LUZ ESPÍRITA
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ALICERCE DA FÉ - LÁZARO JOSÉ e JOÃO BAPTISTA

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ALICERCE DA FÉ - LÁZARO JOSÉ e JOÃO BAPTISTA - Página 2 Empty Re: ALICERCE DA FÉ - LÁZARO JOSÉ e JOÃO BAPTISTA

Mensagem  Ave sem Ninho Dom Out 18, 2020 7:37 pm

Estava assim, tanto em vida como na morte, com liberdade para desonrar e prejudicar os pais, sob a capa de pretendente do amor a Deus.
Mas o aparente zelo dos sacerdotes e rabis era um fingimento para acobertar, ou melhor, ocultar o desejo de engrandecimento próprio.
O povo era enganado por eles e estava suportando pesados encargos que Deus não lhe impusera.
Foi citado, do Antigo Testamento, Isaías, Capítulo 29, versículo 13.
Jesus, sempre que desejava ensinar, dava exemplos e esta passagem serve muito para nos mostrar que não devemos nos apegar às doutrinas e mandamentos dos homens.
Presos à letra, fugimos da realidade, que nos pede obediência à Lei de Deus, não aplicada aos outros mas a nós mesmos.
Jesus continuou, completando a lição:
E chamando a si as turbas, lhes disse:
Ouvi e entendei.
Não é o que entra pela boca o que faz imundo o homem, mas o que sai da boca, isso é o que faz imundo o homem.
Sabemos que a palavra é um dom divino que devemos bem aproveitar.
As palavras más, que ferem o nosso próximo; a maledicência, que gera a desarmonia e tantas lágrimas causam ao nosso semelhante, manchando reputações alheias, destruindo lares e levando muitos ao crime, isso é que torna imundo o homem, fazendo-o um ser desprezado, isolado da sociedade que não respeita.
Desacreditado, vive à margem da vida, só procurando destruir.
Cada cidadão é, em potencial, um obreiro do Senhor na Terra.
Nós, que tentamos nos tomar espíritas, defrontamo-nos com a ironia daqueles que gostam de nos combater, ao serem alertados do perigo da carne, do fumo e do álcool, sendo este Capítulo recitado como uma bandeira contra o alerta espírita.
Procuremos em João, Capítulo 16, versículo 13:
Mas quando vier o Espírito da Verdade ele os guiará em toda a verdade.
Tenho muitas coisas para dizer, mas estas seriam duras para vocês agora.
Os séculos se foram, encontramo-nos em crescimento; o que ontem relutamos em aceitar, hoje, muitos, através de estudos e meditações, já se encontram prontos para compreender.
A Doutrina Espírita nada nos proíbe nem vai contra as palavras de Jesus, ao contrário, no-las explica em Espírito e Verdade.
O que ingerimos, como a carne, o álcool e o fumo, é desaconselhável sob o ponto de vista espiritual.
Por outro lado, para alimentar o nosso corpo, não há necessidade de sacrifício de vidas de animais úteis e pacíficos, onde espíritos ainda embrionários realizam sua evolução, se podemos fazê-lo com outros alimentos mais simples, que não a carne dos animais.
0 uso do fumo produz terríveis males ao aparelho neuro-vegetativo, simpático e vago, dando margem a perturbações, tanto mais intensas e profundas, quanto mais sensíveis forem as pessoas.
As consequências do fumo afectam também fortemente o perispírito.
O álcool causa transtornos enormes à família, tomando presa fácil aqueles que com ele se viciam.
Jesus não nos disse tudo, mas hoje Ele está de volta, trazendo-nos as elucidações que tanto precisamos e uma delas é contra aquilo que nos faz mal ou nos afecta o perispírito.
Então, chegando-se a eles os discípulos, lhe disseram:
Sabes que os fariseus, depois que ouviram o que disseste, ficaram escandalizados?
Mas ele, respondendo, lhes disse:
Toda a planta que meu Pai não plantou será arrancada pela raiz.
Deixai-os; cegos são, e condutores de cegos.
E se um cego guia a outro cego, ambos vêm a cair no barranco.
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Out 18, 2020 7:37 pm

E respondendo Pedro, lhe disse:
Explicai-nos essa parábola.
E respondeu Jesus:
Também vós outros estais ainda sem inteligência?
Com que autoridade Jesus diz:
o planta que meu Pai não plantou será arrancada pela raiz.
Sim, irmãos, mesmo que uma doutrina esteja bem enraizada junto aos homens, se ela não foi plantada por Deus, arrancada será.
Jesus diz: deixai-os; cegos são, e condutores de cegos.
Aquele que recebe do Alto a liberdade tem o que oferecer e permanecerá no caminho da perfeição.
Um cego, guiando outro, não enxergará os barrancos, pois falta- lhe a claridade da verdade e ambos cairão, presos pelas próprias imperfeições.
Quando Pedro solicitou explicação da parábola, respondeu Jesus:
Também vós outros estais ainda sem inteligência?
Os próprios discípulos do Cristo não estavam livres inteiramente do jugo imposto pelos preconceitos e pela autoridade dos rabinos.
Também tinham dificuldade para compreender a Doutrina do Mestre, que continuou a pregar a parábola das mãos lavadas, enumerando as coisas que fazem imundo o homem:
as fornicações, os maus pensamentos, os adultérios, os furtos, os falsos testemunhos, elucidando que as mãos por lavar não fazem imundo o homem, por serem apenas matéria, pois a sujeira sai ao ser lavada, porém, a sujeira do espírito, esta só se lava com as lágrimas da reforma íntima.

João
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Out 18, 2020 7:38 pm

Capítulo 21 - Estudo do Capítulo VIII, item 11, de O Evangelho Segundo o Espiritismo

