Filosofia Espírita - VOLUME XIX - Miramez - João Nunes Maia
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME XIX - Miramez - João Nunes Maia
19 - INGRATIDÃO
0937/LE
A ingratidão nos teus caminhos será sempre um modo de testar teu coração na confiança em Deus.
Compete à alma não fugir do problema surgido à sua frente, mas resolvê-lo.
Certamente que a ingratidão fere, por vezes até aos Espíritos de ideias nobres, no entanto, eles buscam no coração e na caridade os meios de se livrarem desse magnetismo inferior lançado pelos ingratos. por estes, deve-se orar com sinceridade, pois, são mais sofredores e precisam da nossa compreensão.
Jesus já disse antes que eles não sabem o que fazem.
Verdadeiramente, a ingratidão é um teste para os teus sentimentos de amor e somente o trabalho no bem comum, o amor e a caridade podem e têm o poder de desfazê-lo, transformando-o em alegria e desejando que o ingrato conheça a verdade.
Ninguém resiste ao amor; ele é a força que transmuta o ferro em ouro, que transforma o coração que odeia, em músculo divino que ama verdadeiramente.
A ingratidão vem do egoísmo, como filha de tal desvio e sai por aí ofendendo corações despreparados.
Mas, quando ela encontra o amor, se desfaz pelas bênçãos de Deus, cedendo lugar ao desprendimento, filho da fraternidade, e a alma reconhece que somente Jesus tem o poder de guiar Seu rebanho para o ambiente de Deus.
Não deves desejar, mas o egoísta encontrará nos seus caminhos a percorrer corações endurecidos, pela justiça não imposta por ele, porém, pela natureza.
É lei colhermos o que semearmos.
Lembra-te dos grandes personagens que estiveram ou estão na Terra, sofrendo as calúnias dos ingratos e que, no entanto, continuam amando a todos eles.
São felizes, por postarem-se acima do mal, das injúrias e da maldade.
Copia seu procedimento; essas almas se encontram em todas as religiões, nas ciências e filosofias espiritualistas.
São cidadãos universais, que já não usam como capas nenhuma das condições humanas, mas somente o amor, a caridade.
As suas vidas são o Evangelho aberto, qual a natureza a nos dizer, para tudo e para todos, da paz de Deus.
São como a chuva e o sol, o ar e a água.
Não escolhem por onde passam para fazerem o bem, sendo eles o próprio bem circulando pelos canais do Cristo.
Quando esses personagens saem do barco da carne, os próprios inimigos os reconhecem como benfeitores da humanidade.
Saindo eles do barco, logo o povo reconheceu Jesus. (Marcos, 6:54).
O povo sempre reconhece aquele que somente trabalha para o bem comum e que nunca exige nada para si; eis aí a alma iluminada pelo amor de Deus.
Façamos o mesmo, de modo a sermos uma fracção de Cristo no coração da Terra e nos céus de todas as almas filhas de Deus, no esquema da Luz.
Para consolo dos que são apedrejados, é bom nos lembrarmos de que Jesus, quando andando na Terra, amando, foi injuriado, apedrejado, cuspido, interpretado como salteador e inimigo, mas que nunca se desviou do Seu roteiro, e para provar a certeza que Ele tinha de amar, cedeu Sua vida na cruz, eternizando o bem e ainda perdoando a todos sem julgá-los como malfeitores, entendendo que aqueles que O agridem não sabem o que fazem.
Não te admires de acontecer o mesmo contigo; são testes por que deves passar, dando-te segurança por dentro, para tua missão junto aos que ignoram a paz.
Não precisas mais de recompensa, a não ser o bem que fazes aos outros.
A tua consciência responderá pelo que semeias.
Se o céu, como diz Jesus, está dentro da alma, busca esse céu do modo que a lei determina, e sentirás a felicidade penetrar em teu coração.
A ingratidão, de certa maneira, é uma prova para a perseverança no bem e oportunidade para o perdão, esquecendo as ofensas.
Sejamos fortes em Deus e brandos em Cristo, que o resto vem por acréscimo de misericórdia, e quando a luz acender em nosso coração, por muito amarmos, estaremos livres de todas as investidas daqueles que nos respondem pelo bem que fazemos pelas ingratidões.
Novamente falamos:
Eles não sabem o que fazem.
0937/LE
A ingratidão nos teus caminhos será sempre um modo de testar teu coração na confiança em Deus.
Compete à alma não fugir do problema surgido à sua frente, mas resolvê-lo.
Certamente que a ingratidão fere, por vezes até aos Espíritos de ideias nobres, no entanto, eles buscam no coração e na caridade os meios de se livrarem desse magnetismo inferior lançado pelos ingratos. por estes, deve-se orar com sinceridade, pois, são mais sofredores e precisam da nossa compreensão.
Jesus já disse antes que eles não sabem o que fazem.
Verdadeiramente, a ingratidão é um teste para os teus sentimentos de amor e somente o trabalho no bem comum, o amor e a caridade podem e têm o poder de desfazê-lo, transformando-o em alegria e desejando que o ingrato conheça a verdade.
Ninguém resiste ao amor; ele é a força que transmuta o ferro em ouro, que transforma o coração que odeia, em músculo divino que ama verdadeiramente.
A ingratidão vem do egoísmo, como filha de tal desvio e sai por aí ofendendo corações despreparados.
Mas, quando ela encontra o amor, se desfaz pelas bênçãos de Deus, cedendo lugar ao desprendimento, filho da fraternidade, e a alma reconhece que somente Jesus tem o poder de guiar Seu rebanho para o ambiente de Deus.
Não deves desejar, mas o egoísta encontrará nos seus caminhos a percorrer corações endurecidos, pela justiça não imposta por ele, porém, pela natureza.
É lei colhermos o que semearmos.
Lembra-te dos grandes personagens que estiveram ou estão na Terra, sofrendo as calúnias dos ingratos e que, no entanto, continuam amando a todos eles.
São felizes, por postarem-se acima do mal, das injúrias e da maldade.
Copia seu procedimento; essas almas se encontram em todas as religiões, nas ciências e filosofias espiritualistas.
São cidadãos universais, que já não usam como capas nenhuma das condições humanas, mas somente o amor, a caridade.
As suas vidas são o Evangelho aberto, qual a natureza a nos dizer, para tudo e para todos, da paz de Deus.
São como a chuva e o sol, o ar e a água.
Não escolhem por onde passam para fazerem o bem, sendo eles o próprio bem circulando pelos canais do Cristo.
Quando esses personagens saem do barco da carne, os próprios inimigos os reconhecem como benfeitores da humanidade.
Saindo eles do barco, logo o povo reconheceu Jesus. (Marcos, 6:54).
O povo sempre reconhece aquele que somente trabalha para o bem comum e que nunca exige nada para si; eis aí a alma iluminada pelo amor de Deus.
Façamos o mesmo, de modo a sermos uma fracção de Cristo no coração da Terra e nos céus de todas as almas filhas de Deus, no esquema da Luz.
Para consolo dos que são apedrejados, é bom nos lembrarmos de que Jesus, quando andando na Terra, amando, foi injuriado, apedrejado, cuspido, interpretado como salteador e inimigo, mas que nunca se desviou do Seu roteiro, e para provar a certeza que Ele tinha de amar, cedeu Sua vida na cruz, eternizando o bem e ainda perdoando a todos sem julgá-los como malfeitores, entendendo que aqueles que O agridem não sabem o que fazem.
Não te admires de acontecer o mesmo contigo; são testes por que deves passar, dando-te segurança por dentro, para tua missão junto aos que ignoram a paz.
Não precisas mais de recompensa, a não ser o bem que fazes aos outros.
A tua consciência responderá pelo que semeias.
Se o céu, como diz Jesus, está dentro da alma, busca esse céu do modo que a lei determina, e sentirás a felicidade penetrar em teu coração.
A ingratidão, de certa maneira, é uma prova para a perseverança no bem e oportunidade para o perdão, esquecendo as ofensas.
Sejamos fortes em Deus e brandos em Cristo, que o resto vem por acréscimo de misericórdia, e quando a luz acender em nosso coração, por muito amarmos, estaremos livres de todas as investidas daqueles que nos respondem pelo bem que fazemos pelas ingratidões.
Novamente falamos:
Eles não sabem o que fazem.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME XIX - Miramez - João Nunes Maia
20 - HOMEM DE CORAÇÃO
0938/LE
O homem de coração abençoado pelos sentimentos mais puros já recebeu a sua recompensa.
Mesmo que ele seja envolvido pela ingratidão dos contraditores, a sua fé o isola desse magnetismo corrosivo das trevas, e a luz que nasce do seu coração, pelo exercício do amor, o faz ser feliz, na felicidade de Jesus.
O bem que o homem de coração faz, garante a sua paz, estabilizando sua consciência, no clima da verdadeira felicidade, e esse homem sabe que o bem que faz, se não é reconhecido pelos homens, o é pelos Espíritos puros que sempre trabalham com Jesus para a paz de todas as criaturas.
Os ingratos, no correr dos anos, sempre recebem a mesma ingratidão, pelas sementes que semearam na lavoura dos corações.
A justiça de Deus é lei que se cumpre em toda parte da criação.
Se deres amor, receberás amor; se praticares a caridade, receberás o mesmo, se proporcionares alegria, não há outro caminho.
Assim acontece com tudo o mais na pauta da vida.
Decepção alguma tem o poder de nos esfriar no exercício do bem.
Para o homem consciente da verdade, as decepções são estímulos para a continuidade nas directrizes da fraternidade.
Devemos entender o que é correspondência espiritual: é sempre corresponder ao bem que se recebe, mas nunca fazer o mesmo no tocante ao mal.
Quando alguém te ofertar um sorriso, faz o mesmo nas linhas da fraternidade, seja no mesmo momento ou depois, com uma pessoa ou com outra.
Procura ser afectuoso com os idosos e com as crianças, e parcimonioso com a juventude e certos adultos, quando notares desvirtuamento do caminho.
Deves orar e vigiar, como ensinou Jesus.
A oração é mais fácil de ser exercitada, no entanto, vigiar é mais difícil em todos os pontos de vista, porque o raciocínio deve ficar activo minuto a minuto.
Estás passando, no mundo da carne, por momentos de decisões.
A humanidade se encontra em duras provas e deves sair ileso de certas investidas das trevas, quando fores cercado por ela.
Lembra-te do Evangelho quando diz que até quanto aos escolhidos, muitos destes, serão enganados.
O momento por que passamos é o mais difícil para a manutenção dos sentimentos elevados, porque foi dado aos Espíritos menos elevados a oportunidade, por misericórdia, de voltarem à Terra neste ciclo que se encerra, para que eles tenham a oportunidade de acordar do sono da indiferença moral.
A evolução ou o despertamento espiritual sensibiliza mais as criaturas de modo que, logo que pensa, está sujeita a fazer.
Assim, pensam alguns em recuar, voltando à insensibilidade, no entanto, não pode haver regressão dos valores morais e espirituais.
O lema da espiritualidade maior é avançar para sentir as claridades da vida maior, é conhecer a verdade, recebendo dela sua estabilidade divina, mesmo no coração humano.
Todas as investidas dos irmãos menos esclarecidos, todas as pedradas que levas vivendo no bem, todas as injúrias sofridas, dar-te-ão forças novas, estando com Jesus, para te colocares acima dos ofensores.
Não percas a fé que ela, sendo a substância da coisa pensada, no dizer de Paulo, é força de Deus no coração humano e espiritual.
A natureza deu ao homem a força do amor, e quando ele passa a amar sem condições, acontece como o que sucedeu com o Mestre dos mestres.
Onde quer que ele entrasse nas aldeias, cidades ou campos, punham os enfermos nas praças, rogando-lhes que os deixassem tocar ao menos na orla da sua veste; e quantos a tocavam saíam curados. (Marcos, 6:56)
Esse deve ser o proceder do homem coração, daquele que ama a Deus em todas as coisas e como exemplo devemos, por gratidão, lembrar Francisco de Assis.
A natureza nos dá tudo nesse caminho e a Doutrina dos Espíritos não faz outra coisa a não ser revelar as leis de amor para os nossos corações famintos por esse alimento de vida.
Podes tocar em todos pelos dedos dos sentimentos e ajudar a despertar a muitos do sono em que se encontram, que Deus e Cristo farão o resto para a paz de toda as consciências.
0938/LE
O homem de coração abençoado pelos sentimentos mais puros já recebeu a sua recompensa.
Mesmo que ele seja envolvido pela ingratidão dos contraditores, a sua fé o isola desse magnetismo corrosivo das trevas, e a luz que nasce do seu coração, pelo exercício do amor, o faz ser feliz, na felicidade de Jesus.
O bem que o homem de coração faz, garante a sua paz, estabilizando sua consciência, no clima da verdadeira felicidade, e esse homem sabe que o bem que faz, se não é reconhecido pelos homens, o é pelos Espíritos puros que sempre trabalham com Jesus para a paz de todas as criaturas.
Os ingratos, no correr dos anos, sempre recebem a mesma ingratidão, pelas sementes que semearam na lavoura dos corações.
A justiça de Deus é lei que se cumpre em toda parte da criação.
Se deres amor, receberás amor; se praticares a caridade, receberás o mesmo, se proporcionares alegria, não há outro caminho.
Assim acontece com tudo o mais na pauta da vida.
Decepção alguma tem o poder de nos esfriar no exercício do bem.
Para o homem consciente da verdade, as decepções são estímulos para a continuidade nas directrizes da fraternidade.
Devemos entender o que é correspondência espiritual: é sempre corresponder ao bem que se recebe, mas nunca fazer o mesmo no tocante ao mal.
Quando alguém te ofertar um sorriso, faz o mesmo nas linhas da fraternidade, seja no mesmo momento ou depois, com uma pessoa ou com outra.
Procura ser afectuoso com os idosos e com as crianças, e parcimonioso com a juventude e certos adultos, quando notares desvirtuamento do caminho.
Deves orar e vigiar, como ensinou Jesus.
A oração é mais fácil de ser exercitada, no entanto, vigiar é mais difícil em todos os pontos de vista, porque o raciocínio deve ficar activo minuto a minuto.
Estás passando, no mundo da carne, por momentos de decisões.
A humanidade se encontra em duras provas e deves sair ileso de certas investidas das trevas, quando fores cercado por ela.
Lembra-te do Evangelho quando diz que até quanto aos escolhidos, muitos destes, serão enganados.
O momento por que passamos é o mais difícil para a manutenção dos sentimentos elevados, porque foi dado aos Espíritos menos elevados a oportunidade, por misericórdia, de voltarem à Terra neste ciclo que se encerra, para que eles tenham a oportunidade de acordar do sono da indiferença moral.
A evolução ou o despertamento espiritual sensibiliza mais as criaturas de modo que, logo que pensa, está sujeita a fazer.
Assim, pensam alguns em recuar, voltando à insensibilidade, no entanto, não pode haver regressão dos valores morais e espirituais.
O lema da espiritualidade maior é avançar para sentir as claridades da vida maior, é conhecer a verdade, recebendo dela sua estabilidade divina, mesmo no coração humano.
Todas as investidas dos irmãos menos esclarecidos, todas as pedradas que levas vivendo no bem, todas as injúrias sofridas, dar-te-ão forças novas, estando com Jesus, para te colocares acima dos ofensores.
Não percas a fé que ela, sendo a substância da coisa pensada, no dizer de Paulo, é força de Deus no coração humano e espiritual.
A natureza deu ao homem a força do amor, e quando ele passa a amar sem condições, acontece como o que sucedeu com o Mestre dos mestres.
Onde quer que ele entrasse nas aldeias, cidades ou campos, punham os enfermos nas praças, rogando-lhes que os deixassem tocar ao menos na orla da sua veste; e quantos a tocavam saíam curados. (Marcos, 6:56)
Esse deve ser o proceder do homem coração, daquele que ama a Deus em todas as coisas e como exemplo devemos, por gratidão, lembrar Francisco de Assis.
A natureza nos dá tudo nesse caminho e a Doutrina dos Espíritos não faz outra coisa a não ser revelar as leis de amor para os nossos corações famintos por esse alimento de vida.
Podes tocar em todos pelos dedos dos sentimentos e ajudar a despertar a muitos do sono em que se encontram, que Deus e Cristo farão o resto para a paz de toda as consciências.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME XIX - Miramez - João Nunes Maia
21 - ANTIPATIAS
0939/LE
O ser humano se engana constantemente, principalmente no tocante ao amor.
É preciso analisar mais a chamada sintonia que, no fundo, é o próprio amor.
Ele faz parte de uma escala imensurável; cada degrau corresponde a um estado de alma, e a subida vai nos mostrando que ela é infinita, assinalando as posições das criaturas e fazendo-as sentir a verdade na sequência da subida.
Ao se encontrar uma criatura, principalmente do sexo oposto, pode-se sentir imediatamente uma grande afeição, que tanto pode ser pela presença física, quanto pela espiritual.
Compete a cada indivíduo ser cauteloso em mostrar o que está pensando e sentindo naquele momento, para não cair em contradições.
Certamente que em muitos casos, encontramos pessoas pela primeira vez e sentimos antipatias por elas, no entanto, com o decorrer do tempo, modificamos nossos sentimentos, passando a amar tais criaturas, bem como se dá o contrário.
A razão nos fala que tudo isso constitui processo de despertamento espiritual, e que não vamos permanecer sentindo antipatia; o nosso futuro é amar e nos confraternizar com todos os seres deste mundo em que moramos temporariamente e dos outros, tanto quanto de todos os reinos da natureza.
Devemos amar a Deus, como já falamos alhures, em todas as coisas, que essas coisas respondem a esse amor em sua dimensão de vida.
Não deves te sentir culpado por teres antipatia por alguém; deves, sim, compreender esse sinal como sendo um aviso do que ocorre por dentro da tua vida.
O que tens a fazer é buscar mudar na tua intimidade e esforçar-te para tal, que a própria natureza te ajudará na superação dos obstáculos naturais.
Esses conflitos são normas de despertamento dos valores internos.
Não deves tampouco culpar as entidades mal informadas sobre a verdade.
Elas estão igualmente procurando, como todos nós, a verdade para se libertarem das incompreensões.
Ao encontrares novos companheiros e a antipatia surgir, é um sinal pedindo para parares e meditar, até que se abram em teu entendimento, vários processos da vida para nos educar e instruir.
O próprio amor à primeira vista deve ser moderado.
Em tudo, a posição de equilíbrio nos mostra melhores resultados; todas as paixões ardentes vêm de fonte mal informada, e todas as paixões desenfreadas nascem mais da matéria e pedem modificações.
O homem elevado é sereno em tudo o que faz e pensa; ele ama, na mesma serenidade, a Deus em tudo.
Certamente que existem muitas modalidades de afeições, no entanto, tudo vem do Espírito.
Somente ele, na posição de encarnado, ama ou odeia.
Quando o Espírito se liberta do corpo na desencarnação, a matéria se funde na própria matéria, desfazendo-se da forma.
Os elementos buscam seus iguais, fundindo-se e se transformando para a sua grandeza.
Na própria matéria existe "antipatia" dos elementos, que vibram em diferentes ordens.
Em muitos casos, que podem ser comprovados, muitos que amam e que se diziam felizes em tais momentos, passam a odiar.
Entrementes, com a compreensão da vida, com o passar dos milénios, passam a amar novamente, eternamente, pois esse é o caminho, a verdade e a vida para todas as criaturas de Deus.
O ódio é transitório; o amor é eterno, em tudo que existe.
Nestes jazia uma multidão de enfermos, cegos, coxos e paralíticos. (João, 5:3)
Na vibração do ódio somente existem cegos, coxos e paralíticos, mas, com Jesus, em se referindo ao amor, à simpatia, todos se curam da cegueira, das enfermidades e dos defeitos físicos, vivendo nas linhas da perfeita harmonia de vida.
Podemos afirmar que todos os acontecimentos contraditórios que se passam na vida da alma, são necessários para que ela chegue à região do amor, passando a amar.
Não podemos julgar a ninguém porque deixou de amar determinada criatura de quem antes tanto gostava.
As próprias ilusões são lições, para nos mostrar o verdadeiro caminho.
Todos passam por essas directrizes.
Os Espíritos elevados sabem disso; por isso não julgam.
0939/LE
O ser humano se engana constantemente, principalmente no tocante ao amor.
