Em Família
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Re: Em Família
Vida em Família
Livro: SOS Família
Joanna de Ângelis & Divaldo P. Franco
Os filhos não são cópias xerox dos pais, que apenas produzem o corpo, graças aos mecanismos do atavismo biológico.
As heranças e parecenças físicas são decorrências dos gametas; no entanto, o carácter, a inteligência e o sentimento procedem do Espírito que se corporifica pela reencarnação, sem maior dependência dos vínculos genéticos com os progenitores.
Atados por compromissos anteriores, retornam ao lar, não somente aqueles seres a quem se ama, senão aqueloutros a quem se deve ou que estão com dívidas...
Cobradores empedernidos surgem na forma fisiológica, renteando com o devedor, utilizando-se do processo superior das Leis de Deus para o reajuste de contas, no qual, não poucas vezes se complicam as situações, por indisposições dos consortes...
Adversários reaparecem como membros da família para receber amor, no entanto, na batalha das afinidades padecem campanhas de perseguição inconsciente, experimentando o pesado ônus da antipatia e da animosidade.
A família é, antes de tudo, um laboratório de experiências reparadoras, na qual a felicidade e a dor se alternam, programando a paz futura;
Nem é o grupo da bênção, nem o élan da desdita.
Antes -, é a escola de aprendizagem e redenção futura.
Irmãos que se amam, ou se detestam, pais que se digladiam no proscênio doméstico, genitores que destacam uns filhos em detrimento dos outros, ou filhos que agridem ou amparam pais, são Espíritos em processo de evolução, retornando ao palco da vida física para a encenação da peça em que fracassaram, no passado.
A vida é incessante, e a família carnal são experiências transitórias em programação que objectiva a família universal.
Abençoa, desse modo, com a paciência e o perdão, o filho ingrato e calceta.
Compreende com ternura o genitor atormentado que te não corresponde às aspirações.
Desculpa o esposo irresponsável ou a companheira leviana, perseverando ao seu lado, mesmo que o ser a quem te vinculas queira ir-se adiante.
Não o retenhas com amarras de ódio ou de ressentimento.
Irá além, sim, no entanto, prossegue tu, fiel no posto e amando.
Não te creias responsável directo na provação que te abate ante o filho limitado física ou mentalmente.
Tu e ele sois comprometidos perante os códigos Divinos pelo pretérito espiritual.
O teu corpo lhe ofereceu os elementos com que se apresenta, porém foi ele, o ser espiritual, quem modelou a roupagem na qual comparece para o compromisso libertador.
Ante o filhinho deficiente não te inculpes.
Ama-o mais e completa-lhe as limitações com os teus recursos, preenchendo os vazios que ele experimenta.
Suas carências são abençoados mecanismos de crescimento eterno.
Faz por ele, hoje, o que descuidaste antes.
A vida em família é oportunidade sublime que não deve ser descuidada ou malbaratada.
Com muita propriedade e irretorquível sabedoria, afirmou Jesus, ao doutor da Lei:
"Ninguém entrará no Reino dos Céus se não nascer de novo."
E a Doutrina Espírita estabelece com segurança:
"Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre - tal é a Lei.
Fora da caridade não há salvação."
Muita Paz
Gilberto Adamatti
§.§.§- O-canto-da-ave
Livro: SOS Família
Joanna de Ângelis & Divaldo P. Franco
Os filhos não são cópias xerox dos pais, que apenas produzem o corpo, graças aos mecanismos do atavismo biológico.
As heranças e parecenças físicas são decorrências dos gametas; no entanto, o carácter, a inteligência e o sentimento procedem do Espírito que se corporifica pela reencarnação, sem maior dependência dos vínculos genéticos com os progenitores.
Atados por compromissos anteriores, retornam ao lar, não somente aqueles seres a quem se ama, senão aqueloutros a quem se deve ou que estão com dívidas...
Cobradores empedernidos surgem na forma fisiológica, renteando com o devedor, utilizando-se do processo superior das Leis de Deus para o reajuste de contas, no qual, não poucas vezes se complicam as situações, por indisposições dos consortes...
Adversários reaparecem como membros da família para receber amor, no entanto, na batalha das afinidades padecem campanhas de perseguição inconsciente, experimentando o pesado ônus da antipatia e da animosidade.
A família é, antes de tudo, um laboratório de experiências reparadoras, na qual a felicidade e a dor se alternam, programando a paz futura;
Nem é o grupo da bênção, nem o élan da desdita.
Antes -, é a escola de aprendizagem e redenção futura.
Irmãos que se amam, ou se detestam, pais que se digladiam no proscênio doméstico, genitores que destacam uns filhos em detrimento dos outros, ou filhos que agridem ou amparam pais, são Espíritos em processo de evolução, retornando ao palco da vida física para a encenação da peça em que fracassaram, no passado.
A vida é incessante, e a família carnal são experiências transitórias em programação que objectiva a família universal.
Abençoa, desse modo, com a paciência e o perdão, o filho ingrato e calceta.
Compreende com ternura o genitor atormentado que te não corresponde às aspirações.
Desculpa o esposo irresponsável ou a companheira leviana, perseverando ao seu lado, mesmo que o ser a quem te vinculas queira ir-se adiante.
Não o retenhas com amarras de ódio ou de ressentimento.
Irá além, sim, no entanto, prossegue tu, fiel no posto e amando.
Não te creias responsável directo na provação que te abate ante o filho limitado física ou mentalmente.
Tu e ele sois comprometidos perante os códigos Divinos pelo pretérito espiritual.
O teu corpo lhe ofereceu os elementos com que se apresenta, porém foi ele, o ser espiritual, quem modelou a roupagem na qual comparece para o compromisso libertador.
Ante o filhinho deficiente não te inculpes.
Ama-o mais e completa-lhe as limitações com os teus recursos, preenchendo os vazios que ele experimenta.
Suas carências são abençoados mecanismos de crescimento eterno.
Faz por ele, hoje, o que descuidaste antes.
A vida em família é oportunidade sublime que não deve ser descuidada ou malbaratada.
Com muita propriedade e irretorquível sabedoria, afirmou Jesus, ao doutor da Lei:
"Ninguém entrará no Reino dos Céus se não nascer de novo."
E a Doutrina Espírita estabelece com segurança:
"Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre - tal é a Lei.
Fora da caridade não há salvação."
Muita Paz
Gilberto Adamatti
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Data de inscrição : 07/11/2010
Idade : 68
Localização : Porto - Portugal
Órfãos
Livro: Sementes de Vida Eterna
Amélia Rodrigues & Divaldo P. Franco
Débeis flores de agora são os frutos do amanhã.
Gemas espalhadas na ganga carnal pelas generosas mãos do renascimento são as joias que fulgirão ao sol do futuro.
Raios de luz emboscados em névoa, ao se espraiarem, espalharão claridade na noite do porvir.
Subtis aromas detidos em toscos vasilhames esperam amplidão para perfumar mais tarde.
Canoras vozes do céu caladas em instrumentos sem vibração aguardam regentes amorosos a fim de formarem o coral de exaltação à vida depois.
Companheiro: aguce os ouvidos para registar-lhes os débeis gorjeios de hoje e acure a vista para descobri-los no pó da terra!
Órfãos de carinho como órfãos de pais, não são, porém, órfãos do amor de Nosso Pai, que vela por todos nós.
Escondidos nas pilhas da miséria humana, de roupas orgânicas despedaçadas e sem os tesouros da alegria, são olhos miúdos e ansiosos que espionam sua casa cheia de vida e festa, esperando por você...
Sob tectos de injúria e a braços com a criminalidade que os sitia em todo lugar, são o que deles você tem feito, a seguirem-no de perto...
Você se diz sem recursos, alega cansaço, crê ser inútil fazer algo por eles e harmoniza a consciência com a voz do egoísmo e da indiferença, seguindo tranquilo...
Eles, porém, vêm atrás de você.
Faça algo com a moeda-bondade em favor deles.
Se não lhe podem retribuir hoje, aguarde um pouco mais.
Quem veja a sequóia pequenina e frágil não acreditará que ela pode vencer tranquilamente três milénios, imperturbável.
Tome essas gemas sem engaste e lapide-as pela educação e pela evangelização, tornando-as um fulgurante diadema para adornar a humanidade pelos caminhos sem fim do tempo.
E considere, conforme preceitua o Evangelho Segundo o Espiritismo, "que muitas vezes a criança que você socorre lhe foi cara noutra encarnação, caso em que, se pudesse lembrar-se, já não estaria praticando a caridade, mas cumprindo um dever".
§.§.§- O-canto-da-ave
Amélia Rodrigues & Divaldo P. Franco
Débeis flores de agora são os frutos do amanhã.
Gemas espalhadas na ganga carnal pelas generosas mãos do renascimento são as joias que fulgirão ao sol do futuro.
Raios de luz emboscados em névoa, ao se espraiarem, espalharão claridade na noite do porvir.
Subtis aromas detidos em toscos vasilhames esperam amplidão para perfumar mais tarde.
Canoras vozes do céu caladas em instrumentos sem vibração aguardam regentes amorosos a fim de formarem o coral de exaltação à vida depois.
Companheiro: aguce os ouvidos para registar-lhes os débeis gorjeios de hoje e acure a vista para descobri-los no pó da terra!
Órfãos de carinho como órfãos de pais, não são, porém, órfãos do amor de Nosso Pai, que vela por todos nós.
Escondidos nas pilhas da miséria humana, de roupas orgânicas despedaçadas e sem os tesouros da alegria, são olhos miúdos e ansiosos que espionam sua casa cheia de vida e festa, esperando por você...
Sob tectos de injúria e a braços com a criminalidade que os sitia em todo lugar, são o que deles você tem feito, a seguirem-no de perto...
Você se diz sem recursos, alega cansaço, crê ser inútil fazer algo por eles e harmoniza a consciência com a voz do egoísmo e da indiferença, seguindo tranquilo...
Eles, porém, vêm atrás de você.
Faça algo com a moeda-bondade em favor deles.
Se não lhe podem retribuir hoje, aguarde um pouco mais.
Quem veja a sequóia pequenina e frágil não acreditará que ela pode vencer tranquilamente três milénios, imperturbável.
Tome essas gemas sem engaste e lapide-as pela educação e pela evangelização, tornando-as um fulgurante diadema para adornar a humanidade pelos caminhos sem fim do tempo.
E considere, conforme preceitua o Evangelho Segundo o Espiritismo, "que muitas vezes a criança que você socorre lhe foi cara noutra encarnação, caso em que, se pudesse lembrar-se, já não estaria praticando a caridade, mas cumprindo um dever".
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Anticonceptivos e Planeamento Familiar
Livro: SOS Família
Joanna de Ângelis & Divaldo P. Franco
Alegações ponderosas que merecem consideração vêm sendo arroladas para justificar-se a planificação familiar através do uso dos anticonceptivos de variados tipos.
São argumentos de caráter sociológico, ecológico, económico, demográfico, considerando-se com maior vigor os factores decorrentes das possibilidades de alimentação numa Terra tida como semi-exaurida de recursos para nutrir aqueles que se multiplicam, geometricamente, com espantosa celeridade...
Entusiastas sugerem processos definitivos de impedimento procriativo, pela esterilização dos casais com dois filhos, sem maior exame da questão, no futuro, transformando o indivíduo e a sua função genética em simples máquina que somente deve ser acionada para o prazer, nem sempre capaz de propiciar bem-estar e harmonia.
Sem dúvida, estamos diante de um problema de alta magnitude, que deve ser, todavia, estudado à luz do Evangelho e não por meios dos complexos cálculos frios da precipitação materialista.
O homem pode e deve programar a família que deseja e lhe convém ter:
número de filhos, período propício para a maternidade, nunca, porém, se eximirá aos imperiosos resgates a que faz jus, tendo em vista o seu próprio passado.
Melhor usar o anticonceptivo do que abortar...
Os filhos, porém, não são realizações fortuitas, decorrentes de circunstâncias secundárias na vida.
Procedem de compromissos aceitos antes da reencarnação pelos futuros progenitores, de modo a edificarem a família de que necessitam para a própria evolução.
É-lhes lícito adiar a recepção de Espíritos que lhes são vinculados, impossibilitando mesmo que se reencarnem por seu intermédio.
Irrisão, porém, porquanto as Soberanas Leis da Vida dispõem de meios para fazer que aqueles rejeitados venham por outros processos à porta dos seus devedores ou credores, em circunstâncias quiçá mui dolorosas, complicadas pela irresponsabilidade desses cônjuges que ajam com leviandade, em flagrante desconsideração aos códigos divinos.
Assevera-se que procriar sem poder educar, ter filhos sem recursos para cuidar deles, aumentando, incessantemente, a população da Terra, representa condená-los à miséria, e a sociedade do futuro a destino inditoso...
Ainda aí op argumento se reveste de sofisma materialista, que um dia inspirou Malthus na sua conceituação lamentável e no não menos infeliz neo-malthusianismo que adveio posteriormente...
Ninguém pode formular uma perfeita visão do porvir para a Humanidade, e os futurólogos que aí se encontram têm estado confundidos pelas próprias previsões, nas surpresas decorrentes da sucessão dos acontecimentos ainda nos seus dias...
A cada instante recursos novos e novas soluções são encontrados para os problemas humanos.
Escasso, porém, é o amor nos corações, cuja ausência fomenta a fome de fraternidade, de afeição e de misericórdia, responsável pelas misérias que se multiplicam em toda parte.