ESCÂNDALOS: CORTAR A MÃO
O que escandalizar, porém, a um destes pequeninos que crêem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma mó de atafona, e o lançassem ao fundo do mar.
Quantos, convidados ao exemplo, fogem das responsabilidades que pedem ao espírito renúncia, pois que, ao lado de pequenas crianças, praticam o escândalo do sexo e dos vícios!
Homens possuidores de carisma aprisionam espíritos fracos, aproveitando-se da posição que ocupam para praticar o escândalo, que não só os levam ao erro, como também a multidões de fanáticos.
Ai do mundo, por causa dos escândalos.
Porque é necessário que sucedam escândalos, mas ai daquele homem por quem vem o escândalo.
Na Humanidade sempre eles irão existir.
Nela caminham várias classes de espíritos, mas ai daqueles que, negligenciando as leis que os regem, praticarem escândalos que abalem estas mesmas leis!
Melhor seria que não tivessem reencarnado no Planeta.
Ora, se a tua mão, ou o teu pé, te escandaliza, corta-o e lança-o fora de ti.
Melhor te é entrar na vida manco ou aleijado, do que, tendo duas mãos ou dois pés, ser lançado no fogo eterno.
De que nos vale possuir as mãos perfeitas, se escrevem incentivando a guerra, a separação, as fornicações, os vícios, se as mãos se levantam para cortar a encarnação de um espírito através do crime do aborto ou mesmo em uma rixa?
Se elas esbofeteiam, aleijam um irmão?
Se elas roubam o que não lhes pertence?
Felizes daqueles que, sabendo das suas fraquezas, não pedem para reencarnar perfeitos.
De que vale ter as mãos e os pés perfeitos, se não desejamos caminhar certo, parando nos antros dos vícios e fazendo das mãos perfeitas armas perigosas contra nós mesmos?
Mil vezes ser manco ou aleijado!
E se o teu olho te escandaliza, tira-o, e lança-o fora de ti.
Melhor te é entrar na vida com um só olho, do que, tendo dois, ser lançado no fogo do inferno.
A cegueira espiritual é a pior cegueira.
Quantos belos olhos só apreciam o que não lhes pertence, tão enraizados se encontram no egoísmo e no orgulho, só desejando as coisas do próximo!
Usam mal os olhos para criticar o que enxergam, como os erros e defeitos alheios.
Utilizam tão mal os órgãos visuais, que fazem deles armas de espionagem em todos os campos onde trabalham.
Fugindo da grandiosidade da visão espiritual, vão perdendo a luz da criação e ficam cegos de remorsos e dores.
Devemos usar bem tudo o que recebemos e os olhos não devem nos servir para maus pensamentos.
Vede, não desprezeis algum destes pequeninos, porque eu vos declaro que os seus anjos no céu incessantemente estão vendo a face de meu Pai, que está nos céus.
Porque o Filho do Homem veio a salvar o que havia perecido. (Mateus, Capítulo 18, versículos 6 a 11).
E grande a responsabilidade de todos para com aqueles que precisam dos nossos exemplos.
Vivendo juntos, como Espíritos, precisamos respeitar, nos outros, o que gostamos que em nós seja respeitado.
Devemos tudo fazer para evitar o escândalo, principalmente se a nossa figura é admirada por muitos.
Os pequenos merecem de nós respeito e ajuda.
E muito bom para os estudos este final de versículo, quando Jesus nos diz que muitos dos seus anjos já estão vendo o rosto do Pai que está nos Céus.


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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Out 18, 2020 7:38 pm

E continua:
Porque o Filho do Homem veio para salvar o que havia perecido.
Sim, irmãos, Jesus nos diz que os pequenos que tanto desprezamos, desejando dominá-los, possuem anjos protectores que estão vendo o rosto iluminado da bondade Divina; são Espíritos Celestes que lutam para nos levar até Deus.
Mesmo quando o escândalo abala as estruturas familiares, as crianças continuam recebendo do Alto as elucidações dos Espíritos Prepostos.
Jesus veio para salvar o que havia perecido.
Todos os que O procurarem Ele salvará através do Evangelho, que é Vida, Caminho e Verdade.

Lázaro José
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Mensagem  Ave sem Ninho Dom Out 18, 2020 7:38 pm

Capítulo 22 - Estudo do Capítulo IX, itens 1 e 2, de O Evangelho Segundo o Espiritismo

BEM-AVENTURADOS OS MANSOS E PACÍFICOS
Bem-aventurados os mansos, porque eles possuirão a Terra (.Mateus, Capítulo 5, versículo 4).
Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus (Mateus, Capítulo 5, versículo 9).
Neste trecho do Sermão da Montanha, Jesus chama de bem-aventurados os mansos, pois que eles possuirão a Terra.
Quantas vezes, lendo este versículo, indiferentes passamos por ele, achando impossível isso acontecer!
A cada instante os fortes e poderosos lutam contra os simples e mansos, quando não são explorados por eles. Jesus, o Mestre dos mestres, conhecedor do Espírito, deixa para a Humanidade este hino de amor e advertência.
Nós, que hoje lutamos nas fileiras espíritas, sabemos que a Terra aos mansos pertencerá.
Daqui serão varridos aqueles que fizeram dela um recanto de dores e desespero.
Os simples e mansos que passaram pelo Planeta, cumprindo, como fiéis filhos de Deus, a missão que lhes fora entregue através da reencarnação, felizes, gozarão o paraíso na Terra como um lugar de paz.
Os mansos não pregam a discórdia, vivem contentes consigo mesmos e por isso não atacam aqueles que com eles caminham.
Os pacíficos fazem da paz interior a bandeira a ser levada aos lugares em desespero.
Ninguém pode pregar a paz, se dentro dele reina a guerra.
Os pacíficos, chamados por Jesus, já atingiram uma faixa vibratória tão sublime, que aqueles que deles se aproximam sentem também vontade de ser bons.
Eles já dominaram os instintos perniciosos das críticas, das calúnias e das agressões.
Sua luz divina interior é tão intensa, que clareia o caminho para o Senhor.
Enquanto na Terra existirem homens enfurecidos, combatendo a si mesmos, a guerra e as contendas existirão, porque ninguém está satisfeito.
O homem pacífico mede suas palavras, só pronunciando as que pregam a paz e o amor.
Muitos se dizem pacificadores, mas, nas entrelinhas, deixam transparecer o ódio e o orgulho.
Os pacíficos serão chamados filhos de Deus.
Sim, irmãos, eles são os representantes divinos na Terra e é através da passividade desses bons espíritos que a omnipresença de Deus se faz entre os homens.
Os Seus verdadeiros filhos são mansos e pacíficos e ninguém pode servi-Lo pregando o pânico ou vivendo em guerra.
Os filhos do Senhor carregam no coração a paz, que faz de cada um que deles se aproxima um irmão, a quem não procuram guerrear, e sim, amar, como Deus os ama.

João


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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Out 19, 2020 8:00 pm

Capítulo 23 - Estudo do Capítulo IX, item 3, de O Evangelho Segundo o Espiritismo

