, um pingo é letra, uma vírgula é uma frase, uma exclamação é um livro.
E o estudante da verdade não pode dizer:
"Ah!... eu não sabia disso!"
"Estai vós de sobreaviso; tudo vos tenho predito
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Mensagem  Ave sem Ninho 13/3/2019, 22:42

SERIEDADE DO SENSITIVO
"Tudo faço por causa do Evangelho, com o fim de me tornar cooperador com ele".
I Coríntios — Cap. 9, v. 23

0 sensitivo amante da verdade deve abster-se de afirmações mescladas de ilusões; quanto mais resguardo no enunciado, mais valor terá a sua presença.
Os dons mediúnicos são instrumentos divinos, cuja aplicação requer direcções seguras, e onde o Evangelho de Jesus constitui o melhor instrutor, com a disciplina nos levando à conscientização dos nossos deveres.
A mediunidade educada é uma força poderosa na difusão dos ensinos do Cristo, porque revive a sua época com todo fulgor.
Os médiuns são homens diferentes?
São os escolhidos dentre os outros?
São perguntas generalizadas em meio das conversações sobre a Doutrina Espírita.
Entretanto, sem nenhum fundamento, pois eles são pessoas comuns, que respiram o mesmo ar, que comem, bebem e lutam para se libertarem, como todos os outros.
Os médiuns são almas com os mesmos dons que os seus semelhantes possuem, porém, mais ou menos aflorados.
Seus dons são, por assim dizer, ferramentas espirituais colocadas em suas mãos, para que eles trabalhem mais conscientemente na lavoura do bem.
E as perguntas continuam:
São espíritos mais evoluídos?
É preciso que tenhamos por eles um respeito maior?
Nada disso. São espíritos nos mesmos processos evolutivos, com os mesmos direitos e deveres que todos os outros; existem médiuns de todas as categorias.
Quanto ao respeito, não é preciso que falemos, pois deve existir entre todos os seres humanos, porquanto somos irmãos, tendo Deus como Pai.
E, acima de tudo, somos todos, sem excepção, médiuns.
Fora da mediunidade, nos moldes que compreendemos, não poderia existir vida.
Os intercâmbios são factos, impulsos de Deus para sustentar a criação.
Desde a vida nuclear aos balanços das galáxias no ninho cósmico, e destes a Deus, tudo se comunica, as trocas são permanentes; essa é a missão do amor.
É imperioso que os médiuns tudo façam na ordem do bem, por causa da lei implícita no Evangelho.
E aqui repetimos um dos seus fragmentos, em Romanos — capítulo 12, versículo 14:
"Abençoai aos que vos perseguem, abençoai e não amaldiçoeis".
Abençoar é compreender a todos, é fazer a caridade com todo amor, sem que a exigência mude a posição da nossa consciência, que deve sempre atentar para a benevolência, que só se faz com justiça.
Depois, a frequência dos nossos esforços criará uma nova dinâmica íntima, e tudo faremos com amor e por amor.
Se queremos ser cooperadores do Evangelho, cumpre-nos uma tarefa excelente, mas que pede dedicação, em todos os sentidos: servir pela alegria de ser útil.
Daí parte uma série de programas que a sociologia cristã nos propõe, como estes que aqui seguem, como amostras:
— Esquecer o afecto aos outros é nos distanciarmos dos espíritos superiores, pois a afabilidade sempre foi a fragrância dos companheiros fieis de Jesus.
— A mediunidade nos traz muita alegria, quando ela não se desvia da orientação do Cristo.
- A seriedade na aplicação da mediunidade interessa aos espíritos de alta posição espiritual.
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Mensagem  Ave sem Ninho 13/3/2019, 22:43

— Nunca nos deixemos envolver pelo comércio, pois as coisas espirituais não são mercadorias à venda.
— Todo cuidado é pouco, para que não nos sintamos influenciados por pessoas de má índole, que desejam que o médium faça as suas vontades, apoiando suas ideias, que não condizem com as boas maneiras evangélicas.
— Mesmo que estejamos presos a alguns irmãos, pela sua generosidade a nosso favor, lembremo-nos de que a doutrina de Jesus não se prende a benefícios particulares.
Ela é uma força beneficente, mais que o sol e a chuva, mais que o ar e as estrelas; é Deus nos convidando para amar.
A sinceridade dos nossos compromissos para com ela é valiosíssima.
— A mediunidade é o talento que a misericórdia do Pai Celestial colocou em nossas mãos espirituais, para que elas possam servir sem a interrupção do egoísmo e, nesse ritmo infinito do bem, possamos dizer as mesmas palavras de Paulo, aos Coríntios:
"Tudo faço por causa do Evangelho, com o fim de me tornar cooperador com ele"
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Mensagem  Ave sem Ninho 13/3/2019, 22:43