É preciso analisar mais a chamada sintonia que, no fundo, é o próprio amor.
Ele faz parte de uma escala imensurável; cada degrau corresponde a um estado de alma, e a subida vai nos mostrando que ela é infinita, assinalando as posições das criaturas e fazendo-as sentir a verdade na sequência da subida.
Ao se encontrar uma criatura, principalmente do sexo oposto, pode-se sentir imediatamente uma grande afeição, que tanto pode ser pela presença física, quanto pela espiritual.
Compete a cada indivíduo ser cauteloso em mostrar o que está pensando e sentindo naquele momento, para não cair em contradições.
Certamente que em muitos casos, encontramos pessoas pela primeira vez e sentimos antipatias por elas, no entanto, com o decorrer do tempo, modificamos nossos sentimentos, passando a amar tais criaturas, bem como se dá o contrário.
A razão nos fala que tudo isso constitui processo de despertamento espiritual, e que não vamos permanecer sentindo antipatia; o nosso futuro é amar e nos confraternizar com todos os seres deste mundo em que moramos temporariamente e dos outros, tanto quanto de todos os reinos da natureza.
Devemos amar a Deus, como já falamos alhures, em todas as coisas, que essas coisas respondem a esse amor em sua dimensão de vida.
Não deves te sentir culpado por teres antipatia por alguém; deves, sim, compreender esse sinal como sendo um aviso do que ocorre por dentro da tua vida.
O que tens a fazer é buscar mudar na tua intimidade e esforçar-te para tal, que a própria natureza te ajudará na superação dos obstáculos naturais.
Esses conflitos são normas de despertamento dos valores internos.
Não deves tampouco culpar as entidades mal informadas sobre a verdade.
Elas estão igualmente procurando, como todos nós, a verdade para se libertarem das incompreensões.
Ao encontrares novos companheiros e a antipatia surgir, é um sinal pedindo para parares e meditar, até que se abram em teu entendimento, vários processos da vida para nos educar e instruir.
O próprio amor à primeira vista deve ser moderado.
Em tudo, a posição de equilíbrio nos mostra melhores resultados; todas as paixões ardentes vêm de fonte mal informada, e todas as paixões desenfreadas nascem mais da matéria e pedem modificações.
O homem elevado é sereno em tudo o que faz e pensa; ele ama, na mesma serenidade, a Deus em tudo.
Certamente que existem muitas modalidades de afeições, no entanto, tudo vem do Espírito.
Somente ele, na posição de encarnado, ama ou odeia.
Quando o Espírito se liberta do corpo na desencarnação, a matéria se funde na própria matéria, desfazendo-se da forma.
Os elementos buscam seus iguais, fundindo-se e se transformando para a sua grandeza.
Na própria matéria existe "antipatia" dos elementos, que vibram em diferentes ordens.
Em muitos casos, que podem ser comprovados, muitos que amam e que se diziam felizes em tais momentos, passam a odiar.
Entrementes, com a compreensão da vida, com o passar dos milénios, passam a amar novamente, eternamente, pois esse é o caminho, a verdade e a vida para todas as criaturas de Deus.
O ódio é transitório; o amor é eterno, em tudo que existe.
Nestes jazia uma multidão de enfermos, cegos, coxos e paralíticos. (João, 5:3)
Na vibração do ódio somente existem cegos, coxos e paralíticos, mas, com Jesus, em se referindo ao amor, à simpatia, todos se curam da cegueira, das enfermidades e dos defeitos físicos, vivendo nas linhas da perfeita harmonia de vida.
Podemos afirmar que todos os acontecimentos contraditórios que se passam na vida da alma, são necessários para que ela chegue à região do amor, passando a amar.
Não podemos julgar a ninguém porque deixou de amar determinada criatura de quem antes tanto gostava.
As próprias ilusões são lições, para nos mostrar o verdadeiro caminho.
Todos passam por essas directrizes.
Os Espíritos elevados sabem disso; por isso não julgam.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME XIX - Miramez - João Nunes Maia
22 - VIVER JUNTOS
0940/LE
Viver juntos é tarefa árdua, por estarem os homens em nível de provas e expiações.
Quase sempre não estão em sintonia perfeita uns com os outros, e nesta falta de simpatia é que vêm os desencontros espirituais.
O que fazer neste caso?
Daí é que surgem as oportunidades valiosas para o desabrochar dos valores espirituais que dormem dentro de cada um, bem assim para sentir a assistência dos benfeitores da vida maior, capaz de nos ajudar a acordar os tesouros na intimidade dos corações.
Segue-se daí, que o mundo é uma escola de vida, que serve à ascensão do Espírito, de modo que esse reconheça e viva a verdade.
Viver juntos, na atmosfera terrestre, pode ser muita coisa, como reajuste do casal, bem como dos filhos, se os tiver, bem como de parentes e amigos.
São processos de despertamento das almas, no que tange à evolução.
O espírita deve conhecer essas faces da vida; é sua obrigação recolher todas as forças na fonte interna dos sentimentos e compreender o que deve ser feito para a paz do lar e o comportamento correto dos filhos.
Quem se desespera, acende fogo na lenha dos próprios sentimentos em desacordo.
Deve procurar a solução no Evangelho de Jesus, que Ele, além de ser a vida, é a verdade e o caminho para todos nós.
Negá-Lo, é desprezar a felicidade.
A consciência em Deus nos pede paciência, trabalhando sempre para o aperfeiçoamento das nossas qualidades, que não se encontram longe, mas vivem no íntimo de nós mesmos.
As uniões desencontradas são testes na avaliação das forças.
Quem não as teve?
Todos, em várias vidas que se sucederam, se não neste mundo, em outros, mas o processo é sempre o mesmo em toda a parte.
Fomos criados iguais, por isso somos todos irmãos, essa é a verdade.
Não existe ninguém que comece a amar com perfeição logo nos rudimentos da vida.
Ele se inicia pelo interesse, depois passa pela necessidade, depois paixão, e vai se elevando até atingir o amor verdadeiro, obedecendo à lei universal que nos dá a vida.
A vítima que pensamos ser aquela que sofre mais nessas uniões em desencontro, é a que mais precisa acordar, pois ninguém recebe o que não merece.
Sendo lei da justiça, estamos todos no aprendizado da vida, recebendo somente o que suportamos e enriquecendo o nosso celeiro cada vez mais.
Aquilo que semeamos, colhemos onde estivermos.
De facto, sofremos resgatando feitos e acordando valores como processos de elevação, no entanto, tudo isso não fica perdido na escrita divina; no somar das coisas em nossos caminhos, vem o resultado pelas mãos de Deus, aquilo que nos convém, pelo amor d'Aquele que tudo fez com justiça em nosso favor.
Deus não deixa Seus filhos entregues aos vendavais das agressões, sem que esteja dirigindo os nossos destinos.
Não deves temer os acontecimentos, porque Jesus, como Pastor do rebanho que se encontra na Terra, sabe o que fazer em todas as circunstâncias, e nunca pediu opiniões aos doutos do mundo, sobre como deveria proceder.
Quando precisares de ajuda, recorre a Deus, Aquele que criou todas as coisas e é consciente de todos os teus actos.
0940/LE
Viver juntos é tarefa árdua, por estarem os homens em nível de provas e expiações.
Quase sempre não estão em sintonia perfeita uns com os outros, e nesta falta de simpatia é que vêm os desencontros espirituais.
O que fazer neste caso?
Daí é que surgem as oportunidades valiosas para o desabrochar dos valores espirituais que dormem dentro de cada um, bem assim para sentir a assistência dos benfeitores da vida maior, capaz de nos ajudar a acordar os tesouros na intimidade dos corações.
Segue-se daí, que o mundo é uma escola de vida, que serve à ascensão do Espírito, de modo que esse reconheça e viva a verdade.
Viver juntos, na atmosfera terrestre, pode ser muita coisa, como reajuste do casal, bem como dos filhos, se os tiver, bem como de parentes e amigos.
São processos de despertamento das almas, no que tange à evolução.
O espírita deve conhecer essas faces da vida; é sua obrigação recolher todas as forças na fonte interna dos sentimentos e compreender o que deve ser feito para a paz do lar e o comportamento correto dos filhos.
Quem se desespera, acende fogo na lenha dos próprios sentimentos em desacordo.
Deve procurar a solução no Evangelho de Jesus, que Ele, além de ser a vida, é a verdade e o caminho para todos nós.
Negá-Lo, é desprezar a felicidade.
A consciência em Deus nos pede paciência, trabalhando sempre para o aperfeiçoamento das nossas qualidades, que não se encontram longe, mas vivem no íntimo de nós mesmos.
As uniões desencontradas são testes na avaliação das forças.
Quem não as teve?
Todos, em várias vidas que se sucederam, se não neste mundo, em outros, mas o processo é sempre o mesmo em toda a parte.
Fomos criados iguais, por isso somos todos irmãos, essa é a verdade.
Não existe ninguém que comece a amar com perfeição logo nos rudimentos da vida.
Ele se inicia pelo interesse, depois passa pela necessidade, depois paixão, e vai se elevando até atingir o amor verdadeiro, obedecendo à lei universal que nos dá a vida.
A vítima que pensamos ser aquela que sofre mais nessas uniões em desencontro, é a que mais precisa acordar, pois ninguém recebe o que não merece.
Sendo lei da justiça, estamos todos no aprendizado da vida, recebendo somente o que suportamos e enriquecendo o nosso celeiro cada vez mais.
Aquilo que semeamos, colhemos onde estivermos.
De facto, sofremos resgatando feitos e acordando valores como processos de elevação, no entanto, tudo isso não fica perdido na escrita divina; no somar das coisas em nossos caminhos, vem o resultado pelas mãos de Deus, aquilo que nos convém, pelo amor d'Aquele que tudo fez com justiça em nosso favor.
Deus não deixa Seus filhos entregues aos vendavais das agressões, sem que esteja dirigindo os nossos destinos.
Não deves temer os acontecimentos, porque Jesus, como Pastor do rebanho que se encontra na Terra, sabe o que fazer em todas as circunstâncias, e nunca pediu opiniões aos doutos do mundo, sobre como deveria proceder.
Quando precisares de ajuda, recorre a Deus, Aquele que criou todas as coisas e é consciente de todos os teus actos.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME XIX - Miramez - João Nunes Maia
O Espírito, com efeito, somente desperta seus valores pela dor, sem excepção e ela se divide em milhares de feições, de acordo com as necessidades de cada alma.
Porém, nunca vêm aos nossos ombros os fardos que não suportamos.
O equilíbrio procede da fonte criadora, e é por isso que não devemos temer os acontecimentos em nossos caminhos.
Somos todos servos de Jesus, e Ele nos pede, na posição que ocupamos, de já um pouco despertos, para amarmos a Deus em todas as coisas, para sermos bem-aventurados.
Bem-aventurado aquele servo a quem seu senhor, quando vier, achar fazendo assim. (Mateus, 24:46)
Ou seja: trabalhando na intimidade, na reforma moral em todos os seus pontos cardeais, de modo que a luz de Deus, sendo a usina central de todas as vidas, possa ceder luz, na sustentação para a eternidade.
Nesse clima de fraternidade, passamos a viver juntos com verdadeiro amor.
O que passamos antes foi necessário ao aprendizado como processo de despertamento para a vida maior, quando a consciência permanecerá imperturbável, mesmo dentro das maiores lutas.
Porém, nunca vêm aos nossos ombros os fardos que não suportamos.
O equilíbrio procede da fonte criadora, e é por isso que não devemos temer os acontecimentos em nossos caminhos.
Somos todos servos de Jesus, e Ele nos pede, na posição que ocupamos, de já um pouco despertos, para amarmos a Deus em todas as coisas, para sermos bem-aventurados.
Bem-aventurado aquele servo a quem seu senhor, quando vier, achar fazendo assim. (Mateus, 24:46)
Ou seja: trabalhando na intimidade, na reforma moral em todos os seus pontos cardeais, de modo que a luz de Deus, sendo a usina central de todas as vidas, possa ceder luz, na sustentação para a eternidade.
Nesse clima de fraternidade, passamos a viver juntos com verdadeiro amor.
O que passamos antes foi necessário ao aprendizado como processo de despertamento para a vida maior, quando a consciência permanecerá imperturbável, mesmo dentro das maiores lutas.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME XIX - Miramez - João Nunes Maia
23 - TEMOR DA MORTE
0941/LE
O medo da morte procede de variadas fontes, que por vezes desconheces.
Uma delas nasce de certos compromissos assumidos quando do preparo da reencarnação, e que ainda não foram totalmente cumpridos.
Todavia, esse temor à morte nasce igualmente da orientação errónea dada pelos pais, na crença do inferno, ou fogo eterno, enquanto o que existe realmente são as regiões umbralinas, para permanência transitória do Espírito equivocado ou devedor.
Esse condicionamento apega-se ao sensível ambiente dos sentimentos e aflora na mente como visgo que faz sofrer os mais sensíveis.
O Cristo é o vencedor da morte.
Vejamos no Seu Evangelho que Ele disse que voltaria no terceiro dia, e Se fez visível depois do túmulo, para alegria de toda a humanidade.
A Doutrina dos Espíritos, sendo a continuação dos ensinamentos de Jesus, focaliza, com ricos argumentos e práticas irrefutáveis, que ninguém morre.
A vida continua em todas as direcções do existir.
Muitos religiosos e espiritualistas temem a morte, pelo que já falamos, pelo condicionamento do que aprenderam, pelos livros equivocados e pelas histórias de fantasmas que ouviram.
Mas, o Espiritismo, codificado por Allan Kardec, aparece no cenário do mundo matando a morte.
Por ele tudo é vida, e vida com abundância.
As velhas religiões estão caducando, apegadas sempre a velhos conceitos.
Como se encontram agarradas à letra que mata, se não se modificarem, o tempo se encarregará de destruí-las.
Muitas delas já modificaram um pouco, devido a sentirem a presença do Espírito imortal inspirando seus postulados pelos processos da mediunidade.
Os teólogos dos velhos campos da fé estudam o Espiritismo e, se o condicionamento é lei universal, principalmente o condicionar o bem, eles estão sendo envolvidos na verdade sem o pressentirem, e o resultado se encontra visível nas pequenas mudanças operadas nos seus conceitos.
Quem está no leme dos destinos humanos é Jesus, e Ele não violenta consciências.
Entretanto, deixa que a verdade apareça, quando o fruto se encontrar maduro; deixa que a água surja, quando o poço estiver pronto.
A morte está cedendo lugar à vida, que é muito mais interessante.
Não podemos dizer que não teve valor o medo da morte; tudo tem uma razão de ser e esse medo evitou muitos dissabores aos Espíritos ignorantes, porém, chegou o momento das velhas crenças modificarem seus conceitos, abraçando Jesus em Espírito e verdade.
Não penseis que eu vos acusarei perante o Pai; quem vos acusa é Moisés, em quem tendes firmado a vossa confiança. (João, 5:45)
As religiões do passado se enfraquecem cada vez mais, pelas suas imposições de velhos conceitos alimentados pela ignorância, por não saberem discernir o que existe de real nos velhos escritos, que foram feitos para um povo ainda ignorante sobre as leis espirituais.
A Bíblia é um livro importante, mas para quem sabe entendê-la.
Nas mãos de fanáticos, ela é uma pedra de tropeço e uma fonte de temor para as criaturas ainda em estado de Espírito infantil.
Entretanto, o Novo Testamento vem fazendo mudanças, devido à época de sofrimentos por que a humanidade passou.
E Jesus prometeu outro consolador, que veio na forma de uma doutrina, ajustar consciências e dar novo ânimo às almas, mostrando um céu mais próximo e uma vida mais saudável para a humanidade.
A morte está cedendo lugar à vida e a vida nos mostra grandes esperanças.
Os mortos que agora dormem, é. que devem acordar pelos sons dos clarins da eternidade.
Podes dizer com alegria:
Viva Deus! Viva Jesus!
Viva a vida, dentro da qual estás, pelas vias da caridade.
0941/LE
O medo da morte procede de variadas fontes, que por vezes desconheces.
Uma delas nasce de certos compromissos assumidos quando do preparo da reencarnação, e que ainda não foram totalmente cumpridos.
Todavia, esse temor à morte nasce igualmente da orientação errónea dada pelos pais, na crença do inferno, ou fogo eterno, enquanto o que existe realmente são as regiões umbralinas, para permanência transitória do Espírito equivocado ou devedor.
Esse condicionamento apega-se ao sensível ambiente dos sentimentos e aflora na mente como visgo que faz sofrer os mais sensíveis.
O Cristo é o vencedor da morte.
Vejamos no Seu Evangelho que Ele disse que voltaria no terceiro dia, e Se fez visível depois do túmulo, para alegria de toda a humanidade.
A Doutrina dos Espíritos, sendo a continuação dos ensinamentos de Jesus, focaliza, com ricos argumentos e práticas irrefutáveis, que ninguém morre.
A vida continua em todas as direcções do existir.
Muitos religiosos e espiritualistas temem a morte, pelo que já falamos, pelo condicionamento do que aprenderam, pelos livros equivocados e pelas histórias de fantasmas que ouviram.
Mas, o Espiritismo, codificado por Allan Kardec, aparece no cenário do mundo matando a morte.
Por ele tudo é vida, e vida com abundância.
As velhas religiões estão caducando, apegadas sempre a velhos conceitos.
Como se encontram agarradas à letra que mata, se não se modificarem, o tempo se encarregará de destruí-las.
Muitas delas já modificaram um pouco, devido a sentirem a presença do Espírito imortal inspirando seus postulados pelos processos da mediunidade.
Os teólogos dos velhos campos da fé estudam o Espiritismo e, se o condicionamento é lei universal, principalmente o condicionar o bem, eles estão sendo envolvidos na verdade sem o pressentirem, e o resultado se encontra visível nas pequenas mudanças operadas nos seus conceitos.
Quem está no leme dos destinos humanos é Jesus, e Ele não violenta consciências.
Entretanto, deixa que a verdade apareça, quando o fruto se encontrar maduro; deixa que a água surja, quando o poço estiver pronto.
A morte está cedendo lugar à vida, que é muito mais interessante.
Não podemos dizer que não teve valor o medo da morte; tudo tem uma razão de ser e esse medo evitou muitos dissabores aos Espíritos ignorantes, porém, chegou o momento das velhas crenças modificarem seus conceitos, abraçando Jesus em Espírito e verdade.
Não penseis que eu vos acusarei perante o Pai; quem vos acusa é Moisés, em quem tendes firmado a vossa confiança. (João, 5:45)
As religiões do passado se enfraquecem cada vez mais, pelas suas imposições de velhos conceitos alimentados pela ignorância, por não saberem discernir o que existe de real nos velhos escritos, que foram feitos para um povo ainda ignorante sobre as leis espirituais.
A Bíblia é um livro importante, mas para quem sabe entendê-la.
Nas mãos de fanáticos, ela é uma pedra de tropeço e uma fonte de temor para as criaturas ainda em estado de Espírito infantil.
Entretanto, o Novo Testamento vem fazendo mudanças, devido à época de sofrimentos por que a humanidade passou.
E Jesus prometeu outro consolador, que veio na forma de uma doutrina, ajustar consciências e dar novo ânimo às almas, mostrando um céu mais próximo e uma vida mais saudável para a humanidade.
A morte está cedendo lugar à vida e a vida nos mostra grandes esperanças.
Os mortos que agora dormem, é. que devem acordar pelos sons dos clarins da eternidade.
Podes dizer com alegria:
Viva Deus! Viva Jesus!
Viva a vida, dentro da qual estás, pelas vias da caridade.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME XIX - Miramez - João Nunes Maia
24 - SER FELIZ NA TERRA
0942/LE
A felicidade das criaturas já começou, e ela se nos mostra pela consciência da vida que todos temos.
Já pensaste nos dons aflorados que temos?
Vejamos os nossos sentidos: eles crescem como plantas de Deus, fecundando valores e fazendo estender como promessas nos nossos caminhos, a felicidade que temos de pensar, de criar imagens, a faculdade de falar, dom maravilhoso que Jesus usava dando vida a todas as criaturas, o sentido da audição, das sensibilidades e da capacidade de amar.
E nesta sequência, pode-se notar os princípios da felicidade que avançam em todas as direcções, a nos dar a esperança do céu que não se encontra longe da consciência.