INJÚRIAS E VIOLÊNCIAS
Ouvistes o que foi dito aos antigos:
Não matarás, e quem matar será réu no juízo.
Pois eu vos digo que todo o que se ira contra o seu irmão será réu no juízo; e o que disser a seu irmão: roca, será réu no conselho; e o que disser: és louco, merecerá a condenação do fogo do inferno. (Mateus, Capítulo 5, versículos 21-22).
Não matarás.
Já encontrávamos esta proibição no Decálogo, em Êxodo, Capítulo 20, versículo 13, e Jesus nos deixa a confirmação, neste versículo do Sermão da Montanha, de que nada devemos matar.
Muitos se escandalizam diante de um assassinato, o que é muito justo, pois nada mais terrível do que interromper a encarnação de alguém, tirando de um espírito a oportunidade tão preciosa de cumprir sua tarefa reencarnatória.
Matar não quer somente dizer interromper a vida no corpo físico, estende-se também àqueles que matam as ilusões, que matam nas crianças a inocência; em uma mulher, a pureza; em um aprendiz do Senhor, a fé.
Sempre que destruímos algo de bom, também estamos matando, e muito nos serve esta advertência do Antigo e do Novo Testamentos.
Não precisamos matar o homem para ser condenados ao juízo. Um desrespeito à lei já é o bastante para sermos julgados.
22 - Pois eu vos digo que todo o que se ira contra seu irmão será réu no juízo; e o que disser:
és louco, merecerá a condenação do fogo do inferno.
Quantos de nós temos na aparência a bondade, mas no coração a cólera, a mágoa, a revolta!
Se nutrimos ressentimentos contra alguém, o nosso coração se encobre de partículas escuras de cólera e, sendo assim, mesmo pronunciando as mais belas palavras, elas não alcançam o Senhor, pois nos encontramos inaptos para a ligação com Ele, que é o amor e o perdão.
A prece é a comunicação com Deus e se nos encontramos revoltados com um de Seus filhos, odiando-o ou maldizendo-o, como poderemos amá-Lo através da oração?
Mesmo que só nós saibamos desta cólera, perdemos o contacto com o Pai.
E o que disser a seu irmão: raca, será réu no conselho;
Vamos situar aqui aqueles que, enfurecidos, partem para suas vítimas com palavras duras e agressivas, levando aos outros as impurezas do seu interior, desequilibrando também os que até ah se encontravam em paz.
Não contentes em carregar seu azedume, fazem dos outros também portadores da mesma carga.
Atacar alguém com duras palavras, fazendo-o vítima nossa, agredindo-o apenas porque desejamos desabafar a cólera reprimida dentro de nós, faz-nos adquirir uma ficha que nos presenteará com a ida ao, tribunal da nossa consciência.
E quem disser: és um insensato, será condenado ao fogo da geena.
No Antigo Testamento encontramos, nos Provérbios, Capítulo 25, versículo 8:
O que teus olhos viram, não o descubras com precipitação numa contenda, não aconteça que depois não possas reparar depois de teres difamado o teu amigo.
9 - Trata o teu negócio com o teu amigo, e não descubras o teu segredo a um estranho.
Jesus viera elucidar o que se encontrava escondido na letra.
O Antigo Testamento é confirmado por Jesus e com que dignidade Ele o transmitiu ao povo através de exemplos!
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Out 19, 2020 8:02 pm

Quando procuramos levar aos outros as mágoas que temos de alguém, desacreditando-o perante estas pessoas para nos saciar a sede de vingança, a vítima se vê desprezada por causa dos nossos comentários maldosos.
Muitas vezes, sendo descortinados segredos que nos foram confiados quando amigos éramos, com este pobre gesto de injúria atingimos não só a vítima dos comentários, mas outras pessoas que, influenciadas por nós, também contraem dívidas por nossa causa, ao comentar com terceiros aquilo que com ela falamos.
Forma-se assim uma rede de maledicências, quando se torna cada vez mais desmoralizado perante a sociedade onde vive aquele que não amamos.
Esta mesma sociedade que o despreza por nossa causa connosco resgatará, no fogo da geena, o suplício do remorso em encarnações expiatórias.
Ninguém tem o direito de levar aos outros o que acumulou de mau dentro de si.
Se somos sujeitos ao erro da maledicência, da cólera e do orgulho, procuremos de hoje em diante refrear estes instintos bárbaros, que causam dores aos outros e muito mais a nós mesmos.

Lázaro José


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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Out 19, 2020 8:03 pm

Capítulo 24 - Estudo do Capítulo X, itens 1 e 2, de O Evangelho Segundo o Espiritismo

BEM-AVENTURADOS OS MISERICORDIOSOS
Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia. ([Mateus, Capítulo 5, versículo 7).
Se perdoardes aos homens as ofensas que vos fazem, também vosso Pai celestial vos perdoará os vossos pecados. (Mateus, Capítulo 6, versículos 14 e 15).
Felizes aqueles que conquistam a misericórdia Divina através do amor ao seu próximo; que usam da misericórdia não ferindo e nada tirando de ninguém, principalmente a paz.
Os misericordiosos são aqueles que já venceram a si mesmos e, libertos dos instintos do amor próprio, fazem, da vida dos que com eles caminham, oásis de fé e de paz.
Tendo misericórdia para com os que erram, alcançam a maior delas, que é o contacto com o Alto.
O segundo item de Mateus fala-nos do perdão ao nosso próximo, tantas vezes esquecido por nós que nos dizemos cristãos.
Sabemos pedir perdão ao Pai pelos nossos erros, mas ainda não aprendemos a perdoar aqueles que, como nós, estão sujeitos a eles.
Desejamos dos outros a perfeição, quando longe nos encontramos dela. Batemos no peito, chamando o Senhor de Pai, de Deus, de Amigo, mas esquecemos de abraçar Seus filhos, que, distanciados do Senhor, fizeram das Suas leis apenas ventos que passam e nada mais.
Sabemos que se não cumprirmos as leis, principalmente a do amor, o Pai Celestial longe de nós ficará e, com essa separação, Ele não poderá perdoar-nos, porque como Pai, amigo e bom, Ele nos presenteou com a chave da liberdade, chamada livre-arbítrio.
Só ela poderá nos colocar junto a Ele, segundo as leis do amor e do perdão ao nosso próximo.
Aos nossos irmãos, mesmo sendo humilhados e feridos, não temos o direito de revidar, porque eles não nos pertencem e sim ao Pai.
Pedindo perdão pelos nossos erros, mas continuando a negá-lo aos que nos ofenderam, longe nos encontramos ainda de conhecer a grandeza do Senhor, que a todos ama e perdoa.
Negando o perdão, renegaremos o Pai, pois Ele pede que amemos ao nosso próximo como a nós mesmos.
Quem não perdoa não ama, porque os que amam jamais negam o perdão.

João


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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Out 19, 2020 8:03 pm

Capítulo 25 - Estudo do Capítulo X, item 3, de O Evangelho Segundo o Espiritismo

PERDOAI PARA QUE DEUS VOS PERDOE
Se teu irmão pecar contra ti, vai, e corrige-o entre ti e ele somente; se te ouvir, ganhado terás a teu irmão.
Então, chegando-se Pedro a ele, perguntou:
Senhor, quantas vezes poderá pecar meu irmão contra mim, para que eu lhe perdoe?
Será até sete vezes?
Respondeu-lhe Jesus:
Não te digo que até sete vezes, mas que até setenta vezes sete vezes.
(Mateus, Capítulo 18, versículos 15,21 e 22).
Quantas vezes nos negamos a uma reconciliação por medo de sermos repelidos!
O orgulho fala mais alto do que o conhecimento dos próprios erros e, neste versículo, Jesus nos convida a procurarmos o ofensor e, sozinhos com ele, termos uma conversa séria, fazendo-o ver como se encontra enganado a nosso respeito.
Se ele nos escutar, melhor para ele.
Se não, já cumprimos com a obrigação de filhos de Deus.
Pedro, como espírito encarnado que era, portanto sujeito a erros, perguntou a Jesus quantas vezes poderia alguém nos merecer o perdão.
Pedro também tinha dificuldade em se livrar das imperfeições do homem velho, do homem que já havia reencarnado muitas vezes e que ainda retinha a cólera, a raiva e a revolta.
Mas o Mestre muito bem o advertiu quando ele perguntou:
Será até sete vezes?
Não te digo até sete vezes, mas que até setenta vezes sete vezes.
Isto quer dizer infinitamente, porque o Pai Celestial assim nos perdoa, dando-nos oportunidades de idas e voltas através das encarnações sucessivas.
Por que nós, pecadores, iremos dar o perdão só uma ou sete vezes?
Não temos o direito de negá-lo, tudo devemos fazer para vencer o orgulho, que nos tira a coragem de perdoar àqueles que nos ofendem e ferem.