Não desejamos aqui reportar-nos às guerras de extermínio, que o próprio homem tem engendrado e de que se utiliza a Divindade para manter o equilíbrio demográfico, nem tampouco às calamidades sísmicas que irrompem cada dia voluptuosas, convidando a salutares reflexões...
Continua...
Joanna de Ângelis & Divaldo P. Franco
Alegações ponderosas que merecem consideração vêm sendo arroladas para justificar-se a planificação familiar através do uso dos anticonceptivos de variados tipos.
São argumentos de caráter sociológico, ecológico, económico, demográfico, considerando-se com maior vigor os factores decorrentes das possibilidades de alimentação numa Terra tida como semi-exaurida de recursos para nutrir aqueles que se multiplicam, geometricamente, com espantosa celeridade...
Entusiastas sugerem processos definitivos de impedimento procriativo, pela esterilização dos casais com dois filhos, sem maior exame da questão, no futuro, transformando o indivíduo e a sua função genética em simples máquina que somente deve ser acionada para o prazer, nem sempre capaz de propiciar bem-estar e harmonia.
Sem dúvida, estamos diante de um problema de alta magnitude, que deve ser, todavia, estudado à luz do Evangelho e não por meios dos complexos cálculos frios da precipitação materialista.
O homem pode e deve programar a família que deseja e lhe convém ter:
número de filhos, período propício para a maternidade, nunca, porém, se eximirá aos imperiosos resgates a que faz jus, tendo em vista o seu próprio passado.
Melhor usar o anticonceptivo do que abortar...
Os filhos, porém, não são realizações fortuitas, decorrentes de circunstâncias secundárias na vida.
Procedem de compromissos aceitos antes da reencarnação pelos futuros progenitores, de modo a edificarem a família de que necessitam para a própria evolução.
É-lhes lícito adiar a recepção de Espíritos que lhes são vinculados, impossibilitando mesmo que se reencarnem por seu intermédio.
Irrisão, porém, porquanto as Soberanas Leis da Vida dispõem de meios para fazer que aqueles rejeitados venham por outros processos à porta dos seus devedores ou credores, em circunstâncias quiçá mui dolorosas, complicadas pela irresponsabilidade desses cônjuges que ajam com leviandade, em flagrante desconsideração aos códigos divinos.
Assevera-se que procriar sem poder educar, ter filhos sem recursos para cuidar deles, aumentando, incessantemente, a população da Terra, representa condená-los à miséria, e a sociedade do futuro a destino inditoso...
Ainda aí op argumento se reveste de sofisma materialista, que um dia inspirou Malthus na sua conceituação lamentável e no não menos infeliz neo-malthusianismo que adveio posteriormente...
Ninguém pode formular uma perfeita visão do porvir para a Humanidade, e os futurólogos que aí se encontram têm estado confundidos pelas próprias previsões, nas surpresas decorrentes da sucessão dos acontecimentos ainda nos seus dias...
A cada instante recursos novos e novas soluções são encontrados para os problemas humanos.
Escasso, porém, é o amor nos corações, cuja ausência fomenta a fome de fraternidade, de afeição e de misericórdia, responsável pelas misérias que se multiplicam em toda parte.
Não desejamos aqui reportar-nos às guerras de extermínio, que o próprio homem tem engendrado e de que se utiliza a Divindade para manter o equilíbrio demográfico, nem tampouco às calamidades sísmicas que irrompem cada dia voluptuosas, convidando a salutares reflexões...
Continua...
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Re: Em Família
Continua...
Quando um filho enriquece um lar, traz com ele os valores indispensáveis à própria evolução, intrínseca e extrinsecamente.
A cautela de que se utilizam alguns pais, aguardando comodidade financeira para pensar na progenitura, nem sempre é válida, graças às próprias vicissitudes que conduzem uns à ruína económica e outros à abastança por meios imprevisíveis.
A programação da família não pode ser resultado da opinião genérica dos demógrafos assustados, mas fruto do diálogo franco e ponderado dos próprios cônjuges, que assumem a responsabilidade pelas atitudes de que darão conta.
O uso dos anticonceptivos como a implantação no útero de dispositivos anti-concepcionais, mesmo quando considerado legal, higiénico, necessita possuir caráter moral, a fim de se evitarem danos de variada consequência ética.
A chamada necessidade do "amor livre" vem impondo o uso desordenado dos anovulatórios, de certo modo favorecendo a libertinagem humana, a degenerescência dos costumes, a desorganização moral e, consequentemente, social dos homens, que se tornam vulneráveis à delinquência, á violência e às múltiplas frustrações que ora infelicitam verdadeiras multidões que transitam inermes e hebetadas, arrojando-se aos abusos alucinogénios, à loucura, ao suicídio...
Experiências de laboratório com roedores, aos quais permitem a procriação incessante, hão demonstrado que a superpopulação em espaços exíguos os alucina e os incapacita...
Daí defluem, apressados, que o mesmo se vem dando com o homem, para justificarem a falência dos valores éticos, e utilizando-se da observação a fim de fomentarem a necessidade de impedir-se a natalidade espontânea...
Em realidade, porém, os factos demonstram que, com o homem, o fenómeno não é análogo.
Quando os recursos do Evangelho forem realmente utilizados, a pacificação e a concórdia dominarão os corações.
Antes das deliberações finalistas quanto à utilização deste ou daquele recursos anticonceptivo, no falso pressuposto de diminuir a densidade de habitantes no mundo, recorre ao Evangelho, ora e medita.
Deus tudo provê, sem dúvida, utilizando o próprio homem para tais fins.
Em toda parte na Criação vigem as leis do equilíbrio, particularmente do equilíbrio biológico.
Olha em derredor e concordarás.
Os animais multiplicam-se, as espécies surgem ou desaparecem por impositivos evolutivos, naturais.
Muitas espécies ora extintas sofreram a sanha do homem desarvorado.
Mas a ordem divina sempre programou a reprodução e o desaparecimento automático.
O fantasma da fome de que se fala, mesmo quando a Terra não possuía superpopulação, como as pestes e as guerras, dizimou, no passado, cidades, países inteiros.
Conserva os códigos morais insculpidos no Espírito e organiza tua família, confiante, entregando-te a Deus e porfiando no Bem, porquanto, em última análise, dele tudo procede como atento Pai de todos nós.
§.§.§- O-canto-da-ave
Quando um filho enriquece um lar, traz com ele os valores indispensáveis à própria evolução, intrínseca e extrinsecamente.
A cautela de que se utilizam alguns pais, aguardando comodidade financeira para pensar na progenitura, nem sempre é válida, graças às próprias vicissitudes que conduzem uns à ruína económica e outros à abastança por meios imprevisíveis.
A programação da família não pode ser resultado da opinião genérica dos demógrafos assustados, mas fruto do diálogo franco e ponderado dos próprios cônjuges, que assumem a responsabilidade pelas atitudes de que darão conta.
O uso dos anticonceptivos como a implantação no útero de dispositivos anti-concepcionais, mesmo quando considerado legal, higiénico, necessita possuir caráter moral, a fim de se evitarem danos de variada consequência ética.
A chamada necessidade do "amor livre" vem impondo o uso desordenado dos anovulatórios, de certo modo favorecendo a libertinagem humana, a degenerescência dos costumes, a desorganização moral e, consequentemente, social dos homens, que se tornam vulneráveis à delinquência, á violência e às múltiplas frustrações que ora infelicitam verdadeiras multidões que transitam inermes e hebetadas, arrojando-se aos abusos alucinogénios, à loucura, ao suicídio...
Experiências de laboratório com roedores, aos quais permitem a procriação incessante, hão demonstrado que a superpopulação em espaços exíguos os alucina e os incapacita...
Daí defluem, apressados, que o mesmo se vem dando com o homem, para justificarem a falência dos valores éticos, e utilizando-se da observação a fim de fomentarem a necessidade de impedir-se a natalidade espontânea...
Em realidade, porém, os factos demonstram que, com o homem, o fenómeno não é análogo.
Quando os recursos do Evangelho forem realmente utilizados, a pacificação e a concórdia dominarão os corações.
Antes das deliberações finalistas quanto à utilização deste ou daquele recursos anticonceptivo, no falso pressuposto de diminuir a densidade de habitantes no mundo, recorre ao Evangelho, ora e medita.
Deus tudo provê, sem dúvida, utilizando o próprio homem para tais fins.
Em toda parte na Criação vigem as leis do equilíbrio, particularmente do equilíbrio biológico.
Olha em derredor e concordarás.
Os animais multiplicam-se, as espécies surgem ou desaparecem por impositivos evolutivos, naturais.
Muitas espécies ora extintas sofreram a sanha do homem desarvorado.
Mas a ordem divina sempre programou a reprodução e o desaparecimento automático.
O fantasma da fome de que se fala, mesmo quando a Terra não possuía superpopulação, como as pestes e as guerras, dizimou, no passado, cidades, países inteiros.
Conserva os códigos morais insculpidos no Espírito e organiza tua família, confiante, entregando-te a Deus e porfiando no Bem, porquanto, em última análise, dele tudo procede como atento Pai de todos nós.
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Limitação de Filhos
Livro: SOS Família
Joanna de Ângelis & Divaldo P. Franco
O problema da planificação familiar, antes de maiores cogitações, deve merecer dos cônjuges mais profundas análises e reflexões.
Pela forma simplista como alguns o apresentam, a desordenada utilização de métodos anticonceptivos interfere, negativamente, na economia moral da própria família.
Na situação actual, os pais dotados de recursos económicos, menos procriam, em considerando as disponibilidades que possuem, enquanto os destituídos de posse aumentam a prole, tornando muito mais complexas e difíceis as engrenagens do mecanismo social.
Os filhos são programados na esfera extra-física da vida, tendo-se em vista as injunções crédito-débito, defluentes das reencarnações passadas.
Normalmente, antes do mergulho no corpo carnal, o Espírito reencarnante estabelece intercâmbio com os futuros progenitores, de cujo concurso necessitam para o cometimento a empreender.
Os filhos não chegados pela via normal, não obstante, alcançarão a casa dos sentimentos negados, utilizando-se dos subtis recursos da vida, que reaproximam os afins pelo amor ou pela rebeldia quando separados, para as justas reparações.
Chegarão a outros tectos, mas dali sairão atraídos pelas necessidades propelentes ao encontro da família que lhe é própria, nem sempre forrados em objectivos relevantes...
Alguém que te chega, perturbando a paz...
Outrem que te rouba pertences e sossego...
O ser que te sobrecarrega de dissabores...
Aquele que de fora desarmoniza a tua família...
O vadio que te adentra o lar...
O viciado que corrompe quem te é caro…
O aliciador que chega de longe e infelicita o filho ou a filha que amas...
Todos eles estão vinculados a ti.
Quiçá houvessem renascido sob o teu teto e as circunstâncias impediram dramas maiores.
Antes de aderires ao entusiasmo reinante para a limitação da prole, reparte com o outro cônjuge as tuas preocupações, discute o problema à luz da reencarnação.
Evita engajar-te na moda, só porque as opiniões gerais são favoráveis à medida.
Não o faças, simplesmente, considerando os factores económicos, os da super população...
O Senhor dispõe de recursos inimagináveis.
Confia a ele as tuas dificuldades e entrega-te consciente, devotadamente.
Seja qual for a opção que escolhas – ter mais ou menos filhos –, os que se encontram na pauta das tuas necessidades chegar-te-ão, hoje ou mais tarde.
Sendo possível, acolhe-os da melhor maneira, porquanto, conforme os receberes, ser-te-ão amigos generosos ou rudes adversários dos quais não te libertarás facilmente.
§.§.§- O-canto-da-ave
Joanna de Ângelis & Divaldo P. Franco
O problema da planificação familiar, antes de maiores cogitações, deve merecer dos cônjuges mais profundas análises e reflexões.
Pela forma simplista como alguns o apresentam, a desordenada utilização de métodos anticonceptivos interfere, negativamente, na economia moral da própria família.
Na situação actual, os pais dotados de recursos económicos, menos procriam, em considerando as disponibilidades que possuem, enquanto os destituídos de posse aumentam a prole, tornando muito mais complexas e difíceis as engrenagens do mecanismo social.
Os filhos são programados na esfera extra-física da vida, tendo-se em vista as injunções crédito-débito, defluentes das reencarnações passadas.
Normalmente, antes do mergulho no corpo carnal, o Espírito reencarnante estabelece intercâmbio com os futuros progenitores, de cujo concurso necessitam para o cometimento a empreender.
Os filhos não chegados pela via normal, não obstante, alcançarão a casa dos sentimentos negados, utilizando-se dos subtis recursos da vida, que reaproximam os afins pelo amor ou pela rebeldia quando separados, para as justas reparações.
Chegarão a outros tectos, mas dali sairão atraídos pelas necessidades propelentes ao encontro da família que lhe é própria, nem sempre forrados em objectivos relevantes...
Alguém que te chega, perturbando a paz...
Outrem que te rouba pertences e sossego...
O ser que te sobrecarrega de dissabores...
Aquele que de fora desarmoniza a tua família...
O vadio que te adentra o lar...
O viciado que corrompe quem te é caro…
O aliciador que chega de longe e infelicita o filho ou a filha que amas...
Todos eles estão vinculados a ti.
Quiçá houvessem renascido sob o teu teto e as circunstâncias impediram dramas maiores.
Antes de aderires ao entusiasmo reinante para a limitação da prole, reparte com o outro cônjuge as tuas preocupações, discute o problema à luz da reencarnação.
Evita engajar-te na moda, só porque as opiniões gerais são favoráveis à medida.