O que se deseja mais?
A felicidade completa virá somente depois; ela é a soma de todas as outras, que deverão cada vez mais aumentar e iluminar-se com a presença de Jesus no coração da alma.
Todos falam em felicidade e verdadeiramente aspiram a este estado d'alma, no entanto, é como o enfermo que almeja recuperar a saúde, mas que não se esforça para tomar o medicamento que o conduzirá à cura.
O Espiritismo com Jesus nos mostra os caminhos grandiosos, de modo a conquistarmos os passos da felicidade real.
Porém, a demora faz os menos avisados esmorecerem nos caminhos, mas Deus não se aborrece com Seus filhos.
Ele nos dá novas oportunidades, que serão reconhecidas pelo tempo, de modo a nos erguermos para cima e para o alto à procura desta paz tão falada e vivida por certos Espíritos.
Existe a felicidade, no entanto, é preciso que nos esforcemos no campo da conquista espiritual e, se todos somos irmãos, os que já se encontram nos "campos elísios", respirando no clima do amor, sabem que os que se encontram na retaguarda, algum dia chegarão lá, pelos mesmos processos que eles enfrentaram.
Somente o amor conduz o Espírito a estas estâncias de luz, que se encontram primeiramente na consciência, reflectindo no coração.
A demora da humanidade em reconhecer o céu na própria intimidade é falta de maturidade, que deverá chegar pela força do tempo, e a mestra infalível se chama dor.
Eu vim em nome de meu Pai e não me recebeis; se outro vier em seu próprio nome, certamente o recebereis. (João, 5:43)
A ignorância promove a troca dos valores, e nesta troca a alma irá despertar pelos sofrimentos e surgirá a maturidade espiritual na cidade dos sentimentos.
Estás sendo chamado pelo Cristo de Deus.
As vozes dos que já partiram para o mundo espiritual se fazem ouvir em todas as nações, de formas diferentes, mas, com o mesmo objectivo, o de acordar consciências.
Estamos presentes, dizendo que a morte morreu, e que somente existe a vida!
A humanidade se encontra enferma e ainda não descobriu o verdadeiro remédio, usando, por enquanto, só paliativos, na forma de xaropes e unguentos, para depois dar atenção à verdadeira cura pelo Evangelho de Jesus.
A Doutrina dos Espíritos, pelos agentes de Deus, que são os Espíritos, manifesta-se colectivamente, tocando a canção da vida, da vida eterna, levando os homens a crerem na continuação da vida depois do túmulo, na reencarnação e na força que a caridade tem de salvar.
É Jesus descendo das alturas, sorrindo e dizendo novamente:
"- A paz seja convosco; vinde a mim, todos vós que sofreis".
0942/LE
A felicidade das criaturas já começou, e ela se nos mostra pela consciência da vida que todos temos.
Já pensaste nos dons aflorados que temos?
Vejamos os nossos sentidos: eles crescem como plantas de Deus, fecundando valores e fazendo estender como promessas nos nossos caminhos, a felicidade que temos de pensar, de criar imagens, a faculdade de falar, dom maravilhoso que Jesus usava dando vida a todas as criaturas, o sentido da audição, das sensibilidades e da capacidade de amar.
E nesta sequência, pode-se notar os princípios da felicidade que avançam em todas as direcções, a nos dar a esperança do céu que não se encontra longe da consciência.
O que se deseja mais?
A felicidade completa virá somente depois; ela é a soma de todas as outras, que deverão cada vez mais aumentar e iluminar-se com a presença de Jesus no coração da alma.
Todos falam em felicidade e verdadeiramente aspiram a este estado d'alma, no entanto, é como o enfermo que almeja recuperar a saúde, mas que não se esforça para tomar o medicamento que o conduzirá à cura.
O Espiritismo com Jesus nos mostra os caminhos grandiosos, de modo a conquistarmos os passos da felicidade real.
Porém, a demora faz os menos avisados esmorecerem nos caminhos, mas Deus não se aborrece com Seus filhos.
Ele nos dá novas oportunidades, que serão reconhecidas pelo tempo, de modo a nos erguermos para cima e para o alto à procura desta paz tão falada e vivida por certos Espíritos.
Existe a felicidade, no entanto, é preciso que nos esforcemos no campo da conquista espiritual e, se todos somos irmãos, os que já se encontram nos "campos elísios", respirando no clima do amor, sabem que os que se encontram na retaguarda, algum dia chegarão lá, pelos mesmos processos que eles enfrentaram.
Somente o amor conduz o Espírito a estas estâncias de luz, que se encontram primeiramente na consciência, reflectindo no coração.
A demora da humanidade em reconhecer o céu na própria intimidade é falta de maturidade, que deverá chegar pela força do tempo, e a mestra infalível se chama dor.
Eu vim em nome de meu Pai e não me recebeis; se outro vier em seu próprio nome, certamente o recebereis. (João, 5:43)
A ignorância promove a troca dos valores, e nesta troca a alma irá despertar pelos sofrimentos e surgirá a maturidade espiritual na cidade dos sentimentos.
Estás sendo chamado pelo Cristo de Deus.
As vozes dos que já partiram para o mundo espiritual se fazem ouvir em todas as nações, de formas diferentes, mas, com o mesmo objectivo, o de acordar consciências.
Estamos presentes, dizendo que a morte morreu, e que somente existe a vida!
A humanidade se encontra enferma e ainda não descobriu o verdadeiro remédio, usando, por enquanto, só paliativos, na forma de xaropes e unguentos, para depois dar atenção à verdadeira cura pelo Evangelho de Jesus.
A Doutrina dos Espíritos, pelos agentes de Deus, que são os Espíritos, manifesta-se colectivamente, tocando a canção da vida, da vida eterna, levando os homens a crerem na continuação da vida depois do túmulo, na reencarnação e na força que a caridade tem de salvar.
É Jesus descendo das alturas, sorrindo e dizendo novamente:
"- A paz seja convosco; vinde a mim, todos vós que sofreis".
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME XIX - Miramez - João Nunes Maia
25 - DESGOSTO PELA VIDA
0943/LE
Aquele que se desgosta da vida e pratica o suicídio, o faz pela ignorância dos verdadeiros processos de despertamento dos seus valores espirituais.
Quantos já passaram por esses meios que lhes fizeram sofrer duramente as consequências?
Muitos e muitos, e por meio da mediunidade, eles vieram contar seus sofrimentos, buscando evitar que outros venham a passar pelos mesmos caminhos.
Se tudo tem uma razão de ser, não podemos nos basear nesta razão, cruzando os braços em sequências de atitudes que nos fazem sofrer.
Existem, essa é a verdade, muitas coisas que ainda estão escondidas nas dobras do tempo, e não chegou a hora de serem reveladas, todavia, a posição do homem é esforçar-se para dar exemplos nobres em todas as suas atitudes.
Ele deve ser um semeador, que deve saber que somente colhe o que planta.
Nesta atitude, procura seleccionar o que lança na Terra dos corações.
Deves e podes fecundar o amor em todas as direcções da vida.
Consciente desta verdade, o mundo se tornará para ti um paraíso.
As distorções da vida nascem sempre da ociosidade.
O trabalho é a melhor terapia para a vida equilibrada.
O ato de Deus para criar, constitui-se no trabalho cheio de esperança.
Tudo Ele fez e faz com amor e tudo espera de Seus filhos, que para tanto foram criados nesse amor.
Para nos instruir, Ele mandou Seu filho do coração, Jesus, para nos mostrar pelo exemplo como devemos amar.
Tudo responde ao nosso amor, das pedras aos Espíritos Puros, no plano das actividades a que pertencem na escala da evolução.
O desgosto pela vida vem por falta de atenção ao dever, e esquecimento de compromissos.
Nas tuas orações, deves pedir somente trabalho, pois o trabalho digno te inspira a fraternidade e a alegria.
Começa pelos labores materiais, até atingires a essência do exercício da caridade.
O Espírito, quanto mais elevado, mais trabalha na co-criação com Deus e quanto mais realiza, mais sente a felicidade.
O desgosto pela vida nos conduz ao enfado.
Procura incentivar teu próximo, ainda mesmo quando seja ele de pouca idade, a desenvolver algum trabalho, mesmo não precisando de trabalhar para viver.
O trabalho é sinal de grandeza d'alma e quando ele é feito com honestidade, é Deus se movendo nas tuas mãos e Jesus filtrando os teus pensamentos.
Quando Jesus estava na Terra a serviço de Deus, nos deu uma mostra da Sua certeza do dever cumprido e do que deveria suportar para fazer a vontade d'Aquele que Lhe enviou.
E, cuspindo Nele, tomaram o caniço, e davam-lhe com ele na cabeça. (Mateus, 27:30)
Mas o Mestre, convicto do Seu dever, e que se encontrava no trabalho com o Pai, sofria calado, porém esplendendo de contentamento, pois vencido pela ignorância dos homens, era vencedor com Deus, no despertamento espiritual das criaturas para a vida eterna.
Se sofres no trabalho com amor, continua a trabalhar, que as pedradas se tornarão em flores no futuro e vencerás com Jesus, o que significa a maior vitória para o teu coração.
O que acontece é que por vezes não buscas a raiz.
Mais tarde compreenderás, no perpassar dos tempos.
Deus conhece a hora certa para revelar as Suas leis e a Sua vontade.
Aumenta a fé e trabalha em muitas frentes, para que possas compreender um pouco mais de todos os acontecimentos; assim, serás feliz com o que irá acontecer.
Não julgues os desesperados, como os que se desgostam da vida; eles são igualmente filhos de Deus, feitos para os mesmos destinos.
Quem sabe se os grandes instrutores não passaram pelos mesmos caminhos, em passado remoto? é por isso que eles têm paciência connosco e nos esperam o despertamento, qual um nascimento para a vida feliz.
0943/LE
Aquele que se desgosta da vida e pratica o suicídio, o faz pela ignorância dos verdadeiros processos de despertamento dos seus valores espirituais.
Quantos já passaram por esses meios que lhes fizeram sofrer duramente as consequências?
Muitos e muitos, e por meio da mediunidade, eles vieram contar seus sofrimentos, buscando evitar que outros venham a passar pelos mesmos caminhos.
Se tudo tem uma razão de ser, não podemos nos basear nesta razão, cruzando os braços em sequências de atitudes que nos fazem sofrer.
Existem, essa é a verdade, muitas coisas que ainda estão escondidas nas dobras do tempo, e não chegou a hora de serem reveladas, todavia, a posição do homem é esforçar-se para dar exemplos nobres em todas as suas atitudes.
Ele deve ser um semeador, que deve saber que somente colhe o que planta.
Nesta atitude, procura seleccionar o que lança na Terra dos corações.
Deves e podes fecundar o amor em todas as direcções da vida.
Consciente desta verdade, o mundo se tornará para ti um paraíso.
As distorções da vida nascem sempre da ociosidade.
O trabalho é a melhor terapia para a vida equilibrada.
O ato de Deus para criar, constitui-se no trabalho cheio de esperança.
Tudo Ele fez e faz com amor e tudo espera de Seus filhos, que para tanto foram criados nesse amor.
Para nos instruir, Ele mandou Seu filho do coração, Jesus, para nos mostrar pelo exemplo como devemos amar.
Tudo responde ao nosso amor, das pedras aos Espíritos Puros, no plano das actividades a que pertencem na escala da evolução.
O desgosto pela vida vem por falta de atenção ao dever, e esquecimento de compromissos.
Nas tuas orações, deves pedir somente trabalho, pois o trabalho digno te inspira a fraternidade e a alegria.
Começa pelos labores materiais, até atingires a essência do exercício da caridade.
O Espírito, quanto mais elevado, mais trabalha na co-criação com Deus e quanto mais realiza, mais sente a felicidade.
O desgosto pela vida nos conduz ao enfado.
Procura incentivar teu próximo, ainda mesmo quando seja ele de pouca idade, a desenvolver algum trabalho, mesmo não precisando de trabalhar para viver.
O trabalho é sinal de grandeza d'alma e quando ele é feito com honestidade, é Deus se movendo nas tuas mãos e Jesus filtrando os teus pensamentos.
Quando Jesus estava na Terra a serviço de Deus, nos deu uma mostra da Sua certeza do dever cumprido e do que deveria suportar para fazer a vontade d'Aquele que Lhe enviou.
E, cuspindo Nele, tomaram o caniço, e davam-lhe com ele na cabeça. (Mateus, 27:30)
Mas o Mestre, convicto do Seu dever, e que se encontrava no trabalho com o Pai, sofria calado, porém esplendendo de contentamento, pois vencido pela ignorância dos homens, era vencedor com Deus, no despertamento espiritual das criaturas para a vida eterna.
Se sofres no trabalho com amor, continua a trabalhar, que as pedradas se tornarão em flores no futuro e vencerás com Jesus, o que significa a maior vitória para o teu coração.
O que acontece é que por vezes não buscas a raiz.
Mais tarde compreenderás, no perpassar dos tempos.
Deus conhece a hora certa para revelar as Suas leis e a Sua vontade.
Aumenta a fé e trabalha em muitas frentes, para que possas compreender um pouco mais de todos os acontecimentos; assim, serás feliz com o que irá acontecer.
Não julgues os desesperados, como os que se desgostam da vida; eles são igualmente filhos de Deus, feitos para os mesmos destinos.
Quem sabe se os grandes instrutores não passaram pelos mesmos caminhos, em passado remoto? é por isso que eles têm paciência connosco e nos esperam o despertamento, qual um nascimento para a vida feliz.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME XIX - Miramez - João Nunes Maia
26 - DISPOR DA VIDA
0944/LE
O homem não tem o direito de dispor da sua vida física.
Ele tenta destruí-la, no entanto, não consegue e ilude a si mesmo, pensando, por momentos de inquietação, em entrar na paz que supõe encontrar.
Ninguém destrói o que o Criador planejou e fez.
O melhor para todas as criaturas é procurar obedecer aos ditames da lei que nos rege a todos.
Deves sair da ociosidade e ajudar aos outros.
Ela inspira aos seus servos esse desastre de mudança forçada que é o suicídio, fazendo-os chegar à espiritualidade por portas inconvenientes, tendo de retornar à carne em duras provas, capazes de conduzir a alma a situações dolorosas.
Quantas dessas não estão no mundo passando por experiências terríveis, por causa de simples pensamentos do passado, que foram se avolumando, chegando ao ato do suicídio?
Pensar é acumular ideias, e ideias acumuladas são como uma fala constante aos ouvidos, na acústica mental.
Aos homens e mulheres que já cometeram essa loucura, não temos nada a falar.
Serão as próprias provas que irão lhes dizer, mas, às criaturas que não chegaram a essa distorção dos poderes da alma, dizemos que devem meditar em Deus, procurarem amar ao Senhor, vendo no próximo a sua própria continuação, e mudarem de vida, procurando um trabalho honesto, que esse labor poderá lhes inspirar a alegria de viver.
Sabemos que o louco que se mata não sabe o que faz; a vida ou despertamento espiritual tem dessas coisas que só o futuro poderá explicar melhor, pelo preparo que cada um haverá de ter, dos próprios sentimentos espirituais.
A culpa no suicídio é de conformidade com os sentimentos e evolução das pessoas.
Não existe suicídio que se iguale aos outros; cada um tem a sua resposta da natureza, para o aprendizado do infractor.
Não podes dizer:
"A vida é minha, faço o que desejar com ela".
A vida, como todas as coisas, pertence ao Criador.
Ele pode fazer o que desejar dos Seus filhos; para Ele não existe infracção às leis, pois Ele é o Criador de todas elas.
Ele é o Legislador Divino.
Aos companheiros que já pensaram em suicidar e aos que ainda pensam, aconselhamos que procurem ocupação nobre.
Se não precisam trabalhar para viver, procurem fazer o bem aos que sofrem, que essa caridade os salvará de todas essas insinuações malfeitoras.
Não sejamos insistentes no mal; procuremos sempre o bem, que esse bem vem ao nosso encontro.
A índole de matar se encontra dominando os pensamentos humanos.
As próprias divisões das nações e de terras parecem um estímulo, principalmente quando invadidas, para as matanças.
A violência gera violência, e os resultados são nefastos, com consequências geradoras de dores maiores.
Quantos se encontram em todos os países, sofrendo os efeitos de acções passadas em guerras fratricidas?
São incontáveis.
Jesus veio à Terra para por um ponto final nessas agressões, mas, por enquanto, os nossos irmãos não entenderam a mensagem do Mestre de paz a todas as criaturas.
É preciso que Ele volte?
Verdadeiramente dizemos que Ele já voltou, e a mesma humanidade não O reconheceu, como muitos que ainda O esperam.
Devemos procurar o reino de Deus e a Sua justiça, que o mais virá a nós pelas vias da misericórdia.
Tirar a vida é ilusão, e aceitá-la Como Deus a fez é realidade que nos traz a paz ao coração e a tranquilidade à consciência.
Então lhe perguntou Pilatos:
Não ouves quantas acusações te fazem? (Mateus, 27:13)
Mesmo que ouças tantas acusações quantas queiram te fazer, não mudes a tua ideia do bem e de viver, pois, foi esse o exemplo que Jesus deu à humanidade, o de cumprir Seu dever no mandato que o Pai Lhe entregou, para ser o Guia da humanidade na Terra e no céu da própria Terra.
0944/LE
O homem não tem o direito de dispor da sua vida física.
Ele tenta destruí-la, no entanto, não consegue e ilude a si mesmo, pensando, por momentos de inquietação, em entrar na paz que supõe encontrar.
Ninguém destrói o que o Criador planejou e fez.
O melhor para todas as criaturas é procurar obedecer aos ditames da lei que nos rege a todos.
Deves sair da ociosidade e ajudar aos outros.
Ela inspira aos seus servos esse desastre de mudança forçada que é o suicídio, fazendo-os chegar à espiritualidade por portas inconvenientes, tendo de retornar à carne em duras provas, capazes de conduzir a alma a situações dolorosas.
Quantas dessas não estão no mundo passando por experiências terríveis, por causa de simples pensamentos do passado, que foram se avolumando, chegando ao ato do suicídio?
Pensar é acumular ideias, e ideias acumuladas são como uma fala constante aos ouvidos, na acústica mental.
Aos homens e mulheres que já cometeram essa loucura, não temos nada a falar.
Serão as próprias provas que irão lhes dizer, mas, às criaturas que não chegaram a essa distorção dos poderes da alma, dizemos que devem meditar em Deus, procurarem amar ao Senhor, vendo no próximo a sua própria continuação, e mudarem de vida, procurando um trabalho honesto, que esse labor poderá lhes inspirar a alegria de viver.
Sabemos que o louco que se mata não sabe o que faz; a vida ou despertamento espiritual tem dessas coisas que só o futuro poderá explicar melhor, pelo preparo que cada um haverá de ter, dos próprios sentimentos espirituais.
A culpa no suicídio é de conformidade com os sentimentos e evolução das pessoas.
Não existe suicídio que se iguale aos outros; cada um tem a sua resposta da natureza, para o aprendizado do infractor.
Não podes dizer:
"A vida é minha, faço o que desejar com ela".
A vida, como todas as coisas, pertence ao Criador.
Ele pode fazer o que desejar dos Seus filhos; para Ele não existe infracção às leis, pois Ele é o Criador de todas elas.
Ele é o Legislador Divino.
Aos companheiros que já pensaram em suicidar e aos que ainda pensam, aconselhamos que procurem ocupação nobre.
Se não precisam trabalhar para viver, procurem fazer o bem aos que sofrem, que essa caridade os salvará de todas essas insinuações malfeitoras.
Não sejamos insistentes no mal; procuremos sempre o bem, que esse bem vem ao nosso encontro.
A índole de matar se encontra dominando os pensamentos humanos.
As próprias divisões das nações e de terras parecem um estímulo, principalmente quando invadidas, para as matanças.
A violência gera violência, e os resultados são nefastos, com consequências geradoras de dores maiores.
Quantos se encontram em todos os países, sofrendo os efeitos de acções passadas em guerras fratricidas?
São incontáveis.
Jesus veio à Terra para por um ponto final nessas agressões, mas, por enquanto, os nossos irmãos não entenderam a mensagem do Mestre de paz a todas as criaturas.
É preciso que Ele volte?
Verdadeiramente dizemos que Ele já voltou, e a mesma humanidade não O reconheceu, como muitos que ainda O esperam.