Lázaro José


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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Out 19, 2020 8:03 pm

Capítulo 26 - Estudo do Capítulo X, item 5, de O Evangelho Segundo o Espiritismo

RECONCILIAR-SE COM OS ADVERSÁRIOS
Conserta-te sem demora com o teu adversário, enquanto estás a caminho com ele, para que não suceda que ele te entregue ao juiz, e que o juiz te entregue ao seu ministro, e sejas mandado para a cadeia.
Em verdade te digo que não sairás de lá, enquanto não pagares o último ceitil.
(Mateus, Capítulo 5, versículos 25 e 26).
Deus julga as criaturas pelos seus actos e se tratarmos mal aos nossos irmãos, filhos de Deus, não poderemos ser julgados brandamente.
Muitos confundem temor a Deus com amor.
Devemos, sim, respeito ao Criador, através das criaturas que, como nós, lutam pela perfeição.
Se vivemos na Terra, um Planeta-escola, como jogar fora as lições que irão ajudar-nos a vencer o tempo da encarnação, desprezando aqueles que nos testam a caridade e o amor?
Devemos reconciliar-nos com os adversários quando ainda vestidos do invólucro carnal, para que o remorso não nos dificulte a paz do mundo espiritual, pois muitas vezes encontramos as contendas ou as reiniciamos aqui na terra com os nossos inimigos.
Enquanto tivermos adversários, encontrá-los-emos, seja no plano espiritual ou no físico, até que, através de encarnação após encarnação como inimigos, voltemos a ser irmãos.
E muito mais saudável, desde já, procurarmos fazer daquele que nos ofendeu um amigo, mesmo que nos repila, orando com amor para que ele seja feliz, porque assim faz o nosso Pai Celestial.

Lázaro José


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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Out 19, 2020 8:04 pm

Capítulo 27 - Estudo do Capítulo X, item 7, de O Evangelho Segundo o Espiritismo

O SACRIFÍCIO MAIS AGRADÁVEL A DEUS
Portanto, se estás fazendo a tua oferta diante do altar, e te lembrares aí que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali a tua oferta diante do altar, e vai-te reconciliar primeiro com teu irmão e depois vai fazer a tua oferta. (Mateus, Capítulo 5, versículos 23-24).
Muito belas estas palavras do Mestre, que nos ensina a maneira certa de agradecermos ao Pai.
Muitos de nós ainda pensam como sendo certo as preces decoradas ou outros agradecimentos.
Aqui fica bem claro que nada mais Lhe agrada do que a união das Suas criaturas.
Possuindo o coração escurecido pelas mágoas, revolta e ódio, nada podemos colocar no Altar do Senhor.
Ninguém rende graças ao Amor desconhecendo-0 e aqueles que amaldiçoam não amam.
Todas as vezes que desejarmos aproximar-nos de Deus, façamo-lo conscientes de que Ele nos ama, apesar de conhecer todas as nossas imperfeições, apenas nos pedindo que façamos o mesmo para com os nossos irmãos.
Sabemos, como cristãos que somos, que as ofertas materiais nada significam diante de acções indignas e uma das piores é negarmos o perdão aos nossos ofensores.
Ninguém consegue orar possuindo o coração cheio de ódio.
O ódio aprisiona o espírito, não o deixando galgar as alturas celestes.
Só quando limparmos o coração o contacto com o Pai se fará perfeito e Ele, bondosamente, nos escutará com paciência.
Deixemos fora os ressentimentos para que dentro de nós brilhe o amor de Deus.

João


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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Out 19, 2020 8:04 pm

Capítulo 28 - Estudo do Capítulo X, item 9, de O Evangelho Segundo o Espiritismo

O ARGUEIRO E A TRAVE NO OLHO
Por que vês tu, pois, o argueiro no olho do teu irmão, e não vês a trave no teu olho?
Ou como dizes a teu irmão:
Deixa-me tirar do teu olho o argueiro, quando tens no teu uma trave?
Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então verás como hás de tirar o argueiro do olho de teu irmão.
(Mateus, Capítulo 7, versículos 3-5).
Enxergamos o argueiro no olho do nosso irmão por ainda não possuir a bondade e a elevação de espírito.
Todos os que condenam os erros dos outros vivem com os seus próprios erros, que os incomodam muito, sendo este o único motivo das críticas e das maledicências partirem desses espíritos fracos e imperfeitos.
Os portadores de elevação não criticam, ajudam. Desde que atiramos pedras é porque as temos cultivadas, e muito bem cultivadas, no coração.
Só damos o que temos e feliz será a Terra no dia em que os corações estiverem repletos de flores, os olhos sem traves e sem argueiros para contemplar a beleza da Criação, da qual somos parte importante.
No Antigo Testamento encontramos, nos Provérbios, Capítulo 9, versículo 7:
Aquele que instrui o mofador a si mesmo se faz injúria, e aquele que repreende o ímpio a si mesmo se desonra.
Os que procuram nos outros a perfeição muito demorarão a encontrá-la em si mesmos.
Todos precisamos fazer dos nossos olhos espirituais estrelas brilhantes, não só clareando o nosso caminho como ajudando os outros a caminhar com rectidão.
Até hoje encontramos caídos pela estrada afora, porque no lugar de tirarmos a trave da imperfeição dos nossos olhos, estivemos preocupados em tirar o argueiro dos olhos dos nossos irmãos e nessa luta deixamos para trás as oportunidades que mais tarde nos serão cobradas, isso acontecendo porque recebemos, guardamos e mal usamos as palavras de Jesus.

João


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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Out 19, 2020 8:04 pm

Capítulo 29 - Estudo do Capítulo X, item 11, de O Evangelho Segundo o Espiritismo

NÃO JULGUEIS PARA NÃO SERDES JULGADOS
Não julgueis, pois, para não serdes julgados, porque, com o juízo que julgardes os outros, sereis julgados; e com a medida com que medirdes, vos medirão também a vós.
(Mateus, Capítulo 7, versículos 1-2).
Gostamos muito de julgar os outros, mas como sofremos quando julgados somos!
Sentimo-nos satisfeitos em medir as proporções dos erros dos nossos irmãos, mas ficamos furiosos quando encontramos alguém medindo nossas imperfeições.
Os egoístas são os mais sofredores, por desejarem muito e darem pouco, não sabendo que só recebemos o que temos direito.
A medida que, renovados, ofertarmos paz, compreensão e amor, nossa vida estará bem mais ampla de felicidade.
Nada se faz que não se receba de volta e se desejamos viver em paz lutemos, irmãos, para não julgar os erros dos outros, porque se ainda os possuímos eles nos serão apontados mais cruelmente do que quando o fizemos ao próximo.
A melhor maneira é lutar contra os nossos próprios erros, transformando-os em boas acções, para que cheguem aos que errados se encontram.
Os perfeitos não apontam erros nem fazem julgamento, a faixa que atingiram dá-lhes o valor do dever.
Vamos tentar cumprir com o nosso, de ser vivente?