O ALCANCE MEDIÚNICO
[i]"Como não será de maior glória o ministério do Espírito?"[/]
11 Coríntios — Cap. 3, v. 8

0 alcance mediúnico nos dá uma visão maior dos mistérios do espírito.
Abre as portas de um entendimento mais lúcido, que qualifica a vida como um tesouro incomparável, e faz desaparecer a morte, metamorfoseando-a em diversos caminhos para a luz.
Se o conhecimento do corpo nos fascina a todos, quanto, e muito mais, o do espírito.
Conhecer deve ser a nossa urgência, como alunos na grande escola de Cristo.
A mediunidade se nos apresenta com uma força poderosa, que estimula a inteligência em todas as direcções, clareia as deduções, amplia todos os sentimentos.
Mas espera que o intelecto lhes dê segurança e que o coração lhe oriente os voos nos altiplanos da vida.
Allan Kardec traça o roteiro, na influência do Cristo, para todos os médiuns de todos os tempos, que lhe sucederam em todas as gerações, em duas frases
apenas: instruir e amar.
O que a mediunidade pode alcançar sem a instrução?
O conhecimento é a chave com a qual poderemos atingir a pedra filosofal.
Um ministro de qualquer saber é obrigado a saber mais, a ter um alcance maior que todos os que o ouvem, para que sua missão possa dar maior glória, assimilar a ciência, e fazer dela uma lente de grande profundidade, explicando a religião em espírito e verdade.
Deverá conhecer, igualmente, a filosofia, usar todos os meios lícitos da palavra, da escrita e dos dons que possui, para que o Evangelho seja conhecido, no seu maior fulgor.
Rogamos a todos os médiuns que não sejam insinuativos do mal, mas favoráveis a todo o bem possível; que não procurem dar a mão aos gananciosos, mas mostrar-lhes, pelo exemplo, o desprendimento; que a humildade os induza à modéstia, esfriando um pouco a vaidade, para que ela não lhes crie complicações no ministério a que foram chamados.
Ser médium em Cristo é uma coisa excelente.
No entanto, para que isso ocorra, imprescindível é saber o que fazer da medi unidade.
Esse é o maior problema no seio da humanidade e dos espiritualistas, em geral.
Temos atracções irresistíveis para coisas misteriosas, como seja, e principalmente, comunicar com os que já partiram para o além, conhecer suas novas ideias, o que eles encontraram na viagem para o outro mundo, suas experiências e o que eles pensam dos que ficaram.
Aí é que entra o ministério da doutrina.
O médium, na sua lucidez cristã, é um ministro que deve orientar todos os sofredores, todos os que queiram se instruir acerca da outra vida e da vida que deve ser levada.
E se ele não levar a sério a sua missão, o Evangelho interroga a sua consciência, na palavra de Lucas, capítulo 6, versículo 39:
"Pode porventura um cego guiar a outro cego?
Não cairão ambos no barranco?"
A Doutrina dos Espíritos, codificada pelo mensageiro do Cristo em Lion, na França, fornece todos os meios para um médium se educar.
Fundamenta-se nos preceitos evangélicos e distribui, com maior elegância espiritual, a disposição doutrinária de uma educação em que a disciplina está sempre presente.
Se, por acaso, um médium tornar-se diferente dos outros homens, não é por dádivas que os céus lhe conferiram, esquecendo os outros filhos de Deus.
É pela maior assimilação dos conhecimentos que o seu esforço agigantou; é pela auto-educação; é pela caridade e por muito amar.
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Mensagem  Ave sem Ninho 13/3/2019, 22:43

Eis que todos os homens poderão ser dotados dessas virtudes, e elas abrirão faculdades que transcendem os raciocínios.
Chamamos a atenção dos medianeiros, em todos os seus ministérios, para que não desdenhem dos que não possuem a mediunidade de se comunicarem mais directamente com os espíritos, pois eles são dotados de outras qualidades, além de poderem adquirir quaisquer outros dons.
Ninguém é melhor que ninguém.
Não julgar o semelhante, por não participar da sua fé, é outro preceito louvável, porque Deus, o Supremo Senhor de todas as coisas, está em todo lugar.
A glória do espírito pertence a todos, pelas bênçãos de Deus e na urdidura do tempo.
E, se obedecermos as leis que orientam a vida no ministério da carne, como não será o nosso ministério no alcance do espírito?
Por isso é que Paulo assim pronunciou:
"Como não será de maior glória o ministério do espírito?"
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Mensagem  Ave sem Ninho 13/3/2019, 22:43