Devemos procurar o reino de Deus e a Sua justiça, que o mais virá a nós pelas vias da misericórdia.
Tirar a vida é ilusão, e aceitá-la Como Deus a fez é realidade que nos traz a paz ao coração e a tranquilidade à consciência.
Então lhe perguntou Pilatos:
Não ouves quantas acusações te fazem? (Mateus, 27:13)
Mesmo que ouças tantas acusações quantas queiram te fazer, não mudes a tua ideia do bem e de viver, pois, foi esse o exemplo que Jesus deu à humanidade, o de cumprir Seu dever no mandato que o Pai Lhe entregou, para ser o Guia da humanidade na Terra e no céu da própria Terra.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME XIX - Miramez - João Nunes Maia
27 - INSENSATEZ
0945/LE
Aquele que se suicida desconhece o verdadeiro objectivo da vida, desconhece por completo a imortalidade de todas as faculdades existentes no centro do seu ser.
Ele comunga com o mal, por ignorância, para aprender o valor do bem.
O despertamento vem passo a passo e se Deus não tem pressa é com o objectivo de instruir e ensinar o amor aos Seus filhos do coração.
Ao Espírito que tem ocupações, principalmente no bem comum, não lhe sobra tempo para maus pensamentos.
O trabalho o livra dessas insinuações inferiores, e mesmo das paixões menos dignas que podem aparecer em seus caminhos.
Procuremos entender a vida, primeiramente a do corpo físico, que se encontra. interligada com o Espírito, de quem é continuação.
Não existem divisões no amplo discernimento dos benfeitores espirituais.
Tudo vem de Deus e Ele está em tudo, pelos meios que Lhe são próprios.
A criatura não pode ficar sempre na cama esperando que Deus a abasteça de todo o necessário; a sua parte, ela haverá de fazer, e ainda com habilidade João nos dá informações acerca disso, de que deve a criatura andar para garantir a sua estabilidade espiritual e mesmo física.
Imediatamente o homem se viu curado e, tomando o leito, pôs-se a andar. (João, 5:9)
Jesus, ao curar aquele homem, disse-lhe:
"Levanta-te, toma teu leito e anda", como a lhe dizer:
sai do teu leito de ociosidade e sai a caminhar em busca do teu destino.
Não peques mais, para que não te suceda coisa pior.
O que Jesus espera de nós, é que busquemos curar a nós mesmos.
Somente policiamos nossos pensamentos, dando a eles vigor espiritual, pelo que fazemos de bom.
Depois da vontade de Deus, a conquista é nossa, em tudo o que realizamos.
Quando rogamos ao Pai para não nos deixar cair em tentações, é pedindo a Ele inspiração para o trabalho honesto, e ela vem constantemente, mas o trabalhar é nossa parte.
Somente sorvemos a vida de Deus, no exercício da caridade, que se divide em maneiras diversas nos caminhos dos Espíritos.
Existe o suicídio lento, igualmente, que deve ser combatido, e que vem pelos processos da alimentação desregrada e pelos vícios materiais e mentais.
É um aspecto que não deve passar desapercebido pelo homem de bem, aquele que já conhece um pouco das verdades espirituais.
Por que desejar cortar um fio de vida que Deus ligou à carne para o nosso bem?
Reforcemo-lo, pois quanto mais se vive nos caminhos da carne, mais experiências se acumulam, quanto mais experiências acumuladas, mais se aproxima da libertação espiritual.
Não te iludas com falsas ideias de libertação com o cortar o fio da vida.
O que Deus faz é a realidade e mão humana nenhuma pode destruir.
Procura cuidar do teu corpo, usando a tua inteligência para te sentires melhor, porque todo esforço é contado na escrita de Deus e Ele te dá a ajuda correspondente.
0945/LE
Aquele que se suicida desconhece o verdadeiro objectivo da vida, desconhece por completo a imortalidade de todas as faculdades existentes no centro do seu ser.
Ele comunga com o mal, por ignorância, para aprender o valor do bem.
O despertamento vem passo a passo e se Deus não tem pressa é com o objectivo de instruir e ensinar o amor aos Seus filhos do coração.
Ao Espírito que tem ocupações, principalmente no bem comum, não lhe sobra tempo para maus pensamentos.
O trabalho o livra dessas insinuações inferiores, e mesmo das paixões menos dignas que podem aparecer em seus caminhos.
Procuremos entender a vida, primeiramente a do corpo físico, que se encontra. interligada com o Espírito, de quem é continuação.
Não existem divisões no amplo discernimento dos benfeitores espirituais.
Tudo vem de Deus e Ele está em tudo, pelos meios que Lhe são próprios.
A criatura não pode ficar sempre na cama esperando que Deus a abasteça de todo o necessário; a sua parte, ela haverá de fazer, e ainda com habilidade João nos dá informações acerca disso, de que deve a criatura andar para garantir a sua estabilidade espiritual e mesmo física.
Imediatamente o homem se viu curado e, tomando o leito, pôs-se a andar. (João, 5:9)
Jesus, ao curar aquele homem, disse-lhe:
"Levanta-te, toma teu leito e anda", como a lhe dizer:
sai do teu leito de ociosidade e sai a caminhar em busca do teu destino.
Não peques mais, para que não te suceda coisa pior.
O que Jesus espera de nós, é que busquemos curar a nós mesmos.
Somente policiamos nossos pensamentos, dando a eles vigor espiritual, pelo que fazemos de bom.
Depois da vontade de Deus, a conquista é nossa, em tudo o que realizamos.
Quando rogamos ao Pai para não nos deixar cair em tentações, é pedindo a Ele inspiração para o trabalho honesto, e ela vem constantemente, mas o trabalhar é nossa parte.
Somente sorvemos a vida de Deus, no exercício da caridade, que se divide em maneiras diversas nos caminhos dos Espíritos.
Existe o suicídio lento, igualmente, que deve ser combatido, e que vem pelos processos da alimentação desregrada e pelos vícios materiais e mentais.
É um aspecto que não deve passar desapercebido pelo homem de bem, aquele que já conhece um pouco das verdades espirituais.
Por que desejar cortar um fio de vida que Deus ligou à carne para o nosso bem?
Reforcemo-lo, pois quanto mais se vive nos caminhos da carne, mais experiências se acumulam, quanto mais experiências acumuladas, mais se aproxima da libertação espiritual.
Não te iludas com falsas ideias de libertação com o cortar o fio da vida.
O que Deus faz é a realidade e mão humana nenhuma pode destruir.
Procura cuidar do teu corpo, usando a tua inteligência para te sentires melhor, porque todo esforço é contado na escrita de Deus e Ele te dá a ajuda correspondente.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME XIX - Miramez - João Nunes Maia
28 - FUGIR DO MUNDO
0946/LE
Os que praticam o suicídio com a intenção de fugirem do mundo, estão iludindo a si mesmos, porque ninguém escapa da acção da lei de justiça.
Onde quer que seja, estamos nos braços de Deus, recebendo o Seu amor, da forma que mais necessitamos.
O suicídio é uma covardia da alma que não tem coragem de assumir seus actos, ou sua condição.
Dentre a humanidade, se encontram Espíritos de todas as escalas evolutivas, fazendo coisas e copiando procedimentos dos outros, até que o tempo possa levá-los ao amadurecimento, fazendo-lhes compreender as verdades espirituais, capazes de conduzi-los à compreensão das leis, passando a ser mais felizes em todos os seus trabalhos, em todas as suas directrizes na vida.
A ideia de fugir do mundo para fugir dos sofrimentos é pura ilusão, porque o sofrimento não é no corpo físico, é falta de harmonia na mente, e onde a mente vai os infortúnios acompanham.
No caso do suicídio, piora a situação de quem o pratica.
Convém saber que precisamos com urgência, tanto nós do mundo espiritual, quanto as almas ainda envolvidas na carne, de harmonia na consciência, para que todos os corpos encarregados de auxiliarem o Espírito na sua jornada recebam do fulcro central de energias as bênçãos da tranquilidade.
Chegou o momento dos escolhidos pela maturidade darem mais atenção às mensagens que a mediunidade com Jesus oferece, no sentido de se educarem instruindo as criaturas, colocando o bem em prática.
Este é o remédio para todos os males.
Os corpos espirituais obedecem à engrenagem mental da alma, como o carro ao motorista e o cavalo ao cavaleiro.
Àquele que é induzido ao suicídio e o pratica cabe a maior culpa, por existir dentro dele aquele desejo ardente de fugir das responsabilidades que Deus lhe confiou.
Se tudo que acontece for processo de despertamento da alma, cabe aos que acordaram se esforçarem para se livrar das insinuações do mal, buscando em outras fontes do bem, orientações acertadas.
Jesus é a fonte de todo amor e nunca deixa de orientar as ovelhas que O procuram com sinceridade.
Ele chegou ao mundo na hora certa, servindo, como sempre, de guia para os que desejam melhorar e que assim possam entender a Sua palavra, começando no esforço do que foi dito por Ele.
E ao ensinar dizia ele:
Guardai-vos dos escribas, que gostam de andar com vestes talares e das saudações nas praças. (Marcos, 12:38)
Começa o Mestre a ajudar as criaturas a combaterem a vaidade, para que depois possa agir por outros meios de se aprimorar, seleccionando qualidades e exercitando o amor, do nível mínimo ao máximo e sempre na intimidade do coração.
Todos os suicídios nascem sob a influência das paixões, que se apresentam por variadas formas no campo imenso da mente.
Primeiro formam-se as ideias, depois passa-se à vivência.
As insinuações de fora fortalecem o que já se encontra por dentro.
A alma é um mundo, é força de Deus que comanda os corpos, mas passa para eles seus mais íntimos sentimentos, dando-lhes vida ou violentando sua harmonia.
São sementes por cujos frutos responderemos.
Quem começa a pensar no suicídio está a caminho dele, e quando não o pratica, ajuda a quem pensa do mesmo modo nessa nefasta realização.
Somos legiões de Espíritos que trabalhamos com Jesus para limpar a mente dos homens de pensamentos inferiores.
Cada pensamento é pai de uma ideia, que vive dentro e fora de onde nasceu, com os pendores dos sentimentos, nos quais foi criada, como semente de vida que irradia.
Estás na época das colheitas mais acentuadas, no momento de educar os pensamentos, para que possas viver em paz contigo mesmo.
Não percas a paciência nas lutas, porque quem se esforça nas directrizes do bem é ajudado pelos agentes da verdade a vencer as investidas das trevas, ganhando a luz do entendimento.
Não deves pensar em fugir do mundo pelas portas ilusórias do suicídio, mas suportar com paciência o peso da cruz, como Jesus nos ensinou, carregando o madeiro e perdoando a todos os Seus perseguidores até o ponto final da lição de amor.
Lembremo-nos sempre que todos, sem excepção, temos assistência permanente de Deus, por sermos Seus filhos, gerados na intimidade da Sua vida.
0946/LE
Os que praticam o suicídio com a intenção de fugirem do mundo, estão iludindo a si mesmos, porque ninguém escapa da acção da lei de justiça.
Onde quer que seja, estamos nos braços de Deus, recebendo o Seu amor, da forma que mais necessitamos.
O suicídio é uma covardia da alma que não tem coragem de assumir seus actos, ou sua condição.
Dentre a humanidade, se encontram Espíritos de todas as escalas evolutivas, fazendo coisas e copiando procedimentos dos outros, até que o tempo possa levá-los ao amadurecimento, fazendo-lhes compreender as verdades espirituais, capazes de conduzi-los à compreensão das leis, passando a ser mais felizes em todos os seus trabalhos, em todas as suas directrizes na vida.
A ideia de fugir do mundo para fugir dos sofrimentos é pura ilusão, porque o sofrimento não é no corpo físico, é falta de harmonia na mente, e onde a mente vai os infortúnios acompanham.
No caso do suicídio, piora a situação de quem o pratica.
Convém saber que precisamos com urgência, tanto nós do mundo espiritual, quanto as almas ainda envolvidas na carne, de harmonia na consciência, para que todos os corpos encarregados de auxiliarem o Espírito na sua jornada recebam do fulcro central de energias as bênçãos da tranquilidade.
Chegou o momento dos escolhidos pela maturidade darem mais atenção às mensagens que a mediunidade com Jesus oferece, no sentido de se educarem instruindo as criaturas, colocando o bem em prática.
Este é o remédio para todos os males.
Os corpos espirituais obedecem à engrenagem mental da alma, como o carro ao motorista e o cavalo ao cavaleiro.
Àquele que é induzido ao suicídio e o pratica cabe a maior culpa, por existir dentro dele aquele desejo ardente de fugir das responsabilidades que Deus lhe confiou.
Se tudo que acontece for processo de despertamento da alma, cabe aos que acordaram se esforçarem para se livrar das insinuações do mal, buscando em outras fontes do bem, orientações acertadas.
Jesus é a fonte de todo amor e nunca deixa de orientar as ovelhas que O procuram com sinceridade.
Ele chegou ao mundo na hora certa, servindo, como sempre, de guia para os que desejam melhorar e que assim possam entender a Sua palavra, começando no esforço do que foi dito por Ele.
E ao ensinar dizia ele:
Guardai-vos dos escribas, que gostam de andar com vestes talares e das saudações nas praças. (Marcos, 12:38)
Começa o Mestre a ajudar as criaturas a combaterem a vaidade, para que depois possa agir por outros meios de se aprimorar, seleccionando qualidades e exercitando o amor, do nível mínimo ao máximo e sempre na intimidade do coração.
Todos os suicídios nascem sob a influência das paixões, que se apresentam por variadas formas no campo imenso da mente.
Primeiro formam-se as ideias, depois passa-se à vivência.
As insinuações de fora fortalecem o que já se encontra por dentro.
A alma é um mundo, é força de Deus que comanda os corpos, mas passa para eles seus mais íntimos sentimentos, dando-lhes vida ou violentando sua harmonia.
São sementes por cujos frutos responderemos.
Quem começa a pensar no suicídio está a caminho dele, e quando não o pratica, ajuda a quem pensa do mesmo modo nessa nefasta realização.
Somos legiões de Espíritos que trabalhamos com Jesus para limpar a mente dos homens de pensamentos inferiores.
Cada pensamento é pai de uma ideia, que vive dentro e fora de onde nasceu, com os pendores dos sentimentos, nos quais foi criada, como semente de vida que irradia.
Estás na época das colheitas mais acentuadas, no momento de educar os pensamentos, para que possas viver em paz contigo mesmo.
Não percas a paciência nas lutas, porque quem se esforça nas directrizes do bem é ajudado pelos agentes da verdade a vencer as investidas das trevas, ganhando a luz do entendimento.
Não deves pensar em fugir do mundo pelas portas ilusórias do suicídio, mas suportar com paciência o peso da cruz, como Jesus nos ensinou, carregando o madeiro e perdoando a todos os Seus perseguidores até o ponto final da lição de amor.
Lembremo-nos sempre que todos, sem excepção, temos assistência permanente de Deus, por sermos Seus filhos, gerados na intimidade da Sua vida.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME XIX - Miramez - João Nunes Maia
29 - [b]SERÁ SUICÍDIO?/[b]
0947/LE
Não existe suicídio de uma só modalidade.
Tudo tem uma razão, que lhe dá direcção diversa das outras, que o impulsiona para tal objectivo na vida.
Parece-nos real que todas as criaturas praticam o suicídio lento.
Mas, mesmo ainda no mundo da carne, passa-se a responder pelos seus desleixes, nas vestes, nos alimentos, na bebida, nos trabalhos, na violência, no falar em demasia ou em ficar calado demais.
Nesta linha de raciocínio, pode-se incluir muitas outras mais.
A vida humana é cheia de suicídios lentos, que matam aos poucos, bem como vêm na retaguarda os sofrimentos aos poucos, corrigindo falhas e mostrando os caminhos apropriados para a alma cega e surda às leis espirituais.
Quem não vigia, pode ser considerado como suicida que está se matando aos poucos e sofrendo as consequências do seu desleixo pela vida.
Sempre alertamos que a virtude se encontra no caminho do meio, que se deve ter cuidado com os extremos.
Mesmo o desejo de ajudar, em excesso, pode tornar-se mal, por falta de discernimento de quem age assim.
Os benfeitores da espiritualidade maior nos explicam até onde devemos chegar na ajuda aos outros, deixando algo para eles fazerem, sendo a sua parte, que não pode ser suprimida.
Se queres aprender até onde podes ir, ora e medita, para que a caridade com discernimento espiritual possa te envolver o coração e a inteligência.
Não devemos tirar as lições dos caminhos dos que percorrem as vias do aprendizado.
Existem coisas que somente a alma deve deduzir na jornada dos seus interesses.
O suicídio violento é uma loucura da alma, mas o lento, por vezes, é maior desastre nos caminhos do Espírito.
Busquemos a ponderação em todos os campos de trabalho e de vivência.
Jesus foi e é para nós outros, Suas ovelhas, o ponto mais alto do equilíbrio espiritual, a quem devemos seguir com amor.
Vigiai, pois, porque não sabeis quando virá o dono da casa:
Se à tarde, se à meia noite, se ao cantar do galo. se pela manhã. (Marcos, 13:35)
Se estás com a tua vida em desordem, de momento a momento podes deparar com a lei, que vem com o senhor da tua casa mental cobrar ou trazer o resultado da semeadura.
Sabendo disso, é bom e inteligente que vigies e ores, para que não caias em tentação.
Se queres paz na consciência, obedece às leis, que elas garantem a tua felicidade.
Se estás nos caminhos traçados pela Doutrina dos Espíritos, compenetra-te neles, passando a compreender o que deves fazer da vida.
Luta contra as adversidades, mas não busques fugir dos problemas por meios ilusórios, porque a solução dos infortúnios se encontra no meio deles.
Entretanto, procura Jesus, no silêncio da oração, que Ele te indicará os melhores meios para a tua paz de consciência.
Se demorar essa paz, não esmoreças, que ela está a caminho, desde quando perseverares até o fim no exercício da caridade, para que o amor floresça em teu coração.
0947/LE
Não existe suicídio de uma só modalidade.
Tudo tem uma razão, que lhe dá direcção diversa das outras, que o impulsiona para tal objectivo na vida.
Parece-nos real que todas as criaturas praticam o suicídio lento.
Mas, mesmo ainda no mundo da carne, passa-se a responder pelos seus desleixes, nas vestes, nos alimentos, na bebida, nos trabalhos, na violência, no falar em demasia ou em ficar calado demais.
Nesta linha de raciocínio, pode-se incluir muitas outras mais.
A vida humana é cheia de suicídios lentos, que matam aos poucos, bem como vêm na retaguarda os sofrimentos aos poucos, corrigindo falhas e mostrando os caminhos apropriados para a alma cega e surda às leis espirituais.
Quem não vigia, pode ser considerado como suicida que está se matando aos poucos e sofrendo as consequências do seu desleixo pela vida.
Sempre alertamos que a virtude se encontra no caminho do meio, que se deve ter cuidado com os extremos.
Mesmo o desejo de ajudar, em excesso, pode tornar-se mal, por falta de discernimento de quem age assim.
Os benfeitores da espiritualidade maior nos explicam até onde devemos chegar na ajuda aos outros, deixando algo para eles fazerem, sendo a sua parte, que não pode ser suprimida.
Se queres aprender até onde podes ir, ora e medita, para que a caridade com discernimento espiritual possa te envolver o coração e a inteligência.
Não devemos tirar as lições dos caminhos dos que percorrem as vias do aprendizado.
Existem coisas que somente a alma deve deduzir na jornada dos seus interesses.
O suicídio violento é uma loucura da alma, mas o lento, por vezes, é maior desastre nos caminhos do Espírito.
Busquemos a ponderação em todos os campos de trabalho e de vivência.
Jesus foi e é para nós outros, Suas ovelhas, o ponto mais alto do equilíbrio espiritual, a quem devemos seguir com amor.
Vigiai, pois, porque não sabeis quando virá o dono da casa:
Se à tarde, se à meia noite, se ao cantar do galo. se pela manhã. (Marcos, 13:35)
Se estás com a tua vida em desordem, de momento a momento podes deparar com a lei, que vem com o senhor da tua casa mental cobrar ou trazer o resultado da semeadura.
Sabendo disso, é bom e inteligente que vigies e ores, para que não caias em tentação.
Se queres paz na consciência, obedece às leis, que elas garantem a tua felicidade.