Lázaro José


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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Out 19, 2020 8:05 pm

Capítulo 30 - Estudo do Capítulo X, item 12, de O Evangelho Segundo o Espiritismo

AQUELE QUE ESTIVER SEM PECADO ATIRE A PRIMEIRA PEDRA
Então lhe trouxeram os escribas e os fariseus uma mulher que fora apanhada em adultério, e a puseram no meio, e lhe disseram:
Mestre, esta mulher foi agora mesmo apanhada em adultério; e Moisés, na Lei, mandou apedrejar a estas tais.
Qual é a vossa opinião sobre isto?
Diziam pois isto os judeus, tentando-o, para o poderem acusar Jesus, porém, abaixando-se, pôs-se a escrever com o dedo na terra.
E como eles perseveraram em fazer- lhe perguntas, ergueu-se Jesus e disse-lhes:
Aquele dentre vós que estiver sem pecado atire-lhe a primeira pedra.
E tornando a abaixar-se, escrevia na terra.
Mas eles, ouvindo-o, foram saindo um a um, sendo os mais velhos os primeiros.
E ficou só Jesus com a mulher, que estava no meio, em pé.
Então, erguendo-se, Jesus lhe disse:
Mulher, onde estão os que te acusavam?
Ninguém te condenou?
Respondeu ela:
Ninguém, Senhor.
Então Jesus lhe disse:
Nem eu tampouco te condenarei; vai, e não peques mais. (João, Capítulo 8, versículos 3-11)
Consideramos esta uma das mais belas parábolas do Mestre.
Quando tentado pelos escribas e fariseus, que desejavam desmoralizá-Lo perante a turba que O acompanhava, trazendo-Lhe uma mulher que fora apanhada em adultério, Jesus não Se perturbou.
E Lhe fizeram a célebre pergunta:
Qual é a vossa opinião sobre isto?
Moisés, na Lei, mandou apedrejar a estas tais.
O Mestre pregava o amor e se consentisse que a mulher fosse apedrejada, cairia ali toda a Sua Doutrina.
Como pregar contra a lei de Moisés, se Ele mesmo dissera que não viera destruí-la?
Jesus baixou a cabeça, entrando em ligação com o Alto, e ali orou, diante de uma mulher envergonhada e sofrida e de homens duros que felizes se encontravam em destruir, só destruir.
Enquanto orava, Jesus escrevia no chão e quem pôde ler viu os seus nomes com letras imensas.
Ao contacto com a luz do Mestre, as passagens mais pecaminosas da vida daqueles homens, que estavam apontando erros esquecidos dos seus, brilhavam como diamantes.
Jesus falava pouco e ali nem foi preciso falar muito, apenas levantou os olhos penitentes e disse:
Aquele dentre vós que estiver sem pecado atire-lhe a primeira pedra.
Alguns ainda tentaram abrir a boca, mas a verdade dos seus erros era presença diante de Jesus.
Alguém que atirasse a primeira pedra temia ver revelados, diante de todos, os seus erros, muito bem escondidos.
Mais imperfeitos, muitos velhos que ali estavam haviam destruído lares, levando mulheres à sarjeta da traição.
Envergonhados, sem olhar para o Mestre, foram saindo devagar.
Por último, os mais jovens, que também já tinham grafadas no livro das ocorrências cármicas muitas passagens, foram saindo, e quando se afastou o último acusado, levantou-Se Jesus, dizendo:
Mulher, onde estão os que te acusavam?
Ninguém te condenou?
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Mensagem  Ave sem Ninho Seg Out 19, 2020 8:10 pm

Respondeu ela:
Ninguém, Senhor.
Então Jesus lhe disse:
Nem eu tampouco te condenarei; vai, e não peques mais.
Com que firmeza Jesus disse estas palavras:
Nem eu tampouco te condenarei.
Sim, Ele jamais condenou alguém, viera para salvar e não para condenar e ali, diante d’Ele, encontrava- se uma mulher desmoralizada perante o mundo e condenada por ela mesma.
O juiz implacável da sua consciência iria condená-la sempre, sendo este o seu pior castigo.
Vai e não peques mais.
Quanta ternura!
Só mesmo o Filho de Deus para recitar, diante de uma alma pecadora, estas palavras, com a suavidade do perdão.
Jesus perdoou não só à mulher adúltera, como ainda mais a nós, que apesar de errados não gostamos de perdoar aos pecadores, iguais a nós mesmos.

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Mensagem  Ave sem Ninho Ter Out 20, 2020 7:55 pm

Capítulo 31 - Estudo do Capítulo XI, item 1, de O Evangelho Segundo o Espiritismo

O MAIOR MANDAMENTO
Mas os fariseus, quando ouviram que Jesus tinha feito calar a boca aos saduceus, juntaram-se em conselho.
E um deles, que era doutor da lei, tentando-o, perguntou-lhe:
Mestre, qual é o maior mandamento da lei?
Jesus lhe disse:
Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, este é o maior e o primeiro mandamento.
E o segundo, semelhante a este, é:
Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.
Estes dois mandamentos contêm toda a lei e os profetas. (Mateus, Capítulo 22, versículos 34-40)
Quem ama a Deus, acima de tudo, ama a seu próximo, que d’Ele emana.
Ninguém pode amá-Lo, desprezando Suas criaturas.
Felizes dos que n’Ele encontram a razão da vida, amando-0 e d’Ele recebendo forças para enfrentar o dia-a-dia, que muitas vezes achamos nos pedir além da nossa capacidade, por longe nos encontrarmos da Divindade.
O amor dá ao homem condição de se elevar espiritualmente.
O homem que ama a Deus faz de cada companheiro um braço forte a ampará-lo nas caminhadas da vida.
Só conhecemos o amor quando encontramos Deus em tudo o que nos rodeia.
Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.
Amando aos nossos irmãos, trazemos paz para junto de nós e, possuindo a paz, o nosso espírito se sentirá equilibrado.
Existe amor maior que este: dar a um espírito a condição de se elevar?
Só conseguimos a felicidade oferecendo-a ao próximo, amando-o como a nós mesmos, desejando-lhe o que almejamos.
Estes dois mandamentos contêm toda a lei e os profetas, disse Jesus.
Praticando-os, estaremos cumprindo com o dever de filhos da grande família humana.
Jesus amou ao Pai através de nós, descendo à Terra para nos oferecer exemplos.
Encontramos no Antigo Testamento, em Deuteronómio, Capítulo 6, versículo 5:
Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e com toda a tua força.
Jesus cumpriu a lei e só faremos o mesmo no dia em que os nossos irmãos representarem para nós uma divindade a quem devemos respeitar.
João
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Mensagem  Ave sem Ninho Ter Out 20, 2020 7:56 pm

Capítulo 32 - Estudo do Capítulo XI, item 2, de O Evangelho Segundo o Espiritismo