EVOLUÇÃO BIOLÓGICA
Sois assim insensatos que, tendo começado no Espírito, estejais agora vos aperfeiçoando na carne?"
Gálatas — Cap. 3, v. 3

Vamos iniciar contrariando Paulo, quando falava aos Gálatas, devido à nossa posição na escala evolutiva.
0 progresso deixou-nos a apoiar os Gálatas, se esse for o caso, pelo que entendemos do avanço da alma.
Certamente que começamos pelo espírito e avançamos em todos os rumos, vestimos uma infinidade de corpos, para o aperfeiçoamento do próprio eu.
Se Deus nos fez com tal dimensão e o esquema divino nos faculta esse aperfeiçoamento, na carne e fora dela, deve ser esse o caminho mais acertado: se não fora, não estaríamos nele.
A psiquiatria, tanto quanto a psicologia moderna, retracta as posições tomadas por todos os seres humanos, em uma variação infinita.
A direcção da subconsciência na vida consciente é uma verdade, e se nos aprofundarmos mais, sentimos que, verdadeiramente, não somos nós os autores nem planeadores do que acontece connosco.
Inteligência nenhuma detém o progresso, que avança em todas as latitudes.
O pouco que fazemos, ainda o fazemos por inspiração divina, de acordo com o que alcançamos na escala espiritual.
O assunto é um pouco difícil para quem não percebeu certas nuances das leis maiores no impulso da vida.
0 corpo é uma lavoura imensurável, onde a alma é o agricultor.
E o amanho da terra biológica torna-se imprescindível para o amanhecer consciencial.
O complexo humano é uma roupa para a alma, cuja veste nos outorga oportunidades sem conta no aprendizado.
Abster-se de reencarnar na forma física é contrariar a lei universal, que assegura o aperfeiçoamento.
O espírito jamais pára de tomar corpos em todas as dimensões que estagiar por força evolutiva.
E nesse nosso falar, importa-nos ouvir João, no capítulo 3, versículo 7, quando nos afirma:
"Importa-vos nascer de novo".
E acrescentamos: infinitamente, porque, de plano a plano que alcançamos, tiramos e revestimos corpos diferentes. Não é de admirar se afirmarmos que o espírito introveste a carne, para que essa alcance maior progresso também.
É bom que nos lembremos de Allan Kardec, quando perguntou aos espíritos acerca disso e eles responderam que a alma é revestida de matéria para também intelectualizar-se.
Olhando somente para o corpo, é de bom senso notar-se que ele progride desde a sua forma até as próprias sensibilidades, e destas aos estímulos onde a própria mediunidade se assenta.
Como comparar o homem primitivo das cavernas com o génio dos nossos dias?
Seria para dizer que tudo vem da inteligência, pois não há contradição; mas se essa inteligência não achar o correspondente quando encarnada, como se expressar para os seus semelhantes?
O mais refinado músico não encontrando o instrumento da sua aptidão, não é reconhecido por ninguém como tal, assim o escritor, o médico, o dentista etc.
Chegamos ao ponto que queríamos: o médium é um instrumento; o espírito, o músico ou o médico, ou quem quer que seja, se não se encontrar afinado com seu aparelho, não poderá expressar com nitidez suas ideias, sua mensagem.
Eis aí o nosso empenho de querer desdobrar as instruções do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo e que elas cheguem para todas as criaturas, em nível que possa ser assimilável, despertando em cada um a alegria da esperança na continuação da vida, e no amor que garante a nossa paz.
Paulo fala aqui, talvez, dos gálatas que começaram a estudar e a aceitar o aperfeiçoamento do espírito no campo do esforço próprio, e depois esfriaram, procurando aperfeiçoamento nas coisas materiais.
No entanto, na profundidade com que entendemos hoje as lides da alma, isso é problema de evolução.
Aperfeiçoar no corpo e nas coisas materiais não deixa de ser aperfeiçoamento do espírito, porque o progresso é irreversível, e representa Deus nos libertando do miasma da ignorância.
A evolução biológica não só é um facto, como uma das maiores maravilhas da Terra.
Devemos aceitar que o estágio na carne é uma insensatez, mas programado por leis que esperam dela um reforço na dilatação incontestável do espírito.
"Sois assim insensatos que, tendo começado no Espírito, estejais agora vos aperfeiçoando na carne?"
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Mensagem  Ave sem Ninho 13/3/2019, 22:44

O DOM DE SERVIR
"Agora, porém, libertados da lei, estamos mortos para aquilo a que estávamos sujeitos, de modo que sirvamos em novidade de espírito e não na caducidade da letra".
Romanos — Cap. 7, v. 6