Se estás nos caminhos traçados pela Doutrina dos Espíritos, compenetra-te neles, passando a compreender o que deves fazer da vida.
Luta contra as adversidades, mas não busques fugir dos problemas por meios ilusórios, porque a solução dos infortúnios se encontra no meio deles.
Entretanto, procura Jesus, no silêncio da oração, que Ele te indicará os melhores meios para a tua paz de consciência.
Se demorar essa paz, não esmoreças, que ela está a caminho, desde quando perseverares até o fim no exercício da caridade, para que o amor floresça em teu coração.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME XIX - Miramez - João Nunes Maia
30 - FUGINDO DA FALTA
0948/LE
O suicídio verdadeiramente não apaga a falta cometida; ele abre novas fontes de sofrimento para a alma. é preciso saber que não podemos, de modo algum, infringir a lei natural, pois a vida tem regras e nos compete obedecê-las.
Deus é bondade e todos somos Seus filhos.
O Senhor nos dá todos os meios de viver bem, mas, no que nos toca fazer, por nossa conta, quase sempre saímos das linhas traçadas pela harmonia.
Daí, respondemos pelo plantio mal executado no solo que fecunda tudo que é jogado no seu seio.
Cada suicídio tem uma causa, e cada uma é julgada pelas intenções, no entanto, todas são corrigidas para que não venhamos mais a cair em outras tentações.
A vida, já falamos em outras vezes, tem aspectos que somente mais tarde viremos a conhecer com mais profundidade.
A verdade só pode ser dita com relatividade, o tanto quanto possamos suportar.
Somos corro crianças, que somente podem ouvir as coisas de crianças; depois que se tornarem adultas, vão ouvir assuntos de adultos.
Quando se tem a coragem de praticar o ato de tirar a vida, porque não se tem a mesma coragem de assumir as consequências de atitudes erróneas?
Falamos a todos que queiram ouvir, que se apeguem à oração todos os dias e tenham fé, que essas duas forças, aliadas à caridade com Jesus, os livrarão de todas essas distorções das leis da vida e da conservação da vida.
Outra falta não apaga a primeira; passando a haver duas complicando mais a situação do viajor.
Todos, quando na carne, sempre temos momentos de aflições, por ser esse o processo de despertamento espiritual de todas as criaturas.
Nesses momentos, devemos nos lembrar de Jesus, que Ele, como força invisível de amor, nos auxiliará, erguendo-nos para a fé e a resistência espiritual.
Aproximando-se deles, tocou-lhes Jesus, dizendo:
Erguei-vos, e não temais! (Mateus, 17:7)
Quando envolvidos nas forças negativas, procurando o Mestre no silêncio da oração, podes igualmente ouvir o Senhor a te falar, recebendo d'Ele energias para que possas resistir às influências do mal.
O Mestre está sempre presente onde haja sofrimentos.
A Doutrina dos Espíritos, com a sua relevância de preceitos luminares, vem te dizer que não temas a vida, nem os tropeços dos caminhos, em que te encontras a percorrer.
Eles são necessários no aprendizado.
Os contrastes são lições para a realidade.
Na altura evolutiva da humanidade, ela somente procura o amor, pelos sofrimentos que o ódio traz; anseia pela paz, diante do processo das guerras; enfim, busca o bem, quando encontra o arrocho do mal.
Fomos todos criados para a felicidade, e nisso deves pensar, no entanto, a Inteligência Divina, nos deu uma parte para ser feita, a qual devemos aprender a viver, em todas as circunstâncias, com amor.
Quando vier à tua mente a vontade e o pensamento na morte, pensa na vida, medita em Deus e em Cristo.
Olha as belezas da criação, começando pelas coisas simples, que têm o mesmo valor das outras.
Observa o mínimo, que é igual ao máximo, que sentirás a vontade de viver.
A alegria pura assomará no teu coração, fazendo-te romper para frente, pois Deus sempre se encontra ao lado daqueles que queiram ser ajudados.
Esforça-te todos os dias para a tua própria paz e avança nas directrizes do amor, que a felicidade, se ainda não existe na Terra, é uma realidade para o futuro.
Todos os dias temos notícias da sua existência, que deve desabrochar na intimidade do nosso coração e da nossa consciência.
Não vale a pena se matar; vale, sim, viver.
Respeitemos o que Deus nos deu por amor, o corpo físico e demais corpos, em várias dimensões.
Quando agredimos um, danificamos os outros.
0948/LE
O suicídio verdadeiramente não apaga a falta cometida; ele abre novas fontes de sofrimento para a alma. é preciso saber que não podemos, de modo algum, infringir a lei natural, pois a vida tem regras e nos compete obedecê-las.
Deus é bondade e todos somos Seus filhos.
O Senhor nos dá todos os meios de viver bem, mas, no que nos toca fazer, por nossa conta, quase sempre saímos das linhas traçadas pela harmonia.
Daí, respondemos pelo plantio mal executado no solo que fecunda tudo que é jogado no seu seio.
Cada suicídio tem uma causa, e cada uma é julgada pelas intenções, no entanto, todas são corrigidas para que não venhamos mais a cair em outras tentações.
A vida, já falamos em outras vezes, tem aspectos que somente mais tarde viremos a conhecer com mais profundidade.
A verdade só pode ser dita com relatividade, o tanto quanto possamos suportar.
Somos corro crianças, que somente podem ouvir as coisas de crianças; depois que se tornarem adultas, vão ouvir assuntos de adultos.
Quando se tem a coragem de praticar o ato de tirar a vida, porque não se tem a mesma coragem de assumir as consequências de atitudes erróneas?
Falamos a todos que queiram ouvir, que se apeguem à oração todos os dias e tenham fé, que essas duas forças, aliadas à caridade com Jesus, os livrarão de todas essas distorções das leis da vida e da conservação da vida.
Outra falta não apaga a primeira; passando a haver duas complicando mais a situação do viajor.
Todos, quando na carne, sempre temos momentos de aflições, por ser esse o processo de despertamento espiritual de todas as criaturas.
Nesses momentos, devemos nos lembrar de Jesus, que Ele, como força invisível de amor, nos auxiliará, erguendo-nos para a fé e a resistência espiritual.
Aproximando-se deles, tocou-lhes Jesus, dizendo:
Erguei-vos, e não temais! (Mateus, 17:7)
Quando envolvidos nas forças negativas, procurando o Mestre no silêncio da oração, podes igualmente ouvir o Senhor a te falar, recebendo d'Ele energias para que possas resistir às influências do mal.
O Mestre está sempre presente onde haja sofrimentos.
A Doutrina dos Espíritos, com a sua relevância de preceitos luminares, vem te dizer que não temas a vida, nem os tropeços dos caminhos, em que te encontras a percorrer.
Eles são necessários no aprendizado.
Os contrastes são lições para a realidade.
Na altura evolutiva da humanidade, ela somente procura o amor, pelos sofrimentos que o ódio traz; anseia pela paz, diante do processo das guerras; enfim, busca o bem, quando encontra o arrocho do mal.
Fomos todos criados para a felicidade, e nisso deves pensar, no entanto, a Inteligência Divina, nos deu uma parte para ser feita, a qual devemos aprender a viver, em todas as circunstâncias, com amor.
Quando vier à tua mente a vontade e o pensamento na morte, pensa na vida, medita em Deus e em Cristo.
Olha as belezas da criação, começando pelas coisas simples, que têm o mesmo valor das outras.
Observa o mínimo, que é igual ao máximo, que sentirás a vontade de viver.
A alegria pura assomará no teu coração, fazendo-te romper para frente, pois Deus sempre se encontra ao lado daqueles que queiram ser ajudados.
Esforça-te todos os dias para a tua própria paz e avança nas directrizes do amor, que a felicidade, se ainda não existe na Terra, é uma realidade para o futuro.
Todos os dias temos notícias da sua existência, que deve desabrochar na intimidade do nosso coração e da nossa consciência.
Não vale a pena se matar; vale, sim, viver.
Respeitemos o que Deus nos deu por amor, o corpo físico e demais corpos, em várias dimensões.
Quando agredimos um, danificamos os outros.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME XIX - Miramez - João Nunes Maia
31 - A INTENÇÃO ATENUA A FALTA
0949/LE
A nossa consciência nos mostra um campo imensurável de sensibilidades indescritíveis, que ainda desconheces nas lides do mundo.
O Espírito ainda desconhece muito das suas reacções.
A intimidade da alma guarda, em sua génese, a chama do próprio Deus.
Existem milhares de livros sobre o Espírito e Deus, no entanto, quase nada em relação ao que se tem de aprender sobre esses segredos da vida, em se falando das raízes mais profundas.
O Espírito veste e se reveste de muitos corpos, que podemos dizer incontáveis na matemática humana.
Quando há necessidade, são criadas vestes compatíveis com a sua necessidade, assim como desaparecem envoltórios dos quais não mais precisa.
A mente central é um fulcro de energias divinas, que ainda dormem em relação ao Soberano Criador de todas as coisas.
Se queres conhecer a Deus com mais segurança que a sabedoria pode te dar, começa pelo corpo físico na sua anatomia grandiosa, como sendo ele a maravilha das maravilhas.
Desse modo, passarás a respeitar mais Aquele que é tudo para nós: Deus.
O homem vive rodeado de maravilhas vivas; por que procurar a morte?
Por que se desfazer de um corpo que é a base, o primeiro degrau para a felicidade?
Deves compreender e sentir as bênçãos de Deus mais visíveis para todos nós na personalidade de Jesus, e o seu Evangelho é como o reflexo das leis naturais.
Se desejas o próprio bem, passa a meditar nos escritos simples da Boa Nova, que encontrarás a própria vida, esquecendo a ilusão que chamas de morte.
Se as tuas intenções forem nobres, mesmo diante do teu erro, Deus atenua as faltas, porém, sempre serás chamado às contas, para que possas compreender a harmonia da vida.
Muitas coisas devem ser feitas pelos homens; para tanto, eles receberam uma inteligência que corresponde à razão.
Eles devem usá-la, e o Senhor se aproxima das criaturas pelas suas inúmeras modalidades, sem que os homens saibam, lhes dando orientações e, por vezes, corrigindo roteiros do modo que Ele achar mais conveniente.
Virá o Senhor daquele servo, em dia em que não o espera, e em hora que não sabe. (Mateus, 24:50)
É nesta incerteza que deves, pela razão, andar sempre dentro das leis naturais, respirando o amor e amando a todas as criaturas como sendo a ti mesmo.
Devemos purificar todas as nossas intenções, porque os sentimentos assinalam o que somos nos roteiros da vida.
As leis de Deus foram feitas porque não temos ainda o devido discernimento.
Quando o amor nascer como um sol nos nossos corações, não precisaremos mais de leis para nos guiar, por deixarmos de ser cegos.
Nós seremos as leis.
Aquele que tira de si mesmo a vida para fugir do que fez, e que a consciência reprovou, perdeu a fé, esmorecendo por simples obstáculo.
Não deves copiar os que fizeram assim.
Procura conhecer a vida dos homens nobres e verás que eles são exemplos de vida e não de morte.
Entrega a tua vida ao trabalho, que esquecerás e fecharás os ouvidos às insinuações do desespero, passando a respirar em clima de paz e de esperança.
E Jesus nos ajudará de modo mais visível aos nossos corações e Deus falará com mais ressonância nas nossas consciências.
0949/LE
A nossa consciência nos mostra um campo imensurável de sensibilidades indescritíveis, que ainda desconheces nas lides do mundo.
O Espírito ainda desconhece muito das suas reacções.
A intimidade da alma guarda, em sua génese, a chama do próprio Deus.
Existem milhares de livros sobre o Espírito e Deus, no entanto, quase nada em relação ao que se tem de aprender sobre esses segredos da vida, em se falando das raízes mais profundas.
O Espírito veste e se reveste de muitos corpos, que podemos dizer incontáveis na matemática humana.
Quando há necessidade, são criadas vestes compatíveis com a sua necessidade, assim como desaparecem envoltórios dos quais não mais precisa.
A mente central é um fulcro de energias divinas, que ainda dormem em relação ao Soberano Criador de todas as coisas.
Se queres conhecer a Deus com mais segurança que a sabedoria pode te dar, começa pelo corpo físico na sua anatomia grandiosa, como sendo ele a maravilha das maravilhas.
Desse modo, passarás a respeitar mais Aquele que é tudo para nós: Deus.
O homem vive rodeado de maravilhas vivas; por que procurar a morte?
Por que se desfazer de um corpo que é a base, o primeiro degrau para a felicidade?
Deves compreender e sentir as bênçãos de Deus mais visíveis para todos nós na personalidade de Jesus, e o seu Evangelho é como o reflexo das leis naturais.
Se desejas o próprio bem, passa a meditar nos escritos simples da Boa Nova, que encontrarás a própria vida, esquecendo a ilusão que chamas de morte.
Se as tuas intenções forem nobres, mesmo diante do teu erro, Deus atenua as faltas, porém, sempre serás chamado às contas, para que possas compreender a harmonia da vida.
Muitas coisas devem ser feitas pelos homens; para tanto, eles receberam uma inteligência que corresponde à razão.
Eles devem usá-la, e o Senhor se aproxima das criaturas pelas suas inúmeras modalidades, sem que os homens saibam, lhes dando orientações e, por vezes, corrigindo roteiros do modo que Ele achar mais conveniente.
Virá o Senhor daquele servo, em dia em que não o espera, e em hora que não sabe. (Mateus, 24:50)
É nesta incerteza que deves, pela razão, andar sempre dentro das leis naturais, respirando o amor e amando a todas as criaturas como sendo a ti mesmo.
Devemos purificar todas as nossas intenções, porque os sentimentos assinalam o que somos nos roteiros da vida.
As leis de Deus foram feitas porque não temos ainda o devido discernimento.
Quando o amor nascer como um sol nos nossos corações, não precisaremos mais de leis para nos guiar, por deixarmos de ser cegos.
Nós seremos as leis.
Aquele que tira de si mesmo a vida para fugir do que fez, e que a consciência reprovou, perdeu a fé, esmorecendo por simples obstáculo.
Não deves copiar os que fizeram assim.
Procura conhecer a vida dos homens nobres e verás que eles são exemplos de vida e não de morte.
Entrega a tua vida ao trabalho, que esquecerás e fecharás os ouvidos às insinuações do desespero, passando a respirar em clima de paz e de esperança.
E Jesus nos ajudará de modo mais visível aos nossos corações e Deus falará com mais ressonância nas nossas consciências.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME XIX - Miramez - João Nunes Maia
32 - BUSCA DE UMA VIDA MELHOR
0950/LE
Outra loucura no campo do suicídio, é planejar tirar a vida física para ingressar no reino do Espírito e ficar livre das tribulações, a que ora se encontra preso.
Isto é desconhecer que todas as tribulações acompanham a alma onde quer que seja.
Somente o que levamos, o que connosco atravessa os portais do túmulo, é o que somos.
A nossa paz de consciência somente adquirimos pelos processos da caridade bem conduzida, aquela caridade que o amor inspira.
Aos espíritas, principalmente a eles, estamos escrevendo, acentuando verdades mais elevadas, por estarem preparados para ouvir-nos.
Os clarins tocam, traduzindo chamados, e mostrando que são escolhidos para as reformas indispensáveis dos sentimentos, de modo que os pensamentos sejam educados, na educação que o Evangelho nos mostra e que sejamos instruídos no mesmo ritmo do amor.
Não deves querer sair do problema pela violência contra ti mesmo; a solução deles está em enfrentá-los e Jesus nos ensinou como fazê-lo:
procurar trabalhar com honestidade, ante o inimigo perdoar as ofensas, limpar o coração dos ressentimentos, esquecer o orgulho e o egoísmo.
Nesta sequência, podes seguir, que o Cristo te dirigirá.
Alimenta a alegria pura e faze dos lábios portais por onde devem passar sons de harmonia, em consonância com o universo.
Mesmo que apliques toda a sabedoria, incorrendo em uma falta, ela nunca abre caminho para a região dos eleitos, onde a vida lhes ofertou a paz, pelo tempo e pelos esforços conjugados com a fé e o amor...
Mas Jesus disse à mulher:
A tua fé te salvou; vai-te em paz. (Lucas, 7:50)
Alimenta a tua fé, que ela te salvará na presença de Jesus Cristo, de todas as loucuras que possam chegar a ti pelo desespero.
O Mestre dirige inúmeros agentes de luz que fazem a Sua vontade, para que o amor seja conhecido e a paz instalada na consciência, no entanto, é preciso a tua cooperação nas conquistas da própria harmonia.
O suicídio causa muitos transtornos imprevisíveis, capazes de levar o Espírito a pedir para voltar à Terra em situações piores do que se encontrava antes.
Pode-se pensar melhor e se livrar pela fé desses caminhos de tribulações.
Ajuda a quem está à beira do suicídio, a erguer-se para a realidade, que estarás plantando a tua própria paz.
Estuda as experiências dos outros, e não passes pelos mesmos caminhos do desleixo às leis naturais que garantem a vida.
Busca a esperança em Jesus e educa os sentimentos no código sublime que Ele nos doou, pelos fios da mediunidade dos Seus discípulos, alcançando a alegria e a paz de consciência.
Busquemos a vida, porque com Jesus a morte morreu.
0950/LE
Outra loucura no campo do suicídio, é planejar tirar a vida física para ingressar no reino do Espírito e ficar livre das tribulações, a que ora se encontra preso.
Isto é desconhecer que todas as tribulações acompanham a alma onde quer que seja.
Somente o que levamos, o que connosco atravessa os portais do túmulo, é o que somos.
A nossa paz de consciência somente adquirimos pelos processos da caridade bem conduzida, aquela caridade que o amor inspira.
Aos espíritas, principalmente a eles, estamos escrevendo, acentuando verdades mais elevadas, por estarem preparados para ouvir-nos.
Os clarins tocam, traduzindo chamados, e mostrando que são escolhidos para as reformas indispensáveis dos sentimentos, de modo que os pensamentos sejam educados, na educação que o Evangelho nos mostra e que sejamos instruídos no mesmo ritmo do amor.
Não deves querer sair do problema pela violência contra ti mesmo; a solução deles está em enfrentá-los e Jesus nos ensinou como fazê-lo:
procurar trabalhar com honestidade, ante o inimigo perdoar as ofensas, limpar o coração dos ressentimentos, esquecer o orgulho e o egoísmo.
Nesta sequência, podes seguir, que o Cristo te dirigirá.
Alimenta a alegria pura e faze dos lábios portais por onde devem passar sons de harmonia, em consonância com o universo.
Mesmo que apliques toda a sabedoria, incorrendo em uma falta, ela nunca abre caminho para a região dos eleitos, onde a vida lhes ofertou a paz, pelo tempo e pelos esforços conjugados com a fé e o amor...
Mas Jesus disse à mulher:
A tua fé te salvou; vai-te em paz. (Lucas, 7:50)
Alimenta a tua fé, que ela te salvará na presença de Jesus Cristo, de todas as loucuras que possam chegar a ti pelo desespero.
O Mestre dirige inúmeros agentes de luz que fazem a Sua vontade, para que o amor seja conhecido e a paz instalada na consciência, no entanto, é preciso a tua cooperação nas conquistas da própria harmonia.
O suicídio causa muitos transtornos imprevisíveis, capazes de levar o Espírito a pedir para voltar à Terra em situações piores do que se encontrava antes.
Pode-se pensar melhor e se livrar pela fé desses caminhos de tribulações.
Ajuda a quem está à beira do suicídio, a erguer-se para a realidade, que estarás plantando a tua própria paz.
Estuda as experiências dos outros, e não passes pelos mesmos caminhos do desleixo às leis naturais que garantem a vida.
Busca a esperança em Jesus e educa os sentimentos no código sublime que Ele nos doou, pelos fios da mediunidade dos Seus discípulos, alcançando a alegria e a paz de consciência.
Busquemos a vida, porque com Jesus a morte morreu.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME XIX - Miramez - João Nunes Maia
33 - SALVAR A OUTREM
0951/LE
É meritório sacrificar a vida em favor de outrem, quando a intenção realmente é essa, todavia perder-se uma vida para salvar outra, não apresenta vantagem, em se falando de soma do bem.
Ainda que a intenção seja valiosa, esta forma de socorro pode ser considerada suicídio, de certa forma mais brando, pois é contrário à lei de amor.