Não o faças, simplesmente, considerando os factores económicos, os da super população...
O Senhor dispõe de recursos inimagináveis.
Confia a ele as tuas dificuldades e entrega-te consciente, devotadamente.
Seja qual for a opção que escolhas – ter mais ou menos filhos –, os que se encontram na pauta das tuas necessidades chegar-te-ão, hoje ou mais tarde.
Sendo possível, acolhe-os da melhor maneira, porquanto, conforme os receberes, ser-te-ão amigos generosos ou rudes adversários dos quais não te libertarás facilmente.
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Jovens e Adultos
Livro: Trilha de Luz
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier
No momento atual do mundo, quando se repetem por todos os recantos os impositivos da revisão do tratamento em favor da juventude, é razoável que se aplique o mesmo critério para a madureza.
Nem conceituação de irresponsabilidade para os jovens.
Nem alegação de inutilidade para os adultos.
Em se corporificando na Terra, o Espírito inicia uma viagem que vale por estágio educativo;
e, num estágio educativo, todas as fases são importantes.
Ninguém conquista certificado de competência numa faculdade de ensino superior, sem haver passado nas letras primárias, e ninguém consegue caminho seguro em semelhante iniciação sem apoio naqueles que amadurecem na escola da experiência.
Os jovens pedem a liberdade de crer em sua própria capacidade de realização.
Os adultos devem acreditar em sua capacidade própria de valorizar e aperfeiçoar as realizações da vida.
Na esfera do acatamento recíproco, os jovens podem criar campanhas de acção construtiva e os adultos precisam estabelecer campanhas contra a inacção destructiva, na qual muitos deles se põem a esperar improdutivamente a morte do corpo físico, qual se houvessem perdido a possibilidade e a obrigação de trabalhar.
Os jovens podem improvisar a formação de novos padrões para a existência e os adultos são naturalmente chamados a selecioná-los para que se conservem os que se mostrem bons, tudo isso nas bases do respeito mútuo.
Não vemos qualquer conflito mais grave agora que noutras épocas, entre os mais moços e os menos moços.
O que existe é o anseio da juventude no sentido de se edificar segundo a sua própria vocação, tanto quanto anotamos na madureza a necessidade de aproveitar, com mais segurança e com espírito mais amplo de reconhecimento a Deus, os benefícios que a Providência Divina lhe propicia, através da ciência humana, a fim de proteger o veículo físico e salvaguardar a alegria de viver, com vistas à permanência, tanto quanto possível, mais longa e mais útil nos quadros de serviço terrestre.
Concluindo, reconhecemos que tão livre e robusta é a mocidade para zelar, disciplinadamente, pelos seus próprios interesses, quanto robusta e livre é a madureza para defender a sua própria felicidade, pela aceitação da lei do trabalho que nos cabe a todos, em qualquer lugar, tempo, circunstância e condição, desde que se mostre agindo ponderadamente.
E, com relação a jovens e adultos que se transviam, desertando dos compromissos que assumem ou caindo no desrespeito à própria consciência, isso é outro problema, que não interfere com os nossos estudos, em torno da evolução.
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Emmanuel & Francisco Cândido Xavier
No momento atual do mundo, quando se repetem por todos os recantos os impositivos da revisão do tratamento em favor da juventude, é razoável que se aplique o mesmo critério para a madureza.
Nem conceituação de irresponsabilidade para os jovens.
Nem alegação de inutilidade para os adultos.
Em se corporificando na Terra, o Espírito inicia uma viagem que vale por estágio educativo;
e, num estágio educativo, todas as fases são importantes.
Ninguém conquista certificado de competência numa faculdade de ensino superior, sem haver passado nas letras primárias, e ninguém consegue caminho seguro em semelhante iniciação sem apoio naqueles que amadurecem na escola da experiência.
Os jovens pedem a liberdade de crer em sua própria capacidade de realização.
Os adultos devem acreditar em sua capacidade própria de valorizar e aperfeiçoar as realizações da vida.
Na esfera do acatamento recíproco, os jovens podem criar campanhas de acção construtiva e os adultos precisam estabelecer campanhas contra a inacção destructiva, na qual muitos deles se põem a esperar improdutivamente a morte do corpo físico, qual se houvessem perdido a possibilidade e a obrigação de trabalhar.
Os jovens podem improvisar a formação de novos padrões para a existência e os adultos são naturalmente chamados a selecioná-los para que se conservem os que se mostrem bons, tudo isso nas bases do respeito mútuo.
Não vemos qualquer conflito mais grave agora que noutras épocas, entre os mais moços e os menos moços.
O que existe é o anseio da juventude no sentido de se edificar segundo a sua própria vocação, tanto quanto anotamos na madureza a necessidade de aproveitar, com mais segurança e com espírito mais amplo de reconhecimento a Deus, os benefícios que a Providência Divina lhe propicia, através da ciência humana, a fim de proteger o veículo físico e salvaguardar a alegria de viver, com vistas à permanência, tanto quanto possível, mais longa e mais útil nos quadros de serviço terrestre.
Concluindo, reconhecemos que tão livre e robusta é a mocidade para zelar, disciplinadamente, pelos seus próprios interesses, quanto robusta e livre é a madureza para defender a sua própria felicidade, pela aceitação da lei do trabalho que nos cabe a todos, em qualquer lugar, tempo, circunstância e condição, desde que se mostre agindo ponderadamente.
E, com relação a jovens e adultos que se transviam, desertando dos compromissos que assumem ou caindo no desrespeito à própria consciência, isso é outro problema, que não interfere com os nossos estudos, em torno da evolução.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Re: Em Família
Salvação Matrimonial
Livro: Um jeito de ser feliz
Richard Simonetti
939 - Como é, além disso, que a mais viva afeição de dois seres pode mudar-se em antipatia e mesmo em ódio?
- Duas espécies há de afeição:
a do corpo e a da alma, acontecendo com frequência tomar-se uma pela outra.
Quando pura e simpática, a afeição da alma é duradoura;
efêmera a do corpo. Daí vem que, muitas vezes, os que julgavam amar-se com eterno amor passam a odiar-se, desde que a ilusão se desfaça.
(Questão Nº 939 - O Livro dos Espíritos)
Diz jocosamente Afrânio Peixoto, escritor baiano, que o amor é uma criança que quer nascer e pede aos pais que não demorem.
Semelhante expressão define com propriedade a atracção recíproca que sente o casal enamorado, num envolvimento tão forte que ambos fundem-se num único pensamento: estarem juntos.
Num único desejo: a comunhão carnal.
Dir-se-ia que é a própria Natureza a agir, estimulando o acasalamento para a perpetuação da espécie.
A liberdade sexual que impera na sociedade contemporânea favorece esse clima de sedução, promovendo uniões que, inspiradas particularmente no sexo, tendem a complicar-se na medida em que surgem as rotinas do dia-a-dia, os problemas de relacionamento, os cuidados dos filhos, as dificuldades financeiras, gerando tensões, atritos e insatisfações que arrefecem o impulso sexual.
Por isso, velho provérbio russo informa:
"O casamento é o túmulo do amor".
A sabedoria chinesa não deixa por menos:
"O casamento é como uma fortaleza sitiada:
quem está fora quer entrar;
quem está dentro quer sair".
Assim, muitos matrimónio acabam quando morre a paixão.
Incapazes de se harmonizarem, os parceiros da frustrada experiência decidem que é melhor separar-se, cuidando cada um da própria vida.
Isto é muito comum nestes tempos de uniões passionais e separações irracionais, em que os cônjuges não cogitam dos prejuízos que causam aos filhos, pelos quais responderão um dia, no tribunal da própria consciência.
Há fórmulas para o casamento dar certo, mesmo quando fenece a paixão. Uma delas, antiquíssima, é o machismo - o homem dono da verdade, que manda e desmanda;
a mulher, escrava submissa, a cumprir irrestritamente as ordens de seu senhor.
Quando um sempre manda e outro obedece, é possível viverem juntos, embora num regime de quartel, que não tem nada em comum com um lar.
A propósito há a história daquele fazendeiro que dizia viver um casamento muito feliz, opinião que certamente não era compartilhada por sua esposa, porquanto ele era um impenitente e truculento machista.
E explicava:
É tudo uma questão de começar bem.
Quando casamos, após a festança, montei no meu cavalo, botei minha mulher na garupa e partimos em lua-de-mel.
Em dado momento o animal tropeçou e eu disse:
- Primeira vez.
Continuamos.
Mais algumas centenas de metros e o cavalo voltou a tropeçar.
- Segunda vez - disse eu.
Pouco depois, o mesmo problema.
- Terceira vez.
Acto contínuo, desmontei juntamente com minha mulher, passei a mão na espingarda e dei um tiro na cabeça do animal, matando-o.
Ela ficou perplexa.
- O que é isso?!
Matar o pobre cavalo, apenas porque tropeçou três vezes!
Você é um desalmado, um criminoso!...
Continua...
Livro: Um jeito de ser feliz
Richard Simonetti
939 - Como é, além disso, que a mais viva afeição de dois seres pode mudar-se em antipatia e mesmo em ódio?
- Duas espécies há de afeição:
a do corpo e a da alma, acontecendo com frequência tomar-se uma pela outra.
Quando pura e simpática, a afeição da alma é duradoura;
efêmera a do corpo. Daí vem que, muitas vezes, os que julgavam amar-se com eterno amor passam a odiar-se, desde que a ilusão se desfaça.
(Questão Nº 939 - O Livro dos Espíritos)
Diz jocosamente Afrânio Peixoto, escritor baiano, que o amor é uma criança que quer nascer e pede aos pais que não demorem.
Semelhante expressão define com propriedade a atracção recíproca que sente o casal enamorado, num envolvimento tão forte que ambos fundem-se num único pensamento: estarem juntos.
Num único desejo: a comunhão carnal.
Dir-se-ia que é a própria Natureza a agir, estimulando o acasalamento para a perpetuação da espécie.
A liberdade sexual que impera na sociedade contemporânea favorece esse clima de sedução, promovendo uniões que, inspiradas particularmente no sexo, tendem a complicar-se na medida em que surgem as rotinas do dia-a-dia, os problemas de relacionamento, os cuidados dos filhos, as dificuldades financeiras, gerando tensões, atritos e insatisfações que arrefecem o impulso sexual.
Por isso, velho provérbio russo informa:
"O casamento é o túmulo do amor".
A sabedoria chinesa não deixa por menos:
"O casamento é como uma fortaleza sitiada:
quem está fora quer entrar;
quem está dentro quer sair".
Assim, muitos matrimónio acabam quando morre a paixão.
Incapazes de se harmonizarem, os parceiros da frustrada experiência decidem que é melhor separar-se, cuidando cada um da própria vida.
Isto é muito comum nestes tempos de uniões passionais e separações irracionais, em que os cônjuges não cogitam dos prejuízos que causam aos filhos, pelos quais responderão um dia, no tribunal da própria consciência.
Há fórmulas para o casamento dar certo, mesmo quando fenece a paixão. Uma delas, antiquíssima, é o machismo - o homem dono da verdade, que manda e desmanda;
a mulher, escrava submissa, a cumprir irrestritamente as ordens de seu senhor.
Quando um sempre manda e outro obedece, é possível viverem juntos, embora num regime de quartel, que não tem nada em comum com um lar.
A propósito há a história daquele fazendeiro que dizia viver um casamento muito feliz, opinião que certamente não era compartilhada por sua esposa, porquanto ele era um impenitente e truculento machista.
E explicava:
É tudo uma questão de começar bem.
Quando casamos, após a festança, montei no meu cavalo, botei minha mulher na garupa e partimos em lua-de-mel.
Em dado momento o animal tropeçou e eu disse:
- Primeira vez.
Continuamos.
Mais algumas centenas de metros e o cavalo voltou a tropeçar.
- Segunda vez - disse eu.
Pouco depois, o mesmo problema.
- Terceira vez.
Acto contínuo, desmontei juntamente com minha mulher, passei a mão na espingarda e dei um tiro na cabeça do animal, matando-o.
Ela ficou perplexa.
- O que é isso?!
Matar o pobre cavalo, apenas porque tropeçou três vezes!
Você é um desalmado, um criminoso!...
Continua...
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Re: Em Família
Continua...
Enquanto ela extravasava sua indignação eu a olhava muito sério, no fundo de seus olhos.
Então, falei forte:
- Primeira vez!
E nunca mais tivemos problemas com discussões.
Esta solução machista não funciona nos tempos actuais, de feminismo militante.
Se o marido falar assim com a esposa, é provável que ela saque primeiro...
Hoje estamos mais para casamentos democráticos, de diálogos francos, às vezes francos demais, que terminam em pancadaria verbal.
Melhor fazia aquele homem saudável e forte, que tinha sessenta anos e aparentava quarenta.
Quando lhe perguntavam qual o seu segredo, respondia:
- Casamento bem ajustado.
Combinei com minha cara-metade que quando ela ficasse nervosa eu iria dar um passeio no campo.
Com isso, passei os últimos trinta anos em saudável contacto com a Natureza...
É uma solução original mas não muito recomendável.
Se o marido sai muito, furtando-se aos problemas domésticos, acabará não encontrando a esposa ao voltar.
Pior, poderá encontrá-la com outro.
O Espiritismo tem uma grande contribuição em favor da estabilidade matrimonial, mostrando-nos que, a par dos imperativos da Natureza, defrontamo-nos, no casamento, com o desafio da convivência, que parte de nosso aprendizado como espíritos eternos.
Trata-se de uma necessidade evolutiva que lembra antigo recurso para limpeza de pregos quando, por limitações tecnológicas, eles eram produzidos com uma rebarba.