Depois que nos colocamos inconexos com o ambiente da ignorância, passamos a viver mais para o espírito, e o dom de servir desdobra-se em nós e por nós, com maior relevância.
O aprimoramento espiritual liberta-nos da lei, e nos livra da corrigenda que o erro nos impõe.
Atingir o desenvolvimento é alcançar mais plenitude, dilatando os dons espirituais em nós, em benefício dos outros.
A mediunidade de que falamos é aquela que não cessa de ser útil, em todas as directrizes.
Quem sente alegria na ajuda aos outros está plantando o bem em si mesmo, e começando a desligar os laços das trevas a que se prendia.
No entanto, não deve estipular nada em troca, para que a acção benfeitora não se desfigure, afastando-se da verdadeira beneficência.
Se estamos escrevendo para os médiuns, ou conversando com eles na intimidade, é justo que se anote que a imposição aqui não existe; somente convites para que meditem sobre todos os assuntos ventilados nestas páginas, onde colocamos todo o coração e a inteligência, se assim podemos dizer, a serviço do servir.
O que nos propomos nestes escritos — e para isso trabalhamos - é nos libertarmos das reacções da lei, no tocante ao mal, ou ao que chamam de erro e pecado.
E para que isso aconteça, devemos vigiar as atitudes, analisar as ideias, seleccioná-las, educar o verbo e disciplinar os impulsos.
Quando encontramos uma criatura esticando todos os seus esforços para melhorar diante de Jesus, para ajudar os semelhantes na dinâmica dos seus próprios recursos, procurando estender o dom de servir sem exigências, e seu esforço é permanente, eis que nos aliamos a ela, dentro da lei que nos deixa participar até o ponto que se chama limite.
A oportunidade que todos temos de servir é como se o bem viesse e nossa procura.
Fazer-nos esquecidos do impulso da caridade congénita da alma é alimentar a usura e o egoísmo, é esquecer-nos de nós mesmos, que residimos também dentro dos outros.
Liberdade! Liberdade!
Quem não a procura?
Todavia, ela nos experimenta.
Faz-se indispensável que a respeitemos, porque se infringirmos a sua área, estaremos sujeitos a nos prendermos nas malhas da invigilância, distanciando-nos da meta almejada.
Mediunidade com Jesus significa servir intensamente, para que o bem se expanda, em todos os rumos, sem que o doador espere galardão, a não ser o de servir, para conquistar o prazer de servir, tendo por alicerce a orientação evangélica.
Não falamos do servir segundo a letra que, no dizer do próprio Evangelho, mata; mas, segundo o Espírito, que vivifica.
Assim procedendo, estaremos, de fato, libertando- mos da antiga lei de justiça, e adentrando, soberana e definitivamente, no reinado da lei do amor, consubstanciada no dom de servir.
"Agora, porém, libertados da lei, estamos mortos para aquilo a que estamos sujeitos, de modo que sirvamos em novidade de espírito e não na caducidade da letra".
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Mensagem  Ave sem Ninho 13/3/2019, 22:44

PROBLEMAS DO MÉDIUM
"Fortalecendo as almas dos discípulos, exortando-os a permanecer firmes na fé; e mostrando que, através de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus".
Actos — Cap. 14, v. 22