TRATAI TODOS OS HOMENS COMO QUERERÍEIS QUE VOS TRATASSEM
E assim, tudo o que quereis que os homens vos façam, fazei- o também vós a eles.
Porque esta é a lei e os profetas. (Mateus, Capítulo 7, versículo 12)
Filhos do mesmo Pai, que está nos Céus, devemos respeitar-nos, procedendo com o irmão como quereríamos que ele procedesse connosco.
Não podemos desejar receber amor, se o nosso coração não tem capacidade para acolhê-lo, quando ofendemos e tentamos destruir alguém.
Tudo obedece à lei da atracção magnética e só iremos receber o que transmitirmos.
Espíritos criados por Deus, devemos respeitá-Lo, pois quem assim procede obedece às suas leis e estas, sendo acatadas, unirão a todos na conquista da vida eterna.
João
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Mensagem  Ave sem Ninho Ter Out 20, 2020 7:56 pm

Capítulo 33 - Estudo do Capítulo XI, item 3, de O Evangelho Segundo o Espiritismo

PERDOAR PARA SER PERDOADO
O Reino dos Céus é comparado a um rei que quis tomar contas a seus servos.
E tendo começado a tomar as contas, apresentou-se-lhe um que lhe devia dez mil talentos.
E como não tivesse com que pagar, mandou o seu senhor que o vendessem a ele, e a sua mulher, e a seus filhos, e tudo o que tinha, para ficar pago da dívida.
Porém o tal servo, lançando-se-lhe aos pés, fazia-lhe esta súplica:
Tem paciência comigo, que eu te pagarei tudo.
Então o senhor, compadecido daquele servo, deixou-o ir livre, e perdoou-lhe a dívida.
E tendo saído este servo, encontrou um de seus companheiros, que lhe devia cem dinheiros; e lançando-lhe a mão à garganta o asfixiava, dizendo-lhe:
Paga- me o que deves.
E o companheiro, lançando-se-lhe aos pés, rogava, dizendo:
Tem paciência comigo, que eu te satisfarei tudo.
Porém ele não o atendeu; retirou-se, e fez que o metessem na cadeia, até pagar a dívida.
Porém os outros servos, seus companheiros, vendo o que se passava, sentiram-no fortemente, e foram dar parte a seu senhor de tudo o que tinha acontecido.
Então o fez vir o seu senhor, e lhe disse:
Servo mau, eu te perdoei a dívida toda, porque me vieste rogar isso; não devias tu, logo, compadecer-te igualmente do teu companheiro, assim como também eu me compadeci de ti?
E, cheio de cólera, mandou seu senhor que o entregassem aos algozes, até pagar toda a dívida.
Assim também vos tratará meu Pai celestial, se não perdoardes, do íntimo de vossos corações, aquilo que vos tenha feito vosso irmão. (Mateus, Capítulo 18, versículos 23-35)
Sendo portadores de grandes dívidas, muitos de nós imploramos perdão ao Senhor e Ele, como Pai bondoso, no-las perdoa.
Nós, ínfimas criaturas, continuamos a contrair mais dívidas, negando o perdão àqueles que nos devem.
Nesta parábola, notamos a diferença: o irmão, perdoado pelo rei, devia dez mil talentos que, naquela época, valiam trezentos e quarenta quilos de ouro.
Mas a bondade do senhor falou mais alto que o valor da dívida.
Um homem devia ao servo cem dinheiros, migalhas diante do tanto que este era devedor do senhor.
Enfurecido, desejou receber do próximo, esquecido de que havia sido perdoado da dívida.
E o Senhor, muito justo, colocou-o junto aos algozes, que são os nossos remorsos, até saldá-la.
Nesta parábola comparamos o senhor do servo com o Pai Celestial, que a cada dia nos perdoa as dívidas, esperando que cada um aprenda a perdoar para ser perdoado.
Enquanto desconhecermos a dor do próximo, não teremos as nossas dores aliviadas.
Como cristãos, tudo devemos fazer para saber perdoar, porque só assim teremos coragem de pedir perdão ao Pai.

Lázaro José
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Mensagem  Ave sem Ninho Ter Out 20, 2020 7:57 pm

Capítulo 34 - Estudo do Capítulo XI, item 5, de O Evangelho Segundo o Espiritismo

DAI A CÉSAR O QUE É DE CÉSAR
Então, retirando-se os fariseus, projectaram entre si comprometê-lo no que falasse.
E enviaram-lhe discípulos, juntamente com os herodianos, que lhe disseram:
Mestre, sabemos que és verdadeiro, e não se te dá de ninguém, porque não levas em conta a pessoa dos homens; diz-nos, pois, qual é o teu parecer?
E lícito dar tributo a César ou não?
Porém, Jesus, conhecendo a sua malícia, disse-lhes:
Por que me tentais, hipócritas?
Mostrai-me cá a moeda do censo.
E eles lhe apresentaram um dinheiro.
E Jesus lhes disse:
De quem é esta imagem e inscrição?
Responderam-lhe eles:
De César.
Então lhes disse Jesus:
Pois dai a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus.
E quando ouviram isto, admiraram-se, e deixando-o, se retiram. (Mateus, Capítulo 22, versículos 15-22 e Marcos, Capítulo 12, versículos 13-17)
Jesus viera à Terra trazer uma mensagem de amor e junto a ela a paz.
Ninguém pode oferecer amor ao seu próximo, fugindo do dever.
Jesus, muito observado até nos mínimos gestos, foi aqui inquirido se era lícito pagar tributo a César, quando muitos revoltados se encontravam com esta lei dos impostos.
Desejavam de Jesus uma palavra que viesse colocá-Lo contra alguém.
Tanto pregava o amor ao próximo que os fariseus diziam:
sabemos que és verdadeiro e não se te dá de ninguém, porque não levas em conta a pessoa dos homens.
Erro cometido até hoje por muitos. Julgavam eles, os fariseus, que Jesus, pregando e lutando pela elevação do espírito, negligenciava as necessidades do corpo.
Até hoje, quantos são atacados e desprezados por amar e lutar pela moral espiritual!
Surpresos, eles recebem de Jesus a resposta:
Dai a César o que é de César.
Todos nós, vivendo no mundo, temos de obedecer às leis que o regem, não podendo servir a Deus, lesando aos homens.
Jesus deu a César o que era de César e, mesmo pertencendo a Deus, também precisou respeitar as leis da Terra, tendo muitas vezes de usar a moeda de César.
Jesus, tornamos a repetir, a ninguém veio lesar nem pregar a separação e a guerra.
Ele é o mensageiro da paz, lutando para que nós, os Seus irmãos, vivendo junto à moeda de César, saibamos não ficar presos a ela, mas sim, fazendo dela bom uso, oferecendo-a àqueles que a possuem tão pouco, ou nada.
Cumprindo com o dever de homens encarnados, tudo devemos fazer para respeitar as leis humanas, mesmo sendo uma provação.
Se algumas delas parecerem injustas, arbitrárias, só de nós mesmos nos devemos queixar, pois tais leis existem unicamente porque ainda não aprendemos a lei do amor.
No dia em que o próprio César der a Deus o que é de Deus, no mundo reinará a igualdade e a liberdade.
Todos, unidos pela sublime lei do amor-duplo, felizes, cantarão hossanas ao Senhor.