Colocados num grande recipiente que ficava girando durante algum tempo, os pregos atritavam-se uns com os outros e perdiam o indesejado apêndice.
Além da eliminação das "rebarbas" produzidas pela nossa própria inferioridade, a vida em família é, também, um ponto de referência que nos ajuda a manter o contacto com a realidade.
As pessoas que vivem durante muito tempo sozinhas enfrentam problemas neste sentido.
Dificilmente um eremita evitará excentricidades e esquisitices, por falta do referencial, de contacto com pessoas que possam apontar suas falhas, seus "desvios de perspectiva" na vivência e apreciação das experiências humanas.
Há sonhadores que cultivam a idéia do amor romântico, da união com a alma gêmea, imbuídos da idéia de que juntos serão infalivelmente "felizes para sempre", em gratificante convivência.
Será tudo perfeito, desde o início, "amor à primeira vista", reencontro feliz de metades eternas.
Muitos casamentos terminam quando os cônjuges descobrem, após a euforia dos primeiros tempos, que a "alma gêmea" transformou-se em "algema".
Só o amor-paixão, o amor-impulso sexual, é instantâneo.
O amor de verdade, o amor-sentimento profundo de comunhão, é um projecto para a vida toda, que começa como tenra plantinha, com florações fugazes de desejo que, para vingar e frutificar, pede empenho diligente e consciente de duas pessoas que podem ter algumas afinidades mas, essencialmente, são diferentes, em múltiplos aspectos - biológico, psicológico, cultural, intelectual, emocional.
A lista iria longe.
Se não há esse entendimento e a convivência vai mal os cônjuges responsáveis, que pensam nos filhos, concordam que é preciso tentar salvar o casamento.
Recorrem, então, à religião, aos psicólogos, aos amigos, aos conselheiros matrimoniais.
De facto o termo é esse:
salvar o casamento, não apenas no sentido de evitar a separação, mas, principalmente, no sentido de preservá-lo, de torná-lo capaz de resistir aos desgastes da vida em comum.
Allan Kardec nos oferece uma fórmula mágica, que é a própria bandeira do Espiritismo em favor de um mundo melhor:
- "Fora da Caridade não há salvação."
Talvez soe um tanto vago proclamar que é preciso praticar a caridade no lar para salvar o casamento.
Afinal, o que seria isso?
Poderíamos defini-la como uma ginástica diária, onde os principais exercícios são:
perdão, tolerância, atenção, respeito e renúncia.
Continua...
Enquanto ela extravasava sua indignação eu a olhava muito sério, no fundo de seus olhos.
Então, falei forte:
- Primeira vez!
E nunca mais tivemos problemas com discussões.
Esta solução machista não funciona nos tempos actuais, de feminismo militante.
Se o marido falar assim com a esposa, é provável que ela saque primeiro...
Hoje estamos mais para casamentos democráticos, de diálogos francos, às vezes francos demais, que terminam em pancadaria verbal.
Melhor fazia aquele homem saudável e forte, que tinha sessenta anos e aparentava quarenta.
Quando lhe perguntavam qual o seu segredo, respondia:
- Casamento bem ajustado.
Combinei com minha cara-metade que quando ela ficasse nervosa eu iria dar um passeio no campo.
Com isso, passei os últimos trinta anos em saudável contacto com a Natureza...
É uma solução original mas não muito recomendável.
Se o marido sai muito, furtando-se aos problemas domésticos, acabará não encontrando a esposa ao voltar.
Pior, poderá encontrá-la com outro.
O Espiritismo tem uma grande contribuição em favor da estabilidade matrimonial, mostrando-nos que, a par dos imperativos da Natureza, defrontamo-nos, no casamento, com o desafio da convivência, que parte de nosso aprendizado como espíritos eternos.
Trata-se de uma necessidade evolutiva que lembra antigo recurso para limpeza de pregos quando, por limitações tecnológicas, eles eram produzidos com uma rebarba.
Colocados num grande recipiente que ficava girando durante algum tempo, os pregos atritavam-se uns com os outros e perdiam o indesejado apêndice.
Além da eliminação das "rebarbas" produzidas pela nossa própria inferioridade, a vida em família é, também, um ponto de referência que nos ajuda a manter o contacto com a realidade.
As pessoas que vivem durante muito tempo sozinhas enfrentam problemas neste sentido.
Dificilmente um eremita evitará excentricidades e esquisitices, por falta do referencial, de contacto com pessoas que possam apontar suas falhas, seus "desvios de perspectiva" na vivência e apreciação das experiências humanas.
Há sonhadores que cultivam a idéia do amor romântico, da união com a alma gêmea, imbuídos da idéia de que juntos serão infalivelmente "felizes para sempre", em gratificante convivência.
Será tudo perfeito, desde o início, "amor à primeira vista", reencontro feliz de metades eternas.
Muitos casamentos terminam quando os cônjuges descobrem, após a euforia dos primeiros tempos, que a "alma gêmea" transformou-se em "algema".
Só o amor-paixão, o amor-impulso sexual, é instantâneo.
O amor de verdade, o amor-sentimento profundo de comunhão, é um projecto para a vida toda, que começa como tenra plantinha, com florações fugazes de desejo que, para vingar e frutificar, pede empenho diligente e consciente de duas pessoas que podem ter algumas afinidades mas, essencialmente, são diferentes, em múltiplos aspectos - biológico, psicológico, cultural, intelectual, emocional.
A lista iria longe.
Se não há esse entendimento e a convivência vai mal os cônjuges responsáveis, que pensam nos filhos, concordam que é preciso tentar salvar o casamento.
Recorrem, então, à religião, aos psicólogos, aos amigos, aos conselheiros matrimoniais.
De facto o termo é esse:
salvar o casamento, não apenas no sentido de evitar a separação, mas, principalmente, no sentido de preservá-lo, de torná-lo capaz de resistir aos desgastes da vida em comum.
Allan Kardec nos oferece uma fórmula mágica, que é a própria bandeira do Espiritismo em favor de um mundo melhor:
- "Fora da Caridade não há salvação."
Talvez soe um tanto vago proclamar que é preciso praticar a caridade no lar para salvar o casamento.
Afinal, o que seria isso?
Poderíamos defini-la como uma ginástica diária, onde os principais exercícios são:
perdão, tolerância, atenção, respeito e renúncia.
Continua...
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Re: Em Família
Continua...
O perdão é o treino da compreensão.
Se procurarmos compreender o familiar, sem o vinagre da crítica, identificaremos em seus momentos menos felizes a simples exteriorização de conflitos íntimos em que se debate, e não nos magoaremos.
A tolerância é o treino da aceitação.
Cada ser humano está numa faixa de evolução.
Não podemos exigir mais do que tem para dar.
E ninguém é intrinsecamente mau - somos todos filhos de Deus.
É preciso lembrar, ainda, que as pessoas tendem a comportar-se de maneira como as vemos.
Identificar pequenas virtudes é uma forma de desenvolvê-las.
Estar sempre apontando mazelas e imperfeições é a melhor maneira de exacerbá-las.
A atenção é o treino do diálogo.
Diz André Luiz que quando os componentes de uma família perdem o gosto pelo conversa, a afectividade logo deixa o lar.
Isto ocorre porque estamos habituados ao monólogo, isto é, falar e exigir, sem escutar e acatar.
É preciso saber ouvir, dar atenção ao que dizem os familiares e, principalmente, reconhecer que nos momentos de divergência eles podem estar com a razão.
O respeito é o treino da educação.
Lamentável observar como é grande o número de lares onde as pessoas discutem, brigam, xingam-se e até se agridem, gerando uma atmosfera psíquica irrespirável que torna todos nervosos e infelizes.
O problema é, fundamentalmente, de educação.
Não apenas o verniz social que recebemos na escola mas também a auto-educação, a disciplina das emoções, reconhecendo que sem respeito pelos outros caímos na agressividade, que é o argumento dos brutos, dos habitantes das cavernas.
A renúncia é o treino da doacção.
Há algo de fundamental para nós, sem o que nossa alma definha, qual planta sem alimento.
Chama-se amor!
Quantos lares estariam ajustados e felizes;
quantas separações jamais seriam cogitadas, se num relacionamento familiar, pais e filhos, marido e mulher, irmãos e irmãs transmitissem com frequência, àqueles que habitam sob o mesmo tecto, aquela que é a mensagem mais desejada.
Aquela que diz:
- "Sabe, eu gosto de você!"
Há muitas maneiras de dizer isso:
um bilhete singelo, a lembrança de uma data, o elogio sincero, o gesto de louvor, o reconhecimento de um benefício, a saudação alegre, a brincadeira amiga, o prato mais caprichado, o diálogo fraterno, o toque carinhoso...
Tudo isso diz, na eloqüência do gesto, que gostamos do familiar.
Não há nada mais importante em favor da harmonia doméstica.
Para tanto é preciso que aprendamos a renunciar.
Renunciar à imposição agressiva de nossos desejos;
renunciar às reclamações e cobranças ácidas;
renunciar às críticas ferinas e à incontinência verbal;
renunciar ao mutismo e à "cara amarrada" quando nos contrariam...
Renunciar, enfim, a nós mesmos, para que sejamos no lar alguém capaz de proteger e amparar, socorrer e orientar, vendo naqueles aos quais a sabedoria divina colocou em nosso caminho a gloriosa oportunidade de trabalhar com Deus na edificação dos corações, para que recebamos de Deus o salário da paz.
Com semelhantes exercícios em torno da caridade descobriremos no lar afinidades novas, motivações renovadas, afectos insuspeitados, a garantirem uma vida familiar saudável e feliz.
§.§.§- O-canto-da-ave
O perdão é o treino da compreensão.
Se procurarmos compreender o familiar, sem o vinagre da crítica, identificaremos em seus momentos menos felizes a simples exteriorização de conflitos íntimos em que se debate, e não nos magoaremos.
A tolerância é o treino da aceitação.
Cada ser humano está numa faixa de evolução.
Não podemos exigir mais do que tem para dar.
E ninguém é intrinsecamente mau - somos todos filhos de Deus.
É preciso lembrar, ainda, que as pessoas tendem a comportar-se de maneira como as vemos.
Identificar pequenas virtudes é uma forma de desenvolvê-las.
Estar sempre apontando mazelas e imperfeições é a melhor maneira de exacerbá-las.
A atenção é o treino do diálogo.
Diz André Luiz que quando os componentes de uma família perdem o gosto pelo conversa, a afectividade logo deixa o lar.
Isto ocorre porque estamos habituados ao monólogo, isto é, falar e exigir, sem escutar e acatar.
É preciso saber ouvir, dar atenção ao que dizem os familiares e, principalmente, reconhecer que nos momentos de divergência eles podem estar com a razão.
O respeito é o treino da educação.
Lamentável observar como é grande o número de lares onde as pessoas discutem, brigam, xingam-se e até se agridem, gerando uma atmosfera psíquica irrespirável que torna todos nervosos e infelizes.
O problema é, fundamentalmente, de educação.
Não apenas o verniz social que recebemos na escola mas também a auto-educação, a disciplina das emoções, reconhecendo que sem respeito pelos outros caímos na agressividade, que é o argumento dos brutos, dos habitantes das cavernas.
A renúncia é o treino da doacção.
Há algo de fundamental para nós, sem o que nossa alma definha, qual planta sem alimento.
Chama-se amor!
Quantos lares estariam ajustados e felizes;
quantas separações jamais seriam cogitadas, se num relacionamento familiar, pais e filhos, marido e mulher, irmãos e irmãs transmitissem com frequência, àqueles que habitam sob o mesmo tecto, aquela que é a mensagem mais desejada.
Aquela que diz:
- "Sabe, eu gosto de você!"
Há muitas maneiras de dizer isso:
um bilhete singelo, a lembrança de uma data, o elogio sincero, o gesto de louvor, o reconhecimento de um benefício, a saudação alegre, a brincadeira amiga, o prato mais caprichado, o diálogo fraterno, o toque carinhoso...
Tudo isso diz, na eloqüência do gesto, que gostamos do familiar.
Não há nada mais importante em favor da harmonia doméstica.
Para tanto é preciso que aprendamos a renunciar.
Renunciar à imposição agressiva de nossos desejos;
renunciar às reclamações e cobranças ácidas;
renunciar às críticas ferinas e à incontinência verbal;
renunciar ao mutismo e à "cara amarrada" quando nos contrariam...
Renunciar, enfim, a nós mesmos, para que sejamos no lar alguém capaz de proteger e amparar, socorrer e orientar, vendo naqueles aos quais a sabedoria divina colocou em nosso caminho a gloriosa oportunidade de trabalhar com Deus na edificação dos corações, para que recebamos de Deus o salário da paz.
Com semelhantes exercícios em torno da caridade descobriremos no lar afinidades novas, motivações renovadas, afectos insuspeitados, a garantirem uma vida familiar saudável e feliz.
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Re: Em Família
Gravame Cruel
Livro: Optimismo
Joanna de Ângelis & Divaldo P. Franco
Sob qualquer aspecto considerada, a ingratidão é sempre um estado de inferioridade daquele que a cultiva.
Resquício da barbárie, ela fere os sentimentos e estiola as promessas de desenvolvimento do bem nas almas frágeis que lhe sofrem o guante do primarismo.
O ingrato encontra-se enfermo, mascarando a doença com a rebeldia ou anestesiando-se nos vapores da fatuidade de que se reveste, para um posterior despertamento em situação lamentável de abandono e quebrantamento.