O médium cristão se firma como tal pela probidade da sua função.
Mesmo nos mais difíceis problemas, dá o exemplo do que fala para os outros.
Mesmo que o seu campo de ideias não tenha sido controlado com eficiência, constitui seu dever o de nunca parar de se esforçar para que o seu ministério seja abençoado pela consciência em Cristo.
O médium é um homem entre os outros homens, e tem as mesmas dificuldades no percurso da vida.
Encontra os mesmos problemas, para que trave, como bom cidadão, a luta, aquela luta do homem de bem, de vencer a si mesmo nos mais variados impulsos instilados pelos instintos inferiores.
A luta se faz em todos os campos, principalmente no lar.
O lar pode ser um jardim, como falam alguns escritores e poetas, dentro do qual poderemos colher as mais lindas flores, mas nunca deixa de, visivelmente, mostrar suas dificuldades, como os espinhos da incompreensão, as arestas da vingança e, por vezes, a aridez da maledicência.
Se pensarmos, antes da formação do ninho familiar, somente nas inconveniências que poderão advir, talvez esmoreçamos, pois muitas são elas, a arrastarem-nos nas quedas diversas.
Todavia, caso enfrentemos a luta, com perseverança, até o fim, sairemos vencedores contra o eu inferior.
Qual o médium que não tem problemas?
Em casa, no serviço, nos trabalhos de caridade e nas conversações informais?
São inumeráveis, por serem acrescidos dos de ordem espiritual.
Quem exercita os dons que possui, deve estar capacitado para suportar a crítica, principalmente no seio dos companheiros.
Deve aparelhar os ouvidos para escutar frases indecorosas e indesejáveis.
Quantos vêm à sua procura com casos que escapam e sua função mediúnica, e que desejam soluções rápidas?
Quantos enfermos que já passaram por inúmeras clínicas, sem resultado satisfatório, cujos organismos se encontram intumescidos de drogas, já conhecidos em muitos hospitais, e quando visitam o médium, pela primeira vez, exigem cura instantânea?
São, verdadeira mente, problemas exteriores, mas que requerem o interior harmónico do sensitivo.
O mais indicado para a solução desses problemas é recomendar livros que possam convidar os doentes a modificarem o modo pelo qual pensam.
E cada vez que os médiuns se encontrarem com essas pessoas, devem estimulá-las ao trabalho da beneficência, seja qual for o seu tamanho.
Se alguns deles já praticam alguma caridade, que estejam preparados.
Para aceitar a ausência de gratidão e de humildade, por parte daqueles que recebem os benefícios.
Não deixemos, meus filhos, a impaciência estragar o nosso equilíbrio, nem a deficiência dos sofredores esmorecer-nos, como trabalhadores de Cristo, porque, discípulo nenhum de Jesus o foi, sem as marcas do espinho na carne.
Juntos de quem chora, estimulemos a esperança; juntos de quem duvida, sustentemos a fé.
E lado a lado com quem pára, exemplifiquemos o trabalho.
Arregimentemos energias no campo de força que a oração estabelece, e avancemos com optimismo.
Suspendamos as nossas emoções ao nível da esperança e deixemos que de nós partam raios de luz em todas as direcções, sem a preocupação de sabermos quem são os beneficiados.
Se com todo o nosso esforço no bem ainda restarem dentro de nós alguns problemas, não nos deixemos dominar por eles.
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Mensagem  Ave sem Ninho 13/3/2019, 22:44

Por certo, estão prestes a desaparecer.
Não falemos neles.
Difundir os nossos problemas íntimos é aumentar as nossas dificuldades; repetir as nossas preocupações é esquecer a esperança.
O sensitivo consciente do seu dever cristão junto à colectividade se converte em luz, mesmo que seus pés perpassem nos caminhos das trevas.
O médium não deve se preocupar com a vida de outros médiuns, no sentido de desaprovar o que eles fazem.
Cada um tem sua oficina de trabalho dentro daquilo que pode ou não fazer.
O tempo que perde analisando os outros, deve aproveitá-lo fazendo isso consigo mesmo, que encontrará modificações a fazer em relação ao seu carácter, pois uma ou duas existências são poucas para a corrigenda.
Quando a sua vaidade o leva a observar a vida alheia, o seu orgulho o cega para não ver o pior em si mesmo.
A propósito, eis o que diz Paulo: Pro*
"Fortalecendo as almas dos discípulos, exortando-os a permanecer firmes na fé; e mostrando que, através de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus".
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Mensagem  Ave sem Ninho 13/3/2019, 22:44

O MÉDIUM E A POLÍTICA
[i]Em "Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus".[i/]
Lucas — Cap. 20, v. 25