João
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Mensagem  Ave sem Ninho Ter Out 20, 2020 7:57 pm

Capítulo 35 - Estudo do Capítulo XII, item 1, de O Evangelho Segundo o Espiritismo

AMAI OS VOSSOS INIMIGOS
Tendes ouvido o que foi dito:
Amarás ao teu próximo e aborrecerás ao teu inimigo.
Mas eu vos digo:
Amai os vossos inimigos, fazei bem ao que vos odeia, e orai pelos que vos perseguem e caluniam, para serdes filho de vosso Pai, que está nos Céus, o qual faz nascer o seu sol sobre bons e maus, e vir chuva sobre justos e injustos.
Porque, se não amardes senão os que vos amam, que recompensa haveis de ter?
Não fazem os publicanos também assim?
E se saudares somente os vossos irmãos, que fazeis nisso de especial?
Não fazem também assim os gentios ? -Eu vos digo que, se a vossa justiça não for maior e mais perfeita que a dos escribas e fariseus, não entrareis no Reino dos Céus.
(Mateus, Capítulo 5, versículos 43 - 47 e 20).
Amar aos amigos é obrigação do próprio espírito, já que tudo obedece à lei da atracção.
Mérito teremos se amarmos àqueles que nos odeiam, que nos perseguem, caluniando-nos.
A convivência junto aos amigos, amorosos e solícitos, não nos oferece oportunidades de exercitar a paciência, a benevolência e o amor.
Receber elogios, belas palavras, não nos proporciona ensejo de ser testados na paciência e na caridade.
Jesus deixou esta parábola para que reflectíssemos, procurando compreender aqueles que ainda não a entendem, lendo-a, não a colocando como lição de vida.
Conquistar o Reino dos Céus é galgar um plano onde a palavra inimigo não encontra aconchego.
Os escribas e fariseus, os gentios, todos eles ignoravam, como muitos de nós hoje o fazemos, o amor àqueles que ainda não nos amam e tristemente chamamos de inimigos.
Precisamos amá-los, eles são as pedras deixadas por nós na beira da estrada, das quais necessitamos para amansar os nossos espíritos endurecidos.
Felizes aqueles que se tornam mansos para os doentes que perambulam pela vida, oferecendo-lhes o remédio de Jesus, que são o perdão e o amor.

Lázaro José
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Mensagem  Ave sem Ninho Ter Out 20, 2020 7:57 pm

Capítulo 36 - Estudo do Capítulo XII, item 7, de O Evangelho Segundo o Espiritismo

SE ALGUÉM TE FERIR NA FACE DIREITA
Vós tendes ouvido o que se disse:
Olho por olho e dente por dente.
Eu, porém, digo-vos que não resistais ao mal, mas se alguém te ferir na tua face direita, oferece-lhe também a outra; e ao que quer demandar-te em juízo, e tirar-te a túnica, larga- lhe também a capa; e se alguém te obrigar a ir caminhando mil passos, vai com ele ainda mais outros dois mil.
Dá a quem te pede e não volteis as costas ao que deseja que lhe emprestes.
(Mateus, Capítulo 5, versículos 38-42)
Moisés recebeu o Decálogo em uma época de homens endurecidos. Poucos eram capazes de compreendê-lo, ainda mais de segui-lo.
Se ainda hoje, passados tantos séculos, nossos espíritos encontram dificuldades, imaginemos naquela época!
Jesus viera para viver o Decálogo, em toda a sua grandeza, e como o viveu, irmãos!
Em vez de olho por olho e dente por dente, recomendou-nos não resistais ao mal, se alguém te ferir a face direita, oferece-lhe a outra, aquela oculta, que só Deus conhece, a face do amor e do perdão; a face que os brutos e os maus mantêm encoberta por atitudes polidas e posições sociais, mas que, ao contacto da injúria e do mal, se transforma, revidando e muitas vezes de uma maneira muito mais violenta que a do ofensor.
Ofereçamos a outra face, à face que Jesus nos mostrou na hora em que foi levado por seus algozes e que em nenhum momento emitiu ódio, revolta ou vingança.
A face do Cristo é aquela que Ele nos pede mostremos ao ofensor, é a face do amor, que todos possuem em estado latente, só ainda encoberta pelo amor próprio.
Feliz daquele que permanece em paz com Deus, mesmo esbofeteado pelos que O desconhecem.
Quantas vezes somos levados ao juízo de uma maneira injusta e, contagiados pelo ódio, revidamos, também julgando nos defender.
Jesus nos manda tirar não só a túnica desejada, mas largar também a capa.
Quantos endurecidos irmãos se sentem recompensados em obrigar o mais humilde a pesadas horas de trabalho e este, revoltado, vira-se contra o Senhor pela exploração dos homens.
Mas Jesus nos recomenda a não só andarmos os mil passos, impostos pelo algoz, como ainda mais dois mil, para não vivermos em guerra, contra o mandamento do amor.
Nunca devemos negar ao que pede, principalmente bons actos.
Àquele que vive a nos exigir empréstimo devemos oferecer não só a face oculta da caridade, como tudo o que Deus nos tem dado em abundância, acima de tudo o amor e a paz.

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Mensagem  Ave sem Ninho Ter Out 20, 2020 7:57 pm

Capítulo 37 - Estudo do Capítulo XIII, item 1, de O Evangelho Segundo o Espiritismo

QUE A MÃO ESQUERDA NÃO SAIBA O QUE FAZ A DIREITA
Guardai-vos, não façais as vossas boas obras diante dos homens, com o fim de serdes vistos por eles; de outra sorte não tereis a recompensa da mão de vosso Pai, que está nos Céus.
Quando, pois, dás a esmola, não faças tocar a trombeta diante de ti como praticam os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem honrados pelos homens; em verdade vos digo que eles já receberam a sua recompensa.
Mas quando dás a esmola, não saiba a tua esquerda o que faz a tua direita; para que a tua esmola fique escondida, e teu pai, que vê o que fazes em segredo, te pagará.
(.Mateus, Capítulo 6, versículos 1-4)
A caridade é o grande teste pelo qual passam todos os espíritos.
Ela nos testa a humildade, tanto que o Cristo nos recomenda praticá-la às escondidas, só em ligação com o Pai, pois apenas a Ele devemos dar conhecimento do sublime acto da caridade.
Se desejarmos tocar trombetas e gritar aos quatro ventos para que toda a Terra fique agradecida com o nosso gesto, o próprio vento apagará o nosso nome, aqui mesmo na Terra, não chegando ao Pai.
Aplaudidos, então, seremos pelos que apreciam os actos ostensivos, mas Aquele que é bondade e acção Se calará de tristeza, por nos ver tão vaidosos, ficando a caridade praticada ainda por muito tempo ao nosso lado, esperando por nossa humildade.
Juntas, a caridade e a humildade subirão aos Céus e Deus ofertará a coroa àqueles que não mediram sacrifícios ao praticar a caridade em favor dos necessitados.