O egoísmo é, sem dúvida, o fomentador pérfido da ingratidão, desde que inspira merecimento quer a criatura não possui, mas exibe, perturbando-se na avaliação dos valores da personalidade.
Os que deixam seduzir pelas artimanhas dessa inferioridade latente, que deve ser vencida a penates de sacrifício, vigilância e acção correcta na fraternidade, sabem conquistar favores para logo depois arrefecerem a gentileza sob a indiferença mórbida em que terminam por deixar-se intoxicar.
Há, no entanto, no esquema da ingratidão, uma forma que se faz mais brutal, caracterizada pela crueldades defluente da insensatez perversa:
a dos filhos para com os pais!
A insolência do filho ingrato, que se atira sobre os pais indefesos que lhe sofrem a peçonha e a agressividade, é dos mais graves comprometimentos que o espírito encarnado assume para o futuro ressarcimento doloroso.
Arrojar na face dos progenitores palavras de acusação e esbordoá-los com manoplas ígneas, constitui loucura em começo tomando curso para mais lamentáveis desequilíbrios.
A petulância e o atrevimento do filho ingrato, no desrespeito a quem lhe concedeu a forma física, o carinho, as horas insones como as da ansiedade durante os anos primeiros, ferem fundo, abrindo porém, os abismos em que mais tarde tombam esses desassisados.
Os filhos ingratos são o fruto doente da existência em que fracassam as esperanças deles próprios, porquanto, mesmo que triunfem na aparência, corroem-se na neurose interior de que se não conseguem libertar...
Pais sofridos e macerados por filhos ingratos, amai e orai mais por esses Espíritos doentes que se refugiaram no vosso coração, mediante formas que lhes emprestastes, e que eles não souberam valorizar.
A ingratidão que vos doam e por vós aceita sem mágoa nem rancor, será, mais tarde, a estrela polar do vosso caminho, quando vencido o trâmite carnal.
Prossegui confiantes e entregai-os, sem angústia, a Deus, Pai de todos nós, que, pacientemente nos tem esperado no curso dos milénios.
§.§.§- O-canto-da-ave
Livro: Optimismo
Joanna de Ângelis & Divaldo P. Franco
Sob qualquer aspecto considerada, a ingratidão é sempre um estado de inferioridade daquele que a cultiva.
Resquício da barbárie, ela fere os sentimentos e estiola as promessas de desenvolvimento do bem nas almas frágeis que lhe sofrem o guante do primarismo.
O ingrato encontra-se enfermo, mascarando a doença com a rebeldia ou anestesiando-se nos vapores da fatuidade de que se reveste, para um posterior despertamento em situação lamentável de abandono e quebrantamento.
O egoísmo é, sem dúvida, o fomentador pérfido da ingratidão, desde que inspira merecimento quer a criatura não possui, mas exibe, perturbando-se na avaliação dos valores da personalidade.
Os que deixam seduzir pelas artimanhas dessa inferioridade latente, que deve ser vencida a penates de sacrifício, vigilância e acção correcta na fraternidade, sabem conquistar favores para logo depois arrefecerem a gentileza sob a indiferença mórbida em que terminam por deixar-se intoxicar.
Há, no entanto, no esquema da ingratidão, uma forma que se faz mais brutal, caracterizada pela crueldades defluente da insensatez perversa:
a dos filhos para com os pais!
A insolência do filho ingrato, que se atira sobre os pais indefesos que lhe sofrem a peçonha e a agressividade, é dos mais graves comprometimentos que o espírito encarnado assume para o futuro ressarcimento doloroso.
Arrojar na face dos progenitores palavras de acusação e esbordoá-los com manoplas ígneas, constitui loucura em começo tomando curso para mais lamentáveis desequilíbrios.
A petulância e o atrevimento do filho ingrato, no desrespeito a quem lhe concedeu a forma física, o carinho, as horas insones como as da ansiedade durante os anos primeiros, ferem fundo, abrindo porém, os abismos em que mais tarde tombam esses desassisados.
Os filhos ingratos são o fruto doente da existência em que fracassam as esperanças deles próprios, porquanto, mesmo que triunfem na aparência, corroem-se na neurose interior de que se não conseguem libertar...
Pais sofridos e macerados por filhos ingratos, amai e orai mais por esses Espíritos doentes que se refugiaram no vosso coração, mediante formas que lhes emprestastes, e que eles não souberam valorizar.
A ingratidão que vos doam e por vós aceita sem mágoa nem rancor, será, mais tarde, a estrela polar do vosso caminho, quando vencido o trâmite carnal.
Prossegui confiantes e entregai-os, sem angústia, a Deus, Pai de todos nós, que, pacientemente nos tem esperado no curso dos milénios.
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Re: Em Família
Tipos de Pais
Livro: Nas Pétalas da Inspiração
Lúcio de Abreu
AGRESSIVOS
Apelar para a agressão,
É, por demais, deprimente.
O equilíbrio da emoção,
Nos ensina ser mais gente.
ALIENADOS
Nos devaneios da vida,
A surpresa nos revolta.
Perambulamos na subida
E acabamos sempre de volta.
ANGUSTIADOS
Angústia - terrível mal -
Na descrença, com certeza,
Torna o facto mais normal,
Em aflição e tristeza.
CHANTAGISTAS
Chantagem é hipocrisia,
No trato com o semelhante.
P'ra amizade não ser vazia,
Lealdade é muito importante.
COMPETIDORES
Na conquista da felicidade,
Não existe competição.
É na prática da caridade
Que reside a salvação.
DESCONFIADOS
Desconfiança em demasia,
Uma sentença promulga:
Condena quem desconfia,
Pois, na certa, por si julga!
DOMINADORES
Tiranos a tudo dominam
E não conseguem admitir
Que as alegrias se somam,
Nos que sabem dividir.
FRACOS
Na ausência da firmeza,
O barco fica à deriva.
No domínio da fraqueza,
A alma, em Deus, se activa.
FRIOS
No trato com o semelhante,
Que está feliz ou na dor,
Mesmo por um instante,
Acolha-o com seu calor.
FRUSTRADOS
Respeita as outras vontades,
Embora te sintas frustrado.
Terás outras oportunidades.
Confia a Deus teu sonho dourado.
INSEGUROS
Homem inseguro e sem fé,
Dos problemas não tem saída.
Pois, só Deus sabe o que é
Necessário em nossa vida.
PERFECCIONISTAS
De quem não tem condição,
Pedirmos o que não se mede,
É fruto da imperfeição,
Do coração de quem pede.
POSSESSIVOS
Na posse ninguém realiza,
O sonho de um sublime amor.
Tudo de sua mão desliza,
Até o perfume de uma flor.
SUPER-PROTECTORES
O bom senso esclarece,
Que a verdadeira proteção,
Vem de Deus e Ele merece,
Toda nossa gratidão.
Muita Paz
Gilberto Adamatti
§.§.§- O-canto-da-ave
Livro: Nas Pétalas da Inspiração
Lúcio de Abreu
AGRESSIVOS
Apelar para a agressão,
É, por demais, deprimente.
O equilíbrio da emoção,
Nos ensina ser mais gente.
ALIENADOS
Nos devaneios da vida,
A surpresa nos revolta.
Perambulamos na subida
E acabamos sempre de volta.
ANGUSTIADOS
Angústia - terrível mal -
Na descrença, com certeza,
Torna o facto mais normal,
Em aflição e tristeza.
CHANTAGISTAS
Chantagem é hipocrisia,
No trato com o semelhante.
P'ra amizade não ser vazia,
Lealdade é muito importante.
COMPETIDORES
Na conquista da felicidade,
Não existe competição.
É na prática da caridade
Que reside a salvação.
DESCONFIADOS
Desconfiança em demasia,
Uma sentença promulga:
Condena quem desconfia,
Pois, na certa, por si julga!
DOMINADORES
Tiranos a tudo dominam
E não conseguem admitir
Que as alegrias se somam,
Nos que sabem dividir.
FRACOS
Na ausência da firmeza,
O barco fica à deriva.
No domínio da fraqueza,
A alma, em Deus, se activa.
FRIOS
No trato com o semelhante,
Que está feliz ou na dor,
Mesmo por um instante,
Acolha-o com seu calor.
FRUSTRADOS
Respeita as outras vontades,
Embora te sintas frustrado.
Terás outras oportunidades.
Confia a Deus teu sonho dourado.
INSEGUROS
Homem inseguro e sem fé,
Dos problemas não tem saída.
Pois, só Deus sabe o que é
Necessário em nossa vida.
PERFECCIONISTAS
De quem não tem condição,
Pedirmos o que não se mede,
É fruto da imperfeição,
Do coração de quem pede.
POSSESSIVOS
Na posse ninguém realiza,
O sonho de um sublime amor.
Tudo de sua mão desliza,
Até o perfume de uma flor.
SUPER-PROTECTORES
O bom senso esclarece,
Que a verdadeira proteção,
Vem de Deus e Ele merece,
Toda nossa gratidão.
Muita Paz
Gilberto Adamatti
§.§.§- O-canto-da-ave
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Re: Em Família
Criando Enfermidades
Livro: O Túnel e a Luz
de Elisabeth Kübler-Ross e divulgado pela Equipe de Redação do Momento Espírita
Quando a médica chegou ao quarto do seu paciente de 8 anos, que era portador de um câncer terminal, viu um outro menino, sentado à janela.
Como os pais falassem somente a respeito do doente, ela deduziu que aquele garotinho devia ser um vizinho, um coleguinha do enfermo, em visita.
Depois de algum tempo, descobriu que ele era o irmão menor.
Tinha 7 anos e parecia estar alheio a tudo.
Para alguém preparada para lidar com a morte, pois sua especialidade é tratar de doentes terminais, a dra. Elisabeth diagnosticou que o maior enfermo era aquele.
Assim, ao concluir a consulta, pediu a ele se o poderia levar até seu carro.
"Eu?" - falou, reagindo à sua presença, pela primeira vez.
"Sim, você!" E dirigiu aos pais um olhar, como a lhes dizer: "deixem-me sozinha com ele!"
Ela o convidou a entrar em seu carro e ele logo expressou:
"acho que você sabe que tenho asma."
E continuou tristemente:
"mas isso não adianta muito."
"Como assim, não adianta muito?"
Era grande o drama daquele menino de 7 anos.
Carregava o peso de não se sentir amado.
Os pais, contou, davam tudo ao irmão, porque tinha câncer e talvez não vivesse muito mais.
Compraram-lhe trens elétricos, levaram-no à Disneylândia.
Nada era pouco para quem poderia morrer a qualquer momento.
"Para mim", disse choroso, "quando pedi a meu pai uma bola de futebol, ele disse não.
E quando lhe perguntei por que não, ele ficou muito zangado e disse:
você preferiria ter um câncer?"
Imaginemos a tragédia íntima desse menino de apenas 7 anos.
A mensagem que recebeu foi a de que não era suficientemente doente para ter um desejo atendido.
Na sua cabecinha, a idéia era:
se meu irmão consegue brinquedos melhores à medida que fica mais doente, talvez eu não esteja doente o bastante.
Preciso ficar mais doente.
A história, que é verídica, nos leva a pensar em como, em nossa dor, por vezes, nos tornamos injustos.
Esquecemos que todos os filhos devem se sentir amados.
Mesmo que um deles nos exija maiores cuidados, por questões próprias, não podemos e nem devemos esquecer os demais.
Uma criança, assim relegada, pode desenvolver o que se chama de doença psicossomática.
Quanto mais adoece, maior o presente que ele acha que vai receber.
Quando se tornar adulto, pode se tornar um grande manipulador.
Sempre que quiser alguma coisa, terá um ataque cardíaco dramático.
Ou um ataque de asma.
Ou, pode até vir a desejar que o irmão logo se vá, porque então as atenções retornarão para ele, o filho que sobrou.
Naturalmente, isso desenvolverá nele um sentimento de culpa, que o poderá martirizar pelo resto da vida.
Um garotinho assim precisa de alguém que o ajude a expressar a sua tristeza, para que sua tristeza não o adoeça ainda mais.
Precisa de quem saia com ele e lhe mostre que não há necessidade de ficar doente para ter atenção.
Todas as crianças precisam de amor e se o recebem, não terão que desenvolver doença alguma para competir com quem quer que seja.
Até mesmo com um irmão enfermo.
As crianças entendem tudo literalmente.
Na qualidade de pais ou educadores, necessitamos aprender a controlar o que dizemos e como nos expressamos.
Em nossas vidas, podemos realizar um grande trabalho de medicina e de psiquiatria preventiva, se fizermos as crianças entenderem que não precisam ficar doentes para serem amadas.
Desde cedo, devem receber a mensagem de que o amor é incondicional.
Pensemos nisso!
§.§.§- O-canto-da-ave
Livro: O Túnel e a Luz
de Elisabeth Kübler-Ross e divulgado pela Equipe de Redação do Momento Espírita
Quando a médica chegou ao quarto do seu paciente de 8 anos, que era portador de um câncer terminal, viu um outro menino, sentado à janela.
Como os pais falassem somente a respeito do doente, ela deduziu que aquele garotinho devia ser um vizinho, um coleguinha do enfermo, em visita.
Depois de algum tempo, descobriu que ele era o irmão menor.
Tinha 7 anos e parecia estar alheio a tudo.
Para alguém preparada para lidar com a morte, pois sua especialidade é tratar de doentes terminais, a dra. Elisabeth diagnosticou que o maior enfermo era aquele.
Assim, ao concluir a consulta, pediu a ele se o poderia levar até seu carro.