Cada coisa em seu lugar: o médium pode ser útil à política, pelo empenho que mostra na educação das criaturas, pois a doutrina partidária também se fundamenta, a seu jeito, na harmonia dos povos.
Entretanto, o ministério mediúnico que se alimenta nas fontes inesgotáveis do Evangelho tem outra missão no seio dos povos.
Não se esgote o médium cm combates a outros ideais que não sejam os seus; não condene a quem quer que seja, porque escolheu ou foi colocado em outras áreas de trabalho diferentes da sua; não dispute posições hierárquicas com seus companheiros e nem incentive a vaidade a seu respeito, mas, naquilo que puder, ajude a todos.
"Dar a César o que é de César" é respeitar as leis estabelecidas pelos homens que dirigem a humanidade, e é ajudá-los dentro das possibilidades, para que aliviem a tensão na Terra, para melhorar as condições de vida, melhorando o padrão de ensino etc.
"E a Deus o que é de Deus" — é a missão divina, principalmente do médium, de rasgar com inteligência e bondade o véu que separa os dois mundos, renovando todos os tipos de esperança acerca da vida que continua, mostrando, com todo o interesse, que vale a pena servir pelo prazer de ser bom, que vale a pena amar sem condições.
Pregar ideais políticos nas casas de orações é desnortear o acúmulo de fluidos superiores que ali se concentram por misericórdia de Deus, nas vias dos mais elevados sentimentos, pela prece e pela humildade.
Ideia partidária é sinónimo de individualismo, que se liga com facilidade ao egoísmo, à separação etc; é incompatível com o ministério que o Espiritismo expressa como coisa de Deus e nos mostra como agente da fraternidade universal.
No entanto, podemos dizer que o bem, onde quer que esteja, tem supremacia em todas as suas divisões da vida, cuja influência nos assegura a paz de consciência a esse gesto de amor que deveremos, homens e espíritos desencarnados, apoiar, dar as mãos em nome de Jesus, para fortalecer na Terra, seja na política ou na religião de qualquer procedência, ou mesmo no meio daqueles que não tiveram ainda a felicidade de crer em Deus e em Jesus.
O medianeiro tem grandes coisas a fazer, e uma das mais urgentes é esta que Mateus anota no capítulo 10, versículo 6:
"Mas, de preferência, procurai as ovelhas perdidas da casa de Israel" Ovelhas perdidas da casa de Israel — é uma linguagem mística, que somente os que têm amor no coração entendem.
São os sofredores, os encarcerados, os ignorantes.
E em Hebreus, capítulo 7, versículo 7, encontramos:
"Evidentemente, é fora de qualquer dúvida, que o inferior é abençoado pelo superior".
A nossa intenção não é colocar o médium como sendo superior aos que ele ajuda ou serve, na medida como se entende comummente esta frase.
Se o médium, naquela hora em que dá a esperança, a paz, a caridade, o amor — pelo menos naquele momento se reveste de certa superioridade, é verdade que abençoa a quem precisa das bênçãos.
O médium com interesse demasiado pela política pode sofrer más consequências no seu ministério mediúnico.
Mas ajudar os políticos a recuperarem suas forças e apoiar suas intenções em benefício da colectividade é outra coisa, necessária e mesmo indispensável ao sustento da fé.
Aqui continuamos a separar Deus de César, para melhor desempenho na educação.
Todavia, depois que a humanidade crescer mais um pouco, notará que Deus nunca se separa de César, nem este de Deus; apenas vibram em dimensões diferentes, porque tudo está em Deus e Ele em tudo.
Mas enquanto não chega esse dia, vamos ouvir este conselho:
"Dais, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus".
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MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia - Página 6 Empty Re: MÉDIUNS - Miramez - João Nunes Maia

Mensagem  Ave sem Ninho 13/3/2019, 22:44

MEDIUNIDADE E FANATISMO
"Dizendo isto, foi ainda com dificuldade que impediram as multidões de lhes oferecer sacrifícios".
Actos — Cap. 14, v. 18

0 fanatismo, comummente, é clima de todo principiante.
Todavia, o espírita encontra condições, pelos meios educativos inumeráveis, de se demorar pouco nas vias desse engano.
Não obstante, depende muito essa libertação, da evolução da alma.
Um médium fanático é cheio de amor próprio, e se sente ferido com qualquer observação alheia.
Condiciona pensamentos com facilidade, pela forma impressora da mente em desequilíbrio, e deixa passar despercebidos os conselhos da vigilância.
Todo fanático destila imprudência, sente-se atraído pela discussão e, em todos os casos de debates, antes, na hora e depois, se coloca como vencedor.
Muitos fanáticos, os mais instruídos, não se incomodam com o que o povo pensa deles, mas dão muito valor ao que eles pensam do povo.
O fanatismo é uma onda muito subtil, que se acomoda engenhosamente na profundeza da alma.
E se não adoptarmos uma selecção constante no que falamos e fazemos, caímos nas suas armadilhas e ainda defendemos o restrito campo de pouso da verdade que conseguimos ver.
Em cada coisa que nos dispusermos a realizar pelo pensamento, pela fala ou escrita, pensemos na universalidade em primeiro lugar, que um acervo de luzes não nos deixa cegos.
Cremos que o fanatismo é um estágio por que passamos, porém compete-nos trabalharmos e nos conscientizarmos dos nossos esforços, para nos desligarmos desse círculo vicioso que nos prende à ignorância. Estamos conversando com médiuns, e com eles estabelecendo entendimento sobre a Doutrina Espírita, que tem missão importante de instruir e, por esse processo, colocar cada um na posição de libertar a si mesmo, no que toca, principalmente, ao fanatismo.
O médium estudioso, que já compreendeu o chamado do Cristo, não pode deixar que alguns dos seus companheiros estimulem nos menos avisados, o excesso de zelo pela sua personalidade. Sabemos que, mesmo não aceitando, eles vão existir, mas que não seja com a nossa aquiescência.
Ainda existe uma espécie de combatente do fanatismo, que o faz por vaidade.
Quando é ele a imagem escolhida, silencia.
Não se preocupem os médiuns, igualmente, com os desequilíbrios dos outros, perturbando a si mesmos.
Procurem ajudá-los até onde as suas mãos forem promissoras.
Vejamos o que diz Paulo a Tito, capítulo 2, versículo 1:
"Tu porém, fala o que convém à sã doutrina".
Falemos, companheiro, o que convém à sã doutrina de Jesus, dentro dos moldes do bom senso.
Os extremos são perigosos e deles devemos fugir, não por medo, mas por nos serem inconvenientes.
Ficaremos contentes se em tudo que fizermos usarmos a brandura, esquecendo os exageros, em pensamentos, palavras e obras.
Queremos que todos compreendam que não há exigências, neste livro, porque elas, de certo modo, estão ligadas também ao fanatismo.
Seria contra- senso da nossa parte.
Mas convite, isso é uma repetição que nos agracia fazer de vez em quando.
Não podemos nos esquecer de que estamos entabulando conversações com pessoas de certo nível mental e espiritual, capazes de entender com mais acerto o objectivo das mensagens do mundo espiritual para os homens.
A nossa alegria é ver alguns se interessarem pelo aprimoramento, exercitando-se, todos os dias, na auto-educação, convertendo a si mesmos, e encontrando nos seus próprios mundos, o mundo para trabalhar.
Eis a nossa recompensa que, por excelência, é a maior.
Mas não devemos nos esquecer deste exemplo, que se passou com alguns dos apóstolos:
"Dizendo isto, foi ainda com dificuldade que impediram as multidões de lhes oferecer sacrifícios".
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Mensagem  Ave sem Ninho 13/3/2019, 22:45