Compete analisar bastante esse ato e compreender que existem muitos meios de ajudar, sem se destruir.
A mãe que se priva da alimentação, para saciar a fome do filho, a que fica sem agasalho, para cobrir a criança, a outra que protege seu filho das agressões voluntárias, fazem um ato de amor, e aí não se caracteriza o suicídio lento.
Tudo depende dos sentimentos das criaturas; todos os seus actos são julgados pelas intenções que os sustentam.
Existem muitos meios de se sacrificar os desejos, geralmente inúteis, em favor da própria família, o que realmente deve ser feito.
Assim, deixar de fumar para comprar o leite, de beber para comprar o pão, e das extravagâncias em geral para garantia do tecto, são sacrifícios louváveis, que não trazem o bem somente para os que são beneficiados, mas também para si mesmo, em se livrando dos vícios. Igualmente, o sacrifício das paixões, estes devem ser feitos para a glória da própria vida.
No fundo mesmo, ninguém salva ninguém; a cada um são dados os meios de se salvarem, rumando para a vida maior.
A tua posição, estimado companheiro, depende de ti mesmo.
Todos andamos em conjunto, contudo, cada alma tem seu trabalho na realização do auto-aperfeiçoamento espiritual.
Sacrifício não subentende suicídio e se torna sublimação do Espírito.
A vida na carne está cheia de tentações de todos os tipos; basta analisarmos, que logo reconheceremos essas tentações, porém, cabe a nós outros, quando nela, nos policiarmos nas boas intenções, no trabalho na caridade e no serviço diário, que as mãos de Jesus aparecerão em nosso favor, a nos defender das investidas das trevas.
E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com Ele. (Mateus, 17:3)
Assim acontecerá com os de boa vontade, que se dispuserem a trabalhar para a colectividade:
sempre virão os Espíritos amigos para a defesa do bem comum, não tenhamos dúvidas.
No entanto, se se apoderarem dos seus pensamentos ideias de suicídio, de violência contra a própria vida, aproximar-se-ão da alma Espíritos da mesma intenção e somando todas as vibrações, completa-se o ato, e vida física, como aconteceu com muitos, se desfaz por sintonia das almas em desequilíbrio.
A culpa sempre é de muitos, porém, é maior daquele que se encontra movendo nos fluidos da carne.
Se até hoje o suicídio não deu bons resultados, é inteligente deduzir que não se deve seguir por esse caminho.
Quantos livros mediúnicos, de autores diversos, vêm contando os dramas dos personagens depois do túmulo, após terem interrompido a vida física, com consequências dolorosas!?
Será que não basta?
Procura um caminho melhor, o caminho da vida, e lembra-te bem que Jesus disse:
"Eu Sou a vida".
Não é preciso mais explicações sobre por onde se deve passar.
0951/LE
É meritório sacrificar a vida em favor de outrem, quando a intenção realmente é essa, todavia perder-se uma vida para salvar outra, não apresenta vantagem, em se falando de soma do bem.
Ainda que a intenção seja valiosa, esta forma de socorro pode ser considerada suicídio, de certa forma mais brando, pois é contrário à lei de amor.
Compete analisar bastante esse ato e compreender que existem muitos meios de ajudar, sem se destruir.
A mãe que se priva da alimentação, para saciar a fome do filho, a que fica sem agasalho, para cobrir a criança, a outra que protege seu filho das agressões voluntárias, fazem um ato de amor, e aí não se caracteriza o suicídio lento.
Tudo depende dos sentimentos das criaturas; todos os seus actos são julgados pelas intenções que os sustentam.
Existem muitos meios de se sacrificar os desejos, geralmente inúteis, em favor da própria família, o que realmente deve ser feito.
Assim, deixar de fumar para comprar o leite, de beber para comprar o pão, e das extravagâncias em geral para garantia do tecto, são sacrifícios louváveis, que não trazem o bem somente para os que são beneficiados, mas também para si mesmo, em se livrando dos vícios. Igualmente, o sacrifício das paixões, estes devem ser feitos para a glória da própria vida.
No fundo mesmo, ninguém salva ninguém; a cada um são dados os meios de se salvarem, rumando para a vida maior.
A tua posição, estimado companheiro, depende de ti mesmo.
Todos andamos em conjunto, contudo, cada alma tem seu trabalho na realização do auto-aperfeiçoamento espiritual.
Sacrifício não subentende suicídio e se torna sublimação do Espírito.
A vida na carne está cheia de tentações de todos os tipos; basta analisarmos, que logo reconheceremos essas tentações, porém, cabe a nós outros, quando nela, nos policiarmos nas boas intenções, no trabalho na caridade e no serviço diário, que as mãos de Jesus aparecerão em nosso favor, a nos defender das investidas das trevas.
E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com Ele. (Mateus, 17:3)
Assim acontecerá com os de boa vontade, que se dispuserem a trabalhar para a colectividade:
sempre virão os Espíritos amigos para a defesa do bem comum, não tenhamos dúvidas.
No entanto, se se apoderarem dos seus pensamentos ideias de suicídio, de violência contra a própria vida, aproximar-se-ão da alma Espíritos da mesma intenção e somando todas as vibrações, completa-se o ato, e vida física, como aconteceu com muitos, se desfaz por sintonia das almas em desequilíbrio.
A culpa sempre é de muitos, porém, é maior daquele que se encontra movendo nos fluidos da carne.
Se até hoje o suicídio não deu bons resultados, é inteligente deduzir que não se deve seguir por esse caminho.
Quantos livros mediúnicos, de autores diversos, vêm contando os dramas dos personagens depois do túmulo, após terem interrompido a vida física, com consequências dolorosas!?
Será que não basta?
Procura um caminho melhor, o caminho da vida, e lembra-te bem que Jesus disse:
"Eu Sou a vida".
Não é preciso mais explicações sobre por onde se deve passar.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME XIX - Miramez - João Nunes Maia
34 - VÍTIMAS DE PAIXÕES
0952/LE
O ser humano, vítima de paixões que ele mesmo desenvolve na sua vida, pratica um suicídio, à procura da sua própria satisfação material que, no entanto, são ilusões passageiras que não o levam a nada de concreto para a sua paz espiritual.
Esse é, pois, um suicídio moral, capaz de embotar a alma para o conhecimento da verdade, e traz consigo consequências desastrosas no campo da mente, que irão reflectir-se no soma.
O homem é duplamente culpado pela falta de resistência na escolha das decisões e pela falta de fé no Criador, todavia, Deus, o Todo-Amoroso e Santo, usa todas as oportunidades como lições em que o Espírito poderá entender seus desvios, palmilhando depois por caminhos mais acertados, onde o bem e o amor consubstanciam-se em caridade que lhe podem salvar.
O suicídio moral, que tem suas raízes nas paixões interiores, é bem pior que o violento, no qual a vítima quase não pensa e é quase um ato de loucura.
Não obstante, suicídio é sempre suicídio, embora cada qual tenha o seu peso de responsabilidade.
Convém notar que a alma despertada deve compreender o valor da oração e da vigilância, para não cair nessas tentações.
O suicida moral tem tempo de reflectir sobre seu ato, é por isso que ele é mais culpado pelo que faz da sua vida física.
A Doutrina dos Espíritos é um amparo para toda a humanidade, por trazer ao homem com tendência suicida, por intermédio da mediunidade, as experiências dolorosas dos desertores da vida, servindo-lhe de sinal vermelho, ponto de meditação.
Quantos e quantos deixaram de praticar o suicídio, lendo essas mensagens!
Ajudemos a quem tem ideias de cortar o fio da vida na carne pensando fugir ao sofrimento.
Isso constitui ilusão; os sofrimentos duplicam, porque a consciência é um tribunal implacável, a cobrar do suicida a todos os momentos, sem piedade.
Porém, Deus é tão bom que favorece a eles a oportunidade de novas reencarnações para se refazerem e se limparem dos fluidos drásticos das revoltas no campo dos sentimentos.
A culpa dos suicidas é proporcional aos sentimentos que os acompanham neste gesto nefando.
Por vezes, alguém se suicida pensando que a sua atitude ficará em segredo.
Como se engana! Nada há secreto que não venha a ser conhecido.
Deus tem condições de registar tudo no livro da vida, para depois nos mostrar, de modo que sirva de lições para o nosso adiantamento espiritual.
Nada há oculto, que não haja de manifestar-se, nem escondido, que não venha a ser conhecido e revelado. (Lucas, 8:17)
Como esconder, se Deus está em toda parte, com todos os meios que desconhecemos, para registar os nossos feitos?
Somente iludimos a nós mesmos. Somos vítimas das nossas paixões em todas as circunstâncias em que as praticamos.
Somente a verdade ficará de pé; as mentiras são ilusões, para nos dizer que existe a verdade.
Toda culpa, devemos repetir, é proporcional à falta, assim na Terra, assim no mundo dos Espíritos.
Nós outros, aqui no mundo espiritual, estamos igualmente trabalhando para o aperfeiçoamento e a cada passo aprendemos algo que nos mostra a distância que estamos da perfeição.
Pensamento recto e vida recta, somente o tempo e os nossos esforços podem nos conferir.
0952/LE
O ser humano, vítima de paixões que ele mesmo desenvolve na sua vida, pratica um suicídio, à procura da sua própria satisfação material que, no entanto, são ilusões passageiras que não o levam a nada de concreto para a sua paz espiritual.
Esse é, pois, um suicídio moral, capaz de embotar a alma para o conhecimento da verdade, e traz consigo consequências desastrosas no campo da mente, que irão reflectir-se no soma.
O homem é duplamente culpado pela falta de resistência na escolha das decisões e pela falta de fé no Criador, todavia, Deus, o Todo-Amoroso e Santo, usa todas as oportunidades como lições em que o Espírito poderá entender seus desvios, palmilhando depois por caminhos mais acertados, onde o bem e o amor consubstanciam-se em caridade que lhe podem salvar.
O suicídio moral, que tem suas raízes nas paixões interiores, é bem pior que o violento, no qual a vítima quase não pensa e é quase um ato de loucura.
Não obstante, suicídio é sempre suicídio, embora cada qual tenha o seu peso de responsabilidade.
Convém notar que a alma despertada deve compreender o valor da oração e da vigilância, para não cair nessas tentações.
O suicida moral tem tempo de reflectir sobre seu ato, é por isso que ele é mais culpado pelo que faz da sua vida física.
A Doutrina dos Espíritos é um amparo para toda a humanidade, por trazer ao homem com tendência suicida, por intermédio da mediunidade, as experiências dolorosas dos desertores da vida, servindo-lhe de sinal vermelho, ponto de meditação.
Quantos e quantos deixaram de praticar o suicídio, lendo essas mensagens!
Ajudemos a quem tem ideias de cortar o fio da vida na carne pensando fugir ao sofrimento.
Isso constitui ilusão; os sofrimentos duplicam, porque a consciência é um tribunal implacável, a cobrar do suicida a todos os momentos, sem piedade.
Porém, Deus é tão bom que favorece a eles a oportunidade de novas reencarnações para se refazerem e se limparem dos fluidos drásticos das revoltas no campo dos sentimentos.
A culpa dos suicidas é proporcional aos sentimentos que os acompanham neste gesto nefando.
Por vezes, alguém se suicida pensando que a sua atitude ficará em segredo.
Como se engana! Nada há secreto que não venha a ser conhecido.
Deus tem condições de registar tudo no livro da vida, para depois nos mostrar, de modo que sirva de lições para o nosso adiantamento espiritual.
Nada há oculto, que não haja de manifestar-se, nem escondido, que não venha a ser conhecido e revelado. (Lucas, 8:17)
Como esconder, se Deus está em toda parte, com todos os meios que desconhecemos, para registar os nossos feitos?
Somente iludimos a nós mesmos. Somos vítimas das nossas paixões em todas as circunstâncias em que as praticamos.
Somente a verdade ficará de pé; as mentiras são ilusões, para nos dizer que existe a verdade.
Toda culpa, devemos repetir, é proporcional à falta, assim na Terra, assim no mundo dos Espíritos.
Nós outros, aqui no mundo espiritual, estamos igualmente trabalhando para o aperfeiçoamento e a cada passo aprendemos algo que nos mostra a distância que estamos da perfeição.
Pensamento recto e vida recta, somente o tempo e os nossos esforços podem nos conferir.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME XIX - Miramez - João Nunes Maia
35 - ABREVIANDO O FIM
0953/LE
É sempre culpado aquele que não aguarda o fim da sua existência e a interrompe por desespero.
Quem sabe quando é o fim?
Somente o Senhor tem conhecimento.
Quantas e quantas pessoas se encontram à beira da desencarnação e voltam à vida normal?
Como ficariam, se tirassem a vida, por acharem que já se encontravam no fim da sua existência?
Os desígnios de Deus, só Ele os sabe.
Compete ao homem e mesmo a nós no plano espiritual, obedecer às leis que vigoram sob a acção do pensamento do Criador.
Vivemos em todos os planos, por vezes inconscientes, para conquistarmos a tranquilidade da consciência, aquela que com nada se perturba.
Eis aí o céu dentro da alma.
Mas, enquanto não chegarmos a esse estado, haveremos de passar por muitas tribulações, e a Terra é lugar delas, nos apresentando muitos convites ao mal.
Jesus não faltou com a Sua presença no meio dos homens, para adverti-los sobre como se livrarem do mal, conquistando o bem, amando para se esquecerem do ódio, e perdoando para desconhecerem a violência.
Todos os homens passam por provas e expiações, de acordo com a gravidade das suas acções no passado, em processos de despertamento espiritual.
A vida nos dá uma protecção incalculável pela lei de justiça.
Não percas a paciência em momento algum, porque Deus se encontra fora e dentro de nós, nos falando e fazendo-se entendido sobre as leis a serem obedecidas.
Aquele companheiro que já reconhece o Cristo interno como sendo motivo de glória, deve dar a sua vida em favor de muitos que o cercam, e não tirar a sua própria vida.
Tal como o filho do homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a Sua vida em resgate por muitos. (Mateus, 20:28)
Estendamos, pois, a nossa vida, em benefício dos que nos cercam, ajudando-os a se livrarem das investidas das trevas.
Esta é a nossa missão, e não a de cortar o fio da vida na carne, por simples tentações que, por vezes, chegam aos nossos ouvidos.
Quem ouvir as insinuações do mal é sempre culpado, por ter recebido a razão para discernir.
Passa adiante e serve em nome de Jesus; passa adiante e ajuda em nome do Mestre; passa adiante e orienta pelos processos do amor, porque a caridade é pródiga em modalidades de ser útil.
Em minutos podes desviar uma vida do mal, fazendo a alma meditar nos valores do bem.
Faz isso e serás feliz, dentro da felicidade d'Aquele que é a vida, a verdade e o amor.
Nunca penses na morte, pois ela não existe.
Transforma-a em vida, que nessa transformação a luz brotará em teu coração, como sendo o coração do Cristo.
É sempre culpado aquele que conhece os processos de fazer o bem e não faz, que conhece o perdão e não perdoa, que conhece o amor e não ama.
O suicídio tem várias faixas de culpabilidade, e não deves pertencer a nenhuma delas.
Escuta o chamado e sê o escolhido de Deus, para semear a vida por onde passares.
Assim, a vida mais ampla te acompanhará, sendo integrada no teu ser, como bênção de Deus para a tua verdadeira paz.
0953/LE
É sempre culpado aquele que não aguarda o fim da sua existência e a interrompe por desespero.
Quem sabe quando é o fim?
Somente o Senhor tem conhecimento.
Quantas e quantas pessoas se encontram à beira da desencarnação e voltam à vida normal?
Como ficariam, se tirassem a vida, por acharem que já se encontravam no fim da sua existência?
Os desígnios de Deus, só Ele os sabe.
Compete ao homem e mesmo a nós no plano espiritual, obedecer às leis que vigoram sob a acção do pensamento do Criador.
Vivemos em todos os planos, por vezes inconscientes, para conquistarmos a tranquilidade da consciência, aquela que com nada se perturba.
Eis aí o céu dentro da alma.
Mas, enquanto não chegarmos a esse estado, haveremos de passar por muitas tribulações, e a Terra é lugar delas, nos apresentando muitos convites ao mal.
Jesus não faltou com a Sua presença no meio dos homens, para adverti-los sobre como se livrarem do mal, conquistando o bem, amando para se esquecerem do ódio, e perdoando para desconhecerem a violência.
Todos os homens passam por provas e expiações, de acordo com a gravidade das suas acções no passado, em processos de despertamento espiritual.
A vida nos dá uma protecção incalculável pela lei de justiça.
Não percas a paciência em momento algum, porque Deus se encontra fora e dentro de nós, nos falando e fazendo-se entendido sobre as leis a serem obedecidas.
Aquele companheiro que já reconhece o Cristo interno como sendo motivo de glória, deve dar a sua vida em favor de muitos que o cercam, e não tirar a sua própria vida.
Tal como o filho do homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a Sua vida em resgate por muitos. (Mateus, 20:28)
Estendamos, pois, a nossa vida, em benefício dos que nos cercam, ajudando-os a se livrarem das investidas das trevas.
Esta é a nossa missão, e não a de cortar o fio da vida na carne, por simples tentações que, por vezes, chegam aos nossos ouvidos.
Quem ouvir as insinuações do mal é sempre culpado, por ter recebido a razão para discernir.
Passa adiante e serve em nome de Jesus; passa adiante e ajuda em nome do Mestre; passa adiante e orienta pelos processos do amor, porque a caridade é pródiga em modalidades de ser útil.
Em minutos podes desviar uma vida do mal, fazendo a alma meditar nos valores do bem.
Faz isso e serás feliz, dentro da felicidade d'Aquele que é a vida, a verdade e o amor.
Nunca penses na morte, pois ela não existe.
Transforma-a em vida, que nessa transformação a luz brotará em teu coração, como sendo o coração do Cristo.
É sempre culpado aquele que conhece os processos de fazer o bem e não faz, que conhece o perdão e não perdoa, que conhece o amor e não ama.
O suicídio tem várias faixas de culpabilidade, e não deves pertencer a nenhuma delas.
Escuta o chamado e sê o escolhido de Deus, para semear a vida por onde passares.
Assim, a vida mais ampla te acompanhará, sendo integrada no teu ser, como bênção de Deus para a tua verdadeira paz.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME XIX - Miramez - João Nunes Maia
36 - IMPRUDÊNCIA
0954/LE
Quem não tem discernimento compatível com a falta, não é condenado, a não ser por leves avisos da consciência, de que tem que se preparar para futuras concepções sobre a verdade.
Verdadeiramente, não há ninguém ignorante por completo; até o homem primitivo tem condições de aprender teoricamente no mundo espiritual, antes de receber pelas mãos do Criador um envoltório físico.
Não é justo que ele responda por faltas cometidas, qual um intelectual que já compreende as leis estabelecidas para orientação da sociedade.
As intenções é que marcam na vida da alma a sua culpabilidade.
Estamos em marcha para o despertamento espiritual, e convém a todos nós, encarnados e desencarnados, compreendermos os nossos deveres ante a vida, em todas as sequências que a existência nos oferece.
O homem de hoje, não se pode dizer que seja ignorante de certas verdades, por ter ao seu dispor todas as modalidades em que a verdade pode ser conhecida, meios inúmeros de comunicação, religiões e filosofias várias que, de qualquer maneira, trazem alguma verdade.
Isto é bênção de Deus, para conhecimento dos povos.
A ignorância sobre as leis está deixando de existir, porquanto, não podes ignorá-las.
A educação deve ser urgente para todas as criaturas, e a instrução não se deve deixar esperar.
Ainda trazes dentro de ti o medo de morrer, para assegurar um pouco a vida.
São as forças internas saindo em amparo à alma.
Hoje, as faltas são quase todas conscientes, porque antes de serem executadas surge a voz da consciência a dizer que não é certo.
Que queres mais?
Quando se fecha os ouvidos para o Cristo interno, não se quer ouvir a ninguém mais, mas quem age assim responderá pelas consequências dos erros e será condenado por si mesmo.
Quem erra querendo ser o primeiro por sua conta própria, passa a ficar como escravo dos próprios erros.
E quem quiser ser o primeiro entre vós, será vosso servo. (Mateus, 20:27)
Não iludimos a lei; ela nos cobra na medida das nossas faltas, para nos ensinar a respeitar o Criador, que as fez para a nossa paz.