"Eu?" - falou, reagindo à sua presença, pela primeira vez.
"Sim, você!" E dirigiu aos pais um olhar, como a lhes dizer: "deixem-me sozinha com ele!"
Ela o convidou a entrar em seu carro e ele logo expressou:
"acho que você sabe que tenho asma."
E continuou tristemente:
"mas isso não adianta muito."
"Como assim, não adianta muito?"
Era grande o drama daquele menino de 7 anos.
Carregava o peso de não se sentir amado.
Os pais, contou, davam tudo ao irmão, porque tinha câncer e talvez não vivesse muito mais.
Compraram-lhe trens elétricos, levaram-no à Disneylândia.
Nada era pouco para quem poderia morrer a qualquer momento.
"Para mim", disse choroso, "quando pedi a meu pai uma bola de futebol, ele disse não.
E quando lhe perguntei por que não, ele ficou muito zangado e disse:
você preferiria ter um câncer?"
Imaginemos a tragédia íntima desse menino de apenas 7 anos.
A mensagem que recebeu foi a de que não era suficientemente doente para ter um desejo atendido.
Na sua cabecinha, a idéia era:
se meu irmão consegue brinquedos melhores à medida que fica mais doente, talvez eu não esteja doente o bastante.
Preciso ficar mais doente.
A história, que é verídica, nos leva a pensar em como, em nossa dor, por vezes, nos tornamos injustos.
Esquecemos que todos os filhos devem se sentir amados.
Mesmo que um deles nos exija maiores cuidados, por questões próprias, não podemos e nem devemos esquecer os demais.
Uma criança, assim relegada, pode desenvolver o que se chama de doença psicossomática.
Quanto mais adoece, maior o presente que ele acha que vai receber.
Quando se tornar adulto, pode se tornar um grande manipulador.
Sempre que quiser alguma coisa, terá um ataque cardíaco dramático.
Ou um ataque de asma.
Ou, pode até vir a desejar que o irmão logo se vá, porque então as atenções retornarão para ele, o filho que sobrou.
Naturalmente, isso desenvolverá nele um sentimento de culpa, que o poderá martirizar pelo resto da vida.
Um garotinho assim precisa de alguém que o ajude a expressar a sua tristeza, para que sua tristeza não o adoeça ainda mais.
Precisa de quem saia com ele e lhe mostre que não há necessidade de ficar doente para ter atenção.
Todas as crianças precisam de amor e se o recebem, não terão que desenvolver doença alguma para competir com quem quer que seja.
Até mesmo com um irmão enfermo.
As crianças entendem tudo literalmente.
Na qualidade de pais ou educadores, necessitamos aprender a controlar o que dizemos e como nos expressamos.
Em nossas vidas, podemos realizar um grande trabalho de medicina e de psiquiatria preventiva, se fizermos as crianças entenderem que não precisam ficar doentes para serem amadas.
Desde cedo, devem receber a mensagem de que o amor é incondicional.
Pensemos nisso!
§.§.§- O-canto-da-ave
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Re: Em Família
Ligações Familiares
Livro: Calma
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier
Quanto possível, esforça-te - mas esforça-te de verdade - para viver em harmonia com os parentes que te pareçam menos afinados com os teus pontos de vista.
No Plano Físico, não nos achamos vinculados com alguém, nos laços da consangüinidade, sem justa razão de ser.
Aqueles que alimentam ódio e aversão, quando desejosos de melhoria, são induzidos por Benfeitores da Vida Sublimada, a se reencarnarem juntos, a fim de apagarem as labaredas de discórdia que lhes atormentam a vida íntima, através de provações atravessáveis em comum.
Se os propósitos desse ou daquele familiar te parecem claramente opostos aos ideais superiores que abraças, abençoa-o com os teus melhores pensamentos e não lhe barres os passos no caminho das experiências que se lhe fazem precisas.
Não desprezes teus pais ou teus filhos por serem desorientados ou doentes, porque talvez tenhas sido, em existências já transcorridas, a causa direta ou indireta dos desequilíbrios ou enfermidades que patenteiam.
Em muitas ocasiões, terás renascido em consangüinidade com parentes rudes e, às vezes, cruéis, unicamente por amor a eles, de modo a auxiliá-los na transformação necessária, com as tuas demonstrações de tolerância e paciência, devotamento e humildade.
Se depois de sacrifícios inumeráveis em favor de parentes determinados - e isso acontece frequentemente entre pais e filhos - notas, no íntimo, que a tua consciência se reconhece plenamente quitada para com eles, sem que esses mesmos familiares, após longo tempo de convivência, demonstrem o mínimo sinal de renovação para o bem, deixa que sigam a estrada que melhor se lhes adapte ao modo de ser, porque as Leis da Vida não te obrigam a morrer, pouco a pouco, a pretexto de auxiliar aos que te recusam o amor.
Uma criança terna e inesquecível que retorna ao Mais Além, nos primeiros tempos da infância, quase sempre é um coração profundamente dedicado ao teu progresso espiritual que apenas regressou ao teu convívio doméstico, a fim de acordar-te para as realidades da alma, através da saudade e da afeição.
Se não tens a devida força para carregar os compromissos que assumiste diante de uma pessoa, com quem partilhaste as alegrias do sentimento, nunca abandones a criança ou as crianças que houverem nascido de semelhante união.
Educa ou reeduca os pequeninos, sob a tua responsabilidade, em quanto na infância tenra, facilmente amoldável aos teus princípios de natureza superior, mas diante dos familiares erguidos à condição de adultos, respeita-lhes a liberdade de caminhar no mundo, conforme as suas próprias escolhas, porque nem todos conseguem trilhar o mesmo caminho para a união com Deus.
§.§.§- O-canto-da-ave
Livro: Calma
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier
Quanto possível, esforça-te - mas esforça-te de verdade - para viver em harmonia com os parentes que te pareçam menos afinados com os teus pontos de vista.
No Plano Físico, não nos achamos vinculados com alguém, nos laços da consangüinidade, sem justa razão de ser.
Aqueles que alimentam ódio e aversão, quando desejosos de melhoria, são induzidos por Benfeitores da Vida Sublimada, a se reencarnarem juntos, a fim de apagarem as labaredas de discórdia que lhes atormentam a vida íntima, através de provações atravessáveis em comum.
Se os propósitos desse ou daquele familiar te parecem claramente opostos aos ideais superiores que abraças, abençoa-o com os teus melhores pensamentos e não lhe barres os passos no caminho das experiências que se lhe fazem precisas.
Não desprezes teus pais ou teus filhos por serem desorientados ou doentes, porque talvez tenhas sido, em existências já transcorridas, a causa direta ou indireta dos desequilíbrios ou enfermidades que patenteiam.
Em muitas ocasiões, terás renascido em consangüinidade com parentes rudes e, às vezes, cruéis, unicamente por amor a eles, de modo a auxiliá-los na transformação necessária, com as tuas demonstrações de tolerância e paciência, devotamento e humildade.
Se depois de sacrifícios inumeráveis em favor de parentes determinados - e isso acontece frequentemente entre pais e filhos - notas, no íntimo, que a tua consciência se reconhece plenamente quitada para com eles, sem que esses mesmos familiares, após longo tempo de convivência, demonstrem o mínimo sinal de renovação para o bem, deixa que sigam a estrada que melhor se lhes adapte ao modo de ser, porque as Leis da Vida não te obrigam a morrer, pouco a pouco, a pretexto de auxiliar aos que te recusam o amor.
Uma criança terna e inesquecível que retorna ao Mais Além, nos primeiros tempos da infância, quase sempre é um coração profundamente dedicado ao teu progresso espiritual que apenas regressou ao teu convívio doméstico, a fim de acordar-te para as realidades da alma, através da saudade e da afeição.
Se não tens a devida força para carregar os compromissos que assumiste diante de uma pessoa, com quem partilhaste as alegrias do sentimento, nunca abandones a criança ou as crianças que houverem nascido de semelhante união.
Educa ou reeduca os pequeninos, sob a tua responsabilidade, em quanto na infância tenra, facilmente amoldável aos teus princípios de natureza superior, mas diante dos familiares erguidos à condição de adultos, respeita-lhes a liberdade de caminhar no mundo, conforme as suas próprias escolhas, porque nem todos conseguem trilhar o mesmo caminho para a união com Deus.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Re: Em Família
Pais & Filhos - Princípio, Meio e Fim
Fonte: Boletim do Grupo de Estudos Avançados Espíritas (GEAE) Nº 454
Vera Bestene
Todo processo tem seu princípio, meio e fim e o início desta vida está na fecundação do óvulo pelo espermatozóide.
Ai começa o relacionamento mãe e filho, aquele que já desde a espiritualidade cumpriu uma programação de reencarne.
Com a fecundação inicia-se a trindade do corpo se desenvolvendo, o espírito se acoplando a ele, e a mãe promovendo o ambiente ideal para que tudo venha a se cumprir nesta nova reencarnação..
Nove meses... o ser vem ao mundo e é alimentado por sua mãe. Já aí se inicia o processo da educação daquele espírito que nos foi dado a educar e promover, fazer mesmo o impossível para facilitar ou dar condições para seu amadurecimento no bem e o evoluir constante.
Mas o que poderemos entender por educação?
A quem é dada a tarefa de educar, às mães, às escolas ou à própria vida?
O processo educativo é um trabalho de equipe.
A mãe tem o primeiro de todos eles que é o de proceder no amor na amamentação.
Uma tarefa aparentemente comum, simples e sem significado, mas que encerra uma comunicação enorme entre o espírito reencarnante e a mãe, pois que é o primeiro contacto físico e a troca de sentimentos profundos.
A criança cresce e começa a aprender a linguagem da vida e cabe à mãe a tarefa de ir mostrando o caminho do bem pela orientação e pelo exemplo.
A criança cresce um pouco mais e aquela tarefa passa a ser dividida com a escola.
Os educadores também devem entrar neste processo, complementando a educação moral com a educação cultural, fazendo com que as crianças que ali estão sob sua protecção tenham a confiança de que estão aprendendo o melhor para o usufruto nesta existência e a arrumação da bagagem para a próxima viagem.
Aí a importância do professor ou mestre que tem o verdadeiro sentido e compreensão de seu papel, este que também é muito importante.
Precisa ele antes de tudo, saber que é auxílio, não carrasco ou benfeitor;
que cada ser que ali se encontra tem seu próprio desenvolvimento espiritual e em razão disto apresenta uma bagagem diferenciada e precisa ser tratado com adequação, individualmente segundo seu temperamento e necessidades.
O jovem passa a ser quase adulto e tudo quer, tudo acha que é capaz de fazer sozinho, em tudo se crê melhor.
Aí começa uma nova etapa e um novo direcionamento educacional onde a firmeza das colocações tem que ser presentes e a verdade no relacionamento uma confirmação de que todos estão no caminho do entendimento.
O relacionamento franco e honesto cabe sempre, pois que dentro deste clima torna-se mais fácil estabelecer conversas e solucionar problemas sem deixar arestas.
Não é fácil lidar com jovens neste mundo de hoje, precisa-se ter consciência disto.
Em razão desta dificuldade é que precisamos, cada vez mais, nos fortalecer no bem e na firmeza de carácter, evitando os próprios vícios, melhorando a conduta sempre e a cada dia, para que possamos ser espelho e guia.
A mãe sempre como figura central neste processo, pois mais que mãe é a âncora da família, aquela que faz com que todas as coisas tenham o seu lugar e fim.
O Pai a fortaleza que complementa e protege a família.
O filho, o objectivo, a complementação da família..
E o jovem fica adulto e depois também passa a constituir a própria família.
A mãe muitas vezes é esquecida, os pais passam a ser "os velhos" e, se todo este processo educativo não tiver sido muito bem feito, haverá uma aberração onde os filhos passam a ignorar os pais acreditando que já não servem para nada, esquecendo-se que aos pais é dado cuidar dos filhos até que se tornem adultos e aos filhos é dado amparar os pais na velhice.
Portanto, alertar sobre a trajectória que é a ciência da vida e da educação, será, obviamente, a busca de maiores chances de êxito diante dos filhos recebidos.
Filhos, devidamente instruídos terão bem mais oportunidades de acertarem seus passos, de retomarem caminhos que por algum deslize tenham sido desviados da rota, sendo muito mais fácil a compreensão de que as paixões e excessos levam, muitas vezes, a caminhos sem volta.
Pais e filhos, lado a lado, crescendo juntos e aprendendo sempre, podem através desta união e da busca da verdade, montar um exército de PAZ.
Filhos acertados, tarefa cumprida, consciência livre para o amor.
§.§.§- O-canto-da-ave
Fonte: Boletim do Grupo de Estudos Avançados Espíritas (GEAE) Nº 454
Vera Bestene
Todo processo tem seu princípio, meio e fim e o início desta vida está na fecundação do óvulo pelo espermatozóide.
Ai começa o relacionamento mãe e filho, aquele que já desde a espiritualidade cumpriu uma programação de reencarne.
Com a fecundação inicia-se a trindade do corpo se desenvolvendo, o espírito se acoplando a ele, e a mãe promovendo o ambiente ideal para que tudo venha a se cumprir nesta nova reencarnação..
Nove meses... o ser vem ao mundo e é alimentado por sua mãe. Já aí se inicia o processo da educação daquele espírito que nos foi dado a educar e promover, fazer mesmo o impossível para facilitar ou dar condições para seu amadurecimento no bem e o evoluir constante.
Mas o que poderemos entender por educação?
A quem é dada a tarefa de educar, às mães, às escolas ou à própria vida?