AUTO-ANALISE
Examine-se, pois, o homem a si mesmo e assim coma do pão e beba do cálice
I Coríntios — Cap. 11, v. 28

Não somos andróides como pensam alguns, mas espíritos conscientes, mais ou menos, da vontade de Deus, pelos canais da lei.
Examinar a nós mesmos, de vez em quando, é ouvir o tribunal da própria consciência, e querer escolher o melhor.
Se pensamos muito na nossa liberdade, naquilo que podemos fazer, o que os nossos impulsos determinarem, lembremo-nos até que. ponto essa liberdade começa a prejudicar os outros.
Se somos impetuosos por natureza, de maneira a não tolerarmos obediência aos outros, tenhamos um pouco de cuidado:
o mundo não foi feito da maneira como gostaríamos que fosse.
Nem as coisas, nem os espíritos fogem e educação e à disciplina.
Andamos na dimensão a que pertencemos, em pleno arrocho, pois esse é o processo evolutivo que a soberania divina determinou para nós, de todos os planos da Terra.
Podemos ficar irritados se quisermos ir contra certos preceitos já firmados, como certos para a nossa paz, e pensar, falar e fazer o que bem entendermos, mesmo que a consciência não aprove ou fuja da moral evangélica.
Todavia, é de lei que respondamos pelos desastres que cometermos.
O nosso plantio é mais ou menos livre, porém a colheita é obrigatória.
E se ainda duvidamos do que pode ser certo, se ainda duvidamos do que devemos fazer, pensemos sempre na verdade, sem vacilar, que acabaremos encontrando o melhor.
A vontade, com fé, é uma prece das mais puras.
A auto-análise sob a influência do Evangelho nos faz ordenar ato6 na vida que nos colocam na atmosfera do bem.
E, mesmo combatidos, somos sempre respeitados.
Passamos do instinto à razão por processos demorados, e a vida nos firmou com um pouco mais de consciência daquilo que vamos ou não fazer.
E para tanto, nos deixou uma certa responsabilidade, que se liga ao esforço próprio.
Se estamos revestidos de carne, ela nos obriga a certas necessidades.
O comer, o beber e o vestir são condições delineadas para todos.
No entanto, escolher a comida, a bebida e as vestes é função do raciocínio de cada criatura, que procura sempre o que lhe cabe melhor, para que possa sentir uma satisfação agradável.
No que toca ao espírito, ou às necessidades da alma, compete-nos escolhas, e saber escolher tornou-se uma ciência, e o Evangelho do Cristo, um mestre, por excelência.
Estamos em um período de tudo examinar.
Não se torna perdido o tempo que ocupamos na auto-análise.
Não há evolução sem esforços.
Toda subida é cheia de sacrifícios, compensados por tudo o que a vida nos oferece.
E da natureza humana não aceitar reprimenda, procurar fugir da ordem, ficar liberada de todo e qualquer sistema de opressão, esquecendo que tudo no mundo, senão na criação, está ligado por fios invisíveis da lei, em permanente troca com dependências intermináveis.
É como nos fala o apóstolo Paulo, na sua mais alta inspiração.
Deixamos de ser cativos dela, para sermos servos do amor.
Sempre estamos compromissados com a vida, e a obediência, para o nosso bem, não pode deixar de existir.
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Mensagem  Ave sem Ninho 13/3/2019, 22:45