A culpabilidade é de acordo com o crescimento da alma, até que o Espírito domine todas as suas paixões, transformando-as em valores espirituais.
O homem de hoje está cheio de problemas e inúmeras dificuldades.
Isso são lições que, pela dor, o vão despertando para o bem comum, de onde nasce o amor, com a função de caridade.
O mundo de amanhã vai desconhecer o mal por completo, por estar integrado no bem puro, e o Cristo ficará mais visível nos corações para sempre.
Estamos escrevendo inspirados em "O Livro dos Espíritos", cuja fonte de saber Deus nos confiou.
No mundo espiritual ele é igualmente estudado pois, dentro das suas perguntas e respostas se encontram verdades imortais e leis que vigoram em cada sentimento da vida, na Terra e no Céu.
Meditemos nele, que ele nos dá mais do que pretendemos e pensamos.
0954/LE
Quem não tem discernimento compatível com a falta, não é condenado, a não ser por leves avisos da consciência, de que tem que se preparar para futuras concepções sobre a verdade.
Verdadeiramente, não há ninguém ignorante por completo; até o homem primitivo tem condições de aprender teoricamente no mundo espiritual, antes de receber pelas mãos do Criador um envoltório físico.
Não é justo que ele responda por faltas cometidas, qual um intelectual que já compreende as leis estabelecidas para orientação da sociedade.
As intenções é que marcam na vida da alma a sua culpabilidade.
Estamos em marcha para o despertamento espiritual, e convém a todos nós, encarnados e desencarnados, compreendermos os nossos deveres ante a vida, em todas as sequências que a existência nos oferece.
O homem de hoje, não se pode dizer que seja ignorante de certas verdades, por ter ao seu dispor todas as modalidades em que a verdade pode ser conhecida, meios inúmeros de comunicação, religiões e filosofias várias que, de qualquer maneira, trazem alguma verdade.
Isto é bênção de Deus, para conhecimento dos povos.
A ignorância sobre as leis está deixando de existir, porquanto, não podes ignorá-las.
A educação deve ser urgente para todas as criaturas, e a instrução não se deve deixar esperar.
Ainda trazes dentro de ti o medo de morrer, para assegurar um pouco a vida.
São as forças internas saindo em amparo à alma.
Hoje, as faltas são quase todas conscientes, porque antes de serem executadas surge a voz da consciência a dizer que não é certo.
Que queres mais?
Quando se fecha os ouvidos para o Cristo interno, não se quer ouvir a ninguém mais, mas quem age assim responderá pelas consequências dos erros e será condenado por si mesmo.
Quem erra querendo ser o primeiro por sua conta própria, passa a ficar como escravo dos próprios erros.
E quem quiser ser o primeiro entre vós, será vosso servo. (Mateus, 20:27)
Não iludimos a lei; ela nos cobra na medida das nossas faltas, para nos ensinar a respeitar o Criador, que as fez para a nossa paz.
A culpabilidade é de acordo com o crescimento da alma, até que o Espírito domine todas as suas paixões, transformando-as em valores espirituais.
O homem de hoje está cheio de problemas e inúmeras dificuldades.
Isso são lições que, pela dor, o vão despertando para o bem comum, de onde nasce o amor, com a função de caridade.
O mundo de amanhã vai desconhecer o mal por completo, por estar integrado no bem puro, e o Cristo ficará mais visível nos corações para sempre.
Estamos escrevendo inspirados em "O Livro dos Espíritos", cuja fonte de saber Deus nos confiou.
No mundo espiritual ele é igualmente estudado pois, dentro das suas perguntas e respostas se encontram verdades imortais e leis que vigoram em cada sentimento da vida, na Terra e no Céu.
Meditemos nele, que ele nos dá mais do que pretendemos e pensamos.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME XIX - Miramez - João Nunes Maia
37 - MORTE POR PRECONCEITO
0955/LE
Todo tipo de suicídio é contra a lei da vida que se expressa em toda a criação de Deus.
Em certos países, as mulheres, como nos informa "O Livro dos Espíritos", se queimam, por costume bárbaro, em cima do cadáver do marido.
Isto não deixa de ser uma falta, no entanto, a gravidade pesa de acordo com o conhecimento.
Sabendo da sua gravidade e não cometendo tal erro, a mulher será punida pelos homens, no entanto, esta punição a elevará mais espiritualmente, por dar um alerta para a modificação das leis humanas, contrárias às leis do amor.
A prática do "haraquiri1”, no Japão, é uma lei bárbara, como questão de honra; não passa da ignorância sobre â lei do perdão das ofensas.
Jesus apareceu nos horizontes do mundo para nos falar sobre a lei de amor, do perdão e educação da alma em todos os ângulos da existência.
Enquanto o Evangelho do Nosso Senhor Jesus Cristo não for entendido e divulgado em todas as nações, em Espírito e Verdade, esses preconceitos bárbaros investirão sobre os homens para fazê-los sofrer as consequências dos seus nefandos resultados, entrementes, estamos chegando ao dia e vendo nascer o momento, pela Doutrina dos Espíritos, em que a mesma voz de Jesus irá dar um basta à ignorância humana, guiando o homem e norteando sua inteligência para se confundir com o amor, e dessa fusão nascer a felicidade.
A Terra vai passar de um grau para outro mais elevado e favorecer os seus habitantes ainda novos de vida, para que nasça a paz em simbiose com o trabalho, para que nasça a caridade, em intercâmbio com o discernimento.
Vamos ver nascer a fraternidade, em paralelo com a alegria de viver.
O homem do terceiro milénio vai dar início a um marco divino nas civilizações, o de respeitar as leis, sofrendo as consequências das suas faltas passadas mas, não mais errando.
A Terra será um mundo de regeneração.
Aí os justos deverão resplandecer como sol, por terem a consciência em estado de acomodação com a verdade.
Então os justos resplandecerão como o sol no reino de meu Pai.
Quem tem ouvidos, ouça.
(Mateus, 13:43)
Podes começar a edificar esse reino agora mesmo, passando a conviver com a verdade, trabalhando na intimidade de ti mesmo, na purificação dos costumes, de modo a sentir a paz, aquela paz de que tanto falava e vivia Jesus.
Serás considerado justo, se começares logo a caminhar com Jesus, e é o que deves fazer, porque Deus é um ouvinte invisível ao nosso lado e internamente, em nossas consciências, que tudo regista.
Jesus é Seu agente mais próximo, que não deixa aos Suas ovelhas desamparadas.
Se queres ser feliz, ama; se queres paz, pacifica; se queres perdão, perdoa.
Na época de Jesus houve muitos suicidas.
Uns, não eram julgados como tal, pois eram irmãos valorosos que eram sacrificados, dando testemunho da verdade; outros, como suicidas, se entregavam voluntariamente para buscarem o que não plantaram pelo coração.
Vê bem os dois caminhos que se abrem diante de ti, escolhendo o verdadeiro.
Os justos são justificados pelo que são; os interesseiros pagam pelos seus interesses mesquinhos.
Oremos e vigiemos para nos livrarmos das tentações das paixões que nos podem envolver nas trevas, e dos interesses pessoais que acabam nos deixando a sós com Espíritos da mesma índole do mal.
1 Sistema de suicídio japonês.
0955/LE
Todo tipo de suicídio é contra a lei da vida que se expressa em toda a criação de Deus.
Em certos países, as mulheres, como nos informa "O Livro dos Espíritos", se queimam, por costume bárbaro, em cima do cadáver do marido.
Isto não deixa de ser uma falta, no entanto, a gravidade pesa de acordo com o conhecimento.
Sabendo da sua gravidade e não cometendo tal erro, a mulher será punida pelos homens, no entanto, esta punição a elevará mais espiritualmente, por dar um alerta para a modificação das leis humanas, contrárias às leis do amor.
A prática do "haraquiri1”, no Japão, é uma lei bárbara, como questão de honra; não passa da ignorância sobre â lei do perdão das ofensas.
Jesus apareceu nos horizontes do mundo para nos falar sobre a lei de amor, do perdão e educação da alma em todos os ângulos da existência.
Enquanto o Evangelho do Nosso Senhor Jesus Cristo não for entendido e divulgado em todas as nações, em Espírito e Verdade, esses preconceitos bárbaros investirão sobre os homens para fazê-los sofrer as consequências dos seus nefandos resultados, entrementes, estamos chegando ao dia e vendo nascer o momento, pela Doutrina dos Espíritos, em que a mesma voz de Jesus irá dar um basta à ignorância humana, guiando o homem e norteando sua inteligência para se confundir com o amor, e dessa fusão nascer a felicidade.
A Terra vai passar de um grau para outro mais elevado e favorecer os seus habitantes ainda novos de vida, para que nasça a paz em simbiose com o trabalho, para que nasça a caridade, em intercâmbio com o discernimento.
Vamos ver nascer a fraternidade, em paralelo com a alegria de viver.
O homem do terceiro milénio vai dar início a um marco divino nas civilizações, o de respeitar as leis, sofrendo as consequências das suas faltas passadas mas, não mais errando.
A Terra será um mundo de regeneração.
Aí os justos deverão resplandecer como sol, por terem a consciência em estado de acomodação com a verdade.
Então os justos resplandecerão como o sol no reino de meu Pai.
Quem tem ouvidos, ouça.
(Mateus, 13:43)
Podes começar a edificar esse reino agora mesmo, passando a conviver com a verdade, trabalhando na intimidade de ti mesmo, na purificação dos costumes, de modo a sentir a paz, aquela paz de que tanto falava e vivia Jesus.
Serás considerado justo, se começares logo a caminhar com Jesus, e é o que deves fazer, porque Deus é um ouvinte invisível ao nosso lado e internamente, em nossas consciências, que tudo regista.
Jesus é Seu agente mais próximo, que não deixa aos Suas ovelhas desamparadas.
Se queres ser feliz, ama; se queres paz, pacifica; se queres perdão, perdoa.
Na época de Jesus houve muitos suicidas.
Uns, não eram julgados como tal, pois eram irmãos valorosos que eram sacrificados, dando testemunho da verdade; outros, como suicidas, se entregavam voluntariamente para buscarem o que não plantaram pelo coração.
Vê bem os dois caminhos que se abrem diante de ti, escolhendo o verdadeiro.
Os justos são justificados pelo que são; os interesseiros pagam pelos seus interesses mesquinhos.
Oremos e vigiemos para nos livrarmos das tentações das paixões que nos podem envolver nas trevas, e dos interesses pessoais que acabam nos deixando a sós com Espíritos da mesma índole do mal.
1 Sistema de suicídio japonês.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME XIX - Miramez - João Nunes Maia
38 - SUICÍDIO POR APEGO
0956/LE
O suicídio por apego é um tanto ou quanto possível por obsessão, sendo praticado às vezes por sugestão.
Deus não pode aceitar determinação do homem; Ele, o Todo Poderoso, é que faz as leis e não pede aos Espíritos opiniões sobre os destinos dos seres.
Matar-se por querer unir-se a outrem, por apego ou ciúme, é ignorância que não corresponde à lei, que nos ordena esperar até o dia em que a bondade divina queira.
Tirar a vida em busca de companhias espirituais é violentar o modo de atingir os destinos.
A culpa é bem grande e o castigo também, sendo que, em vez de nos juntarmos aos ser que pretendíamos encontrar, podemos passar maior tempo distanciado dele, corrigenda essa que nos educa para o futuro, visto que ficará na nossa consciência a lembrança e nunca mais praticaremos essa invigilância.
Muito diverso do que se espera, é, pois, o resultado que se colhe, quando praticamos esse ato indigno.
Iremos em sentido diverso ao que almejávamos; em vez de nos reunirmos com o objectivo amado, passamos para o outro extremo, dificultando ainda mais a união.
É justo e meritório que soframos a perda do ente querido com paciência, trabalhando e amando, entendendo a caridade e fazendo-a aos nossos semelhantes, perdoando os companheiros, esquecendo suas faltas e procurando, com isso, ir aparando as nossas próprias arestas, para que no dia em que formos chamados para o mundo espiritual possamos, se não nos juntarmos ao ente querido, pelo menos auxiliarmos com as nossas possibilidades, que ganhamos pela educação e respeito às leis de Deus.
Já falamos alhures muitas vezes que ninguém engana a Deus.
Ele, o Supremo Mandatário do universo, está presente em todos os lugares, por poderes que por vezes duvidamos.
Porém, muitos primeiros serão últimos, e os últimos, primeiros. (Mateus, 19:30)
Os que buscam por meios ilícitos fugir da vida para encontrar os que lhe são caros no mundo espiritual, como primeiros serão os últimos, e o últimos, por terem tido paciência de esperar, serão os primeiros a reencontrarem aqueles que partiram para o mundo espiritual.
Não deves romper a divisa entre os dois mundos pela violência; esperar o dia marcado por Deus é o mais acertado, se queres paz na consciência.
O que podes ou queres fazer sem a ajuda de Deus?
Nada, pois para tanto Ele faz leis, no sentido de lhes obedecermos e o obediente é sempre feliz.
A criatura que não pode se conformar com a perda do companheiro ou companheira, filhos ou parentes, e pratica o suicídio, passa a ser covarde e a covardia assinala ignorância, sendo o resultado drástico para quem o pratica.
Cuida da tua vida na Terra, observando as leis naturais que regem o corpo físico; pois ele é um tesouro que Deus te deu, capaz de te mostrar o caminho certo para a paz de consciência.
Não percas a paciência com possíveis acontecimentos; resiste a tudo com ponderação, trabalhando sempre no bem comum, de modo que o amor seja a tua baliza, na vida e mesmo na morte.
0956/LE
O suicídio por apego é um tanto ou quanto possível por obsessão, sendo praticado às vezes por sugestão.
Deus não pode aceitar determinação do homem; Ele, o Todo Poderoso, é que faz as leis e não pede aos Espíritos opiniões sobre os destinos dos seres.
Matar-se por querer unir-se a outrem, por apego ou ciúme, é ignorância que não corresponde à lei, que nos ordena esperar até o dia em que a bondade divina queira.
Tirar a vida em busca de companhias espirituais é violentar o modo de atingir os destinos.
A culpa é bem grande e o castigo também, sendo que, em vez de nos juntarmos aos ser que pretendíamos encontrar, podemos passar maior tempo distanciado dele, corrigenda essa que nos educa para o futuro, visto que ficará na nossa consciência a lembrança e nunca mais praticaremos essa invigilância.
Muito diverso do que se espera, é, pois, o resultado que se colhe, quando praticamos esse ato indigno.
Iremos em sentido diverso ao que almejávamos; em vez de nos reunirmos com o objectivo amado, passamos para o outro extremo, dificultando ainda mais a união.
É justo e meritório que soframos a perda do ente querido com paciência, trabalhando e amando, entendendo a caridade e fazendo-a aos nossos semelhantes, perdoando os companheiros, esquecendo suas faltas e procurando, com isso, ir aparando as nossas próprias arestas, para que no dia em que formos chamados para o mundo espiritual possamos, se não nos juntarmos ao ente querido, pelo menos auxiliarmos com as nossas possibilidades, que ganhamos pela educação e respeito às leis de Deus.
Já falamos alhures muitas vezes que ninguém engana a Deus.
Ele, o Supremo Mandatário do universo, está presente em todos os lugares, por poderes que por vezes duvidamos.
Porém, muitos primeiros serão últimos, e os últimos, primeiros. (Mateus, 19:30)
Os que buscam por meios ilícitos fugir da vida para encontrar os que lhe são caros no mundo espiritual, como primeiros serão os últimos, e o últimos, por terem tido paciência de esperar, serão os primeiros a reencontrarem aqueles que partiram para o mundo espiritual.
Não deves romper a divisa entre os dois mundos pela violência; esperar o dia marcado por Deus é o mais acertado, se queres paz na consciência.
O que podes ou queres fazer sem a ajuda de Deus?
Nada, pois para tanto Ele faz leis, no sentido de lhes obedecermos e o obediente é sempre feliz.
A criatura que não pode se conformar com a perda do companheiro ou companheira, filhos ou parentes, e pratica o suicídio, passa a ser covarde e a covardia assinala ignorância, sendo o resultado drástico para quem o pratica.
Cuida da tua vida na Terra, observando as leis naturais que regem o corpo físico; pois ele é um tesouro que Deus te deu, capaz de te mostrar o caminho certo para a paz de consciência.
Não percas a paciência com possíveis acontecimentos; resiste a tudo com ponderação, trabalhando sempre no bem comum, de modo que o amor seja a tua baliza, na vida e mesmo na morte.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME XIX - Miramez - João Nunes Maia
39 - CONSEQÜÊNCIAS DO SUICÍDIO
0957/LE
As consequências do suicídio são diversas, de acordo com o motivo que levou a alma a esse ato de violência contra o seu próprio corpo físico.
O que faz mais o suicida sofrer é o tribunal da sua consciência; ela o acusa permanentemente, mostrando em uma tela mental os acontecimentos, de modo que a intuição acresça para sua razão o que deve fazer para reparar:
vestir novo corpo, predisposto a determinados sofrimentos no reparo do que estragou, sendo que não são iguais os caminhos de reparo de todos os suicidas.
Cada um tem a sua consequência, e a bondade de Deus é tão grande que mostra aos encarnados, pelos processos das comunicações dos Espíritos com os homens, o destino dos suicidas.
Se vêm à tua cabeça essas ideias, procura desfazê-las, porque o condicionamento é uma realidade; de tanto pensar, acaba-se fazendo.
Desfaz o pensamento negativo no trabalho; junta-te aos que pensam melhor, para seres um deles.
Por vezes, encontramos grandes personagens trabalhando no mundo espiritual, de forma que nos admiramos ao vê-los, com a bagagem de conhecimentos adquiridos.
No entanto, se encontram preparando para vestir de novo a carne, em reparo do que destruíram.
Convém pensar nisto e procurar se desfazer da ideia negativa de eliminar a vida física, porque a consciência cobra, e ela é um tribunal implacável dentro da criatura.
Quando te encontrares em duras provas, resultado da violência contigo mesmo, lembra-te das palavras de Jesus, a te dizer na acústica da alma.
Ao que Jesus lhes disse:
Tende fé em Deus. (Marcos, 11:22)
E a Sua palavra é como energia divina que nos faz caminhar com a nossa cruz sem esmorecer.
Mas, há ainda outra fala do Mestre, desta forma:
- Vai e não peques mais.
Todas as duas advertências devemos segui-las, compreendendo a necessidade de respeito às leis naturais.
Sabemos que a sorte de todos os suicidas não é a mesma, mas, no fundo, todos sofrem de acordo com os sentimentos que os levaram a esse desastre moral.
Sabemos que os efeitos dos suicídios não são idênticos na pauta da vida, e rogamos a Deus que no amanhã todos sejam esclarecidos e a humanidade do futuro não veja mais nessas sugestões nefastas de tirar a vida de si mesmo, um conforto ou porta de se livrar do mal.
Para tanto, é preciso começar a trabalhar em todos os meios de esquecer esse ato indigno.
A Doutrina dos Espíritos vem nos mostrar, pelos processos da reencarnação e comunicação com os que se suicidaram, que não vale a pena praticar o suicídio.
O sofrimento continua depois do túmulo, e as consequências são desastrosas, pelos meios da própria consciência.
Se mais tarde tiver a Doutrina de dar explicações mais profundas sobre o suicídio, melhor para a humanidade, porém, o que sabemos é que deves fazer o melhor em teu favor, evitando esse acto de violência contra ti mesmo e trabalhando igualmente para que outros não cometam o mesmo erro que muitos fizeram.
Copiar, somente o bem, e seguir a Jesus, porque Este nunca erra o caminho para Deus.
Somente o amor salva, e Deus é amor.
0957/LE
As consequências do suicídio são diversas, de acordo com o motivo que levou a alma a esse ato de violência contra o seu próprio corpo físico.
O que faz mais o suicida sofrer é o tribunal da sua consciência; ela o acusa permanentemente, mostrando em uma tela mental os acontecimentos, de modo que a intuição acresça para sua razão o que deve fazer para reparar:
vestir novo corpo, predisposto a determinados sofrimentos no reparo do que estragou, sendo que não são iguais os caminhos de reparo de todos os suicidas.