O processo educativo é um trabalho de equipe.
A mãe tem o primeiro de todos eles que é o de proceder no amor na amamentação.
Uma tarefa aparentemente comum, simples e sem significado, mas que encerra uma comunicação enorme entre o espírito reencarnante e a mãe, pois que é o primeiro contacto físico e a troca de sentimentos profundos.
A criança cresce e começa a aprender a linguagem da vida e cabe à mãe a tarefa de ir mostrando o caminho do bem pela orientação e pelo exemplo.
A criança cresce um pouco mais e aquela tarefa passa a ser dividida com a escola.
Os educadores também devem entrar neste processo, complementando a educação moral com a educação cultural, fazendo com que as crianças que ali estão sob sua protecção tenham a confiança de que estão aprendendo o melhor para o usufruto nesta existência e a arrumação da bagagem para a próxima viagem.
Aí a importância do professor ou mestre que tem o verdadeiro sentido e compreensão de seu papel, este que também é muito importante.
Precisa ele antes de tudo, saber que é auxílio, não carrasco ou benfeitor;
que cada ser que ali se encontra tem seu próprio desenvolvimento espiritual e em razão disto apresenta uma bagagem diferenciada e precisa ser tratado com adequação, individualmente segundo seu temperamento e necessidades.
O jovem passa a ser quase adulto e tudo quer, tudo acha que é capaz de fazer sozinho, em tudo se crê melhor.
Aí começa uma nova etapa e um novo direcionamento educacional onde a firmeza das colocações tem que ser presentes e a verdade no relacionamento uma confirmação de que todos estão no caminho do entendimento.
O relacionamento franco e honesto cabe sempre, pois que dentro deste clima torna-se mais fácil estabelecer conversas e solucionar problemas sem deixar arestas.
Não é fácil lidar com jovens neste mundo de hoje, precisa-se ter consciência disto.
Em razão desta dificuldade é que precisamos, cada vez mais, nos fortalecer no bem e na firmeza de carácter, evitando os próprios vícios, melhorando a conduta sempre e a cada dia, para que possamos ser espelho e guia.
A mãe sempre como figura central neste processo, pois mais que mãe é a âncora da família, aquela que faz com que todas as coisas tenham o seu lugar e fim.
O Pai a fortaleza que complementa e protege a família.
O filho, o objectivo, a complementação da família..
E o jovem fica adulto e depois também passa a constituir a própria família.
A mãe muitas vezes é esquecida, os pais passam a ser "os velhos" e, se todo este processo educativo não tiver sido muito bem feito, haverá uma aberração onde os filhos passam a ignorar os pais acreditando que já não servem para nada, esquecendo-se que aos pais é dado cuidar dos filhos até que se tornem adultos e aos filhos é dado amparar os pais na velhice.
Portanto, alertar sobre a trajectória que é a ciência da vida e da educação, será, obviamente, a busca de maiores chances de êxito diante dos filhos recebidos.
Filhos, devidamente instruídos terão bem mais oportunidades de acertarem seus passos, de retomarem caminhos que por algum deslize tenham sido desviados da rota, sendo muito mais fácil a compreensão de que as paixões e excessos levam, muitas vezes, a caminhos sem volta.
Pais e filhos, lado a lado, crescendo juntos e aprendendo sempre, podem através desta união e da busca da verdade, montar um exército de PAZ.
Filhos acertados, tarefa cumprida, consciência livre para o amor.
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Re: Em Família
Vida Conjugal
Livro: Vinha de Luz - 101
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier
"Assim também vós, cada um em particular, ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie o seu marido."
Paulo. (EFÉSIOS, 5:33.)
As tragédias da vida conjugal costumam povoar a senda comum.
Explicando o desequilíbrio, invoca-se a incompatibilidade dos temperamentos, os desencantos da vida íntima ou as excessivas aflições domésticas.
O marido disputa companhias novas ou entretenimentos prejudiciais, ao passo que, em muitos casos, abre-se a mente feminina ao império das tentações, entrando em falso rumo.
Semelhante situação, porém, será sempre estranhável nos lares formados sobre as escolas da fé, nos círculos do Cristianismo.
Os cônjuges, com o Cristo, acolhem, acima de tudo, as doces exortações da fraternidade.
É possível que os sonhos, muita vez, se desfaçam ao toque de provas salvadoras, dentro dos ninhos afectivos, construídos na árvore da fantasia.
Muitos homens e mulheres exigem, por tempo vasto, flores celestes sobre espinhos terrenos, reclamando dos outros atitudes e directrizes que eles são, por enquanto, incapazes de adoptar, e o matrimónio se lhes converte em instituição detestável.
O cristão, contudo, não pode ignorar a transitoriedade das experiências humanas.
Com Jesus, é impossível destruir os divinos fundamentos da amizade real.
Busque-se o lado útil e santo da tarefa e que a esperança seja a lâmpada acesa no caminho...
Tua esposa mantém-se em nível inferior à tua expectativa?
Lembra-te de que ela é mãe de teus filhinhos e serva de tuas necessidades.
Teu esposo é ignorante e cruel?
Não olvides que ele é o companheiro que Deus te concedeu ...
§.§.§- O-canto-da-ave
Livro: Vinha de Luz - 101
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier
"Assim também vós, cada um em particular, ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie o seu marido."
Paulo. (EFÉSIOS, 5:33.)
As tragédias da vida conjugal costumam povoar a senda comum.
Explicando o desequilíbrio, invoca-se a incompatibilidade dos temperamentos, os desencantos da vida íntima ou as excessivas aflições domésticas.
O marido disputa companhias novas ou entretenimentos prejudiciais, ao passo que, em muitos casos, abre-se a mente feminina ao império das tentações, entrando em falso rumo.
Semelhante situação, porém, será sempre estranhável nos lares formados sobre as escolas da fé, nos círculos do Cristianismo.
Os cônjuges, com o Cristo, acolhem, acima de tudo, as doces exortações da fraternidade.
É possível que os sonhos, muita vez, se desfaçam ao toque de provas salvadoras, dentro dos ninhos afectivos, construídos na árvore da fantasia.
Muitos homens e mulheres exigem, por tempo vasto, flores celestes sobre espinhos terrenos, reclamando dos outros atitudes e directrizes que eles são, por enquanto, incapazes de adoptar, e o matrimónio se lhes converte em instituição detestável.
O cristão, contudo, não pode ignorar a transitoriedade das experiências humanas.
Com Jesus, é impossível destruir os divinos fundamentos da amizade real.
Busque-se o lado útil e santo da tarefa e que a esperança seja a lâmpada acesa no caminho...
Tua esposa mantém-se em nível inferior à tua expectativa?
Lembra-te de que ela é mãe de teus filhinhos e serva de tuas necessidades.
Teu esposo é ignorante e cruel?
Não olvides que ele é o companheiro que Deus te concedeu ...
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Re: Em Família
Sexo e Amor
Livro: Religião dos Espíritos - 136
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier
Questão 201 de "O Livro dos Espíritos"
Ignorar o sexo em nossa edificação espiritual seria ignorar-nos.
Urge, no entanto, situá-lo a serviço do amor, sem que o amor se lhe subordine.
Imaginemo-los ambos, na esfera da personalidade, como o rio e o dique na largueza da terra.
O rio fecunda.
O dique controla.
O rio espalha forças.
O dique policia-lhes a expansão.
No rio, encontramos a Natureza.
No dique, aprendemos a disciplina.
Se a corrente ameaça a estabilidade de construções dignas, comparece o dique para canalizá-la proveitosamente, noutro nível.
Contudo, se a corrente supera o dique, aparece a destruição, toda vez que a massa líquida se dilate em volume.
Igualmente, o sexo é a energia criativa, mas o amor necessita estar junto dele, a funcionar por leme seguro.
Se a simpatia sexual prenuncia a dissolução de obras morais respeitáveis, é imprescindível que o amor lhe norteie os recursos para manifestações mais altas, porquanto, sempre que a atracção genésica é mais poderosa que o amor, surgem as crises de longo curso, retardando o progresso e o aperfeiçoamento da alma, quando não lhe embargam os passos na loucura ou na frustração, na enfermidade ou no crime.
Tanto quanto o dique precisa erguer-se em defensiva constante, no governo das águas, deve guardar-se o amor em permanente vigilância, na frenação do impulso emotivo.
Fiscaliza, assim, teus próprios desejos.
Todo pensamento acalentado tende a expressar-se em acção.
Quase sempre, os que chegam ao além-túmulo sexualmente depravados, depois de longas perturbações renascem no mundo, tolerando moléstias insidiosas, quando não se corporificam em desesperadora condição inversiva, amargando pesadas provas como conseqüências dos excessos delituosos a que se renderam.
À maneira de doentes difíceis, no leito de contenção, padecem inibições obscuras ou envergam sinais morfológicos em desacordo com as tendências masculinas ou femininas em que ainda estagiam, no elevado tentame de obstar a própria queda em novos desmandos sentimentais.
Ama, pois, e ama sempre, porque o amor é a essência da própria vida, mas não cogites de ser amado.
Ama por filhos do coração aqueles de quem, por enquanto, não podes partilhar a convivência mais íntima, aprendendo o puro amor fraterno que Jesus nos legou.
Mas, se a inquietação sexual te vergasta as horas, não te decidas a aceitar o conselho de irresponsabilidade que te inclina a partir levianamente "ao encontro de um homem" ou "ao encontro de uma mulher", muitas vezes em perigoso agravo de teus problemas.
Antes de tudo, procura Deus, na oração, segundo a fé que cultivas, e Deus que criou o sexo em nós, para engrandecimento da criação, na carne e no espírito, ensinar-nos-á como dirigi-lo.
§.§.§- O-canto-da-ave
Livro: Religião dos Espíritos - 136
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier
Questão 201 de "O Livro dos Espíritos"
Ignorar o sexo em nossa edificação espiritual seria ignorar-nos.
Urge, no entanto, situá-lo a serviço do amor, sem que o amor se lhe subordine.
Imaginemo-los ambos, na esfera da personalidade, como o rio e o dique na largueza da terra.
O rio fecunda.
O dique controla.
O rio espalha forças.
O dique policia-lhes a expansão.
No rio, encontramos a Natureza.
No dique, aprendemos a disciplina.
Se a corrente ameaça a estabilidade de construções dignas, comparece o dique para canalizá-la proveitosamente, noutro nível.
Contudo, se a corrente supera o dique, aparece a destruição, toda vez que a massa líquida se dilate em volume.
Igualmente, o sexo é a energia criativa, mas o amor necessita estar junto dele, a funcionar por leme seguro.
Se a simpatia sexual prenuncia a dissolução de obras morais respeitáveis, é imprescindível que o amor lhe norteie os recursos para manifestações mais altas, porquanto, sempre que a atracção genésica é mais poderosa que o amor, surgem as crises de longo curso, retardando o progresso e o aperfeiçoamento da alma, quando não lhe embargam os passos na loucura ou na frustração, na enfermidade ou no crime.
Tanto quanto o dique precisa erguer-se em defensiva constante, no governo das águas, deve guardar-se o amor em permanente vigilância, na frenação do impulso emotivo.
Fiscaliza, assim, teus próprios desejos.
Todo pensamento acalentado tende a expressar-se em acção.
Quase sempre, os que chegam ao além-túmulo sexualmente depravados, depois de longas perturbações renascem no mundo, tolerando moléstias insidiosas, quando não se corporificam em desesperadora condição inversiva, amargando pesadas provas como conseqüências dos excessos delituosos a que se renderam.
À maneira de doentes difíceis, no leito de contenção, padecem inibições obscuras ou envergam sinais morfológicos em desacordo com as tendências masculinas ou femininas em que ainda estagiam, no elevado tentame de obstar a própria queda em novos desmandos sentimentais.
Ama, pois, e ama sempre, porque o amor é a essência da própria vida, mas não cogites de ser amado.
Ama por filhos do coração aqueles de quem, por enquanto, não podes partilhar a convivência mais íntima, aprendendo o puro amor fraterno que Jesus nos legou.
Mas, se a inquietação sexual te vergasta as horas, não te decidas a aceitar o conselho de irresponsabilidade que te inclina a partir levianamente "ao encontro de um homem" ou "ao encontro de uma mulher", muitas vezes em perigoso agravo de teus problemas.
Antes de tudo, procura Deus, na oração, segundo a fé que cultivas, e Deus que criou o sexo em nós, para engrandecimento da criação, na carne e no espírito, ensinar-nos-á como dirigi-lo.
§.§.§- O-canto-da-ave
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Re: Em Família
Vida Social
Livro: Desperte e Seja Feliz
Joanna de Ângelis & Divaldo P. Franco
A família universal reúne todos os seres em um só grupo, que se inicia no clã doméstico.
Nele se desenvolve a vida social, facultando o crescimento intelectual e moral, que leva à conquista da sabedoria.
Ninguém se deve afastar do convívio com o seu próximo.
Ele é a oportunidade para se testar a tolerância e o amor; a gentileza e a fraternidade.
O homem nasceu para conviver com a Natureza e todos os seres que nela vivem.
Impregnado pelo psiquismo divino, tende a participar de todos os movimentos sociais, optando pela edificação de um grupo saudável e harmônico, no qual desenvolve os valiosos recursos que lhe jazem latentes.
Envolto por seres espirituais de que nem sempre te dás conta, eleva-te na tarefa da fraternidade, ascendendo às Esferas Superiores.
Para que alcances as cumeadas do progresso, dependes do teu irmão na marcha evolutiva.