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Mensagem  Ave sem Ninho Ter Out 20, 2020 7:58 pm

Capítulo 38 - Estudo do Capítulo XIII, item 2, de O Evangelho Segundo o Espiritismo

FAZER O BEM SEM OSTENTAÇÃO
E depois que Jesus desceu o monte, foi muita a gente do povo que o seguiu.
E eis que, vindo um leproso, o adorava dizendo:
Se tu queres, Senhor, bem me podes limpar.
E Jesus, estendendo a mão, tocou-o dizendo:
Pois eu quero; fica limpo.
E logo ficou limpa toda a sua lepra.
Então lhe disse Jesus:
Vê, não o digas a ninguém; mas vai, mostra-te ao sacerdote, e faz a oferta que ordenou Moisés, para lhes servir de testemunho a eles. (Mateus, Capítulo 8, versículos 1-4).
Após recitar o belo poema de moral cristã, Jesus nos deixou aberta a trilha do caminho a ser percorrido pelo homem, quando desejar encontrar o Pai.
Desceu Jesus do monte e já uma multidão O esperava.
Aproximou-se d’Ele um homem, pedindo a cura, porque a lepra corroía-lhe a carne.
Já vencida a pena expiatória, Jesus pôde realizar a cura, usando os fluidos que tão bem sabia operar, junto ao magnetismo humano, ajudado que foi pelo próprio doente, um homem de fé.
Quando Jesus curou aquele corpo, recomendou que a ninguém fosse contado.
Ele praticou a cura, não para que ela fosse aplaudida pelos homens, mas para que um irmão nosso deixasse de sofrer.
Não era aconselhável que o Sinédrio tomasse conhecimento de Suas forças Divinas.
Grande exemplo para todos nós, que gostamos de praticar grandes obras para serem aplaudidas, não desejando a crítica e a negligência do próprio homem.
Jesus mandou que o ex-leproso fosse mostrar-se aos sacerdotes, para que lhe devolvessem o direito de cidadão, de vez que a lepra do corpo negara-lhe o direito de viver em sociedade.
Jesus foi desobedecido.
A alegria do leproso soltou-lhe a língua, e este, indisciplinadamente, contou a toda a gente o poder do Filho de Deus.
Uma multidão procurava Jesus e Ele precisou encontrar no deserto o refúgio da oração, haurindo forças para enfrentar não a lepra da purificação, que corrói a carne para resplandecer o espírito, mas a lepra dos corações duros, que atacam e destroem o que não podem aceitar por não compreenderem.

Lázaro José
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ALICERCE DA FÉ - LÁZARO JOSÉ e JOÃO BAPTISTA - Página 2 Empty Re: ALICERCE DA FÉ - LÁZARO JOSÉ e JOÃO BAPTISTA

Mensagem  Ave sem Ninho Ter Out 20, 2020 7:58 pm

Capítulo 39 - Estudo do Capítulo XIII, item 5, de O Evangelho Segundo o Espiritismo

O ÓBOLO DA VIÚVA
E estando Jesus sentado defronte donde era o gazodácio, observava ele de que modo depositava o povo ali o dinheiro; e muitos, que eram ricos, deitavam com mão larga.
E tendo chegado uma pobre viúva, lançou duas pequenas moedas, que importavam um real.
E convocando seus discípulos, lhes disse:
Na verdade vos digo, que mais depositou esta pobre viúva do que todos os outros que depositaram no gazofilácio.
Porque todos os outros ofertaram do que tinham na sua abundância; porém esta deitou da sua mesma indigência tudo o que tinha, e tudo o que lhe restava para seu sustento.
(Marcos, Capítulo 12, versículos 41-44 e Lucas, Capítulo 21, versículos 1-4).
Jesus apreciava o movimento no templo e os discípulos, inebriados, escutavam o tilintar das moedas atiradas fartamente pelos ricos.
Quando se aproximara uma humilde viúva do mealheiro, nem a olharam por saber que nada tinha para ofertar.
Jesus, que a tudo vê, não deixou passar a oportunidade de nos legar esta parábola, quando nos incentiva à oferta desprendida, mesmo sendo mínima.
Aquela pobre irmã possuía pouco, diante dos homens, mas era rica de amor diante de Deus.
Ofertando o pouco que tinha, pois sendo muito pobre aquela moeda ia-lhe privar de algo, ela não só ofereceu ao templo, como a todos nós, uma lição de desprendimento.
Os anos se passaram e as parábolas de Jesus permanecem novas em ensinamentos.
Quantos de nós atiramos moedas, apenas para que os outros vejam, para escutarem o barulho que se faz intenso, por serem muitas, mas esquecemo-nos de olhar aqueles que lutam para doar, mesmo pouco possuindo.
Os apóstolos receberam a lição e nós, se somos abastados, devemos meditar neste trecho do Evangelho.
Sendo pobres, quase iguais à viúva, tudo devemos fazer para doar as míseras moedas que nos pertencem ou fazendo dos nossos corações moedas de amor nos gazofilácios do templo de Deus.

João


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Mensagem  Ave sem Ninho Ter Out 20, 2020 7:58 pm

Capítulo 40 - Estudo do Capítulo XIII, item 7, de O Evangelho Segundo o Espiritismo

CONVIDAR OS POBRES E ESTROPIADOS
Dizia mais ainda ao que tinha convidado:
Quando deres algum jantar ou alguma ceia, não chames nem teus amigos, nem teus irmãos, nem teus parentes, nem teus vizinhos que forem ricos, para que não aconteça que também eles te convidem à sua vez, e te paguem com isso; mas quando deres algum banquete, convida os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos; e serás bem- aventurado, porque esses não têm com o que te retribuir, mas ser-te-á isso retribuído na ressurreição dos justos.
Tendo ouvido estas coisas, um dos que estavam à mesa disse para Jesus: Bem- aventurado o que comer o pão no Reino de Deus. (Lucas, Capítulo 14, versículos 12-15).
Procuremos no Antigo Testamento, Neemias, Capítulo 8, versículos 10-12; Ester, Capítulo 9, versículos 19-22.
O homem terá por companhia, até a libertação do Espírito, a vaidade, o orgulho, o egoísmo e o amor-próprio.
Quando somos agraciados com algo, desejamos de imediato retribuir, ainda mais se aqueles que nos oferecem ocupam uma posição superior à nossa.
Achamo-nos nesse dever, mesmo às vezes não tendo condição para o fazer.
Mas o orgulho nos leva a oferecer além, muito além do que podemos. Jesus, conhecendo bem os homens, deixou-nos esta parábola, alertando-nos e nos chamando para o desinteresse; o orgulho nos leva a só pensarmos em nós,
fazendo-nos beneficiar alguém esperando haurir largos juros.
Quantos oferecem banquetes para aqueles que cansados se encontram de se banquetear!
Apenas levados pela vaidade, esquecem-se de ofertar um pão para os que, de fato, sofrem a fome.
Muito actual esta parábola ao presenciarmos os gastos astronómicos em banquetes e festas comemorativas, enquanto nos monturos os pobres reviram as sujeiras à cata de alimento.
Convidá-los não é sentá-los à nossa mesa.
Convidá-los ao banquete recomendado por Jesus é nos lembrar deles ofertando trabalho, amor e confiança na vida, mesmo ela sendo muito humilde.
Feliz daquele que come o pão de Deus!
Sim, meus irmãos, feliz daquele que tudo fizer para alimentar-se deste pão, que aumentado será diante das nossas obras de amor e caridade.
Feliz daquele que, junto aos estropiados do caminho, alimentar-se do pão de Deus, do alimento dos justos: o Evangelho.
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