Cada um tem a sua consequência, e a bondade de Deus é tão grande que mostra aos encarnados, pelos processos das comunicações dos Espíritos com os homens, o destino dos suicidas.
Se vêm à tua cabeça essas ideias, procura desfazê-las, porque o condicionamento é uma realidade; de tanto pensar, acaba-se fazendo.
Desfaz o pensamento negativo no trabalho; junta-te aos que pensam melhor, para seres um deles.
Por vezes, encontramos grandes personagens trabalhando no mundo espiritual, de forma que nos admiramos ao vê-los, com a bagagem de conhecimentos adquiridos.
No entanto, se encontram preparando para vestir de novo a carne, em reparo do que destruíram.
Convém pensar nisto e procurar se desfazer da ideia negativa de eliminar a vida física, porque a consciência cobra, e ela é um tribunal implacável dentro da criatura.
Quando te encontrares em duras provas, resultado da violência contigo mesmo, lembra-te das palavras de Jesus, a te dizer na acústica da alma.
Ao que Jesus lhes disse:
Tende fé em Deus. (Marcos, 11:22)
E a Sua palavra é como energia divina que nos faz caminhar com a nossa cruz sem esmorecer.
Mas, há ainda outra fala do Mestre, desta forma:
- Vai e não peques mais.
Todas as duas advertências devemos segui-las, compreendendo a necessidade de respeito às leis naturais.
Sabemos que a sorte de todos os suicidas não é a mesma, mas, no fundo, todos sofrem de acordo com os sentimentos que os levaram a esse desastre moral.
Sabemos que os efeitos dos suicídios não são idênticos na pauta da vida, e rogamos a Deus que no amanhã todos sejam esclarecidos e a humanidade do futuro não veja mais nessas sugestões nefastas de tirar a vida de si mesmo, um conforto ou porta de se livrar do mal.
Para tanto, é preciso começar a trabalhar em todos os meios de esquecer esse ato indigno.
A Doutrina dos Espíritos vem nos mostrar, pelos processos da reencarnação e comunicação com os que se suicidaram, que não vale a pena praticar o suicídio.
O sofrimento continua depois do túmulo, e as consequências são desastrosas, pelos meios da própria consciência.
Se mais tarde tiver a Doutrina de dar explicações mais profundas sobre o suicídio, melhor para a humanidade, porém, o que sabemos é que deves fazer o melhor em teu favor, evitando esse acto de violência contra ti mesmo e trabalhando igualmente para que outros não cometam o mesmo erro que muitos fizeram.
Copiar, somente o bem, e seguir a Jesus, porque Este nunca erra o caminho para Deus.
Somente o amor salva, e Deus é amor.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME XIX - Miramez - João Nunes Maia
40 - HORROR AO NADA
0958/LE
O homem geralmente tem horror ao nada; certamente é porque ele não existe, nos diz "O Livro dos Espíritos".
O medo da morte tem diversas causas que nos induzem a essa ilusão.
Não obstante, os milénios de vida que deveremos viver nos educará sobre todos os dramas que nos fazem sofrer.
A maior causa do medo da morte, pelos encarnados, é a mudança de planos, para eles desconhecidos.
Perder o corpo quando se encontra na matéria, passa a ser uma violência para os menos avisados, e no caso do suicida que acabamos de falar em mensagens anteriores, eles mesmos destroem seus corpos, procurando se esquecer da vida ou encontrá-la melhor.
A perda da memória para muitos faz surgir temor, entretanto, não se morre todos os dias, quando se cruza o portal do sono?
natureza leva a alma ao exercício para a desencarnação todos os dias sem o perceber; contudo, fica na consciência alguma coisa, dizendo que ninguém morre e que a vida continua em todas as dimensões.
O medo do nada é condição da alma em marcha para o verdadeiro despertamento espiritual, no entanto, a coragem em excesso é muito perigosa para o Espírito, porque é essa coragem sem compreensão que o leva por vezes, ao suicídio.
Deves fixar bem na mente e no coração que o nada não existe, e que não deves temer e, sim, aumentar a esperança na vida que é uma realidade.
Jesus veio ao mundo para sanar das mentes em desequilíbrio o medo da morte e o horror ao nada.
Fazendo o que fez, nos fenómenos por Ele praticado, deu à humanidade uma certeza de Deus e da continuação da vida do Espírito, cada vez mais sublimado.
E, voltando-se para os seus discípulos, disse-lhes particularmente:
Bem-aventurados os olhos que vêem as cousas que vós vedes. (Lucas, 10:23)
Verdadeiramente, eram bem-aventurados os que assistiram aos fenómenos produzidos pela presença de Jesus, em todas as suas modalidades, porque Jesus fez desaparecer a morte e o nada, infundindo vida em todas as criaturas que o seguiram com fé, confiando em Deus.
Deves alegrar-te cada vez mais, porque o nada não existe.
Em todo lugar, existe algo de vida, falando sobre a presença do Criador.
Eis que surge a esperança no meio de todas as dúvidas e faz nascer a vida onde se julgava haver mortes; faz nascer o amor, onde o ódio iludia as criaturas.
Hoje, é a própria ciência que nos afirma que não existe espaço vazio; sempre existe algo, que por vezes desconhecemos.
A Doutrina dos Espíritos, qualificada como Espiritismo, resplandece no mundo das consciências, mostrando outras dimensões de vida, para que possas ter mais esperança no viver.
0958/LE
O homem geralmente tem horror ao nada; certamente é porque ele não existe, nos diz "O Livro dos Espíritos".
O medo da morte tem diversas causas que nos induzem a essa ilusão.
Não obstante, os milénios de vida que deveremos viver nos educará sobre todos os dramas que nos fazem sofrer.
A maior causa do medo da morte, pelos encarnados, é a mudança de planos, para eles desconhecidos.
Perder o corpo quando se encontra na matéria, passa a ser uma violência para os menos avisados, e no caso do suicida que acabamos de falar em mensagens anteriores, eles mesmos destroem seus corpos, procurando se esquecer da vida ou encontrá-la melhor.
A perda da memória para muitos faz surgir temor, entretanto, não se morre todos os dias, quando se cruza o portal do sono?
natureza leva a alma ao exercício para a desencarnação todos os dias sem o perceber; contudo, fica na consciência alguma coisa, dizendo que ninguém morre e que a vida continua em todas as dimensões.
O medo do nada é condição da alma em marcha para o verdadeiro despertamento espiritual, no entanto, a coragem em excesso é muito perigosa para o Espírito, porque é essa coragem sem compreensão que o leva por vezes, ao suicídio.
Deves fixar bem na mente e no coração que o nada não existe, e que não deves temer e, sim, aumentar a esperança na vida que é uma realidade.
Jesus veio ao mundo para sanar das mentes em desequilíbrio o medo da morte e o horror ao nada.
Fazendo o que fez, nos fenómenos por Ele praticado, deu à humanidade uma certeza de Deus e da continuação da vida do Espírito, cada vez mais sublimado.
E, voltando-se para os seus discípulos, disse-lhes particularmente:
Bem-aventurados os olhos que vêem as cousas que vós vedes. (Lucas, 10:23)
Verdadeiramente, eram bem-aventurados os que assistiram aos fenómenos produzidos pela presença de Jesus, em todas as suas modalidades, porque Jesus fez desaparecer a morte e o nada, infundindo vida em todas as criaturas que o seguiram com fé, confiando em Deus.
Deves alegrar-te cada vez mais, porque o nada não existe.
Em todo lugar, existe algo de vida, falando sobre a presença do Criador.
Eis que surge a esperança no meio de todas as dúvidas e faz nascer a vida onde se julgava haver mortes; faz nascer o amor, onde o ódio iludia as criaturas.
Hoje, é a própria ciência que nos afirma que não existe espaço vazio; sempre existe algo, que por vezes desconhecemos.
A Doutrina dos Espíritos, qualificada como Espiritismo, resplandece no mundo das consciências, mostrando outras dimensões de vida, para que possas ter mais esperança no viver.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME XIX - Miramez - João Nunes Maia
41 - VIDA FUTURA
0959/LE
O instinto do homem, reconhecendo a vida futura, lhe vem do seu conhecimento, antes de vestir-se de carne no mundo terreno.
Ele é, pois, instruído no mundo espiritual sobre todas as leis que comandam e regem as vidas e as coisas na Terra, aí existindo e entrando no processo de reencarnação, quantas vezes forem necessárias.
O ser humano guarda na consciência todos os transes de vida e morte e, principalmente, de que viverá depois do túmulo.
Todos têm intuição disso, desde o índio, até o mais civilizado e, ainda mais, todas as religiões e filosofias espirituais estudam esse assunto, mostrando aos seus seguidores que ninguém morre.
A consciência fala todos os dias; isso é tema comum na acústica da mente.
A Doutrina dos Espíritos traz para a humanidade a certeza da continuação da vida depois da morte do corpo, e, para tanto, os que já se foram para a espiritualidade estão voltando, como o fez Jesus, deixando Sua mensagem de vida e meio mais fácil de viver, alcançando a tranquilidade e aumentando, desse modo, a esperança.
Todo homem conserva vaga lembrança do que viu e sentiu antes de tomar um corpo de carne.
Deus não deixa alma alguma sem essa esperança.
Todas as nações preocupam-se com o seu futuro e as religiões revestem essa crença com fórmulas que hoje não têm mais razão de ser.
Se tudo se aperfeiçoa, quanto mais as coisas espirituais!
Jesus foi luz que eliminou as trevas, mostrando, com a Sua ressurreição, que realmente ninguém morre, aparecendo diversas vezes e se mostrando como era para ser conhecido a todos os Seus seguidores.
Se o Espiritismo é a continuação do Cristianismo, ele faz o mesmo.
Pela mediunidade, é mostrada aos que ficaram na Terra, a presença do Espírito por variados meios, de modo que ninguém pode negar a evidência.
Pode-se dizer que não existe uma família na face da Terra que já não teve um testemunho de que seus parentes e amigos continuam vivos.
Os meios são muitos e eles os usam para dizer que estão mais vivos que antes.
Com o passar dos tempos, a multidão, diante de todos esses fenómenos e outros que deverão surgir, irá perguntar o que fazer para alcançar a felicidade:
Então as multidões o interrogavam, dizendo:
Que haveremos, pois, de fazer? (Lucas, 3:10)
Diante desta interrogação, falaremos a todos que sigam a Jesus, que observem o Seu Evangelho e semeiem sementes de alto valor moral; que amem e sejam caridosos em todos os aspectos das necessidades humanas.
Se tiveres de fazer uma viagem, deves preparar as malas, levando o suficiente para a tua tranquilidade.
É o que deves fazer: preparar-te moralmente, despertando tuas qualidades valiosas no coração, para a grande viagem que todos devem empreender além do túmulo.
Quem não tiver essa segurança, sofrerá duras consequências.
A Doutrina dos Espíritos pede às criaturas para estudarem, trabalharem e compreenderem, por todos os meios, a vida, sendo honestas e boas, perdoando as ofensas, esquecendo-as, e amar a Deus em todas as coisas, cultivando a fé e construindo a paz no coração, pela transformação interna, não se esquecendo de Jesus, acompanhando Seus passos.
0959/LE
O instinto do homem, reconhecendo a vida futura, lhe vem do seu conhecimento, antes de vestir-se de carne no mundo terreno.
Ele é, pois, instruído no mundo espiritual sobre todas as leis que comandam e regem as vidas e as coisas na Terra, aí existindo e entrando no processo de reencarnação, quantas vezes forem necessárias.
O ser humano guarda na consciência todos os transes de vida e morte e, principalmente, de que viverá depois do túmulo.
Todos têm intuição disso, desde o índio, até o mais civilizado e, ainda mais, todas as religiões e filosofias espirituais estudam esse assunto, mostrando aos seus seguidores que ninguém morre.
A consciência fala todos os dias; isso é tema comum na acústica da mente.
A Doutrina dos Espíritos traz para a humanidade a certeza da continuação da vida depois da morte do corpo, e, para tanto, os que já se foram para a espiritualidade estão voltando, como o fez Jesus, deixando Sua mensagem de vida e meio mais fácil de viver, alcançando a tranquilidade e aumentando, desse modo, a esperança.
Todo homem conserva vaga lembrança do que viu e sentiu antes de tomar um corpo de carne.
Deus não deixa alma alguma sem essa esperança.
Todas as nações preocupam-se com o seu futuro e as religiões revestem essa crença com fórmulas que hoje não têm mais razão de ser.
Se tudo se aperfeiçoa, quanto mais as coisas espirituais!
Jesus foi luz que eliminou as trevas, mostrando, com a Sua ressurreição, que realmente ninguém morre, aparecendo diversas vezes e se mostrando como era para ser conhecido a todos os Seus seguidores.
Se o Espiritismo é a continuação do Cristianismo, ele faz o mesmo.
Pela mediunidade, é mostrada aos que ficaram na Terra, a presença do Espírito por variados meios, de modo que ninguém pode negar a evidência.
Pode-se dizer que não existe uma família na face da Terra que já não teve um testemunho de que seus parentes e amigos continuam vivos.
Os meios são muitos e eles os usam para dizer que estão mais vivos que antes.
Com o passar dos tempos, a multidão, diante de todos esses fenómenos e outros que deverão surgir, irá perguntar o que fazer para alcançar a felicidade:
Então as multidões o interrogavam, dizendo:
Que haveremos, pois, de fazer? (Lucas, 3:10)
Diante desta interrogação, falaremos a todos que sigam a Jesus, que observem o Seu Evangelho e semeiem sementes de alto valor moral; que amem e sejam caridosos em todos os aspectos das necessidades humanas.
Se tiveres de fazer uma viagem, deves preparar as malas, levando o suficiente para a tua tranquilidade.
É o que deves fazer: preparar-te moralmente, despertando tuas qualidades valiosas no coração, para a grande viagem que todos devem empreender além do túmulo.
Quem não tiver essa segurança, sofrerá duras consequências.
A Doutrina dos Espíritos pede às criaturas para estudarem, trabalharem e compreenderem, por todos os meios, a vida, sendo honestas e boas, perdoando as ofensas, esquecendo-as, e amar a Deus em todas as coisas, cultivando a fé e construindo a paz no coração, pela transformação interna, não se esquecendo de Jesus, acompanhando Seus passos.
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Re: Filosofia Espírita - VOLUME XIX - Miramez - João Nunes Maia
42 - PENAS E RECOMPENSAS
0960/LE
A noção das penas e recompensas vêm da mesma fonte, com o Espírito sempre se recordando do que ouviu no mundo espiritual.
A consciência é um livro aberto e escrito por Deus.
E se é escrita divina, é mais perfeita que todas as escritas humanas.
Ela é vida e tem o poder de orientar a mente.
A voz interior parte da consciência, de maneira que o homem ouça por muitos meios possíveis e passe a aplicar os conselhos.
Quando os esquece, ela torna a dizer, até que o ser encarnado comece a viver, compreender e respeitar as leis espirituais.
Tudo da lei se encontra gravado na consciência.
Como descrever para os homens o que é consciência?
A linguagem terrena não dá condições para tal.
Por ser engenhosa sua operação divina, ela dispõe vivamente de que o homem, e mesmo o Espírito, deve fazer.
No entanto, ele é sempre teimoso, e fazendo o contrário responde pelas consequências.
Essa é a lei de justiça.
Se o ser humano tem vaga ideia das penas que haverá de sofrer em fazendo o mal, igualmente tem a mesma ideia das recompensas em fazendo o bem, e é nessa luta que ele acorda, com o perpassar dos tempos, para o amor e a caridade.
A alma não presta bastante atenção às advertências; é por isso que ela sofre, no entanto, esse é o aprendizado de quem não tem ouvidos para ouvir, pela ignorância, situação essa, pela qual todos passam.
Somente o tempo pode prepará-los para o advento da luz.
A dor é uma mestra que age na profundidade do ser.
Sem ela, não alcançaremos a tranquilidade espiritual; sem ela não acordamos, sem ela não conhecemos o amor.
As sementes que caem em boa Terra são semeadas pelos Espíritos já maduros, que já despertaram para a vida sublimada, pelo processo de passarem por todas as agressões do mundo.
A lei confere todas as almas de vez em quando, como testemunhos para ingressarem, quando preparadas, em planos mais elevados.
Outras, enfim, caíram em boa Terra, e deram frutos que vingaram e cresceram, produzindo a trinta, a sessenta e a cem por um. (Marcos, 4:8)
Espíritas, procurai plantar boa semente nas mentes humanas e em Terra boa, para que elas cresçam e prosperem muito, que a colheita em vosso coração será com abundância.
Trabalhando no bem comum, não precisareis pensar em penas, somente em recompensa; e recebereis a paz que ofertastes aos outros nos caminhos percorridos.
Se a vossa consciência continua vos cobrando, deveis escutar, trabalhar e servir com paciência, que ela sabe o que faz, pois, é a voz de Deus na vossa intimidade, e somente vos deseja o bem e a tranquilidade de coração.
Prestai bem atenção quando a voz interior vos falar.
Não podemos dizer que não conhecemos as leis, porque, antes de tomar o primeiro corpo físico na Terra, somos instruídos teoricamente no mundo espiritual pelos agentes de Deus, que sabem das nossas necessidades.
Todos temos pressentimento das verdades; se a elas damos atenção, os caminhos melhoram; se não, sofremos a lei de justiça que nos cobra, e a cobrança nos serve de lição para o futuro.
0960/LE
A noção das penas e recompensas vêm da mesma fonte, com o Espírito sempre se recordando do que ouviu no mundo espiritual.
A consciência é um livro aberto e escrito por Deus.
E se é escrita divina, é mais perfeita que todas as escritas humanas.
Ela é vida e tem o poder de orientar a mente.
A voz interior parte da consciência, de maneira que o homem ouça por muitos meios possíveis e passe a aplicar os conselhos.
Quando os esquece, ela torna a dizer, até que o ser encarnado comece a viver, compreender e respeitar as leis espirituais.
Tudo da lei se encontra gravado na consciência.
Como descrever para os homens o que é consciência?
A linguagem terrena não dá condições para tal.
Por ser engenhosa sua operação divina, ela dispõe vivamente de que o homem, e mesmo o Espírito, deve fazer.
No entanto, ele é sempre teimoso, e fazendo o contrário responde pelas consequências.
Essa é a lei de justiça.
Se o ser humano tem vaga ideia das penas que haverá de sofrer em fazendo o mal, igualmente tem a mesma ideia das recompensas em fazendo o bem, e é nessa luta que ele acorda, com o perpassar dos tempos, para o amor e a caridade.
A alma não presta bastante atenção às advertências; é por isso que ela sofre, no entanto, esse é o aprendizado de quem não tem ouvidos para ouvir, pela ignorância, situação essa, pela qual todos passam.
Somente o tempo pode prepará-los para o advento da luz.
A dor é uma mestra que age na profundidade do ser.
Sem ela, não alcançaremos a tranquilidade espiritual; sem ela não acordamos, sem ela não conhecemos o amor.
As sementes que caem em boa Terra são semeadas pelos Espíritos já maduros, que já despertaram para a vida sublimada, pelo processo de passarem por todas as agressões do mundo.
A lei confere todas as almas de vez em quando, como testemunhos para ingressarem, quando preparadas, em planos mais elevados.
Outras, enfim, caíram em boa Terra, e deram frutos que vingaram e cresceram, produzindo a trinta, a sessenta e a cem por um. (Marcos, 4:8)
Espíritas, procurai plantar boa semente nas mentes humanas e em Terra boa, para que elas cresçam e prosperem muito, que a colheita em vosso coração será com abundância.
Trabalhando no bem comum, não precisareis pensar em penas, somente em recompensa; e recebereis a paz que ofertastes aos outros nos caminhos percorridos.
Se a vossa consciência continua vos cobrando, deveis escutar, trabalhar e servir com paciência, que ela sabe o que faz, pois, é a voz de Deus na vossa intimidade, e somente vos deseja o bem e a tranquilidade de coração.
Prestai bem atenção quando a voz interior vos falar.
Não podemos dizer que não conhecemos as leis, porque, antes de tomar o primeiro corpo físico na Terra, somos instruídos teoricamente no mundo espiritual pelos agentes de Deus, que sabem das nossas necessidades.
Todos temos pressentimento das verdades; se a elas damos atenção, os caminhos melhoram; se não, sofremos a lei de justiça que nos cobra, e a cobrança nos serve de lição para o futuro.
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