Chamamos a atenção, principalmente do médium, no sentido de meditar sobre si mesmo, e anotar que coisas tem completa liberdade de fazer.
Pensamos só na hora que desejamos?
Comemos só por querer?
Respiramos somente na hora que nos apraz?
E as vestes?
Moramos, onde temos vontade?
Essas são algumas perguntas, pois elas são infinitas, mas as outras vos deixamos para que possais dar curso ao raciocínio.
Nós, meus companheiros, estamos presos neste planeta por processos de ascensão, e, enquanto não chegar a hora certa, não sairemos dele.
Se ainda ignorais, ficai sabendo que tudo ocorre por vontade de Deus; até mesmo, ousamos dizer, a própria ignorância.
E para que não tenhais revolta maior, se esse estado d'alma vos afecta, tornai a ler este preceito evangélico:
"Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma do pão e beba do cálice".
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Mensagem  Ave sem Ninho 13/3/2019, 22:45

SÓ EU ESTOU CERTO
"Portanto és indesculpável quando julgas, o homem, quem quer que seja; porque no que julgas a outro, a ti mesmo te condenas; pois praticas as próprias cousas que condenas
Romanos — Cap. 2, v. 1

Comumente condenamos aquilo que ainda temos que repararem nós mesmos.
Pensar que somente nós estamos certos é o meio mais certo de errar.
Não existe perfeição, nem que as virtudes de todos os homens se congreguem.
Debatemo-nos ainda em faixa evolutiva inferior, cada um carecendo muito do outro, mas muito.
Fazer essa afirmativa "Só eu estou certo" é complicar o convívio com os nossos semelhantes, é desviar o próximo de nós, contrariando a lei da fraternidade que assegura, para todos os corações, a alegria e a esperança.
Apontar faltas nos outros é imputar faltas a nós mesmos.
Os nossos defeitos nos inspiram a ver nos semelhantes os nossos próprios desequilíbrios.
A exorbitância da estima de si mesmo é ato adverso à consciência cristã.
O espírito, quando grita muito em defesa própria, torna-se uma alma onerada perante a lei.
O médium certamente é um homem comum, no que tange à sua estrutura visível, porém com alta sensibilidade espiritual, cujo afloramento foi delineado desde sua
formação no seio materno, com compromissos firmados bem antes da concepção.
A mediunidade é uma força de ordem divina, que vibra na alma de quem a possui e, em muitos casos torna-se difícil de ser explicada, por faltarem recursos na linguagem humana.
Quem conhece mais a mediunidade são os próprios médiuns, por sentirem seus efeitos e serem portadores dos fenómenos.
As mensagens que ofertamos ao público, são endereçadas mais aos que, pela força do destino, carregam consigo os dons mediúnicos.
Podem com isso dar um balanço, pois é revisando a própria conduta que sempre encontramos algo a ser mudado.
E quem não tem de mudar nada na sua vida, está de parabéns, porque se encontra na qualidade daquele que não perdoa, por não se sentir ofendido pelos caluniadores.
Criaturas em transes espirituais, verdadeiramente, sentem um pouco de felicidade no momento em que se comunicam com espritos superiores.
No entanto, para que isso aconteça, devem afinar os instrumentos, para serem o que deverão ser, diante dos compromissos com a consciência em Cristo.
Durante o dia, bem sabem que as oportunidades de errar são muitas, e uma das mais graves, que é o nosso assunto nesta página, é julgar os outros, é condenar os actos alheios, é nos colocarmos como santos, apontando os semelhantes como ímpios.
Os sensitivos, devemos tomar sérios cuidados com aqueles que buscam o nosso apoio, na apreciação da vida dos outros, pois se alguém condena alguém e procura a nossa segurança, não está bem certo do que faz.
A prudência nos concita à meditação.
E se sentirmos o mesmo impulso de condenação, é bem viável que nos lembremos do Evangelho neste assunto, quando Paulo fala aos Romanos, no capítulo em que nos inspiramos nesta página.
Ei-lo: "Porque no que julgas a outro, a ti mesmo condenas".
Acautelemo-nos, pois, dos maus sopros aos nossos ouvidos, acerca da vida ou das vidas que já deixamos na retaguarda, ou que aspiramos buscar.
Atrairemos para junto de nós espíritos compatíveis com as ideias fermentadas em nossas mentes.
Jamais devemos dizer "Somente eu estou certo".
Em tudo que acertamos, a nossa parcela de vitória é mínima; a maior parte pertence aos outros, e a maior mesmo, a Deus.
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