Ajuda-o, se ele está em situação penosa.
Pede-lhe auxilio, se te encontras em carência.
Nunca te esqueças que todos somos irmãos, e Deus é o Pai Único.
Assim, respeita e participa da vida social edificante, nunca te isolando...
Entre as conquistas preciosas do processo de evolução do ser, que abandona o primarismo e alcança os patamares da razão, destacam-se a vida social, o relacionamento com as demais criaturas, que o capacitam ao desenvolvimento das aptidões que lhe estão adormecidas.
Enquanto o indivíduo se insula ou evita o convívio com as demais pessoas, permanece sob o açodar das paixões primevas, nas quais predomina o egoísmo, responsável por inúmeros distúrbios do comportamento psicológico.
No relacionamento social, mesmo nas faixas da agressividade, o imperativo de crescimento espiritual faz-se inevitável, por propiciar o esforço de libertação pessoal junto à necessidade de desenvolver a tolerância, a compreensão e a bondade, colocadas à prova no intercâmbio das idéias e na convivência interpessoal.
A solidão propicia a visão desfocada da realidade, ao tempo que embrutece, alienando o homem, que perde o contacto com os valores sociais nos quais se expressam as leis do progresso moral.
A convivência social trabalha os sentimentos humanos, estimulando as aptidões para a arte, a cultura. ação tecnológica, a ciência e a religião.
À medida que o ser se auto-descobre, mais percebe a necessidade dos relacionamentos sociais, seja para buscar e intercambiar experiências, seja para contribuir em favor do desenvolvimento do grupo no qual se encontra.
Mesmo entre os animais, o instinto gregário funciona levando-os ao grupo. Graças a essa união, os mais fortes defendem, protegem os mais fracos, perpetuando as espécies.
A união no conjunto social se converte em campo especial de educação, em razão da força que o mesmo exerce sobre o indivíduo, passando a criar-lhe hábitos, comportamentos e atitudes.
Quando mais elevado, o ser se utiliza do meio social para nele imprimir as conquistas que o caracterizam, impulsionando os seus membros ao progresso e à plenificação.
Nessa fase, pode afastar-se da sociedade tradicional, para amparar e atender necessidades, aflições e desequilíbrios naqueles nos quais a dor se aloja, sendo rejeitados ou isolados por medidas providenciais que objectivam defender os sadios.
Entre esses incluem-se os doentes das enfermidades degenerativas, físicas e mentais, os presidiários, os que se demoram nos patamares do primitivismo cultural e moral.
Verdadeiros missionários do amor e da caridade, transferem-se da sociedade acomodada, da civilização, para serem educadores, companheiros da sua solidão, médicos, enfermeiros e benfeitores que se constituem instrumentos do bem, contribuindo para a felicidade de quantos tombaram na desdita ou se encontram nas experiências iniciais do progresso humano.
Ali organizam a sua vida social, tornando-se plenos, edificadores da verdadeira fraternidade, que é o primeiro passo para a vivência em uma sociedade justa, portanto, feliz.
Jesus, na Sua condição de Espírito Excelso, jamais se insulou evitando a vida social.
Conforme a circunstância e a ocasião, manteve o relacionamento social com aqueles que se Lhe acercaram ou a quem buscava, desvelando a grandiosa missão do ser inteligente na Terra, emulando ao estado de pureza, de elevação e demonstrando a brevidade do corpo físico, a transitoriedade do mundo orgânico diante da vida espiritual, perene, de onde se vem e para a qual se retorna.
A vida social, portanto, está ínsita no processo de evolução das criaturas, encarnadas ou não, já que ninguém consegue a realizaçáo espiritual seguindo a sós.
§.§.§- O-canto-da-ave
Livro: Desperte e Seja Feliz
Joanna de Ângelis & Divaldo P. Franco
A família universal reúne todos os seres em um só grupo, que se inicia no clã doméstico.
Nele se desenvolve a vida social, facultando o crescimento intelectual e moral, que leva à conquista da sabedoria.
Ninguém se deve afastar do convívio com o seu próximo.
Ele é a oportunidade para se testar a tolerância e o amor; a gentileza e a fraternidade.
O homem nasceu para conviver com a Natureza e todos os seres que nela vivem.
Impregnado pelo psiquismo divino, tende a participar de todos os movimentos sociais, optando pela edificação de um grupo saudável e harmônico, no qual desenvolve os valiosos recursos que lhe jazem latentes.
Envolto por seres espirituais de que nem sempre te dás conta, eleva-te na tarefa da fraternidade, ascendendo às Esferas Superiores.
Para que alcances as cumeadas do progresso, dependes do teu irmão na marcha evolutiva.
Ajuda-o, se ele está em situação penosa.
Pede-lhe auxilio, se te encontras em carência.
Nunca te esqueças que todos somos irmãos, e Deus é o Pai Único.
Assim, respeita e participa da vida social edificante, nunca te isolando...
Entre as conquistas preciosas do processo de evolução do ser, que abandona o primarismo e alcança os patamares da razão, destacam-se a vida social, o relacionamento com as demais criaturas, que o capacitam ao desenvolvimento das aptidões que lhe estão adormecidas.
Enquanto o indivíduo se insula ou evita o convívio com as demais pessoas, permanece sob o açodar das paixões primevas, nas quais predomina o egoísmo, responsável por inúmeros distúrbios do comportamento psicológico.
No relacionamento social, mesmo nas faixas da agressividade, o imperativo de crescimento espiritual faz-se inevitável, por propiciar o esforço de libertação pessoal junto à necessidade de desenvolver a tolerância, a compreensão e a bondade, colocadas à prova no intercâmbio das idéias e na convivência interpessoal.
A solidão propicia a visão desfocada da realidade, ao tempo que embrutece, alienando o homem, que perde o contacto com os valores sociais nos quais se expressam as leis do progresso moral.
A convivência social trabalha os sentimentos humanos, estimulando as aptidões para a arte, a cultura. ação tecnológica, a ciência e a religião.
À medida que o ser se auto-descobre, mais percebe a necessidade dos relacionamentos sociais, seja para buscar e intercambiar experiências, seja para contribuir em favor do desenvolvimento do grupo no qual se encontra.
Mesmo entre os animais, o instinto gregário funciona levando-os ao grupo. Graças a essa união, os mais fortes defendem, protegem os mais fracos, perpetuando as espécies.
A união no conjunto social se converte em campo especial de educação, em razão da força que o mesmo exerce sobre o indivíduo, passando a criar-lhe hábitos, comportamentos e atitudes.
Quando mais elevado, o ser se utiliza do meio social para nele imprimir as conquistas que o caracterizam, impulsionando os seus membros ao progresso e à plenificação.
Nessa fase, pode afastar-se da sociedade tradicional, para amparar e atender necessidades, aflições e desequilíbrios naqueles nos quais a dor se aloja, sendo rejeitados ou isolados por medidas providenciais que objectivam defender os sadios.
Entre esses incluem-se os doentes das enfermidades degenerativas, físicas e mentais, os presidiários, os que se demoram nos patamares do primitivismo cultural e moral.
Verdadeiros missionários do amor e da caridade, transferem-se da sociedade acomodada, da civilização, para serem educadores, companheiros da sua solidão, médicos, enfermeiros e benfeitores que se constituem instrumentos do bem, contribuindo para a felicidade de quantos tombaram na desdita ou se encontram nas experiências iniciais do progresso humano.
Ali organizam a sua vida social, tornando-se plenos, edificadores da verdadeira fraternidade, que é o primeiro passo para a vivência em uma sociedade justa, portanto, feliz.
Jesus, na Sua condição de Espírito Excelso, jamais se insulou evitando a vida social.
Conforme a circunstância e a ocasião, manteve o relacionamento social com aqueles que se Lhe acercaram ou a quem buscava, desvelando a grandiosa missão do ser inteligente na Terra, emulando ao estado de pureza, de elevação e demonstrando a brevidade do corpo físico, a transitoriedade do mundo orgânico diante da vida espiritual, perene, de onde se vem e para a qual se retorna.
A vida social, portanto, está ínsita no processo de evolução das criaturas, encarnadas ou não, já que ninguém consegue a realizaçáo espiritual seguindo a sós.
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Re: Em Família
Parentela
Livro: Caminho, Verdade e Vida
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier
"E disse-lhe: Sai de tua terra e dentre a tua parentela e dirige-te à terra que eu te mostrar".
(Atos, 7:3)
Nos círculos da fé, vários candidatos à posição de discípulos de Jesus queixam-se da sistemática oposição dos parentes, com respeito aos princípios que esposaram para as aquisições de ordem religiosa.
Nem sempre os laços de sangue reúnem as almas essencialmente afins.
Frequentemente, pelas imposições da consanguinidade, grandes inimigos são obrigados ao abraço diuturno, sob o mesmo tecto.
É razoável sugerir-se uma divisão entre os conceitos de "família" e "parentela".
O primeiro constituiria o símbolo dos laços eternos do amor, o segundo significaria o cadinho de lutas, por vezes acerbas, em que devemos diluir as imperfeições dos sentimentos, fundindo-os na liga divina do amor para a eternidade.
A família não seria a parentela, mas a parentela converter-se-ia, mais tarde, nas santas expressões da família.
Recordamos tais conceitos, a fim de acordar a vigilância dos companheiros menos avisados.
A caminho de Jesus, será útil abandonar a esfera de maledicências e incompreensões de parentela e pautar os actos na execução do dever mais sublime, sem esmorecer na exemplificação, porquanto, assim, o aprendiz fiel estará exortando-a, sem, palavras, a participar dos direitos da família maior, que é a de Jesus Cristo.
Muita Paz
Gilberto Adamatti
§.§.§- O-canto-da-ave
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Emmanuel & Francisco Cândido Xavier
"E disse-lhe: Sai de tua terra e dentre a tua parentela e dirige-te à terra que eu te mostrar".
(Atos, 7:3)
Nos círculos da fé, vários candidatos à posição de discípulos de Jesus queixam-se da sistemática oposição dos parentes, com respeito aos princípios que esposaram para as aquisições de ordem religiosa.
Nem sempre os laços de sangue reúnem as almas essencialmente afins.
Frequentemente, pelas imposições da consanguinidade, grandes inimigos são obrigados ao abraço diuturno, sob o mesmo tecto.
É razoável sugerir-se uma divisão entre os conceitos de "família" e "parentela".
O primeiro constituiria o símbolo dos laços eternos do amor, o segundo significaria o cadinho de lutas, por vezes acerbas, em que devemos diluir as imperfeições dos sentimentos, fundindo-os na liga divina do amor para a eternidade.
A família não seria a parentela, mas a parentela converter-se-ia, mais tarde, nas santas expressões da família.
Recordamos tais conceitos, a fim de acordar a vigilância dos companheiros menos avisados.
A caminho de Jesus, será útil abandonar a esfera de maledicências e incompreensões de parentela e pautar os actos na execução do dever mais sublime, sem esmorecer na exemplificação, porquanto, assim, o aprendiz fiel estará exortando-a, sem, palavras, a participar dos direitos da família maior, que é a de Jesus Cristo.
Muita Paz
Gilberto Adamatti
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Re: Em Família
NÃO RECLAMES DO FILHO
Emmanuel / Chico Xavier
Não reclames do filho aquilo que ele ainda não te pode dar.
Ele é filho do Criador, quanto nós mesmos.
Ninguém se faz amado através da exigência.
Dá tudo! Aqueles que desejamos ajudar ou salvar nem sempre conseguem compreender, de pronto, o sentido de nossas palavras, mas podem ser inclina-dos ou arrastados à renovação por nossos actos e exemplos.
Em muitas ocasiões, na Terra, somos esquecidos e humilhados por aqueles a quem nos devotamos, mas, se soubermos perseverar na abnegação, acendemos no próprio espírito o abençoado lume com que clareamos a estrada, além do sepulcro!...
Tudo passa no mundo...
Os gritos da mocidade menos construtiva transformam-se em música de meditação na velhice!
Ampara teu filho que é também teu irmão na Eternidade, mas não te proponhas escravizá-lo ao teu modo de ser!
Monstruosa seria a árvore que se pusesse a devorar o próprio fruto;
condenável seria a fonte que tragasse as próprias águas!
Os que amam, sustentam a vida e nela transitam como heróis, mas os que desejam ser amados não passam muitas vezes de tiranos cruéis...
§.§.§- O-canto-da-ave
Emmanuel / Chico Xavier
Não reclames do filho aquilo que ele ainda não te pode dar.
Ele é filho do Criador, quanto nós mesmos.
Ninguém se faz amado através da exigência.
Dá tudo! Aqueles que desejamos ajudar ou salvar nem sempre conseguem compreender, de pronto, o sentido de nossas palavras, mas podem ser inclina-dos ou arrastados à renovação por nossos actos e exemplos.
Em muitas ocasiões, na Terra, somos esquecidos e humilhados por aqueles a quem nos devotamos, mas, se soubermos perseverar na abnegação, acendemos no próprio espírito o abençoado lume com que clareamos a estrada, além do sepulcro!...
Tudo passa no mundo...
Os gritos da mocidade menos construtiva transformam-se em música de meditação na velhice!
Ampara teu filho que é também teu irmão na Eternidade, mas não te proponhas escravizá-lo ao teu modo de ser!
Monstruosa seria a árvore que se pusesse a devorar o próprio fruto;
condenável seria a fonte que tragasse as próprias águas!
Os que amam, sustentam a vida e nela transitam como heróis, mas os que desejam ser amados não passam muitas vezes de tiranos cruéis...
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